Produção de Hidrogênio para Células a Combustível a partir de
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Produção de Hidrogênio para Células a Combustível a partir de
Produção de Hidrogênio para Células a Combustível a partir de Biomassa Prof. Fabio B. Passos RECAT Dep. Eng. Química e Petróleo -UFF Matriz Energética Mundial 1973 2005 6 6 1 1 .4 3 5 1 0 t e p 6 .1 2 8 1 0 t e p Ou t r a s 0 ,1 % Ca r v ã o Min e r a l 2 4 ,4 % Fonte s Re n o v á v e is 1 0 ,6 % Ou t r a s 0 ,5 % Fonte s Re n o v á v e is 1 0 ,0 % Hid r á u lica 2 ,2 % Hid r á u lica 1 ,8 % Nu cle a r 0 ,9 % Pe t r ó le o 4 6 ,2 % Ca r v ã o Min e r a l 2 5 ,3 % Gá s Na t u r a l 1 6 ,0 % Fonte: Agência Internacional de Energia Nu cle a r 6 ,3 % Pe t r ó le o 3 5 ,0 % Gá s Na t u r a l 2 0 ,7 % Matriz Econômica Mundial Distribuição Geográfica 1973 2005 6 6 .1 2 8 1 0 t e p Ásia ( e x ce t o Ch in a ) 5 ,6 % 6 1 1 .4 3 5 1 0 t e p Am é r ica La t in a Áf r ica 3 ,7 % 3 ,5 % Am é r ica La t in a 4 ,4 % Bu n k e r Ma r ít im o 1 ,9 % Ásia ( e x ce t o Ch in a ) 1 1 ,2 % Ch in a 7 ,1 % Bu n k e r Ma r ít im o 1 ,5 % OECD 4 8 ,5 % Ch in a 1 5 ,2 % Eu r o p a ( e x ce t o OECD) 1 ,6 % An t ig a Un iã o So v ié t ica 1 4 ,2 % Áf r ica 5 ,3 % OECD 6 1 ,3 % Eu r o p a ( e x ce t o OECD) 0 ,9 % Or ie n t e Mé d io 1 ,1 % Fonte: Agência Internacional de Energia An t ig a Un iã o So v ié t ica 8 ,6 % Or ie n t e Mé d io 4 ,4 % Matriz Energética Mundial • Projeções da Agência Internacional de Energia para 2030: – Demanda de energia 60% maior (metade nos países em desenvolvimento) – Demanda de eletricidade DOBRA (+60% nos países industriais, +300% nos países em desenvolvimento) – Investimentos em energia US$ 16 trilhões – Investimentos em eletricidade (+4,8 TW) US$ 9,8 trilhões (4,5 em geração (G) e 5,3 em transmissão e distribuição(T&D)) – Para o Brasil: +120 GW, 160 GUS$ G, 180 GUS$ T&D – Grande aumento nas emissões de CO2 – Cenários alternativos reduzem emissões, mas não investimentos Matriz Energética no Brasil OFERTA INTERNA DE ENERGIA - BRASIL 2007 (%) 238,3 milhões tep PETRÓLEO e DERIVADOS 37,4% BIOMASSA 30,9% HIDRÁULICA E ELETRICIDADE 14,9% URÂNIO 1,4% CARVÃO MINERAL 6,0% GÁS NATURAL 9,3% Biomassa: lenha 12% produtos da cana 15,7% outras 3,2% Fonte: MME – Balanço Energético Nacional - 2008 Matriz de Energia Elétrica no Brasil MATRIZ DE OFERTA DE ENERGIA ELÉTRICA 2007 (% e TWh) ! " " # IMPORTAÇÃO 7,9% GÁS INDUSTRIAL 1,0% BIOMASSA 3,5% HIDRO 77,3% DERIVADOS DE PETRÓLEO 2,8% CARVÃO MINERAL 1,3% GÁS NATURAL 3,6% NUCLEAR 2,5% Nota: inclui autoprodutores (45,2 TWh) Fonte: MME – Balanço Energético Nacional - 2008 CO2 e aquecimento global 1.5 380 -- CO2 -- Global Mean Temp 360 1.0 é rico (ppmv) CO2 atmossf 320 0 300 280 0.5 260 1.0 240 1.5 1000 1200 1600 1400 1800 2000 Ano Fonte: Departamento de Energia dos EUA C) ° 0.5 Temperatura ( 340 Iniciativas para a redução da emissão de combustíveis fósseis: • Otimização dos motores a combustão. • Desenvolvimento de combustíveis convencionais de melhor qualidade. • Introdução de veículos híbridos. • Introdução de combustíveis renováveis • Introdução de células a combustível e hidrogênio como combustível. Forças-motrizes para a