Negócio da China
Transcrição
REVISTACARGILL Negócio da China A Ásia é um dos maiores consumidores de carne e grãos. O produtor brasileiro agradece ANO 28 - FEV. MAR. 2008 10 O ano da conectividade 3 Reinhold Stephanes: agronegócio em alta entrevista 4 O poder dos mercados asiáticos visão global 6 S U M Á R I O mensagem Reaproveitamento de resíduos responsabilidade social Novidades Seara: um verdadeiro banquete consumo directions Saúde, segurança e meio ambiente expertise Notícias Cargill destaques Segredos de uma aromista personagens 10 12 14 16 19 Revista Cargill é uma publicação bimestral editada pelo Departamento de Assuntos Corporativos e dirigida aos funcionários, clientes e fornecedores da Cargill – Av. Morumbi, 8.234 – CEP 04703-002 – São Paulo – Tel.: (11) 5099-3311 – www.cargill.com.br – Direção Editorial: Afonso Champi – Coordenação Editorial e Jornalista Responsável: Lúcia Pinheiro (MTb 18.755) – Comitê Editorial: Ana Caiasso, Andrea Anjos, Cristine Busato, Débora Sesti, Denyse Barreto, Derli Halberstadt, Diógenes Silva, Gerson Beraldo, Lisandra Faria, Luciana Zaneti, Luciane Reis, Marcello Moreira, Mauricio Chiavolotti, Neusa Duarte, Renata Holzer, Shirley Lobo, Sônia Matangrano, Tatiana Maranha, Vagner Rodrigues, Valmir Tambelini, Vera Duarte, Vitor Ideriba e Yanah Abreu – Colaboração: Gabriela Guerra e Milena Siqueira – Projeto Gráfico: Oz Design – www.ozdesign.com.br - Editoração e Direção de Arte: Arco W Comunicação & Design – www.arcow.com.br – Elaboração de Conteúdo: Thear Editora – Edição de Textos: Anna Costa e Letícia Tavares – Reportagem: Fabiana Garbelotto, Renata de Salvi, Renata Rossi e Thais Corrêa – Foto Capa: Nanjing Road - China - DAJ/Getty Images-RF. A Revista Cargill não se responsabiliza pelas opiniões emitidas em entrevistas. A N O 2 8 - N º - 1 0 F E V / M A R . 2 0 0 8 Desenvolvimento de líderes 9 Para comentários ou sugestões sobre a Revista, envie seu e-mail para [email protected] ou telefone para (11) 5099-3220. Nesta primeira edição da Revista Cargill em 2008, trazemos notícias que demonstram esse espírito de colaboração, como a diversificação de portfólio de produtos da marca Seara; as conquistas da Unidade de Compostagem, em Uberlândia (MG), na reutilização de resíduos; as atividades da Cargill para a comercialização de grãos e carnes para os mercados asiáticos. A revista traz, ainda, uma entrevista exclusiva com o ministro Reinhold Stephanes sobre as perspectivas do agronegócio para 2008, bem como um balanço do setor em 2007. Boa leitura! Sérgio Rial Presidente 3 E O D M E G A S N Por trás das conquistas da companhia em 2007, que permitem que nos tornemos o parceiro preferido de nossos clientes e fornecedores, estão a garra e a colaboração de nossos funcionários que se abriram para novas idéias. Dos muitos embriões de projetos conjuntos, em diferentes áreas, nascerão inovações que surpreenderão o mercado e manterão a Cargill no patamar de empresa reconhecida mundialmente pela excelência de tudo aquilo que entrega a seus clientes. E Também foi representativa, pelo sexto ano consecutivo, a presença da Cargill no Guia Você S.A./Exame entre as 150 melhores empresas para trabalhar no país. No tocante à responsabilidade social corporativa, prosseguimos com nossas iniciativas internas, a começar pelo Programa Integrar, que continua a abrir novas possibilidades para a inserção de portadores de deficiência no mercado de trabalho brasileiro. Também o sonho da casa própria para cerca de 100 funcionários da fábrica de Itapiranga (SC) está sendo realizado por meio do programa Minha Casa. No âmbito externo, o investimento social privado da companhia se faz representar pela Fundação Cargill, que hoje está consistentemente apoiando a educação na rede de ensino municipal por meio de seus programas Fura-Bolo e “de grão em grão”. M No que diz respeito à expansão de nossas atividades, destacamos, entre outras ações, a entrada da Cargill no mercado de compound e chocolate industrial, que passaram a ser produzidos na fábrica de Porto Ferreira (SP); o lançamento de produtos como a linha de fatiados Seara, da nova linha de gorduras vegetais Mazola Chef; e o rejuvenescimento das embalagens do óleo composto Maria. P R E S I D E N T Foto: Sérgio Zacchi D ois mil e sete foi um ano pleno de conquistas nos mais variados segmentos do agronegócio brasileiro, nos quais a Cargill imprimiu sua marca com soluções, inovação e criatividade. Estivemos mais perto do consumidor por meio de uma nova campanha de Liza para TV; e marcamos presença nas discussões mais importantes sobre saúde, segurança e meio ambiente do setor. Exemplos nesse sentido não faltam: participação ativa na Round Table on Responsible Soy Association (RTRS), organismo internacional com objetivo de desenvolver e promover critérios para a produção de soja economicamente viável, socialmente justa e ambientalmente sustentável; o balanço de um ano da Moratória da Soja em evento aberto à imprensa e à sociedade civil, que colocou de forma transparente os caminhos que estão sendo percorridos pelo setor para criar um sistema de governança para a soja no bioma Amazônia; e o patrocínio do evento One World, One Health, que reuniu governistas, acadêmicos, indústria e o terceiro setor para buscar soluções que preservem o meio ambiente, seres humanos e animais. Foto: Divulgação/Sarah Mischke S E A N A T S H I Depois de três anos de dificuldades climáticas e de baixos preços, 2007 trouxe esperança e bons resultados para o setor agrícola do país T S D L O H N I O bom desempenho da agricultura brasileira no ano de 2007 marca o início de uma era de fartura e resultados positivos na produção e comercialização de grãos e de outras commodities, bem como carne bovina, suína e de frango. Iniciativas voltadas à sanidade animal, o momento favorável para as culturas como milho, soja e açúcar, além da corrida em busca de alternativas para a produção do biocombustível, marcaram a última safra e colocaram o Brasil no topo das exportações de alimentos, atrás apenas dos Estados Unidos. estão diminuindo, os preços vem aumentando e a demanda mundial é crescente. Embora seja um bom contexto, precisa ser administrado. O aumento do preço do grão, da soja ou do milho, reflete-se também na produção de frango, de suínos e de carnes. A elevação do preço desses produtos básicos pode criar certo impacto para aqueles produtores que usam a matéria-prima agrícola como insumo, mas o mercado tende a se ajustar. Revista Cargill - O biocombustível abre novas oportunidades no setor? Stephanes - A bioenergia do etanol está em nossa agenda de prioridades. Em 2007, a produção de álcool cresceu 11,2%, sendo que em área plantada chegou a 7,3% e, o mais importante: em locais de pastagem, o que é desejável. Essa diferença se deu pelo aumento da produtividade, e as perspectivas de produção de álcool e biodiesel se mostram extremamente promissoras no país. As estimativas de expansão podem nos levar a uma necessidade de utilização de uma área adicional de até 10 milhões de hectares, na próxima década. O que representa um percentual pequeno, no conjunto dos 300 milhões de hectares usados atualmente para a agricultura e pecuária. Podemos produzir bioenergia compatibilizando segurança alimentar e questões sociais e