plano municipal de saúde 2014 – 2017
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plano municipal de saúde 2014 – 2017
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PREFEITURA MUNICIPAL DE MONTENEGRO SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE 2014 – 2017 Montenegro – RS “Doença não marca hora, saúde não tem preço”. Gestores da Política de Saúde no Município 2 Paulo Euclides Garcia Azeredo Prefeito Municipal Elocy Garcia Rocha da Rosa Secretária Municipal de Saúde Dr. Belkis Mari Efrom Diretora de Saúde Oscar Paes de Oliveira Presidente do Conselho Municipal de Saúde 3 RESPONSÁVEIS PELA ELABORAÇÃO/ORGANIZAÇÃO Alexander Ostroga – Farmacêutico Ana Deise Lucas - Enfermeira Ana Paula da Silva Martins – Assistente Social Ange Aline de Freitas - Enfermeira Beata Both – Enfermeira Carla de Oliveira – Enfermeira Catiane de Mello – Psicóloga Cristina Helena Vaccari Lopes – Odontóloga Dra. Belkis Mari S. Efrom – Diretora de Saúde Elocy Garcia Rocha da Rosa – Secretária de Saúde Helena Maichrzak – Enfermeira Jaqueline Zavarize Machado – Diretora Administrativa Jaqueline Porto – Psicóloga Kátia Regina Kern de Jesus - Enfermeira Kelly Cristiane Werner Kehwald – Nutricionista Luciane Tonietto Seibel – Nutricionista Luis Gabriel Kerber – Assistente Administrativo Mara Luiza Motta – Assistente Social Mariana Luft de Vargas – Enfermeira Nibiana Quevedo Schutz Muller – Enfermeira Patricia Tavares de Barros – Enfermeira Ricardo Mottin – Conselho Municipal de Saúde Oscar Francisco Paes de Oliveira – Conselho Municipal de Saúde Sabrina Rosa de Oliveira Muller – Enfermeira Sérgio Dalcin – Conselho Municipal de Saúde Silvana Regina de Andrade – Enfermeira Silvana Aparecida Furtado de Souza Schons - Nutricionista Zair Benvenuti Fritz - Bioquimica Apoio Eva Luciane Massena da Silva – Setor de atividades auxiliares Messini Amanda da Silva - Estagiária 4 A Lei orgânica da Saúde estabelece dois importantes mecanismos para consolidação do SUS que é as conferências municipais de saúde e o Conselho Municipal de Saúde. Momento em que a sociedade organizada por meio de seus representantes pode opinar, definir e fiscalizar as ações de saúde nas três esferas de governo. O referido plano de saúde é um importante documento de gestão que deve ser trabalhado nos próximos quatros anos oportunizando melhoria de saúde e qualidade de vida da população. 5 O Plano Municipal de Saúde tem por objetivo traçar as diretrizes das Políticas de Saúde do Município de Montenegro, estabelecendo as metas e as estratégias de trabalho prioritárias para a gestão municipal. A elaboração e atualização do Plano é atribuição da União, Estado, Distrito Federal e Municípios conforme Lei nº 8.080/90, art. 15, Parágrafo VIII, sendo requisito para habilitação dos municípios a condição de gestão plena da atenção básica e gestão do sistema municipal, conforme estabelecido na NOB-SUS 01/96. É condição para o recebimento dos recursos do Fundo Nacional de Saúde, conforme Lei nº 8.142/90, art. 4º, sendo vedada a transferência de recursos para financiamento de ações não previstas nos planos de saúde, exceto em emergências conforme Lei Federal nº 8080/90, art 36. O seguinte plano Municipal de saúde foi norteado pela X Conferência Municipal de Saúde, onde a população, entidades, servidores tiveram uma grande participação no levantamento dos problemas e necessidades de saúde do município. Com base nestas questões juntamento com a avaliação dos dados epidemiológicos, iniciamos a criação deste plano, que também seguiu as orientações da 1ª CRS em apresentação feita na X Conferência Municipal de Saúde pelo delegado Sr. Rodrigo Pacheco de Lima. Os municípios que compõe a 8º Região de saúde do Estado do Rio Grande do Sul são: - Brochier, Maratá, Harmonia, Pareci Novo, São Sebastião do Caí, Capela de Santana, Barão, Triunfo, Tabaí, Montenegro, São José do Sul, Nova Santa Rita, Sapucaia do Sul, São Pedro da Serra, Salvador do Sul, Tupandi, Esteio e Canoas. O plano municipal de saúde tem sua gestão no plano plurianual, na Lei de diretrizes orçamentárias, e é baseado em indicadores e diagnósticos de saúde da população. O Conselho Municipal de Saúde participou ativamente da elaboração do Plano Municipal de Saúde, através de uma comissão, estando presente em todas as reuniões preparatórias. E no dia 09/04/2014 aprovou o mesmo na reunião plenária. O presente documento está detalhado através dos seguintes itens: Dados identificação do município de Montenegro – RS; Caracterização do município de Montenegro – RS; Organização do sistema de saúde; Serviços prestados pela Secretaria Municipal de Saúde – SMS; Programa e projetos da politicas de saúde; Situação de saúde da população; Prioridades e ações a executar; Avaliação; Anexos. 6 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO MUNICÍPIO: ......................................................................................... 11 1.1 NOME: ....................................................................................................................................................... 11 1.2 DATA DE CRIAÇÃO: .............................................................................................................................. 11 1.3 ÁREA DA UNIDADE TERRITORIAL (Km²) .................................................................................................. 11 1.4 POPULAÇÃO: ............................................................................................................................................... 11 1.5 COORDENADORIA REGIONAL DE SAÚDE: ..................................................................................... 11 1.6 GESTÃO DE MUNICIPALIZAÇÃO: ....................................................................................................... 11 1.7 MICROREGIÃO: ...................................................................................................................................... 12 1.8 DISTÂNCIA DA CAPITAL DO ESTADO:............................................................................................... 12 1.9 CONDIÇÕES DE ACESSO AO MUNICIPIO: ...................................................................................... 12 1.10 LIMITES MUNICIPAIS: ................................................................................................................................. 13 .................................................................. 14 2.1 HISTÓRICO DO MUNICÍPIO: ...................................................................................................................... 15 2.2 ASPECTOS DEMOGRÁFICOS: ................................................................................................................... 20 2.3 ASPECTOS SÓCIO-ECONÔMICOS DE MONTENEGRO: ..................................................................... 21 2.4 ASPECTOS EDUCACIONAIS ...................................................................................................................... 27 2.5 SITUAÇÃO DO MEIO AMBIENTE: .............................................................................................................. 31 2.6 SITUAÇÃO DE HABITABILIDADE DO MUNICÍPIO: ................................................................................. 36 2.7 ORGANIZAÇÃO SOCIAL/ÓRGÃOS DE COOPERAÇÃO: .................................................................. 41 2.8 MAPA DO MUNICÍPIO ................................................................................................................................ 48 ..................................................................................................... 49 3.1 SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE: ....................................................................................................... 50 3.2 QUADRO DE FUNCIONÁRIOS: ................................................................................................................. 51 3.3 CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE – CMS: ........................................................................................... 53 3.4 ORGANOGRAMA DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE: ............................................................. 55 ......................................................... 56 4.1. SERVIÇOS PRESTADOS PELA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE.................................................. 57 4.1.1 ATENDIMENTO REALIZADO PELA EQUIPE TÉCNICA:.................................................................... 57 4.1.2 ATENDIMENTO AMBULATORIAL: ....................................................................................................... 58 4.1.3 PAM – POSTO DE ATENDIMENTO MÉDICO .................................................................................... 59 4.1.4 ATENDIMENTOS ODONTOLÓGICOS: .............................................................................................. 59 7 4.1.5 PACS – PROGRAMA DE AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE .................................................... 60 4.1.6 SAÚDE PRISIONAL (Ambulatório Modulada Pesqueiro) ............................................................... 61 4.1.7 FARMÁCIA MUNICIPAL: ......................................................................................................................... 63 4.1.8 SETOR DE REMOÇÕES ............................................................................................................................. 64 4.1.9 SETOR DE ACOMPANHAMENTO PROCESSUAL ................................................................................ 65 4.1.10 PASSAGENS URBANAS E INTERURBANAS PARA PROCEDIMENTO EM SAÚDE: ....................... 66 4.1.11 PROGRAMA HIV/AIDS: ......................................................................................................................... 66 4.1.12 DISTRIBUIÇÃO DE SERINGAS PARA APLICAÇÃO DE INSULINA E MATERIAL PARA CURATIVOS: ......................................................................................................................................................... 67 4.1.13 VACINAS – PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÕES: ............................................................. 68 4.1.14 REALIZAÇÃO DO TESTE DO PEZINHO – SETOR DE PEDIATRIA: .................................................... 70 4.1.15 DISTRIBUIÇÃO DE PRESERVATIVOS MASCULINOS: ......................................................................... 70 4.1.16 UNIDADE MÓVEL ................................................................................................................................... 71 4.1.17 ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA – ESF ........................................................................................ 71 4.1.18 ATENDIMENTOS REALIZADOS NOS BAIRROS:.................................................................................. 71 4.1.19 VIGILÂNCIA EM SAÚDE ......................................................................................................................... 72 4.1.20 GRUPO DE APOIO À HIPERTENSÃO ARTERIAL ................................................................................ 73 4.1.21 ATENÇÃO DOMICILIAR ........................................................................................................................ 73 4.2 ATENDIMENTOS DE MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE .......................................................................... 73 4.2.1 ATENDIMENTO DE NÍVEL SUPERIOR NA ATENÇÃO ESPECIALIZADA - SMS: ............................... 73 4.2.2 CAPS - CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL ................................................................................ 73 4.2.3 L.R.P.D. ........................................................................................................................................................ 74 4.2.4 SAMU ........................................................................................................................................................... 75 4.2.5 ATENDIMENTOS DE CONSULTAS E EXAMES ESPECIALIZADOS ATRAVÉS DO CIS/CAI: ........... 76 4.2.6 ATENDIMENTOS DE CONSULTAS E EXAMES ESPECIALIZADOS ATRAVÉS DA CENTRAL DE MARCAÇÃO DO ESTADO (AGHOS):................................................................................................................ 77 4.2.7 ATENDIMENTO LABORATORIAL: ........................................................................................................... 77 ................................................................................. 79 ...................................................................................................... 87 6.1 INDICADORES DE SAÚDE DA POPULAÇÃO ......................................................................................... 88 6.1.1 CAUSAS DE ÓBITO ............................................................................................................................... 88 6.1.2 INFORMAÇÕES BÁSICAS REFERENTES AO RECÉM-NASCIDO................................................... 95 6.1.3 COBERTURA VACINAL MENO RDE 1 ANO DE IDADE POR %:................................................... 95 6.1.4 Nº DOENÇAS DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA – DADOS CONFIRMADOS: .................... 96 8 6.1.5 INFORMAÇÕES BÁSICAS REFERENTES À GESTAÇÃO E PARTO: ............................................... 97 6.1.6 DADOS DE MORBIDADE: .................................................................................................................... 98 ......................................................................................................... 101 7.1 PROPOSTAS ................................................................................................................................................. 102 ................................................................................................... 109 8.1 PRIORIDADES ELENCADAS NA X CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE SAÚDE ................................... 110 ...................................................................................................................................................... 113 ...................................................................................................................................................... 114 9 10 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO MUNICÍPIO: 1.1 NOME: Montenegro Associação dos Municípios do Vale do Rio Caí – AMVARC Conselho de Desenvolvimento do Vale do Rio Caí – CODEVARC Região Metropolitana de Porto Alegre – RMPA, desde 14 de janeiro de 1999. 1.2 DATA DE CRIAÇÃO: 05 de maio de 1873 1.3 ÁREA DA UNIDADE TERRITORIAL (Km²) Urbana: 48,75km² Rural: 300,48km² Expansão urbana: 74,783km² Total: 420,00 km² Habitantes p/km²: 141,50 Fonte: site Prefeitura www.montenegro.rs.gov.br Municipal de Montenegro – 1.4 POPULAÇÃO: População estimada 2013: 62.484 População estimativa 2011: 59.812 População 2010: 59.415 Fonte: IBGE 1.5 COORDENADORIA REGIONAL DE SAÚDE: 1ª Coordenadoria Regional de Saúde e 8ª Regional de Saúde que na sua totalidade é formada por uma população de 721.858 habitantes. 