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PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO
FARMÁCIA
FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS DE GUARANTÃ DO NORTE
FCSGN
Guarantã do Norte - MT
2015
Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte - FCSGN
Curso de Farmácia
Projeto Pedagógico (PPC)
SUMÁRIO
1. QUADRO-RESUMO
4
2. DADOS INSTITUCIONAIS
5
2.1. Identificação
5
2.2. Breve Histórico
5
2.4. Missão
9
2.5. Objetivos
10
2.6. Políticas de Ensino, Pesquisa (Iniciação Científica) e Extensão
11
2.7. Responsabilidade Social da IES
2.7.1. O contexto social, político e econômico
2.7.2. Desafios e proposta de soluções
2.7.3. Compromisso com valores morais e éticos
14
15
16
18
3. O CURSO DE FARMÁCIA (BACHARELADO)
19
3.1. Objetivos do Curso
20
3.2. Perfil do Egresso
22
3.3. Proposta Curricular
3.3.1. Estrutura Curricular
3.3.2. Metodologia
3.3.3. Matriz Curricular
3.3.4. Planos de Disciplinas
3.3.5. Avaliação do processo de ensino-aprendizagem
3.3.6. Estágio Curricular
3.3.7. Trabalho de Conclusão de Curso - TCC
3.3.8. Atividades Complementares
3.3.9. Educação das Relações Étnico-raciais
3.3.10. Políticas de Educação Ambiental
3.3.11. Políticas de Direitos Humanos
25
26
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30
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33
35
42
50
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Curso de Farmácia
Projeto Pedagógico (PPC - versão 2 - Abr. 2015)
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Curso de Farmácia
Projeto Pedagógico (PPC)
3.4. Coordenação do Curso
3.4.1. Perfil do Coordenador
3.4.2. Atuação do Coordenador
58
58
58
3.5. Corpo Docente
3.5.1. Composição do Corpo Docente
3.5.2. Requisitos de Titulação
3.5.3. Critérios de Seleção e Contratação de Professores
3.5.4. Regime de Trabalho do Corpo Docente
3.5.5. Composição do NDE - Núcleo Docente Estruturante
60
60
61
62
62
63
3.6. Metodologia do Processo Ensino-Aprendizagem
64
3.7. Sistema de Autoavaliação do Curso
65
3.8. Formas de Acesso ao Curso
67
3.9. Corpo Discente
67
3.10. Apoio ao Discente
3.10.1. Apoio Psicopedagógico
3.10.2. Mecanismos de Nivelamento
68
69
69
3.11. Ouvidoria
69
4. ATENDIMENTO A PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
70
5. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
73
5.1. Manutenção e Conservação das Instalações Físicas
73
5.2. Condições de salubridade das instalações acadêmicas
74
5.3. Manutenção e conservação dos equipamentos
74
ANEXO - PLANOS DE DISCIPLINAS
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Curso de Farmácia
Projeto Pedagógico (PPC - versão 2 - Abr. 2015)
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Curso de Farmácia
Projeto Pedagógico (PPC)
1. QUADRO-RESUMO
Entidade Mantenedora:
(683) União das Faculdades de Alta Floresta
Instituição Mantida (IES):
(1374) Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte FCSGN
Nome do curso:
Farmácia
Modalidade
Graduação (Bacharelado)
Regime de Matrícula
Semestral
Turnos de Oferta
Matutino e Noturno
Número de Vagas
60 vagas totais anuais
Período de integralização
10 semestres (mínimo)
15 semestres (máximo)
Carga Horária
4200 horas
Título Conferido
Bacharel em Farmácia
Modalidade de Oferta
Presencial
Bases Legais
Resolução CNE/CES nº 02/2002 (19/02/2002)
Resolução CNE/CES nº 04/2009 (06/04/2009)
Parecer CNE/CES 1.133 (7/8/2001)
Parecer CNE/CES 583 (04/04/2001)
Lei nº 9.394/96 (20/12/1996)
Decreto 5.773/06 (09/05/2006)
Portaria nº 40/2007 (12/12/2007, republicada 29/12/2010)
Credenciamento da Instituição
Portaria MEC nº 1540
Data do Documento: 19/10/1999
Data de Publicação: 20/10/1999
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Curso de Farmácia
Projeto Pedagógico (PPC - versão 2 - Abr. 2015)
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Projeto Pedagógico (PPC)
2. DADOS INSTITUCIONAIS
2.1. Identificação
Mantenedora:
União das Faculdades de Alta Floresta
Instituição Mantida (IES):
Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte
FCSGN
Nome do curso:
Farmácia (Bacharelado)
Localização:
Rua Jequitibá, nº 40 - Aeroporto
CEP: 78520-000 - Guarantã do Norte - MT
2.2. Breve Histórico
A Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte - FCSGN foi instituída ao final
do ano de 1999 em Guarantã do Norte, cidade localizada a uma distância de 745 km de
Cuiabá, capital do estado de Mato Grosso, e realizou, no mês de dezembro daquele mesmo
ano, o seu primeiro vestibular para os cursos de Administração e Pedagogia, sendo mantida
pela União das Faculdades de Alta Floresta. Os primeiros passos para a existência da
Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte - FCSGN aconteceram graças à
idealização do seu fundador, o Prof. Dr. José Antônio Tobias, aliando sua grande experiência
na área de formação profissional. A Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte FCSGN foi credenciada pela Portaria MEC nº 1540 de 19/10/1999, publicada no Diário Oficial
da União em 20/10/1999.
A distância dos polos de ensino superior, e uma análise detalhada dos índices de baixa
escolarização da população local e circunvizinha contribuíram para os moradores de Guarantã
do Norte e região apoiarem a instalação e implementação da Faculdade de Ciências Sociais de
Guarantã do Norte.
A publicação no D.O.U. do ato de Autorização o Curso de Administração de Empresas,
conforme Portaria n.º 1.540, de 19 de outubro de 1999, e o curso de Pedagogia autorizado
pela Portaria n.º 1.541 de 19 de outubro de 1999, Licenciatura Plena com habilitação em
Magistério das Matérias Pedagógicas do Ensino Médio, foram o marco principal para dar início
às atividades educacionais que datam janeiro de 2000.
A Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte - FCSGN vem crescendo
continuamente, demonstrando que acima de tudo o mais importante é a qualidade, e é neste
conceito que esta instituição de ensino superior visa excelência no ensino, e
consequentemente melhorias para toda comunidade acadêmica. A Faculdade de Ciências
Sociais de Guarantã do Norte - FCSGN tem tarefas e desafios de grande envergadura para os
próximos anos, cuja trajetória, de maneira bem feita, contribuirá para a criação das bases
necessárias, visado a uma nova concepção social de igualdade em nosso país, acoplados
numa visão de conjunto no interior da realidade socioeconômica e cultural do país,
priorizando a cada instante, tanto realidades locais quanto globais.
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Projeto Pedagógico (PPC - versão 2 - Abr. 2015)
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Curso de Farmácia
Projeto Pedagógico (PPC)
INSERÇÃO REGIONAL
Atendendo no município de Guarantã do Norte MT a uma população de
aproximadamente 33.632 mil habitantes, segundo estimativa do IBGE para 2014 e mais
quatro cidades próximas e que não possuem instituições de ensino superior, a saber Matupá
(15.206 hab. estimativa IBGE 2014), Peixoto de Azevedo (32.634 hab. estimativa. IBGE
2014) e Novo Mundo (8.174 hab. estimativa. IBGE 2014) e Terra Nova do Norte (10.391 hab.
Estimativa. IBGE 2014. Totalizando atendimento a partir de 2014 para 100.037 cidadãos
brasileiros, e esse é o público-alvo que os cursos de graduação da Faculdade de Ciências
Sociais de Guarantã do Norte visam atender e assistir.
Previsão de Concluintes do Ensino Médio na Região de Influência
Municípios
Previsão dos alunos que concluíram o
Ensino Médio
Previsão
dos
alunos
concluirão o Ensino Médio
que
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
Total
Matupá
275
357
464
525
583
610
648
657
4.119
Peixoto de
Azevedo
360
468
453
469
483
498
521
563
3.815
Terra Nova
do Norte
112
126
132
145
152
159
170
182
1.178
Novo Mundo
105
136
125
135
144
152
162
173
1.132
Guarantã
do Norte
325
422
459
463
483
491
498
473
3.614
1.177
1.509
1.633
1.737
1.845
1.910
1.999
2.048
13.858
Total Geral
Fonte: Assessoria Pedagógica de Matupá
Guarantã do Norte, hoje, além de atender a micro região como centro de Educação
Superior, por ser a única cidade com instituição de ensino superior presencial contendo o
curso de Ciências Contábeis, é considerado o principal polo apoio comercial para o Sul do
Pará. Como polo regional Educacional na microrregião, que compreende os municípios de
Novo Mundo (a uma distância de 32 km), Matupá (a uma distância de 30 km) e Peixoto de
Azevedo (a uma distância de 35 km), conta com um total de 1678 empresas comerciais e
industriais, 13 agências bancárias (segundo o IBGE 2012) e um numero total de 6.367
estabelecimentos agropecuários individuais (CENSO Agropecuário 2010).
Essa configuração demonstra claramente a importância social, não apenas por ser a
única instituição de ensino superior presencial para atender toda uma população de 84.534
cidadãos. Mesmo sendo uma instituição de ensino particular a inclusão social é feita através
dos programas do Fundo Nacional Desenvolvimento da Educação - FNDE (PROUNI e FIES) e
com um programa próprio de bolsas monitorias. Mas também sua importância e econômica
para suprir a demanda desse aglomerado de estabelecimentos produtivos.
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Projeto Pedagógico (PPC)
Localizado a 745 km da capital do estado de Mato Grosso, Guarantã do Norte nasceu
do assentamento agrário realizado pela Cooperativa Tritícola de Erechim Ltda. e Incra. Em
1980 chegaram as primeiras famílias vindas do Rio Grande do Sul que formaram a Vila
Cotrel, e logo em seguida chegaram os Brasiguaios.
09° 47' 16" S 54° 54' 36" O
Unidade federativa
Mato Grosso
Mesorregião
Norte Mato-grossense
Microrregião
Colíder
Municípios limítrofes
Distância até a capital
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Matupá, Novo Mundo e Sul do Pará
745 km
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Projeto Pedagógico (PPC)
Características geográficas
Área
4 713,043 km²
População
32 150 hab.
Densidade
6,82 hab./km²
Altitude
Clima
Fuso horário
345 m
Tropical Úmido
UTC−4
Indicadores
IDH
0,757 (médio)
PIB
R$ 252 878,736 mil
PIB per capita
R$ 7 951,91
Em 2 de junho de 1982, moradores da região e autoridades representativas de órgãos
estaduais lavraram a ata de fundação e, em 1984, a vila foi elevada a categoria de distrito de
Colíder-MT. No dia 13 de maio de 1986, Guarantã do Norte transformou-se em município. O
nome foi escolhido por existirem em abundância, nas matas da região, uma espécie de árvore
popularmente conhecida por este nome, o norte foi acrescentado para diferenciar de um
homônimo existente no estado de São Paulo. O município está crescendo e conta hoje com
uma população estimada em 32.950 habitantes. O município nasceu com um ideal
agropecuário e hoje fortalece cada vez mais este setor, principalmente com a preocupação de
preservação do meio ambiente.
Analisando a região em torno da cidade de Guarantã do Norte, que abrange os
municípios de Peixoto de Azevedo, Matupá e Novo Mundo, percebe-se que a demanda por
profissionais devidamente habilitados é ampla, principalmente ao considerar-se a recente
colonização e municipalização, e trata-se de um município novo, com grande número de
crianças e jovens em idade escolar.
Destaca-se ainda que a cidade está em constante crescimento, e para oferecer
melhores condições sociais àqueles que aqui se instalam para viver, o número de vagas
ofertadas tanto no ensino público quanto no privado também é progressivo a cada ano.
Desse modo, cabe à Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte - FCSGN,
única instituição de ensino superior que oferece o ensino na modalidade presencial na região,
a função de planejar cursos superiores que atendam à crescente demanda de profissionais
para a região.
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Projeto Pedagógico (PPC)
2.4. Missão
A Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte - FCSGN tem por missão
ser um centro de formação de valores humanos, para o exercício pleno da
cidadania, com ética e visão humanística, promovendo a educação
superior, estimulando a criação cultural, desenvolvendo o espírito científico
e o pensamento reflexivo.
A Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte - FCSGN é uma instituição de
ensino superior compromissada com o aprimoramento contínuo de seus alunos, professores e
funcionários, proporcionando-lhes os meios para que realizem, em sua plenitude, as legítimas
aspirações da pessoa humana, consoante o seu destino e dignidade de filho de Deus, atuando
em perfeita sintonia com a sociedade e, apoiada em valores éticos inalienáveis, buscando
sempre a racionalização de recursos e a otimização de resultados.
Relação da Missão com a área de atuação na Educação Superior
Os cursos superiores de graduação ofertados pela Faculdade de Ciências Sociais de
Guarantã do Norte - FCSGN têm conexão direta com as características da região norte do
estado de Mato Grosso, de modo a atender de forma direta as demandas do desenvolvimento
local e regional, contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico da região e do país,
mediante a capacitação qualitativa de recursos humanos para atuarem em áreas que
requeiram formação profissional diferenciada.
A Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte - FCSGN tem como áreas
prioritárias de atuação acadêmica a oferta de cursos superiores de tecnologia, cursos de
bacharelado e cursos de licenciatura.
A Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte - FCSGN concentra esforços
para o exercício de responsabilidade social, além de enfatizar a inclusão social, os avanços
tecnológicos, e considerar os contextos político e cultural, enaltecendo as relações do respeito
mútuo, da preservação ambiental e dos direitos humanos, sempre orientando seus
professores, alunos, funcionários e corpo administrativo a agirem em consonância e
articulados com outras entidades societárias, isto é, cuidando de gerar trabalho participativo
que, ao invés de simples somatório, se mostre como produto de vontades e forças voltadas
para a obra do bem comum numa grande rede de relações com que todos deverão estar
comprometidos.
No conjunto de aspectos analisados para a construção do Projeto Pedagógico
Institucional da Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte - FCSGN foi considerada
a população do ensino médio regional, a quantidade de vagas ofertadas na educação
superior, a taxa bruta e a líquida de matricula na educação superior, as metas do Plano
Nacional de Educação e a pirâmide populacional, de maneira plenamente adequada às ações
formativas que a Instituição pretende desenvolver na região norte do estado de Mato Grosso.
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2.5. Objetivos
Objetivo Geral
A Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte - FCSGN tem por objetivo geral
a formação de profissionais, com sólida dotação geral e humana, atribuindo-lhes a capacidade
de análise e articulação de conceitos e argumentos, de interpretação e valorização dos
fenômenos humanos, aliados a uma postura reflexiva e visão crítica, colocando as
instituições, a serviço, primeiro, do homem e, depois, da sociedade, buscando a emancipação
pessoal e social num mundo em permanente transformação.
Objetivos Específicos
A Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte - FCSGN, como instituição de
educação nacional, tem os seguintes objetivos, nas áreas dos cursos que ministra:
• estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do
pensamento reflexivo;
• formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em
setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade
brasileira, e colaborar na sua formação contínua;
• incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o
desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura, e,
desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive;
• promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de
publicações ou de outras formas de comunicação;
• suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e
possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão
sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de
cada geração;
• estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os
nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer
com esta uma relação de reciprocidade;
• promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das
conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e
tecnológica geradas na instituição.
• despertar a consciência crítica e criativa de sua comunidade acadêmica sobre
democracia, ética, cidadania e equilíbrio ambiental; e
• contribuir para o desenvolvimento e a preservação da memória regional.
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2.6. Políticas de Ensino, Pesquisa (Iniciação Científica) e Extensão
Com relação ao ensino, a preocupação da Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã
do Norte - FCSGN é formar profissionais aptos a enfrentar o mercado de trabalho. Dessa
forma, caracteriza-se como um processo de gestão de aprendizagens. Ao adotar a concepção
de ensino como processo, a Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte - FCSGN tem
na produção de aprendizagem sua concretização. Quanto à pesquisa (iniciação científica), a
ênfase está na análise e busca de soluções frente às necessidades e demandas num contexto
social em constante transformação. As atividades desenvolvidas na Faculdade de Ciências
Sociais de Guarantã do Norte - FCSGN se destacam por sua relevância social, considerando
que a busca por conhecimento é entendida como princípio formador. A pesquisa (iniciação
científica) assume caráter relevante para que a Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do
Norte - FCSGN, em suas diferentes práticas e processos educativos, contribua para a
produção do conhecimento. A iniciação científica na graduação contribui para o
desenvolvimento de formas de pensamento que asseguram ao acadêmico a clareza e
aprofundamento do conhecimento e o desenvolvimento do seu poder crítico, construtivo e
independente.
A Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte - FCSGN articula o ensino e a
pesquisa (iniciação científica) de forma indissociável, contemplando seis dimensões básicas:
educação continuada e permanente, expansão de conhecimento em nível superior, atuação
comunitária propriamente dita, formação cultural e locus de convívio social.
O contexto organizacional da Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte FCSGN, em consonância com seu Projeto Pedagógico Institucional (PPI), tem como
característica fundamental a construção permanente da formação superior em ambiente de
verdadeiro convívio sociocultural. A Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte FCSGN é uma instituição formadora, que adota o sistema de coparticipação e planejamento
participativo, onde seus membros: administradores, auxiliares, docentes e alunos exercem
suas tarefas de forma participativa, coerente com os princípios de solidariedade e respeito
aos direitos de cada um.
A política de ensino de graduação na Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do
Norte - FCSGN tem como elementos essenciais:
• prioridade para o ensino de graduação, até atingir o nível qualitativo aceitável, e
maturidade para servir de base ao ensino de pós-graduação;
• pesquisa (iniciação científica) e extensão articuladas ao ensino, visando à difusão
dos valores e do conhecimento;
• formação de profissionais com visão crítica da realidade regional;
• estímulo à iniciação científica nas áreas de graduação;
• qualificação dos profissionais formados por ela, voltada à prestação dos serviços
requeridos pela comunidade local, regional e nacional; e
• elevação do nível científico técnico-cultural do cidadão brasileiro.
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Para atingir suas aspirações, a Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte FCSGN disponibiliza:
• professores qualificados e com tempo de permanência ampliado;
• infraestrutura e equipamentos adequados, laboratórios, bibliotecas e instrumentos
de ensino-aprendizagem e multimeios permanentes e atualizados;
• metodologias diversificadas de aplicação didático-pedagógica decidida pelos cursos,
a partir de pesquisas e experimentos;
• atualização permanente de programas de ensino, mediante estudos e discussões no
âmbito do colegiado, reajustando-os ao processo das ciências, às necessidades do
aluno e às exigências da vida econômica, política e social;
• avaliação institucional interna e de cursos, currículos, trabalhos docentes, pesquisa
(iniciação científica) e extensão, visando ao aperfeiçoamento do processo;
• incentivo ao trabalho interdisciplinar, pelo natural entrosamento entre os cursos,
visando à unidade de trabalho, a partir da identificação de objetivos comuns;
• melhoria do processo de avaliação, introduzindo outras possibilidades de verificação
do rendimento escolar, que possibilitem melhor aproveitamento do potencial do
aluno;
• desenvolvimento de atividades de cultura, esporte, lazer e mesmo seminários que
possibilitem o entrosamento de alunos, professores e administradores em torno de
problemas comuns;
• incremento das relações entre a Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do
Norte - FCSGN e a comunidade, para definir demandas e orientar a criação de
novos cursos e o direcionamento de seus currículos, para melhor definição do tipo
profissiográfico requerido e, ainda, para a resolução de problemas específicos da
região;
• vinculação e integração dos projetos desenvolvidos na Faculdade de Ciências
Sociais de Guarantã do Norte - FCSGN em linhas de ação dos diversos órgãos
regionais que atuam no campo do ensino, da pesquisa, da ciência e da tecnologia; e
• promoção da integração das várias modalidades de ensino que oferece.
A política de ensino adotada pretende:
• assegurar o pleno desenvolvimento da pessoa e do cidadão, proporcionando o
acesso ao saber global, a fim de introduzi-lo na civilização do trabalho como mãode-obra especializada e moderna;
• desenvolver a consciência social para a preservação do patrimônio cultural, dos
valores e compreender os direitos e deveres constitucionais necessários à
construção de uma sociedade mais justa e democrática.
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Projeto Pedagógico (PPC)
A instituição adota as seguintes diretrizes para o ensino de graduação e pósgraduação:
• metodologias de ensino criativas e inovadoras que promovam o desenvolvimento de
competências e habilidades requeridas na formação pós-graduada do educando;
• planos de ensino que propiciem a integração, simultânea, entre teoria e prática,
privilegiando a iniciação científica e as extensionistas;
• avaliação formativa e continuada da aprendizagem, minimizando as avaliações
quantitativas centradas meramente na acumulação de informações de cunho
teórico-doutrinário;
• o educando como centro do processo pedagógico, mediante a assistência e
atendimento em todos os momentos de sua vida acadêmica, ao lado da oferta de
ensino de qualidade;
• sistema organizacional que respeite as individualidades e harmonize a convivência
acadêmica, em todos os níveis e categorias..
Políticas de Extensão e Práticas Investigativas
A instituição estimula o desenvolvimento de práticas investigativas, nos cursos de
graduação, de pós-graduação lato sensu, especialmente, nas atividades de elaboração dos
trabalhos de conclusão de curso.
Promove, ainda:
• incentivo de projetos específicos, mantendo convênio e intercâmbio com instituições
congêneres, criando o ambiente ideal para o desenvolvimento de práticas
investigativas no intuito de aprimorar a qualidade do ensino e prestar serviços à
comunidade;
• o estímulo e apoio a iniciação científica, por meio de um programa de iniciação
científica, que se traduz em uma atividade de investigação, realizada por
estudantes da graduação e da pós-graduação, visando ao aprendizado de técnicas e
métodos científicos, bem como ao desenvolvimento da mentalidade científica e da
criatividade;
• atuação, na área de extensão, identificando situações-problemas na sua região de
abrangência, com vistas à oferta de cursos de extensão e da prestação de serviços
técnicos.
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Projeto Pedagógico (PPC)
2.7. Responsabilidade Social da IES
Educação e ensino de nível superior significam desenvolvimento de competências e
qualificação para atuar na sociedade de forma efetiva como pessoa e como profissional.
Os processos de concepção, planejamento, elaboração, execução e avaliação do ensino
precisam ser realizados com a noção de que a informação existente precisa ser transformada
em aptidões e competências para haver a constituição de um objeto de aprendizagem ou de
ensino.
Para haver aprendizagem é importante transformar o conhecimento existente em
capacidade de atuar de forma significativa na realidade. O conhecimento é matéria-prima
para que as aptidões e competências sejam planejadas e desenvolvidas pelos professores,
para que os alunos se tornem capazes de atuar de forma apropriada em seus ambientes
sociais.
Assim, as aptidões e competências tornam-se objetos de aprendizagem e de ensino,
fazendo com que o professor ensine não só informações, mas também desenvolva aptidões e
competências necessárias para lidar com as circunstâncias que venham a se apresentar.
Nesse sentido, cada vez mais os docentes de nível superior precisam transformar o
conhecimento existente em capacidade de atuar no sentido do que precisa ser construído na
sociedade.
As aptidões e competências importantes para constituir uma qualificação de nível
superior têm várias dimensões e todas são indispensáveis para compor uma formação de
nível superior.
Aptidão refere-se a qualquer tipo de ação humana ou dimensão dela. A competência
manifesta-se em ações, é uma constatação da performance do indivíduo. O seu resultado
pode ser demonstrado, observado, validado, reconhecido e avaliado.
Uma formação universitária precisa garantir qualificações técnicas, profissionais,
éticas, políticas, afetivas, filosóficas, além de outras, expressas sob a forma de aptidões e
competências.
Nesse sentido, o que se espera de cada curso de graduação é que seja assegurado no
processo de formação o desenvolvimento de competências e capacidades que componham
um perfil profissional que não se restrinja à qualificação de caráter técnico, mas inclua as
qualificações necessárias para que um profissional de nível superior possa atuar como
cidadão, isto é, capaz de compreender e transformar o conhecimento de forma humana, ética
e solidária.
Para tanto, é fundamental que a educação superior abandone a prática de processos
de ensino baseados apenas na informação ou no conhecimento existente e os transforme em
competências significativas que constituam capacidades de atuação de valor para a
sociedade.
As dimensões das aptidões e competências vistas não podem ser confundidas com o
âmbito de atuação dos profissionais na sociedade, que configura os limites do campo de
atuação de uma determinada profissão, o qual deve ser entendido em função das
necessidades sociais características e específicas.
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Difere, portanto, do conceito de mercado de trabalho, o qual se define pelas ofertas de
emprego existentes numa determinada época. Enquanto nesse último caso a definição do
processo cabe às demandas existentes para os profissionais, o campo de atuação prevê
capacitar as pessoas cuja atuação levará à superação ou redução das necessidades sociais
existentes.
Num caso é necessário formar um empreendedor, capaz de projetar a própria vida
profissional e que necessitará de forte qualificação para produzir conhecimento e para pensar
com elaboração conceitual (filosófica) a partir das experiências que vivenciar (formação
científica). Em outro, bastará o domínio de técnicas e informações para as quais há procura
por parte de empresas e instituições. Nesse caso, porém, a universidade deixará de formar os
líderes das transformações sociais necessárias.
Para concretizar tais expectativas, as concepções que balizam as políticas de estágio
irão representar importante papel na inserção social dos alunos. Daí superar o
assistencialismo. Práticas caritativas constituem desafio para os projetos pedagógicos de cada
curso. Já em nível institucional, a prática de uma extensão que leve em conta não apenas
uma prestação de serviços técnica, mas que seja constituída por projetos que coloquem os
alunos em contato com a sociedade, de forma a poderem perceber a abrangência social do
seu campo de atuação, torna-se prática fundamental para se conseguir atingir esse objetivo.
2.7.1. O contexto social, político e econômico
O avanço tecnológico, industrial e a globalização, com o surgimento constante de
novos paradigmas em curto espaço de tempo, exigem uma reflexão maior em torno da
educação e da formação de profissionais para o mundo do trabalho. As novas estruturas
sociais, as exigências do mercado de trabalho, requerem o desenvolvimento de competências
múltiplas.
A Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte - FCSGN é pautada por
princípios éticos que contribuem para o desenvolvimento da consciência democrática:
dignidade humana, justiça, respeito mútuo, participação, responsabilidade, diálogo e
solidariedade, em seus formandos.
A Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte - FCSGN busca articular teoria e
prática no sentido de preparar o formando para a sua inclusão no mercado de trabalho com
competência profissional capaz de contribuir para valorizar a sociedade como um todo.
O intérprete de toda a evolução é o homem e o educador é o intérprete e facilitador
dos processos de construção e aquisição do conhecimento, da transmissão cultural e do
surgimento de novas perspectivas de vida e soluções existenciais. Portanto, se faz necessária
a reflexão em torno da dimensão cultural, social, política e econômica da educação, do papel
social do professor, das leis relacionadas à infância, adolescência, educação e profissão, das
questões da ética e da cidadania, das múltiplas expressões culturais e das questões de poder
a elas associadas.
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Por outro lado, o professor e o profissional das demais áreas propostas neste
documento, deverão desenvolver uma visão pluralista da sociedade, exercitando a capacidade
de compreender o “outro”, suas necessidades e valores, base da ética, da autonomia e da
solidariedade.
A Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte - FCSGN está, a todo
momento, articulando esforços no sentido de promover o desenvolvimento ético do
profissional capaz de atuar dignamente na comunidade, com conhecimento de causa no que
se refere às especificidades dos grupos sociais e de sua profissão, com vista à conquista de
uma sociedade voltada para os ideais de competência, honestidade e justiça.
A Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte - FCSGN dedica atenção
especial às especificidades da comunidade onde estará inserida, oportunizando a integração
entre a comunidade, as famílias e a própria Faculdade, no sentido de buscar o aprimoramento
de seus propósitos e de sua ação pedagógica e formativa. A integração com empresas e
outros segmentos sociais é essencial, no sentido de identificar necessidades de reelaboração
de temáticas em estudo.
2.7.2. Desafios e proposta de soluções
A Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte - FCSGN, comprometida com a
qualidade do ensino superior no norte do estado de Mato Grosso, se dedica a oferecer um
ensino de elevada qualidade, fundamentado em uma filosofia da educação coerente com os
princípios de solidariedade, justiça e dignidade humana, promovendo a educação permanente
e continuada para jovens e adultos procedentes de classes sociais menos abastadas.
A educação permanente se refere ao desenvolvimento de atividades de ensino,
pesquisa e extensão, algo muito além de um espaço para a obtenção de um diploma de curso
superior. Devem-se formar profissionais que possam ser absorvidos pelo mercado de
trabalho, cujas exigências se tornam cada vez maiores.
Observa-se quão dramática se apresenta atualmente a situação de profissionais das
diversas áreas, necessitando investir em sua capacitação em função das novas perspectivas e
com dificuldades para proverem o próprio sustento e os custos da educação superior.
Para corresponder às instâncias da educação permanente, a Faculdade de Ciências
Sociais de Guarantã do Norte - FCSGN se esforça em:

Transformar o seu espaço em um canal de permanente diálogo com a sua
comunidade e com o meio social em geral;

Propiciar condições para a pesquisa educacional e científica, visando a formação
de um profissional que possa dar respostas à sociedade contemporânea,
promovendo o confronto de ideias e a discussão de situações limite e de direitos e
deveres do cidadão;

Buscar alternativas de solução para a humanização da profissão, promovendo o
ser em suas potencialidades intrínsecas através da educação e reeducação,
colocando, no mercado de trabalho, profissionais conscientes de sua tarefa e não
meros prestadores de serviços desqualificados e desprovidos de ideal;
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
Qualificar, no processo, a Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte FCSGN como uma instituição de ensino superior que possibilita a construção do
saber desvinculada de modelos e clichês oriundos de experiências estranhas à
realidade e aspirações da sociedade;

Assegurar aos formandos conhecimentos referentes ao desenvolvimento humano
e a forma como cada cultura caracteriza as diferentes faixas etárias e as
representações sociais e culturais dos diferentes períodos: infância, adolescência,
juventude e vida adulta, assim como as peculiaridades dos portadores de
necessidades especiais;

Proporcionar um conjunto de conhecimentos que habilita o formando para o
exercício da profissão e de todas as suas funções, incluindo os saberes produzidos
nos diferentes campos científicos e acadêmicos que subsidiam o trabalho
educativo;

Proporcionar aos formandos a apropriação da cultura geral ampla, que favorece o
desenvolvimento da sensibilidade, da imaginação e a possibilidade de produzir
significados e interpretações do que se vive e de fazer conexões - o que, por sua
vez, potencializa a qualidade da intervenção educativa. E da cultura profissional,
cujo conteúdo é próprio do exercício da profissão em suas especificidades, fazendo
parte desse contexto, os temas referentes ao desempenho profissional, pessoal e
da categoria, e o conhecimento sobre as associações científicas, culturais e
sindicais;

Oferecer condições para a aprendizagem de recursos de comunicação e
informação, cujo domínio seja importante para as dimensões da atuação do
profissional;

Propiciar ao formando, conhecimentos referentes ao desenvolvimento psicológico,
físico e dos processos de aprendizagem de diferentes conteúdos em diferentes
momentos do desenvolvimento cognitivo dos alunos, bem como o conhecimento
das experiências institucionais e do universo social e cultural de seus alunos;

Oportunizar o estudo das relações sociais na realidade social e política brasileira e
como isto repercute na profissão, compreendendo os significados que a família, a
sociedade e os alunos atribuem à escola e às aprendizagens;

Promover estudos e debates sobre políticas educacionais, dimensão social da
escola, relações escola x sociedade x família, relações educação x trabalho; e

Enfatizar em todo o seu trabalho a importância da formação integral dos
profissionais.
Para o cumprimento de sua missão, a Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do
Norte - FCSGN mantém independência absoluta em relação a partidos políticos, grupos
econômicos e quaisquer outros interesses particulares e considerará inaceitável qualquer tipo
de preconceito e / ou discriminação.
Como uma instituição de cunho democrático e emancipador, a Instituição objetiva
sempre a atualização de seus métodos, o acompanhamento cuidadoso dos avanços da
ciência, colocando na pauta de discussões as novas descobertas e os movimentos sociais de
caráter socializadores, renovadores e promovedores da consciência crítica.
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2.7.3. Compromisso com valores morais e éticos
A Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte - FCSGN favorece aos seus
formandos o desenvolvimento de valores que acentuem as suas capacidades latentes,
contribuindo para o exercício de uma postura ética caracterizada por um consciente
desabrochar da própria liberdade:

Consciência da dignidade humana, dos deveres e direitos do cidadão.

Respeito à convivência democrática.

Exercício da solidariedade, do respeito mútuo e do amor à verdade, à justiça, à
beleza e à bondade.

Respeito pelos sentimentos, pelas crenças e pelos ideais do outro.

Desenvolvimento de dimensões ético-morais:
-
capacidade de analisar criticamente aspectos morais significativos;
-
capacidade de reconhecimento de normas de convivência social e familiar,
respeitando a liberdade de consciência e de atuar no mundo segundo as
necessidades e aspirações de cada um;
-
atitudes de solidariedade e cooperação;
-
atitude dialógica, favorecendo a contribuição e a tomada de decisões em
grupo;
-
identificação da própria maneira de pensar, ser e sentir, dos valores
pessoais, dos próprios projetos e filosofias de vida;
-
aperfeiçoando-se como agente de mudança e transformação qualitativa da
realidade;
-
capacidade para eleger uma hierarquia de valores e agir de forma
autônoma, em consonância com eles.
O desenvolvimento das competências ético-morais é operacionalizado através de uma
ação compartilhada e transdisciplinar, em que esses conteúdos possam transitar por todo o
trabalho pedagógico, atravessando todo o processo de aprendizagem dos formandos, sem
confundir-se com uma disciplina curricular, nem perder sua importância unificadora e
transformadora.
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3. O CURSO DE FARMÁCIA (BACHARELADO)
Justificativa da oferta do curso
O Curso de Farmácia da Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte - FCSGN
privilegia um ensino voltado para a aquisição de conhecimentos sobre as tecnologias
emergentes, voltadas à melhoria e inovação dos processos de atendimento à saúde.
Compreende atividades desenvolvidas que fomentem a aprendizagem, a partir da utilização
de recursos e processos adequados e coerentes com as exigências do mercado de trabalho.
A inserção social da Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte - FCSGN é
caracterizada por políticas, diretrizes, metas e ações destinadas a beneficiarem pessoas ou
grupo de pessoas que diferem substancialmente dos demais com relação a um ou mais
parâmetros relevantes, nas comunidades acadêmicas diversas com as quais se relaciona, ou
mesmo na comunidade social. Essas políticas devem ser desenvolvidas na perspectiva do
processo de aprendizagem, com dois objetivos principais: a) estimular, apoiar e/ou promover
a inserção social; e b) educar para o exercício pleno da cidadania e de profissões.
O Projeto Pedagógico do Curso de Farmácia da Faculdade de Ciências Sociais de
Guarantã do Norte - FCSGN contempla plenamente as demandas efetivas de natureza
econômica e social.
No conjunto de aspectos analisados para a construção do projeto pedagógico do Curso
de Farmácia da Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte - FCSGN foi considerada
a população do ensino médio regional, a quantidade de vagas ofertadas na educação
superior, a demanda pelo curso, a taxa bruta e a líquida de matricula na educação superior,
as metas do Plano Nacional de Educação e a pirâmide populacional, de maneira plenamente
adequada às ações formativas que a Instituição pretende desenvolver na região norte do
Estado de Mato Grosso.
A Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte - FCSGN foi instituída em
Guarantã do Norte, cidade localizada a uma distância de 745 km de Cuiabá, capital de Mato
Grosso, ao final do ano de 1999, tendo no mês de dezembro deste mesmo ano o seu primeiro
vestibular para os cursos de Administração e Pedagogia, sendo mantida pela União das
Faculdades de Alta Floresta.
Pertencendo à mesorregião denominada Norte Mato-Grossense além de atender a
microrregião de Colider, Guarantã do Norte é considerada o principal pólo de apoio comercial
para o Sul do Pará. Também é vista como pólo regional educacional nessa microrregião, que
compreende os municípios de Novo Mundo (32 km), Matupá (30 km) e Peixoto de Azevedo
(35 km).
Conta com um total de 1678 empresas comerciais e industriais, 8 agências bancárias
(Segundo o IBGE 2010) e um numero total de 6367 estabelecimentos agropecuários
individuais (Censo Agropecuário 2006).
Guarantã do Norte atende a uma população de 32.216 habitantes e mais três cidades
próximas e que não possuem instituições de ensino superior: Matupá (14.174 hab.), Peixoto
de Azevedo (30.812 hab.) e Novo Mundo (7.332 hab.), somando 84.534 cidadãos brasileiros.
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Essa configuração demonstra claramente a importância social da Faculdade de Ciências
Sociais de Guarantã do Norte - FCSGN, não apenas por ser a única instituição de ensino
superior presencial para atender toda uma população de 84.534 cidadãos, mas também por
exercer seu papel através de programas de inclusão social através dos programas do Fundo
Nacional Desenvolvimento da Educação (PROUNI e FIES) e com um programa próprio de
bolsas monitorias, mesmo sendo uma instituição de ensino particular.
Nesse cenário como fundo, o projeto pedagógico para a implantação do curso de
Bacharelado em Farmácia na região de Guarantã do Norte tem o compromisso de suprir e
aumentar o atendimento à saúde básica na região, pois é notável a carência local e regional
de profissionais da área de Farmácia.
Segundo dados do Sistema e-Mec, no Estado de Mato Grosso existem 13 (Treze) cursos
autorizados de Farmácia, sendo que a maioria é oferecida a mais de 650 km de distância
conforme se segue: Barra do Garças 1 (986 km),Cárceres 1 (889 km), Cuiabá 1 (745 km),
Portal do Araguaia 1 (738 km) Primavera do Leste 1 (821 km), São José dos Quatro Marcos 1
(739 km), Várzea Grande 1 (736 km), Sorriso 1 (320KS), Tangará da Serra 1 (754 km) e as
cidades mais próximas a oferecer o curso de Farmácia são Sinop 3 (251 km) e Colíder 1 (176
km) todos eles oferecidos presencialmente.
Considerando a população existente na região de Guarantã do Norte e a demanda
existente na região por serviços especializados de Farmácia, é de extrema necessidade
devido a escassez de profissionais na cidade de Guarantã do Norte, é claramente oportuna e
essencial a oferta do Curso de Bacharelado em Farmácia pela FCSGN para atender o mercado
de trabalho, especialmente em atividades referentes aos fármacos e aos medicamentos, às
análises clínicas e toxicológicas e ao controle, produção e análise de alimentos, contemplando
a realidade social, cultural e econômica local, dirigindo atuação para a transformação da
realidade em benefício da sociedade do norte matogrossense.
A preocupação com a estrutura curricular direcionou-se no sentido de pautar pela
flexibilidade, atendendo as aptidões individuais, ao mercado e as características regionais,
não esquecendo de promover conhecimentos gerais sobre acontecimentos atuais, a fim de
fornecer uma visão humanística, fugindo assim da dita tecnocracia existente em vários outros
cursos.
3.1. Objetivos do Curso
Os objetivos do curso de Farmácia da Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do
Norte - FCSGN foram traçados em plena coerência com o perfil profissional pretendido para
os egressos, a estruturação curricular e o contexto educacional.
O curso de Farmácia da Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte - FCSGN
visa atender o município de Guarantã do Norte e micro região buscando formar bacharéis
com capacitação técnica específica e complementar, preparando o profissional para atuar na
área, liderando os trabalhos no exercício de sua profissão. A grande facilidade e aptidão para
compreender as questões científicas, técnicas, sociais e econômicas, é o grande diferencial
deste profissional.
O início do curso de Farmácia na FCSGN marca uma fase de novos horizontes para a
Instituição e para a população de Guarantã do Norte e municípios circunvizinhos, pois além
de vir a suprir a grande demanda destes profissionais no mercado de trabalho também se
tornou uma opção de curso superior na região.
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A matriz curricular do curso foi elaborada estrategicamente para atender as
necessidades e anseio da região observando as orientações das Diretrizes Curriculares
Nacionais para o curso de Bacharelado em Farmácia.
A FCSGN estima ser seu dever organizar-se como espaço de vida, de produção de
significados para compreender e intervir no contexto em que atua e serve, singularizado por
sérios problemas sociais, especialmente no que tange à saúde pública. Assim, toma como
ponto de partida a investigação e reflexão constantes sobre essa mesma realidade, na
perspectiva de dar maior sentido a suas ações como instância educacional possibilitadora das
mudanças que a sociedade espera.
Objetivo Geral
O objetivo geral do Curso de Farmácia da Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã
do Norte - FCSGN é promover formação de Farmacêuticos com perfil generalista, humanista,
crítico e reflexivo que os tornem aptos a atuar na assistência integral à saúde com base no
rigor científico e intelectual, capacitado ao exercício de atividades referentes aos fármacos e
medicamentos, às análises clínicas e toxicológicas e ao controle, produção e análise de
alimentos, e cuja atuação seja pautada em princípios éticos e na compreensão da realidade
do seu meio, direcionando sua atuação para transformar essa realidade em benefício da
sociedade. Adicionalmente, profissionais dotados de capacidade de comunicação e liderança
junto a equipes multiprofissionais, com competências de administração e gerenciamento de
serviços de saúde, voltado ao desenvolvimento científico, capaz de adquirir, por iniciativa
própria, conhecimentos que garantam uma educação continuada e permanente.
Objetivos Específicos
O Curso de Farmácia da Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte - FCSGN
encaminha-se para promover prioritariamente a consecução dos seguintes objetivos
específicos:

envidar esforços para a formação de profissionais capacitados para atuar em
diversas instâncias de sua competência nos sistemas público e privado de
saúde, com ênfase no SUS e em todos os níveis de atenção;

formar valores humanos que atuem efetivamente nos processos de promoção
da saúde, prevenção e diagnóstico de doenças, assim como na terapêutica,
enfocando a resolução e prevenção de problemas individuais e coletivos;

preparar farmacêuticos para prestar assistência integral e de excelência,
embasada em evidências técnicas e científicas no que se refere à seleção,
aquisição, dispensação e monitoração da terapêutica medicamentosa à
população, favorecendo seu uso racional e dirimindo as interações e reações
adversas;

preparar o futuro farmacêutico para atuar de forma solidária e cidadã, prezando
pela saúde em um contexto de equipe, envolvendo múltiplos profissionais os
quais deverão trabalhar de forma integrada;
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
propiciar condições necessárias ao profissional para que o mesmo possa
exercer atividades de controle da qualidade relacionado a processos e produtos
farmacêuticos e correlatos, bem como alimentícios visando à obtenção de
produtos seguros e eficazes;

proporcionar formação técnica adequada para que se possa realizar a produção
de fármacos, medicamentos e correlatos, cosméticos e alimentos para os quais
já existam tecnologias de produção definidas, assim como aplicar-se ao
desenvolvimento de novos produtos e processos de produção, ampliando tanto
o acesso da população a estes produtos quanto a capacidade inventiva no
cenário nacional;

assegurar os meios para que o egresso se torne habilitado a cumprir todas as
incumbências referentes às análises laboratoriais, clínicas e toxicológicas,
conforme os padrões de qualidade e segurança; e

garantir os necessários recursos para que o egresso se capacite a realizar
análises de alimentos, de nutracêuticos, de alimentos de uso enteral e
parenteral, suplementos alimentares, desde a obtenção das matérias primas
até o consumo, considerando inclusive produtos obtidos por biotecnologia.
3.2. Perfil do Egresso
O aluno egresso do Curso de Graduação em Farmácia da FCSGN terá contempladas as
habilidades e competências gerais e específicas constantes nas Diretrizes Nacionais
para os Cursos de Graduação em Farmácia (Resolução CNE/CES nº 2, de 19 de
fevereiro de 2002, Art. 4º e 5º).
A formação do Farmacêutico tem por objetivo dotar o profissional dos conhecimentos
requeridos para o exercício das seguintes competências e habilidades gerais:

Atenção à saúde: os profissionais de saúde, dentro de seu âmbito
profissional, devem estar aptos a desenvolver ações de prevenção, promoção,
proteção e reabilitação da saúde tanto em nível individual quanto coletivo. Cada
profissional deve assegurar que sua prática seja realizada de forma integrada e
contínua com as demais instâncias do sistema de saúde, sendo capaz de pensar
criticamente, de analisar os problemas da sociedade e de procurar soluções
para os mesmos. Os profissionais devem realizar seus serviços dentro dos mais
altos padrões de qualidade e dos princípios da ética/bioética, tendo em conta
que a responsabilidade da atenção à saúde não se encerra com o ato técnico,
mas sim, com a resolução do problema de saúde, tanto em nível individual
como coletivo;

Tomada de decisões: o trabalho dos profissionais de saúde deve estar
fundamentado na capacidade de tomar decisões visando o uso apropriado,
eficácia e custo-efetividade, da força de trabalho, de medicamentos, de
equipamentos, de procedimentos e de práticas. Para este fim, os mesmos
devem possuir competências e habilidades para avaliar, sistematizar e decidir
as condutas mais adequadas, baseadas em evidências científicas;
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
Comunicação: os profissionais de saúde devem ser acessíveis e devem manter
a confidencialidade das informações a eles confiadas, na interação com outros
profissionais de saúde e o público em geral. A comunicação envolve
comunicação verbal, não-verbal e habilidades de escrita e leitura; o domínio de,
pelo menos, uma língua estrangeira e de tecnologias de comunicação e
informação;

Liderança: no trabalho em equipe multiprofissional, os profissionais de saúde
deverão estar aptos a assumirem posições de liderança, sempre tendo em vista
o bem estar da comunidade. A liderança envolve compromisso,
responsabilidade, empatia, habilidade para tomada de decisões, comunicação e
gerenciamento de forma efetiva e eficaz;

Administração e gerenciamento: os profissionais devem estar aptos a tomar
iniciativas, fazer o gerenciamento e administração tanto da força de trabalho,
dos recursos físicos e materiais e de informação, da mesma forma que devem
estar aptos a serem empreendedores, gestores, empregadores ou lideranças na
equipe de saúde;