ambientais. Vale considerar que será estabelecida uma certificação para os produtores de biodiesel e álcool. Nosso foco é manter a liderança na tecnologia de produção de álcool e desenvolver, com produtividade adequada, o biodiesel. Em entrevista à Revista Cargill, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Reinhold Stephanes, fala sobre os bons ventos que sopram na agricultura brasileira, traça um panorama para 2008 e aborda questões como biocombustível e a precariedade da infra-estrutura logística do país. E R E N T R E E P V Ano da retomada: agronegócio em alta Revista Cargill - Como o senhor avalia o ano de 2007 para a agricultura e pecuária no Brasil? Stephanes - Depois de um período de três anos em que o setor rural passou por dificuldades – climáticas e pelos baixos preços – nas últimas seis safras (três de inverno e três de verão), vislumbramos o começo da virada e de um processo que deverá durar alguns anos. Nosso otimismo tem como base a recuperação do ritmo de crescimento e as boas perspectivas de mercado futuro para culturas como milho, soja, cana-de-açúcar, entre outras. Revista Cargill - Quais as perspectivas para esse setor em 2008 e para os próximos anos da gestão do atual governo? Stephanes - O mundo está demandando produtos agrícolas. Quando o período era de oferta e havia mais produtos do que demanda, os preços estavam sempre reprimidos. Neste momento, a situação se inverteu. Os estoques mundiais de praticamente todos os produtos Revista Cargill - Hoje o agronegócio corresponde a um dos maiores PIBs nacionais. Há novos incentivos fiscais ou novas leis para facilitar a vida do agricultor brasileiro em 2008? Stephanes - Vivemos a realidade estabelecida no Plano Agrícola e Pecuário 2007/08 lançado em junho de 2007. 4 Nele, estão definidos os compromissos do governo federal para esta safra agrícola. Há linhas de investimento que são de longo prazo e de custeio e comercialização que atendem necessidades em curto prazo. Temos trabalhado para garantir um aumento de produção e renda para consumidores, exportadores e produtores. Não tivemos, até o momento, de efetuar grandes modificações graças às forças de mercado que atuam regularmente. Além disso, para certas culturas nas quais somos grandes exportadores, os preços internacionais são muito favoráveis. É o caso da soja, do milho e de produtos como o etanol, o suco de laranja e o café. Contudo, se houver algum imprevisto não teremos dúvidas em lançar mão de instrumentos para garantir a nossa meta inicial para a safra. em outros portos exportadores de grãos, como Paranaguá (PR), São Francisco (SC) e Rio Grande (RS). Faz-se necessária, ainda, a reforma do sistema de serviços de cabotagem. É inaceitável que o custo de transporte dos estados do Sul para o Nordeste seja maior do que o do Brasil para a China, por exemplo. Apesar de todos esses problemas, a cada ano, em função de ganhos de escala na produção e de expansão do mercado externo aos produtos agropecuários, o agronegócio continua fundamental para a economia e o desenvolvimento brasileiros. Revista Cargill - Entre as medidas voltadas para a sanidade animal no Brasil, quais o senhor destacaria como de maior relevância para o setor? Stephanes - Nesse ponto temos o maior empenho deste ministério. Em 2007 não tivemos problemas de sanidade animal no Brasil. Isto é bom e indica que o setor de Defesa Agropecuária está funcionando. Avançamos ao mudar a sistemática do Serviço de Rastreabilidade da Cadeia Produtiva de Bovinos e Bubalinos (Sisbov), passando-o para a Secretaria de Defesa Agropecuária, que tem poder de fiscalizar e facilita o controle do tráfego animal. Mas estamos ajustando todo o processo de rastreabilidade. Esperamos com isso evitar que ocorram questionamentos sobre o sistema de controle de nossa produção. Isso é o mais importante neste estágio, levando-se em conta que o Brasil é o maior exportador mundial de carnes. Revista Cargill - Quais medidas o ministério pretende tomar para tornar os produtos agrícolas brasileiros mais competitivos? Stephanes - O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento tem vários instrumentos para contribuir com o crescimento do agronegócio brasileiro. Entre os mais expressivos estão o crédito rural (custeio, comercialização e investimentos), as taxas de juros, a renegociação da dívida de uma parte dos produtores e o seguro rural. De muita importância, também, estão os esforços na área de defesa sanitária animal e vegetal; a luta para diminuir as barreiras internacionais; o desenvolvimento da biotecnologia; a compra de parte da produção pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento); os trabalhos de pesquisa desenvolvidos pela Embrapa, entre outros. Todo esse esforço conjunto resulta em evolução expressiva das exportações, que desde 2000 crescem 16,5% ao ano, enquanto o mercado interno de 190 milhões de pessoas continua sendo abastecido. Em 2007, na área de crédito, por exemplo, o governo federal disponibilizou R$ 70 bilhões a taxas de juros favoráveis para as diferentes demandas do setor primário. “Podemos produzir bioenergia compatibilizando segurança alimentar e questões sociais e ambientais” Revista Cargill - O que o país precisaria para consolidar sua posição de exportador de produtos agrícolas? Stephanes - Esta posição já está consolidada. Chegamos, ao final de 2007, atrás somente dos Estados Unidos, o grande exportador de alimentos. Antes de 2030 a primeira posição será brasileira, pois temos clima, área de solo compatível, tecnologia de ponta, agricultores competentes e um setor agroindustrial sério que tem reconhecimento internacional. Devemos continuar com esse foco para que problemas conjunturais não afetem nossa posição internacional. Minha orientação é um olho na produção e outro nas negociações internacionais. Não vamos baixar a guarda. Preço e qualidade sozinhos não são capazes de garantir nenhum mercado cativo e nossos competidores não dão trégua. Revista Cargill - Um dos grandes problemas do país é a ineficiência do transporte rodoviário, ferroviário, aeroviário e de portos, o que dificulta o desenvolvimento da agricultura. Quais seriam os principais pontos a serem considerados para a melhoria da infra-estrutura? Stephanes - No Centro-Oeste, que hoje detém a maior produção de grãos e carnes do Brasil, a questão de transporte é um grande fator de restrição e de elevação de custos. E, portanto, de diminuição de renda do produtor. Não se pode deixar de considerar as limitações dos nossos portos, como o de Itaqui, no Maranhão, onde a demanda de exportações é de 5 milhões de toneladas de grãos e a capacidade não chega a 2 milhões. É possível que, nos próximos três anos, venhamos a ter problemas 5 China, Índia e Japão estão entre os grandes importadores de soja e de carne do mercado brasileiro. E os produtores já abriram os olhos para isso V I S à O G L O B A L A força vem da Ásia E stá na Ásia o maior índice populacional do planeta. Somados, China e Índia detêm mais de 2,4 bilhões dos cerca de 6 bilhões de moradores do planeta Terra. A economia de ambos vem crescendo em ritmo acelerado, entre 8% e 10%, nos últimos anos. Diante desses números, não é de estranhar que a região atraia o olhar interessado de grandes empresas e investidores. Todos desejam estabelecer parcerias com esses países, além de Japão e Coréia do Sul, que, apesar de não terem tantos habitantes quanto China e Índia, têm dinheiro. E o Brasil, claro, não fecha seus olhos para o Oriente. 