1.6 GESTÃO DE MUNICIPALIZAÇÃO: Gestão Plena da Atenção Básica Portaria 3.055 de 24 de junho de 1998. 11 1.7 MICROREGIÃO: Bacia do Rio Caí – Vale do Rio Caí 1.8 DISTÂNCIA DA CAPITAL DO ESTADO: Via RS 240/BR 116: 69 km Via RS 240/BR 116/ rodovia do parque: 55 km Via Férrea EF 116, tronco sul: 60 km. Via Aérea: 40 km Via BR 386: 55 km Via Fluvial Rio Caí (navegável para embarcações de até 1,5 de calado): 70 km Fonte: site Prefeitura www.montenegro.rs.gov.br Municipal de Montenegro – 1.9 CONDIÇÕES DE ACESSO AO MUNICIPIO: Distante 40 minutos de Porto Alegre, o acesso ao município é fácil. Possibilita a integração com os países que compõem o MERCOSUL através das seguintes estradas: FEDERAIS: BR-116 e BR-386 ESTADUAIS: RS-124, RS-240 e RS-287. REGIONAIS: RST - 470 Via Ferroviária: a cidade é servida pelo ramal EF- 116 Tronco Principal Sul, que liga Porto Alegre ao centro do país. Via Fluvial: o rio Caí, que corre no sentido Norte-Sul por cerca de 40 km junto à área do município, desaguando no rio Jacuí. Ambas as vias são utilizadas somente para transportes de cargas 12 1.10 LIMITES MUNICIPAIS: Norte: Brochier, Maratá, São José do Sul. Sul: Triunfo. Leste: Pareci Novo, Capela de Santana, Nova Santa Rita. Oeste: Triunfo, Taquari, Paverama. 13 14 2.1 HISTÓRICO DO MUNICÍPIO: As terras que atualmente compõem o município de Montenegro eram denominadas pelos nativos, da época da colonização, de Ibiá e eram delimitadas pelas bacias dos rios Taquari e Caí. Essas, por sua vez, compunham um território maior, conhecido por Ibiaçá, que abrangia desde a ilha de Santa Catarina até a margem esquerda do rio Jacuí. Segundo Rosa (1979, p.39), logo após o “descobrimento” do Brasil, a região onde hoje está localizado o município de Montenegro foi constantemente transitada por portugueses e espanhóis. Com o intuito de demarcar domínios a favor de Portugal, entre 1502 e 1506, várias expedições de reconhecimento foram realizadas pela costa do Atlântico, alcançando a Bacia do Rio da Prata. Com o conhecimento gradual do território em questão, o rio Caí tornou-se uma boa alternativa de rota para espanhóis que subiam o rio da Prata e para portugueses vindos da Lagoa dos Patos, pelo rio Jacuí. As expedições terrestres também eram constantes, para reconhecimento de novas terras e captura de índios para trabalhos nas demais capitanias. A Corte Espanhola, que também mantinha interesse e posses na região sul da então colônia, era contrária às incursões dos portugueses, fato que desencadeou quase três séculos de disputas e violentos confrontos entre as duas coroas. Em relação à atual região montenegrina, os primeiros sinais de interiorização foram o surgimento e gradual propagação das estâncias, já na década de 1730. Estes pontos de concentração eram destinados à criação e descanso de rebanhos e sua disseminação foi ampliada pelo estabelecimento, por volta de 1737, da estrada Sacramento-São Paulo, largamente utilizada para o escoamento de couro e sebo. Seguindo esta linha de ocupação, durante a segunda metade do século XVIII e início do século XIX, a “Ibiá” foi recebendo levas de colonizadores, compostas através de uma mescla de grupos portugueses, paulistas e catarinenses, de condições diversas. Avançando no tempo, há aproximadamente duzentos anos atrás, mais precisamente em 1809, o Rio Grande do Sul foi dividido em quatro vilas. A área da atual Montenegro era parte integrante da vila de Porto Alegre (FEE, 1981, p. 33). 15 Em 1833, dois anos antes do início da “Revolução” Farroupilha (1835-45), o território gaúcho foi dividido em 14 municípios (FEE, 1981, p. 36). No ano de 1846, foram criados mais quatro, chegando a um total de 18 municípios. Entre eles estava a Vila de Triunfo e, como parte desta havia o Porto das Laranjeiras, denominação dada ao município na época. O desenvolvimento econômico local foi impulsionado pelo transporte fluvial, existente desde o final do século XIX conforme dados do Relatório do Intendente Joaquim Oliveira (1918, p.106-111). Na época, os “pranchões” e posteriormente barcos a vapor escoavam a produção colonial e local para Porto Alegre, ao mesmo tempo em que traziam mercadorias e inovações provenientes de outros Estados e de outros países (MACHADO, 1982, p. 423). Em 18 de outubro de 1867, através da Lei nº 630, o Porto das Laranjeiras foi elevado à categoria de Freguesia, sob o nome de São João do Montenegro, e desmembrado de Triunfo, passando a ser a vila e sede do município em 05 de maio de 1873. A data de 04 de agosto de 1873 marca a instalação do município (FEE, 1981, p. 45). No início do século XX, podemos considerar marcos do crescimento social, econômico e cultural da então vila de Montenegro, a construção da Estrada Buarque de Macedo, a implantação do Cais do Porto 1, a instalação do ramal e Estação 2 ferroviários e a introdução da energia elétrica na zona urbanizada. A Estrada Buarque de Macedo foi projetada para interligar Montenegro a Lagoa Vermelha, chegando a atingir a divisa com Santa Catarina, na localidade de Barracão. Com a instalação da ferrovia na região, a estrada sofreu uma redução em seu uso, visto que a praticidade dos trens substituía, em alguns casos, as desconfortáveis e longas viagens pela Buarque de Macedo. Por volta de 1942, a estrada foi reconstruída por conta da interligação desta com outros acessos que dela dependiam. Atualmente a Rua Buarque de Macedo corresponde ao trecho dentro dos limites urbanos da cidade, sendo que a antiga 1 O cais do porto de Montenegro foi tombado através do Decreto Municipal nº 2.599, de 29/03/1991. O complexo ferroviário de Montenegro foi tombado no Livro Tombo Histórico do IPHAE – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Estadual, sob nº 19 (IPHAE, 2002, p. 77). 2 16 Estrada Buarque de Macedo, a partir do ponto onde cruza com a RS 287, agora é denominada RST 470. Quanto ao Cais do Porto, considerando as pesquisas de Arpini (1982, p. 442), este foi inaugurado em 1904 e foi o segundo construído no Estado. Como a navegação fluvial foi o meio de transporte mais importante deste período, o empreendimento do Cais impulsionou o movimento de mercadorias, promovendo melhorias na urbanização e na economia da vila. Figura 03: Cais do Porto de São João de Montenegro, 1905. Fonte: Fototeca do Museu Histórico Nice Antonieta Schüler. No entanto, a partir da implantação da rede ferroviária em Montenegro e região, a navegação fluvial decaiu gradualmente, restringindo-se atualmente ao transporte e comércio de areia, basicamente. O grande marco histórico na memória local quanto à instalação da ferrovia na Vila foi a inauguração da Estação Ferroviária de Montenegro, em 1909, a qual representou importante papel no funcionamento dos ramais Porto Alegre - São Leopoldo – Montenegro – Caxias do Sul. Importante lembrar que o ramal ferroviário São Leopoldo- Montenegro já estava em funcionamento e em fase de ampliação desde 1904 (IPHAE, 2002, p. 77) e que o material para a montagem desse trecho da ferrovia era transportado via fluvial, sendo descarregado no cais do porto e seguindo então em trens, até o local da ferrovia em construção, como mostrado na imagem a seguir. De acordo com o levantamento histórico a respeito do Patrimônio ferroviário no Rio Grande do Sul (IPHAE, 2002, p. 75), a Estação Ferroviária de Montenegro era um verdadeiro complexo gerador de renda. Suas instalações abrangiam oficinas, telégrafo, restaurante, promovendo uma vida sociocultural ativa no contexto da 17 Estação. O sistema de transportes dinamizou de forma significativa a economia local montenegrina. Figura 06: Plataforma de embarque da Estação Ferroviária de Montenegro. Fonte: Fototeca do Museu Histórico Nice Antonieta Schüler. Em termos econômicos, também devemos mencionar a instalação da Usina Geradora de Energia na então Vila de São João de Montenegro. Desde o início do século XX, a vila era iluminada por lampiões a querosene, colocados no alto dos postes, de esquina a esquina. Em 1911, após o calçamento das ruas Ramiro Barcelos e Tomaz Flores (atual Rua Osvaldo Aranha), foram providenciadas pela Intendência Municipal algumas lâmpadas a álcool, para uso concomitante com os lampiões, os quais se tornavam dispendiosos, pela manutenção que exigiam. Foram feitas algumas tentativas de montagem de uma usina para o fornecimento de iluminação e água para a população, mas somente foi possível a substituição das lâmpadas a álcool por gás acetileno em duas ruas. No final de 1917 teve início o processo da construção de uma usina geradora de energia para a Vila, a qual entra em funcionamento dois anos depois. Mesmo depois de reformas e aprimoramentos nos equipamentos da referida usina, em 1925, a demanda de energia e a perspectiva da instalação de novas indústrias exigiu que, em 1938, fosse providenciada a implantação de uma nova usina elétrica, então localizada às margens do rio Caí, defronte ao Cais do Porto. Com o decorrer do tempo, o fornecimento voltou a ser insuficiente, acarretando na transferência deste serviço, em 1955, para a então Companhia Estadual de Energia Elétrica. 18 O Decreto nº 2026, de 14 de outubro de 1913, elevou a Vila de São João do Montenegro à categoria de cidade. Já em 31 de março de 1938, outro Decreto, de nº 7.199, alterou o nome da cidade para Montenegro e a dividiu em 11 distritos. Certamente há muitos outros aspectos não menos importantes da história montenegrina a serem mencionados, como a grande produção de citrus 3, desde os primórdios do vilarejo, na metade do século XIX, o surgimento da bergamota montenegrina4 em 1940, à produção de acácia-negra também desde a década de 1940. A vida cultural da cidade, desde seu surgimento, com as festas nas praças, os carnavais iniciados no Cais do Porto, o folclore; a vida cotidiana, as escolas, a urbanização, as diversas etnias; as manifestações religiosas em sua pluralidade; os clubes sociais; a escravidão e os clubes abolicionistas, entre muitos outros enfoques, podem render grandes pesquisas e de forma alguma devem ser esquecidos. Fonte: Lisiane da Motta - historiadora 3 O primeiro nome oficial do povoado, Porto das Laranjeiras, era atribuído à grande produção de laranjas cultivadas pelos primeiros colonizadores, já em 1850, na encosta do morro Montenegro e em áreas interioranas. Esta produção era vendida e transportada para Porto Alegre e São Leopoldo, em grandes canoas, também conhecidas por lanchões. 4 Descoberta por acaso pelo produtor João Edwino Derlam, na localidade de Campo do Meio. 19 2.2 ASPECTOS DEMOGRÁFICOS: Dados Gerais POPULAÇÃO RESIDENTE: 59.812 estimativa IBGE 2011 Por sexo e situação (2010) Urbana Rural Total Homens 26.056 3.189 29.245 Mulheres 27.573 2.597 30.170 Total 53.629 5.786 59.415 Fonte: IBGE __________________________________ População residente por Bairro (2010) ______ Centro 4.679 Industrial 1.628 Municipal 872 Bela Vista 2.081 Rui Barbosa 2.646 Centenário 2.277 São João 2.540 Progresso 1.414 Ferroviário 2.690 Timbaúva 3.659 São Paulo 3.688 Aeroclube 2.720 Germano Henke 1.400 Estação 816 Santa Rita 3.874 Senai 3.180 Cinco de Maio 1.841 Santo Antônio 3.218 Panorama 1.202 Faxinal 357 Imigração 675 Porto dos Pereiras 173 Olaria 1.188 Passo do Manduca 229 Tanac 377 Zootecnia 367 Fonte: IBGE (2010) 20 IDH - Índice de Desenvolvimento Humano, segundo o Atlas de Desenvolvimento Humano/PNUD Ano Índice Ranking Montenegro RS Brasil No RS No BR 1991 0,757 0,753 0,696 2000 0,833 0,814 0,766 35º 108º Fonte: site da Prefeitura Municipal de Montenegro – www.montenegro.rs.gov.br 2.3 ASPECTOS SÓCIO-ECONÔMICOS DE MONTENEGRO: Montenegro se destaca pela atração de grandes indústrias. A vinda de novas empresas promete impulsionar a economia da cidade, gerando trabalho e renda para a população. Na cidade de Montenegro, estão instaladas algumas das mais importantes exportadoras do Rio Grande do Sul. As empresas veem como diferencial em Montenegro a excelente localização, favorecendo toda a área logística, uma vez que possui os três modais, rodoviário, ferroviário e hidroviário, proporcionando economia e dinamismo, além da disponibilidade de grandes áreas para as instalações, possui ainda um distrito industrial com áreas disponíveis para a instalação de indústrias, onde já e estão instaladas grandes empresas como a John Deere Brasil Ltda., Masisa do Brasil Ltda., Polo Ind. E Com. Ltda., Momentive e Química do Brasil Ltda. E Instaladora São Marcos Ltda. Montenegro é atualmente 23º município do Estado em arrecadação de ICMS e o 9º no ranking dos maiores exportadores. Com uma economia variada, a cidade possui indústrias do ramo alimentício, plástico, metalúrgico, automotivo, agrícola, transformação, extrativa, entre outras. A característica da economia montenegrina é não apostar em um segmento só. Convivem na matriz produtiva, o tanino, frutas cítricas e aves, proteínas, plásticos, produtos de informática e máquinas agrícolas. A diversificação assegura e soma benefícios para a economia local. Principais empresas de Montenegro, em relação ao valor adicionado/ 2013. John Deere Brasil Ltda; Cia Bras. de Cartuchos; Polo Ind. E Com. Ltda; Agrogen S/A Agroindustrial; Zaraplast S/A; JBS Aves Ltda; Masisa do Brasil Ltda; Tanac S.A; Novagro Granja Avic. Ltda; Giro Distrib. De Bebidas Ltda; 21 Erplasti e Com. De Plásticos Ltda; Pedreira Vila Rica Ltda; Resiplastic Ind. E Com. Ltda; Ltda; Instaladora São Marcos Ltda; Ltda; WMS Supermercados do Brasil Ltda; Comexi do Brasil Ltda; Marsul Proteínas Ltda; Momentive Química do Brasil Cauduro Ind. Com. Do Vest. JBS S/A; EMPRESAS EM PROCESSO DE INSTALAÇÃO: Fujikura Cabos para Energia e Telecomunicações Ltda. O segmento do comércio e a rede hotéis em Montenegro tem acompanhado, com bastante determinação, o crescimento do município. O desenvolvimento do setor industrial e o consequente aumento no volume de empregos e na renda animam os lojistas, que oferecem cada vez mais novidades, além dos aspectos tecnológicos, para seus clientes. AGROINDÚSTRIA: Importante centro avícola do Estado. Montenegro sedia o complexo da JBS S.A., indústria de transformação de carnes e fábrica de rações. Localiza – se também no município, a Novagro Granja Avícola Ltda., e o complexo de desenvolvimento genético de aves e suínos da Agrogen S/A. A Tanac S.A. é um dos maiores fabricantes mundiais de tanino, produto extraído da acácia negra, utilizado no processo de curtimento de couro e peles, exportando para mais de 60 países. SETOR PRIMÁRIO: A economia não está alicerçada apenas nas indústrias, a citricultura tem papel de destaque no contexto, sendo fator de desenvolvimento. Os pomares garantem renda para aproximadamente 1.800 famílias do interior. O sucesso na atividade agrícola, com a expansão dos pomares de citros, posiciona Montenegro em lugar de destaque no cenário estadual. A abertura da safra de citros (no mês de maio) marca o início da colheita que se estende de abril a dezembro. O Município é grande produtor de frutas cítricas (destaque para a Bergamota Montenegrina), melancia, milho e hortifrutigranjeiros. A produção de óleos e sucos, extraídos das frutas, são de grande aceitação e abastecem a indústria de alimentos e cosméticos. Em plena expansão, estás atividades constitui – se em excelente opção de investimento em função da demanda do mercado nacional e internacional. 