TODA PEÇA
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TODA PEÇA
SETEMBRO DE 2015 . ANO 13 . NO 55 Teksid investe na modernização dos processos produtivos Qualidade a toda peça editorial Kamilla Kris Evolução constante “Mais que prezar pelo crescimento da empresa, por meio do desenvolvimento de ações e iniciativas internas, a Teksid reconhece a importância de contribuir para o bem-estar da comunidade onde está inserida” Para se destacarem num mercado cada vez mais competitivo, as empresas precisam investir continuamente na melhoria dos seus produtos, serviços, processos e também nas competências e nas habilidades das pessoas que nelas trabalham. Dessa forma, com o intuito de conquistar resultados ainda melhores, a Teksid tem seguido à risca essa receita. Como exemplo, destaco os investimentos tecnológicos realizados na Fundição de Ferro e o desenvolvimento de iniciativas que têm promovido o crescimento e a capacitação dos colaboradores da Fundição de Alumínio. No caso da Fundição de Ferro, esses investimentos contemplaram a compra de novos equipamentos para os Laboratórios (Areia/Químico e Metalúrgico/ Metalográfico) onde são analisados os processos e as matérias-primas usados na fabricação das peças, bem como para a área de Acabamento de Peças Pesadas, responsável pela realização de testes que atestam a qualidade dos produtos antes do envio aos clientes. Já para a Fundição de Alumínio, ressalto a realização dos programas “Olho Mágico” e “Academia de Líderes”, ambos voltados para a capacitação e o crescimento de todos os profissionais, desde os recém-chegados à Teksid até os mais experientes. No entanto, mais que prezar pelo crescimento da empresa, por meio do desenvolvimento de ações e iniciativas internas, a Teksid reconhece a importância de contribuir para o bem-estar da comunidade onde está inserida. Exemplo disso são as obras de melhorias realizadas pela empresa em duas instituições filantrópicas betinenses: o Serviço Assistencial Salão do Encontro e o Salão do Encontro Filhote. Ambas foram contrapartidas sociais para a expansão da Fundição de Alumínio, iniciada em 2014. E é justamente a soma dos investimentos realizados tanto internamente quanto externamente que faz da Teksid uma empresa reconhecida e respeitada pelo mercado. Portanto, como novo diretor-geral, prezarei pela continuidade dessa fórmula, para que a empresa possa continuar crescendo e possibilitando mudanças transformadoras na sociedade. Boa leitura! Antonio Kuskowski Diretor-geral 2 Ano 13 - No 55 - Setembro / 2015 sumário seções 06 INOVAÇÃO Segunda auditoria comprova evolução da aplicação do WCM na Fundição de Ferro 04 / Pessoas 08 / BEM-ESTAR 16 / Variedades 19 / nosso produto expediente Revista Difusão N 55 – SETEMBRO 2015 O Equipe de Comunicação Gustavo Torres, Kamilla Kris e Pollyane Bastos Produção Editorial e Gráfica Press Comunicação Empresarial www.presscomunicacao.com.br 10 Capa Compra de novos e modernos equipamentos contribui para o aumento da produtividade na Fundição de Ferro Jornalista responsável e edição Letícia Espíndola – MG -11.928 Designers gráfico Isabela Diniz e Laura Fahel Redação Ana Carolina Rocha, Luciana Neves, Nayara Amâncio e Thiago Silvério Fotografia Gustavo Lovalho, Kamilla Kris, Matheus Vargas e Renata Nunes Personagem de capa Angélica Celestina Dutra Revisão Cláudia Rezende Impressão EGL Editores Gráficos Tiragem 3.500 exemplares 14 Pessoas Fundição de Alumínio aposta na realização de programas que estimulam o desenvolvimento pessoal Endereço Rua Senador Giovanni Agnelli, 230 a 906. Distrito Industrial Paulo Camilo Penna CEP: 32.681-080 – Betim/MG (31) 3316-8111 E-mail [email protected] Site www.teksid.com.br Selo fsc Ano 13 - No 55 - Setembro / 2015 3 Pessoas Ajudar para somar Teksid beneficia instituições sociais de Betim F oi com muita alegria que a idealizadora do Serviço Assistencial Salão do Encontro, Noemi Macedo Gontijo, 91 anos, recebeu a notícia de que a instituição seria beneficiada com obras de melhoria patrocinadas pela Teksid. Entre os meses de abril e agosto deste ano, a empresa foi responsável por disponibilizar ao local um novo Almoxarifado, em uma proposta que inclui a demolição de toda a estrutura antiga, a elaboração do projeto arquitetônico e a construção do galpão. “Uma das principais características do Salão do Encontro é a organização, e a área que mais destoava de toda a instalação era o Almoxarifado. Dava tristeza vê-lo tão diferente do restante do nosso espaço”, conta. No Salão do Encontro Filhote, foram realizadas a reforma da cozinha, a pintura de todas as salas e a instalação de forro PVC, piso, azulejos e portão eletrônico. A filial também foi contemplada pela empresa com a construção de uma rampa de acesso para pessoas com deficiência e a troca de piso da sala de administração, além da doação de bebedouros em aço inox, balança digital para alimentos, 20 computadores e um notebook. “A ampliação da sala de informática será fundamental para o aprendizado das crianças que atendemos. Agora, cada aluno poderá desfrutar de um computador durante as aulas, o que não era possível com as nossas 15 máquinas”, explica Alzely Lucas dos Santos, coordenadora social da instituição. Vale lembrar que o Salão do Encontro Filhote é uma extensão do Salão do Encontro, fruto de uma parceria que começou em 