6 Foto: Delfim Martins/Pulsar Imagens O bom desempenho desses países reflete no bolso e no comportamento dos chineses e indianos. Na China, por exemplo, a renda per capita é estimada, hoje, em cerca de US$ 1,3 mil nas regiões urbanas. “O aumento do poder aquisitivo faz com que eles deixem de lado o hábito alimentar tradicional por um jeito mais ocidental, jantando fora de casa, em restaurantes e bares, aumentando o consumo de soja, por ser uma importante fonte de proteína e gorduras, o que obriga a China a importar cada vez mais”, explica Guillaume Cambour, gerente de Trading/ Exportação da Unidade de Negócio Complexo Soja. Essa busca por produtos atravessou o Pacífico e aportou no Brasil. Atualmente, a China é o terceiro maior parceiro comercial do país, atrás dos Estados Unidos e da Argentina, e o que mais importa matériasprimas brasileiras como aço, minério de ferro e soja. Segundo Sergio Mendes, diretor-geral da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), o mercado chinês consegue absorver todos os volumes adicionais da produção de soja brasileira. Ele afirma que em 1996 a China comprava 3,6 milhões de toneladas de soja e milho do Brasil. Em 11 anos esse número subiu para mais de 30 milhões de toneladas de ambos os grãos. “Não existe commoditie que teve tanto aumento no volume de compra nos últimos anos quanto essas duas”, diz Mendes. Em menos de dez anos, a China se tornou o primeiro importador mundial de soja, seja em grão, óleo ou farelo, apesar de já terem uma grande indústria de moagem do grão. Segundo Cambour, eles importam mais de 50% do que se movimenta no mundo. “Os embarques físicos de soja estão, no mercado em geral, entre 65 milhões e 70 milhões de toneladas. Só a China deve importar cerca de 34 milhões de soja em 2007 e 2008”, diz o gerente. A Europa, que até pouco tempo atrás ocupava a primeira posição como importadora, comprou em 2007 cerca de 15 milhões de toneladas. Ou seja, além de ser o primeiro importador, os chineses deixam o segundo colocado muito distante. Paradoxo chinês Há um terceiro fator adicional para o crescimento das importações chinesas. “Eles não conseguem aumentar a produção”, diz Cambour. O produtor chinês tem uma área de plantio restrita, tecnologia rudimentar e quase nada de maquinário. Com essas limitações, a China vem buscando soluções para garantir o abastecimento de seu mercado e controlar a inflação, por meio do controle do fluxo de importação, aplicando tarifas Mais de 30 milhões de toneladas de soja brasileira desembarcam anualmente nos portos asiáticos 7 Foto: Arquivo Cargill Por conta das péssimas condições das estradas e da ausência de trens para escoar a produção, o transporte da soja, por exemplo, fica cerca US$ 40 mais caro que o dos americanos. “Como se não bastassem essas questões, temos ainda a excessiva carga tributária interna, como o ICMS, que faz o produto brasileiro perder em preço”, afirma Fábio Trigueirinho, secretário da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove). Apesar desses problemas internos e externos, o clima é de otimismo para os empresários brasileiros, pois tanto chineses quanto americanos estão trocando o cultivo da soja pelo do milho, por causa dos biocombustíveis. Para a Ásia, a Seara exporta coxas de frango, frango inteiro e cortes cozidos Depois desse período, quando o problema de saúde animal já estava controlado no continente, ambos os países diminuíram o volume de compra de carnes brasileiras. Carne na mesa oriental I V Os desafios enfrentados pelas empresas produtoras de carnes, sejam bovinas, suínas ou de aves, são ainda maiores do que os obstáculos existentes na exportação de grãos. Para Alexandre Mendonça de Barros, agrônomo e professor doutor de Economia Agrícola e Desenvolvimento Econômico na Fundação Getulio Vargas (FGV), pelo tamanho e potencial de compra desses mercados, o volume de carne exportado para esses países ainda é tímido. “As maiores exportações brasileiras de suíno e aves para a Índia e o Japão ocorreram em 2004, auge da gripe aviária na Ásia”, lembra. Negócio da China enorme território, a Índia possui produtividade agrícola e de proteína animal baixa. Há várias razões para explicar isso. A principal delas é a cultural. O indiano come pouca carne, seja ela qual for. Outros fatores negativos são a pobreza e as técnicas agrícolas rudimentares. A Índia está entre os três maiores compradores de óleo de soja do Brasil, junto com China e Irã. “Mesmo com uma alta tarifa sob o produto, de 45%, os empresários brasileiros enxergam o mercado indiano com muito interesse pelo seu tamanho e volume”, diz Fábio Trigueirinho, secretário da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove). Em 2006, a Índia importou 225 toneladas de óleo de soja brasileiro. Entre janeiro e outubro de 2007, foram 258 mil toneladas, segundo dados da Abiove. A China tem um lugar de destaque no ranking dos países onde a Cargill investe e está presente, especialmente nos negócios de soja. “Há sete anos, 90% do que a Cargill embarcava no Porto de Santos ia para a Europa. Hoje, mais de 50% vai para a China e, conseqüentemente, a Europa recebe um volume menor”, explica Guillaume Cambour, gerente de Trading/Exportação da Unidade de Negócio Complexo Soja. “A Cargill tem grande participação nas exportações para a China, tendo em vista o aumento de capacidade de moagem da própria empresa naquele país”, completa. Para a Índia, a Cargill exporta óleo de soja. Apesar de ser um país com uma grande população e Fontes dos dados: Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e Infoplease (dados populacionais sobre Índia e China) 8 Foto: Arquivo Arco W Se no Japão e na Índia os ventos não sopram a favor da importação de proteína animal, entre os chineses a conversa é outra. “Produzir um quilo de frango e de suíno consome muita água, e a importação é a maneira mais econômica de contornar esse gasto”, diz o professor da FGV. Para David Andrzejeweski, diretor de Negócios de Aves da Seara, empresa adquirida pela Cargill em 2005, os mercados asiáticos, especialmente Japão, Cingapura e Hong Kong, são alguns dos mais importantes. Entre os produtos exportados pela empresa, merecem destaque coxas de frango, frango inteiro e cortes cozidos. “Esse mercado movimenta mais de US$ 200 milhões por ano para a Seara”, conta David. Entre os planos da companhia para os países asiáticos, está o incremento no volume de exportação de frango, especialmente cozido, já que o valor desse produto é maior do que o do in natura. S à O G L O B A L para os produtos importados. E essa é uma das grandes barreiras encontradas pelo empresariado brasileiro, quando o assunto é exportação. Resíduos bem tratados S O C I A L Foto: Arquivo Cargill Unidade de Compostagem em Uberlândia é referência de responsabilidade ambiental ao tratar 100% dos resíduos do maior complexo industrial da Cargill fora dos Estados Unidos A “Além disso, a empresa passou a agir de maneira sustentável, atuando sem perdas no processo produtivo e, ao mesmo tempo, contribuindo para o equilíbrio das