utilização do hidrogênio com fins energéticos • Reservas de combustíveis fósseis são finitas. Uso de fontes não-renováveis levará, mais cedo ou mais tarde, a escassez e conseqüente aumento de preços. • Meio ambiente: Uso de combustíveis fósseis leva a impacto no mio ambiente com tendência de influência no clima da terra (aquecimento global). • Qualidade de vida: Necessidade de manter estoque de hidrocarbonetos para serem usado como matéria-prima para a produção de materiais utilizados na vida moderna (fertilizantes, plásticos, fibras, resinas, etc.) Economia do Hidrogênio • Uma sociedade na qual hidrogênio é usado amplamente, sendo produzido a partir de fontes de energia, armazenado, distribuído e finalmente convertido em formas úteis de energia (como eletricidade, energia cinética , e energia térmica. • Numa economia do hidrogênio, hidrogênio é a uma importante forma intermediária no sistema de conversão de energia. Cadeia de suprimento do hidrogênio para fins energéticos • • • • • • Produção Armazenamento Transporte Distribuição Conversão Uso Logística na economia do hidrogênio O principal mercado atual do Hidrogênio está no seu uso no refino de petróleo e na produção de fertilizantes. Características do hidrogênio • 75% do universo conhecido é composto por hidrogênio. • Não é considerado uma fonte de energia, tal como petróleo ou carvão, pois não está disponível na forma livre na natureza. • É considerada um vetor energético, tal como a eletricidade ou a a gasolina, ou seja, uma forma de energia obtida a partir de uma fonte e que pode ser transportada para fins de utilização. • Versatilidade : pode ser obtido de vários tipos de fonte e pode ser usado em várias aplicações. • Pode ser estocado em grande quantidade • Aplicação integrada com outro vetor energético importante: a eletricidade. Propriedades do Hidrogênio • Transparente, incolor, inodoro, atóxico. • Molécula e elemento mais leves na natureza. • Em termos de conteúdo energético, H2 é 64% mais leve que o gás natural e 61% mais leve que a gasolina. • 1 kg de H2 contem a mesma energia que 1 galão de gasolina. • H2 a uma pressão de 170 bar tem 6% da razão energia/volume da gasolina. • H2 : vantagem : leveza ; desvantagem: não é compacto. Meta para armazenamento do hidrogênio Segurança do H2 • Inflamável, chama é invisível. • Leve (4 X mais que o CH4) • Difunde 4 X mais que o CH4 e 12 X mais que a gasolina. • Ao ar livre, queima antes de explodir • Concentração necessária para queimar 4 x maior que a da gasolina. • Poder de explosão 22 X menor que a gasolina Segurança: H2 vs Gasolina Roteiro para estruturação da economia do hidrogênio no Brasil (MME) • Documento do Ministério de Minas e Energia (MME) de março de 2005 (versào beta). • Planejamento e desenvolvimento de ações para a introdução do hidrogênio na Matriz Energética Brasileira até 2020. Hidrogênio no Brasil Assim como no mundo, a produção atual de hidrogênio no Brasil se destina quase totalmente para fins industriais. • Estima-se que a produção de hidrogênio para fins energéticos esteja em 5.000 m3/ano[MME], consumida totalmente nos projetos de demonstração. • Os sistemas de eletrólise atuais não são competitivos e a