guia do bolsista

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guia do bolsista
GUIA DO BOLSISTA
ABRAEX – Associação Brasiliense de Ex-Bolsistas Brasil-Japão
ASPECTOS GEOGRÁFICOS E POLÍTICOS DO JAPÃO
O Japão – a Terra do Sol Nascente - é um arquipélago montanhoso, localizado na
faixa oriental da Ásia, constituído por quatro principais ilhas (Hokaido, Honshu,
Kyushu e Shikoku) e mais três mil ilhas menores que se estendem no sentido
nordeste-sudeste entre o Mar de Okhotsk, a norte, o Oceano Pacífico, a leste, o Mar
da China Oriental, ao sul e o Mar do Japão a oeste.
Com 377.801 km2, uma área 23 vezes menor que a do Brasil e a população de
128,085 milhões de habitantes (1995), o Japão está entre os países com uma das
maiores densidades populacionais do mundo (8º lugar em população, com 331
hab/km²), irregularmente distribuída e concentrando-se nas planícies.
Após a II Guerra Mundial, foram adotadas medidas que visavam a contenção da
natalidade, transformada em problema econômico. Assim, o governo legalizou o
aborto, a esterilização e outros meios anticoncepcionais, reduzindo a taxa de
natalidade a 1,5%, uma das menores do mundo.
A industrialização, concentrada na área voltada para o Pacífico, provocou um grande
êxodo rural no Japão, notadamente nas décadas de 50 e 60. Assim, com 80% da
população vivendo nas cidades, Tokyo, Osaka, Kobe, Nagoya, Kyoto e Yokohama
viram-se transformadas em grandes metrópoles.
Tóquio, fica na ilha de Honshu e é a capital do Japão desde 1868. Nela estão a sede
do Governo Nacional e a residência de Suas Majestades o Imperador e a Imperatriz
do Japão. É uma das maiores, mais populosas, seguras e limpas cidades do mundo.
Com o crescimento econômico do Japão, Tóquio tornou-se um polo de atração de
negócios, com uma rica diversidade cultural e uma grande variedade de restaurantes,
mercados, lojas e outros locais de entretenimento característicos dos centros
metropolitanos.
Forma e Estrutura do Governo Japonês
IMPERADOR
PODER
JUDICIÁRIO
LEGISLATIVO
DIETA:
PODER
Tribunais
Câmara dos Deputados
Câmara dos Conselheiros
Escritório da ABRAEX – SCS Quadra 01 – Bloco “F” – Ed. Camargo Corrêa, 12º andar - CEP 70.397-900 Brasília – DF
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PODER
EXECUTIVO
Gabinete:
Primeiro Ministro,
Ministro de Estado
Poder Legislativo - A Dieta Nacional é o único corpo legislativo no Japão e o órgão
mais alto do poder do Estado. Compreende a Câmara dos Deputados, com 512
cadeiras, eleitos por quatro anos, e a Câmara dos Conselheiros, com 252 cadeiras, dos
quais 100 membros são eleitos por representação proporcional de eleitorado nacional,
por votantes de todo país. Os demais são eleitos pelos 47 distritos eleitorais de
prefeituras.
Governo Local:
O Japão está dividido em 47 distritos administrativos locais – as províncias – que
incluem metrópoles, cidades e vilas, consideradas entidades locais. Um grande
número de atividades do governo central, como a educação e a política, foi
transferido para os governos locais.
Religião
A maioria dos japoneses é xintoísta e/ou budista. O xintoísmo é a religião dos cultos
aos ancestrais e às forças da natureza, e o budismo é mais uma filosofia de vida onde
se destacam o respeito aos mais velhos, a dedicação ao trabalho, a certeza da
transitoriedade da vida.
São cerimônias xintoístas a primeira visita (de ação de graças) de uma criança
(hatsumiyamairi) ao santuário (jinja) aos 32 dias (meninos) e 33 dias (meninas) de
nascido, a maioria (90%) dos casamentos, e a visita no templo para prece de bons
augúrios no ano novo (omisoka).
São budistas as cerimônias de visita aos túmulos das famílias (ohakamashi) nos
equinócios da primavera (shunbunnohi) e outono (shubun), e o festival Bom (dos
mortos).
2% dos casamentos são celebrados nos outros ritos xintoísta, budista e cristão,
sucessivamente. A idade considerada ideal para casar é de 22 a 26 anos para as
mulheres e de 25 a 29 anos para os homens.
As Estações do Ano são bem definidas:
Primavera – março/abril/maio.
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Durante esta estação o Japão é embelezado pelas cerejeiras em flor - Sakura - a flor
nacional. Existem numerosas festas tradicionais ligadas às flores da estação.
Verão – junho/julho/agosto.
O início do verão é caracterizado por períodos de chuvas contínuas, denominado de
tsuyu. É governado pela massa de ar mais quente do mundo, a massa de ar do
Pacífico Norte. A temperatura mínima fica em torno de 25º C ou mais, e a mais alta
registrada foi de 40º C na cidade de Yamagata. O clima é influenciado pela zona de
alta pressão do Pacífico Norte, de modo que, ao mesmo tempo em que é muito
úmido, ele é marcado por períodos contínuos de sol, relativamente sem chuva. Os
tufões atingem o Japão entre junho e outubro e os meses de agosto e setembro são
considerados os meses dos tufões. Quando um tufão se aproxima, espessas nuvens
são formadas, caem chuvas fortes, os ventos aumentam em velocidade excedendo 25
metros por segundo.
Outono – setembro/outubro/novembro.
O enfraquecimento da massa de ar do Pacífico Norte que controla o verão traz
alternadas zonas de alta e baixa pressão causando o tempo instável característico do
outono. A característica mais importante é a mudança de cores das folhagens,
conhecido como koyo. É uma estação cheia de festas tradicionais e esportivas,
eventos culturais, exposições de arte e concertos musicais, que podem ser vistos em
muitas partes do país.
Inverno – dezembro/janeiro/fevereiro.
É governado pela mais fria massa de ar do mundo, a massa de ar da Sibéria. Como
resultado o Japão, ocasionalmente, experimenta temperaturas muito baixas. Esses
ventos sopram sobre o mar na parte oeste de Hokaido e à medida que se elevam sobre
as cadeias de montanhas do Japão as nuvens tornam-se mais espessas, causando
queda de grandes quantidades de neve. As temperaturas atingem seu ponto mais
baixo entre meados de janeiro e início de fevereiro.
ASPECTOS GEOGRÁFICOS E POLÍTICOS DO BRASIL
Nome oficial: República Federativa do Brasil
Área Terrestre: 8.547.403,5 Km2 (23 vezes maior em área que Japão)
População: 191,791 milhões (em 2007)
Por sexo:
Homens: 94,571
Mulheres: 97,220
49,30%
50,70%
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População Economicamente Ativa: ........................................................67%
Forma e estrutura de Governo do Brasil:
República Federativa Presidencialista
PODER LEGISLATIVO
PODER EXECUTIVO PODER JUDICIÁRIO
CONGRESSO NACIONAL
CÂMARA DOS DEPUTADOS
PRESIDENTE
MINISTÉRIOS
TRIBUNAIS
SENADO
O artigo primeiro da Constituição Brasileira (05.10.1988) diz que a República
Federativa do Brasil é formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do
Distrito federal e constitui-se em Estado Democrático de Direito.
Em outras palavras, o Brasil é um país onde o governo é exercido por um grupo de
pessoas (República), que integram os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário,
num Estado de forma federativa (poder descentralizado), onde os Estados-membros
têm plena autonomia para administrar, de maneira que o povo seja o titular supremo
do poder e do patrimônio do Estado (democracia), embora o exerça através de
representantes.
Religião: Cerca de 84% da população é de católicos romanos
Composição étnica:
85,26% de brancos (descendentes principalmente de portugueses)
9,21% de negros
58,94% de mulatos
Expectativa de vida (1998):
62,99 anos (homens)
70,45 anos (mulheres)
Economia
Nos últimos 30 anos, o país passa de exportador de produtos primários para uma
economia industrial que exporta produtos manufaturados. A taxa média de
crescimento nos últimos anos foi de 2% ao ano.
*NOTA: Cada bolsista deve levar informações básicas de seu estado e sua cidade.
INSTITUIÇÕES DE TREINAMENTO E TIPOS DE BOLSA
1. Japan International Cooperation Agency - JICA
Atribuições:
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Bolsas oferecidas a funcionários públicos.
Requisitos:
- Fluência em inglês.
- Conforme o curso, nível técnico ou superior.
- Idade: 20 a 45 anos.
Condições oferecidas:
- Passagem de ida e volta.
- Período de 01 mês a 11 meses.
- Estadia e refeições.
Inscrições:
- Ano inteiro, conforme a área e cursos específicos ofertados
Seleção:
- Proficiência em inglês.
- Curriculum Vitae (inglês)
- Formulários específicos (inglês)
JICA – ESCRITÓRIO ANEXO DA EMBAIXADA DO JAPÃO
SCS – QUADRA 01 – BLOCO F –ED. CAMARGO CORRÊA 12º ANDAR
BRASÍLIA/DF – 70.397-900 – TEL. (061) 321-6465 FAX (061) 321-7565
Home page http: www.jica.org.br
e-mail: [email protected]
2. Latin America Technical Exchange Center - LATEC
Atribuições:
Bolsas de Indústria oferecidas aos jovens nipo-brasileiros com o objetivo de
aprimoramento técnico em empresas japonesas.
Requisitos:
Idade até 30 anos.
Formados em nível Superior em Áreas técnicas (Arquitetura, Engenharia, etc.).
Solteiro (a), ambos os sexos.
Condições Oferecidas:
- Passagem de ida e volta.
- Período aproximado de 9 meses.
- Número de vagas de aproximadamente 7.
- Bolsa.
Inscrições:
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- Julho e Agosto
Seleção:
- Prova escrita em japonês e conhecimentos gerais em português.
- Entrevistas: Leitura e conversação em japonês.
3. Ministério da Educação do Japão - MOMBUSHO
Atribuições:
O Governo do Japão oferece aos brasileiros, através do Ministério da Educação, bolsa
de estudos para pesquisas e/ou graduação/pós-graduação (mestrado e/ou doutorado).
Não são oferecidas bolsas para as carreiras de: jornalismo, turismo, comunicação
visual, tradução e interprete, propaganda e marketing, rádio TV, fisioterapia,
acupuntura, letras (exceto japonês) e cursos com graduação em três anos.
Requisitos:
- Ter menos de 35 anos em 1º de abril;
- Bom domínio do japonês é imprescindível aos descendentes japoneses e aos
estudantes de Ciências Sociais e Humanas; e,
- Devem ter graduação total (básico ao Superior) e, no mínimo, 15 anos.
Condições Oferecidas:
- Passagem de ida e volta.
- Bolsa
- Período de 1 ano e meio a 2 anos.
- Auxílio desembarque
- Isenção total de taxas escolares.
- Alojamento.
Inscrições:
Meados de julho.
Embaixada e Consulados – Seção Cultural.
PREPARATIVOS DE VIAGEM AO JAPÃO
O percurso da viagem ao Japão é muito longo, portanto é interessante usar roupas
confortáveis e que não amarrotem. É bom ter à mão um par de chinelos, lembrando
que a 1ª classe os oferece. Os sapatos devem ser folgados pois os pés tendem a inchar
devido a muitas horas de vôo. Material de “toilet” e roupa alternativa.
Convém identificar todos os pertences, tais como valises, bolsas, máquinas
fotográficas e de vídeo. Caso haja perda, a polícia japonesa terá facilidade em
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devolver. É educado recompensar com gratificação no valor de aproximadamente
10% do preço do objeto perdido.
Roupas e Acessórios
As estações do ano no Japão são bastante definidas, ficando assim mais fácil a
escolha do vestuário de acordo com a época do seu curso.
O homem japonês é sóbrio e usa sempre paletó ou camisa de manga curta com
gravata.
Para os bolsistas, nos contatos profissionais ou de apresentação é aconselhável traje
passeio completo .
As mulheres japonesas são elegantes, usam cores neutras, roupas e acessórios de boa
qualidade. A bolsista, na medida do possível, deve imitar tal comportamento.
É importante colocar sapatos fáceis de tirar e o uso de meias, também para as
mulheres, é indispensável. O higiênico hábito de tirar os sapatos pode acontecer em
qualquer lugar: restaurante, ambiente de trabalho, casa de amigos.
O Japão é muito seguro, portanto não hesite em usar jóias, aliás muito apreciadas
pelos nipônicos.
O inverno em Tóquio é relativamente ameno, sendo fevereiro o mês mais frio,
enquanto o verão é quente e úmido, atingindo as temperaturas o seu valor mais
elevado em agosto.
Não é aconselhável deixar para comprar roupas no Japão, devido ao preço e a
diferença de numeração. Não é fácil encontrar roupas de numeração muito grande.
