fundo kuwait para o desenvolvimento económico árabe (kfaed)
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fundo kuwait para o desenvolvimento económico árabe (kfaed)
Perfil do KFAED FUNDO KUWAIT PARA O DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO ÁRABE (KFAED) Embora seja signatário da Declaração de Paris, a participação do Fundo Kuwait para o Desenvolvimento Económico Árabe no inquérito de 2008 sobre a monitorização de Paris foi bastante limitada, com apenas 4 entradas (Burkina Faso, Cabo Verde, Mali e Senegal). Devido a esta cobertura restrita, não se pode fiar que os resultados sejam representativos, pelo que não são reportados. 1) QUANTIDADE DA AJUDA 1.1. Desempenho da Quantidade Actual/Recente: Desembolsos Líquidos de APD 2006 como % do RNB * 158.0 0.20% * Calculado com o RNB de 2005, visto que o RNB para 2006 não está disponível. Fonte: base de dados CAD/OCDE, tabela 1. A ajuda ao desenvolvimento prestada pelo Kuwait foi de US$ 158 milhões para 2006. Isto é equivalente a 0.20% do RNB do Kuwait. Embora seja um grande aumento comparado com 2002, é uma redução marcada comparada com os US$ 218 milhões alcançados em 2005. Em 2004-05 (o ano financeiro termina a 31 de Março de 2005), o Fundo Kuwait para o Desenvolvimento Económico Árabe (KFAED) comprometeu 200.5 milhões de dinares do Kuwait (KD), aproximadamente USD 686 milhões a taxas de câmbio de fins de 2004. Desde 1961, já desembolsou cumulativamente USD 12.5 mil milhões. Em 2004-05 os desembolsos brutos montaram a KD 114 milhões (USD 391 milhões, mas os desembolsos sem os reembolsos de empréstimos foram de apenas KD 18 milhões (USD 62 milhões - KFAED 2005). Os números da OCDE/CAD para 2005 indicam desembolsos da ordem dos US$ 218 milhões, implicando que o Governo do Kuwait entregou US$ 156 milhões em APD à margem do KFAED. 1.2. Futura Intenção de Quantidade Em Dezembro de 2007, o Kuwait prometeu US$ 300 milhões à Autoridade Palestina. 2) AGÊNCIAS/MECANISMOS PRINCIPAIS 2.1 Agências e Estruturas O KFAED é o órgão do Estado do Kuwait que distribui e gere a assistência financeira e técnica. O seu capital é de aproximadamente USD 6.8 mil milhões (em Março de 2007) e as suas operações são na forma de empréstimos directos, donativos ou garantias e participações no co-financiamento (conjunto ou paralelo) de operações com outras organizações de ajuda bilateral ou multilateral. Participa no capital de instituições de desenvolvimento e empresas elegíveis. O KFAED também presta 1 Perfil do KFAED serviços de assessoria técnica, financeira, económica ou legal a projectos, programas e políticas e para a formação de organizações na área do desenvolvimento. Os Governos, as empresas públicas e os órgãos regionais de desenvolvimento são todos elegíveis para acesso a recursos do KFAED. 2.2 Políticas e Legislação Chave (KFAED, 2000a) Lei Nº 35 de 1961 Esta lei empoderou o primeiro-ministro do Kuwait a emitir a Carta do Fundo. Na altura, foi o primeiro fundo do seu género a ser estabelecido por um país em desenvolvimento. Lei Nº 25 de 1974 Em Julho de 1974, o Fundo foi reorganizado e o seu objectivo emendado para prestar ajuda ao desenvolvimento a todos os países em desenvolvimento, não apenas a países árabes. Conforme reiterado no ano 2000, o objectivo do Fundo é “assistir países árabes e outros países em desenvolvimento no desenvolvimento das suas economias e fornecer a esses países os empréstimos necessários à implementação dos seus programas de desenvolvimento” (KFAED, 2000b). Lei Nº 18 de 1981 A aprovação desta lei duplicou o capital autorizado do Fundo e emendou a sua Carta para que pudesse subscrever o stock de capital de diversas instituições de financiamento do desenvolvimento. 