Roland Berger: Horários de funcionamento
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Roland Berger: Horários de funcionamento
Impacto da liberalização dos horários do comércio nas grandes superfícies aos domingos e feriados Relatório Final Lisboa, 15 de Novembro 2007 LIS-9970-08459-001-03 1 Introdução • A APED – Associação Portuguesa dos Empresários da Distribuição tem estudado o impacto da liberalização dos horários do comércio aos domingos e feriados para as grandes superfícies • A pedido da APED, A Roland Berger emitiu uma opinião independente e factual acerca do impacto na economia e na sociedade/consumidor da liberalização dos horários do comércio nas grandes superfícies aos domingos e feriados: – No relatório foi utilizada informação pública e disponível sobre as insígnias com grandes superfícies, médias superfícies e comércio tradicional – Foram considerados os principais estudos nacionais realizados sobre a temática • Horários de Funcionamento dos Estabelecimentos Comerciais – Situação actual e prospectiva – elaborado para o Observatório do Comércio • Sondagens de opinião – dois estudos realizados pela Universidade Católica • Estatísticas do retalho alimentar – Nielsen – Foram considerados estudos Europeus relevantes - Liberalization of Opening Hours with free entry – Universidade de Ruhr (Alemanha) - “The economic costs and benefits of easing Sunday shopping restrictions on large stores in England and Wales” – Department of Trade and Industry (Reino Unido) – Foi recolhida informação sobre as estratégias e planos de abertura de lojas dos principais retalhistas LIS-9970-08459-001-03 2 Sumário Executivo • A limitação de abertura das lojas com mais de 2.000m2 de área está a condicionar o desenvolvimento da economia, do emprego, a criar constrangimentos aos consumidores e não teve sucesso em proteger o comércio tradicional por não ser um dos factores chave do declínio deste tipo de retalho • Existe uma tendência de liberalização dos horários de funcionamento das grandes superfícies na Europa – Portugal está a meio da tabela – Os países mais restritivos como a Áustria e a França têm vindo a liberalizar os seus mercados • A revogação da lei irá ter enormes benefícios para a economia, consumidores e agentes económicos – Benefícios para a economia – Impacto superior a 2.5 mil milhões de Euros até 2017 – Criação de 8.000 a 8.300 empregos directos e indirectos, que na sua maioria serão estáveis (71%) e empregarão em especial jovens (74%) e mulheres (69%) – Benefícios para o consumidor ao nível da conveniência dos horários, diversidade de oferta e competitividade de preços – 66% são a favor da abertura das lojas ao domingo à tarde e aos feriados, mais de 80% nos segmentos jovens – Benefícios para os produtores e retalhistas em termos adequação dos formatos das lojas às necessidades dos consumidores e gerar economias de escala – Aumento das vendas em 5,8%, e melhoria das condições competitivas para segundas marcas • O impacto no comércio tradicional será diminuto dado este estar a diminuir por factores como a desertificação dos centros urbanos (principal factor do declínio em Lisboa e Porto), níveis de preços pouco competitivos, menor variedade de produtos e horários limitados • Exemplos em Lisboa mostram que é possível desenvolver o comércio tradicional com sucesso – EXPO - Apesar da existência do hipermercado, o Parque das Nações conta com 1158 estabelecimentos – Telheiras - O pequeno comércio tem se desenvolvido apesar da existência de 2 hipers – Santos Design District - Criação de um cluster de design e organização de eventos semanais – São Bento – As „Noites das antiguidades“ têm atraído pessoas de todo o país LIS-9970-08459-001-03 3 Conteúdo A. Legislação sobre os horários de comércio Portugal está a meio da tabela da liberalização, verificando-se uma tendência de liberalização dos horários na Europa - Em Portugal a restrição actual de abertura das grandes superfícies ao domingo à tarde e feriados não é fundamental para a protecção do comércio tradicional e cria desigualdades entre operadores B. A visão do consumidor A maioria dos Portugueses gostaria de ter acesso aos serviços comerciais das grandes superfícies aos domingos à tarde e feriados – Os não defensores tendem a viver fora dos grandes centros urbanos e utilizam pouco os centros comerciais e as grandes superfícies C. O impacto na economia A liberalização dos horários de comércio poderá criar 8.000 – 8.300 novos empregos, na sua maioria estáveis e nos segmentos mais necessitados, e gerar uma receita fiscal de 1.300-1.600M€ ao longo de 10 anos, além de outros impactos positivos indirectos na industria nacional - Impacto total de 2.3 a 2.7 mil milhões de euros até 2017 D. Perspectivas para o comércio tradicional Existe a necessidade de implementar uma estratégia nacional para a renovação do comércio tradicional com especial focos nos grandes centros urbanos – Aspectos como o estacionamento público, horário de abertura e equilíbrio entre áreas de escritórios e residenciais têm grande impacto na competitividade do comércio tradicional LIS-9970-08459-001-03 4 A. Legislação sobre os horários de comércio Portugal está a meio da tabela da liberalização, verificando-se uma tendência de liberalização dos horários na Europa - Em Portugal a restrição actual de abertura das grandes superfícies ao domingo à tarde e feriados não é fundamental para a protecção do comércio tradicional e cria desigualdades entre operadores LIS-9970-08459-001-03 5 Portugal está a meio da tabela da liberalização, verificando-se uma tendência de liberalização dos horários na Europa 1 2 A restrição de abertura das lojas com mais de 2.000m2 aos domingos e feriados nos meses de Janeiro a Outubro foi imposta para permitir tempo ao comércio tradicional alimentar para reinventar-se – Hoje em dia cria desigualdades entre operadores e condiciona a escolha dos formatos de loja mais adequados O decréscimo na última década do comércio tradicional alimentar deve-se sobretudo à deslocalização das pessoas dos grandes centros urbanos Lisboa, Porto - Nas zonas onde existe crescimento populacional o comércio tradicional está a aumentar 3 Face aos outros países europeus Portugal está a meio da tabela em termos de liberalização, sendo um dos países em que o comércio tradicional tem mais peso 4 Governos de países de referências na Europa – Espanha, Alemanha, França, Áustria – têm vindo a desenvolver iniciativas no sentido de liberalização os horários de abertura LIS-9970-08459-001-03 6 1 Actualmente, as grandes superfícies têm o horário de abertura condicionado aos domingos e feriados, excepto em Novembro e Dezembro – Restrições começaram à mais de 10 anos Evolução da legislação principal sobre o regime dos horários de funcionamento 1971 Única restrição é o código do trabalho Período de abertura Período de abertura ao Domingo e feriados Excepções ao regime Diploma • Período normal de trabalho não pode ser superior a 48 horas/semana 1983 1977 Pela primeira vez, a abertura de Domingo deixou de estar limitada • Das 08.00 às 22.00 todos os dias da semana Nova tendência para o alargamento dos horários • Das 06.00 às 24.00 todos os dias da semana 1995 Limitação do horário para as grandes superfícies 1996 Mais restrições para as grandes superfícies • Das 06.00 às 02.00 todos os dias da semana1) • Das 06.00 às 24.00 todos os dias da semana - - - • Grandes superfícies1) _ limite máximo da abertura – 6 horas • Grandes superfícies abertura limitada entre as 8.00 e as 13.00 (5 horas) - - - • Novembro e Dezembro • Municípios turísticos • Novembro e Dezembro • DL nº86/95 • DL nº48/96 • DL nº409/71 • DL nº75-T/77 • DL nº417/83 1) Âmbito da aplicação: Área > 2.000m2 nos concelhos com mais de 30.000 habitantes; Área > 1.000m2 nª concelhos com menos de 30.000 habitantes Fonte: CCP, Diplomas legais, Portaria nº 153/96 e 154/96 do Ministério da Economia, Diário da República LIS-9970-08459-001-03 7 1 A introdução das restrições deveu-se a possibilitar tempo ao comércio tradicional para se adoptar ao rápido crescimento dos centros comerciais e das grandes superfícies que começou na década de 90 Evolução da legislação principal sobre o regime dos horários de funcionamento Anos 70 • Introdução de políticas sociais • Maior protecção dos direitos dos trabalhadores • Primeiros conceitos ligados à actividade comercial Anos 80 • Entrada na UE • Investimentos significativas e crescimento económico • Necessidade do aumento dos postos de trabalho Anos 90 • • • • Hoje Entrada na UEM Crescimento económico acima da média europeia Grande desenvolvimento das grandes superfícies Declínio do pequeno comércio • • • • Défice do orçamento a 3,9% do PIB Crescimento económico moderado Aumento do ritmo do trabalho Profundas mudanças do local de residência como fonte de declínio do comércio tradicional • Pequeno comércio em renovação • Desenvolvimento do canal “Internet” disponível 7dias x 24horas Fonte: CIA Factbook, Banco de Portugal 1º definição dos períodos de funcionamento Alargamento do período de abertura Restrição para as grandes superfícies ? LIS-9970-08459-001-03 8 1 Na década de noventa verificou-se um crescimento significativo das grandes superfícies comerciais Evolução das grandes superfícies comerciais (milhares m2) Centros comerciais e Retail Parks Hipermercados CAGR +15,5% CAGR +10,3% 3.690 581 CAGR +13% 2.683 CAGR +19,5% 2.180 479 409 436 338 1.626 250 1.220 150 205 1990 413 1993 100 562 1996 2000 2002 2004 2006 2010E Comércio tradicional alimentar Fonte: Jones Lang LaSalle, ACNielsen 1990E 1993E 1996E 2000 2002 2004 2006 2008E 1.650 1.455 1.010 951 799 1.368 1.114 780 LIS-9970-08459-001-03 9 1 Hoje em dia a lei resulta em desigualdades entre operadores… Comparação dos principais tipos de loja Comércio geral Comércio alimentar Centro Comercial Compra média Grande armazém Supers/ Discounts Mercearia 42€ (21 produtos) 19€ (21 produtos) 8€ (4 produtos) Loja tradicional Hipermercado n.d. n.d. n.d. 47.705m2 48.000m2 70m2 10.000m2 500m2 50m2 Vendas (em M€) n.d. €339M €150k €56M 9M€ 55k€ Empregados 2.683 1.896 5 400 52 3 r a Área Abertura domingo à tarde a r a Mas na maioria não abrem ao sábado à tarde, domingos e feriados Fonte: TNS, APED, Análise Roland Berger – Dados de 2006 a Mas na maioria não abrem ao sábado à tarde, domingos e feriados LIS-9970-08459-001-03 10 1 … e condiciona a escolha dos formatos de loja Comparação dos principais tipos de loja Comércio geral Comércio alimentar Nº lojas 10 79 20 17 20 164 Área média 1.751m2 715m2 1.640m2 7.226m2 828m2 958m2 Nº lojas >2.000m2 0 1 0 15 0 0 Loja Flagship r a r a r r Fonte: APED, Análise Roland Berger – Dados de 2006 LIS-9970-08459-001-03 11 Portugal está a meio da tabela da liberalização, verificando-se uma tendência de liberalização dos horários na Europa 1 2 A restrição de abertura das lojas com mais de 2.000m2 aos domingos e feriados nos meses de Janeiro a Outubro foi imposta para permitir tempo ao comércio tradicional alimentar para reinventar-se – Hoje em dia cria desigualdades entre operadores e condiciona a escolha dos formatos de loja mais adequados O decréscimo na última década do comércio tradicional alimentar deve-se sobretudo à deslocalização das pessoas dos grandes centros urbanos Lisboa, Porto - Nas zonas onde existe crescimento populacional o comércio tradicional está a aumentar 3 Face aos outros países europeus Portugal está a meio da tabela em termos de liberalização, sendo um dos países em que o comércio tradicional tem mais peso 4 Governos de países de referências na Europa – Espanha, Alemanha, França, Áustria – têm vindo a desenvolver iniciativas no sentido de liberalização os horários de abertura LIS-9970-08459-001-03 12 2 As grandes superfícies não têm estado entre os principais factores de redução do comércio tradicional Factores de redução do comércio tradicional I Desertificação dos centros populacionais mais antigos – tipicamente onde existe o comércio tradicional II Concorrência dos Supers e Discounts baseada em preço e proximidade Factores de redução do comércio tradicional IV Horário de funcionamento do comércio tradicional e dificuldade de estacionamento nas grandes cidades III Grande desenvolvimento dos centros comerciais LIS-9970-08459-001-03 13 2 I Na região de Lisboa, a cidade de Lisboa tem o menor rácio de habitantes por estabelecimento de retalho Número e densidade de estabelecimentos de comércio à retalho (Grande Lisboa, 2005) Número de estabelecimentos Densidade (Nº habitantes por estabelecimento) Habitantes (milhares) 29.702 510 Lisboa Sintra 428 13.025 Loures 198 8.028 Cascais 7.085 185 Amadora 6.850 175 Oeiras Odivelas VF Xira Mafra Total Fonte: INE Mafra Vila Franca Xira Loures Sintra 171 5.897 149 5.747 Odivelas Amadora Cascais Lisboa Oeiras 138 4.363 66 3.054 83.751 2.020 < 20 Entre 20 e 25 Entre 25 e 30 Entre 30 e 35 LIS-9970-08459-001-03 14 2 I Na região de Lisboa a redução do comércio tradicional tem sido essencialmente na cidade – nas periferias tem estado estável Tendência de evolução da população de Lisboa Mudança para os arredores e as zonas novas da cidade População Comércio tradicional • Lisboa perdeu um quarto das mercearias, minimercados e supermercados entre 2000 e 2007 • Desertificação da cidade • Benfica, Campolide e Alcântara concentram um décimo da oferta • Aumento da insegurança dos centros das cidades à noite • Campo Grande e Castelo são as freguesias menos activas Fonte: INE, CML, DN Principais motivos • Envelhecimento da população • Concentração das áreas de lazer em zonas delimitadas • Não existe planeamento comercial • Não há uma entidade reguladora da actividade LIS-9970-08459-001-03 15 1 2 BACKUP I A população dos centros das cidades tem-se vindo a deslocalizar para fora da cidade, o que está directamente relacionado com o decrescimento / desenvolvimento do comércio tradicional Evolução da população da grande Lisboa (milhares de habitantes, 2000 - 2006) Grande Lisboa +3% Grande Porto Comércio tradicional (número de lojas) +3% Mafra Sintra Comércio tradicional (número de lojas) Vila do Conde VN Gaia Maia Cascais Oeiras Amadora 0% 0% Loures VF de Xira Espinho 0% Póvoa Gondomar Matosinhos 0% Valongo Odivelas Lisboa Porto População -3% -3% Fonte: INE 0% +3% População -3% -3% 0% +3% LIS-9970-08459-001-03 16 1 2 I BACKUP A população dos centros das cidades tem-se vindo a deslocalizar para fora da cidade Evolução da população das zonas metropolitanas de Lisboa e Porto (milhares de habitantes, 2000 - 2006) População Grande Lisboa População Grande Porto CAGR 00-06 CAGR 00-06 Total Outros 1.948 36,6% 1.921 37,8% 2.003 37,9% 2.020 38,0% 0,6% 0,8% Sintra 18,6% 19,7% 20,2% 20,6% 2,8% Cascais 9,1% 7,1% 9,2% 7,2% 9,3% Odivelas 8,7% 6,8% 1,5% 7,3% 2,0% Lisboa 29,2% 29,3% 28,6% 27,9% -1,8% 2000 2002 2004 2006 Fonte: INE 1.261 1.267 1.280 0,5% Outros 33,6% 33,8% 34,0% 34,2% 0,8% Gondomar 13,0% 13,2% 13,3% 13,4% 9,5% 9,9% 10,2% 10,6% 1,8% VN Gaia 22,9% 23,3% 23,7% 24,0% 1,3% Porto 20,9% 19,8% 18,8% 17,8% -2,3% 2002 2004 2006 Total 1.245 Maia 2000 0,8% LIS-9970-08459-001-03 17 1 2 BACKUP I O que contribuiu para a redução do comércio tradicional nas cidades – Existem regiões periféricas com comércio significativo do comércio a retalho Evolução do número dos estabelecimentos do comércio a retalho nas grandes cidades (1999-2005) Grande Lisboa Grande Porto CAGR 99-05 Total 86.878 84.655 86.550 83.751 -0,6% 22% 22% 24% 22% -0,6% Outros +0,4% 26% +0,9% -0,6% VN Gaia 18% 18% 19% 20% +1,9% 10% +1,2% Valongo 6% 6% 6% 7% +3,5% 36% -2,3% Porto 31% 31% 31% 27% -2,1% Maia Gondomar 8% 8% 8% 9% 11% 11% 11% 11% +1,5% +1,0% 1999 2001 2003 2005 16% +1,6% Odivelas 7% 7% 7% Loures 9% 9% 7% 9% 38% Fonte: INE 51.680 25% 14% Cascais 47.305 26% 14% 40% 49.131 25% 14% 40% Total 50.375 Outros Sintra Lisboa CAGR 99-05 8% 8% 8% 9% 1999 2001 2003 2005 +1,4% LIS-9970-08459-001-03 18 1 2 I O comércio tradicional tem aparecido nas novas zonas da cidade de Lisboa em virtude da sua conveniência e proximidade (1/2) Exemplo do aparecimento do comércio tradicional na Expo Caracterização da zona da Expo Exemplos de desenvolvimento do comércio • A zona da Expo é uma das zonas mais recentes de Lisboa, conta actualmente 16 mil habitantes e tem vindo a crescer a um passo anual de 17% durante os últimos três anos • O Parque das Nações é a zona de maior crescimento em 2006 (+ 15%) e com mais espaço de escritórios em Lisboa (170.000m2) • O centro comercial Vasco da Gama tem uma área de 47,7 mil m2 e conta com 167 lojas. • O hipermercado do centro comercial (Continente) tem uma área de 11,4 mil m2 • Apesar da existência do hipermercado, o Parque das Nações conta com 1158 estabelecimentos comerciais correspondendo a 6,6% do total dos estabelecimentos de Lisboa Fonte: Parque das Nações (site oficial), Marketbeat Autumn 2006 Cushman & Wakefield, CML LIS-9970-08459-001-03 19 1 2 I O comércio tradicional tem aparecido nas novas zonas da cidade de Lisboa em virtude da sua conveniência e proximidade (2/2) Exemplo do aparecimento do comércio tradicional em Telheiras Caracterização da zona de Telheiras Exemplos de desenvolvimento do comércio • A zona de Telheiras é uma das zona recente de habitação e conta actualmente 17 mil habitantes. Estima-se no entanto, que o número de habitantes vá ascender a cerca de 25 mil nos próximos anos • A zona de Telheiras tem dois hipermercados. O Carrefour tem uma área de venda de 9.7 mil m2, enquanto a Feira Nova tem uma área de venda de 4.3 mil m2 • Todavia, o pequeno comércio tem se desenvolvido no centro de Telheiras, mostrando a importância da proximidade e da conveniência neste sector Fonte: JN, APED LIS-9970-08459-001-03 20 2 II Os principais sectores com grandes superfícies são o retalho alimentar, mobiliário e grandes armazéns, totalizando 85% das grandes superfícies Número de lojas, área de venda e volume de negócio por actividade (alimentar/não alimentar) – Associados da APED ABL (000‘ m2) Lojas com área de venda superior a 2.000m2 60,9% Hipermercados 14,4% Mobiliário Armazéns1) 10,6% Bricolage e Jardim 9,2% Nº lojas Nº empregados Empregados por 000‘ m2 512 79 21.816 24 121 16 1.451 83 89 2 3.247 27 77,3 15 1050 74 Equipamento electrónico 1,9% 16 5 500 32 Equipamento desportivo 1,4% 11,5 3 318 36 Roupa 1,3% 10,8 3 156 69 2,6 1 36 72 840 124 28.574 29 Brinquedos 0,3% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0%Total 70,0% 1) El Corte Inglês Fonte: APED LIS-9970-08459-001-03 21 2 II No sector alimentar o comércio tradicional tem diminuído gradualmente ao longo dos anos, mas as receitas por loja têm vindo a subir Evolução do número de lojas e volume de negócios do comércio tradicional no sector alimentar Nº de lojas (Milhares) Volume de negócios (Mil milhões de euros) CAGR 95-05 Hipers, Super e Discount1) Comércio Tradicional2) 35,4 +5% -4,9% 9,3% +0,6% 90,7% 1995 -5,5% 27,6 12,3% 87,7% -2,4% +5,7% -3,8% 2000 1) inclui drogaria, produtos alimentares, mercearia 2) Inclui Livre-Serviço Fonte: ACNielsen CAGR 95-05 +6,6% 24,4 -3,7% 18,4% +3,2% 81,6% 2005 11,2 +5,8% 8,78 6,37 90,2% 76,5% +8,9% 23,5% -2,8% 85,2% +6,2% 14,8% -3,3% +7,6% -4,7% Receitas do com. trad.por loja 000’ € 9,8% 1995 2000 2005 47 54 55 -3,1% +1,6% LIS-9970-08459-001-03 22 2 II Nos países mais liberalizados o comércio tradicional têm-se organizado limitando o desenvolvimento dos discounts – Não existe relação entre o peso dos Hipers e o peso do comércio tradicional Peso do comércio tradicional alimentar na Europa (2005, peso médio ponderado do volume de vendas) Retalho de pequena dimensão organizado1) Hipers Tradicionais Liberalizado Suécia Irlanda 2% 2,3% 2% Reino Unido 3% Noruega 1% Holanda 1% 6,2% Espanha 8% Áustria 7% 47% 19% 27% 11,8% 4% 2% 6,5% 14% 34% 27,5% 48,6% 27% 9% Média 3,7% Média 13% Média 26% Liberalizado 1) Lojas com características idênticas às mercearias possuindo uma área de venda compreendida entre 50-399m2 Fonte: ACNielsen 7% 54% 9% 4% 28% 30% 4% 7% 12% 26% 15% 3,2% 16% 33% 4% 2% 40% 26,3% 29,1% 32% 15% 11% 6% 4% 9% 24,9% 14% 48% 11% 0% França Grécia 37% 6% 3% 10% 14% 20% Itália 42,2% 29% 9% Bélgica 32% 19% Portugal Dinamarca 24% 13% 5% Finlândia Alemanha 10% Discounts 11% 12% 30% Média 20% LIS-9970-08459-001-03 23 2 II A limitação da abertura de novas grandes superfícies aos domingos e feriados permitiu aos supers e discounts um grande crescimento, passando de 35% de área de vendas para 41% Evolução da área de venda (milhares m2) CAGR concorrentes +1,7% 2.554 2.594 2.646 2.694 19% 19% CAGR 00-06 2.749 2.814 2.837 20% 20% 20% 3,6% 39% 41% 41% 4,5% Outros 18% 18% Supers & Discounts 35% 36% 37% 38% Hipers 15% 16% 17% 18% 20% 21% 21% 7,6% 32% 31% 30% 29% 29% 28% 28% -0,5% 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 Tradicionais Fonte: Euromonitor LIS-9970-08459-001-03 24 2 3 II As principais insígnias de supers e discounts têm apostado em lojas menores do que 2.000m2 e localizados nas zonas residenciais competindo directamente com o comércio tradicional Área por insígnia (milhares m2) Principais insígnias na Grande Lisboa Área m2 r 9.073 7.226 6.534 828 1.867 805 958 274 796 176 Hipers Supers Fonte: APED, Análise Roland Berger 52 Plus MiniPreço 20 • Zonas resid. • Periferia • Centros Com. • Centros das cidades • Novas zonas residenciais 120 Lidl 93 Bonjour 98 Modelo Jumbo Continente a a a 152 149 108 Tipo de localização a a a Pingo Doce Área média (m2) r r Feira Nova Aberto domingo à tarde Discounts • Zonas residenciais • Zona com parque de estacionamento Nº lojas Gr. Lisboa • Continente 5 • Pingo Doce 73 • Lidl 34 LIS-9970-08459-001-03 25 2 II BACKUP As lojas de proximidade apresentam níveis de preços semelhantes aos dos hipers… Exemplos para o conceito da proximidade Preço elevado Preço elevado Preço médio Preço baixo Preço baixo Fonte: Análise Roland Berger Nº de referências 30.000 5.000 1.000 Nº de referências LIS-9970-08459-001-03 26 2 II BACKUP …e competem directamente com os hipermercados, não sendo estes a preferência do consumidor Exemplos para o conceito da proximidade “Shopping Mission“ por canal de compra Estabelecimento “Principal“ e “Secundário“ Lidl Despensa destino 12,1 Rotina 23,0 10,3 23,8 21,0 13,7 29,0 38,3 34,7 15,1 Total Portugal Fonte: TNS xxx Hiper 25,5 Super 19,0 Discount 11 10 Intermarché/Ecomarché 8 40,5 32,4 Necessidade imediata 9 Modelo 32,2 18 12 13 Minipreço/Dia Pingo Doce 29,4 Proximidade 15 Feira Nova 5 Continente 5 4 Auchan/Jumbo/Pão de Açúcar Carrefour 2 Leclerc 2 2 14 9 7 7 8 4 LIS-9970-08459-001-03 27 2 II No sector do mobiliário o decréscimo do comércio tradicional deve-se ao desenvolvimento de propostas de valor que vão ao encontro do consumidor Evolução do sector mobiliário em Portugal Mercado mobiliário (milhões €) Crescimento das vendas Conforama 960 M€ 1 025 M€ 72,9% 71,5% 4,5% 4,1% Moviflor 10,5% Ikea 12,1% 2005 • Nº de lojas > 2.000m2 Conforama 5 Moviflor 17 Ikea 1 Fonte: Conforama, Moviflor, Ikea 10,5% 13,9% 2006 5 18 1 -1,9% -2,3% +6,9% +22,4% • IKEA com forte crescimento devido à forte relação design / qualidade / preço, focus em mono-estilo, decoração/ utensílios para a casa e na disponibilidade imediata do módulo • Moviflor cresceu apresar da entrada da IKEA, tendo mantido as margens – Posicionamento competitivo em preços e em diversidade • Ikea, Moviflor e Conforama têm ofertas variadas, são competitivos em preço e procuram disponibilizar o produto de imediato • Pequeno comércio em declínio mas entrada no mercado de marcas premium – Armani Casa, Divani & Divani, Paris Sete, Lignet Rose – assim como marcas com forte proposta de valor em termos de relação qualidade preço – ZaraHome, Area, Casa LIS-9970-08459-001-03 28 2 III O desenvolvimento dos centros comerciais tem estado em clara oposição ao desenvolvimento do comércio tradicional Evolução da área de venda (milhares m2) Centros Comerciais e Retail parks Comércio tradicional alimentar 130 1.823 CAGR ABL CAGR Vendas (Com. trad.) 1 1987 Total das vendas (M€) 1.673 1.423 1.242 1.114 1.010 951 799 750 -338 -409 -436 -479 -581 -250 -300 205 1.650 1.475 1 n.d. -1,6% -0,5% -5,1% -3,9% -3,0% -1,2% 1990 2.180 1992 n.d. 1 3.690 1.220 564 -150 1.626 2.683 999 357 -100 Hipers CAGR +8,3% CAGR +17,3% 1995 1.521 1998 n.d. 2000 2002 1.318 1.077 2004 1.077 2006 981 2010E 960 1) Área de venda estimado Fonte: ACNielsen LIS-9970-08459-001-03 29 2 III BACKUP Mais de 70% dos portugueses vão ao Centro Comercial pelo menos uma vez por semana - Só 24% das actividades são relacionadas com o comércio alimentar (tipicamente grandes superfícies) A importância do Centro Comercial para o consumidor português (2006; %) Número de visitas Principais actividades 39% Roupa e Calçado Não vai 1x/semana Super/Hipermercado 29% 40% Outras 24% Cinema 13% 4% 7% 20% Restauração e produtos culturais 7% 3x/semana Decoração 6% 2x/semana 82% dos inquiridos costuma realizar as suas compras num centro comercial Fonte: CESOP (5001 entrevistas) Outros 11% LIS-9970-08459-001-03 30 2 III BACKUP Os segmentos mais jovens preferem ir ao centro comercial, o que com o passar do tempo vai aumentar a importância destas superfícies Percentagem das pessoas que costumam fazer compras nos centros comerciais Avaliação da qualidade geral dos centros comerciais em Portugal Percentagem das pessoas por idade Média de 82% realizam as suas compras em centros comerciais 87,9% 83,6% 79,6% 78,9% 74,1% 52% 91,9% 25% 19% 65 e mais 55 - 64 45 - 54 35 - 44 25 - 34 18 - 24 Os jovens cada vez mais concentram as suas compras nos centros comerciais Fonte: CESOP (5001 entrevistas) 2% 2% Muito Maus Maus Neutro Bons Muito Bons Os portugueses consideram que os centros comerciais têm muita qualidade e são um