22 A constante expansão e aprimoramento da citricultura em Montenegro se devem aos investimentos em pesquisa, convênios nacionais e internacionais, promovidos pelos produtores e associações. Um dos destaques da região é a ECOCITRUS – Associação dos Citricultores Ecológicos do Vale do Caí, que recolhe os detritos sólidos gerados por algumas indústrias locais, transformando – os em adubo orgânico, para aproveitamento nas culturas de cítricos, bem como gás veicular. Além destas culturas permanentes, são produzidos hortifrutigranjeiros para subsistência das famílias e também para venda no mercado, através das feiras livres e da Casa do Produtor Rural, onde são comercializados diretamente do produtor ao consumidor. Fonte: Secretaria Municipal de Indústria e Comércio Frota Automóveis 21.202 Caminhões 1.288 Caminhões-trator 188 Caminhonetes 1.695 Camionetas 872 Micro-ônibus 148 Motocicletas 7.144 Motonetas 2.031 Ônibus 201 Outros veículos 1.596 Total de veículos 36.565 Tratores 79 Utilitários 121 ____________________________________ Fonte: IBGE (2012) 23 24 25 Fonte: Secretaria Municipal da Fazenda 26 2.4 ASPECTOS EDUCACIONAIS 27 28 Educação Escolas Estaduais Municipais Particulares Ensino superior Educação Infantil: Educação infantil 10 13 01 02 Ensino fundamental 17 20 02 Ensino médio 03 00 03 Detalhamento Rede Alunos Profissionais Escolas Estadual 00 DNI 00 Municipal 2002 DNI 20 Privadas e ----------------- DNI ----------- Filantrópicas 834 DNI 06 Total 2836 DNI 26 29 Ensino Fundamental: Detalhamento Rede Alunos Profissionais Escolas Estadual 3873 DNI 15 Municipal 3395 DNI 20 Privada e 598 DNI 02 Filantrópica DNI DNI DNI Total 7866 DNI DNI Ensino Médio: Detalhamento Rede Alunos Profissionais Escolas Estadual 1952 DNI 04 Municipal 00 DNI 00 Privada 181 DNI DNI Filantrópica DNI DNI 03 Total 2133 DNI 09 Educação de Jovens e Adultos Detalhamento Rede Alunos Profissionais Escolas Estadual 783 DNI DNI Municipal 79 DNI 01 Privada 135 DNI DNI Filantrópica DNI DNI DNI Total 997 DNI DNI 30 Ensino Médio Profissionalizante: Detalhamento Rede Alunos Profissionais Escolas Estadual 531 DNI DNI Municipal 00 00 DNI Privada 525 DNI DNI Filantrópica DNI DNI DNI Total 1056 DNI DNI Fonte: Secretaria Municipal de Educação e Cultura OBS.: o município não tem a sua disposição os dados referentes ao número de professores das escolas estaduais. DNI= dado não informado. 2.5 SITUAÇÃO DO MEIO AMBIENTE: Ambiente urbano: apresenta eventuais problemas relacionados à poluição sonora e atmosférica, produzidos por residências, indústrias e empresas; além, de problemas relacionados a uma histórica arborização urbana mal planejada, feita com o uso de árvores de grande porte em passeios públicos, que atualmente estão causando inúmeros transtornos em redes pluviais. Nº de praças: 11 Nº de parques: 01 (centenário) Área de risco: Inundáveis: cheias ocasionadas pelo Rio Caí, sempre na zona ribeirinha e várzeas adjacentes. Propensas a desabamento: Morro São João local que apresenta risco, devido à formação rochosa de arenito, que é bastante frágil, e onde historicamente ocorreram ocupações humanas irregulares. Local extensão da Rua Bruno de Andrade, além do Bairro Bela Vista, Rua Balduino Rambo e Rua José Luiz. 31 Conforme capitão Bagolin a defesa civil não tem um plano de emergência, mas sim um comitê que é formado pelos seguintes membros: - Capitão Bagolin; - Prefeito Municipal; - Secretaria Municipal de Habitação e Assistência Social - Secretaria Municipal de Obras. Lagos e arroios: - Arroio Montenegro; - Arroio Alfama; - Arroio da Cria; - Arroio São Miguel; - Arroio da Pimenta. Situação dos resíduos no município: A atuação do setor privado, na prestação de serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos do município de Montenegro, se dá através das empresas Ambientus Tecnologia Ambiental Ltda, Construtora JLV Ltda e Komac Rental. A empresa Ambientus Tecnologia Ambiental Ltda é responsável, por meio do Contrato Emergencial de Prestação de Serviços n. 09208/2013, pela realização do serviço de coleta, transporte, tratamento e destinação final dos resíduos de serviços de saúde (Grupos A e E), provenientes dos postos de saúde, hospitais municipais, consultórios médicos e odontológicos do município de Montenegro. A empresa Komac Rental foi contratada, por meio do Contrato Emergencial de Prestação de Serviços n. 07607/2013 pelo município, para realização da coleta regular de resíduos domiciliares na área rural e urbana, além da coleta seletiva e do transporte para o aterro sanitário de Minas do Leão. A empresa Construtora JLV Ltda foi contratada, por meio do Contrato de Prestação de Serviços n. 17108/2012 pelo município, para: varrição manual das vias públicas, capina manual de vias públicas, serviços de roçada e limpeza de praças e jardins, serviços de corte de grama, serviços de limpeza de banheiros, serviços de pintura de meio fio, dos muros e escadas do cemitério. A Companhia Riograndense de Valorização de Resíduos – CRVR é contratada para a destinação final dos resíduos em seu aterro sanitário situado em Minas do Leão, cujo contrato é anualmente renovado pela prefeitura. No caso do município de Montenegro, o sistema de resíduos sólidos urbanos não é integrado regionalmente. Existe o interesse da municipalidade de se articularem ações referentes ao recebimento de resíduos recicláveis oriundos da coleta seletiva do município até que a cooperativa e o galpão de triagem de Montenegro estejam estruturados. Foram feitos contatos com os municípios de Dois Irmãos, Novo Hamburgo, 32 Portão, Paverama e São Leopoldo. Desses, somente o último aceitou, porém o termo de cooperação entre os municípios de Montenegro e São Leopoldo ainda está sendo estudado. Existem no portal eletrônico da prefeitura de Montenegro diversas informações sobre a coleta seletiva no município. Essas informações vão desde os tipos de resíduos existentes e a sua correta destinação e acondicionamento; até o cronograma da coleta seletiva com a informação do dia da semana em que cada bairro é atendido. Também no site da prefeitura municipal existem informações para a população em geral sobre o dia de eletrônicos, que é um evento anual em que a prefeitura realiza o recolhimento de sucata eletrônica e os destina para empresas devidamente licenciadas para reciclagem e destinação correta desse tipo de resíduos. A coleta de resíduos é quase universalizada em Montenegro. Segundo o Censo IBGE/2010, naquele ano dos 19.933 domicílios do município, 99,24% eram atendidos pela coleta de resíduos sólidos, sendo que em 93 propriedades o resíduo era queimado, em 29 enterrado e em 30 tinha outro destino. Estes, provavelmente situam-se em áreas rurais ou sem acesso a infraestrutura pública que permita o acesso dos caminhões da coleta. Coleta Domiciliar de Resíduos Atualmente são coletadas em média 950 toneladas por mês de resíduos sólidos domiciliares, considerando a área urbana e rural do município de Montenegro. Deste volume, cerca de 700 ton. são geradas na área urbana, 150 da área rural e outras 150 toneladas são provenientes da coleta seletiva, exclusiva da área urbana. O gráfico a seguir indica os percentuais do volume mensal coletado, indicando que 74% do lixo doméstico é urbano e 16% rural, sendo que a coleta seletiva representa apenas 10% do volume total mensal. A partir dos volumes apresentados pela prefeitura, com base em levantamentos mensais, estimam-se os seguintes volumes anuais de resíduos coletados para o município: Volume de resíduos domésticos coletados em Montenegro Origem Volume mensal (ton) Volume anual % (ton) Urbano 700 8.400 74 Rural 150 1.800 16 Coleta seletiva (urbana) 100 1.200 10 Total 950 11.400 100 Fonte: Plano Municipal de Saneamento de Montenegro Tomada de preço nº 01/2013 Contrato nº 001/2013 Realizado pela empresa MJ engenharia – dezembro/13 33 Composição gravimétrica dos resíduos de Montenegro COMPOSIÇÃO COLETA URBANA COLETA RURAL Data da Caracterização: 18/03/2013 % Kg % Matéria orgânica 17,6 3 20,1 Plástico 17,6 3 10,1 Metal 5,3 0,9 6,7 Papel/papelão 11,8 2 20,1 Longa-vida 2,9 0,5 0,7 Vidro 11,8 2 0,0 Panos, trapos, couros 5,9 1 20,1 Isopor 2,9 0,5 0,0 Borracha 0,6 0,1 2,0 Contaminantes químicos 14,7 2,5 6,7 Outros 8,8 1,5 13,4 Pedra, terra, cerâmica, construção e madeiras 1,2 0,2 0,0 Total 100 17 100,0 Fonte: Prefeitura de Montenegro/2013. Observação: Contaminantes Químicos: (Pilhas, Baterias, Lâmpadas, Eletroeletrônicos, Remédios). Outros: (Contaminantes Biológicos, Fraldas, Esponjas, Espumas). kg 3 1,5 1 3 0,1 0 3 0 0,3 1 2 0 14,9 34 Volume e custos relacionados aos resíduos domésticos em Montenegro Descrição Quant. Contratada Custo unitário média (ton) mensal (ton) Coleta Urbana 700 Komac R$ 170,45 Coleta seletiva 100 Komac R$ 200,01 Coleta rural 150 Komac R$ 164,98 Transporte, Transbordo e 950 Komac R$ 68,46 Destino Final Aterro Sanitário 850 CRVR R$ 39.58 Total R$ 643,48 Coleta Regular de Resíduos em Montenegro. Urbana Terceirizada 03 vezes por semana Komac Rental 03 caminhões Contrato 07607/2013 700 ton/mês 21 funcionários Total mensal estimado Total anual estimado R$ 75.215,00 R$ 20.001,00 R$ 24.747,00 R$ 185.000,00 R$ 902.580,00 R$ 240.012,00 R$ 296.964,00 R$ 2.220.000,00 R$ 33.643,00 R$ 338.606,00 R$ 403.716,00 R$ 4.063.272,00 Rural 01 a 02 vezes por semana 2 Caminhões 150 ton/mês R$ 170,45 / ton 01 veículo reserva R$ 164,98 / ton Fiscalização da pesagem na estação de transbordo: secretaria de Meio Ambiente 35 2.6 SITUAÇÃO DE HABITABILIDADE DO MUNICÍPIO: O município tem 74 loteamentos regulares lançados, destes alguns ainda tem algum tipo de tramitação junto ao município. REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA - João Carlos da Silva - Santo Inácio - morro dos Fagundes - Sítio Figueira - Panorama - Vitória - Rua Nova I - Rua Nova II Loteamentos em tramitação - altos do cantegril - Fechado - altos do vale - Francez - américa empreendimentos imobiliários - Jardim tropical - assunção (não iniciado) - Lindeiro ao vila pinheiros - Brigada militar - Luis Garcia Silveira - Campos altos - Mão de pilão fase II - Ecologic ville (fase 1) - Moradas dos pinhais - Ecologic ville (fase 2) - Nova São Pedro - Pontal dos plátanos - Rua Apolinário de Moraes (prolongamento) - Rua Chagas Carvalho (prolong) - Sol nascente - Via II residencial - Vila Pinheiros (fase 1) - Vinho novo 36 LOTEAMENTOS IRREGULARES - Área verde - Olaria - Delapieve - Parque cidade nova - Forest park - Pilger - Jardim Ibiá - Rua Adalberto Moojen - Lamar (não existe) - Rua Equador (Steigleder) - Loteamento em vendinha - Rua José Rubens da Silveira - Morada do Sol - Rua Orlando Daudt Albrecht - Sitio Mariana O cadastro imobiliário de Montenegro está dividido e distribuído da seguinte forma: Destinação do imóvel Nº de cadastro Residencial (Predial) 20336 Territorial (Terreno sem uso) 3760 Comércio e serviço I 3362 Comércio e serviço II 298 Indústria I e II 266 Agropecuária 105 Igrejas/templos 80 Escolas/ginásios 60 Clubes 37 Hospitais 2 Cadastros de IPTU estão distribuídos em 26 Bairros todos localizados no 1º Distrito, que engloba a zona urbana e de expansão urbana, podendo eventualmente haver lançamentos cadastrais em outros distritos, conforme o uso e 37 a metragem quadrada da propriedade. Nos demais Distritos 2º ao 6º o zoneamento é rural. Lista de bairros: Número Bairro Número Bairro 01 Centro 14 Industrial 02 Progresso 15 Municipal 03 Rui Barbosa 16 Bela Vista 04 Santo Antônio 17 Cinco de Maio 05 Panorama 18 Senai 06 Centenário 19 Timbaúva 07 Faxinal 20 Tanac 08 Imigração 21 Zootecnia 09 Porto dos Pereira 22 Aeroclube 10 São João 23 São Paulo 11 Olaria 24 Santa Rita 12 Ferroviário 25 Estação 13 Passo do Manduca 26 Germano Henke Distritos: Distrito: Nome: Distrito: Nome: 1º Sede 4º Fortaleza 2º Pesqueiro 5º Costa da Serra 3º Vendinha 6º Santos Reis Zonas: ZONA URBANA, ZONA DE EXPANSÃO URBANA E ZONA RURAL. 38 Zoneamento Municipal acima é segundo o Plano Diretor vigente (Lei 2095/1978) Quilometragem Estradadas do Município: 21/03/2011 Ao sul da Maurício Cardoso RS 124: 20.206,79 (asfalto) metros lineares BR 389: 19.978,00 (asfalto) ml Dentro do Pólo: 7.185,81 (asfalto) ml Interior (Chão): 190.479,08 ml Ao norte da Maurício Cardoso: RSC 411: 11.996,49 (asfalto) ml (Costa da Serra) RSC 470: 6.109,88 (asfalto) ml (Frangosul) RSC 124: 2.541,00 (asfalto) ml (Pareci) Interior: 167.128,10 (chão) ml RS 240: 2.694,56 ml (asfalto) – Maurício Cardoso RS 287: 18.813,41 ml (asfalto) - Maurício Cardoso Total: 21.507,97 ml ------------------------------Dentro da cidade: Em 19.05.2004 Blocret: 1.133,56 ml Paralelepípedo: 578,46 ml Pedra Irregular: 88.754,68 ml Asfalto: 49.913,32 ml 39 Total: 140.380,02 ml de pavimentação da cidade de Montenegro. Fonte: Secretaria Municipal de Obras Publicas Sistema de abastecimento de água: Em Montenegro, a CORSAN possui 230 km de redes de abastecimento e distribuição da água tratada. No Rio Caí possuímos dois pontos de captação: o primeiro a 52 km e o segundo a 60 km da foz do Rio Caí no Rio Jacuí. A capacidade de tratamento de água é de 19.000m³/dia. Conforme o contrato de programa 227 a CORSAN não atende a zona rural. Nº de economias atendidas: Ano 2009 2010 Residencial 17.351 17.987 Industrial 71 79 Comercial 1.939 1.981 Serviços públicos 86 89 Total 19.447 20.136 Taxa de crescimento 3,54% Fonte: CORSAN – Montenegro 2011 18.514 80 2.002 97 20.690 2,75% 2012 19.030 87 2.029 98 21.244 2,68% 2013 19.598 86 2.50 99 21.833 2,78% Rede elétrica Nº de consumidores: Ano Residencial Industrial Comercial Serviços públicos Consumo próprio Rural Iluminação publica Poder publico Total Fonte: AES/SUL 2009 18.373 121 1.762 5 4 1.219 1 2010 18.750 115 1.796 5 4 1.241 1 2011 19.094 118 1.853 5 4 1.266 1 2012 19.602 116 1.883 5 4 1.304 1 2013 20.199 106 1.936 5 4 1.313 1 113 21.598 117 22.029 113 22.454 113 23.028 114 23.678 40 2.7 ORGANIZAÇÃO SOCIAL/ÓRGÃOS DE COOPERAÇÃO: CMAS Conselho Municipal de Assistência Social CMU Conselho Municipal de Urbanismo CMTT Conselho Municipal de Transporte e Trânsito CMD Conselho Municipal de Desporto CME Conselho Municipal de Educação CMC Conselho Municipal de Cultura COMDEMA Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente COMCRAD Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente COMDEM Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico de Montenegro CMS Conselho Municipal de Saúde CMTUR Conselho Municipal de Turismo COMDER Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural CONSEMCO Conselho Municipal de Contribuintes FUNDEB Conselho municipal de acompanhamento, controle social, comprovação e fiscalização dos recursos do fundo de manutenção e desenvolvimento da educação básica e de valorização dos profissionais da educação. Conselho municipal do FUNDEB. CAE Conselho de Alimentação Escolar COMHAB Conselho Municipal Gestor de Habitação de Interesse Social COMDIM COMUDES Conselho Municipal dos Direitos da Mulher Conselho Municipal de Desenvolvimento de Montenegro CMI Conselho Municipal do Idoso CMJ Conselho Municipal de Juventude COMAD Conselho Municipal Anti Drogas Conselho dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Montenegro COMEMP Comissão Municipal de Emprego COMDECON Comissão Municipal de Defesa ao Consumidor 41 CONSEPRO Conselho Comunitário Pró-Segurança Pública de Montenegro Conselho da Comunidade para Assistência aos Presídios de Montenegro CRECI Conselho Regional de Corretores de Imóveis Conselho