“Bem-aventurados os jovens, porque eles herdarão a dívida pública
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“Bem-aventurados os jovens, porque eles herdarão a dívida pública
Liquide as suas dívidas com método Existem duas razões por que os Estados Unidos se encontram constantemente à beira do “precipício fiscal”. A primeira deve-se ao facto de os políticos se negarem a elaborar um orçamento governamental equilibrado e, a segunda, porque continuam a gastar como se não houvesse amanhã. Nos Estados Unidos da América, todos os impostos federais dos primeiros cinco meses do ano servem para pagar os juros da dívida pública. Se não fosse necessário nenhum empréstimo adicional, este país só poderia utilizar aproximadamente 40 porcento dos impostos para fazer face às suas necessidades sociais e físicas. Atualmente, estão a considerar a redução da dívida Federal de 16 biliões de dólares a um montante de menos de 2 biliões de dólares nos próximos dez anos. Isso seria como se uma família, com um cartão de crédito com saldo devedor de 16.000€, planeasse pagar 2.000€ ao longo dos próximos 10 anos, quando, efetivamente, isso lhe custaria o mesmo montante em juros, durante o mesmo período. Uma vez que nós nada podemos fazer pela dívida pública, excetuando votar – e isso parece-me ser uma causa perdida - podemos pelo menos ter uma estratégia para reduzir as nossas próprias dívidas. O primeiro passo é fazer uma listagem de todos os créditos ao consumo por ordem ascendente, colocando o de maior valor no topo da listagem e o de menor no final (independentemente das taxas de juro). O plano é sentir a alegria do sucesso imediato ao liquidar rapidamente a dívida mais pequena, depois a dívida seguinte e assim sucessivamente. Suponhamos, por exemplo, que a sua obrigação de valor mais baixo é a referente ao seu cartão de abastecimento de combustível com um saldo devedor de 120€ e que a sua intenção é pagar 10€ por mês, durante os próximos 12 meses. Vai então efetuar os pagamentos mínimos de todos os outros créditos e conseguir 10€ extra, que possa tirar de algum outro item do seu orçamento familiar para poder amortizar o dobro (20€) do pagamento do seu cartão de combustível, efetuando a amortização em seis meses em lugar de doze. No final dos seis meses, adicione esses 20€ ao valor mínimo que tem a pagar do crédito seguinte mais baixo, esperando que o consiga amortizar igualmente em metade do tempo, depois adicione o montante total mensal ao mínimo mensal do crédito que se segue, etc. Com efeito, estará a liquidar os montantes que é obrigado a amortizar junto dos seus credores. Para que este método de liquidação de dívidas funcione realmente, deve criar um novo orçamento onde inclua as despesas pessoais e os ganhos resultantes da liquidação dos créditos. “Bem-aventurados os jovens, porque eles herdarão a dívida pública.” – Herbert Hoover, citado pelo Washington Times Distribuído por: Ministérios da Mordomia da Associação de Ontário. Diretor: David Schwinghammer. Produzido por: Departamento de Mordomia da Associação União Pacífico. Diretor: Gordon Botting. Ilustração/Editor Assistente: Carol Lowe. Tradução para o Português: Ausenda Martins/Daniel Vicente. Uma miscelânea de ideias práticas para o ajudar a ser um melhor mordomo. Fevereiro 2013 Volume 18, número 2 ESTÁ A DIRIGIR-SE PARA O “PRECIPÍCIO FISCAL”? Por Dr.Gordon Botting É provável que, por esta altura, já tenha ouvido falar várias vezes da expressão “precipício fiscal”. Embora os partidos políticos já tenham decidido como e quando os Estados Unidos vão ou não ultrapassar este precipício económico, talvez a questão mais importante seja: “O que dizer de si e do seu cônjuge quanto à vossa situação fiscal?” Muitos dos conflitos internos entre Republicanos e Democratas, uns que exigem uma redução na despesa e os outros que insistem no aumento dos impostos, parece-se com o duelo que muitos maridos e esposas travam acerca do orçamento doméstico. Os educadores financeiros têm vindo a afirmar que, quando as famílias estão com dificuldades financeiras, há duas coisas básicas que podem fazer: gastar menos ou aumentar o rendimento. Infelizmente, muitos casais continuam a lutar até ao seu “precipício fiscal” e depois fazem pequenos ajustes, unicamente para chegarem a outro patamar de endividamento e começarem novamente com as discussões, ou inevitavelmente pior, caminharem em direção ao precipício e caírem no abismo do divórcio. O primeiro ingrediente para a estabilidade financeira, ou para evitar o “precipício fiscal” em qualquer negócio, governo ou família, é ter um orçamento equilibrado e realista. Infelizmente, os membros do Congresso e do Senado [norte-americano] esqueceram-se, há muito tempo, deste princípio extremamente importante da economia – mas nós não precisamos de o esquecer. Para que se lembre das rubricas essenciais de qualquer orçamento doméstico, deve considerar algumas das sugestões abaixo para aumentar e melhorar os seus resultados. Compras domésticas Decida fazer unicamente uma deslocação principal por semana ao seu supermercado favorito, de preferência com uma lista de compras e, definitivamente, nunca com o estômago vazio. Compre os produtos da época e