Boletim online_30_Junho_2010

ABQCT online
versão para imprimir - A4
São Paulo, 30 de Junho de 2010.
Boletim Semanal - Associação Brasileira de Químicos e Coloristas Têxteis
Engenharia Têxtil da FEI apresenta novos estudos sobre tecidos
Estudantes do curso de Engenharia Têxtil
do Centro Universitário da FEI (Fundação
Educacional Inaciana) desenvolveram estudos
comparativos de tecidos de malha, estudo de
propriedade de grama sintética e sobre a
extração de água em bobinas de fios de
poliéster por centrifugação e por pressão com
sistema a vácuo. Outro trabalho estuda a
influência do acabamento repelente à água e
óleo nas propriedades de roupas profissionais.
No trabalho "A influência do acabamento
repelente à água e óleo nas propriedades físicas
de roupas profissionais", a estudante Marina
Portella da Costa avaliou a durabilidade dos
tecidos com 67% poliéster e 33% algodão com
e sem tratamento. Foram realizados vários
ensaios, como tração, rasgamento, solidez à
fricção e espectrofotometria nos tecidos após
15, 20 e 25 lavagens. “O tecido com
acabamento apresentou o melhor resultado,
pois os resultados de tração e de rasgamento
são superiores aos do tecido sem o tratamento”,
destaca a formanda. Este tipo de acabamento é
utilizado, principalmente, em roupas de profissionais que atuam nas indústrias das áreas
química e mecânica e na área hospitalar.
Outro estudo envolve a eficiência na
extração de água em bobinas de fio de poliéster
por centrifugação (usual) e por pressão com
sistema a vácuo (novo modelo de
equipamento), ambos usados na indústria
têxtil. Foram analisados os seguintes aspectos:
tempo de processo, consumo de energia, mão
de obra aplicada e deformação nas bobinas. “O
sistema a vácuo é mais viável porque não
deforma a bobina, o tempo do processo de
extração foi reduzido em 15% e o operador da
máquina fica numa posição mais confortável”,
conta o aluno Rafael Gandelini, 25 anos.
Já o estudante Sergio Luiz Caciatore Filho
desenvolveu estudo para comparar as
propriedades físicas da grama sintética
convencional e sua adaptação com manta de
poliéster no tecido de polipropileno produzida
em máquina tufting modificada com uma barra
de agulhas de não tecidos. Outro trabalho é
uma comparação das principais propriedades
físicas e químicas de malhas produzidas com
fio de viscose nos sistemas Open End e Vortex.
TEXFAIR DIVIDIDA
Vestuário terá evento próprio
O Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem e do Vestuário de
Blumenau (Sintex) dividiu a Feira Internacional da Indústria Têxtil (Texfair)
em duas: uma voltada para têxteis para o lar (Texfair Home), que ocorrerá em
fevereiro, e outra para o setor do vestuário. A divisão foi anunciada durante a
11ª edição da Texfair, em maio. A segmentação e a data da Texfair Home,
divulgada na semana passada, foram baseadas em pesquisas feitas durante a
feira, com expositores e lojistas. Ainda não foi definida a data de realização da
divisão vestuário. A Texfair do Brasil Home apresentará expositores do
segmento de cama, mesa, banho, cortinas, tapetes, decoração, colchões,
travesseiros e outros artigos para casa.
Na avaliação do diretor-executivo do Sintex, Renato Valim, a mudança
atenderá a necessidade dos expositores e lojistas em função das datas de
lançamentos. As duas feiras serão promovidas pelo Sintex e organizadas pela
Vale Feiras e Eventos.
Apesar do número de expositores da Texfair Home ainda não ter sido
definido, Valim garante que os três setores do Parque Vila Germânica serão
utilizados para a exposição.
No entanto, o número de estandes deve ser inferior ao apresentado na
Texfair deste ano, tendo em vista que a estrutura montada pelas indústrias de
cama, mesa e banho pode ser 16 vezes maior do que a do vestuário.
Minas reduz para 7% ICMS de setor têxtil
O governador de Minas Gerais, Antônio Anastasia (PSDB),
anunciou no último dia 23 a redução de 12% para 7% do ICMS no
setor têxtil para operações intermediárias, ou seja, entre contribuintes.
O governador é candidato à reeleição e tem feito anúncios pontuais de
alívio tributário desde que assumiu, em 30 de março.
O principal objetivo do anúncio de ontem foi o de evitar a perda de
empresas para Estados vizinhos, todos com alíquota menor. Em São
Paulo, o ICMS têxtil caiu de 12% para 7% em março. No Rio de
Janeiro, a cobrança não passa de 2,5%. O governo mineiro começou a
reagir à guerra fiscal no fim do ano passado, quando o então
governador Aécio Neves (PSDB) reduziu o ICMS para empresas de
todos os setores, com exceção do automotivo, desde que instaladas na
Zona da Mata.
Anastasia não divulgou qual será o impacto das reduções na
arrecadação estadual, mas nem o setor têxtil é grande arrecadador.
Mais da metade da receita tributária do Estado é proveniente de quatro
setores: siderúrgico, combustíveis, telefonia e energia elétrica. Outros
30% são oriundos dos ramos de cimento, transportes, extração
mineral, automotivo, bebidas, remédios e cigarros.
O governo mineiro estima que há 7 mil empresas do ramo têxtil no
Estado. O setor de confecções ainda não saiu da depressão econômica
no Estado. Segundo dados
da Associação Brasileira da
Expediente
Indústria Têxtil (ABIT), a Boletim Oficial da Associação Brasileira de Químicos e Coloristas Têxteis
Responsabilidade: Régia Comunicação e Design
produção física em Minas
Jornalista responsável: Caroline Bitencourt MTB 02462.
Versão Web: Márcio Dantas - [email protected]
Gerais caiu 11% em 2009.
Colaboração: Kelson dos Santos Araújo ABQCT 01248
Os textos das matérias aqui publicadas são de inteira
Entre abril do ano passado
responsabilidade de seus autores conforme fonte citada.
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e este ano, a queda foi de
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3,7%. FONTE: VALOR ECONÔMICO
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