questões econômicas em relação aos aspectos sociais e ambientais”, explica. Mesmo antes de ser totalmente concluída, a unidade de Compostagem já se tornou referência no assunto. Funcionários de outras fábricas da Cargill, órgãos públicos, autoridades locais e estudantes universitários realizam visitas regulares às instalações, que devem ser finalizadas em 2008. Um bom exemplo de cidadania, transformação social e respeito ao meio ambiente. Na prática Os resíduos de milho, de soja e do ácido cítrico são levados das três plantas produtivas, que formam o complexo industrial de Uberlândia, para cerca de cinco 9 D A D I L I B A S N O P Além dos equipamentos necessários para a transformação biológica dos materiais e de um laboratório para análises diárias do substrato, a unidade possui uma estufa onde são produzidas mudas nativas do Cerrado, características da região. S Uma das iniciativas mais relevantes da Cargill nesse sentido foi a instalação, em 2005, da unidade de Compostagem em Uberlândia. Ali são tratados todos os resíduos gerados pelo maior complexo industrial da empresa, fora dos Estados Unidos, trabalho que antes era realizado em parceria com outras empresas. De acordo com Rudolfo von Borstel, supervisor de Meio Ambiente, com a nova sistemática foi possível ter o controle total sob o tratamento dos resíduos. E Sete funcionários, um deles agrônomo, um técnico de laboratório e cinco operadores realizam o trabalho no local. São processadas 5 mil toneladas de resíduos por mês – capacidade operacional da unidade – que são transformadas, após 90 dias, em 4 mil toneladas de composto orgânico. O produto final, registrado com o nome Plantill no Ministério da Agricultura, é usado como substrato para as plantas. Parte é destinado a projetos de recuperação de áreas degradadas e de reflorestamento da Cargill e, outra, aos programas da Fundação Cargill, como o “de grão em grão”. R quilômetros dali, onde passam pelo processo de decomposição nos cerca de 25 hectares, que foram cuidadosamente preparados para recebê-los. A preocupação em atender de forma inovadora à legislação ambiental, prevenindo os impactos ambientais, e a busca da melhoria contínua do processo são as premissas para a operação da unidade. E Unidade de Compostagem: resíduos são transformados em composto orgânico. Parte é utilizado em projetos ambientais da Cargill e sociais da Fundação Cargill preservação ambiental deixou de ser um assunto restrito a entusiastas e cientistas, ganhando as ruas e amplo espaço na pauta de reuniões empresariais. Sociedade, instituições privadas e governo discutem – com urgência – o que fazer para evitar o aquecimento global e melhorar a qualidade de vida na Terra. Na Cargill isso não é diferente. O tema tem recebido a atenção necessária e já é possível colher bons frutos das ações e práticas que a empresa vem implantando com base num modelo de negócio sustentável. Um cenário em que todos ganham: sociedade, empresa e, principalmente, o meio ambiente. O M U S De pão de queijo a frutos do mar prontos para comer, a Seara surpreende o consumidor com mais de dez novos produtos no primeiro trimestre de 2008. Uma delícia de inovação C O N Lançamentos de dar água na boca C onveniência, praticidade e vida saudável. Essas são as três principais tendências na alimentação mundial que serviram de base para que a Seara colocasse no mercado, nos meses de dezembro de 2007, janeiro e fevereiro de 2008, nada menos que 17 lançamentos que tornarão a vida dos brasileiros mais prática, saudável e saborosa. Um número que impressiona e vem acompanhado de uma meta igualmente ousada: dobrar o negócio no mercado brasileiro até o ano de 2010. Foto: Arquivo Arco W/PhotoXpert RF Todos os lançamentos têm um gostinho acentuado de inovação, uma exigência ditada pelo novo perfil dos lares brasileiros, cada vez mais com mulheres trabalhando fora de casa e casais sem filhos. Foi pensando neles que a Seara criou alimentos com sabores do mar na série de pratos prontos congelados. Bobó de camarão, estrogonofe de camarão, tilápia ao molho de camarão e tilápia ao molho de Catupiry® integram, a partir de janeiro, uma linha que hoje é composta de cinco itens à base de frango e carne suína. As novas receitas são pioneiras no mercado e estão voltadas para aqueles que apreciam variedade no cardápio, praticidade e alimentação leve. Os produtos vêm acondicionados em embalagens redondas, de 500 gramas, que permitem seu aquecimento uniforme diretamente no microondas. Além da variedade de carnes, a linha de pratos congelados ganhou mais duas novidades: lasanha bolonhesa e lasanha 4 queijos. De acordo com Naemi Fukushima, gerente de produto, a entrada para o segmento de massas tem caráter especial para a empresa, que passa a oferecer um cardápio completo com proteínas e carboidratos. “O mercado de pratos congelados movimenta 24 mil tone10 Fotos: Arquivo Cargill Parte dos lançamentos da Seara para deixar a vida do brasileiro ainda mais prática e saborosa ladas ao ano, das quais 94% correspondem a lasanha. É um volume expressivo e uma grande oportunidade de fortalecimento do portfólio Seara para entrada no médio e grande varejo”, conta Naemi. Único em formato oval, é ideal para ser consumido com pão francês. Pode ser assado ou frito em apenas alguns minutos. Elaborado sob o controle total de qualidade Seara, pode ser usado em lanches ou mesmo em refeições de consumidores de todas as idades. A embalagem contém 10 unidades (600 g). Frango com gosto de pizza Para um bom churrasco Para integrar a linha de empanados a Seara lança, em fevereiro, o primeiro steak e tirinhas (aperitivos de frango) com sabor diferenciado, o Steak Pizza e as Tirinhas Pizza. Também como aperitivo, a Seara traz de Minas Gerais o pão de queijo congelado nas versões coquetel e tradicional, ambas em embalagem de 400 gramas. “Trata-se de um mercado muito atraente para a companhia, pois movimenta 17 mil toneladas ao ano e não possui sazonalidade. Além disso, é um produto consumido em todo o país, por pessoas de todas as idades e classes sociais”, explica Naemi. Outra novidade é a Picanha Bovina Argentina, produzida pela Finexcor, uma empresa do grupo Cargill com mais de 40 anos de mercado, líder na elaboração de alimentos a base de carne bovina e referência de qualidade em carnes in natura. De corte nobre, a picanha é famosa por seus suculentos cortes especiais. O produto será apresentado em três tamanhos: extra premium (até 1,6 kg) para supermercados; premium (1,6 kg a 2,2 kg) e especial (acima de 2,2 kg) para food service, todas em embalagem a vácuo transparente. Para os amantes de carne suína, a empresa também tem lançamentos: Linha Special Line, com filé mignon suíno, lombo, sobrepaleta e bisteca em embalagens de 1 quilo, com tempero suave, prontos para aquecer e servir. Já na linha de hambúrgueres, a Seara lança hambúrguer bovino em formato oval, temperado e congelado. Com tamanho maior que os padrões apresentados pelo mercado, possui 60 gramas, preenche todo o pão. Investimentos A Seara está presente no Brasil há 51 anos. Atualmente, a empresa é líder na exportação de cortes de frango com qualidade e serviços reconhecidos em diversos mercados internacionais. É uma das maiores empresas do país no segmento de aves e carnes processadas. Lidera também as exportações de carne suína e, no mercado interno, atua fortemente com pratos prontos congelados. O ano de 2007, foi marcado por uma fase de expansão com investimentos que propiciaram o aumento de produção e a melhoria da produtividade nas unidades de Jacarezinho (PR), Nuporanga (SP), Sidrolândia (MS) e Forquilhinha (SC). Essas ações priorizaram o negócio de aves (produção e exportação) e o mercado interno, para o qual a empresa está lançando novos produtos e ampliando o portfólio em 50%, tendo como foco o dobro das vendas em três anos. Já no negócio de suínos, a atenção está voltada às melhores práticas e à conquista de novos segmentos de mercado no Brasil. 