transformers war for cybertron

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transformers war for cybertron
REVISTA 1UP
SUMÁRIO
Editor: Orlando Neto
Presidente Executivo: Bruno Neves
Conselheiro Editorial: Rafael Peter
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Diretor de Mídia Digital: Bruno Neves
Diretor de Planejamento e Controle: Orlando Neto
Diretor Geral de Publicidade: Rafael Peter
Diretor de RH: Bruno Neves
Diretor de Serviços Editoriais: Orlando Neto
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Revisão: Rafael Peter
Fotografia: Bruno Neves
Desingner: Orlando Neto
...............................
Gerente de Produto: Rafael Peter
Repórter: Bruno Neves
Produtor: Orlando Neto
...............................
www.revista1up.com
W
04
CAPA: TRANSFORMERS
WAR FOR CYBERTRON
Sequência promete nostalgia pra quem
conhece o enredo original da saga dos
robôs alienígenas.
06
GUITAR HERO 5
Avatar de Kurt Cobain presente no jogo pode virar
motivo de processo.
02
HALO
Longa baseado no game pode
sair do papel pra se tornar
realidade.
WET
Nova franquia
no meio de
muitas
seqüências..
08
FLOCK
Naves espaciais abduzindo ovelhas e outros animais
de fazenda. Conheça umdos jogos mais
“bonitinhos” criados para o XBOX.
07
FALLOUT 3
Tensão, realidade, e ambiente pós-apocaliptico.
Uma análise do enredo do jogo.
09
COMBAT ARMS
De volta ao Brasil graças à Level Up!
10
FABLE III
Estará disponível apenas para XBox 360.
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02
JOGOS NO
CINEMA
H
ALO
A série de jogos produzida pela Microsoft passa por uma
indecisão na indústria: merece ser adaptada ou não? É
possível fazer algo fiel?
Quando a Microsoft (MS) entrou
para o mercado de games, diziam que
seria um cavalo paraguaio. Sem muita
experiência, foi só questão de tempo
para conquistar os gamers do mundo.
Juntou parte da tecnologia em que ela
é especialista (computadores) e trouxe
membros de outras empresas
especialistas em games. Este foi o
casamento perfeito. O primeiro Xbox,
lançado
Rr
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pela MS em 2001, teve uma vida útil
de 5 anos, e serviu como base para
criação de clássicos da empresa e
preparou o terreno para a dominação
do mercado do gamer hardcore que
viria a partir de 2007: Xbox 360,
derrubando um rival de peso que é a
Sony e seu Playstation 3. Integrando
de forma perfeita a plataforma online
(Xbox Live), o console virou o xodó
das produtoras de games para um
público acima de 17 anos.
No primeiro videogame da MS, a
empresa produziu “Halo: Combat
Evolved” e “Halo 2”. Jogos que
representam o que seria a maior safra
do seu console atual: tiro em primeira
pessoa. Trazia uma história futurista,
armas pesadas, uma raça de
alienígenas como inimigo e um
protagonista de grande imponência:
Master Chief, um supersoldado com
uma armadura de batalha perfeita
para aumento de performance. Tudo
parecia mais do mesmo, já que jogos
com boas idéias e execuções eficientes
tem aos montes em vários consoles.
Até que em 2007 foi lançado “Halo 3”
para Xbox 360.
Situando-se na história, em um
futuro distante, em meados de 2500,
os humanos já habitam vários outros
planetas, separados em colônias
internas e externas. Todos unidos sob
um governo terrestre. Viagens na
velocidade da luz são comuns e todos
esses planetas são anos-luz de
distância uns dos outros. Nenhum
contato com uma raça desconhecida
foi estabelecido. Em meio a esse
futuro, a UNSC, a força armada
humana, começou a desenvolver um
programa que visava controlar todas
as colônias, que estavam embarcando
em uma onda de rebeliões contra o
controle terrestre.
A história envolve muito mais
detalhes (você pode conhecer muito
mais no site criado pelo portal Xbox,
contendo a história de toda a saga),
mas tudo acabou tornando-se mais
cinematográfico a partir de Halo 3.
As esperanças da humanidade são
poucas e este é o embate final. Todo
esse cenário apocalíptico seria um
excelente pano de fundo para um
fi l m e ( o u a t é u m a t r i l o g i a
cinematográfica).
