E.Ec. Itirapina - Instituto Florestal
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E.Ec. Itirapina - Instituto Florestal
PLANO DE MANEJO INTEGRADO DAS UNIDADES DE ITIRAPINA 1a REVISÃO __________________________________________________________________________ SECRETÁRIO DO MEIO AMBIENTE JOSÉ GOLDEMBERG DIRETORIA GERAL DO INSTITUTO FLORESTAL JOÃO BATISTA BAITELLO DIRETORIA DA DIVISÃO DE FLORESTAS E ESTAÇÕES EXPERIMENTAIS CLÁUDIO HENRIQUE BARBOSA MONTEIRO 2006 PLANO DE MANEJO INTEGRADO DAS UNIDADES DE ITIRAPINA 1a REVISÃO __________________________________________________________________________ COORDENADOR Denise Zanchetta - IF/SMA ORGANIZADORES Claudia Macedo Reis – FF/SMA Denise Zanchetta – IF/SMA CONSULTOR TÉCNICO Engenheiro Agrônomo Jesus Manuel Delgado AUTORES * Francisco de Souza Fernandes - IF/SMA Helena Dutra Lutgens – IF/SMA João Luís Sanches Tannus – UNESP/RC Leandro de Souza Pinheiro – UNESP/RC Marcio Roberto Costa Martins – USP/SP Ricardo Sawaya – Instituto Butantan/SP Carlos Eduardo Ferreira Silva - IF/SMA Claudia Macedo Reis – FF/SMA Denise Zanchetta – IF/SMA Dimas Antônio da Silva – IF/SMA Edgar Fernando de Luca – IF/SMA COLABORADORES Adriana de Arruda Bueno – USP/SP Alexandre Marques Tozzetti – USP/SP Caroline Pinto de Oliveira – UNESP/RC Cinthia Aguirre Brasileiro – USP/SP Cláudio Correa Porto – IF/SMA Fábio Vicentin Diniz – UNESP/RC Gilson Giamez – IF/SMA Honório Carlos Fachin – IF/SMA Ivan Sazima - UNICAMP/CAMPI NAS José Carlos Motta-Junior - USP/ SP Luiz Carlos Porcel – IF/SMA Mara C. Kief er - U S P/ S P Marco Antonio Monteiro Granzinolli - U S P /S P Mar ia Tereza Chiarioni Thomé - U S P /S P Norberto Lopes Hülle - U S P/ S P Pedro Ferreir a Develey - U NI C AM P /C A M PI NA S Sonia Cr ist ina da Silva Belent ani - U S P/ S P Virg ínia Sanchez Uieda - UN E S P/ BO T U C A T U EDITORAÇÃO Fábio Vicentin Diniz – UNESP/RIO CLARO Leandro de Souza Pinheiro – UNESP/RIO CLARO Martha Cristina Sanches – IF/FF/SMA _____________________________________________ * In m e m oriam SUMÁRIO Créditos Apresentação Ficha Técnica das Unidades de Conservação Encarte 1 – Enfoque Estadual 1.1 Antecedentes......................................................................................................................1 1.2 Implicações Ambientais......................................................................................................6 1.3 Referências com Outros Programas..................................................................................9 1.4 Relações Institucionais.....................................................................................................10 Encarte 2 – Análise da Região das Unidades de Conservação 2.1 Descrição........................................................................................................................12 2.2 Caracterização Ambiental...............................................................................................13 2.2.1 Geologia e Relevo...................................................................................................13 2.2.2 Hidrografia...............................................................................................................14 2.2.3 Solos........................................................................................................................16 2.2.4 Clima........................................................................................................................17 2.2.5 Vegetação................................................................................................................17 2.2.6 Fauna.......................................................................................................................20 2.3 Aspectos Históricos e Culturais.......................................................................................20 2.4 Uso e Ocupação da Terra e Problemas Ambientais Decorrentes..................................22 2.5 Características da População.........................................................................................25 2.6 Visão das Comunidades sobre as Unidades de Conservação.......................................31 2.6.1 No Desenvolvimento Social.....................................................................................31 2.7 Alternativas de Desenvolvimento Sustentável................................................................36 2.8 Legislação Federal, Estadual e Municipal Pertinente.....................................................39 2.9 Potencial de Apoio às Unidades de Conservação..........................................................42 Encarte 3 – Análise das Unidades de Conservação 3.1 Informações Gerais Sobre as Unidades de Conservação..............................................44 3.1.1 Acesso às Unidades................................................................................................44 3.1.2 Origem do Nome e Histórico da Criação.................................................................45 3.2 Caracterização dos Fatores Abióticos e Bióticos............................................................46 3.2.1 Clima........................................................................................................................46 3.2.2 Geologia..................................................................................................................47 3.2.3 Relevo/ Geomorfologia............................................................................................49 3.2.4 Solos .......................................................................................................................56 Latossolo Vermelho – Escuro ............................................................................56 Latossolo Vermelho – Amarelo ..........................................................................57 Neossolo Quartzarênico .....................................................................................58 Gleissolo .............................................................................................................59 3.2.5 Hidrografia/ Hidrologia ...........................................................................................61 3.2.6 Vegetação .............................................................................................................61 Mapeamento da Vegetação .............................................................................66 A vegetação da Estação Ecológica..................................................................67 O cerrado s e n s u la to .................................................................................69 Vegetação Higrófila..........................................................................................71 Campo Úmido .................................................................................................72 Florestas Ripárias............................................................................................73 A Vegetação da Estação Experimental ...........................................................75 Composição Florística das Ucs .......................................................................77 Estado de Conservação da Vegetação Nativa.................................................78 Invasöes Biológicas..........................................................................................78 3.2.7 Fauna ...................................................................................................................80 Listas de espécies de vertebrados observadas do final da década de 86 até março de 2005 na Estação Ecológica de Itirapina e na Estação Experimental de Itirapina...........................................................................82 Estação Ecológica de Itirapina.............................................................82 1. Lista de Espécies de Peixes de Riacho coletados no Ribeirão do Lobo e no Ribeirão Itaqueri......................................................................82 2. Lista de Espécies de Anfíbios ......................................................83 3. Lista de Espécies de Répteis....................................................... 84 4. Lista de Espécies de Aves............................................................85 5. Lista de Espécies de Mamíferos...................................................91 Estação Experimental de Itirapina.......................................................93 1. Lista de Espécies de Anfíbios ......................................................93 2. Lista de Espécies de Répteis....................................................... 93 3. Lista de Espécies de Mamíferos....................................................94 3.3 Situação Fundiária ..................................................................................................95 3.3.1 Aspectos formais sobre o domínio dos imóveis .................................95 3.3.2 Uso e Ocupação ................................................................................98 3.4 Fogos e Outras Ocorrências Excepcionais .........................................................100 3.5 Atividades desenvolvidas nas Unidades de Itirapina ..........................................105 3.5.1 Atividades Apropriadas .....................................................................105 Atividades de Pesquisa ................................................................106 Atividades do Programa de Uso Público .......................................107 Atividades de Proteção e Fiscalização ..........................................108 Atividades de Manutenção ............................................................108 Atividades de Administração .........................................................108 3.5.2 Atividades Conflitantes e Ilegais..........................................................109 Estação Experimental ..................................................................109 Estação Ecológica de Itirapina .....................................................110 3.6 Aspectos Institucionais das Unidades de Conservação ....................................112 3.6.1 Pessoal................................................................................................112 3.6.2 Infra-estrutura, Equipamentos e Serviços...........................................116 3.6.3 Estrutura Organizacional.....................................................................118 3.6.4 Recursos Financeiros.........................................................................120 3.6.5 Cooperação Institucional.....................................................................122 3.7 Declaração de Significância.................................................................................123 3.7.1 Estação Ecológica...............................................................................123 3.7.2 Estação Experimental.........................................................................126 3.7.3 Aqüífero Guarani.................................................................................127 Encarte 4 – Planejamento 4.1 Visão Geral do Processo de Planejamento.........................................................129 4.2 Histórico do Planejamento...................................................................................129 4.3 Avaliação Estratégica da Unidade de Conservação............................................130 4.4 Objetivos Específicos do Manejo da Unidade de Conservação..........................132 4.5 Zoneamento.........................................................................................................134 4.5.1 Considerações Gerais.........................................................................135 4.5.2 Organização do Zoneamento..............................................................137 4.5.3 Critérios para Determinação das Zonas de Manejo............................144 4.6 Normas Gerais.....................................................................................................149 4.7 Planejamento por Áreas de Atuação...................................................................150 4.7.1 Ações Gerenciais Gerais..................................................................150 Capacitação dos Recursos Humanos..........................................150 Estabelecimento de Parcerias.....................................................151 4.7.2 Áreas Estratégicas Internas..............................................................152 I – Programa de Exploração Florestal.........................................153 II – Programa de Manejo da Fauna.............................................158 III – Programa de Manejo da Flora..............................................160 IV – Programa de Controle e Manejo do Meio Abiótico...............162 V – Programa de Estudos e Pesquisas.......................................166 VI – Programa de Educação e Interpretação Ambiental..............169 VII – Programa de Visitação........................................................174 VIII – Programa de Integração Externa.......................................176 IX – Programa de Manutenção....................................................178 X – Programa de Proteção..........................................................182 XI – Programa de Monitoramento................................................185 XII – Programa de Treinamento e Capacitação...........................188 XIII – Programa de Administração...............................................190 XIV – Programa de Desenvolvimento Físico...............................194 4.7.3 Áreas Estratégicas Externas............................................................195 4.8 Plano Orçamentário.............................................................................................199 4.8.1. Plano Orçamentário Discriminado por Categoria............................204 4.8.2. Plano Orçamentário Discriminado por Etapa..................................209 Encarte 5 – Monitoria e avaliação do Plano de Manejo 5.1 Premissas............................................................................................................226 5.2 Estrutura de Equipe de Administração e Manejo sugerida para Itirapina. ..........227 5.3 Monitoramento e Avaliação de Áreas, Programas e Ações. ..............................230 5.4 Avaliação da Efetividade do Planejamento. ........................................................240 5.4.1 Critérios de Avaliação. .....................................................................241 5.4.2 Indicadores de Efetividade. .............................................................242 5.5 Considerações ........... ........................................................................................245 REFERÊNCIAS Relação das Figuras • Figura 1 – Mapa de Localização das Unidades de Conservação do Estado de São Paulo Gerenciadas pelo Instituto Florestal.........................................................................................7 • Figura 2 – Mapa da Bacia Hidrográfica do Rio Jacaré-Guaçu...............................................15 • Figura 3 – Mapa de Acesso à Estação Ecológica e à Estação Experimental de Itirapina – SP...........................................................................................................................................44 • Figura 4 – Gráfico dos valores Médios de Chuva (mm) e Temperatura (ºC) no Período de 1982-2003 no Município de Itirapina – SP.............................................................................46 • Figura 5 – Balanço Hídrico do Solo no Período de 1982-2003 no Município de Itirapina – SP...........................................................................................................................................47 • Figura 6 – Mapa Geológico....................................................................................................48 • Figura 7 – Mapa Hipsométrico...............................................................................................50 • Figura 8 – Mapa Topográfico.................................................................................................51 • Figura 9 – Mapa Clinográfico.................................................................................................54 • Figura 10 – Mapa de Compartimentação Morfológica..................................................................55 • Figura 11 – Mapa Pedológico................................................................................................60 • Figura 12 – Mapa Hidrográfico...............................................................................................62 • Figura 13 – Distribuição das Áreas Cobertas por Diferentes Fisionomias de Cerrado na Estação Ecológica de Itirapina...............................................................................................67 • Figura 14 – Mapa de Vegetação das Unidades de Itirapina..................................................68 • Figura 15 – Mapa de Setores de Disseminação de Incêndios.............................................103 • Figura 16 – Imagem de Satélite da Região de Itirapina Contendo os Limites (Linha Amarela) da Bacia Sedimentar com Solos Predominantemente Arenosos.........................................123 • Figura 17 – Cobertura Vegetal na Área de Reflorescimento do Aqüífero Guarani no Estado de São Paulo. ......................................................................................................................128 • Figura 18 – Mapa de Zoneamento.......................................................................................136 • Figura 19 – Mapa do Uso do Solo na Zona de Amortecimento...........................................142 Relação das Tabelas • Tabela 1 – Unidades de Conservação Gerenciadas pelo Instituto Florestal...........................5 • Tabela 2 – Dados Populacionais de Itirapina, Brotas, São Carlos e Rio Claro do Censo de 2000 – 2001...........................................................................................................................26 • Tabela 3 – Formações Geológicas das Unidades de Itirapina...............................................49 • Tabela 4 – Classes de Altitude das Unidades de Itirapina.....................................................49 • Tabela 5 – Classes de Declividade das Unidades de Itirapina..............................................52 • Tabela 6 – Compartimentos Morfológicos das Unidades de Itirapina....................................52 • Tabela 7 Listas de espécies de vertebrados observadas do final da década de 90 até março de 2005 na Estação Ecológica de Itirapina e na Estação Experimental de Itirapina...................................................................................................................................82 • Tabela 8 – Quadro Funcional Mínimo para as UCs de Itirapina..........................................113 • Tabela 9 – Funcionários Públicos do Instituto Florestal lotados na Estação Experimental........................................................................................................................114 • Tabela 10 – Servidores Públicos da Fundação Florestal lotados na Estação Experimental........................................................................................................................115 • Tabela 11 – Estagiários........................................................................................................115 • Tabela 12 – Imóveis das Unidades de Itirapina...................................................................117 • Tabela 13 – Relação dos Equipamentos das Unidades de Itirapina....................................118 • Tabela 14 – Orçamento das Unidades de Itirapina nos Últimos cinco anos (período de jan/ 2000 a dez/ 2004)................................................................................................................121 • Tabela 15 – Zonas Critérios de Seleção e Graus de Intervenção das Unidades de Itirapina.................................................................................................................................144 • Tabela 16 - Interrelações das Ações Estratégicas organizadas por Área, Recursos Humanos e por Etapa de Implementação. ..........................................................................................200 • Tabela 17 - Plano or çamentár io discr iminado por categorias..........................204 • Tabela 18 - Plano orçamentário por categoria/etapa 1.......................................................211 • Tabela 19 - Plano or çamentário por categ oria/etapa 2..........................................216 • Tabela 20 - Plano orçamentário por categ oria/etapa 3..........................................219 • Tabela 21. Relação das Ações Estratégicas organizadas por Área e Programa – Manejo de Recursos..............................................................................................................................231 • Tabela 22. Relação das Ações Estratégicas organizadas por Área e Programa – Uso Público..................................................................................................................................232 • Tabela 23. Relação das Ações Estratégicas organizadas por Área e Programa - Operações. .............................................................................................................................................233 • Tabela 24. Formulário de Monitoramento – Ações Estratégicas Gerais – Programa: Capacitação de R e curs os Hum anos ....................................................................................235 • Tabela 25. Formulário de Monitoramento – Ações Estratégicas Gerais – Programa: Es tabe le cim e nto de Parce rias .............................................................................................236 • Tabela 26. Formulário de Monitoramento – Ações Estratégicas Internas – Área Estratégica: Mane jo de R e curs os . .........................................................................................................237 • Tabela 27. Formulário de Monitoramento – Ações Estratégicas Internas – Área Estratégica: Us o Público.........................................................................................................................238 • Tabela 28. Formulário de Monitoramento – Ações Estratégicas Internas – Área Estratégica: Ope raçõe s ...........................................................................................................................239 • Tabela 29. Modelo de planilha de Avaliação da Efetividade do Planejamento por Critérios de Execução........................................................................................................................246 • Tabela 30. Modelo de planilha de Avaliação da Efetividade do Planejamento por Indicadores de Implementação...........................................................................................247 Relação dos Anexos • Anexo 1 – Lista de Espécies Constituintes da Flora das Unidades de Conservação de Itirapina. • Anexo 3 – Decreto Estadual n.º 22.335 de 07 de junho de 1984. • Anexo 2 – Projetos de Pesquisa Desenvolvidos nas Unidades de Itirapina. • Anexo 4 – Plano de Produção Sustentada para a Estação Experimental de Itirapina, SP – 2005 a 2018. APRESENTAÇÃO Dentre os numerosos bens e serviços que as áreas protegidas podem oferecer destacam-se: a proteção do patrimônio natural e cultural; a conservação da biodiversidade, do solo, da água; assim como sua função determinante no controle das alterações climáticas anunciadas à exaustão, atualmente. As oportunidades para a investigação científica, a recreação, turismo e para a educação conservacionista são ainda outros benefícios que podem oferecer. Representam também, fontes de recursos naturais renováveis, bem como, de essências florestais cujos princípios ativos são utilizados para a produção dos mais diversos fármacos e materiais industriais. Sob a ótica econômica, podemos citar o potencial das áreas protegidas para geração de empregos direta e indiretamente. Hoje isso representa grande atrativo em gestões que seguem modelos participativos e sustentáveis, privilegiando políticas públicas que intervem nesse contexto. De acordo com a “Agenda 21” desenvolver os múltiplos papéis ecológicos, econômicos, sociais e culturais das florestas e todos os bens a eles associados, são funções primordiais das áreas naturais. Entretanto, as áreas reflorestadas e as matas naturais enfrentam deficiências significativas nas políticas, métodos e mecanismos adotados. O “Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza – SNUC”, instituído pela LEI No 9.985, DE 18 DE JULHO DE 2000 que regulamenta o art. 225, § 1o, incisos I, II, III e VII da Constituição Federal representou grande avanço na consolidação das áreas naturais protegidas. Este diploma legal define as diferentes categorias de manejo de Unidade de Conservação, de acordo com os objetivos estabelecidos para sua criação. Com esse instrumento legal, as Unidades de Conservação que resguardam hoje o maior banco genético natural das espécies, tiveram diminuído o risco de perda da biodiversidade, por ser agora um patrimônio claramente protegido por força de Lei. A abrangência dessa legislação não ficou restrita a proteção dos recursos naturais das Unidades de Conservação, mas indicou também diretrizes para o uso do solo das regiões circundantes. Um fato marcante para a definição de estratégias de manejo de unidades de conservação é a elaboração de seus Planos de Manejo. As Unidades de Itirapina possuem o “Plano de Manejo Integrado das Unidades de Itirapina”, publicado em 2004, porém elaborado no início da década dos 90, para o qual providenciou-se sua primeira revisão. Tal revisão é objeto do plano de trabalho afeto ao Termo de Compromisso de Compensação Ambiental (TCCA), firmado entre a Secretaria do Meio Ambiente/ Instituto Florestal e a CENTROVIAS S.A . Os objetivos da Revisão são: avaliar os avanços, atualizar e aprimorar os dados, e estabelecer novas diretrizes para o manejo dessas áreas. O documento adotou como princípio conciliar a dicotomia entre conservação e produção; de forma a utilizar todos os recursos humanos, logísticos e financeiros das Unidades de Itirapina, para administrar sem distinção 3.212 ha de floresta implantada associados a suas fisionomias de cerrado da Estação Experimental, com significativo valor social e outros 2.300 ha de vegetação nativa da Estação Ecológica, com um valor ambiental inestimável. Dentre os principais objetivos do trabalho destacamos: - Diversificar as atividades de manejo da Estação Ecológica sempre visando atingir seus objetivos. - Intensificar o manejo florestal com caráter de uso múltiplo. - Aplicar e ensaiar alternativas metodológicas que possam ser irradiadas ao Instituto Florestal (IF). - Participar do desenvolvimento, através do turismo e demais atividades ambientalmente sustentáveis nos municípios da área de influência. - Estabelecer estratégias e ações que garantam a efetiva conservação de ecossistemas representativos do Estado de São Paulo para as gerações futuras. Para tanto, utilizou-se as orientações e os métodos contidos no “Roteiro Metodológico de Planejamento para Elaboração de Plano de Manejo de Unidades de Proteção Integral”, editado em 2002, pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA, do Ministério do Meio Ambiente. Prefácio Elaborar um Plano de Manejo para Unidades de Conservação, implica contextualizá-los em nível local, estadual e mesmo nacional chegando e estabelecer as atividades específicas do manejo da área. Isso só é possível graças ao envolvimento de uma equipe multidisciplinar e muitas vezes interinstitucional, cujo conhecimento e experiências de cada um dos atores contribui para estabelecer, através de consenso, o que será proposto no plano, ou seja: o quê, onde e quando será executada cada ação. A elaboração de um Plano de Manejo, que segundo orientações do Roteiro Metodológico do IBAMA - 2000 deve ser contínua, tendo em vista o dinamismo do manejo, o resultado das adequações previstas deve ser publicado a cada 5 (cinco) anos. O processo de revisão não é diferente da ocasião de elaboração do plano, pois todo conteúdo é revisto e avaliado procurando retratar o andamento das atividades e então, propor as diretrizes e atividades para o novo período. Essa etapa não pode nunca desconsiderar onde se pretende chegar, nem tampouco os avanços conseguidos ao longo da existência da Unidade de Conservação. Para tanto, é necessário contar com a participação de uma equipe integrada e com maturidade para aparar arestas e fazer concessões no sentido de elaborar um instrumento que alcance maior eficácia no manejo da Unidade de Conservação em questão. Essas características foram encontradas nos membros desse grupo de trabalho responsável pela revisão do Plano de Manejo a quem manifestamos consultor nossos Jesus sinceros Manuel agradecimentos. Delgado a quem com Agradecemos sua ao experiência, entusiasmo e amizade muito contribuíram para a coordenação desse trabalho. Não poderíamos deixar de agradecer a todos os funcionários da Estação Experimental de Itirapina, bem como a comunidade Itirapinense que com o conhecimento da área e suas expectativas só fizeram por enriquecer e tornar real e factível esse Plano. E por último, agradecemos a Concessionária Centrovias S/A que através do Termo de Compromisso Compensação Ambiental – TCCA com a Secretaria Estadual do Meio Ambiente – SMA, destinou grande parte dos recursos financeiros necessários ao desenvolvimento do trabalho. Não podemos deixar de ressaltar a participação dos Engenheiros Nelson S. Bossolam e Francisco J. Silvério, funcionários da Concessionária que se dedicaram além de sua função no Comitê de Acompanhamento do TCCA e agregaram o desempenho de verdadeiros membros de equipe. Dessa forma, com o produto e participação decisiva de muitos, esperamos estar apresentando a revisão do Plano de Manejo Integrado, das Unidades de Itirapina em consonância com os objetivos e potenciais das duas Unidades rumo a conservação da biodiversidade e ao desenvolvimento sustentável. Denise Zanchetta Coordenadora Ficha Técnica das Unidades de Conservação Nome das unidades: Estação Ecológica de Itirapina e Estação Experimental de Itirapina Órgão gestor das Unidades: Instituto Florestal – Rua do Horto 931 – Bairro Tremembé – São Paulo – SP – Fone (11) 6231 8555 Unidade Gestora Responsável: Sede Administrativa das Estações Ecológica e Experimental / Seção Técnica de Tupi/ Divisão de Florestas e Estações Experimentais Endereço da Sede Fax Rua 8, s/n.º - Vila Santa Cruz CEP 13 530-000 (19) 3575 1345 (19) 3575 1345 e-mail [email protected] Telefone Superfície das Unidades Estação Ecológica: 2 300 ha Estação Experimental: 3.212 ha Perímetro das Unidades Total: 5.512 ha Estação Ecológica: 32, 48 Km Estação Experimental: 24,09 Km Total: 56,57 Km Superfície da Zona de Amortecimento 19.602 ha Perímetro da Zona de Amortecimento 180,40 km Municípios que abrange e percentual abrangido pelas Unidades Estação Ecológica de Itirapina: 2,07 % da área do município de Itirapina e 1,08 % da área de Brotas Estação Experimental de Itirapina: 5,85 % da área do município de Itirapina Coordenadas Geográficas Estação Ecológica: - 22º 11’ a 22º 15’ S - 47º 51’e 48º 00’ W Estação Experimental: Data de Criação e n.º dos Decretos Marcos Geográficos referenciais dos limites Biomas e ecossistemas - 22º 15’a 22º 15’ S - 47º 45’e 47º 51’ W Estação Ecológica de Itirapina:Decreto Estadual n.º 22.335 de 07/06/84 Estação Experimental de Itirapina: Decretos Expropriatórios, assentados no 2º Cartório de Registro de Imóveis, Títulos e Documentos e Civil de Pessoa Jurídica de Rio Claro. Linha férrea (km 176 a 187) , Ribeirão do Braga, Represa do Broa ou do Lobo, Ribeirão Itaqueri, Córrego do Geraldo, área urbana do município de Itirapina . Cerrado e fito - fisionomias associadas ATIVIDADES OCORRENTES Manejo Florestal Exploração de produtos e sub-produtos da floresta implantada (Produção de mudas, produção e coleta de sementes, produção de madeira, resinagem), com predominância de Pinus s p. Educação Ambiental Atividades e eventos (palestras, excursões, visitas monitoradas seminários, cursos comunidade de e e auto-guiadas, treinamento) entorno, para estudantes, professores, funcionários e moradores das UC Pesquisa Projetos de pesquisa básica e aplicada implantados nas UC’s, sob a responsabilidade de pesquisadores do IF e outras instituições de pesquisa. Visitação Jogos esportivos, natação, campismo, pesca, piquenique, corridas, caminhadas, excursões, fotografias, ciclismo, contemplação e observação da natureza. Atividades conflitantes Caça, pesca, estrada estadual e municipal, fogo, vandalismo, agricultura. ENC ARTE 1 1. ENFOQUE ESTADU AL 1.1. Antecedentes O significado da sua proteção - São Paulo, o estado de maior população, densidade demográf ica e de maior desenvolvim ento econômico, tecnológico e cient íf ico do país, além de sustentar o pr imeir o lugar em área remanescente de Mata Atlântica, possui o terceiro lugar em vegetação savânica. É precisamente dent ro desse contexto de vegetação savânica que se encontra um sig nif icat ivo mosaico de áreas prot egidas, no inter ior do Estado, todas elas gerenciadas pelo Instituto Florestal órgão da Secretar ia Estadual do Meio Ambiente - SMA. Est ão inseridas em torno de 2% do Bioma Cerrado, que sof reu um drást ico processo de colonização no século passado. A Estação Ecológica de Itirapina com cerca de 2.300 ha, Unidade de Conser vação Estadual que possui como elemento dominante áreas abertas de Cerrado, tipicamente savânicas e campestres. A importância ecológica desses ecossistemas é abordada no âmbit o deste plano de manejo. Enquant o as Flor estas Est acionais do Estado de São Paulo, também denom inadas Matas Mesóf ilas, integram o grande conjunto de f ormações que constit ui o bioma da Mata At lântica atraindo a atenção do cidadão comum, as áreas savânicas e campestres como as de Itirapina despertam o inter esse de pesquisadores e instituições universitárias, uma vez que começam a ser conhecidos os seus processos naturais. A exemplo das f lorestas estacionais que se encontram ameaçadas por se situarem numa região de colonização antiga e relat ivam ente populosa, com o solo pr opício à agropecuár ia, as 1 áreas de vegetação savânica similar es as de Itir apina não deixar am de sof rer pressões antr ópicas dessa natureza. No caso da Estação Exper imental de Itirapina (3.156 ha), categoria esta que ainda não é reconhecida como Unidade de Conser vação no Sistema Nacional de Unidades de Conser vação – SNUC ( MMA, 2000) e encontra-se numa área que já era degradada há m ais de 60 anos. Situada na região oriental da Estação Ecológica, separada naturalmente pelo Rio Itaquer i, constit uindo na realidade uma única unidade geográf ica. A Estação Exper imental, a pr imeira a ser estabelecida em 1957, está orientada ao desenvolvimento f lorestal desde sua origem, ainda que inclui alguns remanescentes de f isionomias de Cerrado no seu interior. As duas Estações são manejadas, dentro do princípio já def inido de integração, tendo sido modelo de manejo integrado dentro da instituição. A import ância do cerrado - O Cerrado é marcado por aspectos caracter ísticos do solo e do clima vigente, de maneira conjunta. O Bioma engloba f ormações muito antigas, originadas durante os per íodos glaciais em que a temperatura g lobal caiu e o clima tornou-se mais seco, f avorecendo a retração das f lorestas e, conseqüentem ente, a expansão de uma vegetação mais aberta, que necessitasse menos umidade e que f osse adaptada às novas condições do ambiente (AB’ SÁBER, 1979). No Cerrado, segundo maior bioma do Brasil, a degr adação ambiental e a instalação de grandes ár eas de monoculturas vêm colocando em risco uma série de espécies endêm icas (STOTZ et a l. 1996), principalmente aquelas muito sensíveis a alterações ambientais. No Estado de São Paulo, o Cerrado sof reu uma drástica reduçã o durante o per íodo compreendido entre os anos de 1962 a 1992, da ordem de 87% (KRONKA, 1998). "Esta redução chegou aos extr emos, apresentando uma queda de 784. 990 ha par a 208.586 ha de cerrado, o campo cerr ado 2 passou de 148.390 ha para 1. 834 ha e o campo de 43.870 ha para 1. 933 ha” (BRITO et al., 1997). Proteção do bioma como desafio – É conhecido que a pr oteção de áreas naturais ao redor do mundo muitas vezes é um ato provocado pela marginalização das terras; ou seja, são protegidas aquelas áreas consideradas menos valiosas sob o pont o de vista comercial ou produt ivo. A proteção integral dos remanescentes de Cerrado não escapou a esse f ato. Um exemplo dessa premissa já f oi relatado em relação à Mata Atlânt ica, a qual ainda possui extensas áreas f lorestadas na região da Serra do Mar devido à dif iculdade de ocupação em virtude principalmente do relevo acidentado. De acordo com o IBAMA em 2000, ainda há uma grande distância entre o ideal e o real em matéria de conservação de áreas naturais. A q u a n t id a d e d e á re a s p ro t e g id a s d o P a ís , e m b o ra t e n h a c re s c id o b a s t a n te n a s ú lt im a s d é c a d a s , d e ix a m u it o a d e s e ja r, q u a lq u e r q u e s e ja o c rité rio d e a n á lis e u t iliz a d o . A m e t a d e 1 0 % d a e x t e n s ã o te rrito ria l d o p a ís , s o m e n te p a ra u n id a d e s d e c o n s e rv a ç ã o d e u s o in d ire t o ( P ro t e ç ã o In t e g ra l) , q u e h o je a lc a n ç a c e rc a d e 3 % , e s tá lo n g e d e s e r a t e n d id a ( IB A M A , 20 0 0) . Apenas 1% do bioma Cerrado encontra-se protegido na f orma de unidades de conservação (PADUA, 1996 apud KRONKA, et al, 1998), enquanto que para o Estado de São Paulo, considerando t odos os ecossistemas, a mar ca não ultrapassa os 3,6%. Algumas estat íst icas já conhecidas costumam aparecer com f reqüência em publicações especializadas ao se tratar esse tema de áreas protegidas. Uma delas é a que menciona que o Estado de São Paulo, originariamente, possuía 81,8% de sua área coberta por f lorestas 3 (20.450.000 ha). Estudos sobre a evolução da cobertura f lorestal demonstram que em 1990 restavam apenas 1.731. 472 ha, ou seja, 7,16% do território do Estado. Desse tot al, 45,77% (792.448,57 ha) constitui unidades de conser vação (UCs) sob responsabilidade da Secretaria de Estado de Meio Ambiente – SMA, at ravés do Inst ituto Florestal. No inter ior do Estado 69% das UC’s possuem remanescentes da Mata At lânt ica com áreas f lorestais descont ínuas, compr ometendo assim a conser vação da biodiver sidade (SÃO PAULO, 1998a). O Instituto Florestal de São Paulo e sua inserção no Estado – O IF teve como missão originalmente racionalizar a ocupação do solo no Estado, ao mesmo tempo que atuava como f omentador da pr odução f lorestal e da conser vação de f lorestas. Como incentivador do setor f lorestal, implant ou sistemas de produção f lorestal que motivaram o estabelecimento de grandes empresas n o setor madeireiro e derivados. As Estações Experimentais, os Hortos Flor estais e as Florestas Estaduais constituír am-se em grandes laboratór ios f lorestais onde as pesquisas básicas e aplicadas na área silvicultural f oram iniciadas. São quase 50.000 ha de f lor estas exóticas, viveiros e arboretos onde o manejo f lor estal, as pesquisas e o processament o industrial de madeir a (especialm ente par a a construção) ser viram de base para o atual setor f lorestal paulista, hoje autônomo. No total, hoje são 40 as unidades denom inadas de Uso Sustent ável, com 19 estações experimentais, 13 f lorestas estaduais e 06 hortos f lorestais, representando 50. 657 ha. (Tabela 1). 4 Tabela 1 - Unidades de Conser vação gerenciadas pelo I nstituto Florestal. PROTEÇÃO INTEGRAL Categorias de manejo Quantidade Hectares • Estações Ecológicas 22 108.520,70 • Parques Estaduais 26 698.710,99 • Reservas Estaduais 02 13.392,28 50 820.623,97 Total Fonte: Instituto Florestal de São Paulo (2003) USO SUSTENTÁVEL Categorias de manejo Quantidade Hectares • Estações Experimentais 19 29.700,04 • Florestas Estaduais 13 20.015,34 • Hortos Florestais 06 922,02 • Viveiros Florestais 02 19,72 40 50.657,12 Total 90 UNIDADES DE CONSERVAÇÃO – 871.281,09 ha 5 Em matéria de conservação e como detentor de grande par te da vegetação natural remanescente, a instit uição também assumiu uma posição de liderança entre os demais estados brasileiros na conservação de áreas naturais. O IF adm inistra hoje 820.624 ha (hectares) em áreas naturais protegidas, distr ibuídas em 90 unidades de conser vação localizadas em todo o Estado de São Paulo (Figura 1). Desse total, 50 unidades pertencem ao grupo de Proteção Integral, sendo 22 estações ecológicas, 26 parques estaduais e 02 reser vas estaduais. Entre as cat egorias de proteção integral, a cat egoria Parque Estadual detém sozinha aproximadam ente 700. 000 ha. Já as Estações Ecológicas representam uma área menor, por ém assumem ainda marca expressiva, ultrapassando os 100.000 ha. Assim, juntas, essas duas categorias de manej o atingem o percentual de 92,65% das áreas naturais protegidas, em regime de Unidade de Conser vação.(Tabela 1) As Estações Experimentais somam 29.700 ha e f oram criadas, com o objetivo de prior izar os trabalhos de pesquisa que eram desenvolvidos nas unidades de f loresta implantadas com povoamentos de espécies exóticas. E, f inalmente a categoria de manejo de Florestas Estaduais, assume a marca dos 20.015 ha. 1.2. Implicações am bientais No caso específ ico da Estação Exper imental apenas pode-se dizer que, como f oi deter minado na sua origem em 1957, sua área f oi dedicada ao ref lorestamento de P in u s spp no intuito de est imular a pinocultura na região e realizar assim seu objet ivo de pesquisa na área f lorest al. Seu papel de exper imentação une-se ao de porta-sem entes e ainda exerce f unção social com as atividades de uso público para a comunidade local. 6 Figura 1 – Mapa de localização das Unidades de Conser vação do estado de São Paulo gerenciadas pelo Institut o Florestal de São Paulo. 7 É relevante mencionar que as Estações Exper imentais auxiliaram a instalação de importantes empreendimentos f lorestais com P in u s com o alternativa numa reg ião, onde o E u c a lip t u s era a essência f lorestal f avor ita, ampliando assim hor izontes institucionais. Dentro dos limites da Estação Experimental encontram-se f ragmentos de veget ação nat iva as quais exercem uma notável inf luência no manejo dessa unidade, uma vez que se prevê o est abelecimento de corredores ecológicos entre esta e a Est ação Ecológica. Essa é uma diretri z que teve origem por ocasião do enf oque de int egração do m anejo das duas unidades, estabelecido pelo plano or iginal. Deve ser consider ado o f ato de que os talhões de P in u s spp pressionam os remanescentes de áreas naturais dent ro da Estação Exper imental, da mesma f orma que pressionam a Estação Ecológica através da sua agressiva dispersão de sement es, o que det ermina como medida cont ínua de manej o o controle da expansão dessa espécie exótica em ambientes nat urais. No caso da Estação Ecológica a conj untura acaba sendo mais grave sob o ponto de vista ambiental. A área ocupada pela unidade está dominada em quase sua t otalidade por f isionomias savânicas e campestres, constit uindo-se num mosaico de ambientes abertos. É importante mencionar que, no Estado de São Paulo, estas f isionom ias f oram amplamente conver tidas em pastagens e campos de cult ivo. Seu solo arenoso, muito bem drenado e sua superf ície plana ou de pequenas elevações f oi despr ezado ecologicamente pelos colonizadores paulistas e pouco sobrou para ser pr otegido. A Estação Ecológica de Itirapina é assim uma amostra f itogeográf ica de r aro valor que além de proteger este tipo de paisagem, convert e-se em f undo de bacia hidr ográf ica, registro do ecossistema originalment e existente. 8 A categoria Estação Ecológica abrange um pouco mais de 13% das áreas sob proteção integral no estado. Dos 108.521 ha pr otegidos por essa categoria, apenas 2,12% dessa quantidade é representada pela Estação Ecológica de Itirapina, o que permitiria dizer que seu valor ambiental é ainda mais signif icativo devido a sua baixa represent atividade ambiental em relação ao número de unidades que protege esse tipo de ecossistema. Dentre as 22 Estações Ecológicas est aduais, a de Itir apina representa o maior f ragmento desse tipo de ambiente. Conf orme dito ant eriorment e, está previsto neste plano a implantação de corredores ecológicos, inspirado pelo princípio da integração no manejo, não apenas com ambientes naturais ainda em existência dentr o da Estação Experim ental, mas também com as áreas de entorno, sempre que possível. Outro desaf io notável é o compromisso intr ínseco de orientar o desenvolvimento da região, em especial do município de Itirapina, visando recursos protegidos e garantir também o desenvolvimento econômico sustentável dessas comunidades. Pretende-se com isso evitar o isolamento ecológico ou ef eito de insularidade no manejo dessas unidades. 1.3. Referências com outros programas É importante sublinhar que a proteção e o manejo das unidades em questão não se encontram isolados de outras iniciativas. Em primeiro lugar está o f ato da r egião toda se encontrar em uma APA (Área de Proteção Ambiental) Estadual, a de Corumbataí, com seus quase 800.000 ha de superf ície. No plano de gerenciament o dessa APA, essas unidades em Itirapina podem exer cer um papel central no ordenamento ter ritorial, do qual tanto carecemos. Outro programa relevante e de interf ace com o manejo das unidades é o trabalho desempenhado pelos Comitês de bacias e m icro- 9 bacias. Considerando que a rede hídrica das unidades é bastante importante e que a Represa do Lobo junto aos demais cor pos d’água, intermit entes ou não, cumprem uma relevante f unção no equilíbrio geral da região, os Comitês de Bacias da Região quer seja do Tietê – Jacar é ou do Corumbataí sempre terão que elaborar e implantar programas integrados com o manejo das unidades de Itir apina. Da mesma f orma, os programas de desenvolvimento agr ícola e pecuár io, assim como os de desenvolvimento rodoviár io, tur ístico e social esperados para a região, não poderão ig norar o papel social e ecológico das duas est ações. 1.4. Relações institucionai s Neste momento, realiza-se a revisão deste plano de manejo, meta prevista no plano de trabalho do Termo de Compromisso de Compensação Ambiental - TCCA entre a Concessionár ia CENTROVI AS e a Secret aria do Meio Ambiente para duplicação da SP-223, trecho It irapina – Jaú. Tal obr a de engenhar ia af etou diretamente a Est ação Experimental e indir etamente a Estação Ecológica. As unidades sob estudo deixaram de ser um empecilho para o empreendimento que benef icia o município de Brotas que já encam inhou sua economia para o turismo, mas também para Itirapina que deverá preparar-se para um possível crescimento urbano e uma crescente população f lutuant e. Da mesma maneira, uma relação que nasce com a criação das unidades e que cresce com intensidade cada vez maior é a relação com as Universidades estaduais. Entre os mais freqüentes usuários das Unidades de Itirapina podem mencionar-se a Universidade Federal de São Carlos/UFSCAR, a Universidade de São Paulo/ USP, a Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” / ESALQ / USP, a Universidade Estadual 10 Paulista/UNESP e a UNI CAMP, as quais lideram o número de pesquisas e trabalhos acadêm icos realizados nessas unidades. Assim também podem mencionar-se as instituições educativas de ensino básico, f undamental e secundário da região, que vêem nas unidades um excelente recurso educacional, muitas vezes motivado pelo programa de uso público existente. 11 ENC ARTE 2 - AN ÁLI SE REGION AL 2.1. Descrição As Estações Ecológica e Exper imental de Itirapina localizam -se na região Sudeste do Estado de São Paulo, nos municípios de Itirapina e Brotas. Itirapina ocupa uma área de 1101,47 km 2 e Brotas uma área de 564, 26 km 2 . São Unidades de pequeno porte, cuja extensão r epresenta 7,92% da área do município de Itirapina e 1,08% da área do município de Brotas. A Zona de Amortecimento das Unidades de Itir apina possui um a área de 19.602 ha, def inindo um per ímetro de 180 km, que abrange os municípios de Brot as, Itirapina, São Car los e Analândia. Os lim ites da Zona de Amortecimento f oram def inidos a partir das linhas de cumeada, isto é, dos divisores de água da Bacia do Itaqueri e do Lobo, portanto abrangendo todos os set ores cuja drenagem tem relação com as Unidades. São Carlos e Analândia, mais dist antes das Unidades e f ora dos lim ites das Bacias hidrográf icas citadas, integram complementarmente a zona de amortecimento apenas com trechos pequenos, recobertos de mata, cont íguas às manchas mais expressivas de vegetação nativa, estas situadas dentro das bacias de contribuição. As áreas ef etivamente urbanizadas dos municípios de Itirapina e Brotas, embora indivisas ou muito pr óximas aos limites das Unidades f oram excluídas dado o seu grau de ocupação e existência de nor mas específ icas para sua gestão e planejamento. 12 2.2. Caracterização ambiental Geologia e relevo As Unidades de I tirapina sit uam-se regionalmente, na Bacia Sedimentar do Par aná. Esta bacia ocupa uma área de cerca de 1.600.000 Km 2 . Representa um a complexa f ossa tectônica de f orma elipsoidal com eixo maior de direção NNE-SSW e acha-se encravada no escudo pré-Cambr iano, em Minas Ger ais, Mato Grosso, São Paulo, Paraná, Santa Catar ina, Rio Grande do Sul e no Ur uguai, Paraguai e Argent ina. Seu embasamento constit ui-se pr edom inantemente de rochas cristalinas pr é-Cambr ianas e subordinadamente por rochas eo-paleozóicas af ossilíf eras. Esta enorme bacia encontra-se preenchida por sedim entos na maior part e cont inentais e marinhos, do Siluriano Super ior ao Cretáceo e ocorrem também lavas basálticas de idade mesozóica. A pr incipal f eição da Bacia do Par aná é o vasto sistema monoclinal, ligeiramente arqueado, cuja inclinação é dir igida, nos dois lados da bacia, par a a zona central (LOCZY & LADEIRA, 1976). Segundo Província das Almeida Cuestas (1964), as Ucs Arenít ico-Basálticas, de Itirapina sit uam-se caracter izando-a como na um patamar, denominado por ele de Planalt o de Campo Alegre. Este planalto, localizado no reverso da cuesta interna, trata-se de um patamar intermediár io, de relevo muito suave que separa a Depressão Per if érica dos planaltos basált icos vizinhos. O autor (op. cit) f az dist inção das cuestas “internas” e “ext ernas”, admit indo que o relevo apr esent a-se escalonado em dois degraus. A cuesta exter na representa-se como relíquia da superf ície de erosão pré- Bauru e repousa sobr e o arenito Botucatu. O autor (op. cit) admite a área como reverso da cuest a interna devido a “não concordância alt imétrica do nível dos derrames da Serra de Santana e do alto dos morros do Baú e Pelado”. Para ele (op. cit) os dois “são test emunhos de erosão isolados da Serra de Itaquer i, um Planalto da cuesta inter na, sendo sustentados pelos derrames do conjunto superior”. 13 Todavia, para Ross & Mor oz (1997), tal área localiza-se na unidade morf oestrutural Planalto Centro Ocidental, pertencente ao Planalto Ocidental Paulista. O Planalt o Centro Ocidental ocupa a maior parte da Bacia Sedimentar do Paraná e limit a-se ao norte com o estado de Minas Gerais, a noroeste com o estado de Mato Grosso do Sul, e sudoeste com o estado do Paraná e ao sul e leste com a Depressão Perif érica Paulista. Os principais rios dest a unidade são o Paraná, o Grande, o Tietê, o Aguapeí, o do Peixe e o Paranapanema, que apresentam com o caracter íst ica pr incipal um padrão paralelo, uma vez que, seus traçados foram estabelecidos numa superf ície aplanada e ligeiramente inclinada para o eixo do Rio Paraná (ROSS & MO ROZ, 1997). De acordo com Troppmair (2000) o arenito, juntamente com o basalto, f ornecem o material de or igem para os solos, que apresentam textur a argilosa e ar eno-argilosa. Nesses solos predominam micropor os com grande capacidade de retenção de água. Esta grande capacidade de retenção e armazenamento de água dá- se pela grande inf iltração da água da chuva que f orma um rico lençol f reático que af lora f ormando vár ios cursos d’água, o que t orna a ár ea extremamente importante para o abasteciment o do aqüíf ero Guarani, sendo este, portanto, um importante trecho de recarga do aqüíf ero. Hidrogr afia A área é dr enada pela bacia hidr ográf ica do rio Jacaré- Guaçú, assim denominado a partir do encontro das águas do Ribeir ão Itaquer i e do Feijão, (Figura 2). Segundo Almeida (1964) o Rio Jacaré-Guaçu caracterizase por um curso resseqüente, seguindo a orientação das camadas geológicas e acompanhando a mesma direção do rio conseqüente original que é o Tietê. O rio Jacaré-Guaçu recebe a contribuição de diversos rios subseqüentes que estão ajustados à estr utura geológica do r elevo. O padrão 14 15 da drenagem caract eriza-se como sub- paralelo, com os rios assemelhandose à disposição geral, mas, que não possuem a regularidade de um a drenagem paralela, podendo ser conf undidos como uma drenagem dendr ítica. O rio Jacaré-Guaçu no reverso da cuest a interna segue or ientação NW , acompanhando a inclinação das camadas, porém, no seu médio curso, a partir da conf luência com o rio Chibarro (Figura 2), adota a dir eção W seguindo a estrutur a do relevo condicionado pela cuesta ext erna, assim denom inada por Alm eida (1964). Solos Na região pr edom inam os Neossolos Quartzarênicos, recobrindo as colinas e os patamares. Ocorrem também, em menor escala, os Latossolos Vermelho-Amar elos e Latossolos Vermelhos. Os hidr omórf icos Neossolos e Quartzarênicos f ortemente ácidos, são f ormados solos a partir prof undos, de arenit os não da Formação Botucatu ( Oliveira & Prado, 1984). Conf orme Oliveira e t a l. (1992), esses solos apresentam f ertilidade baixa, pequena capacidade de retenção de água e nutr ientes, e alta suscept ibilidade à er osão. Eram recobertos, em grande parte, pelo cerrado em suas dif erentes f isionomias. Os Latossolos Ver melho- Amarelos são encontrados em relevo plano e suave ondulado da região, com declividades inf eriores a 6º, desenvolvidos em sedimentos arenosos da Formação Botucatu. De acordo com Queir oz Neto & Christof oletti (1968), estes solos são prof undos, bem drenados, arenosos e areno-barrentos, e ácidos. Distribuem-se de maneira constant e em f unção da topograf ia, isto é, nas colinas são vermelhoamarelados, mais ar gilosos enquanto, nas baixadas apresentam tonalidade amarelada e text ura mais arenosa. 