2006, entre a Teksid e a Prefeitura Municipal de Betim. Dentre tantas instituições, a Teksid decidiu, mais uma vez, contemplar o Salão do Encontro e o Filhote, por compartilhar do propósito de ambas as organizações, que buscam oferecer a oportunidade de melhorar a qualidade de vida das pessoas beneficiadas, contribuindo com o desenvolvimento pessoal e profissional delas. Matheus Guimarães Vargas, da Implantação e Manutenção de Equipamentos (Fundição de Alumínio), acompanhou as obras de perto e se sentiu tão feliz quanto os beneficiados ao vê-las concluídas. “A sensação foi de dever cumprido. Desde o início dos trabalhos, os colaboradores da instituição se dispuseram a nos ajudar no que era preciso e não paravam de nos agradecer pelo que a Teksid fez por eles”, conta. Contrapartida social A fim de investir na expansão da Fundição de Alumínio, iniciada no primeiro semestre de 2014, a Teksid contraiu um empréstimo, junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), chamado Financiamento a Empreendimentos (Finem). Esse é um crédito que o banco fornece às empresas para que elas invistam na ampliação e na modernização das suas unidades industriais. Para a liberação do Finem, o BNDES solicita que a empresa aplique, aproximadamente, 0,5% do valor do empréstimo na sociedade. Dessa forma, o Salão do Encontro e o Salão do Encontro Filhote foram escolhidos pela Teksid para serem beneficiados com o investimento. >> A idealizadora do Serviço Assistencial Salão do Encontro e Filhote, Noemi, mostra os resultados da reforma para o diretor-geral da Teksid, Antonio (à direita), e para Geraldo, diretor industrial da Fundição de Alumínio 4 Ano 13 - No 55 - Setembro / 2015 Salão do Encontro >> Teksid contribuiu para a reforma do Almoxarifado Antes Depois Salão do Encontro Filhote >> A sala de jogos/biblioteca também foi reformada com a ajuda da Teksid Antes Depois >> Elevação do telhado favoreceu a circulação do ar e a iluminação Antes Depois Ano 13 - No 55 - Setembro / 2015 5 In o va ç ã o De vento em popa Evolução do WCM na Fundição de Ferro demonstra o envolvimento dos colaboradores A implantação do programa World Class Manufacturing (WCM), conhecido como Manufatura de Classe Mundial, tem evoluído na Fundição de Ferro da Teksid, como comprova o resultado da segunda auditoria. Realizada em maio, durante dois dias, por uma equipe de auditores da CNH Industrial, ela avaliou a aplicação dos 20 pilares que sustentam o programa. Divididos em técnicos e gerenciais, eles têm sido desenvolvidos nas áreas-modelo, ou seja, na máquina granalhadora BMD, do Acabamento de Peças Pesadas, e na Correia 6 de Montagem, da Unidade Operativa Macharia, assim como em outras áreas da Fundição de Ferro onde a metodologia também tem sido difundida. Se comparada à primeira auditoria, realizada em maio de 2014, a segunda apresenta crescimento na pontuação. Ao todo, foram 16 pontos, quatro a mais que na primeira avaliação. “Isso demonstra o 6 Ano 13 - No 55 - Setembro / 2015 >> A integração e a dedicação dos líderes de pilares e dos colaboradores foram essenciais para os bons resultados obtidos na segunda auditoria empenho dos colaboradores durante as duas auditorias e, também, nos trabalhos que sucederam a primeira delas, quando foi recomendada a inclusão de outras áreas para a reprodução dos conceitos do WCM. Afinal, para conquistar o título de empresa de Manufatura de Classe Mundial, é preciso um esforço constante e de longo prazo”, afirma Antônio Alberto dos Santos Barriga, da Qualidade. Para Alessandro Silva, colaborador que trabalha na Correia 6 de Montagem, da Unidade Operativa Macharia, o desenvolvimento do WCM já trouxe melhorias para a sua rotina. No local, estão sendo implantados os pilares “Organização do posto de trabalho“ e “Logística”. “Além de prezar pela organização e pela limpeza do ambiente, a aplicação desses pilares também contribui para melhorias nos processos e no que diz respeito à ergonomia”, conta. Ainda segundo ele, outro benefício é a implantação do Sistema Kanban, ferramenta de logística que possibilita a reposição ágil dos materiais da área. “Agora a execução das atividades está muito mais rápida e confortável, já que eles estão muito mais acessíveis e sob nossas vistas”, declara. Rosivaldo Gonçalves Ferreira, do Acabamento de Peças Pesadas, é um dos colaboradores que trabalham com a granalhadora BMD, máquina-modelo na qual estão sendo desenvolvidos os pilares “Segurança“, “Manutenção Autônoma“ e “Manutenção Profissional“. Para ele, os treinamentos realizados pelos líderes desses pilares foram essenciais para a melhoria do desempenho das atividades. “Agora, a forma de fazer a manutenção e a limpeza da máquina está ainda mais coordenada. Além disso, o uso da ‘Lição de Um Ponto’, técnica que orienta, por meio de fotos e ilustrações, sobre os procedimentos adequados para a minha atividade, foi um importante ganho”, diz. Pessoas Respeito e profissionalismo Código de Conduta determina ambiente livre de discriminação U m ambiente de trabalho justo, seguro, produtivo e inclusivo para todos, um local em que as pessoas são valorizadas por suas contribuições únicas para a empresa. Para reafirmar o compromisso com a construção de um ambiente assim, as empresas do Grupo FCA (Fiat Chrysler Automobiles) contam com o Código de Conduta. O documento, que