guia do bolsista
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GUIA DO BOLSISTA ABRAEX – Associação Brasiliense de Ex-Bolsistas Brasil-Japão ASPECTOS GEOGRÁFICOS E POLÍTICOS DO JAPÃO O Japão – a Terra do Sol Nascente - é um arquipélago montanhoso, localizado na faixa oriental da Ásia, constituído por quatro principais ilhas (Hokaido, Honshu, Kyushu e Shikoku) e mais três mil ilhas menores que se estendem no sentido nordeste-sudeste entre o Mar de Okhotsk, a norte, o Oceano Pacífico, a leste, o Mar da China Oriental, ao sul e o Mar do Japão a oeste. Com 377.801 km2, uma área 23 vezes menor que a do Brasil e a população de 128,085 milhões de habitantes (1995), o Japão está entre os países com uma das maiores densidades populacionais do mundo (8º lugar em população, com 331 hab/km²), irregularmente distribuída e concentrando-se nas planícies. Após a II Guerra Mundial, foram adotadas medidas que visavam a contenção da natalidade, transformada em problema econômico. Assim, o governo legalizou o aborto, a esterilização e outros meios anticoncepcionais, reduzindo a taxa de natalidade a 1,5%, uma das menores do mundo. A industrialização, concentrada na área voltada para o Pacífico, provocou um grande êxodo rural no Japão, notadamente nas décadas de 50 e 60. Assim, com 80% da população vivendo nas cidades, Tokyo, Osaka, Kobe, Nagoya, Kyoto e Yokohama viram-se transformadas em grandes metrópoles. Tóquio, fica na ilha de Honshu e é a capital do Japão desde 1868. Nela estão a sede do Governo Nacional e a residência de Suas Majestades o Imperador e a Imperatriz do Japão. É uma das maiores, mais populosas, seguras e limpas cidades do mundo. Com o crescimento econômico do Japão, Tóquio tornou-se um polo de atração de negócios, com uma rica diversidade cultural e uma grande variedade de restaurantes, mercados, lojas e outros locais de entretenimento característicos dos centros metropolitanos. Forma e Estrutura do Governo Japonês IMPERADOR PODER JUDICIÁRIO LEGISLATIVO DIETA: PODER Tribunais Câmara dos Deputados Câmara dos Conselheiros Escritório da ABRAEX – SCS Quadra 01 – Bloco “F” – Ed. Camargo Corrêa, 12º andar - CEP 70.397-900 Brasília – DF – Tel: (061) 3321-6465 – Fax: (061) 3321-7565 - www.abraex.org.br 1 GUIA DO BOLSISTA ABRAEX – Associação Brasiliense de Ex-Bolsistas Brasil-Japão PODER EXECUTIVO Gabinete: Primeiro Ministro, Ministro de Estado Poder Legislativo - A Dieta Nacional é o único corpo legislativo no Japão e o órgão mais alto do poder do Estado. Compreende a Câmara dos Deputados, com 512 cadeiras, eleitos por quatro anos, e a Câmara dos Conselheiros, com 252 cadeiras, dos quais 100 membros são eleitos por representação proporcional de eleitorado nacional, por votantes de todo país. Os demais são eleitos pelos 47 distritos eleitorais de prefeituras. Governo Local: O Japão está dividido em 47 distritos administrativos locais – as províncias – que incluem metrópoles, cidades e vilas, consideradas entidades locais. Um grande número de atividades do governo central, como a educação e a política, foi transferido para os governos locais. Religião A maioria dos japoneses é xintoísta e/ou budista. O xintoísmo é a religião dos cultos aos ancestrais e às forças da natureza, e o budismo é mais uma filosofia de vida onde se destacam o respeito aos mais velhos, a dedicação ao trabalho, a certeza da transitoriedade da vida. São cerimônias xintoístas a primeira visita (de ação de graças) de uma criança (hatsumiyamairi) ao santuário (jinja) aos 32 dias (meninos) e 33 dias (meninas) de nascido, a maioria (90%) dos casamentos, e a visita no templo para prece de bons augúrios no ano novo (omisoka). São budistas as cerimônias de visita aos túmulos das famílias (ohakamashi) nos equinócios da primavera (shunbunnohi) e outono (shubun), e o festival Bom (dos mortos). 2% dos casamentos são celebrados nos outros ritos xintoísta, budista e cristão, sucessivamente. A idade considerada ideal para casar é de 22 a 26 anos para as mulheres e de 25 a 29 anos para os homens. As Estações do Ano são bem definidas: Primavera – março/abril/maio. Escritório da ABRAEX – SCS Quadra 01 – Bloco “F” – Ed. Camargo Corrêa, 12º andar - CEP 70.397-900 Brasília – DF – Tel: (061) 3321-6465 – Fax: (061) 3321-7565 - www.abraex.org.br 2 GUIA DO BOLSISTA ABRAEX – Associação Brasiliense de Ex-Bolsistas Brasil-Japão Durante esta estação o Japão é embelezado pelas cerejeiras em flor - Sakura - a flor nacional. Existem numerosas festas tradicionais ligadas às flores da estação. Verão – junho/julho/agosto. O início do verão é caracterizado por períodos de chuvas contínuas, denominado de tsuyu. É governado pela massa de ar mais quente do mundo, a massa de ar do Pacífico Norte. A temperatura mínima fica em torno de 25º C ou mais, e a mais alta registrada foi de 40º C na cidade de Yamagata. O clima é influenciado pela zona de alta pressão do Pacífico Norte, de modo que, ao mesmo tempo em que é muito úmido, ele é marcado por períodos contínuos de sol, relativamente sem chuva. Os tufões atingem o Japão entre junho e outubro e os meses de agosto e setembro são considerados os meses dos tufões. Quando um tufão se aproxima, espessas nuvens são formadas, caem chuvas fortes, os ventos aumentam em velocidade excedendo 25 metros por segundo. Outono – setembro/outubro/novembro. O enfraquecimento da massa de ar do Pacífico Norte que controla o verão traz alternadas zonas de alta e baixa pressão causando o tempo instável característico do outono. A característica mais importante é a mudança de cores das folhagens, conhecido como koyo. É uma estação cheia de festas tradicionais e esportivas, eventos culturais, exposições de arte e concertos musicais, que podem ser vistos em muitas partes do país. Inverno – dezembro/janeiro/fevereiro. É governado pela mais fria massa de ar do mundo, a massa de ar da Sibéria. Como resultado o Japão, ocasionalmente, experimenta temperaturas muito baixas. Esses ventos sopram sobre o mar na parte oeste de Hokaido e à medida que se elevam sobre as cadeias de montanhas do Japão as nuvens tornam-se mais espessas, causando queda de grandes quantidades de neve. As temperaturas atingem seu ponto mais baixo entre meados de janeiro e início de fevereiro. ASPECTOS GEOGRÁFICOS E POLÍTICOS DO BRASIL Nome oficial: República Federativa do Brasil Área Terrestre: 8.547.403,5 Km2 (23 vezes maior em área que Japão) População: 191,791 milhões (em 2007) Por sexo: Homens: 94,571 Mulheres: 97,220 49,30% 50,70% Escritório da ABRAEX – SCS Quadra 01 – Bloco “F” – Ed. Camargo Corrêa, 12º andar - CEP 70.397-900 Brasília – DF – Tel: (061) 3321-6465 – Fax: (061) 3321-7565 - www.abraex.org.br 3 GUIA DO BOLSISTA ABRAEX – Associação Brasiliense de Ex-Bolsistas Brasil-Japão População Economicamente Ativa: ........................................................67% Forma e estrutura de Governo do Brasil: República Federativa Presidencialista PODER LEGISLATIVO PODER EXECUTIVO PODER JUDICIÁRIO CONGRESSO NACIONAL CÂMARA DOS DEPUTADOS PRESIDENTE MINISTÉRIOS TRIBUNAIS SENADO O artigo primeiro da Constituição Brasileira (05.10.1988) diz que a República Federativa do Brasil é formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito federal e constitui-se em Estado Democrático de Direito. Em outras palavras, o Brasil é um país onde o governo é exercido por um grupo de pessoas (República), que integram os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, num Estado de forma federativa (poder descentralizado), onde os Estados-membros têm plena autonomia para administrar, de maneira que o povo seja o titular supremo do poder e do patrimônio do Estado (democracia), embora o exerça através de representantes. Religião: Cerca de 84% da população é de católicos romanos Composição étnica: 85,26% de brancos (descendentes principalmente de portugueses) 9,21% de negros 58,94% de mulatos Expectativa de vida (1998): 62,99 anos (homens) 70,45 anos (mulheres) Economia Nos últimos 30 anos, o país passa de exportador de produtos primários para uma economia industrial que exporta produtos manufaturados. A taxa média de crescimento nos últimos anos foi de 2% ao ano. *NOTA: Cada bolsista deve levar informações básicas de seu estado e sua cidade. INSTITUIÇÕES DE TREINAMENTO E TIPOS DE BOLSA 1. Japan International Cooperation Agency - JICA Atribuições: Escritório da ABRAEX – SCS Quadra 01 – Bloco “F” – Ed. Camargo Corrêa, 12º andar - CEP 70.397-900 Brasília – DF – Tel: (061) 3321-6465 – Fax: (061) 3321-7565 - www.abraex.org.br 4 GUIA DO BOLSISTA ABRAEX – Associação Brasiliense de Ex-Bolsistas Brasil-Japão Bolsas oferecidas a funcionários públicos. Requisitos: - Fluência em inglês. - Conforme o curso, nível técnico ou superior. - Idade: 20 a 45 anos. Condições oferecidas: - Passagem de ida e volta. - Período de 01 mês a 11 meses. - Estadia e refeições. Inscrições: - Ano inteiro, conforme a área e cursos específicos ofertados Seleção: - Proficiência em inglês. - Curriculum Vitae (inglês) - Formulários específicos (inglês) JICA – ESCRITÓRIO ANEXO DA EMBAIXADA DO JAPÃO SCS – QUADRA 01 – BLOCO F –ED. CAMARGO CORRÊA 12º ANDAR BRASÍLIA/DF – 70.397-900 – TEL. (061) 321-6465 FAX (061) 321-7565 Home page http: www.jica.org.br e-mail: [email protected] 2. Latin America Technical Exchange Center - LATEC Atribuições: Bolsas de Indústria oferecidas aos jovens nipo-brasileiros com o objetivo de aprimoramento técnico em empresas japonesas. Requisitos: Idade até 30 anos. Formados em nível Superior em Áreas técnicas (Arquitetura, Engenharia, etc.). Solteiro (a), ambos os sexos. Condições Oferecidas: - Passagem de ida e volta. - Período aproximado de 9 meses. - Número de vagas de aproximadamente 7. - Bolsa. Inscrições: Escritório da ABRAEX – SCS Quadra 01 – Bloco “F” – Ed. Camargo Corrêa, 12º andar - CEP 70.397-900 Brasília – DF – Tel: (061) 3321-6465 – Fax: (061) 3321-7565 - www.abraex.org.br 5 GUIA DO BOLSISTA ABRAEX – Associação Brasiliense de Ex-Bolsistas Brasil-Japão - Julho e Agosto Seleção: - Prova escrita em japonês e conhecimentos gerais em português. - Entrevistas: Leitura e conversação em japonês. 3. Ministério da Educação do Japão - MOMBUSHO Atribuições: O Governo do Japão oferece aos brasileiros, através do Ministério da Educação, bolsa de estudos para pesquisas e/ou graduação/pós-graduação (mestrado e/ou doutorado). Não são oferecidas bolsas para as carreiras de: jornalismo, turismo, comunicação visual, tradução e interprete, propaganda e marketing, rádio TV, fisioterapia, acupuntura, letras (exceto japonês) e cursos com graduação em três anos. Requisitos: - Ter menos de 35 anos em 1º de abril; - Bom domínio do japonês é imprescindível aos descendentes japoneses e aos estudantes de Ciências Sociais e Humanas; e, - Devem ter graduação total (básico ao Superior) e, no mínimo, 15 anos. Condições Oferecidas: - Passagem de ida e volta. - Bolsa - Período de 1 ano e meio a 2 anos. - Auxílio desembarque - Isenção total de taxas escolares. - Alojamento. Inscrições: Meados de julho. Embaixada e Consulados – Seção Cultural. PREPARATIVOS DE VIAGEM AO JAPÃO O percurso da viagem ao Japão é muito longo, portanto é interessante usar roupas confortáveis e que não amarrotem. É bom ter à mão um par de chinelos, lembrando que a 1ª classe os oferece. Os sapatos devem ser folgados pois os pés tendem a inchar devido a muitas horas de vôo. Material de “toilet” e roupa alternativa. Convém identificar todos os pertences, tais como valises, bolsas, máquinas fotográficas e de vídeo. Caso haja perda, a polícia japonesa terá facilidade em Escritório da ABRAEX – SCS Quadra 01 – Bloco “F” – Ed. Camargo Corrêa, 12º andar - CEP 70.397-900 Brasília – DF – Tel: (061) 3321-6465 – Fax: (061) 3321-7565 - www.abraex.org.br 6 GUIA DO BOLSISTA ABRAEX – Associação Brasiliense de Ex-Bolsistas Brasil-Japão devolver. É educado recompensar com gratificação no valor de aproximadamente 10% do preço do objeto perdido. Roupas e Acessórios As estações do ano no Japão são bastante definidas, ficando assim mais fácil a escolha do vestuário de acordo com a época do seu curso. O homem japonês é sóbrio e usa sempre paletó ou camisa de manga curta com gravata. Para os bolsistas, nos contatos profissionais ou de apresentação é aconselhável traje passeio completo . As mulheres japonesas são elegantes, usam cores neutras, roupas e acessórios de boa qualidade. A bolsista, na medida do possível, deve imitar tal comportamento. É importante colocar sapatos fáceis de tirar e o uso de meias, também para as mulheres, é indispensável. O higiênico hábito de tirar os sapatos pode acontecer em qualquer lugar: restaurante, ambiente de trabalho, casa de amigos. O Japão é muito seguro, portanto não hesite em usar jóias, aliás muito apreciadas pelos nipônicos. O inverno em Tóquio é relativamente ameno, sendo fevereiro o mês mais frio, enquanto o verão é quente e úmido, atingindo as temperaturas o seu valor mais elevado em agosto. Não é aconselhável deixar para comprar roupas no Japão, devido ao preço e a diferença de numeração. Não é fácil encontrar roupas de numeração muito grande. Para trabalhar use somente roupas sociais (se você for kenshusei). É aconselhável os homens levarem, no mínimo, 2 ternos. As mulheres não devem usar roupas muito justas ou