2016abril - Casa do Concelho de Pampilhosa da Serra
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2016abril - Casa do Concelho de Pampilhosa da Serra
1941 2016 75 ANOS Sede:Rua das Escolas Gerais, 82 – 1100-220 LISBOA Tel./Fax 218 861 082 – [email protected] www.casapampilhosadaserra.pt Delegação: Travessa de S. Pedro, nº 4 3320-236 Pampilhosa da Serra A voz do regionalismo Director: Carlos Simões — fundado em 1999 — A N O X V I I • N . º 2 0 2 • P R E Ç O : E 1 , 5 0 P U B L I C A Ç Ã O M E N S A L A S S I N AT U R A A N U A L : E 1 5 , 0 0 • A B R I L 2 0 1 6 CELEBRAÇÃO DA AUTONOMIA MUNICIPAL LEMBRA NECESSIDADE DE MELHORES ACESSIBILIDADES 5 ESPECTÁCULO E EMOÇÃO NA TAÇA DE PORTUGAL DOWNHILL 2016 Págs. centrais Pág. 9 CARLOS NEVES PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO SÓCIO CULTURAL E AMBIENTAL DE UNHAIS O VELHO Pág. 3 VILA FOI PALCO DO 7.º ENCONTRO DE FILARMÓNICAS «Como somos uma associação jovem com apenas 10 anos de atividade, vamos ao longo do tempo estabelecendo novas metas, sempre com o desenvolvimento sociocultural e ambiental da aldeia na nossa mente.» Pág. 12 A NÃO PERDER... SANTA CASA EQUACIONA SERVIÇO DE CONTINUADOS EM SAÚDE MENTAL Pág. 3 3 ATIVIDADES DO PROJETO CLDS-3G Pág. 4 PAMPILHOSA ATIVA! 3 HELICÓPTERO DE COMBATE AO FOGO FICA NO CONCELHO Pág. 15 3 Pág. 4 Jornal “Serras da Pampilhosa” Fundado em Junho de 1999 Ficha Técnica Presidente: José Ferreira Director: Carlos Simões Sub-Director: ... .... .... Redactores: António Amaro Rosa Aníbal Pacheco Jorge Ramos Colaboradores nesta edição: Emília Fernandes Júlio Cortez Fernandes Liliana Mendes Manuel Nunes Manuel Xavier Ramos Mendes Sérgio Trindade Zé Manuel Paginação e Grafismo: Beta Vicente Sérgio Vicente Montagem e Impressão: Vigaprintes - Artes Gráficas, Lda. Núcleo Empresarial Quinta da Portela, n.º 38 Guerreiros – 2670-379 Loures Telefone: 219 831 849 Fax: 219 830 784 E-mail: [email protected] Propriedade: Casa do Concelho da Pampilhosa da Serra Sede: Rua das Escolas Gerais, n.º 82, 1100-220 Lisboa Telefone: 218 861 082 E-mail: [email protected] Distribuição: Casa do Concelho da Pampilhosa da Serra Periodicidade: Mensal Tiragem: 1.500 exemplares Depósito Legal n.º 228892/05 Inscrito no Instituto da Comunicação Social sob o n.º 123.552 O Estatuto Editorial está disponível para consulta em www.casapampilhosadaserra.pt Todos os artigos são da exclusiva responsabilidade dos seus autores e não traduzem a opinião da Direcção do Jornal e/ou dos órgãos sociais da Casa do Concelho de Pampilhosa da Serra. Breves O EDITORIAL nome Abril deriva do latim Aprilis, que significa abrir, numa referência à germinação das culturas. Outra hipótese sugere que Abril seja derivado de Aprus, o nome etrusco de Vénus, deusa do amor e da paixão. Outra versão é que se relaciona com Afrodite, nome grego da deusa Vênus, que teria nascido de uma espuma do mar que, em grego antigo, se dizia "abril". Vivemos o mês de Abril. O mês da chuva, como diz o ditado “Mês de Abril águas mil”. E de facto, este ano na nossa região e um pouco por todo o país a meteorologia confirma o ditado. Tem sido uma fartura de chuva e neve, reforçando e engrossando os caudais dos nossos rios e ribeiras. Esperamos que estas reservas nos lençóis freáticos persistam até ao escaldante verão que se aproxima, mantendo as nascentes fortes e as nossas barragens com nível satisfatório de modo a satisfazer as necessidades e os caudais ecológicos a jusante. Mas recuemos até ao dia 20 do mês de Março onde vivemos mais um dia de festa para o Rancho Folclórico da Casa do Concelho de Pampilhosa da Serra, que comemorou os seus 32 anos de existência. Data marcante para todos os que fundaram este grupo e o continuaram, que ao longo do seu brilhante caminho tem levado bem longe a cultura e tradições pampilhosenses. Estão de parabéns os fundadores e seus seguidores, sendo de realçar a excelente qualidade e união do grupo que atualmente integra o Rancho. No último fim de semana de Março, a Páscoa foi festejada um pouco por todo o concelho, com a tradicional Visita Pascal. Nas aldeias, na falta da presença do Padre, um grupo de fiéis percorre todas as casas que naquele fim de semana se abrem para receber a bênção do Senhor e beijar a Cruz. Muitos aproveitam esta ocasião para vir de outras paragens passar umas mini férias e matar saudades da sua aldeia. Damos conta com agrado, que cada vez mais as coletividades regionalistas aproveitam este período para realizar eventos e almoços de convívio nas suas casas de convívio, otimizando assim a presença de muitos associados e amigos que se juntam em torno da mesma mesa proporcionando assim momentos de salutar convívio. Continuam a realizar-se os almoços de aniversário das coletividades na região de Lisboa. Apesar deste fenómeno parecer estar mais circunscrito às coletividades das aldeias do Alto Concelho, todas fazem ou já fizeram o seu almoço de convívio. São eventos que continuam a mobilizar muitas pessoas e a constituir um momento de encontro entre conterrâneos e familia- res, sendo também importante para a coletividade angariar fundos para a sua atividade, através da realização dos tradicionais leilões de ofertas. Os tempos são de crise e nestes leilões já não se atingem as verbas de outrora, longe disso, mas mesmo assim são úteis, necessários e proporcionam oportunidades para os que querem e gostam de ajudar poderem fazê-lo publicamente, entrado por vezes em salutares disputas. O intercâmbio e troca de representações entre coletividades congéneres é uma tradição que se vem mantendo, associando também a troca de donativos através do leilão, que no final se anulam entre si. No início de Abril tivemos a Assembleia Geral da Santa Casa da Misericórdia de Pampilhosa da Serra. Para além de estar bem de contas, atribuiu o título de Benemérito da Irmandade da Misericórdia ao irmão Rui Manuel Almeida Cortês Olivença, pelo grande contributo que tem dado à instituição, contribuindo para o bem-estar e conforto de seus utentes. Uma decisão mais que acertada e da maior justiça, para alguém que tem sido um exemplo de solidariedade e merece os maiores aplausos. Como ultimo gesto, ofereceu aos Bombeiros Voluntários uma moderna ambulância. Obrigado Rui Olivença. Mas Abril é mês de festa para os pampilhosenses. É o mês em que, a dia 10, se comemora o Feriado Municipal que assinala a separação de Pampilhosa da Serra do concelho de Covilhã em 1385. Este ano as Comemorações contaram com a presença do Ministro-adjunto Eduardo Cabrita, que na Sessão Solene nos Paços do Concelho ouviu o Presidente da Câmara, José Brito, reivindicar ao Governo a satisfação de uma necessidade premente dos pampilhosenses: A retificação e o alargamento da EN 344 que liga ao IC8 e A13. Por parte do governante não ficaram grandes sinais de satisfação do pedido, apesar de ter afirmado estar solidário com a causa pampilhosense. Pelos vistos vamos ter de esperar mais algum tempo, porque o Ministro-adjunto disse que vão ainda definir prioridades regionais, acabando por pedir resignação aos pampilhosenses face à conjuntura atual e tempos difíceis e exigentes que o país atravessa. Vamos ter esperança que as prioridades que vão ser definidas não deixem mais uma vez a Pampilhosa da Serra como uma “ilha isolada” no meio do Pinhal Interior. O Director Carlos Simões INFORMAÇÃO: Faça o pagamento do Jornal “Serras” e/ou as quotas de sócio da Casa por transferência bancária para o IBAN: PT50 0035 0582 00008286130 23 ORÇAMENTO DO ESTADO ATRIBUI AO CONCELHO CERCA DE 6 MILHÕES DE EUROS P ouco mais de 6 milhões de euros é quanto o concelho pampilhosense vai receber na sequência do Orçamento do Estado para 2016, publicado no Diário da República no dia 30 de Março. De acordo com o jornal oficial e dos mapas constantes da Lei n.º 7-A/2016, de 30 de março, o Orçamento do Estado para 2016 prevê a atribuição ao Município de Pampilhosa da Serra do montante de 5.759.498 euros, valor superior àquilo que Góis e Pedrógão Grande irão receber. Já as oito freguesias existentes no concelho receberão em 2016 um total de 398.705 euros. À freguesia de FajãoVidual caberá a maior fatia, com 78 mil euros, seguindo-se-lhe as circunscrições de Pampilhosa da Serra e de Portela do FojoMachio. O valor mais baixo, cerca de 31.500 euros, caberá à freguesia de Pessegueiro. No total, as transferências para o município e para as oito freguesias traduzir-se-ão no montante de 6.158.203 euros. António Amaro Rosa 10.ª FEIRA DO LIVRO DE PAMPILHOSA DA SERRA I niciou-se dia 6 de abril e vai até 16 de maio de 2016, a 10.ª edição da Feira do Livro, uma organização do Município de Pampilhosa da Serra, através da sua Biblioteca Municipal, em colaboração com Biblioteca Escolar do Agrupamento de Escolas de Pampilhosa da Serra. A 10.ª edição da Feira do Livro de Pampilhosa da Serra estará patente até 16 de maio, na Biblioteca Municipal Dr. José Fernando Nunes Barata. Do programa, para além da presença de diversas editoras que proporcionarão ao público o contacto com as mais recentes edições a preços reduzidos, destaque para a apresentação dos livros: “A Prova Digital em Processo Penal: O Correio Eletrónico” de Armando Ramos e “O Vale da Tentação” de António Lopes, que tiveram lugar no dia 9 de abril, pelas 15h00, na Biblioteca Municipal. No dia 29 de abril pelas 21h30, poderá assistir à peça inserida no Ciclo de Teatro Mise en Scène “O Tesouro do 25 de Abril” da CAFINVENÇÕES - Associação Cultural, Artística e Educativa, no Auditório Municipal. O “Vem Cear à Biblioteca!”, realiza-se no dia 6 de maio, na Escola Básica D. Eurico Dias Nogueira, em Dornelas do Zêzere, e o “Vem Dormir à Biblioteca!” no dia 13 de maio, que fará o encerramento da Feira, na Biblioteca Municipal. Ao longo dos dias da Feira, decorrerão diversos workshops, oficinas pedagógicas, horas do conto e ateliês. A Feira do Livro poderá ser visitada das 09h00 às 12h30 e das 14h00 às 19h00, de segunda a sexta, e das 14h00 às 18h30, aos sábados. A organização do evento está a cargo da Câmara Municipal de Pampilhosa da Serra através da sua Biblioteca Municipal, em colaboração com a Biblioteca Escolar do Agrupamento de Escolas Escalada, Pampilhosa da Serra. CASA DO CONCELHO DE PAMPILHOSA DA SERRA Horário de Abertura das Instalações Segunda-feira: 15h30 – 19h30 | Quarta-feira: 15h30 – 19h30 Sábado: 15h30 – 19h30 | Até 22h00 em dia de ensaio do Rancho Aos Domingos quando há eventos. Para confirmar ligar 919 455 245 (Sr. António) Actualidade RANCHO FOLCLÓRICO DA CASA DO CONCELHO: SANTA CASA EQUACIONA 32 ANOS A DIVULGAR A CULTURA PAMPILHOSENSE SERVIÇO DE CONTINUADOS EM SAÚDE MENTAL Rancho Folclórico da Casa do O Concelho de Pampilhosa da Serra comemorou no dia 20 de março de 2016 os 32 anos de fundação, com a realização de um almoço-festa, que teve lugar nas instalações da sua sede, em Alfama, Lisboa. Muitos foram os elementos do rancho presentes e seus familiares, ao que se juntaram ex-elementos, representantes de coletividades do concelho e diversos convidados e amigos. Com a sala bem composta, na mesa de honra esteve o presidente da Casa do Concelho de Pampilhosa da Serra, José Ferreira, acompanhado por Manuel Medeiros representante da Junta de Freguesia de Santa Maria Maior, por Manuel Ferreira em representação da Junta de Freguesia de Penha de França, Francisco Teófilo da Confederação Portuguesa de Coletividades de Cultura Recreio e Desporto, António Pereira da Casa da Comarca de Arganil e da Associação de Casas Regionais em Lisboa (ACRL), Armindo do Rancho Folclórico de Ribeira de Celavisa, Jaime Carvalho da RDP Internacional e António Fernandes, ex-campeão nacional de Xadrez. Na qualidade de diretor do Rancho aniversariante José Antão cumprimentou efusivamente todos os presentes e deu os parabéns a todos os que ajudaram a percorrer o meritório caminho ao longo dos 32 anos de vida do rancho. Lembrou Armindo Antunes, falecido diretor do Serras, como alguém sempre presente com a sua atitude positiva e apoio. José Antão disse ser pessoalmente uma honra e um gosto imenso ser o diretor da Rancho da casa concelhia, quer por liderar um grupo jovem, mas pela sua união, sendo por isso mais fácil dirigir. Elogiou largamente todos os elementos do rancho pela sua disponibilidade e qualidade das atuações, não esquecendo o trabalho meritório do seu ensaiador André Mendes, tendo o grupo tido muitas atuações ao longo do ano. Continuou José Antão por agradecer à direção da Casa do Concelho de Pampilhosa da Serra todo o apoio, e também a presença de todos, terminando a sua intervenção lembrando o grande trabalho dos fundadores do Rancho, em especial Álvaro Margarido, Manuel Canhoto, Manuel Ribeiro e outros, lendo de seguida uma mensagem enviada por Álvaro Margarido, apelidado frequentemente como “O Pai do Rancho”. “Queria desejar os parabéns ao nosso rancho, na impossibilidade de estar presente devido a uma intervenção cirúrgica. Venho felicitar o Rancho Folclórico, na pessoa do seu diretor José Antão, e também a Casa do Concelho. É uma honra para mim ver este rancho da forma como está, continuem assim. Aos elementos do rancho, uma palavra, continuem assim com esse sorriso, com a simplicidade que vocês têm, que é isso que vos faz serem diferentes…os melhores. Tenho muito orgulho no Rancho, nos Ficha de Inscrição Nome___________________________________________________________________________ Morada_________________________________________________________________________ Cód. Postal ___________ -________ ________________________________ Telef./Telemóvel_____________________ Serranitos e nos Bombos. Beijos e Abraços a todos.” De seguida foi dada a palavra a alguns convidados, iniciando António Pereira que em nome da congénere Casa da Comarca de Arganil e da ACRL, deu os parabéns ao Rancho e seus elementos, afirmando que estar ali era um grande prazer devido á amizade que une as duas Casas e as boas ligações que são de há muito. Enalteceu o trabalho do Rancho na divulgação da cultura e tradições da região serrana. Terminou com um rasgado elogio ao pessoal da cozinha que ali apresentou um belo repasto. Nuno Barata-Figueira em representação da Casa da Comarca da Sertã agradeceu o convite e deu os parabéns ao Rancho pelo seu aniversário, salientando também os laços de amizade e familiares que unem as duas Casas ligadas a territórios de concelhos vizinhos. Voz conhecida da rádio, Jaime Carvalho da RDP Internacional agradeceu o convite e lembrou que o Rancho cumpre um importantíssimo papel na divulgação das tradições e cultura do concelho e da região, assim como, disse ser admirador do trabalho das casas regionais. Mostrou-se disponível para realizar um programa em direto a partir das instalações da Casa do Concelho pampilhosense, no âmbito da comemoração do 75º aniversário da fundação, dia 4 de junho, entre as 9 e as 13 horas, com uma atuação do Rancho Folclórico da CCPS com áudio transmitido para todo o mundo. Francisco Teófilo, conselheiro nacional da Confederação de Coletividades, saudou todos os órgãos sociais da Casa do Concelho, associados e outras entidades convidadas, e deu os parabéns ao Rancho Folclórico da CCPS pelos 32 anos, considerando um momento de festa mas também de reflexão e de vontade para um futuro cada vez melhor. Enalteceu o trabalho dos fundadores e em nome da Confederação expressou o reconhecimento a todos os dirigentes pela dedicação e valorização que dão a causas nobres em nome do bem comum. Deixou a disponibilidade da Confederação e terminou com votos de êxitos. Da Junta de freguesia de Penha de França Manuel Ferreira trouxe uma palavra amiga, cumprimentos e parabéns pelo aniversário, e da Junta de freguesia de Santa Maria Maior, na qual a Casa se insere, Manuel Medeiros em nome do presidente da autarquia agradeceu o convite e parabenizou o rancho pela sua atividade há mais de três décadas, agradecendo toda a colaboração com a junta na participação em eventos culturais. Terminou expressando a disponibilidade da junta para desenvolver projetos comuns e ao dispor para incrementar a colaboração. A terminar as intervenções usou da palavra José Ferreira, presidente da direção, que após os cumprimentos aos presentes e saudar os convidados e entidades, lembrou a perda recente do vice-presidente Armindo Antunes, tendo sido guardado um minuto de silêncio em sua memória, selado com uma salva de palmas. Agradeceu a presença e disponibilidade manifestada anteriormente por Jaime Carvalho da RDP Internacional, a presença de Isaura Fernandes e pediu forte aplauso para o José Alexandre e esposa, e ainda todos os que colaboraram no almoço. Referindo-se à estrutura etnográfica da Casa, José Ferreira começou por pedir um aplauso a Sérgio Vicente, anterior diretor do Rancho e vice-presidente da direção, por ter assegurado a continuidade com a sua experiência. Para os atuais elementos, desde o diretor José Antão, ensaiadores, elementos dançarinos e tocadores e todos os outros, teceu palavras de elogio e louvor ao seu trabalho e à sua dedicação pelo tempo que, todas as semanas, ficam afastados da sua família e privados de outros divertimentos, devendo ser esse esforço reconhecido por todos. Seguiu-se um forte aplauso. A terminar o presidente manifestou toda a disponibilidade da direção para apoiar o Rancho e toda a estrutura etnográfica, onde se incluem ainda o Grupo de Concertinas “Os Serranitos” e o Grupo de Bombos da CCPS. Logo de seguida entrou na sala um bolo de aniversário com velas acesas para a D. Maria do Céu, esposa do Zé Alexandre, que naquele dia também comemorava o seu aniversário, cantando-se os parabéns ao som das concertinas do grupo. Pela tarde houve ainda muita alegria e festa com animado baile com os elementos dos Rancho, Serranitos e Bombos a animar a festa e a puxar pelos restantes presentes. Para finalizar foram cantados os parabéns, um brinde e apagadas as velas num excelente e bonito bolo de aniversário, mais uma vez gentilmente oferecido por Fernando Nunes, de Janeiro de Baixo, a quem a direção agradeceu, assim como às senhoras que trouxeram sobremesas e a Carlos Manuel, da Casa de Arganil que ofereceu o barril de imperial. Para o ano lá estaremos em força para comemorar os 33 anos do nosso Rancho Folclórico. E-mail: ____________________________ Desejo receber os 12 números do Jornal “Serras da Pampilhosa”. Carlos Simões 201__ / ____ / _______ Ass. _________________________________ 2 Aprovado o Relatório e Contas de 2015, atribuído o título de Benemérito da Irmandade da Misericórdia a Rui Olivença e a utilidade que vai ter o antigo Centro de Saúde convertido em serviço de continuados na área de saúde mental. CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA N o dia 5 de Abril de 2016 a Santa Casa da Misericórdia de Pampilhosa da Serra reuniu em assembleia geral ordinária, apresentando o relatório de atividades e contas referente ao ano económico de 2015. Tal como convocatória enviada a todos os associados, às 19.00 horas, foi aberta a sessão, sendo presidida pelo Dr. João de Matos Ramos, presidente da assembleia geral. Cumprimentou os presentes, embora com um número muito reduzido de presenças, o que é de lamentar, demonstrando desinteresse pela instituição, sendo ali o local certo para se discutir os assuntos, por vezes da maior importância. Este desinteresse, poderá causar desmotivação