RECAPACITAÇÃO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO [Modo de
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RECAPACITAÇÃO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO [Modo de
BOLETIM TÉCNICO GUIA PARA LEVANTAMENTO DE DADOS PARA RECAPACITAÇÃO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO ANTIGAS . PROCEDIMENTOS GERAIS PARA COLETA DE DADOS E ANÁLISE DE FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS EXISTENTES. 1 – OBJETIVO. 2 – CAMPO DE APLICAÇÃO. 3 – CONSIDERAÇÕES GERAIS. 4 – LEVANTAMENTO DAS CARACTERISTICAS ORIGINAIS DO PROJETO 5 - LEVANTAMENTO DAS CARACTERISTICAS ORIGINAIS DE CONSTRUÇÃO 6 - DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA REGIÃO DOS SUPORTES. 7 – LEVANTAMENTO DAS CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO. 7.1 - O histórico de manutenção e operação dos componentes estruturais, constituem outro 8 – LEVANTAMENTO DAS CONDIÇÕES ATUAIS DOS SUPORTES. 9 – PROGRAMA COMPLEMENTAR DE PESQUISAS 10 – ANÁLISE SUPORTES ANTIGOS. Contato: Este Guia de para levantamento de dados para recapacitação de linhas de transmissão antigas faz parte da nossa apostila de treinamento sobre a Manutenção de Linhas de Transmissão. Preparado por Roberval Luna [email protected] www.colunaengenharia.com.br BOLETIM TÉCNICO GUIA PARA LEVANTAMENTO DE DADOS PARA RECAPACITAÇÃO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO ANTIGAS . 1 – OBJETIVO. Estabelecer recomendações gerais, para a coleta de informações, inspeção dos suportes e o tratamento dos dados, visando avaliar a capacidade mecânica das fundações e estruturas, nas linhas de transmissão com vários anos de operação. 2 – CAMPO DE APLICAÇÃO. Estes procedimentos se destinam aos estudos de recapacitação das linhas de transmissão, com tensões acima de 138KV, construídas com suportes metálicos treliçados ou suportes de concreto armado. Os dados aqui indicados, não se referem aos serviços normais de rotina das equipes de manutenção ou pequenas intervenções localizadas. 3 – CONSIDERAÇÕES GERAIS. 3.1 - As soluções de recapacitação, não estão limitadas unicamente aos aspectos de aplicação de novos critérios climáticos ou condições de campo elétrico, tais como a reconfiguração dos feixes, substituição de cabos, potência natural elevada, etc. Uma recapacitação pode implicar em modificações de ordem física, nas fundações e estruturas: relocação de estruturas, acréscimo de torres, inserção de extensões, reforço dos suportes, modificação dos pontos de fixação, alteração das funções estruturais (suspensão por ancoragem, por exemplo), etc. 3.2 – O tipo da recapacitação depende das conveniências de cada empresa, cujo planejamento é feito em função dos cenários econômicos e das alternativas de melhoria dos sistemas existentes. 3.3 – A maioria dos estudos de recapacitação, envolvem várias áreas do conhecimento técnico. O sucesso do empreendimento depende do entrosamento entre os diversos órgãos envolvidos: planejamento, projeto, construção, manutenção e operação. Contato: Este Guia de para levantamento de dados para recapacitação de linhas de transmissão antigas faz parte da nossa apostila de treinamento sobre a Manutenção de Linhas de Transmissão. Preparado por Roberval Luna [email protected] www.colunaengenharia.com.br BOLETIM TÉCNICO GUIA PARA LEVANTAMENTO DE DADOS PARA RECAPACITAÇÃO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO ANTIGAS . 3.4 – Esta necessidade de reavaliar as fundações e estruturas, pode decorrer das seguintes ações de planejamento e projeto: Rejuvenescimento da linha, visando restaurar as condições originais de resistência mecânica da mesma e consequentemente a vida útil. Upgradind da linha, para aumentar a sua capacidade mecânica dos mesmos, em consequência de um acréscimo nas solicitações atuantes. Isto ocorre, para atender um aumento na capacidade do transporte de energia, elevação de clearances, novas condições meteorológicas, substituição de cabos, etc. Uprading da linha de transmissão, para elevação do seu nível de voltagem, resultando em ajustamento nas dimensões geométricas dos suportes estruturas ou na capacidade mecânica das fundações ou estruturas. 3.5 - Ao planejamento cabe indicar as alternativas de melhoria dos sistemas de transmissão existentes, dentro dos cenários econômicos e energéticos das áreas de concessão. Ao setor de projeto, cabe desenvolver, detalhar e escolher a alternativa mais viável. 3.6 - As principais fases dos serviços de recapacitação são as seguintes: Levantamento das características originais do projeto Levantamento das características originais de construção Diagnóstico ambiental da região dos suportes Levantamento das condições de operação e manutenção Levantamento das condições atuais dos suportes Programa complementar de pesquisas Análise dos suportes antigos Contato: Este Guia de para levantamento de dados para recapacitação de linhas de transmissão antigas faz parte da nossa apostila de treinamento sobre a Manutenção de Linhas de Transmissão. Preparado por Roberval Luna [email protected] www.colunaengenharia.com.br BOLETIM TÉCNICO GUIA PARA LEVANTAMENTO DE DADOS PARA RECAPACITAÇÃO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO ANTIGAS . 4 – LEVANTAMENTO DAS CARACTERISTICAS ORIGINAIS DO PROJETO 4.1 - A primeira etapa de estudo das linhas antigas, consiste numa coleta de dados do projeto original. Nem sempre será possível coletar todos os dados desejados. Pode ocorrer que documentos importantes não tenham sido devidamente conservados ou atualizados. 4.2 - Deve-se coletar o máximo de informações possíveis. Quanto maior a quantidade de dados disponíveis, mais precisa será o diagnóstico do envelhecimento e a estimativa da confiabilidade estrutural remanescente. 4.3 - Evidentemente, a profundidade e a natureza da coleta, dependerão da finalidade do estudo. Entretanto, é conveniente que o analista estrutural tenha uma visão global do empreendimento, não se limitando apenas aos aspectos relacionados com as estruturas ou fundações que se deseja analisar. 4.4 - Os documentos de projeto mais importantes, de interesse da recapacitação são os seguintes: Mapas de localização, situação e planta do traçado Lista de estruturas Perfil topográfico da linha Desenhos de montagem e projeto das estruturas Esquemas de cálculo/hipóteses de cargo Memória de cálculo dos suportes Relatório final de construção Relatórios de manutenção e operação Lista de matérias e parafusos. Contato: Este Guia de para levantamento de dados para recapacitação de linhas de transmissão antigas faz parte da nossa apostila de treinamento sobre a Manutenção de Linhas de Transmissão. Preparado por Roberval Luna [email protected] www.colunaengenharia.com.br BOLETIM TÉCNICO GUIA PARA LEVANTAMENTO DE DADOS PARA RECAPACITAÇÃO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO ANTIGAS . 4.5 - De um modo geral, as informações de interesse do projetista estrutural, relacionados com o projeto da linha, são as seguintes: (A) Dados gerais do sistema de transmissão: nível de tensão elétrica, extensão da linha, quantidade de estruturas, nível de confiabilidade do sistema, alternativas de suprimento, etc. (B) Dados climatológicos de projeto dos para-raios e condutores: temperaturas adotadas no projeto (máxima, mínima, média, coincidente, etc.), vento de projeto, vento reduzido, pressões nos cabos, níveis de poluição considerados, etc. (C) Efeitos sobre o meio ambiente: áreas de desmatamento, sensibilidade a erosões, modificações na rede de drenagem, etc. (D) Critérios eletromecânicos da linha: distâncias de segurança, condições de governo, ângulo de balanço das cadeias, critérios de proteção contra as vibrações eólicas, etc. (F) Critérios mecânicos de projeto dos suportes: cargas atuantes nas estruturas, hipóteses de carregamento, esforços nas fundações, fatores de segurança, tempo de retorno dos efeitos climáticos, níveis de confiabilidade mecânica, modelagem estrutural, processos de cálculo, parâmetros de resistência dos materiais, etc. (G) Normalização, legislação e procedimentos de projeto: normas técnicas, exigências e limitações dos órgãos oficiais, normativos internos, etc. Contato: Este Guia de para levantamento de dados para recapacitação de linhas de transmissão antigas faz parte da nossa apostila de treinamento sobre a Manutenção de Linhas de Transmissão. Preparado por Roberval Luna [email protected] www.colunaengenharia.com.br BOLETIM TÉCNICO GUIA PARA LEVANTAMENTO DE DADOS PARA RECAPACITAÇÃO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO ANTIGAS . 