Edição 11
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Edição 11
Ano 3 - n° 11 - maio/junho de 2015 Braquiária melhora o solo e a produção O produtor Dagoberto Ludwig planta braquiária junto com milho safrinha e melhora a produtividade da soja. Páginas 8 e 9 Pioneiro Aos 80 anos e em plena atividade, Aristides de Caires é um exemplo de empreendedor. Na foto com o primeiro trator da sua vida. Página 10 Soja Intacta Controle Biológico A Agro100 aumenta oferta de produtos para controle biológico de pragas. Página 12 Novo Híbrido Para a safra que vem a Agro100 e a Agroceres vão disponibilizar o AG 9000 Pro3 com proteção contra lagartas da parte aérea, larva alfinete e tolerância ao glifosato. Página 3 Na próxima safra mais de 60% das lavouras de soja serão plantadas com tecnologia Intacta RR2 PRO. Página 4 Visita de importadores Página 6 Mercado Londrina – PR – Matriz Av. 10 de Dezembro, 6930 - (43) 3373-1100 Alvorada do Sul - PR Av. Joaquim Alves Bento de Lima, 174 - (43) 3661-1439 Assaí - PR Av. Paul Harris, 70 – (43) 3262-5289 Bela Vista - PR Rua Carlos Dias dos Reis, 15 - (43) 3242-3626 Borrazópolis - PR Rod. BR 466, Km 01, 1334 - (43) 3452-2116 Cambé - PR Av. Inglaterra, 2013 - (43) 3154-0123 Eldorado - MS Rua Rui Barbosa, 87 - (67) 3473-2000 Iepê - SP Rod. SP 457, Km 10, s/n - (43) 9183-7861 Itambé – PR Rua Doutor Lafayete Grenier, 22 - (44) 3231-2311 Maracaí - SP Rod. SP 457, Km 21, s/n - (18) 3379-1143 Maringá - PR Rua Pioneiro Victório Marcon de Souza, 120 - (44) 3029-3444 Mauá da Serra - PR Rua Projetada, 2 - (43) 3464-1623 Naviraí - MS Av. Weimar Gonçalves Torres, 1093 - (67) 3461-5921 Nova Santa Bárbara - PR Rua João Jurandir de Moraes, 432 - (43) 3266 1134 Primeiro de Maio - PR Rod. PR 445, Km 448A, s/n - (43) 3235-1007 Ponta Porã - MS Rua Comandante Lincoln Paiva, 26 - (67) 3433-3000 Rolândia - PR Av. Iguaçu, 881 - (43) 3176-7100 Sabáudia - PR Rod. PR 218, Km 14 s/n - Pq. Industrial - (43) 3151-1300 São Jorge do Ivaí - PR PR 554, Km 17,1, s/n - (44) 3243-1003 Sertanópolis - PR PR 323, Km 426,5, s/n - (43) 3232-2620 Tamarana - PR Estrada Marilândia do Sul, Km 02, s/n - (43) 3398-1600 Londrina – PR – Matriz Rodovia Celso Garcia Cid, 15.450 - (43) 3374-1100 Alvorada do Sul – PR Rodovia PR 090, Km 06 - (43) 3235-1007 Bela Vista do Paraíso – PR Rodovia PR 090, Km 04 - (43) 9195-5927 Cambé – PR Estrada da Prata Km 04 - (43) 3251-5353 Eldorado – MS Rodovia BR 163 - Km 43,3 - (67) 3473-2000 Guaravera – PR Rodovia PR 538, Km 02 - (43) 3398-3330 Iguatemi - MS Rodovia MS 295, Km 01 - (44) 9136-6781 Maracaí - SP Avenida Central, 447 - (18) 3264 -1181 Primeiro de Maio – PR Rodovia PR 445, Km 448 - (43) 3235-1000 Rolândia – PR BR 369 - Gleba Colônia Roland - (43) 3156-1600 Sertanópolis – PR Rodovia PR 323, Km 426,5 - (43) 3232-5050 Tamarana - PR Estrada P/ Marilândia do Sul Km 02 - (43) 3398-0120 Rolândia- PR Matriz e Terminal de Transbordo Rod BR-369 - Cambé/Rolândia - (43) 3156-1600 Órgão de divulgação da AGRO100 E-mail de contato: [email protected] Jornalista Responsável Nilson Herrero - MTB 2113 Colaboradores Gildo José Gomes Rodrigo Tramontina Marcelo Côrtes Programação Visual William Inumaru Revisão Maria Christina Ribeiro Boni Produção [email protected] (43) 3024-4048 – (43) 9173-1659 2 Aumentam vendas futuras da próxima safra de soja A instabilidade da economia brasileira, aumentos dos juros, inflação e oscilações cambiais aceleram as vendas da safra de soja no mercado futuro. Neste clima de incerteza econômica, até o início de maio, os produtores paranaenses, por exemplo, já tinham comercializado quase 25% da safra 2015/16 que será plantada no final deste ano e colhida no ano que vem, segundo Ronan Giuliangeli, operador de mercado da Nutri100. Ele diz que os produtores estão fazendo os contratos futuros com o objetivo de travar os custos de produção da próxima safra. “Com as vendas futuras, os produtores fazem o casamento com as compras dos insumos necessários para a instalação e condução das lavouras. Com este travamento, a Nutri100 garante a estabilidade dos preços de parte da produção e dos custos, deixando o produtor mais tranquilo para a próxima safra”, explica Ronan. Segundo ele, os produtores estão no caminho certo. “O ideal é o produtor garantir um preço médio para suas colheitas com vendas escalonadas. Uma safra deve ser comercializada em pelo menos dez vezes, aproveitando as boas oportunidades do mercado. Para isso ele pode contar com o apoio da equipe de operadores de mercado que temos aqui na Nutri100. Acompanhamos a movimentação do mercado nacional e internacional diariamente.” Ronan diz que neste ano os produtores estão mais atentos ao mercado. A situação de instabilidade econômica com a possibilidade do aumento da inflação acendeu a luz de alerta. Em relação ao ano passado, por Ronan Giuliangeli exemplo, as vendas no mercado futuro aumentaram muito. Durante todo o ano passado apenas 18% da atual safra (2014/15) havia sido comercializada. Situação nacional Em nível nacional a situação das vendas no mercado futuro também mudou, mas os fechamentos dos contratos ainda são muito tímidos. Até o dia 1º de maio as vendas atingiram 