SINDROMES DE DISPERSÃO DE ESPÉCIES ARBUSTIVO
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SINDROMES DE DISPERSÃO DE ESPÉCIES ARBUSTIVO
SINDROMES DE DISPERSÃO DE ESPÉCIES ARBUSTIVO-ARBÓREAS EM DIFERENTES FITOFISIONOMIAS NO NORTE DE MINAS GERAIS Giovana Rodrigues da Luz1, Gisele Cristina de Oliveira Menino1, Graciene da Silva Mota1, Yule Roberta Ferreira Nunes1 (1Laboratório de Ecologia e Propagação Vegetal – Universidade Estadual de Montes Claros/UNIMONTES, Campus Universitário Darcy Ribeiro, 39401-089, Montes Claros/MG, email: [email protected]). Termos para indexação: dispersão de sementes, florestas úmidas, matas secas. Introdução A principal diferença ecológica entre florestas tropicais secas e úmidas está relacionada à diferença na taxa de precipitação anual. Tanto a nível local como regional a diversidade, composição florística e fenologia são em grande parte devido à hidrologia (Bullock 1995). Segundo Gentry (1983) as florestas neotropicais apresentam padrões constantes e previsíveis, não somente na composição taxonômica e diversidade de espécies vegetais, mas também na ecologia de polinização e dispersão. O conjunto de características dos frutos como morfologia, cor e época de maturação determinam a sua síndrome de dispersão (Howe e Smallwood, 1982). Com base nos critérios morfológicos descritos por Van der Pijl (1972), os frutos são classificados em três grandes grupos quanto ao seu modo de dispersão: anemocóricos, quando os diásporos são adaptados a dispersão pelo vento; zoocóricos, em que os diásporos são adaptados a dispersão por animais; e autocóricos, em que os diásporos são dispersos por gravidade ou deiscência explosiva. A freqüência destas várias estratégias de dispersão de sementes difere entre locais úmidos e secos, bem como entre espécies arbóreas perenes e decíduas (Bullock, 1995; Gentry, 1995). Geralmente sementes dispersas pelo vento prevalecem em florestas secas e a dispersão por animais ganha mais importância em florestas úmidas (Howe e Smallwood, 1982). Deste modo, este estudo teve como objetivo verificar se a porcentagem de espécies dispersas por animais é maior em ambientes com intenso grau de umidade, como matas ciliares e se espécies dispersas por meios abióticos (vento e gravidade) predominam em ambientes mais secos, como o Cerrado Sensu Stricto e a Mata Seca. Material e Métodos Áreas de estudo: o levantamento florístico foi realizado através do método de parcelas, sendo amostrados todos os indivíduos arbustivos e arbóreos com DAP (diâmetro a altura do peito = 1,30 m do solo) ≥ 5 cm, que se encontravam dentro das parcelas, totalizando 5600m2 amostrados em cada área. Para isto, foram escolhidos, no norte de Minas Gerais, três fragmentos com as seguintes fitofisionomias: Mata Ciliar - pertencente ao rio Pandeiros e localizada na Área de Proteção Ambiental do Rio Pandeiros (15º30’33,5”S e 44º45’12.7”W), no município de Januária, sendo amostradas 56 parcelas de 10 x 10 m; Cerrado Sensu Stricto – localizado no Sítio Duboca, que se encontra nas proximidades do Parque Estadual da Lapa Grande, no município de Montes Claros (16°38’53,8’’S, 44°53’30,4’’W), em que foram amostradas 14 parcelas de 20 x 20 m; e Mata Seca – ou Floresta Estacional Decidual, pertencente ao Parque Estadual da Mata Seca (14°97’02”S 43°97’02”W) localizado no município de Manga, que constou de 4 parcelas de 30 x 50 m. Classificação