5 - LEVANTAMENTO DAS CARACTERISTICAS ORIGINAIS DE CONSTRUÇÃO 5.1 - É importante coletar também, os seguintes dados da linha, relacionados com as características finais da obra “como construída”: (A) Características gerais: nome da linha, extensão, tensão de energização, número de circuitos por fase, número de cabos para-raios instalados, período de construção, etc. (B) Características dos condutores: código, diâmetro, formação, área da seção transversal, peso unitário, carga de ruptura, coeficiente de dilatação linear, disposição dos feixes, etc. (C) Características dos para-raios: código, diâmetro, formação, área da seção transversal, peso unitário, carga de ruptura, coeficiente de dilatação linear, disposição dos cabos, etc. (D) Características dos conjuntos de suspensão, ancoragem e respectivos acessórios: tipo, material, passo, diâmetro, número de discos, resistência eletromecânica, etc. (E) Características do sistema de amortecedores e espaçadores: dimensões, detalhes de conexões, eficiência, potência dissipada, etc. (F) Características da série de estruturas: silhueta, altura, peso, função, gráficos de aplicação, dimensões geométricas, etc. (G) Características da faixa de servidão: largura, geologia, topografia, vegetação, caraterísticas geotécnicas, etc. (H) Projeto de locação: planta e perfil, localização das torres, numeração e identificação das torres, progressivas e vãos, detalhes das travessias e obstáculos, etc. (I) Condições de montagem: especificações de serviço, controle de qualidade, lista de materiais, observações “como construído”, etc. Contato: Este Guia de para levantamento de dados para recapacitação de linhas de transmissão antigas faz parte da nossa apostila de treinamento sobre a Manutenção de Linhas de Transmissão. Preparado por Roberval Luna [email protected] www.colunaengenharia.com.br BOLETIM TÉCNICO GUIA PARA LEVANTAMENTO DE DADOS PARA RECAPACITAÇÃO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO ANTIGAS . 6 - DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA REGIÃO DOS SUPORTES. 6.1 - O estudo da faixa de servidão, dentro da qual os suportes estruturais estão inseridos, se inicia analisando os mapas temáticos disponíveis: solo, vegetação, climatologia, etc. O diagnóstico ambiental pode desaconselhar determinadas soluções. As condições de vento, por exemplo, além de influenciar no cálculo dos esforços mecânicos atuantes, pode ser o principal motivo de um envelhecimento precoce. 6.2 – Deve-se identificar cada uma das regiões atravessadas, obtendo subsídios junto aos órgãos especializados ou estações meteorológicas mais próximas dos suportes, sobre condições climáticas adversas, índices de descargas atmosféricas, zonas de vendavais, chuvas de granizo, variações bruscas de temperatura, etc. 6.3 - Os microclimas típicos e as fontes de poluição, rurais ou não, encontrados ao longo do traçado, devem ser mapeados. Posteriormente, tais informações serão correlacionadas com os diferentes níveis de degradação encontrados. 6.4 - Classificar também o relevo da linha (plano, suave ondulado, ondulado, muito ondulado e montanhoso) e o grau de rugosidade do terreno (sem vegetação, vegetação rala, vegetação média, vegetação densa, vegetação muito densa). 6.5 – O ambiente deve ser classificado segundo a sua agressividade: muito suave, suave, moderado, agressivo, e muito agressivo. A classificação ambiental, tendo como base a presença ou ausência de contaminantes e pode ser feita de acordo com uma definição prévia. Exemplo: Atmosfera rural – regiões pouco agressivas, isentas de poluentes importantes ou possuindo quantidades inferiores a 20 mg/m2/dia de dióxido de enxofre e menores que 0,30 mg/m2/dia de cloretos. Atmosfera urbana – regiões densamente povoadas, sem concentração de indústrias com 20 a 100 mg/m2/dia de dióxido de enxofre e menores que 0,30 mg/m2/dia de cloretos. Contato: Este Guia de para levantamento de dados para recapacitação de linhas de transmissão antigas faz parte da nossa apostila de treinamento sobre a Manutenção de Linhas de Transmissão. Preparado por Roberval Luna [email protected] www.colunaengenharia.com.br BOLETIM TÉCNICO GUIA PARA LEVANTAMENTO DE DADOS PARA RECAPACITAÇÃO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO ANTIGAS . Atmosfera Industrial – regiões com grande concentração de indústrias, apresentando gases de combustão, contendo 100 a 250 mg/m2/dia de dióxido de enxofre e outras substâncias químicas perniciosas. Atmosfera marinha – regiões próximas do mar, contendo sais transportados pelo vento e teores de cloretos superiores a 0,30 mg/m2/dia. Atmosfera mista – mistura das atmosferas anteriores. 6.6 – A atmosfera pode ainda ser classificada, sob o ponto de vista da corrosividade atmosférica. Exemplo: Pelo índice de deterioração de Brooks – Id, em função da pressão de saturação. Sob vapor na temperatura e umidade média, temos a seguinte classificação: Id = Vx. (H – 65) / 100 Id – índice de deterioração H – umidade relativa Vx – pressão de saturação de vapor Contato: Este Guia de para levantamento de dados para recapacitação de linhas de transmissão antigas faz parte da nossa apostila de treinamento sobre a Manutenção de Linhas de Transmissão. Preparado por Roberval Luna [email protected] www.colunaengenharia.com.br BOLETIM TÉCNICO GUIA PARA LEVANTAMENTO DE DADOS PARA RECAPACITAÇÃO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO ANTIGAS . 6.7 - As peças enterradas podem sofrer uma agressividade especifica ou uma agressividade relativa: Agressividade especifica - que depende das propriedades físicas, químicas e biológicas dos terrenos (função da umidade, capacidade de retenção de água, acidez ou alcalinidade, permeabilidade ao ar ou porosidade, presença de água, presenças de bactérias, etc. Agressividade relativa – relacionada com a formação de pilhas galvânicas e a circulação de correntes de fuga. 6.8 – Recomenda-se estabelecer faixas de classificação em função da resistividade - ρ, para a definição da agressividade solos. Exemplo: Contato: Este Guia de para levantamento de dados para recapacitação de linhas de transmissão antigas faz parte da nossa apostila de treinamento sobre a Manutenção de Linhas de Transmissão. Preparado por Roberval Luna [email protected] www.colunaengenharia.com.br BOLETIM TÉCNICO GUIA PARA LEVANTAMENTO DE DADOS PARA RECAPACITAÇÃO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO ANTIGAS . 6.9 – Os solos devem ainda ser classificados pelo seu potencial de corrosão, de acordo com outras propriedades. Exemplo: 6.10 - Quando existe uma monitoração de médio ou longo prazo, para o índice ESDD de contaminação dos isoladores, temos a seguinte classificação: Contato: Este Guia de para levantamento de dados para recapacitação de linhas de transmissão antigas faz parte da nossa apostila de treinamento sobre a Manutenção de Linhas de Transmissão. Preparado por Roberval Luna [email protected] www.colunaengenharia.com.br BOLETIM TÉCNICO GUIA PARA LEVANTAMENTO DE DADOS PARA RECAPACITAÇÃO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO ANTIGAS . 7 – LEVANTAMENTO DAS CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO. 7.1 - O histórico de manutenção e operação dos componentes estruturais, constituem outro requisito muito importante. Recomenda-se consultar o banco de dados da empresa concessionária, quanto aos registros de operação e manutenção. 7.2 - Fazer o inventário das falhas ocorridas durante o funcionamento da linha, causas, consequências, estatística dos acidentes, esquemas das intervenções realizadas nos suportes, índice de danos ou falhas dos suportes, tempo fora de serviço por saídas forçadas ou serviços de manutenção programados, modificações introduzidas após o acidente, etc. 7.3 - É importante conhecer a descrição dos acidentes e o diagnóstico das falhas, preenchendo a planilha 1 - Levantamento do índice de falha dos suportes: (Vide Anexo 1 – FICHAS PARA INSPEÇÃO DOS COMPONENTES). 7.4 - Investigar se as falhas estruturais são decorrentes de: (A) Fenômenos naturais, excedendo as condições climáticas ou mecânicas de projeto: temperatura, vento extremo, avalanche de terras, enxurradas, recalques do terreno, etc. B) Causas não naturais, decorrentes de agentes externos, intencionais ou acidentais: contaminação industrial, choque de animais, incêndios, poluição rural, queda de árvores, sabotagem, vandalismo, choque de veículos (equipamentos agrícolas, aeroplanos ou veículos em geral). C) Deficiências estruturais, sem que as premissas de projeto tenham sido excedidas: falhas de fabricação dos materiais, inadequações de projeto, falhas de juntas ou parafusos, quebra por vibrações ou enferrujamento. Contato: Este Guia de para levantamento de dados para recapacitação de linhas de transmissão antigas faz parte da nossa apostila de treinamento sobre a Manutenção de Linhas de Transmissão. Preparado por Roberval Luna [email protected] www.colunaengenharia.com.br BOLETIM TÉCNICO GUIA PARA LEVANTAMENTO DE DADOS PARA RECAPACITAÇÃO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO ANTIGAS . D) Deficiências dos condutores, para-raios ou ferragens de fixação: efeito cascata influindo na estabilidade das fundações e estruturas, implicando em falhas parcial ou total dos suportes. F) Causas relacionadas com a construção: erros de montagem, processos deficientes de construção, procedimentos inadequados de ancoragem, cargas verticais excessivas durante o lançamento, cargas longitudinais excessivas de lançamento ou nivelamento, etc. (G) Erros de operação e manutenção: processos deficientes de manutenção, aplicação incorreta de equipamentos, deficiências de operação, etc. 7.5 - Convém conhecer todos os detalhes das falhas estruturais, ocorridas durante a vida produtiva da linha, tais como: condições ambientais no momento do acidente; eventuais falhas nas instalações próximas da linha a ser recapacitada; situação das fundações e estruturas adjacentes, após as falhas analisadas; etc. 7.6 – Utilizando preferencialmente desenhos ou fotografias, verificar se o dano ocorreu por efeito cascata, com ou sem ruptura de cabo, identificando o componente que deu origem ao acidente, e a parte do componente que foi danificada. 