Regional de Odontologia CODEVARC Conselho Regional de Desenvolvimento do Vale do Caí CONSELHO TUTELAR Movimento de Preservação do Patrimônio Histórico de Montenegro Comissão de Revisão do Plano Comitê Montenegrino do Movimento Gaúcho pelo Trânsito Seguro Conselho de Defesa Civil Conselho Administrativo do FAP/FAZ Comunidades Religiosas: Paróquia São João Batista Paróquia Sagrado Coração de Jesus Igreja Evangélica Luterana do Brasil Igreja Assembleia de Deus Igreja Batista Brasileira Igreja do Evangelho Quadrangular Igreja Episcopal Anglicana do Brasil – Paróquia do Espírito Santo Caritas Paroquial Católica de Montenegro Comunidade Bom Pastor – Bairro Centenário Comunidade Santa Terezinha - Bairro Industrial Comunidade Católica de Montenegro Comunidade Evangélica de Montenegro Comunidade Evangélica de Montenegro Comunidade Católica Santo Antônio Comunidade Espírito Santo – Ponte Seca Comunidade Muda Boi – Muda Boi Sociedade Espírita Missionários da Luz de Montenegro Sociedade Espírita Cacique de Barros Sociedade Espírita Paz, Luz e Amor Pastoral da Criança em Montenegro Associação Comunitária em atividades: Bairro Aeroclube Bairro Bela Vista Bairro Centenário Bairro Cinco de Maio Bairro Esperança Bairro Estação Bairro Faxinal Bairro Senai (Vila Jó) Bairro Timbaúva (São Pedro) Bairro Trilhos-Centro Bairro Zootecnia Bom Jardim Bom Jardim do Caí Costa da Serra 42 Bairro Ferroviário Bairro Germano Henke Bairro Municipal Bairro Imigração Bairro Industrial Bairro Panorama Bairro Progresso Bairro Rui Barbosa Bairro Santa Rita Bairro Santo Antônio Bairro São João Bairro São Paulo Bairro Senai (Esperança) Bairro Senai (Trilhos Campos Neto) Assoc. Comunitária Habitacional dos Trabalhadores Sem Teto, Sem Terreno e Desempregados de Montenegro Cooperativa Habitacional – CH Fortaleza Linha Catarina Muda Boi Mutirão Bom Jesus Passo da Serra Pesqueiro Pinheiros Porto Garibaldi Serra Velha Vapor Velho Vendinha Rua Nova Fortaleza Volta do Anacleto UMAC – União Montenegrina Associações Comunitárias Movimento Moradia Nacional de Luta de pela Potreiro grande Sindicatos: Sindicato dos Bancários e Funcionários do Vale do Caí (a/c Fernanda) Sindicato do Comércio Varejista de Montenegro (SINDILOJAS) Sindicato dos Empregados no Comércio de Montenegro Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico – STIMMME Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas, Farmacêuticas e Plásticas Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Montenegro INTERSINDICAL – Sindicato dos Comerciários 43 Cooperativas: Certaja – Cooperativa Regional de Energia e Desenvolvimento Rural Taquari-Jacuí Certel – Cooperativa Regional de Eletrificação Rural de Teutônia Unimed Vale do Caí Coopermonte – Cooperativa Mista de Leite e Derivados de Montenegro Dentsul – Cooperativa Odontológica do Vale do Caí Cootramon – Cooperativa de Trabalho e Produção de Montenegro SICREDI Segurança Pública: 5.º Batalhão de Polícia Militar Comando de Bombeiros da Região dos Vales Corpo de Bombeiros de Montenegro FUMREBOM – Fundo Municipal de Reequipamento de Bombeiros 1.ª Cia. de Polícia Militar 2.ª Cia. de Polícia Militar Escola Técnica de Polícia Militar Delegacia de Polícia Albergue do Presídio Estadual de Montenegro 2.º Pel. – Polícia Rodoviária Estadual 3.º Pel. – Polícia Rodoviária Estadual Penitenciária Modulada de Montenegro Delegacia Regional de Polícia Civil Recreo Comando Regional de Policiamento Ostensivo – Vale do Caí Comando Geral da Brigada Militar 44 Associação Beneficente Antônio Mendes Filho de Cabos e Soldados da Brigada Militar – ABAMF Montenegro Associação Beneficente Antônio Mendes Filho de Cabos e Soldados da Brigada Militar – ABAMF Estadual PATRAM – 3º Pelotão Ambiental de Montenegro Grupo de Polícia Rodoviária de Montenegro 4ª Seção do Estado maior do CRPO/VC Comando Rodoviário da Brigada Militar (CRBM) Órgão Públicos Federais: Agência da Receita Federal 8.ª Delegacia do Serviço Militar Junta de Serviço Militar Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) – Posto do Seguro Social Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT Agência de Treinamento do SENAI Órgão Públicos Estaduais AES Sul Distribuidora Gaúcha de Energia S.A. (Privada) Cartório de Registros de Imóveis da Comarca de Montenegro Cartório de Registro Civil e Especial Centro Regional de Qualificação Profissional de Produtores de Montenegro (antiga Estação Experimental) Companhia Riograndense de Saneamento – CORSAN CRT Brasil Telecom 18.ª Delegacia Regional da Secretaria do Trabalho e da Ação Social; Núcleo Regional do Sistema Nacional de Empregos – SINE/PROESE e FGTAS – Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social. EMATER – Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural 45 Exatoria Estadual Fiscalização do ICMS Inspetoria Veterinária da Secretaria da Agricultura Instituto de Previdência do Estado do Rio Grande do Sul – IPE Merenda Escolar das Escolas Estaduais (Municipalizado) Tabelionato Kindel Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul 20.ª Coordenadoria Regional da Secretaria de Obras Públicas e Saneamento DAER Esteio DAER Bento (2.º DOP) DAER Lajeado (11. º DOP) Órgãos Públicos Municipais: Prefeitura Municipal Secretária-Geral Procurador-Geral Assessor de Comunicação Chefe de Gabinete Secretaria Municipal de Viação e Serviços Urbanos - SMVSU Secretaria Municipal de Obras Públicas - SMOP Secretaria Municipal da Saúde - SMS Secretaria Municipal da Fazenda - SMF Secretaria Municipal da Indústria, Comércio e Turismo - SMIC··. Secretaria Municipal da Administração - SMAD Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural - SMDR Secretaria Municipal do Meio Ambiente - SMMA 46 Secretaria Municipal de Educação e Cultura - SMEC Secretaria Municipal de Gestão e Planejamento - SMGEP Secretaria Municipal de Habitação, Desenvolvimento Social e Cidadania - SMHAD Órgãos Privados: - Serviço Social da Indústria – SESI; - Serviço de Ensino e Aprendizagem Industrial – SENAI; - Serviço Brasileiro de Apoio as Empresas - SEBRAE 47 2.8 MAPA DO MUNICÍPIO 48 49 3.1 SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE: Foi criada com esta denominação amparada na Lei Municipal 2.470/87. Em 04 de maio de 1990, pela Lei Municipal 2.634/90 passou a chamar-se de Secretaria Municipal de Saúde e Meio Ambiente passando a denominar-se novamente como Secretaria Municipal de Saúde e Ação Social em 1994, através da Lei Municipal 2.974. Em 27 de julho de 2009 é decretada a Lei nº 5.115 que reorganiza e consolida a estrutura administrativa da Prefeitura Municipal de Montenegro, a partir da presente Lei a Secretaria passa a denominar-se como Secretaria Municipal de Saúde – SMS. Art. 11. A Secretaria Municipal de Saúde tem por finalidade desenvolver a politica de Saúde do município, exercendo atividades que visem buscar soluções para os problemas de saúde e bem estar dos munícipes, cabendo: I - exercer atividades destinadas a atender aspectos de saúde dos munícipes, principalmente da população carente; II - elaborar e executar programas à população econômica e socialmente desassistida, prevenindo e sanando problemas de saúde; III - executar programas de atendimento descentralizado médicoodontológico, visando o atendimento à população periférica; IV - executar tarefas de segurança epidemiológica e sanitária, de acordo com a legislação vigente; V - executar serviços de perícia médica do servidor municipal; VI - coordenar e executar o serviço de transporte de pessoas através de ambulância; VII - coordenar a manutenção de convênios com órgãos governamentais e/ou entidades, visando assistir a população, na sua área de atuação; VIII - criar e acompanhar programas de atendimento a dependentes químicos; IX - executar os serviços de vigilância sanitária; X - coordenar as ESF - Equipe de Saúde da Família. 50 Parágrafo único: A Secretaria Municipal de Saúde, para desempenho das funções que lhe são conferidas, contará em sua organização estrutural, com os seguintes órgãos: I – Departamento de Administração; II – Departamento de Saúde: a) b) c) d) e) f) Serviço de Vigilância Sanitária; Serviço de Supervisão de ESF’s – Estratégia de Saúde da Família; Serviço de Coordenação do CAPS; Setor de Acompanhamento de Convênios; Setor de Cadastro de Pacientes; Setor de Remoções. 3.2 QUADRO DE FUNCIONÁRIOS: Profissionais Concursados Agente administrativo auxiliar Atendente de farmácia Assistente administrativo Assistente social Auxiliar de consultório odontológico Auxiliar de escritório Auxiliar de laboratório Auxiliar de enfermagem Contínuo Bioquímico Dentistas Enfermeiras Estagiários CIEE Farmacêuticos Fonoaudióloga Guardas fixos Médicos Nº 10 05 05 02 08 01 02 12 01 01 14 13 31 02 01 01 diurno 01 noturno Clínicos 08 Obstetra 02 Pediatra 03 Traumatologista 01 51 Psiquiatra Motoristas 17 Nutricionista 03 Operários 04 Servente 01 Pedreiro 01 Psicóloga 05 Técnico de enfermagem 14 Telefonista 02 Terapeuta ocupacional 01 Total 172 Contratos temporários Nº Serventes terceirizadas 07 Medico contrato modulada 01 pesqueiro Seleção publica Agentes de campo da 07 dengue Agentes comunitários de 24 saúde Total 39 Total geral 211 01 Profissionais PAM – Federal Profissionais Agente administrativo auxiliar Medico clinico Odontológico Nº 03 01 01 52 3.3 CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE – CMS: Lei de Criação nº 2.936 de 23 de agosto de 1993. Ver anexo. Composição do Conselho Municipal de Saúde: Portaria nº 6.751 – de 03 de setembro de 2013 – ver anexo. I – 18 (dezoito) representantes entre os Órgãos Governamentais, Prestadores de Serviço e Profissionais de Saúde: - Secretaria Municipal de Saúde – SMS; - Cruz Vermelha Brasileira – filial Montenegro; - OASE – Ordem Auxiliadora das Senhoras Evangélicas; - Hospital Montenegro; - Escola Profissional de Enfermagem Schwester Emmy; - SESI – Serviço Social da Indústria; - APAE – Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais; - RECREO – Retiro Comunitário de Reabilitação Ocupacional; - Pastoral da Criança; - SIMERS – Sindicato Médico do Rio Grande do Sul; - Corpo Clinico do Hospital Montenegro; - MMR Prestação de Serviços Médicos Ltda; - Masterlab Laboratório de Análises Clinicas Ltda; - NEFROCLIN – Clinica de Doenças Renais; - Clinica Plena – Quiropraxia; - Laboratório Mottin; 53 II - 18 (dezoito) representantes entre os usuários - Associação Comunitária de Muda Boi; - Associação Comunitária Adelmo Machado; - Associação Comunitária do Bairro Rui Barbosa; - Associação Comunitária do Bairro Panorama; - Associação Comunitária do Bairro Ferroviário; - Associação Comunitária do Bairro Aeroclube; - Associação Comunitária Promorar; - Associação Comunitária do Bairro Industrial; - Grupo Pró-Renda Campo do Meio; - Associação das Embaixatrizes Solidárias de Montenegro; - ASSDEFO – Associação dos Deficientes Físicos e Ostomizados; - UMAC – União Montenegrina de Associação Comunitárias; - Brigada Militar – 5º BPM; - STICAM – Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Montenegro e Região; - Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Montenegro; - Sindicato dos Empregados do Comércio de Montenegro; - Grupo Tarca de Arte Nativa; - Mitra da Diocese de Montenegro – Paróquia São João Batista Fundo Municipal de Saúde: Criado através da Lei Municipal nº 2.948 de 27 de outubro de 1993. Ver anexo. Relato da Operacionalidade do Fundo Municipal de Saúde: Segue exatamente o que prevê a lei. Informações complementares, em anexo (pactuação Estado/ Município e relatórios de gestão municipal). 54 3.4 ORGANOGRAMA DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE: Secretaria Municipal de Saúde Departamento de Administração Serviço de Supervisão de ESF’s – Estratégia de Saúde da Família Setor de remoções Departamento de Saúde Setor de Atividades Auxiliares Setor de Acompanhamento de Convênios Setor de Cadastro de Pacientes Serviço de Vigilância em Saúde 55 56 4.1. Serviços prestados pela Secretaria Municipal de Saúde 4.1.1 ATENDIMENTO REALIZADO PELA EQUIPE TÉCNICA: Atendimento adulto e infantil nas seguintes áreas: - Enfermagem; Fonoaudiologia, Médico, Nutrição, Odontologia, Psicologia e Serviço Social; - Médico nas áreas de ginecologia e obstetrícia; clínica geral; psiquiatria; traumatologia e pediatria; - Atendimento aos ostomizados (UBS Centenário); - Atendimento do programa Respiração (infantil). OUTRAS AÇÕES REALIZADAS PELOS PROFISSIONAIS: Trabalho em conjunto com Emater e municípios da AMVARC sobre resgate de alimentos; - Grupo de reeducação alimentar com beneficiários do Programa Bolsa Família; - Horta comunitária no posto de saúde da comunidade rural de Muda Boi envolvendo Programa Bolsa Família, Secretaria de Educação e Cultura, Emater e Secretaria de Agricultura; - Roda de conversa sobre amamentação e alimentação da puérpera no setor de Pediatria; - Programa HIV/AIDS – atendimento em grupos, individual, palestras, atendimento adulto e infantil; - Grupo terapêutico de Mulheres; - Equipe de atenção domiciliar – acompanhamento a pacientes com incapacidade de locomoção; - Grupo de gestantes no PAM; - Programa odontológico de saúde do escolar; - Acolhimento e orientação em grupo à pacientes atendidos pela fonoaudiologia; - Levantamento do perfil das gestantes em atendimento pré-natal; - Encaminhamento de benefícios de passe livre municipal e intermunicipal; - Atendimento e acompanhamento da criança com intolerância a lactose e/ou alergia a proteína do leite de vaca; - Serviço de triagem neonatal. - 57 - Encaminhamento de processos para aquisição de sondas e fórmulas especiais para Estado; - Atendimento de orientação a puérpera lactente; - Acompanhamento ao recém-nascido de risco; - Teste rápido HIV e Sífilis; - Imunizações; - Busca ativa; - Programa municipal de controle da hanseníase; - Programa municipal de controle da tuberculose; - Programa Municipal de hipertensão e diabetes. 4.1.2 ATENDIMENTO AMBULATORIAL: - Administração de medicamentos; - Curativos; - Nebulizações; - Medidas antropométricas; - Oxigenioterapia; - Retirada de pontos; - Hemoglicoteste– HGT; - Aplicação de vacinas; - Verificação da pressão arterial; - Eletrocardiograma; - Hemoglicoteste; - Marcação do exame preventivo de câncer de colo de útero; - Sala de observação; - Soroterapia; - Pesagem de gestantes e outros; - Ordenha mamária; - Realização do Teste do Pezinho. 58 4.1.3 PAM – POSTO DE ATENDIMENTO MÉDICO Demanda espontânea e encaminhamentos para pediatra, clínico geral, ginecologista, obstetra, odontólogo, nutricionista, sala de vacinas, atendimento de enfermagem, procedimentos ambulatoriais, realização de ecg, coleta de papanicolau, programa bolsa família, distribuição de material para curativo e para aplicação de insulina, solicitação de visita domiciliar pelos agentes comunitários de saúde, distribuição de medicamentos, atendimento doenças crônicas, atendimento sala do conselho municipal de saúde, autorização AIH’s, grupo de gestantes, grupo de reeducação alimentar, educação continuada com agentes comunitários de saúde. CRITÉRIO DE INGRESSO NO SERVIÇO: FICHAS DIÁRIAS OU AGENDADAS; HORÁRIO DE ATENDIMENTO: 07:00 às 18:00h Alguns setores têm horários específicos de funcionamento como a sala de vacinas, farmácia, o setor de fichas, a pesagem, etc. ENDEREÇO: RUA OLAVO BILAC, 1284 FONE: 36328444 e-mail: [email protected] ABRANGÊNCIA/TERRITÓRIO: Comunidade geral, orientando para redirecionamento às áreas que tem cobertura de ESF. 4.1.4 ATENDIMENTOS ODONTOLÓGICOS: Atualmente contamos com 14 odontólogos: 04 no PAM – Posto de Atendimento Médico, 01 no ESF3 Industrial, 02 no ESF2 Esperança, 01 no ESF1 Germano Henke, 01 no Muda Boi e Santos Reis, 04 na SMS – Secretaria Municipal de Saúde e 01 Unidade Móvel. Serviços realizados: restaurações, limpeza, extrações, aplicação de flúor. 