Projeto Pedagógico - Faculdade de Ciências Farmacêuticas
Transcrição
Projeto Pedagógico - Faculdade de Ciências Farmacêuticas
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS (UNICAMP) PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FARMÁCIA 2010 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO ALBERTO GOLDMAN REITOR DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS PROF. DR. FERNANDO FERREIRA COSTA COORDENADOR GERAL DA UNIVERSIDADE PROF. DR. EDGAR SALVADORI de DECCA PRÓ-REITOR DE EXTENSÃO E ASSUNTOS COMUNITÁRIOS PROF. DR. MOHAMED EZZ EL DIN MOSTAFA HABIB PRÓ-REITOR DE DESENVOLVIMENTO UNIVERSITÁRIO PROF. DR. PAULO EDUARDO MOREIRA RODRIGUES DA SILVA PRÓ-REITOR DE PESQUISAS PROF. DR. RONALDO ALOISE PILLI PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO PROF. DR. MARCELO KNOBEL PRÓ-REITOR DE PÓS-GRADUAÇÃO PROF. DR. EUCLIDES DE MESQUITA NETO DIRETOR ACADÊMICO ANTONIO FAGGIANI 2 ADMINISTRAÇÃO DO CURSO DE FARMÁCIA FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DIRETOR DIRETORA ASSOCIADA Prof. Dr. Mario José Abdalla Saad Profa. Dra. Rosa Inês Costa Pereira INSTITUTO DE QUÍMICA DIRETOR DIRETOR ASSOCIADO Prof. Dr.Watson Loh Prof. Dr. Antonio Claudio Herrera Braga INSTITUTO DE BIOLOGIA DIRETORA DIRETOR ASSOCIADO Profa. Dra. Shirlei Maria Recco Pimentel Prof. Dr. Flavio Antonio Maës dos Santos CENTRO DE PESQUISAS QUÍMICA, BIOLÓGICA E AGRÍCOLA DIRETOR DIRETOR ASSOCIADO Prof. Dr. Ivo Milton Raimundo Júnior Prof. Dr. Sergio Persio Ravagnani 3 COMISSÃO DE GRADUAÇÃO DO CURSO DE FARMÁCIA1 REPRESENTANTES DO IQ REPRESENTANTES DO IB Prof. Dr. Carlos Roque Duarte Correia (Coordenador) Profa. Dra. Elaine Minatel (Coordenadora Associada) Suplente: Prof. Dr. Francisco Benedito Teixeira Pessine Suplente: Prof. Dr. Marcelo Lancellotti REPRESENTANTES DA FCM REPRESENTANTES DO CPQBA Titular: Prof. Dr. Stephen Hyslop Titular: Dra. Mary Ann Foglio Suplente: Prof. Dr. Rodrigo Ramos Suplente: Prof. Dr. Sergio Persio Catharino Ravagnani REPRESENTANTES DISCENTES Titular: Jarbas Bernardino Suplente: Juliana de Almeira Vespoli SECRETARIA DE GRADUAÇÃO - FARMÁCIA Responsável: Luis Fernando Teixeira. E-mail: [email protected]; Tel. (19)-3521-9043 Endereço: Faculdade de Ciências Médicas, Rua Tessália Vieira de Camargo, 126, Cidade Universitária “Prof. Zeferino Vaz”, Caixa Postal 6111, 13083-887, Campinas, São Paulo. Site: http://www.fcm.unicamp.br/ensino/graduacao/farmacia/index.php 1 Para contactar a Comissão de Graduação, ou qualquer de seus membros, consultar o Anexo 1. 4 SUMÁRIO LISTA DE FIGURAS................................................................................ Página 8 LISTA DE TABELAS................................................................................ 9 LISTA DE ANEXOS................................................................................. 10 ABREVIATURAS E SIGLAS.................................................................... 11 RESUMO.................................................................................................. 12 1. INTRODUÇÃO...................................................................................... 13 1.1. HISTÓRICO DO CURSO DE FARMÁCIA..................................................... 14 1.2. ORGANIZAÇÃO DO CURSO DE FARMÁCIA................................................ 16 1.2.1. Localização............................................................................. 16 1.2.2. Infra-estrutura atual................................................................. 17 1.2.2.1. Laboratórios............................................................... 17 1.2.2.2. Salas de aula............................................................. 18 1.2.2.3. Bibliotecas.................................................................. 18 1.2.2.4. Laboratório de informática......................................... 20 1.2.3. Formas de ingresso................................................................ 20 1.2.3.1. Vestibular nacional..................................................... 20 1.2.3.2. Vagas remanescentes............................................... 20 1.2.4. Turno de funcionamento......................................................... 21 1.2.5. Tutoria..................................................................................... 21 1.3. PERFIL DO PROFISSIONAL..................................................................... 22 1.4. ADMINISTRAÇÃO DO CURSO.................................................................. 24 1.4.1. Faculdade de Ciências Médicas (FCM)................................... 24 1.4.2. Instituto de Química (IQ).......................................................... 26 1.4.3. Instituto de Biologia (IB)........................................................... 29 5 1.4.4. Centro Pluridisciplinar de Pesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas (CPQBA)................................................................... 31 2. OBJETIVOS......................................................................................... 33 2.1. OBJETIVOS GERAIS........................................................................ 33 2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS................................................................ 34 3. ESTRUTURA CURRICULAR............................................................... 35 3.1. MATRIZ CURRICULAR...................................................................... 37 3.1.1. Disciplinas obrigatórias...................................................... 38 3.1.2. Disciplinas eletivas............................................................. 46 3.1.3. Estágios supervisionados (FR900, FR901 e FR902)........ 51 3.1.3.1. FR900................................................................... 52 3.1.3.2. FR901 e FR902.................................................... 53 3.1.4. Trabalho de Conclusão de Curso (FR903)........................ 54 3.1.5. Atividades complementares (FR904)................................. 54 3.2. INICIAÇÃO CIENTÍFICA (IC)............................................................... 56 3.3. ESTÁGIOS/INTERCÂMBIOS NO EXTERIOR.......................................... 56 3.4. MONITORIA.................................................................................... 58 4. ATIVIDADES DISCENTES................................................................... 59 4.1. CENTRO ACADÊMICO DO CURSO DE FARMÁCIA (CAFARMA)........... 59 4.2. SEMANA ACADÊMICA DA FARMÁCIA (SAF)....................................... 59 4.3. EMPRESA JÚNIOR (pHarmaceutica Jr.).......................................... 