Farmabase – A consolidação da marca
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Farmabase – A consolidação da marca
ANDRESSA VILELA GOMES ANDREY CÁSSIO NICIOLI SILVA LUANA RAQUEL LOURENÇON PRISCILLA FIDALGO MORAIS PEREIRA THOMAZ MOREIRA ALMEIDA DE MORAES FARMABASE: A CONSOLIDAÇÃO DA MARCA – UM PROJETO DE COMUNICAÇÃO CAMPINAS 2008 ANDRESSA VILELA GOMES ANDREY CÁSSIO NICIOLI SILVA LUANA RAQUEL LOURENÇON PRISCILLA FIDALGO MORAIS PEREIRA THOMAZ MOREIRA ALMEIDA DE MORAES FARMABASE: A CONSOLIDAÇÃO DA MARCA – UM PROJETO DE COMUNICAÇÃO Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como exigência para obtenção do título de bacharel da faculdade de Jornalismo do Centro de Linguagem e Comunicação da Pontifícia Universidade Católica de Campinas, sob a orientação Prof. Me. Reginaldo Moreira. CAMPINAS 2008 Aos nossos pais, pelo apoio incondicional. Agradecemos - a Deus; - às nossas famílias, em especial, aos nossos pais; - ao nosso orientador Reginaldo Moreira, pelo incentivo, paciência, risadas e na forma como conduziu esse importante projeto para nossas vidas; - à Farmabase, pela acolhida e receptividade para que esse projeto se tornasse realidade; - aos nossos amigos; - aos mestres, que além da formação intelectual, contribuíram para nossa formação humana; - aos profissionais que passaram por nossas vidas ao longo destes quatro anos e que muito contribuíram para nossa preparação na carreira jornalística; “E porque noticiar se tornou a mais eficaz forma de agir no mundo e com ele interagir, as relações com a imprensa passaram a constituir preocupação prioritária na estratégia das instituições, tanto as empresariais quanto as governamentais, para as interações com a sociedade – à qual se ligam, hoje, mais por teias comunicativas do que por atividades ou ações de materialidade objetiva”. Manuel Carlos Chaparro SUMÁRIO 1- Introdução ao projeto 2- Farmabase: A consolidação da marca – um projeto de comunicação 2.1 Processo jornalístico: Modalidade e história da Assessoria de Imprensa 2.2 Jornalismo Empresarial 2.3 Comunicação Integrada 2.4 Comunicação Interna 3- Objetivos do Trabalho de Conclusão de Curso 3.1 Gerais 3.2 Específicos 4- Escolha do título 4.1 Escolha do cliente 5- Público-alvo 5.1 Cliente Farmabase 5.1.1 Principais Produtos fabricados pela Farmabase 5.1.2 Principais clientes da Farmabase 5.1.3 Local de Atuação 5.2 Público interno 5.3 Mídia 5.4 Mídia Especializada 6- Projeto de comunicação 6.1 Análise do cenário 6.1.1 Análise do mercado 6.1.2 Análise e perfil da concorrência: 6.2 Diagnóstico da Situação de Comunicação da Farmabase 6.2.1 Matriz Ambiental 6.2.2 Pontos fortes 6.2.3 Pontos de melhoria 6.2.4 Oportunidades 6.2.5 Ameaças 6.3 Objetivos da comunicação 6.3.1 Problemas a serem resolvidos 6.3.2 Necessidade do cliente 6.4 Estratégias e ações 6.4.1 Público interno 6.4.2 Público externo 6.5 Estimativas de custos e cronograma 6.6 Projeto gráfico editorial de uma publicação 7- Memorial 7.1 Andrey Cássio Nicioli Silva 7.2 Andressa Vilela Gomes 7.3 Luana Raquel Lourençon 7.4 Priscilla Fidalgo Morais Pereira 7.5 Thomaz Moreira Almeida de Moraes 8- Considerações finais 9- Referências Bibliográficas 1 Introdução ao projeto A globalização impõe a modernização tecnológica e cultural constantemente. Neste processo, se destacar e ser reconhecido tornou-se o grande objetivo e a maior batalha, seja enquanto pessoa ou enquanto instituição. Dentro deste contexto, é imprescindível um contato objetivo, claro e eficaz com o outro, visto que se vive em um mundo em que tudo diz respeito a todos. Vive-se em um mundo interligado. Como se sobressair, então, dentro dessa sociedade marcada pela competição e pela heterogeneidade? Um dos meios se dá pelo ato de comunicar-se, mas desde que de forma planejada, estruturada e refletida. Quem não se comunica, seja na forma interpessoal ou grupal, corre o risco de cair no anonimato e, assim, deixar de fazer parte do grupo social. Buscar alternativas de comunicação estratégica de acordo com a realidade da empresa é imprescindível àquelas que buscam se posicionar no mercado. Cuidar da imagem da organização perante a mídia e o mercado é um diferencial que agrega valor e dá maior credibilidade à instituição, assim como defende o catedrático de comunicação empresarial norte-americano Paul Argenti. “As equipes de comunicação empresarial desempenham um papel fundamental na definição da missão da empresa (...) e na comunicação dessa missão a públicos internos e externos. Considerando o dinâmico ambiente atual dos negócios, uma missão corporativa bem definida não só manterá os funcionários alinhados com o que a empresa está empenhada em ser, mas também pode servir como fonte de estabilidade para os consumidores, preocupados com as constantes mudanças à sua volta.” (ARGENTI, 2006, p.15) O plano desenvolvido é baseado nos princípios de jornalismo empresarial e comunicação estratégica. Para isso, foi desenvolvido um planejamento de comunicação para um cliente, contemplando o posicionamento na mídia, tendo como foco principal assessoria de imprensa. A escolha de como uma mensagem será apresentada passa por um processo de avaliação técnica, objetivando o fortalecimento da marca. A estratégia é um conjunto de ações escolhidas a partir de informações selecionadas, sistematizadas, analisadas para alcançar determinado resultado dentro de um tempo estabelecido, levando em conta perdas e ganhos. Nesse processo de comunicação estratégica, o líder de uma empresa tem que estar preparado para falar com os mais variados públicos. Por isso, tem que ter capacidade de estimular o outro por meio de uma combinação de atitude, gestos, tom da voz e conteúdo da fala, para que a marca de sua empresa seja valorizada e respeitada. “Uma empresa ou um produto, pertença ele á categoria de bens de consumo ou a de bens duráveis, possui uma identidade e uma imagem. Ao se comunicar com os consumidores, uma empresa está levando a mensagem de seu nome. E quando adquire um produto, na verdade, o consumidor está adquirindo o conceito globalizante de identidade e imagem.” (TORQUATO, 2002, p. 97) O desenvolvimento do projeto foi elaborado a partir do que se espera de um profissional de jornalismo, isto é, que seja capaz de utilizar os mais diversos artifícios e ferramentas da comunicação para obter os resultados exigidos pelo cliente. O foco do grupo se dá na área jornalística, o que condiz com o curso que está sendo concluído pelos formandos. “O posicionamento acertado da imagem de produtos e serviços colabora para que estes tenham maior aceitação entre os consumidores a que se destinam. Ao vender mais e mostrar resultados financeiros eficientes, a organização terá acionistas satisfeitos com a gestão. Novos investimentos serão feitos, levando ao crescimento da instituição.” (MAFEI, 2008, p.46). Trabalhando no contexto globalizado em que se está inserido, se percebe a necessidade da estruturação de uma assessoria de imprensa ou de uma assessoria de comunicação integrada dentro das empresas. Elas se tornaram, em poucos anos, uma das maiores fontes de informação para as redações. “Muitas informações de interesse público poderiam não vir a tona se não fossem os assessores, pois os jornalistas de redação não têm tempo para investigar e descobrir determinados assuntos”. (MAFEI, 2008, p.22). A empresa ou instituição que trabalha com uma assessoria de imprensa tem grandes benefícios, pois agrega qualidade em sua divulgação, seriedade, criatividade e está presente em lugares antes inatingíveis. O assessor de imprensa precisa ser dinâmico, ágil e criativo, pois terá como principal objetivo ser o “porta-voz” do assessorado no mercado, principalmente perante a mídia que é formadora de opinião. Para isso, precisa ter uma boa postura profissional, entender o mercado, as linhas de trabalho e ter ética no desempenho do mesmo. “As atividades da assessoria de imprensa não devem ser realizadas com base no improviso, e sim ter como norma a organização e a constante avaliação dos resultados. O planejamento assume, desta forma, uma importância fundamental, evitando que até mesmo as situações mais inesperadas peguem o assessor desprevenido.” (KOPPLIN; FERRARETO, 2001, p. 32) Um trabalho bem feito, tanto com a comunidade interna quanto externa, reforça ainda mais a força da marca no mercado. Uma assessoria de imprensa, muito mais que fazer propaganda (função está, exercida pelos publicitários), quer transmitir algumas mensagens, como a de uma empresa inovadora, transparente, moderna e socialmente responsável, as quais ajudam a posicionar a marca. Para o desenvolvimento do projeto, teremos como cliente a Farmabase Saúde Animal Ltda., que desde 1994 atua na área de saúde animal. Com o objetivo de participar da cadeia de alimentos saudáveis, seu foco é a produção de medicamentos direcionados para a avicultura e suinocultura e, agora, também, aos mercados de animais de companhia e bovinocultura. Sempre respeitando seus clientes, a Farmabase trabalha com uma equipe composta por médicos veterinários especialistas na produção e sanidade animal, oferecendo soluções rápidas, seguras e econômicas às empresas produtoras. Visando o fortalecimento da marca perante o mercado, o projeto de comunicação sabe que além da empresa, também são públicos-alvo os clientes, os clientes potenciais, os fornecedores, as empresas do setor, a imprensa em geral, o Governo, entre outros. O grupo moldou, junto à direção da Farmabase, as ações ideais para fortalecer a marca da empresa no mercado e, para isso, formulou ações, ferramentas e estratégias para reapresentar a Farmabase ao mercado. Analisou-se sua história e assim foi possível expor sua missão e seus valores, trazendo boas influências ao dia-a-dia dos funcionários da empresa, aos representantes, aos clientes, aos parceiros e aos públicos ainda não explorados que entornam o cenário do cliente. A partir do item seis deste trabalho, é apresentado o projeto de comunicação desenvolvido baseado nas necessidades e estratégias da Farmabase. Contendo passo a passo todas as ações de comunicação que se espera realizar no decorrer de um cronograma, mínimo em assessoria de imprensa, de um ano. Por isso, a bibliografia referenciada é exibida apenas até o item cinco, tópico em que é finalizado o embasamento teórico do Trabalho de Conclusão de Curso. 2- Farmabase: A consolidação da marca – um projeto de comunicação A escolha de um projeto em assessoria de comunicação para a realização do trabalho de conclusão de curso foi em função da afinidade que os integrantes do grupo têm com essa área do jornalismo. Os cinco integrantes trabalham ou já trabalharam na área, e pretendem, com esse projeto, encaminharem suas vidas profissionais. Desde o início, foi intencionado o desejo de fazer um produto diferenciado, que pudesse “abrir as portas” no mercado de trabalho. Por isso, a idéia de se trabalhar estratégias de comunicação, com foco na assessoria de imprensa, para buscar a consolidação da marca e melhorar a imagem da empresa perante seus públicos interno e externo. Baseado nos pilares que regem a Universidade: Ensino, Pesquisa e Extensão, o projeto abrange as três vertentes, o primeiro adquirido ao longo dos quatro anos do curso, o segundo no desenvolvimento profundo da pesquisa para a produção do presente projeto e o terceiro o objetivo do nosso projeto: o mercado de trabalho. Vale lembrar que o espírito empreendedor está presente no currículo acadêmico desde o primeiro ano da faculdade, com a disciplina de Planejamento da Comunicação Jornalística, em que foi passada uma primeira visão de outras áreas de atuação do jornalismo, fora das grandes redações. Por essa afinidade com a área e também por um convívio maior com profissionais que já atuam em assessorias, o grupo foi amadurecendo e percebendo a necessidade que as empresas têm em se comunicar, seja com a população interna ou externa, devido à alta competitividade encontrada no mercado. Concordando com o pensamento de Gaudêncio Torquato do Rego, o grupo acredita que não teria lugar melhor para que essas empresas pudessem fluir suas informações a não ser por uma assessoria de imprensa. “Um dos fenômenos mais característicos das modernas sociedades industriais é o crescente uso das funções de comunicação para sobrevivência, desenvolvimento e prosperidade das organizações. Repartidas e esboçadas de acordo com os diversos modelos organizacionais e assumindo importância cada vez maior, as funções comunicativas engajam-se definitivamente nos desenhos de estruturas pequenas, médias e grandes empresas.” (REGO, 1984, pág. 11) 2.1 Processo jornalístico: Modalidade e história da assessoria de imprensa É consenso entre os estudiosos que o jornalismo empresarial surge nos Estados Unidos e na Europa, durante um período em que a sociedade passa por grandes transformações culturais e um progresso econômico, denominado de revolução industrial. Com o crescimento das empresas, a relação entre funcionários e patrões também teve sua rotina alterada, passando a valer a impessoalidade e não mais uma relação pessoal, isto é, a divisão do trabalho tornou-se complexa, devido à crescente especialização de fábricas e equipamentos. “A automatização e o crescimento das indústrias determinaram uma ruptura de relações entre empregados e empregadores. Em conseqüência, os contatos pessoais, familiares e paternalistas que até então prevaleciam nas atividades industriais cederam seu passo para relações contratuais, impessoais e, até certo ponto, indiferentes.” (REGO, 1984, pág. 17) Esse novo conceito empresarial além de modificar nas relações trabalhistas, também alterou as estruturas das fábricas. Novos setores ou estruturas foram criados para que o trabalho fosse facilitado, ou seja, houve uma segmentação no processo industrial. Assim sendo, os trabalhadores passam a ter dificuldade em entender a sua participação no resultado final da empresa. O autor Gaudêncio Torquato do Rego também cita que uma outra dificuldade imposta por essa mudança é a adaptação do trabalhador que sai da zona rural e vem para a cidade. Sabendo das dificuldades, soluções passam a ser criadas na tentativa de resolver esse problema de comunicação. “Algumas pessoas começam a imaginar que uma das maneiras de solucionar essas contradições internas surgidas no meio empresarial seria a publicação de jornais ou revistas para os funcionários, com o objetivo de familiarizá-los com o ambiente e a própria política da organização e de diminuir as distâncias físicas entre a administração central e a base operária.” (REGO, 1884, pág 18) Portanto, de acordo com as premissas, o surgimento da comunicação organizacional no Brasil é decorrência do processo de desenvolvimento econômico, social e político vivido. Em “Políticas de Comunicação Corporativa. Laboratório Integrado de Marketing e Cultura da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo” pode-se constatar que: “As mudanças provocadas pelo processo de industrialização obrigaram as empresas a criarem novas formas de comunicação com o público interno, por meio de publicações dirigidas especialmente aos empregados, e como público externo, por meio de publicações centradas na divulgação dos produtos, para fazer frente à concorrência e a um novo processo de comercialização.” (ECA/USP, pág. 12) Se com o advento da revolução industrial as relações internas foram alteradas, as externas também sofreram fortes mudanças. A competitividade, graças às facilidades na produção, ganhou ainda mais destaque. Resultado? As empresas têm que criar mecanismos para que seus produtos ganhem destaque no mercado. A solução encontrada, em um primeiro momento, foi a mesma para resolver o problema de comunicação interna. O jornal entregue ao funcionário passa a ser distribuído, também, ao público externo, respeitando as reformulações na linguagem e também no formato do veículo. A evolução da imprensa sindicalista, no início do último século, torna-se uma grande aliada para o desenvolvimento do jornalismo empresarial. Como? Torquato explica que com os ataques dos sindicatos, as empresas se vêem obrigadas a desenvolver um material de mais qualidade e com outra visão do apresentado pelos sindicalistas. “O fortalecimento dos movimentos sindicais nos Estados Unidos e na Europa provocou a expansão da imprensa trabalhista. Por seu intermédio, os líderes sindicais descobriram um bom modo de disseminar seus argumentos junto ao operariado. O empresariado sentiu, então, a necessidade de apresentar uma outra versão para os acontecimentos interpretados pela imprensa trabalhista e, com este objetivo, passou a reforçar o campo das publicações empresariais.” (REGO, 1984, pág 19) Durante a I e II Guerras Mundiais, o jornalismo empresarial, que vinha em amplo crescimento tem uma parada brusca. Porém, no campo governamental e político ele não parou de crescer. Os governos dos países envolvidos nos conflitos criaram órgãos de divulgação de informações. Apesar de todos os benefícios que o surgimento do jornalismo empresarial trouxe aos empresários norte-americanos e europeus, os brasileiros só vieram a conhecer essa nova modalidade de jornalismo muito tempo depois. Isso ocorre porque o processo de industrialização no país chega atrasado. “Isso se deve, em grande parte, ao retardamento sofrido pelo Brasil em seu processo de industrialização, quando comparado com os Estados Unidos e a maioria dos países europeus. Nossa ‘revolução industrial’ praticamente só teve início em 1930, quando a revolução política ocorrida naquele ano começou a dar prioridade ao setor industrial, ao contrário do que havia ocorrido até então.” (REGO, 1984, pág 26) Hoje, o jornalismo empresarial se destaca e surge como uma das grandes áreas de atuação do jornalista. Essa área, contudo, exige do profissional não apenas conhecimentos e habilidades nas práticas profissionais, mas também uma visão abrangente do mercado e do universo dos negócios. Mais do que um simples executor de tarefas (bom redator de releases, bom relacionamento com a mídia, excelente editor de house organ), o profissional de comunicação empresarial deve ser um executivo, um gestor, capaz de planejar, estrategicamente, o esforço de comunicação da empresa ou entidade. 