Educação permanente: os profissionais devem ser capazes de aprender
continuamente, tanto na sua formação, quanto na sua prática. Desta forma, os
profissionais de saúde devem aprender a aprender e ter responsabilidade e
compromisso com a sua educação e o treinamento/estágios das futuras
gerações de profissionais, mas proporcionando condições para que haja
benefício mútuo entre os futuros profissionais e os profissionais dos serviços,
inclusive, estimulando e desenvolvendo a mobilidade acadêmico-profissional, a
formação e a cooperação através de redes nacionais e internacionais.
A formação do Farmacêutico na FCSGN tem por objetivo dotar o profissional dos
conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e
habilidades específicas:

respeitar os princípios éticos inerentes ao exercício profissional;

atuar em todos os níveis de atenção à saúde, integrando-se em programas de
promoção, manutenção, prevenção, proteção e recuperação da saúde,
sensibilizados e comprometidos com o ser humano, respeitando-o e
valorizando-o;

atuar multiprofissionalmente, interdisciplinarmente e transdisciplinarmente com
extrema produtividade na promoção da saúde baseado na convicção científica,
de cidadania e de ética;

reconhecer a saúde como direito e condições dignas de vida e atuar de forma a
garantir a integralidade da assistência, entendida como conjunto articulado e
contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos,
exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema;

exercer sua profissão de forma articulada ao contexto social, entendendo-a
como uma forma de participação e contribuição social;

conhecer métodos e técnicas de investigação e elaboração de trabalhos
acadêmicos e científicos;

desenvolver assistência farmacêutica individual e coletiva;
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
atuar na pesquisa, desenvolvimento, seleção, manipulação, produção,
armazenamento e controle de qualidade de insumos, fármacos, sintéticos,
recombinantes e naturais, medicamentos, cosméticos, saneantes e
domissaneantes e correlatos;

atuar em órgãos de regulamentação e fiscalização do exercício profissional e de
aprovação, registro e controle de medicamentos, cosméticos, saneantes,
domissaneantes e correlatos;

atuar na avaliação toxicológica de medicamentos, cosméticos, saneantes,
domissaneantes, correlatos e alimentos;

realizar, interpretar, emitir laudos e pareceres e responsabilizar-se ecnicamente
por análises clínico-laboratoriais, incluindo os exames hematológicos,
citológicos, citopatológicos e histoquímicos, biologia molecular, bem como
análises toxicológicas, dentro dos padrões de qualidade e normas de
segurança;

realizar procedimentos relacionados à coleta de material para fins de análises
laboratoriais e toxicológicas;

avaliar a interferência de medicamentos, alimentos e outros interferentes em
exames laboratoriais;

avaliar as interações medicamento/medicamento e alimento/medicamento;

exercer a farmacoepidemiologia;

exercer a dispensarão e administração de nutracêuticos e de alimentos de uso
integral e parenteral;

atuar no planejamento, administração e gestão de serviços farmacêuticos,
incluindo registro, autorização de produção, distribuição e comercialização de
medicamentos, cosméticos, saneantes, domissaneantes e correlatos;

atuar no desenvolvimento e operação de sistemas de informação farmacológica
e toxicológica para pacientes, equipes de saúde, instituições e comunidades;

interpretar e avaliar prescrições;

atuar na dispensarão de medicamentos e correlatos;

participar na formulação das políticas de medicamentos e de assistência
farmacêutica;

formular e produzir medicamentos e cosméticos em qualquer escala;

atuar na promoção e gerenciamento do uso correto e racional de
medicamentos, em todos os níveis do sistema de saúde, tanto no âmbito do
setor público como do privado;

desenvolver atividades de garantia da qualidade de medicamentos, cosméticos,
processos e serviços onde atue o farmacêutico;

realizar, interpretar, avaliar, emitir laudos e pareceres e responsabilizar-se
tecnicamente por análises de alimentos, de nutracêuticos, de alimentos de uso
enteral e parenteral, suplementos alimentares, desde a obtenção das matérias
primas até o consumo;

atuar na pesquisa e desenvolvimento, seleção, produção e controle de
qualidade de produtos obtidos por biotecnologia;
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
realizar análises fisico-químicas e microbiológicas de interesse para
saneamento do meio ambiente, incluídas as análises de água, ar e esgoto;
o

atuar na pesquisa e desenvolvimento, seleção, produção e controle de
qualidade de hemocomponentes e hemoderivados, incluindo realização,
interpretação de exames e responsabilidade técnica de serviços de
hemoterapia;

exercer atenção farmacêutica individual e coletiva na área das análises clínicas
e toxicológicas;

gerenciar laboratórios de análises clínicas e toxicológicas; e

atuar na seleção, desenvolvimento e controle de qualidade de metodologias, de
reativos, reagentes e equipamentos.
A formação do Farmacêutico pela FCSGN contempla as necessidades sociais da saúde,
a atenção integral da saúde no sistema regionalizado e hierarquizado de referência
e contrarreferência e o trabalho em equipe, com ênfase no Sistema Único de Saúde
(SUS).
3.3. Proposta Curricular
O Projeto Pedagógico do Curso de Farmácia da Faculdade de Ciências Sociais de
Guarantã do Norte - FCSGN abrange, de forma detalhada, o perfil desejado do egresso, as
competências, as habilidades, os conteúdos curriculares, a organização curricular, o estágio
curricular supervisionado, o trabalho de conclusão curso, as atividades complementares, o
acompanhamento e a avaliação, considerando de forma ampla as relações que existem entre
esses componentes, sem prejuízo de outros elementos que tornem o projeto pedagógico mais
abrangente.
O Projeto Pedagógico do Curso de Farmácia da Faculdade de Ciências Sociais de
Guarantã do Norte - FCSGN contempla:

Concepção,
justificativa,
objetivos
gerais
e
específicos
do
curso,
contextualizados em relação às suas inserções institucional, política, geográfica
e social;

Condições objetivas de oferta e vocação do curso;

Formas de realização da interdisciplinaridade;

Modos de integração entre teoria e prática;

Formas de avaliação e acompanhamento do ensino, da aprendizagem e do
curso;

Modos da integração entre graduação e pós-graduação;

Incentivo à pesquisa, como instrumento para as atividades de ensino e de
iniciação científica;
Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte - FCSGN
Curso de Farmácia
Projeto Pedagógico (PPC - versão 2 - Abr. 2015)
25
Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte - FCSGN
Curso de Farmácia
Projeto Pedagógico (PPC)

Incentivo à extensão, de forma articulada com o ensino e a pesquisa (iniciação
científica);

Regulamentação das atividades relacionadas com o Trabalho de Conclusão de
Curso, de acordo com as normas da Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã
do Norte - FCSGN, em suas diferentes modalidades;

Concepção e composição das atividades de Estágio Curricular Supervisionado,
contendo suas diferentes formas e condições de realização, observado o
respectivo regulamento; e

Concepção, composição e regulamentação das Atividades Complementares.
A Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte - FCSGN exercita seu potencial
criativo e inovador na elaboração do Projeto Pedagógico do Curso de Farmácia, a partir da
definição dos elementos acima referidos. O projeto pedagógico deve foi elaborado com a
participação de docentes das diversas áreas envolvidas.
Os conteúdos curriculares podem ser ministrados em diversas formas de organização,
conforme proposta pedagógica, ressaltando as metodologias de ensino-aprendizagem, em
especial as abordagens que promovam a participação, a colaboração e o envolvimento dos
discentes na constituição gradual da sua autonomia nos processos de aprendizagem.
Esses conteúdos podem ser organizados, em termos de carga horária e de planos de
estudo, em atividades práticas e teóricas, desenvolvidas individualmente ou em grupo, na
própria instituição ou em outras, envolvendo também pesquisas temáticas e bibliográficas.
A organização curricular do Curso de Farmácia da Faculdade de Ciências Sociais de
Guarantã do Norte - FCSGN estabelece:
(i)
a coexistência de relações entre teoria e prática, que permitirá o egresso
adaptar-se, com visão crítica, às novas situações de sua área de formação;
(ii)
as condições para a efetiva conclusão do curso; e
(iii)
a duração do curso com integralização mínima em 10 semestres, e máxima em
15 semestres, e o regime acadêmico seriado semestral.
3.3.1. Estrutura Curricular
A estrutura curricular do Curso de Farmácia da Faculdade de Ciências Sociais de
Guarantã do Norte - FCSGN, segue os princípios estabelecidos pelas Diretrizes Curriculares
Nacionais, e estão alinhados com a concepção teórico-metodológica e sequência lógica, com a
missão, com os objetivos e com o perfil profissiográfico traçados em seu projeto pedagógico.
A estrutura curricular prevista contempla os aspectos relativos à flexibilidade,
interdisciplinaridade, compatibilidade da carga horária total, e articulação da teoria com a
prática.
Os conteúdos do do Curso de Farmácia da Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã
do Norte - FCSGN estão relacionados com todo o processo saúde-doença do cidadão, da
família e da comunidade, integrado à realidade epidemiológica e profissional.
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Curso de Farmácia
Projeto Pedagógico (PPC - versão 2 - Abr. 2015)
26
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Curso de Farmácia
Projeto Pedagógico (PPC)
O eixo epistemológico de formação toma corpo na matriz curricular organizando-se,
didática e pedagogicamente, desde uma composição que interliga atividades de natureza
teórica e prática ao longo dos semestres, com lastro nos conhecimentos das ciências exatas,
biológicas e ciências farmacêuticas. Em sua disposição, as atividades curriculares cuidam de
atender ao enfoque central atribuído a cada semestre letivo, agrupando-se em quatro
grandes dimensões de estudo que não obstante seus fins peculiares concorrem no seu
conjunto para a qualificação projetada do futuro Farmacêutico, a saber:
1) Ciências Exatas - incluem conhecimentos relacionados a processos, métodos e
abordagens que exploram os princípios físicos, químicos, matemáticos e
estatísticos de interesse para a Ciência Farmacêutica e saberes conexos.
2) Ciências Humanas e Sociais - reúnem matérias necessárias à compreensão
dos determinantes sociais, culturais, ecológicos, éticos e legais para a educação
do profissional no exercício da cidadania, e demarcam as necessárias conexões
da Ciência Farmacêutica com outras áreas do saber. Objetivam firmar as bases
conceituais e epistemológicas das ciências humanas e sociais passíveis de
ampliar e sustentar a visão humanística do farmacêutico-aprendiz e da sua
praxe profissional, orientada por aportes sócio-históricos, organizacionais e de
políticas que ratificam o estudo no âmbito do Curso. Estabelece-se como eixo
articulador e transversal dos conhecimentos, por facultar a compreensão da
proximidade entre a realidade social e o processo saúde/doença, permitir o
domínio dos fundamentos econômicos, o desenvolvimento de competências de
gestão aliado a uma visão sistêmica das questões empresariais relevantes à
atividade farmacêutica, bem como aptidão para a investigação científica,
suportes indispensáveis à formação e prática em Farmácia.
3) Ciências Biológicas e da Saúde - trabalham conteúdos teórico-práticos e a
fundamentação científica que incluem: as bases celulares e moleculares dos
processos fisiológicos e patológicos; a estrutura e função dos tecidos, órgãos,
sistemas e aparelhos; os processos bioquímicos, microbiológicos, imunológicos,
genéticos, biotecnológicos, e, mais, os conteúdos que permeiam a relação
saúde/doença (saúde coletiva, farmacoepidemiologia, farmacovigilância) que
conferem maior aplicabilidade às atividades da área farmacêutica.
4) Ciências Farmacêuticas - englobam além do enfoque dogmático, o
aprofundamento analítico, os conhecimentos farmacêuticos teóricos e práticos e
sua aplicação, estudados e sistematicamente contextualizados segundo sua
evolução e adequação às mudanças que se processam seja no campo social,
econômico e de políticas públicas com reflexos diretos na Ciência Farmacêutica.
Ao privilegiar a interdisciplinaridade, o núcleo estabelece uma conexão com os
demais, com predominância na composição do perfil profissional do
farmacêutico. Por conseguinte, integra conteúdos de cunho profissionalizante
relacionados com a investigação farmacêutica, o desenvolvimento, a produção
e o controle de qualidade de matérias-primas e de insumos de produtos
farmacêuticos; conhecimentos sobre medicamentos, cosméticos e alimentos; a
atenção farmacêutica individual e coletiva; os diagnósticos clínico, laboratorial e
terapêutico; a bromatologia, biossegurança, toxicologia, legislação profissional,
entre outros, como suporte à assistência farmacêutica.
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Curso de Farmácia
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27
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Projeto Pedagógico (PPC)
3.3.2. Metodologia
A metodologia do ensino, no projeto pedagógico do Curso de Farmácia da FCSGN, é a
essência do processo de aprendizagem, garantindo sua qualidade e eficácia, possibilitando
que os estudantes aprendam conceitos e teorias; desenvolvam capacidades e habilidades de
pensar e agir, formando atitudes e valores para que se realizem como profissionais e
cidadãos.
A metodologia da problematização é o pano de fundo básico, e estimulará a motivação
e a orientação, estabelecendo uma comunicação desafiadora com o estudante, onde o estudo
dos conteúdos baseia-se na resolução de problemas, na análise e no desenvolvimento da
capacidade de fazer generalizações, deslindando na aquisição de capacidades cognitivas,
sensitivas e motoras.
Esta linha metodológica de ensino pressupõe a observação de uma realidade; a
identificação de dificuldades, carências, discrepâncias, de várias ordens, que são
transformadas em problemas, ou seja, problematizadas. Estas dificuldades são estudadas
constituindo “ponto-chave” do ensino e são investigadas no ambiente da sala de aula, na
biblioteca, no campo de ensino prático e estágio curricular, buscando possíveis soluções, que
são debatidas com o objetivo de ancorar os conteúdos, efetivando a aprendizagem.
Com a utilização desta linha metodológica é possível conduzir o estudante a uma
atuação inovadora e transformadora na área assistencial e de ensino, onde a aplicação dos
conhecimentos - competências e habilidades - se torna presente e expressa o cuidar
transcultural.
Nesta aprendizagem o estudante incorpora a ciência/arte do cuidar como instrumento
de interpretação profissional, ao ser desafiado a aprender e apreender num contexto real,
onde a convivência com variáveis incita a exploração, o resgate de conhecimentos para a
solução de problemas, recriando maneiras de ser e agir na execução do cuidado transcultural.
Os próprios eixos de integração curricular do projeto pedagógico, ao perpassar
diversos conteúdos de aprendizagem, a interdisciplinaridade e a perspectiva transversal,
impulsionam a utilização de metodologias de ensino onde o desafio esteja presente e
materializando-se a busca de soluções.
Com estes princípios, ao iniciarmos o Curso de Graduação em Farmácia, os conteúdos
pedagógicos foram desdobrados em quatro dinâmicas: preleção (aula teórica), aula de
laboratório (treinamento de técnicas), Ensino Prático (atividade prática exercida em
ambientes diferenciados que favoreçam o treinamento real), e Estágio Supervisionado.
Na perspectiva de assegurar efetiva aplicabilidade dos conteúdos ministrados e
obtenção dos objetivos planejados, os princípios que norteiam a proposta de formação do
Farmacêutico da FCSGN defendem a didática do diálogo e preconizam uma metodologia de
ensino que pressupõe, necessariamente, a interação professor/aluno no fazer pedagógico.
Neste sentido, a dinâmica curricular adotada utilizar-se-á de metodologias de ensinoaprendizagem diversificadas, que se desenvolverão mediante aulas teóricas e práticas,
estágios curriculares e atividades acadêmicas complementares, estruturadas com permanente
acompanhamento de docentes. No conjunto de aulas teóricas e práticas, em laboratórios e
nos diversos espaços de aprendizagem, o farmacêutico-aprendiz poderá aplicar seus
conhecimentos e exercitar as habilidades de assistência farmacêutica adquiridas em
atividades de ensino, pesquisa e extensão com o devido suporte do corpo docente.
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Curso de Farmácia
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28
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Curso de Farmácia
Projeto Pedagógico (PPC)
Na dimensão do ensino prático, serão formados grupos e o professor assumirá papel
de facilitador da aprendizagem. Os temas serão desenvolvidos com base em situações reais,
simuladas ou virtuais. O processo de ensino-aprendizagem será construído em sala de aula,
em laboratórios, utilizando-se recursos adequados, assim como nos espaços dos serviços de
saúde, segmentos da comunidade, com vistas a uma interação com as necessidades da
população e o desenvolvimento do processo de assistir pessoas, desde a promoção à
recuperação e reabilitação no processo saúde/doença. Procedimentos pedagógicos variados,
tais como: seminários, palestras, conferências, estudos de caso, visitas a instituições,
atividades laboratoriais, estágios estarão presentes no cotidiano do processo de formação do
educando, utilizados para imprimir motivação e integração no preparo necessário ao exercício
profissional.
Desde o início do curso serão oferecidas condições reais de acesso e uso de
tecnologias diversas, pela disponibilidade de acervo bibliográfico (livros, periódicos) e,
particularmente, de recursos informatizados e laboratoriais específicos que possibilitem a
utilização de softwares e aplicativos específicos da área de Farmácia, incluindo o acesso às
principais redes de informação e comunicação virtual. Além disso, especial empenho será
dado à contratação e manutenção de corpo docente qualificado, num esforço de dotar o curso
das qualidades didático-pedagógicas requeridas e com conteúdo técnico-científico condizente
com os objetivos a serem colimados e aqui preconizados em razão dos apelos e atuais
exigências da sociedade do conhecimento.
O Curso de Farmácia da FCSGN guarda congruência com a política de
responsabilidade social da Faculdade, especialmente, no que se refere à sua contribuição em
relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente,
da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural do município de Guarantã
do Norte e do Estado de Mato Grosso.
Os princípios metodológicos, delineados nas diretrizes pedagógicas, são consignados
no projeto pedagógico do curso, com o objetivo de conduzir o educando a aprender a ser, a
fazer, a viver em sociedade e a conhecer, para a formação de um perfil profissional
universalista, mas centrado em especificidades indispensáveis à empregabilidade, tais como:
1) comportamento humano e ético;
2) criatividade e inovação;
3) aprendizagem continuada;
4) trabalho em equipes multidisciplinares;
5) domínio de comunicação e expressão; e
6) domínio de procedimentos básicos no uso de microcomputadores, navegação
nas redes da tecnologia da informação e uso dos instrumentos laboratoriais
específicos.
O PPC atende às diretrizes curriculares gerais estabelecidas pelo Ministério da
Educação para os cursos superiores da área da saúde, e especificamente para o bacharelado
em Farmácia.
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Curso de Farmácia
Projeto Pedagógico (PPC - versão 2 - Abr. 2015)
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Curso de Farmácia
Projeto Pedagógico (PPC)
3.3.3. Matriz Curricular
Atividade Curricular
Teoria
1º Semestre
Fundamentos da Ciência Farmacêutica
Anatomia Humana
Biologia Celular e Molecular
Química Geral e Inorgânica
Matemática para Farmácia
Oficina de Comunicação e Expressão
Subtotal
Atividade Curricular
2º Semestre
Química Orgânica I
Fisiologia e Biofísica
Histologia e Embriologia
Farmacobotânica
Métodos Físicos em Farmácia
Fundamentos Socioantropológicos da Saúde e da Doença
Prática Farmacêutica I: Biossegurança em ações de saúde
Educação Indígena e Cultura Afro-Brasileira
Subtotal
Atividade Curricular
3º Semestre
Química Orgânica II
Bioquímica Básica
Parasitologia e Micologia
Microbiologia e Imunologia
Físico-Química Farmacêutica
Prática Farmacêutica II: Métodos de Pesquisa em Farmácia
Subtotal
Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte - FCSGN
Curso de Farmácia
Projeto Pedagógico (PPC - versão 2 - Abr. 2015)
40
40
60
40
60
40
280
Teoria
40
40
40
40
40
40
20
40
300
Teoria
40
40
40
60
40
20
240
Carga Horária (horas)
Prática
Estágios
40
20
40
100
0
Carga Horária (horas)
Prática
Estágios
20
20
20
20
80
-
Carga Horária (horas)
Prática
Estágios
20
40
40
20
20
20
160
0
Total
40
80
80
80
60
40
380
Total
60
40
60
60
40
40
40
40
380
Total
60
80
80
80
60
40
400
30
Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte - FCSGN
Curso de Farmácia
Projeto Pedagógico (PPC)
Atividade Curricular
Teoria
4º Semestre
Química Analítica
Genética Humana e Evolução
Química Farmacêutica
Farmacocinética e Farmacodinâmica I
Bioestatística
Deontologia e Legislação Farmacêutica
Prática Farmacêutica III: Meio ambiente e vigilância à saúde
Subtotal
40
20
40
40
20
160
0
Carga Horária (horas)
Teoria
Prática
Estágios
Atividade Curricular
5º Semestre
Processos Patológicos Gerais
Farmacotécnica
Farmacognosia e Princípios Ativos Fitoterápicos
Farmacocinética e Farmacodinâmica II
Saúde Pública e Farmacovigilância
Prática Farmacêutica IV: Observação em serviços de saúde
Subtotal
40
60
60
40
40
20
260
20
20
20
40
20
20
140
0
Carga Horária (horas)
Teoria
Prática
Estágios
Atividade Curricular
6º Semestre
Farmacotécnica Homeopática
Gestão em Farmácia
Assistência e Atenção Farmacêutica
Bromatologia e Saúde Nutricional
Biotecnologia em Farmácia
Microbiologia e Imunologia Clínica
Subtotal
40
80
40
60
40
40
300
20
20
20
40
100
0
Carga Horária (horas)
Teoria
Prática
Estágios
Atividade Curricular
7º Semestre
Farmácia Hospitalar
Parasitologia Clínica
Tecnologia Farmacêutica
Cito-Hematologia Clínica
Bioquímica Clínica Laboratorial
Estágio Supervisionado em Saúde Coletiva
Subtotal
Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte - FCSGN
Curso de Farmácia
Projeto Pedagógico (PPC - versão 2 - Abr. 2015)
20
40
40
40
40
40
20
240
Carga Horária (horas)
Prática
Estágios
40
40
40
40
40
200
20
20
20
20
20
100
120
120
Total
60
60
80
80
40
40
40
400
Total
60
80
80
80
60
40
400
Total
60
80
60
80
40
80
400
Total
60
60
60
60
60
120
420
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Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte - FCSGN
Curso de Farmácia
Projeto Pedagógico (PPC)
Atividade Curricular
Teoria
8º Semestre
Farmacologia Clínica e Farmacoterapia
Tecnologia e Produção de Fitomedicamentos
Toxicologia Aplicada à Farmácia
Cosmetologia
Estágio Supervisionado em Farmácia de Manipulação e Comercial
Subtotal
Atividade Curricular
40
20
40
40
140
Teoria
9º Semestre
Enzimologia e Tecnologia das Fermentações
Controle de Qualidade em Alimentos e Biossegurança
Controle de Qualidade de Medicamentos Cosméticos
Seminários Integrados
Trabalho de Conclusão de Curso I (TCC I)
Estágio Supervisionado em Farmácia Hospitalar
Subtotal
Atividade Curricular
10º Semestre
Trabalho de Conclusão de Curso II (TCC II)
Estágio Supervisionado em Análises Clínicas e Toxicológicas
Estágio Supervisionado em Alimentos
Subtotal
40
20
20
40
40
160
Teoria
40
40
Carga Horária (horas)
Prática
Estágios
20
20
40
40
120
140
140
Carga Horária (horas)
Prática
Estágios
20
20
40
80
200
200
Carga Horária (horas)
Prática
Estágios
0
200
180
380
Total
60
40
80
80
140
400
Total
60
40
60
40
40
200
440
Total
40
200
180
420
Carga Horária (horas)
QUADRO RESUMO
Carga Horária das Componentes Curriculares (Teoria e Prática)
Carga Horária de Estágios Curriculares Supervisionados
Teoria
Prática
2160
1040
840
Atividades Complementares
Carga Horária do Curso (Atividades Acadêmicas Obrigatórias)
Disciplina Optativa (LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais)
CARGA HORÁRIA TOTAL
Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte - FCSGN
Curso de Farmácia
Projeto Pedagógico (PPC - versão 2 - Abr. 2015)
Estágios
40
Total
4040
120
4160
40
4200
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Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte - FCSGN
Curso de Farmácia
Projeto Pedagógico (PPC)
3.3.4. Planos de Disciplinas
Os planos das disciplinas que compõem a matriz curricular do Curso de Farmácia
(Bacharelado) da Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte - FCSGN estão
disponíveis em material anexo, ao final deste Projeto Pedagógico.
3.3.5. Avaliação do processo de ensino-aprendizagem
Na Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte - FCSGN, a avaliação do
desempenho e do registro de frequência escolar é feita por disciplina, e é responsabilidade do
professor, incidindo sobre a frequência e o aproveitamento.
O Regimento da Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte - FCSGN
disciplina a avaliação do processo de ensino-aprendizagem através da Subseção VIII,
denominada “DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM”, com abrangência do Art. 79 ao Art. 90.
O aproveitamento escolar é avaliado através do acompanhamento contínuo do aluno e
dos resultados por ele obtidos nos exercícios escolares e no exame final.
As provas escolares, em número mínimo de duas por semestre letivo, visam à
avaliação progressiva do aproveitamento do aluno e constam de provas escritas, sob a forma
de testes ou dissertações e outras formas de verificação previstas no plano de ensino da
disciplina.
Os trabalhos podem ser distribuídos por seminários, apresentações, estudos de casos,
trabalhos em sala, trabalhos em grupo extraclasse etc.
A cada verificação de aproveitamento é atribuída uma nota, expressa em grau
numérico, de zero a dez.
Será atribuída nota zero ao aluno que deixar de submeter-se à verificação prevista na
data fixada, bem como àquele que utilizar meio fraudulento para sua realização.
Ao aluno que deixar de comparecer à verificação ou ao exame final, na data fixada,
pode ser concedida segunda oportunidade, desde que requerida no prazo de três dias e
comprovado motivo justo.
Pode ser concedida revisão de nota atribuída, quando requerida no prazo de vinte e
quatro horas após sua divulgação.
Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte - FCSGN
Curso de Farmácia
Projeto Pedagógico (PPC - versão 2 - Abr. 2015)
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Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte - FCSGN
Curso de Farmácia
Projeto Pedagógico (PPC)
O requerimento de revisão de nota será dirigido ao Coordenador do respectivo Curso,
que o encaminhará ao professor que avaliou a prova ou trabalho apresentado.
O professor responsável pela revisão da nota poderá mantê-la ou alterá-la, devendo
sempre fundamentar sua decisão.
Não se conformando com a decisão, o aluno, desde que justifique, poderá solicitar ao
Coordenador do curso que submeta o seu pedido de revisão à apreciação de dois outros
professores da mesma área.
Se ambos concordarem em alterar a nota, esta decisão é a que prevalecerá, mas não
havendo unanimidade, prevalecerá a nota atribuída anteriormente pelo professor que avaliou
a prova, na fase de revisão.
Atendida em qualquer caso a frequência mínima de setenta e cinco por cento às aulas
e demais atividades escolares, é aprovado:
Independentemente de exame final, o aluno que obtiver nota de aproveitamento não
inferior a sete, correspondente à média aritmética das notas dos exercícios escolares
realizados durante o semestre letivo.
Mediante exame final, o aluno que tendo obtido nota de aproveitamento inferior a sete
e superior a quatro, obtiver média final não inferior a cinco, correspondente a média
aritmética entre a nota de aproveitamento e a nota de exame final.
As médias são apuradas até a primeira casa decimal, com arredondamento.
Atendida em qualquer caso a frequência mínima de setenta e cinco por cento às aulas
e demais atividades curriculares, o aluno não aprovado nos termos previstos no regimento,
poderá submeter-se a novo exame final em segunda época, a realizar-se no mínimo dois dias
após a primeira data.
Aplicar-se-á aprovação em segunda época ao aluno que tenha obtido nota de
aproveitamento inferior a sete e obtiver média final não inferior a cinco, substituindo-se a
nota do primeiro exame final pela do segundo.
O aluno reprovado por não ter alcançado a frequência ou as notas mínimas exigidas
repetirá a disciplina, sujeito, na repetência, às mesmas exigências de frequência e de
aproveitamento estabelecidas no Regimento da Faculdade.
É promovido ao período letivo seguinte o aluno aprovado em todas as disciplinas do
período cursado, admitindo-se ainda a promoção com até duas dependências. O aluno
promovido em regime de dependência deverá matricular-se obrigatoriamente nas disciplinas
de que depende, condicionando-se a matrícula nas disciplinas do novo período à
compatibilidade de horários e aplicando-se a todas as disciplinas as mesmas exigências de
frequência e aproveitamento estabelecidos nos artigos anteriores. Não se admite nova
promoção, com dependência de disciplina do período não imediatamente anterior, ressalvada
a hipótese de não oferecimento da disciplina.
Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte - FCSGN
Curso de Farmácia
Projeto Pedagógico (PPC - versão 2 - Abr. 2015)
34
Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte - FCSGN
Curso de Farmácia
Projeto Pedagógico (PPC)
3.3.6. Estágio Curricular
O estágio curricular supervisionado previsto para o Curso de Farmácia da FCSGN está
devidamente regulamentado, contemplando sua carga horária, a previsão de convênios, as
formas de apresentação, orientação, supervisão e coordenação. A FCSGN mantém uma
estrutura que tem por objetivo organizar, acompanhar, supervisionar e orientar o estágio
curricular supervisionado de seus cursos.
O Estágio Supervisionado é uma atividade curricular obrigatória do curso de Farmácia
a ser ofertado pela FCSGN, conforme estabelece a legislação através do Art. 7º da Resolução
CNE/CES nº 2/2002. O Estágio Supervisionado possui 840 horas, representando 20% da
carga horária total do curso. Academicamente, as disciplinas de Estágio Supervisionado têm o
mesmo tratamento operacional das demais disciplinas curriculares.
O Estágio Supervisionado é uma atividade básica do processo de aprendizagem,
integrante da formação profissional do Estudante, tendo por objetivos:
1. aprofundar os conhecimentos já adquiridos pelo estudante, à luz de
experiências concretas de trabalho, propiciando uma oportunidade de
articulação entre os conceitos e técnicas apreendidos durante o curso, com a
prática desenvolvida nas atividades do estágio;
2. propiciar ao estudante uma visão global da entidade concedente como empresa
enfatizando as suas finalidades e valores e complementando a sua formação
nos campos social, cultural e tecnológico;
3. desenvolver análises comparativas, encaminhar sugestões para melhorias dos
procedimentos operacionais utilizados nas atividades de estágio, acompanhar
projetos e programas de desenvolvimento tecnológico; e
4. propiciar o desenvolvimento e a adaptação psicossocial do estudante ao
ambiente e às condições de trabalho que encontrará no futuro como
profissional.
Na Matriz Curricular do Curso de Farmácia da FCSGN, o estágio curricular é
representado pelas componentes Estágios Supervisionados I a V, que se distribuem entre os
quatro últimos semestres do curso. de modo que, atendendo às especificidades da formação
farmacêutica, possam levar o acadêmico a desenvolver competências e habilidades, analisar
criticamente questões acerca dos processos de industrialização, comércio, atenção
farmacêutica, controle de qualidade físico-químico e microbiológico de medicamentos,
cosméticos e insumos farmacêuticos, dentro dos critérios éticos profissionais.
De uma perspectiva ampliada, os Estágios Supervisionados devem permitir ao aluno
desenvolver, sob a supervisão docente, atividades técnicas e instrumentais para as quais se
capacita, totalizando 840 horas, representando 20% do total da carga horária do Curso,
assim distribuídas:

Estágio Supervisionado em Saúde Coletiva - 120 horas;

Estágio Supervisionado em Farmácia de Manipulação e Comercial - 140 horas;

Estágio Supervisionado em Farmácia Hospitalar - 200 horas;

