Em português - Komatsu Forest
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INTERNATIONAL MAGAZINE No 1 • 2007 Um novo forwarder para Annika 20 O piloto Comprando seminovos Pilotos e operadores de harvesters têm mais em comum do que você pode imaginar. O piloto e ex-operador de harvester, Patrik Gustavsson, revela mais. Há muitas armadilhas na compra de harvesters seminovos. Oferecemos conselhos simples para ajudar a evitá-las. LEIA MAIS 15 • Feller-buncher para colheitas exigentes 8 • Sólida habilidade para cabines seguras 12 • Forwarder produtivo com garra em forma de pinças 22 komatsuforest.com A oferta de produtos pode variar em diferentes mercados. Os produtos e o conhecimento que aperfeiçoam a sua rentabilidade Conhecimento apropriado, produtos e preços. Para tudo o que se refere a graxa para o motor e óleos hidráulicos. Este é o cerne em nosso vasto sortimento de lubrificantes de alta qualidade. Para você o resultado será a máxima segurança e a simplicidade. Como sabemos tudo é selecionado e testado cuidadosamente. Você sabe que temos sempre à disposição técnicos e postos de manutenção. E que cuidamos de sua máquina de tal forma que seu tempo de serviço e rendimento é elevado ao máximo. Além da rentabilidade. O proprietário de uma Valmet está em boas mãos. Você não somente tem uma das máquinas de maior rendimento do mercado. Tem, além disso, de forma bastante concreta, todo um consórcio de máquinas florestais por trás de você. Leia mais sobre o ProSelect em nossa homepage. A globalização crescente da indústria florestal globalização é uma tendência explosiva. Com o tempo, as circunstâncias mudarão para todas as indústrias e a indústria florestal não é nenhuma exceção. Uma tendência real na indústria florestal e que, com o tempo, mudará as circunstâncias para quase todos na indústria. Neste momento, temos uma demanda estável por máquinas florestais em mercados mecanizados, como a América do Norte e o norte da Europa, enquanto outros países com indústrias florestais recentes estão passando por uma ampla mecanização. O que, por sua vez, implica uma demanda intensa por máquina florestais. Uma das razões subjacentes é que as empresas florestais estão aumentando as colheitas para suprir fábricas de papel e celulose. Na América do Sul, isso interessa especialmente ao Brasil, mas também ao Uruguai, à Argentina e ao Paraguai. China e Índia apresentam uma demanda crescente por papel também, à medida que aumentam os padrões de vida. Juntamente com os efeitos da globalização em nossa indústria, vemos empresas florestais, em países como os Estados Unidos e o Canadá, unindo-se em unidades maiores, sua ambição tendo como objetivo aumentar a eficiência e beneficiar-se de economias de escala. Uma fase de consolidação geralmente reduz a demanda por máquinas, mas uma vez que as fusões são finalizadas, a necessidade de máquinas aumenta drasticamente. Contudo, essa otimização não é suficiente e as grandes empresas estão estabelecendo operações em outras partes do mundo. Um pré-requisito para lidar com as colheitas crescentes é possuir uma cadeia de pro- A dução mecanizada de bom funcionamento, que requer equipamento de extração cada vez mais confiável. Os contratos de serviço completo e a maior colaboração com fornecedores de máquinas ganharão mais importância. É aí que entra a nossa experiência com a indústria florestal brasileira. No rastro da globalização, os clientes vão querer colaborar com um único fornecedor. Isso beneficiará consideravelmente a Komatsu Forest, já que junto com a Komatsu podemos fornecer todo o equipamento que a indústria necessita, seja para a colheita, o manuseio da madeira ou a aterragem final. O fato de nós, como grupo, agirmos de modo aberto e responsável em questões como leis internacionais de proteção, segurança e divulgação financeira pode somente fortalecer a nossa posição à medida que a globalização se intensifica. r SUMÁRIO Êxito no investimento em sistemas de toras curtas 4 Ampliação da fábrica em Shawano 6 Feller-buncher para colheitas exigentes 8 Novidades sobre o mercado 10 Sólida habilidade para cabines seguras 12 Considerações importantes na compra de um harvester seminovo 15 Dan comprou o primeiro Valmet 830.3 18 Operador de harvesters e piloto 20 Forwarder produtivo com garra em forma de pinças 22 Purificação de óleo mais eficiente 26 Hideki Yamada CEO, Komatsu Forest AB Cabine rotativa para evitar desconforto no pescoço e nas costas 28 Casos e Relatos 29 O combustível de biomassa não causa desequilíbrio no ecossistema30 Besouro do pinheiro ataca o Canadá 32 INTERNATIONAL MAGAZINE Editor: Roland Lundqvist [email protected] Redator: Anders Pauser [email protected] Endereço: Just Forest, Komatsu Forest AB, Box 7124, SE-907 04 Umeå, Suécia Contato: Telefone +46 90 70 93 00, Fax +46 90 12 04 60 Internet: www.komatsuforest.com Produção: AB Nordreportern Autores: Gunnar Andersson, Anders Pauser, Erik Säfvenberg, Alexandra Sievers Fotografia: Anders Pauser, Erik Säfvenberg, Jostein Skeidsvoll Layout e original: Fredrik Lundell Impressão: Ågrens Tryckeri, Örnsköldsvik, Suécia Papel: Gotic Silk, 130 gramas Tiragem: 38.000 Idiomas: sueco, finlandês, inglês, alemão, francês, português, espanhol e russo O conteúdo pode estar entre aspas se a fonte for citada. komatsuforest.com JUST FOREST NO 4 • 2006 3 Iniciativa cut-to-length com a Valmet A iniciativa prévia do método cut-to-length demonstrou ser bem-sucedida para o empreiteiro Mike Reynolds, de Idaho, EUA. Uma grande parte desse sucesso foi graças a decisão de Mike de utilizar somente máquinas da marca Valmet. ike Reynolds Logging, em Priest River, nos lindos arredores ao norte de Idaho, tem a maior frota de máquinas Valmet no mercado norte-americano. Quando nos encontramos com Mike Reynolds, ficou evidente que ele aprecia a Valmet, assim como o sólido suporte que recebe do representante de vendas René van der Merwe e o excelente serviço de manutenção oferecido pelo distribuidor Modern Machinery. Mike comprou sua primeira máquina Valmet há 14 anos e desde então o investimento da empresa no sistema cut-to-length tem dado bons resultados. Aos poucos, a frota de máquinas foi crescendo. Atualmente, a empresa tem três harvesters Valmet EX10 e aguarda a entrega do seu primeiro Valmet 941. Juntos, esses quatro harvesters substituirão seis máquinas. A frota inclui três M forwarders: dois Valmets 860 e um Valmet 890.3, a última aquisição, que só recentemente foi posto em operação. A empresa também conta com duas escavadeiras e dois tratadores de esteira da Komatsu. Mike Reynolds Logging emprega trinta pessoas e extrai anualmente cerca de 85.000 a 90.000 metros cúbicos de madeira. HÁ DIVERSAS razões que explicam a decisão de Mike de empregar o sistema cut-tolength. Entre elas, a legislação de proteção ambiental e a grande quantid ade de trabalho de desbaste disponível, já que as f lorestas onde extrai contêm treze espécies diferentes de árvores e, como são f lorestas naturais, os diâmetros das árvores variam muito. “Investi cedo no sistema cutto-length (CTL) e na introdução inicial à legislação de proteção Mike Reynolds diz que o EX10 com o cabeçote 370.2 é uma combinação produtiva. 4 JUST FOREST NO 4 • 2006 As paisagens em Idaho são fantásticas. ambiental”, explica Mike. “Minha idéia era aprender o sistema antes dos meus concorrentes. E isto me deu oportunidades difíceis de serem obtidas de outra maneira. Entre outras coisas, fui encorajado pelos pequenos proprietários de terra que gerenciam suas próprias florestas”. Com o crescimento da demanda por madeiras mais refinadas, Mike viu aumentar o interesse das serrarias. Graças ao investimento no sistema cut-to-length, Reynolds pôde aumentar a produtividade de 10 a 15 por cento. “Também conto com operadores hábeis e com a alta disponibilidade das máquinas – os tempos inativos são ínfimos”, Mike prossegue. NOS ENCONTRAMOS com Mike em uma clareira, onde uma das máquinas Valmet da empresa, um EX10, opera arduamente. Essa máquina, entregue quatro meses antes de nossa visita, está equipada com um cabeçote Valmet 370.2. “Estou impressionado com a produtividade que alcançamos com o novo cabeçote Valmet 370.2”, diz Mike. “É superior que a do antigo cabeçote 965 que tínhamos em outro EX10”. O operador Gene Westfall mostra-se bastante satisfeito com a máquina e aprecia especialmente a facilidade de uso do sistema Maxi. Ele também elogia a cabine, que considera segura e confortável. “Uma das vantagens do EX10 é que não tem oscilações, o que torna fácil a rotação completa a 360 graus sem danos à máquina ou às árvores”, diz Gene. Mike aguarda a entrega de outra máquina altamente produtiva, um Valmet 941, que também será equipada com um cabeçote 370.2. Sua escolha está baseada nos problemas encontrados com o terreno macio em algumas áreas e nas estritas regulamentações ambientais. Uma máquina com pneus maciços causa menos impacto. Mike Reynolds Logging investe sabiamente na renova- ção de sua frota de máquinas. E, como para reforçar essa afirmação, em uma clareira a apenas alguns metros de distância, o novo forwarder da empresa, um Valmet 890.3, acaba de ser entregue. Com apenas um dia de operação da máquina, o operador James Huling já resume suas primeiras impressões dizendo que é o melhor forwarder que já operou. “Investimos em uma 890.3 porque é o maior e mais produtivo forwarder do mercado”, diz Mike. “É uma máquina que nos ajudará a manter uma alta lucratividade face à concorrência em constante crescimento”. Mike Reynolds tem 55 anos e trabalha como empreiteiro e construtor de estradas desde 1987. À medida que a empresa cresce, Mike opera cada vez menos as máquinas. No entanto, ele ainda sente prazer em estar ao ar livre, operando máquinas e recebendo ligações de vários de seus clientes satisfeitos. Esses são alguns pontos que o incentivam a continuar. E considerando o grau de satisfação de Mike com as máquinas ”vermelhas” e com o suporte do distribuidor, é bastante provável que ele continue a operar máquinas Valmet. r JUST FOREST NO 4 • 2006 5 No futuro, as duas linhas de produção serão uma só. Isso representa, entre outras coisas, um enfoque maior na pré-montagem. A ampliação de Shawano A Komatsu Forest ampliará sua produção nas instalações de Shawano nos Estados Unidos durante o ano de 2007. O objetivo é aumentar drasticamente a capacidade de produção de máquinas florestais, principalmente para o mercado norteamericano. Komatsu Forest expandiu anteriormente a capacidade de produção de sua fábrica em Umeå na Suécia. Agora está na hora de expandir a capacidade da fábrica norteamericana em Shawano. O objetivo é cumprir com as exigências dos clientes no próximo ciclo de ampliação da melhor forma possível com mais que o dobro da capacidade de produção. “Nós aumentaremos a capacidade de produção, bem como introduziremos diversos novos A 6 JUST FOREST NO 1 • 2007 produtos para cumprir com as exigências do mercado,” explica Tom Sarin, recentemente nomeado Presidente da divisão de produção. Entre os novos produtos, está um novo modelo de skidder que será lançado em breve. A produção está de resto concentrada em feller-bunchers sobre esteiras. O FLUXO DE produção atual será reprojetado em 2007. As duas linhas de montagem serão uma só e haverá maior enfoque na pré-montagem para que a montagem final de cada máquina seja mais rápida. “Simplesmente