healthdialog
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São Paulo, Outubro 2010. Edição 18 Caro (a) Leitor (a), Na última edição deste Radar, comentamos sobre a mudança de nome e conceito da DMAA – Disease Managament Association of America para Care Continuum Alliance. A evolução foi pautada no entendimento que os cuidados em saúde devem ser expandidos e constantes, de modo a observarmos e cuidarmos das pessoas em todos os momentos de sua vida e saúde. Esse olhar holístico traz ganhos para toda a cadeia, inclusive reduzindo custos assistenciais de operadoras de saúde, empresas e governos. E é justamente essa nova maneira de enxergar a saúde e seus diversos momentos o tema de um artigo científico publicado recentemente pelo conceituado New England Journal of Medicine (NEJM). A pesquisa, retratada no artigo, envolveu mais de 170 mil pessoas e concluiu que um programa focado em gerenciamento da saúde por telefone contribui mais efetivamente na redução de custos e hospitalizações quando oferecido a um grupo mais abrangente de usuários. O estudo comparou dois grupos similares, ambos com programas de monitoramento da saúde: No primeiro grupo, o programa de acompanhamento, como acontece normalmente, focou em usuários com condições crônicas de saúde identificadas - como problemas respiratórios, diabetes, entre outros - e em pessoas que precisam tomar decisões importantes sobre sua saúde, como optar entre cirurgia ou tratamento para dores lombares, por exemplo. Nesse modelo, somente 3,7% da população receberam orientação telefônica. Na segunda população, poucas barreiras de entrada foram colocadas para a inserção de participantes no programa de promoção da saúde: os limites de corte baseados em projeções de redução de custos foram baixados e mais condições de saúde foram contempladas na lista de riscos e doenças a serem acompanhados. Com o aumento da abrangência, o número de monitorados totalizou 10,4% da população no final de 12 meses. Constatou-se que a média mensal dos custos médicos e com farmácia caiu 3,6% nos pacientes do novo grupo, quando comparados à população tradicional, com abrangência de monitorados mais restrita. A maior parte da economia veio da redução na ordem de 10% das internações hospitalares. “Se bem realizado, com uma abordagem integral da população, você realmente pode melhorar a qualidade e reduzir os custos, além de aumentar a satisfação dos pacientes”, declarou David Wennberg, líder do estudo e Chief Science Officer da Health Dialog Services, companhia inglesa de gerenciamento da saúde. Na AxisMed, temos certeza que é essa abordagem integral de uma população que amplia o sucesso de um programa de monitoramento populacional da saúde e estamos com nossa operação alinhada com essa visão. Por fim, é extremamente gratificante para nós constatar que essa visão seja chancelada por um veículo como o New England Journal of Medicine. Um abraço, Fábio Abreu Diretoria Executiva Milva Gois dos Santos Relações Institucionais