3,6% da produção esperada para 2015/16. Esse fluxo de vendas no mercado futuro é superior aos 0,5% da safra 2014/15, e do montante de 1% de 2013/14. Entretanto fica abaixo dos 14% comercializados antecipadamente na safra 2012/13 e também da média de 4,3% para os últimos cinco anos, no mesmo período. Em fase final de colheita, os especialistas de mercado calculam que os produtores brasileiros tinham comercializado até o final de maio 60% da produção da safra de soja 2014/15, estimada em 94,6 milhões de toneladas. Expotécnica em Sabáudia A Agro100 estará presente na 22ª Expotécnica, em Sabáudia, dias 16 e 17 de julho, onde são esperados mais de 3 mil produtores rurais da região. O evento é realizado no Sítio São José, da família de Claudio Vicente D’Agostini, desde 1994, quando foi criado. Safrinha Tecnologia e alta produtividade impulsionam safrinha de milho A s boas condições de desenvolvimento observadas nas regiões produtoras de milho deverão confirmar a previsão de produção de 47,9 milhões de toneladas para esta safra de inverno ou até mesmo superar esta estimativa, chegando próximo ou ultrapassando os 50 milhões de toneladas. Mais um recorde na produção de milho no inverno, estabelecendo um novo patamar de produção. As lavouras foram semeadas em 8,7 milhões de hectares, 105,8 mil hectares a mais do que no ano passado. Esta deverá ser a quinta safra de inverno sem frustração de produção por problemas climáticos na região. A Agro100 mais uma vez superou a comercialização de 100 mil sacas de sementes milho da Agroceres e espera uma ótima safra de seus produtores parceiros. O engenheiro agrônomo Arquimedes Lorga, representante técnico de vendas da Sementes Agroceres na região de Londrina, diz que a cada ano crescem os investimentos dos produtores em tecnologia nas lavouras de milho da chamada segunda safra ou safrinha. “A biotecnologia chegou aos híbridos do milho há sete anos. Antes os produtores buscavam uma produção de 200 sacas por alqueire, hoje a meta é sempre ultrapassar os 300 sacos produzidos por alqueire.” Mas, segundo ele, a proposta da Agroceres e da Agro100 não é somente au- Arquimedes Lorga, da Agroceres AG 9000 Pro3, a nova aposta da Agroceres para plantio de inverno mentar a produtividade das lavouras dos tindo proteção da raiz à espiga”, informa produtores. “Sempre buscamos oferecer Arquimedes. aos produtores, além da perspectiva de O AG 9000 Pro3 tem alto teto prouma boa produtividade, a segurança na dutivo, alta resposta ao manejo, como produção. Convivemos com o risco de aumento dos níveis de adubação, incregeadas e veranicos e, em função desses mento de população, redução de espaçafatores, plantamos numa “janela” muito mento e aplicações de fungicida. curta. Assim, o sucesso vem da tecnificaDe ciclo bastante rápido com destação das lavouras e dos materiais genéti- que para a acentuada perda de umidade cos desenvolvidos para a safra de inver- dos grãos, possibilitando a antecipação no. São híbridos super precoces e de boa da colheita, a entrega e a comercializaestabilidade, garantindo a produtividade ção dos grãos em melhores momentos de e segurança das lavouras, como AG 9010, mercado. AG 9030 e AG 8500”, diz Arquimedes. AG 9000 Pro3, o novo híbrido E nesta safra a Agroceres está lançando o AG 9000 Pro3, em teste final no campo, plantado em todos os municípios onde se cultiva a “safrinha”, depois de três anos sendo testado pela pesquisa da empresa. Vai estar à disposição dos produtores para plantios comerciais a partir da safra do ano que vem. “Este híbrido, além das características desenvolvidas para o plantio no inverno, contém VT PRO3, única tecnologia com proteção contra lagartas da parte aérea, larva alfinete e tolerância ao glifosato, garan- Valdemar Campagnoli, colheita de milho 3 Tecnologia N Aumenta o plantio com soja Intacta a próxima safra de verão a soja Intacta RR2 PRO chega ao terceiro ano de plantio comercial com perspectivas de que os produtores da região de atuação da Agro100 plantem em suas terras de 60% a 65% de sementes com esta tecnologia, segundo João Fernando Garcia, diretor do grupo Agro100. Fernando diz que no ano passado 45% das lavouras de soja dos produtores parceiros da empresa eram de variedades com a tecnologia Intacta. Na América do Sul, segundo dados da Monsanto, multinacional que desenvolveu esta tecnologia, em apenas duas safras, a área plantada com intacta chegou a 4,8 milhões de hectares, números que comprovam sua eficiência em campo. Estudos conduzidos pela Monsanto em 1.500 campos de produtores de todo o Brasil mostraram que estas áreas produziram em média 6,4 a mais que a média nacional. A tecnologia auxilia o produtor no controle das principais pragas que atacam a cultura da soja, além de permitir flexibilidade no manejo de plantas daninhas devido à tolerância ao herbicida glifosato. O grupo Agro100 com a marca Semente Boa Nova multiplica as cultivares de soja com a tecnologia Intacta a partir de parceria com a Monsoy e TMG. Fernando Garcia diz que apesar da semente com esta tecnologia custar, em média, 4 Pulverização de soja duas vezes e meia a mais que as culti- produtor deve