suCesso aBsoluto
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suCesso aBsoluto
17# Revista AlumÍnio & Cia. julho - agosto | 2011 SUCESSO ABSOLUTO Sinônimo de rapidez e segurança, Linha Unit completa dez anos. | P. 18 Aludir adota soluções que economizam recursos | p. 08 Abal e Sinduscon–SP falam sobre a Nova Lei de Resíduos Sólidos | p. 14 FG Empreendimentos: alto luxo associado à Responsabilidade Social | p. 32 Central Business Park marca a estreia da Linha Soluta em Fortaleza | p. 36 EDITORIAL Dez anos de sucesso Ano III Quem já trabalhou com a linha Unit entende perfeitamente Comunicação para o Conhecimento por que a Alcoa tem motivos de sobra para comemorar os 11 3799-5269 dez anos de comercialização do produto. Facilidade, rapidez e segurança na instalação estão entre as principais vantagens do ponto de vista de quem opta pelo sistema unitizado da Alcoa. Julho/Agosto 2011 Produzida para Alcoa Alumínio S.A. por Textos & Cia Coordenação Técnica Nathalia Coelho A possibilidade de adequá-la a diferentes tipos de projetos Editora Executiva fez com que a Unit se tornasse uma opção cada vez mais utilizada Arlete Prieto no País. Tanto que, desde seu lançamento, em 2001, até hoje, foram criados mais de 300 perfis distintos. Não é à toa que a Alcoa está relançando a linha com um novo Redação Denise Aleluia catálogo técnico, desenvolvido após longo tempo de estudo e Assistente de Redação análise dos perfis disponíveis. O objetivo é difundir o conhe- Sandra Pazzini cimento sobre os sistemas unitizados e, consequentemente, estimular a utilização da Unit em obras especiais, que merecem produtos especiais. Um assunto como este não poderia deixar de merecer destaque Colaboração Antonio B. Cardoso Carlos Henrique Mattar na Alumínio & Cia. em revista, que também traz para discussão Projeto Gráfico e Diagramação outro tema importante: a nova Política Nacional de Resíduos Uptown Publicidade e Merchandising Sólidos, que entrou em vigor neste ano. Quem trabalha com alumínio já sabe da importância da reciclagem, mas agora terá que conviver com uma nova realidade. Fotografia Marcos Fioravanti Afinal, a Lei nº 12305 institui o princípio da responsabilidade Revisão compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos. Vera Fedschenko Ou seja: todos os envolvidos nesse processo, de fabricantes e importadores a comerciantes e consumidores, deverão estabelecer um consenso sobre o dever de cada um no que diz respeito à geração de resíduos. Publicidade Uptown Publicidade e Merchandising 11 2379-9729 / 2379-9730 www.uptown.com.br Aderir a esta causa significa muito mais do que cumprir o que determina a Lei, mas também, é um indicador importante para quem se preocupa com o futuro. Um futuro que pode ser mais verde e menos cinza, como você pode conferir melhor Impressão Eskenazi Indústria Gráfica Ltda. Tiragem: 12 mil exemplares na seção Entrevista. Fale conosco Boa leitura! Arlete Prieto Editora-executiva 4 alumínio & cia. JULHO/AGOSTO 2011 Encaminhe suas dúvidas, críticas ou sugestões para a Alumínio & Cia. em revista, por meio do endereço eletrônico [email protected] ou via Correios para a Av. Dom Pedro II, 2954 - Bairro Campestre, Sto. André (SP), CEP 09080-001. Telefone (11) 3799-5269 ESPAÇO ALCOA CONSULTORIA Empresa trabalha em prol do meio ambiente Antônio B. Cardoso desvenda os segredos do sucesso da Unit 06# CURTAS Guarda-sol da Papaiz é destaque na Casa Cor 2011 12# OPINIÃO 13# ENTREVISTA 14# Saiba como usar os vidros de controle solar Saiba como o cinza dos canteiros de obras poderá se tornar verde Fique por dentro 32# PROJETOS 37# Construtora catarinense prova que é possível ter lucro sem perder o foco no capital humano Sophistic Campo Belo: sonho de muitos, realidade para poucos 10# 18# SUMÁRIO Equipe Al&Cia. Raw Alumínio promove workshop em Campinas 28# capa Há 10 anos, a Linha Unit chegava ao Brasil e revolucionava a forma de montar fachadas Errata Na matéria publicada na Edição 15, pag. 6, “Esquadrias com ou sem Contramarco?”, citamos o nome da empresa Itefal, o correto é Reinstal. EQUIPE Al&Cia. Raw Alumínio promove workshop em Campinas Evento reuniu empresários de Campinas e região, além de representantes da Raw Alumínio e Alcoa Entre os assuntos discutidos no evento estavam as tendências de mercado, normas e manufatura enxuta. A fim de abrir um canal de comunicação permanente com os fabricantes de esquadrias de Campinas, a integrante da Rede Alumínio & Cia., de São Paulo, Raw Alumínio, realizou o workshop “Oportunidades de negócio na região”. Os 60 participantes do encontro puderam conhecer melhor os produtos e lançamentos da Alcoa comercializados pela Empresa, que se prepara para expandir sua atuação no mercado paulista. Campinas, com pouco mais de 1 milhão de habitantes, não foi escolhida de forma aleatória, afinal, a construção civil na cidade vive um excelente momento. Somente nos seis primeiros meses do ano, foram criados mais de 2 mil empregos no segmento, um aumento de 158,2% em relação ao mesmo período de 2010. “Campinas é um importante polo comercial e industrial de nosso estado, e nossa equipe comercial identificou a necessidade de abrirmos este espaço de relacionamento. Mas estamos planejando repetir a dose 6 alumínio & cia. JULHO/AGOSTO 2011 em outras regiões”, explica o diretor da Raw Alumínio, Gino Gragnani. A manutenção desse canal de comunicação tornou-se agora prioridade para a Raw. “Estar em sintonia com nossos clientes é fundamental para entendermos suas necessidades e o mais importante: atendermos seus anseios, visando aprimorar esta relação. Por isso utilizamos o evento para compartilhar informações sobre as tendências de mercado, sobre a reformulação das Normas de Desempenho do setor e a manufatura enxuta – que acreditamos ser um diferencial importante para o fabricante em um futuro próximo”, acrescenta Gragnani. O workshop contou ainda com a presença de profissionais da Alcoa, que apoiam e incentivam iniciativas do gênero, como o gerente de Marketing André Colletti; a responsável pela área de Desenvolvimento de Novos Produtos, Cíntia Figueiredo; o responsável pelo CTA, Paulo Gentile; o projetista e consultor Wilson Escarizza, o consultor de Marketing, Celso Sanches; o coordenador de Lean Robson Gouveia; além dos colaboradores da área técnica da Alcoa, Eduardo Silva e Ademir Bráulio Ferreira. “Para nós é extremamente gratificante saber que nossos parceiros valorizam iniciativas que são prioridades para a Alcoa”, resume o Gerente Regional, Paulo Bolzoni, que também prestigiou o encontro. Ações de relacionamento como o workshop têm sido um diferencial importante para a presença da Raw em Campinas, cidade que deverá abrir uma nova loja da Empresa até o final do ano. O processo de expansão inclui ainda a abertura de mais um estabelecimento, desta vez localizado na zona leste da capital paulista, entre os bairros Vila Prudente e Mooca. “Nosso plano não é oferecer somente um ponto comercial, mas um espaço de relacionamento, com sala de reuniões preparada para nossos parceiros de negócios receberem seus próprios clientes e arquitetos, com todo suporte e apoio de nossa Empresa”, diz o executivo. A Alumínio Pantanal expandiu suas atividades na Região Centro-Oeste e inaugurou, no dia 15 de junho, uma nova filial, em Campo Grande (MS). Com mais esta Unidade, a Rede Alumínio & Cia. encerra o primeiro semestre de 2011 com 36 pontos de vendas instalados nas principais cidades do País. Ocupando um espaço de 600m², a nova loja reúne lançamentos e tendências de mercado no segmento de esquadrias de alumínio. Além das linhas exclusivas Alcoa, a Alumínio Pantanal oferece um mix de artigos para a construção civil, como ferramentas e componentes homologados tecnicamente e comercialmente pela Companhia. Como em todas as unidades da Rede, a nova loja tem equipe treinada para oferecer o melhor atendimento e suporte técnico a seus clientes. “Campo Grande é uma cidade muito importante para o desenvolvimento da Região CentroO proprietário da Alumínio Pantanal, Haroldo Kuzai (ao centro), -Oeste. Sem dúvida, recebe a placa comemorativa das mãos do gerente regional, Paulo esta é uma excelente Gusmão, e do gerente Comercial da Construção Civil, Luiz Nitschke. oportunidade para ampliarmos nossa presença no mercado, oferecendo um também está representada em Cuiabá mix diversificado de produtos”, desta- (MT). O evento de inauguração reuca o gerente da Rede, Leonardo Aran- niu amigos e parceiros de negócios tes. Para André Colletti, gerente de Ma- da Alumínio Pantanal. Além de André rketing da Alcoa, a abertura da loja é Colletti e Leonardo Arantes, estiveram estratégica para a Alumínio & Cia.: “Os presentes no evento o gerente Comermercados do Mato Grosso e do Mato cial Construção Civil, Luiz Nitschke; o Grosso do Sul vêm crescendo muito ao analista de Marketing, Celso Sanches; longo dos anos. Nossa ideia é abrir ou- o gerente Regional do Centro-Oeste, tras lojas no interior dos dois estados.” Paulo M. Gusmão; e o técnico Regional A Rede, por meio da Alumínio Pantanal, Centro-Oeste, Fábio R. Machado. DÚVIDA TÉCNICA Vai fixar a esquadria? Utilize parafusos de aço inoxidável! Quando o assunto é resistência à corrosão, esta é sempre a primeira e melhor opção O aço inoxidável é uma liga que tem o ferro como elemento predominante e possui, ainda, um mínimo de 10,5% de cromo, máximo de 30% de níquel e outros elementos em porcentagens menores, como carbono, molibdênio e manganês. A resistência à corrosão se deve, basicamente, a uma película de óxido de cromo que se forma na superfície do metal. Dessa forma, esse “filme” impede que o ferro da liga não sofra o ataque do oxigênio, transformando-se em ferrugem e se desintegre com o tempo. Assim, mesmo que o aço sofra algum dano, sejam arranhões, amassamentos ou cortes, o oxigênio imediatamente se combina com o cromo, formando novamente o filme protetor. O aço inox também é um elemento inerte, por isso, o uso desse material é o mais recomendado para as esquadrias de alumínio. “Utilizamos o parafuso de aço inox 304 para evitar a reação galvânica que acontece entre o alumínio e o aço comum, o que provoca a formação de buracos. Por isso eles são usados nas fixações dos marcos, folhas, remates, da janela no contramarco e na coluna de reforço. Também são excelente opção no momento de fixar a placa de ancoragem no concreto, nas colunas e nos braços de janelas projetantes, entre outras”, destaca o projetista Wilson Escarizza. Os parafusos de aço inox homologados para todas as linhas da Alcoa são fornecidos pela Inox-Par e pela Bolt Inox, que seguem os mesmos padrões de qualidade exigidos pela própria Alcoa. Mas o que diz a legislação sobre o assunto? A NBR 10821 – Esquadrias Externas para Edificações não afirma explicitamente que os parafusos utilizados nesses processos devem ser de aço inoxidável. No entanto, segundo a consultora da Associação de Fabricantes de Esquadrias de Alumínio, Fabíola Rago, na parte 2 do documento, o item 4.3 traz a seguinte descrição: “Os contatos bimetálicos devem ser evitados. Caso eles existam, deve-se prever isolamento ou utilização de materiais cuja diferença de potencial elétrico não ocasione corrosão galvânica. Como exemplo, pode-se utilizar alumínio em contato com aço inoxidável austenítico. “Esta frase é uma forma de dizer para não serem utilizados parafusos de aço, que não sejam inoxidáveis, em esquadrias de alumínio”, destaca a profissional. alumínio & cia. JULHO/AGOSTO 2011 7 CAPAAl&Cia. EQUIPE Alumínio Pantanal inaugura filial em Campo Grande EQUIPE Al&Cia. Aludir adota mudanças em prol do meio ambiente Loja da Rede Alumínio & Cia., de Belo Horizonte (MG), a Aludir vem adotando uma série de ações que estão contribuindo para a preservação do meio ambiente. A principal delas é a instalação, nos computadores da empresa, da Ecofont, desenvolvida pela empresa holandesa Sprang, que gera economia de tinta nos processos de impressão. A descoberta do recurso foi feita por Lídia Ciolette, que trabalha na administração da Aludir. Segundo a Sprang, a economia pode chegar a 25%. “Alinhada com os princípios e valores da Alcoa, pensamos em sair na frente em um mercado exigente e comprometido com a sustentabilidade. Por isso, pretendemos que a ideia seja estendida para