Sumário: Boas-Vindas • Editorial O Comité
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Sumário: Boas-Vindas • Editorial O Comité
Reckeweg-Journal 01/2006 Vol. 1, No. 1, 2006, € 2,80 Sumário: Boas-Vindas • Editorial O Comité Científico • Investigação em Homeopatia O Complexo Homeopático Grippe-Gastreu® S R6 (Dr. Reckeweg R6) e seus componentes • Experiências Terapêuticas com Grippe-Gastreu® S R6 Manual de Revisão Reckeweg-Journal 01/2006 Corpo Editorial, Sumário Corpo Editorial Edição e Propriedade: Nota Importante: Pharmazeutische Fabrik Dr. Reckeweg & Co. GmbH Berliner Ring 32 D- 64625 Bensheim, Alemanha www.reckeweg.de [email protected] Toda a informação veiculada por este jornal está de acordo com o actual nível de conhecimentos dos respectivos autores. Os leitores deverão analisar a informação contida em todo e qualquer artigo publicado no Jornal. O editor e proprietário do jornal não se responsabiliza por eventuais danos causados por qualquer omissão ou falta, resultantes da leitura dos artigos publicados. Director de Edição: Dr. phil. nat. Otto Weingärtner Redacção: Sra. Heide Rostek-Gugg, Sr. Augusto Blasi, Dr. Werner Driehsen, Dr. Otto Weingärtner Todos os elementos do Laboratório Dr. Reckeweg, Berliner Ring 32, D-64625 Bensheim, Alemanha Comité Científico: MR Dr. med. Rainer Wander, D-07985 Elsterberg Dr. med. Benno Wölfel, D-64665 Alsbach Design: Schunk-Design, Weinheim Periodicidade: 3 publicações por ano Artigos: Os artigos devem ser enviados para o endereço electrónico do editor do jornal ou directamente à redacção, no caso de cópias em formato de papel. Artigos originais, ainda não publicados, serão prioritários. A publicação de artigos está dependente da decisão do Comité Científico. Ao aceitar publicar o artigo, o editor passa a assumir os direitos de autor respectivos, durante os prazos legais previstos para o efeito. Copyright: Este jornal está juridicamente protegido pela lei das patentes, durante os prazos legais previstos para o efeito. Qualquer utilização, exploração, comercialização para além dos limites legalmente impostos pela legislação aplicável, sem o prévio consentimento do editor e proprietário do jornal, é considerado ilícito. Sumário Corpo Editorial, Sumário ................................... 2 Boas-Vindas....................................................... 3 O Novo Jornal Dr. Reckeweg ............................ 4 O Comité Científico .......................................... 5 Investigação em Homeopatia............................. 6 O Complexo Homeopático Grippe-Gastreu® S R6 (Dr. Reckeweg R6) e seus componentes......................................... 11 Experiências Terapêuticas com Grippe-Gastreu® S R6 (Dr. Reckeweg R6) ........ 12 Manual de Revisão........................................... 14 Boas-Vindas Boas-Vindas Reckeweg-Journal 01/2006 Michael Reckeweg, Director Geral Caros leitores, Em 1981, o Laboratório Dr. Reckeweg decidiu implementar, internamente, a realização de investigação fundamental em homeopatia. Tratava-se, evidentemente, de um projecto lento, complicado, mas que no final se revelou uma iniciativa de sucesso, dado o progresso que acabou por se verificar em todo o mundo. Numa fase inicial, este trabalho surgiu da necessidade de dar seguimento aos requisitos das Autoridades Sanitárias, no âmbito do registo dos nossos complexos homeopáticos sendo, por isso, limitada a um campo muito restrito de estudo. Contudo, cedo nos apercebemos que esta área era muito vasta e continha muito mais perguntas do que respostas. Não haviam muitas fontes fiáveis de informação, sendo que muitas das afirmações careciam do devido suporte científico, tendo apenas como certas as questões que ficavam por responder. Durante os primeiros anos, pusemos à disposição dos prescritores que utilizavam os nossos complexos homeopáticos, a informação obtida nestes primeiros passos dados para comprovar a eficácia dos medicamentos homeopáticos na generalidade e dos nossos complexos em particular. Foram os chamados “Relatórios DSR”. Ao mesmo tempo, uma onda de actividades de pesquisa em homeopatia e áreas afins ganhava destaque na Europa e outros pontos do globo, o que implicava uma necessidade de consolidação dos nossos próprios esforços. Provavelmente, o exemplo mais conhecido de uma pesquisa em homeopatia não consolidada foi o escândalo que se criou à volta do bioquímico J. Benveniste nos anos 80. Considerado um cientista sério e reputado, reproduziu em laboratório a eficácia de substâncias em altas diluições, tendo publicado estes resultados na revista Nature onde, sem qualquer surpresa, foi brutalmente criticado por colegas, não tendo restado nada desses trabalhos. Certamente, um exemplo a não repetir. Num sentido diametralmente oposto, temos o recente ataque à homeopatia publicado na revista britânica Lancet. O artigo anunciava o fim da homeopatia, mas teve um efeito contrário, dado que foi refutado com pesquisas vindas de conceituados investigadores, fruto da já existente consolidação de informação. Hoje em dia, o Laboratório Dr. Reckeweg concentra os seus esforços, em termos de pesquisa