Boletim48 - AFAGO - Associação dos Filhos e Amigos de Gouveia
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BOLETIM INFORMATIVO DA AFAGO - ASSOCIAÇÃO DOS FILHOS E AMIGOS DE GOUVEIA ANO VIII N° 01- JANEIRO- FEVEREIRO 2015 EDITORIAL Adilson do Nascimento Uma das grandes preocupações da era moderna, deste século XXI ou, pelo menos, uma das exigências, é pelo conhecimento. Não o conhecimento em si, como diz Zé de Flora, o saber, mas a informação. Com a globalização os fatos, ainda que ocorridos do outro lado do mundo, nos chegam em tempo real. – Isso é bom? Todos dirão que sim! Porém, pode ser perverso. Sabe-se, por exemplo, que se a seleção brasileira de futebol esteja jogando na China e você aqui, seja em Gouveia, Belo Horizonte, Brasília, assiste ao jogo no exato momento da sua ocorrência. Santo milagre da tecnologia que nos permite estarmos conectados com o mundo, sem sairmos de nossa casa, vinte e quatro horas por dia, sete dias por semana. Em um passado pouco distante o resultado somente seria do nosso conhecimento depois de transcorridos algumas horas ou alguns dias. Isso é bom, muito bom! Porém, uma tragédia como a que ocorreu no último dia 17 de março, quando um avião A320-211 da Companhia Aérea Germanwings, subsidiária da alemã Lufthansa, com capacidade para 180 passageiros, decolou de Barcelona, com destino a Dusseldorf, na Alemanha, para cumprir uma rota que sobrevoaria um braço do Mediterrâneo, passando pelo leste da Itália e da Suíça, atravessando toda a França, levando 144 passageiros, originários de 18 países diferentes, a maioria da Alemanha e Espanha, mais 6 tripulantes, explodiu nos alpes franceses, no sudeste da França, somente seria conhecida aqui, do outro lado do Atlântico, alguns dias passados, quando o impacto da notícia já estaria, de certa forma, diluída pelo tempo. Atualmente, além de se conhecer o fato em si, sabe-se, imediatamente, de detalhes impressionantes como o de que o copiloto mergulhou a aeronave em direção às montanhas, de propósito, talvez para se tornar famoso, uma vez que vinha alardeando que “um dia faria algo que mudaria todo o sistema e que todo mundo conheceria o seu nome”. – Seria ele um psicopata? Seria um suicida em potencial? É possível! Psicopata é um indivíduo portador de uma desordem de personalidade. Suicida é aquele que comete ato intencional de matar a si próprio, tendo como causa um transtorno mental e/ou psicológico que pode incluir depressão, transtorno bipolar, esquizofrenia, alcoolismo e abuso de drogas. Mais de um milhão de pessoas cometem suicídio a cada ano tornando-se esta a décima causa de morte no mundo. Evidentemente que ele – não vou mencionar seu nome, como seria a sua vontade – poderia ter escolhido saltar do avião, em queda livre, sem paraquedas e se perpetuar na história da aviação, mas o suicida – ou seria assassino? –, esquizofrênico, irresponsável, decidiu levar consigo mais 149 pobres inocentes, incluindo 16 estudantes, adolescentes, de 15 e 16 anos, de uma escola alemã e, mais, dois bebês, sendo um de apenas sete meses de idade. Diante do que se sabe até agora, fico imaginando o pavor dos passageiros ao perceberem o comandante tentando retornar à cabine de comando, trancada por dentro e o avião nitidamente apontando para o solo a uma velocidade impressionante, de 700 km por hora, durante cerca de 10 minutos, até explodir naquelas montanhas tão lindas de serem vistas de baixo ou de cima, mas que ficarão, para sempre na memória das pessoas pelo estilhamento do avião e pela dilaceração dos corpos dos 150 passageiros que um alucinado resolveu levar consigo em sua viagem macabra, sem medir as consequências do seu ato. Não tenho medo de avião! E olhe que já fiz algumas centenas de voos e nunca passei perrengues maiores que algumas turbulências. Sempre o considerei um meio de transporte bastante seguro, mas passarei a me preocupar com a saúde mental dos responsáveis por conduzir esses “pássaros de ferro” pelos ares do mundo e aí é possível que ao adentrar as aeronaves e cumprimentar a tripulação postada à porta de cada uma tenha certo receio por não conhecer o histórico da personalidade daqueles profissionais elegantemente trajados e corteses. Notícias & comentários ¾www.afagouveia.org.br Visitem diariamente e registrem informações. Semana Literária e V Prêmio Afago de Literatura Este Boletim tem publicado algumas conversas registradas na página “Mensagens” do sítio WWW.afagouveia.or.br A partir desta edição, solicitamos ao leitor consultar diretamente o endereço informado. Pedimos também que quando quiserem publicar notícias, textos ou mensagens neste boletim, os mesmos sejam encaminhados para o endereço [email protected] ou [email protected]. Aconteceu, acontecendo vai acontecer... Existem pessoas que deixam Gouveia para sempre. Nem querem se lembrar mais dela. Mas há pessoas que levam a memória de viver em Gouveia por onde andarem. É para estas pessoas que nosso Doutor Waldir sonhou a fundação da AFAGO - Associação dos Filhos e Amigos de Gouveia. Nós, seus seguidores, honramos a mensagem do Doutor Waldir. Vejam nestas páginas a presença de Gouveia. Convocamos também os jovens residentes em Belo Horizonte e adjacências a se associarem a nós. Todos temos muito a oferecer e compartilhar com nossa amizade. Apoio ao estudo, ao trabalho e à alegria Visitem a Exposição de Assis Horta no Palácio das Artes e descubram os operários de Gouveia dos anos 40 Com empenho da Secretaria Municipal de Educação acontece em Gouveia a IV Semana Literária em Gouveia com início no dia 25 e término do dia 29. A Afago agradece o cuidado das famílias, dos alunos, dos professores e dos diretores das escolas que incentivaram o desenvolvimento da comunicaçao em nossa cidade. Registramos aqui o nome dos diretores das escolas participantes do V Prêmio Afago Lúcio Antônio Rodrigues - Escola Municipal Professora Zezé Ribas Adriana das Dores Oliveira - Escola Municipal João Baiano Escola Estadual Aurélio Pires - Lourdes Hipólito da Silveira Silva Douglas Geraldo Costa - Escola Estaual Joviano de Aguiar Mariléia Fernandes Brandão - Escola Estadual Augusto Aires da Mata Machado Eliane Maria Trindade Santos - Escola Estadual Ciro Ribas Nas páginas 14 e 15 se encontram os nomes dos alunos concorrentes e dos professores orientadores. Boletim Informativo da AFAGO página 2 Notícias & comentários V Prêmio AFAGO - Anfitrião A cerimônia de recepção dos participantes do V Prêmio Afago, edição 2015, está a cargo do Centro Municipal de Educação Infantil Recreio – CMEIR. Participam da Comissão de Avaliação, os professores Adélia Anis Raies de Souza – Diretora da Escola Estadual Aarão Reis, em Belo Horizonte. Audrey Regina de Carvalho Oliveira – Diretora da Magistra da Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais, e Diva Maria