Visualizar - Irmãs Pastorinhas

Transcrição

Visualizar - Irmãs Pastorinhas
Boletim dos Cooperadores Paulinos: Amigos de Jesus Bom Pastor - Província Jesus Bom Pastor - Ano IV - N. 37 Março 2014.
Não à globalização da indiferença!
Estimado/a Cooperador/a, iniciamos o
mês de março e com ele adentramos no tempo
litúrgico da quaresma. Período de prepararnos pessoal, e comunitariamente para celebrar
o mistério maior da nossa fé: a Páscoa de
Jesus. Em suas pegadas libertemos nossos
corações e nossas vidas de tudo aquilo que
abafa em nós a imagem de Deus. Assim, nos
empenhemos na solidariedade por todos os
irmãos vítimas do tráfico humano como nos
pede a Campanha da Fraternidade deste ano.
E se fosse você?
Por quê dedicar uma Campanha da Fraternidade ao tema do Tráfico humano? Para
alguns pode parecer estranho e que não tenha nada a ver com nossa vida cristã, ou que
o assunto seja simplesmente tema de novela. Será?
E se fosse você... a mãe de uma criança ou jovem roubados para tráfico de órgãos?
E se fosse você... uma jovem ou adulta aliciada e levada para fora do país para a
exploração sexual? E se fosse você... o trabalhador em busca de um emprego melhor
noutro lugar e lá chegando, ver-se preso, sem documentos e impedido de voltar para
trás... E se... e são tantos 'ses...' que podemos constatar numa sociedade que trata os
seres humanos como mercadoria, objeto de lucro e de tirar proveito.
Por isso, a CF 2014 nos convoca a “identificar as práticas de tráfico humano em suas
várias formas e denunciá-las como violação da dignidade e da liberdade humanas,
mobilizando cristãos e pessoas de boa vontade para erradicar este mal com vista ao
resgate da vida dos filhos e filhas de Deus”. Sim... são pessoas, feitas à imagem de
Deus, sobretudo aquelas em situação de vulnerabilidade que são tratadas como
mercadoria.
Mas eu sou responsável?
O tempo da quaresma pede de nós, cristãos, Cooperadores, rever a rota da nossa
vida, das nossas relações... confrontando-se com os gestos, atitudes e doação de vida
de nosso Bom Pastor, Jesus... ver se, de repente não fomos capturados pela indiferença
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da sociedade atual, da cultura do bem estar que nos torna insensíveis. De fato, como nos
lembra o Papa Francisco, “hoje ninguém no mundo se sente responsável ... perdemos o
sentido da responsabilidade fraterna ... A cultura do bem-estar, que nos leva a pensar em
nós mesmos, torna-nos insensíveis aos gritos dos outros, faz-nos viver como se fôssemos
bolhas de sabão: estas são bonitas mas não são nada, são pura ilusão do fútil, do provisório.
Esta cultura do bem-estar leva à indiferença a respeito dos outros; antes, leva à
globalização da indiferença. Neste mundo da globalização, caímos na globalização da
indiferença. Habituamo-nos ao sofrimento do outro, não nos diz respeito, não nos interessa,
não é responsabilidade nossa!”
Sim, vale diante do tema da CF 2014 as palavras do Papa Francisco na missa pelos
imigrantes clandestinos mortos no naufrágio em Lampedusa em 2013: «Quem de nós
chorou por este fato e por fatos como este?» Quem chorou pela morte destes irmãos e
irmãs? Quem chorou por estas pessoas que vinham no barco? Pelas mães jovens que
traziam os seus filhos? Por estes homens cujo desejo era conseguir qualquer coisa para
sustentar as próprias famílias? Somos uma sociedade que esqueceu a experiência de
chorar, de «padecer com»: a globalização da indiferença tirou-nos a capacidade de chorar!
No Evangelho, ouvimos o brado, o choro, o grande lamento: «Raquel chora os seus filhos
(...), porque já não existem». Herodes semeou morte para defender o seu bem-estar, a sua
própria bolha de sabão. E isto continua a repetir-se.... (...) «Quem chorou?» Quem chorou
hoje no mundo?” (Lampedusa, 8/07/2013)
Dá-nos o vosso coração ó Jesus Bom Pastor!
Se saímos da rota da misericórdia e caímos na indiferença, possamos nós, retornar ao
coração misericordioso de Jesus Bom pastor. Nesta quaresma, em nível pessoal, familiar,
comunitário retomemos a sensibilidade que nos leve a perceber os gritos dos que estão ao
nosso lado, cresçamos num amor autentico, especialmente pelos mais pequeninos como
nos orienta pe. Alberione:
Amar Jesus Bom Pastor como Ele nos amou. “Eu dou a minha vida pelas ovelhas” [...].
