09670 Book.indb - Centro de Referência e Treinamento DST/AIDS-SP
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09670 Book.indb - Centro de Referência e Treinamento DST/AIDS-SP
C.R.T. DST/AIDS C.V.E ANO XXIX - Nº. 1 2012 Expediente Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo Coordenadoria de Controle de Doenças Centro de Vigilância Epidemiológica “Alexandre Vranjac” Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids – CRT-DST/AIDS-SP Programa Estadual de DST/Aids de São Paulo Coordenação do Programa Estadual de DST/Aids Maria Clara Gianna – Coordenadora Rosa Alencar - Coordenadora Adjunta Vigilância Epidemiológica do Programa Estadual de DST/Aids/CVE Diretoria Ângela Tayra Organização dessa Edição Carmen Silvia Bruniera Domingues Mariza Vono Tancredi Sara Romera da Silva Elaboração Vigilância Epidemiológica do Programa Estadual de DST/Aids - SP: Ana Lúcia C. Monteiro, Ana Paula Volpato Kuga, Ângela Tayra, Carla Giana Luppi, Carmen Silvia Bruniera Domingues, Márcia Cristina Polon do Carmo, Maria Aparecida da Silva, Maria Lúcia Rocha de Mello, Mariza Vono Tancredi, Sara Romera da Silva, Solange E. C. Gomes. Fundação Seade: Bernadette Cunha Waldvogel, Lilian Cristina Correia Moraes, Margarete Silva Jordani, Mônica La Porte Teixeira e Valmir José Aranha. Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatites Virais: Silvano Oliveira Agradecimentos Nossos agradecimentos ao Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatites Virais pelo fornecimento do relacionamento das bases de dados do SINAN-Aids, Sistema de Mortalidade (SIM), Sistema de Controle de Exames Laboratoriais (SISCEL) e Sistema de Logística de Medicamentos antirretrovirais (SICLOM), em especial ao Departamento de Vigilância, Informação e Pesquisa: Gerson Fernando Mendes Pereira e Silvano Oliveira. Revisão do Texto: Ângela Tayra, Carmen Silvia Bruniera Domingues, Carla Gianna Luppi, Luiza Harunari Matida, Sara Romera da Silva. Equipe Técnica Ana Lúcia C. Monteiro, Ana Paula Volpato Kuga, Carmen Silvia Bruniera Domingues, Carla Gianna Luppi, Celsis de Jesus Pereira, Márcia Cristina Polon do Carmo, Maria Aparecida da Silva, Maria Lúcia Rocha de Mello, Marina Maeda T. dos Santos, Mariza Vono Tancredi, Sara Romera da Silva, Solange E. C. Gomes e Wong Kuen Alencar. Equipe de Apoio Eunice Francisco da Silva, Magda C. B. de Queiroz e Roberto Barbosa dos Santos Capa Denis Delfran Editoração, CTP, Impressão e Acabamento Imprensa Oficial do Estado de São Paulo Cópias do boletim estão disponíveis no setor de Vigilância Epidemiológica do Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids e no site www.crt.saude.sp.gov.br ISSN 1984-641x Rua Santa Cruz, 81 04121-000 – São Paulo – SP Fone/Fax: (11) 5539-3445 ou 5087-9864/9865 E-mail: [email protected] Disque AIDS: 0800-162550 Tiragem : 4.000 exemplares BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO C.R.T. – DST/AIDS. C.V.E. Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo Coordenadoria de Controle de Doenças Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids – CRT-DST/AIDS-SP Programa Estadual de DST/Aids de São Paulo ANO XXIX – Nº 1 DEZEMBRO 2012 Índice Apresentação 03 AIDS 05 AIDS em menores de 13 anos 33 Gestante infectada pelo HIV 46 Vigilância do HIV positivo 55 Sífilis em gestantes 63 Sífilis congênita 75 Informação dos Centros de Testagem e Aconselhamento no Estado de São Paulo 91 Doenças Sexualmente Transmissíveis no Estado de São Paulo 101 Acidentes ocupacionais com exposição a fluidos biológicos no Estado de São Paulo 107 Apresentação Apresentação Nesta edição do Boletim Epidemiológico da Coordenação do Programa Estadual de DST/Aids de São Paulo (PE DST-AIDS – SP) são apresentados os dados de casos de aids, a partir da Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS). Essa base é formada pela vinculação das notificações de casos de aids do Sistema de Informação Nacional de Agravos de Notificação (SINAN) com aquelas do Sistema de Informação de Mortalidade junto à Fundação Seade, complementada pelo relacionamento com a base de dados do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais (DN DST-AIDS e HV) do Ministério da Saúde trabalho este de integração que já vem sendo feito pelo terceiro ano consecutivo. Um dos importantes compromissos do PE – DST-AIDS-SP é a qualidade das informações sobre AIDS, DST e sífilis congênita. Em 2012, foi possível adequar um maior número de dados e datas provenientes de laboratórios, de dispensação de medicamentos, de notificação e de óbito, em conjunto com a Fundação Seade e o DN-DST-AIDS e HV. Por esse motivo, pequenas variações poderão ser notadas em relação a anos anteriores. Importante ressaltar, no entanto, que ditas variações não são significativas, a ponto de alterar a análise das possíveis mudanças no perfil da epidemia. Trata-se de um aprimoramento dos dados que traz mais segurança diante da realidade que eles revelam para observadores, gestores e estudiosos. Continua sendo observada a tendência de queda da incidência da AIDS no estado, assim como a queda da mortalidade e dos casos de transmissão vertical do HIV. Ainda é preocupante, no entanto, a situação da sífilis, o que traz como grave conseqüência a manutenção do quadro desfavorável da sífilis congênita. A melhoria observada na vigilância desse agravo não foi acompanhada de melhores notícias sobre o controle da transmissão vertical da sífilis, o que continua a ser um grande desafio a ser enfrentado, juntamente com o HIV e a AIDS no estado. Dra. Maria Clara Gianna - Dra. Rosa de Alencar Souza Coordenação do Programa Estadual DST/AIDS-SP 4 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST Aids das bases de dados tem permitido que a inforA Base Integrada Paulista de Aids (BIP-Aimação sobre o óbito ou exames laboratoriais e ds), que vem sendo atualizada anualmente desmedicamentos chegue ao Programa Estadual de 2004, por um acordo de cooperação técnica de DST/Aids de São Paulo (PE-DST-AIDS-SP), ancom a Fundação Seade e é gerada a partir do tes da notificação no SINAN. Ressalta-se que os relacionamento de banco de dados do SINANcasos identificados pela técnica de vinculação -Aids com os dados de mortalidade do estado. anual são enviados às equipes de vigilância epiAo lado desse acordo de cooperação, a demiológica regionais e municipais para proceparceria com a área de Vigilância e Informação do dimentos de investigação e notificação. Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatites A captação de casos pelas fontes alternaVirais do Ministério da Saúde propicia, pelo terceitivas de informação na rotina ro ano consecutivo, a descodos serviços, como os registros berta de novos casos de aids “O número de registros de óbitos de óbito e de dados de laboraregistrados no Sistema de por AIDS que não constam no tório é um mecanismo útil para Informação de Exames LaboSINAN oscila de 1,4 a 10,7% reduzir o intervalo entre a data ratoriais (SISCEL) e no Sistedos casos notificados entre de diagnóstico e a data de notifima de Controle Logístico de 2000 e 2010.” cação do caso de aids. Medicamentos (SICLOM). Na Tabela 2 verifica-se que o Grupo de Vigilância Epidemiológica de AraRelacionamento das bases de dados raquara (GVE 12), apresentou a melhor cobertura de aids de notificação (94,2%), sendo que 2,7% do restante dos casos foi conhecido por meio do sistema de Dos 217.367 casos de aids registrados mortalidade e 3,2% pelo banco de dados do DN no estado de São Paulo, de 1980 até 30 de ju(SISCEL e SICLOM), ou seja, 5,8% dos casos de aids nho de 2012, 195.049 casos foram notificados não estavam notificados no SINAN. Boas coberturas no Sistema Nacional de Agravos de Notificação também são encontradas no GVE da Capital, Araça(SINAN) pelas unidades notificadoras de todo o tuba, São José dos Campos, Barretos, Marília, Preestado; 9.883 (4,5%) o foram a partir de óbitos sidente Prudente, Ribeirão Preto, e São José do Rio registrados pela Fundação Seade e ainda não Preto, todos com mais de 90% de alcance nos seus notificados no SINAN e 12.435 (5,7%) puderam sistemas de notificação. As regionais de Franco da ser conhecidos a partir dos sistemas de controle Rocha, Assis, Mogi das Cruzes e Taubaté são as que de laboratórios e de medicamentos do Deparapresentam as menores coberturas, todas com metamento Nacional de DST/Aids e Hepatites Vinos de 80% dos casos notificados no SINAN. rais (DN-DST/AIDS-HV). Ou seja, 22.318 casos O presente boletim apresenta algumas ta(10,3%) foram captados por outras fontes de belas elaboradas a partir dessa base integrada de informação, além do SINAN (Tabela 1). dados e outras que somente são possíveis a partir O número de registros de óbitos por aids dos dados como categoria de exposição, só existenque não constam no SINAN oscila de 1,4 a 10,7% tes no SINAN. As tabelas de mortalidade têm como dos casos notificados entre 2000 e 2010. Já a fonte de dados os bancos da Fundação Seade. proporção de casos originados da base de dados Embora sejam apresentados dados até do DN e que não constavam no SINAN variou de junho de 2012, vale lembrar que, em virtude 0,4% em 2001 a 18,6% em 2010 (Tabela 1). É esdos atrasos no fluxo da notificação e em função perado que as proporções mais altas refiram-se das características crônicas da aids, o ano mais aos dois ou três últimos anos, pois a integração atual e completo para análise é o ano de 2010. Perfil epidemiológico da aids no estado de São Paulo de maior incidência (o que transfere as idades entre 25 e 29 anos para a terceira posição) distribuição essa que permanece até o último ano analisado (Tabelas 4, 5). No estado de São Paulo, no período de Observa-se que o grupo de 40 a 49 anos 1980 a 30 de junho de 2012, foram registrados vem se igualando ao grupo de 30 a 39 anos, de 217.367 casos na Base Integrada Paulista de modo que, se em 2003, estas taxas eram resAIDS – BIPAIDS- (SINAN até 30/06/2012 e Seade pectivamente 47,5 e 65,0; em 2009 elas passaaté 31/12/2010) e no banco de dados do Deparram a ser praticamente iguais (37,1 e 37,7 casos tamento Nacional de DST/AIDS, sendo 149.827 por 100 mil habitantes - ano). Outra questão a (68,9%) em homens e 67.522 (31,1%) em muser observada é que na comparação das idades lheres (Tabela 3). de 20 a 24 anos e de 50 a 59 anos, as taxas de A taxa de incidência masculina apresenincidência do grupo mais jovem foram maiores tou seu pico em 1996 (47,0 casos em homens do que as dos mais velhos até 1999, tendo sido por 100 mil habitantes). Entre as mulheres a ultrapassadas por estes em 2000. A partir de enmaior taxa de incidência ocorreu em 1998 e, a tão, as taxas de incidência de 50 a 59 anos tem partir deste ano, o número de casos e taxas vem sido cada vez maiores, quando comparadas às se reduzindo paulatinamente, em ambos os do grupo de 20 a 24 anos (Tabelas 4, 5). sexos e de forma mais significativa em mulheNa Tabela 5 verifica-se que a taxa de incires do que homens. Comparativamente, entre dência total de aids no sexo masculino permaos anos de 2000 e 2010 houve uma queda de nece mais elevada do que a feminina em todo 33,7% na incidência, sendo 39,8% entre as muo período e foi crescente até 1996, quando lheres e 30,1% entre os homens (Figura 1). atingiu 47,0 por 100.000 homens, caindo para A razão entre o número de casos do sexo 26,5 em 2010. Entretanto, masculino e feminino foi de no sexo feminino, o pico da 34/1 em 1985 e apresentou Comparativamente, entre os taxa de incidência foi atingiqueda até 1996, quando foi de anos de 2000 e 2010 houve uma do em 1998 com 23,8 casos 2/1. Essa razão vem se manqueda de 33,7% na incidência, por 100.000 mulheres, caintendo estável, entretanto, é sendo 39,8% entre as mulheres e do para 12,1 em 2010. importante observar que, em 30,1% entre os homens. Finalmente, deve-se números absolutos, embora destacar que, se as meninas tenha se mantido em queda entre 15 e 19 anos passaram a ter TI maiores até 2005, quando foi de 1,64 vem apresentando do que os meninos desde 1997, em 2004 os ligeiro acréscimo a partir desse ano, atingindo meninos voltam a apresentar taxas ligeiramen2,07 em 2010. te maiores que permanecem assim até 2010. Já nas pessoas com 70 anos e mais, comparanIdade e sexo do-se os anos de 2000 e 2010, observa-se um aumento de 45% e 71% na taxa de incidência De 1991 a 1995, a maior incidência conpara homens e mulheres, respectivamente (Tacentrou-se nas idades de 25 a 29 anos, quando belas 4, 5). foi superada, em 1996, pelo grupo de 30 a 39 anos (TI= 85,0 casos por 100.000 habitantes em 1996), que permaneceu como predominante Raça/cor até o presente (TI= 37,7 casos por 100.000 haEm 2000, a variável bitantes). De 1996 até 2002, o ...”se as meninas entre 15 e 19 raça/cor foi inserida na ficha grupo etário de 25 a 29 anos de notificação epidemiolópassou a ocupar a segunda anos passaram a ter TI maiores gica de aids (FIE). A melhoposição da taxa de incidência, do que os meninos desde 1997, ra na qualidade de preenmas foi superado em 2003 em 2004 os meninos voltam chimento das FIE ocorreu a pelo grupo de 40 a 49 anos (TI a apresentar taxas ligeiramente partir de 2004 e, em 2011, = 47,5 casos por 100.000 hamaiores que permanecem bitantes em 2003) que passa apenas 4,2% das notificaassim até 2010.” a ser o segundo grupo etário ções não apresentaram esta 6 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST estatística da tendência, admitida quando o modelo de regressão estimado obteve p < 0,05 (intervalo de confiança de 95%). Entre os 132.543 casos de aids em homens com 13 anos ou mais de idade notificados no SINAN observou-se tendência decrescente no período de 2005 a 2011, para as categorias de exposição: Heterossexual e UDI, porém com diferentes velocidades de queda: 59 casos/ano e 56 casos/ano, respectivamente, com signiEscolaridade ficância estatística. Entretanto, observou-se tendência de crescimento entre os HSH neste Dos 186.884 casos de aids com mais de mesmo período, com velocidade de 31 casos/ 18 anos de idade, verifica-se na Tabela 7 um auano, com significância estatística. A proporção mento da proporção de pessoas com oito a 11 de HSH apresentou crescimento de 7% no núanos de estudo de 28,5% em 2005 para 39,9% mero de casos nesse período, enquanto a proem 2011 e diminuição na proporção de casos de aids entre pessoas com menos de quatro anos porção de homens heterossexuais reduziu-se de estudo (de 13,2% em 2005 para 7,7% em em 18%. Entre os UDI a redução foi de 52%, 2011). Estas mudanças asseno mesmo período. melham-se às mudanças da Esse crescimento entre A principal diferença entre os população em geral, porém os HSH aponta para a necessisexos se mantém entre aqueles de forma ligeiramente mais dade de maior atenção frente com 12 anos e mais de estudo. acentuada. A principal difeà vulnerabilidade desse segEssa população representa rença entre os sexos se manmento, se comparado aos de8,1% do total de casos em tém entre aqueles com 12 mais (Tabela 9 e Figura 2). maiores de 19 anos, sendo anos e mais de estudo. Essa Em relação ao sexo fe13,4% dos homens e 5,0% população representa 8,1% minino (n= 56.849 casos nodas mulheres, em 2011. do total de casos em maiores tificados no SINAN), 74,1% de 19 anos, sendo 13,4% dos tiveram assinalada a categoria homens e 5,0% das mulheres, em 2011. Vale “relações heterossexuais” como via de transressaltar o elevado percentual de casos ignoramissão e 11,8% tiveram o uso de droga injetável dos (18,7%) em 2011, o que pode comprometer (UDI). No período de 2005 a 2011, a tendência a análise desta variável. também se apresentou decrescente, com uma velocidade de queda de 125 casos/ano e 10 casos/ano para heterossexual e UDI, respectiCategoria de exposição - Aids em vamente, com significância estatística. Chama indivíduos com 13 anos ou mais atenção que na análise da tendência entre os de idade heterossexuais, a velocidade de queda em mulheres foi aproximadamente 2,2 vezes maior Dos 189.392 casos de aids com 13 anos que em homens (Tabela 10 e Figuras 2 e 3). Ende idade ou mais notificados no sistema de tretanto, a velocidade de queda entre homens vigilância epidemiológica (SINAN), 42,6% tiUDI é 5,6 vezes maior entre homens do que enveram exposição heterossexual, 20,3% eram tre mulheres. homens que fizeram sexo com homens (HSH) Uma limitação desta análise de tendência e 20,8% eram usuários de drogas injetáveis é que não foram incluídos os casos de aids em (UDI). Ainda existem 15,7% das notificações adultos provenientes das bases Seade e DN (SISsem informação sobre a forma de transmisCEL/SICLOM), porque não existe a informação são (Tabela 8). de categoria de exposição nestes sistemas. PorA análise de tendência dos casos de tanto, as tendências poderão sofrer alterações aids, segundo categoria de exposição, foi rena medida em que estes casos forem investigaalizada utilizando-se modelos de regressão polinomial, respeitando-se a significância dos e notificados no SINAN. informação. Dos 54.170 casos notificados neste período, a cor de pele branca correspondeu a 59,4% dos casos, a preta 10,1%, a parda 24,2%, a amarela 0,6% e a vermelha 0,1%. As mulheres negras e pardas apresentam uma proporção ligeiramente maior (11,5% e 25,9%) do que os homens (9,4% e 22,6%), em relação às brancas (Tabela 6). Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 7 Pessoas vivendo com aids Estimou-se o número de pessoas vivendo com aids, subtraindo-se o total de casos de aids de cada ano, pelo respectivo número de óbitos do ano respectivo adicionando-se o resíduo de casos vivos do ano anterior. Obteve-se, portanto, a estimativa de 103.172 pessoas vivendo com aids em 2012 (Tabela 11 e Figura 4). O impacto da introdução dos antirretrovirais tem aumentado sobremaneira a prevalência de pessoais vivendo com AIDS e trazido novos desafios, que merecem políticas públicas específicas. Adolescentes e adultos jovens que adquiriram a infecção por transmissão vertical necessitam abordagem especial, assim como aqueles que estão envelhecendo com aids, além da readequação dos serviços, diante da população crescente de pessoas sobre seus cuidados e a complexidade desses novos problemas. AIDS segundo as regionais e municípios No período de 1980 a 2012 o Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) 1-Capital concentrou 39,4% dos casos de aids residentes no Estado, seguido dos GVE de Campinas com 7,3%, Santos com 6,6% e Santo André com 5,5%. A região que apresentou o menor número de casos registrados (435) foi Itapeva com 0,2% do total (Tabela 12). As maiores TI em 2010, ocorreram nos GVE de Barretos (26,3), Santos (26,3) e Capital (25,8). As menores taxas de incidência foram as dos GVEs de Itapeva (7,0), Assis (9,7) e Presidente Venceslau (11,4) (Tabela 13). Entre os anos de 2000 e 2010, observou-se no estado de São Paulo uma queda de 33,7% na TI de aids (de 28,8 para 19,1 casos por 100.000 habitantes). No mesmo período, em 13 GVEs a proporção de redução foi maior do que a média do Estado – Santo André, Mogi das Cruzes, Araçatuba, Araraquara, Marília, Piracicaba, Ribeirão Preto, Santos, Caraguatatuba, São José dos Campos, São José do Rio Preto, Sorocaba e Taubaté. O GVE de Caraguatatuba, com 58,6%, Taubaté com 58,4% e Ribeirão Preto com 49,0% foram os que mais contribuíram para esta queda. Em contrapartida apresentaram aumento na TI os GVE de Presidente 8 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST Venceslau, Botucatu, Jales e Franco da Rocha (Tabela 13). O município de São Paulo concentrou a maior parte dos casos de aids do estado, 39,5% (n=83.920 casos residentes), seguido de Campinas (3,0%), Santos (2,9%), Ribeirão Preto (2,8%), Guarulhos 2,2% e São José do Rio Preto (2,0%) (Tabela 14). Dos 645 municípios do Estado, 15 não tiveram casos de aids registrados nos 30 anos de epidemia. O município de Barretos apresentou a maior TI em 2010, 49,1 casos por 100.000 habitantes, seguido de Santos (38,1), Mirandópolis (36,4), Capivari (35,0) e São Vicente (33,7). O município de São Paulo ficou na 21ª posição, com TI de 25,8 casos por 100.000 habitantes. Dentre os municípios selecionados para recebimento de incentivo financeiro fundo a fundo, Guariba apresentou a menor taxa, que foi de 2,8 casos por 100.000 habitantes (Tabela 14). Mortalidade No período de 1985 a 2010 ocorreram 100.500 óbitos por aids no estado de São Paulo. Segundo dados da Fundação Seade, foram registrados 3.006 óbitos no ano de 2011 e a taxa de mortalidade (TM) caiu de 7,6 no ano anterior para 7,2 óbitos por 100.000 habitantes em 2011 (Tabela 15, Figura 5). Comparando-se os anos de 2007 e 2011 identificam-se quedas de 8,9% dos óbitos (2.219/2.021) para o sexo masculino e de 5,7% (1.045/985) para o sexo feminino. A taxa de mortalidade apresentou variação de 8,5 para 7,2 óbitos por 100.000 habitantes no período. O Quadro 1 aponta a posição da aids entre os óbitos gerais, segundo lista condensada de morte, por idade (anos) e sexo no Estado de São Paulo, em 1996 e 2011. Comparando-se as posições desse agravo como causa de morte, observa-se a queda da 8ª posição em 1996 para a 18ª posição em 2011. Os grupos etários de 45 a 54 e com mais de 55 anos foram os únicos que subiram de posição, do 8º para o 6º e do 43º para o 41º lugares, respectivamente. Ressalta-se que em 2011, pela primeira vez, a aids não aparece como primeira causa de óbito em nenhum dos grupos etários. No ano de 1996, a aids era a primeira causa de morte nas pessoas de 35 a 44 anos e entre as mulheres de 25 a 34 anos de idade. Em 2011, aids mudou para a terceira posição entre as mulheres dessa idade. Esse agravo nunca chegou a ser a primeira causa entre os homens, em nenhum grupo etário. Para o sexo masculino, na faixa de 45 a 54 anos, a aids era a sétima causa de morte em 1996, passando para a sexta causa em 2011, precedida pelas doenças isquêmicas do coração, doenças do fígado, cerebrovasculares, acidentes de transporte e pneumonia (Quadro 2). No Quadro 3 é apresentada a mortalidade por aids expressa em número e taxas por 100.000 habitantes-ano, segundo GVE. A maioria deles apresentou redução das TM no período de 2000 a 2011. Ao analisar a mortalidade por aids segundo GVE, observa-se que em 11 GVEs as TM foram maiores do que a média do Estado (7,2 óbitos por 100.000 habitantes), em 2011: Capital, Araçatuba, Araraquara, Barretos, Bauru, Ribeirão Preto, Santos, São José dos Campos, Caraguatatuba, São José do Rio Preto e Taubaté. Ressalta-se que no período de 2007 a 2011, os GVE de Franco da Rocha, Piracicaba e Ribeirão Preto apresentaram o maior crescimento na taxa de mortalidade do estado: 51,7%; 33,3% e 29,5%, respectivamente. Os GVE de Botucatu com queda de 60,4%, Jales com 21,4% e Itapeva com 101,3% apresentaram a maior redução na mortalidade (Quadro 3). O número de óbitos acumulado do município de São Paulo, de 1990 a 2011 (n=36.162 óbitos) foi 37,3% do total do Estado, seguido pelos GVE de Santos, Ribeirão Preto e Guarulhos, que juntos responderam por 8,5% dos óbitos ocorridos no estado de 1990 até 2011 (Tabela 16). Em 2011, as cidades com maior quantidade de óbitos foram São Paulo, Santos (3,2% dos óbitos), Ribeirão Preto (3,0%), São José do Rio Preto (2,0%), Santo André (2,0%) e Sorocaba (1,7%) (Tabela 17). Figura 1. Taxa de Incidência* (TI) de aids por 100 mil habitantes-ano e razão de sexo (%) por ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1980 a 2011** Homens Mulheres Total Razão de Sexo 50,0 40,00 45,0 35,00 30,0 25,00 25,0 20,00 20,0 15,00 15,0 razão M/F (%) 30,00 35,0 10,00 10,0 5,0 5,00 0,0 0,00 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 TI(por 100 mil hab-ano) 40,0 Ano de diagnóstico Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade, MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Notas: * Utilizada projeção populacional da Fundação Seade ** Dados preliminares até 30/06/12 (SINAN) e 31/12/10 (Seade), sujeitos a revisão mensal *** Casos com sexo ignorado na declaraçäo de óbito Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 9 Tabela 1. Casos notificados de aids, óbitos por aids não notificados no SINAN, casos captados através do Sistema de Controle de Exames Laboratoriais (SISCEL) e Sistema de Controle Logístico de Medicamentos (SICLOM) do Departamento Nacional de DST/Aids (DN), segundo ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1980 a 2012 * Ano de Diagnóstico Óbitos sem SINAN (Seade) SINAN SISCEL/SICLOM Departamento Nacional DST/ Aids (DN)** BIPAIDS (SINAN+ Seade) Proporção de casos captados por outras fontes de informação BIPAIDS+ DN** Total Em relação ao Em relação ao óbito (Seade) SISCEL/SICLOM 1980 1 - 1 - 1 - - - 1981 - - - - - - - - 1982 8 - 8 - 8 - - - 1983 25 - 25 - 25 - - - 1984 85 - 85 - 85 - - - 1985 341 10 351 - 351 2,8 - 2,8 1986 612 16 628 - 628 2,5 - 2,5 1987 1533 48 1.581 - 1.581 3,0 - 3,0 1988 2543 99 2.642 - 2.642 3,7 - 3,7 1989 3444 111 3.555 - 3.555 3,1 - 3,1 1990 5064 299 5.363 - 5.363 5,6 - 5,6 1991 6678 444 7.122 - 7.122 6,2 - 6,2 1992 8181 491 8.672 - 8.672 5,7 - 5,7 1993 8756 632 9.388 - 9.388 6,7 - 6,7 1994 9144 616 9.760 - 9.760 6,3 - 6,3 1995 10161 307 10.468 - 10.468 2,9 - 2,9 1996 11020 274 11.294 - 11.294 2,4 - 2,4 1997 11272 594 11.866 - 11.866 5,0 - 5,0 1998 12308 176 12.484 - 12.484 1,4 - 1,4 1999 10670 397 11.067 - 11.067 3,6 - 3,6 2000 10473 190 10.663 4 10.667 1,8 - 1,8 2001 9846 340 10.186 40 10.226 3,3 0,4 3,7 2002 9597 452 10.049 386 10.435 4,5 3,7 8,0 2003 9117 456 9.573 451 10.024 4,8 4,5 9,0 2004 7781 479 8.260 671 8.931 5,8 7,5 12,9 2005 7405 456 7.861 956 8.817 5,8 10,8 16,0 2006 7048 440 7.488 999 8.487 5,9 11,8 17,0 2007 6513 497 7.010 1.069 8.079 7,1 13,2 19,4 2008 6471 776 7.247 1.147 8.394 10,7 13,7 22,9 2009 6213 661 6.874 1.323 8.197 9,6 16,1 24,2 2010 5800 622 6.422 1.464 7.886 9,7 18,6 26,5 2011*** 5440 - 5.440 2.266 7.706 - 29,4 29,4 2012*** 1499 - 1.499 1.659 3.158 - 52,5 52,5 195.049 9.883 204.932 12.435 217.367 4,8 5,7 10,3 Total Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade, MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Notas: * Dados preliminares até 30/06/12 (SINAN) e 31/12/10 (Seade), sujeitos a revisão mensal ** DN - Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatite Virais - Casos de aids segundo Critério CDC Adaptado - Contagem de Linfócitos T CD4+ menor do que 350 células/mm3 *** Não foi realizado relacionamento entre a base de óbitos e o SINAN 10 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST Tabela 2. Casos notificados de aids, segundo fonte de captação da notificação (SINAN, Seade, Sistema de Controle de Exames Laboratoriais - SISCEL e de Controle Logístico de Medicamentos - SICLOM, do Departamento Nacional de DST/Aids - DN) e proporção de casos captados pelo Seade e DN (SICLOM E SISCEL), segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de residência, estado de São Paulo, 1980 a 2012* Proporção de casos captados por outras fontes além do SINAN Casos Notificados GVE de Residência BIPAIDS (SINAN+ Seade) Óbitos Seade SINAN SISCEL/ SICLOM** BIPAIDS+SISCEL/ SICLOM Em relação aos óbitos (Seade) Em relação ao SISCEL/ SICLOM Total GVE 1 - Capital 80.331 1.440 81.771 3.817 85.588 1,8 4,5 6,1 GVE 7 - Santo André 10.413 855 11.268 646 11.914 7,6 5,4 12,6 GVE 8 - Mogi Das Cruzes 6.883 803 7.686 947 8.633 10,4 11,0 20,3 GVE 9 - Franco Da Rocha 1.393 258 1.651 144 1.795 15,6 8,0 22,4 GVE 10 - Osasco 8.318 830 9.148 842 9.990 9,1 8,4 16,7 GVE 11 - Araçatuba 2.716 79 2.795 116 2.911 2,8 4,0 6,7 GVE 12 - Araraquara 3.953 111 4.064 134 4.198 2,7 3,2 5,8 GVE 13 - Assis 1.073 141 1.214 128 1.342 11,6 9,5 20,0 GVE 14 - Barretos 2.338 126 2.464 102 2.566 5,1 4,0 8,9 GVE 15 - Bauru 3.701 203 3.904 364 4.268 5,2 8,5 13,3 GVE 16 - Botucatu 1.219 46 1.265 136 1.401 3,6 9,7 13,0 GVE 17 - Campinas 13.956 883 14.839 928 15.767 6,0 5,9 11,5 GVE 18 - Franca 1.838 164 2.002 115 2.117 8,2 5,4 13,2 GVE 19 - Marília 1.817 81 1.898 108 2.006 4,3 5,4 9,4 GVE 20 - Piracicaba 5.064 441 5.505 526 6.031 8,0 8,7 16,0 GVE 21 - Presidente Prudente 1.590 71 1.661 98 1.759 4,3 5,6 9,6 550 28 578 64 642 4,8 10,0 14,3 10,3 GVE 22 - Presidente Venceslau GVE 23 - Registro GVE 24 - Ribeirão Preto GVE 25 - Santos 665 39 704 37 741 5,5 5,0 7.963 419 8.382 338 8.720 5,0 3,9 8,7 12.733 944 13.677 746 14.423 6,9 5,2 11,7 10,2 GVE 26 - São João da Boa Vista 2.023 90 2.113 140 2.253 4,3 6,2 GVE 27 - São José dos Campos 5.250 264 5.514 123 5.637 4,8 2,2 6,9 GVE 28 - Caraguatatuba 1.292 84 1.376 87 1.463 6,1 5,9 11,7 GVE 29 - São José do Rio Preto 7.005 254 7.259 464 7.723 3,5 6,0 9,3 447 22 469 90 559 4,7 16,1 20,0 GVE 30 - Jales GVE 31 - Sorocaba 6.001 608 6.609 673 7.282 9,2 9,2 17,6 GVE 32 - Itapeva 374 24 398 37 435 6,0 8,5 14,0 GVE 33 - Taubaté 4.100 462 4.562 483 5.045 10,1 9,6 18,7 43 113 156 2 158 72,4 1,3 72,8 195.049 9.883 204.932 12.435 217.367 4,8 5,7 10,3 GVE ignorada Total Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade, MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Notas: * Dados preliminares até 30/06/12 (SINAN) e 31/12/10 (Seade), sujeitos a revisão mensal ** DN - Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatite Virais - Casos de aids segundo Critério CDC Adaptado – Contagem de linfócitos T CD4+ menor do que 350 células/mm³ Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 11 Tabela 3. Casos notificados de aids e Taxa de Incidência por 100 mil habitantes-ano* (TI), segundo ano de diagnóstico, sexo e razão de sexo,estado de São Paulo, 1980 a 2012** Ano de Diagnóstico Sexo Homens N Mulheres TI N Total Ignorado*** TI N N Razão de Sexo TI M/F 1980 1 0,0 - - - 1 0,0 - - 1981 - - - - - - - - - 1982 8 0,1 - - - 8 0,0 - - 1983 24 0,2 1 0,0 - 25 0,1 241 24,00 1984 81 0,6 4 0,0 - 85 0,3 201 20,25 1985 341 2,5 10 0,1 - 351 1,3 341 34,10 1986 594 4,2 34 0,2 - 628 2,2 171 17,47 1987 1.416 9,9 165 1,1 - 1.581 5,5 91 8,58 1988 2.257 15,4 385 2,6 - 2.642 9,0 61 5,86 1989 3.014 20,2 541 3,6 - 3.555 11,8 61 5,57 1990 4.485 29,4 878 5,6 - 5.363 17,4 51 5,11 1991 5.815 37,4 1.306 8,2 1 7.122 22,7 41 4,45 1992 6.870 43,4 1.801 11,1 1 8.672 27,1 41 3,81 1993 7.270 45,2 2.117 12,8 1 9.388 28,8 31 3,43 1994 7.443 45,4 2.314 13,7 3 9.760 29,4 31 3,22 1995 7.684 46,1 2.782 16,2 2 10.468 30,9 31 2,76 1996 7.958 47,0 3.336 19,1 - 11.294 32,8 21 2,39 1997 7.942 46,1 3.922 22,0 2 11.866 33,8 21 2,02 1998 8.155 46,5 4.328 23,8 1 12.484 35,0 21 1,88 1999 7.222 40,5 3.843 20,7 2 11.067 30,4 21 1,88 2000 6.868 37,9 3.798 20,1 1 10.667 28,8 21 1,81 2001 6.416 35,0 3.807 19,9 3 10.226 27,3 21 1,69 2002 6.581 35,5 3.853 19,9 1 10.435 27,5 21 1,71 2003 6.275 33,5 3.749 19,1 - 10.024 26,1 21 1,67 2004 5.601 29,6 3.330 16,8 - 8.931 23,0 21 1,68 2005 5.481 28,6 3.336 16,6 - 8.817 22,5 21 1,64 2006 5.383 27,8 3.104 15,3 - 8.487 21,4 21 1,73 2007 5.211 26,7 2.868 14,0 - 8.079 20,2 21 1,82 2008 5.325 27,0 3.069 14,8 - 8.394 20,8 21 1,74 2009 5.368 27,0 2.829 13,5 - 8.197 20,1 21 1,90 2010 5.315 26,5 2.571 12,1 - 7.886 19,1 21 2,07 2011 5.270 26,0 2.436 11,4 - 7.706 18,5 21 2,16 2012 2.153 - 1.005 - - 3.158 - 21 2,14 Total 149.827 - 67.522 - 18 217.367 - 21 2,22 Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade, MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Notas: * Utilizada projeção populacional da Fundação Seade ** Dados preliminares até 30/06/12 (SINAN) e 31/12/10 (Seade), sujeitos a revisão mensal *** Casos com sexo ignorado na declaraçäo de óbito 12 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST Tabela 4. Casos notificados de aids, segundo idade (anos) e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1980 a 2012* Idade (anos) Ano de Diagnóstico 80 a 89 90 a 99 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Total 2012 0-4 244 2.901 309 283 241 186 137 125 79 69 83 81 76 79 45 4.938 5-9 32 458 87 97 114 120 91 63 51 32 28 13 19 17 7 1.229 10 - 12 28 120 13 25 17 20 27 26 24 24 19 21 12 10 9 395 13 - 14 33 126 10 14 10 8 15 11 11 10 16 4 17 11 3 299 15 - 19 435 1.995 147 131 140 132 104 96 96 75 109 105 78 113 34 3.790 20 - 24 1.285 10.532 811 740 715 648 514 495 468 451 489 521 559 562 245 19.035 25 - 29 1.822 21.245 1.862 1.662 1.572 1.401 1.249 1.167 1.111 1.093 1.119 1.171 1.097 1.015 443 39.029 30 - 39 3.178 38.372 4.392 4.136 4.296 4.029 3.459 3.326 3.160 2.921 2.923 2.777 2.538 2.648 1.028 83.183 40 - 49 1.264 15.434 2.095 2.180 2.289 2.384 2.239 2.364 2.304 2.211 2.313 2.190 2.123 2.052 858 44.300 50 - 59 383 4.491 696 702 767 818 823 907 873 884 977 951 1.016 881 378 15.547 60 - 69 124 1.398 212 204 212 224 213 185 256 243 246 295 275 257 87 4.431 70 e mais 21 278 30 49 53 48 56 46 50 66 67 62 69 61 21 977 Ignorada 27 134 3 3 9 6 4 6 4 - 5 6 7 - - 214 97.484 10.667 10.226 10.435 10.024 8.931 8.817 8.487 8.079 8.394 8.197 7.886 7.706 3.158 217.367 Total 8.876 Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade, MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Nota: * Dados preliminares até 30/06/12 (SINAN) e 31/12/10 (Seade), sujeitos a revisão mensal Figura 2. Tendência dos casos de aids em homens adultos, segundo categoria de exposição e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 2005 a 2011* HSH** Hetero UDI*** Linear (HSH**) Linear (Hetero) 2500 Nº de casos 2000 y = -59x + 1.958 r2 = 0,84; p=0,025 1500 y = 31x + 1.271 r2 = 0,60; p=0,05 1000 y = -56x + 594 r2 = 0,94; p<0,001 500 0 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Ano de diagnóstico Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Notas: * Dados preliminares até 30/06/12, sujeitos a revisão mensal ** HSH - Homens que fazem sexo com homens *** UDI - Uso de drogas injetáveis (&) Todos os casos por transfusão de sangue estão sendo reinvestigados de acordo com o algoritmo da CNDST/Aids-MS Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 13 Tabela 5. Taxa de incidência de aids por 100.000 habitantes-ano* , segundo idade (anos), sexo e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1991 a 2011** Idade (anos) Ano de Diagnóstico 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Homens 0-4 6,3 7,7 8,4 9,5 10,1 10,9 13,0 9,2 8,9 9,4 7,8 7,1 5,5 4,3 4,1 2,8 2,4 2,8 2,9 2,9 2,5 5-9 0,7 0,9 1,0 1,0 1,3 1,8 2,1 2,0 2,3 2,7 2,8 3,0 3,9 2,6 1,6 1,7 1,1 0,7 0,3 0,5 0,8 10 - 12 0,3 0,5 0,7 0,5 0,6 0,8 1,2 0,5 0,6 0,5 1,6 0,8 0,9 1,0 1,4 1,1 1,3 0,8 1,1 0,7 0,7 13 - 14 2,4 1,6 1,7 0,5 1,2 1,9 1,0 1,0 1,3 0,7 1,0 0,1 0,7 1,0 0,4 0,1 0,6 1,0 0,0 1,2 0,1 15 - 19 16,8 11,8 10,5 7,5 6,6 5,5 4,0 4,7 3,8 3,3 2,8 3,4 3,1 3,0 2,3 2,7 2,0 3,5 3,1 2,3 4,7 20 - 24 58,9 59,3 60,1 49,2 43,5 32,8 33,1 30,9 25,8 23,8 19,6 20,4 19,1 14,8 14,9 16,0 14,9 16,7 18,9 21,7 23,5 25 - 29 88,9 112,0 118,9 115,2 119,9 113,7 103,6 96,8 82,1 69,9 60,1 54,2 47,5 41,9 38,6 38,6 38,9 38,4 43,6 42,2 39,2 30 - 39 85,8 103,3 108,7 118,3 116,7 129,1 129,1 130,9 112,5 104,6 94,3 96,0 86,3 74,5 69,4 64,8 60,4 58,3 57,0 51,9 55,9 40 - 49 49,4 60,1 59,8 61,8 66,9 71,3 69,1 74,6 65,0 63,5 63,3 64,5 66,7 59,8 61,4 58,7 56,2 57,2 54,2 53,3 49,3 50 - 59 24,2 24,8 27,2 26,3 27,9 28,1 29,6 33,9 31,5 32,8 30,3 34,0 32,5 30,9 32,1 30,6 30,0 31,5 28,5 31,2 26,0 60 - 69 11,8 12,0 11,5 13,2 16,1 13,0 13,6 16,0 15,8 15,2 14,8 15,3 14,5 13,3 10,5 14,6 13,3 12,8 15,4 13,4 11,1 70 e mais 3,1 4,9 4,2 4,4 5,9 3,9 3,9 5,2 5,3 3,1 5,9 5,0 5,1 4,9 4,1 4,6 5,6 5,3 4,1 4,5 4,3 Sub-Total 37,4 43,4 45,2 45,4 46,1 47,0 46,1 46,5 40,5 37,9 35,0 35,5 33,5 29,6 28,6 27,8 26,7 27,0 27,0 26,5 26,0 0-4 6,8 7,6 8,3 9,5 11,6 12,3 13,7 10,4 10,2 10,0 10,2 8,5 6,8 4,8 4,4 2,7 2,5 3,2 3,1 2,8 3,3 5-9 0,7 1,0 1,2 0,8 1,2 1,8 2,5 2,2 2,4 2,8 3,4 4,3 3,9 3,4 2,6 1,7 1,1 1,3 0,6 0,9 0,4 10 - 12 0,1 0,2 0,2 0,4 0,7 0,5 0,8 1,4 0,5 0,8 0,9 0,9 1,1 1,7 1,2 1,3 1,1 1,1 1,0 0,5 0,3 13 - 14 0,6 0,5 0,3 0,6 0,5 0,5 0,4 0,9 1,0 0,7 1,0 1,3 0,4 1,2 1,2 1,5 0,9 1,3 0,6 1,4 1,5 2,1 Mulheres 15 - 19 3,4 4,7 4,3 4,4 4,4 4,7 4,8 5,6 4,4 4,8 4,5 4,4 4,3 2,9 3,2 2,8 2,4 3,0 3,2 2,4 20 - 24 17,9 22,5 24,2 20,4 21,7 26,9 26,8 27,9 24,1 22,2 22,1 19,7 17,0 13,7 12,5 9,8 9,9 10,3 9,8 8,9 7,6 25 - 29 19,4 27,9 32,8 35,3 41,0 46,8 54,8 60,2 49,1 46,6 41,8 40,3 35,2 30,5 28,0 23,8 21,6 22,5 19,3 15,9 14,7 30 - 39 14,6 20,9 25,0 28,8 33,8 43,6 49,3 55,8 48,9 45,2 44,3 45,8 44,7 36,6 35,9 34,0 30,0 31,0 27,1 24,2 22,2 40 - 49 8,8 11,3 13,5 15,7 19,2 23,1 27,1 28,8 26,3 27,0 28,6 29,9 29,7 28,8 30,3 28,9 26,3 27,6 24,8 22,1 22,6 50 - 59 3,9 5,7 7,5 7,3 10,6 12,5 13,5 15,6 13,3 15,0 15,8 14,5 17,0 16,8 18,4 16,2 15,6 17,0 16,9 15,7 13,6 60 - 69 1,9 2,7 2,7 4,1 5,5 4,6 6,3 6,9 6,4 7,9 6,8 6,4 7,5 6,9 6,3 8,0 7,4 7,5 8,3 7,9 7,8 70 e mais 0,6 0,4 0,7 1,1 2,1 0,9 1,7 1,3 1,2 1,4 1,5 2,3 1,5 2,2 1,6 1,5 2,0 2,1 2,3 2,4 1,8 Sub-Total 8,2 11,1 12,8 13,7 16,2 19,4 22,0 23,8 20,7 20,1 19,9 19,9 19,1 16,8 16,6 15,3 14,0 14,8 13,5 12,1 11,4 Ambos os sexos 0-4 6,6 7,6 8,4 9,5 10,8 11,6 13,3 9,8 9,6 9,7 9,0 7,8 6,1 4,6 4,2 2,7 2,4 3,0 3,0 2,8 2,9 5-9 0,7 1,0 1,1 0,9 1,3 1,8 2,3 2,1 2,4 2,8 3,1 3,7 3,9 3,0 2,1 1,7 1,1 1,0 0,4 0,7 0,6 10 - 12 0,2 0,4 0,5 0,5 0,7 0,7 1,0 1,0 0,6 0,7 1,3 0,9 1,0 1,3 1,3 1,2 1,2 1,0 1,1 0,6 0,5 13 - 14 1,5 1,0 1,0 0,5 0,8 1,2 0,7 1,0 1,2 0,7 1,0 0,7 0,6 1,1 0,8 0,8 0,7 1,2 0,3 1,3 0,8 15 - 19 10,0 8,3 7,4 5,9 5,5 5,0 4,4 5,2 4,1 4,0 3,6 3,9 3,7 2,9 2,7 2,8 2,2 3,2 3,1 2,4 3,4 20 - 24 38,5 41,0 42,2 34,8 32,6 29,6 29,9 29,4 25,0 23,0 20,8 20,0 18,1 14,3 13,7 12,9 12,4 13,5 14,3 15,4 15,6 25 - 29 53,7 69,4 75,3 74,8 80,0 79,6 78,9 78,3 65,4 58,2 50,9 47,2 41,3 36,2 33,2 31,1 30,2 30,4 31,4 29,0 26,9 30 - 39 49,7 61,4 66,1 72,7 74,4 85,0 88,3 92,5 80,0 74,2 68,7 70,3 65,0 55,1 52,2 49,0 44,8 44,3 41,7 37,7 38,7 40 - 49 28,9 35,3 36,3 38,3 42,5 46,2 47,5 51,1 45,1 44,7 45,4 46,6 47,5 43,7 45,2 43,2 40,7 41,8 38,9 37,1 35,4 50 - 59 13,7 14,9 17,0 16,4 18,9 19,8 21,2 24,4 22,0 23,5 22,7 23,8 24,4 23,5 24,9 23,0 22,4 23,9 22,4 23,0 19,4 60 - 69 6,5 7,0 6,8 8,3 10,4 8,4 9,6 11,1 10,7 11,3 10,5 10,5 10,7 9,8 8,2 11,0 10,1 9,9 11,5 10,4 9,3 70 e mais 1,6 2,3 2,2 2,6 3,7 2,1 2,6 2,9 2,9 2,1 3,3 3,4 3,0 3,3 2,6 2,7 3,5 3,4 3,0 3,2 2,8 22,7 27,1 28,8 29,4 30,9 32,8 33,8 35,0 30,4 28,8 27,3 27,5 26,1 23,0 22,5 21,4 20,2 20,8 20,1 19,1 18,5 Total Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade, MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Notas: * Utilizada projeção populacional da Fundação Seade ** Dados preliminares até 30/06/12 (SINAN) e 31/12/10 (Seade), sujeitos a revisão mensal 14 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST Tabela 6. Casos notificados de aids, segundo ano de diagnóstico, sexo e raça/cor, estado de São Paulo, 2004 - 2012* Ano de Diagnóstico Raça/Cor Branca N Preta (%) N Parda (%) N Amarela (%) N Indígena (%) N Total Sem informação (%) N (%) N (%) Homens 2004 3.058 62,3 485 9,9 922 18,8 29 0,6 3 0,1 415 8,4 4.912 100,0 2005 2.911 63,1 413 9,0 933 20,2 32 0,7 4 0,1 317 6,9 4.610 100,0 2006 2.911 64,2 413 9,1 913 20,1 23 0,5 5 0,1 269 5,9 4.534 100,0 2007 2.582 60,4 432 10,1 1.007 23,6 32 0,7 6 0,1 216 5,1 4.275 100,0 2008 2.512 60,8 417 10,1 1.011 24,5 23 0,6 1 0,0 165 4,0 4.129 100,0 2009 2.507 60,4 377 9,1 1.071 25,8 20 0,5 8 0,2 166 4,0 4.149 100,0 2010 2.405 60,5 363 9,1 1.026 25,8 27 0,7 7 0,2 148 3,7 3.976 100,0 2011 2.233 59,1 317 8,4 1.032 27,3 32 0,8 8 0,2 156 4,1 3.778 100,0 2012 591 56,3 87 8,3 322 30,7 6 0,6 3 0,3 40 3,8 1.049 100,0 21.710 62,0 3.304 9,4 7.915 22,6 218 0,6 42 0,1 1.852 5,3 35.041 100,0 2004 1.650 57,5 339 11,8 613 21,4 15 0,5 - - 252 8,8 2.869 100,0 2005 1.558 55,7 346 12,4 646 23,1 18 0,6 3 0,1 224 8,0 2.795 100,0 2006 1.475 58,7 260 10,3 593 23,6 11 0,4 3 0,1 172 6,8 2.514 100,0 2007 1.262 56,4 265 11,8 599 26,8 14 0,6 2 0,1 96 4,3 2.238 100,0 2008 1.281 54,7 290 12,4 655 28,0 9 0,4 5 0,2 102 4,4 2.342 100,0 2009 1.132 54,8 229 11,1 605 29,3 10 0,5 3 0,1 85 4,1 2.064 100,0 2010 1.005 55,1 214 11,7 521 28,6 18 1,0 1 0,1 65 3,6 1.824 100,0 2011 889 53,5 170 10,2 518 31,2 12 0,7 2 0,1 71 4,3 1.662 100,0 2012 224 49,8 54 12,0 148 32,9 4 0,9 1 0,2 19 4,2 450 100,0 10.252 56,0 2.113 11,5 4.750 25,9 107 0,6 19 0,1 1.067 5,8 18.308 100,0 2004 4.708 60,5 824 10,6 1.535 19,7 44 0,6 3 0,0 667 8,6 7.781 100,0 2005 4.469 60,4 759 10,2 1.579 21,3 50 0,7 7 0,1 541 7,3 7.405 100,0 2006 4.386 62,2 673 9,5 1.506 21,4 34 0,5 8 0,1 441 6,3 7.048 100,0 2007 3.844 59,0 697 10,7 1.606 24,7 46 0,7 8 0,1 312 4,8 6.513 100,0 2008 3.793 58,6 707 10,9 1.666 25,7 32 0,5 6 0,1 267 4,1 6.471 100,0 2009 3.639 58,6 606 9,8 1.676 27,0 30 0,5 11 0,2 251 4,0 6.213 100,0 2010 3.410 58,8 577 9,9 1.547 26,7 45 0,8 8 0,1 213 3,7 5.800 100,0 2011 3.122 57,4 487 9,0 1.550 28,5 44 0,8 10 0,2 227 4,2 5.440 100,0 2012 815 54,4 141 9,4 470 31,4 10 0,7 4 0,3 59 3,9 1.499 100,0 Total 32.186 59,4 5.471 10,1 13.135 24,2 335 0,6 65 0,1 2.978 5,5 54.170 100,0 Subtotal Mulheres Subtotal Ambos os sexos Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Nota: * Dados preliminares até 30/06/12, sujeitos a revisão mensal Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 15 16 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST 100,0 70 39 203 918 De 4 a 7 De 8 a 11 De 12 e mais Ign/Branco 1.988 1.060 1.049 1.750 7.999 De 4 a 7 De 8 a 11 De 12 e mais Ign/Branco Total 100,0 21,9 13,1 13,3 24,9 25,1 1,8 4,2 7,6 25,8 88.714 15.386 6.372 12.620 25.445 26.377 2.514 23.486 4.053 858 2.862 6.833 7.881 999 65.228 11.333 5.514 9.758 18.612 18.496 1.515 N 100,0 17,3 7,2 14,2 28,7 29,7 2,8 100,0 17,3 3,7 12,2 29,1 33,6 4,3 100,0 17,4 8,5 15,0 28,5 28,4 2,3 (%) 90 a 99 44.864 8.146 3.099 9.373 13.943 9.000 1.303 16.145 