3) PAÍSES RECEPTORES E CRITÉRIOS DE AFECTAÇÃO 3.1. Países Receptores 10 Receptores principais (para 2004-2005): compromissos brutos (AT+donativos+empréstimos) 1. Egipto 2. Marrocos 3. Jordânia 4. Bahrein 5. Omã 6. Paquistão 7. Malawi 8. Senegal 9. Albânia 10. Burkina Faso Total dos 10 Receptores principais Fonte: KFAED (2005). US$ milhões 158.2 139.5 68.5 68.0 51.0 34.0 20.4 15.3 13.6 13.3 581.8 % do total 23.4% 20.6% 10.1% 10.0% 7.5% 5.0% 3.0% 2.3% 2.0% 2.0% 85.9% A Tabela acima mostra que, juntando os compromissos feitos durante o ano financeiro de 2004-2005 do KFAED, somando AT, donativos e empréstimos, os principais países receptores encontram-se no Norte de África (Egipto e Marrocos) e no Médio Oriente (Bahrein e Omã). 2 Perfil do KFAED Isto reflecte-se bem na tabela abaixo onde podemos ver que os países do Médio Oriente e do Norte de África recebem 72.4% do total dos compromissos brutos. Como estes países são principalmente países de renda média, a parcela de PMA/PBR é bastante baixa. Distribuição entre diferentes grupos de receptores (para 2004-2005): compromissos brutos US$ (AT+donativos+empréstimos) milhões 109.7 PMA 41.2 Outros PBR Médio Oriente e Norte de África Ásia África Subsariana 490.4 43.2 106.2 % do total 16.2% 6.1% 72.4% 6.4% 15.7% Fonte: KFAED (2005). Nota: Os grupos de países diferem dos reportados pelo KFAED (2005). Em princípio, o Fundo Kuwait pode prestar ajuda a todos os países em desenvolvimento. Durante o período de 1974-2006, 101 países beneficiaram da sua ajuda. 3.2. Critérios de Afectação 3.2.1. Critérios de pré-selecção Não existem quaisquer critérios de pré-selecção conhecidos para o Fundo Kuwait. 3.2.2. Critérios de afectação Estão actualmente a ser reunidas informações sobre os critérios de afectação do Fundo. 4) POLÍTICAS DE AJUDA 4.1. Concessionalidade O KFAED concede quer empréstimos quer donativos. Contudo, o seu programa de empréstimos é muito maior que o seu programa de donativos (ver tabela 4.1a), que é limitado ao financiamento de AT e estudos de viabilidade (e se o estudo de viabilidade resultar num empréstimo, o dinheiro do donativo usado é convertido para fazer parte do empréstimo). Em fins de Março de 2007, o Fundo tinha emitido cumulativamente cerca de 3.8 mil milhões de dinares do Kuwait (KD) em empréstimos comparado com 103 milhões KD em donativos. Em 2004-05, 98.2% dos seus compromissos foram na forma de empréstimos. Parcela de donativos da APD total Parcela de donativos da APD a PMA 1.8% 4.2% Fonte: KFAED (2005). Todos os empréstimos concedidos pelo KFAED em 2004-2005 eram elegíveis para APD, no sentido em que reuniam todos a condição do elemento de donativo de 25% para serem contados como APD (ver tabela abaixo). Os PPME confirmam este nível de concessionalidade mas indicam que muitos empréstimos se encontram perto do 3 Perfil do KFAED nível de 35%, quando se calcula o elemento de donativo utilizando a metodologia do FMI. Termos de Empréstimos Concessionais do KFAED: Elemento de Donativo (%) Vencimento (anos) Período de Carência (anos) Taxa de Juro (%) Comissão de Serviço (%) Denominação da Moeda Fonte: KFAED (2005). 