IP 451-09 Raudi Energia

IDÉIA DE PROJETO
PROGRAMA IBEROEKA
Projetos em colaboração com empresas dos seguintes países: Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa
Rica, Cuba, El Salvador, Equador, Espanha, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai,
Peru, Portugal, República Dominicana, Uruguai e Venezuela.
1) DADOS DA EMPRESA
Nome da Empresa: Raudi Energia Tecnologia em Combustíveis Limpos Ltda.
Endereço: R. Barão de Capanema, 343, 9 andar (Brasil)
Pessoa de Contato: Ricardo Audi Filho
Telefone: + 55 11 8752 9185
E-mail: [email protected]
a) Atividade da Empresa:
A Raudi é uma empresa brasileira de porte médio que se dedica há vários anos à pesquisa e exploração de materiais efluentes, excedentes, resíduos ou subprodutos da indústria sucro‐alcooleira. Como demonstrado na figura abaixo: Fertilizantes e
outros químicos
Sais
Amônia
Amônia
Syngas
Syngas
CO
2
CO
2
Cana-deaçúcar
integral
Usina Etanol /
Sugar
Bagasse
Raud
i/IP
Gaseificação
T
• Concluído fase de laboratório
• Comercial devera iniciar em [2011]
Etanol
Esta teve, via Raudi Energia e Tecnologias em combustíveis limpos Ltda, por estratégia reinvestir grande parte do resultado de sua operação industrial em pesquisa e desenvolvimento de processos inovadores com tecnologias limpas de modo a produzir bens de capital a serem utilizados na produção de produtos (químicos, matérias primas e combustíveis) por meio da agregação valor aos resíduos de atividades citadas, em particular a biomassa. Dessa forma os seus empreendimentos são passíveis de obtenção de créditos de carbono. Atualmente a Raudi atua na produção de sais químicos. A RAUDI desenvolveu tecnologia própria desenvolvida no Brasil, construiu e opera, desde maio de 2.004, uma unidade industrial para produção de Bicarbonatos de Sódio e de Amônio e outros sais químicos junto à Destilaria de Álcool da Coopcana (São Carlos do Ivaí‐PR). Dessa destilaria recebe parte da matéria‐prima (CO2 aproveitado 1
das dornas de fermentação), energia e vapor, que também provêem de fontes renováveis. Esse projeto destaca‐
se por se tratar da primeira unidade de produção de sais inorgânicos, em nível internacional, que utiliza majoritariamente matérias‐primas e energia oriundas de fontes renováveis. Essa unidade tem capacidade instalada de mais de 100 mil toneladas de produtos por ano e está prevista para atender o mercado nacional e internacional com bicarbonato de sódio. Cabe mencionar que esse projeto já obteve certificação para obtenção de créditos de carbono por meio dos Mecanismos de Desenvolvimento Limpo do Protocolo de Quioto, com metodologia própria e aprovada pelo MDL (AM0027). A sua linha de produtos onde atua ou pretende atuar engloba:  Bicarbonato de sódio – aplicação como pó químico em extintores de incêndio, na indústria alimentícia (fermento, biscoitos, pães), em curtumes, na indústria farmacêutica e como ração animal;  Bicarbonato de amônio – aplicação na indústria alimentícia e como fertilizante nitrogenado. Está em fase de planejamento a produção dos seguintes produtos:  Barrilha – aplicação na fabricação de vidros e na indústria de papel e celulose;  Cloreto de amônio‐aplicação como fertilizante;  Carbonato de cálcio – aplicação na indústria de tintas. b) Número de empregados: Atualmente a empresa conta com 90 funcionários c) Faturamento no último ano fiscal: Por ser uma empresa voltada ao desenvolvimento da tecnologia em questão, esta não obteve nenhum faturamento no ultimo ano fiscal. d) Faz parte de Grupo empresarial:
Se sim, qual grupo? Raudi Indústria e Comercio Ltda
Número de empregados (consolidado do grupo): 90 Faturamento (grupo) no ultimo ano fiscal: R$ 18 milhões.
