PARTE 1 I Introdução O fenômeno OVNI vem
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PARTE 1 I Introdução O fenômeno OVNI vem
PARTE 1 I Introdução O fenômeno OVNI vem ganhando força nas últimas décadas e tem causado uma série de efeitos na sociedade. A crença na existência de vida inteligente fora da Terra se tornou uma fixação apesar da inexistência de qualquer comprovação científica a respeito. Ao contrário, quanto mais a astronomia e pesquisas sérias se desenvolvem, mais raro os cientistas consideram a vida em si, a sua ocorrência em nosso planeta e ainda, a enorme dificuldade do seu desenvolvimento em outros lugares diante das condições difíceis de habitabilidade que se encontra no universo (locais muito quentes, sem água, tóxicos etc). Costumam afirmar que a ocorrência OVNI e suposta atuação extraterrestre começou a se desenvolver com maior vigor após a II Guerra Mundial. Também por influência de muitas obras de ficção científica tratando do tema alienígena, citando como grande exemplo a “Guerra dos Mundos” de H.G Wells. Soma-se a febre cinematográfica que procurou utilizar a idéia em milhares de filmes onde se vislumbram ETs às vezes bons (E.T, Cocoon), porém, na maior parte dos casos, muito maus (Guerra dos Mundos, Independency Day, o recente Batalha de Los Angeles...). Nesse aspecto, a abordagem massiva da temática alienígena pelo cinema não pode deixar de causar impacto na sociedade e deve ser levada em conta como influência sobre muitas pessoas. Nesse meio, muitos movimentos também foram responsáveis pela disseminação da crença extraterrestre, sobretudo os vinculados a “Nova Era” com seus aspectos místicos e esotéricos, reconhecendo “entidades” alienígenas como benéficas salvadoras e propiciadoras do progresso da humanidade. Muitas vezes, membros de seitas dizem estar em contato com seres do espaço, recebendo “iluminação” e mensagens dos mais diversos tipos. Milhões de indivíduos se lançaram por essa senda perigosa e estão imersos em tais cultos obscuros. Toda ocorrência ONVI não deixa de causar enorme preocupação e espanto pelos efeitos que estamos testemunhando. As ações, as abduções, as mensagens, as seitas em seu entorno, os “iluminados”, as intervenções etc. Tudo demonstra uma absoluta contrariedade a fé cristã e a revelação Divina, representando um verdadeiro risco ao cristão e a todos os homens. E para que os cristãos não sejam abalados por qualquer “sopro de doutrina” (Ef 4,14) convém dar subsídio a contestação de toda fenomologia “ufológica” e mostrar, com base nas Sagradas Escrituras, No Magistério infalível da Igreja, na Sagrada Tradição e nos Santos Padres Que tudo não passa de ação demoníaca extraordinária visando afastar o homem de Deus e de Jesus, negando o Evangelho e toda a Revelação. Animados com a possibilidade de auxiliar no combate a essa verdadeira heresia moderna (embora só os argumentos sejam novos) é que escrevemos esse pequeno trabalho, abordando ponto por ponto todo fenômeno UFO para refutar seus argumentos e imprecisões. Sempre mostrando ao leitor tanto as incompatibilidades de fé, quanto as científicas em relação ao que se anuncia à vida extraterrestre. Ao final, restara, sem dúvida alguma, para os que crêem em Deus e na Sua Verdadeira Revelação, uma única conclusão possível: EXTRATERRESTRE = DEMÔNIOS, recordando inicialmente o que nos alertou São Paulo: “não é contra homens de carne e sangue que temos de lutar, mas contra os principados e potestades, contra os príncipes deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal (espalhadas) nos ares.” (Ef 6,12) II OVNI/UFOs SÃO EXTRATERRESTRES? Não necessariamente! O termo OVNI significa literalmente “objeto voador NÃO IDENTIFICADO”, sendo a tradução livre do termo inglês “Unidentified Flying Object”. Ora, a primeira vista eles são justamente o que o nome indica: objetos não identificados e o fato de serem “NÃO” identificados não pode ser fator conclusivo para determinar uma origem extraterrestre. De fato, existem muitos documentos atestando a existência desses objetos, alguns provenientes de fontes sérias e confiáveis, como os relatórios tornado públicos por Forças Aéreas de diversos países, inclusive o nosso. A FAB divulgou arquivos sobre o tema e os mesmos estão disponíveis até pela internet para quem se interessar. No entanto, nada houve até agora de conclusivo. Em relação aos OVNIS nos esclarece Kepler de Sousa Oliveira Filho e Maria de Fátima Oliveira Saraiva, no livro “Astronomia e Astrofísica1”, pag. 181, que a maioria deles “... resultam de fenômenos naturais, como balões, meteoros, planetas brilhantes, ou aviões militares classificados. De fato, nenhum OVNI jamais deixou evidência física que pudesse ser estudada em laboratórios para demonstrar a origem fora da Terra.” Na mesma obra os autores traçam as inúmeras dificuldades físicas e tecnológicas das viagens espaciais, principalmente ao se levar em conta as incomensuráveis distâncias astronômicas medidas em anos-luz, tornando praticamente impossível que uma horda de naves originadas de outros mundos ande por ai, aparecendo em toda parte. Contudo, devemos também discordar dos autores em um ponto: nem todo fenômeno OVNI resulta de casos naturais ou mesmo constituem fraudes. Muitos são reais e, mesmo depois de investigações sérias que descartam a ação da natureza e embustes, não se chega a uma explicação científica para o ocorrido. 1 2ª Ed – São Paulo: Editora Livraria da Física. 2004. Mas, mesmo essas ocorrências que não são explicadas e configuram o que se pode chamar de fenômeno OVNI verdadeiro, NÃO DEIXAM QUALQUER EVIDÊNCIA FÍSICA palpável, além dos registros visuais ou em sistemas de detecção, como radares, satélites etc. Essa constatação deve ser bem guardada pelo leitor, pois adiante voltaremos a ela: OVNIS REAIS jamais deixaram rastro MATERIAL, palpável. Nenhum pedaço do que são feitos, apesar de voarem a altíssimas velocidades, pousarem (segundo relatos) e entrar e sair da atmosfera. Muitos relatos dizem que não produzem nem mesmo som, embora outros falem de “zumbido”. Então, podemos concluir simplesmente que a maioria dos OVNIs ou são fraudes ou são de causas naturais. A parte que constitui o fenômeno real permanece, a princípio, NÃO IDENTIFICADA. Inexiste qualquer prova séria de que sejam oriundos do espaço sideral, de outros mundos e tripulados por seres extraterrestres. Ao contrário, as fontes que indicam essa origem fora da Terra são muito perigosas e cercadas de sentidos ocultos e maliciosos, com nítida intenção de mistificar e seduzir as pessoas mais incautas. Verdadeiramente basta uma pesquisa rápida e honesta em fontes sérias para chegarmos à conclusão de que são muito difíceis as viagens espaciais haja vista as grandes dificuldades que o espaço representa e os riscos gigantescos que o cercam. Seria necessário viajar em uma nave a velocidade da luz para cruzar os mundos, ou lançar mão de outra tecnologia de transporte quase impossível. Tudo é muito vasto e distante, tudo esta além das forças e capacidades de qualquer civilização, por mais avançada que seja. Logo, não é crível imaginar que naves espaciais cruzem toda a imensidão do universo para chegar a nosso mundo e ficar vagando pelos céus, fazendo malabarismos e acrobacias aéreas para entreter umas poucas testemunhas na esmagadora maioria dos casos. Essa atitude não condiz com uma suposta civilização avançada, mas denuncia a atuação de inteligências com flagrante intenção de mobilizar e influenciar as pessoas. UFÓLOGOS, OS ESTUDIOSOS DOS OVNIS/UFOS As pessoas que se dedicam ao estudo do fenômeno OVNI são chamadas de “ufólogos”, tendo como pseudo “ciência” objeto de estudo a “ufologia”. Existem muitos indivíduos sérios e de boa vontade, há de se reconhecer isso. Muitos com formação superior e cuja intenção é puramente científica. Porém, lamentavelmente, o que temos observado nesses últimos tempos é que movimentos antes com intenções investigativas sérias acabaram se poluindo com conteúdo místico e esotérico. Cito como exemplo dessa realidade matérias extraídas da famosa revista “UFO” que aborda o universo OVNI, sendo uma das mais tradicionais publicações nacionais nesse segmento. Nas suas edições há muitas reportagens correlacionando a temática OVNI ao Espiritismo, Esoterismo, Nova Era, Seitas etc., tudo atribuindo aos ETs aspectos espirituais. Como referencia do que estamos falando temos a recente edição 173 de janeiro do presente ano de 2011, trazendo o “médium” Chico Xavier na capa com o seguinte destaque: “Uma ponte entre ufologia e espiritismo?”. O que dizer da edição 169 de setembro de 2010 que traz a manchete “Ufologia o colégio de magos da atualidade”? E ainda, a edição 162 de fevereiro de 2010 com a absurda chamada “Jesus Cristo, um extraterrestre?” Como publicação reconhecida como “referência” no meio ufológico e até mesmo pela qualidade de suas reportagens, faremos uso de muitas informações que podem contribuir ao presente trabalho. Em relação ao método de estudo utilizado pelos “ufólogos” são pouco confiáveis. Como dito anteriormente, apesar das aparições verdadeiras, nunca houve uma prova física e palpável. As investigações se baseiam na grande parte dos casos em relatos de testemunhas, fotografias e filmagens. Às vezes lançam mão de técnicas de hipnose e regressão. Todos esses métodos podem ser descritos como pouco ou nada seguros e não conclusivos, não comprovando em nada a origem extraterrestre do fenômeno, embora possam demonstrar a sua ocorrência real. Os ufólogos, é bom que se anote isso também, salvo raras exceções, são indivíduos ligados justamente aqueles movimentos “espiritualistas” da Nova Era ou de outros movimentos religiosos o que mina por completo qualquer imparcialidade na investigação que se propõem a realizar por já terem formada uma opinião segundo seus próprios e distorcidos conceitos. Não podemos lhes dar crédito algum. RELATOS DOS FENÔMENOS OVNI, DOS CONTATOS COM SUPOSTOS SERES ESPACIAIS E DE SUA INTERAÇÃO COM HUMANOS Com esses breves conceitos e informações em mãos, vamos agora passar a analisar as aparições dos OVNIS e seus supostos tripulantes extraterrestres, bem como sua interação com as pessoas, após, abordaremos o aspecto teológico bíblico que demonstra, da maneira mais inequívoca e clara possível tratar-se de manifestação de forças hostis e malignas, de nítida ação demoníaca. 