CRISE FINANCEIRA GLOBAL e IMPACTOS NA
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CRISE FINANCEIRA GLOBAL e IMPACTOS NA
CRISE FINANCEIRA GLOBAL e IMPACTOS NA ECONOMIA BRASILEIRA Fundamentos da Crise Financeira Global • Conceito: O setor financeiro faz a ponte de ligação entre a macro e a microeconomia. Qualquer falha no funcionamento ou crise de credibilidade nesse sistema interrompe-se o fluxo de capitais e as atividades econômicas. Não se pode subestimar o papel regulatório do banco central na solvência e no grau de risco no funcionamento do sistema financeiro. Fundamentos da Crise Financeira Global • Conceito: A crise econômica global é de credibilidade no sistema de pagamentos internacionais e, especificamente, no norte-americano. Fundamentos da Crise Financeira Global Causas: Ø 1- Desequilíbrio Financeiro Global: Países emergentes financiando o consumo e as necessidades de capital dos países desenvolvidos. Ø 2- A Crise Financeira Estrutural dos EUA: Qual a origem da crise financeira atual? A liquidez internacional, juros baixos, economias crescendo, demanda elevada por commodities, inflação crescente, as agências de rating classificaram erradamente empresas e países. Falta de regulação nos mercados financeiros e hipotecários. Hipotecas foram securitizadas no mercado internacional- China, Rússia e União Européia. Fundamentos da Crise Financeira Global Ø 3- O mundo é governado por idéias e conceitos. O neoliberalismo econômico norte-americano. Os sistemas financeiros internacional e norte-americano não condizem com a globalização; Ø 4-A globalização financeira ocorreu sem que houvesse uma nova arquitetura de governança financeira das nações desenvolvidas; Ø 5-Os sistemas financeiros dos países desenvolvidos são ineficientes, inadequados nos procedimentos de análise de riscos operacionais e não são transparentes; Fundamentos da Crise Financeira Global • Conseqüências - A recessão econômica global está sendo acompanhada de uma crise no sistema de pagamentos internacionais. Portanto, afetando todo o sistema de produção da micro e da macroeconomia. Há crise de crédito e de confiança no sistema financeiro. Medidas contra a Depressão Econômica Ø 1- Evitou-se o pânico bancário e o risco da Depressão Econômica. Como? Ø 2- Enorme expansão fiscal e monetária. Ø 3- Os bancos centrais em todo o mundo agiram de forma coordenada, reduzindo juros e aumentando a oferta monetária. Ø 4- Os Departamentos do Tesouro de vários países fizeram aumentos expressivos dos gastos fiscais, objetivando estimular a economia por meio de investimentos na infra-estrutura e na capitalização de bancos (compra de ações)-EUA. Socorro Financeiro dos Governos até Março de 2009 • • • EUA: Bancos US$ 6,5 Trilhões Estímulo US$ 860 Bilhões Setorial US$ 64 Bi. setor automotivo Inglaterra: Bancos US$ 984 Bi Estímulo US$ 35 Bi Zona do Euro: Bancos US$ 1,5 Tri Estímulo US$ 269 Bi TOTAL: • • • • Japão: Bancos US$ 222 Bi Estímulo US$ 145 Bi Rússia: Estimulo US$ 25 Bi China: Estímulo US$ 585 Bi Índia: Bancos US$ 5 Bi Estímulo US$ 18 Bi Brasil: Bancos US$ 45 Bi Estímulo US$ 156 Bi Bancos US$ 9,2 Tri Estímulos Fiscais e Setorial US$ 2,3 Tri Impactos das Medidas: Governos Ø O aumento de recursos públicos na economia para evitar uma depressão econômica ultrapassa o montante de $ 11 trilhões, equivalente a 12% do PIB