Cards_Tabs e Algs_Urologia_[DML]
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TABELAS E ALGORITMOS EM UROLOGIA Dr. Charles Rosenblatt – CRM-SP 52.819 INCONTINÊNCIA URINÁRIA Introdução Definida por qualquer perda urinária involuntária por via uretral, a incontinência urinária (IU) é uma condição de alta prevalência (25% das mulheres entre 20 e 80 anos de idade) que vem aumentando com a longevidade crescente da população. Um subgrupo importante é o das gestantes, sendo que o risco aumenta conforme o número de gestações. Alguns sintomas associados, como hesitação, jato fraco, urgência ou disfunção erétil estão comumente presentes nos homens. Fatores de risco t *EBEF t 4JOUPNBTEPUSBUPVSJOÈSJP t *56 t %PFOÎBTOFVSPMØHJDBT t %ÏýDJUTDPHOJUJWPTGVODJPOBJTFEFNPCJMJEBEF t $JSVSHJBTEPUSBUPVSJOÈSJPQSJODJQBMNFOUFQSPTUBUFDUPNJB Classificação t IU de urgência – Acompanhada de súbito desejo de urinar. É decorrente de contrações involuntárias da bexiga, associadas, principalmente, a alterações neurogênicas (por doenças neurogênicas, idade, decorrentes de diabetes), idiopáticas, ou presença de prolapsos. t IU de esforço o0DPSSFBQØTNBOPCSBTEF7BMTBMWBUPTTFFTQJSSPGBMBS andar, esforço físico mesmo que leve). Na mulher, são dois os principais mecanismos: hipermobilidade uretral ou insuficiência esfincteriana intrínTFDB/PIPNFNQØTPQFSBEPÏSFTVMUBEPEFMFTÍPEJSFUBEPFTGÓODUFS&N BNCPTPTTFYPTQØTUSBVNBEFCBDJBPVSBEJPUFSBQJB t IU mista – Com características dos dois diferente tipos. 0FYBNFVSPEJOÉNJDPÏJNQPSUBOUFQBSBPEJBHOØTUJDPEPUJQPEFJODPOUJOÐODJB FQBSBFTUJNBSPTVDFTTPQØTUSBUBNFOUPDMÓOJDPPVDJSÞSHJDP Tratamento clínico Deve ser empregado em qualquer tipo de incontinência, mesmo que o tratamento cirúrgico esteja indicado. t .JDÎÜFTQSPHSBNBEBTBDBEBEVBTIPSBTNFTNPRVFTFNWPOUBEFEF VSJOBS t 3FEVÎÍPEBRVBOUJEBEFEFMÓRVJEPJOHFSJEP INCONTINÊNCIA URINÁRIA t &YFSDÓDJPTGÓTJDPT t 1FSEBEFQFTP t 5SBUBNFOUPEBPCTUJQBÎÍPJOUFTUJOBM t 'JTJPUFSBQJBEFBTTPBMIPQÏMWJDPFYFSDÓDJPTQFSJOFBJTbiofeedback, cones vaginais, eletroestimulação). Tratamento farmacológico Apenas para incontinência que contenha contrações não inibidas. t 0YJCVUJOJOBNÈYJNPNHEJB t 5PMUFSPEJOB t "QMJDBÎÍPEFUPYJOBCPUVMÓOJDBJOUSBWFTJDBM A neuromodulação sacral com implante de marca-passo vesical já está aprovada DPNPUSBUBNFOUPEBTDPOUSBÎÜFTJOJCJEBTSFGSBUÈSJBTBUSBUBNFOUPGBSNBDPMØHJDP Tratamento cirúrgico Sexo feminino Para pacientes com incontinência de esforço que não respondem a medidas não cirúrgicas, as cirurgias a “céu aberto”, como Burch, estão em desuso. Os slings estão sendo cada vez mais utilizados pela praticidade e facilidade de sua colocação. Sexo masculino &TGÓODUFSFTBSUJýDJBJTTÍPPUSBUBNFOUPEFFMFJÎÍPFNQBDJFOUFTQØTQSPTUBUFDtomia. Os slings masculinos são uma alternativa. BEXIGA NEUROGÊNICA %PFOÎBTOFVSPMØHJDBTQPEFNHFSBSEJTGVOÎÍPEPUSBUPVSJOÈSJPJOGFSJPSQPSBMUFSBções nas contrações do detrusor e do relaxamento sinérgico do esfíncter uretral. Etiologia t 5VNPSFTDFSFCSBJT t %FNÐODJB BEXIGA NEUROGÊNICA t 3FUBSEPNFOUBM t 1BSBMJTJBDFSFCSBM t )JESPDFGBMJB t 1BUPMPHJBEPTHÉOHMJPTEBCBTF1BSLJOTPO t %PFOÎBDFSFCSPWBTDVMBS t %PFOÎBTEFTNJFMJOJ[BOUFTFTDMFSPTFNÞMUJQMB t -FTÜFTEFNFEVMBFTQJOIBMUSBVNÈUJDBTWBTDVMBSFTJOGFDDJPTBTUVNPSBJT PVDPOHÐOJUBToEFOUSFBTDPOHÐOJUBTEFTUBDBTFBNJFMPNFOJOHPDFMF t %JBCFUFTmellitus t &UJMJTNP t -ÞQVTFSJUFNBUPTPTJTUÐNJDP t "*%4 Diagnóstico A bexiga neurogênica (BN) deve ser suspeitada na anamnese, ao exame físico (observar marcha do paciente e lesões na coluna) e na sintomatologia. É comum o paciente relatar sintomas de armazenamento (polaciúria, urgência com ou sem incontinência, disúria e noctúria), além de sintomas de esvaziamento, como jato fraco, hesitação e sensação de não esvaziamento vesical pleno. Alguns pacientes com diminuição (ou ausência) de sensibilidade podem relatar perdas urinárias sem outros sintomas acompanhantes. 5PEB #/ EFWF TFS JOWFTUJHBEB DPN FTUVEP VSPEJOÉNJDP &63% P RVBM EFmonstra alterações de capacidade, complacência, sensibilidade da bexiga, além de fornecer o “status” do detrusor (se competente) e sua coordenação com o esfíncter uretral. Tratamento Objetivos: t 1SFTFSWBÎÍPEBGVOÎÍPSFOBM t $POUSPMFEBJODPOUJOÐODJBVSJOÈSJB t .FMIPSBEBRVBMJEBEFEFWJEB Clínico No intuito de melhorar o esvaziamento vesical, temos: t .JDÎÍPDPOUSPMBEBBDBEBEVBTIPSBTJOEFQFOEFOUFNFOUFEBWPOUBEFEF VSJOBSEPQBDJFOUF t .ÏUPEPEF$SFEÏoDPNQSFTTÍPEBSFHJÍPTVQSBQÞCJDB t $BUFUFSJTNPWFTJDBMJOUFSNJUFOUFMJNQPQBESÍPPVSP Medicamentoso t "OUJNVTDBSÓOJDPTPYJCVUJOJOBUPMUFSPEJOB oVTBEPTQBSBDPOUSPMFEBTDPOtrações não inibidas. Cirúrgico 1BSBUSBUBNFOUPEB#/SFGSBUÈSJBBUSBUBNFOUPDMÓOJDPNFEJDBNFOUPTPUFNPT t *OKFÎÍPEFUPYJOBCPUVMÓOJDBJOUSBWFTJDBM t /FVSPNPEVMBÎÍPTBDSBM t "NQMJBÎÍPWFTJDBMDPNBMÎBJOUFTUJOBM DISFUNÇÃO ERÉTIL (DE) Introdução Definida como a incapacidade persistente em se obter e manter uma ereção sufiDJFOUFRVFQFSNJUBVNBBUJWJEBEFTFYVBMTBUJTGBUØSJBFTTBDPOEJÎÍPUJEBDPNPCFnigna, afeta de forma importante a qualidade de vida do paciente e de sua parceira. Fatores de risco t %PFOÎBTDBSEJPWBTDVMBSFT t %JBCFUFTmellitus t 4FEFOUBSJTNP t 0CFTJEBEF t 5BCBHJTNP t 4ÓOESPNFNFUBCØMJDB t )JQFSDPMFTUFSPMFNJB t $POEJÎÍPQØTPQFSBUØSJBQSJODJQBMNFOUFQSPTUBUFDUPNJB Avaliação inicial Avaliação da disfunção erétil Paciente com disfunção erétil )JTUØSJBNÏEJDBFQTJDPTTFYVBMVTPEFRVFTUJPOÈSJPTWBMJEBEPT1FY**&' Identificar outras disfunções sexuais Identificar causas comuns de disfunção erétil Identificar fatores de risco reversíveis para disfunção erétil Avaliar o status psicossocial &YBNFGÓTJDPGPDBEP Deformidades penianas Doença prostática Sinais de hipogonadismo Status cardiovascular FOFVSPMØHJDP 5FTUFTMBCPSBUPSJBJT Glicose e perfil lipídico (se não foram solicitados no último ano) 5FTUPTUFSPOBUPUBMBNPTUSBDPMIJEBQFMBNBOIÍ Se disponível: testosterona biodisponível ou livre (ao invés de testosterona total) 1) Tratamento vs. tipo de DE t DE psicogênica o5FSBQJBQTJDPTTFYVBMEFGPSNBJTPMBEBPVBTTPDJBEBB USBUBNFOUPGBSNBDPMØHJDP t DE de origem hormonal – Reposição de testosterona quando diagnosticaEPEJTUÞSCJPBOESPHÐOJDPEPFOWFMIFDJNFOUPNBTDVMJOP%"&. 