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da Revista
ano VII • no 40 • julho - agosto • 2011
lançamento
enCarte
anuário abla
em inglês
Confira tudo
sobre o x Fórum
e salão abla
bolívia
destino de carros roubados de locadoras
Estima-se que mais de mil veículos estejam no país,
para onde são levados e trocados por drogas
Esta revista tem suas emissões
compensadas por restauro
florestal em mata ciliar
expediente
editorial
Conselho gestor
Paulo Gaba Jr., Paulo Nemer, Alberto de
Camargo Vidigal, José Adriano Donzelli, Saulo
Fróes, Nildo Pedrosa, Carlos Rigolino Júnior,
Alberto Faria, Roberto Portugal, Valmor E. Weiss,
Luiz Mendonça e Carlos Faustino.
Conselho Gestor (Suplentes): Carlos
Teixeira, João Carlos de Abreu Silveira, Eládio
Paniágua, Luiz Carlos Lang, Cássio Lemmertz,
Paulo Miguel, Alberto Nemer Neto, Reynaldo
Tedesco, Marcelo Fernandes, Nelma Cavalcanti.
Conselho Fiscal: Antonio Pimentel,
Eduardo Corrêa, Paulo Bonilha Jr., Flavio Gerdulo,
Raimundo Teixeira, Jacqueline Moraes de Mello.
Conselho Fiscal (Suplentes): Joades Alves
de Souza, Félix Péter, José Zuquim Militerno,
João José Regueira de Souza, Marco Antonio
Lemos e Emerson Ciotto.
Comissão Editorial: Marco Antonio
Gomes, Marcio Gonçalves, Nelma Cavalcanti
Sobral e Saulo Fróes.
Presidente Executivo
João Claudio Bourg
Revista Locação
Projeto, criação e execução: Scritta
(11) 5561-6650 - www.scritta.com.br
Jornalista Responsável: Paulo Piratininga
(MTPS 17.095) - [email protected]
Coordenação geral: Diogo Cruz
Redatores: Francisco Otake, Kátia Simões e
Rafael Carrieri
Revisão: Júlio Yamamoto e Leandro Luize
Projeto gráfico e diagramação: Cris Tassi
(11) 3287-0065 - [email protected]
Impressão: Neo Band
Publicidade: Cibele Cambuí
(11) 5087-4831 – [email protected] Associação Brasileira das
Locadoras de Automóveis
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A revista Locação não se responsabiliza pelas
opiniões emitidas nos artigos assinados.
Permitida a reprodução das matérias desde que
citada a fonte.
Novas perspectivas
para os negócios
O sucesso do X Fórum e Salão
Abla coincidiu com o momento
peculiar vivido pelo segmento de
locação no país. Próximo à comemoração dos 35 anos da entidade, o evento reuniu lançamentos
e novidades das principais montadoras do país, com a presença
maciça das nossas novas companheiras, as chinesas – que, definitivamente, vieram para ficar.
Paulo Gaba Jr.
Presidente do Conselho Nacional
Tivemos a participação de 13 montadoras e mais de 20 parceiros ligados à locação de veículos, como empresas de acessórios, companhias
de seguro e peças de reposição automotivas. Destaque para as importadoras que estão investindo em nosso mercado. Para comemorar o sucesso, preparamos para você um encarte especial, com todos
os destaques do Fórum. Imperdível!
Falando em crescimento, esperamos continuar com o mesmo ritmo
registrado no ano passado, quando batemos recorde na compra de
veículos. Em média, o aumento foi sempre superior a 10% nos últimos anos. Somos o setor que mais adquire automóveis no Brasil, o
que nos faz somar a uma frota de mais de 430 mil veículos, renovados a cada 15 meses. Todos esses fatores contribuem para geração
de empregos, negócios, pagamento de impostos, que, consequentemente, movimentam polos turísticos, automotivos e de negócios.
Entretanto, nunca se podem perder de vista os obstáculos, entre eles
a grande incidência de roubos e furtos de veículos com destino à Bolívia, uma prática prejudicial a toda cadeia automotiva e que força o
aumento das diárias de locação. Também temos o desafio de ampliar
o número de usuários e, para isso, pretendemos também firmar parcerias com operadoras para incluir o serviço de locação nos pacotes
turísticos.
São missões que nos fazem trabalhar cada vez mais para oferecer ao
setor o que de melhor esteja disponível no mercado. Boa leitura!
Até logo!
julho • agosto 2011
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3
índice
08
ENTREVISTA
Conversamos com o diretor de vendas
corporativas da JAC Motors, Alexandre
Jaen, sobre os planos da montadora para
o mercado nacional
12
Bolívia na rota dos
18
carros roubados
Crime atinge também as
locadoras de veículos
Por que o preço do etanol decolou?
Confira os motivos da oscilação dos preços
dos combustíveis no país
20
Direção econômica
Dicas para poupar
combustível em seu veículo
07Anuário em inglês
16 Locação de ônibus
e caminhões
23Salão Abla
26Test Drive
28Objetos de Desejo
33Vida Executiva
34 Pit Stop
36Artigo
6
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Julho
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Roteiro de Férias:
Monte Verde
Aprecie um destino europeu
com hospitalidade mineira
Anuário ABLA sem fronteiras
Entidade lança publicação
destinada ao mercado internacional
Respaldada pelo crescimento da atividade de locação no país, a ABLA lançou a versão
oficial em inglês do Anuário 2011, que teve sua edição brasileira divulgada no mês de maio.
Pelo segundo ano consecutivo, a publicação é adaptada para um segundo idioma.
Com 80 páginas, o anuário será distribuído a executivos de montadoras, empresas do
setor e agentes financeiros. “Somos o mercado que mais compra veículos na América Latina e um dos quatro maiores na produção de automóveis no mundo”, afirma Paulo Gaba
Jr., presidente do Conselho Nacional da ABLA. Os mercados da Europa, Ásia e América do
Norte prometem investir ainda mais no Brasil e terão nesta publicação a bíblia do setor.
As perspectivas justificam a produção em inglês. A expectativa é que o Brasil consiga produzir
5 milhões de carros nos próximos quatro anos, gerando para a economia nacional valores aproximados de US$ 20 bilhões.
Visando aos grandes eventos internacionais que o país receberá até 2016, o setor está investindo ainda na compra de
novos automóveis e trabalhando para reduzir a idade média da frota para 14 meses. A versão em inglês também pode ser
conferida no site www.abla.com.br.
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entrevista
Alexandre Jaen
A
frota de veículos nas ruas brasileiras
ganha novos integrantes. E eles
estão dispostos a agitar. Uma das
novas personagens da indústria
automotiva no Brasil, a chinesa JAC Motors
apresentou como cartão de visita uma arrojada
campanha de marketing, com publicidade
massiva na mídia impressa e também nas
grandes emissoras de TV.
A revista Locação destaca essa estratégia e as
perspectivas da montadora para o mercado
brasileiro na ótica do Diretor de Vendas
Corporativas, Alexandre Jaen. O executivo
antecipa ainda as novidades que pretende
reservar para o setor de locação, um dos focos
de atuação da marca. Confira.
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Quais são os principais desafios da JAC para crescer
no Brasil?
Jaen: Qualquer empresa, para ganhar impulso no
mercado nacional, precisa se pautar por quatro pilares:
produto, preço, ponto de venda e promoção. Foi esse
princípio que norteou nossa chegada ao país. Nosso
produto é confiável, tanto que oferecemos seis anos de
garantia. Realizamos 242 mudanças no J3 e no J3 Turin,
e mais de 350 no J6, para adaptá-los perfeitamente ao
perfil do consumidor brasileiro.
O modelo exibe design italiano, concebido em conjunto
com o estúdio Pininfarina. Ele é completo de série e
utiliza componentes de sistemistas mundiais, como
Bosch e Valeo. E tudo a uma faixa de preço adequada
aos padrões de renda do país.
Temos 52 concessionárias muito bem distribuídas
em 14 estados, todas com profissionais altamente
gabaritados e espaço físico adaptado para atender
ao cliente não apenas na venda, mas também
nas revisões e eventuais retornos. E, no quesito
promoção, apostamos no prestígio do apresentador
Fausto Silva como nosso garoto-propaganda e
estamos presentes com frequência na mídia, de
maneira espontânea ou via propaganda.