Não precisa ir longe para identificar
semelhanças da história com a do
filme “Tropas Estelares”, de 1997.
Este filme, que é uma adaptação do
homônimo escrito por Robert A.
Heinlein em 1959, teve um
orçamento de US$105 milhões e foi
um fracasso de público. Apesar disso,
ele tem suas qualidades. Os efeitos
especiais são bem avançados para a
época e o humor negro da narrativa
são características que valem a pena
serem ressaltadas. No filme “Aliens”,
de 1986, os atores que faziam os
fuzileiros tiveram por exigência ler o
livro para terem poderem aparentar
uma experiência mais real. “Tropas
Estelares” virou jogo, mas nada que
valha a pena ser comentado. Porém,
ele é reconhecido por ter
influenciado uma leva de jogos como
os da série Command & Conquer.
Não podemos esquecer de Starcraft e
o próprio Halo. O Master Chief é
considerado uma copia exata do
Coronel Rico (no livro).
Influência ou não, Halo 3 conseguiu
transformar uma série de jogos em
primeira pessoa um clássico. Seus
números não mentem. Foi traduzido
para 17 idiomas diferentes, incluindo
o português do Brasil (com direito a
uma dublagem espetacular). Foi um
lançamento tão grandioso quanto a
própria campanha publicitária,
estipulada em US$10 milhões. Halo
3 faturou US$300 milhões em sua
primeira semana, sendo US$170
milhões em 24 horas. Mais de um
milhão de pessoas jogaram no Xbox
Live nas primeiras vinte horas. Em 3
de janeiro de 2008, o Halo 3 já havia
vendido 8,1 milhões de cópias.
Em março de 2009 mais de 1 bilhão
de partidas online foram jogadas.
Impressionado? Sim, é MUITO
impressionante. Não só isso, mas
temas para computadores (celulares,
videogames), suvenires, sequências
(Halo Wars game de estratégia e
Halo 3: OSDT se passando entre os
eventos de Halo 2 e Halo 3).
O filme estava confirmado. Peter
Jackson (que comandou a trilogia “O
Senhor dos Anéis”) estava
produzindo, mas devido a desavenças
De acordo com o site
especializado IESB, o aguardado
longa-metragem inspirado no
universo de Master Chief pode
estar a um passo de se tornar
realidade.
É que segundo fontes citadas pela
página, o cineasta Steven
Spielberg estaria negociando
ativamente a produção de um
filme da série Halo.
A existência do projeto não é
com as distribuidoras (Universal e
pela Fox, co-financiadoras do
projeto), ele e o diretor estreante
Neill Blomkamp seguiram em frente
até chegarem ao argumento final de
“Distrito 9“, que foi um mega sucesso
de público e crítica. A Microsoft e a
Wignut querem um filme, mas
precisam de financiamento. Menos
de US$200 milhões é impossível de
produzir algo descente e fiel ao jogo.
A série Halo tem(fez) história, tem
público, tem a Microsoft por traz e
tem um caminhão de possibilidades.
É possível repetir o sucesso dos
games nos cinemas? É possível, mas
nem “Terror em Silent Hill”, que é o
filme mais fiel ao jogo já feito, não
conseguiu um retorno bom. É
diferente, por ser de terror, mas ainda
assim deixa uma pulga atrás da
orelha. Um filme sobre Halo seria um
mix de “Transformers”, “Tropas
Estelares” e “Homem de Ferro”.
novidade: ele estava sob o
comando do diretor Peter
Jackson, porém acabou sendo
engavetado oficialmente nas
últimas semanas.
O IESB afirma que Spielberg
ficou impressionado com o roteiro
elaborado por Stuart Beattie
(Piratas do Caribe e Collateral),
por sua vez inspírado no romance
Halo: The Fall of Reach, escrito
por Eric Nyland.
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04
PREVIEWS &
LANÇAMENTOS
TRANSFORMERS
WAR FOR CYBERTRON
A franquia The Transformers sempre
atraiu uma grande quantidade de fãs
ao misturar robôs futuristas com
veículos dos sonhos. Criada na década
de 80, a história dos robôs alienígenas
recebeu uma revitalização em 2007
com a chegada do primeiro filme,
muito bem recebido pelos fãs. É claro
que com o lançamento nas telonas, os
games não demoraram a chegar.