2.839 719 3.202 5.298 3.465 622 28.719 5.307 2.380 6.171 8.645 5.535 681 N 100,0 18,2 6,9 20,9 31,1 20,1 2,9 100,0 17,6 4,5 19,8 32,8 21,5 3,9 100,0 18,5 8,3 21,5 30,1 19,3 2,4 (%) 2000 a 2004 86 7.194 1.120 711 2.049 2.367 774 173 2.671 419 186 744 918 317 87 4.523 701 525 1.305 1.449 457 N 2005 Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Nota: * Dados preliminares até 30/06/12, sujeitos a revisão mensal 147 2.005 Nenhuma De 1 a 3 Ambos os sexos Subtotal 22,1 237 De 1 a 3 36,2 37 332 Nenhuma 4,0 100,0 7.081 Mulheres Subtotal 21,8 1.547 14,3 14,0 24,7 Ign/Branco 990 De 8 a 11 1.010 1.751 De 4 a 7 23,6 1,6 (%) De 12 e mais 110 1.673 De 1 a 3 N 80 a 89 Nenhuma Homens Escolaridade (anos) 83 1.182 6.873 100,0 690 2.061 2.142 649 149 2.424 402 129 730 825 272 66 4.449 780 561 1.331 1.317 377 N 15,6 9,9 28,5 32,9 10,8 2,4 100,0 15,7 7,0 27,9 34,4 11,9 3,3 100,0 15,5 11,6 28,9 32,0 10,1 1,9 (%) 2006 100,0 17,2 10,0 30,0 31,2 9,4 2,2 100,0 16,6 5,3 30,1 34,0 11,2 2,7 100,0 17,5 12,6 29,9 29,6 8,5 1,9 (%) 36 6.372 1.333 560 2.216 1.730 468 65 2.165 454 113 724 658 187 29 4.207 879 447 1.492 1.072 281 N 2007 100,0 20,9 8,8 34,8 27,2 7,3 1,0 100,0 21,0 5,2 33,4 30,4 8,6 1,3 100,0 20,9 10,6 35,5 25,5 6,7 0,9 (%) Ano de Diagnóstico 42 6.296 1.199 645 2.258 1.618 482 94 2.246 388 125 799 671 211 52 4.050 811 520 1.459 947 271 N 2008 100,0 19,0 10,2 35,9 25,7 7,7 1,5 100,0 17,3 5,6 35,6 29,9 9,4 2,3 100,0 20,0 12,8 36,0 23,4 6,7 1,0 (%) 46 6.098 1.209 659 2.264 1.451 431 84 2.008 406 116 689 576 183 38 4.090 803 543 1.575 875 248 N 2009 100,0 19,8 10,8 37,1 23,8 7,1 1,4 100,0 20,2 5,8 34,3 28,7 9,1 1,9 100,0 19,6 13,3 38,5 21,4 6,1 1,1 (%) 47 5.681 1.072 673 2.186 1.306 356 88 1.763 315 96 666 513 132 41 3.918 757 577 1.520 793 224 N 2010 100,0 18,9 11,8 38,5 23,0 6,3 1,5 100,0 17,9 5,4 37,8 29,1 7,5 2,3 100,0 19,3 14,7 38,8 20,2 5,7 1,2 (%) 30 5.324 994 579 2.126 1.214 345 66 1.609 304 80 585 477 127 36 3.715 690 499 1.541 737 218 N 2011 100,0 18,7 10,9 39,9 22,8 6,5 1,2 100,0 18,9 5,0 36,4 29,6 7,9 2,2 100,0 18,6 13,4 41,5 19,8 5,9 0,8 (%) 57 12 1.469 222 168 659 308 85 27 438 67 22 188 118 28 15 1.031 155 146 471 190 N 2012 100,0 15,1 11,4 44,9 21,0 5,8 1,8 100,0 15,3 5,0 42,9 26,9 6,4 3,4 100,0 15,0 14,2 45,7 18,4 5,5 1,2 (%) 186.884 33.613 15.205 38.872 53.512 40.972 4.710 55.873 9.850 2.483 11.259 17.124 13.135 2.022 131.011 23.763 12.722 27.613 36.388 27.837 2.688 N Total 100,0 18,0 8,1 20,8 28,6 21,9 2,5 100,0 17,6 4,4 20,2 30,6 23,5 3,6 100,0 18,1 9,7 21,1 27,8 21,2 2,1 (%) Tabela 7. Casos notificados de aids em indivíduos com 19 anos de idade ou mais, segundo escolaridade, sexo e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1980 a 2012* Tabela 8. Casos notificados de aids em indivíduos com 13 anos de idade ou mais, segundo categoria de exposição e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1980 a 2012* Categoria de Exposição Ano de Diagnóstico HSH** N 1980 Heterossexual (%) N 1 100,0 UDI*** (%) - N - (%) - Transfusão de Acidente Transmissão sangue& Profissional Vertical Hemofilia N (%) N (%) N (%) N (%) Total Em Investigação N (%) N - - - - - - - - - - - (%) 1 100,0 1981 - - - - - - - - - - - - - - - - - 1982 6 75,0 1 12,5 1 12,5 - - - - - - - - - - 8 100,0 1983 18 72,0 2 8,0 3 12,0 - - - - - - - - 2 8,0 25 100,0 1984 61 72,6 4 4,8 11 13,1 1 1,2 - - - - - - 7 8,3 84 100,0 1985 246 73,2 21 6,3 31 9,2 5 1,5 1 0,3 - - - - 32 9,5 336 100,0 1986 410 68,4 47 7,8 90 15,0 11 1,8 6 1,0 - - - - 35 5,8 599 100,0 1987 759 51,2 163 11,0 399 26,9 21 1,4 14 0,9 - - - - 126 8,5 1.482 100,0 1988 1.038 42,5 323 13,2 809 33,1 36 1,5 27 1,1 - - - - 212 8,7 2.445 100,0 1989 1.208 36,3 515 15,5 1.281 38,5 25 0,8 32 1,0 - - - - 270 8,1 3.331 100,0 1990 1.461 29,9 796 16,3 2.040 41,7 36 0,7 45 0,9 - - - - 510 10,4 4.888 100,0 1991 1.687 26,1 1.266 19,6 2.742 42,4 39 0,6 68 1,1 - - - - 661 10,2 6.463 100,0 1992 1.848 23,3 1.883 23,7 3.188 40,2 28 0,4 88 1,1 - - - - 899 11,3 7.934 100,0 1993 1.632 19,2 2.354 27,7 3.196 37,7 28 0,3 71 0,8 - - - - 1.205 14,2 8.486 100,0 1994 1.605 18,1 2.649 29,9 2.946 33,3 24 0,3 63 0,7 - - - - 1.559 17,6 8.846 100,0 1995 1.562 15,9 3.105 31,7 2.910 29,7 28 0,3 95 1,0 - - 1 0,0 2.094 21,4 9.795 100,0 1996 1.710 16,1 3.849 36,3 2.852 26,9 26 0,2 64 0,6 1 0,0 1 0,0 2.098 19,8 10.601 100,0 1997 1.825 16,9 4.628 42,8 2.669 24,7 35 0,3 24 0,2 - - 2 0,0 1.625 15,0 10.808 100,0 1998 1.963 16,5 5.171 43,3 2.559 21,5 - - 2 0,0 - - 2 0,0 2.232 18,7 11.929 100,0 1999 1.697 16,5 4.795 46,6 2.000 19,4 1 0,0 - - - - 2 0,0 1.803 17,5 10.298 100,0 2000 1.576 15,6 4.858 48,2 1.817 18,0 - - - - - - 4 0,0 1.820 18,1 10.075 100,0 2001 1.495 15,8 4.798 50,7 1.444 15,3 1 0,0 1 0,0 - - 5 0,1 1.721 18,2 9.465 100,0 2002 1.572 16,9 4.884 52,5 1.242 13,3 3 0,0 - - - - 6 0,1 1.600 17,2 9.307 100,0 2003 1.482 16,7 4.878 55,1 1.107 12,5 5 0,1 - - - - 8 0,1 1.368 15,5 8.848 100,0 2004 1.365 18,0 4.236 55,8 794 10,5 2 0,0 1 0,0 - - 10 0,1 1.188 15,6 7.596 100,0 2005 1.286 17,7 4.162 57,4 683 9,4 4 0,1 1 0,0 - - 5 0,1 1.112 15,3 7.253 100,0 2006 1.408 20,3 3.780 54,6 607 8,8 2 0,0 - - - - 10 0,1 1.122 16,2 6.929 100,0 2007 1.270 19,8 3.603 56,1 450 7,0 5 0,1 2 0,0 - - 11 0,2 1.083 16,9 6.424 100,0 2008 1.382 21,7 3.689 57,8 416 6,5 1 0,0 1 0,0 - - 16 0,3 877 13,7 6.382 100,0 2009 1.489 24,2 3.431 55,8 349 5,7 - - 1 0,0 - - 8 0,1 871 14,2 6.149 100,0 2010 1.474 25,7 3.209 55,9 315 5,5 - - - - - - 9 0,2 729 12,7 5.736 100,0 2011 1.459 27,1 2.881 53,5 294 5,5 - - - - - - 4 0,1 748 13,9 5.386 100,0 2012 427 28,8 792 53,4 67 4,5 - - - - - 1 0,1 196 13,2 1.483 100,0 Total 38.422 42,6 39.312 20,8 367 0,2 607 0,3 0,2 105 0,1 29.805 20,3 80.773 1 - 15,7 189.392 100,0 Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Notas: * Dados preliminares até 30/06/12, sujeitos a revisão mensal ** HSH - Homens que fazem sexo com homens *** UDI - Uso de drogas injetáveis (&) Todos os casos por transfusão de sangue estão sendo reinvestigados de acordo com o algoritmo da CNDST/Aids-MS Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 17 Tabela 9. Casos notificados de aids em homens com 13 anos de idade ou mais, segundo categoria de exposição e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1980 a 2012* Categoria de Exposição Ano de Diagnóstico HSH** N 1980 Hetero (%) 1 N 100,0 UDI*** (%) - N (%) - - Transfusão de Sangue & Hemofilia N - (%) - N - Transmissão Vertical (%) - N - (%) - Total Em Investigação N - (%) - N - (%) 1 100,0 1981 - - - - - - - - - - - - - - - - 1982 6 75,0 1 12,5 1 12,5 - - - - - - - - 8 100,0 1983 18 75,0 1 4,2 3 12,5 - - - - - - 2 8,3 24 100,0 1984 61 76,3 1 1,3 11 13,8 1 1,3 - - - - 6 7,5 80 100,0 1985 246 75,0 14 4,3 31 9,5 5 1,5 1 0,3 - - 31 9,5 328 100,0 1986 410 72,1 31 5,4 81 14,2 11 1,9 3 0,5 - - 33 5,8 569 100,0 1987 759 56,9 108 8,1 320 24,0 21 1,6 8 0,6 - - 117 8,8 1.333 100,0 1988 1.038 48,8 196 9,2 655 30,8 36 1,7 15 0,7 - - 185 8,7 2.125 100,0 1989 1.208 42,0 328 11,4 1.061 36,9 25 0,9 19 0,7 - - 234 8,1 2.875 100,0 1990 1.461 35,2 466 11,2 1.715 41,3 36 0,9 30 0,7 - - 443 10,7 4.151 100,0 1991 1.687 31,5 733 13,7 2.330 43,5 39 0,7 35 0,7 - - 533 9,9 5.357 100,0 1992 1.848 29,1 1.001 15,8 2.659 41,9 28 0,4 50 0,8 - - 760 12,0 6.346 100,0 1993 1.632 24,5 1.252 18,8 2.700 40,6 28 0,4 38 0,6 - - 999 15,0 6.649 100,0 1994 1.605 23,5 1.359 19,9 2.502 36,6 24 0,4 34 0,5 - - 1.303 19,1 6.827 100,0 1995 1.562 21,4 1.492 20,4 2.504 34,3 28 0,4 54 0,7 - - 1.656 22,7 7.296 100,0 1996 1.710 22,6 1.774 23,5 2.371 31,4 26 0,3 35 0,5 1 0,0 1.642 21,7 7.559 100,0 1997 1.825 25,0 2.020 27,6 2.228 30,5 35 0,5 10 0,1 1 0,0 1.187 16,2 7.306 100,0 1998 1.963 25,0 2.190 27,9 2.115 26,9 - - 1 0,0 1 0,0 1.587 20,2 7.857 100,0 1999 1.697 25,1 2.103 31,1 1.659 24,5 1 0,0 - - 2 0,0 1.308 19,3 6.770 100,0 2000 1.576 24,1 2.156 33,0 1.550 23,7 - - - - 3 0,0 1.252 19,2 6.537 100,0 2001 1.495 25,0 2.103 35,1 1.169 19,5 1 0,0 - - 3 0,1 1.218 20,3 5.989 100,0 2002 1.572 26,5 2.233 37,6 1.022 17,2 3 0,1 - - 2 0,0 1.104 18,6 5.936 100,0 2003 1.482 26,5 2.235 39,9 893 16,0 5 0,1 - - 3 0,1 979 17,5 5.597 100,0 2004 1.365 28,2 1.979 41,0 643 13,3 2 0,0 1 0,0 5 0,1 837 17,3 4.832 100,0 2005 1.286 28,3 1.937 42,6 567 12,5 4 0,1 - - 2 0,0 748 16,5 4.544 100,0 2006 1.408 31,5 1.759 39,3 505 11,3 2 0,0 - - 3 0,1 795 17,8 4.472 100,0 2007 1.270 30,0 1.777 42,0 387 9,1 5 0,1 1 0,0 4 0,1 788 18,6 4.232 100,0 2008 1.382 33,8 1.741 42,5 343 8,4 1 0,0 - - 7 0,2 618 15,1 4.092 100,0 2009 1.489 36,2 1.699 41,3 299 7,3 - - - - 5 0,1 624 15,2 4.116 100,0 2010 1.474 37,4 1.663 42,1 259 6,6 - - - - 3 0,1 547 13,9 3.946 100,0 2011 1.459 38,9 1.474 39,3 240 6,4 - - - - 1 0,0 574 15,3 3.748 100,0 2012 427 41,0 424 40,7 51 4,9 - - - - 1 0,1 138 13,3 1.041 100,0 Total 38.422 28,9 32.874 24,8 367 0,3 335 0,3 47 0,0 22.248 16,8 132.543 100,0 29,0 38.250 Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Notas: * Dados preliminares até 30/06/12, sujeitos a revisão mensal ** HSH - Homens que fazem sexo com homens *** UDI - Uso de drogas injetáveis (&) Todos os casos por transfusão de sangue estão sendo reinvestigados de acordo com o algoritmo da CNDST/Aids-MS 18 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST Figura 3. T endênc ia dos c as os de aids em adultos do s exo fem inino s egundo c ategoria de expos iç ão e ano de diagnós tic o, es tado de S ão P aulo, 2005 a 2011* H e te ro U D I ** L in e a r (H e te ro ) L in e a r (U D I **) 2500 2000 Nº de casos y = -125x + 2.314 r2 = 0,92; p<0,001 1500 1000 500 0 y = -10x + 115 r2 = 0,76; p=0,034 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Ano de diagnóstico Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Notas: * Dados preliminares até 30/06/12, sujeitos a revisão mensal ** UDI - Uso de drogas injetáveis (&) Todos os casos por transfusão de sangue estão sendo reinvestigados de acordo com o algoritmo da CNDST/Aids-MS Figura 4. Casos notificados e óbitos por aids segundo ano de ocorrência e estimativa do número de pessoas vivendo com aids, por ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1980 a 2012* Casos de Aids Óbitos segundo ano de ocorrência Nº pessoas vivendo com aids 120.000 103.172 pessoas vivendo com aids em 2012 12000 Nº de casos 10000 100.000 80.000 8000 60.000 6000 40.000 4000 20.000 2000 0 Estimativa de prevalência 14000 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 0 Ano Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade, MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Notas: * Utilizada projeção populacional da Fundação Seade ** Dados preliminares até 30/06/12 (SINAN) e 31/12/10 (Seade), sujeitos a revisão mensal Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 19 Tabela 10. Casos notificados de aids em mulheres com 13 anos de idade ou mais, segundo categoria de exposição e ano de diagnóstico,estado de São Paulo, 1983 a 2012* Categoria de Exposição Ano de Diagnóstico Hetero N Transfusão de sangue& UDI** (%) N (%) N Acidente Profissional (%) N Transmissão Vertical (%) N Total Em Investigação (%) N (%) N (%) 1983 1 100,0 - - - - - - - - - - 1 100,0 1984 3 75,0 - - - - - - - - 1 25,0 4 100,0 1985 7 87,5 - - - - - - - - 1 12,5 8 100,0 1986 16 53,3 9 30,0 3 10,0 - - - - 2 6,7 30 100,0 1987 55 36,9 79 53,0 6 4,0 - - - - 9 6,0 149 100,0 1988 127 39,7 154 48,1 12 3,8 - - - - 27 8,4 320 100,0 1989 187 41,0 220 48,2 13 2,9 - - - - 36 7,9 456 100,0 1990 330 44,8 325 44,1 15 2,0 - - - - 67 9,1 737 100,0 1991 533 48,2 412 37,3 33 3,0 - - - - 128 11,6 1.106 100,0 1992 882 55,5 529 33,3 38 2,4 - - - - 139 8,8 1.588 100,0 1993 1.102 60,0 496 27,0 33 1,8 - - - - 206 11,2 1.837 100,0 1994 1.290 63,9 444 22,0 29 1,4 - - - - 256 12,7 2.019 100,0 1995 1.613 64,5 406 16,2 41 1,6 - - 1 0,0 438 17,5 2.499 100,0 1996 2.075 68,2 481 15,8 29 1,0 1 0,0 - - 456 15,0 3.042 100,0 1997 2.608 74,5 441 12,6 14 0,4 - - 1 0,0 438 12,5 3.502 100,0 1998 2.981 73,2 444 10,9 1 0,0 - - 1 0,0 645 15,8 4.072 100,0 1999 2.692 76,3 341 9,7 - - - - - - 495 14,0 3.528 100,0 2000 2.702 76,4 267 7,5 - - - - 1 0,0 568 16,1 3.538 100,0 2001 2.695 77,5 275 7,9 1 0,0 - - 2 0,1 503 14,5 3.476 100,0 2002 2.651 78,6 220 6,5 - - - - 4 0,1 496 14,7 3.371 100,0 2003 2.643 81,3 214 6,6 - - - - 5 0,2 389 12,0 3.251 100,0 2004 2.257 81,7 151 5,5 - - - - 5 0,2 351 12,7 2.764 100,0 2005 2.225 82,1 116 4,3 1 0,0 - - 3 0,1 364 13,4 2.709 100,0 2006 2.021 82,3 102 4,2 - - - - 7 0,3 327 13,3 2.457 100,0 2007 1.826 83,3 63 2,9 1 0,0 - - 7 0,3 295 13,5 2.192 100,0 2008 1.948 85,1 73 3,2 1 0,0 - - 9 0,4 259 11,3 2.290 100,0 2009 1.732 85,2 50 2,5 1 0,0 - - 3 0,1 247 12,1 2.033 100,0 2010 1.546 86,4 56 3,1 - - - - 6 0,3 182 10,2 1.790 100,0 100,0 2011 1.407 85,9 54 3,3 - - - - 3 0,2 174 10,6 1.638 2012 368 83,3 16 3,6 - - - - - - 58 13,1 442 100,0 Total 42.523 74,8 6.438 11,3 272 0,5 1 0,0 58 0,1 7.557 13,3 56.849 100,0 Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Notas: * Dados preliminares até 30/06/12, sujeitos a revisão mensal ** UDI - Uso de drogas injetáveis (&) Todos os casos por transfusão de sangue estão sendo reinvestigados de acordo com o algoritmo da CNDST/Aids-MS 20 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST Tabela 11. Casos notificados de aids, óbitos reportados ao ano de diagnóstico, Taxa de Letalidade (TL), óbitos por ano de ocorrência, Taxa de Mortalidade por 100 mil habitantes-ano* (TM) e número de pessoas vivendo com aids, segundo ano de diagnóstico, estado de Säo Paulo, 1980 a 2012** Ano de Diagnóstico Óbitos reportados ao ano de diagnóstico Casos de Aids N N Óbitos segundo ano de ocorrência % (TL) N Pessoas vivendo com aids TM N 1980 1 1 100,0 - - 1981 - - - 1 0,00 1 - 1982 8 8 100,0 2 0,01 6 1983 25 23 92,0 14 0,05 17 1984 85 73 85,9 49 0,18 53 1985 351 294 83,8 179 0,65 225 1986 628 523 83,3 319 1,13 534 1987 1.581 1.371 86,7 794 2,75 1.321 1988 2.642 2.345 88,8 1.512 5,12 2.451 1989 3.555 3.179 89,4 2.387 7,92 3.619 1990 5.363 4.726 88,1 3.657 11,88 5.325 1991 7.122 6.349 89,1 4.846 15,42 7.601 1992 8.672 7.574 87,3 5.573 17,40 10.700 1993 9.388 8.141 86,7 6.948 21,29 13.140 1994 9.760 8.234 84,4 7.677 23,10 15.223 1995 10.468 8.418 80,4 8.366 24,72 17.325 1996 11.294 7.917 70,1 7.876 22,86 20.743 1997 11.866 7.290 61,4 6.043 17,23 26.566 1998 12.484 6.669 53,4 5.127 14,36 33.923 1999 11.067 5.659 51,1 4.849 13,34 40.141 2000 10.667 5.188 48,6 4.794 12,97 46.014 2001 10.226 4.445 43,5 4.532 12,10 51.708 2002 10.435 4.121 39,5 4.332 11,43 57.811 2003 10.024 3.490 34,8 4.277 11,16 63.558 2004 8.931 2.962 33,2 3.959 10,21 68.530 2005 8.817 2.626 29,8 3.949 10,07 73.398 2006 8.487 2.494 29,4 4.062 10,25 77.823 2007 8.079 2.370 29,3 4.095 10,23 81.807 2008 8.394 2.489 29,7 4.036 9,99 86.165 2009 8.197 2.210 27,0 4.005 9,81 90.357 2010 7.886 1.882 23,9 4.061 9,85 94.182 2011 7.706 896 11,6 1.418 3,41 100.470 1,09 103.172 2012 3.158 228 7,2 456 Total 217.367 114.195 52,5 114.195 Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade, MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Notas: * Utilizada projeção populacional da Fundação Seade ** Dados preliminares até 30/06/12 (SINAN) e 31/12/10 (Seade), sujeitos a revisão mensal Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 21 Tabela 12. Casos notificados de aids segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de residência e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1980 a 2012* GVE de Residência GVE 1 - Capital Ano de Diagnóstico 80 a 89 90 a 99 N N 2000 2001 N N 2002 N 2003 N Total 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 N N N N N N N N N N 3.638 3.132 3.226 3.093 2.930 3.007 3.013 2.900 2.741 1.164 (%) 5.113 40.588 3.690 3.656 3.697 85.588 GVE 7 - Santo André 384 5.517 564 553 578 534 556 469 435 374 456 399 379 519 197 11.914 39,4 5,5 GVE 8 - Mogi das Cruzes 211 3.426 463 382 455 452 458 416 421 406 383 365 303 349 143 8.633 4,0 GVE 9 - Franco da Rocha 47 740 54 79 91 84 96 90 97 95 75 73 74 75 25 1.795 0,8 GVE 10 - Osasco 291 4.151 527 517 550 500 459 434 458 418 350 373 432 373 157 9.990 4,6 GVE 11 - Araçatuba 47 1.118 188 153 162 137 142 142 125 153 167 101 103 113 60 2.911 1,3 GVE 12 Araraquara 73 1.847 237 266 219 200 182 169 168 180 162 139 136 162 58 4.198 1,9 GVE 13 - Assis 42 519 60 70 76 85 71 81 62 57 60 38 44 46 31 1.342 0,6 GVE 14 - Barretos 43 1.189 121 128 112 101 94 81 105 108 122 97 118 116 31 2.566 1,2 2,0 GVE 15 - Bauru 67 1.903 212 187 258 202 156 204 189 147 166 168 174 161 74 4.268 GVE 16 - Botucatu 44 440 60 69 68 75 86 72 64 58 62 75 90 99 39 1.401 0,6 GVE 17 - Campinas 374 6.060 830 818 819 881 739 693 774 635 729 786 705 681 243 15.767 7,3 GVE 18 - Franca 49 922 90 112 113 91 71 72 129 85 93 87 86 89 28 2.117 1,0 GVE 19 - Marilia 52 814 110 94 134 100 107 106 70 71 79 79 72 82 36 2.006 0,9 GVE 20 - Piracicaba 103 2.455 350 313 351 326 250 282 264 281 270 268 229 176 113 6.031 2,8 GVE 21- Presidente Prudente 45 611 81 95 107 89 93 88 81 79 106 69 87 91 37 1.759 0,8 GVE 22 - Presidente Venceslau 13 160 26 35 45 33 36 29 43 38 42 32 57 36 17 642 0,3 GVE 23 - Registro 12 258 35 36 27 47 51 47 38 36 37 32 35 35 15 741 0,3 GVE 24 - Ribeirão Preto 304 4.185 488 459 401 350 337 290 292 322 318 305 281 295 93 8.720 4,0 GVE 25 - Santos 894 7.293 655 582 580 539 508 502 382 484 480 532 437 375 180 14.423 6,6 34 833 133 133 137 152 99 111 87 110 119 73 103 88 41 2.253 1,0 116 2.580 339 299 339 248 237 235 214 198 189 206 209 168 60 5.637 2,6 12 516 98 105 74 91 69 82 51 51 93 77 51 65 28 1.463 0,7 218 3.710 410 340 353 363 291 276 268 284 310 262 268 274 96 7.723 3,6 GVE 26- São João da Boa Vista GVE 27 - São José dos Campos GVE 28 - Caraguatatuba GVE 29 - São José do Rio Preto GVE 30 - Jales GVE 31 - Sorocaba 10 168 32 44 25 26 32 28 32 23 21 35 34 33 16 559 0,3 172 3.156 444 384 343 352 296 366 306 226 265 281 298 295 98 7.282 3,4 GVE 32 - Itapeva 5 152 24 18 18 30 28 34 22 13 22 19 23 23 4 435 0,2 GVE 33 - Taubaté 100 2.153 340 288 293 284 239 175 204 203 195 197 156 145 73 5.045 2,3 1 20 6 11 10 14 16 17 13 14 16 16 2 1 1 158 0,1 GVE não classificado Total 8.876 97.484 10.667 10.226 10.435 10.024 8.931 8.817 8.487 8.079 8.394 8.197 7.886 7.706 3.158 217.367 100,0 Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade, MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Nota: * Dados preliminares até 30/06/12 (SINAN) e 31/12/10 (Seade), sujeitos a revisão mensal 22 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST Tabela 13. Taxa de Incidência* (TI) de aids por 100 mil habitantes-ano, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de residência e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 2000 a 2011** Taxa de Incidência GVE de Residência 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 TI TI TI TI TI TI TI TI TI TI TI TI GVE 1 - Capital 35,4 34,7 34,8 34,0 29,0 29,7 28,3 26,6 27,1 27,0 25,8 24,2 GVE 7 - Santo André 24,0 23,3 24,1 22,1 22,8 19,1 17,6 15,0 18,1 15,8 14,9 20,2 GVE 8 - Mogi Das Cruzes 20,1 16,3 19,1 18,7 18,7 16,7 16,7 15,9 14,8 13,9 11,4 13,0 GVE 9 - Franco Da Rocha 12,8 18,3 20,6 18,6 20,8 19,1 20,2 19,4 15,0 14,4 14,3 14,3 GVE 10 - Osasco 22,4 21,6 22,7 20,3 18,4 17,1 17,9 16,1 13,3 14,0 16,0 13,7 GVE 11 - Araçatuba 28,6 23,1 24,2 20,3 20,8 20,6 18,0 21,8 23,6 14,2 14,3 15,6 GVE 12 - Araraquara 27,9 31,0 25,2 22,8 20,5 18,8 18,5 19,6 17,5 14,8 14,4 17,0 GVE 13 - Assis 14,2 16,4 17,6 19,6 16,2 18,4 14,0 12,8 13,4 8,4 9,7 10,1 GVE 14 - Barretos 31,2 32,8 28,5 25,5 23,6 20,2 26,1 26,7 30,0 23,7 28,7 28,1 GVE 15 - Bauru 21,9 19,1 26,1 20,2 15,5 20,0 18,4 14,1 15,8 15,9 16,3 15,0 GVE 16 - Botucatu 12,1 13,7 13,3 14,5 16,5 13,6 12,0 10,7 11,4 13,6 16,2 17,7 GVE 17 - Campinas 24,5 23,7 23,3 24,6 20,3 18,7 20,5 16,6 18,7 19,8 17,5 16,7 GVE 18 - Franca 15,3 18,8 18,8 15,0 11,6 11,6 20,6 13,4 14,6 13,5 13,2 13,6 GVE 19 - Marília 18,8 16,0 22,7 16,8 17,9 17,6 11,6 11,7 13,0 12,9 11,7 13,3 GVE 20 - Piracicaba 28,1 24,7 27,4 25,1 19,0 21,2 19,6 20,6 19,6 19,2 16,2 12,4 GVE 21 - Presidente Prudente 20,6 23,9 26,7 22,1 22,9 21,5 19,6 19,0 25,4 16,4 20,6 21,4 9,0 12,0 15,4 11,2 12,2 9,8 14,5 12,8 14,1 10,7 19,1 12,0 13,0 13,3 9,9 17,2 18,7 17,2 13,9 13,1 13,5 11,7 12,8 12,8 GVE 22 - Presidente Venceslau GVE 23 - Registro GVE 24 - Ribeirão Preto 44,1 40,7 35,0 30,0 28,4 24,1 23,8 25,9 25,2 23,8 21,6 22,4 GVE 25 - Santos 44,4 38,9 38,3 35,2 32,7 31,9 24,0 30,1 29,5 32,3 26,3 22,3 GVE 26 - São João da Boa Vista 18,3 18,2 18,6 20,5 13,2 14,8 11,5 14,4 15,5 9,5 13,3 11,3 GVE 27 - São José dos Campos 39,8 34,6 38,6 27,9 26,3 25,7 23,1 21,1 19,9 21,4 21,5 17,0 GVE 28 - Caraguatatuba 43,8 45,7 31,4 37,7 27,9 32,4 19,7 19,3 34,4 27,9 18,1 22,7 GVE 29 - São José do Rio Preto 37,9 31,0 31,8 32,4 25,6 24,0 23,1 24,2 26,1 21,8 22,1 22,4 GVE 30 - Jales 12,9 17,6 10,0 10,3 12,7 11,1 12,6 9,0 8,2 13,7 13,3 12,9 GVE 31 - Sorocaba 27,1 23,0 20,2 20,4 16,9 20,6 16,9 12,3 14,2 14,9 15,6 15,2 GVE 32 - Itapeva 7,4 5,5 5,5 9,1 8,5 10,3 6,7 4,0 6,7 5,8 7,0 7,0 GVE 33 - Taubaté 37,2 31,2 31,3 30,1 25,1 18,2 21,0 20,7 19,7 19,7 15,5 14,3 28,8 27,3 27,5 26,1 23,0 22,5 21,4 20,2 20,8 20,1 19,1 18,5 GVE não classificado Total Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade, MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Notas: * Utilizada projeção populacional da Fundação Seade ** Dados preliminares até 30/06/12 (SINAN) e 31/12/10 (Seade), sujeitos a revisão mensal Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 23 Tabela 14. Casos notificados e taxa de incidência* (TI) de aids por 100 mil habitantes-ano em 2010, por local de residência, nos municípios selecionados para o incentivo fundo a fundo, ordenados de forma decrescente, segundo ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1980 a 2012** Ano de Diagnóstico Município 80-89 90-99 00-04 N N N 2005 N 2006 N 2007 N Total 2008 N 2009 N 2010 N 2011 N 2012 N N 2010 (%) TI Total Estado de São Paulo 8.876 97.484 50.283 8.817 8.487 8.079 8.394 8.197 7.886 7.706 3.158 217.367 100,0 19,1 São Paulo 5.113 40.587 17.813 3.226 3.093 2.930 3.007 3.013 2.900 2.741 1.164 85.587 39,4 25,8 Campinas 216 2.728 1.603 272 267 260 289 323 292 273 90 6.613 3,0 27,1 Santos 520 3.519 962 194 157 166 183 234 162 122 51 6.270 2,9 38,6 Ribeirão Preto 266 3.115 1.332 169 174 202 205 177 164 172 58 6.034 2,8 27,2 Guarulhos 134 2.005 1.142 208 226 202 198 193 147 186 75 4.716 2,2 12,0 São José do Rio Preto 156 2.296 918 145 135 131 166 138 134 132 45 4.396 2,0 32,9 Santo André 137 2.052 880 155 135 124 158 128 115 132 44 4.060 1,9 17,0 Sorocaba 98 1.746 800 147 120 96 93 107 105 126 29 3.467 1,6 17,9 São José dos Campos 80 1.484 904 139 118 137 118 142 137 119 39 3.417 1,6 21,8 Osasco 129 1.611 789 124 121 112 103 120 133 112 52 3.406 1,6 20,0 São Bernardo do Campo 109 1.323 702 145 133 90 129 106 124 192 60 3.113 1,4 16,2 São Vicente 166 1.363 545 96 72 95 104 101 112 79 45 2.778 1,3 33,7 30 1.069 527 85 81 64 76 83 89 79 35 2.218 1,0 25,9 Guarujá 105 1.011 503 71 47 67 63 57 51 65 25 2.065 1,0 17,6 Taubaté 43 933 532 48 71 63 47 62 53 49 25 1.926 0,9 19,0 Piracicaba 31 827 454 91 86 92 84 79 61 66 45 1.916 0,9 16,7 Jundiaí 37 827 468 81 94 57 68 85 59 66 22 1.864 0,9 16,0 Mauá 41 778 447 61 45 47 64 53 53 73 33 1.695 0,8 12,7 Diadema 43 653 433 63 77 77 75 66 48 72 29 1.636 0,8 12,4 Araraquara 28 801 352 52 45 43 44 30 51 52 22 1.520 0,7 24,5 Carapicuíba 42 607 358 60 67 71 43 48 66 56 27 1.445 0,7 17,9 Praia Grande 40 614 356 57 48 76 43 56 40 50 27 1.407 0,6 15,3 Franca 38 655 288 44 83 55 50 45 56 50 23 1.387 0,6 17,6 Jacareí 28 654 303 58 61 45 44 48 48 29 7 1.325 0,6 22,7 Limeira 25 555 345 51 44 30 40 42 44 19 14 1.209 0,6 16,0 Presidente Prudente 36 460 292 61 43 53 66 34 54 61 20 1.180 0,5 26,0 Barretos 16 535 251 35 50 46 51 50 55 59 16 1.164 0,5 49,1 Araçatuba 18 521 288 51 55 52 53 45 30 32 17 1.162 0,5 16,5 São Carlos 24 430 301 43 56 68 45 50 44 42 13 1.116 0,5 19,8 Catanduva 29 542 246 39 32 43 36 31 31 25 12 1.066 0,5 27,5 Mogi das Cruzes 19 395 261 55 48 55 60 44 34 44 16 1.031 0,5 8,8 Marília 23 479 268 49 39 30 33 32 21 31 21 1.026 0,5 9,7 Taboão da Serra 38 444 217 44 50 44 35 36 51 33 15 1.007 0,5 20,9 São Caetano do Sul 46 499 194 26 23 27 21 30 22 25 17 930 0,4 14,7 Rio Claro 21 391 234 42 56 47 36 37 36 20 6 926 0,4 19,3 Cubatão 33 451 232 32 21 31 28 23 23 17 13 904 0,4 19,4 Barueri 18 310 252 45 50 53 46 40 41 30 12 897 0,4 17,1 Itaquaquecetuba 18 272 258 49 49 49 36 42 45 38 25 881 0,4 14,0 Americana 13 314 228 44 48 35 39 52 37 41 21 872 0,4 17,6 Caçapava 7 414 231 33 33 11 23 15 22 19 12 820 0,4 26,0 Itapevi 17 305 231 45 43 34 39 36 25 31 13 819 0,4 12,5 Itu 10 309 201 26 43 36 53 44 48 33 8 811 0,4 31,2 Bebedouro 19 444 165 14 22 28 31 17 21 23 6 790 0,4 28,0 Sumaré 12 285 174 27 54 34 22 51 34 44 21 758 0,3 14,1 Suzano 11 258 198 36 39 41 38 36 28 38 13 736 0,3 10,7 1 223 220 32 42 29 35 32 34 31 6 685 0,3 17,7 Embu 18 281 186 28 36 27 22 21 23 25 8 675 0,3 9,6 Franco da Rocha 20 300 144 33 36 34 26 13 20 30 9 665 0,3 15,2 Bauru Hortolândia Araras Itapetininga Caraguatatuba 6 240 190 29 14 39 26 16 11 17 17 605 0,3 9,3 12 244 170 36 23 16 22 30 20 21 10 604 0,3 13,9 3 148 180 29 24 29 36 34 32 40 15 570 0,3 31,8 24 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST Tabela 14. Casos notificados e taxa de incidência* (TI) de aids por 100 mil habitantes-ano em 2010, por local de residência, Continuação nos municípios selecionados para o incentivo fundo a fundo, ordenados de forma decrescente, segundo ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1980 a 2012** Ano de Diagnóstico Município Cruzeiro Total 80-89 90-99 00-04 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 N N N N N N N N N N N N 2010 (%) TI 7 214 176 23 24 24 32 20 18 19 4 561 0,3 23,4 Francisco Morato 17 189 130 37 40 28 19 33 24 25 6 548 0,3 15,6 Cotia 10 193 149 31 23 24 14 21 32 24 14 535 0,2 15,9 Ferraz de Vasconcelos 13 222 150 31 15 21 22 19 17 15 3 528 0,2 10,1 Guaratinguetá 11 212 152 20 25 22 31 22 16 10 6 527 0,2 14,3 Bragança Paulista 14 198 139 27 23 20 27 19 29 19 10 525 0,2 19,8 5 232 128 24 16 23 27 11 17 22 6 511 0,2 20,1 Jaboticabal 13 228 121 19 15 14 16 22 15 17 3 483 0,2 20,9 Moji-Mirim 9 178 149 25 20 22 23 13 9 17 8 473 0,2 10,4 12 162 134 32 18 18 19 20 13 19 10 457 0,2 12,6 7 234 112 19 11 14 13 16 12 10 4 452 0,2 22,2 12 186 133 20 17 13 13 9 15 19 14 451 0,2 14,0 5 199 117 24 15 10 27 25 10 12 6 450 0,2 13,6 17 207 90 26 22 14 11 16 21 17 6 447 0,2 16,6 Sertãozinho 4 201 113 16 23 15 14 13 24 13 9 445 0,2 21,8 Pindamonhangaba 8 151 120 13 23 24 21 25 21 22 10 438 0,2 14,3 12 176 122 22 21 20 20 9 16 7 11 436 0,2 16,8 Itapira 2 193 128 20 12 17 13 9 19 14 5 432 0,2 27,7 Santa Bárbara d’Oeste 5 111 119 20 22 23 36 32 20 30 7 425 0,2 11,1 22 134 94 13 18 16 13 24 20 36 13 403 0,2 15,7 Lorena 8 170 102 18 16 19 19 18 15 6 7 398 0,2 18,2 Mogi-Guaçu 6 133 121 23 11 26 25 8 20 16 7 396 0,2 14,6 Indaiatuba 6 117 100 14 15 24 28 31 26 28 6 395 0,2 12,9 Itanhaém 19 128 91 27 16 16 19 25 19 21 11 392 0,2 21,9 Birigui 4 155 122 15 10 14 16 7 20 16 11 390 0,2 18,4 Jaú 9 184 77 19 20 14 13 8 17 14 6 381 0,2 13,0 Leme 3 142 106 16 16 17 22 24 15 16 4 381 0,2 16,4 Poá 9 156 91 18 17 20 17 10 19 15 5 377 0,2 17,9 Ribeirão Pires 6 165 99 15 16 9 5 9 14 15 12 365 0,2 12,4 Várzea Paulista 4 165 93 18 17 11 15 12 14 6 8 363 0,2 13,1 11 194 89 8 7 13 7 10 8 8 4 359 0,2 19,5 Mirassol 4 166 103 14 12 15 8 11 7 11 7 358 0,2 13,0 Ubatuba 4 142 116 22 10 9 17 11 4 12 5 352 0,2 5,1 Itapecerica da Serra 6 119 99 15 17 14 18 10 20 15 5 338 0,2 13,1 Votuporanga Ourinhos Taquaritinga Tatuí São Sebastião Atibaia Assis Botucatu Tremembé Votorantim 12 135 81 23 14 10 10 14 17 14 3 333 0,2 15,6 Lins 6 143 82 12 12 13 14 12 12 14 5 325 0,1 16,8 Itatiba 3 94 108 17 23 11 13 12 11 20 7 319 0,1 10,9 Avaré 14 131 69 20 5 7 16 16 19 10 5 312 0,1 22,9 Monte Alto 2 119 83 11 12 19 11 9 14 10 4 294 0,1 30,0 Jandira 5 112 79 13 18 15 9 10 16 15 1 293 0,1 14,8 Andradina 4 116 76 11 12 17 16 5 4 8 9 278 0,1 7,2 Amparo 7 87 98 17 11 9 10 9 9 9 1 267 0,1 13,7 Peruíbe 8 90 73 9 10 17 20 18 10 8 3 266 0,1 16,8 São João da Boa Vista 4 61 74 16 15 15 22 19 21 16 3 266 0,1 25,1 Matão 2 95 89 9 13 19 9 10 4 11 3 264 0,1 5,2 São Roque 3 101 81 19 10 4 10 6 13 9 5 261 0,1 16,5 Paulínia 6 86 77 10 16 11 15 10 9 15 4 259 0,1 11,0 Pirassununga 5 105 78 9 4 9 9 16 9 4 2 250 0,1 12,9 Valinhos 5 74 75 10 17 8 18 10 18 14 0 249 0,1 16,9 Campo Limpo Paulista 4 102 67 12 11 11 8 9 13 7 4 248 0,1 17,6 Aparecida 0 103 69 13 11 8 5 15 7 7 6 244 0,1 20,0 Cosmópolis 4 76 74 6 18 6 17 17 15 10 1 244 0,1 25,6 Capivari 4 67 57 15 15 12 15 18 17 15 7 242 0,1 35,0 Batatais 3 91 72 9 6 12 9 15 9 9 5 240 0,1 15,9 Salto 4 74 69 12 15 9 10 12 22 9 3 239 0,1 20,9 Mairiporã 2 120 44 8 7 11 11 8 13 7 3 234 0,1 16,1 Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 25 Tabela 14. Casos notificados e taxa de incidência* (TI) de aids por 100 mil habitantes-ano em 2010, por local de residência, nos municípios selecionados para o incentivo fundo a fundo, ordenados de forma decrescente, segunContinuação do ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1980 a 2012** Ano de Diagnóstico Município Total 80-89 90-99 00-04 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 N N N N N N N N N N N N 2010 (%) TI Tupã 8 83 56 10 9 11 13 15 8 14 5 232 0,1 Mococa 3 116 63 9 7 5 6 4 4 7 1 225 0,1 6,0 Fernandópolis 3 65 55 13 10 12 4 22 15 15 7 221 0,1 23,2 Campos do Jordão 5 76 70 8 12 7 15 9 4 11 3 220 0,1 8,4 Mirandópolis 4 90 46 9 10 10 14 6 10 5 2 206 0,1 36,4 Mongaguá 3 72 58 14 7 6 13 10 8 7 2 200 0,1 17,3 Caieiras 6 65 45 9 7 15 15 10 11 8 4 195 0,1 12,7 Pirajuí 2 92 47 10 7 6 2 4 4 4 2 180 0,1 17,6 Arujá 6 59 54 10 10 6 6 9 6 6 2 174 0,1 8,0 Itapeva 2 68 42 13 6 7 6 8 10 8 1 171 0,1 11,4 Penápolis 3 75 35 7 8 10 11 5 6 8 1 169 0,1 10,3 Lençóis Paulista 2 57 50 15 10 1 6 4 8 6 5 164 0,1 13,0 Vinhedo 5 49 39 8 7 15 9 5 13 9 5 164 0,1 20,5 Ituverava 2 50 44 6 6 9 13 14 5 12 2 163 0,1 12,9 Porto Ferreira 2 51 50 10 8 6 10 6 3 12 5 163 0,1 5,8 Olímpia 4 58 37 11 8 9 8 3 14 5 2 159 0,1 28,0 Cajamar 2 66 41 3 7 7 4 9 6 5 3 153 0,1 9,4 Registro 3 51 36 11 6 1 8 8 6 9 4 143 0,1 11,1 Jardinópolis 1 57 33 6 7 7 7 8 7 7 2 142 0,1 18,6 Paraguaçu Paulista 9 66 27 6 7 3 7 2 5 7 3 142 0,1 11,8 Bertioga 0 45 44 2 4 10 7 8 12 6 3 141 0,1 25,3 Presidente Venceslau 5 52 29 5 8 6 4 7 10 10 1 137 0,1 26,4 Presidente Epitácio 1 31 48 10 11 5 6 9 5 8 2 136 0,1 12,1 São Joaquim da Barra 2 52 42 1 6 5 5 5 11 5 2 136 0,1 23,7 Serrana 0 55 26 7 5 5 9 9 6 10 1 133 0,1 15,5 Jaguariúna 1 38 27 5 9 11 5 4 5 3 5 113 0,1 11,3 Pederneiras 1 53 22 4 4 5 5 6 3 3 1 107 0,0 7,2 Jales 2 29 22 6 9 5 9 6 6 6 6 106 0,0 12,8 Américo Brasiliense 1 42 35 8 4 3 2 5 2 2 1 105 0,0 5,8 Vargem Grande Paulista 1 36 41 5 5 5 0 3 3 4 2 105 0,0 7,0 Garça 6 48 29 2 0 3 2 3 2 6 0 101 0,0 4,6 Santa Isabel 1 24 25 5 12 6 3 2 4 4 2 88 0,0 7,9 Guariba 0 40 22 5 6 6 1 3 1 2 1 87 0,0 2,8 Santa Fé do Sul 2 32 26 5 3 3 4 2 3 2 0 82 0,0 10,3 Promissão 3 31 12 5 4 1 5 2 2 2 1 68 0,0 5,6 Laranjal Paulista 0 28 16 1 2 2 1 1 7 4 0 62 0,0 27,8 Pariquera-Açu 1 24 10 2 3 4 5 3 3 3 1 59 0,0 16,3 São José do Rio Pardo 1 29 9 5 2 4 3 1 2 2 1 59 0,0 3,9 8.657 93.500 46.641 8.081 7.763 7.421 7.622 7.509 7.194 7.016 2.876 204.280 0,3 642 623 578 661 592 604 593 Sub - total Demais municípios Estado 197 3.452 3.118 254 11.314 Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade, MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Notas: * Utilizada projeção populacional da Fundação Seade ** Dados preliminares até 30/06/12 (SINAN) e 31/12/10 (Seade), sujeitos a revisão mensal 26 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST 5,2 12,6 Tabela 15. Óbitos e Taxas de Mortalidade por aids por 100 mil habitantes-ano*, segundo sexo e ano de ocorrência, estado de São Paulo, 1985 a 2011 Óbitos Anos Homens Mulheres Taxas de Mortalidade (*) Razão de Sexo Total Homens Mulheres Total 1985 69 4 73 17/1 0,5 0,0 0,3 1986 195 5 200 39/1 1,4 0,0 0,7 1987 403 31 434 13/1 2,8 0,2 1,5 1988 933 138 1.071 7/1 6,4 0,9 3,6 1989 1.429 232 1.661 6/1 9,6 1,5 5,5 1990 2.636 462 3.098 6/1 17,3 3,0 10,1 1991 3.496 722 4.218 5/1 22,5 4,5 13,4 1992 4.113 908 5.021 5/1 26,0 5,6 15,7 1993 5.163 1.270 6.433 4/1 32,1 7,7 19,7 1994 5.606 1.485 7.091 4/1 34,2 8,8 21,3 1995 5.850 1.889 7.739 3/1 35,1 11,0 22,9 1996 5.371 1.898 7.269 3/1 31,7 10,8 21,1 1997 3.983 1.553 5.536 3/1 23,1 8,7 15,8 1998 3.255 1.336 4.591 2/1 18,6 7,4 12,9 1999 3.057 1.201 4.258 3/1 17,2 6,5 11,7 2000 2.940 1.241 4.181 2/1 16,2 6,6 11,3 2001 2.752 1.210 3.962 2/1 15,0 6,3 10,6 2002 2.677 1.175 3.852 2/1 14,4 6,1 10,2 2003 2.511 1.115 3.626 2/1 13,4 5,7 9,5 2004 2.304 1.028 3.332 2/1 12,2 5,2 8,6 2005 2.351 1.134 3.485 2/1 12,3 5,7 8,9 2006 2.268 1.094 3.362 2/1 11,7 5,4 8,5 2007 2.219 1.045 3.264 2/1 11,4 5,1 8,2 2008 2.235 1.131 3.366 2/1 11,3 5,5 8,3 2009 2.128 1.102 3.230 2/1 10,7 5,3 7,9 2010 2.089 1.052 3.141 2/1 10,4 5,0 7,6 2011 2.021 985 3.006 2/1 10,0 4,6 7,2 Total 74.054 26.446 100.500 3/1 Fonte: Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - Seade. (*) Utilizada projeção populacional Fundação Sistema de Estadual de Análise de Dados - Fundação Seade. Figura 5. Taxa de Mortalidade (TM) por aids por 100 mil habitantes-ano*, segundo sexo e ano de ocorrência, estado de São Paulo, 1985 a 2011 Homens Mulheres Total 40 TM (por 100 habitantes-ano) 35 30 25 20 15 10 5 0 1985 1987 1989 1991 1993 1995 1997 1999 2001 2003 2005 2007 2009 2011 Ano de ocorrência Fonte: Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - Seade. (*) Utilizada projeção populacional Fundação Sistema de Estadual de Análise de Dados - Fundação Seade. Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 27 Tabela 16. Óbitos por aids, segundo ano de ocorrência, ordenados de forma decrescente pelo total de óbitos de 1990 a 2011, nos 50 municípios com maior número de ocorrências, estado de São Paulo e Municípios, 1990 a 2011 Estado de São Paulo e Municípios Total 1990 a 2011 Óbitos por Aids, segundo ano de ocorrência 1990 a 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Estado de São Paulo 55.254 4.181 3.962 3.852 3.626 3.332 3.485 3.362 3.264 3.366 3.230 3.141 3.006 97.061 100,0 São Paulo 23.234 1.379 1.245 1.210 1.139 1.018 1.025 1.069 958 1.051 1.016 939 Santos 2.132 119 115 78 89 59 67 68 72 88 72 77 56 3.092 3,2 Ribeirão Preto 1.812 127 117 105 80 95 97 81 80 75 68 69 66 2.872 3,0 No. 879 36.162 (%) 37,3 Guarulhos 1.230 108 91 114 103 105 89 79 93 87 87 84 77 2.347 2,4 Campinas 1.359 101 95 80 80 77 85 64 65 94 57 65 69 2.291 2,4 São José do Rio Preto 1.225 89 65 68 61 72 66 58 52 70 56 50 49 1.981 2,0 Santo André 1.173 56 67 63 70 49 66 68 55 52 55 49 51 1.874 1,9 Sorocaba Osasco 998 68 69 76 65 45 63 50 50 55 60 47 48 1.694 1,7 1.013 65 64 74 51 39 44 56 40 45 54 49 44 1.638 1,7 São José dos Campos 746 70 54 60 55 52 46 41 40 52 43 63 49 1.371 1,4 São Vicente 747 75 57 39 46 38 67 41 54 54 42 42 46 1.348 1,4 Bauru 612 52 48 56 53 46 56 48 51 41 32 38 41 1.174 1,2 São Bernardo do Campo 665 43 36 34 58 41 44 46 37 42 41 28 41 1.156 1,2 Guarujá 667 50 47 55 38 34 40 32 30 24 38 36 27 1.118 1,2 Piracicaba 512 70 61 50 56 38 37 46 38 39 26 37 33 1.043 1,1 Taubaté 567 47 41 36 40 38 42 35 36 35 39 41 42 1.039 1,1 Mauá 510 34 33 31 37 44 22 17 28 21 32 25 22 856 0,9 Araraquara 465 41 39 40 20 29 26 28 30 26 12 23 18 797 0,8 Jundiaí 409 35 35 33 33 31 31 31 21 30 25 25 16 755 0,8 Franca 362 21 38 33 35 31 33 33 26 17 22 19 28 698 0,7 Diadema 366 24 29 26 27 15 25 32 33 26 24 27 27 681 0,7 0,7 Jacareí 338 35 39 32 24 32 23 23 15 26 26 21 21 655 Carapicuíba 350 29 20 32 28 27 21 23 24 18 26 22 16 636 0,7 Barretos 311 35 33 32 37 26 26 22 19 26 24 23 20 634 0,7 Praia Grande 304 21 14 21 19 16 23 24 29 24 34 34 35 598 0,6 Catanduva 302 26 32 31 11 22 23 18 27 18 17 20 21 568 0,6 Araçatuba 283 23 21 24 21 20 21 26 24 30 23 21 14 551 0,6 Limeira 271 27 29 26 27 22 20 14 25 16 28 27 16 548 0,6 São Caetano do Sul 354 18 24 14 20 11 18 14 19 10 13 14 3 532 0,5 São Carlos 236 31 27 25 19 13 15 33 26 28 22 23 28 526 0,5 Mogi das Cruzes 237 16 30 21 19 23 33 24 21 26 20 17 24 511 0,5 Presidente Prudente 258 27 29 29 14 15 14 14 20 25 14 15 20 494 0,5 Taboão da Serra 257 12 20 20 14 18 22 18 22 14 18 16 26 477 0,5 Caçapava 228 29 26 26 25 17 13 12 9 12 20 14 13 444 0,5 Bebedouro 259 22 26 19 14 13 8 14 16 14 13 9 7 434 0,4 Rio Claro 228 23 14 16 17 17 14 15 18 10 13 14 16 415 0,4 Cubatão 235 21 13 10 16 10 13 17 13 14 15 13 12 402 0,4 Itu 178 25 20 23 11 21 6 19 15 22 21 24 9 394 0,4 Marília 213 11 19 28 12 14 13 18 16 10 11 15 12 392 0,4 Barueri 182 26 16 17 16 15 21 14 12 14 13 27 18 391 0,4 Itaquaquecetuba 171 18 14 28 17 23 21 17 15 13 20 14 14 385 0,4 Itapevi 178 17 20 18 8 20 16 12 15 12 19 10 20 365 0,4 Franco da Rocha 199 11 10 5 17 16 12 11 22 8 6 12 9 338 0,3 Suzano 153 12 11 17 22 21 15 11 16 17 15 16 12 338 0,3 Embu 160 22 16 12 17 16 15 17 10 9 15 10 6 325 0,3 Americana 121 18 16 19 14 21 14 18 11 16 16 14 21 319 0,3 0,3 Cruzeiro 100 17 19 34 18 13 22 16 15 14 11 15 10 304 Sumaré 168 13 11 8 6 9 12 20 9 10 7 17 7 297 0,3 Araras 117 13 20 18 17 17 15 11 19 17 9 13 9 295 0,3 Itapetininga 136 18 11 19 12 10 14 9 11 13 15 15 7 290 0,3 Francisco Morato 127 16 12 20 9 19 17 10 15 10 16 6 9 286 0,3 Fonte: Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - Seade. 28 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST Tabela 17. Taxa de mortalidade (TM) por Aids, por 100.000 habitantes-ano*, dos municípios com TM igual ou maior que a do Estado, segundo ano de ocorrência e ordenados de forma decrescente em 2011 (entre os 150 municípios com maior número de óbitos), estado de São Paulo, 2000 a 2011 Estado de São Paulo e Municípios 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 No. Óbitos 1990 a 2011 Estado de São Paulo 11,3 10,6 10,2 9,5 8,6 8,9 8,5 8,2 8,3 7,9 7,6 7,2 Pirajuí 14,9 14,7 24,2 4,8 4,7 9,3 27,6 9,1 4,5 8,9 8,8 26,4 68 Catanduva 24,6 30,0 28,9 10,2 20,2 21,0 16,4 24,4 16,2 15,2 17,7 18,5 568 Jaboticabal 23,8 17,7 14,6 16,0 13,0 17,2 7,1 17,0 14,1 18,2 14,0 18,1 273 Barretos 33,7 31,5 30,3 34,8 24,3 24,1 20,2 17,3 23,6 21,6 20,5 17,7 634 Caraguatatuba 6,4 14,8 10,8 1,2 12,6 10,0 5,4 13,8 17,7 15,2 9,9 16,6 201 Pereira Barreto 8,0 8,0 12,0 8,0 12,0 4,0 16,0 24,0 24,0 40,0 12,0 16,0 55 19,0 23,5 17,1 16,9 29,0 16,6 13,5 13,4 10,4 7,3 13,1 16,0 231 Ourinhos 9,6 20,1 10,4 16,5 9,2 19,3 9,0 10,0 4,9 8,8 8,7 15,4 222 Caçapava 38,1 33,7 33,4 31,7 21,3 16,2 14,8 11,0 14,5 23,9 16,5 15,2 444 Taubaté 19,3 16,6 14,3 15,7 14,7 16,1 13,2 13,4 12,9 14,2 14,7 14,9 1.039 São Vicente 24,7 18,6 12,6 14,7 12,1 21,0 12,8 16,7 16,5 12,7 12,6 13,7 1.348 Santos 28,5 27,5 18,6 21,2 14,1 16,0 16,2 17,1 20,9 17,1 18,4 13,3 3.092 Praia Grande 10,9 7,0 10,2 8,9 7,3 10,1 10,3 12,0 9,7 13,4 13,0 13,1 598 Taquaritinga 25,0 30,6 15,2 24,6 9,4 16,9 11,2 14,9 7,4 16,7 7,4 13,0 193 Cruzeiro 23,1 25,7 45,8 24,1 17,3 29,2 21,1 19,7 18,3 14,3 19,5 12,9 304 Mongaguá 11,5 8,3 16,1 23,5 17,7 17,2 12,0 9,3 18,2 6,6 8,7 12,8 116 São Carlos 16,1 13,8 12,6 9,4 6,4 7,2 15,7 12,2 13,0 10,1 10,4 12,5 526 8,7 8,6 4,3 8,5 2,1 4,2 10,3 10,2 10,2 4,0 2,0 11,9 70 São José do Rio Preto 24,9 17,9 18,5 16,3 19,0 17,2 15,0 13,2 17,6 13,9 12,3 11,9 1.981 Bauru 1.174 Itapira Olímpia 97.061 16,5 15,1 17,4 16,3 14,0 16,9 14,4 15,2 12,1 9,4 11,1 11,9 Paraguaçu Paulista 2,5 2,5 2,5 2,5 7,3 7,3 9,7 0,0 9,6 2,4 4,7 11,8 69 Peruíbe 5,9 9,6 11,3 18,5 7,3 21,5 14,1 8,7 15,5 10,2 10,1 11,6 132 Mogi Guaçu 4,8 4,8 7,1 5,5 7,7 4,6 3,0 5,2 7,4 5,9 7,3 11,6 167 Moji Mirim 9,8 7,3 10,9 15,7 1,2 13,1 11,8 10,6 9,4 4,7 9,3 11,5 180 12,0 13,2 17,3 7,1 13,9 10,9 9,4 13,2 11,7 7,7 2,5 11,3 172 7,6 7,5 10,4 11,8 11,7 17,4 10,1 8,6 8,5 8,5 7,0 11,1 171 Ribeirão Preto 25,2 22,7 20,0 15,0 17,4 17,5 14,3 13,9 12,8 11,5 11,4 10,8 2.872 Monte Alto 18,4 15,9 15,8 9,0 8,9 13,3 8,8 21,8 17,4 10,8 10,7 10,7 135 Guaratinguetá 11,5 9,5 7,5 20,6 13,0 14,7 14,6 8,2 8,1 8,1 8,9 10,6 266 6,1 9,9 9,7 6,6 8,3 9,9 8,0 9,5 6,0 7,5 6,6 10,5 477 Itararé 12,9 2,1 12,8 2,1 6,3 6,3 6,3 4,2 8,3 4,2 8,3 10,4 59 Itanhaém 11,2 8,2 1,3 10,5 3,8 12,6 13,6 9,7 4,8 17,5 17,3 10,2 146 6,6 2,2 2,2 4,3 4,3 10,6 2,1 4,2 4,1 4,1 2,0 10,2 52 16,1 5,3 17,7 11,3 19,2 10,0 5,9 7,7 13,4 6,6 5,6 10,1 224 Ubatuba Lins Taboão da Serra Porto Feliz Tatuí Pindamonhangaba 8,0 8,6 5,4 4,5 5,2 5,8 4,3 5,7 4,9 4,1 6,8 10,1 193 Cubatão 19,4 11,9 9,0 14,3 8,9 11,4 14,8 11,2 12,0 12,7 11,0 10,0 402 Jacareí 18,3 20,2 16,4 12,1 16,0 11,4 11,3 7,3 12,5 12,4 10,0 9,9 655 9,9 8,6 10,1 7,3 10,8 7,1 9,0 5,4 7,8 7,7 6,7 9,9 319 10,5 12,1 10,6 4,6 11,3 8,8 6,5 7,9 6,2 9,7 5,0 9,8 365 9,1 12,6 0,0 10,5 8,7 12,0 3,4 3,4 8,3 4,9 1,6 9,7 77 Lorena 20,5 17,8 12,7 13,9 11,3 19,9 14,9 20,9 14,7 17,1 12,1 9,6 255 Presidente Prudente 14,3 15,2 15,0 7,2 7,6 7,0 7,0 9,9 12,2 6,8 7,2 9,6 494 Bebedouro 29,4 34,7 25,3 18,6 17,3 10,6 18,6 21,3 18,6 17,3 12,0 9,3 434 Guarujá 18,9 17,6 20,3 13,9 12,3 14,4 11,4 10,6 8,4 13,2 12,4 9,2 1.118 Americana Itapevi Lençóis Paulista Andradina 9,1 9,0 10,8 9,0 9,0 5,4 10,8 5,4 12,6 5,4 7,2 9,0 120 Piracicaba 21,3 18,3 14,9 16,5 11,1 10,7 13,1 10,7 10,9 7,2 10,2 9,0 1.043 Franca 7,3 13,1 11,2 11,8 10,3 10,9 10,7 8,4 5,4 7,0 6,0 8,7 698 Aparecida 22,9 22,9 11,5 22,9 11,5 25,8 5,7 25,7 11,4 22,9 11,4 8,6 122 Araraquara 22,5 21,1 21,3 10,5 15,1 13,3 14,1 15,0 12,8 5,8 11,0 8,5 797 Rio Claro 13,7 8,2 9,3 9,8 9,7 7,9 8,4 10,0 5,5 7,1 7,5 8,5 415 Campos do Jordão 11,3 13,4 15,5 19,8 19,6 19,4 12,8 6,4 8,5 8,4 6,3 8,3 117 Birigui 11,7 9,4 7,2 7,1 11,0 7,9 4,9 6,7 6,6 3,7 11,0 8,2 188 Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 29 Tabela 17. Taxa de mortalidade (TM) por Aids, por 100.000 habitantes-ano*, dos municípios com TM igual ou a do Estado, segundo ano de ocorrência e ordenados de forma decrescente em 2011 (entre os 150 municípios com maior número de óbitos), estado de São Paulo, 2000 a 2011 maior que Continuação Estado de São Paulo e Municípios Sorocaba 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 No. Óbitos 1990 a 2011 13,8 13,7 14,8 12,5 8,5 11,7 9,1 9,0 9,7 10,4 8,0 8,1 1.694 6,3 7,7 9,1 10,5 5,9 7,3 7,2 5,6 5,6 8,2 5,4 8,0 117 Jardinópolis 13,0 0,0 9,4 9,2 6,0 5,9 2,9 8,4 8,3 10,8 5,3 7,9 61 São Paulo 13,2 11,8 11,4 10,6 9,4 9,4 9,8 8,7 9,5 9,1 8,3 7,8 36.162 São José dos Campos 13,0 9,9 10,8 9,7 9,0 7,9 6,9 6,6 8,5 6,9 10,0 7,7 1.371 Araçatuba 13,6 12,3 14,0 12,1 11,5 11,9 14,7 13,5 16,7 12,8 11,6 7,7 551 8,6 10,3 9,6 10,6 7,4 9,9 10,2 8,2 7,7 8,2 7,2 7,5 1.874 Araras 12,5 19,0 16,8 15,7 15,5 13,5 9,8 16,6 14,7 7,7 11,0 7,5 295 Barueri 12,5 7,6 7,9 7,3 6,8 9,3 6,1 5,2 6,0 5,5 11,2 7,4 391 Mirassol 10,4 10,2 6,1 28,0 17,8 11,8 11,6 11,5 9,5 11,3 5,6 7,4 147 Votorantim 10,4 11,3 10,1 7,0 7,9 12,7 5,8 3,8 5,6 6,5 6,4 7,3 196 Mairiporã 8,3 4,8 6,2 6,0 8,8 4,3 2,8 6,7 5,2 3,8 3,7 7,3 145 Avaré 1,3 5,2 1,3 3,8 7,6 6,3 3,7 4,9 3,7 3,6 6,0 7,2 112 Pederneiras 2,7 18,9 0,0 5,2 5,2 7,7 10,1 7,5 9,9 4,9 2,4 7,2 64 Campo Limpo Paulista Santo André Fonte: Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - Seade. *Utilizada projeção populacional Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - Seade. 