Wantuelfer Gonçalves e Haroldo Nogueira de Paiva
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Wantuelfer Gonçalves e Haroldo Nogueira de Paiva
Wantuelfer Gonçalves e Haroldo Nogueira de Paiva -organizadores- 1987-1988 APRESENTAÇÃO Apresentamos neste trabalho os resumos monográficos de graduação referentes aos anos de 1987 e 1988 dos alunos do curso de Engenharia Florestal do Departamento de Engenharia Florestal da Universidade Federal de Viçosa. Os textos são os originalmente escritos pelos alunos e revisados e aprovados por seus respectivos orientadores. Algumas monografias, no entanto, não apresentavam resumos e, assim, alguns poucos foram escritos pelos alunos matriculados no primeiro semestre de 2010, aos quais agradecemos. Deixando claro, pois, que o trabalho é de mero resgate, reafirmamos que a nossa responsabilidade foi a de apenas formatar os resumos para composição deste livro. Os organizadores Viçosa, agosto de 2011. UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA FLORESTAL RESUMOS MONOGRÁFICOS DO CURSO DE ENGENHARIA FLORESTAL (1987 – 1988) Wantuelfer Gonçalves e Haroldo Nogueira de Paiva -organizadores- Viçosa, Minas Gerais Agosto de 2011 SUMÁRIO Estudo da viabilidade da cacauicultura na Zona da Mata de Minas Gerais. ‐ 1 Micorrizas em Eucalyptus spp. ‐ 1 A cultura da Acácia‐Negra (Acacia mearnsii De Wild) e sua importância econômica. ‐ 2 A Cultura da Jojoba( Simmondsia chinensis). ‐ 2 Contribuição ao estudo de Casearia sylvestris: Sw, Flacourtiacea. ‐ 3 Participação pública no planejamento e administração do uso dos recursos naturais. ‐ 3 Identificação anatômica e principais usos de madeiras utilizadas pelas serrarias de Juiz de Fora, Minas Gerais. ‐ 3 A Cultura do Urucum. ‐ 4 Jequitibá‐rosa (Cariniana estrellensis (RADDI) O. KTZE). ‐ 4 Cultura do Pinus e Araucaria angustifolia (Bert.) O. Ktze. ‐ 4 Cultura do palmito (Euterpe edulis Mart.). ‐ 5 Aspectos de um sistema silvopastoril para produtores rurais. ‐ 5 Sistemas Agroflorestais. ‐ 5 A Importância dos sistemas agro‐florestais para a conservação dos recursos naturais. ‐ 6 Quenquéns de importância agrícola e florestal no Brasil. ‐ 7 Análise dos sistemas de transporte de carvão vegetal no Estado de Minas Gerais. ‐ 7 Uma nova metodologia para instalação de pluviômetros em povoamentos florestais. ‐ 7 Avaliação de Impactos Ambientais. ‐ 8 Fatores considerados na exportação de nutrientes referentes ao gênero Eucalyptus. ‐ 8 Técnicas de conservação do solo para implantação de florestas. ‐ 9 Resultados preliminares sobre a utilização do soro (leite) como promotor de enraizamento. ‐ 9 Produção de mudas de seringueira. ‐ 9 Exploração da Algaroba (Prosopis juliflora) no Nordeste brasileiro. ‐ 10 Obtenção de álcool a partir da madeira. ‐ 10 Produção de óleo essencial de Eucalyptus citriodora Hooker, no município de Torinha, Estado de São Paulo. ‐ 10 Preservação de madeiras. ‐ 11 Secagem de madeira. ‐ 12 Panorama florestal latino‐americano. ‐ 12 Aspectos da política de reflorestamento incentivado no Nordeste. ‐ 13 A educação como base para utilização racional dos recursos naturais renováveis do Espírito Santo. ‐ 13 Leucena, uma espécie promissora para os trópicos. ‐ 14 Cultivo de plantas ornamentais. ‐ 14 Determinação de castas em saúvas em condições de laboratório. ‐ 15 Influência das características da madeira de Eucalyptus spp. L’ Herit (Myrtaceae), na qualidade da celulose kraft. – 15 Análise do método de Ian McHarg de planejamento – críticas e comparações. ‐ 16 Uma síntese sobre a moderna resinagem de Pinus spp. praticada no Brasil. ‐ 16 Seca de ponteiros do eucalipto na região industrial do Vale do Rio Doce ‐ MG. ‐ 17 Produção de carvão – aspectos técnicos. ‐ 17 Aspectos gerais sobre a erva‐mate – Ilex paraguariensis ST. Hil. ‐ 18 Rendimento e qualidade do carvão de bambu. ‐ 18 O mogno. ‐ 19 Aspectos agrícolas e florestais da ocupação do cerrado na região do Brasil Central. ‐ 19 Comportamento do Eucalyptus spp na região de Viçosa, Minas Gerais. ‐ 20 Reforma de eucaliptais: aspectos técnicos e econômicos referente às tomadas de decisões. ‐ 20 Caracterização das sementes de diferentes procedências de Prosopis juliflora (SW) DC. ‐ 20 Extração e utilização de óleo‐resina de espécie do gênero Copaífera. ‐ 21 Criação de saúvas em laboratório. ‐ 21 Cravo da índia, uma grande opção para a balança comercial brasileira. ‐ 22 A cultura da amoreira. ‐ 22 A importância econômica da cultura do pequi (Caryocar brasiliense Camb.). ‐ 22 Informações básicas sobre as espécies conhecidas por barbatimão. ‐ 23 O cancro do eucalipto. ‐ 23 O uso da microtécnica na descrição anatômica da madeira de embaúba (Cecropia sp.) ‐ 24 Caracterização do sistema reprodutivo da pimenteira (Xilopia sericea Mart.). ‐ 24 Algumas aeronaves com potencial para o setor florestal. – 25 Cultivo da Castanha‐do‐Brasil (Bertholletia excelsa, H. B. K.). ‐ 26 Fatores a considerar na implantação de pomares cítricos. ‐ 26 Análise de alguns princípios de ergonomia aplicados no trabalho florestal. ‐ 27 Recuperação de áreas mineradas – a utilização da revegetação. ‐ 27 Cecropia Carbonaria MART, Cecropia Adenopus MART., Cecropia Cyrtoshya MIG, Cecropia Hololeuca MiIG – alguns aspectos silviculturais. ‐ 27 Determinação de área foliar em espécies e procedências de Eucalyptus spp. ‐ 28 Estabelecimento de pomar clonal e pomar de sementes por mudas de Eucalyptus cloëziana. ‐ 28 Manejo da floresta secundária, capoeiras, campos e cerrados pelos índios Kayapó. ‐ 29 Aspectos gerais sobre os recipientes de maior interesse na produção de mudas de Eucalyptus sp. ‐ 29 O babaçu e sua importância na produção de carvão. ‐ 29 Rendimento e caracterização do carvão vegetal de três espécies de bambu. ‐ 30 Aspectos gerais sobre a cultura do coqueiro. ‐ 30 Problemas de reflorestameto de pequenas propriedades no município de Ervália, Zona da Mata, Minas Gerais. ‐ 31 Avaliação de biomassa e absorção de nutrientes por Pinus Caribaea Morelet var hondurensis na região de Viçosa. ‐ 31 Nutrição mineral do eucalipto. ‐ 32 Avaliação qualitativa e quantitativa do carvão produzido na carbonização da madeira de Ingá Carvoeiro ( Sclerolobuim paniculatum). ‐ 32 A pequena produção de carvão vegetal de mata nativa: um estudo de caso. ‐ 32 O Microporta‐isca no controle das formigas cortadeiras. ‐ 33 Mal das folhas da seringueira e seu controle. ‐ 33 A ferrugem do eucalipto no Brasil. ‐ 33 Evolução do setor florestal e participação na economia brasileira, com ênfase em papel e celulose. ‐ 33 Efeito do espaçamento sobre a produção de cabos de ferramentas, em plantios de Alfeneiros do Japão (Ligustrum japonicum). ‐ 34 A cultura do palmito (Euterpe edulis Mart). ‐ 34 Alguns aspectos da interação floresta clima na região amazônica. ‐ 35 Florestamento por faixas altitudinais dos 2500 aos 4050 metros acima do nível do mar, Cochabamba – Bolívia. ‐ 35 Estudo de algumas variáveis envolvidas no branqueamento de pasta termomecânica de Pinus spp. ‐ 35 Sistemas de carbonização. ‐ 36 Carvão vegetal: uma alternativa de energia. ‐ 36 Estudos sobre características anatômicas, químicas e deslignificação do bagaço‐ de‐ cana, visando à produção de celulose e papel. ‐ 37 Análise e interpretação morfométrica da bacia hidrográfica de Amparo do Serra. ‐ 37 Estudo da lagarta parda, Thyrinteina arnobia STOLL, 1782 (LEPIDOPTERA: GEOMETRIDAE), desfolhadora de eucaliptos. ‐ 38 Escória de siderurgia enriquecida com fosfato natural como fertilizante para mudas de Eucalyptus. ‐ 38 Efeito da bordadura em ensaios de competição de espécies de Eucalyptus spp. ‐ 38 Avaliação fisiológica de sementes de cedro submetidas ao envelhecimento precoce. – 39 O planejamento operacional na exploração florestal. ‐ 40 Uso de porta‐iscas no controle de formigas cortadeiras. ‐ 40 Danificações em sementes de Braúna (Melanoxylon braunea Schott) (Leguminosae caesalpinioideae) causadas por duas espécies novas, Senius cupreatus (Kingsolver, 1987) e Senius spodiogaster (Kingsolver, 1987) (COLEOPTERA: BRUCHIDAE). ‐ 40 Avaliação dos dados contidos numa composição colorida de uma imagem LANDSAT‐TM para interpretação visual. ‐ 41 Efeito de viscosidade nas propriedades do papel formado a partir de polpas branqueadas com oxigênio. ‐ 41 Branqueamento de celulose Kraft de Eucalyptus spp com oxigênio. ‐ 41 Branqueamento de polpa celulósica através das sequências CEDED e CEH, e pelo processo oxigênio. ‐ 41 Propriedades físicas e químicas do carvão vegetal destinado à siderurgia e metalurgia. ‐ 42 Carbonização da madeira. ‐ 42 Formação de chapas de compensado pela fábrica Cajaíba em Ubá – MG. ‐ 42 Fabricação de chapas de cimento e partículas de madeira. ‐ 43 O revestimento de taludes em estradas de rodagem. ‐ 43 Recuperação de áreas degradadas. ‐ 43 Manejo ambiental em florestas homogêneas implantadas. ‐ 44 A educação ambiental para a produção de unidades de conservação: um estudo de caso no Parque Nacional do Caparaó – MG. ‐ 44 A situação florestal da Região de Viçosa, Zona da Mata de Minas Gerais. ‐ 44 Aspectos técnicos, econômicos e sociais dos programas de reflorestamento na Região da Zona da Mata mineira. ‐ 45 Bonsai: uma introdução à engenhosa tecnologia japonesa. ‐ 45 Importância das associações biológicas em plantas florestais. ‐ 45 Potencialidades do cultivo de Acacia mangium. ‐ 45 Método de calibração do aparelho de Bouyoucos para determinação de umidade do solo. ‐ 46 Lignotuber em Eucalyptus spp. ‐ 46 Jequitibá‐rosa (Cariniana estrellensis (RADDI) O. KTZE). ‐ 46 Germinação e dormência em sementes de espécies florestais nativas. ‐ 47 Aspectos gerais da cultura do Dendê. ‐ 47 Autores – 48 Orientadores – 50 1 RESUMOS 1987‐1 ARRUDA, Ronaldo Dias de. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, agosto de 1987. Estudo da viabilidade da cacauicultura na Zona da Mata de Minas Gerais. Orientador: Prof. Laércio Couto. Um dos grandes problemas da Zona da Mata Mineira é que esta apresenta baixo nível de renda no Setor Agrícola, principalmente nas pequenas empresas, as quais exibem uma agricultura predominantemente tradicional, com métodos empíricos, rotineiros, geralmente produzindo alimentos para subsistência, sendo uma pequena produção destinada ao mercado interno. Sendo assim, se faz necessário a realização de maiores estudos nesta região, na tentativa de resolver estes problemas ou pelo menos minimizá‐los, tendo em vista a grande importância da Zona da Mata de Minas Gerais não só no contexto nacional, mas como para todo o país. Com isto, este trabalho visa basicamente fornecer informações de novas alternativas para os produtores rurais desta região a fim de que estes possam se integrar em novas atividades alternativas de rendimento, propiciando assim um melhor aproveitamento das terras da região. Dentre as várias alternativas, o cacau surge como uma delas, que integrado aos sistemas agroflorestais, poderá fornecer uma grande rentabilidade para os produtores da região gerando assim mais divisas para o País, pois este produto é de difícil comercialização, não havendo especulação na compra devido à existência de compradores específicos e, além disto, sua cotação é em função do dólar, o que dá a este produto uma grande estabilidade no comércio. CINTRA, Luciano de Pádua. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, agosto de 1987. Micorrizas em Eucalyptus spp. Orientador: Profa. Rita de Cássia Gonçalves Borges. Devido ser a madeira um dos principais elementos para alimentação do parque siderúrgico, pois o carvão vegetal é um dos componentes essenciais para a produção do ferro‐gusa e aço como também um dos componentes para obtenção de fibras, para indústria de papel e celulose é crescente o interesse dessas empresas em aumentar a produtividade das áreas reflorestadas, principalmente em áreas onde foi introduzido Eucalyptus spp, devido ser esta essência florestal a mais utilizada para o reflorestamento. Uma das práticas que poderão ser realizadas é inoculação de micorrizas nessas áreas, devido aos excelentes resultados que estão sendo obtidos, em experimentos, além de poderem ser empregadas em áreas não agriculturáveis. Este trabalho monográfico, mesmo sendo realizado através de Revisão Literária, tem por objetivo 2 mostrar resultados obtidos através da inoculação de fungos micorrízicos em Eucalyptus spp; caracterizando a importância dessa associação, para o estabelecimento e desenvolvimento em áreas reflorestadas com esta essência florestal. ALVES, Maria de Lourdes Gonçalves. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, agosto de 1987. A cultura da Acácia‐Negra (Acacia mearnsii De Wild) e sua importância econômica. Orientador: Prof. Renato Mauro Brandi. Acacia mearnsii De Wild, vulgarmente conhecida como Acácia‐Negra, é a espécie do gênero Acácia mais plantada no Rio Grande do Sul. Originária da Austrália foi introduzida no Brasil no início do século, visando a utilização de sua casca na extração de tanino. O objetivo deste trabalho não tem como finalidade incentivar o cultivo da Acácia‐Negra em nossa região, sendo que a mesma não se adapta por diversos motivos, mas tem a finalidade de levar ao conhecimento de um maior número de pessoas uma espécie que é amplamente cultivada no sul do país. VALADARES, Janise. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho de 1987. A Cultura da Jojoba( Simmondsia chinensis). Orientador: Prof. Renato Mauro Brandi. Em suma, o estabelecimento de plantações comerciais de jojoba não exige métodos agrícolas ou equipamentos especializados. De significado especial pode ser a escolha de localizações para as primeiras plantações comerciais. Embora a jojoba não seja exigente em fertilidade do solo, qualidade da água latitude, poderia ser um erro começar plantações em locais onde os fatores ambientais possam alcançar níveis extremos. Seria mais prudente localizar as primeiras plantações onde os fatores ambientais ofereçam melhores probabilidades de sucesso e então, progressivamente explorar a capacidade da jojoba produzir sob condições ambientais favoráveis. Outro aspecto animador para a introdução da cultura em escala comercial é o fato de que, mesmo não estando totalmente domesticada, já demonstrou ter condições de produzir grandes safras. Com relação ao cultivo da jojoba nas semi‐áridas do Nordeste Brasileiro, sabe‐se que ela poderá se constituir em uma alternativa econômica muito importante, tendo em vista tanto suas características agronômicas de adaptação favoravelmente prognosticadas para a região quanto à multiplicidade de aplicações usuais e potenciais de seus produtos. E para finalizar deve‐se lembrar que muita coisa ainda pode ser feita em termos de melhoramento genético o que irá fatalmente facilitar os tratos culturais, uniformizar período de colheita, consolidar a propagação assexuada e sobre tudo aumentar a produção de cera por árvore. Sendo assim, as perspectivas atuais são de que as pequenas quantidades de cera disponível, inicialmente das plantações cultivadas sejam absorvidas pelos mercados de cosméticos, polidores e possivelmente pela indústria farmacêutica. Porém, após os trabalhos de melhoramento genético temos certeza de que a jojoba estará apta para enfrentar seu verdadeiro desafio que é o de penetrar no mercado de lubrificantes. Isto não deve ser tão difícil quanto parece, pois com o rápido esgotamento dos óleos fósseis perder‐se‐ão as fontes baratas de abastecimento. Os lubrificantes serão, no futuro não muito distante, tão intensamente demandados quanto os combustíveis. Nenhuma das fontes de energia ora cogitados (solar, 3 atômica, álcool) geram lubrificantes como subprodutos.Como se pode notar a entrada da jojoba no mercado é só uma questão de tempo. NARDELI, Áurea Maria Brandi. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho de 1987. Contribuição ao estudo de Casearia sylvestris: Sw, Flacourtiacea. Orientador: Prof. Roberto da Silva Ramalho. Co‐orientador: Prof. Antônio Lelis Pinheiro. O objetivo deste estudo foi prestar uma contribuição ao estudo de uma espécie medicinal nativa pertencente à família das Flacourtiaceas. Considerando‐se que o reconhecimento e a identificação correta da planta constituem‐se a base para futuros estudos na área Fitoquímica e Farmacológica, foram feitas a descrição anatômica a nível microscópico, com o objetivo de fornecer algumas informações a respeito da espécie. Fez‐se também um levantamento de suas propriedades terapêuticas, destacando‐se entre elas a sua eficaz ação cicatrizante da mucosa gástrica e bucal, sendo bastante útil no tratamento da herpes labial, genital e dorsal. OLIVEIRA, Marcos Orlando. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho de 1987. Participação pública no planejamento e administração do uso dos recursos naturais. Orientador: Prof. James Jackson Griffith. Este trabalho objetivou fazer uma revisão bibliográfica sobre a participação pública no planejamento e administração do uso dos recursos naturais, modelos, processos e metodologia, sendo também sugeridos formas de efetivação desta ação. Os processos participativos ampliam ou reduzem os limites de envolvimento do público, conforme as características e a situação do ponto em questão. Diante dos diferentes graus de envolvimento do público, pode‐se então, escolher um caminho para que este procedimento faça parte do dia‐a‐dia do manejo dos recursos naturais. Um primeiro passo é a conscientização do publico através de educação ambiental e um segundo passo será a institucionalização destes processos e sua garantia na legislação, de forma ampla e flexível, para que cada caso possa ser considerado separadamente em suas diferentes características. Conclui‐se que a participação publica nas tomadas de decisão também tem importância no planejamento e administração dos recursos naturais, por razões éticas e sócio‐econômicas. BANDEIRA, Flávio Augusto Campos. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho de 1987. Identificação anatômica e principais usos de madeiras utilizadas pelas serrarias de Juiz de Fora, Minas Gerais. Orientador: Prof. Roberto da Silva Ramalho. O objetivo deste trabalho foi identificar anatomicamente espécies de madeiras utilizadas pelas serrarias de Juiz de Fora, Minas Gerais. Foram feitas visitas a diversas serrarias, nas quais foram obtidas amostras das espécies de madeiras por elas utilizadas, estas amostras foram catalogadas com seu nome vulgar e sua procedência. A identificação destas espécies foi feita comparando‐as com descrições e fotografias publicadas em bibliografia específica. A descrição anatômica macroscópica das espécies foi baseada no Boletim 46 do Instituto de Pesquisas Tecnológicas: 4 Identificação das principais madeiras do comércio no Brasil, de Calvino Mainieri. As observações foram feitas nos cortes nos planos transversal e tangencial, feitas com uma navalha a partir de pedaço de lâmina de serra e observadas com lupas de 5X e 10X. Após a correta identificação foi feita a descrição anatômica das espécies. GUILHERME, Luís do Carmo. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho de 1987. A Cultura do Urucum. Orientador: Prof. Renato Mauro Brandi. O urucum Bixa orellana L, é uma cultura pantropical, com vasto campo de utilização, que vai desde a indústria alimentícia ate a indústria madeireira. Cultura de baixo custo de implantação e manutenção possui alto potencial produtivo, seu produto tem alcançado ótimo preço no mercado, porém pouca importância tem sido dispensada a e esta essência por parte de estudiosos e pesquisadores, principalmente no Brasil. A produção de mudas desta cultura poderá ser feita de forma sexuada ou assexuada. Esta planta é pouco exigente quanto ao tipo de solo, podendo ser cultivada em solos de fertilidade mediana, contudo sua maior produção ocorre em solos férteis e clima seco e úmido. Não se tem até o dia de hoje um espaçamento considerado ideal, este é função do sitio. Após a limpeza do terreno, aradagem, gradagem, estacamento e enchimento das covas, procede‐se o plantio, que deve ser feito de preferência no período das chuvas, devem ser feitas duas capinas anuais, sendo que quando necessário for faz‐ se um coroamento. O controle de pragas deve ser feito apenas no viveiro, já que no campo não tem ocorrido ataques de importância. PIMENTEL, Paulo Pedro Pires. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho de 1987. Jequitibá‐rosa (Cariniana estrellensis (RADDI) O. KTZE). Orientador: Prof. Renato Mauro Brandi. O objetivo deste trabalho foi descrever as características dendrológicas, a importância, a distribuição geográfica e a fenologia, o solo, a silvicultura, a adubação, os inimigos naturais e as características físicas e mecânicas do jequitibá‐rosa (Cariniana estrellensis). O trabalho foi baseado em consultas bibliográficas. O jequitibá‐rosa é uma espécie de germinação relativamente rápida e requer certo grau de fertilidade do solo. Sua madeira pode ser utilizada para diversos fins como esquadrias, laminados, móveis, carpintaria, etc. VALLE JÚNIOR, Reinaldo. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, agosto de 1987. Cultura do Pinus e Araucaria angustifolia (Bert.) O. Ktze. Orientador: Prof. Renato Mauro Brandi. Neste trabalho foram compiladas informações de pesquisas relacionadas às coníferas em geral. Aqui são apresentados conceitos sobre a implantação e manutenção de povoamentos florestais do gênero Pinus e Araucaria angustifolia (Bert.) O. Ktze. Evitamos o receituário, pois nosso objetivo foi trazer esclarecimentos iniciais a quem se interesse pelo assunto aqui abordado. Destacam‐se como de maior importância os capítulos sobre solos, nutrição mineral e manejo 5 florestal de coníferas. Solos e nutrição mineral pela importância crescente da melhor utilização do solo brasileiro, e seu aspecto econômico. Manejo florestal, por sua importância econômica, relacionada à produtividade do dossel. MELO, Rosemary Teixeira. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho de 1987. Cultura do palmito (Euterpe edulis Mart.). Orientador: Prof. Renato Mauro Brandi. O objetivo deste trabalho foi descrever botanicamente o palmito (Euterpe edulis Mart.), caracterizar o clima e o solo para melhor desenvolvimento da espécie, descrever sua forma de propagação e seu local de plantio, caracterizar o preparo do terreno, o espaçamento para plantios comerciais, o coveamento e o plantio. Também são descritos os tratos culturais, a colheita, o aproveitamento após o corte, a composição química e bioquímica dos frutos e o processamento do palmito. O trabalho foi baseado em consultas bibliográficas e em experiências próprias. A cultura do palmito (Euterpe edulis Mart.) tem pouca exigência quanto ao solo, aceita consorciação, os tratos culturais são simples e fáceis de serem realizados. REIS, Luiz Ricardo L. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho de 1987. Aspectos de um sistema silvopastoril para produtores rurais. Orientador: Prof. Laércio Couto. É objetivo deste trabalho avaliar a viabilidade de implantação de um sistema silvipastoril, envolvendo a cultura de eucaliptos e criação de gado bovino de corte ou para produção leiteira. Procurou‐se fazer uma abordagem dos fatores ligados ao consórcio das atividades florestais (Cultura de Eucalipto) e atividade pecuária, baseado em observações de diversos pesquisadores. Sabe‐se que o eucalipto é uma espécie de rápido crescimento e pouco exigente quanto ao solo, e quando bem manejado, é capaz de produzir madeira com retornos satisfatórios. Os sistemas silvipastoris com Eucalyptus spp, são propostos como forma de amenizar a ocupação de florestas naturais pela criação de gado. A escolha das espécies a serem implantadas deve ser criteriosa, para que se opte por espécies comprovadamente adaptáveis aos solos e clima da região em questão. A ocupação de terras aptas para a agricultura pela criação de gado é um problema sério, não só pela abertura de áreas naturais florestais para plantios de pastos, mas também pela troca de atividades em zonas tradicionalmente agrícolas. Apesar de que ainda não existem bases sólidas para recomendações, de acordo aos distintos objetivos de manejo das florestas de produção, a viabilidade desses sistemas já está comprovada. A complexidade que se apresenta ao se relacionarem fatores ecológicos, sociais e econômicos, representa obstáculos aos pesquisadores. A diversidade de informações que é possível encontrar, ao revisar‐se a literatura, oferece uma visão mais clara do problema. Sem dúvida, são promissoras as perspectivas quanto à viabilidade desses sistemas, em regimes de manejo de regimes controlados, a cada situação particular. O desenvolvimento das pesquisas e o oferecimento de alternativa é uma questão de tempo. SANTOS, Fábio Leônidas Campos dos. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho de 1987. Sistemas Agroflorestais. Orientador: Prof. Laércio Couto. 6 O presente trabalho de monografia expõe o tema Sistemas Agroflorestais sob o ponto de vista político, demonstrando o que tem sido feito no mundo, em termos de exemplos aplicáveis. Envolve uma classificação dos sistemas, uma caracterização e diagnóstico dos mesmos de forma que a idealização e acompanhamento de um projeto agroflorestal tenha bases filosóficas e científicas concretas. Por fim há uma pequena amostra da gama de espécies florestais e agronômicas já utilizadas neste sistema. Os sistemas agroflorestais não são de modo algum uma prática recente. Em outras civilizações, no entanto, as florestas eram obstáculos ao desenvolvimento das fronteiras agrícolas. Atualmente, a extinção de florestas trouxe como consequências visíveis as secas, inundações, erosão, desequilíbrio dos ciclos hidrológico, etc. Os sistemas agroflorestais, se comparados aos monocultivos ou sistemas monoespecíficos, trazem vantagens inúmeras sob o ponto de vista sócio‐econômico e ecológico. O intercâmbio de resultados de pesquisa entre estudiosos correlatos é outro fator inadiável para o progresso desse tema. É preciso conciliar os interesses de curto prazo de agricultores e pesquisadores com aqueles de longo prazo que englobam países ou regiões, sendo que a comunicação e a cooperação são termos indispensáveis para alcançar esse objetivo. ZANUNCIO, Isabel. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho de 1987. A Importância dos sistemas agro‐florestais para a conservação dos recursos naturais. Orientador: Prof. Laércio Couto. A modernização da agricultura tem causado grandes impactos negativos ao meio ambiente, como aumento do aparecimento de pragas e doenças, contaminação das águas e erosões acentuadas, pela intensificação do uso de agrotóxicos, fertilizantes e de mecanização. Com esses impactos, propõe‐se a busca de um novo padrão tecnológico ajustado à realidade da nossa agricultura e ao nosso agricultor, a partir do desenvolvimento de uma base científica e da própria observação, facilitando o entendimento e a aplicação destas tecnologias. Sistema agro‐ florestal é definido como a interação entre os sistemas agrossilvopastoris, silviagrícolas e silvopastoris, visando o uso múltiplo, ou seja, um melhor aproveitamento dos recursos, mantendo com isto, o equilíbrio ecológico, garantindo uma produção sustentada. A associação entre culturas florestais e agrícolas permite ao agricultor uma parcela de retorno a curto prazo, minimizando o custo de implantação florestal, um maior aumento na produção de alimentos e geração de produtos alternativos obtidos das espécies florestais e consequentemente uma maior produtividade do solo. A prática agrossilvicultural pode ser bastante útil e valiosa na recuperação de solos degradados pelo uso inadequado ou mesmo pela própria necessidade de aumentar a produtividade, mediante o manejo apropriado de consórcios entre culturas florestais e agrícolas. Os sistemas silvopastoris vêm sendo utilizados, com bons resultados, em várias empresas florestais do Sul e Sudeste, embora não se tenha ainda uma análise de ordem econômica e técnica. As associações de árvores com cultivos agrícolas são adequadas, visando aumentar a produção de biomassa, geração de recursos, maior proteção e melhoria da estrutura do solo e maior captação da energia solar. Pelo descrito no trabalho, conclui‐se que a maioria das combinações utilizadas está tendo bastante êxito, com resultados satisfatórios, embora mereça um maior estudo, dedicação, conscientização e informação sobre a aplicação e os resultados até agora obtidos. Deve‐se, portanto, buscar um novo padrão tecnológico ajustado à 7 realidade da nossa agricultura e ao nosso agricultor, compatíveis às condições econômicas, ecológicas, sociais e culturais, a partir do desenvolvimento de uma base científica e de observações, facilitando o entendimento e a aplicação destas técnicas apropriadas ao homem do campo ZANÚNCIO, Celsa Cola. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, agosto de 1987. Quenquéns de importância agrícola e florestal no Brasil. Orientador: Prof. José Cola Zanuncio. A formiga quenquém (Acromyrmex spp) ocorre em todos os estados e territórios continentais do Brasil. São formigas pequenas, atingindo no máximo 10,5 mm de comprimento, possuem de 8 a 10 espinhos dorsais no tórax. O formigueiro de quenquém é constituído geralmente por uma só panela com profundidade variando de 15 a 30 cm. O gênero Acromyrmex usa como substrato material vegetal fresco, sendo verdadeiro arrasador de mudas e brotações de plantas em geral. Na primeira parte deste trabalho, usando a literatura disponível, apresentaram‐se dados gerais sobre o gênero Acromyrmex. Na segunda parte, listam‐se as 11 espécies e 8 subespécies daninhas às plantas perenes e às cultivadas no Brasil, com a distribuição geográfica, plantas cortadas e notas biômicas de cada espécie. Os métodos de controle químico mais comumente usados são discutidos, como também algumas alternativas de controle biológico. VALVERDE, Sebastião Renato. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho de 1987. Análise dos sistemas de transporte de carvão vegetal no Estado de Minas Gerais. Orientador: Prof. José Luiz Pereira Rezende. Hoje, transporte é fator altamente impeditivo do nosso desenvolvimento. É o gargalo da nossa economia, RODRIGUES. A obtenção de matérias primas a partir de florestas tem sido preconizada como uma das alternativas potenciais para atender a essas exigências, substituindo grande parte dos produtos até então conseguidas através da petroquímica mineral. CASTRO (3). A implantação de empreendimentos florestais deve ser bem estruturada quanto à localização em relação aos grandes centros consumidores de carvão vegetal, considerando o alto custo de transporte. PASSOS, José Raimundo de Souza. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho de 1987. Uma nova metodologia para instalação de pluviômetros em povoamentos florestais. Orientador: Prof. Paulo Sant'Anna e Castro. Foi sugerida uma nova forma de abertura de clareiras em áreas florestadas, com a finalidade de instalação de pluviômetros, para medição da precipitação total. Utilizando‐se de conceitos de geometria e trigonometria, foi possível determinar que a clareira tenha forma elíptica, e quais os parâmetros que a influenciam. Ao se comparar o método proposto com o método convencional (área quadrática), observou‐se uma economia de área e consequentemente economia de árvores a favor do novo método proposto. 8 ALMEIDA, Marta Simone. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho de 1987. Avaliação de Impactos Ambientais. Orientador: Prof. James Jackson Griffith. No Brasil a avaliação de impactos ambientais passou a fazer parte da legislação específica a partir de uma emenda apresentada pela Sociedade Brasileira de Direito do Meio Ambiente, que resultou na Lei 6.803/80 do zoneamento industrial. O objetivo deste trabalho é discorrer sobre os aspectos sobre os métodos envolvidos na atividade de avaliação de impactos ambientais (AIA). Impacto ambiental pode ser definido como uma alteração significativa sobre o ambiente natural, social, econômico e cultural de uma região; a partir da instalação e operação de um projeto de desenvolvimento. A AIA é uma das fases do planejamento de qualquer empreendimento, projetos ou programas, seus custos são incorporados ao projeto, desde sua fase preliminar até a de monitoramento. Existem diversos métodos e técnicas que podem ser seguidos para a realização da AIA, os relatórios resultantes (RIMAs) devem satisfazer os conteúdos estabelecidos pela resolução 1/86. As quatro metodologias usadas para a realização de avaliação se impactos ambientais são: listas, fluxogramas, matrizes e método “MCHARG”. Todos esses métodos são acompanhados de relatórios minuciosos, descrevendo a metodologia adotada, técnicas, dados coletados, medidas minimizadoras e descrição dos critérios utilizados. Assim, o desenvolvimento de leis regulamentando o uso dos recursos naturais a longo prazo, através da realização de AIA, é um reflexo de interesse e necessidade de comunidades, e passam a refletir sobre a comunidade, ampliando a sua participação no processo de reavaliação do ambiente. CARVALHO, César Santos. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho de 1987. Fatores considerados na exportação de nutrientes referentes ao gênero Eucalyptus. Orientador: Prof. Renato Mauro Brandi. Possuindo as florestas de rápido crescimento uma maior produtividade mais elevada que as florestas naturais observa‐se que a disponibilidade de nutrientes é um fator importante na produtividade florestal. O objetivo deste trabalho é reunir o máximo de informações necessárias em relação aos fatores relacionados com a exportação de nutrientes, buscando com isso um melhor entendimento do assunto. A produtividade de uma área florestada depende, principalmente, do capital e de nutrientes armazenados e acumulados no solo florestal. Segundo Poggiani, citado por HAAG, um ecossistema florestal pode ser dividido da seguinte forma: substâncias abióticas, produtores, consumidores e decompositores. Existem alguns fatores que devem ser considerados na exportação de nutrientes tais como: Influência dos componentes da biomassa arbórea, influência de diferentes espécies, produção de biomassa, concentração de nutrientes e influência do número de ciclos de corte. Baseado nas informações obtidas a respeito dos fatores que influenciam a exportação de nutriente em povoamentos florestais pode‐se concluir que altas concentrações dos elementos minerais, principalmente, nos resíduos florestais fazem ressaltar a importância da sua não exportação; o aumento se nutrientes na biomassa arbórea varia de elemento para outro, em função dos níveis de fertilidade, das características de cada espécie e da idade da floresta. 9 MAIA, Maria das Mercedes Serra. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho de 1987. Técnicas de conservação do solo para implantação de florestas. Orientador: Prof. Liovando Marciano da Costa. O objetivo desde trabalho foi caracterizar os aspectos importantes do solo para o desenvolvimento adequado das plantas. Para que o solo seja um bom reservatório de nutrientes e um bom suporte para as plantas, é preciso que seja profundo, permeável e fértil. Para que se consiga manter o solo com essas características é necessário que esse seja conservado, usando‐o de maneira inteligente e racional, objetivando o máximo rendimento de maneira permanente. Um dos fatores que pode ser prejudicial ao solo quando não acontece de forma gradual é a erosão, que consiste no arrastamento de partículas constituintes do solo. Existem vários tipos de erosão, que se diferem através do desgaste do solo, são elas: erosão linear, erosão em sulcos erosão em voçorocas. Os fatores que afetam a erosão vão desde as chuvas, topografias, cobertura vegetal e textura e estrutura do solo. Para resolver esses problemas, há necessidade de se corrigir as causas, através do uso de técnicas conservacionistas do solo, bem com executar outras que auxiliam na regeneração do mesmo, tais técnicas podem ser citadas: preparo do solo, controle do uso do fogo, cobertura morta, cultivo em nível, consorciação de culturas e talhoamento. Assim, podemos concluir que o principal objetivo da área de conservação do solo é buscar medidas que elevem e mantenham a capacidade produtiva do solo; essas medidas devem refletir na fertilidade potencial do solo como capacidade de fornecer nutrientes, disponibilizando água, atividade biológica do solo e controle da erosão. EMIDIO, Kátia . Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, agosto de 1987. Resultados preliminares sobre a utilização do soro (leite) como promotor de enraizamento. Orientador: Prof. Ovídio Moreira Saraiva. Dado à necessidade de se utilizar substâncias promotoras de crescimento em espécies de difícil enraizamento e tendo‐se em vista a dificuldade de se obter tais substâncias e devido principalmente aos seus altos custos; partiu‐se para a busca de substâncias que pudessem ser utilizadas em lugar destas e que tivessem a capacidade de promover o crescimento. Testou‐se o soro obtido da fabricação do queijo como substância promotora de crescimento e algumas considerações serão feitas baseando‐se nos resultados preliminares obtidos. COELHO, Candido Martins Simões. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho de 1987. Produção de mudas de seringueira. Orientador: Prof. Ismael Eleotério Pires. O objetivo deste trabalho é resumir as principais informações para a produção de mudas de seringueira considerando aspectos referentes à obtenção de sementes, formação de sementeiras, viveiros, jardins clonais, processos de propagação, tipos de mudas, dentre outros. O trabalho foi baseado em consultas bibliografias e em experiências próprias. Para se obter sucesso em qualquer empreendimento heveícola dependem‐se fundamentalmente da qualidade 10 da muda, manejo adequado e adubação correta. Com respeito à qualidade da muda, esta depende de uma série de fatores que se iniciam com a qualidade das sementes. O armazenamento das sementes em sacos de plástico, plantio de viveiros no início do período quente e chuvoso pode levar a ganhos significativos em tempo e mão‐de‐obra além de baratearem o custo final da muda. VELOSO, Paulo Marcos Rabelo. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho de 1987. Exploração da Algaroba (Prosopis juliflora) no Nordeste brasileiro. Orientador: Prof. Ismael Eleotério Pires. O objetivo deste trabalho é divulgar informações em torno da cultura da algaroba, tendo em vista o valor que essa leguminosa representa para o sertão nordestino. O trabalho foi baseado em consultas bibliográficas e em experiências próprias. Foi feita uma abordagem sobre alguns aspectos gerias, importância, solo, clima e aspectos siviculturais. A cultura de algaroba adapta‐se nos solos mais pobres e nos climas mais severos do Nordeste, além de ter fácil processo de cultivo sendo, portanto uma opção para o semi‐árido brasileiro, podendo gerar grandes vantagens econômicas e sociais. O efeito do espaçamento influi visivelmente no crescimento da algaroba. MELLO JR., Hélcio Vaz de. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho de 1987. Obtenção de álcool a partir da madeira. Orientador: Prof. Osvaldo Ferreira Valente. A indústria de hidrólise ácida de matérias celulósicas é um complexo onde se tem a produção de etanol, furfural, proteína animal, gás carbônico e coque de lignina. Geralmente os dados de consumo de vapor e energia elétrica são expressos em relação ao etanol produzido, por ser este o produto de maior interesse para as nossas condições atuais de "crise energética". Todavia, devemos lembrar que os subprodutos contribuem para o consumo de energia elétrica e vapor. Os subprodutos são gerados em decorrência natural do processo industrial, e são de grande valor potencial para o mercado brasileiro ou internacional, como é o caso do coque de lignina, proteína animal e furfural . O CO2 é viabilizado no caso da produção de etanol a partir da madeira, pelo fato da indústria trabalhar o ano todo. Vale lembrar que o CO2 possui também ótimo mercado. GALANTI, Sebastião. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho de 1987. Produção de óleo essencial de Eucalyptus citriodora Hooker, no município de Torinha, Estado de São Paulo. Orientador: Prof. Laércio Couto. O presente trabalho tem por objetivo, descrever em linhas gerais, um sistema de produção de óleo essencial de Eucalyptus citriodora Hooker. A maioria das informações para redigir este trabalho foi obtida junto aos proprietários das destilarias, no município de Torrinha, em São Paulo. As folhas consumidas nas destilarias ou provém de plantios próprios ou são compradas de sitiantes ou fazendeiros da região que, por tradição e necessidade, plantam E. citriodora, com 11 garantia do consumo das folhas pelas destilarias, o que lhes assegura anualmente uma renda adicional. A maioria dos solos destinados para plantação de eucalipto são os de baixa fertilidade, uma vez que, as melhores terras da região são destinadas à agricultura. Os sistemas de exploração adotados pelos produtores variam desde o sistema de regime exclusivo de extração de óleo até o de aproveitamento secundário das folhas, num esquema onde predomina o interesse pela lenha ou pela madeira. Os espancamentos utilizados nos plantios variam de acordo com o manejo adotado para o mesmo. As plantas e equipamentos utilizados para colheita são bastante simples e conseguem‐se bons rendimentos quando as equipes de trabalho são bem distribuídas. A destilaria é instalada sob um galpão que tem estrutura de madeira, coberto com telha de amianto, ocupando uma área de 600 m2. A mesma consta de um conjunto equipamentos ligados direta ou indiretamente entre si: caldeira, duas dornas, condensador, separador de óleo, ponte rolante elétrica, entre outros. O rendimento médio do óleo gira em torno de 1 a 1,5 por cento sobre o material destinado, composto de folhas e galhos finos. O óleo essencial de E. citriodora e um produto que tem grande demanda no mercado devido suas diversas utilidades: aromatizante de produtos manufaturados, além de ser empregado pelas industrias, na fabricação de pastas, sabonetes, inseticidas e outros. NASCIMENTO, Eduardo Candido do. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho de 1987. Preservação de madeiras. Orientador: Prof. Ricardo Marius Della Lucia. O presente trabalho procura ir de encontro à necessidade da divulgação da preservação de madeiras, cuja importância acompanha o crescimento da utilização desse recurso natural renovável. Depois de referidos os fatores que influem na decomposição da madeira, na penetração e absorção de produtos preservadores, são apresentados os principais produtos e métodos de preservação. Atualmente, na indústria da construção, acentua‐se a competição que a madeira enfrenta com outros materiais. A sua posição de destaque, todavia, será mantida se permanecer a preços acessíveis, se existir em quantidade suficientes e a sua comercialização se adaptar as exigências dos consumidores modernos. Outro fator importante é o aumento da durabilidade natural da madeira, objetivo este conseguido pela impregnação do lenho com os produtos preservadores adequados. No entanto, grande parte dos que utilizam a madeira desconhece o que e a preservação de madeiras e decidem substituí‐la por outro material. Para o emprego da madeira em construções e mobiliários, é necessário dar‐lhes uma durabilidade suficiente, o que é assegurado pela introdução adequada de produtos químicos, fungicidas e inseticidas. O tratamento, entretanto, deve ser não só eficaz, mas também economicamente aceitável e de fácil execução. Só em meados do século XIX começou a dar‐se verdadeira importância aos estudos de preservação, quando muitos países se dedicaram às pesquisas neste setor. Porém, ainda hoje é enorme a falta de interesse e o desconhecimento dos problemas da preservação. No nosso País, isto se torna mais relevante, considerando‐se as suas características florestais e as suas grandes reservas de madeira. A necessidade e a importância da preservação de madeiras não podem deixar de ser reconhecidas, em virtude da rápida deterioração a que este material esta sujeito, quando utilizado em determinadas condições ambientais. Tem que existir uma conscientização geral de que a preservação de madeiras é um dos ramos mais importantes e interessantes da tecnologia florestal, cujos benefícios serão incalculáveis para os que dela se utilizam e para a própria economia nacional. 12 GONÇALVES, Rivail Andrade. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho de 1987. Secagem de madeira. Orientador: Prof. Ricardo Marius Della Lucia. Quando se fala em secagem de madeira devemos, em primeiro lugar, definir os tipos de água encontrados na madeira. Estes tipos são em número de três: água livre, água de adesão e água de constituição. Secar madeira é retirar água até que a quantidade remanescente atinja níveis suportáveis para determinado tipo de utilização. Para se retirar água da madeira pode‐se utilizar os seguintes métodos: secagem ao ar livre, secagem a baixa temperatura, secagem em estufa solar, secagem por estufa convencional ou por métodos especiais. A condução eficiente de uma secagem é aquela que não se descuida da verificação dos três parâmetros imprescindíveis da secagem: temperatura, umidade relativa e velocidade de circulação de ar. A secagem de madeira tem como vantagens: redução dos custos de transporte, redução de retrações, melhoria da resistência mecânica, aumento da sua capacidade combustível e ainda a diminuição de sua capacidade de deterioração, etc., mas se a secagem for mal conduzida podem aparecer os seguintes defeitos: descoloração, empenos, endurecimento superficial, rachamentos, encruamentos e colapsos. CASTEDO, Rodolfo Landivar. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, agosto de 1987. Panorama florestal latino‐americano. Orientador: Prof. Renato Mauro Brandi. O presente trabalho descreve a atual realidade florestal latino‐americana. Apesar dos avanços alcançados em alguns aspectos do desenvolvimento florestal da America Latina, principalmente em educação, indústrias, plantações, manejo de parques e vida silvestre, a situação pela qual atravessa a maioria dos bosques da região é crítica; basta citar que a taxa anual de desmatamento do bosque denso se estima aproximadamente 4,3 milhões de hectares, para os últimos anos. Isto foi conseqüência, por um lado, da exploração irracional dos bosques, e por outro lado, da habitação incontrolada de terras para a agricultura e gado. As perdas florestais se encontram concentradas em bosques tropicais de países de terceiro mundo. A habilitação de terrenos para fins agropecuários (sem os devidos estudos de capacidade de uso dos solos), a pressão da população rural, a procura de terras e combustível, a carência de um conhecimento do manejo técnico‐econômico de recursos florestais mais abundantes e a falta de uma decisão política aos mais altos níveis unido a crescente demanda interna de madeira serrada, chapas, papel e celulose, permite afirmar sem grandes riscos de erro, que se continuará com a destruição dos bosques da America Latina. Isto, apesar do que se avançou quanto a convencer a opinião pública da maioria dos países, dos efeitos danosos que isto traz consigo, não só pela falta de madeira no futuro, como também pelas interações que tem os bosques com os outros recursos naturais e as alterações que podem causar no meio ambiente a destruição de grandes extensões florestais. 13 PINHEIRO, José de Ribamar. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho de 1987. Aspectos da política de reflorestamento incentivado no Nordeste. Orientador: Prof. Antônio Alberto Alessandro de Barros. O presente trabalho é uma revisão bibliográfica sobre o Aspecto da Política de Reflorestamento Incentivado para o Nordeste. Procurou‐se enfocar alguns aspectos mais importantes sobre o histórico da Política de Reflorestamento Incentivado no Nordeste e como vem sendo distribuído os incentivos fiscais pelos Programas FISET, o reflorestamento, e também a contribuição do IBDF para aumentar esse incentivo e promover o desenvolvimento da região Nordeste. A política do desenvolvimento florestal do Nordeste semi‐árido tem demonstrado eficiência, uma vez que os projetos são implantados dentro dos prazos determinados, buscando uma melhor produtividade dos plantios e, assim procedendo, contribui decisivamente para o desenvolvimento econômico e social do Nordeste brasileiro. É de grande importância o programa de incentivos fiscais ao reflorestamento para a economia de escala do Nordeste, pois ele proporciona benefícios sociais, diretos e indiretos para a geração de novos empregos, já que a região possui formas de riqueza natural. A exploração florestal ainda não faz parte do programa dos agricultores e nem dos ocupantes daquela região. Sendo assim, a região tem crescido gradativamente, principalmente pela eficiente aplicação dos incentivos, concedido pelo IBDF e FISET. ALKIMIM, Antonio Ricardo. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho de 1987. A educação como base para utilização racional dos recursos naturais renováveis do Espírito Santo. Orientador: Prof. Abílio Rodrigues Neves. O objetivo deste trabalho consiste em descrever os problemas ambientais do Estado do Espírito Santo, suas causas, suas conseqüências e iniciativas tomadas na área da Educação. O Estado do Espírito Santo vem passando por um processo de devastação florestal desde o pós‐guerra, no início dos anos 50, e que atinge níveis preocupantes atualmente. A utilização inadequada dos recursos naturais tem sido causa de inúmeros problemas ambientais, sociais e econômicos, revelando um quadro preocupante, tanto no meio rural como no meio urbano. A conseqüência drástica do crescente processo de desmatamento é a redução da cobertura florestal, aproximadamente de 1,7% da área do Estado, o que leva os recursos florestais a um nível preocupante e traz conjuntamente prejuízos de ordem social e econômica, no campo e nas cidades. Como ponto de partida para a resolução destes problemas, torna‐se de fundamental importância e conscientização da população e da educação ambiental a nível básico, principalmente para aqueles que trabalham a terra, tentando estabelecer mecanismos para dirigir a atividade florestal ao pequeno e médio produtor rural. Nesse sentido, a educação se apresenta de importância fundamental, capaz de promover o melhor manejo dos recursos da propriedade, visando preservar o ambiente e aumentar a produtividade. Existem vários programas no Estado com esse objetivo, destacando‐se o Centro Integrado Rural de Boa Esperança, podemos citar também os ensinos de primeiro e segundo grau (inclusive o supletivo), meios de comunicação em massa e associações comunitárias. Torna‐se necessário, então, desenvolver um intenso programa de informação e educação, tentando adaptar modelos adequados às condições de cada região. Coloca‐se, a educação como base para a 14 conscientização da população, buscando um aproveitamento racional dos recursos naturais e, consequentemente, a recuperação do meio ambiente, a longo prazo. RAMOS, Maria Inês. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho de 1987. Leucena, uma espécie promissora para os trópicos. Orientador: Prof. Luiz Clairmont de Lima Gomes. A espécie estudada, Leucena leucocephala (Lam) de Wit, é uma espécie exótica, perene e de grande versatibilidade. Esta espécie tem sido apresentada por diversos autores como uma essência florestal de rápido crescimento, versátil e de boa adaptabilidade nos trópicos e sub‐ trópicos. As diversas alternativas quanto ao seu uso, como proteção e conservação do solo, fertilização, dieta animal e produção de celulose e energia evidenciam as suas potencialidades. O objetivo do presente trabalho foi descrever a espécie e suas aplicações, além de determinar o poder calorífico de sua madeira. Foi feito uma revisão bibliográfica para descrever a espécie e para determinação do poder calorífico da madeira foram realizadas quatro repetições para cada teor de umidade em base seca, a 0% e 30% respectivamente, sendo utilizado de 1,00 a 1,50 gramas de madeira para cada teste. Sendo assim, obteve‐se os seguintes valores para a umidade de 0% : 4636,26 kcal/kg e 4312,26 kcal/kg e para a umidade de 30% : 3507,05 kcal/kg e 2311,58 para o poder calorífico superior e inferior, respectivamente. Conclui‐se que a Leucena pode ser empregada também, como fonte de energia primária e que maiores estudos devem ser desenvolvidos em relação aos comportamentos ecológicos, tratos silviculturais e análise econômico‐financeira orientados para plantações extensivas, objetivando o melhor emprego técnico e econômico. MOREIRA FILHO, Renato Pataro. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho de 1987. Cultivo de plantas ornamentais. Orientador: Prof. Ovídio Moreira Saraiva. A procura cada vez maior pelo verde, principalmente em grandes cidades, tem aberto um amplo campo para o desenvolvimento da atividade da jardinocultura e do paisagismo. Nesse sentido, o conhecimento das espécies que se adaptam melhor a cada tipo de ambiente se faz necessário para que haja harmonia visual e também ao que se refere a tratos culturais. O presente trabalho tem como objetivo apresentar, a quem começa agora a se interessar pelo assunto, algumas poucas espécies de plantas ornamentais. Como resultado, encontramos a descrição para as seguintes espécies: Acalifa, Areca‐bambu, Bambuzinho‐de‐jardim, Camarão, Campainha‐ vermelha, Cheflera, Cóleos, Cordiline, Cróton, Evônimo, Ficus‐benjamina, Maria‐sem‐vergonha, Monstera, Palmeira rabo‐de‐peixe, Petúnia, Fênix, Plumbago, Primavera, Quaresmeira‐de‐jardim e Russélia. Sendo assim, conclui‐se que será importante para o profissional, que trabalha no ramo, conhecer o maior número de espécies possível, tanto as características como seu nome científico e popular, tendo em vista que para se adquirir uma espécie no mercado é necessário que se conheça os três itens citados, pois nem sempre o comerciante conhece o nome científico da espécie, e como o nome vulgar é muito variado, muitas vezes temos que lançar mão da descrição a mais completa possível da espécie. 15 SANTOS, Sérgio Luíz Martins. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho de 1987. Determinação de castas em saúvas em condições de laboratório. Orientador: Prof. Norivaldo dos Anjos Silva. As complexidades de interações que existem em uma comunidade de formigas ainda não são completamente conhecidas pelo homem. Tal grupo, por ser ecologicamente dominante, quer como ávidos predadores, vetores de patógenos, “protetores” de homópteros, cortadores de folha ou mesmo como “perturbadores” domésticos merecem destacada atenção. Há muito se sabe da potencialidade deste grupo dentro de um contexto de controle biológico natural. Mas somente nas últimas décadas o homem começou a realizar estudos mais profundos sobre o comportamento das formigas, suas relações inter e intra‐específicas; na tentativa de utilização destas para redução do nível de infestação de pragas e doenças. Dentre as numerosas formigas conhecidas, as que causam os maiores danos às plantações, são as do gênero Atta (saúvas). Este trabalho tem por objetivo determinar castas em um sauveiro em condições de laboratório. O ensaio foi conduzido em um sauveiro, localizado no laboratório de Entomologia da Universidade Federal de Viçosa. Foram coletadas 40 formigas de cada tipo diferente de casta de forma estéril (jardineiras, cortadeiras e soldados). Para determinação das castas foi usado como parâmetro o comprimento da capa cefálica. Como resultado, tivemos que o comprimento variou de 0,60 a 1,56 mm para as jardineiras, de 1,20 a 3,30 mm para as cortadeiras e 3,70 a 5,10 mm para os soldados. Conclui‐se que é possível a identificação das três castas, sendo que no intervalo de 1,20 a 1,70 mm há uma faixa de intersecção entre jardineiras e cortadeiras, o que nos leva a crer que possa existir uma ou mais de uma casta no sauveiro ainda não citada em literatura. SABARÁ, Millôr Godoy. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho de 1987. Influência das características da madeira de Eucalyptus spp. L’ Herit (Myrtaceae), na qualidade da celulose kraft. Orientador: Prof. José Lívio Gomide. O setor de celulose e papel ocupa lugar de destaque no cenário econômico brasileiro. Em vista do aumento previsto da população, a demanda de madeira para celulose e papel deverá ser da ordem de 43,9 milhões de m3 em 1990 e 89,1 milhões de m3 no ano de 2000. Essa demanda crescente fez aumentar muito a importância do gênero Eucalyptus. Com 81% do total, o processo Kraft é o mais importante para a obtenção da polpa celulósica no Brasil. O objetivo deste trabalho foi discutir sucintamente algumas características da madeira de Eucalyptus spp., visando a produção de celulose Kraft. Para tanto, consistiu‐se numa revisão bibliográfica dos aspectos anatômicos, físicos, químicos e de outros parâmetros ligados à madeira do gênero Eucalyptus que interferem no seu uso para a produção de celulose Kraft. Como resultado, tivemos que para a produção de celulose Kraft os fatores que mais influem são a densidade básica e o teor de extrativos. Conclui‐se que a madeira de eucalipto é excelente matéria‐prima para produção de celulose branqueada de alta qualidade, sendo os maiores cuidados a serem considerados, deve ser em relação à densidade e aos extrativos da madeira. 16 RESUMOS 1987‐2 FERREIRA NETO, Paulo Sergio. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, dezembro de 1897. Análise do método de Ian McHarg de planejamento – críticas e comparações. Orientador: Prof. James Jackson Griffith. O método de Ian McHarg de planejamento consiste em levantar todos os recursos naturais e identificar fatores sociais através de mapas confeccionados com o auxilio de fotos aéreas e mapas planialtimétricos. A maior dificuldade de usar este método é que a partir de certo número de mapas sobrepostos, não é mais possível discernir qual valor denominar a região analisada. O objetivo deste trabalho é fazer uma discussão e abordagem das críticas feitas ao método além de fazer uma comparação com os outros métodos. As críticas discutidas ao método de Ian Mc Harg foram: a falta de visão holística; a falta de diretrizes para a configuração da estrutura e função do ecossistema; a qualidade e valor dos ecossistemas; as metas de atuação; a abordagem do sistema; o desenvolvimento de estratégias institucionais; e a validade das operações matemáticas. O método de McHarg foi comparado com os métodos de G. Angus Hills e Philip H. Lewis. Para se utilizar o método de Ian McHarg é necessário no processo de planejamento, conhecer melhor as características e processos do ambiente como um todo, também como solução as críticas do método McHarg propõe‐se uma integração com outros métodos. FREITAS, José Antônio de. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, dezembro de 1987. Uma síntese sobre a moderna resinagem de Pinus spp. praticada no Brasil. Orientador: Prof. Ricardo Marius Della Lucia. Este trabalho tem como objetivo reunir informações capazes de enfocar pelo menos uma pequena parte da resinagem. Para isso serão relatadas informações obtidas em várias publicações recentes e algumas já tradicionais. As informações coletadas referem‐se especificamente ao uso de diferentes pastas estimuladoras, resinagem comparativa entre várias espécies e variedades do gênero Pinus, e emprego de novas embalagens na captação da resina. Os experimentos para comparação entre espécies resiníferas, e uso de diferentes pastas estimuladoras foram feitos pelo Instituto Florestal de São Paulo (CRPN‐SAA). Para se analisar as pastas estimuladoras foram feitos dois experimentos. O primeiro experimento foi realizado na floresta estadual de Manduri em Manduri (SP), com espécies de Pinus caribaea bahamensis, os tratamentos foram aplicados em parcelas de cinco árvores distribuídas sob delineamento em blocos casualizados com 4 repetições, as pastas analisadas foram Ethrel AXF 1149, Ethrel – 2, Pasta ácida e ácido sulfúrico. Como resultado obteve‐se que o composto ethephon aumentou a 17 produção de resina. O segundo experimento foi realizado com a espécie de Pinus elliottii elliottii na Estação Experimental de Assis em Assis (SP). Foram pesquisados 5 tratamentos, sendo 1 com pasta ácida e os outros 4 com diferentes concentrações de ethepon. O delineamento também foi em blocos com 4 repetições. Como resultado obteve‐se que o nível de ethephon tem correlação com a produção de resina. A comparação entre as espécies produtoras de resina foi feito com 8 espécies de Pinus em delineamento em blocos casualizados com 4 repetições. Como resultado obteve‐se que o Pinus caribaea bahamensis e o Pinus Caribaea hondurensis são promissores na produção de resina, sendo que o Pinus caribaea bahamensis apresentou produção bem superior ao Pinus elliottii elliottii. Foi feito também um teste de intervalo entre cortes das estrias realizado com Pinus elliottii elliottii em Agudos (SP), como resultado obteve‐se que os intervalos podem ser de 14 ou 21 dias. Para a análise de outras embalagens na coleta de resina foi estudado um experimento realizado no município de Sanges (PR), onde se obteve que é viável economicamente utilizar outros produtos como sacos plásticos, arame e calhas galvanizadas ao invés de cadinhos de polietileno e vasilhas metálicas. OLIVEIRA, José Maria de. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, dezembro de 1897. Seca de ponteiros do eucalipto na região industrial do Vale do Rio Doce ‐ MG. Orientador: Profa. Rita de Cássia Gonçalves Borges. A seca de Ponteiros do Eucalyptus spp. é um dos maiores problemas que há tempos vem afetando os plantios de eucalipto na Região Industrial do Vale do Rio Doce. As árvores que apresentam esta injúria ficam sujeitas a rebrotas periódicas, perda de dominância apical e quando não morrem têm seu desenvolvimento substancialmente reduzido. O objetivo do trabalho é estabelecer uma relação de causa e efeito do fenômeno seca de ponteiro, para isto foi realizado uma revisão de literatura dos locais e épocas de ocorrência, sintomas e ciclos, o método de avaliação visual da seca, as causas e o controle. A seca de ponteiro ocorre entre os meses de novembro a março em áreas de baixada onde o lençol freático oscila e em encostas, porém nesta segunda com uma drasticidade menor. As espécies de eucalipto mais afetadas são algumas procedências de Eucalyptus citriodora, Eucaluptus pellita e Eucalyptus urophilla. A espécie mais tolerante observada foi o Eucalyptus torelliana. O início do surto ocorre entre 12 a 16 meses, onde se pode observar 8 padrões sintomatológicos para a seca. As causas da seca de ponteiros não foi descoberta tendo várias perguntas a serem respondidas. Por isso o controle da seca de ponteiros deve ser feito com o plantio de procedências ou clones de eucalipto tolerantes. Até o momento apenas o Eucalyptus torelliana é tolerante a seca de ponteiros. Devido ao comportamento interdisciplinar do fenômeno “Seca de Ponteiros” não se consegui estabelecer uma relação de causa‐efeito nos trabalhos desenvolvidos na região, como: Patologia, solos, fisiologia, ambiência, e os estudos preliminares sobre a química da precipitação. Pelos resultados obtidos recomendam‐se novos trabalhos a serem conduzidos na região. . DIAS, Mário Gomes. Monografia de Graduação, Universidade Federal de Viçosa, dezembro de 1987. Produção de carvão – aspectos técnicos. Orientador: Prof. Osvaldo Ferreira Valente. 18 O Brasil possui todos os requisitos para desenvolver um programa de aproveitamento de energia da Biomassa através da madeira. As condições gerais de clima e solo são fatores que possibilitam não só ao Brasil, mas à maioria dos países tropicais, uma mudança no programa energético a partir da utilização da madeira como fonte geradora de energia. Como o carvão mineral será a fonte substituta do petróleo para os países que detêm as grandes reservas, seu preço tenderá a uma elevação constante o que, mais uma vez, justificará os necessários investimentos na produção em larga escala do renovável carvão vegetal. O que grandes empresas siderúrgicas e órgãos governamentais do setor estão concluindo é que o ideal para o Brasil não será a substituição de um combustível fóssil importado para o setor, se oriunda de nossa própria produção, representará rendimentos econômicos e sociais e reforçará a nossa independência. Foi feito uma revisão bibliográfica analisando o rendimento gravimétrico da produção sobre diferentes valores de pressão, temperatura e velocidade de aquecimento. VAZ, Henrique César Scharlé. Monografia de Graduação, Universidade Federal de Viçosa, dezembro de 1987. Aspectos gerais sobre a erva‐mate – Ilex paraguariensis ST. Hil. Orientador: Profa. Rita de Cássia Gonçalves Borges. O objetivo do trabalho foi descrever os aspectos gerais da erva‐mate, com base em experiências próprias e em consultas bibliográficas. Foi feito um histórico da erva‐mate no Brasil, a distribuição dela no território brasileiro, levando‐se em conta a latitude, longitude, tipo de vegetação, clima e solo, além de uma descrição botânica da espécie. Também foi descrito o cultivo da espécie, evidenciando como obter sementes, como produzir mudas, formas de plantio, tratos culturais e as formas de colheita. O consórcio entre espécies agronômicas também foi citado, sendo exemplificado com um experimento com rotações de milho, feijão e erva‐mate. A cultura da erva‐mate foi considerada viável, principalmente em sistemas agrossilvipastoril, que além do rendimento obtido com o mate, há também outras receitas a serem exploradas. ARRUDA, Marco Aurélio Cordeiro. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, dezembro de 1987. Rendimento e qualidade do carvão de bambu. Orientador: Prof. Osvaldo Ferreira Valente. O objetivo do trabalho foi fazer uma caracterização do carvão de duas espécies de bambu: Bambusa vulgaris var. Vittata e Dendrocarpus giganteus, provenientes de plantações da Universidade Federal de Viçosa. O trabalho foi feito através de referências bibliográficas e por um experimento do autor. Foram verificados para as duas espécies: o rendimento gravimétrico, o teor de materiais voláteis, teor de cinzas, teor de carbono fixo, rendimento em carbono fixo, densidade aparente e verdadeira do carvão e porosidade. Foi verificado que o uso de bambu para a produção de carvão se mostrou promissor e que são necessários mais estudos com outras espécies e com diferentes condições de carbonização. 19 BELLO, Gonzalo Diego Pena. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, dezembro de 1987. O mogno. Orientador: Prof. Renato Mauro Brandi. O mogno é uma das madeiras mais cobiçadas do mundo devido as várias qualidades que reúne, e por isto mesmo, uma das madeiras mais caras atualmente. Esta árvore é originária da América Central e da América do Sul. Em território do Brasil, a descoberta do mogno, teve lugar em 1932. O mogno é uma árvore de grande porte, podendo chegar a 50 m de altura e 2 m de diâmetro. Floresce de setembro a novembro e a sua frutificação ocorre em agosto. Sua madeira apresenta cerne de cor castanho escuro, é moderadamente pesada, fácil de trabalhar, muito resistente ao fendilhamento, ao empenamento e ao apodrecimento, e é de alta durabilidade. As sementes germinam com cerca de 15 dias, a 5 cm de profundidade. Aos 6 meses, as mudas já podem ser levadas para o campo, contudo os resultados são melhores com 9 meses, quando então as mudas já se encontram mais desenvolvidas. As árvores poderão ser aproveitadas a partir dos 25 anos. O mogno é uma espécie própria das florestas de terra firme, sobretudo argilosa. Economicamente, o cultivo desta espécie em plantações tem sido seriamente afetado pelos ataques da larva de Hypsiphylla grandella, praga principal do mogno. Logo, tendo em vista a grande importância econômica do mogno e da crescente diminuição desta árvore nas nossas matas devido ao corte indiscriminado, concluímos que é economicamente justificável investir em pesquisas no sentido de encontrar soluções a problemas tão graves como é o caso de Hypsiphylla grandella que até o presente tem‐se considerado como barreira crítica existente contra a produção econômica do mogno. GARCIA, José de Arimatéia Cardoso. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, dezembro de 1987. Aspectos agrícolas e florestais da ocupação do cerrado na região do Brasil Central. Orientador: Prof. Renato Mauro Brandi. Depois de fracassada a tentativa de se instalar na Amazônia uma agricultura moderna que viesse atender as necessidades do país de gerar produtos agrícolas exportáveis, teve início a ocupação do cerrado. A agricultura que ali vem se desenvolvendo, é uma atividade que exige grandes somas de investimentos para aquisição de máquinas e implementos. Pela sua natureza de aspecto empresarial, trouxe grandes transformações tanto no campo social como no econômico. Quanto ao aspecto florestal, pode‐se dizer que antes da segunda metade da década de 60, o setor florestal da região não tinha nenhum significado. No entanto, a partir de 1967 com a criação dos incentivos fiscais para o reflorestamento, inicia‐se uma nova era para a atividade florestal da região. Mesmo com os reflorestamentos, que foram implantados visando principalmente atender à demanda de madeira para fins energéticos, o cerrado continua contribuindo com a maior parte da madeira destinada à produção de carvão vegetal principalmente no Estado de Minas Gerais, onde, aliás, se encontra a maioria dos projetos de reflorestamento. Neste Estado, onde se consumiu 72,73% de todo carvão vegetal consumido no Brasil em 1986, o cerrado contribui com 60% do carvão consumido na siderurgia. Diante deste quadro, pode‐se imaginar que a vegetação do cerrado corre o risco de ser totalmente descaracterizada ou mesmo de desaparecer se algumas medidas não forem tomadas. 20 MOURA, Giovani Alves de. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, dezembro de 1987. Comportamento do Eucalyptus spp na região de Viçosa, Minas Gerais. Orientador: Prof. Ismael Eleotério Pires. Instalado em dezembro de 1974, tal experimento, contando com 20 espécies do gênero Eucalyptus tem como objetivo avaliar o comportamento das mesmas por meio dos parâmetros área basal, índice de sobrevivência, forma do tronco e sanidade. Através desta avaliação aos 13 anos, chegou‐se à conclusão que as espécies mais adaptadas, possíveis de serem usadas em plantio comercial na região de Viçosa, por apresentarem maior produtividade e sobrevivência, bem como menores valores para a característica forma do tronco são: E. grandis, E. pilularis, E. saligna e E. cloeziana. Algumas espécies possivelmente não demonstraram adaptadas dadas a intolerância ao auto‐sombreamento das espécies. Caso fosse feito um desbaste em época adequada poderiam ser consideradas como aptas. Outras como E. propingua; E. tereticornis, E. camaldulensis, E. brassiana, E. nova‐anglica, E. nesophyla mostraram‐se inadequadas, não sendo economicamente nem tecnicamente viável usá‐las em reflorestamento. SANTOS, Antônio de Pádua dos. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, dezembro de 1987. Reforma de eucaliptais: aspectos técnicos e econômicos referente às tomadas de decisões. Orientador: Prof. José Luiz Pereira Resende. Esse trabalho foi desenvolvido através de consultas bibliográficas. O objetivo foi mostrar os aspectos necessários para se avaliar do ponto de vista econômico a viabilidade de reforma de povoamentos de Eucalyptus spp.; através da determinação do momento ótimo para a sua realização. Foram apresentados métodos de Avaliação de Projetos como Taxa Interna de Retorno e o Valor Presente Líquido, que consideram a variação do capital ao longo do tempo. Foi citada a importância do desenvolvimento tecnológico para as empresas florestais. Apresentamos um estudo de caso analisando a situação de um reflorestamento no Vale do Rio Doce, MG, da qual os dados de custo foram disponibilizados. Foram apresentadas as variáveis decisórias utilizadas a taxas de desconto de 4 e 10% ao ano para as situações de um, dois e três cortes; Com os resultados da analise das situações, comprovando a grande complexidade que envolve a tomada de decisão quanto a se reformar ou não, um povoamento com Eucalyptus spp. E o que deve ser levado em consideração na determinação da idade ótima econômica parar se proceder à reforma. ALMEIDA, Jimmy de. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, dezembro de 1987. Caracterização das sementes de diferentes procedências de Prosopis juliflora (SW) DC. Orientador: Prof. Ismael Eleotério Pires. Na região do Nordeste onde a necessidade de produção de madeira e de alimentação para animais é grande, a algaroba, Prosopis juliflora (SW) DC, tem sido intensamente plantada devido suas características de resistência à seca e possibilidade de usos múltiplos. Buscou‐se com este trabalho caracterizar fenotipicamente as sementes provenientes de populações diferentes de algaroba. Foram utilizadas sementes provenientes de 5 populações da região Nordeste, uma do 21 México e uma da República Dominicana, totalizando 7 procedências. Os resultados obtidos revelam valores médios entre 3,76 e 5,03 mm parar comprimento e peso de 0,029 a 0,054 g por semente, demonstrando a existência de variação fenotípica entre procedências para as duas características. Fez‐se a semeadura em tubetes com substrato comum segundo o delineamento de blocos ao acaso, com 7 tratamentos ( populações), 5 repetições e 32 mudas por parcela. Determinou‐se a porcentagem de germinação por procedência. Os resultados variam de 4,1 a 71,2% demonstrando uma grande variação parar a porcentagem de germinação. SOUZA, Júlio César Corrêa de. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, dezembro de 1987. Extração e utilização de óleo‐resina de espécie do gênero Copaífera. Orientador: Prof. Ricardo Marius Della Lucia. Esse trabalho visa a revisão sobre exploração, extração e utilização de óleo‐resina de copaíba. A Copaifera officinalis, Copaifera langsdoffii e Copaifera reticulata ocupam o primeiro lugar em fornecimento de óleo‐resina, sendo esta última responsável pela maior parte do fornecimento para exportação no Brasil. Os métodos de extração variam desde incisões profundas no tronco até o seu centro, uma técnica rudimentar e com grande desperdício, até sua perfuração com um trado adaptado com tubos, aumentando a extração. È necessário apenas um furo no tronco para que todo o óleo existente na árvore (cerca de 4,5 litros) seja coletado. São utilizados frascos escuros na extração para evitar oxidação do óleo‐resina. As extrações não causam danos à árvore, pois o óleo não faz parte do seu metabolismo primário e são realizadas duas vezes por ano, preferencialmente no período chuvoso. E vários fatores influenciam na produção, como idade, clima, espécie e método de exploração. Por se tratar de um produto de grande importância econômica, sendo utilizado na área medicinal e industrial, novos estudos complementares para formação de povoamentos artificiais e nova metodologia para extração mais produtiva devem ser realizados. MOREIRA, Denise Dolores Oliveira. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, dezembro de 1987. Criação de saúvas em laboratório. Orientador: Profa. Teresinha Maria Castro Della Lucia. Os objetivos deste trabalho foram compilar o material disponível na literatura sobre a biologia das saúvas e relatar as técnicas de criação de sauveiros artificiais utilizadas no insetário da Universidade Federal de Viçosa. A literatura existente fornece embasamento para a condução de vários trabalhos sobre saúvas, entretanto, apontam lacunas freqüentes em diversas áreas. A criação destas colônias é realmente indispensável para fundamentar, complementar estudos biológicos e etológicos como também técnicas de controle. As saúvas são animais de fácil criação em ambiente artificial, desde que recebam cuidados e atenção constantemente. O primeiro ano de vida do sauveiro artificial é o período crítico no seu estabelecimento. Os problemas que surgem nas colônias de saúva em laboratório podem, na maioria das vezes, ser resolvidos com imaginação e simplicidade. 22 RESENDE, Dalva Fialho. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, dezembro de 1987. Cravo da índia, uma grande opção para a balança comercial brasileira. Orientador: Prof. Renato Mauro Brandi. O cravo da índia tem sido discutido devido às suas potencialidades, diversas alternativas de uso e principalmente pela contribuição expressiva para o balanço econômico brasileiro, já que o Brasil tornou‐se exportador e a sua procura no mercado internacional é bastante expressiva. Avaliou‐se as características dendrológicas, origem e distribuição geográfica, exigências ecológicas, aspectos fitotécnicos (produção de mudas, plantios, adubação, calagem, tratos culturais, espaçamento, pragas e doenças), colheita, produtividade, beneficiamento. A procura regular do cravo da índia pelo mercado nacional e estrangeiro é um sintoma animador. No entanto, a procura é maior para produtos originados dos botões florais, justamente dentro do próprio país. A produção de óleo essencial de cravo da índia também vem se tornando importante e a grande demanda está ampliando seu cultivo, com mercado certo e animador. IASBIK, Pedro Felix. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, dezembro de 1987. A cultura da amoreira. Orientador: Prof. Renato Mauro Brandi. Nos atuais dias de crise, é muito importante a diversidade de atividades para o agricultor, visto que a monocultura não tem dado bons resultados. Assim, surge a sericicultura que passa a ser mais uma opção de cultivo. O trabalho é uma revisão bibliográfica que trata dos seguintes aspectos: localização da cultura na propriedade, classificação botânica, meios de propagação (sementes, mudas, estacas, mergulhia), preparo do solo, espaçamento, preparo das mudas, adubação, tratos culturais (limpeza, replantio, podas de formação, produção e de redução), pragas e doenças. A sericicultura já superou o período experimental no Brasil, para entrar no conjunto das atividades econômicas nacionais. Porém, para o seu desenvolvimento progressivo, devem‐se escolher variedades boas e produtivas, além do oferecimento às plantas de todos os elementos necessários ao seu bom desenvolvimento para que haja maior produção de frutos. NASCIMENTO, Hélio Alves do. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, janeiro de 1988. A importância econômica da cultura do pequi (Caryocar brasiliense Camb.). Orientador: Prof. Roberto da Silva Ramalho. O Objetivo do trabalho foi reunir informações sobre o Pequi (Caryocar brasilense Camb.), suas formas de cultivo e sua importância para o homem. A metodologia utilizada foi a revisão bibliográfica. O Pequi é uma espécie tropical que faz parte da paisagem florística do Cerrado Brasileiro. A produção de mudas de pequi exige a quebra da dormência de suas sementes, conseguida com êxito através da técnica do Choque térmico a frio e quente, que proporciona maior número de sementes germinadas. O pequizeiro pode ser cultivado em solos de baixa fertilidade ou em locais de meia‐cultura e, por estar adaptada às condições ambientais do Cerrado, é tolerante às condições de seca. O pomar de Pequis pode ter o espaçamento de 8mx8m em forma quadrangular, ou 6mx8m em forma triangular. Os cuidados com as mudas no campo são poucos. As plantas são bastante resistentes a pragas e doenças. Essa é uma espécie 23 que tem um grande potencial econômico e alimentar, principalmente para as pessoas de baixa renda, que vivem no Cerrado. FERREIRA, José Antônio de Pádua. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, janeiro de 1988. Informações básicas sobre as espécies conhecidas por barbatimão. Orientador: Prof. Roberto da Silva Ramalho. O objetivo deste trabalho foi caracterizar as espécies de barbatimão, suas propriedades, seu cultivo e exploração, através de revisão bibliográfica. O Barbatimão é uma essência florestal nativa do Cerrado brasileiro. É pouco exigente em nutrientes. É muito produtiva em quantidade e qualidade de tanino. Possui um grande valor medicinal e grande capacidade produtiva de madeira e lenha podendo ser utilizada em áreas com solo esgotado. Apresenta boa propagação por semeadura, repicagem e até por raiz nua. As potencialidades do Barbatimão o confirmam como alternativa para obtenção de lenha, madeira e substâncias tanantes. GONZALEZ, Jorge Ignácio Justavino. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, janeiro de 1988. O cancro do eucalipto. Orientador: Prof. Acelino Couto Alfenas. Este trabalho teve como objetivo estudar as características da patologia conhecida como cancro do Eucalipto. Estudaram‐se aspectos das árvores relacionados ao fungo, bem como aspectos do fungo relacionados às árvores. O estudo foi feito através de revisão bibliográfica e experiências pessoais do autor. O cancro do eucalipto, causado por Diaporthe cubensis Bruner = Cryphonectria cubensis (Bruner) Hodges, é considerada hoje uma das mais importantes doenças dos eucaliptos no Brasil. Tem causado maiores problemas na região do Vale do Rio doce e na costa do espírito Santo. Tem incidência natural sobre árvores com idade variando de 5 meses até a idade de rotação e também nas brotações. Pode chegar a 30% de mortalidade na idade de rotação, gerando grande prejuízo. A sintomatologia é variada, árvores jovens morrem ao serem atacadas, já árvores mais velhas apresentam lesões como abundantes trincamentos e feridas no lenho, caracterizando o cancro propriamente dito. Essas lesões permitem a entrada de organismos oportunistas, como saprófitas, apodrecedores e insetos. As árvores ficam debilitadas e seu tronco frequentemente quebra com o vento. O fungo Cryphonectria cubensis desenvolve‐ se bem em meio BDA e em temperatura variando de 28ºC a 32ºC, supõe‐se que esta seja a principal razão para sua ampla distribuição pelo Brasil. Aparentemente o desenvolvimento da doença independe do uso de fertilizantes e do tipo de solo, e influencia na redução de 10% da brotação de árvores afetadas, sendo que há diferença no grau de patogenicidade dos isolados. O seu controle deve ser feito utilizando‐se espécies resistentes como Eucalyptus torelliana e E. urophylla, e evitando‐se a utilização de espécies susceptíveis como E. saligna e E. maculata. A variabilidade do fungo pode não afetar a resistência das espécies e a utilização de novos híbridos poderia aumentar a sua resistência. 24 CALDEIRA, Edilson Renato. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, dezembro de 1987. O uso da microtécnica na descrição anatômica da madeira de embaúba (Cecropia sp.). Orientador: Prof. Eldo A. Monteiro Silva. O trabalho procura enfatizar uma técnica usada para a descrição anatômica de Cecropia sp. – Embaúba. A madeira apresenta uma anatomia bastante heterogenia formada por conjunto de células que variam em propriedades e funções. O fato desses elementos, constituintes do lenho, estar organizados em diferentes orientações no tronco nos dão visualmente três planos de corte. Plano transversal perpendicular ao eixo de árvore. Plano longitudinal radial, perpendicular aos anéis de crescimento e segundo o sentido dos raios. Plano longitudinal tangencial, tangencia os anéis de crescimento, perpendicular aos raios. As amostras são retiradas do material vivo, de preferência de ramos delgadas, mas que já apresentam um crescimento secundário. Depois são separadas e fixadas imediatamente após a coleta. O lenho deve estar apto ao corte do micrótomo, para tal é necessário um tratamento para torná‐lo mais macio. O tratamento das amostras consiste em retirar parte da lignina das paredes das células, principalmente da lamela média. Os cortes são colocados em água e em seguida selecionados, em um número de seis para montagem de uma lâmina. A descrição anatômica da Embaúba pode ser feita pela simples observação e anotações, ao microscópio ótico comum. As fotomicrografias ilustram e registram tais descrições. Características Gerais são: madeira macia, porosa, permeável, grã direita, textura grossa, lisa e sem brilho, com sabor e odor não característico. Na análise macroscópica foram observados parênquima axial, parênquima radial, vasos, anéis de crescimento. Na análise microscópica foram observados vasos, parênquima axial, parênquima radial, fibras. Usando técnicas adequadas para a preparação da lâmina permanente, pode‐se descrever o aspecto anatômico no microscópio. As fotomicrografias funcionam como um registro de tais descrições. No estudo das propriedades físicas e mecânicas da madeira a descrição anatômica é uma ciência de apoio, já que estas propriedades são intimamente relacionadas com a organização estrutural da madeira. PIRES, Carlos Antônio. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, janeiro de 1988. Caracterização do sistema reprodutivo da pimenteira (Xilopia sericea Mart.). Orientador: Prof. Ismael Eleotério Pires. Devido à grande importância que essa espécie vem assumindo como alternativa energética, com ampla ocorrência em quase todos os estados brasileiros, e ainda, por apresentar potencial para plantios comerciais, decidiu‐se desenvolver este trabalho com vistas a caracterização do seu sistema reprodutivo, em busca de subsídios para estudos de produção de sementes e manejo da espécie. O trabalho baseou‐se em observações constantes de campo e laboratório, onde foram utilizadas 21 arvores nativas, localizadas no “campus” da Universidade Federal de Viçosa, MG, setor de Silvicultura.. Foram colhidas, ao acaso, 50 inflorescências por árvore para caracterização das mesmas e das flores, assim como dos órgãos reprodutivos. Verificou‐se que as inflorescências são do tipo cimosas ou monocásio reduzido, terminais e axilares encerrando de 3 a 4 flores de tamanho variável. As flores possuem sépalas esverdeadas e pétalas e órgãos internos amarelados, cálice com 3 sépalas e corola com 6 pétalas. Ovários em número de 15, com 4 óvulos fixados por meio de um cordão. Em uma mesma inflorescência, a abertura das 25 flores não ocorre simultaneamente, verificando‐se que a mesma só ocorre em lançamentos novos, cujo período de floração vai de setembro a novembro. Há evidências de polinização tipo alógama com cantorofilia altamente especializada. Seus frutos são folículos múltiplos e apresenta deiscência quando maduros, e caem ao solo de fevereiro a março. FERNANDES, Aldo César Vieira. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, dezembro de 1987. Algumas aeronaves com potencial para o setor florestal. Orientador: Prof. Guido Assunção Ribeiro. O objetivo deste trabalho é descrever e analisar algumas aeronaves que apresentam potencial para uso no setor florestal, tanto para uso de proteção quanto de levantamentos. Discute‐se o uso do ultraleve, do girocóptero, do motoplanador e do avião‐tanque. Aborda‐se a experiência obtida em outros países e conclui‐se com a possibilidade de todos eles, sendo que o custo de aquisição e de manutenção são fatores definidores do uso. 26 RESUMOS 1988‐1 CARVALHO, Hilvio Maciel. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho de 1988. Cultivo da Castanha‐do‐Brasil (Bertholletia excelsa, H. B. K.). Orientador: Prof. José Flávio Cândido. Este trabalho sobre a castanha‐do‐brasil (Bertholletia excelsa, H. B. K) expõe sobre a sua ecologia, locais de ocorrência natural, utilidades e outros. Embora o aspecto silvicultural seja o de maior importância, não teve a pretensão de ser um trabalho completo neste sentido. Esta espécie florestal ainda precisa de muitos estudos para se conhecer seu comportamento, e através disso estabelecer práticas para um cultivo racional bem conduzido e de alta produtividade. Até o momento de publicação do estudo, alguns estudos já foram realizados. A quebra de dormência das sementes, que era um dos maiores entraves à formação de mudas, já era uma prática dominada; a enxertia e alguns tratos culturais já poderiam ser realizados com relativa segurança. RENGER, Rodolfo M. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho de 1988. Fatores a considerar na implantação de pomares cítricos. Orientador: Prof. Francisco Carlos Carvalho da Silva. O cultivo de citros é uma atividade muito especializada, exigindo daqueles que a ela se dedicam estar capacitado para encontrar soluções adequadas para os problemas pertinentes a cada situação particular. As condições climáticas em que os cítricos apresentam um bom desenvolvimento vegetativo são aquelas em que a temperatura está entre 23ºC e 32ºC e a precipitação pluviométrica encontra‐se entre 1000 e 2000 mm anuais. Os terrenos ideais para a cultura são aqueles que apresentam uma profundidade efetiva mínima de 1 metro, boas condições de aeração e uma eficiente drenagem e, quanto ao seu preparo, a adoção de diferentes métodos depende do estado inicial de vegetação. A época de plantio ideal é no inicio da estação chuvosa, podendo, desde que seja feita irrigação, efetuar este em qualquer época do ano. Com estas instruções básicas garante‐se a produtividade e assegura‐se o desenvolvimento dessa atividade que assume importância fundamental na economia do país. DURSO, Eduardo José Firmino. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, junho de 1988. Branqueamento de pasta mecânica de Pinus com peróxido de hidrogênio. Orientador: Prof. Jorge Luiz Colodette. Co‐orientador: Prof. José Lívio Gomide. 27 O objetivo desse estudo foi determinar os níveis ótimos de alcalinidade, teor de silicato de sódio, tempo de reação, a fim de se obter alvuras mais elevadas da pasta de Pinus, sem, contudo, ultrapassar os limites econômicos de utilização do peróxido de hidrogênio para o branqueamento de pastas mecânicas. Foram feitas análises comparativas entre cada tratamento. Os resultados desse estudo não permitiram conclusões seguras, pois a pasta não apresentou incremento na alvura, mesmo quando exposta a elevados teores de peróxido de hidrogênio. Foram formuladas algumas hipóteses para tentar explicar esse fato: talvez a pasta mecânica já tivesse sido branqueada anteriormente; talvez o medidor de alvura estivesse com algum defeito; talvez alguma das operações do branqueamento tenha sido efetuada de maneira incorreta; talvez alguns dos reagentes já tivessem perdido suas propriedades químicas. TORRES, Magno Cornélio. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, junho de 1988. Análise de alguns princípios de ergonomia aplicados no trabalho florestal. Orientador: Prof. Amaury Paulo de Souza. O presente trabalho compõe‐se de uma revisão e análise dos trabalhos existentes sobre ergonomia, seus princípios e, especialmente, a aplicação na Engenharia Florestal de forma resumida, uma vez que esta monografia não visa servir como regra para estudos e pesquisas sobre racionalização do trabalho. O trabalho florestal é, na maioria das vezes, manual ou semi‐ mecanizado, normalmente sob condições adversas, constatando‐se a importância e necessidade de estudos e adaptações às condições humanas. Ressalta‐se os estudos de Antropometria, dos ambientes de trabalho, das ferramentas e instrumentos de trabalho, dos problemas sociais e dos acidentes de trabalho como os mais significativos no trabalho florestal. LEITE, Ângelo Marcio Pinto. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, junho de 1988. Recuperação de áreas mineradas – a utilização da revegetação. Orientador: Prof. Sebastião Moreira Ferreira da Silva. Este trabalho pretende mostrar algumas medidas de caráter técnico que visam à minimização do impacto da atividade mineradora sobre o meio ambiente. Para isso, foram apresentadas algumas práticas (de caráter hídrico, edáfico e vegetativo), que conjuntamente, visam oferecer subsídios para uma política harmônica de desenvolvimento econômico e tecnológico do setor mineral, de forma a causar o mínimo impacto ao meio ambiente. Durante a realização deste trabalho viu‐se que a recuperação de áreas mineradas no Brasil, além de recente, é ainda muito carente, necessitando, portanto, do desenvolvimento de trabalhos na parte de educação, pesquisa e extensão. SILVA, Célio Antônio Borges. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, junho de 1988. Cecropia Carbonaria MART, Cecropia Adenopus MART., Cecropia Cyrtoshya MIG, Cecropia Hololeuca MiIG – alguns aspectos silviculturais. Orientador: Prof. José Flávio Candido. 28 Este trabalho busca a descrição das espécies do gênero Cecropia. Os indivíduos pertencentes a esse gênero são conhecidos como Embaúba, essência florestal nativa, de ocorrência natural. Tem importância pela utilização e distribuição pelo país. Contribui para o desenvolvimento de outras espécies e protege o solo. O objetivo é de tentar descrever alguns aspectos silviculturais de certas espécies, pela sua grande importância e distribuição, observando que são espécies que ocorrem nas regiões industriais, onde geralmente falta matéria‐prima. Conclui‐se que o gênero estudado tem grande importância, tanto pelo seu valor econômico, quanto ecológico. GOMES, Reni Teixeira. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, junho de 1988. Determinação de área foliar em espécies e procedências de Eucalyptus spp. Orientador: Prof. Geraldo Gonçalves dos Reis. Na determinação da área foliar de sete espécies e quatro procedências de Eucalyptus spp, foram amostradas plantas crescidas em tubos PVC, plenamente irrigadas. Os modelos utilizados na determinação dessas áreas foliares foram obtidos através de equações de regressão. Esses modelos foram de aplicação geral, a todas as espécies e procedências, ou de aplicação especifica, para cada espécie e para cada procedência isoladamente. O grau de ajustamento dos modelos foi avaliado por meio de coeficiente de determinação (R2), coeficiente de variação (CV), pela significância da regressão testada pelo teste de “F”, e pela significância dos coeficientes de regressão testados pelo teste de “t” de Student, adotando‐se um nível aceitável de 5% de probabilidade. Das equações gerais estudadas, as que utilizam o retângulo circunscrito ao limbo foliar estimam as áreas foliares de espécies e procedências de Eucalyptus spp, com maior precisão. A equação linear, A = 0,5214 + 0,6549 CL, apresenta utilização pratica e é equivalente às demais equações no que concerne à precisão do modelo.Em trabalhos exigindo maior precisão, devem ser utilizados os modelos lineares por espécies, como os que se seguem: Eucalyptus citriodora – Herberton‐Irvinebank (A = 1,3525 + 0,6177 CL); Eucalyptus citriodora – Hales Sidind (A = 0,7269 + 0,6074 CL); Eucalyptus citriodora – Mareeba (A = 0,6049 + 0,6399 CL); Eucalyptus citriodora – Itamarandiba (A = 0,3234 + 0,5998 CL); Eucalyptus saligna – Itatinga (A = 0,4032 + 0,6769 CL); Eucalyptus pellita – Cardweel (A = 0,1468 + 0,6726 CL); Eucalyptus camaldulensis – Bom Despacho (A = 0,9712 + 0,6596 CL); Eucalyptus torelliana – Teixeira de Freitas (A = 3,0574 + 0,6447 CL); Eucalyptus grandis – Atherton (A = 1,0214 + 0,6184 CL); Eucalyptus cloeziana – Carbonita (A = 2,7983 + 0,5061 CL). Onde A, área foliar (cm2); C, maior comprimento (cm); L, maior largura (cm); CL, comprimento x largura (retângulo circunscrito à folha) (cm2). BRANDÃO, José Geraldo Araújo. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho de 1988. Estabelecimento de pomar clonal e pomar de sementes por mudas de Eucalyptus cloëziana. Orientador: Prof. Ismael Eleotério Pires. O objetivo deste trabalho foi estudar o estabelecimento de pomar clonal e de pomar de sementes por mudas de Eucalyptus cloëziana. Foram estudados os critérios de estabelecimento do pomar, bem como seu manejo, analisando a sincronia de florescimento, fertilização mineral, introdução de colméias e o registro das informações. Concluiu‐se que esta espécie possui 29 frutificação abundante, com possibilidade de colheita anual de 30%, evitando injúrias pela poda durante a colheita dos frutos. Pode ser usado isolamento em faixas de 500 metros, porém pode ser oneroso, em função da área. A espécie apresentou excelente potencial para investimento em programa de multipopulação. POUBEL, Marcos Eduardo. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, junho de 1988. Manejo da floresta secundária, capoeiras, campos e cerrados pelos índios Kayapó. Orientador: Prof. José Maria de Paiva. O trabalho aborda o uso e remanejo mais racional dos ecossistemas naturais pelos índios Kayapó. A pesquisa etnobotânica que está sendo feita na aldeia de Gorotire, no Sul do Pará, junto à nação indígena Kayapó, mostra suas técnicas de manejo adequadas a cada tipo de ecozona, de acordo com a vegetação e condições do solo. Suas técnicas, simples e baratas, respeitam a natureza, o que se demonstra pelo aumento da heterogeneidade natural do meio e sem o uso de insumos pesticidas e adubos químicos. Com isto, a produção é significativa, dando condições de subsistência a todas as famílias. Pensava‐se que a agricultura indígena era ineficiente e primitiva, mas hoje os estudos já realizados comprovam que o sistema é na realidade sofisticado, adaptando‐se bem à região e aos microclimas locais. GOMES, Ilmar Almeida. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, junho de 1988. Aspectos gerais sobre os recipientes de maior interesse na produção de mudas de Eucalyptus sp. Orientador: Prof. José Mauro Gomes. O trabalho avaliou alguns aspectos sobre recipientes de interesse técnico‐econômico utilizados na operação de produção de mudas de Eucalyptus sp, dentre estes tipos: torrão paulista, saco plástico, laminados de madeira e papel (togaflora, fértil‐pot), tubetes rígidos em bandejas de isopor, sistema plantágil (bandeja de isopor tipo célula). O estudo, de acordo com as literaturas consultadas, concluíram que há tendência de susbstituição dos tipos de tubetes convencionais pelos tubetes de plástico rígido. Os tipos de recipientes estudados ou necessitam de adaptações ou estão caindo em desuso. MORAIS, Elder Bento de. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho de 1988. O babaçu e sua importância na produção de carvão. Orientador: Prof. Oswaldo Ferreira Valente. Este trabalho teve como principal objetivo destacar a importância da produção de carvão com a exploração do babaçu, principalmente no aspecto social, dado que as maiores áreas de ocorrência dessa palmeira são regiões sem atividades econômicas expressivas, com terras marginais e com mão‐de‐obra primária. Realizou‐se para isso uma pesquisa bibliográfica incluindo os aspectos botânicos, ecológicos e culturais do babaçu, bem como os aspectos de produção, exploração e utilização industrial do coco. Por fim a pesquisa abordou as características do carvão de babaçu. O endocarpo de babaçu apresenta maior rendimento 30 gravimétrico e menor rendimento em gás não‐condensável, quando comparado com a madeira de eucalipto, enquanto que o rendimento em líquido condensado apresenta‐se maior. Os valores são inferiores para a densidade verdadeira,, porosidade e teores de carbono fixo. Por outro lado, são superiores para a densidade aparente, rendimento em carbono fixo e teores de cinzas. O carvão de babaçu necessita de temperaturas mais elevadas para atingir os padrões de qualidade semelhantes ao carvão de madeira de eucalipto. Ele pode ser recomendado para usos como: gasogênios, operações metalúrgicas e siderúrgicas e uso doméstico. MARANGON, José Edmar. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho de 1988. Rendimento e caracterização do carvão vegetal de três espécies de bambu. Orientador: Prof. Osvaldo Ferreira Valente. Esse trabalho teve como objetivo a análise do rendimento e a caracterização do carvão vegetal de três espécies de bambu, cultivadas no Brasil. São elas: Bambusa tuldoides, Deudrocalamus giganteus e Ochlandra travancorica. Para isso, foram coletados colmos de 3 a 4 anos de idade e obtidas amostras de segmentos de colmos nas posições basal, mediana e terminal. Os segmentos foram transformados em cavacos para compor a amostra final, com a qual se realizou a carbonização e o teste de umidade. O carvão obtido foi analisado quanto a: materiais voláteis, cinzas, carbono fixo, densidade aparente, densidade verdadeira e porosidade. Os resultados obtidos foram comparados com o carvão de Eucalyptu grandis e o de Prosopis juliflora (algaroba). As espécies de bambu apresentaram em relação à de Eucalipto: maior rendimento gravimétrico, com destaque para Ochlandra travancorica; menores teores de materiais voláteis, com exceção do D. giganteus; maiores teores de cinzas; menor teor de carbono fixo, com exceção do Bambusa tuldoides; maior rendimento em carbono fixo, com destaque para B. tuldoides. Em relação à algaroba, as espécies de bambu apresentaram: maior rendimento gravimétrico; maiores teores de materiais voláteis; maiores teores de cinzas, com exceção do D. giganteus; menor teor de carbono fixo; maior rendimento em carbono fixo, com exceção de D. giganteus; menor densidade aparente, com exceção do D. giganteus, que é igual; menor densidade verdadeira; maior porosidade, com exceção do D. giganteus. Pode‐se dizer que as espécies de bambu estudadas mostraram‐se eficientes na produção de carvão vegetal, nessas condições de carbonização, necessitando ainda de estudos técnico‐econômicos ligados à produtividade. KEPPE, Mário Sérgio Quinzani. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, junho de 1988. Aspectos gerais sobre a cultura do coqueiro. Orientador: Prof. Renato Mauro Brandi. O objetivo desse trabalho foi caracterizar a cultura do coqueiro, descrevendo os principais aspectos envolvidos no seu cultivo. O trabalho, baseado em pesquisa bibliográfica, descreveu a importância econômica, os aspectos botânicos, as condições climáticas necessárias para o cultivo, O processo de produção de mudas, plantio e os principais aspectos sobre adubação, tratos culturais, pragas e doenças do coqueiro. O Cocus nucifera Linn é uma planta tipicamente tropical, pertence à família Palmae e apresenta dois tipos de plantas: as anãs (de produção precoce, autógamas) e as gigantes (de produção tardia, alógamas e de maior longevidade). A 31 planta é monóica, com flores masculinas e femininas separadamente na mesma árvore. Os principais usos do coqueiro são: consumo in natura, óleo, vinho, torta para forragem, côco ralado e fabricação de artesanatos. Os aspectos físicos do solo são importantes para o cultivo da espécie, que prefere solos com boa drenagem, embora o coqueiro tenha boa adaptação a lugares pouco propícios à agricultura. HALFELD, Mauro Nehrer. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, junho de 1988. Problemas de reflorestameto de pequenas propriedades no município de Ervália, Zona da Mata, Minas Gerais. Orientador: Prof. José Flávio Cândido. Através de levantamentos feitos no campo, junto a 8 proprietários do Município de Ervália, cuja área de suas propriedades variava de 10 a 200 ha, e no caso, aproveitando da realização do estágio concedido pelo Programa Gilberto Melo, procurou‐se conhecer uma realidade, que vem acontecendo nos nossos dias em termos de reflorestamentos para pequenos proprietários, para que, através desse conhecimento, se proponha sugestões e/ou mudanças, no sentido de tentar melhorar tal situação. Nesse trabalho, usou‐se o contato direto com o proprietário, que respondeu a um questionário formulado, no sentido de se saber as seguintes proposições: objetivo do florestamento ou reflorestamento; utilização racional ou não da área; prática ou não de consorciamento de culturas; destino da madeira cortada e disponibilidade de mão‐de‐obra. A partir dessas proposições, tiraram‐se várias conclusões, onde as principais são: Os reflorestamentos foram implantados mais devido às facilidades oferecidas do que propriamente seguindo um objetivo; A exploração dos nossos recursos (solos e outros) tem sido feita de uma maneira bem irracional; A madeira tem sido empregada para várias finalidades, sendo notável sua utilização para papel/celulose e carvão vegetal, quando vendida para compradores de madeira em pé; Quando a mesma é desdobrada na própria área do plantio, é usada para moirões, engradamentos, tábuas de currais, etc.; Os proprietários da região estudada desconhecem completamente a técnica de consorciamento no setor florestal; Apenas a conhecem e fazem uso no setor agrícola; Há um grande problema de disponibilidade de mão‐de‐ obra para produtores rurais da região, sendo que o mesmo torna‐se mais grave à medida que ocorre a redução da área. SOBREIRA, José Eustáquio da Silva. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho 1988. Avaliação de biomassa e absorção de nutrientes por Pinus Caribaea Morelet var hondurensis na região de Viçosa. Orientador: Prof. Nairam Félix de Barros. Por se constituir uma essência florestal de grande importância, devido o seu largo emprego na produção de papel e similares, madeira e derivados e óleo‐resina, o gênero Pinus tem merecido a atenção de diversos pesquisadores. Entretanto, uma alta produtividade poderá sofrer redução com estas rotações, devido à incapacidade do solo em repor os nutrientes removidos pela exploração das árvores principalmente se os resíduos (galhos, ramos, cascas) forem utilizados ou se rotações ainda mais curtas forem adotadas. A análise do conteúdo de nutrientes dos resíduos pode dar indicações úteis sobre a necessidade de fertilização do solo para a rotação seguinte. O presente trabalho, visa estimar a produção e distribuição de biomassa em árvores de Pinus 32 caribaea var. hondurensis, verificar o conteúdo de nutrientes nos vários componentes da parte aérea de Pinus caribaea var. hondurensis, estimar a eficiência de utilização de nutrientes para a produção de matéria seca dos componentes das árvores. SOUZA, Marcelo Eduardo. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, junho de 1988. Nutrição mineral do eucalipto. Orientador: Prof. Nairam Félix de Barros. O avanço dos reflorestamentos feitos utilizando‐se espécies do gênero Eucalyptus, tem‐se dado principalmente em regiões onde a baixa fertilidade natural dos solos se junta a uma distribuição irregular da pluviosidade ao longo do ano. Conhecer as exigências nutricionais do eucalipto, e saber os efeitos do clima, idade das plantas etc., sobre estas exigências, é condição fundamental para o sucesso técnico e econômico da atividade silvicultural nestas condições. Para completar, é preciso saber interpretar corretamente análises de solo para o plantio do eucalipto, considerando as diversas rotações da floresta ao longo do ciclo de corte e a exportação de nutrientes decorrentes. A Adubação de plantios de eucalipto tem‐se mostrado importante técnica de aumento da produtividade florestal, economicamente viável, na maioria das vezes, e deverá necessariamente ser usada para que se possa obter sucesso contínuo em qualquer empreendimento florestal que tenha como base o plantio e posterior corte da floresta. OFUGI, Cláudio. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho 1988. Avaliação qualitativa e quantitativa do carvão produzido na carbonização da madeira de Ingá Carvoeiro ( Sclerolobuim paniculatum). Orientador: Prof. Osvaldo Ferreira Valente. Este trabalho foi desenvolvido no laboratório de Energia e Painéis de madeira, da Universidade Federal de Viçosa, visando testar as qualidades da madeira de ingá carvoeiro para fins de energia. O material foi proveniente da extração experimental do IBDF, instalado em Paraopeba ‐ MG. Procurou‐se avaliar qualitativamente e quantitativamente o carvão originado na carbonização desta madeira, executou‐se uma análise química imediata do carvão onde pode ser verificado o teor de voláteis, cinzas, teor de carbono fixo e umidade a partir deles, obteríamos o rendimento gravimétrico, rendimento em líquido pirolenhoso e gases não condensáveis usando duas temperaturas finais de carbonização. TEIXEIRA, Sebastião Antônio. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, junho 1988. A pequena produção de carvão vegetal de mata nativa: um estudo de caso. Orientador: Prof. Osvaldo Ferreira Valente. O presente trabalho procurou avaliar técnica e economicamente a produção de carvão vegetal de matas nativas adotadas nas pequenas e médias propriedades rurais localizadas na microrregião de Viçosa na zona da mata mineira, através do levantamento de dados práticos sobre a realidade do sistema de produção de carvão empregada pelos produtores. Pelos resultados obtidos, pode‐se concluir que esta fonte alternativa de renda é viável economicamente, mas devido às condições de escassez de matas nativas em que se encontra na 33 região, alguma providência de manejo possa ser adotada para que a atividade não se torne inviável ou fortemente depredadora dos recursos naturais. FARIA, Dalmi Dornelas. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho de 1988. O Microporta‐isca no controle das formigas cortadeiras. Orientador: Profa. Terezinha Maria Castro Della Lucia. O objetivo do presente trabalho é avaliar o que tem sido feito e alertar para possíveis efeitos negativos do sistema microporta‐isca. Fez‐se uma revisão bibliográfica na qual se abortou o modo, histórico de utilização e aspectos ecológicos do MIPIS sendo que não se sabendo a taxa de infestação de formigas cortadeiras no local recomendou‐se a aplicação de dose elevada de MIPIS. Entretanto é importante um estudo caso a caso, para que se possam evitar problemas econômicos ou ambientais. SILVEIRA JUNIOR, Pedro José. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho de 1988. Mal das folhas da seringueira e seu controle. Orientador: Prof. Francisco Alves Ferreira. Esta monografia avaliou a doença mal das folhas e indicou alternativas de controle para a mesma. Para atingir o objetivo proposto fez‐se uma revisão bibliográfica na qual encontrou‐se que a doença em questão é causada pelo Microcyclus ulei (P. Henn), sendo considerada a doença de maior importância econômica para a cultura da Seringueira. As condições favoráveis para a doença são umidade relativa superior a 95% por 10 horas consecutivas, por no mínimo 8 horas contínuas e temperatura entre 24 e 28°C. Por fim, para controlar a incidência do patógeno devem‐se recorrer às seguintes técnicas: plantio de material tolerante, enxertia de copa de Hevea pauciflora, plantio em áreas de escape, desfolhamento artificial e controle químico. MELIDO, Raul César Nogueira. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho de 1988. A ferrugem do eucalipto no Brasil. Orientador: Prof. Acelino Couto Alfenas. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a situação da ferrugem do Eucalipto no Brasil, abordando sintomas, hospedeiros, patogenicidade, aspectos epidemiológicos e controle da doença. Com base na literatura encontrou‐se que a incidência da doença cresceu nos últimos anos. O controle da mesma depende do conhecimento de fatores epidemiológicos de cada região. As espécies mais suscetíveis são E.Grandis e E. coeziana. SILVA, Roberto Pinto da. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho de 1988. Evolução do setor florestal e participação na economia brasileira, com ênfase em papel e celulose. Orientador: Prof. José Luiz Pereira Rezende. 34 Este trabalho objetiva analisar a evolução do setor florestal com ênfase aos incentivos fiscais e especificamente do setor de celulose e papel por sua significativa participação na economia e posição de destaque no âmbito florestal. Com uma revisão bibliográfica encontrou‐se que os pequenos e médios produtores são importantes participantes do processo de produção de matéria prima para as indústrias que consomem madeira, sendo que o estímulo aos mesmos possibilita a produção de madeira a custos acessíveis. As espécies mais utilizadas pelos produtores são dos gêneros Eucaliptus e Pinus. No setor de celulose e papel verificou‐se que os 5 principais grupos são responsáveis por 45,5% da produção nacional e que a situação do comercio externo é francamente favorável ao Brasil, apesar de o mesmo participar com apenas 2,65% da produção total mundial de celulose. DEMORI, Daniel. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho de 1988. Efeito do espaçamento sobre a produção de cabos de ferramentas, em plantios de Alfeneiros do Japão (Ligustrum japonicum). Orientador: Prof. José Flávio Candido. Experimento implantado em Viçosa‐MG, verificando sob qual espaçamento deve‐se plantar o Alfeneiro do Japão para se alcançar uma maior produtividade de cabos de ferramentas manuais, tanto em quantidade como em qualidade, para 3 tipos diferentes de cabos. Chegou‐se à conclusão que o melhor espaçamento é o de 1,0 x 0,50 m. Foi instalado em Viçosa‐MG, um experimento com a finalidade de se observar sob qual espaçamento, o Alfeneiro do Japão (Ligustrum japonicum), apresentaria uma maior produção de hastes com condições de serem usadas como cabos de ferramentas do tipo enxada, enxadão e foice, de diferentes qualidades. O material foi colhido de abril de 1970 até abril de 1974, duas vezes por ano (abril e outubro). Analisando‐se os resultados, concluiu‐se que o espaçamento 1,0 x 0,5 m é o mais indicado para a obtenção tanto de um número maior de cabos, não considerando seu tipo, quanto apenas de cabos de enxada, e do mesmo modo, para cabos de melhor qualidade. Para a produção de cabos de enxadão e de foice, qualquer um dos tratamentos pode ser indicado. SANTOS, Marcos Novaes Baraças dos. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho de 1988. A cultura do palmito (Euterpe edulis Mart). Orientador: Prof. Renato Mauro Brandi. O palmito é um alimento conhecido desde épocas remotas, sendo a espécie mais conhecida é a Euterpe edulis, vulgarmente conhecida como palmito Juçara, Jiçara ou Ripa. O palmito em conserva é apreciado em larga escala no Brasil e no exterior. Uma cultura com um futuro promissor e características vantajosas para o tipo de agricultor que habita as regiões favoráveis ao seu cultivo e exploração. Com um apoio eficaz de órgãos competentes, juntamente com maior número de pesquisas, assistência técnica e o respeito ao cumprimento da lei em áreas preservadas, permite que o manejo da área com o palmito seja rentável. 35 BARROS FILHO, Luiz. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho de 1988. Alguns aspectos da interação floresta clima na região amazônica. Orientador: Profa. Rita de Cássia Gonçalves Borges. Os estudos sobre a formação florestal da Região Amazônica demonstram que esta não é uma simples conseqüência do clima. O equilíbrio hoje atingido pela Amazônia foi alcançado após eras de intensa ação dos elementos e organismos. Graças à tecnologia mais avançada usada, foi possível a abertura de grandes focos de colonização e desmatamento. Ao mesmo tempo, os estudos acerca desta última reserva natural do mundo se aprofundaram. Foi possível avaliar que metade da chuva que cai na região é fornecida pelo vapor de água que é transpirado pela floresta e que é a maior parte da energia radiante é usada neste processo de evapotranspiração. O desmatamento que atualmente ocorre na região foi subestimado no começo e agora adquire as verdadeiras proporções, sendo que vários Estados estão ameaçados de perderem suas florestas no inicio da próxima década. Estes processos de desmatamento têm como causas primárias o baixo custo da terra, os incentivos fiscais, a tradição de posse imediata das áreas desmatadas e a grande opção de outros investimentos após a derrubada, aliado aos projetos de pecuária e silvicultura. Para que o clima não seja perturbado, ou para que as modificações sejam pequenas, é preciso que a nova cobertura vegetal tenha um comportamento parecido ao da floresta original. LAFUENTE, Gino Sanabria. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, junho de 1988. Florestamento por faixas altitudinais dos 2500 aos 4050 metros acima do nível do mar, Cochabamba – Bolívia. Orientador: Prof. José Carlos Ribeiro. Este trabalho teve como objetivo explicar o florestamento de uma área de condições climáticas limitantes, avaliando a seleção de espécies realizadas, trabalhos de viveiro, sistemas de plantio mais eficientes e por último a percentagem de sobrevivência das mudas até o terceiro ano de permanência das plantas no campo. O florestamento foi realizado por faixas ou estratos altitudinais; sendo a divisão a partir dos 2500 m. até os 3000 m., dos 3000 m. aos 3500 m. e a última faixa dos 3500 m. aos 4050 metros acima do nível do mar. As espécies utilizadas foram exóticas (eucaliptus e pinus) e nativas, sendo estas últimas as mais recomendadas devido à maior porcentagem de sobrevivência das mudas e ao fato delas não serem selecionadas, existindo em conseqüência viabilidade econômica maior no viveiro, não ocorrendo o mesmo no campo, pois a diferença na taxa de crescimento é muito grande quando comparadas com os eucaliptos e o preço da madeira também é relativamente baixo se comparada com a madeira de Pinus sp. ROCHA FILHO, Heitor. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho de 1988. Estudo de algumas variáveis envolvidas no branqueamento de pasta termomecânica de Pinus spp. Orientador: Prof. Jorge Luiz Colodette. Co‐orientador: Prof. José Lívio Gomide. Procurou‐se, através deste estudo, determinar algumas variáveis do branqueamento, como a concentração ideal dos quimicais envolvidos no processo, tempo ideal de reação, residuais de 36 peróxido a cada tempo de reação e estabilidade da alvura proporcionada à pasta. Para tanto, fez‐se uma combinação dos níveis dos reagentes do branqueamento, e fez‐se o tratamento da pasta termomecânica de Pinus spp. A ação branqueadora do licor foi avaliada a intervalos pré‐ estabelecidos, constituindo o tempo de reação, através da leitura de alvura e após sua reversão. Na maioria dos tratamentos, os ganhos em alvura não foram significativos. Um ganho pequeno na alvura foi conseguido quando se utilizou 2% de peróxido de hidrogênio, 1% de hidróxido de sódio e 3% de silicato de sódio. Sendo assim, não foi possível fixar os níveis ótimos dessas variáveis. ALBENY, Mauro Morais. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho de 1988. Sistemas de carbonização. Orientador: Prof. Osvaldo Ferreira Valente. Co‐orientador: Prof. José Gabriel de Leles. O presente trabalho procurou analisar, de forma evolutiva, os sistemas ou fornos de carbonização hoje utilizados por pequenos produtores e empresas subsidiárias de siderúrgicas a carvão vegetal. Foram abordados aspectos técnicos e características como dimensões dos fornos, capacidade e rendimentos, bem como foi feita uma avaliação comparativa entre as vantagens e desvantagens de cada sistema. Procurou‐se, ainda, mencionar os cuidados essenciais com a manutenção dos fornos e carvoarias, além de fornecer subsídios para um aproveitamento mais amplo do carvão vegetal, um combustível sólido que se apresenta a cada dia da maior necessidade. O problema mais sério a ser considerado quando da decisão de fabricar carvão é a escolha do sistema de produção mais indicado. Alguns requisitos devem ser observados, tais como: característica e tipo da exploração florestal, disponibilidade de recursos financeiros, custo e disponibilidade de mão‐de‐obra e restrições ambientais. A exploração da mata nativa leva a uma produção nômade de carvão vegetal, onde a atividade cessa com um ou dois anos, quando o desmatamento chega ao seu fim. Em tais circunstâncias, é aconselhável fazer‐se uso de sistemas de baixo investimento, com utilização de fornos de baixa capacidade e vida útil compatível com a exploração, não mais de 2 anos. É o caso dos fornos tipo Meda, Rabo Quente e de Encosta. Para a exploração de florestas plantadas, a produção de carvão é uma atividade mais duradoura, com um ciclo de pelo menos 20 anos. Então, sistemas mais permanentes podem ser adotados, resultando em maior produtividade por equipamento e unidades produtivas maiores, investimentos maiores e maior eficiência na utilização de mão‐de‐ obra. É o caso das praças de carvoarias com fornos de superfície Padrão e tipo Câmara. Por tudo isso, há que se intensificarem as pesquisas na área, pois o campo é vasto e repleto de variações, permitindo e até mesmo exigindo que se busque a melhor alternativa de aproveitamento e consumo de carvão vegetal. Tal meta somente será alcançada caso haja uma comunhão de idéias e intercâmbio de experiências, envolvendo empresas, técnicos de siderurgia a carvão vegetal e instituições de pesquisa, para que se chegue ao domínio amplo e desenvolvimento dessa tecnologia. SANTOS, Zaíra Morais dos. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho de 1988. Carvão vegetal: uma alternativa de energia. Orientador: Prof. Osvaldo Ferreira Valente. 37 Devido ao aumento constante dos preços do petróleo no mercado internacional, as economias dos países dependentes foram afetadas. O Brasil está entre os atingidos pelo evento, sendo, portanto forçado a tomar medidas preventivas e corretivas para sair da crise. Por ser um país tropical, ele apresenta um excelente potencial de transformação de energia de biomassa, o qual está sendo especialmente utilizado para a produção de carvão vegetal. A maior parte deste carvão vegetal é empregada como termorredutor nas indústrias siderúrgicas, sendo a região Sudeste a líder neste setor. As indústrias a carvão vegetal são uma realidade para o país, tanto economicamente – Exportação, balança comercial – como socialmente – Geração de empregos. Contudo, a demanda crescente de madeira para suprir o mercado interno e externo vem acarretando grandes prejuízos ecológicos, econômicos e sociais. Ao longo do tempo, verifica‐se que os recursos da flora brasileira vêm sendo explorados, na maioria das vezes, sem muita preocupação quanto aos critérios de conservação e maneira de utilização, uma vez que não foi dada a devida importância à pesquisa básica como aquela capaz de gerar informações para a exploração racional desses recursos. A balança comercial do país é importante, mas para atender nossas metas de exportação de produtos da madeira, bem como conservar nossas florestas nativas, faz‐se necessário uma política governamental eficiente para aumentar e acelerar o plantio de novas florestas, assim como implementar pesquisas básicas e aplicadas com vistas ao melhor conhecimento das espécies e aumento da produtividade. GOMIDE, Guilherme Luis Augusto. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, junho de 1988. Estudos sobre características anatômicas, químicas e deslignificação do bagaço‐ de‐ cana, visando à produção de celulose e papel. Orientador: Prof. José Lívio Gomide. O presente trabalho teve como objetivo verificar o comportamento da produção de celulose a partir de bagaço‐ de‐ cana, em diferentes tempos de cozimento, sendo as demais condições mantidas constantes. Após produzidas e depuradas, as celuloses foram refinadas em moinho Jookro Muhie para desenvolver características físico‐mecânicas. Os valores referentes às seguintes propriedades foram graficamente interpolados para 25 e 40° SR: tempo de refino, resistência à tração, ao arrebentamento, ao rasgo e esticamento. Os resultados e as conclusões foram as seguintes: a) a produção de celulose a partir de bagaço‐ de‐ cana é variável e permite a obtenção de polpas com qualidades diversas, sendo essa qualidade dependendo das características desejadas no produto final. b) O bagaço, pelo fato de possuir menor teor de lignina do que o pinus e eucaliptus, é de mais fácil deslignificação, para sua conversão em polpa de celulose. Com isso, requer condições menos drásticas de cozimento. c) Um problema na utilização do bagaço, para produção de celulose, constitui na quantidade de areia que vem agregado, pois pode causar sérios problemas nos equipamentos da fábrica. d) Uma vantagem apresentada pelo bagaço é o seu baixo tempo de refino para atingir o grau pré‐estabelecido. e) As celuloses de bagaço apresentaram baixas resistências. Os desmedulamento do bagaço, entretanto, poderiam resultar em melhores propriedades. ROCHA FILHO, Ben‐Hur de Araújo. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, junho de 1988. Análise e interpretação morfométrica da bacia hidrográfica de Amparo do Serra. Orientador: Prof. Paulo Sant’anna e Castro. 38 O objetivo deste trabalho foi analisar a bacia hidrográfica de Amparo do Serra, em Viçosa e Ponte Nova ‐ MG, de acordo com parâmetros morfométricos. Calculou‐se área e perímetro da bacia, bem como o comprimento total dos cursos d’água, do curso principal, índice de circularidade, densidade hidrológica, densidade de drenagem, declividade média, altura média, magnitude, ordem K e área de um círculo de perímetro igual a P, através de representações da bacia feitas em papel vegetal com base em um mapa 1:50.000. Os dados obtidos são importantes para planejamento e recomendações do uso da terra na área da bacia, já que possui um relevo acidentado. A partir disso, têm‐se ferramentas para fiscalizações do uso da bacia. REZENDE, Leonardo Adjuto. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho de 1988. Estudo da lagarta parda, Thyrinteina arnobia STOLL, 1782 (LEPIDOPTERA: GEOMETRIDAE), desfolhadora de eucaliptos. Orientador: Prof. José Cola Zanúncio. Estudo sobre os aspectos taxonômicos, biológicos, morfológicos, ecológicos, de distribuição geográfica, e época de ocorrência, dentre outros, da lagarta pálida (Thyninteina anorbia), bem como danos, forma de infestação e outras implicações econômicas da presença desta lagarta. Foram estudados diversos tipos de controle biológico (por competição, parasitismo ou predação) ou químico da lagarta em culturas de Eucalyptus sp., levantando‐se os prós e contras de controles do tipo biológicos e do tipo químico, como eficiência, custo e necessidade de equipamentos especiais. TRISTÃO, Rosângela Alves. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho de 1988. Escória de siderurgia enriquecida com fosfato natural como fertilizante para mudas de Eucalyptus. Orientador: Prof. Nairam Félix de Barros. Co‐orientador: Prof. Júlio César Lima Neves. A tese buscou comparar as diferentes composições, misturas e tipos de termofertilizantes biológicos e químicos quanto a sua eficiência biológica e disponibilidade de nutrientes para as espécies Eucalyptus urophylla e Eucalyptus camaldulensis. Os fertilizantes utilizados foram obtidos por fusão de escória da siderurgia com fosfato natural, em duas granulometrias, a fina (80% < 100 mesh) e a grossa (80% < 28 mesh). Mostrou‐se a eficiência agronômica, biológica e química como fontes de fósforo e cálcio, a eficiência na produção de mudas, as possibilidades de mudanças nas proporções das misturas para que se adequassem melhor aos diferentes tipos de solo e cultura e a superioridade dos testados aos produtos comerciais como o superfosfato triplo. SOUZA, Deoclides Ricardo de. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, junho de 1988. Efeito da bordadura em ensaios de competição de espécies de Eucalyptus spp. Orientador: Prof. Ismael Eleotério Pires. 39 Este trabalho teve como objetivo estudar o efeito da bordadura em ensaios de competição entre espécies de eucalipto. O experimento foi instalado com um numero de 20 espécies do gênero Eucalyptus. As amostras foram avaliadas por meio dos parâmetros DAP, área basal e índice de sobrevivência. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados com duas repetições e 20 tratamentos, representados por parcelas com 25 árvores, 9 centrais e 16 nas bordas, espaçamento 3,0 x 2,0 m e ocupando uma área de 150m² cada um. Nas análises utilizaram‐se as médias das medidas das amostras. O coeficiente de variação (CV) foi o parâmetro utilizado para verificar o efeito da bordadura. As 25 plantas apresentaram CV com valor superior aos valores das 9 plantas centrais, implicando assim que as 16 plantas externas, provavelmente sofreram competição com as vizinhas que compõem as outras parcelas, enquanto que as 9 competem de forma mais uniforme. A utilização apenas das médias das 9 árvores centrais diminuiu o efeito de representatividade da população, mas preservou o efeito da bordadura. No entanto o uso das 25 plantas da parcela aumentou a representatividade da população ignorando os efeitos de bordadura, tornando neste caso os resultados mais eficientes. As espécies que apresentaram maior sobrevivência foram: E. cloesiana , E. pelita, E. propingua e E. torelliana. E as que apresentaram menor foram: E. nova‐anglicana e E. nerophyla. LELIS, Roberto Carlos Costa. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho de 1988. Avaliação fisiológica de sementes de cedro submetidas ao envelhecimento precoce. Orientador: Prof. Eduardo Euclydes de Lima e Borges. O presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar modificações como germinação, vigor e permeabilidade das membranas de sementes de cedro (Cedrela fissilis) submetidas ao envelhecimento precoce. As sementes foram colocadas em câmaras de envelhecimento precoce em temperatura de 40°C e 100% de U.R. por 24, 48, 72 e 96 horas. As sementes usadas como testemunhas não sofreram pré‐tratamento. O delineamento estatístico utilizado foi internamente casualizado, com 5 repetições e 40 sementes por repetição. O teste de germinação durou aproximadamente 20 dias. A avaliação de modificações na membrana foi feita através da condutividade elétrica. Foi observado que a porcentagem de germinação decresceu à medida que se aumentou o tempo de permanência na câmara. A porcentagem de anormalidade não se apresentou significativamente como uma manifestação fisiológica da deterioração. A condutividade pode ter sido alterada pela utilização de solutos devido a um aumento no metabolismo, provocado pela temperatura de 40ºC, contribuindo posteriormente para a morte das sementes por inanição. Pelos resultados apresentados, conclui‐se que, aparentemente a morte das sementes de cedro pode ter ocorrido devido à inanição, pelo consumo de reservas. Recomenda‐se que paralelamente a estas avaliações, sejam feitas análises quantitativas na composição química de embrião, durante vários tempos de envelhecimento, a fim de obter mais dados do comportamento de sementes submetidas ao envelhecimento precoce. 40 RESUMOS 1988‐2 REZENDE, Hugo Furtado. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, dezembro de 1988. O planejamento operacional na exploração florestal. Orientador: Prof. Amaury Paulo de Souza. O trabalho é uma revisão bibliográfica sobre os métodos de planejamento operacional para a exploração florestal: método da tentativa, método imitativo, método científico. Descreve o procedimento para o controle do planejamento apropriado. Aborda tópicos de análise de sistemas em suas generalidades e como alternativa de denominação. Descreve o planejamento operacional em todas as suas fases e conclui pela necessidade de pesquisas nesta área do conhecimento. BARBOZA, Joelson Mendes. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, dezembro de 1988. Uso de porta‐iscas no controle de formigas cortadeiras. Orientador: Prof. José Cola Zanúncio. O presente trabalho teve como objetivo estudar a adaptação de porta‐iscas visando o controle das saúvas e quenquéns de maneira fácil e economicamente viável. O trabalho foi realizado na Fazenda Mundo Novo, no município de Alfenas, onde foram distribuídas aleatoriamente 30 porta‐iscas feitos com copo de sorvete. Nenhum dos formigueiros analisados foi totalmente extinto, permanecendo dúvidas sobre a eficiência, já que o material vegetal também não foi muito transportado. ASSIS JÚNIOR, Sebastião Lourenço de. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, dezembro de 1988. Danificações em sementes de Braúna (Melanoxylon braunea Schott) (Leguminosae caesalpinioideae) causadas por duas espécies novas, Senius cupreatus (Kingsolver, 1987) e Senius spodiogaster (Kingsolver, 1987) (COLEOPTERA: BRUCHIDAE). Orientador: Prof. Germi Porto Santos. A maioria das leguminosas é atacada por coleópteros da família Bruchidae. A Braúna (Melanoxylon braunea) (Leg. Caesalpinioideae), espécie de alto valor comercial não foge à regra. Neste trabalho procurou‐se quantificar os danos provocados por duas espécies novas de coleópteros da família Bruchidae: Senius cupreatus e Senius spodiogaster, recentemente identificados por Kingsolver. Procurou‐se ainda conhecer os aspectos relacionados com seu comportamento. Nas cinco amostras analisadas, o dano geral foi da ordem de 45,23, mais ou 41 menos 12,59%, sendo que o S. cupreatus concorreu com 29,88, mais ou menos 4,66% dos danos e S. spodiogaster com 8,94, mais ou menos 2,65%. Mereceu destaque ainda o dano provocado por uma espécie de lepidóptero Pyralidae não identificada, que participou provocando um dano da ordem de 2,39, mais ou menos 0,85%. O índice de parasitismo foi de 5,75, mais ou menos 1,52% causado por duas espécies de himenóptero. KOZUMA, Pedro Toshitsuru. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, dezembro de 1988. Avaliação dos dados contidos numa composição colorida de uma imagem LANDSAT‐TM para interpretação visual. Orientador: Prof. Celestino Aspiazú. Este trabalho consiste numa análise visual, usando uma composição colorida (falsa‐cor) de uma imagem LANDSAT‐TM, referente a uma pequena área que abrange todo o município de Viçosa (MG) e algumas partes de municípios vizinhos. Na análise procurou‐se a identificação de áreas ocupadas por florestas nativas e implantadas. Com o material fotográfico disponível não foi possível diferenciar áreas de matas nativas e povoamentos florestais homogêneos, somente conseguiu‐se a diferenciação de áreas de pastagem. CARNEIRO, Ana Marta de Oliveira. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, dezembro de 1988. Efeito de viscosidade nas propriedades do papel formado a partir de polpas branqueadas com oxigênio. Orientador; Prof. Jorge Luiz Colodette. Este trabalho visa verificar o efeito de diferentes viscosidades nas propriedades do papel formado, sendo estas viscosidades obtidas de polpas tratadas com oxigênio. Há também um interesse em verificar a relação existente entre o grau de moagem e as propriedades do papel e ainda a relação entre o grau de moagem e o tempo de moagem, com a finalidade de conferir se o tratamento com o oxigênio das polpas influencia na resistência do papel formado. SILVEIRA, João Carlos Sena. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, dezembro de 1988. Branqueamento de celulose Kraft de Eucalyptus spp com oxigênio. Orientador: Prof. Jorge Luiz Colodette. Este trabalho consistiu em uma deslignificação da polpa de Eucalyptus spp com oxigênio, sendo a temperatura, pressão de O2, tempo de reação, quantidade de álcali (NaOH) e H2O constantes para todos os tratamentos, variando apenas os aditivos e suas quantidades. Concluiu‐se que realmente houve resultado quando se utilizou compostos de magnésio. MENEZES, Ricardo Ney de Souza. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, dezembro de 1988. Branqueamento de polpa celulósica através das sequências CEDED e CEH, e pelo processo oxigênio. Orientador: Prof. Jorge Luiz Colodette. 42 Trata‐se aqui de uma revisão bibliográfica sobre os métodos utilizados para branqueamento da polpa celulósica. O trabalho, depois de uma conceituação geral, descreve as sequências utilizadas para o branqueamento: CEDED, reações de cloro com lignina e reações de cloro com carboidratos durante a cloração. Aborda as variáveis no processo de cloração; a quantidade, a consistência, a temperatura, o tempo e o pH. Descreve a extração alcalina, ou seja, as reações que ocorrem durante a extração e as variações no processo. Aborda o branqueamento com dióxido de cloro, descrevendo suas variáveis. Descreve o processo CEH e o processo oxigênio. Por fim, menciona o efeito do oxigênio nas propriedades da pasta. CARMO, Jorge Santos do. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, dezembro de 1988. Propriedades físicas e químicas do carvão vegetal destinado à siderurgia e metalurgia. Orientador: Prof. José Gabriel de Lelles. Revisão de literatura sobre as propriedades do carvão, o trabalho conclui que estas são fundamentais para o alto forno: resistência mecânica no que diz respeito à compressão, formação de finos e teste do tamboramento; menor umidade possível; alta densidade a granel; maior densidade aparente; melhor poder calorífico; alto teor de carbono fixo; boa granulometria; boa porosidade; boa reatividade; baixos teores de fósforo e de enxofre; mínimo teor de cinzas e baixos teores de materiais voláteis. CARVALHO, José de Oliveira. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, dezembro de 1988. Carbonização da madeira. Orientador: Prof. Osvaldo Ferreira Valente. O trabalho é uma revisão de literatura sobre o processo de carbonização da madeira. Inicia‐se pelo uso da madeira para este fim com a teoria da carbonização. Discorre sobre a composição da madeira e sobre lenha para carbonização, abordando a umidade, a densidade, a composição química, o diâmetro, o comprimento e a forma. Relaciona a velocidade de carbonização com a temperatura e estabelece algumas considerações e definições: o metro cúbico de carvão, os rendimentos de fornos, os rendimentos gravimétricos, o rendimento volumétrico. Aborda a formação de uma bateria detendo‐se na corrida do forno e nos cuidados com sua manutenção. Por fim, aborda a utilização do carvão vegetal. NAZARETH, Marcelo de Araújo Porto. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, dezembro de 1988. Formação de chapas de compensado pela fábrica Cajaíba em Ubá – MG. Orientador: Prof. Ricardo Marius Della Lucia. O presente trabalho trata da descrição do método e da tecnologia para formação de chapas de compensado pela fábrica Cajaíba, localizada no município de Ubá, em Minas Gerais. Ele aborda as vantagens do compensado sobre as outras madeiras e classifica as chapas de compensado. Descreve os passos para confecção das chapas, detendo‐se nos problemas e influências da umidade na construção dos compensados, descrevendo em seguida a aplicação da cola e a prensagem. Após a descrição dos métodos ele passa a mostrar como se dá a fabricação de 43 compensados na fábrica Cajaíba. Conclui que uma análise para uso de espécies mais próximas da fábrica, já que a madeira, em sua maioria, vem de longe, poderá viabilizar economicamente o produto. Observa também que há falhas na colagem, possivelmente devido ao descontrole da umidade. PEREIRA, Cláudia Côrtes. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, dezembro de 1988. Fabricação de chapas de cimento e partículas de madeira. Orientador: Prof. Ricardo Marius Della Lucia. A chapa de cimento‐partícula possui excelente resistência à expansão, boa densidade, resistência ao arrancamento de pregos e boa resposta ao teste de dureza. Conclui satisfatoriamente o teste de compressão e insatisfatoriamente o teste de flexão. Os testes foram realizados da melhor maneira possível, porém a falta de equipamentos adequados na produção das chapas cimento‐partícula provavelmente interferiu nos resultados. É de se esperar que sendo este assunto inédito no Brasil e pouco ou nada estudado em outros países, venha surgir interessados em fazer novos testes com um tempo maior disponível para se dedicar e com melhores recursos. Mesmo com todas as dificuldades encontradas na realização destes testes, os resultados foram bons, dando uma idéia do que pode ser feito para suprir algumas restrições deixadas pela chapa de aglomerado, necessitando, é claro, de maiores estudos, boa vontade e dedicação. SOUZA, Hernane Pereira de. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, dezembro de 1988. O revestimento de taludes em estradas de rodagem. Orientador: Prof. Ovídio Moreira Saraiva. Constitui este trabalho de uma revisão de literatura sobre o revestimento de taludes em estradas de rodagem. Aborda separadamente os taludes de corte e os de aterro e os fatores que produzem a erosão nas estradas. Especifica as ações dos componentes da vegetação no controle da erosão e aborda os critérios na escolha do vegetal para métodos de revestimento e para as associações de diferentes tratamentos. RIBEIRO, Ivette S. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, dezembro de 1988. Recuperação de áreas degradadas. Orientador: Prof. Laércio Couto. O trabalho constitui‐se de um estudo de caso de recuperação de uma mata degradada. A mata em questão, pertencente à Companhia Vale do Rio Doce, está localizada entre os municípios de Linhares e São Mateus, no Estado do Espírito Santo. Foi delineado um experimento estatístico em blocos com três tratamentos e uma testemunha, concluindo‐se que houve ganhos de recuperação nas áreas tratadas, apesar de os resultados terem sido parciais. O trabalho acrescenta ainda dois outros exemplos de recuperação de áreas degradadas: o cinturão verde da Usina de Tubarão e a faixa verde na Estrada de Ferro Vitória‐Minas. 44 CARDOSO, Arnaldo Geraldo. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, janeiro de 1989. Manejo ambiental em florestas homogêneas implantadas. Orientador: Prof. Abílio Rodrigues Neves. O trabalho apresenta algumas medidas que podem fazer parte de um programa de manejo ambiental, assim resumidas: seleção de áreas de preservação permanente; distribuição de faixas de vegetação natural em florestas implantadas; levantamento da cobertura florística das áreas de preservação permanente; enriquecimento das áreas de preservação permanente com árvores frutíferas e espécies florestais nobres; manutenção e formação de sub‐bosques nos reflorestamentos; práticas de conservação do solo; programas de prevenção e controle de incêndios florestais; programa de controle integrado de pragas florestais; melhoria nos aspectos cênicos da região reflorestada, programa de educação ambiental. Acredita‐se que estas medidas certamente promoverão uma melhor integração ente as atividades econômicas e a conservação do meio ambiente. MORAES, Werter Valentim de. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, dezembro de 1988. A educação ambiental para a produção de unidades de conservação: um estudo de caso no Parque Nacional do Caparaó – MG. Orientador: Prof. James Jackson Griffith. Co‐orientador: Prof. José Geraldo F. de Araújo. O trabalho se constitui de uma revisão bibliográfica sobre a educação ambiental nas escolas e sobre a educação ambiental com proprietários rurais. A revisão é o embasamento teórico para o estudo de caso elaborado acerca do projeto de educação ambiental no Parque Nacional do Caparaó, em Minas Gerais. Nos procedimentos de estudo trabalhou‐se tanto com escolas quanto se utilizou de levantamentos em órgãos que atuam na região e entrevistas de campo. Dentre as várias conclusões estabelecidas está a de que é importante uma simbiose entre a extensão florestal e a extensão rural, quando o maior beneficiado será o homem do campo. LADEIRA, Ana Márcia Macêdo. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, novembro de 1988. A situação florestal da Região de Viçosa, Zona da Mata de Minas Gerais. Orientador: Prof. Antônio Alberto Alessandro de Barros. Co‐orientador: Prof. Abílio Rodrigues Neves. O trabalho objetiva um estudo da situação florestal na região de Viçosa, situada na Zona da Mata do Estado de Minas Gerais. Descreve e localiza a região de estudo no estado, enumerando 11 municípios como objeto de estudo: Araponga, Cajuri, Canaã, Coimbra, Ervália, Paula Cândido, Pedra do Anta, Porto Firme, São Miguel do Anta, Teixeiras e Viçosa. Aborda as formações florestais existentes, dividindo‐as em florestas nativas e florestas plantadas. Discute a finalidade do desmatamento e a utilização dada ao material lenhoso proveniente da exploração. Argumenta sobre o controle do desmate irracional e conclui sobre a necessidade da preservação das florestas nativas e da necessidade do reflorestamento como forma de desenvolvimento para a região. 45 VIEIRA, Armando Bonaccorsi. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, dezembro de 1988. Aspectos técnicos, econômicos e sociais dos programas de reflorestamento na Região da Zona da Mata mineira. Orientador: Prof. José Luiz Pereira Rezende. Objetiva o presente trabalho abordar aspectos técnicos, econômicos e sociais advindos dos programas de fomento florestal, procurando de certa forma caracterizar a evolução deste tipo de atividade na Zona da Mata do Estado de Minas Gerais. Nele caracteriza‐se a região bem como apresenta‐se o seu histórico. Discute‐se, em seguida, os programas de fomento, abordando‐se os problemas e os objetivos descrevendo‐se a Campanha Integrada de Reflorestamento (CIR), o PRODEMATA e a participação das empresas privadas, concluindo que a atividade de reflorestamento pode trazer maior desenvolvimento para a região no futuro. FORTES, Vânia Moreira. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, janeiro de 1989. Bonsai: uma introdução à engenhosa tecnologia japonesa. Orientador: Profa. Rita de Cássia Gonçalves Borges. O trabalho começa falando sobre a importância e finalidade da cultura do bonsai. Descreve o comportamento diferencial das espécies submetidas à técnica e enumera as espécies mais utilizadas. Relaciona os diferentes tipos de bonsai e aponta os bonsais tradicionais. Descreve a técnica para se obter um bonsai e os aspectos gerais de cultivo. Apresenta dicas de como obter um bonsai harmonioso e traz anexadas fotos ilustrativas. RIBEIRO, Alberto da Costa. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, dezembro de 1988. Importância das associações biológicas em plantas florestais. Orientador: Profa. Rita de Cássia Gonçalves Borges. Constitui este trabalho de uma revisão bibliográfica sobre as associações biológicas em plantas florestais. Nele são abordadas a fixação biológica do nitrogênio e as associações micorrízicas. Na primeira parte descreve‐se o ciclo do nitrogênio e a simbiose das leguminosas, abordando‐se os fatores bióticos, abióticos e climáticos. Fala‐se especificamente da simbiose da Casuarina e enumeram‐se as principais árvores fixadoras de nitrogênio no Brasil. Na segunda parte descreve‐ se as associações micorrízicas, abordando‐se as ectomicorrizas e as endomicorrizas, culminando com o uso delas na prática florestal. LIMA, Carlos Alberto. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, dezembro de 1988. Potencialidades do cultivo de Acacia mangium. Orientador: Profa. Rita de Cássia Gonçalves Borges. Esta monografia constitui‐se de uma revisão bibliográfica sobre a espécie, abordando seus aspectos gerais e a importância tanto como potencial madeireiro quanto forrageiro. Estuda sua 46 distribuição geográfica, as áreas de ocorrência e seu habitat. Apresenta sua descrição botânica e a caracterização edafoclimática. Discorre sobre os aspectos silviculturais de obtenção sementes, produção de mudas, preparo do terreno, adubação, plantio e tratos culturais. Finaliza discutindo as possíveis áreas para introdução da espécie no Brasil. CARNEIRO, Aiydano. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, dezembro de 1988. Método de calibração do aparelho de Bouyoucos para determinação de umidade do solo. Orientador: Prof. José Carlos Ribeiro. Tendo como justificativa a importância da água presente no solo para a sobrevivência do homem no planeta, diversos são os métodos para a sua determinação. A medição do campo elétrico é considerada o método mais simples, e suficientemente preciso, sendo feito rapidamente com equipamento de fácil transporte e de custo não muito elevado. Devido a isso e às vantagens do método “BOUYOUCOS” tentou‐se construir a curva de calibração do aparelho relacionada à resistividade elétrica do solo com sua umidade. Como conclusão observa‐se que a classificação textural do solo é de importância para o traçado da curva de calibração. JESUS, Sebastião Vieira de. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, dezembro de 1988. Lignotuber em Eucalyptus spp. Orientador: Profa. Rita de Cássia Gonçalves Borges. O trabalho trata especificamente sobre uma anomalia observada no gênero Eucalyptus denominada Lignotuber, sendo este designado para diferenciar outras intumescências menos persistentes encontradas em outras espécies do gênero. Lignotuber, então, é definido como sendo uma massa lenhosa constituída de diferentes tipos de tecido do caule, onde há reservas de nutrientes e gemas latentes. O trabalho conclui que a ocorrência do Lignotuber se deve a condições edáficas e genéticas, sendo as espécies E. citriodora, E. Alba, E. pellita, E. saligna, E. tereticornis e E. urophylla as de maior ocorrência. O trabalho conclui, ainda, que o lado benéfico da anomalia supera seu lado maléfico devido à grande concentração de nitrogênio, fósforo e amido. OLIVEIRA, Geraldo Magela Starling de. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, dezembro de 1988. Jequitibá‐rosa (Cariniana estrellensis (RADDI) O. KTZE). Orientador: Profa. Rita de Cássia Gonçalves Borges. O trabalho é uma revisão bibliográfica sobre a espécie, onde se procurou abordar todos os aspectos: características dendrológicas, importância, aspectos ecológicos como distribuição geográfica, descrição, solos e clima. Aspectos fenológicos, silvicultura, pragas e doenças. Aspectos tecnológicos e outras características. Em anexo são apresentadas pranchas contendo desenhos da árvore, de ramos, de folhas, de flores, de frutos e de sementes, bem como um mapa mostrando alterações de área pelo extrativismo da espécie no sul dom país. 47 GOMIDE, João Bosco. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, dezembro de 1988. Germinação e dormência em sementes de espécies florestais nativas. Orientador: Prof. Eduardo Euclydes de Lima e Borges. Este trabalho é uma revisão bibliográfica sobre dormência e sobre germinação de sementes de espécies florestais nativas do Brasil. São descritas as etapas da germinação e os fatores nela envolvidos. Em seguida são caracterizados os diferentes tipos de dormência e os métodos usuais para quebrá‐la. Em anexo são listadas diversas espécies com informações sobre a germinação e a dormência de cada uma. Por fim é apresentada a situação atual da pesquisa em sementes no Brasil. SILVA, Manoel Carvalho da. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, dezembro de 1988. Aspectos gerais da cultura do Dendê. Orientador: Prof. Francisco Carlos Carvalho da Silva. É apresentado um histórico da cultura, com informações gerais sobre o dendezeiro e suas exigências ecológicas e indicadas as áreas que têm aptidão para essa cultura. Também é feito um roteiro da evolução dos trabalhos de campo e do processamento industrial, bem como são tecidas considerações sócio‐econômicas da cultura. 48 AUTORES Aiydano Carneiro ‐ 46 Alberto da Costa Ribeiro ‐ 45 Aldo César Vieira Fernandes ‐ 25 Ana Márcia Macêdo Ladeira ‐ 44 Ana Marta de Oliveira Carneiro ‐ 41 Ângelo Marcio Pinto Leite ‐ 27 Antônio de Pádua dos Santos ‐ 20 Antonio Ricardo Alkimim ‐ 13 Armando Bonaccorsi Vieira ‐ 45 Arnaldo Geraldo Cardoso ‐ 44 Áurea Maria Brandi Nardeli ‐ 3 Ben‐Hur de Araújo Rocha Filho ‐ 37 Candido Martins Simões Coelho ‐ 9 Carlos Alberto Lima ‐ 45 Carlos Antônio Pires ‐ 24 Célio Antônio Borges Silva ‐ 27 Celsa Cola Zanúncio ‐ 7 César Santos Carvalho ‐ 8 Cláudia Côrtes Pereira ‐ 43 Cláudio Ofugi ‐ 32 Dalmi Dornelas Faria ‐ 33 Dalva Fialho Resende ‐ 22 Daniel Demori ‐ 34 Denise Dolores Oliveira Moreira ‐ 21 Deoclides Ricardo de Souza ‐ 38 Edilson Renato Caldeira ‐ 24 Eduardo Candido do Nascimento ‐ 11 Eduardo José Firmino Durso ‐ 26 Elder Bento de Morais ‐ 29 Fábio Leônidas Campos dos Santos ‐ 5 Flávio Augusto Campos Bandeira ‐ 3 Geraldo Magela Starling de Oliveira ‐ 46 Gino Sanabria Lafuente ‐ 35 Giovani Alves de Moura ‐ 20 Gonzalo Diego Pena Bello ‐ 19 Guilherme Luis Augusto Gomide ‐ 37 Heitor rocha Filho ‐ 35 Hélcio Vaz de Mello Jr. ‐ 10 Hélio Alves do Nascimento ‐ 22 Henrique César Scharlé Vaz ‐ 18 Hernane Pereira de Souza ‐ 43 Hilvio Maciel Carvalho ‐ 26 Hugo Furtado Rezende ‐ 40 Ilmar Almeida Gomes ‐ 29 Isabel Zanúncio ‐ 6 Ivette S. Ribeiro ‐ 43 Janise Valadares ‐ 2 Jimmy de Almeida ‐ 20 João Bosco Gomide ‐ 47 João Carlos Sena Silveira ‐ 41 Joelson Mendes Barboza ‐ 40 Jorge Ignácio Justavino Gonzalez ‐ 23 Jorge Santos do Carmo ‐ 42 José Antônio de Freitas ‐ 16 José Antônio de Pádua Ferreira ‐ 23 José de Arimatéia Cardoso Garcia ‐ 19 José de Oliveira Carvalho ‐ 42 José de Ribamar Pinheiro ‐ 13 José Edmar Marangon ‐ 30 José Eustáquio da Silva Sobreira ‐ 31 José Geraldo Araújo Brandão ‐ 28 49 José Maria de Oliveira ‐ 17 José Raimundo de Souza Passos ‐ 7 Júlio César Corrêa de Souza ‐ 21 Kátia Emídio ‐ 9 Leonardo Adjuto Rezende ‐ 38 Luciano de Pádua Cintra ‐ 1 Luís do Carmo Guilherme ‐ 4 Luiz Barros Filho ‐ 35 Luiz Ricardo L. Reis ‐ 5 Magno Cornélio Torres ‐ 27 Manoel Carvalho da Silva ‐ 47 Marcelo de Araújo Porto Nazareth ‐ 42 Marcelo Eduardo Souza ‐ 32 Marco Aurélio Cordeiro Arruda ‐ 18 Marcos Eduardo Poubel ‐ 29 Marcos Novaes Baraças dos Santos ‐ 34 Marcos Orlando Oliveira ‐ 3 Maria das Mercedes Serra Maia ‐ 9 Maria de Lourdes Gonçalves Alves ‐ 2 Maria Inês Ramos ‐ 14 Mário Gomes Dias ‐ 17 Mário Sérgio Quinzani Keppe ‐ 30 Marta Simone Almeida ‐ 8 Mauro Morais Albeny ‐ 36 Mauro Nehrer Halfeld ‐ 31 Millôr Godoy Sabará ‐ 15 Paulo Marcos Rabelo Veloso ‐ 10 Paulo Pedro Pires Pimentel ‐ 4 Paulo Sergio Ferreira Neto ‐ 16 Pedro Felix Iasbik ‐ 22 Pedro José Silveira Júnior ‐ 33 Pedro Toshitsuru Kozuma ‐ 41 Raul César Nogueira Melido ‐ 33 Reinaldo Valle Júnior ‐ 4 Renato Pataro Moreira Filho ‐ 14 Reni Teixeira Gomes ‐ 28 Ricardo Ney de Souza Menezes ‐ 41 Rivail Andrade Gonçalves ‐ 12 Roberto Carlos Costa Lelis ‐ 39 Roberto Pinto da Silva ‐ 33 Rodolfo Landivar Castedo ‐ 12 Rodolfo M. Renger ‐ 26 Ronaldo Dias de Arruda ‐ 1 Rosângela Alves Tristão ‐ 38 Rosemary Teixeira Melo ‐ 5 Sebastião Antônio Teixeira ‐ 32 Sebastião Galanti ‐ 10 Sebastião Lourenço de Assis Júnior ‐ 40 Sebastião Renato Valverde ‐ 7 Sebastião Vieira de Jesus ‐ 46 Sérgio Luíz Martins Santos ‐ 15 Vânia Moreira Fortes ‐ 45 Werter Valentim de Moraes ‐ 44 Zaíra Morais dos Santos ‐ 36 50 ORIENTADORES Abílio Rodrigues Neves – 13, 44 Acelino Couto Alfenas – 23, 33 Amaury Paulo de Souza – 27, 40 Antônio Alberto Alessandro de Barros – 13, 44 Antônio Lelis Pinheiro ‐ 3 Celestino Aspiazú ‐ 41 Eduardo Euclydes de Lima e Borges – 39, 47 Eldo A. Monteiro Silva ‐ 24 Francisco Alves Ferreira ‐ 33 Francisco Carlos Carvalho da Silva – 26, 47 Geraldo Gonçalves dos Reis ‐ 28 Germi Porto Santos ‐ 40 Guido Assunção Ribeiro ‐ 25 Ismael Eleotério Pires – 9, 10, 20, 24, 28, 38 James Jackson Griffith – 3, 8, 16, 44 Jorge Luiz Colodette – 26, 35, 41 José Carlos Ribeiro – 35, 46 José Cola Zanúncio – 7, 38, 40 José Flávio Cândido – 26, 27, 31, 34 José Gabriel de Lelles – 36, 42 José Geraldo F. de Araújo ‐ 44 José Lívio Gomide – 15, 26, 35, 37 José Luiz Pereira Rezende – 7, 20, 33, 45 José Maria de Paiva ‐ 29 José Mauro Gomes ‐ 29 Júlio César Lima Neves ‐ 38 Laércio Couto – 1, 5, 6, 10, 43 Liovando Marciano da Costa ‐ 9 Luiz Clairmont de Lima Gomes ‐ 14 51 Nairam Félix de Barros – 31, 32, 38 Norivaldo dos Anjos Silva ‐ 15 Osvaldo Ferreira Valente – 10, 17, 18, 29, 30, 32, 36, 42 Ovídio Moreira Saraiva – 9, 14, 43 Paulo Sant'Anna e Castro – 7, 37 Renato Mauro Brandi – 2, 4, 5, 8, 12, 19, 22, 30, 34 Ricardo Marius Della Lucia – 11, 12, 16, 21, 42, 43 Rita de Cássia Gonçalves Borges – 1, 17, 18, 35, 45, 46 Roberto da Silva Ramalho – 3, 22, 23 Sebastião Moreira Ferreira da Silva ‐ 27 Terezinha Maria Castro Della Lucia – 21, 33