35.3% - 65.7% 18 - 30 anos 2 - 10 anos 1% - 3.5% 0.5% Dinar do Kuwait 4.2. Tipos de Assistência O KFAED entrega principalmente ajuda a projectos e assistência técnica. Fornece alívio da dívida na forma de reescalonamento da dívida de longo prazo, mas nunca na forma de anulação, visto que a decisão de anular a dívida não figura na sua prerrogativa. Adoptou uma política de co-financiamento para a maior parte dos seus projectos com outros doadores bilaterais ou multilaterais (principalmente outras instituições árabes de desenvolvimento). O apoio ao orçamento ou o apoio à balança de pagamentos (frequentemente para importações petrolíferas) têm sido financiados separadamente pelo Governo do Kuwait. Estima-se que o Kuwait tenha entregado alívio da dívida no valor de US$ 302 milhões (em termos de VAL de 2006) a 14 PPME, até meados de 2007 (AID e FMI, 2007). A análise PPME confirma que a maior parte da ajuda do Kuwait é prestada na forma de projectos, embora países tais como a Gâmbia indiquem que beneficiaram de apoio à BP. Os PPME também indicam que a Assistência Técnica do KFAED não foi de um modo geral concebida por países receptores ou para fortalecimento de capacidades, focando principalmente na preparação ou implementação de projectos. 4.3. Canais de Assistência O KFAED só lida com governos. Como consequência, conforme os PPME, uma parcela muito elevada da sua ajuda é captada no orçamento, perfazendo virtualmente 100% na Etiópia, nas Honduras, no Malawi e no Mali. Contudo, uma parte da ajuda a projectos é negociada directamente com ministérios sectoriais ou outros órgãos públicos e o financiamento da balança de pagamentos ou do orçamento por parte do Governo do Kuwait poderá ser canalizado através do banco central ou de outras agências, tendo como resultado o desembolso extra-orçamental de algum financiamento do Kuwait na maior parte dos países. Quanto à ajuda multilateral, o KFAED contribui para o capital realizado das seguintes instituições: Fundo Árabe para o Desenvolvimento Económico e Social (FADES), Banco Árabe para o Desenvolvimento Económico em África (BADEA), Fundo Africano de Desenvolvimento (FAD), AID e FIDA (KFAED, 2005, pág. 40). Em 2006, a contribuição do Kuwait para as instituições multilaterais foi inferior a 1% da sua APD total e foi de US$ 1.3 milhões. 4 Perfil do KFAED 4.4. Sectores e Projectos A ajuda do KFAED não tem quaisquer restrições sectoriais. No passado mostrou um interesse particular no financiamento do sector rural e das infraestruturas socioeconómicas, especialmente dos transportes (estradas) e das infraestruturas de energia (ver tabela abaixo). De um modo geral, os PPME reportam que a ajuda do KFAED está bastante bem alinhada com as prioridades sectoriais e dos projectos conforme previsto nos DERP ou em outros quadros de planeamento dos países receptores (entre 50% e 75% no Benim, nos Camarões, na Gâmbia, em Moçambique e na Serra Leoa). Os PPME apreciam particularmente o foco do KFAED nas infraestruturas. Distribuição de Empréstimos por Sector (2004-05): compromissos brutos (só empréstimos) Transportes Agricultura Energia Águas e Esgotos Sociais Outros Total Fonte: KFAED (2005, pág. 18). US$ milhões % do total 83.3 6.7 61.0 4.4 20.0 21.5 196.9 42.3% 3.4% 31.0% 2.2% 10.2% 10.9% 100.0% 4.5. Flexibilidade O KFAED não tem quaisquer mecanismos/facilidades específicos para tratar de choques externos ou financiar défices da balança de pagamentos/orçamentais. Essas actividades são deixadas para dirigir o financiamento por parte do Governo do Kuwait das necessidades de importação de petróleo. Isto reflecte-se bem na análise PPME, que indica pouca ou nenhuma flexibilidade, excepto para países que tenham recebido apoio bilateral directo. 