16 Os Latossolos Vermelhos ocupam fração muito pequena, desenvolvendo-se em relevo suave ondulado, com declives superiores a 3º. São solos ácidos e provenientes de produtos de alt eração dos sedimentos f inos das Formações Pir ambóia e Botucatu, com var iada contribuição de rochas básicas. Clima Segundo o sistema de Köppen o clima é Cwa, ou seja, mesot érmico com inverno seco em que a temperatura média do mês mais f rio é inf erior a 18ºC e a do mês mais quente é super ior a 22 o C e o total das chuvas do mês mais seco não ultrapassa 30 mm. A área é classif icada por Monteiro ( 1973) como de “Clima Tropical com duas estações def inidas”. Trat a-se de ár ea de acentuada part icipação da Massa de Ar Tropical At lântica. Segundo Troppmair (2000) o r elevo cuest if orme exerce inf luência diret a sobr e o clima, proporcionando a ocorrência de chuvas orográf icas, dias de neblina e temperaturas mais amenas. Vegetação Um dos elementos que conduziram à proteção das áreas constituintes das Unidades de Itirapina, em especial a Estação Ecológica, foi a situação de extrema ameaça em que se encontra o Cerrado no Estado de São Paulo, principalmente devido ao acelerado processo de expansão da fronteira agrícola e conseqüente conversão de terras na segunda metade do século passado. Na região de Itirapina a cobertura vegetal caracteriza-se pelo predomínio de áreas ocupadas por pastagem cultivada, cana-de-açúcar, citricultura e reflorestamentos com Pinus spp. e Eucaliptus spp. que superam as áreas com vegetação nativa (ZAINE, 1996). A vegetação original da região encontra-se restrita a fragmentos remanescentes com predomínio de cerrado sensu lato, em suas 17 diversas expressões fisionômicas, sobre alguns espigões, em solos arenosos ou depósitos coluvionares (PONÇANO et al. 1981). Fragmentos de florestas latifoliadas podem ser encontrados, em geral, associados às escarpas das Cuestas Basálticas e junto aos morros testemunho (ZAINE, 1996; CAVALCANTI, 2003). Nas planícies fluviais, acompanhando rios e ribeirões, ocorrem florestas ribeirinhas, alagáveis ou não, dependendo da fisiografia local. Cabe salientar ainda que na região encontramse as mais significativas áreas cobertas por campos úmidos no Estado (DURIGAN com. pessoal). Embora restritos a determinados locais, os remanescentes da vegetação original ainda guardam uma grande diversidade biológica e paisagística e têm um valor incontestável na manutenção da qualidade ambiental da região, por fornecerem recursos para a fauna, proteção do solo contra erosão, proteção de mananciais, além de servirem como instrumento para a educação ambiental. O cerrado s e ns u lato se encontra representado, principalmente, por fragmentos de fisionomias savânicas (cerrado s e ns u s tricto, campo cerrados e campo sujo) e campestres (campo limpo), enquanto os cerradões, embora ocorram, são menos freqüentes e geralmente relacionados à manchas de solos mais férteis. Grande parte dessas áreas, principalmente as que abrigam fisionomias savânicas, são utilizadas para pecuária extensiva devido à sua ocorrência em terrenos planos e pelo grande número de espécies forrageiras nativas que vegetam nessas fisionomias sendo comum a ocorrência de queimadas recorrentes (Tannus; Assis, 2004). Por esse motivo, essas áreas se encontram invariavelmente antropizadas, freqüentemente afetadas por invasão de espécies exóticas como o capim braquiária (Brachiaria de cumbe ns Stapf.), capim-gordura (Me llinis minutiflora Beauv.), além de outras espécies utilizadas em pastagens cultivadas que representam grande 18 ameaça à flora nativa, uma vez que competem de maneira agressiva e ocupam rapidamente áreas onde a vegetação natural foi removida. As florestas estacionais da região são de dois tipos: floresta estacional semidecidual (mata semidecídua) e floresta estacional decidual. Essas matas se encontram restritas à algumas encostas dos morros testemunhos ou às escarpas das Cuestas, locais estes de difícil acesso e pouco aproveitáveis para a agropecuária. As matas secas são raras e ocorrem sobre solos litólicos cascalhentos, apresentando ocorrência naturalmente fragmentada em meio à mata semidecídua, diferenciando-se desta, a priori, pela proeminente deciduidade foliar durante a estação seca (Ivanauskas & Rodrigues 2000). As florestas ribeirinhas da região podem ser classificadas como florestas ciliares, quando acompanham rios de médio a grande porte (Ribeiro & Walter 2001); florestas de galeria, quando associadas a riachos de pequeno porte e córregos com canal definido, geralmente em fundos de vale, associadas ao cerrado e florestas paludosas (matas de brejo), associadas à áreas brejosas nas cabeceiras de drenagem e nos fundos de vale (Rodrigues 1999). Os campos úmidos ocorrem associados a regiões de solos arenosos sujeitos a inundação ou saturação hídrica, em geral ocupando amplas planícies de declive suave, áreas de nascentes ou depressões fechadas com deficiência de drenagem. Pela configuração do relevo suave aplainado, principalmente no revés das Cuestas Basálticas, bem como pela abundância de solos arenosos, a região permite o estabelecimento de muitas áreas brejosas cobertas por campos úmidos. Com relação às espécies nativas da flora regional, não existem evidencias à respeito de endemismos, no entanto, tem sido sugerido que os remanescentes de cerrado (s.l.) localizados no revés das Cuestas, que inclui a área das UCs, apresentam uma maior diversidade em comparação com outras áreas do 19 Estado, diversidade esta atribuída às condições ambientais típicas da região (São Paulo 1997). Fauna A f auna regional encontra-se intrinsecamente associada à vegetação de campo e campo cerrado, ambient es que sof reram destruição maciça, estando r eduzidos atualment e a pequenos f ragmentos, muito vulneráveis à inf luência antrópica adjacente e à caça predatória. Outros impactos ocorridos na região das Unidades f oram o ef eito de borda dos ambientes antrópicos e a f ragmentação de habitats (DELGADO et. al., 2004). Observa-se, assim, a redução da diversidade de espécies animais, com algumas se tor nando raras e outras em vias de desaparecimento. Os autores (op. Cit) cit am como exemplos de espécies não mais registradas ou raras o canár io da terra (S ic a lis f la v e o la ), o cachorro vinagre (S p e o t h o s v e n a t ic u s ), a codor na buraqueir a (N o th u ra m in o r) e o tam anduá bandeira (My rm e c o p h a g a trid a c ty la ), dentre outras. 2.3. Aspectos Históricos e Culturais Os aspectos históricos e cultur ais, em especial as inf ormações sobre a colonização da região e sua história mais recente, bem como as manif estações culturais obser vadas f oram adequadamente descr itas por Delgado et. al. (2004), e encontram-se t ranscrit as a seguir: Itirapina O m unic í pi o d e I t ir ap i na t em s ua or i gem em um a p o v oaç ã o na Ser r a do It a qu er i, i n ic ia d a por p or t u gu es es , v i nd os d a I l h a d a Ma d e ir a. A nt er ior m e nt e a r e g iã o er a ha b it a d a pe l os ín d ios T i bi r iç á d a tr i b o dos gu a ia n as e s . O p o v oa d o, c uj o n om e er a Nos s a S e nh or a d a Co nc eiç ã o, in ic i ou- s e em 183 3 e t e ve s e u p ic o d e d es en v o l v im ent o d ur an te a ex p a ns ão da c u l tur a c af e e ir a no es ta d o de Sã o P au l o . P or ém , em dec or r ê nc i a 20 das d if ic ul d a des enf r e nt a das e d o a lt o c us t o par a tr ans p or t ar o c af é pr o d u zi d o , nã o s e d e u a ex p ans ã o d a c u lt ur a c af e e ir a . Em bor a nã o ho u v es s e m aior d es e n v o l vim e nt o s óc i o - ec on ôm ic o , o po v o ad o f o i s uc es s i v a m ente el e v ad o a v ár i a s c ate g or ias . Em 16 d e m aio d e 1 93 9 , a C ap e l a de Nos s a S e nh or a da C o nc e iç ã o d a S er r a tor n ou- s e C a pe l a C ur ad a , i n de p en d en te d a F r eg u es ia d e S ã o J o ão B ap t is t a d e R io C l ar o. Em 5 de j un h o d e 1 85 2 f oi e le v a do à c at e gor i a d e F r e g ues i a e em 2 d e a br il de 1 87 1 p as s ou a D is tr it o. Em c ons e qü ê nc ia d o d if íc il ac es s o à Se r r a, os m or ad or es f or am de ix a nd o I t aq u er i d a S er r a e s e f ix an d o m ais a b a ix o , n as p la níc i e s , ao l ad o d a es tr ad a q ue l ig a v a Sã o J o ã o d e R io C lar o a Br ot as . O no v o po v o ad o f ic o u c o nh ec i do c om o " It a qu er i de B a ix o " o u "I ta q uer i da Vá r ze a ". o Em 1 de j u n h o de 18 8 5 a C om pa nh i a P a ul is t a d e Es tr a d as d e F er r o i na u gur o u a es taç ã o do M or r o P el a d o, pr óx im o ao ac i de n te ge o gr áf ic o d o m es m o nom e. O s m or a dor es de It a qu er i d e Ba ix o , po uc o a p o uc o s e m udar am par a os t er r e no s pr óx im os à vi a f ér r e a. As s im , des a par ec eu It aq u er i d e B a ix o e s ur g i u um no v o p o vo a do n a pr ox im i da d e de um e n or m e m or r o is o la d o e s em ve g et aç ão ar b ór e a o - o " M or r o P e l ad o " ( G UA RI E NT O s /d) . Atr a v és d o D ec r et o n 9 , d e 8 de j a n eir o d e 18 9 0, des l oc ou- s e a s e de d a f r e g ues i a de I ta q ue r i par a a n o va po v o aç ã o. A l e i n o 7 1 9, d e 28 de j an e ir o d e 1 9 0 0, m udou a d en om in aç ão d a f r eg u es i a d o M or r o P e la d o p ar a I t ir a p i n a, é c ur i os o q ue o p o v oa d o t en h a t id o a p r i nc í p io um nom e em por t ug u ês e p os t er i or m ente es s e n om e te n ha s id o tr a du zi d o pa r a a lí n gu a t up i . o O Decreto n 7031, de 25 de março de 1935, elevou Itirapina a município, constituído dos distritos de paz de Itirapina e Itaqueri da Serra, pertencendo à comarca de Rio Claro. Brotas S eg u nd o as "D ir etr i ze s b ás ic as par a a im p l an t aç ã o d e um a p o lí t i c a i nt egr a d a de des e n v o l vim e nt o tur ís t ic o 1 9 84 " , po r v o lt a de 18 3 9/ 1 84 0, Da . F r a nc is c a R ib e ir o d os Re is m and o u c o ns tr u ir um a c ap e l a s o b a i n voc aç ã o de N os s a S e nh or a d as D or es , d an d o as s i m , c om eç o à p o vo aç ão , qu e a n ter i or m en te er a c o nh ec i da c om a de n om in aç ã o de "s a lt o " e nã o p as s a v a d e um s íti o, pr o pr i ed a d e de l a e d e s e u ir m ão , A nt o ni o R i be ir o d a S i l v a. O s ít io , n o e nt a nt o, f o i her anç a r ec e b id a d e J os é dos R e is , pr im eir o pr o pr i et ár i o. O u tr o n om e q u e Br ot as r ec e be u f oi o d e F a ze n d a V el h a, por q ue o a nt i g o p o vo a do oc u p a v a o l ug ar d es s a f a ze n da . O 21 nas c im en t o r e a l d o m unic í p i o d e u- s e e ntr e as c ab ec e ir as d o r i o J ac ar é- P e pir a . De ntr e as d at as im p or t a nt es d o m un ic í p i o d e B r o tas d e vem s er des t ac a d as s u a f un da ç ão em 03 de m ai o d e 1 83 9 , a as c e ns ã o a Dis tr it o no a n o de 18 4 6, s u a as c e ns ão a V i la em 18 5 9 e a pas s a gem a m un ic í p i o p e los id os d e 1 85 9 . 2.4. Uso e Ocupação da Terr a e Problemas Ambient ais Decorrent es As considerações a seguir se ref erem em especial ao município de Itirapina, onde estão inser idas a Estação Exper imental de Itir apina e a maior parte da Estação Ecológica de mesmo nome. De acor do com os levant amentos em Secretaria de Agricultur a (2005) a atividade econôm ica na zona rural de Itirapina pode ser caracter izada da seg uinte maneira: Agricultur a: as at ividades agr ícolas mais expr essivas no município são: a laranja (cult ura perene) com 3. 348 ha plantados, sendo 2. 808 ha (780.000 pés) produtivos e aproximadamente 540 ha ( 150.000 pés) de novos plantios, e a cultura semi-perene da cana-de-açúcar que ocupa 3.204 ha. A principal cult ura anual é o milho, com 350 ha de pr odução. Pecuária: A bovinocultura ocupa 20.000 ha com pastagem cult ivada e 7.023 ha com pastagem natural. Há 9.500 cabeças para corte; 2.030 cabeças par a leite e 12.358 cabeças m istas. Na pr odução do ano agrícola 2004/2005 f oram dest inados 2. 000 cabeças para abate e 28.000.000 litros de leite. Em relação à avicultura há no município uma granja com produção anual de 15.500. 000 pintos. A quant idade anual de f rangos par a corte é de 2.000.000 de cabeças, das q uais 1.280.000 f oram enviadas para abate no ano 2004/2005. Outras criações e quantidades são: bubalinos (600 cabeças), eqüinos (880 cabeças) e muar es e asininos (230 cabeças). Silvi cultura: a atividade de ref lorestam ento conta com 5.486 ha com eucalipt o f ormados, mais 100 ha em f ormação, além de 2.035 ha com 22 pinheiros f ormados, situados em sua quase totalidade na Estação Exper imental de Itir apina. O município r egistra ainda mais 180 ha de pinus em f ormação, portanto de plant ios recentes. O plant io mais expressivo de eucalipto pertence à empresa Ripasa, e o ref lorestamento situa-se em área cont ígua à Estação Ecológica de Itirapina. At i vi dade de extração miner al: a m iner ação de areia ocupa um a área de apenas 16 ha na região de análise, local onde opera a empresa “Sir iema”. Tal mineradora, instalada às margens do Ribeirão Itaqueri f oi acionada na década de 80 pelo Ministér io Público do Estado de São Paulo em f unção dos danos limnológicos que provocava a jusante do ponto em que está instalada, nas Unidades de Conser vação e na represa do Lobo, inclusive com o comprometimento de espécies de aves endêm icas, que nidif icam nesta região. A partir daí, algumas melhorias f oram impressas pela mineradora, com redução dos impactos. Entretanto, conf orme relat a Dutra- Lut vens (2000), o uso de solo para exploração m inerár ia, embora ocupe menor superf ície de área de estudo, é responsável por grandes impactos. Ainda de acordo com o autor, “a m iner ação de ar eia degr ada o ambiente natural, altera a geomorf ologia f luvial e responde pelo assoreamento dos corpos d’água.”. Uso do solo: O uso dos interf lúvios das bacias hidrográf icas provoca impacto indireto, pr incipalmente, sobre os cursos d’água e à vegetação associada. A atividade agr ícola dim inui a inf ilt ração da água, aumentando o escoamento superf icial, a taxa de perda do solo e o carreamento de sedimentos que são acumulados nos canais de drenagem. Insumos agr ícolas são carregados pelas águas até as drenagens. A ocupação dos interf lúvios dim inui a recarga dos aqüíf eros e o volume de água que f lui nos cursos d’água, especialmente na época seca ( MARTINS e t a l. 2001). Esses pr ocessos provocam prof undas modif icações no ambiente 23 com conseqüências marcantes para a biota associada aos cursos d’água e áreas brejosas Devido às caracter ísticas pedológicas das ár eas das UC’s, onde predom inam solos altamente f riáveis, o risco de assor eam ento dos cursos d’água e da sedimentação das áreas br ejosas é muit o elevado. A ut ilização dos solos nas áreas do entorno das UC’s, com a adoção de prát icas inadequadas de cultivo, tem ocasionado assoreamentos recorrentes em alguns locais. Embora não existam dados sobr e a extensão das áreas assoreadas e a conseqüência sobre os ecossistemas af etados, estes eventos têm provocado impactos visíveis sobre os cursos d’água e áreas br ejosas, com a conseqüente degradação da vegetação associada. A sedimentação das áreas brejosas conduz a alterações, por vezes, irreversíveis na dinâmica da água no solo acarretando na perda das caracter íst icas paisag ísticas das vegetações higróf ilas e da biodiversidade (CARVALHO 1991) Veget ação natural: No município obser va-se a ocorrência de 6.000 ha de mata natur al, 459 ha de cerrado (savana) e 300 ha de cerradão. Os f ragmentos de cerrado mais expressivos localizam-se na Est ação Ecológica de Itirapina. As Estações Ecológ ica e Experimental de Itir apina possuem uma signif icat iva rede hidrográf ica (Ribeirão do Lobo, Itaqueri, Ribeirão do Braga, córrego do Geraldo, etc.), que verte do seu entorno para o interior das Unidades, até desaguarem na r epresa do Lobo ou repr esa do Broa. Assim, as alterações ambientais promovidas pelos dif erentes tipos de atividades na circunvizinhança, contaminação de solo ou lençol f reático, assoreamentos, dentre outros, resultam em impactos percept íveis nas Unidades, t endo os corpos d’águas como vetor es de transporte de sedimentos e produtos contaminantes. Diante das at ividades econômicas produt ivas prat icadas na r egião, as oportunidades de empregos para a mão-de-obr a especializada são 24 restritas. A mão-de-obra volante f ica condicionada às colheitas das monoculturas e seus tratos culturais, pois tanto a atividade avícola, quanto a atividade pecuár ia de maior porte não apresentam grande demanda devido a produção lim itada. A vocação tur ística da região tem resultado no incremento deste setor, com destaque para o município de Brotas, onde as atividades de ecoturismo já constituem uma par cela signif icativa das at ividades econôm icas. De todo modo, um modelo de desenvolviment o sustentável e ambientalm ente corr eto há que ser buscado, tendo as unidades de pr odução e de conser vação estaduais um papel im portante neste processo. 2.5. Características da população O município de Itirapina possui área t erritorial de 564,26 Km² . De acordo com o Censo realizado no ano 2000- 2001 pelo Inst ituto Brasileiro de Geograf ia e Estat ística (IBGE, 2005) a população residente em Itirapina naquela ocasião era de 12.836 habitantes. A população estimada para o ano 2004 era de 14.315 habit antes. Considerando uma população de 9.914 habitantes medida no censo anterior (IBGE, 1992 a,b), houve aument o de 13 % na população desde a última década. Houve tam bém aumento proporcional da população urbana que era de 7.477 pessoas (75 %) e agora é de 11.178 pessoas (87 %). Os dados populacionais da r egião do censo de 2000 - 2001 podem ser obser vados na tabela que se segue: 25 Tabela 2 – Dados Populacionais de Itirapina, Brotas, São Carlos e Rio Clar o do Censo de 2000 – 2001. M u n icíp io Ár e a d a Un id ad e T err it o r ia l Km ² Itirapina 564,26 12.836 11.178 1.658 87 Brotas 1.101,47 18.886 16.127 2.759 85 1.140,92 192.998 183.433 9.565 95 498,01 168.218 163.477 4.741 97 São Carlos Rio Claro Po p u l a ção Po p u l a ção Ur b an a Po p u l a ção Ru ra l T axa d e Ur b an iz aç ão % F o n t e : IBG E , 2 00 5 Como se obser va na Tabela anter ior, a alta taxa de ur banização de Itirapina ref lete uma tendência regional decorrent e dentre outros aspectos, do modelo de desenvolviment o adot ado em nosso país e das dif iculdades de viver na zona rural, evidenciando o processo de êxodo rural. Um aspect o peculiar do município ref ere-se a sua população carcerár ia, numericamente signif icat iva desde a década de 80, quando ali se instalar am duas penitenciár ias, o que implicou em um aumento de cerca de 19% da população do município 1. Af ora o acréscimo da população f ixa obser va- se um aum ento sazonal signif icativo da população, em f unção do f luxo de visitação aos detentos nos f inais de semana, or iundos de todo o Brasil. Este cont ing ente implica em média num aument o m édio de 8% no total da população do município aos f inais de semana, obser vando-se um número bem superior em f eriados e datas comemorativas t ais com o natal, ano novo, etc.. As inf ormações básicas ref erentes às penit enciárias estão relacionadas a seguir. 26 Por volt a de 1986 foi construída em Itirapina a Penitenciár ia “Dr. Antônio de Queiroz Filho”, com um setor que f unciona em regime semiaberto e que abriga 211 detentos e outro setor de regime f echado com 505 detentos. Esta penitenciária possui cerca de 170 f uncionários. Segundo dados est imados da própr ia instituição, o número médio de visit antes, por f inal de semana é de 100 a 150 pessoas. Encontra-se também instalada no m unicípio, desde 1998, a penitenciár ia de segurança máxima denominada “João Batista de Arruda Sampaio”. Nesta, a população carcer ária é de 1.385 detentos em regime f echado e cerca de 170 detentos na ala de progressão, sist ema semelhante ao regime semi-aberto. O número de funcionár ios é de 240 pessoas. De acordo com inf ormações verbais da dir eção do pr esídio o número médio de visitantes, por f inal de semana é de 800 pessoas, havendo um excedente de cerca de 200 pessoas, por f inal de sem ana, acompanhantes dos f amiliares que chegam à cidade, mas não são autorizados a adentrarem nos presídios. Portanto, est ima-se que o total de visitantes, por f inal de semana relacionados à população carcerária do Presídio “João Batista de Arruda Sampaio” é de cerca de 1000 pessoas. Na Estação Experim ental de Itirapina obser va-se o r ef lexo destes f luxos sazonais de visitação, uma vez que tal Unidade dispõe de inf raestrutura e equipam entos de lazer e tur ismo, recebendo de forma expressiva a visit ação deste público f lutuante. Com isto houve uma mudança no perf il do visitante da Estação, com menor af luxo de f am ílias resident es em Itirapina e São Car los e predominância de um público mais heterogêneo, sem ident if icação cultural/ambiental com a área. A administr ação da Unidade atribui o novo perf il dos visitantes a est e aumento em depredações e o uso da área da Estação Exper imental par a at ividades irregulares/ ilícitas. 1 To m a n d o - s e p o r b a s e a e s t i m a t i v a d e p o p u l a ç ã o d o I B G E p a r a 2 0 0 4 27 De f orma geral o município, localizado na região central do Estado de São Paulo, mantém uma boa qualidade de vida. A totalidade das residências da sede do município proveniente de poço artesiano, conta capt ação com de abastecim ento esgoto e coleta de de água lixo doméstico. Neste ano de 2005 deve se iniciar a construção de uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) visando tratar 100 % do esgot o da cidade. Com relação ao tr atamento de resíduos sólidos dom ésticos o município possui desde 2004, um aterr o sanitár io domést ico para onde é encam inhado todo o lixo proveniente da sede e dos dist ritos. O ref erido aterro, que dista 3 Km da zona urbana, atende as especif icações legais. Porém, o tratamento dos resíduos sólidos de Itirapina poderia ser otimizado com um programa de coleta selet iva. Anteriormente, pelo per íodo de mais de 20 anos, os resíduos sólidos do município f oram depositados a céu aberto, em um lixão, local q ue hoje está sendo r apidamente urbanizado. A promoção da recuper ação ambiental e sanitár ia da área do ant igo lixão é uma medida premente. Os distr itos municipais de Ubá, Itaqueri, Planalto e Br oa contam com distribuição de água e coleta de lixo, mas não possuem captação de esgoto sendo que o sistema ut ilizado nas residências é o de f ossas séptica, em alguns casos, e negras em sua maioria. Na ár ea de saúde o município possui um hospital e três postos de saúde (Centro, Nova Itirapina e Broa) com instalações simples, possuindo 25 leitos hospitalares sendo 18 disponíveis ao SUS. Os procedimentos médicos mais delicados ou que requerem aparelhagens mais sof isticadas são encam inhados para hospitais da região, normalmente Rio Claro e São Carlos. Segundo dados da Fundação SEADE, em 2004 o município apresentou taxa de mortalidade inf antil ( por mil nascidos vivos) igual a 11,63 e em 2003 a taxa de mortalidade geral (por mil habitantes) igual a 5,19. A 28 mesma Fundação, analisando as condições de vida de acordo com a dimensão da riqueza, dimensão da longevidade e dimensão da escolar idade, classif ica It irapina como grupo 3 - Município com nível de r iqueza baixo, mas com bons indicadores de dimensões. Com relação à educação Itirapina tem duas cr eches para cr ianças até 7 anos mant idas por entidades religiosas, duas creches para crianças acima de sete anos mantidas pela pref eitura, três escolas municipais; uma de educação inf antil, a outra de educação inf antil e de ensino f undament al e, por f im, somente uma com ensino fundamental. Dispõe ainda, de um a escola estadual de ensino f undamental e médio. Todas as escolas cit adas estão localizadas na sede do município. Não há escolas rurais, sendo f eito o transporte diário dos estudantes da zona rural pela pr ef eitura, para viabilizar o acesso desta população até os estabelecimentos de ensino. No ano 2005, segundo dados da Pref eitura Municipal de Itirapina, o município possui um total de 3.556 alunos matriculados na rede estadual e municipal. Desse tot al 2.038 alunos são de responsabilidade do município e estão distr ibuídos da seguinte f orma: 148 na f aixa etária de 0 a 3 anos e 1.890 na f aixa de 4 a 14 anos. De acordo com o último censo estadual, em 2004 o município de Itirapina possuía 1. 466 alunos em suas inst ituições de ensino, sendo 1078 no ensino f undam ental e médio e 388 no ensino de jovens e adultos (EJA). O índice de evasão escolar f oi da ordem de 6% principalmente na f aixa etár ia de 15 a 17 anos. Ainda a APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) possui 52 alunos. A Pref eitura, em par ceria com o Inst ituto Flor estal e a Associação Promocional da Par óquia de Itir apina ( APPI), implantaram o Projeto SócioEducativo “Flor da Idade, Flor da Cidade” destinado a f aixa et ária que apresenta maior índice de evasão. Desenvolvido nas dependências da Estação Exper iment al de Itirapina, o projeto exige que o jovem esteja f reqüentando a escola para part icipar de seu quadro. 29 As escolas da rede municipal, bem como a escola est adual, ocasionalmente desenvolvem projetos de educação ambiental, com dif erentes parceiros entre eles o SENAC e o Programa de Uso Público da Estação Experimental de It irapina. Outras inf ormações relevantes, sobre população e domicílio ( CIDADES, 2005) são: o rendimento nominal médio de pessoas residentes (10 anos ou mais de idade) é de R$ 587,24. Considerando apenas mulheres, este rendimento é de R$ 421,62. Havia, na ocasião do levantament o, 787 pessoas residentes (10 anos ou mais de idade) sem instrução ou menos de um ano de estudo. Em relação aos aspectos sócio-econômicos, Cidades, 2005, destaca ainda: - Registro civil (2002) – ocorrência de 187 nascimentos registrados; 48 casamentos; 15 separações judiciais registradas; - Representação polít ica (2000) - 7.581 eleitores; - Instituições f inanceir as (2003) - 3 agências bancárias. A zona urbana do município f az limit e com a Estação Exper imental de Itirapina, mais especif icamente com a área conhecida como Fazendinha onde se desenvolve a grande maior ia das at ividades do programa de uso público, Esse f ato contribui signif icat ivamente para a manutenção da qualidade de vida da comunidade, pois of erece benef ícios de ordem direta e indireta, tais como, ar e água de boa qualidade, espaço para a recr eação, contato direto com a natureza, dentre inúmeros outros benef ícios. 2.6. Visão das comunidades sobre as Unidades de Conservação 30 Na época em que a versão or iginal do Plano de Manejo Int egrado das UC’s de It irapina se encontrava em execução era possível detectar, entre uma parcela da população local, uma visão contrár ia à sua execução, haja vista a interpretação de que essas Unidades eram obstáculos ao desenvolvimento do município. Tanto a presença da APA de Corumbataí como as Estações do Inst ituto Florest al eram alvo do debate quanto às dif iculdades de decisão sobr e o destino das terras sob essas categorias de proteção, ambas administradas e submetidas aos níveis governamentais estaduais e nunca municipais. Passados os anos, um pouco mais de uma década desde que o Plano f oi elaborado, a visão alt erou-se uma vez que, a conser vação das paisagens, ecossist emas e áreas nat urais ocuparam especial valor entre os que têm a responsabilidade de adm inistrar os municíp ios. Uma das atividades que provavelmente deve ter contribuído muito nesse sentido é o ecoturismo, que na mesma época se desenvolveu com muita f orça na mesma região, como é o caso de Br otas, município que também possui uma parcela das terras da E. Ecológica de Itirapina. Esse cont exto f oi identif icado como um dos f atores que também ajudou a consolidação do plano anterior. No Desenvol vimento Social Sob a ótica da população de Itirapina em geral, a região e em especial a cidade de Itirapina, apresent am caracter ísticas sócio-econômicas inadequadas, pr incipalmente pelos problemas que enf rentam. Por ocasião das of icinas realizadas em 15/03 e 25/04 de 2005 com as comunidades destacar am os seguintes problemas: - Problemas educacionais decorrentes de uma cr ítica situação social, incluindo como f oco principal a estrutura 31 f amiliar e a escala de valores que despreza o valor da educação; - Os interesses extra- escolares; - Falta de recursos e de apoio f amiliar; - A escassez de mercado de trabalho a nível local; - uso e consumo de drogas; - Promiscuidade e prostituição de menores; - Habitação e moradia precária; - Níveis culturais elem entares; - Carência de opções de lazer; - A abordagem assist encialista e paternalista no trato dos problemas pelo poder público. É igualmente desaf iante para qualquer inst ituição querer desempenhar suas f unções, especialmente aquelas para as quais f oi criada, tomando par a si mesma os problemas locais. Ist o não quer dizer que poderá se envolver e muito menos resolvê- los, mas dentro do esquema de desenvolvimento int egrado, esta prem issa passa a ser mais uma condição de trabalho. No caso que deste plano de manejo, o Instit uto Florestal é chamado a participar no desenvolviment o social da região. Tendo em vist a seu comprom isso com o Estado de São Paulo, seja no desenvolvimento f lorestal ou na proteção de ecossistemas, seus objetivos não serão at ingidos enquanto as populações locais não part icipar em do processo. Na pr imeira reunião em 15/03 de 2005 com os represent antes da educação local, f oi levantado que ent re as diversas f ormas de auxílio às escolas, as Unidades poder iam: - Of erecer Cursos e Seminários para pr of essores, alunos e público em geral; 32 - Permit ir o uso de r ecursos e aproveitamento das técnicas como alter nativas para o ensino; - Conscientizar civicamente o visitante; - Of erecer atividades recreacionais; - Fazer das Unidades uma extensão da escola. Foi ainda proposta a adoção de at ividades, visando: - Apoio log ístico par a as manif estações culturais locais, buscando a m elhoria do nível de consciência e qualidade humana; - Atividades especiais para os menores carent es e abandonados, visando capacitá-los a ocupar posições no mercado de trabalho; - Liderança e assessoria na estruturação de projetos e estratégias com f ins de elevação da qualidade de vida; - Est ímulo ao desenvolvimento de pequenas empresas que permitam a melhor ia da renda f amiliar; - Orientar a organização popular; - Propor técnicas de uso da m adeira como material de construção e como f orma de amenizar o problema de moradia. O município de Itir apina é caracter izado desde seus pr imórdios como uma cidade de f uncionár ios públicos. As Unidades do Instit uto Flor estal de São Paulo no município r epresentam mais de 100 empregos diretos. Além disso, a presença da f loresta implantada de exót icas na Estação Exper iment al de Itir apina estim ular am e concret izaram a ocupação 33 do entorno por empresas f lorestais, que viram no IF um parceiro par a seus negócios madeireiros. Parte da Fazenda Santa Em ília, at é hoje conhecida como “Fazendinha”, é a opção de lazer de 1 a or dem para os munícipes de Itirapina. Criando uma identidade muit o especial entre os habitant es e sua área f ísica, as Estações de Itir apina, em especial a Exper imental, tendo em vista as restrições legais da Ecológica, são responsáveis por manif estações populares muito relevantes, as quais permitem deduzir que uma parcela signif icat iva da população encontra-se int imamente relacionada com as Unidades. Durante o início do planejamento participativo, por meio das of icinas de planejamento, membros da comunidade manif estaram sentimentos de que a histór ia dos indivíduos passa pela existência dessas Unidades. As UCs de Itirapina “ pertencem” a cada um dos seus habit antes, cuja expressão utilizada durante o evento f oi: “f undo do quintal” dos itirapinenses”. No entanto, a partir de 1997, com a construção do Presídio II, o impacto na comunidade tem sido bastante f orte, na opinião dos moradores. O que já era uma cidade de f uncionár ios públicos veio consagrar-se ainda mais após essa nova inf raestrutura carcerária. Hoje setores como moradia, saúde, educação e ser viços se vêm af etados pelo crescimento violent o de uma população que veio de f ora, tanto para f azer f uncionar o novo presídio, como para tentar novo est ilo de vida próxima aos seus f amiliares. Há evidências do crescimento desordenado de bairros, da f ratura na harmoni a pacíf ica ur bana com o aumento da cr iminalidade, incluindo os problemas com o tráf ico de dr ogas, ao mesmo tempo em que houve um aumento de pressão sobre as ár eas de lazer. Mesmo que o tempo permita a absorção destes impactos, pode-se notar que a vigilância das UC’s em relação aos visitant es da Estação 34 Exper imental t em recuado um pouco na sua f unção de super visionar a condut a dos visitant es durant e seu tempo na Unidade. No entanto, como ponto positivo resta a expectativa de que o Ecotur ismo também se instale neste município, a exemplo do município vizinho de Br otas. A atual administração municipal realizou os primeiros movim entos em direção a um planejamento tur íst ico, aliada a administração dessas Unidades que tem estimulado entre seus f reqüentadores mais jovens a inclinação por atuar como voluntár ios tur ísticos ou guias nos programas de uso público das Unidades. Espera-se desenvolver um turism o de qualidade e adequado as condições e potenciais do município de Itirapina. Seja de uma f orma, ou de outra, as Unidades de It irapina poderão ser o dif erencial num município que busca explorar seus atrativos natur ais além dos lim ites dessas Unidades no âm bito do entorno e da própria APA do Corumbataí. Neste sent ido, apresentam-se a seguir algumas perspectivas d e atividades e modelos de desenvolviment o, inspiradas nas várias reuniões de planejamento Unidades. participat ivo Tais com considerações a comunidade f oram e os organizadas f uncionár ios em relação das ao desenvolvimento regional, ao desenvolvimento social e ao desenvolvimento tecnológico. São elas: - Uso de tecnologias chamadas brandas ou intermediár ias, que possam ser ef icientes sem serem agressivas sob o aspecto ambiental e social; - Uso e f abricação de equipamentos simples, treinamento na utilização e f uncionamento de equipamentos modernos, desenvolvimento de métodos não convencionais de 35 produção de alimento, construção de casas e manejo f lorestal, são alguns dos caminhos pelos quais pode se orientar o turismo do município; É muito provável que seja nesta área que as Unidades poderão participar mais intensamente na busca deste novo modelo de desenvolvimento. Para tanto se f az necessária a interação m ult idisciplinar, a aplicação de m aiores recursos e o estabelecimento de políticas de eqüidade social. O desenvolvimento tur íst ico deve ser harmônico, socialmente responsável e resultante da part icipação comunitária. Ele deve ser o que poder íamos chamar de produto de um processo, que possivelment e signif icará a mais adequada alt ernat iva para esse município tão estagnado sob os aspectos econômico e social. 2.7. Alt ernati vas de desenvol viment o sustentável Para o município de Itirapina o mercado de trabalho f ormal baseiase f undamentalment e em vagas disponibilizadas por instituições públicas, em especial dois presídios existentes no município, que emprega atualment e 410 prof issionais. No campo agropecuário - f lorestal o panorama de mer cado de trabalho at ual mostra uma tendência, já bem consolidada, para a mecanização da agr icultura, portanto com pouca representatividade no que se ref ere ao emprego de mão – de – obra e estabelecimento de vínculos prof issionais. O setor da pecuária leit eira vem sof rendo uma nít ida desestrutur ação e conseqüente conver são dessas áreas em latif úndios, quadro este que im plica na redução da arregimentação de mão-de-obr a. O 36 plantio de eucalipt o vem aumentando e tomando áreas ant es destinadas a culturas agr ícolas. Esses aspectos levam a diminuição da of erta de empregos e ao predom ínio de ocupações de baixa remuneração. Como decorr ência obser vase no município a m igração da população mais jovem, economicamente at iva para as cidades vizinhas de maior porte tais com o: São Car los, Rio Claro, em busca de melhor es condições de trabalho. Visando a capacitação de cr ianças e jovens, desenvolvem-se atualmente dois pr ogramas resultantes de cooperação entre o Inst ituto Flor estal e a pr ef eitura municipal. Um deles é o pr ojeto “Flor da Idade / Flor da Cidade”. Atende cerca de 70 adolescentes de 14 a 17 anos de idade, em condições de risco social. Este projeto busca a f ormação da pessoa (cidadania) e sua capacitação par a o mercado de trabalho, por meio de atividades como treinamento em f ormação de viveir os de plantas, horta em casa, treinamento em inf ormática, artes e esportes. O projeto conta também com apoio do “PPI”, ent idade ligada à igreja, que recebe cestas básicas do Estado e f az o repasse às f amílias das crianças que at uam no projeto. Entretanto, o programa mostra-se def iciente em recursos f inanceiros, e atualmente, busca-se novas parcer ias, com enf oque no setor privado. O município dispõe t ambém de outro programa na área social, est e denom inado “Agente Jovem”, que atende cerca de 30 adolescentes. Cont a com apoio do gover no f ederal que of erece uma bolsa no valor de R$ 60,00 (sessenta reais). O objetivo é treinar essas pessoas para o campo do turismo, capacitando para monitoramento em trilhas ecológ icas e educação ambiental. Há também em andamento um pr ograma voltado para o desenvolvimento do turismo receptivo (PDTR), cuja par ceria envolve o SEBRAE, a pref eitura municipal e a O NG VAL (Valorizando o Ambient e Limpo). 37 Dadas suas caracter ísticas nat urais, o município possui grande potencial para o turismo ecológico. Sua área está inser ida na Área de Proteção Ambiental (APA) de Corumbataí, com inúmeros pontos tur ísticos de grande beleza cênica, tais como, o vilarejo Itaqueri da Serra; os morros Pelado, do Fogão e do Baú; as cachoeiras do Saltão, Itaqueri, Lapa e São José, o Rio Passa Cinco; o vale do Rio Cachoeir a; a Represa do Broa; a Gruta do Sapo, além das próprias Est ações Ecológica e Exper imental de Itirapina, administrada pelo I nstitut o Florestal. Existem ainda, ant igas f azendas com seus histór icos terreiros de caf é. A demanda atual para o r amo de hotelaria é pequena. Entr etanto, com a expectat iva da inst alação de agências de turismo, similar àquelas existentes no município vizinho, Brotas, é possível inf erir uma ampliação signif icat iva nos negócios associados ao turismo, aumentando as alternativas sócio - econôm icas do município. No atual context o, os eventos que merecem ser ressaltados são a Feir a de aviação “Br oa Fly-In” que atrai um grande público que movimenta a atividade hoteleira e cria muitos empreg os temporários. Existe a perspect iva de inser ir essa f eir a no circuit o int ernacional de f eiras de aviação, o que traria ainda maior m ovimentação local e regional. As alt ernat ivas de desenvolvimento do município de Itirapina e Brotas passam necessar iamente pelo turismo ecológico. No entanto, o caráter sustentável só será possível se a polít ica adotada f or dimensionar o potencial dos recursos nat urais existentes, levando em conta suas f ragilidades e as am eaças as quais estão submetidas. 2.8. Legislação federal, estadual e municipal pertinente. A concepção de polít icas públicas e programas de gestão para Unidades de Conser vação, os aspectos legais e a legislação específ ica para cada cat egoria de área protegida se constituem em mecanismos que af inam 38 o tom da jurisprudência inst itucional-administrativa sobre a unidade alvo do planejamento e as ações do manejo em si. Delgado et. al. (2004) procurou delinear o horizont e das legislações incident es sobre as cat egorias de manejo das Unidades de Itirapina, através de um retrospecto histór ico sobre suas instituições, conf orme se segue: In s t it u iç ão d a s E st a ç õ e s E co l ó g i c as n o B r as il Com a e d iç ão d a L e i F e der a l N º 6. 9 02 , d e 2 7 de a br i l d e 19 8 1 ( B RA S I L. L eis , Dec r et os , e tc . , 19 8 6d ) h ou v e a i ns t i tu iç ão d as Es t aç ões Ec o l ó gic as , c om o U ni d ad es d e C o ns er v aç ã o d a N at ur e z a e d ef i ni d as n a s eg u i nt e c o nf or m id ad e : Ar t . 1º - Es t aç õ es Ec o l óg ic as são ár eas r ep r es e nt at i v as de ec os s is tem as br as i le i r os , d es t in a das à r e a li za ç ão de pes q uis a s bás ic as e a p lic a das d e Ec o l og i a, à pr o teç ã o d o am b ie n te n at ur a l e ao des e n vo l v im en to d a e duc aç ão c o ns er v ac i on is ta . Ar t . 2º - As Es t aç õ es Ec ol ó g ic as s er ã o c r ia das p e la U ni ã o, Es ta d os e Mu n ic í p i os , em ter r as de s e us d om ín io s , d ef i n i dos , n o at o de c r i aç ã o, s e us l im it es ge o gr áf ic os e o ór g ã o r es p ons á v e l p e la s ua adm i n is tr aç ã o . A Le i F e d er a l N º 6 .9 38 , de 3 1 d e a gos to de 1 98 1 ( B R A SI L. L e i s , Dec r et os , etc ., 1 9 86 e ) q u e d is p õ e s ob r e a P o lí tic a N ac io n al d o Me i o Am b ie n te t am bém c ons i d er o u as E s taç õ es Ec ol ó g ic as no c ap ít u l o “ D os I ns tr um en t os d e Po l ít ic a N ac i on a l do M ei o Am bi e nt e” , qu e d i z em s e u ar ti g o 9º: Ar t . 9º - Sã o I ns tr um en t os d a P ol ít ic a Nac i on a l d o M ei o Am bi e nt e: VI - a c r i aç ã o d e r es er vas e es t aç õ es ec o l óg ic as , ár eas de pr o teç ã o ec o l ó gic o , am bi en t a l pelo P od er e as de P úb l ic o r e l e va n te F ed er a l, i nt er es s e Es ta d ua l e Mu n ic i pa l . As Le is F e d er ais N ºs 6. 9 02 / 81 e 6. 9 3 8/ 81 , aq u i c it a d as , f or am r eg u l am ent a das pe l o Dec r et o F ed er a l N º 9 9. 2 74 , d e 0 6 d e j u nh o de 19 9 0 ( B R A SI L. L e is , D ec r e t os , e tc . , 1 99 0) . A Lei Federal nº 9.985, de 18 de julho de 2000 (Brasil. Leis, decretos, etc., 2000) que regulamentou o art. 225, § 1 o , incisos I, II, III e VII 39 da Constituição Federal e instituiu o Sistema Nacional de Unidades de Conser vação da Natureza, assim dispõe: “ A r t . 9 º - A Es t aç ão E c o ló g ic a tem c om o obj et i v o a pr es er v aç ã o d a na t ur e za e a r ea l i za ç ã o d e pes q u is as c ie n tíf i c as . §1 º A Es t aç ão Ec o l óg i c a é de p os s e e d om ín io p ú bl ic os , s en d o q ue as ár e as p ar tic u l a r es i nc l uí d as em s eus l im it es s e r ão des a pr opr i ad as , d e ac or d o c om o q u e d is p õ e a le i . §2 º É pr o ib i d a a vis i taç ã o p úb l ic a, ex c e to qu an d o c om obj e t i v o ed uc ac io n al , d e ac or d o c om o q u e d is p us er o P l an o d e M an ej o d a un i d ad e o u r e gu l am en to es p ec íf ic o . § 3 º A p es q u is a c i e nt í f ic a de p e nd e de a ut or i za ç ã o pr é v i a do ór g ã o r es p o ns á ve l pe l a a d m inis tr aç ã o d a u n i da de e es tá s uj e i ta às c on d iç ões e r es tr iç õ e s p or es t e es t ab e l ec i das , bem c om o à q ue l as pr e v is tas em r eg u l am ent o. § 4 º N a Es t aç ã o Ec o l óg ic a s ó po d em s er per m it id as a l te r aç õ es d os ec os s is tem as n o c as o de : I - m ed i das q u e v is e m a r es t au r aç ã o d e ec os s is tem a s m odif ic a dos ; II - m anej o d e es p éc ies c om o f im de pr es er v ar a d i ver s i d ad e b i ol ó g ic a ; III - c o le ta de c om po n en t es d os ec os s i s tem as c om f in a li d ad es c i e nt íf ic as ; IV - p es qu is as c ie nt íf i c as c uj o im pac t o s obr e o am bi e nt e s ej a m ai or do que aq ue l e c a us ad o p e la s im pl es obs er v aç ão o u p el a c o le ta c o n tr o l a da d e c om pon e nt es dos ec os s is tem as , e m um a ár e a c or r es p on d en t e a n o m áx im o tr ês por c e nt o da ex te ns ão t ot a l d a un i d ad e e a t é o l im it e d e um m il e q u in h en tos ha . O Sistema Nacional de Unidades de Conser vação f oi regulamentado pelo Decreto Feder al n.º 4.340, de 22 de agosto de 2002 (Brasil. Leis, decret os, etc., 2002), nor matizando e tecendo considerações tanto sobre as Unidades de Conser vação do Grupo de Proteção I ntegral, bem como do Grupo de Manejo Sustentado. A Estação Ecológica de It irapina f oi cr iada pelo Decreto Estadual Nº 22.335, de 07 de junho de 1984 ( SÃO PAULO. Leis, Decret os, etc., 1984). 40 Delgado, 2004 inf orma ainda sobre as Estações Exper imentais, conf orme transcrito a seguir: In s t it u iç ão d a s E st a ç õ e s E xp er im en t a is e m S ão P au lo A de n om in aç ã o " Es t a ç ão Ex p er im ent a l " f o i i ns t it u íd a no âm bi t o do Ins t it ut o F lor es t a l a tr a v és d o Dec r e to Es t a d ua l N º 5 2 .3 7 0, d e 2 6 de j an e ir o de 1 9 70 ( SÃ O P A U LO . L e is , D ec r et os , e tc . , 1 97 0) , q ue tr a ns f or m ou o e nt ão Ser v iç o F lor es t a l d o Es ta d o em Ins t it u to F l or es t a l. Com a e d iç ã o d o c i t a do d oc um e nt o, o I ns t i tu to F l or es t a l pas s o u a s er c o ns i d er ad o i ns t it u to de p es q u is a. As s im s en d o, o t er m o " ex p er im en ta l " v e io a o e nc on tr o dos tr ab a l hos d e p es qu is a qu e er am des e n vo l v i dos nas un i d ad es d e f l o r es t a im pl an ta d as c o m po v o am ent os d e es p é c i es ex ó t ic as , c onf er i nd o ta l d e nom i naç ã o a d i ver s as u n id a des da I ns t i tu iç ão . Em ní v e l le g a l, as Es taç õ es Ex per im e nt a is c or r es p o nd em à c at e gor i a d as f l or es t as i ns t i tu í das pe l o Có d ig o F l or es ta l - L e i F e der a l N º 4. 7 71 , d e 1 5 de s et em br o d e 1 9 65 ( B R A SI L. L ei s , Dec r et os , etc ., 1 9 8 6g) , qu e as c o nc e it ua , c o nf or m e s eg u e: Ar t . 5 º - O Po d er P úb l i c o c r i ar á: ... .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. . ... .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. . ... .. .. .. .. .. . . b - F l or es tas N ac i on a i s , Es t a du a is e M u n ic i p a is , c om f ins ec o n ôm ic os , téc n ic os ou s oc i a is , i nc l us i v e r es er va n d o ár e as n ã o f lor es t a d as e d es t i na d as a at i n g ir aq u e le f im . No âm bi to d o I ns t i tu to F l or es t a l d i v er s as un i d ad es de f lor es t as im pl a nt ad as , j á ex is t en t es , f or am r eor g an i za d as , p as s an d o a t er de n om in aç õ es d e F l o r es t as o u Es t aç ões Ex per im en t ais . Em bor a c on t an d o c om du as d e nom in aç õ es d if e r en t es , as a t i v id a de s des e n vo l v i das em am bas er am e s ã o v o lt ad as p ar a a p es q u is a s i l v ic u l tur a l, ex p lor aç ão d e pr o du t os e s u b- p r o d ut os f l or es t a is e at i v i da d es ed uc ac io n a is e r ec r e at i v as . As F l or es t as e Es ta ç ões Ex p er im ent a is s ão a dm in is tr a das p e la Di v is ã o de F lor es ta s e Es taç õ es Ex p e r im en ta is do Ins t it ut o per f a zem um a s up er f íc i e a pr ox im a da d e 27 . 00 0 h a p la n ta d os e es t ã o dis tr i bu íd as e nt r e 21 Es t aç ões Ex p er i m enta is e 1 1 F l or es t a s Es t a du a is . Es s e pa t r im ôn i o foi a d qu ir i d o m ed ia nt e i núm er a s des a pr opr i aç õ es p e l o s g o ve r n os es ta d ua is a o l on g o d as déc a d as de 5 0 e 60 , de nt r o d e um pr og r am a q ue t i nh a c om o o bj e t i v o pr inc i p al a c ons o l id aç ão da p i n oc u l tur a n o e s ta d o de Sã o Pa u lo . 41 A Estação Exper imental de Itirapina f oi constit uída pela aquisição de diversas glebas de terra, em dif erentes épocas, sendo o primeiro decret o expropr iatór io o de número 28.239, de 27 de abril de 1957 (SÃO PAULO. Leis, Decretos, etc., 1957). 2.9. Potencial de apoio às Unidades de Conser vação O município de Itir apina possui uma pequena inf ra-estrutura, tant o na área de saúde quanto na de educação e demais ser viços, por ém adequada às necessidades locais. Cercado por municípios de maior porte e com maior grau de desenvolvimento, como São Car los, Rio Claro, Piracicaba e Araras, a população busca nesses municípios, que são pr óximos e de f ácil acesso, os ser viços púbicos ou privados que não encontra em sua cidade. Itirapina conta com um hospital, com 16 leitos, que atende pelo SUS, e três postos de saúde (Centro, Nova Itirapina e Broa); 3 escolas municipais para ensino inf antil e f undam ental e 1 escola estadual de ensino f undamental e médio; uma agência do correio; 1 batalhão da Policia Militar e uma delegacia. Todo município tem f ornecimento de energia elétrica f eit o pela companhia ELEKTRO - Eletricidade e é atendido pelo DAE (Departamento de Água e Esgotos) no f ornecimento e água. Itirapina possui tr ansporte rodoviário int ermunicipal para os municípios de Rio Claro, São Carlos, Br otas, Jaú, Bauru, Campinas, Jundia í e São Paulo. Na área das comunicações conta com 2 rádios FM (uma comunitária e uma particular) e 3 jornais locais. As ações municipais af etas ao turismo e meio ambiente estão a cargo da Divisão de Turismo e Meio Ambient e, setor subor dinado à Secretar ia Municipal de Esportes, Turismo e Meio Ambient e da Pref eitur a Municipal, encarregada do planejamento, ordenamento e desenvolvimento do setor tur íst ico do município. 42 O município possui inegável potencial para o turismo ecológico e o desenvolvimento dessa at ividade dever á ter estreita relação com o manejo das unidades de conser vação, pois, o maior f luxo tur ístico, além de aumentar a demanda do programa de uso público deverá surgir com o alternativa de desenvolvimento sustentável para a zona de amorteciment o dessas unidades. Por outro lado, a base de apoio aos principais ser viços de atendimento ao tur ista ainda é bastante incipiente, são poucas as opções de hospedagem e alim entação. O comércio local tem pouca f orça e baixa diversidade, também são pequenas as opções culturais, com poucos eventos esporádicos e nenhum espaço determinado. As organizações gover namentais que t êm relação com o manejo das Unidades de Itirapina são a Pr omotoria Pública – Cur ador ia do Meio Ambiente e a Pr ef eitura Municipal, em especial as Secretarias de Esporte, Turismo e Meio am biente e de Educação e Cultura. Com relação às organizações não governamentais, são poucas as que atuam no município e em sua maioria são voltadas par a causas sociais com projetos de cunho assistencialistas, a exceção é a Associação Ambientalista Valor izando o Ambiente Limpo – VAL que desenvolve projet os na área ambiental. A VAL trabalha com campanhas educativas que dizem respeito a tratamento de resíduos sólidos, conser vação de água e desenvolvimento sustentável e a maior parte de suas ações se dá em parcer ia com a Estação Experimental de Itirapina, como exemplo cita-se o Projeto de educação ambiental “Clubinho Am igos da Natur eza”, que atende 40 crianças em idade entre 5 e 12 anos, que tem lugar nas dependências da Estação Exper iment al e conta com toda inf ra-estrutura f ísica e de pessoal da unidade. 43 ENC ARTE 3. AN ÁLI SE D AS UNI D ADES DE CO NSERV AÇ ÃO . 3.1. Informações gerais sobr e as Unidades de Conser vação 3.1.1. Acesso às Unidades Itirapina à Brotas: 33 Km Itirapina à Rio Claro: 39 Km Itirapina à São Carlos: 30 Km Distâncias Romano 0 50 Rio Claro Itirapina Brotas São carlos São Paulo 50 100 150 Km SP na en lo Nilo ic un ESTAÇÃO ECOLÓGICA m . InterRod S on irt lA ipa Eng. Pau 225 - 31 ton ing ash ESTAÇÃO EXPERIMENTAL SP W 0- Itirapina à São Paulo: 220 Km Lu í s ACESSO À ESTAÇÃO ECOLÓGICA E À ESTAÇÃO EXPERIMENTAL DE ITIRAPINA - SP F ig u r a 3 – M a pa d e A c es s o à Es t aç ã o Ec ol ó g ic a e à Es t aç ã o Ex pe r im en ta l d e It ir ap i na – S P 44 3.1.2. Origem do nome e histórico da criação O nome “Itirapina”, que ident if ica as unidades aqui tratadas, é uma alusão direta ao município na qual encontram-se inseridas a estações Ecológica e Exper imental. Por sua vez o município recebeu esse nome através da lei N o 719, de 28 de janeiro de 1900, que mudava a denominação da Freguesia de “ Morro Pelado” para Itirapina. O decreto N o 7021, de 25 de março de 1935, elevou essa Freguesia à categoria de Município, const ituindo assim uma cur iosidade por ter t ido inicialmente um nome em português, traduzido posteriormente para a língua tupi. A origem legal das Unidades de Itir apina ocorreu no ano de 1957, quando uma área com cerca de 1.000 ha, da Secretaria da Saúde Pública e da Assistência Social f oi transf erida para a Secretar ia da Agricultura, destinada a trabalhos do Ser viço Florest al, através de Decreto Estadual. No per íodo compreendido entre 1957 e 1966 ocorreram cerca de outras 10 desapr opr iações de terras particulares da região, cont íguas entre si, de f orma a contemplar a expansão dos trabalhos de pesquisa e de ref lorestamento do então Ser viço Flor estal do Estado, então em f ranca expansão. Estes imóveis const ituír am a Estação Experimental de It itrapina, com área inicial de cerca de 5.500 ha, destinadas ao plantio de P in u s sp. . Em 1984 o Governo de Estado de São Paulo, imbuído de uma f ilosof ia conser vacionista, desaf etou uma par cela de 2.300 ha da Estação Exper imental, que se const ituía em um expressivo trecho de remanescent e de cerrado, e cr iou a Estação Ecológica de It irapina. Est abeleceu-se assim duas Unidades Est aduais, uma de proteção integral e outra de uso sutentável, sob adm inistração do Instit uto Flor estal, nesta região do Estado de São Paulo. 45 3.2. Caracterização dos Fat ores Abióticos e Bióticos 3.2.1. Clima As unidades de Itirapina não possuem estação meteorológica, desta f orma, para a caracterização clim ática f oram utilizados os dados do posto da Ripasa, situado ao lado da Estação Ecológica, nas coordenadas 22 o 15 ´ 35 ´ ´ latitude sul e 47 o 54 ´ 10 ´ ´ longitude oeste a uma alt itude de 740 m. Os dados de pr ecipitação e temperatur a do ar compreendem um per íodo de 22 anos (1982 a 2003). A precipitação anual média é de 1459 mm. No per íodo chuvoso (outubro a março) choveu em média 1128 mm (77 % do tot al) e no per íodo seco (abr il a setem bro) 331 mm (23 % do total). Em dezembro, janeiro e f evereir o, que são os meses mais chuvosos, as respect ivas precipitações f oram 215, 275 e 208 mm; em julho e agosto, meses menos chuvosos, as respect ivas precipitações f oram 24 e 42 mm. A temperatura média anual f oi 21,9 o C. Os meses mais quentes f oram janeir o (24,9 o C) e f evereiro (24, 8 o C), e os mais f rios junho (17,8 o C) e julho (17,9 o C) (f igura 4). Normais Climatológicas ITIRAPINA 25 chuva (mm) 250 200 150 20 100 50 0 temperatura ( oC) 300 15 j f m a m precipitação j j a s o n d temperatuta Figura 4. Gráfico dos valores médios de chuva (mm) e temperatura (°C) no período de 1982-2003 no município de Itirapina – SP. 46 O balanço hídrico ( THORNTHW AITE; MATTHER, 1955) para um a capacidade de campo de 300 mm mostra def iciência hídrica anual de 3 mm e excedente hídr ico anual de 384 mm (f igura 5). De acordo com os elementos climáticos apresentados o clima de Itirapina insere- se na classif icação Cwa de Köppen, ou sej a, m e s o té rm ic o (com temperatura média do mês mais f rio entre –3 o C e 18 o C) e tro p ic a l d e a lt itu d e (com inverno seco e temper atur a média do mês mais quente superior a 22 o C). Balanço Hídrico Climatológico Itirapina 145 m m 95 45 -5 j f m a m j deficiência hídrica j a s o n d excedente hídrico Figura 5. Balanço hídrico do solo no período 1982-2003 no município de Itirapina – SP. 3.2.2. Geologia A área de estudo é constituída por arenitos das f ormações Botucatu e Pirambóia e basalt os da f ormação da Serra Geral, do Grupo São Bent o (Figura 6). Sedimentos aluvionar es destacam-se nas f luviais dos r ibeirões Itaqueri e do Lobo (IPT, 1981a). amplas planícies O córrego Água Branca corre adaptado a um extenso f alhamento de gravidade e apresenta um vale marcadamente dissimétr ico. A margem direita, mais íngreme, corresponde às encostas das colinas, f ormadas a partir dos arenitos e basalto, enquanto, a margem esquerda destaca-se como um expressivo patamar arenoso. Esse f alhament o separa, portant o, os sediment os das f ormações Pirambóia e Botucatu. 47 48 A Tabela 3 apresenta as áreas e as respectivas porcentagens de ocorrência das f ormações geológicas das Unidades de It irapina. Tabela 3 - Formações Geológicas das Unidades de Itirapina Formações Geológicas (ha) Sedimentos aluvionares Formação Serra Ger al Formação Botucatu Formação Pir ambóia Ár ea Porce ntagem ( %) 1.004 18,2 122 2,2 3.923 71,2 461 8,4 3.2.3. Relevo/Geom orfologia O mapa hipsométrico (Figura 7) permit e visualizar a distr ibuição das classes de alt itudes e a conf iguração geral do relevo das unidades de Itirapina. As alt itudes var iam de 710 m , junto às margens da Represa do Lobo, a cerca de 830 m, na Estação Experimental, como pode ser obser vado no mapa topográf ico (Figura 8). A T abela 4 apresenta as áreas e as respect ivas porcentagens de ocorrência das classes de altitude. Observa-se que predominam as alt itudes entre 700 a 740 m. Tabela 4 - Classes de altitude das Unidades de Itirapina Ár ea (ha) Porcentagem (%) 700 – 740 m 2.698 49 740 –780 m 1.714 31 780 – 820 m 1.020 18,5 > 820 m 80 1,5 Classes Nas Unidades de Itir apina o relevo é pouco dissecado, destacandose as declividades inf eriores a 3%. As declividades superiores a 12% ocorrem junto ao f undo de vale dos córregos da Água Branca, do Limoeiro e do Geraldo, onde a drenagem ent alha mais prof undamente as camadas sedimentares (Figur a 9). 