Para trabalhar use somente roupas sociais (se você for kenshusei).
É aconselhável os homens levarem, no mínimo, 2 ternos.
As mulheres não devem usar roupas muito justas ou exageradamente decotadas em
cerimônias oficiais.
Mini-saia, jeans e tênis podem ser usados em passeios e viagens
Na praia ou piscina, as mulheres devem dar preferência ao maiô ou um biquíni
discreto.
As roupas de baixo devem ser compradas no Brasil, pois no Japão além de serem
muito caras são um pouco “diferentes”.
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Para o inverno existem no Japão roupas de baixo próprias para a estação (masculino e
feminino).
Leve pelo menos um ou dois pares de sapatos sociais. Além disso é bom ter um par
de sapatos com solado de borracha, principalmente nas regiões onde neva muito,
porque as de couro estragam.
Para esquiar, empresta-se ou aluga-se traje necessário. Vale a pena comprar jaquetas
e blusões no Japão. Quanto às malhas, roupas de lã, em regiões de inverno rigoroso
seria preferível comprar lã. Leve algumas daqui para o início do inverno, para
economizar.
É aconselhável levar roupas mais folgadas, pois existe o risco de engordar
(principalmente mulheres). Também convém levar lenços e meias para as primeiras
necessidades. Deve-se ter cuidados especiais com suas meias, pois haverá sempre
ocasiões em que elas serão “expostas” aos olhos do público. Destacamos que no
Japão há uma grande variedade a preços acessíveis.
Produtos de uso pessoal
- fio dental , shampoo, para os primeiros dias,
- produtos de manicure, (esmalte, acetona e principalmente alicate de cutícula),
- produtos de lente de contato,
- não levar ferro de passar roupa, pois há ferro à disposição
- maquiagem: o Japão possui produtos de primeiríssima qualidade (o preço também
é de primeira). Quase todas as mulheres que trabalham usam maquiagem, mas fica
de cada uma acompanhar ou não esse costume.
- remédios (anti-inflamatórios, analgésicos, antibióticos e outros), é aconselhável
levar os que você usa habitualmente.
- Toalha de banho e de rosto (nos centros de treinamento não fornecem).
Providências Importantes
Documentos:
Passaporte: a condição de bolsista permite o uso de passaporte de serviço, podendo
também ser utilizado passaporte pessoal – necessário obter o visto no Consulado
Geral do Japão em Recife. Caso pretenda parar nos EEUU é indispensável o visto do
Consulado Americano.
Carteira de Youth Hostel:
Se você pretende viajar sem gastar muito, tire a carteira do Youth Hostel (Albergue
da Juventude) e também a “Carteira Internacional de Estudante” (Youth International
Educacional Exchange) ambas no STUDENT TRAVEL BUREAU – STB, que fica
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na Rua Pe. Bernardino Pessoa, 266 – Boa Viagem - Recife -PE – CEP 51020-210,
fone : 465-4522, fax 466-2636. Essa carteirinha lhe permite conseguir descontos em
transportes, acomodações, museus, feiras, óperas, eventos, etc.
Procuração
Para evitar qualquer problema aqui no Brasil, é aconselhável deixar uma procuração
(Cartório de Notas) com um membro da família.
OBS. O Título de Eleitor só será necessário se, por ocasião de seu estágio, houver
eleições no Brasil e você desejar votar. Caso contrário, você poderá justificar a sua
situação junto ao TER no prazo de 1 mês após o seu retorno.
Fotografia
Fotografias tamanho Passaporte e 3x4 (meia dúzia de cada).
Cartão de Visita
Meishi, onde constem nome, endereço do Brasil e de onde você residirá no Japão. É
costume japonês retribuir o cartão de alguém que lhe é apresentado, por isso é
aconselhável confeccioná-los no Brasil, já que serão necessários logo que chegarem
ao Japão. Para facilitar a comunicação é conveniente que no verso tenha informações
em inglês.
Declaração de férias
Caso tenha direito a férias, leve uma declaração em inglês que será necessária para o
prolongamento da estada no Japão ou para turismo externo.
Saúde
Consultar o seu oftalmologista e o dentista e ser for necessário fazer o tratamento
bem antes de viajar.
É bom levar os remédios que você usa habitualmente como os para alergia, asma,
cólica menstrual, anticoncepcional, dor de cabeça, febre, etc.
Bagagem
Você poderá levar 2 malas do tamanho padrão, de preferência com rodinhas para
facilitar.
Levar malas grandes boas e práticas;
Você poderá levar também uma bagagem de mão que não deve ser muito grande,
pois você corre o risco de ter que acomodá-la no chão, incomodando seus pés.
Se possível, incluir roupas confortáveis para uma viagem de 28 a 36 horas e também
uma muda de roupas para o caso de um extravio de suas malas. É possível fazer uma
troca de roupa no aeroporto.
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Embarque
Não esquecer o Passaporte e o cartão de embarque e desembarque.
Todo aparelho eletroeletrônico (importado ou não) que estiver sendo levado, deve ser
registrado no aeroporto.
Chegar no Japão trajando roupas sociais
Durante a viagem use sapatos confortáveis.
Devido ao longo período em contato com o ar condicionado dentro do avião, a pele
acaba se ressecando; para quem tem problemas é bom providenciar um creme
hidratante e levá-lo na bagagem de mão.
Escovas de dente, pasta dental e pente são facilmente distribuídos durante a viagem
pelas companhias aéreas, na 1ª classe. Convém levá-los e tê-los à mão.
Gêneros alimentícios
- Café (pó, grão ou solúvel): apesar de ser vendido no Japão, sempre é um bom
presente.
- Chocolates e balas (de café) fazem muito sucesso.
- Cachaça: é permitido levar até 3 garrafas ou pode-se optar por lata ou saquinhos.
Pode ser encontrada pinga em lojas de bebidas importadas no Japão, muitas vezes
com rótulo escrito em japonês.
- Palmito: difícil encontrar no Japão.
- Feijão: existe similar no Japão para fazer doces.
- Feijoada em lata : ótimo para matar as saudades.
- Creme de leite: existe no Japão, porém a consistência é bem diferente.
- Ovo de Páscoa: faz o maior sucesso.
- OBS: são proibidos alimentos perecíveis
Presentes (Omiyague)
Conversar com outros bolsistas informar-se sobre o número de presentes que deverão
ser levados.
Para o governador, pessoal do Kencho, do Kaigai Kiokai, presidente da firma, reitor
da universidade, professor responsável, etc.
Eis algumas sugestões de PRESENTÔ, como diz em japonês:
- Trabalhos manuais: labirinto, renascença, redendê, renda de bilro, filé;
- Pedras brasileiras: preciosas e semipreciosas. A água-marinha é a mais apreciada é
interessante não levar as jóias montadas e sim as pedras ao natural em cinzeiros,
frutas, relógios, chaveiros, pássaros;
- Objeto em prata;
- CDs com músicas brasileiras em ritmos diferentes tais como frevo, samba
chorinho;
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- Vídeos sobre o Brasil em sistema compatível com o Japão NTSC, versão em
inglês. Não são apropriadas as fitas sobre o carnaval de clubes; trazem
constrangimento;
- Chocolates são bem vindos , principalmente os artesanais;
- Licores de frutas típicas como jenipapo, pitanga, rosas, em embalagens pequenas e
inquebráveis;
- Material turístico do Brasil com mapas;
- Selos, revistas esportivas, camisas de clubes esportivos, chaveiros de sua empresa;
- Objetos indígenas;
- Instrumentos musicais tais como: chocalho, pandeiro, cuíca. Esteja preparado para
demonstrar o seu uso;
- Artefatos de couro (no Japão tudo que é de couro é muito caro);
- Jóias ou bijuterias finas com pedras semipreciosas;
- Garrafas com desenho de areia;
- Cigarros (os do Japão são fracos);
- Slides, fotos e vídeos do Brasil;
- Revistas sobre o Brasil (manchete do carnaval é bem interessante);
- Fitas de MPB, Bossa Nova, Samba, Lambada;
- Camisetas de futebol da seleção ou de clubes famosos, e estampas típicas
brasileiras;
- Chaveiros, canetas e espátulas;
- Pinga, guaraná (em lata e em pó);
- Quadros em cobre pinturas em tela;
- Objetos de madeira (estátuas, pratos de aperitivos, etc.);
- Objetos de pedra ágata (relógios de parede, cinzeiros e inkan, estes os japoneses
apreciam muito;
- Pedras lapidadas semipreciosas;
- Castanha de caju;
- Não é aconselhável levar figas, pois no Japão tem um significado obsceno.
Outras Dicas
Receitas de pratos e comidas (fatalmente serão convidados a preparar comidas e
doces típicos do Brasil).
Letras de músicas, Karaokê, fitas
E o mais importante: o Guia do Bolsista.
Providências para o Estágio (kenshu e ryugaku)
Providenciar slides, vídeos e mapas do Brasil para possível palestra e apresentação. É
bom ter conhecimento sobre história, geografia, política e principalmente economia
atual.
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Dados sobre a empresa, universidade ou área em que atua no Brasil, e também no
Japão (neste caso, você poderá perguntar a um sem-pai de sua província. Muitas
vezes, o local coincide).
Comprar um dicionário Japonês –Português- Japonês e um dicionário técnico de sua
área. Também um dicionário em inglês.
CHEGANDO AO JAPÃO
Algumas informações úteis para não passar por apuros nos primeiros dias.
Aeroporto International de Narita
Ao chegar em NARITA, TOKYO, preste atenção ao quadro de avisos, ao longo do
corredor de chegada, pois ele conterá instruções ao bolsista quanto ao procedimento
de desembarque.
Ao passar na alfândega, geralmente eles perguntam quantas garrafas de pinga/whisky
você está trazendo (máximo 3), quantos pacotes de cigarros (máximo 3).
O percurso de Narita a Tóquio poderá ser feito no Sky-line (até Ueno), Narita
Express (NEX) ou Limusine Bus. Chegando em Tóquio, alguns vão direto para as
suas respectivas Províncias, outros vão passar uma noite em Tóquio e no dia seguinte
irão para as suas Províncias. Outros irão fazer um CURSO DE
ORIENTAÇÃO/CURSO DE LÍNGUA JAPONESA. Haverá alguém para orientar.
Levar na bagagem de mão, além de objetos de primeira necessidade, uma roupa
social e os presentes para o governador (TIJISAN), pois seu encontro pode ser no dia
seguinte.
Dinheiro
Levar dinheiro (US$) para trocar no aeroporto. A unidade monetária consiste no yen.
Há cédulas de 10.000, 5.000 e 1.000 yen, e moedas de 500, 100, 10, 5 e 1 yen. O
câmbio varia com o mercado internacional.
O bolsista, dependendo do caso, terá conta em um banco para movimentar a ajuda de
custo e será providenciada pela coordenação.
Há bancos que aceitam abertura de conta corrente em dólar. Procure abrir contas em
bancos grandes, que tenham agências no Japão todo (como Fuji, Mitsubishi, Sanwa,
Daichi, Mitsui), para retirada de dinheiro através de cartão. As contas abertas no
correio podem ser utilizadas da mesma forma que nos bancos.
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Nos bancos, depois que você se dirigir ao balcão e dizer a finalidade da sua visita,
aguarde o chamado pelo alto-falante ou tela. O câmbio só abre mais tarde, veja o
horário na porta.
Geralmente alguém do Kencho irá acompanhá-lo nessas primeiras formalidades.
Acomodações
Os alojamentos oferecidos aos bolsistas são individuais, alguns com banheiro
privativo. Dispõe de restaurante, máquina para lavar roupas, secadoras, ferro de
passar. Também oferecem bibliotecas, salão de jogos, lojinha de souvenir e pequenas
compras. Há horário de chegada, nunca deixe de cumpri-lo.
Se você for alocado para morar no dormitório da companhia ou no alojamento da
faculdade (ryo), esteja preparado para encontrar os mais diversos graus de conforto.
Algumas companhias ou faculdades possuem alojamentos especiais para os
estrangeiros, com quarto e banheiro privativo e até televisão no próprio quarto.
Infelizmente a maior parte das firmas e faculdades não possuem tais alojamentos;
portanto, o quarto geralmente é bem pequeno, e sem nenhum conforto para os nossos
padrões.
Você poderá estranhar as dimensões do quarto: o tamanho é suficiente para caber
somente uma cama, um armário e uma escrivaninha. Procure separar sus roupas de
verão e inverno, colocando na mala as roupas que não são da atual estação.
Geralmente o dono do quarto é responsável pela própria limpeza, e procure fazê-la
regularmente uma vez por semana, por exemplo. Os quartos, as vezes, não vêm
equipados com calefação, neste caso, no inverno compre um aquecedor ou cobertor
elétrico para agüentar o frio ao qual não estamos acostumados.