59 Média de 16.200 atendimentos/procedimentos no ano. Saúde bucal dos escolares é realizada somente nas escolas municipais, por odontólogo e ACD – auxiliar de consultório dentário contempla atividade de orientação de higiene oral, atividades de escovação supervisionada e aplicação de flúor em escolas não abastecidas pela CORSAN e exames epidemiológicos. Média de 245 crianças atendidas por mês. 4.1.5 PACS – PROGRAMA DE AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE O Programa de Agentes Comunitários de Saúde – PACS, foi implantado pelo Ministério da Saúde - MS em 1991, e a partir daí foi criada a estratégia do Programa de Saúde da Família – PSF. O PACS tem na pessoa do agente de saúde o elo entre os serviços de saúde e a comunidade, cuja estratégia é a promoção, a proteção, a recuperação e, principalmente, a prevenção de doenças, enfatizando a educação em saúde, visando diminuir o índice de morbidade e mortalidade. Área Urbana TOTAL: 17 micro-áreas, tendo 2.600 famílias cadastradas e 725 atendidas por 17 agentes comunitários de saúde, com carga diária de 8 horas. Atualmente temos apenas 17 agentes de saúde atuando. Área Rural TOTAL: 22 micro-áreas, tendo 2.238 famílias cadastradas e 739 atendidas por 8 agentes comunitários de saúde, com carga diária de 8 horas. Para adequarmos a legislação, um agente para cada 740 famílias, deveríamos ter 15 ACS’s. Atualmente temos apenas 08 agentes de saúde atuando. Os serviços realizados pelas enfermeiras e agentes comunitários compreendem: - visitas domiciliares para situações especiais e de risco, como por exemplo, acamados, hipertensos, diabéticos (com complicações) crianças e gestantes; - palestras com as comunidades e grupos; - palestras de promoção de educação e saúde nas escolas; - participação em eventos junto à comunidade. 60 Motivos pela falta de agentes atuando: Não tivemos pessoas inscritas para várias áreas, na ocasião do concurso; Em algumas áreas os aprovados no concurso não preenchiam os requisitos para atuarem na função (residir na área em que atuar, ter concluído o ensino fundamental e o curso de qualificação básica para a formação de agente comunitário de saúde); Desistência da vaga; Demissão voluntária; Óbito; Necessidade de contratação de mais agentes comunitários de saúde: Crescimento populacional acelerado; Expansão da área urbana devido à instalação de várias empresas na cidade; Migração populacional devido à necessidade de mão-de-obra qualificada; População idosa crescente; Alto índice de óbitos materno-infantis; Necessidade de vigilância para prevenção de surtos endêmicos, doenças preveníveis, atrasos vacinais de crianças, gravidezes precoces e indesejadas, entre outros. Necessidade de acompanhamento e orientação a pacientes de risco (acamados, cadeirantes, deficientes e idosos sozinhos). Foi aberto processo para seleção de novos agentes comunitários de saúde. 4.1.6 SAÚDE PRISIONAL (Ambulatório Modulada Pesqueiro) A Unidade Básica de Saúde tem por meta implementar as ações médicas e de enfermagem para promoção, prevenção e recuperação, visando melhorar o atendimento e oferecer uma assistência integrada ao indivíduo privado de liberdade conforme preconização do SUS. O Serviço de Enfermagem é constituído pelos programas: -Controle da Tuberculose -Controle da DST/AIDS -Controle da Hipertensão Arterial Sistêmica 61 -Controle do Diabetes Mellitus -Saúde da Mulher -Saúde do Homem Atendimentos de Enfermagem no Ambulatório da Penitenciária: -Consultas Médicas: em torno de 80 consultas mensais -Procedimentos cirúrgicos ambulatoriais: 5 mensais -Consultas de Enfermagem: em torno 50 mensais -Atendimento de Enfermagem nos parlatórios: 350 mensais -Assistência ao pré-natal de baixo risco -Coleta de citopatológico -Curativos -Nebulizações -Administração de medicamentos -Verificação de sinais vitais e glicemia capilar -Coleta de sangue para exames laboratoriais -Coleta de escarro para baciloscopia -Busca ativa dos sintomáticos respiratórios -Dispensação de tuberculostáticos de forma supervisionada (TDO) -Dispensação de antirretrovirais -Tratamento para Sífilis e Hepatite C -Soroterapia -Retirada de pontos -Dispensação de preservativos e contraceptivos -Administração de vacinas -Preparo e esterilização de materiais -Encaminhamento a outros profissionais e para rede pública quando for necessário. 62 Perfil Epidemiológico das Doenças Transmissíveis e não Transmissíveis: Doença 2009 2010 2011 2012 2013 Tuberculose 10 18 19 19 10 AIDS 21 22 33 32 20 Sífilis 05 12 10 Hepatite C 03 Diabéticos 11 15 08 17 14 Hipertensos 49 81 83 58 32 CP 32 20 17 Hepatite C: casos em encaminhamento para tratamento com Interferon Obs: a partir de outubro de 2012 ocorreu interdição da penitenciária com diminuição do nº de presos e provavelmente será autorizado brevemente a entrada de apenados no estabelecimento. 4.1.7 FARMÁCIA MUNICIPAL: A Farmácia Municipal está localizada na Secretaria Municipal de Saúde, seu horário de funcionamento é das 08h00minh às 11h30minh e das 13h30min às 16h30min, os medicamentos são entregues mediante apresentação de receita médica atualizada e cadastro. Os valores mínimos aplicados para aquisição de medicamentos do elenco de referência são: União – R$ 5,10 por habitante / ano; Estado – R$ 2,36 por habitante /ano; Município – R$ 2,36 por habitante/ano. Áreas de atuação da farmácia municipal Programa saúde da mulher: em atenção ao planejamento familiar, planejar e adquirir anticoncepcionais injetáveis e orais; Programa de atenção ao idoso: planejar e adquirir medicamentos prédefinidos para atenção ao idoso, a fim de proporcionar uma melhor qualidade de vida; Programa da asma: planejar e adquirir medicamentos para o projeto RESPIRAÇÃO, de acordo com a disponibilidade financeira, para crianças 63 diminuindo as internações hospitalares e proporcionando uma melhor qualidade de vida. Medicação de atenção básica: planejamento, aquisição, estocar e dispensar os medicamentos pertencentes à relação municipal de medicamentos básicos pactuados através do Plano Municipal de Assistência Farmacêutica; Medicação especial e especializados: em complementação a assistência farmacêutica o município presta o serviço de encaminhar, acompanhar e dispensar medicamentos de competência da esfera Estadual e Federal através do sistema AME. Programa DST/AIDS: dispensação de medicamentos aos portadores de DST/AIDS, medicamentos provenientes do Estado, e dispensados através do sistema SICCOM operacional. Projeto NASCER: fornecimento de leite para os recém-nascidos de mãe HIV positivo de 0 aso 6 meses. Processos judiciais: adquirir, planejar a continuidade de tratamento através dos medicamentos adquiridos pelo município e os fornecidos pelo Estado através do sistema AME. 4.1.8 SETOR DE REMOÇÕES Serviço responsável pela logística de atendimento da SMS. Realiza transporte de pacientes para atendimentos em saúde tais como: consultas especializadas e exames, radioterapia, quimioterapia e pacientes de hemodiálise. Transporte da equipe de trabalho para prestação de serviço a comunidade; Entrega de documentos; Transporte de exames laboratoriais; Em 2013: O Serviço de Remoções transportou em média 130 pacientes dia; Realizou em média 16 viagens por dia para outros municípios; Em média presta serviço para 2800 pacientes/mês que necessitam de atendimento fora do Município. 64 Atualmente temos os seguintes veículos no setor: 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 1999 2000 2001 2001 2003 2003 2004 2004 2005 2004 2005 2005 2005 2006 2006 2006 2006 2008 2009 2010 2010 2011 2011 2012 2012 2012 2014 2014 IIP 6522 IJG 2450 IJS 9284 IKB 4145 ILE 5528 ILI 8168 ILX 8072 ILY 1871 ILY 5311 IMA 1325 IMM 8870 IMP 2716 IMT 0211 IMW 1278 ING 5018 INI 5406 INN 6717 IOW5223 IPJ7271 IQY7273 IRE6813 ISP3614 ISU3722 ITW4757 ITP7653 ITR7466 IVE 2556 IVE 3923 ILT 3019 IOO 2847 ILU 5147 FIAT UNO EX 1.0 I.E. FIAT UNO EX 1.0 I.E. SPRINTER 312D MERCEDES FIAT UNO SMART 1.0 VOLARE A6 AGRALE FORD FIESTA STREET 1.0 KOMBI STANDARD 1.6 MI KOMBI STANDARD 1.6 MI FIAT PALIO HLX 1.8 FLEX 8V FIAT DUCATO MAXI 2.8 TD VOLARE W8 EXECUTIVO KOMBI STANDARD 1.6 MA 8.5 T UNIDADE MÓVEL FIAT UNO FIRE FLEX IVECO DAILY CITY FORD RANGER PEUGEOT BOXER FIAT UNO MILLE FIRE FLEX DUCATO PEUGEOT BOXER 350 LH 2.3 FIAT UNO MILLE FIRE 1.0 VW KOMBI STD 1.4 FLEX DOBLO 1.4 DOBLO 1.8 FIAT UNO MILLE 1.0 DOBLO 1.8 MICRO ONIBUS MICRO ONIBUS AMBULANCIA SAMU AMBULANCIA SAMU AMBULANCIA SAMU 4.1.9 SETOR DE ACOMPANHAMENTO PROCESSUAL Ordens judiciais recebidas pela SMS: 323 CI emitidas: 359 Ofícios emitidos: 82 65 Requisições Conselho Tutelar: 159 4.1.10 PASSAGENS URBANAS E INTERURBANAS PARA PROCEDIMENTO EM SAÚDE: LOCAIS São Leopoldo Novo Hamburgo Porto Alegre Canoas Montenegro PROCEDIMENTO O beneficio é fornecido pelo setor de remoções. A passagem somente é liberada mediante apresentação de comprovante OBS Quando houver necessidade de acompanhante a solicitação deverá ser realizada pelo médico Para solicitar o beneficio o paciente deverá encaminhar-se ao setor de remoções e apresentar a documentação necessária. As situações atendidas são aqueles onde não há possibilidade de atendimento via setor de remoções. 4.1.11 PROGRAMA HIV/AIDS: Notificação de AIDS, gestante HIV positivo e criança exposta; Todas as ações referentes ao programa DST/AIDS; Coordenação do Programa Municipal HIV/AIDS; Consulta de enfermagem; Notificação Aids; Agendamento de cv e cd4 e genotipagem ( orientação ao paciente referente ao preparo, agendamento por telefone no sanatório partenon, preenchimento dos formulários); 7) Orientação ao paciente e família; 8) Agendamento ao médico do programa; 9) Encaminhamentos para investigação de hepatites e outros; 10) Palestras empresas e escolas; 11) Teste rápido do HIV e sífilis; 12) Aconselhamento pré e pós teste anti HIV; 13) Encaminhamentos de relatórios mensais á SES; 14) Programa do preservativo feminino: orientações individualizadas e distribuição mensal; 15) Solicitação de exame de confirmação do HIV/AIDS, encaminhamentos e pedido feito pelas enfermeiras (coleta no nosso laboratório e analise em Porto Alegre – LACEN); 1) 2) 3) 4) 5) 6) 66 16) Consulta de enfermagem focada na adesão ao tratamento antirretroviral (após a prescrição do medicamento médico encaminha paciente logo após para enfermeira onde são realizadas orientações semanais no primeiro mês, no segundo mês quinzenal , após mensal e depois de 2 em dois meses), muitas vezes incluindo-se os familiares; 17) Busca Ativa: pacientes com resultados positivos para HIV é realizado contato através de telefone ou carta; 18) Encaminhamentos a outros profissionais se necessário; 19) Acompanhamento de gestante e criança (setor de pediatria , até os 2 anos de idade) 20) Responsável pelo uso do GAL (sistema gerenciador de ambiente laboratorial/fepps); 21) Emitir laudos do teste rápido de HIV e sífilis 22) Capacitação e coordenação para o teste rápido do HIV e sífilis E outros assuntos referentes ao programa 23) Elaboração dos protocolos de enfermagem referentes ao programa 24) Preparo de folders Até o momento o programa conta 741 cadastrados. A farmácia é referência para distribuição do ARV (anti retro viral). 4.1.12 DISTRIBUIÇÃO DE SERINGAS PARA APLICAÇÃO DE INSULINA E MATERIAL PARA CURATIVOS: Atendimento: Para receber o beneficio à pessoa deverá fazer a ficha SIA/SUS na recepção do ambulatório adulto. Após deverá dirigir-se à sala de entrega para fazer o cadastro e retirar as seringas. No ato da entrega serão fornecidas pelo paciente as seringas usadas em garrafas pet fechadas. Obs.: para retirar as seringas e o material de curativo a pessoa deverá apresentar um documento de identidade e prescrição médica. 67 4.1.13 VACINAS – PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÕES: Idade Vacina Doses Doenças que imuniza Ao nascer BCG-ID dose única Formas graves de tuberculose Hepatite B 1ª dose Hepatite B Vacina Pentavalente (DTP + Hib + HB) 1ª dose Difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b, Hepatite B VIP (vacina inativada contra pólio - injetável) 1ª dose Poliomielite (paralisia infantil) VORH (Vacina Oral de Rotavírus Humano) 1ª dose Diarréia e desidratação causada por rotavírus Vacina Pneumocócica 10 (conjugada) 1ª dose Pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo Pneumococo 3 meses Vacina Meningocócica C (conjugada) 1ª dose Doença invasiva causada por Neisseria meningitidis do sorogrupo C 4 meses Vacina Pentavalente (DTP + Hib + HB) 2ª dose Difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b, Hepatite B VIP (vacina inativada contra pólio - injetável) 2ª dose Poliomielite (paralisia infantil) VORH (Vacina Oral de Rotavírus Humano) 2ª dose Diarréia e desidratação causada por rotavírus Vacina Pneumocócica 10 (conjugada) 2ª dose Pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo Pneumococo 5 meses Vacina Meningocócica C (conjugada) 2ª dose Doença invasiva causada por Neisseria meningitidis do sorogrupo C 6 meses Vacina Pentavalente (DTP + Hib + HB) 3ª dose Difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b, Hepatite B 2 meses 68 VOP (vacina oral contra pólio - gotas) 3ª dose Poliomielite (paralisia infantil) Vacina Pneumocócica 10 (conjugada) 3ª dose Pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo Pneumococo 9 meses Febre amarela dose inicial Febre amarela (em áreas endêmicas) 12 meses Vacina Tríplice Viral (SRC) 1ª dose Sarampo, rubéola e caxumba Vacina Pneumocócica 10 (conjugada) reforço Pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo Pneumococo Vacina Tríplice Bacteriana (DTP) 1º reforço Difteria, tétano e coqueluche VOP (vacina oral contra pólio - gotas) reforço Poliomielite (paralisia infantil) Vacina Meningocócica C (conjugada) reforço Doença invasiva causada por Neisseria meningitidis do sorogrupo C Vacina Tetra Viral dose combinada (*) Sarampo, rubéola, caxumba e varicela (catapora). (*) dose única para Varicela (catapora) e segunda dose para as demais. Vacina Tríplice Bacteriana (DTP) 2ª reforço Difteria, tétano e coqueluche 15 meses 4 anos Vacina contra a Gripe: A vacina contra a gripe não está no calendário porque ela é oferecida em campanhas todo ano sempre antes do inverno. Nessa época, gestantes e crianças entre 6 meses e 2 anos de idade deverão ser vacinadas. Fonte: Ministério da Saúde/2013 69 4.1.14 REALIZAÇÃO DO TESTE DO PEZINHO – SETOR DE PEDIATRIA: Como funciona? - diariamente. - comparecer no setor de pediatria trazendo consigo o registro de nascimento e a carteira de vacinação. Atendimento: Deverá ser apresentado o cartão da criança e o registro de nascimento. O período ideal de coleta é do 3º ao 10º dia podendo ser estendido até o trigésimo dia de nascimento da criança como situação máxima. Como funciona? - diariamente. - comparecer no setor de pediatria trazendo consigo o registro de nascimento e a carteira de vacinação. Atendimento: Deverá ser apresentado o cartão da criança e o registro de nascimento. O período ideal de coleta é do 3º ao 10º dia podendo ser estendido até o trigésimo dia de nascimento da criança como situação máxima. 