1 - OCORREM PRIMORDIALMENTE A NOITE E EM LOCAIS ERMOS Em primeiro lugar trazemos uma constatação bem curiosa e esclarecedora. Matéria da UFO2, vinculada em seu site e citando outras fontes afirma o seguinte: “Pesquisa aponta que maior incidência de aparições ufológicas ocorre enquanto a população dorme”. O artigo inicia essa conclusão da seguinte maneira: 2 http://www.ufo.com.br/noticias/pesquisa_aponta_que_maior_incidencia_de_aparicoes_ufologicas_oco rre_enquanto_a_populacao_dorme/ “Talvez o Fenômeno UFO seja intrinsecamente noturno”, dizia em 1972 o astrofísico norte-americano Joseph Allen Hynek em seu clássico e importante livro The UFO Experience: A Scientific Study, traduzido no Brasil com o título Ufologia: Uma Pesquisa Científica [Editora Nórdica, 1981].” Prossegue o artigo afirmando que: “Não é à toa que ufófilos e ufólogos de todo o mundo seguem esta intuição, este saber, pois uma das bases da pesquisa ufológica – a vigília – é maciçamente realizada no período do ocaso do Sol, varando-se a madrugada no alto de morros ou locais que tenham uma visão esparsa do horizonte, longe das luzes dos centros urbanos.” (destaques nossos) O artigo cita também a pesquisa de um astrofísico e cientista da computação francês chamado Jacques Vallée, que em uma obra intitulada “Challenge to Science: The UFO Enigma” [Desafio à Ciência, Editorial Milênio, 1978] afirma, segundo artigo citado: “As observações de aterrissagens de UFOs [Tipo 1] ocorrem durante o dia somente raramente, entre 06h00 e 18h00. Ao pôr do Sol há um súbito aumento no número de observações desses casos, sendo que o ápice é atingido quase que imediatamente”. Essas visões de pousos de UFOs, segundo Vallée, decaem no correr da noite, mas apresentavam um segundo pico de ocorrências pela madrugada, chegando a zero por volta das 06h00.” (destaques nossos) É importante destacar ainda o seguinte trecho do artigo: “O famoso ufólogo brasileiro general Alfredo Moacyr de M. Uchôa, em sua obra A Parapsicologia e os Discos Voadores [Horizonte Editora, 1979], já ponderava se não existiria algum denominador comum entre o fenômeno da ectoplasmia em sessões espíritas e as manifestações ufológicas, já que ambos são inibidos pela luz. Como resumo de sua experiência em vigílias no município de Alexânia (GO), Uchôa resumiu que “jamais vimos os UFOs com qualquer claridade solar. Sempre foi necessário sobrevir à obscuridade, superado o crepúsculo” (destaques nossos) A noite representa o momento do dia em que sempre se acreditou, em todas as culturas, numa atuação mais ostensiva das forças do mal, amparadas sob o véu da escuridão. Esse temor é constantemente registrado também nas Sagradas Escrituras em muitas passagens, onde há uma correlação entre a noite e as forças malignas: “O homicida levanta-se quando cai o dia, para matar o pobre e o indigente; o ladrão vagueia durante a noite.” (Jó 24,14) e “Não somos da noite nem das trevas” (I Ts 5,5) A correlação entre Noite e Mal é recorrente. Intimamente todos temem os véus da noite, a sua escuridão ameaçadora. É nesse período do dia, em que tudo se torna mais oculto e misterioso. Acontece a maioria dos crimes e também a maior parte de todo fenômeno considerado sobrenatural, como as aparições de fantasmas e outros seres maus. É o momento ideal também para a realização de feitiços, cultos satânicos, rituais de magia e tudo o que envolve as forças das trevas. Assim, a verificação que o fenômeno OVNI também se dá preferencialmente nesse momento, certamente é um indício das causas que o originam e da sua relação com aqueles poderes noturnos que todos nós, como que instintivamente, tememos. Outro aspecto dessas aparições que não foi abordado nesse artigo, mas que também é muito conhecido é a ocorrência em lugares ermos ou muito pouco povoados. Raramente surgem em centros urbanos, mas sim em locais de deserto, campos, interior e ao redor de vilarejos. Também encontramos nas Sagradas Escrituras uma intrínseca relação entre criaturas malignas e locais ermos e despovoados, como sendo estes, o lugar em que habitam. No profeta Isaías lemos essa verdade quando ele fala da Babilônia desabitada para sempre: “Nela se encontrarão cães e gatos selvagens, e os sátiros chamarão uns pelos outros; espectro noturno (Lilith) freqüentará esses lugares e neles encontrará o seu repouso.” (Is 34,14) O deserto é visto como a habitação dos demônios e para onde se mandava, inclusive, o bode com os pecados do Povo de Israel que era arremessado de um penhasco em um local ermo e longe do acampamento israelita e posteriormente afastado de Jerusalém: “Quanto ao bode sobre o qual caiu a sorte para Azazel, será apresentado vivo ao Senhor, para que se faça a expiação sobre ele, a fim de enviá-lo a Azazel, no deserto.” (Lv 16,10). Para um deserto Jesus é levado, pelo Maligno, para ser tentado (Cf. Mt 4,1). No Evangelho de São Lucas lemos a narrativa de um homem possuído, depois liberto por Cristo, que era constantemente impelido ao deserto pelo demônio (Cf. Lc 8,29). É no deserto que Santo Antão é atacado por demônios. É no campo e nas cidades de interior que os relatos mais estranhos, envolvendo espectros, lobisomens, criaturas fantásticas e Ets são mais comuns. Ninguém NUNCA ouviu dizer que um habitante da grande São Paulo tenha topado com um alienígena no meio da rua. Assim como temos medo da noite, instintivamente, também receamos os lugares isolados, distantes de tudo e de todos. As solidões, os ermos e campos vazios nos assustam. 2 – MANIFESTAM HOSTILIDADE E COMPORTAMENTO AGRESSIVO Na edição n° 165 de Maio de 2010 a UFO traz a seguinte reportagem de capa “Ataques Alienígenas”. Para ilustrar a matéria, é citado um caso ocorrido aqui no Brasil, na cidade de Pedro de Toledo no litoral paulista no ano de 1994. O caso envolve a ocorrência onde um caseiro apareceu misteriosamente carbonizado. O relato indica que o proprietário de um sítio produtor de água ardente ao chegar de uma viagem e percebendo muitos animais mortos, se dirigiu a habitação destinada ao caseiro na propriedade. No local verificou que o casebre estava trancado, tendo então olhado por uma pequena janela, viu o empregado estirado no chão com sinais de queimaduras. Imediatamente arrombou a porta e confirmou que o homem estava morto, em estado terrível (na revista há foto do corpo). Acionou a polícia. Segundo a reportagem, de acordo com o laudo, apesar da carbonização da vítima, suas roupas estavam intactas e ainda havia uma estranha mancha branca ao redor do corpo, também encontrada em uma galinha morta nas proximidades. Também foram encontrados outros três bezerros mortos. As investigações cogitaram a possibilidade de a vítima ter sido atingida por um raio, mas nada foi provado nesse sentido. Adiante, por indicação do proprietário do local, entrevistaram um casal de moradores próximos que sobreviveram a um evento semelhante. Ao entrevistarem o mencionado casal, foi dito que um dia enquanto dormiam foram atingidos por um raio, porém, no dia em questão não chovia, muito menos relampejava. Além das queimaduras após o evento, sentiram forte cheiro de enxofre. O casal também relatou que era comum o avistamento de luzes noturnas sobre os céus de sua propriedade a baixa altura, com tons azuis, vermelhos e verdes. A reportagem continua acentuando a estranha morte, as inconclusões policiais e a onda de avistamento de OVNIS na ocasião do incidente. Em outras edições o tema de contatos hostis e danosos, com ataques e até morte de pessoas e animais é também abordado: edição 164 de abril de 2010, n° 157 de setembro de 2009. Esta última traz relatos do que ocorre as pessoas seqüestradas por supostas entidades extraterrestres dentro das “naves”, são as abduções, que trataremos a parte. A edição 132 de abril de 2007 alerta na capa “Os Ufos são um perigo” citando a declaração do capitão e piloto do exército chileno Rodrigo Bravo. Não é nenhuma novidade os relatos de pessoas que desaparecem misteriosamente, seqüestradas por luzes noturnas e que nunca mais são vistas. Igualmente, é muito comum a matança de animais em circunstâncias misteriosas como nas aparições do “chupa-cabras” atribuídas a manifestação de origem extraterrestre. Sob essa mesma perspectiva o aclamado cientista Stephen Hawking alertou em uma série de documentários para o Discovery Channel que deveríamos evitar contato com civilizações alienígenas já que podem representar enorme perigo fazendo até uma comparação entre a chegada dos europeus a América e as conseqüências desastrosas para os povos nativos. Em suas palavras, Hawking diz: "Só temos que observar a nós mesmos para ver como a vida inteligente poderia desenvolver-se em algo que não gostaríamos de encontrar" (reportagem na página