acaba de ganhar uma nova versão, foi revisado após a conclusão da fusão entre os Grupos Fiat e Chrysler. Para dar continuidade à série de matérias sobre ele, vamos abordar, nesta edição, um dos quatro princípios que o compõem, intitulado “Protegendo nossa força de trabalho”. “Entre os principais objetivos do Código de Conduta, está assegurar que qualquer colaborador do Grupo seja tratado sem distinção e sem preconceito, independentemente do gênero, da religião, da raça e da etnia. O profissional e a sua qualidade técnica não têm correlação alguma com essas diferenças”, ressalta Gil César Veiga dos Santos, da Controladoria. O Código determina que cada um deve assumir a responsabilidade pessoal de tratar os colegas de trabalho, clientes, fornecedores e visitantes com respeito e profissionalismo. Além disso, deve trabalhar para promover a igualdade e para garantir um ambiente livre de discriminação e assédio. Gil César afirma que a Teksid está preparada para realizar as devidas correções e apurar qualquer irregularidade que, porventura, possa ocorrer. Caso sofra ou presencie qualquer tipo de discriminação ou, ainda, esteja diante de alguma atitude que infrinja o Código de Conduta, o colaborador deverá levar a situação ao conhecimento da própria chefia, para que o fato seja investigado por especialistas. “Se for da vontade do colaborador, o anonimato dele é garantido, mas sempre orientamos para que deixe nome e contato para possíveis acareações. É sempre importante frisar que esses assuntos são compartilhados apenas com os responsáveis pela avaliação e pela investigação da situação e com poderes para tomar ações corretivas. Retaliações também não são toleradas”, garante Gil César. Lauro Antonio Perdomo Cunha, da Controladoria, acredita que todos da Teksid estão atentos aos princípios difundidos pelo Código de Conduta, pois eles estão relacionados aos desejos da sociedade. “Todos querem trabalhar em um local onde há garantia de saúde e segurança, onde existe cuidado com as pessoas e com as comunidades próximas. A transparência e as práticas sustentáveis não só colaboram com os negócios empresariais, mas também valorizam todos os colaboradores atuantes”, considera. Karen Fagundes Costa é deficiente auditiva e afirma que tem o respeito de todos os colegas e se sente valorizada na Teksid. “A empresa não me limitou as oportunidades. Comecei, em 2010, como auxiliar industrial. Fui selecionada para participar do curso de radioproteção, no qual me destaquei. Com isso, tive a oportunidade de me desenvolver e de aprimorar o meu trabalho. Hoje faço parte da equipe da Fluoroscopia”, comemora. “Meus colegas sempre falam olhando pra mim, o que facilita o entendimento, pois consigo fazer a leitura labial. Alguns demonstram interesse em aprender libras, o que pode facilitar ainda mais a nossa comunicação”. >> Da esquerda para a direita: Henrique, Flávia, William, Karen e Ubirajara. Teksid valoriza a diversidade dos colaboradores, para manter um ambiente de trabalho justo e equilibrado Ano 13 - No 55 - Setembro / 2015 7 B e m - e s ta r Quem avisa amigo é Registro de incidentes é uma ferramenta importante para nortear as ações de segurança na Teksid >> O colaborador Warles reconhece a importância do preenchimento do Registro de Incidentes J á diz o velho ditado: “prevenir é melhor que remediar”. E, quando o assunto é a segurança no ambiente de trabalho, a prevenção se faz pelo ato de evitar ou antecipar um acontecimento que possa ocasionar danos ou aborrecimentos ao trabalhador e à indústria. Segundo Gerson Maia Alves, da Engenharia de Segurança e Controle Ambiental (Fundição de Ferro), a maioria dos riscos pode ser evitada pela conscientização e pelo comprometimento dos colaboradores. “Os acidentes não ocorrem por azar, mas como consequência de vários fatores de falhas. Para eliminá-las, é preciso desenvolver ações preventivas de percepção de risco, ou seja, identificar os incidentes de forma antecipada e informar aos responsáveis antes que algo pior aconteça. Esse é o objetivo do Registro de Incidentes da Teksid”, explica. Mas, antes de saber como preencher o Registro de Incidentes e onde entregá-lo, você precisa entender a diferença entre incidente e acidente. Incidente: é uma situação que tem o potencial de dar origem a um acidente ou uma lesão ao trabalhador. Acidente: é um incidente que deu origem a lesões, ferimentos, danos para a saúde ou morte, causando ou não o afastamento do colaborador do seu posto de trabalho. 8 Ano 13 - No 55 - Setembro / 2015 Exemplo: incidente x acidente Incidente Você cumpriu as suas horas de serviço e foi para casa. Ao retornar, no dia seguinte, verifica que uma marreta caiu de um armário bem no seu posto de trabalho. Já que não houve dano pessoal algum ou mesmo a possibilidade de a ferramenta atingi-lo, pois você não estava no local, dizemos que isso foi um incidente. Acidente Desta vez, o evento se repete. Mas, como estava exatamente em seu posto de trabalho, você foi atingido pela marreta. Portanto, mesmo que não haja lesão, o acidente aconteceu. Há cinco anos trabalhando na Teksid, Warles Magela Cruz Ribeiro, do Acabamento de Peças Pesadas (Fundição de Ferro), é um dos colaboradores que contribuem para a segurança dele e dos demais colegas, preenchendo o Registro de Incidentes. “Faço a minha parte, me mantendo