em homeopatia, nas áreas da investigação fundamental e da investigação a nível da metodologia da obtenção de dados e da avaliação de informações provenientes da prática clínica. No que diz respeito à investigação fundamental em homeopatia, o objectivo consiste na procura de uma prova científica, se é que isso é possível, que demonstre a eficácia da terapêutica homeopática. Na área da metodologia, pretende-se clarificar a forma como podemos valorizar os aspectos mais distintivos da terapêutica homeopática, conciliando-a com o carácter homogeneizador das ciências estatísticas. Um considerável número de publicações efectuadas em revistas de prestígio, são o testemunho das actividades desenvolvidas nas duas áreas atrás mencionadas. Neste sentido, são várias as Instituições que reconhecem o trabalho de pesquisa do Laboratório Dr. Reckeweg. Um dos objectivos deste jornal é dar a conhecer o que se faz de novo no campo da investigação em homeopatia, bem como as actividades nas quais o Laboratório Dr. Reckeweg está envolvido, interligando-as com novas formas de ver e lidar com esta, já antiga, terapia. Ao mesmo tempo, gostaríamos de convidá-lo a participar activamente nesta constante troca de conhecimentos e descobertas, desafiando-o a ser também autor de um artigo sobre homeopatia ou matérias relacionadas. Reckeweg-Journal 01/2006 Editorial: O Novo Jornal Dr. Reckeweg Editorial O Novo Jornal Dr. Reckeweg Esta é a primeira edição do “Jornal Reckeweg”. Parece-nos por isso apropriado fazer, neste espaço, alguns comentários sobre esta nova publicação. O Laboratório Dr. Reckeweg editava, nos anos 80, o chamado “Relatório DSR”. Os leitores que conhecem o Laboratório Dr. Reckeweg há mais tempo poderão recordá-lo. DSR é a sigla de “Department of Scientific Research” e, consequentemente, a publicação dava conta das actividades de investigação científica ali desenvolvidas. O mais notável era, no entanto, o facto do Laboratório Dr. Reckeweg noticiar as actividades de um departamento que não tinha paralelo em lado nenhum do mundo, sendo único na pesquisa fundamental em homeopatia. O termo “investigação científica” tinha, na altura, uma aplicação mais geral, pelo que estudos nos campos da acupunctura, contagem biofotónica, dietética e outras áreas, estavam também abrangidos. Se bem que o Departamento de Investigação do Laboratório Dr. Reckeweg tenha continuado a existir, desenvolvendo investigação fundamental em homeopatia, a publicação do “Relatório DSR”, foi interrompida há alguns anos, por várias razões. Uma dessas razões é decorrente da emergência de aspectos novos e adicionais da investigação em homeopatia, que exigem uma forma mais extensa de apresentação dos factos. O “Jornal Reckeweg” foi a forma encontrada para o fazer. O objectivo deste jornal é, de forma regular, três vezes por ano, proporcionar aos leitores interessados informações sobre os desenvolvimentos alcançados na área da pesquisa em homeopatia, e particularmente, na área dos complexos homeopáticos. Serão publicados estudos originais e artigos de revisão. Para além da informação sobre investigação, parecenos interessante e útil explorar os aspectos relacio- Otto Weingärtner nados com a prática clínica. Assim, em cada publicação, será apresentado um complexo homeopático, bem como casos clínicos registados pelo autor. Na nossa opinião, o Jornal Reckeweg constitui o meio adequado para o Laboratório Dr. Reckeweg comunicar com a comunidade global, dando a conhecer novas publicações com interesse e, finalmente, editar em cada número uma monografia ou um artigo relevante sobre investigação fundamental em homeopatia. Uma característica particular do Jornal Reckeweg será a existência de redactores convidados. Assim, os leitores deste jornal, de todo o mundo, estão convidados a partilhar, neste espaço, as suas experiências com os complexos homeopáticos Dr. Reckeweg, casos clínicos interessantes, bem como dar a conhecer novos avanços científicos nos seus países. Pretendemos, deste modo, fomentar um intercâmbio à escala mundial sobre a utilização dos remédios do Laboratório Dr. Reckeweg. Por fim, queremos que o Jornal Reckeweg tenha um Comité Consultivo. Cada região do globo tem a oportunidade de estar representada neste comité. A função do Comité Consultivo consiste em avaliar os artigos submetidos a publicação, no que se refere à sua relevância para a comunidade dos leitores. Por outro lado, os membros do comité - utilizando o seu conhecimento particular da região a que pertencem - serão desafiados a encorajar potenciais autores a escrever no Jornal Reckeweg, sobre problemas locais e respectivas soluções. Os novos membros deste comité Consultivo serão apresentados à comunidade através de uma curta biografia, sempre que possível acompanhada de fotografia e da descrição das respectivas actividades profissionais. nome direcção país telefone e-Mail Dr. Otto Weingärtner Pharm. Fabrik Dr. Reckeweg & Co. GmbH Berliner Ring 32 - D- 64625 Bensheim Deutschland + 49 (0)6251-109745 Fax+ 49 (0)6251-109727 [email protected] O Comité Científico Reckeweg-Journal 01/2006 O Comité Científico Nesta