Quais são as dificuldades de enfrentar um mercado
já consolidado?
Jaen: O grande desafio é se lançar em um mercado
repleto de marcas consolidadas no que se refere a
imagem, pontos de venda e produtos. E para isso
necessitamos de um investimento agressivo, como os
R$ 380 milhões destinados à produção, distribuição
Existe algum diferencial que a montadora chinesa
oferece ao mercado brasileiro?
Jaen: Garantia de seis anos, além de ótima relação
custo-benefício.
Como tem sido 2011 para a montadora? Depois do
J6, outro modelo pode ser esperado para este ano?
Jaen: Começamos a comercialização em 18 de março e,
desde então, já atingimos 1% das vendas. Isso representa
Divulgação Jac Motors do Brasil
Qual é a previsão de crescimento para os próximos
cinco anos?
Jaen: A meta é atingir 3% do share do mercado
rapidamente, por meio de uma substancial capilaridade
da nossa rede e do lançamento de mais modelos. Mas
não realizamos projeções de longo prazo.
Como a JAC Motors enxerga o setor de locação?
Jaen: A participação das locadoras nas vendas do
mercado automobilístico deve ser superior a 10%
neste ano, o que já denota a importância desse
segmento para nossas operações. Além do grande
volume que as locadoras compram anualmente, a
venda para o setor permite aos clientes testar nossos
carros e, consequentemente, maximizar a divulgação.
Nossa estratégia é negociar com as empresas que
atuam na locação diária com capilaridade de rede e na
terceirização de frotas. Queremos que esse setor associe
a JAC diretamente à relação custo-benefício.
e divulgação em 2011. Porém, em até quatro anos, o
número de unidades/ano comercializadas no mercado
nacional deve aumentar em até 5 milhões, sem contar
o fato de o brasileiro ser naturalmente receptivo a
novas marcas.
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entrevista
Qual é o principal fator de crescimento para
o setor: carros mais baratos ou parcerias com
locadoras?
Jaen: O principal fator é o avanço da economia
brasileira, independentemente da prioridade de cada
montadora.
A JAC pretende vender apenas veículos
compactos no Brasil?
Jaen: Já lançamos o J6, que possui uma das maiores
dimensões do mercado brasileiro. Em março do ano
que vem, temos o lançamento do J5, um sedã médio.
O mercado de frota é uma tendência mundial
para as montadoras?
Jaen: O mercado de frota representa uma fatia
importante do total de veículos comercializados no
país, algo em torno de 20%. Ele opera em paralelo ao
varejo, representando um excelente canal de vendas,
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além de ser menos impactado por políticas de restrição
de crédito e pela volatilidade da economia atual.
A reposição de peças é um problema por se tratar de
carros importados?
Jaen: Não. Mantemos um galpão de peças de 15 mil m²
em Barueri (SP), abastecido por navios a cada 15 dias.
O centro consegue distribuir peças até um dia após o
pedido em um raio de 500 quilómetros.
Divulgação Jac Motors do Brasil
mais de 10 mil unidades vendidas em quatro meses.
Foi um ótimo começo. Até o fim do ano, devemos
vender cerca de 45 mil veículos.
ABLA no Salão do Turismo
O Programa Nacional de Qualificação e Capacitação
da ABLA foi um dos destaques da 6ª edição do Salão
do Turismo - Roteiros do Brasil, realizado no Palácio
de Convenções do Anhembi. Instalada no estande
do Ministério do Turismo, que abordou o Bem Receber
Copa, a equipe da associação cadastrou interessados
em participar dos seus programas de qualificação.
Novo Focus
A Ford começa a testar a nova geração do
Focus no Brasil. O modelo, que já é comercializado
na Europa, deverá começar a ser vendido no Brasil
em 2012 ou 2013, conforme as vendas da geração
atual. A montadora aposta no design do veículo
agregado a bons preços e alinhado ao pacote
de equipamentos. É aguardar para ver mais este
lançamento que promete agitar o mercado.
Divulgação Ford
Francisco Filho
Pit stop
CAPA
Uma frota
brasileira
nas ruas
da Bolívia
Estima-se que mais de mil veículos roubados
ou furtados das locadoras estejam no país,
para onde são levados e trocados por drogas.
O problema está longe de ser resolvido
J
á era madrugada quando,
acompanhado da polícia,
Alvani Laurindo, 62 anos,
avistou a caminhonete
Toyota Hilux, novinha, pronta para
atravessar a fronteira do Brasil com
a Bolívia. “Por pouco não perdi o
veículo. Só consegui recuperá-lo
porque contei com a ajuda de um
amigo, um coronel que mandou
fechar a fronteira”, relata. Há 28 anos
no setor de locação e 17 à frente da
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rede de locadoras Yes Rent a Car, da
qual é um dos sócios, o empresário
já acumulou muitos prejuízos. Entre
eles, a tentativa de resgatar um
automóvel de luxo roubado em
Várzea Grande, na Grande Cuiabá,
e enviado para Santo Inácio, cidade
boliviana a 600 km de distância.
“Acompanhado do cônsul da
Bolívia, eu viajei até lá, contratei um
advogado por US$ 1 mil e até agora
estou esperando a resposta. Já se
vão mais de três anos”, ressalta.
“Não é um país sério. Às vezes, é
melhor você recomprar o próprio
carro por US$ 4 mil do receptador
do que ter de adquirir uma
caminhonete nova para recompor
a frota.”
Para reduzir a incidência de
roubo e dificultar a ação dos
ladrões, o empresário passou a
rastrear a frota de sua locadora
– primeiramente os caminhões,
para além da fronteira, estamos
perdidos”, assegura.
Alvani Laurindo não é o único
a colecionar histórias de carros
roubados e enviados aos países
vizinhos. “Os roubos acontecem
das mais variadas formas”, destaca
Marco Lemos, 53 anos, que desde
2000 administra uma franquia
da Yes em Campo Grande (MS).
“O maior problema está em lidar
com clientes de posse de cartões
clonados e documentos falsos.
As cópias são tão bem feitas
que tornam a detecção quase
impossível”, afirma Lemos.
“Também é bastante comum
o carro ser roubado no Brasil e
vendido ou trocado por drogas
na Bolívia. Dias depois, alguém
entra em contato afirmando que
o carro foi dado como garantia
de um empréstimo e que você é
responsável pela quitação.”
A saída encontrada pelos
donos de locadoras dos estados
que fazem fronteira com a Bolívia
é treinar a equipe e contar com o
feeling do atendente na hora de
liberar a locação. Recentemente,
três homens de terno chegaram a
pé e se apresentaram à locadora
depois as caminhonetes e por fim
os veículos executivos. Até 2012, a
proteção será estendida também
aos carros populares. Atualmente,
a locadora paga à empresa R$ 200
pelo equipamento e R$ 20 por carro
rastreado via satélite. “Tem dado
resultado, porque, se dependermos
de terceiros para recuperar os
veículos roubados e enviados
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capa
habitantes que faz fronteira com o
estado de Mato Grosso, que possui
750 km de fronteira com a Bolívia,
um dos maiores produtores de
cocaína do mundo.
Segundo a polícia, as quadrilhas
costumam passar com carros
e drogas por estradas de terra,
que cortam fazendas, onde não
há fiscalização. Os fazendeiros,
com medo, pouco colaboram.
O resultado são centenas de
automóveis brasileiros circulando
em território estrangeiro
com documentação ilegal ou
amontoados em desmanches.
E o pior: correndo o risco de ser
legalizados pelo governo local.
Programa de recuperação
de Laurindo, em Várzea Grande, em
pleno domingo. Alegando serem
advogados, exibiram o cartão
de visitas e solicitaram a locação
do veículo. “A atendente logo
desconfiou. Ninguém chega de terno
a pé para alugar um carro. Dito e
feito, eles mudaram de endereço e
outro parceiro caiu no golpe”, lembra.
