Revisão sobre os aspectos terapêuticos da vertigem
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Revisão sobre os aspectos terapêuticos da vertigem posicional paroxística benigna Bernardo Luiz Ferreira Fernandes1, Marilene Mendes dos Santos2 1 Universidade Vale do Rio Verde – UNINCOR – Três Corações – MG 2 PUC MINAS - campus Poços de Caldas Introdução: A Vertigem Posicional Paroxística Benigna (VPPB) é um distúrbio do Sistema Vestibular e seu principal sintoma é a vertigem. De todas as desordens do ouvido interno que podem causar vertigem ou tontura, a VPPB é a mais comum. Além da vertigem, que é a tontura rotatória, ocorrem também oscilopsia, sensações de desequilíbrio, de flutuação, de atração para o solo, dentre outras. Objetivo: Levantar dados sobre as mais diversas terapêuticas medicamentosas, cirúrgicas e não-invasivas para o tratamento da VPPB. Resultados: As terapêuticas medicamentosas são meramente coadjuvantes no tratamento e apenas auxiliam o controle da VPPB. Os procedimentos cirúrgicos são demasiadamente radicais, devendo ser reservados para casos intratáveis ou com alta recidiva. Dentre as não-invasivas, destacam-se principalmente a Manobra de Semont, a Manobra de Epley e os Exercícios de Cawthorne-Cooksey. A maioria dos autores concorda que a Manobra de Semont é a mais utilizada e a mais eficaz na atualidade, sendo responsável por altos índices de redução dos sinais e sintomas. Levrat et al (2003) realizaram uma pesquisa onde 278 pacientes com VPPB do canal semicircular posterior foram tratados exclusivamente com a Manobra de Semont. A manobra demonstrou uma taxa de cura de 90,3% após no máximo 4 sessões, e uma taxa de recidiva de 3,5%. Haynes et al (2002) realizaram tal manobra em 162 pessoas e foi obtido alívio sintomático, mesmo tais pessoas não apresentando nistagmo objetivo. Conclusão: Há muitos recursos úteis para o tratamento da VPPB. As técnicas não-invasivas, como por exemplo, as Manobras de Semont (principalmente) e de Epley são muito bem aceitas, produzem resultados muito animadores e por isso acabaram sendo reconhecidas como as técnicas de primeira escolha da imensa maioria dos tratamentos. Não obstante, fundamental é também a obtenção de um diagnóstico preciso, já que as manobras dependem do mesmo para serem precisamente realizadas. Palavras-chave: Vertigem Posicional Paroxística Benigna, Reabilitação Vestibular, Sistema Vestibular.
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