Em alguns alojamentos não há banheiro privativo, e em certos lugares não se pode
tomar banho a qualquer hora do dia, pois existe horário fixo. Fora deste horário não é
permitido entrar na sala de banho. Portanto, procure saber nas vizinhanças do local de
trabalho ou do próprio dormitório a existência de um banheiro público (sento), para ir
quando estiver fora do horário.
Quanto ao serviço de lavanderia, você próprio deverá executar tais tarefas, mas no
dormitório encontrará certas facilidades como máquina de lavar e secar, em alguns
lugares ferro elétrico. No caso de não existir máquina de lavar no seu dormitório
procure uma lavadeira (coin laundry) na qual você poderá usufruir destas máquinas
por um baixo custo. Existe também o serviço de lavanderia externo (cleaning), mas é
muito caro e pode demorar alguns dias.
O café da manhã e o jantar geralmente são fornecidos pelo dormitório, e procure
utilizar estes momentos para fazer amizades e melhorar o japonês. Em muitos lugares
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existe uma geladeira comunitária na qual você poderá colocar produtos perecíveis
como leite, iogurte, frutas, refrigerantes para o seu próprio consumo. Normalmente é
proibido colocar qualquer forno ou panela elétrica nos quartos pois existe perigo de
incêndio.
Em todos os dormitórios, mesmo os especiais os estrangeiros, há o limite de horário
para a entrada, mongem, que varia de 22:00 às 24:00 horas. É conveniente que se
respeite sempre este horário: no caso de impossibilidade de cumpri-lo devido a
alguma festa ou jantar, telefone avisando que irá chegar tarde. É conveniente também
lembrar que sempre que não voltar ao dormitório, por motivo de viagem ou for
dormir na casa de uma outra pessoa deve-se avisar de antemão ao responsável do
dormitório.
Por último, no Japão a maior parte dos dormitórios não são mistos, ou seja, há
dormitórios para homens e mulheres. Os japoneses não aprovam que se traga rapazes
nos dormitórios das moças e vice-versa.
Alimentação
Os bolsistas dispõem, onde se hospedam, de restaurante com cardápio variado,
macrobiótico ou muçulmano, que é pago com a ajuda de custo que recebem. Por
questão de tempo, é mais interessante usá-lo do que procurar outro local. Café da
manhã tem padrão ocidental.
Fora das hospedarias, é muito fácil se alimentar no Japão. Todos os restaurantes têm
vitrines com os pratos a vista, preço e características. O paladar ocidental se adapta
bem ao grelhados TEPAN, ao SHABU E SUKIAKI à base de verdura e carne bovina,
por isso mais caros.
O TEMPURA (temprá) fritura leve, o CURRYRICE prato feito com tempero
indiano. LAMEN, sopa nutritiva, OKONOMIAKI, preparados em mesas especiais,
são mais baratos.
Se já estiver acostumado aos sabores requintados do SASHIMI (peixe cru) e o
SUSHI, bolinho de arroz avinagrado e fatias de peixe cru, camarão, lula, caviar, algas
são inigualáveis.
São refeições bem digestivas e é interessante saber dominar o uso do HASHI
(pauzinho - talher) embora todos tenham talheres ocidentais.
Para chamar o garçom bata palmas.
É conveniente reservar sempre quando o número de comensais seja cinco ou mais.
Marcar o horário de chegada e cumpri-lo rigorosamente.
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A variedade das culinárias é muito grande. A comida chinesa servida no Japão é
diferente da usada aqui no Brasil. Pizzarias e lanchonetes tipo MACDONALD`S
estão por toda parte. No verão, o ICE CREAM é delicioso (OICHI) e também
RASPA-RASPA (KA KIGORI).
A maioria dos restaurantes oferece gratuitamente água e chá.
Existe uma grande variedade de doces.
Padarias com muitos tipos de pães (sistema self-service).
A melhor maneira de se economizar é preparando e levando marmita.
Restaurantes para almoçar e jantar todos os dias, gasta-se muito (cerca de 40% de sua
bolsa)
Supermercado: alguns supermercados (Convenience Store) ficam abertos 24 horas.
“Tatiguy” para se comer lamen ou soba em balcões.
Pode-se comer barato nos refeitórios das Universidades e suas proximidades. O
refeitório do Kencho Também vale a pena.
Comida rápida, barata e quente pode ser encontrada nos BENTOYAS tipo HOKKA
HOKKA BENTO.
O melhor mesmo é ser convidado !!!
Seguro Saúde
Todos os bolsistas têm um seguro médico hospitalar durante o período do estágio.
Esse seguro muitas vezes não inclui tratamento especializado em oftalmologia e
odontologia.
Leve sempre com você a carteira de seguro para qualquer eventualidade.
Correio
Contas bancárias e de poupança podem ser abertas nos correios, que oferecem ainda
uma grande variedade de serviços de pagamento de despesas ou compra de produtos.
Cartas ou encomendas podem ser enviadas por via aérea (Air mail), naval (surface
mail) ou mista (S.A.L.), demorando respectivamente em torno de 7 dias, 3 meses ou
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1 mês para chegar ao Brasil. Artigos de uso pessoal podem ser enviados a preço mais
baixo através do serviço chamado Tokubetsu Insatsubutsu Yutsi.
Vá ao correio e peça um folheto explicativo de como mandar correspondência do
Japão para o Brasil. Leia bem ou peça orientação para evitar transtornos. No caso de
bagagem, não deixe para última hora, enviando à medida que vai avolumando. De
navio leva 3 meses e de avião 2 semanas. Para evitar roubo, também é valido
relacionar numa folha com carbono para ter uma cópia do conteúdo da caixa e
enviar junto. Mantenha a primeira via para confrontação por correio ou para quando
voltar.
Fotos
Também vá enviando, à medida que montar os álbuns. Escreva a data e o locar onde
elas foram tiradas. Lembre-se a memória é curta. Depois de um ano há fatos que você
não conseguirá mais identificar. Traga consigo o negativo, na bagagem de mão, para
evitar extravio. É aconselhável numerar os negativos de acordo com as fotos
colocadas no álbum para a fácil reprodução ou ampliação.
Telefones
No Japão existem 3 tipos de telefone identificados pela cor:
COR
TIPO DE CHAMADA
Amarela
urbano e interurbano
Vermelha
urbano e interurbano
Verde
urbano, interurbano e internacionais
(500,1000,3000 e 5000)
MOEDAS USADAS
10 e 100
10 e 100
10, 100 e telephone-card
Telefones: vermelhos – destinam-se a chamadas locais, e funcionam com cartões
magnéticos. Azuis – para chamadas locais à distância , com cartões. Amarelos – para
chamadas locais, aceitam moedas. Rosados – encontrados em restaurantes e
cafeterias, são similares aos azuis, mas podem receber chamadas. Verdes – para
chamadas locais e à distância, aceitam moedas e cartões. Os cartões magnéticos
podem ser comprados em máquinas ou nos postos de venda da companhia telefônica.
Há cartões com 50, 105, 320 e 540 unidades de chamada, custando respectivamente
50, 1000, 3000 e 5000 yen. Cada unidade de chamada corresponde a um tempo
variável, maior nas ligações locais e menor nas ligações internacionais. Nos telefones
a cartão, um visor digital mostra as unidades restantes, e um furo no cartão
desempenha a mesma função ao desligar-se o fone. Quanto mais caro o cartão, mais a
quantidade de unidades de chamada recebidas de brinde: 5 unidades no de 105, 20 no
de 320, 40 no de 540..
Chamadas internacionais
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Pode-se efetuar ligações internacionais em alguns aparelhos de cor Verde, os que
possuem a identificação “INTERNATIONAL CALLS”.
001-55-270-0309
__________________________________________
Número do telefone
Código de ligação
Internacional KDD
(existe também
0041 e 0061)
desejado
Código do Brasil
Código da cidade
(atenção: excluir o zero)
Transporte
O Japão dispõe de eficiente sistema de transporte. Todas as grandes cidades são
servidas por metrô. Em Tókio e Osaka, as linhas perimetrais executam um círculo ao
redor da parte central. As linhas de superfície e subterrâneas e também os ônibus e
táxis se interligam. Para os metrôs, as passagens são compradas em máquinas
automáticas, junto às entradas de cada linha. O preço é compatível com as distâncias,
não sabendo, paga-se o preço menor que será complementado na saída. Guarde o
tiket que deverá ser introduzido nas máquinas na entrada e na saída.
Os ônibus têm hora certa de deixar a parada inicial e de chegar a parada final. Todas
as paradas são anunciadas através de uma fita tocada no serviço de som. Não há
cobradores no ônibus, que trazem sempre máquinas de trocar dinheiro (cédulas por
moedas, ou moedas por frações destas).
Existem táxis nas estações ferroviárias (eki) com capacidade máxima para 4 ou 5
pessoas. É conveniente procurar-se a fila certa.
Os táxis são limpos, novos e seus motoristas usam luvas brancas. Alguns têm TV e
KARAOKÊ sem aumento de tarifa. Só o serviço de limosines tem preços maiores.
Compras
O ato de comprar no Japão é verdadeiramente um prazer.
Nas grandes lojas de departamentos existe um serviço de informações aos turistas
com pessoal treinado em línguas.
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Os padrões de tamanhos são diferentes. É seguro comprar com medidas em
centímetros até mesmo anéis e sapatos.
Ao comprar frutas não as escolha, nunca as aperte. O vendedor ficará ofendido, ele
está lhe oferecendo o melhor que tem pelo preço justo.
O comércio fica aberto aos sábados e domingos também, fechando por revezamento
um dia da semana.
Horário de funcionamento: lojas de departamento – de 10:00 às 18:00 h. Pequenas
lojas – das 9:00 às 20:00 h.
As lojas e restaurantes do Japão normalmente fecham cedo. Entretanto, em alguns
locais pode-se encontrar lojas abertas 24 horas ou restaurantes que ficam abertos até
mais tarde.
Deve-se evitar comprar coisas menos urgentes ou mais caras nos primeiros meses no
Japão. Freqüentemente oferecem-se bazares de artigos usados (e alguns novos) para
estudantes estrangeiros a preços irrisórios (há divulgação da data e local nas
residências estudantis), e além disso, com o passar do tempo a pessoa familiariza-se
mais com pessoas residentes no local a mais tempo e que sabem onde existem lojas
de descontos, muitas vezes substanciais.
A pechincha não é comum no Japão, e a cobrança de gorjeta de (10%), é um
procedimento incomum.
É sempre bom comprar em liquidações denominadas BARGAIN ou SALE. Muitas
vezes acontecem já no começo da estação, com o estoque do ano anterior, mas que
serve muito bem aqui no Brasil.
Artigos extremamente baratos geralmente são provenientes da Coréia ou da China,
verifique.
Máquinas fotográficas e relógios podem ser adquiridos a preços vantajosos em
SHINJUCU (Tóquio) nas lojas: YODOBASHI CAMERA CO. , DOI CAMERA CO.,
SAKURAYA;
Artigos eletroeletrônicos: dirija-se a AKIHABARA, em Tóquio onde há melhores
preços e grandes variedades.
Em grandes lojas, existe um desconto (Tax-free) para estrangeiros durante os 6
primeiros meses de sus estada no país. É necessário a apresentação do passaporte.
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A tensão do Japão é de 100V, diferente do Brasil (110V ou 220V). A maioria dos
aparelhos são fabricados para utilizar esta tensão. Para utilizá-los no Brasil, compre
um conversor de tensão100/110V ou 100/220V, conforme a tensão de sua casa
(atualmente já existem estes conversores no Brasil). Porém existem modelos para
exportação, próprios para tensão 110/220V.
A faixa de freqüência de FM do Japão (76 a 90 Mhz) é diferente da do Brasil (88 a
108 Mhz). Procure sempre os aparelhos que oferecem a faixa utilizada no Brasil (é a
faixa que é utilizada em quase todo o restante do mundo). Normalmente os
equipamentos digitais não permitem o acesso a essas freqüências. As freqüências
utilizadas pelos canais de TV também são diferentes das do Brasil.
Celular – o uso do celular é extremamente popular no Japão com preços acessíveis e
por vezes gratuitos. Informe-se.
Excursões
Os bolsistas sempre dispõem de duas viagens de observação e de turismo para os
famosos pontos turísticos do Japão, sempre acompanhados de representantes do
Kencho.
Se fizer turismo por conta própria, o Departamento de Turismo do Japão é altamente
organizado. Em qualquer hotel pode se contratar excursões de todos os tipos.
Cumprem a risca o contrato e dependendo do dia da semana, oferecem guia em
espanhol.
Não esqueça de usar sapatos confortáveis, para não se cansar. Em visitas a templos,
fornecem sacos para colocar os sapatos ou proteção para eles.
As excursões saem rigorosamente no horário. Não colha se quer uma folha e não
jogue lixo no chão. Existem lixeiras por toda parte. Ver no capítulo: Dicas de como
viajar no Japão).
