crescimento do risco político dos próximos anos: mapa de
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crescimento do risco político dos próximos anos: mapa de
PESQUISA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS DA MARSH CRESCIMENTO DO RISCO POLÍTICO DOS PRÓXIMOS ANOS: MAPA DE RISCO POLÍTICO DE 2015 DA MARSH DEZEMBRO DE 2014 PESQUISA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS DA MARSH As tensões geopolíticas, queda dos preços das mercadorias, movimentos separatistas e muito mais estão moldando o cenário de risco político de hoje. Há uma diferença clara entre mercados emergentes saudáveis e aqueles que representam os maus investimentos para os investimentos estrangeiros, de acordo com o MAPA DE RISCO POLÍTICO DE 2015 DA MARSH. Baseando-se em dados da Business Monitor International (BMI), uma das principais fontes independentes de análise de risco político e de crédito, o mapa inclui as pontuações gerais de risco de 185 países com base em três categorias: risco político, risco macroeconômico e risco operacional. A seguir estão as principais descobertas da BMI e da Marsh sobre os principais riscos políticos que os investidores e negócios multinacionais enfrentarão de 2015 em diante. QUEDA NOS PREÇOS DO PETRÓLEO Na segunda metade de 2014, os preços do petróleo bruto da Brent caíram significativamente, de US$ 110,00 por barril em junho para menos de US$ 70,00 por barril em dezembro. A queda dos preços provavelmente beneficiará várias nações que importam petróleo, reduzindo pressões inflacionárias e, consequentemente, riscos políticos. No entanto, um período prolongado de preços baixos de petróleo provavelmente terá um impacto negativo para exportadores de petróleo refinado. Esses países podem ser divididos em três grupos, segundo a BMI: ► Risco severo: Angola, Chade, Guiné Equatorial, Irã e Venezuela. ► Risco alto: Congo-Brazzaville, Gabão, Iraque, Nigéria e Sudão. ► Risco moderado: Colômbia, Equador, México e Rússia. A Venezuela, onde o petróleo contabiliza para mais de 95% das exportações e mais de metade da renda do governo, é particularmente vulnerável. "Após anos de desvalorização da moeda, o perfil de risco político iminente da Venezuela já é preocupante", disse Yoel Sano, diretor de Política global e Riscos de segurança. "Com as eleições parlamentares prestes a acontecer, a queda nos preços do petróleo poderá ser a gota d'água para o governo de Maduro". 2 Os dados da BMI sugerem que o Irã está vulnerável e a economia em deterioração do país pode culminar no fim do apoio do governo moderado e acelerar a desvalorização da moeda, resultando na alta inflação. Uma ameaça à estabilidade política do Irã pode ter efeito negativo nas negociações em andamento sobre o futuro do programa nuclear do país e as sanções econômicas relacionadas atualmente impostas. DIVERGÊNCIA DE ECONOMIAS EMERGENTES Nos últimos anos, ficou claro que o termo "mercados emergentes" não pode mais ser usado como um único rótulo para todas as economias em desenvolvimento. Agora há uma nítida divergência entre os países que representam fortes oportunidades de investimento e aqueles que não representam. Três países com boas perspectivas de reformas econômicas são a China, a Índia e a Indonésia, de acordo com a BMI. "Na China, o presidente Xi Jinping tomou medidas contra a corrupção e está consolidando rigorosamente sua posição política", disse o Sr. Sano. "Há motivos para estar moderadamente otimista em relação à capacidade dele de implementar