Apesar de os esforços terem
sido redobrados, a situação está
longe de ser resolvida. De acordo
com a Associação Brasileira das
Locadoras de Automóveis (Abla),
pelo menos mil carros dos cerca
de 1,2 mil associados da entidade
estão na Bolívia. O principal destino
é San Mathias, cidade com 10 mil
Estima-se que mais de 4 mil veículos brasileiros estejam na
Bolívia
 Segundo a Polícia Federal, 2,7 mil carros brasileiros se
encontram no país vizinho
 Com a legalização de veículos roubados, o governo boliviano
espera arrecadar US$ 200 milhões
 O preço dos carros vendidos na Bolívia não chega a 20% do
cobrado nas concessionárias brasileiras
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A Abla lançou recentemente um
programa de recuperação dos seus
veículos furtados e levados à Bolívia.
“Identificamos um tipo de golpe
em que o cliente alugava o carro
por até seis dias e depois de ter sido
roubado, mas essa mesma pessoa
cruzava a fronteira”, comenta Paulo
Gaba Jr., presidente do Conselho
Nacional da associação.
Celebração
ABLA prestigia senador de Minas Gerais
A diretoria da ABLA compareceu ao
jantar comemorativo em homenagem
ao senador mineiro e atual presidente da
Confederação Nacional dos Transportes
(CNT) Clésio Andrade, realizado no dia 25
de maio, em Brasília / DF. O presidente
do Conselho Nacional, Paulo Gaba Jr., o
presidente executivo João Claudio Bourg e o
diretor adjunto Weber Mesquita prestigiaram
o evento. “As entidades nacionais estão
empenhadas em dicutir e apoiar medidas que
beneficiem o setor de transporte e locação de
veículos”, destaca Gaba Jr.
Empresário de transporte e líder classista,
Clésio Andrade também é fundador do
Serviço Social do Transporte (Sest) e do
Serviço Nacional de Aprendizagem do
Transporte (Senat), entidades civis sem fins
lucrativos que têm como
objetivo a profissionalização
e a valorização dos
trabalhadores, dos
transportadores e de todo
o segmento do transporte
brasileiro.
Executivos da
AblA durante
cerimônia em
Brasília
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Aluguel
Divulgação Ford
Sinal verde para
ônibus e caminhões
N
o início deste ano, a
ABLA deu início a um
trabalho de identificação
do potencial de um
novo negócio para as locadoras de
veículos de todo o país. A locação de
ônibus e caminhões, muito utilizada
no exterior, poderá impulsionar ainda
mais o mercado de terceirização de
frota, que já corresponde a 56% do
faturamento do setor.
E o futuro já chegou a Maceió,
capital alagoana. A locadora Rota
Car, uma das pioneiras no aluguel
de caminhões, começou a oferecer
esse serviço há dois anos. “É um
segmento que cresce em todo o
país. Incrementamos o faturamento
em torno de 20% desde que
iniciamos essas operações”, afirma
o sócio-administrador Lusirlei
Albertini. A frota dispõe atualmente
de 18 caminhões, destinada
especialmente a empresas de
construção civil, cerâmica e produtos
químicos.
As vendas nesse mercado
A locação de veículos pesados começa a avançar no Brasil,
acompanhando mercados como Estados Unidos e Europa
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na diminuição do número de
empresas e executivos parados
no trânsito das grandes cidades,
além da redução de custos para
terceirizados. E a iniciativa deu
certo!
Freios para o crescimento
O transporte privado de
passageiros é uma atividade muito
comum nas grandes cidades
brasileiras. Somente em São Paulo,
esse serviço representa 20% do
transporte urbano. Cerca de 1,5
milhão de pessoas se utilizam
dos ônibus para se locomover na
metrópole diariamente. Entretanto,
há um problema
corriqueiro que parece
ser difícil de solucionar:
o trânsito.
Essa categoria
de locação encontra
ainda o sinal vermelho
da legislação, que
proíbe as locadoras
de transportar
passageiros em
razão das diferenças
de pagamento de
tributos. Para Jorge
Miguel, diretor
executivo do Sindicato
das Empresas de Transporte de
Passageiros por Fretamento e
para Turismo de São Paulo e Região
(Transfretur), as locadoras podem
oferecer esse serviço, mas com
outro foco. “Acredito que parcerias
entre locadoras e empresas de
transportes seriam a solução para
o impasse. Atuando juntas, não
haveria problemas legislativos”,
opina.
“Os serviços de transporte de
passageiros tendem a crescer, ainda
mais por causa de grandes eventos
que estão por vir. A exemplo de
outros países que investem no
transporte, o país segue no rumo
para a abertura de novos nichos de
mercado”, complementa.
Divulgação Volkswagen
cresceram 17% no primeiro semestre
diante dos 10% de todo o setor
automobilístico, índice que permite
às locadoras oferecer planos de
descontos por meio de parcerias
com empresas que necessitam
desses serviços, além de abatimentos
de impostos, como PIS e Cofins.
Como resultado, mais comodidade e
economia para quem procura alugar
um caminhão e, para a locadora, alto
valor agregado em seu portfólio de
serviços.
Quanto aos ônibus, eles
podem ser utilizados também para
turismo. Acordos de locadoras com
operadoras e agências de viagem
são uma alternativa encontrada por
locatários para oferecer um serviço
diferenciado. “Ao buscarmos esse
modelo de parceria o objetivo foi
para que os clientes possam fechar
pacotes para grupos de até 30 ou
mais pessoas”, reforça Paulo Gaba Jr.,
presidente do Conselho Nacional
da ABLA.
Os exemplos são promissores,
mas apenas engatinham no
mercado nacional. Essa tendência
já é realidade nos Estados Unidos,
na Austrália e em alguns países da
Europa, como Alemanha, França e
Itália. Essas nações começaram a
promover programas de locação
de ônibus e caminhões apostando
• As vendas de caminhões Volkswagen no setor de
locação já correspondem a 3%
• O setor de locação de caminhões e ônibus tem
uma fatia inserida nos 56% dos contratos de
terceirização de frota
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ECONOMIA
Por que o
preço do etanol
decolou?
Valor do combustível registra alta de
24,25% no primeiro semestre deste ano
C
om o advento dos carros flex, os motoristas
brasileiros têm a possibilidade de escolher
qual combustível usar para abastecer seus
veículos. A grande dúvida surge no momento
de optar pela gasolina ou pelo etanol. Como saber qual
é a opção mais vantajosa e econômica para o bolso do
consumidor? No primeiro semestre deste ano, o preço
do etanol oscilou muito, o que despertou ainda mais
dúvidas.
Em pleno período de safra da cana-de-açúcar,
o valor do etanol aumentou em todo o território
nacional. No primeiro semestre de 2011, o
combustível chegou a subir até 24,25%. Em junho,
o preço médio do litro ficou em torno de R$ 1,94, o
maior índice para o período nos últimos dez anos,
segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural
e Biocombustíveis (ANP).
Com investimentos do governo no plantio da
cana-de-açúcar, recordes de safra no ano passado,
período de colheita e extração da matéria-prima, o
efeito deveria ser contrário. Normalmente, a queda
de preço começaria nos meses de abril e maio,
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estendendo-se para os meses de
junho e julho por causa da alta na
produção. Mas o aumento logo no
fim de junho significou um sinal de
alerta. Mas quais seriam as razões
que levaram a essa decolada?
Uma conjunção de fatores explica
o atual panorama. A produção de
veículos bicombustíveis atingiu 2,9
milhões de unidades – 200 mil a
mais na comparação com a safra
2009/2010, um adicional de consumo
em torno de 5 bilhões de litros.
O preço do açúcar no mercado
internacional também contribuiu
para estancar o recuo dos
preços. Muitas usinas brasileiras
aproveitaram o momento para
vender mais açúcar ao exterior,
produzindo menos etanol. E a safra
da cana-de-açúcar deste ano ainda
não foi tão proveitosa quanto a
do ano anterior, incrementando a
defasagem de produção.
Outro motivo está na exportação
da matéria-prima. O Brasil é
responsável por uma das maiores
produções de petróleo do mundo
e comercializa etanol para outros
países a preço muito inferior ao do
mercado interno. O combustível
no Brasil é carregado de impostos
diversos, o que encarece demais o
produto. A lei da oferta e da procura
é motivo para que o combustível
fique valorizado.
