gravidez ectópica - trat. com metotrexate
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gravidez ectópica - trat. com metotrexate
CAPÍTULO 8 GRAVIDEZ ECTÓPICA: TRATAMENTO COM METOTREXATE Francisco das Chagas Medeiros Maria do Carmo Mota Seabra Maria Angelina S. Medeiros Fábio Eugenio Rodrigues Histórico » » » » 963 A.D Mortalidade – 60% Tratamento cirúrgico: mortalidade < 1% Tait (1883): Salpingectomia o 50% inférteis; 33% gravidez a termo » Tratamento Conservador 1894 – preservação da trompas o 1953 – Stromme: Salpingotomia 1955 – Lund: Expectante Laparoscopia Medicamentoso Tanaka (1982): Metrotrexate Outros: PGF2; LC1; Glicose hiperosmolar Resultados: - 90-95% sucesso - 70% fertilidade - 5-15% recidiva - 80% patência tubária 67 Protocolos de Conduta Objetivos Evitar procedimento cirúrgico, reduzido a morbidade Melhorar prognóstico da fertilidade Preservação da fertilidade Redução da morbidade Diagnóstico Precoce 1. Quadro clínico: Dor pélvica – amenorréia – sangramanto trans-vaginal beta-hCG Zona discriminatória (Kadar 1981) US vaginal diagnostica com valores de Beta-hCG < 1000-2000 UI/L US abdominal, Beta entre 6000 e 6500 UI/L Padrão/seriado US vaginal: Ausência gravide intra-útero (98% na 5a semana) Massa anexial Líquido em fundo Saco gestacional ectópico Laparoscopia: Diagnóstico e tratamento Progesterona: Menor ou igual a 5: 100% gravidez inviável Maior que 5 e menor que 25: Ultra som Maior ou igual 25: 97,5% gravidez viável Fatores de Risco: DIP; infertilidade; cirurgia tubária; ectópica; DIU Tratamento Conservador 1. Cirúrgico » Lapatotomia ou Laparoscopia » Ampular – salpingostomia » Ístima – resscção segmentar com anastomose 68 2. Medicamentoso » Metotrexate parenteral Critério de Inclusão 1. Gravidez ectópica diagnosticada (quadro clínico – US - teste de gravidez) 2. Quadro clínico – dor pélvica/STV irregular/atraso mestrual Ultra-som endovaginal ausência de gravidez intrauterina massa anexial líquido em fundo de saco 3. Teste de gravidez TIG – só tem valor se positivo; negativo não afasta ß-HCG – diagnóstico de certeza 4. Estabilidade hemodinâmica com ausência de sinais/sintomas de rotura (Serosa íntegra) 5. Diâmentro da massa (US) menor ou igual a 4 cm 6. Consentimento informado da paciente 7. Ausência de BCF (melhores resultados) Exames Laboratorias 1. ß-HCG 2. Hemograma completo 3. Tempo de Protrombina 4. Uréia 5. Creatinina 6. TGO 7. TGP Posologia » Metrotrexate 50mg/m2 de área corporal OU » 1 mg/Kg/dia MTX 69 Protocolos de Conduta » Dose única intramuscular *OBS: MTX 01 ampola = 50mg – diluir para 02 ml de ABD Seguimento 1. Monitorização de quadro clínico, P.A e Pulso de 2/2h nas 24h iniciais (sinais clínicos de estabilidade hemodinâmica) 2. BETA-HCG dias 3,7, e semanal até negativar 3. U.S dias 3, 7 e quinzenal ou mensal (não é critério de cura pode haver persistência da massa) 4. Rotina laboratorial dias 3,10 5. *OBS: efeito colaterais do metrotrexate – estomatite; gastrite; diarréia; hepatotoxidade e mielotoxidade. Critério de Cura » Negativação do beta-hCG » Ausência de sinais/sintomas de rotura Sinais de Insucesso » Rotura da gravidez ectópica » Aumento ou persistência do Beta-HCG, ou quada do mesmo menor que 15% em 48h Observações: » Fatores de risco: DIP; ectópica anterior; infertilidade; cirurgia tubária uso de DIU » Atraso de risco mestrual pode estar ausente em cerca de 50% dos casos. » US endovaginal visualiza 98% dos casos Sacos Gestacionais na 5a semana de gestação quando os níveis de bHCG estão em 1000 a 2000 mUI/ml. » Suspeita de Ectópica com sinais de choque/abdome agudo = Culdocentese + Laparotomia. 70
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