do Estado de São Paulo3) 3 http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,contato-com-ets-nao-e-uma-boa-ideia-diz-stephenhawking,543192,0.htm Notícia4 na Veja On-line informa que a Royal Society se reuniu em Londres para discutir sobre a possibilidade de vida extraterrestre e suas implicações em nossa civilização, segundo vinculado: “Alguns estudiosos alertam para o "perigo" do contato entre humanos e alienígenas. Marek Kukula, astrônomo do Royal Observatory, em Greenwich, admitiu ao The Sunday Times: "Nós gostaríamos de afirmar que, se existe vida fora da Terra, ela seria sábia e benevolente. Porém, não temos evidências para isso." Após o encontro foi informado que a prestigiada sociedade Britânica conclamou a ONU a elaborar um plano de contato e se precaver contra possíveis invasões. Em artigo na “Philosophical Transactions”, também vinculada a prestigiada sociedade científica, em sua edição de Fevereiro de 2011, intitulado “The detection of extra-terrestrial life and the consequences for science and society” (A detecção da vida extraterrestre e as conseqüências para a ciência e sociedade) temos importante alerta para a ameaça potencial em contatar possíveis seres do espaço: “Como a detecção de vida extraterrestre pode ser tecnicamente viável, é preciso ponderar se os benefícios percebidos pela sociedade nos manda procurar por ela, ou se tal esforço pode sim vir a ser uma ameaça à nossa própria existência” Aliais, a idéia de alienígenas maus parece estar contida em nosso inconsciente coletivo, uma vez que a maioria das vezes são retratados justamente como agressores, invasores, perversos e violentos. Como dito, o cinema é o que mais aborda os ETS com essas características, lançando filmes onde os extraterrestres são de aspecto tenebroso e não demonstram qualquer piedade para conosco. 4 http://veja.abril.com.br/noticia/vida-digital/et-s-podem-estar-bem-debaixo-nosso-nariz Nesse sentido, muito sabiamente e de maneira “profética”, logo no início da sua obra “Guerra dos Mundos”, Wells narra de maneira apreensiva e obscura5: “Ninguém teria acreditado, nos últimos anos do século XIX, que este mundo era atenta e minuciosamente observado por inteligências superiores à do homem e, no entanto, igualmente mortais...” Como podemos observar, várias são as fontes que descrevem os supostos extraterrestres como perversos e perigosos. Sejam elas originadas de testemunhos de pessoas vitimas de suas manifestações ou de pesquisadores e cientistas sérios que alertam sobre as conseqüências nefastas de possíveis contatos. 3 – SEQUESTRAM SERES HUMANOS Um dos maiores indícios da origem maléfica dos supostos seres extraterrestres esta no comportamento e ações que eles manifestam nas abduções de pessoas que são seqüestradas e submetidas a uma série de “experiências” traumáticas. No livro “Anjos Mentirosos” 6 de Sérgio da Silva, pág. 76, onde ele trata no Capítulo X sobre as abduções, é citado uma pesquisa financiada por um empresário de Las Vegas chamado Robert Bigelow. Segundo livro citado, no estudo em questão foram ouvidas 5.947 pessoas e perguntado a cada uma delas se haviam tido uma das cinco experiências: 1. Acordar paralisado, com a sensação da PRESENÇA de alguém ou alguma coisa dentro do quarto; 2. Experimentar a sensação de que esteve perdido, sem se lembrar o motivo ou por onde esteve; 3. Presenciar luzes no quarto, sem saber a origem; 4. Encontrar cicatrizes no corpo, sem recordar e/ou saber o que as ocasionou; 5. Por último, sentir que voava pelo ar. 5 “A Guerra dos Mundos” – Tradução de Thelma Médice Nóbrega – Rio de Janeiro: Objetiva, 2007. Capítulo I, pág. 31. 6 Na obra não há informação de editora, ano de publicação etc. Apenas os dados de registro na Biblioteca Nacional, a saber: N° de registro 349.256, Livro 643, Folha 416. Se o entrevistado respondesse sim, para pelo menos quatro das cinco perguntas era considerado um abduzido. O livro prossegue indicando que com base nos resultados, foi constatado que pelo menos 4 milhões de americanos e pelo menos 100 milhões de pessoas no restante do mundo podem ter sofrido abdução “alienígena”. No livro, pag. 82 o autor cita a obra “Evidence for alien abduction” do escritor John Rimmer, onde as experiências de abdução alienígena muito se assemelham aos relatos medievais dos seqüestros demoníacos. Na pág. 135, o autor cita também outras investigações que comparam as abduções a experiências consideradas místicas e ligadas ao folclore de povos. De uma forma geral, os relatos que temos de abduções sempre trazem as seguintes características: 1. As vítimas foram seqüestradas quando passavam por locais isolados e remotos ou moram em lugares com essas características; 2. O fato ocorre A NOITE ou pela madrugada, raramente a luz do dia; 3. Em geral os supostos seres alienígenas tem aspecto assustador e repulsivo e agem de maneira violenta, contra a vontade da vítima; 4. Em geral os supostos alienígenas se comunicam por “telepatia”; 5. Ao se encontrarem dentro da suposta “nave” as vítimas relatam terem sido submetidas a experiências dolorosas como implantes, injeções e cortes; 6. Também é comum no relato de vítimas, na maioria das vezes homens, serem submetidas a manter relações sexuais com os alienígenas; 7. Após a abdução, é comum as vítimas sofrerem problemas psicológicos graves que, não raro, terminam em loucura; 8. É comum as vítimas também continuarem a receber, após a abdução, mensagens dos seres do espaço com conteúdo salvacionista, apocalíptico e religioso (trataremos em lugar próprio) São justamente as circunstâncias envolvendo os casos de abdução que mais evidenciam a atividade, por trás dessas ações, de mentes malignas e perversas. Toda casuística apresentada é idêntica ao que os antigos atribuíam acertadamente a atuação demoníaca. Os relatos são assustadores e causam grande sofrimento as vítimas. Isso para aqueles que não são considerados fraudulentos ou mesmo fruto de pura alucinação ou sugestão. Na edição 101 de julho de 2004 a UFO traz uma reportagem sobre luzes “vampiras” no interior do Amazonas. A matéria narra o testemunho de uma médica na unidade de saúde em Colares. Segundo relato, no período de um ano, em 1976-1977, diversas pessoas deram entrada no posto médico com ferimentos ocasionados por OVINis. Já na edição 70 de Março de 2010 a matéria de capa da revista aborda o tema “Sexo com ETs”. Em novembro de 2006, edição 127 a chamada de capa da publicação é assustadora: “Milhares já foram levados” Na edição 125 de setembro de 2006, a chamada de capa é “Técnicas para resistir a abduções” há um tópico da matéria intitulada “Batalha mental” em que se descreve a natureza “ intradimensional” dos ETs, uma vez que segundo os testemunhos dos abduzidos os seres alienígenas “... podem materializar-se e desmaterializar-se em pleno ar, além de atravessar paredes sólidas e matéria física. Mais que isso, em alguns casos parecem capazes de mudar de forma de acordo com as necessidades do momento, alterando altura e formato.” Poderíamos escrever páginas e mais páginas com relatos macabros de abduções, mas o pouco que já foi registrado já é o bastante para dar uma idéia clara ao leitor do que esta acontecendo e do perigo que cerca essa onda de atividade supostamente extraterrestre. Como já dissemos anteriormente, as semelhanças das modernas narrativas de vítimas de abduções e do testemunho dos povos antigos é enorme e, de maneira alguma, devemos menosprezar a sabedoria dos nossos antepassados na origem escura de tais manifestações. 4 – NEGAM AS VERDADES FUNDAMENTAIS DA REVELAÇÃO CRISTÃ Muitos dos abduzidos, em especial aqueles que não ficaram traumatizados e dizem não ter sofrido qualquer forma de violência, relatam que receberam muitas mensagens dos tripulantes extraterrestres e foram, por isso mesmo, incumbidos de passar aos outros homens o que lhes foi transmitido. É aqui que aquelas supostas inteligências “espaciais” se traem e revelam a certeza da origem diabólica que possuem. Por isso mesmo, esse vai ser o ponto mais abrangente da nossa exposição, pois devemos examinar se “os espíritos são de Deus” (1Jo 4,1) como nos exorta o Apóstolo. Se toda a experiência ufológica podia dar a entender se tratar de ocorrências provenientes de outros mundos e obras de civilizações espaciais, uma vez que cercadas de elementos aparentemente tecnológicos (naves, sondas, armas) e de informações ingenuamente “científicas” (dados de estrelas, constelações etc) são as “mensagens” transmitidas pelos Ets que denunciam a verdadeira origem, não estelar, dessas criaturas e deixam claro como a luz do dia as suas intenções malignas. O Demônio sempre se trai, apesar de ser o “pai da mentira” (Jo 8,44) ele não consegue enganar por muito tempo mesmo com os inúmeros artifícios que utiliza para iludir os mais despreparados. É o que ocorre com as manifestações ufológicas. Não é difícil ver uma estreita ligação entre inúmeras seitas absolutamente contrárias a fé cristã e os OVNIs. Agora, os seres alienígenas são vistos como os poderes que vem salvar o homem de si mesmo e resolver os problemas da humanidade, acabando com as guerras, desgraças e elevando o homem a um novo patamar cósmico por meio da evolução da “consciência universal”. Nas páginas seguintes vamos demonstrar as “mensagens” transmitidas pelas supostas entidades “extraterrestres”, para que não reste qualquer sombra de dúvida de que OVNIs não passam de pura [e perigosíssima] atividade demoníaca. OS E.Ts DIZEM QUE SÃO OS CRIADORES DO HOMEM Por ordem cronológica de informações, vamos