reduzimos o tempo entre a encomenda e a montagem”, explica Tom. Outro ponto de enfoque é o esforço na melhoria da qualidade. Três em cada quatro pessoas serão recrutadas para a recémformada divisão de Garantia da qualidade. Eles vão trabalhar com questões de qualidade em toda a cadeia de produção, desde os fornecedores, passando pelos componentes de entrada até a montagem final. Outra iniciativa de qualidade é fazer com que cada trabalhador na linha de montagem registre o término de cada passo de montagem com mais detalhes que antes. “Nós também vamos aumentar o tempo do teste e da inspeção final para evitar problemas como vazamentos de óleo. Estamos simplesmente aplicando o conhecimento de produção para melhorar a qualidade do produto”, afirma Tom. O objetivo de nossos esforços na garantia da qualidade é de encontrar e solucionar problemas mais rapidamente, o que beneficiará, acima de tudo, os clientes. tantes sinergias entre os outros produtos da Komatsu, como motores, esteiras. etc. Já que o objetivo é aumentar a produção e criar mais produtos novos, o departamento de engenharia também está se expandindo. “É muito estimulante fazer parte de um esforço desse tamanho”, diz Tom. “É um desafio instigante projetar novos produtos.” r OUTRA MEDIDA que elevará a qualidade a longo prazo é reforçar a função de compras. Estamos tentando encontrar impor- Tom Sarin é o responsável por desenvolvimento na fábrica da Komatsu Forest em Shawano nos Estados Unidos. Suporte ao distribuidor A nova organização de distribuição norteamericana da Komatsu Forest iniciou as operações no último outono. O propósito da mudança é oferecer melhor suporte à rede de distribuidores e aos usuários finais. timizar a responsabilidade e os canais de contato. É essa a razão da separação nas funções de distribuição da fábrica em Shawano. A responsabilidade de montar a nova organização de distribuição com 28 funcionários iniciais foi dada ao último CEO da Komatsu Forest LLC, Leif Mag- O nusson, que tem muita experiência no mercado norte-americano de máquinas florestais. “Nós mudamos de uma organização com um departamento tradicional composta de um gerente de vendas, um gerente de serviços e um gerente de peças para uma estrutura na qual dividimos a América do Norte em três regiões, com um Gerente de área encarregado de vendas, serviços e desempenho de peças em cada região”, diz Leif. DE ACORDO com Leif, é tudo uma questão de poder oferecer suporte conjunto da melhor maneira possível para vendas, serviços e peças para todos os 19 distribuidores. “Eu vejo esse como um modelo único, onde uma pessoa está concentrada exclusivamente em tratar de forma bem-sucedida das questões diárias de sua região”, afirma. ELE ACREDITA que o novo modelo, que foi lançado no último outono, já mostrou muitas vantagens. Os distribuidores, por exemplo, puderam receber respostas com mais eficiência. Os gerentes regionais têm somente sete ou oito distribuidores com quem lidar. Isso pode ser comparado com a abordagem anterior, na qual certas pessoas na fábrica tinham contato com todos os 19 distribuidores. “Recebemos uma resposta positiva dos distribuidores, dizendo que gostam do fato de ter sua própria equipe com quem trabalhar”, diz Leif. “Eles dizem que esta é uma medida proativa, o que é verdade.” O centro de distribuição também está formando um Conselho de distribuidores com os distribuidores de cada região para ter retorno em questões como o desenvolvimento de produtos preferenciais. Os distribuidores escolhem os seus próprios representantes e comunicam-se de forma independente sobre questões importantes para os clientes de sua região. UMA PARTE importante das responsabilidades da organização de distribuição é a melhoria na comunicação de mercado. Por essa razão, um departamento de informações bem-organizado está sendo incorporado ao centro, respondendo diretamente a Leif. “Com a nova organização, eu sinto que criamos as ferramentas necessárias para oferecer o melhor suporte possível aos nossos distribuidores e permitir que a nossa ampliação de mercado continue como planejado”, afirma. r Leif Magnusson acredita que os prospectos para a ampliação da Komatsu Forest na América do Norte são bons. JUST FOREST NO 1 • 2007 7 Um dos primeiros modelos Valmet 475EX trabalhando para Walter Neufeld na Colúmbia Britânica no Canadá. Feller-buncher para colheitas exigentes Uma equipe perfeita para o fellerbuncher, especialmente em terrenos úmidos e íngremes! É assim que o empreiteiro canadense Walter Neufeld descreve o seu investimento em um Valmet 445EXL e 475EX. 8 JUST FOREST NO 1 • 2007 primeira neve já caiu quando visitamos Walter Neufeld e sua empresa Walter Neufeld Contractor para ver as duas feller-bunchers que estão colhendo uma extensão de terra de 11.000 m³. Essa extensão está coberta em grande parte por pinheiros mortos, destruídos pelo besouro do pinheiro encontrado nessa área da Colúmbia Britânica no Canadá, a algumas horas de viagem do norte de A Prince George. “Os pinheiros mortos deixam a terra encharcados, pois cada pinheiro ingere aproximadamente 50 galões (200 litros) por dia”, explica Walter. “Essa é uma das razões porque eu escolhi um Valmet 475EX com um cabeçote de alta velocidade Quadco de 22 polegadas para ser usado no nível do solo.” Esta máquina, que foi o primeiro 475EX a deixar a linha de produção, provou ser uma exce- NOT’CIAS Somente é permitida a colheita de árvores grandes O Valmet 475EX apresenta alta produtividade em terrenos macios e úmidos no oeste do Canadá, onde a madeira foi dizimada pelos besouros. lente escolha. O alcance de 10 metros (33 pés) da grua minimiza o deslocamento da máquina, medida que estende a vida útil da armação e economiza combustível. Além disso, menor deslocamento e baixa pressão sobre o terreno minimizam o dano ao terreno. “A princípio não achamos que uma máquina tão grande lidaria com o terreno úmido tão bem”, revela ele, satisfeito. O 475EX FOI complementa- do por um Valmet 445EXL, de tamanho menor. Com sua ótima capacidade de nivelamento e baixo peso, ele é perfeito para terrenos íngremes nos quais geralmente se realizam colheitas. Minimizar o dano ao terreno é uma exigência, já que a empresa opera em uma área protegida por leis ambientais rígidas. A empresa é certificada de acordo com os padrões ISO e FSC. Eles trabalham turnos de 12 horas e têm uma colheita anual de 200.000 m³, com metade dessa quantidade obtida de contra- Walter Neufeld está satisfeito com os fellerbunchers Valmet da Komatsu Forest. tos permanentes. Walter, de 47 anos, trabalha na f loresta desde os 19 anos de idade. Embora só tenha fundado sua empresa em 1995, ela cresceu e hoje emprega 17 pessoas. DESDE QUE COMEÇOU o seu negócio, Walter é um cliente Terratech. O bom relacionamento com a Terratech inf luenciou suas decisões de substituir os dois fellers sobre esteiras por um Valmet 475EX e um Valmet 445EXL. Ele não se arrepende de ter trocado de marcas. “As máquinas Valmet são muito confiáveis e produtivas”, diz Walter. “Acima de tudo, a economia de combustível é ótima, com o sistema de controle fornecendo RPM de motor estável e potência total a RPMs mais baixas. Ambas as máquinas usam de 15 a 20 litros (4 a 5 galões) por hora, comparados aos 25 a 30 litros (6 a 8 galões) por hora de marcas da concorrência.” Ele também está muito satisfeito com a ótima estabilidade das máquinas e com a facilidade da colheita. Os custos de manutenção têm sido baixos e Walter percebeu que o tempo de inatividade tem sido mínimo. O único mecânico da empresa não precisou passar mais tempo que o normal em nenhuma das máquinas. Os operadores cuidam das necessidades de lubrificação e realizam as verificações diárias. Quando falamos com o operador mais antigo, Martin Fehr de 58 anos, ele demonstra estar muito satisfeito com a cabine do seu 475 e valorizar bastante os recursos de segurança. ISSO NÃO é nenhuma surpresa se você considerar o fato de que os pinheiros mortos que ele colhe podem quebrar facilmente se o operador não for cuidadoso. “O 475EX tem o tamanho certo para grandes produções”, diz Martin. “Gosto dos controles, eles me deixam trocar a velocidade das esteiras na hora. É um sistema fácil de aprender e que faz a máquina ficar muito rápida.” r O governo de Moçambique aprovou uma lei que permite somente a extração de certas espécies de árvores com diâmetro de tronco acima de um mínimo específico. A primeira-ministra Luisa Diogo contou à Agência de Informação de Moçambique que a lei garante novo crescimento e estabilidade e, ao mesmo tempo, defende as necessidades da indústria. Proteção florestal, uma nova fonte de renda Proprietários de florestas na Finlândia estão recebendo ofertas de novas oportunidades de renda para suas florestas. METSO, o programa de biodiversidade em florestas do sul da Finlândia, obteve grande êxito ao fazer muitos proprietários de florestas considerarem alternativas à tradicional produção de madeira. A produção voluntária de florestas rende benefícios econômicos compatíveis à silvicultura, mas preservando a paisagem em um estado intacto para gerações futuras. Há uma demora de 50 anos até que o desbaste produza um retorno econômico válido e, para muitos proprietários, deixar as coisas como estão é uma alternativa que produz uma consciência tranqüila. Nova importante fábrica de madeira compensada na Sibéria A maior fábrica de madeira compensada da Sibéria e do extremo leste será construída em Krasnoyarsk em 2007. O objetivo é produzir anualmente 250.000 m3 de madeira compensada de coníferas e 100.000 metros cúbicos de bétula. Cerca de 800 pessoas serão funcionários na fábrica de produção. JUST FOREST NO 1 • 2007 9 Toshiya Yasukawa, o novo Chefe de Marketing Toshiya Yasukawa foi nomeado o novo chefe de marketing da Komatsu Forest em nossa sede sueca. O seu predecessor, Akira Yamakawa, tomou o papel de novo chefe de marketing no Canadá da Komatsu Construction America. oshiya Yasukawa vem da Kumatsu Trading, onde ele era CEO até a fusão com a Komatsu International Division. Ele também trabalhou na Komatsu Europe International na Bélgica, Komatsu America em São Francisco e Atlanta e na Komatsu Singapore. r T Ocupando novos cargos Instrutores de serviços t reinados na fábrica de motores Em dezembro, dez instrutores da equipe de serviços viajaram até o fornecedor de motores SisuDiesel na Finlândia para treinamento. Os participantes da Alemanha, Suécia, Finlândia, Rússia e Inglaterra freqüentaram um curso de três dias sobre motores de máquinas florestais que incluía teoria e prática. Nova empresa para o mercado russo Jari Alahuhtala A responsabilidade do mercado russo, que antes pertencia a Komatsu Forest Oy, cairá sob uma nova empresa. Jari Alahuhtala assumirá o papel de CEO para a nova empresa e será responsável pelo merca- 10 JUST FOREST NO 1 • 2007 do russo. Em primeiro de outubro de 2007, Timo Ylänen assumirá o papel de CEO da Komatsu Forest Oy. Ele junta-se a nós vindo da John Deere na Finlândia. Tore Waara será o CEO em exercício da empresa até outubro. Anteriormente, ele havia atuado como CEO da Komatsu Forest AS na Noruega. Tore é um verdadeiro escandinavo que trabalhou toda a sua vida em países escandinavos. ernt Rauser tomou o cargo de gerente geral da nova DC Europe e entregou as rédeas da empresa de vendas Komatsu Forest GmbH para Jürgen Münz, o novo CEO. Ele junta-se