Erupções de Janeiro de 1999
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Erup�es de Janeiro de 1999 Escrito por Gerson Caravaca Seg, 31 de Agosto de 2009 18:05 - Última atualização Sáb, 10 de Outubro de 2009 01:01 <h1>Etna, Sic�ia, It�ia</h1> <br /> 5 de janeiro de 1999<br /> <br /> No dia 5 de janeiro, pr�imo ao meio-dia ocorreu um forte epis�io eruptivo (o �ltimo tinha acontecido no dia 29 de dezembro de 1998) que foi precedido por fraca atividade estromboliana que come�u em torno da meia-noite. A fase mais forte (denominada paroxismal) da erup�o foi caracterizada por grandes fontes de lavas. Posteriormente, derrames de lava moveram-se para nordeste, enquanto a tefra foi transportada para sudoeste pelo forte vento. Fortes detona�es foram ouvidas em cidades localizadas nos flancos da montanha.<br /> <br /> 10 de janeiro de 1999<br /> <br /> Uma forte erup�o ocorreu no vulc� Etna na passagem do dia 9 para 10 de janeiro. Este epis�io foi igualmente precedido por atividade estromboliana de intensidade moderada; a fase mais forte (denominada paroxismal) ocorreu logo ap� a meia-noite; os derrames de lava e a tefra movimentaram-se para nordeste; foram ouvidas fortes detona�es durante a fase final do epis�io na regi� ao redor da montanha.<br /> <br /> 13 de janeiro de 1999<br /> <br /> Novo epis�io explosivo ocorreu no vulc� Etna na manh�do dia 13 de janeiro, entre as 06 h e 30 min e 09 h e 30 min. A visibilidade foi dificultada por nuvens, mas forte detona�es foram ouvidas em uma ampla �ea ao redor da montanha.<br /> <br /> 18 de janeiro de 1999<br /> <br /> Novamente ocorreu um epis�io eruptivo no vulc� Etna (na cratera Sudeste), agora na manh�do dia 18 de janeiro, logo ap� � 08 h da manh�(hora local) e persistiu por 45 minutos. Pequenas atividades estrombolianas e efusivas ocorreram durante o in�io da noite anterior. Como nos epis�ios precedentes, a fase culminante do epis�io foi caracterizada inicialmente por grandes fontes de lava que gradualmente tornaram-se mais ricas em cinzas, gerando uma densa coluna de erup�o. Devido a falta de fortes ventos no topo da montanha, a coluna ascendeu alguns quil�etros acima do cume do vulc� (estimativa de 3 km) e atingiu uma espetacular forma de cogumelo. No cone intracratera Sudeste, a forte queda e acumula�o de piroclastos gerou a forma�o de freq�entes avalanches, especialmente no lado leste. Ap� � 08 h e 30 min, sons abafados de explos�s foram ouvidos desde a cidade de Cat�ia, acompanhando a r�mica expuls� de cinzas de colora�o escura. A atividade declinou rapidamente � 08 h e 45 min, mas emiss�s de cinzas tornaram-se mais fortes � 09 h e continuaram esporadicamente por algumas horas, acompanhadas por deslizamentos cont�uos de piroclastos quentes desde o lado leste do cone intracratera. N� houve nenhuma informa�o em rela�o aos fluxos de lava, mas �prov�el que eles tenham se formado, possivelmente a partir do lado nordeste da cratera Sudeste.<br /> <br /> 20 de janeiro de 1999<br /> <br /> A cratera Sudeste erupcionou logo ap� o meio-dia do dia 20 de janeiro. Por volta das 12 h e 15 min come�u a ocorrer um aumento da emiss� de gases, e � 12 h e 40 min uma fonte de lava apareceu no conduto do cone intracratera Sudeste. Esta fonte rapidamente se elevou a algumas centenas de metros de altura, tornando-se posteriormente mais rica em cinzas. Menos de 15 minutos ap� o come� da erup�o, come�ram os primeiros deslizamentos de part�ulas pirocl�ticas quentes desde a por�o superior do cone. Cinco minutos depois, todo o cone intracratera e parte da regi� do cume do vulc� Etna foram cobertos por um manto escuro de bombas e esc�ias. Por volta das 13 h, a coluna de erup�o ascendeu a alguns quil�etros acima do cume da montanha. Dez minutos depois, a atividade come�u a declinar rapidamente, e � 13 h e 15 min o epis�io eruptivo ficou reduzido a sopros de cinzas, emitidos durante os seguintes 30 minutos.