30 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST Quadro 1. Posição da aids entre os óbitos gerais, segundo Lista Condensada de Morte, por idade (anos) e sexo, estado de São Paulo, 1996 e 2011 Idade (anos) Homens 1996 < 13 Mulheres 2011 11º 1996 22º Total 2011 10º 1996 24º 2011 11º 21º 13 a 24 4º 7º 3º 9º 4º 7º 25 a 34 2º 4º 1º 2º 2º 3º 35 a 44 2º 5º 2º 3º 1º 3º 45 a 54 7º 6º 10º 10º 8º 6º 55 e + 33º 32º 43º 41º 43º 41º Total 6º 16º 9º 18º 8º 18º Fonte: Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - Seade. Quadro 2. Óbitos por aids, segundo Lista Condensada de Morte, sexo e grupos de idade, estado de São Paulo, 2011 Posição Causas de morte no sexo masculino (1) Total de Óbitos Masculinos de 25 a 34 anos 1º 1-102 Agressões Óbitos % 7.499 100,0 1.505 20,1 Posição Causas de morte no sexo feminino (1) Total de Óbitos Femininos de 25 a 34 anos Óbitos % 2.703 100,0 1º 1-096 Acidentes de transporte 242 9,0 209 7,7 2º 1-096 Acidentes de transporte 1.490 19,9 2º 1-020 Doença pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) 3º 1-101 Lesões autoprovocadas voluntariamente 444 5,9 3º 1-102 Agressões 137 5,1 4º 1-020 Doença pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) 392 5,2 4º 1-087 Gravidez, parto e puerpério 119 4,4 5º 1-074 Pneumonia 200 2,7 5º 1-069 Doenças cerebrovasculares 111 4,1 5º 1-080 Doenças do fígado 200 2,7 6º 1-036 Neoplasia maligna da mama 108 4,0 86 3,2 7º 1-067 Doenças isquêmicas do coração 163 2,2 7º 1-074 Pneumonia 8º 1-098 Afogamento e submersão acidentais 154 2,1 8º 1-101 Lesões autoprovocadas voluntariamente 84 3,1 9º 1-069 Doenças cerebrovasculares 103 1,4 9º 1-067 Doenças isquêmicas do coração 63 2,3 10º 1-037 Neoplasia maligna do colo do útero 10º 1-097 Quedas Total de Óbitos Masculinos de 35 a 44 anos 93 1,2 10.603 100,0 Total de Óbitos Femininos de 35 a 44 anos 61 2,3 4.932 100,0 1º 1-096 Acidentes de transporte 1.112 10,5 1º 1-069 Doenças cerebrovasculares 418 8,5 2º 1-102 Agressões 922 8,7 2º 1-036 Neoplasia maligna da mama 413 8,4 3º 1-080 Doenças do fígado 841 7,9 3º 1-020 Doença pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) 341 6,9 4º 1-067 Doenças isquêmicas do coração 755 7,1 4º 1-067 Doenças isquêmicas do coração 295 6,0 5º 1-020 Doença pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) 698 6,6 5º 1-096 Acidentes de transporte 175 3,5 6º 1-069 Doenças cerebrovasculares 410 3,9 6º 1-074 Pneumonia 168 3,4 7º 1-074 Pneumonia 374 3,5 7º 1-030 Neoplasia maligna do cólon, reto e ânus 115 2,3 8º 1-101 Lesões autoprovocadas voluntariamente 351 3,3 8º 1-080 Doenças do fígado 114 2,3 9º 1-056 Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de substâncias psicoativas 229 2,2 9º 1-037 Neoplasia maligna do colo do útero 109 2,2 10º 10º 1-097 Quedas Total de Óbitos Masculinos de 45 a 54 anos 164 1,5 18.639 100,0 1-102 Agressões Total de Óbitos Femininos de 45 a 54 anos 104 2,1 9.859 100,0 1º 1-067 Doenças isquêmicas do coração 2.250 12,1 1º 1-069 Doenças cerebrovasculares 947 9,6 2º 1-080 Doenças do fígado 1.650 8,9 2º 1-067 Doenças isquêmicas do coração 872 8,8 3º 1-069 Doenças cerebrovasculares 1.079 5,8 3º 1-036 Neoplasia maligna da mama 751 7,6 4º 1-096 Acidentes de transporte 954 5,1 4º 1-030 Neoplasia maligna do cólon, reto e ânus 337 3,4 5º 1-074 Pneumonia 815 4,4 4º 1-074 Pneumonia 337 3,4 6º 1-020 Doença pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) 6º 1-034 Neoplasia maligna da traquéia, brônquios e dos pulmões 330 3,3 569 3,1 7º 1-102 Agressões 453 2,4 7º 1-066 Doenças hipertensivas 294 3,0 8º 1-052 Diabetes mellitus 416 2,2 8º 1-052 Diabetes mellitus 286 2,9 9º 1-066 Doenças hipertensivas 410 2,2 9º 1-080 Doenças do fígado 275 2,8 10º 1-027 Neoplasia maligna do lábio, cavidade oral e faringe 10º 1-020 Doença pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) 252 2,6 365 2,0 Fonte: Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - Seade. Nota: (1) Classificação Internacional de Doenças - OMS. Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 31 32 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST 35 192 106 45 69 99 36 213 62 106 23 70 GVE 10 - Osasco GVE 11 - Araçatuba GVE 12 - Araraquara GVE 13 - Assis GVE 14 - Barretos 18 171 264 32 175 33 11 21 197 304 47 135 26 156 GVE 19 - Marilia GVE 20 - Piracicaba GVE 21 - Presidente Prudente GVE 22 - Presidente Venceslau GVE 23 - Registro GVE 24 - Ribeirão Preto GVE 25 - Santos GVE 26 - São João da Boa Vista GVE 27 - São José dos Campos GVE 28 - Caraguatatuba GVE 29 - São José do Rio Preto 44 14 131 15 179 6 151 34 119 49 221 166 13 12 39 149 51 57 249 22 103 62 24 94 60 204 37 207 174 1.210 3.852 2002 31 128 11 148 13 126 17 105 54 240 136 14 15 23 151 31 59 236 20 97 64 37 80 46 167 37 183 218 1.139 3.626 2003 30 103 8 129 9 138 31 103 48 175 141 19 19 21 117 44 45 237 26 83 49 32 70 56 170 45 198 168 1.018 3.332 2004 35 145 10 154 13 132 20 86 49 241 149 15 10 29 123 30 47 245 22 108 43 39 81 50 172 41 185 186 1.025 3.485 2005 29 116 9 127 15 126 20 78 39 206 128 21 18 26 119 43 44 219 15 101 52 24 100 53 184 28 168 185 1.069 3.362 2006 Óbitos por Aids Fonte: Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - Seade. *Utilizada projeção populacional Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - Seade. Estado sem especificação 36 123 122 GVE não classificado GVE 33- Taubaté 9 15 151 179 GVE 31 - Sorocaba 13 137 31 121 56 43 54 280 GVE 32 - Itapeva 6 40 12 32 GVE 30 - Jales 150 284 GVE 17 - Campinas GVE 18 - Franca 29 98 12 GVE 15 - Bauru GVE 16 - Botucatu 49 179 184 GVE 8 - Mogi das Cruzes GVE 9 - Franco da Rocha 1.245 1.379 197 3.962 2001 4.181 2000 187 GVE 7 - Santo André GVE 1 - Capital Estado de São Paulo Estado de São Paulo e GVEs 29 114 7 119 9 120 31 66 44 223 142 15 20 28 135 31 39 219 18 90 55 29 95 64 163 54 169 178 958 3.264 2007 30 103 8 146 7 129 35 91 43 228 127 11 21 32 125 20 35 252 18 93 62 21 93 76 143 33 179 154 1.051 3.366 2008 32 102 12 148 10 118 30 90 31 233 124 21 15 19 127 30 37 186 18 73 47 22 66 52 191 35 173 172 1.016 3.230 2009 5 110 13 138 7 115 19 99 52 238 117 18 22 26 131 39 37 223 21 72 45 22 64 56 178 27 155 153 939 3.141 2010 29 107 14 114 11 109 32 84 49 201 106 15 16 26 94 31 39 222 30 95 42 29 74 63 164 28 155 148 879 3.006 2011 13,4 4,6 10,9 2,4 14,4 11,6 15,9 6,5 20,6 17,8 7,8 3,8 8,4 14,0 5,5 5,4 8,4 2,4 10,1 18,1 5,4 12,5 9,4 9,1 8,5 8,0 8,0 13,2 11,3 2000 13,3 2,8 9,1 5,2 12,5 13,5 14,0 7,6 17,7 15,2 6,6 4,1 10,1 11,9 7,3 9,1 8,1 5,8 10,1 17,7 10,5 12,3 7,4 8,0 8,1 7,6 8,3 11,8 10,6 2001 14,0 4,6 10,5 2,4 13,6 14,4 13,6 6,6 14,6 14,5 4,8 4,1 9,7 11,6 8,6 9,5 7,1 4,3 10,4 15,8 5,6 10,8 9,0 8,4 8,4 8,7 7,3 11,4 13,6 3,4 8,6 5,2 11,2 7,0 11,8 7,3 15,7 11,7 5,1 5,1 5,7 11,6 5,2 9,7 6,6 3,9 9,7 16,2 8,5 9,1 6,8 6,8 8,2 7,6 9,0 10,6 9,5 2003 10,8 2,4 7,4 3,6 12,2 12,5 11,4 6,4 11,3 11,9 7,0 6,4 5,2 8,9 7,4 7,3 6,5 5,0 8,2 12,3 7,3 7,9 8,2 6,8 9,8 8,1 6,9 9,4 8,6 2004 15,1 3,0 8,6 5,1 11,5 7,9 9,4 6,5 15,3 12,4 5,5 3,4 7,1 9,2 5,0 7,6 6,6 4,2 10,6 10,7 8,9 9,0 7,3 6,8 8,7 7,4 7,6 9,4 8,9 2005 11,9 2,7 7,0 5,9 10,9 7,7 8,4 5,2 12,9 10,5 7,7 6,1 6,3 8,8 7,1 7,0 5,8 2,8 9,8 12,9 5,4 11,0 7,6 7,2 5,8 6,7 7,5 9,8 8,5 2006 11,6 2,1 6,5 3,5 10,2 11,7 7,0 5,8 13,9 11,4 5,5 6,7 6,7 9,9 5,1 6,2 5,7 3,3 8,7 13,6 6,5 10,3 9,1 6,3 11,0 6,6 7,1 8,7 8,2 2007 4,9 7,7 10,4 2,4 7,8 2,7 10,9 13,0 9,6 5,6 14,0 10,1 4,0 7,1 10,2 3,7 7,8 3,9 9,8 10,9 9,4 4,0 14,2 9,7 7,7 5,0 4,5 9,1 3,3 9,1 5,7 4,7 3,3 6,9 11,5 4,9 7,0 7,3 7,2 6,9 6,6 6,8 9,1 7,9 2009 5,5 6,5 3,3 8,9 15,2 4,7 10,0 10,8 5,4 6,6 6,9 6,1 9,5 8,3 2008 Taxas de Mortalidade por Aids (por 100.000 habitantes) 10,2 2002 10,9 4,0 7,2 2,7 9,5 6,8 10,2 6,7 14,3 9,0 6,6 7,4 6,1 9,3 6,4 5,7 5,5 3,8 6,7 10,9 4,8 6,8 7,8 6,6 5,2 5,8 6,0 8,3 7,6 2010 10,5 4,3 5,9 4,3 8,9 11,2 8,5 6,3 12,0 8,1 5,5 5,3 6,1 6,6 5,0 6,0 5,4 5,4 8,8 10,2 6,4 7,8 8,7 6,0 5,3 5,8 5,8 7,8 7,2 2011 Quadro 3. Óbitos por Aids e Taxas de Mortalidade por Aids por 100.000 habitantes-ano* por Grupos de Vigilância Epidemiológica (GVE) do estado de São Paulo, 2000 a 2011 AIDS em menores de 13 anos No período de 1984 até junho de 2012 foram registrados, no estado de São Paulo, 6.562 casos de aids em menores de 13 anos de idade. Deste total, 5.657 casos foram notificados no Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN), mais 339 foram conhecidos a partir do Sistema de Mortalidade da Fundação SEADE e outros 566 pelos Sistemas de Controle Laboratorial e de Medicamentos do Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatites Virais (DN) do Ministério da Saúde – SISCEL e SICLOM. O SINAN apresentou, portanto, uma subnotificação de 13,9% dos casos, mas que têm sido resgatados por meio desses outros registros, desde 2010. Vale lembrar que somente a partir de 2004, ocorre a inclusão do critério excepcional óbito na definição de caso para menores de 13 anos de idade. Esse percentual de subnotificação variou de menos de 10% nos Grupos de Vigilância Epidemiológica (GVE) de São José dos Campos, São José do Rio Preto e Itapeva, até mais de 20% nos GVE de Santo André, Bauru e Caraguatatuba. Fatores como a existência de serviços de referência para assistência ao parto e ao recém nascido na região, agilidade no fluxo de informação, entre outros, influenciam esses números. Aqueles casos informados por meio das Declarações de Óbito, dos sistemas de registro laboratorial e de dispensação de medicamentos são investigados junto à rede de serviços de vigilância epidemiológica e à medida que a investigação é concluída, são notificados no SINAN, porém, já estão incluídos na base de dados estadual (BIPAIDS) para cálculo de taxas de incidência por sexo, idade e local de residência, neste boletim. Perfil epidemiológico das crianças com aids no estado de São Paulo Dos 6.562 casos de aids em crianças, 75,3% tinham menos de cinco anos de idade, 18,7% entre cinco a nove anos e em 6% o diagnóstico de aids ocorreu entre 10 e 12 anos de idade (Tabela 1). Desde 1984, a taxa de incidência (TI) em menores de 13 anos apresentou elevação e atingiu seu pico em 1997, com 6,2 casos por 100.000 crianças menores de 13 anos de idade-ano. Desde então, a tendência decrescente permanece, com média de 5% de queda ao ano e uma estabilização em torno de 1,6 nos últimos cinco anos (1,4 por 100 mil crianças menores de 13 anos em 2011) (Tabela 1). As crianças menores de cinco anos de idade são o grupo com maiores TI, com crescimento até 1997, quando chegou a 13,3. A partir daí, teve uma queda sistemática, permanecendo porém em torno de 2,5 desde 2006 (Tabela 1 e Figura 1). A TI nas crianças com idade de 5 a 9 anos apresentou elevação até 2003, atingindo o pico de 3,9 casos por 100.000 crianças de 5 a 9 anos de idade-ano. Foi observada uma diminuição de 85% na comparação dos anos 2004 e 2009 (de 3,0 casos para 0,4 por 100.000 crianças de 5 a 9 anos de idade-ano) (Tabela 1 e Figura 1). No grupo etário de 10 a 12 anos, a TI manteve-se razoavelmente estável, apresentando pequenas alterações até o ano 2000 e uma tendência à estabilidade, desde 2004, estando em média, abaixo de um caso para cada 100.000 crianças de 10 a 12 anos de idade-ano. Os diagnósticos tardios de aids ainda são um importante problema em nosso Estado, mas o adoecimento em idades mais avançadas, decorrente do prolongamento do período de incubação com o uso da TARV e o diagnóstico e acompanhamento mais precoce dos casos de crianças portadoras do HIV pode explicar essas notificações após os 10 anos de idade, assim como os 105 casos diagnosticados após os 13 anos de idade (Tabela 3). Essas ocorrências não significam que essas pessoas, com certeza, tenham permanecido desconhecidas do sistema de saúde até essa idade. Não obstante, todas as ocasiões devem ser aproveitadas para se reforçar o lembrete da importância de realização da testagem para o HIV nos filhos até 20 anos de idade de pessoas que vivem com HIV/aids (Nota Técnica Nº 34/2010 UAT/ DST-AIDS e HEPATITES VIRAIS/SVS/MS), como medida de prevenção e diagnóstico precoce. Dos 5.528 casos de aids notificados no SINAN, a principal categoria de exposição entre menores de 13 anos foi a transmissão vertical do HIV, com 88,5% dos casos no período analisado. Se somados os casos de maiores de 13 anos notificados com essa categoria de exposição, são 5.114 casos notificados como transmissão vertical, desde 1984. Além desses, persistem entre as crianças de menos de 13 anos com diagnóstico de aids, mesmo após investigação, desde 1988, 10 casos de violência sexual, pois se trata de crianças menores de 14 anos, e seis casos de uso de droga injetável. Embora até 2002 tenham sido registrados 108 casos por transfusão sanguínea, não houve mais nenhuma ocorrência desse tipo até 2012. Ainda persistem cerca de 8% dos casos em crianças sem elucidação da categoria de exposição (Tabela 2). Crianças vivendo com aids O número de “crianças vivendo com aids” tem sido estimado, ano a ano, subtraindo-se os óbitos ocorridos em cada ano do total de casos de aids daquele ano, adicionando-se o resíduo de casos vivos do ano anterior. Este cálculo foi possível graças à atualização da situação de vida dos casos notificados permitida pelo relacionamento das bases de dados SINAN-aids criança e óbitos do Sistema de Mortalidade da Fundação SEADE. No estado de São Paulo, dos 6.562 casos de aids em menores de 13 anos de idade, 3.761 estão vivos e 2.801 (42,7%) evoluíram para o óbito (Figura 2 e Tabela 4). Na primeira década da epidemia entre as crianças, a taxa de mortalidade (TM) apresentava aumento gradativo e atingiu seu pico em 1996, com 2,8 óbitos por 100.000 crianças menores de 13 anos de idade-ano. Desde então, continua caindo sistematicamente, sendo observada queda de 50% na mortalidade, quando comparados os anos de 2001 a 2010 (de 1,2 para 0,6 óbitos por 100.000 crianças menores de 13 anos de idade-ano) (Tabela 4). A introdução da TARV modificou o prognóstico para as crianças infectadas pelo HIV e contribuiu com importante redução da mortalidade, trazendo por outro lado, novos desafios e demandas em todas as áreas da sociedade, com esse contingente de adolescentes e adultos jovens que convivem com a aids desde a infância e precisam ter garantida sua qualidade de vida e seus direitos de exercício da cidadania. Crianças com aids nas regionais e municípios Das 6.562 crianças com aids, as regio34 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST nais com maior número de casos foram: Capital (38,4%), Santos (7,7%) e Campinas (6,6%) (Tabelas 5 e 6). Em função das metas do Pacto pela Saúde no país e no Estado, de redução da taxa de incidência de aids em menores de cinco anos de idade, tendo por base o ano de 2005, esse indicador tem sido acompanhado com especial atenção. Houve uma redução desde 2005, mas observa-se um crescimento de 25% da incidência, apresentado em 2008, provavelmente devido à melhora na captação dos casos trazida pelo relacionamento dos bancos de dados de laboratório e medicamentos (SICLOM e SISCEL) do Departamento Nacional de DST, aids e hepatites virais. No entanto, mesmo considerando essa melhor captação, há evidências de uma estabilização dos números nos últimos cinco anos que pode evidenciar barreiras de mais difícil superação para o controle da transmissão vertical, como por exemplo, mulheres em situação de rua, usuárias e parceiras de usuários de droga e outros grupos de maior vulnerabilidade e menor acesso. O Quadro 1 e a Figura 3 mostram o comportamento da TI em menores de cinco anos nos 50 municípios com maior número de casos e o perfil regional. Trata-se de um evento de pequena magnitude numérica e, portanto, de difícil avaliação no conjunto dos 645 municípios paulistas, por isso, são apresentadas apenas essas 50 cidades, que respondem por 83% das ocorrências. Enquanto no estado de São Paulo a TI de aids em crianças menores de cinco anos de idade foi de 2,8 casos por 100 mil em 2010, os GVE de Araçatuba, Barretos, Bauru, Franca, Piracicaba, Registro, Santos, Jales e Sorocaba apresentaram TI maiores do que essa media (Figura 3 e Tabela 7). Nos últimos dez anos, os GVE da Capital, de Franco da Rocha, Barretos, Piracicaba, Ribeirão Preto, Santos, São José dos Campos, Caraguatatuba, Sorocaba e Taubaté têm apresentado sistematicamente TI mais elevadas que a média para o Estado. Não se pode ignorar na análise desse comportamento, a existência de ambulatórios de referência regionais para o atendimento de aids pediátrico nesses locais e que acabam funcionando como pólos de atração até para a moradia das famílias dessas crianças, porém, ou até mesmo por esse motivo, essas regiões merecem ser avaliadas e acompanhadas com atenção. A Coordenação Estadual de DST/Aids de São Paulo, por meio do “Protocolo para investigação dos casos HIV/aids por transmissão vertical” (Ofício Circular VE. Nº 039/2010), tem como meta investigar 100% dos casos de criança portadoras do HIV e casos de aids por transmissão vertical, diagnosticados a partir de 2008 no Estado. Neste terceiro ano do “Plano de Eliminação da Transmissão Vertical do HIV e da Sífilis”, cada caso de aids por transmissão vertical tem sido considerado um evento sentinela no Estado, a ser investigado com objetivo de res- ponder às perguntas sobre a sua evitabilidade e as oportunidades perdidas que levaram à sua ocorrência. E esse é o desafio que continua colocado para cada profissional, cada serviço, cada município e cada GVE, até 2015, quando se espera conseguir a eliminação de novas infecções de crianças pelo HIV. Referências Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e Aids. Critérios de definição de casos de AIDS em adultos e crianças. Brasília, DF;2004. Tabela 1. Casos notificados e taxa de incidência* (TI) de aids em menores de 13 anos de idade por 100 mil habitantes-ano, segundo a idade (anos) e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1984 a 2012** Ano de Diagnóstico Idade 0 a 4 anos N 5 a 9 anos TI N Total 10 a 13 anos TI N TI N TI 1984 - - 1 0,0 - - 1 0,0 1985 4 0,1 1 0,0 1 0,1 6 0,1 1986 5 0,2 5 0,2 4 0,2 14 0,2 1987 46 1,5 6 0,2 4 0,2 56 0,7 1988 89 2,8 7 0,2 7 0,4 103 1,3 1989 100 3,2 12 0,4 12 0,6 124 1,5 1990 158 5,1 21 0,6 15 0,8 194 2,3 1991 203 6,6 24 0,7 4 0,2 231 2,7 1992 238 7,6 33 1,0 7 0,4 278 3,3 1993 261 8,4 36 1,1 9 0,5 306 3,6 1994 297 9,5 30 0,9 9 0,5 336 4,0 1995 341 10,8 41 1,3 13 0,7 395 4,7 1996 366 11,6 57 1,8 13 0,7 436 5,2 1997 422 13,3 74 2,3 20 1,0 516 6,2 1998 311 9,8 67 2,1 19 1,0 397 4,7 1999 304 9,6 75 2,4 11 0,6 390 4,7 2000 309 9,7 87 2,8 13 0,7 409 4,9 2001 283 9,0 97 3,1 25 1,3 405 4,9 2002 241 7,8 114 3,7 17 0,9 372 4,5 2003 186 6,1 120 3,9 20 1,0 326 4,0 2004 137 4,6 91 3,0 27 1,3 255 3,2 2005 125 4,2 63 2,1 26 1,3 214 2,7 2006 79 2,7 51 1,7 24 1,2 154 2,0 2007 69 2,4 32 1,1 24 1,2 125 1,6 2008 83 3,0 28 1,0 19 1,0 130 1,7 2009 81 3,0 13 0,4 21 1,1 115 1,5 2010 76 2,8 19 0,7 12 0,6 107 1,4 2011 79 2,9 17 0,6 10 0,5 106 1,4 2012 45 - 7 - 9 - 61 - Total 4.938 1.229 395 6.562 Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade; MS/SVS/Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatites Virais Notas: * Taxa de incidência por 100.000 crianças-ano. Utilizada projeção populacional da Fundação Seade ** Dados preliminares até 30/06/12 (SINAN) e 31/12/10 (Seade), sujeitos a revisão mensal Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 35 Tabela 2. Casos notificados de aids em menores de 13 anos de idade, segundo categoria de exposição e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1984 a 2012* Categoria de Exposição Ano de Diagnóstico Homossexual N Heterossexual (%) N UDI** (%) N Transfusão Sanguínea& Hemofilia (%) N (%) N Transmissão Vertical (%) N Total Em Investigação (%) N (%) N (%) 1984 - - - - - - 1 100,0 - - - - - - 1 100,0 1985 - - - - - - 4 80,0 1 20,0 - - - - 5 100,0 1986 - - - - - - 7 53,8 4 30,8 - - 2 15,4 13 100,0 1987 - - - - - - 12 23,5 10 19,6 25 49,0 4 7,8 51 100,0 1988 1 1,0 - - 2 2,0 4 4,1 17 17,3 66 67,3 8 8,2 98 100,0 1989 - - - - 1 0,9 9 8,0 12 10,6 83 73,5 8 7,1 113 100,0 1990 1 0,6 - - 1 0,6 16 9,1 10 5,7 134 76,1 14 8,0 176 100,0 1991 - - - - - - 4 1,9 10 4,7 190 88,4 11 5,1 215 100,0 1992 - - - - - - 4 1,6 13 5,3 212 85,8 18 7,3 247 100,0 1993 - - - - 1 0,4 3 1,1 9 3,3 233 86,3 24 8,9 270 100,0 1994 - - - - - - 1 0,3 7 2,3 267 89,6 23 7,7 298 100,0 1995 - - - - - - 2 0,5 8 2,2 328 89,6 28 7,7 366 100,0 1996 - - - - - - 1 0,2 4 1,0 379 90,5 35 8,4 419 100,0 1997 - - 1 0,2 - - - - - - 445 95,9 18 3,9 464 100,0 1998 - - - - - - - - - - 350 92,3 29 7,7 379 100,0 1999 - - 1 0,3 - - 1 0,3 - - 340 91,4 30 8,1 372 100,0 2000 - - - - - - - - 1 0,3 347 87,2 50 12,6 398 100,0 2001 - - - - 1 0,3 1 0,3 1 0,3 340 89,2 38 10,0 381 100,0 2002 - - - - - - - - 1 0,3 256 88,3 33 11,4 290 100,0 2003 - - 1 0,4 - - - - - - 238 88,5 30 11,2 269 100,0 2004 1 0,5 1 0,5 - - - - - - 170 91,9 13 7,0 185 100,0 2005 - - - - - - - - - - 146 96,1 6 3,9 152 100,0 2006 - - - - - - - - - - 106 89,1 13 10,9 119 100,0 2007 - - - - - - - - - - 86 96,6 3 3,4 89 100,0 2008 - - 1 1,1 - - - - - - 83 93,3 5 5,6 89 100,0 2009 - - - - - - - - - - 58 90,6 6 9,4 64 100,0 2010 - - 1 1,6 - - - - - - 63 98,4 - - 64 100,0 2011 - - 1 1,9 - - - - - - 50 92,6 3 5,6 54 100,0 2012* - - - - - - - - - - 14 87,5 2 12,5 16 100,0 Total 3 0,1 7 0,1 6 0,1 70 1,2 108 1,9 5009 88,5 454 8,0 5657 100,0 Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Notas: *Dados preliminares até 30/06/12, sujeitos a revisão mensal ** UDI - Uso de drogas injetáveis (&) Todos os casos por transfusão de sangue são reinvestigados de acordo com o algoritmo do Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatites Virais-MS 36 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 37 8 3 - - - - - - - - - 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 anos e mais N - - - - - - - - - 1,7 4,6 9,2 23,0 8 10 12 23 31 56 61 78 114 127 222 356 522 61,5 1.266 (%) 0,3 0,3 0,4 0,8 1,1 1,9 2,1 2,7 4,0 4,4 7,7 12,3 18,1 43,9 (%) 1,1 1,1 0,6 0,9 2,0 3,7 3,1 3,7 9,1 12,5 11,7 13,4 12,3 24,8 (%) 351 100,0 4 4 2 3 7 13 11 13 32 44 41 47 43 87 N 2000 1,4 0,6 1,7 1,4 4,1 2,9 6,1 3,8 8,1 9,6 11,9 13,0 13,9 21,4 (%) 345 100,0 5 2 6 5 14 10 21 13 28 33 41 45 48 74 N 2001 2,3 0,4 1,5 2,7 2,7 4,6 1,9 5,7 11,8 11,4 8,4 16,0 13,7 17,1 (%) 263 100,0 6 1 4 7 7 12 5 15 31 30 22 42 36 45 N 2002 Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Nota: * Dados preliminares até 30/06/12, sujeitos a revisão mensal 174 100,0 2.886 100,0 16 Total 40 02 107 N 1987 a 1989 1990 a 1999 01 < de 01 ano Idade (anos) 3,3 1,2 1,2 2,4 5,7 5,7 5,3 6,5 11,0 9,8 6,1 13,0 12,2 16,7 (%) 246 100,0 8 3 3 6 14 14 13 16 27 24 15 32 30 41 N 2003 5,5 2,2 3,3 3,8 6,0 6,6 4,9 8,8 6,6 8,8 5,5 7,7 12,1 18,1 (%) 3,3 4,0 3,3 2,0 4,0 7,3 6,6 2,6 6,6 8,6 6,6 8,6 15,2 21,2 (%) 151 100,0 5 6 5 3 6 11 10 4 10 13 10 13 23 32 N 2005 10 3 4 8 5 4 8 6 10 6 8 6 14 24 N 8,6 2,6 3,4 6,9 4,3 3,4 6,9 5,2 8,6 5,2 6,9 5,2 12,1 20,7 (%) 2006 116 100,0 Ano de Diagnóstico 182 100,0 10 4 6 7 11 12 9 16 12 16 10 14 22 33 N 2004 11,3 3,1 3,1 7,2 5,2 5,2 3,1 8,2 4,1 4,1 3,1 2,1 19,6 20,6 (%) 97 100,0 11 3 3 7 5 5 3 8 4 4 3 2 19 20 N 2007 16,2 4,0 1,0 3,0 6,1 7,1 3,0 3,0 5,1 2,0 7,1 4,0 16,2 22,2 (%) 99 100,0 16 4 1 3 6 7 3 3 5 2 7 4 16 22 N 2008 12,1 6,1 1,5 1,5 6,1 1,5 3,0 - - 6,1 13,6 6,1 15,2 27,3 (%) 66 100,0 8 4 1 1 4 1 2 - - 4 9 4 10 18 N 2009 12,5 1,4 2,8 2,8 6,9 2,8 2,8 4,2 5,6 4,2 5,6 11,1 15,3 22,2 (%) 72 100,0 9 1 2 2 5 2 2 3 4 3 4 8 11 16 N 2010 7,4 3,7 - 3,7 - 3,7 5,6 5,6 3,7 5,6 11,1 7,4 5,6 37,0 (%) 54 100,0 4 2 - 2 - 2 3 3 2 3 6 4 3 20 N 2011 Tabela 3. Casos notificados de aids adquirida por transmissão vertical, segundo idade e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1987 a 2012* 1 1 - 2 - 1 - - - 3 - 4 - 3 N 6,7 6,7 - 13,3 - 6,7 - - - 20,0 - 26,7 - 105 48 49 79 115 150 151 178 279 315 406 597 837 20,0 1.808 (%) 2,1 0,9 1,0 1,5 2,2 2,9 2,9 3,5 5,5 6,2 7,9 11,7 16,4 35,3 (%) Total 15 100,0 5.117 100,0 N 2012 Tabela 4. Casos notificados em menores de 13 anos de idade, óbitos reportados ao ano de diagnóstico, taxa de letalidade (TL), óbitos por ano de ocorrência, taxa de mortalidade por 100 mil habitantes-ano* (TM), e estimativa do número de crianças vivendo com aids, segundo ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1984 a 2012** Ano de Diagnóstico Casos por ano de diagnóstico Óbitos reportados ao ano de diagnóstico N N Crianças vivendo com aids Óbitos por ano de ocorrência TL (%) N TM* N 1984 1 1 100,0 1 0,0 - 1985 6 6 100,0 2 0,0 4 1986 14 11 78,6 6 0,1 12 1987 56 50 89,3 31 0,4 37 1988 103 83 80,6 52 0,6 88 1989 124 109 87,9 92 1,1 120 1990 194 152 78,4 115 1,4 199 1991 231 185 80,1 136 1,6 294 1992 278 207 74,5 180 2,1 392 1993 306 230 75,2 182 2,2 516 1994 336 230 68,5 206 2,4 646 1995 395 236 59,7 230 2,7 811 1996 436 237 54,4 238 2,8 1.009 1997 516 250 48,4 225 2,7 1.300 1998 397 167 42,1 159 1,9 1.538 1999 390 132 33,8 144 1,7 1.784 2000 409 122 29,8 119 1,4 2.074 2001 405 99 24,4 101 1,2 2.378 2002 372 83 22,3 93 1,1 2.657 2003 326 46 14,1 69 0,8 2.914 2004 255 31 12,2 63 0,8 3.106 2005 214 20 9,3 61 0,8 3.259 2006 154 22 14,3 43 0,5 3.370 2007 125 21 16,8 62 0,8 3.433 2008 130 26 20,0 67 0,9 3.496 2009 115 22 19,1 60 0,8 3.551 2010 107 16 15,0 43 0,6 3.615 2011 106 4 3,8 12 0,2 3.709 61 3 4,9 9 ... 3.761 6.562 2.801 42,7 2.801 2012** Total Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIP-Aids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade; MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Notas: * Utilizada projeção populacional da Fundação Seade ** Dados preliminares até 30/06/12 (SINAN) e 31/12/10 (Seade), sujeitos a revisão mensal 38 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST Tabela 5. Casos notificados de aids em menores de 13 anos de idade, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de residência, e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1984 a 2012* Ano de Diagnóstico GVE de Residência 84 a 89 Total 90 a 99 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 N N N N N N 151 1.404 137 131 126 136 95 68 59 53 33 41 34 34 16 186 21 28 25 23 10 15 - 6 8 3 4 7 5 357 5,4 GVE 8 - Mogi das Cruzes 6 141 23 25 27 17 17 18 11 7 7 8 3 8 4 322 4,9 GVE 9 - Franco da Rocha 2 28 3 7 6 6 9 7 4 1 2 - 1 2 1 79 1,2 20 171 32 35 23 21 8 11 15 6 12 5 5 7 4 375 5,7 GVE 11 - Araçatuba 7 30 - 3 3 2 2 3 - 2 3 1 2 - - 58 0,9 GVE 12 - Araraquara 1 69 7 6 3 2 2 3 1 1 1 3 1 2 1 103 1,6 GVE 13 - Assis 4 15 - 2 1 - 2 3 2 - - - 1 1 - 31 0,5 GVE 14 - Barretos - 32 7 4 4 4 1 5 3 - 1 - 3 1 1 66 1,0 GVE 15 - Bauru 2 63 7 10 7 1 7 1 2 2 1 2 3 3 2 113 1,7 GVE 16 - Botucatu 3 15 3 2 3 1 - 2 - 2 3 - 1 1 1 37 0,6 GVE 17 - Campinas 9 215 25 33 28 27 17 15 9 12 7 13 9 14 2 435 6,6 GVE 18 - Franca 1 31 1 3 5 3 1 2 5 1 2 1 3 1 1 61 0,9 GVE 19 - Marilia - 38 4 1 2 3 3 - - - - - - - 1 52 0,8 GVE 20 - Piracicaba 2 86 12 9 9 11 11 8 6 5 5 3 5 1 5 178 2,7 GVE 21 - Presidente Prudente 1 15 3 5 2 3 1 1 - - 3 1 - - 1 36 0,5 GVE 22 - Presidente Venceslau 1 4 2 1 1 1 - 1 - - 1 - - - - 12 0,2 GVE 23 - Registro 1 7 2 2 1 2 2 - 2 - 1 1 3 - 1 25 0,4 GVE 24 - Ribeirao Preto 15 164 11 17 22 6 12 5 3 2 8 5 1 4 - 275 4,2 GVE 25 - Santos 39 265 38 18 20 16 19 16 10 5 18 16 11 6 6 503 7,7 GVE 26 - Sao Joao da Boa Vista 1 32 4 5 1 2 5 - - 1 2 - 2 1 1 57 0,9 GVE 27 - São José dos Campos 3 100 14 16 17 10 10 6 4 - 5 1 4 2 1 193 2,9 GVE 28 - Caraguatatuba - 26 4 3 3 3 - 1 3 3 1 1 - - - 48 0,7 GVE 29 - São José do Rio Preto 7 114 17 12 4 5 4 2 3 2 2 2 2 3 - 179 2,7 GVE 30 - Jales - 11 2 3 1 - - 1 1 2 - - 2 2 - 25 0,4 GVE 31 - Sorocaba 7 129 18 12 11 10 8 15 10 7 3 5 7 4 2 248 3,8 GVE 32 - Itapeva 1 8 1 1 - 3 - - - 2 - - - - - 16 0,2 GVE 33 - Taubaté 4 80 11 11 17 8 9 5 1 3 1 3 - 2 - 155 2,4 304 3.479 409 405 372 326 255 214 154 125 130 115 107 106 GVE 1 - Capital GVE 7 - Santo Andre GVE 10 - Osasco Total N N N N N N N N N N (%) 21 2.523 38,4 61 6.562 100,0 Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIP-Aids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade; MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Nota: * Dados preliminares até 30/06/12 (SINAN) e 31/12/10 (Seade), sujeitos a revisão mensal Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 39 Tabela 6. Casos notificados de aids em menores de 13 anos de idade, por local de residência, nos municípios com recursos fundo a fundo para política de incentivo às ações de DST-AIDS, por ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1984 a 2012* Ano de Diagnóstico 90-99 00-04 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Total Município de Residência 84-89 2012 N N N N N N N N N N N N Nº de municípios com pelo menos um caso 68 243 224 75 57 49 56 51 55 49 34 336 (%) Americana - 5 7 - - 1 - 1 2 - - 16 0,2 Américo Brasiliense - 1 - - - - - - - - - 1 0,0 Amparo - 3 5 - - - - - 1 - - 9 0,1 Andradina - 8 3 - - - - - - - - 11 0,2 Aparecida - 4 3 1 - - - - - - - 8 0,1 Araçatuba 2 7 4 1 - - - 1 2 - - 17 0,3 Araraquara 1 27 10 1 - - - - - - 1 40 0,6 Araras 1 10 5 - - - - - - - 1 17 0,3 0,2 Arujá - 7 4 1 - - - - - - 1 13 Assis 2 3 3 - 1 - - - 1 - - 10 0,2 Atibaia 1 9 3 1 1 - - 1 1 - - 17 0,3 Avaré 2 2 1 - - - 1 - 1 - - 7 0,1 Barretos - 7 7 2 3 - 1 - - - 1 21 0,3 Barueri 1 10 7 - 1 2 2 - - - - 23 0,4 Batatais - 3 3 - - - - - - - - 6 0,1 Bauru 1 44 14 - 1 - - 1 2 2 2 67 1,0 Bebedouro - 19 7 - - - - - - - - 26 0,4 Bertioga - 3 1 - 1 - - - - - 1 6 0,1 Birigui - 5 2 - - - 1 - - - - 8 0,1 Botucatu 1 7 - - - - - - - - 1 9 0,1 Bragança Paulista - 6 5 - - - - 1 1 1 - 14 0,2 Caçapava - 10 14 - - - 2 - 1 - - 27 0,4 Caieiras - 3 4 1 - - 1 - - - - 9 0,1 Cajamar - 11 11 - - 1 - - - 1 - 24 0,4 Campinas 3 86 41 10 3 4 5 4 1 5 1 163 2,5 Campo Limpo Paulista - 5 2 - - - - - - 1 - 8 0,1 Campos do Jordão - - 2 - - - - - - - - 2 0,0 Capivari - 4 3 1 - 1 2 - 2 - - 13 0,2 Caraguatatuba - 12 6 - 2 2 1 - - - - 23 0,4 Carapicuíba 2 19 19 4 1 1 5 3 3 - - 57 0,9 Catanduva 1 25 9 - - - - - 1 - - 36 0,5 Cosmópolis - 3 6 1 2 2 - - - - - 14 0,2 Cotia 1 9 10 2 1 - - - - 1 - 24 0,4 Cruzeiro - 7 5 - 1 - 1 - - - - 14 0,2 Cubatão 4 16 8 - 2 - 1 - 1 - - 32 0,5 Diadema 2 26 18 1 - - 1 - 1 1 2 52 0,8 0,5 Embu 3 14 14 - - - - - - 1 - 32 Fernandópolis - 2 1 1 - 2 - - 2 - - 8 0,1 Ferraz de Vasconcelos - 6 7 1 - - - - - - - 14 0,2 0,5 Franca 1 19 4 2 2 1 1 - 2 1 1 34 Francisco Morato - 5 6 4 3 - 1 - 1 - 1 21 0,3 Franco da Rocha 2 7 8 2 1 - - - - 1 - 21 0,3 Guaratinguetá - 8 6 1 - 1 - - - 1 - 17 0,3 Guarujá 6 48 18 1 1 2 3 3 2 1 3 88 1,3 Guarulhos 6 68 51 11 6 4 6 2 1 4 1 160 2,4 Hortolândia - 7 4 - 1 - - - - - - 12 0,2 Indaiatuba - 5 2 - 1 - - 1 1 1 - 11 0,2 Itaí - 1 2 - - - - - - 1 - 4 0,1 Itanhaém 1 6 3 - 1 - 1 1 3 - - 16 0,2 Itapecerica da Serra - 2 2 - 1 - - - - - 1 6 0,1 Itapetininga - 6 4 3 2 - 1 1 - - 1 18 0,3 Itapeva 1 2 1 - - 1 - - - - - 5 0,1 40 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST Tabela 6. Casos notificados de aids em menores de 13 anos de idade, por local de residência, nos municípios com recursos fundo a fundo para política de incentivo às ações de DST-AIDS, por ano de diagnóstico, estado de São Continuação Paulo, 1984 a 2012* Ano de Diagnóstico 90-99 00-04 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Total Município de Residência 84-89 2012 N N N N N N N N N N N N Nº de municípios com pelo menos um caso 68 243 224 75 57 49 56 51 55 49 34 336 (%) Itapevi 1 10 17 1 2 1 - 1 - - - 33 Itapira - 7 3 - - - 1 - - - - 11 0,5 0,2 Itaquaquecetuba - 19 15 3 2 3 - 4 1 2 - 49 0,7 Itatiba - 3 2 - - - 1 - - 1 - 7 0,1 Itu 1 10 3 - - 1 - - 2 1 - 18 0,3 Ituverava - 4 2 - 1 - 1 - - - - 8 0,1 Jaboticabal - 7 9 1 - - 3 1 - - - 21 0,3 Jacareí - 30 14 2 2 - 2 1 1 - 1 53 0,8 0,0 Jaguariúna - 2 - - - - - - - - - 2 Jales - 5 1 - 1 - - - - - - 7 0,1 Jandira 1 4 1 - - - - 1 - - - 7 0,1 0,0 Jardinópolis - 2 - - - - - - - - - 2 Jaú - 5 1 - - - - - - 1 - 7 0,1 Jundiaí 1 30 14 - - 2 - 1 1 - - 49 0,7 Laranjal Paulista - - - - - 1 - - - - - 1 0,0 Leme - 8 3 - - - - - - 1 1 13 0,2 Lençóis Paulista - 3 2 - - - - - - - - 5 0,1 Limeira - 11 10 1 - 2 1 2 - - - 27 0,4 Lins 1 2 5 - - 1 - - - - - 9 0,1 Lorena - 4 3 1 - - - - - - - 8 0,1 Mairiporã - 2 2 - - - - - - - - 4 0,1 Marília - 20 4 - - - - - - - 1 25 0,4 Matão - 1 - - - - - 1 - - - 2 0,0 Mauá - 36 22 3 - - - - 1 - 1 63 1,0 Mirandópolis - 1 - - - 1 - - - - - 2 0,0 Mirassol - 5 2 1 - - - - - 1 - 9 0,1 Mococa - 10 3 - - - 1 - - 1 - 15 0,2 Mogi das Cruzes - 18 10 1 2 - 1 - 1 1 - 34 0,5 Mogi-Guaçu - 5 7 - - - - - - - - 12 0,2 0,1 Mogi-Mirim 1 5 2 - - - - - - - - 8 Mongaguá - 3 - - - - 2 - - - - 5 0,1 Monte Alto 1 3 1 - - - - - - - - 5 0,1 Olímpia - 1 2 1 - - - - 1 - - 5 0,1 Osasco 6 50 31 3 5 2 4 - 2 3 2 108 1,6 Ourinhos 1 5 2 2 - - - - - 1 - 11 0,2 Paraguaçu Paulista 1 3 - 1 1 - - - - - - 6 0,1 0,0 Pariquera-Açu - 1 1 - - - - - - - - 2 Paulínia - 1 1 - - 1 - - - 1 - 4 0,1 Pederneiras - 2 1 - - - - - - - - 3 0,0 Penápolis 1 2 - 1 - - - - - - - 4 0,1 Peruíbe 1 1 5 - - - 1 - - 1 - 9 0,1 Pindamonhangaba - 11 2 - - 1 - - - - - 14 0,2 Piracicaba - 37 16 2 4 1 2 - 2 - 1 65 1,0 Pirajuí - 1 1 - - - - - - - - 2 0,0 Pirassununga - 5 6 - - 1 - 1 1 - - 14 0,2 Poá - 5 7 - - - - - - 1 2 15 0,2 Porto Ferreira - 3 2 1 - - - 1 - - - 7 0,1 Praia Grande - 36 14 2 - - 2 3 - 1 1 59 0,9 Presidente Epitácio - - - - - - 1 - - - - 1 0,0 Presidente Prudente 1 13 7 1 - - 2 - - - 1 25 0,4 Presidente Venceslau 1 1 1 1 - - - - - - - 4 0,1 Promissão - - 1 - - - - - - - - 1 0,0 Registro - 1 2 - 1 - 1 1 - - 1 7 0,1 Ribeirão Pires 1 7 4 - - - - - - - - 12 0,2 Ribeirão Preto 13 125 37 2 2 - 3 2 1 3 - 188 2,9 1 8 6 3 2 - - - - - - 20 0,3 Rio Claro Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 41 Tabela 6. Casos notificados de aids em menores de 13 anos de idade, por local de residência, nos municípios com recursos fundo a fundo para política de incentivo às ações de DST-AIDS, por ano de diagnóstico, estado de São Continuação Paulo, 1984 a 2012* Ano de Diagnóstico 90-99 00-04 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Total Município de Residência 84-89 2012 N N N N N N N N N N N N Nº de municípios com pelo menos um caso 68 243 224 75 57 49 56 51 55 49 34 336 (%) Salto - 3 3 - 1 - - 1 - - - 8 0,1 Santa Bárbara d’Oeste 1 4 4 - - - - 1 - - - 10 0,2 Santa Fé do Sul - 3 4 - - - - - - 2 - 9 0,1 Santa Isabel - 2 - - - - - - - - - 2 0,0 7 53 33 6 - 4 4 - 1 1 - 109 1,7 16 109 33 8 4 1 5 5 3 - - 184 2,8 1,2 Santo André Santos São Bernardo do Campo 4 38 24 4 - - 3 2 - 3 2 80 São Caetano do Sul 2 24 5 1 - 2 - 1 1 2 - 38 0,6 São Carlos - 22 6 1 1 1 1 1 1 - - 34 0,5 São João da Boa Vista - 1 - - - 1 - - 1 - - 3 0,0 São Joaquim da Barra - 1 3 - - - - - - - - 4 0,1 São José do Rio Pardo - 2 - - - - - - - - - 2 0,0 São José do Rio Preto 4 68 24 1 1 2 1 1 - 2 - 104 1,6 São José dos Campos São Paulo 3 60 37 4 2 - 1 - 2 2 - 111 1,7 151 1.403 625 68 59 53 33 41 34 34 21 2522 38,4 0,1 São Roque - 1 3 1 1 1 - - - - - 7 São Sebastião - 4 4 - - 1 - - - - - 9 0,1 11 43 29 5 1 2 3 4 2 3 1 104 1,6 São Vicente Serrana - 3 3 - - - - 1 - - - 7 0,1 Sertãozinho 1 9 3 - - 1 1 - - - - 15 0,2 Sorocaba 3 81 20 7 3 3 - 1 2 2 - 122 1,9 Sumaré 1 18 12 - - 1 1 1 - 3 - 37 0,6 Suzano - 15 13 1 1 - - 1 - - - 31 0,5 Taboão da Serra 3 40 3 1 3 - - - - 1 - 51 0,8 Taquaritinga - 4 2 - - - - - - - - 6 0,1 Tatuí 1 5 7 - - 1 - - - - - 14 0,2 Taubaté 2 40 29 1 - 1 - 2 - 1 - 76 1,2 Tremembé 1 - 2 - - - - - - - - 3 0,0 0,1 Tupã - 4 1 - - - - - - - - 5 Ubatuba - 9 3 1 1 - - 1 - - - 15 0,2 Valinhos 1 4 3 1 - - - - - - - 9 0,1 Vargem Grande Paulista - 2 2 - - - - - - 1 - 5 0,1 Várzea Paulista - 8 3 - - - - - - - 1 12 0,2 Vinhedo - 2 2 1 - - - - - - - 5 0,1 Votorantim 1 7 7 - 2 - - - 1 - - 18 0,3 Votuporanga - 6 1 - - - - - 1 - - 8 0,1 Sub total 292 3324 1645 199 144 118 119 104 96 100 56 6197 94,4 Total do estado de São Paulo 304 3.479 1.767 214 154 125 130 115 107 106 61 6.562 100,0 Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIP-Aids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade; MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Notas: * Dados preliminares até 30/06/12 (SINAN) e 31/12/10 (Seade), sujeitos a revisão mensal 42 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST Figura 1. Taxa de incidência de aids (TI) por 100. 