2.2 Jornalismo Empresarial A informação, seja ela de interesse público ou privado, passa pelas mãos da mídia. Considerada um bem social, ou seja, a que todos os cidadãos têm direito, tornouse um dos mais valiosos bens da sociedade, capaz de excluir os que não a detêm e aglutinar os de interesse comum, assim como afirma Frank Corrado. “As organizações têm três platéias principais – os empregados, os clientes e a sociedade. Hoje, estender-se para fora dos muros da organização para comunicar-se com platéias externas que formam a sociedade é mais importante do que nunca.” (CORRADO, 1994, p.132) A instituição que deixa de comunicar suas posições ou não reage às questões na mídia, corre o risco de obter conseqüências negativas perante acionistas, investidores, comunidade, autoridades, ou mesmo, entre os próprios funcionários. A responsável pela construção dessa imagem, ou identidade, é a comunicação, seja com as ações dirigidas ao público interno, seja com a divulgação para a opinião pública. O relacionamento com a mídia garante o fluxo de informação necessário para a divulgação de produtos e serviços e para a manutenção e ampliação da imagem da empresa junto aos seus mercados e à opinião pública. “Hoje, dada a complexidade das relações entre as empresas, consumidores, fornecedores e funcionários, se faz necessária uma comunicação mais concreta e organizada. Nesse contexto, a assessoria de imprensa é apenas um dos instrumentos da imagem corporativa, que visa integrar toda a comunicação e levar informações apropriadas aos diversos públicos com que a empresa se relaciona.” (CASSIANO e SMANIOTTO, 2002, pág 18) O presente projeto aborda justamente as duas frentes exploradas pelo jornalismo empresarial: a dirigida ao público interno e a dirigida ao público externo. De acordo com os jornalistas Ricardo Viveiros e Marco Antonio Eid, “a assessoria de imprensa constitui-se no principal canal entre os sistemas sociais (político, econômico, religioso, esportivo, empresarial, associativo etc) e os veículos de comunicação”. Com isso, Viveiros e Eid reforçam que a assessoria de imprensa: “Não pode prescindir da credibilidade, valor fundamental ao cumprimento de seu papel na sociedade contemporânea. Ao comprometer a credibilidade, as assessorias perdem a legitimidade como interlocutores de uma empresa ou organização.” (VIVEIROS; EID, 2007, p. 27) O relacionamento com a imprensa especializada e de massa é muito importante para a consolidação da marca Farmabase junto aos seus principais públicos de interesse. O fato de ser uma prática já adotada por grandes, médias e pequenas empresas, somado ao grande alcance e influência que os veículos de comunicação carregam são fatores que contribuem para confirmar a escolha da modalidade como tema deste projeto. “Pode-se afirmar que o negócio chamado ‘assessoria de imprensa’ está mais vivo do que nunca, pois atende a um dos mais amplos e crescentes mercados deste início de milênio. Trata-se da informação, que introduz o ser humano no contexto do seu tempo, oferecendo-lhe instrumentos, cultura e conhecimentos indispensáveis para interagir no ambiente profissional e social e, sobretudo, outorga-lhe cidadania”. (VIVEIROS; EID, 2007, p. 44) Tem-se consciência que buscar alternativas de comunicação estratégica de acordo com a realidade do cliente é imprescindível às empresas que buscam se posicionar no mercado. O jornalista (ou jornalismo) empresarial deixou de exercer uma função meramente funcional, ou seja, que passa o dia elaborando releases, redigindo house organs ou organizando clipping. Com as novas exigências, o profissional passa a analisar o microambiente em que trabalha e gera oportunidades de diálogo com seus mais diversos públicos. Para que todo esse esforço de comunicação seja atingido, um projeto de comunicação deve ocorrer de maneira integrada, concentrando e buscando a sinergia entre as atividades com o propósito de tornar a mensagem a ser transmitida, única e livre de ruídos. “A imagem empresarial pode ser desenvolvida e protegida através de um sistema de comunicação integrada. Independentemente do tamanho da empresa e da natureza de sua atividade, esse sistema tem sempre os mesmos componentes e requerimentos variando apenas no nível necessário de sofisticação”. (NEVES, 2000, p.25) 2.3 Comunicação Integrada A Comunicação Integrada, muito mais do que um diálogo produtivo, é um planejamento conjunto entre os outros setores da empresa. É uma união de esforços articulada que visa agregar ou consolidar valor à sua marca. No livro “Comunicação Empresarial Integrada”, o consultor de empresas Roberto de Castro Neves, descreve a importância de se trabalhar o mix de comunicação, de maneira integrada. Para ele, “imagem é fator de vantagem competitiva” e pode ser construída com um sólido planejamento de comunicação que contemple ações de relações públicas, publicidade e propaganda e assessoria de imprensa (jornalismo). “Está mais do que provado que a segmentação do esforço de comunicação numa empresa significa perda de energia, má utilização de recursos, distração gerencial, quase sempre trabalho perdido, quando não resulta em danos para a própria imagem”. (NEVES, 2000, p. 30) A pensadora Margarida Kunsch também acredita que a compreensão da Comunicação Integrada parte de noções de interdisciplinaridade, do trabalho conjugado entre os membros do setor de comunicação e da interação das atividades afins. “O importante, para uma organização social, é a integração de suas atividades de comunicação, em função do fortalecimento de seu conceito institucional, mercadológico e corporativo junto a todos os seus públicos". (KUNSCH, 1986, p. 112) Kunsch, ainda nesta linha de raciocínio, afirma que o trabalho em conjunto visa, tão somente, levar uma boa informação, a seus mais diversos públicos. “É possível encarar de várias maneiras a comunicação integrada, que em síntese, constitui uma somatória dos serviços de comunicação feitos, sinergicamente, por uma ou várias organizações e tendo em vista sobretudo os públicos a serem atingidos e a consecução dos objetivos propostos [...] a real eficácia da comunicação é o objetivo último de um trabalho integrado [...] isto só é possível mediante uma ação conjugada de todas as áreas que produzem, emitem e vinculam mensagens para os mais diferentes públicos”. (KUNSCH, 1986, p. 113). Atuando dessa maneira, uniforme, sólida e convergente, é que se acredita poder lidar - com maior propriedade - com um dos maiores atributos de uma empresa: sua imagem. “A imagem empresarial pode ser desenvolvida e protegida através de um sistema de comunicação integrada. Independentemente do tamanho da empresa e da natureza de sua atividade, esse sistema tem sempre os mesmos componentes e requerimentos variando apenas no nível necessário de sofisticação”. (NEVES, 2000, p. 25) A comunicação integrada possibilita a construção e transmissão de uma mensagem organizacional unificada por meio de seus mais diversos instrumentos de comunicação, respeitando a singularidade de cada veículo. Isto é, evita-se que haja a duplicidade de esforços e a dispersão de recursos financeiros e humanos. Enfim, uniformiza valores e conceitos. 2.4 Comunicação Interna Como parte da demanda apresentada pelo cliente, foi observada a necessidade de se destacar uma parte do planejamento às atividades de comunicação interna, que têm como objetivo não apenas deixar o funcionário a par das informações pertinentes à sua área e à empresa como um todo, mas também motivá-lo a desenvolver suas atividades e fazer com que ele sinta orgulho por trabalhar na empresa. Além disso, esse esforço visa a melhorar o clima organizacional, tornando o ambiente de trabalho mais transparente e harmonioso. “As mídias voltadas ao público interno têm a missão de estabelecer a chamada ‘cultura organizacional’ – metas, objetivos e modelos operacionais – de modo coeso e sinérgico entre todos os membros de uma empresa, entidade, instituto, fundação, governo etc”. (VIVEIROS; EID, 2007, p. 21). Ao circular por todos os níveis da pirâmide hierárquica da organização, a informação se torna aliada no combate aos boatos, fofocas e, conseqüentemente, ajuda a minimizar os impactos da ‘rádio peão’, método não oficial de divulgação de notícias (boca a boca). Esse posicionamento também é vital na consolidação da marca e resgate da imagem junto ao público externo. “A empresa não existe sozinha, mas através da sua relação com o mercado e com os seus funcionários, que lhe dão identidade. Essa identidade, esse sentido, acontecem na relação de comunicação, primordialmente, através da linguagem”. (BRUM, 1998, p.) Todo funcionário deve se sentir parte da empresa. Ele, muito mais que um mero operador, deve se considerar e ser considerado como uma peça importante no fortalecimento da marca. A comunicação interna, portanto, vem ao encontro dessa necessidade: fazer com que o funcionário conheça o ambiente em que trabalha. O sucesso da empresa também depende da felicidade do trabalhador. “A felicidade da empresa é a felicidade do mercado, que está ligada a sua capacidade competitiva, que está ligada, por sua vez, à felicidade dos empregados, e todos juntos formam a imagem da empresa. O principal objetivo da comunicação interna é a manutenção dessa envolvente cadeia de felicidade”. (DUARTE, 2003, p. 195) A comunicação interna é o esforço para que se possibilite o relacionamento, de forma transparente e com agilidade, da direção com o público interno e somente entre o público interno. Contudo, essa comunicação não deve acontecer apenas no formato descendente (de cima pra baixo), mas também ascendente. A possibilidade do funcionário também demonstrar sua opinião é que faz com que haja a comunicação, o diálogo. A partir disso, são iniciadas as estratégias de comunicação visando ao objetivo de fazer com que os funcionários se sintam fundamentais na empresa em que trabalham, tenham orgulho de ser colaborador no processo, melhorando, assim, o clima organizacional. “(...) a comunicação interna eficaz deve reforçar as crenças dos funcionários de que eles são ativos importantes para a empresa. Isso só pode acontecer se a gerência acreditar que é verdade e se os esforços de comunicação forem gerenciados por profissionais”. (ARGENTI, 2006, p. 173) Em conseqüência disto, satisfeitos, serão bons porta-vozes das mensagens da empresa. “As equipes de comunicação empresarial desempenham um papel fundamental na definição da missão da empresa (...) e na comunicação dessa missão a públicos internos e externos. Considerando o dinâmico ambiente atual dos negócios, uma missão corporativa bem definida não só manterá os funcionários alinhados com o que a empresa está empenhada em ser, mas também pode servir como fonte de estabilidade para os consumidores, preocupados com as constantes mudanças à sua volta”. (ARGENTI, 2006, p.15) O modo como se deve realizar essa comunicação há muitos anos foi feito por meio de comunicados oficiais da empresa, que já estão ultrapassados. “A comunicação interna do século XXI envolve mais do que memorandos, publicações e as respectivas transmissões; envolve desenvolver uma cultura corporativa e ter o potencial de motivar a mudança organizacional”. (ARGENTI, 2006, p.169) Assim, as estratégias tomadas para iniciar o projeto de comunicação tiveram a seguinte seqüência: determinação dos objetivos da comunicação e percepção da necessidade em ter uma comunicação da empresa com seus funcionários, clientes e o público externo. Foi definido quais os recursos que estavam disponíveis para alcançar tais objetivos, como enviar releases à imprensa, reformular o site da empresa, confeccionar boletins internos para os funcionários, representantes e vendedores, a estimativa dos custos e o cronograma para sua realização. Também foi diagnosticado como estava o grau de satisfação dos funcionários perante a organização por meio de uma “Pesquisa de Clima” aplicada aos colaboradores da Farmabase. 3- Objetivos do Trabalho de Conclusão de Curso 3.1 Gerais O objetivo do grupo neste Trabalho de Conclusão de Curso é formular um planejamento de comunicação adequado às necessidades do cliente – Farmabase. A partir dos estudos relacionados a todas as aplicabilidades da comunicação organizacional, o grupo selecionou e elaborou ações, apresentando sua implantação e também os resultados objetivados a partir do que está sendo apresentado. Para levantar as necessidades e também as expectativas do cliente, a gerência de marketing da Farmabase atendeu a todos os integrantes do grupo. Na primeira reunião, realizada em julho de 2008, conheceu-se um pouco sobre a empresa, sobre o segmento e sobre os trabalhos de comunicação apresentados, desde eventos até a maneira como os funcionários da organização se comunicam internamente. Assim, ficou claro como o trabalho deveria ser conduzido e quais seriam os principais objetivos. O objetivo primordial é atender às necessidades da Farmabase, nas ações referentes à comunicação. A partir das primeiras percepções, foi possível detectar o interesse do cliente em um trabalho de comunicação interna. Em 2008, a empresa atingiu um grande índice de crescimento em um curto espaço de tempo. No entanto, muitos dos funcionários permanecem na empresa e talvez ainda não tenham percebido a mudança, isto é, o crescimento da Farmabase. Hoje, os três galpões localizados em Jaguariúna contam com 111 funcionários e, espalhados por todo o Brasil, a Farmabase conta também com 18 pessoas, entre distribuidores e representantes. Desta forma, o objetivo do grupo é primeiramente realizar um trabalho interno. É necessário que todos os integrantes da empresa estejam alinhados. Quando a marca Farmabase for pronunciada por cada um deles, é necessário que ela esteja sendo referida de uma mesma maneira, isto é, que tenha uma identidade uniforme. Além da comunicação interna, o relacionamento com a imprensa (local, nacional e especializada) – comunicação externa – é um dos trabalhos desenvolvidos pelo grupo. Analisou-se também a participação do cliente em eventos do segmento, pois além de existirem muitos, a Farmabase já costuma participar de feiras e realizações desta natureza. Outro objetivo é estreitar o relacionamento com o poder público e, aos poucos, elevar a marca da Farmabase perante seus públicos-alvo (interno e externo). Todos os objetivos podem ser traduzidos por fortalecimento e manutenção da marca Farmabase. A imagem é um dos grandes patrimônios de uma empresa. Em alguns casos, possui um valor superior até mesmo aos seus produtos. “A identidade corresponde à determinada lógica coerente de funcionamento fundada na ação coletiva das pessoas em uma empresa e que a distingue de outras. Essa lógica constitui-se e se afirma no tempo, dá à empresa certa continuidade, e permite que seus funcionários, seus parceiros, seus públicos específicos e a sociedade em geral identifiquem a empresa e, muitas vezes, identifiquem-se com ela”. (DUARTE, 2003, p. 191) Corroborando o pensamento apresentado, ainda se encontra no livro de Jorge Duarte a seguinte afirmação: “A responsável pela construção dessa imagem/ identidade é a comunicação, seja com as ações dirigidas ao público interno, seja com a divulgação para a opinião pública, seja com a construção de relações frutíferas com os públicos estratégicos de uma empresa”. (DUARTE, 2003, p. 193) 3.2 Específicos O projeto tem como objetivo específico ações de comunicação, a partir das necessidades e expectativas do cliente – Farmabase – priorizando a produção de produtos de comunicação interna e, posteriormente, externa. Como primeira etapa, foi elaborada e aplicada uma pesquisa de clima entre os funcionários da empresa. Nesse momento se quer perceber qual a satisfação do público interno perante o andamento dos trabalhos na organização. Foi desenvolvido um jornal mural e um house organ específico para o público interno que tem como objetivo integrar as informações entre todos os integrantes da empresa, desde funcionários, representantes e distribuidores. A intenção do projeto é manter o hábito da empresa em participar de veículos do segmento, por meio de artigos técnicos. Além disso, se fazem necessárias algumas adaptações para o site já que, até então, não há conteúdo jornalístico. 4- Escolha do título A instituição escolhida para a realização do trabalho, a Farmabase, vem se consolidando como uma das principais empresas brasileiras no segmento, tornando-se, em 2008, a segunda empresa que mais se desenvolveu no setor. Apesar do maior crescimento ocorrer neste ano, desde o seu surgimento, em 1994, a Farmabase vem ganhando credibilidade e respeito junto aos seus clientes e consumidores. Se a conquista desses adjetivos é importante para uma empresa que pretende prosperar, a manutenção e a consolidação tornam-se imprescindíveis em um mercado competitivo. De acordo com Gaudêncio Torquato, “um dos maiores patrimônios da organização é constituído pelo seu nome, pela marca dos produtos e pela imagem que projetam”. Quando é citado “A consolidação de uma marca”, ressalta-se não somente que o nome Farmabase já é respeitado no mercado, mas também que vem se posicionando e tendo atitudes de uma empresa que cuida da sua identidade e está em expansão. A marca “Farmabase” aparece como a primeira palavra do título para estabelecer uma identificação entre o leitor e o planejamento. No momento que se tem contato com o título, o leitor deve assimilar a força da marca e imaginar que a Farmabase é uma organização que está profundamente comprometida com o seu cliente e com a sociedade em que está inserido. “Ao perceber o nome de uma empresa, a atenção seletiva da pessoa estabelece uma filtragem, aceitando, rejeitando, estabelecendo conceitos e comparações entre produtos, marcas e construindo imagens”. (REGO, 2004, p.99). 