Estes, contudo, não atenderam às
expectativas e ficaram relegados à
produtos de marketing criados para
promover os filmes (o que acontece
muito hoje em dia). Responsável pelo
novo game da série, a High Moon
Studios decidiu seguir em um
caminho diferente do que é mostrado
no cinema e trará uma história mais
Rr
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próxima dos desenhos da década de uma das duas campanhas, seja
80.
utilizando os Autobots ou os
___________________
Decepticons, o jogador verá o lado
escolhido como mocinho, além de ser
situado em cenários diferentes.
Seu lançamento tem
Também dito por Tieger, eles têm
data marcada para 22
como objetivo tornar o jogo mais
de junho de 2010
perigoso, escuro, maduro e mostrar
____________________
quem realmente são os personagens.
War for Cybertron mostrará os já Já seu lançamento tem data marcada
conhecidos personagens da franquia para 22 de junho de 2010 e valor
em situações totalmente novas para o previsto de $39.99, o que equivale a
público mais jovem, mas que com aproximadamente 70 reais. Com
certeza despertarão a nostalgia dos certeza o objetivo de deixar o jogo
mais “experientes”. O novo jogo de mais maduro e escuro foi feito com
Transformers trará duas campanhas sucesso, assim deixando de lado um
diferentes, vistas de ângulos cenário que de certa forma parecia
totalmente diferentes, e como dito muito infantil e até sem graças de seus
pelo diretor Matt Tieger, em qualquer antecessores.
D
Para quem se lembra do desenho
original de década de 80, os Autobots
(com algumas excessões) eram carros,
e os Decepticons eram naves, armas
ou alguns objetos.
Com a introduções dos Aerialbots,
um grupo de aviões do bem e os
Stunticons, finalmente carros no lado
mal, deu um novo ar ao desenho.
Alguns desses personagens podiam se
fundir e formar robôs ainda maiores,
será que veremos disso no jogo?
Tentem se lembrar mais destes
personagens no desenho, para ver se
espertar alguma dica a mais do que
podemos esperar.
O jogo chega para Xbox 360,
Playstation 3 e PC. Aproveite e dê
uma passada no site oficial de
Transformers: War for Cybertron
para mais imagens e vídeos do jogo.
A GUERRA DESSA VEZ É NO
PRÓPRIO QUINTAL DE CASA
Cybertron, o planeta nativo dos Transformers,
governado por Optimus Prime e Megatron está
em guerra. Autobots e Decepticons lutam até a
morte pela honra dos seus mestres e o clima
geral no planeta é de caos.
O jogador poderá escolher tanto o time dos
Autobots quanto dos Decepticons que desejar e
as campanhas serão diferentes entre elas, o que
fará com que o jogador sinta que está fazendo a
coisa certa, seja qual for o lado que escolha.
O game evoluirá de forma linear, mas segundo
a produtora isso não tornará a aventura “chata”.
QUEM COMPRAR NA
AMAZON OU GAMESTOP
TERÁ BRINDES
TRANSFORMERS: WAR FOR
CYBERTRON VAI GANHAR
LINHA DE BONECOS!
Está muito comum darem brindes
para quem fizer a pré-venda de algum
game. Em Transformers: War for
Cybertron isso não foi diferente.
Q uem fiz er a pré-venda na
GameStop ou Amazon irão receber
personagens exc lusivos.
Na
GameStop, receberão um código
exclusivo para desbloquear o
personagem Shockwave. Se fizerem
pré-venda na Amazon, receberão um
código para desbloquear Demolishor.
Estas personagens podem ser
utiliz adas nos modos online
disponíveis no jogo.
Alguém tinha dúvida disso? Com
certeza não. Um game proveniente já
de uma linha de brinquedos clássica,
com certeza ia ganhar sua linha de
.
Brinquedos.
A Hasbro irá lançar junto com
Transformers WFC a linha de action
figures baseadas no game. Entre eles
estarão o simpático Bumblebee,
Optimus Prime no modo robo e
veículo, e o Megatron também no
modo robô e veículo.
