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Composições Líricas Lúdicas: Adivinhas Sou o corpo de muitas línguas E com todas elas falo, Quando estou com quem me entenda Por me dar gosto não me calo. R: Piano Francisco Ferreira – 72 Anos – Encambalados Os meus amigos são dez E com todos bem me dou São eles que me procuram Eu procurá-los não vou! R: Dedos da mão Francisco Ferreira – 72 Anos – Encambalados Brilha e nunca se apaga É quente e nunca arrefece E contudo nem sempre brilha E também nem sempre arrefece! R: Sol Francisco Ferreira – 72 Anos – Encambalados Redonda como um prato E anda como um gato! R: Lua Francisco Ferreira – 72 Anos – Encambalados Qual é a ave que anda cá e não anda cá? R: Pardal Francisco Ferreira – 72 Anos – Encambalados Mete-se o teso no duro Ficam dois ao dependuro! O que é? R: Brincos Esperança Rocha – 88 Anos – Laurentim Encosto a minha barriga à tua E tiro um bocado de carne crua! O que é? R: Talha – onde se põe o fumeiro Esperança Rocha – 88 Anos – Laurentim Dois redondos e um comprido Entre as pernas é metido! O que é? R: Bicicleta Maria Júlia – 85 Anos – Santa Comba Vou ao monte arrigo (arranco) o toco Trago a burca e fica o toco! O que é? R: Casa de Banho Maria Júlia – 85 Anos – Santa Comba Qual é coisa qual é ela Que é do tamanho de uma pulga E tem as orelhas como um burro? R: Couve Pedro Ferreira – 75 Anos – Santa Marta Qual é coisa, qual é ela Que é do tamanho de uma pipa, Tem arcos e arquinhos E toma conta dos seus vinhos? R: Ovo Pedro Ferreira – 75 Anos – Santa Marta Plano por fora, Plano por dentro, Alço a perna E meto lá dentro. R: Língua Pedro Ferreira – 75 Anos – Santa Marta Três meninas numa banda, A chorarem para a mesma banda. R: Telhado Pedro Ferreira – 75 Anos – Santa Marta O que é que tem carro e anda a pé? R: Cavalo Maria Henriqueta da Silva – 79 Anos – S. Miguel São doze meninas Cada uma tem seu quarto, Todas elas têm meias, Mas nenhuma tem sapatos! R: Relógio Maria Henriqueta da Silva – 79 Anos – S. Miguel Altos castelos brancos, Verdes e amarelos! R: Laranjeira Maria Henriqueta da Silva – 79 Anos – S. Miguel Bou-lhes dizer uma adibinha antão: uma ocagião em que falabam como agora, estabam umas poucas de pombas juntas. Pacha um gabião, no tempo em que falabam como agora, e diz achim pr’ás pombas: adeus ó chem pombas, eram muntas, e diz achim uma, chem pombas, não, mas nós e outras tantas como nós e à quarta parte de nós e contigo meu gabião, chem pombas chão. Quem chabe ler, chabe contar. R: 36 Joaquim Coutinho Portela – 93 Anos – S. Miguel Folder B - 56 Uma belha munto belha com o pigarro na garganta De chete filhas que tebe Chó uma é que chaiu santa. R: Semana Santa Joaquim Coutinho Portela – 93 Anos – S. Miguel Folder B - 60 Em ti me ponho e que tu te maneias Gostos que me dás e o leite fica atrás. R: Figueira António Júlio – 72 Anos – S. Miguel Mil maraninhos (pêlos), mil maranhões (pêlos grandes) Dois parafitas (patas) e quatro centões (cornos) R: Boi António Júlio – 72 Anos – S. Miguel João Branco está no campo com 100 folhas de papel Não adivinhas este ano nem o ano que vier Só se eu te disser. R: Agasalho António Júlio – 72 Anos – S. Miguel Qual é a fêmea afamada Bem ligeira e decidida Até mesmo sendo macho Será fêmea toda a vida R: Lebre António Júlio – 72 Anos – S. Miguel Ando e não venço, Caminho, mastigo, mas não engulo, Sustento-me mais quando bulo (toco) Dentro do meu próprio ninho. R: Moinho António Júlio – 72 Anos – S. Miguel Branca como a neve, Preta como o preto, Fala e não tem boca Anda e não tem pés. R: Carta António Júlio – 72 Anos – S. Miguel