mundial. Quais serão os reflexos desse aumento de moeda? Poderá haver uma onda inflacionária como ocorreu nas décadas de 1970 e 1980, período pós recessão. E dai? Ø Por enquanto, somente os EUA e a China adotaram um programa efetivo de estímulo à retomada do crescimento. Os demais países aguardam resultados do Plano de Estímulo dos EUA e da China. Ø O encontro do G-20 em Londres foi um marco nas relações internacionais. As reformas financeiras e de regulação bancária regional colocarão o mundo nos trilhos. Impactos da Crise Financeira Global Caminhos Promissores: Ø A crise financeira global está mitigando o desenvolvimento das nações. Ela será lembrada como sendo a mais grave e a mais importante no processo de aprofundamento do capitalismo neste século. Ø Não haverá Depressão, mas a economia internacional estará mergulhada numa GRANDE RECESSÃO que poderá durar, no limite, 3 anos. Nada mal pela dimensão da crise financeira global. Poderia ser pior. Impactos das Medidas: G-20 Caminhos Promissores: Ø O encontro do G-20 em 2 de Abril, em Londres, foi um marco nas relações internacionais. 1- As reformas financeiras e de regulação bancária regional. 2- Houve um acordo consensual sobre a urgência de estabelecer novas regras de segurança operacional dos mercados financeiros nacionais e internacionais. 3- Primeiro passo trata da re-estruturação e da regulamentação operacional dos mercados financeiros dos Estados Unidos e da União Européia, sem a necessidade de um regulador global. Impactos das Medidas: G-20 Caminhos Promissores: 4- A capitalização do Fundo Monetário Internacional em $ 750 bilhões para socorrer os países menos desenvolvidos 5- Os fundos hedges, que nunca foram regulados e assumiram os riscos do gestor da instituição, passarão a ter padrões operacionais. Isso redundará na redução dos riscos financeiros institucionais sistêmicos. 6- Injetar mais $250 bilhões de dólares para o crédito comercial, 7- A unidade de pensamente entre os membros do G.20 refletiu no ambiente promissor para se restabelecer a confiança no sistema financeiro dos países mais afetados pela crise e na recuperação econômica global. A Nova Regulação Bancária:EUA Caminhos Promissores: Nova Regulamentação no Sistema Financeiro dos Estados Unidos.: 1- Mais poderes para o Fed regular e supervisionar as empresas de holdings financeiras, pelo tamanho e internectividade, podem causar riscos sistêmicos; 2- Cria o Conselho de Supervisão dos Serviços Financeiros, presidido pelo Secretário do Tesouro; 3- Nova agência de Regulação e Supervisão das Instituições Depositárias; A Nova Regulação Bancária:EUA Caminhos Promissores: 4- O Fed passa a supervisionar e fiscalizar o sistema de pagamentos, as câmaras de compensação e de liquidação; e o Fed passa a ter acesso as contas de reservas e à janela de redesconto dos bancos, a exemplo do Selic, Cetip e SPB brasileiros; 5- Operações de Derivativos: o Fed passa a ter uma regulação macroprudencial sobre essas operações, como ocorre entre o BCB e a BM&FBovespa Impactos das Medidas:EUA Ø Estados Unidos: A reforma do sistema financeiro norte-americano trará mais segurança nos sistema de pagamentos tanto nos EUA como no resto do mundo, porém, enquanto os ativos tóxicos não forem removidos dos bancos, o aumento do crédito será insípido para a retomada do crescimento. De qualquer forma, a