a quem trabalha dia a dia zelando pelos interesses dos utentes e de todos nós sem nada pedir em troca. É uma instituição de grande importância para o concelho, não só para acolher os nossos idosos, dando-lhe melhor qualidade de vida possível, como também para a criação e manutenção de emprego, contando atualmente com cerca de 200 colaboradores. Para esta assembleia geral a ordem de trabalhos foi a seguinte: Ponto 1, tomar conhecimento da ata nº 4-2015 da assembleia geral, da sessão ordinária de 30 de Novembro de 2015, a qual depois de discutida foi aprovada por unanimidade. Ponto 2, apreciação e discussão do Relatório de Atividades e Contas do exercício do ano económico de 2015, e apresentação do Parecer do Conselho Fiscal. Deste Relatório e Contas salientamos: rendimentos 3.570.645,05 euros, despesas, 3.412.240,35 euros, saldo liquido positivo 158.404.70 euros. O conselho fiscal presidido por Rui Manuel de Almeida Cortês Olivença, depois de ter devidamente analisado a documentação deu parecer favorável. O senhor provedor Dr. António Sérgio Brito Martins demonstrou satisfação pelos resultados obtidos, salientando que não existem dividas além das relativas ao empréstimo para construção do novo centro, que está a ser pago dentro da normalidade. Após discussão, o Relatório e Contas de 2015 foi posto à votação, sendo aprovado por unanimidade. Ponto 3, atribuição do título de Benemérito da Irmandade da Misericórdia ao irmão Rui Manuel Almeida Cortês Olivença, pelo grande contributo que tem dado à instituição, contribuindo para o bem-estar e conforto de seus utentes, ao longo de poucos anos contribuindo com mais de 100.000,00 euros, depois de ser votado por voto secreto foi aprovado por unanimidade e aclamação. Ponto 4, ratificação da deliberação da assembleia anterior, para autorização da venda do artigo rustico nº 12.388, sendo aprovado por unanimidade. Ponto 5 e último, tratar de assuntos de interesse para a instituição. Ao senhor provedor foi perguntado qual seria o destino a dar ao atual Centro de Saúde, propriedade da Santa Casa, após a entrada em pleno funcionamento do novo Centro. A resposta foi clara “ainda ninguém disse se iria ou não ser entregue, o que tudo indica que o será…se o for, irá ser tentado criar um novo serviço de continuados na área de saúde mental”. O senhor Provedor informou que tudo está correndo dentro da normalidade, que a taxa de ocupação tem rondado os 100%, satisfeito pelos resultados obtidos, prometeu continuar a fazer tudo para que os utentes se sintam o melhor possível, mostrando o seu desânimo pelas poucas presenças de associados. Informou ainda o senhor Provedor que o valor patrimonial da instituição passou de 7.207.704,78 euros, para 7.393.919,72 euros, verificando-se um aumento do valor bruto patrimonial de 2014 para 2015 de 2,58%. Investimentos em ativos fixos tangíveis 278.314,68 euros, sendo doações 175.944,59 euros, aquisições de 102.370,09 euros, alineação de viaturas no valor de 92.099,74 euros. Foram dados agradecimentos, ao C.D.S.S. do Centro assim como o pessoal técnico pela colaboração e apoio. Ao I.E.F.P. de Arganil pelo apoio técnico. À Camara Municipal de Pampilhosa da Serra pelo apoio e colaboração prestada. Aos jornais A Comarca de Arganil e ao Serras da Pampilhosa pela pronta colaboração. Aos Bombeiros Voluntários de Pampilhosa da Serra pela magnífica colaboração no socorro de utentes. Aos elementos do voluntariado pelo conforto dado aos nossos utentes. Aos técnicos e funcionários desta instituição pela forma com que têm tratado os nossos utentes, e a todos os que de algum modo contribuíram com ajuda para que possamos levar por diante os ensejos que propomos realizar. Aos membros da assembleia geral e conselho fiscal pelo contributo sempre dado. Terminados os trabalhos a sessão foi encerrada pelo senhor presidente da assembleia geral agradecendo a presença de todos. Zé Manel 3 Actualidade Actualidade GNR PROMOVE «IGNIÇÃO ZERO» VILA FOI PALCO DO 7.º ENCONTRO DE o dia 5 de abril, o Município de março em todo o território nacional e FILARMÓNICAS de Pampilhosa da Serra, foi será levada a cabo por 1350 militares e PÁSCOA EM BRAÇAL N visitado por 33 militares do GIP`S (Grupo de Intervenção Proteção e Socorro) da GNR, com 16 viaturas, procurando, de uma forma inovadora, sensibilizar as pessoas para a problemática dos incêndios florestais no âmbito da Operação Ignição Zero. Ignição Zero é o nome do projeto da GNR que já chegou a 31 mil pessoas e volta este ano com mais força. Esta iniciativa visa despertar consciências para a problemática dos incêndios florestais. A operação arrancou no passado dia 15 civis da GNR (Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente e Grupo de Intervenção Proteção e Socorro). Numa primeira fase a GNR pretende “sensibilizar os residentes em zonas próximas da floresta para limpeza do terreno junto às habitações e estradas”, depois da fase da sensibilização terminada seguem-se ações de fiscalização para identificar situações de ilegalidade no tratamento e manutenção de terrenos junto a florestas. 3.º ENCONTRO NACIONAL DE VEÍCULOS ANTIGOS C om o apoio do Município de Pampilhosa da Serra e da Liga de Melhoramentos da Freguesia de Pessegueiro, o Clube EDP vai levar a efeito nos dias 30 Abril e 1 de Maio de 2016 o 3.º Encontro Nacional de Veículos Antigos Motorizados cuja realização terá lugar no Concelho de Pampilhosa da Serra. Durante dois dias, irão percorrer e visitar os locais turísticos do concelho, como são Aldeia de Xisto de Fajão, o Lagar e Praia Fluvial de Pessegueiro, a Barragem de Santa Luzia e o Museu Municipal, assim como poderão saborear a gastronomia tradicional e os produtos regionais. O Programa inclui estadia com pensão completa no Villa Pampilhosa Hotel, visitas guiadas e outras surpresas. R ealizou-se no passado sábado, dia 9 de abril, o 7º Encontro de Bandas Filarmónicas em Pampilhosa da Serra, uma organização do Grupo Musical Fraternidade Pampilhosense em colaboração com a Câmara Municipal e com a Junta de Freguesia de Pampilhosa da Serra. Um evento que visou ainda assinalar os 316 anos de existência do Grupo Musical Fraternidade Pampilhosense. Este encontro teve início pelas 10:30, com a receção da banda convidada, Banda Municipal Mouranence, frente ao Edifício dos Paços do Concelho, seguindo-se o desfile pelas principais ruas da vila de Pampilhosa da Serra. Após o almoço, seguiram-se os concertos no Auditório Municipal Monsenhor Nunes Pereira, a cargo de cada uma das bandas participantes, Banda Municipal Mouranence, sob direção do Maestro Luis Massano e do Grupo Musical Fraternidade Pampilhosense, sob O Projeto CLDS-3G Pampilhosa ATIVA!, promovido pela Associação de Solidariedade Social de Dornelas do Zêzere com o apoio da Câmara Municipal de Pampilhosa da Serra, dinamizou no dia 23 de março, diversas atividades em Dornelas do Zêzere. A ação de gestão e mediação de conflitos, denominada “Happy Teens”. Esta ação consistiu num programa de enriquecimento de competências pessoais e sociais que teve como objetivo aumentar a confiança, autoestima, capacidade de resposta perante situações de stress, treinar e promover um autocontrolo saudável e positivo bem como aumentar os níveis de bem-estar e satisfação das crianças/ jovens que alcançado excelentes níveis de adesão e grande impacto no público-alvo, desencadeando o interesse na realização de ações futuras. Ainda no mesmo dia o Projeto CLDS-3G Pampilhosa ATIVA!, deu continuidade a um Projeto já existente no concelho, denominado “Loja Solidária” e dinamizou mais um momento desta atividade em Dornelas do Zêzere. Esta iniciativa contou com uma boa adesão da comunidade e teve como objetivo promover e contribuir para uma melhoria das condições de vida dos indivíduos e famílias em situação de maior vulnerabilidade social, através da distribuição de bens, nomeadamente vestuário, calçado e brinquedos. O dia anterior, 22 de março, o mesmo projeto dinamizou duas ações de "Coaching Grupal". Uma ação foi destinada a alunos do ensino secundário com o objetivo de ajudar a definir objetivos de estudo e a utilizar mapas mentais como auxílio ao estudo e outra ação foi destinada aos desempregados com o objetivo de adaptar e moldar técnicas facilitadoras de mudança de comportamentos conducentes ao seu êxito pessoal e profissional. As sessões decorreram na sala de Conferências do Edifício Monsenhor Nunes Pereira, em Pampilhosa da Serra com um bom nível de adesão, justificando-se assim a pertinência de abordagens aos temas definidos. convite da Liga de Melhoramentos do Braçal e dando os parabéns pelo trabalho desenvolvido nos últimos anos. De seguida, alertou os presentes para o facto da freguesia de Pessegueiro estar a correr sérios riscos, resultante do baixo número de eleitores. Assim sendo, apelou para que quem não fosse eleitor naquela freguesia que alterasse o seu recenciamento para Pessegueiro. Uma mensagem extensiva também aos que já são eleitores, para que passem a palavra e tentem sensibilizar as pessoas que conhecem e que não estão Maria Clara Safara, do Senhor Presidente da Assembleia Municipal, Professor José Ramos Mendes, do Senhor Presidente da Câmara Municipal de Pampilhosa da Serra, José Brito, da Senhora Vereadora, Drª. Alexandra Tomé e do Senhor Presidente da Junta de Freguesia de Pampilhosa da Serra, Nuno Almeida. ATIVIDADES DO PROJETO CLDS-3G PAMPILHOSA ATIVA! nele participaram. No mesmo dia 23 de março foi ainda realizada uma ação de educação parental para pais e filhos, também em Dornelas do Zêzere. Esta ação, denominada “Family Buildings”, define-se como um encontro ou reencontro de memória, expansor de experiências e impulsionador de caminhos. No decorrer da ação surgiram momentos em que as famílias foram convidadas a refletir sobre questões relacionadas com a parentalidade, fortalecendo os laços familiares que as unem bem como a encontrarem uma identidade positiva. Estas atividades foram dinamizadas pela empresa “Quero-te Muito”, tendo 4 direção do Maestro Pedro Ralo. O vasto reportório de ambos os Grupos e suas notáveis execuções musicais, elevou este concerto a um excelente nível, merecendo uma ovação por parte de todo o público presente. De assinalar ainda a presença neste encontro, da Senhora Presidente da Câmara de Mourão, Drª. U ma vez mais na aldeia de Braçal a época de Pascoa foi vivida em clima de amizade, que começou no sábado com um almoço realizado na casa de convívio e que contou com a presença de cerca de 70 amigos. Para além das representações de muitas aldeias vizinhas, esteve também presente o vereador da Câmara Municipal de Pampilhosa da Serra, Sr. Carlos Alegre, o executivo da Junta de Freguesia de Pessegueiro fez-se representar pelo tesoureiro Sr. Jorge Ramos e da Liga de Melhoramentos da Freguesia Regionalismo As crianças e jovens do concelho de Pampilhosa da Serra tiveram oportunidade de visitar no dia 28 de março o Estádio da Luz, numa atividade também dinamizada pelo Projeto CLDS-3G Pampilhosa ATIVA! Esta visita contou com a colaboração do A.T.L da Cáritas Diocesana de Coimbra, do Centro Lúdico de Dornelas do Zêzere e da Ludoteca Pampilho. A atividade consistiu numa visita guiada ao Estádio da Luz e ao Museu Cosme Damião, com o intuito de promover o desporto, saúde, a cultura e a educação para uma cidadania plena. As crianças/jovens tiveram ainda oportunidade de participar em duas oficinas temáticas sobre a “Filhó Espichada” - um produto endógeno do de Pessegueiro esteve presente Sr. Jorge Moreira. O almoço decorreu em clima de grande amizade e no final o presidente da direcção Júlio Ramos abriu as hostes dos discursos para agradecer a presença de todos, congratulando-se com o facto de a casa estar bem composta, o que demostra que o Braçal está bem vivo e havendo condições as pessoas confraternizam. De seguida o presidente da Liga de Melhoramentos da Freguesia de Pessegueiro Jorge Moreira teve a palavra para agradecer o convite daquela colectividade, convite, esse, que recebeu e aceitou com muito agrado. Alertou as pessoas de que a freguesia de Pessegueiro está a precisar, urgentemente, de pessoas, em especial de eleitores. Esse foi um tema que foi aprofundado de seguida pelo tesoureiro da Junta de Freguesia de Pessegueiro. Mas primeiro começou por agradecer o concelho. Estas oficinas decorreram nos dias 30 e 31 de março, em Dornelas do Zêzere e em Pampilhosa da Serra nas quais crianças/jovens puderam conhecer e experimentar todo o processo que envolve a confeção deste produto. Para o sucesso desta atividade o Projeto contou com o apoio e colaboração das Juntas de Freguesia de Dornelas do Zêzere e Pampilhosa da Serra, do ATL da Cáritas Diocesana de Coimbra, do Centro Lúdico de Dornelas do Zêzere e da Ludoteca Pampilho. CLDS-3G Pampilhosa ATIVA! CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA ali recenciadas. A finalizar teve a palavra o vereador da Camara Municipal de Pampilhosa da Serra, Sr. Carlos Alegre, que agradeceu o convite feito ao município dizendo que era com enorme agrado que estava presente numa aldeia tão bonita, o espelho do “slogan” do concelho, “Pampilhosa inspira natureza”. A tarde continuou com muita animação ao som da música regional que só as concertinas e vozes bem afinadas são capazes de proporcionar. Já no domingo, depois de almoço, cumpriu-se uma vez mais a tradição com a cruz a sair à rua para visitar as casas da aldeia, acompanhada por muitas pessoas do Braçal e também da vizinha aldeia de Malhadas da Serra, que com a sua presença e contributo vieram dar um colorido diferente a tradição. Jorge Ramos A PÁSCOA EM COVANCA TEVE COUVES COM FEIJÕES E ASSEMBLEIA GERAL C onforme anunciado pela Sociedade União e Progresso de Covanca, realizou-se no sábado, dia 26 de abril, um almoço de Páscoa nas instalações da Casa de Convívio de Covanca (Fajão). Segundo os participantes estava uma delícia o prato tradicional da região que consta de couves e feijões, com carne do espinhaço do porco, focinho, chispe e orelha, acompanhado por bons enchidos. Saíram de estomago bem aconchegado todos os que ali acorreram naquele chuvoso dia. Ao início da tarde reuniu a assembleia geral ordinária da coletividade local, tendo como primeiro ponto da ordem de trabalhos, a apresentação, discussão e votação do relatório e contas do exercício da direção no ano de 2015, tendo sido aprovado pela unanimidade dos presentes. O segundo ponto foi destinado à apresentação do plano de atividades e orçamento para 2016, tendo a presidente da direção apresentado verbalmente algumas obras necessárias na aldeia, designadamente a construção de praia fluvial no rio Ceira no local do Poço do Calço, a manutenção da Casa de Convívio e a construção de quartos para turismo rural no edifício da antiga escola. No ponto seguinte foram apresentados assuntos de interesse para a aldeia, designadamente o problema da falta de rede de telemóvel, sendo referido que a autarquia estabeleceu protocolo com a Vodafone e está a instalar fibra ótica no concelho, contudo este beneficio ainda não chegou ao Alto Ceira, sendo um problema que a direção irá estar atenta. No último ponto da ordem de trabalhos destinado à eleição de órgãos sociais para o biénio 2016- 2017, a direção propôs o adiamento dessa eleição para o final do mês de Agosto de 2016, visto que o atual mandato só completa os dois anos em Setembro de 2016. A justificação desta proposta relaciona-se com a programação da realização das Festas de Agosto que já está a avançar, e assim não afetaria a sua organização e realização. Com eleições naquele dia a realização da festa estaria em risco com a eleição de outra equipa se existisse. Por outro lado, o adiamento não vai contra os estatutos nem regulamento interno, visto que não são ultrapassados os dois anos para que foram eleitos. Na ocasião, a mesa da assembleia geral esclareceu que a convocação de eleições para aquele dia, teve apenas como objetivo fazer coincidir as eleições com a assembleia geral ordinária, como sempre aconteceu, de modo a facilitar a elaboração futura de relatórios e contas que também se reportam ao ano civil com inicio em Janeiro. Colocada à votação a proposta da direção, a mesma foi aprovada por maioria, ficando assim adiadas as eleições para o final do mês de Agosto, em assembleia geral extraordinária, a realizar em data a definir oportunamente. Terminada a sessão, o temporal no exterior continuava a não dar tréguas, a pedir o conforto de uma lareira acompanhado de um bom petisco. Nesta época pascal a tradição religiosa voltou a cumprir-se em Covanca, sendo época de comunhão e paz com a família. Lá estaremos em Covanca para as grandes Festas de Agosto, que se realizam nos dias 19, 20 e 21, com grandes artistas como é habitual. Carlos Simões ALDEIA DE CAMBA VIVEU A PÁSCOA EM COMUNIDADE N a grande maioria das vilas e aldeias da região da beiraserra e da Serra do Açor, tal como em quase todo o país, o fim de semana de Páscoa proporciona umas mini-férias para todos aqueles que, longe da sua aldeia, trabalham e podem usufruir do feriado de sexta-feira santa para assim poderem deslocar-se à sua terra de origem. Tal como vem sendo habitual, na aldeia de Camba realizou-se nesse fim de semana um almoço comunitário, com a participação dos habitantes e todos aqueles que ali estavam de visita, para “matar” saudades de familiares e amigos, e festejar e conviver em torno da mesma mesa. A organização esteve a cargo da Comissão de Melhoramentos, que conseguiu mobilizar no sábado, dia 26 de março, para um almoço de convívio, cerca de 90 pessoas, enchendo por completo o salão da Casa de Convívio de Camba e seus anexos. O serviço do almoço esteve a cargo de António Carlos, que esteve em grande nível com fartas e deliciosas entradas variadas e um excelente Leitão Assado e outras iguarias do gosto de todos. Foi um grande convívio e um momento histórico, ao conseguir juntar tão elevado número de presenças na sede da coletividade, tendo-se ainda juntado representações de aldeias vizinhas. Como também vem sendo tradição e por se tratar da Páscoa, a tarde estava reservada para a visita pascal às habitações da aldeia, contudo o mau tempo impediu essa tarefa, tendo sido levada a mensagem de Cristo e a Cruz como símbolo até ao salão da Casa de Convívio, onde se encontravam todos os habitantes da aldeia, sendo assim recebida pelas famílias que aguardavam com devoção aquela bênção de Páscoa. No final da tarde, e porque não houve barriga para comer tudo ao almoço, o restaurante ainda deixou muita alimentação que trouxe, permitindo um grande lanche ajantarado para os resistentes. Num dia de intempérie de chuva e frio, tendo como cenário a serra sulcada pelos barrocos cheios de água, no aconchego do salão da sede da coletividade o ambiente foi salutar e agradável, onde não faltou a música tradicional, estando de parabéns a coletividade de Camba e os cambenses por demonstrarem um sinal de união e alegria, numa época em que se festeja a ressurreição e a vida. No domingo, após as despedidas, foi hora de enfrentar o intenso trânsito rodoviário no regresso a Lisboa e outras paragens, ficando marcado o regresso à aldeia, se não for antes, para as férias de Verão, especialmente para a grande Festa de Verão - Camba 2016, a realizar nos dias 12, 13 e 14 de agosto, numa grande