000 habitantes-ano menores de 13 anos de idade, segundo idade e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1985 a 2011* 0 a 4 anos 5 a 9 anos 10 a 13 anos Total 14,0 12,0 10,0 TI 8,0 6,0 4,0 2,0 0,0 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 ano de diagnóstico Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade; MS/SVS/Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatites Virais Notas: * Taxa de incidência por 100.000 crianças-ano. Utilizada projeção populacional da Fundação Seade ** Dados preliminares até 30/06/12 (SINAN) e 31/12/10 (Seade), sujeitos a revisão mensal Figura 2. Casos notificados de aids e óbitos por aids em menores de 13 anos e crianças vivendo com aids, estado de São Paulo, 1984 a 2012* Casos por ano de diagnóstico Óbitos reportados ao ano de diagnóstico Crianças vivendo com aids 4.000 3.500 3.000 nº casos 2.500 2.000 1.500 1.000 500 0 84 985 986 987 988 989 990 991 992 993 994 995 996 997 998 999 000 001 002 003 004 005 006 007 008 009 010 011 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 19 ano de diagnóstico Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIP-Aids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade; MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Notas: * Utilizada projeção populacional da Fundação Seade ** Dados preliminares até 30/06/12 (SINAN) e 31/12/10 (Seade), sujeitos a revisão mensal Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 43 Tabela 7. Taxa de incidência* (TI) de aids em menores de 5 anos de idade por 100 mil crianças menores de cinco anos, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de residência e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 2000 a 2011** Ano de Diagnóstico 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Total 1984 a 2011 TI TI TI TI TI TI TI TI TI TI TI TI N 11,6 10,4 9,1 9,2 6,0 4,5 3,7 2,9 2,6 3,0 2,8 2,7 1.870 GVE 7 - Santo Andre 6,6 9,8 6,3 3,7 2,2 5,5 - 2,9 4,1 1,8 1,2 1,8 247 GVE 8 - Mogi das Cruzes 7,1 7,7 9,5 3,5 4,9 5,9 1,4 2,4 1,9 1,5 1,5 1,5 227 GVE 9 - Franco da Rocha 2,3 11,4 9,2 4,6 11,7 9,5 4,8 - 5,0 - 2,6 5,1 56 11,4 10,2 5,6 5,3 1,8 2,7 2,8 1,4 3,4 1,5 1,5 1,5 271 GVE Residência GVE 1 - Capital GVE 10 - Osasco GVE 11 - Araçatuba - 2,1 4,2 4,2 4,3 6,5 - - 4,6 - 4,7 - 47 9,1 4,6 3,1 1,6 3,2 3,2 1,6 1,7 - 5,1 1,7 3,4 88 - 5,8 - - 6,1 3,1 6,4 - - - 3,4 - 25 16,4 13,3 10,2 6,9 3,5 14,3 3,6 - - - 11,8 4,0 52 GVE 15 - Bauru 7,7 9,1 5,3 - 4,1 1,4 2,8 1,4 1,5 1,5 4,5 1,5 82 GVE 16 - Botucatu 6,9 4,7 7,1 2,4 - - - 5,1 7,8 - 2,7 - 28 GVE 17 - Campinas 8,3 6,9 8,1 7,0 3,3 3,4 1,1 4,2 1,9 4,7 3,2 2,7 326 GVE 18 - Franca 1,9 5,9 10,0 4,1 2,1 4,2 8,5 - 2,2 - 4,6 - 53 GVE 19 - Marilia 8,8 - 4,6 4,7 2,4 - - - - - - - 44 GVE 20 - Piracicaba 8,8 7,9 4,0 5,1 6,1 5,2 5,3 3,2 3,3 2,2 4,5 1,1 132 GVE 21 - Presidente Prudente 9,7 16,4 3,3 6,8 - 3,5 - - 11,3 3,9 - - 28 GVE 22 - Presidente Venceslau 8,5 4,4 - 4,6 - 4,9 - - - - - - 9 GVE 23 - Registro 6,9 3,6 - 3,8 3,9 - 4,2 - 4,5 4,7 14,6 - 18 GVE 12 - Araraquara GVE 13 - Assis GVE 14 - Barretos GVE 24 - Ribeirao Preto 9,9 15,5 16,7 6,7 10,2 3,4 3,5 1,2 4,7 4,8 - 2,4 219 20,3 8,7 12,8 8,1 4,9 10,0 5,9 2,6 9,5 13,2 6,3 2,6 386 GVE 26 - Sao Joao da Boa Vista 7,0 7,1 1,8 1,8 7,5 - - 2,0 - - 4,3 2,2 47 GVE 27 - São José dos Campos 14,7 13,5 13,6 8,3 7,0 - 2,9 - 5,9 1,5 3,1 1,5 142 GVE 28 - Caraguatatuba 13,4 8,9 4,5 9,1 - 4,6 4,7 9,4 4,8 4,8 - - 35 GVE 29 - São José do Rio Preto 18,3 11,9 4,0 6,7 2,7 - 1,4 1,4 1,4 2,8 1,4 2,8 134 GVE 30 - Jales GVE 25 - Santos 11,6 17,7 6,1 - - 6,5 - - - - 15,0 7,5 17 GVE 31 - Sorocaba 6,1 5,5 6,9 4,2 2,9 5,1 3,7 3,0 2,3 3,1 4,0 2,3 175 GVE 32 - Itapeva 2,8 2,9 - 6,3 - - - 3,7 - - - - 12 GVE 33 - Taubaté 7,6 11,5 10,4 6,6 8,1 4,1 1,4 4,3 1,5 4,5 - - 119 estado de São Paulo 9,7 9,0 7,8 6,1 4,6 4,2 2,7 2,4 3,0 3,0 2,8 2,1 4.889 Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIP-Aids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade; MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Notas: * Utilizada projeção populacional da Fundação Seade ** Dados preliminares até 30/06/12 (SINAN) e 31/12/10 (Seade), sujeitos a revisão mensal Figura 3. Taxa de incidência (TI) de aids em menores de cinco anos, por 100 mil habitantes-ano menores de cinco anos de idade, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de residência, por ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 2010* TI/100 mil cças <5 anos 16,0 15,0 14,6 14,0 11,8 12,0 10,0 8,0 6,3 6,0 4,0 2,0 4,7 2,8 1,2 1,5 2,6 3,4 1,5 1,7 0,0 4,6 4,5 2,7 4,5 4,3 3,2 4,0 3,1 2,8 1,4 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 e s a a a e s s u a l to os a nt slau tro sta pos tuba reto es aba eva até aulo to uru cat ina nca rili dr uze ch sco ub uar sis re e ab ita t de Vi l s ap o An s Cr a Ro Osa açat raq - As arre - Ba otu mp Fra Ma acic Pru enc egi ao P San oa Cam uata Rio P - Ja roc Itap aub ão P C B T o V R a t a B r d s B ir 0 ir e S g 1 - San gi da co 10 - - A - Ar E 13 4 15 6 - C 18 E 19 - P ent nte 23 - ibe 25 da é do ara é do E 3 1 - S 32 33 - de E E n 1 7 1 o 1 0 V E R E V e E C os 3 V o id id 1 a Jos E V E 2 E V V G E G V s GV E 7 - Mo Fra GVE E 1 E 12 G E o V V E G J V E s G V e G oJ 4 ad G 8 V r V G t G V e G V 2 o G o 2 V V r s P G G G G E e G G E8 E9 Sa - Sã VE - Sã 1- 2-P GV G 29 GV GV 6 - 27 2 E2 E E 2 VE GV GVE V V G G G GVE de residência Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIP-Aids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade; MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais. Nota: * Dados preliminares até 30/06/12 (SINAN) e 31/12/10 (Seade), sujeitos a revisão mensal 44 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST Quadro 1. Total de casos notificados e taxa de incidência* (TI) de aids em crianças menores de cinco anos de idade, por 100 mil crianças menores de cinco anos-ano e total de casos notificados, por local de residência, nos 50 municípios com maior número de casos, ordenados de forma decrescente pelo total de casos, por ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 2000 a 2012** Taxa de Incidência Município de Residência Total Estado de São Paulo 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Total de casos TI TI TI TI TI TI TI TI TI TI TI TI TI N 9,7 9,0 7,8 6,1 4,6 4,2 2,7 2,4 3,0 3,0 2,8 2,1 0,7 4.889 São Paulo 11,6 10,4 9,1 9,2 6,0 4,5 3,7 2,9 2,6 3,0 2,8 2,7 0,7 1870 Ribeirão Preto 10,5 13,1 29,0 13,2 16,0 2,7 5,4 - 2,7 5,5 - 5,5 - 157 Santos 34,4 11,7 15,9 - 16,5 21,1 17,2 4,4 17,9 22,9 9,4 - - 149 Campinas 13,3 10,8 6,9 4,2 4,2 7,2 1,5 5,9 6,1 6,2 1,6 4,6 1,5 123 Guarulhos 7,3 7,4 10,4 4,8 5,9 8,0 2,0 2,1 3,2 2,2 1,1 1,1 - 114 Sorocaba 4,7 4,8 4,8 7,3 2,5 5,0 5,1 5,2 - 2,7 5,5 2,7 - 87 São José do Rio Preto 36,1 24,2 8,1 8,2 0,0 - - 4,2 - 4,3 - 8,6 - 85 São José dos Campos 14,7 6,4 19,2 4,3 4,4 - 2,2 - - - 2,4 2,3 - 80 Osasco 11,8 8,6 5,3 7,2 - 3,8 7,9 - 4,2 - 2,2 4,3 2,1 76 São Vicente 18,1 11,0 14,9 15,2 - 15,8 4,0 4,1 8,4 12,8 4,4 - - 75 Santo André 6,3 6,4 10,8 2,2 4,5 9,2 - 7,2 9,8 - - - - 72 Taubaté 14,5 34,3 24,8 - 10,2 5,1 - 5,3 - 11,0 - - - 61 Guarujá 15,2 3,9 7,8 4,0 4,1 4,2 - 4,4 4,4 13,7 4,7 4,6 9,2 61 Bauru 20,0 16,2 4,1 - 4,3 - 4,4 - - - 9,6 4,8 4,8 53 3,4 8,6 7,0 3,6 - 5,5 - - 3,9 4,0 - 4,0 2,0 52 Praia Grande 21,8 5,4 16,1 10,7 - 10,6 - - 5,3 16,0 - 5,2 5,1 51 Mauá 16,8 14,2 5,8 - 3,0 3,1 - - - - 3,5 - - 49 3,8 7,6 3,9 3,9 12,0 4,1 12,5 4,2 4,3 - 4,5 - 4,4 47 Jundiaí 16,9 4,2 25,6 8,6 - - - 8,8 - 4,5 4,5 - - 43 Jacareí 5,9 30,1 6,1 - 12,6 - 6,5 - 13,6 6,9 7,1 - - 41 Taboão da Serra 5,2 - - - - - - - - - - - - 37 Carapicuíba 14,5 8,9 6,0 - 3,1 6,4 3,3 3,4 10,3 3,5 7,2 - - 37 Araraquara 24,1 8,1 8,1 - 16,3 - - - - - - - - 35 Diadema 5,7 8,7 3,0 6,1 3,1 3,2 - - 3,4 - 3,6 3,5 - 34 Itaquaquecetuba São Bernardo do Campo Piracicaba 6,2 6,3 12,8 - - 6,8 3,5 10,6 - 3,7 3,8 3,7 - 32 Franca - 3,9 4,0 4,1 4,2 8,5 8,7 - 4,6 - 4,8 - 4,7 30 São Caetano do Sul - 13,7 - 27,7 - 14,1 - 28,6 - 14,5 - - - 29 São Carlos 13,7 13,8 - - - 7,2 7,2 7,3 - 7,5 7,6 - - 29 Itapevi 21,1 16,0 5,4 21,7 11,0 5,6 - 5,7 - 5,9 - - - 28 Embu 17,7 18,0 9,1 9,3 - - - - - - - - - 26 Catanduva 26,9 13,6 13,8 28,1 14,2 - - - - - 15,7 - - 25 6,3 6,4 9,6 - - 3,4 - - 3,5 - 3,7 - - 25 Bebedouro 33,0 17,0 34,9 18,0 - - - - - - - - - 24 Cubatão 19,2 9,7 19,7 10,0 - - 10,5 - - - - - - 24 Sumaré 16,3 10,9 - 5,5 5,5 - - 5,6 - - - 11,4 - 24 Suzano 8,4 8,5 8,7 13,3 13,7 - - - - - - - - 24 Marília 12,6 - - - - - - - - - - - - 22 Limeira 9,7 19,8 - 5,1 - - - 5,5 - 11,5 - - - 21 46,3 15,6 - 47,7 16,1 - - - 34,1 - - - - 19 6,9 21,1 - 7,2 - 7,4 - - 15,6 - - - - 19 Cajamar - 37,6 - 37,9 19,0 - - - - - - 19,3 - 17 Cotia - 6,8 27,1 - 6,7 6,7 - - - - - 6,4 - 17 23,2 7,8 - 8,1 - 25,0 16,9 - - - - - - 17 9,2 9,3 - 4,8 - - - 5,2 5,4 - - - - 16 16,5 - 8,5 - - - - 9,3 - - 19,7 9,6 - 16 - 9,5 - - 9,8 9,9 10,0 - - - - 10,3 - 14 Ubatuba 14,1 - - 30,1 - 15,8 16,3 - - 17,8 - - - 14 Araras 12,4 12,5 25,3 - 12,9 - - - - - - - - 13 Caraguatatuba 13,1 26,2 - - - - - 13,4 13,5 - - - - 13 - - 13,0 - 13,4 20,6 7,0 - 7,3 - 7,7 - - 13 26,3 13,3 13,4 - 13,7 13,9 14,0 - - - - - - 12 Moji das Cruzes Caçapava Presidente Prudente Rio Claro Barueri Itu Franco da Rocha Francisco Morato Barretos Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIP-Aids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade; MS/SVS/Departamento Nacional de DST, AIDS Hepatites Virais Notas: *Utilizada projeção populacional da Fundação Seade ** Dados preliminares até 30/06/12 (SINAN) e 31/12/10 (Seade), sujeitos a revisão mensal Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 45 Gestante infectada pelo HIV No estado de São Paulo foram registrados 18.360 casos de gestante com sorologia positiva para o HIV no período de janeiro de 1999 a dezembro de 2012. Do total desses casos, 32,7% residem no Município de São Paulo, seguido pelos GVEs de Campinas, Santos, Santo André, Mogi das Cruzes e Ribeirão Preto. Estes GVEs juntos representaram aproximadamente 60,21% dos casos notificados no Estado. O menor percentual de notificações no período (0,3 %) pertence aos GVEs de Presidente Venceslau, Jales e Itapeva (Tabela 1). Os municípios de residência dessas gestantes são apresentados na Tabela 2, com as 83 cidades com ocorrência de 30 casos de gestantes portadoras do HIV, ou mais. Ressalte-se que um dos objetivos da vigilância da infecção pelo HIV na gestante, parturiente ou puérpera é acompanhar continuamente o comportamento da infecção nessa população, visando o planejamento e avaliação das medidas de prevenção e controle da transmissão vertical do HIV1, assim, o estímulo à notificação desses casos contribui para a adoção de medidas de controle. timos anos, respeitando a distribuição da fecundidade da população feminina (Tabela 3). Com relação à escolaridade, em 2011, 0,2% não tinha nenhuma escolaridade; 66,7% tinha de um a oito anos de estudo e 4,8% tinha mais de 12 anos de estudo, embora em 13,1% das notificações ainda não constasse essa informação. Observa-se um aumento crescente da escolaridade ao longo dos anos, particularmente na faixa de 4 a 8 anos de estudo, refletindo o comportamento da escolaridade da população em geral (Tabela 3). Quanto à cor e raça, a distribuição tem se mantido aproximadamente constante, sendo 52% das gestantes brancas. Em 2011, essa distribuição foi de 51,0% brancas, 16% negras, 29,7% pardas, 0,2% amarelas e indígenas. A completude do preenchimento dessa variável vem se aprimorando, e os casos sem informação da cor/raça caíram de 22% em 2000 para 2,9% em 2011, particularmente à custa da melhor informação sobre as mulheres pardas que apresentaram crescimento de 18,0% para 29,7% no período (Tabela 3). Perfil sócio-demográfico da gestante HIV positiva Evidência laboratorial e características do pré-natal O conhecimento do perfil sócio-demográfico das gestantes portadoras do HIV é importante para a identificação das populações mais vulneráveis e, consequentemente, para que seja atingida a meta de eliminação da transmissão vertical do HIV até o ano de 2015, proposta pela Organização Panamericana de Saúde (OPAS) e adotada pelo estado de São Paulo. Chama atenção que sete em cada 100 gestantes com HIV tinham idade abaixo de 19 anos, em 2011. A distribuição da idade entre estas gestantes não tem apresentado mudanças nos 10 úl- A ação mais efetiva para a eliminação da transmissão vertical inicia-se na identificação da infecção pelo HIV na mulher em idade reprodutiva. Este diagnóstico realizado em momento oportuno possibilita que as medidas preventivas da transmissão vertical sejam aplicadas o mais precocemente possível. Porém, entre as 16.336 gestantes portadoras de HIV que realizaram pré-natal (89%), ainda é possível encontrar 5% que só puderam ter a evidência laboratorial do HIV no momento, ou após o parto. Só 57% conheciam sua situação sorológica antes de engravidar e 34,2 % conheceram-na durante o pré-natal (Tabela 4). A ampliação da oferta de testagem para mulheres que queiram engravidar e do acesso à contracepção, prevenindo as gravidezes indesejadas são ações necessárias 1 Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST e Aids. Curso básico de vigilância epidemiológica em sífilis congênita, sífilis em gestante, infecção pelo HIV em gestantes e crianças expostas. Brasília, DF; 2009. para evitar que quase metade das mulheres que iniciam seu pré-natal o faça sem conhecer sua situação sorológica. A cobertura do uso de antirretroviral (ARV) durante o pré-natal ainda tem sido um grande desafio. Entre aquelas que fizeram pré-natal; 5,9% não fizeram uso de ARV. Com relação ao início do pré-natal, apenas 32,6% iniciaram no primeiro trimestre. Esta informação vem melhorando nos últimos anos, sendo que em 2011, 3% dos casos apresentaram esta informação como ignorada na notificação (Tabela 4). Características do parto e recémnascido As medidas preventivas disponibilizadas no momento do parto são de extrema importância para a eliminação da transmissão vertical, já que este é um dos momentos que apresenta a maior possibilidade de transmissão para o recém-nascido2. Dos 18.061 casos notificados até 2012, em 16.399 a data de parto encontrava-se preenchida (92%) e, em 1.359 (8%), a data de parto era ignorada ou não informada, incluindo-se entre essas últimas, as gestações ainda em curso. A profilaxia no momento do parto não foi acessível para 10% das gestantes (1.867) e em apenas 72% foi possível ter a informação de que fizeram uso do ARV no momento oportuno. A proporção de gestantes com uso de profilaxia no parto apresentou melhora, de 73,5% em 2005 para 91,2% em 2011. Embora 10% dos casos não tenham recebido profilaxia em todo o período verifica-se redução de 9,8% em 2005 para 5,5% das gestantes em 2011. A via de parto cesáreo é a que vem apresentando o maior percentual (56,7%) entre os casos, inclusive com aumento ao longo da série, passando de 38,4% em 1999 para 69,3% em 2011. (Tabelas 5 e 6) Quanto à evolução da gravidez, 1,7% evoluiu para aborto e em 1,6% houve a ocorrência de natimortos. Dos 83,1% nascidos vivos (13.647); 89,4% iniciaram o uso do ARV nas primeiras 24 horas. Apesar deste percentual alto, é bastante preocupante constatar que 3,3 % das crianças não fez uso do ARV, ou só teve acesso a ele após 24 horas e em 7,2% das notificações não existe informação sobre o uso do ARV pelo recém-nascido no hospital. (Tabela 7). 2 Brasil. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Programa Nacional de DST e AIDS – Curso Básico de Vigilância epidemiológica Sífilis Congênita, Sífilis em Gestantes, Infecção pelo HIV em Gestantes e Crianças expostas – ano 2009 – Brasília – DF Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 47 48 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST 2,6 14 1 14 GVE Bauru GVE Botucatu GVE Campinas - 6,4 0,2 - 35 - 1 - GVE São José do Rio Preto GVE Presidente Venceslau GVE Jales - 9 1 15 - - 1 51 85 13 63 0,1 1,3 - - 0,1 4,5 7,5 1,1 5,6 0,8 9,6 6,4 0,3 0,4 0,4 1,6 0,7 7,8 0,5 1,0 1,5 - 3,4 1,2 3,8 0,4 3,4 7,8 28,8 (%) 4 - 18 - 1,3 0,3 0,2 0,1 3 3,9 1 5,8 2,1 3,9 1,2 8,0 6,2 0,5 0,1 0,6 1,2 1,1 8,9 0,2 2,1 1,2 0,4 2,6 1,4 4,8 0,4 6,4 4,9 30,1 (%) 55 81 29 54 17 112 86 7 2 9 17 15 124 3 30 17 5 37 20 67 6 89 69 420 N 2001 2 14 1 7 2 60 69 37 46 27 109 85 6 6 38 17 23 143 10 18 14 10 43 22 93 20 122 99 625 N 1,0 0,1 0,8 0,1 0,4 0,1 3,4 3,9 2,1 2,6 1,5 6,2 4,8 0,3 0,3 2,1 0 29 11 9 6 65 61 33 43 27 130 80 8 4 47 18 22 158 8,1 1,3 12 20 22 9 45 25 91 18 123 109 662 N 0,0 1,5 0,6 0,5 0,3 3,4 3,2 1,7 2,3 1,4 6,9 4,2 0,4 0,2 2,5 1,0 1,2 8,4 0,6 1,1 1,2 0,5 2,4 1,3 4,8 1,0 6,5 5,8 35,1 (%) 2003 0,6 1,0 0,8 0,6 2,4 1,2 5,3 1,1 6,9 5,6 35,4 (%) 2002 1 16 6 7 6 51 50 39 32 27 144 72 11 5 54 21 23 128 11 28 13 14 41 25 105 12 126 98 648 N 0,1 0,9 0,3 0,4 0,3 2,8 2,8 2,1 1,8 1,5 7,9 4,0 0,6 0,3 3,0 1,2 1,3 7,1 0,6 1,5 0,7 0,8 2,3 1,4 5,8 0,7 6,9 5,4 35,7 1 16 6 5 9 44 70 49 42 28 123 67 7 10 63 17 14 138 12 28 16 12 33 24 81 18 150 85 507 N 0,1 1,0 0,4 0,3 0,5 2,6 4,2 2,9 2,5 1,7 7,3 4,0 0,4 0,6 3,8 1,0 0,8 8,2 0,7 1,7 1,0 0,7 2,0 1,4 4,8 1,1 9,0 5,1 30,3 (%) 2005 Ano do diagnóstico (%) 2004 - 12 1 2 5 17 39 26 31 21 114 47 6 17 42 13 14 127 9 27 24 7 29 17 55 18 78 46 424 N - 0,9 0,1 0,2 0,4 1,3 3,1 2,1 2,4 1,7 9,0 3,7 0,5 1,3 3,3 1,0 1,1 10,0 0,7 2,1 1,9 0,6 2,3 1,3 4,3 1,4 6,2 3,6 33,4 (%) 2006 3 7 6 7 9 43 48 34 41 22 107 54 11 6 52 16 24 124 9 34 13 17 28 22 74 23 119 76 480 N 0,2 0,5 0,4 0,5 0,6 2,8 3,2 2,3 2,7 1,5 7,1 3,6 0,7 0,4 3,4 1,1 1,6 8,2 0,6 2,3 0,9 1,1 1,9 1,5 4,9 1,5 7,9 5,0 31,8 (%) 2007 1 17 6 4 4 34 53 31 32 14 94 55 15 7 49 16 25 124 9 23 11 17 29 20 73 16 98 61 443 N 0,1 1,2 0,4 0,3 0,3 2,5 3,8 2,2 2,3 1,0 6,8 4,0 1,1 0,5 3,5 1,2 1,8 9,0 0,7 1,7 0,8 1,2 2,1 1,4 5,3 1,2 7,1 4,4 32,1 (%) 2008 - 15 3 5 3 34 46 25 31 15 84 64 10 6 50 9 27 135 6 25 18 12 22 20 83 7 60 68 449 N - 1,1 0,2 0,4 0,2 2,6 3,5 1,9 2,3 1,1 6,3 4,8 0,8 0,5 3,8 0,7 2,0 10,1 0,5 1,9 1,4 0,9 1,7 1,5 6,2 0,5 4,5 5,1 33,7 (%) 2009 - 17 9 7 10 41 39 24 55 17 81 51 20 7 47 15 26 97 7 14 9 7 32 17 60 12 68 78 396 N - 1,3 0,7 0,6 0,8 3,2 3,1 1,9 4,4 1,3 6,4 4,0 1,6 0,6 3,7 1,2 2,1 7,7 0,6 1,1 0,7 0,6 2,5 1,3 4,8 1,0 5,4 6,2 31,4 (%) 2010 - 10 1 4 5 25 42 16 36 11 82 64 8 5 47 4 16 100 11 13 19 5 22 14 74 12 45 62 366 N - 0,9 0,1 0,4 0,4 2,2 3,8 1,4 3,2 1,0 7,3 5,7 0,7 0,4 4,2 0,4 1,4 8,9 1,0 1,2 1,7 0,4 2,0 1,3 6,6 1,1 4,0 5,5 32,7 (%) 2011 546 100,0 1.134 100,0 1.397 100,0 1.768 100,0 1.887 100,0 1.814 100,0 1.675 100,0 1.268 100,0 1.509 100,0 1.381 100,0 1.332 100,0 1.263 100,0 1.119 100,0 - 2,4 - 0,4 109 73 3 4 4 18 8 89 6 11 17 - 38 14 43 5 39 88 327 N 2000 Fonte:SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Notas: *Dados preliminares até 30/06/2012, sujeitos a revisão mensal Total Ign/Branco GVE Caraguatatuba 13 2,4 4,4 13 24 GVE Taubaté GVE Sorocaba GVE Itapeva 2,7 2 15 GVE São João da Boa Vista GVE São José dos Campos 4,4 16,5 24 90 GVE Ribeirão Preto 0,4 GVE Santos - 2 GVE Presidente Prudente 5 GVE Registro 1,8 10 GVE Marília GVE Piracicaba 0,9 1,6 2,6 9 GVE Franca 0,2 1,1 1 6 GVE Assis GVE Barretos 0,2 0,7 3,7 4 20 GVE Araçatuba - GVE Araraquara - GVE Franco da Rocha 3,3 4,2 18 GVE Mogi das Cruzes 7,7 29,3 (%) 23 42 GVE Santo André GVE Osasco 160 N 1999 GVE Capital GVE de Residência - 1,1 - 0,4 0,4 2,2 6,0 3,0 1,1 1,1 6,7 6,7 1,5 - 3,0 0,7 1,5 8,2 0,7 - 0,7 0,7 2,6 1,1 6,7 1,5 3,4 5,2 33,3 (%) N 9 202 54 62 62 561 723 377 524 240 1.397 840 118 79 515 193 250 1.523 108 285 201 118 426 247 940 171 1.144 995 5.996 Total 0,0 1,1 0,3 0,3 0,3 3,1 3,9 2,1 2,9 1,3 7,6 4,6 0,6 0,4 2,8 1,1 1,4 8,3 0,6 1,6 1,1 0,6 2,3 1,3 5,1 0,9 6,2 5,4 32,7 (%) 267 100,0 18.360 100,0 - 3 - 1 1 6 16 8 3 3 18 18 4 - 8 2 4 22 2 - 2 2 7 3 18 4 9 14 89 N 2012 Tabela 1. Número e proporção de casos notificados de gestantes infectadas pelo HIV, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de residência e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1999 a 2012* Tabela 2. Número e proporção de casos notificados de gestantes infectadas pelo HIV, segundo município de residência com 30 ou mais casos ordenados de forma decrescente pelo total de casos e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1999 a 2012* Município de Residência Ano do diagnóstico 1999 a 2004 N 2005 2006 (%) N 2007 (%) (%) (%) (%) (%) N 507 30,3 Guarulhos 302 3,5 61 3,6 38 3,0 55 3,6 59 4,3 37 2,8 37 2,9 16 1,4 2 0,7 607 3,3 Campinas 262 3,1 41 2,4 53 4,2 39 2,6 37 2,7 57 4,3 32 2,5 40 3,6 7 2,6 568 3,1 Ribeirão Preto 279 3,3 30 1,8 21 1,7 36 2,4 33 2,4 31 2,3 23 1,8 39 3,5 13 4,9 505 2,8 Santos 261 3,1 37 2,2 41 3,2 39 2,6 37 2,7 29 2,2 29 2,3 24 2,1 7 2,6 504 2,7 São José dos Campos 165 1,9 26 1,6 28 2,2 26 1,7 22 1,6 15 1,1 32 2,5 24 2,1 3 1,1 341 1,9 São José do Rio Preto 171 2,0 20 1,2 6 0,5 19 1,3 17 1,2 19 1,4 26 2,1 9 0,8 3 1,1 290 1,6 São Vicente 146 1,7 20 1,2 23 1,8 14 0,9 6 0,4 17 1,3 24 1,9 20 1,8 6 2,2 276 1,5 São Bernardo do Campo 123 1,4 23 1,4 16 1,3 18 1,2 13 0,9 19 1,4 25 2,0 20 1,8 5 1,9 262 1,4 Osasco 122 1,4 32 1,9 22 1,7 21 1,4 12 0,9 17 1,3 11 0,9 17 1,5 1 0,4 255 1,4 Santo André 117 1,4 21 1,3 5 0,4 23 1,5 23 1,7 22 1,7 24 1,9 15 1,3 4 1,5 254 1,4 Mauá 133 1,6 18 1,1 5 0,4 15 1,0 12 0,9 13 1,0 15 1,2 16 1,4 1 0,4 228 1,2 Sorocaba 118 1,4 24 1,4 11 0,9 13 0,9 8 0,6 11 0,8 14 1,1 13 1,2 3 1,1 215 1,2 Praia Grande 109 1,3 19 1,1 19 1,5 14 0,9 19 1,4 7 0,5 7 0,6 11 1,0 - - 205 1,1 Diadema 107 1,3 9 0,5 10 0,8 13 0,9 8 0,6 9 0,7 9 0,7 7 0,6 4 1,5 176 1,0 Itaquaquecetuba 63 0,7 38 2,3 13 1,0 13 0,9 13 0,9 8 0,6 7 0,6 8 0,7 4 1,5 167 0,9 Piracicaba 49 0,6 24 1,4 14 1,1 13 0,9 19 1,4 16 1,2 13 1,0 10 0,9 1 0,4 159 0,9 Franca 65 0,8 6 0,4 9 0,7 18 1,2 16 1,2 14 1,1 18 1,4 7 0,6 4 1,5 157 0,9 Guarujá 55 0,6 19 1,1 11 0,9 20 1,3 14 1,0 12 0,9 8 0,6 14 1,3 1 0,4 154 0,8 Jundiaí 78 0,9 8 0,5 15 1,2 16 1,1 10 0,7 15 1,1 7 0,6 1 0,1 1 0,4 151 0,8 Jacareí 78 0,9 13 0,8 2 0,2 9 0,6 9 0,7 11 0,8 18 1,4 8 0,7 - - 148 0,8 Taubaté 70 0,8 20 1,2 7 0,6 11 0,7 11 0,8 11 0,8 11 0,9 4 0,4 - - 145 0,8 Araraquara 82 1,0 9 0,5 8 0,6 7 0,5 8 0,6 4 0,3 10 0,8 11 1,0 2 0,7 141 0,8 Bauru 50 0,6 14 0,8 10 0,8 16 1,1 11 0,8 16 1,2 4 0,3 6 0,5 - - 127 0,7 Carapicuíba 56 0,7 6 0,4 3 0,2 7 0,5 8 0,6 20 1,5 5 0,4 9 0,8 4 1,5 118 0,6 Marília 64 0,7 10 0,6 8 0,6 11 0,7 5 0,4 5 0,4 7 0,6 3 0,3 1 0,4 114 0,6 Suzano 45 0,5 11 0,7 12 0,9 18 1,2 6 0,4 4 0,3 9 0,7 7 0,6 1 0,4 113 0,6 São Carlos 60 0,7 7 0,4 7 0,6 7 0,5 6 0,4 10 0,8 9 0,7 4 0,4 1 0,4 111 0,6 Itapevi 43 0,5 10 0,6 6 0,5 4 0,3 13 0,9 9 0,7 12 1,0 9 0,8 3 1,1 109 0,6 Moji das Cruzes 41 0,5 14 0,8 4 0,3 19 1,3 12 0,9 5 0,4 8 0,6 5 0,4 1 0,4 109 0,6 Itu 54 0,6 12 0,7 2 0,2 7 0,5 5 0,4 3 0,2 5 0,4 10 0,9 4 1,5 102 0,6 Taboão da Serra 45 0,5 9 0,5 11 0,9 9 0,6 11 0,8 4 0,3 6 0,5 4 0,4 1 0,4 100 0,5 Americana 43 0,5 16 1,0 6 0,5 6 0,4 6 0,4 3 0,2 5 0,4 7 0,6 1 0,4 93 0,5 Cubatão 40 0,5 15 0,9 13 1,0 9 0,6 4 0,3 2 0,2 5 0,4 3 0,3 2 0,7 93 0,5 Hortolândia 35 0,4 5 0,3 9 0,7 4 0,3 6 0,4 6 0,5 9 0,7 9 0,8 3 1,1 86 0,5 Embu 37 0,4 4 0,2 4 0,3 11 0,7 8 0,6 6 0,5 6 0,5 8 0,7 1 0,4 85 0,5 Caraguatatuba 46 0,5 9 0,5 4 0,3 2 0,1 6 0,4 5 0,4 8 0,6 3 0,3 1 0,4 84 0,5 Limeira 24 0,3 8 0,5 3 0,2 11 0,7 8 0,6 6 0,5 6 0,5 6 0,5 - - 72 0,4 Bebedouro 44 0,5 4 0,2 6 0,5 1 0,1 4 0,3 5 0,4 2 0,2 4 0,4 1 0,4 71 0,4 Araçatuba 35 0,4 9 0,5 5 0,4 9 0,6 4 0,3 1 0,1 2 0,2 5 0,4 - - 70 0,4 Francisco Morato 24 0,3 6 0,4 5 0,4 11 0,7 6 0,4 3 0,2 7 0,6 6 0,5 2 0,7 70 0,4 Itanhaém 33 0,4 4 0,2 1 0,1 2 0,1 9 0,7 11 0,8 4 0,3 4 0,4 1 0,4 69 0,4 Sumaré 31 0,4 11 0,7 4 0,3 6 0,4 3 0,2 5 0,4 1 0,1 5 0,4 3 1,1 69 0,4 Cotia 22 0,3 2 0,1 2 0,2 7 0,5 7 0,5 7 0,5 11 0,9 7 0,6 2 0,7 67 0,4 Rio Claro 24 0,3 3 0,2 6 0,5 4 0,3 4 0,3 8 0,6 7 0,6 7 0,6 2 0,7 65 0,4 Ubatuba 36 0,4 3 0,2 2 0,2 1 0,1 4 0,3 7 0,5 4 0,3 5 0,4 1 0,4 63 0,3 Barretos 25 0,3 5 0,3 7 0,6 4 0,3 6 0,4 5 0,4 3 0,2 7 0,6 - - 62 0,3 Barueri 31 0,4 6 0,4 1 0,1 2 0,1 0 0,0 7 0,5 4 0,3 9 0,8 2 0,7 62 0,3 Itapetininga 40 0,5 5 0,3 1 0,1 5 0,3 5 0,4 4 0,3 0 0,0 2 0,2 - - 62 0,3 Tatuí 13 0,2 8 0,5 2 0,2 5 0,3 7 0,5 11 0,8 7 0,6 4 0,4 3 1,1 60 0,3 Votuporanga 35 0,4 5 0,3 1 0,1 6 0,4 4 0,3 2 0,2 1 0,1 4 0,4 - - 58 0,3 Moji-Guaçu 21 0,2 7 0,4 7 0,6 4 0,3 4 0,3 2 0,2 6 0,5 3 0,3 1 0,4 55 0,3 Ferraz de Vasconcelos 30 0,4 3 0,2 3 0,2 8 0,5 1 0,1 2 0,2 3 0,2 4 0,4 - - 54 0,3 396 31,4 N Total 2012 33,3 449 33,7 N 2011 (%) 443 32,1 N 2010 2.842 480 31,8 N 2009 São Paulo 424 33,4 N 2008 (%) 366 32,7 N (%) N 89 33,3 (%) 5.996 32,7 Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 49 Tabela 2. Número e proporção de casos notificados de gestantes infectadas pelo HIV, segundo município de residência com 30 ou mais casos ordenados de forma decrescente pelo total de casos e ano de diagnóstico, estado Continuação de São Paulo, 1999 a 2012* Município de Residência Ano do diagnóstico 1999 a 2004 N (%) 2005 N 2006 (%) N 2007 (%) N 2008 (%) N 2009 (%) N 2010 (%) N 2011 (%) N Total 2012 (%) N (%) N (%) Pindamonhangaba 34 0,4 6 0,4 2 0,2 5 0,3 4 0,3 1 0,1 0 0,0 2 0,2 - - 54 0,3 Catanduva 31 0,4 6 0,4 5 0,4 3 0,2 2 0,1 2 0,2 3 0,2 1 0,1 - - 53 0,3 Moji-Mirim 27 0,3 6 0,4 8 0,6 2 0,1 5 0,4 4 0,3 0 0,0 1 0,1 - - 53 0,3 Araras 16 0,2 4 0,2 3 0,2 8 0,5 8 0,6 5 0,4 3 0,2 5 0,4 - - 52 0,3 Birigui 30 0,4 5 0,3 1 0,1 4 0,3 4 0,3 2 0,2 4 0,3 2 0,2 - - 52 0,3 Sertãozinho 23 0,3 5 0,3 3 0,2 2 0,1 1 0,1 5 0,4 6 0,5 4 0,4 1 0,4 50 0,3 Jaboticabal 17 0,2 4 0,2 5 0,4 - - 7 0,5 7 0,5 5 0,4 4 0,4 - - 49 0,3 Peruíbe 37 0,4 3 0,2 2 0,2 - - 1 0,1 2 0,2 1 0,1 3 0,3 - - 49 0,3 Capivari 4 0,0 10 0,6 5 0,4 2 0,1 5 0,4 6 0,5 5 0,4 8 0,7 3 1,1 48 0,3 Arujá 15 0,2 12 0,7 6 0,5 2 0,1 4 0,3 2 0,2 0 0,0 5 0,4 - - 46 0,3 Amparo 25 0,3 6 0,4 2 0,2 5 0,3 1 0,1 1 0,1 2 0,2 2 0,2 1 0,4 45 0,2 Bragança Paulista 14 0,2 5 0,3 3 0,2 6 0,4 5 0,4 4 0,3 2 0,2 5 0,4 1 0,4 45 0,2 Indaiatuba 10 0,1 5 0,3 2 0,2 6 0,4 4 0,3 7 0,5 7 0,6 4 0,4 - - 45 0,2 Ourinhos 15 0,2 2 0,1 4 0,3 5 0,3 5 0,4 6 0,5 3 0,2 3 0,3 2 0,7 45 0,2 Santa Bárbara d’Oeste 18 0,2 2 0,1 3 0,2 4 0,3 8 0,6 3 0,2 4 0,3 3 0,3 - - 45 0,2 Itapecerica da Serra 22 0,3 3 0,2 3 0,2 4 0,3 2 0,1 5 0,4 1 0,1 1 0,1 3 1,1 44 0,2 Itatiba 26 0,3 2 0,1 2 0,2 4 0,3 3 0,2 4 0,3 3 0,2 - - - - 44 0,2 São Sebastião 20 0,2 3 0,2 5 0,4 2 0,1 5 0,4 3 0,2 5 0,4 - - 1 0,4 44 0,2 Votorantim 29 0,3 3 0,2 1 0,1 2 0,1 3 0,2 2 0,2 2 0,2 - - 2 0,7 44 0,2 Taquaritinga 22 0,3 7 0,4 3 0,2 1 0,1 4 0,3 - - 2 0,2 3 0,3 1 0,4 43 0,2 Franco da Rocha 20 0,2 6 0,4 1 0,1 4 0,3 3 0,2 2 0,2 1 0,1 1 0,1 2 0,7 40 0,2 Atibaia 14 0,2 3 0,2 3 0,2 - - 8 0,6 5 0,4 4 0,3 1 0,1 - - 38 0,2 Cosmópolis 13 0,2 4 0,2 1 0,1 4 0,3 8 0,6 1 0,1 1 0,1 4 0,4 - - 36 0,2 Batatais 19 0,2 6 0,4 1 0,1 1 0,1 0 0,0 4 0,3 1 0,1 - - 2 0,7 34 0,2 Valinhos 7 0,1 2 0,1 3 0,2 4 0,3 3 0,2 6 0,5 3 0,2 4 0,4 1 0,4 33 0,2 Cruzeiro 14 0,2 4 0,2 2 0,2 4 0,3 1 0,1 3 0,2 2 0,2 1 0,1 1 0,4 32 0,2 Presidente Prudente 8 0,1 5 0,3 4 0,3 1 0,1 3 0,2 3 0,2 5 0,4 3 0,3 - - 32 0,2 Assis 9 0,1 7 0,4 2 0,2 3 0,2 6 0,4 1 0,1 2 0,2 1 0,1 - - 31 0,2 Ribeirão Pires 12 0,1 6 0,4 3 0,2 2 0,1 3 0,2 2 0,2 1 0,1 2 0,2 - - 31 0,2 Matão 17 0,2 3 0,2 5 0,4 1 0,1 1 0,1 2 0,2 1 0,1 - - - - 30 0,2 Demais municipios <30 casos 1.054 12,3 Total 274 16,4 219 17,3 270 17,9 232 16,8 205 15,4 222 17,6 177 15,8 8.546 100,0 1.675 100,0 1.268 100,0 1.509 100,0 1.381 100,0 1.332 100,0 1.263 100,0 1.119 100,0 Fonte:SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Notas: *Dados preliminares até 30/06/2012, sujeitos a revisão mensal 50 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST 43 16,1 2.696 14,7 267 100,0 18.360 100,0 Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 51 79 194 108 13 132 4a7 8 a 11 12 ou mais Ign/Branco 54 4,8 77 5,5 119 2 6,7 0,1 Fonte:SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Notas: *Dados preliminares até 30/06/2012, sujeitos a revisão mensal 5,5 0,1 2,0 84 3 45 4,5 0,2 2,4 9,2 89 - 49 235 4,9 - 2,7 13,0 23,6 30,5 60 3 62 192 393 481 3,6 0,2 3,7 11,5 23,5 28,7 38 3 49 153 300 343 3,0 0,2 3,9 12,1 23,7 27,1 22,8 25 6 55 222 395 440 265 1,7 0,4 3,6 14,7 26,2 29,2 17,6 6,7 0,0 6,4 0,3 1,1 29,2 12,3 50,8 15,4 2,6 40,4 34,3 6,2 1,2 88 15 20 5 46 237 351 354 285 79 4 55 2 7 395 160 762 197 55 586 440 N 1,4 0,4 3,3 17,2 25,4 25,6 20,6 5,7 0,3 4,0 0,1 0,5 28,6 11,6 55,2 14,3 4,0 42,4 31,9 6,4 1,1 (%) 6 71 16 5 69 211 335 353 247 92 4 36 4 8 393 157 734 161 50 610 434 N 1,2 0,4 5,2 15,8 25,2 26,5 18,5 6,9 0,3 2,7 0,3 0,6 29,5 11,8 55,1 12,1 3,8 45,8 32,6 5,3 0,5 (%) 5 61 19 4 68 201 287 336 233 111 4 31 2 9 396 147 678 178 55 628 336 N 1,5 0,3 5,4 15,9 22,7 26,6 18,4 8,8 0,3 2,5 0,2 0,7 31,4 11,6 53,7 14,1 4,4 49,7 26,6 4,8 0,4 (%) 2 56 14 4 60 197 259 277 227 77 4 33 2 2 332 179 571 147 54 542 318 N 1,3 0,4 5,4 17,6 23,1 24,8 20,3 6,9 0,4 2,9 0,2 0,2 29,7 16,0 51,0 13,1 4,8 48,4 28,4 5,0 0,2 (%) 30 2 36 173 429 554 289 101 0 96 4 17 440 185 767 233 39 609 517 93 18 (%) 546 100,0 1.134 100,0 1.397 100,0 1.768 100,0 1.887 100,0 1.814 100,0 1.675 100,0 1.268 100,0 1.509 100,0 1.381 100,0 1.332 100,0 1.263 100,0 1.119 100,0 0,2 1,4 9,7 21,2 30,5 21,7 7,2 0,2 8,0 0,1 0,5 24,4 11,4 55,7 17,1 2,9 31,1 40,6 6,6 1,7 N Total 2 19 171 400 576 363 91 2 101 1 6 310 144 706 217 37 394 515 84 21 (%) Ign/Branco - 1,6 8,4 20,8 29,6 18,3 7,0 0,2 9,3 0,1 0,5 25,7 12,2 52,2 16,2 4,0 28,2 41,1 N - 18 117 368 524 332 118 3 156 2 8 430 205 874 271 67 473 689 8,5 2,0 (%) 45 e mais 0,9 10,4 21,4 30,5 23,9 6,8 0,2 11,2 0,2 0,2 22,1 12,8 53,6 19,7 3,5 27,7 37,0 33 142 N 5 118 299 426 451 123 3 203 4 3 400 232 972 357 64 503 671 9,5 2,5 (%) 2011 40 a 44 8,8 20,8 28,5 23,8 7,7 0,5 14,3 0,1 0,4 20,9 13,4 51,0 22,8 2,8 22,2 37,0 46 173 N 2010 48 236 323 420 146 9 270 1 8 394 252 962 430 53 418 699 12,3 2,9 (%) 2009 35 a 39 20,3 31,7 25,1 7,0 0,3 19,5 0,1 0,4 21,7 10,6 47,7 27,8 2,2 19,7 34,3 55 232 N 2008 111 351 123 5 344 1 7 384 188 844 492 39 348 607 12,0 3,9 (%) 2007 173 25,6 7,4 69 213 N 2006 Ano de Diagnóstico 2005 30 a 34 290 104 0,1 22,3 311 2 - 0,4 17,0 9,8 50,5 26,8 2,4 18,3 37,4 - 6 238 137 705 374 33 256 522 12,2 2,9 (%) 2004 25 a 29 26,2 7,8 0,4 22,4 - 0,4 19,2 9,4 48,5 24,9 1,9 19,0 37,2 41 171 N 2003 143 88 5 254 - 5 218 107 550 282 22 215 422 14,8 2,2 (%) 2002 20 a 24 - 6,6 25 168 N 2001 36 14 ou menos 18,1 - 0,4 18,3 11,4 51,8 24,2 2,4 19,8 35,5 14,5 3,7 (%) 2000 15 a 19 - 99 Ign/Branca Faixa etária (em anos) - Indígena 100 Parda 2 62 Preta Amarela 283 Branca Raça/cor 20 1a3 N 1999 Nenhuma Escolaridade (em anos) Características sociodemográficas 2 67 11 1,5 - 4,9 17,2 22,1 26,2 19,9 7,5 0,7 3,7 - 0,7 31,1 15,4 49,1 14,6 4,5 50,9 25,1 4,1 0,7 (%) 649 39 594 2321 4222 5230 3949 1309 47 1.999 23 90 4.513 2.196 9.539 3510 593 5826 6431 1642 358 N Total 3,5 0,2 3,2 12,6 23,0 28,5 21,5 7,1 0,3 10,9 0,1 0,5 24,6 12,0 52,0 19,1 3,2 31,7 35,0 8,9 1,9 (%) 267 100,0 18.360 100,0 4 - 13 46 59 70 53 20 2 10 - 2 83 41 131 39 12 136 N 2.012 Tabela 3. Número e proporção de casos notificados de gestantes infectadas pelo HIV, segundo características sociodemográficas e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1999 a 2012* 52 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST 84,8 1.504 6,2 123 9,0 141 N N N N 94,7 2,9 2,3 2011 (%) 89,6 1.060 3,8 33 6,6 26 2010 (%) 93,3 1.132 4,7 48 2,0 83 2009 (%) 92,8 1.243 5,6 63 1,5 26 2008 (%) 92,8 1.282 5,6 78 1,7 21 2007 (%) 88,6 1.400 6,2 84 5,1 25 N N Total 89,1 5,7 5,1 (%) 148 55,4 10.093 55,0 96 36,0 5.839 31,8 15 5,6 1.075 5,9 1 0,4 416 2,3 7 2,6 937 5,1 267 100,0 18.360 100,0 90,6 16.366 3,7 1.053 5,6 941 2.012 (%) 242 10 15 N 380 81,7 25 5,4 60 12,9 465 100,0 Uso de ARV Sim Não Ign/Branco Total 27,4 30,8 17,6 24,1 52,3 35,2 3,1 3,7 5,7 319 427 194 245 647 400 41 28 69 26,9 36,0 16,4 20,7 54,6 33,8 3,5 2,4 5,8 2001 N (%) 426 508 231 339 800 485 56 41 122 28,3 33,8 15,4 22,5 53,2 32,2 3,7 2,7 8,1 2002 N (%) 442 583 222 379 883 548 98 29 68 27,2 35,9 13,7 23,3 54,3 33,7 6,0 1,8 4,2 2003 N (%) 509 556 198 335 900 528 91 15 64 31,9 34,8 12,4 21,0 56,3 33,0 5,7 0,9 4,0 2004 N (%) 449 568 180 322 933 436 93 16 41 29,6 37,4 11,8 21,2 61,4 28,7 6,1 1,1 2,7 358 326 201 239 612 385 88 13 26 31,9 29,0 17,9 21,3 54,4 34,3 7,8 1,2 2,3 Ano de Diagnóstico 2005 2006 N (%) N (%) 440 359 393 208 794 536 48 18 4 31,4 25,6 28,1 14,9 56,7 38,3 3,4 1,3 0,3 2007 N (%) 427 390 343 122 766 485 24 7 0 33,3 30,4 26,8 9,5 59,8 37,8 1,9 0,5 0,0 2008 N (%) 485 390 290 78 782 432 23 6 0 39,0 31,4 23,3 6,3 62,9 34,8 1,9 0,5 0,0 2009 N (%) 463 345 271 53 714 386 28 4 0 40,9 30,5 23,9 4,7 63,1 34,1 2,5 0,4 0,0 2010 N (%) 488 327 215 30 673 372 12 3 0 46,0 30,8 20,3 2,8 63,5 35,1 1,1 0,3 0,0 2011 N (%) 791 80,2 956 80,7 1228 81,6 1320 81,2 1302 81,5 1229 80,9 886 78,8 1144 81,7 1104 86,1 1084 87,2 1007 89,0 905 85,4 41 4,2 41 3,5 64 4,3 45 2,8 8 0,5 8 0,5 48 4,3 207 14,8 148 11,5 118 9,5 89 7,9 94 8,9 154 15,6 188 15,9 212 14,1 261 16,1 288 18,0 282 18,6 190 16,9 49 3,5 30 2,3 41 3,3 36 3,2 61 5,8 986 100,0 1185 100,0 1504 100,0 1626 100,0 1598 100,0 1519 100,0 1124 100,0 1400 100,0 1282 100,0 1243 100,0 1132 100,0 1060 100,0 270 304 174 238 516 347 31 36 56 2000 N (%) Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Notas: *Dados preliminares até 30/06/2012, sujeitos a revisão mensal 30,5 34,2 15,3 20,0 142 159 71 93 Início do pré-natal 1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre Ign/Branco 54,8 35,3 2,6 3,9 3,4 255 164 12 18 16 1999 N (%) Evidência laboratorial do HIV Anterior ao pré-natal Durante o pré-natal Durante o parto Após o parto Ign/Branco Características 47,9 31,0 18,2 2,9 58,3 38,0 3,3 0,4 0,0 181 74,8 32 13,2 29 12,0 242 100,0 116 75 44 7 141 92 8 1 0 2.012 N (%) 32,6 32,5 18,5 16,4 57,5 34,2 4,0 1,4 2,8 (%) 13517 82,6 968 5,9 1881 11,5 16366 100,0 5334 5317 3027 2688 9.416 5596 653 235 466 N Total Tabela 5. Número e proporção de casos notificados de gestantes infectadas pelo HIV que realizaram pré-natal, segundo momento da evidência laboratorial do HIV, início do pré-natal, uso de ARV e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1999 a 2012* 90,7 1.124 5,0 79 4,4 65 Ano de Diagnóstico 2005 2006 N (%) N (%) 88,1 1.519 6,7 83 5,2 73 2004 N (%) 86,2 1.598 7,6 122 6,2 94 2003 N (%) 85,1 1.626 7,0 144 8,0 117 Fonte:SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Notas: *Dados preliminares até 30/06/2012, sujeitos a revisão mensal 86,9 1.185 5,2 86 7,8 126 2002 N (%) 298 54,6 554 48,9 719 51,5 870 49,2 973 51,6 963 53,1 999 59,6 647 51,0 841 55,7 813 58,9 821 61,6 754 59,7 693 61,9 168 30,8 362 31,9 426 30,5 515 29,1 578 30,6 556 30,7 458 27,3 405 31,9 549 36,4 506 36,6 442 33,2 396 31,4 382 34,1 22 4,0 44 3,9 72 5,2 101 5,7 156 8,3 145 8,0 125 7,5 143 11,3 87 5,8 48 3,5 45 3,4 45 3,6 27 2,4 31 5,7 62 5,5 42 3,0 74 4,2 52 2,8 37 2,0 27 1,6 21 1,7 25 1,7 14 1,0 12 0,9 11 0,9 7 0,6 27 4,9 112 9,9 138 9,9 208 11,8 128 6,8 113 6,2 66 3,9 52 4,1 7 0,5 0 0,0 12 0,9 57 4,5 10 0,9 546 100,0 1.134 100,0 1.397 100,0 1.768 100,0 1.887 100,0 1.814 100,0 1.675 100,0 1.268 100,0 1.509 100,0 1.381 100,0 1.332 100,0 1.263 100,0 1.119 100,0 986 59 89 2001 N (%) Evidência laboratorial do HIV Anterior ao pré-natal Durante o pré-natal Durante o parto Após o parto Ign/Branco Total 85,2 7,5 7,3 2000 N (%) 465 41 40 1999 N (%) Realização de pré-natal Sim Não Ign/Branco Características Tabela 4. Número e proporção de casos notificados de gestantes infectadas pelo HIV, segundo momento da evidência laboratorial do HIV, características do pré-natal e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1999 a 2012* Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 53 86 63 15 388 690 105 32,8 58,3 8,9 2001 N (%) 528 863 181 33,6 54,9 11,5 2002 N (%) 529 984 191 29,3 57,3 0,1 13,3 2004 N (%) 31,0 539 57,7 1.055 1 11,2 245 2003 N (%) 414 999 1 247 24,9 60,1 0,1 14,9 2005 N (%) 383 906 3 288 24,2 57,3 0,2 18,2 Ano de Parto 2006 N (%) 315 865 64 120 23,1 63,4 4,7 8,8 2007 N (%) 340 812 103 7 26,9 64,3 8,2 0,6 2008 N (%) 342 732 92 6 29,2 62,5 7,8 0,5 2009 N (%) 301 712 64 7 28,2 8 65,1 26 5,5 1 1,2 1.335 0,6 1,9 0,1 97,4 2.012 Ign/Branco** N (%) N (%) 24,0 98 69,3 226 6,1 19 0,6 4 2.011 N (%) 27,8 228 65,7 658 5,9 58 0,6 6 2010 N (%) 4.823 9.997 406 2.835 N Total 26,7 55,4 2,2 15,7 (%) Fonte:SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Notas: *Dados preliminares até 30/06/2012, sujeitos a revisão mensal ** Ing/Branco - Incluído gestantes sem informação da data de parto ou gestação em curso *** Não incluídos 299 abortos **** incluído apenas os nascidos vivos com informações preenchidas Início do ARV na criança**** Primeiras 24 hs 93 58,1 564 74,3 886 79,9 1.169 82,5 1.333 88,0 1.440 89,4 1.309 92,5 1.184 91,7 1.170 95,5 1.171 95,0 1.087 94,6 985 93,2 24 horas após 12 7,5 26 3,4 29 2,6 42 3,0 28 1,8 32 2,0 13 0,9 15 1,2 7 0,6 10 0,8 4 0,3 6 0,6 nascer Não realizado 21 13,1 36 4,7 37 3,3 48 3,4 31 2,0 33 2,0 13 0,9 18 1,4 12 1,0 8 0,6 7 0,6 6 0,6 Ign/Branco 34 21,3 133 17,5 157 14,2 158 11,2 122 8,1 105 6,5 80 5,7 74 5,7 36 2,9 44 3,6 51 4,4 60 5,7 Total 160 100,0 759 100,0 1.109 100,0 1.417 100,0 1.514 100,0 1.610 100,0 1.415 100,0 1.291 100,0 1.225 100,0 1.233 100,0 1.149 100,0 1.057 100,0 Características Ano de Parto 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) Evolução da gestação Nascido vivo 160 97,6 759 93,8 1.109 93,2 1.417 89,9 1.514 88,7 1.610 87,3 1.415 84,8 1.291 81,5 1.225 88,3 1.233 95,7 1.149 94,6 1.057 93,6 Natimorto - 11 1,4 21 1,8 29 1,8 41 2,4 30 1,6 31 1,9 14 0,9 23 1,7 27 2,1 20 1,6 18 1,6 Aborto 1 0,1 7 0,6 5 0,3 2 0,1 4 0,2 7 0,4 4 0,3 24 1,7 26 2,0 43 3,5 45 4,0 Ign/Branco 4 2,4 38 4,7 53 4,5 126 8,0 149 8,7 200 10,8 215 12,9 275 17,4 116 8,4 2 0,2 3 0,2 9 0,8 Total 164 100,0 809 100,0 1.190 100,0 1.577 100,0 1.706 100,0 1.844 100,0 1.668 100,0 1.584 100,0 1.388 100,0 1.288 100,0 1.215 100,0 1.129 100,0 2.012 Ign/Branco** N (%) N (%) N Total (%) 1,2 11 0,3 98,2 2 0,2 1 0,3 26 2,8 4 1,2 925 100,0 338 100,0 1 95,8 332 886 - 236 67,9 13.647 1,5 89,4 273 1,8 18 32,1 1.102 7,2 56 100,0 15.258 100,0 - 38 925 94,1 338 92,6 56 3,9 15.258 83,1 21 2,1 6 1,6 11 0,8 303 1,7 33 3,4 18 4,9 80 5,5 299 1,6 4 0,4 3 0,8 1.303 89,9 2.500 13,6 983 100,0 365 100,0 1.450 100,0 18.360 100,0 2.011 N (%) Tabela 7. Número e proporção de casos notificados de gestantes infectadas pelo HIV, segundo evolução da gestação, uso de ARV pelo nascituro e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1999 a 2012* Fonte:SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Notas: *Dados preliminares até 30/06/2012, sujeitos a revisão mensal ** Ing/Branco - Incluído gestantes sem informação da data de parto ou gestação em curso *** Não incluídos 299 abortos **** incluído apenas os nascidos vivos com informações preenchidas 546 67,6 852 72,0 1.092 69,5 1.234 72,4 1.337 72,7 1.221 73,5 1.112 70,4 1.094 80,2 1.113 88,2 1.023 87,3 930 85,8 866 91,2 316 91,1 172 12,6 12.991 71,9 135 16,7 183 15,5 248 15,8 236 13,8 208 11,3 163 9,8 144 9,1 114 8,4 88 7,0 96 8,2 85 7,8 52 5,5 18 5,2 35 2,6 1.867 10,3 127 15,7 148 12,5 232 14,8 234 13,7 295 16,0 277 16,7 324 20,5 156 11,4 61 4,8 53 4,5 69 6,4 32 3,4 13 3,7 1.163 84,9 3.203 17,7 808 100,0 1.183 100,0 1.572 100,0 1.704 100,0 1.840 100,0 1.661 100,0 1.580 100,0 1.364 100,0 1.262 100,0 1.172 100,0 1.084 100,0 950 100,0 347 100,0 1.370 100,0 18.061 100,0 40,1 50,2 9,7 2000 N (%) 52,4 324 38,4 406 9,1 78 1999 N (%) Uso de ARV no parto*** Sim 83 50,6 Não 62 37,8 Ignorado/Branco 19 11,6 Total 164 100,0 Tipo de parto*** Vaginal Cesárea eletiva Cesárea de urgência Ignorado/Branco Características Tabela 6. Número e proporção de casos notificados de gestantes infectadas pelo HIV, segundo características do parto, uso de ARV no momento do parto e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1999 a 2012* 54 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST 2 24 89 2 15 13 23 34 - 1 - GVE Registro GVE Ribeirão Preto GVE Santos GVE São João da Boa Vista GVE São José dos Campos GVE Taubaté GVE Sorocaba GVE São José do Rio Preto GVE Presidente Venceslau GVE Jales GVE Itapeva - - 15 - - 1 51 83 12 63 8 111 74 2 4 3 17 8 91 11 7 17 - 38 14 20 - 26 84 374 N - 1,3 - - 0,1 4,5 7,3 1,1 5,6 0,7 9,8 6,5 0,2 0,4 0,3 1,5 0,7 8,0 1,0 0,6 1,5 - 3,4 1,2 1,8 - 2,3 7,4 33,0 (%) - 18 3 2 1 56 79 29 54 16 113 87 6 2 8 19 13 126 16 17 17 4 38 20 47 3 66 65 472 N - 1,3 0,2 0,1 0,1 4,0 5,7 2,1 3,9 1,1 8,1 6,2 0,4 0,1 0,6 1,4 0,9 9,0 1,1 1,2 1,2 0,3 2,7 1,4 3,4 0,2 4,7 4,7 33,8 (%) 2001 - 13 - 0,7 - 0,3 0,1 2 6 3,5 3,9 2,0 2,6 1,5 6,3 5,0 0,3 0,3 1,8 1,0 1,2 8,5 0,9 0,7 0,7 0,6 2,3 1,2 3,1 0,8 5,0 5,3 40,3 (%) 61 69 35 46 26 111 88 6 6 32 18 21 150 16 13 13 10 41 22 55 14 89 93 712 N 2002 - 28 7 9 4 67 61 33 43 25 127 82 8 6 45 19 20 161 19 17 20 9 47 24 56 9 100 102 739 N - 1,5 0,4 0,5 0,2 3,6 3,2 1,7 2,3 1,3 6,7 4,3 0,4 0,3 2,4 1,0 - 15 5 6 6 52 47 39 32 26 145 74 11 5 49 21 22 132 8,5 1,1 18 24 13 13 41 25 72 10 97 91 723 N - 0,8 0,3 0,3 0,3 2,9 2,6 2,1 1,8 1,4 8,0 4,1 0,6 0,3 2,7 1,2 1,2 7,3 1,0 1,3 0,7 0,7 2,3 1,4 4,0 0,6 5,3 5,0 39,9 (%) 2004 1,0 0,9 1,1 0,5 2,5 1,3 3,0 0,5 5,3 5,4 39,2 (%) 2003 - 16 5 5 5 43 69 49 41 26 125 71 7 14 61 17 13 141 14 29 16 12 30 22 56 11 133 78 566 N - 1,0 0,3 0,3 0,3 2,6 4,1 2,9 2,4 1,6 7,5 4,2 0,4 0,8 3,6 1,0 0,8 8,4 0,8 1,7 1,0 0,7 1,8 1,3 3,3 0,7 7,9 4,7 33,8 (%) - 12 1 2 3 18 37 26 31 16 114 50 6 18 40 13 14 134 16 21 22 8 26 17 42 14 69 42 456 N - 0,9 0,1 0,2 0,2 1,4 2,9 2,1 2,4 1,3 9,0 3,9 0,5 1,4 3,2 1,0 1,1 10,6 1,3 1,7 1,7 0,6 2,1 1,3 3,3 1,1 5,4 3,3 36,0 (%) 2006 Ano de Diagnóstico 2005 - 6 6 7 4 44 48 34 41 17 108 57 11 10 52 16 24 127 11 32 12 17 25 22 51 18 104 74 531 N - 0,4 0,4 0,5 0,3 2,9 3,2 2,3 2,7 1,1 7,2 3,8 0,7 0,7 3,4 1,1 1,6 8,4 0,7 2,1 0,8 1,1 1,7 1,5 3,4 1,2 6,9 4,9 35,2 (%) 2007 1 17 7 4 4 34 50 31 32 13 93 58 14 7 49 16 24 126 9 22 11 17 28 20 46 14 79 57 498 N 0,1 1,2 0,5 0,3 0,3 2,5 3,6 2,2 2,3 0,9 6,7 4,2 1,0 0,5 3,5 1,2 1,7 9,1 0,7 1,6 0,8 1,2 2,0 1,4 3,3 1,0 5,7 4,1 36,1 (%) 2008 - 15 3 5 3 34 46 25 31 12 84 70 10 5 48 9 25 140 7 24 16 12 20 20 66 5 48 64 485 N - 1,1 0,2 0,4 0,2 2,6 3,5 1,9 2,3 0,9 6,3 5,3 0,8 0,4 3,6 0,7 1,9 10,5 0,5 1,8 1,2 0,9 1,5 1,5 5,0 0,4 3,6 4,8 36,4 (%) 2009 - 16 9 4 6 45 38 24 53 15 80 53 20 11 43 15 26 103 7 14 9 7 30 16 43 8 53 71 444 N - 1,3 0,7 0,3 0,5 3,6 3,0 1,9 4,2 1,2 6,3 4,2 1,6 0,9 3,4 1,2 2,1 8,2 0,6 1,1 0,7 0,6 2,4 1,3 3,4 0,6 4,2 5,6 35,2 (%) 2010 - 9 1 3 2 27 41 16 36 9 82 70 8 8 46 4 13 105 11 13 17 5 20 14 58 9 28 58 406 N - 0,8 0,1 0,3 0,2 2,4 3,7 1,4 3,2 0,8 7,3 6,3 0,7 0,7 4,1 0,4 1,2 9,4 1,0 1,2 1,5 0,4 1,8 1,3 5,2 0,8 2,5 5,2 36,3 (%) 2011 546 100,0 1.134 100,0 1.397 100,0 1.768 100,0 1.887 100,0 1.814 100,0 1.675 100,0 1.268 100,0 1.509 100,0 1.381 100,0 1.332 100,0 1.263 100,0 1.119 100,0 - 2,2 - 0,2 - 6,2 4,2 2,4 2,7 0,4 16,3 4,4 0,4 - 0,9 2,0 1,6 2,7 1,3 1,5 1,3 - 3,7 0,7 2,2 - 1,1 7,3 34,2 (%) 2000 Fonte:SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Notas: *Dados preliminares até 30/06/2012, sujeitos a revisão mensal Total não classificados 12 - GVE Presidente Prudente GVE Caraguatatuba 5 GVE Piracicaba 15 GVE Campinas 9 7 GVE Botucatu 11 8 GVE Bauru GVE Marília 7 GVE Barretos GVE Franca - 20 GVE Araraquara GVE Assis 4 - GVE Franco da Rocha GVE Araçatuba 6 GVE Mogi das Cruzes 12 40 GVE Santo André GVE Osasco 187 N 1999 GVE Capital GVE de Notificação - 1,1 - 0,4 0,4 1,9 6,0 3,0 1,1 1,1 6,7 7,1 1,5 - 3,0 0,7 1,5 8,2 0,4 0,4 1,1 0,7 2,2 1,1 6,0 1,9 2,2 5,2 34,8 (%) 267 100,0 - 3 - 1 1 5 16 8 3 3 18 19 4 - 8 2 4 22 1 1 3 2 6 3 16 5 6 14 93 N 2012 N 0,0 1,1 0,3 0,3 0,2 3,1 3,9 2,0 2,8 1,2 7,6 4,8 0,6 0,5 2,7 1,1 1,3 8,6 0,9 1,3 1,1 0,6 2,2 1,3 3,5 0,7 4,9 5,1 36,4 (%) 18.360 100,0 1 195 47 55 42 571 707 374 521 214 1.400 877 115 96 489 197 236 1.573 163 242 193 116 410 243 640 120 904 933 6.686 Total Tabela 7. Casos notificados de gestantes infectadas pelo HIV, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de notificação e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1999 a 2012* Vigilância do HIV positivo A vigilância do HIV positivo teve início no estado de São Paulo em 1994 com a implantação do “Sistema de Informação sobre Portadores Assintomáticos do HIV” (SIHIV). Nesta ocasião, a coleta de dados era feita através de Planilhas com campos previamente codificados. Devido a não compulsoriedade do HIV, este sistema era “serviço-dependente” e a consistência dos dados dependia da constância com que as unidades enviavam as informações e da capacidade de cobertura da rede de serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). Em 1994, o SIHIV apontava tendência de diminuição na razão de sexos, aumento do número de portadores do HIV entre heterossexuais e redução entre os usuários de drogas injetáveis. A partir de 2002, com a implantação do Sistema de Informação de Agravos de Notificação, versão Windows (SINAN Windows), foi acordado junto à Coordenação Nacional de DST/ Aids a inclusão dos portadores do HIV que não preenchiam critério de aids neste sistema. Até a ocasião do encerramento do SIHIV, em 31/07/2001, 209 serviços estaduais e municipais tinham informado 7.693 portadores do HIV, sendo 66% do sexo masculino. No período de 01/01/2002 a 30/06/2012, foram registrados no SINAN (Windows e Net) 53.173 portadores do HIV, com diagnóstico realizado a partir de 1987. Deste total, 20.208 (38%) portadores são do sexo feminino e 32.965 (62%) do masculino (Tabela 1). A razão de sexos elevou-se 95% quando comparados os anos 2004 e 2011, passou de 1,34 para 2,61 homens para uma mulher (Tabela 1 e Figura 1). As pessoas com idade entre 20 e 29 anos representaram 36% (n=19.573) do total de casos e têm concentrado a maior parte dos portadores do HIV desde 2008 (n=1.525). Este grupo apresentou elevação de 31% quando comparados os anos 2007 e 2011, passou de 1.338 para 1.754 casos, respectivamente (Figura 2). A categoria de exposição heterossexual representou aproximadamente 54% (n=28.479) do total de casos registrados no SINAN. No entanto, a partir de 2005, observou-se redução na proporção de casos por transmissão heterossexual ao longo do período, passando de 58% (n=2.369) em 2005, para 43% (n=2.159) em 2011. A proporção de homens que fazem sexo com homens (HSH) elevou-se de 23% (n=945) para 38% (n=1.886) no mesmo período (Figura 3). Ao analisar os portadores do HIV no sexo masculino observou-se que os HSH corresponderam a 42% (n=13.921) do total de casos, enquanto que os heterossexuais a 35% (n=11.534). Quando comparado os anos 2007 e 2011, notou-se aumento de 82% de casos com categoria de exposição HSH informados no SINAN, passou de 1.038 para 1.886 casos, respectivamente (Figura 4). No período de 2000 a 2007, a faixa etária predominante no sexo masculino era de 30 a 39 anos, representando 38% (n=5.999) dos casos. A partir de 2008, foi ultrapassada pela de 20 a 29 anos (Figura 5). No sexo feminino a categoria de exposição predominante é a heterossexual com 84% (n=16.945) dos casos. Entre 2010 e 2011 observou-se uma redução de 11% entre as portadoras do HIV, informadas no SINAN, passou de 1.548 para 1.384 casos, respectivamente (Figura 6). No entanto, este dado deve ser visto com cautela, uma vez que a notificação de portadores do HIV, que não preenchem critério de aids, é recomendada no estado de São Paulo e não é compulsória, podendo ocorrer atraso na entrada do dado no sistema de informação. Entre as mulheres, enquanto o número de portadoras do HIV nas faixas etárias de 20 a 29 e 30 a 39 anos declinou a partir de 2005, com tendência a estabilização em anos posteriores, as portadoras com 50 anos ou mais de idade apresentaram aumento de 54%, quando comparados os anos 2005 e 2011, passaram de 141 para 217 casos (Figura 7). A análise de tendência dos indivíduos HSH positivos e dos casos de aids foi realizada em dois períodos: de 2000 a 2005 e de 2005 a 2011, devido as mudanças na série histórica. De forma similar adotou-se os mesmos períodos de análise para variável idade. A Figura 8 apresenta os resultados da análise das tendências dos indivíduos HIV positivos e, dos casos de aids, segundo a categoria de exposição HSH, no período de 2000 a 2005. En- tre os HSH portadores do HIV, observou-se crescimento constante em toda a série temporal, e velocidade crescente de 137 casos por ano. Entretanto, no mesmo período, a categoria de exposição HSH entre os casos de aids apresentou tendência constante de queda, até o final da série temporal e velocidade decrescente de 55 casos por ano (estatisticamente significativos). A Figura 9 apresenta, também, os resultados da análise das tendências dos indivíduos HIV positivos versus os casos de aids, segundo a categoria de exposição HSH, no período de 2005 a 2011. Entre os HSH portadores do HIV, observou-se crescimento constante em toda a série temporal, e velocidade crescente de 163 casos por ano. Para os HSH com aids a tendência também foi crescente, entretanto, com menor velocidade constante definida por 31 casos ao ano e, ambos, apresentaram-se estatisticamente significativos. A Figura 10 apresenta os resultados da análise das tendências dos indivíduos HIV positivos e, dos casos de aids, segundo faixa etária de 20 a 29 anos de idade, no período de 2000 a 2005. Entre os jovens portadores do HIV observou-se crescimento constante em toda a série temporal, e velocidade crescente de 118 casos por ano. Entretanto, no mesmo período, os jovens com aids apresentaram tendência constante de queda, até o final da série temporal e velocidade decrescente de 115 casos por ano (estatisticamente significativos). A Figura 11 apresenta, também, os resultados da análise das tendências dos indivíduos HIV positivos versus os casos de aids, segundo faixa etária de 20 a 29 anos de idade, no período de 2005 a 2011. Entre os jovens portadores do HIV observou-se crescimento mais expressivo em toda a série temporal, e velocidade crescente de 93 casos por ano. Para os jovens com aids a tendência também foi crescente, entretanto, com menor velocidade constante definida por 46 casos ao ano e, ambos, apresentaram-se estatisticamente significativos. O modelo que melhor se ajustou para as duas tendências foi o linear Y= (β0 + β1X) e foram significativos do ponto de vista estatístico nas Figuras 8, 9, 10 e 11. Tabela 1. Casos de portadores do HIV segundo sexo, ano de diagnóstico e relação masculino/feminino. Estado de São Paulo, 1987 a 2012* Ano diagnóstico Feminino N Masculino (%) N Total (%) N Relação M/F (%) 1987 20 30,8 45 69,2 65 100,0 2,25 1988 32 28,8 79 71,2 111 100,0 2,47 1989 58 35,6 105 64,4 163 100,0 1,81 1990 64 32,5 133 67,5 197 100,0 2,08 1991 71 34,0 138 66,0 209 100,0 1,94 1992 78 29,0 191 71,0 269 100,0 2,45 1993 119 43,6 154 56,4 273 100,0 1,29 1994 157 43,5 204 56,5 361 100,0 1,30 1995 223 47,9 243 52,1 466 100,0 1,09 1996 317 45,9 373 54,1 690 100,0 1,18 1997 417 44,6 519 55,4 936 100,0 1,24 1998 538 48,4 573 51,6 1.111 100,0 1,07 1999 593 50,4 583 49,6 1.176 100,0 0,98 2000 757 48,5 805 51,5 1.562 100,0 1,06 2001 956 46,6 1.095 53,4 2.051 100,0 1,15 2002 1.432 45,3 1.731 54,7 3.163 100,0 1,21 2003 1.605 40,3 2.374 59,7 3.979 100,0 1,48 2004 1.777 42,7 2.382 57,3 4.159 100,0 1,34 2005 1.645 40,2 2.450 59,8 4.095 100,0 1,49 2006 1.447 38,0 2.356 62,0 3.803 100,0 1,63 2007 1.455 36,4 2.538 63,6 3.993 100,0 1,74 2008 1.551 36,0 2.761 64,0 4.312 100,0 1,78 2009 1.460 33,1 2.957 66,9 4.417 100,0 2,03 2010 1.548 31,9 3.305 68,1 4.853 100,0 2,14 2011 1.384 27,7 3.616 72,3 5.000 100,0 2,61 2012 504 28,7 1.255 71,3 1.759 100,0 2,49 Total 20.208 38,0 32.965 62,0 53.173 100,0 1,63 Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Nota: *Dados preliminares até 30/06/2012, sujeitos a revisão mensal 56 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST Figura 1. Casos de portadores do HIV, segundo sexo e ano de diagnóstico e relação masculino/feminino. Estado de São Paulo, 2000 a 2011 3,00 4.000 Feminino 3.500 Masculino Relação M/F 2,50 3.000 Nº de casos 1,50 2.000 1.500 Relação M/F 2,00 2.500 1,00 1.000 0,50 500 0 0,00 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Ano de diagnóstico Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Figura 2. Casos de portadores do HIV, segundo faixa etária e ano de diagnóstico. Estado de São Paulo, 2000 a 2011 2.000 13 a 19 anos 1.800 20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 anos e mais 1.600 Nº de casos 1.400 1.200 1.000 800 600 400 200 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Ano de diagnóstico Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 57 Figura 4. Homens portadores do HIV, segundo categoria de exposição e ano de diagnóstico. Estado de São Paulo, 2000 a 2011 2.000 1.800 HSH Hetero UDI Ign 1.600 Nº de casos 1.400 1.200 1.000 800 600 400 200 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Ano de diagnóstico Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Figura 5. Homens portadores do HIV, segundo faixa etária e ano de diagnóstico. Estado de São Paulo, 2000 a 2011 1.600 13 a 19 anos 20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 anos e mais 1.400 1.200 Nº de casos 1.000 800 600 400 200 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Ano de diagnóstico Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) 58 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST 2010 2011 Figura 6. Mulheres portadoras do HIV, segundo categoria de exposição e ano de diagnóstico. Estado de São Paulo, 2000 a 2011 1800 Hetero 1600 UDI Ign 1400 Nº de casos 1200 1000 800 600 400 200 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Ano de diagnóstico Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Figura 7. Mulheres portadoras do HIV, segundo faixa etária e ano de diagnóstico. Estado de São Paulo, 2000 a 2011 700 13 a 19 anos 20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 anos e mais 600 Nº de casos 500 400 300 200 100 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Ano de diagnóstico Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 59 Figura 8. Tendências dos casos HIV positivos e de Aids segundo categoria de exposição homens que fazem sexo com homens (HSH), estado de São Paulo, 2000 a 2005 HSH aids HSH HIV + Linear (HSH aids) Linear (HSH HIV +) 1800 y = -55x + 1656 R² = 0,79; p=0,037 1600 Número de casos 1400 1200 1000 800 y = 137x + 208 R² = 0,90;p< 0,001 600 400 200 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 Ano de diagnóstico Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Figura 9. Tendências dos casos HIV positivos e de Aids segundo categoria de exposição homens que fazem sexo com (HSH), estado de São Paulo, 2005 a 2011 2000 HSH aids HSH HIV + Linear (HSH aids) Linear (HSH HIV +) y = 31x + 1271 R² = 0,57; p= 0,050 1800 1600 Número de casos 1400 1200 y = 163x + 644 R² = 0,94;p< 0,001 1000 800 600 400 200 0 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Ano de diagnóstico Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) 60 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST Figura 10. Tendências dos casos HIV positivos e de Aids segundo faixa etária de 20 a 29 anos de idade, estado de São Paulo, 2000 a 2005 AIDS 20 a 29 anos HIV 20 a 29 anos Linear (AIDS 20 a 29 anos) Linear (HIV 20 a 29 anos) 1800 1600 Número de Casos 1400 y = -115x + 1598 R² = 0,97; p< 0,001 1200 1000 800 600 y = 118x + 210 R² = 0,88; p= 0,003 400 200 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 Ano de diagnóstico Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Figura 11. Tendências dos casos HIV positivos e de Aids segundo faixa etária, estado de São Paulo, 2005 a 2011 1600 AIDS 20 a 29 anos HIV 20 a 29 anos Linear (AIDS 20 a 29 anos) Linear (HIV 20 a 29 anos) 1400 y = 46x + 873 R² = 0,85; p= 0,014 Número de casos 1200 1000 y = 93x + 645 R² = 0,91; p= 0,001 800 600 400 200 0 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Ano de diagnóstico Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 61 62 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST Sífilis em gestantes Em todo o país, a triagem sorológica para de incidência indicadas no estudo sentinela de a sífilis e o uso da penicilina, eficaz para o tra2004¹ que encontrou uma prevalência em partamento da sífilis adquirida e para a prevenção turientes de 1,6%. da sífilis congênita, foram implantados como A sífilis na gestação é um agravo diagnostirotina durante o pré-natal (PN) cado principalmente na atena partir da década de 40. No ção básica, durante a assistên...o número de notificações de entanto, a sífilis na gestação só cia do pré-natal que é o mose tornou um agravo de notifisífilis na gestação aumentou mento importante e oportuno cação compulsória, em 2005, para a prevenção da sífilis con11,5 vezes, na comparação entre de acordo com a Portaria nº 33 gênita. Conforme esperado, as os anos de 2005 e 2010 (de 189 de 14/07/2005- Seção 1- DOU Unidades Básicas de Saúde fopara 2.182 casos). 15/07/2005, o que foi um pasram responsáveis por grande so importante para o alcance parte das notificações (72%), da meta de eliminação desse agravo no Brasil no período analisado. No entanto, 15% dos caaté o ano de 2015. A notificação aumenta a visos foram notificados tardiamente por hospitais sibilidade do problema e a partir daí permite e maternidades (Tabela 2). desencadear medidas de controle de maior efiNos casos em que a sífilis materna é diagcácia. nosticada no momento do parto, todas as recoDesde 2005, no estado mendações de tratamento e de São Paulo foram notificaseguimento devem ser aplica... as Unidades Básicas de Saúde dos 12.040 casos de gestantes das para a mãe, para o seu parforam responsáveis por grande com sífilis (período de janeiro ceiro sexual e para o seu conparte das notificações (72%), no de 2005 a junho de 2012). O cepto, já a partir desta internaperíodo analisado. Grupo de Vigilância Epidemioção hospitalar. Neste momenlógica (GVE) da Capital notifito, a notificação da puérpera cou 42% desses casos, seguido deverá ser feita como caso de dos GVE de Campinas com 6% e Osasco com 5%. Sífilis Adquirida em Adulto e não mais como SífiNove GVE tiveram menos de 1% do total de calis na Gestação. A constatação da sífilis congênita sos notificados no Estado (Tabela 1). nesse momento atesta a falência de todos os meNa Tabela 1, observa-se que o número canismos de prevenção e controle anteriores. de notificações de sífilis na gestação aumenHá necessidade de seguir aprimorando a tou 11,5 vezes, na comparação entre os anos qualidade dos dados, por meio de adequada code 2005 e 2010 (de 189 para leta, investigação e preenchi2.182 casos). No mesmo perímento dos instrumentos de Observa-se um incremento nas odo, o número de municípios notificação e digitação nos sisidades mais jovens: entre 10 e 14 e de serviços notificadores temas de informação (SINAN), anos o aumento foi de seis vezes, elevou-se quatro e nove vepara análise mais precisa do passando de cinco gestantes com zes, respectivamente, passanperfil epidemiológico dessas sífilis em 2007 para 28 em 2011 do de 55 municípios em 2005 gestantes. para 230 em 2010 e de 117 Conforme a Tabela 3, e, de quatro vezes, entre 15 e 19 serviços em 2005 para 1.046 metade das gestantes apreanos, no mesmo período. em 2010 (Figura1). sentou idade entre 20 e 29 Apesar do acréscimo anos. Observa-se um increimportante no número de casos notificados e de mento nas idades mais jovens: entre 10 e 14 serviços e municípios notificadores, ainda está anos o aumento foi de seis vezes, passando de aquém do esperado, segundo as estimativas cinco gestantes com sífilis em 2007 para 28 em 2011 e, de quatro vezes, entre 15 e 19 anos, no dos casos (98%). Contudo, em 2011 e primeiro mesmo período (Tabela 3). semestre de 2012 ocorreram 77 e 35 casos resEm 2007, gestantes que se autodefiniram pectivamente, de mulheres que não realizaram como brancas representaram 51% dos casos, o teste ou das quais não se tinha informação na havendo em 2011 um decréscimo dessa proficha de investigação epidemiológica do SINAN. porção para 45%. No mesmo período, houve A partir da Portaria CCD Nº 25 de aumento na proporção de gestantes com cor de 18/07/2011, há recomendação da utilização de pele parda de 28% em 2007 para 36% no ano de teste treponêmico, conforme algoritmo esta2011 (Tabela 3). belecido, em todos os casos que apresentarem Durante o período analisado, aumentou o sorologia não treponêmica reagente (Tabela 4). número de anos de estudo das gestantes com sífilis, Esta Portaria, elaborada pelo Programa Estaseguindo o comportamento da população em geral dual de DST/AIDS de São Paulo e pelo Instituto do estado de São Paulo. Em 2011, 41% dos casos Adolfo Lutz, dispõe sobre as medidas a serem possuíam de oito a onze anos de estudo. Contudo, seguidas em testes laboratoriais para o diagdeve ser considerada a elevada proporção de casos nóstico da sífilis. Ela apresenta um algoritmo alcom informação ignorada (24%), que pode comternativo para municípios com maior demanda prometer a análise deste quesito de testes e com capacidade (Tabela 3). para iniciar a pesquisa da sí...serviços de saúde têm Profissionais de vigilância filis por meio de testes trepoapontado o aumento do epidemiológica e de serviços de nêmicos. Esta iniciativa avansaúde têm apontado o aumento çou na proposta diagnóstica número de casos de sífilis em do número de casos de sífilis em laboratorial, indo além dos gestantes pertencentes a grupos gestantes pertencentes a grutestes não treponêmicos que mais vulneráveis (usuárias pos mais vulneráveis (usuárias subsidiam a atual definição de drogas lícitas e ilícitas, de drogas lícitas e ilícitas, prode caso de sífilis. Embora seja profissionais do sexo, moradoras fissionais do sexo, moradoras uma medida recente, o teste de rua, migrantes, privadas de rua, migrantes, privadas da treponêmico já foi realizado da liberdade, adolescentes, liberdade, adolescentes, mulheem 80% em 2012. mulheres parceiras sexuais de res parceiras sexuais de homens Quanto à forma clínica, homens pertencentes a grupos pertencentes a grupos mais vul34% das gestantes tiveram sífimais vulneráveis, entre outras). neráveis, entre outras). A ocorlis classificada como primária. rência das DST nesses grupos caminha lado a lado com a maior ocorrência de gravidezes indesejadas e dificuldade na adesão ao atendimento pré-natal. Esses dois problemas juntos exigem a adoção de abordagens mais eficientes e específicas para esses diferentes grupos populacionais. Em 2007, com a inclusão no SINAN de campos relacionados ao diagnóstico, foi possível analisar alguns dados do PN das gestantes com sífilis. Na Tabela 4, observa-se que 35% delas iniciaram o PN no primeiro trimestre de gestação, conforme o recomendado. A realização de pelo menos um VDRL durante o PN ocorreu na quase totalidade Portaria CCD Nº 25 de 18/07/2011, há recomendação da utilização de teste treponêmico, conforme algoritmo estabelecido, em todos os casos que apresentarem sorologia não treponêmica reagente. Essa discordância entre a classificação clínica e o tratamento prescrito reforça a necessidade de investimento na capacitação e atualização para profissionais que assistem os pacientes 64 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST A forma latente apresentou aumento na proporção de casos durante o período analisado, indo de 27% em 2007 para 30,5%, em 2011. Entretanto, ao se observar os dados de tratamento, foi possível verificar que 22% das gestantes receberam 2.400.000 UI de penicilina benzatina (dose adequada para fase primária) e 59% receberam 7.200.000 UI, dose utilizada no tratamento da forma terciária, latente tardia, indeterminada ou ignorada (Tabela 4). Essa discordância entre a classificação clínica e o tratamento prescrito reforça a necessidade de investimento na capacitação e atualização para profissionais que assistem os pacientes, mero de casos novos notificados de gestantes com sífilis pelo total de nascidos vivos do mesmo assim como na divulgação de materiais técnicos local e ano, multiplicado por 1.000. como o “Guia de Referências Técnicas e Programáticas para as Ações do Plano de Eliminação nº de casos notificados de da Sífilis Congênita”, elaborado pelo Programa Taxa de sífilis na gestação (ano e local) Estadual de DST/AIDS de São Paulo e o manual x 1.000 detecção = nº de nascidos vivos “Diretrizes para o Controle da Sífilis Congênita” (TD) (ano e local) do Ministério da Saúde. No período analisado, não existe informação sobre o tratamento ou este não foi realizaA Sífilis na Gestação nas Regionais do, em 8% dos casos. Em 2011 e 2012, isto ocorde Saúde e Municípios reu com 258 e 126 gestantes, respectivamente. Gestantes que receberam outro esquema de No estado de São Paulo, a taxa de detectratamento representaram 3% do total de casos ção para sífilis na gestação foi de 5,3 casos/1.000 (Tabela 4). Vale ressaltar que o tratamento reanascidos vivos (NV) ano, ou 0,53%, no ano de lizado com outras drogas, que não a penicilina 2011, muito abaixo do valor esperado, que seria benzatina, não é capaz de tratar o concepto; de aproximadamente 16 casos/1.000 NV - ano, nestes casos, o recém-nascido deverá ser trataconforme o estudo sentinela referido acima. Dos do com penicilina, logo após o parto. 28 GVE, seis apresentaram taxa de detecção igual É histórica a ausência do homem adulto ou maior que o Estado (Figura 2 e Tabela 5). jovem na rede de atenção básica à saúde. Cerca Em 2011, o GVE da Capital foi o que aprede 80% dos usuários destes serviços são mulhesentou a maior taxa de detecção de casos de res, crianças e idosos. É necessário um grande sífilis na gestação (8,7casos/1.000 NV – ano), empenho para estimular o homem a cuidar de enquanto que os GVE de Taubaté e Registro a sua saúde e incluí-lo nas ações de prevenção, menor taxa (1,1 casos e 1,7/1.000 NV - ano, resdiagnóstico e tratamento da sífilis, para que se pectivamente) (Tabela 5). alcance a meta de eliminação da transmissão As Tabelas 5, 6 e Quadro 1 apresentam o vertical desse agravo. número de casos de sífilis na gestação e taxas de A informação sobre o tratamento do pardetecção, segundo GVE e municípios de residênceiro foi disponibilizada no SINAN – Net a partir cia. Em 2011, o município com a maior taxa de dede 2010 e isto permitiu observar que, em média, tecção de sífilis na gestação foi Boa Esperança do 42% dos parceiros receberam tratamento, haSul (23,1 casos/1000 NV-ano) e com a menor taxa, vendo desde 2010 uma discreta melhora dessa Barueri (1,6 casos/1000 NV-ano). Considerando-se informação (21,8% em 2010, 13,6% em 2011 e a prevalência encontrada no estudo sentinela de 17% das notificações em 2012 não traziam infor2004¹, a maioria dos municípios apresentou taxas mação sobre a situação do parceiro (Tabela 4). de detecção de casos de sífilis na gestação muito O Departamento Nacional de DST/AIDS abaixo do esperado (Tabela 6 e Quadro 1). propôs em seu Boletim Epidemiológico do ano O desafio da eliminação da sífilis congê2007, o cálculo da taxa de detecção (TD) de sífinita se traduz, sem dúvida no controle da sífilis lis na gestação como indicador operacional para na gestação. A notificação, os testes treponêmimedir a ocorrência do agravo em locais e temcos, novos estudos de prevalência, o pré-natal pos específicos. Diante do contexto de elevada do homem, assim como a introdução do teste taxa de subnotificação, este indicador é útil para rápido de triagem em homens o estabelecimento de metas e mulheres, são novos recurde captação de casos no préA taxa de detecção para sífilis na sos que vêem se somar ao ar-natal, tendo como parâmetro gestação foi de 5,3 casos/1.000 senal existente para esse cona taxa de soroprevalência para nascidos vivos (NV) ano, ou trole mais eficaz. No entanto, sífilis, resultado do estudo os dados mostram que ainda 0,53%, no ano de 2011, muito sentinela de 2004¹ (prevalênocorrem perdas de oportuabaixo do valor esperado, que cia da sífilis em parturientes nidades em todas as fases da seria de aproximadamente 16 = 1,6%). A taxa de detecção é história natural desse agravo casos/1.000 NV – ano. calculada dividindo-se o núe que podem ser enfrentadas Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 65 com medidas simples e sem custo. Por isso, ao se abordar a questão da sífilis, o esforço deve ser continuado e persistente. Vale ressaltar nesse contexto, a criação da Rede Cegonha. Lançada pelo Governo Federal em março de 2011, visa implementar uma rede de cuidados, assegurando às mulheres o direito ao planejamento reprodutivo e a atenção humanizada à gravidez, ao parto, ao puerpério e às crianças o direito ao nascimento seguro e crescimento e desenvolvimento saudáveis. Para isso, é fundamental que se qualifique o acesso ao diagnóstico do HIV e da sífilis na gestante e que o tratamento seja realizado em tempo oportuno na Atenção Básica. Sabe-se há muito, que o diagnóstico adequado de sífilis durante o período gestacional é fundamental para a redução da transmissão vertical, sendo necessário, portanto que as equipes da Atenção Básica estejam capacitadas para realizar os testes rápidos diagnóstico para HIV e de triagem para sífilis no âmbito da atenção pré-natal para todas as gestantes e suas parcerias sexuais. Entretanto, somente o acesso ao diagnóstico não é suficiente para garantir melhoria da qualidade da atenção a gestante; é necessário agregar à testagem uma rede organizada de assistência nos diversos níveis de atenção, que garanta também o acesso de gestantes, parcei- ros sexuais, parturientes e recém–nascidos à conclusão do diagnóstico, controle e manejo da infecção por sífilis assim como pelo HIV. Notas e Resoluções importantes para o controle da sífilis na gestação • Nota Técnica CCD - 001/2007 - Nº 185 - DOE 29/09/07 Assunto: Abordagem dos parceiros sexuais de gestantes com sífilis • Nota Técnica CCD – DOE 01/10/09 Assunto: O uso da penicilina benzatina na Rede de Atenção Básica à Saúde e demais Serviços do Sistema Único de Saúde do Estado de São Paulo • Portaria CCD – 25, de 18/07/2011N° 143, Seção I, p. 42 publicada no D.O.E. 30/07/2011 . Assunto: Dispõe sobre as recomendações a serem utilizados em testes laboratoriais para o diagnóstico da sífilis. Tayra A, Holcman MM, Szwarcwald CL, Soares CL, Placco ALN, Matida LH, et al. Relatório do estudo sentinela parturiente HIV e sífilis – estado de São Paulo-2004. Boletim Epidemiológico de AIDS do Estado de São Paulo – SES-SP. 2006; 25(1): 37-41. 1 Figura 1. Casos notificados de sífilis na gestação, segundo municípios e serviços notificadores, por ano de notificação, estado de São Paulo, 2005 a 2012* 3500 1.000 3000 900 2500 700 2000 600 500 1500 400 1000 300 200 500 100 0 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012* 197 Municípios 55 122 185 206 199 230 251 Serviços 117 292 608 757 882 1046 1220 797 Casos 189 539 1088 1450 1776 2182 3260 1556 Ano de diagnóstico Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Nota:* Dados até 30/06/2012, sujeitos à revisão mensal 66 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST 0 Nº de casos Nº de municípios/serviços 800 Tabela 1. Casos notificados de sífilis na gestação, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de residência e ano de diagnostico, estado de São Paulo, 2005 a 2012* Ano de Diagnóstico GVE de Residencia 2005 N GVE 1 Capital GVE 7 Santo André GVE 8 Mogi das Cruzes 2006 2007 2008 2009 2010 2011 (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N 61 32,3 165 30,6 331 30,4 628 43,3 786 44,3 893 40,9 1538 2 1,1 15 2,8 100 9,2 86 5,9 82 4,6 115 5,3 10 5,3 56 10,4 74 6,8 89 6,1 112 6,3 82 3,8 2012* Total (%) N (%) N 47,2 708 45,5 5.110 (%) 148 4,5 75 4,8 623 5,2 146 4,5 47 3,0 616 5,1 42,4 GVE 9 Franco da Rocha 3 1,6 2 0,4 7 0,6 9 0,6 9 0,5 19 0,9 16 0,5 17 1,1 82 0,7 GVE 10 Osasco 3 1,6 31 5,8 72 6,6 68 4,7 88 5,0 136 6,2 176 5,4 65 4,2 639 5,3 GVE 11 Araçatuba 3 1,6 9 1,7 19 1,7 22 1,5 23 1,3 26 1,2 32 1,0 7 0,4 141 1,2 GVE 12 Araraquara 21 11,1 9 1,7 25 2,3 25 1,7 47 2,6 67 3,1 98 3,0 33 2,1 325 2,7 GVE 13 Assis 5 2,6 6 1,1 15 1,4 22 1,5 23 1,3 23 1,1 38 1,2 30 1,9 162 1,3 GVE 14 Barretos 0 0,0 0 0,0 21 1,9 14 1,0 6 0,3 10 0,5 11 0,3 10 0,6 72 0,6 GVE 15 Bauru 3 1,6 13 2,4 17 1,6 19 1,3 28 1,6 44 2,0 57 1,7 32 2,1 213 1,8 GVE 16 Botucatu 6 3,2 10 1,9 15 1,4 15 1,0 15 0,8 29 1,3 52 1,6 27 1,7 169 1,4 GVE 17 Campinas 14 7,4 36 6,7 73 6,7 103 7,1 122 6,9 149 6,8 176 5,4 95 6,1 768 6,4 0 0,0 0 0,0 8 0,7 16 1,1 24 1,4 31 1,4 40 1,2 15 1,0 134 1,1 GVE 18 Franca GVE 19 Marília 0 0,0 4 0,7 9 0,8 10 0,7 17 1,0 9 0,4 18 0,6 11 0,7 78 0,6 GVE 20 Piracicaba 5 2,6 35 6,5 37 3,4 25 1,7 42 2,4 49 2,2 80 2,5 38 2,4 311 2,6 GVE 21 Presidente Prudente 0 0,0 2 0,4 3 0,3 4 0,3 6 0,3 16 0,7 12 0,4 3 0,2 46 0,4 GVE 22 Presidente Venceslau 5 2,6 11 2,0 5 0,5 8 0,6 6 0,3 9 0,4 10 0,3 4 0,3 58 0,5 GVE 23 Registro 1 0,5 3 0,6 5 0,5 7 0,5 3 0,2 6 0,3 7 0,2 9 0,6 41 0,3 GVE 24 Ribeirão Preto 8 4,2 24 4,5 46 4,2 35 2,4 30 1,7 56 2,6 80 2,5 56 3,6 335 2,8 10 5,3 30 5,6 35 3,2 47 3,2 69 3,9 88 4,0 157 4,8 88 5,7 524 4,4 8 4,2 28 5,2 12 1,1 24 1,7 29 1,6 49 2,2 43 1,3 30 1,9 223 1,9 GVE 25 Santos GVE 26 São João da Boa Vista GVE 27 São José dos Campos 0 0,0 1 0,2 34 3,1 26 1,8 34 1,9 48 2,2 50 1,5 21 1,3 214 1,8 GVE 28 Caraguatatuba 2 1,1 11 2,0 11 1,0 16 1,1 12 0,7 8 0,4 21 0,6 4 0,3 85 0,7 GVE 29 São José do Rio Preto 0 0,0 8 1,5 34 3,1 35 2,4 28 1,6 52 2,4 70 2,1 35 2,2 262 2,2 GVE 30 Jales 0 0,0 0 0,0 4 0,4 9 0,6 8 0,5 11 0,5 13 0,4 7 0,4 52 0,4 17 9,0 21 3,9 51 4,7 63 4,3 97 5,5 113 5,2 129 4,0 63 4,0 554 4,6 0 0,0 1 0,2 8 0,7 10 0,7 5 0,3 25 1,1 27 0,8 11 0,7 87 0,7 2 1,1 8 1,5 17 1,6 15 1,0 25 1,4 19 0,9 15 0,5 15 1,0 116 1,0 GVE 31 Sorocaba GVE 32 Itapeva GVE 33 Taubaté Total 189 100,0 539 100,0 1.088 100,0 1.450 100,0 1.776 100,0 2.182 100,0 3.260 100,0 1.556 100,0 12.040 100,0 Nº Municipios Notificadores 39 3,7 106 9,9 163 15,3 198 18,6 183 17,2 211 19,8 166 15,6 _ _ 1.066 100,0 Nº serviços notificadores 94 2,2 280 6,6 567 13,5 763 18,1 848 20,1 1.005 23,9 656 15,6 _ _ 4.213 100,0 Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Nota:* Dados até 30/06/2012, sujeitos à revisão mensal Tabela 2. Casos notificados de sífilis na gestação, segundo tipo de serviço notificador e ano de diagnóstico, estado de São Paulo 2005 a 2012* Tipo de Serviço Notificador Ano de Diagnóstico Hospitais/ Maternidades N (%) Centros de Saúde/ Unidades Básicas N (%) Unidade de Vigilância epidemiológica N (%) Outros serviços** N (%) Total Unidades não classificadas*** N (%) N (%) 2005 32 16,9 107 56,6 7 3,7 36 19,0 7 3,7 189 100,0 2006 125 23,2 307 57,0 26 4,8 66 12,2 15 2,8 539 100,0 2007 190 17,5 761 69,9 35 3,2 102 9,4 0 0,0 1.088 100,0 2008 243 16,8 1.053 72,6 47 3,2 107 7,4 0 0,0 1.450 100,0 2009 261 14,7 1.291 72,7 61 3,4 163 9,2 0 0,0 1.776 100,0 2010 280 12,8 1.598 73,2 62 2,8 242 11,1 0 0,0 2.182 100,0 2011 470 14,4 2.432 74,6 56 1,7 287 8,8 15 0,5 3.260 100,0 2012 233 15,0 1.164 74,8 30 1,9 117 7,5 12 0,8 1.556 100,0 Total 1.834 15,2 8.713 72,4 324 2,7 1.120 9,3 49 0,4 12.040 100,0 Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Notas: *Dados até 30/06/2012, sujeitos à revisão mensal **Outros serviços: ambulatórios de especialidades, consultórios de convênios, policlínicas, CTA , dentre outros ***Unidades cujo códigos não consta na relação do CNES Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 67 Tabela 3. Casos notificados de sífilis na gestação, segundo características sociodemográficas e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 2007 a 2012* Características sociodemográficas Ano de Diagnóstico 2007 N 2008 (%) N 2009 (%) N 2010 (%) N 2011 (%) N 2012* (%) N Total (%) N (%) Idade (em anos) 10 a 14 5 0,5 12 0,8 17 1,0 31 1,4 28 0,9 16 1,0 109 1,0 15 a 19 157 14,4 213 14,7 252 14,2 384 17,6 597 18,3 295 19,0 1.898 16,8 20 a 24 283 26,0 372 25,7 477 26,9 570 26,1 833 25,6 405 26,0 2.940 26,0 25 a 29 269 24,7 393 27,1 426 24,0 525 24,1 786 24,1 373 24,0 2.772 24,5 30 a 34 209 19,2 245 16,9 321 18,1 355 16,3 551 16,9 258 16,6 1.939 17,1 35 a 39 119 10,9 162 11,2 208 11,7 242 11,1 321 9,8 149 9,6 1.201 10,6 46 4,2 53 3,7 75 4,2 75 3,4 144 4,4 60 3,9 453 4,0 - - - - - - - - - - - - - - Branca 557 51,2 697 48,1 871 49,0 1035 47,4 1466 45,0 716 46,0 5.342 47,2 Preta 131 12,0 161 11,1 228 12,8 231 10,6 402 12,3 184 11,8 1.337 11,8 7 0,6 10 0,7 15 0,8 14 0,6 28 0,9 10 0,6 84 0,7 308 28,3 489 33,7 540 30,4 717 32,9 1159 35,6 548 35,2 3.761 33,2 Indígena 12 1,1 19 1,3 33 1,9 36 1,6 29 0,9 14 0,9 143 1,3 Ign/Branco 73 6,7 74 5,1 89 5,0 149 6,8 176 5,4 84 5,4 645 5,7 0,8 40 e mais Ign/Branco Raça/cor Amarela Parda Escolaridade (em anos) Nenhuma 11 1,0 17 1,2 10 0,6 11 0,5 34 1,0 9 0,6 92 De 1 a 3 111 10,2 154 10,6 170 9,6 146 6,7 208 6,4 104 6,7 893 7,9 De 4 a 7 341 31,3 446 30,8 451 25,4 580 26,6 835 25,6 378 24,3 3.031 26,8 De 8 a 11 392 36,0 551 38,0 726 40,9 894 41,0 1332 40,9 669 43,0 4.564 40,3 17 1,6 16 1,1 23 1,3 32 1,5 62 1,9 24 1,5 174 1,5 216 19,9 266 18,3 396 22,3 519 23,8 789 24,2 372 23,9 2.558 22,6 1.088 100,0 1.450 100,0 1.776 100,0 2.182 100,0 3.260 100,0 1.556 100,0 11.312 100,0 De 12 e mais Ign/Branco Total Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Nota: * Dados até 30/06/2012, sujeitos à revisão mensal Figura 2 - Taxa de detecção (TD) de casos de sífilis na gestação (por 1.000 nascidos vivos**), segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de residência, estado de São Paulo, 2011 6 5,3 TD (por 1.000 NV) 5 4 3 2 1 0 l s s s s a a a u s a a o a a a a e s é é u u ia o o o s ar at ssi to ev ESP tub ret Jale cab anc ret Vist cab ndr aur asc tub nt to ch str at po ze na esla aríl P a ci m Cru mpi a oP qu tuc A San Itap de arre Ro egi aub B Os ça o Fr A c t a r a M u o a n a Ri a C s a ar Bo da R T So Pr B Bo Pir nto irã gu Ar os i da C e Ve o e Ar d ra do Sa be da t nt nc é og n Ri ão e a Ca osé s e id Fr Jo M id J Jo es S. es S. S. Pr Pr GVE ta pi Ca Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Notas: *Dados até 30/06/2012, sujeitos à revisão mensal **População de nascidos vivos - Fundação Seade 68 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST Tabela 4. Casos notificados de sífilis na gestação, segundo características da gestante no pré-natal (PN) e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 2007 a 2012* Ano de Diagnóstico Características** 2007 N 2008 (%) N 2009 (%) N 2010 (%) N 2011 (%) N 2012* (%) N Total (%) N (%) VDRL no PN 1044 96,0 1384 95,4 1706 96,1 2120 97,2 2969 91,1 1401 90,0 10.624 Não reagente Reagente 14 1,3 33 2,3 34 1,9 35 1,6 214 6,6 120 7,7 450 93,9 4,0 Não realizado 14 1,3 13 0,9 21 1,2 15 0,7 55 1,7 20 1,3 138 1,2 Ign/Branco 16 1,5 20 1,4 15 0,8 12 0,5 22 0,7 15 1,0 100 0,9 74,9 Teste treponêmico no PN 759 69,8 1064 73,4 1308 73,6 1611 73,8 2531 77,6 1199 77,1 8.472 Não reagente Reagente 23 2,1 32 2,2 39 2,2 40 1,8 52 1,6 40 2,6 226 2,0 Não realizado 225 20,7 262 18,1 298 16,8 362 16,6 482 14,8 223 14,3 1.852 16,4 81 7,4 92 6,3 131 7,4 169 7,7 195 6,0 94 6,0 762 6,7 Ign/Branco Início do PN 1º trimestre da gestação 353 32,4 430 29,7 600 33,8 789 36,2 1151 35,3 592 38,0 3.915 34,6 2º trimestre da gestação 342 31,4 466 32,1 569 32,0 742 34,0 1060 32,5 482 31,0 3.661 32,4 3º trimestre da gestação 291 26,7 445 30,7 532 30,0 553 25,3 933 28,6 430 27,6 3.184 28,1 Ign/Branco 102 9,4 109 7,5 75 4,2 98 4,5 116 3,6 52 3,3 552 4,9 34,5 Classificação clínica da sífilis Primária 423 38,9 526 36,3 632 35,6 723 33,1 1045 32,1 559 35,9 3.908 Secundária 113 10,4 156 10,8 167 9,4 162 7,4 240 7,4 112 7,2 950 8,4 Terciária 113 10,4 128 8,8 180 10,1 216 9,9 343 10,5 140 9,0 1.120 9,9 Latente 289 26,6 432 29,8 498 28,0 705 32,3 994 30,5 443 28,5 3.361 29,7 Ign/Branco 150 13,8 208 14,3 299 16,8 376 17,2 638 19,6 302 19,4 1.973 17,4 22,3 Tratamento prescrito Penicilina benzatina 2.400.000UI 285 26,2 348 24,0 440 24,8 474 21,7 646 19,8 331 21,3 2.524 Penicilina benzatina 4.800.000UI 94 8,6 139 9,6 141 7,9 181 8,3 191 5,9 91 5,8 837 7,4 Penicilina benzatina 7.200.000UI 594 54,6 795 54,8 992 55,9 1268 58,1 2078 63,7 964 62,0 6.691 59,1 Outro esquema 31 2,8 56 3,9 54 3,0 61 2,8 87 2,7 44 2,8 333 2,9 Não realizado 52 4,8 70 4,8 105 5,9 155 7,1 187 5,7 82 5,3 651 5,8 Ign/Branco Total 32 2,9 42 2,9 44 2,5 43 2,0 71 2,2 44 2,8 276 2,4 1.088 100,0 1.450 100,0 1.776 100,0 2.182 100,0 3.260 100,0 1.556 100,0 11.312 100,0 Parceiro tratado concomitante à gestante*** Sim … … … … … … 846 38,8 1451 44,5 652 41,9 2.949 42,1 Não … … … … … … 861 39,5 1366 41,9 640 41,1 2.867 41,0 Ign/Branco … … … … … … 475 21,8 443 13,6 264 17,0 1.182 16,9 Total … … … … … … 2.182 100,0 3.260 100,0 1.556 100,0 6.998 100,0 Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Notas: *Dados até 30/06/2012, sujeitos à revisão mensal ** Dados disponíveis a partir de 2007 no SINAN Net ***Informação disponível no SINAN a partir de 2010 Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 69 Tabela 5. Casos notificados de sífilis na gestação e taxa de detecção (TD) por 1.000 nascidos vivos, segundo Grupo de Vigilância Epidemiologica (GVE) de residência e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 2007 a 2011 Ano de Diagnóstico GVE de Residência 2007 N 2008 TD N 2009 TD N 2010 TD N 2011 TD N TD GVE 1 Capital 331 1,9 628 3,6 786 4,5 893 5,1 1.538 8,7 GVE 7 Santo André 100 2,8 86 2,3 82 2,2 115 3,2 148 4,1 GVE 8 Mogi das Cruzes 74 1,7 89 2,0 112 2,8 82 1,9 146 3,3 GVE 9 Franco da Rocha 7 0,8 9 1,1 9 1,1 19 2,2 16 1,8 GVE 10 Osasco 72 1,5 68 1,4 88 1,9 136 2,8 176 3,6 GVE 11 Araçatuba 19 2,2 22 2,4 23 1,8 26 2,9 32 3,5 GVE 12 Araraquara 25 2,1 25 2,1 47 3,9 67 5,6 98 8,1 GVE 13 Assis 15 2,5 22 3,6 23 3,7 23 3,7 38 6,3 GVE 14 Barretos 21 3,9 14 2,6 6 1,1 10 2,0 11 2,1 GVE 15 Bauru 17 1,2 19 1,4 28 2,1 44 3,2 57 4,0 GVE 16 Botucatu 15 1,9 15 1,9 15 2,0 29 3,8 52 6,7 GVE 17 Campinas 73 1,4 103 1,9 122 2,2 149 2,6 176 3,1 GVE 18 Franca 8 0,8 16 1,7 24 2,6 31 3,5 40 4,6 GVE 19 Marília 9 1,2 10 1,4 17 2,3 9 1,2 18 2,4 37 2,0 25 1,3 42 2,3 49 2,7 80 4,3 GVE 21 Presidente Prudente 3 0,6 4 0,8 6 1,1 16 3,0 12 2,2 GVE 22 Presidente Venceslau 5 1,4 8 2,2 6 2,7 9 2,5 10 2,7 GVE 23 Registro 5 1,1 7 1,7 3 0,7 6 1,5 7 1,7 GVE 24 Ribeirão Preto 46 2,7 35 2,0 30 1,7 56 3,2 80 4,4 GVE 25 Santos 35 1,4 47 1,9 69 2,8 88 3,6 157 6,2 GVE 26 São João da Boa Vista 12 1,2 24 2,5 29 3,0 49 5,1 43 4,4 GVE 27 São José dos Campos 34 2,5 26 1,8 34 2,6 48 3,3 50 3,4 GVE 28 Caraguatatuba 11 2,6 16 3,6 12 2,8 8 1,8 21 4,7 GVE 29 São José do Rio Preto 34 2,4 35 2,4 28 1,9 52 3,6 70 4,7 4 1,6 9 3,2 8 3,0 11 4,0 13 4,7 51 1,9 63 2,3 97 3,7 113 4,1 129 4,7 GVE 32 Itapeva 8 1,5 10 2,0 5 1,0 25 5,2 27 5,5 GVE 33 Taubaté 17 1,2 15 1,1 25 1,8 19 1,4 15 1,1 1.088 1,8 1.450 2,4 1.776 3,0 2.182 3,6 3.260 5,3 GVE 20 Piracicaba GVE 30 Jales GVE 31 Sorocaba Total Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Nota: População de nascidos vivos - Fundação Seade 70 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST Tabela 6. Casos notificados de sífilis na gestação segundo município de residência com ocorrência de 20 casos ou mais, ordenados pelo número total de casos, por ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 2005 a 2012* Ano de Diagnóstico Município de Residência 2005 N 2006 2007 2008 2009 2010 2011 (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N 40,9 1.538 2012 Total (%) N (%) N 47,2 708 45,5 5.110 (%) 42,4 São Paulo 61 32,3 165 30,6 331 30,4 628 43,3 786 44,3 893 Campinas 5 2,6 13 2,4 25 2,3 39 2,7 51 2,9 93 4,3 98 3,0 46 3,0 370 3,1 Guarulhos 4 2,1 45 8,3 39 3,6 52 3,6 62 3,5 37 1,7 57 1,7 4 0,3 300 2,5 Sorocaba 0 0,0 3 0,6 17 1,6 29 2,0 48 2,7 67 3,1 67 2,1 20 1,3 251 2,1 Ribeirão Preto 3 1,6 15 2,8 24 2,2 18 1,2 23 1,3 39 1,8 50 1,5 31 2,0 203 1,7 Diadema 0 0,0 1 0,2 19 1,7 37 2,6 31 1,7 41 1,9 48 1,5 16 1,0 193 1,6 Osasco 1 0,5 22 4,1 22 2,0 22 1,5 18 1,0 43 2,0 49 1,5 11 0,7 188 1,6 São Bernardo do Campo 2 1,1 6 1,1 23 2,1 22 1,5 13 0,7 34 1,6 51 1,6 31 2,0 182 1,5 São José dos Campos 0 0,0 0 0,0 26 2,4 22 1,5 27 1,5 37 1,7 35 1,1 14 0,9 161 1,3 Santos 8 4,2 16 3,0 21 1,9 20 1,4 22 1,2 22 1,0 26 0,8 22 1,4 157 1,3 São Vicente 0 0,0 0 0,0 1 0,1 6 0,4 23 1,3 30 1,4 67 2,1 28 1,8 155 1,3 Santo André 0 0,0 4 0,7 23 2,1 18 1,2 26 1,5 24 1,1 27 0,8 15 1,0 137 1,1 São José do Rio Preto 0 0,0 4 0,7 9 0,8 13 0,9 15 0,8 34 1,6 39 1,2 18 1,2 132 1,1 Mogi das Cruzes 3 1,6 6 1,1 11 1,0 8 0,6 14 0,8 18 0,8 48 1,5 15 1,0 123 1,0 Franca 0 0,0 0 0,0 7 0,6 9 0,6 19 1,1 28 1,3 36 1,1 14 0,9 113 0,9 Bauru 3 1,6 7 1,3 4 0,4 5 0,3 16 0,9 30 1,4 32 1,0 10 0,6 107 0,9 São Carlos 1 0,5 0 0,0 7 0,6 5 0,3 20 1,1 26 1,2 37 1,1 11 0,7 107 0,9 Araraquara 17 9,0 8 1,5 7 0,6 10 0,7 9 0,5 17 0,8 20 0,6 5 0,3 93 0,8 Itu 13 6,9 4 0,7 7 0,6 8 0,6 19 1,1 12 0,5 18 0,6 8 0,5 89 0,7 Piracicaba 0 0,0 4 0,7 9 0,8 13 0,9 15 0,8 15 0,7 21 0,6 12 0,8 89 0,7 Itapevi 0 0,0 3 0,6 7 0,6 8 0,6 5 0,3 18 0,8 31 1,0 16 1,0 88 0,7 Limeira 4 2,1 20 3,7 9 0,8 4 0,3 3 0,2 14 0,6 18 0,6 12 0,8 84 0,7 Mauá 0 0,0 3 0,6 31 2,8 7 0,5 3 0,2 11 0,5 15 0,5 13 0,8 83 0,7 Suzano 1 0,5 0 0,0 13 1,2 8 0,6 13 0,7 12 0,5 19 0,6 11 0,7 77 0,6 Carapicuiba 1 0,5 2 0,4 2 0,2 5 0,3 16 0,9 4 0,2 31 1,0 11 0,7 72 0,6 Itaquaquecetuba 2 1,1 1 0,2 5 0,5 9 0,6 9 0,5 8 0,4 15 0,5 16 1,0 65 0,5 Botucatu 1 0,5 3 0,6 3 0,3 3 0,2 7 0,4 13 0,6 24 0,7 9 0,6 63 0,5 Indaiatuba 0 0,0 0 0,0 2 0,2 5 0,3 4 0,2 13 0,6 21 0,6 15 1,0 60 0,5 Itapeva 0 0,0 1 0,2 6 0,6 7 0,5 5 0,3 15 0,7 19 0,6 7 0,4 60 0,5 Cotia 0 0,0 0 0,0 7 0,6 5 0,3 10 0,6 14 0,6 16 0,5 6 0,4 58 0,5 Praia Grande 0 0,0 3 0,6 5 0,5 2 0,1 4 0,2 9 0,4 18 0,6 11 0,7 52 0,4 Santa Cruz do Rio Pardo 4 2,1 5 0,9 7 0,6 7 0,5 11 0,6 6 0,3 10 0,3 1 0,1 51 0,4 Taboão da Serra 0 0,0 0 0,0 8 0,7 3 0,2 15 0,8 15 0,7 4 0,1 6 0,4 51 0,4 Guarujá 0 0,0 1 0,2 3 0,3 3 0,2 7 0,4 4 0,2 16 0,5 14 0,9 48 0,4 Ourinhos 0 0,0 0 0,0 4 0,4 10 0,7 8 0,5 4 0,2 8 0,2 11 0,7 45 0,4 Mogi-Guaçu 2 1,1 11 2,0 1 0,1 5 0,3 5 0,3 8 0,4 4 0,1 5 0,3 41 0,3 Americana 1 0,5 7 1,3 12 1,1 3 0,2 5 0,3 6 0,3 6 0,2 0 0,0 40 0,3 Embu 0 0,0 1 0,2 4 0,4 4 0,3 5 0,3 14 0,6 10 0,3 2 0,1 40 0,3 Cubatão 2 1,1 5 0,9 3 0,3 5 0,3 3 0,2 6 0,3 9 0,3 6 0,4 39 0,3 Itanhaém 0 0,0 0 0,0 0 0,0 7 0,5 8 0,5 12 0,5 10 0,3 2 0,1 39 0,3 Mairiporã 0 0,0 1 0,2 2 0,2 4 0,3 2 0,1 14 0,6 8 0,2 8 0,5 39 0,3 Barueri 0 0,0 1 0,2 9 0,8 6 0,4 4 0,2 5 0,2 9 0,3 3 0,2 37 0,3 Atibaia 4 2,1 2 0,4 1 0,1 8 0,6 6 0,3 4 0,2 6 0,2 5 0,3 36 0,3 Itapetininga 1 0,5 6 1,1 6 0,6 6 0,4 1 0,1 2 0,1 1 0,0 13 0,8 36 0,3 Jacarei 0 0,0 1 0,2 8 0,7 3 0,2 2 0,1 8 0,4 11 0,3 3 0,2 36 0,3 Tatuí 0 0,0 0 0,0 4 0,4 4 0,3 8 0,5 10 0,5 8 0,2 2 0,1 36 0,3 Bragança Paulista 0 0,0 1 0,2 5 0,5 12 0,8 11 0,6 2 0,1 4 0,1 0 0,0 35 0,3 Moji-Mirim 3 1,6 5 0,9 3 0,3 3 0,2 5 0,3 4 0,2 