Giardia lamblia
Transcrição
a) pseudópodos b) amebas a) 8 flagelos b) Giardia Protozoa Euglenozoa Euglenida Microspora Kinetoplasta Bonodea Rotortamonada Retortamonadea Trypanosomatidea Diplomonadea Enteromonadida Tripanosomatida Axostylata Oxymonadea Diplomonadida Sarcodina Parabasalea Rhizopoda Trichomonadida Lobosea Amoebida Chromista Granuloreticulosa Schizopyrenida Alveolata a) cinetoplasto b) divisão binária e flagelos c) Leishmania e Trypanosoma a) 4 - 6 flagelos e hidrogenossomos b) Trichomonas Apicomplexa Dinoflagellata Gregarina Coccidea Eimerida Haemosporida Ciliophora Litostomatea Piroplasmida Vestibuliferida a) complexo apical b) esquizogonia e gliding c) Plasmodium e Toxoplasma Entamoeba spp. Amebas • pseudópodos – Locomoção – endocitose Amebas • Locomoção – invasão – pseudópodos Amebíase Amebíase • Entamoeba histolytica. • Terceira causa de morte por doença parasitária. • 40.000 a 100.000 mortes por ano. • Coloniza o intestino grosso de ~10% (?) da população. • Amebíase Intestinal • disenteria recorrente (colite não-disentérica) • colite amebiana ulcerativa (forma disentérica) • megacolon tóxico • ameboma • Amebíase extra-intestinal • amebíase hepática (abscesso amebiano hepático) • amebíase pulmonar • amebíase cerebral • amebíase cutânea • A maioria das amebas levam uma vida desinteressante. • Uma espécie é responsável por doenças fatais. Entamoeba Endolimax Iodameba Entamoeba spp não-patogênicas • Entamoeba coli • Entamoeba hartmanni • Entamoeba dispar • Morfologia idêntica a E. histolytica • Comportamento patogênico distinto • 10 vezes mais frequente em estudos epidemiológicos Prevalência de E. histolytica e E. dispar em indivíduos assintomáticos Mecanismo de invasão Adesão - Receptores específicos para ligação a células do epitélio intestinal Lectina Gal/GalNAc Destruição tecidual - Proteases específicas destroem a camada mucosa do epitélio o que leva à formação de uma úlcera Cisteína-proteinases Amebapore Patogênese Amebíase intestinal a. colite amebiana ulcerativa - erosão do epitélio - pequenas úlceras Amebíase intestinal b. megacolon tóxico - carga parasitária elevada - distensão massiva e espessamento do colon - destruição do tecido - edema e trombose venosa - perfuração da alça intestinal - peritonite - alta mortalidade c. ameboma Amebíase extra-intestinal fígado, pulmão, pleura, cérebro, genitais, estômago, intestino delgado, baço e pele. a. abscesso amebiano hepático Amebíase extra-intestinal b. amebíase toráxica - erosão contígua à amebíase hepática Amebíase extra-intestinal c. amebíase cerebral - via hematogênica - associada a amebíase hepática Amebíase extra-intestinal d. amebíase cutânea - complicação de outras forma de amebíase Diagnóstico - Diagnóstico clínico - Identificação da E. histolytica nas fezes - trofozoítos - cistos - ELISA – reconhece Gal/GalNAc)-lectina ameba-especifica Tratamento =Metronidazol Reduzido pela ferredoxina oxidoredutase Alteração do potencial de óxido-redução da célula. Amebas de vida livre Amebas de vida livre • alguns são parasitos facultativos de vertebrados • Naegleria fowleri − Meningoencefalite amebiana primária • Acanthamoeba spp. − ceratites Protozoários Flagelados Cavitários Luz de órgãos cavitários: • Patogênicos: •Trichomonas vaginalis •Giardia lamblia (ou duodenalis) •Não patogênicos: •Trichomonas tenax •Pentatrichomonas hominis •Chilomastix mesnili •Enteromonas hominis •Retortamonas intestinalis Giardia lamblia (G. intestinalis ou G. duodenalis) Giardia lamblia Giardia lamblia - Giardíase Infecção cosmopolita, sendo o flagelado mais comum do trato digestivo humano. Creches, escolas e hospitais: principais pontos aparecimento de endemias. Água e alimentos: principais fontes de contaminação de Ciclo de vida hospedeiro Alimentos e água Duodeno, jejuno, íleo Fezes meio Giardia lamblia: morfologia 9Disco suctorial 94 pares de flagelos Giardia lamblia: o disco suctorial Patogênese 9 Barreira mecânica, mecânica processo não invasivo. 9 Cobertura da parede do duodeno: má absorção - Vitaminas lipossolúveis, ácidos graxos e ácido fólico 9 Lipídios + baixa absorção: diarréia mecânica (síndrome diarréica persistente) com eliminação de trofozoítas. 