de Miranda, professora e ativa participante de movimentos de educação no bairro Carlos Prates em Belo Horizonte. A esta comissão compete selecionar até três textos concorrentes para apresentação pública na cerimônia de premiação. A Comissão local de avaliação é composta por Maria Auxiliadora de Paula Ribeiro – Dora de Dona Antônia – escritora premiada internacionalmente e membro da Academia Curvelana de Letras, Nilson Pereira Machado, membro da Academia Setelagoana de Letras e Ivonete de Lima Ávila, escritora e destacada poetisa de Gouveia. A essa comissão compete avaliar a apresentação pública dos selecionados. A soma das avaliações de ambas comissões resultará na premiação da melhor redação juntamente com a melhor apresentação, de um trabalho em cada escola. Caberá também um prêmio para o texto que, no julgamento de ambas comissões, se sobressair sobre os demais. Coral Crescere – 25 anos como movimento O Coral Crescere é a reunião de jovens que estudaram nos seminários de Diamantina, Mariana e Caraça. Anualmente, o Coral celebra a alegria nas dependências do mais importante centro de formação da elite mineira, o Colégio do Caraça. Presidido pelo Diretor Social da AFAGO, o educador Geraldo Augusto Silva – Dingo de Vavá de Madalena de Osório e Dodô de Augusto de Filomena – o coral celebrou 25 anos de persistência. Como associação voluntária se mostra presente nas principais cidades histórias de Minas. Já esteve em Gouveia na Festa de Santo Antônio, cantou na celebração dos 300 anos de fundação do Recolhimento de Macaúbas em Santa Luzia, oportunidade em que a AFAGO também esteve presente, apresenta-se todos os anos na Semana Santa de Sabará. Neste ano de celebração do Jubileu de Prata, o Coral Crescere gravou e lançou um CD com seu principal repertório de música sacra e profana. Coral Crescere em Gouveia na Festa de Santo Antônio de 2008. Ginásio Dom Serafim Boletim Informativo da AFAGO página 3 Notícias & comentários Um Bispo do Ribeirão da Areia de Gouveia celebrará a festa de Santo Antônio de 2015. Dom Adejair – é atualmente Bispo da Diocese de Franca, SP. Uma Nova Gouveia empreendedora? Nosso companheiro, Gil Martins de Oliveira, apresentou para a AFAGO a proposta de formação de criação de uma rede de empreendedores de energia solar. “Gostaria de propor, como iniciativa da AFAGO, um sistema de aquecedor solar a baixo custo e que propicia 4 a 6 banhos diários e uma economia de 30 a 40% na conta mensal de energia. (...) Eu levo um engenheiro da Gerasol, de BH num sábado. Cada participante recebe um certificado e já sai apto para montar seu próprio aquecedor solar e, se quiser, já pode ganhar alguns trocados com essa nova profissão. (...) Em tempo de tanta fala sobre sustentabilidade, aí está uma boa dica, afinal, o modelo europeu tradicional de aquecedor não cabe nas posses da enorme maioria da população.” É pegar ou largar uma boa ideia. Seria ideal o apoio da prefeitura na acolhida dessa proposta pensando no desenvolvimento de Gouveia. Reunião de Congraçamento Como se tornou costume a Afago tem convocado associados e não associados que tenham algum apreço por se encontrarem para uma ou duas reuniões anuais. A mais solene de todas aconteceu no mês de dezembro de 2006 no salão de eventos de nosso companheiro Geraldo Fabiano Chaves – Bibi de Hermano. Figuras emblemáticas de Gouveia compareceram: nosso Cardeal Dom Serafim, a senhora Neida Mascarenhas Franchini, e mais 100 pessoas. Daí para frente, perambulamos por inúmeros locais, restaurantes, sítios, residências e estreitamos nossos vínculos e confirmamos nossa amizade. A última delas aconteceu nas dependência do palacete de Geraldo da Consolação Miranda e Dona Diva Miranda. Ficou a pergunta, os Filhos e Amigos de Gouveia desistiram de se encontrar? Vejam as fotos. Bom Exemplo: Atividades realizadas Em 2014 A Escola Municipal João Baiano – E.M.J.B., sucessora da Escola Rural Mista de Camilinho criada em 06 de dezembro de 1913, completou, então, cem anos de funcionamento sem interrupção. Com a experiência de 100 anos, a dedicação e a competência de seus professores, a dinâmica da diretora Adriana, o apoio da administração municipal, a graça e a juventude de seus estudantes, terminou, com brilhantismo, o primeiro ano do segundo século de sua criação. Neste ano realizaram-se diversas atividades culturais, artísticas, cívicas, esportivas e recreativas, além das atividades formais nas salas de aulas. Há extenso acervo fotográfico documentando tais atividades que organizei em grupos, para facilitar a apresentação. 1. As Turmas As Visitas 2. 3. Palestras e Seminários 4. As Comemoraçoes 5. Desfile Garoto e Garota JB Teatro e Recreação 6. 7. Participação Externa Vejam no sítio da AFAGO Raimundo Nonato de Miranda Chaves. Boletim Informativo da AFAGO página 4 Notícias & comentários Padre Franciane anima a Gouveia Gouveia recebeu um novo pároco em outubro de 2015. É o jovem Franciane Bretas, um menino criado no Bairro das Indústrias em Belo Horizonte. Participou de sua ordenação sacerdotal como padrinho nosso sempre lembrado Dom Paulo Lopes de Faria. Sua primeira missa realizada na igreja Nossa Senhora da Piedade no Bairro das Indústrias constituiu-se em uma apoteose. Essa energia sacerdotal alcança agora nossa Gouveia. Fotos de Rudson Fagundes Oliveira Ordenação sacerdotal do padre Franciane no dia 6 de dezembro de 2008 na Catedral de Diamantina. Foto José Moreira de Souza Gouveia e Datas no Campus da UFMG O mês de maio se iniciou com a já costumeira Feira de Artes no Campus da Cidade Universitária da Pampulha. Gouveia compareceu graças ao heroísmo de dois artesãos da Mandaçaia, mas Datas levou os louros com homenagem a um de seus artesãos, Walmir Paulino, como Mestre celebrado para encanto dos professores e alunos da Escola de Belas Artes. Boletim Informativo da AFAGO página 5 Artigos As Nascentes de água de Camilinho Raimundo Nonato de Miranda Chaves Muitas vezes, evito escrever sobre Camilinho, porque dizem: “coruja gavando o toco”. Mas, eu tenho que escrever. Nós temos, na Afago, o Boletim de Notícias e assumimos o compromisso de informar nossos leitores. Além disso, eu gosto da tarefa de escrever sobre o Camilinho. Não tenho culpa, alias a culpa é das águas de lá!, No Camilinho é assim: Chegou, bebeu dois três copos de água, no máximo, e já se transforma em admirador do lugar e do seu povo. Imaginem que eu bebi na caneca e no copo, na bica e na mangueira do jardim, na guampa, na folha de cará e na copa do chapéu; ainda, nadei no Córrego da Raiz e me diverti nas corredeiras e nas cascatas do açude. Portanto, não tenho como fugir. E nem quero. As águas de Camilinho transmitem saúde, força, determinação e, consequentemente, conduzem ao sucesso. Haja vista alunos da E.M. João Baiano premiados nas três edições do Premio