realização, este ano a cargo dos mordomos Fábio Gonçalves, Joana Simões e a coletividade cambense, que esperam a presença de todos numa festa que promete ser em grande. Carlos Simões CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA 5 Regionalismo ActualidadeRegionalismo MACHIO DE BAIXO EM FESTA COM RENOVAÇÃO DA CASA DE CONVÍVIO E ra noite de sexta-feira santa da Páscoa 2016 e na aldeia sentia-se como que um clima de festa, embora o tempo que se fazia sentir não se apresentasse lá muito agradável, pois, com os chuviscos de água geladinha que caiam de vez em quando e com o muito frio que fazia, só se estava confortável bem acasacado ou em frente da lareira e graças a Deus lenha era coisa que não faltava e que até dava gosto ver arder com as suas labaredas doiradas, sentindo-se assim como que uma certa alegria no ar, talvez porque o dia seguinte estivesse programado ser festivo. Acabava de terminar a Assembleiageral da União Progressiva de Machio de Baixo (UPMB), que tinha corrido muito bem e de feição para todos, pois tinham sido encontradas soluções para os diversos problemas que estavam equacionados serem resolvidos, muito em especial, a eleição dos novos órgãos associativos para 2016/2017, cuja composição ficou como se segue: Assembleia-geral: - Presidente: Domingos João Almeida, VicePresidente: Carlos Manuel Gonçalves Antão, Secretário: Manuel de Almeida Gonçalves Xavier; Direção: - Presidente: João Baltazar Rafael Afonso, VicePresidente: Humberto Neves Mariano, 1º Secretário: Cláudia Andreia Alves Ricardo, 2º Secretário: Fernando Miguel Antão Abrantes, Tesoureiro: Hugo Alexandre Lopes Mariano; Conselho Fiscal: Presidente: Carlos Manuel Marujo de Almeida, Secretário: Manuel Simões Alves Afonso, Vogal: - Carlos Manuel Maria de Almeida No sábado, logo de manhã e como é habitual, lá veio novamente a azáfama do costume, com muitos voluntários a ajudar a pôr as mesas, talheres, copos, flores, etc., tudo, porque iria novamente fazer-se o tradicional almoço da Páscoa, cujo serviço estava novamente encomendado ao Restaurante a “A Saborosa” de Tábua. Por volta das 12:30h e porque a chuva continuava a não dar tréguas, foi pedido aos confraternizantes que se sentassem, a fim de darem as boas vindas ao Sr. Presidente da Câmara Municipal, José Brito e ao Sr. Presidente da Junta de Freguesia, Henrique Marques, que chegando pouco depois procederam ao descerramento duma placa alusiva às alterações agora feitas, dandose assim por feita a inauguração das obras de renovação da Casa Recreativa da UPMB, a qual, ao fim de quase 40 anos de uso permanente e intensivo, bem carecia de obras de fundo. Cremos que bem se pode dizer, que a UPMB foi feliz com o trabalho feito, pois a casa está mais bonita 6 e atraente, sendo visível a arte e o engenho tidos no desenvolvimento da obra, bem como a criatividade tida por exemplo na escolha do novo mobiliário e em diversos elementos da decoração. A UPMB está de facto de parabéns, tal como o seu jovem e dinâmico elenco diretivo. Contrariamente ao que é habitual, foi antes se ser servido o almoço que se disseram algumas palavras, numa breve sessão conduzida pelo Sr. Domingos Almeida, que após saudar e agradecer a presença das cerca de 110 pessoas presentes (teve que ser utilizado o palco para colocar mesas), passou a palavra ao associado Manuel Xavier, que, em nome da Assembleia-geral da UPMB, agradeceu a presença dos ilustres convidados e amigos e a todos cumprimentou, congratulando-se por a UPMB continuar tão pujante e dinâmica. Disse ainda, que a obra feita era o espelho da jovem arquiteta machiense Cláudia Ricardo, que, dando o seu toque pessoal como o faz no programa televisivo “Querido mudei a casa” em que há muito colabora, conseguiu, com pouco dinheiro, que a crise não permite deslizes, dar à casa um ar rústico e característico duma autêntica casa de aldeia. Referiu e ilustrou, que a criatividade da Cláudia pôs em destaque pela sala vários objetos há muito guardados, os quais apenas já só existiam nas nossas memórias. Terminou, pedindo para ela uma salva de palmas e dirigindo-se-lhe, com um, “obrigado querida por nos teres mudado a casa”, que está muito acolhedora, bem decorada e digna dos machienses e de quem os visita. O Vice-presidente da Direção, Humberto Mariano, após agradecer o apoio financeiro dado pela Camara para a obra, destacou o trabalho que tem sido feito na UPMB, designadamente, ao nível da reorganização interna e da resolução dos vários problemas ao longo do ano, o que tem exigido muito trabalho e uma enorme dedicação de todos os dirigentes até hoje. No breve historial que fez da obra, que ainda não estava concluída por faltarem os trabalhos da zona dos WC´s, referiu o sábio e prudente conselho do presidente José Brito quando lhe foram pedir apoio, para não se meterem em grandes obras e serem contidos nos custos, razão porque tinham avançado em duas fases, faltando agora a parte da entrada da casa. O Presidente da Direção, João Rafael, complementando o que se previa fazer para concluir a total remodelação da casa, referiu que para tudo ficar concluído, teria ainda que se fazer a melhoria das acessibilidades à mesma com a construção duma rampa e dum telheiro na zona da entrada, os quais permitirão melhorar as condições de conforto, segurança e de acesso ao espaço, especialmente por deficientes, para que solicitou a melhor atenção e apoio financeiro e de licenciamento da Câmara Municipal. Solicitou também e de igual modo pediu o apoio da Camara, para que fosse reativado o Parque Infantil, cujos equipamentos se encontram degradados. De seguida, o Presidente da Junta de Freguesia de Portela do Fojo Machio, agradeceu o convite por ali estar e disse ser uma honra poder ajudar à valorização do património das coletividades apesar das poucas possibilidades da Junta de Freguesia, parabenizando a UPMB pela excelente obra realizada. Destacou ainda, a forma como se está a trabalhar na nova freguesia Portela do Fojo – Machio e o bom entendimento que existe entre todos os membros do elenco autárquico e todas as coletividades da freguesia, destacando em especial, a grande dedicação do Tesoureiro da Junta de Freguesia, Álvaro Margarido, pela excelente colaboração e dedicação que tem dado na gestão da freguesia e a grande colaboração e ajuda que sempre tem recebido da Camara Municipal, a quem aproveitava para publicamente agradecer ao seu presidente. O Presidente, José Brito, após a todos cumprimentar, enalteceu o trabalho feito pela jovem equipa dirigente da UPMB, dizendo que a casa está muito bonita apesar da obra ter sido feita em tempo record. Disse ainda, que a ajuda financeira que tinha sido dada pela Camara era a possível nos tempos de crise que correm, elogiando o fato de terem sido contidos nos custos. Quanto aos pedidos de ajuda referiu; que para a melhoria do acesso à Casa Recreativa e da zona da entrada desta, certamente que, como sempre, a Camara irá ajudar com o que puder, mas sobre o Parque Infantil, alertava desde já que a legislação sobre os mesmos é muito exigente e complexa, ilustrando até com multas já aplicadas à própria Camara na Pampilhosa pela exigente fiscalização que sobre eles incide e alertando para pensarem bem o que queriam de fato fazer. Terminou, enaltecendo o papel das coletividades regionalistas, na medida em que são elas que dão vida às aldeias, desafiando até a UPMB, a fazer uma eventual candidatura ao programa disponível para beneficiar durante um ano do apoio financeiro para a constituição dum posto de trabalho na coletividade. Passava já um pouco das já 13:30h quando os discursos terminaram, altura em que se passou de imediato ao almoço, que uma vez mais foi do agrado de todos. Findo o mesmo e, porque um povo sem memória não tem passado nem futuro, quis a Direção da UPMB distinguir e homenagear, conforme deliberado na assembleia-geral do dia anterior, os sócios nº 1 e nº 4, respetivamente, o Sr. Manuel Antão e o Sr. António Afonso Antão, aos quais foram entregues Diplomas de Sócios Honorários, pelos relevantes serviços que empenhadamente sempre prestaram à UPMB, desde a sua fundação há 44 anos. Ambos gostaram da deferência recebida e disseram que, apesar do seu tempo já estar longínquo e as forças lhes irem faltando, se precisassem podiam sempre contar com eles do mesmo modo e com o mesmo empenho de antes, embora ambos reconhecessem que, “a UPMB estava de boa saúde e bem entregue, a sangue novo, que é o que está correto”. Terminado o almoço e com a chegada do Sr. Padre Orlando Henriques, desde logo se deu início à cerimónia da bênção da casa, auspiciando-se que as obras feitas NO CONCELHO A PÁSCOA FOI EM JANEIRO ESPECTÁCULO E EMOÇÃO S sejam duradoiras e a casa seja sempre um ponto de encontro, boa harmonia e de convívio de todos os machienses e seus familiares e amigos. Pouco depois e para encerrar o programa festivo do dia, seguiu-se a atuação do Grupo de Concertinas de Machio, que alegrou toda a gente com as “modinhas” da região, levando a que, como seria de esperar, muitos dos nossos conterrâneos dessem desde logo início ao bailarico, onde algumas dezenas de pares participaram. Manuel Xavier COMISSÃO DE RIBEIRO E FOLGARES ELEGE NOVOS CORPOS SOCIAIS R ealizou-se no dia 06 de Março, na Casa do Concelho de Pampilhosa da Serra, a Assembleia Geral Ordinária para apresentação de contas do ano 2015 e eleição de novos órgãos sociais da Comissão de Progresso de Ribeiro e Folgares (CPRF). Os novos elementos eleitos são: Assembleia Geral Presidente: Armando Mário Antão Vice-Presidente: Afonso Coelho Secretário: Hipólito Coelho Simões Direção Presidente: Carlos Manuel Tavares Barata Vice-Presidente: Nuno José Varela Elvas Pereira Tesoureiro: Emília Mª P. Nascimento Antão Fernandes 1º Secretário: Sónia Cláudia Tavares Coelho 2º Secretário: Tiago Miguel Tavares Coelho 1º Vogal: Carlos Alexandre Silva Barata 2º Vogal: Nuno Miguel Gomes Martins 3º Vogal: José Henrique Antão Fernandes Conselho Fiscal Presidente: Américo Antão Simões 1º Secretário: Augusto da Silva Rodrigues 2º Secretário: Fernando Marques Coelho Delegação Manuel Fernandes Barata Pedro Miguel Marques Alves Leonilde Simões Antão Para além de outras atividades ficaram programados vários eventos que se vão realizar durante o ano 2016, designadamente: – 6 a 8 de Agosto - Festa Anual das Povoações de Ribeiro e Folgares; – 5 de Novembro – Magusto, incluindo um lanche-convívio aberto aos associados e população de Ribeiro do Soutelinho e Folgares, bem como a celebração de missa, pelas 16:00h, em memória dos associados e habitantes já falecidos; – 4 de Dezembro - Almoço do 38º Aniversário da Comissão de Progresso de Ribeiro e Folgares (dar-se-á mais informação no decorrer da Festa Anual e no Magusto) Esperamos poder contar com a presença nestes eventos dos nossos conterrâneos e amigos. Saudações regionalistas. Emília Fernandes CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA ete da manhã e… trrrimm, é o relógio a despertar! Toca a levantar, porque às nove horas temos onde estar. É Sábado de Aleluia e vai ser hoje o 6º Passeio Pedestre, 26 de março de 2016 (percurso pedestre PR4-PPS), promovido pela Junta de Freguesia local e com apoio do Município. É no Caminho do Xisto de Janeiro de Baixo que a Páscoa tem mais significado. Quem é que ainda não conhece o slogan promocional da Junta de Freguesia, “A Páscoa é em Janeiro”?!?!?!!! Logo ao chegar, a animação já está no adro promovida pelo grupo “Bombos de Dornelas do Zêzere” – eles tocam e cantam e até há quem não resista e ainda dê um pé de valsa antes da partida! Quando o grupo de caminhantes, que nem S. Pedro de candeias às avessas conseguiu demover, já estava completo, procedeu-se à distribuição do tradicional reforço - um farnel para aconchegar o estômago e dar forças para a jornada. São 3 horas a caminhar meus amigos! Quem nos leva até ao início do percurso é o grupo de bombos. Depois, depois é seguir atrás de quem sabe. A primeira parte é feita ao longo da margem do rio Zêzere, pelos caminhos de acesso aos campos de lavoura. Logo mais à frente caminhamos no meio do arvoredo a ouvir o cantar das águas a correr no leito do rio. Ao contrário do que é habitual, o Sol não marcou presença e portanto, lá fomos, uns de chapéu-de-chuva, outros com NA TAÇA DOWNHILL 2016 P impermeáveis e outros sem nada porque “O que é saudável nunca faz mal”, ou “ Eu sou um Homem da Serra!” diziam eles. O espírito de todos os participantes é propício a uma das melhores partes destas atividades: o convívio. Conversamos com quem vai ao nosso lado e que até ao dia de hoje nunca tínhamos visto: “de onde vem?”, “Raízes familiares?”, “quem conhece?”, etc. Não são poucas as vezes em que descobrimos alguém que conheceu um dos nossos entes queridos e nesta conversa solta, matamos um pouco das saudades que trazemos no peito! Palavra aqui, palavra ali, chegamos ao ponto crítico deste troço: os penedos que marginam o rio Zêzere. Este ano, como o dia não estava mesmo para brincadeiras, tínhamos à nossa espera dois Soldados da Paz, cuja presença garantia a travessia segura desta parte do percurso. Caminhando e palestrando, mas já a subir, chegamos a uma curva da estrada sobranceira ao rio Zêzere, a “Garganta do rio Zêzere”. É magnífica a vista sobre o rio e as aldeias ao redor. Existem aqui majestosas cristas quartzíticas, classificadas pela UNESCO e inseridas no Geoparque Naturtejo. Paisagem soberba, apesar do dia cinzento! Enquanto lemos a informação disponível no local, descansamos, tiramos umas fotografias e atiramos umas “boquitas” aos que começam a ficar para trás. Subimos mais um pouco e estamos agora na primeira “zona de triagem” quanto aos grupos de caminhantes: uns vão seguir em frente e para eles brevemente a caminhada estará terminada. Outros, mais corajosos, viram para a escadaria e embrenhamse encosta acima, galgando agora com menos fôlego, os quilómetros que nos separam do cimo da serra. Esta é a parte em que muitos de nós pensam com os seus botões coisas que não se dizem em voz alta!!! Pelo caminho uns sentam-se a descansar, outros a comer e outros ficam simplesmente à espera que o seu grupo avance. Já na fase da descida, quando avistamos os campos envolventes da aldeia e percorremos os últimos metros em fila indiana- quase dez quilómetros depois - pensamos nuns ditos espirituosos para dirigir aos que fizeram os trajetos mais curtos, coisas tipo: “ não custa nada, faz-se com uma perna às costas”; “ Na subida é que um gajo fica um bocadito mais cansado, mas faz-se bem!!”; “ Fraquitos, fraquitos… assim também eu” e outras coisas que tal… Já esquecemos como foi mesmo difícil subir aquela encosta! Mas certo, certo é que quando chegamos ao fim sabe bem descansar e mergulhar no almoço de confraternização que já nos aguarda. Também aqui houve dedo de S. Pedro. Este ano o almoço decorreu entre quatro paredes, mas estava excelente, e para sobremesa todos puderam deliciar-se com o bolo típico de azeite acompanhado com queijo da serra. No final o artista Sérgio Gonçalves, natural do Concelho, animou os comensais. Ainda as mesas estavam no recinto e já alguns dos convivas mostravam vontade de terminar à boa maneira destas terras, com um bom e bem animado bailarico. Para nós era tempo de regresso! E como dizia alguém que nos é muito querido, “P`ra Páscoa a gente vê-se!” Sérgio Trindade Fotos de: Sérgio Trindade e João Santos ALMOÇO CONVÍVIO DOS MANÉIS S ão bem vindos com a família e os amigos ao almoço convívio dos Manéis, que se vai realizar no “Dia do Corpo de Deus”, quinta feira, 26 de Maio de 2016, pelas 13:oo horas do Concelho de Pa, no restaurante, Lagar do Lago em Castanheira de Pera. Para assinalar mais um ano, os Manéis de Pampilhosa da Serra vão juntar-se em mais um almoço convívio como vêm sendo tradição. Deste modo, é importante que todos os Maneis se inscrevam com a família e os amigos. Por experiência de anos anteriores o almoço é sempre um CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA bom motivo para nos juntarmos, para conviver, para reviver velhos amigos, para fazer outras amizades e para nos divertirmos ao som das concertinas. Por favor não faltes!... Da Ementa constam: Entradas: Pão, azeitonas, rissóis e pastéis de bacalhau. Sopa: de peixe e legumes. Prato de peixe: Bacalhau á casa, Bacalhau frito com cebolada, batata e salada mista. Prato de carne: Vitela assada c/batatas, migas e ananás natural. Sobremesa: salada de fruta, pudim e semifrio. Bebidas: vinho tinto e branco, vinho verde, sumos, águas e cerveja. Café e digestivo. Preço p/pessoa: € 12,00, doze euros. As incrições devem ser feitas para: Manuel Almeida Ribeiro: Coelhal 235 556 625 Manuel Francisco dos Reis: Aldeia Fundeira 235 594 229 Manuel Garcia: Trinhão 966 168 521 Manuel Alves: Malhadas da Serra 235 556 233/966 215 418 Manuel Valente: Amoreira 235 566 251 A Comissão Organizadora ampilhosa da Serra recebeu a segunda etapa da Taça de Portugal de Downhill 2016. Duzentos e vinte e sete atletas oriundos de todo o país e também de Inglaterra, Espanha, Itália, Alemanha e França, deram um verdadeiro espetáculo e muita emoção pela serra da Pampilhosa. Josuhua Bryceland o número ficou o Espanhol Edgar Carballo com mais 3.772s. A campeã Italiana de DHI, Veronika Widmann esteve presente também em Pampilhosa da Serra e triunfou na prova feminina com o tempo de 2m54,788s. Em terceiro lugar ficou a campeã nacional Filipa Peres. Foram dois dias de adrenalina e 5 do ranking mundial, assumiu o comando da classificação geral do troféu, fazendo o tempo de 2m23,595s. Em segundo lugar ficou o seu principal rival de prova, Vasco Bica, campeão nacional DHI 2015, com mais 3.408s e a fechar o pódio emoção numa pista rapidíssima como é caracterizada. Com 2000 metros de comprimento e 400m de desnível, faz desta pista uma verdadeira atração nacional para a modalidade Downhill. Mesmo com as condições atmosféricas condicionadas com alguma chuva, a moldura humana foi sempre uma constante, proporcionando um verdadeiro espetáculo desportivo. Pampilhosa da Serra tem hoje uma marca diferenciadora da sua identidade, que acompanha toda a vertente de desporto de natureza e que se traduz na marca “Pampilhosa da Serra Inspira Natureza”. MALHADAS DA SERRA FESTA EM HONRA DO DIVINO ESPÍRITO SANTO 14 E 15 DE MAIO DE 2016 SÁBADO – DIA 14 10.00h – Inicio dos festejos com música difundida pela aparelhagem sonora. 14.30h – Chegada da Banda Filarmónica da Associação Educativa e Recreativa de Gois. 15.00h – Celebração da Santa Missa pelo Senhor Padre Ramiro Moreira, seguida de Procissão com a Bandeira do Divino Espírito Santo, a cruz, as lanternas e os andores, percorrendo as ruas da aldeia acompanhada pela Banda Filarmónica. 17.00h – Leilão de ofertas a favor do Divino Espírito Santo, para o qual pedimos a participação e o empenho de todos os Malhadenses e amigos. 22.00h – Baile abrilhantado pelo acordeonista Luís António com música popular Portuguesa. DOMINGO – DIA 15 09.00h – Inicio da festa com música da região difundida pela aparelhagem sonora. 10.30h – Bênção do Bodo e missa cantada em Honra do Divino Espírito Santo. 11.30h – Distribuição do bodo, tremoços e merendeiras, pelas ruas da aldeia como é tradição. MORDOMO DA CAPELA A COMISSÃO DA CAPELA Para que possamos manter bem viva a festa em Honra do Divino Espírito Santo, apelamos à participação de todos. 