toda a Rede, mostrando que ações simples e econômicas são possíveis e podem fazer diferença. Além disso, também buscamos fazer nossa parte poupando recursos naturais e dando exemplo a nossos clientes e parceiros”, explica Lídia. Com esta ação, a Aludir pretende economizar pelo menos 20% nos gastos com tinta para impressão. Para o gerente Regional Sudeste, Paulo Bolzoni, iniciativas como esta são importantes porque corroboram com os princípios e valores da Alcoa, “criando nosso diferencial no mercado”, acrescenta. Outras ações A Aludir já pratica uma série de comportamentos voltados para a sustentabilidade. A empresa reutiliza as embalagens dos perfis que chegam da Alcoa, tanto as plásticas como as de papel, que são retiradas com cuidado e guardadas para reembalar os perfis quando necessário. “Esta ação reduz significativamente nossa produção de resíduos”, destaca o diretor da Empresa, Adolfo Ciolette Júnior. Além disso, a Empresa prioriza a escolha de equipamentos de informática mais eficientes do ponto de vista energético, como monitores de LCD, que consomem cerca de 40% menos energia que os monitores de tubo. Também adquire, sempre que há necessidade de troca, computadores com processadores múltiplos, que consomem 50% da energia e têm eficiência 60% maior em relação aos computadores com processadores simples. Outra medida adotada é o incentivo de rascunho para impressões de uso interno, minimizando o consumo de papel e a geração de resíduos. Mais um ponto forte da Aludir se refere à diminuição de uso de copos plásticos, substituídos Como funciona e por que instalar? Para criar a Ecofont, a Sprang utilizou como base um modelo de fonte já conhecido, o Vera Sans, e adicionou pequenos círculos, que não são preenchidos com tinta no momento da impressão. Outro diferencial é que a fonte apresenta uma proporção diferenciada, já que seu tamanho 10 equivale ao tamanho 12 da Times New Roman, uma das mais comu- 8 alumínio & cia. JULHO/AGOSTO 2011 mente utilizadas. A Ecofont pode ser instalada, gratuitamente, em qualquer computador, independente do modelo. Por se tratar de uma open source, não há restrições comerciais e sua utilização é livre tanto para empresas, independentemente do porte, quanto para uso doméstico. Se você quer aderir à iniciativa, basta acessar o site: http://bit.ly/ecofont-sprang. Iniciativas comprovam o compromisso da empresa com a preservação de recursos por squeezes entregues à todos os funcionários. “Sempre que possível optamos, também, por produtos recicláveis, biodegradáveis e damos preferência por fazer compras perto da Empresa, evitando o deslocamento e, promovendo assim, economia de combustível”, acrescenta Adolfo. Tal maneira de pensar já se reflete nos negócios. “Saber que uma empresa se preocupa com suas ações, tentando minimizar seus impactos ambientais, pesa na escolha do cliente, já que, ao consumir um produto, as pessoas levam em conta sua origem, o quanto ele pode causar danos ao meio ambiente e como ele será descartado após o uso”, concluiu Adolfo. ESPAÇO ALCOA Atitude sustentável é destaque na mídia A Alcoa foi a grande vencedora da categoria Siderurgia e Metalurgia da pesquisa “As Empresas mais sustentáveis segundo a mídia”, realizada pela Revista Imprensa e divulgada em sua edição de agosto. Para chegar às 100 marcas que compõem o ranking principal, foram analisadas matérias publicadas no ano passado em publicações como Veja, IstoÉ, IstoÉ Dinheiro, Época, Época Negócios, Carta Capital, Amanhã-RS, América Economia e Exame. O resultado final contempla as empresas que se destacaram em práticas e ações sustentáveis. E isso é o que não falta na Alcoa. Diversas iniciativas colocam a empresa em posição de destaque quando o assunto é sustentabilidade. Semanas Verdes Estimular a consciência ambiental dos funcionários é o propósito do Programa Semanas Verdes, iniciativa voluntária dos colaboradores da Alcoa que em junho movimentou todas as unidades da empresa no mundo. O objetivo é reforçar a participação dos funcionários em ações ambientais, tais como reciclagem, redução e revitalização. Mobilizadas, as pessoas se tornam “embaixadoras ambientais” e constroem uma comunidade mais verde. Paralelamente, a Empresa também promoveu um concurso cultural, voltado aos filhos de funcionários com até 17 anos, que os estimulou a Respeito ao meio ambiente sempre fez parte do cotidiano da empresa. criar desenhos e maquetes de como em uma escola municipal, realizando acreditam que será o meio ambiente atividades educativas e de conscientizano futuro. Os oito melhores trabalhos ção, além de um concurso de fotografias. serão premiados com US$ 5 mil (valores Em Juruti (PA) o destaque foi a mostra convertidos em reais), a serem doados audiovisual ambiental com produções a escolas públicas escolhidas pelos ven- profissionais e independentes, além do plantio de mudas de árvores e da moncedores. No Brasil, as unidades da Alcoa promo- tagem de um painel socioambiental. Em veram diversas atividades. No escritório Tubarão (SC) as atividades programadas central de São Paulo foram programa- envolveram curso de reciclagem de gardas palestras, doações de mudas e exi- rafas PET, distribuição de mudas de árbição do filme Wall-e a crianças de uma vores e ação voluntária de estagiários. instituição apoiada pela empresa. Em São Luís (MA) as campanhas do Consórcio Alumar abrangeram educação ambiental com a participação da comunidade, além de oficinas de integração e atividades com funcionários e familiares. Em Poços de Caldas (MG) as ações incluíram campanhas de coleta de latinhas e pilhas, visitas ao parque ambiental da unidade, plantio de árvores e oficina de hortas em residências, que contaram com a participação de funcionários e familiares, estagiários, empregados terceirizados e a comunidade. O presidente da Alcoa Brasil e América Latina, Itapissuma (PE) também fez Franklin Feder, dá o exemplo de atitude bonito, implementando o “verde” ao plantar uma muda de árvore. programa de coleta seletiva Antecipada a meta de redução de carbono Os resultados divulgados no recém-lançado Relatório de Sustentabilidade 2010 da Alcoa só trouxeram boas notícias: a meta da empresa de reduzir em 20% a emissão de gases de efeito estufa até 2020 foi superada e antecipada em nove anos. Só a Divisão de Produtos Primários diminuiu seu índice em 22%, em relação aos dados de 2005, e o alumínio produzido em suas Uni10 alumínio & cia. JULHO/AGOSTO 2011 dades foi o primeiro a ser reconhecido com o certificado Cradle to Cradle na categoria Prata, pelo infinito potencial de reciclagem que possui. A Alcoa analisa e divulga permanentemente dados que demonstram a evolução da empresa em relação à sustentabilidade de seus produtos, recursos e operações. Com aproximadamente mil colaboradores, a Fábrica de Itapissuma, em Pernambuco, está comemorando 30 anos de atividade. No local são produzidos perfis anodizados, chapas e folhas de alumínio comercializados pelas Divisões Extrudados e Laminados. Trata-se de um dos mais importantes complexos industriais da Alcoa América Latina e Caribe. Nestas três décadas de existência, a Unidade tem exercido uma forte atuação na comunidade local, por meio de ações e projetos sociais, com o objetivo de proporcionar o bem-estar e a melhoria da ESPAÇO ALCOA Fábrica de Itapissuma comemora 30 anos Ao completar 30 anos, Unidade de Itapissuma reforça sua posição estratégica para a Empresa tanto no Brasil quanto na América Latina. qualidade de vida às pessoas da região. Na área ambiental, diversas iniciativas foram colocadas em prática, como a substituição do cromo pelo titânio no processo de pintura de chapas de alumínio. Com esse trabalho, a fábrica conseguiu acabar com o manuseio de 2.300 mil quilos do produto químico, eliminando riscos à saúde dos funcionários e ao ambiente. CURTAS Fise lança linha de produto com Preocupações ergonômicas Tradicional fabricante de componentes para esquadrias, a Fise inovou no design e desempenho das novas fechaduras tipo concha da linha Ideal. A questão ergonômica foi o foco da criação do produto, que possui apoio arredondado e o encaixe para os dedos mais profundo do mercado (11 mm). A empresa buscou proporcionar um manuseio mais confortável e oferecer maior segurança ao usuário, já que o travamento da fechadura da linha Ideal é feito para cima. Produzidos com matérias-primas de alta qualidade e garantia de cinco anos, os acessórios estão disponíveis nos acabamentos branco e preto – outras cores só sob encomenda – e são ideais para esquadrias de alumínio de portas e de janelas de correr. Além das fechaduras tipo concha com e sem chave, a linha Ideal inclui puxadores, maçanetas e fechos para janelas maxim-ar, e também roldanas com regulagem com e sem rolamento. Segurança e ergonomia, sem esquecer a beleza, são as características do lançamento da Fise. As novidades da Zeloart Especializada na fabricação e instalação de esquadrias de alumínio sob medida para o mercado residencial paulista de alto padrão, a Zeloart está comercializando sua nova linha de portas e janelas versáteis, que permitem aberturas e ventilação a gosto do cliente, lançada em março durante a Feira Internacional da Indústria da Construção (Feicon), realizada em São Paulo. São itens que possibilitam dupla abertura (abrir e tombar), ventilação total ou parcial, e vedação térmica e acústica maiores que as das portas e janelas comuns. Janelas oscilobatentes ou pivotantes, portas osciloparalelas ou eleváveis, além da Linha Goss, que traz componentes indicados para aplicação em esquadrias e tipologias de correr, são produtos que fazem da Zeloart uma importante referência no segmento. A marca também oferece aos clientes anodização aplicada, micropersianas seladas entre vidros, pinázios e acessórios exclusivos. Lançados na Feicon, os novos modelos de portas e janelas da Zeloart prometem agradar em cheio a todos os tipos de cliente. O charme e A praticidade do guarda-sol Papaiz O guarda-sol modelo Avório foi escolhido pela arquiteta Mônica Rio Verde para conferir charme e beleza ao espaço Kids da Casa Cor edição 2011, realizada de 25 de maio a 12 de julho, no Jockey Club de São Paulo (SP). O produto se destaca pela resistência de sua reforçada estrutura de alumínio e pela cobertura de PVC com tratamento anti-UV. Líder de mercado em seu segmento, 12 alumínio & cia. JULHO/AGOSTO 2011 a Papaiz é reconhecida não só nacionalmente, mas também nos mais de 20 países para os quais exporta, como uma das mais conceitadas fabricantes de fechaduras para móveis, cadeados, fechaduras residenciais, dobradiças, guarda-sóis, telas mosquiteiras e componentes para esquadrias do mundo. Os produtos da marca Udinese, inclusive, são homologados pela Alcoa. Bonito, leve e resistente, o Avório é o complemento ideal para qualquer área externa. OPINIÃO Vidros de controle solar garantem conforto térmico também em residências Carlos Henrique Mattar, gerente de Desenvolvimento de Mercado da Cebrace - www.cebrace.com.br A preocupação com a preservação do planeta tem aumentado a cada dia e com isso o desenvolvimento e a oferta de materiais sustentáveis também crescem. Entre os produtos disponibilizados no mercado, os vidros de controle solar chegam como uma excelente opção para a redução do consumo de energia elétrica em projetos arquitetônicos com grandes áreas envidraçadas, além de garantirem conforto térmico para seus ocupantes. Hoje em dia, quando falamos sobre vidros de controle solar, sempre pensamos em edifícios e grandes obras comerciais onde costumamos vê-los aplicados. Isso ocorre, sobretudo, devido à falta de conhecimento por parte do público especificador sobre os benefícios que esses vidros podem oferecer às residências. Todavia, com a necessidade de redução de consumo energético, alguns arquitetos já passaram a especificá-los também para projetos residenciais. O uso de vidros de controle solar em residências permite uma maior entrada de luz natural, barrando ainda boa parte do calor. Ao contrário dos edifícios, que buscam selos e certificações, a preocupação dos consumidores e arquitetos na aplicação de tais vidros em casas está na performance do material, que deve reduzir a entrada do calor e ainda assim apresentar uma estética neutra. Em relação a sua