O mercenário foge, mas Jesus Bom Pastor morre pelas ovelhas. Morre e morreu: “Eu dou a
minha vida para as minhas ovelhas” Portanto, uma lei de amor, amor no sacrifício. Vede
como disse: como se ama? Não se ama com alguns sinais exteriores vazios ou promessas
de afetos, beijos ou sensibilidades exteriores que depois são vazias e algumas vezes são
também menos que vazias, podem ser também maldosas. Mas o amor se prova com o
sacrifício: “Dou a minha vida pelas ovelhas”.. O sacrifício alimenta o amor, enquanto vem do
próprio amor. [...] E depois, a morte é o selo do amor, como o selo que Jesus Cristo colocou
no seu amor pelos seres humanos foi justamente “Pai, nas tuas mãos entrego o meu
espírito” e inclinando a cabeça, expirou. [...]. (Alberione, AAP 1961, 119-134)
Assimilando:
1. Sublinho as palavras que mais me tocam no texto. A partir delas
formulo uma frase que seja luz para minha vida neste mês.
2. Como posso vivenciar, praticar nesta quaresma o que Deus me pede?
2
Da Exortação Apostólica A alegria do
Evangelho, do Papa Francisco
Em comunhão com o tema da Campanha
da Fraternidade 2014, meditemos sobre o
apelo que o Papa faz a todos os cristãos
para o cuidado da vida dos mais frágeis.
Cuidar da fragilidade
209. Jesus, o evangelizador por excelência e o Evangelho em pessoa,
identificou-se especialmente com os mais pequeninos (cf. Mt 25,40). Isto
recorda-nos, a todos os cristãos, que somos chamados a cuidar dos mais frágeis
da Terra. Mas, no modelo «do êxito» e «individualista» em vigor, parece que não
faz sentido investir para que os lentos, fracos ou menos dotados possam
também singrar na vida.
210. Embora aparentemente não nos traga benefícios tangíveis e imediatos, é
indispensável prestar atenção e debruçarmo-nos sobre as novas formas de
pobreza e fragilidade, nas quais somos chamados a reconhecer Cristo sofredor:
os sem-abrigo, os toxicodependentes, os refugiados, os povos indígenas, os
idosos cada vez mais sós e abandonados, etc. Os migrantes representam um
desafio especial para mim, por ser Pastor de uma Igreja sem fronteiras que se
sente mãe de todos. Por isso, exorto os países a uma abertura generosa, que,
em vez de temer a destruição da identidade local, seja capaz de criar novas
sínteses culturais. Como são belas as cidades que superam a desconfiança
doentia e integram os que são diferentes, fazendo desta integração um novo
fator de progresso! Como são encantadoras as cidades que, já no seu projeto
arquitetônico, estão cheias de espaços que unem, relacionam, favorecem o
reconhecimento do outro!
211. Sempre me angustiou a situação das pessoas que são objeto das diferentes
formas de tráfico. Quem dera que se ouvisse o grito de Deus, perguntando a
todos nós: «Onde está o teu irmão?» (Gn 4,9). Onde está o teu irmão escravo?
Onde está o irmão que estás a matar cada dia na pequena fábrica clandestina,
na rede da prostituição, nas crianças usadas para a mendicidade, naquele que
tem de trabalhar às escondidas porque não foi regularizado? Não nos façamos
de distraídos! Há muita cumplicidade... A pergunta é para todos! Nas nossas
cidades, está instalado este crime mafioso e aberrante, e muitos têm as mãos
cheias de sangue devido a uma cômoda e muda cumplicidade.
(Evangelli Gaudium, nn. 209-211)
3
Rezando com o Método Verdade, Caminho e Vida
(Leitura Orante da Bíblia)
Seguindo os passos do método alberioniano, descrito em meses anteriores,
rezemos os textos da liturgia de cada Domingo.
02/03 - 8º Dom. T. Comum – Isaías 49,14-15; 1Cor 4, 1-5; Mateus 6,24-34
09/03 - 1º Dom. da Quaresma - Gn 2,7-9; 3,1-7; Rm 5,12.17-19; Mateus 4,1-11
16/03 - 2º Dom. da Quaresma - Gn 12,1-4a; 2Tm 1,8b-10; Mateus 17,1-9
23/03 - 3º Dom. da Quaresma - Êx 17,3-7; Rm 5,1-2.5-8; João 4,5-15.19b-26.39a.40-42
30/03 - 4º Dom. da Quaresma - 1Sm 16,1b.6-7.10-13a; Ef 5,8-14; João 9,1.6-9.13- 17.34-38
06/04 - 5º Dom. da Quaresma - Ez 37, 12-14; Rm 8, 8-11; João 11, 1-45
Paulinos
Paulinas
Divino Mestre
Discipulas do
Anunciatinas
Gabrielinos
Santa Família
Sacerdote
Instituto Jesus
Paulinos
Cooperadores
São muitos os momentos de graça a serem vividos como Cooperadores
neste ano. Anote, participe! Vivamos a graça da comunhão!
Outros momentos:
Retiros e promessa
06/04 - Enc. de Família Paulina
em Caxias com Pe. Antonio, ssp - 14h
Maio - Encontros com a Madre Geral ou
conselheira geral por ocasião da visita
em cada casa.
23/08 - Celebração do Centenário da Família
Paulina no Santuário de N. S, Aparecida - SP
Obs. Para a Romaria à Aparecida: no MS entrar em contato com as Irmãs e grupo
de Cooperadores (67) 3387.2877 e no RS com a Ir. Isabel Breda e equipe de
Cooperadores (54) 3026.8488.