2) Tratamento geral t Farmacológico oral – Necessitam de estimulação sexual para que a ereção PDPSSB&YFNQMPTTJMEFOBýMB7JBHSB®), tadalafila (Cialis® WBSEFOBýMB-FWJtra®). Contraindicado em pacientes que utilizam vasodilatadores (nitratos). t Injeções intracavernosas o 4FHVOEB MJOIB EF USBUBNFOUP &ýDÈDJB EF 70%, mas com taxa de desistência de até 60%. Alprostadil (Caverject®). DISFUNÇÃO ERÉTIL (DE) t Cirúrgico (prótese peniana) – Indicado a todos os pacientes refratários BUPEPTPTPVUSPTUSBUBNFOUPT)ÈQSØUFTFTTFNJSSÓHJEBTPVJOþÈWFJTDPN taxas de satisfação entre 70 e 87%. Tratamento da disfunção erétil Identificar e tratar causas iDVSÈWFJTwEB%& Modificar o estilo de vida (combater fatores de risco) Proporcionar educação e aconselhamento ao paciente e à parceira Identificar as necessidades e expectativas do paciente "QPNPSýOB4-JOKFÎÜFTJOUSBDBWFSOPTBT alprostadil intrauretral, dispositivo a vácuo *OJCJEPSFTEB1%& Avaliar o resultado terapêutico: t3FTQPTUBFSÏUJM t&GFJUPTDPMBUFSBJT t4BUJTGBÎÍPDPNPUSBUBNFOUP 3FTVMUBEPJOTBUJTGBUØSJP Avaliar o uso adequado das opções terapêuticas: t'PSOFDFSOPWBTJOTUSVÎÜFTFBDPOTFMIBNFOUP t3FJOJDJBSUSBUBNFOUP t$POTJEFSBSUSBUBNFOUPDPNCJOBEPPVBMUFSOBUJWP 3FTVMUBEPJOTBUJTGBUØSJP $POTJEFSBSPJNQMBOUFEFQSØUFTFQFOJBOB HIPERPLASIA PROSTÁTICA BENIGNA Introdução "IJQFSQMBTJBQSPTUÈUJDBCFOJHOB)1# NBOJGFTta-se com sintomas urinários, gerando impacto negativo na qualidade vida, mais frequente a partir da sexta década de vida. Sua etiologia não é totalmente conhecida, mas parece ser NVMUJGBUPSJBMFFTUBSTPCDPOUSPMFFOEØDSJOP Quadro clínico 1) Sintomas de armazenamento: polaciúria, noctúria, urgência e incontinência urinária. 2) Sintomas de esvaziamento: jato fraco, intermitência, hesitação e gotejamento terminal. 3FUFOÎÍPVSJOÈSJBBHVEBÏPFWFOUPýOBMEBPCTUSVÎÍPDSÙOJDBDBVTBEBQFMB)1# Diagnóstico Na avaliação inicial utilizamos: t *144RVFTUJPOÈSJPWBMJEBEPRVFDPOUÏNPJUPQFSHVOUBTFTQFDÓýDBTTPCSF TJOUPNBTQSPTUÈUJDPT QBSBDMBTTJýDBÎÍPEP)1#DVMNJOBOEPOPscore: leve NPEFSBEP FHSBWF HIPERPLASIA PROSTÁTICA BENIGNA t 14"OÍPEJBHOPTUJDB)1#NBTTFSWFEFQBSÉNFUSPQBSBPUBNBOIPQSPTUÈUJDPFQBSBEJGFSFODJBSEPDÉODFSEBQSØTUBUB t 5PRVFSFUBM53 t 64(EFQSØTUBUBEJNFOTJPOBBQSØTUBUBFFWFOUVBMSFTÓEVPNJDDJPOBM "JOUFOTJEBEFEPTTJOUPNBTÏPNFMIPSHVJBQBSBPUSBUBNFOUPEF)1#5SBUBmos apenas pacientes sintomáticos ou com sinais de complicação da doença. Tratamento 1. Acompanhamento (Watchful waiting) Sintomas do trato urinário inferior de leve intensidade podem ser acompanhados sem medicação. Sintomas graves ou com complicações (retenção urinária aguda, hematúria frequente ou insuficiência renal) são indicativos da necessidade de cirurgia. 2. Medicamentoso (alfabloqueadores, 5-alfa-redutase e terapia combinada) t "MGBCMPRVFBEPSFTBMGV[PTJOBEPYB[PTJOBUBOTVMPTJOBFUFSB[PTJOB FGFJUPT semelhantes em aliviar os sintomas (em média melhora 4 a 6 pontos do IPSS), relaxando a musculatura lisa prostática e o colo vesical. São as medicações mais prescritas. t BMGBSFEVUBTFýOBTUFSJEBFEVUBTUFSJEB SFEV[FNBJODJEÐODJBEFSFUFOção urinária e diminuem a probabilidade de necessidade de cirurgia. Não TÍPBQSPQSJBEPTQBSBTJOUPNBTVSJOÈSJPTTFNFUJPMPHJBDPNQSPWBEBEF)1# São menos efetivos que os alfabloqueadores. t 5FSBQJBDPNCJOBEBBUVBMNFOUFÏBNFMIPSPQÎÍPQBSBUSBUBNFOUPJOJDJBM FNQSØTUBUBTNBJPSFTRVFH 3. Cirúrgico Para pacientes com falha do tratamento medicamentoso ou complicações da )1#SFUFOÎÍPVSJOÈSJBQFSTJTUFOUFJOGFDÎÜFTVSJOÈSJBTEFSFQFUJÎÍPVSFUFSPIJESPOFGSPTFJOTVýDJÐODJBSFOBMQØTSFOBM t 3FTTFDÎÍPUSBOTVSFUSBMEBQSØTUBUB356Q o5SBUBNFOUPNJOJNBNFOUFJOWBTJWPQBESÍPPVSP QBSBQSØTUBUBTH t *ODJTÍPUSBOTVSFUSBM*56Q o0QÎÍPË356QQBSBQSØTUBUBTEFH t 1SPTUBUFDUPNJBUSBOTWFTJDBM157 PV.JMMJOo$JSVSHJBBCFSUBQBSBQSØTUBUBTH Outras opções em teste: t "CMBÎÍPDPNlaser)PMNJVN(SFFO t 5FSNPUFSBQJBQPSNJDSPPOEBT t 56/"BCMBÎÍPUSBOTVSFUSBMQPSBHVMIB FÍSTULAS UROGENITAIS As fístulas são sempre associadas a uma piora na qualidade de vida do paciente e ocorrem majoritariamente de forma cirúrgica iatrogênica, sendo VNBQFRVFOBQBSDFMBEFDPSSFOUFEFOFPQMBTJBTFNØSHÍPTWJ[JOIPTBPTJTtema urinário. FÍSTULAS UROGENITAIS Tipos vs. Etiologia vs. Quadro clínico Fístulas urogenitais *ODPOUJOÐODJBVSJOÈSJBQØTDJSÞSHJDBQBSUPPVSBEJPUFSBQJBUBSEJB 7FTJDPWBHJOBJT'77 6SFUFSPWBHJOBJT'67 7FTJDPVUFSJOBT 6SFUSPWBHJOBJT'637 '76 )JTUFSFDUPNJBT )JTUFSFDUPNJB Cesárea 5SBVNBTVSFUSBJTQBSUP cesárea e tumores Mais comum de todas Dor lombar + íleo 1FSEBDPOUÓOVBQSØYJNBTBP Perdas contínuas e não Perda intermitente *56 DPMPWFTJDBM *OUFSNJUFOUF percebidas pela vagina com ou sem (uretral distal) hematúria Micção presente Síndrome Micções podem ser Micção presente de Youssef ausentes (se ureter contralateral normal) (amenorreia + hematúria cíclica) Diagnóstico &YBNFGÓTJDP Cistoscopia Cistografia )JTUFSPTDPQJB Urografia