lugar para passear com a família LIS-9970-08459-001-03 31 1 2 IV As lojas do comércio tradicional possuem um papel complementar ao grande retalho, contudo encerram ao domingo Papel complementar do comércio tradicional Papel complementar do comércio tradicional em relação as lojas grandes + Qualidade / Maior frescura dos produtos + Proximidade + Rapidez e comodidade no acto de compra + Atendimento personalizado / familiar + Honestidade dos funcionários que sugerem + + + + + sempre aquilo que melhor satisfará o cliente Especialização Experiência Confiança Oferta de produtos predominantemente nacionais, genuínos, exclusivos Intervalo temporal mais curto até chegar ao consumidor final Os frescos e lácteos são as 1º categorias compradas independentemente do tipo de cesto Frescos 36% Lácteos 24% Mercearias 23% Congelados 20% Bebidas Gorduras alim. Limpeza caseira Higiene Pessoal 19% 16% 14% 13% Os produtos mais procurados – Frescos e Lácteos – são os produtos com maior oferta no retalho tradicional alimentar Fonte: Metris, Gfk, TNS LIS-9970-08459-001-03 32 2 IV BACKUP Os frescos e lácteos são as principais categorias compradas diariamente Conceito de “Shopping missions” Proximidade Necessidade imediata 1 vez por semana Cada 1-2 dias 3-8 categorias < 3 categorias 25%/32% 64%/35% Rotina cada 15 dias Despensa 9-14 categorias 1 vez por mês 8%/21% 15 categorias 3%/12% Fonte: análise Roland Bergar LIS-9970-08459-001-03 33 1 2 IV As lojas do comércio tradicional nas grandes cidades estão tipicamente em zonas com dificuldades de estacionamento Parques de estacionamento em zonas de comércio tradicional Lisboa Porto Zonas de comércio tradicional com pouca oferta de parques de estacionamento Fonte: Via Michelin Zonas de comércio tradicional com pouca oferta de parques de estacionamento LIS-9970-08459-001-03 34 Portugal está a meio da tabela da liberalização, verificando-se uma tendência de liberalização dos horários na Europa 1 2 A restrição de abertura das lojas com mais de 2.000m2 aos domingos e feriados nos meses de Janeiro a Outubro foi imposta para permitir tempo ao comércio tradicional alimentar para reinventar-se – Hoje em dia cria desigualdades entre operadores e condiciona a escolha dos formatos de loja mais adequados O decréscimo na última década do comércio tradicional alimentar deve-se sobretudo à deslocalização das pessoas dos grandes centros urbanos Lisboa, Porto - Nas zonas onde existe crescimento populacional o comércio tradicional está a aumentar 3 Face aos outros países europeus Portugal está a meio da tabela em termos de liberalização, sendo um dos países em que o comércio tradicional tem mais peso 4 Governos de países de referências na Europa – Espanha, Alemanha, França, Áustria – têm vindo a desenvolver iniciativas no sentido de liberalização os horários de abertura LIS-9970-08459-001-03 35 3 Em Portugal, o comércio tradicional alimentar tem uma expressão claramente superior à média europeia, estando Portugal no meio da tabela da liberalização Peso do comércio tradicional alimentar1) na Europa (2005) 10,7% 8,6% 7,7% 6,9% 4,6% Média 3,7% 2,6% 2,5% 1,9% 1,5% 0,8% Suécia Finlândia Irlanda Liberalizado Noruega Reino Unido 1,9% 0,8% 0,2% Alemanha Holanda Espanha Portugal Dinamarca 1,9% n.d. Itália Áustria França Bélgica Grécia Liberalizado 1) Não inclui Livre-Serviço Fonte: ACNielsen LIS-9970-08459-001-03 36 3 A Suécia e a Irlanda são os países com menos restrições de horários de abertura das grandes superfícies na Europa Comparação do horário do comércio na Europa País Liberalizado 2ª a 6ª Sábados Domingo/Feriados Observações Suécia Não há restrições Não há restrições Não há restrições Irlanda Não há restrições de 2º Feira a Sábado. Entre 2º e Sábado, as bebidas alcoólicas não podem ser vendidas antes das 7.30h Não há restrições. Bebidas alcoólicas só podem ser vendidas a partir das 12.30h Não podem ser vendidas bebidas alcoólicas no Dia de Natal e na 6º Feira Santa Finlândia 07.00 – 21.00 07.00 – 18.00 Abertos das 12.00 – 21.00 em Maio, Junho, Julho, Agosto, Novembro e Dezembro Reino Unido Não há restrições de 2º Feira a Sábado. Não há restrições para lojas < 280m2. Lojas maiores podem abrir quaisquer 6h consecutivas entre as 10h e 18h Noruega Não há restrições de 2º Feira a Sábado As mercearias até 100m2 ou bombas gasolina até 150m2 podem estar abertas Lojas maiores não podem abrir no Domingo de Páscoa e no Dia de Natal, quando esta coincida com um domingo Todas as lojas podem estar abertas nos últimos 3 domingos antes do Natal Liberalizado Fonte: CCP – Confederação do Comércio e Serviços de Portugal LIS-9970-08459-001-03 37 3 A Espanha mudou a lei recentemente dando poder aos governos regionais para a tomada da decisão – resultou em situações díspares – zona de Madrid mais liberalizada Comparação do horário do comércio na Europa País Liberalizado Sábados Domingo/Feriados Observações Holanda Abertura das 06.00 – 22.00 Permitido 12 domingos por ano a autorizar ao nível local Possível autorização nas zonas turísticas, lojas específicas (ie. hospitais) Alguns feriados: 19.30 Portugal Abertura das 06.00 – 24.00 Fechados a partir das 13.00 para as grandes superfícies entre Janeiro e Outubro As grandes superfícies podem abrir ao domingo em Novembro e Dezembro (8 domingos) 06.00 – 24.00 As padarias à partir das 05.30 Permitido 12 domingos por ano Definição dos horários desde 2006 é da responsabilidade das autoridades regionais Horário definido por região, mas permitido pelo menos 12 domingos por ano - Madrid permitido 20 domingos e feriados Limite máximo de 90h/semana. Certos tipos e lojas < 300m2 sem restrições Fechados ao Domingo, exceptuando as pequenas lojas de conveniência Excepção geral: Abertura domingo antes do natal e 4 à escolha entre Julho e Setembro 06.00 – 13.00 Á partir das 13h a abertura está sujeita a autorização Excepções para zonas turísticas, eventos etc. e lojas pequenas sem empregados Alemanha Espanha Dinamarca Luxemburgo Liberalizado 2ª a 6ª 05.00 – 20.00 6ª e antes de feriados até às 21.00 05.00 – 20.00 Podem estar abertos, sem restrições, entre às 06.00 de 2º Feira e às 17.00 de Sábado 06.00 – 20.00 1 vez por semana até às 21h 06.00 – 18.00 Aplica-se também aos dias que precedem um feriado Fonte: CCP – Confederação do Comércio e Serviços de Portugal LIS-9970-08459-001-03 38 3 A França, a Grécia e a Áustria são os países com mais restrições Comparação do horário do comércio na Europa País Liberalizado 2ª a 6ª Sábados Domingo/Feriados Observações Itália Horário das 07.00 – 22.00, não podendo estar abertos mais de 13 horas por dia. Existem excepções a nível regional Fechados ao Domingo, há excepções para certos tipos de lojas e zonas turísticas Em geral, as lojas podem abrir 8 domingos por ano Bélgica Legislação é definida a nível regional. Em 2005, a Espanha alargou o horário de funcionamento para lojas com mais de 300m2 Retalhistas: 05.00 – 13.00, Móveis ou jardinagem: 40 domingos/ano: 05.00 – 13.00 PME < 5 trabalhadores: 5h-20h Excepção geral: Abertura 2 domingo antes do natal e 2 à escolha /Super/Hipermercados: 3 Domingos por ano França Não há restrições de 2ª Feira a Sábado Fechados ao Domingo, exceptuando as lojas alimentares até às 12.00 Muitas excepções específicas Grécia Não há restrições, mas a hora de encerramento não pode, contudo, exceder as 20h no Inverno e as 21h no Verão e as 18h ao Sábado Fechados ao Domingo, exceptuando as zonas turísticas Horas de abertura são definidas pelas respectivas Associações Profissionais Fechados ao Domingo, exceptuando as zonas turísticas Não podem estar abertas mais de 66h/semana Áustria 06.00 – 19.30 06.00 – 17.00 4 Sábados antes do Natal até às 18.00 Liberalizado Fonte: CCP – Confederação do Comércio e Serviços de Portugal LIS-9970-08459-001-03 39 Portugal está a meio da tabela da liberalização, verificando-se uma tendência de liberalização dos horários na Europa 1 2 A restrição de abertura das lojas com mais de 2.000m2 aos domingos e feriados nos meses de Janeiro a Outubro foi imposta para permitir tempo ao comércio tradicional alimentar para reinventar-se – Hoje em dia cria desigualdades entre operadores e condiciona a escolha dos formatos de loja mais adequados O decréscimo na última década do comércio tradicional alimentar deve-se sobretudo à deslocalização das pessoas dos grandes centros urbanos Lisboa, Porto - Nas zonas onde existe crescimento populacional o comércio tradicional está a aumentar 3 Face aos outros países europeus Portugal está a meio da tabela em termos de liberalização, sendo um dos países em que o comércio tradicional tem mais peso 4 Governos de países de referências na Europa – Espanha, Alemanha, França, Áustria – têm vindo a desenvolver iniciativas no sentido de liberalização os horários de abertura LIS-9970-08459-001-03 40 4 Na maior parte da Europa, a evolução da sociedade moderna tem potenciado iniciativas com o objectivo de alargar os horários do comércio I Espanha • Em 2004 a competência para a definição dos horários passou para as comunidades autónomas que definem políticas diferentes – Madrid mais avançado (20 domingos e feriados por ano) • 74% dos Espanhóis são a favor da abertura das lojas aos domingos e feriados IV Áustria • Em 2008, o limite do período de abertura será alargado das 66 para as 72 horas Fonte: Análiise Roland Berger II Alemanha • Em Novembro de 2006 as zonas regionais possuem autonomia para definir os horários Exemplos europeus de flexibilização dos horários do comércio III França • Em 2006 alargamento do número de aberturas aos domingos LIS-9970-08459-001-03 41 4 I Em Espanha, a competência para a definição dos horários passou para as comunidades autónomas – Lojas com área > 300m2 podem abrir mais 4 domingos por ano Horários de comércio em Espanha - Exemplo Lei geral estimula a competitividade do sector Zonas regionais têm autonomia Tendências para o alargamento • As lojas com uma área • As comunidades autónomas • Em 2007, as grandes superior a 300m2 podem abrir 12 domingos e feriados por ano (antes eram 8) e foi definido como horário máximo diário 12 horas • O objectivo principal é o de estabelecer condições adequadas para a competitividade do sector e conciliar a vida laboral e familiar dos trabalhadores do comércio podem determinar b Horários de funcionamento b Nº dos domingos e feriados que podem estar abertos durante o ano b Horários semanais máximos b Zonas turísticas com liberdade de horário superfícies reclamam novamente a liberdade total dos horários • 74% dos Espanhóis são a favor da abertura das lojas ao domingo e aos feriados • A maioria das regiões abre 8 domingos por ano • Madrid abre 20 domingos e feriados por ano Fonte: Ley de los horários 1/2004, ElComercio, ElMundo, OCU 2003, CEDE LIS-9970-08459-001-03 42 4 II Desde 2006, os horários de comércio na Alemanha são da responsabilidade das zonas regionais que podem definir os horários consoante as necessidades da população Horários de comércio na Alemanha - Exemplo • Em Novembro de 2006, a responsabilidade para a definição dos horários de comércio passou para as zonas regionais, que podem criar as suas próprias regulamentações. “Aberto aos Domingos” • As regiões mais liberais quanto ao alargamento dos horários de comércio são da antiga Alemanha de Leste • A maior parte das regiões optou por alargar o horário de 2ª Feira a sábado das 6.00 para às 24.00 (antes as lojas tiveram de fechar às 20.00). • A maioria das regiões optou por seguir o modelo europeu e definiu entre 3 a 8 domingos em que as lojas podem abrir. Fonte: Seifert, FAZ, “Domingos nunca!” • Na Alemanha, os sindicatos e a igreja que se articulam contra o alargamento dos horários de comércio ainda tem grande poder de negócio, originando uma polémica permanente do assunto LIS-9970-08459-001-03 43 4 III Em França, que actualmente permite a abertura das lojas em 5 domingos por ano, foi deliberado sobre um alargamento do horário ao domingo em 2006 Horários de comércio em França - Exemplo Situação actual Todos os estabelecimentos comerciais Lojas de carácter especial nas zonas turísticas Tendências recentes • 5 domingos por ano, com autorização da respectiva zona regional • Liberalização total dos horários de funcionamento aos domingos sugeridos por um deputado do UMP • O ministério do comércio alargou para 12 o número de aberturas ao Domingo para lojas com mais de 300m2 • Todos os domingos por ano • Existem lojas com Lojas especiais autorização especial para poderem abrir ao domingo (ie. Vuitton Champs Elysées, Usines Center, Conforama) Fonte: UMP, LeMonde, Challenges, Economie N°1979 LIS-9970-08459-001-03 44 4 IV Em Janeiro de 2008, a Áustria, actualmente o país mais restritivo em termos horários de comércio na EU, vai alargar o limite das horas totais permitidas semanais de 66 para 72 Horários de comércio na Áustria - Exemplo Alargamento do horário máximo semanal • Actualmente, as lojas na Áustria têm que fechar ao domingo, exceptuando nas zonas turísticas • Aumento do limite do horário da abertura das lojas de 66 para 72 horas em Janeiro de 2008 • Foi decidido igualmente a abertura do comércio ao domingo durante o Euro 2008 por um período de seis horas consecutivas • Associação dos Industriais sugeriu a abertura de todas as lojas entre domingo das 14.00 a sábado até às 24.00 horas Fonte: WKO Áustria, FM Online, Associação dos Hoteleiros da Áustria Principais vantagens • Impacto positivo na economia – Criação de emprego – Impedimento de perdas do poder de compra para o estrangeiro – Aumento da atracção da Áustria como destino turístico • Impacto positivo no turismo b 60% dos turistas são a favor da abertura do comércio aos domingos b Potencial de vendas adicionais de cerca de €26,5 mil milhões por ano. LIS-9970-08459-001-03 45 B. A visão do consumidor A maioria dos Portugueses gostaria de ter acesso aos serviços comerciais das grandes superfícies aos domingos à tarde e feriados – Os não defensores tendem a viver fora dos grandes centros urbanos e utilizam pouco os centros comerciais e as grandes superfícies LIS-9970-08459-001-03 46 A maioria dos Portugueses gostava de ter acesso a serviços comerciais aos domingos à tarde 1 2 3 A maior parte dos Portugueses (66%) é a favor da abertura do comércio ao domingo à tarde – Tipicamente as pessoas profissionalmente activas e com grau de escolaridade superior são a favor da abertura Assiste-se a uma instalação progressiva de uma cultura de conveniência suportada por ofertas existentes e menor disponibilidade de tempo para a realização de compras durante a semana em horário laboral Apenas um terço dos Portugueses (34%) é contra a abertura ao domingo à tarde – tendem a utilizar pouco as grandes superfícies e pensam que os funcionários das grandes superfícies deviam estar com as suas famílias aos domingos, contudo 23% da população activa portuguesa trabalha aos fins-de-semana 4 Os consumidores portugueses vão beneficiar com a redução de preços, diversificação da oferta de produtos e serviços e melhoria da qualidade das redes de retalhistas LIS-9970-08459-001-03 47 1 A maioria dos consumidores portugueses - 66% - concorda com a abertura de lojas ao domingo à tarde Período de compras e actividades realizadas com o encerramento das lojas “Concordância da abertura de lojas ao domingo à tarde” • A maioria das pessoas é favorável ao alargamento dos serviços • Sim Não 34% • 66% • • comerciais aos domingos As opiniões dividem-se de acordo com: – Idade – Grau de instrução – Profissão – Outras variáveis socio-demográficas Existe uma tendência para a incompatibilidade da população com os horários actuais Maior propensão para o consumo nestes períodos nos segmentos de maior rendimento Tendência para a procura de horários alargados predominantemente de: – Serviços de alimentação – Banca – Socialização – Compras de roupa e calçado – Decoração de habitação Fonte: CESOP – Universidade Católica (5001 entrevistas representatividade nacional) LIS-9970-08459-001-03 48 1 A grande maioria dos defensores são pessoas profissionalmente activas e com grau de escolaridade superior – 82% defendem a abertura de todo o tipo de lojas ao domingo à tarde Motivos e razões dos defensores da abertura das lojas ao domingo O perfil Tipo de lojas • 34 anos ou menos • Profissionalmente activo, mais do que o 9º ano de • 82% defende a abertura de todos os tipos de lojas • 11% consideram que apenas os hiper/supermercados deverão estar abertas • 7% entendem que a decisão da abertura deve ser da responsabilidade do proprietário escolaridade • Vive no litoral do país • Solteiro ou casado, costuma frequentar Centros Comerciais • Grupo que fica cada vez maior Apoiantes • Melhor organização do tempo do comprador • Facilitação da vida a quem trabalha • Maior flexibilidade no uso do tempo ao fim-desemana • Poder fazer compras como actividade lúdica • Maior tempo de escolha para o comprador • Cada vez mais famílias têm dois elementos a trabalhar • Problema operacional de organização temporal da família nos períodos não laborais • As famílias com duas fontes de receita, tendem a ter um rendimento superior e portanto tendem a fazer mais aquisições, em particular nos segmentos não alimentares Principais vantagens Principais motivos Fonte: CESOP – Universidade Católica LIS-9970-08459-001-03 49 1 Cerca de 80% do segmento jovem concorda com a abertura das lojas ao domingo à tarde – os mais idosos são os que concordam menos Concordância com a abertura ao domingo à tarde Idade Estado civil 84,4% 18 - 24 Solteiro 65% 45 - 54 61,2% 55 - 64 60,5% 65 e mais 62,60% 73,8% 25 - 34 35 - 44 Casado Média de 66% concordam com a abertura Viúvo Divorciado 58,3% Os jovens concordam mais com a abertura Fonte: CESOP – Universidade Católica (5001 entrevistas representatividade nacional) 77,1% 61,1% Média de 66% concordam com a abertura 68,5% Quem vive sozinho concorda com a abertura LIS-9970-08459-001-03 50 1 Mais de 50% dos Portugueses preferem realizar as suas compras ao fim-de-semana, e em especial à tarde Preferência por dia da semana e período do dia para fazer compras (2006; peso por períodos para realização de compras; %) Dia da semana Período do dia Retalho alimentar Fim de semana Sábado 31% Domingo 19% Produtos alimentares 49% Tarde 50% 50% Manhã 2ªa 6ª 50% 34% 37% 50% Serão Fonte: Eurostat, CIAA 2006, CESOP 46% 17% 17% LIS-9970-08459-001-03 51 1 Apesar de preferirem realizar as compras ao domingo à tarde, os consumidores têm que as realizar de manhã, tornando este período o de maior valor por m2 Tráfego nos hipermercados consoante horário de encerramento (2006; vendas por hora por loja; milhares de euros) Encerramento ao Domingo à tarde (média Setembro-Outubro) Abertura aos Domingos à tarde (média Novembro-Dezembro) Vendas por dia e loja (M€) Vendas por dia e loja (M€) 26,2 Domingo Sábado 22,7 2x 107 Domingo 341 Sábado 260 20,2 28,2 1,2x 424 1,75x 1,78x Dias da semana 13,1 191 Domingo de manhã tem maior nível vendas/m2 Fonte: Empresa de distribuição Dias da semana 16,8 241 Sábado tem maior nível vendas/m2 – Pessoas distribuem as compras ao longo do dia no domingo LIS-9970-08459-001-03 52 1 A abertura das lojas durante Novembro e Dezembro tem um impacto significativo na distribuição de vendas ao longo do fimde-semana Vendas semanais por loja (2006, milhares) Hipermercados Supermercados Comércio alimentar 55,1% 51,5% 48,5% 14,5% Sexta 16,4% -1,0p.p. 15,4% 21,1% Sábado Domingo 55% -2,0p.p. 22,4% 57% 16% +0,8 p.p. 15,3% +1,6 p.p. 22,7% 24% -2,5 p.p. 17,0% 17% Nov-Dez Média anual 24,4% 7,7% Set-Out +6,0 p.p. 13,7% Nov-Dez Fonte: Empresa de distribuição, Análise Roland Berger, ACNielsen 19,5% Set-Out LIS-9970-08459-001-03 53 1 BACKUP Para muitos Portugueses os domingos já são dedicados às compras e tarefas domésticas e não só ao lazer e à família Impacto no comportamento de acordo com a abertura das lojas aos domingos Actividades sacrificadas aos Domingos com abertura das grandes superfícies Actividades realizadas aos Domingos com abertura das grandes superfícies Actividades c/ encerramento Passear 39% Ficar em casa a ver TV 24% Actividades lúdicas Ficar em casa a fazer limpezas Actividade física Outras 13% 7% 6% 11% 47% Repouso 26% Relacionamento familiar 11% Actividades lúdicas 5% Desporto 4% Trabalho 7% Outra Fonte: CESOP – Universidade Católica (5001 entrevistas representatividade nacional) 31% 27% 16% 12% 5% 8% LIS-9970-08459-001-03 54 A maioria dos Portugueses gostava de ter acesso a serviços comerciais aos domingos à tarde 1 2 3 A maior parte dos Portugueses (66%) é a favor da abertura do comércio ao domingo à tarde – Tipicamente as pessoas profissionalmente activas e com grau de escolaridade superior são a favor da abertura Assiste-se a uma instalação progressiva de uma cultura de conveniência suportada por ofertas existentes e menor disponibilidade de tempo para a realização de compras durante a semana em horário laboral Apenas um terço dos Portugueses (34%) é contra a abertura ao domingo à tarde – tendem a utilizar pouco as grandes superfícies e pensam que os funcionários das grandes superfícies deviam estar com as suas famílias aos domingos, contudo 23% da população activa portuguesa trabalha aos fins-de-semana 4 Os consumidores portugueses vão beneficiar com a redução de preços, diversificação da oferta de produtos e serviços e melhoria da qualidade das redes de retalhistas LIS-9970-08459-001-03 55 Assiste-se a uma instalação progressiva de uma cultura de conveniência nos países economicamente desenvolvidos • Crescimento do ecommerce nos segmentos jovens é resultado da procura crescente por conveniência A Longo horário de trabalho Cultura de conveniência Novos canais de compra com disponibilidade 24x7 C Quota crescente das mulheres activas B • A Internet cria uma alteração profunda na estrutura do retalho, não tendo limitações de horários LIS-9970-08459-001-03 56 2 A O horário de trabalho é longo para homens e mulheres limitando a possibilidade de realizar as compras durante a semana nos horários tradicionais do comércio Horas de trabalho por semana por pais Nº médio de horas trabalhadas por homens Nº médio de horas trabalhadas por mulheres 44,0 43,0 42,0 41,0 41,0 Média UE25 – 41 horas 41,0 40,0 40,0 40,0 39,0 39,0 Média UE25 – 39 horas 38,0 Reino Unido Áustria Fonte: Eurostat Espanha Portugal Alemanha França Reino Unido Áustria Espanha Portugal Alemanha França LIS-9970-08459-001-03 57 2 A 41% das pessoas seriam afectadas pelo encerramento das lojas ao domingo Nível de afectação pelo encerramento de total as lojas ao domingo Nível de afectação Razões da afectação Muito afectado Domingo é a altura que dá mais jeito para fazer compras Neutro Pouco afectado 41% 22% 37% 41% das pessoas seriam afectadas pelo encerramento ao domingo de todas as lojas Fonte: Eurostat Razões de não afectação 77% Consegue transferir o processo de compras para outra altura Se não estiver aberto tem que ir a lojas mais caras 10% Já faz habitualmente as compras durante a semana Outra 13% Outra 51% 46% 3% LIS-9970-08459-001-03 58 2 B A grande maioria das mulheres trabalham, tendo-se verificado um grande crescimento nos últimos 10 anos Quota das mulheres activas (%, idade entre 15-64) 1997 2001 2006 97-06 Reino Unido 63,1 Portugal 56,5 França Espanha Fonte: Eurostat 52,4 34,6 Reino Unido 65 Portugal 61,3 França Espanha 56 43,1 Reino Unido 65,8 +2.7p.p. Portugal 62 +5.5p.p. França 57,7 +5.3p.p. Espanha 53,2 +18.6p.p. LIS-9970-08459-001-03 59 2 C Canal “Internet” disponível 24hx7dias com forte crescimento de vendas online – Os principais produtos adquiridos são livros, viagens e música Evolução do comércio electrónico (2004) Evolução ECommerce (milhões €) Produtos adquiridos através da Internet (2006, % indivíduos entre 16 – 74) CAGR +118% Hardware 5.894 Software 14% Equipamento electrónico 3.418 2001 Viagens Roupa 20% 361 2000 24% 19% 921 1999 36% 16% 1.886 119 Livros 13% 2002 2003 2004 Bilhetes para espectáculos 23% Filmes e Música Em 2007, só a FNAC já representa mais de €3M Fonte: Anacom, INE (A sociedade da informação em Portugal, 2006) LIS-9970-08459-001-03 60 2 C Aumento crescente em gastos de publicidade online vai potenciar ainda mais o crescimento das vendas através da “Internet” Gastos em publicidade (milhões €) Estados Unidos (mil milhões €) Portugal (milhões €) CAGR +0,3% CAGR +2,5% 194 1.193 180 Total 156 1.206 174 Outros Internet 162 +1,6% 164 1.213 1.200 144 6 8 12 16 21 2000 2003 2006 2007E 2009E Fonte: BearStearnes 1.164 1.054 152 173 150 1.270 1.048 +14,9% 1.238 +0,6% 1.154 6 6 10 2000 2003 2006 15 32 2007E 2009E +20,4% LIS-9970-08459-001-03 61 2 C No canal “Internet” conseguem-se preços muito competitivos com acesso 24h x 7dias por semana, sem qualquer limitação do horário Comparação de preços da “Internet” (€) Livro “Harry Potter and the Deathly Hallows“ Máquina Digital “Canon Powershot A570 IS“ Worten 249 Fnac Pixmania 235 185 Fonte: Worten, Fnac, Pixmania, Bertrand, Amazon Fnac 1,35x Bertrand Amazon 22,95 22,8 1,21x 18,9 LIS-9970-08459-001-03 62 A maioria dos Portugueses gostava de ter acesso a serviços comerciais aos domingos à tarde 1 2 3 A maior parte dos Portugueses (66%) é a favor da abertura do comércio ao domingo à tarde – Tipicamente as pessoas profissionalmente activas e com grau de escolaridade superior são a favor da abertura Assiste-se a uma instalação progressiva de uma cultura de conveniência suportada por ofertas existentes e menor disponibilidade de tempo para a realização de compras durante a semana em horário laboral Apenas um terço dos Portugueses (34%) é contra a abertura ao domingo à tarde – tendem a utilizar pouco as grandes superfícies e pensam que os funcionários das grandes superfícies deviam estar com as suas famílias aos domingos, contudo 23% da população activa portuguesa trabalha aos fins-de-semana 4 Os consumidores portugueses vão beneficiar com a redução de preços, diversificação da oferta de produtos e serviços e melhoria da qualidade das redes de retalhistas LIS-9970-08459-001-03 63 3 Os defensores do encerramento das lojas ao domingo são pessoas de idade com escolaridade abaixo do 9º ano e pertencentes à classe média baixa – Tipicamente “não urbanos” Motivos e razões dos detractores da abertura das lojas ao domingo O perfil Tipo de lojas • • • • • • Dentro do conjunto de pessoas que são a favor do encerramento do comércio ao domingo, 84% defende o encerramento de todas as lojas. 