a nós vindo da BayWa AG Technik em Niederbayern na Alemanha. Na Inglaterra, Colin B Robertson é o novo CEO da Komatsu Forest Ltd. Ele atuou anteriormente como gerente geral da Komatsu Forest Ltd. Tore Aaslund, antes controlador da Komatsu Forest AS, é o novo CEO. Erik Øverby foi nomeado o novo Chefe de vendas para as máquinas novas e seminovas. r Grandes entregas na indústria florestal do Brasil A posição da Komatsu Forest no mercado sul-americano está aumentando em força, ilustrada por grandes entregas de máquinas florestais, inclusive escavadeiras equipadas com cabeçotes. Um dos clientes é o fabricante de celulose Suzano Papel e Celulose e neste pedido estão incluídos um Komatsu PC 200 com o cabeçote de um 370E e um forwarder Valmet 890.3. O segundo pedido é para um gran- de número de máquinas florestais e cabeçotes de harvester para a Aracruz/Veracel, um dos maiores produtores de celulose do mundo. Esse é o terceiro maior pedido da empresa nos últimos dois anos. O pedido inclui renovações da frota de máquinas Valmet antigas para novos modelos e a expansão do parque de máquinas da empresa. Outra grande entrega está a caminho da Cenibra. NOVOS PRODUTOS DE PÓS-VENDA PAPO FLORESTAL Linha de lubrificantes ampliada Óleos de transmissão, eixo e motor foram adicionados à linha Valmet de óleos e graxas aprovados de fábrica ProSelect. Antes a linha incluía óleo hidráulico e graxa lubrificante. Os novos produtos estão disponíveis na Escandinávia e Alemanha. Novo kit de ferramentas Um novo kit de ferramentas especialmente projetado para as máquinas Valmet foi criado. As ferramentas são da melhor qualidade e abrangem grande parte das necessidades de manutenção e pequenos reparos. No kit estão incluídos 18 chaves de boca, muitas chaves de caixa, punhos da catraca, chaves de fenda, alicates universais e martelos. Todas reunidas em uma prática caixa de ferramentas que tem, até mesmo, espaço para peças sobressalentes. Rolos de alimentação para operações confiáveis Já há algum tempo, os rolos de alimentação da Valmet estão disponíveis para todos os cabeçotes de harvester Valmet e por uma grande variedade de condições de operação. Correntes completam a linha A Valmet já oferece barras serrilhadas. Agora oferecemos correntes. As correntes e as barras serrilhadas Valmet são ajustadas para cabeçotes da Valmet e de outras marcas. Staffan Lindgren O responsável pela coluna editorial é totalmente independente da Komatsu Forest e as opiniões por ele expressas são de sua inteira responsabilidade e de modo algum refletem a visão da Komatsu Forest. A Komatsu Forest se isenta de toda responsabilidade em relação ao conteúdo aqui apresentado. Staffan Lindgren es profesor de entomología forestal en la Universidad de Columbia Británica del Norte, Canadá. Su área de especialidad es la ecología y gestión de insectos forestales, especialmente las interacciones entre insectos y plantas, y la ecología química. Laa epidemia del escarabajo del pino de montaña aprovincia canadiense de la Columbia Británica está sufriendo mayor brote de escarabajo de corteza registrado en la historia. En 2005, el brote abarcaba 8,7 millones de hectáreas, 1/3 de las cuales estaban extremadamente o muy infestadas. El pino contorcido, principal anfitrión del escarabajo de pino de montaña, es una especie seral ampliamente difundida que persiste en monoculturas extensas como resultado de incendios. Cuando los incendios se excluyen, el escarabajo de pino de montaña hace su entrada, matando los árboles más grandes. Se han registrado muchos brotes en los últimos 100 años, por eso este tipo de brotes no son extraordinarios. El escarabajo de pino de montaña puede utilizar muchas especies de pino, por ejemplo el pino banksiana del bosque boreal de Canadá. El escarabajo se reproduce mejor en árboles grandes y vigorosos. Bajo ciertas circunstancias, las poblaciones aumentan permitiendo que el escarabajo empiece a matar árboles vivos. Cuando esto ocurre, el insecto a) se ha salvado de la competencia, y b) ha obtenido acceso a recursos más o menos ilimitados. Una vez que está en la fase de matar árboles, sólo temperaturas invernales mortales o el agotamiento del anfitrión puede poner fin al brote. Las poblaciones de escarabajos crecen y se propagan muy rápidamente a través del paisaje en grupos continuos de pinos contorcidos maduros. En la meseta central de la Columbia Británica, existe una zona enorme de bosques de pinos contorcidos maduros más o menos continuos. Debido a la falta de inviernos muy fríos, las poblaciones de escarabajos han crecido a niveles sin precedentes. En julio de 2006, el insecto llegó a la zona híbrida de pino contorcido-pino banksiana en la región Peace River de Alberta. Una vez en los bosques de pino banksiana, se teme que el escarabajo avanzará a través de todo el continente. ¿Qué probable es este escenario? Lamentablemente, no puede descartarse. El clima templado, un suministro constante de anfitriones y una dirección adecuada del viento predominante favorecen al insecto. Por otro lado, existe una probabilidad relativamente alta de climas mortalmente fríos en estos bosques boreales. En este momento, el insecto parece haberse afianzado en el este de las Montañas Rocosas. Sólo el tiempo podrá indicar si será capaz de propagarse más hacia el este. r L JUST FOREST NO 1 • 2007 11 Sólida habilidade para cabines seguras A nova fábrica em Ku rikka fabrica 6.0 00 cab ines por ano. Ela fico pronta no último ver u ão e abrange 11.148 metros quadrados . As cabines da Valmet combinam bom design e habilidade qualificada. As cabines são montadas como quebra-cabeças gigantes em uma fábrica recém-construída nos arredores de Kurikka na Finlândia. s máquinas Valmet são conhecidas pelo fantástico campo de visão oferecido de cabines seguras e confortáveis. Garantia de segurança meticulosa, bom design e técnicas de produção modernas são alguns dos fatores por trás de o que muitos consideram ser um ambiente de trabalho líder no setor de operadores de máquinas florestais. O excelente campo de visão é uma das características mais populares da cabine. O nivelamento também é um fator importante para tornar a máquina e seus operadores mais eficientes. Como o operador per- A 12 JUST FOREST NO 1 • 2007 manece nivelado, é proporcionada a mais favorável ergonomia para ajudar os operadores a se concentrarem em seus turnos de trabalho. Além disso, diminui-se o risco de lesões devido a cansaço e esforço excessivo. Os designers trabalharam muito para garantir boa ergonomia ao projetar botões e controles. Os operadores de harvesters são protegidos por 15 milímetros de vidro de segurança, ao contrário dos 12 milímetros geralmente encontrados em máquinas de outros fabricantes. É útil para proteger os operadores contra projéteis de correntes quebradas. As cabines são repletas de componentes bem pensados que proporcionam ao operador de máquina a melhor visão e o máximo de conforto possíveis, tudo isso sem comprometer a segurança. A cabine é o local mais seguro para um operador de máquinas florestais. As cabines são montadas na Finlândia, com a montagem começando na antiga fábrica no centro de Kurikka, onde soldadores experientes criam as resistentes estruturas sobre as quais as cabines são construídas. A Um detalhe interessante no interior da cabine é o rebaixo feito para acomodar uma lata de rapé. Esse rebaixo pode obviamente ser utilizado para outros propósitos. A montagem da cabine é como reunir um quebra-cabeça gigante com 1.500 componentes, pequenos e grandes, a serem montados. estrutura da cabine é um elemento importante das considerações de segurança que permeiam as cabines e o processo de design. Por exemplo, as cabines são projetadas para resistir a uma força aplicada de cima com o dobro do peso da máquina. A cabine também é projetada para proteger contra objetos em queda, como troncos de árvores. Desde o último verão, cada resistente estrutura de cabine é transformada no produto final na nova fábrica recém-construída a alguns quilômetros de Kurikka. “As cabines são projetadas para oferecer ao operador o máximo em visão de campo sem comprometer a funcionalidade ou a segurança”, diz Frank van Nunen da Ruukki Engineering, a empresa que produz cabines para a Valmet de acordo com suas especificações. UMA CABINE é um verdadeiro desafio em design, pois tem vários aspectos a levar em consideração e concessões a fazer, enquanto algumas dimensões são ditadas pelo design da máquina. Os componentes maiores oferecem pouco espaço para mudanças em relação à aparência da cabine, então acertar nos pequenos detalhes torna-se muito importante. “O operador deve se sentir seguro, mas deve também ter um ambiente de trabalho confortável e funcional”, diz Frank. r INFO A fábrica em Kurikka Tem 500 funcionários Cobre 11.148 metros quadrados Fabrica 6.000 cabines por ano Produz cabines para diferentes máquinas É NESSE LOCAL que os 1.500 componentes de máquinas são montados com a utilização de 500 componentes básicos exclusivos para criar um ambiente de operações acolhedor e seguro. Como um quebra-cabeça gigante, as cabines, cujas peças são reunidas de pequenas caixas plásticas a estrados de madeira, são montadas nessa fábrica arejada, inteligente e espaçosa. Olhando mais de perto, é fácil ver que são as peças que fazem o conjunto. As cabines montadas são carregadas em caminhões para serem transportadas pelo Golfo de Bótnia até a Suécia. JUST FOREST NO 1 • 2007 13 Menor consumo de combustível Nos últimos 20 anos, o consumo de combustível da indústria florestal foi reduzido em mais de 30%, o que é bom tanto para a economia quanto para o meio ambiente. Claes Löfroth, um pesquisador da fundação de pesquisa sueca Skogforsk, estima que esse desenvolvimento positivo continuará e que o consumo atual de combustível poderá ser cortado pela metade nos próximos dez anos. consumo total de combustível para extração e transporte na Suécia foi reduzido de 5,4 litros de diesel por m³ em 1985 para 3,7 litros hoje em dia, graças a máquinas mais eficientes, a melhores tecnologias, a melhores métodos de trabalho e a uma logística mais eficiente. Segundo Claes, a redução deve-se principalmente à intensa colaboração entre pesquisadores, usuários e fabricantes de máquinas que permite que novas máquinas e novos métodos de trabalho sejam rapidamente colocados em prática. Um exemplo é a mudança dos fellers, bunchers e harvesters de garra dupla que dominaram os anos 70 e 80 para os eficientes harvesters com garra simples de hoje em dia. Até mesmo os forwarders usados hoje em dia para transporte ter- O 14 JUST FOREST NO 1 • 2007 restre são maiores, o que reduz o consumo de combustível por metro cúbico cortado. Claes afirma que é difícil escolher um único fator que mais contribui na diminuição do consumo de combustível. “Os motores se tornaram mais eficientes e consumem menos, mas é, na verdade, uma combinação de vários fatores diferentes que deu origem a esse resultado positivo”, ele diz. ELE ENFATIZA a importância de continuar nesse caminho para reduzir ainda mais o consumo de combustível no futuro. Entre as medidas que podem contribuir para esse progresso estão motores mais eficientes, sistemas hidráulicos melhores, combustíveis novos (como o diesel sintético), menor atrito com o terreno, caminhões de madeira mais leves e mais. Claes acredita que podemos atingir