8 – LEVANTAMENTO DAS CONDIÇÕES ATUAIS DOS SUPORTES. 8.1 - Consiste no processo inicial de investigação das condições físicas atuais dos suportes, se necessário, com posterior programação de ensaios complementares destrutivos e/ou não destrutivos. 8.2 - Cada empresa tem a suas normas próprias de investigação. Um programa prévio de inspeção deve ser estabelecido, em função da natureza do trabalho. A inspeção deve obedecer a critérios específicos e práticas padronizadas. Para reduzir o nível de incerteza das informações, as etapas devem ser programadas e executadas por pessoal qualificado. Contato: Este Guia de para levantamento de dados para recapacitação de linhas de transmissão antigas faz parte da nossa apostila de treinamento sobre a Manutenção de Linhas de Transmissão. Preparado por Roberval Luna [email protected] www.colunaengenharia.com.br BOLETIM TÉCNICO GUIA PARA LEVANTAMENTO DE DADOS PARA RECAPACITAÇÃO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO ANTIGAS . 8.3 - Durante a sua vida útil, uma linha de transmissão está condicionada a fatores dinâmicos. Novas áreas urbanas, travessias e obstáculos são construídos no percurso da obra, fazendo com que as condições atuais da mesma, sejam bastante diferentes das condições originais na data de energização. 8.4 - A coleta de dados pode incluir um levantamento topográfico planialtimétrico do perfil, determinação de cotas, progressivas das torres, vãos de vento reais, vãos de peso reais, distâncias mínimas de cabo-solo nos vãos críticos, cotas dos pontos de fixação dos condutores e ou para-raios, catenária atual para a temperatura no momento da medição de altura cabo-solo, situação dos perfis topográficos laterais, etc. 8.5 – Conforme as necessidades do estudo, deve-se escolher o modelo ideal da inspeção. As inspeções podem ser aéreas ou terrestres, com ou sem escalonamento das torres, contínuas em todos os elementos (torre a torre) ou por amostragem, minuciosas ou expeditas, verificando in loco o estado visual de cada elemento ou perfil estrutural ou por análise à distância. 8.6 – Um conjunto básico de inspeção, deve conter as seguintes ferramentas e instrumentos de apoio: trena, teodolito, torquímetro, dinamômetro, micrômetro, medidor de película do revestimento, megger, binóculo e bicicletas para inspeção dos cabos, e medidor de altura de cabos. 8.7 - Todas as anormalidades e sintomas de falha, devem ser registradas em formulários próprios. Para isto, é conveniente estabelecer uma convenção, de modo a identificar corretamente os elementos da análise. Vide Anexo 2 - CONVENÇÕES PARA IDENTIFICAÇÃO DOS ELEMENTOS DA LINHA. 8.8 – Registrar os dados gerais de caracterização do suporte inspecionado, preenchendo a planilha 2 - Dados gerais e condições de vizinhança: árvores perigosas, ocorrências de formigueiros ou cupinzeiros, proximidade de erosões, estabilidade de taludes, condições adversas de drenagem superficial ou acúmulo de água, integridade dos solos vizinhos, áreas de abatimento do reaterro, risco do tráfego de veículos ou equipamentos nas proximidades dos suportes, etc. Contato: Este Guia de para levantamento de dados para recapacitação de linhas de transmissão antigas faz parte da nossa apostila de treinamento sobre a Manutenção de Linhas de Transmissão. Preparado por Roberval Luna [email protected] www.colunaengenharia.com.br BOLETIM TÉCNICO GUIA PARA LEVANTAMENTO DE DADOS PARA RECAPACITAÇÃO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO ANTIGAS . 8.9 – Avaliar também as condições dos solos, nos locais das estruturas e fundações. Para isto, costuma-se adotar dois ou mais padrões básicos, para a resistência dos terrenos não submersos. Exemplo: 8.10 – Os sintomas de dano ou falha a serem indicados. Podem ser diretos ou indiretos e localizados ou globais. 8.11 - Os Sintomas localizados – (Planilhas 3 a 8 do Anexo 1) são aqueles que afetam cada elemento que constitui o suporte, ou seja: perfis, nós, chapas de conexão, postes, vigas, anéis, etc. Os principais sintomas diretos localizados são: Estes sintomas estão correlacionados com o grau de importância local de cada elemento, para o equilíbrio mecânico dos suportes. Estado de corrosão dos elementos – (planilha n0 3) Ocorrência de trincas ou fissuras do concreto – (planilha n0 4) Indícios de ruptura dos elementos – (planilha n0 5) Indícios de deformação dos elementos – (planilha n0 6) Estado de deterioração da argamassa de concreto – (planilha n0 7) Folga ou falta dos elementos do suporte – (planilha n0 8) 8.12 - Os Sintomas globais – (Planilhas 9 a 20 do Anexo 1) são aqueles que afetam as fundações e estruturas como um todo. Estes sintomas de falha, estão diretamente associados à confiabilidade subjetiva do suporte: Contato: Este Guia de para levantamento de dados para recapacitação de linhas de transmissão antigas faz parte da nossa apostila de treinamento sobre a Manutenção de Linhas de Transmissão. Preparado por Roberval Luna [email protected] www.colunaengenharia.com.br BOLETIM TÉCNICO GUIA PARA LEVANTAMENTO DE DADOS PARA RECAPACITAÇÃO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO ANTIGAS . Defeitos de verticalidade do suporte – (planilha n0 9) Defeitos de alinhamento do suporte – (planilha n0 10) Defeitos de nivelamento do suporte – (planilha n0 11) Defeitos de torção do suporte – (planilha n0 12) Deficiências de tensionamento dos estais – (planilha n0 13) Estado de corrosão da zona de afloramento – (planilha n0 14) Integridade do reaterro da fundação – (planilha n0 15) Condições atuais dos cabos, emendas, cadeias e acessórios – (planilha n0 16). Quantidade de faltas dos elementos do suporte – (planilha n017) Indícios de recalque dos apoios – (planilha n0 18) Estado geral do suporte quanto ao índice de sintomas localizados – (planilha n0 19) Performance anterior ou índice de falhas do suporte – (planilha n0 20) 8.13 - Tendo como base a experiência existente, o inspetor deve pontuar os sintomas localizados (de 1 a 5) e globais (de 9 a 20), conforme a importância local de cada elemento ou grau de confiabilidade subjetiva. 8.14 – Para cada sintoma localizado, o projetista deve indicar a importância local do elemento inspecionado: elemento sem importância - 1, elemento de pouca importância - 2, elemento de média importância - 3, elemento de grande importância - 4 e elemento de importância fundamental - 5. Esta importância local dos elementos para a estabilidade dos suportes dependerá da modelagem de cálculo da estrutura. 8.15 – Para cada sintoma global detectado, indicar a influência do estado de conservação do mesmo sobre a confiabilidade do suporte: componente totalmente confiável - 1, componente confiável - 2, componente pouco confiável - 3, componente muito pouco confiável - 4 e componente sem qualquer confiabilidade - 5. 8.16 – Nas estruturas metálicas galvanizadas, o primeiro desgaste ocorre na camada protetora de zinco. Entende-se como um galvanizado novo, o produto da galvanização que conserva o seu brilho metálico inicial, apresentando ainda os aspectos típicos de floreado, acetinado e espelhado. Contato: Este Guia de para levantamento de dados para recapacitação de linhas de transmissão antigas faz parte da nossa apostila de treinamento sobre a Manutenção de Linhas de Transmissão. Preparado por Roberval Luna [email protected] www.colunaengenharia.com.br BOLETIM TÉCNICO GUIA PARA LEVANTAMENTO DE DADOS PARA RECAPACITAÇÃO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO ANTIGAS . 8.17 – Entende-se como galvanizado envelhecido, o produto da galvanização que, após alguns meses de exposição ao ar, perde a sua aparência inicial, modificando-se de acordo com o ambiente. Em ambientes secos e areados, os galvanizados adquirem aparência fosca e acinzentada, devido à formação dos produtos de corrosão impermeáveis, aderentes, cristalinos e duros. Nos ambientes úmidos e sujeitos a águas estagnadas, os produtos de corrosão adquirem uma cor branca, são permeáveis, não aderentes e floculentos. 