Lazer
Para os bolsistas e em especial para os estagiários, o tempo livre se limita aos fins de
semana quando não trabalham aos sábados e os feriados.
Os ryugakuseis têm férias de verão e de inverno.
Atividades de confraternização: geralmente há vários convites de várias entidades.
Cinema: as sessões começam pela manhã e é comum um ingresso valer por duas
sessões de filmes diferentes.
Discotecas: geralmente freqüentadas por estudantes jovens. Tocam principalmente
músicas ocidentais.
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Karaokê: boa e acessível oportunidade para confraternização com seus amigos.
Praias: podem ser freqüentadas por mais ou menos um mês.
Visita a templos.
Shows: são regulares mas muito caros.
Escaladas de montanhas.
Esquiar: é um esporte muito caro popular durante todo o inverno.
Televisão: é a melhor maneira de conhecer algumas características do Japão. Nos sete
canais de TV, há todos os tipos de programas, desde novelas, noticiários,
documentários e até programas pornográficos tarde da noite. Com um adaptador
múltiplo é possível assistir aos noticiários e filmes em inglês nos chamados
programas bilingües.
Os momentos de lazer, fins de semana e final do curso, devem ser programados para
sua maximização. Nos fins de semana pode-se fazer pequenas viagens a locais
próximos, pois sempre há lugares maravilhosos para conhecer (Nikko, Hakone,
Kamakura, Kyoto ...)
No final do curso, se programar com certa antecedência, e levar declaração em inglês
de que tem direito a férias, especificando o período, o aluno pode não só fazer
viagens mais longas pelo Japão, como aos países próximos como China, Tailândia,
Indonésia, locais de mais difícil acesso aos brasileiros pela distância e custo. Pode-se
comprar tiquet “round-trip” , que sai e retorna ao Japão, não havendo necessidade de
se viajar com toda a bagagem que pode ficar no local que o aluno estava acomodado,
no guarda volume.
Não deixe de usufruir nada que esta excelente oportunidade pode lhe ofertar, busque
em todas as áreas alcançar o máximo!
Diversões para matar a saudade do Brasil
Casas de samba em cidades grandes para matar as saudades ou fazer amizades com
japoneses (as) que se interessam pelo Brasil, estudam a língua portuguesa , ou
mesmo já moraram aqui. Como sugestões, temos: Acarajé Tropical, Salsa Sudada.
A nível internacional, podemos sugerir o Hard Rock Café, com seus inúmeros e
agradáveis ambientes.
Trânsito
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Não convém dirigir no Japão. O sistema de transporte coletivo é vasto e eficiente. As
leis de trânsito são muito rigorosas. O TOURING CLUB não credencia motoristas
para o Japão.
O tráfego tem mão inglesa, quase não se escuta buzinas e todos são muito
disciplinados. É grande o número de bicicletas e vespas, cuidado ao andar na rua de
pedestre. Como as bicicletas emitem fortes ruídos de freios, fique atento.
Só atravesse as ruas nos locais apropriados. Se não houver semáforo, procure um
poste que contenha bandeirinhas amarelas, espere juntar mais gente, levante uma e
verá que os carros lhe darão passagem. Existem semáforos para cegos, ouve-se um
canto de pássaros. Preste atenção ao alarme de marcha ré dos carros.
Outras informações
Água potável: a água da torneira pode ser bebida em qualquer parte do Japão.
Bebedouros podem ser encontrados em estações de trem e na maioria dos grandes
estabelecimentos comerciais.
Os Japoneses não têm a mesma noção de individualidade que os ocidentais,
predominando o espírito do grupo. A noção de hierarquia no grupo também é
bastante considerada, e não deve ser menosprezada. Muitos japoneses tomam críticas
ao seu país, ao seu imperador ou ao seu grupo como piores que as críticas ao
indivíduo.
Bicicletas, televisões, pequenos fornos cozidores de arroz e alguns móveis podem
muitas vezes ser encontrados sobre as calçadas em dias específicos de coleta de lixo
(que se divide em dias de coleta de o0bjetos incineráveis e dia dos objetos não
incineráveis ou potencialmente recicláveis). É só pegar, transportar para casa e ver se
há algum defeito (pois também joga-se fora artigos defeituosos) ou simplesmente
estava no lixo porque saiu de moda.
Os endereços japoneses não obedecem não obedecem a norma ocidental. Só as
grandes avenidas têm nome, e na maior parte dos casos a numeração lembra a de
Brasília. A menor unidade é o ban (número), seguido pelo chome (unidade
equivalente a 120 jardas), a subdivisão do chó (bairro ao distrito). Shi é a cidade, e
ken a província (estado). Diante de qualquer dúvida, é aconselhável consultar um
guarda.
Nos birôs turísticos e balcões de informações das estações ferroviárias usualmente
encontram-se folhetos e mapas turísticos em inglês.
Perdendo algum objeto, deve-se notificar o posto policial mais próximo, pois artigos
encontrados na área sob sua jurisdição são para ali levados.
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As atividades de trabalho estendem-se habitualmente da segunda até o meio dia do
sábado. Bibliotecas universitárias costumam fechar nos feriados nacionais e em dias
variáveis uma vez por semana. Há diversas lojas de conveniência (LAWSON,
SEVEN ELEVEN, etc.) funcionando 24 horas por dia durante todos os dias. Aos
domingos, usualmente todo o comércio funciona.
As festas não familiares costumam ser oferecidas em ambientes reservados de
restaurantes e hotéis.
Usualmente há hora marcada para seu início e término. É costumeiro que copos
sejam mantidos sempre cheios pela pessoa mais próxima. Deve-se elevar o copo e
agradecer ao ser servido, e nunca servir-se a si mesmo. O saquê morno é considerado
um ótimo par após algumas cervejas geladas.
Visitando alguém, é costumeiro levar-se um presente. Pessoas que viajam também
costumam trazer presentes. Não se deve abrir o presente diante de quem o dá. Dar e
receber envelopes contendo dinheiro não é considerado grosseiro, mas reserva-se isso
a ocasiões especiais (viagens, casamentos).
O banho de imersão (ôfuro) não tem finalidade de higiene, mas apenas de
relaxamento, devendo as pessoas lavar-se e enxugar-se bem antes entrar na água do
banho, que tem temperatura em torno dos 50º C.
É comum o uso de máscaras cobrindo o nariz e a boca por pessoas gripadas. Assoar
ruidosamente o nariz em público é considerado grosseria.
Os médicos japoneses comumente entregam o remédio ao fim da consulta. Os
remédios vêm acondicionados em pacotes com doses individuais, e identificados por
código. Corriqueiramente não há bula.
Há máquinas de venda (fidohanbaiki) para bebidas alcóolicas ou não, quentes ou
frias, para cigarros, para biscoitos e sorvetes, para revistas, para câmeras e até para
preservativos. As máquinas com bebidas alcóolicas são automaticamente bloqueadas
às 23:00 h.
Uma das principais formas de lazer no Japão são os fliperamas (pachinkô), jogos
eletrônicos de destreza considerados de ótimo alvitre par relaxar das tensões diárias.
Ao contrário dos jogos de azar, não dão prêmios em dinheiro, mas em bolinhas que
devem ser trocadas por cigarros, chocolates, comida enlatada, revistas, livros, etc.
Em documentos japoneses o nome próprio deve ser escrito em silabário Hiragana
(furigana) , junto com a sua forma em ideograma (Kanji) ou em letras romanas
(romaji). Para formar documentos, os japoneses não usam assinatura, mas um
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pequeno carimbo (inkan, Hanko) com o sobrenome. Estrangeiros interessados podem
escolher ideogramas com som semelhantes aos do seu sobrenome e significado
interessante, para fazer seu próprio carimbo. Na carteira de identidade para
estrangeiros (ALIEN REGISTRATION CARD),que precisa ser reavaliado todo ano,
ou sempre que houver mudança de endereço, a impressão digital é a do dedo
indicador da mão direita.
É costume no Japão pedir-se o endereço de alguém a quem se fotografou, para
depois enviar cópias das fotos.
Não há no Japão uma data única para se comemorar o dia dos namorados, mas duas :
a 14/02 (dia de S. Valentin) celebra-se o “brown day “, em que as mulheres oferecem
chocolates marrons aos namorados ou amigos mais próximos, e a 14/03 o “White
day”, quando os homens presenteiam as mulheres com chocolates brancos.
A maior festa do mês de dezembro é a do bonenkai, de esquecimento das uras do ano
velho. Sua data varia de acordo com o grupo, mas dá-se geralmente entre os dias 20 e
30 do mês. Apesar de pequeno o número de cristãos (inferior a 5%), o comércio
costuma valer-se de diversos símbolos natalinos, como árvores de natal e o papai noel
(Santa Claus).
A maneira usual de se tirar a sorte no Japão não é com par ou ímpar, mas com o
jankenpa, em que a mão fechada significa uma pedra, os dedos em “V” representam
uma tesoura, e a mão aberta representa um papel. O papel vence a pedra pois pode
envolvê-la, mas perde para a tesoura que pode cortá-lo. Atesoura vence o papel, mas
perde para a pedra que pode quebrá-la.
Pesquisa realizada em 600 localidades diferentes do Japão com 3600 pessoas, revelou
que as 10 palavras escolhidas como preferidas da maioria das pessoas foram: doryki,
(esforço), nintal (perseverança), arigatô (obrigado), seijitsu (sinceridade), Kanjo
(determinação), ai (amor), wa (harmonia), omoiyari (meditação), yujo (amizade),
sumimasen (desculpe-me, me dê licença).
Respeitando as regras
GORJETAS – não é comum se dar gorjetas, observe antes ou pergunte diretamente
pois sempre cobram 10% é suficiente.
Lembre-se - O Japão é um país pequeno, a maneira de viver do seu povo prima pela
consideração ao próximo, respeitando o espaço restrito e a liberdade de cada um.
Os japoneses levam muito a sério os compromissos assumidos. Portanto, é de bom
alvitre que todos os bolsistas respeitem as programações estabelecidas formais e
informais.
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A experiência no Japão é riquíssima. Desta forma devemos nos preparar da melhor
maneira possível para usufruir o máximo, com qualidade. Então torna-se
indispensável o conhecimento da língua inglesa, não só pelo essencial que são os
ensinamentos advindos do curso, mas também para auxiliar na vida comum.
Outra questão que consideramos importante é a preparação para as aulas, lendo
antecipadamente o material fornecido, dá ao aluno um elemento adicional para a
melhor compreensão dos assuntos a serem aprendidos.
È muito importante a interação com os demais alunos, que são em geral de vários
países, dando um conhecimento adicional sobre seus costumes e culturas.
Deve-se procurar ter convivência com pessoas locais, tentar perceber seus “modus
vivendi” o que enriquecerá muito a sua estada no Japão. Através de uma família se
descobrirão muitos valores incríveis, como a convivência da tradição e da altíssima
tecnologia. Este é um ensinamento, que aliado ao valor do conhecimento ampliado e
repassado aos jovens, tem tornado o Japão a potência que é no mundo.
COSTUMES E COMUNICAÇÃO NO JAPÃO
Nas apresentações
É conhecida por todos a formalidade existente no Japão. O estabelecimento de
qualquer contato pessoal deverá ser feito por meio de apresentações, que consistem
em protocolo bem definido:
*Saudação verbal e corporal
*Troca de cartões de visita (meishi)
Uma saudação bem simples ao ser apresentado a uma pessoa
- “Hajimemashite, <sobrenome> <nome> desu”.
- “Dozo yoroshiku onegai intashimasu”.
Esta saudação deverá ser acompanhada de uma inclinação do trono(45) levando a
cabeça abaixo olhando para o chão, denotando um ato de humildade e respeito ao
próximo.
Para os homens, este ato deverá ser feito com os braços estendidos lateralmente ao
longo do tronco.
Para as mulheres, os braços deverão estar ligeiramente dobrados a frente com as
mãos segurando levemente uma a outra.
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Este ato deverá levar mais ou menos 3 segundos, mas é aconselhável não se levantar
enquanto a outra parte ainda permanecer inclinada.
Em algumas ocasiões, ou com determinadas pessoas, é possível trocar o aperto de
mão, mas só o faça se a iniciativa partir deles. A troca de cartões ou meishi, deverá
ocorrer logo após a saudação. Para os japoneses, o cartão de visita é um elemento
essencial para identificar a posição da pessoa e o status da companhia em que
trabalha, e portanto será um indicador de como deverão se portar perante esta pessoa.
Por esta razão, é aconselhável sempre levar consigo o seu cartão de visita, deixando-o
num local fácil de ser retirado.
Não se deve fazer anotações no cartão, se necessário, nunca na frente da pessoa.