escolha os que se encontram nas prateleiras superiores ou inferiores, uma vez que esses produtos são habitualmente mais nutritivos e baratos. Cupões ou talões de desconto que aparecem nos jornais, nas revistas e na Internet podem fazer com que poupe anualmente centenas de euros. Casas Tendo em conta que os preços dos imóveis oscilam muito todos os anos, A Mordomia é um estilo de vida pleno que envolve a nossa saúde, tempo, talentos, ambiente, relacionamentos, espiritualidade e finanças. “Poupar é uma coisa muito boa. Especialmente se os seus pais o fizeram por si.” – Winston Churchill certifique-se de que não está a pagar demasiados impostos sobre os seus imóveis. Estes estão ligados aos valores das outras habitações da sua vizinhança. Preserve o seu maior bem ao verificar regularmente a existência de rachas, fugas e defeitos ou problemas gerais; se os reparar imediatamente, vai poupar milhares de euros a longo prazo. Talvez possa investigar a possibilidade de um refinanciamento a uma taxa de juro mais baixa. Veículos Poupanças Se comprar um automóvel em 2013, lembre-se destes três conceitos: Um veículo é só um meio de transporte, por isso compre o modelo mais básico, unicamente com os extras que aumentem o prazer e a segurança da sua condução. Compre um bom veículo usado, que não tenha mais de dois anos, nem exceda os 40 mil quilómetros. Nunca adquira um carro novo, a menos que o possa declarar para efeitos de dedução no seu negócio. Conserve o seu veículo com revisões e manutenções regulares. Um carro familiar, que percorra uma média de 25 mil quilómetros por ano, durará entre 10 a 12 anos. Vestuário Embora quase todos os educadores financeiros atribuam às despesas com o O Menu do Mordomo vestuário entre 10 a 15 porcento do rendimento pessoal ou familiar, descobri, ao realizar seminários sobre a gestão do dinheiro nas igrejas locais e reuniões campais, que esta componente é frequentemente excluída dos orçamentos familiares. Quando comprar roupa, é essencial fazer as seguintes perguntas: “Será necessário limpar a seco ou passar a ferro; terá boa qualidade?” Compre o vestuário no fim da estação ou em saldos para evitar pagar o seu preço inicial. Um dos elementos mais importantes de um orçamento é ter uma conta poupança de emergência de 1.000€. Esta tornar-se-á uma enorme bênção quando a sua máquina de lavar ou secar avariar inesperadamente ou lhe surgirem despesas médicas que não estavam previstas. Além da sua conta poupança para fazer face a emergências, são também indispensáveis: poupanças a curto prazo para aquelas despesas que sabe que irá ter nos próximos doze meses; poupanças a médio prazo, a cinco anos, para gastos maiores, como seja a entrada para uma casa; e um plano a longo prazo para a reforma. Um dos maiores erros que os indivíduos e as famílias fazem é o facto de não terem um plano de poupança reforma. Ao longo da vida, alguns milhares de euros são literalmente perdidos em deduções fiscais por aqueles que não utilizam este tipo de planos. Lembre-se de que a poupança é simplesmente um plano para a felicidade futura, seja em dias de dificuldade ou tendo uma reforma confortável. Rubricas esquecidas Nos parágrafos anteriores, recordei-vos algumas das despesas mais importantes num orçamento doméstico. No entanto, existem outros gastos que muitos não incluem e que representam, ao longo do ano, uma grande soma de dinheiro e são frequentemente a razão da queda vertiginosa dos orçamentos. Todas as pessoas devem reduzir a tensão e o stresse do seu estilo de vida quando vão de férias, mas são poucas as que incluem regularmente no seu orçamento um montante para as suas férias anuais. Os homens gostam dos seus hobbies e as mulheres apreciam os seus trabalhos manuais, mas, praticamente, nenhum orçamento inclui esses itens. Os presentes para aniversários, casamentos e Natal são raramente considerados no orçamento, ainda assim são adquiridos e tornam-se notórios nas contas do cartão de crédito. Conclusão Conta-se a história de uma senhora muita rica que vivia numa magnífica mansão com uma esplêndida vista para um vale. Para se deslocar até à cidade mais próxima, ela precisava de passar por uma estrada muito estreita, cheia de curvas, por vezes, aproximando-se perigosamente da encosta da montanha. O seu motorista anterior reformarase e ela estava agora a pensar na sua substituição. Vários motoristas candidataram-se ao posto e, ao entrevistar cada candidato, fazia uma única pergunta: “Quão próximo da beira do precipício conduz?” O primeiro candidato respondeu: “Cerca de metro e meio, senhora.” O segundo candidato, para não ficar atrás, retorquiu: “Apenas a meio metro, minha senhora.” A última pessoa replicou com ousadia: “Minha senhora, eu fico o mais distante possível da beira do precipício.” Ele conseguiu o posto de trabalho. Nestes tempos de crise e mudanças económicas, é importante garantir que cada um de nós, individualmente ou em família, se mantenha tão longe quanto possível do precipício fiscal. “É uma pena que as pessoas que realmente sabem como governar o país estejam tão ocupadas a cortar cabelos e a conduzir táxis.” – George Burns Fevereiro 2013
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