reforma de gás natural só é viável economicamente em grande escala, adequada aos sistemas de muitos MW, mas não às plantas com células a combustível existentes hoje, ainda abaixo de 400 kW. • A produção do hidrogênio a partir da reforma do etanol, gaseificação da biomassa e conversão biológica ainda encontra-se em fase inicial de desenvolvimento. Ademais, não há hoje no Brasil infra-estrutura logística para a comercialização do hidrogênio como vetor energético. • Marcos globais para a Estruturação de Hidrogênio no Brasil Fonte: MME Marcos intermediários para o etanol (MME) Células a Combustível • Nomenclatura: – Em inglês: Fuel Cells – Em português: Pilhas a combustível ou Células a combustível (CaC) • São equipamentos que convertem a energia química de certos combustíveis em energia elétrica com maior eficiência e sem a necessidade de combustão direta. • O melhor combustível para a célula é o H2, cuja reação global gera apenas H2O. Célula a Combustível foi inventada em 1838 (Grove)! Inventada por Grove, a célula a combustível se baseada no processo inverso ao da eletrólise da água. Consistia em um eletrodo de Pt imerso em ácido nítrico e um eletrodo de Zn imerso em sulfato de zinco. Vantagens e desvantagens da Célula a Combustível • • • • • • • • • • • • • • • Vantagens: Perspectiva de alta eficiência e confiabilidade; Excelente desempenho em cargas parciais; Ausência ou baixas emissões; Expectativa de intervalos elevados entre falhas; Silenciosas pela ausência de partes móveis; Modularidade e operação remota; Flexibilidade de utilização de combustíveis • • • • • • • • • Desvantagens : Vida útil limitada (vida útil real desconhecida); Eficiência elétrica decrescente ao longo da vida; Investimento inicial ainda muito elevado; Poucas unidades de demonstração; Poucos provedores da tecnologia; Tecnologia pouco divulgada para geração estacionária; • Fonte: Serra, E., 1º. Encontro Brasileiro de Energia do Hidrogênio, São Paulo | AGO 2006 A eficiência termodinâmica das Células a Combustível é alta Células a combustível apresentam uma amplo especto de aplicações Esquema básico de um célula a combustível Fonte: Fuel Cell Handbook, 2002, DOE -EUA Funcionamento da PEMFC: Catalisador Catalisador Membrana de troca de Prótons Oxigênio do ar Exaustão Hidrogênio Circuito Elétrico Sistema de Geração de Energia por Célula a Combustível Células a combustível portáteis Voller A-100 Nuvera Células a combustível para geração estacionária Siemens SOFC Fuel Cell Energy (Direct Fuel Cell) 250 kW UTC 200 kW PAFC Alguns exemplos de Células a combustível para veículos Ballard , 2a Geraçâo Daimler- Crysler NECAR 5 Relação entre processamento de combustível e células a combustível Fuel Cell Types Under development Solid Fuel Coal, Pet Coke o ng c easi Incr Coal-based SOFC 500 to 1000 oC Gasification exit mpl HC-based SOFC y of Liquid Fuel p fuel S-removal s roce Natural Gas sing crea ; de sing Conversion to H 2/CO effic y ienc Hydrogen 500 to 1000 oC Gas Cleaning Shift Reaction H 2/CO CO Selective Oxidation SOFC Thermal integrated Reformer 500 to 1000 oC MCFC Thermal Intergrated Reformer 600 oC PAFC (CO<5 %) 200 oC PEMFC (CO<10 ppm) 80 oC Ref: N.F. Brandon, S. Skinner, B.C.H. Steele, Annu. Rev. Mater. Res. 2003. 