edição, é apresentado pela primeira vez o Comité Científico do Jornal. Ao longo das suas várias edições, a apresentação de novos elementos terá a mesma formatação, ou seja, constará de um currículo abreviado, uma fotografia e um pequeno resumo sobre o trabalho realizado na área da medicina alternativa, em particular na homeopatia. Os primeiros dois membros do Comité Científico são os médicos Dr. Benno Wölfel e o Dr. Rainer Wander. Ambos trabalham na área da medicina natural há vários MR Dr. med. Rainer Wander, Nascido em 1940 • Licenciatura em Medicina na Universidade Friedrich Schiller em Jena, 1965 • Formação como Clínico Geral. Formação Complementar: Medicina Natural, Homeopatia, Terapia Neural e Quiroprática • Exerce como médico desde 1965 • Áreas de Interesse: Terapia Neural, Quiroprática, Terapias Complementares das Malformações dos Sistemas Reguladores e da Dor, em particular através da utilização da homeopatia e de complexos homeopáticos • Co-fundador da “Deutsche Gesellschaft für akupunktur und Neuraltherapie e.V.“ (DGfAN) (http://www.dgfan.de) • Vice-presidente da DGFAN até 1999 e desde então seu presidente • Desde 1970 dá formação em Terapia Neural. Formador em Técnicas Complementares na área das medicinas alternativas, dando especial relevo á combinação de diferentes terapêuticas • Membro honorário da “Schweizer Neuraltherapie gesellschaft” (SANT) Otto Weingärtner anos, sendo profundos conhecedores dos produtos homeopáticos do Laboratório Dr. Reckeweg. Aproveitamos neste número a oportunidade para divulgar dois aspectos diferentes do complexo homeopático Dr. Reckeweg R6: o Dr. Rainer Wander descreve o Dr. Reckeweg R6 através dos seus componentes, enquanto o Dr. Benno Wölfel debruça-se sobre as suas aplicações terapêuticas. Dr. med. Benno Wölfel, Nascido em 1952 • 1974-1982 - Estudante de Medicina na Universidade de Heidelberg/Mannheim 1981 - Licenciatura em Medicina • 1980 - Quatro meses de Estágio no Hospital IESS em Guayaquil (Equador) nas especialidades de Cirurgia e Ginecologia • 1982-1984 - Internato, Hospital Klausenbach • 1984 - 1986 Cirurgia Pediádrica, Hospital Universitário Mannheim • Exerce como médico especialista em Medicina Natural, desde 1986 • Formação em Homeopatia, Acupunctura, Terapia Neural, Quiroprática, Medicina Desportiva e Terapia Biológica do Cancro • Orienta estágios médicos na área da Medicina Natural, desde 1988 • Diversos artigos e apresentações na área da Medicina Natural • Membro honorário da SOMA (Sociedad Medica Ecuatoriana de Terapias Naturales), desde 1997 • Membro do Comité do International Council for Medical Acupuncture and Related Tecchniques (ICMART) • Diversas publicações, co-autor em diversos livros. Reckeweg-Journal 01/2006 Investigação em Homeopatia Investigação em Homeopatia Introdução seguida de dinamização). Há mais de 200 anos, mais precisamente em 1796, o médico alemão Samuel Hahnemann publicou um artigo [6] sobre um novo método de tratamento e cura ao qual deu o nome de Homeopatia. Este nome derivou do grego homoion que significa similar e pathos que significa doença. O princípio homeopático pode ser explicado através da compreensão da etimologia da sua palavra: a utilização terapêutica de substâncias que causam em pessoas sãs, sintomas similares aos observados. Na verdade, o princípio da similitude é muito mais antigo do que a própria homeopatia [19]. Sabe-se que Paracelso defendia a ideia do “semelhante” nos seus ensinamentos, sendo que esta ideia vinha desde a mitologia grega; encontramos o princípio da similitude em trabalhos de Hipócrates e de Galeno. Mesmo hoje em dia, para além da homeopatia, a similitude é um princípio utilizado em dessensibilização, vacinação, algumas técnicas psicoterapêuticas, entre outras. Hahnemann não conhecia a Lei de Avogadro e, por isso, não nos surpreendemos com o facto de ter diluído fármacos para além do limite da constante de Avogadro. Este facto, associado à terapêutica baseada no princípio da similitude, constituiu o cerne da crítica e resistência à Homeopatia moderna. Actualmente, a investigação homeopática consiste, essencialmente, em esclarecer de uma forma científica, o paradoxo da obtenção de efeitos terapêuticos a partir de altas diluições. Desta forma, o princípio da similitude não constituiu, com certeza, o factor revolucionário na abordagem terapêutica de Hahnemann. Sem dúvida, o maior mérito da sua abordagem foi ter descoberto como os efeitos farmacológicos de determinadas substâncias podiam ser libertados através da diluição e, uma vez livres, estas propriedades medicinais neutralizam determinadas doenças, através do princípio da similitude [9, 19]. Segundo os biógrafos de Hahnemann, esta descoberta deu-se passo a passo, através da constante monitorização das respostas observadas. Hahnemann realizou a experimentação em familiares e alunos, ou seja, indicava que doses de determinadas substâncias deveriam ser administradas e depois observava e registava a evolução dos sintomas. Foi desta forma que se obtiveram as primeiras descrições dos efeitos de alguns fármacos em pessoas sãs (Patogenesias). Devido aos efeitos