uma redução de 50% no consumo de combustível atual para menos de 2 litros de diesel por m³ nos próximos dez anos. Atualmente, os custos de diesel para um caminhão de madeira correspondem a 35% do orçamento total, o mesmo valor que os custos com funcionários. A porcentagem é menor em relação a máquinas florestais, algo em torno de 15%, mas obviamente também gostaríamos de cortar estes custos, comenta Claes. Ele acredita veementemente no desenvolvimento de cadeias de energia alternativa que tenham um motor a diesel alimentando motores elétricos. Mesmo em se tratando de sistemas hidráulicos, há espaço para maior economia de energia. Se usássemos baterias, seria possível reduzir a perda de energia, diminuindo-a de cinco a dez por cento. Em relação ao transporte de madeira em estradas, Löfroth defende o aumento geral no peso das cargas, talvez até 80 toneladas. Veículos grandes para esse tipo de trabalho já existem na Austrália, Nova Zelândia e França, países esses que já apresentam a vantagem da redução do consumo de combustível e do impacto ambiental por unidade Claes Löfroth está convencido de que o consumo de combustível pode ser ainda mais reduzido. transportada. “O uso e a exaustão do combustível devem ser reduzidos para o bem do futuro da indústria florestal. A redução do impacto ambiental também reduz o custo do usuário”, afirma Löfroth. r Litro/m3 5,4 -30% 3,7 2,0 1985 2007 2017 O consumo de combustível para o corte e transporte na Suécia foi reduzido de 5,4 litros de diesel por metro cúbico em 1985 para 3,7 litros hoje em dia. É possível reduzir mais 50% em dez anos, na opinião de Löfroth. Considerações importantes na compra de um harvester seminovo É fácil encontrar harvesters seminovos na Internet, oferecidos para venda por distribuidores de marcas conhecidas, indivíduos e comerciantes. O que não é fácil é encontrar a máquina certa. É por isso que oferecemos algumas dicas sobre como escolher uma máquina. omprar uma máquina seminova tem muitas vantagens, mas também muitas armadilhas. Essas armadilhas podem ser evitadas seguindo alguns conselhos simples, mas muito importantes. Os conselhos aqui oferecidos são baseados em harvesters, já que eles geralmente representam um investimento maior que forwarders, mas na maioria dos casos os nossos conselhos também podem ser aplicados em forwarders. A primeira consideração deve ser comprar a máquina certa para o trabalho. Em outras palavras, é importante considerar para o que a máquina será utili- C zada. Nesse aspecto, a organização da Komatsu Forest pode ser de grande ajuda já que tem uma vasta experiência florestal no mundo inteiro. É importante criar uma impressão geral da máquina. Não se restrinja a procurar batidas e amassados na lataria. A máquina não deve aparentar ser mais usada do que realmente é. Se você comprar uma máquina Valmet, é relativamente fácil verificar isso com os registros de máquinas Valmet. O PRÓXIMO ponto importan- te é a manutenção do harvester. Por exemplo, ele foi bem lubrificado? Uma dica útil é verificar se as graxeiras estão faltando ou se aparentam estar “secas”. Se faltar alguma graxeira ou se não houver graxa visível em sua volta, a máquina provavelmente não teve boa manutenção. Muitos proprietários de máquinas f lorestais realizam o seu próprio registro de serviços. Se houver um, leia-o com atenção e verifique a existência de problemas recorrentes. Se esse for o caso, pense com muito cuidado antes É uma boa idéia verificar os seguintes itens antes de investir em uma máquina seminova. Se você assinalou três alternativas como sendo importantes, deve entrar em contato com um distribuidor Komatsu Forest em vez de procurar sozinho por uma máquina. Leia mais sobre esse assunto em nosso site de máquinas seminovas: www.komatsuforest.com/used de decidir se essa é a máquina para você. Se você comprar de um distribuidor Valmet, pode discutir a possibilidade de receber uma garantia especial pela função prejudicada da máquina. Outro ponto importante é verificar o cabeçote do harvester, já que ele funciona durante 75% do tempo de operação da máquina. Dependendo do propósito de uso e do preço da máquina, o cabeçote deve ter ainda de 2.000 a 4.000 horas antes da próxima reposição. Se o cabeçote precisar de reposição na compra da máquina, o harvester deve ter ainda de 6.000 a 8.000 horas de operação. Como os distribuidores Valmet têm vasta experiência em cabeçotes de harvester, eles podem ajudar a equipar o harvester com o cabeçote certo. Mesmo se você achar que sabe como operar a máquina, o treinamento é importante. Isso pode prevenir muitos problemas, especialmente na questão do custoso tempo de inatividade. Uma escolha sábia é escolher uma marca conhecida de distribuidor com pessoal qualificado. O treinamento pode ser a diferença entre satisfação e frustração. Se você procurar um distribuidor Komatsu Forest, pode obter ajuda em todos os pontos mencionados anteriormente. Todas as máquinas com peças repostas são meticulosamente testadas e os compradores podem ler os documentos. Você também pode verificar os resultados dos testes de óleo das máquinas Valmet fabricadas nos últimos seis anos, já que todas as máquinas são submetidas a testes de óleo após 500, 1.000, 1.500 e 2.000 horas. OUTRO PONTO importante a ser considerado é que muitas máquinas são cobertas pelo sistema de serviço ProAct, o que significa que elas foram documentadas desde a saída da fábrica. “É importante que tudo o que deveria funcionar em uma máquina seminova realmente funcione. Por essa razão, reparamos tudo que estiver com mau funcionamento para garantir que a máquina esteja consertada antes de ser distribuída e colocada à venda”, diz Erik Øverbø da Komatsu AS na Noruega. r Importante Não importante A condição geral da máquina A condição geral do cabeçote Upgrade do computador de bordo Serviço/Suporte Treinamento LISTA DE VERIFICAÇÃO DE • Impressão geral • Cabeçote do harvester MÁQUINAS SEMINOVAS • Lubrificação • Registro de serviços • Computador de bordo • Treinamento JUST FOREST NO 1 • 2007 15 1 SISTEMAS INTERNACIONAIS DE EXTRAÇÃO EXTRAÇÃO DE MADEIRA: a mecanização do sistema árvores inteiras ou do sistema de toras curtas A extração no cinturão verde do norte no continente norte-americano, na Europa e na Rússia é realizada com a utilização de uma grande variedade de equipamentos, dependendo das circunstâncias. O terreno, as espécies de árvores, as dimensões, as tradições e a infra-estrutura contribuem na escolha das máquinas utilizadas. Com esses gráficos, tentamos criar uma visão geral de alguns dos sistemas mais comuns. Naturalmente, há algumas variações desses temas, em especial se levarmos em consideração a Rússia e o hemisfério sul. Nas próximas edições da Just Forest, tentaremos ilustrar os sistemas mais utilizados no hemisfério sul e nas plantações de árvores, bem como alguns sistemas menos comuns e mais diferentes. SISTEMA DE ÁRVORES INTEIRAS, FL /FT Sistema de árvores inteiras O MÉTODO DE árvores inteiras (FL/FT) é um sistema de extração que utiliza a árvore inteira como uma unidade única e geralmente envolve um feller-buncher para derrubar e acumular (agrupar) as árvores em um só lugar. Os skidders então arrastam as árvores para o aterramento, onde uma máquina com um processador de poda ou um boom delimber descasca os troncos e corta as copas. Os troncos permanecem inteiros com comprimentos de 10 a 30 m (30 a 100 pés) até chegarem nas fábricas. A vantagem desse sistema é a alta capacidade de extração. O sistema de árvores inteiras é também um ótimo complemento aos investimentos de serrarias em equipamentos florestais. Uma desvantagem do sistema é que ele requere grandes clareiras para lidar com a madeira. Ele também exige grande quantidade de máquinas e pessoal. O sistema depende do clima, produzindo madeira suja quando o tempo estiver ruim. Há diferentes variações desse sistema. Na América do Norte, uma vez que a madeira foi rebocada para a beira da estrada, um boom delimber, uma mesa traçadora e um carregador fixo utilizado com a madeira para celulose. Outra variação possível é a utilização de uma “stationary pull through delimber” e um carregador. Mais utilizado na: América do Norte Sistema de árvores inteiras com lenhadores AS ÁRVORES SÃO derrubadas por lenhadores e então rebocadas para uma clareira com um simples skidder. Uma máquina de poda processa os troncos em comprimentos adequados para serem carregados em caminhões. Mais utilizado na: Europa e Rússia Sistema de árvores inteiras, com corte parcialmente transversal ESSE MÉTODO É UMA combinação do sistema de árvores inteiras e do sistema de toras curtas. Como no método original de árvores inteiras, ele utiliza feller-bunchers, skidders e processadores situados em áreas abertas ou aterragens perto de beiras de estrada. A madeira é cortada em comprimentos adequados para o transporte em estradas públicas. No Canadá, os troncos devem ter no máximo 18,5 m (60 pés, nos Estados Unidos de 12 a 15 m (40 a 50 pés) e na Europa geralmente até 10 m (33 pés) de comprimento. Esse método é também utilizado na colheita de grandes áreas. Suas vantagens são a alta produtividade e as opções de transporte mais flexíveis. Mais utilizado na: América do Norte e Rússia 16 JUST FOREST NO 1 • 2007 SISTEMA DE TORAS CURTAS, CTL Sistema escandinavo de toras curtas (CLT) com corte no toco O SISTEMA ESCANDINAVO USA um forwarder e um harvester com pneus de borracha. O harvester derruba, poda e faz cortes em transversal nas árvores em comprimentos menores de 3 a 6 m (10 a 20 pés). Um forwarder carrega as toras e as transporta para a estrada mais próxima, onde a madeira é carregada em caminhões. A vantagem aqui é que os veículos com pneus de borracha causam o mínimo de dano ao solo e os custos em combustível são menores por pé cúbico de madeira. Esse é o método mais ecológico. O sistema também é também muito flexível em relação à capacidade de atingir uma produção eficaz em áreas de extração pequenas e de entregar diferentes qualidades de madeira e comprimentos especificados pelo cliente. Esse sistema exige poucas máquinas e pouco pessoal. Mais utilizado na: Europa Sistema norte-americano de toras curtas (CTL) com corte transversal na floresta UM FELLER-BUNCHER derruba as árvores e é seguido por duas máquinas, uma com um cabeçote, como uma escavadeira com processadores para poda e corte transversal, e um forwarder para o transporte para a beira da estrada. As árvores derrubadas e podadas sofrem um corte transversal na floresta e as toras acabadas são transportadas para a beira da estrada. As vantagens desse sistema são que ele é eficiente, resulta em grandes volumes de produção, permite uma grande variedade de classificações e exige menos construção de estradas já que os forwarders oferecem maior economia de transporte que os skidders. Você também recebe maior concentração de madeira (do mesmo tipo) com clareiras menores do que com sistemas de árvores inteiras. Mais utilizado na: América do Norte Sistema de toras curtas (CLT) com poda e corte transversal na beira da estrada UM FELLER-BUNCHER CORTA as árvores, que são então rebocadas para a beira da estrada. Lá, um processador com base em escavadeiras corta a madeira em comprimentos adequados. Esse sistema combina o sistema de árvores inteiras e o sistema de toras curtas (CTL). As vantagens são a flexibilidade dos dois