sempre atento e descrevendo as situações inseguras do meu ambiente de trabalho, para evitar que acidentes aconteçam”, afirma. Posteriormente, a equipe de segurança é responsável por analisar as situações documentadas e identificar a necessidade de ações corretivas e preventivas, bem como as oportunidades para a melhoria contínua dos processos na fábrica. O registro pode acontecer de diversas formas! O colaborador preenche o formulário de Registro de Incidentes, disponível nas urnas de coleta localizadas nas Unidades Operativas. Esse documento pode ser depositado na urna ou entregue ao técnico de segurança da área. Caso não tenha o formulário em mãos, o colaborador pode descrever o incidente, verbalmente, para o técnico de segurança, informando a data em que a situação aconteceu, a descrição do problema, o local da ocorrência e o turno. Essas informações também podem ser passadas por telefone e durante as reuniões ou os Diálogos de Segurança. Obs.: o depósito do formulário na urna é a forma ideal de se registrar um incidente. As demais alternativas apresentadas devem ser utilizadas, apenas, quando não há uma urna por perto ou um formulário disponível no local. O colaborador também pode utilizar um computador para produzir o seu Registro de Incidentes, informando a data em que a situação aconteceu, a descrição do problema, o local da ocorrência e o turno. Esse documento deve ser enviado para o e-mail do técnico de segurança da Unidade Operativa e do turno em questão. Para saber o endereço de e-mail do técnico, basta ligar no ramal 8444. A pirâmide de Heinrich Dentre as ferramentas utilizadas pela Teksid para evidenciar, controlar e monitorar as situações de risco que podem gerar acidentes, está a Pirâmide de Heinrich. Essa filosofia foi divulgada por Herbert William Heinrich, na sua obra intitulada Industrial Accident Prevention (“Prevenção de Acidentes Industriais”), no início dos anos 1930. Em suas análises, o engenheiro chegou à proporção de que, para cada lesão incapacitante, ocorreram, antes, 29 acidentes com lesões leves e 300 acidentes sem lesões. Essa proporção originou a Pirâmide de Heinrich. 1 29 300 Lesão incapacitante Lesões não incapacitantes Acidentes sem lesão “Quanto mais incidentes são registrados, maior é o número de ações corretivas realizadas pela Teksid, o que, consequentemente, favorece a diminuição dos acidentes com e sem lesão. Portanto, a prevenção de acidentes e perdas ocorre com o relato dos colaboradores e o desenvolvimento de ações de segurança para reparar as condições de risco”, garante Gerson. Para manter os colaboradores informados sobre os resultados na prevenção de acidentes, Acidente Fatal a Teksid divulga a pirâmide Acidente com de Heinrich nos quadros afastamento > 30 dias de gestão à vista, Acidente com afastamento < 30 dias com as condições Acidente sem afastamento. Primeiros socorros e atos inseguros identificados nos Quase acidentes registros de Condições inseguras incidentes de cada área. Atos inseguros Ano 13 - No 55 - Setembro / 2015 9 capa Tecnologia a favor da qualidade >> Raylander (à direita) orienta Wesley a utilizar a nova máquina eletromecânica Fundição de Ferro aposta em novos equipamentos para otimizar a análise dos processos e produtos A busca por processos mais eficientes é uma prioridade na Teksid. Afinal, ao produzir de maneira mais inteligente e com qualidade, a empresa alcança resultados melhores, tornando-se cada vez mais competitiva no mercado. Sabendo disso, a Teksid está sempre atenta às oportunidades de melhorias e tem investido, continuamente, na aquisição de equipamentos mais novos, modernos e precisos. Exemplo disso são os investimentos realizados na Fundição de Ferro, mais especificamente nos Laboratórios (Areias/Químico e Metalúrgico/Metalográfico), onde são analisados os processos e as matérias-primas empregados na fabricação das peças, e no Acabamento de Peças Pesadas, local em que são feitos os testes que avaliam se os produtos atendem aos requisitos solicitados pelos clientes. 10 Ano 13 - No 55 - Setembro / 2015 De acordo com o diretor-geral, Antonio Kuskowski, esses investimentos se traduzem em ganhos de competitividade para a Teksid. “São máquinas e equipamentos muito modernos, que nos ajudam a ter ainda mais controle, rapidez e confiabilidade nas análises das matérias-primas e dos processos empregados. Com isso, temos condições de tomar decisões mais assertivas e otimizar, continuamente, a eficiência dos produtos e a estabilidade dos processos”, frisa. Outra vantagem da modernização da área dos Laboratórios e do Acabamento de Peças Pesadas é que os investimentos também melhoraram a rotina dos colaboradores, pontua Kuskowski. “As atividades estão ainda mais seguras, ergonômicas e silenciosas, contribuindo para um ambiente de trabalho também mais produtivo”, revela. O responsável pelos Laboratórios e pela Assistência aos Clientes, Frank Mares da Rocha, ressalta que os investimentos nos Laboratórios também foram favoráveis aos clientes. “Cada vez mais, percebemos que eles têm necessidades muito específicas com relação às características dos materiais, aos prazos de desenvolvimento dos produtos e aos custos das peças. Por isso, o desenvolvimento de processos mais econômicos e enxutos é uma forma de atender a esse alto nível de exigência”, assinala. E a busca