33:183-213 Processos de Produção de Hidrogênio Biomassas GN Reforma Conversão Térmica Solar Conversão Biológica Ciclos Eletrólise Termoquímicos Purificação Gaseificação Fermentação Fotólise Reforma Pirólise (etanol, carboidratos) Purificação Hidrogênio Eólica Hidrogênio Etanol Cana-de-açúcar $%&'()%&*+ ,+$-.$&%*-+/%0 Balanço Energético 1 - Máquinas agrícolas e transporte à usina 5.62 GJ 2 - Fertilizantes/Pesticidas 7.23 GJ 3 - Mudas 0.48 GJ 4 - Equipamentos e prédios 6.03 GJ 5 - Insumos na usina 0.62 GJ TOTAL 19.98 GJ ENERGIA PRODUZIDA NO ETANOL 161.1 GJ Outros Fatores - baixa toxidade, custo, facilidade de transporte, biodegradabilidade. ! 11 Reação de Oxidação Parcial do Etanol (POX) C2H5OH + (3/2)O2 → 2CO2 + 3H2 ∆H = -545,2 kJ/mol (POX) Reação Catalítica de Reforma a Vapor do Etanol (SR) ∆ H= +256 kJ/mol C2H5OH + H2O → 2CO + 4H2 C2H5OH + 3H2O → 2CO2 + 6H2 ∆ H= +171,1 kJ/mol Reação Catalítica de Oxidação Total do Etanol C2H5OH + 3O2 → 2CO2 + 3H2O ∆H = -1277 kJ/mol Reação Catalítica de Oxidação Parcial do Etanol (CPOX) C2H5OH + (1/2)O2 → 2CO + 3H2 ∆H = +14 kJ/mol C2H5OH + (3/2)O2 → 2CO2 + 3H2 ∆H = -545,2 kJ/mol $%&'()%&*+ ,+$-.$&%*-+/%0 Christensen e col. Reação POX Homogênea tempo de residência: 2s e 4s relação O2/EtOH: 0,5 e 1 temperatura: 873, 973 e 1073 K Os produtos obtidos: CO, CO2, H2, H2O, CH4, C2H4, C2H6 e C2H5OH não convertido. "#$%&#' 1073 K '()*+,)+,-")(./+)*",."()+*+'-0(,)(1+1$#2 !2! ! 11 $%&'()%&*+ ,+$-.$&%*-+/%0 Mattos e Noronha Reação POX Homogênea conversão x temperatura O2/EtOH= 0,4 Maior conversão a 973 K Principais produtos HCs: - Acetaldeído - Metano **")./,"",'314 22 52!2 11 2'/&+3*/-%4 Mattos *5$.6%4 e Noronha Reação POX Homogênea seletividade x temperatura C2 O2/etanol= 0,4 m etan o 100 m etan o l se letiv id ad e p ara H C (% ) acetald eíd o 80 Maior conversão a 973 K Principais produtos HCs: 60 - Acetaldeído 40 - Metano 20 0 573 673 723 773 823 873 923 973 tem p eratu ra d e reação (K ) **")./,"",'314 22 52!2 11 $%&'()%&*+ ,+$-.$&%*-+/%0 Reação POX Homogênea 7'337-%&%3'.-%4*0*-.8% ,+$++,$%&'()%&* 2'/&+3*/-%4 Mattos *5$.6%4 e Noronha Reação POX Catalisada conversão x temperatura Pt/CeO2 O2/EtOH= 0,4 #1 #678 6##1 181 1#1$91 2'/&+3*/-%4 Mattos *5$.6%4 e Noronha Reação POX Catalisada conversão x tempo de residência Pt/CeO2 O2/EtOH= 0,4 #1#6 916# #118 1 1#1$91 2'/&+3*/-%4 Mattos *5$.6%4 e Noronha Reação POX Catalisada seletividade x temperatura Pt/CeO2 ac etato d e e tila ac etald e íd o O2/etanol= 0,4 m eta n o l 100 se le tiv id a d e p a ra H C (% ) #1 #678 6##1 6#1 m eta n o C2 80 60 473K – acetaldeído 40 473 - 573 K – metano 20 573 K – metano, traços de 0 473 573 673 te m p e ra tu ra d e re a ç ã o (K ) metanol e acetato de etila 2'/&+3*/-%4 Mattos *5$.6%4 e Noronha Reação POX Catalisada Discussão dos resultados Pt/CeO2 boa estabilidade - :;:<=>=2 Desativação atribuida a formação de coque ou sinterização Coque CO x C Suporte O Pt Suporte $%&'()%&*+ ,+$-.$&%*-+/%0 Mattos e Noronha Reação POX Catalisada conversão x tempo de reação Pt/CeO2 ; Pd/CeO2 ; Co/CeO2 Treação= 573K Todos os catalisadores demonstraram baixa formação de H , CO e CO B18#1C Reação homogênea. **")./,"",'314?)5 5@5A 11 $%&'()%&*+ ,+$-.