sistemas e o fato de os custos iniciais de um novo sistema de madeira de toras curtas (CTL) serem baixos, já que as únicas máquinas necessárias são as máquinas com o sistema de árvores inteiras. Outra vantagem é que o sistema pode produzir comprimentos diferentes de acordo com as necessidades do cliente. Uma desvantagem é a exigência de grandes clareiras. Mais utilizado na: América do Norte e Rússia Sistema de toras curtas (CLT) com lenhadores e poda manual na beira da estrada AS ÁRVORES SÃO CORTADAS e então podadas por lenhadores e então rebocadas para uma clareira com um simples skidder sobre esteiras ou com pneus de borracha. O corte transversal é feito manualmente, geralmente em comprimentos bem menores para o carregamento em caminhões de madeira. Mais utilizado na: Europa e Rússia JUST FOREST NO 1 • 2007 17 Quando o novo Valmet 830.3 foi lançado, Dan tomou a fácil decisão de substituir o seu antigo Valmet 820. DAN COMPROU O PRIMEIRO O primeiro modelo do novo forwarder Valmet 830.3 foi entregue a Dan Håkansson em Ullared no sul da Suécia. o final de janeiro desse ano, a primeira unidade do novo Valmet 830.3 deixou a fábrica e entrou na f loresta. Dan Håkansson dirige a sua própria empresa, a Dan Håkansson Skogsentre- N 18 JUST FOREST NO 1 • 2007 prenad AB, há mais de 30 anos. Quando o novo Valmet 830.3 foi anunciado, Dan imediatamente decidiu substituir seu antigo Valmet 820 por um novo Valmet 830.3. “Nós já possuíamos uma ver- são mais antiga do 830 e estávamos muito satisfeitos com ela, então a decisão foi fácil quando chegou a hora de substituir nosso forwarder mais antigo”, ele explica. DAN POSSUI somente máquinas Valmet. Além do novo 830.3 e de um antigo 830, ele também possui um 840 e um 860, tendo comprado seu primeiro forwarder Valmet em 1994. “Eles sempre trabalharam muito bem, então não tenho nenhuma razão para trocar de marca”, diz ele. O seu novo forwarder será operado principalmente por sua filha, Annika Håkansson. Annika opera forwarders há quase quatro anos e passou a maior parte do seu tempo em um Valmet 830. “Eu realmente gosto do Valmet 830”, diz ela. “É ágil e fácil VALMET 830.3 VISÃO GERAL DOS NOVOS RECURSOS • Interior da cabine mais espaçoso e painéis de perfil mais baixos com telas de proteção solar integradas para maior visibilidade • Novos espaços para armazenamento: lugares projetados especialmente para uma impressora pessoal, um suporte para kit de primeiros socorros, redes de teto e mais • Novo assento extra e nova mesinha combinados • Nova abertura de serviço no lado direito do painel simplifica a substituição de fusíveis Annika opera forwarders há quase quatro anos. Na maior parte do tempo ela usa um Valmet 830. • Layout do painel de controle novo e aperfeiçoado para otimizar a operação • Menu de navegação mais simples Após a tempestade que arrasou a região em janeiro de 2005, a empresa também trabalhou bastante na limpeza da madeira retirada. • Várias novas funções do sistema Maxi: relatórios de peso, rotina de descarregamento e mais • Motor ecológico Tier 3 de usar para o desbaste, além do mais é divertido usar uma máquina novinha em folha.” A Dan Håkansson Skogsentreprenad AB trabalha principalmente para a empresa f lorestal sueca Södra e para a dio- cese de Göteborgs, sendo geralmente subcontratada por outro empreiteiro f lorestal. A maior parte do trabalho é de desbaste, apesar de, nos últimos anos, a empresa também ter trabalhado bastante com a limpeza de madeira retirada após a tempestade que arrasou a região em janeiro de 2005. “O Valmet 830 é realmente ótimo para dirigir por entre a madeira retirada da tempestade”, diz Dan. r INFO • Torque elevado em 10% para maior potência do motor • Guindaste com maior torque de suspensão, de 67 a 74 kNm, e válvula de guindaste atualizada • Elevação de guindaste 20% mais forte Valmet 830.3 PESO (APROX.): 10.500 kg (23.150 lb) CARGA PERMITIDA (MÁX.): 9.000 kg (19.850 lb) LARGURA PADRÃO: 2.600 mm (8,5 pés) MOTOR: 44 CWA, turbo de quatro cilindros com tecnologia Commonrail. Tier 3. POTÊNCIA: 134 HP (100 kW DIN) TORQUE: 600 Nm a 1.300-1.500 RPM VELOCIDADE MÁXIMA: 15 mph (25 km/h) CAPACIDADE DE TRAÇÃO (MÁX.): 110 kN GUINDASTE: CRF 5 Alcance: 6.850 mm (22,5 pés) GARRA: G25 SISTEMA DE INFORMAÇÕES E CONTROLE: MaxiForwarder JUST FOREST NO 1 • 2007 19 O computador do harvester coleta todas as informações, mas somente exibe as informações solicitadas. Um operador de harvester faz mais decisões por unidade de tempo que um piloto. O piloto Patrik Gustafsson, um ex-operador de harvester, vê muitas semelhanças entre harvesters e aviões. Operador de harvester e piloto – as semelhanças são muitas É frequentemente dito que um operador de harvester faz mais decisões por unidade de tempo que um piloto de avião. “Com certeza. Um harvester e um avião devem ter também mais semelhanças que você pode imaginar a princípio”, diz o piloto e ex-operador de harvester Patrik Gustavsson. 20 JUST FOREST NO 1 • 2007 fato de um operador de harvester tomar mais decisões por unidade de tempo que um piloto é mencionado muitas vezes em vários contextos, sem ter nenhuma base científica. Patrik, que trabalhou como operador de harvester por três anos antes de mudar de carreira e tornar-se um piloto, diz que a expressão é verdadeira, mas que existem dife- O renças obviamente. “A maior diferença é que para um piloto as possíveis conseqüências de qualquer decisão são maiores e os níveis de stress variam mais, com picos maiores”, ele explica. Patrik começou a operar harvesters em 1996 em Kalix, sua cidade natal no norte da Suécia, e trabalhou de 1997 a 1999 como operador em tempo integral para Patrik Gustafsson é um piloto licenciado e ex-operador de harvesters. A experiência adquirida com harvesters foi uma vantagem em seu treinamento para piloto e continua a beneficiá-lo na nova carreira. A instrumentação de aviões, como a de harvesters, está se tornando mais estruturada e integrada. a Bensby Forestry Service e a Kalix Forestry Service. Após passar dois anos realizando o treinamento para piloto e um ano atuando como instrutor, ele agora trabalha para a Ryan Air e trabalha também paralelamente como instrutor de vôo simulado alguns dias por mês. Na maior parte do vôo, o piloto tem pouco a fazer a não ser certificar-se de que tudo esteja funcionando como deveria. As decolagens e aterrissagens são um pouco mais agitadas. O tempo ruim pode mudar rapidamente as condições de vôo, então os pilotos devem permanecer acordados caso algo aconteça. “Saber operar harvesters é com certeza uma vantagem. Já que você tem que continuamente considerar opções e tomar decisões, a sua capacidade de tomar decisões rápidas melhora”, diz Patrik. Ele diz que as diferenças entre um harvester e um avião são menores que você pode notar em uma primeira impressão. As maiores semelhanças estão, inesperadamente, em nível técnico. “Um avião tem dois sistemas vitais: o sistema elétrico e o sistema hidráulico. As diferenças entre os sistemas hidráulicos de harvesters e aviões são enormes, mas em relação aos sistemas hidráulicos eu diria somente que a harvester é mais avançada”, ele diz. ELE ACREDITA ter uma vantagem no conhecimento de limites e recursos de sistemas hidráulicos e explica que muitos pilotos não têm nenhuma experiência no funcionamento de um sistema hidráulico. “Sei, por exemplo, o que acontece quando uma mangueira hidráulica rompe. Uma falha igual não deve ocorrer em um avião, mas saber quais são as conseqüências de uma mangueira hidráulica rompida e saber como os estragos acontecem é uma vantagem ao voar”, acredita. Além disso, também observa semelhanças cada vez maiores entre os ambientes das cabines de piloto e das cabines de harvesters. De acordo com Patrik, está se tornando mais comum que a instrumentação de um avião seja obtida em telas de computador, como em um harvester. “A metodologia de um avião é a mesma que a de um harvester. Somente as informações relevantes ao que está sendo realizado no momento são exibidas. Começamos a entender a capacidade limitada de as pessoas absorverem informações e começamos a apresentá-las de um modo mais fácil”, diz ele. INFO Contudo, como em um harvester, todas as informações subjacentes podem ser exibidas quando necessário. Uma razão pela qual as informações estão sendo compiladas e apresentadas de forma mais compreensível é devido ao fato de a maioria dos acidentes acontecerem por causa de decisões maltomadas ao invés de problemas técnicos. Como resultado, hoje em dia há maior ênfase na capacidade de um piloto de fazer decisões. “Fui muito beneficiado por minha experiência anterior como operador de harvester, tanto na parte técnica quando na minha capacidade de tomar decisões rápidas”, diz Patrik. r Patrik Gustavsson IDADE: 29 anos TRABALHA COMO: Co-piloto para a Ryan Air e instrutor de simulação MORA EM: Castle Donington, a 15 minutos de Nottingham na Inglaterra NASCIDO EM: Kalix, no norte da Suécia INTERESSES: Caça, especialmente de alces, motocicletas e esportes a motor JUST FOREST NO 1 • 2007 21 Um Valmet 890.2 com garra em forma de pinça pode rebocar até 50 metros cúbicos das maiores madeiras da área de uma única vez. Garra em forma de pinça produtiva para forwarders Uma garra em forma de pinça permite que a Amboy Logging, no Canadá, utilize de forma eficiente um forwarder Valmet 890.2 como um rebocador. A solução se ajusta perfeitamente às condições do solo macio e às leis ambientais estritas. 22 JUST FOREST NO 1 • 2007 Randall Gibb e Eli Hetu ajudaram a modificar as garra em forma de pinça. uando nos encontramos com os proprietários da Amboy Logging, Randall Gibb e Eli Hetu, tornou-se rapidamente evidente que esses dois empreiteiros encontram continuamente novas maneiras de otimizar as operações. Através dos anos, a empresa se especializou na colheita em terrenos úmidos e macios. A empresa situada em Quesnel, uma área ao sul de Prince George, na Columbia Britânica, Canadá, colhe entre 260.000 e 280.000 metros cúbicos todos os anos, Q que são cortados diretamente na floresta, em uma área de descarga às margens da estrada, utilizando cabeçotes de processamento montados em escavadeiras sobre esteiras. QUANDO CHEGAMOS, um Komatsu PC 200 estava em plena atividade processando toras que eram transportadas com grande eficiência pelos dois forwarders com garra em forma de pinça da empresa. Dois feller-bunchers, parte da frota de máquinas da empresa que tam- bém inclui três processadores e duas carregadores Komatsu, cortam as toras. Um forwarder com garra é usado para ”arrastar” a madeira de terrenos difíceis para as margens da estrada. “Substituímos quatro rebocadores por dois forwarders 890 equipados com garra em forma de pinça e economizamos o equivalente ao gasto com dois empregados”, explica Eli. “Um forwarder equipado com uma garra em forma de pinça permite que o transporte seja mais rápido do que com um reboca- dor tradicional; e com seis rodas e baixa pressão sobre o solo também é mais fácil operar no terreno florestal”. ESSE ”FORWARDER com gar- ra em forma de pinça” tem uma garra ampla e pesada montada na estrutura traseira. A garra está voltada para cima e o carregador 890 é usado para colocar os troncos na abertura. Juntos, as gruas e um cabo de espessura de 22 mm (7/8”) fecham-se para agarrar a carga durante o transporte. Os clambunks (pinças JUST FOREST NO 1 • 2007 23 A garra em