60 4.4. ASSOCIAÇÃO ATLÉTICA................................................................... 61 5. AVALIAÇÃO DO CURSO.................................................................... 61 5.1. AVALIAÇÃO EXTERNA...................................................................... 61 5.1.1. Exame Nacional de Avaliação de Desempenho de Estudantes (ENADE)......................................................... 61 5.1.2. Conselho de Educação Estadual (CEE)............................ 61 5.2. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL.............................................................. 61 5.3. AVALIAÇÃO SEMESTRAL.................................................................. 62 6. PRÊMIOS E DISTINÇÕES DO CURSO............................................... 64 6 7. EX-ALUNOS......................................................................................... 65 8. CONSIDERAÇÕES FINAIS E METAS................................................ 66 9. ANEXOS............................................................................................... 70 7 LISTA DE FIGURAS Página Figura 1 O crescimento de cursos de Farmácia no Brasil........................... 15 Figura 2 Relação candidatos-vaga nos vestibulares da Unicamp de 2004 a 2010............................................................................................ 16 Mapa parcial da Unicamp, mostrando as Unidades de Ensino (IB e IQ) e Biblioteca Central, onde se encontram os acervos necessários às disciplinas dos dois primeiros anos do curso de Farmácia........................................................................................ 19 Distribuição das disciplinas do núcleo comum por área de conhecimento................................................................................. 45 Figura 3 Figura 4 8 LISTA DE TABELAS Página Tabela 1 Integração de conteúdo em sub-módulos de disciplina integrada. Exemplo do Sub-módulo III da disciplina FR154 (Estudo Integrada da Fisiopatologia II)................................ 36 Tabela 2 Nova matriz curricular (catálogo 2010)................................ 38 Tabela 3 Distribuição geral de créditos e horas-aula entre as disciplinas e atividades do curso de Farmácia da Unicamp............................................................................... 41 Relação entre o núcleo de formação geral e a matriz curricular do curso de Farmácia da Unicamp....................... 43 Relação entre o núcleo de concentração e a matriz curricular do curso de Farmácia da Unicamp....................... 44 Relação entre o núcleo de especialização e a matriz curricular do curso de Farmácia da Unicamp....................... 44 Tabela 7 Disciplinas eletivas efetivamente oferecidas pela FCM....... 47 Tabela 8 Disciplinas eletivas efetivamente oferecidas pelo IQ........... 48 Tabela 9 Disciplinas eletivas efetivamente oferecidas pelo IB............ 49 Tabela 10 Disciplinas eletivas efetivamente oferecidas pelo CPQBA.. 50 Tabela 11 Estágios profissionalizantes do curso de Farmácia da Unicamp............................................................................... 51 Composição da Comissão de Estágios do curso de Farmácia da Unicamp.......................................................... 52 Cronograma para contratação de docentes para o curso de Farmácia da Unicamp..................................................... 67 Tabela 4 Tabela 5 Tabela 6 Tabela 12 Tabela 13 9 LISTA DE ANEXOS Anexo 1 Anexo 2 Anexo 3 Anexo 4 Anexo 5 Anexo 6 Anexo 7 Anexo 8 Anexo 9 Anexo 10 Anexo 11 Anexo 12 Anexo 13 Anexo 14 Anexo 15 Anexo 16 Contatos dos membros da Comissão de Graduação.......... Dados da Unicamp extraídos do anuário estatístico de 2009...................................................................................... Planta do futuro prédio do curso de Farmácia da Unicamp................................................................................ Títulos das obras disponíveis para as disciplinas obrigatórias do curso de Farmácia da Unicamp................................................................................ Docentes e pesquisadores que efetivamente participam do curso de Farmácia da Unicamp............................................ Matriz curricular antiga (2008)............................................... Ementas, conteúdos programáticos e bibliografias das disciplinas obrigatórias do curso de Farmácia da Unicamp................................................................................ Regulamento de Estágios do curso de Farmácia da Unicamp................................................................................ Empresas conveniadas ao SAE onde alunos do curso de Farmácia da Unicamp têm realizado estágios curriculares............................................................................ Regimento do TCC do curso de Farmácia da Unicamp................................................................................ Página 70 71 72 77 98 103 115 214 237 243 Manual do TCC do curso de Farmácia da Unicamp................................................................................ 249 Resolução GR-49/2007 que rege o Programa de Apoio Didático (PAD)....................................................................... 290 Histórico, criação, organização e missão da pHarmaceutica Jr........................................................................................... 292 Prêmios e distinções recebidos por alunos do curso de Farmácia da Unicamp........................................................... 299 Ofício FRA059-10 – Carta Resposta ao Parecer dos Especialistas ........................................................................ 302 Relatório Sínteses................................................................. 