8.18 – O processo de galvanização envolve várias etapas: decapagem, lavagem, fluxagem, imersão a quente, e resfriamento. Como ocorre em outros processos industriais, podem surgir durante zincagem das peças metálicas, defeitos que posteriormente aceleram o envelhecimento no campo. 8.19 - Os principais defeitos de fabricação da galvanização, responsáveis pela aceleração do envelhecimento são: áreas com manchas negras ou sem revestimento, rugosidades generalizadas, bolhas ou gotas de expansão, trincas de tratamento superficial, não uniformidade de revestimento, excesso de espessura, esfoliações, rebarbas ou escamas, borras e manchas, falhas de laminação e outras irregularidades. 8.20 - Costuma-se adotar categorias de galvanização. Exemplo: Normal - espessura maior ou igual a 600gr de zinco/m2, nas regiões de corrosão suave e muito suave. Especial - 800 a 1000 gr. de Zinco/m2 nas regiões de poluição grave e muito grave. 8.21 - A perda do revestimento de zinco está relacionada com a agressividade do ar, distância em relação ao mar, umidade relativa do ar, temperatura ambiente, presença de partículas em suspensão, teor de gases poluentes, distância para as fontes de poluição, etc. Contato: Este Guia de para levantamento de dados para recapacitação de linhas de transmissão antigas faz parte da nossa apostila de treinamento sobre a Manutenção de Linhas de Transmissão. Preparado por Roberval Luna [email protected] www.colunaengenharia.com.br BOLETIM TÉCNICO GUIA PARA LEVANTAMENTO DE DADOS PARA RECAPACITAÇÃO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO ANTIGAS . 8.22 – Na falta de dados experimentais, o recobrimento de zinco pode ser avaliado, tendo como base a seguinte referência da atual de normalização: ASTM A-123, ASTM A-153, ASTM A-780, ASTM A-384, ASTM A-385, As-386 e NBR-6323. Vide Anexo 3 – TOLERÂNCIAS DE GALVANIZAÇÃO. 8.23 – A perda ou redução da camada protetora de zinco, vem seguida da corrosão do aço. A norma brasileira ABNT-NBR MB-722 estabelece 6 diferentes padrões de enferrujamento das superfícies galvanizadas, conforme o percentual observado nas áreas afetadas (% percentual da área afetada): 8.24 – A corrosão pode ser classificada de diversas maneiras: generalizada, localizada, por pites, intragranular, seletiva, sob tensão fraturante ou intergranular, esfoliação, corrosão galvânica, por correntes de fugas, tipo frestas ou crevice e corrosão pelo solo. Se possível, o inspetor deve identificar previamente, os tipos mais comuns de corrosão dos metais (corrosão generalizada, corrosão localizada, corrosão por pites, e corrosão tipo fenda ou crevice), correlacionados com os diversos graus de enferrujamento. A corrosão generalizada pode ser classificada da seguinte maneira: Grau Grau Grau Grau Grau 1 2 3 4 5 – Sem corrosão ou corrosão imperceptível – Corrosão suave – até 3% de superfície corroída – Corrosão moderada – até10% de superfície corroída – Corrosão grave – até 30% de superfície corroída - Corrosão muito grave – 50% ou mais de superfície corroída Contato: Este Guia de para levantamento de dados para recapacitação de linhas de transmissão antigas faz parte da nossa apostila de treinamento sobre a Manutenção de Linhas de Transmissão. Preparado por Roberval Luna [email protected] www.colunaengenharia.com.br BOLETIM TÉCNICO GUIA PARA LEVANTAMENTO DE DADOS PARA RECAPACITAÇÃO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO ANTIGAS . 8.25 – O grau de severidade dos pites de corrosão, depende da densidade dos pontos corroídos: Grau Grau Grau Grau Grau 1 2 3 3 5 – – – – – Sem pites de corrosão ou pites imperceptíveis Pequena densidade de pites Densidade média de pites Grande densidade de pites Densidade exagerada de pites 8.26 - O inspetor deve observar, principalmente, os sintomas de oxidação nas regiões criticas, tais como: pontos de dobras, zonas de atrito dos furos, chanfros, frestas, bordas das furações, zonas de amassamento, etc. 8.27 - Verificar o estado do sistema de proteção por pintura, na interface solo-atmosfera e partes sujeitas à corrosão galvânica. A prática atual recomenda uma pintura na zona de aeração das fundações, 60 e 40 cm acima e abaixo da linha de afloramento dos stubs ou outro sistema efetivo de proteção. A camada da pintura de proteção deve ter espessura variável, conforme a natureza do ambiente e o tipo de revestimento adotado. 8.28 - Os danos de deterioração mais comuns nas estruturas de concreto são: Fissuramento - aberturas ativas ou inativas provocadas por deficiências estruturais; Desagregação – aberturas provocadas pela expansão por oxidação das armaduras, absorção de água e choques mecânicos de elevado valor; Segregação – vícios de construção, durante as operações de transporte ou lançamento concreto; Perda de aderência - entre o concreto e a armadura por oxidação; Calcinação – enfraquecimento devido ao ressecamento por altas temperaturas; Movimentos estruturais - provocados por recalques; Desagregação por agentes químicos – contato direto do concreto com agentes químicos. Contato: Este Guia de para levantamento de dados para recapacitação de linhas de transmissão antigas faz parte da nossa apostila de treinamento sobre a Manutenção de Linhas de Transmissão. Preparado por Roberval Luna [email protected] www.colunaengenharia.com.br BOLETIM TÉCNICO GUIA PARA LEVANTAMENTO DE DADOS PARA RECAPACITAÇÃO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO ANTIGAS . 8.28 - Os danos de deterioração mais comuns nas estruturas de concreto são: Fissuramento - aberturas ativas ou inativas provocadas por deficiências estruturais; Desagregação – aberturas provocadas pela expansão por oxidação das armaduras, absorção de água e choques mecânicos de elevado valor; Segregação – vícios de construção, durante as operações de transporte ou lançamento concreto; Perda de aderência - entre o concreto e a armadura por oxidação; Calcinação – enfraquecimento devido ao ressecamento por altas temperaturas; Movimentos estruturais - provocados por recalques; Desagregação por agentes químicos – contato direto do concreto com agentes químicos. 8.29 – Dentre as causas mais prováveis de corrosão das armaduras do concreto armado, temos as deficiências de fabricação, erros de dosagem, recobrimentos insuficientes, procedimentos inadequados de transporte e lançamento. Observar nas estruturas de concreto, se existem zonas de desagregação da argamassa, trincas ou fissuras prejudiciais, pontos com armadura exposta, etc. Classificar o nível atual de deterioração: concreto intacto - 1 (sem vestígios de deterioração), pequena deterioração - 2, deterioração moderada – 3, deterioração grave - 4 e deterioração muito grave - 5. 8.30 – Inspecionar minuciosamente, os componentes associados de interface, possíveis elementos desencadeadores de efeito cascata, tais como pontos de fixação dos condutores e para-raios, pontos de estaiamento superior e inferior, cadeias de isoladores, ferragens de fixação, etc. A integridade das estruturas e fundações depende da confiabilidade destes elementos. Verificar se há indícios de enfraquecimento nos cabos, emendas, ferragens e cadeias, tais como: abrasões, desgaste por atrito, fios rompidos, vestígios de corrosão acentuada, marcas de chamuscamento, pontos polidos de abrasão, etc. Nas estruturas, atenta para a oxidação das barras, parafusos e conexões, palnuts, etc. 8.31 – As tolerâncias de estabilidades dos suportes durante a construção estabilidade dos suportes, incluem os erros na locação e montagem propriamente ditos. Vide Anexo 4 – TOLERÂNCIAS DE LOCAÇÃO E MONTAGEM. Contato: Este Guia de para levantamento de dados para recapacitação de linhas de transmissão antigas faz parte da nossa apostila de treinamento sobre a Manutenção de Linhas de Transmissão. Preparado por Roberval Luna [email protected] www.colunaengenharia.com.br BOLETIM TÉCNICO GUIA PARA LEVANTAMENTO DE DADOS PARA RECAPACITAÇÃO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO ANTIGAS . Exemplo: Para as estruturas autoportantes, podemos ter as seguintes tolerâncias de verticalidade, alinhamento, nivelamento e torção: Verticalidade: 3 mm por metro, em relação à altura total da estrutura, ou 0,30 % da altura H de referencia. Alinhamento: 10 cm no total, com relação ao eixo da linha. Torção: 3 mm por metro, em relação à altura total da estrutura. Medida esta feita entre os extremos da mísula e o plano vertical que passa pelo eixo da linha (nas estruturas de alinhamento) ou pelo bissetriz do ângulo (nas estruturas em ângulo). O desvio permitido para a flexão - ∆f dos perfilados, após a instalação dos condutores e para-raios, deve ser menor ou igual a 0,2 % do comprimento da peça ( ∆f ≤ 0,2% . L ). O erro de montagem ∆h das seções individuais deve ser menor ou igual a 0,1 % da altura H de cada painel ( ∆h ≤ 0,1 % . H ). 