secundários importantes que alguns destes fármacos causavam durante estas experimentações, Hahnemann começou a diluí-los segundo um procedimento definido, que repetia. Surgiram assim as potências homeopáticas (diluição Otto Weingärtner Seguidamente, gostaríamos de rever algumas áreas de pesquisa e investigação sobre a efectividade e os efeitos da Homeopatia. Serão apresentados trabalhos efectuados com sistemas celulares, uma revisão sobre investigação fundamental acerca da natureza dos medicamentos homeopáticos, apresentação de estudos clínicos de comprovação de eficácia e apresentação de estudos de modelos teóricos para a demonstração dos seus efeitos e da sua efectividade [23]. Este artigo não pode, nem tem, a presunção de esgotar aqui o tema. Pretendemos sobretudo indicar áreas de estudo, expor superficialmente os principais métodos e mencionar alguns dos trabalhos mais recentes. Experimentação com sistema celulares O início dos estudos da influência das dinamizações sobre os sistemas celulares verificou-se em 1930, com os trabalhos de Kolisko. Ela pesquisou a influência de diferentes diluições de nitrato de prata no crescimento de germens, criando um modelo que foi posteriormente utilizado por vários sucessores. Tendo ocorrido, por vezes, diferenças consideráveis entre os efeitos das dinamizações e das substâncias de controlo durante as séries de testes individuais, estas primeiras experiências não conduziram a resultados conclusivos. Contudo, estudos recentes confirmaram estas diferenças. Seguindo de forma directa ou indirecta os trabalhos de Kolisko, têm-se realizado, desde há já algum tempo, diversos estudos em sistemas celulares imitando uma intoxicação, cujo objectivo Investigação em Homeopatia consiste sempre no restabelecimento das funções normais nestes sistemas celulares “intoxicados” (paradigma da desintoxicação), através da administração de dinamizações homeopáticas. Apesar do desenvolvimento tecnológico e metodológico obrigar a uma repetição daquelas experiências, de modo a validá-las de acordo com o actual “state-of-the-art”, podemos constatar que estas experiências levaram a resultados importantes e, quanto a eficácia, bastante positivos [10, 11, 16, 21]. Outra versão mais subtil do paradigma da desintoxicação foi conduzido por Benveniste et al, em finais dos anos 80, segundo os conhecimentos de bioquímica da altura. Estas experiências baseavam-se na libertação de histamina a partir de leucócitos basófilos. Estes glóbulos brancos possuem à sua superfície anticorpos chamados Ig-E, capazes de desencadear uma resposta alérgica. A histamina é libertada sempre que os anticorpos tipo Ig-E encontram um determinado antigénio. O mesmo efeito é obtido quando são utilizados anticorpos anti-Ig-E. Nestas experiências, Benveniste e seus colaboradores utilizaram altas diluições de anticorpos anti-Ig-E, tendo observado e quantificado a libertação de histamina. Como frequentemente ocorre em investigações homeopáticas, estes resultados nem sempre foram reprodutíveis, sendo o pretexto para críticas hostis e difamações pessoais. Recentemente, Schmidt et al [18] demonstraram a eficácia de dinamizações de Beladonna, até D100, em sistemas celulares animais. Neste estudo as observações dirigiram-se a determinadas contracções de intestino de rato. Os autores observaram diferenças nos efeitos produzidos, entre as dinamizações de Beladonna e as substâncias de controlo, nas contracções do tecido intestinal, induzidas pela histamina e K+. O objectivo de uma série de estudos conduzidos por vanWijk e colaboradores [20] foi avaliar o princípio da similitude em sistemas biológicos. Trataram sistemas celulares com substâncias tóxicas e observaram que estes sistemas desenvolviam diferentes proteínas de choque térmico, consoante a substância tóxica que Reckeweg-Journal 01/2006 era administrada. Quando estes sistemas celulares eram pré-tratados com diluições destas substâncias tóxicas, formavam-se proteínas de choque térmico que ajudavam a proteger o sistema nas estimulações tóxicas subsequentes. À procura do ITA Um objectivo da investigação homeopática, reside na procura do factor responsável pelo facto de altas diluições terem efeitos terapêuticos positivos, em sistemas biológicos. Este factor é designado por ITA (Ingrediente terapeuticamente activo). Desde os anos 60/70 que a chamada “teoria da impressão” defende que durante o processo de dinamização a informação é impressa no solvente. O cerne desta pesquisa consiste na utilização de tecnologia avançada, para demonstrar que altas diluições podem diferenciar-se dos respectivos solventes (ver o resumo [24]), isto é, estes estudos não incluem as respostas dos sistemas biológicos. Dos vários métodos utilizados – e cuja aplicabilidade foi verificada - gostaria de destacar a espectroscopia de ressonância magnética, a espectroscopia de Raman, a medição da tensão superficial e a fotometria. Além disso, existem muitos resultados que têm sido obtidos através de instrumentos, como as caixas negras, através do método REDEM, electroacupunctura, método Mora, etc.. Se por um lado, tanto através da