aplicação nesse segmento, ela é feita de forma monolítica ou temperada, diferentemente dos edifícios, onde os vidros são aplicados laminados ou insulados. Pensando no conjunto da janela, é sempre importante estar atento ao par vidro/caixilho, de modo que a instalação seja feita de maneira correta, a fim de que os vidros de controle solar possam desempenhar seu papel com eficácia. Desta forma, não devemos utilizar massa de vidraceiro, apenas silicone ou borrachas neutras, calços e folgas adequadas. Devido à grande extensão territorial do Brasil e à variedade de climas, podemos ter vários tipos de vidro de controle solar: na Região Sudeste, a tendência para residências é o uso de vidros com baixa reflexão, cores neutras em tons de verde ou azul e que permitam uma boa entrada de luz solar, mas que barrem pelo menos 50% da entrada de raios solares. Já nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, vemos a tendência dos consumidores buscarem maior privacidade, neste caso os vidros refletivos são a melhor opção, sendo utilizados principalmente em tons de cinza e verde. Os produtos com essas características são aplicados geralmente em salas, coberturas e quartos ou em lugares onde se tem maior entrada de calor ou exposição ao meio externo. A utilização de vidros de controle solar em residências tem crescido 10% ao ano, e as perspectivas atuais são ainda melhores devido ao lançamento de novos produtos, à existência de uma nova norma de etiquetagem para projetos residenciais e, especialmente, a uma maior conscientização de consumidores e arquitetos, hoje mais preocupados com um consumo consciente e com construções sustentáveis. alumínio & cia. JULHO/AGOSTO 2011 13 ENTREVISTA Mais verde e menos cinza nos canteiros de obras Nova Lei de Resíduos Sólidos promete mudar o comportamento referente ao descarte de materiais provenientes de obras O meio ambiente ganhou recentemente uma importante aliada: sancionada em agosto e regulamentada em dezembro de 2010, a nova Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) entrou em vigor neste ano, por meio da Lei nº 12305, que institui o princípio de responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos. Isso significa que todos os envolvidos nesse processo, fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, consumidores e titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, deverão estabelecer um consenso sobre o dever de cada um no que diz respeito à geração de resíduos. 14 alumínio & cia. JULHO/AGOSTO 2011 A preocupação com o descarte de resíduos está fundamentada em dados assustadores. Segundo a área de Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, atualmente são produzidos por dia cerca de 180 mil toneladas de lixo. Mais da metade disso, é oriunda da construção civil. Para coletar um volume tão grande, gastam-se, em média, R$ 80 por tonelada, uma verba significativa que poderia ter outro destino, caso houvesse mudança de comportamento por parte de toda a sociedade. A nova lei busca exatamente isso. De modo geral, a legislação não deve alterar de forma significativa a rotina das construtoras, pois o segmento já vinha adotando Henio De Nicola é coordenador da Comissão de Reciclagem da Abal um sistema de gestão de resíduos sólidos com o objetivo de cumprir a resolução 307 do Conselho Nacional do Meio Ambiente, de 2002, mas deve dar uma dinâmica ainda mais pautada nas questões relativas à sustentabilidade. De modo geral, o documento estabelece diretrizes, critérios e procedimentos, visando disciplinar as ações necessárias para minimizar os impactos ambientais. Desta forma, muitas iniciativas já são colocadas em prática com sucesso, mas ainda são insuficientes principalmente se considerarmos o ritmo acelerado dos canteiros de obras. Para falar desse assunto, a Alumínio & Cia. em revista entrevistou representantes de duas entidades importantes ligadas à cadeia produtiva. As expectativas são excelentes, com a entrada em vigor da nova lei, principalmente no que se refere à chamada logística reversa, processo que garante o retorno de produtos, emba- Quais as contribuições que a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e a nova Lei sancionada em dezembro podem trazer para o segmento da construção civil? Henio De Nicola - Não existia no país a percepção/conscientização da importância de uma lei como essa. Com o aumento dos descartes de um modo geral e a maior preocupação com a questão da sustentabilidade, a lei tornou-se urgente e veio justamente para racionalizar o uso, conscientizar o consumo, forçar uma solução técnica para o problema do descarte. Ela estabeleceu, inclusive, prazos para a adequação de cada setor. Os mais críticos foram chamados primeiro a encontrar soluções. O alumínio vem em uma segunda etapa, porque representa um problema bem menor. Apesar de a reciclagem de latinhas de alumínio ser uma realidade no Brasil desde a década de 80, o setor vem trabalhando para se adequar à nova realidade até dezembro de 2011. No caso da sucata industrial de alumínio, ela não vai para o meio ambiente, segue direto do serralheiro para a reciclagem. A logística reversa já é uma realidade no setor: seu sistema de reciclagem se autossustenta e não necessita de subsídios. Lilian Sarrouf - A Política Nacional trouxe, sem dúvida, avanços para a gestão de resíduos no país como um todo. Especificamente para a construção civil, tivemos um ganho importante que é o reconhecimento das especificidades do setor da construção. Ou seja, pela nova Política, o resíduo de construção deixa de estar inserido como resíduo industrial e passa a ter uma forma própria de gerenciamento de acordo com as normas do Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama). O regramento passa a ter como principal diretriz a Resolução do Conama 307/2002. Isto é muito importante, pois pela resolução, dá-se tratamento diferenciado para o pequeno e para o grande gerador, além de destacar a responsabilidade de todos os agentes envolvidos, sejam públicos, privados e a sociedade em geral. Lilian Sarrouf é coordenadora técnica do Comitê de Meio Ambiente do Sinduscon-SP alumínio & cia. JULHO/AGOSTO 2011 15 ENTREVISTA lagens ou materiais ao seu centro produtivo, e à coleta seletiva de lixo, dois dos aspectos tratados pela PNRS. A Associação Brasileira do Alumínio (Abal), por exemplo, vem promovendo ações que ajudam na adequação à nova Lei, de acordo com o coordenador da comissão de reciclagem da entidade, Henio De Nicola. O Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-SP) vai pelo mesmo caminho, como explica a coordenadora técnica do Comitê de Meio Ambiente, Lilian Sarrouf. Acompanhe, a seguir, o que eles dizem sobre o tema. ENTREVISTA Entendemos que a Lei irá e já está afetando positivamente, pois o tema resíduos de construção está se tornando pauta obrigatória na discussão de políticas públicas. Isso irá impulsionar ações que estavam estagnadas, como o regramento das políticas municipais sobre o tema. O regramento dessas políticas tornou-se hoje o principal ponto crítico, pois uma vez não definidas as regras para a correta destinação dos resíduos com a implementação de Áreas de Transbordo e Triagem (ATTs), além de Aterros de Resíduos de Construção (ARC), torna-se inviável a gestão por parte das construtoras. Como a entidade que você representa vem se posicionando em relação ao assunto? Henio De Nicola - O que estamos discutindo, com o setor de embalagens, é que a solução está pronta, precisamos apenas adequá-la ao que já existe a serviço da lei. A reciclagem do alumínio é uma realidade e se autoremunera, diferentemente do plástico, por exemplo, e do vidro. No caso desses dois itens, serão necessários investimentos. Na prática, a Abal vem promovendo ações que ajudem na adequação à nova Lei e espera que, com isso, haja uma desoneração da cadeia de reciclagem. Não são necessários incentivos, porque a cadeia se paga, mas uma redução de impostos seria muito importante para o setor. Isenções de impostos incentivariam o volume de reciclagem, proporcionariam mais recursos para melhorar a qualidade das cooperativas, poderiam ser ministrados treinamentos aos catadores. Em resumo, seriam possíveis benfeitorias sociais que incentivariam ainda mais a prática da reciclagem. No texto aprovado a lei não prevê nenhum incentivo. Lilian Sarrouf - Desde o final do ano passado, o SindusCon-SP, por intermédio do seu Comitê de Meio Ambiente 16 alumínio & cia. JULHO/AGOSTO 2011 (Comasp), retomou fortemente suas ações com relação ao tema. Estamos elaborando um estudo que contemplará o atual estágio de implantação de resíduos de construção no Estado de São Paulo, de forma a detectar os avanços ocorridos de 2002 (data da aprovação da Resolução Conama 307) até hoje, bem como as dificuldades que ainda precisam ser superadas. Nosso objetivo é propor ações estruturantes que envolvam órgãos de governo, transportadores, fornecedores, áreas de destinação final, áreas de transbordo, recicladoras e construtoras para a eficaz implantação da gestão de resíduos. Nossa meta neste segundo semestre é divulgar os resultados deste estudo e promover a realização das ações propostas. Estamos “Na prática, a Abal vem promovendo ações que ajudAm na adequação à nova Lei e espera que, com isso, haja uma desoneração da cadeia de reciclagem “ também acompanhando as comissões que tratam da revisão da Resolução Conama 307/2002 e do GT do Ministério de Meio Ambiente responsável pela elaboração dos Planos de Gestão citados na PNRS. Como os empresários ligados à comercialização e fabricação de produtos de alumínio podem colaborar para que a Lei e a Política sejam bem sucedidas? Henio De Nicola - Com mais investimento em tecnologia. A indústria de alumínio no Brasil poderia mirar mais na tecnologia. Com investimentos tecnológicos a atividade da indústria de reciclagem seria mais lucrativa, seria possível aumentar a produção a um custo menor. Mas eu quero ressaltar que toda a cadeia está levando a sério a nova lei, existe um compromisso forte e sério de todos. Para nós, a lei já pegou, e a expectativa é que todos se adaptem e os resultados superem as expectativas. Lilian Sarrouf - A PNRS reforça o conceito da redução na geração e preconiza a reutilização e a reciclagem dos resíduos. Pelo ponto de vista da redução, caberá aos fornecedores, em conjunto com projetistas e construtoras, melhorar seus sistemas produtivos de forma a reduzir a geração dos resíduos. Projetos modulados e sistemas industrializados deverão ser privilegiados. O alumínio é conhecidamente uma das matérias-primas com maior êxito na cadeia da reciclagem, principalmente por ela ser economicamente rentável. Neste sentido, é preciso ordenar o recolhimento deste resíduo e isto deve ocorrer incentivando a implantação de áreas de transbordo e triagem, de ecopontos (para recebimento de pequenos volumes) aos quais os resíduos seriam encaminhados destas áreas para empresas de reciclagem. Mas é preciso lembrar que as esquadrias contemplam outros componentes, como plásticos, vidros, resinas etc., além de suas embalagens. Neste caso, é preciso buscar soluções que viabilizem o correto gerenciamento. Produtos como silicones, tintas e vernizes deverão ter destinação adequada, e estas precisam ser definidas. É preciso conhecer todos os itens das esquadrias, tanto os aplicados na fabricação quanto na sua instalação, para definir qual o melhor local e tratamento a ser dado. A PNRS também traz um novo conceito, o da logística reversa, e um dos primeiros itens que os fornecedores terão que tratar é o das embalagens. Setores como o dos fabricantes de gesso já têm avanços no sentido de fazer o recolhimento dos resíduos em ATTs e destiná-los a reciclagem. Isto deve ocorrer para os demais produtores da construção civil. Alumínio e reciclagem são duas palavras que caminham em perfeita harmonia no Brasil. Um bom exemplo de que isso é possível são os números divulgados pela Abal: o País recicla 98,2% de todas as latas de bebida que produz, índice que o coloca na liderança mundial do segmento, posição que ocupa desde 2001. Por isso, as expectativas são excelentes quando o assunto diz respeito à coleta seletiva e à logística reversa. Empresas como a Alcoa, por exemplo, trazem em seu DNA a preocupação