Motivos do aumento do etanol
defasagem: a safra da cana-de-açúcar não
foi tão proveitosa como no ano passado
exportação: com o açúcar em alta no mercado internacional, muitas usinas preferi-
ram fabricar o produto
Carros flex: a alta demanda na produção
de veículos contribuiu para o aumento do
preço
Etanol na frente
Tomando como base indicadores da ANP, os
estados de Goiás, Mato Grosso e São Paulo
são os únicos onde o etanol ainda é compensador. O litro mais barato do brasil
vai para o tanque dos mato-grossenses,
para os quais os postos vendem o litro de
etanol a R$ 1,66 em média. Já os motoristas
de São Paulo encontram o álcool a R$ 1,81.
Completa o ranking o Paraná, que cobra
em média R$ 1,84. Mesmo assim, a gasolina
continua a ser a alternativa mais econômica.
Se você é um daqueles motoristas superatentos ao orçamento no fim do mês, saiba
que há um cálculo rápido para concluir
qual combustível usar na hora de abastecer. basta dividir o valor do litro do álcool
pelo da gasolina. Se o resultado for inferior ou igual a 0,7, ponto para o etanol.
Caso contrário, não hesite em escolher a
gasolina. O importante é o motorista ter
a consciência de que ele tem opções para
abastecer.
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AEROPORTOS
SERVIçO
Direção
econômica
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Seguem as principais dicas
de especialistas:
•
Calibrar sempre os pneus permite que o veículo desenvolva
velocidades constantes, sem forçar o motor durante o trajeto
•
Nas estradas, evite abrir totalmente as janelas. o vento que
vai para dentro do veículo empurra o carro para a direção
contrária
•
ao encontrar um semáforo, o motorista pode antever o que
vai acontecer. Não freie nem acelere bruscamente. Encontre o
equilíbrio ideal e reduza aos poucos. Assim, ao abrir o semáforo, o veículo pode seguir sem paradas
•
a manutenção em dia também é essencial na hora de economizar combustível. Verificar se as velas estão em bom estado,
checar as trocas de óleo e de filtro e cuidar da limpeza dos
bicos são boas dicas
•
•
Não tenha preguiça de trocar as marchas. trocas até 2.500
rpm são suficientes para que o motor trabalhe adequadamente
ande sempre com a marcha engrenada, pois não há consumo
de combustível após retirar o pé do acelerador
nunca é demais lembrar:
abasteça com combustível de qualidade.
Se o motorista gasta R$ 500 de
combustível por mês, ele pode
ter uma economia de R$ 150,
o que em um ano significa que
ele economizou R$ 1.800.
Com esse valor, é possível quitar o
seguro de um automóvel no valor
de R$ 29 mil. Portanto, cabe ao
motorista zelar pela economia e
por um ar mais limpo.
Conduzir o veículo e ainda economizar
não são tarefas tão simples
M
uitos motoristas reclamam ao dizer que o seu veículo está “gastão”, isto é, consumindo mais
combustível do que deveria. Alguns sabem como economizar, mas pouquíssimos aplicam a regra
na hora de conduzir o veículo. Há aquela turma que julga conhecer a técnica, mas acaba dirigindo
de forma errada, colocando em risco a segurança dos demais motoristas.
Pequenas atitudes ao volante fazem toda a diferença para poupar o consumo de combustível. Uma
condução mais econômica pode reduzir o consumo em até 30%, além de contribuir para diminuir a emissão
de gás carbônico na atmosfera. O meio ambiente agradece e o seu bolso também.
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Divulgação Effa Motors
notas
pit
stop
Na cola do Eco...
A francesa Renault pretende lançar no Brasil
um concorrente similar ao Ford Ecosport, que
domina o setor desde 2003. O Duster, como deverá ser chamado, será fabricado na planta de
São José dos Pinhais (Paraná) e exportado para a
Argentina. Seu lançamento oficial está marcado
Divulgação Renault
Nova fábrica no Brasil
para novembro, com valor inicial de R$ 50 mil.
A empresa brasileira Effa e a montadora chinesa
Lifan assinaram acordo para a construção de uma planta
no Brasil, com capacidade para 10 mil unidades por ano.
O investimento gira em torno de US$ 100 milhões. Serão
produzidos os modelos 320 e 620, vendidos por R$ 29.380
e R$ 39.980, respectivamente. Hoje em dia, esses carros
são fabricados no Uruguai. O local da unidade ainda será
divulgado.
O presidente do Conselho Nacional da ABLA,
Paulo Gaba Jr., representou a entidade no Entur Encontro Nacional de Turismo, realizado no Centro de Convenções da Bahia, nos dias 18 e 19 de
agosto. O executivo foi um dos palestrantes, com o
tema Como ganhar dinheiro com aluguel de carro. O
evento teve o objetivo de fomentar negócios entre
operadores, agentes
de viagens, hotéis,
resorts, companhias
aéreas e destinos
turísticos.
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Divulgação Volkswagen of Americ
Entur - Encontro
Nacional de Turismo
Até que enfim!
Enquanto rodamos ainda com a quarta geração do Volkswagen Golf, a imprensa
mundial já repercute o lançamento da família VII, que pode desembarcar em terras brasileiras. Por enquanto, o veículo só anda em
mula de testes em carros da sexta geração. É
provável que o novo Golf só circule por aqui
no fim do segundo semestre de 2012. Contagem regressiva!
Mais de 1,6 mil pessoas
no X Fórum e Salão ABLA
Público recorde debate novos
cenários para a atividade de locação
O
tema Modernizar para
Perpetuar foi muito
bem escolhido para
representar o que foi a
décima edição do Fórum e Salão
Nacional da Indústria de Aluguel
de Carros, realizado nos dias 9 e 10
de agosto no Transamérica Expo
Center, em São Paulo. O evento
congregou mais de 1,6 mil pessoas
(empresários e profissionais do
setor de locação e automotivo), que
puderam observar as novidades das
montadoras nos estandes e debates
com palestrantes renomados do
setor que estarão em destaque na
matéria das páginas 24 e 25.
Foram cerca de 20 expositores,
entre montadoras, importadoras,
empresas de tecnologia e logística,
seguradoras e eletroeletrônicas.
A feira contou pela primeira vez
com a participação de montadoras
chinesas e a adesão de marcas
premium como Audi e BMW.
A expectativa é que o salão tenha
gerado em torno de R$ 50 milhões em
negócios. Parte desse volume proveio
das locadoras, que aproveitaram
a presença das montadoras para
viabilizar a renovação da frota, hoje em
torno de 430 mil veículos.
Atualmente, cerca de 40%
do faturamento do setor é
proveniente do turismo, mas esse
número poderá crescer até o fim
do ano e alcançar quase 50% de
um mercado de R$ 5 bilhões.
Segundo Paulo Gaba Jr., presidente
do Conselho Nacional da ABLA,
a receita oriunda do turismo de
lazer aumentou 25% desde o início
do ano. “Estamos crescendo, em
média, mais de 10% ao ano, o que
exige parcerias e uma aproximação
cada vez maior com as operadoras
de viagem”, acredita.
Hoje, os 35 anos de existência
da associação coincidem com um
momento para lá de positivo. “Hoje
o mercado de aluguel de veículos
é o que mais compra automóveis
no Brasil, e uma das tendências é
de que o setor se consolide como
um dos maiores do mundo”, avalia
Gaba.
O evento terminou com o
sorteio do carro J3, da JAC Motors.
O felizardo foi o empresário Pedro
Manuel Brandão, da locadora Prime
Plus, de Fortaleza (CE). Acompanhe
mais detalhes do salão em um
encarte especial de oito páginas
anexado a esta edição.
Principais expositores
Audi brasil Distribuidora de Veículos
Autoservice logística
bMW do brasil
Mini
CN Auto
Effa Motors
Euro IT Soluções em Tecnologia
Fiat Automóveis
Flash Engenharia
Ford Motor
Girotondo
H-buster
JAC Motors brasil
lifan
Mongeral Aegon
Nissan do brasil
Peugeot
Renault
Rontan Eletro Metalúrgica
Segplus Serviços e Corretagem
Fenaloc - Federação Nacional das
Empresas locadoras de Veículos
Automotores
ST - Corretora de Seguros
Volkswagen do brasil
Outros
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PQA
Fórum destaca
Núcleo do
Conhecimento
Palestras mobilizaram diferentes
segmentos da economia
A
programação do X Fórum e
Salão Nacional da Indústria
de Aluguel de Automóveis
2011 contemplou a
realização de palestras do II Núcleo
do Conhecimento. O encontro
reuniu especialistas, líderes e
profissionais do setor de locação que
abordaram temas voltados para o
fortalecimento da gestão empresarial
líbano barroso, presidente da
TAM
Tema: Aviação e locação de veículos:
sinergia
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e para o aumento da qualidade
nos atendimentos e nos processos
internos. Ao todo, foram 11
apresentações com foco em temas
do momento – tributos e legislações
pertinentes, sustentabilidade,
gestão, inovação e liderança.