sempre plantar a área de vares tradicionais, o investimento vale Refúgio com cultivares tradicionais. a pena, pois reduz em pelo menos uma O Refúgio é uma ferramenta essencial aplicação de agroquímicos nas lavouras. para garantir que todos os envolvidos na “Se a produtividade de uma cultivar in- produção de soja possam aproveitar ao tacta foi igual a uma soja tradicional, so- máximo os benefícios dos novos avanmente a economia na redução das apli- ços genéticos. O plantio de áreas de Recações já justifica a diferença no preço fúgio com soja sem a tecnologia transda semente”, diz Fernando. gênica dificulta o surgimento de insetos resistentes. Deverá ser feito em 20% da Refúgio área de soja total com variedades conAtualmente 38 cultivares de soja têm vencionais com distância máxima de na sua genética a tecnologia Intacta RR2 800 metros das áreas plantadas com soja Pro. Para preservar esta tecnologia o transgênica. Colheita de soja João Fernando Garcia Parceria Parceria com a APMax facilita implantação da agricultura de precisão A Agro100 fortaleceu a parceria com a APMax, empresa especializada em agricultura de precisão com o objetivo de ampliar sua adoção, melhorar a qualidade dos serviços prestados e os custos da sua implantação. O objetivo é chegar a 25 mil hectares cultivados com a agricultura de precisão na safra de soja de 2015/2016, segundo o engenheiro agrônomo Nelson de Melo Neto, responsável pela APMax no Estado do Paraná. Até a última safra a área cultivada com aplicação de corretivos e fertilizantes com taxa variável entre os parceiros da Agro100 totalizou 8 mil hectares. Ele diz que os trabalhos de mapeamento da área para o levantamento dos dados devem ser feitos agora, no inverno. E os interessados devem procurar um dos técnicos da Agro100 na filial mais próxima de sua Bruno Constante Marinho e Nelson de Melo Neto, representantes da APMax no Paraná propriedade para fazer o projeto e iniciar os trabalhos de implantação do sistema. Os técnicos da APMax estão dando treinamento para os técnicos da Agro100 que atuam nas 21 filiais da empresa no Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo sobre a implantação da agricultura de precisão. O processo para implantação da agricultura de precisão começa com a escolha e definição da área onde o produtor quer implantá-la. A cada 12 dias o satélite utilizado pela empresa passa pela região e registra com precisão o estado das culturas implantadas em todas as propriedades. Através dos dados analisando o aspecto vegetativo e de potencial de produção, é gerado um mapa da área mostrando as partes com deficiência de fertilidade. Através desse mapa são marcados em coordenadas de GPS os pontos de coleta de amostras de solo. Após as análises e de acordo com a expectativa de produção do agricultor, é gerado o mapa de aplicação dos corretivos (calcário/gesso) e dos fertilizantes em taxas variáveis, corrigindo as deficiências dentro dos talhões, garantindo produção homogênea em toda a área. 5 Visita Importadores de soja visitam Grupo Agro100 E xecutivos brasileiros, japoneses e tailandeses do grupo Marubeni e diretores de indústrias esmagadoras de soja na Tailândia estiveram visitando as unidades da Nutri100 e Nutri Rico em Rolândia, Cambé, Bela Vista e Sertanópolis. O grupo Marubeni é exportador de grãos e comprador da Nutri100 e utiliza o Terminal de Transbordo da Nutri Rico, em Rolândia, para embarcar os grãos comprados em vagões ferroviários que vão para o carregamento nos navios nos portos de Paranaguá e São Francisco do Sul. Através da apresentação de vídeos, os executivos japoneses e tailandeses conheceram a estrutura do grupo Agro100. Eles foram recebidos e acompanhados pelos diretores Walter Bussadori Junior, Antonio Luis Giuliangeli, Ronan Giuliangeli e Eduardo Rico. Depois das boas-vindas e apresentações de vídeos, visitaram, além de unidades do Terminal de Transbordo, lavouras de soja e unidades de recebimento e armazenamento. O grupo Marubeni atua em diversos setores - de alimentos à petroquímica, passando por produtos florestais e má- Apresentação do Grupo Agro100 aos visitantes Campanha do Agasalho A 6 s 32 unidades da Agro100 e Nutri100 estarão recebendo até o dia 19 de junho os donativos da Campanha do Agasalho deste ano. Roupas, agasalhos, cobertores e calçados que não são mais usados na sua casa podem agasalhar pessoas necessitadas. As doações serão destinadas a entidades assistenciais dos próprios municípios onde foram arrecadadas. No ano passado foram doados 3.000 agasalhos. quinas pesadas, além de construção civil - e tem escritórios nos cinco continentes. No Brasil atua em vários setores. A CGTI Brasil Grãos Ltda e a empresa do grupo que atua na exportação de soja. Interesse pelo recebimento e classificação da soja SUA LAVOURA PROTEGIDA CONTRA FUNGOS ATENÇÃO. Produto perigoso à saúde humana, animal e ao meio ambiente. Antes de armazenar ou utilizar este produto, leia atentamente e siga todas as recomendações do rótulo, da bula e da receita. Use equipamentos de proteção individual e mantenha este produto longe do alcance de menores de idade. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo. Venda sob receituário agronômico. JUNTOS NA LIDA, JUNTOS NA VIDA Destaque Eldorado é o destaque no recebimento da safra de verão N o recebimento da safra de verão a unidade da Nutri100 em Eldorado foi o destaque entre as 12 unidades da empresa nesta última safra de verão (2014/15), recebendo 635 mil sacas, 44,35 a mais em relação às 440 mil sacas recebidas no verão do ano passado (safra 2013/14), o primeiro ano de recebimento da safra no Mato Grosso do Sul. Pelo desempenho como gerente da unidade da Nitri100, em Eldorado-MS, Danilo Fornazieri recebeu os cumprimentos do diretor da Nutri100, Antonio Luis Giuliangeli, e da equipe da sede, em Londrina. Danilo trabalhava em Londrina e aceitou o desafio de comandar a nova unidade da empresa no MS. Na primeira safra que recebeu (2013/14) foram 440 mil sacas. Danilo diz que apesar da greve dos caminhoneiros nenhum produtor deixou de ser atendido. “O mérito deste desempenho é da nossa equipe de funcionários em Eldorado (Sara, Bruna, Jeferson, Danilo Fornazieri (último à direita) com a equipe de apoio da sede da Nutri100, em Londrina (da esquerda para a direita - Ronan Giuliangeli, operador de mercado; Lourival Anderson Faquini, encarregado de classificação; Carlos Eduardo Rosaboni, encarregado de Logística; e Anderson Rodrigo Machado, encarregado do setor administrativo) Emerson, Elivelton, Jonatan e Alcinei), da equipe de apoio de Londrina e dos nossos produtores parceiros que confiaram no grupo Agro100”, resume. A Unidade A Unidade de recebimento e armazenamento da Nutri100 em Eldorado-MS está localizada na Rodovia BR 163 - Km 43,3, saída para Iguatemi e é composta por quatro silos verticais com capacidade para 465 mil sacas; um silo pulmão; balança; três moegas, uma com tombador; duas máquinas de pré-limpeza; duas máquinas de pós-limpeza; e um secador para 125 toneladas por hora. Nutri100 em Eldorado-MS Consorciar fungicidas aumenta a eficiência P or que os fungicidas falham? Esta pergunta foi respondida pelo professor e pesquisador Erlei Melo Reis, da Universidade de Passo Fundo durante palestra aos técnicos da Agro100, durante encontro de reciclagem sobre o uso dos agroquímicos produzidos pela UPL do Brasil. Erlei é um catedrático de renome e autor de vários livros sobre agroquímicos, inclusive o que tem como nome a pergunta do tema da palestra, “Por que os fungicidas falham?”. A constatação que preocupa todo o setor vem da comprovação através de pesquisas de campo de que vem havendo uma redução de eficácia apresentada por produtos utilizados tradicionalmente em função da resistência dos fungos a esses agroquímicos. Isso exige dos agricultores uma escolha crite- Equipe da UPL com o professor Erlei Melo Reis, de pulôver marrom riosa dos fungicidas que serão utilizados. Para quem for utilizar os produtos convencionais a orientação é a de se fazer um reforço na aplicação. Isso significa incluir mais um produto no tanque de pulverização, os chamados multissítios, grupo de produtos antigos e que por longos anos estavam sendo utilizados quase que somente em culturas de frutas e hortaliças no Brasil e agora estão sendo introduzidos nas lavouras de soja. Estes produtos podem conter ou pelo menos retardar a evolução do processo de resistência dos fungos, principalmente da ferrugem asiática. Um desses produtos, segundo o professor Erlei, é o mancozeb, fabricado pela UPL com o nome de Unizeb Gold e distribuído pela Agro100. A pesquisa constatou que em mais de 60 anos de uso no mundo não se tem registro de que os fungos tenham criado alguma resistência a este produto, que no passado foi amplamente utilizado nas lavouras de grãos. A recomendação é aplicar o Unizeb Gold em consorciação com os fungicidas tradicionais indicados pelos técnicos. 7 Tecnologia Mais segurança e produtividade consorciando milho e braquiária Há oito anos o produtor Dagoberto José Ludwig, de Sertanópolis, vem fazendo na safra de inverno a consorciação com milho e braquiária. Na atual safra de soja ele planta cerca de 80% das lavouras sobre a resteva do plantio de milho e capim cultivados na safra de inverno D agoberto garante que as lavouras de milho safrinha plantadas em consórcio com a braquiária produzem cerca de 10 por cento a menos. No entanto, no verão estas áreas rendem pelo menos 10 sacas de soja a mais por alqueire. E ele garante que as vantagens deste sistema de consorciação não param por aí. “As análises de solo que faço nas áreas onde foi plantada a braquiária com o milho mostram aumento de matéria orgânica e das condições gerais de estrutura e fertilidade do solo”, diz ele, acrescentando que nestas áreas a soja é cultivada com mais segurança. “A palha da braquiária segura a erosão, diminui os impactos de seca, principalmente durante a implantação da lavoura de soja, segura a umidade e reduz a temperatura na superfície do solo, evitando o chamado “estrangulamento” das plantas novas 8 Milho e braquiária e nos veranicos que por acaso ocorram durante o desenvolvimento da cultura”, garante Dagoberto. Todas as plantadeiras de Dagoberto são adaptadas com a caixa para o plantio da braquiária Outra constatação do produtor