7 ActualidadeOpinião COMISSÃO DE CAMBA FESTEJOU OS 61 ANOS DE ATIVIDADE A Comissão Associativa de Melhoramentos de Camba (CAMC) foi fundada no ano de 1955, no seguimento da atividade de um grupo de cambenses que, nos anos 30, se associaram e começaram a pensar o regionalismo naquela aldeia pampilhosense da freguesia de Fajão-Vidual. Como habitual a direção desta coletividade não deixou de assinalar esta efeméride, com as comemorações do seu 61º aniversário, com um almoço de convívio que reuniu quase centena e meia de cambenses, convidados e dirigentes de coletividades congéneres, designadamente, as coletividades das aldeias de Fajão, Gralhas, Covanca, Castanheira da Serra, Ceiroco, Ponte de Fajão, Vale Derradeiro e Porto da Balsa. Este tradicional almoço teve lugar no restaurante Caravela de Ouro, em Algés, num salão agradável que quase esgotou a sua capacidade. Pela manhã, realizou-se o tradicional jogo de futsal entre solteiros e casados, e também foi celebrada Missa em memória dos associados e familiares falecidos, na igreja do Campo Grande, em Lisboa. Na mesa de honra a presidir esteve Carlos Simões, presidente da assembleia-geral da coletividade aniversariante, acompanhado por António Barata Lopes como vice-presidente da Casa do Concelho de Pampilhosa da Serra e esposa, por António Lopes Machado diretor do jornal A Comarca de Arganil, por Pedro Moreira presidente da direção da Liga de Fajão acompanhado de Isaura Fernandes, António Fernandes e Fernando Moreira. Após as entradas e aperitivos servidos no piso inferior do restaurante, pelas 13:30 horas todos subiram ao salão para se deliciarem com o bom Bacalhau à Caravela 8 CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA e Nacos de Vitela, superiormente confecionado a avaliar pelos comentários dos presentes. Após o excelente almoço, o presidente Carlos Simões deu as boas vindas a todos e agradeceu a sua presença. Passou de imediato a palavra ao Sr. Luís Manuel Gonçalves Barata, que, na qualidade de presidente da direcção da comissão cambense, começou por saudar as entidades ali representadas e a todas as colectividades congéneres, agradecendo a todos a sua presença, e congratulou-se por estar ali elevado número de associados, familiares e amigos, o que é motivo de orgulho e incentivo para a coletividade. Teve palavras de agradecimento para todos os que apoiaram a direção na realização daquele almoço, com uma palavra especial para o serviço do restaurante e seus funcionários. Terminou apelando para apoiem a direção nas suas iniciativas, anunciando o Almoço de Convívio de Páscoa, que se realiza no sábado dia 26 de Março, no salão da Casa de Convívio de Camba. Passou-se de seguida á entrega dos diplomas e medalhas de 25 anos de associado, tendo sido agraciados 11 associados: Andreia Filipa Machado Alves, Maria Arlete Pereira Machado, Luís Filipe Gomes Almeida, José Manuel Marques Gonçalves, Anabela da Silva Gonçalves, Elvira Alves Pereira, Vitor Manuel Marques Neves, Fernando António Gomes Alves, Gabriel Gomes Batista Miguel, José Manuel Fernandes Rebelo e Raquel da Costa Fernandes Antunes. Após esta simples mas significativa cerimónia, seguiram-se intervenções alusivas ao 61º aniversário da colectividade cambense, tendo usado da palavra os presidentes de coletividades congéneres começando por Sónia Luís da congénere de Covanca, seguindo-se António Almei- da por Ceiroco, Sérgio Trindade por Vale Derradeiro, Lourdes Maia por Porto da Balsa, Arménio Ramos por Ponte de Fajão e Pedro Moreira por Fajão, tendo todos proferido palavras incentivadoras e elogiosas para com a coletividade em festa, assim como para com aos associados que receberam medalhas de 25 anos, deixando votos de sucessos e os parabéns pelo aniversário. Pedro Moreira salientou ainda o espírito de missão que caracteriza os dirigentes regionalistas, sendo a Camba um exemplo. Marco Almeida na qualidade de associado, mostrou-se muito orgulhoso de ali estar e apontou os corpos sociais da coletividade como um grande exemplo de coragem e dedicação, pedindo de seguida um forte aplauso. Salientou a importância de honrar os antepassados e os fundadores, assim como a união de todos para lutar pelo desenvolvimento da aldeia. Disse que todos são necessários e a numerosa presença naquele almoço era uma prova inequívoca de apoio e união. Terminou saudando Pedro Moreira, pela sua coragem de assumir a presidência da Liga de Fajão, sendo ainda jovem nas lides regionalistas representa um sinal de renovação e novas ideias. Interveio de seguida Isaura Fernandes que após saudar os presentes e dar os parabéns à coletividade de Camba e aos associados agraciados, reforçou a ideia da importância do regionalismo para o desenvolvimento do concelho, considerando os dirigentes pessoas dignas de mérito, tendo anunciado uma homenagem ao presidente da assembleia geral da coletividade, organizada pelas coletividades da freguesia e outras, a 29 de Maio. A encerrar apelou à participação de todos no 11º Encontro Convívio de Colectividades Fajaenses e amigas, que este ano se realizará em Fajão, no dia 12 de Junho (domingo), informando que inicialmente foi previsto para sábado 11, mas a maioria dos organizadores decidiu alterar, agendando-se este grande evento regionalista para Domingo, dia 12 de Junho, aproveitando assim os feriados. De seguida usou da palavra António Barata Lopes, em representação da Casa concelhia, que destacou a vitalidade da coletividade em festa e união dos cambenses, bem demonstrada pela aderência ao almoço e pelas atividades realizadas. Foi da opinião que a atividade dos dirigentes regionalistas merece ser reconhecida, referindo que “por vezes sabe bem uma palmadinha nas costas”. Continuou António Lopes referindo-se ao jornal Serras da Pampilhosa, recordando o saudoso Armindo Antunes e o seu grande exemplo, considerando que a sua sucessão na direção do jornal está também em boas mãos. Deu destaque ao grande valor que considera terem as pessoas do concelho, considerando que há muita gente válida que deve ser aproveitada, acarinhada e incentivada para trabalhar em prol da Pampilhosa da Serra. Encerrou a sua intervenção convidando os presentes para as comemorações dos 75 anos da Casa concelhia, tendo já como próximo evento o Torneio de Futsal Inter-coletividades com inicio dia 2 de abril, em Lisboa, e está já marcado o almoço de aniversário da Casa e dos 17 anos do jornal Serras para dia 5 de Junho. Encerrou o período de intervenções o presidente da assembleia-geral da coletividade, Carlos Simões, que complementou a sua primeira intervenção agradecendo a presença das entidades representadas e às colectividades. Deu os parabéns aos associados galardoados, reforçando as referências elogiosas já anteriormente realizadas. Pediu também aplausos para todos os que confeccionaram e serviram o almoço e para a Joana e Luísa que executaram e ofereceram brindes individuais de chocolate a todos com o lema “Vive o Lado Camba da Vida”. Continuou Carlos Simões enaltecendo o trabalho da direção e informando os presentes da realização da obra de ampliação do recinto de festas em Camba, com a deslocação do Bar para um terreno contiguo junto ao caminho da Fonte, e que se pretende esteja pronto na festa em Agosto. A esse propósito anunciou as Festas de Verão em Camba, a realizar nos dias 12, 13 e 14 de agosto, onde irão acontecer diversas atividades promovidas pelos jovens mordomos Joana Simões e Fábio Gonçalves e, em nome destes, pediu o apoio e a presença de todos, para participar nesses dias com grandes eventos como a Festa da Espuma, Festa das Crianças, Aulas de Zumba, Filhós Espichada, Rifas, Jogos, Rock in Camba com a presença de Tiago Silva e sua banda, e atuações dos conjuntos Lámiré e Geração 3. Terminou reforçando os elogios à direção e agradeceu a presença e apoio. Regionalismo Logo de seguida Carlos Simões conduziu um bem disputado leilão de ofertas, muitas delas vindas de Camba, que renderam preciosos fundos para custear os projetos da coletividade. Seguiu-se o bolo de aniversário mais uma vez oferta da pastelaria “A Cabreira” no Largo da Graça, executado pelo dirigente e pasteleiro Rui Batista Gonçalves, a quem a direção agradeceu esta oferta. Foi dado ainda um agradecimento especial à Delegação em Camba, pela presença em Lisboa de José Manuel Silva, Luís Gonçalves e esposa Otília, e a todos os que deram belas ofertas de produtos da região. Apesar dos momentos difíceis, podemos dizer que a Camba mostrou mais uma vez toda a sua dinâmica no movimento associativo pampilhosense, pelo que demonstrou nos últimos 61 anos e pelo exemplo de vitalidade que continua a dar. Carlos Simões EVENTOS DE COLETIVIDADES REGIONALISTAS PAMPILHOSENSES 7 maio - Final do Torneio Futsal Intercoletividades CCPS 2016 – 15h00 no C.F.Varejense, Lx. 8 maio - Comissão Associativa de Melhoramentos de Porto da Balsa – 12:30 h – Almoço de Convívio, na cantina da Universidade Lusófona, Lisboa; 15 maio - Comissão de Melhoramentos de Castanheira da Serra – 12:30 h – Almoço de aniversário, na cantina da Universidade Lusófona, Lisboa, atuação do grupo “Os Serranitos; 22maio - Liga de Amigos de Sobral Bendito – 12h30:Almoço de Aniversário, na Casa de Convívio; 28 maio – Comissão de Melhoramentos dos Povos da Soelheira (Lobatos, Lobatinhos, Signo-Samo e Sobral magro), Almoço de aniversário, 12:30h - Restaurante O Areias, em Talaíde - Rua dos Fundadores,97 A. 29 maio – Almoço de Homenagem a Carlos Simões, 12:30 h, na Quinta Valenciana, Fernão Ferro; 01 junho – Dia Comemorativo dos 75 anos de fundação da Casa do Concelho de Pampilhosa da Serra – 19h30: Hastear da bandeira – Sessão Solene – Porto de Honra, na sede; 05 junho – Comemorações dos 75 anos da Casa do Concelho de Pampilho- sa da Serra e 17 anos do jornal Serras da Pampilhosa – 10:00h – Jogo Futebol 11 entre Casa Concelho x Grupo Desportivo Pampilhosense, no Campo do Amora Futebol Clube 12:30 h – Almoço comemorativo do 75º aniversário da Casa e do 17º Aniversário do Jornal “Serras da Pampilhosa”, na Quinta Valenciana, Fernão Ferro, atuação do Rancho da CCPS, Bombos e Grupo Concertinas os Serranitos – Música para dançar com artistas surpresa; 12 junho - 11º Encontro Convívio de Coletividades Fajaenses e amigas – 7h00 – Saída dos autocarros de Lisboa; 12:00 h – piquenique no recinto de festas de Nª. Srª. da Guia, em Fajão, 15h30 - atuação do Rancho Folclórico de Dornelas do Zêzere. Outros eventos de outras coletividades se realizarão durante 2016, que serão divulgados após receção dessa informação (enviar por email para [email protected]). Não faltem. A vossa participação é a motivação para que o associativismo regionalista seja cada vez mais forte e interventivo. Apoiem o movimento regionalista. Carlos Simões 9 Destaque Destaque CELEBRAÇÃO DA AUTONOMIA MUNICIPAL LEMBRA NECESSIDADE DE MELHORES ACESSIBILIDADES A ssinalou-se no dia de 10 de Abril o Feriado Municipal de Pampilhosa da Serra, com as Cerimónias Oficiais a iniciaram-se no edifício dos Paços do Concelho com o hastear da bandeira, seguindo-se pelas 10:00 horas, a receção do Ministro-adjunto, Eduardo Cabrita, frente ao edifício com guarda de honra a cargo do Bombeiros Voluntários de Pampilhosa da Serra e o Hino Nacional executado pelo Grupo Musical Fraternidade Pampilhosense. Com condições climatéricas adversas de chuva e baixa temperatura, o espaço frente aos Paços do Concelho rapidamente se esvaziou de pessoas, continuando as comemorações com a realização da Sessão Solene do Dia do Município no átrio de entrada do edifício, onde, perante diversas personalidades e entidades convidadas, foram assinados protocolos com instituições do concelho e concedidas pelo município medalhas e distinções honorificas a personalidades de mérito. A presidir à cerimónia esteve o Ministro-adjunto, Eduardo Cabrita, acompanhado na mesa de honra pelo coordenador adjunto da Unidade de Missão para a Valorização do Interior, Paulo Catarino, o vice-presidente da CCDR Centro, António Veiga Simão, o presidente da Comunidade Intermu- nicipal (CIM) da Região de Coimbra, João Ataíde, o presidente da Assembleia Municipal, José Ramos Mendes e o presidente da Câmara Municipal, José Brito Dias. Estavam ainda presentes vários deputados eleitos pelo círculo de Coimbra, autarcas e ex-autarcas da região, deputados municipais, autoridades civis e religiosas e outras entidades e personalidades do concelho e da região. Na introdução da cerimónia foi recordada a história da origem do concelho que remonta ao dia 10 de abril de 1385, data em que D. João I reconheceu nas Cortes de Coimbra o concelho, através de uma Carta de Privilégios dando-lhe autonomia, 10 ficando finalmente independente da Covilhã, culminando assim a luta dos bravos pampilhosenses. Após prévia decisão camarária, foram naquela cerimónia oficialmente assinados protocolos de colaboração e apoio financeiro com instituições do concelho, nomeadamente, Bombeiros Voluntários, Santa Casa da Misericórdia, Casa do Concelho, Grupo Musical Fraternidade Pampilhosense, Rancho Folclórico de Dornelas do Zêzere, Rancho Folclórico de Pampilhosa da Serra e Grupo Desportivo Pampilhosense, num total de apoios de 135 mil euros. Reconhecendo e homenageando algumas pessoas e instituições que, devido à sua dedicação, desempenho e entrega à causa pública, obtiveram destaque nas suas atividades ao longo da vida, foram distinguidas publicamente, com a entrega de Medalhas de Bons Serviços e de Valor e Altruísmo. As Medalhas de Bons Serviços foram atribuídas a três funcionários da autarquia que se aposentaram recentemente, e que ao longo das suas carreiras desempenharam o seu trabalho de uma forma cumpridora, dedicada e responsável, conquistando o respeito e a simpatia de colegas e chefias. Os distinguidos foram Jorge Manuel dos Santos Dias, José Barata Nunes e Mário Garcia Mendes. Sete ilustres personalidades mereceram a distinção do município com a Medalha de Mérito Valor e Altruísmo. A autarquia justificou estas distinções, pelo que as personalidades escolhidas têm feito fora do território pampilhosense, mas também no concelho. Característica comum a todos é fazer das dificuldades oportunidades, mesmo fora das suas raízes venceram as adversidades e conquistaram os seus sonhos Os agraciados foram José Henrique Martins Almeida, Carlos Alberto de Almeida, Arnaldo Rodrigues de Almeida, António Monteiro Antunes Robalo, Isaura do Carmo Costa Fernandes, Carlos Eduardo da Silva Pereira e, a titulo póstumo, Carlos Manuel Rebelo Simões. (ver caixa) Após a entrega das medalhas, seguiu-se a intervenção de José Brito Dias, na qualidade de Presidente da Câmara, começando por calorosamente dar as boas vindas e apresentar os cumprimentos a todas as entidades e personalidades presentes. Nesta intervenção (ver discurso em caixa separada), José Brito lembra o exemplo histórico da luta dos pampilhosenses para obterem a sua autonomia face ao concelho da Covilhã, em 10 de abril de 1385, para “distinguir e honrar diversos pampilhosenses, que pelo seu percurso de vida e pela sua entrega, são fundamentais para o concelho e para o país”, tendo considerado que aquele dia era “…dia das pessoas e para as pessoas... dia de reconhecermos a vontade férrea de vencer na vida.” Nesse sentido dirigiu palavras de reconhecimento acerca de cada um dos ilustres pampilhosenses agraciados naquela cerimónia. José Brito vincou que os pampilhosenses nunca deixarão de lutar “por aquilo que entendem ser de justiça e que acham fundamental para a valorização dos recursos e para a atração de investimentos, que permitam a criação de mais postos de trabalho”. Neste dia de festa para o concelho e aproveitando a presença de um membro do Governo, o Presidente da Câmara apresentou um pedido: “A Pampilhosa da Serra precisa, e merece, uma melhor ligação a Coimbra e a Lisboa. E está tão fácil! Apenas e só a retificação e alargamento da EN 344, que nos liga ao IC 8 e à A13. São cerca de 20 Km. Segundo o estudo prévio feito pelo Município, e já entregue nas Infraestruturas de Portugal, tem um custo de cerca de oito milhões de euros.”, disse José Brito. Por não se tratar de uma obra de grande vulto, o presidente considerou que o pedido é atendível, e reforçou “Pedimos apenas que nos tratem como portugueses que cumprem as suas obrigações e que, para terem sucesso, fazem o dobro do esforço daqueles que vivem junto das grandes vias.” A terminar, José Brito deixou o desejo de que aquele dia fique na história tal como o dia 10 de abril de 1385, pedindo ao governante que interceda por esta causa que considerou de extrema justiça. Seguiu-se a intervenção do Ministro-adjunto, Eduardo Cabrita, após ter cumprimentado os presentes, disse ter com a Pampilhosa da Serra uma relação muito especial, tendo percebido que possui duas marcas distintivas. Na primeira, salientou a ligação que os pampilhosenses mostram ter à sua terra mesmo estando longe, tendo mencionado o mérito da Casa do Concelho de Pampilhosa da Serra, que em Lisboa engloba várias entidades que ligam ao território de origem. Disse que em Lisboa, vários pampilhosenses com quem fala referem frequentemente a sua terra. Na segunda marca, o Ministro-adjunto lembrou o verão de 2005 quando esteve na Pampilhosa da Serra, devido aos destruidores incêndios florestais, em que percebeu as dificuldades, o empenho e a resistência dos pampilhosenses, tendo colaborado com o então presidente Hermano Almeida “Nélito”, a quem dirigiu cumprimento. Continuou a sua intervenção aludindo às dificuldades do país, como é exemplo a falta de emprego, mas disse Discurso do Presidente da Câmara Municipal, José Brito Após cumprimentar as personalidades e entidades presentes José Brito disse: estarmos a viver agora momentos de pacificação e retoma de rendimentos da população. Reconheceu a importância do novo Programa Comunitário Portugal 2020 que beneficia os territórios de baixa densidade, sublinhando no entanto se encontra ainda em fase embrionária, verificando-se algumas dificuldades na definição de prioridades e necessidade de agilizar procedimentos. Manifestou opinião que, alterar prioridades neste momento iria causar atrasos, sendo que o que se pretende é fazer chegar rapidamente os recursos às empresas e promover investimentos de proximidade, olhar para o futuro, no sentido de reduzir o défice do Estado. Afirmou que o Orçamento do Estado 2016 reconhece e valoriza a autonomia local, criando um contrato de confiança com as autarquias de modo a valorizar o interior, descentralizando e elevando a capacidade de intervenção dos municípios. Em resposta à reivindicação do Presidente da Câmara relativamente às acessibilidades, o Sr. Ministro-adjunto informou que o Governo pretende que haja concertação regional para definição de prioridades. Disse que os investimentos nesse setor só serão feitos após a avaliação das prioridades locais. Mostrou-se solidário com a causa, mas pediu resignação face à conjuntura e os tempos difíceis e exigentes que o país atravessa. Terminou o membro do Governo afirmando: “A interioridade não é fatalidade mas sim oportunidade” e prosseguiu adiante dizendo “Podem contar comigo na aposta na valorização da Pampilhosa da Serra, como uma mais-valia em valor natural e valor das suas gentes – Viva a Pampilhosa da Serra”. Frente