com o impacto ambiental de suas atividades, o que de certa forma também é transmitido a todos os segmentos com os quais se relaciona. “Há muito tempo trabalhamos para reduzir resíduos de nossos proces- sos, pois temos metas corporativas para reutilização e ou reciclagem de resíduos. Implantamos a coleta seletiva em nossas Fábricas há mais de dez anos e todos os resíduos gerados em nossos processos possuem destinação ambientalmente adequada, aprovada pelos órgãos ambientais. Paralelamente realizamos auditorias de pré-qualificação nas empresas que recebem nossos resíduos, bem como realizamos o processamento de sucata de alumínio proveniente de nossos clientes”, explica Ruberval Valvassori, responsável pela área de Saúde, Segurança e Meio Ambiente da Divisão Extrudados da Alcoa. O desafio da Empresa, agora, é trabalhar em sintonia com seus principais parceiros de negócios, para que a gestão ENTREVISTA Uma preocupação de todos Ruberval Valvassori é responsável pela área de Saúde, Segurança e Meio Ambiente da Divisão Extrudados da Alcoa de resíduos, em qualquer processo produtivo e/ou prestação de serviços, possa trazer outras vantagens, como a redução de custos, uma vez que a sucata tem valor de mercado. CAPA CAPA Unit, uma fachada modular que traz inúmeras vantagens Se você ainda não trabalha com a Linha Unit, prepare-se: não há outro sistema que proporcione tanta qualidade e produtividade às fachadas quanto o unitizado, um diferencial que há dez anos vem fazendo sucesso em todo o País O Jigsaw Puzzle, mais conhecido entre os brasileiros como quebra-cabeça, foi criado em 1760, em Londres, pelo cartógrafo John Spilsbury que, ao colar um mapa sobre madeira e separar os países em suas fronteiras, inventou um material didático interativo para facilitar o ensino de Geografia. O jogo se popularizou e passou a ser encarado, após a crise de 1929, como uma forma de distração. O que, provavelmente, John Spilsbury não previu é que esse conceito de montagem em módulos seria tão eficiente a ponto de extrapolar a brincadeira e alcançar várias esferas, inclusive na Engenharia e Arquitetura. Basta dar uma olhada nos canteiros de obras para enxergar ali diversos tipos de quebra-cabeça, com as mais variadas formas, sendo montados. Essa também foi a analogia que a arquiteta e responsável pela área de Desenvolvimento de Novos Produtos da Alcoa, Cíntia Figueiredo, usou para explicar a Linha Unit, uma das mais modernas da Alcoa, lançada no País em 2001. “A fachada unitizada é modular, como se fosse um grande quebra-cabeça, já que é tudo montado em um quadro e as laterais dos quadros, quando unidas, formam uma coluna”, diz. Mas como surgiu essa nova forma de montagem de fachadas? “O sistema unitizado, ao qual pertence a Linha Unit, já existe há muito tempo nos Estados Unidos e na Europa. Há alguns tipos com nuances diferentes elaborados por 18 alumínio & cia. JULHO/AGOSTO 2011 outras empresas sistemistas. No Brasil, a primeira experiência com uma linha unitizada foi feita pela Alcoa, utilizando o sistema da Kawneer, unidade da Alcoa Inc., dos Estados Unidos, trazido para o País no início dos anos 2000”, lembra Cíntia. Mas para quem conhece o sistema talvez o melhor sinônimo que exista para a Linha Unit seja “praticidade”: os módulos podem sair de fábrica prontos, inclusive com os vidros instalados. A tecnologia da Unit também permite que os módulos prontos sejam içados e instalados andar por andar ou instalados pelo lado interno, dispensando o uso de balancins e favorecendo a segurança dos trabalhadores. Nesse caso, o fabricante avalia as condições da obra e decide pela melhor forma de fazer a instalação.“ A montagem é feita de baixo para cima. À medida que os pavimentos são fechados eles podem ser liberados para outros trabalhos”, conta Cíntia. Quem fabrica e especifica esquadrias é testemunha de todas essas vantagens. “A possibilidade de içar o painel já com o vidro torna a execução mais rápida e reduz drasticamente as atividades externas em balancins”, conta Henrique Sabioni, um dos diretores da Itefal, empresa que possui 29 obras utilizando a Unit em seu portfólio. A mais recente é o Comercial Norte Sul Dahruj, situado na principal avenida de Campinas (SP), cujos painéis foram içados com vidro e granito já aplicados. Quando o assunto é instalação, o diretor CAPA CAPA SEDE BankBoston - SP Arquitetura: Skidmore, Owings e Merrill, em parceria com Julio Neves, 2002 Linha Unit, Alcoa “Pessoalmente nunca me conformei com as dificuldades de instalação das fachadas convencionais existentes na época, cuja instalação é feita pelo lado de fora, em balancins que sobem e descem várias vezes. “ Fábio Gadioli CAPA Diretor da Igê Esquadrias Metálicas da Luxalum, Lucínio Abrantes dos Santos, faz questão de dar detalhes sobre o assunto. “As vantagens estão na redução de tempo e na facilidade do processo de montagem e instalação, pois estamos falando de painéis únicos que compreendem a altura de cada andar, transportados para o local já com o vidro colado, com trilhos guias verticais elétricos. Como a fixação dos painéis é feita piso a piso, são utilizados insertos metálicos na fase de concretagem das lajes, o que permite a instalação das ancoragens de alumínio sem a necessidade de perfurar as lajes, agregando muita agilidade aos trabalhos”, diz. Além disso, os trilhos com pórticos de carga e/ou carros elétricos com lanças autoportantes são alocados próximo da fachada, a cerca de 300 mm, permitindo maior velocidade e desempenho na instalação. “O fechamento e a instalação são feitos pelo lado interno, horizontalmente por andar, liberando rapidamente o mesmo para os acabamentos internos”, reforça. Se comparado ao sistema tradicional, as vantagens do unitized ficam ainda mais evidentes. “O sistema stick, por exemplo, prevê três etapas de fabricação e instalação: ancoragens na frente de viga, colunas e travessas, quadros com vidros. Em todas elas, são necessárias a utilização de balancins elétricos na fachada e a furação das lajes frontalmente para a instalação das ancoragens, o que pode comprometer a estrutura de concreto e ferragens da mesma, resultando em um processo moroso. Como a fixação dos painéis é feita piso a piso, são utilizados insertos “AS VANTAGENS ESTÃO NA REDUÇÃO DE TEMPO E NA FACILIDADE DO PROCESSO DE MONTAGEM E INSTALAÇÃO” (inserts) metálicos na fase”, lembra Lucínio. Para ele, ainda não existe nenhum senão quando o assunto é a Unit. Quem também faz coro frente às vantagens da linha Unit é o especificador de esquadrias da Santa Clara Arquitetura, Paulo César de Oliveira. “Conceitualmente tudo é simples, pois o sistema oferece o fechamento/envelopamento da fachada com as esquadrias e a vidraçaria. O produto realmente contribui, em muito, para o sistema de industrialização da construção civil, traduzindo qualidade, produtividade e imponência visual aos empreendimentos”, afirma. Quando é solicitado a especificar uma linha para determinada obra, Paulo sempre leva em consideração o caráter do empreendimento quanto ao aspecto da fachada, a velocidade de execução, o custo compatível e a garantia de desempenho técnico no atendimento às Normas da ABNT. Nesse sentido, a Unit é imbatível. Apesar de suas inúmeras vantagens, a produção da linha impõe desafios, como conta Henrique Sabioni. “Esse sistema construtivo exige grande precisão tanto na instalação das ancoragens quanto nas usinagens dos montantes. Para obtermos o melhor resultado do sistema, é necessário que todas as ancoragens estejam bem niveladas e que os painéis venham da fábrica com as gancheiras no ponto correto. Para isso, um centro de usinagem CNC torna-se um elemento de extrema importância”, explica. Na mesma medida, ele cita cuidados que devem ser observados sempre. “O sistema não absorve grandes di- “A possibilidade de içar o painel já com o vidro torna a execução mais rápida e reduz drasticamente as atividades externas em balancins” Henrique Sabioni Diretor da Itefal 20 alumínio & cia. JULHO/AGOSTO 2011 CAPA “O sistema stick, por exemplo, prevê três etapas de fabricação e instalação: ancoragens na frente de viga, colunas e travessas, quadros com vidros. Em todas elas, são necessárias a utilização de balancins elétricos na fachada e a furação das lajes frontalmente para a instalação das ancoragens, o que pode comprometer a estrutura de concreto e ferragens da mesma, resultando em um processo moroso. “ Lucínio Abrantes Diretor da Luxalum ferenças de prumo na fachada, com isso é necessário um acompanhamento junto da engenharia e, em alguns casos, com auxílio de topografia”, complementa. A inquietação é mãe da inovação Com aplicação tanto em fachadas cortina quanto entre-vãos, a Unit encontrou no Brasil um terreno propício à sua utilização. E uma das primeiras empresas a aplicar a fachada unitizada entre-vãos, no País, foi a Igê Esquadrias Metálicas, de São Paulo. Fábio Gadioli, um dos diretores da Igê, sempre demonstrou certo inconformismo com o modo como as fachadas eram instaladas até então. “Pessoalmente nunca me conformei com as dificuldades de instalação das fachadas convencionais existentes na época, cuja instalação é feita pelo lado de fora, em balancins que sobem e descem várias vezes. Esse serviço é ingrato, improdutivo e cruel tanto do ponto de vista do impacto para a obra que fica dependendo do término para desmontagem dos balancins para continuação dos outros serviços, quanto para o fornecedor desses serviços, pois tem sua produtividade reduzida”, diz. Essa inquietação sumiu quando a Igê executou a fachada do Edifício Resedá Office, em São Paulo, projeto que, inicialmente, não utilizaria a Unit mas sim algum sistema do tipo stick, com colagem estrutural. Fábio não esconde o entusiasmo ao falar dessa obra em particular. “No momento de definição da linha a ser escolhida, em conversas com a Alcoa, exatamente expondo meus anseios, necessidades e oportunidade para fazermos uma evolução nos sistemas de fachadas, o próprio consultor Antônio B. Cardoso propôs o uso desse novo conceito no qual poderíamos instalar a fachada completamente pelo lado interno do edifício, sem necessidade dos improdutivos balancins. Bem, daí em diante somou a ‘fome com a vontade de comer’ e, rapidamente, tínhamos um novo conceito em instalação de fachadas disponível para ser utilizado no Brasil”, lembra. Inaugurada em 2002, a obra de dez andares foi especificada pela Mário Newton Leme Consultoria de Esquadrias. Ao todo, a Igê utilizou 16 toneladas de alumínio Alcoa. “Após a definição do projeto, foram feitos todo os ferramentais para os novos perfis, novos estampos para usinagens dos novos perfis, testes da esquadria em laboratório para verificar vedação ao ar e água e disseminação do conhecimento para toda equipe da Igê que iria iniciar o uso do novo sistema”, conclui. A possibilidade de adequação do sistema a diferentes tipos de projeto, fez com que a Unit se tornasse uma opção cada vez mais utilizada no País, em seus dez anos de existência. Nesse período foram desenvolvidos mais de 300 perfis distintos, para solucionar as mais diversas situações de uma obra. A Alcoa decidiu comemorar esta primeira década de sucesso com uma ação importante: está relançando a linha com um novo catálogo técnico. Tudo isso feito após longo tempo de estudo e análise dos perfis disponíveis. “Nossa ideia é difundir o conhecimento sobre os sistemas unitizados e estimular a utilização da linha Unit em obras especiais que estão acontecendo em todas as regiões do Brasil”, conta Cíntia. Quem quiser obter mais informações sobre o catálogo na Linha Unit basta acessar o site da Alumínio & Cia., www.aluminioecia.com.br. “Conceitualmente tudo é simples, pois o sistema oferece o fechamento/envelopamento da fachada com as esquadrias e a vidraçaria. O produto realmente contribui, em muito, para o sistema de industrialização da construção civil traduzindo qualidade, produtividade e imponência visual aos empreendimentos.” Paulo César de Oliveira Consultor de esquadrias da Santa Clara Arquitetura alumínio & cia. JULHO/AGOSTO 2011 21 Os desafios da primeira fachada cortina em Unit do Brasil CAPA Talento e determinação foram marcas registradas do projeto Quem passa pela Marginal do Rio Pinheiros, na capital paulista, e vê um arranha-céu com fachada escalonada, revestido de vidro e placas de granito preto e branco não imagina que ali está uma das obras que revolucionaram a arquitetura brasileira. A antiga sede do BankBoston, inaugurada em 2002, foi a primeira a utilizar a fachada unitizada no Brasil. O edifício ocupa uma área de mais de 74 mil m² de área construída, com 110 m de altura e 32 mil m² de fachadas, sendo 22 mil m² só de vidro. E, para chegar àquele belo resultado, os desafios encontrados foram plenamente vencidos. O projeto do sistema unitizado é da Kawneer e as esquadrias foram especificadas pelo consultor americano Peter Miller e pelo brasileiro Paulo Duarte que conta um pouco da saga desse projeto inédito no País. O desafio se tornou ainda maior, pois, segundo ele, seu conhecimento do sistema unitizado baseava-se apenas em leituras de revistas técnicas, além de acompanhamento de obras desse tipo, nos Estados Unidos. Na época, Paulo era o consultor brasileiro da construtora sobre o assunto “fachadas”, já que o Projeto era de arquitetos americanos e, como o Banco era americano, já havia um profissional responsável por essa área naquele país. Em função disso, Paulo precisou participar inicialmente de uma reunião, em Chicago, na qual foram discutidas as premissas do projeto conjunto, americano e brasileiro. Mediante a apresentação do consultor americano, surgiu um impasse devido às diferenças de formas de trabalho praticadas nos dois países. “Nos EUA, o consultor define parâmetros técnicos, conceitos, e presta assistência ao cliente para a escolha da empresa que construirá as Fachadas. 