exageradamente decotadas em cerimônias oficiais. Mini-saia, jeans e tênis podem ser usados em passeios e viagens Na praia ou piscina, as mulheres devem dar preferência ao maiô ou um biquíni discreto. As roupas de baixo devem ser compradas no Brasil, pois no Japão além de serem muito caras são um pouco “diferentes”. Escritório da ABRAEX – SCS Quadra 01 – Bloco “F” – Ed. Camargo Corrêa, 12º andar - CEP 70.397-900 Brasília – DF – Tel: (061) 3321-6465 – Fax: (061) 3321-7565 - www.abraex.org.br 7 GUIA DO BOLSISTA ABRAEX – Associação Brasiliense de Ex-Bolsistas Brasil-Japão Para o inverno existem no Japão roupas de baixo próprias para a estação (masculino e feminino). Leve pelo menos um ou dois pares de sapatos sociais. Além disso é bom ter um par de sapatos com solado de borracha, principalmente nas regiões onde neva muito, porque as de couro estragam. Para esquiar, empresta-se ou aluga-se traje necessário. Vale a pena comprar jaquetas e blusões no Japão. Quanto às malhas, roupas de lã, em regiões de inverno rigoroso seria preferível comprar lã. Leve algumas daqui para o início do inverno, para economizar. É aconselhável levar roupas mais folgadas, pois existe o risco de engordar (principalmente mulheres). Também convém levar lenços e meias para as primeiras necessidades. Deve-se ter cuidados especiais com suas meias, pois haverá sempre ocasiões em que elas serão “expostas” aos olhos do público. Destacamos que no Japão há uma grande variedade a preços acessíveis. Produtos de uso pessoal - fio dental , shampoo, para os primeiros dias, - produtos de manicure, (esmalte, acetona e principalmente alicate de cutícula), - produtos de lente de contato, - não levar ferro de passar roupa, pois há ferro à disposição - maquiagem: o Japão possui produtos de primeiríssima qualidade (o preço também é de primeira). Quase todas as mulheres que trabalham usam maquiagem, mas fica de cada uma acompanhar ou não esse costume. - remédios (anti-inflamatórios, analgésicos, antibióticos e outros), é aconselhável levar os que você usa habitualmente. - Toalha de banho e de rosto (nos centros de treinamento não fornecem). Providências Importantes Documentos: Passaporte: a condição de bolsista permite o uso de passaporte de serviço, podendo também ser utilizado passaporte pessoal – necessário obter o visto no Consulado Geral do Japão em Recife. Caso pretenda parar nos EEUU é indispensável o visto do Consulado Americano. Carteira de Youth Hostel: Se você pretende viajar sem gastar muito, tire a carteira do Youth Hostel (Albergue da Juventude) e também a “Carteira Internacional de Estudante” (Youth International Educacional Exchange) ambas no STUDENT TRAVEL BUREAU – STB, que fica Escritório da ABRAEX – SCS Quadra 01 – Bloco “F” – Ed. Camargo Corrêa, 12º andar - CEP 70.397-900 Brasília – DF – Tel: (061) 3321-6465 – Fax: (061) 3321-7565 - www.abraex.org.br 8 GUIA DO BOLSISTA ABRAEX – Associação Brasiliense de Ex-Bolsistas Brasil-Japão na Rua Pe. Bernardino Pessoa, 266 – Boa Viagem - Recife -PE – CEP 51020-210, fone : 465-4522, fax 466-2636. Essa carteirinha lhe permite conseguir descontos em transportes, acomodações, museus, feiras, óperas, eventos, etc. Procuração Para evitar qualquer problema aqui no Brasil, é aconselhável deixar uma procuração (Cartório de Notas) com um membro da família. OBS. O Título de Eleitor só será necessário se, por ocasião de seu estágio, houver eleições no Brasil e você desejar votar. Caso contrário, você poderá justificar a sua situação junto ao TER no prazo de 1 mês após o seu retorno. Fotografia Fotografias tamanho Passaporte e 3x4 (meia dúzia de cada). Cartão de Visita Meishi, onde constem nome, endereço do Brasil e de onde você residirá no Japão. É costume japonês retribuir o cartão de alguém que lhe é apresentado, por isso é aconselhável confeccioná-los no Brasil, já que serão necessários logo que chegarem ao Japão. Para facilitar a comunicação é conveniente que no verso tenha informações em inglês. Declaração de férias Caso tenha direito a férias, leve uma declaração em inglês que será necessária para o prolongamento da estada no Japão ou para turismo externo. Saúde Consultar o seu oftalmologista e o dentista e ser for necessário fazer o tratamento bem antes de viajar. É bom levar os remédios que você usa habitualmente como os para alergia, asma, cólica menstrual, anticoncepcional, dor de cabeça, febre, etc. Bagagem Você poderá levar 2 malas do tamanho padrão, de preferência com rodinhas para facilitar. Levar malas grandes boas e práticas; Você poderá levar também uma bagagem de mão que não deve ser muito grande, pois você corre o risco de ter que acomodá-la no chão, incomodando seus pés. Se possível, incluir roupas confortáveis para uma viagem de 28 a 36 horas e também uma muda de roupas para o caso de um extravio de suas malas. É possível fazer uma troca de roupa no aeroporto. Escritório da ABRAEX – SCS Quadra 01 – Bloco “F” – Ed. Camargo Corrêa, 12º andar - CEP 70.397-900 Brasília – DF – Tel: (061) 3321-6465 – Fax: (061) 3321-7565 - www.abraex.org.br 9 GUIA DO BOLSISTA ABRAEX – Associação Brasiliense de Ex-Bolsistas Brasil-Japão Embarque Não esquecer o Passaporte e o cartão de embarque e desembarque. Todo aparelho eletroeletrônico (importado ou não) que estiver sendo levado, deve ser registrado no aeroporto. Chegar no Japão trajando roupas sociais Durante a viagem use sapatos confortáveis. Devido ao longo período em contato com o ar condicionado dentro do avião, a pele acaba se ressecando; para quem tem problemas é bom providenciar um creme hidratante e levá-lo na bagagem de mão. Escovas de dente, pasta dental e pente são facilmente distribuídos durante a viagem pelas companhias aéreas, na 1ª classe. Convém levá-los e tê-los à mão. Gêneros alimentícios - Café (pó, grão ou solúvel): apesar de ser vendido no Japão, sempre é um bom presente. - Chocolates e balas (de café) fazem muito sucesso. - Cachaça: é permitido levar até 3 garrafas ou pode-se optar por lata ou saquinhos. Pode ser encontrada pinga em lojas de bebidas importadas no Japão, muitas vezes com rótulo escrito em japonês. - Palmito: difícil encontrar no Japão. - Feijão: existe similar no Japão para fazer doces. - Feijoada em lata : ótimo para matar as saudades. - Creme de leite: existe no Japão, porém a consistência é bem diferente. - Ovo de Páscoa: faz o maior sucesso. - OBS: são proibidos alimentos perecíveis Presentes (Omiyague) Conversar com outros bolsistas informar-se sobre o número de presentes que deverão ser levados. Para o governador, pessoal do Kencho, do Kaigai Kiokai, presidente da firma, reitor da universidade, professor responsável, etc. Eis algumas sugestões de PRESENTÔ, como diz em japonês: - Trabalhos manuais: labirinto, renascença, redendê, renda de bilro, filé; - Pedras brasileiras: preciosas e semipreciosas. A água-marinha é a mais apreciada é interessante não levar as jóias montadas e sim as pedras ao natural em cinzeiros, frutas, relógios, chaveiros, pássaros; - Objeto em prata; - CDs com músicas brasileiras em ritmos diferentes tais como frevo, samba chorinho; Escritório da ABRAEX – SCS Quadra 01 – Bloco “F” – Ed. Camargo Corrêa, 12º andar - CEP 70.397-900 Brasília – DF – Tel: (061) 3321-6465 – Fax: (061) 3321-7565 - www.abraex.org.br 10 GUIA DO BOLSISTA ABRAEX – Associação Brasiliense de Ex-Bolsistas Brasil-Japão - Vídeos sobre o Brasil em sistema compatível com o Japão NTSC, versão em inglês. Não são apropriadas as fitas sobre o carnaval de clubes; trazem constrangimento; - Chocolates são bem vindos , principalmente os artesanais; - Licores de frutas típicas como jenipapo, pitanga, rosas, em embalagens pequenas e inquebráveis; - Material turístico do Brasil com mapas; - Selos, revistas esportivas, camisas de clubes esportivos, chaveiros de sua empresa; - Objetos indígenas; - Instrumentos musicais tais como: chocalho, pandeiro, cuíca. Esteja preparado para demonstrar o seu uso; - Artefatos de couro (no Japão tudo que é de couro é muito caro); - Jóias ou bijuterias finas com pedras semipreciosas; - Garrafas com desenho de areia; - Cigarros (os do Japão são fracos); - Slides, fotos e vídeos do Brasil; - Revistas sobre o Brasil (manchete do carnaval é bem interessante); - Fitas de MPB, Bossa Nova, Samba, Lambada; - Camisetas de futebol da seleção ou de clubes famosos, e estampas típicas brasileiras; - Chaveiros, canetas e espátulas; - Pinga, guaraná (em lata e em pó); - Quadros em cobre pinturas em tela; - Objetos de madeira (estátuas, pratos de aperitivos, etc.); - Objetos de pedra ágata (relógios de parede, cinzeiros e inkan, estes os japoneses apreciam muito; - Pedras lapidadas semipreciosas; - Castanha de caju; - Não é aconselhável levar figas, pois no Japão tem um significado obsceno. Outras Dicas Receitas de pratos e comidas (fatalmente serão convidados a preparar comidas e doces típicos do Brasil). Letras de músicas, Karaokê, fitas E o mais importante: o Guia do Bolsista. Providências para o Estágio (kenshu e ryugaku) Providenciar slides, vídeos e mapas do Brasil para possível palestra e apresentação. É bom ter conhecimento sobre história, geografia, política e principalmente economia atual. Escritório da ABRAEX – SCS Quadra 01 – Bloco “F” – Ed. Camargo Corrêa, 12º andar - CEP 70.397-900 Brasília – DF – Tel: (061) 3321-6465 – Fax: (061) 3321-7565 - www.abraex.org.br 11 GUIA DO BOLSISTA ABRAEX – Associação Brasiliense de Ex-Bolsistas Brasil-Japão Dados sobre a empresa, universidade ou área em que atua no Brasil, e também no Japão (neste caso, você poderá perguntar a um sem-pai de sua província. Muitas vezes, o local coincide). Comprar um dicionário Japonês –Português- Japonês e um dicionário técnico de sua área. Também um dicionário em inglês. CHEGANDO AO JAPÃO Algumas informações úteis para não passar por apuros nos primeiros dias. Aeroporto International de Narita Ao chegar em NARITA, TOKYO, preste atenção ao quadro de avisos, ao longo do corredor de chegada, pois ele conterá instruções ao bolsista quanto ao procedimento de desembarque. Ao passar na alfândega, geralmente eles perguntam quantas garrafas de pinga/whisky você está trazendo (máximo 3), quantos pacotes de cigarros (máximo 3). O percurso de Narita a Tóquio poderá ser feito no Sky-line (até Ueno), Narita Express (NEX) ou Limusine Bus. Chegando em Tóquio, alguns vão direto para as suas respectivas Províncias, outros vão passar uma noite em Tóquio e no dia seguinte irão para as suas Províncias. Outros irão fazer um CURSO DE ORIENTAÇÃO/CURSO DE LÍNGUA JAPONESA. Haverá alguém para orientar. Levar na bagagem de mão, além de objetos de primeira necessidade, uma roupa social e os presentes para o governador (TIJISAN), pois seu encontro pode ser no dia seguinte. Dinheiro Levar dinheiro (US$) para trocar no aeroporto. A unidade monetária consiste no yen. Há cédulas de 10.000, 5.000 e 1.000 yen, e moedas de 500, 100, 10, 5 e 1 yen. O câmbio varia com o mercado internacional. O bolsista, dependendo do caso, terá conta em um banco para movimentar a ajuda de custo e será providenciada pela coordenação. Há bancos que aceitam abertura de conta corrente em dólar. Procure abrir contas em bancos grandes, que tenham agências no Japão todo (como Fuji, Mitsubishi, Sanwa, Daichi, Mitsui), para retirada de dinheiro através de cartão. As contas abertas no correio podem ser utilizadas da mesma forma que nos bancos. Escritório da ABRAEX – SCS Quadra 01 – Bloco “F” – Ed. Camargo Corrêa, 12º andar - CEP 70.397-900 Brasília – DF – Tel: (061) 3321-6465 – Fax: (061) 3321-7565 - www.abraex.org.br 12 GUIA DO BOLSISTA ABRAEX – Associação Brasiliense de Ex-Bolsistas Brasil-Japão Nos bancos, depois que você se dirigir ao balcão e dizer a finalidade da sua visita, aguarde o chamado pelo alto-falante ou tela. O câmbio só abre mais tarde, veja o horário na porta. Geralmente alguém do Kencho irá acompanhá-lo nessas primeiras formalidades. Acomodações Os alojamentos oferecidos aos bolsistas são individuais, alguns com banheiro privativo. Dispõe de restaurante, máquina para lavar roupas, secadoras, ferro de passar. Também oferecem bibliotecas, salão de jogos, lojinha de souvenir e pequenas compras. Há horário de chegada, nunca deixe de cumpri-lo. Se você for alocado para morar no dormitório da companhia ou no alojamento da faculdade (ryo), esteja preparado para encontrar os mais diversos graus de conforto. Algumas companhias ou faculdades possuem alojamentos especiais para os estrangeiros, com quarto e banheiro privativo e até televisão no próprio quarto. Infelizmente a maior parte das firmas e faculdades não possuem tais alojamentos; portanto, o quarto geralmente é bem pequeno, e sem nenhum conforto para os nossos padrões. Você poderá estranhar as dimensões do quarto: o tamanho é suficiente para caber somente uma cama, um armário e uma escrivaninha. Procure separar sus roupas de verão e inverno, colocando na mala as roupas que não são da atual estação. Geralmente o dono do quarto é responsável pela própria limpeza, e procure fazê-la regularmente uma vez por semana, por exemplo. Os quartos, as vezes, não vêm equipados com calefação, neste caso, no inverno compre um aquecedor ou cobertor elétrico para agüentar o frio ao qual não estamos acostumados. Em alguns alojamentos não há