313 10 ABREVIATURAS E SIGLAS AAAFARMA – Associação Atlética Acadêmica do Curso de Farmácia da Unicamp AME – Ambulatórios Médicos de Especialidades Bx – Disciplinas oferecidas pelo IB (Exemplos: BB, BG, BI, BM, BP) CAFARMA – Centro Acadêmico de Farmácia CAISM – Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher CBMAI – Coleção Brasileira de Micro-organismos de Ambiente e Indústria CCG – Comissão Central de Graduação CCI – Centro de Controle de Intoxicações do HC/FCM CE – Comissão de Estágios do curso de Farmácia CEE – Conselho de Educação Estadual CEG – Câmara de Ensino de Graduação (FCM) CGU – Coordenadoria Geral da Universidade COCEN – Coordenadoria de Centros e Núcleos Interdisciplinares de Pesquisa COMVEST – Comissão de Vestibular da Unicamp CONSU – Conselho Universitário CORI – Coordenadoria de Relações Institucionais e Internacionais Cotil – Colégio Técnico de Limeira Cotuca – Colégio Técnico de Campinas CPQBA – Centro Pluridisciplinar de Pesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas CPMA – Coleção de Plantas Medicinais e Aromáticas DAC – Diretoria Acadêmica FCA – Faculdade de Ciências Aplicadas (Limeira) FCM – Faculdade de Ciências Médicas FEA – Faculdade de Engenharia de Alimentos FOP – Faculdade de Odontologia de Piracicaba FR – Disciplinas específicas do Curso de Farmácia FT – Faculdade de Tecnologia (Limeira) HC – Hospital das Clínicas HES – Hospital Estadual de Sumaré IB – Instituto de Biologia IC – Iniciação Científica IES – Instituição de Ensino Superior IFGW – Instituto de Física “Gleb Wataghin” IMECC – Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica IQ – Instituto de Química MD – Disciplinas oferecidas pela FCM PAD – Programa de Apoio Didático PED – Programa de Estágio Docente Qx – Disciplinas oferecidas pelo IQ (Exemplos: QA, QF, QI, QO) RMC – Região Metropolitana de Campinas PRG – Pró-Reitoria de Graduação SAE – Serviço de Apoio ao Estudante SAF – Semana Acadêmica de Farmácia TCC – Trabalho de Conclusão de Curso 11 RESUMO O presente documento apresenta o projeto pedagógico do curso de Farmácia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) reformulado e atualizado baseado nas críticas e sugestões contidas no parecer técnico referente ao processo de reconhecimento deste curso pelo Conselho Estadual de Educação (Processo CEE 057/2008), e também numa séria de melhorias incorporadas ao curso nos últimos dois anos. O documento começa fornecendo um breve histórico do curso de Farmácia da Unicamp e explica sua estrutura administrativa. Em seguida, delineia a estrutura da matriz curricular atual, mostrando como ela está agora mais alinhada com o Modelo Referencial de Ensino Farmacêutico proposto pelo Conselho Federal de Farmácia em 2008. As modificações e melhorias pelas quais o curso passou nos últimos dois anos resultaram de extensas discussões na Comissão de Graduação em Farmácia, nas Comissões de Estágio e de Trabalho de Conclusão de Curso (ambas subordinadas à Comissão de Graduação) e com os Diretores das três unidades de ensino e pesquisa que administram o curso (Faculdade de Ciências Médicas, Instituto de Biologia e Instituto de Química), junto com a participação do Centro Pluridisciplinar de Pesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas. 12 1. INTRODUÇÃO A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) é uma autarquia, autônoma em política educacional, mas subordinada ao Governo Estadual no que se refere a subsídios para a sua operação. Assim, os recursos financeiros são obtidos principalmente do Governo do Estado de São Paulo e de instituições nacionais e internacionais de fomento. O campus tem o nome do seu fundador, Zeferino Vaz, que foi quem a idealizou e a viu nascer, em 5 de outubro de 1966, data de sua instalação oficial. A Cidade Universitária "Zeferino Vaz" se localiza no distrito de Barão Geraldo, região noroeste de Campinas. Fica a 12 km do centro da cidade. A Rodovia Dom Pedro I, que interliga a Via Anhanguera à Via Dutra, fornece dois acessos ao campus, um no trevo com a SP-332 (rodovia que liga Campinas à Paulínia) e outro próximo da PUC-Campinas, no Parque Universitário. A Unicamp não se limita ao campus de Barão Geraldo, onde estão 19 de seus institutos e faculdades. O complexo se estende pelas cidades de Piracicaba, sede da Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP), por Limeira, onde funcionam a Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA), a Faculdade de Tecnologia (FT) e o Colégio Técnico de Limeira (Cotil), e por Paulínia, onde fica o Centro Pluridisciplinar de Pesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas (CPQBA). O CPQBA, localizado no bairro Betel, em Paulínia, existe desde 1986, quando a Unicamp comprou da Monsanto um completo centro de pesquisas. Em Campinas está ainda, na região central, o Colégio Técnico de Campinas (Cotuca). A Unicamp, nos seus vários campi, é composta por 22 unidades de ensino e pesquisa, que são divididas em 10 Institutos e 12 Faculdades (para maiores informações sobre cada unidade, consultar www.unicamp.br/unicamp/faculdadese-institutos). Nelas são ministrados cursos de nível superior de graduação e de pós-graduação. A Unicamp conta também com uma estrutura de 49 centros e núcleos, que constituem autênticos braços da instituição. São unidades de referência internacional e alguns formulam políticas adotadas no país. A FOP é mais velha que a Unicamp. Foi incorporada à Universidade no ano seguinte à criação do campus de Barão Geraldo, em Campinas. 13 O Anexo 2 apresenta os dados extraídos do anuário estatístico da Unicamp de 2010, base de dados 2009. Os dados completos estão disponíveis em: http://www.aeplan.unicamp.br/anuario_estatistico_2010/index_arquivos/anuario20 10.pdf 1.1. HISTÓRICO DO CURSO DE FARMÁCIA No Brasil, como nas demais partes do mundo, a Farmácia iniciou-se nas Faculdades de Medicina. Por muito tempo, foi facultado ao médico o exercício da Farmácia, bastando para isto uma prova de qualificação na matéria de manipulação galênica. A evolução das Ciências Farmacêuticas se deu gradativamente, e o profissional farmacêutico é hoje reconhecido no mundo todo como um profissional de renomado saber, detentor de conhecimentos técnicos e científicos e ao qual se atribui um papel fundamental na promoção de saúde. No Brasil, a valorização deste profissional diferenciado vem se fortalecendo através de diversas medidas. Várias resoluções assinadas pelo Conselho de Classe vêm contribuindo para o aprimoramento das atividades do farmacêutico,2 e o exercício da profissão farmacêutica é regulamentada pela Lei Federal nº 003820, de 11/11/1960, e pelo Decreto Federal nº 085878, de 07/04/1981, que regulamenta a referida Lei. O número de cursos de Farmácia no Brasil cresceu significativamente a partir do ano 2000 (Figura 1). Embora São Paulo seja o estado com maior número de cursos de Farmácia no país, e a cidade de Campinas seja a segunda maior do Estado de São Paulo, nesta cidade e região metropolitana só havia cursos em Instituições de Ensino Superior (IES) particulares. Aliando este fato e o programa de expansão de vagas promovido pelo então Governador do Estado Geraldo Alckmin, o Reitor da Unicamp (Prof. Dr. Carlos Henrique de Brito Cruz) e o Conselho Universitário (CONSU) da Unicamp aprovaram a criação do curso de Farmácia desta Universidade, em 17/12/2002 (D.O.E. 18/12/2002). 