49 50 51 A Tabela 5 apr esenta as áreas e as respectivas porcentag ens de ocorrência das classes de declividade. Tabela 5 - Classes de decli vidade das Unidades de Itirapina Ár ea (ha) 1 Porcentagem (%) > 25% 11 0,2 12% – 25% 156 2,8 6% - 12% 996 18 3% - 6% 1.863 34 0% - 3% 2.472 45 Classes As Unidades de Itirapina apresentam dois compart imentos morf ológicos distint os: um relevo de denudação, f ormado por colinas amplas e baixas com topos aplanados (RO SS; MOROZ, 1997) e um relevo de agradação constituído por planícies f luviais ( Figura 10). Entre as colinas e as planícies obser va-se, muitas vezes, um nível int ermediário de patamares coluviais, que são marcados por uma nítida ruptura de declive. Na Tabela 6 são apresentadas as áreas e as respectivas porcentagens dos compartimentos morfológicos ocorrentes nas Unidades de Itirapina. Tabela 6: Compartimentos Morfológicos das Unidades de Itirapina Ár ea (ha) Porcentagem (%) Colinas amplas e baixas 3.292,67 59,72 Patamares coluviais 1.198,31 21,74 Planícies f luviais 1021,83 18,54 Compartimentos As colinas, sustentadas, em geral, por rochas sedimentar es das Formações Botucatu e Pirambóia, apresentam vertentes longas, pouco inclinadas com perf is retilíneos a convexos. Conf orme Ross; Mor oz (1997), por apr esentar f ormas de dissecação baixa e vales pouco entalhados e com densidade de drenagem baixa, a área de estudo apresenta um nível de 52 f ragilidade potencial baixo, nos setores aplanados dos topos das colinas. Todavia, f ace às car acter íst icas texturais dos solos, os setores de vertent es pouco mais erosivos, íngremes são principalmente extremamente suscept íveis quando desenvolvem se aos processos escoamentos concentrados. As colinas e os patamares f ormados por solos arenosos, suscept íveis aos f enômenos de erosão hídr ica e cobertos por vegetação natural, deverão int egrar as zonas de maior grau de proteção (intang ível e primit iva). Destinam- se à preser vação do ambiente natur al e à realização de atividades de pesquisa e educação ambiental. As áreas ref lorestadas ou muito alteradas pelo homem poderão compor as zonas de uso menos restritivo (uso extensivo, uso intensivo, manejo f lorestal ou uso especial), obedecendo-se, todavia, as medidas de conser vação dos solos. Serão destinadas, naturais, por exemplo, recreação, par a a explor ação sustentável dos educação ambiental e implantação da recursos estrutur a administrat iva das unidades de Itirapina. Os terrenos consideravelment e antropizados, com solos erodidos e vegetação degradada, deverão ser recuperados, e incorporados a uma das zonas previst as no plano de manejo. As planícies f luviais são f ormadas por sediment os arenosos e argilosos inconsolidados. São caracter izados por terrenos planos, gerados por processos de agradação. Apresentam declividades inf eriores a 3% e estendem-se ao long o dos ribeirões Itaqueri e do Lobo. Concordando com Nakazawa e t a l. (1994), as vár zeas com lençol f reático pouco prof undo apresentam alta susceptibilidade a inundações, recalques, assoream ento e solapamento das margens dos rios. As limitações impostas pelo meio f ísico inviabilizam, por exemplo, construções e aberturas de caminhos, e o desenvolvimento de atividades recreativas intensivas 1 A área dos corpos d’ água não foi medida e, portanto não foi incluída nesta análise clinográfica. 53 54 55 nesses locais. Devem, portanto, integrar, em geral, as zonas de uso mais restritivo (intang ível e primit iva). Salienta-se que, as margens de rios e reser vatór ios e o entorno de nascentes são ár eas de preser vação permanent e e, portanto, legalmente prot egidas. 3.2.4. Solos Para a caracterização dos solos de ocorrência nas unidades de Itirapina consultou-se o levant amento semi-detalhado dos solos do estado de São Paulo, quadr ícula de São Car los ( OLIVEIRA; PRADO, 1984). A seguir são descrit os os solos classif icados por esses autores (entre parênteses dáse o nome adequado à classif icação EMBRAPA 1999): Lat ossolo VermelhoEscuro Unidade Lim eira - LE-1 (Latossolo Vermelho); Latossolo VermelhoAmarelo Unidade Coqueiro - LV-2 (Latossolo Vermelho-Amarelo); Areia Quartzosa Pr of unda – AQ (Neossolo Quartzar ênico) e Solo Hidromórf ico Orgânico – Or (Gleissolo). Na estação Ecológica ocorrem somente Neossolo Quartzar ênico e Gleissolo; enquanto na Estação Experimental ocorrem os quatro tipos de solos mencionados (Figur a 11). A seguir, são apresentadas algumas caracter íst icas descr it as por Oliveira et al. (1992) para esses solos. Latossolo Verm elho-Escuro Conceituação: Essa classe compr eende solos m iner ais não hidr omórf icos, com horizonte Bw ( latossólico, muito intemperizado) de matiz 4 YR ou mais vermelho, com teores de Fe 2 O 3 inf erior es a 18 %. Principais caracter ísticas: São prof undos e com seqüência de horizontes A-Bw-C com f raca dif erenciação. Pelo f ato de poder se or iginar de diversos mater iais ocorre grande var iação na textur a (16-86 % de argila), consistência e, conseqüent emente, f ertilidade. Portant o, podem ser distróf icos, álicos ou ácricos e, menos usualmente, eutróf icos. Normalmente os índices de alum ínio não são elevados. A drenagem é boa a elevada, 56 podendo, no entant o, ocorrer dr enagem moderada. A capacidade de retenção de água é variável conf orme a textur a. Os mais argilosos retém água com f acilidade, dif erenciado dos mais arenosos. Área de ocorrência: Como ocupam grandes extensões do ter ritório brasileiro em relevo pouco declivoso, constituem uma das mais important es classes de solos brasileiros. Extensivas áreas se distr ibuem abaixo da lat itude 14° S e a oeste da longit ude 44° W , principalmente nos estados de MS, MS, MG e toda região sul. Áreas pouco expressivas ocorrem no nordeste. Ocorrem somente na Estação Exper imental, entre os córregos da Água Branca e do Limoeiro, em relevo de colinas, suave ondulado, com declives de 3 a 5% ( Figura 11) e correspondem a 298 ha (5 %) da área. São cobertos, na área de estudo, por ref lorestamento e pela vegetação original, represent ada pelo cerrado. Latossolo Vermelho- Amarelo Conceituação: Essa classe compr eende solos m iner ais não hidr omórf icos, com horizonte Bw ( latossólico, muito intemperizado) de matiz menos vermelho que 1,5 YR, com teores de Fe 2 O 3 iguais ou inf eriores a 11 %. Principais caracter ísticas: São prof undos e com seqüência de horizontes A- Bw-C com apar ência r elativamente bem individualizada, devido à distinção de cor entre os horizontes A e B. São normalmente porosos, mesmo aqueles com teores elevados de argila. Esta pode variar entre 15-80 %. São pr edom inantemente distróf icos ou álicos, podendo raramente ocorrer os eutróf icos e os ácricos. Os álicos e argilosos podem apresentar elevados teores de Al + 3 trocável. Normalmente a drenagem é boa a acentuada, mas pode ocorrer de moderada a imperf eita. Nas áreas de relevo acidentado há o risco de erosão, principalmente àqueles de textura média, exigindo tratos conser vacionistas. 57 Área de ocorrência: Ocorrem em todo o territór io brasileir o. Em ext ensas áreas, com exceção do RS e nordeste (menos Bahia), relacionadas a superf ícies velhas e estáveis da paisagem. Ocasionalment e encontram-se também em relevos mais movimentados, como em porções de MG, ES, RJ, SP e SC. Ocorrem, também, somente na Estação Exper imental, recobr indo o relevo de colinas. Correspondem a 1133 ha (19 %) da área. São cobertos por ref lorestamento e pela vegetação or iginal (cerrado). Neossolo Quartzarênico Conceituação: Essa classe compreende solos m inerais, casualmente orgânicos na superf ície, hidrom órf icos ou não, geralmente prof undos, com text ura arenosa ao longo dos dois primeiros m, no mínimo. Pode aparentar diversas cores como amarela, acinzentada e branca, com matiz 2,5 YR e até 10 YR. Por ser essencialment e quartzosos, são destituídos de m iner ais pr imários f acilmente intemperizáveis. Principais caracter ísticas: Os perf is são de extrema simplicidade, lim itando-se a dif erenciação de um hor izonte A pouco expressivo. Por vezes, mostram aparência rudimentar do que pode ser tido como um quase horizonte B incipient e, mas a seqüência de horizontes é A-C. O horizonte C é solto ou muito f riável. Sendo essencialmente quartzosos, são pobres em nutrientes, inclusive os de reser va, e apresentam normalmente o caráter álico e distróf ico. A capacidade de armazenamento de água e lim itada. Apesar de apresentarem lençol f reático elevado durant e boa parte do ano e, portanto, drenagem imperf eita, não chegam a apr esentar hor izonte glei. Havendo tendência de manif estação de horizonte B incipiente, pode ser intermediár io com os latossolos. Área de ocorrência: Ocorrem ao longo da f aixa litor ânea, especialmente nos estados de RS, SC, Ba (norte) e todo NE. Na parte continental são muit as as ocorrências em extensas áreas nos estados de SP, 58 MS, MT, BA (oeste e norte), PA (sul), MA, PI, e PE. Os hidromórf icos são pouco expressivos em extensão e ocorrem principalmente em bor das de cursos d´água. É o solo predominante na área, com 3694 ha (62 %) e ocupa um relevo suave ondulado, f ormado por colinas amplas e patamares. São f ortemente ácidos e f ormados a partir dos arenitos da Formação Botucatu. São cobertos por cer rado, campo cerrado e campo e ref lorest amento. Gleissolo Conceituação: Compreende solos minerais hidromórf icos ou com restrição importante à percolação de água que têm horizonte B text utral gleizado abaixo de horizonte E, ou mais raramente A, com incremento de argila no B insuf iciente para car acterizar mudança textur al abrupta. Principais caracter ísticas: Apr esentam cores acinzentadas devido às condições de hidromorf ismo a que estão sujeitos. A espessura da seção de textura mais leve (horizontes A+ E) é variável, podendo perf azer mais de 100 cm. Normalmente as argilas são de atividade baixa e por isso geralmente são distr óf icos e álicos. São f ormados em áreas de relevo suave. Encontram-se predominantemente em extensões colúvio-aluviais e terraços de declividade moderada. Em razão do contraste de propriedades f ísicas entre os horizonte A e E poderá haver dif iculdade da percolação de água, condicionando ao acúmulo temporário. Área de ocorrência: São solos de distribuição pouco extensa, geralmente em áreas de f raca declividade, ou mesmo de topograf ia plana. As regiões mais expressivas são aquelas r ibeir inhas dos af luentes do Médio e Baixo São Francisco (BA) e ao longo dos vales dos rios no Maranhão e Piauí, e algumas ár eas da Baixada Fluminense. Esses solos ocorrem nas planícies aluviais dos r ibeirões Itaqueri e do Lobo, e ocupam 842 ha (14 %) da área. Sua vegetação or iginal é composta por campo úmido e f lorestas ripárias. 59 60 3.2.5. Hidrografia/ Hidrologi a A área de estudo, de acordo com a divisão hidrográf ica do Estado de São Paulo, localiza- se na Bacia do Tietê Médio Inf erior. É drenada pelos ribeirões Itaqueri e do Lobo, e córreg os do Geraldo, do Limoeiro e Água Branca, que deságuam na represa do Lobo. A rede de drenagem apresenta baixa densidade, devido à natureza e propriedade dos solos; à lit ologia da área, composta basicamente, por arenitos eólicos da Formação Botucatu, e ao relevo plano e suave ondulado, portanto, todos esses f atores são responsáveis pela alta inf iltração da água no solo, em detrimento ao def lúvio. O padrão de drenagem é subparalelo, onde os rios assemelham-se à disposição geral, pois, não possuem a regularidade de uma drenagem paralela, podendo ser conf undidos como um a drenagem dendr ítica, como ocorre na Estação Experimental e no norte da Estação Ecológica, onde o relevo é suavemente ondulado (Figura 12). 3.2.6. Vegetação A vegetação, em sua expressão f isionômica e f lor íst ica, pode ser considerada como síntese f itogeográf ica das condições do meio abiót ico, sejam elas climát icas, geomorf ológicas, hidrológicas ou pedológicas. A prevalência de um certo número de inter-relações entre tais condições ambientais responde pela homogeneidade relat iva dos principais padrões de estrutura e de f isionomia das dif erentes paisagens encont radas no Br asil (AB’SÁBER, 1977). O clima exerce inf luência direta sobre a vegetação, sendo considerado um dos principais f atores na determinação do tipo vegetacional encontrado em um dado local (W ALTER, 1973). No que se ref ere ao quadro geomorf ológico, dentro de um mesmo regime climát ico, respeitados os ef eitos acumulados de uma sér ie de f lut uações passadas, torna-se evidente 61 62 seu papel condicionando as f eições paisag ísticas na sua m anif estação mais geral f atores (FERNANDES; hidrológicos relacionados com BEZERRA, e 1990) . pedológicos variações são Os de paisagíst icas aspectos maior relacionados importância regionais com quando (FERNANDES; BEZERRA, 1990). No entanto, nenhum destes f atores at ua isoladamente, de modo que as var iações f isionôm icas e f lor íst icas de uma região são resultado de uma intrincada rede de int er-relações entre diver sas var iáveis ambientais. Embora seja conhecido como um biom a de savanas, o Cerrado engloba uma gama de ecossistemas com caracter ísticas paisag íst icas e ecológicas das mais var iadas. A distribuição do bioma é reconhecida, basicamente, pelo predom ínio do cerr ado s e n s u la to (O LIVEIRA-FILHO; RATTER, 2002) o qual engloba desde f ormas f lorestais (cerradão), savânicas (cerrado s e n s u s tric to , campo cerrado e campo sujo) até f ormas purament e campestres (campo limpo). Essas f isionomias, f lor isticament e correlatas, se desenvolvem basicamente em terrenos planos, geralmente sobre solos prof undos, bem dr enados, muito intemperizados, distróf icos, álicos ou ácidos, estando usualmente sujeitas à queimadas recorrentes (KLINK ET AL., 1993; RATTER ET AL., 1997; CASTRO ET AL., 1999; COUTINHO, 2002). Além das f isionomias caracter ísticas do cerrado (s . l. ), outras, tai s como, f lorestas de galer ia, f lorestas paludosas, ver edas e campos úmidos se encontram f reqüentemente associadas ao bioma, ocupando áreas ao longo de cursos d’água, em regiões de nascentes, em f undos de vale ou em depressões que acumulam água durante a estação chuvosa (RIZZINI, 1979; OLIVEIRA-FILHO ET AL., 1989; EITEN, 1992; RATTER ET AL., 1997; PIVELLO ET AL., 1998; OLIVEIRA-FILHO; RATTER, 2002). A grande heterogeneidade ambiental do Cerr ado, resultado de dif erentes caracter ísticas edáf icas, como f ertilidade e prof undidade do solo (EITEN, 1992; MOTTA ET AL., 2002), disponibilidade hídrica e var iações 63 topográf icas (OLIVEIRA-FILHO ET AL., 1989; UHLMANN ET AL., 1998), queimadas, geadas e atividade antrópica ( COUTINHO, 1978; OLIVEIRAFILHO ET AL., 1989; RATTER ET AL., 1997), desempenha um papel muit o importante na manutenção da biodiversidade, uma vez que se traduz em grande variedade de hábit ats e recursos para a vida silvestre. Do ponto de vista da biodiversidade, o Cerrado se encontra em posição de destaque no cenário mundial, tendo sido considerado recentement e como um dos 25 "hotspots" de prior idade de conser vação ( MYERS ET AL., 2000). Em termos de diversidade f lor íst ica, estima-se que a f lora do Cerr ado contenha cerca de 8.000 a 10.000 espécies, considerando todas as f itocenoses encontradas no contexto do bioma ( KLINK ET AL., 2002). Em geral, o número de espécies arbustivo-arbór eas não é muito elevado, particularm ente quando comparado com as f lorest as Amazônica, Atlântica e as f lorest as latif oliadas do int erior do Brasil. No entanto, uma das constatações mais evidentes, atualm ente, é que a maior riqueza f lor ística do Cerrado se encontra no componente não arbór eo da vegetação, ou seja, entre as espécies herbáceo-subarbustivas ( MANTOVANI; MARTINS, 1993; TANNUS; ASSIS, 2004) as quais são mais proem inentes em f isionom ias savânicas e campestres. Estudos enf ocando a f lora herbáceo-subarbust iva tais como, Mantovani; Martins (1988) em Moji-Guaçu; Batalha et al. (1997) em Pir assununga; Batalha; Mantovani (2000) em Santa Rit a do PassaQuatro, Batalha; Martins (2002) em Goiás e Tannus; Assis (2004) em Itirapina, indicam haver grandes mudanças na sua composição entre dif erentes regiões, demonstrando que trata-se de uma f lora mais sensível à var iações de clima, solo, e intensidade de queimadas entre outros f atores. Como o segundo maior bioma brasileir o em extensão, e o terceir o maior em biodiversidade, o Cerrado ocupa cer ca de um quarto do terr itório nacional, cobr indo em sua região de dom ínio, onde a veget ação se mostra mais caract er íst ica e cont ínua, aproximadamente 1, 5 milhões de quilômetros 64 quadrados, se estendendo pelos estados de Goiás, Tocantins, parte de Minas Gerais, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul (OLIVEI RA-FILHO ET AL., 1989; RATTER ET AL., 1997; SÃO PAULO, 1997; FELFILI ET AL., 1998; RIBEI RO; W ALTER, 1998; MYERS ET AL., 2000; COUTINHO, 2002). De maneir a disjunta, ocorre nos estados do Amazonas, Piauí, Rondônia, Maranhão, Amapá, Roraima, Alagoas, Pernambuco, Paraíb a, Ceará, Bahia, São Paulo e Paraná (COUTINHO, 1978; EITEN, 1992; RATTER ET AL., 1997; SÃO PAULO, 1997; RIBEI RO; W ALTER, 1998). No Estado de São Paulo, as ár eas de ocorrência do Cerr ado são naturalmente f ragmentadas, apr esent ando-se originalmente, como encraves em meio à Mata Atlântica que é o bioma predom inante (KRONKA ET AL., 1998). Ocorrendo pr incipalmente na r egião centro-norte, as ár eas de Cerrado ocupavam cerca de 14% do territór io paulista (SÃO PAULO, 1997). Em virtude da expansão de atividades agropecuár ias, imobiliár ias, mineradoras e, atualmente, de ações governistas de desapr opr iação par a implantação de assentamentos de trabalhadores sem terra e aut orizações para desmatamentos ( MENDONÇA, 2004), essas áreas vêm sofrendo reduções drásticas, de modo que atualmente, os f ragmentos remanescentes cobr em menos de 1% do Est ado ( CAVASSAN, 2002; DURIGAN ET AL., 2004). Como agravante, apenas 10% desses f ragmentos se encontram protegidos sob a f orma de unidades de conser vação (SÃO PAULO, 1997; CAVASSAN, 2002). Situado no limite sul de ocorrência do bioma, juntamente com algumas áreas disj untas no Paraná, o cerrado paulista é considerado peculiar, estando sujeito a geadas, em alguns casos severas e sob um clim a com per íodo seco m ais curto que aquele predom inante na região do Planalto Central Brasileir o ( DURIGAN ET AL., 2004). Em geral, dentro do Estado, o Cerrado caract eriza-se pelo pr edom ínio do cerr adão sobre as demais f isionom ias, sendo r econhecidas duas regiões de acordo com as f isionomias predom inant es: Ocidental, com pr edom ínio de cerradão e Orient al, com 65 predom ínio de f isionomias savânicas e campestres (DURIGAN ET AL., 2003; 2004). Var iações na composição f lor ística entre essas regiões estão int imamente relacionadas às var iações f isionômicas, mas ocorrem mesmo entre f isionomias semelhantes e podem estar relacionadas às condições climáticas locais, particularmente às dif erenças na duração da estação seca que ocorrem de norte a sul do Estado (DURIGAN ET AL., 2003). Essas constatações têm implicações diretas sobre as ações conser vacionistas e ressaltam a importância de unidades de conser vação protegendo remanescentes de Cerrado em dif erentes regiões do Estado. Mapeament o da vegetação Para o mapeamento da vegetação f oi utilizada uma base cartográf ica georreferenciada, digitalizada em Autocad, obt ida junto à Seção de Dasonomia do Instituto Florestal do Estado de São Paulo. A caracter ização da cobertura vegetal compreendeu a f otointerpretação de imagens, na escala aerolevantamentos de realizados 1:30.000 em e 2000 1:10.000, produzidas e respectivamente. 2002, por Poster iormente f oram f eitas excursões a campo, com utilização de GPS, para checagem e correção da inter pretação. Foi ut ilizado o sof tware AutoCAD 2004 par a a interpretação das imagens e digitalização do mapa. Apó s checagem em campo os pont os tomados com o GPS f oram transf eridos para o sof tware e interpolados seguindo a base f otográf ica para gerar o mapa def init ivo. A vegetação f oi caracterizada de acordo com aspectos f isionômicos (densidade e estrat if icação), f lor íst icos ( presença de espécies indicadoras) e edáf icos (t ipos de solo e padrões de dr enagem). A classif icação dos t ipos vegetacionais seguiu as def inições de Cout inho (1978), Ribeiro; W alter (1998) e Rodr igues (1999). 66 A vegetação da Est ação Ecológica A cobertura vegetal da E. Ecológica car acteriza-se pela ocor rência de dois grupos f itof isionômicos bem dist intos: um relacionado com os terrenos bem drenados dos interf lúvios (cerrado s e ns u la to ) e outro associado com solos úmidos ou situados nas áreas de inf luência da rede de drenagem ( vegetação higróf ila = f lorest as de galer ia, f lorestas paludosas e campos úm idos) (Figura 14). A maior parte da área (94%) é cobert a por f isionom ias abertas, principalmente, campo suj o, campo úm ido, campo cerr ado e campo limpo (Figura 13). A paisagem é complementada por f ragmentos de cerrado s e n s u s tric to , f lorestas r ibeir inhas (f loresta de galer ia e f loresta paludosa) e cerradão (Figura 14). Duas áreas anter iormente ut ilizadas para plantio de P in u s f oram caracterizadas como áreas em processo de regeneração, com elementos t ípicos da f lora do cerrado e f iguram como f isionomias abertas (Figura 14). Uma ár ea de aproximadam ente 33,17 hectares ainda é utilizada para plant io de P in u s . 1,4% 2,6% 2,2% 0,4% cerrado sensu stricto (48,9 ha) 2,1% 16,5% campo cerrado (387,6 ha) campo sujo (997,6 ha) campo limpo (86,7 ha) 28,7% campo úmido (675 ha) florestas ripárias (50,9 ha) regeneração (61 ha) 3,7% 42,4% Plantio de Pinus (25 (33,2 ha) ha) cerradão (9,6 ha) F ig u r a 1 3 . D is tr ib u iç ã o d as ár eas c o b er t as por d if er e nt es f is i o no m ias n a Es t aç ão Ec ol ó g ic a de I t ir a p i na . 67 68 O cerrado s e n s u la t o Na Estação Ecológica de Itirapina, o cerrado (s . l.) apr esenta-se sob dif erentes expressões f isionômicas, com predom ínio de f ormações savânicas, principalmente campo sujo e campo cerrado (Fig ura 14). Campos tipicamente limpos, sobre solos bem drenados, são raros e r estritos a poucos f ragmentos na porção sudoest e. As f isionomias mais f echadas de cerrado (s . l. ) estão r epresentadas, pr incipamente, por f ragmentos de cerrado s e n s u s tric to , na por ção norte, em áreas de relevo mais acidentado, além de uma pequena área coberta por cerradão (Figura 14). Todas as f isionomias de cerrado (s . l.) estão assentadas sobre Neossolo Quart zarênico. As áreas de campo sujo apr esent am cobertura pr edom inantement e graminosa, entremeada por arbustos esparsos e alguns poucos indivíduos de porte reduzido de algumas espécies ar bóreas do cerrado, além de outras tipicamente campestres. Pode ser considerado uma f orma f lor ística e estruturalmente mais rica que os campos tipicamente limpos, onde f altam elementos arbustivo-arbóreos. Tanto os campos sujos quanto os campos limpos possuem uma elevada riqueza f lor íst ica a despeito da aparente monotonia impressa pela cobertura graminosa. Entre as espécies arbustivoarbóreas que veget am nos cam pos sujos da E.E.I. podem ser destacadas: Annona c o ria c e a (araticum-do-cam po), (guatambú-do-cerrado), b ra s ilie n s e C a m p o m a n e s ia (pequi), E rio th e c a g ra c ilip e s A s p id o s p e rm a pube s ce ns to m e n to s u m (gabir oba), C a ry o c a r (paina-do-campo), E ry th ro x y lu m s u b e ro s u m (mercúrio-do-campo), Ha n c o rn ia s p e c io s a (mangaba)¸ Hy m e n a e a s tig o n o c a rp a (jatobá), Kie lm e y e ra c o ria c e a (pau-sant o), T a b e b u ia o c h ra c e a (ipê-amar elo), S e n n a ru g o s a (boi-gordo) , S try p h n o d e n d ro n spp. (barbat imão) e V o c h y s ia c in n a m o m e a (quina-doce) entre outras. Entre as plantas baixas dos campos, tant o sujos quanto limpos, predom inam espécies de Asteraceae (B a c c h a ris spp., E u p a to riu m spp. e V e rn o n ia spp.), Poaceae (A n d ro p o g o n 69 spp., E ra g ro s tis spp. e P a n ic u m spp.) , Leguminosae (C h a m a e c ris ta spp., S ty lo s a n th e s spp. e Z o rn ia spp.), Apocynaceae ( Ma n d e v illa spp., O x y p e ta lu m spp.) e Verbenaceae (Lip p ia spp.). Palm eiras acaules, como A tta le a g e ra e n s is ( indaiá), B u tia a rc h e ri (but iá) e S y a g ru s p e tre a e bromélias, como B ro m e lia b a la n s a e (gravatá), Ananas a n a n a s s o id e s ( ananás) e Dy c k ia tu b e ro s a (caroá) são muito f reqüentes. As ár eas de campo cerrado caract erizam-se pela presença de um estrato arbóreo de médio porte, pouco mais denso que o campo sujo. A cobertura arbórea é muito descont ínua devido ao grande espaçamento entre os indivíduos. O est rato herbáceo-subar bustivo é proem inente e, em geral, composto pelos mesmos táxons encont rados nos campos sujos e limpos. Podem ser reconhecidos na área, dif erentes tipos de cam po cerrado que var iam de acordo com o predom ínio de determinadas espécies arbór eas as quais chegam a dominar áreas relativam ente grandes. Algumas dessas espécies f reqüentemente apresentam distribuição agregada, f ormando “ ilhas” em meio à vegetação campestre e impr imindo particularidades f isionômicas nas áreas onde ocor rem. Entre as espécies que f ormam esses agrupamentos destacam-se: Da lb e rg ia (abiu-do-cerrado), m is c o lo b iu m Dy o s p iru s h ís p id a ( caviúna-do-campo), (caqui-do-cerr ado) , P o u te ria to rta A u s tro p le n c k ia p o p u ln e a (mangabeira-brava) e P ip to c a rp h a ro tu n d if o lia (candeia). O cerrado s e n s u s tric to caracter iza-se pela presença de um estrat o arbóreo descont ínuo f ormado por ár vores de médio porte, proporcionando uma cobertura que var ia de 20% a 50%. Um grande número de arbustos lenhosos, gram íneas e subarbustos em densidade variável, imprimem um caráter de vegetação f echada. Muitas espécies encontradas em f isionomias mais abertas também ocorrem no cerrado s . s tric to , além de outras que parecem ser tanto mais conspícuas quanto mais f echada é a f isionomia. A luminosidade é relativamente abundant e e obser va-se grande númer o de espécies herbáceo- subarbustivas, sendo raras as espécies epif íticas ou 70 lianas. Entre as espécies arbust ivo- arbóreas mais comuns nas áreas de cerrado s . s tric to podem ser destacadas: A n a d e n a n th e ra fa lc a ta (angico-docerrado), S ty ra x (pimenta- de-macaco), to rta A c o s m iu m (abiu- do-cerr ado), (tamanqueira), ( limoeiro-do-campo), fe rru g in e u s Q u a le a g u ia n e n s is , (pau-terra), g ra n d if lo ra a ro m a tic a (amendoim-bravo), s u b e le g a n s My rc ia X y lo p ia A e g y p h illa Q. P o u te ria lh o ts z k y a n a m u ltiflo ra (cinzeiro), T ib o u c h in a s te n o c a rp a (quaresmeir a) entre outras. Entre as plantas baixas destacam-se: B ro m é lia b a la n s a e (gravat á), A tta le a g e ra e n s is ( indaiá), B y rs o n im a c o c c o lo b ifo lia (murici), e muitas outras também encontradas nas f isionom ias mais abertas. O pequeno f ragmento de cerradão, localizado na porção nor deste, próximo à repr esa do lobo (Figura 14), caracteriza-se por uma cobertura arbórea relat ivamente conspícua (70%) que determina uma condição de baixa luminosidade em seu inter ior. O estrato herbáceo é muito pouco proeminente, espif ít icas não havendo (orquídeas e cobertura bromélias) e graminosa. de hábito Algumas trepador espécies (lianas) são sazonal ou particularmente abundantes. Veget ação higrófila A cobertur a vegetal associada a solos permanent emente alagados (Gleyssolos e organossolos) e aqui tratada com o vegetação higróf ila é representada pelos campos úm idos e pelas f lorestas ripár ias (f lorestas de galer ia e paludosas) encontrados nas baixadas e f undos de vale, ao longo de cursos d’água e em áreas de nascentes. Essas f isionom ias apresent am composição f lor ística bastant e distinta da vegetação do cerrado (s . l.) ao seu entorno em virtude da seletividade ambiental determinada pela saturação hídrica do solo. Desempenham um papel de extrema importância na pr oteção de mananciais, preser vando as margens de ribeirões e córreg os contra processos erosivos e f iltrando poluentes 71 quím icos, como agrotóxicos (LI MA, 1989). São ecossistemas extremamente importantes para a manutenção da biodiversidade, provendo recursos alimentares, áreas de cr iação e r ef úgio, permanente ou t emporário, par a muitas espécies animais, além de constituír em-se em cor redores para o movimento da f auna e para a dispersão de espécies vegetais ao longo da paisagem (LI MA; ZAKIA, 2000). Campo úmido Os campos úmidos, são f ormações essencialmente herbáceo- subarbustivas que ocorrem em terrenos per iódica ou permanentemente encharcados, em locais com af loram ento de lençol f reático, ou em depressões f echadas, em meio à f isionomias de cerrado, que acumulam água durante a estação chuvosa (lagoas temporárias). Podem ser encontrados f ormando estreitas f aixas de transição entre o cerrado e as f lorestas de galeria, ao r edor de cursos d’água temporários, ou ocupando amplas planícies de declive suave, f reqüentemente associados à áreas de nascentes. Em geral, estabelecem-se sobre gradientes de umidade que conduzem os aspectos f loríst icos e f isionômicos da veget ação (TANNUS; ASSI S, 2005). A f isionomia pode variar de campo úmido limpo, com predom ínio de gram íneas e ciperáceas e alguns subarbustos, à campo úm ido sujo onde ocorrem indivíduos arbustivos e arbóreos de pequeno porte entremeados pela vegetação graminosa ( senso RIBEIRO; W ALTER, 1998). A f isionom ia campestr e dif iculta, em alguns casos, a dif erenciação entre os campos úmidos e os campos limpos e sujos do cerrado. No entanto a composição f lor ística dos campos úmidos é bastante caracter ística e dist int a daquela encontrada nas áreas bem drenadas (TANNUS; ASSIS, 2004). Predom inam, em geral, espécies de gramíneas tolerantes à saturação hídrica do solo e ciper áceas, sendo também f reqüentes vár ias 72 espécies de sempre- vivas (eriocauláceas e xiridáceas) como A c tin o c e p h a lu s spp., S y n g o n a n th u s spp., E rio c a u lo n spp., P a e p a la n th u s spp e X y ris spp; diversas orquídeas terrestres dos g êneros Ha b e n a ria e C y rto p o d iu m ; samambaias rast eir as como Ly c o p o d ie lla spp. (licopódio) e arborescentes (“xaxins) como B le c h n u m s c h o m b u rg k ii e C y a th e a d e lg a d ii; além de plantas aquáticas ou sem i-aquáticas como Utric u la ria spp. e Ma y a c c a s e llo w ia n a , entre outras. Arbustos como Dry m is w in te rii (casca-d’ánta), E u p a to riu m la e v ig a tu m (cambar azinho), G a y lu s s a c ia b ra s ilie n s is (cam arinha), Mic o n ia (f olha-de-bolo) e M. th e a e z a n s c h a m is s o is (jacat irão-branco), Mic ro le p is o le a e fo lia , Ile x a ffin is (mate-f also ) e O c o te a tris t is (canela-do-brejo) entr e outros, podem ser encontrados com grau variável de f reqüência e densidade. Em algumas áreas, principalmente no contato com as f lorest as de galer ia ou paludosas, a densidade destes arbustos é tão alta que a vegetação adquire um aspecto de restinga arbustiva. Florestas ripárias As f lorestas ripárias da Estação Ecológica podem ser caracter izadas como f lorestas de galer ia (senso RI BEIRO; W ALTER, 2001) e f lorestas paludosas ou “matas de br ejo” (senso RODRIGUES, 1999), principalmente em função de var iações estruturais e f lor íst icas det erminadas pelo grau de umidade do solo. Na Estação Ecológica essas f lorestas apresentam f isionomia perenif ólia, cobertura arbórea ent re 70 a 95% e dossel com altura variando de 10 a 12 m. A um idade relat iva é alta em seu inter ior sendo comum a ocorrência de epíf itas ( orquídeas, bromélias e samambaias). As f lorestas de galeria são f ormações f lorestais que acompanham riachos de pequeno porte e córregos com leito def inido, f ormando corredores f echados sobre os cursos d’água ( RIBEI RO; W ALTER, 2001), como obser vado ao longo dos ribeirões do Lobo e Itaqueri (Figura 14). Podem ser 73 sazonalmente inundáveis devido às condições topog ráf icas e ao transbordamento dos riachos e córregos que ocorre dur ante a est ação chuvosa, podendo ser circundadas por campo úmido ou apresent ar uma transição abrupta para o cerrado, dependendo das caracter ísticas do relevo. As espécies arbór eas mais comuns nas matas de galer ia da Estação Ecológica são: P ro tiu m h e p ta p h y llu m (amescla), T a p irira g u ia n e n s is ( peitode-pomba), C a lo p h y llu m b ra s ilie n s e (guanandi), R apane a u m b e lla t a (capororoca), In g a s e s s ilis ( ingazeiro), G u a re a m a c ro p h y lla (marinheiro- dobrejo), B le p h a ro c a ly x s a lic ifo liu s (murta), My rc ia a lb o -to m e n to s a (cambuí), C a b ra le a c a n je ra n a (canjarana) , C ro to n flo rib u n d u s (capixingui) e C. u ru c u ra n a (sangra-d’água), C e c ro p ia p a c h y s ta c h ia ( imbaúba) entre outras. No sub-bosque são comuns ar voretas como e La c is te m a h a s s le ria n u m (caf ezinho), arbust os como Mic o n ia (jacar aticão-branco) th e a e z a n s e P a lic o u re a m a c g ra v ii (er va-de-rato), além de samambaias arborescentes como C y a th e a a tro v ire n s e C . d e lg a d ii, entre outras. As f loresta paludosas, ou mat as de brejo (RODRIGUES, 1999) são f isionom ias f lorestais que se desenvolvem em terrenos permanentement e encharcados, em áreas de af lorament o de lençol f reático ou nas cabeceir as de dr enagem. Na Estação Ecológica as f lorestas paludosas podem ocorrer de f orma cont ígua às f lorestas de galer ia, em sít ios permanentemente alagados devido à var iações t opográf icas locais, ou na f orma de “capões” (ilhas de f loresta paludosa, geralmente com f ormato elíptico) nos f undos de vale, geralmente associados a cursos d’água com canal pouco def inido e circundados por campo úm ido. De acordo com Rodr igues (1999), a intersecção f lor ística entre as f lorestas de galeria, principalmente quando sujeitas a alagamento sazonal, e as f lor estas paludosas é g rande devido à inf luência da água como f ator lim itante, tornado-se dif ícil a indicação de espécies exclusivas de uma ou outra f ormação. Em geral as f lorestas paludosas caracter izam-se pelo predom ínio de espécies tolerantes ao 74 alagamento e por esse motivo apresentam baixa diversidade f lor íst ica e elevada similar idade entre dif erentes r egiões. Entre as espécies arbóreas que caracterizam as f lorestas paludosas na Estação Ecológica, destacam-se, principalmente: C a lo p h y llu m (peito- de-pomba), E u te rp e b ra s ilie n s e (guanandi), (palmito-juçara), e d u lis T a p irira g u ia n e n s is P o d o c a rp u s la m b e rtii (pinheirinho), X y lo p ia e m a rg in a ta (pindaíba-do-brej o), T a la u m a o v a ta (pinhado-brejo), T a b e b u ia (amescla). Entre u m b e lla ta as plantas ( ipê- do-brejo) do sub-bosque e P ro t iu m podem h e p ta p h y llu m ser destacadas, He d y o s m u m b ra s ilie n s e (hortelã- do-brej o), a palmeir a G e o n o m a b re v is p a th a (guaricanga-do- brejo) e samambaias arborescent es como C y a th e a a tro v ire n s e C . d e lg a d ii ( xaxim). Nas bordas da mata são f reqüentes arbust os como Dry m is w in te rii (casca-d’anta), Mic o n ia c h a m is s o is (f olha- de-bolo), O c o te a tris tis (canela-do-brejo) entre outros. A vegetação da Est ação Experimental A maior parte da área da Estação Exper imental é coberta, principalmente, por plantios de P in u s spp. e E u c a lip tu s spp.. A cobertur a vegetal nativa se encontra bastante f ragmentada e r epresentada por remanescentes de cerrado s e n s u s tric to , cerradão e f lor estas ripícolas (f loresta de galer ia e paludosa). Algumas áreas, outrora cobertas por cerrado, são ou eram até pouco tempo, utilizadas como pastagem e, portanto, a cobert ura vegetal nest es locais se encontra f ortemente antropizada, embora possam ser obser vadas espécies da f lora nativa. As áreas de cerrado s e n s u s tric to cobr em cerca de 177, 45 ha e var iam quanto à densidade da vegetação e f isionomia. A área denominada “cerrado da Estrela” caracteriza-se por uma cobertura ar bustivo-arbór ea descont ínua, var iando de 20 a 50%, com cerca de 4 metros de alt ura e o estrato baixo composto por gram íneas, principalment e B ra c h ia ria d e c u m b e n s (braquiár ia), além de outras espécies herbáceas e subar bust ivas de cerrado. 75 O “cerrado do Valério” apresenta f isionomia predominantemente mais densa, com cobertura arbustivo-arbórea mais cont ínua, variando em cerca de 20 a 70%. O estrato baixo é bast ante variável de acordo com o grau de cobertur a arbórea, mas em geral predom inam gramíneas, sendo comuns também gravatás (B ro m é lia b a la n s a e ), indaiás (A tta le a g e ra e n s is ) entre outras. Neste f ragmento, uma área com cerca de 1,7 ha f oi car acterizada com o cerradão. O “cerrado do Ver melho” é um f ragmento onde predomina a f isionom ia de cerradão com cerca de 121,01 ha. Este f ragmento assenta-se sobre solo do t ipo Latossolo Vermelho Distróf ico e caracteriza-se pela f isionom ia f lorestal com dossel cont ínuo (mais de 90% de cobertur a), constit uído por ár vores de 8 a 15 metros e, eventualment e, emergentes de maior porte. Não há cobertura herbácea e, em geral, encontram-se no subbosque indivíduos jovens de espécies arbóreas e algumas espécies herbáceas cióf itas ( com pouca exigência por luz), tais com o S c le ria la tifo lia (capim-navalha), A e c h m e a b ro m e liifo lia (bromélia), A n a n a s a n a n a s s o id e s (ananás), orquídeas terrestres como E p id e n d ro n e lo n g a tu m (boca-de-dr agão) entre outras. Epíf itas ocorrem mas são raras. Cipós e bambus podem ser bastante f reqüentes em determinados locais. Dentro deste f ragmento também ocorre um a área coberta por cerrado s e n s u s tric to , cobrindo cerca de 40,17ha. As ár eas cobertas por f loresta r ipícula variam de f loresta de galeria a f loresta paludosa de acordo com variações topográf icas e nas caracter ísticas dos cursos d’água. Em alguns locais, a separação entre as f isionom ias de cerrado e estas f lorestas ribeir inhas é bast ante nítida, com o constatado, no córrego do Geraldo onde a pr esença de um aceiro é o limite entre um e outro tipo de vegetação. Por outro lado esta dist inção é mais dif ícil no trecho ao longo do córrego do limoeiro, onde o cerradão (Vermelho) mantém contato com a f loresta de galer ia. 76 Composição florísti ca das UCs A list a de espécies const ituintes da f lora das UCs de Itirapina (ANEXO 1) f oi elaborada com base na list agem apresent ada no Plano de Manejo Integrado das Unidades de Itirapina (Delgado e t a l. 2004), à qual f oram incorporadas espécies compiladas de outros estudos r ealizados dentro das UCs (tais como Durigan e t a l. 2002; Fantinat i 2004; Leme 2005; Tannus, dados não publicados e Teixeir a, dados não publicados) e na região do entorno (TANNUS; ASSI S, 2004). Adicionalmente, f oram incluídas espécies coletadas e/ ou ident if icadas em campo durante a realização do mapeamento. A indicação dos hábitos e ambientes de ocorrência das espécies f oi f eita com base nos dados disponíveis nos ref eridos trabalhos e nas obser vações de campo. Os nomes populares das espécies f oram extraídos dos trabalhos de Kissmann (1997) , Kissmann; Groth ( 1992, 1995), Lorenzi (2000, 2002a, 2002b), Durigan et al. (2004). Foram list adas 589 espécies represent antes de 113 f amílias de plantas vasculares, considerando todos os ambientes e f isionom ias encontrados nas UC’s (ANEXO 1). Deve-se ressaltar que estes dados são apenas pr eliminares, tendo em vist a a ausência de levantamentos sistemát icos em todas as f isionomias e que, possivelmente, estudos f uturos venham a contribuir com inf ormações adicionais sobre a diversidade f lorística destas áreas. Das espécies listadas quatro se encontram na lista de espécies ameaçadas da Resolução SMA 48 (São Paulo 2004) na categoria “provavelment e extinta”, quatro na cat egoria “em per igo” e outras quatr o f iguram entre as espécies da categoria “vulnerável”. Dentre estas espécies, C u rtia te n u ifo lia (Gentianaceae), E c h in o d o ru s p a n ic u la tu s (Alismataceae), G e n lis e a f ilifo rm is (Lentibulariaceae) e G o m p h re n a a g re s t is ( Amaranthaceae) f oram coletadas em f isionomias de campo úmido e campo sujo, numa área do entorno das UCs (TANNUS; ASSIS, 2004), e provavelmente também ocorram 77 dentro da Estação Ecológica, tendo em vista a proximidade espacial, a similar idade f itof isionômica e as condições ambientais entre estas áreas. Estado de conser vação da vegetação nativa A vegetação nativa das UCs de It irapina apresent a grau variável de conser vação em virt ude do hist órico de utilização destas áreas, do uso do solo no entorno, das práticas adotadas para a manutenção e manejo das mesmas e da ocorrência de incêndios eventuais. Dessa f orma, algumas áreas ainda se encontram bem preser vadas, resguardando uma important e biodiversidade, enquanto outras se encontram em elevado grau de degradação. Os pr incipais f atores que comprometem a integridade dos ecossistemas natur ais destas áreas são as invasões biológicas, o uso inadequado do solo no entorno e as queimadas. Invasões biológicas As invasões biológicas são um dos piores problemas ecológicos atuais e constituem- se no estabelecimento de espécies animais ou vegetais, vindas de outras r egiões, em ecossistemas naturais ou manejados pelo homem, e seu posterior alastramento (Pivello 2005). O processo de invasão biológica é considerado uma das principais ameaças à biodiversidade e trata-se de (D’ANTONIO; Praticamente um problema VITOUSEK, t odas as subest imado 1992, unidades pela HUGHES, de maior 1994, conser vação parte dos países RANDALL, 1996) . br asileir as (reser vas biológicas, parques, etc) encontram-se at ualmente, em maior ou menor grau, invadidas por espécies exót icas (Pivello 2005). Em virtude do histórico de uso do solo nas áreas de cerrado, as plantas exót icas que se tornaram invasoras são pr incipalmente algumas espécies de gram íneas de or igem af ricana - especialmente Me lin is 78 m in u t iflo ra (capim-gordura), P a n ic u m m a x im u m (capim-colonião) e B ra c h ia ria spp. (braquiárias), introduzidas como f orrageiras para a criação de gado bovino. Outra espécie bastante f reqüente em f isionomias abertas é a samambaia P t e rid iu m a ra c h n o id e u m . No estado de São Paulo, P in u s spp. e E u c a ly p t u s spp. também se tornar am espécies invasoras de áreas de cerrado próximas a silviculturas com tais espécies (Pivello 2005). Quase todas as áreas cobertas por fisionomias campest res e savânicas de cerrado (campo limpo, campo sujo, campo cerrado e cerrado s e ns u s tric to ) nas UCs de Itirapina, encontram-se contaminadas por gramíneas af ricanas. Segundo Pivello (2005), est as espécies além de af etarem diretamente as populações herbáceas nativas por competição, podendo causar extinções locais e perda direta de biodiversidade, alter am o ecossistema como um todo, descaracter izando as f isionom ias e modif icando sua estrutura, tendo impactos inclusive sobre a f auna. De acordo com esta autora (op. cit), nas áreas de cerrado s e n s u s tric to da Estação Experiment al o capim-gordura e a braquiária estão entre as espécies mais importantes de toda a comunidade herbácea, indicando que estas áreas estão bastant e alteradas, não apenas nas bordas mas em toda a ext ensão dos f ragmentos. No ent anto, o cerr ado do Valér io f oi considerado recentemente como ár ea prior itária para a conser vação do cerrado no Estado de São Paulo (Bitencourt, 2004). Na Estação Ecológica, embor a não existam dados disponíveis sobre o grau de inf estação da vegetação por espécies exót icas, a presença da braquiária e do capim-gordura é marcante e algumas áreas se encontram com grandes f ocos de invasão. Provavelmente essas inf estações t iver am origem com o uso pr etérito da área para a criação de gado, quando a prát ica de at ear f ogo à vegetação também era comum (Delgado e t a l. , 2004). No entanto a expansão dos f ocos de invasão pode estar sendo f avorecida, entr e outros f atores, pelo uso do solo no entorno, pela remoção da cobertur a 79 vegetal para implantação de estradas e aceiros, bem como pelo tipo de manutenção que tais estradas recebem – uma prát ica comum na área é a deposição de solo e restos de construção, nas estradas, que além de estarem cont aminados com lixo, podem representar f ocos de introdução de espécies invasoras. Além das gramíneas af ricanas as UCs de Itirapina apr esentam diversos f ocos de inf estação por P in u s spp. e E u c a ly p tu s spp.. Essas inf estações ocorrem não apenas nas f isionomias mais abertas de cerrado, mas também em áreas de cerradão, f lor estas r ipár ias e, pr incipalmente, em áreas cobertas por campo úmido. Em geral os f ocos de inf estação por estas espécies são incipientes no início, mas tendem a agravar com o passar do tempo, especialmente na ausência de medidas de controle (ZILLER; GALVÃO, 2003). Tais medidas devem incluir não apenas a remoção dos f ocos de inf estação, mas também o aperf eiçoamento do sist ema tradicional de produção e manejo das f lorest as de P in u s spp. da r egião, visando mitigar o impacto ambiental provocado pelas inf estações nas áreas com vegetação nativa (ZILLER; GALVÃO, 2003). 3.2.7 FAUNA A Estação Ecológica de Itirapina apresenta uma f auna de vertebrados rica e diver sif icada. Nos dois pr incipais cursos d’água da reserva, que atravessam matas de galer ia e áreas abertas de Cerrado, ocorrem pelo menos 14 espécies de peixes de riacho, pertencent e a oito dif erentes f am ílias. Entre os vertebrados terrestres, já f oram registradas na Estação Ecológica 28 espécies de anf íbios anur os (sapos, rãs e pererecas), 15 de lagartos, 32 de serpentes, uma de quelônio (um cágado), mais de 180 de aves e 33 de mam íf eros. 80 Estes grupos mais estudados na estação apresent am espécies t ípicas de Cerrado, incluindo espécies ameaçadas (PROBIO/SMA-SP, 1998) e/ou raras em outras regiões do Brasil. São obser vados, por exemplo, o lobo-guará (Chrys ocyon brachyurus ), a onça parda (Pum a concolor), a jaguatirica (Le opardus pardalis ), a paca (Agouti paca), o tatu-de-rabo-mole (Cabas s ous unicinctus ), o tamanduá-bandeira (Myrm ecophaga tridactyla), o rato-de-espinhos (Clyom ys bis hopi), entre os mamíferos; a ema (R he a am e ricana), a meia-lua-do-cerrado (Me lanopare ia torquata), a guaracava-detopete (Elae nia cris tata), o tié-do-cerrado (Ne othraupis fas ciata) e a bandoleta (Cyps nagra hirundinace a), entre as aves; e a jararaquinha (Bothrops itapetiningae ), um colubrídeo endêmico e raro (Lys trophis nattere ri) e a tartaruga (Phrynops vande rhage i), entre os répteis. Além destes, ocorrem na reserva várias espécies de anfíbios endêmicas de formações abertas do Cerrado, como, por exemplo, Le ptodactylus labyrinthicus , L. furnarius , L. m ys tacinus , Phys alaem us ce ntralis , P. fus com aculatus , P. nattere ri, Odontophrynus cf. m oratoi. Uma caracter ística marcante destes vertebr ados terr estres, obser vada nos últimos estudos com diversos grupos, é a seleção de ambiente, ou seja, a distribuição dif erencial de espécies nas f isionomias de Cerrado que ocorrem nas Unidades. Assim, a var iedade de f isionom ias vegetais caracter íst ica do Cerrado, e que pode ser obser vada na EEI de Itirapina, deve colaborar para esta grande riqueza de vertebr ados. É important e ressaltar que deve ocorrer um número ainda maior de espécies de vertebrados nas Estações, tendo em vista que morcegos ainda não f oram amostrados, e aves que ocorrem em Matas de G aler ia ou áreas úmidas f oram relat ivam ente pouco estudadas. Além disso, grupos bem amostrados como anf íbios e serpentes, cont inuaram a f ornecer novos registros mesmo após mais de quatro anos de trabalhos intensivos de campo. Os dados aqui disponibilizados são r esultantes do trabalho de dif erentes equipes de pesquisadores, que desenvolvem levantamentos para 81 os diversos grupos de vertebr ados, na área da Estação Ecológ ica de Itirapina. Estes estudos se iniciar am em 1998 e repr esent aram um esf orço amostral de mais de 600 dias de trabalhos de campo, realizados em 100 viagens ao local de estudo. Incluem obser vações registradas até março de 2005. Uma listagem das populações de vertebrados encontradas até o momento encontra-se na Tabela 7: Tabela 7 - Listas de espécies de vertebrados observadas do final da década de 90 até março de 2005 na Estação Ecológica de Itirapina e na Estação Experimental de Itirapina. Estação Ecológica de Itirapina: 1. LISTA DE ESPÉCIES DE PEIXES DE RI ACHO COLETAD OS NO RIBEI R ÃO DO LOBO E NO RIBEI R ÃO ITAQ UERI (prepar ada por Virg ínia Sanchez Uieda e I van Sazima) Família Callichthyi dae C o ry d o ra s a e n e u s Fam ília Cichlidae G e o p h a g u s b ra s ilie n s is Famíla Char acidae Astyanax scabripinnis A s ty a n a x fa s c ia tu s A s ty a n a x a ltip a ra n a e Hy p h e s s o b ry c o n b ifa s c ia tu s Família G ymnotidae G y m n o tu s s y lv iu s Família Heptapteridae P im e lo d e lla a v a n h a n d a v a e P im e lo d e lla b o s c h m a i R h a m d ia q u e le n Im p a rfin is m irin i Família Loricariidae Hy p o s to m u s a n c is tro id e s Família Poeciliidae 82 P h a llo c e ro s c a u d im a c u la tu s Família Synbranchi dae S y n b ra n c h u s m a rm o ra tu s 2. LISTA DE ESPÉCIES DE ANFÍBIOS ( Preparada por Cinthia A. Brasileiro, Ricardo J. Sawaya e Marcio Martins) Família Bufoni dae B u fo cf . o rn a tu s B u fo s c h n e id e ri Família Hylidae Hy p s ib o a s a lb o p u n c ta tu s Hy p s ib o a s lu n d ii Hy p s ib o a s fa b e r De n d ro p s o p h u s jim i De n d ro p s o p h u s m in u tu s De n d ro p s o p h u s n a n u s De n d ro p s o p h u s s a n b o rn i Ita p o tih y la la n g s d o rf fi S c in a x fu s c o m a rg in a tu s S c in a fu s c o v a riu s S c in a x s q u a liro s tris S c in a x cf . b e rth a e S c in a x cf . s im ilis Família Leptodact yl idae Le p to d a c ty lu s fu rn a riu s Le p to d a c ty lu s fu s c u s Le p to d a c ty lu s jo ly i Le p to d a c ty lu s la b y rin th ic u s Le p to d a c ty lu s m y s ta c in u s Le p to d a c ty lu s cf . o c e lla tu s P h y s a la e m u s c e n tra lis Physalaemus cuvieri P h y s a la e m u s fu s c o m a c u la tu s P h y s a la e m u s n a tte re ri P ro c e ra to p h ry s sp. Família Microhylidae C h ia s m o c le is a lb o p u n c ta ta E la c h is to c le is o v a lis 83 3. LISTA DE ESPÉCIES DE RÉPTEIS S E R P E N T E S (preparada por Ricar do J. Sawaya e Marcio Mart ins) Família Leptot yphl opidae Le p to ty p h lo p s k o p p e s i cobra-cega Família Boidae B o a c o n s tric t o r a m a ra li E p ic ra te s c e n c h ria c ra s s u s jibóia salamanta Família Colubri dae A p o s to le p is d im id ia t a A tra c tu s p a n to s tic tu s 2 B o iru n a m a c u la ta C h iro n iu s f la v o lin e a t u s E c h in a n th e ra o c c ip it a lis He lic o p s m o d e s tu s Lio p h is ja e g e ri Lio p h is m e rid io n a lis Lio p h is p o e c ilo g y ru s s c h o tti Ly s tro p h is n a tte re ri O x y rh o p u s g u ib e i O x y rh o p u s rh o m b ife r P h a lo tris la t iv itta tu s P h a lo tris m e rte n s i P h a lo tris m u lt ip u n c t a tu s 3 P h ilo d ry a s a e s tiv u s P h ilo d ry a s o lfe rs ii* P h ilo d ry a s p a ta g o n ie n s is P h im o p h is g u e rin i P s e u d a b la b e s a g a s s iz ii R a c h id e lu s b ra z ili S ib y n o m o rp h u s m ik a n i S im o p h is rh in o s to m a T a n tilla cf . m e la n o c e p h a la T h a m n o d y n a s te s h y p o c o n ia W a g le ro p h is m e rre m ii 2 f alsa-coral cobra-da-terr a muçurana* cobra-cipó cobra-capim cobra-d’água cobra- ver de cobra- listrada cobra-capim cobra-nar iguda coral-f alsa coral-f alsa coral-f alsa cobra- ver de cobra- ver de parelheira cobra-preta domideir a coral-f alsa cobra-da-terr a jararaca-dourada boipeva Família Elapidae Mic ru ru s fro n ta lis coral- verdadeira Família Viperidae B o th ro p s a lt e rn a tu s B o th ro p s ita p e tin in g a e B o th ro p s m o o je n i B o th ro p s p a u lo e n s is C ro ta lu s d u ris s u s te rrific u s urutu; urutu-cruzeiro jararaquinha jararaca-do- brejo jararaca-pintada cascavel Registrada apenas no entorno da Estação Ecológica 84 L A G A R T O S (Preparada por Mar a C. Kief er, Ricar do J. Sawaya e Marcio Martins). Família Tr opiduridae T ro p id u ru s ita m b e re Família Pol ychrotidae A n o lis m e rid io n a lis P o ly c h ru s a c u t iro s tris Família G ymnophthalmidae Mic ra b le p h a ru s a ttic o lu s C e rc o s a u ra o c e lla ta C e rc o s a u ra s c h re ib e rs ii C o lo b o s a u ra m o d e s t a Família Teiidae Ke n tro p y x p a u le n s is A m e iv a a m e iv a C n e m id o p h o ru s p a re c is C n e m id o p h o ru s cf . m u m b u c a Família Ma b u y a Ma b u y a Ma b u y a Scincidae d o rs iv itta ta fre n a ta g u a p o ric o la Família Anguidae O p h io d e s s tria tu s Q U E L Ô N I O S ( Prepar ada por Cinthia A. Br asileiro, Ricar do J. Sawaya e Marcio Martins). Família Chelidae P h ry n o p s cf . v a n d e rh a e g e i 4. LISTA DE ESPÉCIES DE AVES (pr eparada por José Carlos Motta-Junior, Pedr o Ferreir a Develey e Marco Antonio Monteiro Granzinolli). Família Tinamidae R y n c h o tu s ru fe s c e n s N o th u ra m a c u lo s a C ry p tu re llu s p a rv iro s tris * Registrada apenas no entorno da Estação Ecológica Perdiz Codor na-comum Inhambu-Chororó 85 Família Rheidae R h e a a m e ric a n a Ema Família P h a la c ro c o ra x b ra s ilia n u s Biguá Família Ardeidae A rd e a c o c o i B u lb u c u s ib is C a s m e ro d iu s a lb u s E g re tta th u la B u to rid e s s tria tu s S y rig m a s ib ila trix Socó-grande Garça-vaqueir a Garça-branca-grande Garça-branca- pequena Socozinho Mar ia-f aceira Família Threskiorni thidae T h e ris tic u s c a u d a tu s Me s e m b rin ib is c a y e n n e n s is Curicaca Corocoró Família Ciconiidae J a b iru m y c te ria Tuiuiú Família Cathartidae C o ra g y p s a tra tu s C a th a rte s a u ra Urubu-comum Urubu-cabeça- vermelha Família Anatidae De n d ro c y g n a v id u a ta A m a z o n e tta b ra s ilie n s is Irerê Ananaí Família Anhimidae A n h im a c o rn u ta Anhuma Família Accipitridae B u te o a lb ic a u d a tu s R u p o rn is m a g n iro s tris B u te o g a llu s m e rid io n a lis B u te o g a llu s u ru b it in g a E la n u s le u c u ru s Ic tin ia p lu m b e a Gavião- do-rabo-branco Gavião- carijó Gavião- caboclo Urubitinga Gavião- peneira Sovi Família Falconi dae He rp e to t h e re s c a c h in n a n s Milv a g o c h im a c h im a P o ly b o ru s p la n c u s Fa lc o fe m o ra lis Fa lc o s p a rv e riu s Acauã Carrapateir o Caracará Falcão-de-coleira Quiriquiri 86 Família Rallidae R a llu s n ig ric a n s P o rz a n a a lb ic o lis Mic ro p y g ia s c h o m b u rg k ii G a llin u la c h lo ro p u s Saracur a-sanã Sanã-carijó Sanã- ocelada Frango-d’água-comum Família Cariamidae C a ria m a c ris t a ta Seriema Família Jacanidae J a c a n a ja c a n a Jaçanã Família Char adriidae V a n e llu s c h ile n s is Quero-quero Família Scolopacidae G a llin a g o u n d u la t a Narcejão Família Columbidae C o lu m b in a ta lp a c o ti C o lu m b a p ic a z u ro C o lu m b a c a y e n n e n s is Le p to t ila v e rre a u x i Z e n a id a a u ric u la ta S c a rd a f e lla s q u a m m a ta Rolinha Asa-branca Pomba-galega Jurit i-pupu Avoante Rolinha-f ogo-apagou Família Psittacidae A ra tin g a le u c o p h t h a lm u s Fo rp u s x a n th o p te ry g iu s B ro te g e ris c h iriri Periquitão-maracanã Tuim Periquito-de-encontro-amarelo Família Cuculidae P ia y a c a y a n a C ro to p h a g a a n i G u ira g u ira T a p e ra n a e v ia Alma-de-gato Anu-pret o Anu-branco Saci Família Tytonidae T y to a lb a Suindar a Família Strigidae G la u c id iu m b ra s ilia n u m R h in o p ty n x c la m a to r A s io fla m m e u s O tu s c h o lib a S p e o ty t o c u n ic u la ria Cabur é Coruja-orelhuda Mocho-dos- banhados Corujinha- do-mato Coruja-buraqueir a 87 Família Caprimulgi dae C a p rim u lg u s p a rv u lu s N y c tid ro m u s a lb ic o lis Hy d ro p s a lis b ra s ilia n a Bacurau-pequeno Curiango Bacurau-tesoura Família Apodidae C h a e t u ra a n d re i Andor inhão-do-temporal Família Tr ochilidae P h a e t h o rn is p re tre i E u p e t o m e n a m a c ro u ra Me la n o tro c h ilu s fu s c u s C o lib ri s e rriro s tris C h lo ro s t ilb o n a u re o v e n tris Hy lo c h a ris c h ry s u ra A m a z ilia v e rs ic o lo r A m a z ilia la c te a A p h a n to c h ro a c irrh o c h lo ris Rabo-branco- de-sobre- amarelo Tesourão Beij a-f lor-preto-e-br anco Beija-f lor-de-orelha- violeta Besourinho Beij a-f lor-dourado Beija-f lor-de-banda-br anca Beij a-f lor-de-peito-azul Beij a-f lor-cinza Família Al cedini dae C e ry le to rq u a ta C h lo ro c e ry le a m a z o n a C h lo ro c e ry le a m e ric a n a Martim-pescador-grande Martim-pescador- ver de Martim-pescador-pequeno Família Galbulidae G a lb u la ru f ic a u d a Ariramba-da-mata- virgem Família Buconidae N y s ta lu s c h a c u ru João-bobo Família Picidae P ic u m n u s a lb o s q u a m a tu s C o la