4.1 Escolha do cliente A empresa que trabalha com uma assessoria de imprensa possui um diferencial, pois agrega qualidade em sua divulgação, seriedade, criatividade e está presente em lugares antes inatingíveis. Tendo consciência da importância do trabalho de uma assessoria de imprensa e sabendo que a Farmabase (uma empresa que está em processo de expansão dos seus negócios) não trabalha nem possui responsáveis por uma, o grupo escolheu a empresa para aplicar seu Trabalho de Conclusão de Curso. Uma organização que tem por desejo consolidar-se no mercado tem que trabalhar com um planejamento de comunicação, pois é ele que vai estabelecer o fluxo de informações com seus mais variados públicos, construindo a imagem positiva. Um segundo ponto que influenciou na escolha da Farmabase foi o modo como o grupo foi acolhido, demonstrando interesse em aplicar e investir no planejamento desenvolvido. 5- Público-alvo 5.1 Cliente Farmabase Farmabase é uma empresa que produz medicamentos para aves e suínos, como antimicrobianos, velas antifúngicas, desinfetantes, larvicidas de moscas, anestésicos e vermífugos, tendo como foco os antibióticos, que contabilizam 60% de seu faturamento. É a segunda maior empresa do Brasil em seu segmento, considerando-se todos os tipos de animais. Levando em conta o mercado em grande expansão da agricultura (vide análise de mercado, no item 6.1.1), em especial o setor farmacêutico veterinário voltado para as culturas de aves e suínos, o grupo escolheu a empresa para ser o seu cliente no desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso. 5.1.1 Principais Produtos fabricados pela Farmabase A Farmabase produz pouco mais de 60 produtos na cadeia de sanidade animal, o que representa 12 toneladas de produtos por mês. Porém, há 14 itens, citados pela própria empresa, que respondem por cerca de 82% do faturamento anual. Veja alguns dos principais produtos fabricados pela Farmabase: - Farmadox 50 – SC 25Kg: é um produto à base de doxiciclina que apresenta um amplo espectro de ação no combate às doenças respiratórias. Nos suínos, pode ser utilizado ao combate de doenças como Pasteurelose pulmonar, pneumonia enzoótica, pleurepneumonia e pleurisias. Já nas aves, o Farmadox pode ser utilizado contra doenças respiratórias, colisepticemia e enterites bacterianas. Esse produto representa 29,42% do faturamento da empresa. - Linconfarm 44% - SC 25Kg: é um melhorador alimentar, resultando num ganho maior de peso por parte do suíno, melhor eficiência alimentar e a produção de lotes uniformes. O produto responde a 10,36% do faturamento. - Farmaxilin 50% - BD/CX 5Kg: FARMAXILIN 50 é um potente bactericida que garante ação antimicrobiana de amplo espectro. É altamente eficaz no combate a artrites e salmoneloses, no caso das aves. Já nos suínos, além das duas doenças citadas, também é utilizada contra a meningite estreptocócica e pneumonias bacterianas. Responde a 9,55% do faturamento. - Trimeclor 75%: é um antimicrobiano de amplo espectro de ação, altamente concentrado, cuja eficácia diferenciada se deve ao efeito sinérgico superior decorrente da associação dos seus princípios ativos. Indicado no controle, no caso dos suínos, de pneumonias, Colibacilose e Salmoneloses, e, no caso da avicultura, no combate a colibacilose, salmoneloses e coriza infecciosa das aves. Corresponde a 3,27% do faturamento. 5.1.2 Principais clientes da Farmabase A Farmabase possui uma divisão de clientes denominada em “Grande Grupo” e “Clientes Ouro”. A classificação se dá de acordo com o faturamento. Os clientes do “Grande Grupo” representam, em média, quase 50% de todo o faturamento. Por isso são considerados os principais clientes. São eles: - Sadia; - Perdigão; - Seara; - Avipal; - Frangosul (Doux); - Aurora. O gráfico abaixo traz a divisão do faturamento da empresa entre os clientes do “Grande Grupo” e “Clientes Ouro” (a porcentagem do faturamento corresponde aos clientes de cada grupo). Divisão entre empresas de Grandes Grupos e Clientes Ouro ao longo dos trimestres 100,0% 90,0% 80,0% 70,0% 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% 0,0% 1º trim. 2º trim. 3º trim. 4º trim. 1º trim. 2º trim. 3º trim. 4º trim. 1º trim. 2º trim. 3º trim. 4º trim. 1º trim. 2º trim. 3º trim. 4º trim. 1º trim. 2º trim. 3º trim. 4º trim. 04 04 04 04 05 05 05 05 06 06 06 06 07 07 07 07 08 08 08 08 GrandeGrupo ClienteOuro De acordo com informações da gerência da Farmabase, o ideal é que a soma dos clientes que formam o “Grande Grupo” se mantenha abaixo de 50% do faturamento, pois, se um cliente deixa de comprar um determinado produto, ocorre uma queda expressiva no faturamento, visto que são poucos os clientes que compram em grande quantidade. Segundo a gerência da empresa, a Farmabase está conseguindo estabilizar essa média, abrindo novas frentes de clientes e focando mais nos “Clientes Ouro”, ou seja, há uma distribuição nas vendas, não deixando-as concentradas. Isso faz com que a empresa tenha um faturamento saudável. 5.1.3 Local de Atuação A Farmabase atua em todo território nacional, mas seu foco principal é a região onde está instalada, em que há a maior quantidade de criação de frangos e suínos do país. Porém, outras regiões também não podem ser deixadas de lado, já que representam um faturamento significativo e estão em constante crescimento. No mapa abaixo, os pontos destacados representam as áreas onde os se encontram os produtos Farmabase: 5.2 Público interno O principal objetivo na comunicação interna é unificar o discurso da organização entre os funcionários, representantes e executivos. “Os gestores dessa área devem se ocupar em analisar fluxo internos de comunicação. Têm ainda a árdua – mas divertida, em muitos casos – tarefa de compreender e gerenciar redes formais e informais de comunicação, o que inclui a famosa ‘rádio-peão’”. (MAFEI, 2008, p.119) O grande desafio desse campo, talvez, seja romper com a idéia de que os trabalhadores devem ser meramente informados por meio de comunicação interna. Essa atividade está voltada para promover o diálogo aberto entre o público interno e não, apenas, para transmitir dados. Para o desenvolvimento de um bom trabalho de comunicação com esse público interno, é preciso conhecê-lo melhor. A Farmabase oferece plano de carreira para os funcionários, o que caracteriza expectativas profissionais. A folha de pagamento, com total bruto de proventos, é no valor de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais). Se considerarmos apenas o total líquido, o valor chega a R$ 70.000, 00 (setenta mil reais). No setor de produção, a média salarial é de R$ 800, 00 (oitocentos reais). Já o salário dos funcionários do setor administrativo fica em torno de R$ 1.400, 00 (mil e quatrocentos reais). Entre os vendedores, o salário médio é de R$ 2.500, 00 (dois mil e quinhentos reais), enquanto as pessoas que trabalham no departamento comercial recebem em média, por mês, R$ 1.350, 00 (mil trezentos e cinqüenta reais). Do total de funcionários da Farmabase em Jaguariúna (111), 64 atuam na produção e 47 nos demais departamentos (Qualidade, Limpeza, Financeiro, Recursos Humanos, Contabilidade, Custos, Fiscal, Exportação, Compras, Almoxarifado, Marketing, Tecnologia da Informação, Logística, Vendas, Segurança do Trabalho e Manutenção). Em relação à faixa etária dos funcionários da empresa, nas áreas produtivas 14 pessoas têm até 30 anos e 50 acima de 30 anos. Nos demais setores, 20 funcionários têm até 30 anos e 17 estão acima desta idade. A Farmabase possui, hoje, 45 mulheres e 66 homens no seu quadro de funcionários. Esta divisão, no setor produtivo, é feita por 21 mulheres e 43 homens e, nos outros departamentos, 24 mulheres e 23 homens. O nível de escolaridade dos funcionários da organização é dividido entre 70%, que possuem o Ensino Fundamental, Ensino Médio e/ou técnico completos e 30%, que possuem o Ensino Superior e/ou Pós-Graduação completos. Quanto ao tempo de empresa, 40 funcionários têm até um ano de registro, enquanto 57 possuem até cinco anos de atuação na organização e 14 deles mais de cinco anos de trabalho. Independente do setor de atuação, todos os funcionários da Farmabase cumprem 08h48min por dia, de segunda à sexta-feira, somando 44 horas semanais de trabalho. Eventualmente, quando necessário, os funcionários fazem horas extras. 5.3 Mídia O trabalho com a mídia no planejamento de comunicação é desenvolvido a partir da assessoria de imprensa, que de acordo com a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), é “serviço de administração das informações jornalísticas e do seu fluxo, das fontes para os veículos de comunicação e vice-versa”. Cabe à assessoria de imprensa planejar, organizar e executar as ações previstas em projeto de comunicação, assessorando as diversas áreas da empresa e também no contato direto com a imprensa. Nesse último caso, um contato amigável e sempre respeitoso deve existir. O assessor deve compreender a via de mão dupla que se dá nessa relação de interesses: o jornalista sempre busca informações e a empresa também tem a necessidade de ser informada e informar seu público. Nesse momento, contudo, precisa-se ressaltar que apesar de haver interesses de ambas as partes, muitos vão acusar os assessores de “meros interesseiros”, que querem, a todo custo, colocar o nome da empresa na mídia. Porém, o trabalho do jornalista, de redação ou de assessoria, é informar. “Certamente, o papel do comunicador social é promover empresas, pessoas ou entidades que representa. E não há mal algum nisso. Na sociedade moderna em que vivemos, todos têm a obrigação de informar seus diferenciais. O que deve ser considerado é que o assessor também é jornalista por formação e por atuação, tem capacidade para entender a estrutura de uma notícia e por isso não leva anúncios publicitários, mas sim dados de cunho jornalístico. Ele tem apenas o compromisso de transmitir as informações sobre seus clientes, assim como o jornalista precisa agir conforme a orientação do público leitor”. (CASSIANO E SMANIOTTO, 2002, p. 89) A assessoria de imprensa tem como base tornar a empresa fonte de informações sobre os assuntos em que os pesquisadores da Farmabase são peritos: saúde animal de aves e bovinos. A assessoria, portanto, tem o trabalho de levantar temas que estejam em pauta e pensar em temas novos, oferecendo caminhos e informações, entre elas uma fonte, para que o jornalista consiga elaborar uma matéria que seja de interesse de seu público. Contudo, antes de oferecer algum tema, deve-se ter o cuidado de treinar e orientar a possível fonte. Eleger e preparar alguns representantes da empresa para esse contato com a imprensa é imprescindível. Mesmo sabendo que seu produto não é destinado ao consumidor final, os dirigentes ou gerentes devem ter consciência de que o nome da empresa sendo utilizado por um veículo de comunicação também é importante e necessário para que a marca seja construída e fortalecida entre a população. 5.4 Mídia Especializada O setor do agronegócio é rico em publicações especializadas (vide mailing anexo). A função da assessoria é a de diagnosticar quais são essas publicações, quais têm credibilidade no mercado e depois desenvolver um plano de divulgação de artigos científicos apresentando as pesquisas elaboradas pelos funcionários da Farmabase. A publicação de artigos desenvolvidos por colaboradores em revistas especializadas já ocorria antes da elaboração do planejamento de comunicação. O papel da assessoria neste caso foi – e é um trabalho constante e que deve ser feito diariamente – o de filtrar as melhores publicações, supervisionar os textos científicos, para que sejam apresentados de maneira clara ao leitor, e tornar as publicações freqüentes. Nesse ponto, cabe também, um maior estreitamento nas relações com o jornalista que trabalha nessa mídia especializada. A necessidade de fontes que falem ou escrevam sobre temas dos mais variados é constante. Uma peculiaridade nesse meio é que as revistas publicam grande quantidade de artigos técnicos, ou seja, há uma procura muito grande por novos conceitos, técnicas etc. Por isso, a assessoria deve estar antenada no que os especialistas de sua empresa, no caso Farmabase, estão colocando no mercado e oferecer essa temática para o veículo de comunicação. Dentre as mídias especializadas, pode-se citar, como as de maior destaque, as revistas “AveWorld”, “PorkWorld”, “Suis”, “A Hora do Ovo”, “Avicultura Industrial”, “Suinocultura Industrial” e “Avimig”. Os sites destas revistas também são muito visitados pelos seus leitores. 6- Projeto de Comunicação 6.1 Análise do cenário 6.1.1 Análise do mercado A Farmabase Saúde Animal tem como objetivo principal participar da cadeia de alimentos saudáveis, entregando saúde à produção animal e segurança aos negócios de seus clientes. Para tanto, produz medicamentos direcionados para a avicultura, suinocultura, bovinocultura e animais de companhia, ganhando maior destaque nos dois primeiros mercados. A empresa acredita que seu papel enquanto empresa farmacêutica veterinária é promover o aprimoramento técnico daqueles que participam direta ou indiretamente da produção de alimentos de origem animal. O mercado veterinário, principalmente em tempos em que a sanidade animal torna-se conceito chave para qualquer negociação, ganha destaque no cenário internacional. Cada vez mais, criadores e compradores buscam a qualidade máxima dos alimentos comprados ou produzidos. As carnes brasileiras passam incessantemente por testes de excelência. O Brasil deve produzir cerca de 11 milhões de toneladas de carne de frango em 2008. Com esse número, o país se coloca como o terceiro maior produtor do gênero, vindo depois de Estados Unidos (16,5 milhões de toneladas) e China (12,5 milhões de toneladas). Esses são números divulgados pela União Brasileira de Avicultura, a UBA. Apesar de ser o terceiro maior produtor, o Brasil já é o maior exportador desse tipo carne, respondendo por 45% das exportações mundiais. A carne de frango brasileira é consumida em mais de 150 países. Os números são também projetados para a carne suína. De acordo com informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o Brasil exportou em julho deste ano, pouco mais de 50 toneladas da carne, o que representa um aumento de 10,8% em relação ao mesmo período do ano passado. A expectativa de bons negócios no comércio das carnes, principalmente de aves e suínos, é importante para a Farmabase, já que ela oferece produtos veterinários para o setor. Esses produtos são de extrema importância, pois objetivam a sanidade e a qualidade da carne criada no país. O crescimento nas exportações significa a necessidade de uma maior produção e, conseqüentemente, a Farmabase também aumenta sua produção. De acordo com a gerência de marketing, os primeiros meses de 2008 foram aquecidos, quando a empresa se posicionou na décima colocação no mercado farmacêutico. Vale ressaltar que entre aves, suínos, pet e bovinos, esta última ocupa cerca de 59% da fatia do mercado e a Farmabase não tem grande notoriedade neste segmento. O mercado veterinário nacional é dividido na seguinte proporção (por espécie): bovinos (59,26%), aves (13,22%), suínos (11,98%), pet (11,69%), eqüinos (2,89%) e caprinos/ovinos (0,45%). No ano de 2007, o mercado veterinário brasileiro faturou cerca de 2,5 bilhões de reais e até setembro deste ano, já foi faturado aproximadamente 1,9 bilhão. No Brasil, de acordo com informações da própria Farmabase, há dois picos de faturamento, os quais estão associados à campanha de vacinação contra Febre Aftosa, realizada no rebanho bovino. Esse período compreende os meses de abril/maio e outubro/novembro. Entre as empresas do setor farmacêutico, a Farmabase ocupa 2,2% do mercado total. Em relação ao acumulado Jan/Set 2007, no mesmo período de 2008, a empresa de Jaguariúna cresceu cerca 60% neste ano, sendo que o mercado cresceu apenas 11%. Foi a segunda empresa que mais cresceu no setor. O Brasil, por exemplo, passou três anos sem exportar carne para o Chile. A justificativa do embargo era de que o país era foco da Febre Aftosa. Por isso, produtos eficazes e que garantam a qualidade do produto é cada vez mais buscado pelos grandes produtores e frigoríficos. A própria UBA informou que o maior desafio da entidade é manter o excelente estado de sanidade dos plantéis avícolas brasileiros e continuar ampliando a capacidade de geração de empregos no setor. Hoje, pouco mais de 4,8 milhões de pessoas trabalham nas diversas atividades ligadas avicultura, fundamentalmente na área rural. 