2 Conselho Federal de Farmácia (http:www.cff.org.br) 14 Número de cursos de Farmácia 350 306 300 243 250 274 213 183 200 150 88 100 50 264 52 21 0 1960 1990 1996 2001 2003 2004 2005 2006 2008 Figura 1. O crescimento de cursos de Farmácia no Brasil. (Fonte: Cadastro Nacional de Educação Superior, INEP/MEC) O curso de Farmácia é administrado conjuntamente por três Unidades de Ensino e Pesquisa da Unicamp (a Faculdade de Ciências Médicas - FCM, o Instituto de Biologia - IB e o Instituto de Química - IQ), com a participação do CPQBA, o que tem contribuído para a expansão das atividades da Unicamp na formação de profissionais da área da Saúde. A natureza tripartite da administração permite oferecer aos alunos uma sólida formação interdisciplinar nas áreas de biologia, farmácia, química e saúde, com excelente integração ao sistema de pesquisa e desenvolvimento e de delineamento de políticas públicas, aspectos estes que são fundamentais para a formação generalista destes profissionais. O sucesso na implantação do curso e a importância de sua instalação na Região Metropolitana de Campinas (RMC) podem ser verificados pela alta concorrência no exame vestibular. A concorrência variou de 33 a 46 candidatos por vaga nos ingressos realizados de 2004 a 2009. Neste período, o curso de Farmácia ficou entre os cinco mais procurados em toda a Universidade, e entre os três mais concorridos nas áreas Biológicas e da Saúde, seguindo os cursos de Medicina e de Ciências Biológicas (integral). No vestibular 2010, a relação candidato-vaga para Farmácia foi 30,6/1, sendo o sexto curso mais procurado, 15 considerando todas as áreas. Na área de Saúde foi o segundo mais procurado. A Figura 2 mostra a relação candidato-vaga dos vestibulares dos anos 2004-2010.3 1.2. ORGANIZAÇÃO DO CURSO DE FARMÁCIA 1.2.1. Localização O curso de Farmácia ainda não tem uma sede própria. Entretanto, no segundo semestre de 2009, o Magnífico Reitor da Universidade Estadual de Campinas, Prof. Dr. Fernando Ferreira Costa, autorizou a construção de uma sede, que será erguida num terreno localizado ao lado do futuro prédio de Medicina Translacional e um Centro de Convenções do complexo da FCM, próximo aos Departamentos de Enfermagem e Fonoaudiologia, Centro de Pesquisa Clínica (CPC) e Centro de Investigação em Pediatria (CIPED). 100 90 80 70 Arquitetura 60 Ciências Biológicas Com. Social 50 Eng. Química 40 Farmácia 30 Medicina 20 10 0 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Figura 2. Relação candidatos-vaga nos vestibulares da UNICAMP de 2004 a 2010. 3 http://www.comvest.unicamp.br/vest_anteriores/vest_ant.html. 16 O início das obras está previsto para o primeiro semestre de 2011 (ver Anexo 3 para planta do prédio). O estilo da construção será modular (préfabricado) o que acelerará o processo de construção, quando comparado com as construções tradicionais. A área construída será em torno de 1300 m2, com a possibilidade de expansão no futuro (facilitada pela estrutura modular), e será dividida em quatro pavimentos (~325 m2/pavimento), incluindo o térreo. Os espaços serão assim destinados: Pavimento térreo: espaço de convivência, Laboratório Semi-Industrial e a futura Farmácia-Escola, além de área de serviço. 1º. Pavimento: um laboratório para disciplina profissionalizante, duas salas de aula. 2º. Pavimento: um laboratório para disciplina profissionalizante, uma sala de informática, um sala de aula. 3º. Pavimento: um laboratório para disciplina profissionalizante, uma sala de reuniões, administração (coordenação e secretaria), e salas de docentes. Além da sede do curso, por determinação da Direção da Faculdade de Ciências Médicas, será construído um espaço para as atividades discentes (Centro Acadêmica de Farmácia – CAFARMA, Empresa Junior e Atlética) junto às sedes dos outros Centros Acadêmicos dos cursos de Enfermagem, Medicina e Fonoaudiologia, visando melhor entrosamento entre os alunos da área de saúde. (Atualmente, estas atividades do curso de Farmácia dividem espaço com o curso de Fonoaudiologia.) 1.2.2. Infra-estrutura atual 1.2.2.1. Laboratórios a) Disciplinas do núcleo comum As aulas experimentais das disciplinas básicas são realizadas nos laboratórios das Unidades responsáveis pelas disciplinas (ver Projeto Pedagógico original). Nas seções correspondentes à descrição das Unidades de Ensino envolvidas no curso de Farmácia, descrevemos os laboratórios, sua capacidade e 17 o parque de equipamentos. Outros detalhes sobre a infra-estrutura destas Unidades podem ser encontrados nas respectivas homepages (FCM: www.fcm.unicamp.br; IB: www.ib.unicamp.br; IQ: www.iqm.unicamp.br). b) Disciplinas profissionalizantes Enquanto a sede do curso de Farmácia não ficar pronta, contamos com dois laboratórios para o desenvolvimento de aulas práticas de disciplinas específicas do curso de Farmacia, ambos situados na FCM. Em um destes laboratórios são ministradas as disciplinas de Farmacotécnica, Cosmetologia e Controle de Qualidade, enquanto no outro é ministrada a disciplina de Toxicologia e, futuramente, disciplinas eletivas de Bioquímica Clínica, Fisiologia Clínica, Hematologia Clínica e Líquidos Biológicos. Além destes espaços, para a disciplina de Bromatologia contamos com um laboratório de ensino da Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA). 1.2.2.2. Salas de aula As aulas teóricas para o curso de Farmácia são ministradas nas salas de aula das Unidades responsáveis pelas disciplinas (ver Projeto Pedagógico original). Na maioria das vezes, estas mesmas salas são usadas para outros cursos oferecidos pelas Unidades. Além disso, contamos com as salas de aula dos Ciclos Básicos I e II, destinadas a disciplinas gerais, tais como, Física, Matemática e Estatística, entre outras. As aulas teóricas das Disciplinas Profissionalizantes são ministradas em espaços específicos na FCM, onde contamos com 02 salas de aula com capacidade para 40 alunos, e dois anfiteatros. Estas salas são equipadas com multimídia, lousa branca, ar condicionado e computadores com acesso à Internet. 