banheiro privativo, e em certos lugares não se pode tomar banho a qualquer hora do dia, pois existe horário fixo. Fora deste horário não é permitido entrar na sala de banho. Portanto, procure saber nas vizinhanças do local de trabalho ou do próprio dormitório a existência de um banheiro público (sento), para ir quando estiver fora do horário. Quanto ao serviço de lavanderia, você próprio deverá executar tais tarefas, mas no dormitório encontrará certas facilidades como máquina de lavar e secar, em alguns lugares ferro elétrico. No caso de não existir máquina de lavar no seu dormitório procure uma lavadeira (coin laundry) na qual você poderá usufruir destas máquinas por um baixo custo. Existe também o serviço de lavanderia externo (cleaning), mas é muito caro e pode demorar alguns dias. O café da manhã e o jantar geralmente são fornecidos pelo dormitório, e procure utilizar estes momentos para fazer amizades e melhorar o japonês. Em muitos lugares Escritório da ABRAEX – SCS Quadra 01 – Bloco “F” – Ed. Camargo Corrêa, 12º andar - CEP 70.397-900 Brasília – DF – Tel: (061) 3321-6465 – Fax: (061) 3321-7565 - www.abraex.org.br 13 GUIA DO BOLSISTA ABRAEX – Associação Brasiliense de Ex-Bolsistas Brasil-Japão existe uma geladeira comunitária na qual você poderá colocar produtos perecíveis como leite, iogurte, frutas, refrigerantes para o seu próprio consumo. Normalmente é proibido colocar qualquer forno ou panela elétrica nos quartos pois existe perigo de incêndio. Em todos os dormitórios, mesmo os especiais os estrangeiros, há o limite de horário para a entrada, mongem, que varia de 22:00 às 24:00 horas. É conveniente que se respeite sempre este horário: no caso de impossibilidade de cumpri-lo devido a alguma festa ou jantar, telefone avisando que irá chegar tarde. É conveniente também lembrar que sempre que não voltar ao dormitório, por motivo de viagem ou for dormir na casa de uma outra pessoa deve-se avisar de antemão ao responsável do dormitório. Por último, no Japão a maior parte dos dormitórios não são mistos, ou seja, há dormitórios para homens e mulheres. Os japoneses não aprovam que se traga rapazes nos dormitórios das moças e vice-versa. Alimentação Os bolsistas dispõem, onde se hospedam, de restaurante com cardápio variado, macrobiótico ou muçulmano, que é pago com a ajuda de custo que recebem. Por questão de tempo, é mais interessante usá-lo do que procurar outro local. Café da manhã tem padrão ocidental. Fora das hospedarias, é muito fácil se alimentar no Japão. Todos os restaurantes têm vitrines com os pratos a vista, preço e características. O paladar ocidental se adapta bem ao grelhados TEPAN, ao SHABU E SUKIAKI à base de verdura e carne bovina, por isso mais caros. O TEMPURA (temprá) fritura leve, o CURRYRICE prato feito com tempero indiano. LAMEN, sopa nutritiva, OKONOMIAKI, preparados em mesas especiais, são mais baratos. Se já estiver acostumado aos sabores requintados do SASHIMI (peixe cru) e o SUSHI, bolinho de arroz avinagrado e fatias de peixe cru, camarão, lula, caviar, algas são inigualáveis. São refeições bem digestivas e é interessante saber dominar o uso do HASHI (pauzinho - talher) embora todos tenham talheres ocidentais. Para chamar o garçom bata palmas. É conveniente reservar sempre quando o número de comensais seja cinco ou mais. Marcar o horário de chegada e cumpri-lo rigorosamente. Escritório da ABRAEX – SCS Quadra 01 – Bloco “F” – Ed. Camargo Corrêa, 12º andar - CEP 70.397-900 Brasília – DF – Tel: (061) 3321-6465 – Fax: (061) 3321-7565 - www.abraex.org.br 14 GUIA DO BOLSISTA ABRAEX – Associação Brasiliense de Ex-Bolsistas Brasil-Japão A variedade das culinárias é muito grande. A comida chinesa servida no Japão é diferente da usada aqui no Brasil. Pizzarias e lanchonetes tipo MACDONALD`S estão por toda parte. No verão, o ICE CREAM é delicioso (OICHI) e também RASPA-RASPA (KA KIGORI). A maioria dos restaurantes oferece gratuitamente água e chá. Existe uma grande variedade de doces. Padarias com muitos tipos de pães (sistema self-service). A melhor maneira de se economizar é preparando e levando marmita. Restaurantes para almoçar e jantar todos os dias, gasta-se muito (cerca de 40% de sua bolsa) Supermercado: alguns supermercados (Convenience Store) ficam abertos 24 horas. “Tatiguy” para se comer lamen ou soba em balcões. Pode-se comer barato nos refeitórios das Universidades e suas proximidades. O refeitório do Kencho Também vale a pena. Comida rápida, barata e quente pode ser encontrada nos BENTOYAS tipo HOKKA HOKKA BENTO. O melhor mesmo é ser convidado !!! Seguro Saúde Todos os bolsistas têm um seguro médico hospitalar durante o período do estágio. Esse seguro muitas vezes não inclui tratamento especializado em oftalmologia e odontologia. Leve sempre com você a carteira de seguro para qualquer eventualidade. Correio Contas bancárias e de poupança podem ser abertas nos correios, que oferecem ainda uma grande variedade de serviços de pagamento de despesas ou compra de produtos. Cartas ou encomendas podem ser enviadas por via aérea (Air mail), naval (surface mail) ou mista (S.A.L.), demorando respectivamente em torno de 7 dias, 3 meses ou Escritório da ABRAEX – SCS Quadra 01 – Bloco “F” – Ed. Camargo Corrêa, 12º andar - CEP 70.397-900 Brasília – DF – Tel: (061) 3321-6465 – Fax: (061) 3321-7565 - www.abraex.org.br 15 GUIA DO BOLSISTA ABRAEX – Associação Brasiliense de Ex-Bolsistas Brasil-Japão 1 mês para chegar ao Brasil. Artigos de uso pessoal podem ser enviados a preço mais baixo através do serviço chamado Tokubetsu Insatsubutsu Yutsi. Vá ao correio e peça um folheto explicativo de como mandar correspondência do Japão para o Brasil. Leia bem ou peça orientação para evitar transtornos. No caso de bagagem, não deixe para última hora, enviando à medida que vai avolumando. De navio leva 3 meses e de avião 2 semanas. Para evitar roubo, também é valido relacionar numa folha com carbono para ter uma cópia do conteúdo da caixa e enviar junto. Mantenha a primeira via para confrontação por correio ou para quando voltar. Fotos Também vá enviando, à medida que montar os álbuns. Escreva a data e o locar onde elas foram tiradas. Lembre-se a memória é curta. Depois de um ano há fatos que você não conseguirá mais identificar. Traga consigo o negativo, na bagagem de mão, para evitar extravio. É aconselhável numerar os negativos de acordo com as fotos colocadas no álbum para a fácil reprodução ou ampliação. Telefones No Japão existem 3 tipos de telefone identificados pela cor: COR TIPO DE CHAMADA Amarela urbano e interurbano Vermelha urbano e interurbano Verde urbano, interurbano e internacionais (500,1000,3000 e 5000) MOEDAS USADAS 10 e 100 10 e 100 10, 100 e telephone-card Telefones: vermelhos – destinam-se a chamadas locais, e funcionam com cartões magnéticos. Azuis – para chamadas locais à distância , com cartões. Amarelos – para chamadas locais, aceitam moedas. Rosados – encontrados em restaurantes e cafeterias, são similares aos azuis, mas podem receber chamadas. Verdes – para chamadas locais e à distância, aceitam moedas e cartões. Os cartões magnéticos podem ser comprados em máquinas ou nos postos de venda da companhia telefônica. Há cartões com 50, 105, 320 e 540 unidades de chamada, custando respectivamente 50, 1000, 3000 e 5000 yen. Cada unidade de chamada corresponde a um tempo variável, maior nas ligações locais e menor nas ligações internacionais. Nos telefones a cartão, um visor digital mostra as unidades restantes, e um furo no cartão desempenha a mesma função ao desligar-se o fone. Quanto mais caro o cartão, mais a quantidade de unidades de chamada recebidas de brinde: 5 unidades no de 105, 20 no de 320, 40 no de 540.. Chamadas internacionais Escritório da ABRAEX – SCS Quadra 01 – Bloco “F” – Ed. Camargo Corrêa, 12º andar - CEP 70.397-900 Brasília – DF – Tel: (061) 3321-6465 – Fax: (061) 3321-7565 - www.abraex.org.br 16 GUIA DO BOLSISTA ABRAEX – Associação Brasiliense de Ex-Bolsistas Brasil-Japão Pode-se efetuar ligações internacionais em alguns aparelhos de cor Verde, os que possuem a identificação “INTERNATIONAL CALLS”. 001-55-270-0309 __________________________________________ Número do telefone Código de ligação Internacional KDD (existe também 0041 e 0061) desejado Código do Brasil Código da cidade (atenção: excluir o zero) Transporte O Japão dispõe de eficiente sistema de transporte. Todas as grandes cidades são servidas por metrô. Em Tókio e Osaka, as linhas perimetrais executam um círculo ao redor da parte central. As linhas de superfície e subterrâneas e também os ônibus e táxis se interligam. Para os metrôs, as passagens são compradas em máquinas automáticas, junto às entradas de cada linha. O preço é compatível com as distâncias, não sabendo, paga-se o preço menor que será complementado na saída. Guarde o tiket que deverá ser introduzido nas máquinas na entrada e na saída. Os ônibus têm hora certa de deixar a parada inicial e de chegar a parada final. Todas as paradas são anunciadas através de uma fita tocada no serviço de som. Não há cobradores no ônibus, que trazem sempre máquinas de trocar dinheiro (cédulas por moedas, ou moedas por frações destas). Existem táxis nas estações ferroviárias (eki) com capacidade máxima para 4 ou 5 pessoas. É conveniente procurar-se a fila certa. Os táxis são limpos, novos e seus motoristas usam luvas brancas. Alguns têm TV e KARAOKÊ sem aumento de tarifa. Só o serviço de limosines tem preços maiores. Compras O ato de comprar no Japão é verdadeiramente um prazer. Nas grandes lojas de departamentos existe um serviço de informações aos turistas com pessoal treinado em línguas. Escritório da ABRAEX – SCS Quadra 01 – Bloco “F” – Ed. Camargo Corrêa, 12º andar - CEP 70.397-900 Brasília – DF – Tel: (061) 3321-6465 – Fax: (061) 3321-7565 - www.abraex.org.br 17 GUIA DO BOLSISTA ABRAEX – Associação Brasiliense de Ex-Bolsistas Brasil-Japão Os padrões de tamanhos são diferentes. É seguro comprar com medidas em centímetros até mesmo anéis e sapatos. Ao comprar frutas não as escolha, nunca as aperte. O vendedor ficará ofendido, ele está lhe oferecendo o melhor que tem pelo preço justo. O comércio fica aberto aos sábados e domingos também, fechando por revezamento um dia da semana. Horário de funcionamento: lojas de departamento – de 10:00 às 18:00 h. Pequenas lojas – das 9:00 às 20:00 h. As lojas e restaurantes do Japão normalmente fecham cedo. Entretanto, em alguns locais pode-se encontrar lojas abertas 24 horas ou restaurantes que ficam abertos até mais tarde. Deve-se evitar comprar coisas menos urgentes ou mais caras nos primeiros meses no Japão. Freqüentemente oferecem-se bazares de artigos usados (e alguns novos) para estudantes estrangeiros a preços irrisórios (há divulgação da data e local nas residências estudantis), e além disso, com o passar do tempo a pessoa familiariza-se mais com pessoas residentes no local a mais tempo e que sabem onde existem lojas de descontos, muitas vezes substanciais. A pechincha não é comum no Japão, e a cobrança de gorjeta de (10%), é um procedimento incomum. É sempre bom comprar em liquidações denominadas BARGAIN ou SALE. Muitas vezes acontecem já no começo da estação, com o estoque do ano anterior, mas que serve muito bem aqui no Brasil. Artigos extremamente baratos geralmente são provenientes da Coréia ou da China, verifique. Máquinas fotográficas e relógios podem ser adquiridos a preços vantajosos em SHINJUCU (Tóquio) nas lojas: YODOBASHI CAMERA CO. , DOI CAMERA CO., SAKURAYA; Artigos eletroeletrônicos: dirija-se a AKIHABARA, em Tóquio onde há melhores preços e grandes variedades. Em grandes lojas, existe um desconto (Tax-free) para estrangeiros durante os 6 primeiros meses de sus estada no país. É necessário a apresentação do passaporte. Escritório da ABRAEX – SCS Quadra 01 – Bloco “F” – Ed. Camargo Corrêa, 12º andar - CEP 70.397-900 Brasília – DF – Tel: (061) 3321-6465 – Fax: (061) 3321-7565 - www.abraex.org.br 18 GUIA DO BOLSISTA ABRAEX – Associação Brasiliense de Ex-Bolsistas Brasil-Japão A tensão do Japão é de 100V, diferente do Brasil (110V ou 220V). A maioria dos aparelhos são fabricados para utilizar esta tensão. Para utilizá-los no Brasil, compre um conversor de tensão100/110V ou 100/220V, conforme a tensão de sua casa (atualmente já existem estes conversores no Brasil). Porém existem modelos para exportação, próprios para tensão 110/220V. A faixa de freqüência de FM do Japão (76 a 90 Mhz) é diferente da do Brasil (88 a 108 Mhz). Procure sempre os aparelhos que oferecem a faixa utilizada no Brasil (é a faixa que é utilizada em quase todo o restante do mundo). Normalmente os equipamentos digitais não permitem o acesso a essas freqüências. As freqüências utilizadas pelos canais de TV também são diferentes das do Brasil. Celular – o uso do celular é extremamente popular no Japão com preços acessíveis e por vezes gratuitos. Informe-se. Excursões Os bolsistas sempre dispõem de duas viagens de observação e de turismo para os famosos pontos turísticos do Japão, sempre acompanhados de representantes do Kencho. Se fizer turismo por conta própria, o Departamento de Turismo do Japão é altamente organizado. Em qualquer hotel pode se contratar excursões de todos os tipos. Cumprem a risca o