10% consideram que apenas os hiper/supermercados deverão estar encerrados e 6% defendem o encerramento das outras lojas, mas não de hiper/supermercado. Mais de 45 anos Escolaridade abaixo do 9º ano Viúvo ou divorciado Não costuma frequentar Centros Comerciais Reside maioritariamente no interior onde o peso da classe baixa e média baixa é superior Não apoiantes (34% do total) • Os funcionários das lojas terem de trabalhar ao domingo à tarde • O tempo despendido na realização de compras poder de algum modo impedir o convívio com a família • Concorrência com o pequeno comércio (comércio tradicional) • 49% têm 50 anos ou mais, grupo que fica cada vez mais sozinho e com falta do convívio familiar • 56% pertencem a classe social meia baixa e baixa, com menos poder de fazer aquisições • Motivos religiosos Principais desvantagens Principais motivos Fonte: CESOP, TNS LIS-9970-08459-001-03 64 3 A maioria dos não apoiantes vive fora da cidade onde o número de centros comerciais e grandes superfícies é inferior e a distância a estes não facilita a visita Distribuição dos centros comerciais por zona geográfica Viana do Castelo Bragança 2 2 Braga Grande Porto 1 2 4 2 5 2 Guimarães Viseu Aveiro Coimbra, Leiria & Santarém Grande Lisboa (incl. Sintra) Setúbal, Seixal & Montijo 1 2 4 Castelo Branco Características da região do interior • Menor número de centros comercias • Elevado peso da classe baixa e média baixa • Grande parte da população acima dos 55 anos • Importância significativa de – Trabalhadores não qualificados – Reformados – Domésticas 1 2 12 7 2 1 8 1 2 1 1 1 3 Centros Comerciais Categoria 1 muito grande > 80.000m2 12 grandes 40.000m2 – 79.999m2 21 médios 20.000m2 – 39.999m2 27 pequenos Portimão 1 Albufeira 3 11 muito pequ. 1 5.000m2 – 19.999m2 500m2 – 19.999m2 Faro Fonte: APCC (Dados de 2006), MPG (Dados de 2003), CESOP LIS-9970-08459-001-03 65 3 Não é o alargamento dos horários de comércio das grandes superfícies mas a presença da TV e dos jogos de vídeo entre outros factores que são responsáveis pela diminuição da vida familiar Período de compras e actividades realizadas com o encerramento das lojas Presença da televisão Jogos de vídeo Lares cada vez mais pequenos Fonte: TNS Worldpanel, Marktest, Jornal de notícias 24% dos Portugueses costumam ver televisão ao domingo. Os Portugueses vêem por média 3 horas e 31 minutos de televisão por dia. O grupo das pessoas com mais de 64 anos de idade vêem mais de 5 horas de televisão por dia Seis em cada dez adolescentes portugueses com idades entre os 10 e os 18 anos possui consola de jogos ou game boy. Este valor sobe dos 61.1% para os 73.1% se se considerar apenas os rapazes 54% dos lares portugueses têm 2 ou menos pessoas. Apenas 28,9% dos Portugueses têm filhos e a taxa de natalidade em Portugal baixou para metade em quarenta anos. Actualmente é de 1.5 LIS-9970-08459-001-03 66 3 Existem categorias de produtos que face ao investimento elevado requerem uma visita à loja em família – tipicamente só possível ao fim-de-semana Produtos de investimento elevado - Exemplo “Quarto de criança” “Mobília de sala” Em média mais do que 3 visitas para efectuar uma decisão Visitam várias retalhistas antes de tomar a decisão Compra em família – Fim-de-semana é a altura indicada para visitar as lojas Fonte: Análise Roland Berger LIS-9970-08459-001-03 67 3 43% da população activa de Portugal trabalha ao fim-de-semana e 23% trabalham ao domingo – Portugal está abaixo da média europeia Quota da população activa a trabalhar fora do horário laboral habitual População activa a trabalhar fora do horário laboral habitual (%) FDS RU Noite População activa a trabalhar ao Domingo (1 a 3 e 4 a 5 domingos por mês) Turno 47% 45% 17% Total 1a3 Din./ Hol/Fl 35% IRL/RU 33% 4a5 30% 5% FR 43% IT 43% 21% 18% Port/ Esp/It 23% 15% 8% PT 41% 19% 18% Fr/Ale/ Aus 21% 16% 5% 17% EU27 ESP 33% 33% 22% 9% 28% Fonte: Eurostat, European Foundation for the Imrovement of Living and Working Conditions (4th edition, 2005) 21% 20% 12% 8% LIS-9970-08459-001-03 68 A maioria dos Portugueses gostava de ter acesso a serviços comerciais aos domingos à tarde 1 2 3 4 A maior parte dos Portugueses (66%) é a favor da abertura do comércio ao domingo à tarde – Tipicamente as pessoas profissionalmente activas e com grau de escolaridade superior são a favor da abertura Assiste-se a uma instalação progressiva de uma cultura de conveniência suportada por ofertas existentes e menor disponibilidade de tempo para a realização de compras durante a semana em horário laboral Apenas um terço dos Portugueses (34%) é contra a abertura ao domingo à tarde – tendem a utilizar pouco as grandes superfícies e pensam que os funcionários das grandes superfícies deviam estar com as suas famílias aos domingos, contudo 23% da população activa portuguesa trabalha aos fins-de-semana Os consumidores portugueses vão beneficiar com a redução de preços, diversificação da oferta de produtos e serviços e melhoria da qualidade das redes de retalhistas LIS-9970-08459-001-03 69 4 A abertura das lojas ao domingo à tarde vai ter um impacto positivo ao nível de preços, novos produtos e qualidade Principais impactos da abertura das lojas aos domingos à tarde I Política de preços II Impacto positivo para os consumidores • Preços mais competitivos • Maior oferta de lojas ao fim-de-semana – a maior parte do comércio tradicional está encerrado • Maior gama de produtos – Hipermercado 35.000 referências s vs Novos produtos III Discount 700 referências • Mais produtos inovadores devido à pressão concorrencial – menos peso da marca própria • Maior peso de produtos portugueses • Novos modelos de distribuição importantes para os smart consumers Qualidade dos retalhistas (ie. Internet, e-commerce) • Melhores infra-estruturas (acessos, parques de estacionamento) • Aumento da qualidade dos serviços • Serviços de atendimento ao cliente rápidos e personalizados Fonte: Lidl, Jerónimo Martíns, Jumbo Corporate Press, Continente LIS-9970-08459-001-03 70 4 I Os preços no comércio tradicional são significativamente superiores aos dos hipermercados Comparação de preços (€) Kellogg’s Oreo Cookies Cornflakes 375g1) 176g1) Uncle Bence Rice 1kg1) Pringles Originals 200g1) Ferrero Rocher 200g1) Coca-cola 1l Sabonete Dove Toilet 100g1) Comércio tradicional 2,46 Supermercado Hipermercado 2,16 1,12 1,2x 1,98 1,08 1,05 4,42 1,1x 3,33 3,19 1,4x 2,15 1,95 1,85 4,23 1,2x 3,43 3,33 1,3x 0,90 0,82 0,72 0,72 1,1x 0,80 1,8x 0,52 1) Baseado no preço base por kg Fonte: ACNielsen LIS-9970-08459-001-03 71 4 II BACKUP As grandes superfícies conseguem oferecer uma vasta gama de produtos Número referências por e Peso Valor das MDD por tipo de distribuição (2005-2006) Quota anual das marcas próprias (%) Número médio de referências1) (milhares) -4,0 p.p Hipermercado (Jumbo) 35,0 78,0% 74% -0,6 p.p 55,8% 55,2% +7,8 p.p Supermercado (Pingo Doce) 5,0 31,8% 24,0% +3,0 p.p 12,0% 9,0% Discount (Lidl) 0,7 Discount Lidl (Lidl) 0 10 20 30 40 2005 Discount Plus (Plus) Supermercado Hipermercado Pingo Doce Minipreço (Pingo Doce) (Feira Nova) 2006 1) Stock Keeping Unit – Tipo de produto e embalagem Fonte: TNS, 2006; análise Roland Berger LIS-9970-08459-001-03 72 4 III BACKUP As grandes superfícies oferecem tipicamente uma vasta gama de serviços adicionais ao cliente Características dos serviços oferecidos por tipo de loja Supermercados Discounters • Fraca apresentação dos produtos • Embalagens de maior quantidade • Área de ensacagem para clientes reduzida • Menos filas nas caixas • Tipicamente parque de estacionamento em frente da loja Fonte: Análise Roland Berger Hipermercados • Produtos frescos (ie. Paderia, Talho) • Serviço personalizado • Maior área de ensacagem • Maior tempo de espera nas caixas • Tipicamente parques de estacionamento com serviço de lavagem de carros • Serviço de ensacagem • Melhor gestão de tempo • Entrega ao • Entrega ao domicílio domicílio • Promoções de novos produtos • Melhor apresentação • Novos meios de pagamento • Máquinas de multibanco nas lojas LIS-9970-08459-001-03 73 4 III EXAMPLE A distribuição especializada tem um papel significativo na inovação de produtos e promoção de eventos Distribuição dos eventos culturais por loja Fnac (%) Distribuição de eventos culturais • Média de 400 eventos por loja por ano Fórum tecnológico • Organização de eventos culturais 10% Mini-concertos 30% Lançamentos e Apresentações 60% – – – – Lançamento de filmes Apresentações de livros Festivais Encontros com autores ou directores • Mais de 360 mil referências – Vasta gama de produtos que inclui livros, discos e filmes, som e imagem, micro-informática e telecomunicações • Papel de prescritor e de agente cultural Formato actual das lojas Fnac é na sua maioria limitado pelo horário de abertura (< 2.000m2) – O conceito “flagship” não está disponível em Portugal Fonte: Empresa de distribuição – não alimentar LIS-9970-08459-001-03 74 4 III A abertura de lojas aos Domingos e feriados tem grandes benefícios para o consumidor - importante Facilitação aos trabalhadores Possibilita maior concorrência 7,351) <5 Poder comprar em família 7,25 <5 Benefícios para o consumidor <5 Permite controlar o orçamento <5 5,8 6,47 Compras como actividade lúdica Maior flexibilidade ao fim-desemana 7,03 6,95 Menos confusão em termos afluência + importante Criação de emprego Mais tempo para escolher Melhor organização do tempo 1) De acordo com o estudo da Universidade Católica sobre as vantagens da abertura das lojas aos domingos à tarde (Importância 1-10 pontos – 1 (discordância total), 2 (concordância total) Fonte: CESOP LIS-9970-08459-001-03 75 4 III A possibilidade de abrir grandes superfícies comerciais aos Domingos e feriados tem consequências positivas na qualidade de vida da zona envolvente “Centro Vasco da Gama” “Centro Colombo” 90% Aumenta a percepção do “Ritmo urbano“ “El Corte Inglês - Lisboa” “Feira Nova - Bela Vista” 52% Externalidades positivas na qualidade de vida Aumenta percepção de segurança nas zonas circunvizinhas ao centro Fonte: CESOP 61% Aumenta a percepção da “qualidade de vida“ nas zonas em que está implantado LIS-9970-08459-001-03 76 C. O impacto na economia A liberalização dos horários de comércio poderá criar 8.000 – 8.300 novos empregos, na sua maioria estáveis e nos segmentos mais necessitados, e gerar uma receita fiscal de 1.300-1.600M€ ao longo de 10 anos, além de outros impactos positivos indirectos na industria nacional LIS-9970-08459-001-03 77 C A liberalização dos horários de comércio poderá criar 8.000 – 8.300 novos empregos, na sua maioria estáveis e nos segmentos mais necessitados, e gerar uma receita fiscal de 1.300-1.600M€ ao longo de 10 anos além de outros impactos indirectos 1 A liberalização dos horários de comércio poderá criar 8.000-8.300 novos empregos e gerar uma receita fiscal de 1.300-1.600M€ 2 A indústria nacional irá beneficiar de um aumento das vendas para as grandes superfícies alimentares (ex: Hipers, ECI), devido a estas terem maior diversidade de oferta 3 As grandes superfícies são responsáveis pelo emprego dos segmentos que actualmente apresentam as maiores taxas de desemprego – jovens e mulheres LIS-9970-08459-001-03 78 1 A liberalização dos horários tem um impacto de cerca de 2.3002.700 M€ até 2017 Síntese do impacto macroeconómico (2008-2017; valores acumulados; M€) 1.531 2.536 970 1487 353 Não alimentar 561 249 153 498 Não alimentar Alimentar 58 95 105 1049 210 Alimentar 288 Emprego directo Fonte: análise Roland Bergar Emprego indirecto Investimento e respectivo multiplicador Receitas fiscais Total LIS-9970-08459-001-03 79 1 A liberalização dos horários de comércio poderá criar 8.000-8.300 novos empregos e gerar uma receita fiscal de 1.300-1.600M€1) PIB e VAB (acumulado 2008-2017) Receitas fiscais (acumulado 2008-2017) • Receita adicional de 4.500-5.300M€ • EBIT adicional de 400-550M€ • • • • Impacto na economia nacional nos próximos 10 anos1 Emprego (acumulado 2008-2017) • Emprego adicional de 8.000-8.300 • Remuneração do empregado criado de 630-670M€ Impactos indirectos • Os centros comerciais também