1.2.2.3. Bibliotecas O sistema bibliotecário da Unicamp é composto da Biblioteca Central e uma séria de bibliotecas setoriais (uma por unidade), onde se encontram os acervos 18 relativos às disciplinas fundamentais e profissionalizantes. Além das bibliotecas setoriais, a Biblioteca Central da Unicamp reúne vários livros que fazem parte da bibliografia básica, de referência e complementar para o curso de Farmácia. Embora, à primeira vista, a distribuição de livros entre as setoriais pareça desorganizada, na verdade ela reflete a freqüência dos alunos em determinada Unidade. A Figura 3 mostra a localização das duas unidades (IB - 22 e IQ - 33) e o Ciclo Básico (35) onde são concentradas as aulas nos dois primeiros anos do curso. Para estas aulas os alunos contam com as bibliotecas setoriais do IB e do IQ, além da Biblioteca Central (25). Já no terceiro e quarto anos do curso, as aulas se concentram na FCM, onde se encontra o acervo referente às disciplinas que ali são ministradas, minimizando assim o deslocamento do aluno. O Anexo 4 apresenta uma relação dos títulos das obras referentes ao curso de Farmácia e sua localização. Figura 3. Mapa parcial da UNICAMP, mostrando as Unidades de Ensino (IB – 22; IQ – 33) e Biblioteca Central (25), onde se encontram os acervos necessários às disciplinas dos dois primeiros anos do curso de Farmácia. Nestes dois primeiros anos, as aulas ocorrem no IB, IQ e Ciclo Básico (35 – dois prédios). 19 1.2.2.4. Laboratórios de informática Os alunos do curso de Farmácia têm acesso aos laboratórios de informática das Unidades de Ensino envolvidas na sua administração (ver Projeto Pedagógico original), e na futura sede está previsto um novo laboratório de informática especificamente para o curso de Farmácia. 1.2.3. Formas de ingresso 1.2.3.1. Vestibular nacional A principal forma de ingresso no curso de Farmácia da Unicamp é por concurso vestibular aplicado pela Comissão de Vestibular da Unicamp (COMVEST; www.comvest.unicamp.br), no qual são oferecidas 40 vagas anualmente. Conforme indicado acima (página 14 e Figura 2), desde a sua criação o curso de Farmácia tem sido um dos mais procurados da Unicamp e da área de Saúde. 1.2.3.2. Vagas remanescentes A segunda maneira para ingressar no curso de Farmácia, embora bem menos usada que o vestibular, é através do sistema de vagas remanescentes. A cada ano, a universidade disponibiliza as vagas remanescentes de seus cursos, inicialmente de uma forma interna (aos alunos da própria Unicamp) e, posteriormente, de forma externa, para alunos de outras IES públicas e particulares. O ingresso via vagas remanescentes é organizado pela COMVEST e envolve várias etapas, sendo que a primeira é a análise de compatibilidade de currículo entre o curso do solicitante e o da Unicamp; esta análise é realizada pela Comissão de Graduação do curso de Farmácia. O aluno com currículo compatível passa para a segunda fase, na qual realiza provas específicas de disciplinas anteriores ao semestre ao qual se candidata. O candidato que obtiver nota maior ou igual a 5,0 (cinco) em cada prova (e não na média das notas de todas as provas) passa para a terceira fase, na qual é convocado para uma entrevista com uma banca examinadora formada por membros da Comissão de Graduação. No 20 caso do curso de Farmácia da Unicamp, o primeiro exame de vagas remanescentes ocorreu em 2009, e foram convocados 7 (sete) candidatos, dos quais 6 (seis) estão freqüentando o curso como alunos regulares. Em 2010, foram oferecidas 3 (três) vagas remanescentes. Ao final do processo, uma aluna vinda da Universidade Federal do Paraná (UFPR) foi selecionada, mas desistiu da transferência por problemas particulares. 1.2.4. Turno de funcionamento O curso funciona em período integral: segunda à sexta das 8 às 18 h, podendo se estender aos sábados das 8 às 12 h. A estrutura curricular está organizada na forma de créditos em disciplinas. Contribuem para o oferecimento das disciplinas do curso de Farmácia o IB, o Instituto de Física “Gleb Wataghin” (IFGW), a FCM, o IQ, a FEA e o Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica (IMECC). Além destes, o CPQBA contribui com o oferecimento de disciplinas eletivas. As disciplinas são oferecidas no sistema semestral, com os conhecimentos distribuídos e intercalados ao longo dos quatro anos iniciais, resguardando o quinto ano para a realização dos estágios profissionalizantes e um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), embora ainda seja necessário cumprir 4 (quatro) créditos em eletivas. O curso soma 324 créditos ou 4860 horas-aula, sendo que 1 crédito corresponde a 15 horas-aula. De acordo com a proposta para currículo pleno, o curso deverá ser integralizado em 10 semestres no tempo normal, ou em 15 semestres, levando em consideração possíveis trancamentos. 1.2.5. Tutoria A partir do primeiro semestre de 2010, os ingressantes contam com o Programa de Tutoria Acadêmica, elaborado pela Comissão de Graduação do Curso de Farmácia. Este programa proporciona o acompanhamento próximo e sistematizado de grupos de estudantes por professores tutores, selecionados pela 21 Comissão de Graduação. O programa tem como principais objetivos: a) introduzir o aluno de graduação na vida acadêmica e no funcionamento das Unidades de Ensino envolvidas na administração do curso, fazendo com que conheça as suas características. O tutor deverá acompanhar o aluno nas dificuldades que possam surgir, ajudando-o a conduzir o curso da melhor maneira possível; b) ampliar as perspectivas de formação profissional, orientando o estudante para as atividades complementares, disciplinas eletivas e estágios, sempre respeitando sua liberdade de escolha e afinidades. Acreditamos que este programa minimizará o impacto do estudante diante dos desafios da vida universitária, possibilitando um melhor aproveitamento das oportunidades oferecidas pelo curso e pela universidade. 1.3. PERFIL DO PROFISSIONAL As Diretrizes Curriculares Nacionais para o ensino de Farmácia definiram o seguinte perfil geral do farmacêutico: “Farmacêutico com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, para atuar em todos os níveis de atenção à saúde, com base no rigor científico e intelectual, capacitado ao exercício de atividades referentes aos fármacos e aos medicamentos, às análises clínicas e toxicológicas e ao controle, produção e análise de alimentos, pautado em princípios éticos e na compreensão da realidade social, cultural e econômica do seu meio, dirigindo sua atuação para a transformação da realidade em benefício da sociedade” (Resolução CNE/CNS 2, de 19 de fevereiro de 2002, Art. 3º). Estas Diretrizes Curriculares alteraram significativamente o perfil do profissional a ser formado. As habilitações foram extintas, dando lugar a uma preocupação com uma formação que abrangesse todas as áreas das ciências farmacêuticas. O caráter puramente tecnicista foi substituído pela formação de um profissional com conhecimentos técnico-científicos, permeados por atividades humanísticas com capacidade de criticar, refletir e ser um agente de mudanças. 