contrato e dependendo do dia da semana, oferecem guia em espanhol. Não esqueça de usar sapatos confortáveis, para não se cansar. Em visitas a templos, fornecem sacos para colocar os sapatos ou proteção para eles. As excursões saem rigorosamente no horário. Não colha se quer uma folha e não jogue lixo no chão. Existem lixeiras por toda parte. Ver no capítulo: Dicas de como viajar no Japão). Lazer Para os bolsistas e em especial para os estagiários, o tempo livre se limita aos fins de semana quando não trabalham aos sábados e os feriados. Os ryugakuseis têm férias de verão e de inverno. Atividades de confraternização: geralmente há vários convites de várias entidades. Cinema: as sessões começam pela manhã e é comum um ingresso valer por duas sessões de filmes diferentes. Discotecas: geralmente freqüentadas por estudantes jovens. Tocam principalmente músicas ocidentais. Escritório da ABRAEX – SCS Quadra 01 – Bloco “F” – Ed. Camargo Corrêa, 12º andar - CEP 70.397-900 Brasília – DF – Tel: (061) 3321-6465 – Fax: (061) 3321-7565 - www.abraex.org.br 19 GUIA DO BOLSISTA ABRAEX – Associação Brasiliense de Ex-Bolsistas Brasil-Japão Karaokê: boa e acessível oportunidade para confraternização com seus amigos. Praias: podem ser freqüentadas por mais ou menos um mês. Visita a templos. Shows: são regulares mas muito caros. Escaladas de montanhas. Esquiar: é um esporte muito caro popular durante todo o inverno. Televisão: é a melhor maneira de conhecer algumas características do Japão. Nos sete canais de TV, há todos os tipos de programas, desde novelas, noticiários, documentários e até programas pornográficos tarde da noite. Com um adaptador múltiplo é possível assistir aos noticiários e filmes em inglês nos chamados programas bilingües. Os momentos de lazer, fins de semana e final do curso, devem ser programados para sua maximização. Nos fins de semana pode-se fazer pequenas viagens a locais próximos, pois sempre há lugares maravilhosos para conhecer (Nikko, Hakone, Kamakura, Kyoto ...) No final do curso, se programar com certa antecedência, e levar declaração em inglês de que tem direito a férias, especificando o período, o aluno pode não só fazer viagens mais longas pelo Japão, como aos países próximos como China, Tailândia, Indonésia, locais de mais difícil acesso aos brasileiros pela distância e custo. Pode-se comprar tiquet “round-trip” , que sai e retorna ao Japão, não havendo necessidade de se viajar com toda a bagagem que pode ficar no local que o aluno estava acomodado, no guarda volume. Não deixe de usufruir nada que esta excelente oportunidade pode lhe ofertar, busque em todas as áreas alcançar o máximo! Diversões para matar a saudade do Brasil Casas de samba em cidades grandes para matar as saudades ou fazer amizades com japoneses (as) que se interessam pelo Brasil, estudam a língua portuguesa , ou mesmo já moraram aqui. Como sugestões, temos: Acarajé Tropical, Salsa Sudada. A nível internacional, podemos sugerir o Hard Rock Café, com seus inúmeros e agradáveis ambientes. Trânsito Escritório da ABRAEX – SCS Quadra 01 – Bloco “F” – Ed. Camargo Corrêa, 12º andar - CEP 70.397-900 Brasília – DF – Tel: (061) 3321-6465 – Fax: (061) 3321-7565 - www.abraex.org.br 20 GUIA DO BOLSISTA ABRAEX – Associação Brasiliense de Ex-Bolsistas Brasil-Japão Não convém dirigir no Japão. O sistema de transporte coletivo é vasto e eficiente. As leis de trânsito são muito rigorosas. O TOURING CLUB não credencia motoristas para o Japão. O tráfego tem mão inglesa, quase não se escuta buzinas e todos são muito disciplinados. É grande o número de bicicletas e vespas, cuidado ao andar na rua de pedestre. Como as bicicletas emitem fortes ruídos de freios, fique atento. Só atravesse as ruas nos locais apropriados. Se não houver semáforo, procure um poste que contenha bandeirinhas amarelas, espere juntar mais gente, levante uma e verá que os carros lhe darão passagem. Existem semáforos para cegos, ouve-se um canto de pássaros. Preste atenção ao alarme de marcha ré dos carros. Outras informações Água potável: a água da torneira pode ser bebida em qualquer parte do Japão. Bebedouros podem ser encontrados em estações de trem e na maioria dos grandes estabelecimentos comerciais. Os Japoneses não têm a mesma noção de individualidade que os ocidentais, predominando o espírito do grupo. A noção de hierarquia no grupo também é bastante considerada, e não deve ser menosprezada. Muitos japoneses tomam críticas ao seu país, ao seu imperador ou ao seu grupo como piores que as críticas ao indivíduo. Bicicletas, televisões, pequenos fornos cozidores de arroz e alguns móveis podem muitas vezes ser encontrados sobre as calçadas em dias específicos de coleta de lixo (que se divide em dias de coleta de o0bjetos incineráveis e dia dos objetos não incineráveis ou potencialmente recicláveis). É só pegar, transportar para casa e ver se há algum defeito (pois também joga-se fora artigos defeituosos) ou simplesmente estava no lixo porque saiu de moda. Os endereços japoneses não obedecem não obedecem a norma ocidental. Só as grandes avenidas têm nome, e na maior parte dos casos a numeração lembra a de Brasília. A menor unidade é o ban (número), seguido pelo chome (unidade equivalente a 120 jardas), a subdivisão do chó (bairro ao distrito). Shi é a cidade, e ken a província (estado). Diante de qualquer dúvida, é aconselhável consultar um guarda. Nos birôs turísticos e balcões de informações das estações ferroviárias usualmente encontram-se folhetos e mapas turísticos em inglês. Perdendo algum objeto, deve-se notificar o posto policial mais próximo, pois artigos encontrados na área sob sua jurisdição são para ali levados. Escritório da ABRAEX – SCS Quadra 01 – Bloco “F” – Ed. Camargo Corrêa, 12º andar - CEP 70.397-900 Brasília – DF – Tel: (061) 3321-6465 – Fax: (061) 3321-7565 - www.abraex.org.br 21 GUIA DO BOLSISTA ABRAEX – Associação Brasiliense de Ex-Bolsistas Brasil-Japão As atividades de trabalho estendem-se habitualmente da segunda até o meio dia do sábado. Bibliotecas universitárias costumam fechar nos feriados nacionais e em dias variáveis uma vez por semana. Há diversas lojas de conveniência (LAWSON, SEVEN ELEVEN, etc.) funcionando 24 horas por dia durante todos os dias. Aos domingos, usualmente todo o comércio funciona. As festas não familiares costumam ser oferecidas em ambientes reservados de restaurantes e hotéis. Usualmente há hora marcada para seu início e término. É costumeiro que copos sejam mantidos sempre cheios pela pessoa mais próxima. Deve-se elevar o copo e agradecer ao ser servido, e nunca servir-se a si mesmo. O saquê morno é considerado um ótimo par após algumas cervejas geladas. Visitando alguém, é costumeiro levar-se um presente. Pessoas que viajam também costumam trazer presentes. Não se deve abrir o presente diante de quem o dá. Dar e receber envelopes contendo dinheiro não é considerado grosseiro, mas reserva-se isso a ocasiões especiais (viagens, casamentos). O banho de imersão (ôfuro) não tem finalidade de higiene, mas apenas de relaxamento, devendo as pessoas lavar-se e enxugar-se bem antes entrar na água do banho, que tem temperatura em torno dos 50º C. É comum o uso de máscaras cobrindo o nariz e a boca por pessoas gripadas. Assoar ruidosamente o nariz em público é considerado grosseria. Os médicos japoneses comumente entregam o remédio ao fim da consulta. Os remédios vêm acondicionados em pacotes com doses individuais, e identificados por código. Corriqueiramente não há bula. Há máquinas de venda (fidohanbaiki) para bebidas alcóolicas ou não, quentes ou frias, para cigarros, para biscoitos e sorvetes, para revistas, para câmeras e até para preservativos. As máquinas com bebidas alcóolicas são automaticamente bloqueadas às 23:00 h. Uma das principais formas de lazer no Japão são os fliperamas (pachinkô), jogos eletrônicos de destreza considerados de ótimo alvitre par relaxar das tensões diárias. Ao contrário dos jogos de azar, não dão prêmios em dinheiro, mas em bolinhas que devem ser trocadas por cigarros, chocolates, comida enlatada, revistas, livros, etc. Em documentos japoneses o nome próprio deve ser escrito em silabário Hiragana (furigana) , junto com a sua forma em ideograma (Kanji) ou em letras romanas (romaji). Para formar documentos, os japoneses não usam assinatura, mas um Escritório da ABRAEX – SCS Quadra 01 – Bloco “F” – Ed. Camargo Corrêa, 12º andar - CEP 70.397-900 Brasília – DF – Tel: (061) 3321-6465 – Fax: (061) 3321-7565 - www.abraex.org.br 22 GUIA DO BOLSISTA ABRAEX – Associação Brasiliense de Ex-Bolsistas Brasil-Japão pequeno carimbo (inkan, Hanko) com o sobrenome. Estrangeiros interessados podem escolher ideogramas com som semelhantes aos do seu sobrenome e significado interessante, para fazer seu próprio carimbo. Na carteira de identidade para estrangeiros (ALIEN REGISTRATION CARD),que precisa ser reavaliado todo ano, ou sempre que houver mudança de endereço, a impressão digital é a do dedo indicador da mão direita. É costume no Japão pedir-se o endereço de alguém a quem se fotografou, para depois enviar cópias das fotos. Não há no Japão uma data única para se comemorar o dia dos namorados, mas duas : a 14/02 (dia de S. Valentin) celebra-se o “brown day “, em que as mulheres oferecem chocolates marrons aos namorados ou amigos mais próximos, e a 14/03 o “White day”, quando os homens presenteiam as mulheres com chocolates brancos. A maior festa do mês de dezembro é a do bonenkai, de esquecimento das uras do ano velho. Sua data varia de acordo com o grupo, mas dá-se geralmente entre os dias 20 e 30 do mês. Apesar de pequeno o número de cristãos (inferior a 5%), o comércio costuma valer-se de diversos símbolos natalinos, como árvores de natal e o papai noel (Santa Claus). A maneira usual de se tirar a sorte no Japão não é com par ou ímpar, mas com o jankenpa, em que a mão fechada significa uma pedra, os dedos em “V” representam uma tesoura, e a mão aberta representa um papel. O papel vence a pedra pois pode envolvê-la, mas perde para a tesoura que pode cortá-lo. Atesoura vence o papel, mas perde para a pedra que pode quebrá-la. Pesquisa realizada em 600 localidades diferentes do Japão com 3600 pessoas, revelou que as 10 palavras escolhidas como preferidas da maioria das pessoas foram: doryki, (esforço), nintal (perseverança), arigatô (obrigado), seijitsu (sinceridade), Kanjo (determinação), ai (amor), wa (harmonia), omoiyari (meditação), yujo (amizade), sumimasen (desculpe-me, me dê licença). Respeitando as regras GORJETAS – não é comum se dar gorjetas, observe antes ou pergunte diretamente pois sempre cobram 10% é suficiente. Lembre-se - O Japão é um país pequeno, a maneira de viver do seu povo prima pela consideração ao próximo, respeitando o espaço restrito e a liberdade de cada um. Os japoneses levam muito a sério os compromissos assumidos. Portanto, é de bom alvitre que todos os bolsistas respeitem as programações estabelecidas formais e informais. Escritório da ABRAEX – SCS Quadra 01 – Bloco “F” – Ed. Camargo Corrêa, 12º andar - CEP 70.397-900 Brasília – DF – Tel: (061) 3321-6465 – Fax: (061) 3321-7565 - www.abraex.org.br 23 GUIA DO BOLSISTA ABRAEX – Associação Brasiliense de Ex-Bolsistas Brasil-Japão A experiência no Japão é riquíssima. Desta forma devemos nos preparar da melhor maneira possível para usufruir o máximo, com qualidade. Então torna-se indispensável o conhecimento da língua inglesa, não só pelo essencial que são os ensinamentos advindos do curso, mas também para auxiliar na vida comum. Outra questão que consideramos importante é a preparação para as aulas, lendo antecipadamente o material fornecido, dá ao aluno um elemento adicional para a melhor compreensão dos assuntos a serem aprendidos. È muito importante a interação com os demais alunos, que são em geral de vários países, dando um conhecimento adicional sobre seus costumes e culturas. Deve-se procurar ter convivência com pessoas locais, tentar perceber seus “modus vivendi” o que enriquecerá muito a sua estada no Japão. Através de uma família se descobrirão muitos valores incríveis, como a convivência da tradição e da altíssima tecnologia. Este é um ensinamento, que aliado ao valor do conhecimento ampliado e repassado aos jovens, tem tornado o Japão a potência que é no mundo. COSTUMES E COMUNICAÇÃO NO JAPÃO Nas apresentações É conhecida por todos a formalidade existente no Japão. O estabelecimento de qualquer contato pessoal deverá ser feito por meio de apresentações, que consistem em protocolo bem definido: *Saudação verbal e corporal *Troca de cartões de visita (meishi) Uma saudação bem simples ao ser apresentado a uma pessoa - “Hajimemashite, <sobrenome> <nome> desu”. - “Dozo yoroshiku onegai intashimasu”. Esta saudação deverá ser acompanhada de uma inclinação do trono(45) levando a cabeça abaixo olhando para o chão, denotando um ato de humildade e respeito ao próximo. Para os homens, este ato deverá ser feito com os braços estendidos lateralmente ao longo do tronco. Para as mulheres, os braços deverão estar ligeiramente dobrados a frente com as mãos segurando levemente uma a outra. Escritório da ABRAEX – SCS Quadra 01 – Bloco “F” – Ed. Camargo Corrêa, 12º andar - CEP 70.397-900 Brasília – DF – Tel: (061) 3321-6465 – Fax: (061) 3321-7565 - www.abraex.org.br 24 GUIA DO BOLSISTA ABRAEX – Associação Brasiliense de Ex-Bolsistas Brasil-Japão Este ato deverá levar mais ou menos 3 segundos, mas é aconselhável não se levantar enquanto a outra parte ainda permanecer inclinada. Em algumas ocasiões, ou com determinadas pessoas, é possível trocar o aperto de mão, mas só o faça se a iniciativa partir deles. A troca de cartões ou meishi, deverá ocorrer logo após a saudação. Para os japoneses, o cartão de visita é um elemento essencial para identificar a posição da pessoa e o status da companhia em que trabalha, e portanto será um indicador de como deverão se portar perante esta pessoa. Por esta razão, é aconselhável sempre levar consigo o seu cartão de visita, deixando-o num local fácil de ser retirado. Não se deve fazer anotações no cartão, se necessário, nunca na frente da pessoa. Apresente o cartão abaixando ligeiramente a cabeça, tomando o cuidado de deixar a face impressa voltada para cima e com os dizeres voltados para a outra pessoa. Após receber o cartão, tome alguns segundos para lê-lo e retribua o cumprimento se outro o fizer. Em seguida, guarde o cartão recebido num bolso superior do paletó e nunca no das calças, pois isto pode significar desrespeito à pessoa apresentada. Convém lembrar que, ao receber ou dar o cartão, deve-se sempre segurá-lo com as duas mãos, demonstrando maior consideração e humildade. Cumprimentos típicos são “Hajimemashite” (prazer em conhecer), “Ohayo gozaimasu” (bom dia – antes das 11:00h.), “Konnichi Wa” (bom dia, após 11:00h., e boa tarde), “Sumimasen” (com licença) e “Gomennasai” (desculpe-me) – estes dois usualmente combinados com uma leve elevação da mão direita1 “Arigatô”(obrigado), “Sayonará”, (adeus). A flexão do trono (ojigi) é a forma usual de saudação. Quanto maior a flexão maior a polidez. A flexão apenas da cabeça é comum entre colegas. A primeira pessoa a fletir-se em cumprimento deve também ser a última. Nos bares No Japão, ir aos bares após o trabalho é um fato muito natural e tão freqüente que, em muitas vezes, nós os ocidentais, não conseguimos acompanhar o ritmo dos japoneses. A bebida é uma instituição completamente aceita pela sociedade. Salvo os excessos, não denota praticamente nenhum aspecto pejorativo. Estas horas em que se vai beber com os colegas tornam-se uma oportunidade para aliviar as tensões do trabalho, podendo conversar abertamente, uns com os outros sem precisar conter as emoções, opiniões e críticas. Procure participar sempre que possível destas reuniões, mesmo que não goste de beber, pois nestes momentos de demonstração você poderá conhecer melhor seus colegas, conversando sobre Escritório da ABRAEX – SCS Quadra 01 – Bloco “F” – Ed. Camargo Corrêa, 12º andar - CEP 70.397-900 Brasília – DF – Tel: (061) 3321-6465 – Fax: (061) 3321-7565 - www.abraex.org.br 25 GUIA DO BOLSISTA ABRAEX – Associação Brasiliense de Ex-Bolsistas Brasil-Japão assuntos diversos, bem como reforçar os laços de amizade e adquirir maior confiança por parte deles. Com relação as regras de boas maneiras ao se beber, são observadas algumas diferenças com aquelas que estamos acostumados: - Nunca encha o seu próprio copo, e sim espere que o sirva. Levante o seu copo sempre que alguém for lhe servir. As mulheres deverão levantar o seu copo segurando com as duas mãos. Nunca deixe os copos das pessoas a sua volta vazios. Você deverá servi-los da mesma forma que você é servido. - Se você não gosta de beber, deixe que lhe sirva molhe somente os lábios, esvaziando somente a borda do copo. Se você realmente não tolera álcool, deixe encher o copo somente paro o brinde (kam pai) e mantenha-o sempre cheio para evitar que lhe sirvam novamente. Nas refeições Antes do ato de comer ou beber sempre deve-se dizer em voz baixa abaixando a cabeça: “Itadakimasu”. Quando você for se servir antes das outras pessoas deve dizer: “Osakini itadakimasu”. Geralmente o anfitrião ou a pessoa que está servindo a refeição vai perguntar: “Okawari ikagadesuka” (Quer repetir?). Caso positivo estenda a tigelinha de arroz, “gohan jyawan”, vulgarmente conhecida como “tyawan”, com as duas mãos e diga: “ jya, onegaishimasu”. Nesta ocasião é bom deixar um pouco de arroz na tigelinha, pois, quando se deixa vazio tem o significado de que já está satisfeito. Quando você estiver perto da panela ou da tigela própria para o arroz “ohitsu”, faça você mesmo as perguntas acima citadas. Quando se come com “tyawan” utiliza-se o “hashi” (dois palitinhos) no lugar de garfo e faca. É comum oferecer-se toalhas molhadas (ostribori) e água com gelo, ou chá, aos clientes dos restaurantes mesmo antes de qualquer pedido. Usualmente mornas, as toalhas podem ser frias no verão. As mãos e a face podem ser limpas com a toalha, mas as mulheres não devem usá-las para retirar a maquiagem. Cascas de uvas e de maçãs não são usualmente comidas no Japão. Falar com a boca cheia não é considerado tão reprovável como no ocidente. Ao pedir café, deve-se ordená-lo quente (hoto cohi), de outro modo ele será servido frio e com gelo. Escritório da ABRAEX – SCS Quadra 01 – Bloco “F” – Ed. Camargo Corrêa, 12º andar - CEP 70.397-900 Brasília – DF – Tel: (061) 3321-6465 – Fax: (061) 3321-7565 - www.abraex.org.br 26 GUIA DO BOLSISTA ABRAEX – Associação Brasiliense de Ex-Bolsistas Brasil-Japão Os “talheres” habituais são os palitinhos separáveis (wariabashi) ou já separados (otashi). Pessoas menos treinadas podem requerer talheres ocidentais (foku = garfo, naifu = faca). Algumas normas de etiqueta devem ser observadas: Nunca transferir comida diretamente dos seus palitinhos para os de outrem, não mover recipientes de comida com a ponta dos palitinhos, não espetar comida com os palitinhos, não segurar os palitinhos no ar decidindo o que vai comer, não usar os palitinhos para misturar a comida. Sopas usualmente são tomadas numa colher, comendo-se o macarrão e outros ingredientes sólidos com os palitinhos e tomando o líquido diretamente da borda do sopeiro. Sugar cuidadosamente o macarrão não é considerado falta de educação. Após a refeição, não deixar os palitinhos cruzados sobre o prato nem deixar os palitinhos cruzados sobre o prato nem deixá-los dentro de restos de comida: pô-los sobre o porta-palitos (hasthioki). Colheres são usadas para comer-se arroz com carne e vegetais ao molho de curry (carê raisu), para tomarse sopas chinesas e para algumas sobremesas. Queijos de soja (tofu) devem ser comidos com palitinho. Hashi (pausinhos japoneses) Algumas regras para o manuseio de “hashi”: - Nunca espete de pé o “hashi” nos pratos, isto só é feito quando colocamos o arroz para as pessoas mortas. - Nunca passe o alimento de “hashi” para “hashi”, isto é feito com os ossos dos mortos. - Quando se pega comida para outras pessoas vira-se o “hashi” utilizando a parte que não foi usada, na ausência de “tsukebashi” (hashi próprio para cada prato). A maneira de comer Em primeiro lugar molhe o “hashi” na sopa que pode de “misoshiru” ou “osumashi”, para o arroz não grudar no “hashi”. E em seguida tome-a para molhar a boca. Todo alimento deve ser levantado com “hashi” e levado à boca. Não encoste o cotovelo na mesa, pois é considerado falta de educação pelos japoneses. Come-se alternando arroz com as misturas (okazu). Não deve comer “ochazuke” em frente de visitas. Quando terminar de comer diga: “Gotisousama”. Na hora da Visita Visitando uma casa típica japonesa, os sapatos devem ser tirados no vestíbulo de entrada (genkan) e deixados junto „a borda do 1.º compartimento com as pontas Escritório da ABRAEX – SCS Quadra 01 – Bloco “F” – Ed. Camargo Corrêa, 12º andar - CEP 70.397-900 Brasília – DF – Tel: (061) 3321-6465 – Fax: (061) 3321-7565 - www.abraex.org.br 27 GUIA DO BOLSISTA ABRAEX – Associação Brasiliense de Ex-Bolsistas Brasil-Japão virados para fora (os armários para sapatos - getaboko – no vestíbulo destinam-se aos calçados dos familiares). Dentro da casa pode-se usar chinelas (suripa) ou mais raramente andar descalço. Há chinelas espessas para uso no banheiro. Normalmente, será oferecida uma almofada (zabuton) ou o chamado “zaisu” (espécie de cadeira sem pernas) para se sentar. Não se sente antes de ser convidado a fazê-lo. Sente-se inicialmente na posição formal, chamada “seiza”, com os joelhos voltados para baixo e sentando-se sobre seus calcanhares. Ao ser convidado a relaxar, pode-se cruzar as pernas (para os homens), ou colocar as pernas juntas ao lado do corpo (para as mulheres). Se outro membro da família ou amigo entrar na sala, deixe o “zabuton” e sente-se diretamente sobre o “tatami” enquanto é apresentado. É aconselhável não mostrar muito interesse pela cozinha, pois muitos japoneses a consideram um local privado. Assim sendo, não se preocupe em ajudar a lavar a louça após a refeição. É costume dos japoneses levar presentes quando se visita alguma pessoa. Não precisa ser nada muito caro. Quando presentear Os japoneses costumam ter um sentimento de gratidão muito grande e não se sentem satisfeitos enquanto não retribuírem o favor recebido de alguma forma. O mais comum é oferecer um presente ou uma lembrança às pessoas que ajudaram durante o ano. Para isso, existem duas épocas: O-CHUGEN – no meio do ano O-SEIBO – no final do ano As lojas de departamento promovem ofertas especiais para estas ocasiões, oferendo inclusive serviços de entrega. . E uma boa oportunidade para retribuir atenção que será recebida durante a bolsa. Outras ocasiões para presentear: . VALENTINE‟S DAY: as meninas geralmente oferecem chocolates aos meninos. Você (menina) pode aproveitar e presentear os seus amigos, tios, responsáveis, professores, etc. . WRITE DAY: Os rapazes retribuem os presentes ganhos no Valentine‟s Day. NATAL: não é costume no Japão trocar presentes nesta época. Mas você pode dar um jeitinho brasileiro, lembrando as pessoas que o apoiaram. Escritório da ABRAEX – SCS Quadra 01 – Bloco “F” – Ed. Camargo Corrêa, 12º andar - CEP 70.397-900 Brasília – DF – Tel: (061) 3321-6465 – Fax: (061) 3321-7565 - www.abraex.org.br 28 GUIA DO BOLSISTA ABRAEX – Associação Brasiliense de Ex-Bolsistas Brasil-Japão Após viagens sempre traga uma lembrança para o seu professor, chefe, responsável pelo dormitório e colegas. O Verdadeiro Sentido das Palavras A língua japonesa é extremamente complexa, tanto na escrita quanto na gramática, e principalmente na forma de expressar pensamentos, idéias e sentimentos, o que é sempre feito de maneira vaga e indireta. Devido ao fato de o Japão ter sido anteriormente uma sociedade extremamente estratificada, a posição social e profissional bem como o grau de relacionamento entre os interlocutores afeta diretamente o vocabulário a ser utilizado numa conversa. Por esta razão o cartão de visita ou “meishi” é importante. Através dele poderá ser travado o conhecimento a posição social da pessoa com quem se fala. Quando se está conversando com um superior, deve-se utilizar uma linguagem que demonstre respeito a esta pessoa, ao mesmo tempo em que devem ser utilizadas formas de humildade com relação a si próprio. Familiares e amigos íntimos utilizam um outro nível de linguagem, assim como as mulheres possuem um linguajar diferente dos homens. A língua japonesa reflete diretamente os aspectos culturais do Japão, principalmente no que se refere a constante manutenção da harmonia. A linguagem é desenvolvida de modo a permitir formas vagas de expressão, sempre evitando ofender outras pessoas diretamente. Muitas coisas são ditas simplesmente por educação e não devem ser interpretadas literalmente como: “Passe na minha casa quando tiver tempo”, “Vamos beber juntos na próxima vez que nos encontrarmos”. Os japoneses tendem sempre a demonstrar humildade e modéstia ao falar de assuntos relacionados a si próprios como: “Eu não tenho muita certeza disto”, “Eu sou presidente de uma companhia muito pequena”. “Eu ocupo uma posição insignificante na companhia”. A Palavra “HAI” A palavra “hai”, ou seja, “sim” poderá causar muitas confusões pois ao ouvinte japonês poderá estar dizendo “hai, hai...” ou “eeh...” somente para permitir que o locutor continue falando (significando que “Eu estou entendendo o que você está dizendo”), e não necessariamente para dizer que está concordando com o que está sendo discutido. Escritório da ABRAEX – SCS Quadra 01 – Bloco “F” – Ed. Camargo Corrêa, 12º andar - CEP 70.397-900 Brasília – DF – Tel: (061) 3321-6465 – Fax: (061) 3321-7565 - www.abraex.org.br 29 GUIA DO BOLSISTA ABRAEX – Associação Brasiliense de Ex-Bolsistas Brasil-Japão Deve-se tomar cuidado também com as interrogativas negativas, como por exemplo: “Você não está indo hoje para o trabalho?”