Estágio Supervisionado em Análises Clínicas e Toxicológicas - 200 horas; e

Estágio Supervisionado em Alimentos - 180 horas.
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Projeto Pedagógico (PPC)
No desenvolvimento dos estágios, pretende-se propiciar ao aluno condições de
intervenção que assegurem acesso, conhecimento e manejo de situações-problema
diversificadas em cada nível do estágio, com destaque para as seguintes atividades:
a) Área de análises clínicas e toxicológicas: realização de exames
laboratoriais e toxicológicos; atividades de pesquisa e extensão na área de
análises clínicas e toxicológicas; gerenciamento de laboratórios de análises
clínicas; planejamento e gestão em serviços farmacêuticos na área de análises
clínicas; atuação como docente em farmácia bioquímica clínica; magistério
superior; assessoria e consultoria em análises clínicas.
b) Área de medicamentos: atendimento farmacêutico clínico individual e
coletivo; dispensação de medicamentos; pesquisa e desenvolvimento de novos
fármacos, medicamentos e cosméticos; gerenciamento da produção,
distribuição e comercialização de fármacos, medicamentos e equipamentos;
planejamento e gestão de serviços farmacêuticos; fiscalização da produção,
armazenagem e comércio de fármacos e medicamentos; ação como docente
em farmácia clínica e industrial; assessoria e consultoria em indústria
farmacêutica.
c) Área de alimentos: atuação em contextos que permitam o acompanhamento
e controle da transformação da matéria-prima alimentícia em produtos
nutritivos de alta qualidade; garantia de qualidade do alimento e da saúde do
consumidor; análise de insumos e alimentos sob o ponto de vista químico,
microbiológico e bromatológico; interpretação das transformações que ocorrem
com o alimento no organismo humano quando ingerido; participação efetiva na
obtenção da matéria prima, transporte, recepção, conservação, processamento,
elaboração de novos produtos alimentícios; cuidado na saúde do consumidor,
zelando pela sua qualidade de vida; atuação como docente, magistério
superior, pesquisa, assessoria e consultoria em indústria alimentícia.
Consciente da necessidade de oferecer educação de qualidade, a FCSGN vem desde
algum tempo desenvolvendo parcerias com instituições diversas, públicas e privadas, visando
assegurar oportunidades de estágio aos seus alunos, considerando-se o número de
estagiários a atender e a necessidade de diversificação dos contextos de trabalho, face o
elenco de competências que deverão ser assumidas pelo estagiário.
O Curso de Farmácia da FCSGN contará, como campo de Estágio, com as instalações
do Hospital Jardim Vitória e do Hospital Municipal Nossa Senhora do Rosário, além de outros
serviços de atendimento à saúde, através de parceria oficializada pelo Termo de Cooperação
Técnica.
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O estágio deverá ser orientado pelo professor orientador da disciplina, sob a
supervisão do coordenador de curso, podendo por iniciativa dos estudantes optarem por um
professor co-orientador para a área específica escolhida. O relatório final de estágio,
elaborado pelo estudante, mediante orientação, conforme formação prévia deverá conter: o
plano de estágio, histórico, perfil e o diagnóstico da organização.
O professor orientador, em conjunto com o orientador e supervisor da empresa,
avaliarão as várias etapas de elaboração do relatório final.
O estágio será avaliado a partir dos documentos de Acompanhamento e Avaliação do
Estagiário. Os critérios a serem realizados pelo Supervisor de estágio serão:
a) conteúdo e profundidade da abordagem;
b) coesão e coerência;
c) o desenvolvimento do estágio, elencando os conhecimentos teóricos adquiridos,
em sala de aula, com as experiências práticas vividas na empresa, na
abordagem e análise no relatório final de cada etapa.
d) cumprimento dos prazos de realização e entrega da execução do estágio; e
e) evolução do graduando.
O parecer final sobre o estágio levará em conta as somas das notas atribuídas pelos
supervisores, em relação aos aspectos mencionados acima.
Em data estabelecida pelo Supervisor de Estágio, o aluno deverá entregar um
Programa de Estágio onde deverá constar sua assinatura e a do seu orientador local, bem
como conter o carimbo da organização com o número do CNPJ/MF. O programa deverá ser
encaminhado ao Supervisor de Estágio e ao orientador local da organização para que aceite e
acompanhe as atividades.
O aluno poderá estagiar em uma ou mais organizações desde que cumpra as
atividades previstas no programa de estágio. Em havendo alterações, o aluno deverá
informar ao Supervisor de Estágio através de documento próprio, e realização do novo
convênio de estágio, ressaltando o processo de documentação e legalização do mesmo.
O estágio supervisionado é uma estratégia de profissionalização que complementa o
processo ensino-aprendizagem. Note-se que para a formação profissional do Bacharel em
Farmácia, a importância do estágio é indiscutível, pois é nesse momento que se consegue
aliar a teoria vista em sala de aula com o dinamismo da prática, sendo o estágio uma troca
de informações entre os profissionais já experientes no mercado e com conhecimento
generalizado sobre os vários aspectos.
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Regulamento do Estágio Curricular do
Curso de Farmácia (Bacharelado)
CAPÍTULO I - DA DEFINIÇÃO
Art. 1º - Para os fins do disposto neste regulamento consideram-se estágios as atividades
programadas, orientadas e avaliadas que proporcionam ao aluno aprendizagem social,
profissional ou cultural, através da sua participação em atividades de trabalho em seu meio,
vinculadas à sua área de formação acadêmico-profissional.
CAPÍTULO II - DOS ESTÁGIOS
Art. 2º - Os estágios classificam-se em:
I - obrigatório;
II - não-obrigatório.
§ 1º - O estágio supervisionado obrigatório constitui-se em disciplina do currículo pleno do
Curso de Farmácia da Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte - FCSGN.
§ 2º - O estágio não-obrigatório constitui-se em atividades de formação acadêmicoprofissional do aluno, realizado por livre escolha do mesmo.
Art. 3º - O estágio não-obrigatório, poderá ser registrado, para integralizacão curricular,
como Atividade Complementar, observando os seguintes requisitos:
I - o colegiado do curso deverá estabelecer, previamente, as atividades válidas para o
computo de horas-aula;
II - poderão ser computadas atividades até o máximo de 120 (cento e vinte) horas-aula,
exceto quando houver limites diferentes fixados para o curso por legislação superior;
III - deverá haver supervisão das atividades por um professor.
Art. 4º - As atividades previstas no Art. 1º, para que sejam consideradas estágio, deverão
atender aos seguintes requisitos:
I - credenciamento do campo de estágio pela FCSGN;
II - programa de atividades;
III - documentos pertinentes (termo de convênio, termo de compromisso, seguro contra
acidentes e outros);
IV - vinculação das atividades com o campo de formação profissional;
V - vinculação a uma situação real de trabalho;
VI - orientação local por profissional vinculado ao campo de estágio;
VII - supervisão por um professor do curso; e
VIII - avaliação.
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CAPÍTULO III - DOS REQUISITOS
Art. 5º - Para a realização do estágio curricular obrigatório, os alunos do Curso de Farmácia
deverão satisfazer os seguintes requisitos:
I - ter efetuado a pré-matrícula em estágio obrigatório na coordenadoria de estágio, no
período determinado pela mesma;
II - ter integralizado com aprovação todas as disciplinas do 6º período do Curso de Farmácia.
CAPÍTULO IV - DOS CAMPOS DE ESTÁGIO
Art. 6º - Constituem campos de estágio as instituições de direito público e privado, a
comunidade em geral e a própria FCSGN.
Parágrafo único - Os setores ou unidades da FCSGN, para que se constituam em campos,
deverão possuir regulamentos específicos, fixando diretrizes nas quais estarão explicadas as
condições para o seu desenvolvimento.
Art. 7º - Estágio em empresa fora do estado de Mato Grosso ou no exterior está condicionado
à apreciação prévia da FCSGN e é de responsabilidade do aluno a obtenção de vaga,
apresentando antes de iniciar o estágio, os seguintes documentos:
I - dados informativos da empresa ou entidade;
II - programa de estágio;
III - cartas de apresentação da empresa ou entidade e do supervisor de estágio na empresa;
IV - curriculum vitae do supervisor de estágio na empresa ou entidade;
V - credenciamento da empresa ou entidade junto à FCSGN. Somente após o credenciamento
da empresa o aluno poderá estagiar;
VI - orientação local por um profissional vinculado ao campo de estágio; e
VII - avaliação.
CAPÍTULO V - DAS BOLSAS DE ESTÁGIO CONCEDIDAS PELA FCSGN
Art. 8º - A solicitação de bolsa de estágio à FCSGN deverá ser encaminhada, através do
coordenador de estágios do curso, à Coordenadoria Geral de Estágios, no semestre letivo que
antecede o estágio, acompanhada dos seguintes documentos:
I - programa do estágio;
II - comprovante de matrícula no curso e de efetiva frequência às aulas;
III - histórico escolar;
IV - termo de compromisso de estágio assinado pelo acadêmico e pelo coordenador de
estágios do curso; e
V - declaração de que o aluno estagiário dispõe de, no mínimo, 12 (doze) horas semanais
para atividades de estágio.
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Art. 9º - O acadêmico contemplado com bolsa de estágio oferecida pela FCSGN deverá
obedecer a legislação superior sobre o assunto.
CAPÍTULO VI - DA AVALIAÇÃO
Art. 10 - O estágio curricular obrigatório tem verificação do rendimento fundamentada na
avaliação do supervisor de estágios da empresa, avaliação do professor-supervisor da
FCSGN, nas visitas ou entrevistas e na qualidade técnico-científica do relatório.
Art. 11 - A avaliação efetuada pelo orientador na empresa ou entidade será realizada por
meio da ficha de avaliação, na qual constam os itens a serem observados.
Art. 12 - A avaliação efetuada pelo professor supervisor da FCSGN será por meio de visitas ao
local de estágio, entrevistas periódicas e pela qualidade técnico-científica do relatório.
Art. 13 - A nota do estágio será obtida pela média aritmética entre a nota do orientador da
empresa ou entidade, e a nota do supervisor da FCSGN.
CAPÍTULO VII - DAS ATRIBUIÇÕES DO ORIENTADOR DO ESTÁGIO NA EMPRESA OU
ENTIDADE
Art. 14 - O orientador de estágios na empresa ou entidade é responsável pelo controle e
desenvolvimento do estágio dentro da empresa.
Art.15 - Cabe ao orientador na empresa:
I - providenciar a assinatura do contrato de estágio;
II - providenciar anotações na carteira profissional;
III - efetivar o seguro de acidentes pessoais;
IV- informar as normas da empresa;
V- elaborar o programa do estágio;
VI - indicar as pessoas às quais o estagiário recorrerá para se orientar em cada
departamento;
VII- informar ao supervisor da FCSGN sobre condições do estágio sempre que solicitado;
VIII- supervisionar a elaboração dos relatórios de estágio e encaminhar à FCSGN uma via do
relatório e respectiva ficha de avaliação.
CAPÍTULO VIII - DAS ATRIBUIÇÕES DO SUPERVISOR DO ESTÁGIO NA FCSGN
Art. 16 - O supervisor de estágios é escolhido entre os professores do Colegiado do Curso de
Farmácia ou outros departamentos afins da FCSGN.
Art. 17 - Cabe ao professor-supervisor:
I - realizar visitas periódicas à empresa, quando necessário;
II - avaliar o aproveitamento do estagiário e
III - sugerir meios para que o programa atinja seus objetivos.
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CAPÍTULO IX - DA MATRÍCULA
Art. 18 - Todo aluno deverá fazer pré-matrícula para realização de estágio curricular
obrigatório, devendo ser efetuada no decorrer do semestre anterior ao da realização do
estágio no período determinado pela coordenadoria de estágio do Curso de Farmácia da
FCSGN.
Parágrafo único - Não serão considerados estágios curriculares obrigatórios os casos nos
quais não tiver sido efetuada a pré-matrícula.
Art. 19 - O estagiário deverá apresentar na empresa:
I - carta designando-o para estagiar na empresa em questão;
II - formulários (termo de compromisso em 3 vias, fichas de avaliação final da FCSGN, ficha
de avaliação da empresa, plano de atividades em 2 vias).
CAPÍTULO X - DO RELATÓRIO
Art. 20 - O estagiário prestará contas de suas atividades à FCSGN por meio de relatórios e
entrevistas com o professor-supervisor.
Art. 21 - O relatório, que deverá ser elaborado em três vias, será submetido primeiro à
apreciação da empresa, a qual ficará com uma via e providenciará o encaminhamento das
outras duas para a FCSGN, juntamente com a ficha de avaliação.
Parágrafo único - a terceira via do relatório ficará com o estagiário.
Art. 22 - Um exemplar do relatório ficará na Coordenadoria de Estágio para fazer parte do
acervo do Curso de Farmácia.
Art. 23 - O relatório de estágio deverá ser elaborado de acordo com as normas vigentes da
Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
Art. 24 - Deverão constar do relatório as fichas de avaliação da empresa e da FCSGN, bem
como o diário de atividades de estágio.
CAPÍTULO XI - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 25 - O presente Regulamento obedece integralmente ao que dispõe o Regimento Geral
da FCSGN.
Art. 26 - A solução de casos especiais ou considerados em regime de exceção, por solicitação
do discente, sem exclusão das demais instâncias da FCSGN, em princípio, é de competência
da Coordenadoria Geral de Estágios, juntamente com a Coordenação de Curso, para análise e
parecer sobre o requerido, desde que comprove que o disposto neste Regulamento e nas
normas específicas do Curso e demais aspectos legais foram atendidos.
Parágrafo Único - o fato gerador da solicitação seja caracterizado como de força maior;
as requisições que demandem ajustes ou prorrogação de prazo na condução do estágio
sejam devidamente justificadas pelo discente e/ou pelo seu professor-orientador.
Art. 27 - O presente Regulamento deverá entrar em vigor na data de sua aprovação pelo
Conselho Superior da Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte - FCSGN.
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3.3.7. Trabalho de Conclusão de Curso - TCC
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) está previsto e regulamentado para o Curso
de Farmácia da FCSGN, considerando-se sua carga horária, suas formas de apresentação,
orientação e coordenação.
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) apresenta-se como instrumento de
aprendizagem e oferece liberdade para o aluno extrapolar os conhecimentos adquiridos
durante o curso. O primeiro objetivo é capacitá-lo a utilizar métodos de pesquisa,
compreender determinados aspectos do aprendizado e colocar em prática a teoria vivenciada
no curso. Destaque-se a oportunidade do TCC também para os alunos desenvolverem
competências e habilidades para criar novos produtos, novas respostas para problemas do
processo produtivo do local em que irão atuar profissionalmente, com espírito empreendedor.
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é um componente obrigatório da estrutura
curricular do Curso de Graduação em Farmácia da FCSGN, com sustentação legal, a ser
cumprido pelo graduando, visando o treinamento em metodologia científica como atividade
de síntese das vivências do aprendizado, adquiridas ao longo do Curso. O graduando será
orientado por um professor do quadro de docentes da FCSGN, de área de conhecimento
específico àquela de seu curso.
O TCC constitui-se no resultado de um processo de investigação científica podendo
compreender uma pesquisa bibliográfica ou de campo. Serão definidos eixos para a pesquisa.
Tem por objetivos desenvolver uma atitude investigativa e reflexiva; aprofundar os
conhecimentos referentes a uma temática educacional; aplicar os procedimentos da
metodologia científica; empregar as normas da ABNT na produção do trabalho acadêmico
(monografia); socializar os resultados, apresentando-os à comunidade acadêmica.
O TCC será realizado de forma individual e terá um professor orientador, com a
titulação mínima de Mestre, responsável pelo planejamento, acompanhamento das etapas do
trabalho, da metodologia, incluindo sua apresentação à comunidade acadêmica.
Para o desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso - TCC, o Curso de
Farmácia da FCSGN dedica 80 horas curriculares, destacando sua produção nos dois últimos
períodos do curso, através das seguintes componentes curriculares:
9º Período: Trabalho de Conclusão de Curso I (TCC I) - 40 horas; e
10º Período: Trabalho de Conclusão de Curso II (TCC II) - 40 horas.
O Curso de Farmácia da FCSGN inclui o TCC no currículo, por considerá-lo requisito
fundamental para a formação do Bacharel em Farmácia. O Trabalho de conclusão possui
regulamento, que estabelece os princípios e diretrizes para efeito de acompanhamento.
A elaboração de um trabalho de iniciação científica demanda uma postura crítica de
seu autor, uma postura de revisão da literatura existente, de contribuição única e individual
para a evolução de um determinado ramo do conhecimento.
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O Trabalho de conclusão de curso (TCC) é realizado sob orientação de um professor
dentro de um tema de livre escolha do aluno, e relacionado aos temas específicos e
complementares do curso.
Ao final do semestre, o Trabalho de Conclusão do Curso (TCC) deve ser submetido a
uma banca examinadora, formada por 3 (três) professores da Instituição ou professores
convidados, podendo fazer parte da banca examinadora, profissionais que possuam trabalhos
relacionados ao tema proposto.
Os objetivos gerais que norteiam a feitura e a apresentação da monografia do curso de
Farmácia são:
a) articular e inter-relacionar os conteúdos curriculares do curso com as
experiências cotidianas, dentro e fora da Instituição, para ratificar, retificar
e/ou ampliar o campo de conhecimento;
b) promover o aprimoramento da capacidade investigativa, interpretativa e crítica
do estudante;
c) ampliar a capacidade do estudante quanto aos aspectos teórico metodológicos
necessários para o seu desenvolvimento pessoal e profissional;
A responsabilidade pela elaboração e apresentação do TCC é integralmente do aluno, o
que não exime o professor orientador de desempenhar, adequadamente, dentro das normas
definidas no Regulamento, as atribuições decorrentes da sua atividade de orientação.
É considerado aluno apto à realização de trabalho de conclusão de curso todo aquele
que estiver regularmente matriculado em um dos dois últimos semestres do curso e já esteja
aprovado em todas as disciplinas até o antepenúltimo, inclusive.
A estrutura formal do projeto deve seguir os critérios técnicos estabelecidos nas
normas da ABNT sobre documentação e no manual fornecido pela Coordenadoria do Curso,
no que forem aplicáveis. A estrutura do projeto de monografia está disposta no Regulamento
do TCC.
O projeto do TCC deve ser entregue ao orientador em duas vias digitadas e assinadas,
até o final do período regular de matrícula. Cabe ao orientador a avaliação e aprovação do
projeto apresentado pelo aluno. O projeto reprovado deve ser devolvido ao aluno no prazo de
até cinco dias úteis, para que seja reformulado ou refeito e possa ser entregue, novamente,
ao orientador antes do término do período de ajuste de matrículas. Uma vez aprovado o
projeto de monografia, um exemplar é arquivado na Coordenadoria do Curso, permanecendo
o outro com o professor orientador. Para a aprovação do projeto de monografia, deve ser
levada em consideração a existência ou não de temática já apresentada e defendida com
base em projeto idêntico. Aprovado o projeto de monografia, a mudança de tema só será
permitida mediante a elaboração de um novo projeto.
O relatório parcial sobre o desenvolvimento do trabalho de conclusão de curso deve
conter informações detalhadas acerca das pesquisas e estudos realizados na primeira fase de
atividades. Aplicam-se à avaliação do relatório parcial, no que couberem, os mesmos critérios
e notas utilizados na Faculdade para a avaliação das demais disciplinas.
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REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º - O Trabalho de Conclusão de Curso - TCC, como atividade acadêmica, constitui
requisito parcial para a obtenção de grau nos cursos que o apresentem como componente
curricular, e representa o resultado de um processo de investigação científica.
Art. 2º - Para efeito deste Regulamento, o Trabalho de Conclusão de Curso corresponde aos
produtos finais das componentes curriculares Trabalho de Conclusão de Curso I e II, de
acordo com a matriz curricular de cursos oferecidos pela FCSGN.
CAPÍTULO II
DAS FINALIDADES E OBJETIVOS
Art. 3º - O Trabalho de Conclusão de Curso, tendo como finalidade primeira estabelecer a
articulação entre o ensino e a pesquisa, ao tempo em que estimula a atividade de produção
científica e técnica, tem por objetivos:
a) proporcionar ao discente a oportunidades para aprimorar a capacidade de analisar e
interpretar criticamente fatos e ocorrências da realidade na sua área de conhecimento;
desenvolver uma atitude investigativa e reflexiva;
b) desenvolver as habilidades de expressão escrita na produção de texto científico de
cunho monográfico; e
c) socializar resultados, apresentando-os à comunidade acadêmica.
Art. 4º - Inicia-se o processo de produção do Trabalho de Conclusão de Curso - TCC com o
discente planejando e executando as etapas de um projeto de pesquisa, de preferência,
elaborado como produto final das componentes curriculares de orientação metodológica para
a pesquisa e voltado para a área de conhecimento para a qual se direcionam os objetivos do
curso.
Parágrafo Único - O TCC apresentado sob a forma de texto monográfico deve
caracterizar-se como produção individual do discente.
Art. 5º - O TCC deve estar inserido no contexto das propostas curriculares dos cursos
superiores de graduação, e atender às disposições da Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT), deste regulamento e das normas internas do curso e deverá ser
apresentado à Banca Examinadora para análise e avaliação, conforme se estabelece no
Capítulo VII deste regulamento; ser submetido à defesa do tema pelo (a) autor (a) perante a
referida banca, em sessão pública, condição esta que deverá ser expressa nas normas
internas da FCSGN.
Art. 6º - O discente deverá contar, em todas as etapas de realização do TCC, com o regular
acompanhamento de um professor-orientador indicado, preferencialmente, entre os docentes
da FCSGN, na forma do disposto no Capítulo VIII deste regulamento.
Parágrafo Único - A indicação do professor-orientador deverá ser realizada pela
Coordenação de Trabalhos de Conclusão de Curso.
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CAPÍTULO III
DA SUPERVISÃO E COORDENAÇÃO DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO
Art. 7º - A supervisão e o acompanhamento das atividades relacionadas ao TCC são de
responsabilidade da Coordenação de Trabalhos de Conclusão de Curso, cabendo a essa
coordenação:
a) o estabelecimento das instruções para a elaboração e avaliação do TCC, as quais,
atendendo as normas deste regulamento, devem detalhar as particularidades do
trabalho final do discente, conforme a área de conhecimento e as especificidades do
curso;
b) o acompanhamento, junto aos professores-orientadores, do andamento das atividades
de orientação do TCC, quanto aos prazos para o desenvolvimento dos projetos de
pesquisa e entrega da versão final, buscando evitar qualquer prejuízo quanto às datas
de diplomação dos concluintes;
c) a identificação de instituições públicas ou da iniciativa privada para a celebração de
parcerias, convênios e/ou autorização que permitam o desenvolvimento de projetos de
pesquisa pelos discentes inscritos na atividade Trabalho de Conclusão de Curso ou
componente curricular similar; e
d) a realização de atividades abertas à comunidade acadêmica (reuniões, encontros,
palestras, seminários, entre outros), envolvendo os professores-orientadores e seus
orientandos para, num processo de socialização, promover a troca de experiências,
divulgação dos temas trabalhados e das fases de desenvolvimento dos projetos no
decorrer do processo de elaboração dos Trabalhos de Conclusão de Curso.
Art. 8º - Na ausência da Coordenação de Trabalhos de Conclusão de Curso, as atribuições a
ela destinadas serão realizadas pela Coordenação do Curso.
CAPÍTULO IV
DO PROFESSOR-ORIENTADOR
Art. 9º - O professor-orientador do Trabalho de Conclusão de Curso, nos termos previstos no
Art. 6º, deverá ter formação acadêmica na área do projeto de pesquisa do discenteorientando, titulação mínima em nível de especialização e com reconhecida experiência
profissional no campo temático em que se enquadra o referido projeto.
Art. 10 - Na elaboração do TCC, desde que com a anuência do professor-orientador, da
Coordenação do TCC e da Coordenação de Curso, o discente poderá contar com um
coorientador, docente com reconhecida experiência na área específica do projeto de pesquisa,
pertencente ou não ao quadro de professores da Instituição.
Parágrafo Único - Para as funções de coorientador do trabalho acadêmico, cuja inserção
se dará por indicação do discente e a convite de representante da FCSGN, não se
depreende qualquer compensação financeira ou vínculo por parte da FCSGN.
Art. 11 - A distribuição de encargos de orientação de cada discente, de acordo com as normas
internas da FCSGN, deverá ser feita, preferencialmente, por área temática dentre os docentes
qualificados para tal função, devendo observar a carga horária do docente e as condições
para a orientação dos estudantes sob sua responsabilidade.
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Art. 12 - O professor-orientador terá como sua responsabilidade:
a) definir junto com o orientando, quando necessário, o tema do Trabalho de Conclusão
de Curso, acompanhando-o até a etapa final do estudo; manter contatos com a
Coordenação do TCC para esclarecimentos e orientações relativas ao seu trabalho,
quando necessário;
b) prestar atendimento ao(s) discente(s)-orientando(s), distribuindo as horasaula/semestre, na forma do Art. 11, conforme cronograma de orientação, observando
o prazo para o desenvolvimento dos projetos e respectiva data final para a entrega e
avaliação do Trabalho de Conclusão de Curso;
c) encaminhar à Coordenação do TCC, nos prazos determinados, devidamente
preenchidos e assinados os documentos referentes ao controle de frequência e
avaliações do discente-orientando, conforme as normas internas do Curso para esta
etapa do trabalho acadêmico;
d) participar, obrigatoriamente, das Bancas Examinadoras quando seu(s) orientando(s)
tenha(m) sido o(s) autor(es) do TCC sujeito à avaliação; e
e) cumprir e fazer cumprir este regulamento e outras normas específicas da Coordenação
de Curso sobre o assunto.
Art. 13 - A substituição do professor-orientador, em qualquer etapa da elaboração do TCC,
poderá ser permitida, por motivo de força maior e sob o aval da Coordenação do TCC,
referendado pela Coordenação de Curso, observando-se, rigorosamente, a coincidência de
datas do afastamento do então titular e do compromisso formal de assunção como orientador
por outro docente.
CAPÍTULO V
DOS DISCENTES-ORIENTANDOS
Art. 14 - O discente, no desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso, deverá:
a) submeter ao professor-orientador o projeto de pesquisa, na forma do Capítulo V deste
regulamento e o plano para execução do TCC;
b) atender ao cronograma elaborado em conjunto com o seu orientador para discussão,
análise e adoção de medidas necessárias, visando o aprimoramento do trabalho;
c) comparecer às reuniões por convocação do professor-orientador, da Coordenação do
TCC ou da Coordenação de Curso;
d) elaborar a versão final do TCC para fins de avaliação, de acordo com as normas
internas do Curso, atendendo às instruções específicas e correlatas da Associação
Brasileira de Normas Técnicas - ABNT para a apresentação de trabalhos acadêmicos;
e) comparecer em data e local determinados, desde que previsto nas normas internas do
seu Curso para a apresentação oral do trabalho, de acordo com o calendário
estabelecido pelo coordenador da disciplina, ou pela Coordenação de Curso.
CAPÍTULO VI
DO PROJETO DE PESQUISA
Art. 15 - O projeto de pesquisa, de plena responsabilidade do discente, para o seu
desenvolvimento, está sujeito à aprovação pelo professor-orientador, desde que atendidos os
critérios estabelecidos pela Coordenação do TCC, inclusive o cronograma definido e aprovado
para o semestre acadêmico.
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Projeto Pedagógico (PPC)
Art. 16 - A fim de garantir o ineditismo da pesquisa, a aprovação do projeto está
condicionada à inexistência de trabalho já apresentado com uma abordagem similar,
ressalvando-se o caso, quando, com o aval do professor-orientador, se caracterize um
tratamento diferenciado para o mesmo tema.
Art. 17 - A alteração da proposta inicial poderá ser acatada, desde que a(s) mudança(s)
solicitada(s) pelo discente e aceita(s) pelo seu professor-orientador, permita(m) a finalização
do TCC e/ou produção da monografia no prazo estabelecido.
CAPÍTULO VII
DA BANCA EXAMINADORA
Art. 18 - A Banca Examinadora do TCC, mediante indicação da Coordenação de Curso, ouvida
a Coordenação do TCC, deverá ser composta pelo professor-orientador e por dois outros
docentes em exercício, com titulação mínima de especialização, reconhecida experiência
como professor e/ou como pesquisador na área em foco.
§ 1º - Na composição da Banca Examinadora poderá ser incluído um membro escolhido entre
os professores de outras Instituições de Ensino Superior vinculado à área de abrangência da
pesquisa.
§ 2º - O Coordenador de Curso, ao indicar os professores para a composição da Banca
Examinadora, excetuando-se os casos dos professores-orientadores, cuja presença é
obrigatória, deve buscar manter a equidade no número de indicações, limitando a
participação de cada docente em, no máximo, 05 (cinco) comissões por semestre acadêmico.
§ 3º - A banca examinadora somente poderá instalar-se com a presença de três membros.
§ 4º - Todos os professores do Curso podem ser convocados a participar de banca
examinadora, preferencialmente em suas respectivas áreas de atuação.
CAPÍTULO VIII
DA APRESENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DO TCC
Art. 19 - O produto final do TCC a ser apresentado para avaliação, seja na sua composição
como texto monográfico deverá ser elaborado, expressamente de acordo com estas
disposições, com as normas internas da FCSGN e instruções correlatas da Associação
Brasileira de Normas Técnicas - ABNT em vigor.
Art. 20 - De acordo com a especificidade do projeto de pesquisa e respectiva abordagem do
tema/problema, o produto final do TCC pode resultar em:
a) teorização sobre o tema pesquisado nas diversas fontes de referência bibliográfica
e/ou eletrônica;
b) base teórica e aplicação prática em trabalho de campo ou de laboratório, desde que
atendidas a abrangência e compatibilidade do trabalho quanto à área de estudo e
tempo destinado à realização do TCC;
c) análise de situação caracterizada como estudo de caso; ou
d) desenvolvimento de teoria ou de doutrina referente a determinado objeto de estudo.
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Projeto Pedagógico (PPC)
Art. 21 - O Coordenador do TCC deverá elaborar calendário, fixando os prazos para a entrega
do trabalho final para avaliação e/ou apresentação e defesa oral do TCC, quando previsto este
evento nas normas internas de cada Curso.
Parágrafo Único - As datas de que trata o caput deste artigo deverão ser comunicadas à
Coordenação de Curso para inserção no calendário da FCSGN, sem prejuízo de outras
atividades ou eventos já programados.
Art. 22 - A versão final do TCC, atendendo data fixada em cronograma específico deverá ser
entregue à Coordenação do TCC, em três vias impressas, até 30 (trinta) dias que antecedem
a data do final do semestre letivo para encaminhamento aos membros da Banca Examinadora
que emitirão parecer conclusivo e nota final.
Parágrafo Único - Compete à Coordenação do TCC estabelecer cronograma para:
a) devolução do TCC pela Banca Examinadora à Coordenação de Curso e,
encaminhado ao discente para acréscimos ou alterações ao texto, se necessários;
e
b) cumprimento pelo discente das recomendações da Banca Examinadora e
apresentação do TCC, sem prejuízo da data de encerramento do semestre letivo.
Art. 23 - A Banca Examinadora deverá dispor de orientação para aplicação uniforme dos
critérios de avaliação dos TCCs, abordando entre outros aspectos:
a) conteúdo, fidelidade ao tema e metodologia adotada no desenvolvimento do trabalho;
b) coesão e coerência do texto e atendimento à norma padrão da língua portuguesa;
c) estrutura formal da monografia, quando for o caso, de acordo com as normas técnicas
para o trabalho acadêmico; e
d) estruturação dos trabalhos produzidos na forma do Art. 3 deste Regulamento.
Art. 24 - Será aprovado o discente que obtiver nota igual ou superior a 7,0 (sete), valor
obtido pela aplicação da média aritmética das notas individuais atribuídas ao seu trabalho
pelos membros da Banca Examinadora, para cujo resultado, não será permitido qualquer
recurso para a revisão e/ou alteração das notas consignadas.
Art. 25 - O resultado da avaliação do TCC, de acordo com as normas específicas do curso,
deverá ser registrado, conforme as seguintes condições:
a) após o encerramento da etapa de arguição, individualmente, por cada examinador,
levando em consideração o trabalho escrito, sua exposição oral e as respostas às
arguições da banca examinadora.
b) serão utilizadas fichas de avaliação individuais, para a atribuição das notas, nas quais
os membros da banca atribuirão nota para cada item considerado, conforme modelo
em anexo.
c) a nota final do acadêmico será o resultado da média aritmética das notas atribuídas
em cada item pelos membros da banca examinadora, em ata especialmente destinada
para tal fim, na qual se explicitem os pareceres da Banca Examinadora e a média final
alcançada pelo discente;
d) a nota deverá ser registrada diretamente na Caderneta de Disciplina pelo Professor do
TCC com base nos pareceres e fichas de avaliação dos examinadores, arquivando-se
esses documentos como prova documental da avaliação efetuada.
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Parágrafo Único - Para os fins previstos no caput deste artigo, as normas internas do
Curso deverão definir o estilo da capa do TCC e, mesmo, quando inserida qualquer
diferenciação, devem ser observados os critérios de economia e simplicidade.
Art. 26 - O discente deverá realizar a apresentação oral e defesa pública da versão final do
TCC, em data, local e horário a serem definidos pelo professor-orientador e Coordenação do
TCC juntamente com a Coordenação de Curso.
§ 1º - O discente, para a apresentação e defesa oral do TCC, poderá dispor de até trinta
minutos para exposição do seu tema, devendo solicitar com 72 (setenta e duas) horas de
antecedência o material de suporte à sua exposição, desde que disponível na FCSGN.
§ 2º - No cronograma da apresentação prevista no caput deste artigo, deve ser destinado
espaço de tempo para críticas e comentários da Banca Examinadora de até 20 minutos e para
réplica pelo discente, quando couber.
Art. 27 - O discente reprovado uma única vez no trabalho de conclusão de curso, terá
oportunidade para nova defesa, em data determinada pela Coordenação de Curso.
§ 1º - Caso o discente não compareça à seção de apresentação e defesa da monografia,
deverá justificar o motivo e solicitar à Coordenação do TCC a designação de nova data.
§ 2º - As justificativas de não comparecimento de discentes serão avaliadas pela
Coordenação do Curso, que decidirá pelo deferimento ou indeferimento do pedido.
Art. 28 - O discente que não conseguir aprovação no Trabalho de Conclusão de Curso ou em
componente curricular afim deverá matricular-se no semestre seguinte na disciplina
correspondente, podendo, no caso de Projeto de Pesquisa ou TCC manter o mesmo tema que
vinha sendo desenvolvido ou pesquisado.
Art. 29 - A colação de grau e o recebimento do respectivo diploma pelo discente ficam
condicionados, irrevogavelmente, à entrega da versão final do TCC no prazo estipulado e à
obtenção da nota mínima para aprovação, conforme se estabelece no Art. 24 deste
Regulamento.
CAPÍTULO IX
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 30 - O presente Regulamento obedece integralmente ao que dispõe o Regimento Geral
da FCSGN.
Art. 31 - Compete à Coordenação do TCC a elaboração de normas internas para a
apresentação do trabalho acadêmico.
Art. 32 - Na forma da Lei nº 9.610/98, são reservados a FCSGN todos os direitos referentes à
produção científica dos discentes, decorrentes da execução do Trabalho de Conclusão de
Curso;
Parágrafo Único - Ressalvando-se aspectos do direito autoral, excetuam-se das
recomendações inscritas no caput deste artigo, os trabalhos desenvolvidos pelo discente
com total independência em relação ao suporte da FCSGN.
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Art. 33 - O discente deve ter conhecimento das normas que regem a propriedade intelectual,
assumindo a responsabilidade civil e criminal decorrente, por qualquer ato ilícito praticado
quando da elaboração do trabalho acadêmico em suas fases de fundamentação teórica e/ou
de execução prática.
Art. 34 - A solução de casos especiais ou considerados em regime de exceção, por solicitação
do discente, sem exclusão das demais instâncias da FCSGN, em princípio, é de competência
da Coordenação do TCC, juntamente com a Coordenação de Curso, para análise e parecer
sobre o requerido, desde que comprove que o disposto neste Regulamento e nas normas
específicas do Curso e demais aspectos legais foram atendidos.
Parágrafo Único - o fato gerador da solicitação seja caracterizado como de força maior;
as requisições que demandem ajustes ou prorrogação de prazo na condução do
processo de produção do TCC sejam devidamente justificadas pelo discente e/ou pelo
seu professor-orientador.
Art. 35 - A este Regulamento, são anexadas fichas de registro e acompanhamento das
atividades inerentes ao TCC, as quais deverão ser preenchidas e arquivadas nas pastas dos
discentes.
Art. 36 - O presente Regulamento deverá entrar em vigor na data de sua aprovação pelo
Conselho Superior da Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte - FCSGN.
3.3.8. Atividades Complementares
As Atividades Complementares são componentes curriculares que têm como objetivo
principal enriquecer expandir o perfil do egresso com atividades que privilegiem aspectos
diversos da sua formação, incluindo atividades desenvolvidas fora do ambiente acadêmico.
Tais atividades constituem instrumental importante para o desenvolvimento pleno do
aluno, servindo de estímulo a uma formação prática independente e interdisciplinar,
sobretudo nas relações com o mundo do trabalho. Essas atividades podem ser cumpridas em
diversos ambientes, como na própria Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte FCSGN, ou mesmo em outras instituições e variados ambientes sociais, técnico-científicos ou
profissionais, em modalidades tais como: formação profissional (cursos de formação
profissional, experiências de trabalho ou estágios não obrigatórios), de extensão universitária
junto à comunidade, de pesquisa (iniciação científica e participação em eventos técnicocientíficos, publicações científicas), de ensino (programas de monitoria e tutoria ou disciplinas
de outras áreas), políticas (representação discente em comissões e comitês) e de
empreendedorismo e inovação (participação em Empresas Junior, incubadores ou outros
mecanismos). Estas e outras atividades com tais características são permanentemente
incentivadas no cotidiano acadêmico, permitindo a diversificação das atividades
complementares desenvolvidas pelos estudantes.
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As Atividades Complementares estão previstas e serão incrementadas durante todo o
Curso de Farmácia da Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte - FCSGN,
adotando-se mecanismos de aproveitamento de conhecimentos, adquiridos pelo estudante,
através de estudos e práticas independentes presenciais e/ou a distância.
As Atividades Complementares são caracterizadas pelo reconhecimento de atividades e
aproveitamento de conhecimentos, adquiridos pelo estudante, através de estudos e práticas
independentes presenciais ou a distância, tais como, monitorias, estágios, programas de
iniciação científica ou de extensão, estudos complementares e cursos realizados em outras
áreas afins. Possibilitam, ainda, o reconhecimento, por avaliação, de habilidades,
conhecimentos e competências do aluno, adquiridas no trabalho ou na educação profissional.
As Atividades Complementares, de livre escolha do aluno, sob orientação docente,
correspondem às seguintes disciplinas e atividades:
ITEM DISCIPLINAS/ATIVIDADES
I
Disciplinas extracurriculares, oferecidas pelo curso.
II
Disciplinas extracurriculares, ofertados pela Faculdade de Ciências Sociais
de Guarantã do Norte - FCSGN, em áreas afins.
III
Participação em projetos de pesquisa ou iniciação científica.
IV
Participação em programas de extensão.
V
Cursos de extensão na área de interesse do curso ou de atualização
cultural ou científica.
VI
Eventos diversos na área do curso.
VII
Assistência a defesas de monografias, de dissertações de mestrado ou
teses de doutorado, na área do curso.
VIII
Participação em atividades extracurriculares de assistência ou assessoria,
na área do curso, a populações carentes ou de baixa renda, diretamente ou
por intermédio de associações ou sindicatos, mediante convênio com a
Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte - FCSGN.
IX
Atividades de voluntariado.
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REGULAMENTO DAS ATIVIDADES TEÓRICO PRÁTICAS E COMPLEMENTARES
Institui as normas para as Atividades Teórico-Práticas
e Complementares da Faculdade de Ciências Sociais
de Guarantã do Norte - FCSGN.
Art. 1° - Consideram-se Atividades Teórico-Práticas e Complementares aquelas que,
desenvolvidas pelo aluno ao longo do curso, se constituam como instrumentos para o
aperfeiçoamento da formação básica e profissional dos graduandos em cursos superiores, tais
atividades objetivam o aprofundamento em áreas específicas de interesse dos alunos por
meio da iniciação científica, da extensão e da monitoria.
Art. 2° - As Atividades Teórico-Práticas devem promover a discussão sobre temas em
educação e propor a organização de grupos de pesquisas centrados em eixos temáticos e
aprofundamento de estudos. Compreendem as atividades de iniciação científica, pesquisa e
extensão.
Art. 3° - As Atividades Complementares devem proporcionar aos estudantes situações de
aprendizagem e de produção de conhecimentos culturais, através da reflexão e da
observação de situações práticas e de contextos históricos e não históricos. Compreendem a
realização de visitas, participação em representação estudantil, estágio extracurricular,
monitorias, entre outras atividades.
Art. 4º - As Atividades Teórico-Práticas e Complementares devem ter como objeto temas ou
atividades da área do curso em que o aluno estiver matriculado, que não constem na matriz
curricular, que ampliem e aprofundem os conteúdos discutidos nas disciplinas dos Cursos
Superiores de Graduação.
Art. 5º - São consideradas Atividades Teórico-Práticas as seguintes modalidades:
I.
Projeto de iniciação científica;
II.
Grupos de Estudos e Pesquisas sobre temas de interesse do curso;
III.
Participação e/ou coprodução de artigo científico, publicado ou apresentado;
IV.
Publicação de livro, capítulo, artigo, resenha ou resumo em anais, na área do
curso;
V.
Projeto, programa ou atividade de ação comunitária;
VI.
Trabalho voluntário em atividade de cunho educativo;
VII.
Oficinas ou curso de extensão e aperfeiçoamento;
VIII.
Evento na área do curso, como seminário, simpósio, congresso, conferência,
jornada, entre outros;
IX.
Apresentação de trabalho científico em evento;
X.
Assistência comprovada de defesa de trabalho de conclusão de graduação e
pós-graduação, dissertações de mestrado e tese de doutorado, na área do
curso;
XI.
Disciplina cursada em outra IES e, em caso de transferência, disciplinas não
aproveitadas para integralização do currículo do curso;
XII.
Outras atividades autorizadas pelo Colegiado do Curso.
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Art. 6º - São consideradas Atividades Complementares as seguintes modalidades:
I.
Visitas a empresas e organizações que atuem em área de interesse do curso;
II.
Visitas a museus, exposições de artes e mostra de vídeo;
III.
Visitas técnicas, não previstas nos Programas de Disciplina;
IV.
Produções e/ou atividades artísticas (óperas, espetáculos de dança, teatro,
concertos, entre outros);
V.
Participação em pleitos eleitorais;
VI.
Representação estudantil em colegiado de curso, conselhos, comissões e
representações de classe;
VII.
Estágio extracurricular, de acordo com as normas vigentes;
VIII.
Atividade de monitoria;
IX.
Curso de língua estrangeira realizado simultaneamente com o curso.
Art. 7° - As Atividades Teórico-Práticas e Complementares dos Cursos da Faculdade de
Ciências Sociais de Guarantã do Norte - FCSGN terão carga horária definida pelo Projeto
Pedagógico de cada Curso Superior de Graduação, e o seu cumprimento deve ser distribuído
ao longo do curso.
§ 1° - Não será permitida a dispensa da realização das Atividades Teórico-Práticas e
Complementares.
§ 2° - As Atividades Teórico-Práticas e Complementares são requisitos indispensáveis para a
colação de grau. O aluno que não cumprir a carga horária total de tais atividades no decorrer
do curso não fará a colação de grau, mesmo que tenha obtido aprovação em todas as
disciplinas obrigatórias e optativas da estrutura curricular.
§ 3° - Somente serão computadas as atividades consideradas como Teórico-Práticas ou
Complementares aquelas cuja participação tenha ocorrido a partir do ingresso do estudante
no Curso Superior de Graduação, excluindo-se a possibilidade de registro de outras realizadas
em períodos anteriores.
Art. 8º - As Atividades Teórico Práticas e Complementares deverão ser desenvolvidas,
preferencialmente, em horários que não conflitem com os horários de aulas.
§ 1° - Não haverá abono de faltas dos alunos que participarem de Atividades Teórico-Práticas
e Complementares no horário de aulas;
§ 2° - As Atividades Teórico-Práticas e Complementares não poderão ser aproveitadas para a
concessão de dispensa de disciplinas integrantes do currículo do curso mesmo que tenham
natureza e carga horária semelhantes;
Art. 9º - Compete ao aluno a realização das Atividades Teórico-Práticas e Complementares
em áreas e temas de seu interesse, a organização de sua vida acadêmica, através do controle
do número de horas realizadas, a observação das horas necessárias à integralização
curricular e o encaminhamento da documentação pertinente nos prazos estabelecidos no
calendário acadêmico.
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Art. 10° - O registro e a comprovação da realização das Atividades Teórico-Práticas e
Complementares deverá ser realizado pelo aluno a cada semestre letivo. A documentação
comprobatória deverá ser protocolada na Secretaria da Faculdade de Ciências Sociais de
Guarantã do Norte - FCSGN.
§ 1º - A comprovação das atividades deve ser realizada conforme orientações constantes no
Anexo I deste regulamento.
§ 2º - O aluno será responsável por reunir os documentos comprobatórios das Atividades
Teórico-Práticas e Complementares por ele realizadas por semestre letivo, através de cópias
e da apresentação de original, de acordo com a tabela de cada categoria, devendo protocolar
o pedido em 2 (duas) vias.
§ 3º - Recebido os documentos, estes deverão ser encaminhados à Coordenação de Curso
que fará a análise e/ou encaminhará ao setor responsável por tal atividade.
§ 4º - Serão válidos somente os comprovantes que estiverem em nome do aluno
participante. Em hipótese alguma serão aceitos comprovantes em nome de terceiros.
§ 5º - Para cada atividade, de acordo com a categoria, será determinado o número de horas
a ser creditado ao aluno, mesmo que a atividade tenha carga horária superior, conforme
Anexo I deste regulamento.
§ 6º - Em caso de atividades complementares cujo documento comprobatório seja um
relatório, este deverá ser produzido pelo aluno, em formulário disponibilizado no portal de
internet da Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte - FCSGN, contendo uma
descrição clara e consistente das atividades, relatando o conteúdo adquirido, bem como, os
benefícios proporcionados à sua formação. Formas complementares de registro podem ser
anexadas ao relatório, tais como fotos, ingressos, folhetos, ficha de inscrição, entre outras.
§ 7º - Aprovada a documentação, a Coordenação de Curso, deverá acompanhar o lançamento
das horas atribuídas às Atividades Teórico Práticas e/ou Complementares no sistema
acadêmico da Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte - FCSGN.
§ 8º - Não sendo aprovada a documentação, dar-se-á ciência ao aluno, por escrito, no
processo, sendo-lhe assegurado recurso administrativo.
Art. 11. - Os casos omissos serão resolvidos pela Coordenação de Curso.
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Curso de Farmácia
Projeto Pedagógico (PPC)
Detalhamento das Atividades Teórico-Práticas
Limites de Aproveitamento e Documentos Comprobatórios
ATIVIDADES TEÓRICO-PRÁTICAS
DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES
LIMITE DE
APROVEITAMENTO POR
PERÍODO
DOCUMENTOS
Projeto de iniciação científica
40h
Declaração do docente
orientador
Grupos de estudos com produção intelectual e/ou artística
40h
Declaração do docente
orientador, juntamente
com relatório de
participação
Participação e/ou coprodução de artigo científico, publicado ou
apresentado
10h/artigo
Cópia da publicação,
com ISBN
Publicação de livro, capítulo, artigo, resenha ou resumo em
anais, na área do curso
10h/trabalho
Cópia da publicação,
com ISBN
Projeto, programa ou atividade de ação comunitária
30 h
Declaração e /ou
atestado e relatório de
participação
Trabalho voluntário em atividade de cunho educativo
20 h
Declaração, atestado
e/ou relatório de
participação
Oficinas ou curso de extensão
e aperfeiçoamento
Participação na organização,
planejamento ou performance
30 h
Declaração, atestado
e/ou folder com o nome
do aluno registrado
Participação como público
60h
Declaração e /ou
atestado
Evento na área do curso, como seminário, simpósio, congresso,
conferência, jornada, entre outros
20h
Declaração e /ou
atestado
Apresentação de trabalho científico em evento
30 h
Certificado e cópia dos
anais (quando houver)
Assistência comprovada de defesa de trabalho de conclusão de
graduação e pós-graduação, dissertações de mestrado e tese de
doutorado, na área do curso
10 h
Declaração e/ ou
atestado
Disciplina cursada em outra IES e, em caso de transferência,
disciplinas não aproveitadas para integralização do currículo do
curso
30 h
Declaração ou atestado
juntamente com cópia
do Programa da
disciplina cursada
Outras atividades autorizadas pelo Colegiado do Curso
20h
Declaração ou atestado
e outros documentos
necessários.
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Curso de Farmácia
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Curso de Farmácia
Projeto Pedagógico (PPC)
Detalhamento das Atividades Complementares
Limites de Aproveitamento e Documentos Comprobatórios
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES
LIMITE DE
APROVEITAMENTO POR
PERÍODO
Visitas a museus, exposições de artes e mostra de vídeos,
biblioteca
30 h
Declaração, atestado
e/ou relatório
Visitas técnicas, não previstas nos Programas de Disciplinas
30 h
Declaração, atestado
e/ou relatório
Participação na
organização,
planejamento ou
performance
40h
Declaração, atestado
e/ou folder com o nome
do aluno registrado
Participação como
público
20h
Declaração e /ou
atestado
Participação em pleitos eleitorais
20 h
Comprovante de
participação emitido por
órgão responsável
Representação estudantil em colegiado de curso, conselhos,
comissões e representações de classe
10h
Ata e portaria de
nomeação
Estágio extracurricular, de acordo com as normas vigentes
50h
Declaração ou atestado,
juntamente com cópia
do contrato.e relatório
de estágio
Atividade de monitoria
30 h
Declaração e /ou
atestado
Curso de língua estrangeira realizado simultaneamente com o
curso
60 h
Certificado ou
declaração
Produções e/ou atividades artísticas
(óperas, espetáculos de dança, teatro,
concertos, entre outros)
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DOCUMENTOS
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3.3.9. Educação das Relações Étnico-raciais
O Curso de Farmácia (Bacharelado) da Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do
Norte - FCSGN observa e contempla, nos conteúdos e metodologias de suas unidades
curriculares, as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnicoraciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena, em
atendimento à Lei n° 11.645 de 10/03/2008, e à Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de junho de
2004. As principais disciplinas do curso que contemplam a Educação das Relações Étnicoraciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena são:



Fundamentos Socioantropológicos da Saúde e da Doença
Educação Indígena e Cultura Afro-Brasileira
Seminários Integrados
3.3.10. Políticas de Educação Ambiental
Da mesma forma, o projeto pedagógico do Curso de Farmácia (Bacharelado) da
Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte - FCSGN integra a Educação Ambiental
nos conteúdos e metodologias das disciplinas ofertadas, de modo transversal, contínuo e
permanente, em atendimento à Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto Nº 4.281 de
25 de junho de 2002. As principais disciplinas do curso que contemplam Educação Ambiental
são:












Química Geral e Inorgânica
Química Orgânica I
Química Orgânica II
Parasitologia e Micologia
Microbiologia e Imunologia
Prática Farmacêutica III: Meio ambiente e vigilância à saúde
Processos Patológicos Gerais
Saúde Pública e Farmacovigilância
Assistência e Atenção Farmacêutica
Parasitologia Clínica
Toxicologia Aplicada à Farmácia
Seminários Integrados
3.3.11. Políticas de Direitos Humanos
O projeto pedagógico do Curso de Farmácia (Bacharelado) da Faculdade de Ciências
Sociais de Guarantã do Norte - FCSGN integra a temática Direitos Humanos nos conteúdos
das disciplinas ofertadas, de modo transversal, contínuo e permanente, em conformidade
com a Resolução CNE/CP nº 1/2012. As principais disciplinas do curso que contemplam
Direitos Humanos são:



Fundamentos Socioantropológicos da Saúde e da Doença
Genética Humana e Evolução
Seminários Integrados
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3.4. Coordenação do Curso
3.4.1. Perfil do Coordenador
O coordenador do curso é o profissional responsável pelas ações que sustentem um
trabalho em equipe, através de uma gestão acadêmica participativa, que não trate apenas de
administrar pessoas, mas de administrar com as pessoas. A Faculdade de Ciências Sociais de
Guarantã do Norte - FCSGN, no exercício de suas atividades, necessita contar com pessoas
proativas, responsáveis, dinâmicas, inteligentes, com habilidades para resolver problemas,
tomar decisões. Nessa perspectiva, o coordenador é o profissional que deve identificar as
necessidades dos professores, e com eles encontrar soluções que priorizem um trabalho
educacional de qualidade.
O coordenador do curso deve ir além do conhecimento teórico, pois para acompanhar o
trabalho pedagógico e estimular os professores é preciso percepção e sensibilidade para
identificar as necessidades dos alunos e professores, tendo que se manter sempre atualizado,
buscando fontes de informação e refletindo sobre sua prática.
Entre as diversas atribuições do coordenador está o acompanhamento do trabalho
docente, sendo ele o responsável pela conexão entre os envolvidos na comunidade
educacional. A questão do relacionamento entre o coordenador e o professor é um fator
crucial para uma gestão democrática e, para que isso aconteça com estratégias bem
formuladas, o coordenador deve manter seu foco. O coordenador precisa estar sempre atento
ao cenário que se apresenta a sua volta valorizando os profissionais da sua equipe e
acompanhando os resultados.
A atuação do coordenador do curso deve primar pela excelência considerando, em uma
análise sistêmica e global, os aspectos diretamente relacionados à gestão do curso, à relação
com os docentes e discentes, e sua representatividade nos colegiados superiores da
instituição.
3.4.2. Atuação do Coordenador
Compete ao coordenador administrar o curso de maneira que viabilize o processo
educacional a que se propõe, com atribuição de carga horária satisfatória para a execução
das atividades pertinentes à função, sendo elas de assessoramento pedagógico ao professor,
orientação didático-pedagógica ao discente, planejamento e execução das políticas
educacionais do curso, supervisão das atividades extraclasse, assim como a elaboração e
despacho de documentos oficiais e normatizadores, sempre em consonância com as políticas
institucionais e com a legislação pertinente, bem como em sintonia com o Colegiado do
Curso.
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Com o intuito de obter excelência e consistência na qualidade da proposta educacional,
a coordenação do curso, em linhas gerais, tem como atribuições:
a) a articulação da comunidade acadêmica e técnico administrativa (docentes,
discentes, funcionários técnico-administrativos, direção acadêmica, direção
geral, etc.);
b) a articulação do curso e da Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte FCSGN com o cenário empresarial da área de saúde nas esferas federal, estadual
e municipal; e
c) a coordenação e fomento de atividades acadêmicas do curso de forma inter e
transdisciplinar, bem como, correlacionadas com as demais áreas de atuação de
ensino superior da Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte - FCSGN.
As atividades do coordenador estão diretamente interrelacionadas e são flexíveis, tendo
como principal objetivo cumprir e alcançar de forma adequada os objetivos gerais do curso.
Além de participar e presidir as reuniões do colegiado do curso, são também atribuições
do Coordenador:
a) representar o curso junto aos demais órgãos da Faculdade com direito a voto;
b) convocar e presidir as reuniões do respectivo colegiado;
c) supervisionar e fiscalizar a execução das atividades programadas pelo colegiado,
inclusive a assiduidade docente;
d) apresentar o relatório anual das atividades do curso a ser submetido à Diretoria;
e) sugerir ao Conselho Superior - CONSU a contratação ou dispensa de professores
e pessoal técnico-administrativo, que diga respeito à sua Coordenação;
f)
exercer ação disciplinar no âmbito de sua jurisdição;
g) distribuir encargos de ensino, pesquisa e extensão a docentes, respeitadas as
cargas horárias e as especialidades;
h) exercer atividades de supervisão dos cursos cuja maioria das disciplinas se ache
vinculada ao seu respectivo curso; e
i)
exercer as demais atribuições que em razão da natureza recaiam no domínio de
sua competência.
A coordenação acadêmica do curso de Farmácia é feita mediante contratação de
profissionais da área pelo regime de trabalho da CLT - Consolidação das Leis Trabalhistas.
A Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte - FCSGN tem por norma que os
coordenadores sejam aqueles profissionais com vínculos em regime de tempo integral ou
parcial, portadores de experiência profissional acadêmica e não acadêmica compatível com as
funções. Avalia-se ainda o potencial interdisciplinar dos docentes, dando preferência àqueles
de maior adequação neste quesito, para ocuparem as funções de coordenação.
Para melhor desempenho e atendimento às atividades acadêmicas do curso, o
coordenador pode ser auxiliado por um professor coordenador de estágios, por um professor
coordenador de pesquisa e extensão, e um professor coordenador de atividades práticas,
para que sejam distribuídas as atividades atingindo assim as expectativas da direção da IES,
onde sempre busca a melhoria do ensino superior.
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3.5. Corpo Docente
3.5.1. Composição do Corpo Docente
O Corpo Docente é constituído de professores que, além de reunirem qualidades de
educador e pesquisador, assumem o compromisso de respeitar os princípios e valores
explicitados no Regimento. A seleção do Corpo Docente é feita com base nas normas traçadas
pelo Conselho Superior e de acordo com o Plano de Carreira do Docente.
Os membros do Corpo Docente são contratados pela Mantenedora, mediante indicação
do Coordenador de Curso, respeitada a legislação vigente e as normas baixadas pelo
Conselho Superior. Cabe ao Coordenador de Curso comprovar a necessidade da contratação
de docentes, fazendo o exame das credenciais dos interessados.
Podem ser contratados Professores Visitantes e Colaboradores, em caráter eventual ou
por tempo determinado, para atender atividades relacionadas às funções da Faculdade de
Ciências Sociais de Guarantã do Norte - FCSGN ou a projetos específicos.
A presença do professor às reuniões dos Órgãos Colegiados a que pertença é obrigatória
e inerente à função docente.
Poderá ser concedida ao professor a licença para estudo, de acordo com normas
estabelecidas pelo Conselho Superior.
São atribuições do Corpo Docente:
I.
assumir, por designação do Coordenador do Curso, encargos de ensino, pesquisa
e extensão;
II.
assumir, superintender e fiscalizar o processo de docência, de pesquisa, de
extensão e da avaliação da aprendizagem no âmbito de determinadas
disciplinas;
III.
observar as normas estabelecidas e a orientação dos órgãos administrativos,
especialmente no que se refere ao cumprimento da carga horária e do programa
de ensino;
IV.
encaminhar ao respectivo Coordenador de Curso, no início de cada período
letivo, os planos de ensino e atividades a seu encargo;
V.
registrar no Diário de Classe a matéria ministrada, a frequência dos alunos às
aulas programadas e outros dados referentes às disciplinas e turmas de alunos
sob sua responsabilidade;
VI.
encaminhar, na forma estabelecida e ao final de cada período letivo, os
resultados do trabalho escolar de cada um dos seus alunos em termos de
frequência e aproveitamento;
VII.
VIII.
IX.
participar das reuniões, para as quais for convocado;
cumprir os encargos e participar de comissões sempre que indicado, no interesse
do ensino, da pesquisa e da extensão;
cumprir as demais funções inerentes ao cargo.
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Ao professor é assegurado:
I.
reconhecimento como competente em sua área de atuação;
II.
acesso ao seu aprimoramento profissional, mediante plano institucional de
capacitação e de carreira docente;
III.
infraestrutura e recursos didáticos e tecnológicos adequados ao exercício
profissional;
IV.
remuneração compatível com sua qualificação.
A contratação do pessoal docente é feita nos termos da Legislação Trabalhista e do
Plano de Carreira Docente.
3.5.2. Requisitos de Titulação
Para a composição do corpo docente da Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do
Norte - FCSGN exige-se no mínimo a titulação de especialista e uma ampla experiência na
área de atuação profissional. Entretanto, a prioridade é pela contratação de professores com
as titulações de doutorado e/ou mestrado.
Da mesma forma que a Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte - FCSGN
prioriza a contratação de professores com as titulações de doutores ou mestres, também é
valorizada a experiência no magistério e a experiência profissional não docente.
O corpo docente da Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte - FCSGN é
constituído por professores recrutados, selecionados e admitidos nos termos do Regimento
Geral, da legislação trabalhista pertinente e do Plano de Carreira Docente.
O Quadro de Carreira Docente da Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte FCSGN define as categorias funcionais para a carreira docente e apresenta como primeira
categoria a de professor auxiliar que exige no mínimo titulação de especialista:
“Art. 6º - A carreira do corpo docente é integrada pelas seguintes categorias
funcionais:
1) Professor Auxiliar;
2) Professor Assistente;
3) Professor Adjunto; e
4) Professor Titular.
§ 1º - As categorias 1, 2, 3 e 4 a que se refere o presente artigo comportam,
cada qual, três referências numeradas de I a III.
§ 2º - As referências I, II e III, comportadas em cada categoria funcional,
constituem referências de níveis da progressão horizontal previstos para cada
categoria.”
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3.5.3. Critérios de Seleção e Contratação de Professores
Os professores admitidos devem possuir qualificação acadêmica e profissional em sua
área de atuação, bem como capacidade didático-pedagógica reconhecida e formação geral
sólida. Respeitada a filosofia didático-científica e o pluralismo de ideias, compatível com os
ideais e princípios da Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte - FCSGN, são
critérios relevantes para admissão e dispensa de professores:

os valores morais;

a afinidade com os princípios e objetivos do Projeto Pedagógico Institucional
(PPI) da Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte - FCSGN;

o respeito aos ordenamentos institucionais; e

a qualidade e eficiência no desempenho e produtividade docente.
O corpo docente é contratado pela mantenedora, mediante indicação do Diretor Geral,
obedecidas as normas propostas pelo Conselho Superior - CONSU e as deliberações dos
colegiados que integram a Instituição, além da legislação pertinente. É de competência do
coordenador de curso a realização do processo de recrutamento, seleção e admissão do
pessoal docente para as atividades do respectivo curso. A dispensa de professor é realizada
pela mantenedora, por solicitação do Diretor Geral, nos termos do Regimento, do Plano de
Carreira Docente e das demais normas aplicáveis.
A dispensa de professor é realizada pela mantenedora, por solicitação do Diretor da
Faculdade, nos termos do Regimento Geral, do Plano de Carreira Docente e das demais
normas aplicáveis. A presença do professor às reuniões de natureza didático-científica, de
qualquer órgão colegiado, comissão ou comitê da Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã
do Norte - FCSGN, é obrigatória e inerente à sua função docente.
A mantenedora, mediante proposta de cada Faculdade, fixará, anualmente, o número
de cargos do magistério superior, em cada uma das categorias funcionais e referências
respectivas, observando sempre os termos do Plano de Carreira Docente e a legislação
pertinente.
3.5.4. Regime de Trabalho do Corpo Docente
O regime de trabalho do Corpo Docente prevê as seguintes modalidades:

Docentes em Tempo Integral - docentes contratados com 40 horas
semanais de trabalho na instituição, nelas reservado o tempo de pelo menos 20
horas semanais destinadas a estudos, pesquisa, trabalhos de extensão, gestão,
planejamento, avaliação e orientação de alunos.