pelo alto padrão de qualidade das peças produzidas pela empresa começa na produção. Para Marcos Antônio Calado, responsável pela Unidade Operativa Manutenção e Implantações (UOMI), área onde são realizados os estudos, a aquisição e a implantação dos equipamentos do parque industrial, a aplicação de novas tecnologias também favorece a agilidade dos processos. “Por meio delas, temos condições de analisar tudo o que é produzido com muito mais assertividade e rapidez”, diz. Do jeito do cliente Uma das funções do Acabamento de Peças Pesadas é verificar se as peças produzidas estão de acordo com os parâmetros solicitados pelos clientes, antes do envio a eles. Por isso, na área, são realizados testes específicos, como o de estanqueidade, para garantir que não apareçam fissuras, trincas e furos que possibilitem o vazamento de fluidos entre as câmaras internas dos itens fabricados. “No caso dos cabeçotes e dos blocos de motores, isso prejudica o desempenho do motor, pois compromete a refrigeração devido à mistura da água de refrigeração com o óleo lubrificante, por exemplo”, conta Calado. Por isso, com o intuito de melhorar ainda mais a qualidade dos produtos, >> Calado (à esquerda) e Frank estão satisfeitos com as melhorias realizadas nos Laboratórios e na área de Acabamento de Peças Pesadas a Fundição de Ferro tem investido, desde 2013, em tecnologias que reduzem a probabilidade de peças defeituosas chegarem aos clientes. Prova disso é a aquisição de máquinas eletromecânicas, mais modernas que as usadas anteriormente para a realização dos testes de estanqueidade. Também conhecidos como “leak test”, eles são capazes de identificar as possíveis falhas das peças com muito mais precisão. “Essa tecnologia consiste na pressurização das câmaras internas das peças, por meio da injeção de ar comprimido, mantendo-as totalmente vedadas por alguns minutos. Nesse período, a pressão é monitorada, e, quando ela não se altera, significa que o item não apresenta falhas por vazamentos e pode ser enviado ao cliente”, explica Calado. Ainda de acordo com ele, a tecnologia tem trazido bons resultados para a empresa, principalmente em produtividade, tanto é que, neste ano, foram compradas mais três máquinas. “Antes, o processo levava cerca de 12 horas, agora, é finalizado em apenas cinco minutos”, comemora. Raylander Pereira Vasconcelos, do Acabamento de Peças Pesadas, comenta a evolução que a tecnologia trouxe para a empresa. “Foram muitas vantagens: significativa economia de recursos e melhores condições de trabalho e de segurança para os operadores, que contam com uma dinâmica mais simples e sustentável”. Atualmente, as máquinas eletromecânicas têm sido usadas apenas para a verificação dos cabeçotes dos tipos EEA, NEF, LS e CURSORES, sendo que o primeiro deles corresponde, hoje, a aproximadamente 35% do total da produção de cabeçotes da Unidade Operativa Linhas 3 e 5. “Porém, devido à melhora da produtividade, conquistada a partir de 2013, quando a primeira máquina foi adquirida, o objetivo é usá-las também para a análise dos blocos de motores, já que podem ser adaptadas para esse tipo de peça. Mais ainda, gradativamente, a intenção é substituir as tecnologias antigas por essa”, antecipa Calado. Ano 13 - No 55 - Setembro / 2015 11 capa Além disso, outra vantagem das máquinas eletromecânicas é que elas permitem a geração de planilhas e gráficos que apresentam o histórico de todas as peças que foram submetidas a elas. Ao final de cada turno de trabalho, são produzidos relatórios que apontam a quantidade de itens produzidos e os índices de reprovações registrados durante cada um deles. “Essas informações nos dão subsídios para entender quais são as variáveis que impactaram nesses resultados e nos dão a oportunidade de buscarmos sempre o que é melhor para os nossos clientes”, finaliza Calado. Excelência na matéria-prima Para produzir uma peça de alto padrão, é preciso trabalhar com insumos altamente confiáveis. Por isso, todas as matérias-primas entregues pelos fornecedores e que são utilizadas pelas Unidades Operativa Macharia, Linha Disa e pelas Linhas de Moldagem 12 Após a nova tecnologia... 5 min Gastam-se apenas 5 minutos para analisar um cabeçote. A produtividade no Acabamento de Peças Pesadas cresceu 30%. Diariamente, são analisados 1.000 cabeçotes na Fundição de Ferro. são submetidas às avaliações do Laboratório de Areias/Químico. “Essa análise contempla os mais diferentes materiais, desde aqueles usados para a produção das peças, como tintas, resinas, refratários, ligas metálicas, até os utilizados para monitoramento dos processos, como escória, os óleos e a areia de moldagem, fundamental para as atividades de uma fundição”, enumera Frank. Por isso, com o objetivo de aumentar o número de análises realizadas diariamente, a Teksid comprou, em maio, três novos equipamentos (espectrômetro de fluorescência, um moinho de bolas e uma prensa hidráulica) para o Laboratório de Areias/Químico. Juntos, eles possibilitaram que o número de verificações diárias fosse triplicado, de cinco para 15 análises, ampliando também a quantidade de elementos químicos analisados. >> Modernização do Laboratório de Areias/Químico trouxe mais agilidade à rotina de Angélica Ano 13 - No 55 - Setembro / 2015 >> Luciano acompanha os resultados das análises realizadas pelo Laboratório