A ESTÓRIA DA RIVALIDADE ENTRE
AUTOBOTS E DECEPTICONS
Liderados por Megatron, os Decepticons foram criados pelos
Autobots para serem os "guardas" do planeta Cybertron, mas depois
de muitos séculos vivendo em paz, o lider deles, Megatron se revoltou
e convenceu os outros Decepticons a se rebelarem contra os todos os
Autobots. Esse foi o inicio da guerra pelo controle de Cybertron.
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06
NOTÍCIAS &
REVIEWS
KURT COBAIN EM GUITAR HERO 5 PODE RENDER PROCESSO
Há pouco mais de duas semanas
desde o lançamento de Guitar Hero
5, tudo indica que não foram apenas
os fãs do músico Kurt Cobain que não
gostaram de sua aparição "jogável"
dentro do game.
Surpreendentemente, a viúva de Kurt
(da banda Nirvana) afirma não ter
autorizado a reprodução digital de
seu falecido marido no jogo.
Através de seu microblog Twitter, a
sempre polêmica Courtney Love
FLOCK
É comum encontrar o nome da
C a p c om a s s o c i ad o ao s m a i s
aclamados tipos de games: um
Resident Evil aqui, outro Street
Fighter acolá... raramente algo tão
inusitado como Flock. Talvez por isso
o projeto da Proper Games cause
estranheza desde o começo: antes de
qualquer motivo, porque demora para
se parecer com um jogo. Por aqui,
imagine só, você controla uma nave
especial que deve sobrevoar uma
espécie de fazendinha com o objetivo
de abduzir os mais variados tipos de
animais sobretudo ovelhas. Mas por
quê isso? Para fazer casacos de lã?
Ninguém sabe.
Por apostar na simplicidade estimase que o jogo seja lançado pela rede
Xbox Live , Flock esbanja uma
simpatia que logo nos faz esquecer o
quão exdrúxulos vêm a ser os
objetivos da modalidade de singleplayer. Você controla uma nave sob
um ponto de vista isométrico e deve
guiar os animais até determinados
pontos dos cenários, onde então eles
Rr
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afirmou que jamais aprovou o avatar
do falecido astro produzido pela
Activision, e que pretende processar
o estúdio legalmente.
Por fim, a viúva do vocalista afirma
ainda que não é como Yoko Ono, em
referência à viúva de John Lennon,
dos Beatles, que autorizou a
reprodução de John dentro do game
The Beatles: Rock Band.
Até o momento, a Activision não se
pronunciou em relação ao caso.
podem ser capturados e levados para o
espaço. Embora soe tranquilo na
teoria, na prática a história acaba se
mostrando um pouco diferente. Além
de lidar com o comportamento dos
bichos guiar uma ovelha não é o
mesmo que guiar um frango, por
exemplo , o jogador deve ficar atento a
obstáculos como cercas, lagos,
p e n h a s c o s e t e r re n o s p o u c o
convidativos.
É provável que você se pergunte onde
está a graça nisso tudo e você tem
todo o direito de questionar isso , mas
basta conferir um dos muitos vídeos
espalhados pela rede para sacar aonde
a produtora quer chegar. Embora
pareça um joguinho
descompromissado, Flock conta com
visuais charmosos e com uma
mecânica de jogo bastante complexa.
Isso porque o jogo reser va
peculiaridades divertidíssimas, com o
destaque cabendo à relação existente
entre cada tipo de animal. Porcos, por
exemplo, sentem-se atraídos pelas
fezes das vacas ovelhas, por sua vez,
devem ser atiradas em um lago para
que, uma vez molhadas, passem pelas
cercas que muitas vezes limitam sua
movimentação.
A lista é extensa e as surpresas
incluem ainda o uso de catapultas e a
presença de espécies animais
relacionadas a cada período do dia
corvos, a princípio, só aparecerão
quando (e se) você se aventurar à
noite.
O grande lance disso tudo é a
possibilidade não ficar limitado à
jogatina offline e se aproveitar do
editor de mapas e das modalidades
online que fazem parte do pacote.
Não sabemos exatamente como tudo
funcionará, mas o papo por aí é de que
você poderá até mesmo levar suas
criações seus próprios estágios para a
grande rede.
As fases que você vê em todas essas
imagens, por exemplo, seguiram todas
este mesmo caminho.