nova regulação dará um novo ânimo na economia norte-americana. Impactos das Medidas do Tesouro Ø Estados Unidos: - Ativos Tóxicos (Term Auction Facility) O chefe do Tesouro dos Estados Unidos, Timothy Geithner, apresentou um plano no qual o Tesouro adquire uma parte e estimula o setor privado na compra desses ativos por um valor determinado em leilões. Estima-se que esse ativos representem USD 2,5 Trilhões no ativo dos bancos. Impactos das Medidas:EUA Ø Estados Unidos: Em 25 de Junho, o Conselho de Governadores do Fed aprovou a extensão de prazo até 1º. de Fevereiro de 2010, as linhas de crédito para o Asset-Backed Commercial Paper, Money Market Mutual Fund Liquidity Facility (AMLF), the Commercial Paper Funding Facility (CPFF), the Primary Dealer Credit Facility (PDCF) e Term Securities Lending Facility (TSLF). A data de término para o Term Asset-Backed Securities Loan Facility (TALF) continua até 31 de Dezembro de 2009 e o The Term Auction Facility (TAF) não tem prazo para terminar. O montante de crédito foi reduzido de US$ 150 bi para US $125. Isso é um bom sinal. Impactos das Medidas:EUA Ø Estados Unidos: - Ben Shalom Bernanke, presidente do Fed, anunciou, no dia 25 de Junho, uma extensão do prazo de varias linhas de crédito doméstica e swaps de crédito entre bancos centrais do mundo, até 1º. De Fev de 2010. Bernanke evitou a pegada do ciclo vicioso entre queda de crédito gerando queda na demanda agregada: causa básica da depressão econômica de 1929-33. O mercado de crédito está se re-organizando e mais calmo. Há demanda nas linhas de crédito oferecidas pelo Fed. O BCB não utilizou o swap de crédito do Fed - $30 bi de dólares. Crescimento Econômico Mundial 1970-2010 Fonte IMF:World Economic Outlook Update , Jan 2009. Crescimento Econômico Mundial 1975-2010 Fonte IMF:World Economic Outlook Update , Jan 2009. Crescimento Econômico Mundial 2000-2010 Fonte IMF:World Economic Outlook Update , Jan 2009. Crescimento Econômico Mundial 2000-2010 Fonte IMF:World Economic Outlook Update , Jan 2009. USA: Taxa de Juros Federais, 1950-2009 Fonte: Fed de Saint Louis USA: Número de Desempregados Fonte: Fed de Saint Louis USA: Taxa de Desempregado Fonte:IMF:World Fed de Saint Louis Outlook Update , Jan 2009. Fonte Economic Crescimento Econômico Mundial Crescimento Econômico Mundial - 2003-2011* 2003 EUA 2,3 U.E. 1,2 Japão 0,8 Emergentes 3,9 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 4,2 3,5 3,1 2,2 1,1 -3 1,8 2,5 2,2 1,3 2,4 2,3 0,6 -4,5 0,5 1,9 2,5 2,7 2,8 2,3 -0,7 -6,8 1 2 7,6 7,2 6,9 7,5 5,9 1,2 4,4 5,7 Fonte: World Bank - The global outlook in summary, 2007-2011 Mundial 2,2 4,1 4,8 4,6 4,9 1,9 -2,9 2 3,2 Taxa de Crescimento Mundial: Comércio, Preços ao Consumidor e Juros dos EUA - 2008-2011* 2008 2009 2010 2011 3,7 -9,7 3,8 6,9 G.7 2,9 0,5 0,8 1,3 USA 3,8 0,3 1,2 2 Juros $ 6 meses 3,2 1,5 1,7 2 Comércio Preços Fonte: World Bank - The global outlook in summary, 2007-2011 Impactos na Economia Brasileira PIB-Brasil%%Crescimento, Crescimento,2001-2010 2001-2010 PIB-Brasil 66 5,4 5,4 4,9 4,9 55 44 33 22 11 2,28 2,28 1,4 1,4 5,1 5,1 2,86 2,86 2,5 2,5 1,5 1,5 0,55 0,55 0,5 0,5 00 2001 2002 2002 2003 2003 2004 2004 2005 2005 2006 2006 2007 2007 2008 2008 2009 2009 2010 2010 2001 PIB/PerCapita CapitaUSD, USD,2001 2001- -2010 2010 PIB/Per 6.635 6.635 6.482 6.0706.482 6.050 6.050 6.070 7.000 