2) RESUMO DA IDÉIA DE PROJETO E OBJETIVO
Após mais de 10 anos de pesquisa e desenvolvimento em conjunto com o IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo), co‐proprietário da patente a ser comprovada, com 36 testes realizados, a Raudi Energia, empresa de desenvolvimento de projetos e tecnologia visa escalonar e provar em escala pré‐comercial a tecnologia de gaseificação de biomassa cujo desenvolvimento foi suportado por um de seus sócios, detentores dos direitos da patente junto com o IPT. Atualmente esta tecnologia foi apenas comprovada em testes de laboratório, no IPT. O principal objetivo será o de construir um sistema de gaseificação de biomassa de cana‐de‐açúcar, visando confirmar, por meio de testes em escala pré‐comercial de longa duração, os resultados do desenvolvimento conjunto entre o IPT e a Raudi da tecnologia de gaseificação de biomassa de cana de açúcar, conforme o Laudo emitido pelo IPT e conforme o pedido de Patente n° PI0801005 – 6. A tecnologia proposta considera a utilização de biomassa na forma de peletes, como solução mais adequada para resolver problemas de manipulação da biomassa bem como a operação do sistema. Uma vez confirmado o resultado, o projeto viabilizara tecnicamente a produção do gás de síntese. Este é matéria‐prima para processos que o convertem, via processos com catalisadores convencionais, em fertilizantes, químicos e combustíveis. A tecnologia proposta permitira que estes sejam renováveis, com a utilização de tecnologia 100% nacional, elevando a cana‐de‐açúcar ao patamar do petróleo, gás natural e carvão, atualmente as matérias primas para estes produtos. As tecnologias atuais para a produção de químicos e combustíveis a partir da biomassa estão sendo desenvolvidas primordialmente nos paises desenvolvidos, sendo que o domínio da conversão da biomassa é estratégico para o Brasil. 2
Objetivo qualitativo e quantitativo com a realização do projeto De acordo com os resultados obtidos nos testes de produção de gás de síntese em escala laboratorial no IPT, a conversão de biomassa em produtos químicos, na presença de catalisadores e processos disponíveis no mercado ou em desenvolvimento, pode ser representada na tabela abaixo: Conversão possível de 1 tonelada de peletes de bagaço de cana, com 11% de umidade Produto Conversão (Expectativa com operação estável na produção do gás) Principal Uso Metanol 500 kg Indústria da madeira, biodiesel, matéria‐prima petroquímica na produção de oleafinas e resinas, e como aditivo a combustível. Etanol1 400 kg Combustíveis e químicos Amônia 400 kg Fertilizantes Nitrogenados DME 350 kg GLP
Diesel, outros combustíveis.
285 kg2
Combustível
Para que isto ocorra, é necessária a operação continua de uma unidade de gaseificação de biomassa e, consequentemente a produção do gás de síntese na especificação e escala correta, para que na presença de catalisadores convencionais, este se transforme nos produtos apresentados na tabela. Assim, pretendemos elevar as usinas de etanol ao patamar de biorefinarias com este processo, como exemplifica o gráfico abaixo na produção de metanol. CENÁRIO ALTERNATIVO PARA O SETOR DE AÇUCAR E ÁLCOOL
REFINARIA DE BIOMASSA
85 lt álcool
0,042 TEP
50 %
140 kg
bagaço seco
45 %
63 kg
Síntese
Metanol
11 ton. cana
0,16 TEP
140 kg palha
seca
0,032 TEP
50 %
6,3 m3 GN
1
m3
vinhaça
0,0055 TEP
1
2
Depende do processo, muitos dos processos ainda em P&D
Fonte: Petrobras
3
A figura abaixo demonstra um pouco de nosso histórico. A foto abaixo demonstra o local do projeto. 4
3) PERFIL DE SÓCIO - EMPRESA BUSCADA
Acreditamos ter um sócio com as seguintes características (uma ou mais):  Foco no desenvolvimento de tecnologias limpas;  Interesse em investir em projetos, no estagio final de desenvolvimento, com amplo impacto no setor aonde este será realizado;  Foco em projetos de redução de gases de efeito estufa;  Foco em investimentos relacionados ao risco petróleo;  Experiência nos mercados de produtos final possíveis de serem produzidos através da tecnologia, como fertilizantes nitrogenados e derivados de petróleo;  Experiência técnica em tecnologia similar;  Experiência na operação de indústria química 5