11 Desenvolvendo líderes Enquanto as pessoas tiverem integridade, convicção e coragem, acreditamos que elas podem desenvolver-se como líderes D I R E Foto: Arquivo Cargill C T I O N S Dave Larson* U ma nova e importante área de foco para a nossa Intenção Estratégica 2015 é a gestão de talento. Precisamos prestar mais atenção ao desenvolvimento de nosso maior recurso, que não é o capital, nem as instalações, nem os produtos que vendemos. São as pessoas. Nosso foco em gestão de pessoas significa que “selecionaremos, desenvolveremos e reteremos as melhores pessoas”. Gostaria de voltar minha atenção a um aspecto crucial desse esforço: o desenvolvimento de lideranças. Existem muitos tipos de líder nesta organização – milhares deles. Tenho orgulho de ser parte da alta liderança desta empresa. Mas sabem de uma coisa? Quem está fazendo tudo isso acontecer são as pessoas no campo, que lidam com nossos clientes, nossas comunidades e nossos funcionários. Liderança afeta cada um de nós – porque cada um tem oportunidades de mostrar liderança em sua função. E todos nós somos afetados pela qualidade de nossos líderes. Quando não estamos trabalhando para alguém em quem confiamos, que admiramos, o trabalho não é muito divertido, não é mesmo? Para que tenhamos a chance de ser uma grande empresa – e acredito que temos essa oportunidade – precisamos realmente voltar nosso foco à liderança de alta qualidade. Liderar significa persuadir as pessoas a seguir alguém – não de uma forma passiva ou letárgica, mas sim comprometida. Se você já fez parte de uma grande equipe, sabe que isso só foi possível graças a uma grande liderança. Portanto, passaremos a empenhar mais tempo e energia na gestão do talento, o que inclui o desenvolvimento de líderes. A Cargill aspira crescer para dobrar seu atual tamanho. Contar com líderes comprometidos e talentosos é absolutamente essencial para o crescimento. À medida que conseguimos trazer pessoas desse naipe a bordo, e promovemos seu desenvolvimento, as perspectivas de crescimento aumentam consideravelmente. Muita gente pensa que crescimento significa apenas investimento de capital. Porém, o capital apenas sustenta o crescimento; não o promove. Pessoas promovem o crescimento. 12 No coração do Modelo de Liderança da Cargill residem integridade, convicção e coragem. É possível que isso não possa ser ensinado. Pessoas sem grande integridade ou coragem em suas convicções nunca serão grandes líderes. Os outros simplesmente não confiarão nelas. Todos os grandes líderes desenvolvem uma ligação de confiança com seus liderados. Se você chegou a trabalhar com alguém em quem não confiava, provavelmente se lembra que não foi uma boa experiência e você não estava muito engajado. Não haveria como estar. Enquanto as pessoas tiverem integridade, convicção e coragem, acreditamos que elas podem desenvolver-se como líderes. Parte dessa responsabilidade recai sobre a organização e parte sobre o indivíduo. Fui um dos primeiros professores do nosso programa Liderança com Foco no Futuro (Future Focused Leadership), sob o qual a atual cúpula da empresa ensina pessoalmente a próxima geração de líderes. Esse programa faz parte da Academia de Liderança da Cargill (Cargill Leadership Academy), que oferece vários outros para todos os níveis de liderança, incluindo um denominado Aspectos Fundamentais da Administração (Fundamentals of Management), voltado a supervisores exercendo pela primeira vez posição de líderes. As pessoas que já passaram por essas aulas entendem melhor como os outros as vêem. Desenvolvem mais a inteligência emocional para complementar suas habilidades intelectuais. A grande maioria dessas pessoas tentou fazer algo para melhorar a forma como sua liderança é percebida. Esse não é um programa de treinamento. O desenvolvimento de liderança implica uma experiência compartilhada com funcionários que assumiram as rédeas de seu próprio desenvolvimento. O recado deve ser alto e claro. Se você quiser prosperar nesta organização, assuma a responsabilidade por seu próprio desenvolvimento. Procure um mentor, encontre um tutor que tome interesse por você e o ajude em seu desenvolvimento. Eu não tenho conhecimento de ninguém que tenha sido muito bem-sucedido nessa compania sem que tenha adotado essa conduta. Você nunca será um grande líder se ficar parado esperando alguém “treiná-lo”. Atualmente, somos uma empresa muito boa. Temos uma chance de vir a ser uma empresa excelente. Isto implica contar com pessoas em posições de liderança que assumem a responsabilidade por seu próprio desenvolvimento. Isso nos tornará uma grande empresa. E temos os tutores que ajudarão essas pessoas a galgar muito além daquilo que jamais imaginaram. Ilustração: Marcelo Cipis * Dave Larson é vice-presidente executivo A seção “Directions” traz artigos escritos pela Equipe de Liderança Mundial da Cargill dirigidos aos funcionários da companhia em todo o mundo. Esta seção é publicada bimestralmente na revista Cargill News International, com distribuição para todas as unidades da empresa, nos diversos países em que atua. 13 E S I T R E P X E Compromisso com as pessoas e o meio ambiente LaRaye Osborne* Com foco em ações estruturadas nas áreas ambientais, de segurança e de saúde, a Cargill fortalece o seu compromisso de crescimento sustentável H de políticas e programas em nível global, para assegurar que nossas atividades sejam ambientalmente equilibradas e garantam a saúde e segurança de nosso quadro de funcionários e do público. Alguns de vocês devem estar questionando como um grupo de cinco pessoas consegue administrar a área de EHS de uma empresa com 150 mil funcionários em cerca de 1.200 unidades industriais em diferentes localidades, distribuídas em 66 países. á cinco anos a Cargill realizou uma “pesquisa de cultura” em escala global entre seus gestores e funcionários. Não nos surpreendemos com o resultado de que os dois atributos mais associados à Cargill foram ética e segurança. Nós, da Cargill, sabemos instintivamente a importância que nossa organização dá às práticas éticas nos negócios, bem como às questões de segurança de seus funcionários e do meio ambiente. Na verdade, nossa estrutura para organizar e alinhar todas as práticas é maior: temos uma equipe de mais de 400 profissionais integrados às Unidades de Negócios. Além de desempenharem um papel de liderança, essas pessoas dão suporte local aos mais de 150 mil funcionários, que por sua vez, também tem um papel importante com relação à saúde e segurança de cada um. Talvez um número menor de funcionários conheça as estruturas