6.1.2 Análise e perfil da concorrência A Farmabase tem 12 empresas concorrentes. Todas atuam no mercado veterinário brasileiro, mesmo sendo algumas empresas multinacionais, e têm produtos destinados a aves e suínos que confrontam diretamente com os produtos fabricados em Jaguariúna. Algumas empresas dessa lista também possuem outras linhas de atuação, como no mercado de bovinos, eqüinos, ovinos e caprinos. As empresas concorrentes são: Pfizer (empresa multinacional); Schering (empresa multinacional); Bayer (empresa multinacional); Elanco (empresa multinacional); Ceva; Ouro Fino; Sanphar; Dês-vet; Formil; Policel; Interchang; Induchen. Veja o perfil de algumas das empresas concorrentes da Farmabase: Ouro Fino Agronegócio: A Ouro Fino Agronegócio é a principal concorrente brasileira da Farmabase. Atua desde 1987 na produção e comercialização de produtos farmacêuticos para saúde animal. Sua sede está no interior do Estado de São Paulo e atende às principais normas nacionais e internacionais de certificação de qualidade. Atua há 21 anos no mercado. De acordo com informações do próprio site da empresa é a sétima colocada entre as organizações do segmento. Apresenta produtos para o setor de bovinos (principal produto do mercado), suínos, aves e pets. Schering-Plough Saúde Animal: A Schering-Plough Saúde Animal está no ranking das três maiores empresas de medicamentos para a saúde animal do Brasil. A empresa é oriunda de uma fusão de sucesso, no início de 2002, entre a Schering-Plough Veterinária e a Coopers Brasil, duas empresas tradicionais que possuem histórias baseadas em produtos e serviços de alta qualidade. Cinco unidades de negócio definem a atuação da empresa: Pecuária, Aqüicultura, Avicultura, Suinocultura e Animais de Companhia. Pfizer: A Pfizer começou sua história no Brasil em 1952, com um escritório de importação no Rio de Janeiro. Quatro anos mais tarde, expandiu suas atividades para o setor agropecuário, contribuindo para o aumento da produtividade e sanidade do rebanho brasileiro. E, em 1960, inaugurou sua primeira unidade industrial em território nacional. Para bovinos, aves, suínos e animais de companhia, a empresa produz antiinflamatórios, antiparasitários, produtos para a linha reprodutiva e vacinas, sempre visando à sanidade animal. Bayer: A Bayer foi fundada em 1896, porém veio se instalar no Brasil 33 anos mais tarde, tendo, hoje, mais de três mil funcionários. O Grupo Bayer oferece ao mercado uma quantidade grande de produtos, abrangendo os campos da saúde, agricultura e polímeros ou materiais inovadores (adesivos, espumas para isolamento térmico, selantes, policarbonetos entre outros). A Bayer Saúde Animal possui o “Programa Frango Natural”. Por meio dele, não só se produz frangos naturais livres de produtos químicos, mas também frangos saudáveis, protegendo a saúde dos consumidores. Apresenta programas e produtos também no campo da suinocultura, animais de companhia e bovinocultura. Elanco: A Elanco é uma das segmentações da empresa Lilly, a qual surge da notícia de que cientistas americanos descobriram que hormônios sintéticos acrescidos à ração animal resultavam numa conversão consideravelmente maior no peso dos animais. A Lilly passa a investir anualmente consideráveis recursos no setor, reforçando a pesquisa científica e promovendo, assim, novas e valiosas descobertas no campo da agricultura, avicultura e pecuária (suínos e gado de corte e leite). Aproveitando a estrutura de recursos humanos, materiais e equipamentos, em 1954, a Eli Lilly criou a divisão de produtos agrícolas e industriais que, seis anos mais tarde, recebeu o nome ELANCO, denominação formada pelas iniciais de EliLilly And Co. Num período de apenas oito anos, a empresa já atuava na vanguarda da pesquisa e industrialização de produtos para uso animal e agrícola. Sanphar: Fundada em 1992, Sanphar conta com cerca de 130 funcionários. Seus produtos e serviços técnicos atingem 100% do mercado de produtos de aves e suínos, passando a abranger, também, regiões produtoras de bovinos de leite e corte. 6.2 Diagnóstico da Situação de Comunicação da Farmabase Assim como a empresa Farmabase mantém as vendas e a relação com seus clientes como uma empresa familiar, com as vendas baseadas na confiança, trata a comunicação da mesma maneira. A comunicação apresenta uma característica que se baseia na informalidade, primordialmente no que diz respeito à divulgação de informações para os funcionários. A comunicação com os clientes é feita de duas formas: comunicação impressa e o “boca a boca”. Já a comunicação com o público externo é feita por meio de anúncios em mídia especializada e patrocínios técnicos de especialistas. Iniciando a análise pela comunicação com o público interno (funcionários da empresa) foi observado que a Farmabase não possui uma metodologia oficial para informar os colaboradores e divulgar as informações padrões. A informação passa de uma pessoa para a outra. Em relação às informações organizacionais, como, por exemplo, as mudanças ou novos procedimentos a serem adotados pela empresa, são informados pelos gestores de cada área por meio do correio eletrônico (e-mail), mesmo muitos deles não possuindo e-mail oficial da empresa. Em relação às informações não-oficiais, como aniversários de funcionários, folgas em feriado prolongado, desligamentos de funcionários, entre outros, é retransmitida de duas formas: um funcionário passa a informação para o outro, o que pode gerar o chamado “telefone sem fio”, cujo conteúdo acaba se perdendo pelo caminho; ou por meio de um quadro de avisos, que contém informações pontuais sobre a empresa, como benefícios ou assuntos de recursos humanos. A Farmabase possui, também, representantes comerciais e distribuidores, que não trabalham dentro da empresa. Ao todo, são 18 funcionários trabalhando nos Estados das regiões Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-Oeste; todas com grande penetração dos produtos comercializados pela Farmabase. Para eles também não existe uma comunicação oficial, restando apenas recursos como e-mail ou telefone. Por três anos, de 2000 a 2003, alguns funcionários da área de marketing produziram, de maneira informal, um jornal interno que continha apenas informações dispersas e sem um teor corporativo. Não apresentava periodicidade e não tinha a credibilidade de um veículo interno oficial. A comunicação com os clientes da empresa também é realizada por meio dos representantes e vendedores da Farmabase, que visita as empresas clientes para atualizálas das novidades em relação aos produtos. Esse procedimento é considerado uma boa estratégia pela empresa, pois estabelece um vínculo de confiança entre o cliente e o representante. Ele acaba se tornando o referencial, ou, muitas vezes, porta-voz da empresa. Isso, para a Farmabase, faz com que o cliente esteja aberto a receber o representante em sua empresa além de manter a relação de familiaridade, o relacionamento mais atencioso com cliente e o clima de confiança, seguindo a linha de empresa com ares de família e foco nas relações entre as pessoas. A Farmabase produz, também, um boletim técnico sobre suas inovações na área de produtos e soluções para os clientes. Esse material é entregue aos clientes no momento em que o representante visita a empresa para expor os produtos. O boletim possui linguagem técnica, sendo escrito por um funcionário da Farmabase, geralmente um especialista no assunto (veterinário). São abordados assuntos pertinentes a realidade dos clientes como, por exemplo, uma doença que afeta os suínos e a maneira de tratá-la. Alguns boletins, devido à qualidade, chegam a ter suas soluções implantadas, que passam a seguir as instruções apresentadas pela Farmabase. Um boletim técnico sobre a implantação de comedouros (cochos) utilizados na criação de galináceos obteve tanto sucesso na empresa Sadia que foi adotado como procedimento padrão para todas as unidades. Esse case obteve grande repercussão, principalmente por se tratar de um grande cliente da Farmabase e pelo retorno financeiro que a iniciativa proporcionou a ambas as partes. No que se refere à comunicação com o público externo em geral e com a mídia, a Farmabase possui um site (www.farmabase.com.br), que contém a visão, a missão e os valores da empresa, a descrição de seus produtos, os serviços e as certificações, além de textos sobre eventos e palestras em que a empresa teve participação. Os textos, por sua vez, são elaborados pela equipe de marketing, sem qualquer intervenção de jornalistas. A empresa também faz anúncios publicitários em mídias especializadas, como nas revistas Aveworld e Porkworld, normalmente “casados” com entrevistas e artigos técnicos de especialistas da Farmabase. Essa estratégia é bastante adotada pela empresa e gera um retorno satisfatório, pois a informação técnica tem um alto valor agregado no setor veterinário. Esse dado foi levantado junto ao cliente e foi observado no planejamento e elaboração de ações de comunicação para a Farmabase. Artigos Técnicos Publicados Os artigos técnicos, palestras e manuais fazem parte da comunicação com o cliente. Durante o ano de 2008, a equipe técnica de avicultura e suinocultura da Farmabase realizou ações junto ao mercado por meio de artigos técnicos e palestras em importantes eventos da área. Informativos técnicos e manuais Fornecem atualização técnica do mercado. A Farmabase lançou nos últimos anos vários informativos técnicos quadrimestrais (programa Especialista Vai Até Você). Além da publicação destes informativos a Farmabase lançou um manual destinado a suinocultura, o Manual de Medicação Via Água de Bebida para Suínos e um Manual específico para a Avicultura. 6.2.1 Matriz Ambiental Tendo em vista este cenário, foi elaborada uma matriz com os principais pontos fortes e de melhoria observados, além das oportunidades e ameaças a que a Farmabase está exposta. A matriz ambiental se faz necessária para cruzar tanto as informações macro (do mercado) quanto as micro (internas e relativas à empresa), de forma ordenada e apresentar, como resultado, propostas de novas estratégias ou exclusão de antigas metodologias de comunicação. Toda essa análise serviu para traçar as diretrizes do planejamento de comunicação e, também, como subsídio para a implementação das ações direcionadas aos públicos interno e externo, bem como do produto jornalístico sugerido pelo grupo. 6.2.2 Pontos fortes A empresa possui, atualmente, um nome forte no mercado de medicamentos veterinários (aves/suínos/pet), nome que conta com o respaldo de seus fundadores. Entre eles estão Edison Baba, bastante conhecido e respeitado pelo mercado e com o qual possui grande credibilidade. O faturamento da empresa também é alto, já que o ramo de atuação da empresa (mercado veterinário) é bastante promissor, conforme citado na Análise do Mercado (item 6.1.1) anteriormente. A maneira familiar de lidar com clientes e fornecedores garante e atrai novos negócios para a Farmabase. Os principais clientes são empresas de grande porte, como Sadia, Perdigão, Seara, Avipal, Frangosul (Doux) e Aurora. Essas empresas são classificadas como os “principais clientes” por representarem, juntas, quase 50% do faturamento da Farmabase. A outra metade do faturamento é composta pelos demais clientes. Antes da proposta de implementar o planejamento de comunicação, a empresa já utilizava a prática de vincular a sua imagem, porém não com jornalismo, mas com publicidade e outros. Ela o faz desde 2005, por meio de anúncios em revistas do segmento, anúncios (banners) em sites do segmento, artigos técnicos, participação de fóruns, informativos técnicos, folhetos promocionais e participação em eventos de cunho técnico. Estas práticas foram aperfeiçoadas e mantidas no planejamento de comunicação, o que poderá ser visto no item 6.4 Estratégias e Ações. PAT – Programa de Atualização Técnica A Farmabase criou, em 2005, o Programa de Atualização Técnica (PAT) para promover o aprimoramento técnico daqueles que participam direta ou indiretamente da produção de alimentos de origem animal. O PAT tem como objetivo estimular o desenvolvimento técnico de todos os envolvidos na produção aviária e suína. A promoção do conhecimento de seus clientes faz parte da missão estratégica da empresa. O PAT procura levar, por meio de cursos, palestras e seminários os temas e assuntos mais interessantes para a atualidade do mercado, atingindo produtores, técnicos, zootecnistas e médicos veterinários de todo o país e é realizado em empresas clientes. Para que o PAT ocorra conforme planejado, estão envolvidos diretamente na ação o departamento de marketing da Farmabase, o representante ou funcionário da região que requisitou a ação e o coordenador técnico do segmento (avicultura ou suinocultura). Programa “O Especialista Vai Até Você” “O Especialista Vai Até Você” inova o PAT, pois leva a atualização técnica até a empresa. Para a Farmabase, a atualização do mercado avícola e suíno faz parte de sua missão como empresa farmacêutica veterinária. Ao longo desses pouco mais de dois anos de PAT, a Farmabase já atendeu mais de 1000 pessoas, levando os mais variados temas para diferentes profissionais do mercado. A partir do programa “O Especialista Vai Até Você”, a Farmabase aumentou suas ferramentas para promover o conhecimento técnico e a satisfação do seu cliente. Abaixo, alguns números e gráficos do PAT e do “O Especialista Vai Até Você” entre os meses de março e outubro/07. Temas mais abordados: Medicação Via Água de Bebida – 12 ações; Limpeza, Desinfetantes e Desinfecção – 9 ações; Bem-Estar Animal – 7 ações; Farmacologia Aplicada à Avicultura – 6 ações; Saúde Intestinal – 5 ações; Terapia Antimicrobiana e Farmacocinética – 3 ações. Ações realizadas de março a outubro: PAT’s: 49 ações; “O Especialista Vai Até Você”: 8 ações; Média de ações por semana: 1,7 palestras por semana. Número de pessoas atendidas em 2007: aproximadamente 2.100 pessoas ISO e a Garantia da Qualidade Esse projeto representa uma inovação no mercado farmacêutico nacional e mais um avanço para a Farmabase, entre outros que a empresa já obteve, tais como: Certificação ISO 9001:2000, Boas Práticas de Fabricação, Rastreabilidade, Laudo de Análise, Enterpise Resource Planning, entre outros. A Farmabase deu um grande passo com a conquista da certificação ISO 9001, em março de 2008. A conquista desta certificação comprova a preocupação da Farmabase em relação às exigências de qualidade do cliente e as boas práticas de fabricação. A certificação não é uma exigência por parte dos clientes, porém é um diferencial a ser considerado por alguns, principalmente para os que exportam proteína. Neste caso, para a Farmabase, ter fornecedores certificados contribui em seus processos de exportação. 6.2.3 Pontos de melhoria Em primeiro lugar, é necessário fomentar na empresa a cultura da informação oficial, ou seja, aquela informação que tem periodicidade, que é uniforme e que leva credibilidade aos funcionários. Para isso, deve-se aprimorar os produtos jornalísticos internos e externos, como boletins, informativos (house organ) e site. Como na maioria das empresas, a “rádio peão” se faz presente, a utilização de recursos oficiais de comunicação tende a reduzi-la ou mesmo eliminá-la. Além disso, os colaboradores ainda não desenvolveram um sentimento de que pertencem à empresa. Conforme foi observado, eles sentem uma carência do “orgulho de ser Farmabase”. Outros pontos de melhoria são as relações de comunicação com seus clientes e público externo, que devem ser fomentadas. 6.2.4 Oportunidades Todos os pontos fortes da empresa são oportunidades que podem ser usadas para criar a comunicação. Basta se valer deles, como explicado mais à frente no item 6.4 Estratégias e Ações. A empresa nunca adotou práticas oficiais de comunicação, como veículos internos e assessoria de imprensa, porém vê com “bons olhos” essa possibilidade e está disposta a investir em comunicação. Como parte dessa implementação, houve a aplicação do questionário de pesquisa de clima criada pelo grupo, que serviu de subsídio para as ações de comunicação. O vínculo existente com a mídia especializada é um facilitador para a divulgação de informações da empresa por parte da assessoria de imprensa. Não só a mídia especializada, como também a segmentação e as edições especializadas de veículos jornalísticos favorecem a divulgação de informações sobre a Farmabase e o mercado em que atua. As grandes mídias de massa apenas destacam questões macro do mercado, como crises na exportação de carne e na saúde pública – com exemplo a doença da vaca louca – e podem se interessar em entrevistar especialistas no assunto, como alguns funcionários da empresa. O cenário brasileiro de exportação de alimentos também se configura em oportunidade para inserir a Farmabase na mídia. Além dos grãos e de outros gêneros agrícolas, o Brasil hoje é o quarto exportador de alimentos no mundo. Esse fato é um dos indicadores do atual cenário de aquecimento da economia nacional e interessa bastante à mídia. A Farmabase, sendo uma empresa farmacêutica de produtos para animais que servem de alimento e são exportados, tem participação no processo de exportação e possui especialistas para falar de saúde dos alimentos exportados. 6.2.5 Ameaças Contextualizando com o período vivenciado, final do ano de 2008, em meio à crise econômica mundial, em que o dólar está subindo diariamente e bastante instável, enquanto as bolsas de valores de todo o mundo, assim como no Brasil, caem. Essa crise tem afetado as relações comerciais entre o Brasil e os países exportadores de commodities brasileiras, como carne bovina e de frango. Alguns países já deixaram de comercializar com o Brasil, pois estão com a economia afetada e assim assustam os exportadores. Um exemplo dessa realidade é que, no final de outubro deste ano a Rússia, o maior comprador de carne bovina do Brasil (quase 40% das exportações do Brasil são para o país), deixou de fazer negócios. De acordo com a Secretaria de Comércio Exterior, o número de exportações em outubro foi 27% menor do que em setembro do mesmo ano. Os exportadores de aves e suínos são clientes da Farmabase e, devido à queda das exportações, podem passar a comprar menos produtos da empresa. A crise mundial não está afetando somente as exportações, mas também o mercado interno brasileiro. Em outubro deste ano, a carne suína registrou alta de 10,36% de acordo com o Instituto de Economia Agrícola (IEA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. A explicação para o aumento do preço é que os produtores de suínos aumentaram o valor da carne para compensar os custos da produção. Em compensação a carne de frango baixou o preço nesta época em 11,33%, graças à queda do milho (que diminuiu a exportação devido aos problemas com os países compradores). Esta é uma época de grande instabilidade para os clientes da Farmabase e, conseqüentemente, para a própria empresa. Não apenas grandes ameaças podem comprometer a comunicação, todavia, problemas internos também geram maus resultados. É fato que os funcionários da empresa são “porta-vozes” da mesma. Se eles não se empenharem pela empresa, não cumprirem seu trabalho e, principalmente, se não tiverem orgulho dela, todo o esforço de comunicação terá pouco efeito, já que podem prejudicar a empresa com suas mensagens aos amigos, conhecidos e familiares. Uma informação negativa se pulveriza rapidamente. 