4.6. Calendarização O KFAED faz projecções plurianuais de desembolsos, com base num calendário de desembolsos para projectos aprovados, que são partilhados com os países receptores. Os PPME apresentam uma evidência mista de quadros plurianuais, mas alguns (particularmente o Mali, as Honduras e a Gâmbia) reportam quase todos os fluxos do KFAED como fazendo parte desses quadros. De um modo geral, os PPME avaliam que os desembolsos do KFAED correspondem às expectativas, particularmente na Etiópia e no Mali. 4.7. Condicionalidade O KFAED não impõe condições adicionais à implementação de projectos e não tem condicionalidades macroeconómicas. Contudo, poderá suspender desembolsos, quando os calendários de reembolso dos empréstimos não forem respeitados. Como consequência, os PPME indicam que as condições das suas políticas não são onerosas nem causam atrasos. 5 Perfil do KFAED 4.8. Diálogo de Políticas O KFAED não se empenha no diálogo da política macroeconómica ou em discussões com o Banco Mundial ou o FMI. Poderá continuar a efectuar desembolsos para projectos em curso, mesmo quando o programa de um país com o FMI tiver sido suspenso, mas não celebrará nesse caso novos contratos de empréstimo. O Governo do Kuwait poderá ainda fornecer financiamento directo independentemente da qualidade das relações que o país tiver com o FMI ou o Banco Mundial. Os PPME reflectem esta política nas suas avaliações do desempenho do KFAED, reportando ou nenhuma experiência (Gâmbia, Mali, Malawi e Moçambique) ou uma experiência muito limitada de ligações a relações com as IBW e nenhum empenho ou um empenho limitado no diálogo de políticas sectoriais ou relacionado com projectos. 5) PROCEDIMENTOS DE AJUDA 5.1 Condições Precedentes As únicas condições precedentes (para além da opinião legal padrão) que o KFAED exige é um pedido de ajuda. Os contactos iniciais neste sentido poderão ser feitos ou pelo beneficiário ou pelo KFAED. A pasta do pedido tem de mostrar: uma descrição técnica, financeira, económica e legal; a importância da operação para o desenvolvimento económico e seu nível de prioridade na política de desenvolvimento do país requerente; a fundamentação lógica económica e validade financeira da operação; a estimação dos custos necessários denominados quer em divisas quer em moedas locais; a disponibilidade de recursos adicionais de co-financiamento do país receptor ou de outros doadores necessários para levar a cabo toda a operação; uma avaliação da capacidade das instituições responsáveis pela operação e da qualidade da sua gestão. O empréstimo solicitado junto do KFAED não deverá exceder 50% do custo do projecto, mas a parcela restante pode ser financiada por outros doadores, pelo que não são obrigatórios fundos de contrapartida da parte do Governo receptor. Os PPME reportam uma experiência variada de requisitos de fundos de contrapartida, registando-se os melhores resultados (0) na Etiópia e na Gâmbia. Para que o acordo entre em vigor, é necessária uma opinião legal que declare que o contrato se encontra em conformidade com a lei nacional do país receptor. Para proteger os recursos do KFAED, o devedor também tem de fazer uma apólice de seguro para cobrir o projecto. O KFAED não executa directamente os projectos que financia, mas exige que se identifique uma agência de execução pública ou privada, claramente indicada no contrato de financiamento. Como tal, evita de um modo geral unidades paralelas de implementação de projectos. Os pareceres PPME das condições precedentes do KFAED variam de forma considerável, dependendo se os fundos de contrapartida, as agências de execução e os seguros são ou não problemáticos. As experiências mais positivas foram nos 6 Perfil do KFAED Camarões, na Gâmbia, no Gana e em Moçambique, tendo a Etiópia, o Mali, o Malawi e a Serra Leoa também constatado que o KFAED é relativamente flexível na negociação de condições precedentes. As experiências do atraso causado pelas condições precedentes variam entre virtualmente zero e longas, registando-se as experiências mais positivas no Mali, na Etiópia, na Gâmbia, nas Honduras e no Malawi. 