p te s c a m p e s tris C o la p te s m e la n o c h lo ro s Dry o c o p u s lin e a tu s Me la n e rp e s c a n d id u s V e n ilio rn is p a s s e rin u s P ic o id e s m ix tu s Pica-pau- anão-escamado Pica-pau- do-campo Pica-pau- verde- barr ado Pica-pau-de-banda-br anca Birro Pica-pauzinho-anão Pica-pau- chorão Família Rhinocr ypti dae Me la n o p a re ia to rq u a ta Meia- lua-do-cerrado Família Formicariidae T a ra b a m a jo r T h a m n o p h ilu s d o lia t u s T h a m n o p h ilu s ru fic a p illu s T h a m n o p h ilu s to rq u a tu s T h a m n o p h ilu s c a e ru le s c e n s Choró- boi Choca-barrada Choca-de-chapéu- vermelho Choca-de-asa- vermelha Choca-da-mata 88 Fo rm ic iv o ra ru f a Papa-f ormigas- vermelho Família Conopophagidae C o n o p o p h a g a lin e a t a Chupa-dente Família Furnariidae Fu rn a riu s ru fu s S y n a lla x is s p ix i S y n a lla x is fro n ta lis S y n a lla x is a lb e s c e n s C e rth ia x is c in n a m o m e a C ra n io le u c a v u lp in a Hy lo c ry p tu s re c tiro s tris João-de-barro João-teneném Petrim Uipí Curut ié Arredio-do-r io Fura-barreira Família Dendrocolaptidae Le p id o c o la p te s a n g u s tiro s tris Arapaçu-do-cerrado Família Tyrannidae C a m p to s to m a o b s o le tu m S u iriri s u iriri E la e n ia m e s o le u c a E la e n ia fla v o g a s te r E la e n ia c ris ta ta E la e n ia o b s c u ra E la e n ia c h iriq u e n s is C u lic iv o ra c a u d a c u ta P o ly s tic tu s p e c t o ra lis S e rp o p h a g a s u b c ris t a ta T o d iro s tru m c in e re u m A le c tru ru s tric o lo r My io p h o b u s fa s c ia tu s X o lm is c in e re a X o lm is v e la t a A ru n d in ic o la le u c o c e p h a la G u b e rn e te s y e ta p a T y ra n n u s s a v a n a T y ra n n u s m e la n c h o lic u s Ma c h e to rn is rix o s u s My ia rc h u s fe ro x My ia rc h u s s w a in s o n i My ia rc h u s ty ra n n u lu s P ita n g u s s u lp h u ra tu s Me g a ry n c h u s p ita n g u a My io d y n a s te s m a c u la tu s My io z e t e te s s im ilis E m p id o n o m u s v a riu s He m itric c u s m a rg a rit a c e iv e n te r Risadinha Suir ir i-cinzent o Tuque Guaracava-de- barriga-amarela Guaracava- de-topete Tucão Chibum Papa-mosca-do- cam po Papa-mosca-canela Alegrinho Relógio Galito Filipe Mar ia-branca Noivinha- branca Viuvinha Tesoura-do-br ejo Tesoura Suir ir i Suir ir i-cavaleira Mar ia-cavaleir a Irrê Mar ia-de- asa-f errugem Bentevi Bentevi-de-bico-chato Bentevi-rajado Bentevizinho- penacho- vermelho Peit ica Mar ia-de- olho-de- ouro Família Pipridae A n tilo p h ia g a le a ta Soldadinho Família Hirundi nidae 89 N o tio c h e lid o n c y a n o le u c a P ro g n e c h a ly b e a S te lg id o p te ry x ru fic o llis T a c h y n e ta a lb iv e n te r T a c h y n e ta le u c o rrh o a A lo p o c h e lid o n fu c a ta P h a e o p ro g n e ta p e ra Família Cor vidae C y a n o c o ra x c ris ta te llu s Andor inha-pequena- de-casa Andor inha-doméstica-grande Andor inha-serradora Andor inha-do-r io Andor inha-de-sobre- branco Andor inha-morena Andor inha-do-campo Gralha-do-cerrado Família Tr oglodytidae T ro g lo d y te s a e d o n Corruíra Família Muscicapi dae T u rd u s le u c o m e la s T u rd u s a m a u ro c h a lin u s Sabiá-barranco Sabiá-poca Família Mimidae Mim u s s a tu rn in u s Sabiá-do-campo Família Motacillidae A n th u s lu te s c e n s Caminheiro- zumbidor Família Vireonidae V ire o c h iv i C y c la rh is g u ja n e n s is Hy lo p h ilu s a m a u ro c e p h a llu s Juruviara Pit iguari Vite- vite-de-olho-cinza Família Emberizidae - Parulinae G e o th ly p is a e q u in o c t ia lis Pia- cobra B a s ile u te ru s f la v e o lu s Canár io- do-mato B a s ile u te ru s le u c o p h ry s Pula-pula- branco P a ru la p itia y u m i Mar iquita Família Emberizidae - Coerebinae C o e re b a fla v e o la Cambacica Família Emberizidae - Thr aupi nae T h ra u p is s a y a c a Sanhaço-cinzento C o n iro s tru m s p e c io s u m Figuinha-de-rabo-castanho T a n g a ra c a y a n a Saír a-amarela T h ly p o p s is s o rd id a Canár io-sapé Da c n is c a y a n a Saí- azul E u p h o n ia c h lo ro tic a Vi- vi R a m p h o c e lu s c a rb o Bico-de-pr ata P ira n g a f la v a Sanhaço-f ogo N e m o s ia p ile a ta Saír a-de-chapéu-preto S c h is to c h la m y s ru fic a p illu s Bico-de- veludo N e o th ra u p is fa s c ia ta Tiê-do-cerrado 90 C y p s n a g ra h iru n d in a c e a Bandoleta Família Emberizidae - Emberizinae Z o n o tric h ia c a p e n s is Tico-tico A m m o d ra m u s h u m e ra lis Tico-tico-do-campo- verdadeiro A rre m o m fla v iro s tris Tico-tico- do-mato S ic a lis c itrin a Canar inho-rasteiro S ic a lis lu te o la Tipio S ic a lis f la v e o la Canár io- da-terra E m b e riz o id e s h e rb ic o la Canár io- do-campo E m b e riz o id e s y p ira n g a n u s Canár io- do-brejo V o la tin ia ja c a rin a Tiziu S p o ro p h ila c a e ru le s c e n s Coleirinho S p o ro p h ila lin e o la Bigodinho S p o ro p h ila le u c o p te ra Chorão S p o ro p h ila b o u v re u il Caboclinho S p o ro p h ila p lu m b e a Patativa- verdadeira C h a rito s p iz a e u c o s m a Mineirinho C o ry p h a s p iz a m e la n o tis Tico-tico- do-campo C o ry p h o s p in g u s c u c u lla tu s Tico-tico-rei Família Emberizidae - Cardinalinae S a lt a to r s im ilis Trinca-f erro-verdadeiro S a lt a to r a tric o llis Bico-de-piment a Família Emberizidae - Icterinae P s e u d o le is te s g u ira h u ro Chopim-do- brejo Mo lo th ru s b o n a rie n s is Chopim G n o rim o p s a r c h o p i Pássar o-preto Família Fringillidae C a rd u e lis m a g e lla n ic u s 5. - LISTA DE ESPÉCIES Pint assilgo DE M AMÍFEROS ( prepar ada por Alexandro Marques Tozetti, Adriana de Arruda Bueno, Sonia Crist ina da Silva Belentani, José Carlos Motta-Junior & Norberto Lopes Hülle) Ordem Didelphimorpha Família Didelphi dae Did e lp h is a lb iv e n tris G ra c ilin a n u s sp. Mo n o d e lp h is k u n s i gambá cuíca cuíca Ordem Xenarthra Família Das ypodidae 91 C a b a s s o u s u n ic in c tu s Da s y p u s s e p te m c in c tu s Da s y p u s n o v e m c in c t u s E u p h ra c tu s s e x c in c t u s tatu-de-rabo-mole tatuí tatu-galinha tatu-peludo Família M yrmecophagidae My rm e c o p h a g a trid a c ty la T a m a n d u a te tra d a c ty la tamanduá- bandeira tamanduá-m irim Ordem Artiodact yla Família Cer vidae Ma z a m a sp. veado-mateir o ou veado-catingueiro Ordem Carnivora Família Canidae C e rd o c y o n th o u s C h ry s o c y o n b ra c h y u ru s cachorro- do-mato lobo-guará Família Felidae P u m a c o n c o lo r He rp a ilu ru s y a g o u a ro u n d i Le o p a rd u s p a rd a lis suçuarana jaguarundi jaguatirica Família Mustelidae Lo n tra lo n g ic a u d is lontra Família Procyonidae P ro c y o n c a n c riv o ru s Nas ua nas ua mão-pelada quati Ordem Rodent ia Família Cuniculidae C u n ic u lu s p a c a paca Família Caviidae C a v ia a p e re a preá Família Das yproctidae Da s y p ro c ta a z a ra e cutia Família Echim ydae C ly o m y s b is h o p i rato de espinho Família Erethizontidae C o e n d o u p re h e n s ilis ouriço-cacheiro 92 Família Hydr ochoer idae Hy d ro c h o e ru s h y d ro c h a e ris capivara Família Muridae B o lo m y s la s iu ru s C a lo m y s te n e r N e c to m y s s q u a m ip e s O ly g o ry z o m y s n ig rip e s O ry z o m y s s u b fla v u s O x y m y c te ru s cf . ro b e rti R a ttu s ra ttu s rato rato rato rato rato rato rato Ordem Lagomorpha Família Leporidae S y lv ila g u s b ra s ilie n s is Le p u s e u ro p a e u s tapit i lebr e européia Estação Experimental de Itirapina: 1. LISTA DE ESPÉCIES DE ANFÍBI OS (Preparada por Mar ia Tereza Chiar ioni Thomé) Família Bufoni dae B u fo cf . o rn a tu s B u fo s c h n e id e ri Família Leptodactilydae Eupe m phix natte reri Phys alae m us cuvie ri Le ptodactylus m ys tacinus 2. LISTA DE ESPÉCIES DE RÉPTEI S (Preparada por Mar ia Tereza Chiarioni Thomé) SERPENTES Família Colubridae Erythrolam prus ae s culapii Le ptotyphlops koppe s i Liophis re ginus Phalotris m e rte ns ii Oxyrhopus guibe i 93 Família Viperidae Crotallus duris s us LAGARTOS Família Gymnophthalmidae Colobos aura m odes ta Família Scincidae Mabuya fre nata 3. - LISTA DE ESPÉCIES DE M AMÍFEROS (preparada por Norberto Lopes Hülle) Ordem Didelphimorphia Família Didelphi dae Did e lp h is sp. Ordem Artiodact yla Família Cer vidae Ma z a m a sp. Ordem Carnivora Família Canidae C e rd o c y o n th o u s C h ry s o c y o n b ra c h y u ru s Família Felidae Pum a concolor Família Procionidae Procyon concrivorus Família Mustelidae Cone patus s em is triatus Ordem Lagomorpha Família Leporidae Sylvilagus brasiliensis Ordem Rodentia Família Hidrochoeridae Hydrochaerus hydrochaeris Família Cuniculidae Cuniculus paca Família Dasyproctidae Das yprocta sp. Ordem Xenarthra 94 Família Dasypodidae Cabas s ous unicinctus Das ypus s p. Euphractus s e xcinctus Família Myrmecophagidae Tam andua te tradactyla 3.3. Situação Fundi ária 3.3.1. Aspectos for mais sobre o domínio dos imóveis As Unidades de Conser vação de Itir apina pertencem a cat egorias de grupos dist intos, de acordo com o previsto no Art. 7º da Lei Federa l 9.985/2000. A Est ação Ecológica de Itirapina pertence ao grupo das Unidades de Pr oteção Integral e a Est ação Exper imental assemelha-se às pertencentes ao Grupo das Unidades Sustentáveis. Não obstante essas caracter íst icas específ icas, a posse e o dom ínio dos imóveis abrangidos por ambas as Unidades devem ser públicos, o que implicou na desapropriação de ár eas particulares de f orma a compor sua área atual. A origem das Unidades de Conser vação aqui tratadas remonta ao ano de 1944, quando a part ir do Decreto Lei n.º 14 627, uma área de 726 ha f oi declarada de Utilidade Pública para f ins de aquisição pela Fazenda do Estado , “mediante desapr opr iação Judicial ou por via am igável, dest inada a construção de um hospital colônia para penf igosos“, sendo destinado à Secretar ia da Saúde Pública e da Assist ência Social. Tal ár ea não cumpriu seu objet ivo inicial e f oi, em 1957, transf erida para o patrimônio da Secretar ia da Agricultura, dest inada a trabalhos do Ser viço Florestal, através do Decr eto n.º 236. A partir daí at é o ano de 1966, inúmer as outras áreas cont íguas f oram sendo paulatinament e desapr opriadas e incorporadas ao Ser viço Flor estal da Secret aria da Agricultura, em f unção da “necessidade de 95 expansão dos trabalhos de pesquisa e r ef lorestamentos” af etos ao Ser viço Flor estal. Alguns dos decretos f oram: 1. Decr eto n.º 28 236 de 26/04/1957 Município de Itirapina Gleba 2 da Fazenda Santa Em ília Área de 726 ha 2. Decr eto n.º 32 086 de 28/11/1958 Município de Itirapina Área de 471,90 ha 3. Decr eto n.º 36 441 de 04/04/1960 Município de Itirapina Área de 797,34 ha 4. Decr eto 37 298 de 29/09/1960 Município Itir apina Área de 113,50 ha 5. Decr eto n.º 37 867 de 28/12/1960 Município de Itirapina Área de 28,90 ha 6. Decr eto 39 235 de 18/10/1961 Município de Itirapina Área de 58,90 ha 7. Decr eto 4 --- de 19/12/1961 Município e área não leg íveis 8. Decr eto n.º 44 163 de 02/12/1964 Município Brotas Área de 1. 472, 57 ha 9. Decr eto n.º 45 967- G de 28/01/1965 Município Itir apina Área de 114, 315 ha 4 Ilegível no documento disponível. 96 Os documentos desapr opr iatór ios Imóveis dominiais, encontram-se r esultantes assent ados nos dos livros procedimentos de Registro do Cartór io do 2º Of icial de Registro de Imóveis, T ít ulos de e Documentos e Civil de Pessoa Jur ídica de Rio Claro. Em 27 de junho de 1984, através da edição do Decreto Estadual n.º 22.335 (Anexo 2) uma área de 2.300 ha, integrante da área da Estação Exper imental de Itirapina f oi desaf etada e neste local f oi criada a Estação Ecológica de Itirapina, de f orma a preser var uma amostra signif icativa de vegetação de cerrado, ali existente. Embora existam disparidades em relação às áreas totais nos dif erentes documentos apreciados, de acordo com análises cartográf icas, a área ef etivamente ocupada pelas UC’s integradas totaliza 5512,81 ha. Tais disparidades indicam que a pesquisa e a reunião de documentos não se esgotaram, sendo necessár io pesquisar outros cartór ios, eventualmente em outras comarcas. Fato é que, há décadas, a ocupação da área se dá de f orma mansa e pacíf ica e os lim ites não são contestados. A p rio ri o Estado ainda não f ormalizou o dom ínio de t ais áreas através da lavr atura de Escr itura e Certidão individualizada. A adoção das providências necessárias à transf erência do dom ínio de f orma def initiva, para a Fazenda do Estado, com o equacionamento f ormal do aspecto dominial das áreas das Unidades de Conser vação, deve se dar através do estabelecimento de Procedimento Judici al Retificat ório, proposto e conduzido pela Procuradoria Geral do Estado – Regional de Campinas, com o acompanhamento da Assessoria de Estudos Patrimoniais da Inst ituição e a colaboração da Equipe Técnica da Estação Experimental e Estação Ecológica de Itirapina. 97 3.3.2.Uso e ocupação As Unidades de Conser vação não possuem irregular idades consolidadas no que se r ef ere ao uso e ocupação dos imóveis construídos, inseridos em seus limites. Os imóveis são dest inados ao uso inst itucional ou ainda são utilizados como residência de f uncionários, a serviço da inst ituição. As divisas são bem def inidas, seja por acidentes geográf icos (rios e corpos d’água), antrópicos (marcos geodésicos, f errovia, cercas de imóveis, etc.). Em relação aos limites das Unidades ocorre uma inadequação f ormal, na região conhecida como “Sessenta alqueir es”, um pequeno istmo situado no limite oeste das Unidades, entre a Ferrovia e o Córrego do Lobinho. Este trecho, de cerca de 140 ha não f oi incluído no memor ial descr itivo da Estação Ecológica, permanecendo, portanto, como Estação Exper imental sob o aspecto f ormal. Entr etanto, os “sessenta alqueires” estão geograf icamente localizados em área cont ígua à Ecológica e f ormam um cont ínuo com a vegetação de cerrado ( campos úmidos) tam bém da Estação Ecológica. Assim, para f ins de manejo e de planejamento esta área é considerada um trecho da Unidade de Proteção Int egral, devendo oportunamente ser a ela incorporada f ormalmente, através da reedição do Decreto Estadual n. º 22.335/84, com a adequada retif icação do memor ial descr itivo. Outra situação de uso dif erenciado e não adequado ref ere-se a área de 290,40 ha, localizada no setor nordeste da Estação Ecológica e noroeste da Estação Experiment al, limitada a leste com a represa do Br oa ou do Lobo. Este trecho da Estação Experimental teve sua doação à USP autorizada pelo governador do Estado através da Lei n.º 9. 756/97, para, de acordo com o art. 1º da citada Lei “fin s d e e x p a n s ã o d a s a tiv id a d e s d e 98 e n s in o e p e s q u is a da E s c o la de E n g e n h a ria de S ão C a rlo s , e, e s p e c ia lm e n te , d e im p la n ta ç ã o d o C u rs o d e E n g e n h a ria A m b ie n ta l”. O artigo 3º da Lei n. º 9.756/ 97 diz ainda : d a e s c ri t u ra d e v e r ã o c o n s t a r c l á u s u l a s e c o n d i ç õ e s q u e a s s e g u re m a e f e t i v a u t i l i za ç ã o d o i m ó v e l p a ra o s f i n s a q u e s e d e s t i n a , v e d e m s u a a l i e n a ç ã o a t e rc e i r o s s o b q u a l q u e r t í t u l o e f i x e m u m p r a z o d e 2 a n o s , c o n t a d o s d a d a t a d a e s c ri t u ra d e d o a ç ã o , p a r a i mp l a n t a ç ã o d o C u rs o d e E n g e n h a ri a A m b i e n t a l , s o b p e n a d e r e ve rs ã o d o i mó v e l à d o a d o ra . A doação, mediante lavratura de escritura não foi efetivada e o assunto tramita pela Procuradoria Geral do Estado através do Processo n.º 3.874de 1993-PR-6/PGE. Os eventuais projetos ou interesses da Escola de Engenharia de São Carlos/USP sobre a “área dos cento e vinte alqueires” constam no Processo USP n.º 73.1.21383.1.9. De acordo com informações verbais da Direção da Escola de Engenharia de São Carlos, a USP não teria mais interesse naquele imóvel doado, em função da recente criação do Cam pus II da USP em São Carlos, onde foi adequadamente instalado o Curso de Engenharia Ambiental, e também em função da ausência de recursos financeiros para manutenção da área. O local situado no setor norte da Estação Ecológica, entre a Represa do Lobo e o Ribeirão do Braga possui uma pista de pouso e alguns imóveis instalados pela Universidade de São Paulo no final da década de 80 para o funcionamento da Administração, de um Hangar, Galpão e uma residência. Tais equipamentos, que resultam numa área total construída de 2.892,03 m2, encontram-se deteriorados e em fase demolição promovida pela própria USP, dada a ausência de uso. Ressalta-se que, este setor situado às margens da Represa possu i caracter ísticas ambientais relevant es, formando um cont ínuo com o campo cerrado da Estação Ecológica. Assim, considerando-se que o dom ínio da área é do Inst ituto Flor estal (Ser viço Florestal) af ora os demais aspectos relat ivos ao uso e ocupação citados anteriormente, em agosto de 2005 f oi elaborado um docum ento pela equipe da Estação Ecológica de Itirapina, com trâmite interno no Instituto Florest al sugerindo que se requeira a reintegração de posse da área. Este procedimento tam bém deverá ser proposto e conduzido pela Procuradoria Geral do Estado – Regional de Campinas, com o acompanhamento da Assessoria de Estudos Patrimoniais da Inst ituição e a colaboração da Equipe Técnica da Estação Experimental e Estação Ecológica de Itirapina. 99 3.4 Fogos e outr as ocorrências excepcionais O f ogo é uma ocorrência comum em quase todos os ecossistemas savânicos e campestres do mundo e sempre est iver am associadas com o Cerrado ao longo de sua histór ia evolutiva, dif erentemente das f lorestas, onde o f ogo é geralmente destrut ivo (Coutinho 1990). Sabe-se que o f ogo era causado por eventos natur ais, como raios, atividades vulcânicas e também a f ricção entre rochas, mas após a chegada do homem e da f ormação de grupos sociais, a principal causa de f ogo no Cerrado cont inua sendo antrópica, sobretudo devido à agricultura e pecuár ia (Cout inho, 1990). Estes f ogos, em que pese as restr ições legais, são causados pela adoção de queimadas como prática corriqueira no processo de ocupação e limpeza de ár eas para eliminar restos de cult uras, pragas e o manejo de pastagens. Embora o f ogo possa ser um f ator importante para determinar as f isionom ias do Cer rado, seus ef eitos sobre a vegetação dependem da f reqüência, intensidade e época em que ocorre e traz conseqüências diretas a estrutura e a composição f lor íst ica (SILVA, 1987; COUTINHO, 2002; HOFFMANN; MOREIRA, 2002). As plantas do Cerrado dif erem quanto à tolerância ao f ogo e sua capacidade de recuperação após uma queimada ( Moreira, 1996). Muitas espécies do cerrado s e n s u la to , bem como dos campos úmidos, são tolerantes e até dependentes do f ogo para completar seus ciclos de vida (COUTINHO, 2000; TANNUS, dados não publicados). Queimadas esporádicas f avor ecem a manutenção da diversidade f lor íst ica e f isionôm ica ( MOREI RA, 1996; COUTINHO, 2002) e evitam o acúmulo excessivo de biom assa seca combust ível que pode acarretar incêndios incontroláveis (CO UTINHO, 1990). Por outro lado, a reincidência do f ogo, em curtos per íodos, pode acarretar um empobrecimento da f lora, elim inando 100 espécies sensíveis e f avorecendo espécies t olerantes ou dependentes (COUTINHO, 1990; HOFFMANN; MO REI RA, 2002). A prot eção contra o f ogo induz mudanças graduais na densidade de espécies arbustivo- arbóreas, tendendo a f isionomias mais densas ( MOREIRA, 1996) , desde que as caracter ísticas pedológicas suportem vegetação de maior port e. Discussões atuais convergem para a opinião de que as unidades de conser vação do Cerrado devem adotar o f ogo como f erramenta de manejo, de modo que as áreas não perm aneçam longos per íodos sem sof rer queimadas ( MEDEIROS, 2002). I ncêndios controlados de baixa int ensidade podem colaborar para a manutenção da diversidade f itof isionôm ica (COUTINHO, 1990), além de representar uma alternativa par a o controle de espécies invasor as (Pivello & Norton, 1996), ainda que algumas plant as exóticas (como B ra c h ia ria spp. e P te rid iu m a ra c h n o id e u m ) sej am tolerantes e benef iciadas pelo f ogo. No entant o deve-se ressaltar que dif erentes f isionom ias apresentam variações quanto à tolerância ao f ogo. Assim, f isionom ias mais densas tendem a ser mais sensíveis à queimadas recorrentes. O per íodo seco ou também conhecido com o de est iagem, compreendido entre os meses de junho a outubr o caract eriza-se pela baixa umidade do ar, aumentando assim os riscos de ocorrência de incêndios. O f ogo nas Estações Ecológica e Experimental é principalment e ocasionado (manutenção por da queimadas linha provocadas f érrea, pela queimadas vizinhança para das past agens, unidade s limpeza de pequenas propriedades rurais, entre outras) e ainda, por pescadores, caçadores, morador es e visitantes que utilizam a área par a atividades não compat íveis com os objetivos da Unidade e ainda a prát ica tradicional e daninha de conf eccionar e soltar balões. É caracterist icamente de superf ície e se move rapidamente, queimando respect ivament e ár eas naturais ou plantios de pinus e eucaliptos, que r epr esentam os pr incipais combust íveis para o f ogo. As caracter íst icas deste combust ível, pr incipalmente em relação 101 à quantidade e umidade, inf luenciam no comportamento do f ogo, ou seja, na intensidade, temperatura, duração, distribuição espacial e altura das chamas. Assim, apesar de ser reconhecido como um elemento natural e um dos f atores determinantes das f isionomias de Cerrado, o f ogo tem sido tratado como uma ameaça para a conservação, induzindo diver sas Unidades de Conser vação a adotarem uma polít ica de extremo controle do f ogo, seja ele natural ou antrópico. Sob esta ótica, a adoção de técnicas de prevenção é o melhor caminho para evitar a ocorrência de incêndios f lorestais, possibilitando proteger de f orma mais ef iciente todos os recursos existentes dentro dos lim ites das Unidades. A realização de aceiros per iódicos, a existência de uma equipe de vigilância atuante, de f orma a coibir ações irregulares ou inadequadas que podem ocasionar incêndios, e ainda de uma Br igada de Incêndio bem treinada e equipada, reduzem de f orma signif icativa os impactos negativos resultantes das queimadas. No município de Itir apina, outros f enômenos naturais que af etaram os recursos das Unidades, resum iram-se em raras ocorrências como demonstrado a seguir: - Abalo sísmico de baixa intensidade: 19/02/2005 - Vendaval f orte: Fim da década de 70 (derrubou aproximadamente metade de um talhão de P in u s ) Os locais de maior incidência de Incêndios Florestais nas Unidades de Conser vação de Itirapina, nos últimos anos, estão apresentados na Figur a 15. A ocorrência de queimadas é comum nas Unidades de Itirapina. Nos últ imos anos f oram registradas queimadas com dif erentes int ensidades e épocas de ocorrência (BRASILEI RO, 2004). Na Estação Ecológica o f ogo esteve presente nos anos de 2000, 2001, 2002 e 2003, at ingindo dif erentes 102 103 áreas, sendo reincidente, em anos consecut ivos, em alguns locais (BRASILEI RO, 2004) . Ainda que não existam dados sobre os ef eitos do f ogo na vegetação local, obser vações f eitas após a ocorrência de alguns destes incêndios permitem algumas especulações: - A ocorrência de queimadas pode est ar inf luenciando a manutenção de f isionomias abertas na Estação Ecológica, no entanto, outras var iáveis também devem estar envolvidas nas var iações f isionôm icas locais, tais como topograf ia, drenagem e padrões de solo, de modo que algum as f isionomias abertas podem ser naturais e, neste caso, a proteção contra o f ogo não conduzirá a f isionomias mais f echadas. - A reincidência do f ogo em áreas úmidas, em inter valos curtos, pode estar alterando os processos naturais desses ambientes e a dinâmica das vegetações higróf ilas. Embora as f lorest as ripár ias sejam consideradas como barreiras à dispersão de f ocos de incêndio e locais de ref úgio para a f auna durant e a ocorrência de queimadas (COUTINHO, 1996), incêndios recorrentes podem estar causando a f ragmentação destas f lorestas e dif icultando a regeneração natural. Fragmentos em estágio inicial de sucessão parecem ser particularmente bast ante vulneráveis à ação de queimadas sucessivas (TANNUS, obser vação pessoal). - Ainda que alguns estudos (tais como PIVELLO; NORTON 1996, PRINTES et al. 1998) recomendem a utilização do f ogo como f erramenta de controle de espécies invasoras, dependendo da época e da f reqüência de ocorrência, as queimadas podem f avorecer a expansão dos f ocos de invasão, t endo em vista que algumas espécies são tolerantes ao f ogo e se benef iciam da remoção da cobertura nat iva para se disseminarem. 104 3.5 - Ati vi dades desenvol vi das nas Unidades de Itirapina 3.5.1. Ati vidades apropriadas O sucesso do manejo de uma Unidade de Conser vação não depende só de seus recursos naturais como agentes f acilit adores; mas, basicamente do desenvolvimento de programas de manejo, adequados aos objetivos para os quais ela f oi criada. No caso da Est ação Ecológica de Itirapina os programas desenvolvidos procuram dir igir-se à conser vação dos recursos, visando produzir uma base de conhecimento sólida para at ingir seus objet ivos de manejo. Atualmente, a Unidade cont a com um programa de pesquisa com projetos (Anexo 3) oriundos de pesquisadores do próprio Instituto Florestal, ou, na maioria dos casos, desenvolvidos por pesquisadores de outras Instituições de Pesq uisa como o I nstituto de Botânica, o Instit uto Butantam e Universidades como USP, ESALQ/USP, UNESP, UNICAMP, Universidade Federal de Brasília, Fundação Universidade de Mar ingá, entr e outras. São estudos que visam a ef etiva conservação in s itu de recursos genéticos, envolvendo levantamentos f lor íst icos e f aunísticos, f itossociolog ia, biologia e ecologia de espécies, recuperação de áreas alteradas, entre outros. Parte dos r esultados desses t rabalhos f oram utilizados como subsídio na elabor ação deste estudo em dif erentes tópicos, de acordo com a per tinência. Com o objetivo de atender aos pr oblemas, promover suas potencialidades e buscar a ef etiva prot eção dos recursos naturais, inclusive recuperando ár eas ambientais alteradas, estabeleceu-se com o prior idade de manejo da Est ação Ecológica de It irapina, identif icar, minimizar e/ou erradicar o processo de regeneração de espécies invasoras na área da 105 Estação Ecológica de Itirapina, dif icultando o f luxo de sementes, bem como suas f ontes propagadoras. Espera- se ainda, que levantamentos f lor ísticos e f itossociológicos sejam conduzidos no sent ido de propiciar a seleção das espécies mais apropr iadas para a f ormação de uma bar reira natural, de f orma a interromper o transporte do material gênico indesejável. Outras medidas de manejo serão necessárias para a condução dessa problemát ica, no entant o, práticas com o a retirada manual desse material (espécimes exóticos do gênero P in u s sp), devem ser mant idas e até mesmo int ensif icadas. Os programas e / ou atividades do manejo da Est ação Ecológica utilizam-se dos recursos humanos, equipamentos, implem entos e inf raestrutura da Estação Experiment al. Dest aca-se o caso do alojamento, muito utilizado por pesquisadores das dif erentes instituições atuantes na área, no desenvolvimento de seus trabalhos. Este quadro impõe à Est ação Ecológica a programação e as prior idades da Estação Exper imental, o que nem sempr e represent a uma medida f avorável ao manejo da área da Unidade de Proteção Integral. O manejo da Estação Ecológica de Itirapina considera, hoje, questões ambientais relevantes e promove atividades conser vacionistas signif icat ivas, que poderão ser otim izadas se supr idas as def iciências. Ati vidades de Pesquisa Dentre as ações relativas à pesquisa, destacam-se: - Disponibilização de inf ormações técnico - cient íf icas sobre as Unidades de Itirapina ao meio cient íf ico e aos dem ais interessados; - Divulgação ao meio cient íf ico e demais interessados, das normas da Secretar ia do Estado de Meio Ambiente e do I nstituto Florestal relat ivas 106 à realização de pesquisas cient íf icas em Unidades de Conser vação estaduais; - Apoio e monitoramento de pesquisas e atividades didát icas de universidades, em realização nas Unidades de Itirapina; - Análise e encam inhamento de projetos de pesquisa a ser em realizados nas Unidades de It ir apina para a COTEC (Comissão Técnica Cient íf ica) / Instituto Florestal; - Cadastramento dos projetos de pesquisa cient íf ica em realização nas Unidades de It irapina; - Divulgação interna à Equipe Técnica, dos projetos de pesquisa aprovados; - Compilação, catalog ação e disponibilização para consulta do material bibliográf ico resultante das pesquisas cient íf icas; - Monitoramento realizado na área de am ortecimento da Unidade, quanto a eventuais impactos ambientais. Ati vidades do Programa de Uso Público As principais ações são: - Educação Ambiental - projetos com escolas municipais e estaduais, capacitação de pr of essores, etc.; - Implantação de trilhas; - Organização de eventos - exposições, apresentações musicais, caminhadas, plantios, e outros; - Apresentação da Unidade em eventos ext ernos (exposições); - Elaboração de material visual (placas) e de mater ial inf ormativo sobre as Unidades (banners, f olders, entre outr os). 107 At i vi dades de Proteção e Fiscalização As principais ações são: - Fiscalização das áreas naturais, bem como todo patr imônio construído, monitoramento e or ientação à visit ação pública, combate à incêndios f lorestais ; - Rondas f reqüentes com trajetos e horários aleatórios; - Atividades eventuais de f iscalização, r ealizadas em conjunto com a Polícia Ambiental. Ati vidades de Manutenção As principais ações são: - Manutenção dos bens móveis e imóveis; - Manutenção de aceir os, estradas, cam inhos e acessos à Unidade; - Manutenção de áreas verdes e jar dins das áreas de adm inist ração e uso público; - Apoio ao desenvolvimento das at ividades vinculadas aos demais programas. Ati vidades de Adm inistração Desenvolve at ividades de apoio aos demais setores das Unidades com destaque par a: - Administração de recursos humanos; - Administração dos recursos f inanceiros disponíveis; - Programação mensal de atividades e recursos necessár ios; - Contratações de serviços terceir izados e aquisições de m ateriais em geral; - Controle dos veículos, equipament os e materiais em uso; - Acompanhamento de contratos, análise e instrução de processos, relatór ios, e demais document os de car áter administrat ivo; 108 - Controle da documentação of icial em tramitação interna e externa; Além das atividades anteriormente citadas, desenvolvem-se nas Unidades de It irapina ações r elacionadas a r ecuperação de áreas alt eradas, manutenção de estr adas, combat e e prevenção de incêndio f lorestais (28km de aceir os só na Est ação Ecológica), bem como as demais ações inerentes a qualquer programa de operações. 3.5.2 - Ati vi dades conflitantes e ilegais Estação Experimental de Itirapina Localizada em área lim ítrof e a zona urbana do Município de Itirapina a Estação Exper imental é suscept ível a diversas ações negativas e problemas tais como: - Atos de vandalismo provocando danos aos experimentos instalados dos projet os de pesquisa em andamento; - Danos aos recursos naturais e aos equipamentos da ár ea de Uso Público, provocado por visitantes com postura inadequada; - Prática de caça e pesca ilegais; - Utilização irregular da ár ea para pastoreio de gado bovino e eqüino; - Vulnerabilidade das áreas lim ítrof es às estradas e f errovias à entrada de invasores, à f ocos de incêndios acidentais, etc. - Indução a ocorrência de incêndio para post erior utilização irregular de tais áreas para pastagens de gado; - Compactação do horizonte superf icial do solo, pelo pisoteio do gado, possibilitando o início dos processos de erosão; 109 - Disseminação da B ra c h ia ria d e c u m b e n s e outras gram íneas através do esterco bovino; - Disseminação de ectoparasitos (carrapatos e ácaros) podendo ocasionar doenças para a f auna nativa; - Utilização das trilhas abertas pelo gado por caçadores, dif icultando a ação da vigilância; Estação Ecológica de Itirapina - Contam inação dos ambientes de cerrado por P in u s oriundos de dispersão de sementes da Estação Experimental e de talhões remanescentes dest a espécie exót ica na Estação Ecológica; - Invasão de gram íneas (B ra c h ia ria ) com descaracterização da vegetação nat iva, principalmente ao longo dos caminhos e aceiros da Unidade. - Ocorrência de incêndios recorrentes em regiões específ icas da Unidade, muitos deles induzidos em f unção do uso de sua área de entorno; - Impacto oriundos provocado de pelo propriedades pastoreio vizinhas. do Na gado e de eqüinos, época da seca os proprietários destes animais ateiam f ogo, e quando a vegetação rebrota, cortam a cerca e introduzem os animais dentro da Estação Ecológica. A f reqüência desta prática dim inuiu em f unção da f iscalização e conscient ização dos vizinhos; - Trânsito de pessoas não aut orizadas nos lim ites da Unidade; - Contaminação das águas e assoreamento do Ribeirão da Água Vermelha pelo uso de práticas agrícolas inadequadas quanto à conservação do solo no entorno da Estação Ecológica (antiga área de propriedade da empresa Santista), incluindo a eutrofização e assoreamento do ribeirão; 110 - Ausência de dom ínio ef etivo de área de trecho de 120 alqueir es, recoberto de vegetação de cerr ado, cont ígua à Est ação Ecológica e lim ítrof e com a Represa do Lobo, transf erida à USP em 1997. Não houve ocupação ef etiva daquela inst ituição na área, onde são cr iados animais domésticos, onde ocorr em atos de vandalismo nas construções em est ado de r uína, exist entes no local. 111 3.6. - Aspectos Inst itucionais das Unidades de Conser vação 3.6.1 Pessoal Os recursos hum anos disponíveis nas Unidades não são suf icientes par a o desempenho de todas as at ividades pr evistas. A área administrat iva está r azoavelmente suprida, porém a grande def iciência est á nas áreas de uso público e operacional. O corpo técnico atual é composto de 03 f uncionár ios do Instituto Flor estal: - Um Engenheiro Agrimensor – Resp. Estação Experimental de Itirapina (IF) - Um Pesquisador Cient íf ico I (Ecóloga) – Coordenador do Programa de Uso Público (IF) - A administração dispõe de 04 pessoas, sendo 03 f uncionários e 1 estagiár io: - Dois Técnicos de Apoio a Pesquisa (IF) - Um Auxiliar de Apoio a Pesquisa - Um Estagiár io FUNDAP (nível médio) (IF) A área de uso público possui 3 pessoas, sendo 2 f uncionários e 1 estagiár io: - 01 Pesquisador Cient íf ico I (Ecóloga) – Coordenador do Programa de Uso Público (IF) - 01 Braçal (IF) - 01 Estagiário FUNDAP (nível médio) - A equipe oper acional é composta de apenas 21 f uncionár ios ef etivos do Estado e 1 f uncionário da Fundação Florestal: - 15 Trabalhadores Br açais (IF) - 05 Auxiliar de Apoio (IF) - 01 Vigia (IF) - 01 Of icial de Ser viços (Fundação Flor est al) 112 Desta f orma, f ica claro que a atual est rutura obr iga a equipe a maximizar esf orços e potencialidades, no sentido de suprir as def iciências existentes, sendo atividades de necessário f orma a pr ior izar garantir o ações, organizar f uncionamento das e adequar as Unidades. É imprescindível a contratação de r ecursos humanos, com cargos e f unções condizentes com as ações e atividades previstas nos programas de manejo. Entre as necessidades preementes destaca-se a abertur a de concurso público (por parte do Gover no Estadual) para contratação principalmente de vigias para Unidades de Conser vação. O quadro f uncional m ínimo, para manter em condições sat isfatórias as diversas f rentes de trabalho, dever á ser composta de 51 f uncionários, conf orme se ver if ica na tabela a seguir. Tabela 8: Quadro f uncional m ínimo necessár io para as UCs de Itirapina CO NT R AT AÇ ÃO SIT U AÇ ÃO AT U AL 02 Pes q u is a d or es Ci e nt íf ic os 01 As s is t en t e téc n ic o /E n ge n h eir o Agr im ens or 0 2 T éc n ic os de Ap o i o P es q u is a ( IF ) 01 O f ic i a l d e S er v iç os 01 O f ic i a l d e A po i o 06 Aux i l i ar d e A po i o 16 T r a ba l ha d or es Br aç a is 01 V ig i a O f ic i a l d e S er v iç os e Ma n ut e nç ã o( P edr e ir o) T o t al e xi st en t e: 30 NE C E S S ÁR I A 01 01 09 07 03 A c o n t r at a r: 21 SIT U AÇ ÃO D E S EJ ÁV EL 02 Pes q u is a d or es Ci e nt íf ic os 02 En g e nh e ir o s - F lor es t a l/ A gr im ens or 02 T éc n ic os d e A p oi o P es q u is a 02 O f ic i a l d e S er v iç os 01 O f ic i a l d e A po i o 06 Aux i l i ar S er v iç os G er a is 28 T r a ba l ha d or es Br aç a is 08 v i g ias 03 O f ic i a l d e S er v iç os T o t al d e s ej áv e l: 51 As TABELAS a seguir apresentam a situação atual dos recursos humanos disponíveis, inclusive est agiários: 113 Tabela 9 – Funcionários públicos, do Inst ituto Florest al, lotados na E.Exp. n. º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 Car g o F u nç ã o / Ár e a de At u aç ã o P es q u is ad or Ci e nt íf ic o I P es q u is ad or Ci e nt íf ic o I Res p. E . Ec ol . Co or d. Pr og .Us o P úb l ic o Res p. As s is t e nt e T éc n ic o de Es t . Ex p.I t ir ap i A po i o a P es qu is a na A ux i l i ar d e A p oi o à A dm in is tr at i v a P es q u is a A ux i l i ar d e A p oi o à O p er ac i o na l P es q u is a A ux i l i ar d e A p oi o à O p er ac i o na l P es q u is a A ux i l i ar d e A p oi o à O p er ac i o na l P es q u is a A ux i l i ar d e A p oi o à O p er ac i o na l P es q u is a A ux i l i ar d e A p oi o à O p er ac i o na l P es q u is a T éc nic o d e A p o io a A dm in is tr at i v a P es q u is a T éc nic o d e A p o io a A dm in is tr at i v a P es q u is a O f ic i a l d e A p oi o a O p er ac i o na l P es q u is a Ní v e l de qu a l if ic aç ã o S up er i or – B io l o g ia S up er i or – Ec ól o g a T em po n o s er v . P úb l ic o ( a nos ) 12 11 S up er i or – E ng .F l or es ta l 11 B ás ic o 46 B ás ic o 13 B ás ic o 23 B ás ic o 13 B ás ic o 27 Mé d i o 37 Mé d i o 21 Mé d i o 29 Mé d i o 44 T r aba l h ad or B r aç a l O p er ac i o na l B ás ic o 11 T r aba l h ad or B r aç a l O p er ac i o na l B ás ic o 11 T r aba l h ad or B r aç a l O p er ac i o na l B ás ic o 11 T r aba l h ad or B r aç a l O p er ac i o na l B ás ic o 11 T r aba l h ad or B r aç a l O p er ac i o na l B ás ic o 11 T r aba l h ad or B r aç a l O p er ac i o na l B ás ic o 11 T r aba l h ad or B r aç a l O p er ac i o na l B ás ic o 11 T r aba l h ad or B r aç a l O p er ac i o na l B ás ic o 11 T r aba l h ad or B r aç a l O p er ac i o na l B ás ic o 11 T r aba l h ad or B r aç a l O p er ac i o na l B ás ic o 11 T r aba l h ad or B r aç a l O p er ac i o na l B ás ic o 11 T r aba l h ad or B r aç a l O p er ac i o na l B ás ic o 11 T r aba l h ad or B r aç a l O p er ac i o na l B ás ic o 11 T r aba l h ad or B r aç a l O p er ac i o na l B ás ic o 11 114 27 n. º 28 29 T r aba l h ad or B r aç a l O p er ac i o na l B ás ic o Car g o F u nç ã o / Ár e a de At u aç ã o T r aba l h ad or B r aç a l O p er ac i o na l B ás ic o 44 V ig i a O p er ac i o na l Mé d i o 11 Ní v e l de qu a l if ic aç ã o 11 T em po n o s er v . P úb l ic o ( a nos ) Tabela 10 – Ser vidores públicos, da Fundação Florestal, lot ados na E.Exp.Itir apina n. º 1 Car g o F u nç ã o / Ár e a de At u aç ã o Ní v e l de qu a l if ic aç ã o T em po n o s er v . P úb l ic o ( an os ) O f ic i a l d e m an u te nç ão Ma n ut e nç ã o Mé d i o 11 Tabela 11 – Est agiár ios 1 1 Ca rg o F u n ç ão / Ár e a d e At u aç ão Nív e l d e q u al if i c a ção Es t a g iár i o F u n da p Us o Pú b l ic o Cur s a nd o n í ve l m éd io Es t a g iár i o F u n da p A po i o A dm in is tr a t i vo Cur s a nd o n í ve l m éd io A equipe lot ada atualmente na Estação Experimental compost a de 30 f uncionários e servidor es, apresenta f aixa etária elevada: Menos de 40 anos.........................................04 pessoas Entre 40 e 45 anos .......................................09 pessoas Entre 46 e 50 anos .......................................01 pessoas Entre 51 e 55 anos .......................................05 pessoas Entre 56 e 60 anos .......................................04 pessoas Acima de 60 anos......................................... 07 pessoas O tempo de serviço, em conseqüência das idades, tam bém é considerável e cerca de 53% dos f uncionár ios já têm mais de 55 anos de idade e portanto com certeza nos próximos 05 anos ocorrerá um rápido e 115 cont ínuo processo de esvaziamento no quadro de pessoal da Unidade. É necessário e urgente a contratação de pessoal, não só para supr ir as def iciências já exist entes, como também para subst ituição daqueles que por aposentadoria ou outras causas, deixarem de compor o quadro de recursos humanos da Unidade. Por outro lado, ser ia inter essante que os atuais f uncionários e ser vidores participassem no processo de capacitação daqueles que vierem a ocupar os mesmos cargos/f unções, de forma a não ocorrer interrupção nos trabalhos, o que ser ia altamente prejudicial às Unidades. 3.6.2 Infra-estrut ur a, Equipamentos e Ser viços Situada em área urbana do Município de It irapina a Estação Exper imental é dotada, há vár ios anos de inf ra-estrutura para o seu f uncionamento, bem como para o atendimento às residências aqui instaladas. No entanto, os sistemas de água, energia e telef onia estão obsoletos, e ser iam ente prejudicados pelos anos de uso. A rede de energia elétr ica, por exemplo, deverá ser totalmente adequada para atender às necessidades atuais de consumo, ampliadas no decorrer dos anos, com a instalação de equipamentos imprescindíveis ao f uncionamento da Unidade, como, por exemplo, microcomputador es, f ax, internet, entre outros. Apesar dos problemas, a Unidade possui: - Energia elétrica: trif ásica ( 110 e 220 V) – Concessionária Elektro Água encanada, trat ada: f ornecida pelo Departamento Autônomo de Água e Esgoto do Município de Rio Claro – DAAE Esgoto: rede de esgoto apenas nas residências Telef one: 2 linhas telef ônicas e sistema de f ax Coleta de lixo: duas vezes por semana realizada pela própria Unidade 116 - Sistema de radio-comunicação, f ixo, f alta móvel (em veículo) e portáteis (HT) Os imóveis dest inados à Adm inistração da Estação Exper imental e Ecológica de Itirapina const ituem-se de: - 18 01 01 01 01 02 01 01 01 01 01 01 Residências Sede adm inistrativa / Escritór io Base adm inistrativa da E.Ecol. escr itório Técnico Alojamento para pesquisadores e f uncionários Guaritas Alojamento de apoio/ “Escolinha” Almoxar if ado Of icina mecânica Garagem para veículos, tratores e equipamentos Galpão par a eventos Serrar ia e marcenaria Algumas dessas est ruturas necessitam de ref ormas, adequações, instalações de novos equipamentos, para serem objet o de terceir ização e destinação de usos destinados à m elhor atender a administração ou pesquisadores, bem como o público em geral. A tabela 12 apresenta a situação atual dos imóveis existentes na Unidade Tabela 12 – Relação de Imóveis das Unidades de Itirapina N.º do imóvel 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 Tipo do imóvel Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Ocupante Helena Dutra Lutgens João Marinho Gonçalves Benedito Teixeira Osvaldo Barbosa João de Arruda Olair Raimundo Eduardo Argeu Desocupada Domingos de Campos Claudio Correa Porto Eduardo Bernardin Base de Pesquisa José Ernando Filho Desocupada Desocupada Edmilson Traldi VAL (ONG) Cargo/função Pesquisador I Braçal Braçal Auxiliar Apoio a Pes. Braçal Oficial Apoio a Pesq. Braçal Auxiliar Apoio a Pesq. Auxiliar Agropecuário Auxiliar Apoio a Pesq. Auxiliar Apoio a Pesq. Braçal Cooperação/Parceria Situação atual Bom Bom Bom Regular Regular Regular Regular Péssima Bom Bom Bom Regular Bom Regular Boa Bom Bom 117 Equipamentos A Unidade tem a sua disposição alguns bens pertencentes ao Instituto Florestal cuja Tabela 13, a seguir, apresenta aqueles atualmente em uso. No entanto diversos equipamentos estão sendo adquiridos através do termo de compromisso e compensação ambiental (TCCA) entre a Secretar ia do Meio Ambiente do Estado de São Paulo/Inst it uto Florestal e encontram-se em processo de incorporação no patrimônio do Estado. Tabela 13: Relação de Equipamentos das Unidades de It irapina TIPO Caminhão Utilit ário Carro pipa Veículo passeio Moto Microcomputador Camioneta Moto Tanque de combate a incêndios Roçadeira Costal Trator c/ implementos Máquina f ot. digital Gps Microcomputador QUAN 01 02 01 01 01 01 01 01 SITUAÇÃO ATUAL Regular Bom/Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom UNIDADE E.Exp. E.Exp./ E.Ecol. E.Exp. E.Exp. E.Exp. E.Exp. E.Exp. E.Exp. 01 Bom E.Ecol. 02 01 01 02 01 Bom Bom Bom Bom Bom E.Ecol E.Ecol E.Ecol E.Ecol E.Ecol 3.6.3 Estrut ura Organizacional A Secretar ia Estadual do Meio Ambiente – SMA dispõe de um a estrutura organizacional par a adm inistrar a realidade ambiental do Est ado de São Paulo. As questões ligadas ao ambiente são distribuídas em duas Coordenador ias Técnicas, bem como em seus Inst itutos de Pesquisa e órgãos vinculados. Dentro dessa estrut ura, encontra-se o Instituto Florestal, cujo organograma parcial é apresentado a seguir, permitindo sit uar, hier arquicamente, as Estações Ecológica e Exper imental de Itirapina. 118 INSTITUTO FLORESTAL Divisão de Dasonomia Assessoria de Programação DIRETORIA GERAL Conselho Técnico Divisão de Florestas e Estações Experimentais Divisão de Reservas e Parques Estaduais Serviço de Comunicações Técnico Científicas Divisão de Administração Seção Técnica de Tupi OUTRAS E.EXP.ITIRAPINA E.EC.ITIRAPINA Neste contexto est á inserida a Seção Técnica de Tupi, à qual estão subordinadas, além da Estação Experimental de Itirapina e Estação Ecológica de It irapina, as seguintes Unidades de Conser vação: Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade - FEENA, Est ação Exper imental de Tupi, Estação Ecológica de Ibicatu, Est ação Exper imental de Araraquara e Estação Ecológica de São Carlos. Essa regionalização permite racionalizar os recursos humanos e materiais, além de dar maior agilidade nos tramites de processos e demais document os adm inistrativos, técnicos ou outros. As Unidades que compõem a Seção Técnica de Tupi desenvolvem programas e projetos de acordo com os objetivos da cat egoria de manejo à qual pertencem, bem como com suas caracter ísticas f ísicas e estruturais, sendo que as ações volt adas à pr oteção e a pesquisa encontram-se contempladas em quase todas. No caso específ ico da Estação Ecológica de Itirapina os programas são Pesquisa e Pr oteção. Isso de m aneira nenhuma restringe as suas atividades. O programa de Pesquisa, por exemplo, possui um grande número de projetos de pesquisa em andamento na Unidade e a integração entr e eles, coloca a Unidade em posição de destaque na Inst ituição. No caso do 119 programa de Proteção, seu desenvolvimento dá-se em parte com estrutur a (recursos humanos, veículos e equipamentos) da est ação experimental e em parte com os pesquisadores, em t rabalho de campo na Unidade. Ressaltamos ainda, o important e papel de alguns conf rontantes como a RIPASA, na prevenção e combat e à incêndios f lorestais nas Estações. A Estação Exper imental conta com ações distintas af etas aos programas de administração, operações, pesquisa e uso público. O organograma abaixo apresenta a atual estrutura das Unidades, através da qual se busca atender, com os recursos humanos disponíveis, os programas em desenvolviment o e suas atividades associadas. 3.6.4 Recursos Financeiros Os recursos f inanceiros necessários à gestão da Unidade são solicitados mensalmente ao Inst ituto Florestal, na f orma de adiantamentos, porém a regularidade e as liber ações geralmente não atendem a todos os elementos de despesa. Dessa f orma, criam-se situações prejudiciais ao planejamento de at ividades e ao desenvolviment o do manejo da Unidade. Esses recur sos são provenientes do Tesouro do Estado e do Fundo Especial 120 de Despesa do Instituto Flor estal. Nos exercícios anter iores, até 2003, f oram também disponibilizados recursos através da Fundação Florestal. Os dados da Tabela 14 mostram os recursos disponibilizados nos anos de 2000 a 2004. Os recursos solicitados nos anos de 2000, 2001, 2002, 2003 e 2004 f oram liberados com restrições orçamentárias que permitir am apenas que f ossem atendidas as necessidades em ergenciais. As def iciências or çamentár ias da Instituição não per mitiram investimentos dur ante longo per íodo, uma vez que não houve liberação de recursos dest inados a obras, aquisições de equipamentos ou mat eriais permanent es. Por outro lado, grande parte dos recursos era vinculada ao pagamento de tarifas de energia elétrica, água, esgoto e telefones. Dessa f orma, os valores dest inados à manutenção real e aplicação nos programas e at ividades imprescindíveis ao cumpr imento dos objet ivos da criação das Unidades, f icaram seriamente prejudicados, por serem muit o aquém das necessidades. Tabela 14 - Orçamento das Unidades de Itirapina nos últimos 5 anos (período jan/2000 a dez/2004) An o 20 0 0 20 0 1 20 0 2 20 0 3 20 0 4 otal IN V E ST IM ENT O ( O b r a s e M at e r ia i s P er ma n e n t e s) Ma t er ia is e S er v iç os T arif a s T o t al 0, 0 0 83 . 90 0, 0 0 30 . 10 0, 0 0 11 4 .0 0 0, 00 0, 0 0 71 . 55 0, 0 0 32 . 85 0, 0 0 10 4 .4 0 0, 0 0, 0 0 9. 4 10 ,0 0 33 . 66 8, 0 0 43 . 07 8, 0 0 0, 0 0 27 . 20 0, 0 0 36 . 00 0, 0 0 63 . 20 0, 0 0 0, 0 0 28 . 40 0, 0 0 41 . 00 0, 0 0 69 . 40 0, 0 0 0, 0 0 22 0 .4 6 0, 00 17 3 .6 1 8, 00 39 4 .0 7 8, 00 56 % 44 % 10 0% P er c en t u ai s d e ap l i c aç ão d e r e cu rso s p o r t ip o d e d e sp es a 121 3.6.5 Cooper ação Institucional Os processos institucionais de parceria estabelecidos estão relacionados em especial às atividades de educação ambiental da Estação Experimental e atividades de pesquisa, da Estação Ecológica. Na Estação Experimental está lotado o projeto SócioEducativo em desenvolvimento denominado “Flor da Idade, Flor da Cidade”, onde a Prefeitura de Itirapina e a Associação Promocional da Paróquia de Itirapina (APPI) trabalham com jovens estudantes nas dependências da Estação Experimental de Itirapina, visando reduzir a evasão escolar, educar e capacitar este público para inserção no mercado de trabalho. Outra parceria, esta ocasional, é a estabelecida entre o Programa de Uso Público da Estação Experimental de Itirapina e as escolas da rede municipal e estadual, que desenvolvem projetos de educação ambiental. As atividades de pesquisa que se desenvolvem na Estação Ecológica caracterizam-se como uma parceria muito relevante sob a ótica científica, com destaque para a atuação do Instituto de Biociências da USP e o Programa de Pesquisa da Estação Ecológica, que tem gerado um bom número de teses e dissertações sobre as áreas de cerrado da Unidade, e ainda com a realização de cursos de graduação e pós-graduação Universitária centradas em atividades de campo na área. A execução do Termo de Compromisso de Compensação Ambiental referente à Duplicação da SP-225 / Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros, no trecho de influência direta das Unidades de Itirapina, formalizado entre a SMA/FF e a CENTROVIAS SISTEMAS RODOVIÁRIOS S.A., implicou num aporte de recursos importantes para diversas atividades e estruturação das Unidades, podendo sob esta ótica ser considerado uma parceria entre esta empresa e as Unidades de Itirapina. 122 3.7 Declaração de significância Estação Ecológica A Estação Ecológica de Itirapina situa-se em uma bacia sedimentar (Figura 16) caracterizada por relevo suavemente ondulado, com formas pouco dissecadas, e solos predominantemente arenosos (VICENTE et al., 2005). Fonte: Imagem Landsat-TM 1999 N Figura 16 - Imagem de satélite da região de Itirapina contendo os limites (linha amarela) da bacia sedimentar com solos predominantemente arenosos. Os remanescentes de vegetação natural, espalhados por toda a bacia, são amostras da vegetação desta região caracterizada predominantemente por cerrados abertos, especialmente campo limpo, campo sujo e campo cerrado. Formações mais fechadas como cerrado s e ns u s tricto e cerradão, são raras nesta região. As fisionomias abertas de Cerrado são extremamente raras no Estado de São Paulo e, em 1992, elas representavam apenas 2% das áreas de cerrado do estado (PROBIO/SMA-SP, 1997). Além disso, nos últimos 20 anos, mais de 95% da área de campos e campos cerrados do estado 123 foram destruídas, principalmente para a formação de pastagens e agricultura (PROBIO/SMA-SP, 1997; PARKER; WILLIS, 1997). Os cerrados abertos abrigam uma flora e uma fauna características, com vários elementos endêmicos a essas formações. Para mamíferos, aves, lagartos, serpentes e anfíbios, as formações de cerrado mais fechadas na bacia de Itirapina apresentam fauna mais pobre (com menor número de espécies) do que aquelas das formações mais abertas. Esse padrão contradiz a tendência global de maior riqueza em ambientes mais complexos e, portanto, mais produtivos (e. g., HAWKINS et al., 2003). Como exemplo, uma amostragem relativamente intensiva no cerradão do Vermelhão, na Estação Experimental de Itirapina, resultou na obtenção de apenas quatro espécies de anfíbios anuros (M. T. C., THOMÉ, dados não publicados), ao passo que o campo sujo da Estação Ecológica abriga 18 espécies de anuros (BRASILEIRO, 2004). Isso se deve, em grande parte, ao fato de não haver áreas extensas de formações mais fechadas na região, ou seja, não há área suficiente para sustentar populações viáveis de vertebrados de ambientes mais fechados. Esse efeito da diversidade regional sobre a diversidade local parece ser de ampla ocorrência e vem sendo enfatizado nas últimas décadas (p. ex., RICKLEFS, 1987, 2004; Ricklefs e Schluter, 1993). Ao contrário do que ocorre com os fragmentos de vegetação mais fechada, na região de Itirapina ocorrem fragmentos de fisionomias abertas suficientes, em número e em área, para manter uma riqueza relativamente alta de vertebrados característicos destas fisionomias. Neste contexto, a Estação Ecológica de Itirapina assume importância crucial, por ser o maior fragmento contínuo de formações abertas de Cerrado da região. Ocorrem na estação, por exemplo, 32 espécies de mamíferos, 185 de aves, 15 de lagartos, 34 de serpentes e 28 de anfíbios anuros (M. MARTINS, J. C. MOTTA-JÚNIOR e colaboradores, 2005, dados não publicados). Além do exposto acima, a fauna da Estação Ecológica de Itirapina inclui diversas espécies ameaçadas (PROBIO/SMA-SP, 1998), com cerca de 7 espécies entre os mamíferos, 5 espécies de aves, e três répteis, dentre estes um colubrídeo endêmico e raro (Lys trophis natte re ri), conforme descritos anteriormente no item “Fauna”, deste documento. 