Afago de Literatura. Alunos que já venceram, na primeira fase, olimpíadas de matemática e olimpíadas de língua portuguesa. Agora, se superaram e venceram a segunda fase das olimpíadas de matemática (OBMEP) 2014. Os vencedores, as feras, alunos do 8º. ano fundamental: Aline Pereira dos Santos e Marcone Almeida. As águas de Camilinho são muitas nascentes, fiozinhos de águas límpidas escorrendo, juntando-se umas com as outras e formando os regatos, que se juntam e formam os córregos, depois, os rios. - Eu argumentei: Tudo que existe neste mundo de meu Deus pertence a três reinos: Mineral, Vegetal e Animal. Desde criança li isto em algum livro de ciências. Então, se as águas de Camilinho não são minerais, elas são o que mesmo?? Neste ano de 2015 fez-se “importante descoberta” – povo genial este nosso povo –, descobriram que a quantidade de água doce, circulando no planeta, é finita. Isto é, quantificável, e se a usarmos de forma indiscriminada a água doce acaba. Bem! a agua doce não acaba no sentido literal do termo. A água se transforma, no sentido físico: evapora, condensa, cai na forma de chuva, infiltra na terra forma o lençol freático e alimenta as nascentes, corre pelos rios, ou se mantém nos lagos, artificiais ou não. Evapora pura, não importa quanta poluição tenha encontrado no caminho. A dificuldade é que a população humana cresce continuamente e aumenta a necessidade de água para consumo humano, para a indústria, para irrigação de lavouras e para movimentar usinas hidroelétricas. Além disso, a mesma população interfere no processo de transformação da água de tal forma que a quantidade disponível nas torneiras; disponível nos barramentos, para produção de energia elétrica; disponível nos pivô, para irrigação de culturas torna-se insuficiente, em quantidade e em qualidade, para atender à demanda da população. Quando descobriram, povo e governo, que a quantidade de água é finita; as reservas, nas represas, já estavam, perigosamente, aquém dos limites críticos. Como resultado: povo alarmado, água racionada, autoridades com soluções paliativas ou sem soluções viáveis. Falta água nas grandes e nas pequenas cidades, falta água para geração de energia e para irrigação. A mídia comenta, diariamente: a represa tal contém, apenas, tantos por cento de sua capacidade; a outra já está no segundo volume morto; o rio tal está assoreado, matas ciliares foram derrubadas, mortandade de peixes aqui, aguas negras por revolvimento do fundo do rio acolá, desperdício de agua tratada nos vazamentos da tubulação, racionamento de agua, bônus pela economia, ônus pelo excesso de consumo. Todas nascentes de águas O alerta chegou à zona rural de Gouveia. As escolas municipais de Gouveia: “Profa. Zezé Ribas” de Pedro Pereira, “João Baiano” de Camilinho e “Osório Roseno Araújo” do Espinho organizaram um projeto, sob a coordenação da Supervisora Escolar Professora Rejiane Daiany, com o titulo: minerais! PROJETO ÁGUA – O BEM MAIS PRECIOSO Dia destes, usei a expressão: águas minerais. Meu interlocutor me contestou: - Águas de Camilinho não são minerais! Você está blefando, ele me disse. O projeto foi desenvolvido com atores e cronogramas diferentes em cada uma das escolas. A programação de Camilinho, desenvolvida de 20 de março a 8 de abril, constou de sessão de cinema, palestra sobre água, coral com música referente ao tema, concurso de fotografia, teatro – tema: Boletim Informativo da AFAGO página 6 Artigos conversa entre rios – e culminou com limpeza e cerca ao redor de uma nascente, com a presença de toda a escola. A programação envolveu toda a escola: professores e alunos. A nascente visitada, limpa e cercada se localiza na Lapa, cabeceira do córrego de Tãozinho Almeida. A diretora Adriana, atenta à segurança de seus alunos visitou a nascente, acompanhada da supervisora Rejiane, professora dos Anjos, motorista Dedé, estudante morador na localidade e conhecedor da nascente, guia Joaquim Moreira e este articulista, convidado para fazer a reportagem. A celebração, depois de cercar a nascente, terminou com alegre piquenique. E as nascentes de águas de Camilinho? Justamente aí está o interessante da história. As Escolas Rurais de Gouveia fizeram sua parte, deram sua contribuição. Há muitas nascentes para serem protegidas, esperamos que Informática na UFV: o inicio Raimundo Nonato de Miranda Chaves Teresa Maria da Cruz, da equipe responsável por organizar a celebração do cinquentenário do CPD1, gentilmente me enviou algum material de que dispunha para publicar a história desta entidade. Prendeu minha atenção relatório de Marcio Lívio, ex-diretor do CPD, onde ele mostra a situação atual de rede Intranet, com os nós e terminais, e sua conecção com a Internet. Impressiona pela quantidade de equipamentos e suas interconecções, satisfaz o orgulho da UFV – massagem no ego é reconfortante –, mas é informação de um ponto no espaço e no tempo. É evidente que a caminhada até atingir o status atual foi conseguida à custa de muito esforço e dedicação de muitas pessoas da UFV, cada uma delas contribuindo com seu quinhão. Também é evidente que causas externas à UFV influenciaram nesta caminhada; influenciaram positivamente e influenciaram negativamente, haja vista o longo período que o país atravessou com a economia fecha- outros sigam o exemplo. Isto é só o começo. As nascentes protegidas vão formar os regatos, estes, os córregos e depois os rios. Mas, se a população e a indústria continuar poluindo, desmatando as margens dos rios, desperdiçando a agua tratada, o esforço das nossas escolas será de pouco valor. Contudo, lembrando a lenda do beija-flor, que voando de cá para lá e lançando pingos de água sobre o fogo que consumia a floresta, foi contestada pelo elefante: - Você não vai conseguir controlar o fogo! - Não, respondeu o beija-flor. Não consigo debelar o fogo, mas estou fazendo minha parte. O elefante compreendeu e com sua imensa tromba lançava água, como uma mangueira de bombeiro, sobre o fogo. Todos os demais elefantes o seguiram e todos os animais depois deles. O fogo foi controlado! À noite todos reunidos sobre a relva, apreciaram o luar. Nunca o viram tão belo. da e sem possibilidade de assimilar as novas tecnologias desenvolvidas nos centros mais avançados. Influência positiva eu credito, a maior percentagem, ao notável desenvolvimento mundial da tecnologia, que cresce de forma acelerada. Esta causa interfere na UFV e interfere, claro, nas instituições similares. Daí a questão: Qual a situação da UFV, considerando informática, no conjunto das Universidades mais conceituadas do país? A UFV é uma delas! Eu estou aposentado, há mais de duas décadas, e não tenho informações para comparar diferentes pontos no espaço, no mesmo tempo, isto é, Viçosa e outras Universidades, com U maiúsculo, no momento