7.000 6.000 6.000 5.000 5.000 4.000 4.000 3.000 3.000 2.000 2.000 3.532 3.532 2.9002.800 2.8002.800 2.800 2.900 4.200 4.200 4.800 4.800 1.000 1.000 00 2001 2002 2002 2003 2003 2004 2004 2005 2005 2006 2006 2007 2007 2008 2008 2009 2009 2010 2010 2001 IPCA,2001 2001--2010 2010 IPCA, 14 14 12 12 10 10 88 66 44 12,5 12,5 9,6 9,6 7,7 7,7 7,6 7,6 5,7 5,7 3,1 3,1 4,5 4,5 4,8 4,8 4,2 4,2 44 22 00 2001 2002 2002 2003 2003 2004 2004 2005 2005 2006 2006 2007 2007 2008 2008 2009 2009 2010 2010 2001 SELIC,finaL finaLdo doano, ano,2001 2001--2010 2010 SELIC, 30 30 25 25 20 20 15 15 10 10 2525 1919 17,75 1818 17,75 16,5 16,5 13,25 12,75 13,25 12,75 11,25 11,25 8,25 8,25 88 55 00 2001 2002 2002 2003 2003 2004 2004 2005 2005 2006 2006 2007 2007 2008 2008 2009 2009 2010 2010 2001 SELICReal Realfinal finaldo doano, ano,2001-2010* 2001-2010* SELIC 14 14 11,11 12 10,49 11,11 12 10,49 10 10 88 66 44 22 11,65 11,65 9,43 9,43 6,3 6,3 9,4 9,4 8,4 8,4 7,6 7,6 3,9 3,9 3,8 3,8 00 2001 2002 2002 2003 2003 2004 2004 2005 2005 2006 2006 2007 2007 2008 2008 2009 2009 2010 2010 2001 CAMBIOFINAL FINALDE DEPERIODO, PERIODO,20012001-2010 2010 CAMBIO 44 3,53 3,53 3,5 3,5 33 2,31 2,31 2,5 2,5 22 1,5 1,5 2,9 2,9 2,65 2,65 2,34 2,34 2,14 2,14 1,78 1,75 1,75 1,78 2,25 2,25 2,05 2,05 11 0,5 0,5 00 2001 2002 2002 2003 2003 2004 2004 2005 2005 2006 2006 2007 2007 2008 2008 2009 2009 2010 2010 2001 DLSP/PIB,20012001-2010 2010 DLSP/PIB, 70 70 57,52 56,53 57,52 56,53 54,2 51,65 60 52,57 54,2 60 52,57 49,9 51,65 49,9 50 42,8 41,1 50 42,8 41,1 34,5 33,5 40 33,5 34,5 40 30 30 20 20 10 10 00 2001 2002 2002 2003 2003 2004 2004 2005 2005 2006 2006 2007 2007 2008 2008 2009 2009 2010 2010 2001 EXPORTAÇÕESUSD, USD,2001 2001--2010 2010 EXPORTAÇÕES 200.000 200.000 180.000 180.000 160.650 160.650 137.500 137.500 150.000 150.000 100.000 100.000 150.000 145.000 150.000 145.000 118.309 118.309 96.475 96.475 73.084 73.084 60.360 58.200 60.360 58.200 50.000 50.000 00 2001 2002 2002 2003 2003 2004 2004 2005 2005 2006 2006 2007 2007 2008 2008 2009 2009 2010 2010 2001 IMPORTAÇÕES,20012001-2010 2010 IMPORTAÇÕES, 180.000 180.000 160.000 160.000 140.000 140.000 120.000 120.000 100.000 100.000 80.000 80.000 60.000 60.000 40.000 40.000 20.000 20.000 00 154.000 154.000 138.000 138.000 135.000 135.000 120.600 120.600 91.000 91.000 73.545 73.545 62.779 62.779 47.23048.260 48.260 47.230 2001 2002 2002 2003 2003 2004 2004 2005 2005 2006 2006 2007 2007 2008 2008 2009 2009 2010 2010 2001 BALANÇOCOMERCIAL-SALDO COMERCIAL-SALDOUSD USD BALANÇO 60.000 60.000 47.700 46.000 47.700 46.000 40.050 40.050 33.696 33.696 50.000 50.000 40.000 40.000 30.000 30.000 20.000 20.000 24.824 24.824 13.130 13.130 26.000 26.000 12.000 10.000 12.000 10.000 10.000 2.600 10.000 2.600 00 2001 2002 2002 2003 2003 2004 2004 2005 2005 2006 2006 2007 2007 2008 2008 2009 2009 2010 2010 2001 CONTACORRENTE CORRENTEem emUSD, USD,2001 2001- -2010 2010 CONTA 20.000 20.000 14.19913.500 13.500 14.199 11.669 11.669 4.178 3.500 4.178 3.500 10.000 10.000 00 -10.000 -10.000 -7.757 -7.757 -20.000 -20.000 -23.200 -30.000 -23.200 -30.000 -40.000 -40.000 -24.030 -22.760-24.030 -22.760 -28.390 -28.390 2001 2002 2002 2003 2003 2004 2004 2005 2005 2006 2006 2007 2007 2008 2008 2009 2009 2010 2010 2001 3/1/2003 3/1/2003 3/4/2003 3/4/2003 3/7/2003 3/7/2003 3/10/2003 3/10/2003 3/1/2004 3/1/2004 3/4/2004 