FALLOUT 3
Fazer uma análise de um jogo como
Fallout 3 tem um gosto agridoce. A
melhor maneira de explicar a obra em
toda a sua vastidão é sentar em uma
mesa - com muitas comidinhas e
bebidinhas - sem hora para ir embora,
e sem se incomodar quando o sol
nascer e forçar uma luz incômoda
pelas frestas da janela. Afinal, apesar
desta edição da ROX estar recheada
de jogos que nos convenceram (e olha
que a gente é chato à beça) um game
como esse não aparece sempre. Na
verdade, a Bethesda tem experiência
em pegar os jogadores pelas ancas,
como demonstrou em Oblivion.
Porém, apesar de contar com muitos
dos elementos que fizeram o novo
clássico entrar nas listas de mais
vendidos, Fallout contém uma
dinâmica única e atual, uma história
convincente e um sistema de lutas
incrível. Mas calma, não vou colocar a
carroça antes dos bois. Vamos do
princípio: o seu nascimento em um
mundo pós-apocalíptico.
A idéia de o título abrir no momento
em que seu personagem vem ao
mundo é simplesmente genial e
promove um vínculo com o
protagonista de forma absoluta. É
você quem escolhe como quer ser
inclusive, pode determinar o sexo, o
que deixa jogadoras, como eu, (e
alguns homens) bem mais felizes
com um sistema de criação de
personagens que passa por
complexidade dos traços, tipos,
formas e cores, assim como você viu
em Oblivion. É seu pai quem explica
como dar os primeiros passos, ajuda
nos momentos difíceis, como suas
provas escolares e te presenteia com a
sua primeira arma. Quer dizer, o cara
é legal demais e não tem como você
não gostar dele. Ainda mais com a
dublagem intensa de Liam Neeson (o
Qui-Gon de Star Wars). Você repara,
a todo minuto, que se encontra em um
lugar muito fechado e pesadamente
regrado. Por um instante, há a
sensação de que seria possível se
acostumar com uma vida
enclausurada, mas seu pai foge do
local deixando para trás um recado
nada esclarecedor e muitos policiais
na sua cola.
INÍCIO GENIAL
Chega a hora de enfrentar a vida e
escapar, tentar encontrar seu pai e
descobrir o que aconteceu, afinal. A
primeira vez que você vê o mundo de
verdade pode ser comparada aos
primeiros passos de um bebê frente a
areia fofa e um oceano enorme pela
frente: é absolutamente assustador e
sedutor, ao mesmo tempo. Tudo é tão
grande que intimida por alguns
minutos, mas tudo bem. Depois, você
começa a reparar na paleta de tons de
marrom e cinza e percebe que
Washington D.C. não é nada
parecida com o que você viu na
internet. Alguns pedaços estão por lá,
uns loucos tomaram conta de
construções quase inteiras, mutantes
e cachorros malignos passeiam pelos
escombros. E você, ali, no meio disso
tudo. Claro, o jogo diz mais ou menos
pra onde você tem que ir, caso prefira,
ou explorar fica por sua conta.
UM POUCO CÁ E ACOLÁ
Outro avanço em relação ao sistema
de Oblivon é a tensão. Acredite, há
Muito mais em Fallout 3.
Primeiro porque seguir os passos do
seu pai já seria complicado em um
mundo tradicional, imagine então em
um ambiente abarrotado de mutantes
e aberrações genéticas. Depois,
porque você pode se tornar uma delas
se não tomar cuidado. Por exemplo: a
água e a carne de animais que você
matou pelo c aminho podem
recuperar sua vida, mas todas elas
agregam um valor de radiação ao seu
corpo. Mesmo que você não coma ou
beba, basta passear nessas áreas por
algum tempo para ganhar uma
doença.
Por isso, além das missões, milhões de
coisas para se fazer e monstros, você
ainda tem que tomar cuidado para
não virar mais um terrível produto
radioativo mutante.
Sobreviver exige mais do que
habilidades físicas, mas decisões
morais. Uma situação de estresse
pode transformar o mais supimpa dos
caras no rei do sarcasmo. Algo como
aquele episódio do Pateta em que
quando ele entra no carro se
transmuta em um alucinado ao
volante. Como você agiria numa
situação dessas? Roubaria? Mataria
qualquer um? Daria respostas
intransigentes? Bem, tudo está
disponível, mas com conseqüências.