8.32 -Semelhantemente para as estruturas estaiadas são estabelecidas condições mínimas de aceitação. Exemplo: Verticalidade: 6 mm por metro, em relação à altura total da estrutura. Alinhamento: 10 cm no total, com relação ao eixo da linha. Torção: 1 grau entre as extremidades das vigas (braços) e o plano vertical que passa pelo eixo da estrutura (transversal ao eixo da linha) ou a respectiva bissetriz do angulo de locação (estruturas em alinhamento). Com relação ao efeito de torção dos mastros é aceitável uma torção aproximada de 6,50 cm para cada mastro e uma torção relativa de 11 cm um em relação ao outro. O desvio máximo do eixo de cada mastro em relação ao eixo teórico, não poderá ser superior a L/500, onde L é o comprimento total do mastro. O desvio máximo de qualquer seção reta, entre seções consecutivas, não poderá ser superior a l/500, onde L é o comprimento da seção considerada. 8.33 - Na definição das tolerâncias, considera-se como altura total das estruturas, a distância vertical em metros, medida entre o pé básico nas (torres autoportantes) ou o ponto de apoio dos mastros nas (torres estaiadas) e o ponto de conexão dos cabos pararaios (face superior da mísula dos para-raios). Os valores das tolerâncias não são acumulativos. Contato: Este Guia de para levantamento de dados para recapacitação de linhas de transmissão antigas faz parte da nossa apostila de treinamento sobre a Manutenção de Linhas de Transmissão. Preparado por Roberval Luna [email protected] www.colunaengenharia.com.br BOLETIM TÉCNICO GUIA PARA LEVANTAMENTO DE DADOS PARA RECAPACITAÇÃO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO ANTIGAS . 8.34 - Verificar a ocorrência de parafusos soltos no chão, fora da torre. Identificar se os parafusos são comuns ou por atrito. Medir o torque dos parafusos nas conexões. Os palnuts e contra-porcas devem estar apertados de 1/2 a 1/3 de volta, após serem encostados nas porcas. Conferir se o tensionamento dos estais está dentro da faixa ideal de ajuste recomendada. Verificar se os sintomas de vibração estão relacionados com a falta ou folga de peças, falta de amortecedores de vibração e a performance dos mesmos em serviço. 8.35 – A título de comparação, considerar que as normas atuais adotam como referência, os seguintes valores de torque nos parafusos: Contato: Este Guia de para levantamento de dados para recapacitação de linhas de transmissão antigas faz parte da nossa apostila de treinamento sobre a Manutenção de Linhas de Transmissão. Preparado por Roberval Luna [email protected] www.colunaengenharia.com.br BOLETIM TÉCNICO GUIA PARA LEVANTAMENTO DE DADOS PARA RECAPACITAÇÃO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO ANTIGAS . 8.36 - As principais normas atuais adotadas no Brasil, de projeto e fabricação das estruturas metálicas treliçadas, são as seguintes: Perfis e chapas estruturais: ASTM A6, ASTM A36 e ASTM A572 Gr. 50 Parafusos estruturais: ASTM A394, ANSI B.11, ANSI B.18.2.1, ISO 898-1, ISO 4016 e ISO 4759/1 Porcas estruturais: ASTM A563 Gr. A, ANSI B.11, ANSI B.18.2.2, ISO 898-2 e ISO 4034 Galvanização: ASTM A123, ASTM A153, ASTM A143, ASTM A385. Ensaios: ASTM A370, ASTM A90 e ASTM A239. Fabricação : AISC- Manual of steel Construction Projeto: ASCE – Manual N0 52 8.37 - Fazer a inspeção dimensional dos perfilados e chapas, conforme desenhos de fabricação. Se não houver desenhos disponíveis, comparar as medições de campo com os valores especificados pelas normas atuais. As distâncias mínimas do furo à borda, na direção perpendicular ao esforço, devem atender ás novas condições mecânicas de projeto, decorrentes da recapacitação dos suportes. Verificar também as tolerâncias dos cortes e recortes. No caso do raio de curvatura das dobras, costuma-se aceitar curvaturas iguais a uma vez a espessura da chapa. Vide Anexo 5 – TOLERÂNCIAS DIMENSIONAIS. 8.38 - Geralmente, os furos possuem diâmetro de 1,60 mm maiores do que a bitola nominal dos respectivos parafusos. O inspetor deve verificar os defeitos de ovalização, perpendicularidade, deformações, rebarbas ou trincas, nas furações dos perfilados e chapas, usando paquímetros, devidamente aferidos. Para as chapas com espessuras menores que 8,00 mm, considerar normal uma conicidade de furação de 10% da espessura. Para chapas superiores a 8,00 mm, a conicidade não deve ultrapassar 0,80mm. 8.39 - Os perfilados apresentam reserva de capacidade mecânica, variável de um para outro. Se necessário, retirar amostras de campo, para ensaios do material envelhecido, visando determinar as suas propriedades físicas e químicas: tensão de escoamento, resistência à compressão, resistência à tração, resistência ao cisalhamento, módulo de elasticidade, composição química, teor de carbono, etc. Vide Anexo 6 – PROPRIEDADES FÍSICAS E QUÍMICAS – MATÉRIA PRIMA. Contato: Este Guia de para levantamento de dados para recapacitação de linhas de transmissão antigas faz parte da nossa apostila de treinamento sobre a Manutenção de Linhas de Transmissão. Preparado por Roberval Luna [email protected] www.colunaengenharia.com.br BOLETIM TÉCNICO GUIA PARA LEVANTAMENTO DE DADOS PARA RECAPACITAÇÃO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO ANTIGAS . 8.40 – Tomando com base as manchas dos terrenos superficiais, selecionar pontos ao longo da linha para investigação geotécnica e ensaio característico de agressividade especifica. Avaliar e classificar subjetivamente o eventual nível de recalque das fundações: recalque desprezível - 1, recalque dentro do limite aceitável - 2, recalque pouco acima do limite aceitável - 3, recalque muito acima do limite aceitável - 4 e recalque exagerado – 5. 8.41 - A vida remanescente dos suportes, pode estar relacionada com política de manutenção, adotada pela empresa, na linha em foco. Indicar a frequência de inspeção da linha. Exemplo: 8.42 – Os principais itens de verificação, quanto aos sintomas de danos ou falhas, podem ser resumidos da seguinte forma: Condições inseguras de vizinhança – sistemas indiretos. Árvores perigosas Ocorrências de formigueiros Proximidade de erosões Estabilidade de taludes Condições adversas de drenagem superficial ou acúmulo de água Integridade dos solos vizinhos ou áreas de batimento Tráfego de veículos e equipamentos agrícolas Condições de resistência do terreno Contato: Este Guia de para levantamento de dados para recapacitação de linhas de transmissão antigas faz parte da nossa apostila de treinamento sobre a Manutenção de Linhas de Transmissão. Preparado por Roberval Luna [email protected] www.colunaengenharia.com.br BOLETIM TÉCNICO GUIA PARA LEVANTAMENTO DE DADOS PARA RECAPACITAÇÃO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO ANTIGAS . Estado dos suportes – sintomas diretos. Estado de corrosão dos elementos metálicos Estado de deformação dos elementos Ocorrências de trincas ou fissuras do concreto Indícios de ruptura dos elementos Estado de deterioração da argamassa de concreto Folga de elementos do suporte Defeitos de verticalidade do suporte Defeitos de alinhamento do suporte Defeitos de nivelamento do suporte Defeitos de torção do suporte Deficiências de tensionamento dos estais Estado de corrosão da zona de afloramento Integridade do reaterro da fundação Condições atuais de cabos, emendas, cadeias e acessórios. Quantidade de faltas de elementos do suporte Indícios de recalques dos apoios Estado geral do suporte quanto ao índice Performance anterior do suporte Índice de falhas do suporte 8.43 - Esta etapa, deve ser concluída com a elaboração de um relatório de inspeção, contemplando o sumário dos dados técnicos importantes, coletados na inspeção, incluindo a reportagem fotográfica das ocorrências. 9 – PROGRAMA COMPLEMENTAR DE PESQUISAS 9.1 - Consiste na execução do programa complementar de investigação, conforme estabelecido na etapa anterior, com a medição ou estimativa das características e sintomas, que contribuem para as condições físicas atuais dos componentes. Contato: Este Guia de para levantamento de dados para recapacitação de linhas de transmissão antigas faz parte da nossa apostila de treinamento sobre a Manutenção de Linhas de Transmissão. Preparado por Roberval Luna [email protected] www.colunaengenharia.com.br BOLETIM TÉCNICO GUIA PARA LEVANTAMENTO DE DADOS PARA RECAPACITAÇÃO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO ANTIGAS . 