atual. No entanto, posso ajudar na comparação considerando o espaço fixo e variando o tempo, isto é, a Viçosa de hoje e a Viçosa de outrora, repito, considerando informática. Cenário e personalidades de cinquenta anos atrás: Fábio Ribeiro Gomes, professor de Estatística; eu, de Matemática, ano de 1965, meu primeiro ano como docente substituindo o Professor Antônio Gonçalves que aposentara, no ano anterior. Matemática e Estatística eram duas cadeiras do Boletim Informativo da AFAGO página 7 Artigos departamento de Engenharia Rural sob a chefia do professor Avelino Mantovani Barbosa. Engenharia Rural era um dos departamentos da ESA, dirigida pelo professor Geraldo Martins Chaves. Como representante de cadeira tínhamos assento na Egrégia Congregação da ESA, colegiado tradicional, conservador, rigoroso e respeitado. O ensino de matemática se resumia a um ano de cálculo infinitesimal lecionado para estudantes do primeiro ano da ESA e da ESF. Nas aulas práticas eu ensinava, também, fundamentos e manejo de Régua de Cálculo. Isto mesmo: régua de cálculo. Instrumento útil para diversas operações e, inclusive, substituía a tábua de logaritmo; hoje peça de museu, da mesma forma, só para lembrar, que japoneses usavam o Soroban – ábaco no sistema de base cinco – , japoneses, usando o soroban, competiam e ganhavam de calculadoras de mesa, executando operações de soma. 2. Do mesmo modo, Guy Capdeville chama atenção para o “surto de desenvolvimento” vivido pela instituição no final da década de 1950, graças aos recursos advindos não só do estado de Minas Gerais, mas também graças ao aporte da Purdue University. Segundo o autor, os recursos proporcionados pelo envolvimento da instituição com a USAID garantiram-lhe, posteriormente, um intenso processo de modernização. Capdeville aponta a criação do Instituto de Economia Rural como marco deste processo, no bojo do qual se estabeleceram as condições para a criação, em 1961, dos cursos de pós-graduação stricto sensu “nos moldes do ‘Master of Science’ norte americano” na UREMG. Agora, minha convivência pessoal: No CPD, máquinas convencionais: perfuradoras de cartão, modelo IBM 29; classificadora de cartão, modelo IBM 59 e a tabuladora, modelo IBM 407. O cartão tem nada a ver com cartão magnético usado como arquivo removível em PC, notebook e câmera digital. Trata-se de uma peça de papel especial, padronizado, com 80 colunas e 13 linhas, nas linhas de 0 a 9 a perfuração indica o digito decimal correspondente; nas três linhas restantes, chamadas de zonas A, B e C o padrão: perfuração na zona A e em uma linha de 0 a 9 representa os caracteres do alfabeto: A, B,... J e assim alterando a zona obtêm-se todos os caracteres do alfabeto e mais alguns caracteres especiais. A tabuladora IBM 407 era uma máquina de contabilidade capaz de ler cartão perfurado, totalizar campos do cartão, fazer decisões simples, imprimir resultados, e ainda perfurar cartões com dados resultantes de processamento, servindo de entrada para nova fase do processamento. Para operar a 407 utilizava-se um painel de controle removível. O CPD de então era usado para processamento administrativo: folha de pagamento, na época que contracheque era conhecido como Holerite; registros do patrimônio; estoque de materiais e alguma coisa da diretoria financeira. Na área acadêmica, apenas, relação de estudantes nas folhas de chamada para cada disciplina. O site eletrônico: http://intermeio.ufms.br/revistas/25/ 25%20Artigo_04. reproduz artigo de Maria das Graças M. Ribeiro e mostra que Viçosa vivia uma fase de mudanças, dali transcrevo: 1. Inquestionavelmente, uma das fases mais auspiciosas da história da UREMG foi a da inestimável colaboração da Universidade Purdue, intermediária entre a Agência para o Desenvolvimento Internacional do Governo Norte-Americano – USAID, e a Universidade Rural do Estado de Minas Gerais – UREMG, que se estendeu de 1952 a 1973. Afirmação de Edson Potsch de Magalhães. Iniciei o mestrado em Economia Rural, no ano de 1964, como estudante da terceira turma. Duas turmas anteriores, respectivamente, 1962 e 1963. Encontrei uma Viçosa em efervescência, começaram os cursos de pós-graduação em diversas áreas. Muita gente voltando à universidade para os cursos recém-criados, muitos americanos nos seus reluzentes Impalas – modelo luxuoso da Chevrolet/GM conhecido como rabo-de-peixe. Todas estas transformações eram formas de pressão sobre a necessidade de se criar o sistema de processamento de dados que atendesse às exigências da área acadêmica. Mas naquele ano havia, apenas, no Instituto de Economia Rural, uma sala/laboratório com máquinas, muitas delas, modelos dos fabricantes Facit e Frieden. Máquinas de calcular de mesa, eletromecânicas, sem dispositivo para impressão e com capacidade para as quatro operações. Eram equipamentos novos, eficientes para executar as tarefas para que foram construídos, mas não atendiam às necessidades de processamento, conforme exigiam os trabalhos de pesquisa. Devo me estender um pouco para facilitar o entendimento. O agricultor, principalmente, das regiões mais afastadas dos centros, trabalhavam num ponto de “custo mínimo”, isto é, derrubavam a mata, queimavam, e plantavam durante um ou dois anos e, então, passavam à frente e derrubavam a mata da gleba vizinha. O que resultasse, mesmo com falta de chuvas ou com ataque de pragas, era lucro porque os custos eram mínimos. Os americanos, liderados pelo professor Edward Schuch, conceituado economista, com a característica praticidade americana, defendiam a ideia de “pesquisa para solução de problemas, pesquisa para solucionar o problema sentido”. Seja trabalhar com dados reais, coletados nas propriedades e obter resultados que pudessem ter utilidade para o agricultor. O modelo mais usado era aquele que, representando matematicamente o problema sentido, permitia calcular o ponto de “lucro máximo”. Não se tem que produzir o pé-de-alface mais bonito, tem-se que produzir aquele que lhe proporciona o maior lucro, o maior resultado finan- Boletim Informativo da AFAGO página 8 Artigos ceiro; lembrava sempre o ilustre professor Schuch. O modelo consistia em estimar uma forma algébrica que expressasse a quantidade do produto como função dos insumos ou fatores de produção. Esta função de produção era obtida usando a técnica estatística conhecida como análise de regressão. Conhecida a relação: produto vs insumos de produção, construía-se a função de lucro: preço do produto x quantidade produzida (variável) menos a soma de preços dos insumos x quantidades de insumos usados (variáveis). Ao dispor da função de lucro, a coisa ficava fácil, já se podia ver a luz no final do túnel. Agora era usar a técnica de calculo diferencial, calcular as derivadas parciais, igualar à zero – ponto máximo relativo da função