Docentes em Tempo Parcial - docentes contratados com 12 ou mais horas
semanais de trabalho na instituição, nelas reservado pelo menos 25% do
tempo para estudos, planejamento, avaliação e orientação de alunos.

Docentes Horistas - docentes contratados pela instituição exclusivamente
para ministrar horas-aula, independentemente da carga horária contratada, ou
que não se enquadrem nos outros regimes de trabalho acima definidos.
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3.5.5. Composição do NDE - Núcleo Docente Estruturante
O Núcleo Docente Estruturante (NDE) do Curso de Farmácia da Faculdade de Ciências
Sociais de Guarantã do Norte - FCSGN constitui-se de um grupo de docentes, com atribuições
acadêmicas de acompanhamento, atuante no processo de concepção, consolidação e contínua
atualização do projeto pedagógico do curso.
O NDE será sempre constituído por membros do corpo docente do curso, que exerçam
liderança acadêmica no âmbito do mesmo, percebida na produção de conhecimentos na área,
no desenvolvimento do ensino, e em outras dimensões entendidas como importantes pela
Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte - FCSGN, e que atuem sobre o
desenvolvimento do curso.
São atribuições do Núcleo Docente Estruturante, entre outras:
I.
contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso;
II.
zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de
ensino constantes no currículo;
III.
indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e
extensão, oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de
trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do
curso; e
IV.
zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de
Graduação.
Em conformidade com a Resolução CONAES nº 1 de 17 de junho de 2010, o Núcleo
Docente Estruturante (NDE) do Curso de Farmácia da Faculdade de Ciências Sociais de
Guarantã do Norte - FCSGN manterá sua formação em observação aos seguintes requisitos
essenciais:
I.
ser constituído por um mínimo de 5 (cinco) professores pertencentes ao corpo
docente do curso;
II.
ter pelo menos 60% de seus membros com titulação acadêmica obtida em
programas de pós-graduação stricto sensu; e
III.
ter todos os membros em regime de trabalho de tempo parcial ou integral,
sendo pelo menos 20% em tempo integral.
Complementarmente, a Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte - FCSGN
preservará estratégia de renovação parcial dos integrantes do Núcleo Docente Estruturante
(NDE), de modo a assegurar continuidade no processo de acompanhamento do curso.
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3.6. Metodologia do Processo Ensino-Aprendizagem
Serão adotadas metodologias de ensino que favoreçam a aprendizagem, especialmente
em atividades práticas. Seminários, estudos de casos, grupos de estudos, painéis,
participação em projetos de extensão fortalecerão as aulas teóricas e expositivas, sempre
com apoio em recursos da tecnologia da informação.
Práticas Pedagógicas Inovadoras
Os projetos pedagógicos dos cursos devem viabilizar práticas pedagógicas inovadoras,
com ênfase para o uso cada vez mais intenso das tecnologias da informação.
Recursos tecnológicos contemporâneos darão apoio às metodologias de ensino, que
devem privilegiar estudos de casos e de problemas.
O trabalho em equipe e a elaboração periódica de trabalhos acadêmicos devem retirar
da sala de aula a exclusividade do processo ensino-aprendizagem.
Recursos Audiovisuais
A Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte - FCSGN tem, em sua
infraestrutura de apoio pedagógico, a grande alavanca para a realização de aulas, reuniões e
eventos na Instituição. A aquisição de aparelhos audiovisuais, principalmente os mais usados
em sala de aula irá facilitar o fazer pedagógico.
Objetivando que os docentes desenvolvam atividades acadêmicas utilizando as mais
modernas metodologias de ensino, estes têm a sua disposição os recursos multimídia
necessários, podendo utilizá-los nas salas de aulas e demais ambientes, conforme o caso.
Recursos Tecnológicos e Rede de Comunicação (internet)
A Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte - FCSGN possui
microcomputadores distribuídos em praticamente todas suas dependências. Possui também
um servidor, onde estão armazenadas todas as informações administrativas e didáticopedagógicas da instituição. Os dados administrativos estão disponíveis somente para direção
e os didático-pedagógicos, podem ser apreciados pelos alunos através da rede internet, e na
sala de professores pelos docentes, por meio de um sistema de rede interna.
Os equipamentos disponibilizados para os professores e alunos, nos espaços existentes
na Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte - FCSGN, estão conectados a rede de
comunicação científica, permitindo aos seus usuários a comunicação via internet.
A proposta do Curso de Farmácia da Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do
Norte - FCSGN pretende atender às exigências da formação contemporânea, o que
determinou a organização de uma concepção metodológica capaz de articular os enfoques
acadêmico e profissionalizante, com a observância dos seguintes princípios:
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a) as disciplinas, seu conteúdo e ementa devem externar a preocupação com a reflexão
sobre o saber prático; e
b) a realização de palestras, seminários, workshops, deve permitir a ampliação de
horizontes temáticos, assim como a troca de experiências acadêmica e profissional;
O Curso de Farmácia da Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte - FCSGN
será desenvolvido em aulas teóricas e práticas. As atividades teóricas serão processadas
através de:
• aulas expositivas;
• aulas em grupo de discussão;
• seminários interdisciplinares e integrados;
• estudos dirigidos;
• outras formas: leitura e interpretação, apresentação de temas pelos alunos.
3.7. Sistema de Autoavaliação do Curso
A implementação e o desenvolvimento do projeto pedagógico do Curso de Farmácia da
Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte - FCSGN será institucionalmente
acompanhado e permanentemente avaliado, com vistas a verificar o atendimento dos
objetivos estabelecidos e permitir os ajustes necessários ao seu aperfeiçoamento.
A avaliação do processo de ensino-aprendizagem, e do próprio projeto pedagógico do
curso, será realizada periodicamente, em conexão com as avaliações institucionais, de acordo
com as metodologias e os critérios definidos pela Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã
do Norte - FCSGN.
O acompanhamento do curso será contínuo, podendo se basear em autoavaliação e no
relato das experiências de seus egressos. Espera-se que os egressos dos cursos tenham os
perfis, as competências, as habilidades e as atitudes estabelecidas no Projeto Pedagógico do
Curso, com base nessas diretrizes. Deve-se compreender que os recém-egressos dos cursos,
geralmente, têm formação profissional ainda incipiente. A profissionalização plena vem com o
tempo, podendo levar anos, após a realização de diversas atividades na profissão,
normalmente acompanhadas por um profissional sênior. Assim, o processo de avaliação do
curso pode ser realimentado com informações relevantes sobre o desempenho nas atividades
laborais, ou por meio da comparação com egressos de mesmo perfil, de outras instituições.
As avaliações do curso têm como objetivo encontrar fragilidades, do ponto de vista da
qualidade, como também identificar as suas potencialidades.
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O Programa de Avaliação da Instituição é desempenhado pela Comissão Própria de
Avaliação Institucional - CPA, criada e normatizada por meio de um regulamento, com base
na Lei n° 10.861/2004, e tem por função precípua o cumprimento dos objetivos que norteiam
o programa. O sistema de autoavaliação que a IES aplica é a técnica de questionário com
perguntas objetivas e subjetivas, a fim de obter informações relevantes e importantes para
efetuar as implantações e verificar a situação relatada no questionário respondido por
docentes e discentes. A participação do curso é grande, pois a Coordenação avalia todos os
resultados obtidos com a pesquisa, e esse resultado é obtido separadamente por turma e
semestre, então é possível verificar onde está o problema para ser solucionado e implantar as
ações de melhorias.
A implementação e o desenvolvimento do projeto pedagógico do curso de graduação
em Farmácia serão institucionalmente acompanhados e permanentemente avaliados, a fim de
permitir os ajustes que se fizerem necessários à sua contextualização e aperfeiçoamento.
A avaliação deverá basear-se no domínio dos conteúdos e das experiências, com vistas
a garantir a qualidade da formação acadêmico-profissional, no sentido da consecução das
competências político-sociais, ético-morais, técnico-profissionais e científicas.
A avaliação do processo ensino-aprendizagem e do próprio projeto pedagógico do curso
estarão em consonância com as metodologias e critérios empregados para o sistema de
avaliação adotada pela FCSGN. A IES tem em seu projeto a implantação de um sistema de
acompanhamento e avaliação institucional contemplando os cursos a serem instalados.
Promoverá a avaliação do curso e programas que ofertar, com a periodicidade anual, e
seguindo plenamente as orientações do Programa de Avaliação Institucional desenvolvido
pela instituição, de plena conformidade com os padrões do SINAES, e considerando todos os
índices oficiais de qualidade utilizados pelo MEC: ENADE, CPC, CC, IGC, CI.
A avaliação institucional do curso será operacionalizada pela Comissão Própria de
Avaliação Institucional - CPA da FCSGN realizada periodicamente, ao longo dos períodos
letivos pelos corpos discente, docente e técnico-administrativo, permitindo tomadas de
decisões que vão ao encontro das defasagens identificadas, reiterando o compromisso com a
qualidade do ensino assumido pela Instituição.
A avaliação levará em conta a multidimensionalidade do processo educacional que
supere os limites da teoria da medida, promovendo o diagnóstico constante para avaliação da
efetividade do projeto pedagógico e compreensão do processo de construção/apropriação do
conhecimento/desenvolvimento de competências dos alunos através das suas produções,
vivências e ações na sua trajetória de formação profissional.
A avaliação define-se, nesse nível, em consonância com o Projeto de Avaliação
Institucional, como estratégia capaz de verificar resultados, relativos aos objetivos do curso,
assim como verificar a efetividade do processo e das condições de ensino e aprendizagem;
inclui, ainda, as modalidades de inserção institucional e social do curso.
Terá como objetivo geral rever e aperfeiçoar o Projeto Pedagógico, promovendo a
permanente melhoria das atividades relacionadas ao ensino, à pesquisa (práticas
investigativas), à extensão e à assistência individual e coletiva. Constituem-se em objetivos
específicos da avaliação do projeto pedagógico o diagnóstico das tarefas acadêmicas nas
dimensões de ensino, pesquisa/práticas investigativas e extensão, e a identificação de
mudanças necessárias, bem como a promoção de sua implantação, contribuindo para a
reformulação e melhoria do Curso.
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3.8. Formas de Acesso ao Curso
O acesso ao início do Curso de Farmácia da Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã
do Norte - FCSGN será operacionalizado mediante processo seletivo. O processo será
classificatório, de acordo com o número de vagas ofertado.
O processo seletivo destina-se a avaliar a capacidade de interpretação, o desempenho
escolar referente ao ensino médio, para a percepção se o candidato poderá ter um bom
aproveitamento dos conteúdos programáticos ministrados através das disciplinas durante a
formação acadêmica no Curso de Bacharelado em Farmácia na Faculdade Ciências Sociais de
Guarantã do Norte - FCSGN, classificá-los dentro do estrito limite das vagas oferecidas,
podendo ser efetuado sob a forma de concurso vestibular.
As vagas oferecidas pelo curso serão autorizadas pelo Ministério da Educação.
As inscrições para o processo seletivo serão abertas em edital, do qual constarão os
cursos e habilitações oferecidas com as respectivas vagas, os prazos de inscrição, a
documentação exigida para a inscrição, a relação das provas, os critérios de classificação e
desempate e demais informações úteis.
As inscrições para o processo seletivo são abertas em edital, do qual devem constar os
cursos oferecidos, com as respectivas vagas, turmas, os prazos de inscrição, a relação e o
período das provas, testes, entrevistas ou análise de currículo escolar, os critérios de
classificação e desempate e demais informações úteis.
O ingresso nos cursos de graduação, sob qualquer forma, é fixado pelo Conselho, e sua
divulgação é realizada por edital, de acordo com a legislação e normas vigentes.
A divulgação do edital é promovida de acordo com a legislação e normas vigentes.
A classificação faz-se pela ordem decrescente dos resultados obtidos, sem ultrapassar o
limite das vagas fixado, excluídos os candidatos que não obtiverem os níveis mínimos de
rendimento.
Na hipótese de restarem vagas não preenchidas, poderá ser realizado novo processo
seletivo, ou as vagas remanescentes poderão ser preenchidas com estudantes transferidos de
outro curso afim, ou portadores de diploma de cursos superiores.
3.9. Corpo Discente
Constituirá o corpo discente do Curso de Farmácia da Faculdade de Ciências Sociais de
Guarantã do Norte - FCSGN os alunos regulares matriculados em seu programa ou suas
disciplinas.
Os direitos e deveres do corpo discente, assim como seu regime acadêmico e
disciplinar, estão disciplinados no Regimento Geral. O vínculo institucional e as relações
financeiras do aluno para com a Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte - FCSGN
são disciplinados em contrato de prestação de serviços educacionais, a ser firmado entre o
aluno ou seu representante legal responsável e a mantenedora, por curso ou programa.
O registro e controle acadêmicos obedecerão aos padrões de segurança, confiabilidade e
transparência, com apoio de tecnologia adequada a essa finalidade (hardware e software), e
pessoas especialmente treinadas para essas funções.
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3.10. Apoio ao Discente
Na Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte FCSGN, o apoio ao discente
possui especial destaque, contemplando os programas de apoio extraclasse e
psicopedagógico, de atividades de nivelamento e extracurriculares não computadas como
atividades complementares, além do estímulo à participação em centros acadêmicos e em
intercâmbios.
A Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte FCSGN possui um Programa de
Atendimento ao Discente - PADI, com projeto e regulamento próprio. A Faculdade preocupase em dispensar a devida atenção aos discentes, para isso o apoio psicopedagógico, as
atividades de nivelamento para a realização de atividades acadêmicas A ouvidoria também é
uma forma de atender aos discentes, onde expressam suas opiniões, sugestões e críticas em
todas as áreas e departamentos da Faculdade.
A Instituição tem buscado proporcionar ao alunado espaços de convivência, arte, cultura
e entretenimento por meio de programas, eventos e readequação de sua estrutura física,
além de subsidiar a Secretaria Acadêmica com o máximo de informações para poder atender
eficientemente a todo o público estudantil.

Apoio psicopedagógico ao discente: espaço onde são desenvolvidas atividades de
acolhimento e orientação aos alunos e funcionários da FCSGN, tanto em relação a
ações de prevenção, intervenção e investigação de problemas psicopedagógico, como
também em relação a ações de auxilio para a superação de dificuldades
Psicopedagógicas e de relacionamento no âmbito da Instituição que possam interferir
no desempenho acadêmico e profissional. Preocupa-se, ainda, com a melhoria das
condições de ensino-apredizagem, visando transformar conhecimentos em saberes, a
partir da integração entre docente e discente em seus vínculos e diferentes estilos de
aprender.

Mecanismos de nivelamento: está disponível aos estudantes ingressantes são
oferecidas disciplinas de ajustes e nivelamento, de conteúdo básico, relativas às áreas
de interesse de seu curso, de acordo com a definição do Colegiado de Curso e do
Coordenador de Curso responsável, a fim de suprir algum tipo de deficiência ou
carência em sua formação anterior. Tais disciplinas não possuem caráter obrigatório
nem contam crédito, apenas têm o intuito de contribuir para a aprendizagem dos
estudantes no escopo das disciplinas regulares.

Apoio às atividades acadêmicas: a Instituição tem buscado proporcionar ao
alunado espaços de convivência, esporte, arte, cultura e entretenimento por meio de
programas, eventos e readequação de sua estrutura física, além de subsidiar a
Secretaria Acadêmica com o máximo de informações para poder atender
eficientemente a todo o público estudantil, através do portal do aluno.
A Faculdade estimula os discentes a realizarem atividades acadêmicas e eventos
complementares. Em qualquer disciplina, é possível a realização de eventos e também a
participação dos discentes em congressos, seminários, palestras, viagens etc. A Instituição
faz a divulgação com antecedência desses eventos, prepara e apoia todos os discentes que
queiram participar e colaborar.
A FCSGN prioriza essas áreas porque são primordiais para ouvir a opinião dos alunos e
ter sua participação junto com a Faculdade e comunidade, estreitando os laços entre o
discente e a Faculdade. e entre o discente e a comunidade.
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3.10.1. Apoio Psicopedagógico
A Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte - FCSGN oferece apoio
pisicopedagógico, não apenas aos seus alunos, mas de forma extensiva a todos os membros
da comunidade acadêmica, para auxiliar as pessoas no aspecto emocional, em função dos
diversos envolvimentos em atividades propostas pela Instituição.
Particularmente, como forma de apoio ao discente, tem como funções a triagem,
diagnóstico e as orientações cabíveis ao aluno no que se refere à sua insatisfação com o
desempenho escolar; falta de motivação para o estudo; crises em relacionamentos;
dificuldades com cursos e ou professores; dúvidas sobre o curso ou quanto sua vocação com
a carreia que escolheu; privações, estresse, cansaço, solidão, angústia e demais problemas
que possam afetar a sua aprendizagem. Para tanto, serão oferecidos atendimentos
individuais, grupos de discussão/reflexão, palestras ou quaisquer outros meios tecnicamente
apropriados para discussão, esclarecimentos ou orientações.
3.10.2. Mecanismos de Nivelamento
Com o objetivo de recuperar as deficiências de formação dos ingressantes, a Faculdade
de Ciências Sociais de Guarantã do Norte - FCSGN oferecerá diversas atividades alternativas
para o nivelamento do corpo discente em conhecimentos que representem pré-requisitos
para o acompanhamento de seu Curso de Farmácia.
A mantenedora, através de suas instituições parceiras, dá suporte ainda ao
desenvolvimento de cursos de nivelamento compatíveis com as prioridades de cada curso.
Dessa forma, outros conteúdos podem ser apresentados para nivelamento dos alunos de
acordo com as necessidades detectadas pelas Coordenadorias de Curso.
3.11. Ouvidoria
Com Regulamento próprio, a Ouvidoria é um órgão vinculado à Diretoria Geral e visa ao
aperfeiçoamento das ações institucionais. A Ouvidoria é constituída por cinco membros: o
Ouvidor Geral, coordenador do órgão, escolhido a partir de uma lista tríplice e quatro
membros indicados pelo Conselho Superior, dentre os coordenadores de curso e confirmados
pelo Diretor Geral.
Compete à Ouvidoria:

receber e dar encaminhamento, quando devidamente apresentadas, as
reclamações, denúncias, sugestões ou demais contribuições que lhe forem dirigidas
por membro da comunidade universitária ou da comunidade geral;

acompanhar as providências adotadas pelos setores competentes, garantindo o
direito de resolutividade e mantendo o requerente informado do processo;

sugerir à Administração medidas de aperfeiçoamento da organização e do
funcionamento da Instituição;

atuar como mediadora em conflitos de interesse e divergências internas atendidas
às normas e legislação vigentes, entre outras ações garantidoras de um clima
organizacional propício a uma caminhada solidária dos membros da comunidade
educativa, defesa dos direitos inerentes da pessoa, balizando suas ações por
princípios éticos, morais e constitucionais.
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4. ATENDIMENTO A PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
Adaptabilidade para pessoas com mobilidade reduzida
Para atender a pessoas com deficiências ou mobilidade reduzida, a Faculdade de
Ciências Sociais de Guarantã do Norte - FCSGN providenciará as seguintes características em
suas novas instalações, segundo a Lei Nº 10.098 de 19 de Dezembro de 2000
(Acessibilidade) e a Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, segundo a NBR 9050:

eliminação de barreiras arquitetônicas para circulação do estudante permitindo o
acesso aos espaços de uso coletivo - vias públicas, estacionamentos, parques, etc.
(Capítulo II, Art. 3);

reserva de vagas em estacionamentos nas proximidades das unidades de serviços
(Capítulo IV, Arts. 7 e 11, Parágrafo Único), e sinalização com o Símbolo Internacional
de Acesso (Lei nº 7405);

disponibilização de rampas com corrimãos e elevadores, facilitando a circulação de
cadeira de rodas e as pessoas com deficiências ou mobilidade reduzida (Capítulo II,
Art.5);

adaptação de portas e banheiros com espaço suficiente para permitir o acesso de
cadeira de rodas (Capítulo II, Art.6);

disponibilização de barras de apoio nas paredes dos banheiros (Capítulo II, Art.6);

os edifícios deverão dispor, pelo menos, de um banheiro acessível, distribuindo-se
seus equipamentos e acessórios de maneira que possam ser utilizados por pessoa
portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida (Capítulo IV, Art.11, IV);

instalação de lavabos, bebedouros e telefones públicos em altura acessível aos
usuários de cadeira de rodas (Capítulo I, Art.2, Parágrafo III, V);

ajudas técnicas: qualquer elemento que facilite a autonomia pessoal ou possibilite o
acesso e o uso de meio físico (Capítulo I, Art.2, Parágrafo III, VI);

Uso do Símbolo Internacional de Acesso afixada em local visível ao público, sendo
utilizada principalmente nos seguintes locais, quando acessíveis: a) entradas; b) áreas
e
vagas
de
estacionamento
de
veículos;
c)
áreas
acessíveis
de
embarque/desembarque; d) sanitários e) áreas de assistência para resgate, áreas de
refúgio, saídas de emergência; f) áreas reservadas para pessoas em cadeira de rodas;
e g) equipamentos exclusivos para o uso de pessoas portadoras de deficiência
(Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, segundo a NBR 9050).
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Adaptabilidade para portadores de deficiência visual: Cegueira e Baixa Visão
Para atender a pessoas com cegueira ou baixa visão, a Faculdade de Ciências Sociais
de Guarantã do Norte - FCSGN poderá providenciar as seguintes características e assume o
compromisso formal de proporcionar, caso seja solicitada, desde o acesso até a conclusão do
curso:

máquina de datilografia Braille, impressora Braille acoplada a computador, linha ou
“display” braille, Reglete e punção (Atendimento Educacional Especializado - AEE) e
(Portaria Ministerial MEC nº 3284);

gravador e fotocopiadora que amplie textos (Portaria Ministerial MEC nº 3284);

plano de aquisição gradual de acervo bibliográfico em fitas (Portaria Ministerial MEC nº
3284);

softwares com magnificadores de tela e programas com síntese de voz (AEE);

equipamento para ampliação de textos para atendimento a aluno com visão subnormal
(Portaria Ministerial MEC nº 3284);

lupas manuais, de apoio ou de mesa para magnificação, e réguas de leitura (AEE);

scanner acoplado a computador (Portaria Ministerial MEC nº 3284);

plano de aquisição gradual de acervo bibliográfico dos conteúdos básicos em formato
digital, em áudio, em Braille e com fontes ampliadas (AEE);

ampliação de fontes, de sinais e símbolos gráficos em livros, apostilas, textos avulsos,
jogos, agendas, entre outros (AEE);

circuito fechado de televisão (CCTV): aparelho acoplado a um monitor de TV
monocromático ou colorido que amplia até 60 vezes as imagens e as transfere para o
monitor (AEE);

sorobã - instrumento utilizado para trabalhar cálculos e operações matemáticas (AEE);

assegurar à pessoa portadora de deficiência visual usuária de cão-guia o direito de
ingressar e permanecer com o animal nos locais da instituição de uso coletivo (LEI Nº
11.126);

profissionais intérpretes de escrita em braile (Portaria Ministerial MEC nº 3284);

o uso do símbolo internacional de pessoas com deficiência visual deve indicar a
existência de equipamentos, mobiliário e serviços para pessoas com deficiência visual
(Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, segundo a NBR 9050);

uso de sinalização tátil (Braille) posicionado abaixo dos caracteres ou figuras em
relevo em sanitários, salas, elevadores, portas, corrimãos, escadas,etc. (Associação
Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, segundo a NBR 9050);

o uso de sinalização sonora, bem como os alarmes vibratórios, associados e
sincronizados aos alarmes visuais intermitentes, para alertar as pessoas com
deficiência visual e as pessoas com deficiência auditiva (surdez). Nas salas de
espetáculos, os equipamentos de informações sonoras e sistemas de tradução
simultânea permitem o controle individual de volume e possuem recursos para evitar
interferências, bem como saídas de emergências (Associação Brasileira de Normas
Técnicas - ABNT, segundo a NBR 9050); e
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
o uso de sinalização tátil de alerta e direcional no início e final de pisos, escadas fixas,
rampas, elevadores, rebaixamento de calçadas, áreas de circulação na ausência ou
interrupção da guia de balizamento, indicando o caminho a ser percorrido e em
espaços amplos (Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, segundo a NBR
9050).
Adaptabilidade para portadores de deficiência auditiva
A Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte - FCSGN assume o
compromisso formal de proporcionar, caso seja solicitada, desde o acesso até a conclusão do
curso:

Intérprete de Língua Brasileira de Sinais/Língua Portuguesa, para facilitar qualquer
tipo de comunicação direta à pessoa com deficiência auditiva / surdez (Cap. VII, Art.
17, Art. 18 e Art. 19; Lei da LIBRAS e Decreto Nº 5626, Cap. IV, Art 14, Parágrafo 1º,
Inciso I) e especialmente quando da realização de provas ou sua revisão,
complementando a avaliação expressa em texto escrito ou quando este não tenha
expressado o real conhecimento do aluno (Portaria Ministerial MEC nº 3284);

adotar mecanismos de avaliação coerentes com aprendizado de segunda língua, na
correção das provas escritas, valorizando o aspecto semântico e reconhecendo a
singularidade linguística manifestada no aspecto formal da Língua Portuguesa (Decreto
Nº 5.626, Art 14, Parágrafo 1º, Inciso VI);

aprendizado da Língua Portuguesa, principalmente, na modalidade escrita, (para o uso
de vocabulário pertinente às matérias do curso em que o estudante estiver
matriculado) (Portaria Ministerial MEC nº 3284);

materiais de informações aos professores para que se esclareça a especificidade
linguística dos portadores de deficiência auditiva (Portaria Ministerial MEC nº 3284);

O uso do símbolo internacional de pessoa com surdez deve ser utilizado em todos os
locais, equipamentos, produtos, procedimentos ou serviços para pessoa com
deficiência auditiva (surdez) (Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT,
segundo a NBR 9050);

O uso de sinalização sonora, bem como os alarmes vibratórios, devem estar
associados e sincronizados aos alarmes visuais intermitentes, de maneira a alertar as
pessoas com deficiência visual e as pessoas com deficiência auditiva (surdez). Nas
salas de espetáculos, os equipamentos de informações sonoras e sistemas de tradução
simultânea, quando houver, devem permitir o controle individual de volume e possuir
recursos para evitar interferências, bem como saídas de emergências (Associação
Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, segundo a NBR 9050);

Inclusão da Libras (Língua Brasileira de Sinais) como disciplina curricular nos cursos de
formação de professores para o exercício do magistério, em nível médio e superior, e
nos cursos de Fonoaudiologia, de instituições de ensino, públicas e privadas, do
sistema federal de ensino e dos sistemas de ensino dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios. Constituir-se-á em disciplina curricular optativa nos demais cursos de
educação superior e na educação profissional (Decreto Nº 5.626, Cap. II, Art 3º,
Parágrafo 2º);
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
disponibilizar equipamentos, acesso às novas tecnologias de informação e
comunicação, bem como recursos didáticos para apoiar a educação de alunos surdos
ou com deficiência auditiva (Decreto Nº 5.626, Art 14, Parágrafo 1º, Inciso VIII);

Uso de Dicionário Ilustrado em Libras (AEE); e

Uso de tecnologias assistivas para surdos, como computadores, uso de internet, TDD
(telecommunications device for the deaf - telefone de texto para surdos), etc. (AEE).
5. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
5.1. Manutenção e Conservação das Instalações Físicas
Com vista a uma utilização que seja simultaneamente de qualidade, ordeira, e
satisfatória dos laboratórios a Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte - FCSGN
estabeleceu um conjunto de orientações abaixo enunciadas. Desnecessário dizer, que para
qualquer norma funcionar tem de haver bom senso e civismo, tanto da parte de quem as
cumpre como de quem as aplica.
A manutenção e conservação dos laboratórios incluem os laboratórios de ensino de pósgraduação e os laboratórios de pesquisa, sendo executada por funcionários dos próprios
cursos ou por pessoal especializado ou treinado para exercer estas funções.
A coordenação da manutenção e conservação das instalações fica a cargo dos técnicos
da Instituição. Haverá supervisores para cada laboratório ou instalação ou grupos de
laboratórios definidos pela administração.
Os procedimentos de manutenção são divididos em 3 grupos: manutenção preventiva,
manutenção corretiva e manutenção de emergência.
Os procedimentos de manutenção incluem as atividades de:

substituição de peças ainda em condições de uso ou funcionamento cujo tempo de uso
esteja próximo ao final do tempo de vida útil;

as reformas de instalações e equipamentos de forma a minimizar a probabilidade da
ocorrência de incidentes e interrupções nas rotinas de trabalho;

as reformas necessárias à implementação de novas atividades;

as reformas necessárias para a ampliação e/ou aumento da capacidade das atividades
já existentes;

os consertos e reformas necessárias após a ocorrência de acidentes e/ou incidentes;

reformas que atendem a minimização e/ou eliminação de riscos de acidentes de alta
ou altíssima probabilidade.
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5.2. Condições de salubridade das instalações acadêmicas
As instalações físicas a serem utilizadas por alunos, professores e usuários dos cursos
da Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte - FCSGN, apresentam condições de
salubridades satisfatórias às exigências técnicas. Por se tratar de construções recentes, desde
seu projeto, os mantenedores atentaram para oferecer maior conforto, comodidade e
segurança, orientando-se pela ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas.
5.3. Manutenção e conservação dos equipamentos
Com vistas a uma utilização que seja simultaneamente de qualidade, ordeira, e
satisfatória dos laboratórios, a mantenedora estabeleceu um conjunto de orientações abaixo
enunciadas.
A manutenção e conservação dos laboratórios a serem utilizados pelos professores e
alunos do curso serão executadas por funcionários da própria instituição, bem como por
pessoal especializado ou treinado, dependendo do serviço a ser executado. Os procedimentos
de manutenção serão divididos em três grupos: manutenção preventiva, manutenção
corretiva e manutenção de emergência.
Os procedimentos de manutenção incluem as atividades de substituição de peças ainda
em condições de uso ou funcionamento cujo tempo de uso esteja próximo ao final do tempo
de vida útil, e consertos e reformas necessárias após a ocorrência de acidentes e/ou
incidentes.
Os responsáveis providenciarão a manutenção preventiva e corretiva, bem como a
expansão e atualização sempre que houver necessidade, evitando assim que os laboratórios
se tornem obsoletos. O plano de expansão e atualização abrangerá as seguintes funções:

administrar a utilização dos equipamentos de uso comunitário e reorganizar os itens
de consumo e produtos periodicamente;

analisar mudanças e melhorias realizadas nos softwares adquiridos e efetuar
divulgação através de documentos, palestras e cursos;

apoiar os usuários na utilização dos equipamentos e das ferramentas existentes na
instituição;

elaborar projeto de instalação de máquinas e equipamentos de processamento de
dados e das redes de comunicação de dados;

especificar e acompanhar o processo de compra de equipamentos de informática, de
softwares e demais equipamentos necessários aos laboratórios específicos;

instalar, acompanhar e controlar a performance dos equipamentos e das redes de
comunicação de dados;

planejar e implantar rotinas que melhorem a operação e segurança no uso dos
equipamentos;