excretora 5PNPHSBýBDPNQVUBEPSJ[BEB t/PUBSTBÓEBEFVSJOBEBWBHJOB t1BMQBÎÍPEFPSJGÓDJPDPSQPFTUSBOIP t*OTUJMBÎÍPEFB[VMEFNFUJMFOPFNCFYJHB Identificar tamanho, posição, descartar tumores invasivos na bexiga "KVEBBEJGFSFODJBS'67'77F'76 '76 '67 Pesquisa de fístulas concomitantes Tratamento Inicial t 4POEBHFNWFTJDBMEFEFNPSBQBSBGÓTUVMBTWFTJDBJT t $PMPDBÎÍPEFDBUFUFSEVQMP+FNGÓTUVMBTVSFUFSBJT O tratamento cirúrgico é específico quanto ao tipo de fístula, mas sempre respeita alguns princípios. Princípios do tratamento cirúrgico t 4VUVSBFNNÞMUJQMBTDBNBEBT t /ÍPJOUFSQPTJÎÍPEFTVUVSBT t 4VUVSBTFNUFOTÍP t 6UJMJ[BÎÍPEFýPTBCTPSWÓWFJT t *OUFSQPTJÎÍPEFUFDJEPT INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO (ITU) Epidemiologia Recém-nascido (75% meninos) via hematogênica. NFTFTNFOJOBT Mulheres jovens com vida sexual ativa. t"EVMUPTJEPTPTBOPT t.VMIFSFTEJTGVOÎÍPIPSNPOBMOFVSPMØHJDB t)PNFOT)1# INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO (ITU) Etiopatogenia Infecções agudas sintomáticas E. coli (85%) Infecções crônicas e hospitalares E. coli, Klebisiela sp., Proteus sp., Pseudomonas sp., Enterobacter sp., Gram + (estafilococos) Defesas do hospedeiro Rins t 1BQJMBTDPOWFYBT EJNJOVFNSFþVYPJOUSBSSFOBM Bexiga t 'MVYPVSJOÈSJP t %FGFTBTMPDBJT (fagocitose, glicosaminoglicanos) Vagina / uretra t "OUJBEFTÍPCBDUFSJBOB TFDSFÎÍPVSFUSBMWBHJOBM*H" t 1FSJTUBMUJTNPVSFUSBM Tipos de ITU Agudas sintomáticas t 5SBUPVSJOÈSJPCBJYPTJOUPNBTJSSJUBUJWPT t 5SBUPVSJOÈSJPTVQFSJPSGFCSFBTUFOJBOÈVTFBTWÙNJUPT Assintomáticas t BEBTDSJBOÎBTEPTFYPGFNJOJOP t EBTNVMIFSFTJEPTBT t 1SPCMFNBTFNHFTUBOUFTQJFMPOFGSJUFQBSUPQSFNBUVSP DSJBOÎBTBOP (cicatrizes renais). Recorrente t SFJOGFDÎÍPQFYBUJWJEBEFTFYVBM t QFSTJTUÐODJBCBDUFSJBOBUSBUBNFOUPJOBEFRVBEPDPSQPFTUSBOIPBOPmalias estruturais). Diagnósticos 1) Urina I t -FVDPDJUÞSJB 4VHFTUJWPEF*56 1SFTFOUFTFN5#MJUÓBTFDBOEJEÓBTFOFGSPQBUJBT $JMJOESPTMFVDPDJUÈSJPTQJFMPOFGSJUF 4FOFHBUJWPQSBUJDBNFOUFFYDMVJ*56 t 1I INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO (ITU) 2) Urocultura t "DJNBEF56'$VOJEBEFTGPSNBEPSBTEFDPMÙOJB 'PSUFNFOUFTVHFTUJWPEF*56FNUPEPTPTQBDJFOUFT - Baixa sensibilidade, alta especificidade. t &OUSF4 e 1056'$ .VMIFSFTBTTJOUPNÈUJDBTDPOUBNJOBÎÍPEPTDBTPT &NQBDJFOUFTTJOUPNÈUJDPTSFQSFTFOUBFWJEÐODJBEFJOGFDÎÍP t 36'$ &NIPNFOTTVHFSF*56 Tratamento Cistite Mulheres em 1ª infecção Dose única ou 3 dias t)PNFOT t5SBUBNFOUPQSFHSFTTP t(FSNFTSFTJTUFOUFT 7 dias Pielonefrite (14 dias) 4JOUPNBTMFWFTNPEFSBEPT t"NCVMBUPSJBM70 t'MVPSPRVJOPMPOB t4.;5.1TFTBCJEBNFOUFTFOTÓWFM t(SBNBNPYBDJMJOBDMBWVMBOBUP Sintomas severos t*OUFSOBÎÍP t"OUJCJØUJDP*7 Gestação Cistite t"NQJDJMJOBFTDPMIB DFGBMFYJOBOJUSPGVSBOUPÓOB 7 dias t3FDPSSFOUFDFGBMFYJOBNHI OJUSPGVSBOUPÓOBNHI Pielonefrite Gentamicina, ceftriaxona Orientações para cistite pós-atividade sexual t .JDÎÍPQØTSFMBÎÍPTFYVBM t 3FMBÎÍPTPNFOUFBQØTMVCSJýDBÎÍPWBHJOBM t 1SPýMBYJBBQØTSFMBÎÍPSFEV[FNDFSDBEFY DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS – DST Caracterizam-se pela transmissão preferencialmente por via sexual. A abordagem sindrômica é adotada pelo Ministério da Saúde, pois classifiDBPTQSJODJQBJTBHFOUFTFUJPMØHJDPTTFHVOEPBTTÓOESPNFTDMÓOJDBTQPSFMFT causados. DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS – DST Principais síndromes em DST Síndrome Sintomas mais comuns Sinais mais comuns Etiologias mais comuns Corrimento vaginal $PSSJNFOUPWBHJOBM 1SVSJEP %PSËNJDÎÍP Dor durante a relação TFYVBM Odor fétido. 7VMWPWBHJOJUF &EFNBEFWVMWB infecciosa: )JQFSFNJBEFWVMWB DPSSJNFOUPWBHJOBMFPV 5SJDPNPOÓBTF 7BHJOPTF cervical. - Candidíase. Cervicite: (POPSSFJB - Infecção por clamídia. Corrimento uretral $PSSJNFOUPVSFUSBM 1SVSJEP &TUSBOHÞSJB 1PMBDJÞSJB Odor fétido. Corrimento uretral (se necessário, peça para o paciente ordenhar a uretra). (POPSSFJB *OGFDÎÍPQPSDMBNÓEJB 5SJDPNPOÓBTF .JDPQMBTNB Ureaplasma. Úlcera genital Úlcera genital. ÁMDFSBHFOJUBM Aumento de linfonodos inguinais. 4ÓýMJT $BODSPNPMF )FSQFTHFOJUBM Donovanose. Desconforto ou dor pélvica na mulher Dor ou desconforto QÏMWJDP Dor durante a relação sexual. $PSSJNFOUPDFSWJDBM Dor à palpação BCEPNJOBM Dor à mobilização EPDPMP 5FNQFSBUVSB$ (POPSSFJB *OGFDÎÍPQPSDMBNÓEJB Infecção por germes BOBFSØCJPT Úlceras genitais Paciente com queixa de úlcera genital Anamnese e exame físico )JTUØSJBPVFWJEÐODJBTEFMFTÜFTWFTJDVMPTBT SIM NÃO 5SBUBSIFSQFTHFOJUBM 5SBUBSTÓýMJTFDBODSPNPMF "DPOTFMIBSPGFSFDFSBOUJ)*77%3-TPSPMPHJBQBSBIFQBUJUF #F$7BDJOBSDPOUSBIFQBUJUF#FOGBUJ[BSBBUFOÎÍPBP tratamento, notificar, convocar parceiros e agendar retorno. Sífilis (cancro duro) -FTÜFTDPNNBJT EFTFNBOBT NÃO SIM 5SBUBSDPNPTÓýMJTDBODSP mole e donovanose. 