124 Na Unidade observam-se ainda várias espécies de anfíbios endêmicas de formações abertas do Cerrado, como, por exemplo, Leptodactylus labyrinthicus , L. furnarius , L. m ys tacinus , Phys alae m us ce ntralis , P. fus com aculatus , P. nattere ri, Odontophrynus cf. m oratoi, também referenciados no item específico de fauna. No que se refere à diversidade vegetal, muito pouco se conhece sobre a flora herbáceo-subarbustiva, principal componente destes ambientes, embora estimativas atuais apontem para uma elevada riqueza de espécies. Os hábitats abertos são provedores de recursos não apenas para a fauna, na forma de alimento, área de vida, locais de descanso ou rotas de fuga, mas também para o homem. Muitas espécies herbáceo-subarbustivas apresentam potencial farmacológico, sendo comumente exploradas, na maioria das vezes de maneira irracional, e comercializadas como fitoterápicos (FILGUEIRAS, 2002), estando sujeitas à extinção, antes que seu potencial genético e químico seja conhecido (SÃO PAULO, 1997). Além disso, um grande número de espécies apresenta parentesco com espécies de interesse agrícola, representando inestimáveis recursos genéticos para programas de melhoria agrícola (FILGUEIRAS, 2002). Outro aspecto importante a ser destacado é que, pelo fato das espécies herbáceo-subarbustivas serem mais suscetíveis às alterações ambientais, elas podem ser utilizadas como parâmetro para se avaliar o grau de influência antrópica de uma área. Adicionalmente, alguns estudos têm sugerido que os remanescentes do Cerrado localizados no revés das Cuestas Basálticas, que inclui a região de Itirapina, apresentam uma maior diversidade em comparação com outras áreas do Estado, diversidade esta atribuída às condições ambientais típicas da região (SÃO PAULO, 1997). Há de se considerar também que os ambientes aquáticos ou semi-aquáticos, como as florestas ripárias e os campos úmidos, são de extrema importância na manutenção da qualidade da água dos mananciais e na proteção contra o assoreamento dos cursos d’água (FONSECA et al. 2001), além de constituírem áreas de refúgio para várias espécies da flora e da fauna. As florestas ripárias do Cerrado são consideradas elos de ligação entre as grandes formações florestais do Brasil (Floresta Amazônica e Floresta Atlântica) (SILVA 125 JÚNIOR et al. 2001). Sua flora é composta por elementos endêmicos, além de espécies das Florestas Amazônica, Atlântica e de florestas semideciduais (FELFILI et al. 2001), que encontram nas condições ribeirinhas a compensação para a baixa fertilidade do solo e baixa umidade atmosférica. Tanto na Estação Ecológica, quanto na Experimental, podem ser encontrados remanescentes de florestas ripárias muito bem preservados. Os campos úmidos são ambientes ainda pouco estudados, mas em geral, apresentam uma surpreendente diversidade florística, a despeito da aparente monotonia da vegetação (TANNUS; ASSIS, 2004a). São comunidades muito suscetíveis às variações na umidade do solo e, portanto, possuem um caráter de fragilidade acentuado. Apresentam estrutura e composição florística bastante variável em diferentes regiões de ocorrência (GOLDSMITH, 1974, TANNUS; ASSIS, 2004b). Em geral sua flora não apresenta endemismos e abriga elementos também encontrados em campos rupestres e veredas (TANNUS; ASSIS, 2004a,b). As áreas cobertas por campos úmidos na Estação Ecológica são as maiores e mais bem preservadas do Estado de São Paulo (DURIGAN, com. pessoal). Estação Experimental A Estação Experimental de Itirapina tem, juntamente com outras estações experimentais do Estado de São Paulo, um papel de destaque no meio silvicultural do país, uma vez que nas décadas de 50 e 60 do século XX o Governo estadual criou um novo modelo de desenvolvimento florestal, consolidando a pinocultura no território estadual. De acordo com GUILLAUMON et. al., 2004, a maior parte dessas unidades teve papel fundamental na difusão do reflorestamento no Estado, sobretudo nos anos 60 e 70, quando vigoraram os incentivos fiscais para o plantio de florestas. As atividades florestais desenvolvidas nesta e em outras unidades semelhantes permitiram o desenvolvimento de uma política florestal, e ainda consistem em um estoque regulador de produtos florestais, em especial para o mercado consumidor não verticalizado. De forma indireta, a oferta destes produtos no mercado contribuem ainda para minimizar a pressão sobre os recursos florestais nativos. As pesquisas deste setor produtivo, com 126 enfoque nas essências arbóreas exóticas, também têm relevância no meio científico e empresarial. A Estação Experimental de Itirapina, criada no final dos anos 50 cumpre, desde aquela época, uma destacada função social no município, disponibilizando a população local um tradicional local para recreação e lazer. E por fim, os recursos florestais da Estação Experimental têm um significativo potencial para otimizar a qualidade de vida da população local, na exploração sustentada e múltipla de seus recursos, absorvendo mão de obra terceirizada, estabelecendo parcerias, associações ou outros grupos organizados da sociedade civil. Aqüífero Guarani Outra característica notável, inerente às Unidades de Itirapina reside no fato situarem-se na recarga do aqüífero guarani, conforme Guillaumon & Kronka, 2004, conforme se verifica na Figura 17. De acordo com os autores anteriormente citados, o Instituto Florestal, administra 45 unidades no Estado de São Paulo localizados na faixa abrangida pelo Aqüífero Guarani, sendo 11 na zona de exposição do Arenito Botucatu e do Pirambóia, que representam suas áreas de recarga. Somente na faixa de recarga, sem contar as das regiões limítrofes, elas compõem hoje uma rede de 5 Estações Ecológicas (E.Ec.), 1 Parque Estadual(P.E.), 1 Floresta Estadual (F.E.) e 4 Estações Experimentais (E.E.). Com o grave comprometimento que já se verifica nos mananciais mais superficiais, a conservação deste magnífico corpo d’água é uma preocupação que ganha destaque internacional. Por todas as características aqui citadas, as duas Estações constituem um mosaico imprescindível quer seja para a conservação dos recursos naturais; quer seja pela garantia da melhor qualidade de vida no planeta. 127 Figura 17 – Cobertura Vegetal em área de Reflorestamento sobre um setor do Aqüífero Guarani no Estado de São Paulo. GUILLAUMON et. al., 2004. 128 Em se tratando de unidades próximas a centros urbanos e por estar em limitadas por represa, rodovias Uso conflitante de alta circulação e propriedades particulares sob intenso uso agropecuário e florestal, este critério permite indicar quais zonas requerem maior atenção em relação aos impactos, a maior parte das vezes externos, mas também internos. A Zona de Uso Conflitante indica muito bem essas áreas. 4.6. Normas gerais Este documento não apresenta em detalhe as normas, nem de caráter geral, nem de caráter específico, por considerar que essas definições fazem parte do manejo, e que devem ser elaboradas após a aprovação do plano pelo Conselho Técnico do IF, bem como pelo CONSEMA. No entanto, algumas diretrizes para orientar a elaboração de normas práticas para a implementação do manejo das unidades de Itirapina, tornam-se pertinentes: - Os responsáveis pela implantação das ações estabelecidas neste plano devem obrigatoriamente implementar o programa de monitoramento, seja qual for o grau dos seus programas de manejo. Um relatório anual deve ser apresentado aos órgãos superiores e se possível, à comunidade, através dos seus representantes, ou Conselho Consultivo, propiciando assim uma avaliação externa adequando os de procedimentos e rumos a serem percorridos. - A Instituição de um Conselho Consultivo, de acordo com o estabelecido em lei, deve ser uma meta a ser cumprida no primeiro ano após a aprovação deste plano. - As propostas aqui apresentadas são produtos do consenso da equipe técnica e de funcionários que atuaram nesse planejamento. Sendo possível, deverá haver sempre um responsável por cada uma das áreas estratégicas, visando desenvolver cada programa aqui descrito. 149 vegetais ou animais. Quanto maior esse índice, mais restritiva deve ser a zona escolhida. Áreas de transição Inclui aquelas áreas que possuem características de mais de um ambiente. Como a maioria das vezes essas áreas possuem maior diversidade, elas devem ser tomadas em conta no momento de decidir o tipo de zona, pois quanto mais rica, mais restritiva deve ser a zona escolhida. Susceptibilidade ambiental É um critério relacionado com a fragilidade dos ambientes. Quanto mais frágil e susceptível, mais restritiva deve ser a classe de zona escolhida para essa área. Seja pela sua fragilidade natural ou pela condição em que se encontra, este critério deve manter as condições que a protegem. Potencial de visitação Considera que as unidades do IF possuem um potencial considerável para serem visitadas e a oportunidade de conscientização ambiental daqueles que as visitam. Este critério determina esse potencial para aquelas zonas que podem resistir os impactos da presença humana. Zonas de uso intensivo e extensivo existem para aproveitar essas condições. Presença de infraestrutura A provável existência de alguma infraestrutura pode fazer a diferença entre um tipo de zona e outro. Estradas de acesso, guaritas, centros de visitantes, entre outras, podem determinar que uma zona permita ou não certas atividades de lazer, pesquisa ou fiscalização. 148 Mas, independente dessa observação anterior, apresenta-se a descrição de cada critério e a definição dos diversos graus de intervenção. Definição dos critérios para o zoneamento. Grau de conservação da vegetação Diz a respeito do estado de conservação da paisagem e seus elementos, especialmente a vegetação. Quanto mais conservada e mais próxima do seu estado natural, mais restritiva é a zona. A fragmentação de áreas pode criar nuances na determinação de zonas intangíveis, dirigindo-as para zonas primitivas, ou mesmo de recuperação. Variabilidade ambiental É aquele critério definido pela variabilidade do relevo e ambientes diferenciados que ocorrem numa determinada zona. Quanto mais variável a paisagem, mais restrita deve ser a zona. Outros elementos podem ser o grau de drenagem, ou a presença de corpos d’água e os tipos de solos dentro de uma unidade paisagística. Representatividade Definido pelo grau de inclusão de ambientes representativos da unidade como um todo; ou seja, os ambientes mais representativos. Neste critério estão incluídas as espécies em extinção, endêmicas, raras ou representativas dos ecossistemas presentes na UC. Da mesma forma considera áreas que possuem atributos que condicionaram a criação da unidade. Diversidade de espécies Está relacionado com a riqueza de espécies, sejam 147 Estação Experimental Zona de Manejo.....> Uso Uso Intensivo Uso Especial Uso Extensivo M M B M B A B M M B B A B M B M A A M A A B B M A A A A M A A M A B B M Conflitante Grau da conservação da vegetação Variabilidade ambiental Representatividade Diversidade Áreas de transição Susceptibilidade ambiental Potencial de visitação Presença de Infraestrutura Uso conflitante Grau de intervenção: (A)= Alto (M)= Médio (B)= Baixo Uma das razões para aceitar essa recomendação diz respeito às possibilidades que existem de haver mudanças no estado físico das zonas com o tempo e com o grau de utilização que estas possam chegar a ter no futuro, especialmente quando se integra uma unidade de proteção integral com uma de uso sustentável. 146 Susceptibilidade ambiental A M B M A B M B M A B B B B A B B A M A Potencial de visitação Presença de Infraestrutura Uso conflitante Estação Experimental Zona de Manejo.....> Primitiva Recuperação Manejo Florestal M B A M B B A A A A M B A A B A M B M M A M M A M B M Grau da conservação da vegetação Variabilidade ambiental Representatividade Diversidade Áreas de transição Susceptibilidade ambiental Potencial de visitação Presença de Infraestrutura Uso conflitante 145 – A Zona de Uso Extensivo sofreu ainda outras alterações como, por exemplo, passou a ser denominada Zona de Recuperação, em trecho próximo ao córrego do Geraldo. Entretanto, em área contígua ao “Porto”, deixou de ser Zona Experimental e veio incluir a Zona de Uso Extensivo. 4.5.3. Critérios para a determinação das Zonas de Manejo De acordo com as recomendações do IBAMA no seu Roteiro Metodológico de Planejamento (2002), é recomendável analisar cada zona de acordo com certos critérios que justifiquem a escolha da melhor denominação como zona de manejo. A equipe responsável por este plano decidiu realizar o processo oposto; ou seja, analisar cada zona e determinar a intensidade de cada critério de acordo com o grau de intervenção existente, uma vez que já é bastante conhecida a vocação de cada zona ou área. Como poderá ver-se no quadro que se segue, cada unidade mostra suas zonas, avaliando os critérios de seleção de acordo com o os diferentes graus de intervenção que manifestam as zonas para o momento da execução deste plano. Tabela 15 – Zonas, critérios de seleção e graus de intervenção das Unidades de Itirapina. Estação Ecológica Zona de Manejo Intangível Primitiva Recuperação Interferência Uso Experimental Conflitante Grau da conservação CRITÉRIOS da vegetação A A B A B A A B A B A A M A B A A B A B M A A A A Variabilidade ambiental Representatividade Diversidade Áreas de transição 144 Figura 19 - Uso do Solo na Zona de Amortecimento 143 inciso XVIII). Para as Unidades de Itirapina, partiu-se dos limites das bacias hidrográficas que influenciam as Unidades, quais sejam, Bacia do Itaqueri e do Lobo que juntas deságuam na Represa do Broa ou Lobo. E ainda, adicionaram-se áreas contíguas cuja vegetação representa expressiva relevância do ponto de vista ambiental. Excluíram-se as áreas urbanas dos municípios de Itirapina e Brotas. Dentre as principais alterações do zoneamento, destacamos: 1. Na Estação Ecológica: – A Zona Intangível é composta somente pelos campos úmidos da Unidade. Os campos cerrados, campo sujo, campo limpo e ainda o cerrado s ens u strictu foram transferidos para a Zona Primitiva. – Área da USP: Os campos úmidos passaram para Zona Intangível e não mais Zona Primitiva. A área alterada com a implantação de infra-estrutura, hoje completamente abandonada e em estado de deteriorização foi para Zona de Recuperação e não mais Zona de Uso Especial. – Não está previsto mais Zona de Uso Extensivo na Estação Ecológica. – O talhão 94 está inserido na Zona de Uso Conflitante, deixando, portanto de compor a Zona de Recuperação. – Zona de Interferência Experimental: Esta zona foi preconizada nesta versão com porção de área anteriormente compondo a Zona Primitiva, com o intuito de possibilitar pesquisas que possam interferir na biota. 2. Na Estação Experimental: – A Zona de Uso Especial concentrou-se somente na área com toda a infraestrutura administrativa, alterando o zoneamento anterior no qual estava previsto duas outras áreas nesta zona. – Grande parte do cerrado Vermelhão deixou de compor a Zona de Uso Extensivo e passou para a Zona Primitiva e Zona de Recuperação. 142 é contemporizar a situação existente, estabelecendo procedimentos que minimizem os impactos sobre a unidade. Na Estação Ecológica constitui-se pelo talhão 94 com plantio de Pinus caribae a hondure ns is e Pinus tecunum anii, implantados anteriormente à criação da Unidade. No restante, constitui-se pelas linhas férreas e estradas que cortam a Estação Experimental. h) Zona de Interferência Experimental - específica para estações ecológicas é aquela constituídas por áreas naturais ou alteradas pelo homem, sujeitas a alterações definidas no Artigo 9o parágrafo 4o e seus incisos da Lei do SNUC, mediante o desenvolvimento de pesquisas, correspondendo ao máximo de 3% da área total da estação ecológica, limitada até 1500 ha conforme previsto em lei. O seu objetivo é o desenvolvimento de pesquisas comparativas em áreas preservadas. Na Estação Ecológica de Itirapina é localizada na porção sul, onde encontra um gradiente vegetacional composto por campo cerrado, campo sujo, campo úmido e ainda, uma área em processo de recuperação oriunda do antigo talhão 93 plantado com Pinus caribaea hondurens is , cujo corte foi efetuado em 2000. i) Zona de Manejo Florestal – é aquela que compreende as áreas de florestas nativas ou plantadas, com potencial econômico para o manejo sustentável dos recursos florestais, cuja diretriz principal é a de conciliar os interesses de exploração e o uso múltiplo das florestas com os de conservação objetivando: uso múltiplo sustentável dos recursos florestais, geração de tecnologia e de manejo florestal. Também são permitidas atividades de pesquisa, educação ambiental e interpretação. É constituída pelos talhões das florestas implantadas de Pinus e Eucalyptus da Estação Experimental, com exceção dos talhões (50, 51, 56, 57a, 57b, 62, 63a, 63b, 72a, 72b, 72c, 72d, 72e, 73, 74, 75, 76, 77, 78, 79, 80, 81, 82, 83, 84, 85, 86, 87, 88a, 88b e 89) que compõem a Zona de Recuperação. j) Zona de Amortecimento (Figura 19) - O entorno da unidade de conservação, onde as atividades humanas estão sujeitas as normas e restrições específicas, com o propósito de minimizar os impactos negativos sobre a unidade (Lei 9.985/2000 Artigo 2º, 141 e) Zona de Recuperação - é aquela que contém áreas consideravelmente alteradas ou degradadas pelo homem. É uma zona transitória, a qual, uma vez recuperada, será incorporada em uma das zonas pertinentes à preservação, ou zonas permanentes. As espécies exóticas introduzidas deverão ser removidas e a restauração deverá ser natural, ou naturalmente induzida. O objetivo geral de manejo é o de reter a expansão da degradação e ocupação, ou restaurar a estrutura e função da Unidade de Conservação. Na Estação Ecológica compreende os talhões de Pinus que sofreram corte raso e a área construída da USP. Na Estação Experimental, inclui os talhões de Pinus a serem suprimidos através de corte raso (51, 56, 57a, 57b, 62, 63a, 63b, 72a, 72b, 72c, 72d, 72e, 73, 74, 75, 76, 77, 78, 79, 80, 81, 82, 83, 84, 85, 86, 87, 88a, 88b e 89) propiciando a recomposição de um mosaico de vegetação nativa destinado a compor corredores para a fauna local. Inclui ainda as APPs ao longo dos cursos d’água da Estação Experimental e pequena área de cerrado s trictu s ens u nos limites da unidade. f) Zona de Uso Especial - é aquela que contém áreas delimitadas e restritas, destinada à administração, manutenção e serviços da UC. Estas são áreas escolhidas e controladas de forma a não conflitarem com seu caráter natural e devem localizar-se, sempre que possível, na periferia da unidade. Somente nesta zona poderão ser implantados laboratórios, habitações para funcionários, oficinas, alojamentos e outras facilidades de serviço. O objetivo geral de manejo é o de minimizar o impacto da implantação das estruturas ou os efeitos das obras no ambiente natural ou cultural da unidade. É onde localiza-se toda a infra-estrutura administrativa e de apoio afetas às Unidades de Itirapina. g) Zona de Uso Conflitante – constituem-se em espaços localizados dentro de uma Unidade de Conservação, cujos usos e finalidades, estabelecidos antes da criação da unidade, conflitam com os objetivos de conservação da área protegida. São ocupadas por empreendimentos de utilidade pública, como gasodutos, oleodutos, linhas de transmissão, antenas, captação de água, barragens, estradas, cabos óticos e outros. O objetivo de manejo 140 se formas primitivas de recreação. Localiza-se nas áreas de campo limpo, campo, campo cerrado e cerrado s ens u s trictu da Estação Ecológica de Itirapina. Na Estação Experimental, compreende o cerrado s ens u s trictu (principalmente a área do Valério) e o cerradão (área do Vermelhão). c) Zona de Uso Extensivo - é aquela constituída em sua maior parte por áreas naturais, onde tenha havido pouca alteração humana. Caracteriza-se como uma transição entre a Zona Primitiva e a Zona de Uso Intensivo. O objetivo do manejo é a manutenção de um ambiente natural com mínimo impacto humano, apesar de oferecer acesso público com facilidade onde pode ser realizada a interpretação do ambiente natural em suas conotações físico-biológicas e ainda atividades de educação ambiental e recreação. Encontra-se na Estação Experimental, compondo-se pela área a partir da zona de Uso Intensivo próxima a rodovia Engenheiro Paulo Nilo Romano (Figura - 3) adjacente à área do Vermelhão (Figura 15), terminando no córrego do Limoeiro. Esta Zona inclui um gradiente de vegetação de cerrado da Estação Experimental de Itirapina, bem como exemplares de talhões da floresta implantada de Pinus , onde são desenvolvidas atividades de manejo, incluindo resinagem. Na parte sudoeste, encontra-se uma faixa de 50 metros que acompanha a linha férrea. Ao Sul da Estação ecológica é composta pela continuação da faixa de 50 metros contígua à linha férrea anteriormente descrita, ao Norte por uma faixa de mesma largura com o Ribeirão do Braga estendendo-se a Noroeste com a antiga Ripasa. d) Zona de Uso Intensivo – constituída por áreas naturais ou alteradas pelo homem e onde o ambiente é mantido o mais próximo possível do natural, é aquela onde o objetivo de manejo é propiciar a interpretação dos ambientes naturais e alterados, facilitando a recreação intensiva e a educação ambiental em sentido mais amplo, devendo abrigar para isso facilidades como: Centro de Visitantes, Auditório, Museu e outras facilidades e serviços. Compreende as área de recreação do Porto e da Fazendinha, localizadas na Estação Experimental conforme a Figura 15. 139 cento (3%) da área (máximo) - setor passível de zoneamento mais amplo com maiores possibilidades de uso e alterações constituindo a Zona de Interferência Experimental e por fim, definiu-se uma Zona de Amortecimento. Estação Experimental - Devido a seu caráter de uso múltiplo, abrigou todas as zonas anteriores com exceção das Zonas Intangível e de Interferência ambiental apresentando ainda a Zona de Uso Intensivo, Zona de Uso Extensivo, Zona de Uso Especial e a Zona de Manejo Florestal. Para ambas as categorias foram definidas uma Zona de Amortecimento (Figura 19 – Mapa do uso do Solo na Zona de Amortecimento), que objetiva a salvaguarda das unidades em função do que possa ocorrer em seu entorno, ao mesmo tempo em que continua mantendo a dinâmica de utilização racional dos recursos dentro dos objetivos de manejo, bem como minimizar os impactos causados pelas atividades aí desenvolvidas. A seguir descreve-se a definição e caracterização das zonas propostas. a) Zona Intangível – chamada de Preservação Integral no plano original, é aquela onde a primitividade da natureza permanece a mais preservada possível, não se tolerando quaisquer alterações humanas, representando o mais alto grau de preservação. Dedicada à proteção integral de ecossistemas, dos recursos genéticos e ao monitoramento ambiental. Funciona como matriz genética para repovoamentos de outras zonas onde já são permitidas atividades humanas e seu objetivo básico de manejo é a preservação para garantir a evolução natural. Encontra-se localizada na Estação Ecológica de Itirapina e compreende somente os campos úmidos dessa UCs. b) Zona Primitiva - é aquela inserida em áreas onde tenha ocorrido pequena ou mínima intervenção humana, contendo espécies da flora e da fauna ou fenômenos naturais de grande valor científico. Deve possuir características de transição entre a Zona Intangível e a Zona de Uso Extensivo. O objetivo geral do manejo é a preservação do ambiente natural e ao mesmo tempo facilitar as atividades de pesquisa científica e educação ambiental permitindo- 138 restrições de uso, sob o ponto de vista técnico, em coerência com sua categorização de manejo e ainda, adotar ou adaptar atividades passivas de execução para as mesmas, relativas a outras categorias de manejo, estritamente dentro do que couber, até como forma de otimizar os estudos, evitando-se dessa maneira a uniformização do planejamento. Dentro do marco conceitual de manejo integrado, do plano ora proposto, procurarse-á salvaguardar a estação ecológica de qualquer alteração, desde que alternativas sejam encontradas na área componente da unidade integrada ou fora delas. Fica como alternativa os 3% passíveis de alteração, previsto na legislação, para projetos específicos cujo amparo torna-se impossível nas condições anteriormente descritas. 4.5.2. Organização do zoneamento Desde o plano original, o zoneamento para duas unidades contíguas visa manejar integradamente os recursos de duas unidades de categorias de manejo distintas. Seguindo a definição de zoneamento identificado pela Lei 9.985/2000 procurou-se definir setores ou zonas nas unidades de Conservação com objetivos de manejo e normas específicas para proporcionar os meios e as condições de atingir os objetivos das unidades de forma harmônica e eficaz. Ainda, procurou-se manter o equilíbrio ecológico das áreas tentando prever os possíveis efeitos ambientais conseqüentes desta utilização. O zoneamento foi realizado com bases topográficas 1:10.000 e fotografias aéreas 1:8.000, de 2002 e ainda fotografias aéreas de 1:30.000, de 2000. Mantendo a intenção de otimizar a sistemática do planejamento e em função dos preceitos legais que norteiam as condicionantes para as Estações Ecológicas, continuam se mantendo as seguintes premissas teóricas e legais para orientar o zoneamento: Estação Ecológica – No mínimo 97% da área devem ser destinados a Zona Intangível, Zona Primitiva, locais onde somente serão permitidas as pesquisas científicas de relevante interesse estadual, abalizadas pelo órgão ambiental responsável (I.F.) e educação conservacionista, abrigando ainda, Zona de Recuperação e Zona de Uso Conflitante. Três por 137 Figura 18 - Mapa de Zoneamento 136 categoria possam ser alcançados dentro do mais estrito sentido ecológico para que a integridade ambiental das áreas protegidas continue justificando sua proteção. 4.5.1. Considerações gerais O objetivo do manejo dos recursos das unidades de conservação de Itirapina é o planejamento com vistas ao gerenciamento das duas estações com valoração equivalente, dentro de critérios técnicos preconizados para as mesmas. O trabalho busca englobar as atividades das Estações Ecológica e Experimental, diferindo apenas em sua oportunidade de uso. Conforme visto, nos aspectos legais deste documento, para a Estação Experimental existe um conhecimento acumulado para seu manejo e desenvolvimento, tanto no campo específico da exploração dos produtos e subprodutos florestais, como no campo das atividades ligadas ao programa de uso público, por meio de subprogramas de educação, interpretação e recreação. Já na Estação Ecológica, o conhecimento adquirido sobre a biodiversidade, ecologia e recursos naturais aumentou consideravelmente na última década, devido à implantação de um eficaz programa de pesquisa, bem como aplicação de técnicas de manejo, inéditas até então na Unidade, o que permite orientar com maior rigor a conservação dos seus ambientes. Na quase totalidade da área ocupada pela Estação Ecológica a principal preocupação definida em caráter permanente é a preservação integral da biota, sendo que somente em uma pequena porcentagem de área não mais que 3%, poderá ser autorizada a realização de pesquisas ecológicas que venham a acarretar modificações no ambiente natural. Embora se tenha citado as legislações específicas a respeito das Estações Ecológicas, ainda não há para elas um conjunto de normas nos moldes do Regulamento de Parques Nacionais e Estaduais. Deve-se, portanto, continuar analisando suas oportunidades e 135 - Prom over o m anejo flores tal da Es tação Experim ental otim izando o fornecim ento de produtos e s ub-produtos flores tais . A Estação Experimental de Itirapina deve continuar com os programas de produção madeireira por meios sustentáveis. Dessa forma, colaborar com produção de madeira cuja demanda cresce desproporcionalmente além da oferta nacional. - Participar do des envolvim ento s us tentável dos municípios da área de influência. Este objetivo pretende deixar explícito o potencial do Instituto Florestal para servir de apoio aos propósitos de desenvolvimento de cada município onde suas Unidades de Conservação encontram-se inseridas. Com sua estrutura físico-ambiental e seus valiosos recursos humanos, o Instituto Florestal continua em condições de aceitar o compromisso de se converter no maior estimulador do desenvolvimento integrado das populações ao redor das suas áreas protegidas e experimentais. Se um dia seu papel foi exemplar no desenvolvimento da área florestal no Estado de São Paulo; hoje, utilizando-se de parcerias para a implementação de projetos, o IF pode-se valer dos princípios do manejo integrado para assumir sua importância regional e nacional. Sua tradição e prestígio podem potencializar qualquer ação. 4.5 Zoneamento Este capítulo tenta dar uma escala espacial às considerações técnico-científicas que orientarão cada uma das ações estratégicas de manejo e administração propostas num plano de manejo como este, tendo como produto um Mapa de Zoneamento (Figura - 18) localizando cada uma das zonas das diferentes UCs . Importante é lembrar que tais ações, relacionadas com a zona específica de manejo, garantem que os objetivos de manejo de cada 134 - Intens ificar o m anejo da Es tação Ecológica. Desde a elaboração do seu plano de manejo e agora na primeira revisão, a Estação Ecológica de Itirapina tem sido cenário de dezenas de pesquisas e centenas de visitas técnicas que tiveram como objetivo conhecer as fisionomias de cerrado, bem como sua ecologia e seus elementos naturais. Da mesma forma algumas ações para restauração da paisagem natural e para a proteção contra incêndios e a caça predatória têm sido elementos centrais do manejo dessa unidade. O plano visa dar continuidade a essas atividades e maximizar o alcance dos objetivos para o qual foi protegida: investigação, proteção dos recursos e educação conservacionista. - Continuar exercitando o m anejo flores tal com caráter de flores ta s ocial e de us o m últiplo. Dentre os conceitos modernos de conservação adaptados à nossa realidade de país em desenvolvimento, os recursos florestais sob a responsabilidade do Instituto não devem desprezar os benefícios potenciais de outras atividades igualmente rentáveis e úteis para a região: produção de água, conservação de solos, centros de pesquisa e experimentação, lazer, recreação e turismo, desenvolvimento tecnológico, entre outras. O Instituto Florestal em suas Estações Experimentais, incluindo-se a de Itirapina, adota em suas florestas implantadas o manejo florestal de caráter social de uso múltiplo, bem como florestal e ambientalmente sustentáveis. Todas as premissas devem nortear os programas de manejo deste Plano. 133 - Buscar mecanismos de compensação, para de conservação ou uso de recursos naturais; - Manejar os ecossistemas degradados como uma alternativa de Desenvolvimento Sustentável e como mecanismo para diminuir a pressão sobre ecossistemas não degradados; - Participar das propostas educativas, a diferentes níveis, que esta linha de desenvolvimento sustentável propõe na formação de recursos humanos; - Fortalecer a investigação básica que aumente os conhecimentos sobre os ecossistemas manejados, na procura de alternativas de uso e aproveitamento de recursos naturais, e; - Obter macro visão das atividades desenvolvidas e atuar localmente com liderança e conhecimento de causa. 4.4. Objetivos Específicos do Manejo da Unidade de Conservação - Es tabelecer es tratégias e ações vis ando prom over a efetiva cons ervação das fis ionom ias do ecos s is te m a de cerrado, pres entes nas Unidades de Itirapina. Entre todos os objetivos que orientam este plano, proteger, conservar e preservar os processos naturais que perpetuem as diversas fisionomias do ecossistema de cerrado, contidas nos limites das unidades manejadas definem o eixo central do manejo. Parte-se da premissa que tais fragmentos são conhecidos como áreas de profundo valor ecológico e de relevante significado científico. As estratégias provavelmente terão que considerar algumas políticas regionais e os proprietários de áreas particulares vizinhas terão oportunidades de integrar-se nesse esforço. 132 - Conservar os recursos naturais e sua a diversidade cultural; - Identificar alternativas para converter a riqueza biológica em fonte de riqueza econômica e social, dentro de esquemas permanentes; - Substituir processos produtivos que resultem agressões ao ambiente, por opções técnicas ambientalmente adequadas; - Valorizar os serviços ambientais que nossas áreas prestam à região; - Buscar ou reforçar alternativas locais de gestão encaminhadas à conservação e uso sustentável dos recursos naturais; - Evitar o desperdício e o uso inadequado dos recursos naturais renováveis; - Assumir a responsabilidade regional no que diz respeito aos aspectos ambiental, político e social; - Favorecer o entendimento entre as organizações locais de administração estadual e catalisar as possibilidades destas para benefício de todos; - Empenhar-se no uso sustentável dos recursos hídricos; - Melhorar a produtividade das formas atuais de produção para diminuir a pressão sobre áreas frágeis; - Planejar o uso da terra, procurando melhorar a produtividade das áreas florestais diminuindo as pressões de expansão da fronteira agrícola; da produção agropecuária, nesses solos, promovendo assim a atividade silvicultural como alternativa econômica viável para o país; - Favorecer o desenvolvimento da ciência e da tecnologia para propósitos do desenvolvimento sustentável; - Incluir os diversos fatores sociais presentes na área de atuação e transmitir conhecimento e capacitação às populações locais, favorecendo a capacidade de autogestão; - Auxiliar no planejamento do território; - Desenvolver projetos demonstrativos como estratégia de divulgação; 131 enfoques pudessem encontrar o diálogo e assim convergir para o equilíbrio entre o homem e seu planeta. Foi em 1992, vinte anos depois, no ECO-92, que sem dúvidas sobre essa necessidade e sem questionamento maior, adotou-se a sustentabilidade como qualidade para qualquer iniciativa em direção ao desenvolvimento. Nessa direção, o Instituto Florestal decide experimentar uma proposta, que para a época era bastante original: integrar o manejo de unidades de conservação com diferentes objetivos de criação. O objetivo era eliminar a compartimentalização entre Conservação e Produção, dicotomia que não teria muito sentido quando se trata de manejar a biodiversidade de um país como Brasil. Nesse momento elaborou-se o Plano de Manejo Integrado das Unidades de Itirapina, que tratou dentro de um mesmo leque administrativo, unidades com diferentes objetivos, tal o caso de uma Estação Ecológica e uma Estação Experimental. A experiência foi bem recebida no meio técnico-científico e se estendeu a outras regiões administrativas do estado de São Paulo, dentro da mesma instituição. Por uma década o plano foi utilizado pelos manejadores das UC´s e em 2005, com o termo de compromisso e compensação ambiental (TCCA), firmado entre a Secretaria do Meio Ambiente/Instituto Florestal e a CENTROVIAS S.A., decidiu-se realizar esta revisão, para a qual se organizou uma equipe de profissionais do IF e de outras instituições para atualizar as informações básicas e as ações estratégicas para os próximos cinco anos. Continua-se buscando no planejamento uma linguagem comum de relacionamento com a natureza, onde se pretende encontrar formas eficientes de aplicar as diretrizes do desenvolvimento sustentável. 4.3. Avaliação estratégica da unidade de conservação Descreve-se a seguir uma série de ações de caráter amplo que se consideram pertinentes para o ensaio proposto para as unidades de Itirapina, através Instituto Florestal de São Paulo. 130 Encarte 4 – Planejamento 4.1 Visão geral do processo de planejamento A revisão do Plano de Manejo Integrado das Unidades de Itirapina, elaborado em 1993, e ora apresentado, mantém-se com a fundamentação da integração de unidades de diferentes categorias de manejo e os princípios do desenvolvimento sustentável. Um outro princípio que foi mantido desde o plano original é o seu caráter participativo, tentando responder às novas realidades comunitárias, locais e regionais. Deve ser lembrado que o planejamento integrado e o participativo convergem para a potencialização dos aspectos positivos do desenvolvimento econômico e humano, razão pela qual a consulta popular foi e estará sempre formando parte dos elementos de sucesso da sua implementação. Por ocasião da elaboração do Plano de Manejo Integrado, uma equipe multidisciplinar foi estruturada para incrementar as informações técnicas e científicas após mais de uma década de pesquisas e trabalhos de campo em ambas unidades. Os membros do IF que fizeram parte da administração das unidades sob planejamento, constituintes dessa mesma equipe, atualizaram as diretrizes administrativas a serem implantadas no seu manejo e operacionalização. Funcionários e comunidade contribuíram com análise do que poderia ser feito para aumentar a qualidade dos trabalhos internos e para integrar as unidades ao desenvolvimento regional. Finalmente, um observador externo foi incorporado para servir de facilitador no processo e trazer a experiência de outras unidades de conservação e completar assim o processo. 4.2. Histórico do planejamento Durante décadas os processos de desenvolvimento e de utilização racional dos recursos naturais (leia-se “conservação”) se mantiveram separados nos seus enfoques. No mundo, a reunião de Estocolmo em 1972 marcou o inicio de um debate para que esses 129 4.7. Planejam ento por áreas de atuação 4.7.1. Ações Gerenciais Gerais As ações apresentadas nesta seção têm o objetivo de identificar aquelas ações de caráter interno-administrativo, que venham a fortalecer o manejo interno dos recursos e o alcance dos objetivos das unidades de conservação. Capacitação dos Recursos Humanos É uma necessidade bastante comum em toda organização, não sendo exceção na administração das Unidades de Conservação de Itirapina. A implementação de diversas ações estratégicas exige que o corpo humano que as executa seja sempre atualizado, estimulado e avaliado na sua performance. Um programa de capacitação de recursos humanos deve ser estruturado de acordo com o perfil dos funcionários e a natureza das tarefas a serem realizadas nos diversos períodos e etapas do plano de manejo. Quando possível este programa deve estar integrado a outros planejados pelo próprio IF na sua sede, ou por outras unidades do sistema. Entre os assuntos de caráter geral para conformar esse programa de capacitação são sugeridos os seguintes temas ou áreas de treinamento, capacitação ou habilitação: – Liderança e formação de equipes considerada uma área que deverá promover uma maior eficiência no cumprimento das ações individuais e coletivas que implica um manejo integrado. Aperfeiçoar as habilidades para assumir as responsabilidades de maneira eficiente e eficaz é importante quando se deseja trabalhar em tantas áreas diferentes do manejo, com poucos funcionários. 150 – Segurança no trabalho, tema por demais rico e complexo que aborda assuntos práticos que vão do aperfeiçoamento no uso de maquinário e ferramentas, até treinamento básico em primeiros socorros. Todas as demais áreas que possam ser importantes poderão formar parte do programa de treinamento e capacitação, dentro da área estratégica das operações. Informática; sensoriamento remoto; mecânica; interpretação ambiental; atendimento ao público e uma centena mais de assuntos, são todos passíveis de construir os fundamentos de uma equipe humana que elevará o potencial do plano que agora se propõe. Estabeleciment o de parcerias Sugere-se que a administração das UCs de Itirapina não despreze os esforços que são necessários para estabelecer parcerias em todos os níveis, que permitam acelerar e ampliar o impacto das ações aqui propostas. Sempre serão necessários recursos físicos, humanos e financeiros para cumprir todos os objetivos propostos pelo planejamento integrado destas unidades. Da mesma forma será importante que estas parcerias possam vir a garantir futuras ações em próximos planos e revisões. Pesquisa, atendimento ao público, integração da comunidade a esquemas relacionados com a exploração florestal, turística e recreacional dos recursos, aproveitamento das instalações para formação de recursos humanos e promoção de atividades culturais, são alguns exemplos de áreas que sempre precisarão de parcerias efetivas, em momentos onde a responsabilidade pela conservação deve ser repartida entre todos os setores da sociedade. Para isso, a equipe a frente das unidades deve ter em mãos projetos específicos que podem ser apreciados pelas possíveis instituições parceiras, além de possuir uma estratégia específica para preparar as unidades para parcerias que aparecem espontaneamente. É recomendável dar esta responsabilidade a uma parte do quadro 151 administrativo, que além das relações públicas, não descuide este elemento prático para o manejo: a parceria interinstitucional. 4.7.2. Áreas Estrat égicas Inter nas Os recursos naturais abrangidos e a demanda social para uso da área permitiram identificar três áreas estratégicas internas, as quais, compostas pelos seus respectivos programas e ações específicas, devem aproveitar e potencializar as oportunidades de manejo organizadas a seguir: Ár ea Estratégi ca Manejo de Recursos Uso Público Operações Program a - Restaur ação e conexão de f ragmentos - Exploração Florest al - Controle e manej o do meio biót ico - Controle e Manej o do Meio Abiótico - Monitoramento e Pesquisa e I nterpretação - Educação Ambiental - Visitação - Integração Externa - Manutenção - Proteção - Monitoramento - Treinamento - Administração - Desenvolvimento Físico ÁRE A ESTR ATÉGICA M ANEJO DE RECURSOS Consiste dos Programas com a finalidade de concentrar aquelas ações e atividades diretamente relacionadas com os elementos da biota e os recursos naturais de ambas as unidades, incluindo-se obviamente as florestas implantadas. Igualmente, objetiva garantir a normal evolução dos processos ecológicos, científicos e econômicos que se sucedem em cada uma delas, de acordo com sua categoria. 152 I) PROGR AM A DE EXPLOR AÇ ÃO FLORESTAL O Programa de Exploração Florestal objetiva continuar com as atividades silviculturais e de exploração de produtos e subprodutos florestais, dentro do marco referencial das florestas sociais, utilizando para isso as melhores técnicas possíveis e servindo de base para experimentos e pesquisas inerentes à missão do Instituto Florestal. A atual proposta de Plano de Produção Sustentada para a Estação Experimental de Itirapina foi elaborada em 2005 com planejamento para os próximos 5 anos. Ela mostra a relação de talhões, as espécies existentes e as propostas de manejo, conciliando a produção de madeira com as atividades de resinagem. (Ver o Anexo 4 - Plano de Produção Sustentada para a Estação Experimental de Itirapina – 2005). Assumido o papel histórico da instituição, explicitado com suficiente propriedade no plano original, pretende-se valorizar o papel das unidades da DFEE- Divisão de Florestas e Estações Experimentais do IF, na conservação do bioma Cerrado no estado de São Paulo, mostrando que a redução deste, a partir de levantamentos efetuados em 1962, 1972, 1989 e 2004 elevam a importância das áreas protegidas por esta Divisão, pois 42% abrangem áreas naturais remanescentes: cerrado e floresta mesófila semidecídua de planalto. Ações de Manejo 01 - Manutenção Fl orestal Ação de Manejo: Operacionalização Zona de manejo Métodos Dar continuidade aos sistemas atualmente vigentes para a m anutenção da f loresta e maior agilidade nos ser viços de f iscalização. Zona de Manejo Flor estal e de Interf erência Exper imental. Combate às f ormigas cortadeiras; limpeza dos aceiros internos e externos; manutenção de veículos e equipamentos para a f iscalização e prevenção de incêndios f lorestais; f iscalização das áreas com muares. Dever á ser incent ivado o consumo de material lenhoso f ino que permanece no solo após as operações de desbaste. 153 Mater iais e equipamentos Torres de obser vação de 40 m de altura; veículos; f ormicidas; tratores e implementos agrícolas; f errament as e equipamento de combate a incêndios. Depósito de 54 m 2 . Técnico; vigilantes; motorista; trator ista; braçais. Inf raestrutura Pessoal 02 - Produção de M udas Fl orestai s Ação de Manejo: Operacionalização Produção de mudas nativas e ornamentais e de ref lorestamento visando abastecer a dependência, a região e eventualmente a sede do IF. Zona de Manejo Flor estal e de Interf erência Exper imental. Aumento da área do viveiro local; produção de mudas em tubetes, sacos plást icos e laminados. Caminhão; caminhonete; trator e equipamentos agr ícolas; embalagens; substratos; mesas e bandejas m etálicas; betoneira e vibrador. Galpão; depósito; casa de vegetação e escritór io. Técnico; braçais; tratorista; motorist a. Zona de manejo Métodos Mater iais e equipamentos Inf raestrutura Pessoal 03 - Produção de Sementes Fl orestai s O programa de produção de sementes tem como meta coletar 2.400 Kg de sementes de 202 espécies arbóreas (nativas, ornamentais e de reflorestamento) para suprir a demanda interna dos viveiros do Instituto Florestal e a demanda externa (comercialização). Ação de Manejo: Operacionalização A colheita de sementes será ef etuada não só na dependência como também em logradour os públicos r egionais e propriedades vizinhas. Para tanto são sugeridas as seguintes operações: escolha de espécies; est abelecimento de um cr onograma de colheita; aumento na quantidade e variedade de sementes à colher. 154 Zona de manejo Métodos Mater iais e equipamentos Inf raestrutura Pessoal Zona de Manejo Flor estal e de Interf erência Exper imental. Mapeamento de áreas produtoras; escolha de espécies; est abelecimento de um cr onograma de colheita; f ormação de novos arboretos com diversidade de espécies; manutenção dos arbor etos existentes. Caminhão; caminhonete, trator com carreta; equipamentos para coleta e acondicionamento de sementes (escadas, tesour a, embalagens, lonas, etc.). Depósito; terreiro para secagem. Técnico; braçais; tratorista; escaladores. 04 - Produção de m adeira Ação de Manejo: Operacionalização Zona de manejo Métodos A operação de corte de madeir a nas dependências do Instituto Florestal é f eita atualmente através de concessão a terceiros, mediante concorrência pública, embor a a venda direta a pequenos consum idores também seja realizada esporadicamente, a preço de mercado. A escolha dos talhões a serem manejados em cada ano procura seguir o planejamento de Plano de Plantio Sustent ado- PPS ef etuado, em 2003, para todas as dependências pertencentes a Divisão de Florestas e Estações Exper imentais. Todavia, está prevista a reposição das áreas onde ef etuar-se-á o corte raso. Zona de Manejo Florestal e de Uso Conf lit ante. Para que se possa f azer um planejamento adequado para a Estação Experimental de It irapina torna-se necessário a cont agem do número de árvores por talhão e um levantamento volumétrico completo da área plantada, a f im de que conhecendo-se o volume total existente na f loresta, possamos melhor programar a distribuição de madeir a por ano. Considerando que a maior ia dos talhões encontra-se com idade super ior a 25 anos, e boa parte com manejo at rasado, deve-se dar prior idade a corte em plant ios com alta densidade e que tenham sof rido o último desbaste com mais de 6 anos, interrompendo a resinagem nesses talhões. 155 Mater iais e equipamentos Inf raestrutura Instrumentos dendrométricos; microcomputador com impressor a; veículos; trator. Galpão; escrit ório. Pessoal Técnico f lorestal; auxiliar técnico; braçais; tratorista; motorist a. Obser vações: - Elaboração de um inventário f lorest al de toda a área ref lorestada. - O Módulo de Plantio Anual ( M. P.A.) deve obedecer o padrão de 55 ha/ano. Considerando a característica do Instituto Florestal de ser uma entidade de pesquisa, esse módulo anual de plantio deve contemplar não só áreas para fins comerciais, mas também visando experimentação como, por exemplo, introdução de novas espécies. 05 - Vigilância Ação de Manejo: Operacionalização Deve-se prover para a totalidade da área. Zona de manejo Zona de Manejo Florestal e de Interf erência Experimental. Métodos Instalar um sist ema de vigilância utilizando-se de muares, motocicletas, veículos automotores e outros em complemento ao sistema hoje em f uncionamento. Instalar torres metálicas de 40 m ampliando a visão da área. Mater iais e equipam entos Radio transmissor de bater ia solar; goniômetro; telef one; mapas da área; motos; veículos; muares. Inf raestrutura Pessoal vigilância Torres metálicas; estábulos. Guarda-parques/ vigilantes; motorista. 156 06 - Resinagem Ação de Manejo: Operacionalização O Instituto Florestal tem adotado como sistemát ica de manejo para os talhões de P in u s e llio ttii a resinagem como precedent e ao corte, sendo que essa atividade é executada por particulares através de concessão obtida em concorrência pública. Pretende-se assegurar o f ornecimento constante do produto, sem no entanto prejudicar o manejo da f loresta plantada. Zona de Manejo Flor estal Pretende-se permanecer com a mesma sistemát ica atualmente adotada com a inclusão dos talhões de P in u s tr opicais entre os potencialmente aptos a resinar. Todavia, a f im de que a of erta de resina br uta mantenha-se dentro de um patamar unif orme ao longo dos anos, torna-se necessár io um planejamento conjunto com a of erta de madeira o que será conseguido através de um inventário f lorestal cont ínuo. Na def inição dos talhões a sof rer resinagem deve ser considerado que o início de estriamento da 2 a f ace dever á f icar condicionado a altura máxima de 2,00m na 1 a f ace. Zona de manejo Métodos Mater iais equipamentos Inf raestrutura e Pessoal Tambores. Depósito. Técnico f lorestal; auxiliar técnico. Observações : Vale destacar que os talhões 8,12,45,49,50,82 (parcial),90,91 e 92 ficaram reservados para a formação de corredores de fauna silvestre, unindo dessa forma áreas contendo habitats naturais. Os talhões 8 e 12 serão manejados até a lotação de 200 árvores/ha, mas não sofrerão corte final por estarem destinados à preservação. Os demais serão manejados normalmente, porém, após o corte raso, não haverá replantio visando o aproveitamento comercial, estabelecendo-se assim, um corredor natural para a fauna entre as duas unidades. 157 II) PROGR AM A DE M ANEJO DE F AUN A O manejo de fauna dentro das Unidades terá como finalidade, não só o estudo das espécies animais existentes na área ou região, mas também o repovoamento com as espécies autóctones, recuperação dos seus habitats e o aproveitamento do seu potencial educativo-científico nos outros programas. Propostas 07 - Unificação de habitats isol ados (corredor es) e restabel ecimento da zona ecotonal Ação de Manejo: Operacionalização Zona de manejo Métodos Mater iais equipamentos Inf raestrutura Pessoal Eliminação de alguns talhões de P in u s s p , permitindo a conexão entre as dif erentes áreas de mata nativa que ainda restam na Estação Exper imental, com aquelas que se encontram na Estação Ecológ ica. Esta elim inação se f ará de maneir a gradativa, monitorada e após a aprovação de um plano de restauração da área em questão, f eito por uma equipe de especialistas. Haverá plant io de espécies indígenas, com prévia formação de mudas de espécies nativas da região. O objetivo f inal será a f ormação de corredor es para as espécies de f auna, minimizando o impacto produzido pelas f lorestas implantadas. Intang ível; Pr imitiva; Recuperação e Uso Extensivo. Corte raso ou acentuada diminuição do número de plant as por hectare; preparo do solo; regeneração natural; plant io manual; estudos de impacto; censos populacionais. e Moto-serr as; f erramentas de viveiro; f erramentas f lorestais; cavadeira; trator; caminhão pipa; veículo; combust ível; mater ial de viveir o; instrumentos dendrométricos; micr ocom putador com impressora. Galpão; Viveiro. Técnico responsável; motor ista; viveir ista; braçais. 158 08 - Redução da bi omassa vegetal de campo Ação de Manejo: Operacionalização Zona de manejo Métodos Mater iais equipamentos Inf raestrutura Pessoal Controlar o material combust ível principalmente próximo às áreas de vegetação nativa da Estação Experimental (Vermelhão / Valér io) Oriundos da f loresta plantada. Ser á f eito o monitoramento cont ínuo dessas áreas, assim como uma programação conjunta com o programa de operações que trata de prevenção e combate a incêndios. Primit iva; Recuperação e Uso Extensivo. Fogo per iódico e controlado; manutenção de aceiros; rotação anual das queimadas; estudos de impacto. e Equipamentos para estudos de umidade; binóculos; (Ver Programa de Operações). Galpão; Torres de Obser vação; trilhas. Técnico responsável, tratoristas, braçais e vigias. 09 - Obser vat órios de Fauna Ação de Manejo: Operacionalização Zona de manejo Métodos Mater iais equipamentos Inf raestrutura Pessoal Construção de instalações rúst icas em pontos estratégicos que permitam a obser vação da f auna local. Serão pontos de apoio importantes para as atividades de educação, interpr etação da natureza e da pesquisa. For am detect ados e sugeridos os seguintes locais para essas construções: pousada das garças na área do Porto, banhado das capivar as, um ponto no cerrado e um ponto no campo cerrado. Zona Prim itiva. Observações visuais; pesquisa cient íf ica; visitas programadas; programas inter pretativos e educat ivos; f iscalização. e Binóculos; mater ial gráf ico e inf ormativo. Cobertur as suspensas; painéis de madeir a ou sim ilares. Técnico responsável, vigias e monitores. 159 III) PROGRAM A DE M ANEJO DE FLOR A Este programa visa conhecer as características e recuperar os habitats das espécies vegetais nativas das Unidades, assim como se aprofundar nos estudos das espécies florestais do Cerrado que possam produzir benefícios diretos para o homem. Propostas 10 - Regener ação de Áreas Natur ais Ação de Manejo: Operacionalização Zona de manejo Métodos Mater iais e equipamentos Inf raestrutura Pessoal Consiste na elim inação de alguns t alhões de P in u s e E u c a ly p tu s s p com f ins de estabelecer corredores de f auna e ampliar o dom ínio da vegetação nat iva, que atualmente se encontra isolada ou f ormando mosaicos. Esta proposta coincide com a mesma proposta de corredores de vida silvestre e restabelecimento da zona ecotonal no Programa de Fauna. Intang ível; Pr imitiva; Recuperação e Uso Extensivo. Redução até elim inação def initiva dos talhões: 45a, 45b, 50, 82, 89; corte f inal dos talhões: 35a,36a, 37a, 43a, 43c, 51, 56, 57a. O corte será f eito em etapas, dentro de um cronograma préestabelecido, iniciando-se pelos talhões que já cumpriram suas f unções pr incipais e sem prejuízo do programa de m anejo f lorestal em andamento na Estação Exper iment al. É recomendável estabelecer concom itantemente um programa de pesquisa nas áreas de regeneração e sucessão vegetal. A madeir a retirada dos ref eridos talhões ser á utilizada nas construções previstas e em exper imentos. Moto-serr as, f erramentas de viveiro, f erramentas f lorestais, cavadeira, trator, munck, caminhão pipa, veículo, combust ível, material de viveiro e laboratór io. Laborat ório; galpão; viveiro. Responsável técnico; tratorista; auxiliar agropecuár io; braçais. 160 11 - Recomposi ção do Hábitat Natur al Ação de Manejo: Operacionalização Zona de manejo Métodos Mater iais equipamentos Inf raestrutura Pessoal É urgente a eliminação de indivíduos jovens das espécies exóticas que ocorrem como invasoras nas áreas de vegetação natur al. A invasão tem sido intensa no lim ites entre as áreas plantadas e as naturais, na Estação Exper imental e na Estação Ecológica devido à presença do talhão 94, por seu valor genético deverá aguardar até que se possa reproduzi- lo em outr o local. Primit iva; Manejo Florestal e de Recuperação. Dever á ser f eita um a clonagem dos talhões em questão para que sejam reproduzidos em outras áreas. Erradicação dos indivíduos estabelecidos por dispersão de sementes. Desbaste at é corte f inal e regeneração destas áreas com vegetação nativa. e Moto-serr as, f erramentas de viveiro, f erramentas f lorestais, cavadeira, trator, munck, caminhão pipa, veículo, combust ível, material de viveiro e laboratór io. Galpão; viveiro. Técnico responsável; motorista; viveirista e braçais. 12 - Recuper ação de áreas degr adadas Ação de Manejo: Operacionalização Zona de manejo Métodos Mater iais e equipamentos Inf raestrutura Pessoal Identif icação e delimitação das áreas a serem recuper adas, prior izando as APPs. Todas se necessár io. Uma vez identif icadas as áreas e as espécies que mais se adaptam a elas, será f eita a coleta de sementes e a f ormação de mudas par a o plantio, com os devidos cuidados até que as plantas se desenvolvam. Trator, carreta e mudas. Galpão e viveiro. Responsável técnico, viveirist a e braçais. 