22 alumínio & cia. JULHO/AGOSTO 2011 Lá, como na Europa, há empresas que fazem todo o trabalho e têm engenheiros, especialistas e projetistas que fazem o projeto das esquadrias e fornecem tudo, inclusive o vidro; além de construírem as fachadas. No Brasil isso era – e ainda é – impensável, mas a construtora queria um projeto para ser a base da concorrência para os fornecedores de esquadrias, que apresentariam suas propostas baseadas nesse tipo de projeto”, lembra. Teoria e prática Foi proposto, então, que o projeto a ser orçado deveria ser feito pelo consultor, no caso, o próprio Paulo Duarte. No entanto, residia aí outra dificuldade. “Com muita honestidade declarei que “OS DETALHES FORAM DESENHADOS POR MIM, À MÃO LIVRE, EM FOLHAS A4” meu conhecimento a respeito de sistemas unitizados era teórico e que não teria condições de projetar um sistema desses para uma obra com a complexidade da arquitetura do edifício do BankBoston, mas, se pudesse contar com o apoio do consultor americano, eu o faria”. Com isso, estava resolvido o impasse. “De comum acordo decidiu-se então que eu ficaria nos Estados Unidos e, durante a semana seguinte, trabalharia junto com o consultor americano para elaborar um projeto básico para a concorrência do fornecimento das esquadrias. Assim foi que fiquei uma semana em Houston, Texas, no es- critório do consultor Peter Miller, para elaborarmos juntos o que eu chamei de “Projeto Conceitual”. Segundo Duarte, o trabalho foi bastante intenso e o fato de Peter Miller não dispor de projetistas ou desenhistas consistiu em um desafio a mais, resolvido prontamente. “Consultamos calculistas com quem ele costumava trabalhar, que nos deram suporte na parte estrutural do sistema e escolhemos um, a priori, baseado em linhas da Kawneer. A partir daí fomos resolvendo as várias situações”, conta. Por ser arquiteto, Paulo fez ele mesmo os desenhos do projeto e contou com a ajuda dos auxiliares de Peter, bem como o pessoal técnico da Kawneer. “Os detalhes foram desenhados por mim, à mão livre, em folhas A4. Não lembro quantas folhas foram produzidas, mas discutíamos os detalhes e, logo, comecei a entender os conceitos do sistema e a discutir as soluções com o Peter. Depois, produzia os desenhos finais, transformava as unidades, polegadas e pés, em unidades decimais, escrevia o necessário em português, além de produzir um Memorial Descritivo e criar um conjunto de especificações de acordo com nosso mercado”, diz. Finalizada essa etapa, Paulo retornou ao País com o projeto pronto e, junto com a construtora, definiu o Edital de Concorrência. Em relação a essa fase, ele ressalta a qualidade do trabalho das empresas que participaram do processo. “Foram selecionados bons concorrentes, inclusive uma empresa chilena muito boa. Finalmente, a Algrad ganhou a concorrência, a obra foi executada e fiquei encarregado da fiscalização para a construtora”. Mediante isso, ele não esconde o orgulho diante do pioneirismo. “Foi a primeira obra construída no SEDE BankBoston - SP CAPA Vista lateral CAPA Brasil em sistema unitizado, o primeiro projeto de esquadrias que eu ‘coproduzi’ num sistema desse tipo e o primeiro executado nesse sistema por um fabricante de esquadrias brasileiro. A Algrad já tinha contatos anteriores com a Kawneer e isso ajudou muito, pois esta empresa deu suporte para o fabricante no detalhamento final da obra”, acrescenta. Hábitos diferentes Houve algum pedido especial por parte do cliente, em meio a tantos desafios? Paulo responde prontamente sem, mais uma vez, esconder o orgulho por essa obra. “Sim, houve o pedido para que conseguíssemos ajustar as condições brasileiras de trabalho aos hábitos americanos, adaptando a logística desse processo, para que tivéssemos um projeto prévio para ser orçado pelos proponentes à execução da obra. Na realidade ‘o cliente’ era múltiplo: o principal era o BankBoston do Brasil, o meu cliente era a Construtora Hochtief do Brasil e o pedido especial foi exatamente para que conseguíssemos ajustar os interesses dos dois clientes, ou seja, a Hochtief queria atender bem ao cliente BankBoston, mas teria que fazê-lo dentro das condições e recursos disponíveis no Brasil – esse foi o desafio, esse foi o pedido, essa foi a oportunidade que tive de, fazendo meu primeiro Projeto em um sistema nunca antes usado no Brasil, ter pela frente justamente um desafio complicado, complexo, de um arquiteto exigente, felizmente com o suporte de um consultor experiente que foi muito colaborativo e nada prepotente”, relembra. Com base nesses desafios e nos conhecimentos sobre as linhas de fachadas existentes, é praticamente impossível não perguntar qual o motivo da escolha desse novo modelo de fachada. E a resposta, mais uma vez, é direta. “Os sistemas unitizados eram já usados, há muito tempo, nos Estados Unidos. Afinal o sistema surgiu lá, era impensável executar fachadas de um edifício tão grande, alto, de arquitetura complexa, num sistema dos tradicionais que usávamos no Brasil – o sistema unitizado permite maior velocidade de execução, maior precisão, melhor controle de qualidade, portanto não havia muito o que pensar, tinha que ser o sistema a ser utilizado. Essa foi uma evolução no nosso mercado, pois a partir dessa obra já tínhamos um fabricante de esquadrias com experiência nesse sistema construtivo de fachadas, além de um consultor com ‘razoáveis conhecimentos a respeito’”, conclui. Para essa obra, a Algrad utilizou cerca de 200 toneladas de alumínio. Os painéis vão de laje a laje abrangem todo o pé-direito dos andares e têm 4,30 m altura. Todos os elementos da fachada foram projetados e executados para suportar cargas de vento equivalentes a furacões e isso foi uma exigência do contrante, já que a empresa possuía escritórios em 19 países e contava com procedimentos construtivos padrão. Dessa forma, o edifício foi erguido para suportar ventos de até 250 km/h. E nada melhor que um profissional que acompanhou todos os passos da execução desse projeto pioneiro para relatar as dificuldades encontradas. Superação e satisfação Vencidos os desafios, o que predomina é o orgulho e a satisfação ao ver a obra terminada. “Nas fachadas stick normal- mente as medidas para fabricação das esquadrias eram tiradas após conclusão da estrutura onde se fazia verificação de níveis e prumos. Na fachada unitizada, que permite a instalação das esquadrias concomitantemente à execução da estrutura, essas medidas têm que ser firmadas no projeto e acompanhadas por topografia no decorrer da obra. No caso particular do BankBoston havia uma fachada chamada “Serpentine”, formada por um interno e outro externo que dificultou, em muito, a tomada de medidas. Outra dificuldade encontrada na época foi a forma de subir os caixilhos no andar para instalação, pois na fachada stick os quadros de vidros tinham, em média 1,25 x 2,00 m, e eram transportados no elevador cremalheira da obra; já na fachada unitizada, os quadros tinham, em média, 1,25 x 4,20 m e tinham que ser transportados por meio de motores e guias pelo lado externo da fachada”, relatou um dos diretores da Algrad, Mauro de Oliveira. O executivo não esconde a satisfação ao participar de um importante projeto como esse. “Para a Algrad, foi motivo de orgulho ter sido a primeira empresa a executar, no Brasil, uma fachada unitizada”, disse. Os desafios encontrados nessa primeira obra deram à Algrad um amplo know how que pode ser comprovado nas obras que a Empresa executou totalmente, além da participação em cinco projetos, executados em parceria com as fabricantes Itefal e Luxalum. Confira no quadro no final da matéria as principais obras executadas com fachada unitizada. “FOI A PRIMEIRA OBRA CONSTRUÍDA NO BRASIL EM SISTEMA UNITIZADO, O PRIMEIRO PROJETO DE ESQUADRIAS QUE EU ‘COPRODUZI’ NUM SISTEMA DESSE TIPO E O PRIMEIRO EXECUTADO NESSE SISTEMA POR UM FABRICANTE DE ESQUADRIAS BRASILEIRO.” Paulo Duarte Consultor da Paulo Duarte Consultores 24 alumínio & cia. JULHO/AGOSTO 2011 CAPA Centro de Diagnósticos do Albert Einstein De norte a sul do País Unit é diferencial em projetos desenvolvidos em todas as regiões do Brasil Há empreendimentos que, por suas nuances e projetos diferenciados, oferecem grandes desafios que, quando vencidos, se tornam inovações. Com a Unit isso é uma constante e não faltam exemplos que garantem a eficiência do sistema. É o caso, por exemplo, da obra de ampliação do Centro de Diagnósticos do Hospital Albert Einstein, de São Paulo. A fachada do empreendimento constitui um verdadeiro mosaico em que foram utilizados, além de vidros, painéis de porcelanato. Para garantir uma perfeita vedação, a melhor opção encontrada pelos projetistas foi aliar o sistema unitizado com o stick, da linha Cittá Due. Outro projeto que também concilia a Unit com outra linha desenvolvida pela Alcoa é o Edifício Maria Karla, em Recife, primeira obra a utilizar a Extrema no País. Além desse, há um projeto que pode ser considerado a “menina dos olhos” do sistema unitizado. Trata-se da Cidade Administrativa, localizada na capital mineira. Projetado por Oscar Niemeyer, o complexo possui dois edifícios curvos que abrigam as secretarias de estado e os órgãos vinculados. As fachadas foram executadas pelo consórcio Italux formado por três grandes fabricantes de esquadrias de São Paulo: Itefal, Algrad e Luxaum. Segundo os projetistas, o tempo de montagem foi um fator decisivo para que se escolhesse a linha “TrabalhaNDO COM ESSA CONCEPÇÃO DE MÓDULOS, É POSSÍVEL TER CONTROLE DO TEMPO E DO DESEMPENHO DO PRODUTO” Unit. “Definitivamente, não poderia ser adotado outro conceito. Trabalhando com essa concepção de módulos, é possível ter controle do tempo e do desempenho do produto, fatores decisivos em desafios como esse”, revelou, na época, o consultor Antônio B. Cardoso. Ao todo, foram utilizadas 475 toneladas de alumínio Alcoa, cerca de 90% do total utilizado. Em relação a esse projeto, em especial, um dos diretores da Itefal, José Sabioni, conta algumas nuances do fornecimento. “Os perfis foram desenvolvidos para receber vidros duplos insulados pelo sistema overlap com persianas internas de acionamento eletromagnético, laminados simples na frente das lajes e com espera nos perfis para receber chapas sólidas de alumínio pintado usadas como shadow box para dar uniformidade na cor dos vidros e eliminar o tratamento das vigas da estrutura de concreto. Outro pedido do cliente atendido foi o desenvolvimento e a aplicação de quatro juntas de dilatação que dividiam os cinco setores de cada edifício, uma condição do projeto estrutural”, explicou. Já Lucínio, da Luxalum, fala sobre os desafios encontrados e que foram vencidos, graças a um trabalho de equipe. “Os