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11/1/2011
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Enviado: Sex 07/01/11 10:24
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Olá, Dr. Lopes e Fábia!
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Segue abaixo artigo do professor publicado no jornal Tribuna de Minas dia 05/01/2010.
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OPINIÃO > ARTIGO
2011 na saúde e na medicina
Antonio Carlos Lopes
Presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica
Ao final de mais um ciclo, aí está 2011. C omo a cada virada de ano, renovamos nossos sonhos e
expectativas, deixando no ar uma onda de esperança e de tempos melhores. No fundo, o que
buscamos é uma sociedade mais justa, com igualdade de oportunidades e respeito ao próximo.
Não é muito, apenas o básico.
Falar em atender às necessidades sociais mais prementes da população nos dias de hoje nos
remete, diretamente, à saúde. No último pleito eleitoral, essa questão foi apontada como a
principal preocupação dos brasileiros. Não é para menos. Em pleno século XXI, nossos hospitais
seguem lotados, muitos sem condições adequadas de atendimento, cidadãos padecem em filas
esperando por uma consulta ou sobre macas nos prontos-socorros, além de outros tantos
problemas que se agravam drasticamente.
Obviamente, esse é o tipo de situação que deve ser resolvida com urgência. Esperamos que os
novos governantes honrem a palavra empenhada em suas campanhas, dando à saúde e ao
exercício da medicina a prioridade que merecem.
É imperioso, por exemplo, que todos orientem suas bancadas de deputados e senadores a
aprovar a regulamentação da Emenda C onstitucional 29. Assim, teremos mais recursos para o
setor e regras rigorosas para impedir desvios de verbas para outras rubricas.
É essencial, também, conter a abertura indiscriminada de escolas de medicina. Precisamos de
bons médicos para atender adequadamente aos pacientes, sejam eles carentes ou mais
abastados. Ou seja, não precisamos de quantidade, e sim de qualidade. Devemos sepultar a
tortuosa tese de formar aos montes médicos para o SUS. Isso é mais uma distorção da
interferência incompetente, no currículo médico, de bacharéis em medicina que nada sabem, de
fato, de medicina.
Também é hora de discutir sobre os recursos humanos. Os gestores, tanto do sistema público,
quanto do suplementar, não podem mais continuar sub-remunerando médicos e profissionais de
saúde. Eles têm de receber salários signos, pois são essenciais ao bom desempenho da
assistência.
Enfim, mais do que tudo, precisamos, nessa nova etapa, da união de médicos, pacientes,
lideranças da sociedade civil e governantes para que consigamos nosso objetivo maior, que é a
humanização da saúde. Os que estão em cargos públicos têm obrigação de transformar em
realidade nossos anseios e necessidades. Então, que o façam imediatamente.
Ana Elisa Novo
Coordenadora de Comunicação
Sociedade Brasileira de Clínica Médica
(11) 5572 4285
[email protected]
www.sbcm.org.br
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