4.1.15 DISTRIBUIÇÃO DE PRESERVATIVOS MASCULINOS: Como funciona? Para receber o benefício à pessoa deverá fazer a ficha SIA/SUS na recepção do ambulatório adulto. Após deverá dirigir-se à sala de entrega para fazer o cadastro e retirar o preservativo. Também dispomos de dispensário nos postos de saúde, para os pacientes que buscam o material e não querer se identificar. Obs.: para retirar o preservativo a pessoa deverá apresentar um documento de identidade. São distribuídos 21 preservativos por mês. 70 4.1.16 UNIDADE MÓVEL Realiza atendimento odontológico, médico e atendimento do Bolsa Família na área rural. 4.1.17 ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA – ESF Possui postos em três Bairros: Germano Henke, Centro e Senai. Cada equipe de trabalho é formada por um médico, uma enfermeira, uma técnica de enfermagem, um odontólogo, uma auxiliar de consultório odontológico, agentes comunitários de saúde e servente. 4.1.18 ATENDIMENTOS REALIZADOS NOS BAIRROS: Funcionamento: Atendimento no Bairro Panorama na Escola Municipal Adolfo Schüller Netto de 20 consultas mensais em pacientes portadores de hipertensão e diabetes. Após o primeiro atendimento, os pacientes são encaminhados para participarem dos grupos. Está sendo construído uma UBS no Bairro Santo Antônio que contará com toda equipe técnica e vai assumir os atendimentos realizados também no Bairro Panorama. USB do Bairro Centenário atua com uma equipe formada por um médico, enfermeiro, e técnico de enfermagem, todos com 06 horas semanais. Localizado no Parque Centenário, está sendo reformada e ampliada para contemplar todos os atendimentos básicos na unidade (médico, odontológico e ambulatoriais). São realizados consultas médicas, atendimentos de enfermagem, visitas domiciliares e centralização de todos os atendimentos de pessoas ostomizadas. UBS Santos Reis e UBS Muda Boi contam com uma equipe de profissionais entre eles: médico, enfermeira, odontólogo, auxiliar de consultório dentário, servente e técnico de enfermagem. Os atendimentos em Santos Reis são realizados 02 dias por semana e Muda Boi são três dias por semana, sendo atendimento por ordem de chegada. 71 4.1.19 VIGILÂNCIA EM SAÚDE Vigilância epidemiológica: Alimenta o sistema de informações de: SIM – sistema de informações de Mortalidade; SINASC – Sistema de informações de Nascidos Vivos; SIS Pré Natal – acompanhamento das gestantes atendidas pelo SUS, Imunizações – Manutenção das coberturas vacinais; SINAN – Sistema de Notificação de Agravos; Hepatites Virais – acompanhamento dos portadores de hepatites virais crônicas; Vigilância Sanitária: Coordenar, controlar e acompanhar as ações de vigilância em saúde tais como cadastramento, inspeção, emissão de alvará sanitário, coleta e envio de amostras para análise laboratorial, análise de projetos arquitetônicos, abertura de processos administrativos sanitários, aplicações de sanções e cobrança de taxas. Vigilância Ambiental: Vigilância dos riscos à saúde por vetores; Programa de controle da dengue; Vigilância dos riscos à saúde por reservatórios, hospedeiros e animais peçonhentos; Programa de vigilância e controle do vírus rábico; Animais peçonhentos – riscos biológicos relacionados a animais peçonhentos. Vigilância de Saúde do Trabalhador: Realiza notificação de agravos: Que é realizada através de: - relatório individual de notificação de agravo (RINA); - ficha individual de notificação de suspeita (FIS); - vigilância aos ambientes de trabalho; - educação em saúde. 72 4.1.20 GRUPO DE APOIO À HIPERTENSÃO ARTERIAL Grupo realizado por médico, enfermeiro e técnico de enfermagem, uma vez por semana em diversas localidades do município – Sesi I, Santo Antônio I, Passo da Serra, Santo Antônio II, Sobrado, Alfama, Santos Reis, Serra Velha, Vapor Velho e Sesi II – onde ocorre uma reunião para a medição de pressão, pesagem de pacientes e fornecimento de receitas para a hipertensão e diabetes. 4.1.21 ATENÇÃO DOMICILIAR Atenção domiciliar feito por equipe de médico, técnico de enfermagem e assistente social, para os pacientes que não conseguem se locomover e, também, para atendimento de pacientes recidivantes (internações frequentes), oriundo do Hospital Montenegro. 4.2 ATENDIMENTOS DE MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE 4.2.1 ATENDIMENTO DE NÍVEL SUPERIOR NA ATENÇÃO ESPECIALIZADA - SMS: Psicólogo; Nutrição; Serviço Social; Fonoaudiólogo; Consulta com Traumatologista; Consulta com psiquiatra 4.2.2 CAPS - CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL Rua Apolinário de Moraes, 1607 - Fone: 51 3632-5317 O CAPS I oferece atendimento a pacientes com transtornos mentais e usuários de álcool e outras drogas, através de um acompanhamento da equipe técnica do serviço, priorizando o acolhimento dos usuários, a inserção e reinserção dos mesmos na rede de saúde do município. A inclusão social das pessoas através do acesso ao trabalho, lazer, exercício dos direitos civis e fortalecimento dos laços familiares e comunitários, integra-se ao atendimento oferecido pelos profissionais. Trabalhamos com atendimento em grupo e individual para os pacientes e seus familiares, conforme o plano terapêutico de cada usuário, procurando evitar a internação e reinternação. 73 Atualmente o CAPS I tem como objetivo fortalecer o trabalho em rede no município, objetivando oferecer outras propostas de atendimento à população, que venham de encontro às necessidades da mesma. EQUIPE DE TRABALHO: Coordenadora (Psicóloga); 2 Psicólogas; 1 Psiquiatra; 1 Assistente Social; 1 Terapeuta Ocupacional; 1 Enfermeira; 2 Auxiliares de Enfermagem; 1 Agente Administrativo; 1 Serviços Gerais; 1 Motorista; 1 Estagiário de Psicologia CIEE; 1 Psicóloga Estagio complementar (residência); 1 Estagiaria de Administração de Empresas CIEE Funcionamento Fase inicial no CAPS I: Acolhimento; Fases seguintes são: Grupos Terapêuticos; Oficinas Terapêuticas; Consulta Psiquiátrica; Consulta Psicológica; Visitas domiciliares; Internação hospitalar; Internação em Fazendas Terapêuticas Atendimentos mensais: São realizados em média 530 atendimentos MENSAIS pela equipe deste serviço. 4.2.3 L.R.P.D. LABORATÓRIO REGIONAL DE PRÓTESE DENTÁRIA Diante da demanda pelo serviço reabilitador protético e na perspectiva da assistência integral em saúde bucal, o Município ampliou o convênio firmado com o Consórcio Intermunicipal do Vale do Rio Caí, que possui o credenciamento de um Laboratório Regional de Prótese Dentária para a realização de próteses dentárias total e prótese dentária parcial removível. No ano de 2013 as próteses passaram a ser confeccionadas a partir do mês de agosto, totalizando, para os munícipes, um total de 136 PRÓTESES CONFECCIONADAS. 74 4.2.4 SAMU O SAMU/192 faz parte da Política Nacional de Urgências e Emergências e ajuda a organizar o atendimento na rede pública prestando socorro à população em casos de emergência. Montenegro aderiu ao SAMU em 03/08/2005 conforme T.C. (Termo de Compromisso) 088/2005 assinado com o Estado do Rio Grande do Sul. Um dos principais objetivos do SAMU – 192 é a redução do número de óbitos, o tempo de internação em hospitais e as sequelas decorrentes da falta de socorro precoce. O serviço funciona 24 horas por dia com equipes de profissionais de saúde, como médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e socorristas que atendem às urgências de natureza traumática, clínica, pediátrica, cirúrgica, gineco-obstétrica e de saúde mental da população. O SAMU realiza o atendimento de urgência e emergência em qualquer lugar: residências, locais de trabalho e vias públicas, contando com as Centrais de Regulação, profissionais e veículos de salvamento. RECURSOS REPASSADOS AO HOSPITAL MONTENEGRO PARA CUSTEIO DO SAMU EM 2013: RECURSO MUNICIPAL: R$ 824.803,00 RECURSO FEDERAL: R$ 412.903,42 RECURSO ESTADUAL: R$ 798.934,05 ATENDIMENTOS SAMU MONTENEGRO NO ANO DE 2013: Atendimentos SA 08 Trauma 230 Clínico 261 Incidentes 78 Transporte 140 Total 709 Montenegro e interior 678 Capela de Santana 31 75 Atendimentos SB 22 Trauma 501 Clínico 877 Incidentes 115 Total 1493 Montenegro e interior 1392 Capela de Santana 101 TOTAL DE ATENDIMENTOS ANO: 2202 4.2.5 ATENDIMENTOS DE CONSULTAS E EXAMES ESPECIALIZADOS ATRAVÉS DO CIS/CAI: Descrição 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Consultas especializadas Exames especializados Procedimentos Sessões 6.379 5.573 4.882 7.767 6.079 4.121 9.089 7.571 6.879 17.523 53.270 18.675 322 10.559 1.172 7.900 1.439 8.225 642 10.493 343 9.602 148 4.861 - 2009 2010 2011 2012 2013 Despesas 541.706,05 366.061,96 109.0207,89 1.654.445,71 1.405.202,00 76 4.2.6 ATENDIMENTOS DE CONSULTAS E EXAMES ESPECIALIZADOS ATRAVÉS DA CENTRAL DE MARCAÇÃO DO ESTADO (AGHOS): Objetivo: atender solicitações de atendimento médico não disponível no município e encaminhar quando necessário à realização de consultas e exames nos municípios de referência. Como funciona: é colocado no sistema todos os dados contidos no documento de referência e contra referência encaminhado pelos médicos do município cadastrados ou não no sistema AGHOS. Consultas médicas Todas especial. as Solicitadas Autorizada 3.384 3.384 Marcações canceladas 410 Agendadas Realizadas 1.832 553 Não realizadas 154 Totais agendados 2.385 Fila de espera 2.047 Documento com toda a relação de consultas está em anexo no relatório. As marcações de ressonância magnética e tomografias, são encaminhadas as documentações para a 1ª CRS, que após analisar autoriza ou não os exames. 4.2.7 ATENDIMENTO LABORATORIAL: Todos os exames são realizados sob prescrição médica ou nutricional. Pelo SUS temos 7.872 exames mês e 94.464 exames laboratoriais por ano, que são divididos entre os três laboratórios da cidade que atendem pelo SUS, Laboratório Mottin, Prefeitura Municipal e Laboratório Masterlab. Sendo que somente são feitos os exames de média complexidade 01. A divisão das cotas passou pela aprovação do CMS. Prestador Prefeitura Municipal Laboratório Mottin Laboratório Masterlab Quantitativo Mês 1.890 2.991 2.991 Ano 22.680 35.892 35.892 77 Exames realizados no laboratório da SMS: Acido úrico Bilirrubinas TGP Planoteste Proteína C reativa Velocidade de sedimentação globular – VSG Colesterol total Colesterol HDL Glicose QUE Ureia Tempo de protrombina – TP Tempo de tromboplastina parcial – KTTP VDRL Triglicerídeos Látex A. R Látex A. R ASLO Exame parasitológico de fezes Fator RH Fosfatase alcalina TGO EPF EPF COOMBS indireto Fator DU BAAR diagnóstico BAAR controle Exames encaminhados ao laboratório central de Porto Alegre – LACEN: - carga viral, CD4/CD8; - HIV confirmatório; - Chagas; - Leptospirose; - Meningite; - Rubéola; - Sarampo; -Toxoplasmose. Obs.: os exames encaminhados ao LACEN necessitam de encaminhamento das enfermeiras (acompanhamento pré e pós teste). 78 79 Estratégia Ações - Orientar para as questões clinica, social, ética e legal do programa; - acompanhar e avaliar as famílias inscritas; - fornecer gratuitamente material contraceptivo; - orientar sobre os métodos contraceptivos naturais; Programa de - orientar sobre planejamento de uma gravidez desejada; planejamento - Oferecer métodos cirúrgicos contraceptivos; familiar - dar assistência à saúde da mulher, devido a sua relação com prevenção de aborto provocado, gravidez não desejada, mortalidade materna e outros agravos à saúde relacionadas à morbi mortalidade reprodutiva; - consultas médicas; Acompanhamento - consultas de enfermagem; às crianças - consulta nutricional; soropositivas e - consulta psicológica; expostas ao vírus da - atendimento em grupo para as mães soropositivas; AIDS e suas mães e - distribuição de fórmulas láctea infantil; cuidadores - realização de vacinas; - realização de exames. Incentivo ao - realização de atendimento em grupo com o recém nascido, mães e aleitamento materno acompanhantes; no município e - consultas de enfermagem; promoção dos - consultas nutricionais; cuidados com os - consultas médicas; recém nascidos - atendimento social quando necessário - prevenir, orientar, tratar a HAS de pessoas já diagnosticadas através Grupo de de orientações, folders e palestras; hipertensos - verificação de pressão arterial; Execução SMS Fonte de recurso Municipal Estadual Federal Pediatria SMS Municipal Estadual Federal Pediatria da SMS Municipal Estadual Federal SMS Municipal Estadual Federal 80 Programa municipal de controle da hanseníase Programa municipal de controle da tuberculose - verificação de taxas de glicose; - consultas nutricionais; - consultas de enfermagem; - consulta médica - investigar através de exames clínicos, pessoas com manchas na pele com característica de hanseníase; - controle mensal dos pacientes com hanseníase através de consultas médicas; - distribuição dos poliquimioterápicos, mensamente aos pacientes com hanseníase; - investigação das comunidades de hanseníase através de consultas clinica; - vacinação com BCG aos comunicantes de hanseníase; - prevenção das incapacidades através de orientações aos pacientes com hanseníase; - investigar através de baciloscopia de escarro e RX de tórax pessoas sintomáticas respiratórias, através de encaminhamento ou demanda espontânea; - controle mensal dos pacientes em tratamento através de consultas medicas e baciloscopia de escarro; - busca ativa de pacientes faltosos; - distribuição mensal da tubercilostáticos aos pacientes em tratamento; - esfregaço e coloração das lâminas de basciloscopia; - realização de relatório mensal para solicitação dos tuberculostáticos a 1º CRS; - investigação dos comunicantes de TBC através de exames como mantoux, RX tórax e baciloscopia de escarro. SMS SMS Municipal Estadual Federal Municipal Estadual Federal 81 DST/AIDS Diabetes mellitus Sistema de vigilância alimentar e nutricional (SISVAN) instrumento para obtenção de dados de monitoramento do estado nutricional e do consumo alimentar das pessoas que frequentam as unidades básicas do SUS Programa nutricional de suplementação - atendimento médico; - atendimento de enfermagem; - atendimento com serviço social (quando necessário); - acompanhamento de pacientes; - agendamento de exames laboratoriais; - promoção da atenção obstétrica e neonatal qualificada e humanizada para mulheres portadoras do vírus HIV e com AIDS; - distribuição de preservativos SMS Municipal Estadual Federal Municipal Estadual Federal - atendimento através de consultas de profissionais de saúde; - manutenção do grupo; - realização de palestras. SMS - cadastrar usuários no sistema; - coleta de dados antropométricos e nutricionais; - inserção de dados no SISVAN WEB; - planejamento, avaliação e acompanhamento de programas relacionados à alimentação e nutrição. SMS Municipal Federal - entregar a suplementação de sulfato ferroso para todas as crianças de 06 meses a 18 meses de idade, gestantes a partir da 20ª semana e SMS Municipal Federal 82 de ferro mulheres até o 3º mês pós-parto; - promover ações educativas e de orientação alimentar e nutricional, com ênfase na promoção de hábitos alimentares saudáveis e alimentos ricos em ferro; - consolidar dados de acompanhamento do programa mensalmente e enviá-los aos níveis estaduais e federais de gestão do SUS, por meio da página eletrônica; - acompanhar o estoque, o desempenho e o impacto do programa