começar pela que diz respeito a nossa própria origem. Talvez a publicação mais célebre no sentido de que somos fruto de uma “intervenção” alienígena, que nos criou por meio de tecnologia de aprimoramento genético é o livro (se é que se pode chamar de livro...) de Erich von Däniken “Eram os Deuses Astronautas?”, porém, essa idéia absurda já circulava entre os aficionados por OVNIs. O número de publicações e escritos nesse sentido é enorme, mas as afirmações são basicamente concordes no sentido de que a humanidade não passa de uma criação de alguma civilização extraterrestre. Alguns afirmam que fomos criados por meio de melhoramento genético de espécies que aqui já existiam, outros que somos o cruzamento de espécies nativas da Terra com “DNA” espacial... Na obra “Contato Extraterrestre7” da escritora Gina Lake, na pág. 35 lemos o seguinte: “Visitantes extraterrestres não são nenhuma novidade. Eles têm vindo à Terra desde antes da humanidade existir, e, na verdade, foram responsáveis pelo surgimento dos seres humanos.” Em outro livro chamado “Terra: Chaves Pleiadianas Para A Biblioteca Viva8” de Barbara Marciniak, fazendo referência aos extraterrestres, esta escrito: “Aqueles que criaram esse planeta buscaram diferentes sementes de diferentes locais.” (aqui, especificamente aos animais). A revista UFO edição 93 de novembro de 2003 traz um artigo escrito por Marco Antônio Petit intitulado “Karran: ET faz revelações sobre nossas origens”. No escrito, resumidamente, há um relato de um casal abduzido em 12/01/1976 quando viajava entre o Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Segundo testemunho das vítimas, seres com aproximadamente dois metros de altura narraram que haviam semeado a vida humana aqui. Ora, a afirmação de que a vida na Terra seria obra de seres extraterrestres e não de Deus vai de encontro ao que testemunha as Sagradas Escrituras logo no Livro do Genesis onde esta dito, como palavras iniciais: “No princípio, Deus criou os céus e a terra.” (Gn 1,1) e também criou o Homem a sua “imagem e semelhança” (Gn 1,27). Não existe qualquer fundamento racional para supor que somos obra de uma civilização espacial, ao contrário, a idéia de UM SER CRIADOR é recorrente em todas as culturas e esta presente no inconsciente coletivo de todos os povos ao longo do tempo. É um engano acreditar que os antigos não seriam capazes de distinguir entre a figura de Deus e de povos alienígenas, por mais que a noção de superioridade tecnológica daqueles pudessem ser confundida com poderes sobrenaturais. Além disso, a própria ciência prova que somos fruto desta Terra e de nenhum outro lugar. Não há qualquer prova de intervenção de forças fora desse mundo ou de manipulação da vida aqui existente. Não é só um dogma de fé crer que somos filho de Deus e obra da Sua Vontade, é também uma constatação de uma certeza que trazemos no íntimo da 7 8 Editora Pensamento, São Paulo, Ed. 9, 2004. Tradução Sílvia Branco Sarzana - São Paulo: Ground, 1997 – pág. 79 nossa alma. Nem mesmo os ateus, que negam a verdade de Deus, concebem serem filhos dos ETs. Apenas por questão de divagação, ainda que se concebesse a origem alienígena da vida, ficaria uma pergunta: quem criou os ETs que teriam nos criado? Se foram eles criados a partir de uma outra civilização, qual a origem daquela também? Essas questões evidenciam que mesmo a suposta ocorrência de alienígenas criadores não exclui a necessária existência de um princípio gerador, ou seja, Deus. É fundamental a existência de um SER PRIMEIRO, que a tudo deu origem, de uma inteligência que estabeleceu o universo segundo leis perfeitas. Repugna a idéia de um acaso (nada) criador, de um caos sem ordem com capacidade de ordenar! De um vazio que preenche a si mesmo... Como que inscrito em nosso próprio ser temos um “selo” de origem que atesta a nossa criação por Deus, segundo o conhecimento, ainda que primitivo, dos nossos antepassados ancestrais que souberam reconhecer o Criador como fundamento de toda existência humana e, não em poucos casos dignos de fé, chegaram a própria presença do Altíssimo. É o caso de Moisés, que viu Deus, ainda que por detrás, pois O Senhor lhe disse: “não poderás ver a minha face, pois o homem não me poderia ver e continuar a viver” (Ex 33,20). A idéia que os defensores na criação a partir dos ETs defendem é de que Moisés, ou os outros profetas (no caso da tradição judaico-cristã) não testemunharam manifestações sobrenaturais. Para eles Daniel ao vislumbrar os quatro animais, estava diante de alienígenas. Ezequiel não viu a carruagem divina ou “Merkaváh”, mas alguma nave. Enoch não foi levado por Deus e sim abduzido por extraterrestres, assim como ocorreu também com o profeta Elias ao ser conduzido pelo carro de fogo e desaparecer. Sodoma e Gomorra foram destruídas por armas nucleares e por ai seguem outros absurdos. Essas crenças se baseiam apenas na premissa de que os patriarcas e profetas ou os antigos de forma geral não eram capazes de um discernimento adequado acerca da realidade que estavam sendo submetidos. Segundo alegam, eles ao verem uma nave, por não saberem seu significado real, falavam em termos místicos para descrever uma geringonça mecânica feita para voar. Ao encontrar extraterrestres com seus trajes espaciais e aparatos tecnológicos, os descreviam como anjos com poderes sobre-humanos. Há uma subestimação da capacidade intelectual e racional dos povos antigos apenas por eles não possuírem computadores, ipods, celulares e coisas do gênero, que longe de elevar a capacidade da nossa celebrada era, parece que promoveu, isto sim, uma banalização do pensamento e da cultura e o homem de hoje sabe o tanto ou menos que o de ontem. Todo fundamento da nossa civilização vem da antiguidade, até mesmo a democracia que tanto nos orgulhamos é criação dos antigos e não invenção “moderna”. O homem da antiguidade, longe de todo artifício moderno que só serve para anestesiar a mente e dispersar o pensamento em coisas inúteis, meditava e pensava com profundidade nas coisas da vida e, sem sombra de dúvida, possuía uma capacidade de entendimento mais profunda do que qualquer cidadão moderno, que só pensa “conectado” e é incapaz de agir sem suas máquinas. Deve ser ressaltado ainda que a idéia de outros planetas habitados não fugia a compreensão dos antigos. No livro “Planetas solitários: a filosofia natural da vida alienígena9” de David Grinspoon o autor nos esclarece essa realidade: “Para inventar extraterrestres modernos cientificamente sancionados, precisaríamos antes pensar em nós como terrestres. Teríamos de conceber nosso planeta natal como uma parte limitada de um universo maior contendo outros lugares semelhantes. Os epicuristas da Grécia antiga nos iniciaram nessa senda. Seu universo continha um número infinito de mundos, muitos deles habitados. O próprio Epicuro (341-270 a.C) disse: ‘precisamos acreditar que, em todos os mundos, existem criaturas vivas, plantas e outras coisas que vemos nesse mundo...’” (destaques nosso) Um pouco adiante continua: “Os epicuristas raciocinavam que a simples vastidão do cosmos tornava todas as coisas, inclusive outros mundos habitados, não apenas possíveis, mas inevitáveis. O epicurista Metrodoro escreve: ‘considerar a Terra o único mundo povoado no espaço infinito é tão absurdo quanto afirmar que, num campo inteiro semeado por milho, somente um grão crescera’” 9 Tradução Vera de Paula Assis – São Paulo: Globo, 2005. Pág. 30. As constatações acima evidenciam que a noção de civilizações vivendo em outros mundos, não espirituais, mas físicos, não era estranha aos antigos pensadores. Por mais que a referencia em questão seja de homens gregos, certamente a mesma crença era presente entre sábios de outros povos tão avançados quanto os da Grécia. Por isso, acredito com segurança que, se de fato as experiências vivenciadas pelos profetas e patriarcas fossem ocorrências não sobrenaturais, mas NATURAIS e de origem alienígena, mesmo em face da completa ausência de conhecimento sobre tecnologias avançadas ou capacidade científica, eles seriam capazes de distinguir entre as duas realidades, separando o aspecto místico do extraterrestre. Além do mais, ainda que por argumentação, da própria narrativa antiga se deduz uma real experiência mística e sobrenatural longe de qualquer contato com seres de outros planetas, civilizações com suas próprias culturas espaciais. Deve se considerar também, como hoje, a inexistência de qualquer evidência física da presença antiga de naves e aparatos de maquinário extraterrestre em nosso mundo. A ciência arqueológica já esmiuçou todos os sítios importantes da Terra e nada, ABSOLUTAMENTE NADA com origem fora do planeta foi encontrado, nem sequer o mínimo vestígio. Aproveitando a oportunidade, também podemos constatar que a premissa de que a imensidão do universo invariavelmente pressupõe a existência de vida em outros lugares também não é nova, sobre isso veja adiante as considerações sobre o Paradoxo de Fermi. O argumento é simples: se o universo é tão imenso, tem que possuir vida em outros lugares. Os que acreditam em ETs e em Deus, acrescentam ainda que seria um desperdício que o Criador fizesse um universo tão grandioso para semear a vida apenas na diminuta e insignificante Terra. Outros ainda, inclusive alguns padres (Deus nos livre desses!) afirmam que negar a existência de vida em outros mundos é limitar a ação criadora de Deus. Creio que tais opiniões é que limitam a ação de Deus que indica ter livremente criado o universo vasto como