São esses pequenos detalhes que
fazem de Fallout 3 um jogo genial,
para qualquer tipo de pessoa.
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08
NOTÍCIAS &
REVIEWS
WET
digital. Quando Ruby percebe que
não está se saindo bem com uma
espada a lista de armas é realmente
bizarra, então espere por coisas
modernas e medievais , pode muito
Não se sabe ao certo o porquê, mas a bem encarnar a protagonista de Tomb
Sierra começou 2009 com uma idéia Raider e sacar duas pistolas
pra lá de interessante na cabeça: ao simultaneamente.
invés de seguir a onda das grandes
companhias e se preocupar apenas em
lançar seqüências para suas séries já
conhecidas, o estúdio decidiu apostar
a l t o e m n o v a s p ro p r i e d ad e s
intelectuais as tradicionais IPs, como
são conhecidas lá fora. Wet é uma
destas novas franquias. Definido
como um encontro entre Lara Croft,
Quentin Tarantino e Prince of Persia,
o game é ação no sentido mais
primitivo da palavra.
Focado na história de Ruby, uma Pode parecer bizarro, mas um dos
mercenária que aceita qualquer tipo destaques de Wet consiste no fato de
de trabalho desde que as verdinhas e s s a s d u a s a r m a s s e r e m
estejam na mesa, o jogo mescla independentes uma da outra. Tudo é
acrobacias, artes-marciais e armas de cortesia de um sistema intuitivo de
fogo de maneira intensa. O intuito mira: além de permitir que você foque
dos produtores em sua maioria a u t o m a t i c a m e n t e e m u m
veteranos da divisão de Montreal da determinado inimigo, ele vai além
Ubisoft é convencer você a não se fazendo com que a sua pistola
grudar em um único estilo de jogo. A s e c u n d á r i a s e j a c o n t r o l a d a
solução? Fazer com que alternar entre manualmente pelo direcional digital
pancadarias e tiroteios seja mérito de direito. E a graça
não está
um simples toque no direcional necessariamente em atirar e matar.
Uma tática bem inteligente consiste
em interagir com objetos que, direta
ou indiretamente acabam atingindo
oponentes, bloqueando caminhos ou
abrindo rotas de fuga.
São detalhes assim que fazem do
projeto um misto de exagero e
expectativa, mesmo ele soando
ligeiramente manjado. Aliás, esta é
uma das grandes preocupações da
Artificial Mind tanto é que o estúdio
foi atrás de Duppy Demetrius para
cuidar do enredo e entregar uma
história “única e envolvente”.
Você provavelmente não conhece o
cara pelo nome, mas sim pelos seus
t r a b a l h o s : e l e é o p ro d u t o r
responsável por cinco dos sete anos da
série 24 Horas e catorze episódios da
série The Closer, Duppy sabe o que
faz.
PREÇO DO KIT NACIONAL DO XBOX 360 CAI PARA R$ 1.799
Seguindo o anúncio realizado pela
divisão norteamericana da
Microsoft, que reduziu o preço do
Xbox 360 Elite para US$ 299, a
Microsoft Brasil confirmou o corte
no preço do Kit Nacional vendido
aqui no Brasil.
O pacote, que até então custava R$
2.399, passará a custar R$ 1.799.
Embora acompanhe o corte no
preço, a divisão brasileira não deu
Rr
revista1up.com
sinais de que pretende alterar o
conteúdo do kit comercializado no
país.
Nos EUA o modelo Pro sairá de
linha, mas por aqui continuará
sendo comercializado junto a um
disco-rígido de 60Gb, cabo
HDMI, controle remoto, controle
sem fio e dois jogos: Um é Project
Gotham Racing 4 e o outro, Too
Human.
COMBAT ARMS
DE VOLTA AO BRASIL
Combat Arms é um dos MMOFPS
(Massive Multiplayer Online FirstPerson Shooter) mais jogados do
mundo. Milhares de brasileiros o
jogavam e jogam até hoje. Porém, lá
pela segunda metade do ano de 2008,
a Nexon (empresa criadora do game)
resolveu bloquear o acesso dos
players da América do Sul ao jogo,
justificando o alto nível de latência
desses players nos ser vidores
americanos.