planejar e ministrar cursos internos sobre utilização de recursos computacionais e dos
demais equipamentos.
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ANEXO - PLANOS DE DISCIPLINAS
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Fundamentos da Ciência Farmacêutica
EMENTA:
Ambientação do aluno desde a apresentação da estrutura acadêmica da FCSGN e do
curso de Farmácia. A constituição histórica da Farmácia como ciência e profissão
temporalmente referenciada no mundo e no Brasil; conceitos fundamentais e contatos
preliminares com o medicamento. Organização jurídica da profissão e áreas de atuação
do farmacêutico, evidenciando sua função social como profissional de saúde; aspectos
éticos e legais. Entidades de classe e demais organizações que visam o bem estar do
homem e a sua relação com a vida. O farmacêutico e as perspectivas de atuação no
mercado de trabalho brasileiro e regional.
OBJETIVO, COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:
Oferecer uma visão histórica da Farmácia como ciência da vida e os conceitos
fundamentais sobre medicamento, apresentando o campo de atuação do farmacêutico,
as características e atribuições profissionais, sua participação atual e as perspectivas
futuras. Adicionalmente, explicitar as linhas gerais da política institucional da FCSGN e
do curso de Farmácia enfatizando as condições para sua implementação. A discussão
destes temas facilitará o desenvolvimento de competências e habilidades relacionadas
com:
- o conhecimento histórico-evolutivo e epistemológico da Ciência Farmacêutica e o
compromisso social do farmacêutico frente à dinâmica da realidade nacional e as
políticas de saúde;
- a compreensão da evolução das práticas no campo da saúde: das práticas instintivas
às práticas no mundo pós-moderno;
- a utilização de estratégias que estimulem a organização social para resolução de
problemas relacionados à área de atuação farmacêutica;
- o entendimento do significado do ser Farmacêutico, examinando-se os modos de agir
socialmente conforme sua consciência valorativa, ética, bioética, estética e política;
- o domínio dos instrumentos básicos e legais que fundamentam e legitimam a prática
profissional e as várias possibilidades de atuação, dando-se destaque para a importância
da profissão no contexto social contemporâneo e as tendências para o futuro.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Unidade I
- Apresentação da filosofia educacional e pedagógica da FCSGN.
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Projeto Pedagógico (PPC)
- O Curso de Farmácia da FCSGN: diretrizes curriculares, características e organização
do currículo; estrutura administrativa, acadêmica e de apoio (biblioteca e laboratórios), e
as condições didático-pedagógicas e materiais para sua implementação.
- A origem e a história da profissão farmacêutica e os requisitos legais para o exercício
da profissão.
- A Farmácia na contemporaneidade: reflexões sobre o profissional farmacêutico, a
ciência farmacêutica e o entendimento popular sobre o tema.
- Características e atribuições do profissional farmacêutico nas diferentes áreas do
mercado de trabalho no plano práxico profissional.
- Funções e organização do Conselho Federal e dos Conselhos Regionais de Farmácia.
- Organizações da classe farmacêutica e as entidades atuantes: associações e
sindicatos.
- Organização dos estabelecimentos farmacêuticos e laboratórios.
- As ênfases conferidas à profissão farmacêutica na atualidade.
Unidade II
- O profissional e o desenvolvimento de suas competências e habilidades (documentos
da OPAS, OMS, entre outros).
- Aspectos da política atual de medicamento no Brasil: medicamentos genéricos e
patentes.
- O Farmacêutico nas diversas esferas do trabalho público.
- Ética profissional: desempenho profissional, código de ética, conflitos.
- A função social do farmacêutico: atuação na Saúde Pública.
- O profissional Farmacêutico, sua função social e inserção na área de saúde prestando
assistência farmacêutica e promovendo a farmacovigilância.
- O profissional farmacêutico pleno direcionado ao eixo principal de sua atuação - o
medicamento.
Unidade III
- Relações multiprofissionais e multidisciplinares.
- Atividades do farmacêutico na atenção primária, secundária e terciária à saúde.
- Os farmacêuticos na educação e na pesquisa científica: a educação farmacêutica; o
farmacêutico no ensino superior; o farmacêutico na pesquisa científica, em ciências da
vida e ciências exatas.
- Assistência farmacêutica como fomento à atividade extensionista e de pesquisa.
- Princípios básicos da dispensação farmacêutica: uso do Dicionário de Especialidades
Farmacêuticas, importância das farmacopéias, automedicação.
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- Farmácias: Tipos: Farmácia Interna (Privativa e Hospitalar); Farmácia Externa;
Drogarias; Manipulação de Medicamentos, Farmácia Homeopática, Fitoterápica. A
Farmácia do Medicamento Natural, Cosmética, Assistência Farmacêutica; as Drogarias e
a função do farmacêutico; Atenção Farmacêutica, Farmácia Clínica, Dispensação
Farmacêutica.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GENNARO, A.R. R. A ciência e a prática da farmácia. 20. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2004.
FEBRAFARMA. Origens e trajetórias da indústria farmacêutica no Brasil. São Paulo:
Novo Século, 2008.
PANDIT, N.K. Introdução às ciências farmacêuticas. 1. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BONFIM, J. R. A.; MERCUCCI, V. L. A construção da política de medicamentos. São
Paulo: Hucitec/Sobravime, 1997.
CONSELHO FEDERAL DE
farmacêutica. Brasília, 2000.
FARMÁCIA.
A
organização
jurídica
da
profissão
_______. Revista Pharmacia Brasileira. Brasília: CFF, 2005.
EDLER, Flávio Coelho. Boticas e Pharmacias: uma história ilustrada da farmácia no
Brasil. Rio de Janeiro Casa da Palavra, 2006.
HIR, A. L. Noções de farmácia galênica. 6. ed. São Paulo: Andrei, 1997.
SANTOS, M. R. da C. Profissão farmacêutica no Brasil: história, ideologia e ensino.
Ribeirão Preto: São Paulo: Holos, 1999.
SANTOS, J. S. Farmácia brasileira: utopia e realidade. Brasília: Conselho Federal de
Farmácia, 2003.
VOTTA, R. Breve história da farmácia no Brasil. Rio de Janeiro: Laboratórios Enila S.A,
1965.
ZUBIOLI, A. Profissão farmacêutica. E agora? Curitiba: Lovise, 1992.
_______. Ética farmacêutica. São Paulo: Sobravime, 2004.
Leis, Decretos, Resoluções e Periódicos da área.
Anatomia Humana
Ementa:
Visão integrada do homem visto como um ser biopsicossocial. Estudo dos conceitos
básicos integrados de anatomia, morfologia macroscópica e funcional dos órgãos e
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sistemas do corpo humano e seus mecanismos reguladores, descrevendo os aspectos
morfofuncionais dos sistemas esquelético, articular, muscular, nervoso, circulatório,
respiratório, digestivo, urinário, reprodutor, endócrino. Para tanto, far-se-á uso de
recursos auxiliares como transparências, quadro, slides, Data-show, CD-Roms
interativos, banners, modelos e peças anatômicas.
OBJETIVO, COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:
Possibilitar ao aluno a compreensão do homem desde uma abordagem biopsicossocial,
levando-o a conhecer o corpo humano em seus aspectos estrutural e funcional,
fornecendo as bases para o entendimento de outras disciplinas e dos processos de
saúde - doença, dando-se ênfase aos aspectos correlacionados e de maior interesse ao
Curso. Com este estudo, o aluno terá desenvolvido condições de:
- entender a morfologia e identificar as relações e disposições dos órgãos com suas
funções associadas à saúde e às doenças que acometem o organismo;
- descrever a nomenclatura anatômica;
- discernir os detalhes anatômicos mais importantes dos sistemas esquelético, articular,
muscular, nervoso, circulatório, respiratório, digestório, urinário, genital, endócrino e
sensorial;
- correlacionar a ação sinérgica das estruturas anatômicas com o funcionamento dos
órgãos e sistemas corpóreos;
- compreender a relação entre arranjo anatômico e função dos sistemas anatômicos;
- esquematizar cada sistema anatômico e diferenciar as características anatômicas
macroscópicas dos diversos órgãos do corpo humano que, funcionando em conjunto,
constituem os sistemas.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
• Conteúdo Teórico:
Unidade 1: Introdução ao estudo da Anatomia Humana Orientação em anatomia;
Tecidos, órgãos e sistemas.
Unidade 2: Anatomia dos ossos e das articulações Esqueleto axial e apendicular; O ser
humano como um vertebrado típico; Prática: reconhecimento dos principais ossos e
articulações. Unidade 3: Sistema Muscular Principais aspectos morfológicos e funcionais
do sistema muscular; Principais grupos musculares; Prática: reconhecimento dos
principais grupos musculares. Unidade 4: Sistema Nervoso Principais aspectos
anatômicos; sistema nervoso central: medula espinhal e encéfalo; Meninges, sistema
ventricular, plexo coróide; Sistema nervoso periférico: nervos espinhais, nervos
cranianos e gânglios; Sistema neurovegetativo ou autônomo: aspectos anatômicos e
funcionais; Prática: reconhecimento das principais estruturas neurais; olfação e
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gustação; visão, audição. Unidade 5: Sistema Endócrino Conceitos básicos; Prática:
reconhecimento das principais glândulas endócrinas. Unidade 6: Sistema Cardiovascular
Principais aspectos anatômicos e funcionais da bomba cardíaca; Práticas:
reconhecimento das características anatômicas do coração e principais vasos. Unidade
7: Sistema Respiratório Principais aspectos anatômicos e funcionais; Prática:
reconhecimento das principais características das estruturas respiratórias. Unidade 8:
Sistema Urogenital Principais aspectos anatômicos e funcionais; prática: reconhecimento
das características das estruturas que constituem o sistema urinário. Unidade 9: Sistema
Digestivo Principais aspectos anatômicos e funcionais; Prática: reconhecimento das
estruturas que formam o sistema digestivo; A absorção e utilidade do trato digestivo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FATTINI, Carlo Américo; DANGELO, José Geraldo. Anatomia humana sistêmica e
segmentar. 3. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2007.
_____. Anatomia humana básica. São Paulo: Atheneu, 2005.
SOBOTTA, Johannes. Atlas da anatomia humana. 22.ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
GEST, Thomas R.; TANK, Patrick W.; WERNECK, Alexandre Lins. Atlas de anatomia
humana. Porto Alegre: Artmed, 2009.
GRAAF, Kent M. Vander. Anatomia humana. São Paulo: Manole, 2003.
GRAY, Henry; GOSS, Charles Mayo; PINHO, Antonio Gomes Correa de (Trad.).
Anatomia. 29.ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1998.
MARTINI, Frederic H.; TALLITSCH, Robert B.; TIMMONS, Michael J. Anatomia humana
+ atlas do corpo humano. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.
NETTER, Frank H. Atlas de anatomia humana. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
Biologia Celular e Molecular
EMENTA:
A célula como unidade biológica e sua evolução. O homem como organismo multicelular
complexo; características gerais dos seres vivos e formas de vida. Estudo morfofuncional
da célula. Conceitos e métodos de estudo em Biologia Celular e Molecular.
Biomoléculas. Membranas biológicas. Estruturas celulares. Divisão celular. Moléculas
estruturais das células, organização e funcionamento intracelular. Mecanismos
moleculares da regulação celular nas doenças. A célula cancerosa. Aspectos gerais da
engenharia genética.
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OBJETIVOS:
Propiciar o entendimento sistêmico e holístico do homem como um organismo
multicelular complexo com base no estudo da célula humana e seus constituintes quanto
aos aspectos moleculares e estruturais, no conhecimento dos mecanismos de
transmissão da informação e dos caracteres genéticos, na dinâmica dos genes nas
populações e suas funções na explicitação dos processos evolutivos e no
aperfeiçoamento dos métodos de análises, com aplicabilidade em várias áreas do
conhecimento farmacêutico.
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:
- Descrever as estruturas celulares correlacionando seu funcionamento para o
entendimento da célula como um todo;
- Apresentar suposições e hipóteses sobre o processo de diferenciação celular, incluindo
as transformações químicas características de neoplasias;
- Relacionar células animais e vegetais para a compreensão dos fenômenos biológicos e
conhecimento dos organismos vivos;
- Elaborar e executar projetos com aplicação das técnicas de estudo das células, montar
e realizar experimentos, com suposição de hipóteses sobre a organização e o
funcionamento celular, e estabelecer relações entre o estudo das estruturas celulares e o
funcionamento do organismo e montar experimentos laboratoriais com células;
- Conhecer as novas tecnologias aplicadas em diagnósticos para a identificação de
células neoplásicas e não neoplásicas e caracterizar os constituintes celulares e suas
interações no meio;
- Estabelecer relações entre genes e DNA, caracterizar o código genético evidenciando o
papel do RNA e o processo de síntese das proteínas;
- Estabelecer relações entre genes, genomas e agrupamentos gênicos;
- Descrever os processos de replicação, recombinação e reparação do DNA;
- Caracterizar os transposons, retrovirus e retroposons;
- Descrever os processos de transformação dos oncogêneses em câncer;
- Integrar os conhecimentos na formação de uma visão global dos processos biológicos
que encontram resposta na célula.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO TEÓRICO:
CONTEÚDO TEÓRICO:
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Unidade 1 - Biologia Celular 1.1 - Membrana celular: estrutura e funções. 1.2 Transporte através da célula. Osmose. Difusão. Transporte ativo. 1.3 - Componentes
citoplasmáticos da célula. 1.4 - Mitocôndria e transformação energética celular. Ciclo de
Krebs. Fosforilação Oxidativa. ATP. 1.5 - Nutrição celular. Fagocitose. Endocitose.
Lisossomas. 1.6 - Retículo endoplasmático. Ribossoma. Aparelho de Golgi e síntese
protéica. 1.7 - Matriz extracelular. Citoesqueleto. Comunicação celular.
Unidade 2 - Bases Moleculares da Transmissão Genética 2.1 - A genética e o organismo
2.1.1 - O campo de ação da genética. 2.1.2 - Transmissão de genes. 2.1.3 - Genes e
organismo. 2.2 - Teoria Cromossômica 2.2.1 - Mitose e Meiose. 2.2.2 - Teoria
cromossômica da hereditariedade. 2.2.3 - Cromossomos sexuais e ligação ao sexo.
2.2.4 - Genética mendeliana e os ciclos sexuais. 2.3 - Extensões à Análise Mendeliana
2.3.1 - Variações nas relações de dominância. 2.3.2 - Alelos múltiplos. 2.3.3 - Genes
letais. 2.3.4 - Vários genes afetando o mesmo caráter 2.4 - A estrutura do DNA 2.4.1 Material genético 2.4.2 - Estrutura do DNA 2.4.3 - Replicação 2.4.4 - DNA e o gene 2.5 Funcionamento do DNA 2.5.1 - Transcrição 2.5.2 - Tradução 2.5.3 - Código genético
2.5.4 - Decifrando o código genético 2.6 - Estrutura e Função dos Cromossomos em
Eucariontes 2.6.1 - Estrutura cromossômica 2.6.2 - Organização sequencial 2.6.3 Estrutura e atividade dos cromossomas 2.7 - Mecanismos de Alterações Genéticas 2.7.1
- Mutação somática versus germinativa 2.7.2 - Fenótipos mutantes 2.7.3 - A utilidade das
mutações 2.7.4 - A topografia dos cromossomos 2.7.5 - Mutação gênica 2.7.6 Recombinação 2.7.7 - Mutagênese versus carcinogênese 2.7.8 - Mecanismos
moleculares das doenças; mecanismos celulares e moleculares dos tumores.
CONTEÚDO PRÁTICO:
- Microscópio Óptico e Microscópio Eletrônico.
- Microscopia óptica de Células: Animais (tecidos secreções e sangue); Vegetais
(estruturas de caule, tronco, folha e raiz).
- Isolamento Celular por Técnicas Fracionadas de Centrifugação.
- Técnicas de Montagem de Laminas com Material Celular para Microscopia.
- Técnicas de colaboração de células.
- Estudos de cortes histológicos.
- Extração de DNA de Células Vegetais.
- Observação de mitose celular.
- Desenvolvimento e cultura celular.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALBERTS, Bruce et al. Fundamentos da biologia celular: uma introdução à biologia
molecular da célula. Porto Alegre: Artmed, 2005.
BERK, Arnold; LODISH, Harveu et al. Biologia celular e molecular. 5. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2005.
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JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, José. Biologia celular e molecular. 8. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
COLS, H.L. E. Biologia celular e molecular. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
DE ROBERTIS, E. M. F.; HIB, José. Bases da biologia celular e molecular. 3. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
FERREIRA, Tales Alexandre Averst. Biologia celular e molecular. Campinas: Átomo,
2008.
KARP, Gerald. Biologia celular e molecular. 3. ed. São Paulo: Manole, 2005.
VIEIRA, E.C.; GAZZINELLI, G.; MARES-GUIA, M. Bioquímica celular e biologia
molecular. 2. ed. Belo Horizonte: Atheneu, 2002.
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Química Geral e Inorgânica
EMENTA:
Conceitos fundamentais introdutórios de Química. Elemento químico e seus compostos.
Leis ponderais e suas consequências. Estequiometria. Visão micro e macroscópica da
matéria; estados da matéria. Reações químicas. Estrutura atômica e tabela periódica dos
elementos. Ligações químicas. Funções inorgânicas. Química de complexos e
compostos bioinorgânicos. Química Geral e meio ambiente.
OBJETIVO:
Fornecer ao aluno conhecimentos teórico-práticos dos fenômenos e sistemas químicos
que norteiam as diferentes disciplinas da área farmacêutica, especialmente aquelas
aplicadas como: Farmacotécnica, Farmacognosia, Química Farmacêutica, fundamentais
para a formação de um profissional capaz de atuar na preparação de produtos
farmacêuticos e de identificar, extrair e quantificar princípios ativos com ação
farmacológica.
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:
Ao final do curso, o discente deverá ter assimilado um aprendizado geral sobre funções
inorgânicas, sob os aspectos de estados de agregação e propriedades, cinética,
equilíbrio, preparação de soluções, purificação e solubilização de substâncias e cálculo
estequiométrico, estando apto a:
- reconhecer a razão das propriedades e o comportamento das substâncias inorgânicas,
organométricas e bioinorgânicas e diferenciar as funções inorgânicas;
- esquematizar as configurações dos diferentes elementos segundo o modelo atual;
- utilizar as configurações eletrônicas para explicar a distribuição dos diferentes
elementos no quadro periódico e as variações de propriedades dos mesmos;
- explicar, diferenciar e prever os diversos tipos de ligações;
- identificar as evidências de ocorrências de uma reação química; balancear equações
químicas;
- identificar os fatores que afetam a velocidade das reações químicas e analisar a sua
influência com base na teoria das colisões;
- resolver problemas utilizando diferentes unidades de concentração e suas relações;
- resolver problemas envolvendo cálculos estequiométricos;
- compreender as reações reversíveis e os fatores que influem em um equilíbrio químico;
- reconhecer os avanços científicos e tecnológicos no domínio da química geral e
inorgânica.
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO TEÓRICO:
Conteúdo Teórico: Química Geral: 1 - Conceitos Fundamentais 1.1 - Matéria: estado
físico, classificação, transformação e mudança de estado.
1.2 - Átomo. 1.3 - Tabela Periódica e Ligações Químicas. 1.4 - Funções Inorgânicas,
noções inorgânicas e determinação de massas anatômicas. 1.5 - Estequiometria.
Química Inorgânica: 1 - Elementos químicos e seus compostos: histórico, ocorrência,
propriedades químicas e físicas, identificação. 1.1 - Hidrogênio 1.2 - Oxigênio, Ozônio,
Peróxido de Hidrogênio 2 - Grupo VII A: Halogênios: 2.1 - Propriedades gerais do grupo;
2.2 - Estudo comparativo para o flúor, cloro, bromo e iodo 2.3 - Haletos de hidrogênio 3 Grupo VI A: Calcogênios: 3.1 - Propriedades gerais do grupo 3.2 - Estudo do enxofre e
suas formas alotrópicas 3.3 - Principais compostos: gás sulfídrico, ácido sulfúrico,
sulfatos e alúmens 4 - Grupo V A: 4.1 - Propriedades gerais do grupo 4.2 - Nitrogênio e
seus compostos: amônia, ácido nítrico 5 - Grupo III A e Grupo IV A: 5.1 - Propriedades
gerais 5.2 - Estudo do alumínio 5.3 - Estudo do silício e carbono 6 - Grupo I A e Grupo II
A: 6.1 - Propriedades gerais: compostos orgnometálicos e compostos bioinorgânicos.
Conteúdo Prático:
Química Geral: 1 - Introdução às práticas de laboratório: 1.1 - Normas básicas de
laboratório 1.2 - Noções de primeiros socorros 1.3 - Material de laboratório 2 Combustão de uma vela 3 - Combustores 4 - Manipulação com tubos de vidro 5 Balanças 6 - Medição de volumes líquidos 7 - Operações gerais de análises: 7.1 Divisão 7.2 - Homogeinização
7.3 - Tomada da amostra média
7.4 - Separação - técnica de filtração 7.5 - Dessecação 7.6 - Calcinação 8 - Preparo de
soluções 9 - Cristalização 10 - Principais funções da química inorgânica: 10.1 - Estudo
dos indicadores ácido-base 10.2 - Óxido, ácidos, bases e sais Química Inorgânica: 1 Preparação, caracterização e propriedades: 1.1 - Hidrogênio 1.2 - Oxigênio 1.3 - Cloro
1.4 - Bromo 1.5 - Iodo 1.6 - Haletos de hidrogênio 1.7 - Enxofre 1.8 - Sulfeto de
hidrogênio 1.9 - Amônia 1.10 - Ácido nítrico
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ATKINS, P.W; JONES, L. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio
ambiente. Porto Alegre: Bookman, 2006.
ATKINS, P. W; SHRIVER, D. F. Química inorgânica. 3. ed. Porto Alegre: Bookman,
2008.
SACKHEIM, G.F.; LEHMAN, D.D. Química e bioquímica para ciências biomédicas. 8. ed.
São Paulo: Manole, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
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CHANG, Raymond. Química geral. São Paulo: Mc-Graw Hill Brasil, 2007.
FELTRE, R. Química geral. 5. ed. São Paulo: Moderna, 2000.
KOTZ, John C; TREICHEL, Paul M. Química e reações químicas. São Paulo: Thomson
Pioneira, 2005.
LEE, John David. Química inorgânica não tão concisa. 5. ed. São Paulo: Edgard Blucher,
2003.
MAHAN, B. H.; MYERS, R. J. Química - um curso universitário. 4. ed. São Paulo: Edgard
Blucher, 2003.
MAIRA, Daltamir Justino. Química geral - fundamentos. Rio de Janeiro: Prentice-Hall
Brasil, 2007.
ROSENBERG, Jerome L; EPSTEIN, L.M. Química geral. 8. ed. Porto Alegre: Bookman
Companhia, 2003.
RUSSEL, J. B. Química geral. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 2004.
UCKO, David A. Química para as ciências da saúde. 2. ed. São Paulo: Manole, 1992.
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Matemática para Farmácia
EMENTA:
Noções básicas de matemática envolvendo: Conjuntos Numéricos; Sistemas de medidas
e grandezas proporcionais; Cálculos Farmacêuticos; Funções; Gráficos; Derivadas;
Integral.
OBJETIVO:
Proceder, inicialmente, a uma revisão dos conceitos matemáticos básicos, e aprofundar
o estudo apresentando ao aluno algumas ferramentas e métodos matemáticos aplicados
na investigação e resolução de problemas que se colocam no campo de interesse da
ciência farmacêutica.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Unidade 1 - Conjuntos Numéricos Números Naturais, Números Inteiros, Números
Racionais, Números Reais. Unidade 2 - Sistemas de Medidas e Grandezas
Proporcionais Sistemas de Medidas. Porcentagem, Razões e Proporções. Cálculos
envolvendo diluições. Unidade 3 - Funções e Gráficos Equação da Reta, Funções e
Gráficos, Função Linear, Função Exponencial, Função Logarítmica, Funções Quadrática.
Unidade 4 - Limites: Limites de uma função real de variável real; Regras de derivação;
Limites das funções racionais e irracionais; Limites fundamentais; Continuidade das
funções. Unidade 5 - Derivadas Derivadas: Regras de derivação; Derivadas das funções
elementares; Máximos e Mínimos. Aplicação das derivadas. Unidade 6 - Integrais 5.1 Integrais e aplicações.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ANSEL, H. C., PRINCE, S. J. Manual de cálculos farmacêuticos. Porto Alegre: Artmed,
2005.
IEZZI, Nelson; MURAKAMI, Carlos. Fundamentos de matemática elementar. 8. ed. São
Paulo: Atual, 2004.
STEWART, James. (Trad.) MORETTI, Antônio Carlos. Cálculo. 6. ed. São Paulo:
Cengage, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BARROS, D.M. Raciocínio lógico, matemático e quantitativo. São Paulo: Novas
Conquistas, 2001.
CAMPBELL, J. M., CAMPBELL, J. B. Matemática de laboratório: aplicações médicas e
biológicas. 3. ed. São Paulo: Livraria Roca, 1986.
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RODRIGUES, Luis Roberto Franco. Matemática e raciocínio lógico matemático.
Campinas: Servanda, 2009.
SWOKOWSKI, Earl Will, Cálculo com geometria analítica. 2. ed. São Paulo: Makron
Books, 1994.
SILVA, E. M. et al. Cálculo básico para cursos superiores. São Paulo: Atlas, 2004.
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Oficina de Comunicação e Expressão
EMENTA:
Linguagem, língua e fala: conceitos e relações. Comunicação humana: processo,
elementos, registros, funções da linguagem, vícios de linguagem, denotação e
conotação. Processo de leitura e interpretação. Produção e recepção de texto: síntese,
ampliação, avaliação e reescritura. Relações de sentido: elementos de coesão e
coerência. Diferenças e semelhanças pragmáticas e gramaticais - texto, morfossintaxe,
léxico e ortografia. Esta abordagem tem como propósito central integrar ao currículo
atividades que visam potencializar o aluno nas habilidades de leitura, redação e
comunicação, como substrato aos demais componentes curriculares do Curso e
instrumento básico de atuação profissional.
OBJETIVOS, COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:
Levar o aluno a perceber a língua como um conjunto de práticas de interação social e
como sistema sociohistórico de signos que possibilita ao homem significar o mundo e
interpretar a realidade, capacitando-o a se expressar com clareza, correção e coerência
e a familiarizar-se com a linguagem técnica usual em contextos determinados. Esta
abordagem acrescenta instrumentos e metodologias que valorizam o desenvolvimento
das seguintes competências e habilidades:
- conhecer os paradigmas da língua materna e desenvolver a competência linguística,
aprofundando-se o estudo de certas estruturas dicotômicas como: discurso oral e
discurso escrito; diferenças e semelhanças pragmáticas; diferenças e semelhanças
gramaticais - o texto, a morfossintaxe; o léxico, a ortografia;
- compreender as relações entre oralidade, escrita, conhecimento linguístico, leitura e
produção de textos;
- conhecer a gramática inserida na leitura, interpretação e produção do texto;
- desenvolver técnicas de construção de textos claros, coesos e coerentes em nível
formal e técnico;
- estimular o exercício de relações interpessoais, desenvolvendo-lhe a capacidade de
saber se posicionar argumentativamente, dominar situações, defender pontos de vista e
fazer leituras críticas do mundo e das instituições.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Unidade 1 - Revisão Gramatical 1.1 - Exposição e orientação sobre dificuldades
gramaticais trazidas pelo aluno: sistema ortográfico, acentuação gráfica, crase,
pontuação, sintaxe de concordância, regência. Unidade 2 - Fundamentação Linguística
2.1 - Linguagem, língua e fala: conceitos e relações 2.2 - Signo linguístico, fatores do
processo linguístico de comunicação, funções da linguagem 2.3 - Variação linguística
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Unidade 3 - Recepção de Textos 3.1 - Leitura inspecional, ativa, analítica e crítica 3.2 Condições de produção de texto: o sujeito (autor/leitor); o contexto (imediato/histórico); o
sentido (interação/explicação).
3.3 - Discurso, texto e enunciado: textualidade e coesão; coerência textual; polifonia;
intertextualidade. Unidade 4 - Produção de textos em suas diferentes dimensões:
alternativas metodológicas 4.1 - Estruturação do texto 4.2 - Organização do período e do
parágrafo 4.3 - Formas de desenvolvimento e tipos de parágrafos 4.4 - Planejamento e
produção de esquemas, resumos, resenhas e textos dissertativo-argumentativos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BECHARA, Evanildo. A nova ortografia. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009.
CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima gramática da língua portuguesa: novo
acordo ortográfico. 48. ed. São Paulo: IBEP Nacional, 2009.
FARACO, Carlos Alberto e TEZZA, Cristóvão. Prática de texto. Petrópolis: Vozes, 2008.
Bibliografia Complementar:
CIPRO NETO, Pasquale; INFANTE, Ulisses. Gramática da língua portuguesa. 3. ed. São
Paulo: Scipione, 2008.
CUNHA, Celso; CINTRA, Lindesley. A nova gramática do português contemporâneo. 4.
ed. Rio de Janeiro: Lexikon, 2009.
FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristóvão. Prática de texto: para estudantes
universitários. Petrópolis: Vozes, 2008.
FAVERO, Leonor Lopes. Coesão e coerência textuais. São Paulo: Ática, 2006.
GARCIA, O. M. Comunicação em prosa moderna: aprenda a escrever aprendendo a
pensar. 25. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2006.
MARTINS, Dileta Silveira; ZILBERKNOP, Lubia Scliar. Português instrumental: de
acordo com as atuais normas da ABNT. 27. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa: teoria e prática. 29. ed. São Paulo:
Atual, 2008.
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Química Orgânica I
EMENTA:
Química Orgânica - história evolutiva, importância e princípios essenciais. Ligações em
moléculas. Compostos orgânicos: classes e nomenclatura, estrutura e reatividade.
Transformações orgânicas. Estereoquímica: lipídios, carboidratos, proteínas. Reações
de substituição aromática. Reações de eliminação e adição. Exemplos de reações
químicas características dos grupos funcionais abordados e seus mecanismos gerais.
Introdução aos compostos orgânicos de interesse farmacêutico.
OBJETIVOS, COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:
Propiciar ao aluno conhecimentos teórico-práticos da Química Orgânica como ciência
experimental na área farmacêutica, destacando a composição das moléculas
fundamentais à vida, e relacionar a estrutura química das substâncias com a atividade
farmacológica. Com esta abordagem o aluno terá condições de:
- distinguir o papel do átomo de carbono nas estruturas orgânicas;
- classificar os compostos orgânicos segundo suas funções;
- aplicar as regras de nomenclatura;
- justificar as propriedades físicas e químicas à luz da estrutura molecular;
- conhecer o mecanismo proposto para as reações orgânicas mais comuns;
- estudar compostos orgânicos de interesse dos fármacos;
- aplicar os conhecimentos de química orgânica às análises da química aplicada à
Farmácia;
- utilizar práticas de laboratório usadas na Química Orgânica para facilitar a assimilação
do aprendizado teórico.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Conteúdo Teórico:
- Introdução e desenvolvimento da Química Orgânica.
- Revisão da Hibridação Sp3, Sp2, e Sp nos composto de carbono.
- Polaridade das Moléculas Orgânicas.
- Estudo Estrutural do Metano, Etano e Butano.
- Estudo dos Alcanos - Propriedades físicas e químicas; Halogenação; Substituição via
radical livre; Controle da cloração; Mecanismos da cloração e bromação; Inibidores; calor
de reação; Estado de transição; Energia de ativação; Velocidade de reação; Combustão
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e calor de combustão; Isomeria conformacional; obtenção industrial e obtenção
laboratorial.
- Alcenos - Estrutura; Nomenclatura; Insaturação e importância nas propriedades
químicas; Adição eletrófila e adição via radical livre; Eliminação; Ligação sigma e pi Condições para isomeria geométrica; Propriedades físicas; Obtenção industrial e
laboratorial; Teoria do íon carbônio; Dispersão de cargas; Hiperconjugação.
- Estereoquímica; Isomeria plana e espacial; Carbono quiral; Atividade óptica; Rotação
específica; Enantiomeria; Racemização Configuração R e S; Diásteros isômeros;
Mesocompostos; Isomeria geométrica, síntese e atividade óptica.
- Alquinos e Dienos; Fórmula geral, Representação em orbital; Nomenclatura,
Propriedades físicas; Obtenção industrial do acetileno e emprego; Acidez dos alcinos;
Preparação laboratorial de alquinos e dienos. Reações de alquinos e dienos;
Tautomeria; Classificação dos dienos; Estabilidade; Ressonância; Reatividade dos
dienos conjugados.
- Cicloalifáticos, Classificação; Nomenclatura; Propriedades físicas; Usos; Obtenção
industrial e laboratorial; Ciclização, reações de pequenos anéis saturados. Tensão de
Bayer; Conformação bote e cadeira do ciclohexano; Ligações axiais e equatoriais;
Estereoisomeria Cis-trans.
- Benzeno; Aromaticidade; Fórmula estrutural; Orbitais do Benzeno; estabilidade,
ressonância, resistência à reação de adição; Caráter aromático e aromaticidade; Regra
de Huckel; Nomenclatura; Substituição eletrófila; Efeito de grupos substituídos;
Orientação e síntese; Reações do Benzeno com mecanismo.
- Arenos e seus derivados - Estrutura e Nomenclatura - Obtenção Industrial - Preparação
Laboratorial - reações - Efeitos do benzeno com mecanismo.
- Compostos aromáticos polianelares; Naftalenos e derivados: Estrutura; Nomenclatura;
Reações; Orientação de substituição e eletrófila nos derivados dos naftalenos.
- Fenóis - estrutura; nomenclatura propriedades físicas; sais dos fenóis; obtenção
industrial; preparação laboratorial, acidades, reações e testes químicos para fenóis.
Conteúdo Prático:
- Iniciação nas técnicas básicas de laboratório em Química Orgânica e Biossegurança.
- Uso de tubos de borrachas, varas de vidro recurvadas, rolhas, perfuração de rolhas e
uso normal do manual de química.
- Aquecimento - tipos de condensadores; banhos de aquecimentos; placas, mantas,
refrigeração; refluxo.
- Destilação simples e fracionada - curvas de destilação; diagrama de equilíbrio; razão de
refluxo e aquecimento.
- Purificação - lavagens, filtração, secagem; cristalização.
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- Obtenção do metano, Eteno, Acetileno e do Ciclo Hexeno.
- Obtenção do Acetato de Butila para aplicação da técnica de lavagem. Diferenciação de
extração e lavagem.
- Determinação do ponto de fusão e ebulição.
- Obtenção do Acetato de n-Butila.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FELTRE, Ricardo. Química: química orgânica 6. ed. São Paulo: Moderna, 2004.
MCMURRY, John. Química orgânica. São Paulo: Thomson Pioneira, 2005.
SOLOMONS, T.W. Graham; FRYHLE, C. B. Química orgânica. 9. ed. Rio de Janeiro:
LTC, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio
ambiente. Porto Alegre: Bookman, 2006.
COSTA, Marco Antonio da; GUIMARAES, Pedro Ivo Canesso; DIAS, Ayres Guimarães.
Guia prático de química orgânica. Rio de Janeiro: Interciência, 2008.
FERREIRA, Maira; MORAIS, Lavínia; PINO, José Cláudio Del. Química orgânica. Porto
Alegre: Artmed, 2007.
LAMPMAN, Gary M.; ALENCASTRO, Ricardo Bicca de; PAVIA, Donald L. Química
orgânica experimental. Porto Alegre : Bookman Companhia, 2009.
MARQUES, Jacqueline; BORGES, Christiane Philippini. Práticas de química orgânica.
Campinas: Átomo, 2007.
MORRISON, R.; BOYD, R. Química orgânica. 14. ed. Lisboa: Fundação Caloustre
Gulbenkian, 2005.
ZUBRICK, James W. Manual de sobrevivência no laboratório de química orgânica. 6. ed.
Rio de Janeiro: LTC, 2005.
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Fisiologia e Biofísica
EMENTA:
Fundamentos fisiológicos e biofísicos do funcionamento normal e da regulação dos
órgãos e sistemas humanos e suas inter-relações. Fisiologia dos sistemas humanos,
destacando o comportamento energético da matéria no funcionamento conjunto e
harmônico dos compartimentos corporais. Trocas metabólicas. Reprodução.
Desenvolvimento e ritmos biológicos.
Teoria de campo. Bioeletrogênese, excitação e resposta celular. Biomecânica.
Termodinâmica de sistemas biológicos. Radioatividade e radiações em biologia. Biofísica
das macromoléculas. Biofísica das membranas. Transporte através da membrana.
Resistência a múltiplas drogas. Potenciais bioelétricos. Fatores modificadores da
sensibilidade celular. Técnicas biofísicas de análise. Radiofármacos. Fotoproteção e
radioproteção.
OBJETIVOS, COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:
Proporcionar o conhecimento acerca do funcionamento integrado normal dos órgãos e
sistemas do organismo humano dentro do conceito de homeostase corporal como
suporte teórico aos estudos mais específicos do Curso, capacitando profissionalmente o
educando para:
- entender o funcionamento dos diversos sistemas que compõem o organismo humano,
compreender as funções desempenhadas por cada um deles e reconhecer a importância
da interação entre os mesmos na manutenção da vida;
- compreender os princípios dos fenômenos físicos e os fundamentos termodinâmicos
que explicam e determinam os fenômenos naturais, com ênfase naqueles envolvidos nos
processos biológicos e de aplicabilidades em ciências farmacêuticas.
- descrever os mecanismos homeostáticos dos espaços líquidos do corpo humano;
- conhecer como funciona e é regulado o metabolismo da água e dos eletrólitos;
- entender a fisiologia do sistema cardiovascular, linfático, renal, respiratório, nervoso
central e autonômico, endócrino, digestivo e dos órgãos dos sentidos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
AIRES, M. M. Fisiologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
GUYTON, A. C. Fisiologia humana e mecanismos das doenças. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2004.
HENEINE, Ibrahim Felippe. Biofísica básica. São Paulo: Atheneu, 2005.
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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ALBERTS, Bruce; et al. Fisiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
BERNE, Robert M.; LEVY, Matthew N. Fisiologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
CONSTANZO, Linda S. Fisiologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
DOUGLAS. Tratado de fisiologia aplicada às ciências da saúde. 6. ed. São Paulo: Robe
Editorial, 2006.
DÚRAN, J. E. R. Biofísica: fundamentos e aplicações. Rio de Janeiro: Prentice-Hall,
2005.
FOX, Stuart Ira. Fisiologia humana. São Paulo: Manole, 2007.
GANONG, Willian F. Fisiologia médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
GARCIA, Eduardo A. C. Biofísica. São Paulo: Sarvier, 2004.
GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. Tratado de fisiologia médica. 11. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2006.
OLIVEIRA, Jarbas. Biofísica: para ciências médicas. 2. ed. Porto Alegre: EDIPUCRS,
2008.
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Histologia e Embriologia
EMENTA:
Conhecimentos básicos de agrupamento celular mediante o estudo da organização
estrutural das células e dos tecidos do corpo humano, tendo como base os caracteres
morfofuncionais. A célula e seus componentes. Métodos de estudo em microscopia
óptica e eletrônica das células e tecidos. Embriologia: gametogênese, primeiras fases do
desenvolvimento, gastrulação e estabelecimento da forma externa do embrião, dos
anexos embrionários e da ação dos medicamentos no desenvolvimento embrionário e na
barreira placentária. Esta abordagem propicia a compreensão do homem na sua
dimensão biológica, bem como subsidia o estudo de disciplinas como: Processos
Patológicos Gerais, Fisiologia e Biofísica, Farmacologia, que fundamentam a adoção de
condutas em Farmácia.
OBJETIVO, COMPETÊNCIAS E HABILIDADES: Fornecer as bases da micromorfologia
e morfofisiologia dos tecidos fundamentais, dos órgãos integrados na formação dos
sistemas do corpo humano e sua aplicação no conhecimento da biologia humana,
promovendo contato com os avanços no campo experimental da embriologia. Ao final
dos estudos, o aluno terá adquirido competências e desenvolvido habilidades para:
- distinguir os vários tipos de células que compõem o organismo humano;
- identificar, sob o ponto de vista fisiológico e morfológico, as estruturas celulares;
- reconhecer os componentes estruturais celulares e os principais tipos de tecidos e
órgãos, de modo a compreender os processos biológicos a eles relacionados,
fundamentais para a manutenção do processo vital;
- conhecer a estrutura histológica dos diversos tecidos orgânicos, suas características e
funções, desenvolvendo noções de microscopia e técnica laboratorial histológica;
- conhecer e entender os mecanismos biológicos relacionados a todas as fases do
processo de desenvolvimento humano;
- caracterizar as fases do desenvolvimento embrionário e seus principais aspectos
descrevendo a formação, estrutura e função dos anexos embrionários;
- relacionar os folhetos embrionários que dão origem aos diferentes órgãos;
- identificar as malformações embrionárias e suas possíveis causas;
- discutir a ação dos medicamentos no desenvolvimento embrionário e na barreira
placentária;
- descrever as principais técnicas de reprodução assistida.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO TEÓRICO:
Unidade 1 - Fundamentos da Histologia e Embriologia 1.1 - Introdução à Histologia. Os
grupos de tecidos. 1.2 - Métodos gerais para estudo dos tecidos. Unidade 2 - Estudo dos
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Grupos de Tecidos 2.1 - Tecido epitelial de revestimento e tecido epitelial glandular:
origens, classificação e histofisiologia. 2.2 - Tecido conjuntivo propriamente dito:
morfologia, histofisiologia e histogênese. 2.3 - Tecido conjuntivo e propriedades
especiais: Adiposo, reticular, elástico e mucoso. 2.4 - Tecido cartilaginoso: origem,
características morfológicas e histofisiologia. 2.5 - Tecido ósseo: origem, características
morfológicas, variedades e histofisiologia. 2.6 - Tecido muscular: origem, características
morfológicas, classificação e histofisiologia.
2.7 - Tecido nervoso: neurônios, sinapses, neuroglia e funções. Fibras nervosas e
nervos. Unidade 3 - Estudo do Sistema Circulatório 3.1 - Sistema circulatório: estrutura
geral do coração, artérias, capilares, veias e linfáticos. Histofisiologia. 3.2 - Tecido
sanguíneo: células, características morfológicas e funções. 3.3 - Hemocitopose: medula
óssea vermelha e amarela. Histofisiologia. 3.4 - Órgãos linfáticos: amídalas, linfonodos,
nódulos linfáticos, baço e timo. Histofisiologia. Unidade 4 - Estudo morfológico e
histológico dos Sistemas 4.1 - Sistema digestivo: características morfológicas,
histofisiologia e glândulas anexas do tubo digestivo - morfologia e histofisiologia. 4.2 Aparelho respiratório: morfologia e histofisiologia. 4.3 - Pele e seus anexos: morfologia e
histofisiologia. 4.4 - Glândulas endócrinas: morfologia e histofisiologia. 4.5 - Sistema
urinário: morfologia e histofisiologia. 4.6 - Sistema genital masculino: morfologia e
histofisiologia. 4.7 - Sistema genital feminino: morfologia e histofisiologia. Unidade 5 Embriologia e gametogênese 5.1 - 1ª e 2ª semanas do desenvolvimento da fecundação
à implantação e formação do disco germinativo bilaminar. 5.2 - 3ª semana do
desenvolvimento: formação do disco germinativo trilaminar (gastrulação). Folhetos
germinativos e seus derivados. 5.3 - Anexos embrionários.
CONTEÚDO PRÁTICO:
Estudo de lâminas histológicas com utilização de recursos do laboratório.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CARNEIRO, José; JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchoa. Histologia básica. 11. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
MOORE, Keith L.; PERSAUD, T. V. N. Embriologia básica. 7. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2008.
SOBOTTA, Johannes. Atlas de histologia: citologia, histologia e anatomia microscópica.
7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ALBERTS, Bruce et al. Fundamentos da biologia celular: uma introdução à biologia
molecular da célula. São Paulo: Artmed, 2005.
COCHARD, L. R. Atlas de embriologia humana de Netter. Porto Alegre: Artmed, 2003.
DI FIORE, Mariano S.H.; LOBO, Bruno Alípio (Trad.). Atlas de histologia. 7. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
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GARTNER, Leslie P.; HIATT, James L. Tratado de histologia em cores. 3. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
ROBERTIS, Eduardo M. F. de. Bases da biologia celular e molecular. 4. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
ROSS, Michael H.; PAWLINA, Wojciech; ALMEIDA, Jorge Mamede de. Histologia: texto
e atlas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
MAIA, George Doyle. Embriologia humana: texto básico para os cursos de ciências de
saúde. São Paulo: Atheneu, 2005.
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Farmacobotânica
EMENTA:
O reino vegetal. Conceitos de taxonomia vegetal e sistemas de classificação: estudos de
famílias, gêneros e espécies. Organografia e anatomia vegetal: raiz, caule, folhas,
inflorescência, flores, frutos e sementes de plantas medicinais. Taxonomia e morfologia
dos principais grupos de plantas medicinais e tóxicas. Tipos e adaptações e interesse
farmacêutico. Técnicas de herborização e catalogação de amostras vegetais;
morfodiagnose e reconhecimento de plantas de interesse farmacêutico. Ação
farmacológica e princípios ativos das plantas dos principais gêneros e das famílias
estudadas. Falsificações e substituições de drogas oficinais.
OBJETIVOS, COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:
Proporcionar o aprendizado teórico e prático acerca de vegetais nas áreas de
citohistologia, morfologia, sistemática e fisiologia como subsídio ao aprendizado sobre
plantas medicinais, tóxicas e drogas vegetais empregadas na indústria farmacêutica e
substrato relevante aos componentes curriculares de cunho profissional como a
Farmacognosia e Toxicologia. Ao final do semestre, o estudante deverá demonstrar as
seguintes competências e habilidades:
- conhecer os aspectos fundamentais da anatomia, morfologia e desenvolvimento de
plantas medicinais, alimentícias, tóxicas e cosméticas vegetais por meio de análises
morfológicas;
- identificar os principais tipos de órgãos vegetais, com ênfase na morfologia interna dos
tecidos de reserva que acumulam metabólicos secundários úteis na confecção de
fármacos;
- identificar estruturas e tecidos de relevância para a compreensão da taxonomia e da
fisiologia do organismo vegetal, em especial daqueles de relevância para a área
farmacêutica;
- discernir plantas tóxicas visando à prevenção de acidentes;
- dominar o instrumental necessário à coleta e preparação de material botânico para uso
na fabricação e identificação de drogas;
- deter informações sobre cultivo, colheita e armazenamento de plantas medicinais para
o processo de seleção de drogas de qualidade padronizadas;
- dominar ferramenta adequada para organizar herbários sistemáticos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: TEÓRICO E PRÁTICO:
1. Fundamentos de Farmacobotânica e a relação do uso de plantas pelos farmacêuticos.
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- Generalidades sobre sistemática vegetal: organização taxonômica, nomenclatura
botânica, classificação dos grandes grupos vegetais e identificação de espécies
vegetais.
- Conceitos preliminares em Farmacobotânica: planta medicinal, princípio ativo, droga
vegetal.
2. Cito-Histologia Vegetal
- Célula Vegetal:
- Parede celular: organização; estrutura e natureza química; identificação nas plantas de
paredes cerificadas, cutinizadas, silificadas e mucilaginosas.
- Plastos: estrutura; classificação e identificação.
- Vacúolos e substâncias regásticas: conceito; classificação das inclusões celulares
(amido e féculas, grãos de aleuroma, inulina, óleos, taninos, cristais de oxalato de cálcio
e carbonato de cálcio).
- Ocorrência das inclusões nas espécies vegetais; tratamentos de cortes histológicos por
soluções específicas.
- Sistemas de tecidos vegetais: origem dos tecidos vegetais:
- Meristemas: conceito; classificação; identificação e ocorrência nas plantas.
- Sistema dermal: epiderme e periderme; formações epidérmicas e secreções
importantes na farmacêutica.
- Sistemas de preenchimento e sustentação: parênquima, colênquima e esclerênquima;
importância na farmacobotânica.
- Sistema vascular: xilema e floema: classificação; tipos celulares e ocorrência nas
plantas; disposições nos órgãos vegetais.
- Tecidos secretores;
- Laticíferos: organização e classificação; constituição química do late, importância do
látex n economia;
- Estruturas secretoras: células secretoras, glândulas e canais secretores; ocorrência nas
plantas; importância na farmacobotânica;
3. Morfologia e sistemática vegetal
- Características morfológicas importantes na identificação das plantas: análises macro e
microscópicas de raízes, rizomas, bulbos, caules, cascas, folhas, flores, sementes e
frutos de espécies vegetais com destaque das espécies medicinais de importância
farmacêutica.
- Microtécnicas Vegetais: coleta, fixação, desidratação; inclusão em parafina; corte
montagem;
- Remoção da parafina e hidratação; coloração e hidratação; montagem em glicerol
lutagem.
- Produtos de metabolismo secundário vegetal.
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4. Cultivo
- Fatores extrínsecos e abordagens do cultivo sem agroquímicos; a colheita e a sua
relação com a porcentagem de princípios ativos; a secagem com meio de conservação
do material colhido; a armazenamento livre de contaminantes.
- Técnicas de coleta, herborização e catalogação de amostras vegetais. Herbário de
plantas medicinais (tipos de coleção, preparo de exsicatas; identificação; conservação).
- Plantas tóxicas: conceito, acidentes com intoxicação, prevenção e conhecimento das
principais plantas tóxicas.
- Principais ecossistemas brasileiro e regional e distribuição da sua flora.
- Principais vegetais brasileiros e regionais utilizados em terapêutica e os constituintes
químicos.
- Taxonomia de famílias vegetais da flora mineira de interesse farmacológico, tóxico e