aos Paços do Concelho, debaixo de forte chuva que àquela hora se fazia sentir na vila, e contando com a presença das individualidades convidadas e o comandante dos Bombeiros Voluntários, Marco Alegre, procedeu- -se à bênção pelo Padre João Prior e entrega de uma moderna ambulância à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Pampilhosa da Serra, oferta do benemérito Sr. Rui Manuel Almeida Cortez Olivença, sendo mais um gesto generoso e altruísta de um ilustre pampilhosense e grande empresário da região. Na ocasião os Soldados da Paz agradeceram o gesto através da leitura de um poema da autoria de uma jovem bombeira da corporação. As comemorações do Feriado Municipal terminaram no salão de eventos do Villa Pampilhosa Hotel, onde o Município ofereceu um almoço a todos os convidados, proporcionando assim o convívio neste dia de festa para o concelho, encerrado com o Hino da Pampilhosa da Serra, executado e cantado por elementos do Grupo Musical Fraternidade Pampilhosense. Carlos Simões CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA Hoje é o dia em que temos a obrigação de honrar os pampilhosenses. Aqueles que ao longo da história nunca desistiram e lutaram pela sua terra. Hoje é o dia em que assinalamos o fim da injustiça imposta por D. Fernando ao anexar a Pampilhosa ao concelho da Covilhã e da vitória dos pampilhosenses que com determinação, acreditaram na sua autonomia, reconhecida por D. João I nas Cortes de Coimbra de 1385. Essa determinação valeu a pena! Não pela Covilhã, da qual somos vizinhos e amigos e que emprega muitos pampilhosenses nas Minas da Panasqueira, mas pela grandeza do nosso território, em área, e pela excelência dos nossos recursos. Senhor Ministro Adjunto, Dr. Eduardo Cabrita, é para nós subida honra ter Vossa Excelência connosco neste dia. Penso que é a terceira vez que nos visita, e nem sempre em momentos fáceis. Não esqueço que, após os incêndios de 2005, que dizimaram mais de dois terços deste território, seguidos de grandes inundações, o Dr. Eduardo Cabrita aqui esteve para assinar um contrato-programa com o então Presidente da Câmara, Hermano Almeida, que permitiu requalificar todas as estradas atingidas. Hoje está aqui novamente, e os pampilhosenses dizem: - Bem-haja por estar connosco neste dia! Vossa Excelência, Senhor Ministro Adjunto, bem sabe que a luta deste povo soma décadas. Nunca, mas mesmo nunca, deixarei de lutar por respostas adequadas e justas aos problemas deste concelho e desta região. O dia em que o não fizesse, deixaria de merecer a confiança deste povo maravilhoso e de honrar os nossos conterrâneos que, com grande determinação, levaram D. João I, nas Cortes de Coimbra, a anular a nossa anexação à Covilhã. Senhor Ministro Adjunto, hoje vou fazer-lhe apenas um pedido, fundamental para este concelho, e que todos vão compreender. Antes, permita que refira o outro objetivo desta cerimónia, que é distinguir e honrar diversos pampilhosenses, que pelo seu percurso de vida e pela sua entrega, são fundamentais para o concelho e para o país. Dr. Eduardo Cabrita, hoje, dia de festa, é dia de afetos, é dia de convívio e de alegria. É o dia da Pampilhosa da Serra. É o dia das pessoas e para as pessoas. É dia de reconhecermos a vontade férrea de vencer na vida. A Câmara Municipal decidiu por unanimidade atribuir a Medalha Municipal de Valor e Altruísmo a sete pessoas, sete grandes exemplos! Permitam-me que refira em primeiro lugar o meu amigo Carlos Manuel Rebelo Simões. Não é por ter sido um grande amigo que o refiro, em primeiro lugar; é porque, para além de ter estado de forma exemplar no seu trabalho, nunca deixou de se interessar pelas “coisas” da Pampilhosa, por tudo! Infelizmente partiu cedo de mais! Foi um grande amigo, um grande pai e marido. Foi um enorme pampilhosense.O Carlos, que viveu tão depressa, e deixou tantas saudades e tantos amigos, foi também o principal colaborador da Dr.ª Telma, na criação da Fundação Dr. José Fernando Nunes Barata. Obrigado Carlos! Senhor Ministro Adjunto, Vossa Excelência já percebeu que Pampilhosa da Serra tem em Lisboa uma grande comunidade, cerca de trinta mil descendentes deste concelho. Todos eles com percursos de vida diferentes, mas, na sua maioria, com caminhadas de sucesso em diferentes setores. Os nossos conterrâneos José Henrique Martins de Almeida, Carlos Alberto de Almeida e Arnaldo Rodrigues de Almeida são exemplo, sendo-lhes atribuída a Medalha Municipal de Valor e Altruísmo. CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA Grandes empresários, grandes homens, grandes pampilhosenses. As suas caminhadas de sucesso, nunca impediram uma forte ligação ao seu concelho, traduzida em investimentos vários, grande participação em inúmeras iniciativas e apoio aos mais carenciados. Muito obrigado pela forma ativa e colaborante que sempre têm. António Monteiro Antunes Robalo, nascido em Vidual de Cima, de onde saiu muito jovem. Há tempos contou-me o seu começo: uma, duas garagens em Lisboa, que serviam de armazém. Quem quiser sentir o que é subir a pulso, visite os armazéns do Grupo Pollux em Vila Franca de Xira e perceberá. Ninguém imagina a forma como, ainda hoje, o nosso conterrâneo António Robalo vive o negócio; parece que os anos não passaram por ele. Parabéns, amigo António Robalo! Continuando a falar do Vidual, quero agora referir o grande amigo Carlos Pereira, descendente de vidualenses que, na sua juventude, migraram para Lisboa. O Carlos, nunca deixou de participar nas festas e eventos do concelho. Quando estava no Sporting, jogava connosco, naqueles campos de então no Vidual, sujeitando-se a algumas caneladas, e sendo para nós, adolescentes, motivo de grande admiração. O Carlos Pereira continua a colaborar connosco, ajudando também os mais carenciados e animando as nossas iniciativas. Grande Carlos Pereira! Parabéns pelo teu percurso de vida e por nunca teres esquecido o concelho do qual te sentes natural. Senhor Ministro Adjunto, a grande comunidade pampilhosense em Lisboa, cedo se uniu e lutou pelo desenvolvimento do seu concelho. A Casa do Concelho de Pampilhosa da Serra em Lisboa, presidida pelo amigo José Ferreira, aqui presente, é a sede de cerca de oitenta coletividades regionalistas. Tem, há muitos anos, um Rancho Folclórico que preserva a nossa cultura e as nossas tradições. Lança todos os meses um jornal, o “Serras da Pampilhosa”, onde divulga muitos dos acontecimentos que aqui têm lugar. Estas iniciativas, e a sua concretização, devemse a pessoas que se entregam de alma e coração à causa, que ajudam, que trabalham, que dão o seu tempo. Muitos têm sido aqueles que mereceriam grande reconhecimento por parte de todos nós, mas hoje, é o dia de dizer obrigado à grande Isaura do Carmo Costa Fernandes! Cinquenta anos de dedicação ao Regionalismo, com diversos cargos ligados à Casa do Concelho e à Liga Pró-Melhoramentos da Freguesia de Fajão. Obrigado, amiga Isaura! Costumam dizer que ao lado de um grande homem está sempre uma grande mulher. Permita que brinque com a frase e diga que, neste caso, é ao contrário. Obrigado amigo António por ser aquele que está ao lado de uma grande mulher. Para três colaboradores do Município, que se aposentaram no ano de 2015, é atribuída a Medalha de Bons Serviços: Jorge Dias, José Nunes e Mário Mendes. Todos eles, em diferentes atividades, desempenharam cabalmente a sua missão, tendo dado o seu contributo para a resolução de muitos problemas. Bem sabem a importância que dou a todos os colaboradores. Independentemente da sua missão, todos são fundamentais. Nenhum executivo consegue concretizar os seus objetivos, se não tiver total dedicação por parte dos seus colaboradores. Obrigado a todos! Senhor Ministro Adjunto, Dr. Eduardo Cabrita, estamos no coração do Pinhal, um território de baixa densidade, mas com grandes potencialidades. O Turismo de Natureza, a floresta, as energias eólica e hídrica, são exemplos de sucesso e de grandes fontes de riqueza. Pampilhosa da Serra já é conhecida por muitos e bons motivos: as nossas praias fluviais de excelência; sete percursos pedestres já homologados, que se estendem por paisagens maravilhosas; três rios e três barragens, com excelente qualidade de água; o nosso ar puro; as nossas Aldeias do Xisto; a nossa gastronomia e as nossas gentes que sempre acolhem de forma simpática, fazem com que possamos dizer que todo este esforço tem valido a pena! Senhor Ministro Adjunto, no verão, a população do concelho quintuplica, sinal de que, cada vez mais este território, pelo seu turismo de natureza, é procurado. Como Vossa Excelência bem sabe, muitos têm sido os governantes a falar do Interior. Eu sei que todos eles sabem, que o país não se pode dar ao luxo de desperdiçar parte do seu território. Há que passar das palavras aos atos! A criação do conceito “baixa densidade” foi um começo, mas, se ficar pelo conceito, de nada vale. Este governo procedeu recentemente, à criação da Unidade de Missão para a Valorização do Interior. Estou convencido, que a coordenadora, Prof. Helena Freitas, e o coordenador adjunto, Eng.º João Paulo Catarino, ambos com vasto conhecimento do interior deste país, terão um papel fundamental na sinalização de situações e obras, que permitam a afirmação do Interior de Portugal e provoquem uma nova abordagem no aproveitamento e valorização dos recursos. Senhor coordenador adjunto, Eng.º João Paulo Catarino, desejo-lhe a si e a toda a equipa, o maior sucesso, que será também o sucesso do Interior do País. Dr. Eduardo Cabrita, temos aí o “Portugal 2020”. Vem devagarinho e, quanto a mim, vem também um pouco de costas voltadas para os municípios, partindo do princípio de que, no que às infraestruturas diz respeito, quase tudo estará feito. Todos sabemos que assim não é, mas, como nos chega desta forma, saberemos aproveitar o melhor possível os objetivos que traz, tanto em Comunidade, como regionalmente. Espero que também os nossos empresários vejam nele uma ferramenta que lhes permita crescer, aumentar a competitividade e que seja possível criar mais emprego nesta região. Senhor Ministro adjunto, no início falei da alma e do vigor das gentes deste concelho. Disse também que nunca deixámos de lutar por aquilo que entendemos ser de justiça e que achamos fundamental para a valorização dos nossos recursos e para a atração de investimentos, que permitam a criação de mais postos de trabalho. Estou a falar da acessibilidade à Pampilhosa da Serra! Dr. Eduardo Cabrita, Pampilhosa da Serra precisa, e merece, uma melhor ligação a Coimbra e a Lisboa. E está tão fácil! Apenas e só a retificação e alargamento da EN 344, que nos liga ao IC 8 e à A13. São cerca de 20 Km. Segundo o estudo prévio feito pelo Município, e já entregue nas Infraestruturas de Portugal, tem um custo de cerca de oito milhões de euros. Senhor Ministro Adjunto, Pampilhosa e a região precisam e merecem esta melhoria. Não estamos a pedir uma obra megalómana. Pedimos apenas que nos tratem como portugueses que cumprem as suas obrigações e que, para terem sucesso, fazem o dobro do esforço daqueles que vivem junto das grandes vias. No dia 10 de abril de 1385, D. João I concedeu a este concelho, a Carta de Privilégios, que ficou na História. E chegou o momento do pedido referido no início: permita, Dr. Eduardo Cabrita, que hoje, aqui e agora, lhe peça que envide todos os esforços junto do Senhor Primeiro Ministro e do Senhor Ministro das Infraestruturas, para que a concretização deste objetivo, que é de extrema justiça, seja realizada. Seria muito bom para todos nós que, também nesta matéria, se fizesse História. Eu acredito! Senhor Ministro Adjunto, os Bombeiros que aqui saúdo e a quem agradeço a participação nesta cerimónia, passarão a contar com mais uma ambulância de excelente qualidade, fruto da generosidade de um grande pampilhosense, o nosso grande empresário, Rui Olivença. Agradeço também a colaboração da nossa Banda Filarmónica que soma já 308 anos de existência e que é constituída por executantes tão jovens! Dr. Eduardo Cabrita, é uma honra muito grande, tê-lo connosco neste dia. Espero que se sinta bem entre nós, e obrigado por ter vindo à Pampilhosa da Serra, mais uma vez. Os pampilhosenses esperam que o nosso problema possa ter resposta positiva nas decisões de Vossa Excelência e do Governo de Portugal. Muito obrigado a todos os presentes. Muito obrigado, Senhor Ministro. Viva a Pampilhosa da Serra! Viva a Pampilhosa da Serra! José Brito Presidente da Câmara Municipal Medalhas de Valor e Altruísmo José Henrique Martins Almeida, nasceu em Pescanseco Cimeiro, onde frequentou o ensino primário, vindo a concluir em Pampilhosa da Serra. Continuou os estudos no Seminário da Figueira da Foz até ao 4º ano. Em Lisboa completou o Curso de Correspondentes no Instituto Português do Comércio e o curso de língua inglesa no Cambridge School e no British Council. Foi profissional em várias áreas, vindo a fundar em 1 de julho de 1963, a empresa Martins de Almeida e Rodrigues Lda, - Manufaturas Roma, que é uma referência nacional na sua área de negócio. Carlos Alberto de Almeida, também nasceu em Pescanseco Cimeiro. Foi para Lisboa ainda em criança, tendo concluído o Curso Comercial. Considerado um homem determinado e um grande empreendedor, associouse ao grande projeto empresarial Martins de Almeida e Rodrigues Lda, - Manufaturas Roma, da qual é sócio gerente e ao qual se dedica, respondendo com eficiência aos desafios do mercado e apostando sempre na excelência da sua marca. Arnaldo Rodrigues de Almeida, com origem em Pescanseco Cimeiro, nasceu em Lisboa onde concluiu o Curso Comercial e desenvolveu a sua carreira profissional. Considerado um homem de grande visão, fundou em 1982 a Cartune, uma empresa de referencia a nível nacional com mais de 30 anos de prestígio e qualidade, sendo líder na inovação, design, conceção e produção de material para a industria e publicidade empresarial. António Monteiro Antunes Robalo, natural de Vidual de Cima, foi ainda muito novo para Lisboa, onde estudou no Curso Complementar do Comércio. Com uma vasta experiencia profissional na área do comércio e das vendas, em 1988 iniciou um novo projeto ao adquirir a Pollux, mantendo a sua atividade principal na venda ao público de artigos para o lar. O seu espirito empreendedor permitiu-lhe desenvolver a empresa com uma vasta rede de lojas por todo o pais, introduzindo a vertente de revenda para profissionais na área da hotelaria. Isaura do Carmo Costa Fernandes, nascida em Lisboa no seio de uma família fajaense, dedicou profissionalmente a sua vida à arte de moldagem manual de calçado para senhora, mas o amor à sua terra valeu-lhe uma vida de quase 50 anos dedicada ao Regionalismo, com diversos cargos na Liga Pró-melhoramentos da Freguesia de Fajão, associada de mais de 15 coletividades, tendo sido vice-presidente da Casa do Concelho de Pampilhosa da Serra. O espirito solidário e a vontade de servir a comunidade, valeram-lhe inúmeras homenagens e reconhecimentos públicos, sendo o exemplo vivo de dedicação ao movimento associativo pampilhosense, sendo conhecida como “Dama do Regionalismo”. Carlos Eduardo da Silva Pereira, com origens familiares em Vidual de Cima, nasceu em Lisboa, iniciando a sua vida desportiva com apenas 13 anos de idade no Sporting Clube de Portugal. Aos 17 anos já era jogador profissional no clube leonino. Foi internacional nas seleções de Juniores, Esperanças e Seleção A. Terminou a sua carreira de jogador profissional de futebol em 1982, aos 32 anos, no Clube Futebol “Os Belenenses”. A sua paixão pelo futebol e o seu talento valeram-lhe uma vida profissional de sucesso, enquanto jogador e treinador, atividade que iniciou em 1985 nas camadas jovens do Sporting, Treinou nomes como Figo, Ronaldo, Quaresma, Simão, Nani, Miguel Veloso, João Moutinho, Rui Patrício e Abel Xavier. Em 2005 integrou a equipa sénior com Paulo Bento, tendo conquistado duas Taças de Portugal e duas Supertaças. Atualmente é comentador desportivo na SIC e na Bola TV. Carlos Manuel Rebelo Simões (a título póstumo), nasceu na vila de Pampilhosa da Serra em 1964, onde viveu e exerceu durante 15 anos, as funções de gerente da Caixa Geral de Depósitos. Um conterrâneo sobejamente conhecido pela forma como se relacionava coma comunidade, pela dedicação, valor e altruísmo que dedicou ao seu trabalho e pelo inabalável amor ao seu concelho. Homem de uma sensibilidade única nas suas funções profissionais, acreditou e apoiou muitos dos objetivos e sonhos de empresários e familias. Esta sensibilidade revelou-se ainda na arte da pintura, deixando inúmeras obras de elevada qualidade artistica, que expôs no seu concelho e fora dele. O seu lado humanista fez dele uma personalidade amplamente acarinhada, tendo tido um papel relevante na criação da Fundação Dr. Fernando Nunes Barata, onde era membro do conselho de administração. Faleceu a 19 de junho de 2015, sendo a distinção entregue à viúva Maria Albertina Antão Pires Simões. 11 Entrevista CARLOS NEVES, PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO SÓCIO CULTURAL E AMBIENTAL DE UNHAIS O VELHO «A manutenção e limpeza de caminhos pedestres continuará a ser uma das prioridades, mas pretendemos continuar a nossa ação na melhoria das condições socioculturais e ambientais da aldeia, sendo que no imediato vamos apostar na requalificação da zona envolvente ao Cruzeiro de Unhais o Velho e a reparação de um Moinho tradicional.» Carlos Neves ajudou a criar a Associação Sócio-Cultural e Ambiental de Unhais-o-Velho que foi fundada em 2006, apenas três dias antes de perfazer 30 anos de idade. Este jovem dirigente associativo foi eleito presidente da direção logo na fundação, cargo que ocupa até ao presente, liderando um grupo jovem coeso e unido que tem como principal objetivo o desenvolvimento sociocultural e ambiental de Unhais o Velho em prol do bem estar das suas gentes. Com alguns projetos em mente, mostra-se fortemente preocupado com o despovoamento crescente que se verifica na aldeia e na região. Carlos Simões Serras da Pampilhosa: Como caracteriza o grupo que hoje comanda os destinos da ASCAUV ? Foi difícil reunir este grupo? Carlos Neves: É um grupo excelente. Não foi difícil encontrar elementos para integrar a associação, visto que somos um grupo bastante unido que se mantem desde a fundação em 2006 e que quer trabalhar em prol da sua aldeia e das suas gentes, assim, a dificuldade em chegar a estes membros dos órgãos socias foi até bastante fácil visto que há continuidade nos cargos. Serras da Pampilhosa: Que realizações têm sido levadas a cabo pela associação? Carlos Neves: Ao nível de atividades sociais e recreativas realizamos anualmente um almoço de convívio e a festa anual da ASCAUV na aldeia. Ao nível de melhoramentos, temos apostado essencialmente na manutenção e limpeza de caminhos pedestres, contando para isso com o apoio das autarquias locais. Serras da Pampilhosa: Que balanço fazem da vossa gestão? Carlos Neves: De um modo geral, podemos considerar que ao longo destes dez anos de existência, o balanço tem sido positivo tendo em conta os objetivos a que nos propomos. Serras da Pampilhosa: Quantos associados tem a comissão atualmente? Carlos Neves: Como ainda somos uma coletividade jovem, neste momento temos 125 associados. Serras da Pampilhosa: As instalações da ASCAUV têm conhecido vida própria e de forma regular? Carlos Neves: A ASCAUV não dispunha até há pouco tempo atrás de instalações próprias, até ao momento em que em boa hora a Junta de freguesia de Unhais o Velho disponibilizou instalações, onde agora é a sede desta associação e que pretendemos dinamizar. 