'B[FSCJØQTJB Agente etiológico: Treponema pallidum (espiroqueta). Período de incubação: 4 dias. Quadro clínico: t 1SJNÈSJB MFTÍP ÞOJDB SPTBEB VMDFSBEB QPVDP EPMPSPTB DPN BEFOPQBUJB OÍPTVQVSBUJWBJODVCBÎÍPEFBEJBT t 4FDVOEÈSJBMFTÜFTDVUBOFPNVDPTBTSPTÏPMBTQÈQVMBTQMBOUBSFTBMPQFDJB QMBDBTNVDPTBTFDPOEJMPNBQMBOP DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS – DST t 5FSDJÈSJBMFTÜFTDVUÉOFBTOFVSPMØHJDBTtabes dorsalis), cardiovasculares e BSUJDVMBSFTBQBSFDFNEFBBOPTBQØTBJOGFDÎÍP Tratamento: t 1SJNÈSJB6*EFQFOJDJMJOB(CFO[BUJOBo*.EPTFÞOJDBo NJMIÍP6*FNDBEBOÈEFHB t 4FDVOEÈSJB6*EFQFOJDJMJOB(CFO[BUJOBoNJMIÜFT6*Y QPSTFNBOBoTFNBOBT t 5FSDJÈSJB6*EFQFOJDJMJOB(CFO[BUJOBoNJMIÜFT6*YQPS semana – 3 semanas. Cancro mole Agente etiológico: Haemophilus ducreye. Período de incubação: BEJBTEJBTFNNVMIFSFT Quadro clínico: tÁMDFSBTEPMPSPTBTCPSEBFGVOEPJSSFHVMBSHÉOHMJPTFGPSNBÎÍPEFGÓTUVMBTFN Tratamento: t"[JUSPNJDJOBH70EPTFÞOJDB t$FGUSJBYPOBH*.EPTFÞOJDB Herpes simples Agente etiológico: )47F Período de incubação: desconhecido. Quadro clínico: t7FTÓDVMBTQÞTUVMBTÞMDFSBTFDSPTUBT Tratamento: t"DJDMPWJSNHFNIPSBT70BEJBT DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS – DST Linfogranuloma venéreo Agente etiológico: Clamydia tracomatis. Período de incubação: 3 a 10 dias. Quadro clínico: t'BTFEFJOPDVMBÎÍPoQÈQVMBQÞTUVMBT t'BTFMJOGÈUJDBSFHJPOBMo4VQVSBÎÍPFýTUVMJ[BÎÍPGFCSFNJBMHJB Tratamento: t%PYJDJDMJOBNHFNIPSBT70QPSEJBT t&SJUSPNJDJOB70QPSEJBT Donovanose Agente etiológico: Calymmatobacterium granulomatis (Donovania granulomatis). Período de incubação: 2 a 5 semanas. Quadro clínico: tÁMDFSBEFCPSEBQMBOBFIJQFSUSØýDBQPEFNTFSNÞMUJQMBTDPOþVFOUFT Tratamento: t%PYJDJDMJOBNHFNIPSBT70QPSEJBT t4VMGBNFUPYB[PMUSJNFUPQSJNBQPSEJBT Corrimento uretral Paciente com queixa de corrimento uretral Anamnese e exame físico #BDUFSJPTDPQJBEJTQPOÓWFMOPNPNFOUPEBDPOTVMUB NÃO SIM %JQMPDPDPT(SBNOFHBUJWPTJOUSBDFMVMBSFTQSFTFOUFT SIM 5SBUBSDMBNÓEJBFHPOPSSFJB NÃO 5SBUBSDMBNÓEJBFHPOPSSFJB "DPOTFMIBSPGFSFDFSBOUJ)*77%3-TPSPMPHJBQBSBIFQBUJUF#F$7BDJOBSDPOUSBIFQBUJUF# enfatizar a atenção ao tratamento, notificar, convocar parceiros e agendar retorno. Uretrite não gonocócica DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS – DST Agente etiológico: Clamydia trachomatis / Ureaplasma urealyticus. Período de incubação: Clamydia trachomatis – 14 a 21 dias. Ureaplasma urealyticus – 10 a 60 dias. Quadro clínico: tDisúria leve + corrimento hialino e mucoide. Tratamento: t"[JUSPNJDJOBH70EPTFÞOJDB t%PYJDJDMJOBNHFNIPSBT70QPSEJBT Uretrite gonocócica Agente etiológico: Neisseria gonorrhoeae. Período de incubação: 2 a 5 dias. Quadro clínico: tDisúria importante + corrimento purulento. Tratamento: t$JQSPþPYBDJOPNH70EPTFÞOJDB t$FGUSJBYPOBNH*.EPTFÞOJDB Condiloma acuminado 0GFSFDFSBOUJĄ)*77%3-TPSPMPHJBQBSBIFQBUJUF#F$7BDJOBSDPOUSBIFQBUJUF# enfatizar a atenção ao tratamento, notificar, convocar parceiros e agendar retorno. Tratamento: t 1PEPýMPUPYJOBDSFNFJNJRVJNPEFDSFNFQPEPýMJOBĄ t «DJEPUSJDMPSPBDÏUJDP"5" t &MFUSPDBVUFSJ[BÎÍPFMFUSPDPBHVMBÎÍPPVFMFUSPGVMHVSBÎÍP t $SJPDBVUFSJ[BÎÍPPVDSJPUFSBQJBDSJPDPBHVMBÎÍP t &YÏSFTFDJSÞSHJDB LITÍASE URINÁRIA Introdução Doença de alta prevalência (5 a 20% da população) com alta morbidade. O tema é sempre associado a dor, internação, pielonefrite, perda da função renal, JOTVýDJÐODJBSFOBMQFSEBEPSJNFØCJUP Composição Oxalato de cálcio &TUSVWJUB «DJEPÞSJDP 'PTGBUPEFDÈMDJP Cistina, xantina 75% 15% 8% 5% 1% Diagnóstico diferencial 1SØESPNP(&$" Apendicite Colite (SBWJEF[FDUØQJDB 5PSÎÍPEFPWÈSJP Pielonefrite -PNCBMHJB Pancreatite CCC Câncer renal Aneurisma Infarto renal LITÍASE URINÁRIA Complicações Perda da função renal IRA IRC Pielonefrite aguda Abscesso renal Sépsis Quadro clínico $ØMJDBOFGSÏUJDB Dor abdominal (crianças, rim em ferradura) *56EFSFQFUJÎÍP Sintomas irritativos vesicais )FNBUÞSJB 0MJHÞSJBBOÞSJBSJNÞOJDP $ØMJDBOFGSÏUJDBEPSMPNCBSPVBCEPNJOBMEFGPSUFJOUFOTJEBEFDPNJSSBdiação e associada a náuseas e vômitos. Exames subsidiários t &YBNFTEFVSJOB6SJOB*6SPDVMUVSB t &YBNFTEFTBOHVF$SFBUJOJOB6SFJB)FNPHSBNB Exames de imagem t 3BJP9TJNQMFTEFBCEPNF t 6SPHSBýBFYDSFUPSB t 6MUSBTTPN t 5PNPHSBýBDPNQVUBEPSJ[BEB O tratamento depende de: 5BNBOIPEPDÈMDVMP Condições clínicas do paciente Idade Complicações advindas do cálculo Anomalias anatômicas 5FDOPMPHJBEJTQPOÓWFM Tratamento clínico t "OUJFTQBTNØEJDPTBOBMHÏTJDPTBOUJJOþBNBUØSJPTFPQJÈDFPT t )JQFSIJESBUBÎÍPPSBM Quando indicar intervenção $ÈMDVMPTDN 'BMIBEPUSBUBNFOUPDMÓOJDP Obstrução associada a hidronefrose Perda da função renal 1) Litotripsia extracorpórea (LECO) t #BJYBNPSCJEBEF t 5SBUBNFOUPBNCVMBUPSJBM t 1SJODJQBJTDPNQMJDBÎÜFTiSVBEFDÈMDVMPwPCTUSVÎÍPFIFNBUÞSJB Contraindicações absolutas Gravidez Distúrbios de coagulação não corrigidos Infecção 2) Ureterolitotripsia t $ÈMDVMPVSFUFSBM t 2VBOUPNBJTQSØYJNPËCFYJHBNBJPSPTVDFTTP t *OTVDFTTPOB-&$0 LITÍASE URINÁRIA 3) Nefrolitopercutânea t $ÈMDVMPSFOBM t $ÈMDVMPDPSBMJGPSNFDPNQMFUP t "OPSNBMJEBEFFTUSVUVSBMFTUFOPTFVSFUFSBMEJWFSUÓDVMPDBMJDJBM t $ÈMDVMPHSBOEFEFDÈMJDFJOGFSJPS t 'BMIBEB-&$0 Cirurgia aberta Cálculo coraliforme completo &TUFOPTFJOGVOEJCVMBS Cálculo + estenose ureteral - corrigidos na mesma cirurgia 'BMIBEPTPVUSPTNÏUPEPT Nefrectomia Cálculo vesical grande Orientações gerais t *OHFTUÍPEFMÓRVJEPTPTVýDJFOUFQBSBVSJOBSBMJUSPTQPSEJB t 4VDPEFMJNÍPFEFMBSBOKBBVNFOUBNPDJUSBUPVSJOÈSJP t %JNJOVJSBJOHFTUÍPEFQSPUFÓOBT t %JNJOVJSBJOHFTUÍPEFTBM CÓLICA RENAL Introdução 6SHÐODJBVSPMØHJDBGSFRVFOUFRVFBUJOHFBNBJPSJBEPTJOEJWÓEVPTFOUSFF BOPT&YJHFVNBUFOEJNFOUPFGFUJWPFNTVBTVTQFJUBEJBHOØTUJDBBMÓWJPEB EPSDPOýSNBÎÍPEJBHOØTUJDBFUSBUBNFOUPEFýOJUJWP Fisiopatologia "EPSÏEFDPSSFOUFEBPCTUSVÎÍPEPþVYPEFVSJOBOPUSBUPVSJOÈSJPBMUPRVF causa dilatação e aumento da peristalse ureteral e piélica. Diagnóstico %PSMPNCBSEFGPSUFJOUFOTJEBEFUJQPDØMJDBDPNJSSBEJBÎÍPQBSBPBCEPNF anterior, hipogástrio e genitália, eventualmente podendo estar acompanhada de infecção ou hematúria. Diagnóstico diferencial t Aparelho digestivo – apendicite, colecistite, diverticulite, úlceras, íleo paraMÓUJDPQBODSFBUJUFFBCTDFTTPIFQÈUJDP t Vasculares – aneurisma, dissecção de aorta, trombose de veia renal, infarUPFTQMÐOJDP t Renais – JOGFDÎÜFTEPSSFOBMEFPVUSBFUJPMPHJB t Tumorais – UVNPSFTEFWJBTVSJOÈSJBTPVFYUSÓOTFDPTËNFTNB