9.2 - Este programa de ensaios, deve ser elaborado em função de cada projeto de recapacitação. A escolha do método de investigação e o número ideal de ensaios, dependem do material, espessura, propriedades envolvidas, tipo das descontinuidades e defeitos, quantidade de peças analisadas, fatores econômicos, condições de acesso aos locais de ensaios, e localização do componente ou peça. 9.3 – O programa básico complementar de pesquisas, pode contemplar ou não os seguintes ensaios: FUNDAÇÕES: Inspeção visual – análise visual a olho nu ou instrumentos óticos (topógrafos, por exemplo) Ensaios geotécnicos - trado, coleta de amostras, SPT. Ensaios de agressividade especifica - técnicas de polarização eletroquímica, umidade, textura, capacidade de retenção de água, teor de sais solúveis, pH - acidez-alcalinidade total, potencial redox, resistividade, pesquisa de micro-organismos, monitores de integridade, medição de taxas de corrosão, etc. Ensaios físico-químicos e metalográficos Ensaios de corrosão - medidores de película, ensaios de análise química dos produtos de corrosão, etc. Ensaios de carregamento monitorados Avaliação analítica / estatística. ESTRUTURAS: Inspeção visual – análise visual a olho nu ou instrumentos óticos Ensaios físico-químicos e metalográficos - testes mecânicos, raios – x, ultrassom, etc. Avaliação do grau de corrosividade atmosférica Ensaios de corrosão - medidores de espessura e analise química dos produtos de corrosão Ensaios de carregamento monitorados Avaliação analítica / estatística. Contato: Este Guia de para levantamento de dados para recapacitação de linhas de transmissão antigas faz parte da nossa apostila de treinamento sobre a Manutenção de Linhas de Transmissão. Preparado por Roberval Luna [email protected] www.colunaengenharia.com.br BOLETIM TÉCNICO GUIA PARA LEVANTAMENTO DE DADOS PARA RECAPACITAÇÃO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO ANTIGAS . 9.4 - Há uma diferença entre descontinuidade e defeito. Uma descontinuidade passa a ser um defeito, apenas quando ele prejudica o desempenho do elemento, quanto as suas principais características mecânicas: tensão de escoamento, carga de ruptura, módulo de elasticidade, etc. 9.5 - Determinadas soluções, sugerem uma seleção dos perfis de aço das estruturas metálicas treliçadas ou amostras representativas de parafusos, arruelas e palnuts, corpos de prova do concreto, para ensaios físico-químicos, metalográficos e dimensionais em laboratórios. Se houver uma massa suficiente de dados, recomenda-se realizar uma avaliação estatística dos resultados. 9.6 – Os ensaios a serem realizados poderão ser não destrutivos. Exemplo: testes fundamentados nos fenômenos físicos (ondas eletromagnéticas e ondas mecânicas), para determinação de problemas originados por tensões residuais de fabricação, vibrações ou outras solicitações dinâmicas, diferentes tipos de corrosão microscópica, descontinuidades e defeitos microscópicos, alterações metalográficas e metalúrgicas e processos indesejáveis de cristalização dos metais. Por ondas eletromagnéticas: Gamagrafia (raios gama) – ondas eletromagnéticas de comprimento de onda muito curtos Emissores de radiação - ASTM E94, ASTM E124, AWS D.1.0, AWS D.2.0, DIN 54111, API 5LX, API 1104, ASTM E71 (raios x). Partículas magnéticas (magnaflux) – detector de defeitos superficiais em materiais ferromagnéticos - testes com partículas magnéticas: ASTM E138, DIN 54121. Ondas eletromagnéticas - testes com partículas magnéticas ASTM E138 Detector Holiday, Por ondas mecânicas: Ultrassom – propagação de sinais elétricos de curta duração e alta frequência, em intervalos conduzidos ou sistemas de impulso: geração de impulsos mecânicos: ASTM E164-65, AWS D.1., AWS D.2.0, ASTM A435, ASTM A388. Contato: Este Guia de para levantamento de dados para recapacitação de linhas de transmissão antigas faz parte da nossa apostila de treinamento sobre a Manutenção de Linhas de Transmissão. Preparado por Roberval Luna [email protected] www.colunaengenharia.com.br BOLETIM TÉCNICO GUIA PARA LEVANTAMENTO DE DADOS PARA RECAPACITAÇÃO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO ANTIGAS . Outros ensaios: Inspeção visual Ensaio de estanqueidade ou prova hidrostática Líquidos penetrantes – utilização de líquidos de baixa capilaridade e alta viscosidade ASTM E-165 Análise química, acidez livre, densidade, teor de ferro em ácido clorídrico, analise química do zinco, etc. 9.7 - Se necessário, realizar ensaios destrutivos. Os ensaios destrutivos mais usuais são os seguintes: Tração axial ou excêntrica Compressão Cisalhamento Dobramento Torção Dureza Escoamento Ruptura Alongamento 9.8 - A gamagrafia e os métodos acústicos são especialmente úteis em peças de concreto, para inspecionar o posicionamento das armaduras no interior da argamassa, detectar vazios e falhas de concretagem. A identificação entre fissuras ativas e inativas é feita utilizando-se selos de gesso, vidro fino, papel, pintura, etc. Nos casos mais rigorosos podemos usar escalas graduadas transparentes ou aparelhos apropriados. Dispositivos de impacto tipo esclerômetro podem ser usados para medir a resistência do concreto endurecido in loco, ao invés da retirada de corpos de prova para ensaios de laboratório. 9.9 – Pode-se realizar ensaios eletroquímicos, para classificar a agressividade específica dos solos e determinar as taxas de corrosão, ao longo do tempo, utilizando células de corrosão em laboratório, bem como a análise química do extrato aquoso, medições de pH, teor de sulfato, sulfeto, cloreto, bicarbonato, acidez total, capacidade de retenção de água, valores de resistividade elétrica dos solos, ensaios eletroquímicos, etc. Contato: Este Guia de para levantamento de dados para recapacitação de linhas de transmissão antigas faz parte da nossa apostila de treinamento sobre a Manutenção de Linhas de Transmissão. Preparado por Roberval Luna [email protected] www.colunaengenharia.com.br BOLETIM TÉCNICO GUIA PARA LEVANTAMENTO DE DADOS PARA RECAPACITAÇÃO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO ANTIGAS . Determinação das taxas de corrosão do aço carbono e do revestimento Medições de pH do terreno – acidez ou alcalinidade do meio. Potencial de oxirredução do solo Analise químicos - sais solúveis formadores de bases: CA++ , Mg++ , Na+ e K+. Análise química - sais solúveis formadores de ácidos: CL-, SO4--, e S- Acidez total - H+ Presença de microrganismos – ação microbiológica Propriedades químicas do extrato aquosa Propriedades eletroquímicas de cinética dos solos - resistividade elétrica Potencial de corrosão em relação um eletrodo padrão Cu S04Cu – potencial redox proporção de espécies reduzidas e oxidadas do solo Capacidade de retenção de água pelo equilíbrio entre as forças gravitacionais e capilares. 9.10 - Alguns suportes (estruturas e/ou fundações) podem ser selecionados, para ensaios de carregamento em escala natural, no próprio campo ou estação de testes, utilizando modernos recursos de monitoração tipo load-cell e ou strain-gages. Exemplo: Testes de arrancamento e ou compressão de fundações em escala reduzida ou natural 9.11 - Os solos podem ser classificados pelo método visual, segundo o sistema unificado de classificação – SUCS e a Terminologia de rochas e solos ABNT-NBR 6502. Sempre que necessário, realizar ensaios geotécnicos de campo e ou laboratório. Os ensaios geotécnicos são úteis quando necessitamos conhecer as características dos terrenos, nos locais de implantação das fundações. Os principais recursos geotécnicos de pesquisa disponíveis são: Preparação de amostras para ensaios de caracterização ABNT-NBR 6457. Identificação de amostras para ensaios ABNT-NBR 7250. Peneiras para ensaios – ABNT-NBR 5734 Poço de inspeção - Reconhecimento superficial dos solos, análise visual das paredes ou fundo das escavações e retirada de amostras para ensaios em laboratório (ABNTNBR 9604). Sondagem a trado - Para reconhecimento dos solos em profundidade, análise visual das amostras retiradas, retiradas de amostras para ensaios em laboratório, determinação do nível de água do subsolo (ABNT-NBR 9603). Contato: Este Guia de para levantamento de dados para recapacitação de linhas de transmissão antigas faz parte da nossa apostila de treinamento sobre a Manutenção de Linhas de Transmissão. Preparado por Roberval Luna [email protected] www.colunaengenharia.com.br BOLETIM TÉCNICO GUIA PARA LEVANTAMENTO DE DADOS PARA RECAPACITAÇÃO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO ANTIGAS . Teor de umidade - pelo método do speddy, frigideira, álcool ou secagem em estufa. Ensaios de caracterização - dispersão, dilatância, rigidez e resistência a seco ou determinação do limite e índice de liquidez – ASTM D423-66, ABNT-NBR 6459, limite e índice de plasticidade – ASTM D424-59-71, ABNT-NBR 7180 e limite e índice de contração. Granulometria por peneiramento - Análise granulométrica dos solos grossos e areias ABNT-NBR 7181 Ensaio completo de granulometria e peneiramento - Análise granulométrica dos solos grossos e finos. Ensaio de picnômetro - Determinação da massa específica real dos solos Ensaio de compactação (proctor normal) - Determinação do peso específico máximo e o teor de umidade ótimo para compactação dos solos (ABNT-NBR 7250) Sondagem à percussão para simples reconhecimento. Para reconhecimento dos solos