e processos adotados para permanecermos fiéis aos nossos valores de segurança e comprometidos com uma execução impecável alinhada às nossas expectativas e objetivos. Este artigo lança luz sobre algumas das questões de EHS (Environment, Health and Safety – Saúde, Segurança e Meio Ambiente), permitindo compreendê-las de uma forma mais abrangente. Imperativos estratégicos A gestão de EHS compreende sete imperativos estratégicos, que vão da garantia de conformidade à ges- A área de EHS Corporativo da Cargill conta com cinco profissionais responsáveis pelo desenvolvimento 14 Cooperação com clientes e ONGs, tornando-se o parceiro preferido tão de riscos e aproveitamento de oportunidades para atender às necessidades de nosso público de interesse, passando pela promoção de práticas de negócios ambientalmente sustentáveis em toda a cadeia de valores da Cargill. Ativistas ambientais em todo o mundo estão mudando seu foco de atuação da indústria para a agricultura, sob a alegação de que as atividades agrícolas são responsáveis por vários desastres ambientais, que vão do desmatamento ao desaparecimento de espécies em decorrência do uso desordenado dos recursos hídricos e da poluição de mananciais. Várias ONGs se amparam na pressão dos consumidores para atacar o “valor da marca” de empresas com capacidade para influenciar mudanças. A Cargill, como uma das maiores organizações de agronegócios do mundo, com uma carteira de grandes clientes da indústria alimentícia e de bebidas, é um dos principais alvos das ações de organizações não-governamentais. As táticas utilizadas para alcançar essas estratégias incluem: desenvolvimento e conformidade de Políticas de EHS; estabelecimento de Requisitos Básicos e Diretrizes, além de métricas e objetivos; liderança e suporte técnico; cooperação com clientes; Unidades de Negócio, Áreas Funcionais da empresa; indústria e Organizações Não-Governamentais (ONGs), entre outros, para a identificação de melhorias nos nossos negócios, ramos de atividades e valores; avaliação de progresso; desenvolvimento de talentos e reconhecimento do alto grau de desempenho do EHS. Contudo, esse desenvolvimento inclui também uma oportunidade. A Cargill vem se tornando literalmente o parceiro “preferido” de muitos clientes-chave, órgãos governamentais e entidades não-governamentais na busca de entendimentos e soluções práticas e significativas para preocupações legítimas. Desafios do crescimento À medida que a Cargill conquista novos mercados e novos negócios, maiores são os desafios de EHS a serem enfrentados. Assim, nossos programas estão em constante mudança para antecipar e prevenir riscos. Além dessa rotina de trabalho, as equipes de EHS globais estão trabalhando em três prioridades de crescimento até maio de 2008. A primeira delas diz respeito ao aprimoramento dos programas de segurança de veículos a motor, pois a terceira maior causa de acidentes fatais entre os funcionários da Cargill no trabalho envolvem veículos a motor, que também representam um risco significativo fora do ambiente de trabalho. A parceria da Cargill, no Brasil, com a The Nature Conservancy na região amazônica é um grande exemplo da força desses elos cooperativos. Num esforço conjunto, a parceria está ajudando os fornecedores de produtos agrícolas a cumprir o código florestal brasileiro, por meio de um trabalho de conscientização sobre a produção sustentável de soja e as conseqüências de seu cultivo em áreas que venham a ser desmatadas na floresta amazônica. Vários clientes buscam o suporte da Cargill para entender melhor a pegada ambiental ou do carbono dos produtos da Companhia. Estamos trabalhando em conjunto com várias empresas no sentido de ampliar a compreensão a respeito da cadeia de fornecimento e desenvolver medidas adequadas para diminuir, cada vez mais, o impacto ambiental de seus processos agrícolas e não-agrícolas. Outra frente que será trabalhada, em 2008, é a compreensão de riscos e ameaças de saúde emergentes. Isso porque, à medida que continuamos a expandir nossas atividades em economias em desenvolvimento, a saúde e produtividade de nossos colaboradores enfrentam novos desafios com doenças como HIV/Aids, tuberculose e malária. Nos locais em que essas doenças predominam, devemos reunir esforços que vão além das questões típicas de saúde e segurança ocupacionais. Também procuramos aproveitar as oportunidades criadas para levar a nossos clientes uma gama de novos produtos e serviços, ajudando-os assim a atingir seus objetivos “verdes”. Esses produtos e serviços incluem a embalagem NatureWorks, revestimento de espuma de mobília com poliol BiOH™ e serviços de originação de créditos de carbono para a otimização de processos. Por fim, concentraremos nossos esforços no desenvolvimento de Sistemas de Gestão de EHS robustos e consistentes. Até o final de 2008, mais 75 fábricas da Cargill deverão receber a certificação ISO 14001, de sistemas de gestão ambiental. Várias de nossas unidades brasileiras já atingiram essa meta, sempre incorporando sistemas de gestão de saúde e segurança à ISO 14001. * LaRaye Osborne é a vice-presidente mundial de Meio Ambiente, Saúde e Segurança da Cargill 15 E S N E S T A Q U ovidade para suinocultura. A Cargill Nutrição Animal – Purina lançou em 2007, no Brasil, o Optipork System, uma ferramenta inovadora e diferenciada para auxiliar o suinocultor. É um programa de “modelagem biológica” que simula a curva de crescimento dos suínos por meio de dados fornecidos pelas granjas, como clima, instalações, sanidade, manejo e programa nutricional. A tecnologia gera relatórios para o criador de suínos, fornecendo informações que auxiliam nas decisões sobre como cuidar do seu rebanho para obter um melhor custo-benefício. Desenvolvido pelo Centro de Pesquisa e Geração de Tecnologia da Cargill Nutrição Animal – Purina, em Elk River, nos Estados Unidos, o Optipork System já é utilizado em vários países e foi adaptado a realidade brasileira. D R ação para cada fase. A Purina lançou em janeiro de 2008 uma nova linha de rações para gado leiteiro com o objetivo de melhorar seu desenvolvimento e a produção de leite. São dezoito produtos das marcas: Purilac, Purilac HP e Terneirina e Bezerrina (para bezerras), Novilhina (para novilha de 5 meses até o pré-parto), Prepartina (para a fase de pré-parto), Ger-o-leit e Milk Tech (para vaca em lactação, produtora de leite), e Purina Pasto Leite (suplemento mineral e protéico para todas as fases de novilha e vaca em lactação criadas a pasto). As novidades, disponíveis em pontos-de-vendas da Purina em todo o Brasil, trarão outros benefícios ao produtor, como a diminuição da incidência de doenças e a ampliação da qualidade na nutrição dos animais. G allo na TV. A Páscoa começou mais cedo. Ao menos para Gallo, que desde janeiro fortaleceu a divulgação de sua marca, inclusive na edição limitada do produto Gallo Novo – Colheita 2007-2008, desenvolvido a partir das primeiras azeitonas da colheita que ocorre no início de novembro. Para a Páscoa de 2008, a presença de Gallo foi reforçada nos principais pontos-de-vendas do país. Para aumentar a visibilidade e tornar a marca ainda mais próxima do consumidor, Gallo está presente na TV aberta e em mídia impressa e está desenvolvendo ações de relações públicas e promoções nos pontos-de-venda. 