algumas reformas necessárias, como o reequilíbrio da economia para que ela seja mais motivada pelo consumo do que por investimentos fixos e exportações, liberalizando o sistema financeiro e reduzindo o papel do estado." Tanto a Índia quanto a Indonésia têm novos líderes que são apoiados por fortes mandatos eleitorais e estão mais propensos a implementar reformas que seus antecessores. De acordo com a BMI, a Índia aparece um pouco mais a frente a este respeito; o novo Primeiro Ministro Narendra Modi parece estar mais ideologicamente comprometido com a reforma e possui um forte apoio no parlamento indiano. A BMI acredita que o México também está mostrando alguns sinais positivos de reforma, especialmente a respeito da liberalização da indústria de energia, embora as eleições em 2015 possam interromper o progresso. E a Argentina tem uma chance de se afastar de algumas das suas políticas econômicas intervencionistas dos últimos anos, dependendo do resultado das eleições programadas para outubro de 2015. CRESCIMENTO DO RISCO POLÍTICO DOS PRÓXIMOS ANOS: MAPA DE RISCO POLÍTICO DE 2015 DA MARSH marsh.com Por outro lado, a BMI é pessimista quanto às possíveis reformas econômicas na Rússia. Em parte, isso se deve às sanções econômicas impostas pelos EUA e por outros governos ocidentais após a anexação da Crimeia à Rússia e a intervenção na Ucrânia Oriental. É evidente que o governo Putin está priorizando o estreitamento geopolítico em vez de a liberação e a abertura política. Há motivos também para ser cético quanto às possíveis reformas no Brasil e na África do Sul, onde candidatos à reeleição parecem menos comprometidos com as reformas econômicas. A BMI acredita que o fortalecimento monetário dos EUA e o fim da antiga política de "quantitative easing" do Banco Central podem realçar ainda mais lacunas entre os mercados emergentes mais fortes e mais fracos. VIOLÊNCIA POLÍTICA SE ESTENDE PARA ALÉM DO MENA Embora a violência política tenha sido um problema no Oriente Médio e norte da África nos últimos anos, a BMI também destacou essa violência como um risco em outros países, incluindo: ► Ucrânia, conforme o movimento separatista pró-Rússia continua. ► Tailândia, que viu um golpe militar, a última mudança em uma tendência de longo prazo de protestos e governos derrubados. ► Hong Kong, onde os recentes protestos foram inesperados, já que a região tem a reputação de estabilidade durante muitos anos. Embora os protestos tenham sido pacíficos até o momento, seus propulsores fundamentais - primeiramente, o envolvimento de Pequim na verificação de candidatos para a eleição de um novo diretor executivo em 2017 - ainda não foram abordados. Isso pode indicar a continuação de agitações antes da eleição. Outros países podem ficar suscetíveis a agitações e violência em massa em 2015, de acordo com a BMI, principalmente onde as pessoas ficam cada vez mais frustradas com a má gestão econômica e/ou com décadas de um único líder no poder. Não é comum antigos governos africanos serem derrubados por protestos em massa, mas é exatamente o que aconteceu em Burkina Faso quando o presidente Compaore tentou estender seu governo além dos 27 anos. Esses eventos podem dar uma pausa para líderes africanos igualmente situados, inclusive no Benim, em Camarões e na República Democrática do Congo. A BMI acredita que dinâmicas similares podem estar em execução na Ásia Central, onde processos de sucessão presidencial opacos podem levar a lutas pelo poder e a queda dos