7 0,2 5 0,3 35 0,3 Porto Ferreira 0 0,0 0 0,0 2 0,2 6 0,4 6 0,3 4 0,2 14 0,4 1 0,1 33 0,3 Avaré 4 2,1 2 0,4 1 0,1 1 0,1 2 0,1 3 0,1 8 0,2 11 0,7 32 0,3 Hortolândia 1 0,5 3 0,6 4 0,4 4 0,3 2 0,1 6 0,3 6 0,2 6 0,4 32 0,3 Santa Cruz das Palmeiras 1 0,5 1 0,2 3 0,3 9 0,6 2 0,1 7 0,3 7 0,2 2 0,1 32 0,3 Itapecerica da Serra 0 0,0 0 0,0 5 0,5 6 0,4 4 0,2 5 0,2 10 0,3 1 0,1 31 0,3 Ubatuba 0 0,0 4 0,7 6 0,6 3 0,2 7 0,4 1 0,0 10 0,3 0 0,0 31 0,3 Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 71 Tabela 6. Casos notificados de sífilis na gestação segundo município de residência com ocorrência de Continuação 20 casos ou mais, ordenados pelo número total de casos, por ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 2005 a 2012* Ano de Diagnóstico Município de Residência 2005 N 2006 (%) N 2007 (%) N 2008 (%) N 2009 (%) N 2010 (%) N 2011 (%) N 2012 (%) N Total (%) N (%) Assis 1 0,5 1 0,2 3 0,3 2 0,1 2 0,1 4 0,2 8 0,2 9 0,6 30 0,2 Cosmópolis 0 0,0 0 0,0 2 0,2 4 0,3 4 0,2 3 0,1 9 0,3 8 0,5 30 0,2 Rio Claro 0 0,0 1 0,2 2 0,2 1 0,1 12 0,7 8 0,4 5 0,2 1 0,1 30 0,2 Sumaré 0 0,0 1 0,2 6 0,6 5 0,3 7 0,4 4 0,2 3 0,1 4 0,3 30 0,2 Barretos 0 0,0 0 0,0 8 0,7 6 0,4 1 0,1 5 0,2 3 0,1 6 0,4 29 0,2 Espirito Santo do Pinhal 0 0,0 1 0,2 0 0,0 2 0,1 2 0,1 7 0,3 9 0,3 7 0,4 28 0,2 Votorantim 1 0,5 0 0,0 5 0,5 5 0,3 6 0,3 3 0,1 6 0,2 2 0,1 28 0,2 Ferraz de Vasconcelos 0 0,0 0 0,0 5 0,5 8 0,6 8 0,5 3 0,1 2 0,1 0 0,0 26 0,2 0,2 Marilia 0 0,0 3 0,6 4 0,4 3 0,2 6 0,3 3 0,1 4 0,1 3 0,2 26 Rancharia 0 0,0 0 0,0 2 0,2 2 0,1 3 0,2 11 0,5 5 0,2 3 0,2 26 0,2 Taubaté 0 0,0 4 0,7 4 0,4 3 0,2 5 0,3 4 0,2 3 0,1 3 0,2 26 0,2 Catanduva 0 0,0 0 0,0 9 0,8 6 0,4 3 0,2 2 0,1 4 0,1 1 0,1 25 0,2 Votuporanga 0 0,0 0 0,0 6 0,6 2 0,1 5 0,3 3 0,1 4 0,1 5 0,3 25 0,2 Caraguatatuba 0 0,0 0 0,0 2 0,2 7 0,5 3 0,2 4 0,2 6 0,2 2 0,1 24 0,2 Salto 1 0,5 0 0,0 5 0,5 1 0,1 3 0,2 7 0,3 2 0,1 5 0,3 24 0,2 0,2 São João da Boa Vista 0 0,0 4 0,7 2 0,2 1 0,1 3 0,2 6 0,3 5 0,2 3 0,2 24 Conchal 0 0,0 3 0,6 13 1,2 2 0,1 1 0,1 0 0,0 4 0,1 0 0,0 23 0,2 Franco da Rocha 3 1,6 1 0,2 2 0,2 3 0,2 4 0,2 4 0,2 3 0,1 3 0,2 23 0,2 0,2 Itapira 1 0,5 1 0,2 0 0,0 2 0,1 8 0,5 7 0,3 4 0,1 0 0,0 23 Araçatuba 1 0,5 1 0,2 2 0,2 3 0,2 5 0,3 6 0,3 4 0,1 0 0,0 22 0,2 Penápolis 1 0,5 0 0,0 6 0,6 3 0,2 4 0,2 2 0,1 4 0,1 2 0,1 22 0,2 Pirassununga 0 0,0 2 0,4 0 0,0 0 0,0 3 0,2 4 0,2 11 0,3 2 0,1 22 0,2 Pitangueiras 1 0,5 1 0,2 1 0,1 4 0,3 2 0,1 5 0,2 5 0,2 3 0,2 22 0,2 Santana de Parnaíba 0 0,0 1 0,2 1 0,1 0 0,0 2 0,1 5 0,2 10 0,3 2 0,1 21 0,2 Ibitinga 0 0,0 0 0,0 2 0,2 1 0,1 3 0,2 1 0,0 7 0,2 6 0,4 20 0,2 Ilhabela 1 0,5 4 0,7 3 0,3 6 0,4 1 0,1 1 0,0 2 0,1 2 0,1 20 0,2 Peruíbe 0 0,0 4 0,7 1 0,1 2 0,1 1 0,1 3 0,1 7 0,2 2 0,1 20 0,2 25 13,2 90 16,7 169 15,5 197 13,6 204 11,5 246 11,3 344 10,6 199 12,8 1.474 12,2 Demais municipios Total 189 100,0 539 100,0 1.088 100,0 1.450 100,0 1.776 100,0 2.182 100,0 3.260 100,0 1.556 100,0 12.040 100,0 Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SPVE-PE DST/AIDS - SP Notas: *Dados até 30/06/2012, sujeitos à revisão mensal 72 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST Quadro 1. Casos e taxa de detecção de sífilis na gestação (TD) por local de residência nos municípios com cinco casos ou mais no ano de 2011, ordenados de forma crescente por TD de 2011, segundo ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 2005 a 2011 Ano de notificação Município de Residência 2005 N Total do estado de São Paulo Boa Esperança do Sul 2006 TD N 2007 TD N 2008 TD N 2009 TD N 2010 TD N 2011 TD N TD 189 0,3 539 1,1 1.088 1,8 1.450 2,4 1.776 3,0 2.182 3,6 3.260 5,3 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 4,7 2 10,1 5 23,1 Osvaldo Cruz 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 3,2 0 0,0 7 22,4 Porto Ferreira 0 0,0 0 0,0 2 2,8 6 8,8 6 9,0 4 5,8 14 20,5 Castilho 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 5 18,1 Espírito Santo do Pinhal 0 0,0 1 2,4 0 0,0 2 4,4 2 3,6 7 14,9 9 17,8 Santa Cruz do Rio Pardo 4 6,0 5 9,7 7 12,6 7 12,0 11 17,5 6 9,9 10 17,2 Santa Cruz das Palmeiras 1 2,1 1 2,6 3 6,9 9 19,6 2 5,0 7 16,5 7 16,9 Teodoro Sampaio 1 3,2 1 3,8 1 3,4 4 14,3 0 0,0 3 10,2 5 15,8 Botucatu 1 0,6 3 2,1 3 1,8 3 1,7 7 4,1 13 7,9 24 14,1 Itapeva 0 0,0 1 0,7 6 4,1 7 4,8 5 3,7 15 11,0 19 13,8 Guararapes 0 0,0 0 0,0 0 0,0 3 8,5 1 2,6 4 9,4 5 13,2 São Miguel Arcanjo 0 0,0 1 2,3 1 2,0 1 2,0 1 2,3 0 0,0 6 13,0 Rancharia 0 0,0 0 0,0 2 5,9 2 5,4 3 7,9 11 30,5 5 12,9 São Vicente 0 0,0 0 0,0 1 0,2 6 1,2 23 4,5 30 6,0 67 12,8 São Pedro 0 0,0 1 2,9 0 0,0 0 0,0 0 0,0 2 5,2 5 12,8 São Carlos 1 0,4 0 0,0 7 2,4 5 1,8 20 7,0 26 9,2 37 12,8 Pirassununga 0 0,0 2 2,8 0 0,0 0 0,0 3 3,4 4 4,7 11 12,0 Ibitinga 0 0,0 0 0,0 2 3,1 1 1,5 3 4,5 1 1,4 7 11,1 Cosmópolis 0 0,0 0 0,0 2 2,5 4 4,7 4 4,7 3 3,5 9 10,7 Pitangueiras 1 1,6 1 2,0 1 1,7 4 7,1 2 3,7 5 9,1 5 9,5 Ubatuba 0 0,0 4 3,5 6 4,9 3 2,6 7 6,3 1 0,9 10 9,0 São Paulo 61 0,3 165 1,1 331 1,9 628 3,6 786 4,5 893 5,1 1.538 8,7 Taquaritinga 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 3 4,6 5 8,3 Paraguaçu Paulista 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 1,8 5 8,6 5 8,3 Franca 0 0,0 0 0,0 7 1,5 9 1,9 19 4,2 28 6,2 36 8,3 Itapevi 0 0,0 3 1,0 7 1,9 8 2,2 5 1,3 18 4,8 31 7,9 Sorocaba 0 0,0 3 0,5 17 2,1 29 3,6 48 6,1 67 8,1 67 7,9 3 0,5 6 1,2 11 1,9 8 1,3 14 2,3 18 3,1 48 7,9 Araraquara Moji das Cruzes 17 6,9 8 3,9 7 3,0 10 4,1 9 3,6 17 6,7 20 7,8 Itu 13 5,6 4 2,1 7 3,1 8 3,5 19 8,4 12 5,1 18 7,6 0 0,0 0 0,0 2 0,8 5 1,9 4 1,5 13 4,7 21 7,5 Indaiatuba São José do Rio Preto 0 0,0 4 1,0 9 1,9 13 2,7 15 2,9 34 6,5 39 7,5 Itanhaém 0 0,0 0 0,0 0 0,0 7 5,1 8 6,3 12 8,7 10 7,5 Diadema 0 0,0 1 0,2 19 2,8 37 5,5 31 4,7 41 6,6 48 7,5 Peruíbe 0 0,0 4 4,4 1 0,9 2 1,9 1 0,9 3 2,8 7 7,1 Bauru 3 0,6 7 1,8 4 0,9 5 1,1 16 3,7 30 6,8 32 6,9 Mairiporã 0 0,0 1 1,0 2 1,8 4 3,4 2 1,8 14 11,9 8 6,8 Assis 1 0,9 1 1,0 3 2,5 2 1,7 2 1,6 4 3,3 8 6,6 Avaré 4 3,2 2 2,0 1 0,9 1 0,9 2 1,7 3 2,6 8 6,6 Campinas 5 0,4 13 1,1 25 1,8 39 2,7 51 3,4 93 6,2 98 6,6 Moji-Mirim 3 2,7 5 5,5 3 2,7 3 2,7 5 4,8 4 3,6 7 6,3 Ribeirão Preto 3 0,4 15 2,4 24 3,3 18 2,3 23 2,9 39 4,8 50 6,0 Araras 0 0,0 1 0,8 2 1,4 0 0,0 1 0,7 0 0,0 9 5,9 Registro 0 0,0 1 1,3 4 4,8 2 2,4 0 0,0 1 1,2 5 5,6 Ourinhos 0 0,0 0 0,0 4 3,0 10 7,2 8 5,3 4 2,7 8 5,5 Santana de Parnaíba 0 0,0 1 0,8 1 0,7 0 0,0 2 1,2 5 2,8 10 5,4 São João da Boa Vista 0 0,0 4 4,8 2 2,1 1 1,1 3 3,3 6 6,4 5 5,4 Santos 8 1,4 16 3,6 21 3,9 20 3,8 22 4,5 22 4,5 26 5,3 Limeira 4 1,1 20 6,2 9 2,6 4 1,1 3 0,9 14 4,0 18 5,2 4,8 Tatuí 0 0,0 0 0,0 4 2,7 4 2,7 8 5,2 10 6,1 8 Cubatão 2 1,0 5 2,9 3 1,5 5 2,5 3 1,6 6 3,2 9 4,7 Carapicuíba 1 0,1 2 0,4 2 0,3 5 0,8 16 2,5 4 0,6 31 4,6 Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 73 Quadro 1. Casos e taxa de detecção de sífilis na gestação (TD) por local de residência nos municípios com cinco casos ou mais no ano de 2011, ordenados de forma crescente por TD de 2011, segundo ano de diagnóstico, esContinuação tado de São Paulo, 2005 a 2011 Ano de notificação Município de Residência 2005 N 2006 TD N 2007 TD N 2008 TD N 2009 TD N 2010 TD N 2011 TD N TD Osasco 1 0,1 22 2,3 22 2,0 22 2,0 18 1,7 43 4,1 49 4,6 São Bernardo do Campo 2 0,2 6 0,6 23 2,0 22 1,9 13 1,2 34 3,1 51 4,6 Piracicaba 0 0,0 4 0,9 9 1,9 13 2,6 15 3,1 15 3,2 21 4,4 Cotia 0 0,0 0 0,0 7 2,2 5 1,5 10 2,9 14 3,9 16 4,3 Suzano 1 0,2 0 0,0 13 3,1 8 1,9 13 3,2 12 2,9 19 4,3 Praia Grande 0 0,0 3 1,0 5 1,3 2 0,5 4 1,0 9 2,3 18 4,1 Caraguatatuba 0 0,0 0 0,0 2 1,5 7 4,7 3 1,9 4 2,6 6 3,7 São José dos Campos 0 0,0 0 0,0 26 2,9 22 2,4 27 3,0 37 3,9 35 3,6 Itapecerica da Serra 0 0,0 0 0,0 5 1,7 6 2,2 4 1,5 5 1,9 10 3,6 Votorantim 1 0,6 0 0,0 5 3,1 5 3,2 6 3,9 3 1,8 6 3,6 Jacareí 0 0,0 1 0,4 8 2,6 3 1,0 2 0,7 8 2,6 11 3,4 Guarujá 0 0,0 1 0,2 3 0,6 3 0,6 7 1,5 4 0,9 16 3,3 Atibaia 4 2,1 2 1,3 1 0,6 8 4,4 6 3,2 4 2,0 6 3,2 Santo André 0 0,0 4 0,5 23 2,7 18 2,0 26 2,9 24 2,6 27 3,0 Guarulhos 4 0,2 45 2,6 39 1,9 52 2,5 62 3,0 37 1,8 57 2,7 Itaquaquecetuba 2 0,4 1 0,2 5 0,9 9 1,7 9 1,7 8 1,5 15 2,7 Mauá 0 0,0 3 0,6 31 5,0 7 1,2 3 0,5 11 1,9 15 2,5 Americana 1 0,4 7 3,1 12 4,7 3 1,2 5 2,0 6 2,3 6 2,4 Embu 0 0,0 1 0,3 4 0,9 4 0,9 5 1,1 14 3,1 10 2,2 Hortolândia 1 0,4 3 1,4 4 1,6 4 1,6 2 0,8 6 2,2 6 2,1 Rio Claro 0 0,0 1 0,5 2 0,9 1 0,4 12 5,1 8 3,4 5 2,1 Barueri 0 0,0 1 0,2 9 1,8 6 1,2 4 0,8 5 0,9 9 1,6 Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Nota: População de nascidos vivos - Fundação Seade 74 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST Sífilis Congênita A sífilis congênita (SC) é um agravo de da Sífilis Congênita”. Esse esforço, que ocorre notificação compulsória em todo o território nos níveis municipal, regional e estadual connacional, desde 19861. O número total de casos tribuiu para a redução da subnotificação com de SC notificados no estado de a consequente elevação no São Paulo, no período de 1989 número de casos conhecidos; a junho de 2012, foi de 16.378 a sífilis congênita é uma doença - A ocorrência de possí(Tabela 1). totalmente evitável desde vel elevação da prevalência de É importante destacar sífilis adquirida em mulheres que a gestante com sífilis seja que a sífilis congênita é uma em idade reprodutiva e, em identificada e as medidas doença totalmente evitável especial, em grupos mais vulrecomendadas de tratamento desde que a gestante com síneráveis (usuárias de drogas e acompanhamento filis seja identificada e as melícitas e ilícitas, privadas da li2 sejam tomadas didas recomendadas de traberdade, profissionais do sexo, tamento e acompanhamento mulheres em situação de rua, sejam tomadas2. Entretanto, apesar de todos os adolescentes, mulheres parceiras sexuais de hoesforços, a sífilis congênita constitui-se em um mens pertencentes a grupos mais vulneráveis, grave problema de saúde pública para o Estado. entre outros). Estas mulheres em situação de alta A Organização Mundial de Saúde (OMS) vulnerabilidade apresentam, adicionalmente, considera que essa doença está eliminada maior dificuldade de início e/ou seguimento do com a ocorrência 0,5 caso para cada 1.000 pré-natal, reduzindo as opornascidos vivos, e essa é a tunidades de diagnóstico e meta no estado de São Paulo tratamento adequado da sífilis A Organização Mundial de para o ano de 2015. Entretanna gestação.; Saúde (OMS) considera que essa to, a taxa de incidência (TI) de - As inúmeras perdas doença está eliminada com a SC no Estado manteve-se acide oportunidade de diagnósocorrência 0,5 caso para cada ma de 1,0 por 1.000 nascidos tico, tratamento e seguimen1.000 nascidos vivos, e essa é vivos (NV), a partir do ano de to adequados no pré-natal, a meta no estado de São Paulo 1999. Em 2010 e 2011, esta que levam as gestantes e seus para o ano de 2015. taxa esteve acima de 2,0 por parceiros infectados com o 1.000 NV e apresentou um Treponema pallidum a não aumento de 85% entre 2009 serem diagnosticados, ou não receberem o trae 2011, passando de 1,38 para 2,56 casos por tamento correto, em momento oportuno. ano, por 1.000 NV. Outro importante destaque é a evolução Algumas considerações devem ser realido número de óbitos atribuídos à SC, segundo o zadas para a interpretação dessa elevação na TI ano de ocorrência, que também está apresende SC no ESP: tado na Tabela 1. Em 2010, o número de óbitos - As equipes de saúde por SC foi quatro vezes maior que fazem assistência ao parque em 2009. A taxa de mor...mulheres em situação de alta to e vigilância epidemiológica talidade em 2010 foi maior vulnerabilidade apresentam, vêm apresentando um esforadicionalmente, maior dificuldade que em 1989, a maior taxa de ço relevante de captação e de início e/ou seguimento do pré- mortalidade de SC, até então. notificação de casos, estimuEm 2011, ocorreram oito caladas por várias ações para a natal, reduzindo as oportunidades sos de óbitos por SC no estade diagnóstico e tratamento redução da transmissão vertido de São Paulo. Apesar desadequado da sífilis na gestação. cal da sífilis no Estado, entre ta redução em 2011, ainda é elas o “Plano de Eliminação extremamente preocupante a Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 75 ocorrência de óbitos por SC, classificados como óbitos evitáveis. Faz-se necessária uma investigação mais apurada, pelos serviços locais, almejando a identificação das oportunidades perdidas para a ocorrência desses óbitos. A ocorrência de perdas fetais também chama atenção. Em 2011, foi atribuída à SC a ocorrência de sete natimortos. Apesar de subnotificada, a elevação de natimortalidade em decorrência da SC aponta para a possível elevação do número de casos de infecção por sífilis nas fases primária e secundária nas gestantes, com potencial maior de transmissibilidade e, consequente maior ocorrência de abortos e perdas fetais. Perfil dos casos de sífilis congênita Dos 14.067 casos de sífilis congênita notificados de 1998 a 2012, 13.355 crianças nasceram vivas. Dos nascidos vivos, 90% dos casos notificados de SC foram diagnosticados com menos de sete dias de vida. Desde 2008, este percentual foi superior a 95% dos casos, indicando diagnóstico precoce, ainda no período de permanência na maternidade (Tabela 3). Infelizmente, apesar do diagnóstico precoce, a avaliação laboratorial e radiológica para o diagnóstico e acompanhamento dos casos de SC ainda não é garantida para 100% dos casos notificados. Em 2011, dos 1.450 casos de nascidos vivos notificados de SC 23% não realizaram Tipo de serviço notificador avaliação de liquor e 15% não realizaram avaliação com RX de ossos longos. Esta avaliação laboOitenta e cinco por cento das notificações ratorial e com exame de imagem, é imprescindíde SC no estado de São Paulo foi realizada por vel não só para o diagnóstico, mas também para maternidades e hospitais (85%), local em que o seguimento clínico-laboratorial das condutas ocorre a maioria dos diagnósticos e, portanto, preconizadas pelo MS2,3. a captação e notificação dos casos (Tabela 2). É Em 2011, 90% das crianças nascidas vivas desejável que a totalidade do número de casos notificadas com SC, foram submetidas a tratanotificados de SC seja oriunda de maternidades mento (Tabela 3). No entanto, dada a relevâne hospitais. cia e importância do tratamento para evitar os Ao longo do período, as Unidades Bádanos decorrentes da SC, este percentual ainda sicas de Saúde (UBS) notifiestá abaixo do aceitável. Escaram 1.214 casos de SC. InA vigilância nas unidades forços das vigilâncias locais e felizmente, o percentual de hospitalares e maternidades municipais para a busca ativa notificações de SC realizadas daqueles casos em que não públicas ou privadas deve ser em UBS ainda mantém-se acihá informação, são impresreforçada, pois a notificação ma de 5% dos casos de SC nocindíveis para a pronta execuoriunda de outras unidades não tificados no Estado: 7,6% em 2011 (Tabela 2). hospitalares pode refletir falha na ção de medidas profilático-terapêuticas, com consequente A vigilância nas unidades captação, e consequentemente ambulatorial, hospitalares e maternidades pú- possível falha no diagnóstico e na seguimento tanto em relação à criança, blicas ou privadas deve ser reforterapêutica adequada, podendo assim como para seus pais. çada, pois a notificação oriunda resultar em casos graves ou Como esperado, 69% de outras unidades não hosfatais de SC. dos casos de SC é assintomápitalares pode refletir falha na tico. Das 1.875 crianças sincaptação, e consequentemente tomáticas neste período, 53% possível falha no diagnóstico e (1.003 crianças) apresentaram na terapêutica adequada, poverificou-se que um número icterícia, 16% anemia, 15% hedendo resultar em casos graves considerável de casos não ou fatais de SC. realizou a investigação completa. patomegalia, 11% esplenomegalia e 9,1% lesões cutâneas. A Figura 2 mostra o auOs demais sintomas apresenmento do número de serviços taram referência inferior a 5% notificadores de SC no estado: dos sintomáticos (Tabela 4). em 2011, foram notificados Em 2010, os abortos, natimortos Apesar do grande nú1.561 casos por 277 serviços, e óbitos por SC representaram mero de casos assintomáticos sendo 61% deles unidades hos8,5% (n=134) dos casos ao nascimento, verificou-se pitalares. 76 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST que o número de abortos, natimortos e óbitos por SC foi de 939 (6,7%), durante o período analisado. Em 2011, estas ocorrências representaram 8,5% (134) dos casos (Tabela 4). Considerando a sífilis na gestação como uma doença tratável, de acordo com as recomendações técnicas, estes eventos fatais teriam sido evitados, se todas as gestantes tivessem tido acesso ao pré-natal, com diagnóstico e tratamento em tempo oportuno e se seus parceiros sexuais também tivessem sido abordados (Tabela 4). Vale lembrar que durante 2001 e 2005, ocorreram várias modificações na ficha de notificação e investigação epidemiológica de SC, especialmente nos campos referentes aos sinais/ sintomas e aborto. De modo geral, o perfil das mães dos casos de SC mostrou uma população com maior vulnerabilidade às DST/HIV/AIDS. São mulheres jovens, com menor percentual de pré-natal realizado, 74%, em 2010, quando comparado com a cobertura geral do estado de São Paulo, aproximadamente 78% em mães com sete ou mais consultas de pré-natal4. Por outro lado, é importante destacar que, em 2011, de 1.162 mães que realizaram pré-natal, apenas 69% fizeram o diagnóstico de sífilis no pré-natal. Ou seja, apesar de acesso ao pré-natal, existe um grande contingente de casos oriundos de serviços com falhas na aplicação do protocolo assistencial de captação precoce, diagnóstico e tratamento da sífilis na gestação. Em 2011, dos 1.561 casos notificados com SC, 6,5% relataram tratamento adequado. Perfil das mães dos casos Chama atenção que 536 mulheres não realizanotificados com SC ram nenhum tratamento para sífilis (Tabela 5). Também, chamou a atenção o aumento do Entre os casos de SC, observou-se um aunúmero de mães com VDRL reagente no momenmento no percentual de mães com idade entre to do parto, 86% dos casos em 15 e 19 anos, de 11%, em 2007, para 17%, em 2011 (Tabela 5), Entre os casos de SC, observou-se 2007 e 89% em 2011 (Tabela 5). Este fato sugere várias poso que é reforçado pelos dados um aumento no percentual de sibilidades, como: a) reinfecde notificação de sífilis na gesmães com idade entre 15 e 19 ção de gestante diagnosticada tação (vide item anterior deste anos, de 11%, em 2007, e tratada no pré-natal, porém boletim). Novamente, esta elepara 17%, em 2011 sem tratamento do parceiro vação percentual corrobora a sexual, b) infecção recente próhipótese de maior transmissão xima ao momento do parto, c) nas populações mais jovens, gestante não diagnosticada e/ De modo geral, o perfil das e consequentemente em conou não tratada adequadamenmães dos casos de SC mostrou texto de maior vulnerabilidade te, d) não adesão materna ao uma população com maior para a transmissão das doenserviço, dentre outros, indicanças sexualmente transmissívulnerabilidade às DST/HIV/AIDS. do a necessidade de investigar veis e gravidezes indesejadas. fatores que contribuem para a A variável escolaridade transmissão vertical da sífilis. das mães é um item que, ao longo dos anos, Para melhorar este cenário da assistência continua com uma elevada proporção de casos ao pré-natal, parto e puerpério o MS propôs em com informação ignorada (32%), o que inviabili2011, um conjunto de medidas para garantir a za qualquer tipo de análise (Tabela 5). todas as brasileiras, atendimento adequado, seEm 2011, 26% das mães de crianças noguro e humanizado pelo Sistema Único de Saúde tificadas com SC não realizaram pré-natal. Este (SUS), desde a confirmação da gravidez, passanpercentual está aumentando desde 2006, indido pelo pré-natal, parto, pós-parto e assistência cando que ações de prevenção devem ser reàs crianças (Portaria Nº 1.459 de 24 de junho de forçadas para as mães de população vulnerável 2011). Este conjunto de medidas é uma estratéque possivelmente apresentam maior dificuldagia denominada como “Rede Cegonha”. Entre as de de acesso aos serviços de saúde. (Tabela 5). É necessário o empenho contínuo de esforços ações propostas, consta a implantação do teste para aumentar a adesão das gestantes ao prérápido para sífilis nas gestantes e suas parcerias -natal, em especial esse grupo de populações sexuais na Atenção Básica em Saúde. No estacom maior vulnerabilidade às DST/HIV/AIDS. do de São Paulo, o processo de implantação dos Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 77 testes rápidos para sífilis na rede de Atenção Básica deverá ser coordenado e monitorado regionalmente pelo Grupo Condutor Regional do Projeto Rede Cegonha, com o apoio técnico do interlocutor Regional de DST/AIDS. A implantação dos testes rápidos para sífilis e HIV na rede de Atenção Básica depende da capacitação de profissionais de saúde de nível superior das unidades básicas de saúde. Em 2011, o maior percentual de notificações ocorreu nos municípios com maior número de nascidos vivos. Destaca-se o município de São Paulo que apresentou 709 casos notificados. Em 2012, com dados provisórios até junho, pode-se observar o atraso da entrada da notificação no SINAN em alguns grandes municípios que apresentaram um número muito baixo de notificações, neste primeiro semestre (Tabela 8). Este atraso pode acarretar avaliações imprecisas da tendência de notificação A Sífilis Congênita nas Regionais de dos municípios, além de reduzir a oportunidaSaúde e Municípios de da notificação. A Tabela 9 apresenta os municípios em No período de 1998 a junho de 2012, o que ocorreram mais de dois casos de SC na séGrupo de Vigilância Epidemiorie histórica. Em 2011, os mulógica (GVE) da Capital notiO número de municípios com nicípios que apresentaram as ficou 50,5% dos casos, pois casos residentes de SC aumentou maiores TI de SC foram aqueeste GVE apresenta o maior les com o menor número de 25%, quando comparados contingente de serviços notifiNV (<50 NV por ano). Dos mu2010 e 2011.” cadores do Estado (Tabela 6). nicípios com mais de 5.000 NV Chama atenção o aumento supor ano as três maiores taxas perior a 50% na notificação de 2011, em relação de incidência de SC foram as de Diadema com a 2010 em alguns GVE: GVE 7 de Santo André, 6,5 casos por 1.000 NV, São José do Rio Preto GVE 9 de Franco da Rocha, GVE 10 de Osasco, com 5,6 casos por 1.000 NV e Itaquaquecetuba GVE 13 de Assis, GVE 15 de Bauru, GVE 16 de 5,2 por 1.000 NV. Botucatu, GVE 20 de Piracicaba, GVE 25 de Santos e GVE 33 de Taubaté. Referências No entanto, é preocupante a ausência de notificações de SC em 2011 e 2012 no GVE 1. Brasil. Portaria Nº 542/1986. Inclui na relação 18 de Franca, a ocorrência de apenas um caso constante da Portaria ministerial 608/BSB, DE 28 de outubro notificado no GVE 22 de Presidente Venceslau de 1979, a síndrome de imunodeficiência adquirida SIDA/ e seis casos no GVE 30 de Jales (Tabela 6). EsAIDS e a sífilis congênita e os casos confirmados de AIDS e tes números estão muito abaixo do esperado sífilis congênita deverão ser obrigatoriamente notificados as para estas regiões, indicando a necessidade do autoridades sanitárias. DOU. Brasília, 24 dez 1986, p. 19827. aprimoramento das ações de vigilância na busca 2. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigiativa dos casos. lância em Saúde. Programa Nacional de DST e AIDS. DireEm 2011, foi observada elevação da TI trizes para Controle da Sífilis Congênita, 2005. 3. São Paulo. Centro de Referência de DST/AIDS. de SC por local de residência em quase todos Coordenadoria de Controle de Doenças. Secretaria de Esos GVE, exceto nos GVE de Araçatuba, Barretos, tado da Saúde. Guia de Referências técnicas e programátiCampinas, Franca, Registro e Jales. As maiores cas para as ações do plano de eliminação da sífilis congênitaxas de incidência ocorreram no GVE 1 Capital ta [documento na internet]. Guia, 2010, p. 1-196. [Acesso e no GVE de Caraguatatuba com TI=4,0 por 1000 em 15/02/2012]. Disponível em: NV. (Tabela 7). http://www3.crt.saude.sp.gov.br/arquivos/elimiO número de municípios com casos resinacao_transmissao_vertical_hiv_sifilis/sifilis/guia_integradentes de SC aumentou 25%, quando comparado_versao_digital.pdf. dos 2010 e 2011 (Tabela 7). 4. Fundação SEADE. Informações dos Municípios Dos 645 municípios do estado de São Paulistas – IMP - Consultas de Pré-natal. Mães que Tiveram Paulo, 11,9% (77) apresentaram 15 ou mais caSete e Mais Consultas de Pré-Natal; 2010 [acesso em 20 sos de SC, representando 90,8% do total das nojan 2012]. Disponível em: http://www.seade.gov.br/produtos/imp/index.php?page=tabela >. tificações (Tabela 8). 78 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST Tabela 1. Casos e óbitos por sífilis congênita, taxa de incidência (TI por 1.000 nascidos vivos [NV]), taxa de mortalidade (TM por 100.000 NV) e taxa de mortalidade perinatal (TMPN por 100.000 NV e perdas fetais) segundo ano de diagnóstico e de ocorrência do óbito, estado de São Paulo, 1986 a 2012* Ano Casos TI Óbitos TM Natimortos TMPN 1986 - - 29 4,1 - - 1987 - - 21 3,0 - - 1988 - - 24 3,4 - - 1989 17 0,02 20 2,9 - - 1990 32 0,05 12 1,9 - - 1991 57 0,09 10 1,5 - - 1992 47 0,07 12 1,9 - - 1993 316 0,47 8 1,2 - - 1994 359 0,52 5 0,7 - - 1995 434 0,64 8 1,2 - - 1996 494 0,72 9 1,3 - - 1997 555 0,79 6 0,9 - - 1998 727 0,99 2 0,3 - - 1999 846 1,16 9 1,2 - - 2000 970 1,39 4 0,6 - - 2001 900 1,39 7 1,1 - - 2002 913 1,45 4 0,6 - - 2003 992 1,59 3 0,5 - - 2004 911 1,45 5 0,8 - - 2005 864 1,40 3 0,5 - - 2006 818 1,35 4 0,7 - - 2007 810 1,36 3 0,5 - 0,7 2008 858 1,43 2 0,3 4 2009 828 1,38 5 0,8 - - 2010 1.213 2,02 25 4,2 5 0,8 1,2 2011 1.561 2,56 8 1,3 7 2012 856 - 1 - 1 Total 16.378 249 17 Fontes: SINAN - (Vigilância Epidemiológica- Programa Estadual DST/Aids-SP) e Fundação Seade Nota: *Dados sujeitos à revisão mensal até 30/06/2012 Tabela 2. Casos notificados de sífilis congênita, segundo tipo de serviço notificador e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1998 a 2012* Tipo de Serviço Notificador Ano de Diagnóstico Maternidades e Hospitais N UBS N (%) N (%) Outros Serviços** N (%) Unidade não Classificada*** N (%) Total N (%) 2082 81,9 268 10,5 106 4,2 58 2,3 29 1,1 2543 100,0 2001 748 83,1 92 10,2 23 2,6 21 2,3 16 1,8 900 100,0 2002 780 85,4 87 9,5 13 1,4 22 2,4 11 1,2 913 100,0 2003 828 83,5 86 8,7 26 2,6 45 4,5 7 0,7 992 100,0 2004 771 84,6 66 7,2 18 2,0 44 4,8 12 1,3 911 100,0 2005 736 85,2 65 7,5 15 1,7 35 4,1 13 1,5 864 100,0 2006 685 83,7 75 9,2 14 1,7 27 3,3 17 2,1 818 100,0 2007 681 84,1 69 8,5 20 2,5 33 4,1 7 0,9 810 100,0 2008 746 86,9 64 7,5 20 2,3 25 2,9 3 0,3 858 100,0 2009 709 85,6 63 7,6 10 1,2 35 4,2 11 1,3 828 100,0 2010 1024 84,4 111 9,2 27 2,2 39 3,2 12 1,0 1213 100,0 2011 1355 86,8 119 7,6 23 1,5 54 3,5 10 0,6 1561 100,0 2012 750 87,6 49 5,7 20 2,3 20 2,3 17 2,0 856 100,0 Total 11895 84,6 1214 8,6 335 2,4 458 3,3 162 1,2 14064 100,0 1998 a 2000 (%) Vigilância Epidemiológica Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Notas: *Dados até 30/06/2012, sujeitos à revisão mensal **Outros serviços: ambulatórios de especialidades, consultórios de convênios, policlínicas, CTA , dentre outros ***Códigos que não constam na relação do CNES Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 79 Tabela 3. Casos notificados de sífilis congênita em crianças nascidas vivas, segundo características da criança e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1998 a 2012* Ano de diagnóstico Características da criança 1998 a 2000 2001 a 2005 N (%) N (%) 2006 N 2007 (%) N 2008 (%) N 2009 (%) N 2010 (%) N 2011 (%) N Total 2012 (%) N % N (%) Idade 726 92,4 7-27 dias < 7 dias 1.963 78,9 3.988 89,2 251 10,1 235 5,3 22 2,8 21 2,8 18 2,3 15 2,0 27 2,5 30 2,1 18 2,3 637 4,8 28 dias a 1 ano 246 190 4,3 34 4,3 23 3,1 16 2,1 15 2,0 20 1,8 39 2,7 18 2,3 601 4,5 9,9 698 93,3 736 95,2 729 96,0 1041 95,6 1380 95,2 753 95,1 12.014 90,0 2 a 12 anos 19 0,8 29 0,6 2 0,3 6 0,8 3 0,4 - - 1 0,1 1 0,1 3 0,4 64 0,5 Ign/Branco 9 0,4 28 0,6 2 0,3 - - - - - - - - - - - - 39 0,3 1.011 40,6 1.826 40,9 274 34,9 446 59,6 491 63,5 493 65,0 787 72,3 1121 77,3 651 82,2 7.100 53,2 87 11,1 233 31,1 215 27,8 209 27,5 220 20,2 100 12,6 2.761 20,7 Resultado de VDRL no sangue periférico Reativo Não reativo 527 21,2 927 20,7 Não realizado 344 13,8 809 18,1 275 35,0 Ign/Branco 606 24,4 908 20,3 150 19,1 42,0 27 3,6 32 4,1 243 16,8 37 4,9 47 4,3 41 2,8 24 3,0 1.636 12,3 5,6 35,0 4,5 20,0 2,6 35 3,2 45 3,1 17 2,1 1.858 13,9 1,2 4,1 3,2 44 4,0 41 2,8 27 3,4 Resultado de VDRL no Liquor Reativo Não Reativo 2,8 33 4,2 1.073 43,1 2.394 53,6 78 3,1 123 438 55,7 424 56,7 470 60,8 448 59,0 643 59,0 241 32,2 205 26,5 237 31,2 315 28,9 Não realizado 530 21,3 1.028 23,0 198 25,2 Ign/Branco 807 32,4 117 14,9 925 20,7 9 74 9,9 12 1,6 32 66 8,5 34 4,4 24 50 6,6 25 3,3 87 8,0 65 6,0 906 62,5 482 60,9 398 27,4 224 28,3 105 7,2 110 7,6 59 7,4 58 7,3 411 3,1 7.278 54,5 3.376 25,3 2.290 17,1 Alteração Liquórica Sim Não 5,3 28 3,6 862 34,6 2.545 56,9 83 474 60,3 471 63,0 488 63,1 481 63,4 192 25,3 Não realizado Ign/Branco - 3,3 - 239 5,3 128 16,3 170 22,7 166 21,5 1.543 62,0 1.450 32,4 236 156 19,8 95 12,7 85 11,0 61 8,0 15 2,0 650 59,7 884 61,0 472 59,6 199 25,1 268 24,6 327 22,6 106 9,7 129 8,9 25 2,3 36 2,5 63 8,0 32 4,0 654 4,9 7.327 54,9 1.686 12,6 3.688 27,6 Alteração no RX de Ossos Longos Sim Não Não realizado Ign/Branco 2,6 23 2,9 1.446 58,1 3.071 68,7 531 67,6 77 - 3,1 - 115 171 3,8 87 11,069 19 2,5 28 3,6 551 73,7 543 70,2 536 70,6 787 72,3 1057 72,9 572 72,2 114 14,4 99 13,2 109 14,1 131 17,3 166 15,2 218 15,0 965 38,8 1.113 24,9 145 18,4 79 10,6 93 12,0 77 10,1 111 10,2 139 1.454 58,4 1.648 36,9 5 0,6 400 53,5 460 59,5 466 61,4 643 59,0 4,3 2 0,3 103 9,6 74 370 2,8 9.094 68,1 1.095 8,2 9,3 2.796 20,9 882 60,8 493 62,2 6.451 48,3 9,5 163 11,2 82 10,4 851 140 12,9 164 11,3 103 13,0 1.037 7,8 947 7,1 717 5,4 Esquema de Tratamento** Penic G Cristal 100.000 UI Kg/dia/10 14 dias Penic G Procaina 50.000 UI Kg/ dia/10 dias Penic G Benzatin 50.000 UI Kg/dia dose única 163 6,6 119 191 57 7,6 4,8 173 3,9 2 0,3 300 12,1 242 5,4 - - Não realizado 166 219 4,9 - - Ign/Branco 286 11,5 1.997 44,7 777 98,9 786 100,0 748 100,0 Outro esquema Total 6,7 2.488 100,0 4.470 100,0 110 14,7 49 6,3 112 14,5 69 8,9 41 5,4 114 15,0 38 5,1 61 8,2 36 4,7 45 5,9 72 6,6 85 5,9 33 4,2 82 11,0 47 6,1 29 3,8 49 4,5 57 3,9 28 3,5 773 100,0 64 8,4 7,5 99 6,8 759 100,0 1.089 100,0 1450 100,0 Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Notas: *Dados preliminares até 30/06/2012, sujeitos à revisão mensal **O esquema de tratamento da criança foi excluído da ficha de notificação - SINAN no período de 14/01/2004 até 19/07/2005 80 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST 82 53 6,7 6,4 3.352 25,1 792 100,0 13.355 100,0 Tabela 4. Casos notificados de sífilis congênita, segundo características da criança (clínica/evolução) e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1998 a 2012* Ano de Diagnóstico Características da criança (clínica/evolução) 1998 a 2000 2001 a 2005 N N (%) 2006 (%) N 2007 (%) N 2008 (%) N 2009 (%) N 2010 (%) N 2011 (%) N Total 2012 (%) N (%) N (%) Presença de sinais/ sintomas** Ictericia 300 57,0 444 57,0 2 28,6 10 34,5 35 52,2 60 47,2 88 55,3 40 51,9 1.003 53,5 Anemia 101 19,2 100 12,8 9 8,7 3 42,9 5 17,2 13 19,4 25 19,7 37 23,3 8 10,4 293 15,6 Hepatomegalia 94 17,9 101 13,0 7 6,7 3 42,9 7 24,1 14 20,9 21 16,5 37 23,3 20 26,0 284 15,1 Esplenomegalia 65 12,4 73 9,4 9 8,7 3 42,9 6 20,7 13 19,4 16 12,6 31 19,5 14 18,2 216 11,5 Lesões cutâneas 60 11,4 70 9,0 4 3,8 - - 2 6,9 6 9,0 14 11,0 14 8,8 8 10,4 170 9,1 Osteocondrite 15 2,9 29 3,7 2 1,9 - - 2 6,9 2 3,0 8 6,3 8 5,0 4 5,2 66 3,5 Rinite sanguinolenta 17 3,2 10 1,3 3 2,9 - - - - 1 1,5 2 1,6 7 4,4 1 1,3 40 2,1 7 1,3 9 1,2 1 1,0 - - - - 1 1,5 2 1,6 1 0,6 - - 21 1,1 Pseudoparalisia 64 61,5 Diagnóstico clinico Assintomatico 1.701 66,9 3.329 72,7 Sintomático 526 20,7 Não se aplica - Ign/Branco 779 17,0 630 77,0 239 29,5 104 12,7 476 55,5 604 72,9 871 71,8 1170 75,0 650 75,9 7 0,9 29 3,4 67 8,1 127 10,5 159 10,2 77 9,0 27 3,3 49 5,7 61 7,4 114 9,4 102 6,5 64 7,5 96 11,6 101 8,3 130 8,3 65 7,6 - 66 1,4 32 3,9 316 12,4 406 8,9 52 6,4 537 66,3 304 35,4 677 82,8 721 89,0 741 86,4 9.670 68,7 1.875 13,3 515 3,7 2.007 14,3 Evolução Vivo 1.461 57,5 3.381 73,8 732 88,4 1.045 86,2 1.406 90,1 770 90,0 10.934 77,7 Óbito por sífilis congênita 16 0,6 28 0,6 3 0,4 10 1,2 9 1,0 6 0,7 27 2,2 17 1,1 2 0,2 118 0,8 Óbito por outras causas*** 32 1,3 64 1,4 4 0,5 8 1,0 10 1,2 8 1,0 7 0,6 8 0,5 6 0,7 147 1,0 2 0,1 67 1,5 11 1,3 28 3,5 58 6,8 41 5,0 78 6,4 67 4,3 31 3,6 383 2,7 50 2,0 43 0,9 21 2,6 18 2,2 19 2,2 27 3,3 39 3,2 42 2,7 32 3,7 291 2,1 997 21,8 102 12,5 25 3,1 21 2,4 14 1,7 17 1,4 21 1,3 15 1,8 2.543 100,0 4.580 100,0 818 100,0 Aborto Natimorto 982 38,6 Ign/Branco Total 810 100,0 858 100,0 828 100,0 1213 100,0 1561 100,0 2.194 15,6 856 100,0 14.067 100,0 Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Notas: *Dados preliminares até 30/06/2012, sujeitos à revisão mensal **Os percentuais foram calculadas sobre o total de casos sintomáticos em cada ano (cada recém-nascidos pode ter apresentado mais de um sintoma) *** Informação disponíveis no SINAN a partir de 2007 Figura 1. Casos de sífilis congênita e Taxa de Incidência (TI) por 1.000 nascidos vivos-ano (NV-ano), segundo ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1989 a 2012 Casos TI 3 1800 1600 2,5 2 1000 1,5 800 1 600 400 0,5 200 0 11 20 20 09 7 20 0 20 05 20 03 01 20 9 19 9 97 19 5 19 9 3 19 9 91 19 89 0 19 Nº de casos 1200 TI (por 1.000 NV-ano) 1400 Ano Fontes: SINAN - (Vigilância Epidemiológica- Programa Estadual DST/Aids-SP) e Fundação Seade Nota: *Dados sujeitos à revisão mensal até 30/06/2012 Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 81 Tabela 5. Casos notificados de sífilis congênita, segundo características da mãe e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1998 a 2012* Ano de diagnóstico 1998 a 2000 Características da mãe N 2001 a 2005 (%) N 2006 (%) N 2007 (%) N 2008 (%) N 2009 (%) N 2010 (%) N 2011 (%) N 2012* (%) N Total (%) Idade (em anos) 10 a 14 6 0,2 7 0,2 0,6 - 3 0,3 6 0,7 9 0,7 11 0,7 9 1,1 56 0,4 89 11,0 125 14,6 119 14,4 166 13,7 270 17,3 157 18,3 1.795 12,8 20 a 24 600 23,6 1.100 24,0 187 22,9 206 25,4 204 23,8 239 28,9 335 27,6 419 26,8 245 28,6 3.535 25,1 25 a 29 568 22,3 1.076 23,5 202 24,7 211 26,0 215 25,1 194 23,4 283 23,3 363 23,3 214 25,0 3.326 23,6 30 a 34 448 17,6 856 18,7 155 18,9 160 19,8 151 17,6 141 17,0 219 18,1 268 17,2 128 15,0 2.526 18,0 35 a 39 263 10,3 554 12,1 97 11,9 81 10,0 103 12,0 83 10,0 124 10,2 153 9,8 64 7,5 1.522 10,8 2,8 182 4,0 52 6,4 50 6,2 33 3,8 29 3,5 50 4,1 47 3,0 24 2,8 539 3,8 276 10,9 331 7,2 35 4,3 13 1,6 24 2,8 17 2,1 27 2,2 30 1,9 15 1,8 768 5,5 156 182 4,0 22 2,7 14 1,7 13 1,5 8 1,0 17 1,4 17 1,1 7 0,8 436 3,1 930 20,3 75 9,2 74 9,1 76 8,9 55 6,6 57 4,7 86 5,5 53 6,2 2.480 17,6 Ign/Branco 72 85 10,4 - 310 12,2 40 e mais 474 10,3 5 15 a 19 Escolaridade (em anos) Nenhum De 1 a 3 De 4 a 7 De 8 a 11 0,2 1.094 23,9 267 32,6 240 29,6 225 26,2 214 25,8 296 24,4 308 19,7 215 25,1 2.864 20,4 213 5 8,4 2.884 20,5 20 0,8 De 12 e mais Ign/Branco 6,1 1.074 42,2 579 12,6 154 18,8 239 29,5 254 29,6 247 29,8 381 31,4 526 33,7 291 34,0 89 1,9 18 2,2 10 1,2 13 1,5 15 1,8 16 1,3 17 1,1 12 1,4 1.075 42,3 1.706 37,2 282 34,5 233 28,8 277 32,3 289 34,9 446 36,8 607 38,9 278 32,5 210 1,5 5.193 36,9 Momento do diagnóstico da mãe Durante o pré-natal - - 1 - 8 1,0 425 52,5 451 52,6 419 50,6 630 51,9 805 51,6 435 50,8 3.174 22,6 No parto/curetagem - - - - 4 0,5 299 36,9 339 39,5 334 40,3 476 39,2 602 38,6 343 40,1 2.397 17,0 35 1,4 81 1,8 14 1,7 37 4,6 42 4,9 52 6,3 69 - - - - - - 9 1,1 4 0,5 2 0,2 2.508 98,6 4.498 98,2 792 96,8 40 4,9 22 2,6 21 2,5 Após o parto 5,7 107 6,9 51 6,0 488 3,5 9 0,7 14 0,9 7 0,8 45 0,3 29 2,4 33 2,1 20 2,3 7.963 56,6 1.724 67,8 3.604 78,7 676 82,6 660 81,5 693 80,8 633 76,4 906 74,7 1162 74,4 614 71,7 10.672 75,9 Não realizado Ign/Branco Realização de pré-natal Sim Não 437 17,2 571 12,5 90 11,0 126 15,6 137 16,0 167 20,2 257 21,2 347 22,2 219 25,6 2.351 16,7 Ign/Branco 382 15,0 405 8,8 52 6,4 24 3,0 28 3,3 28 3,4 50 4,1 52 3,3 23 2,7 1.044 7,4 262 5,7 15 1,8 38 4,7 41 4,8 44 5,3 68 5,6 101 6,5 47 5,5 712 5,1 Tratamento materno Adequado Inadequado 96 3,8 1.271 50,0 2.564 56,0 478 58,4 455 56,2 506 59,0 412 49,8 566 46,7 789 50,5 403 47,1 7.444 52,9 Não realizado 326 12,8 801 17,5 196 24,0 256 31,6 240 28,0 294 35,5 470 38,7 536 34,3 325 38,0 3.444 24,5 Ign/Branco 850 33,4 953 20,8 129 15,8 61 9,5 2.467 17,5 Sim 291 11,4 605 13,2 97 12,0 109 12,7 101 12,2 141 11,6 218 14,0 112 13,1 1.761 12,5 Não 573 22,5 2.227 48,6 526 64,3 582 71,9 603 70,3 597 72,1 903 74,4 1109 71,0 608 71,0 7.728 54,9 1.679 66,0 1.748 38,2 205 25,1 131 16,2 146 17,0 130 15,7 169 13,9 234 15,0 136 15,9 4.578 32,5 7,5 71 8,3 78 9,4 109 9,0 135 8,6 81 Tratamento do parceiro Ign/Branco 87 10,6 Realização de VDRL no parto Reativo 1.572 61,8 3.288 71,8 639 78,1 696 85,9 742 86,5 727 87,8 1114 91,8 1385 88,7 784 91,6 10.947 77,8 Não reativo 146 5,7 423 9,2 72 8,8 75 9,3 81 9,4 68 8,2 55 4,5 101 6,5 33 3,9 1.054 7,5 Não realizado 113 4,4 214 4,7 42 5,1 19 2,3 19 2,2 12 1,4 20 1,6 49 3,1 21 2,5 509 3,6 Ign/Branco 712 28,0 655 14,3 65 7,9 20 2,5 16 1,9 21 2,5 24 2,0 26 1,7 18 2,1 Total 1.557 11,1 2.543 100,0 4.580 100,0 818 100,0 810 100,0 858 100,0 828 100,0 1213 100,0 1561 100,0 856 100,0 14067,0 100,0 Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Nota: *Dados preliminares até 30/06/2012, sujeitos à revisão mensal 82 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST Tabela 6. Casos notificados de sífilis congênita, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de notificação e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1998 a 2012* Ano de Diagnóstico GVE de Notificação 1998 a 2000 2001 a 2005 N GVE 1 Capital (%) 1.564 N (%) 61,5 2.278 GVE 7 Santo André 95 3,7 297 GVE 8 Mogi das Cruzes 58 2,3 GVE 9 Franco da Rocha 1 - GVE 10 Osasco 2006 N 2007 (%) N 2008 (%) N 2009 (%) N 2010 (%) N 2011 (%) N Total 2012 (%) N (%) N (%) 49,7 342 41,8 360 44,4 420 49,0 425 51,3 581 47,9 732 46,9 389 45,4 7.091 50,4 6,5 64 7,8 50 391 8,5 86 10,5 22 0,5 2 6,2 76 8,9 47 5,7 57 4,7 92 5,9 42 4,9 820 5,8 80 9,9 66 7,7 72 8,7 92 7,6 96 6,1 21 2,5 962 6,8 0,2 4 0,5 3 0,3 3 0,4 3 0,2 11 0,7 6 0,7 55 0,4 69 2,7 380 8,3 78 9,5 58 7,2 52 6,1 39 4,7 63 5,2 101 6,5 50 5,8 890 6,3 GVE 11 Araçatuba 5 0,2 21 0,5 5 0,6 5 0,6 8 0,9 10 1,2 16 1,3 0,6 8 0,9 87 0,6 GVE 12 Araraquara 18 0,7 41 0,9 7 0,9 18 2,2 12 1,4 25 3,0 24 2,0 23 1,5 26 3,0 194 1,4 1 - 13 0,3 7 0,9 11 1,4 15 1,7 8 1,0 13 1,1 20 1,3 17 2,0 105 0,7 GVE 13 Assis 9 GVE 14 Barretos 1 - 14 0,3 - - 2 0,2 5 0,6 5 0,6 6 0,5 5 0,3 6 0,7 44 0,3 GVE 15 Bauru 2 0,1 31 0,7 10 1,2 7 0,9 12 1,4 7 0,8 16 1,3 19 1,2 11 1,3 115 0,8 GVE 16 Botucatu 5 0,2 19 0,4 6 0,7 2 0,2 3 0,3 5 0,6 9 0,7 33 2,1 18 2,1 100 0,7 GVE 17 Campinas 85 3,3 247 5,4 54 6,6 46 5,7 46 5,4 45 5,4 82 6,8 76 4,9 36 4,2 717 5,1 GVE 18 Franca 2 0,1 20 0,4 1 0,1 - - 4 0,5 6 0,7 4 0,3 - - - - 37 0,3 GVE 19 Marília 15 0,6 33 0,7 5 0,6 3 0,4 5 0,6 5 0,6 - - 6 0,4 - - 72 0,5 GVE 20 Piracicaba GVE 21 Presidente Prudente GVE 22 Presidente Venceslau 5 0,2 45 1,0 15 1,8 7 0,9 1 0,1 13 1,6 11 0,9 19 1,2 9 1,1 125 0,9 32 1,3 29 0,6 3 0,4 4 0,5 5 0,6 7 0,8 11 0,9 13 0,8 2 0,2 106 0,8 0,1 3 0,1 6 0,1 - - 3 0,4 2 0,2 1 0,1 - - 1 0,1 1 0,1 17 GVE 23 Registro 35 1,4 42 0,9 11 1,3 9 1,1 3 0,3 4 0,5 13 1,1 8 0,5 5 0,6 130 0,9 GVE 24 Ribeirão Preto 93 3,7 67 1,5 10 1,2 16 2,0 11 1,3 6 0,7 26 2,1 31 2,0 26 3,0 286 2,0 GVE 25 Santos 98 3,9 205 4,5 40 4,9 35 4,3 27 3,1 32 3,9 43 3,5 77 4,9 70 8,2 627 4,5 GVE 26 São João da Boa Vista 12 0,5 26 0,6 8 1,0 5 0,6 9 1,0 5 0,6 19 1,6 20 1,3 17 2,0 121 0,9 GVE 27 São José dos Campos 207 8,1 116 2,5 24 2,9 32 4,0 25 2,9 11 1,3 27 2,2 28 1,8 15 1,8 485 3,4 7 0,3 23 0,5 1 0,1 5 0,6 9 1,0 5 0,6 5 0,4 17 1,1 3 0,4 75 0,5 24 0,9 53 1,2 14 1,7 15 1,9 7 0,8 10 1,2 31 2,6 50 3,2 35 4,1 239 1,7 2 0,1 2 0,0 1 0,1 1 0,1 1 0,1 2 0,2 6 0,5 6 0,4 - - 21 0,1 GVE 28 Caraguatatuba GVE 29 São José do Rio Preto GVE 30 Jales GVE 31 Sorocaba 20 0,8 73 1,6 15 1,8 17 2,1 23 2,7 19 2,3 36 3,0 34 2,2 24 2,8 261 1,9 GVE 32 Itapeva 18 0,7 36 0,8 5 0,6 2 0,2 1 0,1 1 0,1 15 1,2 16 1,0 10 1,2 104 0,7 66 2,6 50 1,1 4 0,5 13 1,6 7 0,8 10 1,2 4 0,3 18 1,2 9 1,1 181 1,3 GVE 33 Taubaté Total 2.543 4.580 818 810 858 828 1213 1561 856 14.067 100,0 Nº serviços notificadores 430 14,8 976 33,6 188 6,5 193 6,6 204 7,0 210 7,2 237 8,2 277 9,5 189 6,5 2.904 100,0 Nº municipios notificadores 167 12,3 452 33,3 6,9 7,3 101 7,4 111 8,2 103 7,6 129 9,5 102 7,5 1.357 100,0 93 99 Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Nota: *Dados preliminares até 30/06/2012, sujeitos à revisão mensal Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 83 84 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST 0,3 19 0,2 7 2 31 GVE 12 Araraquara GVE 13 Assis GVE 14 Barretos GVE 15 Bauru GVE 16 Botucatu GVE 17 Campinas 0,0 0,8 48 1,0 56 846 3 30 4 4 - 10 6 83 5 35 35 10 1 7 2 6 1 23 1 1 1 - 5 - 30 2 27 38 476 N 1999 1,2 - 1,7 0,5 0,1 0,0 0,6 1,2 5,0 0,4 1,2 1,8 1,6 0,2 1,1 0,1 0,6 0,1 0,4 0,1 0,1 0,2 - 0,4 0,0 0,5 0,2 0,5 0,8 2,2 TI 0,2 2 63 970 - 23 10 16 - 3 2 72 1 56 29 7 2 11 1,4 - 1,4 1,3 0,5 0,0 0,2 0,4 4,5 0,1 2,0 1,5 1,2 0,4 1,8 0,1 0,8 2 7 0,5 0,2 0,0 0,0 0,1 0,5 