161 13 - Explor ação de Ár eas do Cerrado Ação de Manejo: Operacionalização Zona de manejo Métodos Mater iais e equipamentos Inf raestrutura Pessoal Realizar pesquisas no sent ido de obter inf ormações a r espeito do valor econômico do cerrado, identif icando espécies ou áreas que possam ser manejadas de f orma a obter benef ícios diretos. Produção de madeira para construção, artesanat o, marcenar ia ou uso combust ível; produção de f rutos, sementes, f olhas etc., com f ins medicinais e/ou alimentares; pasto apícola etc. são alternat ivas viáveis e que poderão ampliar os conheciment os sobre o ecossistem a. Os resultados das pesquisas subsidiarão a Área Estratégica de Uso Público, principalmente o Programa de Integração Ext erna. Primit iva e Interf erência Experimental. Exper imentos previamente delineados; escolha de espécies; escolha de áreas; condução e avaliação dos experimentos; apresentação de resultados e adaptação dos r elatórios aos programas de extensão. Dependendo dos ensaios. Galpão; auditór io; laboratór ios. Técnico responsável; extensionista; auxiliar agropecuár io; braçais. IV) PROGR AM A DE CONTROLE E M ANEJO DO MEIO ABIÓ TI CO Considerando que as Unidades se apresentam em solos bastante arenosos e susceptíveis à erosão, este programa objetiva o controle da erosão e da qualidade das águas contidas na área sob manejo, sem deixar de considerar suas possíveis contribuições regionais, fora dos limites da mesma. Propostas 14 - Conser vação de Solos Ação de Manejo: Operacionalização Identif icar as áreas f rágeis, considerandose as caracter ísticas do meio f ísico-biót ico. Def inir a melhor estratégia para prevenir a f orça erosiva do vento e das águas, dando especial atenção aos solos, nas bacias dos rios que drenam a área de estudo. É uma boa oportunidade para experimentar 162 Zona de manejo Métodos Mater iais e equipamentos Inf raestrutura Pessoal novas metodologias na conser vação de solos da região, ser vindo como exemplos a ser utilizados pelos f uturos programas de extensão. Todas. Plantar em cur vas de nível; ref lorestar as áreas desprovidas de vegetação, ef etuar o plantio após o desbaste ou corte r aso, nas áreas de exploração. Aplicar métodos relativos ao planejamento de micro bacias hidrográf icas. Trator; veículo; ferramentas var iadas; bússolas; clinômetro; alt ímetro e mapas detalhados. Galpão e Viveiro. Técnico responsável, auxiliar agropecuário e braçais. 15 - Contr ole de Er osão Ação de Manejo: Operacionalização Zona de manejo Métodos Mater iais e equipamentos Inf raestrutura Pessoal Intimamente ligado à proposta anter ior. Deve-se caract erizar e mapear as áreas dos processos erosivos: gênese, evolução e tipos. Manter em perf eit o estado de conser vação os caminhos, tr ilhas e aceiros, especialmente por onde circulam constantemente os veículos da unidade. Impedir a concentração do escoament o superf icial ao longo de caminhos e aceiros. Gramar aceiros onde f or viável e eliminar ravinas e voçorocas. Todas. Eliminar os f ocos de erosão; ref lorestar as áreas com solos sem vegetação; aterrar ravinas e demais medidas controladoras do escoamento das águas. Trator; veículo; ferramentas var iadas; bússolas; clinômetro; alt ímetro e mapas detalhados. Galpão e viveiro. Pessoal: Técnico Responsável; motor ista; viveir ista e braçais. 16 - Contr ole da Compactação de Solo Ação de Manejo: Operacionalização Evitar a compact ação de solos pelas máquinas e devido ao pisoteio humano ou animal. Concentrar-se na conser vação de estradas, caminhos e tr ilhas; prever o uso intensivo dessas vias de acesso através de cálculos de capacidade de carga; e f inalment e, no traçado dos caminhos e trilhas obedecer as limitações do solo. 163 Zona de manejo Métodos Mater iais e equipamentos Inf raestrutura Pessoal Primit iva; Uso Ext ensivo; Uso Intensivo; Recuperação e Uso Conf lit ante. Programar a utilização e manutenção de caminhos e tr ilhas; manejar as inf ormações do meio f ísico para abertura de novas vias de acessos ou circulação. (idem anter ior es) Galpão e laborat ório. Técnico responsável; médio e braçais. técnico de níve l 17 - Contr ole de As soreamento de Rios e Lagos Ação de Manejo: Operacionalização Zona de manejo Métodos Mater iais e equipamentos Inf raestrutura Pessoal Levant ar e mapear os pontos onde os assoreamentos ocor rem, nas unidades e f ora delas. Estabelecer um plano de combat e à erosão que produz assoreamentos nos cor pos d’água que banham ou drenam a área de estudo. O assoreamento de r ios e lagos, muitas vezes, é originado pelo manejo inadequado do solo, realizado f ora dos limit es das unidades de Itirapina. È necessário, portanto, a pr eparação de programas de ext ensão voltados para os propr ietár ios de terras da bacia hidrográf ica do ribeirão Itaqueri. Todas se necessár io. Controle e correção dos pr oblemas de erosão; r ef lorestar; recuperar áreas degradadas; plantar em cur vas de nível. Trator; veículo; f erramenta e material gráf ico. Galpão e auditór io. Técnico responsável, extensionista, auxiliar agropecuár io e br açais. 18 - Contr ole de Qualidade do Potencial Hídrico Ação de Manejo: Operacionalização Zona de manejo Deve-se avaliar o pot encial hídrico, superf icial e sub-superf icial das unidades, bem como na área relacionada à mesma. Avaliar a qualidade da água existente e ut ilizada na região, r ealizando o controle permanente. Todas se necessár io. 164 Métodos Medir quantidade de colif ormes f ecais, pH, poluição e outros f atores de contam inação; controlar a qualidade das águas subterrâneas par a o consumo humano ou animal. Promover a part icipação de inst ituições, tais como a CETESB, SABESP, Inst ituto Geológico e outras. Mater iais e equipamentos Inf raestrutura Veículo e combust ível. Laborat ório. Pessoal braçais. Técnico Responsável e auxiliares e 19 - Contr ole da Quantidade de Água ( Potencial Hídrico) Ação de Manejo: Operacionalização Zona de manejo Medir a vazão dos rios e a capacidade dos aqüíf eros ou águas subterrâneas. Inst alar um posto meteorológico na área de estudo para registrar, principalmente temperatura e precipitação. Todas se necessár io. Métodos Medir a vazão dos rios em dif erentes do ano: verão e inverno. dois per íodos Mater iais e equipamentos Linígr af os; sonda; posto meteorológico equipado com pluviômetro, termógraf o, anemômetro, etc. Inf raestrutura Laborat ório e posto meteorológico. Pessoal Técnico Responsável, auxiliar e braçais. 20 - Saneament o Básico e Trat amento de Esgotos Ação de Manejo: Operacionalização Ef etuar um estrito controle, dentro e fora da ár ea de estudo, dos resíduos domést icos, urbanos ou industr iais para evitar problemas de contaminação. Este trabalho deve- se executar conjuntamente com as pref eituras dos municípios onde se encontram as unidades. 165 Zona de manejo Métodos Mater iais e equipamentos Inf raestrutura Pessoal Uso Ext ensivo e Intensivo. Construir f ossas sépticas nas residências existentes nas Unidades de Itirapina. Promover o tratamento do esgoto da cidade de Itirapina que são lançados no r ibeirão Itaqueri, o qual percorre as unidades. Caminhão; trator e ferramentas. Galpão; f ossas sépticas e ref lorestament os. Técnico responsável e braçais. V) PROGR AM A DE ESTUDOS E PESQUIS AS Este programa tem a finalidade de promover a pesquisa científica, em todas as áreas do conhecimento científico, sempre dentro dos objetivos estabelecidos no marco conceitual deste plano de manejo. Assim, integrar-se-ão os conhecimentos produzidos com as ações dirigidas ao desenvolvimento regional. Os temas prioritários do programa são relacionados a seguir. 21 - Explor ação Florestal 1. Estudo de Introdução de Espécies Florestais 2. Introdução de Essências Nativas 3. Introdução de Exóticas 4. Diferentes Graus de Sombreamento 5. Estudo de Plantios de Espécies Florestais com diferentes formas de mecanização. 6. Teste comparativo de produção de mudas usando-se diversos substratos. 7. Estudos sobre propagação de espécies nativas da flora regional. 8. Análise econômica da produção de mudas a partir de embalagens diversas. 9. Produção de mudas em viveiro de espera 10. Teste de sobrevivência ao arrancamento e aos tipos de embalagens. 11. Estudo comparativo de métodos de amostragens para Inventário Florestal 12. Estudo econômico comparativo de limpeza de área 13. Emprego da pecuária versus recursos humanos. 166 22 - Estudos básicos 1. Levantamentos detalhados de: clima, geologia, geomorfologia e solos. 2. Estudos da vegetação: composição e estrutura, nas áreas: – - naturais – - reflorestadas – - degradadas 3. Análise das interações entre as formas de vegetação existentes nas unidades e o meio ambiente. 4. Estudos sobre gradientes entre as diferentes formas de vegetação. 5. Estudos comparativos de biomassa formada em áreas reflorestadas com e sem pastoreio. 6. Dendrometria de pináceas: talhões em condições ambientais diferenciadas. 7. Análise da madeira produzida em talhões de pináceas equiâneos e homóclitos. Correlações ambientais. 8. Correlações entre intensidade de desbaste e reposição da vegetação (incluir fauna silvestre, se viável). 9. Estudo da dispersão de sementes de pináceas. Análise da sobrevivência em áreas reflorestadas e áreas com vegetação e ou cultivada e ou abandonada e ou pastagens. 10. Estudos sobre a regeneração natural de maciços com pináceas. – cortes em clareira. – cortes em porta sementes. – cortes visando a germinação de sementes, ao abrigo de árvores adultas. – cortes em seleção. 11. Regeneração natural em maciços com pináceas. 12. Exploração florestal mecanizada visando a proteção das nascentes em plantios com pináceas (cabos aéreos). 167 13. Estudo ecológico de essências nativas com potencial econômico: plantas melíferas, produtoras de fármacos e de madeira. 14. Sucessão natural em áreas com vegetação nativa (estudos temporais e espaciais). 15. Estudo genético das populações existentes (aqui incluídas as áreas naturais). 16. Manejo da vegetação nativa visando suprimento de madeira (em consórcio com a criação de gado). 17. Estudo hidro-dinâmico dos córregos que drenam as UCs. 18. Caracterização e mapeamento dos processos erosivos nas Unidades de Conservação de Itirapina. 19. Recuperação das áreas degradadas pela retirada de cascalhos. 20. Caracterização do mesoclima das diferentes coberturas vegetais. 21. Relações entre geomorfologia, geologia e solos. 22. Relações entre as diferentes formas de vegetação nativa e o meio físico. 23. Caracterização do meio físico-biótico das bacias hidrográficas dos ribeirões de Itaqueri e do Lobo. 24. Manejo das bacias hidrográficas dos ribeirões de Itaqueri e do Lobo. 26. Evolução e ocupação do uso da terra ao redor das Unidades de Conservação de Itirapina. 23 - Manejo dos Recursos Natur ais 1. Recuperação de habitat. – - controle da biomassa vegetal. – - restabelecimento da vegetação das áreas degradadas. 3. Estudo da dinâm ica populacional das espécies animais 4. Estudo da biologia e ecologia de espécies animais 5. Biologia da Fauna mais caracter íst ica da Região ( lobo guará, ema, seriema, etc.). 168 6. Aspect os da Flor a. - Potencial econômico (f armacêut ico, ornament al, agrícola, madeir eiro). 7. - Genética de populações. - Banco de sementes. Estudo do f ogo sobre a f auna. 24 - Uso Público 1. Perfil do visitante. 2. Capacidade de carga. 3. Combate a erosão/compactação do solo em trilhas de uso público. 4. Avaliação das atividades propostas pelo Programa. 5. Ampliação do Programa de Uso Público: 6. Definição das etapas (atividades propostas x Interesse do Visitante) 7. Segurança do Visitante. ÁRE A ESTR ATÉGICA DE USO PÚBLICO Esta área abrange os Programas dirigidos aos assuntos relacionados com visitantes, turismo local e regional, programas de extensão e todos os eventos e serviços que podem ser realizadas nas unidades. VI - PROGR AM A DE EDUC AÇ ÃO E I NTERPRETAÇ ÃO AM BIENTAL O programa educativo é dirigido a todos os níveis, pretende-se conseguir a sensibilização, o desenvolvimento de valores, de atitudes e de técnicas, com o fim de contribuir para a solução de problemas ambientais. Implica sempre em mudança de atitudes ou hábitos das pessoas. Igualmente objetiva a conscientização da população local em relação aos problemas ambientais regionais e à importância da proteção da área. 169 Já o programa de interpretação, em termos gerais, consiste em um conjunto de técnicas educativas que buscam traduzir informações sobre elementos e processos naturais e culturais de maneira compreensível e atrativa. Procura-se estabelecer um ponto de conexão entre o visitante e a administração da área, a fim de despertar nos primeiros a receptividade pela conservação da natureza, bem como, transmitir-lhes a importância da existência das Unidades de Itirapina. Busca influir no comportamento e nas atitudes do visitante para que ele passe a ser aliado do manejo previsto para a área. Propostas 25 - Projetos para as Comunidades do Entorno Ação de Manejo: Operacionalização Zona de manejo Levant amentos de hábitos, costumes e necessidades da comunidade e identif icação dos problemas causados por ações dessa comunidade aos recursos da unidade. Elabor ar um plano de ação que possibilit e a par ticipação comunitária no manej o da área, de f orma a benef iciar diretamente a primeira e garantir a proteção da segunda. Esta proposta relaciona-se int imamente com o Pr ograma de Extensão e Relações Públicas. Entorno e demais zonas internas das UCs. Métodos Palestras em igrejas, escolas, clubes e outros pontos de reunião da comunidade, visitas de grupos organizados à unidade, part icipação na imprensa local, escr ita e f alada. Mater iais e equipamentos Veículo de transport e colet ivo; pr ojetor de slides; retroprojet or; TV e vídeo-cassete; aparelho de som portátil; material de escritór io. Inf raestrutura Toda a inf ra-estrutur a da unidade. Pessoal Técnico escritur ário. responsável; auxiliares; 170 26 - Projetos para estudant es Ação de Manejo: Operacionalização Levant ar material bibliográf ico para a elaboração do material didát ico e audiovisual. As diversas atividades e projetos a desenvolver poderão ser estruturados junto às escolas e delegacia de ensino, dentro e f ora do curr ículo escolar. O propósito é chegar às f amílias através das crianças e jovens, tentando conseguir apoio público par a a unidade. Zona de manejo Métodos Entorno e todas as demais zonas das UCs. Palestras; excursões; visitas dirigidas; caminhadas autoguiadas; atividades lúdicas e práticas de reprodução de plantas, identif icação de seres vivos, exploração e trabalho em madeir a, etc. A estruturação de equipes e a colaboração de prof essores podem contr ibuir para ampliar a var iedade de at ividades que serão of erecidas. Mater ial f otográf ico e audiovisual; f erramentas f lorestais, de viveiro e de carpintaria; material de escritório; jogos educativos; móveis; biblioteca; material de excursionismo; veículo de transporte colet ivo. Galpão, auditório, sala de at ividades lúdicas, trilhas, área de recreação, viveiro, marcenar ia e centro de visitantes. Motor ista, monitores, vigias, escrit urário, técnico responsável, braçais e viveirist a. Mater iais e equipamentos Inf raestrutura Pessoal 27 - Projeto para Pr ofessor es Ação de Manejo: Operacionalização Zona de manejo Métodos Mater iais e equipamentos Inf raestrutura Pessoal Levant amento bibliográf ico, levant amento de inf ormações sobre o meio f ísico-biótico e aspectos culturais, elaboração de um programa de capacitação para pr of essores com o obj etivo de que eles auxiliem na execução do programa voltado para os estudantes. Entorno e demais zonas das UCs. Palestras; trabalhos de campo; projetos individuais; grupos de trabalho; acompanhamento na escola; complement ação do curr ículo escolar. (Idem anterior) unidade. Toda a inf ra-estrutura disponível Técnico responsável; auxiliar; monitor es. 171 na 28 - Projeto para Funcionári os e Moradores da Unidade Ação de Manejo: Operacionalização Zona de manejo Métodos Mater iais e equipamentos Inf raestrutura Pessoal Levant amento bibliográf ico, levant amento das inf ormações básicas, ident if icação dos problemas causados pelas ações de f uncionár ios e moradores aos recursos das unidades, elaboração e implantação de uma programação que integre esse grupo à f ilosof ia de manejo int egrado. Todas as zonas das UCs. Dinâmicas de grupo, debates, palestras e audiovisuais, consultas, of icinas prát icas, coleta seletiva de lixo, hortas comunitár ias e pomar comunitários. Todos os disponíveis na unidade. Galpão para r euniões, galpão para separação do lixo e demais inf ra-estruturas disponíveis na unidade. Técnico responsável; representante dos f uncionár ios e moradores; auxiliares; monitores. 29 - Centro de Visit antes Ação de Manejo: Operacionalização Zona de manejo Métodos Mater iais e equipamentos Inf raestrutura Pessoal Ref orma e adequação da construção existente próxima à represa da sede, na Área conhecida como Fazendinha, em harmonia com as caracter ísticas da área e de seu público visitante. Dest ina-se pr incipalmente às atividades de interpr etação, educação, inf ormação e recepção. Uso Intensivo. Levant amentos de dados sobre os aspectos naturais e cultur ais da região, elaboração e conf ecção de exposições, palestras, audiovisuais, entre outras, de f orma a passar para os visitantes, em linguagem adequada, as inf ormações levantadas. TV, vídeo, projetor de "slides", retroprojetor, móveis var iados, aparelhagem de som, vitrines, quadros par a exposições etc. Edif ício com: sala de exposições, recepção, auditório, sanitár ios, bibliot eca e sala para atividades lúdicas. Técnico responsável, monitores, vig ia, escritur ário e braçais. 172 30 - Trilhas Interpr etativas Ação de Manejo: Operacionalização Zona de manejo Métodos Mater iais e equipamentos Inf raestrutura Pessoal Escolhidas entre as dif erentes alternat ivas, as trilhas interpr etativas deverão passar pelo processo de levant amento e def inição do traçado; levantamento de inf ormações sobre os recursos da área; e por der ivação, o levantamento dos temas a serem interpretados. Imediatamente será f eito o mapeamento, o desenho no terreno considerando a segurança e a conservação do solo e da vegetação, e por últ imo a implantação. Primit iva; Uso Ext ensivo e Int ensivo. Trilhas autoguiadas e trilhas monitoradas. Ferramentas, madeira, pirógraf o, material de gravação e arte, placas e painéis. Sala de int erpretação, biblioteca e obser vat ório de f auna. Técnico responsável, monitores, tratorista, vigias e braçais. 31 - Produção de M aterial Gráfico Ação de Manejo: Operacionalização Zona de manejo Métodos Mater iais e equipamentos Inf raestrutura Pessoal Levant amento das inf ormações básicas, def inição do público alvo, def inir t ipo de material a ser produzido e seus objetivos. Após redação dos textos, f azer a diagramação e impressão. Os materiais produzidos poderão ser vir par a divulgação das unidades ou das atividades educat ivas e recreativas. Não se aplica. Folders, cartazes, cartões post ais, transparências, f otograf ias etc. Câmera f otográf ica, transparências, material de escritór io e de artes gráf icas em geral, armário para f otograf ias e "slides". Sala de inter pretação, bibliot eca, quarto escuro e gráf ica. Técnico responsável, técnico em ar tes gráf icas e escr iturár io. 173 32 - Progr amação Visual (Letreiros, Placas e Painéis) Ação de Manejo: Operacionalização Zona de manejo Métodos Mater iais e equipamentos Inf raestrutura Pessoal Levant amento das inf ormações básicas; def inições dos objetivos, dos t emas a serem interpr etados e do público alvo. Deter minar a arte, tipo de material a ser utilizado, execução. Todas as zonas. Letreir os, placas e painéis, tanto para indicação como par a a interpretação. Poder ão ser desenhadas, gravadas ou pirograf adas. Mater ial de carpintar ia; material de escritór io e de artes gráf icas; pirógraf o; normógraf o etc. Galpão; sala de inter pretação; marcenar ia. Monitores; marceneiro; técnico; desenhista. VII - PROGR AM A DE VISI TAÇ ÃO A finalidade principal é proporcionar ao visitante oportunidades de se envolver em atividades de lazer em contato com a natureza, buscando o desenvolvimento de uma consciência conservacionista. Propostas 33 - Recr eação Ação de Manejo: Operacionalização Zona de manejo Métodos Realizar estudo de capacidade de carga das ár eas de desenvolvimento destinadas ao uso público, elaborar uma programação para recreação dir igida, implant ar inf ra-estrutura necessár ia e estimular a recreação livre e dirigida. Primit iva; Uso Ext ensivo e Int ensivo. Mais do que métodos, as atividades que poderão ser implem entadas, organizadas e dir igidas pelo plano são as seguintes: jogos esport ivos; natação; campismo; pesca; piqueniq ue; cooper; passeios de barco, pedalinhos, passeios a pé e a cavalo (em áreas def inidas pela administração); excursões; f otografia; ciclismo; cont emplação e obser vação da nat ureza. É necessário dif erenciar estas atividades daquelas que são consideradas nos programas de educação e interpretação. 174 Mater iais e equipamentos Inf raestrutura Pessoal Mater ial inf ormativo, placas, painéis, redes de vôlei e f utebol, salva- vidas, br inquedos, cordas e madeir a. Pista de "Cooper", trilhas, ciclovia, posto de salva- vidas, atracadouros, vest iários, quadras esportivas, estacionamento para biciclet as, área par a cavalos, instalações para piquenique, camping, guaritas, sanitários, lava-prat os, lanchonete e "playground". Técnico Responsável com experiência em recreação, auxiliar es, salva- vidas, vigias, braçais e monitores. 34 - Turismo Ação de Manejo: Operacionalização Zona de manejo Métodos Mater iais e equipamentos Inf raestrutura Pessoal Um dos principais objetivos do Programa de Uso Público é o de incentivar o crescimento econôm ico regional através da af luência tur íst icorecreativa às unidades, e conseqüentemente à região. A pr oposta é criar f ormas de atração tur ística para que a comunidade cr ie as condições de receber, atender e prest ar serviços à uma população f lutuant e atraída pelos valores regionais. Igualmente, este programa objetiva servir de cenár io para capacitar em Turismo aqueles que vejam nesta, uma atividade capaz de impulsionar a renda f amiliar. A criação de concessões, a consultor ia gratuita e a possibilidade de ut ilizar a área para of erecê-la ao turista, são algumas das f ormas que a unidade poderá contribuir para o desenvolvimento desta at ividade. Amortecimento; Pr imitiva; Uso Extensivo e Intensivo. Estudo em prof undidade das potencialidades tur ísticas da r egião e das condições para ut ilizá-las; adequar a inf ra-estrutura int erna e ext erna; aplicação de questionários para conhecer e avaliar as tendências da demanda; estudo da capacidade de carga das dif erentes áreas a ser em utilizadas; seminár ios inf ormativos e de orientação aos agent es tur íst icos; distribuição de material de divulgação sobre a região e a unidade; capacitação da comunidade e dos empresários; incentivo ao miniempresár io local. Todos os necessários para as at ividades da unidade. Toda a inf ra-estrutur a disponível. Técnico responsável; monitores; vigias. 175 VIII - PROGR AM A DE INTEG R AÇ ÃO EXTERN A Tem o objetivo de levar às populações locais os conhecimentos advindos das experiências realizadas na unidade, que provavelmente podem ser de utilidade pública e contribuidoras para o desenvolvimento regional. Tem a finalidade de oferecer oportunidades e facilidades à comunidade e ao visitante para a realização de eventos culturais em contato com a natureza, bem como ceder a infra-estrutura disponível para atividades advindas da comunidade. Propostas 35 - Extensão Rural e Urbana Ação de Manejo: Operacionalização Zona de manejo Métodos Mater iais e equipamentos Inf raestrutura Pessoal Uma f orma de ocupar o post o de liderança que a instituição possui no Estado e especialmente no município de I tirapina e região, é levar às comunidades vizinhas o conhecimento gerado no manejo dos recursos natur ais de suas unidades, permitindo assim que estas possam resolver alguns dos seus problemas no campo, na cidade e até problemas sociais que pareçam insolúveis. Cada atividade realizada na unidade poderá encontrar um problema f ora da área a ser resolvido com um pouco de capacitação técnica. Junt o ao programa de Treinamento, o de Extensão deve abr ir opções aos habitantes da região para o desenvolvimento das suas atividades econôm icas. As metodologias desenvolvidas nas unidades poder ão ser utilizadas para a resolução dos problemas de erosão, moradia, produção f lorestal, educação, etc. Entorno e demais zonas das UCs. Educação de adultos; técnicas ext ensionistas; mapas sociométr icos; demonstrações de métodos de manejo; exposições; convites; visitas de campo; trabalho comunitár io; mutir ões. Dependendo do programa a ser implementado. Todas as disponíveis na área. Extensionist a responsável; técnico agropecuár io; monit ores; braçais. 176 36 - Di vulgação e de Relações Públicas Ação de Manejo: Operacionalização Zona de manejo Métodos Mater iais e equipamentos Inf raestrutura Pessoal Trata-se de uma estratégia voltada a manter inf ormado o público em geral, inclusive internacional, sobre o valor da unidade que se protege, o tipo de manejo que se realiza e os resultados alcançados pelo manejo. Deve criar uma imagem instit ucional honesta, em respaldo aos objetivos que se per seguem no manejo da unidade. Entorno e demais zonas das UCs. Utilizará todos os meios de comunicação disponíveis. Produzirá todo tipo de material de divulgação, adaptado a todo tipo de público. A proposta envolve a "venda" do manejo integrado como f erramenta par a o desenvolvimento sustent ável regional. Mater ial bibliográf ico, f otográf ico e gráfico disponível; entrevistas radiof ônicas, televisivas e na imprensa escrita; programas audiovisuais; exposições; f olhetos e demais mater iais escritos. Sala técnica e toda inf ra-estrutura da unidade. Técnico em Relações Públicas; auxiliar; monitores. 37 - Eventos Cultur ais Ação de Manejo: Operacionalização Zona de manejo Métodos Mater iais e equipamentos Inf raestrutura Pessoal Elaborar e implant ar uma programação cultural que estimule a produção art ística e auxilie no resgate e conser vação dos valores culturais regionais. Entorno; Uso Intensivo. Organização de espetáculos musicais, apresentações teatrais, exposições de artes plásticas e artesanatos, sempre respeitando as caracter ísticas da unidade de conser vação e da região. Aparelhagem de som, iluminação, móveis ou instalações para público massivo, material gráf ico, material de acordo com os eventos. Toda a disponível na área e um teatro de arena. Coordenador do programa; monitor es; técnico de nível médio e braçais. 177 38 - Eventos Comunitários Ação de Manejo: Operacionalização Zona de manejo Métodos Mater iais e equipamentos Inf raestrutura Pessoal A comunidade poderá usar as instalações da unidade para suas at ividades de int eresse público. Reuniões, palestras, planejamento de ações comunitárias, cursos, organização de grupos, eventos r eligiosos, solenidades, f oros popular es, audiências públicas, entre outras atividades, poderão realizar-se na unidade sempre e quando se compatibilizarem com os objetos da zona em questão. Uso Intensivo e Uso Especial. Reser va por antecipação das instalações; estruturação de um programa ou calendár io de eventos. (idem anter ior). Toda a disponível na área. Coordenador do pr ograma e braçais. ÁRE A ESTR ATÉGICA DE OPER AÇÕES É nesta área que se concentram todas as atividades administrativas, de controle e manutenção da unidade. O objetivo é garantir a proteção máxima do recurso, a maior eficiência na execução dos programas e o máximo da qualidade da experiência do usuário. IX - PROGR AM A DE M ANUTENÇ ÃO É o Programa estabelecido para valorizar os investimentos realizados em infraestrutura e áreas de uso público, incluindo veículos, equipamentos e maquinário. 39 - Conser vação de vi as de acesso e aceiros Ação de Manejo: Operacionalização Zona de manejo Elaborar um pr ograma de m anutenção das mesmas, considerando uma hierarquia de prior idades. Deve-se ter sempr e em bom estado de conser vação as vias de acesso e aceiros que cortam as unidades. Todas as zonas. 178 Métodos Mater iais e equipamentos Inf raestrutura Pessoal Uma das f ormas mais comuns para a conser vação das vias e aceiros são aquelas relacionadas com o controle da erosão: drenagem, construir barreiras, recompor a cobertura vegetal e pavimentar, onde e quando necessár io, bem como capinar, arar e com pactar o solo pelo uso, pode ser uma técnica também utilizada. Trator; material de jardinagem; produtos quím icos biodegradáveis; mudas; estacas; estruturas metálicas; pedras; combust ível e veículo. Viveir o; galpão mecânico e depósito. Técnico responsável; mecânico; br açais e tratorista. 40 - Conser vação de trilhas de interpr etação e recreati vas Ação de Manejo: Operacionalização Zona de manejo Métodos Mater iais e equipam entos Inf raestrutura Pessoal Elaborar um programa de manutenção que permita avaliar constant emente os impactos produzidos pelo uso. Controlar a erosão e a compact ação são medidas de extrema importância nas trilhas, as quais terão papel educativo, interpret ativo e recreat ivo para o usuário. Mant er a sinalização e limpeza, eliminar obstáculos e desvios, redimensionar e f echar determinados caminhos podem ser necessários para garantir ao público a qualidade de sua experiência na área. Primit iva; Uso Extensivo e Intensivo. Estudos de impacto; sensos de uso; f otograf ias periódicas; questionários de opinião e obser vações de campo são algumas das metodologias para diagnosticar o estado de conservação das trilhas. Sua recuperação inclui os mesmos métodos utilizados para sua criação ou abertura, sempre considerando os f atores f ísico biót icos da zona em que se estabeleçam. Moto-serr as; f erramentas f lorestais e de jardinagem; cascalho; pedras; estacas; placas. Galpão; viveiro; marcenar ia e depósito. Técnico responsável e braçais. 179 41 - Manutenção e conser vação de placas, instal ações e infraestrutura Ação de Manejo: Operacionalização Zona de manejo Métodos Mater iais e equipam entos Inf raestrutura Pessoal Manter em perf eit o estado de conser vação todas as instalações e inf raestrutura das unidades, tendo em vist a o f ato comprovado que é mais econômico manter que reconstruir. Pint ura; restauração; reacondicionamento e limpeza constant e ou per iódica valorizam os investimentos f eitos na construção das instalações. Todas as zonas. Manutenção cont ínua; combater o vandalismo; f iscalização e conscientização dos usuários; deter minar a capacidade de carga para cada instalação ou inf raestrutura e usar materiais de boa qualidade, resistentes e adequados. Mater ial de construção; mater ial elétr ico; mater ial hidráulico; f erramentas de todo tipo para construção e car pintaria; binóculos; e pirógraf os. Galpão; depósito; escrit ório e marcenar ia. Responsável técnico; programador visual; braçais e vigias. 42 - Jardinagem e paisagismo Ação de Manejo: Operacionalização Zona de manejo Métodos Mater iais e equipam entos Inf raestrutura Pessoal As zonas de uso intensivo e onde se encontrar em os jardins devem estar em bom estado de conser vação. Aconselha-se preparar um plano paisag ístico antes do plantio das espécies da f lora. Recuper ar periodicamente aquelas áreas mais af etadas pelos visitantes, f uncionár ios ou pelo trânsito de veículos e animais. Uso Extensivo; Uso Intensivo e Uso Especial. Plantio direto; manejo da paisagem; introdução de espécies; poda de f ormação da vegetação; capinagem; adubação e compostagem; corte da grama; irr igação; vigilância; sinalização; orientação ao visit ante e f otograf ias periódicas. Todo material para j ardinagem. Galpão; viveiro e depósito Técnico responsável; vigias e braçais. 180 43 - Manejo dos resíduos sólidos Ação de Manejo: Operacionalização Zona de manejo Métodos Mater iais e equipamentos Inf raestrutura Pessoal Os resíduos sólidos, produzidos pela população que reside, trabalha e visita a área, deverão ser objeto de especial atenção na implementação do Plano de Manejo. Essa pr opost a deve promover m udança de comportamento do público alvo, em relação ao lixo e ao m esmo tempo of erecer soluções práticas, par a conservação dos recursos naturais da área. Desde a coleta selet iva até a sua conf iguração f inal, os resíduos sólidos produzidos na área devem ser tratados de maneira ecologicamente com pat ível. Seleção, compostagem, compactação, venda ou reciclagem e/ou destino f inal devem imitar os modelos mais ef icientes, já praticados no país. Uma campanha de conscient ização dos usuár ios é f undamental nesta atividade. Uso Extensivo e Intensivo e de Uso Especial. Cursos para os f uncionár ios; campanhas de conscient ização para os usuários; coletor es em locais estratégicos; composteiras; compactação mecânica e seleção do lixo. Mater ial e Equipamentos: Veículos coletores; compactador; "containers"; sacolas plásticas; material de viveiro; cal e trit uradores. Galpão; viveiro e composteir os. Responsável técnico; braçais; vigias. 44 - Manutenção de máquinas, equipamentos e veículos Ação de Manejo: Operacionalização Zona de manejo Métodos Mater iais e equipamentos Inf raestrutura Pessoal Deve-se dar a m esma abordagem da manutenção de instalações, inf ra-estruturas e placas, pois o investimento nesses equipamentos chega a representar uma propor ção signif icat iva no orçamento inicial para a implementação do plano que se apresenta. Indef inida. Métodos: Revisão periódica; diagnóst ico programado; troca de peças; repar ação imediata; limpeza cont ínua; registro e treinamento dos responsáveis pelo uso dessas máquinas, equipamentos e veículos. Peças; f erramentas específ icas para esta atividade. Depósitos; galpões; almoxarif ado e garagem. Técnico responsável; mão-de-obra especializada e braçais. 181 X - PROGR AM A DE PRO TEÇ ÃO Inclui-se neste programa aquelas operações dirigidas a garantir a integridade dos recursos naturais da unidade, incluindo também o visitante. Propostas 45 - Fiscalização Ação de Manejo: Operacionalização Zona de manejo Métodos Mater iais e equipamentos Inf raestrutura Pessoal A f iscalização ou vigilância é provavelmente uma das atividades centrais do manejo de qualquer área protegida. Ela terá que encontrar as f ormas e métodos mais adequados para cada zona previst a no manejo da unidade. No entanto, ela deve ser mais de prevenção que de combate às contravenções ou danos aos recursos. A f unção deve ser exercida com cortesia e f irmeza; com qualidade no relacionamento hum ano e com técnica ef iciente na identif icação de situações prejudiciais à unidade e aos usuár ios. Todas as zonas. Postos f ixos de plantão; rondas curtas ou longas; int erpretação ambulante; relat órios; controle de visitantes; e observações periódicas. Veículos; motocicletas; bússolas; mapas; f otos aéreas; rádio-comunicação; armas de f ogo; lancha; mater ial de escr itório; materiais e equipamentos par a os acampament os. Galpão; guaritas; torres e postos de obser vação e almoxarif ado. Técnico responsável e vigias. 182 46 - Prevenção e Combate de Incêndios Ação de Manejo: Operacionalização Zona de manejo Métodos Mater iais e equipamentos Inf raestrutura Pessoal Muito se f ala dos programas de prevenção e combate a incêndios e sempre se descobre que na maior ia das vezes se trabalha às escur as, por mero inst into e sem equipamentos ou estratégias adequadas. O programa de Prevenção, sem entrar em detalhes, deve ser ref orçado para ser implementado o ano inteiro. Um programa paralelo de pesquisa deve analisar constant emente as condições que f avor eçam as possibilidades de f ogo, assim como o verdadeiro impacto ecológico dos mesmos. Aqui tratamos dos ecossistemas que por longos per íodos se adaptaram as condições de f ogos per iódicos, sendo a pesquisa cient íf ica, por alcançar resultados autênt icos e viáveis na análise deste f enômeno, aliada imprescindível. Fazendo ref erência ao controle de incêndios, todos os f uncionár ios devem estar preparados e devidamente treinados para combatêlos. Manter um grupo voluntário entre membros da comunidade e demais instituições locais. A organização deste grupo para atuar no campo, estar á sob estrita or ientação de um comando tecnicamente preparado. A administração terá a responsabilidade de of erecer as condições necessár ias para que isso se verif ique. Todas as zonas. Na prevenção - estudos de impacto; obser vações de campo; estudo dos f atores f ísico biót icos; queimadas controladas; campanha de conscient ização; rondas periódicas; vigilância ref orçada nas épocas cr ít icas; manejo da vegetação. No Combat e equipamentos, capacitação e estratégia pré def inida. Motoserras; f erramentas f lorestais e de jardinagem; motobombas; cam inhão-cisterna; trator; ext intor es; equipamentos e material para combate de incêndios; mater ial para acampament o; bússolas; f otos aéreas e mapas. Galpão; depósito; ambulatór io; ref eitór io. Técnico responsável; braçais; voluntários; médico e enf ermeiros. 183 47 - Controle da erosão, progr ama de saneamento bási co e controle da qualidade da água. Operacionalização: esta proposta contida no Programa de Proteção terá como função executar as atividades inerentes ao programa de Conservação de Solo e Águas, do Programa de Controle e Manejo do Meio Abiótico. 48 - Segurança do Tr abalho Ação de Manejo: Operacionalização Zona de manejo Métodos Mater iais e equipamentos Inf raestrutura Pessoal Deve-se garant ir a segurança no trabalho por parte dos f uncionár ios que manejam a área e também do visitante que f reqüenta a unidade. A qualidade da experiência recreat iva of erecidas aos visitantes é a melhor propaganda da instituição. Obrigatoriamente esta qualidade passa pela segurança na ut ilização das instalações e na realização das atividades dentro da unidade. É dever da Adm inistração manter-se vigilante no que se ref ere a este negligenciado aspecto do manejo, em áreas protegidas do nosso país. Indef inida. Corte da grama; vigilância; sinalização; orientação ao visit ante; super visão e manutenção das instalações; revisão da resistência de materiais; manutenção de vias de acesso e tr ilhas; treinamento do pessoal em primeir os socorros; atendimento rápido de acidentes; socorro básico na área; uso de salva- vidas nas áreas aquáticas; equipamentos de emergência em bom estado; treinament o em ser viço e programa de segurança no trabalho. Aqueles básicos de enf ermagem e primeiros socorros; material de construção; material gráf ico e material para cursos. Ambulatór io; sala de treinamento; sinalização; postos de salva- vidas e postos de vigilância. Técnico responsável; vigias e auxiliares. 184 XI - PROGR AM A DE MONITOR AM ENTO Em todo plano deve dar-se espaço para a supervisão e controle das atividades a serem cumpridas nas respectivas áreas ou programas. Esta finalidade é o centro do Programa de Monitoramento, que terá como objetivo analisar os resultados das ações nas áreas florestais, de pesquisa, do meio físico, do pessoal e do próprio plano como um todo. Propostas 49 - Monitoramento da Produção Florestal Ação de Manejo: Operacionalização Zona de manejo Métodos Mater iais e equipamentos Inf raestrutura Pessoal Numa área onde a produção f lorestal deve ser tida como modelo para poder cumpr ir sua f unção "educadora" a nível regional, especialmente onde se iniciarão algumas atividades pioneiras no setor social e tecnológico. (Isso é preciso estar em dia com seus compromissos administrat ivos e cumpr indo as metas e objet ivos estabelecidos na parte do plano correspondente). Registros e tabelas devem ser produzidos para auxiliar a tomada de decisões e mudanças de rumos. Constant emente devem ser comparados os resultados com os planos operat ivos desenhados para o per íodo. Igualmente deve manterse em dia a análise de custos oper acionais, elemento crucial para a im plementação f ora da unidade. Subpr odutos desse monitoramento serão a super visão de pessoal, aperf eiçoam ento dos métodos produt ivos, prevenção de acidentes de trabalho; redução de perdas; inspeção de equipamentos, entre outros. Est e prog rama deve lembr ar que vai considerar todos as áreas que se relacionam com algum tipo de produção: sementes, mudas, madeira, resina, leite, mel, derivados da f loresta, etc. Manejo Florestal, Interf erência Exper imental e Recuperação. Inspeção de campo; banco de dados; planilhas eletrônicas; estudos de impacto ambiental; análise f inanceira; reuniões técnicas; consultas; avaliação de experimentos. Veículo; combust ível; computador; material de escr itório; quadro de avisos. Laborat ório; sala de reuniões; depósito. Técnico responsável; braçais; motor ista. 185 50 - Monitoramento da Pesquisa Ação de Manejo: Operacionalização Zona de manejo Métodos Mater iais e equipamentos Inf raestrutura Pessoal O Instituto Flor est al é uma instit uição cient íf ica por natureza. Suas atividades produt ivas e conser vacionistas, se não todas, devem estar f undamentadas em fatos cient íf icos, ou pelo menos devem realizar-se com o intuito de gerar inf ormação que possa ser vir à pessoas e inst ituições que dependam de algum a maneira dessa inf ormação. O Instituto Florestal deve investir na experimentação. Por conseqüência, t udo o que seja f eit o nas áreas sob seu dom ínio dever ia estar programado para gerar inf ormações que sir vam de base a qualquer projeto de credibilidade cient íf ica. Como nas Unidades de Itirapina tudo está dirigido par a o desenvolvimento transdisciplinar e o desenvolvimento sustentável regional, o campo cient íf ico deverá abordar todas as atividades realizadas e seu monitoramento é essencial para evitar as inúteis perdas de inf ormação, desde o campo da pr odução f lorestal até o mais simples dos assuntos sociais. Indef inida. Da mesma maneira que se f az o monitoramento da produção, deverá se f azer com a pesquisa. Relatór ios, reuniões técnicas; seminários de f uncionár ios; análises per iódicas dos resultados; registro de eventos; montagens de experimentos; apresentação em eventos cient íf icos, são algumas f ormas disponíveis para implement ar esta propost a. Idem ao Monit oramento da Produção. Toda a disponível na unidade. Técnico r esponsável; f uncionár ios de todas as áreas do Institut o Florestal; braçais. 51 - Monitoramento do Meio Físico Ação de Manejo: Operacionalização Zona de manejo Todas as at ividades propostas num plano de manejo têm repercussões m uitas vezes imprevisíveis no terr eno. É então necessário avaliar a reação do meio f ísico às ações sobre ele em decorrência dos pr ogramas aqui descr itos. Estudos de capacidade de carga; estudos de impacto ambiental; seguimento de dados populacionais da f auna, de sucessão vegetal e até meteorológicos; são algumas das ações a considerar neste programa. Indef inida. 186 Métodos Mater iais e equipamentos Inf raestrutura Pessoal Não dif erem dos métodos antes mencionados. Apenas se deseja que este monitoramento possa reavaliar ações e modif icar o rumo ou objet ivos na medida certa para cada programa. Todos os que forem necessários e pertinentes a cada um dos recursos a se avaliar. Toda a disponível na unidade. Responsável técnico; braçais e vigias. 52 - Monitoramento do Pessoal Ação de Manejo: Operacionalização Zona de manejo Métodos Mater iais e equipamentos Inf raestrutura Pessoal Este tipo de monitor amento objet iva ser um auxílio ao Pr ograma de Administração, mas tem o objetivo específ ico de avaliar o pessoal que desempenha suas f unções nas unidades, com a f inalidade de detectar f alhas operacionais, seja por f alta de capacit ação ou pela aplicação de metodologias erradas. É mais uma avaliação operacional do que de pessoal propr iamente dita, mas tenta dar subsídios aos programas de relações públicas, adm inistração e treinament o. Indef inida. Observação em ser viço; r elatórios; avaliações pessoais; reuniões técnicas. Todo o disponível na unidade. Nenhuma específ ica. Responsável técnico; f uncionários. 53 - Monitoramento do Plano de Manejo Ação de Manejo: Operacionalização Como todo planejamento é passivo de mudanças e este não poderia ser uma exceção, especialmente quando se trata de um plano que integra duas categorias dif erentes, é preciso estabelecer uma metodologia para avaliar todas as atividades e a ef etividade do propost o no papel. Como todo planejamento é dinâm ico, ele deve ser constant emente reavaliado e adaptar seus enf oques à medida que apareçam as dif iculdades reais, muitas vezes dif erentes em natureza e dimensão daquelas que f oram previstas durante o mesm o processo. Revisão, atualização e implementação f ormam elementos do mesmo ciclo, sempr e crescente, porém, mutante. Esse monitoramento inclui 187 Zona de manejo Métodos Mater iais e equipamentos Inf raestrutura Pessoal obviamente, também, todas das as atividades administrat ivas. O pessoal encarregado de coordenar esta taref a poder á atuar em conjunto com o Conselho Gestor, quando possível. Todas as zonas. Super visão; avaliação cont ínua; participação comunitária; obser vações de campo; reuniões t écnicas; registros; cronogramas; retroalimentação nas dif erentes etapas do processo. Os que f orem necessár ios já citados anteriormente. Todas as existentes na unidade. Responsável técnico; f uncionár ios de todos os níveis; represent ante da com unidade. XII - PROGR AM A DE TREIN AM ENTO E C AP ACI TAÇ ÃO É necessário implantar um esquema de capacitação institucional que permita a todos que exercem suas funções nas áreas protegidas, a oportunidade de se capacitarem de maneira contínua. Este Programa, além de cuidar disso, estabelece o elo com a comunidade vizinha e outras instituições regionais, para aproveitar sua infra-estrutura e seus recursos humanos para repassar conhecimentos e técnicas que permitam treinar e capacitar membros dessas comunidades, para os fins mais diversos. Propostas 54 - Capacitação para técnicos de ní vel superior e médio Ação de Manejo: Operacionalização A diretriz f ilosóf ica desse tipo de manejo deve ser acompanhada, pela não menos importante, capacitação e treinamento daqueles f uncionários que exercem responsabilidades técnico-administrativas. As decisões, tal qual o manejo, devem ser inter ou transdisciplinares. I sso exige técnicos com ampla visão, com visão holíst ica, com capacidade para trabalhar em equipe e at ingir a sinergia e a ef iciência. O programa para esses prof issionais poderá ser vir ao mesmo tempo para técnicos e prof issionais de outr as inst ituições. Poderá envolver universidades, instituições f lorestais, empresas privadas e organizações governam entais, assim 188 Zona de manejo Métodos Mater iais e equipamentos Inf raestrutura Pessoal como organizações ambientalistas. Objetivo do programa: manejar a área, capacitar pessoas para benef iciar a região e prestar melhores ser viços aos usuár ios. Indef inida. Formais: cursos; palestras; seminár ios; pós-graduação; congressos; estágios. Informais: visitas dir igidas às unidades; demonstrações de métodos; treinamento em ser viço; intercâmbio de pessoal; consultorias dir igidas; manuais; bolet ins técnicos. Veículo de transport e colet ivo; pr ojetor de "slides"; retroproj etor; TV e video-cassete; aparelho de som portátil; material de escritório; mater ial técnico e de campo; material gráf ico. Toda a inf ra-estrutur a da unidade. Técnico r esponsável; motorista; auxiliar es; escritur ário. 55 - Capacitação para funcionários operacionai s e moradores Ação de Manejo: Operacionalização Zona de manejo Métodos Mater iais e equipamentos Inf raestrutura Pessoal Levando-se em consideração que os f uncionár ios e os moradores que se encontram na unidade são os mais benef iciados pelo manejo da mesma e que quanto mais capacitados e conscient izados eles estiverem, maior e melhor ser viço poderão of erecer ao público visit ante, dever á ser estabelecido um programa de capacitação e treinamento que lhes permita exercer suas f unções com mais ef iciência, segurança e rapidez. Os moradores deverão conscientizar-se de que seu trabalho volunt ário no manejo da unidade reverte-se em seu própr io benef ício e para que isso aconteça devem ser envolvidos no manejo e pr oteção da área. Indef inida. Cursos; palestras; treinamento em ser viço; super visão de práticas; manuais de operações; demonstrações de métodos; excursões; visitas dir igidas; cam inhadas conduzidas; atividades lúdicas e práticas; trabalho artesanal. Mater ial f otográf ico e audiovisual; f erramentas f lorestais, de viveiro e de carpintaria; material de escritório; jogos educativos; móveis; biblioteca; material de excursionismo; veículo de transporte colet ivo. Galpão; auditório; sala de at ividades lúdicas; trilhas; área de recreação; viveiro; marcenar ia. Técnico responsável; motorista; monitor es; vigias; escritur ário; braçais. 189 56 - Capacitação para a comuni dade Ação de Manejo: Operacionalização Zona de manejo Métodos Mater iais e equipamentos Inf raestrutura Pessoal Ao contrário do que se apr esenta na proposta para a Comunidade no Programa de Educação, dentro do Programa de Uso Público, este aborda o auxílio à Comunidade, não para f acilitar o manejo da unidade, mas para auxiliar a mesma Comunidade na solução dos seus principais problemas. Já f oram distinguidas essas necessidades no capít ulo "Visão da Comuni dade sobre a U.C.” as quais orientam este Plano de Manejo. Assim, por conseqüência, há necessidade de se implementar um programa de treinamento e capacitação para aquela parcela da população, ou aquela inst ituição que desejar aproveitar a capacidade institucional do Inst ituto Florestal e das unidades. Construção de casas de madeir a; resinagem e processamento da resina; marcenar ia; carpintaria; artesanato; produção de mudas; paisagismo e jardinagem; horticultura; cooper ativismo são algumas das áreas específ icas em que as unidades podem of erecer oportunidades. Todas as possíveis. Cursos prof issionalizantes; palestras em clubes, igrejas, escolas e outras instit uições; programas de rádio; colunas na imprensa local; visitas dir igidas às unidades; demonstrações de métodos; estágios; programa de voluntários; complementação do curr ículo escolar. Veículo de transport e colet ivo; pr ojetor de "slides"; retroproj etor; TV e video-cassete; aparelho de som portátil; material de escritório; mater ial gráf ico. Toda a inf ra-estrutur a da unidade. Técnico r esponsável; motorista; auxiliar es; escritur ário. XIII - PROGR AM A DE ADMINI STR AÇ ÃO O Programa de Administração é aquele encarregado de realizar toda a parte administrativa, burocrática e de relações públicas que a unidade exige. Nele estão incluídas as funções de licitações, concessões, programa de voluntários e cobrança de serviços. 190 Propostas 57 - Assist ência Ad ministrativa Ação de Manejo: Operacionalização Zona de manejo Métodos Mater iais e equipamentos Inf raestrutura Pessoal Como em toda unidade de conser vação a administração tem por meta gerenciar todos os recursos humanos, físicos e materiais para alcançar os objetivos de manejo, dentro da maior ef iciência possível. Est e programa atenderá ou dará apoio e seguimento a todas as at ividades propostas neste plano sem dist inção de hierarquia, mas seguindo a ordem estabelecida no próprio planejamento. Esta será a coluna vertebral da adm inistração, a qual tornará operat iva cada uma das ações executadas em cada programa. Sugere-se constituir um Conselho Administ rativo f ormado por um dos responsáveis de cada Pr ograma , além do chef e da unidade e do administrador responsável. Indef inida. Convencionais à prática adm inistrativa, porém, deverão estimular as avaliações multidisciplinares, f ormas de retroalimentação ef icientes e o f luxo cont ínuo de inf ormação. Computador, telef one, material de escritór io, mater ial de papelaria, mobiliário m ínim o, veículo. Sede administrat iva; estacionam ento; galpão; almoxar if ado. Técnico r esponsável; secretár ia( s); auxiliares. 58 - Relações Públi cas Ação de Manejo: Operacionalização Zona de manejo Métodos Mater iais e equipamentos O relacionam ento entre f uncionários e administração é essencial para ref let ir coerência na implementação do plano, de dentro par a f ora. Igualmente deverá manter-se um estr ito controle do relacionamento com a comunidade e demais inst ituições locais e regionais. A f unção das Unidades de Itirapina estará estreitament e relacionada com a capacidade de manter relações de cooper ação com entidades e pessoas externas à área. Indef inida. Todos os métodos disponíveis que conduzam a execução do plano dent ro de uma atmosf era de aceitação local e regional. Aqueles comuns à Administração. 191 Inf raestrutura Pessoal Toda a existente na unidade. Técnico responsável; administrador responsável; auxiliar es. 59 - Regimento Interno Ação de Manejo: Operacionalização Pessoal O desenvolvimento ou estruturação de um programa de regimento interno f acilitar á administrat ivamente todas as ações previstas neste plano. Dito regiment o não necessariamente deve ser f eito de imediato, mas, desde o início da operacionalização, é recomendável responsabilizar algum f uncionário para registrar t odos aqueles assuntos que mereçam destaque no regimento. Este últ imo pode ir sendo elaborado por partes, sempre com a participação de todos os f uncionários a todos os níveis e com a participação de distintos membros da comunidade ou usuários, quando conveniente. Responsável técnico; Adm inistrador e Auxiliar es. 60 - Cobr ança de Ser viços Ação de Manejo: Operacionalização Zona de manejo Métodos Pessoal Considerando a necessidade de manter uma polít ica de auto-sustentação administrativa, assim como a de valor izar os recursos recreativos, paisag íst icos e naturais que possui a unidade, este programa terá como dever, estabelecer uma estratégia de cobr ança daqueles ser viços que a Administração consider e necessário, sempre em consonância com as normas do Instituto Florest al e considerando a r ealidade local. Entrada nas ár eas de recreação intensiva; hospedagem; aluguel de inf raestrutura para event os especiais, especialmente não ligados à comunidade local, entre outr os ser viços, deverão ser cont emplados nest a proposta. Uso Especial e Uso I ntensivo. Indef inido. Responsável técnico; adm inistrador; auxiliares. 192 61 - Licitações Ação de Manejo: Operacionalização Zona de manejo Métodos Mater iais e equipamentos Inf raestrutura Pessoal Esta é a política utilizada pela administração do Instituto. Cont inua- se f azendo licitações para resina, madeira e outros ser viços que se deseje of erecer nas unidades. É provável que se abram novas áreas para licit ação que oportunamente serão abordadas pela administração cent ral. Indef inida. Através de licitação. Os próprios da Administração. Todos os necessár ios. Técnicos; administrador; auxiliar es. 62 - Concessões Ação de Manejo: Operacionalização Zona de manejo Métodos Mater iais e equipamentos Inf raestrutura Pessoal Uma f orma de minorar o peso da Administração, especialmente no que se ref ere à of erta de serviços aos usuários, é aquela de abr ir concessões a part iculares, especialmente se estes procedem da comunidade local. Essa ser á uma f orma muita prát ica de garantir os ser viços necessár ios aos visitantes e aumentar o número de empregos na localidade, sem o concomitante desempenho comercial da adm inistração pública. Uso Especial. Participativo em estreito contato com a administração central. Os próprios para as concessões. A existente nas Unidades. Técnico r esponsável; auxiliares. administrador; 63 - Volunt ariado Ação de Manejo: Operacionalização Para todas as atividades e setores deste plano, a part icipação de voluntários poderá trazer algumas vantagens. Em primeiro lugar, pode ser uma f onte de capacitação em ser viço para muitas pessoas da comunidade, em especial os jovens e idosos. Por outro lado, a diver sidade de at ividades propost as, especialmente na época de f érias e de f inais de semana, r equererá um signif icat ivo número de 193 Zona de manejo Métodos Mater iais e equipamentos Inf raestrutura Pessoal pessoas. Numa terceira instância, a conscientização da comunidade à respeito do valor das Unidades de Itirapina poderá aceler ar-se com a participação de voluntár ios locais na implementação deste plano. Uma parte da administração deverá or ganizar este programa de voluntários desde o início das ações. Todas as zonas de ambas UCs. Devem identif icar-se todas as necessidades, priorizar em - se as ár eas de ação e estudar-se a of erta da comunidade. Os recursos f inanceiros para este programa deverão desenvolverse em estreito relacionamento com a administração central. Os próprios par a cada atividade ou ação estratégica. Todas as necessár ias. Técnico responsável; assistente. XIV - PROGR AM A DE DESENVOLVIMENTO FÍSICO Objetiva coordenar todas as operações de construção de infra-estruturas previstas nas etapas do Plano de Manejo. Proposta 64 - Construir, reformar e acondicionar toda a Infraestrut ura necessária. Ação de Manejo: Operacionalização Zona de manejo Métodos Dentro dos prazos estabelecidos nas dif erentes etapas deste plano, as dif erentes estruturas f ísicas inerentes ao desenvolvimento das atividades de cada programa deverão ser construídas, ref ormadas ou acondicionadas de acordo com a existência das mesmas. Apresenta-se aqui uma amostra das pr incipais necessidades em termos de estruturas das unidades. É primordial que nas próximas f ases ou etapas do plano de manejo, sejam desenvolvidos os projetos executivos das instalações. É necessár io sublinhar que grande parte da estrutura f ísica necessária par a a realização de uma signif icat iva parte das at ividades aqui propostas, já f ormam parte do patrimônio da unidade hoje. Todas as que necessitem de inf raestrutura. Planejament o de todas as etapas de desenho e construção. 