desafios foram muitos, porém, destacamos as fachadas côncava e convexa, para a qual nossa equipe técnica desenvolveu, junto à Alcoa, perfis alumínio & cia. JULHO/AGOSTO 2011 25 CAPA especiais para a adequação à arquitetura e também autoportantes, a fim de vencer o desafio do vão de 4.200 mm, com a preocupação de atender às Normas da ABNT. Além disso, foram fabricados perfis unitizados com 135 mm do tipo ‘macho e fêmea’ que permitiram absorver os diferentes ângulos na montagem da fachada”. Um caso à parte Por sua importância na arquitetura brasileira e mundial, Brasília não poderia deixar de ter empreendimentos com fachada unitizada e o Antares Tower também entrou para o “hall da fama” de grandes expoentes desse sistema pelo duplo pioneirismo: o prédio convencer o cliente e explica o porquê da escolha da Unit. “O caráter do empreendimento, com grandes panos envidraçados, foi um belo argumento para utilização do sistema unitizado. A partir dessa premissa, fizemos a proposta à Antares Engenharia, na qual houve grande receptividade do produto em função da velocidade de produção, do custo compatível e do histórico de algumas obras executadas fora de Brasília. Ressaltamos que foi uma decisão da Construtora embasada também na confiança de nossa proposição, já que se tratava da primeira obra em Brasília”, relembra. Quando se ousa usar o novo, é comum que desafios surjam no caminho, que servem, muitas vezes, para aprimo- CIDADE ADMINISTRATIVA DE MINAS GERAIS foi o primeiro, na cidade, a utilizar a fachada unitizada e essa aplicação se deu num processo de revitalização. Ou seja, os desafios, nesse caso, foram ainda maiores. Localizado no Setor Bancário Norte, o empreendimento possuía fachada cortina, com montantes e colunas externas, vidros encaixilhados e peças de mármore. Segundo o consultor responsável por especificar a nova fachada, Paulo César de Oliveira, o novo sistema causou desconfiança, inicialmente. “Havia um pressuposto de que o Antares seria uma espécie de ‘cobaia’ por se tratar da primeira instalação desse tipo de fachada, em Brasília”, diz. No entanto, o profissional usou de argumentos fortes para 26 alumínio & cia. JULHO/AGOSTO 2011 em torno de 100 mm. Houve necessidade de dimensionamento e cálculo de ancoragens especiais de aço onde, em determinadas situações, a fixação foi frontal na viga e não sobre a mesma”, afirma. Ao todo, foram utilizadas 40 toneladas de alumínio para produzir 5.800 m² de esquadrias. Sotaque carioca O Rio de Janeiro é a segunda cidade que mais concentra empreendimentos de grande porte com fachada unitizada no País. Entre as principais obras que contam com esse conceito estão as duas torres do Sul América e o Ventura Tower, todas especificadas pela mesma empresa, a QMD Consul- ANTARES TOWER, EM BRASÍLIA rar o trabalho. Nesse caso, não foi diferente. “A busca de um fornecedor capacitado e com confiabilidade, o treinamento da equipe da empresa no CTA da Alcoa, a má qualidade de execução da estrutura de concreto, o desenvolvimento de um equipamento para o içamento dos painéis, entre outros, foram desafios encontrados e superados com sucesso”, destaca. Especificamente, em relação à estrutura de concreto, o consultor ainda relata outras questões que não tornaram esse trabalho fácil. “Foram dificuldades ‘anormais’ a começar pela estrutura de concreto com diferença de prumo bastante acentuada chegando acima de 150 mm e ainda desnível do pavimento toria, que tem como diretor técnico Igor Alvim. Segundo o especialista, a Empresa já vem trabalhando com fachadas unitizadas desde 2008 e, até o momento, já foram utilizadas cerca de 500 toneladas de alumínio em projetos do gênero. Localizado no centro da cidade, o Ventura Corporate Towers, empreendimento da Camargo Corrêa Desenvolvimento Imobiliário e da norte-americana Tishman Speyer, foi concluído em 2009. Trata-se da primeira obra com fachada cortina desenvolvida pela QMD. Mais do que isso, segundo Alvim, esse projeto ofereceu desafios que, vencidos, foram responsáveis pelo desenvolvimento de novas tecnologias. “Cada obra CAPA tem a sua particularidade e, no meu entender, a mais difícil foi o Ventura, visto que desenvolvemos, em conjunto com o consultor Antônio B. Cardoso, 30 ferramentas, sempre com a supervisão de um consultor americano (IBA) e com o desempenho da esquadria no topo das cargas de vento. A própria câmara do Itec teve que ser alterada em função das cargas de vento. Essa obra foi um divisor de águas para, inclusive, a mudança da norma 10821. Ou seja, foi um aprendizado maravilhoso a todos que participaram”, entusiasma-se. Ao todo, foram destinadas 150 toneladas de alumínio Alcoa para compor as fachadas das duas torres, de 36 pavimentos cada que utilizaram painéis de 1,25 m X 3,5 m O complexo é formado, ainda por um edifício-garagem de cinco andares, com capacidade para 1.500 vagas. Outra característica que torna o projeto diferenciado é o fato de ser a primeira edificação carioca considerada um “edifício verde” e a obter a pré-certificação do World Green Building Council (WGBC), na categoria Gold. Com ampla expertise no assunto, Igor ainda participou das obras 360 JK, o Mundo Plaza, Cristal Tower e Premier Tower. Por isso, sempre faz questão de destacar as vantagens dessa fachada inovadora. “O maior motivo para a mudança de conceito foi o tempo de instalação, a garantia da estanqueidade e baixíssima manutenção futura. Ou seja, é o sonho de todo construtor. Além disso, a grande rigidez ou, melhor, a grande inércia que conseguimos com os perfis sem mudar praticamente as dimensões externas e a associação de um menor número de componentes são outras vantagens dessa linha.” Mas, afinal, há algum tipo de desvantagem na utilização da Unit? “A única que vejo é quando temos uma fachada muito recortada. Nesse caso, o projeto tem que ser muito bem pensado pois há falta de empresas com know how de fabricação e a instalação de uma fachada não aceita improvisos”, concluiu. Ventura Corporate Tower Uma fachada aprumada Todo profissional da construção civil entende a importância de uma parede dentro do prumo e sabe enumerar, sem pestanejar, quais os problemas que a falta desse pode causar. No caso da instalação das fachadas, a dor de cabeça é maior ainda. Assim, ao deparar com questões como essa, os projetistas transformam o problema em desafio. No caso específico da fachada unitizada, foi desenvolvido o sistema de Ancoragem Telescópica, um conjunto em formato de L que compensa os desníveis das fachadas. À frente deste projeto inovador esteve, mais uma vez, o consultor Antônio Cardoso. O objetivo é colaborar para o alinhamento da suposta diferença na linha de prumo das fachadas, permitindo uma variação maior e, por consequência, mais tranquilidade e cooperação para o desenvolvimento do setor. Além da linha Unit, Cardoso destaca que essa mesma solução pode ser aplicada na linha Soluta, pois sua instalação não requer o uso de balancins: a fixação se dá por encaixe e apoio. Ou seja, inovação gera inovação. Leia mais sobre estes e outros projetos que envolvem a linha Unit, publicados em diversas edições da Alumínio & Cia. em revista: Ventura Corporate Towers: Edição 1 | Centro de Diagnósticos do Albert Einstein: Edição 5 | Mundo Plaza: Edição 6 | Centro Administrativo de Minas Gerais: Edição 7 | Edifício Sul América, Torres Sul e Norte: Edição 8 | Antares Tower e Maria Karla: Edição 10 | Cristal Tower: Edição 11 | Brookfield Malzoni Faria Lima: Edição 13 | 360 JK e Green Valley: Edição 14 | Premier Tower: Edição 15 alumínio & cia. JULHO/AGOSTO 2011 27 consultoria Um brinde em comemoração aos 10 anos da Linha Unit no Brasil por ANTÔNIO B. CARDOSO, consultor da ac&d consultoria em alumínio e participações É com certo orgulho que nesta edição volto a falar da Linha Unit! Não é para menos: faz praticamente 10 anos que a Alcoa lançou em primeira mão o Sistema Unitizado no Brasil! Lembro-me muito bem da minha ida aos EUA, para uma reunião com o pessoal da Kawneer, ocasião em que tive um dos primeiros ensinamentos sobre este sistema, que hoje está difundido mundo afora. No Brasil, eu poderia classificar esse período como a década de ouro no que se refere ao avanço tecnológico que o setor conseguiu implementar nas fachadas. No início foram duas obras em São Paulo, começando com Berrini - 500, conforme documento que apresento ao lado. Este projeto foi totalmente realizado pela Kawneer e a obra executada pela Algrad. Em seguida veio o BankBoston, com uma fachada do tipo cortina, que também obedeceu à mesma dupla: projeto da empresa americana com execução da empresa brasileira. A obra foi considerada monumental. Foram utilizados vidros duplos, entre outras inovações, nas fachadas. Daí em diante vieram os projetos 100% desenvolvidos no Brasil, para os quais contamos com o apoio dos melhores consultores do País, assim como os mais capacitados fabricantes. Podemos dizer que hoje temos quase uma centena de obras espalhadas por todo Brasil, e também no exterior, para onde é exportado o Sistema Unit Alcoa. No início dessa fase nacional, tivemos que ajustar o sistema para as necessidades das nossas obras. BankBoston 28 alumínio & cia. JULHO/AGOSTO 2011 1º teste da Unit entre-vãos Muitos cálculos estruturais foram feitos, pois não era comum trabalharmos com coluna bipartida. Outro ponto é que foram testadas várias opções construtivas até chegarmos ao estágio de conhecimento que temos hoje sobre esse sistema. consultoria Cálculo do módulo para entre-vãos A incorporação do conceito Unit em outras linhas Alcoa Há quem possa dizer que o Sistema Unitizado é muito válido quando existe a predominância de fixos, até porque é um sistema dos Estados Unidos, onde praticamente inexiste a folha móvel na fachada, exceto as estrategicamente colocadas para alguma eventualidade. No Brasil é relativamente comum termos obras com predominância de folhas móveis. Entretanto, uma das vantagens do sistema unitizado independe de termos ou não folhas móveis, esta é a praticidade do projeto em módulos. Fica provado que há um desempenho melhor quando da fabricação, e em seguida na instalação, sem falar da facilidade da logística com relação ao transporte fora e dentro da obra. Para justificarmos estas vantagens do sistema unitizado, mesmo com predominância de folhas móveis, vamos apresentar rapidamente um projeto com estas características, no qual tivemos a oportunidade de participar do desenvolvimento. 03 CORTE -03 06 07 ALTURA 02 05 LADO EXTERNO 09 04 LARGURA CORTE -05 TODAS AS GUARNIÇÕES DEVERÃO TER O catálogo da Linha Unit CORTE -04 OS CANTOS VULCANIZADOS CORTE - 06 CORTE - 07 CORTE - 08 LADO EXTERNO Projeto Soluta Unitizado – Geral Neste projeto, como podemos observar, há uma duplicidade de folhas móveis do tipo maxim–ar, em todos os módulos. Depois de analisar a obra como um todo, optamos por utilizar a Linha Soluta, mas introduzindo o conceito unitizado, o que nos deu a possibilidade de trabalhar em módulos. Se compararmos o projeto Módulo Soluta em pauta, com um tradicioUnitizado nal do tipo stick, podemos afirmar que toda estrutura do marco teria que ser feita na obra e somente as folhas poderiam ser produzidas em fábrica. Logo, o controle da execução teria que ser mais intenso, assim como o tempo na obra fatalmente seria maior. Isso sem falar do desempenho como um todo. Já o fato de ser Soluta Unitizado, os módulos saem prontos da fábrica, com as folhas já colocadas e ajustadas, sendo que a instalação dos módulos na obra é feita de maneira simplificada, com uma previsão precisa de tempo e materiais. CORTE - 08 Falando um pouco do novo catálogo da Linha Unit em si, este foi coordenado pela área de Marketing da Alcoa, no qual será possível encontrar todas as alternativas de bitola e de construção feitas até o momento, e, como já frisamos, não são poucas. São várias opções, de tal forma a atender todas as regiões do País, tanto na parte do entre-vãos, como no que se refere às fachadas. alumínio & cia. JULHO/AGOSTO 2011 29 consultoria Um resumo das vantagens da Linha Unit Nunca é demais ressaltar as vantagens de um Sistema Unitizado. Para relembrarmos, vamos pegar como base a ilustração ao lado, que apresenta um módulo de fachada completo, inclusive com o revestimento em pedra já incluído na produção do módulo. Como dizem os técnicos dos Estados Unidos, podemos considerar esta técnica como um “envelopamento” da obra. Controle total do desempenho com relação à produção Como já ilustramos e sabemos, o módulo é totalmente produzido e acompanhado no processo. Em outras palavras, podemos fazer um comparativo com o sistema tipo stick (colunas + travessas + quadros), que é praticamente feito na própria obra e que obviamente tem um controle final inadequado, pela maneira como é elaborado. Tempo Como diz o ditado, “Tempo é dinheiro”. Velocidade na entrega da obra é fundamental, pois, conseguindo concluir a fachada com antecedência, estamos fazendo uma economia significativa. E neste quesito o Sistema Unitizado é impecável! Podemos estar concretando, por exemplo, a quarta laje, e já estar colocando as esquadrias na segunda, e assim sucessivamente. Como já apresentamos em artigos anteriores, hoje temos a Ancoragem Telescópica, que passa a suportar com mais propriedade as diferenças de prumo. Logo, se agregarmos essa colaboração à Linha Unit, estaremos mais tranquilos em citar a vantagem do tempo. Vedação Outro item extremamente importante em todas as esquadrias, mas em particular em uma fachada. Como temos dito, no Unitized, caso surja algum indício de vazamento, este é sempre analisado no módulo em que esta ocorrendo o problema. Ou seja: é muito mais fácil a correção, pois existe uma relação de independência no ponto em que está ocorrendo a suposta falha. Não é como no sistema Stick, que se percebe a penetração, mas a identificação da origem é mais difícil de ser detectada ou analisada. 