um espelho, apesar de tudo pequeno, da sua própria grandiosidade e livremente quis colocar a vida apenas aqui. Ou Deus é obrigado a encher os mundos de vida só por que decidiu criar o cosmos com tamanha imensidão? Nas Escrituras, logo no livro do Gênesis, podemos ver um indício que confirma essa verdade de fé: “Deus disse: Façam-se luzeiros no firmamento dos céus para separar o dia da noite; sirvam eles de sinais e marquem o tempo, os dias e os anos” (Gn 1,14) A simplicidade do texto Sagrado induz a conclusão de que o Altíssimo criou as estrelas apenas para fazer diferença entre o dia e a noite e também para auxiliar os homens a computar o tempo, as estações e, com isso, certamente, aproveitar as colheitas, o trato com a terra, com os animais etc. Há uma utilidade simples e providencial. Também, devemos crer que a noção de grandeza universal é apenas nossa e não para Deus, logo o Universo é imenso para nós, nunca em relação ao Seu Criador. Nós é que, ao olharmos para o céu, nos admiramos diante da sua vastidão, porém, nunca devemos crer que a vida existe lá fora apenas por que tudo é (para nós) muito grande. A vastidão universal, antes de ser um ponto a favor da pluralidade de mundos é prova contrária. Primeiro temos as mais modernas descobertas da astronomia revelando que lá fora é o caos e os ambientes são muito hostis a qualquer forma de vida. Quanto mais olhamos para a vastidão do espaço, mais nos damos conta da raridade da Terra. Os aficionados da presença OVNI e do seu intervencionismo no mundo antigo, a título de exemplo muito recorrente, costumam atribuir a construção das pirâmides do Egito aos ETs ou, em alguma versão, o seu auxílio, já que os egípcios não poderiam ter capacidade para tão grandioso feito. Pura mentira e, chego a dizer, um grande desrespeito a memória de tão grande civilização. Por toda a parte os arqueólogos encontraram pinturas e inscrições atestado a construção [bem humana] das pirâmides, com milhares de escravos e muito trabalho. Acreditar que os antigos eram primitivos, sem entendimento, praticamente homens das cavernas é um grande erro. Nossos antepassados, com segurança possuíam enorme entendimento do mundo em que viviam, apenas não dispunham de luz elétrica e toda comodidade da qual somos escravos. Quem pode conceber Platão, Aristóteles e Pitágoras como desentendidos? O nosso mundo moderno produziu algum fruto de inteligência e saber como os grandes vultos que estabeleceram as bases de toda civilização? Longe disso, vivemos em uma era de reciclagem, não do lixo que produzimos, mas das idéias a séculos já estabelecidas por não sermos capazes de criar outras... Portanto, na medida em que os supostos seres extraterrestres alardeiam aos seus contatados, geralmente pessoas cujo testemunho não é lá digno de fé, serem eles e não Deus os criadores da vida, traem a si mesmos e negam a primeira verdade fundamental de fé que nos foi revelada: Somos obras de Deus, que a TUDO CRIOU. NEGAM A NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, SUA DIVINDADE E A RESSURREIÇÃO Outra afirmação comum atribuída aos “Ets” é de que Nosso Senhor Jesus Cristo não é Deus com o Pai e o Espírito Santo, não é humano, não morreu verdadeiramente na cruz, é também Ele um extraterrestre ou uma “consciência” ou ainda “mestre cósmico” enviado a Terra para ajudar na evolução da nossa civilização. Antes de prosseguir, gostaria de começar citando o alerta de São Paulo que, a DOIS MIL ANOS, inspirado pelo Espírito Santo e como verdadeira testemunha do Cristo nos advertiu: “Mas, ainda que alguém nós ou um anjo baixado do céu - vos anunciasse um evangelho diferente do que vos temos anunciado, que ele seja anátema.” (Gl 1,8) – destaque nosso. Tudo isso é Anátema! Uma negação frontal a N.S. Jesus e aos Santos Evangelhos! O escritor Juan Arias, em seu livro “Jesus, esse grande desconhecido10” esclarece: “Há até quem acredite que Jesus não veio a este mundo em carne e osso, mas que foi uma espécie de extraterrestre que desceu a Terra, numa nave espacial, como comandante intergaláctico. E que um dia voltará em outra nave. De fato, como afirma Josep Guijarro, muitos grupos de contatos com óvnis espalhados pelo mundo transformaram Jesus e sua mensagem de redenção no eixo central de suas comunicações.” E continua: 10 Rio de Janeiro: Objetiva, 201. Pág. 109/110. “Segundo os adeptos das teorias do Cristo extraterrestre, quando Jesus ressuscitou ele subiu aos céus numa nave espacial, e em sua segunda vinda retornará a qualquer momento em outra nave espacial.” Todo ataque a fé cristã é dirigido aos dois pilares essenciais que os inimigos de Cristo sempre pretendem destruir, pois são os fundamentos da verdadeira e única fé, a saber: a divindade de Jesus Cristo Nosso Senhor e a sua ressurreição como um fato histórico. A afirmação primeira, de que Jesus Cristo seria um “extraterrestre” é uma negação absoluta da sua divindade, indo de encontro ao testemunho do Evangelho que, em diversos lugares nos assegura que Cristo é Deus com o Pai e o Espírito Santo e, jamais, um “ET” vindo de outro mundo. É o apóstolo quem diz, sobre a origem de Jesus: “Sendo ele de condição divina, não se prevaleceu de sua igualdade com Deus” (Fl 2,6). Como dito, essa mesma verdade esta em diversas outras passagens nas Sagradas Escrituras, inclusive o próprio Cristo declara, sobre si mesmo: “Eu e o Pai somos um” (Jo 10,30) e ainda: “e aquele que me vê, vê aquele que me enviou.” (Jo 12,45). Quando os contatados recebem supostas “mensagens” de entidades “alienígenas” que negam a primeira verdade fundamental da fé cristã, essas entidades traem a si mesmas e se tornam anátemas, pois caem suas máscaras de falsidade e dissimulação pondo em descoberto as malignas intenções que os animam. O mesmo se dá quando dizem que Jesus não ressuscitou verdadeiramente, pregando ou que não chegou a ser morto por ter sido salvo antes do martírio ou ainda, que voltou a vida não pelo poder de Deus, mas por qualquer ação de uma avançadíssima ciência e tecnologia. Sendo a ressurreição o segundo pilar fundamental da fé cristã, negar o seu verdadeiro acontecimento com um fato histórico é, simplesmente o mesmo que destruir todo o Evangelho e toda a pregação cristã. Tudo perderia o seu sentido. Mais uma vez, é o apóstolo que nos traz essa constatação ao dizer: “Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé.” (1Cor 15,14). São João nos adverte ainda de maneira muito clara sobre quem nega Jesus Senhor Nosso, afirmando com sua autoridade: “Quem é mentiroso senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? Esse é o Anticristo, que nega o Pai e o Filho” (1Jo 2,22). CONSTITUI A BASE DE MUITAS SEITAS ATUAIS E CRENÇA RECORRENTE COM OUTRAS CONTRÁRIAS A FÉ CRISTÃ Se não bastasse os supostos alienígenas negarem as principais verdades fundamentais das Sagradas Escrituras eles andam de mãos dadas com seitas perniciosas, criando algumas sob suas orientações ou mesmo servindo como apoio de outras já conhecidas, como o espiritismo. Aqui mais uma vez eles se traem da forma mais descarada possível, pondo as claras intenções malignas dirigidas a toda humanidade. Nosso Senhor Jesus Cristo fez inúmeras advertências contra os “falsos profetas” que viriam para abalar a fé e pregar muitas falsas doutrinas: “Guardai-vos dos falsos profetas. Eles vêm a vós disfarçados de ovelhas, mas por dentro são lobos arrebatadores.” (t 7,15) e mais: “Porque se levantarão falsos cristos e falsos profetas, que farão sinais e portentos para seduzir, se possível for, até os escolhidos.” (Mc 13,22). São Pedro confirma as palavras de Jesus Cristo: “Assim como houve entre o povo falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos doutores que introduzirão disfarçadamente seitas perniciosas. Eles, renegando assim o Senhor que os resgatou, atrairão sobre si uma ruína repentina.” (2Pd 2,1) e São João faz também o seu alerta: “Caríssimos, não deis fé a qualquer espírito, mas examinai se os espíritos são de Deus, porque muitos falsos profetas se levantaram no mundo.” (1 Jo 4.1). Como se vê, não falta nas Escrituras o alerta de perigo em relação aos “falsos profetas”. E não se deve entender apenas “profetas falsos” aqueles homens que pregam a heresia ou doutrinas contrárias a Fé Cristã, mas também as forças malignas que os auxiliam ou mesmo agem por conta própria. Não existe dúvida que aqueles “sinais e portentos” a que alude o Senhor se dará pela ação do maligno e conforme o seu poder, como sempre ensinaram nossos padres. Inegavelmente muitas pessoas dizem receber mensagens de entidades alienígenas e passam a agir como seus “profetas”, pregando aquilo que foi revelado, comunicando aos demais o que receberam. Nesse sentido, o caso mais emblemático que podemos citar é do alienígena autodenominado “Ashtar Sheran”. Segundo fontes dispersas, esta entidade seria proveniente de um planeta situado na constelação de Alpha Centauro, chamado “Metharia”. É um engenheiro e comandante de uma “frota” com mais de 15 milhões de naves estacionadas em algum ponto do sistema solar esperando a oportunidade para intervir em nosso mundo e nos “salvar” de alguma catástrofe natural, ou mesmo humana (guerra nuclear). Diz-se que seu nome, em sânscrito, significa “O SOL Que Mais Brilha”, porém, em algum lugar já li que o primeiro nome “Ashtar” tem ligação com a “deusa” suméria “Ishtar”, na bíblia denominada “Asterote” que na verdade é a demônio chamada “Lilith” muito tratada na literatura rabínica e mencionada uma só vez pelo profeta no já citado versículo: "E as feras do