de lucro – e resolver o sistema de equações linear resultante. Surpresa! O que era mais simples – resolver um sistema de equações – tornava-se o mais complicado. Tinha-se que calcular a inversa da matriz de coeficientes do sistema de equações. Isto era como estar próximo do castelo, ver a princesa à janela e ter que atravessar o canal de proteção, sem usar a ponte levadiça. Para conhecer a dificuldade de vencer esta travessia, só tentando. A dificuldade para calcular a inversa da matriz, também. Por isso sugiro que, para relaxar, com lápis e papel para anotar cada operação, com uma máquina de calcular, faça a tentativa. Sugiro uma matriz de dez linhas e dez colunas. Recomendo não usar o método dos determinantes porque vai ser mais cansativo. Para o pessoal do processamento de dados, uma analogia: inverter a matriz é tão cansativo quanto o trabalho de convencer o analista (desenvolvedor) de sistemas a elaborar a documentação dele. Tarefa imprescindível para que o desenvolvedor não se torne o dono do sistema. Detalhei um exemplo para mostrar a necessidade sentida de equipamentos de cálculo mais avançados do que as máquinas eletromecânicas. É apenas um exemplo. Cursos de pós-graduação instalados em outros departamentos: Fitotecnia e Zootecnia, com exigência de trabalhos de experimentação envolvendo analises estatísticas, exigia operações extenuantes de cálculos. Na Economia, seminários eram organizados e o tema Programação Linear já era comentado, mas a continuidade de estudos na área ficou prejudicada pela dificuldade de cálculo na solução do Simplex. A primeira tese (dissertação) na área, requisito para o mestrado em Economia Rural2, de minha autoria, só foi defendida em 1969. A universidade, desde o tempo da antiga ESAV, Escola Superior de Agricultura e Veterinária, matinha, como principio, desenvolver Ensino, Pesquisa e Extensão, certamente se beneficiaria com a modernização do sistema computacional. O dinamismo da universidade exigia mais das áreas de matemática e estatística. O curso de Agronomia sofreu alterações com a introdução da Diversificação, isto é, os estudantes no último ano do curso adquiriam o direito de frequentar grupos diversificados de disciplinas, daí surgiu a necessidade de criar novas disciplinas; Oferecemos, então, para estudantes de Engenharia Rural disciplinas de Cálculo Avançado e Álgebra Linear. A pesquisa em Ciências Agrárias, envolvida com desenhos experimentais, exigia suporte de estatística, principalmente, análise de variância. Com a pós-graduação, principalmente, em Economia Rural tornou-se necessário desenvolver, também, análise de regressão. Organizamos e ministramos cursos nesta área. A necessidade de adequação do processo computacional, seja a substituição de calculadoras eletromecânicas por equipamentos mais avançados, era unanimidade. A universidade, pode-se dizer, estava motivada e receptiva à instalação de computador. Agora, era agir. Isto é o que se fez. Professor Fábio, muito bem relacionado com os americanos da Universidade de Purdue, presentes em Viçosa e, com visão e competência para assumir a liderança do processo, viajou aos EE.UU. e ao retornar trouxe um prélivro, em uso em Purdue para curso de Introdução à Ciência de Computação (ICC). Nós, às vezes ele, às vezes eu, traduzíamos capítulos deste pré-livro, e os reproduzia em mimeografo da Cooperativa Estudantil. Eu apresentava e discutia a matéria desta apostila, substituindo uma aula de cálculo, a cada semana. Despertamos o interesse de muitos estudantes que passaram a frequentar o CPD. Vale citar Julião Braga, Augusto, Heleno, Moisés e alguns outros. Um grupo de professores novos, recémcontratados, interessados e colaborando em cursos de matemática e estatística; Paulo Afonso, Martinho, Hercio Ladeira, mais os professores de estatística: Laede e Condé. formou comigo e o professor Fábio um grupo de estudos. Tínhamos à nossa disposição o pré-livro, já citado; tínhamos publicações na forma de instrução programada editadas e distribuídas pela IBM; tínhamos manuais de linguagem de computador; alguma orientação de técnicos da IBM. Completamos tudo isto com coragem e dedicação. Alguns membros do grupo desistiram pelo meio do caminho e foram saltando do barco, à medida que navegávamos na bruma. O grupo estudava, cada um no seu ritmo e conforme seu interesse, lógica de programação e FORTRAN3. Estávamos nos preparando, mas ainda não tínhamos o computador. A noiva sempre atrasada. Já sabíamos que seria um modelo IBM 1130, considerado computador de segunda geração, transistorizado, – de primeira geração eram os computadores de válvula –, com dezesseis K de memória, fornecido pela IBM em regime de arrendamento mercantil, com financiamento do BNDE. Além da burocracia para o processo de financiamento, burocracia para o processo de importação do equipamento dever-se-ia considerar obras civis, para adequação do espaço. Metade do pavimento térreo do prédio da Química, hoje prédio Fabio Ribeiro Gomes, foi destinada ao Boletim Informativo da AFAGO página 9 Artigos CPD e iniciaram os trabalhos, parecia a preparação de um vestido de noiva. Piso falso, emborrachado, para passagem do cabeamento; teto rebaixado para passagem dos dutos de ar condicionado; paredes revestidas de lambris, instalação de luz branca. Aquilo era um luxo! Nesta altura da história, professor Fábio acordou com o professor Harry Farrer, da Escola de Engenharia da UFMG a disponibilização de computador, ali instalado, para uso do nosso grupo de trabalho. O acordo fixava uma hora por semana, às sextas feiras, entre 12 e 13 horas. O grupo encarava a viagem numa Kombi, às vezes dirigida pelo próprio professor, saindo muito cedo de Viçosa. Asfalto? Depois de Ouro Preto. Cada um com seu pacote de cartões perfurados e a esperança de ver o programa rodando. Até que, em um dia como qualquer outro, lá estava professor Fábio desembalando os equipamentos. O aviso: apenas funcionários da IBM podem abrir! Não foi respeitado. A ansiedade era muito grande. E nós fomos vendo sair das caixas: a C.P.U. – unidade central de processamento; a leitora/perfuradora de cartões; a impressora; a unidade leitora/gravadora de fitas magnéticas e um plotter. A CPU fabricada na Holanda e a leitora de cartões fabricada na Bolívia4. Logo chegaram os técnicos da IBM e instalaram todo o equipamento, o aterramento, atrás do prédio, com barras de cobre, pela quantidade e tamanho, era uma medida do cuidado com a segurança. O computador era muito precioso e tratado como tal. O luxo das instalações e a movimentação de gente provocaram um frisson na universidade e as visitas intensificaram. A parede da sala do computador, a da frente, com a metade inferior de alvenaria e vidro na superior, permitia a visão sem interferir no processamento. Muitos visitantes se