nas áreas onde ele faz o plantio consorciado milho/braquiária no inverno é o maior controle de ervas daninhas, inclusive a buva e o capim amargoso, pragas que vêm se tornando de difícil controle. E para finalizar a série de vantagens, Dagoberto diz que o plantio de cultura é a fórmula mais eficiente para se descompactar o solo. Ele garante que futuramente, nas suas terras no Mato Grosso do Sul, o sistema vai ser utilizado para a engorda de bovinos, promovendo a integração lavoura/pecuária e agregando valor extra à atividade. É fácil A tecnologia é simples, o milho safrinha e a brachiaria ruziziensis são semeados simultaneamente na mesma operação. Na frente das plantadeiras de plantio direto foram adaptadas pequenas caixas com dispositivo para a semeadura do capim a lanço. A operação de plantio Tecnologia Ludwig diz que cai um pouco a produtividade no milho, mas aumenta a de soja do milho logo em seguida se encarrega de enterrar parte das sementes do capim. O restante do manejo da lavoura é normal, como se fosse apenas uma lavoura de milho. No controle das ervas de folha larga ele aplica herbicida à base de atrazina. Após a colheita do milho e preparação para o plantio da soja, a dessecagem deve ser feita mais ou menos 30 dias antes da semeadura. Nas lavouras sem o plantio da braquiária essa operação ocorre de 10 a 15 dias antes do plan- tio. E Dagoberto usa um pouco mais de roundup, 12 litros ao invés dos 8 litros por alqueire. Custo compensa No plantio de capim consorciado com a lavoura de milho o produtor gasta com a compra da semente do capim e com os 50% a mais de roundup para a dessecação da área para o plantio da soja. Dagoberto utiliza cerca de 5 quilos de semente de braquiária por hectare. Com custo estimado em cerca de R$ 40,00 por hectare. Já com o roundup, o produtor vai ter que usar em média quatro litros a mais do produto para dessecar a área, em relação à lavoura tradicional. O produtor garante que mesmo reduzindo a produtividade do milho em cerca de 10% e somando-se a esses custos adicionais, a segurança na condução da lavoura de verão, o melhoramento do solo e o aumento de 10 sacas a mais na colheita da soja compensam o uso desta tecnologia. Demacor e Avatar na proteção da soja D ebora Costa e Bruno Francischelli, técnicos da Dupont do Brasil, estiveram reunidos com técnicos da Agro100, para um treinamento de uso e recomendação dos produtos da companhia para a safra de soja. Dois produtos foram destacados no treinamento, o Avatar, agroquímico de alta potência inseticida e que possui seletividade para insetos benéficos, deixando a lavoura protegida apenas do que realmente a prejudica; e o Demacor, o novo inseticida para tratamento de sementes. O Demacor é produto novo no mercado. Foi usado pela primeira vez nas lavouras comerciais na safra passada. O lançamento oficial será feito este ano. Além das pragas de solo, os técnicos da Dupont informam que ele combate as la- Debora Costa falando sobre os produtos da Dupont gartas foliares. “No acompanhamento da foram constatados mais plantas por área eficácia do Demacor em 39 campos de e aumento de produção entre 3 e 4 sacas soja com tecnologia RR e 21 com soja BT, por hectare”, informou Francischelli. 9 Pioneiro Aristides de Caires, o homem que emancipou Prado Ferreira A os 80 anos e em plena atividade, Aristides de Caires é um exemplo de empreendedor. De pouco estudo, mas cheio de sabedoria, aproveitou da melhor forma possível todas as oportunidades que a vida lhe ofereceu. Nascido na Vila Albuquerque, capital paulista, de família de poucos recursos, agarrou muito cedo na lida. Casou-se aos 20 anos de idade e teve nove filhos. Plantou algodão e hoje cultiva 700 alqueires de soja com a família. Mas é ele que sempre, e ainda hoje, decide tudo nos negócios. Homem popular e carismático, foi prefeito de Miraselva, o principal responsável pela emancipação de Prado Ferreira, onde foi prefeito por duas vezes. A história de Aristides de Caires com o Paraná começa em 1948, quando aos 13 anos veio para Peabiru com a família para trabalhar na lavoura de café. Quatro anos mais tarde voltou para a região de Rancharia, interior de São Paulo, mas durante anos seguidos retornou ao Norte do Paraná para trabalhar na colheita de café. “Ganhava um bom dinheiro na colheita do café. Em poucos dias de trabalho dava para comprar um alqueire de terra nas baixadas, onde não era bom para o plantio de café”, conta “seo” Aristides. 