deserto se encontrarão com hienas; e o sátiro clamará ao seu companheiro; e Lilith pousará ali, e achará lugar de repouso para si." (Is 34,14). Em algumas traduções mais modernas (como a da Ave Maria) seu nome é substituído por “espectro” “bruxa”. Na vulgata o termo que a designa é “Lâmia”: “et occurrent dæmonia onocentauris et pilosus clamabit alter ad alterum ibi cubavit lamia et invenit sibi réquiem” Deixando de lado as fantasias, o próprio nome da entidade, já o qualifica. Trata-se de um demônio e isso é inequívoco. O nome indica a sua origem ou função. Não podemos deixar de recordar que o Maligno é nomeado como “estrela brilhante” pelo profeta: “Então! Caíste dos céus, astro brilhante, filho da aurora! Então! Foste abatido por terra, tu que prostravas as nações!” (Is 14,12). Desta entidade maligna, principalmente em sites da internet, circulam numerosas mensagens recebidas por “médiuns” por ele contatados e incumbidos de propagar suas palavras. As blasfêmias, heresias e absurdos são tão vastos que tratar de cada uma delas separadamente fugiria ao objetivo do presente alerta. Basta o leitor saber que o conteúdo de todas elas não foge a regra de tudo o que já dissemos sobre os supostos extraterrestres: negam a Deus Criador, a Jesus Cristo, a Revelação Cristã e todo Magistério infalível, sendo, por isso mesmo, uma prova da contrariedade ao Evangelho e a todo testemunho das Sagradas Escrituras. PARTE 2 I O AUMENTO DA ATIVIDADE DIABÓLICA O fenômeno OVNI já reconhecido por nós como eminentemente demoníaco esta ligado ao cumprimento da profecia revelada nas Escrituras que afirma de maneira enfática uma ação extraordinária do maligno e de toda atividade diabólica nos momentos precedentes ao Final dos Tempos. O alerta mais claro a esse respeito nos é dado por São Paulo: “A manifestação do ímpio será acompanhada, graças ao poder de Satanás, de toda a sorte de portentos, sinais e prodígios enganadores.” (2TS 2,9) Nosso Senhor também nos deixou de sobreaviso quando afirmou “Porque se levantarão falsos cristos e falsos profetas, que farão milagres a ponto de seduzir, se isto fosse possível, até mesmo os escolhidos.” (Rm 11,7) Por “falsos cristos” se deve tomar todos aqueles que negam Nosso Senhor e as verdades reveladas por Ele ou que pretendem assumir a sua missão de Salvador, as supostas entidades alienígenas, como já visto, se enquadram perfeitamente nessa categoria de opositores a Jesus e a implantação do Seu reino de justiça. O que sabemos é que o fenômeno OVNI se reveste de toda característica extraordinária preconizada e os seus efeitos conduzem os adeptos (a crença neles) para longe de Deus, na medida em que os ETs se atuam da maneira nefasta do modo como foi profetizado a mais de dois mil anos. Vimos anteriormente que os ETs em suas “comunicações” com médiuns ou pessoas “escolhidas” negam de forma frontal as verdades da Sagrada Revelação contida no Evangelho e em toda Bíblia. Porém, o fato mais claro é o caráter “messiânico” que eles próprios atribuem a suas atividades. Afirmam um iminente perigo para a nossa civilização e, diante disso, a tarefa de nos proteger e salvar. Nesse contexto assumem para si o próprio caráter de forças usurpadoras da função de “salvador” contida no Messias, de modo que constituem o que se chama também de “falsos cristos”. Sobretudo, o leitor deve estar atento igualmente para o fato de os supostos ETs assumirem todas as características de poderes opositores a Cristo, ou ANTICRISTO, aqui não atuando como aquele indivíduo opositor em particular, mas a forças coletivas e maléficas com as mesmas intenções. Todas essas forças malignas atuando como “falsos cristos e profetas” e como anticristos, usam justamente da atividade diabólica extraordinária para mistificar as pessoas incautas. Hoje, estando toda a face da Terra revelada, sem mais mistérios e segredos, os olhos dos homens voltam-se para o espaço sideral e de lá, onde a nossa vista não alcança nem nossos mais modernos equipamentos enxergam, buscam os mistérios que o Homem, cheio do seu natural “prurido de escutar novidades” (cf. 2Tm 4,3) sempre deseja. O Demônio, não mais podendo convencer a sociedade moderna e industrial com falsos deuses e ídolos, como fez durante milênios ao impor as mitologias e idolatrias aos povos antigos, agora dá a mesma idolatria uma roupagem “moderna” e espacial. Os antigos “deuses” não são mais divindades, mas sim astronautas de civilizações cósmicas distantes. Os carros de fogo ou cavalos alados agora são discos voadores ou outra nave de tecnologia avançadíssima e surpreendente. Os poderes das divindades do passado e as magias agora constituem uma inimaginável e superior ciência tão além da nossa que não podemos compreender. Para isso há mesmo a teoria dos “deuses astronautas” mais eficaz em iludir os incautos. As mesmas entidades malignas que agora se apresentam como alienígenas assumem que eram os “deuses” do passado. Os mesmos apressados que neles acreditam, aliados aos “estudiosos” que em sua arrogância dizem tudo saber, defendem que suas aparições são físicas e reais e não se trata de insídias demoníacas. Porém, só quem desconhece os poderes malignos e suas capacidades extraordinárias sobre a natureza, ou mesmo, quem não acredita na existência do maligno e das forças do mal (negando toda a Fé e o testemunho Sagrado) é que diz não ser possível ao Diabo fazer essas e muitas outras coisas. De fato, o testemunho contido nas Sagradas Escrituras e muito claro em nos relatar o poder dos demônios sobre a natureza e a capacidade que possuem para realizar fenômenos naturais extraordinários. Essa capacidade, em primeiro lugar, decorre da própria natureza demoníaca. Os demônios são anjos pervertidos, porém, anjos. Eles não perderam a sua natureza angélica, apenas corromperam-se. Assim como um homem perverso não deixa de ser humano por ser mau, os anjos não perderam a sua natureza, o seu próprio ser. Os anjos, por sua natureza, são puro espíritos e possuem capacidade sobre toda a natureza, todo o mundo físico. Eles conhecem todas as leis físicas do universo, todas as propriedades da matéria e enfim, sabem tudo de todas as ciências. Isso lhes dá uma sabedoria infinitamente maior que a nossa, mesmo se levarmos em conta o mais sábio dos homens. Com essas capacidades que é própria do ser angélico, os anjos podem realizar prodígios, que são atos naturais, mas de difícil e improvável ocorrência. Desse modo, um anjo pode, por exemplo, em um desastre aéreo, calcular com precisão uma posição em que é possível salvar uma pessoa da morte, contudo, morrendo o indivíduo ele (anjo) não tem o poder de ressuscitá-lo (isto um milagre). Aqui se encontra o limite do poder angélico, que é conforme a natureza e suas leis. Um anjo não opera milagre, que é uma ação contrária as leis da natureza só possível a Deus, Autor de todas as coisas. Dotados desses “dons” sobre a natureza, é possível a um anjo identificar uma doença que nossa melhor medicina não consegue, dando a impressão de vidência. Na mesma linha, podem até curar enfermidades que hoje não somos capazes de fazer, dando a impressão de milagre. Da mesma forma, como possuem esse conhecimento total da realidade, a capacidade analítica dos anjos é além da nossa, de modo que pondo as causas eles deduzem com muito mais precisão seus efeitos. Não é estranho que informem muitos videntes sobre acontecimentos futuros, como terremotos, chuvas torrenciais, vulcões etc, muito antes desses eventos se materializarem, mais uma vez para impressionar e enganar. Por esse motivo, as Sagradas Escrituras relatam que o Demônio pode causar tempestades, doenças nas pessoas e animais, possuir nações inteiras (Vide livro de Jó). Relata também que os anjos vão de um lugar ao outro só pelo pensamento, transportam objetos e pessoas pelos ares etc etc. Logo, basta conhecer a capacidade dos anjos e, por conseqüência, também dos demônios, para saber que é mais do que possível a eles serem os autores dos fenômenos OVNI, isto quando os mesmos não são de causas muito humanas (fraudes, experimentos militares etc) ou fenômenos naturais, como é mais do que provável essa realidade. Além de toda atuação OVNI trair a verdadeira identidade de seus autores, talvez um dos fatos que mais comprovam que o fenômeno seja atuação diabólica é a completa ausência de elementos físicos de qualquer dos fenômenos. Há apenas contatos visuais pelas pessoas ou por meio dos radares. Nunca um rastro físico, nem mesmo o menor indício. Ora, se são naves e se movem pelo espaço sideral, se pousam em diversos lugares como dizem, muito estranho nunca se ter encontrado qualquer resquício de nada, nenhuma radiação, nada... absolutamente nada! O que deve ser considerado ainda é uma verdade muito clara em relação aos anjos caídos. De fato, quando estes dizem serem “extraterrestres” não mentem, pois não foram criados na Terra, como o homem, portanto, não pertencem a este mundo. São de fora. Apenas nesse ponto dizem a verdade. II A UTILIZAÇÃO DO FENOMENO OVNI PARA A MANIPULAÇÃO DAS MASSAS E DA OPINIÃO PÚBLICA Quem se interessa pela temática OVNI nos últimos anos vem acompanhando com euforia uma série de medidas de aparente seriedade envolvendo diversos governos e centros de pesquisa sérios que agora indicam a vida alienígena e seu contato conosco como algo iminente e, para surpresa de muitos, PERIGOSO. A despeito de toda falta de comprovação científica da real existência de qualquer outra forma de vida no espaço além da nossa, não só as ações citadas são temerárias como estranhas. Como