forma de pinça tem uma seção de cruzamento de 32 pés quadrados (3,2 m2). invertidas) não são uma novidade, mas Randall e Eli viram o potencial do 890 e como Coneco/Terratech tornou isso possível. Os forwarders Valmet 890.2 podem transportar até 50 metros cúbicos em cada viagem, o que corresponde a um caminhão cheio de madeira. A média, no entanto, é entre 30 e 35 metros cúbicos em comparação com o rebocador com garra, que necessita fazer entre sete a oito viagens para transportar o mesmo volume de madeira. OUTRO RECURSO admirável das garra em forma de pinça é que estão equipadas com um impulsor, facilitando a descarga em colinas íngremes. A des- 24 JUST FOREST NO 1 • 2007 carga rápida é um pré-requisito para a alta produtividade. Os forwarders operam em turnos únicos enquanto que os processadores operam em turnos duplos. A vantagem de operar os forwarders em turnos únicos é que estão em operação durante o dia, quando a visibilidade é melhor e podem ser conduzidos mais rapidamente. “Os forwarders Valmet com garra em forma de pinça são máquinas excelentes, com uma parte hidráulica admirável; é por isso que é possível carregá-los de forma rápida e eficiente”, diz Randall. As cabines são confortáveis e populares entre os operadores. O consumo de combustível é considerada razoável, normalmente 5,2 galões (19,7 litros) por hora durante a operação de reboque. INFO “Utilizar forwarders como rebocadores com garra em forma de pinça foi, no entanto, uma decisão acertada”, Randall e Eli concordam. “Definitivamente, se obtém o retorno rápido do investimento sem problemas”. r Amboy Logging Fundada em 1978 por Randall Gibb. Eli Hetu tornou-se sócio há onze anos. A empresa tem 13 máquinas. A empresa extrai anualmente uma média de 260.000 a 280.000 metros cúbicos de madeira. O terreno médio trabalhado pela empresa mede 150 acres (60 hectares) e é composto por 85 por cento de pinheiros. SÉRIE Controle do cabeçote O controle de cabeçote Maxi oferece várias funções inteligentes, com configurações simples que melhoram e simplificam o trabalho do operador. Nesta edição, continuamos nossa seqüência sobre controles de cabeçote, com atenção especial a algumas funções de poda do Maxi. Parte 3 Poda PULSOS PRESSÃO DA FACA DESCASCAMENTO (EUCALIPTO) A função de abertura dos pulsos é usada para abrir brevemente as facas de poda. Isso é realizado pressionando ”Abrir cabeçote” durante a alimentação direta ou inversa. Os tempos de abertura e fechamento para a abertura dos pulsos estão configurados em centésimos de segundo. O tempo de abertura dos pulsos para o início da alimentação frontal pode ser configurado para auxiliar no início da alimentação do cabeçote. Para aperfeiçoar a poda de troncos de diâmetro mais fino ou mais grosso, você pode escolher desligar automaticamente a função de abertura dos pulsos quando o diâmetro estiver fora de um limite menor ou maior. Uma alta pressão da faca pode facilmente agarrar o tronco com força demais, dificultando a alimentação. Entretanto uma baixa pressão da faca pode prejudicar o agarre do tronco. A pressão de agarre pode ser controlada, tanto para o par dianteiro quanto para o par traseiro. Você pode configurar a pressão de agarre para diferentes diâmetros no menu ”Curva de pressão”. Se necessário, você também pode configurar uma maior ou menor pressão de agarre para qualquer um dos pares de facas durante, por exemplo, o deslizamento, a alimentação ou o corte transversal/derrubada. Outra função útil é a habilidade de configurar a pressão de agarre de acordo com as espécies de árvores. Se você quer o máximo de descascamento, pode ativar a função de descascamento no Maxi. Se ativada, a pressão nas facas especiais dianteira e traseira é pulsada para auxiliar na penetração da casca. Os diversos parâmetros da função de descascamento são configurados separadamente para as facas dianteira e traseira. RETENÇÃO EXTRA DE FACAS Outra função conveniente é a retenção extra de facas. Ela é útil, por exemplo, ao manobrar a máquina. A retenção extra de facas significa que as facas são mantidas fechadas quando não estão alimentando, realizando cortes transversais ou quando não houver alguém segurando o botão da função de fechamento. Se a função de retenção extra de facas estiver ativada, as facas são fechadas após a alimentação ou o corte transversal até que “Abertura de facas” seja ativada ou o diâmetro seja menor que 90 mm (3½ polegadas). É possível encontrar informações sobre como modificar essas configurações, e muitas outras, no manual completo do computador de bordo do Valmet 350-370. JUST FOREST NO 1 • 2007 25 As máquinas florestais têm vários sistemas para prevenir a contaminação do sistema hidráulico por partículas de sujeira. Além dos sistemas integrados de purificação da máquina, há inúmeras medidas que reduzem o risco de contaminação do sistema. Purificação de óleo mais eficaz O óleo hidráulico que é protegido da contaminação economiza o tempo e o dinheiro do proprietário da máquina com vida útil e intervalos de serviço prolongados e menor tempo de inatividade. Há uma cadeia de medidas de proteção e purificação do óleo desde a fábrica ao uso diário e seus elos devem permanecer os mais fortes possíveis para garantir uma máquina com bom funcionamento. Os contaminadores do óleo hidráulico são mais do que simples partículas sólidas. O ar comprimido altera as características do óleo já que o ar pode se comprimir e expandir. As mudanças repentinas de pressão que isso causa podem desgastar alguns componentes, bem como deteriorar a precisão da regulagem da bomba e da válvula. A contaminação por água leva à corrosão do sistema com o surgimento de ferrugem. A ferrugem altera as dimensões dos componentes de metal, criando o risco de emperrar peças móveis, como deslizadores de válvulas, enquanto aumenta simultaneamente o número de partículas no sistema. As partículas podem entrar no sistema pelo lado externo, como por meio de recipientes Geração de partículas de óleo sujos. Essas partículas reduzem a confiabilidade, a vida útil de serviço e as condições da máquina em geral. Na maioria das vezes são as partículas bem pequenas, aquelas de tamanho menor a 6 micrometros, que conseguem entrar nas peças móveis. O desgaste em si mesmo cria mais partículas, que por sua vez aumentam a taxa de desgaste, estimulando-o constantemente. Esse processo é normal e é tratado pelos filtros da máquina, que previnem o aumento do número de partículas. No entanto, quando os efeitos excedem a capacidade de filtração, o sistema entra em um círculo vicioso com o aumento contínuo do número de partículas. SISTEMA DE CIRCUITO DUP- nas Valmet está equipada com um sistema de circuito duplo, no qual o sistema de purificação de óleo limpa continuamente o conteúdo do tanque de óleo hidráulico, enquanto o outro sistema filtra o óleo da parte hidráulica, localizando o processo somente onde as partículas são geradas. Esses dois sistemas de purificação complementam-se e minimizam o número e a geração de partículas. O sistema é mantido pressurizado para prevenir a entrada de umidade e ar nos cilindros e peças similares. A sobrepressão é atingida em parte com o filtro de ar do tanque hidráulico, que está equipado com uma válvula de alívio de pressão. O filtro de ar purifica o ar de entrada contra contaminantes. LO EXCLUSIVO Extensão coberta pelo filtro de óleo A capacidade de filtração de óleo pode ser excedida pela introdução de contaminantes externos. Partículas no sistema 26 JUST FOREST NO 1 • 2007 Todas as máquinas Valmet têm sistemas de purificação projetados para oferecer o maior efeito de limpeza possível, até mesmo em condições externas difíceis. É o caso dos sistemas duplos de purificação para a limpeza contínua. A maioria das máqui- AMOSTRAS DE ÓLEO O sistema de serviços ProAct da Valmet inclui amostras de óleo hidráulico em intervalos definidos. As amostras podem, por exemplo, mostrar se ar ou água entraram no sistema e indicar se o filtro precisa de manu- PODEMOS PERGUNTAR A... Algumas dicas simples para prevenir a contaminação do sistema MANUTENÇÃO/REPAROS • Verifique a unidade de filtração do tanque, especialmente a sua condição. Inspecione também os imãs em barra, usados para a remoção de partículas maiores de metal. • Realize os reparos no campo da forma mais limpa possível. Substituir uma mangueira furada por uma mangueira cortada sob medida no campo resultará em um aumento significativo no número de partículas no óleo. As mangueiras originais da Valmet não precisam ser cortadas sob medida e são de alta qualidade e pureza. …BRETT JONES, novo CEO da empresa de vendas australiana da Komatsu Forest Como você vê o seu novo cargo na empresa? ARMAZENAMENTO • O óleo deve ser armazenado sob clima controlado. O armazenamento ao ar livre aumenta o conteúdo de água no óleo devido às variações na temperatura e umidade. Conseqüentemente, os tambores de óleo devem ser armazenados em uma área seca e coberta sob temperatura constante. Evite a contaminação antes de o óleo entrar na máquina. Sujeira e umidade nas tampas do tambor de óleo podem facilmente contaminar o óleo. No último ano fui responsável pelo serviço de pós-vendas e de peças de reposição. Agora tenho uma responsabilidade operacional na empresa de vendas australiana. Mike Jones ainda é o CEO da empresa de vendas, apesar de agora também ser o chefe do novo centro de distribuições Pan-Pacífico, que abrange vendas na Austrália, Nova Zelândia, Ásia/Oceania e África do Sul. • As máquinas florestais da Valmet estão equipadas com um conector rápido para encher o tanque de óleo com uma bomba. Isso garante que o tanque de óleo seja preenchido pelo filtro da máquina e o óleo hidráulico seja purificado antes de entrar no tanque. Como foram os negócios no ano passado? O ano de 2006 foi difícil para todos, devido à calmaria econômica em toda a indústria da madeira da Austrália e Nova Zelândia. Apesar disso, conseguimos aumentar nossa fatia de mercado em 50%. Nosso objetivo para esse ano é aumentar nossa fatia de mercado de 56% a 58%. Partek Forest Partek Forest 8700 Rotator Function Failure Description Follow up Report – Forwarder Customer: OK Quais máquinas venderam mais? Job No Inspection performed, date: Working area 8800 Grappl e / Grapple saw of the machine: Function tenção. Além disso, a análise dos níveis de vários elementos na amostra dá uma indicação da condição do sistema hidráulico. Talvez até mais importante, a análise mostra a extensão e o local de geração das partículas no sistema. Os óleos hidráulicos ProSelect da Valmet são selecionados especialmente para manter altos níveis de pureza, até mesmo em condições externas difíceis, e são adaptados em especial para o processo de purificação usado nas máquinas Valmet. r Machine model: Serial number: 1000 Motor Function Failure Failure Description Inspection performed by: Inspected at Operating hours OK h h Description OK 0000 Extra equipment Function Failure Description OK 2000 Electrical supply Function Failure Description OK A Valmet 890.3 continua sendo uma forte líder de mercado e representou 70% de nossas vendas de forwarders. A 445 EXL, baseada no conceito Timbco, foi extremamente bem-sucedida. As escavadeiras Komatsu estão se tornando uma grande parte de nossos negócios. Parece que 2007 será um bom ano para escavadoras. Other comments Function Failure Description OK 2100 