Metalúrgico/Metalográfico Angélica Celestina Dutra, do Laboratório de Areias/Químico, é uma das colaboradoras responsáveis por essas análises. Para ela, a aquisição dos novos equipamentos tem facilitado a rotina, principalmente no que se refere ao preparo das amostras. “Antes, era preciso triturá-las manualmente. A partir de agora, todo esse processo é feito automaticamente, pelo moinho”, conta. Além do conforto, a agilidade da conclusão dos testes foi significativa. Como exemplo, Angélica afirma que, atualmente, é possível fazer a análise de uma amostra de escória, responsável por mensurar a qualidade do metal utilizado para a fabricação das peças, em apenas meia hora. “Antes, isso significava quase um dia inteiro de trabalho”, compara. Especificamente no que diz respeito à análise das areias, utilizada tanto para a produção dos machos quanto dos moldes necessários para dar forma às peças produzidas pela empresa, foram comprados, em março, novos equipamentos. “Além de modernizar e automatizar os processos, eles contribuíram para a organização do ambiente, já que são muito mais compactos que os anteriores”, diz Frank. Diariamente, o Laboratório de Areias/Químico analisa, em média, quase 100 amostras extraídas das Unidades Operativa Macharia, Linha Disa e pelas Linhas de Moldagem. “Por meio dessas mostras, é possível monitorar as propriedades físicas da areia que garantem a qualidade dos itens produzidos”, ressalta Frank. Sem parar a produção Além da análise das matériasprimas, a Teksid faz uma verificação sistemática dos metais utilizados nos fornos da Fundição de Ferro e, posteriormente, das peças fabricadas. Para isso, novos equipamentos também foram comprados, neste ano, para o Laboratório Metalúrgico/ Metalográfico. Luciano Silva de Oliveira, do Laboratório Metalúrgico/ Metalográfico, destaca que os investimentos em equipamentos mais modernos têm favorecido, ainda mais, a agilidade e a confiabilidade dos processos produtivos, garantindo o cumprimento dos prazos de entrega aos clientes. Como exemplo, ele cita a nova versão do espectrômetro óptico (análise por emissão de luz), aparelho que atesta a composição química da peça produzida. Diariamente, são analisadas no equipamento 370 amostras. “Esses resultados são visualizados e acompanhados pela área produtiva. Por isso, quando necessário, são feitas correções para atender às solicitações do cliente. Dessa forma, esse equipamento permite um controle químico mais rigoroso e rápido, favorecendo a qualidade dos nossos produtos, bem como a redução de perdas e a economia de recursos”, diz. A aquisição dos novos equipamentos também tem contribuído para a diminuição das paradas da produção. “Além deles, usamos os antigos como reserva, quando necessário, evitando essas ocorrências”, completa. Ano 13 - No 55 - Setembro / 2015 13 Pessoas >> Participante do programa Academia de Líderes, Cledemílson aposta no seu crescimento e no de sua equipe Confiança no colaborador Programas na Fundição de Alumínio buscam nos trabalhadores a base para a melhoria de processos e o desenvolvimento de lideranças E mbora produza peças de qualidade reconhecida internacionalmente, seguindo tecnologias e processos de primeira linha, a Teksid acredita que o maior valor que possui está em seu corpo de trabalho. Dois programas desenvolvidos na Fundição de Alumínio, batizados de Academia de Líderes e Olho Mágico, provam que a empresa atribui a seus colaboradores o protagonismo da trajetória de crescimento da organização. 14 Ano 13 - No 55 - Setembro / 2015 Criado em abril deste ano, o Olho Mágico é uma espécie de boas-vindas para os que chegam e de reciclagem para os que já estão no trabalho há algum tempo. É uma capacitação, que inclui cartilha e encontros semanais durante o expediente, os chamados Diálogos de Qualidade do Produto (DQP). Em ambos, o conteúdo explica como funcionam todas as máquinas, as etapas da linha de produção, os nomes e função de cada uma das peças construídas e, por fim, os erros mais corriqueiros e as melhores maneiras de não incorrer neles. Com o Olho Mágico, os novatos acabam se inserindo mais rapidamente na cultura da empresa, como explica Olinto Vargas Júnior, responsável pela Produção da Fundição Alumínio. “É a forma que encontramos para recebê-los melhor, acelerar o entrosamento com o grupo e, consequentemente, diminuir a incidência de erros na confecção das peças”. As orientações cabem aos team leaders, que comandam os DQPs. Todos os operadores, porém, acabam auxiliando no processo de adaptação desses novos trabalhadores, ao mesmo tempo em que reforçam o conhecimento que já têm. “Acaba que o veterano, ao ensinar como deve ser feito, redobra a atenção sobre todo o processo, o que é bom para toda a Fundição”, diz Olinto. O operador industrial Rafael Junio, com pouco mais de um ano de empresa, pôde aprender mais dos processos com a cartilha e com as reuniões. “É importante para a gente conhecer o que outras áreas fazem e entender melhor o nosso papel na linha de produção completa”. Academia de Líderes O segundo programa, a Academia de Líderes, que teve início em agosto do ano passado, também é de preparação dos colaboradores, mas com foco naqueles que lideram as áreas. Constituído por várias etapas, que vão desde o mapeamento de perfis até o desenvolvimento de habilidades, o programa