frustravam, afinal via-se algo como quatro ou cinco caixas, cor cinza chumbo, uma delas com um painel com luzes que piscavam insistentemente; a outra parecia trepidar com o processo mecânico de ler cartões; uma terceira imóvel, mas às vezes imprimia, em formulário continuo, com grande velocidade. Lá no fundo à esquerda uma caixa mais alta, parecia uma geladeira, mas com a parte superior de vidro transparente, permitia a visão de dois carreteis interligados com uma fita magnética que giravam, um no sentido do relógio, outro no sentido oposto. Depois se invertia o sentido do movimento. Os carreteis pareciam disputando cabo-de-guerra o da direita puxava, depois cedia para o da esquerda. Quando alguém explicava que o carretel girando para a direita, então o computador procurava localizar o inicio de um arquivo; encontrando-o iniciava a leitura o sentido de caminhamento da fita magnética se invertia. Mas, o que é arquivo? Perguntavam novamente. Haja paciência! Para completar o visitante via, também, em cada canto da sala, um desumidificador. O tratamento era vip, temperatura e humidade controladas. Tudo parecia perfeito. Como? Parecia? É verdade, lá no cantinho da sala, sem prestigio, estava um painel que informava os parâmetros da energia elétrica que chegava à sala. No mostrador do voltímetro, o ponteiro marcava 70 volts5 , quando deveria marcar 110 volts. Ninguém quer correr risco de pane no equipamento. Ninguém que correr risco de mau funcionamento de qualquer unidade. Solução: desligar o computador, durante o dia e religar à noite quando outros setores da universidade estão fechados e, por isso, aumenta a disponibilidade de energia no CPD. Fizemos isso! Trabalhávamos durante o dia e durante a noite, também. Nas salas de aulas durante o dia e no CPD à noite. Do ponto de vista do inicio da computação na antiga UREMG, minha contribuição termina aqui. Mas, computação é meio, é instrumento para a universidade atingir seu fim último, o ensino. Portanto, me permito alongar, uma página ou pouco mais, para considerações sobre o ensino. Vencido a inercia, iniciado o movimento, passado o sufoco inicial, computador disponível, tinha-se que formalizar o conhecimento nas áreas de matemática e de informática, novos cursos, novos departamentos deveriam ser criados, afinal universidade está associado à universalidade, ao universal, ao todo. Não havia professores com pós-graduação nestas áreas, além do professor Fábio Ribeiro Gomes, PhD em Estatística. Era fundamental que se cuidasse, inicialmente, da formação de professores. Esta nova etapa iniciou durante as férias de verão de 1970, quando acompanhei o professor Fábio em um Seminário na PUC/RJ6, durante uma semana nos foi dada a oportunidade de traçar os rumos para o futuro próximo. Neste mesmo ano, durante as férias de julho, voltei à PUC/RJ, agora com o professor Mansur Nacif e ali permanecemos durante um mês, participando de cursos de extensão. Meu desempenho neste curso garantiu a aceitação no curso de mestrado em informática7, que iniciei em fevereiro de 1971. O mestrado na PUC/RJ abrangia duas áreas: Pesquisa Operacional (P.O.) e Análise Numérica de um lado, Teoria da Computação e Desenvolvimento de Software do outro. Optei pela primeira linha. Naturalmente que havia disciplinas em comum que me possibilitariam a continuidade do processo de computação em Viçosa e, ao mesmo tempo estaria me preparando para novas áreas: O estudo de P.O, envolvendo Métodos de Otimização e Simulação, abriria um grande leque de novos modelos matemáticos que poderiam ser de grande utilidade à pesquisa em Viçosa. Análise Numérica é fundamental para métodos interativos e estudos de convergência, sem o que não é possível a solução de problemas de modelos não linear. Os cursos de pós-graduação em informática foram instalados, no Brasil, antes dos cursos de graduação. Os professores eram brasileiros que frequentaram cursos no exterior e professores visitantes, vindo de centros mais avançados. Os estudantes eram diplomados em matemática, física e engenharia, além de poucos; muito poucos vindos de outras áreas de estudo como o meu caso, diplomado em agronomia. Por isso, ao iniciar o curso de mestrado, me senti como um “estranho no ninho”, ali reunidos, estavam diplomados em centros de ensino de ponta. Meus colegas, Boletim Informativo da AFAGO página 10 Artigos engenheiros, na maioria, alguns, coisa de dois ou três bacharéis em matemática, eram proveniente do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), do Instituto Militar de Engenharia (IME), da UFRJ, da UFRMG, da UFRGS e da própria PUC/RJ. Eu me sentia o “Minerim” vindo de uma escola de agricultura do interior de Minas Gerais. Todavia, antes de completar dois anos, precisamente em novembro de 1972, apresentei minha tese (dissertação), sob a orientação do professor visitante Klaus Galda, de nacionalidade alemã, professor de Teoria de Jogos. Abordei ideia bastante avançada, naquela época: um processo adaptativo que levava o computador a identificar a estratégia de um oponente, numa sequencia de jogos soma zero. No ano seguinte, com incentivo do professor Fábio, já frequentava disciplinas visando o doutoramento. Este relato é para me vangloriar? Pode ser! Talvez seja! Escrevi no inicio deste relato que uma massagem no ego é estimulante. Mas, serve, também, para demonstrar o exemplo que permitiu a outros seguiram na mesma linha. Mansur, Heleno, Manoel Vieira e Aurélio Raggi, todos agrônomos e pioneiros alcançaram sucesso nos cursos de mestrado8, Mansur na PUC/RJ, os demais na UFMG. Também, serve para demonstrar que o agrônomo de Viçosa, seja da ESAV, da UREMG ou da UFV, têm sido preparado para enfrentar problemas não só na área de ciências agrarias. O grupo citado, repito, engenheiros agrônomos, acrescido dos professores da Estatística: Laede, Condé e Tiebauth, todos engenheiros agrônomos de Viçosa, que frequentaram cursos de mestrado em Piracicaba, na ESALQ – Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz e. sob a orientação do professor Fábio, também engenheiro agrônomo de Viçosa; este grupo criou o Departamento de Matemática. Bacharéis graduados pelo Departamento de Matemática: Leacir, Luizinho, Maria José, Braz, e outros, além de professores vindos de outros centros, foram incorporados à equipe da matemática, sangue novo que revigorou a equipe e fez crescer o interesse pela computação como tal. O grupo de P.O. e o grupo de computação, formamos juntos o Departamento de Informática. Enquanto os grupos de matemática pura e estatística continuaram com o Departamento de Matemática. (Footnotes) 1 Centros de Ciências e não mais Escolas: Centro de Ciências Agrarias, Centro de Ciências Biológicas, Centro de Ciências Exatas e Centro de Ciências humanas. 