utilização de métodos de medição cientificamente aferidos, como através de métodos utilizando caixas negras, se têm verificado diferenças consideráveis entre as diluições e os seus solventes, por outro lado, estes resultados não podem ser seguramente reproduzidos. A perplexidade perante a arbitrariedade dos resultados mantém-se até aos nossos dias. Não obstante, ultimamente, tem-se evidenciado que é possível detectar pequenas diferenças entre as diluições e o solvente, através da espectroscopia de ressonância magnética, realizando um elevado número de medições. [4,26]. Investigação clínica Segundo a opinião da grande maioria dos médicos, a forma mais adequada para comprovar a eficácia de uma terapêutica é a investigação clínica. Para os Reckeweg- Journal 01/2006 tratamentos homeopáticos em geral e para a eficácia individual dos medicamentos homeopáticos em particular, os resultados da investigação clínica têm sido indubitavelmente positivos. Cerca de 70% dos mais de 300 ensaios clínicos aleatórios efectuados para determinar a eficácia dos tratamentos homeopáticos em seres humanos foi positiva. Neste contexto, foi dada muita relevância à meta-análise [12], de 1997, efectuada por Linde e colaboradores, na qual submeteram os resultados obtidos em estudos sobre a eficácia dos medicamentos homeopáticos - estudos esses controlados por placebos - a uma meta-análise crítica. Concluíram que os tratamentos homeopáticos obtiveram melhores resultados do que os placebos. O manual de M. Dean [3] é uma excelente fonte de estudos clínicos sobre a eficácia das terapias homeopáticas. Entre outros, estudos de substâncias homeopáticas simples - controlados por placebo, foram rigorosamente avaliados. Por este trabalho recebeu em 2003 o prémio Hans-Walz da Fundação Robert-Bosch. Construção de modelos A construção de modelos homeopáticos procura dar respostas teóricas sobre os efeitos obtidos através da homeopatia. Um exemplo, dentre vários, é o estudo de como compostos de inclusão poderão ser responsáveis por aqueles efeitos. Esta é a opinião de Anagnostatos e colaboradores [1]. Outra investigação, realizada por Shui-Yin Lo e sua equipa [13], tenta explicar o fenómeno da homeopatia através de estruturas tipo icebergue. Ambas as teorias entraram em conflito devido ao curto período de vida das pontes Investigação em Homeopatia de hidrogénio, que duram na realidade apenas alguns nanosegundos. Ambos os investigadores partilham a opinião quanto à dinamização, porquanto esta deve produzir alterações estruturais que podem ser interpretadas como portadoras de informação. Para além destas e de outras tentativas de desenvolver conceitos de eficácia local, existem conceitos baseados no paradoxo da mecânica quântica [07, 14, 22, 25] que tentam correlacionar interacções globais com conceitos de eficácia. De acordo com alguns factos da mecânica quântica, é assumido que durante o tratamento homeopático podem-se formar interacções globais, isto é, ligações entre o terapeuta, paciente e medicamento, obtendo-se como resultado o sucesso da terapia. Existem investigações que avaliam o quanto uma dada preparação homeopática é susceptível à formação destas correlações. Conclusão A investigação em homeopatia é tanto mais plausível, quanto mais próxima é do paciente. Felizmente, na Alemanha existe uma tendência entre jovens médicos para a abordagem da homeopatia e, assim, a homeopatia tem vindo a ocupar o seu lugar na Universidade através de grupos de estudo. Contudo, ainda não assistimos à criação de uma cadeira de Homeopatia numa Universidade Alemã- nem sabemos se ocorrerá num futuro próximo - ao contrário de outros países que, neste aspecto, estão mais avançados. Tem-se tornado cada vez mais claro que é necessário, o mais depressa possível, desenvolver acções concertadas no que diz respeito aos estudos experimentais da eficácia em homeopatia e aos esforços desenvolvidos no sentido de demonstrar a eficácia da homeopatia Investigação em Homeopatia através de modelos. Para tal, é necessário harmonizar a apresentação de problemas e seus resultados, assim como escolher instituições credíveis. Finalmente, será impossível fazê-lo sem a construção de um modelo TAI para diluições homeopáticas, uma vez que, após esta longa caminhada, nunca a verificação de um efeito foi suficiente para convencer as pessoas. As pessoas necessitam de saber como e em que condições um possível efeito pode ocorrer. Através de um modelo poder-se-á provavelmente explicar, porque é que em estudos experimentais e em ensaios clínicos, a diferença entre o controlo e as diluições homeopáticas não é reprodutível. Bibliografia [ 1] Anagnostatos GS, Pissis P, Viras K, Soutzidou M: Theory and experiment on high dilutions. En: Ernst E, Hahn EG (eds.): Homeopathy, A critical appraisal, Editorial Butterworth and Heinemann, Oxford, 1998. [ 2] Benveniste J, Davenas E, Ducot B, Cornillet B, Poitevin B, Spira A: L’agitation de solutions hautement diluées n’induit pas d’activité biologique spécifique, Compt. Rend. de l’Acad. des Sciences Paris, 312, 461 – 466, 1991. 