a nível municipal. - acompanhar crianças de 0 a 7 anos e mulheres d e14 a 45 anos, Bolsa familiar na através da coleta de dados antropométricos, das famílias saúde beneficiadas do programa; Obs.: o programa é - ofertar ações básicas de saúde – atividades educativas – nas áreas fiscalizado pelo de pré-natal, aleitamento materno, alimentação e nutrição, cuidados conselho municipal com a saúde da criança, higiene dos alimentos, nutrição, de assistência social, crescimento e desenvolvimento, e outros, aos beneficiários do conforme decreto programa; municipal nº 4983 de - registrar dados no site do bolsa família (bolsafamilia.datasus) e no 09/04/2008, que sistema de vigilância alimentar e nutricional (SISVAN); designa o COMAS - participar da coordenação intersetorial do programa bolsa família para o exercício do prevista no art. 14 do decreto nº 5209 de 2004, no âmbito municipal; controle fiscal do - estimular e mobilizar as famílias para cumprimento das ações programa previstas no município. - diminuir as internações e consultas nas emergências de pacientes Programa de com asma, minimizar o impacto da doença na vida da criança e da atendimento para família; crianças com asma - oferecer atendimentos pneumopediatrico para pacientes com e / ou doenças asma e/ ou com outras doenças respiratórias da criança (0 a 11 respiratórias anos); SMS SMS Municipal Federal Municipal Estadual Federal 83 Saúde prisional Portaria interministerial nº 3.343, de 28 de dezembro de 2006 - viabilizar de um espaço de orientação e educação para pais/responsáveis, através de atendimento individual e de grupo; - promover educação e universalização do conhecimento sobre a asma para pacientes, familiares e população em geral prioritariamente em espaços de atendimento a criança como, por exemplo, creches; - desenvolver programas educacionais específicos para comunidades distantes do centro de referência – a biblioteca itinerante do asmático; - fornecimento de medicação especifica para as crianças atendidas pelo programa; - proporcionar o acompanhamento mensal das crianças inclusas no programa. - programa da saúde e atenção básica em saúde do adulto, doenças sexualmente transmissíveis e AIDS, saúde mental, hepatite, tuberculose, hipertensão, diabetes, hanseníase, imunizações e coleta de exames laboratoriais básicos. - assistência farmacêutica básica (fornecido pelo MS); - o município é responsável pela contratação e atendimento médico, técnico de enfermagem e enfermeiro; - o estado é responsável pela contratação de enfermeiro, cirurgião dentista, assistente social, psicólogo, auxiliar de consultório odontológico/ACD ou técnico de higiene dental/THD; - a SUSEPE cabe: fornecer os medicamentos complementares necessários ao aumento da resolutividade das equipes de saúde prisional; fornecer kits de materiais de consumo para o desenvolvimento das atividades das equipes municipais; ceder os servidores da saúde lotados na casa prisional; - ao SES cabe: desenvolver capacitações para as equipes municipais SMS Municipal Estadual Federal 84 de saúde prisional enfocando aos agravos de maior relevância e as ações de promoção de saúde e prevenção de doenças em geral, de acordo com as necessidades identificadas pelas equipes que deverão remeter as suas necessidades de capacitação para a SES/RS; transferir os recursos financeiros do incentivo ao fundo municipal de saúde; - compromisso comum dos entes: a definição das referencias para média e alta complexidade e emergência da população prisional, as quais deverão estar previstas na programação pactuada e integrada/PPI e plano diretor de regionalização/PDR de acordo com as referencias estabelecidas para a população do próprio município. - atender a Lei Estadual nº 13.042 de setembro de 2008 que dispõe sobre a gratuidade nas linhas comuns do transporte intermunicipal de Encaminhamento de passageiros até o limite de duas passagens por coletivo a deficientes beneficio para físicos, mentais e sensoriais comprovadamente carentes; transporte municipal - atender a Lei Municipal nº 3537 de 01 de agosto de 2000 que dispõe e intermunicipal sobre passaporte de transporte municipal para deficientes físicos e para portadores de mentais e portadores do vírus HIV; deficiência - atendimento e acompanhamento (quando necessário), com assistente social; - atendimento médico - identificação dos usuários do sistema único e seus domicílios de Cadastramento residência; nacional de usuários - emissão do cartão nacional de saúde para os usuários; do sistema único de - eficiência na realização das ações de natureza individual e coletiva saúde desenvolvidas nas áreas de abrangência dos serviços de saúde. Fonte: http://cartaonet.datasus.gov.br/ Atendimento - promoção, prevenção e recuperação de saúde dos munícipes; odontológico – - atendimento aos pacientes encaminhados pelas unidades de SMS Municipal FADERS para carteirinha s intermunici pais SMS Municipal CIS/CAI Municipal Federal 85 consórcio/CEO consultas especializadas Saúde bucal dos escolares Programa nacional de controle da dengue Atendimento domiciliar saúde, com prestação dos seguintes atendimentos: diagnóstico bucal, com ênfase no diagnóstico e detecção do câncer bucal; periodontia especializada; cirurgia oral menor dos tecidos moles e duros; endodontia; atendimento a portadores de necessidades especiais. - ampliação ao atendimento básico odontológico; - educação em saúde bucal nas escolas; - aplicação de flúor nos alunos; - distribuição de kits para os alunos; - capacitação dos professores para desenvolverem as atividades do programa (escovação supervisionada e avaliação mensal); - contratação de ACD. - atuação junto aos domicílios informando os moradores sobre a doença, seus sintomas e agente transmissor; - visitas periódicas a pontos estratégicos e lugares que possuem armadilhas; - vistorias; - veiculação de campanhas publicitárias divulgando o tema de prevenção; - promoção de reuniões com a comunidade para mobilizá-las as ações de prevenção e controle da doença; - implementar medidas preventivas para evitar proliferação de Aedes Aegypti em imóveis desocupados. - prestar atendimento domiciliar feito por equipe de médico, técnico de enfermagem e assistente social, para os pacientes que não conseguem se locomover e, também, para atendimento de pacientes recidivantes (internações frequentes), oriundo do Hospital Montenegro. SMS SMS SMS Municipal Estadual Federal Municipal Federal Municipal Estadual Federal 86 87 6.1 INDICADORES DE SAÚDE DA POPULAÇÃO 6.1.1 CAUSAS DE ÓBITO Indicadores de Saúde: Indicadores de Mortalidade Total – Nº absoluto – CID 10 Nº absoluto e causas de óbitos Ano Totais AIDS AVC Hipertensiva Crônicas VAS Isquêmica coração Desnutrição Diabetes Obesidade Pneumonia Tuberculose Gripe A 2008 2009 2010 2011 2012 2013 CID 458 428 443 465 452 429 16 12 12 6 9 12 b20-b24 46 46 38 29 24 32 I60-I69 21 23 25 2 17 1 22 0 0 22 20 41 3 11 1 29 0 1 34 37 20 1 5 3 5 2 0 Circulatórias Respiratória Sistema nervoso Aparelho digestivo Aparelho geniturinário Infecciosas Sistema osteo e conj. Endóc.metab.nutric 119 68 15 22 5 27 2 21 130 76 14 18 6 22 3 17 123 77 14 35 7 22 2 32 Afogamento Agressão Envenenamento Expos. Cor.elétrica Expos.força mecânica 3 6 0 0 1 4 0 1 2 7 0 0 40 34 18 1 0 1 5 1 0 41 32 23 4 1 1 8 0 1 22 27 8 1 7 3 5 1 0 I10-I25 J40-J47 I20-I25 E40-E46 E10-E14 E65-E68 J12-J18 A15-A19 J09 117 101 67 67 20 18 27 20 8 6 19 19 5 0 28 23 100 62 15 10 12 32 0 29 I00-I99 J00-J99 G00-G99 K00-K93 N00-N99 A00-B99 M00-M99 E00-E90 2 12 0 0 W66-W74 X85-Y09 X40-X49 W85-W99 0 9 0 0 3 4 0 0 88 Ano 2008 2009 2010 2011 2012 2013 CID Inanimada 1 1 0 0 6 0 W20-W49 Suicídio 4 7 3 8 5 6 X60-X84 Acidente trânsito 10 15 4 15 12 7 V01-V99 Queda 0 0 1 1 0 1 W00-W19 Neoplasias 75 79 97 85 94 93 C00-D48 Apar. Digestivo 23 33 31 28 31 28 C15-C26 Apar.respiratório 19 14 23 18 15 24 C30-C39 Apar.urinário 2 2 1 0 8 2 C64-C68 Cav.oral e faringe 2 0 2 2 3 0 C00-C14 Local mal defin. 7 5 10 3 2 5 C76-C80 Mama 3 7 0 5 0 0 C50 Ossos e cart. 2 0 0 0 1 0 C40-C41 Mieloma e outras de pele 0 1 0 3 2 0 C43-C44 Tec. Linfático e hem 2 2 5 5 6 4 C81-C96 Tecidos moles 1 1 0 0 2 2 C45-C49 Olhos, encéf.SNC 6 2 5 3 4 5 C69-C72 Tireóide e outras glândulas 1 0 0 0 0 0 C73-C75 Genitais fem. 3 7 6 7 6 5 C51-C58 Genitais masc. 4 4 6 7 3 7 C60-C63 Local múltiplas 0 0 8 0 0 0 C97 Óbitos Infantis Óbito materno Óbitos fetais 14 3 6 8 2 5 6 2 10 16 1 3 13 1 12 11 0 5 89 Mortes maternas ANO IDADE MÃE Nºgestações/ abortos/filhos vivos 6/2/4 DOENÇA PRÉ EXISTENTE CAUSA MORTE DATA ÓBITO OBSERVAÇÕES 27 SEMANAS DE GRAVIDEZ 38 2008 Tumor cerebral Pré eclampsia grave 24-08008 2008 29 30 1/0/1 Não Gravidez programada 23-032008 2008 16 40 0/0/0 Não 2009 31 32 7/0/7 Hiv positivo sem Distúrbio coagulação Hemorragia interna Toxemia gravídica grave Hellp Descoberto durante gravidez sarcoma metastático H1n1 Tratamento irregular Paupérrima Conselho tutelar acionado Filhos sem pai Morte 12 horas após nascimento Dor abdominal, cervical e toráxica. Bebê nasceu bem Foi para UTI Fez 74 bolsas de sangue Filho com pai Melena, epistaxe, dor abdominal intensos. Foi na emergência do HM Sem pré-natal Prostituição 15-102008 17-082009 90 2009 39 38 2/0/2 2010 33 38 0/0/0 tratamento Drogadita Tabagista Anemia severa Descoberto ca de pâncreas durante a gravidez na eco Nenhuma Sem residência fixa Filho vivo Neo pâncreas Obstrução da vias biliares 15-012009 Com pré-natal Criança viva com pai Préeclâmpsia 05-122010 Bem acompanhada particular Cesária marcada devido à pa elevada Rn vivo Alta dia 01-12-2010 Dia 05-12-2010 após dar de mama sentiu-se mal e foi levada ao hospital mas teve uma parada cardio respiratória logo ao sair de casa 91 2010 31 21 1/0/0 Dificuldade respiratória Bcp Tosse há 3 dias Bc p 08-062010 2011 18 16 1/0/0 Neo de pâncreas 07-072011 2012 33 33 1/0/0 Ca de pâncreas descoberto durante a gravidez Família não encontrada no endereço para investigação Insuficiência cardíaca e respiratória 05-022012 Gêmeos morreram também Pré natal ok Chegou na emergência do HM com muita falta de ar e logo foi transferida para HPS de canoas mas teve parada cardio respiratória a caminho vindo a falecer Dum 24-12-2009 Dpp- 04-10-2010 Com pré natal no ESF 2 Feto morto Dor baixo ventre Falta de ar intensa Feto morto 92 Óbitos por sexo 60 55 54 52 48 50 46 45 Taxa 40 30 Homens 20 Mulheres 10 0 2011 2012 2013 Ano Total de óbitos 490 477 480 470 464 458 460 Valor absoluto 453 450 443 440 436 429 428 430 Total de óbitos 420 410 400 2006 2007 2008 2009 2010 Ano 2011 2012 2013 93 Período dos óbitos infantis 12 11 11 10 8 8 7 7 6 5 5 5 5 Infantil(28 até 365 dias) 5 4 4 3 3 Neonatal(até 28 dias) 3 2 2 1 1 2009 Ano 2010 0 2005 2006 2007 2008 2011 2012 2013 Coeficiente de Mortalidade Infantil Montenegro(sobre 1000 nascidos vivos) 19,5 19,1 20,12 13,7 Coef. Mort. Valor absoluto 7 Coef. Mortal. Infantil 10 9,9 8,94 7,45 2006 2007 2008 2009 2010 Ano 2011 2012 2013 94 6.1.2 INFORMAÇÕES BÁSICAS REFERENTES AO RECÉM-NASCIDO Total de nascimentos em Montenegro 895 851 836 Valor absoluto 806 778 805 801 Total de nascimentos 778 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Ano 6.1.3 COBERTURA VACINAL MENO RDE 1 ANO DE IDADE POR %: Vacina/ano 2009 2010 2011 2012 2013 SABIN TRIVIRAL BCG HEPATITE B 100 93,06 99,61 92,67 99 84,39 118,35 94,68 91,89 95,38 103,25 92,88 TETRA (difteria, tétano, coqueluche e Hib). ROTAVIRUS PENTAVALENTE ( difteria, tétano, coqueluxe, Hib e Hepatite B) 99,87 97,38 91,39 82,52 Vacina não existe mais no calendário 81,52 Vacina não existe mais no calendário 62,80 Vacina não existe mais no calendário 78,90 74,41 101 saiu do calendário permanece somente a 1 dose Vacina não existe mais no calendário 72,41 Vacina não existe mais no calendário 104,31 91,15 111 saiu do calendário permanece somente a 1 dose Vacina não existe mais no calendário 68,42 89,23 95 Dados do estado nutricional de crianças de 0 a 5 anos ANO PESO MUITO BAIXO PARA IDADE QUANT % 2009 4 RS 991 BRASIL 33781 2010 9 RS 1220 BRASIL 39314 2011 8 RS 1076 BRASIL 38074 2012 5 RS 1220 BRASIL 51723 2013 2 RS 845 BRASIL 19350 Fonte: SISVAN 0,41 0,94 1,34 1,14 0,93 1,27 1,22 0,87 1,27 0,59 0,77 1,19 0,73 1,67 1,79 PESO BAIXO PARA IDADE QUANT % 23 2166 86865 14 2445 103440 6 2259 95630 13 2666 138452 6 879 26854 2,33 2,05 3,45 1,77 1,86 3,35 0,91 1,83 3,2 1,54 1,68 3,19 2,18 1,74 2,48 PESO ADEQUADO PARA IDADE QUANT % PESO ELEVADO PARA IDADE QUANT % 913 93461 2192173 720 115457 2684132 611 108219 2586874 766 137971 3767171 247 44061 930746 46 9199 206468 46 12312 260156 31 11982 268065 60 15703 381121 20 4749 103744 92,60 88,32 87,02 91,25 87,84 86,95 93,14 87,6 86,56 90,76 87,57 86,83 89,82 87,16 86,12 4,67 8,69 8,2 5,83 9,37 8,43 4,73 9,7 8,97 7,11 9,97 8,78 7,27 9,4 9,6 TOTAL 986 105817 2519287 789 131434 3087042 656 123536 2988643 844 157560 4338470 275 50534 1080694 6.1.4 Nº DOENÇAS DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA – DADOS CONFIRMADOS: Doença Poliomielite Difteria Coqueluche Tétano neonatal Tétano acidental Sarampo Tuberculose Meningite Hanseníase Rubéola AIDS Cólera/dengue Hepatites Leptospirose Hidatidose Malária/raiva Sífilis congênita 2009 0 0 0 0 0 0 47 8 0 0 23 0 11 3 0 0/0 0 2010 0 0 0 0 0 0 37 5 0 0 21 0 23 3 0 0/0 1 2011 0 0 0 0 0 0 53 9 0 0 16 0 38 2 00 2/0 1 2012 0 0 0 0 0 0 45 4 0 0 16 0 37 3 0 1/0 2 2013 0 0 0 0 0 0 40 8 0 0 37 0 71 3 0 0 6 96 6.1.5 INFORMAÇÕES BÁSICAS REFERENTES À GESTAÇÃO E PARTO: Taxa de mães com idade < ou = 15 anos 2 1,9 1,8 1,55 1,6 1,41 1,4 1,4 Taxa 1,2 1 1 0,8 0,6 0,6 Taxa 0,4 0,2 0 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Ano Tx Mães com < 20 anos em Montenegro 16,2 15,3 14,8 14,5 14 13,8 13,1 Taxa 12 Tx Mães com < 20 anos 2006 2007 2008 2009 2010 Ano 2011 2012 2013 97 6.1.6 DADOS DE MORBIDADE: DESCRIÇÃO DO PERFIL DA MORBIDADE HOSPITALAR, AMBULATORIAL E DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA, SEGUNDO SEXO E FAIXA ETÁRIA. TOTAL DE INTERNAÇÕES SUS - SEXO – RESIDENTES 2009 2010 2011 2012 2013 FEMININO MASCULINO TOTAL 2153 1874 1920 1781 1950 1835 1632 1655 1483 1607 3988 3506 3575 3264 3557 MORTALIDADE HOSPITALAR/TAXA DE MORTALIDADE VALOR ABSOLUTO 179 147 176 174 138 2009 2010 2011 2012 2013 TAXA MORTALIDADE 4,49 4,19 4,92 5,33 3,88 CARÁTER DE ATENDIMENTO NO SUS 2009 2010 2011 2012 2013 ELETIVO URGÊNCIA 207 1524 1839 988 846 3781 1981 1736 2276 2711 98 MÉDIA DE PERMANÊNCIA HOSPITALAR MÉDIA/DIAS 5,5 6,2 5,8 5,6 5,9 2009 2010 2011 2012 2013 FAIXA ETÁRIA NAS INTERNAÇÕES FAIXA ETÁRIA < 1 ANO 1-4 5-9 10-14 15-19 20-29 30-39 40-49 50-59 60-69 70-79 80 + 2009 145 177 108 114 224 673 506 499 483 392 416 251 2010 128 171 94 98 198 609 437 413 466 378 296 218 2011 149 140 87 90 217 595 430 386 479 403 351 248 2012 134 125 98 78 223 480 427 380 463 393 297 166 2013 153 128 91 72 236 542 470 414 468 422 313 248 99 CAUSAS DE MORBIDADE CID 10 DOENÇAS 2009 2010 2011 2012 2013 Infecciosa e parasitária Neoplasias Endócrinas nutricionais e metabólicas Transtornos mentais e comportamentais Sistema nervoso Sangue e órgãos hemat. E transtornos imunitários Olhos e anexos Ouvido e apófise mastóide Aparelho circulatório Aparelho respiratório Aparelho digestivo Pele e tecido subcutâneo Aparelho osteomuscular e conjuntivo Aparelho geniturinário Gravidez, parto e puerpério. Algumas afecções período perinatal Mal formação congênita e anomalias cromossômicas Sintomas e