t Lombares – EPSØTTFBPVNVTDVMBSýCSPTFSFUSPQFSJUPOFBM t Cirurgias prévias – VSPMØHJDBTHJOFDPMØHJDBTSFUSPQFSJUPOFBJT CÓLICA RENAL Exames laboratoriais e de imagem t Urina – parcial e urocultura, verificando presença ou não de infecção, heNBUÞSJBFDSJTUBMÞSJB t Sangue – IFNPHSBNBDSFBUJOJOB t Tomografia helicoidal – sem contraste, é o exame mais sensível, porém com custo elevado. Tratamento no pronto-socorro t Analgesia: BOUJFTQBTNØEJDPTBOUJJOþBNBUØSJPTOÍPFTUFSPJEBJTPQJPJEFT Tratamento definitivo t $MÓOJDPoUsado em pacientes com dor controlada e cálculo com tamaOIPFMPDBMJ[BÎÍPQBTTÓWFJTEFFMJNJOBÎÍPFTQPOUÉOFBBOUJFTQBTNØEJDP BOUJJOþBNBUØSJP BOUBHPOJTUBT EPT SFDFQUPSFT BMGB EPYB[PTJOB PV tansulosina). t $JSÞSHJDPoPara pacientes com cálculos improváveis de eliminação espontânea, dores intratáveis ou com infecção urinária associada. RETENÇÃO URINÁRIA AGUDA Introdução A retenção urinária aguda (RUA) é a incapacidade de esvaziar a bexiga, provocando distensão vesical progressiva que desencadeia dor intensa no hipogástrio. Etiologia t )JQFSQMBTJBQSPTUÈUJDBIPNFOTBDJNBEFBOPT t &TUFOPTFEBVSFUSBQØTJOGFDDJPTBPVQSPTUBUJUFBEVMUPTKPWFOT t )FNBUÞSJBDPNDPÈHVMPT)1#FUVNPSWFTJDBM t .BMGPSNBÎÜFTDPOHÐOJUBTFQBSBýNPTFDSJBOÎBT t $ÈMDVMPJNQBDUBEP t 1ØTPQFSBUØSJPEFDJSVSHJBTQÏMWJDBTFQFSJOFBJT t $PNQMJDBÎÍPEFJOGFDÎÍPIFSQÏUJDBBHVEBNVMIFSFT t 5SBVNBSBRVJNFEVMBSDBVTBOEPBSSFþFYJBWFTJDBMF36" Diagnóstico t 1BSBEBEFFMJNJOBÎÍPEFVSJOB t %PSQSPHSFTTJWB t (MPCPWFTJDBMQBMQÈWFM Tratamento t $BUFUFSJTNP VSFUSBM PV DJTUPTUPNJB TVQSBQÞCJDB TPOEB EF USÐT WJBT DPN JSSJHBÎÍPDPOUÓOVBTF36"DPNIFNBUÞSJB t 3FDPNFOEBTFTPOEBHFNWFTJDBMEFEFNPSBRVBOEPPEÏCJUPVSJOÈSJPGPS TVQFSJPSBN-EFVSJOB ESCROTO AGUDO Introdução 2VBESP BHVEP EF EPS F FEFNB OP FTcroto. Necessita avaliação imediata para afastar torção testicular. Outras afecções incluem: torção de apêndices epididimários, epididimite, orquite, traumatismo de escroto, hérnia, hidrocele, varicocele. Diagnóstico Anamnese detalhada: t %PSEVSBÎÍPIPSBTBEJBT JTPMBEBPVSFDJEJWBOUFJOTJEJPTBPVBCSVQUB t .BOJGFTUBÎÜFTQBSBMFMBTOÈVTFBTWÙNJUPTGFCSFUSBVNB t 2VFJYBTNJDDJPOBJTJSSJUBUJWBTBTTPDJBEBT Características Anamnese Exame físico Tratamento Anormalidade Dor súbita e de &EFNBFSJUFNB Cirúrgico: destorção Torção de do cordão que forte intensidade. elevação testicular do testículo afetado cordão ipsilateral. e orquidopexia espermático predispõe sua torção OPQSØQSJPFJYP contralateral. Epididimite Infecção bacteriana Dor e aumento &SJUFNBFEFNB "OUJCJØUJDP"*/) %45FNKPWFN testicular + febre + melhora com + analgésicos + OÍPPCSJHBUØSJB manobra de repouso no leito + 1SFIO suspensão escrotal. Orquite Infecção viral Dor e aumento &SJUFNBFEFNB "OUJCJØUJDP"*/) (caxumba). testicular + febre + melhora com + analgésicos + OÍPPCSJHBUØSJB manobra de repouso no leito + IJTUØSJBQSÏWJBEF 1SFIO suspensão escrotal. parotidite. Trauma Impacto direto Dor intensa no Suspensão escrotal testicular no testículo. momento do + gelo local. trauma. Outras )ÏSOJBTIJESPDFMFT Cirurgias eletivas varicoceles. (exceto: hérnia encarcerada). .BOPCSBEF1SFIOQPTJUJWBoFMFWBÎÍPEPFTDSPUPDPNNFMIPSBEBEPS PRIAPISMO &SFÎÍPQFOJBOBQSPMPOHBEBFQFSTJTUFOUFGSFRVFOUFNFOUFEPMPSPTBEFTFODBdeada ou não pelo estímulo sexual. Etiologia Diretamente associada ao tipo de priapismo (abaixo): Baixo fluxo Alto fluxo Fisiopatologia Cor do sangue aspirado Diminuição do retorno venoso, com estase vascular, determinando a IJQØYJBUFDJEVBM Aumento EPþVYPBSUFSJBMOB presença de retorno venoso normal, com elevação da pressão parcial de O2. &TDVSP 7FSNFMIP vivo. Etiologia 1ª causa 2ª causa 7BTPEJMBUBEPSFT Alterações intracavernosos. IFNBUPMØHJDBT como anemia falciforme e leucemia. 5SBVNBQFSJOFBM ou peniano. Pressão parcial O2 Abaixo de NN)H Acima de NN)H PRIAPISMO Tratamento 1) Baixo fluxo t %FUVNFTDÐODJBDPNPNÈYJNPEFSBQJEF[EFNPEPBQSFWFOJSEBOPTQFSmanentes ao tecido cavernoso. O paciente deve ser esclarecido sobre os SJTDPTEFFWPMVJSQBSB%& t 1VOÎÍP F BTQJSBÎÍP EPT DPSQPT DBWFSOPTPT &N DBTPT EF BOFNJB GBMDJforme, além dos procedimentos assinalados, deve-se instituir tratamento FTQFDÓýDPIJQFSIJESBUBÎÍPPYJHFOBÎÍPBMDBMJOJ[BÎÍPNFUBCØMJDB t /PTQSJBQJTNPTSFDJEJWBOUFTPTQBDJFOUFTQPEFNTFSUSFJOBEPTQBSBBBVtoinjeção de agonistas alfa-adrenérgicos (fenilefrina), ou pode ser instituído VTPEFBOUJBOESPHÐOJPTýOBTUFSJEBPVBOÈMPHPT(O3) Tratamento cirúrgico O objetivo básico do tratamento cirúrgico é estabelecer fístulas entre o corpo cavernoso e o corpo esponjoso. As técnicas podem ser proximais e distais. 2) Alto fluxo t /ÍPSFRVFSUSBUBNFOUPJNFEJBUP t 1PEFPDPSSFSSFTPMVÎÍPFTQPOUÉOFB t &NFTUÈHJPTQSFDPDFTPUSBUBNFOUPDPNCPMTBEFHFMPQPEFTFSTVýDJFOUF VNBWF[RVFQSPWPDBWBTPFTQBTNPFUSPNCPTFEBBSUÏSJBMFTBEB t 5SBUBNFOUPEFFTDPMIBÏBFNCPMJ[BÎÍPTFMFUJWBUFNQPSÈSJBEBBSUÏSJBMBDFSBEB PARAFIMOSE Definição Dor, edema e congestão vascular da glande, resultante da retração do prepúcio com anel FTUFOØUJDPQBSBUSÈTEBHMBOEF Etiologia 0DPSSF EF NBOFJSB JBUSPHÐOJDB RVBOEP BQØT FYBNF GÓTJDP JOTUSVNFOUBÎÍP ou mesmo passagem de sonda vesical, não se devolve o prepúcio para sua posição habitual, recobrindo a glande. Tratamento t &NQFSÓPEPTQSFDPDFTo&YJTUFBQPTTJCJMJEBEFEFSFEVÎÍPEBHMBOEFBUSBWÏT EP BOFM FTUFOØUJDP CBTUBOEP B VUJMJ[BÎÍP EF VNB HFMFJB MVCSJýDBOUF FYFSDFOEPVNBQSFTTÍPýSNFTPCSFBHMBOEFDPNPQPMFHBS t +ÈDPNFEFNBWPMVNPTPoManobras adicionais: comprimir de maneira firme e suave a área edemaciada pode resultar em redução do edema, a