comercial; propriedades terapêuticas e tóxicas de espécies vegetais.
5. Tópicos em Fisiologia Vegetal:
- A água nas plantas: absorção, translocação e perda de água;
- Transporte de solutos orgânicos e inorgânicos;
- Aspectos da fotossíntese;
- Principais vias biossintéticas de fitofármacos;
- Crescimento, desenvolvimento e fotomorfogênese;
- Tropismos, natismos, hormônios vegetais e aspectos fisiológicos da reprodução.
CONTEÚDOS PRÁTICOS:
- Apresentação audiovisual do bioma regional, fitofisionomias e de suas principais
plantas medicinais.
- Coleta de plantas; prensagem, secagem, montagem de exsicatas e conservação de
plantas de interesse farmacêutico em laboratório.
- Identificação de plantas medicinais mediante o uso de chaves taxonômicas e realização
de exercícios com o uso de nomes científicos das plantas medicinais.
- Exercícios experimentais em laboratório, com auxílio de microscópio, lupa e preparação
de lâminas de cada parte vegetal, enfocando suas variações adaptativas.
- Exercícios experimentais, em laboratório, com auxílio de microscópio, lupa e
preparação de lâminas de plantas tóxicas.
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BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
AKISUE, Gokithi; OLIVEIRA, Fernando de. Fundamentos de farmacobotânica e de
morfologia vegetal. São Paulo: Atheneu, 2008.
_______. Práticas de morfologia vegetal. São Paulo: Atheneu, 2006.
ESAU, K. Anatomia das plantas com sementes. 17. ed. São Paulo: Edgard Blucher,
2005.
RAVEN, P. H.; EVERT, R. F.; EICHHORN, S. E. Biologia vegetal. 7. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CUTLER, E.G. Anatomia vegetal - segunda parte: células e tecidos. São Paulo: Rocca,
2002. FERRI, Mário Guimarães. Botânica - morfologia externa das plantas
(organografia). 15. ed. São Paulo: Nobel, 2004.
_______. Botânica interna das plantas. São Paulo: Nobel, 1999.
JOLY, Aylton Brandão. Botânica: introdução à taxonomia vegetal. São Paulo: IBEP
Nacional, 2005.
LORENZI, Harri. Plantas medicinais no Brasil nativas e exóticas. São Paulo: Plantarum,
2002.
SOUZA, V.C. Chave de identificação para as principais famílias de angiospermas nativas
e cultivadas do Brasil. São Paulo: Instituto Plantarum, 2007.
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Métodos Físicos em Farmácia
EMENTA:
Conhecimentos teóricos e aplicações práticas de métodos físicos em Farmácia.
Operações e conversões físicas. Algarismos significativos, teoria dos erros. Gráficos.
Densimetria: conceitos e métodos. Mecânica dos fluidos: pressão, tensão superficial,
capilaridade, viscosidade e fluxo. Óptica geométrica: sistemas ópticos refletores e
refratores, lentes, formação de imagens, aplicação ao microscópio simples, microscópio
composto e óptica da visão. Polarização. Óptica física: espectro eletromagnético e
espectrometria. Aplicação, em laboratório, de técnicas experimentais para tomada de
medidas físicas, tratamento e análise de dados fundamentais à atuação do farmacêutico.
OBJETIVOS, COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:
Fornecer uma visão geral dos conceitos físicos aplicados às ciências farmacêuticas e as
bases dos procedimentos em física experimental relacionados à atuação do
farmacêutico, desenvolvendo no aluno competências e habilidades para:
- dominar e utilizar, eticamente, os conceitos, instrumentos e o raciocínio da Física para
compreender e resolver problemas da área farmacêutica em que eles sejam aplicáveis,
valorizando o trabalho em equipe.
- identificar as principais grandezas físicas e realizar transformações trabalhando com o
sistema internacional de unidades.
- reconhecer a importância da realização correta das medidas físicas e tratamento de
erros em laboratório.
- conhecer e utilizar as técnicas de construção de gráficos, a partir de dados
experimentais.
- compreender a importância dos conceitos e do raciocínio da mecânica para solucionar
problemas, especialmente aqueles aplicados na área de Farmácia.
- conhecer as leis que governam os líquidos em repouso e em movimento; as principais
leis da Termodinâmica e aquelas que governam o transporte do calor.
- utilizar os fundamentos dos fenômenos ondulatórios e óticos na área farmacêutica e
compreender a importância das ondas eletromagnéticas.
- reconhecer as grandezas básicas da eletricidade e do magnetismo como conceitos
importantes para o farmacêutico.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1 - Sistemas de Unidades 1.1 - Representação de uma medida física 1.2 - Grandezas
fundamentais e grandezas derivadas 1.3 - Principais sistemas de unidades 2 Introdução à teoria de erros 2.1 - Tipos de erros 2.2 - Algarismos significativos 2.3 -
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Incertezas 2.4 - Representação de um conjunto de medidas: valor médio, desvio padrão
e desvio padrão da média.
3 - Gráficos 3.1 - Anamorfose 3.2 - Gráficos em escala logarítmica 4 - Densimetria 4.1 Conceito de densidade 4.2 - Determinação da densidade de sólidos e líquidos por meio
do picnômetro 4.3 - Determinação da densidade de sólidos por meio da balança
hidrostática 5 - Mecânica dos fluidos 5.1 - Pressão. Pressão arterial e pressão intraocular 5.2 - Tensão superficial e capilaridade. Tensão superficial nos pulmões 5.3 - Fluxo
(vazão): conceito e aplicações no sistema circulatório 5.4 - Viscosidade: conceito e
métodos de determinação. Viscosímetro de rotação 6 - Óptica geométrica 6.1 - Reflexão
e refração 6.2 - Lentes e formação de imagens. Microscópio simples e microscópio
composto. Óptica da visão e defeitos da visão 7 - Polarização 7.1 - Conceito. Luz
polarizada e polariscópio 8 - Óptica física 8.1 - Espectro eletromagnético. Dispersão da
luz branca 8.2 - Espectrometria: espectrômetro de prisma 9 - Física dos radioisótopos
9.1 - Decaimentos radioativos 9.2 - Meia-vida física, meia-vida biológica e meia-vida
efetiva 9.3 - Atividade de uma amostra radioativa 9.4 - Exemplo de detector de radiação:
contador Geiger-Muller
Bibliografia Básica:
HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de física: óptica e
física moderna. 8. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009.
OKUNO, E.; CALDAS, I. L. e CHOW, C. Física para ciências biológicas e biomédicas.
São Paulo: Harbra, 1986.
SERWAY, R. A. e JEWETT JÚNIOR, J. W. Princípios de física. São Paulo: Thomson
Learning, 2004.
Bibliografia Complementar:
GARCIA, Eduardo Alfonso Cadavid. Biofísica. São Paulo: Sarvier, 2005.
HENEINE, Ibrahim Felippe. Biofísica básica. São Paulo, Atheneu, 2004.
POMBEIRO, Armando J Latourrette O. Técnicas em operações unitárias em química
laboratorial. 2. ed. Lisboa: Fundação Kaloustre Gulbekian, 2003.
SEARS, F.W.; ZEMANSKY, M.W. Física II. 10. ed. São Paulo: Pearson Education do
Brasil, 2003.
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Fundamentos Socioantropológicos da Saúde e da Doença
EMENTA:
Determinantes evolutivos do pensamento sociológico. Concepção de homem ao longo
da história: do entendimento clássico ao humanismo moderno até as dicotomias atuais
sobre “homem-máquina”, “homem-holístico”. Abordagem antropológica do fenômeno
saúde-doença em sua dimensão coletiva. Conceito de enfermidade como decorrência do
tripé etiológico: biofísico, social e cultural. Patologias sociais e a representação social da
doença. Dimensão simbólica do adoecimento e cura e os itinerários terapêuticos:
medicinas populares e científicas. Construção da identidade social do farmacêutico.
Análise e discussão de questões emergentes da sociologia contemporânea em sua
multidimensionalidade: condições de existência (bairro, família, escola), pobreza,
violência urbana, inclusão e exclusão, biotecnologia, ecodestruição, globalização.
Discussão sobre as relações sociais e os processos de saúde coletiva no Brasil sob o
ponto de vista sociológico. Relações das culturas Afro-brasileira e Indígena e saúde
coletiva. Saúde pública e direitos humanos.
OBJETIVOS:
Proporcionar uma visão da Sociologia e Antropologia como ciências da sociedade,
partindo do conhecimento da história destes saberes e das contribuições teóricas de
diferentes pensadores para a compreensão de fatos sociais determinantes das situações
saúde-doença e como referência ao desenvolvimento de programas de estudo em saúde
coletiva.
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:
- Situar, criticamente, o homem no tempo e no espaço em vista da identificação e
desenvolvimento de propostas alternativas de relacionamento social.
- Abordar a Sociologia não apenas como mais uma ciência, mas, sobretudo como
instrumento que pode contribuir na construção da cidadania.
- Relacionar elementos conceituais que possam ser utilizados no desenvolvimento de
programas de Saúde Coletiva para uma análise sociopolítica e antropológica dos
problemas referentes à sociedade como um todo, compreendendo os fatores sociais
como determinantes de situações saúde/doença.
- Fundamentar a análise das relações sociais e os processos de saúde coletiva no Brasil,
dando oportunidade de desenvolver o senso crítico a partir da análise e compreensão da
realidade social e temporalmente estabelecida;
- Compreender as relações entre as Ciências Sociais e a saúde no Brasil; entre o
farmacêutico/usuário/paciente, situando a atuação da Farmácia na comunidade e o
papel social do farmacêutico na intervenção e prevenção da saúde individual e coletiva.
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. A Sociologia como ciência da sociedade. Surgimento, formação e desenvolvimento.
Grandes mestres das Ciências Sociais: Durkheim, Weber, Talcott, Parson.
2. A Sociologia crítica brasileira: Florestan Fernandes e a contribuição dos sociólogos
contemporâneos para a área da saúde.
3. Instituições Sociais: família, igreja, estado, escola, partidos políticos, comércio e
indústrias, sindicatos. As diferenças sociais.
4. Hierarquias sociais: estratos sociais, castas sociais, estamentos e classes sociais,
setores de classes e categorias profissionais.
5. Sistema social: definição e complexidade; Globalização; Interconectividade;
Infinitarização; Comunicação de massa; Afetação comportamental da humanidade;
Influência positiva dos cuidados com a saúde; Farmácia e os grupos comunitários. O
impacto dos estilos de vida sobre a saúde dos indivíduos.
6. Questões atuais desintegradoras da sociedade hodierna: pobreza, fome e
desnutrição, marginalidade, inclusão/exclusão, violência, racismo e suas vinculações
com as condições de vida e saúde da população.
7. Evolução histórica do conceito de saúde e doença no contexto da sociedade; as
diversas concepções de enfermidade; as formas elementares da doença e da cura;
representações sociais presentes no processo saúde/doença.
8. Sociologia da Saúde e sua importância para a formação do Farmacêutico; o
pensamento parsoniano em saúde; as Ciências Sociais e a saúde no Brasil; relação
farmacêutico/usuário/paciente;
atuação
da
Farmácia
na
comunidade;
o
compartilhamento do farmacêutico na intervenção e prevenção da saúde; o papel social
do farmacêutico.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALVES, Paulo César; MINAYO, Maria Cecília de Souza (Orgs.). Saúde e doença: um
olhar antropológico. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2008.
LAPLANTINE, F. Antropologia da doença. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
ZANCHI, Marco Túlio e ZUGNO, Paulo Luiz. Sociologia da saúde. Caxias do Sul: Educs,
2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CANESQUI, A. M. Ciências sociais e saúde no Brasil. São Paulo: Aderaldo e Rothschild,
2007.
COSTA, Cristina. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. 2. ed. São Paulo:
Moderna, 2005.
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HELMAN, C. G. Cultura, saúde e doença. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.
NOVA, Sebastião Vila. Introdução à sociologia. São Paulo: Atlas, 2004.
OLIVEIRA, Pérsio Santos. Introdução à sociologia. 24. ed. São Paulo: Ática. 2001.
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Prática Farmacêutica I: Biossegurança em Ações de Saúde
EMENTA:
Princípios e normas gerais de biossegurança, higiene e profilaxia. Conceitos de
assepsia, antissepsia, desinfecção, descontaminação e esterilização. Equipamentos,
vidrarias e materiais de laboratórios e seu manuseio. Noções básicas sobre BPL.
Segurança de laboratório químico (EPI e EPC). Agentes causadores de acidentes
(químicos, físicos e biológicos). Equipamentos de proteção individual e coletiva.
Manuseio, controle e descarte de produtos químicos e biológicos. Manuseio e descarte
de organismos geneticamente modificados. Normas e protocolo de atendimento do
acidentado. Acidentes e noções sobre aplicação de manobras de primeiros socorros.
Legislação aplicada a laboratórios de ensino e pesquisa.
OBJETIVOS, COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:
Desenvolver noções básicas de biossegurança em laboratório, caracterizando os
agentes e riscos de contaminação química, física e biológica e os elementos essenciais
quanto à indumentária, ao comportamento e atitudes de proteção. Adicionalmente,
habilitar o profissional em formação nas técnicas de atendimento a vítimas de acidentes
com aplicação das técnicas de primeiros socorros mais indicadas. Ao final do período, o
estudante deverá conhecer o ambiente de laboratório, as regras e procedimentos
relacionados à biossegurança, realizando corretamente procedimentos básicos em
acidentes e situações de emergência, com suporte na legislação de referência.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MASTROENI, Marco Fábio. Biossegurança aplicada a laboratórios. São Paulo: Atheneu,
2005.
HIRATA, Mário Hiroyuki; MANCINI FILHO, Jorge. Manual de biossegurança. São Paulo:
Manole, 2001.
BIZJAK, Glória; BERGERON, J. David. Primeiros socorros. Paulo: Atheneu, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BRASIL. Ministério da Saúde. Biossegurança em laboratórios biomédicos e de
microbiologia. 3. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2004.
CARVALHO, Paulo Roberto de. Boas práticas químicas em biossegurança. Rio de
Janeiro: Interciência, 1999.
SILVA, Décio Teixeira da; GONÇALVES, Roberto Reder. Glossário de boas práticas de
laboratórios clínicos. Rio de Janeiro: Interciência, 2003.
SILVEIRA J. M. S; BARTMAN M.; BRUNO, P. Primeiros socorros: como agir em
situações de emergência. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2002.
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Curso de Farmácia
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TEIXEIRA, P; VALLE, S. Biossegurança: uma abordagem multidisciplinar. Rio de
Janeiro: Fiocruz, 2002.
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Química Orgânica II
EMENTA:
Química dos carboidratos, aminoácidos, proteínas, lipídeos, ácidos nucléicos,
nucleoproteínas, pigmentos biliares, vitaminas e coenzimas. Tipos e mecanismos de
reações orgânicas: reações de substituição nucleofílica em carbono saturado e reações
de eliminação; reações de adição; reações de substituição nucleofílica em carbono
insaturado. Exercícios práticos para ilustração dos conteúdos abordados.
OBJETIVOS, COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:
Propiciar o aprendizado teórico e prático da Química Orgânica como ciência
experimental na área farmacêutica e na composição das moléculas fundamentais à vida,
estabelecendo a relação entre a estrutura química da substância e a atividade
farmacológica. Ao final dos estudos, o aluno estará apto a:
- dominar as técnicas de refluxo e purificação de produtos químicos;
- identificar as reações, métodos de preparação e caracterização de haletos de alquila,
compostos oxigenados e nitrogenados, compostos aromáticos e compostos de interesse
farmacêutico e formular mecanismos para essas reações;
- aplicar os conhecimentos de reações de química orgânica às análises da química
aplicada à ciência farmacêutica;
- desenvolver práticas de laboratório de Química Orgânica para assimilação dos
conhecimentos programáticos teóricos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
COSTA, Marco Antônio da; GUIMARÃES, Pedro Ivo Canesso; DIAS, Ayres Guimarães.
Guia prático de química orgânica. Rio de Janeiro: Interciência, 2008.
FELTRE, Ricardo. Química: química orgânica 6. ed. São Paulo: Moderna, 2004.
SOLOMONS, T.W. Graham; FRYHLE, C. B. Química orgânica. 9. ed. Rio de Janeiro:
LTC, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio
ambiente. Porto Alegre: Bookman, 2006.
FERREIRA, Maira; MORAIS, Lavínia; PINO, José Cláudio Del. Química orgânica. Porto
Alegre: Artmed, 2007.
LAMPMAN, Gary M.; ALENCASTRO, Ricardo Bicca de; PAVIA, Donald L. Química
orgânica experimental. Porto Alegre: Bookman Companhia, 2009.
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Curso de Farmácia
Projeto Pedagógico (PPC)
MANO, Eloísa Biasotto; SEABRA, A. P. Práticas de química orgânica. 3. ed. São Paulo:
Edgard Blucher, 2002.
MCMURRY, John. Química orgânica. São Paulo: Thomson Pioneira, 2005.
MARQUES, Jacqueline; BORGES, Christiane Philippini. Práticas de química orgânica.
Campinas: Átomo, 2007.
MORRISON, R.; BOYD, R. Química orgânica. 14. ed. Lisboa: Fundação Caloustre
Gulbenkian, 2005.
ZUBRICK, James W. Manual de sobrevivência no laboratório de química orgânica. 6. ed.
Rio de Janeiro: LTC, 2005.
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Bioquímica Básica
EMENTA:
A ciência bioquímica e sua evolução. Metodologia bioquímica; estrutura, função e
biotransformação dos componentes macromoleculares das células. Carboidratos,
lipídios, proteínas, ácidos nucléicos, nucleoproteínas e vitaminas. Enzimas. Sentido das
reações. Regulação alostérica. Princípio de bioenergética. Metabolismo de carboidratos ciclo de Krebs, fosforização oxidativa. Metabolismo de lipídios. Metabolismo de
aminoácidos. Aspectos bioquímicos da nutrição. Regulação alostérica e hormonal do
metabolismo. Aspectos da integração metabólica. Desenvolvimento em laboratório de
práticas funcionais ilustrativas dos conteúdos abordados.
OBJETIVOS, COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:
Desenvolver o aprendizado das estruturas químicas, classificação e nomenclatura dos
compostos biológicos, suas propriedades, os métodos para identificação e dosamento,
como substrato à compreensão do metabolismo destes compostos no organismo e de
como este obtém, armazena e utiliza a energia necessária às suas atividades,
procedendo-se à relação com a Biologia Celular e Molecular, Farmacologia, Fisiologia,
Genética e outras áreas conexas. Ao final do semestre, o estudante deverá demonstrar
as competências e habilidades seguintes:
- Reconhecer e classificar os compostos que entram na constituição das células;
- Relacionar as formas estruturais com as propriedades físico-químicas;
- Isolar e identificar os compostos estruturais, energéticos, metabólicos e nutrientes;
- Identificar, particularmente, os compostos farmacologicamente ativos;
- Conhecer os fundamentos da natureza química da bioquímica por meio da
caracterização estrutural e funcional das biomoléculas numa abordagem relevante ao
Curso de Farmácia.
- Entender as vias metabólicas dos seres vivos;
- Compreender as reações químicas envolvidas na síntese da matéria viva e no
catabolismo e produção de energia;
- Demonstrar como regem a função celular normal e algumas alterações patológicas;
- Compreender a importância e o papel do metabolismo biológico das principais
biomoléculas (carboidratos, lipídeos, proteínas e ácidos nucléicos);
- Conhecer o controle metabólico e sua integração no organismo dos seres vivos;
- Relacionar estudos bioquímicos com as áreas da Biologia Molecular e Celular,
Farmacologia, Fisiologia, Genética e sua aplicabilidade na área farmacêutica;
- Conhecer e executar os métodos físico-químicos de análise de alimentos;
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- Desenvolver habilidades básicas na prática laboratorial de bioquímica pela vivência de
experimentos visando à aprendizagem das principais vidrarias e o seu manuseio, o
preparo de soluções, os cálculos de diluições e concentrações, pH e tampão.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CHAMPE, Pamela C.; HARVEY, Richard A.; FERRIER, Denise R. Bioquímica ilustrada.
Porto Alegre: Artmed, 2009.
LEHNINGER, Albert L.; NELSON, Kay Yarborough; COX. Princípios de bioquímica. 4.
ed. São Paulo: Sarvier, 2006.
STRYER, Lubert; TYMOCZKO, John L.; BERG, Jeremy M. Bioquímica. 6. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CAMPBELL, M. K. Bioquímica. Porto Alegre: Artmed, 2001.
CISTERNAS, J. R; VARGA, J; MONTE, A. Fundamentos de bioquímica experimental. 2.
ed. São Paulo: Atheneu, 2005.
CORNELY, Kathleen; PRATT, Charlotte W. Bioquímica essencial. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2006.
FERREIRA, Carlos Parada. Bioquímica básica. 7. ed. São Paulo: Edição do Autor, 2007.
MARIA, Carlos Alberto Bastos de. Bioquímica básica. Rio de Janeiro: Interciência, 2008.
MARZZOCO, Anita; TORRES, Bayardo Baptista. Bioquímica básica. 3. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
MOTTA, Valter T. Bioquímica clinica para o laboratório. Rio de Janeiro: Medbook, 2009.
MURRAY, R. K. et al. Bioquímica. 9. ed. São Paulo: Atheneu, 2004.
SACKHEIM, George I et al. Química e bioquímica para ciências biomédicas. São Paulo:
Manole, 2004.
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Parasitologia e Micologia
EMENTA:
Considerações sobre vida associada. Parasitismo. Sistemática, morfologia e ciclo
biológico dos parasitos (helmintos e protozoários) e seus vetores. Adaptação parasita
hospedeiro e influência ambiental. Distribuição geográfica de parasitas do homem.
Parasitismo e doença parasitária. Resistência e imunidade. Aspectos quanto à
patogenia, manifestações clínicas, diagnóstico laboratorial, epidemiologia e profilaxia das
enfermidades de origem parasitária humana de interesse à prática profissional do
farmacêutico. As doenças parasitárias e a relação com alimentação, saneamento básico
e os mecanismos de prevenção. Importância do estudo de parasitas sob o enfoque
científico e biotecnológico.
OBJETIVOS, COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:
Desenvolver conhecimentos básicos sobre a morfologia e taxonomia parasitária, para
compreensão da sintomatologia e diagnóstico laboratorial das doenças parasitárias e
seu tratamento, bem como as implicações da relação parasito/hospedeiro sobre cada um
dos componentes dessa associação, fazendo a devida correlação do saneamento básico
na produção de saúde e doença nas populações. Ao final do semestre, o discente
deverá mostrar-se capaz de:
- entender a morfologia, fisiologia, ciclos de vida e mecanismos de transmissão dos
protozoários, helmintos e artrópodes de interesse médico;
- compreender aspectos determinantes da relação entre cada parasita e seus
respectivos hospedeiros;
- reconhecer as principais doenças causadas por helmintos e protozoários parasitas,
com enfoque nos aspectos epidemiológicos, profiláticos e de tratamento, e as vias de
intervenção farmacológica, para o exercício da atenção farmacêutica e preparação para
as disciplinas da área clínica;
- treinar práticas de microscopia e preparação de amostras biológicas para investigação
de infecções parasitárias;
- desenvolver a capacidade de observação e interpretação do material biológico
examinado;
- propor medidas profiláticas necessárias ao controle das infecções dentro de um
contexto ecológico e social, atuando como um profissional comprometido com a
promoção da saúde da comunidade de referência;
- identificar, mediante exemplos da prática diária, princípios básicos de higiene e
assepsia pessoal e seu papel na transmissão de parasitoses.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
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Curso de Farmácia
Projeto Pedagógico (PPC)
CIMERMAN, Benjamin; CIMERMAN, S. Parasitologia humana e seus fundamentos
gerais. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2005.
MORES, R. G. Parasitologia e micologia humana. 5. ed. São Paulo: Cultura Médica,
2008.
NEVES, David Pereira. Parasitologia humana. 11. ed. São Paulo: Atheneu, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. 12ª Conferência Nacional
de Saúde: Conferência Sérgio Arouca. Relatório Final. Brasília: Ministério da Saúde,
2005.
CIMERMAN, Benjamin; FRANCO, Marco Antonio. Atlas de parasitologia: artrópodes,
protozoários e helmintos. São Paulo: Atheneu, 2002.
FERREIRA, M. U.; FORONDA, A. S.; SCHUMAKER, T. T. S. Fundamentos biológicos da
parasitologia humana. São Paulo: Manole, 2003.
LUZ NETO, Leonardo Severo da; ROSELI, Volpi; REIS, P. A. dos. Microbiologia e
parasitologia. Goiânia: AB, 2003.
MINAMI, P. S. Micologia: métodos laboratoriais de diagnóstico das micoses. São Paulo:
Manole, 2002. NEVES, David Pereira; BITTENCOURT NETO, João Batista. Atlas
didático de parasitologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2008.
REY, Luis. Parasitologia - parasitos e doenças parasitarias do homem nos trópicos
ocidentais. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
SIDRIM. Micologia médica à luz de autores contemporaneos. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2004.
ZAITZ, Clarisee; RUIZ, Lígia Rangel; SOUZA, Valéria Maria de. Atlas de micologia
médica. Rio de Janeiro: Medsi, 2004.
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Microbiologia e Imunologia
EMENTA: Posição dos microrganismos na classificação dos seres vivos, sua interação
com o meio ambiente e outros seres vivos; as implicações de seu desenvolvimento nas
áreas de saúde; grupos de interesse na indústria farmacêutica e de alimentos.
Morfologia, estrutura e fisiologia dos microrganismos; noções técnicas de observação e
isolamento; controle das populações microbianas por agentes químicos, físicos e
antibióticos. Bactérias: morfologia, nutrição, cultivo, genética e reprodução. Fungos:
morfologia, fisiologia e reprodução. Tipos de micoses. Vírus: estrutura, replicação.
Imunidade natural e específica. Mecanismos inatos e adaptativos da resposta imune.
Células e órgãos do sistema imune. Imunidade e diagnóstico das principais doenças
virais, bacterianas, fúngicas, parasitárias e auto-imunes. Influências fisiológicas e
ambientais sobre o sistema imune. Autoimunidade. Vacinas. Métodos laboratoriais.
OBJETIVOS, COMPETÊNCIAS E HABILIDADES: Proporcionar ao aluno oportunidade
para aquisição de conhecimento básico sobre os grupos de microrganismos que afetam
a saúde e a vida humana, abordando sua estrutura, ciclo de vida, nutrição, métodos
disponíveis para controle de sua proliferação, seus mecanismos de patogenicidade,
assim como as defesas imunológicas desencadeadas pela sua presença no organismo
humano. Ao final dos estudos, o aluno estará apto para:
- identificar as características do mundo microbiano, destacando especialmente as
particularidades constitutivas das bactérias, vírus e fungos dentro da sistemática dos
seres vivos;
- mostrar familiaridade com as técnicas microbiológicas básicas, estimulando o
treinamento em atividades que exijam o conhecimento dos princípios de biossegurança;
- detalhar o metabolismo microbiano
relacionamento com o hospedeiro humano;
e
suas
consequentes
implicações
no
- diferenciar os conceitos de flora normal e oportunista, microorganismos patogênicos
estritos e suas formas de ação;
- relacionar as principais infecções humanas de etiologia bacteriana, viral e micótica,
destacando sua relevância, as medidas cabíveis de profilaxia e combate;
- compreender a biologia dos fungos patogênicos para o homem, transmissão e
patogenicidade, destacando as características macro e microscópicas;
- conhecer os mecanismos de reconhecimento e eliminação dos constituintes celulares e
moleculares que interagem com os organismos humanos, alterando sua integridade;
- realizar procedimentos básicos para identificação de fungos e bactérias e compreender
as relações benéficas e maléficas destes com outros seres, associando conhecimentos
básicos da Microbiologia e Imunologia e com sua aplicabilidade na melhoria da condição
humana nas áreas de saúde e meio ambiente;
- entender os processos dependentes de ação do sistema imunológico.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
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Curso de Farmácia
Projeto Pedagógico (PPC)
ABBAS, Abul K.; LICHTMAN, Andrew H. Imunologia básica. Rio de Janeiro: Elsevier,
2007.
JAWETZ, Ernest; LEVINSON, Warren. Microbiologia médica e imunologia. 7. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2005.
TRABULSI, Luiz Rachid; ALTERTHUM, Flávio. Microbiologia. 5. ed. São Paulo: Atheneu,
2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ABBAS, Abul K. LICHTMAN, Andrew H. PILLAI, S. Imunologia celular e molecular. 6. ed.
Rio de Janeiro: Revinter, 2008.
ANTUNES, Lucyr J. Imunologia básica. São Paulo: Atheneu, 2003. BIER, Otto G.;
SILVA, Wilmar Dias da; MOTA, Ivan. Imunologia: básica e aplicada. 5. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
JANEWAY-Jr, C. A.; TRAVERS, P.; WALPORT M. & SHLOMCHIK, M. Imunobiologia: o
sistema imunológico na saúde e na doença. 6. ed. São Paulo: Artmed, 2006.
LUIZ NETO, Leonardo Severo. Microbiologia e parasitologia. São Paulo: AB, 2003.
MURPHY, K.; TRAVERS, P.; WALPORT, A. Imunobiologia de Janeway. 7. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2010.
PELCZAR JR.; MICHAEL J. et al. Microbiologia: conceitos e aplicações. 2. ed. São
Paulo: Pearson Education do Brasil, 2005. 2v.
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Físico-Química Farmacêutica
EMENTA:
Unidades e grandezas físico-químicas. Estados de agregação da matéria. Forças
intermoleculares. Princípios de termodinâmica química; Termoquímica, equilíbrio e
espontaneidade de reações químicas. Propriedades coligativas (diagrama de fases).
Cinética química. Sistemas dispersos; colóides, emulsões e suspensões. Polímeros.
Preparo de soluções e diluição a partir de medicamentos. Realização de experimentos,
em laboratório, que demonstrem a importância do estudo da Físico-Química, tendo em
conta as relações de troca presentes nos sistemas biológicos e sua aplicabilidade na
área farmacêutica. Aulas práticas associadas aos fundamentos teóricos.
OBJETIVO, COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:
Analisar sistemática e quantitativamente fenômenos físico-químicos, empregando
conceitos básicos como energia, equilíbrio, transformações, espontaneidade e
velocidade de reações químicas, e relacioná-los com aspectos teóricos e procedimentos
técnicos da área farmacêutica. Ao final do curso, o aluno terá capacidade de:
- dominar os princípios físicos e físico-químicos que envolvem o funcionamento dos
equipamentos empregados nas análises laboratoriais de produtos farmacêuticos e
correlatos;
- preparar soluções e concentrações diferentes e compreender suas propriedades físicoquímicas;
- distinguir os fatores que influenciam uma reação química na velocidade e no seu
equilíbrio;
- analisar a variação do pH de uma solução;
- determinar a curva de calibração de uma solução colorida;
- adquirir as bases teóricas e práticas de termoquímica, eletroquímica, estabelecendo
sua aplicabilidade no campo farmacêutico;
- realizar em laboratório, experimentos que demonstrem os princípios e fenômenos
estudados no semestre.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ATKINS, Peter; PAULA, Júlio de. Físico-Química. 8. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
FLORENCE, A. T. Princípios físico-químicos em farmácia. 3. ed. São Paulo: Edusp,
2003.
NETZ, P.; GONZALEZ, Ortega. G. Fundamentos de físico-químicos para ciências
farmacêuticas. Porto Alegre: Artmed, 2002.
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Projeto Pedagógico (PPC)
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CHANG, R. Físico-Química para as ciências químicas e biológicas. 3.ed. São Paulo:
McGraw-Hill, 2009. V. 1 e 2.
CASTELLAN, Gilbert. Fundamentos de físico-química. Rio de Janeiro: LTC, 2003.
KOTZ, John C; TREICHEL, Paul M. Química geral e reações químicas. São Paulo:
Thomson Pioneira, 2005.
LUIZ PILLA, José Schifino. Físico-química: termodinâmica química e equilíbrio químico.
Porto Alegre: UFRGS, 2006.
RANGEL, R. N. Práticas de físico-química. 3. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2006.
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Prática Farmacêutica II: Métodos de Pesquisa em Farmácia
EMENTA:
Natureza da ciência e da pesquisa científica. Procedimentos técnicos e metodológicos
de preparação, execução e apresentação da pesquisa científica; avaliação crítica dos
resultados. Formas de divulgação da produção científica, critérios oficiais de
referenciação bibliográfica definidos pela ABNT; normas técnicas e padrões de
linguagem utilizados. Abordagem científica de normas e padrões farmacêuticos.
Direcionamentos e desenhos da pesquisa em Farmácia; coleta de dados, análise e
interpretação de resultados; o projeto de pesquisa em uma das áreas da Farmácia. Pelo
caráter multidisciplinar, este componente curricular tem articulação assegurada com os
demais do Curso e um enfoque prático direcionado para a produção do Trabalho de
Conclusão de Curso (TCC).
OBJETIVO, COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:
Iniciar o aluno no processo do pensamento científico e dotá-lo de um instrumental
teórico-prático que o habilite, sob as regras da metodologia científica, à prática da
pesquisa científica, seus modos, seu planejamento, sua execução e avaliação, à luz dos
referenciais da Ciência Farmacêutica, como substrato ao desempenho de suas
atividades acadêmicas durante o Curso e, posteriormente, no exercício profissional. Ao
final do semestre, os alunos deverão ter desenvolvido uma nova relação com o
aprendizado e com as formas de conhecimento e de investigação científicos, tornandose capaz de:
- conhecer as perspectivas históricas e as bases teórico-epistemológicas do pensamento
científico;
- compreender o discurso teórico e dialogar com a teoria;
- distinguir as etapas e características do processo de investigação científica em ciências
da vida, desenvolvendo habilidades de condução de uma investigação científica neste
domínio da ciência;
- avaliar e analisar criticamente situações, sistematizando e decidindo sobre condutas
adequadas baseadas em evidencias cientificas;
- dominar os conceitos básicos de metodologia de trabalhos acadêmico-científicos;
- adotar um comportamento crítico, de investigação e pesquisa;
- desenvolver a leitura e escrita, identificar e utilizar os procedimentos técnicometodológicos de organização e produção do trabalho de pesquisa;
- assumir uma postura de investigação sobre a ação e atuação profissional, produzindo
conhecimentos farmacêuticos mediante o processo de investigação, reflexão, seleção,
planejamento, organização, avaliação e articulação.
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BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ANDRADE, Maria Margarida de; MEDEIROS, João Bosco. Introdução à metodologia do
trabalho cientifico com uso da internet. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
LAKATOS, E. Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho científico.
7. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
VIEIRA, Sônia; HOSSNE, W. S. Metodologia científica para a área de saúde. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ABNT. Associação Brasileira de Normas e Técnicas. Normas bibliográficas. Rio de
Janeiro: ABNT.
DYNIEWICZ, Ana Maria. Metodologia da pesquisa em saúde para iniciantes. São
Caetano do Sul: Difusão, 2007.
FONTINELE JR, Klinger. Pesquisa em saúde: ética, bioética e legislação. Goiânia: AB
Editora, 2003.
JUCA, Mário. Metodologia da pesquisa em saúde. Maceió: Edufal, 2006.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. São Paulo:
Cortez, 2007.
TURATO, E. R. Tratado da metodologia da pesquisa clínico-qualitativa: construção
teórico-epistemológica, discussão comparada e aplicação nas áreas da saúde e
humanas. Petrópolis: Vozes, 2003.
YIN, Robert K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 3. ed. Porto Alegre: Bookman,
2005.
VIEIRA, Sônia; HOSSNE, W. S. Como escrever uma tese. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
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Química Analítica
EMENTA:
Iniciação aos métodos analíticos. Avaliação de dados analíticos. Amostragem, preparo
da amostra e análise. Equilíbrios homogêneos e heterogêneos aplicados à química
analítica. Equilíbrios quantitativos de neutralização, de precipitação, de complexação e
oxi-redução. Análises por via úmida e por via seca. Análise de cátions e ânions. Noções
de separação. Práticas laboratoriais envolvendo os principais métodos instrumentais de
análise química. OBJETIVOS,
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:
Subsidiar o aluno com a fundamentação teórico-prática sobre métodos de separação de
misturas, execução e interpretação das etapas do processo de avaliação de compostos
químicos importantes para a Ciência Farmacêutica, visando desenvolver-lhe o raciocínio
químico, o método de trabalho e a capacidade de observação crítica. Ao final do período,
o discente deverá ter adquirido, prioritariamente, as competências e desenvolvido as
competências e habilidades seguintes:
- aplicar os fundamentos teóricos que justificam os métodos e técnicas de análise
quantitativa inorgânica com base nas propriedades químicas das espécies estudadas;
- utilizar metodologias de investigação qualitativa e quantitativa em análises químicas na
interpretação dos constituintes e componentes dos produtos farmacêuticos, higiênicos,
cirúrgicos, cosméticos, sanitários, entre outros;
- quantificar elementos e compostos químicos, avaliar a precisão e exatidão de dados
experimentais mediante aplicação de métodos estatísticos.
- aplicar os princípios de análise qualitativa na verificação da sensibilidade e seletividade
das reações analíticas, na separação e classificação de cátions e ânions;
- interpretar os fundamentos teóricos da análise química e das reações químicas em
solução;
- conhecer e interagir com conceito de equilíbrio químico em testes para identificação
dos íons mais comuns;
- separar e identificar componentes aniônicos e catiônicos em amostras desconhecidas;
- desenvolver o raciocínio crítico acerca dos métodos de análise estudados,
comparando-os com os praticados nos diversos campos de estudo que envolvem
fármacos e medicamentos.
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BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
HARRIS, D. C. Análise química quantitativa. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2008.
LEITE, Flávio. Práticas de química analítica. 2. ed. São Paulo: Átomo, 2008.
VOGEL, Arthur Israel. Química analítica qualitativa. 5. ed. São Paulo: Mestre Jou, 2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BACCAN, N.; et al. Química analítica quantitativa elementar. 3. ed. São Paulo: Edgard
Blucher, 2004.
CROUCH; WEST, D. M.; HOLLER, F. J.; SKOOG, D. A. Fundamentos de química
analítica. São Paulo: Pioneira Thomson, 2005.
KOTZ, John C; TREICHEL, Paul M. Química e reações químicas. São Paulo: Thomson
Pioneira, 2005.
LEITE, Flávio. Validação em análise química. 4. ed. Campinas: Alínea, 2006.
MENDHAM, J.; et al. Química analítica quantitativa. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002.
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Curso de Farmácia
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Genética Humana e Evolução
EMENTA:
História da hereditariedade. Leis de Mendel e análise de herdabilidade. Estrutura e
funcionamento do gene. Mutação e mecanismos de mutagênese. Meiose e erros de
meiose. Genética clássica. Padrões de herança. Herança poligênica e multifatorial.
Genética de populações. Consanguinidade. Citogenética. Inativação do cromossomo X.
Mecanismo de compensação de dose. Aberrações cromossômicas estruturais.
Aberrações cromossômicas numéricas. Engenharia genética e suas aplicações. Noções
de genética bioquímica e de farmacogenética. A influência das novas pesquisas e
descobertas genéticas, as questões éticas envolvidas e os direitos humanos.
OBJETIVO, COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:
Possibilitar o aprendizado dos princípios que determinam a herança e expressão de
características em um organismo, mediante o entendimento da estrutura e função dos
genes e cromossomos, culminando na compreensão de que doenças genéticas podem
decorrer de suas alterações. A partir destes estudos dos princípios de genética e
evolução, os estudantes saberão identificar, diferenciar e compreender os diferentes
padrões de herança genética, de conhecer o material genético, os processos celulares
básicos em nível molecular e a tecnologia envolvida, estando ainda aptos a:
- relacionar informações sobre a natureza molecular do material genético aos
mecanismos de herança dos caracteres normais e patológicos, à dinâmica populacional
e familiar;
- reconhecer o alcance da Genética na análise, diagnóstico, tratamento e prevenção de
doenças;
- conhecer a origem dos órgãos, tecidos e malformação associada;
- compreender as estruturas físicas e químicas dos ácidos nucléicos, da cromatina e dos
cromossomos eucarióticos;
- identificar métodos de estudo e de classificação dos cromossomos eucarióticos;
- compreender as ações dos genes e do ambiente na determinação das características
dos indivíduos;
- identificar os tipos de alterações no material genético e agentes causadores;
- relacionar doenças bioquímicas às causas genéticas;
- identificar métodos de detecção e de tratamento de doenças genéticas;
- dominar os mecanismos de transmissão de características de uma geração para outra;
- compreender os modos de formação de elementos relacionados aos sistemas
imunológicos, dos antígenos do Sistema ABO de grupos sanguíneos e do fator Rh;
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- reconhecer a importância dos avanços no domínio da genética visando melhor
interpretação dos fenômenos biológicos para o aprimoramento do ser vivo;
- integrar todos os conhecimentos acerca da formação do ser vivo para aplicabilidade na
ciência farmacêutica;
- reconhecer a importância do profissional de Farmácia no estudo da biologia molecular
e genética, direcionando sua aplicabilidade aos problemas cotidianos de saúde;
- conhecer as descobertas da engenharia genética e bioética e relacioná-las com o
cotidiano, de modo a entender o impacto na vida dos indivíduos no futuro.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BURNS, G.W. & BOTTINO, P.J. Genética. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2004.
GARDNER, E. Genética. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
GRIFFITHS, Anthony F. et al. Introdução à genética. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BEIGUELMAN, B. Citogenética humana. São Paulo: Edusp, 2004.
BORGES OSÓRIO, Maria Regina; ROBINSON, Wanyce Miriam. Genética humana. 2.
ed. Porto Alegre: Artmed, 2002.
LIMA, C. P. Genética humana. 3. ed. São Paulo: Harbra, 2004.
PASTERNAK, Jack J. Uma introdução à genética molecular humana: mecanismos das
doenças hereditárias. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
PESSINI, L. Problemas atuais de bioética. 6. ed. São Paulo: Loyola, 2003.
SNUSTAD, D. Peter; SIMMONS, Michael J. Fundamentos de genética. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2008.
THOMPSON & THOMPSON. Genética médica. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2002.
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Química Farmacêutica
EMENTA:
Princípios gerais, campos de pesquisa e atuação da Química Farmacêutica. Princípios
naturais de constituição química dos compostos utilizados em Farmácia: fontes, métodos
de preparação ou extração, características físico-químicas e farmacológicas. Análise
farmacêutica: identificação, análise de impurezas, avaliação da atividade, análises de
associações medicamentosas, relações entre estrutura e propriedades organolépticas,
físicas, químicas e farmacológicas das substâncias. Aspectos teóricos da ação dos
fármacos. Relação entre a estrutura química e a atividade farmacológica, tendo como
base os mecanismos de ação de classes terapêuticas selecionadas. Noções de química
computacional no desenho de fármacos.
OBJETIVOS, COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:
Propiciar estudos, sob um enfoque químico-farmacêutico, das substâncias utilizadas na
preparação de medicamentos, destacando a relação estrutura química/atividade
farmacológica e os principais alvos moleculares de ação dos fármacos, de modo que se
possa identificar e caracterizar os princípios ativos empregados, assim como realizar
doseamento em matérias-prima e análises quantitativas e qualitativas de fármacos. Ao
final desses estudos, os alunos terão assimilado os fundamentos da Química
Farmacêutica, estando aptos a:
- descrever os aspectos
farmacodinâmicos diversos;
teóricos
da
ação
de
agentes
quimioterápicos
e
- relacionar a estrutura química dos agentes farmacodinâmicos com a atividade
farmacológica;
- entender os métodos de modificações moleculares e aplicar tais métodos na relação
estrutura/atividade nas diversas classes de fármacos;
- inter-relacionar os aspectos estruturais estudados em Química Orgânica com os
aspectos farmacológicos das moléculas;
- executar rotas sintéticas;
- classificar a síntese de fármacos de acordo com a ação terapêutica;
- planejar e conceber o desenho estrutural de novas substâncias com propriedades
farmacoterapêuticas úteis, capazes de representar novos fármacos;
- aplicar os princípios da análise instrumental ou farmacopéia no controle de qualidade
de fármacos sintetizados e outros.
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BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BARREIRO, E. J. & FRAGA, C. A. M. Química medicinal: as bases moleculares da ação
dos fármacos. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.
KOROLKOVAS, A.; BURCKALTER, J. H. Química farmacêutica. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2008.
OLIVEIRA, A. J. B. Química farmacêutica prática. Maringá: Eduem, 2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ANDREI, César Cornélio. Da química medicinal à química combinatória e modelagem
molecular. São Paulo: Manole, 2002.
GRAHAM, L. P. An introduction to medicinal chemistry. University Press, Oxford
University Press 2002.
LIMA, Ana Beatriz Destruti de. Interações medicamentosas. 5. ed. São Paulo: Senac,
2007.
MINGÓIA, Q. Química farmacêutica. São Paulo: Melhoramentos, 1975.
ZANINI, Antonio Carlos; OGA, Seizi. Medicamentos e suas interações. São Paulo:
Atheneu, 2001.
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Farmacocinética e Farmacodinâmica I
EMENTA:
Introdução aos conhecimentos teórico-práticos de Farmacocinética - vias de
administração e mecanismos básicos de absorção, distribuição, biotransformação,
efeitos colaterais e excreção de fármacos. A influência das propriedades físico-químicas
e da forma farmacêutica da droga sobre a biodisponibilidade e bioequivalência.
Interações farmacológicas. Monitoração de fármacos. Aspectos moleculares da ação dos
fármacos, mecanismos transdução de sinais intracelulares e a relação entre
concentração e efeito. Seletividade e segurança. Relação farmacocinética e
farmacodinâmica.
OBJETIVOS, COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:
Dar a conhecer os princípios da Farmacocinética e Farmacodinâmica, fundamentando as
reações adversas, interações medicamentosas e toxicidade dos fármacos, fornecendo
subsídios ao estudo aplicado de Química Farmacêutica. Com estes conhecimentos o
aluno estará apto a:
- quantificar a cinética de absorção, distribuição, biotransformação, excreção e
eliminação de fármacos;
- conhecer as bases moleculares para as ações farmacológicas, os mecanismos de
ação, os efeitos bioquímicos, fisiológicos e farmacológicos dos fármacos, assim como as
indicações clínicas e contra-indicações;
- exercer suas atividades na farmácia de dispensação, manipulação, comunitária,
ambulatorial, hospitalar e clínica, assim como na indústria farmacêutica de cosméticos e
de alimentos;
- despertar o interesse para a pesquisa científica em fisiologia, farmacologia e áreas
afins.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BRUNTON, L.L.; LAZO, J.S.; PARKER, K.L. Goodman & Gilman: as bases
farmacológicas da terapêutica. 11. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2007.
KATZUNG, B.G. Farmacologia básica e clínica. 10. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill,
2008.
ROWLAND, Malcolm; TOZER, Thomas N.; COSTA, Teresa Dalla. Introdução à
farmacocinética e à farmacodinâmica. Porto Alegre: Artmed, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
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BACHMANN, Kenneth A.; LEWIS, Jeffrey D.; FULLER, Matthew A. Interações
medicamentosas. São Paulo: Manole, 2006.
DEF - Dicionário de Especialidades Farmacêuticas. 2008/2009. Editora de Publicações
Biomédicas.
KOROLKOVAS, A. Dicionário terapêutico guanabara. 15. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2008.
LIMA, Ana Beatriz Destruti de. Interações medicamentosas. 5. ed. São Paulo: Senac,
2007.
OLSON, James M.; LANGELOH, Augusto. Farmacologia clínica. Porto Alegre: Artmed,
2009.
RANG, H. P.; DALE, M. M.; RITTER, J. M. Farmacologia. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2008.
SILVA, Penildon. Farmacologia. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
ZANINI, Antonio Carlos; OGA, Seizi. Medicamentos e suas interações. São Paulo:
Atheneu, 2001.
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Bioestatística
EMENTA:
Conceitos fundamentais da Bioestatística. Organização de dados. Representações
gráficas. Medidas de tendência central. Medidas de dispersão. Distribuição normal.
Amostras e populações. Testes de diferenças entre médias. Análise de variância. Quiquadrado. Correlação e regressão linear. Noções de probabilidades e suas distribuições.