. Na língua japonesa a resposta deverá conter “sim” ou “não” dependendo se a questão estiver correta ou não, ao contrário da nossa língua, em que usamos “sim” ou “não” conforme a resposta é afirmativa ou negativa. Portanto, na questão anterior, se a resposta for negativa, deve-se dizer: “sim, eu não estou indo hoje”. Como dizer “NÃO” Os japoneses de um modo geral não gostam de utilizar a palavra “iie”, que significa “não”, diretamente à pessoa que apresenta uma proposta ou idéia. Isto porque eles procuram evitar criar uma atmosfera desagradável, e preferem utilizar os diversos eufemismos para se expressar esta palavra. “Kangaetemimasu” (Eu vou pensar a respeito disto) “Zensho shimasu” (Eu vou ver o que posso fazer) “Sore wa chotto muzukashi” (Acho que será um pouco difícil). Elogios Convém lembrar que ao receber um elogio, deve-se recusar e negar este elogio, pois neste caso, a negação é uma demonstração de humildade. Certos elogios que demonstram polidez na nossa sociedade, não são bem vistos pelos japoneses, como, por exemplo: “Que maravilhosa apresentação o senhor nos proporcionou!” “Mais uma vez Sr. Tanaka, o senhor demonstrou uma grande competência”. Tais comentários serão considerados superficiais ou até mesmo não sinceros se forem feitos com muita freqüência. É lógico que o encorajamento é importante, mas só o faça elevando o grupo como um todo, e se for necessário fazer um elogio específico a uma pessoa, faça-o sutilmente. Ao receber um elogio, estamos acostumados a dizer “Muito obrigado”. No entanto, este tipo de resposta será até ofensivo no Japão, pois desde criança os japoneses são ensinados a demonstrar humildade. Assim sendo, uma atitude careta seria negar o elogio, sorrir ou demonstrar embaraço. Não há necessidade de agir de maneira que não lhe é natural, mas procure sempre demonstrar modéstia na medida que lhe for possível. Críticas Os japoneses são bastante sensíveis com relação ao recebimento de críticas, mesmo que não demonstrem, sempre procurando evitar qualquer confrontação. Escritório da ABRAEX – SCS Quadra 01 – Bloco “F” – Ed. Camargo Corrêa, 12º andar - CEP 70.397-900 Brasília – DF – Tel: (061) 3321-6465 – Fax: (061) 3321-7565 - www.abraex.org.br 30 GUIA DO BOLSISTA ABRAEX – Associação Brasiliense de Ex-Bolsistas Brasil-Japão Se houver necessidade de fazer alguma crítica faça-a numa das seguintes maneiras: Use a terceira pessoa para fazer a crítica Mostre sua insatisfação de uma forma não verbal (o silêncio, por exemplo) Seja ambíguo. Faça crítica de um modo geral, mas não em termos Faça a crítica numa brincadeira ou de uma maneira cômica Saia para beber e levante o assunto após alguns copos de sake. Convém mencionar também que os japoneses não gostam de comparações de nenhum tipo: pois isto estragaria a harmonia do grupo. Mais um comentário com relação a críticas: quando os japoneses fazem críticas de suas esposas ou filhos, isto revela apenas um ato de modéstia, e nada tem a ver com a realidade, pois se realmente houvesse problemas, eles não comentariam estes fatos em público. A Comunicação Não – Verbal A comunicação não- verbal é bastante utilizada no Japão porque este país possui uma raça homogênea bem como língua, religião e valores sociais comuns a todas as pessoas de um modo geral. Como uma grande família, os japoneses podem antever as intenções e pensamentos entre uns e outros, que em muitos casos nós não podemos perceber. A comunicação não- verbal por ser ambígua, é largamente utilizada no Japão, pois evita criar embaraço entre as pessoas ou mesmo confrontação. Muitas vezes os japoneses preferem que a outra pessoa entenda o que querem dizer através da intuição, ao invés de expressar seus sentimentos verbalmente. O Papel do Silêncio No Japão, o silêncio é uma virtude. Os japoneses durante uma conversa importante deixam propositalmente intervalos de tempo relativamente longos em silêncio absoluto para captar o verdadeiro sentido das palavras bem como sentir o interlocutor. Nós não estamos acostumados com estas pausas e naturalmente tentamos preencher o vazio dizendo outras coisas ou avançando o assunto. Por isto é conveniente manter a calma e não se precipitar no andamento das conversas. Expressões Faciais Expressão estóica (durão) Esta é uma expressão muito comum entre os japoneses de nível gerencial, que dificilmente demonstram qualquer emoção, pois no Japão a não demonstração dos sentimentos é virtude. Escritório da ABRAEX – SCS Quadra 01 – Bloco “F” – Ed. Camargo Corrêa, 12º andar - CEP 70.397-900 Brasília – DF – Tel: (061) 3321-6465 – Fax: (061) 3321-7565 - www.abraex.org.br 31 GUIA DO BOLSISTA ABRAEX – Associação Brasiliense de Ex-Bolsistas Brasil-Japão O Sorriso Muitas vezes os japoneses mantêm o sorriso quando não há acontecimentos divertidos. Nestes casos procura esconder certa angústia que não desejam ficar transparente aos outros. No entanto, se o sorriso demonstrar nervosismo ou uma característica que não é peculiar a esta pessoa, o sorriso poderá estar encobrindo certo desconforto ou desagrado com relação ao assunto que está sendo discutido. O sorriso de felicidade é demonstrado de maneira bem discreta, sem uso do corpo e sonoras gargalhadas. O Conteúdo com os Olhos Nós estamos acostumados a olhar nos olhos das pessoas com quem falamos e o contrário pode significar desrespeito. No Japão, ao falar com os superiores, o contato com os olhos é considerado rude, por isto, se à primeira vista um japonês estiver com olhos desviados, poderá significar respeito. Posicionamento Ao conversar, os japoneses costumam deixar mais espaço entre as pessoas do que estamos acostumados. Se você avançar o território, eles se sentirão numa posição não confortável e se afastarão naturalmente; por isso o nosso costume de abraçar e beijar as pessoas não deverá ser aplicado no Japão, a menos que sejam muito íntimos. Gestos Em cada país há seus gestos e sinais de mão. Em alguns casos os gestos parecem ser familiares aos nossos, entretanto há alguns diferentes: NEGAÇÃO: movimenta-se a mão direita longitudinalmente a frente da face, na altura do nariz, com a palma voltada para o lado. CORRETO: forma-se um círculo com o indicador e o polegar, gesto obsceno no nosso país. ERRO: forma-se uma cruz com os dois indicadores. HOMEM: simbolizado pelo polegar levantando com a mão fechada. MULHER: simbolizado pelo dedo mínimo levantado com a mão fechada. DINHEIRO: gesto idêntico ao indicativo de correto, simbolizando uma moeda. LICENÇA: usado quando se deseja passar na frente ou entre pessoas. Este gesto deverá ser feito movimentando a mão direita repetidamente para cima e para baixo, com a palma da mão voltada para o lado. EU, EU PRÓPRIO: gesto geralmente feito pelas mulheres, apontando o indicador no próprio nariz. DISCUSSÃO: toca-se as pontas dos indicadores simbolizando uma luta de espadas. DESCRÉDITO: o gesto de se aplicar saliva sobre as sobrancelhas mostra que não está acreditando na estória que está sendo ouvido. RAIVA: colocam-se os dois indicadores sobre a cabeça, simbolizando os chifres do diabo. Escritório da ABRAEX – SCS Quadra 01 – Bloco “F” – Ed. Camargo Corrêa, 12º andar - CEP 70.397-900 Brasília – DF – Tel: (061) 3321-6465 – Fax: (061) 3321-7565 - www.abraex.org.br 32 GUIA DO BOLSISTA ABRAEX – Associação Brasiliense de Ex-Bolsistas Brasil-Japão Estes são alguns dos gestos utilizados nas conversas informais e muito utilizados quando os japoneses conversam com os estrangeiros. É importante frisar que não é elegante movimentar o corpo e braços, principalmente nas conversas formais com os japoneses. DICAS DE COMO VIAJAR NO JAPÃO Orientações para Viajar no Japão Para viajar no Japão, aconselha-se fazer um planejamento prévio, a fim de evitar gastos desnecessários (lembrar que tudo é caro no Japão, inclusive transporte e acomodações) e aproveitar ao máximo o tempo, pois os estagiários dispõem apenas de poucos dias para viajar (normalmente feriados e finais de semana). Existem algumas etapas a serem seguidas: - coletar informações a respeito do local que se quer visitar. - planejar o roteiro, meios de transporte e horários. - verificar as acomodações para pernoite. - planejar o roteiro para a volta. A volta deve ser planejada com cuidado, para não correr o risco de perder o trem ou não poder completar o programa inicial da viagem, ou até ter que dormir na estação (no inverno pode ser terrível), além de correr o risco de chegar atrasado ou faltar ao estágio no dia seguinte. Caso isto seja inevitável, o seu responsável deve ser informado. Informações: As informações a respeito do local a ser visitado podem ser obtidas nos escritórios da JNTO (Japan National Tourist Organization), em folhetos turísticos conseguidos em agências de turismo e estações de trens, em postos de informações, revistas, livros, bolsistas da região, e também junto as portarias dos centros de treinamentos. B1 FL., Tokyo Internacional Forum 3-5-1, Marunouchi Chiyoda-ku, Tokyo. Tel. (03) 3201-3331. Aberto das 9:00h „as 17:00h (segunda à sexta) 9:00h „as 12:00 (sábado). Fechado aos domingos e feriados nacionais. Para os que não quiserem se preocupar em planejar e organizar a viagem, pode-se recorrer às agências de turismo. Alguns pacotes, incluindo estadia e refeição às vezes ficam mais baratos que a passagem aérea para a região. Associação de Agentes de Viagens do Japão (JATA). Tel. (03) 3592-1276 Hospedagem: Escritório da ABRAEX – SCS Quadra 01 – Bloco “F” – Ed. Camargo Corrêa, 12º andar - CEP 70.397-900 Brasília – DF – Tel: (061) 3321-6465 – Fax: (061) 3321-7565 - www.abraex.org.br 33 GUIA DO BOLSISTA ABRAEX – Associação Brasiliense de Ex-Bolsistas Brasil-Japão As reservas devem ser feitas com antecedência Os hotéis são luxuosos, dispõe de muitos serviços e o atendimento é impecável. Hotel poderá ser a última alternativa de hospedagem, devido ao seu alto custo. Business Hotel – São hotéis muito usados pelos homens de negócio do Japão. Os quartos são compactos e em estilo ocidental. Em geral não existe serviço de quarto, mas pode-se comprar bebidas, escovas de dente, cigarros e outros itens em máquinas automáticas. O preço por quarto varia de 5000 a 7000 yenes. Minshuku – São pensões familiares no estilo japonês, sendo que a maioria se localiza próximo ao mar ou montanhas. A diária pode variar de 3000 a 4000 yenes. Hotel Cápsula – São acomodações minúsculas, como o próprio nome sugere. Só existe espaço para dormir, embora sejam equipadas com TV, ar condicionado, aquecedor, etc. O preço é de 3000 a 4000 yenes por noite. O Ryokan é a hospedaria típica japonesa. Além do tatami e futon, as portas são de correr shoji e o banho pode ser coletivo. O sanitário é curioso, rente ao chão e é sempre separado do local de banho. Nos trens e nos locais públicos existem dois tipos de sanitários, do tipo ocidental e do tipo oriental. Procure indicação nas portas. Alguns Ryokans oferecem onsen incluso na diária, que pode variar de 4000 a 5000 yenes. Em todos os hotéis os YUKATAS (quimonos simples) e chinelos estão à sua disposição e existem três tarifas para os tipos de cama, solteiro, casal e solteiro duplo. Todos dispõem de equipamentos de segurança contra incêndio, devendo-se ter cuidado de, quando usar o chuveiro quente, fechar a porta do banheiro para o vapor não acionar o alarme. Nos corredores as máquinas que funcionam através de moedas que oferecem chá, cigarros, objetos de higiene pessoal, passador de roupa a vapor, engraxador de sapatos. Funcionam desta maneira também os aparelhos de vídeo e televisor. Convém não mexer no frigobar sem que se queira usá-lo. O simples movimento acusará como utilizado no computador de contabilidade do hotel. Atente para o detalhe do horário de fechamento da conta que varia de hotel para hotel. Escritório da ABRAEX – SCS Quadra 01 – Bloco “F” – Ed. Camargo Corrêa, 12º andar - CEP 70.397-900 Brasília – DF – Tel: (061) 3321-6465 – Fax: (061) 3321-7565 - www.abraex.org.br 34 GUIA DO BOLSISTA ABRAEX – Associação Brasiliense de Ex-Bolsistas Brasil-Japão Youth Hostel (YH) – No Brasil são conhecidos como albergues da juventude, sendo que os preços são bem acessíveis, variando de 1100 a 2100 yenes. Nesses locais, os quartos e banheiros são coletivos e pode-se optar por providenciar refeições no próprio albergue, onde é possível armazenar e cozinhar além de conhecer pessoas do mais variados países. A maioria dos YH exige a carteira de sócio (validade de um ano), que pode ser conseguido no YH da sua cidade, ou aqui mesmo no Brasil. Podese adquirir também no escritório do YH, o YH Guide Book, onde constam todos os endereços, mapas e telefones, informações sobre o local, etc. Nas férias é bom reservar com antecedência (por telefone ou por hagaki), pois a procura aumenta consideravelmente. Mas só faça isso se já estiver com certo, pois existe uma multa em caso de desistência de última hora, além de acabar prejudicando pessoas que realmente necessitam de uma acomodação. (Ver endereço no Recife, no capítulo “Preparativos de viagem ao Japão”.) Apartamento ou alojamento de bolsistas – Sem dúvida é a opção mais econômica de acomodação além de dar para matar aquela saudade e colocar o “papo” em dia!!! Transporte O Japão oferece o que talvez seja a mais confortável e eficiente rede ferroviária do mundo. A empresa Japan Railways (JR) – Ferrovias do Japão – possui uma rede nacional com mais de 21.000 km. Trens, ferries e ônibus noturnos, pode ser uma boa opção (caso haja preferência por viagens noturnas). O preço varia de acordo com a distância. De Tóquio a Sapporo Nikko Nagóia Kioto Hiroshima (hs.) 10,42 1,59 1,52 2,36 4,48 Passagens (aproximadamente) ¥ 22.530 5.430 10.580 13.220 18.050 Onde ir: Os pricipais roteiros turísticos do Japão apresentam Tóquio ao centro. Tóquio, capital do Japão desde 1868. Com área de 2.166 km² e população de mais de 12 milhões de habitantes, é o centro da