<br /> <br /> 23 de janeiro de 1999<br /> <br /> O cone intracratera Sudeste foi o s�io de um novo epis�io eruptivo na manh�do dia 23 de janeiro. O epis�io come�u em torno das 06 h e 30 min (hora local) e provavelmente durou menos de uma hora. Devido a aus�cia de ventos, a coluna de erup�o ascendeu alguns quil�etros acima do cume da montanha, e se dirigiu lentamente para sul, deixando cair cinzas sobre a regi� de Cat�ia e 1/3 Erup�es de Janeiro de 1999 Escrito por Gerson Caravaca Seg, 31 de Agosto de 2009 18:05 - Última atualização Sáb, 10 de Outubro de 2009 01:01 outras cidades no setor sudeste do vulc�. Em Cat�ia, a queda de cinzas n� foi densa, mas pessoas que estavam nas ruas reclamaram das part�ulas que entravam nos olhos. Estas part�ulas foram menores que um mil�etro em di�etro e deixaram um fino e descont�uo filme sobre o ch�.<br /> <br /> 29 de janeiro de 1999<br /> <br /> Novo epis�io eruptivo forte ocorreu no vulc� Etna logo ap� o meio-dia do dia 29 de janeiro e produziu uma coluna eruptiva durante sua fase final, vis�el desde o lado norte da montanha. A atividade foi presumidamente similar aos epis�ios eruptivos anteriores, caracterizada no come� por atividade estromboliana de moderada intensidade, seguida ent� por grandes fontes de lava e emiss�s de fluxos de lava.<br /> <br /> Fonte: Italy’s Volcanoes: The Cradle of Volcanology <br /> <h1>Fuego de Colima, M�ico</h1> <br /> 8 de janeiro de 1999<br /> <br /> Tr� derrames de lavas andes�icas continuam a fluir nas ravinas localizadas nos flancos do vulc� Fuego de Colima. O comprimento, largura e espessura m�ia dos fluxos de lava possuem, respectivamente, 2.800, 250 e 30m. Tanto o n�mero como o tamanho de eventos de queda de rochas do domo e pequenos fluxos pirocl�ticos continuam, mas em n�eis baixos. Medidas da concentra�o de SO2 por instrumentos COSPEC realizadas no dia 31 de dezembro de 1998, produziram resultados m�ios em torno de 4.933 ton/dia.<br /> <br /> 21 de janeiro de 1999<br /> <br /> O vulc� Fuego de Colima continua a extrudir lavas desde o seu cume, ainda que a raz�s reduzidas. Um dos tr� l�ulos de lava manteve seu progresso, enquanto que os outros dois avan�ram somente uma pequena dist�cia nos �ltimos 11 dias. Os fluxos de lava continuam liberando blocos e formando avalanches incandescentes.<br /> <br /> Fonte: Smithsonian Institution - Global Volcanism Program<br /> <h1>Guagua Pichincha, Equador</h1> <br /> 10 de janeiro de 1999<br /> <br /> Uma erup�o ocorreu no vulc� Guagua Pichincha no dia 10 de janeiro, enviando nuvens de cinzas e vapores acima de 800m de altura sobre a cidade de Quito, capital do Equador. Foi declarado um alerta de n�el baixo pelas autoridades locais. <br /> Fonte: Volcano World<br /> <h1>Karimsky, Kamchatka, R�ssia</h1> <br /> 18 de janeiro de 1999<br /> <br /> A sismicidade no vulc� Karimsky permanece acima do n�el normal, enquanto que a atividade eruptiva estromboliana, que tem caracterizado o vulc� nos dois �ltimos anos, tamb� continua ocorrendo. Em torno de 200-300 terremotos e explos�s de gases ocorrem todo dia. Imagens de sat�ite obtidas pelo Observat�io Vulcanol�ico do Alaska mostram uma forte anomalia termal sobre o vulc�.<br /> <br /> Fonte: Smithsonian Institution - Global Volcanism Program<br /> <h1>Klyuchevskoy, Kamchatka, R�ssia</h1> <br /> 18 de janeiro de 1999<br /> <br /> Durante a semana entre 11 e 17 de janeiro, a sismicidade no vulc� continua acima do n�el normal. No dia 13 de janeiro, uma s�ie de terremotos rasos, que durou 22 minutos, foi registrada e uma pluma fumar�ica ascendeu 100-200 m. No dia 14 de janeiro, uma pluma fumar�ica ascendeu 50 m acima da montanha. No dia 15 de janeiro, uma s�ie de terremotos profundos (25-50 km) come�ram a serem registrados abaixo do vulc�.