preços do petróleo podem contribuir para uma agitação na Venezuela se sua economia desestabilizar. Há também uma preocupação sobre as próximas eleições no Sri Lanka que estão provocando a violência no país. MOVIMENTOS INDEPENDENTES E SEPARATISTAS Em todo o mundo, os movimentos são motivados por grupos políticos, regionais e/ou étnicos buscando independência, mais poder ou autonomia dos governos existentes. Na maioria dos casos, é improvável que esses movimentos levem a novos estados em prazos iminentes. Mas a mera existência de tais grupos e a incerteza política associada, incluindo o potencial para violência em alguns casos, podem ter um efeito significativo no investimento estrangeiro. Este não é um problema exclusivo das economias em desenvolvimento, conforme evidenciado pelo referendo sobre a independência da Escócia em setembro de 2014. O referendo da Escócia poderia servir como uma fonte de inspiração para ativistas em outros países, de acordo com a BMI. A votação foi observada de perto por líderes de movimentos separatistas na Espanha (Catalunha), na Bósnia e Herzegovina e em muitos outros países europeus, africanos e asiáticos. Esses grupos podem estar pensando: se a Escócia pode ter um referendo sobre a independência, por que nós não podemos? PESQUISA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS DA MARSH RISCO POLÍTICO EM 2015 Países mais suscetíveis a queda dos preços do petróleo Dados fornecidos por: BUSINESS MONITOR INTERNATIONAL LTD. Angola / Chade / Guiné Equatorial / Irã / Venezuela Os seus investimentos estrangeiros e ativos estão expostos? Após um ano de uma instabilidade política nunca vista antes, 2015, provavelmente, trará a continuação do risco político acentuado em muitas partes do mundo. Organizações multinacionais precisam competir com um número de desafios políticos e econômicos, incluindo preços voláteis de commodities, crescimento macroeconômico inconsistente, tensões geopolíticas e ciberterrorismo. Hong Kong / Líbia / Síria / Tailândia / Ucrânia 1 República Centro-Africana 2 Sudão Pontuação de 2014 22.6 24.0 3 Síria 25.5 4 Afeganistão 25.8 Guiné-Bissau 28.1 RÚSSIA ESTÔNIA IRLANDA LITUÂNIA KALININGRADO BIELORÚSSIA POLÔNIA HOLANDA ALEMANHA BÉLGICA REPÚBLICA UCRÂNIA TCHECA ESLOVÁQUIA ÁUSTRIA LIECHTENSTEIN MOLDÁVIA HUNGRIA SUÍÇA ESLOVÊNIA ROMÊNIA CROÁCIA FRANÇA BÓSNIA E SÉRVIA HERZEGOVINA MONTENEGRO BULGÁRIA KOSOVO MACEDÔNIA ITÁLIA ALBÂNIA GRÉCIATURQUIA PORTUGAL ESPANHA 0.4 MADEIRA PORTUGAL COREIA DO NORTE QUIRGUISTÃO ARMÊNIA AZERBAIJÃO TURCOMENISTÃO CHINA TADJIQUISTÃO CUBA GUATEMALA JAMAICA BELIZE HONDURAS 1.5 8 Líbia 31.0 -8.6 NICARÁGUA COSTA RICA PANAMÁ MAURITÂNIA CABO VERDE SUDÃO LIBÉRIA BENIN COSTA DO MARFIM TOGO NIGÉRIA GUAM EUA VIETNÃ FILIPINAS ILHAS ANDAMÃO E NICOBAR (ÍNDIA) SRI LANKA SUDÃO DO SUL BRUNEI CAMARÕES MALÁSIA SOMÁLIA UGANDA QUÊNIA GABÃO REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DO CONGO CONGO CINGAPURA INDONÉSIA RUANDA BURUNDI CABINDA ANGOLA SEICHELES ILHAS SALOMÃO CAMARÕES MAYOTTE (FRANÇA) ANGOLA 0.7 TIMOR LESTE MALAUI ZÂMBIA SAMOA MOÇAMBIQUE BOLÍVIA 11 Chade 32.9 PAPUA NOVA GUINÉ TANZÂNIA BRASIL -0.4 LAOS TAILÂNDIA ETIÓPIA REPÚBLICA CENTROAFRICANA GANA SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE EQUADOR HONG KONG CAMBOJA BIOLO GUINÉ EQUATORIAL ILHAS GALÁPAGOS (EQUADOR) TAIWAN MACAU MYANMAR BURMA DJIBUTI GUINÉ EQUATORIAL PERU ÍNDIA IÊMEN ERITRÉIA BURKINA FASO GUINÉ SERRA LEOA GUIANA FRANCESA SURINAME CHADE SENEGAL GÂMBIA GUINÉ-BISSAU BUTÃO BANGLADESH