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GmbH Berliner Ring 32 - D- 64625 Bensheim Deutschland + 49 (0)6251-109745 Fax+ 49 (0)6251-109727 [email protected] ® Grippe-Gastreu S R6 10 O Complexo Homeopático Grippe-Gastreu® S R6 (Dr. Reckeweg R6) e seus componentes Reckeweg-Journal 01/2006 O Complexo Homeopático Grippe-Gastreu® S R6 Rainer Wander (Dr. Reckeweg R6) e seus componentes O complexo homeopático Grippe-Gastreu® S R6 (Dr. Reckeweg R6) é utilizado no tratamento de infecções gripais. Na sua grande maioria, são infecções virais do tracto respiratório. A não ser que haja complicações, as infecções gripais apresentam um quadro uniforme de sintomas complexos. Estes sintomas estão em conformidade com aspectos importantes da Matéria Médica, relativa aos produtos homeopáticos individuais, que constituem o produto homeopático Grippe-Gastreu® S R6. Os principais componentes do R6 são: Aconitum Bryonia Camphora Causticum Hahnemanni Eupatorium perfoliatum Ferrum phosphoricum Gelsemium D4 D4 D3* D6 D3* D8 D6 (* Em Portugal, a fórmula foi ajustada para D4, tendo sido acrescida de Baptisia, Eucalyptus e Sabadilla). A sequência típica dos sintomas é iniciada com: dores de cabeça, irritação da garganta, dificuldades em engolir, congestão nasal e aumento da secreção que passa de serosa a purulenta. Ao diminuir a expectoração, a laringe e os brônquios podem ser afectados, podendo ocorrer afonia, dificuldades em respirar, eventualmente febre, fraqueza geral e dores nas extremidades. Esta evolução de sintomas está intimamente relacionada com o quadro descritivo de cada um dos seus componentes individuais: ACONITUM é um remédio importante das inflamações. É o medicamento das febres com sensação de frio e arrepios, sede de bebidas frias, rubor do palato e sensação de ardor na faringe, afonia, palpitações no peito e tosse seca. BRYONIA é o medicamento da tosse seca, violenta e convulsiva. Para além disso, engloba o resfriado comum com muitos espirros, apresentando pela manhã congestão nasal e por vezes epistaxes. CAMPHORA abrange os seguintes sintomas: tosse seca, respirações curtas, arrepios de frio, sensação intensa de frio por todo corpo. CAUSTICUM HAHNEMANNI tem o seu maior efeito nas superfícies das mucosas do tracto respiratório. Sintomas como a dor de cabeça palpitante, nariz tapado ou irritado e a pingar, afonia com garganta irritada e tosse convulsiva com sensação de dor no peito, constam também do quadro característico deste componente. EUPATORIUM PERFOLIATUM abrange largamente os sintomas associados a uma infecção gripal ou de uma gripe: dor de cabeça palpitante, dor nos olhos, espirros e secreção nasal, irritação da garganta, sede e sensação de fraqueza geral. FERRUM PHOSPHORICUM, para além de outros sintomas, abrange os sintomas relacionados com a vermelhidão e irritação da garganta, amígdalas inflamadas, vermelhas e doridas, assim como inflamação da traqueia. GELSEMIUM tem uma ligação muito estreita com o sistema nervoso. Os principais sintomas associados são a congestão a nível da cabeça, causando sonolência e atordoamento, debilidade, tremores, sensação de exaustão ao longo do corpo e uma febre com face vermelho-escura, como principal característica. Em todos os casos, os constituintes deste complexo homeopático são utilizados em diluições baixas a meias. nome direcção país telefone e-Mail MR Dr. Rainer Wander Friedenstraße 39/47 D-07985 Elsterberg OT Coschütz Deutschland +49 (0)36621-20314 Fax: +49 (0)36621-28104 [email protected] 11 Reckeweg-Journal 01/2006 Experiências Terapêuticas com Grippe-Gastreu® S R6 (Dr. Reckeweg R6) Experiências Terapêuticas com Grippe-Gastreu® S R6 (Dr. Reckeweg R6) gotas Benno Wölfel Nos pacientes que acompanhei, o preparado homeopático Grippe-Gastreu® S R6 conseguiu aliviar os seguintes sintomas: dificuldades em engolir, irritação da garganta, sensação de frio, arrepios, transpiração excessiva, prostração, dor de cabeça, congestão nasal, faringe seca, tosse com expectoração branca e perda de voz. Os pacientes chegam com febre, têm frio e arrepios, sede de bebidas frias, e o céu da boca apresenta-se vermelho. É um quadro clínico agudo de febre alta de aparecimento súbito, dor de garganta, afonia e tosse seca, no qual o Aconitum ajuda. Tosse seca persistente, em parte convulsiva e dolorosa, mas sem expectoração, secreção nasal aquosa, por vezes com queixas a nível das articulações. Perante este quadro, a Bryonia pode ajudar a ultrapassar estes sintomas. No âmbito da minha prática clínica na área da medicina complementar, há 17 anos que trabalho com o complexo homeopático Grippe-Gastreu® S R6 (Dr. Reckeweg R6). Este medicamento homeopático é bem tolerado e, ao longo de todo este tempo, nunca observei qualquer efeito secundário. Os tratamentos, por regra, não duram mais de sete dias, tendo sucesso na maioria dos casos. Períodos de tratamento mais curtos também são comuns, sobretudo em crianças e adolescentes. De acordo com a minha experiência, a utilização do complexo Dr. Reckeweg R6 tem pelo menos a mesma, se não maior, eficácia do que os anteriores medicamentos anti-virais. A Camphora é utilizada em pacientes que apresentem tosse