“A importância da qualificação
profissional aos associados da
ABLA foi o ponto fundamental na
Waldez ludwig, psicólogo e consultor em gestão empresarial
Tema: Criatividade e inovação nas
empresas
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escolha dos participantes do Núcleo
do Conhecimento. Os temas foram
atuais e focados no nosso negócio.
Conseguimos aliar profissionais
competentes em suas áreas de
atividade e que estão antenados com
o atual panorama da locação”, enaltece
José Adriano Donzelli, coordenador
do PQA e presidente da Federação
Nacional das Locadoras (Fenaloc).
Cecília lodi, consultora de empresas familiares em Governança e Sucessão Empresarial
Tema: Gestão empresarial
adriano Castro, assessor jurídico
do Sindloc-MG e da ABLA
Tema: Tributos como aliados
Durante os dois
dias de evento, os 11
palestrantes foram
prestigiados por mais
de 400 representantes
de locadoras de todo
o país, associados à
ABLA. Confira a lista dos
palestrantes e os assuntos
debatidos.
Fred Carvalho, jornalista e especialista da indústria automobilística
Tema: O carro do futuro e sustentabilidade
valdner Papa, professor de gestão
automotiva da Dom Cabral
Tema: O mercado de carros usados:
desafios e oportunidades para as locadoras de veículos
marcelo araújo, advogado especialista em trânsito
Tema: Resolução Contran 151 - Multa por não identificação do condutor
infrator imposta a pessoa jurídica
marcelo nogueira, gerente comercial do Cesvi Brasil (Centro de
Experimentação e Segurança Viária)
Tema: Reparabilidade: qualidade, redução de tempo e de custo
martín sánchez Zinny, diretor regional para o Cone Sul da CIT – Câmara Interamericana de Transportes
Tema: Logística en situáción de emergencia y desastres
Zanone Campos, CEO internacional da FGV
Tema: Liderança e o novo olhar para
os negócios com foco nas pessoas
José adriano donzelli, presidente da Fenaloc (Federação Nacional
das Empresas Locadoras de Veículos Automotores)
Tema: Preço certo
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Test Drive
E os chineses
estão chegando
*João Claudio Bourg
Fotos divulgação Jac Motors Brasil
A
JAC Motors chegou ao
Brasil no início deste ano
com a abertura de 50
concessionárias e investe
no mercado apostando no baixo
preço, mas acompanhando um
pacote recheado de equipamentos.
O J3 é completo, com arcondicionado, direção hidráulica,
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vidros elétricos (nas quatro portas),
travas e retrovisores elétricos, rodas
de liga leve (de aro 15), ABS com
EBD e airbags dianteiros de série.
O valor de seguro também ajuda
o chinês. O modelo é o segundo
hatch pequeno mais fácil e barato
de reparar, com índice 13 (em uma
escala que varia de 10 a 60, sendo
que, quanto menor for o índice, mais
barato e mais fácil será o custo do
reparo), de acordo com o índice Car
Group, do Cesvi.
A posição de dirigir é alta, com
ajuste na coluna de direção. O
painel tem iluminação azul com
ponteiros vermelhos. Conta-giros e
velocímetro são concêntricos.
* João Claudio Bourg é
presidente executivo da ABLA
COMPACTO SURPREENDE EM RELAÇÃO AOS RIVAIS,
POR ENTREGAR MAIS E COBRAR MENOS
O que impressiona no carro é o tamanho do
espaço interno para ocupantes com mais de 1,80
metro. O porta-malas comporta 346 litros. bate os
327 litros e é o maior da categoria superando até o
do Honda Civic, um sedã médio, em 6 litros.
O motor 1.4 rende 108 cv a 6.000 rpm a gasolina.
O carro se mostra seguro em ultrapassagens tanto
no trânsito, quanto em estradas. Talvez o único
ponto negativo seja o torque de 14,1 mkgf, que
surge a altos 4.500 rpm, característica de um motor
multi-válvulas. Mas, graças ao bom isolamento
acústico da cabine, não chega a atrapalhar tanto;
aliás, o nível de ruído é muito baixo para essa
categoria de veículo. Os engates do câmbio do JAC
são leves e precisos, com exceção da ré, que às vezes
não engata logo de primeira. As revisões com preço fixo são outro exemplo da
estratégia de vendas da JAC. São realizadas a cada
5mil km, fora a primeira, gratuita, aos 2,5 mil km.
Como as trocas de óleo têm de ser feitas nos mesmos
intervalos, as concessionárias da JAC Motors querem
acompanhar o nível de
satisfação do serviço
com os consumidores,
estreitando o
relacionamento com
as redes. Mesmo mais
frequentes, mantidos os preços atuais, elas deverão
custar menos que as de seus oponentes até os 60 mil
km. Somadas, ficarão em R$ 1.575.
Adicionada ao bom custo-benefício, a garantia
de seis anos é outro diferencial, inclusive para as
locadoras. O comportamento do J3, é tão satisfatório
quanto o de veículos concorrentes, mostra que o
veículo é uma opção interessante para quem quer
segurança e economia na hora da manutenção.
As dúvidas do setor resumem-se à
disponibilidade de peças e ao valor de revenda.
Ao participar do X Fórum e Salão AblA, a JAC
sinalizou que chegou com seriedade e pra valer,
deixando claro que estará atenta principalmente a
estes dois itens.
Há também marcadores de temperatura
do motor e do nível de combustível nas
laterais do painel.
Apesar da altura da suspensão, o
veículo se mostrou firme em curvas de
alta velocidade sem deixar de abrir mão
da relação de conforto e dirigibilidade.
Ele ainda encara com facilidade absorção
de buracos e lombadas com maciez.
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lUXO
Objetos de Desejo
Quem seguir as dicas desta edição terá a chance de relembrar momentos da
infância, degustar um bom vinho, adoçar sua vida e planejar uma viagem a dois.
Aproveite e convide os amigos para um churrasco profissional no fim de semana.
Mergulhe nessas ideias!
Brinquedo de gente grande
Os colecionadores de miniaturas podem adicionar mais um item
na lista de desejos. Com ares retrô, a van era a favorita dos surfistas
norte-americanos nos anos 50. O charme fica para as duas pranchas na
capota do carro. Feita de metal, a peça mede aproximadamente
22 cm (altura) x 18,5 cm (largura) x 37 cm (comprimento). Preço
aproximado: R$ 150. Importado pela Full Fit. Telefone: 11/3577-0585
Cada mergulho é um flash
Para registrar momentos especiais, a câmera COOLPIX
S3100 da Nikon diferencia-se por funções como o
modo Animal de Estimação – tecnologia que focaliza
automaticamente a face do animal de estimação
e, em seguida, dispara também automaticamente
o obturador. Além disso, há o Retoque Rápido e
o recurso de autofoco com Prioridade de Rosto,
com avançada tecnologia de detecção de rostos e
capacidade para focalizar até 12 pessoas. Disponível
nas cores prata, preta, rosa e violeta. Preço sugerido:
R$ 499. Site: www.nikon.com.br
Para curtir a dois
Encravado na paradisíaca Praia de Cumbuco, no Ceará, o Vila Galé
Cumbuco é o destino ideal para curtir a dois. Além da natureza
exuberante, o hotel conta com quatro restaurantes, cinco bares, uma
piscina de 2,2 mil m², 465 apartamentos e chalés, além de um Spa
Med. O sistema é all inclusive e a diária para casal é de R$ 720.