administração. As principais atrações turísticas em Tóquio: o Palácio Imperial, Ginza, o Meiji Olympic Park, a Torre de Tóquio (333m), o Parque Hibiya, Estádio Nacional Indoor, Shinjuku, Asakusa, o parque Ueno, Tokuo National Museum, teatros, Nô, Kabuki, exibições de Sumô, etc. Arredores de Tóquio: Yokohama é um dos pontos mais ativos do Extremo Oriente. Escritório da ABRAEX – SCS Quadra 01 – Bloco “F” – Ed. Camargo Corrêa, 12º andar - CEP 70.397-900 Brasília – DF – Tel: (061) 3321-6465 – Fax: (061) 3321-7565 - www.abraex.org.br 35 GUIA DO BOLSISTA ABRAEX – Associação Brasiliense de Ex-Bolsistas Brasil-Japão Kamakura, cujo grande atração é o Daibutsy, uma colossal estátua de Buda feita de bronze há 700 anos, com 11,4 metros de altura. Hakone, formando o centro do Parque Nacional Fuji-Hakone-Izu, é famosa por suas paisagens de montanhas, 12 fontes de água termais e numerosos locais históricos, a 2 horas de Tóquio. Locais de beleza: o Lago Ashi, o Templo Xintoísta Hakone (ano 757), os vales de Owakudani e Kowakidani (valores sulfurosos). Monte Fuji, com altitude de 3.776 metros, é o pico mais alto do Japão e um dos mais belos cones simétricos, lagos, quedas d‟água, florestas virgens. Nikko, a 2 horas de trem de Tóquio. A atração turística é a grandiosidade da natureza e o refinamento da arte humana que se corporifica no Templo Xintoísta de Toshogu, pode-se ir até o Lago Chuzenji por uma estrada de 16 km que sobe uma montanha cheia de precipícios e curvas chamada Irohazaka, ou “Subida do ABC” e a Cascata de Kegon, que cai de uma altura de 100 metros. Outras cidades: Nagóia, com população de 2.150.000 habitantes, 366 km a oeste de Tóquio, a 2 horas de superexpresso Shinkansen, é uma das principais cidades do Japão, formando com Nagóia, o Tempo Xintoísta de Atsuta. Osaka, a 553 km de Tóquio, ou seja, a 3 horas de viagem de Shinkansen ou a 1 hora de avião, é o centro comercial e industrial do Japão ocidental. É a segunda maior cidade do país, com população de 2.535.000 habitantes. Os pontos turísticos são: Castelo de Osaka, o Templo Xintoísta de Temmangu, Templo Shitennoji ou Tennoji (ano 593), Templo Xintoísta de Sumiyishi, Centro Cívico de Nakanoshima, Centro Comercial Subterrâneo de Umeda, Sennichimae, Dotombori, Shinsaibashi-suji. Quioto, conta com uma população de 1.414.000 habitantes e situa-se a 43 km a nordeste de Osaka. É uma cidade rica em tradições históricas, sediando as maiores relíquias do Japão antigo. Capital do país de 749 a 1868, Quioto possui hoje muitos templos e palácios imponentes, com jardins muito bem desenhados. É ainda a cidade das festas populares, que se estendem pelo ano inteiro. Quioto é ainda o mais importante centro de artesanato do Japão. As atrações turísticas: Templo Xintoísta de Heian, Templos Higashi e Nishi Honganji, o Pavilhão de Ouro – Kinkakuji, Sanjusangendo Hall, Palácio Imperial, Casa de Campo Imperial de Katsura, Castelo Nijo e o Templo de Kiyomizu, cuja alta plataforma possibilita uma vista panorâmica excelente da cidade e arredores. Quioto é também o centro religioso do Japão, foi uma das poucas cidades do país poupadas pelos bombardeios da Segunda Guerra Mundial. Escritório da ABRAEX – SCS Quadra 01 – Bloco “F” – Ed. Camargo Corrêa, 12º andar - CEP 70.397-900 Brasília – DF – Tel: (061) 3321-6465 – Fax: (061) 3321-7565 - www.abraex.org.br 36 GUIA DO BOLSISTA ABRAEX – Associação Brasiliense de Ex-Bolsistas Brasil-Japão Nara, com população de 349.000 habitantes, a menos de uma hora de Osaka ou Quioto, foi a capital do país durante o século VIII, berço da arte e literatura japonesa. Lugares: Parque de Nara, Templo Xintoísta de Kasuga, Templo Todaiji (colossal imagem de Buda) Hiroshima, com 1.095.000 habitantes, 305 km a oeste de Kobe, funciona como centro administrativo. Entre as atrações turísticas estão o Jardim de Shukkein, o Castelo de Hiroshima, o Parque Memorial da Paz com seu Hall, a Cúpula da Bomba Atômica e a Catedral Memorial da Paz Mundial. Miyajima, a “ilha-templo”, é um dos mais belos panoramas do Mar Interior, tendo fácil acesso a partir de Hiroshima de trem e ferry em menos de 1 hora. Nagasaki, com população de 445.000 habitantes, situa-se na costa ocidental de Kyushu, sendo sede de governo da província do mesmo nome. É a porta de entrada ocidental do Japão e possui o porto livre mais antigo do país. Foi a segunda cidade atingida pela bomba atômica. Hokkaido, na extremidade norte do arquipélago, é a segunda maior ilha do Japão, abrangendo uma área de 78.073 km², ou seja, aproximadamente 21 por cento da área total do país. Pode-se chegar à Hokkaido pelo trem expresso especial de Tóquio em aproximadamente 9 horas. É bem mais rápido por avião. Sapporo, com população de 1.670.000, é a sede do governo da ilha, é essencialmente uma cidade de consumo. Entre os dias 5 e 11 de fevereiro se realiza em Sapporo a festa da neve. Ao longo das principais vias públicas da cidade, alinham-se figuras esculpidas na neve. Quando Viajar A primavera é a estação de turismo mais popular, com uma das atrações mais conhecidas em todo o mundo: as cerejeiras em flor. O verão é a estação das festas populares, que criam um ambiente alegre em todo o país. O outono no Japão é talvez a estação mais cheia de cores. É a época em que as árvores ganham uma cor vermelho-dourado ardente e os jardins nova vida com graciosos crisântemos. O inverno, não tão severo como na Europa ou na costa leste dos Estados Unidos, apresenta um ar suave e seco. Raramente cai neve ou chuva em Tóquio nessa época. Acampamentos Para os que gostam de acampar ou subir montanhas, a melhor época para fazer caminhadas é o início do outono. Para os que pretendem subir o monte Fuji, ele só pode ser escalado no verão (junho e julho). O material esportivo (mochila, saco de Escritório da ABRAEX – SCS Quadra 01 – Bloco “F” – Ed. Camargo Corrêa, 12º andar - CEP 70.397-900 Brasília – DF – Tel: (061) 3321-6465 – Fax: (061) 3321-7565 - www.abraex.org.br 37 GUIA DO BOLSISTA ABRAEX – Associação Brasiliense de Ex-Bolsistas Brasil-Japão dormir, tênis, agasalhos, roupas de mergulho, vara de pescar, etc.) feito no Japão é de ótima qualidade, bastante prático e compacto mas muito caro! Clima e Vestuário São as seguintes as médias de temperatura (T), umidade (U) e chuvas (R): Outras Informações: Para os que quiserem dormir durante a viagem, existe além dos relógios despertador, walkman com despertador, fones de ouvido com despertador. Com isso evita-se passar da estação de desembarque. Procurar colocar nome e endereço nas malas e objetos carregados (máquina fotográfica, filmadora, etc.). Muitas vezes eles são devolvidos ao serem esquecidos nos trens e restaurantes. Para os fanáticos por fotografia que forem viajar não esquecerem de levar a máquina fotográfica, existem máquinas descartáveis a venda em lojas e quiosques dos pontos turísticos. Elas tiram fotos de boa qualidade. Ao retornar, não esquecer também de trazer omiyage para os amigos da empresa e para os professores da universidade. É fácil encontrar nas estações e lojas do local caixas de doces típicos da região, com várias unidades. É um costume japonês e pode facilitar a conquista da simpatia dos colegas. PREPARANDO O RETORNO PARA O BRASIL DOCUMENTAÇÃO Certificados É aconselhável que aproximadamente 1 mês antes do término do estudo, seja solicitado na administração da Universidade o certificado referente aos estudos concluídos e o certificado do período de estudos na Universidade. Tendo os certificados em mãos levar ao Gaimusho (Ministério das Relações Exteriores) para o reconhecimento do carimbo do reitor da Universidade. Para dar entrada, é preciso preencher formulário próprio e levar o original e uma cópia do certificado. O serviço é gratuito. Endereço: Gaimusho Ryoji Nika Shomeihan 2-2-1 Kasumiaseki chiyod-ku – Tokyo Tel.: (03) 3590-3311 Escritório da ABRAEX – SCS Quadra 01 – Bloco “F” – Ed. Camargo Corrêa, 12º andar - CEP 70.397-900 Brasília – DF – Tel: (061) 3321-6465 – Fax: (061) 3321-7565 - www.abraex.org.br 38 GUIA DO BOLSISTA ABRAEX – Associação Brasiliense de Ex-Bolsistas Brasil-Japão Horários de atendimento: das 9:30 às 12:30 e das 13:30 às 16:00 Declaração de Bens Para os que ficarem no mínimo 1 ano no Japão, existe a possibilidade de só fazer Declaração de Bens, obtendo-se insenção das taxas alfandegárias quando do retorno ao Brasil. Para tanto, torna-se necessário o preenchimento d um formulário onde deve constar a relação de todos os bens que serão trazidos. Documentos necessários: - Certificado de conclusão/duração da bolsa - Passaporte, - Formulário com a lista de bens devidamente preenchida (original e 4 cópias). As cópias do formulário e da lista de bens podem ser cópia Xerox. Porém, a assinatura deve ser original em todas as vias. Taxa de Serviço Muita atenção no preenchimento da descrição dos bens. Todos os detalhes são imprescindíveis. Por exemplo: nome do produto, marca, modelo, n.º de série, ano de fabricação, valor em dólar. No final do formulário da declaração de bens deve-se checar a declaração e assinar posteriormente. OBS.:1: O formulário de declaração de bens original será entregue lacrado, sendo destinado à Inspetora da Receita Federal, caso necessário. Por isso, muito cuidado no ato do recebimento, não abra! O formulário pode ser adquirido na Embaixada do Brasil em Tóquio. OBS.:2: Não se esqueça da taxa de embarque ao sair do Japão, varia de 1000 a 2000 yens. OBS.:3: Não esqueça que o documento “ALIEN REGISTRATION”, deverá impreterivelmente ser devolvido as autoridades do Aeroporto, na volta ao Brasil. ALFÂNDEGA (IN/SRF N.º117 de 06.10.98) Conceitos de Bagagem (Arts. 2.º e 3.º) Para os efeitos da Instrução Normativa, entende-se por: Bagagem: os bens novos ou usados destinados a uso ou a consumo pessoal do viajante, em compatibilidade com as circunstâncias de sua viagem; Bagagem acompanhada: a que o viajante portar consigo no mesmo meio de transportes em que viaje, desde que não amparada por conhecimento de carga; Escritório da ABRAEX – SCS Quadra 01 – Bloco “F” – Ed. Camargo Corrêa, 12º andar - CEP 70.397-900 Brasília – DF – Tel: (061) 3321-6465 – Fax: (061) 3321-7565 - www.abraex.org.br 39 GUIA DO BOLSISTA ABRAEX – Associação Brasiliense de Ex-Bolsistas Brasil-Japão Bagagem desacompanhada: a que chegar ao País, ou dele sair, amparada por conhecimento de carga ou documento equivalente. Incluem-se entre os bens de uso ou consumo pessoal, aqueles destinados à atividade profissional do viajante, bem como utilidades domésticas. Estão excluídos do conceito de bagagem: bens cuja quantidade, natureza ou variedade configure importação ou exportação com fim comercial ou industrial. automóveis. Motocicletas, motonetas, bicicletas com motor, casas rodantes e demais veículos automotores terrestres; aeronaves; embarcações de todo o tipo, motos aquáticas e similares, e motores para embarcações; cigarros e bebidas de fabricação brasileira, destinados a venda exclusivamente no exterior; bebidas alcóolicas, fumo e seus sucedâneos manufaturados, quando se tratar de viajante menor de dezoito anos; e bens adquiridos pelo viajante em loja franca, por ocasião de sua chegada ao País. Isenção de Impostos A bagagem acompanhada está isenta relativamente a: livros, folhetos e periódicos; roupas e outros artigos de vestuário, artigos de higiene e do toucador, e calçados, para uso próprio do viajante, em quantidade e qualidade compatíveis com duração e a finalidade de sua permanência no exterior. outros bens, observado o limite de valor global de US$ 500,00 (quinhentos dólares dos Estados Unidos) ou o equivalente em outra moeda, quando o viajante ingressar no País por via aérea ou marítima; Permanência no exterior por um ano ou mais (Art. 9º) O brasileiro e o estrangeiro, portador da Célula de Identidade de Estrangeiro expedida pelo Departamento de Polícia Federal, que tiverem permanecido no exterior por período superior a um ano e retornarem definitivo, terão direito: ao tratamento previsto aos bens integrantes da bagagem acompanhada; à isenção de impostos para os seguintes bens, usados, trazidos como bagagem desacompanhada: a) roupas e outros artigos de vestuário, artigos de higiene e do toucador, e calçados, para uso próprio do viajante; b) móveis e outros bens de uso doméstico; Escritório da ABRAEX – SCS Quadra 01 – Bloco “F” – Ed. Camargo Corrêa, 12º andar - CEP 70.397-900 Brasília – DF – Tel: (061) 3321-6465 – Fax: (061) 3321-7565 - www.abraex.org.br 40 GUIA DO BOLSISTA ABRAEX – Associação Brasiliense de Ex-Bolsistas Brasil-Japão c) ferramentas, máquinas, aparelhos e instrumentos necessários ao exercício da sua profissão, arte ou ofício; d) obras por ele produzidas. Aplica-se a isenção referida, ainda que os bens sejam trazidos na bagagem acompanhada. O tempo de permanência no exterior e o exercício da atividade profissional devem ser comprovadas junto à autoridade aduaneira com jurisdição sobre o local de despacho dos bens. INCIDÊNCIA DE IMPOSTOS (Art. 14, 21 e 22) Sujeita-se ao pagamento do imposto de importação, calculando à alíquota de cinqüenta por cento, o conjunto de bens: cujo valor global exceda o limite de isenção previsto de U$ 500,00; compreendidos no conceito de bagagem desacompanhada, ressalvadas as hipóteses de isenção previstas. Para