Apresente o cartão abaixando ligeiramente a cabeça, tomando o cuidado de deixar a
face impressa voltada para cima e com os dizeres voltados para a outra pessoa. Após
receber o cartão, tome alguns segundos para lê-lo e retribua o cumprimento se outro o
fizer. Em seguida, guarde o cartão recebido num bolso superior do paletó e nunca no
das calças, pois isto pode significar desrespeito à pessoa apresentada. Convém
lembrar que, ao receber ou dar o cartão, deve-se sempre segurá-lo com as duas mãos,
demonstrando maior consideração e humildade.
Cumprimentos típicos são “Hajimemashite” (prazer em conhecer), “Ohayo
gozaimasu” (bom dia – antes das 11:00h.), “Konnichi Wa” (bom dia, após 11:00h., e
boa tarde), “Sumimasen” (com licença) e “Gomennasai” (desculpe-me) – estes dois
usualmente combinados com uma leve elevação da mão direita1
“Arigatô”(obrigado), “Sayonará”, (adeus).
A flexão do trono (ojigi) é a forma usual de saudação. Quanto maior a flexão maior a
polidez. A flexão apenas da cabeça é comum entre colegas. A primeira pessoa a
fletir-se em cumprimento deve também ser a última.
Nos bares
No Japão, ir aos bares após o trabalho é um fato muito natural e tão freqüente que, em
muitas vezes, nós os ocidentais, não conseguimos acompanhar o ritmo dos japoneses.
A bebida é uma instituição completamente aceita pela sociedade. Salvo os excessos,
não denota praticamente nenhum aspecto pejorativo.
Estas horas em que se vai beber com os colegas tornam-se uma oportunidade para
aliviar as tensões do trabalho, podendo conversar abertamente, uns com os outros
sem precisar conter as emoções, opiniões e críticas. Procure participar sempre que
possível destas reuniões, mesmo que não goste de beber, pois nestes momentos de
demonstração você poderá conhecer melhor seus colegas, conversando sobre
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assuntos diversos, bem como reforçar os laços de amizade e adquirir maior confiança
por parte deles.
Com relação as regras de boas maneiras ao se beber, são observadas algumas
diferenças com aquelas que estamos acostumados:
-
Nunca encha o seu próprio copo, e sim espere que o sirva.
Levante o seu copo sempre que alguém for lhe servir.
As mulheres deverão levantar o seu copo segurando com as duas mãos.
Nunca deixe os copos das pessoas a sua volta vazios. Você deverá servi-los da
mesma forma que você é servido.
- Se você não gosta de beber, deixe que lhe sirva molhe somente os lábios,
esvaziando somente a borda do copo. Se você realmente não tolera álcool, deixe
encher o copo somente paro o brinde (kam pai) e mantenha-o sempre cheio para
evitar que lhe sirvam novamente.
Nas refeições
Antes do ato de comer ou beber sempre deve-se dizer em voz baixa abaixando a
cabeça: “Itadakimasu”. Quando você for se servir antes das outras pessoas deve dizer:
“Osakini itadakimasu”.
Geralmente o anfitrião ou a pessoa que está servindo a refeição vai perguntar:
“Okawari ikagadesuka” (Quer repetir?). Caso positivo estenda a tigelinha de arroz,
“gohan jyawan”, vulgarmente conhecida como “tyawan”, com as duas mãos e diga: “
jya, onegaishimasu”. Nesta ocasião é bom deixar um pouco de arroz na tigelinha,
pois, quando se deixa vazio tem o significado de que já está satisfeito. Quando você
estiver perto da panela ou da tigela própria para o arroz “ohitsu”, faça você mesmo as
perguntas acima citadas.
Quando se come com “tyawan” utiliza-se o “hashi” (dois palitinhos) no lugar de
garfo e faca.
É comum oferecer-se toalhas molhadas (ostribori) e água com gelo, ou chá, aos
clientes dos restaurantes mesmo antes de qualquer pedido. Usualmente mornas, as
toalhas podem ser frias no verão. As mãos e a face podem ser limpas com a toalha,
mas as mulheres não devem usá-las para retirar a maquiagem.
Cascas de uvas e de maçãs não são usualmente comidas no Japão. Falar com a boca
cheia não é considerado tão reprovável como no ocidente.
Ao pedir café, deve-se ordená-lo quente (hoto cohi), de outro modo ele será servido
frio e com gelo.
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Os “talheres” habituais são os palitinhos separáveis (wariabashi) ou já separados
(otashi). Pessoas menos treinadas podem requerer talheres ocidentais (foku = garfo,
naifu = faca). Algumas normas de etiqueta devem ser observadas: Nunca transferir
comida diretamente dos seus palitinhos para os de outrem, não mover recipientes de
comida com a ponta dos palitinhos, não espetar comida com os palitinhos, não
segurar os palitinhos no ar decidindo o que vai comer, não usar os palitinhos para
misturar a comida. Sopas usualmente são tomadas numa colher, comendo-se o
macarrão e outros ingredientes sólidos com os palitinhos e tomando o líquido
diretamente da borda do sopeiro. Sugar cuidadosamente o macarrão não é
considerado falta de educação. Após a refeição, não deixar os palitinhos cruzados
sobre o prato nem deixar os palitinhos cruzados sobre o prato nem deixá-los dentro
de restos de comida: pô-los sobre o porta-palitos (hasthioki). Colheres são usadas
para comer-se arroz com carne e vegetais ao molho de curry (carê raisu), para tomarse sopas chinesas e para algumas sobremesas. Queijos de soja (tofu) devem ser
comidos com palitinho.
Hashi (pausinhos japoneses)
Algumas regras para o manuseio de “hashi”:
- Nunca espete de pé o “hashi” nos pratos, isto só é feito quando colocamos o arroz
para as pessoas mortas.
- Nunca passe o alimento de “hashi” para “hashi”, isto é feito com os ossos dos
mortos.
- Quando se pega comida para outras pessoas vira-se o “hashi” utilizando a parte
que não foi usada, na ausência de “tsukebashi” (hashi próprio para cada prato).
A maneira de comer
Em primeiro lugar molhe o “hashi” na sopa que pode de “misoshiru” ou “osumashi”,
para o arroz não grudar no “hashi”. E em seguida tome-a para molhar a boca.
Todo alimento deve ser levantado com “hashi” e levado à boca.
Não encoste o cotovelo na mesa, pois é considerado falta de educação pelos
japoneses.
Come-se alternando arroz com as misturas (okazu).
Não deve comer “ochazuke” em frente de visitas.
Quando terminar de comer diga: “Gotisousama”.
Na hora da Visita
Visitando uma casa típica japonesa, os sapatos devem ser tirados no vestíbulo de
entrada (genkan) e deixados junto „a borda do 1.º compartimento com as pontas
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virados para fora (os armários para sapatos - getaboko – no vestíbulo destinam-se
aos calçados dos familiares). Dentro da casa pode-se usar chinelas (suripa) ou mais
raramente andar descalço. Há chinelas espessas para uso no banheiro.
Normalmente, será oferecida uma almofada (zabuton) ou o chamado “zaisu” (espécie
de cadeira sem pernas) para se sentar. Não se sente antes de ser convidado a fazê-lo.
Sente-se inicialmente na posição formal, chamada “seiza”, com os joelhos voltados
para baixo e sentando-se sobre seus calcanhares. Ao ser convidado a relaxar, pode-se
cruzar as pernas (para os homens), ou colocar as pernas juntas ao lado do corpo (para
as mulheres).
Se outro membro da família ou amigo entrar na sala, deixe o “zabuton” e sente-se
diretamente sobre o “tatami” enquanto é apresentado.
É aconselhável não mostrar muito interesse pela cozinha, pois muitos japoneses a
consideram um local privado. Assim sendo, não se preocupe em ajudar a lavar a
louça após a refeição.
É costume dos japoneses levar presentes quando se visita alguma pessoa. Não precisa
ser nada muito caro.
Quando presentear
Os japoneses costumam ter um sentimento de gratidão muito grande e não se sentem
satisfeitos enquanto não retribuírem o favor recebido de alguma forma. O mais
comum é oferecer um presente ou uma lembrança às pessoas que ajudaram durante o
ano. Para isso, existem duas épocas:
O-CHUGEN – no meio do ano
O-SEIBO – no final do ano
As lojas de departamento promovem ofertas especiais para estas ocasiões, oferendo
inclusive serviços de entrega.
. E uma boa oportunidade para retribuir atenção que será recebida durante a bolsa.
Outras ocasiões para presentear:
. VALENTINE‟S DAY: as meninas geralmente oferecem chocolates aos meninos.
Você (menina) pode aproveitar e presentear os seus amigos, tios, responsáveis,
professores, etc.
. WRITE DAY: Os rapazes retribuem os presentes ganhos no Valentine‟s Day.
NATAL: não é costume no Japão trocar presentes nesta época. Mas você pode dar
um jeitinho brasileiro, lembrando as pessoas que o apoiaram.
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Após viagens sempre traga uma lembrança para o seu professor, chefe, responsável
pelo dormitório e colegas.
O Verdadeiro Sentido das Palavras
A língua japonesa é extremamente complexa, tanto na escrita quanto na gramática, e
principalmente na forma de expressar pensamentos, idéias e sentimentos, o que é
sempre feito de maneira vaga e indireta.
Devido ao fato de o Japão ter sido anteriormente uma sociedade extremamente
estratificada, a posição social e profissional bem como o grau de relacionamento
entre os interlocutores afeta diretamente o vocabulário a ser utilizado numa conversa.
Por esta razão o cartão de visita ou “meishi” é importante. Através dele poderá ser
travado o conhecimento a posição social da pessoa com quem se fala. Quando se está
conversando com um superior, deve-se utilizar uma linguagem que demonstre
respeito a esta pessoa, ao mesmo tempo em que devem ser utilizadas formas de
humildade com relação a si próprio. Familiares e amigos íntimos utilizam um outro
nível de linguagem, assim como as mulheres possuem um linguajar diferente dos
homens.
A língua japonesa reflete diretamente os aspectos culturais do Japão, principalmente
no que se refere a constante manutenção da harmonia. A linguagem é desenvolvida
de modo a permitir formas vagas de expressão, sempre evitando ofender outras
pessoas diretamente. Muitas coisas são ditas simplesmente por educação e não devem
ser interpretadas literalmente como:
“Passe na minha casa quando tiver tempo”,
“Vamos beber juntos na próxima vez que nos encontrarmos”.
Os japoneses tendem sempre a demonstrar humildade e modéstia ao falar de assuntos
relacionados a si próprios como:
“Eu não tenho muita certeza disto”,
“Eu sou presidente de uma companhia muito pequena”.
“Eu ocupo uma posição insignificante na companhia”.
A Palavra “HAI”
A palavra “hai”, ou seja, “sim” poderá causar muitas confusões pois ao ouvinte
japonês poderá estar dizendo “hai, hai...” ou “eeh...” somente para permitir que o
locutor continue falando (significando que “Eu estou entendendo o que você está
dizendo”), e não necessariamente para dizer que está concordando com o que está
sendo discutido.
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Deve-se tomar cuidado também com as interrogativas negativas, como por exemplo:
“Você não está indo hoje para o trabalho?”.
Na língua japonesa a resposta deverá conter “sim” ou “não” dependendo se a questão
estiver correta ou não, ao contrário da nossa língua, em que usamos “sim” ou “não”
conforme a resposta é afirmativa ou negativa. Portanto, na questão anterior, se a
resposta for negativa, deve-se dizer: “sim, eu não estou indo hoje”.
Como dizer “NÃO”
Os japoneses de um modo geral não gostam de utilizar a palavra “iie”, que significa
“não”, diretamente à pessoa que apresenta uma proposta ou idéia. Isto porque eles
procuram evitar criar uma atmosfera desagradável, e preferem utilizar os diversos
eufemismos para se expressar esta palavra.
“Kangaetemimasu” (Eu vou pensar a respeito disto)
“Zensho shimasu” (Eu vou ver o que posso fazer)
“Sore wa chotto muzukashi” (Acho que será um pouco difícil).
Elogios
Convém lembrar que ao receber um elogio, deve-se recusar e negar este elogio, pois
neste caso, a negação é uma demonstração de humildade.
Certos elogios que demonstram polidez na nossa sociedade, não são bem vistos pelos
japoneses, como, por exemplo:
“Que maravilhosa apresentação o senhor nos proporcionou!”
“Mais uma vez Sr. Tanaka, o senhor demonstrou uma grande competência”.
Tais comentários serão considerados superficiais ou até mesmo não sinceros se forem
feitos com muita freqüência. É lógico que o encorajamento é importante, mas só o
faça elevando o grupo como um todo, e se for necessário fazer um elogio específico a
uma pessoa, faça-o sutilmente.