9 Irritação superficial da mucosa Patogênese x deficiência de dissacaridases Antígenos x Linfócitos T ativados x Baixa absorção x borda em escova Linfócitos T CD8+ X Linfócitos T CD4+ Hipersecreção de •Modulação por proteínas pro-apoptóticas cloreto •Ruptura da estrutura da TJ • ↑ permeabilidade transepitelial •Presença da Giárdia estimula genes da cascata de apoptose e formação de oxigênio reativo •Pacientes com giardíase crônica = ↑ apoptose de enterócitos Lumen Conjuntivo Vias Metabólicas Peculiares Metabolismo anaeróbico fermentativo – em anaerobiose ou aerobiose Via glicolítica citosólica (CO2, acetato e etanol) Principal fonte energética: glicose e principal reserva: Glicogênio PPi x ATP Principais receptores de elétrons - flavinas e ferredoxinas, via NAD/NADH+. Via da Arginina dihidrolase Ausência de mitocôndrias (sem ciclo de Krebs ou fosforilação oxidativa) Metabolismo Via da Arginina dihidrolase na giárdia ARGININA Falta ao enterócito: Não produz NO • não resolve a infecção • apoptose Metabolismo & Tratamento (PFOR) BAIXO potencial de óxido-redução & transporte de elétrons via ferredoxina ou riboflavina = eficientes na redução de nitroimidazol. Piruvato ferredoxina oxidoredutase = redução do metronidazol Metronidazol A piruvato ferredoxina oxidoredutase = redução do metronidazol. INEXISTE em mamíferos. Controle de cura: aos 7, 14 e 21 dias - término da medicação Treatment of Giardiasis T. Gardner & D. Hill – Clinical Microbiology Reviews: 114-128, 2001 Clínica & Sintomatologia • Manifestações clínicas: • assintomáticos • enterite branda e autolimitada • diarréias crônicas e debilitantes • esteatorréia • perda de peso • Sintomatologia: • evacuação líquida ou pastosa • número aumentado de evacuações • mal estar • cólicas abdominais • perda de peso •diminuição do apetite •náuseas e vômitos •flatulência e distensão abdominal •febre, cefaléia Epidemiologia • Distribuição mundial: maior incidência/clima temperado • Taxa de prevalência no Estado de São Paulo: 20 a 25% • Incidência mais alta em crianças (imunidade ou fisiologia) • condições higiênicas & instituições fechadas • portadores sãos: importantes transmissores Profilaxia • Proteção da água de uso doméstico - fervura • Saneamento básico • Combate aos reservatórios: homem e artrópodes • Educação sanitária e higiene pessoal Protozoários Flagelados Cavitários Luz de órgãos cavitários: •Patogênicos: •Trichomonas vaginalis •Giardia intestinalis (lamblia ou duodenalis) •Não patogênicos: •Trichomonas tenax •Pentatrichomonas hominis •Chilomastix mesnili •Enteromonas hominis •Retortamonas intestinalis Protozoários Flagelados Cavitários •Trichomonas vaginalis Ordem: Trichomonadida Família: Trichomonadidae Protozoários Flagelados Cavitários 10 a 30um • Flagelos: Trichomonas vaginalis • 4 livres anteriores • 1 associado à membrana ondulatória • 1 recorrente associado ao sulco raso • Filamento acessório/parabasal • Costa • Corpo parabasal/Golgi • Axóstilo • Pelta 5 a 12um Trichomonas vaginalis Trato genital da mulher Relação sexual Relação sexual Contaminação: bdurante o parto bbanhos broupas íntimas broupas de banho Uretra do homem Infectividade e resistência ao parasitismo • Modificações do meio vaginal favorecem o desenvolvimento do flagelado (entre pH 6 e 6,5): • ↓↑ flora bacteriana vaginal • ↑ do pH local (normalmente ácido) • ↓ do glicogênio nas células do epitélio • ↑ descamação epitelial • pH vaginal = ácido (3,8 a 4,5) • grau I - Bacilos de Döderlein (glicogênio - ácido lático) • grau II - ↓ dos bacilos ↑ dos flagelados • grau III - outras bactérias, ↑ dos flagelados Quadro clínico e diagnóstico Trichomonas vaginalis - 15 a 20% dos casos de vaginites infecciosas • Sinais e Sintomas: • Quadro assintomático, • Hiperemia vulvovaginal, e descamação do epitélio que pode levar à ulceração, • ardor, corrimento vaginal amarelado (fétido), prurido vulvar • piora da sintomatologia no período pré menstrual e após o coito • Diagnóstico clínico: • detecção do parasito através de exame da secreção em microscópio óptico • cultura da amostra em meio de cultura Tratamento • Tratamento: Tratamento uso das vias metabólicas peculiares = derivados de nitroimidazóis (Metronidazol) 666 • mecanismo de ação - Geração de compostos reativos (radicais livres) = danos ao DNA, RNA, proteínas e lipídeos do parasita.
Documentos relacionados
Entamoeba_apresentacao.
-Formas disentéricas 8-10 evacuações
por dia acompanhadas de cólicas
intestinais e diarréia com evacuações
mucossanguinolentas; febre moderada e
dor abdominal.
Amebíase
Amebíase intestinal: a) disentérica; b) colites não disentéricas; c) amebomas; d)
apendicite amebiana. Complicações e seqüelas da amebíase intestinal: perfurações,
peritonite, hemorragia, invaginaç...
Amebas e Amebíase
do tipo cólica, que atinge o abdômen inferior ou que se localiza no quadrante direito,
acompanhando–se de tenesmos e outras manifestações dispépticas tais como dor epigástrica,
pirose, plenitude e ...
Entamoeba_resumo
A amebíase é a infecção humana causada pela Entamoeba histolytica, com ou
sem manifestação clínica. A E. histolytica tem uma grande variabilidade quanto ao seu
potencial patogênico e diferença de v...
protozoários intestinais
Membrana ondulante: o axonema antes de
deixar o corpo do protozoário, pode ocorrer ao
longo de sua superfície, formando uma
membrana até se tornar um flagelo livre, como o
flagelo executa movimento...
Trichomonas vaginalis
• Fatores que alteram a parasitose:
– Alteração da flora bacteriana
• redução da ação do Lactobacillus acidophilus com
diminuição da acidez local