Hydraulic supply Function Failure Description Pump Size OK cc Hydraulic oil brand and type Pressure control Measured pressure ______ Idle pressure __________________ Brand Owner's representantive (Signature ) Max Type Oil sample taken __________________ ____________l__ (Place) Flow measured at 1500 rpm Yes No pressure ________________________ (Date: Year, month, date) Adjusted to ________ ________________________ Partek representantive ________ ________ (Signature) Service pressure Partek Forest AB Box 7124, SE-907 04 Umeå, Sweden Tel +46 90 70 93 00 Fax +46 9070 95 27 Como você prevê o futuro? Em 2007 nós veremos o melhor início de ano nos 16 anos de história dessa empresa de vendas. O nosso livro de pedidos está cheio para os primeiros 4 meses. E acreditamos que podemos crescer ainda mais no decorrer do ano. A introdução de vários produtos novos também ajudará no aumento da nossa fatia de mercado para esse ano. JUST FOREST NO 1 • 2007 27 Cabine rotativa para evitar desconforto no pescoço e nas costas A cabine rotativa e niveladora com giro de 360 graus oferece um ambiente de trabalho excepcional. O operador finlandês Juha Niemi acredita que a Valmet oferece um ambiente de trabalho eficiente, com perfeita visibilidade frontal das árvores derrubadas e processadas. As máquinas florestais Valmet são com cabines exclusivas.. Mas quando algo está à nossa disposição há muito tempo, é fácil não dar mais valor – mesmo que seja algo único. Valmet 901 foi lançado no mercado em 1984 e foi o primeiro harvester equipado com a exclusiva cabine rotatória e niveladora. A solução da Valmet, que ainda é especial, envolve a montagem da cabine e da grua em um anel giratório controlado hidraulicamente (em modo manual ou automático) por dois cilindros. Em termos de ergonomia, esse conceito implica a economia O 28 JUST FOREST NO 1 • 2007 de centenas de viradas de cabeça a cada turno, já que o cabeçote do harvester está sempre na parte frontal do campo de visão. O nivelamento da cabine garante que o operador sempre fique equilibrado, evitando desconforto nas costas enquanto a cabine se adapta a declives. Hoje, vinte anos após o lançamento, a Valmet é basicamente o único fabricante a oferecer cabines rotativas e niveladoras. Essa é a grande vantagem, que é geralmente esquecida por ser tomada como certa em nossas máquinas. Na Finlândia, a empresa Pieti&Kahilaniemi de OrivesiTeisko foi uma das primeiras a adquirir um harvester com cabine rotativa. Juha Niemi trabalhou para a Pieti&Kahilaniemi na época e foi uma das primeiras pessoas a sempre operar uma cabine rotativa com giro de 360 graus. Após dois anos, Juha continuou sua carreira na empresa Kuljetusliike Juhani Tuominen Oy Orivesi, onde operou uma máquina idêntica. “Na verdade, é muito difícil comparar o conforto de cabines diferentes, pois quase sempre trabalhei em cabines rotativas Valmet. Mas uma coisa está clara para mim, esse é o grande benefício de sempre conseguir ver o cabeçote da harvester, não importa a sua posição”, ele diz. JUHA TRABALHOU em turnos de oito horas, durante manhãs, tardes e noites por vinte anos, o que significa mais de 40.000 horas ao controle de uma máquina. “Uma cabine rotativa facilita muito a visualização do seu trabalho, então acredito que isso faça você trabalhar com mais precisão, o que permite que você faça simplesmente um trabalho com mais qualidade”, continua. Contudo, a cabine deve ter boa ergonomia em outras áreas para os operadores apresentarem um desempenho eficiente em seus turnos. Os desenhistas de máquinas da Valmet há muito concentram-se na criação de cabines com ótima ergonomia que ofereçam as melhores condições de desempenho aos operadores. O nivelamento automático é quase tão importante quando a cabine rotativa. Ele aumenta a produtividade do harvester e previne lesões e torções em operadores. As pernas e costas dos operadores não ficam sujeitas a lesões em terrenos íngremes e a estabilidade da máquina aumenta. Juha também sabe de inúmeras outras vantagens das cabines Valmet que são em geral esquecidas. Ele ressalta, por exemplo, que as alavancas são extremamente fáceis de usar e que a cabine sempre oferece um clima interno confortável. r Nota de rodapé Os feller-bunchers e harvesters sobre esteiras da Valmet fabricados nos Estados Unidos usam o mesmo conceito de cabine que as cabines fabricadas na Suécia. Esse conceito, geralmente chamado de “nivelamento de quatro modos e dois cilindros” (2-cylinder, 4-way leveling), é usado desde 1989 e é muito apreciado em terrenos íngremes. CASOS E RELATOS Nesta seção, a revista Just Forest apresentará casos e relatos antigos e atuais. O editor agradece o envio de novas idéias para publicação. Envie suas dicas ou histórias para o endereço [email protected] (em inglês). Adivinhe onde? UMA LINDA CLAREIRA, com um toque levemente pré-histórico. Mas onde fica? Uma pequena dica é que este país é o lar de um dos prédios modernos mais famosos. Conheça a resposta no final da página. Estados Unidos versus Noruega EM MUITOS PAÍSES, piadas sobre os habitantes de países vizinhos são comuns. Os holandeses têm a atenção especial dos alemães, assim como os portugueses têm dos espanhóis e vice-versa. E por que não os neozelandeses na Austrália? Na Suécia, as piadas têm como objeto os noruegueses. É possível também que suecos exilados mantenham essa tradição de piadas sobre os noruegueses. Encontramos prova disso no meio das florestas ao norte do estado de Idaho nos Estados Unidos. Rádio para segurança (Victoria, Austrália) NAS LONGAS, SINUOSAS E muitas vezes, estreitas estradas florestais do Canadá, ter um rádio transmissor-receptor é importante para a segurança. Cada estrada florestal tem sua própria freqüência designada e aqueles viajando em uma estrada reportam sua direção e localização a cada milha. Não ter um rádio ou deixar de reportar-se é associado com perigo mortal, já que os caminhões de madeira dirigem rápido e não têm tempo de parar ao encontrarem inesperadamente outro caminhão ou um automóvel. JUST FOREST NO 1 • 2007 29 O combustível de biomassa não causa desequilíbrio no ecossistema O combustível de biomassa obtido em florestas tem um nível de dióxido de carbono essencialmente neutro. Mesmo se a quantidade de combustível de biomassa recolhido de florestas aumentar, ele não terá mais efeitos a longo prazo no ecossistema. Essa é a conclusão de Göran Ågren e Riitta Hyvönen-Olsson da Universidade Sueca de Ciências Agrícolas (Swedish University of Agricultural Sciences, SLU). ecentemente, tem se tornado cada vez mais comum na Escandinávia recolher galhos e copas de árvores para a produção de combustível de biomassa durante a colheita de madeira. Os pesquisado- R 30 JUST FOREST NO 1 • 2007 res da SLU conseguiram provar agora que o combustível de biomassa colhido em florestas tem nível neutro de dióxido de carbono, mesmo com o aumento na quantidade colhida. “Ele tem pouco impacto no ecossistema, isto é, ecologica- mente falando, não há nenhum problema, desde que alguns requisitos sejam preenchidos, como deixar folhas e acículas para trás para reduzir a perda de nutrientes”, diz Göran Ågren. Ele ressalta que, na verdade, somente três grupos de substâncias estão envolvidos: carbono, nitrogênio e os cátions da base (potássio, cálcio e magnésio). Se observarmos a distribuição dessas substâncias entre diferentes componentes da biomassa do pinheiro e do abeto perto da extração final, podemos concluir que não é somente o tronco que contém biomassa. Ací- culas, galhos e copas de árvores, por exemplo, também são boas fontes de energia. O interesse na utilização dessa energia em potencial aumentou nos últimos anos. Entretanto, a pergunta é como o ecossistema é afetado quando grandes quantidades de biomassa são removidas. O ciclo do carbono oferece basicamente dois métodos para a produção de combustível de biomassa e esses métodos diferem na produção do dióxido de carbono. Um método é colher a floresta por combustível em intervalos de cinco a dez anos. O outro método é remover mais biomas- sa florestal (energia florestal) juntamente com o desbaste ou a extração final. Enquanto a floresta de energia cresce, um armazenamento de carbono que pode ser obtido é criado na biomassa. Após a colheita, a nova floresta de energia cresce e o armazenamento de carbono fica uma média das florestas de energia de idades diferentes. Se esse valor médio for comparado com o uso alternativo da terra, como na produção agrícola, a floresta de energia não somente apresenta nível neutro de dióxido de carbono, mas ela reduz o conteúdo de dióxido de carbono presente na atmosfera. SE O COMBUSTÍVEL de biomas- sa for colhido como resíduo florestal, isto é, na forma de galhos e copas de árvores, a pesquisa indica uma diminuição no armazenamento de carbono da floresta e um aumento correspondente no conteúdo do dióxido de carbono na atmosfera. “Contudo, devemos também observar os resultados a longo prazo de nossos cálculos. A redução do armazenamento de carbono das florestas é tão pequeno que até mesmo o uso maior da energia florestal pode ser considerado neutro em dióxido de carbono”, diz Göran. Conseqüentemente, em se tratando de dióxido de carbono, não há nenhuma razão para não se aumentar o uso de resíduos florestais de clareiras, ainda que Göran ressalte que devemos levar em consideração os outros ciclos. “Acículas e folhas fornecem pouca energia, razão pela qual devem ser deixadas para trás, reduzindo o impacto no ciclo de nitrogênio”, diz ele, ressaltando que também poderá haver a necessidade de um tipo de fertilizador de nitrogênio. Mais cátions da base também desaparecem com o aumento na remoção de biomassa e, mesmo que as folhas e acículas remanescentes ajudem um pouco, o efeito não é tão bom como com o nitrogênio. Por outro lado, há bastante cálcio, magnésio e potássio nas cinzas formadas durante a combustão e estas cinzas de madeira devem ser espalhadas nas florestas para a reintrodução de cátions da base. OS TRÊS CICLOS funcionam mesmo se mais combustível de biomassa for colhido, apesar de que há outros fatores que podem limitar a colheita elevada de combustível de biomassa, como a economia, a paisagem e a biodiversidade. “Substratos importantes aos insetos são removidos, rotas longas de transporte são necessárias, plantações de florestas devem ser criadas, o que pode causar impacto na paisagem e nós não sabemos as conseqüências da remoção de tocos”, conclui Göran. r Göran Ågren, um pesquisador da Universidade Sueca de Ciências Agrícolas, concluiu que mesmo o uso elevado de energia florestal pode ter nível neutro de dióxido de carbono. Clientes satisfeitos com peças sobressalentes Uma pesquisa realizada entre clientes suecos durante a primavera de 2006 mostrou que 91% dos entrevistados estavam satisfeitos ou muito satisfeitos com as peças sobressalentes da Valmet. 