quanto a síndrome de dispersão: as espécies foram classificadas em anemocóricas, zoocóricas e autocóricas (Van der Pijl, 1972), utilizando-se informações encontradas na literatura (Lorenzi, 1998; Barbosa et al., 2003; Silva Junior, 2005). Resultados e Discussão Nas três áreas amostradas foram registradas 152 espécies, sendo 47, 37 e 37 exclusivas da mata ciliar, do cerrado e da mata seca, respectivamente, e três comuns aos três ambientes estudados. Destas espécies 67 (44,08%) são zoocóricas, 55 (36,18%) anemocóricas, 19 (12,5%) autocóricas e 11 (7,24%) não foram classificadas quanto as síndromes (Tabela 1). Ao tratar cada área separadamente, a mata ciliar obteve 78 espécies, sendo 39 (50%) zoocóricas, 29 (37,17%) anemocóricas, seis (7,71%) autocóricas e quatro (5,12%) não classificadas. Para o cerrado foram encontradas 62 espécies, em que 28 (45,16%) são zoocóricas, 27 (43,54%) são anemocóricas, duas (3,22%) autocóricas e cinco (8,08%) sem classificação. Já para a mata seca foram obtidas 46 espécies, sendo 22 (47,83%) anemocóricas, 11 (23,91%) autocóricas, 11 (23,91%) zoocóricas e duas (4,35%) não classificadas (Figura 1). Estes resultados sugerem uma variação expressiva quanto ao modo de dispersão, com as espécies dispersas por animais ganhando mais importância na área mais úmida e espécies dispersas pelo vento na área mais seca. Outros estudos também têm apontado para as diferentes tendências na predominância dos modos de dispersão em áreas de florestas secas e úmidas no Brasil. Machado et al. (1997), por exemplo, encontraram maior predomínio de espécies dispersas abioticamente (anemocóricas e autocóricas) na caatinga, enquanto Takahasi e Fina (2004) encontraram uma maior predominância de espécies dispersas por animais no cerrado. Riqueza de espécies 45 40 Zoocórica 35 Anemocórica 30 Autocórica 25 20 15 10 5 0 Mata Ciliar Cerrado Mata Seca Figura 1. Riqueza de espécies quanto às síndromes de dispersão em cada fitofisionomia amostrada. A maior porcentagem de espécies zoocóricas na mata ciliar e menor na mata seca pode estar relacionado a disponibilidade de água, necessária para a produção, germinação e estabelecimento de frutos carnosos (Howe e Smallwood, 1982). Outros fatores como diferenças edáficas e topográficas das diferentes áreas também podem estar relacionados com a proporção de cada síndrome, sendo que determinado ambiente pode suportar maior ou menor freqüência de espécies zoocóricas, por exemplo, que outro (Bullock, 1995). Por outro lado, apesar destas e outras evidências acumuladas, as informações sobre a complexa interação entre produção de frutos e vetores dependentes destes, ainda são incertas (Vicente et al., 2005), merecendo desta forma mais estudos para elucidação dos mesmos. Tabela 1. Famílias e espécies encontradas no levantamento florístico e suas respectivas síndromes de dispersão (Sind.) (Zoo: zoocórica; Anemo: anemocórica; Auto: autocórica; NI: não identificada) em cada hábitat amostrado (MC: mata ciliar; CE: cerrado; MS: mata seca). Família Anacardiaceae Espécie Anacardium cf. humile A. St.