6.3 Objetivos da comunicação 6.3.1 Problemas a serem resolvidos - Estabelecer relacionamento com a mídia Por nunca ter disposto de um plano de comunicação consistente e específico para suas realidades, o cliente não mantém nenhum relacionamento direto com a mídia, seja ela especializada, regional ou nacional. O contato fica restrito apenas ao campo comercial, com a veiculação de anúncios e artigos técnicos, porém sem nenhum tratamento jornalístico. Desta forma, o grupo propõe algumas alternativas para a consolidação da marca Farmabase no mercado a partir de ações jornalísticas, que visam a fazer a interlocução da empresa com a imprensa. Abaixo, sugestões apresentadas à organização: - Tornar a empresa fonte de notícia no segmento em que atua Como foco deste planejamento, estão todas as questões referentes aos esforços de assessoria de imprensa em prol da consolidação da marca Farmabase. Tornar a empresa uma fonte de matérias e de especialistas no quesito produção de medicamentos direcionados para a avicultura, suinocultura, animais de companhia e bovinocultura também é uma das metas deste planejamento. - Ampliar a visibilidade da Farmabase junto à mídia Este trabalho visa a estreitar o relacionamento com os jornalistas dos veículos de comunicação e tornar a Farmabase uma referência de informação no ramo em que atua, diretrizes que acabam impactando diretamente na imagem da empresa junto a esse público formador de opinião. Por isso, ampliar a visibilidade da marca Farmabase se torna uma premissa deste planejamento. - Treinar a diretoria para atuar como porta-voz O alcance dos objetivos de relacionamento com a mídia demanda que a alta direção da empresa esteja alinhada e comprometida com os objetivos de comunicação propostos. Para isso, serão oferecidos treinamentos e reforços de media training para orientar a diretoria quanto à atuação dos jornalistas de mídias especializadas ou de massa. Esta medida tem como objetivo, também, criar esta cultura entre os funcionários, ou seja, mostrar a importância do trabalho da assessoria de imprensa e a imagem que a Farmabase tem no mercado e a que está construindo. - Melhorar a imagem da empresa internamente para depois partir para o público externo A comunicação contribui com o enriquecimento da imagem da empresa entre um dos seus principais públicos de interesse: os funcionários. Essa iniciativa se faz importante para que seja alcançado o principal objetivo de comunicação, que é o fortalecimento da imagem da marca Farmabase junto à mídia. Outros públicos de interesse externo, como fornecedores, clientes e comunidade, também são atingidos posteriormente, com a implantação do presente projeto de comunicação. Para agregar ainda mais valor a este item, serão promovidos eventos de alinhamento de estratégias, eventos de integração ao longo do ano, a comemoração dos 15 anos da empresa e a promoção de um projeto socioambiental que engaje os colaboradores como agentes de voluntariado. Uma agenda de comunicação foi elaborada para organizar os eventos e todas as ações ao longo do ano. - Disseminar a cultura organizacional da empresa Para consolidar a imagem da empresa junto ao público externo, é necessário, em primeiro lugar, “arrumar a casa”. Segundo a gerência de marketing da empresa, a Farmabase passou por um processo de reformulação recente e cresceu rapidamente. Muitos colaboradores ainda têm a percepção de que a empresa se porta como antigamente e acabam se esquecendo dos novos procedimentos e processos internos criados. O “Encontro Farmabase”, realizado anualmente, será o momento propício para este tipo de alinhamento. - Fomentar o orgulho Farmabase As ações voltadas ao público interno têm o objetivo de disseminar a cultura empresarial (metas, valores, missão), melhorar o clima organizacional e fomentar o sentimento do “orgulho Farmabase”. Sentimento que existe, porém acabaram sendo deixados de lado, seja pela recente mudança organizacional, seja falta de políticas voltadas aos colaboradores. A sensação de pertencer e fazer parte da empresa contribui na construção de um melhor ambiente de trabalho. A pesquisa de clima, já aplicada aos funcionários, fornece ainda mais informações referentes à percepção dos colaboradores sobre comunicação, benefícios e gestão de pessoas. - Criar veículos de comunicação interna Para atingir os objetivos de comunicação propostos, principalmente o de melhorar o clima organizacional e ampliar o orgulho Farmabase, faz-se necessária a criação de veículos de comunicação interna. Com o diagnóstico atual da comunicação na empresa e a análise da matriz ambiental, chegou-se à proposta de criação de três veículos internos: o jornal mural, o informativo Família Farmabase e o Conexão Farmabase (comunicados via e-mail). Todas as características dos veículos internos e da agenda de comunicação estão detalhadas no item 6.4 Estratégias e Ações. 6.3.2 Necessidade do cliente O cliente busca nos recursos de comunicação, aliados para sua atuação no mercado. Em outras palavras, a Farmabase deseja um plano de comunicação, sendo este focado na atuação da assessoria de imprensa, que atue de maneira estratégica junto aos negócios da empresa. Além da demanda e da grande vontade, por parte da Farmabase, em estruturar esforços de comunicação, existe um amplo campo para atuação do jornalista junto às mídias especializadas e aos públicos de relacionamento. Essa realidade vai ao encontro das atuais necessidades do cliente e de perspectivas de crescimento. Para atingir os objetivos descritos neste trabalho, foram utilizados os recursos do planejamento de comunicação, com foco no trabalho de assessoria de imprensa. Este trabalho de comunicação empresarial atua de maneira unificada, contemplando suas duas vertentes, a interna e a externa. A união dos esforços de comunicação empresarial, externos e internos, acaba por convergir em um objetivo maior: a melhoria da imagem da Farmabase. Cuidar da imagem da empresa internamente, melhorar o clima organizacional e promover o orgulho Farmabase também são necessidades apontadas e que foram contempladas neste planejamento. Essas iniciativas fazem parte da realidade do cliente e cabe aos profissionais envolvidos na elaboração do planejamento de comunicação solucioná-las de maneira pertinente. 6.4 Estratégias e Ações As estratégias e as ações desenvolvidas para o presente projeto de comunicação foram dividas entre os públicos-alvo interno e externo. Neste item são explanadas todas as atividades básicas relacionadas a um planejamento de comunicação. Cada estratégia terá uma breve definição, o objetivo que a originou e as ações que resultam da medida em questão. 6.4.1 Público interno A demanda por estratégias e ações voltadas para o público interno foi almejada pelo cliente. Visando a suprir essa necessidade, foram desenvolvidas as seguintes estratégias e ações voltadas exclusivamente para este público: - Pesquisa de clima: A pesquisa de clima tem o objetivo de apresentar como está o ambiente organizacional e a percepção dos funcionários mediante a comunicação dentro da empresa. Para realizar a pesquisa, foi aplicado um questionário de amostragem (realizado com uma porção dos funcionários) com perguntas que possibilitavam ao funcionário expressar seu índice de satisfação. Para isso, pedia-se que ele indicasse uma nota de 1 a 5, sendo “1” o menor índice de satisfação e “5” o maior. (Vide questionário anexo). A pesquisa forneceu de maneira qualitativa a visão dos funcionários referente a cada conduta da empresa. Essa estratégia e sua aplicabilidade geraram subsídios para o desenvolvimento de outras ações de comunicação e, também, de ações junto com o departamento de Recursos Humanos (RH). - Jornal Mural: O Jornal Mural tem como principal característica ser um veículo com periodicidade curta, dando mais ênfase ao cotidiano. É especialmente dirigido ao público interno, com periodicidade semanal. A produção do Jornal Mural será uma das primeiras ações a serem tomadas dentro do planejamento de comunicação, já que proporciona comunicação imediata com o público interno e tem um custo relativamente baixo. O boneco do jornal pode ser conferido nos anexos deste projeto. O conteúdo será composto por notas curtas que abordem assuntos referentes ao cotidiano dos funcionários. Devido a isso, a utilização de fotos e imagens deve ser característica marcante do produto. Alguns assuntos terão lugar reservado em colunas fixas, tais como: “Aniversariantes da Semana”, “Informações do RH” e “Onde a Farmabase está?”. Esta, por exemplo, terá informações comerciais da empresa, como eventos e participações relevantes da Farmabase em atividades externas, para que os funcionários saibam por meio da própria empresa sobre o crescimento da mesma. O jornal mural será posicionado em local estratégico, isto é, local com boa visibilidade, onde os funcionários possam ler sem causar aglomerações ou prejudicar a movimentação. - House organ “Família Farmabase”: Foi elaborado um projeto-piloto para o informativo interno, direcionado exclusivamente aos funcionários. O house organ “Família Farmabase” possui uma linha editorial dedicada ao colaborador, o que possibilita que informações de cunho empresarial sejam divulgadas. O “Família Farmabase” tem o objetivo de criar a cultura de veículo oficial de comunicação entre empresa e seus funcionários, minimizando assim os efeitos prejudiciais do boato. Este informativo tem como objetivo criar uma identidade da marca Farmabase com o público interno. É daí que surge o nome “Família Farmabase”, pois o grupo acredita que em uma empresa da qual os funcionários se sintam componentes, e não apenas meros empregados, a comunicação flui de maneira mais eficaz. Inclusive, faz parte dos valores da empresa fomentar o trabalho em equipe em prol das tomadas de decisão. Portanto, tornar o integrante da “Família Farmabase” é fundamental para o bom desempenho geral. Como se trata de um projeto-piloto, ele terá periodicidade mensal. Todavia, estima-se que, decorrentes seis meses, seja válida a aplicação de uma pesquisa de recepção do informativo, para que então passe a ser veiculado quinzenalmente. Diferentemente do Jornal Mural, o house organ “Família Farmabase” trará informações mais elaboradas, com uma abordagem mais ampla e cujos assuntos fujam do cotidiano empresarial. A intenção é fazer com que o produto ofereça uma leitura prazerosa sobre diversos temas, listados abaixo. O jornal será entregue aos funcionários junto com o holerite e terá formato A3 dobrado, colorido e as seguintes sessões fixas: -Orgulho Farmabase: um funcionário escolhido pelos colegas, por meio de votação, será destaque no jornal, em que poderá contar um pouco da sua história e do seu relacionamento com a empresa. Ele será o orgulho da Farmabase e a Farmabase será o orgulho do funcionário. - Dê sua sugestão: vamos criar um veículo de interatividade com os funcionários em que ele sugira melhorias no jornal. Assim, viabilizamos um constante aprimoramento na maneira de atingir a comunicação eficaz. - Você é o artista: manifestações de qualquer tipo de arte dos funcionários, como poesias, músicas, artesanato, pintura etc; serão divulgadas para que todos conheçam os talentos ocultos da empresa. - Mestre Cuca: a cada edição um funcionário vai contar seus segredos de uma receita especial de culinária. - Farmural: uma página do jornal diagramada em forma de mural de fotos, que terão legendas. Vão ilustrar o jornal e causar o efeito de identidade com os colaboradores. - Dicas: coluna com dicas em geral; de lazer e de cultura para toda família. - Mensagem: em toda a edição teremos a empresa abordando sobre um tema em questão na mídia. Projeto socioambiental Temos também como medida interna a criação de um projeto socioambiental para a comunidade residente no entorno da Farmabase. Inicialmente o projeto pretende tratar com material reciclado proveniente das embalagens dos produtos da Farmabase. Um esforço junto aos clientes com o objetivo de resgatar as embalagens descartadas. Esse descarte seria vendido e o valor revertido para melhorias da infra-estrutura de comunidades de baixa renda. Por exemplo, reforma de creche, quadra poliesportiva etc. Esse tipo de projeto agrega valor à marca da empresa e incentiva a atividade voluntária dos funcionários, trazendo bem estar pessoal para os colaboradores. Eventos de confraternização Eventos de confraternização de final de ano são comuns dentro das empresas. Pretendemos fazer a manutenção no modelo de confraternização que a Farmabase tem atualmente, dando suporte aos pontos que demandam atenção, como por exemplo, a viabilização da presença do maior número de colaboradores. Outro evento de confraternização que consta no projeto de comunicação é o aniversário da Farmabase, celebrado no dia 1º de junho. Tendo em vista a comemoração de 15 anos da empresa em 2009, será realizado um evento especial. O intuito é lançar um selo comemorativo “15 anos Farmabase” que será impresso em todo o material da empresa, desde embalagens a documentos informativos, mostrando a credibilidade da marca ao longo de uma década e meia de história. Um evento que irá agregar ao calendário da Farmabase será o “Encontro Farmabase”. Ele consiste em uma reunião anual, sempre no início do ano vigente, e trará para o foco as discussões com todos os funcionários, tópicos como balanço do ano anterior, planejamento e metas para o ano em vigor. Esse encontro, inicialmente, terá um caráter mais formal, mas será encerrado de maneira fraterna, sempre com algum evento que proponha a integração, como por exemplo um churrasco. 6.4.2 Público externo O público externo tem importância comercial para a Farmabase. Para abordar esse público foram criadas ferramentas de comunicação, entre elas um informativo impresso, o Farmabase News. Além disso, o planejamento contempla o relacionamento com a imprensa (mailing list), produção de releases, encaminhamento de artigos técnicos para publicação, apresentação da empresa para os jornalistas, preparação de press-kit, clipping, media training, posicionamento mediante eventuais crises e inclusão de uma sala de imprensa no site da Farmabase. Faz parte dos procedimentos de comunicação ter como primeiro passo um mapeamento das publicações - e seus respectivos jornalistas responsáveis - dos clientes, fornecedores e representantes. - mailing list: trata-se de uma ferramenta extremamente usada pelos assessores de comunicação, que contém informações pessoais dos jornalistas, como nome, e-mail, telefone, celular e melhor horário para entrar em contato. Os mailings devem ser atualizados mensalmente, sendo que o departamento de comunicação deve dedicar um tempo para contatar os jornalistas e verificar todos os dados. - Farmabase News: informativo impresso voltado para o público externo. Destinado aos clientes, fornecedores, representantes e também acessível ao público interno, o Farmabase News abordará temas institucionais, que reforcem a marca perante o público externo, mostrando o que a empresa faz, onde atua, os seus diferenciais, os prêmios e os certificados. O informativo será distribuído aos clientes da Farmabase pelos vendedores e pelo próprio departamento de comunicação da empresa para os fornecedores. - Produção de release: serão trabalhados dois tipos. O primeiro é o pró-ativo, que vai apresentar a Farmabase como fonte de informação nos assuntos em que é especialista, como por exemplo, apoio técnico na produção e manejo de aves e suínos, sanidade animal, produtos farmacêuticos veterinários, desenvolvimento de equipamentos para manejo, criação e transporte de aves e suínos. O segundo tipo é o reativo, releases desenvolvidos a partir de uma demanda criada por meio da visibilidade que a Farmabase terá após os contatos com os veículos de comunicação. - Encaminhamento de artigos técnicos: a produção de artigos técnicos já faz parte da rotina da Farmabase. São produzidos pelos especialistas como técnicos e veterinários. Será de responsabilidade da assessoria de imprensa revisar os textos e encaminhá-los para a imprensa especializada. - Jornalista na Farmabase: visando a melhorar o relacionamento com a mídia e mostrando o que a Farmabase pode oferecer, a assessoria de imprensa irá sugerir visitas semestrais de jornalistas dos veículos de comunicação na empresa. Sempre engajada com alguma notícia, a visita apresentará um palestrante de grande nome para discutir temas contemporâneos do setor de agronegócios/pet e, conseqüentemente, o posicionamento da Farmabase diante desses fatos. - Press-kit: todas as vezes em que a empresa for procurada ou provocar o encontro com algum jornalista, o mesmo receberá o press-kit da empresa. O material irá conter o informativo Farmabase News, artigos técnicos que possam auxiliar na produção de matérias e um brinde, que pode variar de acordo com o orçamento da empresa. São exemplos: pen drive, porta-cartão de visita, blocos de anotação e caneta. - Clipping: matérias publicadas em jornais e revistas serão fruto do trabalho da assessoria de imprensa e devem ser arquivadas como histórico da empresa. A clipagem e o monitoramento de revistas especializadas e dos principais jornais impressos serão feitos internamente. Já as notícias divulgadas em TV e rádio serão terceirizadas com empresas especializadas na atividade. Junto com os relatórios mensais de atividades da assessoria de imprensa irá constar um relatório de clipping em que a empresa poderá ter a percepção da abrangência que está atingindo o trabalho da comunicação. - Media training: já que a proposta é ampliar e melhorar comunicação entre a empresa e a imprensa, a atividade de media training é fundamental para o porta-voz. O foco do treinamento está na diretoria e em quem a empresa sugerir com porta-voz. No media training serão passadas instruções básicas de como falar com jornalistas