5.2 Métodos de Desembolso São usados os seguintes métodos: 1) O pedido de pagamento directo a fornecedores ou empreiteiros é o procedimento mais usado. O KFAED paga ao fornecedor o montante solicitado pelo beneficiário. 2) Pedido de reembolso de despesa incorrida pelo beneficiário. O pedido inclui prova de pagamento efectuado pelo beneficiário. 3) Compromisso especial. A pedido do devedor, o KFAED desembolsa certas quantias destinadas a cobrir despesas incorridas pelo beneficiário no financiamento das operações previstas no contrato de empréstimo. O devedor paga um custo adicional de 0.5% por qualquer compromisso especial contraído pelo KFAED. Conforme os PPME, o KFAED não usa métodos de pagamentos de adiantamentos em dinheiro. Contudo, os atrasos causados pelos métodos de desembolso são genuinamente razoáveis (inferiores a três meses), sendo a melhor prática reportada na Gâmbia, no Mali e na Serra Leoa. 5.3 Procedimentos de Desembolso O contrato de empréstimo confere ao KFAED um direito de inspecção quanto ao modo como o projecto está a ser implementado. A agência de execução tem a obrigação de comunicar ao KFAED todas as informações relativas ao projecto e às despesas cobertas pelos recursos do projecto. Também há um acompanhamento através dos documentos exigidos durante os desembolsos posteriores do empréstimo. Conforme os PPME, o Kuwait utiliza alguns procedimentos locais de gestão das finanças públicas, mas insiste numa contabilidade e prestação de contas financeira separadas. 5.4 Procedimentos de Contratação Pública Os procedimentos de contratação pública estão previstos em KFAED (2000c): “a contratação pública de bens e obras tem, em geral, de ser efectuada com base em concursos públicos internacionais para assegurar a economia nos custos e a melhor qualidade possível dos bens ou obras a contratar. Com vista a encorajar a participação de fornecedores e empreiteiros de países em desenvolvimento na implementação de projectos financiados pelo KFAED, o Fundo facilita a concessão de uma margem de preferência na adjudicação de contratos a fornecedores e empreiteiros locais no país receptor e também a fornecedores e empreiteiros do Estado do Kuwait que deverão ser tratados na mesma base.” Os documentos relacionados com convites para concursos públicos, adjudicações, contratos e bens serão entregues ao Fundo para estudo e aprovação prévia. Também 7 Perfil do KFAED se produzem directivas conjuntas com outras instituições árabes de ajuda (Banco Mundial, 2005). Os PPME atribuem ao KFAED resultados bastante altos no que respeita a indicadores de contratação pública porque (apesar da margem de preferência concedida a fornecedores locais e do Kuwait) as Honduras, o Mali e a Serra Leoa, em particular, constatam que isto não causa limitações do tipo vinculação e porque o Fundo Kuwait permite aos governos receptores empreender a contratação pública. Os atrasos ligados à contratação pública variam um tanto, mas são controlados melhor na Gâmbia, nas Honduras e na Serra Leoa (entre 3 e 6 meses). 