22 O farmacêutico formado pela Unicamp é um profissional com uma formação sólida, que possibilite não só a compreensão de questões relacionadas à atividade farmacêutica, mas também a capacidade de tomar decisões e resolver problemas, além de ter condições de adquirir novos conhecimentos neste mundo em constante transformação. Possuem também conhecimentos científicos, capacitação técnica e habilidades para definição, promoção e aplicação de políticas de saúde, participação no avanço da ciência e tecnologia, atuando em benefício da sociedade, com bases em princípios éticos inerentes ao exercício da sua profissão, incluindo a relação com os demais profissionais, principalmente na área da saúde. Além disto, o profissional formado tem consciência da velocidade das mudanças relacionadas ao desenvolvimento tecnológico e científico das áreas biológicas e da saúde, das suas influências diretas sobre o ser humano, alvo de sua atuação, e apresenta preocupação com a melhoria da realidade sócio-cultural e econômica do seu país e com seu aprimoramento pessoal. Com base nas Diretrizes Curriculares e na legislação federal que regulamentam as estruturas dos cursos e a profissão do Farmacêutico, respectivamente, o curso de Farmácia da Unicamp apresenta em sua estrutura um programa de disciplinas e atividades divididas nas grandes áreas de Exatas, Biológicas, Saúde, Humanas e Farmacêuticas, centradas na participação conjunta de diferentes unidades de ensino e pesquisa, que desenvolvem pesquisas e oferecem cursos de graduação e de pós-graduação em suas respectivas áreas. Com a contratação de novos docentes para o curso de Fármacia, que estão lotados nas Unidades de Ensino que administram o curso, teve início o desenvolvimento da pesquisa e extensão na área farmacêutica, envolvendo os estudantes de Farmácia na pesquisa científica, através de estágios de Iniciação Cientifica (IC), TCC e na pós-graduação (há três alunos egressos do curso realizando mestrado com dois dos seis docentes contratados). Desta forma, acreditamos na formação de um profissional diferenciado e perfeitamente apto a ingressar no mercado de trabalho. 23 1.4. ADMINISTRAÇÃO DO CURSO Desde sua criação, o curso de Farmácia tem sido administrado por três unidades de Ensino e Pesquisa – a FCM, o IB e o IQ, apoiadas pelo CPQBA. Esta administração tripartite oferece aos alunos do curso uma formação multidisciplinar impar na Unicamp, dando lhes inúmeras oportunidades de expandir seus horizontes e campos de conhecimento. A seguir, apresentamos cada uma das Unidades e o Centro, a sua estrutura, as disciplinas oferecidas para o curso de Farmácia, os docentes envolvidos e a infra-estrutura, além dos indicadores de produtividade. Uma listagem completa dos docentes e pesquisadores e respectivas titulações, de cada uma das Unidades encontra-se no Anexo 5. 1.4.1. Faculdade de Ciências Médicas (FCM) A FCM (www.fcm.unicamp.br) teve início em 1963, quando era conhecida como a Faculdade de Medicina de Campinas instalada na Maternidade de Campinas e posteriormente na Santa Casa de Campinas. Em 1967, com a inauguração da Unicamp, integrou as primeiras unidades criadas para formar a Unicamp. Transferiu-se definitivamente para o campus da Unicamp em 1986. Atualmente, a FCM é responsável pelos cursos de Medicina (desde 1963, ~110 alunos/ano, integral), Enfermagem (desde 1978, ~40 alunos/ano, integral), Fonoaudiologia (desde 2002, ~40 alunos/ano, integral) e Farmácia (este último em conjunto com o IB e o IQ). No âmbito da FCM, estes quatro cursos fazem parte da Câmara de Ensino de Graduação (CEG), responsável pela coordenação geral de atividades relacionadas à graduação na Faculdade, como a distribuição de bolsas do Programa de Apoio Didática (PAD) para alunos de graduação e Programa de Estágio Docente (PED) para alunos de pós-graduação. Também é atribuição desta Câmara indicar eventuais candidatos dos quatro cursos para concorrer a bolsas de intercâmbio com instituições estrangeiras através da Coordenadoria de Relações Institucionais e Internacionais (CORI) da Unicamp. 24 A FCM está organizada em 16 departamentos, dos quais quatro (os Departamentos de Farmacologia, Patologia Clínica, Anatomia Patológica, Medicina Preventiva e Social, e Genética Médica) têm uma participação bastante ativa no curso de Farmácia, considerando-se a oferta de disciplinas e a orientação de IC. A infra-estrutura oferecida pela FCM ao curso de Farmácia consiste de duas salas de aula e dois anfiteatros voltados para o curso, além de dois laboratórios para aulas práticas em disciplinas profissionalizantes e eletivas. Quando necessário, os alunos do curso também têm acesso às salas de aula usadas por outros cursos. Os programas de assistência médica, ensino e pesquisa da FCM se desenvolvem em um complexo docente-assistencial que inclui o Hospital das Clínicas (HC), o Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (CAISM), o Hemocentro, o Gastrocentro, o Hospital Estadual de Sumaré (HES), o Hospital Municipal “Dr. Mario Gatti”, e vários Centros de Saúde da rede pública do Município de Campinas, além de gerenciar Ambulatórios Médicos de Especialidades (AME) em diversas cidades da RMC (Americana, Limeira, MogiGuaçu, Piracicaba, Rio Claro, etc.). A FCM também oferece programas de aprimoramento e especialização, e vários programas de extensão à comunidade. Este conjunto de atividades oferece aos alunos de Farmácia excelentes oportunidades para interação com estudantes e profissionais de outras áreas de saúde, e também permite estágios em Farmácia Hospitalar nas Farmácias do CAISM, HC e HES. No âmbito da pós-graduação, os programas da FCM situam-se, em sua maioria, dentre os melhores do país, sendo considerados bons ou muito bons pela CAPES. Os nove programas de pós-graduação da FCM (Ciências Médicas, Cirurgia, Clínica Médica, Enfermagem, Farmacologia, Fisiopatologia Médica, Saúde Coletiva, Saúde da Criança e do Adolescente e Tocoginecologia) atendem atualmente cerca de 1.022 alunos regulares, oferecendo disciplinas que também são frequentadas por um grande número de alunos especiais. Os laboratórios de pesquisa e a existência de mais de trezentos projetos com financiamento, vinculados a mais de 224 linhas de pesquisa, aliados a uma das mais completas 25 infra-estruturas de ensino e atendimento médico no país, garantem a qualidade da formação de alunos de pós-graduação e IC. O quadro a seguir mostra a produtividade da FCM nos últimos anos. PRODUÇÃO CIENTÍFICA DA FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS Indicadores 200220074 20085 20096 2006 Artigos publicados 3737 783 989 794 Livros e capítulos de livros 645 93 172 326 publicados Patentes 8 4 8 7 Dissertações de Mestrado 878 182 169 187 Teses de Doutorado 498 102 101 100 A biblioteca da FCM conta com um acervo de cerca de 16.000 livros e 660 assinaturas de periódicos correntes. Atende a toda comunidade universitária da Unicamp e pesquisadores de outras instituições públicas e particulares através de sistema de comutação bibliográfica, Projeto LigDoc (Interligação de Bibliotecas para trocas de documentos - âmbito nacional e internacional) e serviços de empréstimos entre bibliotecas. Possui também área administrativa, sala de leitura geral, sala de estudo e exposição de periódicos e teses, salas de estudo em grupo (03), um anfiteatro de ~40 lugares, áreas com computadores para pesquisas online (catálogos e bases de dados como PubMed) e serviço de xerox. 