3/4/2004 3/7/2004 3/7/2004 3/10/2004 3/10/2004 3/1/2005 3/1/2005 3/4/2005 3/4/2005 3/7/2005 3/7/2005 3/10/2005 3/10/2005 3/1/2006 3/1/2006 3/4/2006 3/4/2006 3/7/2006 3/7/2006 3/10/2006 3/10/2006 3/1/2007 3/1/2007 3/4/2007 3/4/2007 3/7/2007 3/7/2007 3/10/2007 3/10/2007 3/1/2008 3/1/2008 3/4/2008 3/4/2008 3/7/2008 3/7/2008 3/10/2008 3/10/2008 3/1/2009 3/1/2009 Bovespa(base (base100= 100=03/jan/03), 03/jan/03),Selic Seliceetaxa taxade decâmbio câmbio Bovespa 30 30 Real/USD Real/USD Fonte: Bloomberg elaboração EL Selic Selic IBOVESPA IBOVESPA 25 25 20 20 15 15 10 10 700,00 700,00 600,00 600,00 500,00 500,00 400,00 400,00 300,00 300,00 200,00 200,00 55 100,00 100,00 00 0,00 0,00 3/1/2009 3/1/2009 3/9/2008 3/9/2008 3/5/2008 3/5/2008 3/1/2008 3/1/2008 3/9/2007 3/9/2007 3/5/2007 3/5/2007 3/1/2007 3/1/2007 3/9/2006 3/9/2006 3/5/2006 3/5/2006 3/1/2006 3/1/2006 3/9/2005 3/9/2005 3/5/2005 3/5/2005 3/1/2005 3/1/2005 3/9/2004 3/9/2004 3/5/2004 3/5/2004 3/1/2004 3/1/2004 3/9/2003 3/9/2003 3/5/2003 3/5/2003 3/1/2003 3/1/2003 RiscoBrasil Brasil Risco 1.600 1.600 1.400 1.400 1.200 1.200 1.000 1.000 800 800 600 600 400 400 200 200 00 EFEITOS DA CRISE GLOBAL SOBRE OS PRINCIPAIS INDICADORES Ø O desemprego aumentará de 7,4 % para 10% em 2009, mas deverá recuar em 2010 (-) Ø O câmbio estará valorizado (+/-) Ø A informalidade deverá crescer (-) Ø Melhoram os indicadores de risco país como: Dívida Pública /PIB; Carga Tributária /PIB; e o Indicador do Risco País para abaixo de 300 pontos(+) EFEITOS DA CRISE GLOBAL SOBRE O CRESCIMENTO Ø Não há a possibilidade de risco sistêmico no sistema bancário brasileiro (+) Ø IBOVESPA – A alta atual reflete os resultados da reunião do G.20 no dia 2 de Abril; o baixo nível de stress no sistema bancário norte- americano; na solidez do sistema bancário e na supervisão bancária brasileiro. Mas Qualquer previsão neste momento quanto ao nível do IBovespa é um mero chute. EFEITOS DA CRISE GLOBAL SOBRE O CRESCIMENTO Ø Ø Ø Ø Ø Há muitas incertezas no cenário internacional: 1-Os ativos tóxicos ainda estão nos bancos norte-americanos ; 2- Há falta de crédito para financiar o importador; 3- o desemprego está elevado em todo mundo; 4- há queda generalizada de investimentos privados, embora, em parte, compensados pelos investimentos públicos. A reação desses investimentos é lenta. EFEITOS DA CRISE GLOBAL SOBRE O CRESCIMENTO Ø Superávit Primário deverá ser menor em torno de 2,8% para viabilizar aumento de gastos em investimentos públicos (+) Ø Os riscos de vulnerabilidades causados por conta da crise internacional não serão desprezíveis, porém, menor se o país não estivesse institucionalmente estruturado. Ø A economia brasileira é vista como sendo a bola da vez do crescimento acelerado, assim que a crise financeira internacional for equacionada. BRASIL: Resumo Comparativo dos Indicadores Crescimento do PIB Taxa de Inflação, IPCA Juros – Selic, % ano 2002 2006 2009* 2010* 1,9 2,8 0,5 2,5 12,5 3,3 4,2 4,0 25 13,25 8,25 8,0 Taxa de Câmbio R$/US$ 3,53 2,2 2,05 2,25 Déficit Fiscal Nominal/PIB (%) 10,9 3,3 3,2 3,1 Dívida Líquida/PIB (%) 55,5 50,5 34,5 33,5 Exportações (US$ Bi) 60,4 127 150 145 Importações (US$ Bi) 47,2 87 138 135 Saldo (US$ Bi) 13,2 40 12 10 Dívida Externa/PIB (%) 46 20 10 10 Dívida Externa/Exportações(%) 3,5 1,2 1,1 1,0 Reservas Internacionais(USD$ Bi) 16 94 180 195 Obrigado!