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Pisadas com estilo
Seguindo as tendências da moda, a
sugestão são a bota de couro da Samello
com cadarço, costuras aparentes e solado
de borracha. Na cor conhaque, o modelo
vai bem com jeans e outras produções mais
casuais. Preço: R$ 309. SAC (16) 3711-2450
Boa safra
Aroma verde
Em complemento ao conceito da marca, a
fragrância masculina Lacoste Vert apresenta um
aroma fresco e natural, graças à combinação de
notas cítricas de bergamota, verbena e grapefruit.
Essa mistura harmoniosa é equilibrada por uma
nota de coração relaxante de lavanda azul, tomilho,
folha de violeta e figo. Na base, há um aroma de
bambu fresco que reproduz a sensação de madeira
verde. Preços sugeridos: R$ 120 (30 ml) e R$ 250
(100 ml). SAC 0800-7725500
Ter uma superadega em casa faz toda a diferença na hora
de armazenar e escolher os vinhos favoritos. Da Dynasty
Eletro, a Adega Termoelétrica comporta 12 garrafas.
Com tecnologia de ponta, ela dispõe de um sistema de
luz interna que permite a visualização dos rótulos sem
a necessidade de abrir a porta. O acionamento é feito
no painel da adega, que também apresenta display de
LCD. Preço: R$ 449, à venda na Tabacaria Fidel. Telefone:
11/3024-3742
Doce sabor
São 3,5 cm de puro sabor. Assim
podem ser definidos os mini-cupcakes
produzidos pela Pricake, sem leite nem
ovos, e os únicos com denominação
de origem. São 36 sabores, entre eles
de maçã, chocolate com maracujá,
pistache e frutas vermelhas, decorados
um a um. Preço: R$ 2,20 a unidade.
www.pricake.com.br
Kit para seu churrasco
Churrasco que se preze exige acessórios especiais. Uma dica é o jogo
com 24 peças de inox, entre pegadores, facas, pinças e espátulas que
facilitam o preparo das carnes. Os utensílios são organizados em uma
elegante maleta. Da Dinasty Kitchen, por R$ 349 e à venda na Villa
Cuccina. Telefone 11/5181-5961
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TURISMO
SUÍÇA COM
JEITINHO DE
MINAS
Pegue um carro e desvende o acolhedor destino de
Monte Verde, sob as bênçãos da Serra da Mantiqueira
I
magine acordar com aquele dia maravilhoso de sol,
despertar a família, colocar as coisas no carro e pé
na estrada. E com destino à simpática e acolhedora
Monte Verde, em Minas Gerais, distante apenas
166 km de São Paulo. A paisagem coberta por serras
denuncia um destino com ares europeus e um recanto
preferido por casais e famílias. A exuberância da
Mantiqueira emoldura o cenário da viagem, ideal para
quem quer alugar um carro.
Distrito pertencente à cidade de Camanducaia, Monte
Verde apresenta inúmeras credenciais que a qualificam
como uma estância climática. Situada a 1.554 metros
acima do nível do mar, a cidade possui temperaturas
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muito baixas no inverno (podendo atingir 0 C). Mas o
clima típico é apenas parte da associação com a Europa.
Colonizada por letões, alemães e italianos, a vila conserva
a gastronomia e a arte do Velho Mundo, muito bem
casadas com a hospitalidade de excelência e a culinária
brasileira.
Os ares de Monte Verde formam a atmosfera certa
para o romance. O clima frio atrai casais apaixonados,
com direito a atrativos como o pôr do sol nas montanhas,
as lareiras, as caminhadas e os passeios a cavalo. Os
restaurantes da vila também dão sua contribuição,
deixando as luzes baixas e a iluminação a velas, além de
uma variada carta de vinhos.
descanso
Fotos Associação de Hotéis e Pousadas de Monte Verde
A dica imperdível é a gastronomia local, que
sobressai com influências da deliciosa cozinha mineira
e europeia. Não deixe de experimentar o nhocão
recheado, a truta e a piranha na pedra. Para as receitas
açucaradas, aprecie o strudel e os doces artesanais.
E não se esqueça dos saborosos fondues de carne,
queijo e chocolate. Aproveite ainda para conhecer as
lojas de artesanato, onde se encontram de cerâmicas
e porcelanas a tapetes e vasos. Atividades de aventura
estão à disposição, com atrações como patins no gelo
e paintball.
Antes ou depois das refeições, é aconselhável
dar uma volta pela avenida principal com o mesmo
nome da vila. O trajeto é repleto de lojas que exibem
o artesanato, a malharia, os queijos e a arte local. E, se
quiser botar o pé na estrada mais uma vez, que tal uma
parada em cidades próximas no interior paulista, entre
elas Atibaia, Serra Negra e Bragança Paulista?
Para completar o clima europeu, apenas
700 metros separam o centro de Monte
Verde da Pousada Moinho Velho
(www.pousadamoinhovelho.com.br).
O empreendimento ostenta o estilo de
uma autêntica mansão inglesa, com
acomodações em torno de um jardim
planejado. São 16 suítes e 11 chalés para
até seis pessoas, piscina com bar molhado
e cascata, mirante com vista privilegiada,
ofurô, sauna seca e a vapor, salão de jogos,
american bar, restaurante e estacionamento.
O café da manhã colonial, incluído na diária,
reúne mais de 40 itens. E quem vai com
os filhos pequenos pode acomodar duas
crianças de até quatro anos no mesmo
apartamento, sem custo.
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Como chegar
Saindo de São Paulo - Siga pela Rodovia Fernão Dias (BR-381) até a
cidade de Camanducaia (utilize a saída 918). A partir daí, acompanhe as
placas de sinalização. São mais 30 quilômetros até a vila.
Saindo do Rio de Janeiro - Siga pela Via Dutra em direção a São Paulo até
a altura de Jacareí (Km 72), pegue a Rodovia D. Pedro I (SP-065) até Atibaia e
entre à direita na Fernão Dias.
Principais distâncias de Monte Verde
Camanducaia
30 km
São Paulo
166 km
Campinas
160 km
Rio de Janeiro
541 km
Belo Horizonte
483 km
Brasília
1.065 km
Fonte: Guia Monte Verde
Acesse todas as locadoras da região
associadas à ABLA no site www.abla.com.br
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Saindo de Belo Horizonte - Utilize a Avenida Amazonas para sair de Belo
Horizonte e prossiga até entrar na Rodovia Fernão Dias, rumo a São Paulo;
a partir daí, continue sempre em frente, até a cidade de Camanducaia.
Saindo de Brasília - Saia pela BR-040, passando por Luziânia e seguindo
até Cristalina (percurso aproximado de 129 km). Ali, entre na BR-050 e
continue sempre por ela, passando por Uberlândia e Uberaba e seguindo
rumo a São Paulo. Já em terras paulistas (onde a rodovia passa a se chamar
Anhanguera (SP-330), continue até a entrada de Campinas e pegue a
Rodovia D. Pedro I (SP-065) até Atibaia; entre à esquerda na Fernão Dias
até Camanducaia.
VIDA EXECUTIVA
Fora de Série - Outliers
O livro conta a trajetória de
sucesso de celebridades como Bill
Gates e Mozart, na visão peculiar
de Malcolm Gladwell, jornalista
britânico radicado no Canadá e
atualmente vivendo em Nova
York. Todos os personagens
citados são reconhecidos por
uma atuação fenomenal e
também por trabalhar duro,
para atingir a perfeição. É com base
nessa premissa que o autor sustenta a seguinte tese:
são necessárias nada menos do que 10 mil horas
de prática para se obter um nível de excelência em
qualquer atividade - o equivalente a três horas por
dia de treinamento durante dez anos.
Pôquer
na rede
Cresce cada vez mais
o número de praticantes
do pôquer na internet.
O portal pokerstars.net, o
maior do mundo, registra
uma média de 160 mil pessoas distribuídas em
23 mil mesas. O site chega a ter picos de mais de
200 mil jogadores apostando valores milionários.
Resorts e até emissoras de televisão já descobriram
o potencial do esporte, recebendo, organizando ou
transmitindo competições.
E um detalhe: quase 50% do número de
jogadores inscritos no portal são brasileiros como
André Akari, comentarista de pôquer no canal
ESPN. “Não existe esse papo de jogo de azar. Se
eu disputar 100 vezes com um iniciante, ele pode
ganhar até 30. Eu ganho as outras 70”, acredita.