0,4 0,8 0,2 1,0 0,6 2,7 TI 29 2 - - 1 6 4 45 2 51 25 562 N 2000 Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Nota: *Dados preliminares até 30/06/2012, sujeitos à revisão mensal Nº municipios com casos residentes 727 0,3 6 GVE 33 Taubaté Municipio Ignorado Total 0,6 4 GVE 32 Itapeva - - 0,8 3 GVE 31 Sorocaba 0,6 GVE 30 Jales 10 4 GVE 28 Caraguatatuba GVE 29 São José do Rio Preto 0,5 3,1 6 53 GVE 26 São João da Boa Vista GVE 27 São José dos Campos 1,4 0,3 9 28 0,2 3,1 GVE 25 Santos GVE 24 Ribeirão Preto 1 18 GVE 22 Presidente Venceslau GVE 23 Registro 1,9 1 13 GVE 21 Presidente Prudente GVE 20 Piracicaba 0,3 GVE 19 Marília 0,0 3 GVE 18 Franca 0,5 - - 0,5 1 GVE 11 Araçatuba 0,1 2 GVE 10 Osasco 0,3 0,2 18 GVE 8 Mogi das Cruzes GVE 9 Franco da Rocha 2,0 TI 0,8 449 N 1998 39 GVE 7 Santo André GVE 1 Capital GVE de Residência 78 900 2 18 13 7 - 4 1 32 3 38 18 12 1 3 6 4 2 24 3 3 1 1 7 5 80 3 74 64 471 N 2001 1,4 - 1,2 1,9 0,2 0,0 0,3 0,2 2,1 0,3 1,5 1,0 2,2 0,2 0,5 0,3 0,5 0,2 0,4 0,4 0,2 0,2 0,2 0,6 0,6 1,6 0,4 1,6 1,6 2,5 TI 82 913 - 14 6 9 1 4 8 21 3 47 11 6 4 11 5 15 3 31 3 8 1 2 4 2 86 4 73 58 473 N 2002 1,4 - 0,9 0,9 0,3 0,3 0,3 1,7 1,5 0,3 1,8 0,6 1,1 1,0 2,0 0,3 1,9 0,3 0,6 0,4 0,5 0,2 0,3 0,3 0,2 1,7 0,5 1,6 1,5 2,6 TI 93 992 - 3 11 25 - 14 3 20 7 31 13 6 1 6 10 4 10 48 2 5 3 3 10 3 69 6 91 63 525 N 2003 1,6 - 0,2 1,7 0,9 0,0 1,0 0,7 1,4 0,7 1,2 0,7 1,2 0,3 1,1 0,5 0,5 1,0 0,9 0,2 0,4 0,5 0,5 0,8 0,4 1,4 0,7 2,0 1,6 2,9 TI 102 911 - 10 3 18 1 16 3 11 9 51 13 10 2 3 17 6 1 62 6 5 3 - 9 8 77 11 111 52 393 N 2004 1,5 - 0,7 0,5 0,6 0,3 1,1 0,7 0,8 0,9 2,0 0,7 1,9 0,5 0,5 0,9 0,8 0,1 1,2 0,7 0,3 0,5 0,0 0,7 0,9 1,6 1,3 2,4 1,3 2,1 TI 2005 97 864 - 5 3 15 - 15 9 32 6 38 10 11 - 4 12 5 6 77 5 10 6 6 11 4 91 7 61 53 362 N 1,4 - 0,3 0,5 0,5 0,0 1,1 2,0 2,3 0,6 1,5 0,6 2,2 0,0 0,7 0,6 0,6 0,6 1,4 0,6 0,7 1,1 0,9 0,9 0,5 1,9 0,8 1,3 1,4 2,0 TI Ano de diagnóstico 2006 93 818 - 4 5 15 1 13 1 24 8 39 10 11 - 3 17 6 1 53 5 11 - 6 7 5 82 3 90 65 333 N 1,4 - 0,3 1,0 0,7 0,4 1,1 0,3 2,1 0,9 1,8 0,7 2,8 0,0 0,6 1,1 0,9 0,1 1,2 0,8 0,9 0,0 1,2 0,7 0,7 2,0 0,4 2,4 2,1 2,3 TI 2007 99 810 - 15 2 17 1 15 4 31 5 35 15 9 4 3 7 3 0 46 2 7 2 11 19 5 66 6 83 48 349 N 1,4 - 1,1 0,4 0,6 0,4 1,1 0,9 2,3 0,5 1,4 0,9 2,0 1,1 0,6 0,4 0,4 0,0 0,9 0,3 0,5 0,4 1,8 1,6 0,6 1,4 0,7 1,9 1,3 2,0 TI 2008 101 858 - 7 1 23 1 7 9 25 10 26 11 4 3 4 2 5 4 45 3 13 5 15 11 8 57 4 68 76 411 N 1,4 - 0,5 0,2 0,9 0,4 0,5 2,1 1,8 1,1 1,1 0,6 1,0 0,8 0,7 0,1 0,7 0,4 0,8 0,4 1,0 0,9 2,4 0,9 0,9 1,2 0,5 1,6 2,1 2,4 TI 2009 111 828 - 10 1 19 1 11 5 11 5 32 6 4 1 7 13 6 6 45 6 7 5 7 25 10 42 2 76 47 418 N 1,4 - 0,7 0,2 0,7 0,4 0,8 1,1 0,8 0,5 1,3 0,3 0,9 0,3 1,3 0,7 0,8 0,6 0,8 0,8 0,5 0,9 1,1 2,1 1,1 0,9 0,2 1,7 1,3 2,4 TI 2010 103 1213 2 4 15 34 6 30 5 27 20 43 25 13 1 9 11 - 4 83 8 18 7 12 23 16 70 5 98 58 566 N 2 - 0,3 3,1 1,2 2,2 2,1 1,1 1,8 2,1 1,8 1,4 3,2 0,3 1,7 0,6 - 0,4 1,5 1,1 1,3 1,4 2,0 1,9 1,8 1,5 0,6 2,3 1,6 3,3 TI 2011 129 1561 - 18 17 33 7 45 17 28 21 77 28 8 3 10 20 7 1 74 30 23 6 20 24 12 108 16 112 87 709 N 2,6 1,3 3,5 1,2 2,5 3,0 3,8 1,9 2,2 3,1 1,6 1,9 0,8 1,9 1,1 0,9 0,1 1,3 3,9 1,6 1,1 3,3 2,0 1,3 2,2 1,8 2,5 2,4 4,0 TI Tabela 7. Casos notificados de sífilis congênita e taxa de incidência (TI), segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de residência e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1998 a 2011* Tabela 8. Casos notificados de sífilis congênita, segundo município de residência com maior ocorrência de casos (≥15 casos) e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1998 a 2012* Ano de Diagnóstico Municipio de residência 98-2000 N 1 São Paulo 2 Guarulhos 3 São José dos Campos 4 Diadema 20012005 (%) N (%) 2006 N 2007 (%) N 2008 (%) N 2009 (%) N 2010 (%) N 1.487 58,5 2.224 48,6 333 40,7 349 43,1 411 47,9 418 50,5 57 2,2 223 4,9 65 7,9 60 7,4 52 6,1 50 6,0 2011 (%) N 566 46,7 72 5,9 2012 (%) N Total (%) N (%) 709 45,4 374 43,7 6.871 48,8 49 3,1 4 0,5 632 4,5 184 7,2 96 2,1 15 1,8 28 3,5 22 2,6 9 1,1 25 2,1 23 1,5 14 1,6 416 3,0 47 1,8 127 2,8 23 2,8 15 1,9 25 2,9 21 2,5 32 2,6 42 2,7 12 1,4 344 2,4 5 Campinas 28 1,1 86 1,9 26 3,2 23 2,8 22 2,6 15 1,8 45 3,7 24 1,5 11 1,3 280 2,0 6 Osasco 23 0,9 96 2,1 25 3,1 25 3,1 25 2,9 17 2,1 19 1,6 23 1,5 21 2,5 274 1,9 7 Carapicuiba 12 0,5 128 2,8 22 2,7 12 1,5 5 0,6 5 0,6 6 0,5 21 1,3 8 0,9 219 1,6 8 Santos 41 1,6 75 1,6 19 2,3 16 2,0 12 1,4 9 1,1 11 0,9 20 1,3 7 0,8 210 1,5 9 São Bernardo do Campo 15 0,6 86 1,9 7 0,9 6 0,7 18 2,1 12 1,4 14 1,2 26 1,7 15 1,8 199 1,4 10 Ribeirão Preto 73 2,9 42 0,9 4 0,5 9 1,1 6 0,7 3 0,4 14 1,2 15 1,0 12 1,4 178 1,3 11 Itaquaquecetuba 7 0,3 72 1,6 12 1,5 10 1,2 9 1,0 15 1,8 11 0,9 29 1,9 12 1,4 177 1,3 12 São Vicente 33 1,3 38 0,8 1 0,1 5 0,6 3 0,3 6 0,7 16 1,3 23 1,5 24 2,8 149 1,1 13 Santo André 33 1,3 42 0,9 21 2,6 13 1,6 16 1,9 2 0,2 3 0,2 7 0,4 6 0,7 143 1,0 14 São José do Rio Preto 12 0,5 20 0,4 4 0,5 5 0,6 3 0,3 5 0,6 19 1,6 29 1,9 22 2,6 119 0,8 15 Taboão da Serra 30 1,2 36 0,8 4 0,5 7 0,9 6 0,7 2 0,2 8 0,7 6 0,4 7 0,8 106 0,8 16 Praia Grande 17 Taubaté 3 0,1 29 0,6 8 1,0 3 0,4 3 0,3 7 0,8 7 0,6 21 1,3 18 2,1 99 0,7 43 1,7 24 0,5 3 0,4 1 0,1 1 0,1 4 0,5 3 0,2 10 0,6 4 0,5 93 0,7 18 Cubatão 9 0,4 33 0,7 5 0,6 9 1,1 5 0,6 9 1,1 7 0,6 5 0,3 8 0,9 90 0,6 19 Itapevi 4 0,2 25 0,5 7 0,9 5 0,6 4 0,5 2 0,2 6 0,5 22 1,4 12 1,4 87 0,6 20 Ferraz de Vasconcelos 25 1,0 47 1,0 - - 3 0,4 2 0,2 2 0,2 3 0,2 3 0,2 1 0,1 86 0,6 21 Embu 14 0,6 26 0,6 9 1,1 4 0,5 1 0,1 3 0,4 15 1,2 10 0,6 3 0,4 85 0,6 22 Mauá 3 0,1 17 0,4 10 1,2 12 1,5 11 1,3 5 0,6 8 0,7 9 0,6 6 0,7 81 0,6 23 Sorocaba 4 0,2 17 0,4 2 0,2 3 0,4 5 0,6 8 1,0 17 1,4 13 0,8 8 0,9 77 0,5 24 Itapecirica da Serra 3 0,1 43 0,9 3 0,4 - - 8 0,9 1 0,1 5 0,4 9 0,6 1 0,1 73 0,5 25 Araraquara 3 0,1 20 0,4 5 0,6 7 0,9 2 0,2 13 1,6 10 0,8 5 0,3 7 0,8 72 0,5 26 Mogi das Cruzes 2 0,1 19 0,4 2 0,2 3 0,4 1 0,1 4 0,5 4 0,3 23 1,5 6 0,7 64 0,5 27 Sumaré 4 0,2 24 0,5 8 1,0 3 0,4 4 0,5 5 0,6 7 0,6 4 0,3 5 0,6 64 0,5 28 Suzano 1 0,0 27 0,6 7 0,9 4 0,5 4 0,5 4 0,5 6 0,5 5 0,3 4 0,5 62 0,4 29 Itapeva 3 0,1 24 0,5 2 0,2 - - 1 0,1 - - 15 1,2 10 0,6 6 0,7 61 0,4 30 São Carlos 11 0,4 4 0,1 - - 8 1,0 7 0,8 5 0,6 6 0,5 9 0,6 9 1,1 59 0,4 31 Jundiai 18 0,7 26 0,6 2 0,2 2 0,2 2 0,2 1 0,1 5 0,4 2 0,1 - - 58 0,4 32 Presidente Prudente 18 0,7 13 0,3 3 0,4 2 0,2 3 0,3 5 0,6 4 0,3 7 0,4 1 0,1 56 0,4 33 Hortolândia 8 0,3 15 0,3 9 1,1 2 0,2 1 0,1 3 0,4 4 0,3 4 0,3 2 0,2 48 0,3 34 Ourinhos - - 4 0,1 3 0,4 8 1,0 13 1,5 2 0,2 4 0,3 6 0,4 7 0,8 47 0,3 35 Jacareí 16 0,6 15 0,3 8 1,0 2 0,2 1 0,1 1 0,1 - - 1 0,1 - - 44 0,3 36 Barueri 3 0,1 10 0,2 7 0,9 8 1,0 3 0,3 5 0,6 3 0,2 3 0,2 1 0,1 43 0,3 37 Baurú - - 9 0,2 3 0,4 1 0,1 3 0,3 2 0,2 11 0,9 11 0,7 3 0,4 43 0,3 38 Limeira - - 22 0,5 5 0,6 1 0,1 1 0,1 1 0,1 1 0,1 5 0,3 5 0,6 41 0,3 39 Botucatu 2 0,1 3 0,1 1 0,1 - - 2 0,2 3 0,4 4 0,3 15 1,0 10 1,2 40 0,3 40 Cotia 4 0,2 18 0,4 2 0,2 3 0,4 - - 2 0,2 3 0,2 4 0,3 1 0,1 37 0,3 41 Itu 4 0,2 25 0,5 1 0,1 0 0,0 1 0,1 1 0,1 - - 3 0,2 - - 35 0,2 42 Mogi-Guacu 0 0,0 7 0,2 1 0,1 2 0,2 5 0,6 1 0,1 8 0,7 6 0,4 5 0,6 35 0,2 Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 85 Tabela 8. Casos notificados de sífilis congênita, segundo município de residência com maior ocorrência de casos Continuação (≥15 casos) e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1998 a 2012* Ano de Diagnóstico Municipio de residência 98-2000 N 43 Guarujá 20012005 (%) 12 N 0,5 (%) 11 0,2 2006 N 2007 (%) 3 N 0,4 2008 (%) - N - 2009 (%) 1 N 0,1 2010 (%) - N 2011 (%) N - - - 2012 (%) 2 N 0,1 Total (%) 5 N 0,6 (%) 34 0,2 44 Ubatuba 9 0,4 12 0,3 - - 2 0,2 2 0,2 2 0,2 1 0,1 5 0,3 1 0,1 34 0,2 45 Marília 5 0,2 15 0,3 2 0,2 1 0,1 4 0,5 2 0,2 - - 3 0,2 1 0,1 33 0,2 3 0,1 3 0,4 6 0,7 5 0,6 - - 1 0,1 1 0,1 11 1,3 32 0,2 2 0,04 - - 1 0,1 - - 3 0,4 6 0,5 11 0,7 8 0,9 31 0,2 4 0,5 - - - - 1 0,1 8 0,5 4 0,5 30 0,2 46 Itapetininga 2 0,1 47 Indaiatuba - - 48 Francisco Morato 1 0,04 12 0,3 - - 49 Atibaia 9 0,4 10 0,2 - - - - 2 0,2 1 0,1 2 0,2 2 0,1 1 0,1 27 0,2 50 Cajati 3 0,1 13 0,3 - - 2 0,2 - - 1 0,1 5 0,4 3 0,2 - - 27 0,2 51 Poá 3 0,1 15 0,3 2 0,2 3 0,4 - - 1 0,1 - - 2 0,1 - - 26 0,2 52 Franca 1 0,04 14 0,3 0 0,0 - - 1 0,1 5 0,6 4 0,3 - - - - 25 0,2 53 Salto 1 0,04 5 0,1 5 0,6 4 0,5 2 0,2 1 0,1 6 0,5 1 0,1 - - 25 0,2 54 Caraguatatuba 1 0,04 1 0,02 - - 0 0,0 6 0,7 3 0,4 2 0,2 9 0,6 2 0,2 24 0,2 55 São Caetano do Sul 1 0,04 7 0,2 3 0,4 2 0,2 4 0,5 5 0,6 1 0,1 - - - - 23 0,2 56 Americana - 2 0,0 3 0,4 6 0,7 3 0,3 2 0,2 3 0,2 2 0,1 1 0,1 22 0,2 - 57 Cosmópolis 1 0,04 6 0,1 1 0,1 1 0,1 2 0,2 2 0,2 1 0,1 7 0,4 - - 21 0,1 58 Franco da Rocha 1 0,04 8 0,2 1 0,1 1 0,1 1 0,1 1 0,1 1 0,1 4 0,3 3 0,4 21 0,1 59 Penápolis 3 0,1 6 0,1 - - - - 3 0,3 1 0,1 4 0,3 1 0,1 3 0,4 21 0,1 60 Tremembé 7 0,3 8 0,2 - - 2 0,2 - - 1 0,1 - - 2 0,1 1 0,1 21 0,1 61 Barretos - - 1 0,02 - - 1 0,1 4 0,5 3 0,4 4 0,3 3 0,2 4 0,5 20 0,1 62 Casa Branca 8 0,3 8 0,2 - - 1 0,1 - - 0 0,0 1 0,1 2 0,1 - - 20 0,1 63 Catanduva 0 0,0 8 0,2 6 0,7 - - - - 2 0,2 3 0,2 1 0,1 - - 20 0,1 64 Itanhaém 1 0,0 13 0,3 - - 2 0,2 1 0,1 0 0,0 1 0,1 2 0,1 - - 20 0,1 65 Várzea Paulista 5 0,2 9 0,2 - - 1 0,1 1 0,1 1 0,1 2 0,2 - - 1 0,1 20 0,1 66 Piracicaba 1 0,04 5 0,1 1 0,1 2 0,2 1 0,1 2 0,2 2 0,2 4 0,3 1 0,1 19 0,1 67 Tatuí 3 0,1 9 0,2 - - - - - - 1 0,1 1 0,1 2 0,1 3 0,4 19 0,1 68 Votorantim 2 0,1 2 0,04 2 0,2 - - 5 0,6 3 0,4 1 0,1 3 0,2 1 0,1 19 0,1 69 Leme 2 0,1 9 0,2 2 0,2 - - - - 3 0,4 - - 1 0,1 - - 17 0,1 70 Bragança Paulista 1 0,04 8 0,2 2 0,2 2 0,2 1 0,1 2 0,2 - - - - - - 16 0,1 71 Pitangueiras - - 6 0,1 - - - - 1 0,1 1 0,1 3 0,2 2 0,1 3 0,4 16 0,1 72 Promissão - - 8 0,2 2 0,2 2 0,2 1 0,1 2 0,2 - - 1 0,1 - - 16 0,1 73 Ribeirão Pires 74 Serrana 2 0,1 9 0,2 - - - - 1 0,1 1 0,1 - - 2 0,1 1 0,1 16 0,1 10 0,4 6 0,1 - - - - - - - - - - - - - - 16 0,1 0,1 2 0,0 2 0,2 1 0,1 1 0,1 2 0,2 - - 2 0,1 3 0,4 15 0,1 1 0,02 1 0,1 3 0,4 1 0,1 3 0,4 1 0,1 3 0,2 1 0,1 15 0,1 4 0,3 2 0,1 1 0,1 15 0,1 197 12,6 114 13,3 1.294 9,2 75 Moji Mirim 2 76 Porto Ferreira 1 0,04 77 Rio Claro Demais municípios Total 1 0,04 157 2.543 6,2 2 0,04 387 8,4 4.580 Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/AIDS Nota: * Dados preliminares até 30/06/2012, sujeito à revisão mensal. 86 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST - - 1 0,1 - - 4 0,5 80 9,8 80 9,9 75 8,7 79 9,5 818 810 858 828 125 10,3 1.213 1.561 856 14.067 Tabela 9. Casos notificados de sífilis congênita e taxa de incidência (TI por 1.000 nascidos vivos-ano), segundo municípios de residência (≥ 02casos diagnosticados em 2011), estado de São Paulo, 2001 a 2011 Ano de Diagnóstico Municipio de residência 2001 N Total Estado de São Paulo 2002 TI N 2003 TI N 2004 TI N 2005 TI 900 1,4 913 1,4 992 1,6 911 N 2006 TI 2007 TI 2008 TI N 2009 TI N 2010 TI N 2011 TI N TI Total de casos 1,4 810 1,4 858 1,4 828 1,4 1213 2,0 1561 2,6 14.067 - - - - 2 0,8 - - - - 3 1,3 6 2,4 3 1,2 2 0,8 3 1,2 2 0,8 Apiaí - - - - 1 2,0 1 2,3 1 2,1 2 5,5 2 5,2 - - - - - 2 5,0 13 Araraquara 2 0,9 3 1,3 3 1,3 9 3,7 3 1,2 5 2,4 7 3,0 2 0,8 13 5,2 10 3,9 5 1,9 72 - - - 1,4 818 N Americana - 1,5 864 N - 22 Assis - - - - - - - - 1 0,8 - - 1 0,8 2 1,6 5 4,1 14 Atibaia 1 0,5 1 0,5 1 0,5 2 1,0 5 2,7 - - - - 2 1,1 1 0,5 2 1,0 2 1,1 27 Avaré - - - - - - - - 1 0,8 - - - - - - 1 0,9 - - 2 1,7 4 Barretos - - - - - - - - 1 0,7 - - 1 0,7 4 2,8 3 2,0 4 2,9 3 2,0 20 Barueri 1 0,2 1 0,2 2 0,4 3 0,6 3 0,6 7 1,6 8 1,6 3 0,6 5 0,9 3 0,5 3 0,5 43 Baurú - 1 0,2 - - 1 0,2 7 1,5 3 0,8 1 0,2 3 0,7 2 0,5 11 2,5 11 2,4 43 Biriguí 2 1,6 - - 1 0,8 - - - - - - - - - - - - - - 2 1,4 6 Bom Sucesso de Itararé - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 2 30,3 3 Botucatu - - - - 1 0,6 1 0,6 1 0,6 1 0,7 - - 2 1,2 3 1,8 4 2,4 15 8,8 40 Burí - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 2 6,0 4 Caieiras - - - - 3 2,2 3 2,3 - - 1 0,9 - - - - - - 1 0,8 2 1,4 13 - - 1 2,0 22 1,5 15 1,0 - Cajati 4 6,3 1 1,7 1 1,7 3 4,6 4 6,4 - - 2 3,8 Campinas 2 0,1 14 1,0 3 0,2 22 1,5 45 3,2 26 2,3 23 1,6 3 5,5 27 45 Campo Limpo Paulista 1 0,8 1 0,9 3 2,7 - - 1 0,9 - - - - - - - Cândido Mota - - - - - - - - - - - - - - - - - Capão Bonito - - - - - - 2 2,2 1 1,1 - - - - - Caraguatatuba - - - - - - - - 1 0,7 - - - 5 10,5 3,0 24 1,6 280 - - - 2 1,7 10 - - - 2 5,1 3 - 2 2,9 1 1,4 3 4,4 9 - 6 4,1 3 1,9 2 1,3 9 5,6 24 Carapicuiba 16 2,3 35 5,2 21 3,1 24 3,5 32 4,6 22 3,9 12 1,8 5 0,8 5 0,8 6 0,9 21 3,1 219 Casa Branca 2 5,8 3 7,6 3 7,7 - - - - - - 1 2,8 - - - - 1 2,7 2 5,6 20 Castilho - - - - - - - - - - - - - 1 3,9 - - 1 4,1 2 7,2 4 Cosmópolis - - 2 2,4 0 0,0 1 1,2 3 4,1 1 1,5 1 1,2 2 2,3 2 2,3 1 1,2 7 8,3 21 3 1,0 - - 2 0,6 3 0,8 4 1,1 37 - - - - - - - 2 4,9 4 7 3,8 5 2,6 90 - Cotia 7 2,0 3 0,9 1 0,3 2 0,6 5 1,6 2 0,7 Cravinhos - - - - - - - - - - Cubatão 3 1,3 6 2,8 7 3,4 9 4,3 8 3,8 5 2,9 9 4,6 5 2,5 9 4,8 Diadema 34 4,4 28 3,7 27 3,7 19 2,6 19 2,8 23 4,0 15 2,2 25 3,7 21 3,2 32 5,1 42 6,5 344 Embu 11 2,4 4 0,9 4 0,9 1 0,2 6 1,3 9 2,3 4 0,9 1 0,2 3 0,7 15 3,3 10 2,2 85 10 - - - Espírito Santo do Pinhal - - - - - - 1 1,8 - - - - - - - - - - - - 6 11,9 Fernandópolis - - 1 1,3 - - - - - - - - - - - - - - 1 1,5 2 2,8 6 15 4,9 8 2,6 14 5,0 7 2,4 3 1,1 - - 3 1,1 2 0,7 3 1,1 3 1,0 86 Ferraz de Vasconcelos 2 0,7 Francisco Morato 1 0,4 1 0,3 3 1,0 3 1,0 4 1,4 - - 4 1,5 - Franco da Rocha 1 0,5 2 0,9 - - 4 1,8 1 0,5 1 0,6 1 0,5 1 0,5 - - - - 1 0,4 8 2,9 30 1 0,5 - 1 0,5 4 1,9 21 Guaratinguetá - - - - - - - - - - 1 0,6 - - - - 3 2,1 6 Guarujá 5 0,9 2 0,4 4 0,8 - - - - 3 0,7 - - 1 0,2 - - - - 2 0,4 34 45 2,0 37 1,7 25 1,2 39 1,8 65 3,7 60 2,9 52 2,5 50 2,4 632 Guarulhos - - 77 3,6 Guzolândia - - - - - - - - Hortolândia 1 0,4 - - - - 11 Ibitinga - - - - - - Igaraçu do Tietê - - - - - - Ilhabela 1 2,1 1 2,4 2 4,5 72 3,5 49 2,4 - - - 2 27,0 4 1 0,4 3 1,1 4 1,5 4 1,4 48 - - - - - - - 2 3,2 6 - - - - - 1 2,7 3 9,5 5 - - - - - - - 2 7,1 13 - 1 16,9 1 20,8 - - 4,1 3 1,1 9 4,2 2 0,8 - - - - - - - - - - - - - - 1 2,1 4 8,2 1 2,5 - - - - Indaiatuba 0 0,0 0 0,0 1 0,4 1 0,4 - - - - 1 0,4 - 3 1,1 6 2,2 11 3,9 31 Itanhaém 1 0,7 3 2,2 2 1,4 7 5,0 - - - - 2 1,5 1 0,7 - 1 0,7 2 1,5 20 5 1,9 9 3,2 73 15 11,0 10 7,3 61 87 Itapecirica da Serra - 12 3,2 9 2,5 11 3,6 5 1,6 6 2,0 3 1,2 - - 8 2,9 1 0,4 Itapeva 9 4,5 5 2,8 7 4,1 2 1,2 1 0,6 2 1,4 - - 1 0,7 - - Itapevi 5 1,3 9 2,4 3 0,8 - - 8 2,2 7 2,3 5 1,3 4 1,1 2 0,5 6 1,6 22 5,6 Itapira - - - - - - 2 2,5 1 1,4 - - 1 1,4 1 1,3 4 5,3 3 3,9 14 Itaquaquecetuba 8 1,3 14 2,4 29 5,2 14 2,5 7 1,3 12 2,7 10 1,8 9 1,7 15 2,8 11 2,1 29 5,2 177 15 6,4 35 - - Itu - - 1 0,4 Jandira - - - Jundiai 7 1,4 6 1,2 Laranjal Paulista - - - - - - Lençóis Paulista - - - - - - Limeira 2 0,5 1 0,3 4 1,1 Mairiporã 0 0,0 0 0,0 0 0,0 - 7 2,9 2 0,9 1 0,5 - - 1 0,4 1 0,4 0 0,0 3 1,3 - - - - - 1 0,7 1 0,6 1 0,6 1 0,6 1 0,6 5 2,9 12 11 2,2 2 0,4 - - 2 0,5 2 0,4 2 0,4 1 0,2 5 1,0 2 0,4 58 - - 1 3,1 - - - - - - - - - - 3 8,2 5 1 1,1 - - - - - - 1 1,1 - - 1 1,2 3 3,4 6 8 2,1 7 1,8 5 1,5 1 0,3 1 0,3 1 0,3 1 0,3 5 1,4 41 1 0,9 2 1,7 1 1,0 1 0,9 3 2,6 - 2 1,7 2 1,7 13 - - Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 87 Tabela 9. Casos notificados de sífilis congênita e taxa de incidência (TI por 1.000 nascidos vivos-ano), segundo Continuação municípios de residência (≥ 02casos diagnosticados em 2011), estado de São Paulo, 2001 a 2011 Ano de Diagnóstico Municipio de residência 2001 N 2002 TI N 2003 TI N 2004 TI N 2005 TI N 2006 TI N 2007 TI N 2008 TI N 2009 TI N 2010 TI N 2011 TI N TI Total de casos Marília 2 0,7 7 2,4 2 0,7 2 0,7 2 0,7 2 0,9 1 0,4 4 1,5 2 0,7 0 0,0 3 1,0 33 Mauá 4 0,6 - 2 0,3 5 0,8 6 0,9 10 1,9 12 1,9 11 1,8 5 0,9 8 1,4 9 1,5 81 Mogi das Cruzes 1 0,2 6 1,0 8 1,3 3 0,5 1 0,2 2 0,4 3 0,5 1 0,2 4 0,7 4 0,7 23 3,8 64 Mogi-Guacu - - - 2 1,1 4 2,2 1 0,6 1 0,7 2 1,1 5 2,8 1 0,6 8 4,3 6 3,1 35 15 - - Moji Mirim - - - - 1 0,9 1 0,9 - - 2 2,2 1 0,9 1 0,9 2 1,9 - - 2 1,8 Monte Alto - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 2 3,6 2 Monte Mor 1 1,3 - - 2 2,8 - - 3 4,1 - - - - - - 1 1,3 1 1,3 2 2,5 12 Nhandeara - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 2 16,4 2 Nova Canaã Paulista - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 2 100,0 Olímpia - - 1 1,6 - - - - 1 1,5 - - - - 1 1,6 2 3,3 3 4,8 2 11 0,9 15 1,3 Osasco 2 3,2 10 17 1,5 32 2,7 21 1,8 25 2,6 25 2,3 25 2,3 17 1,6 19 1,8 23 2,2 274 Ourinhos - - - - 1 0,7 - - 3 1,9 3 2,4 8 5,9 13 9,4 2 1,3 4 2,7 6 4,2 47 Paraguaçu Paulista - - - - - - - - 2 3,3 - - Paraibuna - - 1 3,7 - - - - 1 4,0 1 5,4 Pardinho - - - - - - 1 11,9 1 13,2 - Pederneiras - - - - - - - - - - Peruíbe - - - - 1 1,0 - - - Piracicaba 1 0,2 1 0,2 2 0,4 1 0,2 - - - - - - - - 2 3,6 2 3,5 2 3,3 10 1 4,5 - - - - 2 8,5 2 7,9 12 - - - - - - - - - 2 23,0 4 - - - - 1 1,7 - - - - 3 5,1 4 - 1 1,1 - - - - - - - 3 3,0 6 - - 1 0,2 2 0,4 1 0,2 2 0,4 2 0,4 4 0,8 19 14 - Pirassununga - - 1 1,1 1 1,1 4 5,6 - - - - 1 1,1 2 2,4 4 4,4 Pitangueiras 1 1,6 2 3,5 3 4,7 - - - - - - - - 1 1,8 1 1,8 3 5,5 2 3,8 16 Poá 1 0,6 1 0,6 7 4,0 4 2,2 2 1,1 2 1,3 - - 1 0,5 - - 2 1,1 26 Pontal - - - - - - - - - - 1 1,7 - - - Porto Ferreira - - - - 1 1,4 - - - - 1 1,5 3 4,2 3 1,6 - 1 1,5 - 1 1,5 2 3,2 6 3 4,5 - 1 1,5 3 4,4 15 Praia Grande 3 0,8 2 0,6 - - 12 3,2 12 3,2 8 2,6 3 0,8 3 0,8 7 1,8 7 1,8 21 4,8 99 Presidente Prudente 2 0,7 7 2,5 - - 1 0,4 3 1,1 3 1,2 2 0,7 3 1,1 5 1,9 4 1,5 7 2,7 56 Registro 1 0,9 - - - - - - - - - 1 1,2 1 1,2 - - - - 2 2,2 10 Ribeirão Pires 3 1,6 2 1,2 2 1,1 2 1,2 - - - - - - 1 0,7 1 0,7 - - 2 1,3 16 Ribeirão Preto 14 1,8 - 6 0,8 7 0,9 7 0,9 8 1,0 4 0,6 9 1,2 6 0,8 3 0,4 14 1,7 15 1,8 178 Rio Claro - - 1 0,4 - - 1 0,4 - - - - 1 0,4 - - 4 1,7 4 1,7 2 16,9 15 Salto de Pirapora - - - - - - - - - - - - 2 3,5 - - - - - - 2 3,8 4 Salto Grande - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 2 16,9 2 Santa Branca - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 2 11,6 2 Santana do Parnaiba 1 0,7 - - - - 1 0,7 1 0,6 - - 1 0,7 - - 2 1,2 1 0,6 5 2,7 13 Santo André 8 0,8 3 0,3 9 1,0 9 1,0 13 1,4 21 2,8 13 1,5 16 1,8 2 0,2 3 0,3 7 0,8 143 Santos 21 3,8 30 5,5 9 1,7 8 1,4 7 1,3 19 4,2 16 3,0 12 2,3 9 1,8 11 2,3 20 4,1 210 São Bernardo do Campo 14 1,2 24 2,1 22 1,9 13 1,1 13 1,1 7 0,7 6 0,5 18 1,6 12 1,1 14 1,3 26 2,3 199 59 São Carlos 2 0,7 - - 1 0,3 - - 1 0,4 - - 8 2,8 7 2,5 5 1,7 6 2,1 9 3,1 São João da Boa Vista - - - - - 1 0,9 - - - - - - - 1 1,1 - - 2 2,1 5 São José do Rio Preto 2 0,4 0 0,0 2 0,4 8 1,7 8 1,7 4 1,0 5 1,0 3 0,6 5 1,0 19 3,7 29 5,6 119 São José dos Campos 31 3,2 19 2,1 18 2,0 9 1,0 19 2,1 15 2,0 28 3,1 22 2,4 9 1,0 416 - - 1 1,9 1 2,3 São Manuel São Paulo - - - 1 1,6 - - 471 2,5 473 2,6 525 2,9 393 2,1 362 2,0 333 - 25 2,6 23 2,4 - - - 2 3,9 8 2,3 349 2,0 411 2,4 418 2,4 566 3,3 709 4,0 6.871 149 - - - - - São Vicente 5 1,0 4 0,7 5 1,0 14 2,6 10 1,9 1 0,2 5 1,0 3 0,6 6 1,2 16 3,2 23 4,4 Sorocaba 1 0,1 2 0,2 7 0,9 4 0,5 3 0,4 2 0,3 3 0,4 5 0,6 8 1,0 17 2,0 13 1,5 77 Sumaré - - 5 1,5 13 4,0 6 1,7 8 2,8 3 0,9 4 1,1 5 1,4 7 1,9 4 1,1 64 Suzano Taboão da Serra - - 3 0,7 7 1,5 7 1,5 4 0,9 6 1,3 7 1,9 4 1,0 4 0,9 6 1,0 5 1,4 4 1,1 62 15 3,1 7 1,5 5 1,0 4 0,9 5 1,1 4 1,1 7 1,6 6 1,3 2 0,5 8 1,8 6 1,3 106 - Tatuí 2 1,2 - - 1 0,6 1 0,6 5 3,0 - - - 1 0,6 1 0,6 2 1,2 19 Taubaté 8 2,0 9 2,3 3 0,8 3 0,8 1 0,2 3 0,9 1 0,3 - - 1 0,3 4 1,0 3 0,8 10 2,5 93 Tremembé 4 7,8 3 6,2 - - - - 1 2,2 - - 2 4,4 - - 1 2,2 - - 2 3,7 21 Tupã 1 1,2 1 1,2 1 1,2 1 1,3 0 0,0 - - 1 1,4 - - 3 3,9 - - 2 3,0 13 34 Ubatuba - - 5 3,6 2 1,5 2 1,6 3 2,2 - - 2 1,6 2 1,7 2 1,8 1 0,9 5 4,5 Urânia - - - - - - - - - - - - - - - - - - 2 21,1 2 Valinhos - - 1 0,8 2 1,7 - - 1 0,8 - - 1 0,8 1 0,8 - - 1 0,8 3 2,3 12 Vinhedo - - - 2 2,7 - - 1 1,3 - - - - - - 2 2,2 1 1,1 3 3,3 10 Votorantim - - 1 0,6 - - - 1 0,6 2 1,4 - - 5 3,2 3 2,0 1 0,6 3 1,8 19 - 1 1,1 2 2,0 2 1,9 14 - - - Votuporanga 1 1,1 3 3,2 Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual- DST/AIDS-SP (VE - PE DST/AIDS - SP) Nota: * Dados preliminares até 30/06/2012, sujeito à revisão mensal. 88 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST - Figura 2. Casos de sífilis congênita e serviços notificadores, segundo ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 2001 a 2012 300 1904ral 1904ral 250 1903ral 200 Nº de serviços 1902ral 150 1902ral 100 Nº de casos 1903ral 1901ral 1901ral 50 1900ral 0 Total de Serviços Casos 2001 184 900 2002 193 913 2003 201 992 2004 197 911 2005 201 864 2006 188 818 2007 193 810 2008 204 858 2009 210 828 2010 237 1213 2011 277 1561 2012 189 856 1900ral Ano Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Notas: *Dados até 30/06/2012, sujeitos à revisão mensal **Outros serviços: ambulatórios de especialidades, consultórios de convênios, policlínicas, CTA , dentre outros ***Códigos que não constam na relação do CNES Figura 3. Número de serviços notificadores de sífilis congênita, segundo tipo e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 2001 a 2012 Maternidades e Hospitais UBS Vigilância Epidemiológica Outros Serviços** 180 160 140 Nº de serviços 120 100 80 60 40 20 0 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Ano Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Notas: *Dados até 30/06/2012, sujeitos à revisão mensal **Outros serviços: ambulatórios de especialidades, consultórios de convênios, policlínicas, CTA , dentre outros ***Códigos que não constam na relação do CNES Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 89 90 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST Informação dos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) do Estado de São Paulo No período de 1995 a julho de 2012, os Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) informaram através do Sistema de Informação - SICTA 727.695 testagens no estado de São Paulo. Foram cadastrados 114 CTA em 66 municípios, entretanto o Programa Estadual de DST/ Aids de São Paulo recebeu exportações de testagens de 59 CTA pertencentes a 22 municípios. Vale ressaltar que a análise dos dados não discrimina os indivíduos que frequentaram pela primeira vez ou mais vezes o CTA durante o ano, assim como as testagens, que podem ser feitas repetidas vezes entre os usuários, nem contempla o seguimento dos mesmos. Dessa forma, a análise diz respeito às proporções de atendimentos e de testagens, não permitindo, por exemplo, fazer inferências para prevalências ou incidências. Observa-se na Tabela 1 que os CTA situados no município de São Paulo apresentaram o maior volume de testagens realizadas no período, atingindo 45% do total de atendimentos, seguido dos GVE de Santos e Campinas, responsáveis por 9,8% e 7,6% do total de atendimentos, respectivamente. Nas 727.695 testagens sorológicas predominou o sexo masculino em todos os anos, oscilando entre 53,3% em 2006 e 64,4% em 2012 (Tabela 2). No período de 2006 a 2009 houve expressivo aumento de sorologias realizadas, com crescimento de 64.958 para 96.944 testagens, entretanto, entre 2009 e 2011, observou-se declínio de 31%. A maioria dos testados tem entre 20 e 29 anos de idade (38,0%), e essa distribuição se mantêm nos dois sexos. Nota-se um incremento na proporção dos usuários de 25 a 29 anos e de 30 a 34 anos, ao longo do tempo. Há uma diminuição na proporção de usuários de 13 a 19 anos, passando de 13,5% em 2006 para 8,3% em 2011e as crianças menores de 13 anos de idade representaram menos de 1% do total (Tabela 2). Em relação à escolaridade, 42% dos usuários tinham de oito a 11 anos de estudo. Observa-se que esse percentual vem aumentando ao longo dos anos, passando de 39,7% em 2006 a 46,0% em 2011, enquanto diminui a categoria “não informado”: de 17,5% em 2006 para 5,3% em 2011, sugerindo uma melhora na qualidade da coleta desse dado. Os indivíduos sem escolaridade contribuíram com a menor parcela dos testes (1,4%) (Tabela 2). No que concerne ao estado civil, a maioria (49%) dos usuários era solteira. Essa categoria predomina em todos os anos, variando de 45,7% em 2006 para 55,3 % em 2011 (Tabela 2). Observou-se maior concentração de indivíduos com cor de pele branca (34,0%). Esta proporção em 2006 foi de 23,1% e elevou-se para 57,9% em 2011. O percentual da categoria de cor parda elevou-se de 15,0% em 2006 para 28,7% em 2011. As demais categorias representam menos de 1% do total de testagens. A categoria “ignorado” apresentou uma expressiva queda ao logo do período. Era de 99,0% entre 2001 e 2005 e passou a 3,7% em 2011 (Tabela 2). Observa-se na Tabela 3 que, em todos os anos, os motivos de procura mais frequentes foram: exposição à situação de risco (27,3%), prevenção (26,1%), e conhecimento do status sorológico (21,6%). O motivo da procura por “prevenção” apresentou declínio durante todo o período reduzindo-se de 48,7% em 1995-2000 para 21,7% em 2011. O “conhecimento do status sorológico” também se reduziu de 26,4% de 2001-2005 para 15,4% em 2011. Entretanto, a procura por “exposição a situação de risco” que era de 24,6% em 2001-2005, superou a proporção por “prevenção” em 2008 (25,6%) e atingiu 37,0% em 2011 onde ocupa a principal posição. Das 727.695 testagens realizadas, 44,6% das mulheres informaram ter parceria sexual só com homens e 46,1% dos homens referiram ter parceria sexual só com mulheres. No período de 2007 a 2012 as proporções entre os homens heterossexuais foram crescentes, entretanto, para as mulheres heterossexuais foram decrescentes. Um total de 53.543 testagens (7,4%) foram representadas por HSH com crescimento progressivo ao longo de todo o período. As demais categorias representaram menos de 1% do total das testagens (Tabela 4 e Figura 1). Quanto ao uso de preservativos com parceiro eventual (Tabela 5), a maioria dos usuários 46,9%, ou seja, 341.474 respostas foram “Não se aplica” e “Não informado”. Ressalta-se que o percentual de “não informado” para essa variável apresentou expressiva queda a partir de 2001-2005. Não se sabe se essa categoria inclui a falta de informação ou se o usuário não tinha parceiro eventual, o que confere viés na análise e interpretação dos resultados. Somente 15,7% (114.558) informaram usar preservativo em todas as relações sexuais com parceria eventual e esta proporção vem apresentando declínio ao longo do período. Em relação aos parceiros fixos, apenas 11,8% usaram preservativo em todas as relações sexuais. A proporção de “Não se aplica” e “Não informado” também é alta (47,3% e 16,1%, no total do período), porém mostra diminuição ao longo do tempo. Assim, em 2006, 18,7% era “não informado” decrescendo para 6,6%, em 2009, e 4,7%,em 2012. As categorias “não usou” e “usou menos da metade das vezes” permaneceram mais frequentes ao longo dos anos, do que a categoria “ usou todas as vezes”. A primeira corresponde a cerca de 24,6% dos atendimentos de todo o período, e a segunda a 12,4% (Tabela 5). Dentre todas as testagens reportadas, observou-se que 7,0% (47.929) dos indivíduos referiram ter DST no último ano da testagem. Na Tabela 6 foram calculadas as proporções de DST no último ano, segundo categoria de exposição e, utilizou-se como numerador, o número de indivíduos com DST no último ano e, como denominador, o total de testados segundo a categoria de exposição. Observou-se que as maiores proporções de indivíduos com DST no último ano concentrou-se em travestis/transexuais (13,9%), seguida por UDI (12,8%) e HSH (12,1%). As mulheres heterossexuais apresentaram 7,0% de DST e entre os homens heterossexuais essa proporção foi de 5,3% (Tabela 6). O número e a proporção de positividade dos usuários que realizaram testagens para o HIV, hepatites e sífilis são apresentados na Tabela 7 e Figura 4. O percentual de soropositividade para HIV foi de 3,0% (n = 21.712 / 727.695) para o total dos testados e para o sexo feminino e masculino as proporções foram de 1,6% (5.344 / 324.228) e 4,1% (16.368 / 403.467), respectivamente. 92 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST A proporção de positividade para sífilis foi de 4,1% (n= 21.409), sendo que as proporções para o sexo feminino e masculino foram de 2,6% e 5,3%, respectivamente. Para as hepatites B e C, foram reportadas 381.472 (52,4%) e 295.621 (40,6%) testagens, respectivamente, dentre o total de atendimentos. Entre as testagens, as sorologias foram positivas em 3,6% para a hepatite B e de 2,7% para a hepatite C. A Figura 2 mostra a proporção de sorologias positivas para HIV, VDRL e Hepatites, onde se observa que o sexo masculino concentra mais que dobro da proporção de soropositividade comparado com o sexo feminino, exceto para a sorologia de Hepatite C cuja razão foi de 3,0 para 2,2. A Tabela 8 apresenta as proporções de soropositividade na série histórica, onde se observa que houve tendência expressivamente decrescente no percentual de soropositividade para o HIV entre os testados das diversas categorias de exposição, mesmo com o crescimento das testagens. Observa-se em todo o período que as maiores proporções de indivíduos soropositivos concentraram-se entre UDI, que mesmo com um número reduzido no denominador, apresentou em 2001-2005 soropositividade de 20,2% (78/387), em 2006-2010 houve declínio para 14,5% (78/352) e, em 2011-2012, chegou a 10,4% (7/67). A segunda posição entre proporções de soropositividade foi ocupada pelos HSH, entre os anos de 2001-2005,com 13% (2007/15.460), em 2006-2010 manteve-se em 13,5% (4.046/30.065) e em 2011-2012 reduziu para 12,1% (968/7.989). A terceira posição foi ocupada por travestis/transexuais cuja proporção de positividade foi de 11,8% (142/1.203). Observou-se nos períodos de 2001-2005; 2006-2010 e 2011-2012 proporções de soropositividade de 13,6%, 12,7% e 8,8%, respectivamente. Os heterossexuais masculinos e femininos apresentaram a menor proporção de soropositividade, que se manteve em patamar inferior a 3% durante todo o período nesta população adulta. Na Figura 3 são apresentadas as sorologias positivas para HIV em população HSH, onde se observa maior predomínio nas faixas etárias de 13 a 29 anos e, a partir de 2007 superou a faixa de 30 a 39 anos de idade que passou a ocupar a segunda posição. A faixa etária de 40 a 49 anos ocupou em todo período a terceira posição, com tendência crescente até 2009 e, posterior declínio até 2011. A soropositividade na faixa de 50 anos e mais de idade apresenta tendência crescente ao longo de todo o período. Na Tabela 9 verifica-se que a proporção de HIV positivos no total da série foi mais elevada entre os adultos com 25 a 49 anos de idade (3,9%), em segundo lugar, o grupo com 50 anos e mais (3,5%), seguida daqueles com 13 a 19 anos (1,9%). Observou-se na serie histórica uma tendência de queda dessa proporção entre as faixas etárias de adultos e idosos, entretanto entre os jovens observou-se crescimento no período de 2001 à 2012. Analisando-se na Figura 4 a distribuição de mulheres soropositivas segundo a faixa etária observa-se crescimento até 2008 e tendência de queda à partir deste ponto em todos os grupos etários, exceto entre menores de 13 anos que mantém reduzido número de soropositividade e estabilidade em todo o período. Na Figura 5 observa-se na população masculina que a soropositividade do HIV foi crescente até 2008 e tendência de queda a partir deste ponto em todos os grupos etários, exceto nas faixas de 13 a 19 anos e menores de 13 anos que apresentaram estabilidade em todo o período. As informações obtidas por meio da utilização do SI-CTA contribuem para a vigilância do HIV em segmentos populacionais que buscam o diagnóstico do HIV, outras DST e hepatites nos CTA. Estas informações, particularmente a identificação do perfil da demanda e comportamento sexual relacionado com atitudes e práticas de prevenção dos indivíduos, podem ser utilizadas no processo de planejamento e controle das ações de controle das DST, HIV e hepatites nos municípios. Tabela 1. Distribuição das testagens realizadas em CTA segundo grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) e ano de atendimento, estado de São Paulo, 1995 a 2012* Ano de Atendimento 1995 a 2000 GVE N São Paulo 2001 a 2005 2006 N N 2008 2009 2010 2011 N N N N N GVE 1 65 Santos GVE 26 - 28.625 7.413 6.740 6.698 6.967 5.842 Campinas GVE 17 - 13.823 5.793 5.965 8.615 7.321 GVE 7 - 19.459 3.847 3.350 3.487 São José do Rio Preto GVE 29 532 11.330 3.041 3.752 Sorocaba GVE 31 - 12.993 3.498 GVE 9 - 2.756 Assis GVE 13 1.594 São José dos Campos GVE 27 Baurú Ribeirão Preto N N % N N 328.377 45,1 26 11 6.197 2.558 71.040 9,8 9 5 7.401 6.553 125 55.596 7,6 16 8 3.815 5.489 7.867 2.191 49.505 6,8 9 5 3.350 3.772 4.118 2.731 1.370 33.996 4,7 1 1 3.270 3.111 3.149 2.671 3.044 1.442 33.178 4,6 4 2 3.629 3.330 2.721 3.479 6.874 3.073 364 26.226 3,6 4 0 5.359 1.687 1.881 3.757 2.799 4.019 3.288 643 25.027 3,4 3 3 - 7.257 2.009 1.926 1.792 1.802 1.828 2.297 1.147 20.058 2,8 3 2 GVE 15 3.017 1.743 633 1.667 1.526 1.106 2.121 3.552 1.378 16.743 2,3 5 3 GVE 25 1 2.657 2.030 2.382 2.450 3.143 2.142 1.584 94 16.483 2,3 7 4 GVE 8 15 9.613 1.417 205 20 - - - - 11.270 1,5 4 1 Franca GVE 18 1 998 1.071 1.308 1.412 1.512 2.041 809 - 9.152 1,3 3 1 Osasco GVE 10 1 504 631 1.023 2.180 1.045 799 679 289 7.151 1,0 6 2 Marília GVE 19 1 959 215 205 596 757 1.503 639 56 4.931 0,7 3 2 Piracicaba GVE 20 - 196 - 292 564 969 1.004 893 116 4.034 0,6 3 2 Araraquara GVE 12 - 0 746 1.078 1.839 246 - - - 3.909 0,5 2 0 Araçatuba GVE 11 - 848 217 422 406 522 1.407 80 - 3.902 0,5 5 2 Presidente Prudente GVE 21 - 1 11 19 868 1.807 774 - - 3.480 0,5 1 1 Botucatú GVE 16 - 0 - 38 417 750 858 223 592 2.878 0,4 3 2 Taubaté GVE 33 - 0 - - - - - 227 447 674 0,1 3 1 Barretos GVE 14 0 - - - - - 6 79 85 0,0 3 1 65.604 94.576 96.944 86.844 66.811 20.172 727.695 100,0 123 59 Franco da Rocha Mogi das Cruzes Total 5.227 226.559 64.958 26.751 48.767 51.983 35.953 23.069 Nº cadas- Nº infortrados mantes Total 2012 7.281 Santo André 107.438 27.070 2007 Fonte: SECTA - SP - Vigilância Epidemiológica - CRT - DST/Aids * Dados preliminares até 31/08/2012, sujeitos à revisão. Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 93 Tabela 2. Distribuição dos usuários de CTA segundo características sociodemográficas e ano de atendimento, estado de São Paulo, 1995 a 2012* Ano de Atendimento Características 2001 a 2005 % N % 2006 N 2007 % N 2008 % N 2009 % N 2010 % N 2011 % N Total 2012 % N % N % Sexo Feminino 43,4 103.833 45,8 30.312 46,7 31.909 48,6 42.775 45,2 42.390 43,7 37.363 43,0 26.194 39,2 7.186 35,6 324.228 44,6 Masculino 56,6 122.726 54,2 34.646 53,3 33.695 51,4 51.801 54,8 54.554 56,3 49.481 57,0 40.617 60,8 12.986 64,4 403.467 55,4 Idade (anos) <13 2,0 2.383 1,1 720 1,1 583 0,9 907 1,0 783 0,8 638 9,0 7.335 0,7 459 8,4 5.168 0,7 106 7,7 1.681 0,5 6.685 0,9 13-19 24,6 38.963 17,2 8.770 13,5 8.090 12,3 9.780 10,3 8.684 20-24 23,0 49.763 22,0 13.135 20,2 12.565 19,2 17.880 18,9 17.993 18,6 15.864 18,3 12.304 18,4 3.903 19,3 144.608 19,9 8,3 89.756 12,3 25-29 16,2 38.896 17,2 11.778 18,1 11.651 17,8 17.907 18,9 18.052 18,6 15.822 18,2 12.674 19,0 4.103 20,3 131.730 18,1 30-34 11,5 28.775 12,7 8.342 12,8 8.710 13,3 12.994 13,7 13.596 14,0 12.350 14,2 10.162 15,2 3.129 15,5 98.659 13,6 35-39 7,9 22.378 9,9 6.655 10,2 6.724 10,2 9.762 10,3 10.010 10,3 9.266 10,7 7.299 10,9 2.314 11,5 74.821 10,3 40-44 6,3 16.444 7,3 5.073 7,8 5.572 8,5 7.778 8,2 8.325 8,6 7.304 8,4 5.455 8,2 1.628 8,1 57.909 8,0 45-49 3,4 11.734 5,2 3.727 5,7 4.136 6,3 5.872 6,2 6.421 6,6 5.866 6,8 4.396 6,6 1.197 5,9 43.529 6,0 50-54 2,0 7.410 3,3 2.548 3,9 3.002 4,6 4.468 4,7 4.876 5,0 4.568 5,3 3.320 5,0 804 4,0 31.101 4,3 55-59 1,4 4.268 1,9 1.696 2,6 1.940 3,0 2.941 3,1 3.306 3,4 3.199 3,7 2.235 3,3 555 2,8 20.213 2,8 60 e mais 1,6 5.545 2,4 2.514 3,9 2.631 4,0 4.287 4,5 4.898 5,1 4.632 5,3 3.339 5,0 752 3,7 28.684 3,9 1,1 992 1,5 1.115 1,7 1.736 1,8 1.553 1,6 1.171 1,3 803 1,2 212 1,1 10.188 1,4 4,8 3.835 5,9 4.119 6,3 4.907 5,2 5.099 5,3 4.327 5,0 2.682 4,0 570 2,8 36.961 5,1 Escolaridade Nenhuma 0,6 2.577 1a3 9,6 10.920 4a7 6,7 41.461 18,3 12.728 19,6 15.076 23,0 19.967 21,1 19.834 20,5 17.308 19,9 11.638 17,4 3.325 16,5 141.686 19,5 8 a 11 3,3 79.720 35,2 25.758 39,7 29.135 44,4 44.071 46,6 45.849 47,3 39.802 45,8 30.740 46,0 9.449 46,8 304.696 41,9 12 ou mais 1,3 28.521 12,6 10.284 15,8 12.078 18,4 18.726 19,8 20.237 20,9 19.995 23,0 17.438 26,1 4.939 24,5 132.284 18,2 Näo informado 78,6 63.360 28,0 11.361 17,5 4.081 6,2 5.169 5,5 4.372 4,5 4.241 4,9 3.510 5,3 1.677 8,3 101.880 14,0 Estado Civil Solteiro(a) 14,0 91.354 40,3 29.662 45,7 34.673 52,9 51.733 54,7 52.987 54,7 46.582 53,6 36.923 55,3 11.420 56,6 356.067 48,9 Casado(a) / Amigado(a) 5,1 50.564 22,3 17.301 26,6 20.689 31,5 29.679 31,4 30.809 31,8 28.532 32,9 20.449 30,6 5.330 26,4 203.620 28,0 Separado(a) 1,5 17.559 7,8 5.159 7,9 4.946 7,5 7.205 7,6 7.734 8,0 6.971 8,0 5.629 8,4 1.597 7,9 56.881 7,8 Viúvo(a) 0,5 3.833 1,7 1.415 2,2 1.669 2,5 2.283 2,4 2.582 2,7 2.180 2,5 1.536 2,3 1,7 15.875 2,2 63.249 27,9 11.421 17,6 3.627 5,5 3.676 3,9 2.832 2,9 2.579 3,0 2.274 3,4 1.474 7,3 95.252 13,1 0,9 0,9 1,0 1,0 1,1 1,1 Näo informado 78,8 351 Raça Amarela 0,0 13 Branca 0,5 1.307 Indigena 0,0 11 0,0 Parda 0,2 733 0,3 9687 14,9 20394 31,1 30094 31,8 32158 33,2 26601 30,6 19153 28,7 5302 26,3 144133 19,8 Preta 0,1 303 0,1 3235 Ignorado Total 0,0 272 0,4 601 863 952 910 757 229 4597 0,6 0,6 15009 23,1 32334 49,3 50045 52,9 50557 52,2 47973 55,2 38662 57,9 11735 58,2 247648 34,0 178 0,3 287 0,4 397 0,4 445 0,5 352 0,4 259 0,4 79 0,4 2008 42383 0,3 5,0 6140 9,4 8791 9,3 9003 9,3 7861 9,1 5508 8,2 1535 7,6 5,8 99,2 224.192 99,0 36577 56,3 5848 8,9 4386 4,6 3829 3,9 3147 3,6 2472 3,7 1292 6,4 286926 39,4 100,0 226.559 100,0 64.958 100,0 65.604 100,0 94.576 100,0 96.944 100,0 86.844 100,0 66.811 100,0 20.172 100,0 727.695 100,0 Fonte: SECTA - SP - Vigilância Epidemiológica - CRT - DST/Aids * Dados preliminares até 31/08/2012, sujeitos à revisão. 94 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 95 5.227 Total 56 10.809 1 0 564 799 807 1 739 5.524 6.956 5.625 100,0 226.559 4,6 - - 0,8 0,2 1,7 - 0,1 0,0 0,3 0,4 3.006 8.385 59.879 67.786 n 3.664 65 58 161 229 252 418 554 1.526 1.828 2.274 1.434 1.170 3.253 12.877 19.140 16.055 100,0 64.958 4,8 0,0 0,0 0,2 0,4 0,4 0,0 0,3 2,4 3,1 2,5 0,0 1,3 3,7 26,4 29,9 24,6 % 2006 n 2.647 125 180 138 240 421 783 828 1.490 1.666 3.108 2.820 1.658 3.295 10.492 20.121 15.592 100,0 65.604 5,6 0,1 0,1 0,2 0,4 0,4 0,6 0,9 2,3 2,8 3,5 2,2 1,8 5,0 19,8 29,5 24,7 % 2007 2.521 159 200 305 454 662 1.151 1.167 1.952 1.874 2.306 3.048 4.758 6.670 20.421 22.694 24.234 100,0 94.576 4,0 0,2 0,3 0,2 0,4 0,6 1,2 1,3 2,3 2,5 4,7 4,3 2,5 5,0 16,0 30,7 23,8 % 2008 n 4.148 182 210 303 407 715 949 743 1.821 1.458 1.562 4.347 4.897 7.039 21.900 19.908 26.355 2009 100,0 96.944 2,7 0,2 0,2 0,3 0,5 0,7 1,2 1,2 2,1 2,0 2,4 3,2 5,0 7,1 21,6 24,0 25,6 % Ano de Atendimento n 2.692 131 146 244 318 794 1.537 746 1.963 1.417 2.164 3.854 3.206 3.982 18.026 20.719 24.905 100,0 86.844 4,3 0,2 0,2 0,3 0,4 0,7 1,0 0,8 1,9 1,5 1,6 4,5 5,1 7,3 22,6 20,5 27,2 % 2010 n 1.419 116 142 315 226 490 494 1.024 1.757 1.340 1.513 3.755 2.321 2.380 10.266 14.512 24.741 100,0 66.811 3,1 0,2 0,2 0,3 0,4 0,9 1,8 0,9 2,3 1,6 2,5 4,4 3,7 4,6 20,8 23,9 28,7 % 2011 n 335 2 UDI 4.644 100,0 2,3 0,0 0,0 - 0,6 48,8 Fonte: SECTA - SP - Vigilância Epidemiológica - CRT - DST/Aids * Dados preliminares até 31/08/2012, sujeitos à revisão. Total 106 1 Bissexual Ignorado - 29 Travesti HSH 2.266 Mulher Heterossexual 245.141 2.383 387 1.714 199 15.460 103.833 121.165 N 48,2 % N 2.240 2001-2005 1995-2000 Homem Heterossexual Categoria de exposição 100,0 1,0 0,2 0,7 0,1 6,3 42,4 49,4 % N 62.153 720 76 603 92 4.720 30.312 25.630 2006 100,0 1,2 0,1 1,0 0,1 7,6 48,8 41,2 % N 63.353 583 49 691 71 3.633 31.909 26.417 2007 100,0 0,9 0,1 1,1 0,1 5,7 50,4 41,7 % N 93.776 907 88 911 97 7.174 42.775 41.824 2008 100,0 1,0 0,1 1,0 0,1 7,7 45,6 44,6 % Ano de Atendimento N 91.347 783 79 875 190 8.058 42.390 38.972 2009 100,0 0,9 0,1 1,0 0,2 8,8 46,4 42,7 % N 81.112 638 60 602 226 6.480 37.363 35.743 2010 100,0 0,8 0,1 0,7 0,3 8,0 46,1 44,1 % N 67.129 459 45 393 271 6.058 26.194 33.709 2011 100,0 0,7 0,1 0,6 0,4 9,0 39,0 50,2 % 18 46 71 57 211 140 379 549 464 532 983 763 596 2.991 2.454 9.583 2012 N 19.040 106 22 107 57 1.931 7.186 9.631 2012 N Total 28.478 797 982 2.143 2.739 4.443 5.473 6.183 16.583 17.018 19.105 20.299 21.793 35.912 100,0 0,6 0,1 0,6 0,3 10,1 37,7 N 727.695 6.685 808 5.897 1.203 53.543 324.228 335.331 Total 100,0 727.695 1,7 0,1 0,2 0,4 0,3 1,0 0,7 1,9 2,7 2,3 2,6 4,9 3,8 3,0 14,8 156.886 12,2 189.879 47,5 198.982 % 50,6 % 100,0 20.172 2,1 0,2 0,2 0,5 0,3 0,7 0,7 1,5 2,6 2,0 2,3 5,6 3,5 3,6 15,4 21,7 37,0 % Tabela 4. Distribuição dos usuários de CTA segundo categoria de exposição e ano de atendimento, estado de São Paulo, período de 1995 a 2012*. Fonte: SECTA - SP - Vigilância Epidemiológica - CRT - DST/Aids * Dados preliminares até 31/08/2012, sujeitos à revisão. 