aula prática 5 Exame do Microcultivo de levedura
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aula prática 5 Exame do Microcultivo de levedura
IB – UNESP - Rio Claro CCA - UFSCar – Araras II CURSO DE MONITORAMENTO DA FERMENTAÇÃO ETANÓLICA PERÍODO: 11 a 15 DE FEVEREIRO DE 2008 ATIVIDADES PRÁTICAS 5° Aula Prática – Exame do Microcultivo de levedura. Plaqueameno de Açúcar. Ensaio de Óxido-Redução com Resazurina 1 – OBJETIVO: 1.1 Verificar microscopicamente a organização celular do crescimento da levedura; 1.2 Verificar a técnica de contagem de bactérias presentes no açúcar; 1.3 Proceder uma avaliação relativa de prováveis contaminantes (água de lavagem da cana, caldo de contato, mosto, xarope, mel, antes e após o trocador de calor). 2 – MATERIAL: • Placa com lâmina de microcultivo; • Placa de Petri com meio Plate Count Agar (PCA); • Tubo com solução de açúcar cristal para verificação da contaminação; • Fósforo; • Alça de Drigalsky; • Microscópio; • Tubo com material contaminado (água ou mel diluído); • 3 tubos com resazurina (indicador de óxido-redução); • Papel absorvente; • Becker com etanol; • Pipetas esterilizadas de 1 ou 2 mL; 1 • Bico de Bunsen; • Frasco para descarte das pipetas; • Material para assepsia da bancada; • Caneta de retroprojetor. • Material para assepsia; 3 – PROCEDIMENTO: 3.1 Colocar a lâmina de microcultivo no microscópio e começar a focalizar as culturas com o menor aumento. Cuidar para não quebrar a lamínula. Passar cuidadosamente para as de maiores aumentos. Verifique se há formação de células livres ou de pseudomicélio (células reunidas formando aglomerados ou ramificações). 3.2 Efetuar a verificação de contaminantes presentes no açúcar. Dada as exigências cada vez maiores da qualidade dos alimentos, o controle da quantidade de bactérias e fungos/leveduras está sendo solicitada. Para fins de treinamento será efetuado um plaqueamento em meio de cultura de contagem geral, o PCA. Nas indústrias empregam-se outros meios como o “flat sauer” que contém indicador e permite uma boa visualização das colônias. A solução de açúcar ou mel foi efetuada pesando-se separadamente 225 g do produto que foram dissolvidos em solução salina estéril. A seguir estas soluções foram distribuídas em tubos (para diferentes grupos). O plaqueamento será efetuado pela técnica de superfície colocando-se 0,1 mL da solução no centro da placa contendo o meio. A seguir espalhar com a alça de Drigalsky, incubar as placas na posição invertida durante 24-48 horas. Contar as unidades formadoras de colônias. 2 Exemplo de cálculo: 25 g – foram dissolvidos em 225 mL e considerando-se o volume de açúcar, completa-se 250 mL. Assim: 25,0 g 250 mL 20,0 g 200 mL 10,0 g 100 mL 1,0 g 10 mL 0,1 g 1 mL 0,01 g 0,1 mL Se crescerem 10 colônias e foram colocadas 0,1 mL da solução, pode-se calcular que: 10 colônias estão em 0,1 mL ou em 0,01 g de açúcar ou mel 100 colônias estão em 1,0 mL ou em 0,1 g de açúcar ou mel 1000 colônias estão em 10,0 mL ou em 1,0 g de açúcar ou mel Cada comprador de açúcar exige um padrão microbiológico 3.4 Análise de bactérias esporulantes termófilas aeróbias totais e diferencial para termófilas “flat-sour” Meio DTA (GTA) Triptona 10,0 g Dextrose 5,0 g Púrpura de Bromocresol 0,04 g (4 mL de uma solução 1%) H2O destilada 1000 mL Ajustar o pH para 6,7 Esterilizar a 1 atm (121 ºC) durante 15 min. 3 Preparo de solução de púrpura de bromocresol: Pesar 0,1 g de púrpura de bromocresol. Dissolver em 1,9 mL de NaOH 0,1N e completar o volume com água destilada até 10 mL. Meios equivalentes: Dextrose triptona agar (Difco 0080) Dextrose triptona agar (oxoide CM75) Dextrose triptona agar (BBL 11175) 3.5 Meio Dicloran Rosa Bengala Cloranfenicol (DRBC) Meio seletivo para isolamento de bolores e leveduras. Peptona 5,0 g Glicose 10,0 g KH2PO4 1,0 g MgSO4 0,5 g Dicloran 0,002 g Rosa Bengala 0,025 g Cloranfenicol 0,001 g Agar 15,0 g H2O destilada 1000 mL pH 5,6 Preparo: Dissolver os componentes e esterilizar a 121 ºC durante 15 min incluindo o cloranfenicol (cloranfenicol pode ser substituído por gentamicina 50 mg/L). Proteger o meio contra luz que fotodegrada o rosa bengala, que forma compostos inibidores de fungos e leveduras. Existe a marca comercial DRCB- Oxoid Para análise das bactérias esporuladas (esporos) pode aplicar o choque térmico; pesa-se 20 g de açúcar (se líquido verificar o peso equivalente), transfere-se para um erlenmeyer, dissolve-se até o volume de 4 100 mL aquece-se até a fervura por 5 minutos. Resfria-se e se necessário reponha o volume evaporado com água esterilizada. Após o choque térmico distribuir 10 mL da solução em 5 placas de Petri esterilizadas (2 mL por placa). Verter cerca de 20 mL d meio DTA sobre o inóculo, homogeneizando. Após solidificação incubar a 55 ºC durante 48-72 horas. Padrão geral: Resolução ANVISA – RDC – 12/02/2001 3.6 Teste da Resazurina • Preparar uma solução de NaCl 9 g/L, ajustar o pH a 7,0 com solução de NaOH. • Solução de resazurina a 10 mg/L de solução de NaCl 9,0%. A solução não deve ser estocada por muito tempo (10 dias), e deve ser protegida da luz e de altas temperaturas. • Preparar tubos com 9 mL de solução de resazurina, tampar com algodão, autoclavar por 10 minutos a 121 ºC. • Nos tubos com resazurina, adicionar 1 mL da amostra. Incubar em estufa ou banho-maria a 37 ºC. • Anotar as mudanças de cor a cada 30 minutos (violetaróseo-incolor), estão em relação direta com a atividade microbiana. Modificação da cor (horas) Avaliação da Tratamento Infecção violeta róseo Incolor - 0,5 3,0 Alta Imediato 0,5 2,0 4,0 Alta Imediato 1,0 4,0 6,0 Média Imediato 3,0 5,0 7,0 Fraca Normal 3,0 5,0 - desprezível Preventivo 5 Anotações Pessoais: 6