seca, dificuldades em respirar, arrepios e tremores. Para as situações de inflamação do tracto respiratório com tosse, dores no peito, congestão ou corrimento nasal, dores de cabeça palpitantes e sensação de ardor no nariz, usa-se o Causticum Hahnemanni. A vantagem deste complexo homeopático é a ausência de efeitos secundários. É absolutamente seguro e pode, inclusive, ser administrado a pacientes sem acompanhamento médico. Os pacientes confirmam e apreciam esta segurança, o que explica, também, a elevada taxa de adesão ao tratamento. GELSEMIUM SEMPERVIRENS 12 Experiências Terapêuticas com Grippe-Gastreu® S R6 (Dr. Reckeweg R6) Reckeweg-Journal 01/2006 Pacientes com dores de cabeça palpitantes, dor à volta dos olhos, espirros, secreção nasal e irritação da garganta, beneficiam com o uso de Eupatorium perfoliatum. Normalmente, também apresentam sede, sentem-se cansados e prostrados. Especialmente no Outono, os pacientes visitam-me com inflamações agudas e sub-agudas da garganta, com amígdalas inchadas e vermelhas, com algumas inflamações locais. Estes pacientes apresentam-se igualmente cansados e exaustos. Nestes casos o Ferrum phosphoricum é especialmente indicado para ajudá-los. O efeito do complexo homeopático Grippe-Gastreu® S R6 é rápido em crianças e jovens em idade escolar. Após uma fase inicial durante a qual, nas crianças, administro 5-8 gotas a cada 1-2 horas, verifica-se uma melhoria significativa dos sintomas ao fim de 12 dias. Algumas crianças estão aptas a voltar para a escola ao fim de 2-3 dias. Em adultos, na fase aguda, administro 10 gotas a cada hora. Após melhoria da sintomatologia, a dose passa a ser de 10 gotas 3-4 vezes ao dia. O medicamento é tomado 30 minutos antes das refeições, com o estômago vazio. Em termos profiláticos, receito - a pacientes particularmente susceptíveis à gripe - o complexo homeopático Grippe-Gastreu® S R6, nas épocas em que classicamente ocorrem mais resfriados, como sejam o Outono e a Primavera, recomendando a administração de 10 gotas de manhã e outras 10 gotas à noite, antes das refeições. nome direcção país telefone e-Mail Dr. Benno Wölfel Odenwaldstrasse 30 D-64665 Alsbach-Hähnlein Deutschland +49 (0)6257-62584 Fax: +49 (0)6257-68367 [email protected] BRYONIA ALBA 13 Manual de Revisão Reckeweg-Journal 01/2006 Manual de Revisão Dean, Michael Emmans: The Trials of Homeopathy, ISDN 3-933351-40-5 KVC-Verlag, Essen (Germany), 2004 www.kvc-verlag.de lução de determinados conceitos como a bioquímica, isopatia e mesmo a homeopatia. O Manual de Michael Dean, investigador no Centro de Revisões e Divulgação da Universidade de York, contém um resumo sistemático de todos os ensaios clínicos sobre homeopatia levados a cabo na Europa e América do Norte, até 1998. O Manual está dividido em quatro partes. Uma apresentação estrutural da homeopatia, incluindo os seus princípios e desenvolvimentos desde Hahnemann, é seguida de uma revisão da avaliação clínica feita entre 1821 e 1953. A terceira parte dá-nos uma visão geral dos ensaios efectuados entre 1940 e 1998. A quarta e última parte refere-se à questão da relevância clínica da homeopatia. O Manual contém um CD-ROM que permite ao leitor por sua vez, consultar todos os resultados documentados, em grupos. A primeira parte recorda-nos que os remédios homeopáticos têm sido testados clinicamente desde o início do Século XIX. A partir de 1844 foram levados a cabo estudos comparativos sistemáticos com medicamentos alopáticos. Grupos de pacientes com as mesmas doenças (pneumonia, cólera, escarlatina, entre outros) foram tratados com medicamentos homeopáticos ou com medicamentos clássicos. Segundo Michael Dean, quer os hospitais, quer as Autoridades Sanitárias tinham interesse em conhecer de forma objectiva os resultados destes ensaios. Por isso, podemos assumir que esta informação é fiável. Em muitos estudos, o medicamento homeopático revelou ser superior ao clássico. Michael Dean refere igualmente que em 1813 Hahnemann testou a eficácia dos placebos. Para além disso, descreve a evolução da homeopatia na era pós Hahnemann, dando especial relevo à evo- 14 Otto Weingärtner Na segunda e terceira partes do manual, Michael Dean revê de forma muito clara e organizada, utilizando tabelas e esquemas, os ensaios clínicos em homeopatia. Devido aos resultados divergentes destes estudos, na quarta parte do Manual o autor sugere que os ensaios duplamente cegos e controlados com placebo constituem, na verdade, uma ferramenta valiosa e fiável para comprovar a eficácia do tratamento homeopático. nome direcção país telefone e-Mail Dr. Otto Weingärtner Pharm. Fabrik Dr. Reckeweg & Co. GmbH Berliner Ring 32 - D- 64625 Bensheim Deutschland + 49 (0)6251-109745 Fax+ 49 (0)6251-109727 [email protected] Auslandsvertretungen / Agents / Représentants / Representantes AUSTRALIA Brauer Biotherapies Pty. Ltd. 1 Para Road, P.O. Box 234 Tanunda 5352 Phone: 61-885-63 29 32 Fax: 61-885-63 33 98 E-mail: [email protected] www.brauer.com.au AUSTRIA Pharma Force GmbH Pharmaziegasse 5 9020 Klagenfurt-Ebental Phone: 43-463 59 08 30 Fax: 43-463 59 08 30 20 E-mail: [email