beneficiarão de um factor de atracção de clientes IVA adicional de 900-1.000M€ IRC adicional de 110-130 M€ IRS adicional 100-120 M€ Segurança Social adicional de 290-310 M€ • Impostos sobre o efeito multiplicador do investimento de 20-40 M€ Investimento (acumulado 20082017) • Investimento de 180-260M€ • Riqueza adicional de 80-120M€ via efeito multiplicador do investimento 1) Impacto efectivo em apenas 9 dos anos Fonte: Análise Roland Berger LIS-9970-08459-001-03 80 1 ALIMENTAR O investimento no sector alimentar – 4-6 novas lojas – irá aumentar em 100-110M€ até 2017 aumentando ligeiramente o peso dos hipers no total da área do retalho Impacto acumulado no investimento Área por tipo de loja (M2) Investimento (2008-2017; M€) Invest. por loja (000€) Nº de lojas 25,2 3,7 5 -12 137 -48 1,6 Impacto acumulado (2008-2017): 100-110 M€ -10 Outros Espec. alim 32 105 -17 Tradicional. Conven. Discounts 73 Supers Hipers Supers Discount Invest 1 Multiplic. Total Hipers • A abertura de novos hipers – +10% de lojas – irá implicar – Menor abertura de novas lojas de supers e discounts – equivalente a 30% e 15% da área dos novos hipers, respectivamente – Encerramento do comércio tradicional – 15% área dos novos hipers 1) Efeito multiplicador keynesiano: 1/[1- (1-t)+ ] = 0,45; - propensão marginal ao consumo: 0,9; taxa de imposto: 27,5% Fonte: análise Roland Berger 3.076 2.837 11,7% 0,4% 11,1% 0,3% 3.090 0,2% 11,0% 17,9% 17,8% 24,8% 6,8% 6,8% 6,6% 13,5% 13,3% 28,1% 27,7% 22,2% 23,3% 10,4% 26,9% 19,3% Hoje Sem alteração Com da lei alteraração da lei - propensão marginal à importação: 0,1; t – LIS-9970-08459-001-03 81 1 ALIMENTAR As receitas do sector alimentar irão crescer em 1.800-2.200 M€ até 2017 – a rentabilidade dos hipers aumentará afectando sobretudo a rentabilidade dos supers e discounts Impacto acumulado nas receitas – Retalho Alimentar Pressupostos Com liberalização dos horários (Variação das receitas; milhões de euros) • Evolução das receitas por m2 2008 2010 2012 2014 2017 – Hipermercados: +5,8% Hipers 0 266 388 518 567 – Supermercados: -2,3% Supers 0 -102 -131 -163 -177 Discount 0 -31 -46 -64 -71 Outros 0 -4 -13 -23 -24 Total 0 129 197 268 296 – Discounts: -1,2% – Restantes: sem impacto • Impacto a partir de 2009 • Impacto acumulado (2008-2017): 1.800-2.200 M€ Fonte: análise Roland Berger LIS-9970-08459-001-03 82 1 ALIMENTAR BACKUP A alteração da lei poderá resultar num maior nível de investimento em grandes superfícies em detrimento de superfícies médias, e num ligeiro aceleramento do encerramento de formatos não competitivos Pressupostos sector alimentar Nº de lojas – Impacto da alteração da lei Nº de lojas – Cenário sem alteração da lei 2008 2010 2012 2014 2008 2017 2010 2012 2014 2017 Hipers 83 85 89 93 99 Hipers 0 1 3 5 5 Supers 889 910 932 954 990 Supers 0 -2 -7 -12 -12 Discount 632 670 713 758 832 Discount 0 -2 -6 -10 -10 Conven. 1.898 1.914 1.941 1.969 2.011 Conven. 0 0 0 0 0 Esp.Al. 17.302 17.398 17.500 Esp.Al. 0 -18 -54 -91 -91 3.024 2.909 2.788 2.671 2.506 Trad. 0 -2 -5 -8 -8 426 430 434 438 444 Outros 0 -15 -45 -74 -74 24.316 24.397 -38 -114 -190 -190 Trad. Outros Total 24.254 Fonte: Euromonitor, Análise Roland Berger 17.602 17.756 24.485 24.638 Total 0 LIS-9970-08459-001-03 83 1 ALIMENTAR O emprego total do sector alimentar irá aumentar em 4.500-5.500 colaboradores e gerar remunerações líquidas de 375-400M€ até 2017 Impacto acumulado no emprego Emprego por tipo de loja (Nº de empregados por 100 m2) Impacto com liberalização do horário (nº de colaboradores adicionais) 6,85 5,28 4,39 2,00 1,72 Hipers Supers Discounts 1) Não inclui IRS e Segurança Social Fonte: análise Roland Berger Lojas de conveniência Outros 2008 2010 2012 2014 2017 Hipers 0 Supers 0 Discount 0 Outros 0 Emprego 0 directo % de emprego 28% indirecto Emprego 0 indirecto Emprego 0 total 2.927 -92 -17 -22 3.703 -325 -51 -64 4.488 -558 -86 -105 4.663 -558 -86 -106 2.796 3.263 3.739 3.913 28% 28% 28% 28% 776 907 1.038 1.086 3.572 4.170 4.777 4.999 • Remuneração anual líquida1 por colaborador – Directo – 9,9 milhares de euros – Indirecto – 11,9 milhares de euros • Impacto acumulado (2008-2017):375-400 M€ LIS-9970-08459-001-03 84 1 ALIMENTAR A receita fiscal do sector alimentar irá aumentar em 560-600 M€ até 2017 Impacto acumulado na carga fiscal (milhões de euros) 2008 0 0 0 2010 0,1 129 3.572 2012 23,4 197 4.170 0,0 19,6 30,1 41,0 45,1 0,0 -0,5 2,3 5,1 4,9 20-30 M€ IRS 0,0 5,6 6,9 8,4 9,6 50-80 M€ Segurança Social 0,0 14,5 17,9 21,8 24,9 0,0 1,9 1,5 2,0 0,0 0,0 41,1 58,6 78,2 84,5 Investimento1 Receita Emprego IVA • Taxa média de IVA sobre as vendas: Hipers: 13,3%; Supers e discounts: 11,9%; Espec. alim: 7%; Outros: 10,6% IRC • Taxa de IRC e derrama (27,5%) sobre a margem de contribuição (25%) líquida do pessoal adicional (12k €/pessoa) • Taxa de IRS efectiva sobre os custos com pessoal - Directo: 12,1%; Indirecto: 14,8% • Contrib. para a Segurança Social: – Empresa: 23,75% do salário bruto – Colaborad.: 11% do salário bruto Riqueza adic. via ef. multiplic. 2014 2017 18,4 0,0 268 296 4.777 4.999 280-320 M€ 150-200 M€ 8-10 M€ • Imposto – 27,5% – sobre o investimento via efeito multiplicador Receita fiscal total 560-600 M€ 1) Inclui efeito multiplicador: 0,45 Fonte: análise Roland Berger LIS-9970-08459-001-03 85 1 NÃO ALIMENTAR O investimento no sector irá aumentar em 230-260M€ até 2017 Impacto acumulado no investimento Investimento acumulado (2008-2014; M€) Distribuição da área por tipo de loja (M2) • A abertura de novas grandes superfícies (+10%) não terá impacto nas restantes lojas Invest. por loja Nº de lojas 4.024 4.100 72% 70,7% 28% 29,3% 3.726 11-12 M€ 15 76,8 248,5 Outras 171,7 Grandes superf. Multiplic. Total Efeito multiplicador keynesiano: 1/[1- (1-t)+ ] = 0,45 • - propensão marginal ao consumo: 0,9 • - propensão marginal à importação: 0,1 • t – taxa de imposto: 27,5% Fonte: análise Roland Berger Grandes superfícies 78,2% 21,8% Hoje Sem alteração da Com alteraração lei da lei LIS-9970-08459-001-03 86 1 NÃO ALIMENTAR As receitas irão crescer em 2.900-3.100 M€ até 2017 – a rentabilidade das grandes superfícies aumentará em 5,8% afectando a rentabilidade das restantes em -0,5% Impacto acumulado nas receitas Pressupostos • Evolução da rentabilidade das lojas (receitas por m2) – Grandes superfícies: +5,8% – Restantes: -0,5% • Impacto a partir de 2009 Com liberalização dos horários (Variação das receitas; milhões de euros) 2008 2010 2012 2014 2017 Grandes 0 superfícies 267 348 492 523 Outros 0 -46 -49 -52 -57 Total 0 221 299 440 466 • Impacto acumulado (2008-2017): 2.900-3.100 M€ Fonte: análise Roland Berger LIS-9970-08459-001-03 87 1 BACKUP NÃO ALIMENTAR A alteração da lei poderá resultar num maior nível de investimento em grandes superfícies não alimentares Pressupostos sector não alimentar Nº de lojas – Impacto da alteração da lei1) Nº de lojas – Cenário sem alteração da lei 2008 2010 2012 2.271 2.271 2.272 2.272 2.272 2 3 3 3 Outros 25.886 25.891 25.859 28.159 28.165 28.134 Mob. Dep.St. Total 2014 2008 2017 2010 2012 2014 2017 Mob. 0 2 3 6 6 3 Dep.St. 0 0 0 0 0 25.829 25.781 Outros 0 5 6 9 9 28.104 28.053 Total 0 7 9 15 15 1) Potenciais palyers a abrir novas grandes superfícies, entre outros, MediaMarkt, AKI, Jardiland, Leroy Merlin, Decathlon, Toys RUs, FNAC, Bricomarché LIS-9970-08459-001-03 Fonte: análise Roland Berger 88 1 NÃO ALIMENTAR O emprego total do sector irá aumentar em 2.900-3.200 colaboradores e gerar remunerações líquidas de 240-280M€ até 2017 Impacto acumulado no emprego Principais empregadores com lojas >2000m2 (Nº de empregados por 100 m2) Impacto com liberalização do horário (nº de colaboradores adicionais) 3,17 1,24 1,37 1,28 2008 0 2010 1.606 2012 1.928 2014 2.451 2017 2.451 0 Outros Emprego 0 directo % de emprego 28% indirecto Emprego 0 indirecto Emprego 0 total 0 0 0 0 1.606 1.928 2.451 2.451 28% 28% 28% 28% 446 536 681 681 2.052 2.464 3.132 3.132 Grandes superfícies 3,61 0,92 IKEA Moviflor Conforama EC Inglés Worten AKI 636 621 224 3.247 1.999 710 • Remuneração anual líquida1 por colaborador – Directo – 9,9 milhares de euros – Indirecto – 11,9 milhares de euros • Impacto acumulado (2008-2017): 240-280 M€ Fonte: análise Roland Berger LIS-9970-08459-001-03 89 1 NÃO ALIMENTAR A receita fiscal do sector alimentar irá aumentar em 900-1.100 M€ até 2017 Impacto acumulado na carga fiscal (milhões de euros) 2008 2010 0 34,8 18,4 8,2 0,0 0 221 299 440 466 0 2.051 2.463 3.131 3.131 0,0 47,9 64,7 94,3 100 600-690 M€ 0,0 7,9 11,3 17,7 18,3 90-130 M€ IRS 0,0 3,6 4,6 6,3 6,9 35-55 M€ Segurança Social 0,0 9,6 12,2 16,4 18 110-140 M€ 0,0 4,3 2,3 1,0 0,0 18-24 M€ 0,0 73,3 95,1 Investimento1 Receita Emprego IVA 2012 2014 2017 • Taxa média de IVA sobre as vendas: 21%; 18% para insígnias que vendem serviços de IVA inferior (alimentação, livros;...) IRC • Taxa de IRC e derrama (27,5%) sobre a margem de contribuição (25%) líquida do pessoal adicional (14.K€) • Taxa de IRS efectiva sobre os custos com pessoal - Directo: 12,1%; Indirecto: 14,8% • Contrib. para a Segurança Social: – Empresa: 23,75% do salário bruto – Colaborad.: 11% do salário bruto Riqueza adicionada via ef. multiplic. • Imposto – 27,5% – sobre o investimento via efeito multiplicador Receita fiscal total 135,7 143,1 900-1.100 M€ 1) Inclui efeito multiplicador: 0,45 Fonte: análise Roland Berger LIS-9970-08459-001-03 90 A liberalização dos horários de comércio poderá criar 8.000 – 8.300 novos empregos, na sua maioria estáveis e nos segmentos mais necessitados, e gerar uma receita fiscal de 1.300-1.600M€ ao longo de 10 anos além de outros impactos indirectos 1 A liberalização dos horários de comércio poderá criar 8.000-8.300 novos empregos e gerar uma receita fiscal de 1.300-1.600M€ 2 A indústria nacional irá beneficiar de um aumento das vendas para as grandes superfícies alimentares (ex: Hipers, ECI), devido a estas terem maior diversidade de oferta 3 As grandes superfícies são responsáveis pelo emprego dos segmentos que actualmente apresentam as maiores taxas de desemprego – jovens e mulheres LIS-9970-08459-001-03 91 2 O aumento da quota de mercado das grandes superfícies facilitará o lançamento de novos produtos e reforçará a diversificação da gama de produtos Diversificação do número de produtos (milhares) Variedade de produtos (nº de referências) Receita média por produto (2006; vendas por referência) 70,0 8,2 35,0 2,5 1,0 Lidl 5,0 Pingo Doce Fonte: Jerónimo Martins, TNS 10,0 Modelo 2,2 2,0 1,0 Jumbo Continente Lidl Modelo Pingo Doce Jumbo Continente LIS-9970-08459-001-03 92 A liberalização dos horários de comércio poderá criar 8.000 – 8.300 novos empregos, na sua maioria estáveis e nos segmentos mais necessitados, e gerar uma receita fiscal de 1.300-1.600M€ ao longo de 10 anos além de outros impactos indirectos 1 A liberalização dos horários de comércio poderá criar 8.000-8.300 novos empregos e gerar uma receita fiscal de 1.300-1.600M€ 2 A indústria nacional irá beneficiar de um aumento das vendas para as grandes superfícies alimentares (ex: Hipers, ECI), devido a estas terem maior diversidade de oferta 3 As grandes superfícies são responsáveis pelo emprego dos segmentos que actualmente apresentam as maiores taxas de desemprego – jovens e mulheres LIS-9970-08459-001-03 93 3 A distribuição não tradicional emprega maiores percentagens de mulheres e jovens estudantes que são os segmentos com maiores taxas de desemprego Comparação entre o emprego na distribuição e o desemprego no país Emprego – Distribuição moderna (2006; % do nº de colaboradores) Sexo Mulheres 69% Homens 31% 26-35 >45 Fonte: Empresa de distribuição, INE 20% 6% 9,4% 6,5% 15,3% 18-25 41% 36-45 Mulheres Homens 33% 18-25 Faixa etária (anos) Desemprego – País (2ºTrim 2007; %) 26-35 36-45 >45 9,9% 6,7% 5,5% LIS-9970-08459-001-03 94 3 A maioria dos empregados da grande distribuição são estáveis Comércio não tradicional – Empresa de distribuição Emprego por tipo de contrato em Portugal Outros Com termo Com termo 17% 29% 71% Sem termo (Contrato efectivo) Fonte: Empresa de distribuição, INE 5% Sem termo 78% LIS-9970-08459-001-03 95 3 A taxa das mulheres e do emprego a termo tem vindo a aumentar significativamente nos últimos anos Distribuição do emprego segundo o sexo, tipo de contrato e média etária (2006,%) Emprego por sexo Emprego por tipo de contrato CAGR +8,9% CAGR +8,9% 65.735 70 60 50 Homens 30 CAGR +0,93% 65.735 70 60 46.665 50 68,4% 40 40 8,5% 46.665 50 Não 40 Alimentar 10,4% 0 2002 Fonte: APED 2006 26,8 1,3% 28,2 29,6 1,3% 31,2 30 10,4% 70% 66,5% 31,1% 30,4 29,3 30,0% 6,0% 33,5% 20 31,6% 70 60 Trabalho 30 efectivo 69,9% 20 10 Mulheres Emprego por média etária 10 Trabalho a termo 0 20 Alimentar 10 0 2002 2006 2002 2006 LIS-9970-08459-001-03 96 3 Mais de 40% dos empregados tem um nível de antiguidade acima de 5 anos Nível de antiguidade, índice de