arterite de takayasu - Medicina - Universidade Católica de Pelotas
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arterite de takayasu - Medicina - Universidade Católica de Pelotas
ARTERITE DE TAKAYASU: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA THEOBALD, A.L.¹ ; PICCOLI, B.A.F.1; SOUZA, C.F.1; MARQUES, M.O.2 ; MARQUES, R.T.3 1. Acadêmico do curso de Medicina da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) 2. Acadêmica do curso de Medicina da Universidade Católica de Pelotas (UCPEL). 3. Professor Adjunto da Faculdade de Medicina de Pelotas (UFPEL) Médico Especialista em Clínica Médica. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS Resumo Justificativa e objetivos A Arterite de Takayasu (AT) é uma vasculite de grandes vasos, auto-imune, inflamatória crônica, que acomete mais mulheres entre 10 e 40 anos, de prevalência 4:1 e incidindo mais em povos asiáticos. Afeta predominantemente a artéria aorta e seus principais ramos. Ocorre fibrose da camada média arterial e hiperplasia da íntima que estenosam a luz do vaso e enfraquecem sua parede. O objetivo deste estudo foi rever a literatura existente sobre a Arterite de Takayasu e sua apresentação clínica. Conteúdo Na maioria dos casos, no início da doença o paciente é assintomático com alterações em pulsos periféricos no exame físico, eventualmente pode ter como primeira manifestação o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) ou Acidente Vascular Encefálico (AVE). Apresenta como manifestações clínicas mais freqüentes a claudicação de membros; carotidínia; cefaléia; hipertensão arterial sistêmica, devido estenose de artérias renais; insuficiência aórtica e aneurismas. O diagnóstico é baseado no quadro clínico sugestivo de comprometimento de grandes artérias em combinação com marcadores laboratoriais inflamatórios e demonstração angiográfica de lesões estenóticas. O tratamento da AT tem por base o uso de glicocorticóides. Aproximadamente 50% dos pacientes são resistentes a essa terapia e, necessitam da inclusão de um modulador como o Metotrexato. A revascularização percutânea por angioplastia ou cirurgia de Bypass podem ser consideradas nas estenoses. Conclusão A AT é uma doença rara, mas com complicações graves como IAM e AVE em pacientes jovens, portanto é indispensável conhecermos seu quadro clínico para incluí-la no diagnóstico diferencial desses pacientes. Bibliografia 1. BARROS Myrthes. Barros Ruy. Vasculites: classificação, patogênese e tratamento. Rev. bras. alerg. imunopatol. 1998; 21(4):128-138. 2. WEYAND Cornelia. Goronzy Jorg. Medium-and Large-Vessel Vasculitis. N Engl J Med 2003; 349:160-169. 3. GOLDMAN Lee. Cecil medicine. 23rd ed. Elsevier ,2009; 291:2358-2368. 4. AREND WP, Michel BA, Bloch DA, et al. The American College of Rheumatology 1990 criteria for the classification of Takayasu arteritis. Arthritis Rheum 1990; 33:1129. 5. LUPI-HERRERA E, Sánchez-Torres G, Marcushamer J, et al. Takayasu's arteritis. Clinical study of 107 cases. Am Heart J 1977; 93:94. 6. BJORNSSON J. Histopathology of primary vasculitic disorders. In: Hoffman GS, Weyand CM, eds. Inflammatory diseases of blood vessels. 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