10 Aristides com o administrador Valdeci Pereira dos Santos, quarenta anos trabalhando juntos Nesta casa do Sítio São João Aristides de Caires começou a vida no Paraná Com 200 contos economizados queria comprar o seu próprio sítio. Mas o dinheiro era pouco. Alugou pasto e comprou 100 bezerros “meio fiado”. Logo depois conseguiu vender a boiada pelo dobro do preço, mas algum tempo depois comprou a mesma boiada pelo preço que tinha vendido. “Não vi futuro no negócio e larguei de negociar com boi”, conta rindo. Logo em seguida conseguiu comprar um sítio de cinco alqueires em Gardênia-SP. Pagou a metade e metade foi no prazo. Mas as terras boas no Norte do Paraná não saíam do pensamento. Vendeu o sítio em Gardênia e veio comprar terra aqui. Em 1968, comprou o Sítio São João, no Ribeirão Grande, divisa entre Cambé e o atual município de Prado Ferreira. Pagou uma parte e o restante ficou em duas parcelas anuais. Começou com plantio de algodão. Em pouco tempo já estava plantando 50 alqueires no seu sítio e em terras arrendadas. Conta que chegou a manter 15 famílias nas suas lavouras. E logo pôde comprar mais terras, sempre as que já arrendava. Mas eram tempos difíceis, segundo ele, poucos financiamentos e muitas vezes tinha que recorrer aos maquinistas para conseguir recursos para pagar a colheita. Mas percebeu que o algodão estava com os dias contados no Paraná e, em 1974, fez o primeiro plantio de trigo no inverno e na sequência vieram a soja, a tecnologia, as máquinas e a verdadeira prosperidade. Se valeu a pena? “Claro que valeu! Cheguei aqui com seis filhos, as panelas, uma carroça, um burro, um cavalo e 30 mil réis no bolso”, responde Aristides de Caires. Esse é um resumo da história desse homem que, com o seu jeito simples, emancipou e praticamente construiu Prado Ferreira. Sua vida e ensinamentos enchem um livro. Cliente da Agro100, “seo” Aristides é atendido pelo consultor técnico de vendas da filial de Cambé, Fernando Peretti Basco. Com um dos seus filhos, Valdir de Caires, a sua direita e funcionários no Sítio São João Alinhamento Reciclando com a Basf A Agro100 reuniu seus técnicos para o alinhamento técnico/comercial dos herbicidas, inseticidas e fungicidas do portfólio da Basf para a safra 2015/2016. O foco do treinamento foi o controle das ervas daninhas e a resistência de algumas dessas plantas como o capim amargoso e a buva. O professor e pesquisador Donizete Fornarolli, do curso de agronomia da Unifil, mostrou os resultados de campo e as melhores recomendações de O A Basf trouxe o professor Donizete Fornarolli para falar dos melhores resultados de controle das ervas invasoras uso dos herbicidas no combate às ervas invasoras nas levouras de verão. Os técnicos da Basf Marcelo Katakura, Marcelo Bonadio, Guilherme Gadelha, João Paulo Murilo e Renan Rason mostraram os resultados do Sistema AgCelence II o inseticida Standak Top (tratamento de sementes) e os fungicidas Opera e Orkestra, protegendo a lavoura de soja do plantio à colheita, garantindo boa produtividade ao produtor. SuperAgro 2016 SuperAgro 2016, o maior encontro tecnológico anual de transferência de tecnologia da Agro100, vai ser realizado nos dias 19, 20 e 21 de janeiro. Mais de dois mil produtores, que cultivam um total superior a 400 mil hectares de lavouras, são esperados nos três dias do evento. Marque na agenda. Você não pode perder este encontro com a tecnologia e bons negócios. 11 Biológicos Produtos para controle biológico são comercializados pela Agro100 C om a proposta de oferecer aos produtores parceiros produtos biológicos, a Agro100 fez parceria com as empresa Ballagro, fabricante do nematicida, fungicida e inseticida e com a Microbiol, fabricante do Microgeo, componente para a produção de adubo biológico nas próprias fazendas. Técnicos das duas empresas se reuniram com os técnicos da Agro100 para apresentação dos produtos, eficiência e recomendações. Microgeo A Microbiol Indústria e Comércio fabrica e comercializa o Microgeo, um composto orgânico usado na produção de adubo biológico pelo próprio agricultor, misturando esse produto com pequena parcela de esterco para que seja fermentado e depois aplicado no solo. É um produto inovador - registrado e patenteado - que atua na melhoria da biodiversidade microbiológica do solo, perdida com o cultivo de monoculturas ao longo dos anos. O Microgeo foi apresentado aos técnicos da Agro100 pelo engenheiro agrônomo Kauê Piccoli Ferreira, do departamento de assistência técnica da Microbiol. Segundo ele, o produto já é aplicado em 2,4 milhões de hectares de lavouras no Brasil e países da América do Sul. E a sua empresa está completando os trâmites legais para exportar para os Estados Unidos. “O Microgeo promove a reestruturação do solo, aumento da retenção de água, maior eficiência dos fertilizantes, melhora no enraizamento, maior resistência em períodos de seca e estiagem, redução de doenças do solo e pragas. Com o uso do produto o agricultor aumenta a “janela” de plantio, terá plantas mais sadias e produtivas, plantabilidade, sustentabilidade ao plantio direto, redução do custo com insumos, economia de combustível, qualidade e aumento da produtividade, germinação uniforme e longevidade da lavoura, além de contribuir para a melhoria do meio ambiente”, finaliza Kauê. 12 Eric Keiji Asami, RTV e Felipe Biazola de pesquisa e desenvolvimento da Ballagro Equipe da Microbiol com Carlos Henrique Arrabal Garcia, diretor da Agro100 Ballagro ria bassiana IBCB 66 para o controle da mosca Da Ballagro Agro Tecnologia, empresa 100% -branca. Esse fungo é como uma doença para a nacional, a Agro100 vai comercializar com ex- praga. Seus esporos atingem o inseto e penetram clusividade o nematicida Nemat; os inseticidas na sua cutícula, instalando-se nos órgãos internos Ballvéria e Helymax; e o fungicida Ecotrich WP, do hospedeiro