12 Serras da Pampilhosa: Têm página de Internet ou Facebook? Quando surgiu? Carlos Neves: Sim, temos Facebook. Surgiu em 2011 e pode ser consultado em https://www. facebook.com/unhaisovelho. ascauv . Serras da Pampilhosa: Que projetos tencionam realizar num futuro a curto e médio prazo? Carlos Neves: A manutenção e limpezas de caminhos pedestres continuará a ser uma das prioridades, mas pretendemos continuar a nossa ação na melhoria das condições socioculturais e ambientais da aldeia, sendo que no imediato vamos apostar na requalificação da zona envolvente ao Cruzeiro de Unhais o Velho e a reparação de um Moinho tradicional. No aspeto recreativo, a festa e almoço anual da ASCAUV continuarão a fazer parte das nossas atividades regulares. Serras da Pampilhosa: Têm recebido algum apoio com vista à realização dos vossos projetos? Carlos Neves: Sim, o apoio por parte das autarquias locais tem-se revelado essencial para atingirmos os nossos objetivos e realizar os projetos que pretendemos para o bem-estar da população de Unhais o Velho. Serras da Pampilhosa: Que parcerias têm estabelecido? Carlos Neves: Para além dos apoios dos associados, de momento só temos o apoio das autarquias locais. Serras da Pampilhosa: Quais são as maiores dificuldades sentidas pela ASCAUV? Carlos Neves: A perda de habitantes e o despovoamento crescente da nossa aldeia e da região é uma grande preocupação da ASCAUV e tudo faremos para tentar inverter a situação. Serras da Pampilhosa: E quais são as vossas prioridades? Carlos Neves: O caminho faz-se caminhando e como já referido atrás, a conclusão dos projetos que temos em mãos é a nossa primeira prioridade. Como somos uma associação jovem com apenas 10 anos de atividade, vamos ao longo do tempo estabelecendo novas metas, sempre com o desenvolvimento sociocultural e ambiental da aldeia na nossa mente. Serras da Pampilhosa: Em que medida a Casa do Concelho de Pampilhosa da Serra poderia ajudar a ASCAUV ? Carlos Neves: Só recentemente nos tornámos uma associação filiada na Casa do Concelho de Pampilhosa da Serra. No imediato, a casa concelhia através do jornal Serras da Pampilhosa pode ter um papel importante na divulgação desta associação e das suas atividades, podendo assim tornarmos mais fortes e interventivos no desenvolvimento da nossa aldeia e da nossa região. PERFIL Nascido a 18/07/1976, de seu nome Carlos Filipe Almeida Neves, residente em Unhais o Velho, sua terra Natal. Frequentou a escola primária e telescola em Unhais o Velho, de seguida continuando os seus estudos na escola básica de Pampilhosa da Serra, onde concluiu o 12º Ano em 1998. Ingressando no mundo do trabalho, começou por fazer um POK (contrato emprego-inserção) na Junta de Freguesia de Unhais o Velho, através do centro de emprego de Arganil, mais tarde mudou-se para a Associação de Solidariedade Social de Dornelas do Zêzere onde exerce funções de secretariado até aos dias de hoje. Desde cedo nutriu um gosto pela sua terra e juntamente com um grupo de Unhaisenses em 15/07/2006 fundaram a Associação Sócio Cultural e Ambiental de Unhais o Velho, onde é Presidente da Direção desde a sua fundação. IMAGEM E IMPRESSÃO DIGITAL LDA IMPRIMIMOS AS SUAS IDEIAS Núcleo Empresarial Quinta da Portela - Pavilhão 38 2670-541 Loures Tel: 219 831 849 Email: [email protected] CORPOS SOCIAIS DA ASSOCIAÇÃO SÓCIO CULTURAL E AMBIENTAL DE UNHAIS O VELHO Assembleia - Geral Presidente:Armindo Carlos Ramos 1º secretário: Vitor Barata 2º secretário: Cláudia Almeida Direção Presidente: Carlos Neves Vice-Presidente: Ricardo Neves Tesoureiro: Luís Gavinhos Secretário: André Duarte Vogal: António Manuel Gomes Vogal: António Martins Vogal: Carlos Barata Conselho Fiscal Presidente: Carlos Vaz Vogal: Nuno Castanheira Vogal: José Júlio Pacheco Vogal: Adelaide Almeida Vogal: Luís Matias BREVE HISTORIAL DA ASSOCIAÇÃO SÓCIO CULTURAL E AMBIENTAL DE UNHAIS O VELHO A Associação Sócio-Cultural e Ambiental de Unhais-o-Velho, foi criada a 15/07/2006, pois não existia nenhuma associação na aldeia de Unhais-o-Velho, foi criada com o intuito de ser uma associação sem fins lucrativos, pretendendo dinamizar atividades de caráter lúdicas, recreativas e culturais. Também querendo sensibilizar e trabalhar em articulação com as entidades locais nomeadamente autarquias e coletividades, para tentar minimizar os problemas da população Unhaisense nomeadamente combater a desertificação do interior apostando no turismo e ambiente, aproveitando a beleza natural que possuímos. Até a data esta associação não possuí uma atividade muito intensa, destacando-se o almoço convívio anual da ASCAUV, a festa de Agosto e a limpeza e conservação de caminhos e zonas turísticas. Neste momento estamos com alguns projetos em mãos, que futuramente esperamos realizar para contrariar a pouca atividade e dar um maior apoio às nossas gentes. Contactos: Sede: Associação Sócio Cultural e Ambiental de Unhais o Velho Rua da Casa do Povo - 3320-368 Unhais o Velho Correio eletrónico: [email protected] Presidente: Carlos Neves Telm: 936639202 Email: cfaneves76@ hotmail.com Vice Presidente: Ricardo Neves Telm: 934912834 Email: ricardoneves80@ hotmail.com Sítio na Internet: https://www.facebook.com/unhaisovelho.ascauv CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA 13 ActualidadeOpinião Actualidade OS “JOSÉS” DO NOSSO CONCELHO DA PAMPILHOSA COELHAL CUMPRE A TRADIÇÃO COM ALMOÇO DE PASCOELA E VISITA PASCAL CONFRATERNIZAM HÁ 46 ANOS A Liga dos Amigos do Coelhal promoveu e seu tradicional almoço de convívio, este ano comemorando o 66º aniversário. Este evento teve lugar no sábado de pascoela dia 2 de Abril e contou com a presença de cerca de 90 pessoas. Do programa constou às 12.00 horas missa celebrada pelo senhor padre Ramiro Moreira na capela local, seguindo-se o almoço, sendo a mesa de honra composta pela presidente de Junta de Freguesia de Pessegueiro Teresa Batista, Dr. Henrique de Almeida, António Fernando, o presidente da direção Manuel de Almeida Ribeiro com toda sua equipa diretiva, sendo o almoço presidido por Sónia Moreira, na impossibilidade do presidente da Assembleia geral estar presente. Findo o almoço Sónia Moreira depois de saudar e agradecer aos presentes passou a palavra ao presidente da direção, que satisfeito como tudo estava a decorrer pediu para ser guardado um minuto de silêncio de pé em memória de todos os falecidos do Coelhal e intenção dos vivos. Salientou de seguida as obras já feitas na casa de convívio, e as que estavam em curso, considerando uma mais-valia para aldeia tornando-a mais acolhedora. Terminou pedindo para que a seguir ninguém faltasse na visita pascal. Dr. Henrique de Almeida um dos símbolos de Coelhal, vendo-se em si enorme felicidade por se encontrar entre amigos, incentivou a direção e seus continuadores para a darem seguimento aos destinos da coletividade, e para que Coelhal se mantenha vivo, criando as melhores condições de vida à população. Teresa Batista, presidente da junta de freguesia de Pessegueiro visivelmente satisfeita, disse que sempre que possível está em todos os eventos da freguesia que adora, agradeceu o convite, cumprimen- tou os presentes, salientando que está próximo do final de seu último mandato, tendo feito todos os possíveis, e continuará a fazer para seu engrandecimento, mas que a freguesia se encontra apenas com 151 eleitores, a mais pequena do distrito de Coimbra. Informou que se a freguesia baixar de 150 eleitores pode deixar de ser freguesia, o que não é nada bom para as pessoas, estando a trabalhar em colaboração com as coletividades locais, sensibilizando os presentes para se recensearem na freguesia. Informou ainda que em breve se irá realizar um almoço organizado pela junta de freguesia, com a finalidade de cativar para o recenseamento nesta, apelando a todos para que não faltem. A presidente da mesa Sónia Moreira encerrou agradecendo a todos a presença e que para o ano se não formos mais cá estaremos novamente. Uma verdadeira festa cristã foi a visita pascal que se seguiu, dirigida por Teresa Batista, percorrendo e entrando em todas as casas, onde não faltaram todos os jovens e idosos com convívio e amizade entre todos, sendo manifestada opinião geral que se deve manter as tradições que os antepassados adoravam, sendo na época para eles um dia de muita importância cuja memória se deve manter. Esta visita como costume e a seu pedido terminou na casa de Adriano Moreira e sua esposa. Tal como em outras casas sempre há algo de comer e beber, ali nada faltou, sendo uma verdadeira festa, ficando o desejo do proprietário poder repetir a ação por muitos anos. E assim terminou mais uma visita pascal, com todos no final visivelmente satisfeitos e decerto com vontade de para o ano voltar. Zé Manel "A PROVA DIGITAL EM PROCESSO PENAL" E "VALE DA PAMPILHOSA DA SERRA - UM TENTAÇÃO" APRESENTADOS NA FEIRA DO LIVRO MUNICÍPIO A DESCOBRIR N R emonta ao ano de 1970 o início das confraternizações de um grupo dos “Josés” do concelho, que se juntam todos os anos, convivendo como uma verdadeira família. Este ano, a comissão organizadora composta por, José Luís Tavares (Pampilhosa da Serra), José Martins Costa (Porto de Vacas) e José Ramos Barata Nunes (Souto do Brejo), convocou o grupo para o dia 20 de Março, no restaurante “As Beiras”, no Casal da Lapa, onde compareceram cerca de 60 convivas para um almoço excelentemente servido, marcando assim o 46º aniversário. Antes de se dar início ao almoço José Henriques de Almeida (Praçais), um grande entusiasta nestes convívios, usou da palavra anunciando algumas novidades, designadamente apresentando uma bandeira alusiva aos “Zés”, assim como uma bandeira nacional por si oferecidas, as quais foram colocadas numa base tripé com respetivas hastes, oferecida pela Câmara Municipal, tal como a bandeira do Concelho de Pampilhosa da Serra. Todos ficaram agradecidos ao senhor José Henriques e ao senhor Presidente da Câmara, também presente, que fez questão de salientar que, sempre que possível, marcaria presença naquele convívio, mas que essa presença seria na qualidade de José Brito e não como presidente da câmara, tendo ambos os oradores recebido grandes aplausos. De seguida foi cantado o Hino Nacional, e guardado um minuto de silêncio em memória dos “Zés” falecidos. Terminado o almoço o José das Moradias, como é mais conhecido, sendo um símbolo do grupo e fundador, usando da palavra, cumprimentou os presentes agradecendo a sua presença, e salientou que o grupo não tem ainda existência legal porque ainda não foi necessário sua legalização como instituição, contudo têm-se mantido durante 46 anos e irá certamente continuar, fiel aos ideais dos seus fundadores a fim de promover a confraternização entre amigos com o mesmo nome. Recordou com agrado o 1º convívio, e lembrou que a grande maioria já não se encontra entre nós, nomeando apenas um, que representa todos, o José Mendes de Oliveira, (Póvoa) como sendo o principal obreiro desta iniciativa. Continuou o José das Moradias afirmando ser sua intenção mandar fazer uma bandeira do grupo, mas ao falar sobre o caso ao José Henriques, este lhe disse que não era necessário, visto que esta já estava em sua casa, assim como a bandeira nacional para trazer neste dia. Perante esta surpresa pela convergência de ideias, deitou mãos à obra para obter uma bandeira do concelho. Para isso, disse que em boa hora se dirigiu ao senhor presidente da Câmara Municipal, o qual de imediato se prontificou para a oferecer, assim como a base tripé e respetivas hastes para as mesmas. Ficando surpreendido com sua sensibilidade, agradecia em seu nome e mandatado pelos “Zés” e comissão organizadora, ao senhor presidente reiterando-lhe mais uma vez toda a consideração e respeito, assim como ao senhor José Henriques, sendo merecedores da consideração e estima de todo o grupo. Terminou pedindo um forte aplauso, que foi correspondido de pé, encerrando com um “Viva os Zés da Pampilhosa da Serra”. O senhor presidente da Câmara fez questão mais uma vez de salientar que estava ali como um dos “Zés” (José Brito), enaltecendo a figura do José das Moradias, não esquecendo os demais. Agradeceu o as palavras a seu respeito, apelando a todos para que, em suas terras, incentivem outros Zés para comparecerem, que decerto alguns não tiveram conhecimento, para que sejam cada vez mais. Quanto ao tripé e respetivas hastes, são património do grupo dos “Zés”, mas como é pouco utilizado, se outros grupos precisarem e se não estiver a ser utilizado nesse dia, poder ser emprestado, evitando assim despesas. Para completar esta excelente confraternização, o grupo foi agraciado por uma música muito apreciada, tanto local como a nível nacional, O FADO, tocado e cantado por António Martins (da Póvoa da Raposeira) à guitarra e o Zezito (de Dornelas) à viola. O primeiro fado foi “Amor de Mãe” dedicado a todas as mulheres, cantado pelo Zezito, e o segundo “Amor de Pai” cantado por António Martins. Durante um pequeno intervalo foi apresentada a comissão organizadora para o convívio de 2017, sendo eles, José Lourenço Pereira Batista (Unhais-o-Velho), José Júlio Baraço Nunes (Pescanseco) José Manuel Lourenço Tomé (Amoreira) e José António da Costa Barata (Ribeiros). E o fado continuou até que chegou a hora de cada um seguir para os seus destinos, decerto com vontade de voltar. Zé Manel CONTRA MAUS TRATOS CONCURSO DE IDEIAS DE NEGÓCIO CAMPANHA uma atividade conjunta entre uma peça de roupa de A Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra lançou mais uma vez o mote do empreendedorismo no âmbito das Escolas e a Câmara Municipal de Pampilhosa da Serra, em articulação com o Agrupamento de Escolas Escalada, Pampilhosa da Serra aceitaram o desafio. Com o objetivo de criar uma cultura empreendedora, promover o espírito de iniciativa, de cooperação e criatividade, e permitir aos jovens uma experiência real e válida na área do empreendedorismo, terá lugar, mais uma vez, no concelho o Concurso Municipal de Ideias de Negócio – 20 maio, conducente à 3ª edição do Concurso Intermunicipal de Ideias de Negócio – 4 junho, na qual a Pampilhosa estará novamente representada, por alunos do 3º CEB. Poderá acompanhar passo a passo todos os momentos importantes deste Projeto na página do Facebook “Empreendedorismo CIM RC”. 14 N a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Pampilhosa da Serra, o Agrupamento de Escolas Escalada, Pampilhosa da Serra (GAAF – Gabinete Apoio ao Aluno e Família – voluntários e representantes das turmas) e o Projeto CLDS- Pampilhosa Ativa! ao longo do mês de abril desenvolveram-se diversas atividades que fazem parte da campanha de prevenção dos maus tratos na infância. Estas ação surgiram numa lógica de comemorar o Mês de Abril: Mês da Prevenção dos Maus Tratos na Infância, iniciativa lançada pela Comissão Nacional de Proteção de Crianças e Jovens em Risco. Do programa previsto foi realizada a distribuição da história do laço azul e de postais com mensagens/atividades –“Uma ideia para cada dia!” do mês de abril, pelas crianças que frequentam os estabelecimentos de ensino do concelho. No dia 11 de Abril - “dia Azul”, lançou-se o desafio a toda a comunidade/serviços e em especial à comunidade escolar, que se vestissem com cor azul e registassem fotograficamente, o momento e, no dia 13 de abril, uma prova de pedipaper no Agrupamento de Escolas Escalada, Pampilhosa da Serra (escola sede). Está ainda previsto no dia 28 de Abril, pelas 10h30 – a distribuição de Laços Azuis, com a mensagem (história do “laço azul”) no dia de feira pela Vila, e no dia 30 de Abril, sábado, pelas 15h30, a realização de um Passeio Pedestre pela “Promoção dos Direitos da Criança – eu não sou (In)diferente”, destinada às famílias e população concelhia em geral e lanche partilhado no final. CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA o âmbito da dinamização da 10.ª edição da Feira do Livro de Pampilhosa da Serra, que decorre de 6 de abril a 16 de maio, na Biblioteca Municipal Dr. José Fernando Nunes Barata, realizou-se no passado dia 9 de abril, sábado, pelas 15h00, a sessão de apresentação dos livros: “A Prova Digital em Processo Penal: o correio eletrónico” de Armando Ramos e “O Vale da Tentação” de António Lopes. “A prova digital em Processo Penal: o correio eletrónico” é da autoria do Doutor Armando Ramos, inspetor da Polícia Judiciária. Armando Ramos, Doutorado em Direito, é natural do Concelho de Pampilhosa da Serra e desempenha, há mais de uma década, a sua atividade de investigação na Secção de Investigação da Criminalidade Informática e Tecnológica, na Diretoria de Lisboa e Vale do Tejo. V “A prova digital em Processo Penal: o correio eletrónico”, aborda uma questão cada vez mais pertinente nos nossos dias, face à desmaterialização da correspondência tradicional e ao uso regular do correio eletrónico. O prefácio desta obra esteve a cargo do Senhor Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Conselheiro Henriques Gaspar, ilustre jurista, também ele natural de Pampilhosa da Serra. “O Vale da Tentação” da autoria do Dr. António Lopes, é uma obra que presta homenagem às histórias tradicionais, confirmando deste modo o talento literário deste ilustre pampilhosense. Nascido em Vale Serrão, concelho de Pampilhosa da Serra, cedo partiu para Lisboa onde cresceu e estudou. Docente de profissão, em 2014 publicou o romance “Como se fosse a última vez”, tendo depois colaborado no livro “A Máquina Iluminada – Cognição e Computação”. O “Vale da Tentação” é a sua mais recente obra. Este lançamento contou com a presença do Senhor Presidente da Câmara, José Brito, da Senhora Vereadora, Drª. Alexandra Tomé, e ainda, do Senhor Diretor da Editora Parsifal, Marcelo Teixeira. HELICÓPTERO DE COMBATE AO FOGO FICA NO CONCELHO C om o intuito de potenciar a articulação entre todos os intervenientes que concorrem para o sucesso das operações de socorro, em especial no combate a Incêndios Florestais, estiveram presentes numa reunião de preparação do Dispositivo Especial de Combate a Incêndio Florestal 2016 (DECIF) os 3 pilares centrais de acordo com o Sistema Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios (SNDFCI). Esta reunião decorreu no Município de Pampilhosa da Serra, no passado dia 21 de março, pelas 14:30 horas tendo contado a presença do Senhor Presidente da Câmara, José Brito Dias. Para além deste responsável pela Proteção Civil Municipal, a reunião contou ainda com a Eng.ª Inês Lopes em representação da AFN (Autoridade Florestal Nacional), como 1º Pilar - Prevenção Estrutural, assim como, o Sargente Chefe Armando Afonso em representação da GNR, como 2º Pilar Vigilância, deteção e fiscalização. Constituindo o 3º Pilar - Combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio, estiveram presentes Carlos Luís Tavares, da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) e o Comando Operacional CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA Distrital (CODIS) com o 2.