<br /> <br /> Fonte: Smithsonian Institution Global Volcanism Program<br /> <h1>Soufriere Hills, Ilha de Montserrat, Caribe</h1> <br /> 13 de janeiro de 1999<br /> <br /> Ocorreu uma violenta erup�o no vulc� Soufriere Hills � 06 h e 30 min da manh�no dia 13 de janeiro. Uma coluna de cinzas vertical rapidamente ascendeu a 6.000 m de altura. Uma grande quantidade de trov�s e raios ocorreram dentro da nuvem. A cinza desta pluma caiu na por�o oeste da ilha sobre a �ea de Cork Hill at�Plymouth. Um fluxo pirocl�tico originado por este evento moveu-se pelo vale do rio Tar at�o mar. Nuvens de vapores foram criadas quando o fluxo entrou em contato com a �ua.<br /> <br /> 15 de janeiro de 1999<br /> <br /> Um pequeno evento explosivo ocorreu no vulc� Soufriere Hills, formando uma nuvem de cinzas com no m�imo 5.000 m de altura. Pequena 2/3 Erup�es de Janeiro de 1999 Escrito por Gerson Caravaca Seg, 31 de Agosto de 2009 18:05 - Última atualização Sáb, 10 de Outubro de 2009 01:01 queda de cinzas afetou �eas situadas na por�o noroeste da ilha, incluindo Salem, Old Towne e Olveston. Nenhum fluxo pirocl�tico foi observado neste evento.<br /> <br /> 20 de janeiro de 1999<br /> <br /> Um fluxo pirocl�tico se deslocou pelo vale do rio Tar e alcan�u o mar. Uma grande nuvem de cinzas foi formada e fortes ventos a dirigiram para noroeste. Futuros colapsos do domo poder� ocorrer a qualquer momento, pois o domo permanece inst�el.<br /> <br /> Fonte: Volcano World<br /> <h1>Serreta, Ilha da Terceira, A�res</h1> <br /> 14 de janeiro de 1999<br /> <br /> Uma erup�o submarina est�desenvolvendo-se perto da Ilha de Terceira. A loca�o do evento �em torno de 10 km a oeste-noroeste a partir da Ponta da Serreta, perto do lugar onde outra erup�o ocorreu em junho de 1867. Pescadores disseram que viram pela primeira vez a erup�o no dia 18 de dezembro de 1998, entretanto, os enxames s�micos come�ram na �ea no dia 25 de novembro. A erup�o aparenta estar acontecendo a partir de uma fissura sobre o Rifte Terceira, com dire�o NE-SW e 2,5 km de comprimento. Alguns fragmentos de material quente rico em g� alcan�ram a superf�ie, formando pequenas colunas de vapores individuais, que com boa visibilidade podem ser vistas a noite desde a terra como pontos de luz de cor laranja. O Rifte Terceira tipicamente produz rochas bas�ticas, mas h�not�ias de p�mice flutuando, o que indica a presen� de magmas mais silicosos.<br /> <br /> Fonte: Smithsonian Institution - Global Volcanism Program<br /> <h1>White Island, Nova Zel�dia</h1> <br /> 11 de janeiro de 1999<br /> <br /> A atividade s�mica no vulc� White Island diminuiu, mas tremores vulc�icos continuam a n�eis elevados. Cinzas �midas continuam a serem emitidas a baixos n�eis (~ 600 m) acima do novo conduto. Este conduto, que tem aproximadamente 50 m em di�etro foi denominado de conduto Metra. O alto n�el de sismicidade combinado com o baixo n�el de atividade eruptiva sugere que um magma est�sendo intrudido abaixo da superf�ie. O n�el de alerta permanece em 2.<br /> <br /> 18 de janeiro de 1999<br /> <br /> A atividade eruptiva e s�mica continua no vulc� White Island. O n�el de atividade eruptiva tem variado com o tempo, sendo agora caracterizado por eventos explosivos. No dia 16 de janeiro, explos�s ocorreram a partir da cratera Metra, expelindo blocos acima de 400 m desde a cratera, entretanto observa�es visuais identificaram atividades em m�ltiplos condutos. No dia 17 de janeiro, o conduto PeeJay produziu uma coluna de vapor com em torno de 600 m de altura e pequenos colapsos ocorreram em torno da margem cratera 1978/90. O n�el de atividade eruptiva confirma um n�el de alerta 2.<br /> <br /> Fonte: Wairakei Research Centre - Institute of Geological and Nuclear Sciences Limited<br /> <br /> 3/3
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