16 Fotos: Arquivo Cargill C argill na comunidade. A Cargill participou, no mês de novembro, do projeto social Oeste Criança, da TV Oeste, afiliada da TV Globo na Bahia. O projeto tem como objetivo arrecadar alimentos não perecíveis para doá-los a entidades carentes da região de Barreiras (BA). A empresa apoiou a campanha contribuindo com caixas de óleo de soja Liza, além de participar da entrega de alimentos em caminhões, quando contou com a presença voluntária de 15 funcionários da fábrica da Cargill em Barreiras, todos uniformizados com camisetas e bonés com a marca Cargill. O Fotos: StudioMundial azeite número 1. O azeite de oliva Gallo recebeu pela segunda vez o prêmio Top of Mind. Organizado pela Folha de S.Paulo, o prêmio da categoria azeites identifica as marcas mais lembradas pelos consumidores brasileiros. A marca Gallo subiu 4 pontos percentuais em relação ao ano passado, e atingiu a marca dos 21% – 18% a mais que o segundo colocado da categoria. A premiação foi mais uma forma de reconhecer a marca, presente no país desde 1918. Esta foi a 17ª edição do evento, realizada em 2007 na cidade de São Paulo (SP). F ábrica de chocolate. Com a inauguração de uma nova unidade produtiva na cidade de Porto Ferreira, interior de São Paulo, a Cargill – maior processadora de cacau da América Latina – amplia sua área de atuação e ingressa no mercado de compounds (cobertura sabor chocolate) e chocolates industriais, ambas disponíveis a granel, em baldes, pedaços, barras e futuramente em gotas. A unidade está estrategicamente instalada em uma região produtora de açúcar e próxima de importantes clientes. A nova estrutura tem capacidade de produção instalada de 10 mil toneladas por ano. Os funcionários e líderes da Cargill (foto) marcaram presença no evento de inauguração da fábrica, em 5 de dezembro, bem como clientes, fornecedores e autoridades locais. U C apacitação em foco. A Unidade de Negócio Proteína Animal/Seara promoveu, entre outubro e novembro de 2007, o 1º Congresso de Desenvolvimento Humano, evento que trouxe nove cursos com temas apontados nos Planos de Desenvolvimento Individuais dos funcionários. Os cursos ocorreram simultaneamente em 10 fábricas da Seara com duração de 36 dias. Ao todo foram 47 turmas e 1.295 funcionários capacitados em temas, como Comunicação e Eficácia Pessoal, Negociação e Administração do Tempo. O treinamento é resultado de uma parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), responsável por ministrar oito dos nove temas. A exceção foi para Finanças para Não Financeiros, que ficou sob a responsabilidade da área de Controladoria. m dia para o futuro. Dois mil e quinhentos funcionários das unidades da Cargill, de todo o Brasil, participaram da campanha organizada pela Fundação Cargill, Um Dia para o Futuro (foto). Eles foram convidados a doar qualquer quantia em dinheiro para ampliar a atuação dos projetos da Fundação. Os funcionários da Seara, que não participariam dessa primeira fase, fizeram questão de colaborar com as doações. A campanha de comunicação aos funcionários foi viabilizada com verba da Unidade de Negócio Cargill Foods. O dinheiro arrecadado beneficiará bibliotecas públicas. 17 U nidades de Negócio premiadas. Os funcionários da fábrica de Mairinque (SP), responsável pela produção de maionese Liza, processamento de soja e linha de óleos especiais, estão em festa. A planta recebeu um prêmio importante em resposta à dedicação e ao comprometimento de seus profissionais. Trata-se do Best Plant Award 2007, conquistado por meio do trabalho de conectividade entre as áreas da Cargill. Este prêmio foi conquistado junto com duas outras plantas da Cargill: Cargill Corn Milling de Wahpeton, Estados Unidos, e a Cargill Cacau, na Holanda. A premiação é resultado das boas práticas direcionadas ao cliente, além de inovação, alta performance, segurança, meio ambiente e responsabilidade social. Outra fábrica da empresa, em Três Lagoas (MS), responsável pelo processamento de soja, foi a primeira colocada na 12º edição estadual do Prêmio Sesi de Qualidade no Trabalho. A premiação ocorreu em setembro, no Centro de Atividades Mario Amato, do Sesi em Dourados (MS). O prêmio avaliou as práticas de gestão e valorização dos seus funcionários. V Foto: Arquivo Cargill isual renovado. O Jornal Fundação Cargill está de cara nova. Com visual e conteúdo renovados, também ganhou maior número de páginas, tendo como principal objetivo ampliar e aprimorar a comunicação com educadores e voluntários que participam do Programa Fura-Bolo e do “de grão em grão”. O veículo passa a ser impresso em papel reciclado, em cores, e conta com novas seções para chamar ainda mais a atenção do leitor. 18 (WCS), uma das mais importantes organizações mundiais dedicadas à preservação das espécies animais, firmaram parceria para fortalecer o apoio aos esforços globais de pesquisa sobre a relação entre a saúde dos seres humanos, animais domésticos e animais selvagens e de monitoramento da gripe aviária e outras doenças contagiosas transmitidas pelas espécies animais. A Cargill está investindo US$ 1,5 milhão em duas ações capitaneadas pela WCS: a expansão da rede global de controle da gripe aviária na Indonésia e no Vietnã e a concessão de aportes financeiros para projetos de saúde animal realizados no Brasil. Esses projetos serão selecionados após criteriosa avaliação de um comitê multissetorial formado por especialistas brasileiros. A Cargill expande suas operações no segmento avícola da Grã-Bretanha com a compra da Freeman’s of Newent Ltd. (Freeman’s), a maior processadora de frangos do país. O negócio complementará as operações de frangos da Sun Valley Europe e demonstra o compromisso contínuo da companhia com o segmento avícola britânico. O negócio avícola global da Cargill passou por várias mudanças nos últimos anos com a aquisição da Seara, em 2005, processadora brasileira de aves e suínos. A empresa atualmente possui instalações avícolas na Grã-Bretanha, França, Irlanda, Holanda, Canadá, Brasil, Honduras, Nicarágua e Tailândia. O D N U M O A Cargill e a Wildlife Conservation Society L S E D D estaque para os fornecedores. Em tradicional jantar de confraternização entre colaboradores, clientes e parceiros, a MiracemaNuodex – que produz matérias-primas para indústrias – premiou os melhores fornecedores de 2007 em cinco categorias. A Cargill venceu na categoria de Ácidos Graxos, Óleos e Gorduras. O prêmio, que está em sua 3a edição, é uma forma de reconhecimento pelo trabalho realizado no ano pelos seus fornecedores. Vitor Ideriba, gerente de vendas, da Unidade de Negócio Óleos Industriais e Lubrificantes (na foto, à direita) recebeu o prêmio. de inaugurar um novo centro de pesquisa e desenvolvimento nos Estados Unidos e uma nova fábrica de produção no Brasil, no Estado de São Paulo, com o objetivo de servir sua carteira de clientes na América Latina, a qual vem crescendo rapidamente. Obtido a partir de óleos vegetais, o poliol BiOH™ é a matéria-prima da espuma de poliuretano biocompatível. O novo centro de P&D, localizado em Plymouth, Minnesota, inclui uma área de produção piloto que simula as linhas de produção dos clientes. Em 2007 a tecnologia de polióis BiOH™ da Cargill ganhou o prêmio Química