100% tingir 91% de clientes satisfeitos, 60% dos quais muito satisfeitos, não é um objetivo por si só. Segundo Jörgen Nilsson, chefe do depar80% tamento de marketing e vendas da divisão de peças da Komatsu Forest, o objetivo é ajudar nossos clientes a serem bem-sucedidos. “Trabalhar em perfeita sintonia com os clientes sig- 60% nifica acompanhar como os produtos e serviços são recebidos. Nós criamos o sucesso para os nossos clientes, sempre nos aperfeiçoando e oferecendo o acesso 40% à competência e à presença de uma organização global”, diz Jörgen. Nas palavras de Jörgen, os clientes que escolhem a Valmet devem se sentir 20% completamente seguros em sua escolha. r A Menos satisfeitos Satisfeitos Muito satisfeitos O gráfico mostra os resultados da pesquisa com o cliente conduzida na Suécia durante a primavera de 2006. JUST FOREST NO 1 • 2007 31 O Ministério de Florestas da província prevê que 85% da vegetação de Pinus spp. da Colúmbia Britânica na costa oeste do Canadá vai morrer até 2013 como resultado da infestação pelo besouro do pinheiro. A infestação, causada pelos invernos quentes, é a pior de todos os tempos e pode ser um golpe para a indústria florestal e para as comunidades rurais da Colúmbia Britânica. Entretanto, com as medidas certas, o dano pode ser controlado. Smithers Extrema Muito severa/Severa Média/alta Uma infestação de besouro do pinheiro atacou a Colúmbia Britânica no Canadá. BESOURO DO PINHEIRO ATACA O CANADÁ ma jornada pelas áreas centrais da Colúmbia Britânica dá uma idéia dos danos causados pelo besouro do pinheiro. Pinheiros mortos com a cortiça descascada são vistos por toda a parte. Os números compilados pelo Conselho de Indústrias Florestais e pelo Ministério de Florestas da província também desenham um cenário triste. Até o final de 2005, 411 milhões de m3 de pinheiros haviam morrido. Até então a epidemia havia se espalhado para cobrir uma área de 1.200 km (750 milhas) por 575 km (360 milhas), com até 90% dos pinheiros nessa área mortos. Há vários fatores interagindo por trás do fato de o besouro do pinheiro, que ocorre naturalmente, conseguir se reproduzir tão depressa nos últimos seis anos. Um fator importante são os invernos brandos de anos U 32 JUST FOREST NO 1 • 2007 recentes, que permitiram grandes números de besouros sobreviverem a diferentes fases de larva e pupa. Outro fator contribuinte é o ciclo de vida de um ano do besouro, que dificulta a erradicação com o corte de todos os pinheiros mortos. Quando os galhos ficam vermelhos e o dano é revelado, a próxima geração de besouro do pinheiro já seguiu adiante. Outras espécies de besouro bicudo têm ciclos de vida de dois anos, inclusive aqueles que atacam geralmente abeto. Isso facilita encontrar árvores com besouros debaixo da casca e limita o dano com a extração de árvores afetadas. “Um dos problemas é que há grandes números de pinheiros maduros e imaturos mais antigos com mais de 40 anos de idade, que é o habitat predileto dos besouros. O besouro do pinheiro geralmente não ataca árvores com menos de 40 anos”, explica Douglas A. Routledge, vice-presidente de Operações do norte do Conselho de Indústrias Florestais. “Também, nos estágios iniciais da epidemia, muitas áreas estavam em locais remotos e de difícil acesso da floresta não-produtiva e não conseguimos extrair aquelas árvores antes de os besouros se multiplicarem. Isso leva à propagação dos besouros bicudos. Para complicar a tarefa de detecção dos besouros, o dano é difícil de ser visto de cima porque as árvores não ficam vermelhas até a próxima geração de besouros voar para infestar outras árvores.” MESMO AS previsões não sen- do as melhores, ainda há muito a ser feito para reduzir os efeitos danosos para as f lorestas e para a indústria f lorestal. Contudo, a questão é urgente, já que Douglas A. Routledge, vice president Northern operations Council of Forest Industries. os pinheiros compreendem uma grande parte das f lorestas no interior da Colúmbia Britânica. “Os efeitos na indústria florestal irão variar consideravelmente, dependendo da forma utilizada para limitar os danos”, continua Douglas. “No pior dos casos, o dano poderia reduzir o valor da colheita de 20% a 40% ou, no Fort St John Prince George INFO Williams Lake Kamloops Kelowna Vancouver melhor dos casos, de 10% a 20%.” Douglas permanece relativamente otimista, em parte porque está convencido de que o dano pode ser reduzido em longo prazo com o reflorestamento e a recuperação agressiva da vegetação de pinheiros na floresta produtiva. Há muitas estratégias que têm em vista esse objetivo. Uma forma de reduzir o dano é a extração e o reflorestamento rápidos. Em áreas muito danificadas da floresta produtivas, é necessário o corte de áreas maiores das vegetações danificadas, seguido de um reflorestamento agressivo, enquanto em áreas menos danificadas a eliminação de vegetações afetadas em pequenos tufos ou a colheita individual de árvores é suficiente. “A indústria florestal está tentando adaptar-se ao fato de que grande parte da madeira de pinheiro será de menor quali- dade e que grande parte desse volume será destinado a fábricas de papel e celulose ou será usado como energia de biomassa”, ele diz. “Ao mesmo tempo, a colheita de vegetações de pinheiros danificados está crescendo e com os preços alterados ainda há muito que podemos fazer.” ALÉM DISSO, os pinheiros mortos ainda podem ser usados se a qualidade não foi danificada. De certa forma, os consumidores devem demonstrar maior tolerância em relação ao fato de que a madeira morta pode apresentar uma descoloração azul causada pelos fungos propagados pelas bocas de besouros na madeira que obstruem o fornecimento de água da árvore. A descoloração azul não implica um defeito na durabilidade ou na resistência de produtos de madeira. r Infestação do besouro do pinheiro Este inseto geralmente infesta os pinheiros no período de julho a agosto, quando as árvores já sofrem devido à falta de água. A fêmea fura a casca e põem ovos em túneis de 36 polegadas na camada externa da madeira sobre a casca (câmbio). A larva sai do ovo após dez dias e vive nos túneis. Quando amadurecem, elas rastejam para o fim do túnel e desenvolvem-se na pupa. Quando o novo inseto sai da pupa, fura e sai da casca. Os túneis construídos pelos besouros do pinheiro bloqueiam o fornecimento de nutrientes da árvore com eficácia. O besouro do pinheiro também é portador de esporos de fungos que fazem caminho até o durame e bloqueiam o fornecimento de água da árvore, formando o padrão azul característico. A árvore morre em alguns meses devido à falta de água e nutrientes. Besouro bicudo ataca o sul da Suécia s infestações do besouro bicudo aumentaram drasticamente no sul da Suécia devido às quantidades de madeira retirada e ao verão quente que permitiu que os insetos enxameassem várias vezes enquanto as árvores enfraqueciam. Como resultado, 1,5 milhões de metros cúbicos de abetos foram danificados, comparados aos 100.000 m3 que são normalmente afetados a cada ano. A explicação é que o número de besouros bicudos aumentou em sete vezes se comparado à média anual. Um inverno quente poderia piorar ainda mais a situação. r A Área retirada Infestação grave de besouros bicudos JUST FOREST NO 1 • 2007 33 Not all products are available in all markets Forwarders Skidders Combi 801 Combi 830 765 765 840 840 765 New Model 2007 860 860 765 New Model 2008 890 890 Harvesters 425 901 901 425 EX10 911 911 X3M 425 EX/425 EXL Non-leveling/Leveling 445 EX/445 EXL Non-leveling/Leveling 941 415 EX 475 EX/475 FXL Non-leveling/Leveling Harvester heads 330 34 350 JUST FOREST NO 4 • 2006 360 370 370E 378 380 385 CONTACT US PRODUCTION UNITS More information about the product line Komatsu Forest AB Phone: +46 90 70 93 00 www.komatsuforest.com t.com s e r o f atsu kom Komatsu Forest LLC Phone: +1 715 524 2820 www.komatsuforest.com DISTRIBUTION CENTERS, SALES CENTERS AND DEALERS Maxi EUROPE AUSTRIA Karner und Berger GmbH www.valmet.at Phone: +43 2769 84571 BELGIUM BIA n.v./s.a. Phone +32 (0)2 689 28 11 E-mail: [email protected] CROATIA Iverak d.o.o. www.iverak.hr Phone: +385 1 291 0399 CZECH REPUBLIC Komatsu Forest GmbH www.komatsuforest.cz Phone: +420 2 7270 1438 DENMARK Helms TMT Centret AS www.helmstmt.com Phone: +45 9928 2930 ESTONIA Balti Metsamasina AS www.komatsuforest.com Phone: +372 322 3630 FINLAND Komatsu Forest Oy www.komatsuforest.fi Phone: +358 3265 8311 FRANCE Komatsu Forest, Devision of Komatsu France s.a. www.komatsuforest.com Phone: +33 130 90 51 34 Fellers 415 EX GERMANY Komatsu Forest GmbH www.komatsuforest.de Phone: +49 74549 6020 HUNGARY Kuhn Kft. www.kuhn.hu Phone: +36 128 980 80 ITALY Imai s.r.l. www.imai.it Phone: +39 04 38 43 0171 LATVIA Valmet Lat www.komatsuforest.fi Phone: +371 750 1357 LITHUANIA Lifore Ltd www.komatsuforest.fi Phone: +370 5 2602 061 NETHERLANDS W. van den Brink www.lmbbrink.nl Phone: +31 3184 56 228 NORWAY Komatsu Forest A/S www.komatsuforest.no Phone: +47 62 57 8800 POLAND Arcon Serwis SP.ZO.O. www.arconserwis.pl Phone +48 22 648 08 10 PORTUGAL Cimertex, S.A. Phone: +351 22 091 26 00 RUSSIA Komatsu Forest Oy www.komatsuforest.fi Phone: +7 095 258 1428 SLOVAKIA Komatsu Forest www.komatsuforest.cz Phone: +420 2 7270 1438 SPAIN Hitraf S.A. www.hitraf.com Phone: + 34 986 59 29 10 SWEDEN SweLog Skogsmaskiner HB www.sweloghb.com Phone: +46 171 41 67 70 SWITZERLAND W Mahler AG www.wmahler.ch Phone: +41 44 763 5090 UNITED KINGDOM Komatsu Forest Ltd www.komatsuforest.com Phone: +44 1228 792 018 NORTH AMERICA UNITED STATES Komatsu Forest North American Marketing Shawano, WI www.komatsuforest.com Phone: +1715 524 2820 [email protected] 425 EX/425 EXL Non-leveling/Leveling CANADA Komatsu Forest North American Marketing Shawano, WI www.komatsuforest.com Phone: +1715 524 2820 [email protected] To find your local dealer/sales representative. Go to www.komatsuforest.com 445 EX/445 EXL Non-leveling/Leveling SOUTH AMERICA BRAZIL Komatsu Forest Ltda. www.komatsuforest.com Phone: +55 41 2102 2828 CHILE Komatsu Chile S.A. www.kch.cl Phone: +56 419 253 01 475 EX/475 FXL Non-leveling/Leveling 603 Felling head PC-attachment OCEANIA AND OTHER MARKETS AUSTRALIA Komatsu Forest Pty Ltd www.komatsu.au Phone: +61 2 9647 3600 NEW ZEALAND Komatsu NZ www.komatsu.au +(64)-9-277-8300 SOUTHEAST ASIA Komatsu Forest Pty Ltd www.komatsuforest.com Phone: +61 2 9647 3600 INDONESIA PT United Tractors Tbk www.unitedtractors.com Phone: +62 21 460 5959 SOUTH AFRICA Komatsu Southern Africa Ltd www.komatsu.au Phone: +27 11 923 1110 Model 233 JUST FOREST NO 4 • 2006 35 Is your magazine delivered to the wrong address? Please contact your nearest sales office. Komatsu Forest AB Box 7124, SE-907 04 Umeå Sweden Change of address )+%(()*+).&!"'+35;385132*;.27-*6&+*674366.'0*:&; "-&767-*&)9&27&,*3+'8;.2,&86*)1&(-.2*+53186*5*:*9*6*0*(7*) 7-*7341&(-.2*6(855*270;323++*5%3800=2)*9*2135*'&5,&.26&7::: /31&768+35*67(3186*)327&(7;385)*&0*5+35&007-*-*04&2).2+351&7.32 ;382**)$-;237(&0073)&;&2)7&/*7-*=56767*473:&5)6&)*&07-&76,8& 5&27**)73'*,33) 6>iÌÊ䣰£Ê Óää£Ê >` 6>iÌÊn{ä°£Ê ÓäääÊ >` 6>iÌÊ££°£ÊqÊ{7ÉÈäÊ ÓääÓÊ iÀ>ÞÊ 6>iÌÊn{ä°ÓÊqÊn7É}vÌÊ ÓääÎÊ iÀ>ÞÊ 6>iÌÊ££°£Ê ÓääÎÊ >` 6>iÌÊnÈäÊn7Ê ÓäääÊÊ 6>iÌÊÓ£Ê ÊqÊÈ7ÉÎÈäÊ £ÊÊ 1 6>iÌÊnÈäÊqÊn7É}vÌÊÊ ÓäääÊ iÀ>Þ 6>iÌÊÓ£°£ÊÈ7ÉÎÈäÊÊ ÓääÎÊ 6>iÌÊnÈä°£ÊqÊÈ7Ê ÓääÓÊ >` 6>iÌÊÓ£Ê ÊqÊÈ7ÉÎÇä°ÓÊ Óää£Ê iÀ>Þ 6>iÌÊnÈä°ÎÊn7Ê ÓääÈÊ 6>iÌÊÓ£ ÊÈ7ÉÎÈäÊ ÓäääÊ ÀÜ>ÞÊ 6>iÌÊnäÊn7Ê Óää£Ê -Üi`i ,ÌÌiÊÊnÊqÊ{7,xäÉ{äÓÊ ÓääxÊ -Üi`iÊ 6>iÌÊnäÊn7Ê ÓääxÊ 1 ÀÜ>ÞÊ ÀÜ>ÞÊ ÀÜ>ÞÊ *ÃÃiÊÀ}ÊqÊÈ7 Ê£ÓxÉÊÇÎÊÊÊ ÓääÈÊÊ -Üi`i /LiÀ>VʣǣäÊÊn7Ê Óää£ÊÊ -Üi`i -Û>ÌiVÊnnÈÊqÊnÊÜ`É{{xÊ *ÃÃiÊÕvv>Ên7Ê Óää£ÊÊ 1 ÓääÎÊÊ 1 37*7-&7631*3+7-*0.67*)1&(-.2*61&;-&9*23:'**2630)7-38,-7-*5*&5*40*27;3+,33)1&(-.2*6.2673(/&2)135*327-*:&;.2 327&(732*3+7-*5*45*6*27&7.9*6'*03:&2)7-*;:.00-&44.0;-*04;38=2)&,33)86*)1&(-.2*+53131&76835*67 -' !7*2&2*'3 67*2/&2*'3/31&768+35*67(31 )&'. 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