GE Gemelar - Digimax
Transcrição
GE Gemelar - Digimax
XIII Reunião Clínico - Radiológica XVII Reunião Clínico - Radiológica “ Dr. RosalinoDalasen” www.digimaxdiagnostico.com.br/ CASO CLÍNICO • IDENTIFICAÇÃO: • S.A.B. • Sexo feminino. • 28 anos. CASO CLÍNICO • ENTRADA NO HOSPITAL: 07/03/15. • HDA: dor em FID há 4 horas e atraso menstrual (DUM 10/01/15- TA: 08 semanas). • HMP: Síndrome dos ovários policísticos (sic). • MEDICAMENTOS EM USO: indutor da ovulação (sic). CASO CLÍNICO • EXAMES SOLICITADOS: • Laboratório – – – – Hemograma completo TAP E TTPA Amilase, creatinina e ureia ß- HCG: positivo Resultados normais CASO CLÍNICO • EXAMES SOLICITADOS: • USG abdome total complementado com USG transvaginal. CASO CLÍNICO CASO CLÍNICO CASO CLÍNICO CASO CLÍNICO CASO CLÍNICO CASO CLÍNICO CASO CLÍNICO CASO CLÍNICO CASO CLÍNICO LAUDO USG CASO CLÍNICO • DIAGNÓSTICO: gravidez ectópica tubária gemelar. • TRATAMENTO: salpingectomia direita. DEFINIÇÃO DE GRAVIDEZ ECTÓPICA • Implantação do blastocisto fora da superfície endometrial da cavidade uterina. • Locais mais comuns: tubas uterinas, ovários, peritônio, cérvice, ligamento largo. • Outros locais: fígado, baço, diafragma e espaço retroperitoneal--> raros! DADOS ESTATÍSTICOS • Prevalência: 2% de todas as gestações. • Mais comum: > 30 anos com gestação prévia (80-90% casos). • Principal causa de mortalidade materna no 1º trimestre nos EUA. • 5-10% do total de causas de morte relacionadas à gravidez. PATOGÊNESE • Lentificação ou obstrução do trânsito do ovo para o útero. • Capacidade de implantação antecipada. FATORES DE RISCO ALTO MODERADO BAIXO Cirurgia prévia nas trompas Infertilidade tratada com indutores da ovulação (citrato de clomifeno) Cirurgias abdominais prévias Exposição ao dietilestilbestrol Infecção pélvica prévia Uso frequente de duchas vaginais Uso de DIU Múltiplos parceiros sexuais Tabagismo GE prévia - Início atividade sexual <18 anos Salpingites e endossalpinges - Fertilização in vitro Alterações anatômicas da trompa - - Endometriose - - FATORES DE RISCO Diagnostic clues to ectopic pregnancy. Radiographics, 2008. GESTAÇÃO ECTÓPICA TUBÁRIA • Responsável por 95-98% dos casos de GE. Locais mais comuns de GE: região ampular e istmica. GESTAÇÃO ECTÓPICA TUBÁRIA MÚLTIPLA • Gestação ectópica tubária bilateral: forma mais rara de gestação gemelar. • Gestação ectópica múltipla na mesma tuba. • Gestação simultânea tubária e intrauterina. GESTAÇÃO ECTÓPICA TUBÁRIA • Desenvolvimento embrionário inicial com produção hormonal semelhante a gravidez tópica. • Sinais e sintomas inespecíficos= dificuldade diagnóstica! MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS • AGUDAS • Rotura tubária (30%, istmo). • Causas: espontânea ou traumática. • Hemorragia intraperitoneal: dor aguda na fossa ilíaca ou hipogástrio, peritonite e choque. • Massa abdominal no local da rotura (20%). MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS • AGUDAS • Dor no ombro (Sinal de Laffon). • Equimose periumbilical (Sinal de Cullen). • Abaulamento e dor no fundo de saco de Douglas (Sinal de Proust). MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS • AGUDAS • Sangramento vaginal: escasso e escurecido, intermitente ou contínuo. • Dor à mobilização do colo uterino. • Náuseas, vômitos, lipotímia. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS • SUBAGUDAS • 70% dos casos (região ampular). • Hemorragia intraperitoneal persistente. • Quadro menos intenso. DIAGNÓSTICO • SUSPEITA: dor pélvica aguda + atraso ou irregularidade menstrual. • Quadros de rotura--> agudos--> intervenção imediata. • Quadros subagudos--> investigação. • Diagnósticos diferenciais. • FUNDAMENTAL: exames complementares. DIAGNÓSTICO • CRITÉRIOS: • • • • • • • Dosagem isolada e seriada de ß- HCG USG transvaginal Dopplerfluxometria Culdocentese Progesterona sérica Curetagem uterina Laparoscopia ou laparotomia DIAGNÓSTICO Diagnostic clues to ectopic pregnancy. Radiographics, 2008. DIAGNÓSTICO Diagnostic clues to ectopic pregnancy. Radiographics, 2008. TRATAMENTO • Clínico (Metotrexato). • Cirúrgico: conduta padrão. – Laparotomia – Laparoscopia • Conduta expectante. TRATAMENTO Tratamento clínico da gravidez ectópica com metotrexato. FEBRASGO, Janeiro 2009, vol 37, nº 1. FORMAS RARAS DE GESTAÇAO ECTÓPICA DISCUSSÃO • Avanços no diagnóstico precoce. • Permanência como causa importante de mortalidade. • Casos de infertilidade e de recidiva ectópica. • Aumento de casos na atualidade (DIP, DIU, cirurgias nas trompas e FIV). • USG transvaginal: diagnóstico precoce. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS • Posser, AO; Posser, ZBR; Gehling, CR; Ortiz, G., Avancini, B. Gravidez ectópica tubária bilateral: relato de caso. RBGO 20 (6): 357-360, 1998. • Edward P. Lin, MD; Shweta Bhatt, MD; Vikram S. Dogra, MD. Diagnostic clues to ectopic pregnancy. RadioGraphics 2008; 28:1661–1671. • Brito, MB; Silva, JCR; Barbosa, HF; Neto, OBP; Reis, FJC; Silva, ACJSR; Nogueira, AA. Tratamento clínico da gravidez ectópica com metotrexato. FEBRASGO, Janeiro 2009, vol 37 , nº 1. • Junior, JE; Montenegro, NAMM; Soares, RC; Camano, L. Gravidez ectópica não rota – diagnóstico e tratamento. Situação atual. Rev Bras Ginecol Obstet. 2008; 30(3):149-59
Documentos relacionados
PRENHEZ ECTÓPICA
- Tabagismo: efeito da nicotina na atividade ciliar e motilidade das trompas
Leia mais