busca proporcionar, cada vez mais, o desenvolvimento pessoal e profissional dos colaboradores da Fundição de Alumínio. Juntamente com o responsável pela produção, foi feito um “desenho” do perfil ideal dos profissionais que atuam na Fundição de Alumínio liderando pessoas. Com esse perfil definido, começaram as entrevistas, primeira etapa do Programa. Em dias e horários diferentes, eles puderam conversar sobre suas habilidades, pontos fortes e oportunidades de desenvolvimento. Após o feedback dessa primeira etapa, os profissionais puderam desenvolver o Plano de Desenvolvimento Individual (PDI), focando-se no aprimoramento dos seus pontos fortes. “O autoconhecimento foi o foco dessa primeira etapa, pois refletir sobre o próprio perfil é fundamental para se desenvolver”, comenta Daniela Lucena dos Santos Barbosa, da área de Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas. O próximo passo é o desenvolvimento da trilha de formação para esses profissionais, que contará com treinamentos focados em processo e produto. “O modelo da Academia abrange, sobretudo, o crescimento do indivíduo, independentemente da área onde ele atua ”, diz. Cledemílson Andrade, que trabalha no Acabamento e Usinagem, aprovou a experiência. “Vejo como uma oportunidade que estão me dando, já que confiaram no meu potencial para novos desafios”, diz o colaborador, há mais de cinco anos na Teksid. Ele já sabe onde precisa se aperfeiçoar. “Por ser líder, penso que, quanto mais eu conseguir me relacionar com as pessoas e tirar o melhor delas, mais promissora será a minha equipe”. >> Conhecimento gerado pelo programa Olho Mágico ajuda Rafael a trabalhar ainda melhor Ano 13 - No 55 - Setembro / 2015 15 V A RIED A DES O ABC dos tributos no Brasil Quem paga e para onde vão os impostos, taxas e contribuições cobradOs no país H á várias maneiras de o brasileiro exercer o seu papel de cidadão, que vai muito além da ida às urnas em outubro e novembro. Uma delas, e das mais fundamentais, é pagar os impostos em dia. A partir disso, a administração nos municípios, Estados e Governo Federal consegue colocar a máquina pública para funcionar, o que exige gastos em serviços de saúde, transporte, defesa social, policiamento, Forças Armadas, entre outros. “Cabe, por lei, aos contribuintes, pessoas físicas e jurídicas, o dever de entregar parte de suas rendas e de seu patrimônio para o desenvolvimento do Estado, que, afinal, representa a sociedade em que vivemos”, diz Geraldo Teodoro, consultor da FCA Services, empresa que auxilia a Teksid no seu controle fiscal. Geraldo explica que, para uma população que ultrapassa os 200 milhões e um território de medidas continentais, o montante de recursos para a manutenção da máquina pública precisa ser alto. Só de janeiro a julho deste ano, a arrecadação possibilitou aos cofres públicos mais de R$ 1 trilhão, segundo o medidor estatístico “Impostômetro”, desenvolvido pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT). Desde 2005, quando a ferramenta foi criada, os brasileiros já contribuiram com mais de R$ 13 trilhões. E toda essa arrecadação não é obtida da mesma forma. Segundo o consultor, há diferenças entre impostos, taxas e contribuições. Os primeiros formam a base do financiamento do Estado. Embora tenham origens diferentes, como decretos de lei, emendas de parlamentares ou, em casos raros, iniciativas populares, todos acabam formando um fundo de recursos único, cujo gerenciamento cabe aos governantes, que irão destiná-lo às áreas de saúde, educação, infraestrutura, entre outras. Já as taxas são cobradas pela prestação de serviços públicos específicos, como a de coleta de lixo ou de inspeção sanitária. Por fim, há as contribuições, que são destinadas especificamente ao financiamento das políticas públicas, como as de melhorias sociais e as previdenciárias. >> Com planejamento e organização, Tiago está sempre em dia com o pagamento dos impostos 16 Ano 13 - No 55 - Setembro / 2015 Os tributos também destoam na forma de incidência. Alguns deles são cobrados de acordo com a renda do contribuinte. O Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF), por exemplo, incide sobre os rendimentos da pessoa física. O Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ), sobre o lucro das empresas em geral. Outra forma são os tributos sobre o patrimônio, que incidem sobre propriedades de bens móveis e imóveis, como IPVA, IPTU, ITBI e ITR (ver detalhes abaixo). Existem ainda os que oneram as atividades econômicas. Nesse grupo, estão ICMS, IPI e ISSQN. Quanto à classificação, os tributos podem ser considerados diretos ou indiretos. Os primeiros são arrecadados diretamente do contribuinte, incidindo sobre o patrimônio e a renda. Já os tributos indiretos são cobrados de produtores, comerciantes e prestadores de serviços, mas são repassados por estes aos preços dos produtos e serviços, atingindo de forma indireta os consumidores finais. O não pagamento dos impostos causa problemas para todos. Além de prejudicar o orçamento público, pode acarretar danos diretos ao devedor. Deixar o IPVA de lado, por exemplo, impede o proprietário de obter o licenciamento do veículo. Já a falta de pagamento de algumas taxas impede o contribuinte de ter acesso a determinados serviços. Tiago Henrique Real, técnico de processos no laboratório na Fundição de