Segredos de um bom
martini
A bebida preferida de James
Bond, o dry martini, não é tão simples de
preparar como nos filmes. Há vários cuidados
que devem ser levados em consideração no
momento de preparo. A taça de martini deve
ter um formato que permita a você segurá-la
pela haste, sem que o calor das mãos
a aqueça. Coloque pedras grandes de
gelo, que poderão descongelar em menos tempo.
Você pode usar tanto azeitonas como uma raspa
de limão-siciliano ou até mesmo os dois. Mas o grande
segredo é justamente o gim, o elemento mais importante
para deixar sua bebida ainda mais saborosa. Das marcas
que estão à venda no Brasil, procure pelas originárias do
Reino Unido. Com essas dicas, você poderá degustar uma
bebida autenticamente secreta.
na rota da Fórmula 1
Para você que aprecia o melhor do automobilismo
mundial, não perca a última etapa da Fórmula 1 de
25 a 27 de novembro, em São Paulo. A categoria
completará 40 anos no país e 30 provas só no
Autódromo de Interlagos, onde, em 1972, máquinas
e pilotos alinharam-se pela primeira vez em um
autódromo brasileiro. Pensando nisso, vários hotéis
da região de Interlagos dispõem de pacotes turísticos
para os três dias de prova, com direito a acesso ao
paddock. Os valores
variam de R$ 1,5 mil a
R$ 5 mil, todos com três
noites de hospedagem,
café da manhã, ingressos
e traslados entre hotel e
autódromo. A briga entre
Red Bull, Ferrari e McLaren
será quente no Brasil.
Divulgação Grande Prêmio do brasil de F1
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divulgação Martini
dica de leitura
pit stop
Independência
Audi nos gramados
Comprar veículos em importadoras inde-
A Audi realizou, nos dias 26 e 27 de julho, um torneio
de classe mundial. A montadora reuniu quatro grandes
clubes para a Copa Audi, disputada na Allianz Arena de
Munique (Alemanha). O evento reuniu Internacional de
Porto Alegre, Barcelona, Milan e o anfitrião Bayern de
Munique.
A montadora alemã personalizou quatro Audi A1
com as cores e brasões de cada time. Os atletas do Barcelona ficaram com o título e levaram outros modelos
da marca como prêmio. Mas os brasileiros também fizeram bonito. O Inter
segurou o Barcelona
até a disputa dos pênaltis e, na decisão
do terceiro lugar, levou a melhor sobre
o poderoso Milan –
também nas penalidades.
pendentes pode ser uma alternativa para
quem deseja importar um automóvel. Em
alguns casos, é possível economizar entre
10% e 20%. Lojas independentes exigem
declaração de renda como pessoa física e oferecem como garantia manu-
Divulgação Internacional de Porto Alegre
Foto: Alexandre Lopes
tenção em oficinas especializadas.
Polícia de aluguel
Divulgação Secretaria de Comunicação do
Estado da Paraíba
As viaturas utilizadas pelas polícias Militar
e Civil do governo da Paraíba não serão mais
compradas, e, sim, alugadas. Segundo o secretário de Comunicação, Nonato Bandeira, a
medida acaba sendo mais econômica e vantajosa. Bandeira explicou que a vida útil de um
veículo usado pelas polícias não supera três
anos. E, na quebra de peças, o estado necessita realizar licitações para repor o componente,
o que demanda tempo.
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China à vista!
As montadoras chinesas registraram, no primeiro semestre de 2011, vendas de 26,5 mil veículos no Brasil, 54,8% a
mais do que em todo o ano passado. Embora representem
uma pequena participação no mercado, as importadoras têm
aumentado o número de pedidos de carros da potência asiática. Em 2008, vieram
806 carros e, no ano
seguinte, 2,43 mil. Não
à toa que já podemos
perceber nas ruas marcas chinesas dividindo
espaço com os modelos
mais tradicionais.
Mercedes na pista
A Mercedes-Benz acaba de anunciar quatro lançamentos
sob medida para os apaixonados pela marca alemã. O Classe
B 200, o R500, o R500 L e o ML 63 AMG devem chegar às ruas
em breve. O B 200 é chamado de Sport Tourer – um carro
compacto, mas com amplo espaço interno. O modelo mescla
características de minivan e perua e custa a partir de R$ 135 mil.
A montadora também iniciou a comercialização da
Classe R, que chega ao mercado em duas versões, com
motor 5.0 V8 e câmbio automático de sete velocidades –
R500 (R$ 380 mil) e R500 L (R$ 400 mil). Já o ML 63 AMG
é o superesportivo exibido no Salão de Frankfurt do ano
passado. O carro tem motor 6.3 V8 e câmbio sequencial de
sete velocidades controlado no volante.
Segurança reforçada
na Argentina
Divulgação Daimler-Mercedes
O governo argentino divulgou uma série
de novas normas de segurança para os automóveis produzidos a partir de 2014. Entre as
novidades está o Isofix, dispositivo que permite fixar, de maneira mais segura, as polêmicas
cadeirinhas para bebês nos bancos traseiros.
No Brasil, modelos como VW Polo, Golf e Jetta,
além de Honda Civic e CR-V, já contam com
o equipamento. Segundo o Denatran, não
há cadeirinhas com o sistema certificadas
pelo Inmetro, com exceção das importadas.
Estivemos presentes
Confira os eventos nos últimos meses com a participação do presidente do Conselho Nacional da ABLA, Paulo Gaba Jr.,
e do presidente executivo João Claudio Bourg:
02/06
Lançamento do Projeto Copa 2014
Sebrae/RJ - Rio de Janeiro
09/06 Nissan Inova Show
São Paulo
28/06
Noite de Congraçamento dos 20 anos do Sindloc/SP
São Paulo
29/06
Comemoração de 30 anos do Jornal Brasilturis
Hotel Tivoli
13/07
Abertura do 6º Salão do Turismo
Parque do Anhembi - São Paulo
27/07
Confraria Auto Data
São Paulo
28/07
Evento JAC Motors
São Paulo
17/08
Prêmio Car Group
Hotel Sofitel - São Paulo
23/08 Jantar de Posse dos Novos Acadêmicos da
Academia Brasileira de Eventos
Centro de Convenções Rebouças - São Paulo
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ARTIGO
Locação com motorista
Como diferenciá-la da atividade de transporte
Introdução
Esta coluna trata de importante segmento da
indústria de locação de veículos, pela qual ocorre
a contratação conjunta de veículo automotor com
operador habilitado, a locação com motorista. Esse
tipo de locação pode apresentar, em alguns casos,
valores superiores aos da própria locação de veículos.
O principal problema é a injustificada confusão que
muitos órgãos de fiscalização fazem entre locação com
motorista e atividade de transporte ou locação de mão
de obra.
Nesta coluna, serão diferenciadas as atividades
de transporte e locação com motorista, deixando
a distinção com a locação de mão de obra para a
próxima edição.
Transporte versus locação com motorista
As atividades de transporte e locação de veículos,
com ou sem motorista, atendem à mesma demanda:
mobilidade. Entretanto, o regime jurídico e a forma de
execução de ambas as atividades são distintos.
Há vários critérios técnicos para se distinguirem
as atividades. Pela natureza jurídica da obrigação, o
contrato de transporte cria uma obrigação de fazer
(trasladar), e a locação cria uma obrigação de dar
(entregar o veículo). Pelo resultado pretendido com
a contratação, o transporte se identifica pelo fim
alcançado (obrigação de resultado: chegar ao destino
em segurança), e a locação se caracteriza pelo meio
oferecido (obrigação de meio: entrega de veículo em
condições de ser empregado pelo cliente). Em relação
ao tempo de execução, o transporte é contrato de
execução instantânea (a execução se dá uma só vez e
em uma única prestação), e a locação é contrato de
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execução periódica ou de trato sucessivo (há repetições
periódicas – diárias, semanas, mensalidades – das
obrigações das partes). Pela liberdade de exploração
empresarial também se distinguem transporte e
locação, pois o transporte é serviço público regulado
cuja exploração demanda autorização administrativa
(Constituição federal, art. 175), e a locação pode ser
livremente desenvolvida por qualquer empresário.