30 alumínio & cia. JULHO/AGOSTO 2011 Fim do Balancim No Sistema Unitizado não há necessidade do uso do balancim! Os módulos são içados e colocados por encaixe, em fileiras começando de baixo para cima. Segurança ao profissional Toda a operação na obra é feita do lado interno e no apoio da laje. Logo, o profissional devidamente equipado trabalha com tranquilidade, firmeza e em condições de dar a atenção devida à operação. Fechamento: comemorar! É comum hoje em dia, no Brasil, a pergunta: “Estamos preparados, na construção civil, para a demanda que está por vir”? Acho que parte dessa resposta está nesta matéria. Entendo que, se existe tecnologia disponível, matéria-prima, e, acima de tudo, empresas com técnicos experientes e equipamentos modernos, podemos dizer que sim! O setor está preparado! Temos razão suficiente para comemorar o que fizemos, assim como o que temos por fazer. r2mix.com.br MOTORES PARA PERSIANAS AGORA TEM NOME: UDMOTORS A nova linha de motores tubulares UDMOTORS vai agregar mais qualidade, acabamento e robustez ao seu projeto. Apresentam a melhor relação custo x benefício do mercado, são de fácil instalação, podem ser aplicados em tubos octogonais de 40 e 60 mm e são acionados por controle remoto ou interruptor. SISTEMA DE AUTOMAÇÃO UDINESE PARA PERSIANAS, VOCÊ CONFIA. • Interruptores de parede • Controle remoto com 1 ou 5 canais • Tensão 110 ou 220 Volts • Assitência técnica Associada UDMOTORS, DESEMPENHO SUPERIOR, QUALIDADE ASSEGURADA. Certificada www.udinese.com.br / 0800 701 4443 FIQUE POR DENTRO Estratégias diferenciadas garantem o sucesso da FG Conhecida por seus empreendimentos de altíssimo padrão, a Empresa também tem foco no capital humano, fazendo com que seus funcionários se sintam comprometidos e privilegiados Que atire a primeira pedra quem não deseja trabalhar em uma empresa socialmente responsável, que prima pela valorização do seu capital humano e pela preservação do meio ambiente. Melhor ainda se essa organização tiver como sede uma cidade conhecida em todo o mundo pela beleza de suas praias, os altos indicadores econômicos e a excelente qualidade de vida! Para muitos trata-se de um sonho distante; para outros, como os funcionários da FG Empreendimentos, já é realidade: a construtora, com sede em Balneário Camboriú (SC), tem sido um diferencial na região, tanto em relação ao prédios de alto padrão construídos principalmente na orla, quanto em função da política de Recursos Humanos adotada na empresa. Fundada há apenas oito anos por Francisco Graciola, a FG faz parte de uma holding familiar que reúne outras nove empresas. Esforço, ousadia e tino para os negócios são as características que melhor definem o fundador. Um dos 12 filhos de um italiano que se radicou no Brasil e passou a plantar arroz, Francisco, aos 16 anos, mudou-se sozinho para Blumenau onde começou a trabalhar como auxiliar de barbeiro. Em pouco tempo, tornou-se dono de uma barbearia e montou, em seguida, uma lanchonete, a primeira de uma grande rede envolvendo outras 16 unidades. Com o lucro obtido no comércio, Graciola passou a investir no segmento da construção civil. O sucesso também não demorou a chegar: em apenas sete anos, a FG atingiu a incrível marca de 2.500% de crescimento. O cenário para a evolução desta história fica no paradisíaco e movimentado litoral catarinense. Por seu grande número de edifícios, Balneário Camboriú detém 32 alumínio & cia. JULHO/AGOSTO 2011 o título de cidade mais verticalizada do Estado. Com apenas 46 km², trata-se do menor município catarinense em expansão e o maior em densidade demográfica, com 2.350 habitantes por km². Sempre primando pelo luxo, a FG possui 13 obras projetadas exclusivamente para a cidade: sete delas já foram entregues e seis estão em andamento, como os Le Majestic, Ocean’s Palace e Sea’s Palace, divulgados na edição 14 da Alumínio & Cia. em revista. O portfólio inclui ainda o Millenium Palace Residence, com um apartamento por andar, quatro suítes com hidromassagem e piscina panorâmicas. Externamente, o edifício chama atenção pelas suas fachadas em curva, inspirações claras do trabalho de Niemeyer e elemento predominante nos empreendimentos da FG. “É o tipo de design que reforça o conceito de alto padrão, algo que sempre buscamos”, explica o diretor da construtora, Jean Graciola. Os esforços da empresa sempre foram e continuarão sendo voltados apenas para a cidade. “O potencial construtivo e a visibilidade de Balneário Camboriú no setor turístico fazem com que o foco construtivo da FG Empreendimentos seja mesmo esse município. Temos trabalho, com excelentes expectativas, para os próximos 20 anos”, acrescenta Graciola. Capital humano Jean é a principal liderança da FG. Assim como seu pai, começou a trabalhar aos 16 anos e recebeu importantes lições logo cedo. “Aprendi que as pessoas são o fator primordial da Companhia”, destaca. Por isso, a construtora oferece uma série de benefícios aos seus colaboradores, entre eles a premiação por tempo de serviço, alimentação com cardápio elaborado por Boas ações, nutricionistas, além de uniformes e vestiário nas excelentes resultados obras. “Políticas de incentivo e possibilidades de O relacionamento com a comunidade também faz crescimento profissional são táticas importan- da FG um dos destaques da região. A construtora tes no cenário do mercado competitivo atual. aposta em iniciativas como o “Cantando e BrincanDesde sua criação a FG procura apostar no talento do com o Tio Bira e a FG”. Criada no primeiro semesde seus colaboradores, investindo principalmente tre de 2010, a ação tem como foco a rede escolar do em qualidade de vida”, explica. município e já envolveu mais de 9 mil crianças de 4 A Empresa também investe em ações diferen- a 11 anos de idade. O projeto, inclusive, faz parte do ciadas e extremamente criativas para motivar Programa de Desenvolvimento Sustentável (PDS) seus funcionários e combater o turn over. Um da empresa, cuja meta é envolver a comunidade bom exemplo são as aulas de pintura e músi- interna, sociedade, parceiros e afins em diferentes ca, além dos cursos de qualificação profissio- áreas. Por causa disso, a FG recebeu recentemente nal e alfabetização, oferecidos nos canteiros o Selo de Responsabilidade Social concedido pela de obras. No local também são promovidos Federação dos Conselhos Comunitários de Segutreinamentos de equipe, encontros festivos e rança do Estado de Santa Catarina (Feconseg/SC). visitas, com o objetivo de integrar e aproximar “O PDS teve início no Departamento Comercial e as pessoas. “Desde 2009, as políticas de incen- conta, hoje, com oito funcionários voluntários de tivo da FG se tornaram mais invasivas. Com diversos setores. Eles são responsáveis pela elaboisso houve um número maior de admissões se ração, execução e acompanhamento dos projetos comparado ao de demissões”, previstos no Programa. A cada conta a coordenadora de RH, reunião do comitê, é surpreen“Queremos ser Daiane Gorges Rocha. dente ver como as pessoas esreferência não só Os esforços da construtora são tão antenadas a assuntos como em projetos sociais sustentabilidade. A quantidade reconhecidos pelos próprios funcionários, que enchem o peide ideias viáveis é incrível”, diz como também em to para falar da empresa. É o caso a coordenadora de Marketing, empreendimentos da auxiliar de Serviços Gerais Taciane Nitsche. sustentáveis.“ Ao se apoiar na tríade de Josiele Godoy de Mattos. “TraResponsabilidades Ambiental, balhar na FG é uma conquista. Um dos maiores benefícios é receber o pagamen- Social e Econômica, a FG e seus colaboradores to sempre em dia, além de outros incentivos, como conseguem gerar benefícios não apenas para a um farto bufê para almoço e auxílio financeiro para empresa, mas para comunidades, clientes, fornea realização de cursos profissionalizantes. Também cedores e demais pessoas que se relacionam com podemos conversar abertamente com os respon- ela. Por isso, a sustentabilidade se faz presente em sáveis pelo Departamento de Recursos Humanos, muitas outras ações, como a utilização de esquapara resolvermos problemas que aparecem de drias especiais para melhor desempenho térmico imprevisto. Fico feliz por trabalhar nesta Empresa, e acústico; o uso de mantas nas lajes para redução porque trabalho ao lado de pessoas bem informa- do ruído; a racionalização da água e energia elétridas, que me permitem aprender com elas”, destaca. ca; e o planejamento previsto de edifícios com 50 Quem também não esconde a satisfação é a auxi- anos de vida útil. “Queremos ser referência não só liar de vendas Sandra Damásio. “A FG Empreendi- em projetos sociais como também em empreendimentos foi a melhor oportunidade de trabalho que mentos sustentáveis”, acrescenta Taciane. já tive, pois meu trabalho é reconhecido. Comecei Com tudo isso, a Empresa não para de fazer planos como demonstradora do apartamento decorado para continuar sendo uma importante referência do Le Majestic e, em cinco meses, fui promovida para todo o segmento da construção civil. A curto a secretária da Central de Negócios. Além do reco- prazo, por exemplo, o planejamento estratégico da nhecimento profissional, a empresa fornece vários Companhia prevê a mudança do escritório central benefícios aos funcionários. Temos ainda eventos para uma área duas vezes maior do que a atual. de integração entre os setores, com o encontro “Também temos como foco criar um conselho de mensal Feirinos, e a cada dois meses é oferecido administração para a holding FG. Esta é uma forma um café da tarde para os aniversariantes, que sem- de melhorar a logística, as decisões e as orientações pre recebem presentes. Tenho entusiasmo e satis- administrativas”, destaca Jean Graciola. De fato, as fação de estar em uma empresa que reconhece o bases do crescimento vertical de Balneário Camboriu trabalho de cada colaborador”, acrescenta. não poderiam estar em melhores mãos. alumínio & cia. JULHO/AGOSTO 2011 33 FIQUE POR DENTRO O Alameda Jardins, ainda em construção, segue a tendência de luxo e sofisticação que são marcas registradas da FG Toda grande obra exige qualidade, tecnologia e segurança. Toda grande obra exige Fermax. Os produtos Fermax conferem qualidade superior, confiabilidade e segurança aos mais variados projetos. São milhares de componentes que atendem às mais diversas linhas com excelentes padrões de qualidade e beleza. Pode conferir. Conheça esses e outros produtos fabricados pela Fermax. Fermax, líder em soluções e sempre presente na sua vida. Curitiba: 41 3301-3536 São Paulo: 11 3616-6850 Outras localidades: 0800-724 2200 [email protected] PROJETOS Central Business Park: mais um ícone de ousadia e beleza com a marca Alcoa Empreendimento marca a estreia da Linha Soluta no mercado cearense O Central Park representa um marco para a Alcoa, no Ceará, por ser o primeiro empreendimento a utilizar a Soluta em sua fachada. 