1.4.2. Instituto de Química (IQ) O IQ (www.iqm.unicamp.br) foi criado em 1967 e iniciou suas atividades na graduação em 1968. O Instituto conta hoje com 86 docentes, sendo 08 colaboradores voluntários, em regime de tempo integral e dedicação exclusiva e com, no mínimo, o grau de Doutor em Ciência. O primeiro laboratório de pesquisa do IQ foi montado em 1969 e a instalação do Instituto, em um dos prédios atualmente ocupados, ocorreu em 1971. Ocupa hoje uma área de 4 http://www.unicamp.br/anuario/2007/IB/IB.html. http://www.unicamp.br/anuario/2008//FCM/FCM-quadrogeral.html. 6 http://www.unicamp.br/anuario/2009/FCM/FCM-quadrogeral.html 5 26 aproximadamente 32.000 m² (área de prédios 18.150 m²), abrangendo cerca de 2.100 m² de laboratórios de ensino para aulas práticas (com diversos equipamentos: espectrofotômetro de infravermelho, espectrofotômetro de ultravioleta/visível, espectrômetro de absorção atômica, espectrofluorímetro, cromatógrafo gasoso, cromatógrafo gasoso acoplado a espectrômetro de massas, cromatógrafo, líquido de alta eficiência, viscosímetro, balanças, máquina universal de ensaios, muflas e estufas, chapas de aquecimento, mantas de aquecimento, pH-metros, condutivímetros, aparelho para ponto de fusão, fotômetro de chama, polarógrafo, refratômetro, rotaevaporadores, banhos termostatizados e microcomputadores), 7.100 m² de laboratórios de pesquisa, 2.000 m² de salas de instrumentos, 1.500 m² de oficinas e almoxarifado e 1.320 m² para a biblioteca, além de laboratório de informática, salas de aulas, salas de professores, área administrativa e outras dependências. A biblioteca do IQ possui cerca de 15.000 livros, 2.700 publicações seriadas, 270 assinaturas correntes de títulos de periódicos científicos internacionais, 1.388 teses e 15 materiais em formatos eletrônicos. O IQ oferece dois cursos de Química: a) O curso de Química – período integral, forma profissionais nas modalidades Bacharelado, Bacharelado em Química Tecnológica e Licenciatura. O Bacharelado em Química é cursado por alunos que querem preparar-se para carreiras no ensino superior, em pesquisa e desenvolvimento (em universidades, institutos de pesquisa e empresas) e em atividades de análise química e controle ambiental. O Bacharel em Química Tecnológica tem habilitação profissional para diversas atividades de pesquisa e desenvolvimento, assistência técnica e produção industrial. O Licenciado pode exercer o magistério nos níveis médio e superior. b) O Curso de Química Tecnológica – período noturno, é cursado por alunos que desejam exercer, primordialmente, atividade industrial. Nestes diferentes cursos, já foram graduados mais de 1.300 bacharéis. A intensa participação do corpo docente do Instituto em convênios e assessorias técnicas a indústrias reflete-se no ensino oferecido, desenvolvendo nos alunos sensibilidade para as necessidades da indústria nacional. A meta 27 básica das atividades de ensino é formar profissionais com sólidos conhecimentos científicos e tecnológicos fundamentais e com tendência à criatividade e ao autodesenvolvimento, capazes de agir e pensar de modo independente, de forma a assimilar e promover o desenvolvimento da Química no país e no mundo. Ingressam anualmente no curso de graduação cerca de 110 alunos, dos quais 70 no período diurno e 40 no período noturno. Além das disciplinas lecionadas para os cursos de Química, o Instituto leciona disciplinas de Química para aproximadamente outros 2.000 alunos dos cursos diurnos de Biologia, Física, Farmácia, Geociências, e Engenharias Química, Mecânica, Elétrica, Agrícola, Alimentos e de Computação, além dos cursos noturnos de Biologia, Física, Licenciatura Integrada em Química e Física e Engenharias Química, Elétrica e de Alimentos. O programa de pós-graduação em Química oferece a possibilidade de obtenção de títulos de Mestrado e de Doutorado nas áreas de Química Analítica, Química Inorgânica, Química Orgânica e Físico-Química, em aproximadamente 40 linhas de pesquisa específicas que têm gerado 3.500 artigos em revistas científicas nacionais e internacionais. Nas avaliações da CAPES, o programa está entre os melhores do país na área da Química. Ingressam anualmente cerca de 110 novos alunos, havendo cerca de 450 alunos matriculados no programa. Pelas dimensões e pela qualidade da pós-graduação, o IQ constitui-se num dos grandes centros brasileiros de pesquisa e formação de pesquisadores e bons professores universitários nas principais áreas da Química, com alcance nacional. Já foram defendidas mais de 1.200 teses, entre Mestrados e Doutorados. O quadro a seguir mostra a produtividade do IQ nos últimos anos. PRODUÇÃO CIENTÍFICA DO INSTITUTO DE QUÍMICA Itens Artigos publicados Livros e capítulos de livros publicados Patentes 7 20022006 1633 26 2007 2008 20097 325 2 358 7 299 3 87 20 18 16 http://www.unicamp.br/anuario/2009/IQ/IQ-quadrogeral.html. 28 Dissertações de Mestrado Teses de Doutorado 206 241 48 36 48 27 38 53 1.4.3. Instituto de Biologia (IB) O IB (www.ib.unicamp.br) foi criado em 1967 e ocupa posição de destaque no cenário nacional, nas suas áreas de atuação. Conta atualmente com 6 (seis) Departamentos onde estão alocados 122 docentes desenvolvendo atividades de ensino (graduação e pós-graduação), pesquisa e extensão. O Instituto é responsável pelos cursos de Ciências Biológicas, nos períodos diurno (Bacharelado e Licenciatura) e noturno (Licenciatura) e possui seis programas de pós-graduação, a maioria dos quais possuem nota 6 ou 7, segundo a avaliação da CAPES. O quadro a seguir mostra a produtividade do IB nos últimos anos. PRODUÇÃO CIENTÍFICA DO INSTITUTO DE BIOLOGIA 2000-2006 2007 2008 20098 Itens Artigos publicados 974 352 343 351 Livros e capítulos de 68 36 36 22 livros publicados Patentes 20 2 7 2 Dissertações de 525 92 88 86 Mestrado Teses de Doutorado 503 77 72 79 Além dos departamentos, o IB conta ainda com quatro