2 Quase tudo era americano: professores, computadores, métodos, mas o diploma de mestre em latim, homenagem às origens, Magister Scientiae em Economia Rural. 3 Naquela época eram duas as linguagens de programação, conhecidas como linguagens de alto nível: COBOL dirigida para aplicações comerciais. Em Viçosa foi usada mais tarde quando foram contratados analistas e programadores para atender a área administrativa. FORTRAN de FORmula TRANslation dirigida para área cientifica. Nosso grupo era formado por professores e que estavam voltados para as atividades acadêmicas . PL1, linguagem mais poderosa do que o FORTRAN, veio depois. 4 Na América Latina, não raras vezes, o governante desapropriava unidades fabris. Então, as corporações internacionais se protegiam produzindo unidades em países diferentes. Foi assim que nossa leitora de cartões veio da Bolívia. 5 A energia elétrica usada era produzida na pequena central hidroelétrica da própria universidade, conhecida como Usina da Casquinha. Esta PCH projetada para a universidade da década de 30 não tinha potencia suficiente para a de 60. A energia elétrica da cidade, produzida na Usina da Brecha, Rio Piranga, não era suficiente para si e, muito menos, para socorrer a universidade. 6 PUC/RJ, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro era centro de excelência em informática para a América Latina, na área de software; associada à USP, Universidade de São Paulo, na área de hardware. 7 Ciência da Computação e Informática têm o mesmo significado. Se o grupo original esteve mais associado a entidades ou professores americanos usam a expressão: Ciência da Computação, tradução de Computer Science. Quando, a influencia foi europeia usam Informática, tradução de Informatique. 8 Interessante observar que Mansur continuou com estudos na linha de Análise Numérica; Heleno, Manoel e Raggi formaram , com Galdino, e comigo uma forte equipe de P.O., acredito das mais fortes da universidade brasileira. O bservem que estou me referindo ao Centro de Processamento de Dados, masculino, como foi criado para servir às unidades acadêmicas da Universidade Rural do Estado de Minas Gerais, UREMG: Escola Superior de Agricultura, ESA; Escola Superior de Ciências Domésticas, ESCD; Escola Superior de Florestas, ESF e a Escola de Pós-Graduação. Nos anos setenta, com a reestruturação da então Universidade Federal de Viçosa, UFV, mudou-se o sexo da entidade. Centro passou a Central, neste caso Central de Processamento de Da dos, para diferenciar das novas unidade s acadêmicas, agora denominados Boletim Informativo da AFAGO página 11 Artigos Eu, também, participei de evento histórico, dia 24 p.p., na Universidade Federal de Viçosa – UFV. Celebrava-se o cinquentenário de criação do Centro de Processamento de Dados – CPD, hoje, Diretoria de Tecnologia da Informação – DTI. Rica exposição de equipamentos de computação antigos e coleção de fotos dos ex-diretores organizadas no hall da Biblioteca Central, onde foi servido, também, o coquetel. A seção solene, com a presença da administração superior da instituição, aconteceu no auditório da Biblioteca Central, quando diversos oradores se expressaram e foram entregues, aos ex-diretores, ”Diploma de Reconhecimento por Serviços Prestados”. Mesa que presidiu os trabalho: a partir da esquerda, Michelini, diretora da DTI; Demetrius, vice-reitor; Nilda, reitora; Sebastião, pro-reitor de planejamento e orçamento; Raimundo Nonato, representante dos ex-diretores. Raimundo Nonato recebendo o certificado de reconhecimento por serviços prestados. Vista geral da plateia. Boletim Informativo da AFAGO página 12 Artigos Equipe atual da DTI (115 funcionários, rede que permite quatro mil usuários acessarem simultaneamente em conexão sem fio e a sete mil computadores se conectarem em rede cabeada.) Raimundo Nonato com alguns de seus colaboradores (1978/ 1982) Esta homenagem ao nosso Doutor Raimundo em Viçosa, na Universidade Federal, dá a dimensão da contribuição de Gouveia - Camilinho, diga-se também - para o desenvolvimento do Brasil. Boletim Informativo da AFAGO página 13 Trabalhos do Prêmio Afago Escola Estadual Aurélio Pires Escola Estadual Ciro Ribas Professora KÁTIA CRUZ Professora Deysiane Maria Assis Zille Helen Júlia de Oliveira - Turma: 7º ano 02 – A Confusão Vanessa Aparecida Pereira - Turma: 8º ano 02 – Mulher Elaine Batista Santos - Turma: 8º ano 01 – Água Romenique Ottone Camelo - Turma: 8º ano 01 – Assalto da Gangue do Cabelo Verde Ana Clara Antunes - Turma: 7º ano 02 – Meu encontro com um gnomo Igor Lima Souza - Turma: 7º ano 02 – Meu encontro com um gnomo Henrique Antônio Duque de Lima - turma: 8º ano 02 – A importância da água Helen Júlia de Oliveira - Turma: 7º ano 02 – O gnomo Ana Paula Batista Pereira - 3º Ano do Ensino Médio – Água Adriele Thais Pereira dos Santos - 2º ano do Ensino Médio – Drogas Sara Lívia Coura Silva - 1º ano do Ensino Médio - O Encontro da Despedida Maria Lauriene de Jesus - 1º ano do Ensino Médio - Um grande amor Jéssica Estéfane de Souza Alves - 2º ano do Ensino Médio – Lembranças Eternas Professora Mislaia Fernandes da Silva Eduarda Tamires de Almeida - turma: 7º ano 01 – O futuro da Humanidade em sua mão Rafaela Maria Trindade dos Santos - 8º ano do Ensino Fundamental - Uma lição de vida Priscila dos Santos Pinto - 9º ano do Ensino Fundamental – Cabelos ao vento Professora Sumara Kênia Leão de oliveira Marques Escola Estadual Joviano De Aguiar Professora Andreia Aparecida de Almeida Nascimento Lariene Pires de Souza Rocha Santos - turma: 9º ano 01 – Ainda sinto sua falta Lariene Pires de Souza Rocha Santos - turma: 9º ano 01 – Amor: um sentimento avassalador Lariene Pires de Souza Rocha Santos - turma: 9º ano 01 – A grande novidade Kleicy Cristina Joana Ribeiro - turma: 9º ano 01 – Amizade Igor Alberdan dos Santos Silva - turma: 9º ano 02 – Onde estás? Caroliny Estela Guedes Cardoso - turma: 9º ano 01 – Amor Angelina Daisy Araujo Rodrigues - turma: 9º ano 01 – Amor? Ana Paula de Oliveira - turma: 9º ano 02 – Amigos dizem “Te amo” Deivison dos Santos - turma: 9º ano 02 – Saudades Ulisses Alves Barbosa - turma: 9º ANO 02 – A menina impaciente Professora Andreia Aparecida de Almeida Nascimento Anne Caroline Pereira - turma: 7 ano 01 - Economizar água é esbanjar inteligência Adriana de Souza Brandão - Turma: 6 ano 01 – Nossa joia rara pedindo socorro Tamara Júlia da Silva - Turma: 6 ano 01 – Sem água, sem vida Rayane Aparecida Mendes de Almeida - Turma: 6 ano 01 – Água: um presente de Deus Carolina Aparecida E. R. - Turma: 7 ano 01 – Sonhos Anne Caroline Pereira - Turma: 7 ano 01 – Água Milena Paulino de Melo - Turma: 7 ano 01 – Minha Heroína é Minha Vida m super Carolina Aparecida Elias Rodrigues - Turma: 7 ano 01 – Minha heroína Professora Não consta Natália Cristina - Ano/Turma: 3º ano 06 - Redução da Maioridade Penal