º Comandante, António Oliveira,. O CODIS fez-se acompanhar pelo representante da Policia Judiciária, o Inspetor Messias Mira, que não fazendo parte do SNDFCI é fundamental no processo de investigação de incêndios florestais provocados por dolo. O encontro contou ainda com a presença de várias Entidades do Concelho de Pampilhosa da Serra, nomeadamente, o representante da GNR local, o Comandante do Posto, Sargento Pedro Araújo, o comandante dos Bombeiros Voluntários de Pampilhosa da Serra, Marco Alegre, o Comandante do GIP`S locais, Cabo César Costa, da Associação de Produtores Florestais de Pampilhosa da Serra, Eng.ª Daniela Basílio, as juntas de freguesia de Cabril, Janeiro de Baixo, Dornelas do Zêzere; Portela do Fojo-Machio, Pampilhosa da Serra e Pessegueiro. Durante a apresentação do DECIF, o CODIS mencionou a permanência do Helicóptero ligeiro no Concelho, bem como todos os outros meios à semelhança do ano transato. Os presentes destacaram ainda a articulação dos meios envolvidos, e a excelente entreajuda entre todos, rogando para que nos tempos que se avizinham, não decorram grandes incêndios como já aconteceu em anos passados. Destacou-se ainda o facto de os meios inseridos no Dispositivo cobrirem praticamente toda a área geográfica do Município de Pampilhosa da Serra, o que facilita uma rápida primeira intervenção. Esta foi a primeira reunião do Comando Distrital, que irá realizar até 30 de abril com os restantes 16 Municípios do Distrito de Coimbra. isitar o concelho de Pampilhosa da Serra, um município cuja ligação à natureza mostra paisagens inspiradoras, é como chegar a um “paraíso” para todos aqueles que gostam do contacto com a geografia física e humana dum território como este. Na verdade, a extensa paisagem que se desenrola ante os olhos do visitante, em qualquer lugar em que se encontre, além de encantadora, a cada passo o cativa e o convida a uma paragem para uma observação mais pormenorizada do ambiente que o rodeia. É que, perante tão reconfortante e diversificado património natural, a beleza esplendorosa de serras, vales e cursos de água, sentir-se-á tentado a descobrir tão sublimes paisagens, deixando de lado o alcatrão para se embrenhar por caminhos que o levem a fruir tão admirável obra da natureza. E se a tal se atrever, chegará fatalmente à conclusão de que não andou por caminhos perdidos mas por realidades encontradas, em que os favores da natureza se combinam admiravelmente com gente genuína que, amando a sua terra, sabe receber e proporcionar uma boa estadia a quem a queira visitar. Vivemos num tempo em que as correntes turísticas estão em crescendo por todo o país, de tal modo que o número de pessoas que se deslocam com o objectivo de conhecer novos locais, associando o lazer ao conhecimento, aumenta de ano para ano. E uma realidade que se vai acentuando com o afluxo de pessoas a muitas zonas do interior, a mostrar que há cada vez mais gente que deixa de fazer férias na orla marítima, substituindo-as pelo sossego do interior. Necessário é captar essa gente através de campanhas promocionais, como aliás já vem sendo feito através de programas adequados e capazes de mostrar a beleza da paisagem, a genuinidade das gentes e tudo aquilo que lhes pode interessar no domínio de valores locais como a gastronomia, o património, a cultura, a tipicidade das nossas aldeias, pois no seu todo constituem fortes motivos de atractividade a concorrerem para um crescimento sustentado dessa actividade económica. Há vários anos que penso que a linha orientadora do crescimento do município passa pelo aproveitamento da floresta e do turismo, explorando o potencial que possuem de modo a constituírem dois pilares fundamentais do seu desenvolvimento. E se é verdade que no concelho de Pampilhosa da Serra não existem praias banhadas por um oceano que lhe fica a grande distância, mas nem por isso deixam de existir variadas opções para quem queira contrariar o calor estival com banhos retemperadores. E poderá fazê-lo em diversos l o c a i s es pa l had o s p e l o território c o n c e l h i o, em alguns dos quais até encontrará boas condições de alojamento. Para além de piscinas construídas fora do leito dos cursos de água, como sucede em algumas aldeias, encontrará locais emblemáticos que resultaram do aproveitamento das linhas de água que atravessam o município de modo a criar condições de excelência que dão resposta cabal a tais necessidades. As opções para os visitantes são várias e todas de grande qualidade, situadas em locais agradáveis onde a mão do homem soube tirar partido das condições naturais dos espaços para criar áreas de lazer onde a qualidade da água e a acessibilidade se combinam harmoniosamente com a natureza e o ambiente circundante. E a culminar todas estas condições, a instalação de uma moderna unidade hoteleira de quatro estrelas – o Villa Pampilhosa Hotel - tornou realidade um velho sonho, disponibilizando comodidades de última geração num ambiente tranquilo e oferecendo aos seus clientes um conceito inovador onde impera a qualidade e a excelência do alojamento. Para além dum conjunto de serviços adicionais ao seu dispor, esta unidade hoteleira é a estrutura que faltava para que os visitantes que querem conhecer o concelho ali possam permanecer. A sua construção, para além de valorizar o tecido urbano da vila, veio abrir enormes possibilidades ao afluxo de visitantes, dando um forte impulso para o incremento da actividade turística de modo a poder tornar-se num dos pilares em que poderá assentar o seu desenvolvimento social e económico. Em resumo, o desenvolvimento dum turismo sustentado na natureza poderá ser a plataforma para potenciar o crescimento dum município que se vê confrontado com crescentes índices de envelhecimento e de desertificação. O seu futuro estará assegurado caso se desenvolvam esforços numa estratégia de qualificação dos recursos potenciais e se consiga o envolvimento de pessoas e empresas em projectos tendentes à continuidade da afirmação do município em áreas onde existam potencialidades que lhes possam augurar um futuro de esperança. Aníbal Pacheco 15 CulturaOpinião AS NOSSAS MONTANHAS E A JOSÉ LOURENÇO GIL DESTEMIDO PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL NOSSA GENTE – 1 uando, vindo de outras ou sonhou que viu (ou sonhou que DE PAMPILHOSA DA SERRA regiões e de outras terras, sonhou que viu) um mouro, de calças A apreciação do trabalho desenvolvido por responsáveis do poder, durante a seu “governo” após a substituição no cargo por outros protagonistas, em muitos casos é pouco isenta, raramente se reconhece mérito a quem permaneceu, as vezes durante dilatado tempo, a frente de uma organização social ou política. O povo é porventura pouco propenso a avaliar serena e positivamente a acção daqueles a que dirigem, órgãos do poder mais “cercanos” do seu quotidiano, como são os municípios. Nas pequenas comunidades, caso do concelho de Pampilhosa da Serra, nem sempre é realçado o facto de por escassez de meios humanos e materiais, ambiente social e político adversos, o cargo de Presidente da Câmara é trabalhoso e difícil. Digno de menção neste aspecto, José Lourenço Gil, professor primário, diferentes épocas responsável máximo camarário, presidente da comissão concelhia da união nacional, partido único do estado novo, promotor do grandioso congresso eucarístico, teve lugar na Pampilhosa em 1943, leigo da paróquia, pessoa influente na sociedade local. O professor Gil, teve papel muito importante e activo na defesa do concelho, nunca deixou de erguer a voz, sabendo correr riscos, porque era tempo da ditadura, ausência de liberdade de expressão, e ser apoiante do regime salazarista. A atitude corajosa do Presidente da Câmara teve apogeu no acto de encerramento das comportas da Barragem de Santa Luzia. A administração da Companhia Eléctrica das Beiras, convidou naquela ocasião todas as entidades oficiais directamente relacionadas com a concretização do empreendimento. Compareceu unicamente o Director Geral dos Serviços Hidráulicos e Eléctricos Eng.º Abecassis, curiosamente, parente do mais tarde Presidente da Câmara de Lisboa, com mesmo apelido. O município pampilhosense convidado fez-se representar pelo presidente José Lourenço Gil. No dia 11 de Novembro de 1942, as 10horas e 30 minutos, festividade de São Martinho, fecharam-se as comportas da albufeira, iniciou-se a retenção do caudal do rio Unhais ou Pampilhosa. Aproximava-se do epílogo: “afogamento” da aldeia do Vidual de Baixo. Mesmo sabendo, os membros do governo não iriam ao evento por ordem expressa de Salazar, o professor Gil, esteve presente, proferiu importante discurso. Começou por agradecer, e dar “ferroada” pela falta dos governantes. “Não podíamos deixar de aceder visto se trata da inauguração de uma obra a todos os títulos notável” 16 Continuou referindo alguns aspectos circunstanciais, para de seguida, dizer preto no branco, a barragem seria garantia de rendimento não só para o País, mas também e muito significativo para os accionistas da Companhia, “ vieram v.exas encontrar no concelho da Pampilhosa uma grande fonte de energia nacional e porque não dizê-lo – de riqueza particular” A afirmação desmistificava a ideia de se tratar de investimento de interesse essencialmente público, para justificar as miseráveis indemnizações pagas pelas casas e “fazendas” das pessoas afectadas. Pagavam pouco para aumentar o lucro de particulares. Depois para não quedar qualquer dúvida quanto a pretensos obstáculos, teriam sido levantados: “Não encontraram v.exas neste concelho dificuldades que pudessem entravar a marcha ascensional do empreendimento. Ninguém pretendeu de facto impedir o bom resultado das vossas aspirações” Referiu, se as vereações camarárias, ao longo do tempo necessário para construir a obra, colocaram objecções, ficou a dever-se a objectivo de garantir as melhores condições de indemnização as pessoas prejudicadas. No entanto afirmava: “Encontram v.exas, apenas o desgosto profundo, absolutamente humano e desculpável, de um povo que vê hoje com lágrimas nos olhos e dor no coração. O submergir das suas leiras. Dos seus lares, e todos as suas condições de vida. Mas nem esses mesmos queriam impedir a vossa obra, mas somente a indemnização condigna dos seus haveres, que por serem poucos para eles eram tudo. Não é isto motivo bastante para que v.exas. alberguem nos vossos corações o menor vislumbre de ressentimento ou hostilidade, antes pelo contrário, um sentimento de dó e compaixão pela sua desgraça. A câmara da Pampilhosa tem de sentir, naturalmente as mágoas profundas que nesta hora alanceiam as almas de uma boa parte dos seus munícipes, sem contudo querer deixar. Por esses motivos, se associar á justa e compensadora alegria que advém para todos da obra quase terminada Se nos nossos corações não há apesar de tudo, ressentimento, mas só mágoas absolutamente humanas e justificáveis por certas razões de ordem moral e económica, nos vossos deveis sentir o carinho a simpatia e o bom desejo de poderes ainda ser úteis a um concelho tão pobre pela natureza topográfica tão desprezado e desconhecido por estar muito longe dos grandes centros e da vista dos altos poderes do Estado” Desassombro e critica contun- dente a actuação do governo. Contrariamente ao que todos f uncionários e membros das autarquias nomeados pelo Estado invariavelmente faziam, não citou o nome do Presidente do Conselho, Oliveira Salazar, apesar da barragem ser a mais imponente até então construída em Portugal. Aproveitando o ensejo o edil da Pampilhosa, lembrou a situação do concelho e principalmente da sede, no aspecto da energia. “A câmara tem no seu plano para o próximo ano de 1943, a electrificação, pelo menos da sede do concelho”. A urgência desta realização advinha em consequência do conflito mundial, escassearem bens e produtos. “A vila da Pampilhosa encontra-se as escuras, sem possibilidade de por falta de acetileno com que até aqui se iluminava, adquirir outro meio de iluminação”…”Que o holocausto do desditoso povo do Vidual reverta sim, não só para o bem-estar nacional, mas também de alguma utilidade para o seu concelho” Sabemos a iluminação eléctrica da Pampilhosa seria inaugurada em 1947, depois de terminada segunda guerra, o apelo de J. Lourenço Gil, não surtiu efeito. Este discurso causou profunda impressão e mal-estar na assistência, a censura prévia só deixaria publicar o texto passados quinze dias, as notícias relatadas nos jornais acerca do acontecimento, não fizeram qualquer menção a comunicação do Presidente da Câmara de Pampilhosa da Serra. Corajosamente, tom falsamente reverencial perante os donos da Companhia e poder político vigente, o “nosso” presidente em período de grandes dificuldades sociais e políticas, defendeu os direitos do povo, sabendo poderia sofrer consequências pessoais. A população da Pampilhosa tratava carinhosamente o professor Gil pelo “calcinhas”, desconheço a razão, afinal demonstrou ser abnegado defensor dos munícipes, considerou a questão compensatória dos prejuízos, “O holocausto do Povo do Vidual de Baixo”. José Lourenço Gil ganhou respeito da História, merece eterna gratidão de todos os Pampilhosenses. Durante o regime Salazarista, os documentos oficiais e qualquer discurso terminavam com o slogan “A bem da Nação”. Suprema ironia, para não restarem dúvidas da intenção, concluiu dizendo “A bem do Concelho”. Júlio Cortez Fernandes Q reentro na região montanhosa do concelho da Pampilhosa da Serra, o meu ritmo vital altera-se de imediato. É um processo de início inconsciente, mas do qual vou, minuto após minuto, tomando consciência: o carro a desacelerar, a janela do carro a abrir-se para que eu possa inspirar o ar e os aromas, os meus olhos, por um lado, a projetarem-se para o alto e para o longe e, por outro lado, a extasiarem-se com pormenores disponíveis a curta distância… E, sobretudo, a alma a insuflar-se de uma paz inquieta… Quando me demoro por alguns dias na casa onde nasci, a minha primeira atividade matinal é subir ao alto dos montes em cujo colo se abriga a minha aldeia natal. Caminhar lá em cima torna-se metáfora viva da minha dimensão mística: aspirar ao alto, disponibilizar-me a acolher os dons mais elevados… Sentar-me em cima de um daqueles rochedos e espraiar a minha vista por aquela vastidão de montes é abrir-me a inefáveis experiências de arrebatamento e de êxtase. - Isto é lindo! – encontro-me, com frequência, a exclamar. – Isto é demasiado belo! E vêm-me à memória aquelas palavras tão sentidas daquele homem inglês, há já quase quatro décadas, lá mais acima, naquele penedo mais alto, aonde atualmente já é muito difícil chegar porque o mato tapou os caminhos de acesso: - És feliz por teres nascido aqui! … Há já muitos, muitos anos, cá mais abaixo, num dos penedos dos Lameiros, no alto do Cabril, uma criança, que andava a guardar cabras, viu largas, esbranquiçadas, e jaqueta amarela, junto ao pórtico em forma de arco de ferradura, no penedo vulgarmente conhecido por A Igreja dos Mouros. - Diz lá à tua gente que não é igreja dos mouros que se deve dizer – ordenou à criança o mouro de rosto largo e tez morena. – Mesquita é que se deve dizer. Ouviste? Mesquita e não igreja. Afinal, o meu padrinho tem razão! – pensou, exultante, a criança. - Olha, querido afilhado, não te deixes enganar pelos ignorantes – advertia-o, com frequência, o padrinho. – As pessoas dizem muitas tolices e muitas asneiras, principalmente quando, em vez de ficarem caladas, se põem a falar de assuntos de religião. Por exemplo, dizem que, num dos penedos dos Lameiros, está a porta daquilo que teria sido outrora uma igreja dos mouros. Coitados dos ignorantes: pensam que estão a dizer uma grande coisa mas, afinal, é uma grande asneira! É mesquita dos mouros que se deve dizer, querido afilhado, e não igreja dos mouros. Afinal, o meu padrinho tem razão!... Quis dizê-lo ao mouro de rosto largo e tez morena, de calças largas e jaqueta amarela, mas, de repente, deixou de o ver. Teria sonhado? Teria sonhado que sonhou? As pessoas, em geral, não gostavam do seu padrinho. Acusavam-no de ter sido militante do Partido Republicano e da Carbonária quando, nos primeiros anos do século XX, trabalhava em Lisboa. Mas ele gostava dele, pois era dele que, naqueles tenebrosos anos 40, recebia alguma luz acalentadora de futuro. Manuel Nunes Museu de Pampilhosa da Serra Peça do mês de Abril LIVRO DE JURAMENTOS A o longo dos tempos, as sociedades foram assistindo a acontecimentos marcantes ao nível político e administrativo. No seio da atividade das suas instituições concelhias, nomeadamente das Câmara Municipais, os cargos e as funções a elas associadas eram registados em Livros de Juramentos, cujo objetivo era o de assinalar, no ato da tomada de posse, o compromisso solene em exercer com rigor e empenho, as obrigações do cargo que lhes eram impostas pelo código municipal. O Museu Municipal apresenta como peça do mês de abril, o Livro de Juramentos da Câmara Municipal, do período de 1869 a 1902, onde foram registados os termos de juramento dos seguintes cargos municipais: guardas florestais; juízes de paz; membros do Conselho Municipal; zeladores das diferentes freguesias do concelho; professores interinos da cadeira de instrução primária elementar do tipo masculino e feminino; zeladores da Câmara e guardas campestres. O ato de juramento era realizado nos Paços do Concelho, na antiga Casa da Câmara e Cadeia (atual Museu Municipal), na vila da Pampilhosa, na presença do Presidente da Câmara e do Secretário da Câmara que escriturava o respetivo testemunho. De modo a recordar memórias que contribuem para a construção da identidade e da história do concelho, e no mês em que se soleniza o Feriado Municipal, divulga-se este documento que recorda todos os cidadãos que, no período em referência, estiveram ao serviço dos pampilhosenses. CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA ActualidadeCultura O CARVOEIRO FOI À BTL 2016 A Comissão de Melhoramentos do Povo do Carvoeiro (CMPC), visitou a BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa, no passado dia 2 de Março de 2016. A presença da Presidente Célia Rodrigues e da Secretária Liliana Mendes, veio na sequência do convite realizado pela Câmara Municipal de Pampilhosa da Serra, de cujo programa constava a visita ao Stand “Pampilhosa da Serra Inspira Natureza”, seguido de um Jantar/Reunião com as coletividades do concelho, com a apresentação de projetos no âmbito do “Portugal 2020” e a apresentação oficial do novo vídeo promocional “Pampilhosa da Serra Inspira Natureza”. Na BTL, e após visita atenta ao Stand que representou o Concelho, foi evidente a excecional intenção de promover as enormes potencialidades turísticas do território Pampilhosense. Se dúvidas existissem, as palavras da secretária da Direção da Comissão de Melhoramentos do Povo do Carvoeiro, Liliana Mendes, refletem o impacto positivo causado pela vista: “Foi com enorme prazer que anuímos ao convite que nos foi feito. Estamos uma vez mais representados de uma forma que muito nos orgulha na Bolsa de Turismo de Lisboa. O Stand da Pampilhosa da Serra, encontra-se para além de muito bem posicionado, com uma imagem deslumbrantemente agradável que nos remete para tudo o que de tradicional nos representa: a fachada a imitar