Coeficientes e índices mais utilizados na área de saúde. Utilização de programas
estatísticos com aplicações em campos da Farmácia e de análises clínicas e
toxicológicas.
OBJETIVO, COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:
Proporcionar uma compreensão intuitiva da Estatística e do raciocínio estatístico pelo
estudo prático dos métodos mais representativos, habilitando o aluno ao uso de cálculos
estatísticos, tratamento e apresentação tabular e gráfica de dados coletados
experimentalmente, nas diversas áreas do Curso, para responder a problemas concretos
que se colocam na investigação farmacêutica. Ao final dos estudos e aluno estará apto
a:
- avaliar e aplicar métodos estatísticos na área das ciências da vida, mais
especificamente na área farmacêutica;
- organizar, descrever, sintetizar e analisar dados experimentais;
- comparar grupos experimentais e elaborar conclusões;
- desenvolver espírito crítico na análise de trabalhos de pesquisa, tanto na fase de
planejamento quanto ao tratamento estatístico empregado;
- desenvolver o raciocínio estatístico que facilite a leitura especializada e apresentação
de resultados de pesquisa nas diversas áreas do curso;
- fornecer diagnósticos de pesquisas na área de Farmácia.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BUSSAB, Wilton de O; MORETTIN, Pedro Alberto. Estatística básica. São Paulo:
Saraiva, 2006.
VIEIRA, Sonia. Introdução à bioestatística. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
GONZALEZ, Norton. Estatística básica. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BERQUÓ, Elza Salvatori; SOUZA, José Maria Pacheco de; GOTLIEB, Sabina Léa
Davidson. Bioestatística. 2. ed. São Paulo: EPU, 2005.
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CALLEGARI-JACQUES, S. M. Bioestatística: princípios e aplicações. Porto Alegre:
Artmed, 2004.
DORIA FILHO, Ulysses. Introdução à bioestatística: para simples mortais. São Paulo:
Elsevier, 2003.
DOWNING, D; CLARK, J.; FARIAS, A. A. de. (Trad.) Estatística aplicada. 2. ed. São
Paulo: Saraiva, 2005.
LAURENTI, Ruy et al. Estatística em saúde. 2. ed. São Paulo: EPU, 2005. LOPEZ,
Francisco Javier Baron; DIAZ, Francisca Rius. Bioestatística. São Paulo: Thomson
Pioneira, 2006.
TRAPP, Beth; DAWSON, Robert G. Bioestatística básica e clínica. São Paulo: McGrawHill, 2005.
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Deontologia e Legislação Farmacêutica
EMENTA:
Estatuto epistemológico sobre ética e moral. A ética como doutrina da conduta humana:
gênese, formação e evolução. Ética profissional. Instrumentos éticos e legais que
respaldam o exercício profissional do Farmacêutico. Entidades de classe e órgãos
governamentais de saúde. Conselho Federal de Farmácia e Conselhos Regionais de
Farmácia. Código de Ética Farmacêutica. Legislação profissional que inclua:
medicamentos genéricos, de venda livre e daqueles sujeitos a controle especial; tóxicos
entorpecentes e psicotrópicos. Legalidade que regula a instalação e o funcionamento de
farmácias e correlatos. Responsabilidade profissional do Farmacêutico. Legislação
sanitária vigente. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Registro de produtos
relacionados à saúde e à lei de patentes. Análise e discussão de temas relacionados
com o desenvolvimento científico e tecnológico e a escolha ocupacional dos profissionais
farmacêuticos do ponto de vista bioético.
OBJETIVOS, COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:
Possibilitar o estudo da ética do ponto de vista do indivíduo e da sociedade, à luz das
virtudes da moral individual e social; dar a conhecer a legislação profissional,
interpretando as normas e os princípios éticos que legitimam a ação dos profissionais
farmacêuticos, ademais de analisar criticamente as pesquisas envolvendo seres
humanos e as leis sanitárias de interesse farmacêutico. Com esses embasamentos, o
farmacêutico-aprendiz estará apto para:
- dominar os conceitos ético-legais da profissão farmacêutica e legislação vigente nas
diversas áreas de atuação profissional (análises clínicas, alimentos, cosméticos,
saneantes, medicamentos e outros);
- discutir a legislação sanitária pertinente à indústria farmacêutica, produtos como
medicamento, cosméticos, saneantes, alimentos e médico-hospitalares;
- entender as exigências relacionadas ao licenciamento e funcionamento de farmácia
industrial, medicamentos, alimentos e laboratórios de análises clínicas nos órgãos de
fiscalização;
- conscientizar-se quanto à responsabilidade civil, penal e administrativa do profissional
farmacêutico;
- analisar e discutir os paradigmas éticos, da moral individual e social, ultrapassando o
âmbito da ética codificada, buscando compreender as relações que se estabelecem
entre o profissional farmacêutico e os demais sujeitos dessa relação;
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- promover análise crítica do processo histórico-contemporâneo que fundamenta os
valores que norteiam a práxis humana, focalizando a ética como reflexão para a ação
responsável na dimensão da pessoalidade e do exercício profissional na construção de
uma sociedade justa e solidária.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CÓDIGO DE ÉTICA DA PROFISSÃO FARMACÊUTICA. Brasília: CFF. CONSELHO
REGIONAL DE FARMÁCIA. Minas Gerais. Legislação.
MARCONDES, D. Textos básicos de ética. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2007.
ZUBIOLI, Arnaldo. Ética farmacêutica. São Paulo: Sobravime, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BERLINGUER, Giovanni. Bioética cotidiana. Brasília: UnB, 2004.
COSTA, Sérgio; FONTES, Malu; SQUINCA, Flávia. Tópicos em bioética. Brasília: Letras
Livres, 2006.
HOLLAND, S. Bioética: enfoque filosófico. Tradução de Luciana Moreira Pudenzi. Rio de
Janeiro: Loyola, 2008.
PALÁCIOS, Marisa. Ética, ciências e saúde - desafios da bioética. São Paulo: Vozes,
2002.
PESSINI, L; BARCHI, Fontaine C. P. Problemas atuais de bioética. São Paulo: Loyola,
2003.
SEGRE, Marco. A questão ética e a saúde humana. São Paulo: Atheneu, 2006.
Revista Bioética.
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Prática Farmacêutica III: Meio ambiente e vigilância à saúde
EMENTA:
Saúde ambiental: abordagem conceitual. Os fatores ambientais e o homem. Principais
fatores capazes de alterar o equilíbrio ambiental e os efeitos decorrentes de
modificações sobre o homem. As condições do meio ambiente, a transmissão de
doenças e suas consequências sociais. Ar, água, solo, resíduos sólidos, saneamento
ambiental e qualidade de vida humana. Educação ambiental e saúde ambiental.
Desenvolvimento de práticas interdisciplinares na comunidade e entorno envolvendo a
descrição e análise das condições de higiene e saúde social, as condições sanitárias e
ambientais da região, bem como ações socioeducativas junto à população.
OBJETIVO, COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:
Iniciar o aluno no desenvolvimento de estudos que promovam a aprendizagem de
condutas minimizadoras dos impactos negativos no meio biótico e na saúde do próprio
homem. Os estudos orientam-se para atividades de campo e na comunidade local,
momento em que os alunos serão induzidos a observar fenômenos naturais em suas
condições de equilíbrio ecológico e sua interferência no processo saúde/doença; a
formular abordagens socioeducativas apropriadas; a coletar e analisar dados e
apresentar resultados visando à promoção da saúde humana e a sustentabilidade do
meio ambiente.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FOCESI, Maria Cecília. Educação ambiental em diferentes espaços. São Paulo: Signus,
2007.
PHILIPPI JÚNIOR, A. Saneamento, saúde e meio ambiente: fundamentos para um
desenvolvimento sustentável. São Paulo: Manole, 2004.
SISINNO, C. L. S.; OLIVEIRA, R. M. Resíduos sólidos, ambiente e saúde: uma visão
multidisciplinar. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ALMEIDA, Fernando. Desafios da sustentabilidade: uma ruptura urgente. São Paulo:
Campus, 2008. ASHLEY, Patrícia. Responsabilidade social e meio ambiente: São Paulo:
Saraiva, 2007.
BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde ambiental e gestão de resíduos de serviços de
saúde. Capacitação à distância. Brasília: Ministério da Saúde, 2002.
DAJOZ, Roger. Princípios de ecologia. Porto Alegre: Artmed, 2005.
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Projeto Pedagógico (PPC)
FORATTTINI, Osvaldo. Ecologia, epidemiologia e sociedade. Porto Alegre: Artmed,
2004.
MINAYO, M. C. de M. & Miranda A.C. Saúde em ambiente sustentável: estreitando nós.
Rio de Janeiro: Fiocruz, 2002.
MORAES, Luiz Alberto Rodrigues de. Direito à saúde e segurança no meio ambiente.
São Paulo: LTR, 2002.
ODUM, Eugene P; BARRET, Gary W. Fundamentos de ecologia. São Paulo: Thomson
Pioneira, 2007.
PAPINI, Solange. Vigilância em saúde ambiental. São Paulo: Atheneu, 2008.
TORRES, Heloisa. População e meio ambiente. São Paulo: Senac, 2000.
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Processos Patológicos Gerais
EMENTA:
História natural da doença. Delimitação do campo teórico da Patologia Geral envolvendo
conceitos de saúde e doença, normal e patológico. A doença em termos evolutivos e
culturais.
Patogênese das doenças, centrando-se o estudo nos aspectos moleculares, celulares e
teciduais envolvidos na inflamação aguda e crônica, no reparo tecidual, nas desordens
hemodinâmicas (incluindo coagulação), nas doenças genéticas, nos fenômenos
imunopatológicos, nas neoplasias, nas doenças infecciosas, nos desarranjos do
metabolismo e da nutrição. Principais doenças imunológicas e sistêmicas de natureza
nutricional e do meio ambiente. Processos de reparação tecidual. Discussão de questões
que contextualizem a evolução do processo de adoecimento e cura na
contemporaneidade.
OBJETIVOS, COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:
Dar a conhecer a patogênese das doenças, os principais agravos e mecanismos de
defesa do organismo, analisados do ponto de vista da ação dos agentes agressores
físicos, químicos ou biológicos e das alterações produzidas nas células; indicar as
situações relevantes nas quais a investigação laboratorial pode estabelecer a verdadeira
natureza da doença e monitorar sua evolução em resposta à terapia adotada. Com
esses estudos, o estudante estará apto a:
- compreender os processos patológicos que envolvem os sistemas humanos;
- diferenciar saúde e doença;
- reconhecer as manifestações que ocorrem nas células e tecidos e as lesões que
caracterizam os distúrbios orgânicos;
- inter-relacionar as características clínicas, radiológicas e histopatológicas diferenciais
das lesões dos sistemas, analisando o desenvolvimento e prognóstico dessas lesões em
função do diagnóstico e do tratamento indicado;
- identificar as patologias relevantes de cada sistema, enfocando a etiologia, patogênese,
anatomia patológica, fisiopatologia e evolução, estabelecendo correlações
anatomoclínicas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ABBAS, Abul K.; et al. Robbins patologia básica. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
BRASILEIRO FILHO, Geraldo. Bogliolo - Patologia geral. 4. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2009.
COTRAN, R.S.; KUMAR, V.; COLLINS, T. Patologia - bases patológicas da doença. 7.
ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CAMARGO, João Lauro Viana de; OLIVEIRA, Deilson Elgui de. Patologia geral:
abordagem multidisciplinar. Rio de Janeiro: Guanabara, 2007.
CIRIADES, Pierre G. J. Manual da patologia clínica. São Paulo: Atheneu, 2008.
COTRAN, R. S; et al. Patologia estrutural e funcional. ?6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2006.
MENDES, Malker Righi; CAPARICA FILHO, Nevio Urioste; BRANDÃO, Jaime Peralta de
Lima. Manual da patologia clínica. Rio de Janeiro: Imperial, 2008.
MONTENEGRO, Mário R. Patologia de processos gerais. São Paulo: Atheneu, 2004.
STEVENS, Alan; LOWE, James N. Patologia. 2. ed. São Paulo: Manole, 2002.
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Farmacotécnica
EMENTA:
Breve história da farmácia galênica. Remédios e medicamentos, posologia, receita
médica e seus constituintes. Boas práticas de manipulação e controle de qualidade em
Farmácia. Metodologias aplicadas à manipulação: operações básicas e abreviaturas;
relações entre composição, biodisponibilidade, acondicionamento, embalagem,
conservação, estabilização, incompatibilidades, vias de administração e dispensação de
medicamentos. Formas farmacêuticas sólidas, semi-sólidas e líquidas sob o ponto de
vista conceitual, de constituição, planejamento, formulação e preparação. Adjuvantes
farmacotécnicos na elaboração das diferentes formas farmacêuticas. Estabilidade e
embalagem de medicamentos manipulados. Cálculos relacionados às preparações
magistrais e oficinais de estabilidade e tonicidade de preparações estéreis. Dispensação.
Formas cosméticas: higiênicas, preventivas e estéticas; aspectos técnicos e práticos
para o seu desenvolvimento.
OBJETIVOS, COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:
Apresentar as bases teórico-práticas da composição geral do medicamento e a
concepção das principais formas farmacêuticas, como subsídio ao exercício da atenção
farmacêutica no plano da interpretação e avaliação de prescrições, preparo,
conservação, dispensação e desenvolvimento de medicamentos, controle e garantia da
qualidade de insumos farmacêuticos, de tal modo que o aluno possa:
- compreender os aspectos fundamentais relacionados à
procedimentos e expressões usuais na área;
- diferenciar as formas farmacêuticas e relacioná-las
farmacocinéticos (absorção, distribuição e eliminação);
farmacotécnica,
com
os
os
fenômenos
- identificar e caracterizar as diferentes formas farmacêuticas dispersas, estéreis e de
ação modificada;
- identificar e caracterizar as diferentes formas farmacêuticas líquidas não-estéreis e
sólidas;
- formular e reconhecer a ação de cada insumo em uma determinada forma
farmacêutica;
- dominar os conhecimentos básicos sobre a composição e manipulação de produtos
cosméticos;
- analisar as formas farmacêuticas quanto a aspectos de estabilidade, atividade
farmacológica e compatibilidade entre fármacos, veículos e adjuvantes;
- executar com responsabilidade o desenvolvimento, produção e dispensação dos
medicamentos magistrais e oficinais;
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- conhecer a composição, produção e controle de qualidade em fármacos, bem assim as
normas e leis que regulam tais atividades;
- exercitar práticas de manipulação de medicamentos pela transformação de substâncias
puras em formas farmacêuticas por intermédio de técnicas apropriadas baseadas em
Boas Práticas de Manipulação e em Procedimentos Operacionais Padrão de acordo com
a legislação vigente.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
AULTON, M. E. Delineamento de formas farmacêuticas. 2. ed. Porto Alegre: Artmed,
2005.
GENNARO, A. R. Remington. A ciência e a prática da farmácia. 20. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2004.
HANSEL, H. C.; POPOVICH, N. G.; ALLEN JR, L.V. Farmacotécnica: formas
farmacêuticas e sistemas de liberação de fármacos. 6. ed. São Paulo: Premier, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ALVES, A Correa; PRISTA, Luis Vasco Nogueira; MORGADO, R. M. Ramos. Técnica
farmacêutica e farmácia galênica. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1991.
CRESPO, M.; CRESPO, J. Formularium: compêndio de fórmulas magistrais. São Paulo:
Pharmabooks, 2002.
CONRADO, M.F.L., CORDEIRO, P. P. M. Gestão farmacotécnica magistral. 2. ed. São
Paulo: Base, 2008.
DEF - Dicionário de Especialidades Farmacêuticas. 2008/2009. Editora de Publicações
Biomédicas.
FERREIRA, Anderson de Oliveira. O. Guia prático da farmácia magistral. 3. ed. São
Paulo: LMC - Pharmabooks, 2008.
STORPIRTIS, S.; GONÇALVEZ, J. E.; CHIANN, C; GAI, M. N. Biofarmacotécnica. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
THOMPSON, J.E. A prática Farmacêutica na manipulação de medicamentos. Porto
Alegre: Artmed, 2006.
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Farmacognosia e Princípios Ativos Fitoterápicos
EMENTA:
Aspectos gerais de Farmacognosia. Caracterização físico-química dos fármacos de
origem vegetal e principais rotas biossintéticas que participam da produção biológica.
Métodos gerais e especiais de coleta, secagem, estabilização e conservação de
espécies vegetais para pesquisa fitoquímica. Controle fitoterápico. Os grandes grupos de
fármacos de origem vegetal: composição química, atividade farmacológica dos diferentes
componentes, efeito farmacológico resultante da interação das substâncias, diferentes
formas de apresentação como material botânico e seus extratos. Fatores que
influenciam a produção e deterioração das drogas vegetais. Importância da
biodiversidade e etnofarmacologia na prospecção de novos fármacos. Política Nacional
de Plantas Medicinais e Fitoterápicos e Política Nacional de Práticas Integrativas e
Complementares (PNPIC) no SUS - aspectos relevantes da legislação e produção de
fitoterápicos.
OBJETIVOS, COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:
Apresentar os princípios ativos de fármacos de origem natural, especialmente os de
natureza vegetal, desde a conceituação, localização nos produtores e ocorrência; as
estruturas histoquímicas básicas; as principais propriedades químicas e farmacológicas;
os efeitos colaterais e a importância do uso de drogas vegetais, habilitando o aluno para
práticas específicas em química de produtos naturais e, mais especificamente:
- conhecer as técnicas de identificação, caracterização de plantas medicinais e
substâncias bioativas presentes nas drogas vegetais, e de produção de formas
farmacêuticas utilizadas em fitoterapia;
- dominar os processos fitoquímicos básicos para extração, identificação e fracionamento
de princípios ativos de origem biológica, de modo a fomentar o desenvolvimento e o
interesse em biotecnologia de fitoterápicos e fitofármacos;
- fundamentar os métodos fitoquímicos de análises presuntiva, qualitativa e quantitativa
aplicadas ao estudo químico-farmacêutico de plantas com princípios farmacologicamente
ativos;
- desenhar e interpretar fluxogramas de marchas analíticas e extrações;
- ordenar e preparar reagentes e procedimentos experimentais relacionados a
fitoquímicos;
- consolidar o conhecimento dos processos de biossíntese de produtos naturais;
- executar técnicas de análise fiscal das drogas de origem vegetal, bem como o
doseamento biológico de matérias-primas vegetais;
- compreender a importância da fauna e especialmente da flora como fonte de
conhecimento e de matéria prima para o farmacêutico;
- analisar criticamente produtos fitoterápicos e plantas medicinais quanto aos aspectos
de eficácia, segurança e qualidade;
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- respeitar o conhecimento popular sobre uso e aplicações de plantas medicinais,
valorizar o seu uso pelas comunidades e serviços públicos de saúde;
- desenvolver uma visão crítica quanto à utilização de nossa flora medicinal e a
importância das plantas medicinais no acesso aos medicamentos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
OLIVEIRA, F.; AKISUE, Gokithi; AKISUE, Maria Kubota. Farmacognosia. São Paulo:
Atheneu, 1998.
PROENÇA DA CUNHA, A. Farmacognosia e fitoquímica. Lisboa: Calouste Gulbenkian,
2006.
SIMÕES, Cláudia Maria Oliveira. (Org.) Farmacognosia da planta ao medicamento. Porto
Alegre: UFRGS, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CÔRREA, A. D.; BATISTA, R. S.; QUINTAS, L. E. M. Plantas medicinais: do cultivo à
terapêutica. Petrópolis: Vozes, 1998.
COSTA, Aloísio Fernandes. Farmacognosia. 6. ed. Lisboa: Fundação Calouste
Gulbenkian, 2002.
CUNHA, Fernando Ayres da. Farmacopéia brasileira. São Paulo: Andrei, 2004.
IBURG, Anne. Plantas medicinais: ingredientes, efeitos medicinais, aplicações. São
Paulo: Lisma, 2006.
LORENZI, Harri; MATOS, Francisco José de Abreu. Plantas medicinais no Brasil. 2. ed.
Nova Odessa: Plantarum, 2008.
YUNES, R.A.; FILHO, V.C. ITAGAI. Química de produtos naturais, novos fármacos e a
moderna farmacognosia. Editora Univali, 2007.
SOARES, Carlos Alves. Plantas medicinais como alternativa terapêutica. Petrópolis:
Vozes, 2007.
STASI, Luiz Cláudio. Plantas medicinais: verdades e mentiras. São Paulo: Unesp, 2007.
Legislação aplicada a medicamentos fitoterápicos.
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Farmacocinética e Farmacodinâmica II
EMENTA:
Estudo dos mecanismos de ação das principais classes terapêuticas. A terapêutica
medicamentosa nas diferentes patologias, enfatizando os princípios farmacocinéticos,
farmacodinâmicos e fisiológicos das classes de medicamentos. Farmacologia do sistema
nervoso autônomo, dos antiinflamatórios esteroidais e não esteroidais, dos
cardiovasculares, dos contraceptivos, dos medicamentos usados em diabetes, DPOC,
Hansen e contracepção. Farmacologia de grupos especiais de pacientes (crianças,
idosos, gestantes). Farmacologia clínica (reações adversas, uso racional de
medicamentos, interações entre drogas).
OBJETIVOS, COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:
Fornecer as bases dos mecanismos de ação dos principais grupos de fármacos nos
sistemas do organismo humano, fundamentando as reações adversas, interações
medicamentosas e a toxicidade dos fármacos, para que se possa promover o uso
racional de medicamentos e evitar ou minimizar as reações adversas e prestar
assistência farmacêutica no monitoramento de terapias medicamentosas. Estes
conhecimentos são fundamentais à formação profissional do aluno, tornando-o capaz de:
- entender os principais mecanismos de ação dos diferentes grupos de fármacos
estudados, assim como algumas interações em nível farmacodinâmico e
farmacocinético;
- conhecer as bases moleculares para as ações farmacológicas, os principais
mecanismos de ação, os efeitos bioquímicos, fisiológicos e farmacológicos dos
fármacos, assim como as indicações clínicas e contra-indicações;
- quantificar a cinética de absorção, distribuição, biotransformação, excreção e
eliminação de fármacos;
- distinguir os processos biofarmacêuticos de absorção, distribuição, metabolismo e
eliminação e compreender como eles interferem na ação de fármacos no organismo;
- aplicar os modelos farmacocinéticos abertos de um e dois compartimentos e alguns
outros modelos;
- avaliar se duas formulações são bioequivalentes e aplicar os conceitos de
biodisponibilidade absoluta e relativa;
- estabelecer os parâmetros importantes entre os mecanismos de ação dos diferentes
fármacos e os efeitos modificados por alimentos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BRUNTON, L.L.; LAZO, J.S.; PARKER, K.L. Goodman & Gilman: as bases
farmacológicas da terapêutica. 11. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2007.
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KATZUNG, B.G. Farmacologia básica e clínica. 10. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill,
2008.
ROWLAND, Malcolm; TOZER, Thomas N.; COSTA, Teresa Dalla. Introdução à
farmacocinética e à farmacodinâmica. Porto Alegre: Artmed, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BACHMANN, Kenneth A.; LEWIS, Jeffrey D.; FULLER, Matthew A. Interações
medicamentosas. São Paulo: Manole, 2006.
DEF - Dicionário de Especialidades Farmacêuticas. 2008/2009. Editora de Publicações
Biomédicas.
KOROLKOVAS, A. Dicionário terapêutico guanabara. 15. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2008.
LIMA, Ana Beatriz Destruti de. Interações medicamentosas. 5. ed. São Paulo: Senac,
2007.
OLSON, James M.; LANGELOH, Augusto. Farmacologia clínica. Porto Alegre: Artmed,
2009.
RANG, H. P.; DALE, M. M.; RITTER, J. M. Farmacologia. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2008.
SILVA, Penildon. Farmacologia. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
ZANINI, Antonio Carlos; OGA, Seizi. Medicamentos e suas interações. São Paulo:
Atheneu, 2001.
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Saúde Pública e Farmacovigilância
EMENTA:
Conceitos de Saúde de uma perspectiva holística e oficial. Os determinantes do
processo saúde/doença: unicausal, multicausal e social. Medidas de frequência de
doenças. Resgate sociohistórico sobre a evolução da Saúde Pública e das políticas
sociais no Brasil. Princípios doutrinários e organizativos do Sistema Único de Saúde SUS. O Farmacêutico no SUS. Indicadores de saúde e o perfil epidemiológico da
população brasileira, do estado e região do Baixo Jequitinhonha. Delineamentos de
estudos epidemiológicos. A vigilância epidemiológica e o programa nacional de
imunização como instrumentos de ruptura da cadeia de transmissão de doenças.
Vigilância sanitária e epidemiológica dos medicamentos: noções básicas, métodos
epidemiológicos e sua aplicação nos diferentes níveis de atuação profissional. Política de
Medicamentos e o Programa de Assistência Farmacêutica. Estudos sobre Utilização de
Medicamentos (EUM). Indicadores de consumo. Avaliação da qualidade da informação
em medicamentos.
OBJETIVOS, COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:
Analisar a problemática da saúde pública no país, os fatores que a condicionam
(saneamento, planejamento, organização do sistema de atenção à saúde) e as principais
questões prevalentes, com ênfase na utilização racional do medicamento pela atuação
do profissional farmacêutico na assistência à saúde pública. Ademais, levar à discussão
o papel da Ciência Farmacêutica e a atuação do farmacêutico na saúde coletiva,
levando-se em conta sua abrangência e as condições de acesso de populações
específicas às requisitos mínimos de vida saudável. Ao final do curso, o aluno deverá
demonstrar-se capaz de:
- dominar os conceitos e mecanismos de risco epidemiológico e de experimento;
- identificar a estrutura da vigilância epidemiológica e sanitária;
- conhecer indicadores epidemiológicos de saúde coletiva e proceder a uma análise
crítica dos desenhos de pesquisa em estudos epidemiológicos;
- definir casos de vigilância sanitária e epidemiológica, inscrever, analisar e propor
medidas profiláticas para o controle ou indicação das doenças sob vigilância
epidemiológica;
- identificar os principais aspectos epidemiológicos das doenças transmissíveis e nãotransmissíveis e os diferentes tipos de fontes de evidências e os elementos das análises
dessas evidências;
- comparar as variáveis circunstanciais na epidemiologia de diversas condições de
saúde/doença;
- definir as formas de determinação de probabilidades em epidemiologia;
- identificar os indicadores dos estudos de utilização de medicamentos;
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- interpretar as informações em saúde, bem como articulá-las sobre medicamentos;
- compreender o papel e o nível de responsabilidade do profissional farmacêutico na
investigação dos determinantes sociais da saúde e doença;
- assumir atitudes críticas sobre os principais problemas epidemiológicos na saúde
pública brasileira e regional, relacionar-se e comportar-se eticamente com o seu grupo
de trabalho e com a comunidade assistida.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALMEIDA FILHO, Naomar de; ROUQUAYROL, Maria Zélia. Introdução à epidemiologia:
revisada e ampliada. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
GIOVANELLA, L.; ESCOREL, S., LOBATO, L. V. C.; NORONHA, J. C.; CARVAL, A. I.
Políticas e sistema de saúde no Brasil. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2008.
MEDRONHO, Roberto de Andrade; BLOCH, Kátia Vergetti; WERNECK, Guilherme
Loureiro. Epidemiologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ANVISA. Sistema Nacional
www.anvisa.gov.br/snvs.
de
Vigilância
Sanitária.
Disponível
no
URL:
ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MEDICINA. SUS o que você precisa saber sobre o
sistema único de saúde. São Paulo: Actínia, 2004.
BELLUSCI, Sílvia Meirelles. Epidemiologia. 7. ed. São Paulo: Senac, 2008.
BENICHOU, Christian. Guia prático de farmacovigilância. São Paulo: Andrei, 1999.
COHN, A.; ELIAS, P. E. Saúde no Brasil: políticas e organização de serviços. 6. ed. São
Paulo: Cortez, 2005.
INDICADORES BÁSICOS PARA A SAÚDE NO BRASIL: conceitos e aplicações. 2. ed.
Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2008.
MIRANDA, A. C.; BARCELLOS, C. (Orgs.). Território, ambiente e saúde. Rio de Janeiro:
Fiocruz, 2008. PINHEIRO, R.; MATTOS, R. A. (Orgs). Ensinar Saúde: a integralidade e o
SUS nos cursos de graduação na área da saúde. Rio de Janeiro: CEPESC/UERJ, IMS:
ABRASCO, 2006.
ROCHA, Aristides Almeida; CÉSAR, Chester Luiz Galvão. Saúde pública - bases
conceituais. São Paulo: Atheneu, 2008.
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Prática Farmacêutica IV: Observação em Serviços de Saúde
EMENTA:
Atividades programadas de observação em visitas orientadas a serviços de saúde e a
outros ambientes inerentes à atuação do farmacêutico: farmácias de tipologias diversas,
indústrias farmacêuticas, laboratórios de análises clínicas, indústrias de alimentos,
estação de tratamento de água e esgoto, vigilância epidemiológica. Identificação do
papel do profissional farmacêutico na comunidade, observação dos aspectos éticos da
profissão. Acompanhamento de práticas multiprofissionais nos serviços de atenção
básica à saúde. Integração ao Programa de Saúde Coletiva e em outras atividades
interativas na comunidade de referência. Elaboração de relatório relacionado às
atividades exercidas nos locais visitados e observados.
OBJETIVOS: Fornecer ao farmacêutico em formação, obedecendo ao nível de
complexidade compatível, condições de conhecer os diferentes campos de atuação e
poder aplicar, em situações práticas, os conhecimentos adquiridos até então, buscando
o desenvolvimento, a capacitação e aprimoramento das competências inerentes ao
exercício do profissional farmacêutico.
BIBLIOGRAFIA:
Os títulos utilizados nos componentes curriculares já cursados do curso e especialmente
nos do semestre em questão.
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Farmacotécnica Homeopática
EMENTA:
Filosofia homeopática, abordagem histórica e evolução. Conceitos básicos e
fundamentais de Homeopatia. Farmacotécnica homeopática abrangendo a manipulação
de formas farmacêuticas básicas e derivadas, de uso interno e externo, conservação e
dispensação dos medicamentos homeopáticos, bem como acondicionamento e controle
de qualidade em farmácias homeopáticas. Estrutura da farmácia homeopática. Ação de
medicamentos homeopáticos. Receituário homeopático e legislação aplicável à
homeopatia.
OBJETIVOS, COMPETÊNCIAS E HABILIDADES: Dar a conhecer os mecanismos de
obtenção de medicamentos homeopáticos, considerando a farmacotécnica específica e
particular de cada tipo deste medicamento, bem como o controle de qualidade,
acondicionamento, validade e dispensação, dotando o aluno das competências e
habilidades seguintes:
- identificar e relacionar os princípios básicos da homeopatia na produção de
medicamentos homeopáticos;
- conhecer os medicamentos homeopáticos em suas diferentes origens, desde a
transformação da matéria prima em medicamento, obedecida a farmacotécnica própria
da homeopatia;
- identificar a importância da estabilidade dos fármacos, os fatores intrínsecos e
extrínsecos que alteram a conservação dos mesmos e ainda alguns métodos de
conservação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
DIAS Aldo de Farias. Fundamentos de homeopatia: princípios de prática homeopática.
Rio de Janeiro: Cultura Médica, 2003.
FARMACOPÉIA HOMEOPÁTICA BRASILEIRA. Partes I e II. São Paulo: Atheneu, 2004.
FONTES, Olney Leite. Farmácia homeopática: teoria e prática. 3. ed. São Paulo: Manole,
2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
AMARAL, Maria da Penha Henriques do; VILELA, Miriam Aparecida Pinto. Controle de
qualidade na farmácia de manipulação. São Paulo: Omega, 2008.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE FARMACÊUTICOS HOMEOPATAS. Manual de normas
técnicas para farmácia homeopática. Editora da ABFH, 2003.
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CARVALHO, José C. Tavares. Formulário médico-farmacêutico de fitoterapia. 2. ed. São
Paulo: Pharmabooks, 2005.
CRESPO, Marcelo; CRESPO, Juliana. Formularium: compêndio de fórmulas magistrais.
São Paulo: Pharmabooks, 2002.
LACERDA, Paulo. Manual prático de farmacotécnica contemporânea em homeopatia.
São Paulo: Andrei. POZETTI, G. L. Controle de qualidade em homeopatia. Ribeirão
Preto: IHFL, 1998.
SOARES, Antonius A. Dorta. Dicionário de medicamentos homeopáticos. São Paulo:
Livraria Santos, 2002.
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Gestão em Farmácia
EMENTA:
Teorias da Administração aplicadas à Farmácia. Estrutura organizacional. Ferramentas
da administração. Planejamento, organização, direção e controle. Meios e instrumentos
do processo de trabalho gerencial: recursos humanos, recursos materiais, recursos
físicos, sistema de informação, planejamento, processo decisório e processo de
mudança. Estrutura do mercado farmacêutico. Funcionamento dos segmentos
administrativos das empresas farmacêuticas do ponto de vista operacional, financeiro e
de recursos humanos. Noções sobre gestão de sistemas públicos de abastecimento de
medicamentos. A indústria farmacêutica e o contexto empresarial do setor no Brasil.
Noções de empreendedorismo sob uma visão empresarial farmacêutica.
OBJETIVOS, COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:
Apresentar ao aluno noções básicas de Administração, desenvolvendo-lhe habilidades e
competências de gerenciamento de atividades no domínio da Farmácia, à luz das
modernas ferramentas de gestão empresarial, tendo sempre presente a preocupação
com a otimização dos recursos organizacionais, a melhoria das relações interpessoais e,
sobretudo, a melhoria da gestão de processos, a competitividade e lucratividade. Ao final
do semestre, os alunos terão assimilado os conteúdos estando habilitados a:
- distinguir e dar aplicabilidade às modernas teorias de administração com aplicação nas
empresas farmacêuticas;
- gerir os recursos materiais, financeiros e estoques de uma empresa farmacêutica e
gerenciar a sua força de trabalho;
- conhecer a legislação sobre abertura e funcionamento de empresas farmacêuticas;
- desenvolver atitudes empreendedoras na área de gestão farmacêutica.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
KWASNICKA, E.L. Introdução à administração. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2004.
MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Introdução à administração. São Paulo: Atlas, 2007.
NETO, Gonzalo V.; REINHARDT FILHO, Wilson. Gestão de recursos materiais e
medicamentos. São Paulo: USP/FSP, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração: edição compacta. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2004.
GRIFFIN, Ricky W. Introdução à administração. São Paulo: Ática, 2008. KOTLER, Philip,
ARMSTRONG, Gary. Princípios de marketing. Rio de Janeiro: Prentice-Hall, 2003.
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SANTOS, Gustavo Alves Andrade dos. Gestão de farmácia hospitalar. São Paulo:
Senac, 2006. Legislação da Anvisa sobre o assunto.
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Assistência e Atenção Farmacêutica
EMENTA:
A Atenção Farmacêutica e sua evolução no Brasil e no mundo; objetivos, organização e
estratégias. Componentes da prática da atenção farmacêutica (filosofia, processo do
cuidar, sistema de gestão). Relacionamento terapêutico farmacêutico/paciente. Atenção
Farmacêutica no contexto da Assistência Farmacêutica. Planejamento da Atenção
Farmacêutica. Raciocínio clínico para identificar, prevenir e solucionar os problemas
relacionados com medicamentos (PRM). Processo de seguimento do tratamento
farmacológico. Atenção Farmacêutica na atenção básica à saúde. Readaptação da
farmácia para atender as demandas sociais; transferência do foco de atuação do
medicamento para o paciente. Discussão de casos clínicos com elaboração de relatório.
OBJETIVOS, COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:
Proporcionar ao aluno uma visão integrada e concisa dos fundamentos e ciclos que
regem a Assistência Farmacêutica, pautada em princípios éticos e na compreensão da
realidade social, cultural e econômica da população, assim como compreender o
ambiente de atuação profissional, dirigindo suas ações de modo a contribuir para a
transformação da realidade em benefício da sociedade. Espera-se que ao final dos
estudos, o profissional em formação possa:
- dominar a prática da Farmácia mediante orientação de preceptores médicos e
farmacêuticos, entender e tabular dados de acompanhamentos farmacoterapêuticos;
- selecionar estratégias para o uso racional de medicamentos;
- proceder à avaliação dos resultados de uso de medicamentos e das intervenções
farmacêuticas e comprometer-se com os resultados dos tratamentos farmacológicos e
não farmacológicos;
- estabelecer a interação e a construção de uma relação de confiança com os pacientes;
- discutir os elementos básicos envolvidos no uso racional de medicamentos;
- atuar de forma integrada em equipes interdisciplinares, exercendo a profissão
farmacêutica com uma visão humanística, critica e reflexiva;
- desenvolver uma visão e análise crítica da saúde em seu processo evolutivo,
permitindo a compreensão da inter-relação Farmácia e Atenção Farmacêutica;
- buscar e compreender novos padrões culturais e econômicos no contexto de atuação;
- realizar estudo de casos no plano da atenção farmacêutica.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
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BERMUDEZ, Jorge Antônio Zepeda; CASTRO, Cláudia Garcia Serpa Osório de;
OLIVEIRA, Maria Auxiliadora. Assistência farmacêutica e acesso a medicamentos. Rio
de Janeiro: Fiocruz, 2007.
BISSON, Marcelo Polacow. Farmácia clínica e atenção farmacêutica. 2. ed. São Paulo:
Manole, 2007.
DADER, Maria José Faus; MUNOS, Pedro Amarites; MARTINEZ-MARTINEZ, Fernando.
Atenção farmacêutica: conceitos, processos e casos práticos. São Paulo: RCN, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ACURCIO, Francisco de Assis. Medicamentos e assistência farmacêutica. Belo
Horizonte: Coopmed, 2003.
CUNHA, José Carlos de Almeida; BARTOLO, Alice Teixeira. Assistência farmacêutica Lei 5.991/73. São Paulo: Atheneu, 2008.
GRAHAME SMITH, D. G; ARONSON, J. K; VOEUX, Patrícia Lydie. Tratado de
farmacologia clinica e farmacoterapia. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
MARIN, Nelly; et al (org.). Assistência farmacêutica para gerentes municipais. Disponível
em: www.opas.org.br/medicamentos/site/UploadArq/0080.pdf.
MARQUES, Luciene Alves Moreira. Atenção farmacêutica em distúrbios menores. São
Paulo: Medfarma, 2008.
MARQUES, Luciene Alves Moreira; & Cols. Atenção farmacêutica em distúrbios maiores.
São Paulo: Medfarma, 2009.
OLIVEIRA, Maria. Auxiliadora. Assistência farmacêutica e acesso a medicamentos. Rio
de Janeiro: Fiocruz, 2007.
STORPIRTIS, Sílvia. Farmácia clínica e atenção farmacêutica. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2008. Dicionário de Especialidades Farmacêuticas. Dicionário de
Medicamentos Genéricos e Similares. Legislação do Conselho Federal de Farmácia.
Legislação do Ministério da Saúde Revista Pharmacia Brasileira. Brasília: CFF, 2005.
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Bromatologia e Saúde Nutricional
EMENTA:
Ciência dos alimentos e seus desdobramentos. Química bromatológica: composição
básica dos produtos alimentícios e suas propriedades físico-químicas e nutricionais.
Métodos instrumentais de análises e composição centesimal de alimentos. Constituintes
que afetam o sabor (ácidos orgânicos, substâncias tânicas) e o aroma (óleos essenciais,
terpenóides). Conservantes e aditivos químicos - classificação e uso em alimentos.
Alterações provenientes dos processos de manipulação e processamento e possíveis
perdas nutricionais e sensoriais. Toxicologia em alimentos. Conceitos de alimentos
especiais, enriquecidos, funcionais. Alimentos obtidos por via biotecnológica. Principais
problemas associados à alimentação e nutrição no país. Normas sanitárias para o
controle de alimentos. Legislação bromatológica.
OBJETIVOS, COMPETÊNCIAS E HABILIDADES: Possibilitar o aprendizado dos
constituintes básicos dos alimentos, destacando aqueles que fornecem nutrientes
essenciais, bem como dos principais contaminantes, procedendo-se a uma análise das
modificações físico-químicas na manipulação e processamento desses alimentos de
modo a oferecer alternativas para minimizar perdas nutricionais e sensoriais. Com esta
abordagem o aluno deverá demonstrar-se capaz de:
- descrever a composição química de alimentos e as reações dos respectivos
componentes;
- caracterizar os principais sistemas alimentares e sua funcionalidade;
- descrever os princípios fundamentais de processamento, conservação e inocuidade de
alimentos e também os diferentes tipos atualmente em desenvolvimento;
- conhecer o conjunto de normas sanitárias dedicadas ao controle de alimentos;
- explicar a importância dos macro e micronutrientes básicos dos alimentos (água,
carboidratos, proteínas, lipídeos, vitaminas, minerais, pigmentos e aditivos), suas
interações e a influência do processamento e armazenamento de alimentos nestes
componentes;
- discutir a importância dos macro e micronutrientes nos alimentos para o equilíbrio físico
e mental.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
EVANGELISTA, José. Alimentos - um estudo abrangente. Rio de Janeiro: Atheneu,
2004.
OLIVEIRA, José e Dutra de; MARCHINI, Júlio Sérgio. Ciências nutricionais. São Paulo:
Sarvier, 2008.
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SALINAS, Rolando D. Alimentos e nutrição: introdução à bromatologia. Porto Alegre:
Artmed, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ANGELIS, Rebeca Carlota de; TIRAPEGUI, Júlio. Fisiologia da nutrição humana. São
Paulo: Atheneu, 2007.
BENDER, A. E. Dicionário de nutrição e tecnologia de alimentos. São Paulo: Roca, 2004.
GIBNEY, M. Introdução à nutrição humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
MORETTO, E.; FETT, R., GONZAGA,L.V; KUKOSKI, E. M. Introdução à ciência de
alimentos. Florianópolis: UFSC, 2008.
OETTERER, Marília et al. Fundamentos de ciência e tecnologia de alimentos. São
Paulo: Manole, 2006.
SERRAVALLI, Elisena A. G. Química de alimentos. São Paulo: Edgard Blucher, 2007.
PALERMO, Jane Rizzo. Bioquímica da nutrição. São Paulo: Atheneu, 2008.
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Biotecnologia em Farmácia
EMENTA:
Conceitos amplo e restrito da Biotecnologia. Fundamentação e aplicação das técnicas de
biotecnologia nas diferentes áreas do conhecimento biológico. As novas tecnologias:
transposons, tecnologia do DNA recombinante, fusão de protoplastos, cultura de tecidos
vegetais e animais. Aplicação dos princípios da genética e citogenética na biotecnologia.
Biotecnoloiga na saúde - nos diagnósticos clínicos, na terapia gênica, no monitoramento
de tratamentos. Biotecnologia no Brasil e no cenário mundial. Situação atual e
perspectivas. Biotecnologia e bioética.
OBJETIVOS, COMPETÊNCIA E HABILIDADES:
Conduzir os alunos à aquisição de conhecimentos sobre os fundamentos básicos das
biotecnologias e suas aplicações na saúde, ciência, tecnologia e inovação. Na parte
prática, os alunos deverão realizar métodos de isolamento e classificação de novos
microrganismos, caracterização e melhoramento genético de microrganismos, entre
outras atividades.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALBERTS, B.; JOHNSON, A; WALTER, P. et al. Biologia molecular da célula. 4. ed. Rio
de Janeiro, Artmed, 2004.
ZAHA, A. et al. Biologia molecular básica. 3. ed. Porto Alegre: Mercado Aberto, 2003.
MOSER, A. Biotecnologia e bioética: para onde vamos. São Paulo: Vozes, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ANSEL, H. G.; POPOVICH, N.G.; ALLEN JR, L. V. Farmacotécnica. Formas
farmacêuticas e sistemas de liberação de fármacos. 6. ed. São Paulo: Premier, 2001.
BORZANI, W. et al. Engenharia bioquímica. São Paulo: Edgar Blucher, 2001 (Série
Biotecnologia, v.3).
GINGOLD, E.B, WALKER, J. M. Biologia molecular y biotecnologia. 2. ed. Saragoza:
Acribia, 1997.
LIMA, V. A. et al. Tecnologia das fermentações. São Paulo: Edgar Blucher, 2001 (Série
Biotecnologia, v.1).
ROBBERS, J. E.; SPEEDIE, M.K.; TYLER, V. E. Farmacognosia e farmacobiotecnologia.
São Paulo: Premier, 1997. ULRICH, Henning; et al. (Org.). Bases moleculares da
biotecnologia. São Paulo: Roca, 2008.
Sites científicos.
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Microbiologia e Imunologia Clínica
EMENTA:
Identificação dos gêneros e espécies bacterianas de importância clínica. Métodos e
reações em Imunologia Clínica. Provas imunológicas para microrganismos. Normas de
coleta de amostras microbiológicas provenientes de diferentes partes do corpo. Preparo
e meio de cultura e antibiograma. Isolamento e identificação de bactérias em amostras
clínicas. Suscetibilidade frente a agentes microbianos. Normas de biossegurança em
laboratórios de análises clínicas; padronização e controle de qualidade de reagentes e
provas imunológicas utilizadas em laboratório de análises clínicas. Provas e laboratórios
de referência. Automação em microbiologia.
OBJETIVOS, COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:
Preparar o aluno para reconhecer aspectos morfobiológicos dos microorganismos, sua
interação com os diferentes habitats e caracterização dos diferentes grupos de interesse
médico e de contaminação de ambientes e produtos farmacêuticos, levando-o a
compreender, pela investigação laboratorial, as relações epidemiológicas e profilaxia
relacionada a esses microorganismos. Ao final do semestre e em associação ao
aprendizado de Microbiologia e Imunologia e outras matérias conexas, os discentes
terão adquirido competências e habilidades para:
- reconhecer os microorganismos responsáveis por doenças humanas e os processos de
isolamento, identificação, fisiopatologia, resposta imune na epidemiologia e ecologia
desses agentes;
- distinguir as infecções de maior interesse no quadro sanitário brasileiro;
- aprimorar a capacidade de observação e interpretação do material biológico
examinado;
- realizar a identificação morfológica dos helmintos e protozoários humanos;
- efetuar experimentos de microbiologia clínica envolvendo técnicas laboratoriais diretas
e indiretas de diagnóstico das infecções bacterianas, fúngicas e virais;
- compreender a resposta imunológica inata e adaptativa frente aos imunógenos,
anticorpos mono e policlonais de interesse farmacêutico;
- desenvolver técnicas de obtenção e purificação de antígenos para utilização
farmacêutica e imunização para produção de soro imune;
- desenvolver mecanismos do controle de qualidade em laboratório de análises clínicas,
tornando o profissional em formação apto a atuar nas diferentes áreas da profissão
farmacêutica.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
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JAWETZ, Ernest; LEVINSON, Warren. Microbiologia médica e imunologia. 7. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2005.
KONEMAN, Elmer W.; WINN, Washington C et al. Diagnóstico microbiológico: texto e
atlas colorido. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
VOLTARELLI, J.C.; DONADI, E.A. Imunologia clínica na prática médica. São Paulo:
Atheneu, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ABBAS, Abul K. LICHTMAN, Andrew H. PILLAI, Shiv. Imunologia celular e molecular. 6.
ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2008.
BIER, Otto G.; SILVA, Wilmar Dias da; MOTA, Ivan. Imunologia: básica e aplicada. 5. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
DOAN, Thao; MELVOLD, Roger; WALTENBAUGH, Carl. Imunologia médica essencial.
Rio de Janeiro: LTC, 2006.
FERREIRA, A.Walter; ÁVILA, Sandra L. M. Diagnóstico laboratorial das principais
doenças infecciosas e auto-imunes. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
GORCZYNSKI, Reginald; STANLEY, Jacqueline. Imunologia clínica. Rio de Janeiro:
Reichmann, 2001. MURRAY, P.R.; ROSENTHAL, K.S.; PFALLER, M.A. Microbiologia
médica. 6. ed. Rio de Janeiro: São Paulo: Elsevier, 2010.
OPLUSTIL, Carmem Paz Procedimentos básicos em microbiologia clínica. 2. ed. São
Paulo: Savier, 2004.
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Farmácia Hospitalar
EMENTA:
O Hospital, suas especialidades e a Farmácia Hospitalar. Funções da Farmácia
Hospitalar e as responsabilidades do Farmacêutico. Acompanhamento terapêutico ao
paciente. Gerenciamento, seleção, sistemas de aquisição e distribuição de
medicamentos e correlatos. Técnicas de controle de qualidade, preparo de
medicamentos enterais e parenterais e técnicas de estocagem. Controle de infecção
hospitalar. Interações medicamentosas. Farmácia Clínica. Farmacotécnica hospitalar
(produtos estéreis e não estéreis); fármacoepidemiologia e farmacovigilância hospitalar.
Centro de informação sobre medicamentos. Atuação do Farmacêutico em equipes
multidisciplinares.
OBJETIVOS, COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:
Capacitar o aluno para o exercício da Farmácia Hospitalar, integrando conteúdos,
fornecendo conhecimentos e desenvolvendo habilidades técnicas e administrativas
específicas, ademais de evidenciar o papel do profissional farmacêutico em equipes
multiprofissionais. Com estas abordagens, o aluno estará preparado para:
- identificar as diferentes áreas que caracterizam a Farmácia Hospitalar;
- atuar em equipes interdisciplinares e em comissões internas nas áreas de Farmácia e
afins;
- promover a atenção farmacêutica aos pacientes internos ambulatoriais;
- gerenciar recursos humanos e materiais;
- integrar-se em atividades específicas de Farmácia no âmbito hospitalar, visando à
administração, gestão de estoques, distribuição e manipulação de medicamentos de
maneira racional;