VUJMJ[BÎÍPEFHFMPTPCSFBTVQFSGÓDJFFEFNBDJBEBQPEFUFSFGFJUPGBWPSÈWFM t 2VBOEPOÍPGPSQPTTÓWFMBSFEVÎÍPoMúltiplas drenagens puntiformes com agulha na área edemaciada poderão permitir o extravasamento do FEFNBFSFEVÎÍPEBQBSBýNPTF PARAFIMOSE t )BWFOEPGBMIBOFTTBUFOUBUJWBo*ODJTÍPEPBOFMFTUFOØUJDPOBSFHJÍPEPSTBMEPQÐOJTBQØTJOýMUSBÎÍPBOFTUÏTJDBMPDBMQFSNJUJSÈBSFTPMVÎÍPJNFEJBUB do quadro. HEMATÚRIA MACROSCÓPICA "IFNBUÞSJBNBDSPTDØQJDBÏTJUVBÎÍPGSFRVFOUFFQPEFTFSBQSJNFJSBNBOJfestação de várias doenças. Sua investigação sempre é indicada. Anamnese t "OUFDFEFOUFTQFTTPBJTQBSBJEFOUJýDBSBPSJHFNEPTBOHSBNFOUPFPSJFOUBS TVBJOWFTUJHBÎÍP t 0UBCBHJTNPFBFYQPTJÎÍPBBNJOBTBSPNÈUJDBTDPOTUJUVFNGBUPSFTEFSJTDP QBSBOFPQMBTJBTWFTJDBJTFEBWJBFYDSFUPSB t 3BEJPUFSBQJBQÏMWJDBTVHFSFDJTUJUFBDUÓOJDBPVNFTNPUVNPSFTSBEJPJOEV[Jdos. O emprego de quimioterapia (ifosfamida) deve ser investigado. O uso de anticoagulantes também predispõe a hematúria, o que pode ocorrer em 5 a 10% dos pacientes, a despeito de doses adequadas. As principais causas de hematúria estão listadas no quadro a seguir. Causas glomerulares e não glomerulares de hematúria Origem glomerular Glomerulonefrite primária Nefropatia IgA (doença de Berger) Origem não glomerular Causas que afetam parênquima renal Alterações vasculares (malformação arteriovenosa, infarto e trombose de veia renal) (MPNFSVMPOFGSJUFQØTJOGFDDJPTB 5VNPSFTSFOBJTDBSDJOPNBEFDÏMVMBTSFOBJT angiomiolipoma e oncocitoma) Glomerulonefrite membranoproliferativa "MUFSBÎÍPNFUBCØMJDBIJQFSVSJDPTÞSJBF hipercalciúria) &TDMFSPTFGPDBMHMPNFSVMBS Causa familiar (doença policística e rim esponja medular) Glomerulonefrite rapidamente progressiva Infecção (pielonefrite, tuberculose, leptospirose, citomegalovírus e mononucleose) Glomerulonefrite secundária Necrose papilar Nefrite lúpica Causas extrarrenais 4ÓOESPNFEF)FOPDI4DIÚOMFJO 5VNPSQÏMWJTVSFUFSFCFYJHBFQSØTUBUB 7BTDVMJUFTQPMJBSUFSJUFOPEPTBFHSBOVMPNBUPTF )JQFSQMBTJBQSPTUÈUJDBCFOJHOB de Wegener) Síndrome hemolítico-urêmica -JUÓBTFWJBVSJOÈSJB Púrpura trombocitopênica Infecções (cistite, prostatite e tuberculose) Nefrite por medicamentos (analgésicos) Coagulopatias sistêmicas e anemia falciforme 'BNJMJBSEPFOÎBHFOÏUJDBEFNFNCSBOBCBTBM Radiação Síndrome de Alport Medicamentos (heparina e ciclofosfamida) Doença de membrana basal fina )JQFSUFOTÍPNBMJHOB 'BNJMJBSEPFOÎBEF'BCSJ &OEPNFUSJPTFFGÓTUVMBWFTJDPVUFSJOB &YFSDÓDJPGÓTJDP $POHÐOJUBTSFþVYPWFTJDPVSFUSBMFPCTUSVÎÍP da junção ureteropiélica) HEMATÚRIA MACROSCÓPICA O manejo inicial do paciente com hematúria vai depender do seu estado geral, da intensidade do sangramento e dos sintomas associados. A presença de grande quantidade de coágulos indica a sondagem e irrigação vesical com solução salina. Na persistência do sangramento, ou na presença de muitos coágulos, é necessária a evacuação dos coágulos durante a cistoscopia. Apesar da investigação apropriada, 20% dos casos permanecerão com etiologia indefinida (hematúria idiopática). TUMORES DA ADRENAL Introdução Na maioria das vezes, são encontrados de forma ocasional, sendo quase sempre (70-95%) benignos e não funcionais. Das massas malignas, 15% são tumores metastáticos e apenas 5% são tumores primários. Avaliação inicial As características dos tumores, bem como seu tamanho e seu intervalo de crescimento são relevantes para conhecer o risco de malignidade e diferenciar BMFTÍPEFOUSFBTWÈSJBTFOUJEBEFTQBUPMØHJDBT Devemos levar em consideração tais características para decidir entre o acompanhamento do paciente ou a extirpação do tumor. Distinção entre adenomas e carcinomas Adenomas DN Bem delimitados )PNPHÐOFPT 5$TFNDPOUSBTUF)6 5$DPNDPOUSBTUF)6 3.JTPTTJOBMFN5F5 Carcinomas DN Invasão local )FUFSPHÐOFPT 5$TFNDPOUSBTUF)6 5$DPNDPOUSBTUF)6 3.JTPTTJOBMFN5FIJQFSTJOBMFN5 5PEPTPTUVNPSFTGVODJPOBJT EFWFN TFS SFUJSBEPT DJSVSHJDBNFOUF"QØT TVB BWBMJBÎÍPFBQBSUJSEPEJBHOØTUJDPUPNBNPTBDPOEVUBFTQFDÓýDB Exames bioquímicos utilizados na investigação dos tumores adrenais Testes principais Suspeita clínica Na e K Renina e aldosterona Aldosteronoma Cortisol livre Perda do ritmo circadiano Supressão com dexametasona Síndrome de Cushing %)&"4 Androstenediona 5VNPSWJSJMJ[BOUF &TUSBEJPM 5VNPSGFNJOJMJ[BOUF Catecolaminas e metanefrinas 'FPDSPNPDJUPNB TUMORES DA ADRENAL Tratamento segundo o tipo de tumor Aldosteronoma Suspeita de hiperaldosteronismo t)JQFSUFOTÍP t,N&R-TFNVTPEFEJVSÏUJDP Dosagens t"13oBUJWJEBEFQMBTNÈUJDBEFSFUJOB t"MEPTUFSPOB APR, aldosterona APR, aldosterona )JQFSBMEPTUFSPOJTNPQSJNÈSJPJNQSPWÈWFM )JQFSBMEPTUFSPOJTNPQSJNÈSJPQSPWÈWFM Prosseguir investigação clínica 5$BESFOBM3.BESFOBM &YBNFOPSNBMPVJOEFUFSNJOBEP 5VNPSBESFOBMJEFOUJýDBEP Cateterismo venoso adrenal para colheita de aldosterona -BUFSBMJ[BÎÍP NÃO SIM Adrenalectomia t7JEFPBTTJTUJEB t"CFSUB 5SBUBNFOUPDMÓOJDP Síndrome de Cushing Suspeita de síndrome de Cushing t2VBESPDMÓOJDP t$PSUJTPM (perda do ritmo circadiano e ausência de supressão do eixo IJQPUÈMBNPIJQØTýTFBESFOBMDPNoNHEFEFYBNFUBTPOB $PSUJDPJEFFYØHFOP SIM NÃO Orientação clínica Investigação etiológica t%PTBHFNEF"$5) t5FTUFEFTVQSFTTÍPDPNNHEFEFYBNFUBTPOB t5$3.EFBCEPNFIJQØýTFFUØSBY "$5) "$5) 4ÓOESPNFEF$VTIJOH"$5)EFQFOEFOUF t5FTUFEFTVQSFTTÍPNH positivo t5$3.IJQØýTFUVNPSQSFTFOUF t5$3.BCEPNFIJQFSQMBTJB adrenal bilateral t5$UØSBYOPSNBM 4ÓOESPNFEF$VTIJOH"$5)JOEFQFOEFOUF t5FTUFEFTVQSFTTÍPNHOFHBUJWP t5$3.IJQØýTFUVNPSBVTFOUF t5$3.BCEPNFFUØSBY - hiperplasia adrenal bilateral - tumor pulmão, brônquios, pâncreas