já citamos no início deste alerta, o astrofísico Stephen Hawking fez importantes declarações em um documentário produzido pelo Discovery Channel, chamado "Stephen Hawking's Universe". Segundo Hawking, a vida extraterrestre existe com toda certeza (embora não sei com que base), porém, devemos evitar o contato com outros seres inteligentes por ser muito arriscado. Fazendo um paralelo com a nossa história, em especial a chegada dos conquistadores europeus as Américas (comparados a uma cultura superior alienígena) e seu encontro com os indígenas (a raça humana diante da civilização superior), recorda que o contato não foi bom para os segundos. Hawking também levanta a hipótese de uma civilização nômade, sempre em busca de locais para conquistar e colonizar, como muitas em nossa própria Terra existiram. Também já citamos a “Royal Socity” que em sua publicação Philosophical Transactions of the Royal Society discorreu acerca da vida extraterrestre e concluiu também para uma “ameaça” potencial representada por alguma civilização alienígena. Há também, em virtude disso, a cobrança de um protocolo adequado com as medidas a serem tomadas em caso de contato. A respeitada publicação é enfática ao afirmar que “Devemos estar preparados para o pior” no caso de encontrarmos uma civilização extraterrestre, como alerta o professor de paleobiologia evolutiva da Universidade de Cambridge, Simon Conway Morris. Desde o advento do movimento Nova Era (New Age) havia uma tendência em se considerar os “extraterrestres” nossos sábios protetores e futuros salvadores da raça humana, não só de desastres naturais como de nós mesmos. Apesar das artes, em especial do cinema, sempre ter tratado os ETs como perversos invasores, com raras exceções, a mentalidade corrente era mesmo a de que seriam benéficos. Contudo, como vimos, a tendência agora é considerá-los um verdadeiro perigo. Merece destaque que essa nova perspectiva de alienígenas maus e ameaçadores não partiu da população, mesmo com os filmes e de mais artes tratando os Ets na maioria dos casos como seres ruins, tudo era visto apenas como “ficção” e a tendência do povo era considerá-los bons. Foram políticos, cientistas sérios e outras autoridades importantes que, ao expor publicamente esses “temores”, iniciaram um mudança drástica na mentalidade das massas e agora o pendulo segue para o outro lado. É essa atitude das autoridades que torna claro a existência de alguma coisa no ar... como disse Hamlet “Há algo estranho no Reino da Dinamarca...” A sombra de uma ameaça externa e, portanto, o medo que ela incute na população é um poderosíssimo meio de manipulação de massas, como nenhum outro. As pessoas temerosas se deixam mais facilmente levar pelas más intenções daqueles que desejam tirar proveito da situação. Não é raro, que diante de um poder exterior que ameaça a sociedade, os governantes exijam sacrifícios do povo para os momentos de dificuldade que podem (ou não) ser iminentes. Assim a sociedade se revela, ante ao possível perigo, disposta a fazer o que for preciso para salvar-se. Não mede esforços econômicos e humanos. As pessoas abrem mão até mesmo de seus direitos em nome da segurança. Foi assim que muitos ditadores governaram ao longo da história e ainda governam hoje. Foi pelo medo de uma ameaça (externa) que o povo americano, após os atentados de 11 de Setembro, deixaram de lado muitas das suas garantias constitucionais para se “proteger” de seus inimigos. Então, diante de tantos testemunhos históricos, o que os povos nãos seriam capazes de fazer se pairasse sobre (todos) nós uma força terrível e destruidora que ameaçasse por fim não a uma nação em particular, mas aos homens em geral? Foi justamente isso que o expresidente americano Ronald Reagan afirmou em um discurso polêmico e obscuro na Assembléia Geral da ONU em 1987. Diante dos recentes fatos não é difícil antever uma ação orquestrada a nível mundial para lançar uma sombra de temor sobre as pessoas. Sabemos as intenções dos que estão por trás disso ao voltarmos justamente aos exemplos que a história nos dá. Há, sem dúvida, um plano mundial arquitetado e em andamento para a instauração da Nova Ordem, como se preconiza abertamente, pois já não é segredo. Porém, para que uma Nova Ordem seja instaurada é necessário esforços que a maioria não esta disposta a fazer, salvo em caso de extrema necessidade, ai entra o medo e o inimigo comum que deve ser suscitado. E como essa “Nova Ordem” pretende ser Mundial, o inimigo deve ser comum a TODOS OS HOMENS e povos. Não basta temores de guerras entre países nem ameaça terrorista que atingem nações isoladas e não são capazes de se estender a humanidade, alcançando a todos indistintamente. Então, o que poderia representar uma ameaça a todos os homens, independente de língua, religião e política? Qual o inimigo capaz de infringir danos a todos os povos? Na Terra não existe nenhum, a não ser o próprio homem, mas não é o homem que ameaça a si mesmo, pois ele, apesar de muitos atos questionáveis e maus, tem o desejo de sobreviver. É ai que os olhos maliciosos se voltam para o espaço, em busca de uma inteligência cruel e avançada que olha para nosso mundo com cobiça e se agita para querer dominá-lo. Portanto, o leitor deve estar atento a todos os movimentos governamentais nesse sentido e NÃO DEVE se deixar influenciar. Eles querem a Nova Ordem, que é o Sistema contrário a Deus, que pretende lutar contra o Senhor ao impor uma ditadura mundial do relativismo, do sincretismo, da negação da cruz, da perseguição as liberdades e do combate a Fé. III O PARADOXO DE FERMI Antes de encerrar esta breve exposição, decidimos expor mais uma irrefutável constatação de que a vida lá fora não existe. Deixamos o famoso Paradoxo de Fermi por último para que o leitor, já ambientado na temática OVNI, em especial aqueles que nunca tiveram contato com o tema, pudesse ter uma maior clareza na exposição dos fatos e na análise do paradoxo em si. Após termos falado do Universo, da sua vastidão, da falta de evidencia científica de vida exterior, das implicações teológicas, do testemunho das Sagradas Escrituras etc, cabe agora, com mais conteúdo, discutir este importante paradoxo. Em primeiro lugar, um paradoxo é de forma simples o oposto daquilo que as pessoas acreditam como verdade. É uma constatação que se opõem a uma verdade posta. Um argumento contrário ao que se afirma. Antes de passarmos ao seu paradoxo, vamos falar do autor: O Grande físico e premio Nobel Enrico Fermi nasceu em 1901 em Roma e faleceu em 1954 em Chicago. Com seu trabalho, ajudou a desenvolver os reatores nucleares, participando ativamente ainda de outras importantes descobertas científicas. Também foi um dos participantes do famoso projeto Manhattan. É um dos mais brilhantes homens que já existiu no campo das ciências. A despeito da sua grande genialidade, o importante também é destacar que Fermi não era opositor da hipótese de vida extraterrestre, ao contrário, acreditava na sua possibilidade com grande entusiasmo. Como vimos, tudo leva a crer que existe vida lá fora. A imensidão do Universo, a infinidade de galáxias, sistemas solares, planetas etc. Também, soma-se a esse fato a própria antiguidade do cosmos, estimada entre 12 a 18 bilhões de anos (nossa Terra tem apenas 4,5 bilhões de anos), tempo suficiente para a vida ter surgido em outros [muitos] lugares. Então, com essas perspectivas, acreditava-se que a vida extraterrestre não só deveria existir, como seria superabundante em muitos lugares. Reparem que essa idéia (de vida abundante) ressalta aos olhos com a aplicação da também famosa Equação de Drake, que estima a quantidade de civilizações que podem existir. Segundo cálculos simplórios aplicados a equação existiria pelo menos UM MILHÃO de civilizações apenas na nossa galáxia... devemos destacar ainda que a equação de Drake foi proposta em 1961, após a morte de Fermi e da criação do seu paradoxo. Então, voltemos a ele! Conta-se que Fermi, ao meditar sobre todas essas questões de vasto universo, possibilidade de vida abundante em toda parte etc, fez a simples pergunta: “Onde eles (Ets) estão?” e Eis o paradoxo! Ora, de fato se a vida é (deve ser) tão abundante no universo, se mais de um milhão de civilizações podem existir somente em nossa galáxia, por que nunca vimos ninguém? Por que nunca recebemos qualquer mensagem (SETI)? Por que nenhum vestígio foi encontrado nem no nosso mundo, nem em outros lugares? Pela nossa própria experiência sabemos que civilizações avançadas e industriais deixam muitos rastros da sua existência e presença. Nós mesmos já enviamos diversas sondas para o espaço, milhares de satélites artificiais orbitam nosso mundo. Há vestígios da humanidade na Lua, em Marte... A quase cem anos ondas de rádio e TV do nosso mundo vagam para o espaço sem rumo. Toda a nossa própria presença seria facilmente detectada por uma civilização de tecnologia superior ou mesmo semelhante a que dispomos hoje. Porém, a voz do paradoxo de Fermi continua imbatível: ONDE ESTÁ TODO MUNDO? Deve ser ressaltado que a época em que Fermi fez esse questionamento nós não tínhamos as grandes descobertas astronômicas que ocorreram nos últimos anos, descobertas estas que demonstram cada vez com mais clareza que o universo é perigoso e seus ambientes nem um pouco favoráveis a vida e de que, portanto, a nossa Terra se revela como ÚNICA apesar de toda imensidão que nos rodeia. É justamente a contradição entre essas altas estimativas de existência de vida alienígena e a completa ausência