194 Mater iais e equipamentos Inf raestrutura Pessoal Os próprios para elaboração de projet os. As mesmas das áreas administrat ivas. Técnico responsável e auxiliares. 4.7.3. Áreas Estrat égicas Externas As ações estratégicas para a área de Amortecimento que venham a formar parte do escopo das diretrizes para a proteção das UCs consideradas por este plano e também as que orientam as propostas de desenvolvimento sustentável a nível local e regional já foram incluídas na seção anterior. No entanto, é preciso dar destaque a todas aquelas ações que de alguma forma mais direta se relacionam com as áreas externas às unidades. Neste sentido apresenta-se o seguinte quadro de ações, identificando o programa compatível e os possíveis resultados esperados. 195 Relação de Ações dentro das Áreas Estratégicas Exter nas Ár ea estratégica / P ro g ra m a Manejo de Recursos E x p lo ra ç ã o Flo re s ta l Ações Estratégicas. Produção de mudas e sementes florestais Produção Florestal Ma n e jo d e Fa u n a Repovoam ento de animais Estabeleciment o de Corr edor es Control e do Pastor eio Resultados Esper ados Auxiliar no ref lorestamento ao nível de propr ietár ios rurais, local e regionalmente. Estabelecimento de f lorestas com f ins comerciais e econôm icos. Orientar técnica e tecnologicamente na exploração f lorestal de espécies comerciais, ao nível de propr ietár ios rurais. Incentivar e acompanhar a proteção, reintrodução e o repovoamento de animais em áreas do entorno. Sensibilizar sobre o movimento de espécies animais entre territór ios e propriedades. Estimular os censos de f auna. Incentivar a proteção de remanescentes f lorestais e de vegetação. Incentivar a conexão de vegetação com áreas adjacentes às unidades. Incentivar a criação de RPPNs. Incentivar a recuperação e conser vação das APPs. Incentivar o controle do gado particular em relação às possibilidades de invasão. Indicadores Área ref lorestada. Número de proprietários engajados. Volume de produtos comercializados. Número de proprietários assistidos. Volume de produtos comercializados. Número de proprietários engajados. Resultados dos censos de f auna. Índices de caça e desmatamento. Número de f ragmentos vegetacionais. Número de propriedades e proprietários engajados. Número de animais encontrados nas unidades. 196 Ações Á re a e s t ra t . / Estratégicas. Programa Restauração de Ma n e jo d a Ár eas Natur ais Flo ra e Degr adadas. C o n tro le e Ma n e jo d o Me io A b ió tic o Control e da Erosão e do Assoreamento. Saneamento Básico e Tr atament o de Esgot os Uso Público Educação Tr einamento de Professores Capacitação de jovens Resultados Esper ados Incentivar e orientar a restauração de ambientes degradados. Aumentar a área de reser va das propriedades mais próximas dos lim ites das UCs. Estimular o controle das perdas de solo e redução drástica do assoreamento de corpos d’água, dentro e f ora das propriedades. Estabelecimento de instalações adequadas para o tratamento de resíduos sólidos e líquidos, ao nível de ambientes urbano e rural. Orientação de campanhas de redução, reutilização e reciclagem de resíduos sólidos e líquidos. Preparar prof essores para o uso das inst alações e ambientes das unidades nos seus programas escolares. Auxiliar na preparação e capacitação de voluntár ios, guias tur ísticos e at ivistas ambientais para acompanhar as ações estratégicas a nível regional e interno. Indicadores Aumento das áreas verdes recuperadas. Aumento das áreas vegetadas próximas à borda das unidades. Dim inuição dos volumes de sedimentos em corpos hídr icos. Número de elementos ou esf orços para a prevenção de erosão. Redução dos índices de poluição hídr ica e sólida nas áreas de entorno e das UCs. Número de campanhas estabelecidas e grupos envolvidos. Número de prof essores e inst ituições engajadas. Número de escolares utilizando as unidades nos seus programas. Número de indivíduos e grupos engajados. Grau de execução das atividades sob responsabilidade desses jovens. 197 Ár ea estrat. / Ações Estratégicas. P ro g ra m a Recr eação e V is ita ç ã o Turismo In te g ra ç ã o e x te rn a Extensão Rural e Urbana Event os Culturais e Comunitári os Operações P ro te ç ã o Prevenção e Combat e a Incêndi os e à Caça Ilegal Monitoramento Mo n ito ra m e n to de Pesquisas Monitoramento do Meio Físico A d m in is tra ç ã o Voluntari ado Resultados Esper ados Incenti vo à visitação e ao tu rismo local e regional . Orienta r sobre as potencialidades locais. Auxiliar no planejamento das ações tu rísticas regionais. Incentivar a adoção de técnicas e estratégias de conser vação e manejo de recursos naturais. Facilitar a celebração de e vento s culturais e comunitários dentro d o recinto das UCs. Inibir o aparecimento e os impactos dos incêndi os florestais. Reduzir a invasão de caçado res e da dep redação de espécies da fauna silvestre . Envol ver os proprietá rios rurais n o monitoramento de pesquisas de in teress e para ao manejo das unidades. Incenti va r e integrar o monitoramento do me io físico de cada uma d as propriedades que formam parte da área do ento rno. Incenti va r a participação voluntári a de estagiá rios e pessoas nos di versos programas de manejo. Oferecer alterna tivas de ati vidades para jo ven s e adultos da comunidade do entorno . Indicadores Índice de visitação às unidades. Resultado das avaliações de uso público. Estat ísticas tur ísticas. Número de pessoas e instituições engajadas. Número e qualidade dos projetos-obje to . Número de even tos celebrados . Resultados das a valiações. Número de incêndios registrado s den tro e fora das UCs. Número de incidentes registrado s e valores dos censos de fauna. Número de proprietá rios envol vidos e volume de resultados . Número de proprietá rios envol vidos e volume de resultados . Número de pessoas engajadas. Número de programas em que volun tários participam. 198 4.8. - PLANO ORÇAMENTÁRIO Nesta seção do Plano de Manejo procura-se orientar a administração institucional, bem como a todas as f ontes f inanciadoras externas que venham incorporar-se na implementação das ações estratégicas aqui propostas. O plano orçamentário está apresentado de maneira a identif icar a distribuição dos custos por etapa e por rubrica, tendo em consideração que o plano está desenhado para um período de cinco (05) anos. Esse período é dividido em quatro (04) etapas, sendo que a primeira etapa compreende os dois (02) primeiros anos. Ainda, haverá possibilidades de identif icar que ações estratégicas se realizarão em cada etapa, suas interrelações e a quantidade e qualidade do pessoal requerido para sua realização. É importante esclarecer que outros tratamentos poderão ser dados aos dados f inanceiros que aqui se apresentam, mas dependerão da necessidade determinada pela equipe de manejo e a instituição. Entre esses tratamentos podem citar-se os seguintes: • Organizar os dados f inanceiros por ação de manejo e não por rubrica (elemento de despesa); • Apresentar os dados por Programa ou Área Estratégica, entre outros. A tabela de interrelações (TABELA 16) apresentada a seguir, objetiva distribuir todas as atividades propostas neste plano, por Área Estratégica, mostrando o tipo e número de recursos humanos necessários e indicando a etapa de execução. 199 Tabela 16 - Interrelações das Ações Estratégicas organizadas por Área, Recursos Humanos e por Etapa de Implementação. N o Ação Estratégica Área Estratégica RN UP OP 01 Manutenção Florestal 02 Produção de mudas florestais 03 Produção de sementes florestais 04 Produção de madeira 05 06 08 Vigilância Resinagem Unificação de habitats isolados e restabelecimento da zona ecotonal Redução da biomassa vegetal de campo X 09 Observatórios de fauna X 10 Regeneração de áreas naturais X 11 12 13 Recomposição do habitat natural Recuperação de áreas degradadas Exploração de áreas do Cerrado X X X 14 Conservação de solos X 15 Controle de erosão X 16 Controle da compactação de solo X Controle de assoreamento de rios e lagos X 07 17 X X X X X X X Interrelação c/ outras Ações Estratégicas 2-7;10-14;18-19; 32; 36;39;43;45 1;3-4;6-7;10-15;18; 2122;24;27;30;32; 36;39;45;52 1-2;7-13;21-24;27;30; 32;39 1-2;6;8;10-11;13-15; 21-22; 32; 43;45;52; 57 TODAS 1-2;4;21-22;32;43;;45 52;57 1-3;8;10-15;17-19; 2122;32;43;52 3-4;7;10-13;32;43 11-12;27;30-32;38;42-43;4647 1-4;7-8;11-12;14-19;22; 32; 36-37;43;52 1-4;7-10;12-13;15-16;36;52 1-3;7-11;22;32;39;43;52 1-4;7-8;11;32;39;43 1-2;4;7;10;15-17;22;32;3637; 52 1;4;7;11;14;16-19;22;32;3637 52 10-11;14-15;32;36;37;52 7;14-16;18-19;22;32;36 Pessoal T A O ETAPAS 1 2 3 4 2 1 23 X X 2 1 6 X X X X 2 1 6 X X X X 3 1 6 X X 1 2 1 1 20 6 X X X X X X 1 1 3 X X X 1 1 3 X X X 1 1 1 X X 1 1 3 X X X X 1 1 1 1 1 1 3 4 2 X X X X X 1 1 4 X X X 1 1 4 X X 1 1 4 X X X 1 1 4 X X X X 200 N o 18 19 20 21 Ação Estratégica Controle de qualidade do potencial hídrico Controle da quantidade de água (potencial hídrico) Saneamento básico e tratamento de esgotos Programa de Estudos e Pesquisas Área Estratégica RN UP OP X Interrelação c/ outras Ações Estratégicas 1-2;7;15-17;20;22;32;40;52 1 1 2 X X X X X 1;7;15-16;22;32;43;52 1 1 2 X X X X X 18-19;22;32;40 1 - 6 X X X TODAS 2 1 2 X X X X 1 2 2 X X X X X X Pessoal T A O 1 ETAPAS 2 3 4 2-4;7;10-12;14-20;2322 Projetos para as comunidades do entorno X 24;30;34 35;40;58 23 Projetos para estudantes X 3;10;22;26;30;39;40 1 2 2 X X 24 X 2-3;10;22;26;30;39-40 1 2 2 X X X 30-31;39-40-58 1 2 2 X X 26 Projetos para professores Projetos para funcionários e moradores da unidade Centro de visitantes X 22-24 1 2 2 X X X X 27 Trilhas interpretativas X TODAS 1 1 2 X X X X 28 X TODAS 1 1 - X X X X X TODAS 1 1 1 X X 30 Produção de material gráfico Programação visual (letreiros, placas e painéis) Recreação X 2-3;9;22-25;31 1 1 12 X X X X 31 Turismo X TODAS 1 1 2 X X X X 32 Extensão rural e urbana X 1-3;6-20;22 1 2 1 X X 33 Divulgação e de relações públicas X TODAS 1 1 2 X X X 34 Eventos culturais X 22-25 1 1 1 X X X 25 29 No Ação Estratégica Área Estratégica RN UP OP Interrelação c/ outras Ações Estratégicas Pessoal T A O X 1 ETAPAS 2 3 4 201 35 Eventos comunitários 36 Conservação de vias de acesso e aceiros Conservação de trilhas de interpretação e recreativas Manutenção e conservação de placas, instalações e infra-estrutura Jardinagem e paisagismo 2;22-25 1 1 1 X X X X X 1-2;10-11;14-17;43 1 1 3 X X X X X 10;14-16 1 1 2 X X X X X TODAS 1 1 3 X X X X X 1-3;9-13;23-25 1 1 4 X X X X X 18;20;22-25 1 1 1 X X X X X TODAS 1 2 3 X X X X 42 Manejo de resíduos sólidos Manutenção de máquinas, equipamentos e veículos Fiscalização X TODAS 1 1 20 X X X X 43 Prevenção e combate de incêndios X 1;4;6-13;19;22-25;44 1 1 1 X X X X 44 Segurança no trabalho X 9;18-19;43;58-59 1 1 2 X X X X 45 Monitoramento da produção florestal X 1-2;4;6;13;43 1 2 1 X X X X 46 Monitoramento da pesquisa X TODAS 2 2 2 X X X X 47 Monitoramento do meio físico X TODAS 2 2 2 X X X X 48 Monitoramento do pessoal X TODAS 1 1 1 X X X X 49 X TODAS 1 1 1 X X X X X TODAS 1 2 1 X X X X TODAS 1 2 1 X X X 52 Monitoramento do plano de manejo Capacitação para técnicos de nível superior e médio Capacitação para funcionários operacionais e moradores Capacitação para a comunidade X 2;4;6-7;10-12;14-19 1 2 2 X X X X 53 Assistência administrativa X TODAS 1 2 - X X X X 37 38 39 40 41 50 51 X 202 N o Ação Estratégica Área Estratégica RN UP OP X Interrelação c/ outras Ações Estratégicas TODAS Pessoal T A O 1 1 2 ETAPAS 1 2 3 4 54 Relações públicas 55 Regimento interno X TODAS 1 1 1 56 Cobrança de serviços X TODAS 1 1 8 57 Licitações X 4;6;53 1 2 - 58 Concessões Voluntariado X 22;25;44;53 1 1 - X X TODAS 1 2 2 X X X X Construção, reforma e acondicionamento de infra-estrutura X TODAS 1 1 3 X X X X 59 60 X X X X X X X X 203 4.8.1 - PLANO ORÇAMENTÁRIO DISCRIMINADO POR CATEGORIA As TABELAS a seguir evidenciam as despesas por atividades necessárias à implantação do plano de manejo: TABELA 17 - Plano orçamentário discriminado por categorias 1. Pessoal Descrição Custo Mensal Valor anual Custo total 1.1 03 Técnicos Superiores 1.450,00 52.200,00 261.000,00 1.2 12 Técnicos Médios 625,00 90.000,00 450.000,00 1.3 52 Nível Básico 350,00 218.400,00 1.092.000,00 Sub-total........R$ 1.803.000,00 2. Equipamentos 2. Descrição Unit Total 2.1 01 Ap. de som (MP3) 2.698,00 2.698,00 2.2 01 Computador 3.000,00 3.000,00 2.3 01 Impressora multif uncional 625,00 625,00 2.4 01 Fax 800,00 800,00 2.5 04 Kit marcenaria- jogo 1.000,00 4.000,00 2.6 01 Motoserra 3.750,00 3.750,00 204 2. Descrição 2.7 04 Extintores incêndios 2.8 01 Equip. de rádio móvel VHF 2.9 01 Carreta 2.10 Unit Total 400,00 1.600,00 10.657,00 10.657,00 3.750,00 3.750,00 04 Encerado 300,00 1.200,00 2.11 01 Apar. dendromêtr. 750,00 750,00 2.12 01 Microscópio 3.000,00 3.000,00 2.13 01 Ferramentas viveiro 1.875,00 1.875,00 2.27 08 Tambores 80,00 640,00 2.31 01 Máquina f otog. digital 790,00 790,00 2.32 01 Vídeo-f ilmadora 1.250,00 1.250,00 2.33 01 Data Show 5.900,00 5.900,00 Sub-total.......46.285,00 3. Mobiliário e Materiais de Consumo Descrição 3.1 02 Bebedouros elétricos 3.2 20 Cadeiras f ixas 3.3 01 Balcão recepção 3.4 04 Quadros de avisos 3.5 3.6 Valor Unit Valor Total 400,00 800,00 95,00 1.900,00 700,00 700,00 87,00 348,00 12 Estantes 400,00 4.800,00 --- Livros 625,00 2.500,00 205 Descrição Valor Unit 3.7 02 Mesas p/computador 3.8 01 Mesa p/reuniões 3.9 Material elétrico " 3.10 Valor Total 1000,00 1.000,00 1.000,00 1.000,00 30.000,00 30.000,00 Mat. hidráulico 5.000,00 25.000,00 3.11 Mat. jardinagem 2.500,00 12.500,00 3.12 Mat. viveiro 3.750,00 18.750,00 3.13 Mat. de construção 12.500,00 62.500,00 3.14 Mat. de prim.socorros 2.500,00 10.000,00 3.15 Ferram.of ic.mecânica 12.500,00 62.500,00 3.16 Insumos manutenção 6.250,00 25.000,00 3.17 Material escritório 5.000,00 20.000,00 3.18 Material gráf ico 6.250,00 25.000,00 Sub-total................R$ 304.298,00 4. Infra-estrutura e Instalações 206 Descrição 4.1 01 Centro de visitantes 4.2 Unid. Unit M2 Total R$/M2 300 350,00 105.000,00 01 Portal 50 250,00 12.500,00 4.3 02 Estações de Bicicletas 45 83,00 7.470,00 4.4 01 Lanchonetes 60 350,00 21.000,00 4.5 02 Banheiros públicos 100 250,00 50.000,00 4.6 01 Observatórios f auna 30 190,00 5.700,00 4.7 01 Estacionamento 2.500 163,00 407.500,00 4.8 01 Guaritas 10 225,00 2.250,00 4.9 01 Áreas de piquenique 600 163,00 97.800,00 4.10 04 Quiosques 25 95,00 9.500,00 4.11 Aceiros 0,60 381.000 228.600,00 4.12 04 Trilhas Unid 1.250,00 5.000,00 4.13 02 Trapiches 180 71,00 25.560,00 4.14 01 Galpões 120 94,00 56.250,00 120 112,00 13.440,00 Unid 5.750,00 5.750,00 750 50,00 37.500,00 90 31,00 11.160,00 Sub-Total... 984.480,00 4.15 4.16 01 Post.de reciclag.lixo 01 Torres de observação 4.17 01 Parque inf antil 4.18 Placas e painéis 5.Eventos e Serviços 207 Descrição 5.1 5.2 5.3 5.4 5.5 5.6 04 Cursos p/ Técnicos 04 Cursos p/Funcionários 02 Cursos p/Comunidade 03 Programas de Extensão 03 Reprodução gráf ica 04 Manutenção de equip. Unid. Unit Total Curso 2.100,00 8.400,00 Curso 1.150,00 4.600,00 Curso 2.809,50 5.619,00 Projeto 7.500,00 22.500,00 Folhetos 2.500,00 7.500,00 Jornada 1.400,00 5.600,00 Sub-Total... 54.219,00 TOTAL GERAL – R$ 3.192.219,00 4.8.2 - PLANO ORÇAMENTÁRIO DISCRIMINADO POR ETAPA 208 Nesta seção, apresenta-se o orçamento por etapas, identif icando primeiro as atividades que se realizarão em cada etapa, e em tabela separada, os valores por categoria na mesma etapa. Aproveitamos para identif icar em negrito aquelas atividades que se realizarão em todas as etapas. Atividades a executar na Etapa 1 – No. A T I V I D A D E ======================= 02. Produção de mudas florestais 03. Produção de sementes florestais 05. Vigilância 06. Resinagem 07. Observatórios de f auna 10. Regeneração de áreas naturais 18. Controle de qualidade do potencial hídrico 19. Controle da quantidade de água (potencial hídrico) 20. Saneamento básico e tratamento de esgotos 21. Programa de Estudos e Pesquisas 22. Projetos para as comunidades do entorno 23. Projetos para estudantes 24. Projetos para prof essores 25. Projetos para f uncionários e moradores das Unidades 26. Centro de Visitantes 27. Trilhas interpretativas 28. Produção de material gráfico 29. Programação visual (letreiros, placas e painéis) 30. Recreação 31. Turismo No. A T I V I D A D E 209 33. Divulgação e relações públicas 35. Eventos comunitários 36. Conservação de vias de acesso e aceiros 37. Conservação de trilhas de interpretação e recreativas 38 Manutenção e conservação de placas, instalações e infra-estrutura. 39. Jardinagem e paisagismo 40. Manejo de resíduos sólidos 41. Manutenção de máquinas, equipamentos e veículos 42. Fiscalização 43. Prevenção e combate de incêndios 44. Segurança pública 45. Monitoramento da produção florestal 46. Monitoramento da pesquisa 47. Monitoramento do meio físico 48. Monitoramento do pessoal 49. Monitoramento do plano de manejo 51. Capacitação para f uncionários operacionais e moradores 52. Capacitação para comunidade 53. Assistência administrativa 54. Relações públicas 56. Cobrança de serviços 58. Concessões 59. Voluntariado 60. Construção, reforma e acondicionamento de infraestrutura. Plano Orçamentário por Etapa/Categoria – Etapa 1 210 O plano orçamentário por etapa/categoria é apresentado na TABELA 18, abaixo. TABELA 18 – Plano orçamentário por categoria/etapa 1 1. Pessoal Pessoal 1.1 03 Técnicos Superiores 1.2 1.3 Custo Mensal Custo anual 1.450,00 52.600,00 128 Técnicos Médios 625,00 90.000,00 52 Nível Básico 350,00 218.400,00 Custo total 104.400,00 180.000,00 436.800,00 Sub-total.......R$ 721.200,00 2. Equipamentos Descrição 2.1 2.2 2.3 2.4 01 Aparelho de som (MP3) 01 Motoserra (a gasol.) 02 Extintores incêndios 04 Rádios Portáteis móveis Unid. Unit Total Unid. 2.698,00 Unid 3.750,00 Unid 400,00 800,00 Unid 1.200,00 4.800,00 2.5 01 Carreta Unid. 3.750,00 2.6 01 Ferramentas Viveiro jogo 1.875,00 08 Tambores unid 01 Máquina Fotográf ica digital Unid 2.7 2.8 80,00 640,00 790,00 Sub-total.......... R$ 19.103,00 3 Mobiliário e Materiais de Consumo 211 Descrição Unid Unit Total 3.1 01 Bebedouros unid 400,00 400,00 3.2 10 Cadeiras f ixas unid 95,00 950,00 3.4 02 Quadros de avisos unid 87,00 174,00 3.5 02 Estantes unid 400,00 800,00 3.6 --- Livros unid 625,00 3.7 01 Mesa p/reuniões 02 Arquivos de 4 gavetas (aço) unid 1.000,00 3.8 578,00 1.156,00 unid 30.000,00 3.10 Mat. hidráulico unid 5.000,00 3.11 Mat. jardinagem unid 2.500,00 3.12 Mat. viveiro unid 3.750,00 3.13 Mat. de construção unid 12.500,00 3.14 Mat. de Prim. Socorros unid 500,00 3.15 Ferram. Of ic. Mecânica unid 12.500,00 3.16 Insumos Manutenção unid 6.250,00 3.17 Material escritório unid 5.000,00 3.18 Material gráf ico unid 6.250,00 3.9 Material elétrico unid Sub-total.........R$ 89.355,00 4. Infra-estrutura e Instalações 212 Descrição M2 R$ /M2 Total 4.1* 01 Centro de Visitantes 300 350,00 105.000,00 4.2 01 Portal 50 250,00 12.500,00 4.3 01 Estações de Bicicletas 45 83,00 3.735,00 4.4 01 Lanchonete 60 350 21.000,00 100 250,00 50.000,00 30 190,00 5.700,00 4.5 4.6 02 Banheiros públicos 01 Observatórios f auna 4.7 01 Estacionamento 2.500 163,00 407.000,00 4.8 01 Guarita 10 225,00 2.250,00 4.9* 4.10 01 Área de piquenique 02 Quiosques 600 25 163,00 95,00 97.800,00 4.750,00 4.11 -- Aceiros 381.000 0,60 228.600,00 4.12 01 Trilha Unid 1.250,00 1.250,00 4.13 01 Trapiche 180 71,00 25.560,00 120 112,00 13.440,00 4.14 4.15 01 Postos de Reciclagem 01 Torres de Observação Unid 5.750,00 5.750,00 4.16 01 Parque Inf antil 750 50,00 37.500,00 4.33 Placas e Painéis 90 31,00 2.813,00 Sub-total........... R$ 1.024.648,00 5. Eventos e Serviços 213 Descrição Unid Unit Total 5.1 01 Cursos p/Técnicos Curso 2.100,00 5.2 01 Cursos p/Funcionários Curso 1.150,00 5.3 Programa p/ estudantes 5.4 01 Programas de Extensão Projeto 5.5 02 Reprodução gráf ica Folhetos 2.500,00 5.000,00 5.6 02 Manutenção de equip. Jornada 1.400,00 2.800,00 3.000,00 7.500,00 Sub-Total........... R$ 22.950,00 TOTAL GERAL DA ETAPA 1 (ANO 01 E 02) – R$ 1.877.256,00 Atividades a executar na Etapa 2 No. A T I V I D A D E ======================= 02. Produção de mudas f lorestais 03. Produção de sementes f lorestais 05. Vigilância 06. Resinagem 07. Unif icação de habitats isolados e restabelecimento da zona ecotonal 08. Redução da biomassa vegetal de campo 09. Observatórios de f auna 10. Regeneração de áreas naturais 13. Exploração de áreas de Cerrado 14. Conservação de solos 15. Controle de erosão 16. Controle da compactação de solo 18. Controle de qualidade do potencial hídrico 19. Controle da quantidade de água (potencial hídrico) 20. Saneamento básico e tratamento de esgotos 21. Programa de Estudos e Pesquisas 22. Projetos para as comunidades do entorno No. A T I V I D A D E ======================= 24. Projetos para prof essores 26. Centro de Visitantes 214 27. 28. 29. 30. 31. 33. 34. 35. 36. 37. 38. 39. 40. 41. 42. 43. 44. 45. 46. 47. 48. 49. 50. 51. 52. 53. 54. 56. 59. 60. Trilhas interpretativas Produção de material gráf ico Programação visual (letreiros, placas e painéis) Recreação Turismo Divulgação e relações públicas Eventos culturais Eventos comunitários Conservação de vias de acesso e aceiros Conservação de trilhas de interpretação e recreativas Manutenção e conservação de placas, instalações e inf ra-estrutura Jardinagem e paisagismo Manejo de resíduos sólidos Manutenção de máquinas, equipamentos e veículos Fiscalização Prevenção e combate de incêndios Segurança pública Monitoramento da produção f lorestal Monitoramento da pesquisa Monitoramento do meio f ísico Monitoramento do pessoal Monitoramento do plano de manejo Capacitação para técnicos de nível superior e médio Capacitação para f uncionários operacionais e moradores Capacitação para comunidade Assistência administrativa Relações públicas Cobrança de serviços Voluntariado Construção, ref orma e acondicionamento de inf raestrutura Plano Orçamentário por Etapa/categoria - Etapa 2 215 Para a 2 a etapa de implantação do plano de manejo é apresentada conf orme TABELA 19. TABELA 19 - Plano orçamentário por categoria/etapa 2 1. Pessoal Pessoal Custo Mensal Custo anual 1.450,00 52.200,00 1.1 03 Técnicos Superiores 1.2 12 Técnicos Médios 625,00 90.000,00 1.3 52 Nível Básico 350,00 218.400,00 Sub-total..... 360.600,00 2. Equipamentos Descrição Unid. Unit Total 2.1 01 Fax Unid 800,00 2.2 01 Kit de marcenaria jogo 1.000,00 2.3 02 Extintores incêndios unid 400,00 800,00 Sub-total....R$ 2.600,00 3. Mobiliário e Materiais de Consumo Descrição Unid. Unit Total 3.1 01 Bebedouro unid 400,00 3.2 -- Livros unid 625,00 3.3 Mat. hidráulico unid 5.000,00 3.4 Mat. jardinagem unid 2.500,00 Descrição 3.5 Mat. viveiro Unid. unid Unit Total 3.750,00 216 3.6 3.7 3.8 3.9 3.10 3.11 Mat. de construção Mat. de Prim.Socorros Ferram.Of ic.Mec ânica Insumos Manutenção Material escritório Material gráf ico unid 12.500,00 unid 2.500,00 unid 12.000,00 unid 6.250,00 unid 5.000,00 unid 6.250,00 Sub-total.......R$ 56.775,00 4. Infra-estrutura e Instalações Unid. M2 Descrição 4.1 4.2 4.3 02 Quiosques 01 Trilhas Placas e Painéis Unit R$ /M2 25 Unid 90 Total 95,00 1.250 31,00 Sub-Total.........R$ 4.750,00 1.250,00 2.813,00 8.813,00 5. Eventos e Serviços Descrição 5.1 5.2 5.3 5.4 5.5 5.6 01 Cursos p/Técnicos 01 Cursos p/Funcionários 01 Cursos p/Comunidade 01 Programas de Extensão 02 Reprodução gráf ica 01 Manutenção de equip. Unid. Vr Unit Vlr Total Curso 2.100,00 Curso 1.150,00 1.600,00 curso Projeto Folhetos Jornada 7.500,00 2.500,00 5.000,00 1.400,00 Sub-Total......R$ 11.250,00 TOTAL GERAL DA ETAPA 2 – R$ 440.038,00 Atividades a executar na Etapa 3 No. A T I V I D A D E 217 ======================= 01. Manutenção Florestal 02. Produção de mudas f lorestais 03. Produção de sementes f lorestais 04. Produção de Madeira 05. Vigilância 06. Resinagem 07. Unif icação de habitats isolados e restabelecimento da zona ecotonal 08. Redução da biomassa vegetal de campo 10. Regeneração de áreas naturais 13. Exploração de áreas de Cerrado 14. Conservação de solos 15. Controle de erosão 16. Controle da compactação de solo 17. Controle de assoreamento de rios e lagos 18. Controle de qualidade do potencial hídrico 19. Controle da quantidade de água (potencial hídrico) 21. Programa de Estudos e Pesquisas 22. Projetos para as comunidades do entorno 23. Projetos para estudantes 26. Centro de Visitantes 27. Trilhas interpretativas 28. Produção de material gráf ico 30. Recreação 31. Turismo 32. Extensão rural e urbana 33. Divulgação e relações públicas 34. Eventos culturais 35. Eventos comunitários 36. Conservação de vias de acesso e aceiros 37. Conservação de trilhas de interpretação e recreativas 38. Manutenção e conservação de placas, instalações e inf ra-estrutura 39. Jardinagem e paisagismo 40. Manejo de resíduos sólidos 41. Manutenção de máquinas, equipamentos e veículos No. A T I V I D A D E ======================= 42. Fiscalização 43. Prevenção e combate de incêndios 218 44. 45. 46. 47. 48. 49. 50. 51. 52. 53. 54. 55. 59. 60. Segurança pública Monitoramento da produção f lorestal Monitoramento da pesquisa Monitoramento do meio f ísico Monitoramento do pessoal Monitoramento do plano de manejo Capacitação para técnicos de nível superior e médio Capacitação para f uncionários operacionais e moradores Capacitação para comunidade Assistência administrativa Relações públicas Regimento interno Voluntariado Construção, ref orma e acondicionamento de inf raestrutura Plano Orçamentário por Etapa/Categoria - Etapa 3 Para a 3 a etapa de implantação do plano de manejo é apresentada conf orme TABELA 20. TABELA 20 - Plano orçamentário por categoria/etapa 3 1. Pessoal Pessoal 1.1 1.2 1.3 03 Técnicos Superiores 12 Técnicos Médios 52 Níveis Básicos Custo Mensal Custo geral 1.450,00 52.200,00 625,00 350,00 90.000,00 218.400,00 Sub-total....R$ 360.600,00 2. Equipamentos 219 Descrição 2.1 01 Computador 2.2 01 Impressora multif uncional Unid. Total Unid 3.000,00 625,00 Sub-total....R$ 3.625,00 3. Mobiliário e Materiais de Consumo Descrição Unit. Total 3.1 ---Livros 625,00 3.3 Mat. hidráulico 5.000,00 3.4 Mat. jardinagem 2.500,00 3.5 Mat. viveiro 3.750,00 3.6 Mat. de construção 3.7 Mat. de Prim.Socorros 2.500,00 3.8 Ferram.Of ic.Mecânica 12.500,00 3.9 Insumos Manutenção 6.250,00 3.10 Material escritório 5.000,00 3.11 Material gráf ico 6.250,00 12.500,00 Sub-total..........R$ 56.875,00 4. Infra-estrutura e Instalações M2 4.1 01 Trilhas Unid R$ /M2 1.250,00 Total 1.250,00 Sub-Total....R$ 1.250,00 5. Eventos e Serviços 220 Descrição Unid. Unit Total 5.1 01 Cursos p/Técnicos Curso 2.100,00 5.2 01 Cursos p/Funcionários Curso 1.150,00 5.3 01 Cursos p/Comunidade curso 1.600,00 Projeto 7.500,00 Folhetos 2.500,00 Jornada 1.400,00 5.4 5.5 5.6 01 Programas de Extensão 01 Reprodução gráf ica 01 Manutenção de equip. Sub-Total.....R$ 18.750,00 TOTAL GERAL ETAPA 03 R$ 441.100,00 Atividades a executar na Etapa 4 - ano 4 e 5 No. A T I V I D A D E ======================= 01. Manutenção Florestal 02. Produção de mudas f lorestais 03. Produção de sementes f lorestais 04. Produção de Madeira 05. Vigilância 06. Resinagem 07. Unif icação de habitats isolados e restabelecimento da zona ecotonal 08. Redução da biomassa vegetal de campo 10. Regeneração de áreas naturais 11. Recomposição do habitat natural 13. Exploração de áreas de Cerrado 14. Conservação de solos 16. Controle da compactação de solo 17. Controle de assoreamento de rios e lagos No. A T I V I D A D E 221 ======================= 18. Controle de qualidade do potencial hídrico 19. Controle da quantidade de água (potencial hídrico) 21. Programa de Estudos e Pesquisas 22. Projetos para as comunidades do entorno 23. Projetos para estudantes 26. Centro de Visitantes 27. Trilhas interpretativas 28. Produção de material gráf ico 30. Recreação 31. Turismo 32. Extensão rural e urbana 33. Divulgação e relações públicas 34. Eventos culturais 35. Eventos comunitários 36. Conservação de vias de acesso e aceiros 37. Conservação de trilhas de interpretação e recreativas 38. Manutenção e conservação de placas, instalações e inf ra-estrutura 39. Jardinagem e paisagismo 40. Manejo de resíduos sólidos 41. Manutenção de máquinas, equipamentos e veículos 42. Fiscalização 43. Prevenção e combate de incêndios 44. Segurança pública 45. Monitoramento da produção f lorestal 46. Monitoramento da pesquisa 47. Monitoramento do meio f ísico 48. Monitoramento do pessoal 49. Monitoramento do plano de manejo 50. Capacitação para técnicos de nível superior e médio 52. Capacitação para comunidade 53. Assistência administrativa 55. Regimento interno 57. Licitações 59. Voluntariado 60. Construção, ref orma e acondicionamento de inf raestrutura 222 1. Pessoal Custo Mensal Pessoal Custo geral 1.1 03 Técnicos Superiores 1.450,00 52.200,00 1.2 12 Técnicos Médios 625,00 90.000,00 1.3 52 Nível Básico 350,00 218.400,00 Sub-total....R$ 360.600,00 2. Equipamentos Descrição Unid. Custo geral 2.1 01 Computador Unid 3.000,00 2.2 01 Impressora multifuncional Unid 625,00 Sub-total.... R$ 3.625,00 3. Mobiliário e Materiais de Consumo Descrição Unit. Total 3.1 ---Livros 625,00 3.3 Mat. hidráulico 5.000,00 3.4 Mat. jardinagem 2.500,00 3.5 Mat. viveiro 3.750,00 3.6 Mat. de construção 12.500,00 3.7 Mat. de Prim.Socorros 2.500,00 3.8 Ferram.Of ic.Mecânica 12.500,00 3.9 Insumos Manutenção 6.250,00 3.10 Material escritório 5.000,00 3.11 Material gráf ico 6.250,00 Sub-total..........R$ 56.875,00 223 4. Infra-estrutura e Instalações M2 4.1 01 Trilhas Unid R$ /M2 Total 1.250,00 1.250,00 Sub-Total...R$ 1.250,00 5. Eventos e Serviços Descrição Unid. Unit Total 5.1 01 Cursos p/Técnicos Curso 2.100,00 5.3 01 Cursos p/Comunidade curso 1.600,00 5.4 01 Programas de Extensão Projeto 7.500,00 5.5 01 Reprodução gráf ica Folhetos 2.500,00 5.6 01 Manutenção de equip. Jornada 1.400,00 Sub-total: R$ 15.100,00 TOTAL GERAL ETAPA 04: R$ 433.825,00 RESUMO DO PLANO ORÇAMENTÁRIO (Discriminado por Etapas) ETAPA 01 – (ANO 1 e 2 ) - 1.877.256,00 ETAPA 02 – (ANO 3) 440.038,00 ETAPA 03 – (ANO 4) 441.100,00 ETAPA 04 - (ANO 5) 433.825,00 TOTAL 3.192.219,00 224 Integração na prática O Plano de Manejo Integrado das Unidades de Itirapina converte as Estações Experimental e Ecológica em uma só unidade. Embora, elas continuam legalmente sendo unidades separadas, com objetivos legalmente dif erentes, o enf oque das atividades a realizar e o estado de ânimo dos f uncionários é que mudam em benef ício da unif icação do manejo de recursos naturais. Trata-se de não mais ver a exploração f lorestal como uma atividade puramente produtora, ou a Estação Ecológica como apenas uma área para a preservação de vegetação, f auna ou paisagens. Devem ser vistas como partes integrantes de um todo, onde a conservação e a produção f lorestal estão disponíveis às comunidades locais. 225 ENCARTE 5 5. MONITORIA E AVALIAÇÃO DO PLANO DE MANEJO 5.1. Premissas Pela natureza e propósito da sua elaboração, o Plano de Manejo Integrado das Unidades de Conservação de Itirapina exige a integração das duas unidades. Para isso é sugerido o monitoramento continuo e avaliações periódicas do seu progresso na implementação, tratando de manter uma visão da realidade onde fiquem visíveis as necessidades de ajustes na implantação. Nesta seção do plano sugerem-se dois parâmetros diferentes, mas complementares entre si. Um é do monitoramento das ações, programas, áreas estratégicas e do documento como um instrumento de ação. O outro e não menos complexo é a avaliação da efetividade de manejo, seja da implantação do plano. Tais recomendações partem das seguintes premissas: • Monitoria e avaliação são instrumentos que asseguram a interação entre planejamento e execução – As ações propostas neste documento são produto do diagnóstico realizado em todas as suas áreas componentes, incluindo a percepção das comunidades. Tendo em vista de que a realidade é dinâmica, os planos requerem ajustes orçamentários, correção de rumos e objetivos, aproveitamento de oportunidades e defesas contra possíveis ameaças. Monitorar e avaliar a eficiência de executar o planejado é obrigatório para ações continuas e futuros planos. 226 • Monitorar significa mais do que acompanhar – Não basta apenas identificar desvios na implementação, os quais bem podem ser positivos ou negativos; também é importante permitir os subsídios para que a equipe responsável pela administração e manejo da unidade possa avaliar sobre as ferramentas necessárias para fazer os ajustes requeridos. Monitorar é supervisionar um processo em andamento e auxiliar no ajuste desse processo para que não perca o rumo do planejado. Isto não quer dizer que o plano não possa ser modificado, mas apenas atuar coerentemente ajustando o plano à capacidade de implementação naquele determinado momento. • Avaliar a efetividade da implementação calibra os recursos utilizados para obedecer ao planejado – Segundo o IBAMA (2002) no seu “Roteiro Metodológico”, avaliar possibilita corrigir para ajustar e replanejar para continuar as ações. Tais ajustes devem estar fundamentados em elementos de juízo apoiados nas análises e avaliações objetivas, atividades estas feitas pela equipe de manejo, ou por equipe externa neutral. 5.2. Estrutura de Equipe de Administração e Manejo sugerida para Itirapina. Independentemente da forma em que o Instituto Florestal deseje continuar com sua distribuição de responsabilidades dentro das suas unidades em Itirapina, este plano sugere o seguinte organograma para a execução, monitoramento, avaliação e replanejamento do plano aqui elaborado. 227 Organograma proposto Coordenador do PM Chefe da Estação Experimental DIRETOR GERAL Chefe da Estação Ecológica CONSELHO CONSULTIVO e Equipe Executora do PM Responsável da Área Estratégica MANEJO DE RECURSOS Responsável da Área Estratégica USO PÚBLICO Responsável da Área Estratégica OPERAÇÕES Monitoramento e Avaliação de Efetividade Cabe ao Coordenador da implantação do Plano de Manejo, seja qual for o cargo que ocupe dentro do quadro do IF em Itirapina, estabelecer o âmbito de responsabilidades da sua equipe e discutir com a Diretoria Geral a melhor estrutura organizacional pata a implementação deste plano, mas vão aqui algumas recomendações: 228 1) Considerando que as unidades em Itirapina possuem objetivos amplos, diferenciados e complementares, todos simultaneamente necessários, não é recomendável que se determine uma única pessoa para administra-las. Auxiliando o Coordenador pode haver dois (02) técnicos capacitados para realizar as ações em conjunto, preservando os objetivos de conservação e manejo de cada unidade. Um planejamento integrado requer de uma equipe integrada, mas que consiga manter a visão geral do planejado. Como é natural, o Diretor-Chefe reporta-se ao Diretor Geral para que este último também se sinta compromissado pela implementação do plano e possa acompanhar os avanços de cada etapa e assim garantir os recursos necessários para a execução das ações, de acordo com o planejamento institucional geral. 2) Como é obrigação legal criar um Conselho Consultivo para a Estação Ecológica, no caso de Itirapina é imprescindível que tal Conselho atue sobre as duas unidades. Independentemente das instituições e indivíduos que venham conformar tal Conselho, é recomendável que ambos os Chefes de Estação, assim como os responsáveis oficiais por cada Programa Estratégico, formem parte técnica do Conselho. Todos devem acompanhar a implementação do plano e participar das decisões que afetem ambas as unidades. 3) O Programa de Monitoramento proposto na área Estratégica de Operações deve guardar estreita relação e compatibilidade com as propostas de monitoramento e avaliação do plano contidas neste encarte. 229 5.3. Monitoramento e Avaliação de Áreas, Programas e Ações. É importante destacar que as planilhas ou formulários propostos a seguir são apenas uma sugestão para os responsáveis pelo manejo. Eles pretendem auxiliar o processo de avaliação e acompanhamento de cada ação, dentro do seu programa e área estratégica. Eles podem ser modificados e adaptados às condições mais favoráveis da administração. No entanto, os formulários propostos foram pensados para assistir ao Administrador tanto na avaliação de efetividade, quanto no acompanhamento da implantação, diminuindo a subjetividade de valores neste momento do planejamento. Convém lembrar que as denominadas Ações Gerenciais Gerais, agrupadas nos seus dois (02) componentes (Capacitação de RH e Estabelecimento de Parcerias), são incluídas também no processo de monitoramento, junto com as Ações Estratégicas Internas. 230 Tabela 21. Relação das Ações Estratégicas organizadas por Área e Programa – Manejo de Recursos ÁREA ESTRATÉGICA PROGRAMA Exploração Florestal Manejo de Fauna Manejo de Recursos Manejo de Flora Controle e Manejo do Meio Abiótico Estudos e Pesquisas AÇÃO ESTRATÉGICA Manutenção florestal Produção de mudas florestais Produção de sementes florestais Produção de madeira Vigilância Resinagem Unificação de habitats isolados e restabelecimento da zona ecotonal Redução da biomassa vegetal de campo Observatórios de fauna Regeneração de áreas naturais Recomposição do habitat natural Recuperação de áreas degradadas Exploração de áreas do Cerrado Conservação de solos Controle de erosão Controle da compactação de solo Controle de assoreamento de rios e lagos Controle de qualidade do potencial hídrico Controle da quantidade de água (potencial hídrico) Saneamento básico e tratamento de esgotos Exploração florestal Estudos básicos Manejo de recursos naturais Uso público 231 Tabela 22. Relação das Ações Estratégicas organizadas por Área e Programa – Uso Público. ÁREA ESTRATÉGICA PROGRAMA Educação e Interpretação Ambiental Uso Público Visitação Integração externa AÇÃO ESTRATÉGICA Projetos para as comunidades do entorno Projetos para estudantes Projetos para professores Projetos para funcionários e moradores da unidade Centro de visitantes Trilhas interpretativas Produção de material gráfico Programação visual (letreiros, placas e painéis) Recreação Turismo Extensão rural e urbana Divulgação e de relações públicas Eventos culturais Eventos comunitários 232 Tabela 23. Relação das Ações Estratégicas organizadas por Área e Programa - Operações. ÁREA ESTRATÉGICA PROGRAMA Manutenção Proteção Operações Monitoramento Treinamento e Capacitação Administração Desenvolvimento Físico AÇÃO ESTRATÉGICA Conservação de vias de acesso e aceiros Conservação de trilhas de interpretação e recreativas Manutenção e conservação de placas, instalações e infraestrutura. Jardinagem e paisagismo Manejo de resíduos sólidos Manutenção de máquinas, equipamentos e veículos Vigilância da área e dos usuários Prevenção e combate de incêndios Segurança pública Monitoramento da produção florestal Monitoramento da pesquisa Monitoramento do meio físico Monitoramento do pessoal Monitoramento do plano de manejo Capacitação para técnicos de nível superior e médio Capacitação para funcionários operacionais e moradores Capacitação para a comunidade Assistência administrativa Relações públicas Regimento interno Cobrança de serviços Licitações Concessões Voluntariado Construção, reforma e acondicionamento de infraestrutura. 233 Note-se que as relações anteriores apenas mostram aquelas ações inerentes ao plano das unidades. As Ações Gerencias Gerais são aquelas que devem ser realizadas fora dos limites das unidades e tem caráter de integração local e regional e, portanto, estão submetidas a diversos fatores externos fora do controle administrativo. Sua descrição em detalhe faz-se desnecessária. Nas seguintes páginas serão apresentados os formulários modelo, desenhados para facilitar o monitoramento de implantação do plano de manejo, separados por Área e Programa. Em cada formulário poderá analisar-se o “Estágio de Implementação de cada ação proposta por programa. O estágio “R” é aquele em que a ação foi totalmente realizada e seus objetivos cumpridos de acordo com o planejado. Segue-se o estágio “PR” para qualificar as ações que parcialmente foram realizadas, ou cujos objetivos não foram alcançados durante a implementação daquela ação e que deverá requerer um replanejamento. “NR” é aquele estágio que denota que a ação não foi iniciada ou fracassou totalmente. Uma vez identificados os estágios respectivos, os formulários apresentam espaço para as justificativas e observações úteis ao processo de avaliação. É recomendável que cada formulário seja respondido, preenchido, revisado e assinado por mais de um dos membros da equipe, reduzindo as possibilidades de erros. Como objeto de posterior avaliação, após ter monitorado todas as ações e programas, um exame detalhado destes formulários permitirá uma rápida visão do andamento de cada programa e comparar seu desempenho entre eles. Um número significativo de ações Não Realizadas (NR) pode comprometer o avanço de outros programas e até do planejamento em geral. Da mesma maneira, estes formulários de monitoramento serão úteis para completar aqueles formulários propostos para a Avaliação. 234 Tabela 24. Formulário de Monitoramento – Ações Estratégicas Gerais – Programa: Cap ac itaç ão d e Re c urs o s Hum ano s . Área: Ações Estratégicas Gerais Programa:Capacitação de Recursos Humanos Ações R = R e alizada Estágios de implementação R PR NR PR = Parcialm e nte R e alizada Justificativas Observações NR = Não R e alizada 235 Tabela 25. Formulário de Monitoramento – Ações Estratégicas Gerais – Programa: Es tab e le c im e nto d e Parc e rias . Área: Ações Estratégicas Gerais Ações R = R e alizada Estágios de implementação R PR Programa: Estabelecimento de Parcerias NR PR = Parcialm e nte R e alizada Justificativas Observações NR = Não R e alizada 236 Tabela 26. Formulário de Monitoramento – Ações Estratégicas Internas – Área Estratégica: Mane jo d e Re c urs o s . Área: Ações Estratégicas Internas Ações Manutenção florestal Produção de mudas florestais Produção de sementes florestais Produção de madeira Vigilância Resinagem Unific.habitats/restab.da zona ecotonal Redução da biomassa vegetal de campo Observatórios de fauna Regeneração de áreas naturais Recomposição do habitat natural Recuperação de áreas degradadas Exploração de áreas do Cerrado Conservação de solos Controle de erosão Controle da compactação de solo Controle de assoreamento de rios e lagos Controle de qualidade do potencial hídrico Contr. Quantidade de água (pot. hídrico) Saneamento básico/tratam.de esgotos Exploração florestal Estudos básicos Manejo de recursos naturais Uso público R = R e alizada Área Estratégica: Manejo de Recursos Estágios de implementação Justificativas R PR NR PR = Parcialm e nte R e alizada Observações NR = Não R e alizada 237 Tabela 27. Formulário de Monitoramento – Ações Estratégicas Internas – Área Estratégica: Us o Púb lic o. Área: Ações Estratégicas Internas Área Estratégica: Uso Público Ações Estágios de implementação R PR NR Justificativas Observações Projetos para as comunidades do entorno Projetos para estudantes Projetos para professores Proj.p/ funcionários e moradores Centro de visitantes Trilhas interpretativas Produção de material gráfico Progr.visual (letreiros, placas e painéis) Recreação Turismo Extensão rural e urbana Divulgação e de relações públicas Eventos culturais Eventos comunitários R = R e alizada PR = Parcialm e nte R e alizada NR = Não R e alizada 238 Tabela 28. Formulário de Monitoramento – Ações Estratégicas Internas – Área Estratégica: Ope raç õ e s . Área: Ações Estratégicas Internas Área Estratégica: Operações Ações Conservação de vias de acesso e aceiros Conservação de trilhas Manut.e cons.placas, instal.e infraestrut. Jardinagem e paisagismo Manejo de resíduos sólidos Manut.máquinas, equip. e veículos Vigilância da área e dos usuários Prevenção e combate de incêndios Segurança pública Monitoramento da produção florestal Monitoramento da pesquisa Monitoramento do meio físico Monitoramento do pesoal Monitoramento do plano de manejo Capac.técnicos de nível superior e médio Capac.funcionários e moradores Capacitação para a comunidade Assistência administrativa Relações públicas Regimento interno Cobrança de serviços Licitações Concessões Constr., reforma e acond.de infraestrutura R = R e alizada Estágios de implementação R PR PR = Parcialm e nte R e alizada NR Justificativas Observações NR = Não R e alizada 239 5.4. Avaliação da Efetividade do Planejamento. Nesta sessão são apresentadas algumas planilhas que permitirão realizar uma avaliação da efetividade periódica da implementação do plano, uma vez feita as análises propostas nos formulários anteriores. É importante mencionar que para realizar esta avaliação de efetividade é recomendável que se faça sob o escopo de critérios administrativos e não apenas utilizando indicadores de sucesso. Isto é justificado pelo fato de que além do cumprimento de objetivos é importante saber como foi o processo até eles. Acredita-se que administrativamente falando, a forma em que se cumprem as metas e se alcançam os objetivos é tão importante quanto tê-las cumprido. Efetividade, eficiência e eficácia são coisas diferenciadas na ciência administrativa.∗ No parágrafo anterior a palavra periódica aparece em destaque porque o IBAMA (2002) sugere que as avaliações de efetividade sejam feitas apenas na metade do período de planejamento e outra no fim. No caso de Itirapina é possível estudar a efetividade anualmente, haja vista a disponibilidade de informação oferecida pelos formulários de monitoramento preenchidos anualmente. Observação: os modelos de planilhas aqui sugeridos supõe que cada ação pode, ou deve ser examinada. Produzindo os subsídios necessários para a avaliação por programa. Os formulários de monitoramento anteriormente apresentados, podem gerar uma tabela geral de programa, o que facilitaria a avaliação da efetividade, tanto por área Estratégica, como por Programa de Manejo. ∗ Efetividade é realizar exatamente o que foi proposto. Eficiência significa que o proposto foi alcançado com os recursos disponíveis. Eficácia é que o alcançado consegue impactar e/ou funcionar no cenário para o qual foi proposto. 240 5.4.1. Critérios de Avaliação. Os critérios aqui sugeridos poderão ser modificados e estabelecidos de acordo com o conhecimento da equipe responsável pelo manejo das unidades. Tais critérios representam uma aproximação do que se procura em termos de efetividade administrativa, como segue: Execução dentro do cronograma – permite identificar aquelas ações ou programas de manejo que se realizam dentro do cronograma previsto. Seu cumprimento ou não permite identificar as condições que enfrentam os recursos utilizados e a equipe de manejo. Este critério também ajuda a identificar barreiras ou facilitadores que impedem ou auxiliam cada ação, respectivamente. Objetivos alcançados – qualifica os esforços realizados no cumprimento dos objetivos traçados. Como é possível que exista um ou mais objetivos dentro de cada ação proposta, é importante que as ações sejam avaliadas neste quesito, o qual tem relação direta com o seguinte. Metas atingidas - quantifica as metas componentes de cada objetivo. Sendo as metas elementos concretos e passíveis de identificação, elas podem auxiliar a qualificar os objetivos analisados no critério anterior. Devem considerarse os produtos atingidos, identificando inclusive as metas que no estavam previstas originalmente no planejamento. 241 Qualidade dos resultados – mesmo sendo aparentemente subjetivo e requerendo certa experiência por parte do avaliador, este é um critério relacionado com a consistência dos resultados; como eles afetam positiva ou negativamente outras ações, o programa onde se encontram, ou o plano como um todo. Eficiência (relação Custo / Benefício) – trata-se de um critério que avalia a utilização dos recursos humanos, financeiros e cronológicos e o relaciona com a qualidade dos resultados. Esta avaliação também requer sensibilidade e experiência, além da disponibilidade da aplicação dos recursos financeiros até o momento da avaliação. 5.4.2. Indicadores de Efetividade. Neste caso em que se utilizam indicadores para analisar a efetividade na implementação do plano, as planilhas propostas seguem o padrão sugerido pelo IBAMA (2002), apenas modifica-se a importância dada aos indicadores e predeterminando-os, lhes concede a oportunidade de estabelecer também um possível Índice de Efetividade, o qual pode ser útil para comparar as avaliações entre si. Em outras palavras, Se as avaliações forem feitas anualmente, este índice pode permitir comparar o avanço ou retrocesso do processo ao longo do período planejado. No entanto, será da responsabilidade da equipe de manejo aproveitar esta circunstância. 242 Da mesma maneira que foi feito com os critérios acima, estes indicadores podem ser modificados de acordo com a considerações técnicas derivadas em Conselho Consultivo ou pela própria equipe de manejo. Os indicadores propostos são os seguintes: Satisfação dos funcionários –em se tratando de um planejamento que considerou as opiniões de todos os que desempenharam funções operacionais, técnicas e administrativas por longos anos em ambas unidades de conservação, acredita-se que este é um indicador de qualidade e inovador dentro deste meio profissional e institucional. Este indicador permite comprometer a todos os atores institucionais em parceiros e supervisores do planejamento e leva o processo participativo às suas últimas possibilidades. Satisfação da comunidade – da mesma forma que no item anterior, considerar a satisfação da comunidade expressa que o que foi um planejamento participativo e responsável com os atores do entorno das UCs envolvidas, ainda é um fator a ser considerado na implementação das ações. Basta lembrar que a palavra Integrado que qualifica este planejamento obriga de certa maneira a considerar este indicador como um dos eixos de sucesso a ser alcançado; ele traduz: foco, debate, sustentabilidade regional, responsabilidade com o entorno, influencia, entre outros. 243 Número de fatores desfavoráveis - Procura registrar as principais falhas no processo, especialmente aquelas mais sutis que não conseguem levar o ideal até a realidade. Parte-se do princípio que sua presença será constante, propiciando aos que administram o plano, não apenas a redução dos problemas, mas também o aperfeiçoamento do processo de implantação do plano. Este indicador ainda permite adequar o plano às constantes mudanças de cenários, local, regional, nacional e institucional. Relação Custo-Benefício – novamente aparece como um elemento importante para medir efetividade, mas não apenas trata-se de medir o aspecto financeiro, mas também a relação de sacrifício entre os recursos utilizados e os resultados obtidos. Este indicador permitirá afinar as metodologias, aperfeiçoar o potencial dos recursos utilizados e aprimorar a participação de parceiros e comunidade. Certamente é um indicador complexo que produzirá subsídios para pesquisa na área de supervisão e avaliação de projetos. 244 5.5. Considerações É necessário mencionar que planejar é um ato visionário que nos permite desenhar um cenário para o futuro a partir de uma realidade conhecida e ao mesmo tempo, nos leva a estabelecer diretrizes para que orientemos os recursos disponíveis, inclusive o tempo, na consecução de certos objetivos predeterminados. Como o Plano de Manejo Integrado das Unidades de Conservação de Itirapina não é exceção, ele enfrentará dificuldades de todo tipo, previstas e imprevistas, para sua implementação. Isso faz com que esta seção de Monitoramento e Avaliação prepare seus diferentes atores para corrigir rumos e adaptar o plano às mutantes realidades de uma sociedade dinâmica e de processos complexos e globalizados. Mas apenas uma coisa é necessária para que todo o esforço da organização deste documento não seja em vão: deve haver a maior e mais sincera vontade de implementar e agir. Somente isso poderá valorizar o processo de planejar. 245 Tabela 29. Modelo de planilha de Avaliação da Efetividade do Planejamento por Critérios de Execução. Área: Manejo de Recursos Programa: Exploração Florestal Ação: Produção de Mudas Flore s tais Ano: IV CRITÉRIOS Execução dentro do Cronograma Objetivos alcançados Metas atingidas Qualidade dos resultados Eficiência (Relação Custo / Benefício) Outros Preenchido por: _________________________________ Data:___/_____/_____ Assinatura do Responsável Técnico:________________ Visto do Conselho Consulivo:______________________ Satisfatório Completo (+ + ) Regular Parcialmente (+-) Adiado Incompleto (--) Avaliação da Efetividade • Es te mode lo pode s e r igualme nte utilizado para as Açõe s Ge re ncias Ge rais . • A planilha pode s e r utilizada para avaliar cada uma das açõe s propos tas e m cada programa. Bas ta mudar os dados de áre a, Programa e Ação. Igualme nte s e rve para todos os pe ríodos de plane jame nto. 246 Tabela 30. Modelo de planilha de Avaliação da Efetividade do Planejamento por Indicadores de Implementação. Área: Ações Gerais Programa: Capacitação Ação: Ano: I INDICADORES Satisfação dos Funcionários Satisfação da comunidade Número de queixas Resultados Esperados Preenchido por: _________________________________ Data:___/_____/_____ Assinatura do Responsável Técnico:________________ Visto do Conselho Consulivo:______________________ Fontes de verificação Resultados alcançados Avaliação da Efetividade Relação Custo / Benefício Outros 247 REFERÊNCIAS AB’ SÁBER, A. N. Os domínios morfoclimáticos da América do Sul. São Paulo. Geomorfologia. IGEOG-USP, 52:1-21, 1977. _________________ Os mecanismos da desintegração das paisagens tropicais no Pleistoceno. Inter-Fácies Escritos e Documentos, São José do Rio Preto, IBILCE-UNESP, n. 4,1979. ALMEIDA, F. F. M. de. Os fundamentos geológicos do relevo paulista. Bol. Inst. Geogr. e Geol. , São Paulo, v. 41, p.169-263, 1964. BATALHA, M. A.; MARTINS, F. R. The vascular flora of the cerrado in Emas National Park (Goiás, Central Brazil). 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Família Hábito Hábitat Nome popular Espécie ACANTHACEAE Ruellia bulbifera Lindau herbácea campo limpo/campo sujo/campo cerrado ipecaconha ALISMATACEAE Echinodorus grandiflorus (Cham. herbácea campo úmido congonha-do-brejo & Schltdl.) Micheli Echinodorus lanceolatus Rataj herbácea campo úmido chapéu-de-couro Echinodorus paniculatus Micheli i herbácea campo úmido chapéu-de-couro-folha-fina AMARANTHACEAE Froelichia procera (Seub.) herbácea campo limpo/campo sujo/campo cerrado Pedersen Gomphrena agrestis Mart.ii herbácea campo limpo/campo sujo/campo cerrado Gomphrena graminea Moq. herbácea campo limpo/campo sujo/campo cerrado Gomphrena macrocephala A.St.herbácea campo limpo/campo sujo/campo cerrado para-tudo-do-campo Hil. Gomphrena virgata Mart. herbácea campo limpo/campo sujo/campo cerrado Pfaffia helichrysoides (Mart.) herbácea campo limpo/campo sujo/campo cerrado Kuntze Pfaffia jubata Moq. herbácea campo limpo/campo sujo/campo cerrado ANACARDIACEAE Anacardium humile A.St.-Hil. subarbusto campo limpo/campo sujo/campo cerrado cajueiro-do-campo Lithraea molleoides (Vell.) Engl. árvore cerrado sensu stricto/cerradão/florestas ripárias aroeirinha Tapirira guianensis Aubl. árvore cerrado sensu stricto/cerradão/florestas ripárias peito-de-pombo ANNONACEAE Annona coriacea Mart. árvore cerrado sensu lato cabeça-de-negro Annona crassiflora Mart. árvore campo sujo/campo cerrado marôlo Annona dioica Mart. árvore campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto araticum Duguetia furfuracea (A.St.-Hil.) arbusto campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto marolinho-do-cerrado Benth & Hook.f. Xylopia aromatica (Lam.) Mart. árvore campo cerrado/cerrado sensu stricto/cerradão pimenta-de-macaco Xylopia emarginata Mart. árvore florestas ripárias pindaíba-do-brejo APIACEAE Eryngium ebracteatum Lam. herbácea campo úmido Eryngium juncifolium (Urban) herbácea campo limpo/campo úmido gravaterinho Math. & Const. 