36 alumínio & cia. JULHO/AGOSTO 2011 Um monumento de 25 andares, erguido com concreto, granito, alumínio e vidro. Essa é a melhor definição para um dos mais novos edifícios empresariais da capital cearense: o Central Park Business Center, da Manhatan Construtora. Para esse Projeto, a empreiteira contou com a parceria dos grupos Vicunha, Metaneide e Pibb e não teve medo de ousar, principalmente no que se refere à fachada, criando um referencial de beleza aliada à simplicidade. Mas a forma não é o único diferencial da obra: o Central Park, assinado pelo Daniel & Isidro Arquitetos, também é um destaque na construção civil cearense por marcar a entrada da Linha Soluta no mercado local. Erguido no valorizado Bairro do Cocó, o Edifício oferece vista privilegiada para um dos mais belos lugares de Fortaleza: o Parque Ecológico do Cocó, importante reserva ambiental com quase 1.200 hectares, encravada no coração da cidade. Ao todo, a Alconort forneceu 23 toneladas de perfis com pintura eletrostática branca à Alunobre Indústria e Comércio Ltda, empresa parceira da Alcoa, com mais de 24 anos de atuação. Além da Soluta foram utilizadas as linhas Inova e Gradil Universal. “A facilidade da colocação dos quadros pelo lado interno da edificação garante, em primeiro lugar, segurança para o instalador e ganhos para obra, já que não utiliza balancins e andaimes, além de possibilitar a troca e manutenção de vidros sem a necessidade de desmontar outros quadros”, diz o gerente Comercial da Alunobre, Renato Moreira, ao falar da Soluta. O executivo lembra outros diferenciais do projeto que pesaram a favor da escolha da linha: o design otimizado das colunas e a diminuição da folga entre os vidros para 10 mm, que conferem mais beleza estética à fachada. Não é à toa que o Edifício se tornou uma verdadeira vitrine para a própria Alcoa, como afirma a técnica Regional Taciana Lopes. “Agora temos um grande show room da Linha Soluta na cidade e podemos vivenciar e compartilhar a experiência positiva do produto.” A satisfação, contudo, vai além da entrega do trabalho, que, segundo o gerente Regional, Jorge Cruz, só foi possível graças à parceria de sucesso entre a Alcoa e a Alunobre. A participação do fabricante foi fundamental na negociação, já que se tratava de um produto recém-lançado que demandava confiança na capacidade produtiva do produtor das esquadrias. “Quando especificamos a Linha Soluta para este empreendimento tínhamos a confiança na Alunobre que, na estreia do produto, foi fundamental para o sucesso e a singularidade da obra”, conclui. Diferenciais e vantagens Lançada em outubro de 2008, a Soluta possui um misto de características dos sistemas stick e unitizado: as partes são montadas separadamente, mas com um sistema de ancoragem rápida. Dessa forma, a linha pode ser instalada pelo lado interno da obra, dispensando a utilização de balancins, com um grande ganho na velocidade de instalação. A Soluta também apresenta uma ampla gama de colunas e pode ser instalada tanto em fachadas-cortina quanto nas entre-vãos, atendendo edifícios com pés-direitos altos. Outra vantagem da Linha é a possibilidade de instalação tanto de vidros simples ou duplos, que podem ser colados com silicone estrutural, fita VHB (Very High Bond) ou encaixilhado, com guarnições. Dessa forma, a folga entre os vidros é de apenas 10 mm e, se houver quebra, os vidros podem ser facilmente trocados pelo lado interno, sem necessidade de desmontar o módulo vertical da fachada. PROJETOS Luxo e sofisticação encantam moradores do Campo Belo Não faltam diferenciais a um dos mais novos edifícios do tradicional bairro paulistano Não há mais dúvidas que São Paulo se transformou em um gigantesco canteiro de obras. Basta uma boa olhada para encontrarmos empreendimentos comerciais e residenciais em diversas fases de construção, por toda a cidade, incluindo um antigo distrito de Santo Amaro, que se tornou reduto disputado por moradores de classe média alta. Estamos falando do bairro do Campo Belo que hoje abriga um condomínio que tem no luxo e na sofisticação seus principais atributos: o Sophistic Campo Belo, da Construtora Even. A grandiosidade começa pelo terreno de mais de 5 mil metros quadrados, passando pela localização, uma das melhores do bairro: na Rua Edson, próximo às ruas Conde de Porto Alegre e Gabrielle d’Annunzio. Os moradores do empreendimento contarão com uma facilidade a mais, já que estarão cercados pelas quatro avenidas mais importantes da região. Quer mais? O bairro do Campo Belo possui um dos maiores índices de verde da Capital, chegando a 12 m² por habitante, o que torna a temperatura ali cerca de 3 graus mais amena que em outras regiões da cidade. Entregue no último mês de junho, o empreendimento projetado pela Königsberger Vannucchi Arquitetos Associados é formado por duas torres com quatro suítes. A torre A é composta de 52 apartamentos tipo, sendo dois por andar (com 370 m² de área privativa, terraço gourmet e sala íntima) e duas coberturas dúplex (com 581 m² de área privativa). Já a torre B tem 26 apartamentos tipo (442 m², terraço gourmet e sala íntima) e uma cobertura dúplex de 699,85 m². Tudo isso acompanhado de uma infraestrutura que vai de spa e sala de descanso a lan house e game station. Primeira linha Como empreendimento de alto padrão, era de se esperar também que todo o material utilizado fosse de primeira linha, incluindo as esquadrias, produzidas pela Stal, parceira da Alcoa há 30 anos. “Esta é uma obra de alto padrão e se fez necessária a aplicação de linhas mais robustas como Cittá e Gold, que também oferecem segurança, confiabilidade e beleza”, explica um dos diretores da Stal, Rodrigo Egídio. Além das duas linhas que predominam no térreo e na cobertura, o Sophistic utiliza as linhas Inova, Master e Gradil Universal, destinada aos apartamentos e à área comum. No total foram consumidas 50 toneladas de alumínio Alcoa. “Produzir esquadrias sob medida sempre se mostra um desafio, mas, com sintonia no grupo, equipamentos modernos e, principalmente, pessoal capacitado, conseguimos realizar um excelente trabalho”, acrescenta Rodrigo. “Somos parceiros da Alcoa desde os tempo de Alcan, ou seja, há praticamente 30 anos e a Além de localização privilegiada, o Sophistic tem o luxo e imponência como marcas registradas. opção por estas linhas vem da confiança na capacidade das pessoas envolvidas no processo, desde o desenvolvimento dos produtos, qualidade do produto acabado e garantia/segurança no pós-venda. Logicamente vale muito também a beleza estética das linhas, bem como a fácil negociação que realizamos pelos bons anos de parceria. Tudo isso contribui para a superação de qualquer desafio”, acrescentam Rodrigo e o diretor geral da Stal, Robson Ganzella. O gerente regional da Alcoa, Paulo Bolzoni, também faz questão de opinar sobre a importância de mais essa obra para o portfólio da Empresa, além de ressaltar a qualidade do trabalho da Stal. “Trata-se de mais um caso de sucesso, gerando valor para toda a cadeia; um produto Alcoa sob medida para uma obra deste nível, o fabricante de esquadrias trabalhando no mais alto grau de qualidade e pontualidade; e o cliente final com a certeza de ter adquirido o melhor produto para cada tipo de caixilho, atendendo totalmente à sua exigente expectativa”, acrescenta. alumínio & cia. JULHO/AGOSTO 2011 37 Rede Alumínio & Cia. Saiba, a seguir, onde estão localizadas as principais lojas Alumínio & Cia. instaladas no País. Quem estiver fora do Brasil deve acrescentar 55 antes dos números dos telefones indicados abaixo. Região Norte Amazonas Fort Alumínio Avenida Desembargador João Machado, 200 - CEP 69043-000 Manaus - AM Telefone: (92) 3656.6111 Comércio Amazonense de Alumínio Avenida Boulevard Álvaro Maia, 526 Centro - CEP 69020-210 Manaus - AM Telefone: (92) 2123.0123 Região Centro-Oeste Mato Grosso Alumínio Pantanal Av. Fernando Correa da Costa 3.700 Coxipó da Ponte - Cuiabá Telefone: (65) 3627.1500 Mato Grosso do Sul Alumínio Pantanal Rua Aziz Moacar Orro, 123 Coronel Antonino - Campo Grande Telefone: (67) 3351-1500 Centro do Alumínio Avenida Tancredo Neves, 831 Xangrilá - CEP 69025-210 Manaus - AM Telefone: (92) 3643.9000 Goiás All Casa Alameda João Elias da Silva Caldas, quadra 95 - Lote 30 - nº 137 Pedro Ludovico - CEP 74825-060 Goiânia - GO Telefone: (62) 3241.4893 Metal Alumínio Avenida Senador Raimundo Parente, 620 Paz - Manaus Telefone: (92) 3214.1400 Distrito Federal Albra Alumínio Brasilia Ltda. SIA Trecho 02 - Lotes 505/515 SIA - CEP 71200-020 Brasília - DF Telefone: (61) 3233.3355 Amapá Adjunior Avenida dos Aymorés, 842 Buritizal - CEP 68902-868 Macapá - AP Telefone: (96) 3242.8888 Fax (96) 3242.9055 Pará Alupará Travessa Lomas Valentina, 843 Pedreira - CEP 66080-320 Belém - PA Telefone: (91) 3276.8899 Santarém Alumínio Av. Curua-una, 2769 Urumari - Cep: 68020-650 Santarém - Pará Telefone (93) 3523.1272 Alupará Filial Folha 28 - Quadra 40 - Lote 05 Nova Marabá - Marabá - PA (94) 3321.4519 Roraima Alumínio Boa Vista Av. São Sebastião, 1745 Santa Teresa Boa Vista - RR Telefone: (95) 3627.4666 Cep 69314-152 Tocantins Equador Alumínio Quadra 812 Sul, Alameda 07, lote 19 ASRS SE 85 Bairro Plano Diretor Sul - Palmas - TO Telefone: (63) 3224.4246 Região Nordeste Alagoas Aluma - Matriz Avenida Durval de Góes Monteiro, 7347-C Tabuleiro dos Martins CEP 57061-000 Maceió - AL Telefone: (82) 3324.1186 Fax: (82) 3324.1672 Aluma - Filial Avenida Walter Ananias, 933 Jaraguá - Cep 57022-080 Maceió - AL Telefone: (82) 3311.5757 Aluma - Filial Rodovia Al. 220, nº 4416 - Planalto Arapiraca Telefone: (82) 3530.9237 Bahia Bahia Alumínio Rua Tio Juca, 100 IAPI - CEP 40323-205 Salvador - BA Telefone: (71) 3616.0711 Fax: (7) 3616.0716 Ceará Alconort Avenida Francisco Sá, 5700 Álvaro Wayne - CEP 60310-002 Telefone: (85) 3464.2255 Fax: (85) 3464.2256 Alconort Cariri Avenida Padre Cícero, 3313 Triângulo - CEP 63041-140 Juazeiro do Norte - CE Telefone: (88) 3571.6464 Maranhão Alumapi Avenida Lourenço Vieira da Silva, 14 Quadra 59 Cohapan - CEP 65055-310 São Luís - MA Telefone: (98) 3269.1010 Região Sudeste Paraíba Meganordeste Rua Elias Pereira de Araújo, 33 Mangabeiras - CEP 58056-010 João Pessoa - PB Telefone: (83) 3236.6868 Aluquality Meganordeste Avenida Marechal Floriano Peixoto, 3445 Santa Rosa - CEP 58416-440 Campina Grande - PB Aludir Pernambuco Meganordeste Avenida Mascarenhas de Moraes, 4762 Imbiribeira - CEP 51200-000 Recife - PE Telefone: (81) 3878.4526 São Paulo Raw Alumínio (Escritório de Vendas) Rua Coronel Fernando Prestes, 350 - Cj 111 Santo André Telefone: (11) 4433.8404 Rua Hamilton Cézar Zoccal, 145 São José do Rio Preto (17) 3216.3020 Minas Gerais Avenida Amazonas, 8285 Gameleira - CEP 30510-000 Belo Horizonte - MG Telefone: (31) 3389.6800 Fax: (31) 3389.6821 Aludir Filial Rua Rio de Janeiro, 2570 Divinópolis Telefone: (37) 3691-7002 Meganordeste Avenida Congresso Eucarístico Internacional, 1280-A Santa Cruz - CEP 55811-000 Carpina - PE Espírito Santo Meganordeste Garanhuns Rua Simoa Gomes, 762 Garanhuns Telefone: (87) 3762.3002 Telefone.: (27) 2124.7500 Piauí Alumapi Teresina Avenida João XXIII, 1529 Jockey Club - CEP 64049-010 Teresina - PI Telefone: (86) 3233.3363 Estrela Vidros R. Santa Teresa, 117, Vila Velha - CEP 29108-825 Espirito Santo Fax: (27) 2124.7533 Região Sul Paraná Alcotyba Rua O Brasil para Cristo, 2021 Boqueirão - CEP 81730-070 Curitiba - PR Telefone: (41) 3344.1100 Rio Grande do Norte Alunor Avenida Antonio Basilio, 2515 CEP 59056-000 - Natal - RN Telefone: (84) 3213.2001 Fax: (41) 3344.2040 Metalnor Avenida Presidente Dutra, 2220 Alto de São Manoel Mossoró Telefone: (84) 3312.3700 Cinquentenário - Cep 95012-500 Sergipe AlumiBox Rua Rafael de Aguiar, 1366 CEP 49050-660 - Aracaju - SE Telefone: (79) 3211.9270 Fax (79) 3214.4204 Rio Grande do Sul Alcont Av. Rubem Bento Alves, 8134 Caxias do Sul - RS Telefone: (54) 3218.7777 Santa Catarina Alumínio São José Rua Eliane Motta, 2097 Barreiros - CEP 88111-140 São José - SC Telefone: (48) 2106.6600 Fax (48) 2106. 6606vw