A breve exposição das diferenças jurídicas entre
locação e transporte deixa claro que o melhor critério
para se lhes distinguirem não é externo, é interno à
relação contratual. Melhor explicando: transporte e
locação com motorista empregam veículos automotores
e motoristas para sua execução, daí a semelhança externa
entre as duas atividades. O que diferencia locação com
motorista e transporte são principalmente a finalidade
pretendida pelas partes contratuais e o modo de emprego
dos veículos e motoristas utilizados na execução
do contrato, o que leva à necessidade de conhecer
internamente a relação negocial entabulada.
Pelo contrato de transporte, a transportadora se obriga,
mediante retribuição, a transportar, de um lugar para
outro, pessoas ou coisas (Código Civil, art. 730). Portanto, o
negócio jurídico viabilizado pelo contrato é a transladação,
o deslocamento físico de pessoas ou bens. Interessa
o resultado. E a transportadora, como profissional no
ramo, é contratada para oferecer resultado específico: a
transladação eficiente de bens ou pessoas.
A locação de veículos com motorista é atividade
significativamente distinta. Trata-se de contrato complexo,
que une a locação de bens móveis e a prestação de
serviços, sem desnaturá-la como locação. A locação de
coisas é a cessão remunerada do uso de determinada
coisa, por tempo determinado ou não (Código Civil, art.
565). Na locação de veículos, com ou sem motorista, não
apenas o elemento do contrato é a simples transladação
Adriano Augusto Pereira de Castro
(resultado específico que define o transporte), mas a mera
disponibilidade para a locatária de meio idôneo para tal
– a entrega do veículo em perfeito funcionamento à sua
disposição.
O fato de colocar motoristas à disposição da locatária
não descaracteriza a essência do contrato de locação,
que está na efetiva posse sobre o veículo e não sobre o
seu modo de emprego. Os veículos e motoristas ficam
ao dispor da locatária, que pode utilizá-los como lhe
aprouver, respeitados os limites do contrato. Lembra-se
que a condução de veículos exige autorização especial, a
Carteira Nacional de Habilitação, e para alugar um veículo
o locatário não precisa ser habilitado, bastando indicar
alguém autorizado a conduzir o veículo. Na locação,
o motorista se equivale ao operador do equipamento
locado, como ocorre com frequência na locação de
outros bens móveis, tais como guindastes, geradores,
embarcações, reboques, maquinário especializado e
outros. Portanto, o fornecimento conjunto do operador
habilitado do bem alugado (motoristas) se revela como
simples acessório, simples subespécie do contrato de
locação de veículos, no qual se agrega determinados
serviços para tornar possível ou melhor o aproveitamento
dos veículos cedidos.
Algumas recomendações
Recomenda-se a adoção de algumas práticas simples
que, embora não sejam da essência do contrato de
locação com motorista, facilitam a distinção entre locação
e transporte:
• As requisições de veículos devem ser feitas com
antecedência na central de reservas, jamais sendo
contratadas in loco, em concorrência com o sistema
de transporte público.
• Os veículos devem ficar à disposição dos clientes, não
•
•
sendo utilizados para simples deslocamentos ponto a
ponto.
Funcionários uniformizados, habilitados e treinados,
com identificação da empresa.
Faturamento mensal, no qual se consolidam e
discriminam todas as operações realizadas.
O veículo locado se encontra à disposição do cliente.
Logo, é ele quem deve determinar itinerários e horários
de utilização, os locais de embarque e desembarque de
passageiros e outros atos similares. Em outro contexto,
tais atos seriam até sugestivos do transporte, mas, quando
determinados pelo cliente durante o período de uso do
veículo locado, apenas reforçam a condição de locação.
Conclusão
Conclui-se que a locação de veículos com motorista
está submetida ao mesmo regime jurídico-tributário da
locação simples. Os motoristas são o meio de imprimir
eficiência ao contrato, facilitando o uso do veículo
locado pelo cliente. Eles se equivalem aos operadores
de equipamentos na locação de bens móveis, em
nada se relacionando ao contrato de transporte. Não
estando presente a intenção específica de transladar,
de transportar coisas ou pessoas, e havendo a efetiva
transferência do uso e gozo da coisa alugada ao locatário,
não há motivo para confundi-la como se fosse atividade
de transporte.
Adriano Augusto Pereira de Castro
Advogado especialista na indústria de locação de veículos (OAb/MG
94.950)
Assessor jurídico do Sindloc-MG e da AblA - (31) 3224-1292 ou
[email protected]
Professor e mestre em Direito Empresarial
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Cecília Lodi
Em busca de novos horizontes
Existe vida após a empresa? Esta é uma pergunta que
abala profundamente os fundadores quando o assunto sucessão é comentado. A grande maioria deles prefere que a
sucessão aconteça quando ele não tiver mais condições físicas nem mentais para gerir o negócio, assimilando como
natural a ascensão do filho ao poder.
O que fundadores e sucessores não entendem é que
um planejamento sucessório deve levar em conta uma segunda carreira para o fundador. E por que isso?
Nenhum empreendedor que tenha fundado um negócio e se dedicado a ele mais de oito horas por dia, nos
últimos 40 anos, conseguirá apenas descansar ao final do
processo de sucessão. Mesmo que sua vitalidade não seja
a mesma na comparação com o início de sua vida profissional, ele quer dinamismo e desafios, como está habituado a ter todos os dias.
Assistir de sua poltrona, em casa, à gestão da empresa por seus filhos pode causar toda sorte de sentimentos
positivos e negativos. Ciúme é a sensação mais habitual. A
empresa tornou-se, durante os anos, a amante do fundador e agora ele quer passá-la facilmente a seu filho. Não
se espera que esta seja uma transição harmoniosa. Muitos
sucessores, após chegarem ao poder, reclamam sentir a
constante vigilância dos pais em suas ações empresariais.
Frequentemente, os pais reclamam que os filhos não estão
seguindo mais sua linha de gestão.
Que providências tomar, então, para que se minimizem
conflitos gerados por essa ordem de problemas?
Em primeiro lugar, o fundador deve se redescobrir. Desengavetar aqueles projetos há muito esquecidos, que não
teve tempo de pôr em prática devido às exigências que o
consumiam. Deve encarar esses projetos com a perspectiva de negócio e estudar sua viabilidade nos tempos atuais.
Se a análise gerar frutos, este é um bom começo. Sua atenção começa gradativamente a ser dividida entre a velha
amante e a nova conquista.
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abla
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O fundador também precisa se preparar para o papel
de conselheiro da empresa. Afastá-lo abruptamente da
condução dos negócios é um erro que o sucessor pode
vir a lamentar no futuro. Mesmo estando longe da gestão,
o fundador pode e deve aconselhá-lo nos momentos difíceis, buscando passar um pouco de sua experiência nos
anos em que esteve no comando. Ele conhece a empresa,
o mercado, seus concorrentes e a equipe. Esse conhecimento não pode ser desprezado.
Outro ponto importante é a manutenção do status quo
e da dignidade do fundador após sua saída. Um fator que o
deprime é a perda da identidade. Ele não será mais conhecido como Sr. Fulano, da Empresa Tal. Ele simplesmente
não quer desaparecer de cena. O sucessor deve auxiliá-lo,
respeitando-o e referindo-se a ele no ambiente empresarial como o conselheiro atuante que o fundador quer ser.
Esse respeito será recompensado pelo respeito e orgulho
do fundador pelo novo comandante da empresa e futuro líder da família. A sucessão pela conquista e usurpação
acaba por trazer muitos problemas. O sucessor passa por
desgastes contínuos ao tentar manter seu território.
O sucessor deve também auxiliar o fundador nesse
novo projeto de carreira, seja ele um projeto rural, uma
nova empresa, seja a dedicação à filantropia. Sua compreensão e auxílio serão bem-vindos. Deve-se deixar claro
que uma pessoa só deixa uma posição quando existe outra para onde migrar. Para o fundador, é importante buscar
um novo objetivo que o mantenha saudável e ativo. Para
o sucessor, é ponto fundamental para sua tranquilidade e
liberdade na gestão de empresa.
Cecília Lodi
é consultora de empresas familiares em Governança e Sucessão
Empresarial.

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