Ao receber um elogio, estamos acostumados a dizer “Muito obrigado”. No entanto,
este tipo de resposta será até ofensivo no Japão, pois desde criança os japoneses são
ensinados a demonstrar humildade. Assim sendo, uma atitude careta seria negar o
elogio, sorrir ou demonstrar embaraço. Não há necessidade de agir de maneira que
não lhe é natural, mas procure sempre demonstrar modéstia na medida que lhe for
possível.
Críticas
Os japoneses são bastante sensíveis com relação ao recebimento de críticas, mesmo
que não demonstrem, sempre procurando evitar qualquer confrontação.
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Se houver necessidade de fazer alguma crítica faça-a numa das seguintes maneiras:
Use a terceira pessoa para fazer a crítica
Mostre sua insatisfação de uma forma não verbal (o silêncio, por exemplo)
Seja ambíguo. Faça crítica de um modo geral, mas não em termos
Faça a crítica numa brincadeira ou de uma maneira cômica
Saia para beber e levante o assunto após alguns copos de sake.
Convém mencionar também que os japoneses não gostam de comparações de
nenhum tipo: pois isto estragaria a harmonia do grupo.
Mais um comentário com relação a críticas: quando os japoneses fazem críticas de
suas esposas ou filhos, isto revela apenas um ato de modéstia, e nada tem a ver com a
realidade, pois se realmente houvesse problemas, eles não comentariam estes fatos
em público.
A Comunicação Não – Verbal
A comunicação não- verbal é bastante utilizada no Japão porque este país possui uma
raça homogênea bem como língua, religião e valores sociais comuns a todas as
pessoas de um modo geral. Como uma grande família, os japoneses podem antever as
intenções e pensamentos entre uns e outros, que em muitos casos nós não podemos
perceber. A comunicação não- verbal por ser ambígua, é largamente utilizada no
Japão, pois evita criar embaraço entre as pessoas ou mesmo confrontação.
Muitas vezes os japoneses preferem que a outra pessoa entenda o que querem dizer
através da intuição, ao invés de expressar seus sentimentos verbalmente.
O Papel do Silêncio
No Japão, o silêncio é uma virtude.
Os japoneses durante uma conversa importante deixam propositalmente intervalos de
tempo relativamente longos em silêncio absoluto para captar o verdadeiro sentido das
palavras bem como sentir o interlocutor. Nós não estamos acostumados com estas
pausas e naturalmente tentamos preencher o vazio dizendo outras coisas ou
avançando o assunto. Por isto é conveniente manter a calma e não se precipitar no
andamento das conversas.
Expressões Faciais
Expressão estóica (durão)
Esta é uma expressão muito comum entre os japoneses de nível gerencial, que
dificilmente demonstram qualquer emoção, pois no Japão a não demonstração dos
sentimentos é virtude.
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O Sorriso
Muitas vezes os japoneses mantêm o sorriso quando não há acontecimentos
divertidos. Nestes casos procura esconder certa angústia que não desejam ficar
transparente aos outros. No entanto, se o sorriso demonstrar nervosismo ou uma
característica que não é peculiar a esta pessoa, o sorriso poderá estar encobrindo certo
desconforto ou desagrado com relação ao assunto que está sendo discutido. O sorriso
de felicidade é demonstrado de maneira bem discreta, sem uso do corpo e sonoras
gargalhadas.
O Conteúdo com os Olhos
Nós estamos acostumados a olhar nos olhos das pessoas com quem falamos e o
contrário pode significar desrespeito. No Japão, ao falar com os superiores, o contato
com os olhos é considerado rude, por isto, se à primeira vista um japonês estiver com
olhos desviados, poderá significar respeito.
Posicionamento
Ao conversar, os japoneses costumam deixar mais espaço entre as pessoas do que
estamos acostumados. Se você avançar o território, eles se sentirão numa posição não
confortável e se afastarão naturalmente; por isso o nosso costume de abraçar e beijar
as pessoas não deverá ser aplicado no Japão, a menos que sejam muito íntimos.
Gestos
Em cada país há seus gestos e sinais de mão. Em alguns casos os gestos parecem ser
familiares aos nossos, entretanto há alguns diferentes:
NEGAÇÃO: movimenta-se a mão direita longitudinalmente a frente da face, na
altura do nariz, com a palma voltada para o lado.
CORRETO: forma-se um círculo com o indicador e o polegar, gesto obsceno no
nosso país.
ERRO: forma-se uma cruz com os dois indicadores.
HOMEM: simbolizado pelo polegar levantando com a mão fechada.
MULHER: simbolizado pelo dedo mínimo levantado com a mão fechada.
DINHEIRO: gesto idêntico ao indicativo de correto, simbolizando uma moeda.
LICENÇA: usado quando se deseja passar na frente ou entre pessoas. Este gesto
deverá ser feito movimentando a mão direita repetidamente para cima e para baixo,
com a palma da mão voltada para o lado.
EU, EU PRÓPRIO: gesto geralmente feito pelas mulheres, apontando o indicador no
próprio nariz.
DISCUSSÃO: toca-se as pontas dos indicadores simbolizando uma luta de espadas.
DESCRÉDITO: o gesto de se aplicar saliva sobre as sobrancelhas mostra que não
está acreditando na estória que está sendo ouvido.
RAIVA: colocam-se os dois indicadores sobre a cabeça, simbolizando os chifres do
diabo.
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Estes são alguns dos gestos utilizados nas conversas informais e muito utilizados
quando os japoneses conversam com os estrangeiros. É importante frisar que não é
elegante movimentar o corpo e braços, principalmente nas conversas formais com os
japoneses.
DICAS DE COMO VIAJAR NO JAPÃO
Orientações para Viajar no Japão
Para viajar no Japão, aconselha-se fazer um planejamento prévio, a fim de evitar
gastos desnecessários (lembrar que tudo é caro no Japão, inclusive transporte e
acomodações) e aproveitar ao máximo o tempo, pois os estagiários dispõem apenas
de poucos dias para viajar (normalmente feriados e finais de semana).
Existem algumas etapas a serem seguidas:
- coletar informações a respeito do local que se quer visitar.
- planejar o roteiro, meios de transporte e horários.
- verificar as acomodações para pernoite.
- planejar o roteiro para a volta.
A volta deve ser planejada com cuidado, para não correr o risco de perder o trem ou
não poder completar o programa inicial da viagem, ou até ter que dormir na estação
(no inverno pode ser terrível), além de correr o risco de chegar atrasado ou faltar ao
estágio no dia seguinte. Caso isto seja inevitável, o seu responsável deve ser
informado.
Informações:
As informações a respeito do local a ser visitado podem ser obtidas nos escritórios da
JNTO (Japan National Tourist Organization), em folhetos turísticos conseguidos em
agências de turismo e estações de trens, em postos de informações, revistas, livros,
bolsistas da região, e também junto as portarias dos centros de treinamentos.
B1 FL., Tokyo Internacional Forum 3-5-1, Marunouchi Chiyoda-ku, Tokyo.
Tel. (03) 3201-3331. Aberto das 9:00h „as 17:00h (segunda à sexta) 9:00h „as 12:00
(sábado).
Fechado aos domingos e feriados nacionais.
Para os que não quiserem se preocupar em planejar e organizar a viagem, pode-se
recorrer às agências de turismo. Alguns pacotes, incluindo estadia e refeição às vezes
ficam mais baratos que a passagem aérea para a região.
Associação de Agentes de Viagens do Japão (JATA). Tel. (03) 3592-1276
Hospedagem:
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As reservas devem ser feitas com antecedência
Os hotéis são luxuosos, dispõe de muitos serviços e o atendimento é impecável.
Hotel poderá ser a última alternativa de hospedagem, devido ao seu alto custo.
Business Hotel – São hotéis muito usados pelos homens de negócio do Japão. Os
quartos são compactos e em estilo ocidental. Em geral não existe serviço de quarto,
mas pode-se comprar bebidas, escovas de dente, cigarros e outros itens em máquinas
automáticas. O preço por quarto varia de 5000 a 7000 yenes.
Minshuku – São pensões familiares no estilo japonês, sendo que a maioria se localiza
próximo ao mar ou montanhas. A diária pode variar de 3000 a 4000 yenes.
Hotel Cápsula – São acomodações minúsculas, como o próprio nome sugere. Só
existe espaço para dormir, embora sejam equipadas com TV, ar condicionado,
aquecedor, etc. O preço é de 3000 a 4000 yenes por noite.
O Ryokan é a hospedaria típica japonesa. Além do tatami e futon, as portas são de
correr shoji e o banho pode ser coletivo. O sanitário é curioso, rente ao chão e é
sempre separado do local de banho.
Nos trens e nos locais públicos existem dois tipos de sanitários, do tipo ocidental e do
tipo oriental.
Procure indicação nas portas.
Alguns Ryokans oferecem onsen incluso na diária, que pode variar de 4000 a 5000
yenes.
Em todos os hotéis os YUKATAS (quimonos simples) e chinelos estão à sua
disposição e existem três tarifas para os tipos de cama, solteiro, casal e solteiro duplo.
Todos dispõem de equipamentos de segurança contra incêndio, devendo-se ter
cuidado de, quando usar o chuveiro quente, fechar a porta do banheiro para o vapor
não acionar o alarme.
Nos corredores as máquinas que funcionam através de moedas que oferecem chá,
cigarros, objetos de higiene pessoal, passador de roupa a vapor, engraxador de
sapatos.
Funcionam desta maneira também os aparelhos de vídeo e televisor. Convém não
mexer no frigobar sem que se queira usá-lo. O simples movimento acusará como
utilizado no computador de contabilidade do hotel.
Atente para o detalhe do horário de fechamento da conta que varia de hotel para
hotel.
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Youth Hostel (YH) – No Brasil são conhecidos como albergues da juventude, sendo
que os preços são bem acessíveis, variando de 1100 a 2100 yenes. Nesses locais, os
quartos e banheiros são coletivos e pode-se optar por providenciar refeições no
próprio albergue, onde é possível armazenar e cozinhar além de conhecer pessoas do
mais variados países. A maioria dos YH exige a carteira de sócio (validade de um
ano), que pode ser conseguido no YH da sua cidade, ou aqui mesmo no Brasil. Podese adquirir também no escritório do YH, o YH Guide Book, onde constam todos os
endereços, mapas e telefones, informações sobre o local, etc. Nas férias é bom
reservar com antecedência (por telefone ou por hagaki), pois a procura aumenta
consideravelmente. Mas só faça isso se já estiver com certo, pois existe uma multa
em caso de desistência de última hora, além de acabar prejudicando pessoas que
realmente necessitam de uma acomodação. (Ver endereço no Recife, no capítulo
“Preparativos de viagem ao Japão”.)
Apartamento ou alojamento de bolsistas – Sem dúvida é a opção mais econômica de
acomodação além de dar para matar aquela saudade e colocar o “papo” em dia!!!
Transporte
O Japão oferece o que talvez seja a mais confortável e eficiente rede ferroviária do
mundo. A empresa Japan Railways (JR) – Ferrovias do Japão – possui uma rede
nacional com mais de 21.000 km.
Trens, ferries e ônibus noturnos, pode ser uma boa opção (caso haja preferência por
viagens noturnas). O preço varia de acordo com a distância.
De Tóquio a
Sapporo
Nikko
Nagóia
Kioto
Hiroshima
(hs.)
10,42
1,59
1,52
2,36
4,48
Passagens (aproximadamente)
¥ 22.530
5.430
10.580
13.220
18.050
Onde ir:
Os pricipais roteiros turísticos do Japão apresentam Tóquio ao centro.
Tóquio, capital do Japão desde 1868. Com área de 2.166 km² e população de mais de
12 milhões de habitantes, é o centro da administração.
As principais atrações turísticas em Tóquio: o Palácio Imperial, Ginza, o Meiji
Olympic Park, a Torre de Tóquio (333m), o Parque Hibiya, Estádio Nacional Indoor,
Shinjuku, Asakusa, o parque Ueno, Tokuo National Museum, teatros, Nô, Kabuki,
exibições de Sumô, etc.
Arredores de Tóquio:
Yokohama é um dos pontos mais ativos do Extremo Oriente.
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GUIA DO BOLSISTA
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Kamakura, cujo grande atração é o Daibutsy, uma colossal estátua de Buda feita de
bronze há 700 anos, com 11,4 metros de altura.
Hakone, formando o centro do Parque Nacional Fuji-Hakone-Izu, é famosa por suas
paisagens de montanhas, 12 fontes de água termais e numerosos locais históricos, a 2
horas de Tóquio. Locais de beleza: o Lago Ashi, o Templo Xintoísta Hakone (ano
757), os vales de Owakudani e Kowakidani (valores sulfurosos).
Monte Fuji, com altitude de 3.776 metros, é o pico mais alto do Japão e um dos mais
belos cones simétricos, lagos, quedas d‟água, florestas virgens.