MALI NÍGER GUIANA COLÔMBIA CATAR EMIRADOS ÁRABES UNIDOS OMÃ VENEZUELA QUIRIBATI NEPAL PAQUISTÃO BAHREIN ARÁBIA SAUDITA REPÚBLICA DOMINICANA PORTO RICO (EUA) HAITI ANTÍGUA E BARBUDA SÃO CRISTÓVÃO E NEVES GUADALUPE MONTSERRAT DOMINICA SANTA LÚCIA MARTINICA ARUBA SÃO VICENTE BARBADOS GRANADA TRINIDAD E TOBAGO JAPÃO KUWAIT EGITO SAARA OCIDENTAL BAHAMAS COREIA DO SUL AFEGANISTÃO IRÃ JORDÂNIA LÍBIA MÉXICO -1.9 -5.7 TUNÍSIA MARROCOS ARGÉLIA HAVAÍ (EUA) N/D 28.9 32.9 UZBEQUISTÃO GEÓRGIA CHIPRE LÍBANO IRAQUE ISRAEL GAZA CISJORDÂNIA ILHAS CANÁRIAS ESPANHA -4.6 28.8 Mauritânia CAZAQUISTÃO SÍRIA MALTA -2.1 Congo (RDC) 10 MONGÓLIA LUXEMBURGO AÇORES (PORTUGAL) Iêmen 31.6 LETÔNIA DINAMARCA Tendência de Risco 7 Haiti SUÉCIA REINO UNIDO ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA 6 9 NORUEGA ILHAS FAROÉ (DINAMARCA) EL SALVADOR 5 FINLÂNDIA ISLÂNDIA CANADÁ Índice de risco do país: 20 países principais com risco mais alto País Permanência de pontos de instabilidade política ALASCA (EUA) Produzido em conjunto pela Marsh e pela Business Monitor International (BMI), o MAPA DE RISCO POLÍTICO DE 2015 DA MARSH proporciona uma pontuação geral de risco do país para 185 nações, que é baseada nas três categorias de riscos políticos, macroeconômicos e operacionais em um horizonte de curto ou longo prazo. Visite www.marsh.com ou www.businessmonitor.com para obter mais informações. Classificação SVALBARD (NORUEGA) GROELÂNDIA (DINAMARCA) VANUATU -0.1 ZIMBÁBUE FIJI MADAGASCAR MAURÍCIO 12 Mali 33.6 -1.9 13 Madagascar 34.3 -0.3 14 Guiné 34.6 -1.4 15 Zimbábue 35.2 2.6 16 Burundi 35.7 -1.4 17 Quirguistão 35.9 -0.6 18 Níger 36.5 -1.4 NAMÍBIA PARAGUAI BOTSWANA REUNIÃO (FRANÇA) AUSTRÁLIA SUAZILÂNDIA ÁFRICA DO SUL URUGUAI ARGENTINA CHILE 19 São Tomé e Príncipe 38.3 3.0 20 Etiópia 38.6 2.3 4 NOVA CALEDÔNIA FRANÇA LESOTO Pontuação do Índice ILHAS KERGUELEN (FRANÇA) 80-100 Estável 70-79 60–69 50–59 ILHAS FALKLAND (MALVINAS) (REINO UNIDO) <49 Instável Nenhum Dado CRESCIMENTO DO RISCO POLÍTICO DOS PRÓXIMOS ANOS: MAPA DE RISCO POLÍTICO DE 2015 DA MARSH marsh.com GEÓRGIA DO SUL (Reino Unido) ILHAS HEARD (AUSTRÁLIA) NOVA ZELÂNDIA PESQUISA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS DA MARSH MAIOR CONFLITO GLOBAL A percepção de que os Estados Unidos estão relutantes em entrar em um grande conflito armado ou assumir um posição forte a respeito das crises internacionais foi um fator para anexação da Crimeia por parte da Rússia e para a afirmação chinesa das reivindicações territoriais na Mar da China Oriental e no mar do Sul da China, de acordo com o BMI. Embora esta percepção tenha sido atenuada por fortes sanções econômicas contra a Rússia por parte dos EUA e da UE, ela ainda contribui para a instabilidade mundial e para maiores tensões geopolíticas. Isso ocorre em um momento em que muitos países emergentes estão buscando ganhar mais influência política e militar. "Agora há muito mais países poderosos agindo no cenário mundial se compararmos com o que havia há 25 anos", afirma Sr. Sano. "À medida que ampliam suas esferas de influência, é mais provável que seus interesses causem tensões. E se esses países estiverem fortalecidos pela visível debilidade dos Estados Unidos, poderiam causar mais conflitos". MÍDIAS SOCIAIS Começando com as revoluções de 2011 da Primavera Árabe, a mídia social foi uma ferramenta vital para dissidentes em muitas partes do mundo para acelerar a mudança facilitando a organização de protestos e conscientização de movimentos políticos. Mais