sinais, achados anormais ex. clínicos laboratoriais. Lesões, envenenamentos e outras causas externas. Causas externas de morbidade e mortalidade Contato com serviços de saúde 322 167 186 231 69 21 395 205 113 236 42 41 507 301 124 242 57 40 487 238 89 224 43 23 389 209 36 308 32 29 8 8 495 753 328 43 64 262 658 31 19 4 21 373 522 374 52 20 212 571 22 23 9 20 393 493 358 34 25 134 509 23 16 44 14 325 451 306 40 31 143 453 30 30 50 12 379 496 473 29 40 231 537 21 30 14 21 19 22 24 242 222 216 243 212 01 02 27 18 66 37 55 ÍNDICE DE ENVELHECIMENTO MONTENEGRO (2009 ATÉ 2012) POPULAÇÃO ATÉ 14 ANOS POPULAÇÃO MAIOR DE 60 ANOS ÍNDICE DE ENVELHECIMENTO (relação entre idosos e crianças até 15 anos) 2009 12531 6986 0,56 2010 12549 7269 0,58 2011 12369 7443 0,6 2012 12192 7621 0,63 100 101 7.1 PROPOSTAS Estratégia Ações Execução Criação do centro de saúde da mulher e ambulatório de infectologia - acolhimento; - Incrementar o Programa de Planejamento Familiar no Município; - ampliar o atendimento pré-natal; - ampliar ações de educação em saúde; - implantar atendimento psicossocial, atendimento ambulatorial, atendimento multiprofissional ( médico, nutricionista, enfermagem e etc..); - atendimento da demanda de DST/AIDS independente da faixa etária; - ampliar a cobertura de exames preventivos relacionados à saúde da mulher e DST/AIDS; - atender as mulheres vítima de violência; - Construir um local para instalar o centro de saúde da mulher e laboratório de infectologia. O local para a construção do prédio deverá ser junto ao prédio da SMS; - destinar equipe de profissionais com dedicação exclusiva, formada por: enfermeiro, médicos: clinico geral, ginecologista, obstetra e pediatra; técnico de enfermagem, assistente social, psicólogo, nutricionista, assistente administrativo. - capacitar 100% das unidades publicas e privadas; - criar a UST – unidade de saúde do trabalhador para: implantar o serviço visando à reorganização do modelo assistencial das ações de saúde do trabalhador na atenção primária de saúde SMS Projeto de saúde do trabalhador SMS Fonte de recursos Municipal Estadual Federal Municipal Estadual Federal 102 Informatização da SMS Programa municipal de combate ao tabagismo Reforma e ampliação da estrutura física da SMS Fortalecimento das ações de educação permanente e continuada Revisão da lei de criação da SMS Desenvolvimento de ações em controle das infecções respiratórias agudas Atendimentos aos PPDs servindo de elo entre a rede básica e outras instâncias de maior complexidade, como CEREST; - aumentar a vigilância em saúde do trabalhador, com um número maior de notificações. - adquirir equipamentos de informática compatível com a necessidade dos setores; - instalar sistema de rede; - implementar o G-MUS em todos os setores da SMS; - equipe técnica de TI(tecnologia de Informática). - reativar ações preventivas com enfoque principal nos jovens e adolescentes em idade escolar; - realizar de grupo cognitivo comportamental; - equipe técnica para desenvolver o programa. - identificar as demandas e necessidades de construção e ampliação das instalações da secretaria; SMS Municipal Estadual Federal SMS Municipal Federal SMS Municipal Estadual Federal Municipal Estadual Federal - realizar cursos conforme área de atuação de cada profissional e disponibilidade financeira da SMS; - implantar o NUMESC (núcleo municipal de educação em saúde coletiva); - adequar a realidade atual, com a proposta instituída por Lei SMS SMS Municipal - atendimento médico; - vacinação; - ampliar o programa RESPIRAÇÃO para os adultos; SMS Municipal Estadual Federal - identificar, através de ficha de atendimento realizada pelas carteirinhas municipais e intermunicipais de passe livre e prontuários de atendimento da pediatria, do perfil do PPDs atendidos pela SMS; SMS Municipal 103 Construção, ampliação e reforma de unidades de saúde Implantar CAPS AD Implantação de Oficinas Terapêuticas (tipo1) na Atenção Básica Implantação de uma Composição de Trabalho de Redução de Danos Implantação de um Serviço Residencial Terapêutico (tipo 2) Implementação do CAPS I - realizar atendimento e diagnóstico de portadores de deficiência e encaminhar suas necessidades; - construir espaço físico; - ampliar e reformar espaços físicos; - contratar empresa para realização da obra; - contratar equipe técnica; - adquirir equipamentos necessários; - trocar a rede de energia elétrica nas unidades de saúde - implantar o projeto técnico; - encaminhar projeto e documentação para 1ª CRS; - comprar, construir ou locar de uma casa adeque as necessidade da realização das atividades; - contratar profissionais necessários; - implantar o projeto técnico; - encaminhar projeto e documentação para 1ª CRS; - articular com a unidade de saúde o desenvolvimento das oficinas, as quais podem ocorrer, preferencialmente, em espaços da comunidade; - contratar um profissional de nível médio ou oficineiro - elaborar projeto técnico; - encaminhar projeto e documentação para 1ª CRS; - articular um trabalho de campo de redução de danos, trocar experiências e realizar matriciamento na rede local de saúde para questões ligadas ao consumo de álcool e outras drogas; - contratar profissionais de nível médio e superior - construir prédio; - adquirir equipamentos; - contratar profissionais de nível médio e superior - construir prédio; - adquirir equipamentos; SMS SMOP SMAD Municipal Estadual Federal SMS SMOP SMAD Municipal Estadual Federal SMS Municipal Estadual Federal SMS SMOP SMAD Municipal Estadual Federal SMS Municipal Estadual Federal Municipal Estadual SMS SMOP 104 - contratar profissionais para qualificar o atendimento (professor de educação física, de artes visuais e oficineiros); Implantação de um ambulatório de saúde mental Vigilância em saúde Organizar comissão de avaliação de mortalidade maternoinfantil SAMU/SALVAR - contratar profissionais; - reservar espaço físico para desenvolvimento das atividades; Ver planilha anexa - reativar a comissão; - fazer o chamamento de áreas envolvidas; - realizar reuniões; - criar e definir grupo que comporá a comissão. SMAD SMS Federal SMS Municipal Estadual Federal SMS Municipal SMS Municipal Estadual Federal Hospital Montene gro Municipal Estadual Federal SMS Municipal Estadual Federal - manter o programa Hospital Montenegro, garantir junto ao Governo do Estado o financiamento para proporcionar gratuidade no atendimento aos pacientes do SUS, permanecendo 100% SUS Pronto atendimento na SMS - apoiar a manutenção do hospital 100% SUS; - manter o atendimento de urgência e emergência; - ampliar a oferta de consultas, exames especializados e cirurgias; - dar resolutividade aos atendimentos prestados; - apoiar que hospital se torne referência em traumato/ ortopedia e oncologia; - referenciar serviços que contemplem usuários da SMS num todo e não apenas os hospitalizados; - implantar o atendimento em atenção básica 24 horas por dia; - contratar profissionais ou empresa para realização do serviço; - adquirir materiais necessários para a manutenção dos serviços; - aquisição de RX; 105 Aquisição de frota de veículos para a SMS - ampliar e renovação a frota de veículos a fim de atender melhor os pacientes e equipe técnica; SMS Aquisição de equipamentos para as unidades de saúde Academias de saúde nos bairros - equipar as unidades de saúde a fim de melhorar as condições de trabalho aos profissionais de saúde e pacientes atendidos; SMS - adquirir os equipamentos; - manter os equipamentos; - contratar equipe técnica para desenvolvimento das ações; - adquirir equipamentos; - contratar empresa para instalação do equipamento; SMS Aquisição de terreno para construção de centro de controle de zoonose; Terceirização do serviço de lavanderia - adquirir terreno; - construir prédio; - adquirir equipamentos; - contratar equipe técnica; - contratar empresa para prestação do serviço; SMS Implementação do ESF - contratar de mais agentes comunitários de saúde para o bom funcionamento da Estratégia, proc. 1765/2014(ver anexo); - Extinguir a terceirização do serviço médico para evitar alta rotatividade dos profissionais o que dificulta a criação de vinculo com o usuário. - Implantar o NASF e equipes de apoio matricial de outros serviços propostos (saúde da Mulher e programas existentes). - revisar o salário da equipe; - efetivar a contratação do serviço de média e alta complexidade de obrigação do Governo do Estado; - aumentar a conta de serviços oferecidos para o município; SMS Monitoramento do prédio da SMS Consultas e exames especializados SMS SMS SES Municipal Estadual Federal Municipal Estadual Federal Municipal Estadual Federal Municipal Estadual Federal Municipal Estadual Federal Municipal Estadual Federal Municipal Estadual Federal Estadual Federal 106 Efetivação da Lei complementar nº 141, de 13 de janeiro de 2012 Atendimento domiciliar Atendimento odontológico Saúde bucal dos escolares Ampliação e manutenção dos convênios existentes entre a SMS e entidades Programa saúde do idoso - assumir a responsabilidades elencadas nas pactuações. - assumir os compromissos elencados na Lei, bem como cumprir os percentuais estabelecidos na mesma; - assumir os compromissos pactuados; SMS Municipal Estadual Federal - contratar profissionais; - montar equipe; SMS - contratar mais profissionais para atuar nas unidades de saúde (dentistas e ACD – auxiliar de consultório dentário); - adquirir equipamento; - contratar empresa para manutenção dos equipamentos; - Ampliar o atendimento básico odontológico; - ampliar atividades de educação e promoção de saúde bucal; - aplicar flúor nas escolas onde não exista abastecimento de água pela CORSAN; - distribuir quites de saúde bucal; - capacitar professores para desenvolver as atividades do programa; - manter e ampliar os convênios; SMS Municipal Estadual Federal Municipal Estadual Federal - assegurar direitos à saúde da pessoa idosa; - implantar atendimento psicossocial e multiprofissional ( atendimento psicológico, social, médico, enfermagem, etc); - promover autonomia, independência e autoestima; SMS Municipal Estadual Federal SMS Municipal Estadual Federal SMS Municipal Estadual Federal 107 Laboratório de análises clinicas Revisão e ampliação de equipe técnica Notificação compulsório/violê ncias Ação: Estratégia Amamenta Alimenta Brasil - EAAB Saúde do homem - ampliar a cobertura de exames necessários, relacionados à saúde do idoso; - cadastrar os idosos do município; - criar grupo de idosos visando a promoção da saúde. - ampliar a oferta de exames especializados de acordo com a demanda de usuários do SUS; - adquirir novos equipamentos; - contratação de novos profissionais - substituir funcionários de carreira em processo de aposentadoria; - criar novos cargos para atender as demandas da comunidade; - ampliar as equipes para atendimento aos pacientes. - capacitar 100% das unidades básicas de saúde publicas e privadas; - criar comissão de acompanhamento e planejamento das ações contra violência no município; - ampliar o número de técnicos para acompanhar as investigações; - criar o fluxo de atendimento das vitimas de violência; - criar material de divulgação sobre o assunto - criar oficinas de trabalho nas Unidades Básicas de Saúde com objetivo de promover, ampliar e apoiar a prática de aleitamento materno e introdução da alimentação complementar saudável. - criar grupo de apoio para pré-aposentadoria do homem; - aumentar em 30% o número de consultas com urologista; - criar um cadastro para esterilização masculina e oferecer o procedimento de vasectomia. SMS Municipal Estadual Federal SMS Municipal Estadual Federal SMS Municipal Estadual Federal SMS Municipal Estadual Federal SMS Municipal Estadual Federal 108 109 8. X CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE SAÚDE A Conferência Municipal de Saúde de Montenegro realizada no dia 27 de novembro de 2013, cumpriu plenamente seus objetivos no sentido de mobilizar a sociedade civil organizada, os trabalhadores da saúde, usuários e conselheiros municipais de saúde. Ao todo, foram 196 participantes, tendo como resultado, além das propostas, a elaboração de 23 moções de apoio. Contamos, pela primeira vez na história de nossas conferencias municipais, com a honrosa participação do Secretário Estadual de Saúde Dr. Ciro Simoni. A X Conferência Municipal de Saúde de Montenegro, através da participação e mobilização comunitária, possibilitou a oportunidade de discutirmos e elencarmos os principais problemas de saúde, apresentar alternativas, definir ações, bem como as políticas públicas a serem implementadas no município nos próximos anos. A conferência constitui-se num espaço de construção e fortalecimento do SUS no âmbito municipal. Que os “Resgates e Desafios da Saúde” nos levem a elaboração de um profícuo PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE. 8.1 PRIORIDADES ELENCADAS NA X CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE SAÚDE EIXO I SAÚDE DA MULHER Propostas - Incrementar o Programa de Planejamento Familiar no Município. - Construção, criação, organização do Centro da Saúde da Mulher e Infectologia. - Incremento de recursos humanos: médicos (gineco/obstetra/pediatra), enfermeiros, nutricionistas, assistente social, psicóloga, odontologia, técnicos de enfermagem. 110 EIXO II Reestruturação das ESF Propostas - Mais agentes comunitários de saúde para o bom funcionamento da Estratégia. - Realização de programas preventivos e educação continuada para os profissionais. Extinção da terceirização do serviço médico para evitar alta rotatividade dos profissionais o que dificulta a criação de vinculo com o usuário. - Implantação do NASF e equipes de apoio matricial de outros serviços propostos (saúde da Mulher e programas existentes). - Avaliação salarial e capacitação profissional. - Re-mapeametno do município para definição de novas localidades para implantação da estratégia. EIXO III Aproximação da vigilância em saúde coma atenção básica Propostas: - Ampliar a equipe de trabalho; - Criar outra estrutura administrativa; - Autonomia dos recursos que são destinados para a vigilância em saúde; - Ampliar o numero de agente de saúde conforme as necessidades do município como forma de aproximar a atenção básica com a vigilância; - Criar um núcleo de formação permanente do quadro de profissionais. Com pedagogas com ênfase na empresa. 111 EIXO IV Saúde mental Propostas: - Implantar um CAPS AD; - Implantar um NASF; - Contratação de profissionais da área médica e técnica (psiquiatras, psicólogos, enfermeiros, etc..); - Ampliação e novos espaços físicos e profissionais da saúde básica (ESF); - Implantar um ambulatório de saúde mental para o atendimento básico; - Implantar um centro de atendimento à mulher vítima de violência. 112 9. AVALIAÇÃO Avaliação do Plano Municipal de Saúde: Com a elaboração do Plano Municipal de Saúde, levantamos a necessidade de criação dentro da SMS de uma equipe de planejamento em saúde, que será responsável pelo acompanhamento, monitoramento e auxilio no desenvolvimento das ações definidas neste plano. Alguns dados deste plano não foram analisados conforme orientação da 1ª CRS, por não dispormos da informação qualificada por ciclos de vida. Com a criação da equipe permanente de planejamento em saúde teremos uma melhor anásile da realidade de saúde do nosso municipio. 113 10.ANEXOS 114 115 116 117