$&%*-+/%0 Mattos e Noronha Reação POX Catalisada Pt/CeO2 ; Pd/CeO2 ; Co/CeO2 Treação= 573K 2'/&+3*/-%4 Mattos *5$.6%4 e Noronha Reação POX Catalisada efeito do suporte (conversoes similares) Al2O3, ZrO2, CeO2 e Ce0.5Zr0,5O2 Treação= 573K **")./,"",'314?)5 @5 11 $%&'()%&*+ ,+$-.$&%*-+/%0 Mattos e Noronha Reação POX Catalisada efeito do suporte Al2O3, ZrO2, CeO2 e Ce0.5Zr0,5O2 Treação= 573K ‘ Pt/ Al O - não H e CO 2 2 3 ( POX-ácido acético) ‘ Pt/ sup. – 0,8 mol de H / 2 mol de Etanol Pt/ sup. – 0,5-0,7 mol de CO/ mol de Etanol $%&'()%&*+ ,+$-.$&%*-+/%0 ) Reação POX Catalisada (5%)Ru,Rh, Pt e Pd// (2,5%) Rh-Ru e Rh-Ce suportados em 92% Alumina e 8% Sílica sob forma cerâmica. O2/etanol= 1 conversão completa acima de 923K para todos os catalisadores H2 e CO2 : Rh-Ce > Rh > Rh-Ru > Pd > Pt. seletividade para H2: 80% Rh-Ce outros produtos minoritários: CH4, C2H4,CH3CHO e C2H6. pequena quantidade de água seletividade H2 ).0+ -+.0 0 )'(-* .-14 25 !ADE 11 $%&'()%&*+ ,+$-.$&%*-+/%0 /F Reação POX Catalisada 5%Ru/G-Al2O313%Ni/La2O3 O2/etanol= 0,61 pequena quantidade de água conversão completa acima de 923K H2 ( 95-97%) e CH4 como produto secundário. Outros produtos como acetaldeído, eteno, etano, CO e CO2 foram observados em menores quantidades seletividade para H2: 13%Ni/La2O3 < 5%Ru/G-Al2O3 .(0) -H0",-,(HI+,"'",I+/+JH(")+(11'1+1 A A D 11 .(0) -H0",-,(HI+,"'",I+/+JH(")+14?)2@ 2@2D 11 $%&'()%&*+ ?F Mecanismo da Reação ,+$-.$&%*-+/%0 Pd(110) "K+ '"."J- )'+ 0 ",+(..+ ) 3,() ) 0""-, -K )4)12D@ 2 99. Mecanismo da Reação $%&'()%&* + ,+$-.$&%*-+/%0 FF Pt-Pd-Ni Rh /(HH()*+14%$#2 25D 99 GASEIFICAÇÃO CATALÍTICA – CARACTERÍSTICAS DO CATALISADOR • Eficiência na remoção do alcatrão (resíduo negro e viscoso que pode diminuir a eficiência do processo e gerar problemas de corrosão). • Proporcionar uma razão gás de síntese conveniente. • Resistência a desativação como resultado da deposição de fuligem e sinterização. • Facilidade de regeneração. • Baixo custo. • Se o produto desejado é o gás de síntese, o catalisador deve ser capaz de realizar a reforma do metano. SUTTON, D., KELLEHER, B., ROSS, J. R. H., “Review of literature on catalysts for biomass gasification”, 73, 155-173, 2001. CONVERSÃO TERMOQUÍMICA DA BIOMASSA [*]: • Combustão: a queima da biomassa em ar é adotada mundialmente para obter calor, energia mecânica ou eletricidade pela conversão da energia química estocada na biomassa. • Gaseificação: a gaseificação é a conversão da biomassa em uma mistura de gás combustível pela oxidação parcial da biomassa em temperaturas altas, tipicamente na faixa de 800-900°C. • Pirólise: a pirólise é a conversão da biomassa para líquido, sólido e frações gasosas pelo aquecimento a biomassa na ausência de ar em torno de 500°C [**]. [*] GOYAL, H. B., SEAL, D., SAXENA, R. C., “Biofuels from thermochemical conversion of renewable resources: a review”, Renew Sustain Energy (no prelo), 2006. [**] HAMELINCK, C. N., FAAIJ, A. P. C., “Future prospects for production of methanol and hydrogen from biomass”, Journal of Power Sources 111, 1-22, 2002. PASSAGEM DO GÁS BRUTO NA SUPERFÍCIE DO CATALISADOR CnHm + nH2O ⇔ nCO + (n + m/2)H2 CnHm + nCO2 ⇔ 2CO + (m/2)H2 SUTTON, D., KELLEHER, B., ROSS, J. R. H., “Review of literature on catalysts for biomass gasification”, 73, 155-173, 2001. REAÇÕES QUÍMICAS QUE OCORREM NO PROCESSO DE GASEIFICAÇÃO Oxidação: C + O2 → CO2 C + 1/2O2 → CO Boudouard: C + CO2 → 2CO Vapor de água (Water Gas): Primária: C + H2O → CO + H2 Secundária: C + 2H2O → CO2 + 2H2 FRANCO, C., PINTO, F., GULYURTLU, I., CABRITA, I, “The study of reactions influencing the biomass steam gasification process”, Fuel, 82, 835-42, 2003 REAÇÕES QUÍMICAS QUE OCORREM NO PROCESSO DE GASEIFICAÇÃO Metanação: C + 2H2 → CH4 Deslocamento (Water Gas Shift): CO + H2O → CO2 + H2 Reforma a vapor: CH4 + H2O → CO + 3H2 FRANCO, C., PINTO, F., GULYURTLU, I., CABRITA, I, “The study of reactions influencing the biomass steam gasification process”, Fuel, 82, 835-42, 2003 • O hidrogênio é um combustível promissor e eficiente para a geração de energia. • A gaseificação produz combustível gasoso com teor de hidrogênio relativamente alto. • A limpeza do gás produzido ainda é um obstáculo que limita o uso da biomassa para geração de eletricidade. • O catalisador deve ser eficiente para a remoção do alcatrão, proporcionar uma razão de gás de síntese conveniente, ser resistente à desativação e de baixo custo. CONVERSÃO TERMOQUÍMICA DA BIOMASSA [*]: • Combustão: a queima da biomassa em ar é adotada mundialmente para obter calor, energia mecânica ou eletricidade pela conversão da energia química estocada na biomassa. • Gaseificação: a gaseificação é a conversão da biomassa em uma mistura de gás combustível pela oxidação parcial da biomassa em temperaturas altas, tipicamente na faixa de 800-900°C. • Pirólise: a pirólise é a conversão da biomassa para líquido, sólido e frações gasosas pelo aquecimento a biomassa na ausência de ar em torno de 500°C [**]. [*] GOYAL, H. B., SEAL, D., SAXENA, R. C., “Biofuels from thermochemical conversion of renewable resources: a review”, Renew Sustain Energy (no prelo), 2006. [**] HAMELINCK, C. N., FAAIJ, A. P. C., “Future prospects for production of methanol and hydrogen from biomass”, Journal of Power Sources 111, 1-22, 2002. Gaseificação da Biomassa ETAPAS REACIONAIS NA GASEIFICAÇÃO DA BIOMASSA [*]. • Aquecimento e pirólise da biomassa onde a biomassa é convertida em gás, resíduo sólido e alcatrão primário. • Craqueamento do alcatrão primário em gases, alcatrão secundário e terciário. • Craqueamento do alcatrão secundário e terciário. • Reações de gaseificação heterogênea do resíduo formado durante a pirólise e reações homogêneas em fase gasosa. • Combustão do resíduo formado durante a pirólise e oxidação dos gases combustíveis. [*] KERSTEN, S. R. A., PRINS, W., DRIFT, B. V., WAM, P. M., SWAAJI, V., “Principles of a novel multistage circulating fluidized bed reactor for a biomass gasification”, Chemical Engineerig Science 58, 725-31, 2003. As reações de gaseificação de materiais orgânicos são mencionadas a seguir [*]: C + H2O → CO + H2 C + CO2 → 2CO (-CH2) + H2O → CO + 2H2 (-CH2) + CO2 → 2CO + H2 [*] MENG, N., LEUNG, D. Y. C., LENG, M. K. H., SUMATHY, K., “An overview of hydrogen gas production from biomass”, Fuel Process Technology 87, 461-472, 2006. OS MÉTODOS