Nikko, a 2 horas de trem de Tóquio. A atração turística é a grandiosidade da natureza
e o refinamento da arte humana que se corporifica no Templo Xintoísta de Toshogu,
pode-se ir até o Lago Chuzenji por uma estrada de 16 km que sobe uma montanha
cheia de precipícios e curvas chamada Irohazaka, ou “Subida do ABC” e a Cascata de
Kegon, que cai de uma altura de 100 metros.
Outras cidades:
Nagóia, com população de 2.150.000 habitantes, 366 km a oeste de Tóquio, a 2 horas
de superexpresso Shinkansen, é uma das principais cidades do Japão, formando com
Nagóia, o Tempo Xintoísta de Atsuta.
Osaka, a 553 km de Tóquio, ou seja, a 3 horas de viagem de Shinkansen ou a 1 hora
de avião, é o centro comercial e industrial do Japão ocidental. É a segunda maior
cidade do país, com população de 2.535.000 habitantes. Os pontos turísticos são:
Castelo de Osaka, o Templo Xintoísta de Temmangu, Templo Shitennoji ou Tennoji
(ano 593), Templo Xintoísta de Sumiyishi, Centro Cívico de Nakanoshima, Centro
Comercial Subterrâneo de Umeda, Sennichimae, Dotombori, Shinsaibashi-suji.
Quioto, conta com uma população de 1.414.000 habitantes e situa-se a 43 km a
nordeste de Osaka. É uma cidade rica em tradições históricas, sediando as maiores
relíquias do Japão antigo. Capital do país de 749 a 1868, Quioto possui hoje muitos
templos e palácios imponentes, com jardins muito bem desenhados. É ainda a cidade
das festas populares, que se estendem pelo ano inteiro. Quioto é ainda o mais
importante centro de artesanato do Japão. As atrações turísticas: Templo Xintoísta de
Heian, Templos Higashi e Nishi Honganji, o Pavilhão de Ouro – Kinkakuji,
Sanjusangendo Hall, Palácio Imperial, Casa de Campo Imperial de Katsura, Castelo
Nijo e o Templo de Kiyomizu, cuja alta plataforma possibilita uma vista panorâmica
excelente da cidade e arredores.
Quioto é também o centro religioso do Japão, foi uma das poucas cidades do país
poupadas pelos bombardeios da Segunda Guerra Mundial.
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Nara, com população de 349.000 habitantes, a menos de uma hora de Osaka ou
Quioto, foi a capital do país durante o século VIII, berço da arte e literatura japonesa.
Lugares: Parque de Nara, Templo Xintoísta de Kasuga, Templo Todaiji (colossal
imagem de Buda)
Hiroshima, com 1.095.000 habitantes, 305 km a oeste de Kobe, funciona como centro
administrativo. Entre as atrações turísticas estão o Jardim de Shukkein, o Castelo de
Hiroshima, o Parque Memorial da Paz com seu Hall, a Cúpula da Bomba Atômica e a
Catedral Memorial da Paz Mundial.
Miyajima, a “ilha-templo”, é um dos mais belos panoramas do Mar Interior, tendo
fácil acesso a partir de Hiroshima de trem e ferry em menos de 1 hora.
Nagasaki, com população de 445.000 habitantes, situa-se na costa ocidental de
Kyushu, sendo sede de governo da província do mesmo nome. É a porta de entrada
ocidental do Japão e possui o porto livre mais antigo do país. Foi a segunda cidade
atingida pela bomba atômica.
Hokkaido, na extremidade norte do arquipélago, é a segunda maior ilha do Japão,
abrangendo uma área de 78.073 km², ou seja, aproximadamente 21 por cento da área
total do país. Pode-se chegar à Hokkaido pelo trem expresso especial de Tóquio em
aproximadamente 9 horas. É bem mais rápido por avião.
Sapporo, com população de 1.670.000, é a sede do governo da ilha, é essencialmente
uma cidade de consumo. Entre os dias 5 e 11 de fevereiro se realiza em Sapporo a
festa da neve. Ao longo das principais vias públicas da cidade, alinham-se figuras
esculpidas na neve.
Quando Viajar
A primavera é a estação de turismo mais popular, com uma das atrações mais
conhecidas em todo o mundo: as cerejeiras em flor.
O verão é a estação das festas populares, que criam um ambiente alegre em todo o
país.
O outono no Japão é talvez a estação mais cheia de cores. É a época em que as
árvores ganham uma cor vermelho-dourado ardente e os jardins nova vida com
graciosos crisântemos.
O inverno, não tão severo como na Europa ou na costa leste dos Estados Unidos,
apresenta um ar suave e seco. Raramente cai neve ou chuva em Tóquio nessa época.
Acampamentos
Para os que gostam de acampar ou subir montanhas, a melhor época para fazer
caminhadas é o início do outono. Para os que pretendem subir o monte Fuji, ele só
pode ser escalado no verão (junho e julho). O material esportivo (mochila, saco de
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dormir, tênis, agasalhos, roupas de mergulho, vara de pescar, etc.) feito no Japão é de
ótima qualidade, bastante prático e compacto mas muito caro!
Clima e Vestuário
São as seguintes as médias de temperatura (T), umidade (U) e chuvas (R):
Outras Informações:
Para os que quiserem dormir durante a viagem, existe além dos relógios despertador,
walkman com despertador, fones de ouvido com despertador. Com isso evita-se
passar da estação de desembarque.
Procurar colocar nome e endereço nas malas e objetos carregados (máquina
fotográfica, filmadora, etc.). Muitas vezes eles são devolvidos ao serem esquecidos
nos trens e restaurantes.
Para os fanáticos por fotografia que forem viajar não esquecerem de levar a máquina
fotográfica, existem máquinas descartáveis a venda em lojas e quiosques dos pontos
turísticos. Elas tiram fotos de boa qualidade.
Ao retornar, não esquecer também de trazer omiyage para os amigos da empresa e
para os professores da universidade. É fácil encontrar nas estações e lojas do local
caixas de doces típicos da região, com várias unidades. É um costume japonês e pode
facilitar a conquista da simpatia dos colegas.
PREPARANDO O RETORNO PARA O BRASIL
DOCUMENTAÇÃO
Certificados
É aconselhável que aproximadamente 1 mês antes do término do estudo, seja
solicitado na administração da Universidade o certificado referente aos estudos
concluídos e o certificado do período de estudos na Universidade.
Tendo os certificados em mãos levar ao Gaimusho (Ministério das Relações
Exteriores) para o reconhecimento do carimbo do reitor da Universidade. Para dar
entrada, é preciso preencher formulário próprio e levar o original e uma cópia do
certificado. O serviço é gratuito.
Endereço:
Gaimusho Ryoji Nika Shomeihan
2-2-1 Kasumiaseki chiyod-ku – Tokyo
Tel.: (03) 3590-3311
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Horários de atendimento: das 9:30 às 12:30 e das 13:30 às 16:00
Declaração de Bens
Para os que ficarem no mínimo 1 ano no Japão, existe a possibilidade de só fazer
Declaração de Bens, obtendo-se insenção das taxas alfandegárias quando do retorno
ao Brasil. Para tanto, torna-se necessário o preenchimento d um formulário onde deve
constar a relação de todos os bens que serão trazidos.
Documentos necessários:
- Certificado de conclusão/duração da bolsa
- Passaporte,
- Formulário com a lista de bens devidamente preenchida (original e 4 cópias). As
cópias do formulário e da lista de bens podem ser cópia Xerox. Porém, a
assinatura deve ser original em todas as vias.
Taxa de Serviço
Muita atenção no preenchimento da descrição dos bens. Todos os detalhes são
imprescindíveis. Por exemplo: nome do produto, marca, modelo, n.º de série, ano de
fabricação, valor em dólar.
No final do formulário da declaração de bens deve-se checar a declaração e assinar
posteriormente.
OBS.:1: O formulário de declaração de bens original será entregue lacrado, sendo
destinado à Inspetora da Receita Federal, caso necessário. Por isso, muito cuidado no
ato do recebimento, não abra!
O formulário pode ser adquirido na Embaixada do Brasil em Tóquio.
OBS.:2: Não se esqueça da taxa de embarque ao sair do Japão, varia de 1000 a 2000
yens.
OBS.:3: Não esqueça que o documento “ALIEN REGISTRATION”, deverá
impreterivelmente ser devolvido as autoridades do Aeroporto, na volta ao Brasil.
ALFÂNDEGA (IN/SRF N.º117 de 06.10.98)
Conceitos de Bagagem (Arts. 2.º e 3.º)
Para os efeitos da Instrução Normativa, entende-se por:
Bagagem: os bens novos ou usados destinados a uso ou a consumo pessoal do
viajante, em compatibilidade com as circunstâncias de sua viagem;
Bagagem acompanhada: a que o viajante portar consigo no mesmo meio de
transportes em que viaje, desde que não amparada por conhecimento de carga;
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Bagagem desacompanhada: a que chegar ao País, ou dele sair, amparada por
conhecimento de carga ou documento equivalente.
Incluem-se entre os bens de uso ou consumo pessoal, aqueles destinados à atividade
profissional do viajante, bem como utilidades domésticas.
Estão excluídos do conceito de bagagem:
 bens cuja quantidade, natureza ou variedade configure importação ou exportação
com fim comercial ou industrial.
 automóveis. Motocicletas, motonetas, bicicletas com motor, casas rodantes e
demais veículos automotores terrestres;
 aeronaves;
 embarcações de todo o tipo, motos aquáticas e similares, e motores para
embarcações;
 cigarros e bebidas de fabricação brasileira, destinados a venda exclusivamente no
exterior;
 bebidas alcóolicas, fumo e seus sucedâneos manufaturados, quando se tratar de
viajante menor de dezoito anos; e
 bens adquiridos pelo viajante em loja franca, por ocasião de sua chegada ao País.
Isenção de Impostos
A bagagem acompanhada está isenta relativamente a:
 livros, folhetos e periódicos;
 roupas e outros artigos de vestuário, artigos de higiene e do toucador, e calçados,
para uso próprio do viajante, em quantidade e qualidade compatíveis com duração
e a finalidade de sua permanência no exterior.
 outros bens, observado o limite de valor global de US$ 500,00 (quinhentos dólares
dos Estados Unidos) ou o equivalente em outra moeda, quando o viajante
ingressar no País por via aérea ou marítima; Permanência no exterior por um ano
ou mais (Art. 9º)
O brasileiro e o estrangeiro, portador da Célula de Identidade de Estrangeiro expedida
pelo Departamento de Polícia Federal, que tiverem permanecido no exterior por
período superior a um ano e retornarem definitivo, terão direito:
 ao tratamento previsto aos bens integrantes da bagagem acompanhada;
 à isenção de impostos para os seguintes bens, usados, trazidos como bagagem
desacompanhada:
a) roupas e outros artigos de vestuário, artigos de higiene e do toucador, e
calçados, para uso próprio do viajante;
b) móveis e outros bens de uso doméstico;
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c) ferramentas, máquinas, aparelhos e instrumentos necessários ao exercício da
sua profissão, arte ou ofício;
d) obras por ele produzidas.
Aplica-se a isenção referida, ainda que os bens sejam trazidos na bagagem
acompanhada.
O tempo de permanência no exterior e o exercício da atividade profissional devem ser
comprovadas junto à autoridade aduaneira com jurisdição sobre o local de despacho
dos bens.
INCIDÊNCIA DE IMPOSTOS (Art. 14, 21 e 22)
Sujeita-se ao pagamento do imposto de importação, calculando à alíquota de
cinqüenta por cento, o conjunto de bens:
 cujo valor global exceda o limite de isenção previsto de U$ 500,00;
 compreendidos no conceito de bagagem desacompanhada, ressalvadas as
hipóteses de isenção previstas.
Para fins de determinação do valor dos bens que compõe a bagagem de viajante,
considerar-se-á o valor de aquisição constante da fatura ou da nota de compra.
Na falta do valor de aquisição do bem pela não apresentação ou inexatidão da fatura
ou da nota de compra, a autoridade aduaneira estabelecerá o valor, utilizando-se de
catálogos, listas de preços ou outros indicadores de valor.
O pagamento de imposto devido e, quando for o caso, das penalidades pecuniárias e
acréscimos legais, precederá o desembaraço aduaneiro da bagagem, acompanhada ou
não.
Quando o interessado não concordar com a exigência fiscal, a bagagem poderá ser
desembaraçada mediante depósito em moeda corrente, fiança idônea ou seguro
aduaneiro, no valor do montante exigido.
Despacho Aduaneiro de Bagagem
Bagagem Acompanhada (Art. 15)
Todo viajante que ingresse no País está obrigado a apresentar à fiscalização aduaneira
Declaração de Bagagem Acompanhada – DBA, na forma estabelecida em norma
específica, exceto aquela adquirida em loja franca.