as típicas casas de pedra, os candeeiros e os cestos decorativos no seu interior, os adornos exteriores com fardos de palha, mantas de fitas, panelas de ferro e lanternas de antigamente. Sem sombra de dúvidas inspira-se uma Ruralidade de Excelência.” O Jantar aconteceu no restaurante a Caravela de Ouro, em Algés. Foram os presentes brindados à entrada com cálices de jeropiga, uma forma simpática e tradicional de receber os convidados para a ocasião. Lugares escolhidos e com todos sentados, o jantar foi agradável, onde predominou o convívio entre colectividades. No decorrer do mesmo, como constava no programa foi iniciada uma reunião e uma apresentação de projetos no âmbito do “Portugal 2020”. Foram apresentações concisas mas claras, que contaram com exposições teóricas com suporte informatizado. Aos representantes de cada colectividade, foram distribuídas cópias do conteúdo apresentado em papel, para propiciar a todos a consulta de dados posterior. Uma reunião organizada que, segundo opinião expressa por Célia Rodrigues, Presidente da C.M.P. Carvoeiro, foi fundamental para o desenvolvimento das colectividades a título individual, e realçar a importância que representam e o papel que podem desempenhar, para e no concelho da Pampilhosa da Serra: “Extremamente interessante! O conteúdo desta apresentação foi bastante útil pois possibilitou, mais uma vez, conhecermos tudo aquilo que a Pampilhosa da Serra tem para nos oferecer, nas mais diversas áreas, e não só enquanto coletividade mas também a título particular, enquanto cidadãos. Acho fantástica, por exemplo, a medida de incentivo à fixação de indústria no Concelho, com o aluguer dos pavilhões da zona industrial a 0,01€ o m2! Em termos educativos temos os subsídios de natalidade e o apoio com manuais escolares gratuitos para os estudantes. Tudo isto torna o nosso concelho cada vez mais apelativo. Já no que diz respeito a coletividades ficámos a conhecer alguns dos apoios comunitários a que podemos concorrer, direcionados sobretudo para a inovação e ainda para o desenvolvimento de áreas florestais. Por último, foi-nos ainda destacado o subsídio, no valor de 5.000€, atribuído às coletividades criadoras de um novo posto de trabalho. Estas são excelentes medidas pois visam principalmente a fixação de pessoas no concelho através da melhoria das suas condições de vida e ao mesmo tempo é uma ótima oportunidade para as coletividades para desenvolverem os seus serviços.” Por último antecedendo-se ao discurso do ilustre Sr. Presidente José Brito, foi apresentado o novo vídeo promocional da Pampilhosa da Serra que tem uma vez mais como slogan: “Pampilhosa da Serra Inspira Natureza”. Um vídeo que substitui o anterior, também ele de excelência. Foram os presentes durante cerca de seis minutos abrilhantados pela apresentação do mesmo. A sala ficou num silêncio que evidenciava a atenção concedida. Só o som do vídeo se ouvia. Imagens após imagem, com uma banda sonora adequada ao conteúdo visualizado, os convidados enchiam-se de alegria e satisfação. Aparentemente superou as expectativas de todos. A secretária da CMPC, Liliana Mendes não conseguiu mostrar indiferença, considerando “Arrepiante! Nenhum conterrâneo, descendente, amigo ou simpatizante da Pampilhosa da Serra conseguirá ficar indiferente ao visualizar o novo vídeo promocional do Concelho. Com o principal objectivo de aliciar o turismo, será certamente com facilidade que o farão. O vídeo inclui paisagens deslumbrantes, actividades de lazer, apresenta alguns dos serviços da região e transmite as tradições e a cultura do Concelho. Contando com a presença de figures ilustres do nosso país, algumas das quais reconhecidas internacionalmente, e todas elas com ligações familiares à Pampilhosa da Serra. Cria um forte impacto a quem o visualiza e preenche-nos de um sentimento imenso de orgulho das nossas gentes e das nossas raízes. O Município da Pampilhosa da Serra está uma vez mais de Parabéns. A produção deste vídeo foi muito bem executada. Acredito que a realização do mesmo tenha sido alvo de um desmedido esforço e dedicação, mas o produto final foi certamente compensatório. Foi visível a satisfação estampada no rosto de todos os que comigo tiveram o privilégio de serem presenteados com a apresentação oficial do novo vídeo promocional do Concelho. E como com vaidade visível se ouve algumas vozes durante o vídeo, eu também o afirmo com especial orgulho: Sim, eu sou Pampilhosa da Serra!” Com um contentamento evidente, o Sr. Presidente da Camara Municipal da Pampilhosa da Serra, discursou por breves instantes e finalizou assim os festejos do dia, agradecendo a presença de todos. Do discurso, resultou a seguinte apreciação da presidente da CMPC, Célia Rodrigues: “O Sr. Presidente José Brito estava visivelmente agradecido pela comparência de imensas figuras ilustres que fizeram questão de estar presentes na noite de hoje. E nós, estamos visivelmente agradecidos a todo o Executivo da Camara Municipal de Pampilhosa da Serra, que tem feito um trabalho de louvar a levar o nosso Concelho a cada vez mais pessoas, quem não conhece, certamente irá querer conhecer porque Pampilhosa da Serra é paisagens majestosas; Pampilhosa da Serra é tradição; Pampilhosa da Serra é lazer; Pampilhosa da Serra é cultura; Pampilhosa da Serra é ar puro; Pampilhosa da Serra é regionalismo e associativismo: Pampilhosa da Serra é ÚNICA! Seguindo as palavras de ordem do Sr. Presidente gritemos: Sim, eu Sou Pampilhosa da Serra!” Liliana Mendes PEREGRINAÇÃO DE COMBATENTES A FÁTIMA A Associação de Combatentes do Concelho de Pampilhosa da Serra (ACCPS), recentemente fundada, vai ter o seu primeiro encontro em Fátima no dia 1 de Maio. A associação pampilhosense junta-se assim à concentração a nível nacional, organizada pela União de Combatentes de Vila Nova de Famalicão, onde se prevê a presença de alguns milhares de peregrinos combatentes, que decerto serão acompanhados de familiares e amigos. A saída de Pampilhosa da Serra está prevista para as 07:45 horas, com chegada a Fátima cerca das 10:00.horas, onde se irão juntar aos demais grupos. É intenção da ACCPS que após esta primeira iniciativa de grande importância outras se seguirão, visto que o motivo e o objetivo da fundação desta associação, visa honrar todos os combatentes do concelho de Pampilhosa da Serra, e perpetuar a memória dos jovens que perderam o mais precioso que tinham, A VIDA, na mais linda idade ao serviço de sua, nossa Pátria, numa guerra injusta, morrendo sem saber porquê, motivado por alguém que também não soube porquê. Só quem por lá passou e sentiu no corpo os horrores do que é uma guerra lhes pode dar o verdadeiro valor. Os que tiveram a sorte de voltar e todos mais, nada mais podemos fazer além de perpetuar sua memória, para que nossos vindouros possam saber o CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA que foram seus antepassados. Não podemos esquecer os que voltaram mutilados, uns psicologicamente, outros fisicamente, e para muitos a isso se deve sua morte. Não morreram na guerra mas devido a ela, ficando no anonimato sem a justa homenagem. Uma grande maioria voltou com marcas, uns mais outros menos, os que voltaram sem qualquer mazela podem-se considerar uns felizardos, mas decerto nunca se esquecerão o que são os horrores de uma guerra que não tinha razão de existir. Nada mais podemos fazer senão recordar, e para isso, irá ser erguido um memorial em honra dos combatentes do concelho de Pampilhosa da Serra, onde constará o nome de todos os falecidos, perpetuando sua memória, para o qual já foi cedido pelo município o local assim como seus custos. Um nobre gesto que temos de agradecer. Aquando da inauguração, que talvez seja ainda este ano, a ACCPS pretende a maior dignidade no ato, para tal, irá ser cunhada uma medalha alusiva. Haverá poucas famílias no concelho que não tenham perdido um seu ente querido, é de todos um dever comparecer nesta inauguração, que na devida altura será divulgada. Pretende-se que o memorial seja um ponto de visita, o qual dignificará um concelho que honra os seus combatentes. Zé Manel DITOS E FACTOS N o passado dia 10 do corrente, o nosso Município de Pampilhosa da Serra comemorou festivamente o seu Feriado Municipal. Como escrevi já noutro órgão de comunicação regional, falar do Concelho de Pampilhosa da Serra é sublimar um território autárquico com características geofísicas e humanas muito próprias, no contexto deste vasto território da Beira-Serra. Como todo e qualquer espaço territorial, o concelho de Pampilhosa da Serra tem a sua história que vem desde tempos pré-históricos que vários achados, como pinturas rupestres e outros atestam e confirmam, tendo em conta estudos já feitos por pessoas estudiosas e conhecedoras da matéria. A este propósito pergunto para quando a continuação destes estudos, porque me parecem de suma importância para chegarmos às origens e à presença do ser humano neste território rumo ao seu crescimento e desenvolvimento. A sua verdadeira história, atendendo aos dados históricos que chegaram até nós, podemos dizer, começou em 1308, ano em que o Rei D. Dinis elevou a povoação de Pampilhosa da Serra, então conhecida apenas pelo topónimo Pampilhosa, à categoria de vila e lhe concedeu o primeiro foral, como consta da inscrição da lápide exposta na frontaria do actual Museu Municipal. Mas, se durante o reinado deste monarca e dos seus sucessores até D. Fernando as coisas se mostraram pacíficas na pacatez destas montanhas e na frescura das margens dos três rios que banham o território pampilhosense, com a subida deste ao trono as coisas complicaram-se. A nordeste da Pampilhosa, mesmo nas faldas da serra da Estrela, uma outra vila crescia imponente, graças a factores diversos entre os quais era de ter em conta a sua localização geográfica e outros que contribuíam para o seu crescimento. Talvez por isso, talvez para fazer a vontade aos magnatas da Covilhã, este Rei retira à vila de Pampilhosa todos os seus direitos e pergaminhos e anexa-a à Covilhã. Seguiramse anos de lutas escaramuças entre as populações das duas vilas. Recordando estas lutas, ainda hoje temos na Pampilhosa, a montante do povoado, sobre o rio Unhais, a chamada Ponte Covilhã, certamente no local em que o caminho da Covilhã para a Pampilhosa atravessava o rio antes de alcançar o casario. Entretanto, sobe ao trono o Rei D. João I. Descontentes com a situação, “os homens bons” do concelho, em 1385, dirigemse às Cortes de Coimbra para dar a conhecer ao Rei esse seu descontentamento e os agravos de que o concelho sofria e exigirem a reposição de todos os seus direitos e pergaminhos. O monarca ouviuos, deu-lhes razão e, a 10 de Abril desse mesmo ano, assina uma Carta de Privilégios pela qual reconhece à Pampilhosa todos os seus direitos como vila e a sua autonomia em relação à vila da Covilhã. Eis a razão por que este marcante dia 10 de Abril de 1308 ficou a ser o dia do Feriado Municipal, particularmente celebrado com maior brilho nas últimas décadas, como aconteceu este ano. As cerimónias foram presididas pelo senhor Ministro Adjunto Dr. Eduardo Cabrita, do decorrer das quais o senhor Presidente da Câmara celebrou protocolos de cooperação com várias instituições do concelho e atribuiu significativas condecorações de reconhecimento a alguns empresários e a pampilhosenses que se têm distinguido em diversas áreas da vida cívica do concelho. Não foram esquecidos os funcionários do Município que passaram à aposentação e pelos serviços prestados à causa pública receberam a medalha de reconhecimento e mérito É de assinalar, por ser de inteira justiça, mais um acto de altruísmo e benemerência do empresário e grande pampilhosense Rui Olivença que ofereceu aos nossos Bombeiros mais uma nova ambulância. A sua generosidade não pára e o seu amor à Pampilhosa é indesmentível. A cerimónia comemorativa do Feriado Municipal terminou com as intervenções do senhor Presidente da Câmara e do senhor Ministro Adjunto. No seu discurso o Presidente José Brito, além de vários aspectos de interesse para o concelho, focou essencialmente e mais uma vez, a premente necessidade de uma via condigna que ligue a Pampilhosa ao IC 8, no Pedrógão Grande. Aspiração legítima de todos os pampilhosenses que não aceitam ser tratados como cidadãos de segunda. Na sua resposta, o senhor Ministro proferiu um discurso marcadamente político e em relação ao problema da acessibilidade para o exterior não abriu a porta, mas também a não fechou. Deixou o caso nas mãos da coordenadora da Unidade de Missão para valorização do Interior, uma nova estrutura equiparada a Subsecretaria de Estado, Professora Doutora Helena Freitas e sua equipa. Resta aguardar. Fica aqui uma esperança. Que ela não seja defraudada. Ramos Mendes 17 Rancho Folclórico da Casa do Concelho de Pampilhosa da Serra Desporto PÉ ESQUERDO DE FLÁVIO SALGADO FOI SUFICIENTE PARA VENCER PAMPILHOSENSE 3 – 0 POIARES 26ª Jornada da Divisão de Honra AF Coimbra Estádio Municipal de Pampilhosa da Serra Assistência: cerca de 100 espectadores Árbitro: Diogo Silva Assistentes: Luís Jesus e Rodrigo Ventura Ao intervalo: 2-0 Pampilhosense: João Pedro, Carapau, Carlos Lima, Cristiano, Flávio Salgado, David Gonçalves, Ricky, David Lopes, Ratana, Galego e Valana (Nuno Batista 86m). Suplentes não utilizados: Folhas, Figueiredo e Ricardo Almeida Treinador: Carlos Alegre Poiares: Gui, Abel, Vasco, Mika, Xi, Bernardo, Pimenta (Fábio 72m), Narito, Miguel, Igor (Tó Rodrigues) e Quim (Morsa 54m). Suplentes não utilizados: Sérgio, Samy, Julinho e Marcos. pa queria somar a segunda vitória consecutiva no campeonato e cimentar uma posição tranquila na tabela. Mas do outro lado estava um Poiares motivado pela estreia de um novo treinador e com a intenção de somar pontos na luta pela manutenção. E logo nos primeiros segundos a equipa serrana construiu a primeira oportunidade de golo, Ricky cruzou da direita e Valada apareceu ao primeiro poste a rematar para boa defesa de Gui. Parecia estar dado o mote para uma boa partida de futebol, mas não foi isso que aconteceu. O jogo entrou numa toada morna e embrulhada, sem que as duas equipas conseguissem desenhar boas jogadas de ataque. E foi preciso recorrer as bolas paradas para se ver ação nas balizas, neste caso apenas na baliza visitante. Aos 31m Flávio Salgado cobrou um livre direto de forma exemplar e colocou o Pampilhosense em vantagem no marcador. Pouco depois, aos 34m, Galego cruzou e Vasco tocou a bola com a mão no interior da grande área, grande penalidade que Ratana não desperdiçou para colocar o Pampilhosense a vencer por 2-0. E a primeira parte resume-se a estes três lances! A segunda metade não foi muito melhor em termos de espetáculo. O Pampilhosense tentou gerir a vantagem no marcador enquanto o Poiares apareceu mais atrevido no ataque. Aos 68m os visitantes ameaçam, Morsa aparece em boa posição pela direita e remata para uma boa defesa de João Pedro. O Poiares voltou a criar perigo aos 77m, na sequência de um pontapé de canto, com Vasco a cabecear, ao segundo poste, mas João Pedro responde com uma enorme intervenção e mantém a vantagem de dois golos. Até que, aos 81m, o Pampilhosense vai colocar um ponto final na partida, com Flávio Salgado, num pontapé de ressaca de Classificação: Treinador: Luís Girão Ação disciplinar: Amarelos: Carlos Lima 79m, Figueiredo 80m e Cristiano 92m (Pampilhosense); Miguel 16m, Abel 34m e Igor 40m (Poiares). Resultados: Febres 3-2 Cova Gala Apesar das limitações que o plantel serrano atravessa, com lesões e castigos, a jogar em casa a equi- FABRICO DE PASTELARIA E PADARIA PARA REVENDA 35 anos ao serviço dos clientes Gerência de Paulo Simão RUA SABINO DE SOUSA Nº 5 – A/B 1900-370 LISBOA TELEFONES 218132523/218128086 F TORNEIO FUTSAL INTERCOLETIVIDADES CCPS 2016 oram realizadas as duas primeiras jornadas do Torneio de Futsal Intercoletividades da Casa do Concelho de Pampilhosa da Serra, a decorrer no pavilhão do Clube Futebol Varejense, em Lisboa, todos os sábados a partir das 15:00 horas, até dia 7 de Maio. Das oito equipas participantes, divididas em dois grupos, destacam-se até ao momento as equipas de Janeiro de Baixo e de Camba que lideram os respetivos grupos contando com vitórias nos jogos disputados. Os jogos têm decorrido em bom ritmo e apesar de alguma falta de entrosamento de algumas equipas, temos assistido a alguns lances de excelente recorte técnico, em jogos onde os jogadores de várias idades e diferentes graus de experiência têm oportunidade de mostrar os seus dotes em defesa das cores da sua aldeia. Nas bancadas os apoiantes têm vibrado e aplaudido as equipas das suas aldeias, resultando em salutar convívio através do desporto. Os resultados e classificações após a 2ª jornada realizada em 16 CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA Os Águias 0-1 Carapinheirense Penelense 0-0 Vigor Mocidade Vinha da Rainha 1-2 União FC Lagares da Beira 0-2 Sourense Ançã FC 2-1 Eirense Pampilhosense 3-0 Poiares Condeixa 1-0 Académica OAF B Próxima Jornada: Académica OAF B – Febres Cova Gala – Os Águias Carapinheirense – Penelense Vigor Mocidade – Vinha da Rainha União FC – Lagares da Beira Sourense – Ançã FC Eirense – Pampilhosense Poiares – Condeixa Fonte: Jorge Ramos in http://gdpampilhosense.blogs.sapo.pt/ INFANTIS GÓIS 8 - 0 PAMPILHOSENSE Golos: Flávio Salgado 31m e 81m, Ratana (pen) 34m (Pampilhosense). DIAL fora da grande área depois de um livre lateral, a bisar e fazer o 3-0 final. A partir daqui, foi apenas aguardar o ultimo apito para confirmar o triunfo pampilhosense. Não foi uma partida exuberante em termos técnicos e táticos. Mas o Pampilhosense fez o suficiente para levar de vencida um Poiares que, na segunda parte, ainda ameaçou e tentou reentrar na discussão do resultado. Mas as bolas paradas ditaram o merecido triunfo do Pampilhosense, que aproveitou bem três lances para fazer os três golos. O trio de arbitragem não esteve imaculado de erros, mas sem influência no resultado final. de Abril, são as seguintes: GRUPO A Resultados 1ª jornada: Aldeias B 7 – 0 Rancho CCPS Covanca 1 – 14 Janeiro de Baixo Resultados 2ª jornada: Aldeias B 0 – 4 Covanca Rancho CCPS 0 – 17 Janeiro de Baixo GRUPO B Resultados 1ª jornada: Camba 7 – 1 Aldeias A 21ª Jornada do Campeonato de Infantis AFC Série A Atl. Arganil 2-2 Oliv. Hospital Resultados: Poiares 7-1 COJA Lousanense 4-3 Ac. Gândaras Tourizense 1-3 Tabuense Góis 8-0 Pampilhosense Próxima Jornada: Oliv. Hospital – Góis COJA – Nogueirense Tabuense – Poiares Ac. Gândaras – Tourizense Pampilhosense – Lousanense Classificação: Malhadas da Serra 1 – 3 Meãs/ Malhada do Rei Resultados 2ª jornada: Camba 2 – 1 Malhadas da Serra Aldeias A 3 – 2 Meãs/Malhada do Rei A 3ª jornada realiza-se dia 23 de Abril a partir das 15:00 h, e a fase final nos dias 30/4 e 7/5. Consultar calendário completo em www.casapampilhosadaserra.pt JUVENIS ATL. ARGANIL 7 - 1 PAMPILHOSENSE 20ª Jornada do Campeonato de Juvenis Série A AFC Resultados: Tourizense 9-0 Arouce Praia Lousanense 6-0 Góis Nogueirense 1-0 Poiares Atl. Arganil 7-1 Pampilhosense Mirandense 1-8 Tabuense Classificação: COJA 7-1 Oliv. Hospital Próxima Jornada: Pampilhosense – Mirandense Tabuense – Lousanense Tourizense – Oliv. Hospital Arouce Praia – Nogueirense Poiares – Atl. Arganil Góis – COJA 19