243 - Contato domiciliar para hepatites Outros - 42 Sintomas relacionados a AIDS Exame pré-nupcial 9 91 3 Admissão em emprego/Forças Armadas Testagem para hepatite Encaminhado por clínicas de recuperação 1 Encaminhado por banco de sangue 15 Conferir resultado anterior Janela imunológica 0,0 2 21 Não Informado Exame pré-natal 0,3 14 Suspeita de DST 6,0 0,7 34 312 Conhecimento de status sorológico 48,7 Encaminhado por serviço de saúde 2.545 Prevenção 55.622 n 36,3 % n 1.895 2001-2005 1995-2000 Exposição a situação de risco Motivo da Procura Tabela 3. Distribuição dos usuários de CTA segundo motivo da procura e ano de atendimento, estado de São Paulo, 1995 a 2012* 100,0 0,9 0,1 0,8 0,2 7,4 44,6 46,1 % 100,0 3,9 0,1 0,1 0,3 0,4 0,6 0,8 0,8 2,3 2,3 2,6 2,8 3,0 4,9 21,6 26,1 27,3 % Tabela 5. Distribuição dos usuários de CTA segundo uso de preservativo com parceria sexual no último ano, e ano de atendimento, estado de São Paulo, 1995 a 2012* . Ano de Atendimento Parceria Sexual e uso 1995-2000 2001-2005 de preservativos N % N % 2006 N 2007 % N 2008 % N 2009 % N 2010 % N 2011 % N Total 2012 % N % N % Parceiro Fixo Nao usou 213 Usou mais da metade das vezes Usou menos da metade das vezes Usou todas as vezes Nao Informado 4,1 43.193 19,1 14.035 21,6 16.346 24,9 26.939 28,5 29.358 30,3 25.565 29,4 18.345 27,5 5.262 26,1 179.256 24,6 2 0,0 87 0,0 1.988 3,1 3.915 6,0 7.238 7,7 6.970 7,2 5.508 6,3 4.324 6,5 1.307 6,5 31.339 207 4,0 40.963 18,1 9.967 15,3 6.712 10,2 9.586 10,1 9.032 9,3 7.275 8,4 4.991 7,5 1.297 6,4 90.030 12,4 254 4,9 30.439 13,4 7.994 12,3 7.347 11,2 10.957 11,6 11.246 11,6 8.781 10,1 6.538 4.484 85,8 66.389 29,3 12.139 18,7 7.432 11,3 6.955 Nao se Aplica 7,4 6.423 6,6 4.070 4,7 3.235 4,3 9,8 2.040 10,1 85.596 11,8 4,8 949 4,7 112.076 15,4 67 1,3 45.488 20,1 18.835 29,0 23.852 36,4 32.901 34,8 33.915 35,0 35.645 41,0 29.378 44,0 9.317 46,2 229.398 31,5 18 0,3 14.123 6,2 3.825 5,9 4.303 6,6 6.753 7,1 7.385 7,6 6.194 7,1 5.216 7,8 1.548 7,7 49.365 6,8 0,0 0,0 1.734 2,7 4.037 6,2 7.749 8,2 8.223 8,5 6.663 7,7 5.771 8,6 1.504 7,5 35.753 4,9 40 0,8 39.935 17,6 9.175 14,1 3.210 4,9 3.909 4,1 4.163 4,3 3.313 3,8 2.512 3,8 3,1 66.887 9,2 48 0,9 42.272 18,7 10.874 16,7 9.325 14,2 14.749 15,6 14.999 15,5 11.386 13,1 8.608 12,9 2.297 11,4 114.558 15,7 Parceiro Eventual Nao usou Usou mais da metade das vezes 1 Usou menos da metade das vezes Usou todas as vezes Nao Informado 5.027 96,2 67.338 29,7 12.287 18,9 7.804 11,9 7.705 Nao se Aplica Total 71 93 8,1 6.905 7,1 4.467 5,1 3.512 630 5,3 2.022 10,0 117.067 16,1 1,8 62.820 27,7 27.063 41,7 36.925 56,3 53.711 56,8 55.269 57,0 54.821 63,1 41.192 61,7 12.171 60,3 344.065 47,3 5.227 100,0 226.559 100,0 64.958 100,0 65.604 100,0 94.576 100,0 96.944 100,0 86.844 100,0 66.811 100,0 20.172 100,0 727.695 100,0 Fonte: SECTA - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual - DST/Aids - S.P. * Dados preliminares até 31/08/2012, sujeitos à revisão. Tabela 6. Número e proporção de usuários de CTA segundo categoria de exposição e presença de DST no último ano, estado de São Paulo, período de 1995 a 2012*. DST Categoria de exposição sim Total não n % n % N % MULHER HETEROSSEXUAL 22.696 7,0 301.532 93,0 324.228 100,0 HOMEM HETEROSSEXUAL 17.772 5,3 317.559 94,7 335.331 100,0 6.478 12,1 47.065 87,9 53.543 100,0 167 13,9 1.036 86,1 1.203 100,0 100,0 HSH TRAVESTI/TRANSEXUAL BISSEXUAL 619 10,5 5.278 89,5 5.897 UDI 103 12,8 705 87,2 808 100,0 94 1,4 6.591 98,6 6.685 100,0 47.929 7,0 679.766 93,0 727.695 100,0 IGNORADO Total Fonte: SECTA - SP - Vigilância Epidemiológica - CRT - DST/Aids * Dados preliminares até 31/08/2012, sujeitos à revisão. Tabela 7. Número e proporção de testagens realizadas e de sorologias positivas (HIV, VDRL, Hepatites), dentre o número total de atendimentos de CTA (n= 727.695) segundo sexo no estado de São Paulo, 1995 a 2012* sexo feminino Sorologia Positivas N total masculino Positivas N %• Positivas %• N %b HIV 5.344 / 324.228 1,6 16.368/ 403.467 4,1 21.712 / 727.695 VDRL 6.088 / 232.698 2,6 15.321 / 287.794 5,3 21.409 / 520.492 4,1 Hepatite B 3.989 / 169.924 2,3 9.823 / 211.548 4,6 13.812 / 381.472 3,6** Hepatite C 2.908 / 129.906 2,2 4.940 / 165.715 2,9 7.848 / 295.621 2,7*** Fonte: SECTA - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual - DST/Aids - S.P. * Dados preliminares até 31/08/2012, sujeitos à revisão. ● = (número de resultados positivos para cada sorologia /número de testagens realizadas para cada tipo de sorologia) x 100 ** marcadores HBs-Ag ou Anti -HBC Total reagente *** Anti - HCV reagente 96 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST 3,0 Tabela 8. Número e proporção de testagens sorológicas positivas para o HIV segundo categoria de exposição, dentre o número total de atendimentos de CTA e período de testagem, estado de São Paulo, 1995 a 2012* Período de testagem Categoria de exposição 1995-2000 2001-2005 n n %a Total 2006-2010 %a n 2011-2012 %a n %a n %a MULHER HETEROSSEXUAL 64/2.266 2,8 1865/103.833 1,8 2885/184.749 1,6 530/33.380 1,6 5344/324.228 1,6 HOMEM HETEROSSEXUAL 136/2.240 6,1 2.457/121.165 2,0 4.986/168.586 2,2 959/43.340 2,2 8.538/335.331 2,5 5/29 17,2 2.007/15.460 13,0 4.046/30.065 13,5 968/7.989 12,1 7.026/53.543 13,1 - - 27/199 13,6 86/676 12,7 29/328 8,8 142/1203 11,8 BISSEXUAL 1/1 100,0 174/1.714 10,2 179/3.682 4,9 23/500 4,6 377/5.897 6,4 UDI 1/2 50,0 78/387 20,2 78/352 14,5 7/67 10,4 164/808 20,3 0/106 - 41/2.383 1,7 58/3.631 1,6 22/565 3,9 121/6.685 1,8 HSH TRAVESTI/TRANSEXUAL IGNORADO Fonte: SECTA - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual - DST/Aids - S.P. * Dados preliminares até 31/08/2012, sujeitos à revisão. a = ( número de testagens para HIV / número de atendimentos) x 100 Tabela 9. Número e proporção de testagens realizadas e de sorologias positivas para o HIV segundo a idade, dentre o número total de atendimentos de CTA (n= 727.695) e período de testagem, estado de São Paulo, 1995 a 2012* Período de testagem 1995-2000 Idade n 2001-2005 %a n 2006-2010 %a n Total 2011-2012 %a n %a n % até 24 46 1,8 1.257 1,4 2.346 1,9 557 2,4 4.206 1,7 25-49 151 6,4 5.042 4,3 9.026 3,9 1.778 3,4 15.997 3,9 10 3,8 350 2,0 946 1,8 203 1,8 1.509 1,9 50 e mais Fonte: SECTA - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual - DST/Aids - S.P. * Dados preliminares até 31/08/2012, sujeitos à revisão. a = ( número de testagens para HIV / número de atendimentos) x 100 Figura 1. Distribuição percentual de usuários de CTA, segundo categoria de exposição e ano de atendimento, estado de São Paulo, 1995 a 2012*. 60 Homem Heterossexual 50 Mulher Heterossexual % de testagem 40 HSH 30 Travesti 20 Bissexual 10 UDI 0 1995-2000 2001-2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 ano de atendimento Fonte: SECTA - SP - Vigilância Epidemiológica - CRT - DST/Aids * Dados preliminares até 31/08/2012, sujeitos à revisão. Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 97 Figura 2. Distribuição percentual de sorologias positivas para HIV, VDRL e Hepatites, dentre o número total de atendimentos de CTA (n= 727.695) no estado de São Paulo, 1995 a 2012* 6,0 5,3 5,0 4,6 % de positividade 3,6 3,0 3,0 2,0 4,1 4,1 4,0 2,9 2,6 2,3 2,7 feminino 2,2 masculino Total 1,6 1,0 0,0 HIV VDRL Hepatite B Hepatite C sorologia Fonte: SECTA - SP - Vigilância Epidemiológica - CRT - DST/Aids * Dados preliminares até 31/08/2012, sujeitos à revisão. Figura 3. Distribuição de sorologias positivas realizadas em CTA em HSH segundo a idade e ano de testagem, estado de São Paulo, 2000 a 2010 13-19 1000 20-29 30-39 40-49 50 e mais 900 800 nº de soropositivos 700 600 500 400 300 200 100 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 ano de testagem Fonte: SECTA - SP - Vigilância Epidemiológica - CRT - DST/Aids * Dados preliminares até 31/08/2012, sujeitos à revisão. 98 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST 2007 2008 2009 2010 Figura 4. Distribuição das sorologias positivas para o HIV realizadas em CTA em mulheres, segundo a idade e ano de testagem, estado de São Paulo, 2000 a 2011* <13 13-19 20-29 30-39 40-49 2006 2007 50 e mais 300 250 nº de soropositivos 200 150 100 50 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2008 2009 2010 2011 ano de testagem Fonte: SECTA - SP - Vigilância Epidemiológica - CRT - DST/Aids * Dados preliminares até 31/08/2012, sujeitos à revisão. Figura 5. Distribuição das sorologias positivas para o HIV realizadas em CTA em homens segundo a idade e ano de testagem, estado de São Paulo, 2000 a 2011* <13 13-19 20-29 30-39 40-49 50 e mais 1000 900 800 Nº de soropositivos 700 600 500 400 300 200 100 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 ano de testagens Fonte: SECTA - SP - Vigilância Epidemiológica - CRT - DST/Aids * Dados preliminares até 31/08/2012, sujeitos à revisão. Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 99 100 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST Doenças sexualmente transmissíveis no Estado de São Paulo A vigilância das doenças sexualmente transmissíveis (DST) ou infecções sexualmente transmissíveis (IST) no estado de São Paulo foi iniciada em 1989, como uma recomendação para a notificação dos casos de DST. No período 1998 a 2005 foram utilizados para isso dois sistemas de notificação: o Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN) e o Sistema Informatizado de Notificação das DST (SINDST). A partir de 2006, a notificação tem sido realizada no SINAN, sendo que a partir de 2010, a sífilis adquirida e a síndrome do corrimento uretral masculino tornaram-se agravos de notificação compulsória em todo território nacional (Portaria nº2472 do GM/MS de 31 de agosto de 2010). O Sistema Informatizado de Notificação das DST (SINDST), implantado pelo Programa Estadual de DST/Aids-SP em junho de 1998, não era um sistema de notificação universal. Ele era utilizado pelos serviços de referência de DST e permitia a caracterização do perfil comportamental dos pacientes, assim como a definição do diagnóstico etiológico. Por meio desse sistema, eram notificadas as seguintes IST de acordo com os diagnósticos etiológicos ou sindrômicos: corrimento genital feminino, desconforto ou dor pélvica feminina, corrimento uretral, ulceração genital, vesículas genitais, verrugas genitais, lesões extragenitais, lesões aceto- brancas genitais e casos de pacientes assintomáticos, mas que apresentavam exames laboratoriais com alguma alteração. Este sistema foi encerrado em 2005, com 34.122 casos notificados. A notificação de DST no SINAN vem sendo empregada para o registro dos seis agravos de transmissão sexual a seguir: síndrome da úlcera genital (excluindo o herpes genital), síndrome do corrimento uretral, síndrome do corrimento cervical, sífilis em adultos (excluindo a forma primária), o primeiro episódio de herpes genital e o condiloma acuminado, HPV ou verrugas anogenitais. Até a data atual já foram notificados pelo SINAN 45.321 casos. A Tabela 1 apresenta a série histórica dos casos notificados de sífilis adquirida e da síndrome do corrimento uretral masculino dessa base do SINAN no estado de São Paulo até junho de 2012. Foram notificados 58.402 casos neste período, com destaque para a sífilis, com um aumento de 6,9 vezes no número de notificações de 2006 a 2011. A partir de 2007 foram notificados 46.139 casos de DST no Estado, 75% (34.724 casos) de sífilis adquirida e 25% (11.415 casos) da síndrome do corrimento uretral masculino. É importante destacar que a notificação de DST, apesar de compulsória desde 2010, reflete a qualidade dos serviços de referência às ações de vigilância propostas, e não a incidência da doença no Estado. Por outro lado, deve-se levar em consideração o aumento expressivo do número de casos notificados de sífilis adquirida e que poderia ser decorrente de políticas públicas de estímulo à testagem para sífilis na população em geral, em especial como decorrência do plano de eliminação da transmissão vertical da sífilis congênita (Figura 1). Sífilis Adquirida A Tabela 2 apresenta os casos notificados de sífilis adquirida, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE), por ano de notificação. Dos 34.724 casos notificados no estado de São Paulo, no período de 2007 a 2012, aproximadamente metade foi notificada pelo GVE I - Capital, com 16.821 casos (48%). Este resultado aponta, em parte, a maior concentração de serviços especializados em DST neste município, e consequentemente maior volume de notificações dos casos atendidos e notificados. O aumento no número de casos notificados no estado, de 2010 para 2011 foi de 45%, e no GVE 1 - Capital foi de 82%. A Tabela 3 apresenta os casos notificados de sífilis adquirida segundo características sociodemográficas e ano de notificação. A distribuição dos casos notificados foi de 60% do sexo masculino, 37% nas idades de 20 a 34 anos e 49% da raça/ cor branca. Em termos de vigilância das infecções sexualmente adquiridas no Estado, a sífilis adquirida é hoje um evento sentinela importante no controle das DST e da sífilis congênita. Por isso, a meta para 2013 é elevar o número de serviços notificadores. Com a maior adesão dos serviços, será possível utilizar essas informações para monitorar a ocorrência da sífilis na população, visando subsidiar a organização de ações de prevenção da sífilis e suas complicações, em especial a forma congênita. Síndrome corrimento uretral masculino A Tabela 4 apresenta os casos notificados da secreção uretral segundo GVE e ano de notificação. Foram notificados 11.414 casos no período de 2007 a junho de 2012. Ocorreu uma pequena elevação, 18,5%, no número de notificações de 2011, com relação a 2010. O maior notificador, como esperado, foi o GVE I – Capital, responsável por 29,1% das notificações. Em relação à distribuição do total de casos notificados, segundo as características dos indivíduos, destacam-se 61% com idades de 20 a 34 anos, conforme apresentado na Tabela 5. Figura 1. Distribuição de casos notificados de sífilis e corrimento uretral segundo o ano de notificação, estado de São Paulo, 2000 a 2012* 12.000 10.000 8.000 6.000 4.000 2.000 0 2012 2011 Casos de corrimento uretral 2010 2009 2008 2007 102 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2000 Casos de sífilis Tabela 1. Casos notificados de sífilis adquirida*, segundo ano de notificação, estado de São Paulo, 2000 a 2012** Casos de sífilis Ano de notificação Casos de corrimento uretral N % N Total % N 2000 678 83,5 134 16,5 2001 610 85,2 106 14,8 812 716 2002 831 69,8 359 30,2 1.190 2003 1.015 66,9 502 33,1 1.517 2004 1.322 60,9 847 39,1 2.169 2005 1.351 60,4 887 39,6 2.238 2006 1.447 58,7 1.019 41,3 2.466 2007 2.350 59,9 1.574 40,1 3.924 2008 3.654 64,6 2.004 35,4 5.658 2009 5.070 71,0 2.068 29,0 7.138 2010 6.892 77,0 2.061 23,0 8.953 2011 10.022 80,4 2.444 19,6 12.466 2012 6.735 84,2 1.263 15,8 7.998 Total 41.977 73,3 15.268 26,7 57.245 Fonte: SINAN -Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual de DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS-SP) Notas: * Sífilis adquirida: CID 10 = A53.0 Sífilis latente não especificada se recente ou tardia e A53.9 Sífilis não especificada ** Dados preliminares até 30/06/2012, sujeitos à revisão mensal Tabela 2. Casos notificados de sífilis adquirida *, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) e ano de notificação, estado de São Paulo, 2007 a 2012** Ano de notificação GVE de notificação 2007 N GVE 1 Capital 2008 (%) N 2009 (%) N 2010 (%) N 2011 (%) N 2012 (%) N Total (%) N (%) 661 3,9 1.230 7,3 2.137 12,7 3.047 18,1 5.560 33,1 4.186 24,9 16.821 48,4 81 5,7 128 9,0 120 8,5 252 17,8 493 34,7 345 24,3 1.419 4,1 GVE 8 Mogi das Cruzes 306 22,8 257 19,2 248 18,5 220 16,4 251 18,7 59 4,4 1.341 3,9 GVE 9 Franco da Rocha 12 11,0 1 0,9 13 11,9 21 19,3 32 29,4 30 27,5 109 0,3 GVE 10 Osasco 44 7,4 25 4,2 73 12,3 132 22,3 218 36,8 100 16,9 592 1,7 GVE 11 Araçatuba 46 13,6 35 10,4 62 18,4 81 24,0 67 19,9 46 13,6 337 1,0 GVE 12 Araraquara 48 10,4 92 19,9 66 14,3 97 21,0 88 19,0 72 15,6 463 1,3 GVE 13 Assis 27 8,8 41 13,4 23 7,5 79 25,8 71 23,2 65 21,2 306 0,9 GVE 14 Baretos 16 13,8 19 16,4 14 12,1 31 26,7 28 24,1 8 6,9 116 0,3 GVE 15 Bauru 33 12,2 28 10,4 44 16,3 44 16,3 56 20,7 65 24,1 270 0,8 GVE 16 Botucatu 50 5,7 89 10,2 99 11,4 168 19,3 317 36,4 147 16,9 870 2,5 GVE 17 Campinas 341 8,3 564 13,7 794 19,3 956 23,2 960 23,3 501 12,2 4.116 11,9 GVE 7 Santo André GVE 18 Franca 0 0,0 7 5,4 32 24,8 33 25,6 21 16,3 36 27,9 129 0,4 GVE 19 Marília 21 10,8 1 0,5 3 1,5 42 21,5 77 39,5 51 26,2 195 0,6 GVE 20 Piracicaba 88 16,1 58 10,6 72 13,2 94 17,2 155 28,3 80 14,6 547 1,6 5 7,6 16 24,2 3 4,5 22 33,3 15 22,7 5 7,6 66 0,2 GVE 21 Presidente Prudente GVE 22 Presidente Venceslau 1 3,7 3 11,1 0 0,0 3 11,1 8 29,6 12 44,4 27 0,1 GVE 23 Registro 5 8,9 3 5,4 7 12,5 9 16,1 20 35,7 12 21,4 56 0,2 GVE 24 Ribeirão Preto 110 11,0 160 16,0 190 19,0 222 22,2 194 19,4 125 12,5 1.001 2,9 GVE 25 Santos 78 4,5 304 17,4 405 23,2 376 21,6 359 20,6 222 12,7 1.744 5,0 GVE 26 São João da Boa Vista 39 8,3 51 10,9 71 15,1 95 20,2 124 26,4 90 19,1 470 1,4 GVE 27 São José dos Campos 160 14,7 205 18,9 134 12,3 200 18,4 243 22,4 144 13,3 1.086 3,1 GVE 28 Caraguatatuba 6 4,1 45 30,6 31 21,1 14 9,5 24 16,3 27 18,4 147 0,4 GVE 29 São José do Rio Preto 63 5,2 124 10,1 158 12,9 333 27,3 340 27,8 204 16,7 1.222 3,5 GVE 30 Jales 17 11,6 28 19,2 36 24,7 36 24,7 15 10,3 14 9,6 146 0,4 GVE 31 Sorocaba 46 7,2 75 11,8 108 16,9 199 31,2 179 28,1 31 4,9 638 1,8 GVE 32 Itapeva 15 8,2 14 7,7 19 10,4 18 9,9 68 37,4 48 26,4 182 0,5 GVE 33 Taubaté 31 10,1 52 16,9 108 35,1 68 22,1 39 12,7 10 3,2 308 0,9 2.350 6,8 3.654 10,5 5.070 14,6 6.892 19,8 10.022 28,9 6.735 19,4 34.724 100,0 Total Fonte: SINAN -Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual de DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS-SP) Notas: * Sífilis adquirida: CID 10 = A53.0 Sífilis latente não especificada se recente ou tardia e A53.9 Sífilis não especificada ** Dados preliminares até 30/06/2012, sujeitos à revisão mensal Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 103 Tabela 3. Casos notificados de sífilis adquirida*,segundo características sociodemográficas e ano de notificação, estado de São Paulo, 2007 a 2012** Ano de notificação Características sociodemográficas 2007 N 2008 (%) N 2009 (%) N 2010 (%) N 2011 (%) N 2012 (%) N Total (%) N (%) Sexo Masculino 1.257 53,5 1.985 54,3 2.926 57,7 4.149 60,2 6.157 61,4 4.173 62,0 20.647 59,5 Feminino 1.093 46,5 1.670 45,7 2.144 42,3 2.743 39,8 3.865 38,6 2.562 38,0 14.077 40,5 Idade (anos) Até 14 11 0,5 12 0,3 17 0,3 28 0,4 45 0,4 22 0,3 135 0,4 15 a 19 141 6,0 181 5,0 281 5,5 419 6,1 524 5,2 366 5,4 1.912 5,5 20 a 34 962 40,9 1.345 36,8 1.914 37,8 2.646 38,4 3.568 35,6 2.501 37,1 12.936 37,3 35 a 49 803 34,2 1.216 33,3 1.593 31,4 2.043 29,6 2.896 28,9 1.810 26,9 10.361 29,8 50 a 64 335 14,3 687 18,8 925 18,2 1.257 18,2 2.089 20,8 1.413 21,0 6.706 19,3 93 4,0 200 5,5 310 6,1 469 6,8 855 8,5 585 8,7 2.512 7,2 5 0,2 14 0,4 30 0,6 30 0,4 45 0,4 38 0,6 162 0,5 65 ou mais Ignorada/em branco Raça/cor Branca 1.147 48,8 1.782 48,8 2.445 48,2 3.584 52,0 5.078 50,7 3.166 47,0 17.202 49,5 23,1 868 23,7 1.356 26,7 1.799 26,1 3.004 30,0 2.136 31,7 9.705 27,9 215 9,1 314 8,6 499 9,8 654 9,5 1.025 10,2 726 10,8 3.433 9,9 11 0,5 22 0,6 39 0,8 44 0,6 51 0,5 43 0,6 210 0,6 Parda 542 Preta Amarela Indígena Ignorada/em branco 9 0,4 19 0,5 23 0,5 25 0,4 43 0,4 26 0,4 145 0,4 426 18,1 650 17,8 708 14,0 786 11,4 821 8,2 638 9,5 4.029 11,6 Escolaridade Nenhuma 17 0,7 60 1,6 69 1,4 97 1,4 178 1,8 95 1,4 516 1,5 1 a 4ª série incompleto do Ensino fundamental 153 6,5 270 7,4 470 9,3 567 8,2 893 8,9 666 9,9 3.019 8,7 4ª série completa do Ensino fundamental 175 7,4 253 6,9 326 6,4 451 6,5 653 6,5 418 6,2 2.276 6,6 5ª a 8ª série incompleta do Ensino fundamental 509 21,7 643 17,6 823 16,2 1.058 15,4 1.504 15,0 1.014 15,1 5.551 16,0 12,7 Ensino fundamental completo 425 18,1 503 13,8 622 12,3 882 12,8 1.239 12,4 754 11,2 4.425 Ensino médio incompleto 225 9,6 253 6,9 413 8,1 536 7,8 791 7,9 499 7,4 2.717 7,8 Ensino médio completo 177 7,5 387 10,6 724 14,3 1.090 15,8 1.662 16,6 1.180 17,5 5.220 15,0 Educação superior incompleta 32 1,4 67 1,8 107 2,1 170 2,5 269 2,7 169 2,5 814 2,3 Educação superior completa 36 1,5 90 2,5 164 3,2 295 4,3 373 3,7 292 4,3 1.250 3,6 25,2 1.110 30,4 46 0,9 1.702 24,7 2.394 23,9 1.592 23,6 8.697 25,0 Ignorada/em branco Não se aplica Total 593 8 0,3 19 0,5 1.306 25,8 44 0,6 66 0,7 56 0,8 239 0,7 2.350 100,0 3.655 100,0 5.070 100,0 6.892 100,0 10.022 100,0 6.735 100,0 34.724 100,0 Fonte: SINAN -Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual de DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS-SP) Notas: * Sífilis adquirida: CID 10 = A53.0 Sífilis latente não especificada ,se recente ou tardia e A53.9 Sífilis não especificada ** Dados preliminares até 30/06/2012, sujeitos à revisão mensal 104 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST Tabela 3. Casos notificados de corrimento uretral masculino*, segundo GVE e ano de notificação, estado de São Paulo, 2007 a 2012** Ano de notificação GVE de notificação 2007 N 2008 (%) N 2009 (%) N 2010 (%) N 2011 (%) N 2012 (%) N Total (%) N (%) 421 12,7 526 15,9 627 18,9 660 19,9 763 23,0 321 9,7 3.318 29,1 GVE 7 Santo André 97 13,3 143 19,6 149 20,4 142 19,5 124 17,0 74 10,2 729 6,4 GVE 8 Mogi das Cruzes 63 20,3 54 17,4 59 19,0 42 13,5 74 23,8 19 6,1 311 2,7 GVE 9 Franco da Rocha - - - - 6 19,4 11 35,5 9 29,0 5 16,1 31 0,3 GVE 10 Osasco 39 14,7 41 15,5 54 20,4 44 16,6 64 24,2 23 8,7 265 2,3 GVE 11 Araçatuba 30 21,6 32 23,0 36 25,9 20 14,4 15 10,8 6 4,3 139 1,2 GVE 12 Araraquara 37 17,1 54 24,9 43 19,8 27 12,4 32 14,7 24 11,1 217 1,9 7 8,4 16 19,3 28 33,7 14 16,9 7 8,4 11 13,3 83 0,7 GVE 14 Barretos 13 14,8 19 21,6 19 21,6 14 15,9 14 15,9 9 10,2 88 0,8 GVE 15 Bauru 16 13,2 37 30,6 25 20,7 13 10,7 22 18,2 8 6,6 121 1,1 GVE 16 Botucatu 42 6,3 95 14,3 103 15,5 113 17,0 206 31,0 106 15,9 665 5,8 GVE 17 Campinas GVE 1 Capital GVE 13 Assis 145 13,7 184 17,4 195 18,5 186 17,6 212 20,1 133 12,6 1.055 9,2 GVE 18 Franca - - 2 4,4 9 20,0 22 48,9 6 13,3 6 13,3 45 0,4 GVE 19 Marília 27 29,3 5 5,4 8 8,7 17 18,5 24 26,1 11 12,0 92 0,8 GVE 20 Piracicaba 36 11,7 65 21,1 46 14,9 34 11,0 82 26,6 45 14,6 308 2,7 GVE 21 Presidente Prudente 12 25,0 16 33,3 4 8,3 6 12,5 6 12,5 4 8,3 48 0,4 GVE 22 Presidente Venceslau 3 9,4 1 3,1 1 3,1 11 34,4 15 46,9 1 3,1 32 0,3 20 25,6 21 26,9 16 20,5 8 10,3 6 7,7 7 9,0 78 0,7 163 17,6 157 16,9 169 18,2 170 18,3 172 18,5 97 10,5 928 8,1 GVE 25 Santos 67 11,3 115 19,4 84 14,2 104 17,6 131 22,1 91 15,4 592 5,2 GVE 26 São João da Boa Vista 36 24,7 34 23,3 23 15,8 24 16,4 14 9,6 15 10,3 146 1,3 GVE 27 São José dos Campos 80 12,3 108 16,6 95 14,6 99 15,2 158 24,3 111 17,1 651 5,7 GVE 28 Caraguatatuba 11 12,8 19 22,1 13 15,1 18 20,9 21 24,4 4 4,7 86 0,8 GVE 29 São José do Rio Preto 75 10,2 112 15,2 162 22,0 170 23,1 139 18,9 77 10,5 735 6,4 GVE 30 Jales 11 40,7 6 22,2 4 14,8 2 7,4 3 11,1 1 3,7 27 0,2 107 23,2 126 27,3 74 16,0 52 11,3 69 14,9 34 7,4 462 4,0 GVE 23 Registro GVE 24 Ribeirão Preto GVE 31 Sorocaba GVE 32 Itapeva 11 8,7 7 5,6 7 5,6 33 26,2 51 40,5 17 13,5 126 1,1 GVE 33 Taubaté 5 13,9 9 25,0 9 25,0 5 13,9 5 13,9 3 8,3 36 0,3 1.574 13,8 2004 17,6 2.068 18,1 2.061 18,1 2.444 21,4 1.263 11,1 11.414 100,0 Total Fonte: SINAN -Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual de DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS-SP) Notas: * Corrimento uretral masculino: CID 10 = R36 Secreção uretral ** Dados preliminares até 30/06/2012, sujeitos à revisão mensal Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 105 Tabela 4. Casos notificados de síndrome do corrimento uretral masculino*, segundo características sociodemográficas e ano de notificação, estado de São Paulo, 2007 a 2012** Características sociodemográficas Ano de notificação 2007 N 2008 (%) N 2009 (%) N 2010 (%) N 2011 (%) N 2012 (%) N Total (%) N (%) Idade (anos) 6 0,4 10 0,5 14 0,7 14 0,7 9 0,4 7 0,6 60 0,5 15 a 19 Até 14 181 11,5 234 11,7 237 11,5 259 12,6 309 12,6 173 13,7 1.393 12,2 20 a 34 1.000 63,5 1.216 60,7 1.295 62,6 1.218 59,1 1.488 60,9 756 59,9 6.973 61,1 35 a 49 293 18,6 419 20,9 384 18,6 405 19,7 465 19,0 247 19,6 2.213 19,4 50 a 64 77 4,9 93 4,6 109 5,3 117 5,7 135 5,5 54 4,3 585 5,1 65 ou mais 16 1,0 24 1,2 24 1,2 41 2,0 33 1,3 19 1,5 157 1,4 1 0,1 8 0,4 5 0,2 7 0,3 6 0,2 7 0,6 34 0,3 Branca 863 54,8 1.007 50,2 1.093 52,9 1.077 52,3 1.314 53,7 630 49,9 5.984 52,4 Parda 356 22,6 464 23,2 496 24,0 520 25,2 623 25,5 336 26,6 2.795 24,5 Preta 136 8,6 173 8,6 172 8,3 169 8,2 210 8,6 110 8,7 970 8,5 11 0,7 12 0,6 5 0,2 11 0,5 14 0,6 5 0,4 58 0,5 Ignorada/em branco Raça/cor Amarela Indígena 6 0,4 11 0,5 10 0,5 7 0,3 5 0,2 1 0,1 40 0,4 202 12,8 337 16,8 292 14,1 277 13,4 279 11,4 181 14,3 1.568 13,7 6 0,4 12 0,6 8 0,4 10 0,5 9 0,4 6 0,5 51 0,4 51 3,2 75 3,7 69 3,3 90 4,4 99 4,0 52 4,1 436 3,8 86 5,5 116 5,8 81 3,9 73 3,5 97 4,0 44 3,5 497 4,4 338 21,5 337 16,8 331 16,0 301 14,6 324 13,3 143 11,3 1.774 15,5 Ensino fundamental completo 347 22,0 379 18,9 311 15,0 261 12,7 247 10,1 131 10,4 1.676 14,7 Ensino médio incompleto 171 10,9 220 11,0 229 11,1 203 9,8 219 9,0 127 10,1 1.169 10,2 Ensino médio completo 175 11,1 273 13,6 368 17,8 418 20,3 486 19,9 269 21,3 1.989 17,4 Educação superior incompleta 34 2,2 54 2,7 61 2,9 50 2,4 94 3,8 46 3,6 339 3,0 Educação superior completa 59 3,7 49 2,4 60 2,9 67 3,3 96 3,9 42 3,3 373 3,3 306 19,4 477 23,8 540 26,1 574 27,9 765 31,3 395 31,3 3.057 26,8 0,6 54 0,5 100,0 11.415 100,0 Ignorada/em branco Escolaridade Nenhuma 1 a 4ª série incompleto do Ensino fundamental 4ª série completa do Ensino fundamental 5ª a 8ª série incompleta do Ensino fundamental Ignorada/em branco Não se aplica Total 1 0,1 12 0,6 10 0,5 14 0,7 9 0,4 8 1.574 100,0 2.004 100,0 2.068 100,0 2.061 100,0 2.445 100,0 1.263 Fonte: SINAN -Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual de DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS-SP) Notas: * Síndrome do corrimento uretral masculino: CID 10 = R36 Secreção uretral ** Dados preliminares até 30/06/2012, sujeitos à revisão mensal 106 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST Acidentes ocupacionais com exposição a fluidos biológicos no estado de São Paulo Na análise das notificações de acidentes com material biológico do período de janeiro de 2007 a maio de 2012, foram 62.970 casos no período. Historicamente, o município de São Paulo e seu respectivo GVE concentram a maioria dos casos notificados de acidente com material biológico (21,4%), seguido por Ribeirão Preto (7,3%), São José do Rio Preto (4,0%) e Campinas (3,1%).(Tabela 1 e 2). As mulheres concentram o maior número de ocorrências (76,7%), com predomínio entre as idades de 20 e 49 anos (87,5%). Não são observadas mudanças com o passar dos anos, refletindo possivelmente a composição de sexo e idade dos profissionais da área da saúde em atividade (tabela 3). As categorias profissionais mais freqüentes em que o acidente ocupacional ocorreu por ordem de magnitude, neste período, foram as de auxiliares (34,8%) e técnicos (17,7%) de enfermagem, que juntos representam 52,5% dos casos notificados, seguidas de médicos (10,7%), auxiliares de limpeza (8,1%), enfermeiros (6,6%) e estudantes (6,3%), sem que tenha havido mudanças nesse padrão de distribuição, ao longo dos últimos cinco anos e meio. (tabela 4). Ao se analisar as circunstâncias de ocorrência do acidente ocupacional, no período de janeiro de 2007 a dezembro de 2011, observa-se que o descarte inadequado foi a segunda causa de acidentes ocupacionais (15,6%), perdendo apenas para administração de medicação (17,2%) (Figura 1). Portanto, esforços devem ser concentrados para incentivar o descarte adequado em todas as instituições. Também foram percentualmente importantes os acidentes ocorridos durante coleta de sangue (11,8%) e procedimentos cirúrgicos (11,3%). O uso de luvas de procedimento durante o momento do acidente ocorreu em 74,4% das ve- zes. No entanto, ao se analisar as atividades específicas, observa-se que na administração de medicações e punções venosas para coleta de sangue, embora o uso de luvas seja obrigatório, em 35,4% das administrações de medicação e 18,9% das coletas de sangue, os funcionários ainda não as utilizavam no momento do acidente (Figura 2). Na tabela 5 estão apresentados os dados referentes ao encerramento dos 62.970 casos de acidentes com material biológico ocorridos no período avaliado. Em 13,2% desses atendimentos notificados, não foi possível ter informação sobre o tipo de encerramento na ficha de notificação. Em cerca da metade dos casos (50,2%) a alta ocorreu porque a fonte era sabidamente negativa para todos os agentes pesquisados HIV e hepatites B e C - demonstrando uma boa qualidade na busca de informações referentes ao paciente fonte do acidente. Esse percentual sobe para 55,9% se analisados apenas os casos com informação. Os casos em que o paciente fonte tinha sorologia positiva para HIV ou hepatite B ou C e que os profissionais tiveram que ser acompanhados por seis meses foram 16.912, ou 26,9% do total. A taxa de encerramento por abandono foi de 12,8%, ou 14, 2%, se observados apenas os casos com informação sobre o tipo de encerramento. (Tabela 5). A vigilância dos acidentes ocupacionais com exposição a materiais biológicos é fundamental para a elaboração e adoção de estratégias de prevenção e controle. Apesar da implementação da NR32, a administração de medicamentos e o descarte de perfuro cortantes continuam sendo as principais causas de acidentes. Aparentemente, houve melhora, no sentido de identificar e coletar sorologias da fonte, entretanto, muito trabalho há pela frente, visando melhoria da informação e ações buscando a prevenção de acidentes. Tabela 1. Casos notificados de acidentes ocupacionais com material biológico, segundo os 30 municípios de ocorrência com maior número de notificações, ordenados de forma decrescente em relação ao total, por ano de notificação, estado de São Paulo, 2007a 2012* Ano de Notificação Município 2007 2008 2009 2010 2011 Total 2012 N % N % N % N % N % 1.961 20,8 2.890 25,6 2.783 22,4 2.691 20,5 2.538 19,9 612 15,6 13.475 21,4 Ribeirão Preto 294 3,1 459 4,1 1.186 9,5 1.441 11,0 958 7,5 284 7,2 4.622 7,3 São José do Rio Preto 353 3,8 508 4,5 434 3,5 487 3,7 587 4,6 164 4,2 2.533 4,0 Campinas 261 2,8 396 3,5 419 3,4 404 3,1 368 2,9 79 2,0 1.927 3,1 Marília 256 2,7 306 2,7 336 2,7 252 1,9 299 2,3 92 2,3 1.541 2,4 Taubaté 254 2,7 277 2,5 300 2,4 250 1,9 227 1,8 93 2,4 1.401 2,2 São Bernardo do Campo 211 2,2 198 1,8 184 1,5 241 1,8 291 2,3 135 3,4 1.260 2,0 Guarulhos 235 2,5 197 1,7 248 2,0 262 2,0 185 1,4 54 1,4 1.181 1,9 Botucatu 186 2,0 166 1,5 223 1,8 216 1,6 216 1,7 64 1,6 1.071 1,7 São José dos Campos 192 2,0 230 2,0 182 1,5 201 1,5 194 1,5 2 0,1 1.001 1,6 Barretos 154 1,6 178 1,6 177 1,4 180 1,4 163 1,3 71 1,8 923 1,5 Jundiaí 164 1,7 237 2,1 193 1,6 128 1,0 142 1,1 - 0,0 864 1,4 Araraquara 161 1,7 159 1,4 161 1,3 163 1,2 159 1,2 60 1,5 863 1,4 Piracicaba 84 0,9 140 1,2 181 1,5 214 1,6 115 0,9 29 0,7 763 1,2 Moji das Cruzes 145 1,5 126 1,1 158 1,3 155 1,2 130 1,0 37 0,9 751 1,2 Catanduva 132 1,4 123 1,1 213 1,7 129 1,0 133 1,0 15 0,4 745 1,2 Araçatuba 88 0,9 99 0,9 98 0,8 148 1,1 111 0,9 52 1,3 596 0,9 Bauru 95 1,0 123 1,1 104 0,8 118 0,9 133 1,0 15 0,4 588 0,9 São Paulo Diadema Franca N % N % 107 1,1 79 0,7 104 0,8 108 0,8 136 1,1 50 1,3 584 0,9 60 0,6 96 0,8 110 0,9 137 1,0 150 1,2 31 0,8 584 0,9 108 1,1 103 0,9 116 0,9 106 0,8 98 0,8 24 0,6 555 0,9 Presidente Prudente 25 0,3 40 0,4 87 0,7 202 1,5 155 1,2 29 0,7 538 0,9 Taboão da Serra 87 0,9 118 1,0 86 0,7 111 0,8 105 0,8 29 0,7 536 0,9 Sorocaba 31 0,3 54 0,5 125 1,0 136 1,0 144 1,1 33 0,8 523 0,8 Santos 35 0,4 59 0,5 66 0,5 78 0,6 168 1,3 50 1,3 456 0,7 Bragança Paulista 76 0,8 92 0,8 68 0,5 82 0,6 80 0,6 45 1,1 443 0,7 Votuporanga 57 0,6 72 0,6 100 0,8 101 0,8 79 0,6 32 0,8 441 0,7 0,7 Moji-Guaçu 68 0,7 64 0,6 103 0,8 69 0,5 79 0,6 44 1,1 427 Osasco 134 1,4 69 0,6 81 0,7 73 0,6 52 0,4 5 0,1 414 0,7 Outros 3.396 36,1 3.643 32,2 3.793 30,5 4.269 32,5 4.574 35,8 1.689 43,1 21.364 33,9 Total 9.410 100,0 11.301 100,0 12.419 100,0 13.152 100,0 12.769 100,0 3.919 100,0 62.970 100,0 Guaratinguetá Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/Aids -SP) (*) Dados preliminares até 31/05/2012, sujeitos à revisão mensal 108 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST Tabela 2. Casos notificados de acidentes ocupacionais com material biológico, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de ocorrência,ordenados de forma decrescente em relação ao total, por ano de notificação, estado de São Paulo, 2007a 2012* Ano de notificação GVE de Notificação 2007 N 2008 % N 2009 % N 2010 % N 2011 % N Total 2012 % N % N 15,6 13.475 % 1.961 20,8 2.890 25,6 2.783 22,4 2.691 20,5 2.538 19,9 612 GVE 17 - Campinas 892 9,5 1.188 10,5 1.227 9,9 1.280 9,7 1.248 9,8 351 9,0 6.186 9,8 GVE 24 - Ribeirão Preto 325 3,5 504 4,5 1.228 9,9 1.494 11,4 1.019 8,0 302 7,7 4.872 7,7 GVE 1 - Capital 21,4 GVE 29 - São José do Rio Preto 579 6,2 771 6,8 837 6,7 805 6,1 912 7,1 252 6,4 4.156 6,6 GVE 33 - Taubaté 522 5,5 506 4,5 557 4,5 495 3,8 509 4,0 205 5,2 2.794 4,4 GVE 8 - Mogi das Cruzes 517 5,5 437 3,9 556 4,5 607 4,6 514 4,0 153 3,9 2.784 4,4 GVE 7 - Santo André 486 5,2 390 3,5 388 3,1 536 4,1 703 5,5 271 6,9 2.774 4,4 GVE 20 - Piracicaba 369 3,9 594 5,3 522 4,2 434 3,3 415 3,3 194 5,0 2.528 4,0 GVE 10 - Osasco 445 4,7 394 3,5 418 3,4 478 3,6 469 3,7 141 3,6 2.345 3,7 GVE 19 - Marília 400 4,3 443 3,9 507 4,1 434 3,3 439 3,4 122 3,1 2.345 3,7 GVE 31 - Sorocaba 235 2,5 299 2,6 411 3,3 417 3,2 455 3,6 156 4,0 1.973 3,1 GVE 26 - São João da Boa Vista 361 3,8 360 3,2 375 3,0 326 2,5 354 2,8 118 3,0 1.894 3,0 GVE 25 - Santos 255 2,7 312 2,8 297 2,4 313 2,4 400 3,1 148 3,8 1.725 2,7 GVE 12 - Araraquara 270 2,9 277 2,5 273 2,2 335 2,5 375 2,9 156 4,0 1.686 2,7 GVE 11 - Araçatuba 264 2,8 257 2,3 268 2,2 346 2,6 316 2,5 129 3,3 1.580 2,5 GVE 14 - Barretos 272 2,9 284 2,5 293 2,4 312 2,4 252 2,0 106 2,7 1.519 2,4 GVE 15 - Bauru 173 1,8 243 2,2 234 1,9 320 2,4 309 2,4 88 2,2 1.367 2,2 GVE 16 - Botucatu 223 2,4 176 1,6 270 2,2 264 2,0 232 1,8 69 1,8 1.234 2,0 GVE 27 - São José dos Campos 217 2,3 247 2,2 244 2,0 247 1,9 255 2,0 24 0,6 1.234 2,0 GVE 21 - Presidente Prudente 75 0,8 88 0,8 127 1,0 251 1,9 207 1,6 52 1,3 800 1,3 GVE 18 - Franca 71 0,8 119 1,1 130 1,0 173 1,3 224 1,8 42 1,1 759 1,2 GVE 30 - Jales 71 0,8 86 0,8 116 0,9 140 1,1 162 1,3 68 1,7 643 1,0 GVE 13 - Assis 111 1,2 95 0,8 95 0,8 125 1,0 131 1,0 35 0,9 592 0,9 GVE 28 - Caraguatatuba 109 1,2 88 0,8 70 0,6 107 0,8 85 0,7 19 0,5 478 0,8 GVE 9 - Franco da Rocha 89 0,9 115 1,0 79 0,6 62 0,5 88 0,7 41 1,0 474 0,8 GVE 32 - Itapeva 32 0,3 50 0,4 33 0,3 65 0,5 67 0,5 29 0,7 276 0,4 GVE 22 - Presidente Venceslau 27 0,3 39 0,3 53 0,4 60 0,5 56 0,4 24 0,6 259 0,4 GVE 23 - Registro 59 0,6 49 0,4 28 0,2 35 0,3 35 0,3 12 0,3 218 0,3 100,0 12.769 100,0 3.919 100,0 62.970 100,0 Total 9.410 100,0 11.301 100,0 12.419 100,0 13.152 Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/Aids -SP) (*) Dados preliminares até 31/05/2012, sujeitos à revisão mensal Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 109 Tabela 3. Casos notificados de acidentes ocupacionais com material biológico segundo sexo* e idade das pessoas acidentadas, por ano de notificação, estado de São Paulo, 2007 a 2012** Idade (anos) / Sexo Ano de Notificação 2007 N 2008 % N 2009 % N 2010 % N 2011 % N Total 2012 % N % N % Mulheres 13-19 179 2,5 176 2,1 168 1,8 171 1,7 174 1,8 58 1,9 926 1,9 20-24 1.214 16,8 1.417 16,5 1.515 16,1 1.743 17,1 1.568 15,8 448 14,9 7.905 16,4 25-29 1.669 23,1 2.130 24,8 2.323 24,6 2.424 23,7 2.341 23,6 669 22,3 11.556 23,9 30-39 2.087 28,9 2.395 27,9 2.792 29,6 3.134 30,7 3.095 31,3 967 32,2 14.470 29,9 40-49 1.319 18,3 1.512 17,6 1.623 17,2 1.699 16,6 1.657 16,7 535 17,8 8.345 17,3 50-59 553 7,7 643 7,5 696 7,4 735 7,2 759 7,7 241 8,0 3.627 7,5 75 1,0 85 1,0 109 1,2 99 1,0 104 1,1 30 1,0 502 1,0 Ignorado 117 1,6 217 2,5 210 2,2 207 2,0 202 2,0 55 1,8 1.008 2,1 Sub-total 7.213 100,0 8.575 100,0 9.436 100,0 10.212 100,0 9.900 100,0 3.003 100,0 48.339 100,0 60+ Homens 13-19 35 1,6 38 1,4 45 1,5 45 1,5 57 2,0 20 2,2 240 1,6 20-24 409 18,6 445 16,3 452 15,2 450 15,3 424 14,8 125 13,6 2.305 15,8 25-29 621 28,3 831 30,5 927 31,1 848 28,8 803 28,0 234 25,5 4.264 29,1 30-39 650 29,6 804 29,5 885 29,7 909 30,9 882 30,8 307 33,5 4.437 30,3 40-49 283 12,9 345 12,7 379 12,7 378 12,9 370 12,9 124 13,5 1.879 12,8 50-59 125 5,7 136 5,0 150 5,0 169 5,7 207 7,2 61 6,7 848 5,8 60+ 25 1,1 36 1,3 53 1,8 58 2,0 37 1,3 16 1,7 225 1,5 Ignorado 49 2,2 91 3,3 92 3,1 83 2,8 88 3,1 29 3,2 432 3,0 Sub-total 2.197 100,0 2.726 100,0 2.983 100,0 2.940 100,0 2.868 100,0 916 100,0 14.630 100,0 Total 13-19 214 2,3 214 1,9 213 1,7 216 1,6 231 1,8 78 2,0 1.166 1,9 20-24 1.623 17,2 1.862 16,5 1.967 15,8 2.193 16,7 1.992 15,6 573 14,6 10.210 16,2 25-29 2.290 24,3 2.961 26,2 3.250 26,2 3.272 24,9 3.144 24,6 903 23,0 15.820 25,1 30-39 2.737 29,1 3.199 28,3 3.677 29,6 4.043 30,7 3.978 31,2 1.274 32,5 18.908 30,0 40-49 1.602 17,0 1.857 16,4 2.002 16,1 2.077 15,8 2.027 15,9 659 16,8 10.224 16,2 50-59 678 7,2 779 6,9 846 6,8 904 6,9 966 7,6 302 7,7 4.475 7,1 60+ 100 1,1 121 1,1 162 1,3 157 1,2 141 1,1 46 1,2 727 1,2 Ignorado 166 1,8 308 2,7 302 2,4 290 2,2 290 2,3 84 2,1 1.440 2,3 9.410 100,0 11.301 100,0 12.419 100,0 13.152 100,0 12.769 100,0 3.919 100,0 62.970 100,0 Total Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/Aids -SP) (*) Total de dados ignorados para a variável sexo: 1 (**) Dados preliminares até 31/05/2012, sujeitos à revisão mensal 110 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST Tabela 4. Casos notificados de acidentes ocupacionais com material biológico, segundo categoria profissional das pessoas acidentadas, por ano de notificação, estado de São Paulo, 2007a 2012*. Ano de notificação Categoria profissional 2007 2008 2009 2010 2011 Total 2012 N % N % N % N % N % N % Auxiliar de enfermagem 3.750 39,9 4.175 36,9 4.363 35,1 4.485 34,1 4.070 31,9 1.094 27,9 21.937 N % 34,8 Técnico de enfermagem 1.295 13,8 1.719 15,2 2.182 17,6 2.492 18,9 2.648 20,7 805 20,5 11.141 17,7 Médico 977 10,4 1.283 11,4 1.467 11,8 1.386 10,5 1.292 10,1 350 8,9 6.755 10,7 Faxin/Coletor de lixo/Empreg domést. 747 7,9 969 8,6 961 7,7 1.125 8,6 1.000 7,8 294 7,5 5.096 8,1 Enfermeiro 590 6,3 784 6,9 800 6,4 862 6,6 860 6,7 259 6,6 4.155 6,6 Estudante 537 5,7 705 6,2 828 6,7 876 6,7 806 6,3 207 5,3 3.959 6,3 Cirurgião dentista 234 2,5 302 2,7 313 2,5 356 2,7 324 2,5 97 2,5 1.626 2,6 Biólogo/Trab. de laboratório de patol. Clín 156 1,7 183 1,6 214 1,7 221 1,7 271 2,1 72 1,8 1.117 1,8 Recepcionista 133 1,4 141 1,2 155 1,2 176 1,3 153 1,2 56 1,4 814 1,3 Auxiliar de lavanderia 121 1,3 135 1,2 148 1,2 139 1,1 96 0,8 38 1,0 677 1,1 70 0,7 86 0,8 105 0,8 131 1,0 104 0,8 45 1,1 541 0,9 Policial militar/Bombeiro/vigia Farmacêutico 56 0,6 84 0,7 103 0,8 102 0,8 133 1,0 50 1,3 528 0,8 Técnico em higiene dental 79 0,8 89 0,8 94 0,8 95 0,7 86 0,7 39 1,0 482 0,8 Instrumentador cirúrgico 50 0,5 69 0,6 95 0,8 68 0,5 77 0,6 18 0,5 377 0,6 Fisioterapeuta 54 0,6 81 0,7 60 0,5 59 0,4 80 0,6 16 0,4 350 0,6 Motorista 40 0,4 42 0,4 52 0,4 49 0,4 57 0,4 22 0,6 262 0,4 Agente comunitário de saúde 36 0,4 36 0,3 28 0,2 27 0,2 36 0,3 12 0,3 175 0,3 Outros 189 2,0 203 1,8 239 1,9 276 2,1 426 3,3 371 9,5 1.704 2,7 Em branco 296 3,1 215 1,9 212 1,7 227 1,7 250 2,0 74 1,9 1.274 2,0 100,0 12.769 100,0 3.919 100,0 62.970 100,0 Total 9.410 100,0 11.301 100,0 12.419 100,0 13.152 Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/Aids -SP) (*) Dados preliminares até 31/05/2012, sujeitos à revisão mensal Tabela 5. Casos notificados de acidentes com material biológico, segundo tipo de encerramento dos casos e ano de notificação, estado de São Paulo, 2007 a 2012* Ano de notificação Tipo de encerramento 2007 N 2008 % N 2009 % N 2010 % N 2011 % N Total 2012 % N % n % Alta após seis meses 2.819 30,0 3.042 26,9 3.204 25,8 3.486 26,5 3.429 26,9 932 23,8 16.912 26,9 Alta com paciente-fonte negativo 4.229 44,9 5.544 49,1 6.337 51,0 6.746 51,3 6.536 51,2 2.204 56,2 31.596 50,2 Abandono 1.193 12,7 1.513 13,4 1.694 13,6 1.879 14,3 1.502 11,8 267 6,8 8.048 1 0,0 3 0,0 2 0,0 1 0,0 - - - - 7 0,0 Ignorado/em branco 1.168 12,4 1.199 10,6 1.182 9,5 1.040 7,9 1.302 10,2 516 13,2 6.407 10,2 Total 9.410 100,0 12.769 100,0 3.919 100,0 62.970 100,0 Óbito por outra causa 100,0 11.301 100,0 12.419 100,0 13.152 12,8 Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/Aids -SP) (*) Dados preliminares até 31/05/2012, sujeitos à revisão mensal Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 111 Figura 1. Casos notificados de acidentes com material biológico, segundo circunstâncias do acidente, por ano de notificação, estado de São Paulo, 2007 a 2011* 2500 nº de casos Administração de medicamento 2000 Coleta de sangue 1500 Descarte de perfurocortantes 1000 Procedimento cirúrgico Procedimento Odontológico 500 Procedimento laboratorial 0 2007 2008 2009 ano de notificação 2010 2011 Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/Aids -SP) (*)dados preliminares até 31/05/2012 Figura 2. Proporção de uso ou não de luvas nos acidende profissionais com material biológico notificados, segundo as circunstâncias do acidente, estado de São Paulo, 2007 a 2012* 100 com uso de luvas 80 sem uso de luvas 60 % 40 20 0 to m ica m Ad r ist in o ã aç de m ed l a et Co de g an s rte De rfu pe ta or o Pr t en r irú to en e oc Pr m di Od o gic ó ol t on C m di e oc o gic c ro a sc e nt ue en o t en s tro Ou m di e oc Pr r bo La l ria o at Procedimento no momento do acidente Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/Aids -SP) (*)dados preliminares até 31/05/2012 112 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST Veja estas e outras publicações em: issuu.com/crtdstaidsspcrtaids/docs
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