- planejar e estruturar um Serviço de Farmácia Hospitalar.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA. Manual básico de farmácia hospitalar. Brasília:
Conselho Federal de Farmácia.
GOMES, M. J. V. M.; REIS A. M. M. Ciências farmacêuticas: uma abordagem em
farmácia hospitalar. São Paulo: Atheneu, 2006.
SANTOS, Gustavo Alves Andrade dos. Gestão de farmácia hospitalar. São Paulo:
Senac, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
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BISSON, M. P. Farmácia clínica e atenção farmacêutica. 2. ed. São Paulo: Manole,
2006.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Guia básico para
farmácia hospitalar. Brasília: Ministério da Saúde.
CIPRIANO, Sonia Lucena; PINTO, Vanusa Barbosa; CHAVES, Cleuber Esteves. Gestão
estratégica em farmácia hospitalar. São Paulo: Atheneu, 2009.
FERRACINI. Fábio Teixeira. Prática farmacêutica no ambiente hospitalar. São Paulo:
Atheneu, 2005.
FUCHS, F. D.; WANNMACHER, L.; FERREIRA, M. B. C. Farmacologia clínica:
fundamentos da terapêutica racional. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
GOODMAN & GILMAN. As bases farmacológicas da terapêutica. 10. ed. Rio de Janeiro:
McGraw-Hill, 2006.
MAIA NETO, Júlio Fernandes. F. Farmácia hospitalar e suas interfaces com a saúde.
São Paulo: RX, 2005. OSME, Simone Franco; et al (Organizadores). Manual de
padronização de medicamentos: Uberlândia: Hospital de Clínicas, 2007.
Revista da Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar.
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Parasitologia Clínica
EMENTA:
O ambiente antrópico. Parasitologia Clínica, centrando o estudo nos parasitas
responsáveis por ecto e endoparasitoses humanas, nas suas ações patológicas,
patogênicas, sintomatologia, epidemiologia e profilaxia. Métodos de coleta, transporte e
processamento de espécimes biológicos para realização de exames parasitológicos.
Realização e interpretação de exames utilizados para diagnóstico. Culturas e
antibiograma. Epidemiologia e profilaxia de protozooses, helmintoses, bacterioses e
infecções patogênicos para o homem. Metodologia e aplicação de técnicas para o
diagnóstico laboratorial das principais micoses. Parasitologia e meio ambiente.
OBJETIVOS, COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:
Preparar o aluno para distinguir as principais parasitoses encontradas em nosso país, a
caracterização dos diferentes grupos de interesse em saúde pública, sua interação com
os diferentes habitats, além de compreender os mecanismos patogênicos e a profilaxia
relacionados, mediante a investigação laboratorial. Ao final do semestre e em
associação ao aprendizado de Parasitologia e Micologia e outras matérias conexas, os
discentes estarão aptos a:
- identificar os principais protozoários e helmintos agentes etiológicos de parasitoses
humanas, reconhecendo suas características morfológicas, ciclo biológico, patogenia,
tratamento, epidemiologia e profilaxia;
- compreender as relações parasito-hospedeiro e reconhecer os microrganismos em vida
parasitária, relacionando-os ao processo patológico;
- conhecer as principais técnicas laboratoriais e materiais biológicos utilizados para
identificação e diagnóstico de cada parasitose, envolvendo coleta, armazenamento e
técnicas de identificação;
- aprimorar a capacidade de observação e interpretação do material biológico
examinado;
- realizar, interpretar e emitir laudos referentes aos exames de rotina laboratorial na área
de parasitologia e micologia;
- distinguir as infecções de maior interesse no quadro sanitário brasileiro;
- reconhecer a importância dos princípios básicos de higiene e assepsia pessoal e seu
papel no desenvolvimento e transmissão das parasitoses e micoses;
- desenvolver mecanismos do controle de qualidade em laboratório de análises clínicas,
tornando o profissional em formação apto a atuar nas diferentes áreas da profissão
farmacêutica.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
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NEVES, D. P. Parasitologia humana. 11. ed. São Paulo: Atheneu, 2005.
REY, Luis. Bases da parasitologia médica. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2002.
ZAITZ C.; RUIZ L. R. B.; SOUZA, V. M. Atlas de micologia médica: diagnóstico
laboratorial. Rio de Janeiro: Medsi, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
LEVENTHAL, R.; CHEADLE, R. Parasitologia médica. Texto e atlas. 4. ed. São Paulo:
Premier, 2000.
MARKELL & VOGE. Parasitologia médica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2003.
MINAMI, P. S. Micologia: métodos laboratoriais de diagnóstico das micoses. São Paulo:
Manole, 2002.
MORES, R. G. Parasitologia e micologia humana. 5. ed. São Paulo: Cultura Médica,
2008.
NEVES, David Pereira; BITTENCOURT NETO, João Batista. Atlas didático de
parasitologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2008.
REY, Luis. Parasitologia - parasitos e doenças parasitarias do homem nos trópicos
ocidentais. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
SIDRIM. Micologia médica à luz de autores contemporaneos. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2004.
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Tecnologia Farmacêutica
EMENTA:
Aspectos gerais da Tecnologia Farmacêutica. Procedimentos técnicos utilizados na
indústria farmacêutica. Produção industrial e semi-industrial de medicamentos. Insumos
farmacêuticos. Tecnologia das formas farmacêuticas sólidas: granulados, cápsulas,
comprimidos e comprimidos revestidos. Tecnologia das formas farmacêuticas líquidas
não estéreis, suspensões, formas semi-sólidas e formas de liberação modificada. Águas
para fins farmacêuticos. Esterilização e área limpa. Tecnologia de produtos estéreis.
Legislação, garantia de qualidade e validação de processos. Novas formas
farmacêuticas e novos sistemas de liberação de fármacos. Tecnologia farmacêutica de
última geração. Estudo experimental dos processos de síntese de medicamentos
orgânicos (sulfas, anestésico, antisépticos e outros medicamentos), analisando a
estequiometria dos processos.
OBJETIVOS, COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:
- Apresentar ao aluno definições e conceitos que orientam o desenvolvimento e a
produção industrial de medicamentos, sob várias formas, do ponto de vista teóricoprático;
- Permitir um conhecimento amplo de matérias-primas e técnicas de produção industrial,
com a finalidade de capacitar o aluno a desenvolver formulações farmacêuticas,
considerando: características físico-químicas dos componentes da fórmula, tecnologia
envolvida, controle de qualidade e de estabilidade dos produtos desenvolvidos, bem
como eficácia e segurança dos mesmos.
- Capacitar o profissional em formação para a pesquisa em livros específicos da área,
bem como em periódicos que tratam de recentes avanços da Tecnologia Farmacêutica,
visando novas formas de liberação de fármacos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALVES, A Correa; PRISTA, Luis Vasco Nogueira; MORGADO, R. M. Ramos. Tecnologia
farmacêutica. 7. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gubenkian, 2008.
AULTON, M. E. Delineamento de formas farmacêuticas. 2. ed. Porto Alegre: Artmed,
2005.
LACHMAN, L.; LIEBERMAN, H. A.; KANIG, J. L. Teoria e prática na indústria
farmacêutica. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2001. 1, 2v.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
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ABIFARMA. Indústria farmacêutica e cidadania. São Paulo: Abifarma. ALVES, A Correa;
PRISTA, Luis Vasco Nogueira; MORGADO, R. M. Ramos. Técnica farmacêutica e
farmácia galênica. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1991.
CASADIO, S. Tecnologia farmacêutica. 2. ed. Milão: Cisalpino Goiliardica, 1972.
GENNARO, A. R. R. Remington - a ciência e a prática da farmácia. 20. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Farmacopéia brasileira. São Paulo: Atheneu, 2004.
VOIGT, R. Tratado de tecnologia farmacêutica. Zaragoza: Acribia, 1982.
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Cito-Hematologia Clínica
EMENTA:
Estrutura, morfologia e organização de células normais. Morfologia da lesão celular.
Punção e "imprintings". Análise de tumores. Estudo de punções de órgãos, massas e
coleção líquida. "Imprintigs" de diversos órgãos do corpo. Origem, desenvolvimento e
funções dos elementos morfológicos do sangue. Identificação morfológica dos elementos
figurados no sangue. Hematologia geral e citologia do sangue e da medula óssea.
Aspectos fisiológicos que levam a alterações morfológicas e quantitativas das células
sanguíneas e da medula óssea. Imunohematologia, hemostasia e coagulação.
Classificação e métodos clínico-laboratoriais para investigação de anemias, leucemias e
demais processos patológicos do sangue. Realização e interpretação dos exames
hematológicos. Condutas terapêuticas e aspectos bioéticos envolvidos nas transfusões
de sangue.
OBJETIVOS, COMPETÊNCIAS E HABILIDADES: Possibilitar o estudo de patologias
hematológicas do ponto de vista teórico, visualizando alterações em estados patológicos,
e o embasamento teórico-prático das principais técnicas de rotina em hematologia e
interpretação de exames hematológicos e imuno-hematológicos para diagnóstico clínico,
capacitando o aluno para fundamentar:
- reconhecer as células dos diferentes tecidos e alterações citopatológicas;
- realizar exames citopatológicos, emitir e interpretar laudos, responsabilizando-se
tecnicamente por análises laboratoriais;
- descrever um laudo citológico normal, bem como de lesões pré-neoplásicas e
neoplásicas;
- identificar situações de infecções, estabelecer a presença de neoplasia maligna
primária ou metastática, a partir de critérios citológicos de malignidade;
- atuar na preparação e revisão de lâminas em análise citológica;
- assimilar e executar as principais técnicas na rotina laboratorial em hematologia clínica,
reforçando o aprendizado semiológico das condições patológicas do sistema
hematopoético e da hemostasia;
- realizar hemograma, diagnóstico das principais patologias hematológicas com base nos
valores do hemograma e da hematoscopia;
- interpretar resultados de exames hematológicos e correlacioná-los com as
manifestações clínicas;
- traçar plano de investigação laboratorial a partir das hipóteses levantadas, solicitando
os exames na busca da confirmação ou eliminação das mesmas;
- identificar as urgências hematológicas e realizar o primeiro atendimento.
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Curso de Farmácia
Projeto Pedagógico (PPC)
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
LORENZI, Therezinha Ferreira. Manual de hematologia: propedêutica e clínica. 4. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
GIGLIO, Auro Del. Princípios de hematologia clínica. São Paulo: Manole, 2006.
MCKEE, Grace T. Atlas de citopatologia. Porto Alegre: Artmed, 2001.
HOFFBRAND, A. Victor; MOSS, P. A. H.; PETTIT, J. E. Fundamentos em hematologia.
5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BAIN, BARBARA J. Células sanguíneas: um guia prático. Porto Alegre: Artmed, 2007.
CARR, Jaqueline H. Atlas de hematologia clínica. São Paulo: Santos, 2000.
CARVALHO, William de Freitas. Técnicas médicas de hematologia e imunohematologia.
8. ed. Belo Horizonte: Coopmed, 2008.
HECKNER, F. Hematologia microscópica prática: manual para laboratório e prática
clínica. São Paulo: Santos, 2001.
HENRY, John Bernard. Diagnósticos clínicos e tratamento por métodos laboratoriais. 20.
ed. São Paulo: Manole, 2008.
LORENZI, Therezinha Ferreira. Atlas de hematologia. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2006.
TEIXEIRA, José Eduardo C. Diagnóstico laboratorial em hematologia. São Paulo: Roca,
2006.
VALLADA, E. P. Manual de técnicas hematológicas. São Paulo: Atheneu, 2002.
ZAGO, M. A., FALCÃO, R. P. & PASQUINI, R. Hematologia: fundamentos e prática. São
Paulo: Ateneu, 2001.
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Bioquímica Clínica Laboratorial
EMENTA: Metodologia de laboratório clínico. Materiais e métodos gerais de análises
bioquímicas. Princípios e cuidados na coleta, conservação e triagem de amostras
biológicas envolvendo análises bioquímicas. Controle de qualidade e unidades de
medida. Determinação qualitativa e quantitativa dos componentes bioquímicos e
químicos dos fluidos biológicos, tais como sangue, urina e outros mediante técnicas
analíticas específicas. Correlacionamento de resultados bioquímicos com fisiopatologia.
Dosagens bioquímicas de interesse clínico-laboratorial e interpretação de resultados
laboratoriais. Estudo de casos centrados na ação dos medicamentos nos exames
bioquímicos de interesse clínico-laboratorial.
OBJETIVOS, COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:
Fomentar a aprendizagem dos princípios gerais e da dinâmica do controle químico e
biológico da qualidade de produtos farmacêuticos e capacitar o aluno para realizar
exames laboratoriais na área de Bioquímica, correlacionando-os com o diagnóstico
clínico identificado. Ao concluir estes estudos, o discente deverá estar habilitado para:
- diferenciar as etapas e os procedimentos básicos realizados em laboratório clínico;
- entender os aspectos clínico-laboratoriais das funções hepática, cardíaca, pancreática
e renal;
- identificar as etapas pré e pós-analíticas da função renal e conhecer as diferentes
litíases;
- reconhecer as hemoglobinopatias e suas técnicas;
- dominar técnicas de obtenção e conservação de amostras e controle de qualidade
envolvendo métodos de análise em bioquímica clínica;
- fundamentar, executar e interpretar a dosagem química de biomoléculas para permitir o
diagnóstico de patologias mais comuns ao ser humano;
- determinar qualitativa e quantitativamente os componentes bioquímicos e químicos dos
fluidos biológicos, como sangue, urina e outros, e interpretar resultados laboratoriais;
- planejar, executar, interpretar os exames bioquímicos de forma a contribuir para o
diagnóstico clínico como ferramenta de intervenção no processo saúde/doença;
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ASHWOOD, Edward R.; BURTIS, Carl A. BRUNS, David e. Fundamentos de química
clínica: Tietz. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
DEVLIN, Thomas M. Manual de bioquímica com correlações clínicas. 6. ed. São Paulo:
Edgard Blucher, 2007.
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Curso de Farmácia
Projeto Pedagógico (PPC)
MOTTA, Valter T. Bioquímica clínica para laboratório: princípios e interpretações. Rio de
Janeiro: Medbook, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CHAMPE, Pamela C; HARVEY, Richard A.; FERRIER, Denise R. Bioquímica ilustrada.
4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.
CISTERNAS, J. R; VARGA, J; MONTE, A. Fundamentos de bioquímica experimental. 2.
ed. São Paulo: Atheneu, 2005.
GARCIA, Mat; KANAAN, S. Bioquímica clínica. São Paulo: Atheneu, 2008. HENRY, J. B.
Diagnósticos clínicos e tratamentos por métodos laboratoriais. 20. ed. São Paulo:
Manole, 2008.
NEPOMUCENO, M. F. Bioquímica experimental. Piracicaba: Unimep, 2000.
STRYER, Lubert; TYMOCZKO, John L.; BERG, Jeremy M. Bioquímica. 6. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
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Estágio Supervisionado em Saúde Coletiva
EMENTA:
Realização de atividades acadêmico-profissionais em um campo de trabalho
determinado: farmácias comunitárias e unidades públicas de saúde, incluindo atividades
no Programa de Saúde da Família. Seleção, aquisição, distribuição e uso do
medicamento em farmácias públicas. Viabilização do contato com outros profissionais de
saúde e comunidade de referência. Aplicação dos conhecimentos teóricos e práticos,
habilitando, adequadamente, o estagiário ao exercício de análise e implementação do
ciclo de Assistência Farmacêutica à situação atual do mercado de trabalho.
OBJETIVO: Consolidar os conhecimentos adquiridos no percurso de formação, ao final
do qual o discente terá oportunidade de demonstrar as competências e habilidades
necessárias ao exercício profissional em Serviços Públicos de Saúde, condizentes com
as políticas públicas no que se refere à vigilância epidemiológica e sanitária e à
assistência farmacêutica, com o propósito de contribuir para a promoção da saúde da
comunidade.
BIBLIOGRAFIA:
De acordo com as experiências do estágio.
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Farmacologia Clínica e Farmacoterapia
Ementa:
Interação dos princípios de farmacologia e terapêutica. Princípios de farmacoterapêutica
clínica nas diversas doenças. Ensaios clínicos. Interações medicamentosas. Aplicação
prática dos diferentes tipos de fármacos. Terapia anti-inflamatória esteroidal e não
esteroidal. Medicamentos utilizados no tratamento das doenças ósteoarticulares.
Fármacos anti-histamínicos. Profilaxia e terapia das alergias. Anticoagulantes.
Tratamento e prevenção das doenças tromboembólicas. Hormônios. Distúrbios
neuroendócrinos e suas terapias. Farmacologia do sistema respiratório.
Tratamento e profilaxia da asma brônquica. Tratamento da doença pulmonar obstrutiva
crônica. Farmacologia cardiovascular. Tratamento da hipertensão arterial sistêmica,
insuficiência cardíaca congestiva, arritmias cardíacas. Diuréticos. Tratamento da úlcera
péptica, gastrites, esofagite de refluxo.
OBJETIVOS, COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:
Desenvolver estudo particularizado das formas de administração dos fármacos, suas
interações medicamentosas, efeitos colaterais e respectivos mecanismos de ação,
promovendo assim a conexão da prática médica ao uso correto dos fármacos. Com
esses estudos, o aluno deverá demonstrar-se capaz de:
- identificar os princípios gerais que regem a escolha de fármacos utilizados no
tratamento de alterações dos sistemas cardiovascular, renal, hematopoiético,
respiratório, digestivo, endócrino e nervoso central, correlacionando o mecanismo de
ação e os efeitos dos fármacos com suas indicações clínicas;
- descrever o esquema de administração a ser utilizado, com base na farmacocinética de
cada agente e nos fatores capazes de influenciá-la;
- reconhecer os efeitos terapêuticos e adversos induzidos pelos fármacos em estudo;
- descrever as medidas indicadas na área de Farmácia, para prevenção e tratamento
dos principais efeitos indesejáveis observados com os fármacos estudados;
- reconhecer as interações farmacológicas relevantes;
- propor novos esquemas terapêuticos que minimizem os efeitos deletérios ao
tratamento dos pacientes.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GOODMAN & GILMAN. As bases farmacológicas da terapêutica. 11. ed. Rio de Janeiro:
McGraw-Hill, 2007.
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GRAHAME SMITH, D. G; ARONSON, J. K; VOEUX, Patrícia Lydie. Tratado de
farmacologia clinica e farmacoterapia. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
KATZUNG, B. G. Farmacologia básica e clínica. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2007.
OLSON, James M.; LANGELOH, Augusto. Farmacologia clínica. Porto Alegre: Artmed,
2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CUNHA, Fernando Ayres da. Farmacopéia brasileira. São Paulo: Andrei, 2004. DEF Dicionário de Especialidades Farmacêuticas. 2008/2009. Editora de Publicações
Biomédicas.
FUCHS, F. D; WANNMACHER, L.; FERREIRA, M. B. C. Farmacologia clínica:
fundamentos da terapêutica racional. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
KOROLKOVAS, A. Dicionário terapêutico guanabara. 15. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2008.
OLSON, James M.; LANGELOH, Augusto. Farmacologia clínica. Porto Alegre: Artmed,
2009.
PAGE, C. et al. Farmacologia integrada. São Paulo: Manole, 2004.
RANG, H. P.; DALE, M. M.; RITTER, J. M. Farmacologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2008.
TRIPATHI, K. D. Farmacologia médica. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
VOEUX, P. L. Farmacologia clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
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Tecnologia e Produção de Fitomedicamentos
EMENTA:
Aprofundamento dos estudos fitoquímicos, envolvendo biossíntese de metabólitos
secundários de origem vegetal, de cromatografia e outras técnicas de separação.
Quimiotaxonomia. Etapas e métodos de estudo químico de plantas. Pesquisa fitoquímica
(“Screeningfitoquímico” de plantas e extratos vegetais). Constituintes químicos do extrato
hidroalcoólico. Fitoquímica de terpenóides (óleos essenciais e drogas aromáticas).
Fitoquímica de esteróides e triterpenos. Fitoquímica de alcalóides, de plantas medicinais
e fármacos de origem vegetal. Controle de qualidade de produtos fitoterápicos.
Legislação específica.
OBJETIVOS: Propiciar conhecimento de processos e técnicas utilizados na indústria de
fitoterápicos, incluindo o controle de qualidade na produção de formas farmacêuticas
utilizadas em fitoterapia.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALVES, A Correa; PRISTA, Luis Vasco Nogueira; MORGADO, R. M. Ramos. Tecnologia
farmacêutica. 7. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gubenkian, 2008.
PROENÇA DA CUNHA, A. Farmacognosia e fitoquímica. Lisboa: Calouste Gulbenkian,
2006.
SIMÕES, Cláudia Maria Oliveira. (Org.) Farmacognosia da planta ao medicamento. Porto
Alegre: UFRGS, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BARREIRO, E. J. e FRAGA, C. A. M. Química medicinal: as bases moleculares da ação
dos fármacos. Porto Alegre: Artmed, 2008.
CUNHA, Fernando Ayres da. Farmacopéia brasileira. São Paulo: Andrei, 2004.
DEF - Dicionário de Especialidades Farmacêuticas. 2008/2009. Editora de Publicações
Biomédicas. IBURG, Anne. Plantas medicinais: ingredientes, efeitos medicinais,
aplicações. São Paulo: Lisma, 2006.
YUNES, R. A.; CALIXTO, J. B. Plantas medicinais sob a ótica da química medicinal
moderna. Chapecó: Argos, 2002.
KOROLKOVAS, A.; BURCKALTER, J. H. Química farmacêutica. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2008.
SCHULZ, V.; HÄNSEL, R.; TYLER, V. E. Fitoterapia racional. São Paulo: Manole, 2002.
SOARES, Carlos Alves. Plantas medicinais como alternativa terapêutica. Petrópolis:
Vozes, 2007.
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Legislação aplicada a medicamentos fitoterápicos.
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Toxicologia Aplicada à Farmácia
EMENTA:
Bases conceituais de Toxicologia, agente tóxico, toxicidade. Classificação da toxicologia:
ambiental, alimentar, ocupacional, social, toxicologia forense. Estudo dos fármacos,
medicamentos e drogas nos aspectos de toxicocinéticos e toxicodinâmicos. Toxicologia
básica da interação de medicamentos; causas e efeitos do uso de associações. Vias de
penetração, biotranformação de tóxicos, distribuição e vias de eliminação. Ação dos
tóxicos sobre o sistema biológico, sintonias terapêuticas. Avaliação de toxicidade.
Noções de fitotoxicologia, farmacotoxicologia e toxicologia dos alimentos, com foco na
prevenção, no diagnóstico e tratamento. Métodos analíticos, físico-químico e biológico
utilizados em análises toxicológicas. Métodos gerais para pesquisa de agente tóxico
desconhecido. Marcha analítica geral nas investigações toxicológicas. Casos clínicos
toxicológicos. Antídotos.
OBJETIVOS, COMPETÊNCIAS E HABILIDADES: Conhecer as substâncias que
desenvolvem efeitos tóxicos no organismo e avaliá-las de acordo com a sua capacidade
de assimilação e eliminação, relevando a importância dos conceitos e princípios básicos
de toxicologia fundamentais para entendimento de questões relacionadas às soluções
para os fatores que condicionam as intoxicações e situações de risco. Com estes
estudos, o estudante estará apto a:
- identificar e quantificar os principais grupos de agentes tóxicos envolvidos nas áreas de
toxicologia ocupacional e social e compreender os parâmetros toxicocinéticos de
preparações farmacêuticas e alimentares;
- identificar as fases das intoxicações provocadas por substâncias químicas no
organismo humano, a partir de diferentes fontes de exposição: microambientais, no
contexto de trabalho, em alimentos, no uso e abuso de medicamentos e no meio social;
- realizar procedimentos de análise toxicológica;
- reconhecer os efeitos da poluição antropogênica e conscientizar-se de que a proteção
e a preservação do meio ambiente são medidas de prevenção das doenças e de
promoção de saúde da coletividade;
- compreender a essencialidade da atuação do profissional farmacêutico como sujeito
ambientalista;
- aplicar os conhecimentos e procedimentos necessários para prevenir o aparecimento
de intoxicações.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
LIMA, Darcy Roberto. Manual de farmacologia clínica, terapêutica e toxicologia. Porto
Alegre: Medsi, 2004.
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MOREAU, Regina Lúcia Moraes; SIQUEIRA, Maria Elisa Pereira Bastos de. Ciências
farmacêuticas: toxicologia analítica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
OGA, Seizi; BATISTUZZO, José Antonio; CAMARGO, Márcia Maria de Almeida.
Fundamentos de toxicologia. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
AZEVEDO F. A. de; CHASIN, A. A. M. As bases toxicológicas da ecotoxicologia. São
Paulo: Rima, 2003.
ANDRADE FILHO, Adebal; CAMPOLINA, Délio; DIAS, Mariana Borges. Toxicologia na
prática clínica. Belo Horizonte: Folium, 2001.
LOPES, Antonio C. Fundamentos de toxicologia clínica. São Paulo: Atheneu, 2006.
MICHEL, Oswaldo da Rocha. Toxicologia ocupacional. São Paulo: Revinter, 2000.
MIDIO, Antonio Flávio; MARTINS, Deolinda Izumida. Toxicologia de alimentos. São
Paulo: Varela, 2000.
PASSAGLI, Marcos. Toxicologia forense: teoria e prática. Campinas: Millennium, 2007.
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Cosmetologia
EMENTA: Características morfológicas, microestrutura e biologia molecular da pele
normal. Absorção cutânea. Principais problemas dermatológicos (diagnóstico e
tratamento). Bases conceituais da Cosmetologia. Processo de criação e
desenvolvimento de produtos cosméticos, cosmecêuticos e fitocosméticos. Aspectos
anatômicos e fisiológicos relacionados e a tecnologia envolvida. Conservantes e
antioxidantes. Bioativos. Cosméticos masculinos, infantis e para gestantes. Máscaras
faciais. Produtos capilares (xampus e condicionadores). Produtos de higiene pessoal
(sabonetes, produtos para banho e desodorantes). Cosméticos anidróticos e
desodorantes. Perfumes. Espectro da radiação solar. Fotoprotetores (filtros solares e
bronzeadores). Batons. Controle da produção de cosméticos. Legislação. Estudo
experimental dos processos de síntese, analisando a estequiometria dos processos.
Práticas de laboratório em dermocosmetologia, dermopatocosmetologia preventiva,
medicamentos; acidentes causados pelas preparações cosméticas. Boas práticas de
fabricação na indústria cosmética.
OBJETIVOS, COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:
Possibilitar a compreensão do processo envolvido na tecnologia da produção de
cosméticos e produtos cosmecêuticos e fitocosméticos, bem como a indicação e os
mecanismos de interação e compatibilidade com o órgão cutâneo, evidenciando as
características das matérias primas que compõem esses produtos e as boas práticas de
fabricação na indústria cosmética. Ao final, o discente deverá ter assimilado
conhecimentos que o torne capaz de:
- atuar como profissional especializado em planejamento, preparação e conservação de
produtos cosméticos, com conhecimento das características das matérias-primas que
compõem esses produtos;
- envolver-se na produção e manipulação de cosméticos, tendo como orientação as
Boas Práticas de Manipulação, e em Procedimentos Operacionais Padrão;
- conhecer a composição, produção e controle de qualidade, as normas e leis que regem
as atividades na área;
- formular e reconhecer a ação e eficácia de cada insumo em uma determinada forma
farmacêutica;
- dominar as técnicas de composição e manipulação de produtos cosméticos, incluindo o
desenvolvimento de novos produtos e novas formas de apresentação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BARATA, E. A. F. Cosmetologia: princípios básicos. São Paulo: Tecnopress, 2003.
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FONSECA, Aureliano da. Manual de terapêutica dermatológica e cosmetologia. São
Paulo: Roca, 2000.
LEONARDI, Gislaine Ricci. Cosmetologia aplicada. 2. ed. São Paulo: Sants Isabel, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ANVISA - RDC 210/2003.
DEF - Dicionário de Especialidades Farmacêuticas. 2008/2009. Editora de Publicações
Biomédicas.
GOMES, Rosaline Kelly; GABRIEL, Marlene. Cosmetologia descomplicando os
princípios ativos. 3. ed. Porto Alegre: LMP Editora, 2009.
LACHMAN, L.; LIEBERMAN, H. A.; KANIG J. L. Teoria e prática na indústria
farmacêutica. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2001. 1 e 2v.
MAGALHAES, João. Cosmetologia. Rio de Janeiro: Rubio, 2000. SAMPAIO, S. A. P.;
CASTRO R. M.; RIVITTI, E. A. Dermatologia básica. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2001.
SANTI, Erika de. Dicionário de princípios ativos em cosmetologia. São Paulo: Andrei,
2003.
SCHUELLER, Randy; ROMANOVSKI, P. Iniciação à química cosmética. São Paulo:
Tecnopress, 2001.
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Língua Brasileira de Sinais - Libras (Optativa)
EMENTA:
Conceitos de deficiência em audiocomunicação: identidade, cultura e educação.
Caracterização da Língua Brasileira de Sinais (Libras) como forma de comunicação e
expressão do surdo e recurso para a prática docente e utilização na comunicação entre
o formador e o aluno surdo. Pressupostos históricos, filosóficos, sociológicos,
pedagógicos e técnicos de Libras. Forma e estruturação da gramática em Libras e o
conjunto do seu vocabulário. Noções da percepção de leitura labial e desenvolvimento
da expressão gestual-visual. Noção de diagnose: como perceber se uma criança é
portadora de necessidade auditiva. Ambiente computacional e procedimentos
educacionais para aprendizagem de Libras.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CASTRO, Alberto Rainha de; CARVALHO, Ilza Silva de. Comunicação por língua
brasileira de sinais. Brasília: Senac, 2005.
SOUZA, Regina Maria de; ARANTES, Valéria Amorim (Org.); SILVESTRE, Núria.
Educação de surdos. São Paulo: Summus, 2007.
VERGAMINE, Sabine Antonialli Arena; MOURA, Maria Cecília; CAMPOS, Sandra
Regina Leite de. Educação para surdos: práticas e perspectivas. São Paulo: Santos,
2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ALMEIDA, Elizabeth Crepaldi de. DUARTE, Patrícia Moreira. Atividades ilustradas em
sinais da Libras. São Paulo: Revinter, 2004.
BOTELHO, Paula. Linguagem e letramento na educação dos surdos. São Paulo:
Autêntica, 2002.
ROCHA, Solange. O Ines e a educação de surdos no Brasil. Rio de Janeiro: Ines, 2007.
SACKS, Oliver. Vendo vozes: uma viagem ao mundo dos surdos. São Paulo: Cia. das
Letras, 2000.
TANYA A.; MONTEIRO, Myrna S. Libras em contexto. 8. ed. Brasília: MEC/SEEP, 2007.
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Estágio Supervisionado em Farmácia de Manipulação e Comercial
EMENTA:
Práticas específicas em farmácia comercial. Conceitos na aplicabilidade da rotina em
farmácia, ressaltando-se aqueles referentes aos aspectos administrativos: critérios para
armazenamento dos produtos, relação dos mais vendidos por classe terapêutica;
critérios organizacionais: distribuição da área física, limpeza, destino do lixo; critérios
legais: registros de psicotrópicos e substâncias capazes de determinar dependências
físicas e psíquicas. Averiguação do conhecimento sobre as exigências legais do
exercício profissional e funcionamento de estabelecimentos farmacêuticos e outros
fatores relevantes da área farmacêutica que sejam detectados durante o estágio.
OBJETIVOS, COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:
Oferecer condições de aprimoramento, complementação e aplicabilidade dos
conhecimentos adquiridos durante o Curso, sob orientação supervisionada de docente e
profissional da área na empresa, envolvendo tarefas inerentes a aspectos
administrativos, organizacionais e legais no âmbito da farmácia comercial, incluindo
farmácias magistrais, facultando ao farmacêutico-aprendiz vivenciar procedimentos
operacionais de aquisição, armazenamento, manipulação e dispensação, ressaltando-se
neste último quesito a Atenção Farmacêutica.
BIBLIOGRAFIA:
De acordo com as experiências do estágio.
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Enzimologia e Tecnologia das Fermentações
EMENTA:
Conceituações de proteínas e enzimas. Cinética das reações enzimáticas. Microbiologia
das fermentações. Métodos de ensaios enzimáticos. Processos de fermentação
enzimáticos de interesse farmacêutico e industrial. Fermentação láctica, acética e
alcoólica. Principais aplicações da tecnologia das fermentações para processamento de
alimentos e medicamentos. Métodos de separação e purificação de biomoléculas.
Segurança na manipulação enzimática. Biotecnologias e transformações químicas atuais
e perspectivas futuras. Utilização de enzimas em processos industriais. Aspectos legais
e econômicos.
OBJETIVOS, COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:
Entender os processos enzimáticos e fermentativos que ocorrem no homem, no
medicamento e a influência na natureza e nos animais, destacando a aplicabilidade
destes insumos como alvos para o desenvolvimento de fármacos e uso na indústria
alimentícia. Ao final dos estudos, o aluno deverá demonstrar ser capaz de:
- conhecer a microbiologia das fermentações;
- utilizar os processos que permitem o uso das enzimas em escala industrial;
- explicar as propriedades e as aplicações de enzimas na indústria farmacêutica e
alimentícia;
- dominar o mecanismo de obtenção de enzimas e moduladores enzimáticos e a
aplicabilidade destes insumos na indústria farmacêutica;
- desenvolver produtos por intermédio de processos fermentativos;
- identificar agentes enzimáticos como alvos para o desenvolvimento de fármacos;
- utilizar princípios essenciais às aplicações da tecnologia das fermentações no
processamento de medicamentos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BON, Elba P. S.; FERRARA, Maria Antonieta; CORVO, Maria Luisa. Enzimas em
biotecnologia. Rio de Janeiro: Interciência, 2008.
BORZANI, W.; LIMA, U. A.; AQUARONE, Eugenio. Biotecnologia industrial - processos
fermentativos e enzimáticos. São Paulo: Edgar Blucker, 2002.
ORDONEZ, J. A. Tecnologia de alimentos: componentes dos alimentos e processos.
Porto Alegre: Artmed, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
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Curso de Farmácia
Projeto Pedagógico (PPC)
BORZANI, W.; LIMA, U. A.; AQUARONE, E. Biotecnologia industrial: biotecnologia da
produção de alimentos. São Paulo: Edgard Blucher, 2001.
BOBBIO, F. O.; BOBBIO, P. A. Introdução à química de alimentos. 3. ed. São Paulo:
Varela, 2003.
EVANGELISTA, J. Tecnologia de alimentos. São Paulo: Atheneu, 2005. NUNEZ DE
CASTRO, Ignácio. Enzimologia. São Paulo: Pirâmide, 2001.
OETTERER, Marília et al. Fundamentos de ciência e tecnologia de alimentos. São
Paulo: Manole, 2006.
SCHMIDELL, W. et al. Biotecnologia industrial: engenharia bioquímica. São Paulo:
Edgard Blucher, 2001.
SHREVE, R. N. & BRINK Jr., J. A. Indústrias de processos químicos. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1997.
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Controle de Qualidade em Alimentos e Biossegurança
EMENTA:
Princípios básicos em controle de qualidade. Padrões de qualidade. Sistemas de
controle de qualidade. Padronização e normatização. Princípios e importância do
controle de qualidade de alimentos. Boas Práticas de Laboratórios. Filosofia e programas
de qualidade dentro da indústria de alimentos. Implantação e segmento de sistema de
controle de qualidade (qualidade/produtividade); análises físico-químicas de processos,
instrumental, sensorial e análise microscópica de alimentos. Desenvolvimento de
padrões: especificação, regulamentação e principais orientações quanto ao padrão de
qualidade e identidade dos alimentos. Avaliação da qualidade. Alimentos transgênicos.
OBJETIVOS, COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:
Introduzir o aluno à compreensão dos métodos, processos e tecnologias envolvidas na
produção, transformação e conservação dos alimentos, orientados por procedimentos
técnicos, científicos, éticos, e o controle de qualidade, abrangendo, ainda, a organização
e legislação pertinente, permitindo-lhe avaliar as alterações de natureza físico-química
desses produtos e criar alternativas para o desenvolvimento de alimentos especiais. Ao
concluir estes estudos, o discente terá assimilado o aprendizado que o habilite a:
- aplicar as técnicas de análise de alimentos no que se refere ao valor nutricional e
caracterização química e microbiológica (sanitária);
- interpretar os resultados analíticos e enquadrá-los de acordo com os padrões exigidos
pela legislação vigente sobre controle de qualidade;
- planejar e realizar ensaios sobre o controle de qualidade, estudos de estabilidade e
estimativa do prazo de validade em alimentos;
- exercitar técnicas microscópicas aplicadas à matéria-prima de modo a permitir a
construção de conhecimentos essenciais em tecnologia de alimentos;
- conhecer e interpretar os princípios físicos e físico-químicos que envolvem o
funcionamento dos equipamentos empregados nas análises laboratoriais de produtos
alimentícios;
- avaliar os métodos analíticos aplicados para determinar a composição dos alimentos e
controlar a qualidade físico-química e microbiológica;
- envolver-se em programas de controle de qualidade que visem aumentar a eficiência
das operações de processamento, melhorar o produto final e/ou serviços;
- avaliar o significado higiênico e toxicológico das alterações e das contaminações dos
alimentos;
- realizar ensaios para verificar as condições higiênico-sanitárias dos alimentos de
acordo com a legislação vigente;
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- validar metodologias analíticas, identificando os componentes básicos e observando a
importância da utilização correta de equipamentos envolvidos na análise química
quantitativa de produtos alimentícios.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
Brasil. Ministério da Saúde. Agencia Nacional de Vigilância Sanitária. Métodos físicoquímicos para análise de alimentos. Brasília: Ministério da Saúde, 4 ed. Instituto Adolfo
Lutz. São Paulo, 2005.
ORDONEZ, Juan A. Tecnologia de alimentos: componentes dos alimentos e processos.
Porto Alegre: Artmed, 2005.
SILVA JR., E. A. da. Manual de controle de qualidade higiênico-sanitário em alimentos.
4. ed. São Paulo: Varela, 2004.
SILVA, N.; JUNQUEIRA, V. C. A.; SILVEIRA, N. F. A. Manual de métodos de análise
microbiológica de alimentos. São Paulo: Varela, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Diretrizes para rotulagem de
alimentos. Disponível na URL: www.anvisa.gov.br.
BOBBIO, F. O.; BOBBIO, P. A. Manual de laboratório de química de alimentos. São
Paulo: Varela, 2003.
BORZANI, W.; LIMA, U. A.; AQUARONE, E. Biotecnologia industrial: biotecnologia da
produção de alimentos. São Paulo: Edgard Blucher, 2001.
FELLOWS, P. J. Tecnologia do processamento de alimentos. 2. ed.Rio de Janeiro:
Artemed, 2006.
FERREIRA, S. M. R. Controle da qualidade em sistemas de alimentação coletiva I. São
Paulo: Varela, 2002.
FRANCO, Guilherme. Tabela de composição química dos alimentos. 9. ed. São Paulo:
Atheneu, 2007.
GERMANO, Pedro Manuel Leal; GERMANO, Maria Izabel Simões. Higiene e vigilância
sanitária dos alimentos. 3. ed. São Paulo: Manole, 2008.
OETTERER, Marília et al. Fundamentos de ciência e tecnologia de alimentos. São
Paulo: Manole, 2006.
RIEDEL, Guenther. Controle sanitário dos alimentos. Rio de Janeiro: Atheneu, 2005.
ROSENBERG, Gerson. A ISO 9001 na indústria farmacêutica: uma abordagem das boas
práticas de fabricação. Rio de Janeiro: Papers, 2000.
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Controle de Qualidade de Medicamentos e Cosméticos
EMENTA:
Estabilidade de medicamentos; validação de metodologia analítica. Parâmetros gerais de
controle da qualidade dos princípios ativos de medicamentos e cosméticos manipulados.
Tecnologia, gestão e controle de qualidade de formulações de grande produtividade.
Características físicas e químicas da matéria-prima; formulações farmacêuticas líquidas,
sólidas e semi-sólidas. Pilotos e escala industrial; infra-estrutura e processos envolvidos.
Análise das características físico-químicas e avaliações microbiológicas das matériasprimas e produtos acabados; controle em processo. Validação de metodologias e BPF
aplicáveis à realidade das indústrias farmacêuticas e de cosméticos. Novos sistemas
terapêuticos (lipossomas, nanocápsulas, microcápsulas). Legislação aplicada.
OBJETIVOS, COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:
Subsidiar a formação do aluno nos aspectos relacionados com o conceito de Qualidade
Total e desenvolver-lhe a capacidade de realização de estudos sobre princípios gerais e
mecanismos do controle químico e biológico da produção e qualidade de medicamentos,
cosméticos e fitoterápicos, orientados por parâmetros farmacopéicos ou resultantes de
novos processos tecnológicos, assegurando qualidade e condições de utilização desses
produtos para o consumidor. Com este embasamento, o aluno estará habilitado a:
- desenvolver uma visão abrangente do funcionamento da indústria farmacêutica em
toda sua complexidade;
- aprimorar aptidões técnicas nos processos de fabricação de medicamentos e
cosméticos;
- identificar os principais processos industriais e equipamentos de interesse na indústria
de medicamentos e cosméticos;
- desempenhar atividades relacionadas às diversas fases de produção industrial de
medicamentos e correlatos manipulados;
- dominar e aplicar as diversas metodologias relacionadas ao controle de qualidade de
produtos farmacêuticos e cosméticos garantindo a qualidade ao usuário/paciente;
- executar a validação de metodologias analíticas, identificando os componentes básicos,
observando a importância da utilização correta de equipamentos envolvidos na análise
química quantitativa de produtos;
- interpretar os princípios físico-químicos que envolvem o funcionamento dos
equipamentos empregados nas análises laboratoriais de produtos farmacêuticos e
correlatos;
- analisar os resultados obtidos das análises laboratoriais e interpretar os resultados
analíticos referentes às análises de controle de qualidade dos produtos farmacêuticos.
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BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALVES, A Correa; PRISTA, Luis Vasco Nogueira; MORGADO, R. M. Ramos. Tecnologia
farmacêutica. 7. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gubenkian, 2008.
GIL, E. S. Controle físico-químico de qualidade de medicamentos. São Paulo:
Pharmabooks, 2007.
ROSENBERG, Gerson. A ISSO 9001 na indústria farmacêutica: uma abordagem das
boas práticas de fabricação. Rio de Janeiro: E-papers, 2000.
PINTO, Terezinha de Jesus Andreoli. Controle biológico de qualidade de produtos:
farmacêuticos, correlatos e cosméticos. São Paulo: Atheneu, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
AMARAL, M. P. H. Controle de qualidade na farmácia de manipulação. 2. ed. Juiz de
Fora: UFJF, 2003.
ANSEL, H. G.; POPOVICH, N.G.; ALLEN JR, L. V. Farmacotécnica. Formas
farmacêuticas e sistemas de liberação de fármacos. 6. ed. São Paulo: Premier, 2001.
ANVISA - www.anvisa.gov.br - RDC 210/2003; RDC 249/2005. GRUPO DE
MICROBIOLOGIA DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE COSMETOLOGIA. Controle
microbiológico na indústria de produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes. São
Paulo: Digigraphis, 1998.
HARRIS, D. C. Análise química quantitativa. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
MORETTO, L. L. Gerenciamento da produção para farmacêuticos. São Paulo: RCN,
2004.
Periódicos: COSMETICS & TOILETRIES - edição em português. International Journal
Pharmaceutical Compounding
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Seminários Integrados
EMENTA:
Abordagem e discussão de temas relevantes em rotina, inovações e pesquisa em
campos de interesse à formação do Farmacêutico. Educação das Relações Étnicoraciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena, educação
ambiental e direitos humanos.
BIBLIOGRAFIA: A ser definida oportunamente em função dos temas abordados.
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Estágio Supervisionado em Farmácia Hospitalar
EMENTA:
Atividades supervisionadas abrangendo elementos da prática de gestão, suprimento de
materiais e medicamentos, padronização, aquisição, armazenamento, controle de
qualidade, controle de estoque e dispensação de medicamentos e material em Farmácia
Hospitalar. Participação do Farmacêutico nas comissões de controle de infecção
hospitalar, farmacovigilância, farmacoterapêutica e nutrição parenteral; integração em
equipes multiprofissionais da área de saúde mediante assistência voltada ao uso correto
de medicamentos e correlatos visando à prevenção, recuperação e promoção da saúde.
OBJETIVOS, COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:
Possibilitar orientação supervisionada em procedimentos operacionais na Farmácia
Hospitalar, estimulando o estagiário a compreendê-la como um órgão de abrangência
assistencial, técnico-científico e administrativo. Visa, ainda, a complementação e
aplicação dos conhecimentos assimilados na manipulação de quimioterápicos,
antiretrovirais e nutrição enteral/parenteral, bem como desenvolver competências nas
diferentes áreas de atuação do Farmacêutico no âmbito clínico hospitalar.
BIBLIOGRAFIA:
De acordo com as experiências do estágio.
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Estágio Supervisionado em Análises Clínicas e Toxicológicas
EMENTA:
Fundamentos e validação da formação profissional do analista clínico. Atuação nas
diversas modalidades e setores que compõem um Laboratório de Análises Clínicas
relacionado à área farmacêutica. Em adição, o estágio inclui atividades supervisionadas
de coleta e preparação de material biológico utilizado nas análises, lavagem e
esterilização dos materiais, preparo de meios e reagentes; diagnósticos laboratoriais;
correlação clínico-laboratorial; controle de qualidade no laboratório de análises clínicas.
Noções de gerenciamento de laboratório de análises clínicas.
OBJETIVOS, COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:
Proporcionar o exercício de funções especializadas em laboratórios de análises clínicas
e toxicológicas, na execução e interpretação de exames de rotina laboratorial, de modo a
garantir a qualidade das análises, observados os padrões de qualidade pertinentes e as
normas de segurança vigentes.
BIBLIOGRAFIA:
De acordo com as experiências do estágio.
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Estágio Supervisionado em Alimentos
EMENTA:
Atividades supervisionadas em indústria de alimentos ou laboratório de análise de
alimentos, centro de pesquisas, da produção e controle bromatológico, toxicológico e
microbiológico. Visão geral da planta industrial e demais setores correlatos da empresa.
Conhecimento do fluxograma da empresa. Identificação dos diferentes estágios de
processamento e respectivos riscos para a qualidade final do produto e para a saúde do
consumidor. Atuação laboratorial envolvendo a participação nas principais análises sobre
a identidade, a qualidade e o desenvolvimento de produtos.
OBJETIVO: Propiciar um ambiente onde a teoria se materializa nas áreas de produção e
controle de qualidade da indústria de produtos alimentícios, visando integrar o aluno
numa perspectiva de aprimoramento de seu conhecimento na área de produção,
controle e biossegurança alimentar.
BIBLIOGRAFIA: De acordo com as experiências do estágio.
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Trabalho de Conclusão do Curso I e II
EMENTA:
Desenvolvimento de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) a partir da problematização
de um tema de interesse e aplicação na vida profissional, que pode ser apresentado sob
formas variadas: relatório, formulação farmacêutica, desenvolvimento de produtos ou
técnicas, roteiros, sistemas para vigilância sanitária, fluxogramas de processo, parecer
técnico, desempenho prático de inter-relacionamento pessoal ou em laboratório,
pesquisa bibliográfica ou levantamento de dados. A elaboração do TCC tem como base
de sustentação conceitual os conteúdos trabalhados em Metodologia da Pesquisa
Científica, conformando-se com as normas da ABNT e o regulamento próprio,
representando assim a culminância da produção intelectual do farmacêutico-aprendiz.
OBJETIVO:
Propiciar ao aluno a oportunidade de demonstrar o nível de conhecimento assimilado e
de aprofundamento temático, o estímulo à produção científica e à pesquisa bibliográfica
especializada na área farmacêutica e o grau de aprimoramento da capacidade críticoreflexiva.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Trabalhos NBR 14.724:
informação e documentação. Trabalhos acadêmicos. Apresentação. Rio de Janeiro,
2002.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho
científico. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
MINAYO, Maria Cecília de Souza. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em
saúde. 10. ed. São Paulo: Hucitec, 2007.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. São Paulo:
Cortez, 2007.
OLIVEIRA, Silvio Luiz de. Tratado de metodologia científica: projetos de pesquisas, TGI,
TCC, monografias, dissertações e teses. São Paulo: Thomson, 2002.
PARRA FILHO, D.; SANTOS, J. A. Apresentação de trabalhos científicos: monografia,
TCC, teses e dissertações. São Paulo: Futura, 2001.
Além destes, outros títulos que se relacionem especialmente com o tema escolhido pelo
discente serão utilizados para elaboração do TCC.
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