protected] www.pharma-force.at BANGLADESH Pabna Homoeo Hall (PVT.) LTD 75, Swamibagh Road Dhaka-1100 Phone: 880-2-955 83 33 Fax: 880-2-712 04 13 E-mail: [email protected] BELGIUM Reckeweg Belgium s.a. Porte des Bâtisseurs 18 Rue de Warlengrie 7730 Estaimpuis Phone: 32-56-86 33 34 Fax: 32-56-48 44 30 E-mail: [email protected] BRAZIL For supplies please address to Dr. Reckeweg & Co. GmbH, Bensheim Phone: 49-62 51-10 97-0 Fax: 49-62 51-33 42 E-mail: [email protected] www.reckeweg.de CANADA Bio Lonreco Inc. 667 Meloche Avenue Dorval QC H9P 2T1 Phone: 1-514-631-0006 Fax: 1-514-631-0903 E-mail: [email protected] www.dr-reckeweg.ca CENTRAL AMERICA Jogral Farmacéutica, S.A. 6a. Avenida 4-20, Zona 12 01012 Ciudad de Guatemala GUATEMALA C.A. Phone: 502-2385-2973 Fax: 502-2331-7061 E-mail: [email protected] CHILE For supplies please address to Dr. Reckeweg & Co. GmbH, Bensheim Phone: 49-62 51-10 97-0 Fax: 49-62 51-33 42 E-mail: [email protected] www.reckeweg.de COLOMBIA Dr. Reckeweg de Colombia Ltda. Apartado Aereo 50755 Calle 85#21-22 Oficina 502 Antiguo Country Bogotá D.C. Phone: 57-1-644 18 11 Fax: 57-1-218 02 09 E-mail: [email protected] www.reckewegcolombia.com CYPRUS S.G. Bio Plus Ltd. 9 (I) Panayioti Tsaggari St. Potamos Yermasoyias 4042 Limassol Phone: 357-5-25 879 006 – 7 Fax: 357-5-25 879 006 – 7 E-mail: [email protected] CZECH REPUBLIC PharmTop Ltd. Americká 17 120 00 Praha 2 Phone: 420-222-524 600-2 Fax: 420-222-524 603 E-mail: [email protected] www.pharmtop.cz DENMARK MaxiPharma A/S Søren Nymarks Vej 25 8270 Århus-Højbjerg Phone: 45-86-29 29 55 Fax: 45-86-29 25 60 E-mail: [email protected] www.maxipharma.dk ECUADOR / PERU Biohealth International Cia. Ltda. Calle Isla Genovesa N°. 41-30 y Calle Isla Floreana Quito Phone: 593-2-3520 318 Fax: 593-2-3520 319 E-mail [email protected] FINLAND Circlum Farmasia OY Siltasaarenkatu 18 00530 Helsinki Phone: 358-9-77 38 40 Fax: 358-9-71 27 62 E-mail: [email protected] GREAT BRITAIN / IRELAND Dr. Reckeweg (U.K.) Ltd. Dalton House 33 Leigh Road Westhoughton Bolton BL5 2JE Phone: 44-19 42-81 14 44 Fax: 44-19 42-81 98 21 E-mail:[email protected] www.reckeweg.co.uk INDIA Dr. Roshan Lal Aggarwal & Sons Pvt. Ltd. 16, Netaji Subhash Marg Darya Ganj New Delhi - 110 002 Phone: 91-11-2327 13 72 91-11-2326 56 98 Fax: 91-11-2328 20 80 E-mail: [email protected] www.reckeweg-india.com Reckeweg-Journal 01/2006 ISRAEL Dr. Samuelov Importing & Marketing Ltd. 36 Ostrovsky St. P.O.Box 197 Ra‘anana 43372 Phone: 972-9-748 37 69 Fax: 972-9-748 37 68 E-mail: [email protected] SOUTH AFRICA Dr. Reckeweg & Co. (Pty) Ltd 39 Waterfall Avenue Craighall Johannesburg 2196 Phone: 27-11-886 2555 Fax: 27-11-886 3939 E-mail: [email protected] www.reckeweg.de ITALY Dr. Reckeweg Italia s.r.l. Via Firenze 34 20069 Trezzano Rosa (MI) Phone: 39-02-90 93 13-220 Fax: 39-02-90 93 13-211 E-mail: [email protected] www.omeoimo.it SPAIN Dr. Reckeweg & Co. GmbH Sucursal España Polígono Industrial Ugaldeguren I 48160 Derio (Vizcaya) Phone: 34-94-454 50 57 Fax: 34-94-454 51 43 E-mail: [email protected] www.tegor.com MALAYSIA Syarikat T.M. Shafi 7-4, Jalan Tun Sambanthan 4 (Brickfields) 50470 Kuala Lumpur Phone: 60-3-22 74 56 27 Fax: 60-3-22 74 56 27 E-mail: [email protected] SWEDEN / NORWAY Biosan AB Mohed 327 82692 Söderala Phone: 46-270-42 58 30 Fax: 46-270-42 58 31 E-mail: [email protected] www.biosan.se NETHERLANDS Holland Pharma Bosberg 41 7270 Borculo Phone: 31-545-251075 Fax: 31-545-251076 E-mail: [email protected] www.holland-pharma.nl SWITZERLAND Laboratoire homéopathique Jacques Reboh Ch. de Malley 30 1007 Lausanne Phone: 41-21-661 26 76 Fax: 41-21-661 26 78 E-mail: [email protected] www.lhr.ch PAKISTAN Dr. Salim Ahmed & Co. 310 Hashoo Centre Abdullah Haroon Road Saddar-74400 Karachi Phone: 92-21-277 17 77 92-21-277 08 07 Fax: 92-21-272 08 07 E-mail: [email protected] www.drsalim.com POLAND Zymella Pharma Sp. z.o.o. Ul. Kruczkowskiego 39a 41-813 Zabrze Phone: 48-32-275 01 52 Fax: 48-32-272 87 94 E-mail : [email protected] www.zymellapharma.com TAIWAN / CHINA Eastern Harvester Corp. No. 16, Tsun-Chung St. 403, Taichung Phone: 886-4-2371 9268 Fax: 886-4-2371 3896 e-mail: [email protected] UNITED ARAB EMIRATES Riyadh Medicine & Medical Equipment Store P. O. Box 3805 Sharjah Phone: 971-6-558 42 99 Fax: 971-6-538 55 59 E-mail: [email protected] www.drriaz.com PORTUGAL Dr. Reckeweg Portugal Lda. / DietMed Lda. Rua da Capela, Edificio DietMed Corvos à Nogueira 3505-276 Viseu Phone: 351-23-293 00 20 Fax: 351-23-293 00 29 E-mail: [email protected] www.dietmed.pt USA Dr. Reckeweg America Inc. 132 Lindsay Avenue Dorval QC H9P 2T8 CANADA Phone: 1-514-631-8605 Fax: 1-514-631-0903 E-mail: [email protected] www.reckeweg.com RUSSIA 000 „Alliance Dr. Reckeweg“ Dmitrowskoe schosse Dom 29.K1. Kw. 174 127550 Moscow Phone: 7-095-977 40 39 Fax: 7-095-976 43 10 E-mail: [email protected] www.basicin.org WEST AFRICA Dr. Reckeweg West Africa Lord ‚J‘ Specialities Ltd. Rev. Prince Kudolo P.O. Box MP 2952 Mamprobi, Accra/GHANA Phone: 233-21-319 598 Fax: 233-21-319 598 E-mail: [email protected] Status 15.03.2006 15 Potenciação manual Homeopatia de Bensheim 16