de forma clara, direta e concisa. Para facilitar esse aprendizado, em cada atendimento ao jornalista será elaborado um relatório com perguntas e respostas (Questions and Answers) que costuma ser solicitado. São exemplos de perguntas freqüentes o faturamento da empresa, os números da empresa no setor, as premiações e as certificações. Faz parte do treinamento de media training mostrar à empresa como se portar em uma situação de crise. - Administração de crise: nenhuma empresa está livre de crises. Por isso, é de bom tom preparar os diretores para que saibam como reagir mediante algum fato inusitado. Para que os diretores e porta-vozes estejam sempre preparados, deve-se realizar reuniões periódicas com o intuito de alinhar o posicionamento da empresa perante o fato e sempre abastecer a imprensa com informações claras e rápidas para que a crise não se alastre. - Site: a criação de uma Sala de Imprensa com banco de imagens (fotos oficiais da empresa e de temas relacionados à atividade exercida), releases institucionais e todos os que já foram divulgados, sessão “Fale Conosco” com campos para cadastro, contatos da assessoria e imprensa, além de todos os jornais institucionais Farmabase News, em formato PDF. 6.5 Estimativas de custos e cronograma O Projeto de Comunicação tem o seu valor calculado com base em quatro meses de trabalho (16 semanas com 44 horas trabalhadas/semana), embasado na tabela do sindicato da categoria (vide anexo), em que a hora corresponde a R$203,00 e adequando-o a realidade do mercado em que está inserido, portanto, o presente projeto é avaliado em R$8.000,00 (oito mil reais). É importante ressaltar que, assim como o mercado trabalha, não estão inclusas neste total, despesas com clipping de rádio e TV, mailing de empresas especializadas neste serviço, impressão gráfica dos jornais, bem como com os itens que podem conter no press-kit, citado no item de 6.4 Estratégias e Ações. Mas, faz parte do trabalho buscar orçamentos viáveis para que as ações sejam efetivadas. O grupo orçou em empresas do setor de cliping, mailling, confecção de brindes e em gráficas os custos com todas as ações propostas no projeto. Os itens que apresentam maior concorrência como, por exemplo, gráficas e brindes, terão três orçamentos para serem apresentados à Farmabase. Já os serviços que demandam mais qualidade e excelência no trabalho, como clipping e mailing foram orçados apenas com as empresas líderes de mercado. Todos os orçamentos enviados pelas empresas contatadas estão nos anexos e, abaixo, os mais acessíveis: Clipping rádio e TV (valor mensal)....................................................... Mailling.................................................................................................. R$ 525,00 R$ 2.055,00 Produção do press-kit: Brinde caneta capa plástica (300 unidades)........................................... Brinde caneta capa metalizada (300 unidades)...................................... Brinde bloquinho (200 unidades)........................................................... Brinde pen drive (200 unidades) – valor unitário.................................. Brinde pasta (200 unidades)................................................................... Brinde porta-cartão (200 unidades)........................................................ R$ 176,00 R$ 210,00 R$ 298,00 R$ 48,00 R$ 830,00 R$ 330,00 Impressão gráfica dos jornais: Farmabase News – 500 exemplares/mês............................................... Família Farmabase – 200 exemplares/mês............................................ Jornal Mural – 16 exemplares/mês..................................................... R$ 558,00 R$ 495,00 R$ 777,00 O cronograma mínimo para a execução da estruturação de um planejamento de comunicação é de um ano. A partir das ações propostas foi desenvolvido um cronograma de atividades para todo o ano de 2009, contemplando datas especiais e o período de manutenção dos projetos em andamento, como os periódicos. O cronograma em forma de planilha consta nos anexos. Cronograma 6.6 Projeto gráfico editorial de uma publicação Farmabase News: Família Farmabase: Jornal Mural: 7- Memorial 7.1 Andressa Vilela Gomes Outro dia, uma colega de trabalho me falou o trecho de uma música que eu sempre ouvi, nunca reparei e, aliás, tinha um certo preconceito. Porém, ela me descreveu de uma forma que eu nunca tinha percebido. Ouvi a música com outros ouvidos, se é que a gente pode mudar a expressão popular. “Nessa longa estrada da vida vou correndo e não posso parar, na esperança de ser campeão, alcançando o primeiro lugar”. É exatamente isso que vivemos a vida toda: queremos vencer os desafios que nunca cessam. Aprender a andar, a falar, a ler e escrever, ser o primeiro da sala, o mais bonito, o mais inteligente. Vencer concursos e campeonatos, ser o melhor esportista, o melhor desenhista. Passar no vestibular das melhores faculdades, conseguir um excelente emprego, se formar. A estrada é longa, estamos correndo incessantemente e temos a esperança de sermos sempre “campeões”, termos “o primeiro lugar”, sermos considerados os melhores. A fase da conclusão da faculdade e, conseqüentemente, o término do projeto experimental, é uma das fases da vida que fechamos, depois de tanto batalhar para conquistar os objetivos. Mas o caminho, que nunca acaba, faz agora com que novos objetivos surjam. Quem está fazendo estágio se empenha em ser contratado, como é o meu caso e de tantos outros colegas (acredito que a maioria da nossa turma). Outras pessoas vieram, nesses quatro anos, passando de emprego em emprego, buscando se destacar e ser o melhor e agora se sentem perdidas por não saber, mais uma vez, se o tão almejado lugar de campeão profissional estará nesta ou em outra empresa. Como estamos na época da crise econômica mundial, tenho colegas que perderam seu emprego e agora mudaram totalmente o rumo – e os planos – para continuarem sua busca pela vitória na vida e vão viajar para o exterior com o esforço de suas economias. E nada disso é triste. Tudo é a vida, faz parte da corrida e melhora o gosto da vitória. Com certeza sou campeã dessa etapa da corrida da vida, a etapa universidade. Estou me formando na profissão que escolhi e isso é maravilhoso. Como a corrida nunca acaba, meu próximo passo é fazer pós-graduação e espero ser campeã novamente, ser a melhor, ser especialista no que eu escolher daqui pra frente dentro da vasta área da comunicação. Engraçado como a cada passo ficamos mais sábios. Quando eu estava escolhendo a profissão e a faculdade, nem imaginava as vertentes do jornalismo. Quando entrei para a faculdade foram muitas descobertas, algumas ótimas e empolgantes, outras um tanto desagradáveis. Entre as empolgantes, ter me identificado com o ofício, diminuir a timidez consideravelmente, tornar as tarefas difíceis mais fáceis, entender como a comunicação funciona. Descobrir que escrevo melhor do que eu pensava, apesar de sempre ter tido facilidade para escrever, como quando me elogiavam desde criança, quando gostava de fazer paródias com seis, oito, dez anos de idade, e na época das redações de escola até o terceiro colegial, além das boas notas na redação do vestibular e Enem. Descobrir como assessoria de imprensa é interessante, empolgante e promissora, definir meu estilo de escrever, de entrevistar, de abordar, de trabalhar. Descobrir que tenho boas “sacadas” para perceber o “gancho” jornalístico, descobrir minhas áreas, matérias e assuntos de preferência. Fazer novos amigos, com os mesmos interesses que os meus, descobrir que outras pessoas também adoram, amam e podem até passar horas falando sobre textos, a melhor forma de escrevê-los, o modo como determinado jornal abordou uma matéria, a manipulação oculta por trás das notícias. Entre as surpresas desagradáveis, as maiores e que funcionaram como pauladas durante os anos de faculdade, foi descobrir que jornalista ganha pouco e a oferta de emprego é escassa. Que você não vai salvar o mundo. Que os jornalistas são, muitas vezes, processados e ameaçados de morte, ou até assassinados, de fato. Que ir até a delegacia e ficar ao lado de assassinos para acompanhar seu depoimento, que será veiculado por você, pode se tornar muito comum. Que as pessoas podem ser cruéis e você ouve muita grosseria – até mesmo quando trabalha em assessoria de imprensa. Que as pessoas não sabem o que você faz e perguntam se você vai aparecer na Globo, resumindo toda a profissão no que elas acreditam ser um repórter (alguém que decora as informações que outra pessoa colheu, coisa que já insinuaram pra mim diversas vezes como sendo um jornalista). Que há muito interesse e dinheiro envolvido em mais matérias do que sonha nossa vã filosofia (não escrever matérias negativas sobre o anunciante do jornal, por exemplo; e ver que os “primos ricos”, os publicitários, é que mandam na diagramação, no espaço, ou nos minutos). Que alguns jornalistas, que deveriam informar, questionar, criticar, acabam prejudicando a opinião pública, em vez de ajudar. Que apesar de ser um jornal, não se pode acreditar cem por cento em tudo o que ele divulga. Às vezes nem em vinte por cento. E, o mais desagradável, ouvir de outros jornalistas: “Por que você escolheu jornalismo? Você é louca?”. Esses são os dissabores, os “buracos da estrada da vida”. O que achei muito interessante, também, foi ver como a gente supera os medos. Antes de entrar para a faculdade eu pensava se conseguiria completá-la. O mesmo aconteceu do primeiro ano para o segundo, a cada prova difícil, a cada trabalho que se desenrolava durante o semestre. Três, quatro trabalhos que eram feitos ao mesmo tempo e que também duravam meses. O quarto ano estava chegando e os veteranos nos apavorando sobre o projeto experimental. Eu pensava: “Será que vou conseguir, quando eu chegar no quarto ano?”. Consegui. Conseguimos, nós, todos aqueles que não desistiram da faculdade, não mudaram de curso, se esforçaram e puderam pagar, com muito esforço, as mensalidades. Estamos nos formando, somos capazes e vencedores. Meu grupo de trabalho foi ótimo, o professor foi muito atencioso conosco, o cliente nos abriu as portas. Todos os membros do grupo se empenharam; escrevemos, lemos, escrevemos, fomos até a empresa do cliente algumas vezes, escrevemos, pesquisamos, escrevemos, tivemos idéias, debatemos, nos reunimos na PUC, em casas, por e-mail. Fizemos os bonecos, mais de um, com as tantas idéias que reunimos, orçamos preços, complementamos uns as idéias dos outros e escrevemos mais. Resta, agora, a expectativa, os planos e as estratégias - não somente as estratégias da comunicação – para continuar depois da conclusão desse projeto experimental, da faculdade, desse ciclo, que abre as portas para novos. Agora sou jornalista, irei fazer pós-graduação, estou buscando ser contratada em meu trabalho, ou em um novo, e continuo correndo e buscando o primeiro lugar. 7.2 Andrey Cássio Nicioli Silva Certa vez, quando ainda cursava o ensino fundamental, me disseram que eu teria que escolher uma profissão e para isso teria que prestar um vestibular... cursar uma faculdade... Confesso que não dei muita “bola”. Acreditei que ainda teria muito tempo pela frente e não tinha nada que me preocupar naquele momento, ainda. Com o passar dos anos, via meus colegas preocupados, tensos, porque ainda não sabiam qual profissão seguir. Isso se atenuou ainda mais no início do ensino médio. Nessa época, comecei a pensar: tenho três anos de colegial pela frente e, agora sim, tenho que começar a pensar qual será minha formação. Médico? Não. Engenheiro? Nem pensar, números não são meu forte. Pelo menos tenho certa tendência para a área de humanas. Já foi um grande passo para um primeiro colegial. No segundo eu escolho, pensei. Mas também não aconteceu. Atrelado aos estudos, sempre participei das coisas da Igreja. Ajudava nos programas da rádio, participava de encontros, trabalhos pastorais entre outros. Esses trabalhos, contudo, me levaram a pensar na possibilidade de seguir a vida religiosa. Busquei informações, participei de encontros e, no final do terceiro colegial, como meus colegas também “arrumei as malas”. Mas meu destino era diferente: eu ia para o seminário. Foi uma decisão válida e acertada. Um ano depois estava dando início ao curso de Filosofia na PUC-Campinas. Foi um momento de amadurecimento humano e intelectual. No seminário sempre fiz parte das equipes de comunicação. Fazia um jornal interno, dava palestras, tinha um programa na rádio comunitária. Era um jornalista, sem formação, dentro da Igreja. Contudo, depois de quatro anos, já no final da faculdade de filosofia, senti a necessidade de seguir novos rumos, outros horizontes. Minha saída do seminário, em 2004, coincidiu com a necessidade de cursar outra faculdade, já que não queria ser, ainda, professor, e nem viver de pesquisa. Agora, sim, decidir foi fácil. Tinha a plena consciência e certeza de que seria jornalista. Parecia loucura, pois nem tinha terminado uma faculdade e já estava iniciando outra. Mas era uma necessidade. Já no segundo mês de curso consegui emprego em uma rádio em Indaiatuba. Pagava para trabalhar, mas precisava da experiência. Estava no início da carreira. Auxiliava na produção do principal programa da rádio Clip FM. Logo comecei a produzir sozinho. O segundo emprego veio por indicação do primeiro. De uma rádio desconhecida em Indaiatuba vim para a Band FM, em Campinas. Fazia o atendimento e triagem dos ouvintes. O terceiro emprego consegui por indicação do amigo Thomaz. Fui para uma revista japonesa. Quando cheguei, a redação era cheia de jornalistas e a mim cabia a produção de pequenas notas. Quando sai, porque a empresa faliu, era somente eu, que redigia grande parte das matérias, e outra jornalista. Nunca me esqueço do dia em que passei cerca de dez horas em um concurso de Karaoquê. Todos falando e cantando em japonês. Nas entrevistas apenas algumas palavras em português saiam da boca dos entrevistados, o que era suficiente para a produção da matéria. Japonês eu também não falo. Fiquei o dia quieto. A experiência foi grande. Saindo dali, enveredei-me pelo campo do jornalismo online e esportivo. Fui trabalhar no site Futebol Interior. Também foi uma experiência de aprendizado. Porém, almejava vôos mais altos e, após indicação, consegui emprego em uma editora em Paulínia. No começo foi um desafio, pois os produtos da editora AnimalWorld eram para o suinocultor, avicultor e depois para os donos de Pet. Primeiro aprendizado no primeiro dia: suíno era diferente de porco. Ta certo que cresci em Minas Gerais, mas não conhecia muito os termos técnicos. Na editora exercia várias funções ao mesmo tempo: abastecia os sites, escrevia para a revista, auxiliava na organização de eventos e também fazia um pouco de assessoria de imprensa. Nada mal para um estudante. Por força maior (entenda, aqui, dificuldade financeira vivida pela empresa), tive que buscar outro emprego. Foi um momento difícil. No final de 2007 tive uma rápida experiência em uma Assessoria de Imprensa. Estava no que gostava de fazer. Aqui abro um parêntese. Desde o primeiro ano de faculdade sempre me interessei por essa área. Conversava e lia bastante sobre o tema. A professora Ciça sempre tinha paciência para me ouvir e me ensinar um pouquinho sobre o assunto. Voltando ao emprego na empresa de Assessoria de Imprensa, há um fato que, a princípio parece trágico, mas depois foi um final feliz. Quando cheguei pela manhã na empresa, era um dia chuvoso, estava sem guarda-chuva, recebi a notícia que tinha sido mandado embora. Na minha curta carreira profissional já não era mais novidade. Afinal, já tinha passado por essa experiência em outras duas oportunidades (cá entre nós, nessa época acreditei que deveria ter ficado quieto no seminário). No final do dia, porém, no apagar das luzes, recebi um telefonema confirmando que seria um dos 7 estagiários da EPTV em 2008. Notícia boa essa. Meu dia terminou muito mais feliz. Mas o dia lá fora continuou chuvoso. Era um 6 de dezembro de 2007. Para quem já tinha passado pelo jornalismo de rádio, de revista, online e assessoria de imprensa, o televisivo era um desafio. Mas eu estava pronto. Está sendo um ano de aprendizado e amadurecimento profissional. Tive a grata experiência de ser um dos responsáveis pelo Núcleo de Eleições da emissora. Uma dádiva poder estagiar naquela empresa. No meio do curso de jornalismo tinha a certeza que meu TCC iria ser na área de jornalismo empresarial. Já imaginando o projeto de conclusão de curso, no terceiro ano, Thomaz e eu tínhamos elaborado um projeto de assessoria para a matéria de Pesquisa Aplicada de Jornalismo. Sempre pensamos em algo novo. No quarto ano juntamos nossos objetivos aos objetivos da Luana, da Andressa e da Priscila, que também se identificam com a área, e decidimos fazer o projeto. Precisávamos de um cliente. Lembrei, então, da Farmabase. Quando eu trabalhava na editora AnimalWorld, tentei elaborar um projeto de assessoria para eles, mas sem sucesso. Tinha chegado o momento. Eles aceitaram de prontidão. Juntando a vontade dos integrantes do grupo, a acolhida da empresa e a experiência e a vontade do nosso orientador, o Régis, em fazer acontecer o projeto, posso afirmar que foi gostoso fazer esse TCC. É a realização de mais um sonho. Agora sim, posso dizer que sou jornalista. Dá orgulho da profissão. Saudades já batem da época de faculdade. Os amigos, os desafios, as alegrias, as provas, os diversos trabalhos, as conversas e as piadas com os amigos e com os professores. Momentos que ajudaram a construir minha pessoa e, por isso, serão lembrados para sempre com carinho. Aos amigos do grupo do TCC, obrigado pela partilha do conhecimento e também das emoções. Com certeza podemos dizer: Esse projeto é nosso! O final de 2008 promete ser de alegrias. Os outros anos que se seguem, portanto, ainda são uma incógnita. Estágios já não são mais possíveis. Começa, agora, a busca pelo emprego. Que o bom Deus nos abençoe e nos ilumine!!! 