5.5 Coordenação Em 1975, foi estabelecido o “Grupo de Coordenação” com vista à harmonização de ligações operacionais entre 8 instituições árabes de ajuda, que servem frequentemente de co-financiadores dos mesmos projectos. Os membros são: (i) o Banco Islâmico de Desenvolvimento (BIsD), (ii) o Programa do Golfo Árabe para o Desenvolvimento da ONU (AGFUND), (iii) o Fundo Árabe, (iv) o Banco Árabe para o Desenvolvimento Económico em África (BADEA), (v) o Fundo OPEP para o Desenvolvimento Internacional, (vi) o Fundo Kuwait para o Desenvolvimento Económico Árabe, (vii) o Fundo Abu Dhabi para o Desenvolvimento Económico Árabe e (viii) o Fundo Saudita para o Desenvolvimento. O Grupo publica directivas e procedimentos comuns (por exemplo, os que figuram em Banco Mundial, 2005). A adopção destes não é obrigatória, visto que é deixada à discrição de cada instituição individual utilizar as directivas conforme apropriado, mas de um modo geral são usadas especialmente nos casos em que (como normalmente) os projectos são co-financiados entre agências árabes. Tal como entre a maioria dos doadores árabes, muitos dos projectos do KFAED são co-financiados com outros doadores (principalmente árabes). Fontes Principais (Todas as fontes da internet foram acedidas a 12 e 13 de Abril de 2008) AID e FMI (2007) “Iniciativa dos Países Pobres Muito Endividados (PPME) e Iniciativa de Alívio da Dívida Multilateral (IADM) — Situação da Implementação”, elaborado pelos Quadros da AID e do FMI, 21 de Agosto de 2006, acedido no endereço www.imf.org/external/np/pp/eng/2006/082106.pdf KFAED (2000a) “Antecedentes Históricos”, acedido no endereço www.kuwaitfund.org/e/BasicInfo2000/Historical%20Background.pdf KFAED (2000b) “O Objectivo do Fundo e os Tipos das Suas Actividades”, acedido no endereço www.kuwaitfund.org/e/BasicInfo2000/The%20funds%20Object%20&%20Types%20of%20its%2 0Activities.pdf KFAED (2000c) “Procedimentos para a Contratação Pública de Bens e Obras”, acedido no endereço www.kuwaitfund.org/e/BasicInfo2000/Procedures%20for%20the%20Procurement%20of%20Goo ds%20&%20Works.pdf 8 Perfil do KFAED KFAED (2005) “Relatório Anual 2004-2005”, acedido no endereço http://www.kuwait-fund.org/e/a2005.asp KFAED (2007) “Procedimentos de Desembolsos”, acedido no endereço www.kuwaitfund.org/e/disbursementProcedures.asp Banco Mundial (2005) “Harmonização de Políticas e Procedimentos dentro do Grupo de Coordenação de Instituições Doadoras Árabes e Islâmicas e do Fundo OPEP”, acedido no endereço www1.worldbank.org/harmonization/romehlf/IPlans/OPEC%20Fund.pdf ANEXO 1: FONTES DE DADOS DA APD DO KUWAIT O Kuwait reporta estatísticas agregadas de APD à OCDE/CAD. Consequentemente, os números sobre a APD líquida estão disponíveis de 2002 até 2006. O RNB para 2006 (do Banco Mundial) não se encontra disponível (em Janeiro de 2008), de modo que a % do RNB é calculada com o RNB de 2005 na tabela 1.1. Algumas observações relativas aos dados do Kuwait: • • • • Este perfil diz principalmente respeito a fluxos financeiros que estão a ser canalizados através do KFAED, embora pareça que o Governo do Kuwait também distribui ajuda directamente numa base bilateral. Consequentemente, a tabela 1.1 (da base de dados do CAD) deverá ser vista como APD para o Kuwait como um todo, enquanto outros dados, particularmente extraídos dos relatórios anuais do KFAED só reflectem fluxos financeiros do KFAED. O CAD reporta fluxos líquidos quer bilaterais quer multilaterais, mas parece muito estranho que a APD multilateral tenha sido de quase zero em 2005 e 2006, ao mesmo tempo que ainda perfez 38% da APD total do Kuwait. As Tabelas em secção 3.1, 4.1 y 4.4 foram todas construídas analisando verba orçamental por verba orçamental do relatório anual do KFAED para 20042005. Os dados do KFAED são extraídos principalmente do relatório anual para 2004-2005. Um relatório anual mais recente, que cobre 2005-2006, encontrase disponível, mas só em árabe. 9
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