Alumínio, não quer entrar na lista de não pagadores. “Todo mês de dezembro, começo a planejar a minha receita e o quanto que precisarei destinar para os tributos no ano seguinte e para honrar o meu compromisso como cidadão”. Fique por dentro Abaixo, alguns dos principais tributos pagos no Brasil. Mesmo com siglas diferentes, todos acabam formando um fundo único, sem destinação específica, a ser aplicado nas áreas em que a administração pública entende que são mais relevantes. IOF ICMS ITBI Imposto sobre Operações Financeiras Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis IR Imposto de Renda. Pago por pessoas jurídicas e físicas IPVA Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores ISSQN Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza IPI Imposto sobre Produtos Industrializados IPTU Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana ITR Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural Ano 13 - No 55 - Setembro / 2015 17 pessoas Proteção reforçada Nova máscara facial traz ainda mais segurança aos colaboradores da Fundição de Ferro E la cobre toda a face. Por ser bastante aderente, é mais segura e ajuda a reduzir os acidentes com corpo estranho nos olhos, como grãos de areia e pequenas fagulhas de metal. A máscara facial é o novo equipamento de proteções individual (EPI) utilizado pelos colaboradores da Teksid, desde outubro passado. “Esse EPI representa um ganho em proteção visual e respiratória aos colaboradores, pois é mais eficiente e evita acidentes”, considera Alander Vieira Torres, da Engenharia de Segurança e Controle Ambiental. O EPI, aprovado pelo Ministério do Trabalho e pela Engenharia de Segurança e Controle Ambiental da Teksid, foi adotado oficialmente pela empresa após passar por testes de segurança junto a diversos colaboradores de áreas específicas, e ser aprovado por eles. O equipamento está sendo utilizado por aproximadamente 600 colaboradores das áreas de Acabamento de Peças Leves, Médias e Pesadas. Todos os colaboradores, ao receberem o EPI, são orientados sobre o uso, a maneira correta de montar e desmontar e a conservação e a guarda adequadas. Alander reforça que o EPI deve ser guardado bem protegido, dentro do armário, para evitar danos e arranhões. A limpeza deve ser feita com frequência e sempre utilizando água e sabão, lembrando-se sempre de secar bem o equipamento. Outra recomendação é substituir a película 18 Ano 13 - No 55 - Setembro / 2015 >> Uma cabine específica para os colaboradores colocarem o novo EPI foi instalada na área. Acima, Sebastião se prepara para usar a máscara protetora do visor sempre que ela estiver embaçada, de forma a aumentar a vida útil do EPI. Zero acidentes “Desde a implantação da nova máscara, o número de acidentes com corpo estranho (nos olhos) envolvendo os colaboradores dessas áreas foi reduzido a zero. Mais que a substituição do equipamento, o compromisso dos colaboradores com a utilização correta foi o principal responsável pela melhoria do índice”, ressaltou Alander. Sebastião Jaques, da área de Acabamento de Peças Pesadas, é um dos que comemoram a novidade. “Achei a máscara boa demais. O visor não embaça e a segurança é maior. Posso trabalhar muito mais tranquilo com a lixadeira”, comenta ele, que limpa a máscara três vezes por semana. Utilize corretamente a máscara facial :: A máscara deve ser utilizada sempre que as áreas ou as atividades demandarem esse tipo de EPI. :: Ela deve estar sempre bem ajustada ao rosto e só deve ser retirada em local apropriado. :: Não é recomendado o uso de barba, pois reduz a eficácia da máscara. :: Substitua periodicamente os filtros para a proteção respiratória, de acordo com as orientações do fabricante. :: Em caso de dúvidas sobre a utilização, procure o técnico de segurança de sua área ou entre em contato com a Engenharia de Segurança e Controle Ambiental. Nosso Produto Barulho? Só se for de música! Bed plate é utilizado em motores modernos de quatro cilindros >> Bed Plate I magine você, depois de um dia de trabalho atarefado, ter que enfrentar um trânsito congestionado e, para piorar, em um carro barulhento? Melhor nem pensar na situação! Para reduzir a emissão de ruídos nos veículos e garantir uma melhor precisão na montagem e no assentamento do girabrequim, uma peça fundida chamada Bed Plate é montada na parte de baixo do bloco de motor. Na Teksid, a fabricação dela é realizada desde 1999. O peso do Bed Plate, para automóveis leves, pode variar de 12 kg a 20 kg e, para utilitários, de 25 kg a 40 kg. Já a peça fabricada pela Teksid possui 15 kg e é inserida nos motores “E Torq” 1.6 e 1.8 da Fiat Automóveis. Anualmente, a empresa produz 240 mil peças, o correspondente a 3.600 toneladas. RAIO X Conheça as especificidades da peça Produção na Teksid: 16 anos Matéria-prima: ferro fundido cinzento Fabricação anual: 240 mil peças por ano, o que equivale a 3.600 toneladas Cliente: Fiat Powertrain Technologies (FPT) de Campo Largo Ano 13 - No 55 - Setembro / 2015 19 A TEKSID VAI AJUDAR VOCÊ QUE DESEJA PARAR DE FUMAR. Por meio do programa Vida Livre, a empresa oferece acompanhamento médico e descontos de 80% em medicamentos antifumo. Procure o Serviço de Saúde e informe-se sobre como participar do programa. Uma vida sem cigarro, uma vida mais saudável.
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