que para de se alimentar e morre. produtos microbiológicos que, introduzidos no O Helymax é um inseticida composto de esmanejo integrado com os agroquímicos, vão aju- poros viáveis e cristais proteicos de Bacillus thudar na quebra da resistência das pragas. O en- ringiensis, indicado para o controle de lagartas, genheiro agrônomo responsável pela pesquisa e principalmente da Helicoverpa armigera. Os esdesenvolvimento de produtos da empresa esteve poros e os cristais aderem à planta e, quando em Londrina apresentando os resultados e reco- ingeridos pelas lagartas, os cristais rompem as mendações técnicas de uso dos produtos que a paredes do intestino e os esporos germinam maAgro100 vai fornecer aos produtores. tando-as por infecção generalizada. O Nemat é um Nematicida Microbiológico formulado a partir do fungo Paecilomyces liOrobor lacinus Pae 10, fungo que pode ser encontrado A Agro100 incluiu no seu portfólio o adubo naturalmente em diversos tipos de solo. Ele age foliar organomineral à base de nitrogênio, boro diretamente na capacidade reprodutiva dos ne- e óleo de laranja, Orobor N1, fabricado pela matoides. Seja parasitando os ovos, onde ele pe- Oro Agri do Brasil. Entre outras funções, ele evinetra e destrói o embrião, ou atacando as fêmeas ta o entupimento de bicos dos equipamentos de sedentárias, que são colonizadas e mortas. De di- aplicação. fícil controle, os nematoides causam grandes prejuízos na agricultura chegando até a inviabilizar os cultivos dentro de áreas infestadas. O Ecotrich é um fungicida microbiológico formulado à base do fungo Trichoderma harzianum IBLF006 que combate com eficiência fungos do solo entre causadores de doenças como o mofo-branco, que está presente em todos os continentes, e com uma ampla distribuição no Brasil. Possui diversas espécies hospedeiras, estando entre as principais culturas como a soja. Os principais mecanismos de ação do Trichoderma sobre os fungos no solo são antibiose, competição e predação. O diretor da Oro Agri do Brasil, Luis O Ballvéria é um inseticida microbiológico Carlos Cavalcante, apresentou o novo formulado a partir de esporos do fungo Beauveproduto aos técnicos da Agro100 SE VOCÊ BUSCA A FÓRMULA DA PRODUTIVIDADE, VÁ DIRETO NA RAIZ DA QUESTÃO. A fertilidade do solo pode influenciar em até 60% a produtividade da lavoura. Por isso, não utilize qualquer fertilizante. Use o produto que possui mais de 10 anos de pesquisas, 600 campos demonstrativos e eficiência agronômica comprovada. Use MicroEssentials®. ® 13 Nossa Gente D Metade da vida na Agro100 os seus 26 anos de vida, 13 deles, a metade, Allan César Giuliangeli Leite dedicou-os ao trabalho no grupo Agro100. Um verdadeiro “prata da casa”. Ele começou aos 13 anos de idade, dando meio expediente como office boy na filial da Agro100 em Sertanópolis. E lembra bem o dia que começou: 24 de abril de 2002. Aos 16 já estava trabalhando no faturamento da Filial. Em janeiro de 2008 foi transferido para a Agro100 em Londrina, onde passou a fazer o controle de notas fiscais e faturamento. Em 2010, terminou o curso de contabilidade na Unifil, em Londrina. Neste mesmo ano, em abril, substituiu a Marli Mutta (de licença-maternidade) no setor de contas a pagar. E em outubro já estava na Nutri100, na mesma função e no controle de fluxo de caixa. Em 2013, concluiu pós-graduação em controladoria e finanças. Bela carreira para quem tem apenas 26 anos de idade. “No grupo Agro100 eu tive a oportunidade da minha vida, pude sair da mi- nha pequena cidade e fazer carreira numa empresa que tem um grande horizonte, inclusive inserida no mercado internacional do agronegócio. Meu aprendizado profissional e meu crescimento pessoal foram aqui. Tive gente do meu lado como o Haylto Carmo Franco, o “Tuim”, lá no começo, em Sertanópolis, e a Marli e o Gildo Gomes aqui em Londrina que tiveram paciência e acreditaram em mim, devo muito a eles”, diz Allan. “Nosso ambiente de trabalho é o melhor possível, cheio de oportunidades de crescimento profissional. Desde o começo, quando o grupo era pequeno, os diretores valorizaram os seus funcionários e tiveram a visão empreendedora para esse crescimento sólido, que eu pude ver nesses 13 anos aqui na empresa”, resume Allan. “O que tenho devo à Agro100” E 14 m 1996, Valcir Siqueira da Mata, então funcionário da Valcoop, foi convidado para montar a filial da Agro100 em Nova Santa Bárbara. Depois foi convidado pelos sócios João Fernando Garcia e Walter Bussadori Junior para ser sócio da empresa. Entrou com um telefone e ficou com 5% das cotas da sociedade por cinco anos, até vender a sua parte para o Walter. Foi tocar suas lavouras, 25 alqueires que antes eram arrendados pelo grupo Agro100. Mas ele acabou ficando somente cinco meses fora da empresa. Como ele mesmo diz, “começou a sobrar tempo”. Assumiu novamente a gerência da filial, onde está até hoje. Valcir é técnico em agropecuária, formado em Castro, antes da Agro100, trabalhou nas cooperativas Canorp, em Ibaiti e no entreposto da Valcoop, em Nova Santa Bárbara. “Nosso começo foi tudo muito difícil. Era um sonho de um grupo de pro- fissionais competentes e sérios que acreditavam