recentemente, as mídias sociais desempenharam um papel fundamental no conflito entre Ucrânia e Rússia, contribuindo para ampliar a discussão sobre a guerra em que diversas partes, como os governos russo e ucraniano, buscam ditar a narrativa pública sobre quem é o responsável para a crise. Em 2014, as mídias sociais também foram usadas de maneira poderosa e explícita para aumentar a conscientização sobre organizações anteriormente ocultas, como o grupo terrorista do Estado Islâmico. China, Irã, Turquia e outros países já tomaram medidas para restringir o acesso a algumas mídias sociais - ou à Internet como 6 um todo - e é possível que surjam outras tentativas de censura em 2015. Governos autoritários também podem utilizar mídias sociais em seu próprio benefício, como outro meio de comunicação além dos estatais. ATAQUES CIBERNÉTICOS FINANCIADOS PELO ESTADO As empresas e os governos se tornaram vítimas de diversas interrupções e ataques cibernéticos nos últimos anos. Suspeitase que alguns governos sejam os responsáveis por tais ataques, mas é difícil atribuir definitivamente um ataque cibernético a um governo. Em linhas gerais, as maiores ameaças cibernéticas a empresas e governos continuam a ser organizadas por criminosos e outros operadores privados. Resta saber se a guerra cibernética surge como uma tática preferida por governos envolvidos em conflitos com outros países. No entanto, até o momento, não há grandes interrupções na infraestrutura de um país - por exemplo, em um quadro elétrico de uma grande área urbana ou em redes financeiras como resultado de uma ataque confirmado por outro governo. GERENCIAMENTO DE RISCO POLÍTICO de apólices para apenas um país. Estas apólices podem ser personalizada para fornecer cobertura a diversos riscos, incluindo expropriação, violência política, inconvertibilidade de moeda, não pagamento e frustrações contratuais. Os eventos dos últimos 12 meses são exemplo da velocidade com que preocupações políticas e econômicas podem culminar em crises de grande escala, inclusive em países historicamente estáveis, e como a dinâmica política de longo prazo pode mudar quase que de um dia para o outro. Além disso, com a queda dos preços do petróleo, o crescimento de agitações políticas e da violência e as crescentes tensões, mesmo os mais confiáveis investidores e relacionamentos comerciais podem ser colocados à prova a partir de 2015. Além de adquirir seguros, as empresas devem rever os riscos de crédito e as políticas e procedimentos de controle de crédito, além de avaliar, em curto e longo prazo, os impactos de possíveis eventos de risco político em vários países em suas operações e nas de seus clientes e fornecedores. As organizações devem rever a resiliência da cadeia de fornecimento e os planos e procedimentos de interrupção nos negócios antes que uma crise se desenvolva para ajudar a garantir que tenham procedimentos eficazes para se comunicarem com clientes e fornecedores quando necessário. "Para gestores de risco, a mensagem é simples: esteja preparado para qualquer coisa, inclusive em países anteriormente considerados acima de qualquer suspeita", comenta Evan Freely, Líder de Prática de Crédito e Risco Político Global da Marsh. "Uma abordagem ampla, em diversos países e com diversos riscos para gerenciar riscos políticos ainda é a estratégia de riscos políticos e de créditos mais prática e eficiente para as multinacionais". Por fim, as empresas devem avaliar o possível impacto dos riscos políticos