de qualquer contato ou a mínima evidencia de vida além da nossa que o Paradoxo de Fermi salienta para demonstrar uma conclusão lógica: sim, nós estamos sozinhos... O grande Fermi tinha uma facilidade incrível para efetuar cálculos e segundo ele ainda que existisse apenas uma civilização tecnológica na nossa galáxia (e os defensores da vida lá fora apontam para milhares), diante da idade da Via Láctea (nem estamos levando em conta a idade do Universo), esta única civilização já deveria ter colonizado diversos lugares e chegado aqui. Seria fácil para eles (se existissem) ter detectado nosso planeta raro, habitável, com água e vida a pelo menos milhões de anos (nós humanos só existimos há 200 mil anos) e, diante do achado único, certamente teriam se estabelecido aqui ou feito contato. Os inimigos da verdade e adoradores de pseudociências dizem que a Terra não ocupa lugar especial e não seriamos descobertos com facilidade. Ora, a Terra é sim muito especial e sabemos disso. Elementos preciosos, matérias primas e outros recursos minerais abundam no universo, mas um planeta como a Terra, até agora, não existe nenhum, o nosso é exclusivo. Ainda que possam existir planetas acolhedores como a nossa Terra, (se existem) são muito, extremamente raros, raríssimos e nós já sabemos disso também. Se a vida só se desenvolve sob determinadas condições, e essas condições que conhecemos depende de um planeta semelhante ao nosso (ou quase igual) e lembrando ainda que o nosso planeta único não é só em decorrência da própria Terra em si mesma, com seu tamanho, composição, gravidade, Lua, distancia perfeita de sua estrela, a própria estrela e muitos outros fatores, deduzimos que eles (Ets) seriam também de um mundo raro e, sem dúvida alguma, assim como nós buscamos outros mundos como o nosso, eles fariam o mesmo e nos descobririam, ou teriam descoberto e aqui estariam. Porém, para tentar desacreditar a grande verdade que o Paradoxo de Fermi denuncia (de que estamos sós), muitas teorias absurdas foram propostas a fim de dar uma explicação ou mesmo derrubá-lo. Contudo, nenhuma das “soluções” propostas explica com seriedade o porquê ainda não encontramos com nenhum ET apesar de defenderem a hipótese da vida abundante em outros mundos. Existem hipóteses para todos os gostos visando dar uma “explicação” a Fermi. Uma delas diz que civilizações tecnológicas teriam também uma tendência (como nós) para se autodestruir... Então, não vemos ETs inteligentes por ai por que eles cresceram, se desenvolveram e se destruíram. Um absurdo, pois todo ser vivo traz em si não uma tendência para de destruir, mas o oposto: carrega um instinto nato de sobrevivência. Alô! Charles Darwin!! Não é o instinto de sobrevivência um dos pilares da “teoria” da evolução? Aliais, não um pilar, mas um dos seus motores de ação, pois segundo defendem os evolucionistas, a luta (pela sobrevivência) provoca a seleção natural e a perpetuação do mais apto, induzindo as espécies a “evoluírem” para se adaptar as condições que a natureza impõe. Então, se a “evolução” é uma “Lei da Natureza”, pois é isso que os evolucionistas dizem, ela não é válida em todo Universo? Ou só seria aqui? Temos ai uma grande contradição. Aqui na Terra os seres vivos querem continuar a sua jornada, o que inclui os homens. As guerras, as batalhas, as disputas etc não é fruto de um desejo de aniquilamento inato, mas de interesses antagônicos e políticas que visam justamente a sobrevivência, ainda que do mais forte. É inegável que todos nós queremos é permanecer vivos. Pensar que todas as civilizações industriais e tecnológicas progridam para depois se aniquilar [necessariamente] devido a uma inclinação natural para isso beira ao absurdo. Outra hipótese é de que eles (Ets) existem, mas são tão avançados que não se importam conosco. Bem, pelo que sabemos uma civilização que progride indefinidamente necessita de muitos recursos, tantos que o seu mundo nativo não poderia dispor e, por isso mesmo seriam levados a colonização ou busca de novos materiais em outros mundos, já que podem fazer e são impelidos por essa necessidade. Nós mesmos, se levarmos em conta a nossa tecnologia atual, já consumimos muitos dos recursos da Terra e, como a necessidade é mãe da vontade, não tardará para irmos buscar em lugares mais difíceis o que precisamos, e isto inclui a Lua e Marte, candidatos imediatos para começarmos. Sendo assim, mesmo uma civilização extremamente avançada deixaria seus rastros por ai, e antes que os fautores da verdade aleguem que eles esconderiam seus vestígios, ora, há de se questionar: Se não se importam conosco, por nossa mediocridade, por que se preocupariam em esconder suas pegadas para não descobrirmos que eles existem? Eu vejo as formigas com indiferença e não me importa que elas saibam da minha existência, muito pelo contrário. Se eles nos enxergam como formigas (já li isso em algum lugar que não me ocorre) por que agiriam diferente? Para essas e demais respostas ao Paradoxo de Fermi, devemos aplicar a também famosa “Navalha de Ockham”, outra brilhante ferramenta de pensamento crítico. A Navalha de Ockham propõem, de forma clara, que ao nos depararmos com duas ou mais explicações para um fenômeno qualquer, a mais simples deve ser a verdadeira. Isto é a aplicação do “princípio da economia” por que a Natureza é regida pela simplicidade. Vale a lei do menor esforço, o fazer mais com menos. A natureza utiliza apenas o necessário, nada de desperdícios. Logo, ao analisarmos as muitas “soluções” propostas ao Paradoxo de Fermi, não resta dúvida de que a mais simples é a que nos assegura não existir vida inteligente lá fora além de nós. Se houver [vida] quando muito é animal e mesmo esta não deve passar de seres muito simples, como formas bacterianas, unicelulares, a maneira das que sobrevivem em locais extremos aqui mesmo na Terra desde os primórdios do Mundo. Vida como nós, certamente não há. O Paradoxo de Fermi continua hoje implacável. IV COMO DEVE AGIR O CRISTÃO DIANTE DA TEMÁTICA ALIENÍGENA Após as breves explanações, passamos a analisar como nós cristãos devemos nos posicionar diante das abordagens midiáticas, das declarações de autoridades e de pessoas ligadas aos “Ets”. Enfaticamente, não deve o cristão crer na vida extraterrestre. Deve sim e com toda fé depositar sua confiança apenas e corretamente em Deus e em Seu Cristo, Nosso Senhor. Embora a vida fora da Terra seja possível, Deus jamais revelou, nem pelo menor indício, a sua existência. Além do mais, essa realidade traria uma série de considerações teológicas que, por isso mesmo, se opõem a idéia. E a ciência confirma com suas recentes descobertas e avanços o quanto o universo é perigoso e inabitável, apesar da sua imensidão. As condições físicas dos mundos, sua constituição, posição, temperatura etc os tornam lugares insalubres e estéreis a qualquer forma de vida, mesmo a mais resistente. Vimos que o argumento da imensidão do espaço como pressuposto para haver vida não é valido por si mesmo, mas antes um testemunho da sua não existência. Analisamos que a essa idéia de vida abundante e a ausência de qualquer contato faz prova contrária a existência de vida lá fora. Nesse ponto, poderíamos ainda deduzir como argumentação que, se de fato a vida existisse, Deus certamente não teria a intenção de que civilizações diferentes interagissem entre si, haja vista as imensidões espaciais e as dificuldades grandiosas de se vagar pelo cosmos. Sabemos que Deus nada faz em vão. Sendo assim, se criou um Universo tão vasto e árduo e pôs vida em muitos mundos afastados, certamente não quer que nós os encontremos e eles a nós. Ao lançar insuperáveis barreiras entre os possíveis muitos planetas habitados, Deus pretenderia o anonimato de cada um deles em relação ao seu próximo. Porém, repetimos, tudo isso é apenas uma dedução, para mostrar que NÃO HÁ VIDA LÁ FORA, e mesmo que existisse, jamais chegaríamos a saber, muito menos seríamos descobertos. O Testemunho das Sagradas Escrituras é claro ao afirmar que a vida só existe aqui e só os homens foram feitos a <imagem e semelhança> de Deus. Só aos homens foi dado Jesus, para a remissão dos nossos pecados e do mundo (nosso) inteiro. Se houvesse vida fora da Terra ela seria também obra de Deus e, sabendo Deus de um futuro encontro, nos teria advertido, porém, não fez. Não deve também o leitor se alvoroçar com manchetes do tipo “Igreja admite vida extraterrestre” vinculada em muitos meios de informação após as declarações infelizes do Padre Funes que em uma entrevista intitulada “O extraterrestre é meu irmão” (dele, isso mesmo, pois meu não é!) considerou a existência de vida inteligente e outras bobagens. O padre Funes teve os seus minutos de fama, pois é o diretor do observatório astronômico do Vaticano, contudo, Gabriel Funes é o que é, apenas um padre não muito ortodoxo na sua fé... A julgar por declarações como essa. Quando ele fala que os ETs são seus irmãos e muitos outros absurdos, ELE FALA POR SÍ MESMO, NUNCA PELA IGREJA. Um padre não fala pela Igreja, nem um bispo, nem muitos bispos, nem mesmo um cardeal. Só o Papa pode falar pela Igreja e em seu nome. E nunca vimos o Papa Bento, nem qualquer dos seus predecessores desde São Pedro até agora se preocupar com Ets... Portanto, orar e vigiar sempre são o melhor e mais seguro caminho. Quanto aos ETs, que são os demônios disfarçados, não devemos lhes dar qualquer crédito. O Prosélito Eduardo Esmerion Texto de livre publicação e divulgação. Por favor apenas divulgar a fonte. “Ave Crux, Spes Unica!”