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30 de Novembro de 2012 EMPREENDEDORISMO Investidores que caem do céu são uns anjos A Invicta Angels - Associação de Business Angels do Porto é uma entidade privada sem fins lucrativos, que tem por função juntar os promotores de empresas em fase de criação ou de crescimento com os “business angels” seus associados. Os “business angels” (anjos do negócio, traduzido do inglês) são investidores privados e informais de capital de risco. Ricardo Luz, presidente da Invicta Angels, deixa o conselho. Para os promotores que procuram investimento por parte de ”business angels”, o que devem fazer é apresentar os seus projectos via www.invictaangels.pt. Uma vez na página da associação, há que “Submeter Projecto”. Aí, encontram um software “GUST”, que lhes permite inserir um resumo executivo do seu plano de negócios e apresentar em anexo os documentos que julgue relevantes para que a Invicta Angels possa ter uma primeira ideia sobre o potencial do projecto. Após esse momento inicial, e desde que o projecto se encaixe no perfil de investimento do clube, os promotores são chamados para uma reunião onde, se assim for decidido por ambos, se inicia o processo negocial. 16 IVO PEREIRA www.grandeportoonline.com Há cada vez mais dinheiro no Norte para projectos de risco Ricardo Luz é a mão que embala a Invicta Angels. Ou seja, a sua actividade consiste em andar à pesca de casos de sucesso. “Sucesso nesta actividade nunca é garantido e em muitos investimentos nunca acontecerá. Mas o que um ‘business angel’ acredita é que alguns dos investimentos que fará irão compensar outros que irão correr mal, pois trata-se de uma actividade de elevado risco” Isabel Cristina Costa [email protected] U m “business angel” é um investidor particular de capital de risco. Poderia pensar-se que o ambiente de austeridade que se vive no país tivesse anestesiado a actividade, mas Ricardo Luz, presidente da Invicta Angels desfaz de imediato esse raciocínio. “A questão não é se ainda existem, mas sim que existem cada vez mais ‘business angels” no Porto, no Norte e em Portugal À medida que a actividade dos ‘business angels’ vai sendo conhecida, mais pessoas com o perfil decidem ser Ricardo Luz: “O sucesso nunca é garantido nesta actividade e em muitos dos investimentos não acontecerá” ’business angels’, isto é, pessoas que tendo experiência profissional relevante enquanto empresários ou quadros superiores de empresas, decidem investir algum dinheiro (o chamado “smart money” ou dinheiro inteligente, traduzido à letra) em negócios de terceiros, ajudando-os na fase de arranque. Mas não se trata só de dinheiro, os “business angels” investem tempo e competências empresariais, apoio à gestão, conhecimento e acesso a mercados. instituições do ecossistema empreendedor da região e do pais, e constituído por pessoas que, como ele, são empresários ou quadros superiores com competências empresariais relevantes e diversificadas, tem maior possibilidade de encontrar mais e melhores projectos para investir, e que o pode fazer com maior segurança e solidez, e como tal com maior probabilidade de sucesso”. Uma boa ideia não chega para convencer Actualmente, 40 dos “business angels” associados do Invicta Angels, em parceria com a Caixa Capital (grupo CGD) e o programa comunitário Compete (representante do Estado no co-investimento com ”business angels”), criaram e gerem, desde 2011, oito fundos de investimento no montante total de seis milhões de euros, dos quais “já foi decidido investir cerca de 1,25 milhões de euros, pelo que ainda continua disponível para investimento 4,75 milhões de euros”, revela Ricardo Luz, que acrescenta: “Quando se investe, deseja-se que o retorno apareça em três a cinco anos, mas cada projecto é um projecto específico e só o seu desenvolvimento no mercado irá ditar se e quando a saída poderá fazer-se”. “Os empreendedores, quando têm um projecto em que acreditam, não pensam se há ou não crise. Pensam se o seu produto ou serviço é bom para os mercados alvo, nacionais e/ou internacionais, e fazem tudo o que lhe é possível para o concretizar”, sublinha o presidente da Invicta Angels. Ricardo Luz adianta que no que à instituição que dirige diz respeito, procura, em especial, investir nas agro-indústrias, ciências da vida, energia, e ambiente, habitat sustentável, indústrias criativas, nanotecnologias, saúde e tecnologias de informação, comunicação e electrónica. Mas uma boa ideia não chega. Mesmo que um bom projecto tenha a montante uma boa ideia, o que é realmente importante, frisa o presidente da Invicta Angels, é que os promotores “consigam transformar as suas ideias em projectos com bons e sólidos modelos de negócio e depois cnsigam concretizar os próprios projectos”. Posto isto, os empreendedores têm que ter em mente que o potencial investidor que integra a rede de “business angels” da Invicta Angels “fálo porque acredita que integrando um grupo com escala ao nível da sua inserção no tecido económico da região, com capacidade de interlocução com as principais 40 “Business Angels” e seis milhões de euros A Invicta Angels contabiliza 40 “business angels” associados, que gerem oito fundos de investimento no valor global de seis milhões de euros. Já foram investidos 1,25 milhões e estão ainda disponíveis 4,75 milhões de euros
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