a seu pessoal. Em uma crise, empresas multinacionais dispõem de procedimentos testados e bem elaborados para comunicar e garantir a segurança de seus funcionários. E como as apólices de seguro de riscos políticos e de créditos cobrem somente ativos e contratos, as empresas devem trabalhar com seus consultores de riscos para garantir que tenham outras formas relevantes de cobertura de seguro para proteger suas equipes, incluindo remunerações de voluntários estrangeiros e outras políticas de acidente. Apólices de seguros de risco político em vários países podem oferecer cobertura global ou regional, em geral com termos e condições mais favoráveis que as disponíveis através 2017 SERÁ UM ANO DE MUDANÇAS? Embora as empresas multinacionais não devam perder o foco no ano à frente, elas também devem vislumbrar os riscos de longo prazo. Muitas das tendências discutidas neste documento podem afetar diversas eleições agendadas para 2017. Além do novo presidente dos Estados Unidos que assumirá o cargo em janeiro e um possível referendo sobre a adesão no Reino Unido, 2017 terá eleições gerais na França e na Alemanha, cujos resultados serão determinante para o futuro da Zona do Euro. As eleições para cargos do Executivo em Hong Kong e o congresso do Partido Comunista da China em 2017 aumentarão os riscos políticos na Grande China. Já no Irã e na Coreia do Sul, as eleições presidenciais serão cruciais para definir o cenário geopolítico final na região do Golfo e no Nordeste da Ásia. CRESCIMENTO DO RISCO POLÍTICO DOS PRÓXIMOS ANOS: MAPA DE RISCO POLÍTICO DE 2015 DA MARSH marsh.com SOBRE O BUSINESS MONITOR INTERNATIONAL Especializado em mercados emergentes e de fronteira, o Monitor International (BMI) abrange macroeconomia, riscos políticos e 24 verticais em 200 mercados mundiais. Há mais de 30 anos, nossas ideias e abordagens exclusivas são utilizadas por multinacionais, governos e instituições financeiras para orientar decisões estratégicas, táticas e de investimentos. Os clientes do BMI se expandem por mais de 160 países e mais da metade das empresas da Global Fortune 500. Com escritórios em Londres, Nova York, Singapura, e África do Sul, o BMI é parte da Fitch Grupo , uma empresa líder mundial em serviços de informações financeiras. SOBRE A MARSH A Marsh é líder global em corretagem de seguros e gerenciamento de risco. O papel da Marsh é ajudar os clientes definindo, desenvolvendo e implantando soluções inovadoras, específicas do setor, para que eles possam gerenciar os riscos de maneira eficiente. A Marsh possui, aproximadamente, 26.000 colegas trabalhando em conjunto para servir clientes em mais de 130 países. A Marsh é uma subsidiária de propriedade integral da Marsh & McLennan Companies (NYSE: MMC). A MARSH É UMA DAS EMPRESAS DA MARSH & McLENNAN, ALÉM DA GUY CARPENTER, MERCER, E OLIVER WYMAN. Esse documento e quaisquer recomendações, análises ou consultoria fornecidos pela Marsh (coletivamente, "Marsh Analysis") não devem ser interpretados como um aconselhamento referente a nenhuma situação individual ou ser considerados como tal. As informações contidas neste documento são baseadas nas fontes que acreditamos ser confiáveis, mas não nos responsabilizamos ou garantimos sua exatidão. A Marsh não terá nenhuma obrigação de atualizar o Marsh Analysis e não terá nenhuma responsabilidade por você ou por qualquer outra parte decorrente desta publicação ou de qualquer assunto aqui contido. 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