em profundidade, coleta de amostras do subsolo, classificação da natureza das camadas, determinação da consistência ou compacidade, determinação da taxa admissível compressão, determinação do nível de água dos terrenos (ABNT-NBR 6484). Ensaio de penetração dinâmica (penetrômetro). Para determinação da resistência à em amostras não confinadas, realização do ensaio de penetração contínua, determinação indireta da taxa de compressão admissível e estudar a capacidade de carga das fundações profundas. Ensaio de vane-test ou ensaio de palheta. Para determinação da resistência ao cisalhamento in situ (coesão das argilas). Prova de carga direta ou ensaio de placa. Avaliação da taxa admissível à compressão dos terrenos (ABNT-NBR 6489) Ensaio do frasco de areia - Para determinação da densidade natural dos solos “in situ”. Ensaio com cilindro biselado - Para coleta de amostras para ensaios em laboratório, determinação do grau de compactação do solo natural ou reaterro e obtenção do peso específico aparente das camadas do terreno. Ensaio de compressão simples - Com a determinação da resistência ao cisalhamento em laboratório (coesão das argilas) Ensaio de cisalhamento (compressão triaxial) - Determinação da resistência ao cisalhamento pelo diagrama de Mohr (coesão e atrito interno dos solos) Ensaio de adensamento (drenagem vertical): Estabelecimento da curvas pressões versus índice de vazio e curvo recalque versus tempo. Contato: Este Guia de para levantamento de dados para recapacitação de linhas de transmissão antigas faz parte da nossa apostila de treinamento sobre a Manutenção de Linhas de Transmissão. Preparado por Roberval Luna [email protected] www.colunaengenharia.com.br BOLETIM TÉCNICO GUIA PARA LEVANTAMENTO DE DADOS PARA RECAPACITAÇÃO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO ANTIGAS . 10 – ANÁLISE SUPORTES ANTIGOS. 10.1 – Esta fase final visa avaliar a resistência remanescente, bem como estabelecer as especificações de recapacitação. Engloba o processo de interpretação das informações sobre as condições atuais dos suportes, produzidas pela inspeção, além dos dados históricos de operação e manutenção e o programa complementar de pesquisa. Inclui também os estudos de viabilidade econômica. Após a análise crítica das informações, emitir um relatório final. 10.2 - Dependendo do caso, deve-se proceder a uma análise da planta e perfil, para confirmação de alturas das torres, tirando-se ou não proveito dos clearances existentes e eventuais folgas de projeto. 10.3 – Novas cargas para verificação do projeto podem ser obtidas ou atualizadas, considerando os níveis atuais de confiabilidade, segurança e estabilidade mecânica, exigidos do projeto após a recapacitação. Estabelecer outras hipóteses de cálculo não contempladas pelo projeto original. 10.4 - É importante conhecer o mecanismo “real” de absorção das cargas, simulando corretamente a estrutura, e comparando com a sua modelagem original de projeto. As estruturas antigas, geralmente apresentam imperfeições de cálculo e detalhamento, hoje abolidas, que se traduzem não linearidades ou efeitos de segunda ordem. É necessário proceder a uma verificação completa, tanto do cálculo estrutural quanto do detalhamento, estimando a resistência atual do suporte ou a sua condição de absorver cargas mecânicas mais elevadas. Verificar eventuais deficiências do projeto original, utilizando processos de cálculo mais recentes. A análise teórica poderá indicar grupos de perfilados sobrecarregados ou com reserva de resistência. 10.5 - Na análise estrutural há dois caminhos opcionais: (A) Adotar as cargas máximas estabelecidas no projeto original, elaborando novos gráficos de aplicação, para as condições limites de vão de peso - Vp x vão de vento - Vv. Contato: Este Guia de para levantamento de dados para recapacitação de linhas de transmissão antigas faz parte da nossa apostila de treinamento sobre a Manutenção de Linhas de Transmissão. Preparado por Roberval Luna [email protected] www.colunaengenharia.com.br BOLETIM TÉCNICO GUIA PARA LEVANTAMENTO DE DADOS PARA RECAPACITAÇÃO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO ANTIGAS . b) Estabelecer novo cálculo estrutural, tendo como base um carregamento mais realista, e estimar a performance da torres para novas condições e normas recentes. 10.6 - A análise de confiabilidade pode ser feita utilizando métodos estatísticos analíticos, apoiados na teoria das probabilidades. O método estatístico sugerido consiste numa análise comparativa, entre a performance relativa do suporte, antes e após a recapacitação. A performance relativa é dada pelo quociente entre a probabilidade de falha do novo projeto e a probabilidade de falha do projeto antigo. 10.7 – Esta análise pode ser feita para cada torre existente, por agrupamento de estruturas com caraterísticas comuns (vão de vento, vão de peso, classes de angulo, altura útil, condições do subsolo, graus de deterioração, etc.) ou dividindo a linha em subtrechos, conforme a caracterização ambiental das áreas atravessadas. 10.8 – Proceder à análise das condições atuais dos componentes metálicos ou concreto, indicadas pelo inspetor. Averiguar os resultados dos ensaios, para confirmar os parâmetros atuais de resistência dos elementos estruturais que constituem as estruturas e fundações. Analisar as tensões de nivelamento, pontos de fixação dos estais, juntas, desgaste de parafusos e pontos específicos mais vulneráveis. Proceder à análise dos solos por intermédio dos relatórios geotécnicos, principalmente no que diz respeito aos solos moles, erosões, nível de água subterrânea e alterações do mesmo. Estabelecer por superposição de mapas das regiões problemáticas, uma correlação entre os danos observados e as condições ambientais adversas e/ou características inseguras de vizinhança. 10.9 - A vida útil da galvanização pode ser estimada utilizando ábacos, em função da sua espessura de galvanização e da natureza do ambiente. Exemplo: Para uma zincagem normal de 600 gr/m2 e galvanização de 70 micros, em peças com espessura maior que 6mm, podemos ter a seguinte estimativa de vida útil: Contato: Este Guia de para levantamento de dados para recapacitação de linhas de transmissão antigas faz parte da nossa apostila de treinamento sobre a Manutenção de Linhas de Transmissão. Preparado por Roberval Luna [email protected] www.colunaengenharia.com.br BOLETIM TÉCNICO GUIA PARA LEVANTAMENTO DE DADOS PARA RECAPACITAÇÃO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO ANTIGAS . 10.10 – Há uma perda aproximada de ferro/aço, por mm/ano de operação, que pode ser tabelada conforme o grau de agressividade do ambiente. Exemplo: 10.11 - A taxa de corrosão média pode ser estimada, conforme o tipo de ambiente considerado. Exemplo: Contato: Este Guia de para levantamento de dados para recapacitação de linhas de transmissão antigas faz parte da nossa apostila de treinamento sobre a Manutenção de Linhas de Transmissão. Preparado por Roberval Luna [email protected] www.colunaengenharia.com.br BOLETIM TÉCNICO GUIA PARA LEVANTAMENTO DE DADOS PARA RECAPACITAÇÃO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO ANTIGAS . 10.12 - Consultar os relatórios de acidentes e registros fotográficos das ocorrências. Verificar as soluções de reforço anteriores e as modificações introduzidas nos suportes, após a sua construção. Analisar o índice de falhas do suporte, e a performance das proteções anticorrosivas já existentes. 10.13 – Com o envelhecimento do sistema, há um crescente aumento no custo da manutenabilidade. É indispensável fazer simulações de custo x beneficio, para verificar a viabilidade econômica dos serviços: CT = CI + CM + CF CT – Custo total do investimento CI – Custo do investimento inicial CM – Custo de manutenção CF – Custo para correção de falhas durante n anos 10.14 - O método estatístico não leva em consideração, uma eventual perda de resistência global da torre, por efeito de envelhecimento dos materiais. Uma segunda fase pode ser incluída, para tratamento das informações subjetivas do inventário de campo e do programa complementar de pesquisa. Esta fase procura obter uma confiabilidade final numérica objetiva, partindo da interação entre as curvas estatísticas das resistências e das solicitações, procedendo a modelagem dos dados subjetivos da inspeção, pela interação dos sintomas de falha, de modo a calcular um fator numérico de redução da segurança e confiabilidade, em decorrência do envelhecimento. 10.15 - Conhecendo-se a pontuação subjetiva dos sintomas de falha, obtidos durante a inspeção dos suportes, é possível fazer uma avaliação desta influência do envelhecimento sobre a segurança e a confiabilidade objetiva, adotando-se metodologias alternativas tipo fuzzy. Contato: Este Guia de para levantamento de dados para recapacitação de linhas de transmissão antigas faz parte da nossa apostila de treinamento sobre a Manutenção de Linhas de Transmissão. Preparado por Roberval Luna [email protected] www.colunaengenharia.com.br BOLETIM TÉCNICO GUIA PARA LEVANTAMENTO DE DADOS PARA RECAPACITAÇÃO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO ANTIGAS . 