-Hil. Astronium fraxinifolium Schott ex Spreng. Myracrodruon urundeuva Allemão Schinopsis brasiliensis Engl. Spondias tuberosa Arruda Sindr. Zoo Ane Ane Ane Zoo Fisionomia MC MS/CE/MC MS/CE/MC MS MS Tapirira cf. obtusa (Benth.) J.D.Mitch. Annona crassiflora Mart. Duguetia furfuracea Saff. Xylopia aromatica (Lam.) Mart. Apocynaceae Aspidosperma australe Müll. Arg. Aspidosperma cf. ramiflorum Müll.Arg. Aspidosperma polineuron Müll. Arg. Aspidosperma pyrifolium Mart. Aspidosperma subincanun Mart. Aspidosperma tomentosum Mart. Hancornia speciosa Gomes Araliaceae Aralia warmingiana (Marchal) J. Wen Schefflera macrocarpa (Cham. & Schltdl.) Frondin Arecaceae Syagrus oleracea (Mart.) Becc. Asteraceae Eremanthus sp Bignoniaceae Tabebuia aurea (Manso) Benth. & Hook.f. ex S.Moore Tabebuia impetiginosa (Mart. ex DC.) Standl. Tabebuia ochracea (Cham.) Standl. Tabebuia roseo-alba (Ridl.) Sandwith Zeyheria tuberculosa (Vell.) Bur. Burseraceae Commiphora leptophleos (Mart.) J. B. Gillet Protium heptaphyllum (Aubl.) Marchand Cactaceae Cereus jamacaru DC. Pereskia grandifolia Haw. Canabaceae Celtis iguanaea (Jaqc.) Sarg. Caryocaraceae Caryocar brasiliense Cambess. Celastraceae Plenckia populnea Reissek Chrysobalanaceae Hirtella gracilipes (Hook.f.) Prance Licania apetala (E.Mey.) Fritsch Clusiaceae Calophyllum brasiliense Cambess. Kielmeyera coriaceae Mart. & Zucc. Combretaceae Buchenavia tomentosa Eichler Combretum duarteanum Cambess. Terminalia argentea (Cambess.) Mart. Terminalia brasiliensis Camb. Terminalia eichleriana Alan & Stace Terminalia phaeocarpa Eichler Dilleniaceae Curatella americana L. Ebenaceae Diospyros brasiliensis Mart. Diospyros hispida A.DC. Erythroxylaceae Erythroxylum suberosum A.St.-Hil. Euphorbiaceae Cnidosculus pubescens Pax (Pax) Manihot anomala Pohl Maprounea guianensis Aubl. Pera glabrata (Schott) Poepp. ex Baill. Sapium obovatum Klotzsch ex Mull. Arg. Sebastiana brasiliensis Spreng Securinega guaraiuva Kuhlm. Stillingia cf. trapezoides Ule Annonaceae Zoo Zoo Zoo Zoo Ane Ane Ane Ane Ane Ane Zoo Zoo Zoo Zoo Ane Ane Ane Ane Ane Ane Zoo Zoo Zoo Zoo Zoo Zoo Ane Zoo Zoo Auto Ane NC Ane Ane Ane Ane Ane Zoo Zoo Zoo Zoo Auto Auto Auto Auto Zoo Auto NC NC MC CE/MC CE MC MC MC MS MS/MC MS CE/MC CE MS CE MS CE MC MS/MC MS/CE/MC MS/MC MS MS MC MS MS MS CE CE MC MC MC CE/MC CE MS CE/MC MC MS CE/MC MC CE MC CE MS MS MS CE MS MC MC MC Fabaceae Caesalpinioideae Fabaceae Faboideae Fabaceae Mimosoideae Lamiaceae Lauraceae Lythraceae Malpighiaceae Malvaceae Bauhinia brevipes Vogel Bauhinia sp Caesalpina piramidalis (Tul.) Copaifera langsdorffii Desf. Dimorphandra mollis Benth. Goniorrhachis marginata Taub. Hymenaea courbaril L. Hymenaea stigonocarpa Mart. ex Hayne Senna multijuja (Rich.) Senna spectabilis (DC.) H. S. Irwin & Barneby Acosmium dasycarpum(Vogel) Yakovlev) Amburana cearensis (Allemão) A.C.Sm. Bowdichia virgilioides Kunth Dalbergia miscolobium Benth. Erythrina falcata Benth. Machaerium aculeatum Raddi Machaerium acutifolium Vog. Machaerium brasiliense Vog. Machaerium floridum (Mart.) Ducke Machaerium opacum Vogel Machaerium scleroxylon Tul. Swartzia flaemingii Vogel Acacia poliphyla DC. Acacia sp Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan Enterolobium gummiferum (Vell.) Morong Inga laurina (Sw.) Willd. Inga sessilis (Vell.) Mart. Mimosa pulchra Vell. Mimosa tenuiflora (Willd.) Poir. Piptadenia viridifolia (Kunth.) Benth. Stryphnodendron adstringens (Mart.) Cov. Hyptidendron canum (Pohl) Harley Vitex cymosa Bert. ex Spreng. Nectandra membranaceae (Sw.) Griseb. Lafoensia pacari A.St.