rotação e motivos de saída (2006,%) Nível Antiguidade Rotação Até 1 ano 1a2 28% 11% 2a5 Motivos de saída Iniciativa 2,15 Trabalhador 2002 2003 2,04 5 a 10 1,98 Iniciativa Empresa 1,93 10% 2006 1,89 Outros 7% 2 Fonte: APED 12% Mútuo Acordo 25% 2005 Mais de 15 2% 18% 2004 10 a 15 Despedimento 76% 2 2 2 2 9% 1% 2 LIS-9970-08459-001-03 97 3 A distribuição não tradicional permite empregar segmentos que utilizam grande distribuição como complemento a outras actividades Distribuição do emprego segundo a duração do trabalho, por estalões de AEV (2005,%) População empregada a tempo completo e incompleto Tempo incompleto Tempo completo AEV m2 4,9% 23,6% 26,3% 76,4% 73,7% 400 a 999 1000 a 1999 32,8% 30,6% 28,3% 31,4% 67,2% 69,4% 71,7% 68,6% 2000 a 2499 2500 a 3999 4000 a 7999 8000 e mais 95,1% Até 399 Fonte: INE (Estatísticas do comércio) LIS-9970-08459-001-03 98 3 As grandes superfícies, em especial as que se focam em serviço, preocupam-se em oferecer formação aos seus colaboradores Horas de formação (2006) Horas de Formação (milhares) Nº de Colaboradores vs. Nº de Formandos CAGR +66,7% CAGR +84,4% 81.255 CAGR +10,3% 1.051 68.940 816 29.238 309 2004 20.772 2005 2006 2004 Nº Colaboradores Fonte: Empresa de distribuição 23.806 2005 25.255 2006 Nº Formandos LIS-9970-08459-001-03 99 D. Perspectivas para o comércio tradicional Existe a necessidade de implementar uma estratégia nacional para a renovação do comércio tradicional com especial focus nos grandes centros urbanos – Aspectos como estacionamento público, horário de abertura e equilíbrio entre áreas de escritórios e residenciais têm grande impacto na competitividade do comércio tradicional LIS-9970-08459-001-03 100 Existe a necessidade de implementar uma estratégia nacional para a renovação do comércio tradicional com especial focus nos grandes centros urbanos 1 Os actuais modelos de negócio do comércio tradicional já não são, na sua maioria, competitivos - Tem-se verificado uma tendência para o desenvolvimento de novas lojas tradicionais com modelos mais competitivos 2 A estabilidade das rendas e a existência de apoios criam um contexto favorável ao desenvolvimento do comércio tradicional 3 O urbanismo poderá ajudar a aumentar a competitividade do comércio tradicional 4 O comércio tradicional dever-se-á concentrar em desenvolver novos conceitos de serviço ao cliente e criar factores de diferenciação – Necessário implementar uma estratégia nacional para a renovação do comércio tradicional LIS-9970-08459-001-03 101 1 O actual modelo de negócio do comércio tradicional já não é competitivo Limitações do modelo de negócio do comércio tradicional em Portugal 1 Preço alto 2 Menor variedade • Preços poucos competitivos em • Área de venda não permite maior variedade comparação com o mercado • Pouco poder negocial face aos fornecedores 6 Poucas promoções • Dimensão da oferta não permite promoções para competir com as lojas com área maior dos produtos • Pouca diversificação • Pouca especialização (ie. produtos biológicos, produtos gourmet) Pontos fracos do comércio tradicional em Portugal 3 Visual antiquado • • • • • Visual pouco cuidado Estilo “armazém” Pouca luminosidade Falta da organização dos produtos Exposição dos produtos confusa 5 Horários limitados 4 Pouco inovador • Grande maioria das lojas são fechadas ao • Impossibilidade de fazer compras online • Falta de entregas ao domicílio domingo (média de 5,8 horas ao domingo comparado com 11,5 das lojas com área superior a 399m2 e inferior a 2000m2) Fonte: Metris, GfK LIS-9970-08459-001-03 102 1 Têm surgido novos conceitos do comércio tradicional mais competitivos I Franchising • O recurso ao franchising permite o desenvolvimento de um negócio com conceitos provados • A actividade de franchising tem-se desenvolvido – crescimento médio de 6% por ano – e já representa 3% do PIB Novos conceitos competitivos II III Lojas chinesas • A oferta de produtos à baixo preço tem atraído consumidores de baixo poder de compra • O modelo de negócio é muito competitivo, posicionando-se com horários prolongados Fonte: análise Roland Berger Clusters e Eventos • Atracção dos consumidores através da concentração de lojas do mesmo género numa zona específica da cidade • Promoção de eventos é uma forma de estimular o comércio tradicional LIS-9970-08459-001-03 103 1 I FRANCHISING A actividade de franchising tem tido um crescimento médio de 6% por ano, oferecendo conceitos provados aos comerciantes Evolução de franchising em Portugal Número de unidades de franchising em funcionamento Volume de negócios (M€) 2.833 Emprego gerado pelo franchising 52,9 (milhares) Evolução do número de marcas em Portugal 3.018 3.371 4.110 56,1 58,8 63,1 As primeiras marcas (nº de lojas) em Portugal são 5 à Sec, Optivisão, Império Bonança, Multiopticas, Remax, Era Portugal e Intermarché CAGR 10,5% CAGR 5,8% 8.512 9.160 481 9.830 10.664 Nº unidades 395 357 354 1999 2002 152 2003 Fonte: Info Franchising Portugal 2004 2005 2006 1996 2004 2006 LIS-9970-08459-001-03 104 1 II EXEMPLO CLUSTERS e EVENTOS A localização do comércio em clusters e a organização de eventos tem permitido estimular o comércio tradicional no centro da cidade Exemplos de iniciativas de apoio ao comércio tradicional Santos Design District Antiquários de São Bento • 11 lojas de design formam o Santos Design District • Desenvolvimento e consolidação da tendência de instalação em Santos de actividades ligadas ao design • Realização de espectáculos, exposições e eventos gastronómicos – “Noites de quinta-feira” • Horário de funcionamento até às 22h • 26 antiquários criaram a Associação Portuguesa de Antiquários • Desenvolvimento da zona de São Bento como pólo de comércio de antiguidades • Organização de eventos de animação de rua, cocktails no interior dos antiquários – “Noites de São Bento” com patrocínio público e privado • Horário de funcionamento até à meia-noite e disponibilização de transporte gratuito – minibus Fonte: FCP, SantosDesignDistrict, DN Apoio ao comércio tradicional LIS-9970-08459-001-03 105 1 III LOJAS CHINESAS As lojas chinesas possuem um posicionamento de baixo preço e com horário alargado Principais características das lojas chinesas Características • Têm uma oferta variada de produtos (desde baterias para telemóveis e máquinas de calcular até roupa e calçado, relógios, canetas, brinquedos, perfumes etc.) • Tipicamente espaços amplos em zonas movimentadas da cidade • Grande rede de contactos, muitas vezes com Posicionamento • Preços muito competitivos comparados com os do comércio tradicional português • Horários de funcionamento alargados (abertos à noite e ao domingo) familiares, para fornecerem as lojas a preços especiais. Só o armazém de artigos orientais em Portugal tem 5 mil clientes As margens ascendem aos 25% Fonte: DN, AFA,SEF, European Federation of Chinese Organisations, Associação de Comerciantes e Industriais Luso-Chinesa LIS-9970-08459-001-03 106 1 III LOJAS CHINESAS Estima-se que as lojas chinesas já representem 4% do comércio tradicional Estrutura do pequeno comércio chinês em Portugal Peso das lojas chinesas no comércio tradicional Número de unidades por sector de actividade 1 Comércio a retalho 26% 24% 2 Comércio grossista 3 Restauração 23% Import-Export 4 Encerramento de restaurantes contribuiu para o aumento do retalho Lojas chinesas 4% 16% 96% Indústria 5 7,6% Outro 6 Comércio tradicional 4,5% 0 0 Fonte: European Federation of Chinese Organisations 0 0 LIS-9970-08459-001-03 107 1 III LOJAS CHINESAS BACKUP A maioria das lojas chinesas estáo situada em Lisboa e possuem menos de 10 trabalhadores Estrutura do pequeno comércio chinês em Portugal Número de trabalhadores por empresa Localização geográfica 51-100 1% 69% 1% n.d. 21-50 12% 11-20 17% 16% 70% 12,8% 1-10 1% Norte Norte Grande Lisboa Lisboa Algarve Faro Fonte: European Federation of Chinese Organisations Outro Outro LIS-9970-08459-001-03 108 Existe a necessidade de implementar uma estratégia nacional para a renovação do comércio tradicional com especial focus nos grandes centros urbanos 1 Os actuais modelos de negócio do comércio tradicional já não são, na sua maioria, competitivos - Tem-se verificado uma tendência para o desenvolvimento de novas lojas tradicionais com modelos mais competitivos 2 A estabilidade das rendas e a existência de apoios criam um contexto favorável ao desenvolvimento do comércio tradicional 3 O urbanismo poderá ajudar a aumentar a competitividade do comércio tradicional 4 O comércio tradicional dever-se-á concentrar em desenvolver novos conceitos de serviço ao cliente e criar factores de diferenciação – Necessário implementar uma estratégia nacional para renovação do comércio tradicional LIS-9970-08459-001-03 109 2 A crescente oferta de novos projectos de Centros comerciais / RetailParks tem mantido as rendas a um nível estável abrindo novas oportunidades ao pequeno comércio Evolução das rendas e novos projectos em Portugal (€) Renda por m2 no mercado de retalho (€/m2) Novos projectos em Portugal Var. 05/06 Avenida da L Liberdade 85 Centros CC Comerciais 75 R. da Santa Catarina P Porto Retail Parks RP Portugal 60 12 10 novos centros comerciais até final de 2009 Mais de 1,3 milhões m2 de ABL -12% 0% 0% 0% A evolução das rendas prime no mercado de retalho tem-se caracterizado por alguma estabilidade. – Maior empreendimento Dolce Vita Tejo em Amadora mais de 130 mil m2, representa um investimento total de 200 milhões – Palácio de Gelo em Viseu com 52,5 mil m2 representa investimento de €100 milhões – Grande parte são empreendimentos de pequena dimensão – Desenvolvidos pelos principais promotores do mercado nacional – Localização de quase todos em pequenas cidades interiores, embora próximas às áreas metropolitanas; – Retail parks representam cerca de 53 mil m2 de ABL 1) Notes Fonte: Marketbeat Autumn 2005/2006 Cushman & Wakefield, DN LIS-9970-08459-001-03 110 Existe a necessidade de implementar uma estratégia nacional para a renovação do comércio tradicional com especial focus nos grandes centros urbanos 1 Os actuais modelos de negócio do comércio tradicional já não são, na sua maioria, competitivos - Tem-se verificado uma tendência para o desenvolvimento de novas lojas tradicionais com modelos mais competitivos 2 A estabilidade das rendas e a existência de apoios criam um contexto favorável ao desenvolvimento do comércio tradicional 3 O urbanismo poderá ajudar a aumentar a competitividade do comércio tradicional 4 O comércio tradicional dever-se-á concentrar em desenvolver novos conceitos de serviço ao cliente e criar factores de diferenciação – Necessário implementar uma estratégia nacional para renovação do comércio tradicional LIS-9970-08459-001-03 111 3 Urbanismo poderá ajudar aumentar a competitividade do comércio tradicional Factores de reabilitação dos centros urbanos Redefinição da circulação Facilidades de estacionamento • Aumento do nº dos parques de estacionamento de superfície e subterrâneos Animação Embelezamento das ruas/praças Reabilitação dos centros urbanos • Reabilitação dos prédios • Criação de ruas pedonais e semipedonais Ajudas à renovação • Promoção de eventos culturais para atrair pessoas • Legislação do arrendamento • Incentivos para reabilitação (URBCOM, PROCOM) Fonte:”O projecto especial de urbanismo comercial do centro histórico de Évora”, Consórcio PLANARQ/GEOIDEIA, 2006 LIS-9970-08459-001-03 112 3 Parcerias Público-Privadas são vitais para a Reabilitação Urbana Factores críticos no desenvolvimento de PPP’s para a gestão do centro das cidades Unidade de Gestão de Centro Urbano Interlocutor entre os principais interesses no centro Câmara Municipal Prioridade da política urbana Associações Comerciais Promoção da actividade comercial na comunidade. Actividades Económicas Estudo de diagnóstico e de mercado Fonte: Observatório de Comércio; ME • Desenvolvimento de uma estratégia para o centro urbano • Implementação do plano de acção e do programa de actividades • Promoção da identidade e da diversidade dos centros urbanos • Elaboração de cartas municipais de ordenamento comercial • Integração do comércio nos planos municipais • Mobilização dos comerciantes para um envolvimento mais activo nos problemas que afectam o centro urbano • Perfíl dos consumidores • Potenciais consumidores a atrair • Bens e serviços e preferências futuras LIS-9970-08459-001-03 113 3 O novo regime do arrendamento urbano promete requalificar o património e dinamizar o comércio tradicional Principais elementos do novo regime do arrendamento urbano Conceito do novo regime • Direito do senhorio a receber um valor justo, que legitime e possibilita a exigência de cumprimento dos deveres de manutenção do prédio Apuramento da renda • Determinação através da avaliação fiscal requerido pelo senhorio conjugado com um coeficiente de conservação