t5FTUFEFTVQSFTTÍPNH negativo t5$3.BCEPNFNBTTBTØMJEB adrenal t5$3.IJQØýTFUVNPSBVTFOUF t5$UØSBYOPSNBM 5VNPSQSPEVUPSEF"$5)FDUØQJDP Doença de Cushing Detectável Indetectável (oculto) 5VNPSBESFOBM $JSVSHJBEBIJQØýTF &YÏSFTFEPUVNPS Adrenalectomia bilateral Adrenalectomia unilateral TUMORES DA ADRENAL Feocromocitoma Suspeita de feocromocitoma t)JQFSUFOTÍPBSUFSJBMYYNN)H t1BSPYÓTUJDBPVDPOUÓOVB Dosagens t.FUBOFGSJOBTOPQMBTNBFPVVSJOB t$BUFDPMBNJOBTQMBTNBFPVVSJOB Normais &MFWBEBT 5$3.EFBCEPNF 5VNPSBESFOBM t3.DPNTJOBM IJQFSJOUFOTPFN5 Investigar outras causas de hipertensão arterial Adrenalectomia t7JEFPBTTJTUJEB t"CFSUB Suspeita de tumor extra-adrenal Mapeamento com MIBI 5VNPSQSFTFOUF 5VNPSBVTFOUF Cirurgia Reavaliação CÂNCER RENAL Introdução A antiga tríade para tumor renal (dor lombar + hematúria + massa palpável) tornou-se muito incomum na atualidade (10% das vezes) graças à popularizaÎÍPEPTNÏUPEPTEJBHOØTUJDPT64(FUPNPHSBýBDPNQVUBEPSJ[BEB )PKFPT tumores renais são diagnosticados de forma incidental, na maioria das vezes quando ainda são assintomáticos. Classificação e características principais Benignos Císticos 4ØMJEPT $JTUPTTJNQMFTo#PTOJBL* $JTUPTTJNQMFTo#PTOJBL** Rins policísticos Abscesso renal Adenoma Oncocitoma Angiomiolipoma Pielonefrite xantogranulomatosa -FJPNJPNB Paredes finas e lisas. Semelhante ao tipo I, com septações ou pequenas calcificações. Mais frequente. São considerados cânceres iniciais, devendo ser tratados como tais. Duas vezes mais comum em IPNFOTTJOBMEFSBJPTEF roda de carroça. Constituídos de tecido muscular liso, vasos sanguíneos e tecido adiposo. CÂNCER RENAL Malignos Císticos 4ØMJEPT $JTUPTTJNQMFTo#PTOJBL*** Paredes espessas, septações múltiplas e finas e calcificações periféricas. $JTUPTTJNQMFTo#PTOJBL*7 Paredes espessas, septações espessas e calcificações difusas. Carcinoma de células renais 5VNPSEF8JMNT Sarcoma Carcinoma de células transicionais Estadiamento Classificação pelo sistema TNM 5 5Y 5 5 5 5 5 / /Y N0 / N2 M Mx M0 M1 o 5VNPSQSJNÈSJP o 5VNPSQSJNÈSJPOÍPBWBMJBEP o 5VNPSQSJNÈSJPOÍPFWJEFODJBEP o 5VNPSõDNMJNJUBEPBPQBSÐORVJNBSFOBM o 5VNPSDNMJNJUBEPBPQBSÐORVJNBSFOBM o 5VNPSFOWPMWFWFJBSFOBMDBWBJOGFSJPSTVQSBSSFOBMPVHPSEVSBQFrirrenal sem ultrapassar a fáscia de Gerota. 5" o 5VNPSFOWPMWFBTVQSBSSFOBMPVHPSEVSBQFSJSSFOBM 5# o 5VNPSFOWPMWFWFJBTSFOBMPVDBWBJOGFSJPS 5$ o 5VNPSFOWPMWFWFJBDBWBJOGFSJPSTVQSBEJBGSBHNÈUJDB o 5VNPSFOWPMWFUFDJEPTBMÏNEBGÈTDJBEF(FSPUB o -JOGPOPEPTSFHJPOBJT o -JOGPOPEPTOÍPBWBMJBEPT – Ausência de linfonodos metastáticos. o .FUÈTUBTFFNVNÞOJDPMJOGPOPEPõDN – Metástase em mais que um linfonodo. – Metástases. – Presença de metástase a distância não avaliada. – Ausência de metástase a distância. – Presença de metástase a distância. Tratamento Os tumores renais são resistentes a radio e quimioterapia, sendo que o tratamento cirúrgico é a melhor opção de tratamento. 1) Tumores TxN0M0 - Nefrectomia radical ou nefrectomia parcial (tumores DNPVQPMBSFT TÍPTFNQSFJOEJDBEBTDPNJOUFOÎÍPDVSBUJWBFNUVmores. 2) Tumores N1Mx - Podem ser ressecados (citorredução) como tratamento paliativo para melhoria da qualidade e sobrevida do paciente. 3) Tumores metastáticos - São tratados, quando o paciente tem condiÎÜFTDMÓOJDBTDPNESPHBTBOUJBOHJPHÐOJDBTDPNPTVOJUJOJCFTPSBGFOJCF e tensirolimo. CÂNCER DE BEXIGA Introdução t 4FHVOEBOFPQMBTJBNBMJHOBNBJTGSFRVFOUF em urologia. Prevalência três vezes maior FNIPNFOT t "VNFOUBDPNFOWFMIFDJNFOUPUBCBHJTNP contato com aminas aromáticas e nitrosaNJOBT QSPDFTTPT JOþBNBUØSJPT DSÙOJDPT DPNPMJUÓBTFWFTJDBMFEJWFSUÓDVMPTEFCFYJHB t 0UJQPIJTUPMØHJDPFNEPTDBTPTÏPDBSDJOPNBEFDÏMVMBTUSBOTJDJPOBJTEBCFYJHB t "P EJBHOØTUJDP EPT UVNPSFT TÍP SFTUSJUPT Ë bexiga (sendo 80% deles superficiais). Diagnóstico t )FNBUÞSJBJOEPMPSNJDSPPVNBDSPTDØQJDBFNEPTDBTPT t 4JOUPNBTEFBSNB[FOBNFOUPQPMBDJÞSJBEJTÞSJBFVSHÐODJB FTUÍPBTTPDJBEPTEBTWF[FT t )FNBUÞSJB FN QBDJFOUF BOPT UBCBHJTUB *OWFTUJHBÎÍP VSPMØHJDB DPN cistoscopia e exame de imagem que investigue trato urinário alto. Estadiamento t 5PNPHSBýBDPNQVUBEPSJ[BEBPVSFTTPOÉODJBNBHOÏUJDBEBQFMWFFBCEPNF t $JOUJMPHSBýBØTTFBOPDBTPEFEPSØTTFB Classificamos, portanto, os tumores da seguinte forma: 1) Superficiais – restritos à mucosa vesical, sem acometimento do músculo detrusor. 2) Invasivos – apenas na bexiga, com invasão da musculatura vesical. 3) Metastáticos – BDPNFUJNFOUPEFPVUSPTØSHÍPTËEJTUÉODJBEBCFYJHB Carcinoma urotelial da bexiga 5B 5 5B 5C 5B 5C 5 CÂNCER DE BEXIGA Tratamento 5PEPUSBUBNFOUPEFUVNPSFTEFCFYJHBÏJOJDJBEPDPNSFTTFDÎÍPUSBOTVSFUSBM EBCFYJHB356 QBSBFTUBEJBNFOUPEFRVBJTGPSBNBTDBNBEBTBDPNFUJEBTEB CFYJHBFWFSJýDBÎÍPEPHSBVIJTUPMØHJDP( "DPOUJOVBÎÍPEPUSBUBNFOUP é descrita abaixo: Estadiamento 5B 5( 5( 5 M+ Tratamento padrão por prioridade 356VOJDBNFOUF 356#$(TFSFDJEJWB $JTUFDUPNJBQBSBHSBOEFTNBTTBTFRVBOEP356ÏJNQPTTÓWFM 3563F356#$( 0CTQSFDPOJ[BEPNJUPNJDJOB$EPTFÞOJDBJOUSBWFTJDBMQØT356 $JTUFDUPNJBQBSB356JODPNQMFUBSFDJEJWBTOÍPSFTQ#$( 3563F356#$( 0CTQSFDPOJ[BEPNJUPNJDJOB$EPTFÞOJDBJOUSBWFTJDBMQØT356 2) Cistectomia: 56ÞOJDPDPN5(OB3F356C 56TNÞMUJQMPT (SBOEFNBTTBFYUFOTÍP %JGÓDJMMPDBMJ[BÎÍPQBSB356 - Displasia ou Cis positivas. 1) Cistectomia. 