10.16 - A modelagem fuzzy passa pela interação entre as características de gravidade - G e efeito - E, utilizando matrizes parciais de interseção. Cada sintoma de falha tem a sua pontuação especifica, associada a uma gravidade - G e a um efeito – E. Quando classificamos uma peça como praticamente não corroída - pontuação - 1, significa dizer que dependo da importância local deste elemento do grupo de barras, esta condição não acarreta nenhum efeito sobre a estabilidade da torre. 10.17 - Por sua vez, a pontuação da confiabilidade final subjetiva, está relacionada com os sintomas globais e respectivos efeitos das falhas, sobre o comportamento global das estruturas. 10.18 - A lógica fuzzy pode ser útil para decisões de planejamento, de curto e médio ou longo prazo: Curto prazo - Decidir sobre a viabilidade da recapacitação, ao estimar o nível de confiabilidade do suporte antigo, com base nas informações subjetivas. Médio ou longo prazo – Para acompanhar a evolução do risco mecânico das linhas ao longo dos anos, com base nos dados sistemáticos de inspeção. 10.19 – A metodologia probabilistica completa de avaliação do envelhecimento dos suportes, incluindo a análise dos fatores objetivos e subjetivos das inspeções, pode ser resumida da seguinte forma: Análise estatística das solicitações sobre cada elemento do suporte Análise estatística das resistências de cada elemento do suporte Determinação da probabilidade de falha, pela interseção da curvas anteriores. Tratamento das informações subjetivas, pela teoria fuzzy ou outro processo adequado. Estimativa do índice de redução da confiabilidade, decorrente do envelhecimento dos componentes. Estimativa da nova probabilidade de falha, afetada pelo índice de redução da confiabilidade. Contato: Este Guia de para levantamento de dados para recapacitação de linhas de transmissão antigas faz parte da nossa apostila de treinamento sobre a Manutenção de Linhas de Transmissão. Preparado por Roberval Luna [email protected] www.colunaengenharia.com.br BOLETIM TÉCNICO GUIA PARA LEVANTAMENTO DE DADOS PARA RECAPACITAÇÃO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO ANTIGAS . 12 – ANEXOS Anexo Anexo Anexo Anexo Anexo Anexo Anexo 1 2 3 4 4 6 7 – – – – – – – RELAÇÃO DE NORMAS TECNICAS FICHAS PARA INSPEÇÃO DOS COMPONENTES CONVENÇÕES PARA IDENTIFICAÇÃO DOS ELEMENTOS DA LINHA TOLERÂNCIAS DE GALVANIZAÇÃO TOLERÂNCIAS DE LOCAÇÃO E MONTAGEM TOLERÂNCIAS DIMENSIONAIS PROPRIEDADES FÍSICAS E QUÍMICAS – MATÉRIA PRIMA Contato: Este Guia de para levantamento de dados para recapacitação de linhas de transmissão antigas faz parte da nossa apostila de treinamento sobre a Manutenção de Linhas de Transmissão. [email protected] www.colunaengenharia.com.br BOLETIM TÉCNICO GUIA PARA LEVANTAMENTO DE DADOS PARA RECAPACITAÇÃO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO ANTIGAS . Contato: Este Guia de para levantamento de dados para recapacitação de linhas de transmissão antigas faz parte da nossa apostila de treinamento sobre a Manutenção de Linhas de Transmissão. Preparado por Roberval Luna [email protected] www.colunaengenharia.com.br CONFERÊNCIA SOBRE TECNOLOGIA DE EQUIPAMENTOS - COTEQ 1999 AVALIAÇÃO DE ESTRUTURAS ANTIGAS COM BASE NOS DADOS SUBJETIVOS DE INSPEÇÃO Roberval Luna da Silva Programa TOWER - POWER LINE SYSTEMS INC. grupo crítico barra F6 ESTATÍSTICA DAS CARGAS POR AGRUPAMENTO DE BARRAS Grupo Hipótese Tipo de Carga média Desvio Padrão do perfil de carga Solicitação ( dAN ) ( dAN ) M2 T1 F6 C1 P4 Hip.II Hip.IV Hip. I Hip.III Hip. I Compr. Tração Tração Tração Tração 4.623 9.860 22.130 3.930 18.320 508 880 3.098 475 1.830 CONFERÊNCIA SOBRE TECNOLOGIA DE EQUIPAMENTOS - COTEQ 1999 Programa TOWER - POWER LINE SYSTEMS INC. grupo crítico barra F6 ESTATÍSTICA DAS CARGAS POR AGRUPAMENTO DE BARRAS Grupo Hipótese Tipo de Carga média Desvio Padrão do perfil de carga Solicitação ( dAN ) ( dAN ) M2 T1 F6 C1 P4 Hip.II Hip.IV Hip. I Hip.III Hip. I Compr. Tração Tração Tração Tração 4.623 9.860 22.130 3.930 18.320 508 880 3.098 475 1.830 CONFERÊNCIA SOBRE TECNOLOGIA DE EQUIPAMENTOS - COTEQ 1999 RISCO APROXIMADO DE FALHA DA ESTRUTURA Ponto de projeto com 10% de risco S = 22130 daN Solicitação - S R S R = 32390 daN Resistência - R Interseção S x R Z = R risco Risco de falha - S não risco β.Z β = ( R - S ) / √ σR2 + σS2 β = (32.390 - 22130) / √ 67642 + 30982 = 1,38 CONFERÊNCIA SOBRE TECNOLOGIA DE EQUIPAMENTOS - COTEQ 1999 PROBABILIDADE DE FALHA DA ESTRUTURA Tabela de Gauss β = 1,38 pf ( barra F6 ) = 1 - ( 0,500 + 0,4162 ) = 0,0838 = 10 - 1,08 pf ( torre) pf ( barra F6 ) Tempo de retorno 1 T= = 12,02 anos Pf ( linha ) Torre nova Valores objetivos CONFERÊNCIA SOBRE TECNOLOGIA DE EQUIPAMENTOS - COTEQ 1999 EVOLUÇÃO DO RISCO DE FALHA DEVIDO AO ENVELHECIMENTO DA ESTRUTURA CONDIÇÕES ATUAIS DAS ESTRUTURAS mortalidade infantil ( burn - in ) falhas por desgaste falhas casuais fim de vida ( burn - out ) vida útil limite superior HISTÓRICO DE MANUTENÇÃO E OPERAÇÃO falhas precoces limite inferior Dúvidas existentes taxa de falha Ocorreu o vento de projeto ? Houve danos ? De que tipo ? Qual a resistência atual dos componentes ? Qual a evolução da taxa de falha ? Qual o risco atual de falha ? Tempo CONFERÊNCIA SOBRE TECNOLOGIA DE EQUIPAMENTOS - COTEQ 1999 distribuição EVOLUÇÃO DO RISCO DE FALHA AO LONGO DO TEMPO Solicitação - S Resistência - R R R2 1 S1 RR 2 3 S2 S3 t1 - anos t2 - anos R3 t3 -anos t1 < t2 < t3 pf1 < pf2 < pf3 - probabilidade de falha - pf CONFERÊNCIA SOBRE TECNOLOGIA DE EQUIPAMENTOS - COTEQ 1999 FATORES SUBJETIVOS - CORROSÃO MATRIZ DE CORRELAÇÃO FUZZY totalmente corroída muito corroída corrosão moderada pouco corroída não corroída 1,00 0,75 0,50 0,30 0,25 0 1 1,30 2 1,70 3 4 5 CONFERÊNCIA SOBRE TECNOLOGIA DE EQUIPAMENTOS - COTEQ 1999 TRATAMENTO DAS INFORMAÇÕES SUBJETIVAS HISTÓRICO 1965 - Introdução da teoria ( Lotffi Zadeh e outros ) 1980 - Técnica de união das informações objetivas e subjetivas ( Brown ) 1990 - Modelagem em linhas de transmissão antigas ( Ibrahim Hathout - Ontário Hydro ) CONCEITUAÇÃO DE CONJUNTOS “FUZZY” Teoria tradicional de conjuntos Informações objetivas - CRISP - Teoria dos conjuntos subjetivos Informações subjetivas - FUZZY- CONFERÊNCIA SOBRE TECNOLOGIA DE EQUIPAMENTOS - COTEQ 1999 MODELAGEM FUZZY - FERRAMENTA DIAGNÓSTICO DE Experiência profissional Inspeção de campo Inspeção de campo FATORES SUBJETIVOS DA CONFIABILIDADE SINTOMAS DE FALHA : Corrosão Deformação Recalque Fissuramento etc. CONDIÇÕES VISUAIS DA BARRA : IMPORTÂNCIA LOCAL DA BARRA : Não corroída Pouco corroída Corrosão moderada Muito corroída Totalmente corroída Ótimas condições Boas condições Condições razoáveis Condição ruim Péssimas condições Nenhuma importância Pequena importância Importante Muito importante Extrema importância CONFERÊNCIA SOBRE TECNOLOGIA DE EQUIPAMENTOS - COTEQ 1999 MODELAGEM GRAVIDADE FUZZY - FERRAMENTA DIAGNÓSTICO E DE EFEITO DOS FATORES SUBJETIVOS EXEMPLO : fator corrosão GRAVIDADE : Não corroída - G1 Pouco corroída - G2 Corrosão moderada - G3 Muito corroída - G4 Totalmente corroída - G5 EFEITO : Nenhum efeito - E1 Pequeno efeito - E2 Efeito médio - E3 Efeito grave - E4 Efeito muito grave - E5 INTERAÇÃO GRAVIDADE x EFEITO DE CADA FATOR SUBJETIVO Conjunto interseção Pi = Ei Matrizes de efeitos - E U Matrizes gravidade - G Gi Conjunto união P = P1 U P2 U .... = U Pi CONFERÊNCIA SOBRE TECNOLOGIA DE EQUIPAMENTOS - COTEQ 1999 MEDIDA SUBJETIVA DA CONFIABILIDADE CONDIÇÕES ATUAIS DA PEÇA : Ótima condição - C1 Boa condição - C2 Condição razoável - C3 Condição grave - C4 Condição muito grave - C5 INFLUÊNCIA SOBRE A CONFIABILIDADE : Bastante confiável- J1 Confiável - J2 Confiabilidade duvidosa - J3 Não confiável - J4 Totalmente não confiável - J5 INTERAÇÃO ENTRE AS CONDIÇÕES ATUAIS DA PEÇA x CONFIABILIDADE SUBJETIVA Conjunto intersecção Ri = Ci Matrizes de confiabilidade subjetiva U Matrizes de condições da peça Ji Conjunto união R = R1 U R2 U .... = URi CONFERÊNCIA SOBRE TECNOLOGIA DE EQUIPAMENTOS - COTEQ 1999 CÁLCULO DO FATOR - α DE REDUÇÃO DA CONFIABILIDADE EQUAÇÃO FINAL DO FATOR DE REDUÇÃO DA CONFIABILIDADE SUBJETIVA (ou aumento da probabilidade de falha ) : Gravidade - Gi URi = Condições finais - Ci Confiabilidade subjetiva : F= UPi x URi Efeito - Ei U U UPi = Confiabilidade - J i Fator de redução da confiabilidade : @ CONFERÊNCIA SOBRE TECNOLOGIA DE EQUIPAMENTOS - COTEQ 1999 PROBABILIDADE DE FALHA DA ESTRUTURA ANTIGA pf ( torre nova ) = 10 - n pf ( torre antiga ) = 10 - ( n - α ) 1 Estimativa do Tempo de vida “remanescente” T= pf ( torre antiga ) CONFERÊNCIA SOBRE TECNOLOGIA DE EQUIPAMENTOS - COTEQ 1999