7.3 Luana Raquel Lourençon Quatro anos se passaram quase como se passam quatro semanas. Tenho a impressão de que foi há apenas alguns dias o vestibular para o curso de Jornalismo, no final de 2004. Aquela bagunça e o barulhinho das embalagens de chocolates e doces sendo abertas no meio da prova, a tensão, a expectativa e o mundo de sonhos que passavam pela cabeça... Lembro de tudo, como se fosse ontem. Quando iniciei a graduação, no início de 2005, eu pensava que iria ser jornalista para salvar o mundo. Por sorte eu tinha apenas 17 anos e em pouco tempo consegui perceber algumas coisas importantes: a imprensa é corrupta, jornalista é mal remunerado e, hoje, de fato, cerca de 60% dos formandos no curso são absorvidos pelo segmento empresarial. Não que essas percepções tenham me desanimado, pelo contrário: abriram minha mente e contribuíram para o meu amadurecimento pessoal e profissional. E foram grandes influências para a decisão do que fazer para o tão ansiado Trabalho de Conclusão de Curso. O mundo do Jornalismo é encantador. Dentro dele, temos inúmeras oportunidades. A partir da bagagem adquirida durante os quatro anos de curso, aprendemos como é que se faz um bom programa de rádio, um documentário, como é a produção de textos para o jornal diário e para as mais diversas revistas. Aprendemos também sobre a estrutura de um veículo de comunicação e o quão trabalhoso é inserir uma nova revista no mercado. Hoje, a maioria dos profissionais formados em Jornalismo está sendo direcionada para empresas, agências de comunicação e assessorias de imprensa. Entretanto, essa tendência ainda não é intensivamente acompanhada pela PUCCampinas. Em oito semestres cursados, tivemos apenas uma disciplina sobre o assunto. As sugestões de mudança de grade curricular propostas pela diretoria do curso já são comentadas entre os alunos e as expectativas são muitas. Eu, como formanda, espero que a grade seja atualizada em breve, que atenda sempre a demanda do mercado e forme, cada vez mais, bons profissionais. Afinal, o nome PUC-Campinas nos acompanhará pelo resto de nossas vidas. Enfim, apesar da bagagem em jornalismo empresarial ter sido pequena durante a graduação, pude aprender muito sobre o assunto no último semestre do curso. Junto com os formandos Andressa Vilela, Andrey Nicioli, Priscilla Fidalgo, Thomaz Moraes, tive a oportunidade de desenvolver um projeto de comunicação para a empresa Farmabase, do segmento veterinário, localizada em Jaguariúna, São Paulo. A convivência com os integrantes do grupo e o acompanhamento do professor orientador, Régis Moreira, muito contribuíram para o andamento do projeto. Hoje, às vésperas da entrega, consigo respirar aliviada, com a certeza de que demos o nosso melhor e que, juntos, pudemos desenvolver um trabalho profissional, que no futuro poderá contribuir com nossas carreiras, quando aplicarmos nossos aprendizados em situações reais. Enfim, estamos concluindo uma fase muito importante de nossas vidas, em que algumas expectativas foram atendidas, alguns sonhos realizados, alguns objetivos alcançados. Agora, que estamos a um passo de sermos “jornalistas por formação”, mais do que nunca vamos lutar para realizar o restante dos nossos sonhos. É como se estivéssemos saltando de pára-quedas. Cada um vai ser levado para um lado, vai voar de uma determinada forma e para diferentes direções. Mas, com certeza, vamos nos encontrar depois do pouso, para dividir ainda mais experiências, conquistas, momentos importantes e, então, nos preparar para o próximo vôo! 7.4 Priscilla Fidalgo Morais Pereira E o sonho de uma redação da quinta série do ensino fundamental se torna realidade. Aqui estou me formando em Jornalismo. Antes tão distante, hoje tão perto. Esses quatro anos da minha vida me fizeram sentir emoções antes nunca sentidas e talvez nunca mais repetidas. Durante toda a faculdade vivenciei alegrias, incertezas, euforia, medos, angústias, conheci outros mundos fora dos que tinha vivido até então, fiz 18 anos, cheguei (e passei!) a casa dos 20, enfim, virei gente grande, como costumo dizer. A partir de 2005 cursar jornalismo, o meu sonho, já fazia parte da minha realidade, conheci pessoas novas, formei laços de amizade eterna, vivi intensamente aproveitando cada segundo na faculdade em um êxtase contínuo. Mas, como diz a sabedoria popular, nem tudo são flores, passei por boas provações a cada virada de ano e a cada negociação no departamento de contas a receber da faculdade. Parecia que tudo conspirava contra o meu sonho, meus pais não podiam me ajudar, já tinham feito a parte deles, estudei em colégio particular até o 2º grau, e naquele momento tinham que proporcionar a mesma coisa a minha irmã caçula. Os programas de financiamento do governo eram proibidos, apenas, no curso de Jornalismo, em função do boicote ao Provão da turma do ano anterior ao meu ingresso na faculdade e os bancos não financiavam estudo. No primeiro ano, um desses programas do tipo “bola de neve” se encaixou no meu perfil “aluno em dificuldade financeira”, mas com uma condição: um fiador com renda três vezes maior que a mensalidade de R$800,00. Consegui minha avó. Nos anos seguintes, as mesmas provações, mas não tinha mais a minha avó presente neste mundo para me ajudar. Bom, isso era o que eu pensava, até descobrir uma poupança deixada por ela, em meu nome, com rendimentos até 2008, ano de conclusão do curso. Não pude conter meus pensamentos entendendo que não se tratava de uma provação e sim de merecimento. Meu sonho tinha de ser cumprido a qualquer custo e Alguém lá em cima conspirava a meu favor. O dinheiro deixado não era o suficiente para arcar com todos os meus débitos, mas o necessário para “empurrar com a barriga”, virar o ano e me formar. Fora os percalços financeiros, cada momento vivido na faculdade ficará para sempre e minha memória, o sonho por essa conquista foi muito almejado o que o torna muito mais valioso. Meus pais sempre dizem que a maior herança que eles podem deixar é o estudo, isso ninguém pode tirar de mim! Esse último ano, em especial, foi marcado por um amadurecimento notório aos olhos dos mais desligados. Duas amigas especiais, que estiveram comigo desde os primeiros trabalhos e das primeiras festas da faculdade, resolveram alçar vôos mais altos, Ayala e Larissa, foram para o exterior. Passaria o último ano da faculdade, aquele que você quer fazer tudo que não fez nos outros anos, sem minha cúmplice e sem o sorriso que irradiava luz gratuitamente. Mas, a escolha foi delas e meu último ano não seria marcado de amarguras, afinal tinha outras pessoas especiais comigo e um TCC pela frente. No primeiro semestre de 2008 a indecisão se o número de integrantes de grupo seria aprovado, se o projeto sustentaria um TCC e quem iria nos orientar, já que a modalidade Jornalismo Empresarial e Institucional ainda tem pouca expressividade nos projetos experimentais, (embora este ano se faça mais presente, que a meu ver, se deve as limitações que as outras modalidades oferecem e que já são de conhecimento de todos) foram os momentos mais dramáticos do ano. Não posso negar que os projetos em vídeos assistidos no primeiro ano da faculdade me encantaram os olhos, mas produzi-los ao longo dos anos do curso me fez perceber que não era esse o caminho. O despertar pelo jornalismo empresarial foi ter a certeza que já o conhecia há tempos, mas não sabia de onde. O espírito empreendedor é muito presente na minha família. O sangue falou mais alto e o sonho de ser jornalista e mudar o mundo encontrou outra maneira de fazê-lo, talvez mais eficaz. Vejo no jornalismo empresarial a prática da teoria de mudar o mundo. No final do primeiro ano do curso assisti a uma palestra na Jornada de Jornalismo em que o “Mineiro”, do SBT (não me lembro o nome) dizia que todos nós, estudantes, entravamos na faculdade com a ânsia de mudar o mundo, mas que não pensávamos de maneira racional, pois mudar o mundo faz parte de uma cadeia, onde primeiro se muda o mundo a nossa volta “primeiro a nossa casa, o nosso bairro, a nossa faculdade, a nossa cidade...”dizia ele. Essas palavras sempre estiveram presentes em meus pensamentos e acabaram se juntando a outros, antes já ditos, a essa que vos fala, a ‘rebelde sem causa’, a ‘dona da verdade’, a ‘menina’ que quer mudar o mundo. E por que não mudar o mundo começando por onde trabalhamos? Afinal, como gostam de dizer os gestores, passamos mais tempo na empresa do que em casa. Ou para quem prestamos serviços? Foi a partir deste gancho que meu desejo se tornou em um sonho ainda maior: disseminar a comunicação como principal ferramenta para o bem estar entre as pessoas. Mas, não poderia tornar esse desejo realidade sem a presença de pessoas especiais como tive ao longo deste último ano. Ter Andrey e Thomaz, dois amigos experientes, mais velhos (risos), presentes na minha vida acadêmica desde o primeiro ano da faculdade e ter Luana e Andressa, duas amigas que se fizeram mais presentes e com tamanha intensidade, que nem parecia mais as colegas de “oi” do primeiro ano, foi muito importante para a concretização do nosso objetivo em comum. Todos me proporcionaram motivação e entusiasmo para descobrirmos juntos, o que, como costumam dizer, só aprendemos na prática. A vida profissional de cada um me fez aprender o que eles estavam vivenciando nos respectivos empregos, essa troca de experiência, sem brigas de egos e inveja, foram muito enriquecedores na construção da minha preparação para encarar o mercado de trabalho. Não poderia deixar de citar, sem “rasgação de seda” (não precisamos disso, a essa altura do curso) Reginaldo Moreira, ou só Régis, esse é o nome de quem motivou e acreditou no grupo. Sempre muito aberto e disposto a ouvir as nossas experiências e idéias, o Régis foi amigo e colega profissional. Confesso que não acreditava que seríamos escolhidos por ele, a sua prioridade acadêmica nas escolhas dos projetos me fez crer na preferência por vídeos, mas o entusiasmo do grupo em se dedicar ao projeto o fez nos acolher, o que me deixou extremamente contente, e que o torna merecedor de um agradecimento especial. Obrigada, Régis! Encerro um ciclo, de muitos, da minha vida com a conclusão deste curso. Talvez o mais importante. Posso vir a cursar outras graduações, pós...mas tenho absoluta certeza que essa terá sido a melhor e a inesquecível, afinal foi a primeira. 7.5 Thomaz Moreira Almeida de Moraes A finalização do trabalho de conclusão de curso “Farmabase: A consolidação de uma marca - um projeto de comunicação” é a realização de uma etapa importante da minha trajetória acadêmica. Este passo é dado com uma direção firme, única, rumo ao tão sonhado sucesso profissional. A escolha do segmento jornalismo empresarial sempre fez parte dos meus objetivos, fossem eles estudantis ou profissionais. Desde o começo do curso o interesse pelo gênero foi sendo ampliado conforme fui aprofundando o assunto. Uma escolha acertada, pois hoje trabalho na área de comunicação empresarial e pude perceber a riqueza das atividades que são oferecidas e como o segmento é promissor aos futuros jornalistas. Pude também aplicar vários conhecimentos obtidos na prática da atividade jornalística e somá-los aos adquiridos nas carteiras da faculdade. No conjunto das experiências de meus colegas de equipe, foi elaborado este trabalho que tanto nos orgulha. Uma trajetória que se deu de maneira tranqüila, com o entendimento entre todas as partes, incluindo orientações e banca de qualificação. A propósito, as orientações foram de grande valia, pois, apesar da segurança dos integrantes da equipe quanto ao tema a ser estudado, era necessário dar liga a essas iniciativas, esses anseios. A orientação do professor Reginaldo Moreira atendeu a esse e a outros requisitos; foi o norte e o coaching na medida certa. Creio que o compartilhamento de múltiplas experiências profissionais, por parte dos cinco integrantes do grupo, foi a peça-chave que alavancou o projeto e tirou do universo das idéias, tantas ações e tantas estratégias pertinentes para a realidade do nosso cliente, a Farmabase. Outra percepção importante foi a do novo universo mercadológico ao qual fomos expostos. Nosso cliente atua em um segmento então pouco conhecido dos integrantes do grupo: o de medicamentos para animais (suínos, aves, bovinos e de companhia). Enfrentamos uma séria crise de proporções mundiais, ao longo da execução do nosso TCC, o que reforçou a necessidade de se compreender questões econômicas e políticas de forma macro e importá-las para nosso cotidiano. O papel do jornalista se fez presente na elaboração deste projeto, seja na aferição de informações, seja no contato com as fontes, seja na descoberta das reais necessidades de comunicação do nosso cliente. Pretendo com esse projeto realizar um trabalho de nível profissional elevado e condizente com as atuais práticas do mercado. Acredito que o projeto “Farmabase: A consolidação de uma marca - um projeto de comunicação” pode contribuir também para um aprofundamento do segmento comunicação empresarial por parte dos ainda estudantes de jornalismo e que motive novas produções no mesmo gênero. Todas as contribuições foram calcadas em fundamentos éticos e profissionais, como o mercado de trabalho espera. Desejo, também, que o projeto seja recebido com grande carinho pelo cliente, pois foi concebido da mesma maneira. Estudei e pude compreender onde nosso cliente se encontra e aonde ele quer chegar. Com essa mesma linha de raciocínio, traço minha trajetória profissional, repleta de anseios, decisões e aventuras. De onde estou, vislumbro onde quero chegar e como farei. 8- Considerações finais As empresas e instituições vêm buscando formas e estratégias para otimizar a comunicação com seus diversos públicos. E isso ocorre dos mais variados jeitos, seja por meio do quadro de avisos, da identificação do uniforme, email, reuniões, comunicação com a imprensa, anúncios publicitários, relacionamento com órgãos públicos e demais parceiros. Essa necessidade é ainda mais sentida em momentos como na atual conjuntura econômica, em meio à crise mundial. Entretanto, essa comunicação tem que ser praticada por profissionais capacitados. O presente projeto, embasado nos conhecimentos teóricos e práticos, reforça a necessidade e importância de que esse diálogo seja estruturado e organizado, ou seja, indicou-se que isso fosse promovido por meio de uma assessoria de imprensa, focada nas tendências da comunicação empresarial. Contrariando seu início, a assessoria de imprensa, hoje, é um segmento da comunicação conduzido essencialmente por jornalistas. Essa área de atuação absorve a maioria desses profissionais, sendo esses os mais preparados para a realização de tal tarefa. A necessidade de uma assessoria de imprensa se faz presente nos mais diversos segmentos. Esse projeto pontua essa demanda também no ramo veterinário e da sanidade animal, representado pela empresa Farmabase, que, por nunca ter apresentado uma comunicação estruturada, recebeu bem a possibilidade da implementação de um planejamento de comunicação. A organização, vivenciando um mercado econômico mundial de incertezas, precisa transmitir credibilidade e segurança a seus clientes e parceiros. Em uma primeira percepção, antes da análise da matriz ambiental, previa-se um trabalho focado na comunicação entre a empresa e a mídia, visando o fortalecimento da marca. Porém, após o primeiro diagnóstico junto à organização, percebeu-se a necessidade de que o planejamento também deveria contemplar ações de comunicação interna. Só assim o objetivo maior (fortalecimento da marca Farmabase) seria atingido. O próximo passo foi a elaboração de uma metodologia para que os objetivos específicos (melhoramento da imagem da empresa perante seu público interno, fomento do orgulho Farmabase, a criação de veículos de comunicação interna, estreitamento do relacionamento com a mídia e ampliação da visibilidade da organização) fossem alcançados. Portanto, o planejamento determinou que a imagem da empresa só seria fortalecida externamente se antes essa imagem fosse trabalhada internamente. Depois de todo um processo percorrido, como visto, entre estudos, análises e redação dos textos, chegou-se, então, à elaboração de um projeto de jornalismo empresarial, o qual contempla ações voltadas para o público interno e externo. 9- Referências Bibliográficas Bibliografia referenciada ARGENTI, Paul A. Comunicação Empresarial: a construção da identidade, imagem e reputação. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. BRUM, Analisa de Medeiros. Endomarketing como estratégia de gestão: encante seu cliente interno. São Paulo: LP&M Editores, 1998. CASSIANO, Angela e SMANIOTTO, Suze. Acesso: Vinte anos de boas notícias práticas de assessoria de imprensa. São Paulo: Sá Editora, 2002. CORRADO, Frank M. A Força da Comunicação: quem não se comunica. Tradução Bárbara Theoto Lambert. São Paulo: Makron Books, 1994. DUARTE, Jorge (org). Assessoria de imprensa e relacionamento com a mídia: teoria e técnica. São Paulo: Atlas, 2003. EID, Marco Antonio de Carvalho; VIVEIROS, Ricardo. O Signo da Verdade Assessoria de imprensa feita por jornalistas. São Paulo: Summus Editorial, 2007. FENAJ. Manual de Assessoria de Comunicação. 4 ed. Brasília. Revista e Ampliada, 2007. KOPPLIN, Elisa; FERRARETTO, Luiz Artur. Assessoria de imprensa: teoria e prática. Porto Alegre: Editora Sagra Luzzato, 2001. KUNSCH, Margarida Maria Krohling. Relações Públicas e Modernidade – novos paradigmas da comunicação organizacional. Summus Editorial, 1986. MAFEI, Maristela. Assessoria de imprensa: como se relacionar com a mídia. São Paulo: Editora Contexto, 2008. NEVES, Roberto de Castro. Comunicação empresarial integrada. Rio de Janeiro: Mauad, 2000. REGO, Francisco Gaudêncio Torquato. Jornalismo Empresarial: teoria e prática. São Paulo: Summus, 1984. REGO, Francisco Gaudêncio Torquato. Tratado de Comunicação Organizacional e Política. São Paulo: Pioneira Thomson Learning. 