356SBEJDBMNÈYJNBFYUFOTÍPQPTTÓWFM 35YFYUFSOB 2VJNJPUFSBQJB 356QBSBQBMJBÎÍPEFIFNBUÞSJB -FHFOEB$JTUFDUPNJBDJTUFDUPNJBSBEJDBMMJOGBEFOFDUPNJBQÏMWJDBCJMBUFSBMBNQMJBEB#$(RVJNJPUFrapia intravesical. CÂNCER DE PRÓSTATA (CaP) Introdução t 5VNPSNBMJHOPNBJTGSFRVFOUFOPTIPNFOTBDJNBEPTBOPTEFJEBEF excetuando-se os tumores de pele. t "VNFOUBDPNPFOWFMIFDJNFOUP t 3FTVMUBEBJOUFSBÎÍPEFGBUPSFTIPSNPOBJTHFOÏUJDPTBNCJFOUBJTFBMJNFOtares (sem predomínio de nenhum deles). t 5FTUPTUFSPOBOÍPJOEV[PBQBSFDJNFOUPEF$B1NBTFTUJNVMBTFVDSFTDJNFOUP Diagnóstico + Estadiamento Suspeita clínica 53BOPSNBM14"OHN-14"BOPTEFJEBEF WFMPDJEBEFEPBVNFOUPEP14"OHN-BOP #YEFQSØTUBUBEJSJHJEBQPSVMUSBTTPOPHSBýB Ausência de tumor 3FBWBMJBÎÍPNFTFTDPN5314" &YBNFTNBOUJEPT 53QJPSPV 14"FMFWPV Reavaliação anual 3FQFUJSCJØQTJB Presença de tumor Baixo risco de FYUFOTÍPQSPTUÈUJDB Alto risco de FYUFOTÍPQSPTUÈUJDB Discutir opções terapêuticas com o paciente &TUBEJBNFOUP 5$DJOUJMPHSBýB ØTTFB3. 14"OHN-F(MFBTPOF53OPSNBM14"F(MFBTPOPV53DPNMJNJUFTJNQSFDJTPT CÂNCER DE PRÓSTATA (CaP) Carcinoma da próstata 5BD 5B 5C 5B 5C 5FTUSVUVSBT adjacentes) "QØTEJBHOØTUJDPFFTUBEJBNFOUPEJWJEJNPTPTQBDJFOUFTOPTTFHVJOUFTHSVQPT t $ÉODFSEFQSØTUBUBMPDBMJ[BEP55/. t $ÉODFSEFQSØTUBUBMPDBMNFOUFBWBOÎBEP55/. t $ÉODFSEFQSØTUBUBNFUBTUÈUJDP5/.PV5/. Tratamento geral Carcinoma da próstata CaP localizado 55/. Tratar sífilis e cancro mole** 55/. CaP metastático 55/. 55/. PR 35Y& 35Y# Crioterapia Observação vigilante )5Y 13)5Y 1335Y& 35Y&)5Y )5Y )5Y Observação vigilante 25Y Paliação -FHFOEB13QSPTUBUFDUPNJBSBEJDBM35Y&SBEJPUFSBQJBFYUFSOB35Y#CSBRVJUFSBQJB)5YUFSBQJB de privação androgênica. CaP localizado t 13o1SJODJQBMPQÎÍPEFUSBUBNFOUPDVSBUJWPQSJODJQBMNFOUFQBSBQBDJFOUFT NBJTKPWFOTDPNFYQFDUBUJWBEFWJEBBOPTFQBSBBEFOPDBSDJOPNBT EF(MFBTPO CÂNCER DE PRÓSTATA (CaP) t 35Y& o 0QÎÍP Ë 13 DPNP USBUBNFOUP DVSBUJWP &YQFDUBUJWB EF WJEB anos, com contraindicações cirúrgicas, ou que não aceitem as taxas maioSFTEFEJTGVOÎÍPFSÏUJMFJODPOUJOÐODJBVSJOÈSJBEB13 t 0CTFSWBÎÍPWJHJMBOUFo(FNQPVDPTGSBHNFOUPTDPNNÓOJNBRVBOUJEBEF EFUVNPSFNQBDJFOUFTRVFOÍPBDFJUBN13 t 35Y#o0QÎÍPË35Y&QBSBQSØTUBUBTHTFNTJOUPNBTQSPTUÈUJDPTEF FTWB[JBNFOUP t )5Yo1BDJFOUFTTJOUPNÈUJDPTRVFOÍPTFBEBQUBNBUSBUBNFOUPDVSBUJWP CaP localmente avançado t 35Y&o&NDPNCJOBÎÍPDPN)5YÏBQSJODJQBMGPSNBEFUSBUBNFOUP t 13o0QÎÍPQBSBQBDJFOUFTTFMFDJPOBEPTDPNQSPWÈWFM35Y&DPNQMFNFOUBS t )5Yo1BDJFOUFTTJOUPNÈUJDPTDPNHSBOEFFYUFOTÍPUVNPSBM CaP metastático t )5Yo0QÎÍPQBESÍPOÍPDVSBUJWBQPEFOEPTFSDJSÞSHJDBPSRVJFDUPNJBCJlateral) ou com aplicações de goserelina (padrão) em doses mensais ou USJNFTUSBJT t 2UYo"RVJNJPUFSBQJBÏBTFHVOEBPQÎÍPOBGBMIBEB)5Y BIBLIOGRAFIA t"TTPDJBÎÍP.ÏEJDB#SBTJMFJSB$POTFMIP'FEFSBMEF.FEJDJOB1SPKFUP%JSFUSJ[FT<"SRVJWPEJTQPOÓWFM OBJOUFSOFU><"DFTTPFN%F[>%JTQPOÓWFMFNIUUQXXXQSPKFUPEJSFUSJ[FTPSHCSBNC php. t#3"4*-.JOJTUÏSJPEB4BÞEF.BOVBMEFQSFWFOÎÍPEBT%45)*7"JETFNDPNVOJEBEFTQPQVMBSFT 4FSJF.BOVBJTO#SBTÓMJB#JCMJPUFDBWJSUVBMFN4BÞEFEP.JOJTUÏSJPEB4BÞEF<"SUJHP EJTQPOÓWFMOBJOUFSOFU><"DFTTPFN%F[>%JTQPOÓWFMFNIUUQCWTNTTBVEFHPWCSCWT QVCMJDBDPFTNBOVBM@QSFWFODBP@IJW@BJET@DPNVOJEBEFTQEG t$PNMFDLDJ":FOFS4&SUJMBW44FDJM."LJSB#%FNJS5FUBM"ESFOBMJODJEFOUBMPNBDMJOJDBM NFUBCPMJDGPMMPXVQBTQFDUTTJOHMFDFOUSFFYQFSJFODF&OEPDSJOF t%FSSZ%&/PUFPOýWFQFMWFTPGXPNFOPGUIFFMFWFOUIEZOBTUZJO&HZQU+0CTUFU(ZOBFDPM#S&NQ t%IJS37JFUNFJS#"SMPUUJ+"DRVBGPOEBUB.-BOETJUUFM%.BTUFSTPO3FUBM&BSMZJEFOUJýDBUJPO PGJOEJWJEVBMTXJUIQSPTUBUFDBODFSJOOFHBUJWFCJPQTJFT+6SPM t&"6(VJEFMJOFT6QEBUFT<.BUFSJBMEJTQPOÓWFMOBJOUFSOFU><"DFTTPFN%F[>%JTQPOÓWFMFNIUUQXXXVSPXFCPSHHVJEFMJOFTPOMJOFHVJEFMJOFT OP@DBDIF t&EOFZ.54DIOFE"3$FOESPO.$IBGGFF4&MMTXPSUI1*1SJBQJTNJOBZFBSPMECPZXJUI DPOHFOJUBMEZTFSZUISPQPJFUJDBOFNJBUZQF*MIFSFEJUBSZFSZUISPCMBTUJDNVMUJOVDMFBSJUZXJUIQPTJUJWF BDJEJýFETFSVNMZTJTUFTU +6SPM t&MBOE*"WBOEFS-FJ+4USJDLFS#)4UVSLFOCPPN.+*ODJEFODFPGQSJBQJTNJOUIFHFOFSBMQPQVMBUJPO6SPMPHZ t&6"1PDLFU(VJEFMJOFT6QEBUFT<.BUFSJBMEJTQPOÓWFMOBJOUFSOFU><"DFTTPFN%F[> %JTQPOÓWFMFNIUUQXXXVSPXFCPSHHVJEFMJOFTPOMJOFHVJEFMJOFT OP@DBDIF t)VTDI53FJUFS.".BHFS3,VSPTDI.5SFBUNFOUPGMPDBMMZBEWBODFESFOBMDFMMDBSDJOPNB&VS 6SPM4VQQM t*OUFSOBDJPOBM $POUJOFODF 4PDJFUZ <4JUF OB *OUFSOFU> <"DFTTP FN %F[ > %JTQPOÓWFM FN XXXJDTPGýDFPSH t-B[ÞSPWÈ * "ESFOBM JODJEFOUBMPNBT o JT UIF QSFTFOU NBOBHFNFOU SBUJPOBM 7OJUS-FL (9 Suppl):961-6. t.BUBOPTLJ(.&MMJPUU&"#MBEEFSDBODFSFQJEFNJPMPHZ&QJEFNJPM3FW t/BSEJ"$FUBMFEJUPST 6SPMPHJB#SBTJM4ÍP1BVMP1MBO.BSL3JPEF+BOFJSP4PDJFEBEF#SBTJMFJSB EF6SPMPHJB BIBLIOGRAFIA t(VJOBO14PCJO-)"MHBCB'#BEFMMJOP',BNFZBNB4.BD-FOOBO(FUBM5/.TUBHJOHPGSFOBM DFMMDBSDJOPNB8PSLHSPVQ/P6OJPO*OUFSOBUJPOBM$POUSFMF$BODFS6*$$ BOEUIF"NFSJDBO +PJOU$PNNJUUFFPO$BODFS"+$$ $BODFS t1PNQFV "$- 8SPDMBXTLJ &3 4BEJ .7 "MHPSJUNPT FN VSPPODPMPHJB 3JP EF +BOFJSP &MTFWJFS 2007. t3PTFOCMBUU"(VJEJ)($)VNBOQBQJMMPNBWJSVToBQSBDUJDBMHVJEFGPSVSPMPHJTUT#FSMJN4QSJOHFS7FSMBH)FJEFMCFSH t4JFHFM3/BJTIBEIBN%+FNBM"$BODFSTUBUJTUJDT$"$BODFS+$MJO t5FKBEB *4 "MNBHSP "" FEJUPST &SFDDJØO FZBDVMBDJØO Z TVT USBTUPSOPT 'PNFOUP 4BMVE 4- 1997:13-31. t5JNFMZ5PQJDTJO.FEJDJOF<"SRVJWPEJTQPOÓWFMOBJOUFSOFU><"DFTTPFN%F[>%JTQPOÓWFM FNIUUQVSMNDPXXXUUNFEDPN t5PLVEB//BJUP4.BUTV[BLJ0/BHBTIJNB:0[POP4*HBSBTIJ5FUBM$PMMFDUJOHEVDU#FMMJOJ EVDU SFOBMDFMMDBSDJOPNBBOBUJPOXJEFTVSWFZJO+BQBO+6SPM t5SJDPMJ +7 4DIPFOGFMEU . $POMFZ #" %FUFDUJPO PG QSPTUBUF DBODFS BOE QSFEJDUJOH QSPHSFTTJPO DVSSFOUBOEGVUVSFEJBHOPTUJDNBSLFST$MJO$BODFS3FT1U t64%FQBSUNFOUPG)FBMUIBOE)VNBO4FSWJDFT/BUJPOBM*OTUJUVUFTPG)FBMUI*NQPUFODF/*)$POTFOTVT 4UBUFNFOU <"SUJHP OB JOUFSOFU> <"DFTTP FN %F[ > %JTQPOÓWFM FN IUUQ DPOTFOTVTOJIHPWJNQPUFODFIUNMIUN Utilize o leitor de QR-Code de seu smarthphone e/ou tablet e baixe o PDF desse material Tabelas e algoritmos em urologia é uma publicação da Phoenix Comunicação Integrada patrocinada por Phoenix. 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