Bens a declarar (Art. 16)
O viajante deverá dirigir-se ao canal “Bens a declarar” quando estiver trazendo:
 animais, plantas, alimentos e medicamentos sujeitos a inspeção sanitária, armas e
munições;
 bens cuja entrada regular no País se deseje comprovar;
 bens sujeitos ao regime de admissão temporária, quando for exigida sua
discriminação na DBA;
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 bens excluídos do conceito de bagagem, como aqueles com fins comerciais ou
industrias, automóveis, aeronaves, etc. (ver Conceito de Bagagem);
 bens sujeitos à incidência de tributos;
 valores em espécies, cheques ou “traveller‟s”, em montantes superior à R$
10.000,00 (dez mil reais) ou seu equivalente em outra moeda.
OBS.: Nos locais onde inexistir o canal de bens a declarar, o viajante que se
enquadre em qualquer das hipóteses estabelecidas neste artigo deverá dirigir-se
à fiscalização aduaneira.
Na hipótese dos bens tributáveis, o viajante deve proceder ao pagamento do
imposto, ficando sujeito a procedimento de verificação aleatória por parte da
fiscalização aduaneira local.
A apresentação de declaração falsa ou inexata sujeita o viajante à multa
correspondente à cinqüenta por cento do valor excedente ao limite da isenção,
sem prejuízo do pagamento do imposto devido.
Configura declaração falsa a opção do viajante pelo canal “Nada a declarar”,
caso se enquadre das hipóteses revistas no artigo anterior.
Configura declaração inexata o recolhimento insuficiente do imposto.
Bagagem Desacompanhada (Art. 18)
A bagagem desacompanhada deverá:
 provir do país ou dos países de entrada ou de procedência do viajante;
 chegar ao País dentro dos três meses anteriores ou até seis meses posteriores ao
desembarque do viajante.
 A data do desembarque do viajante no País será comprovada mediante
apresentação do bilhete de passagem ou passaporte.
Aplica-se o tratamento de bagagem desacompanhada aos bens de viajante procedente
do exterior, independentemente do meio de transporte utilizado para a remessa.
O despacho aduaneiro da bagagem desacompanhada deverá ser iniciado no prazo de
até noventa dias contados da data da descarga, com base na Declaração Simplificada
de Importação – DSI, apresentada pelo viajante ou seu representante legal na unidade
da Secretaria da Receita Federal – SRF em cuja jurisdição se encontrem os bens.
A DSI será instruída com relação dos bens, conhecidos de carga original ou
documento equivalente e demais documentos pertinentes.
Na relação de bens deverá constar a quantidade, a descrição, o valor dos bens e outros
elementos necessários à sua identificação.
O despacho aduaneiro da bagagem desacompanhada somente poderá ser processado
após a comprovação da chegada do viajante ao País.
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PENALIDADE
a) Multa de 50% do valor do imposto pela transferência a terceiros dos bens objeto
da isenção, salvo se depois de totalmente depreciados (normalmente em 36
meses);
b) 20% do imposto, se o viajante procedente do exterior para o Brasil deixar de
declarar objeto sujeito a tributação;
c) 20% do valor do imposto, pelo viajante que optar pelo “canal verde” (bagagem
isenta) e que tenha bens sujeitos à tributação; e
d) perda dos bens no caos de transferência a terceiros sem pagamento de impostos,
quando desembaraçados com isenção, no caso de permanência no Exterior por
um ano ou mais e de transferência de residência permanente para o Brasil (bens
necessários ao exercício de atividade profissional). Ocasionará, também, a pena
da perda dos bens quando trazidos sem licença; ocultos, sem registro ou
manifesto; com documentação falsificada ou adulterada; sem prova de pagamento
dos tributos; constantes remessas postais internacionais com falsas declarações de
conteúdo.
CUIDADO: Equipamentos de Informática
Somente poderão trazer equipamentos de informática (nem todos aparelhos poderão
ser trazidos), aqueles que obtiverem anuência prévia expressa da Secretaria da
Ciência e Tecnologia – SCT, nos seguintes casos:
Trazidos como, bagagem acompanhada por viajante procedente do exterior (menos
países limítrofes) ou da Zona Franca de Manaus, até o valor limite de U$ 1.500.000,
o qual é individual e intransferível, vetada o acúmulo, mesmo quando se tratar de
pessoas acompanhadas de cônjuge ou companheiro.
Acúmulo de Bagagem:
Como o acúmulo de bagagem durante o período de bolsa é inevitável, aconselha-se
despachar com antecedência as roupas e objetos que não serão mais utilizados
(roupas de verão, álbuns de fotografia, etc.). O meio mais barato é por navio, havendo
algumas outras opções:
- pelo correio (funabin)
O ideal é mandar todos os impressos juntos (livros, revistas, apostilas, catálogos,
etc.), pois sai mais barato (até 5 kg). Para roupas e outros objetos, aconselha-se enviar
em caixas de 20 kg.
- por companhias marítimas
Existem companhias que alugam espaço dentro do navio (container), sendo a tarifa
cobrada por metro cúbico. A vantagem é que o preço independe do peso. Um metro
cúbico eqüivale a aproximadamente 24 caixas pequenas de laranja, ou 10 caixas
grandes.
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Documentos necessários:
- Passaporte,
- Declaração de Bens.
OBS.: Em geral, o despacho via companhia marítima exige uma declaração dos bens
transportados, o que pode parecer um empecilho àqueles que ficarem no Japão por
menos de 1 ano. No entanto, mesmo para estes casos pode-se fazer uma declaração,
pois a companhia não exige o reconhecimento da mesma por parte da Embaixada
(desde que não contenha objetos de valor muito elevado, como aparelhos eletrônicos,
jóias, etc.).
ENDEREÇO DE UMA COMPANHIA MARÍTIMA:
KOBE
Crown Pacific K.K.:
Kobe Port P.O. Box 434
Strong Bldg., 96 Edo Machi, Chuo-ku, Kobe 650
Tel.: (045) 651-2795
Fax.: (078) 331-9727
YOKOHAMA (Matriz):
Yamashita Bldg., 3F, 61 Yamashita-Nachi
Naka-ku, Yokohama-shi
Tel.: (045) 651-2795
Nota: O modelo de Declaração de Bens para o despacho de Bagagem via companhia
marítima encontra-se no final deste capítulo.?????????????????
ENDEREÇOS ÚTEIS
No Japão
EMBAIXADA DO BRASIL
0-12 Kita-Aoyama Minato-ku 2 chome, Tokyo
Tel.: (03) 3404-5211
GAIMUSHO
0-1 Kasumigaseki – Chiyoda-ku 2 chome, Tokyo
Tel.: (03) 3580-3311
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THE ASSOCIATION FOR OVERSEAS TECHNICAL SCHOLARSHIP
(AOTS)
30-1 Senhjyu-Azurna 1 chome, Adachi-ku, Tokyo
Tel.: (03) 3888-8221
KAIGAI NIKKEIJIN KYOKAI – SABOH KAIKAN
Sr. Tamura / Sr. Okano / Sra. Amano
0-1 Hirakawa-cho Chiyoda-ku 7 chome, Tokyo
Tel.: (03) 3262-0260
No Brasil
EMBAIXADA DO JAPÃO
Av. das Nações – lote 39 – Brasília – DF.
CEP.: 60.000 Tel.: (61) 242-6866
CONSULADO GERAL DO JAPÃO
Rua Padre Carapuceiro, 733, 4.º andar, Edifício EMPRESARIAL CENTER 1,
Boa Viagem Recife – PE – BRASIL, CEP.: 51020-280
Tel.: (81) 465 -9115
Fax: (81) 465 –9140
ANBEJ – ASSOCIAÇÃO . . .
????
ABJICA/DF
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Gostaríamos de reforçar que através da JICA o governo japonês visa estreitar o
relacionamento com o Brasil, através do intercâmbio de bolsas de estudo/estágios,
com o qual procura transmitir novas tecnologias e cultura.
Destacamos o fato de que a ONU determina que países desenvolvidos auxiliem os
países subdesenvolvidos. Porém, o Brasil já passou da condição de país
subdesenvolvido para país em desenvolvimento, o que desobriga o Japão de manter
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tais despesas com o Brasil. Por outro lado, o Japão vem mantendo tal esquema, em
função de que o Brasil é o país onde há o maior número de descendentes nipônicos.
Salientamos que os bolsistas são veículos de transação. Cada um é, na verdade, um
“embaixador do Brasil” na divulgação da cultura do nosso país. Cabe pensar
seriamente no assunto e conscientizar-se da importância desta empreitada, não só
tendo em conta sua boa atuação no Japão, como após o retorno ao Brasil, ajudando a
transmitir a sua experiência para os futuros bolsistas e participação nas atividades
promovidas por nossa Associação, com vistas a ampliar a participação de
Nordestinos, nesta inesquecível cultural-técnico-científica na Terra do Sol Nascente .
Boa viagem e Boa sorte
A Comissão de Elaboração de Guia
FÁCIL CONVERSAÇÃO EM JAPONÊS
INGLÊS
JAPONÊS
Hello.
KON-NICHI-WA
Good morning
OHAYÔ-GOZAIMASU
Good evening
KON-BAN-WA
Good bye.
SAYÔNARA
Good night.
O-YASUMI-NASAI
Thank you.
ARIGATÔ
I’m sorry.
GOMEN-NASAI
How do you do?
HAJIMEMASHITE
How are you?
O-GENKI-DESU-KA
Yes.
HAI
No.
IIE
I
WATASHI
You
ANATA
He / She
KARE / KANOJO
My name is .........
WATASHI- WA-..............-DESU
What’s your name?
O-NAMAE-WA-NAN-DESU-KA
Excuse me.
SUMIMASEN
What time is it now?
IMA – WA – NANJI-DESU-KA
Could you tell me where we are right KOKO- WA – DOKO-DESU-KA
now?
How can I get to ......?
......E-IKU-NI-WA-DÔ-SHITARA – II –
DESU-KA
Does this train stop at ......?
KONO_RESSHA-WA-....-NI–
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Where do I have to transfer?
Please let me know
reach.....?
Call a taxi, please
I would like to go to .......
when
we
Is there a ......... near here?
May I take pictures here?
Would you mind taking a picture for
me (us)?
Develop this film, please.
When will it be ready?
Le me see it, please
That’s too large (small).
That’s too much (little).
Do you have a cheaper (better) one?
TOMARIMASU-KA
DOKO-DE-NORIKAERU-NO-DESUKA
....NI-TSUITARA-OSHIETEKUDASAI
TAKUSHÍ-O-YONDE-KUDASAI
WATASHI-WA-....-E-IKITAI-NODESU
KONO
CHIKAKU
–NI-....-WAARIMASU-KA
KOKO-DE-SHASHIN-O-TOTTE-MOII-DESU-KA
SHASHIN-O-TOTTEITADAKEMASU-KA
KONO-FILM-O-GENZÓ-SHITEKUDASAI
ITSU-DEKIMASU-KA
SORE-O-MISETE-KUDASAI
ÔKI-(CHÍSA) SUGIMASU
Ô (SUKUNA) SUGIMASU
MOTTO-YASUI(YOI)MONO-WAARIMASU-KA
KIBUN-GA-WARUI-DESU
YASUMASETE-KUDASAI
NETSU-GA-ARIMASU
ATAMA(I / HÁ) GA-ITAI-DESU
I feel sick
Let me take a rest.
I have a fever.
I have a headache (stomachache /
toothache)
Speak more slowly, please
MOTTO-YUKKURI-HANASHITEKUDASAI
Just a moment, please.
CHOTTO-MATTE-KUDASAI
What does this mean?
DÔ-YÚ-IMI-DESU-KA
What?
NAN-DESU-KA
What is this?
KORE-WA-NAN-DESU-KA
I see / I understand.
WAKARIMASHITA
I don’t understand.
WAKARIMASEN
Can I have as English brochure?
EIGO-NO-PAMPHLET-OITADAKEMASEN-KA
I’m hungry
ONAKA-GA-SUKIMASHITA
Where is the bathroom (toilet)?
TOYRE-WA-DOKO-DESU-KA
I had a good time.
TOTEMO-TANOSHIKATTA-DESU
How much does this cost?
KORE-WA-IKURA-DESU-KA
I’m take this.
KORE-O-KUDASAI
Escritório da ABRAEX – SCS Quadra 01 – Bloco “F” – Ed. Camargo Corrêa, 12º andar - CEP 70.397-900 Brasília – DF
– Tel: (061) 3321-6465 – Fax: (061) 3321-7565 - www.abraex.org.br
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GUIA DO BOLSISTA
ABRAEX – Associação Brasiliense de Ex-Bolsistas Brasil-Japão
How long does it take to get to ....?
How much does it cost to get to .....?
........MADE-JIKAN-WA-DONOKURAI-KAKARIMASU-KA
........MADE-IKURA-DESU-KA
Escritório da ABRAEX – SCS Quadra 01 – Bloco “F” – Ed. Camargo Corrêa, 12º andar - CEP 70.397-900 Brasília – DF
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