fins de determinação do valor dos bens que compõe a bagagem de viajante, considerar-se-á o valor de aquisição constante da fatura ou da nota de compra. Na falta do valor de aquisição do bem pela não apresentação ou inexatidão da fatura ou da nota de compra, a autoridade aduaneira estabelecerá o valor, utilizando-se de catálogos, listas de preços ou outros indicadores de valor. O pagamento de imposto devido e, quando for o caso, das penalidades pecuniárias e acréscimos legais, precederá o desembaraço aduaneiro da bagagem, acompanhada ou não. Quando o interessado não concordar com a exigência fiscal, a bagagem poderá ser desembaraçada mediante depósito em moeda corrente, fiança idônea ou seguro aduaneiro, no valor do montante exigido. Despacho Aduaneiro de Bagagem Bagagem Acompanhada (Art. 15) Todo viajante que ingresse no País está obrigado a apresentar à fiscalização aduaneira Declaração de Bagagem Acompanhada – DBA, na forma estabelecida em norma específica, exceto aquela adquirida em loja franca. Bens a declarar (Art. 16) O viajante deverá dirigir-se ao canal “Bens a declarar” quando estiver trazendo: animais, plantas, alimentos e medicamentos sujeitos a inspeção sanitária, armas e munições; bens cuja entrada regular no País se deseje comprovar; bens sujeitos ao regime de admissão temporária, quando for exigida sua discriminação na DBA; Escritório da ABRAEX – SCS Quadra 01 – Bloco “F” – Ed. Camargo Corrêa, 12º andar - CEP 70.397-900 Brasília – DF – Tel: (061) 3321-6465 – Fax: (061) 3321-7565 - www.abraex.org.br 41 GUIA DO BOLSISTA ABRAEX – Associação Brasiliense de Ex-Bolsistas Brasil-Japão bens excluídos do conceito de bagagem, como aqueles com fins comerciais ou industrias, automóveis, aeronaves, etc. (ver Conceito de Bagagem); bens sujeitos à incidência de tributos; valores em espécies, cheques ou “traveller‟s”, em montantes superior à R$ 10.000,00 (dez mil reais) ou seu equivalente em outra moeda. OBS.: Nos locais onde inexistir o canal de bens a declarar, o viajante que se enquadre em qualquer das hipóteses estabelecidas neste artigo deverá dirigir-se à fiscalização aduaneira. Na hipótese dos bens tributáveis, o viajante deve proceder ao pagamento do imposto, ficando sujeito a procedimento de verificação aleatória por parte da fiscalização aduaneira local. A apresentação de declaração falsa ou inexata sujeita o viajante à multa correspondente à cinqüenta por cento do valor excedente ao limite da isenção, sem prejuízo do pagamento do imposto devido. Configura declaração falsa a opção do viajante pelo canal “Nada a declarar”, caso se enquadre das hipóteses revistas no artigo anterior. Configura declaração inexata o recolhimento insuficiente do imposto. Bagagem Desacompanhada (Art. 18) A bagagem desacompanhada deverá: provir do país ou dos países de entrada ou de procedência do viajante; chegar ao País dentro dos três meses anteriores ou até seis meses posteriores ao desembarque do viajante. A data do desembarque do viajante no País será comprovada mediante apresentação do bilhete de passagem ou passaporte. Aplica-se o tratamento de bagagem desacompanhada aos bens de viajante procedente do exterior, independentemente do meio de transporte utilizado para a remessa. O despacho aduaneiro da bagagem desacompanhada deverá ser iniciado no prazo de até noventa dias contados da data da descarga, com base na Declaração Simplificada de Importação – DSI, apresentada pelo viajante ou seu representante legal na unidade da Secretaria da Receita Federal – SRF em cuja jurisdição se encontrem os bens. A DSI será instruída com relação dos bens, conhecidos de carga original ou documento equivalente e demais documentos pertinentes. Na relação de bens deverá constar a quantidade, a descrição, o valor dos bens e outros elementos necessários à sua identificação. O despacho aduaneiro da bagagem desacompanhada somente poderá ser processado após a comprovação da chegada do viajante ao País. Escritório da ABRAEX – SCS Quadra 01 – Bloco “F” – Ed. Camargo Corrêa, 12º andar - CEP 70.397-900 Brasília – DF – Tel: (061) 3321-6465 – Fax: (061) 3321-7565 - www.abraex.org.br 42 GUIA DO BOLSISTA ABRAEX – Associação Brasiliense de Ex-Bolsistas Brasil-Japão PENALIDADE a) Multa de 50% do valor do imposto pela transferência a terceiros dos bens objeto da isenção, salvo se depois de totalmente depreciados (normalmente em 36 meses); b) 20% do imposto, se o viajante procedente do exterior para o Brasil deixar de declarar objeto sujeito a tributação; c) 20% do valor do imposto, pelo viajante que optar pelo “canal verde” (bagagem isenta) e que tenha bens sujeitos à tributação; e d) perda dos bens no caos de transferência a terceiros sem pagamento de impostos, quando desembaraçados com isenção, no caso de permanência no Exterior por um ano ou mais e de transferência de residência permanente para o Brasil (bens necessários ao exercício de atividade profissional). Ocasionará, também, a pena da perda dos bens quando trazidos sem licença; ocultos, sem registro ou manifesto; com documentação falsificada ou adulterada; sem prova de pagamento dos tributos; constantes remessas postais internacionais com falsas declarações de conteúdo. CUIDADO: Equipamentos de Informática Somente poderão trazer equipamentos de informática (nem todos aparelhos poderão ser trazidos), aqueles que obtiverem anuência prévia expressa da Secretaria da Ciência e Tecnologia – SCT, nos seguintes casos: Trazidos como, bagagem acompanhada por viajante procedente do exterior (menos países limítrofes) ou da Zona Franca de Manaus, até o valor limite de U$ 1.500.000, o qual é individual e intransferível, vetada o acúmulo, mesmo quando se tratar de pessoas acompanhadas de cônjuge ou companheiro. Acúmulo de Bagagem: Como o acúmulo de bagagem durante o período de bolsa é inevitável, aconselha-se despachar com antecedência as roupas e objetos que não serão mais utilizados (roupas de verão, álbuns de fotografia, etc.). O meio mais barato é por navio, havendo algumas outras opções: - pelo correio (funabin) O ideal é mandar todos os impressos juntos (livros, revistas, apostilas, catálogos, etc.), pois sai mais barato (até 5 kg). Para roupas e outros objetos, aconselha-se enviar em caixas de 20 kg. - por companhias marítimas Existem companhias que alugam espaço dentro do navio (container), sendo a tarifa cobrada por metro cúbico. A vantagem é que o preço independe do peso. Um metro cúbico eqüivale a aproximadamente 24 caixas pequenas de laranja, ou 10 caixas grandes. Escritório da ABRAEX – SCS Quadra 01 – Bloco “F” – Ed. Camargo Corrêa, 12º andar - CEP 70.397-900 Brasília – DF – Tel: (061) 3321-6465 – Fax: (061) 3321-7565 - www.abraex.org.br 43 GUIA DO BOLSISTA ABRAEX – Associação Brasiliense de Ex-Bolsistas Brasil-Japão Documentos necessários: - Passaporte, - Declaração de Bens. OBS.: Em geral, o despacho via companhia marítima exige uma declaração dos bens transportados, o que pode parecer um empecilho àqueles que ficarem no Japão por menos de 1 ano. No entanto, mesmo para estes casos pode-se fazer uma declaração, pois a companhia não exige o reconhecimento da mesma por parte da Embaixada (desde que não contenha objetos de valor muito elevado, como aparelhos eletrônicos, jóias, etc.). ENDEREÇO DE UMA COMPANHIA MARÍTIMA: KOBE Crown Pacific K.K.: Kobe Port P.O. Box 434 Strong Bldg., 96 Edo Machi, Chuo-ku, Kobe 650 Tel.: (045) 651-2795 Fax.: (078) 331-9727 YOKOHAMA (Matriz): Yamashita Bldg., 3F, 61 Yamashita-Nachi Naka-ku, Yokohama-shi Tel.: (045) 651-2795 Nota: O modelo de Declaração de Bens para o despacho de Bagagem via companhia marítima encontra-se no final deste capítulo.????????????????? ENDEREÇOS ÚTEIS No Japão EMBAIXADA DO BRASIL 0-12 Kita-Aoyama Minato-ku 2 chome, Tokyo Tel.: (03) 3404-5211 GAIMUSHO 0-1 Kasumigaseki – Chiyoda-ku 2 chome, Tokyo Tel.: (03) 3580-3311 Escritório da ABRAEX – SCS Quadra 01 – Bloco “F” – Ed. Camargo Corrêa, 12º andar - CEP 70.397-900 Brasília – DF – Tel: (061) 3321-6465 – Fax: (061) 3321-7565 - www.abraex.org.br 44 GUIA DO BOLSISTA ABRAEX – Associação Brasiliense de Ex-Bolsistas Brasil-Japão THE ASSOCIATION FOR OVERSEAS TECHNICAL SCHOLARSHIP (AOTS) 30-1 Senhjyu-Azurna 1 chome, Adachi-ku, Tokyo Tel.: (03) 3888-8221 KAIGAI NIKKEIJIN KYOKAI – SABOH KAIKAN Sr. Tamura / Sr. Okano / Sra. Amano 0-1 Hirakawa-cho Chiyoda-ku 7 chome, Tokyo Tel.: (03) 3262-0260 No Brasil EMBAIXADA DO JAPÃO Av. das Nações – lote 39 – Brasília – DF. CEP.: 60.000 Tel.: (61) 242-6866 CONSULADO GERAL DO JAPÃO Rua Padre Carapuceiro, 733, 4.º andar, Edifício EMPRESARIAL CENTER 1, Boa Viagem Recife – PE – BRASIL, CEP.: 51020-280 Tel.: (81) 465 -9115 Fax: (81) 465 –9140 ANBEJ – ASSOCIAÇÃO . . . ???? ABJICA/DF CONSIDERAÇÕES FINAIS Gostaríamos de reforçar que através da JICA o governo japonês visa estreitar o relacionamento com o Brasil, através do intercâmbio de bolsas de estudo/estágios, com o qual procura transmitir novas tecnologias e cultura. Destacamos o fato de que a ONU determina que países desenvolvidos auxiliem os países subdesenvolvidos. Porém, o Brasil já passou da condição de país subdesenvolvido para país em desenvolvimento, o que desobriga o Japão de manter Escritório da ABRAEX – SCS Quadra 01 – Bloco “F” – Ed. Camargo Corrêa, 12º andar - CEP 70.397-900 Brasília – DF – Tel: (061) 3321-6465 – Fax: (061) 3321-7565 - www.abraex.org.br 45 GUIA DO BOLSISTA ABRAEX – Associação Brasiliense de Ex-Bolsistas Brasil-Japão tais despesas com o Brasil. Por outro lado, o Japão vem mantendo tal esquema, em função de que o Brasil é o país onde há o maior número de descendentes nipônicos. Salientamos que os bolsistas são veículos de transação. Cada um é, na verdade, um “embaixador do Brasil” na divulgação da cultura do nosso país. Cabe pensar seriamente no assunto e conscientizar-se da importância desta empreitada, não só tendo em conta sua boa atuação no Japão, como após o retorno ao Brasil, ajudando a transmitir a sua experiência para os futuros bolsistas e participação nas atividades promovidas por nossa Associação, com vistas a ampliar a participação de Nordestinos, nesta inesquecível cultural-técnico-científica na Terra do Sol Nascente . Boa viagem e Boa sorte A Comissão de Elaboração de Guia FÁCIL CONVERSAÇÃO EM JAPONÊS INGLÊS JAPONÊS Hello. KON-NICHI-WA Good morning OHAYÔ-GOZAIMASU Good evening KON-BAN-WA Good bye. SAYÔNARA Good night. O-YASUMI-NASAI Thank you. ARIGATÔ I’m sorry. GOMEN-NASAI How do you do? HAJIMEMASHITE How are you? O-GENKI-DESU-KA Yes. HAI No. IIE I WATASHI You ANATA He / She KARE / KANOJO My name is ......... WATASHI- WA-..............-DESU What’s your name? O-NAMAE-WA-NAN-DESU-KA Excuse me. SUMIMASEN What time is it now? IMA – WA – NANJI-DESU-KA Could you tell me where we are right KOKO- WA – DOKO-DESU-KA now? How can I get to ......? ......E-IKU-NI-WA-DÔ-SHITARA – II – DESU-KA Does this train stop at ......? KONO_RESSHA-WA-....-NI– Escritório da ABRAEX – SCS Quadra 01 – Bloco “F” – Ed. Camargo Corrêa, 12º andar - CEP 70.397-900 Brasília – DF – Tel: (061) 3321-6465 – Fax: (061) 3321-7565 - www.abraex.org.br 46 GUIA DO BOLSISTA ABRAEX – Associação Brasiliense de Ex-Bolsistas Brasil-Japão Where do I have to transfer? Please let me know reach.....? Call a taxi, please I would like to go to ....... when we Is there a ......... near here? May I take pictures here? Would you mind taking a picture for me (us)? Develop this film, please. When will it be ready? Le me see it, please That’s too large (small). That’s too much (little). Do you have a cheaper (better) one? TOMARIMASU-KA DOKO-DE-NORIKAERU-NO-DESUKA ....NI-TSUITARA-OSHIETEKUDASAI TAKUSHÍ-O-YONDE-KUDASAI WATASHI-WA-....-E-IKITAI-NODESU KONO CHIKAKU –NI-....-WAARIMASU-KA KOKO-DE-SHASHIN-O-TOTTE-MOII-DESU-KA SHASHIN-O-TOTTEITADAKEMASU-KA KONO-FILM-O-GENZÓ-SHITEKUDASAI ITSU-DEKIMASU-KA SORE-O-MISETE-KUDASAI ÔKI-(CHÍSA) SUGIMASU Ô (SUKUNA) SUGIMASU MOTTO-YASUI(YOI)MONO-WAARIMASU-KA KIBUN-GA-WARUI-DESU YASUMASETE-KUDASAI NETSU-GA-ARIMASU ATAMA(I / HÁ) GA-ITAI-DESU I feel sick Let me take a rest. I have a fever. I have a headache (stomachache / toothache) Speak more slowly, please MOTTO-YUKKURI-HANASHITEKUDASAI Just a moment, please. CHOTTO-MATTE-KUDASAI What does this mean? DÔ-YÚ-IMI-DESU-KA What? NAN-DESU-KA What is this? KORE-WA-NAN-DESU-KA I see / I understand. WAKARIMASHITA I don’t understand. WAKARIMASEN Can I have as English brochure? EIGO-NO-PAMPHLET-OITADAKEMASEN-KA I’m hungry ONAKA-GA-SUKIMASHITA Where is the bathroom (toilet)? TOYRE-WA-DOKO-DESU-KA I had a good time. TOTEMO-TANOSHIKATTA-DESU How much does this cost? KORE-WA-IKURA-DESU-KA I’m take this. KORE-O-KUDASAI Escritório da ABRAEX – SCS Quadra 01 – Bloco “F” – Ed. Camargo Corrêa, 12º andar - CEP 70.397-900 Brasília – DF – Tel: (061) 3321-6465 – Fax: (061) 3321-7565 - www.abraex.org.br 47 GUIA DO BOLSISTA ABRAEX – Associação Brasiliense de Ex-Bolsistas Brasil-Japão How long does it take to get to ....? How much does it cost to get to .....? ........MADE-JIKAN-WA-DONOKURAI-KAKARIMASU-KA ........MADE-IKURA-DESU-KA Escritório da ABRAEX – SCS Quadra 01 – Bloco “F” – Ed. Camargo Corrêa, 12º andar - CEP 70.397-900 Brasília – DF – Tel: (061) 3321-6465 – Fax: (061) 3321-7565 - www.abraex.org.br 48
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