2002. Bibliografia pesquisada CAHEN, Roger. Comunicação Empresarial, a imagem como patrimônio da empresa e ferramenta de marketing. 6 ed. São Paulo: Best Seller, 1990. CHAPARRO, Manuel Carlos. A comunicação organizacional e a imprensa: como melhorar o seu relacionamento. In Comunicação Empresarial. Ano 11, número 41. São Paulo: Aberje, 2001. CHAPARRO, Manuel Carlos. Cem Anos de Assessoria de Imprensa. In: Assessoria de Imprensa e relacionamento com a mídia: teoria e técnica. Atlas, 2002. LOPES, Marilene. Quem tem medo de ser notícia? São Paulo: Makron Books, 2000. NASSAR, Paulo e FIGUEIREDO, Rubens. O que é comunicação empresarial. São Paulo: Brasiliense, 1995. (Coleção Primeiros Passos), número 297. SEVERINO, J. A. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2007. VIANA, Francisco. Comunicação empresarial de A a Z: temas úteis para o cotidiano e o planejamento estratégico. São Paulo: Editora CLA, 2004. 10.1 Orçamentos Orçamento Clipping E-clip – Info 4 Informação com Inteligência São Paulo - Av. Brigadeiro Luiz Antônio, 2504 - 19º/20º andar Tel.: (11)2626-8518 / Fax: (11)3266-4648 Serviço completo e personalizado de monitoramento de informações. Além dos serviços contemplados no pacote Express, o E-clip Advanced inclui o monitoramento de TV e Rádio, a inclusão das informações em Intranets personalizadas, entregas urgentes em horários anteriores às 9h, alimentação com RSS, storage de informações superior ao limite de 365 dias, e a inclusão de planilhas de centimetragem. 1 – CLIPPING TV REGIONAL (Valor Mensal): 1.1 Monitoramento Mensal ..........................................................................R$ 300,00 2 – CLIPPING IMPRESSO DIGITAL REGIONAL (Valor Mensal): 2.1 Clipping Nome (30 dias) ..............................................................................R$380,00 3 – CLIPPING RÁDIO REGIONAL (Valor Mensal): 3.1 Monitoramento Mensal.................................................................................R$225,00 Orçamento de brindes: Premium Brindes Rua Francisco Pessoa, 155, CEP: 05727-230 – São Paulo – SP Tel.: 11 3383-3600 / Fax: 11 3386-3606 Qtdade Unida de Descrição 200 peças 200 peças 200 peças 200 peças 01 peça Sacola plástica confeccionada em PVC Cristal 0,2mm, com alça, impressão da logomarca em silk screen 02 cores. Medidas de 300x400x95mm Sacola costurada confeccionada com Nylon 70 preto, com alça, impressão em silk screen 02 cores. Medidas de 380x400mm Bloco de anotações confeccionado em PVC rigex, com espiral, 100 folhas de papel 56gm em branco, impressão em silk sreen 02 cores. Medidas de 100x80mm. Porta-cartão unitário, costurado, confeccionado em couro sintético, impressão em silk sreen 02 cores. Medidas de 110x70mm Clichê para porta-cartão Preço Preço Unitári Total o R$ R$ 1.118,00 5,59 R$ 5,92 R$ 1.184,00 R$ 1,60 R$ 320,00 R$ 1,65 R$ 330,00 R$ 76,00 R$ 76,00 Só Marcas Rua Faustolo, n° 1187 – Lapa, CEP 05041-001 - São Paulo – SP E-mail: [email protected] / Tel.: (11) 3670-1350 / Fax.: (11) 3670-1365 Qtdade Unidade Descrição do produto 200 pç 200 pç 200 pç 200 pç 01 pç Sacola feia em plástico PVC Cristal 0,2mm, com alça, impressão em silk screen, 02 cores. 300x400x95mm Sacola costurada Nylon 70 preto, com alça, impressão em silk screen 02 cores. 380x400mm Bloco de notas em PVC, com espiral, 100 folhas de papel 56gm em branco, impressão em silk sreen 02 cores. 100x80mm. Porta-cartão unitário, costurado, confeccionado em couro sintético, impressão em silk sreen 02 cores. 110x70mm Clichê para porta-cartão Preço Unitário R$ 5,72 Preço Total R$ 1.144,00 R$ 5,90 R$ 1.180,00 R$ 1,65 R$ 330,00 R$ 1,65 R$ 330,00 R$ 75,00 R$ 75,00 Premium Brindes Rua Francisco Pessoa, 155, CEP: 05727-230 – São Paulo – SP Tel.: 11 3383-3600 / Fax: 11 3386-3606 Qtdade Unidade Descrição 300 peças 300 peças 01 200 peça peças Caneta cód. Can157. Impressão em duas cores Caneta cód. Can 095. Impressão em duas cores Clichê para caneta Bolsa para evento costurada, confeccionada em bagun, com alça de mão, impressão em silk sreen, 02 cores. Modelo de 450x260mm Preço Unitário R$ 0,90 Preço Total R$ 180,00 R$ 1,20 R$ 240,00 R$ 76,00 R$ 6,00 R$ 76,00 R$ 1.200,00 Só Marcas Rua Faustolo, n° 1187 – Lapa, CEP 05041-001 - São Paulo – SP E-mail: [email protected] / Tel.: (11) 3670-1350 / Fax.: (11) 3670-1365 Qtadade Unidade Descrição do produto Preço Unitário R$ 0,88 Preço Total R$ 176,00 300 pç Modelo de caneta Ici02007, 02 cores 300 pç Modelo de caneta iCI01003, 02 cores R$ 1,05 R$ 210,00 01 pç Clichê para caneta R$ 73,00 R$ 73,00 200 pç Bolsa em bagun, com alça e zíper, impressão em silk sreen, 02 cores. 430x275mm R$ 5,83 R$ 1.166,00 Premium Brindes Rua Francisco Pessoa, 155, CEP: 05727-230 – São Paulo – SP Tel.: 11 3383-3600 / Fax: 11 3386-3606 Qtdade 200 Unid ade peça s 200 peça s 01 peça Descrição Pasta em couro sintético. Impressão em silk screen, 02 cores. Medidas em 382x260x130mm Pasta em PVC, confeccionada em camurça colorido, impressão em silk sreen, 02 cores. Medidas em 382x260x130mm Clichê para pasta Preço Unitário R$ 8,10 Preço Total R$ 1.620,00 R$ 4,26 R$ 852,00 R$ 76,00 R$ 76,00 Só Marcas Rua Faustolo, n° 1187 – Lapa, CEP 05041-001 - São Paulo – SP E-mail: [email protected] / Tel.: (11) 3670-1350 / Fax.: (11) 3670-1365 Qtdade Unidade Descrição do produto Preço Unitário R$ 8,00 Preço Total 200 peças Pasta confeccionada em couro sintético, em silk screen, 02 cores. 370x270x150mm 200 peças Pasta confeccionada em PVC, colorida, em silk sreen, 02 cores. 375x280x130mm R$ 4,70 R$ 942,00 01 peça Clichê para pasta R$ 75,00 R$ 75,00 R$ 1.600,00 Orçamento Pen Drive Empresa: Digi-prom www.digi-prom.com Telefone: 11-5034-1407 / 5031-4990 Contato: Quitéria Carracedo (quité[email protected]) Especificações do Produto Quantidade Mínima: 200 peças Preço Unitário 2 Gb: R$ 48,00 Cond Pagamento: 50% sinal e 50% faturamento 7dd Prazo de entrega: 10 dias Gravação: 1 cor Garantia: 5 anos Empresa: Ashtar Brindes Contato: Cláudio ([email protected]) Especificações do Produto Quantidade Mínima: 200 peças Preço Unitário 2 Gb: R$ 78,00 Prazo de entrega: 15 dias Gravação: Até 3 cores Empresa: Nogueira Brindes Contato: Carlos Nogueira Telefone 11-3932-3243 / 3932-7130 Especificações do Produto Quantidade Mínima: 50 peças Preço Unitário 2 Gb: R$ 105,00 Prazo de entrega: 10 dias Cores disponíveis para a carcaça: azul, prata, preto e vermelho Gravação a laser: Até 3 cores 10.2 Mailling TIRAGEM DESTINATARIO 16000 MOACIR SERODIO CARGO COLUNISTA SECAO FONE EMAIL UF CIDADE 67 33612728 [email protected] MS 3000 ANGELO DESTRI EDITOR 66 35441339 [email protected] MT SORRISO 2000 NEIVO ANGELO FABRIS EDITOR 54 33413201 [email protected] RS GETÚLIO VARGAS 65 36126323 [email protected] MT CUIABÁ 51 32331822 [email protected] RS PORTO ALEGRE BASTOS 17000 RITA COMINI EDITOR 75000 LEANDRO MARIANI MITTMANN EDITOR 3000 ELENITA MONTEIRO EDITOR AGROIN AREA TERRA&NEGOCIOS AVICULTURA 20000 ANTONIO MELLO ALVARENGA NETO EDITOR CHEFE 33480 VANDRE HILBRAND KRAMER EDITOR AN ECONOMIA EDITOR A TARDE RURAL 52338 ARI DONATO CAMPO GRANDE 14 34783740 [email protected] SP 21 25330088 [email protected] RJ RIO DE JANEIRO 47 34319115 [email protected] SC JOINVILLE 71 33408690 [email protected] BA SALVADOR EDITOR 66 34233449 [email protected] MT RONDONÓPOLIS 2000 APARECIDO PASSARELI COLUNISTA 41 36222389 [email protected] PR LAPA 6000 ITAMAR STADTLOBER REPÓRTER 55 33132300 [email protected] RS SANTO ÂNGELO EDITOR 34 33193826 [email protected] MG UBERABA REPÓRTER 61 32020875 [email protected] DF BRASÍLIA 68 21063077 [email protected] AC RIO BRANCO 61 33251050 [email protected] DF BRASÍLIA 11 39664669 [email protected] SP SÃO PAULO 11 38562826 [email protected] SP SÃO PAULO SÃO PAULO 8000 MARGARETH MARMO DE SOUSA 15000 LARISSA VIEIRA 0 GREICI FURTADO 0 MARA ROCHA PRODUTOR 0 GUSTAVO PORTO REPÓRTER MINIST.DA AGRICULTUR 0 DEISE VIEIRA EDITOR 0 EDUARDO MAGOSSI EDITOR ADJUNTO 0 JANE MIKLASEVICIUS EDITOR ADJUNTA 11 38565783 [email protected] SP 0 VENILSON FERREIRA EDITOR 11 38565193 [email protected] SP SÃO PAULO EDITOR CHEFE 51 32331822 [email protected] RS PORTO ALEGRE 75000 MARCOS GIESTEIRA 0 GUSTAVO PORTO REPÓRTER MINIST.DA AGRICULTUR 61 33251050 [email protected] DF BRASÍLIA 0 DANIELE SIQUEIRA EDITOR AGROBUSINESS 41 33387884 [email protected] PR CURITIBA EDITOR AGROBUSINESS CURITIBA 0 ROBSON SILVA CAMPOS 41 33387884 [email protected] PR COLUNISTA 37 32131686 [email protected] MG DIVINÓPOLIS 10000 LUCIANO TORTARO EDITOR 16 21051100 [email protected] SP SERTÃOZINHO 10000 CELSO PARAGUACU EDITOR 10000 DAIZIO FERREIRA EDITOR 4000 JORGE LUIZ 11 55115252 [email protected] SP SÃO PAULO AGROBUSINESS 11 55721170 [email protected] SP SÃO PAULO 43 30269029 [email protected] PR LONDRINA CONTEUDO 48 33693220 [email protected] RS PORTO ALEGRE 0 CARLOS SOUZA EDITOR 1500 MARCIA LERINA EDITOR 7000 LUIS ANTONIO PINAZZA EDITOR EXECUTIVO 11 32813220 [email protected] SP SÃO PAULO EDITOR CHEFE 11 32813220 [email protected] SP SÃO PAULO 0 ANTONIO CARLOS AIDAR 500 CLAUDIO DE OLIVEIRA CUNHA EDITOR COORD. DE JORNALISMO 61 21089543 [email protected] DF BRASÍLIA 16 33838300 [email protected] SP MATÃO 0 DELCY MAC CRUZ EDITOR 16 91513086 [email protected] SP RIBEIRÃO PRETO 0 CLAUDIA IOSCHPE PRODUTOR INTERATIVIDADE 51 32186462 [email protected] RS PORTO ALEGRE 0 MARCIO GOMES EDITOR CAPA 0 RAFAELA GRAZZIOTIN EDITOR 0 TATIANA KLIX EDITOR 0 GIULIANO MENDES EDITOR 1000 VONIVAR CAMPOS EDITOR 0 JANE CONCEICAO 4500 FERNANDA HELENE CAPA CONTEUDO 51 32186462 [email protected] RS PORTO ALEGRE 51 32186462 [email protected] RS PORTO ALEGRE 51 32186462 [email protected] RS PORTO ALEGRE 51 32285100 [email protected] RS PORTO ALEGRE 62 99762122 [email protected] GO GOIÂNIA SANTA MARIA EDITOR 55 99968010 [email protected] RS 4000 ROGER DELMAR FLESCH EDITOR 48 32395500 [email protected] SC FLORIANÓPOLIS 0 NELSON MOREIRA CARLOS AUGUSTO DE CASTRO 2000 VILLELA EDITOR AGRONEGOCIOS 51 30226846 [email protected] RS PORTO ALEGRE EDITOR CONTEUDO/AGROBUSINES 31 32235896 [email protected] MG BELO HORIZONTE 15000 TEREZINHA CEHANAVICIUS EDITOR 11 62924273 [email protected] SP SÃO PAULO 15000 LUIZ BALEOTTI EDITOR 16 39474114 [email protected] SP SERTÃOZINHO 5000 ENSEI UEJO NETO COLUNISTA 34 38313331 [email protected] MG PATROCÍNIO 2000 ALESSANDRO MANCIO DE CAMARGO REDATOR 15 32624466 [email protected] SP PORTO FELIZ 1000 ALESSANDRO MANCIO DE CAMARGO EDITOR 15 32624466 [email protected] SP PORTO FELIZ 0 MARCIO AZEVEDO PRODUTOR 92 32165565 [email protected] AM MANAUS 0 NAYME OLIVEIRA PRODUTOR 92 32165565 [email protected] AM MANAUS 0 SILVANA QUAGLIO EDITOR 11 32012300 [email protected] SP SÃO PAULO 10000 CELSO PARAGUACU EDITOR 11 55115252 [email protected] SP 51 37157940 [email protected] RS SÃO PAULO SANTA CRUZ DO SUL 19 38882077 [email protected] SP PAULÍNIA 11 21183133 [email protected] SP ITU 19 32419292 [email protected] SP CAMPINAS SALVADOR 15000 ROMAR RUDOLF BELING EDITOR 16000 FLAVIA ROPPA EDITOR CHEFE 20000 ANDREA CRISTIANE QUEVEDO EDITOR EXECUTIVO AVICULTURA 0 JOSE CARLOS GODOY EDITOR 0 ALCEBIADES COSTA PRODUTOR 71 32031386 [email protected] BA EDITOR 11 33156293 [email protected] SP SÃO PAULO 0 CLOVIS COLOMBO PRODUTOR 11 35018508 [email protected] SP SÃO PAULO 0 WILTON RIBEIRO PRODUTOR 99 35412458 [email protected] MA BALSAS 0 MIGUEL DA ROCHA CAVALCANTI EDITOR GADO DE CORTE 19 34322199 [email protected] SP PIRACICABA 0 JOAO CHIERIGHINI EDITOR ACUCAR/ ALCOOL 11 31683910 [email protected] SP SÃO PAULO 5000 ROGERIO MENANI EDITOR 16 32421766 [email protected] SP MONTE ALTO 15000 NELSON RENTERO AVICULTURA 500 ISOLETE BACCA COLUNISTA 54 33611313 [email protected] RS NOVA BOA VISTA 0 ALESSANDRO GARCIA EDITOR 31 34987260 [email protected] MG BELO HORIZONTE 0 MONICA HAUCK EDITOR 31 34987084 [email protected] MG EDITOR 19 36513518 [email protected] SP BELO HORIZONTE ESPÍRITO SANTO DO PINHAL 500 VINICIUS VITOR ALVARENGA 0 OSMAR BASTOS EDITOR 67 33482021 [email protected] MS CAMPO GRANDE 0 SONIA MARQUES EDITOR 11 42439702 [email protected] SP COTIA 0 SONIA MARQUES EDITOR 11 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33262977 [email protected] MS CAMPO GRANDE PORTO ALEGRE 0 MARIA EMILIA PORTELLA PRODUTOR 51 32185133 [email protected] RS 0 RICARDO DA SILVA LOVATTO PRODUTOR 51 32185134 RS PORTO ALEGRE 0 MARCELO LARA CORRESPONDENTE 34 33121108 MG UBERABA 800 MARCIO MINGARDO EDITOR 6000 CASSIA AMGARTEN EDITOR COORD. DE LEILOES 67 11 30377288 [email protected] SP SÃO PAULO CANA DE ACUCAR 19 34012258 [email protected] SP PIRACICABA 11 30814146 [email protected] SP SÃO PAULO CAVALOS 51 32179874 [email protected] RS PORTO ALEGRE 5000 ROGERIO SANTOS EDITOR 5000 ANA MARIA SMIDT EDITOR 4000 MARIA LUIZA DE ARAUJO EDITOR 11 38730854 [email protected] SP SÃO PAULO 0 ROSE MACHADO EDITOR 44 30268822 [email protected] PR MARINGÁ 0 ALEXANDRE SALVADOR EDITOR 41 33522040 [email protected] PR CURITIBA 0 EDER VALENTIM EDITOR 41 33522040 [email protected] PR CURITIBA 0 JORGE CURY NETO EDITOR 41 33522040 [email protected] PR CURITIBA 0 LUCIELIO GUIMARAES EDITOR 11 35421420 [email protected] SP SÃO PAULO 0 MARIANA BRAGA PRODUTOR 11 35421420 SP SÃO PAULO 0 RENATA LARA PRODUTOR 11 35421420 SP SÃO PAULO 5000 ANTONIO OLIVEIRA EDITOR 63 32152589 [email protected] TO PALMAS 8000 EDUARDO NOGUEIRA EDITOR 11 60965199 [email protected] SP SÃO PAULO 100 EDUARDO NOGUEIRA EDITOR 11 60965199 [email protected] SP SÃO PAULO EDITOR CHEFE 44 35180123 [email protected] PR CAMPO MOURÃO 15000 ILIVALDO DUARTE HORTIFRUTIGRANJEIRO 2000 FERNANDO SCOTA COLUNISTA INFORME AGROPECUARIO 63 33121101 [email protected] TO GURUPI 4000 MARCIA WELTER EDITOR AGRO BUSINESS 14 34063305 [email protected] SP GARÇA PRODUTOR 38 32225595 [email protected] MG MONTES CLAROS EDITOR COORD. DE JORNALISMO 11 62157752 [email protected] SP SÃO PAULO 61 34478545 [email protected] DF BRASÍLIA NEGOCIOS 11 50930900 [email protected] SP 12 39418420 [email protected] SP SÃO PAULO SÃO JOSÉ DOS CAMPOS EDITORIAL 17 33443329 [email protected] SP BEBEDOURO 0 EURICO FREDERICO 30000 CILENE VICTOR 1500 CARLOS CAMPANA 20000 ANDREA PIRES 4000 WAGNER MATHEUS 15000 MARIA DOLORES FIGOLS Y COSTA EDITOR EDITOR EDITOR 30000 ANTONIO DOMINGUES CALVO COLUNISTA 21 22101239 [email protected] RJ RIO DE JANEIRO 30000 JULIO CAMARGO COLUNISTA 21 22101239 [email protected] RJ RIO DE JANEIRO 18000 MAURICIO HUGO EDITOR CADERNO RURAL 67 33236090 [email protected] MS CAMPO GRANDE EDITOR RURAL 51 32156232 [email protected] RS PORTO ALEGRE EDITOR ASSISTENTE AGRIBUSINESS 54 32203232 [email protected] RS CAXIAS DO SUL EDITOR CONTEUDO 67 32471936 [email protected] MS COSTA RICA 171071 CAROLINA JARDINE 18000 MARIA DE FATIMA ZANANDREA 0 SILVESTRE DE CASTRO 4000 ROGERIO DE OLIVEIRA 11000 VIVIANE DE TELLA 0 FABIO DA SILVA ROSARIO 31413 VALDECIR ROCHA PINTO COORD. DE JORNALISMO COORD. DE JORNALISMO ALGODAO PRODUTOR EDITOR AGROPECUARIA 54 33248800 [email protected] RS IBIRUBÁ 19 32060667 [email protected] SP CAMPINAS 27 33341716 [email protected] ES VITÓRIA 15 21025159 [email protected] SP SOROCABA 26000 GILVAN QUEVEDO EDITOR 53 32847023 [email protected] RS PELOTAS 20000 CHARLES RICARDO ECHER EDITOR 53 30282060 [email protected] RS PELOTAS 20000 MAGALI SAVOLDI EDITOR 53 30282060 [email protected] RS PELOTAS 24000 CHARLES RICARDO ECHER EDITOR 53 30282060 [email protected] RS PELOTAS 24000 GILVAN QUEVEDO EDITOR 53 32847023 [email protected] RS PELOTAS 0 CELIA LOPES PRODUTOR 92 21014978 [email protected] AM MANAUS 0 MATILDE HOSANNAH PRODUTOR 92 21014966 [email protected] AM MANAUS EDITOR 19 32410233 [email protected] SP CAMPINAS 250 JOSE CARLOS GODOY 27000 FERNANDO NOBORU YASSU EDITOR MUNDO LEITE 11 38797099 [email protected] SP SÃO PAULO 27000 MARISTELA FRANCO EDITOR ALIMENTACAO 11 38797099 [email protected] SP SÃO PAULO 27000 MOACIR DE SOUZA JOSE EDITOR 11 38797099 [email protected] SP SÃO PAULO 40000 ANA PAULA QUINTELA EDITOR 11 50955257 [email protected] SP SÃO PAULO 40000 GABRIELA MAINARDES CORRESPONDENTE 41 30273507 [email protected] PR CURITIBA 0 ANA CAROLINA SOUZA PRODUTOR 11 31318013 [email protected] SP SÃO PAULO 0 ANNE TREVISAN PRODUTOR 11 31318013 [email protected] SP SÃO PAULO 0 RENATA MARON PRODUTOR 11 31318013 [email protected] SP SÃO PAULO 0 TAVINHO CESCHI EDITOR 11 31318013 [email protected] SP SÃO PAULO AGRONEGOCIOS 50379 EUCLIDES LISBOA EDITOR 48 32163580 [email protected] SC FLORIANÓPOLIS 11000 ROSA LIBERMAN REPÓRTER RURAL 54 33164800 [email protected] RS 24923 GREISON MARTINS DE MELLO EDITOR AGRONEGOCIOS SP PASSO FUNDO SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 17 21392163 [email protected] REPÓRTER 17 34223322 [email protected] SP VOTUPORANGA EDITOR 11 47939000 [email protected] SP MOGI DAS CRUZES 13134 MARCIO PANZERA EDITOR 31 34691031 [email protected] MG BELO HORIZONTE 22000 DORA CARVALHO EDITOR 11 32443109 [email protected] SP SÃO PAULO 3600 LARA RODRIGUES 0 MARGARETE SATO 11000 LUCIANA BRICK EDITOR 6800 CLAUDIO XAVIER REPÓRTER 0 TOM BARROS PRODUTOR 16932 LUCIARA SCHNEIDER 0 LINA SMITH EDITOR PRODUTOR DIARIO DO CAMPO RURAL 42 32207744 [email protected] PR PONTA GROSSA 67 34166333 [email protected] MS DOURADOS 85 32669788 [email protected] CE FORTALEZA 53 32847042 [email protected] RS PELOTAS 99 21010800 [email protected] MA IMPERATRIZ 0 LEONARDO ATTUCH EDITOR AGRONEGOCIOS 11 36184252 [email protected] SP SÃO PAULO BELÉM 0 LARISSA RIBEIRO PRODUTOR AGRONEGOCIOS 91 32131000 [email protected] PA 0 WALBER NEVES PRODUTOR AGRONEGOCIOS 91 32131000 [email protected] PA BELÉM RJ RIO DE JANEIRO 33000 VALTER CUNHA EDITOR 21 21072232 [email protected] 25000 PAULO CESAR DE OLIVEIRA EDITOR 31 32368016 [email protected] MG BELO HORIZONTE 10000 ROGERIO MIAN REPÓRTER 14 32261925 [email protected] SP BAURU EDITOR 11 39575850 [email protected] SP SÃO PAULO REPÓRTER 11 50963339 [email protected] SP SÃO PAULO PRODUTOR 79 30454441 [email protected] SE ARACAJU EDITOR 31 32635257 [email protected] MG BELO HORIZONTE APRESENTADOR COORD. 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