Rayssa Assis - Ano/Turma: 3º ano 06 - Educar para prevenir Larissa Estefany Vieira dos Santos - ano/turma : 2º Ano 09 - Anjos da noite Larissa Estefany Vieira dos Santos - segundo ano 09 - O que vem depois do amor Larissa Estefany Vieira dos Santos - segundo ano 09 - Á procura da felicidade Larissa Estefany Vieira dos Santos - segundo ano 09 Perdida na solidão Professora Desirê Adrienne de Oliveira Erick Victor Ribas Paulino (6º ano) - Coisas que deixam a gente feliz Helen K. R. Paulino (6º ano) - Coisas que me deixam feliz Ana Laura Monteiro Morais (6º ano) - Coisas que me deixam feliz Larissa Fagundes de Oliveira (6º ano) - Coisas que me deixam feliz Escola Municipal João Baiano Professora Geralda Eunice Moreira e Rocha Marcone Almeida 8º ano - Preciosidade Danieli Wanessa Rodrigues 7º ano A Água Sem Desperdício Darlisson Geraldo Mendes 7º ano A Água Aline Pereira dos Santos 8º ano – Água Anete Aparecida Sobrinho 8º ANO - A Escassez da Água Érica Guedes Pereira de Oliveira 9º ano - Bem Precioso Boletim Informativo da AFAGO página 14 Trabalhos do Prêmio Afago Helcinária Cristina Santos Almeida 9º ano - Sofrimento de Todos Evelyn Fernanda dos Santos 6º ano - A Beleza da Natureza Gresieli Caroline da Silva Mendes 6º ano - A Natureza Emiliane Guedes de Oliveira 8º ano - Uma Família Destruída Escola Estadual Augusto Aires Da Mata Machado. Professora Marcélia Alves Ranulfo Victor Maykon Oliveira Silva - turma: 6º ano - A Água Professor Luciano dos Santos. Ana Laura Miranda. - turma: 9º ano safira. - O Fim Ana Laura Miranda - turma: 9º ano safira. Pense... Elisabete Santana - turma: 9º ano safira - Namoro na Adolescência Escola Municipal Professora Zezé Ribas Professora Marcileia de Jesus Oliveira Silva Camila Aparecida Pinto - Serie: 7º ano - A política brasileira Camila Aparecida Pinto - Serie: 7º ano - Água Erica Miliane da Silva - Serie: 8º ano - A escassez da água Erica Miliane da Silva - Serie: 8º ano - Depoimento do Cerrado Erica Miliane da Silva - Serie: 8º ano - O Planeta Pede Socorro Carlos Henrique Leão - Serie: 7º ano - Volta ao passado Ana Julia da silva - Serie: 8º ano - Devemos fazer mudanças Cassiana Aparecida Ferreira - Serie: 9º ano - Relato de Tristeza Eliane Maria da Silva - Serie: 6º ano - O sonho pode se realizar Professora Marcélia Alves Ranulfo Daniel Pablo Ávila Neves. - turma: 7º ano âmbar. - Eu Não Sei Camilly Luiza Carvalho Brandão. - turma: 7º ano âmbar. O Herói Que Eu Quero Ser... Na mão de Deus 25 de março Antônio Augusto Ribas do Pombal – Antônio Augusto tem a marca registrada de toda a família, saber acolher com perfeita gentileza. 25 de março - Sirlei de Elza de Cruzelina – Sirlei era gêmea com Sirlene e neta de Cruzelina Soares e José Caetano, residentes na rua Laurindo Ferreira. 10 de abril - faleceu em Gouveia aos 90 anos o Sr Miguel Eugênio de Oliveira, conhecido como Sr Miguelzinho dos arreios Abril - NATALINO DE LIMA, um dos precursores das oficinas de automóveis, de Gouveia, quando na cidade havia pouquíssimos veículos automotores. Natalino tinha para com os seus clientes uma atenção toda especial. No meu caso, por exemplo, eu - Adilson - lhe entregava o carro, pela manhã, ele retornava comigo até a fábrica e à tarde voltava lá, para me entregar o carro consertado. 1 de maio – faleceu a senhora Maria Geralda dos Santos Felix. Geralda da Vó Raimunda [Raimunda Ferreira Mascarenhas, conhecida em Gouveia como Raimunda de João Mané], residia no bairro Inconfidentes em Contagem e havia completado 80 anos no dia 28 de abril. Vó Raimunda deixou Gouveia no ano de 1944 com filhos e netos à procura de emprego e perambulou pelas cidades em que havia indústrias têxteis, Pirapora, Curvelo e, finalmente, Contagem. A história de Sá Raimunda desvenda muitos segredos de Gouveia e explica a razão de muitas famílias somente se lembrarem de nossa terra com sofrimento e rejeição. Apenas uma curiosidade, Raimunda Ferreira Mascarenhas teve ancestrais na família de Bernardo Fonseca Lobo, o descobridor oficial dos diamantes. Casou-se com João Manuel dos Santos que a deixou em busca de trabalho em São Paulo, sem dar mais notícias. A situação de carência em Gouveia era tão grande que de duas filhas a que teve maior sobrevida foi a senhora Sebastiana dos Santos, falecida aos 28 anos de idade. Providencialmente, Sebastiana se casou com Raimundo Moreira de Souza cujo filho caçula se chama José Moreira de Souza. Os filhos do sexo masculino, excetuado o caçula, Antônio, todos faleceram precocemente. Apesar disso, todos os filhos deixaram em Gouveia a marca de serem bons jogadores de futebol. Efigênio como duplamente goleiro, no gol e no gole. João Pafúncio era admirado como sineiro. Uma semana após seu falecimento, no ano de 1955, o sino menor da matriz trincou e precisou ser refundido com o da Igreja do Rosário, já demolida. 3 de maio - Faleceu no dia 3 de maio último, em Gouveia, onde foi sepultado, o senhor Pedro Augusto Sobrinho, mais conhecido como Pedro Saraiva. Pedro Saraiva residente em Camilinho até poucos anos passados, quando transferiu sua residência para a fazenda da Contagem do Galheiro, propriedade de seu filho Cleuber. Homem trabalhador, com idade avançada, continuava na lida da propriedade rural. Pai de nove filhos, faleceu com 91 anos de idade.” Boletim Informativo da AFAGO página 15 Proezas de Afrânio Gomes Vale a pena acompanhar o empenho de nosso companheiro Afrânio Gomes em Gouveia. O moço registra e publica nossa pouca atenção para com o meio ambiente, constrói uma bela pousada para visitantes especiais, cuida de registrar o desempenho da Câmara Municipal, realiza um belo trabalho jornalístico destacando os empreendedores rurais e ainda pensa em criar um museu especial no novo espaço. Tudo isto sem intenção partidária. Novembro Rita Alves Ferreira Dona Ritinha - 1 Carolina Albuquerque Oliveira - 3 Irene Vieira Policarpo - 4 Claudinei Almeida Oliveira – 4 Marcus Vinícius de Miranda - 5 Boletim da AFAGO Órgão Informativo da Associação do Filhos e Amigos de Gouveia Ano VIII – N ° 1 - Janeiro- Fevereiro 2015. www.afagouveia.org.br Diretor Responsável – Adilson do Nascimento Editoração Gráfica: José Moreira de Souza Crédito das Fotos: Afrânio Gomes, José Moreira de Souza, Raimundo Nonato de Miranda Chaves, Rudson Fagundes Oliveira Diretoria da AFAGO Presidente de Honra: Waldir de Almeida Ribas in Memoriam Presidente: Adilson Nascimento Secretário: Guido de Oliveira Araújo Tesoureiro: Raimundo Nonato de Miranda Chaves Patrocinadores: Diretores da AFAGO Comissão Editorial Guido de Oliveira Araújo. José Moreira de Souza Raimundo Nonato de Miranda Chaves IMPRESSO REMETENTE AFAGO - Associação dos Filhos e Amigos de Gouveia Avenida Amazonas 115 - sala 1709 CEP: 30180 - 000 - BELO HORIZONTE - MG
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