PARA A GASEIFICAÇÃO DA BIOMASSA SÃO [*]: • Gaseificação a ar: Um gás com pequeno valor calórico é produzido contendo mais de 60% de N2 com subprodutos como H2O, CO2, hidrocarbonetos e alcatrão. • Gaseificação com oxigênio: rende um gás de valor calórico melhor porém requer um suprimento de O2 e conseqüentemente isto traz desvantagens de custo e segurança. • Gaseificação com vapor: produz uma mistura gasosa constituída de H2, CO, CO2, CH4 e hidrocarbonetos leves. Os componenstes do alcatrão devem ser minimizados para evitar problemas de corrosão. [*] SAXENA, R. C., SEAL, D., KUMAR, S., GOYAL, H. B., “Thermo-chemical routes for hydrogen gas from biomass: A review”, Renewable & Sustainable Energy Reviews (no prelo), 2007. REATOR de GASEIFICAÇÃO Gaseificador De Leito Fixo Updraft REATOR de GASEIFICAÇÃO Gaseificador De Leito Fixo downdraft REATOR de GASEIFICAÇÃO Gaseificador De Leito Fluidizado Leito Circulante Leito Borbulhante Vo = velocidade do gás PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO S. T. Chaudhari, et. al., 2003. GASEIFICAÇÃO A VAPOR: Micro reator de leito fixo e pressão atmosférica carga→ resíduo de Bagaço de cana: 1,25; 2,5; 5,0 e 10 g/h/g a 700; 750 e 800oC Energy & Fuels 2003, 17, 106 -1067 PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO S. T. Chaudhari, et. al., 2003. Temperatura (oC) Vapor (gh/g) Composição de produto gás (mol%) H 2 700 1,25 76,2 750 1,25 72,5 800 1,25 70,0 700 2,5 73,9 750 2,5 70,6 800 2,5 67,0 700 5 70,5 750 5 68,1 800 5 67,6 700 10 70,3 750 10 70,8 800 10 67,6 Energy & Fuels 2003, 17, 106 -1067 PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO S. Albertazzi, et. al., 2005. Gaseificador IGCC - Gaseificador de Ciclo Combinado Integrado com Geração de Energia Troca: Agente gaseificante: ar → Oxigênio/Vapor Reator Auto-térmico PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO R.Hashaikeh, et. al., 2005. Gaseificação com Água Supercritica (6) C6H12O6 + 6H2O → 12H2 + 6CO2 Comparação com a reação a vapor com Metano e reação a vapor com Metanol (7) CH4 + 2H2O → 4H2 + CO2 (8) CH3OH + H2O → 3H2 + CO2 Proceedings of the Combustion Institute 30 (2005) 2231–2237 PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO R.Hashaikeh, et. al., 2005. Gaseificação com Água Supercrítica Vantagem Alta eficiência na Gaseificação Alta fração molar de hidrogênio Não necessita de secagem da biomassa Desvantagem Formação de alcatrão e resíduos sólidos Alternativa Catalisadores de Metais Nobres em condições de Água Supercrítica PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO R.Hashaikeh, et. al., 2005. Gaseificação com Água Supercrítica Conversão Química Glicose e Derivados de biomassa Hidrólise Ácida PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO R.Hashaikeh, et. al., 2005. Gaseificação com Água Supercritica Processo de Gaseificação 1o Etapa: Solvólise da Celulose 2o Etapa: Gaseificação dos produtos solúveis em água na reação catalítica (formação de glicose). PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO R.Hashaikeh, et. al., 2005. Gaseificação com Água Supercritica Temp. baixa : Consumo de glicose com formação de outros produtos orgânicos (ácido acético, principalmente) Temp. alta: Gaseificação a CO2, CH4 e H2. PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO R.Hashaikeh, et. al., 2005. Gaseificação com Água Supercritica P= 100 bar T= 200- 387oC Catalisador Pt/Al2O3 Catalisadores de metais alcalinos • São adicionados diretamente à biomassa via mistura a seco ou impregnação úmida. • Quando adicionados desta forma a recuperação do catalisador é difícil. • Mudge e colaboradores [*]: K2CO3 apresentou problemas operacionais devido à aglomeração de partículas. MUDGE, L. K., BAKER, E. G., MITCHELL, D. H., BROWN, M. D., J. Solar Energy Eng. 107 (1998), 219. Catalisadores de níquel • São os mais utilizados na indústria [*]. • Sofrem desativação devido à deposição de carbono. • Yamaguchi e colaboradores [**]: a atividade dos catalisadores de níquel decresceu com o tempo devido à deposição de carbono e à sinterização. YAMAGUCHI, T., YAMASAKI, K., YOSHIDA, O., KANAI, Y., UENO, A., Ind. Eng. Chem. Prod. Res. Dev. 25, 239, 1986. Uma alternativa na produção de Hidrogênio a partir da biomassa é a pirólise rápida da biomassa, que gera um produto líquido conhecido por bioóleo. O bioóleo é um líquido escuro (marrom), com forte odor que é obtido fazendo-se um rápido resfriamento dos vapores (condensação). Trata-se de uma mistura orgânica muito complexa, formada por centenas de compostos diferentes pertencentes a muitos grupos químicos especialmente os oxigenados. Pirólise da biomassa Biomassa Pirólise Bio-óleo Resíduo de Carbono Co-produtos Separação Intermediários fenólicos Reforma Catalítica com vapor Resinas Química Fina Hidrogênio Composição Química do Bio-óleo –Bagaço da Cana Concentrações % Bagaço da canadeaçúcar Água 20.8 Sólidos & Lignina Insolúveis no metanol 23.5 Cellubiosan — Glioxal 2.2 Hidroxiacetaldeído 10.2 Levoglucosan 3.0 Formaldeído 3.4 Ácido Fórmico 5.7 Ácido Acético 6.6 Acetol 5.8 Catalisadores utilizados na Reforma com vapor de compostos presentes do bio-óleo. RIOCHE, C., KULKARNI, S., MEUNIER, F. C., BREEN, J. P. BURCH, R., “Steam reforming of model compounds and fast pyrolisis bio-oil on supported noble metal catalysts”, Applies Catalysis: B Enviromental 61, 144-53, 2005. Os catalisadores de Rh e Pt foram mais ativos que os catalisadores de Pd. A baixa atividade do Pd foi provavelmente devido a baixa dispersão do catalisador. RIOCHE, C., KULKARNI, S., MEUNIER, F. C., BREEN, J. P. BURCH, R., “Steam reforming of model compounds and fast pyrolisis bio-oil on supported noble metal catalysts”, Applies Catalysis: B Enviromental 61, 144-53, 2005. O uso do suporte CeZrO2 resultou em rendimentos de H2 mais altos provavelmente favorecendo a ativação do vapor. RIOCHE, C., KULKARNI, S., MEUNIER, F. C., BREEN, J. P. BURCH, R., “Steam reforming of model compounds and fast pyrolisis bio-oil on supported noble metal catalysts”, Applies Catalysis: B Enviromental 61, 144-53, 2005. <#%M< BC18N< B-C)$91 641#6 78 17O% @@# 5&N<#P1 /Q8%@@#.>#1 $ ,> "2 ,H>. "2 "2 -1 * 0$# , 1 , 66%01 22DB @@ECL @ BC#678 BRC78$914# 6R;# Q1# ,HE5@ )>T5E BC#678BRC 78$914# 6R;# Q1# ,+.S @E5@ )>T5E Q1F ) +1 31$ * AB @@DC !5L !E 66%01 2@EB @@!CE LA2 11 I+/FU 18M<R786## 1N RD&,>. 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