Verde dos Estados Unidos, concedido pela Agência de Proteção Ambiental (EPA) e pela Sociedade Química Americana. E S E U Q A T R elacionamento ampliado. Pensando em estreitar o relacionamento da empresa com seus clientes e fornecedores, a Unidade de Negócio Cargill Nutrição Animal - Purina reestruturou a área de Atendimento ao Cliente. Foram implantadas ferramentas que gerenciam e administram de forma avançada o relacionamento com o cliente, unindo e consolidando as opiniões e sugestões em um só departamento. Tudo dentro de uma metodologia própria e sistemas de gestão de informações, o CRM (Customer Relationship Management). Com essa mudança, o cliente e o revendedor recebem com maior agilidade as respostas às suas dúvidas e questionamentos. Para entrar em contato com a área de Atendimento ao Cliente da Purina, basta acessar o “Fale Conosco” no site www.nutrimentospurina.com.br ou ligar para 0800-7041241. A Divisão de Polióis BiOH™ da Cargill acaba P P rêmio para a qualidade. A Cargill recebeu em dezembro o prêmio de Fornecedor mais Lembrado das Indústrias da Alimentação, concedido pela Editora Segmento, que é responsável pela revista Indústria da Alimentação e por publicar o Anuário Brasileiro das Indústrias da Alimentação (ABIA). Em sua 1a edição, o prêmio, que tem o objetivo de destacar produtos, serviços e equipamentos que estão qualificados a atender às mais modernas técnicas utilizadas no Brasil, no segmento de food service, organizou uma pesquisa com quase 6 mil profissionais da indústria da alimentação. Foram avaliadas 2.601 empresas do Brasil, em 44 categorias diferentes. A Cargill foi reconhecida na categoria Acidulantes (regulador de acidez no alimento), Cacau, Farinha e Óleos/Gorduras. Universo de sabores Agora dá para entender melhor a importância desse componente no alimento, responsável por 100% do sabor e do cheiro. E, para acertar essa alquimia de sensações, entram em cena os aromistas. A Cargill tem uma equipe que desenvolve aromas para bebidas, confeitos e salgados na Unidade de Negócio Flavor Systems, em Cosmópolis, interior de São Paulo. A gerente da criação, Almerinda Ferreira de Andrade, experimenta tudo que é desenvolvido nos laboratórios da empresa. Todos os aromas passam pela equipe dessa carioca de 49 anos, há 11 meses na Cargill. Formada em Química, e apaixonada pela gastronomia, ela confessa praticar o exercício da degustação desde criança. Almerinda lembra que, quando ainda era criança, comia de casca de abóbora, passando por pétalas de rosas, a boa comida, claro. Sem saber, ela já estava sendo preparada para esse universo de sabores. Os aromas são elaborados a partir de misturas de substâncias aromatizantes naturais ou sintéticas, como óleos essenciais, álcool, ácidos, éteres, aldeídos, entre outros. A primeira análise é visual e olfativa. Se é agradável, passamos para o segundo passo, a degustação, que pode ser em uma base simples, em água, ou no produto definitivo, como em sorvetes, refrigerantes, biscoitos, balas, extrusados de milho, goma de mascar, bolos, refrescos em pó, iogurtes, pós para sobremesas, sopas em pó, creme dental, entre outras aplicações. Nós, os aromistas, trabalhamos mesmo quando estamos fora da empresa, pois estamos sempre associando o cheiro de um ambiente com o sabor de um alimento. Não é raro que parentes e amigos nos indaguem sobre um ingrediente de um prato. Em geral, temos uma participação específica no processo de elaboração de um produto, entretanto nosso papel é importante. Volto a ter contato com o aroma desenvolvido no momento do lançamento do produto. Gosto sempre de experimentar o alimento. Fico curiosa para saber o resultado final. E estou sempre atenta se o aroma desenvolvido aqui será um campeão. “ Costumo dizer que o trabalho do aromista é tentar imitar a natureza. Sintetizamos aromas de pêssego, morango e tantos outros em laboratório. Trabalhamos de acordo com as necessidades do cliente. Seja de um aroma ” 19 S N E G A N O S R E mais comum, seja de um aroma exótico. A Cargill possui uma coleção de aromas, e se o cliente pede um tradicional, como morango, primeiro verificamos em nossa coleção o que existe e se atende ao que está sendo solicitado. Caso contrário, temos de desenvolvê-lo. Às vezes, são sabores pouco comuns no Brasil, como a orchata (bebida nãoalcoólica de origem vegetal muito conhecida na Espanha). Nesses casos, aproveitamos a conectividade entre as Unidades de Negócio da Cargill, dentro e fora do país, para conseguir amostras do produto e, então, reproduzi-lo. P O aroma é um componente extremamente importante para a indústria alimentícia. Você consegue imaginar uma bala ou um doce sem aquele perfume e gosto arrebatadores? Quase impossível. É esse ingrediente que aguça sentidos como olfato e paladar, e também atiça a visão e a memória. Quantas vezes não somos surpreendidos por sabores que nos levam de volta à infância, a lembrar de lugares e de pessoas queridas? Almerinda Ferreira Comida sem gosto e sem cheiro não faz sucesso em nenhum lugar. Aguçar as sensações e ampliar o prazer na hora da mesa é o segredo para o produto não parar na gôndola. Por isso o trabalho dos aromistas é fundamental ��������������������� ���������������������������� ����������������� ��������������������������� ANÚNCIO ����������������������������������������������������������������������������������������������������� ������������������������������������������������������������������������������������������������������ ������������������������������������������������������������������������������������������������������� ��������������������������������������������������������������������������������������������������������� �������������������������������������������������������������������������������������������������������� ����������������������������������������������������������������������������������������������������������� ���������������������������������������������������������������������������������������������������������������� ���������������������������������������������������������������������������������������������������������������
Documentos relacionados
Edição nº19
Sidnei Oliveira - Atualmente o acesso a essas ferramentas de comunicação pode ser usado a favor da empresa, com a captação de informações que talvez o profissional não conseguisse em outra situação...
Leia maisEdição nº9
– Av. Morumbi, 8.234 – CEP 04703-002 – São Paulo – Tel.: (11) 5099-3311 – www.cargill.com.br – Direção Editorial: Afonso Champi – Coordenação Editorial e Jornalista Responsável: Lúcia Pinheiro (MTb...
Leia maisEdição nº28
Revista Cargill é uma publicação trimestral editada pelo Departamento de Assuntos Corporativos e dirigida aos clientes, fornecedores e funcionários da Cargill – Av. Morumbi, 8.234 – CEP 04703-002 –...
Leia maisEdição nº18
produtos inovadores que encantem seus consumidores e que agreguem qualidade, segurança e, claro, respeito ao meio ambiente. A Cargill segue firme nesse propósito. Não deixamos de evoluir e temos se...
Leia maisEdição nº6
2007 completa 16 anos. Os princípios nesse documento mudaram a forma como as pessoas encaram o consumo. O brasileiro ficou mais exigente, passou a conhecer melhor seus direitos e, nos últimos anos,...
Leia mais