-Hil. Byrsomima crassifolia (L.) Kunth Byrsonima cf. heterophylla Byrsonima coccolobifolia Kunth Byrsonima crassa Nied. Byrsonima verbascifolia (L.) DC. Heteropterys byrsonimifolia A.Juss. Cavallinesia arborea (Willd.) K. Schum. Ceiba glaziovii (Kuntze) E. Santos Eriotheca pubescens (Mart. & Zucc.) Schott & Endl. Guazuma ulmifolia Lam. Luehea divaricata Mart. Pseudobombax longiflorum (Mart. & Zucc.) A. Robyns Pseudobombax tomentosum (Mart. & Zucc.) A. Robyns Auto Auto Auto Zoo Auto NC Zoo Zoo Auto Auto Ane Ane Ane Ane Auto Ane Ane Ane Ane Ane Ane NC Auto Auto Auto Zoo Zoo Zoo Auto Auto NC Zoo NC Zoo Zoo Ane Zoo Zoo Zoo Zoo Zoo Ane Ane Ane Ane Zoo Ane Ane Ane MC MS MS CE/MC CE MS MC CE/MC MS MS CE/MC MC CE CE/MC MC MC MS MS MS CE/MC MS/MC CE MS MS MS/MC CE MC MC MC MS MS CE CE MC MC CE MC MC CE MC CE/MC CE/MC MS MS CE MC MC CE MS/MC Melastomataceae Meliaceae Moraceae Myrsinaceae Myrtaceae Nyctaginaceae Ochnaceae Opiliaceae Poligonaceae Proteaceae Rhamnaceae Rubiaceae Rutaceae Salicaceae Sapindaceae Sapotaceae Simaroubaceae Urticaceae Vochysiaceae Conclusão Sterculia striata A. St. Hil. & Naudin Miconia albicans (Sw.) Triana Cedrela fissilis Vell. Cedrela odorata L. Guarea guidonia (L.) Sleumer Brosimum gaudichaudii Trécul Ficus obtusifolia (Micq.) Miq. Maclura tinctoria (L.) Steud. Ardisia cf warmingii (Mez) Bernacci & Jung-Mend. Myrsine guianensis (Aubl.) Kuntze Eugenia dysenterica DC. Eugenia florida DC. Myrciaria floribunda (H.West ex Willd.) O.Berg Guapira noxia (Netto) Lundell Guapira sp Neea theifera Oerst. Ramisia brasiliensis Oliver Ouratea castanaeifolia (DC.) Engl. Ouratea cf. spectabilis (Mart. & Engl.) Engl. Agonandra brasiliensis Miers ex Benth. & Hook. Coccoloba schwackeana Lind. Roupala montana Aubl. Zizyphus joazeiro Mart. Alibertia edulis (L.C.Rich.) A.Rich ex DC. Randia ferrox (Cham. & Schltdl.) DC Rubiaceae sp Tocoyena formosa (Cham. & Schltdl.) K.Schum. Zanthoxylum hasslerianum (Chodat) Pirani Zanthoxylum riedelianum Engl. Casearia decandra Jacq. Cupania vernalis Cambess. Dilodendron bipinnatum Radlk Magonia pubescens A.St.-Hil Talisia esculenta (A.St.-Hil) Radlk. Pouteria cf. torta (Mart.) Radlk. Pouteria ramiflora (Mart.) Radlk. Simarouba versicolor A.St.-Hil. Cecropia pachystachya Trécul Callisthene fasciculata Mart. Callisthene major Mart. Qualea grandiflora Mart. Qualea multiflora Mart. Qualea parviflora Mart. Salvertia convallariaeodora St. Hil. Strychnos pseudoquina A.St.-Hil. Vochysia elliptica Mart. Var. firma Mart. Ex Warm. Vochysia rufa Mart. Vochysia thyrsoidea Pohl Auto Zoo Ane Ane NC Zoo Zoo Zoo NC Zoo Zoo Zoo Zoo Zoo Zoo Zoo Ane Zoo Zoo Zoo NC Ane Zoo Zoo Zoo NC Zoo Zoo Zoo Zoo Zoo Zoo Ane Zoo Zoo Zoo Zoo Zoo Ane Ane Ane Ane Ane Ane Zoo Ane Ane Ane MS CE MC MS MC CE MC MC CE CE CE/MC CE/MC CE CE CE CE MS CE MC CE/MC MC CE/MC MS MC MS CE CE/MC MC MC MC CE/MC MC CE/MC MC MC CE/MC MC MC CE MS/MC CE/MC CE/MC CE CE CE CE CE CE Houve uma variação expressiva do modo de dispersão das espécies arbustivo-arbóreas em relação a um gradiente de umidade, havendo um predomínio das espécies zoocóricas no hábitat de maior umidade e de espécies dispersas pelo vento no hábitat mais seco. Agradecimentos À FAPEMIG pela concessão das Bolsas de Incentivo a Pesquisa e ao Desenvolvimento Tecnológico de Y. R. F. Nunes e de Mestrado de G. O. Menino e ao InterAmerican Institute for Global Change Research (IAI-CRN II-021) pelo apoio financeiro. Referências bibliográficas BARBOSA, D.C.A.; BARBOSA, M.C.A.; LIMA, L.C.M. 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