1 Eryngium pristis Cham. & Schltdl. APOCYNACEAE Aspidosperma tomentosum Mart. Forsteronia glabrescens Müll. Arg. Hancornia speciosa Gomez Himatanthus obovatus (Müll. Arg.) Woodson var. obovatus Macrosiphonia virescens (A.StHil) Müll. Arg. Mandevilla illustris (Vell.) Woodson Mandevilla pohliana (Stadelm.) A.H.Gentry Peschiera fuchsiaefolia (DC.) Miers Rhabdadenia pohlii Müll. Arg. Blepharodon bicuspidatum E.Fourn. Hemipogon acerosus Decne Oxypetalum aequaliflorum E.Fourn. Oxypetalum appendiculatum Mart. Oxypetalum balansae Malme Oxypetalum marginatum Malme Oxypetalum martii E. Fourn. f. paulista Hoehne Oxypetalum pachygynum Decne. AQUIFOLIACEAE Illex affinis Gardn. ARACEAE Urospatha aff. edwalli Engl. Xanthosoma striatipes (Kunth) Madison ARALIACEAE Dendropanax cuneatum (DC.) Decne Planch. Schefflera macrocarpa(Cham. & Schltdl.) Frodin herbácea campo úmido língua-de-tucano árvore herbácea campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto/ cerradão campo úmido guatambú-do-cerrado árvore arbusto campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto/ cerradão campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto mangabeira limão-do-campo herbácea campo limpo/campo sujo/campo cerrado velame herbácea campo limpo/campo sujo/campo cerrado jalapa herbácea campo limpo/campo sujo/campo cerrado jalapa árvore cerrado sensu stricto/cerradão leiteiro liana liana campo úmido campo limpo/campo sujo/campo cerrado cipó-leiteiro liana herbácea campo limpo/campo sujo/campo cerrado campo limpo/campo sujo/campo cerrado liana liana herbácea herbácea campo limpo/campo sujo/campo cerrado campo limpo/campo sujo/campo cerrado campo limpo/campo sujo/campo cerrado campo limpo/campo sujo/campo cerrado liana campo limpo/campo sujo/campo cerrado/campo úmido arbusto campo úmido/florestas ripárias congonha-do-campo herbácea herbácea campo úmido campo úmido almeirão-do-brejo árvore cerrado sensu stricto/cerradão/florestas ripárias maria-mole árvore cerrado sensu stricto/cerradão/florestas ripárias mandiocão cipó-de-leite 2 Schefflera vinosa (Cham. & Schltdl.) Frodin ARECACEAE Allagoptera campestris (Mart.) Kuntze Atallea geraensis Barb. Rodr. Butia archeri (Glassman) Glassman1 Butia paraguayensis (B.Rodr.) Bailey Euterpe edulis Mart.iii Geonoma brevispatha Barb. Rodr. Syagrus petraea (Mart.) Becc. Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassman ASTERACEAE Acantospermum australe (Loefl.) Kuntze Achyrocline alata (Kunth) DC. Achyrocline satureoides (Lam.) DC. Aspilia reflexa Baker Aspilia setosa Griseb. Baccharis coridifolia DC. Baccharis dracunculifolia DC. Baccharis illinita DC. Baccharis rufescens Spreng. Baccharis trimera (Less.) DC. Baccharis vismioides DC. Bidens gardneri Baker Calea cuneifolia DC. Calea uniflora Less. Chaptalia integerrima (Vell.) Burkart Chresta sphaerocephala DC. Conyza bonariensis (L.) Cronquist Elephantopus biflorus (Less.) Sch. Bip. árvore cerrado sensu stricto/cerradão/florestas ripárias mandioqueiro palmeira acaule campo limpo/campo sujo/campo cerrado buri-do-campo palmeira acaule palmeira campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto indiá butiá palmeira acaule campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto butiá palmeira palmeira palmeira acaule palmeira florestas ripárias florestas ripárias campo limpo/campo sujo/campo cerrado campo úmido/florestas ripárias juçara guaricanga-do-brejo herbácea campo limpo/campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto carrapichinho herbácea herbácea campo limpo/campo sujo/campo cerrado/campo úmido campo limpo/campo sujo/campo cerrado/campo úmido macela macela herbácea herbácea subarbusto subarbusto subarbusto subarbusto herbácea subarbusto herbácea herbácea herbácea herbácea campo limpo/campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto campo limpo/campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto campo úmido campo úmido campo limpo/campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto campo limpo/campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto campo limpo/campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto campo limpo/campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto subarbusto herbácea subarbusto campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto campo limpo/campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto jerivá vassourinha alecrim-do-campo carqueja picão-vermelho erva-de-lagarto erva-de-lagarto língua-de-vaca chapéu-de-couro margaridinha-do-campo pé-de-elefante 3 Emilia sonchifolia (L.) DC. Erechtites hieracifolia (L.) Rafin.ex DC. Eupatoirum laevigatum Lam. Eupatorium betonicaeforme (DC.) Baker Eupatorium bupleurifolium var. linifolia Baker Eupatorium campestre DC. Eupatorium clematideum Griseb. Eupatorium congestum Hook. & Arn. Eupatorium cylindrocephalum Sch. Bip. ex Baker Eupatorium kleinioides Kunth Eupatorium oxylepis DC. Eupatorium pauciflorum Kunth Eupatorium ramosissimum Gardn. Eupatorium squalidum DC. Eupatorium vauthierianum DC. Gamochaeta americana (Mill.) Wedd. Gochnatia barrosii Cabrera Gochnatia lucida Cabrera Gochnatia polymorpha (Lees.) Cabrera Gochnatia pulchra Cabrera Gochnatia velutina (Bong.) Cabrera Hoehnephyton trixioides (Gardner) Cabrera Isostigma megapotamicum (Spreng.) Blake Jaegeria hirta (Lag.) Less. Leucopsis tweediei Baker Mikania micrantha Kunth Orthopapus angustofolius (Sw.) Gleason Piptocarpha rotundifolia (Less.) herbácea herbácea campo limpo/campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto campo limpo/campo sujo/campo cerrado/campo úmido falsa-serralha caruru-amargoso subarbusto herbácea campo úmido campo úmido cambarazinho picão-roxo subarbusto campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto subarbusto subarbusto subarbusto campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto campo sujo/campo cerrado/campo úmido campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto subarbusto campo sujo/campo cerrado/campo úmido subarbusto subarbusto herbácea subarbusto subarbusto subarbusto herbácea campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto campo limpo/campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto campo limpo/campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto arbusto árvore árvore campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto cerrado sensu stricto/cerradão cerrado sensu stricto/cerradão cambará-veludo subarbusto subarbusto campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto/cerradão campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto cambarazinho cambará herbácea campo limpo/campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto herbácea campo limpo/campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto herbácea herbácea herbácea subarbusto campo limpo/campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto campo úmido campo limpo/campo sujo/campo cerrado/campo úmido campo limpo/campo sujo/campo cerrado/campo úmido botão-de-ouro árvore campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto/cerradão candeia cambará cambará-roxo meloso cambará guaco 4 Baker Porophyllum lineari DC. Porophyllum ruderale (Jacq.) Cass. Pterocaulon alopecuroides (Lam.) DC. Pterocaulon virgatum (L.) DC. Senecio trixoides Gardner Stevia lundiana DC. Tagetes minuta L. Trichogonia salviaefolia Gardner Tridax procumbens L. Vernonia bardanoides Less. Vernonia brasiliana (L.) Druce Vernonia brevipetiolata Sch. Bip. ex Baker Vernonia cf. rubricaulis Humb. & Bonpl. Vernonia cognata Less. Vernonia ferruginea Less. Vernonia glabrata Less. Vernonia grandiflora Less. Vernonia oxylepis Sch.Bip. ex Baker Vernonia rubriramea Mart. ex DC. Viguiera nudicaulis Baker BEGONIACEAE Begonia cucullata Willd. BIGNONIACEAE Anemopaegma arvense (Vell.) Stellfeld ex de Souza. Anemopaegma glaucum Mart. ex. DC. Arrabidaea brachypoda (A.DC.) Bureau Arrabidaea pulchra (Cham.) Sandwith herbácea herbácea campo limpo/campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto campo limpo/campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto arnica-paulista arnica-paulista herbácea campo limpo/campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto barbasco herbácea herbácea herbácea herbácea subarbusto herbácea herbácea herbácea herbácea campo limpo/campo sujo/campo cerrado/campo úmido campo limpo/campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto campo limpo/campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto campo limpo/campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto campo limpo/campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto campo limpo/campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto campo limpo/campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto campo limpo/campo sujo/campo cerrado/campo úmido barbasco cravo-do-campo subarbusto campo úmido subarbusto subarbusto herbácea herbácea herbácea campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto campo úmido campo limpo/campo sujo/campo cerrado campo limpo/campo sujo/campo cerrado subarbusto campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto herbácea campo limpo/campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto herbácea campo úmido azedinha-do-brejo herbácea campo limpo/campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto catuaba herbácea campo limpo/campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto catuaba subarbusto campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto cipó-uma subarbusto campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto/cerradão cravo-de-defunto erva-de-touro assapeixe-roxo assa-peixe assa-peixe saudades-do-campo 5 Cybistax antisyphilitica Mart. Distictella elongata (Vell.) Urb. Jacaranda caroba (Vell.) A.DC. Jacaranda decurrens Cham. Jacaranda rufa Manso Paragonia pyramidata (Rich.) Bureau Pyrostegia venusta (Ker-Graw) Miers. Tabebuia ochracea (Cham.) Standley Tabebuia umbellata (Sond.) Sandwith Zeyheria montana Mart. BIXACEAE Cochlospermum regium (Schrank.) Pilger BLECHNACEAE Blechnum brasiliense Desv. Blechnum schomburgkii (Klotsch) C.Chr. Blechnum serrulatum Rich. Blechnum occidentale L. Blechnum usterianum (H.Christ.) C.Chr. BOMBACACEAE Eriotheca gracilipes (K.Schum.) A.Robins Pseudobombax longiflorum (Mart. & Zucc.) A. Robyns BORAGINACEAE Cordia ecalyculata Vell. Cordia sellowiana Cham. Heliotropium filiforme Lehm. BROMELIACEAE Aechmea bromeliifolia (Rudge) Baker Ananas ananassoides (Baker) L.B. Sm. árvore subarbusto subarbusto subarbusto subarbusto liana cerrado sensu stricto/cerradão cerrado sensu stricto/cerradão campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto campo limpo/campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto campo limpo/campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto cerradão/florestas ripárias caroba-de-flor-verde liana campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto cipó-de-são-joão árvore campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto/cerradão ipê-amarelo árvore florestas ripárias ipê-amarelo-do-brejo árvore campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto bolsa-de-pastor subarbusto/arbusto campo limpo/campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto algodão-do-campo samambaia terrestre samambaia arborescente florestas ripárias campo úmido, florestas ripárias xaxim samambaia terrestre samambaia terrestre samambaia terrestre campo úmido florestas ripárias florestas ripárias arbusto/árvore campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto paina-do-campo árvore cerrado sensu stricto/cerradão embiruçu árvore árvore herbácea cerrado sensu stricto/cerradão cerrado sensu stricto/cerradão campo limpo/campo sujo/campo cerrado/campo úmido café-de-brugre chá-de-bugre borragem herbácea cerradão/florestas ripárias bromélia herbácea campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto/cerradão ananás carobinha carobinha caroba-do-campo 6 Bromelia balansae Mez Dyckia tuberosa (Vell.) Baker Tillandsia usneoides L. BURSERACEAE Protium heptaphyllum (Aubl.) March. CAMPANULACEAE Lobelia exaltata Pohl Siphocampylus sulfureus E. Wimmer CARYOCARACEAE Caryocar brasiliense Cambess. CARYOPHYLLACEAE Polycarpaea corymbosa (L.) Lam. CECROPIACEAE Cecropia pachystachia Trécul CELASTRACEAE Austroplenckia populnea (Reissek) Lundell CHLORANTHACEAE Hedyosmum brasiliense Mart. ex Miq. CHRYSOBALANACEAE Couepia grandiflora (Mart. & Zucc.) Benth. ex Hook.f. Licania humilis Cham. & Schlecht. Parinari obtusifolia Hook.f. CLUSIACEAE Calophyllum brasiliense Cambess. Clusia criuva Cambess. Hypericum brasiliense Choisy Kielmeyera coriacea (Spreng.) Mart. Kielmeyera rubriflora A.St.-Hil. Kielmeyera variabilis Mart. COMBRETACEAE Terminalia argentea Mart. herbácea herbácea epífita campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto campo limpo/campo sujo/campo cerrado cerradão/florestas ripárias gravatá caroá barba-de-velho árvore florestas ripárias amescla herbácea herbácea campo úmido campo úmido lobélia jaratataca subarbusto/árvore cerrado sensu lato pequi herbácea campo limpo/campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto árvore campo úmido/florestas ripárias embaúba árvore campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto/cerradão mangabeira-brava árvore florestas ripárias hortelã-do-brejo árvore campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto/cerradão oiti-do-sertão subarbusto/árvore campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto/cerradão fruta-de-ema subarbusto campo limpo/campo sujo/campo cerrado árvore árvore subarbusto árvore florestas ripárias florestas ripárias campo úmido campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto/cerradão pau-santo árvore árvore campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto/cerradão cerrado sensu stricto/cerradão para-tudo pau-santo árvore cerrado sensu stricto/cerradão capitão-do-campo guanandi criúva 7 Terminalia brasiliensis Camb. CONNARACEAE Connarus suberosus Planch. CONVOLVULACEAE Evolvulus sericeus Sw. Ipomoea procurrens Meisn. Merremia digitata (Spreng.) Hallier f. CUCURBITACEAE Melancium campestre Naud. Perianthopodus espelina Silva Manso CYATHEACEAE Cyathea atrovirens (Langsd. & Fisch.) Domin Cyathea delgadii Sternb. CYPERACEAE Bulbostylis hirtella Nees Bulbostylis junciformis (H.B.&K.) C.B.Clarke Bulbostylis sphaerocephala (Nees) C.B.Clarke Bulbostylis vestita (Kunth.) C.B. Clarke Cyperus aggregatus (Willd.) Endl. Cyperus brevifolius (Rottb.) Hassk. Cyperus cayennensis Link Cyperus haspan L. Cyperus laetus J.Presl. & C. Presl. Cyperus pohlii (Nees) Steud. Cyperus sesquiflorus (Torr.) Mattf. & Kük. Cyperus surinamensis Rottb. Cyperus virens Michx. Eleocharis acutangala (Roxb.) Schult. árvore cerrado sensu stricto/cerradão/florestas ripárias capitão-do-campo árvore campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto araribá-do-campo herbácea herbácea campo limpo/campo sujo/campo cerrado campo limpo/campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto ipoméia herbácea campo limpo/campo sujo/campo cerrado jitirana herbácea herbácea campo limpo/campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto campo limpo/campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto melancia-do-campo espelina-verdadeira samambaia arborescente florestas ripárias xaxim samambaia arborescente campo úmido/florestas ripárias xaxim herbácea herbácea campo úmido campo úmido herbácea campo limpo/campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto herbácea campo úmido herbácea herbácea campo úmido campo úmido herbácea herbácea herbácea herbácea herbácea campo limpo/campo sujo/campo cerrado/campo úmido campo úmido campo úmido campo úmido campo úmido herbácea herbácea herbácea campo úmido campo úmido campo úmido junquinho tiririca tiririca capim-santo junça taboinha 8 Eleocharis geniculata (L.) Roem. & Schult. Eleocharis minima Kunth Fimbristylis autumnalis (L.) Roem. & Schult. Kyllinga odorata Vahl Kyllinga vaginata Lam. Rhynchospora albiceps Kunth Rhynchospora canescens (Maury) H.Pfeiffer Rhynchospora corimbosa (L.) Britton Rhynchospora globosa (Kunth) Roem. & Schult. Rhynchospora holoschoenoides (Rich.) Herter Rhynchospora loefgrenii Boeck. Rhynchospora marisculus Lindl. ex Nees Rhynchospora rugosa (Vahl) S. Gale Rhynchospora scutellata Griseb. Scleria latifolia Sw. Scleria hirtella Boeck. DENNSTAEDTIACEAE Lindsaea quadrangularis Raddi subsp. terminalis K.U.Kramer Pteridium arachnoideum (Kaulf.) Maxon DILLENIACEAE Davilla elliptica A.St.-Hil. Davilla rugosa Poir. DROSERACEAE Drosera communis A.St.-Hil. DRYOPTERIDACEAE Cyclodium meniscioides (Willd.) C.Presl. var. meniscioides EBENACEAE herbácea campo úmido cebolinha herbácea herbácea campo úmido campo úmido cabelo-de-porco falso-alecrim-da-praia herbácea herbácea herbácea campo úmido campo úmido campo úmido herbácea campo úmido herbácea campo úmido herbácea campo úmido herbácea campo úmido herbácea herbácea campo úmido campo úmido herbácea campo úmido herbácea herbácea herbácea campo úmido cerrado sensu stricto/cerradão/florestas ripárias campo úmido samambaia terrestre florestas ripárias samambaia terrestre campo úmido samambaia-do-campo arbusto subarbusto campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto cipó-caboclo lixeirinha herbácea campo úmido samambaia terrestre florestas ripárias capim-navalha 9 Dyospiros hispida A. DC ERICACEAE Gaylussacia brasiliensis (Spreng.) Meisn. ERIOCAULACEAE Eriocaulon helichrysoides Bong. Paepalanthus flaccidus (Bong.) Ruhland Paepalanthus lundii Körn. Paepalanthus planifolius (Bong.) Koern. Paepalanthus polyanthus Bong. Paepalanthus speciosus (Bong.) Koern. Syngonanthus caulescens (Kunth) Ruhl. Syngonanthus nitens (Bong.) Ruhl. Syngonanthus gracilis (Bong.) Ruhland Syngonanthus helminthorhyzus (Mart.) Ruhland Syngonanthus xeranthemoides (Bong.) Ruhl. ERYTHROXYLACEAE Erythroxylum ambiguum Peyr Erythroxylum campestre A.St.-Hil. Erythroxylum cuneifolium (Mart.) O.E.Schulz Erythroxyllum deciduum A.St.Hil. Erythroxylum suberosum A.St.Hil. Erythroxyllum tortuosum Mart. EUPHORBIACEAE Croton floribundus Spreng. Croton glandulosus (L.) Müll. Arg. Croton pohlianus Müll. Arg. Croton urucurana Baill. árvore campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto/cerradão caqui-do-cerrado arbusto campo úmido herbácea herbácea campo úmido campo úmido sempre-viva sempre-viva herbácea herbácea campo úmido campo úmido sempre-viva sempre-viva herbácea herbácea campo limpo/campo úmido campo limpo/campo úmido sempre-viva sempre-viva herbácea campo úmido sempre-viva herbácea herbácea campo úmido campo úmido capim-dourado sempre-viva herbácea campo úmido sempre-viva herbácea campo úmido sempre-viva árvore subarbusto/arbusto arbusto cerrado sensu stricto/cerradão/florestas ripárias campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto mercúrio-do-campo fruta-de-pomba árvore cerrado sensu stricto/cerradão/florestas ripárias fruta-de-pomba arbusto/árvore campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto galinha-choca árvore cerrado sensu stricto cabelo-de-negro árvore herbácea cerrado sensu stricto/cerradão/florestas ripárias campo limpo/campo sujo/campo cerrado capixingui gervão herbácea árvore campo limpo/campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto florestas ripárias sangra-d'água 10 Euphorbia brasiliensis Lam. Hyeronima alchorneoides Allemao Manihot tripartita (Spreng.) Müll.Arg. Pera glabrata (Schott.) Baill. Pera obovata Bail. Phyllanthus orbiculatus Rich. Sapium glandulatum (Vell.) Pax Sapium marginatum Müll. Arg. Sebastiania myrtilloides (Mart.) Pax Sebastiania serrulata (Mart.) Müll. Arg. FLACOURTIACEAE Casearia silvestris Sw. Curtia conferta Mart. GENTIANACEAE Curtia tenuifolia (Aubl.) Knobl.1 Ilrbachia alata (Aubl.) Maas GENTIANACEAE Ilrbachia oblongifolia (Mart.) Maas Schultesia gracilis Mart. Schultesia guianensis (Aubl.) Malme GESNERIACEAE Sinningia elatior (Kunth) Chautems GLEICHENIACEAE Sticherus penniger (Mart.) Copel HALORAGACEAE Laurenbergia tetrandra (Schott.) Kanitz. HIPPOCRATEACEAE Peritassa campestris (Cambess.) A.C.Smith herbácea árvore campo limpo/campo sujo/campo cerrado florestas ripárias erva-andorinha sangue-de-boi subarbusto campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto mandioca-brava arbusto/árvore árvore herbácea árvore arbusto cerrado sensu stricto/cerradão/florestas ripárias florestas ripárias campo limpo/campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto florestas ripárias campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto coração-de-bugre sapateiro quebra-pedra pau-de-leite herbácea campo úmido/campo limpo/campo sujo herbácea campo limpo/campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto arbusto herbácea campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto campo úmido herbácea herbácea campo úmido campo úmido herbácea campo úmido herbácea herbácea campo úmido campo úmido herbácea campo úmido samambaia terrestre campo úmido, florestas ripárias herbácea campo úmido arbusto campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto guaçatonga genciana-da-terra cravina-do-campo bacupari-do-cerrado 11 Salacia campestris Walp. Salacia crassifolia (Mart.) G.Don. Tontelea micrantha (Mart.ex Schult.) A.C.Smith HYMENOPHYLLACEAE Trichomanes cristatum Kaulf. IRIDACEAE Sisyrinchium luzula Klotzch. ex Klatt Sisyrinchium vaginatum Spreng. Trimezia juncifolia Klatt JUNCACEAE Juncus densiflorus H.B.& K. Juncus micranthus Schrad. ex E. Mey. LACISTEMACEAE Lacistema hasslerianum Chodat LAMIACEAE Eriope crassipes Benth. Hyptis caespitosa A.St.-Hil. ex Benth. Hyptis lacunosa Pohl. ex Benth. Hyptis macrantha A.St.-Hil. ex Benth. Hyptis pulchella Briq. Hyptis suaveolens (L.) Poit. Hyptis virgata Benth. Peltodon tomentosus Pohl. LAURACEAE Ocotea corymbosa (Meisn.) Mez Ocotea pulchella (Nees) Mez Ocotea tristis (Nees) Mez LEGUMINOSAECAESALPINIOIDEAE Bauhinia rufa (Bong.) Steud. Chamaecrista cathartica (Mart.) H.S.Irwin & Barneby subarbusto arbusto arbusto campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto samambaia terrestre florestas ripárias herbácea campo úmido/campo limpo/campo sujo herbácea herbácea campo úmido/campo limpo/campo sujo campo limpo/campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto ruibarbo-amarelo herbácea herbácea campo úmido campo úmido junquinho junquinho árvore cerrado sensu stricto/cerradão/ florestas ripárias cafezinho herbácea herbácea campo limpo/campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto campo limpo/campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto herbácea herbácea campo limpo/campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto campo limpo/campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto herbácea herbácea herbácea herbácea campo úmido campo limpo/campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto campo limpo/campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto campo úmido/campo limpo/campo sujo papoula-do-campo árvore árvore arbusto cerrado sensu stricto/cerradão cerrado sensu stricto/cerradão/ florestas ripárias campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto/campo úmido/florestas ripárias canela-fedorenta canela-do-cerrado canelinha arbusto subarbusto campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto/cerradão campo limpo/campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto pata-de-vaca sene-do-campo bacupari salva-limão 12 Chamaecrista desvauxii (Collad.) Killip. Chamaecrista flexuosa (L.) Greene Chamaecrista ramosa (Vogel) H.S.Irwin & Barneby Chamaecrista rotundifolia (Pers.) Greene Copaifera langsdorffii Desf. Dimorphandra mollis Benth. Hymenaea stigonocarpa Mart. ex Hayne Sclerolobium aureum (Tull.) Benth. Senna occidentalis (L.) Link Senna rugosa (Don) H.S. Irwin & Barneby LEGUMINOSAEMIMOSOIDEAE Albizia hassleri (Chodat) Burr. Anadenanthera falcata (Benth.) Speg. Enterolobium gummiferum (Mart.) Macbride Inga sessilis Mart. LEGUMINOSAEMIMOSOIDEAE Stryphnodendron adstringens (Mart.) Coville Stryphnodendron obovatum Benth. Stryphnodendron polyphyllum Mart. LEGUMINOSAEPAPILIONOIDEAE Acosmium dasycarpum (Vog.) Yakol Acosmium subelegans (Mohlenb.) Yakovl. Andira humilis Mart. ex Benth. Bowdichia virgilioides H.B.& K. subarbusto campo limpo/campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto mata-pasto subarbusto campo limpo/campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto peninha subarbusto campo limpo/campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto herbácea campo limpo/campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto erva-de-coração árvore árvore árvore campo cerrado/cerrado sensu stricto/cerradão/florestas ripárias campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto/cerradão copaíba faveira jatobá-do-cerrado árvore cerrado sensu stricto/cerradão pau-bosta subarbusto arbusto campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto fedegoso boi-gordo árvore árvore florestas ripárias campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto/cerradão farinha-seca angico-do-cerrado árvore campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto/cerradão orelha-de-macaco árvore florestas ripárias ingá-macaco árvore campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto barbatimão árvore árvore campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto barbatimão barbatimão árvore cerrado sensu stricto/cerradão amargoso árvore campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto/cerradão amendoim-falso subarbusto árvore campo limpo/campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto cerrado sensu stricto/cerradão angelim-do-campo sucupira-preta 13 Centrosema venosum Mart. ex Benth. Crotalaria pallida Ait. Crotalaria unifoliolata Benth. Dalbergia miscolobium Benth. Galactia decumbens (Benth.) Hoehne Indigofera bongardiana (Kuntze) Burkart Lonchocarpus muehlbergianus Hassl. Lupinus crotalarioides Mart. ex Benth. Machaerium acutifolium Vogel Platypodium elegans Vogel Stylosanthes bracteata Vogel Stylosanthes gracilis Kunth Stylosanthes guianensis (Aubl.) Sw. Tephrosia rufescens Benth. Zornia diphylla (L.) Pers. Zornia glabra Desv. Zornia reticulata Sm. LENTIBULARIACEAE Genlisea filiformis A.St.-Hil.3 Utricularia cucullata A.St-Hil. & Girard Utricularia gibba L. Utricularia hispida Lam. Utricularia nephrophylla Benj. Utricularia nervosa G.Weber ex. Benj. Utricularia subulata L. Utricularia tricolor A.St-Hil. Utricularia tricophylla Spruce ex Oliver3 LOGANIACEAE Strichnos pseudoquina A.St.-Hil. herbácea campo limpo/campo sujo/campo úmido herbácea herbácea árvore herbácea campo limpo/campo sujo/campo cerrado campo limpo/campo sujo/campo cerrado campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto/cerradão campo limpo/campo sujo/campo cerrado xique-xique guizo-de-cascavel caviúna-do-campo herbácea campo limpo/campo sujo/campo cerrado anileira árvore cerradão/florestas ripárias guaianã herbácea campo limpo/campo sujo/campo cerrado guizo-de-cascavel árvore árvore herbácea herbácea herbácea campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto/cerradão cerrado sensu stricto/cerradão/florestas ripárias campo limpo/campo sujo/campo cerrado campo limpo/campo sujo/campo cerrado campo limpo/campo sujo/campo cerrado/campo úmido jacarandá-do-campo amendoim-do-campo meladinho alfafa-amarela alfafa-amarela subarbusto herbácea herbácea herbácea campo limpo/campo sujo/campo cerrado campo limpo/campo sujo/campo cerrado/campo úmido campo limpo/campo sujo/campo cerrado/campo úmido campo limpo/campo sujo/campo cerrado/campo úmido alfafa-do-campo alfafa-do-campo alfafa-do-campo herbácea herbácea campo úmido campo úmido utriculária herbácea herbácea herbácea herbácea campo úmido campo úmido campo úmido campo úmido mururé utriculária utriculária utriculária herbácea herbácea herbácea campo úmido campo úmido campo úmido utriculária utriculária utriculária árvore campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto quina-do-campo 14 LYCOPODIACEAE Lycopodiella alopecuroides (L.) Cranfill Lycopodiella cernua (L.) Pic.Serm. LYTHRACEAE Cuphea micrantha H.B.& K. Cuphea polymorpha A.St.-Hil. Cuphea thymoides Cham. & Schltdl. Diplusodon virgatus Pohl Lafoensia pacari A. St.-Hil. MAGNOLIACEAE Talauma ovata A. St.-Hil. MALPIGHIACEAE Banisteriopsis campestris (A.Juss.) Little Banisteriopsis pubipetala (A.Juss.) Cuatrec. Banisteriopsis stellaris (Griseb.) B.Gates MALPIGHIACEAE Byrsonima coccolobifolia H.B. & K. Byrsonima crassifolia H.B.& K. Byrsonima intermedia A.Juss. Byrsonima verbascifolia (L.) Rich.ex Juss. Camarea affinis A.St-Hil. Peixotoa reticulata Griseb. MALVACEAE Peltaea polymorpha (A St.-Hil.) Krapov. & Cristobal Sida glaziovii K. Schum. Sida linifolia Cav. Sida spinosa L. MAYACACEAE herbácea campo úmido licopódio herbácea campo úmido licopódio herbácea herbácea herbácea campo limpo/campo sujo/campo cerrado florestas ripárias campo limpo/campo sujo/campo cerrado/campo úmido sete-sangrias sete-sangrias sete-sangrias arbusto árvore campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto cerrado sensu stricto/cerradão/florestas ripárias dedaleiro árvore florestas ripárias pinha-do-brejo subarbusto campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto liana florestas ripárias cipó-prata subarbusto campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto cipó-prata arbusto campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto murici árvore arbusto arbusto campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto/cerradão campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto/cerradão campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto/cerradão murici murici-do-campo murici herbácea subarbusto campo limpo/campo sujo/campo cerrado campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto herbácea campo limpo/campo sujo/campo cerrado malva-do-campo subarbusto herbácea herbácea campo limpo/campo sujo/campo cerrado/campo úmido campo limpo/campo sujo/campo cerrado campo limpo/campo sujo/campo cerrado guanxuma-branca linho-do-campo guanxuma 15 Mayaca fluviatilis Aubl. Mayaca sellowiana Kunth MELASTOMATACEAE Acisanthera alsinaefolia (Mart.& Schr. ex DC.) Triana Cambessedesia hilariana (Kunth) DC. Leandra involucrata DC. Leandra lacunosa Cogn. Leandra lancifolia Cogn. Macairea radula (Bonpl.) DC. Miconia albicans (Sw.) Triana MELASTOMATACEAE Miconia chamissois Naudin Miconia fallax DC. Miconia langsdorffii Cogn. Miconia ligustroides (A.DC.) Naud. Miconia minutiflora (Bonpl.) DC. Miconia pepericarpa Mart. ex DC. Miconia rubiginosa (Bonpl.) DC. Miconia theaezans (Bonpl.) Cogn. Microlepis oleaefolia (DC.) Triana Microlicia polystemma Naudin Rhyncanthera dichotoma DC. Rhyncanthera ursina Naudin Tibouchina gracilis (Bonpl.) Cogn. Tibouchina stenocarpa (Schrank & Mart. ex DC.) Cogn. MELIACEAE Cabralea canjerana (Vell.) Mart. Cedrela odorata Rizzini & Heringer Guarea guidonia (L.) Sleumer Guarea kunthiana Guarea macrophylla Vahl. herbácea herbácea campo úmido campo úmido herbácea campo úmido subarbusto campo limpo/campo sujo/campo úmido árvore arbusto árvore subarbusto árvore cerrado sensu stricto/cerradão cerrado sensu stricto/cerradão cerrado sensu stricto/cerradão campo úmido campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto/cerradão arbusto árvore arbusto arbusto campo úmido/florestas ripárias campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto cerrado sensu stricto/cerradão/florestas ripárias cerrado sensu stricto/cerradão/florestas ripárias árvore arbusto árvore arbusto subarbusto subarbusto herbácea herbácea herbácea campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto/cerradão cerradão/florestas ripárias cerrado sensu stricto/cerradão campo úmido/florestas ripárias campo úmido campo limpo/campo sujo/campo úmido campo úmido campo úmido campo úmido quaresmeirinha-do-brejo arbusto/árvore campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto/cerradão quaresmeira árvore árvore cerradão/florestas ripárias cerradão/florestas ripárias canjarana cedro-do-brejo árvore árvore árvore florestas ripárias florestas ripárias florestas ripárias marinheiro-do-brejo marinheiro-do-brejo marinheiro-do-brejo folha-branca folha-de-bolo vassoura-preta jacatirão-branco são-joãozinho 16 Trichilia pallida Swartz MENISPERMACEAE Cissampelos ovalifolia DC. MENYANTHACEAE Nymphoides indica (L.) Kuntze MOLLUGINACEAE Mollugo verticillata L. MONIMIACEAE Siparuna guianensis Aubl. MORACEAE Brosimum gaudichaudii Trécul. Ficus citrifolia P. Miller MYRISTICACEAE Virola sebifera Aubl. MYRSINACEAE Rapanea gardneriana Mez Rapanea guianensis Aubl. Rapanea umbellata (Mart.) Mez MYRTACEAE Blepharocalyx salicifolius (Kunth) Berg. Calyptranthes concinna DC. Campomanesia pubescens (DC.) O.Berg. Eugenia aurata O.Berg. Eugenia bimarginata DC. Eugenia dysenterica DC. Eugenia hiemalis Cambess. Eugenia klotzchiana O.Berg. 3 Eugenia obversa O.Berg. Eugenia punicifolia (Humb., Bonpl.& Kuntze) DC. Eugenia pyriformis Cambess. Myrcia albo-tomentosa DC. Myrcia guianensis (Aubl.) DC. Myrcia laruoteanna Cambess. Myrcia lasyantha O.Berg. árvore cerradão/florestas ripárias baga-de-morcego liana campo limpo/campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto orelha-de-onça herbácea campo úmido estrela-branca herbácea campo úmido molugo arbusto cerrado sensu stricto/cerradão limão-bravo arbusto árvore cerrado sensu stricto/cerradão/florestas ripárias cerradão/florestas ripárias mamica-de-cadela figueira árvore cerradão/florestas ripárias bicuíba árvore árvore árvore florestas ripárias campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto/cerradão/florestas ripárias cerrado sensu stricto/cerradão/florestas ripárias capororoca capororoca capororoca árvore cerrado sensu stricto/cerradão/florestas ripárias cambuí árvore arbusto cerrado sensu stricto/cerradão/florestas ripárias campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto goiabinha gabiroba árvore arbusto subarbusto subarbusto subarbusto subarbusto subarbusto campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto campo sujo/campo cerrado campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto cerrado aberto campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto murtinha subarbusto/árvore árvore arbusto árvore subarbusto campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto/cerradão cerrado sensu stricto/florestas ripárias campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto/cerradão cerrado sensu stricto/florestas ripárias cerrado sensu stricto cagaita pêra-do-cerrado fruta-de-perdiz cereja-do-cerrado uvaia brasa-viva 17 Myrcia pallens DC. Myrcia tomentosa (Aubl.) DC. Myrcianthes pungens (Berg.) Legr. Psidium aerugineum O.Berg. Psidium australe Cambess. Psidium cinereum Mart. ex DC. Psidium laruottenanum Cambess. Psidium luridum (Spreng.) Bur.1 NYCTAGINACEAE Guapira noxia (Netto) Lundell OCHNACEAE Ouratea castanaefolia Engl. Ouratea spectabilis (Mart.) Engl. Sauvagesia erecta L. Sauvagesia racemosa A.St.-Hil. ONAGRACEAE Ludwigia longifolia (DC.) H. Hara Ludwigia nervosa (Poir.) Hara Ludwigia octovalvis (Jacq.) Raven Ludwigia sericea (Cambess.) Hara ORCHIDACEAE Cyrtopodium falcilobum Hoehne & Schltr. Habenaria glazioviana Kraenzl. Habenaria obtusa Lindl. Habenaria parviflora Lindl. Habenaria platydactyla Kraenzl. Oncidium pumilum Lindl. OSMUNDACEAE Osmunda cinnamomea L. Osmunda regalis L. var. spectabilis (Willd.) A.Gray PASSIFLORACEAE Passiflora cincinnata Mast. POACEAE Andropogon bicornis L. Andropogon lateralis Nees árvore árvore árvore subarbusto subarbusto subarbusto subarbusto arbusto cerrado sensu stricto/cerradão/florestas ripárias cerrado sensu stricto/cerradão/florestas ripárias cerrado sensu stricto/cerradão/florestas ripárias campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto cerrado sensu stricto árvore campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto/cerradão maria-mole árvore subarbusto/árvore herbácea subarbusto florestas ripárias cerrado sensu lato campo úmido campo úmido farinha-seca batiputá erva-de-são-martinho herbácea subarbusto herbácea herbácea campo úmido campo úmido campo úmido campo úmido cruz-de-malta cruz-de-malta cruz-de-malta cruz-de-malta herbácea campo úmido orquídea herbácea herbácea herbácea herbácea epífita campo úmido campo úmido campo úmido campo úmido florestas ripárias orquídea orquídea orquídea orquídea orquídea samambaia terrestre samambaia terrestre florestas ripárias florestas ripárias liana campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto maracujá-do-mato herbácea herbácea campo úmido campo úmido capim-rabo-de-burro goiaba-brava araçá 18 Andropogon leucostachyus Kunth Andropogon selloanus (Hack.) Hack. Aristida jubata (Arechav.) Herter Axonopus aureus Beauv. Axonopus brasiliensis (Spreng.) Kuhlm. POACEAE Axonopus chrysoblepharis (Lag.) Chase2 Axonopus marginatus (Trin.) Chase Axonopus pressus (Nees ex Steud.) Parodi Axonopus siccus (Nees) Kuhlm. Axonopus suffultus (Trin.) Parodi Bothriochloa laguroides (DC.) Herter Brachiaria decumbens Stapf. Brachiaria humidicula (Rend.) Schweich Echinolaena inflexa (Poir) Chase Elyonurus muticus (Spreng.) Kuntze Eragrostis leucosticta Nees ex Doell Eragrostis maypurensis (Kunth.) Steud. Eragrostis rufescens Schrader ex Schultes Eragrostis solida Nees Eriochrysis cayennensis Beauv. Gymnopogon foliosus (Willd.) Nees Hypoginium virgatum (Desv.) Dandy Ichnanthus procurrens (Nees) Swallen herbácea herbácea campo limpo/campo sujo/campo cerrado/campo úmido campo limpo/campo sujo/campo cerrado/campo úmido capim-membeca capim-membeca herbácea herbácea herbácea campo limpo/campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto campo úmido campo úmido barba-de-bode herbácea campo úmido herbácea campo limpo/campo sujo/campo cerrado/campo úmido herbácea campo limpo/campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto herbácea herbácea herbácea campo úmido campo úmido campo úmido herbácea campo limpo/campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto capim-braquiária herbácea campo úmido braquiária-midícula herbácea herbácea campo limpo/campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto campo limpo/campo sujo/campo cerrado/campo úmido capim-flechinha herbácea campo limpo/campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto herbácea campo limpo/campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto herbácea campo limpo/campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto herbácea herbácea herbácea campo limpo/campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto campo úmido campo limpo/campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto herbácea campo úmido herbácea campo úmido rabo-de-burro 19 Leptocoryphium lanatum (H.B. & K.) Nees Loudetiopsis chrysothrix (Nees) Conert. Mellinis minutiflora Beauv. Panicum cervicatum Chase Panicum cyanescens Nees Panicum maximum Jacq. Panicum olyroides Kunth Panicum parvifolium Nees Panicum repens L. Paspalum cordatum Hack. Paspalum gardnerianum Nees Paspalum pectinatum Nees Rhynchelytrum repens (Willd.) C.E.Hubb. Schyzachyrium condensatum (Kunth) Nees Schyzachyrium sanguineum (Retz.) Alst. Sorghastrum setosum (Griseb.) Mitche. Sporobolus acuminatus (Trin.) Hack. Sporobolus indicus var. pyramidalis (P. Beauv.) Veldkamp Steinchisma decipiens (Nees) W.V.Brown Trachypogon vestitus Anders. Tristachya leiostachya Nees PODOCARPACEAE Podocarpus cf. lambertii Klotzsch ex Eichler POLYGALACEAE Monnina tristaniana A. St.-Hil. & Moq. Polygala angulata DC. Polygala cuspidata DC. herbácea campo limpo/campo sujo/campo cerrado/campo úmido herbácea campo limpo/campo sujo/campo cerrado/campo úmido douradinho-do-campo herbácea herbácea herbácea herbácea herbácea herbácea herbácea herbácea herbácea herbácea herbácea campo limpo/campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto campo limpo/campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto campo limpo/campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto campo limpo/campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto campo limpo/campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto campo úmido campo limpo/campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto campo úmido campo limpo/campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto campo úmido campo limpo/campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto capim-gordura grama-portuguesa capim-favorito herbácea campo úmido capim-rabo-de-burro herbácea campo limpo/campo sujo/campo cerrado/campo úmido capim-rabo-de-burro herbácea campo úmido herbácea campo limpo/campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto herbácea campo limpo/campo sujo/campo cerrado/campo úmido herbácea campo úmido herbácea herbácea campo úmido campo limpo/campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto capim-flecha árvore campo úmido/florestas ripárias pinheiro-bravo herbácea campo limpo/campo sujo/campo cerrado herbácea herbácea campo limpo/campo sujo/campo cerrado campo úmido capim-colonião capim-torpedo capim-moirão 20 Polygala hebeclada DC. Polygala hygrophila Kunth Polygala longicaulis Kunth Polygala tenuis DC. Polygala violacea Vahl. POLYGALACEAE Securidaca rivinaefolia A.St.-Hil. & Moq. POLYGONACEAE Polygonum acuminatum Kunth POLYPODIACEAE Microgramma persicariifolia (Schrad.) C.Presl POLYPODIACEAE Microgramma squamulosa (Kaulf.) de la Sota Pecluma ptildon (Kuntze) M.G.Price Pleopeltis angusta H.B. & K. ex Willd. PONTEDERIACEAE Pontederia cordata L. PORTULACACEAE Portulaca mucronata Link. PROTEACEAE Roupala brasiliensis Klotzsch Roupala montana Aubl. PTERIDACEAE Doryopteris lomariaceae Klotzch RAPATEACEAE Cephalostemon riedelianus Koern. RHAMNACEAE Crumenaria polygaloides Reissek ROSACEAE Prunus selowii Hoehne RUBIACEAE Alibertia concolor (Cham.) herbácea herbácea herbácea herbácea herbácea campo limpo/campo sujo/campo cerrado campo úmido campo úmido campo úmido campo limpo/campo sujo/campo cerrado roxinha liana cerradão/florestas ripárias violeta-de-cipó herbácea campo úmido capiçoba samambaia epífita florestas ripárias samambaia epífita florestas ripárias samambaia terrestre florestas ripárias samambaia epífita florestas ripárias herbácea campo úmido orelha-de-veado herbácea campo limpo/campo sujo/campo cerrado beldroega árvore arbusto florestas ripárias campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto/cerradão cigarreira carne-de-vaca samambaia terrestre campo úmido herbácea campo úmido herbácea campo limpo/campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto árvore cerrado sensu stricto/cerradão/florestas ripárias subarbusto cerrado sensu stricto/cerradão marmelinho-do-campo 21 K.Schum. Alibertia sessilis (Vell.) K. Schum. Amaioua guianensis Aubl. Borreria capitata (Ruiz & Pav.) DC. Borreria latifolia (Aubl.) K. Schum. Borreria paulista E.L.Cabral & Bacigalupo Borreria poaya (A.St.-Hil.) DC. Borreria tenella (Kunth) Cham. & Schlecht. Coccocypselum lanceolatum (Ruiz & Pav.) Pers. Coccocypselum lymansmithii Standl. Declieuxia fruticosa (Willd.) ex Roem. & Schultes. O.Kuntze Emmeorrhiza umbellata (Spreng.) K.Schum. Galianthe eupatorioides (Cham. & Schlecht.) Cabral Guettarda virbunoides Cham. & Schltdl. Ixora gardneriana Benth Palicourea marcgravii (Spreng.) A.St.-Hil. Palicourea rigida Kunth Posoqueria cf. acutifolia Mart. Psychotria sessilis Muell. Arg. Richardia cf. pedicellata (K. Schum.) O.Kuntze Rudgea virbunoides (Cham.) Benth. Tocoyena brasiliensis Mart. Tocoyena formosa (Cham. & Schltdl.) RUTACEAE Zanthoxylum rhoifolium Lam. subarbusto árvore herbácea campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto/cerradão cerrado sensu stricto/cerradão/florestas ripárias campo limpo/campo sujo/campo cerrado/campo úmido marmelinho canela-de-veado poaia-da-praia herbácea campo limpo/campo sujo/campo cerrado/campo úmido poaia-do-campo herbácea campo limpo/campo sujo/campo cerrado/campo úmido poaia herbácea herbácea campo limpo/campo sujo/campo cerrado/campo úmido campo limpo/campo sujo/campo cerrado/campo úmido poaia poaia herbácea cerrado sensu stricto/cerradão/campo úmido/florestas ripárias piririca herbácea campo úmido herbácea campo limpo/campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto herbácea florestas ripárias subarbusto campo limpo/campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto árvore cerradão jangada árvore subarbusto cerrado sensu stricto/cerradão/florestas ripárias cerradão/florestas ripárias íxora-arbórea erva-de-rato subarbusto árvore arbusto herbácea cerrado sensu lato florestas ripárias cerrado sensu stricto/cerradão/florestas ripárias campo limpo/campo sujo/campo cerrado douradinha baga-de-macaco árvore cerrado sensu stricto/cerradão cotó arbusto arbusto campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto/cerradão jenipapo-bravo jenipapo-bravo árvore cerrado sensu stricto/cerradão/florestas ripárias mamica-de-porca poaia 22 Zanthoxylum riedelianum Engl. SANTALACEAE Thesium brasiliense A.DC. SAPINDACEAE Cupania racemosa Radlk. Matayba eleagnoides Radlk. Serjania communis Cambess. Serjania lethalis A.St.-Hil. Talisia angustifolia Radlk. SAPOTACEAE Pouteria ramiflora (Mart.) Radlk. Pouteria subcaerulea Pierre ex Dubard2 Pouteria torta (Mart.) Radlk. Pradosia brevipes (Pierre) Pennington SCHIZAEACEAE Lygodium volubile Sw. SCROPHULARIACEAE Buchnera juncea Cham. & Schltdl. Buchnera lavandulacea Cham. & Schltdl. Buchnera longifolia Kunth2 Buchnera ternifolia Kunth Conobea scoparioides (Cham. & Schltdl.) Benth. Esterhazia splendida Mikan Scoparia dulcis L. SMILACACEAE Smilax polyantha Griseb. SOLANACEAE Cestrum sendtnearianum Mart. Schwenkia hirta Klotzsch. Solanum inaequale Vell. Solanum lycocarpum A.St.-Hil. STERCULIACEAE árvore cerrado sensu stricto/cerradão/florestas ripárias mamica-de-porca herbácea campo úmido árvore árvore liana liana subarbusto cerrado sensu stricto/cerradão/florestas ripárias cerrado sensu stricto/cerradão/florestas ripárias campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto cerradão/florestas ripárias campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto cipó-de-timbó pitomba-do-campo árvore subarbusto cerrado sensu stricto/cerradão campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto abiu-do-cerrado curriola-rasteira árvore subarbusto campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto abiu-do-cerrado fruta-de-tatu samambaia trepadeira florestas ripárias herbácea herbácea campo úmido campo limpo/campo sujo/campo cerrado/campo úmido canguçu canguçu herbácea herbácea campo úmido campo úmido canguçu canguçu herbácea campo úmido pataqueira subarbusto subarbusto campo úmido campo limpo/campo sujo/campo cerrado/campo úmido embiri vassourinha liana cerrado sensu lato arbusto/árvore herbácea árvore arbusto/árvore cerrado sensu stricto/cerradão/florestas ripárias campo úmido cerrado sensu stricto campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto camboatá fruta-de-lobo 23 Byttneria palustris Cristobal Waltheria douradinha A St.-Hil. Waltheria indica L. Waltheria polyantha K. Schum. STYRACACEAE Styrax camporum Pohl. Styrax ferrugineus Nees & Mart. Styrax pohlii A.DC. SYMPLOCACEAE Symplocos lanceolata (Mart.) A. DC. Symplocos tetrandra Mart. Symplocos uniflora (Pohl.) Benth. THELYPTERIDACEAE Thelypteris longifolia (Desv.) R.M.Tryon Thelypteris rivularioides (Fée) Abbiatti Thelypteris salzmannii (Fée) C.V.Morton THYMELIACEAE Daphnopsis fasciculata Meisn TILIACEAE Luehea divaricata Mart. Luehea grandiflora Mart. TURNERACEAE Piriqueta rosea (Cambess.) Urb. VERBENACEAE Aegyphilla lhotszkyana Cham. Lippia cf. asperrima Cham. Lippia balansae Brig. Lippia florida Cham. Lippia lupulina Cham. Lippia pohliana Schau. Lippia cf. salviaefolia Cham. Stachytarpheta cayenensis Schau. VITACEAE subarbusto subarbusto subarbusto subarbusto campo úmido campo limpo/campo sujo/campo cerrado/campo úmido campo limpo/campo sujo/campo cerrado campo limpo/campo sujo/campo cerrado raiz-de-bugre douradinha-do-campo malva-branca árvore árvore árvore campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto/cerradão campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto/cerradão/florestas ripárias cerrado sensu stricto/cerradão/florestas ripárias laranjeira-do-mato limoeiro-do-campo benjoeiro árvore campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto falso-mate árvore árvore cerrado sensu stricto/cerradão/florestas ripárias cerrado sensu stricto/cerradão/florestas ripárias samambaia terrestre florestas ripárias samambaia-do-brejo samambaia terrestre campo úmido samambaia-do-brejo samambaia terrestre campo úmido samambaia-do-brejo árvore cerrado sensu stricto/cerradão/florestas ripárias embira árvore árvore cerrado sensu stricto/cerradão cerrado sensu stricto/cerradão açoita-cavalo açoita-cavalo herbácea campo limpo/campo sujo/campo cerrado piriqueta arbusto subarbusto arbusto herbácea herbácea herbácea subarbusto herbácea cerrado sensu lato campo limpo/campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto campo limpo/campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto campo limpo/campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto campo limpo/campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto campo limpo/campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto campo limpo/campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto campo limpo/campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto tamanqueira rosa-do-campo gervão 24 Cissus erosa (L.) Rich. VOCHYSIACEAE Qualea dichotoma Warm. Qualea grandiflora Mart. Qualea multiflora Mart. Qualea parviflora Mart. Vochysia cinnamomea Pohl. Vochysia tucanorum Mart. WINTERACEAE Drymis winterii J.R.Forst. & G.Forst. XYRIDACEAE Abolboda pulchella Humb. & Bonpl. Xyris asperula Mart. Xyris hymenachne Mart. Xyris jupicai L.C.Rich. Xyris laxifolia Mart. Xyris savanensis Miq. Xyris seubertii Alb. Nielson subarbusto campo limpo/campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto uva-brava árvore árvore arbusto/árvore árvore árvore árvore cerrado sensu stricto/cerradão campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto/cerradão campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto/cerradão campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto/cerradão campo sujo/campo cerrado/cerrado sensu stricto/cerradão/florestas ripárias pau-terra-da-areia pau-terra cinzeiro pau-terrinha pau-doce pau-de-tucano arbusto campo úmido/florestas ripárias casca-d'anta herbácea campo úmido herbácea herbácea herbácea herbácea herbácea herbácea campo úmido campo úmido campo úmido campo úmido campo úmido campo úmido botão-de-ouro botão-de-ouro cabeçudinho cabeçudinho botão-de-ouro botão-de-ouro i Provavelmente extinta Em perigo iii Vulnerável ii 25 Anexo 2 DECRETO N. 22335, DE 07 DE JUNHO DE 1984. Anexo 3 Cadastro dos Projetos de Pesquisa Desenvolvidos nas Unidades de Itirapina-SP. ! " # # $ %# & * % ' ( ' ( ) ( ( ( % ** ( ! & " + , %" # # & % . (. / - ' ! , # 0 & %" # # , . / . 1 2 - - . ( . ) 3 ( ! # & 0 , %# , ) . 4 / * 5 ( / ! # , 0 6 %# , ' . - - / ! # ! # # %# , * 5 % / - ( ! " & 0 , %# # * - / - ( 3 * - ' % ) ! # 0 + # %# " ! " # ! " %# ! / * ( ! & & 0 " %# 6 1 ) 3 ) ( % . ( / ! # + + 6 %" # # & . ( ( - ( ( ' 4 / ' ( ! # 0 7 " %# ! / ( ( ' ' 2 ) ( ( ! # 0 $ 0 %" # # ! ! & & + 7 %# , ! # $ , 6 %" # # & 2 ) / 2 ! # & 0 , %" # # & ( ( % % . ! # # & , %# 6 ( 8 / - ! # $ , , %# & ' ' . / % / - ' / ! # ! + 0 %# ! ! # ! ! $ %$ $ . * ) ) . * ) ( ( ! " ! 6 6 %# " 2 4 . . ( * . . ( 9 9 * ! # ! ! 6 %# # % % * ' % 4 ( / / ) ( ! " 0 & 6 %$ $ 3 ' - - * ) / . . / ( - ! " & 0 ! %# 6 * / - ! ! + + 7 %# 6 5 ' / * "#&! ( * * ( - ( ) ( ! # $ 6 7 %# ! / . % 4 ( 2 ) / ( ) ! & 6 + 0 %# " / ! ! , & & %# ! 3 ( - ) ( ( ( ( : ! 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( ( / ) %% ( ( / / ) ! ! # 0 6 %# 6 . / 2 ( / % ' * ( % % ' ! ! + 7 + %# ! ( - ! # & 7 6 %# , 4 . 8 ' ! 6 , ! ! %$ ! ; % ( - ! # 7 6 + %# # . . ( ! & ! " ! %# , ( ( * ( 7 Anexo 4 Plano de Produção Sustentada para a Estação Experimental de Itirapina, SP - 2005 a 2018 Talhão Espécie 1 2 3a 3b 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 a 25 25b a 26 * 26b 26c a 27 27b 27c 28 Poo Poo Pcc Adr P.e Po Eg Pcc Pe Adr P.e P.e Pcc Pcc Pcc P.e P.e Pcc P.e P.e Adr P.e Pcc Pcc P.e Pk Pcc Pcb Po Eg E.Cit. E.Cit. Pcc P.e Anexo 4 - Plano de Produção Sust entada para a Estação Experimental de Itirapina - 2005 Ano Plantio 1977 1977 1964 1965 1977 1978 1989 1964 1964 1965 1984 1984 1983 1964 1964 1993 1964 1964 1964 1983 1984 1960 1980 1989 1971 1980 1989 1988 1989 1993 1960 Ultimo desbaste 1999 1999 1989 1987 1991 1996 2003 1998 1989 1991 1991 2001 2003 1989 2002 1996 1995 - Área 14,07 6,03 2,02 12,76 12,7 13,96 23,07 10,9 24,56 35,11 25,15 25,39 25,23 25,20 9,07 10,72 36,10 25,00 23,18 25,78 20,3 23,56 25,82 21,02 9,37 12,85 5,32 1,40 3,05 19,48 6,87 3,23 12,79 7,89 2005 2006 R R R R P R R R R R R R R R R R R D R R R R D R R R R R R D PP Enxertia D D - 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 R R R R CF R R R R D R R R R R D D D - R R R R R R R R R R R R R R R D - R R R R R R CF R R D D R R R R R CF R D R - R R CF R R R CF R D R D D R R R D R R R - D D D D R R R R D D R R R D R R R - D D D D R R R R R R R R R R R R R - R R R R D R R R R R O PP CF R R R D R - R R R R D D R R R R D R d R D R - R R R R R R R R R R R R D R D - R R R R R R R R R R R R R D D - R R R R R R D D R CF R R R D R - D D D D R R D D PP R D R R R - 1 Talhão a 29 29b 30 31 32 a 33 33b 34 a 35 35b Espécie P.e P.e P.e P.e P.e Pch Pch Eg Eg Pspp Ano Plantio 1958 1961 1965 1965 1965 1975 1978 1989 1961 1968 Último desbaste 1999 2000 1998 1998 - Área 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 10,51 16,86 25,77 25,33 26,00 16,57 8,21 3,22 25,85 5,61 R R R R R R R - R R R R R R R D - R R R R R R R D - R R R R R R R - R R D D D D D - R R D D D D D - R R R R R R R - R R R R R R R - R R R R R D - R R R R R D - CF R R - CF CF R R - D D - D D - 2 Talhão Espécie 35c Pcc 35d 35e 35f 35g 35h 35i a 36 36b 37 a 37b 38 39 40 41 a 42 42b a 43 43b 43c 44 45 a 45b 46 47 48 49 50 51 52 a 52b 52c Ano Plantio 1974 Café PK 1957 Grenvilha 1971 Pcc 1971 E.g. 1974 Tristanea 1974 Pcc 1977 Pcc 1978 Pcc 1977 Pcc 1978 P.e 1965 P.e 1998 Pcc 1999 Adr PK 1972 Po 1978 Arauc 1967 Pcc 1989 Arauc 1965 P.e 1965 Pch 1969 P.e 1965 Adr P.e 1926/41 Pk 1967 PK 1967 E res. 1967 E.grad 1969 Pch 1969 PK 1969 Pcc 1969 Último desbaste - Área 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 3,68 - - D - - - - - - - - - - - 1996 1998 - 1,19 0,50 0,17 3,5 1,89 14,76 1,72 12,50 1,49 25,65 25,80 26,10 26,80 16,24 7,21 0,66 4,00 0,50 14,06 7,80 15,48 25,98 26,41 24,92 26,26 56,98 30,97 20,93 3,75 2,65 R PP R R R R R R R R R - R R R R R R R R R R D - R R R R R D R R R R R D - R R D D R R R D R R R R R R R D D D D D D D R R P R CF D R R R R D D D D D R R R D R R R R R R R D D D R R R R R R R R D D D R D R R R R R R R R R R D R R R R R R R R R R R D R R R R D D R R R R R R D R R R R D D R R R R R R R R R R CF CF R R D R R R D R R R R R R R D R R R D R R R R 3 Talhão Espécie 53 54 55 56 57a 57b 57c 58 a 59 59b 60 61 Pch PK Po Po Arauç E cit Pch Pch Pcb Pch PK Po Ano Plantio 1969 1968 1977 1978 1969 1969 1969 1969 1969 1969 1968 1970 Ùltimo desbaste - Área 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 28,22 25,41 36,78 31,25 3,84 11,42 11,57 28,37 5,62 19,07 21,73 15,54 R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R D R R R R R R R R R D R R R R R R R R R R D R R R R R R D R R D D D D D D D D D R R D D D D D D R D R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R 4 Talhão Espécie 62 a 63 63b 64 65 a 66 66b a 67 67b 68 69 a 69b 70 71 72 a 72b 72c 72d 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 a Pcc Pch Pcc E.Saly E.cit P.el Pch Po Pch Po Pch Pcc Pch Pch P.el Pcc Pcc Pcc P.el P.el P.el P.el P.el Pcc P.el P.el P.el P.el P.el P.el P.el P.el Pch P.el Ano Plantio 1990 1969 1969 1973 1989 1959 1972 1970 1975 1970 1989 1990 1969 1969 1966 1990 1990 1990 1966 1966 1966 1966 1966 1989 1962 1962 1962 1962 1962 1962 1966 1962 1969 1962 Ultimo desbaste - Área 2005 2006 2007 8,04 21,11 6,56 8,29 16,68 5,49 4,55 16,06 1,98 28,36 7,53 8,26 20,71 12,26 18,93 1,86 1,88 1,53 43,02 5,6 6,86 41,39 16,95 2,87 10,38 23,40 24,55 7,79 24,26 40,06 19,07 32,66 15,51 21,97 R R R R - R R D D D D D D D D D R R D D D D D D D D D D D R R - R R - 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 D D R R R R R R R R R R R R R R R D D R R R R R R D D R R R R R R R R R R D D R R R R D R R R R R R D D D R R R R R R D D D D R R R R R R R D D R R R R R R R R R R R R R R R R R R R D D R R R R R R R D D R R R R R R R D D R R R R R R R CF R R R R R R CF D D R R R R R R R D D R R R R R R R D D R R R R R R D D R R R R R R CF R R R CF R R CF R Limpeza Subprodutos de regeneração de Pinus( passagem de Fauna) Limpeza Subprodutos de regeneração de Pinus( passagem de Fauna) R R R R R D D R R D D R D D R R R R R R D D CF - 2017 2018 R R R R R R R R R R R R R R R - R R R R R R R R R R D CF R D R R R R R R - 5 Talhão Espécie 88b 89 Pcc Pel Ano Plantio 1990 1962 Último desbaste - Área 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2,02 47,9 - D - D - - D D - - D - D - R - R - R - R - OBS: Os talhões 82, 86e 88ª, previstos para Corte Final estão na Beira do Broa, é necessário que se faça gradativamente no sentido do fundo do talhão para as adjacências da área de visitação denominada “Porto”, evitando assim grande impacto na paisagem. 6