Incentivo a reabilitação • Só pode haver aumento de renda nos casos em que o imóvel não está degradado o que incentivará a realização de obras de conservação e recuperação Aplicação faseada da renda comercial (5 ou 10 anos) • 10 anos para micro-empresas ou pessoas singulares nos casos seguintes: – Estabelecimento comercial aberto ao público – Aquisição por trespasse há menos de cinco anos – Estabelecimento aberto ao público em área crítica de recuperação e reconversão urbanística – Actividade exercida classificada de interesse nacional ou municipal Fontre: Lei nº6/2006, SEAAL Reabilitação urbana & dinamização do comércio tradicional LIS-9970-08459-001-03 114 Existe a necessidade de implementar uma estratégia nacional para a renovação do comércio tradicional com especial focus nos grandes centros urbanos 1 Os actuais modelos de negócio do comércio tradicional já não são, na sua maioria, competitivos - Tem-se verificado uma tendência para o desenvolvimento de novas lojas tradicionais com modelos mais competitivos 2 A estabilidade das rendas e a existência de apoios criam um contexto favorável ao desenvolvimento do comércio tradicional 3 O urbanismo poderá ajudar a aumentar a competitividade do comércio tradicional 4 O comércio tradicional dever-se-á concentrar em desenvolver novos conceitos de serviço ao cliente e criar factores de diferenciação – Necessário implementar uma estratégia nacional para renovação do comércio tradicional LIS-9970-08459-001-03 115 4 O comércio tradicional dever-se-á concentrar em desenvolver novos conceitos de serviço ao cliente e criar factores de vantagem I II Proximidade • Um dos principais factores de escolha de compra é a localização • Consumidores costuma frequentar as lojas que ficam a menos de 15 minutos à pé • Prioridade das lojas com horário alargado • Exemplo: – Daily Monop, França Fonte: análise Roland Berger Novos conceitos Comércio tradicional Conveniência • Rapidez e comodidade no acto de compra • Compras de última hora • Atendimento personalizado • Exemplo – Simply Food, UK – Seven Eleven, Noruega LIS-9970-08459-001-03 116 4 I Proximidade como factor chave do comércio - Os consumidores costumam frequentar as lojas que ficam a menos de 15 minutos a pé e estão abertas das 7h às 23 horas Acesso ao comércio por tempo de acesso e horário de abertura – Estudo Europeu Tempo de acesso ao comércio Maioritariamente ficam a menos de 10 minutos A pé : 66% 33% : Motorizado Horário de abertura do comércio em França: das 7h às 23h – 93% da satisfação do consumidor Horário da abertura 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 Super/Hiper Mercearias Grossistas 1% 8% 1% 22% 13% 9% 42% 5 a 10min 10 a 15min > 15min Fonte: ONA, Análise Roland Berger Mercados Outros 3% < 5min Zona a menos de 10 minutos a pé, contando com 64% dos consumidores Livre-Serviço Distância de tempo da casa Satisfação abertura: 99% 75% 32% Satisfação fecho: 100% 94% 61% Os consumidores querem lojas que abram de manhã cedo e estejam abertas ao final do dia LIS-9970-08459-001-03 117 4 I INTERNACIONAL BENCHMARK PROXIMIDADE Na Europa, as lojas de proximidade tem desenvolvido conceitos diferenciados, com um foco nas pequenas lojas de qualidade elevada Exemplos para o conceito da proximidade Preço baixo Soft Discount Preço baixo todos os dias Preço certo 400 m² 800 m² 1200 m² Área de venda Qualidade Fonte: análise Roland Berger LIS-9970-08459-001-03 118 4 I EXEMPLO PROXIMIDADE DAILY MONOP, FRANÇA A Daily Monop oferece produtos take away e restauração ao local com um posicionamento no topo de gama de mercado 1 Sortido de produtos • Alimentares : 95% das 3 500 referências oferecidas • 400 referências em MDD • Pronto a aquecer, pronto a consumir (pratos individuais, embalagem prática) 5 Serviços associados : • • • • Não há serviços na sala Micro-ondas a livre serviço e máquinas de café Jornais à disposição Ligação Internet, desenvolvimento de fotografias 4 2 Preço Oferta Daily Monop • Produtos mais caros do que o mercado • Refeição completa entre 7€ e 11€ 3 Localização e organização das lojas Promoção : • 1 prato + 1 sobremesa + 1 bebida = -10% • Não há outras promoções Fonte: Estudo lojas Roland Berger 4 e 5 semanas • • • • Apenas 3 lojas em Paris No centro da cidade, perto dos escritórios Área de venda de 300m² Equilíbrio entre mercearias e produtos take away LIS-9970-08459-001-03 119 4 I EXEMPLO PROXIMIDADE DAILY MONOP, FRANÇA A Daily Monop é mais um supermercado de proximidade destinado a consumidores particulares do que um conceito de conveniência Factores chave de sucesso • um conceito inovador… – Distribuição de proximidade entre mercearia fina, café e fast food – Horário alargado (aberto 90 horas por semana, da 2ª ao Sábado das 9h à meia-noite) • …com um posicionamento diferente das lojas clássicas de conveniência … – Pessoal agradável, design moderno – Foco nos produtos frescos e naturais • … foco nos consumidores com poder de compra elevado – Habitantes com pressa ou solteiros que trabalham até tarde – Pessoas activas, sensíveis ao estilo e à inovação, vivendo sozinho ou casais que trabalham perto das lojas Fonte: Estudo lojas Roland Berger 4 e 5 semanas Conclusões • Um conceito de proximidade… – Loja juntando alimentação “take away”, restauração ao local e produtos alimentares • … Mais parecido ao pequeno supermercado, oferecendo produtos além dos produtos alimentares normais – Vasta gama de produtos alimentares e complementares • A Daily Monop é mais um conceito de pequeno supermercado de proximidade para um certo grupo de consumidores do que um conceito de conveniência LIS-9970-08459-001-03 120 4 II A conveniência é um dos factores mais importantes para as compras não planeadas Categorias de produtos de "Conveniência" Frequência de compra Restauração Imprensa Produtos alimentares frescos Tabaco Mercearias • A necessidade de conveniência encontra-se satisfeita, mas através de conceitos de distribuição diferentes – supermercados de proximidade – mercearias do bairro – restaurantes / fast food – pasteleiras / padarias – quiosques / livrarias – tabaqueiras – farmácias... • O consumidor tem que se deslocalizar à vários sítios para satisfazer as suas necessidades não planeadas (urgentes e não urgentes) Higiene e beleza Entretenimento Artigos de bazar 1) Gasto médio Urgente Resposta à necessidade de "Conveniência" • O segmento mais importante em termos de conveniência é a restauração com a frequência de compra e gasto médio mais elevado Não Urgente 1) Baterias, cartões telefónicos Fonte : Base de dados Roland Berger LIS-9970-08459-001-03 121 4 II EXEMPLO CONVENIÊNCIA SIMPLY FOOD, UK A Simply Food oferece essencialmente refeições take away de topo de gama para consumidores activos e com pressa 1 Sortido de produtos • 85% a 95% dos produtos são alimentares (frio, quente, snacks, bebidas) • Produtos não alimentares : flores • Jornais, produtos de entretenimento e utensílios nas lojas maiores • Apenas MDD 5 Serviços associados • Não há serviços associados • Não existe entrega ao domicílio • Várias pessoas nas caixas (> 8) 4 Promoção • ”Buy 1 get 2nd half price“ • Não há publicidade Fonte: Estudo lojas Roland Berger, 3 e 4 semanas – lojas em Londres 2 Preço Oferta Simply Food no Reino Unido • • • • Preço premium Pratos preparados entre 6€ e 13.5€ Sandes entre 3,45€ e 4.5€ vinhos entre 7.5€ e 33€ 3 Localização e organização das lojas • Bairro residencial, estações de comboio, postos de combustíveis • Tamanho das lojas depende da localização LIS-9970-08459-001-03 122 4 II EXEMPLO CONVENIÊNCIA SIMPLY FOOD, UK Simply Food é um bom exemplo de um conceito de comércio que não tem serviços nem produtos alimentares na sua oferta chave Factores chave de sucesso • Um conceito sedutor … – produtos alimentares de qualidade, caros nas menos caros do que uma refeição num restaurante – Oferta de produtos premium (vinhos, flores na entrada das lojas)… – … produtos de compra impulsivos (chocolates, bombons) • … localização nas zonas de maior movimentação… – 138 lojas integradas nas zonas urbanas – 25 lojas de franchising nas zonas de transporte (estações de metro e de comboio aeroportos) – 12 lojas integradas nos postos de combustíveis da BP • …capacidade de se adaptar à cada nova implantação… – adaptação do sortimento de produtos – variação da área de venda Fonte: Estudo lojas Roland Berger, 3 e 4 semanas – lojas em Londres Conclusões • A Simply Food conseguiu identificar produtos alimentares que geram valor e /ou movimento nas lojas • A Simply Food conseguiu identificar zonas de maior movimentação para as suas lojas (zonas “travel”) • Conceito flexível – integrado / "franchisable" – adaptação da área de venda e do sortimento de produtos nas zonas diferentes • Conceito exclusivo e optimizado de restauração “take away” de conveniência LIS-9970-08459-001-03 123 4 II EXEMPLO CONVENIÊNCIA SIMPLY FOOD, UK A Simply Food é um conceito "Food to go" localizado nas zonas de maior movimentação Simply Food: fotografias de várias lojas em Londres Fonte: Estudo lojas Roland Berger, 3 e 4 semanas – lojas em Londres LIS-9970-08459-001-03 124 4 II EXEMPLO CONVENIÊNCIA SEVEN ELEVEN, NORUEGA A Seven Eleven Noruega é uma solução completa de conveniência ao fim-de-semana e um fast food nocturno durante a semana 1 Sortido de produtos • Restauração rápida (a consumir no local/take away) • Produtos alimentares: pão, snacks, sandes, fast food • Mercearias e produtos frescos • Produtos não alimentares e serviços (jornais, lotaria, etc) 5 Serviços associados • • • • Limpeza, ordem e rapidez Funcionalidade/design aberto Forte presença do pessoal Horários de abertura 24h 7 dias por semana 2 Preço Generic Oferta of description Seven Eleven the 5 factors Noruega • Preço premium em relação aos supermercados • Preço menos elevado do que a concorrência de conveniência 4 Promoção 3 Localização e organização das lojas • Promoções ocasionais (lançamento de novos produtos • Forte densidade nas zonas pedestres/tráfego • 3 tipos de lojas com área de venda entre 30 e 100m² Fonte: 7 Eleven Noruega, visitas às lojas em 3 países escandinavos – 4 e 5 semanas LIS-9970-08459-001-03 125 4 II EXEMPLO CONVENIÊNCIA SEVEN ELEVEN, NORUEGA A definição do conceito de 7 Eleven Noruega está ligada às especificadas locais Contexto local da demanda • Contexto cultural e histórico : – Fraca tradição agrícola (exceptuando o peixe) – Habitantes isolados com uma atenção limitada à qualidade e à preparação de refeições • Procura da população pouco sofisticada • Fraca sensibilidade à – frescura – variedade – aspecto “saudável” Contexto local da oferta • Fraca oferta de restauração rápida em Noruega comparado com a maior parte dos outros países europeus • Ausência de mercearias tradicionais – queijo – carne – pão Um contexto muito favorável de produtos de conveniência no mercado norueguense Perfil consumidor : Consumidor de idade maduro com forte mobilidade Sortimento : gama de restauração rápida (pequeno-almoço, café, sumo de laranja e doces a consumir imediatamente ou “take away”) e de conveniência Fonte: 7 Eleven Noruega, visitas às lojas em 3 países escandinavos – 4 e 5 semanas LIS-9970-08459-001-03 126 4 II EXEMPLO CONVENIÊNCIA SEVEN ELEVEN, NORUEGA A 7 Eleven tem lojas localizadas nas zonas pedestres ou com acesso fácil Exemplo do conceito 7 Eleven, loja do bairro Holbergs Plass Fonte: 7 Eleven Noruega, visitas às lojas em 3 países escandinavos – 4 e 5 semanas LIS-9970-08459-001-03 127 42 Não Exaustivo Existe a necessidade de implementar uma estratégia nacional para a renovação do comércio tradicional com especial focus nos grandes centros urbanos Principais associações e incentivos de comércio em Portugal Principais apoios do Governo MODCOM –Revitalização em centros comércio independente de proximidade URBCOM –Modernização do comércio e qualificação do espaço público SIME Internacional –Apoio para PMEs a acções de marketing e presença em mercados internacionais SIED –Sistema de incentivos para empresas de menor dimensão no comércio electrónico SIPIE –Apoio para as micro e pequenas empresas Âmbito • Dinamizador do associativismo e Principais associações • Confederação do Comércio e do empreendedorismo no comércio • Interlocutor entre o mundo empresarial e os sistemas político, social e fiscal • Apoio ao comércio regional • Defesa dos legítimos direitos dos associados • Dinamização de novos projectos • • • • • Serviços de Portugal Associação Comercial de Lisboa Associação dos Comerciantes do Porto Associação do Comércio e Serviços da Região do Algarve Associação de Comércio e Serviços da Região Autónoma da Madeira Outras associações regionais • Promotoras do desenvolvimento económico • Modernização e a revitalização da actividade comercial Fonte: Ganec, CCP, ACL. Prime – Ministério da Economia, IAPMEI, ICEP LIS-9970-08459-001-03 128