Mesmo com essa medida drástica da
Nexon, muitos brasileiros (que não
desistem nunca) e jogadores de
países vizinhos continuaram jogando
Combat Arms com burladores de IP.
Muitos outros que jogavam, acharam
uma injustiça esse feito da Nexon, e
mesmo com a opção de poder
continuar jogando com burladores
de IP, desistiram de jogar.
Apesar dos problemas enfrentados ,
os brasileiros enfim podem ler hoje
uma notícia boa em relação ao
Combat Arms: A empresa LevelUp!
Games está trazendo o jogo ao Brasil,
em seus próprios servidores!
Para os fãs do jogo, essa notícia é um
prato cheio. Tudo o que queriam era
jogar “se sentindo em casa”. Com
servidores no Brasil, a tendência é
que a latência seja bem menor se
comparada a americana, já que a
distância influencia bastante. Além
dessa vantagem, a língua padrão de
comunicação entre os players seria a
língua portuguesa. Nada mais de
ruídos na comunicação com tantos
estrangeiros nas salas! A empresa
LevelUp! Games ainda adianta que o
jogo foi todo legendado e dublado
.
para o português, com exceção de
expressões clássicas dos jogos FPS,
como Headshot, Double-Kill,
Multi-Kill. Para a dublagem, a
empresa investiu bem, trazendo
vozes famosas de dubladores de
filmes de ação, o que torna a
experiência ainda mais empolgante.
A empresa fará um Closed-Beta test
(Teste fechado) do jogo antes de o
lançar pra valer para todos jogarem
livremente. Dos cadastros realizados
no site, 5000 (cinco mil) players serão
sorteados para jogar a fase de teste do
jogo em primeira mão. Eles ganharão
uma key cada para poder jogar. Fora
esse, existem outros meios de ganhar
a key. Um deles é através de eventos
que estão rolando na comunidade de
Combat Arms no Orkut.
O resultado do sorteio será divulgado
no dia 21/05 no site da LevelUp!
Games, e o início do Closed-Beta
test e do Open-Beta(quando o jogo
será aberto para todos) ainda não tem
data confirmada de início.
A
rrevista1up.com
10
Essa foi uma nota oficial da Level Up!
para os 5.000 escolhidos, então se
você foi escolhido fique atento a esse
recado:
“Se seu nome estiver na lista, entre os
dias 24/05 e 28/05 você receberá uma
mensagem através do endereço de email
informado no seu formulário de
cadastro, e nela encontrará todos os dados
necessários para começar suas aventuras
em breve. Fique ligado no site da Level
Up! para saber quando será a data
oficial para o início dos testes fechados de
Combat Arms. Certifique-se de que seu
e-mail está com as configurações de
Spam necessárias, e verifique a pasta de
Spam para garantir que a mensagem
não seja acidentalmente apagada. Se até
o final do dia 28/05 você não tiver
recebido a mensagem de confirmação,
pedimos que entre em contato com nossa
Central de Atendimento. Não nos
responsabilizamos por endereços de email informados incorretamente no
momento do cadastro.”
Infelizmente, quem não foi escolhido,
deve esperar até junho ou julho para
que o jogo seja liberado para todos,
lembrando que não vai existir
vantagens para aqueles 5.000
.
Escolhidos em relação a patente e
itens, pois quando o jogo for liberado
para todos (open beta) as contas serão
resetadas para que todos tenham os
mesmos direitos.
termos de jogabilidade, uma vez que o
atual sistema de RPGs lhe parece
extremamente antiquado.
Fable II está disponível apenas para
Foi citando Alexandre o Grande, .
Genghis Khan, Elizabeth I e o líder
revolucionário Che Guevara que
Peter Molineux, responsável pela
Lionhead Studios, anunciou o
desenvolvimento do RPG Fable III.
Exclusivo para o console Xbox 360, o
novo episódio da série de sucesso de
Molineux chega às lojas "em algum
momento de 2010".
Sem revelar muito a respeito do jogo sabe-se que o jogador controlará seu
herdeiro de Fable II e que será o Rei
de Albion -, Molineux afirma já ter
dedicado boa parte de seu tempo à
produção do novo game. O criador de
Fable promete uma revolução em
Xbox 360. Por aqui, o game é
distribuído pela Microsoft Brasil e já
está disponível desde outubro de
2009.
FABLE III
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