no potencial da agricultura da região para crescer junto com os produtores. Deu certo e hoje tudo que tenho - casa própria, 40 alqueires de terra, máquinas agrícolas e veículos de transporte devo à Agro100 que me abriu as portas para que eu tivesse sucesso como técnico e pudesse plantar minhas próprias lavouras”, diz Valcir. Valcir diz que conseguiu organizar o seu trabalho no dia a dia de forma que pode dedicar 98% do seu tempo no atendimento aos produtores parceiros da Agro100, escritório da filial, reuniões, cursos e reciclagens na empresa. “Com os 2% restantes, consigo tocar bem os meus negócios particulares.” Ele planta soja e milho em terras próprias e arrendadas. Alinhamento Novidade da Bayer para o verão T écnicos da Agro100 e da Bayer se reuniram em Londrina para reciclagem técnica sobre as características, eficiência, dosagem e recomendações de uso de agroquímicos para a safra de verão. O controle de ervas daninhas com os herbicidas da Bayer, principalmente no combate às que apresentam resistência ao glifosato e o controle de doenças com Fox, o fungicida com molécula inédita e ideal para as primeiras aplicações, trazendo maior eficácia no combate aos fungos da lavoura. E a grande inovação da companhia para a soja é o biorregulador Veritas, produto de tecnologia inovadora no Brasil, a base de cálcio que promove maior pegamento de florada da soja. A Agro100 tem a exclusividade da comercialização deste produto no Paraná e desde a safra passada já vem fornecendo aos produtores, com bons resultados, aumentando a produtividade das lavouras. (ver quadro). Também foi apresentado o sistema de pontos que o produtor acumula nas com- Karol Czelusniak, coordenador de desenvolvimento de mercado da Bayer com os técnicos da Agro100 Governo prorroga prazo do CAR O Governo prorrogou por mais um ano o prazo para os produtores rurais inscreverem as suas propriedades no CAR - Cadastro Ambiental Rural. A partir de 28 de maio de 2017 as instituições financeiras não poderão mais conceder crédito agrícola para os agricultores sem o cadastro regularizado, ou seja, sem passivo ambiental ou em processo de recuperação da área desmatada. pras dos produtos Bayer e pode trocá-los por produtos, eletrodomésticos e principalmente consultoria para a sua proprie- dade como a efetivação da sua propriedade junto ao CAR - Cadastro Ambiental Rural. Produção de lavouras com aplicação de Veritas Produtor Agnaldo Tomeleri Alceu Minozo Amauri Fantin Ayrton K. Furuie Ciro Venturelli Claudecir Pacheco Claudio Hara Clóvis Romero Eberson S Calvo Flavio dos Santos Geraldo Casaroto Guilherme Pierolli Joaquim Inocente Jorge Hayashi José Cheffer José Federice Juliano Alves Rosa Julio Kobayashi Luiz Higuchi Marcos F. Tomaelli Maria H. T. Unzer Mario Longhi Milton Ariosi Nivaldo Genovez Odair Gonçalves Osmar Longhi Osvaldo Bronzin Pedro Marchi Valcir Rosolen Valdemar Campagnoli Weber Santoro Município/UF Cultivar Controle sc/alq Veritas sc/alq Diferença Cambé-PR TMG-6410 182,8 189,7 6,9 Londrina-PR TURBO 132,0 142,0 10,0 Sabáudia-PR V-MAX 105,7 107,3 1,6 Bela V. do Paraíso-PR GDM-6458 170,0 178,0 8,0 Sertanópolis-PR POTÊNCIA 200,0 212,0 12,0 Rolândia-PR POTÊNCIA 125,6 139,1 13,5 Primeiro de Maio-PR POTÊNCIA 149,6 151,6 2,0 Alvorada do Sul-PR TMG-6410 143,0 158,8 15,8 Sertanópolis-PR POTÊNCIA 117,9 125,8 7,9 Cambé-PR POTÊNCIA 122,3 128,4 6,1 Cambé-PR GDM-6563 170,8 191,9 21,1 Londrina-PR TURBO 116,2 128,5 12,3 Bela V. do Paraíso-PR GDM-6563 157,0 167,0 10,0 Assaí-PR GDM-6563 173,1 178,7 5,6 Assaí-PR TMG-6410 133,1 136,9 3,8 Primeiro de Maio-PR POTÊNCIA 129,0 137,0 8,0 Londrina-PR MAGNA 157,9 163,5 5,6 Cambé-PR MONSOY-5947 159,2 166,8 7,6 Prado Ferreira-PR GDM-6563 147,4 155,1 7,7 Bela V. do Paraíso-PR POTÊNCIA 146,9 155,6 8,7 Sertanópolis-PR TMG-7262 145,6 153,2 7,6 Bela V. do Paraíso-PR GDM-6563 170,3 192,4 22,1 Cambé-PR TMG-6410 179,1 185,3 6,2 Cambira-PR V-TOP 155,0 173,0 18,0 Tamarana-PR TMG-6410 151,2 158,3 7,1 Sertanópolis-PR TMG-6210 103,8 125,6 21,8 Sertanópolis-PR TMG-6410 170,8 185,7 14,9 Londrina-PR CD-6061 130,0 147,0 17,0 Rolândia-PR V-TOP 151,8 165,2 13,4 Cambé-PR GDM-6563 163,7 167,7 4,00 Alvorada do Sul-PR V-MAX 128,7 129,3 0,6 Média 148,0 157,9 9,90 Escritório em Paranaguá P ara otimizar o trabalho no transporte de grãos e fertilizantes, o grupo Agro100 instalou escritório do seu setor de logística no Posto Locatelli, em Paranaguá. Sérgio Barbosa, com conhecimento e experiência no funcionamento do Porto, está no comando do escritório que tem a função de agilizar o serviço da frota do grupo Agro100, tanto na descarga de grãos como no carregamento dos fertilizantes. Com mais agilidade na Frota no transporte de grãos e fertilizantes os beneficiados serão os produtores parceiros do grupo Agro100. 15 RINO COM As plAntAs dAninhAs estão AfetAndo A produtividAde dA suA lAvourA de sojA? ExpErimEntE usar o pré-EmErgEntE sumisoya® E vEja a difErEnça. O herbicida pré-emergente Sumisoya® forma no solo uma camada que impede a planta daninha de emergir, inibindo a matocompetição e contribuindo para o desenvolvimento inicial da soja. Saiba mais em rrplus.com.br imagem meramente ilustrativa