órgãos complementares: o Museu de Zoologia, o Herbário (possuindo a maior coleção de plantas da flora nacional, paulista em particular), o laboratório de Microscopia Eletrônica e a Biblioteca do IB (a maior biblioteca setorial da Unicamp). Esta última conta com um acervo de 20.774 monografias (livros e teses) e 732 títulos de periódicos (sendo 662 deles, assinaturas on line). O IB possui nove auditórios, onze laboratórios e três salas de informática. As principais já contam com computadores e projetores multi-mídia instalados, 8 http://www.unicamp.br/anuario/2009/IB/IB-quadrogeral.html. 29 havendo disponíveis uma série de equipamentos (projetores de slides, retroprojetores, televisores 29”, vídeos-cassete, câmara filmadora, câmara fotográfica digital e DVD) e pontos de rede de informática. Os cinco laboratórios de microscopia têm capacidade para 20 a 60 alunos e contam com microscópios, estereomicroscópios, monitores de TV 20” e 29”, microscópio equipado com câmara digital e equipamento áudio-visual. Há também cinco laboratórios para aulas práticas, dos quais quatro com capacidade para 60 alunos e um para 45 alunos, equipados com equipamentos de laboratório e que permitem a realização de vários tipos de experimentos, de cultivo bacteriano a análises moleculares, de análises espectrofotométricas a processos extrativos e analíticos; contam com equipamentos do tipo espectrofotômetros, pHmetros, banho fervente, banho-maria, balança de precisão, estufas, agitadores, destiladores, freezers, geladeiras, forno Pasteur, microondas, autoclave, microscópio, quimógrafo, balança de torção, balança de órgão, banho de perfusão, eletrocardiógrafo, desfibrilador, osmômetro, aparelho metabólico Benedict-Roth, cama hospitalar, estimulador elétrico didático, esfignomanômetro, estetoscópio etc. Dentre os laboratórios mencionados acima estão os de Farmacognosia e de Biotecnologia/Biologia Molecular, ambos os quais são compartilhados com outros cursos e disciplinas. O laboratório para Farmacognosia tem capacidade para 60 alunos e é equipado com balança eletrônica, balança eletrônica semi-analítica, cronometro digital, banho maria até 100oC, capela, rota-evaporador e pH-metro de bancada, entre outros equipamentos. Já o laboratório utilizado para as aulas de Biotecnologia e Biologia Molecular tem capacidade para 60 alunos e é equipado com centrífuga de mesa, banho maria até 100°C, estufa, centrífuga refrigerada, balança analítica, estufa bacteriológica, termociclador para PCR, micropipetas de diversas capacidades (2- l), cubas horizontais de eletroforese e fonte de eletroforese. O laboratório de Anatomia tem capacidade para 100 alunos e é dotado de 28 mesas de dissecção, negastoscópios de quatro corpos, e tem suas atividades apoiadas num amplo acervo de peças secas e úmidas para estudo. 30 Os três laboratórios de informática (dois destinados a aulas e um para os alunos estudarem) acomodam 48 computadores interligados em rede e conectados à Internet, permitindo exercícios comuns e individuais, assim como a coordenação de atividades de ensino à distância. 1.4.4. Centro Pluridisciplinar de Pesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas (CPQBA)9 O CPQBA (www.cpqba.unicamp.br) foi criado em 1986 com o objetivo primordial de ser um centro interdisciplinar de interação universidade-empresa. Este Centro é um órgão vinculado à Coordenadoria de Centros e Núcleos Interdisciplinares de Pesquisa (COCEN). A Unicamp foi uma das universidades brasileiras pioneiras em possuir um Centro destinado a apoiar e dar suporte à realização de projetos de pesquisa e desenvolvimento tecnológico e industrial, e de prestação de serviços especializados nas áreas de Química, Biologia e Agrícola, procurando atender a demanda da indústria e de órgãos governamentais. Em suas atividades, o CPQBA conta ainda com o apoio de outras unidades da Unicamp. O estudo de plantas medicinais tem sido uma de suas principais linhas de pesquisa, se valendo da característica pluridisciplinar de suas equipes. O CPQBA possui uma área construída de 8.000 m2, além de uma Estação Experimental Agrícola de 40 hectares, e se compõe das seguintes divisões que formam o contexto pluridisciplinar: 9 Divisão de Agrotecnologia Divisão de Biotecnologia e Processos Divisão de Farmacologia e Toxicologia Divisão de Fitoquímica Divisão de Microbiologia Divisão de Química Orgânica e Farmacêutica Divisão de Recursos Microbianos http://www.cpqba.unicamp.br/index.htm 31 Divisão de Resíduos Todas as Divisões são dotadas de equipe científica e infra-estrutura adequada que permitem atender projetos e prestação de serviços nas áreas de Química, Biologia e Agrotecnologia, dentro de padrões de qualidade. Conta atualmente com 15 pesquisadores e 38 funcionários conveniados. Fazem parte do CPQBA duas coleções importantes: 1) a Coleção de Plantas Medicinais e Aromáticas (CPMA), cuja finalidade é a constituição de um banco de germoplasma vegetal (sementes, culturas in vitro, plantas cultivadas in vivo em herbário e banco de DNA) para preservação, pesquisa, programas educacionais e disseminação de coleções. Atividades relacionadas a esta coleção incluem a confecção de exsicatas e envio para a identificação botânica, coleta e beneficiamento de sementes, testes de germinação, placas de identificação, organização de dados e documentação em fotos; 2) a Coleção Brasileira de Microorganismos de Ambiente e Indústria (CBMAI), que oferece à comunidade científica e industrial um acervo diversificado de linhagens microbianas (bactérias, fungos filamentosos e leveduras) para aplicações em pesquisa, testes, ensaios e produção de enzimas e outros metabólitos. Embora não seja uma Unidade de Ensino, o CPQBA tem participado ativamente do curso de Farmácia da Unicamp desde sua idealização. Os seus pesquisadores participam como docentes em algumas disciplinas obrigatórias e em várias eletivas. Além disso, recebem regularmente alunos do curso para estágios de Iniciação Científica e de TCC, o que de fato, traz um diferencial para a formação do aluno, considerando as principais metas deste Centro. O quadro a seguir mostra a produtividade do CPQBA nos últimos anos. PRODUÇÃO CIENTÍFICA DO CPQBA10 Itens 2002-2006 2007 2008 Artigos Publicados 143 38 63 Livros e capítulos de livros 1 02 01 publicados 2009 42 02 10 http://www.prp.unicamp.br/portal/modules.php?name=Content&pa=showpage&pid=21, Avaliação Institucional CPQBA 2004 a 2008, Lista de publicações do CPQBA 2009 e Curriculum Lattes dos pesquisadores. 32 Patentes Dissertações de Mestrado* Teses de Doutorado 02 07 09 01 04 01 01 07 - 04 01 01 *O CPQBA não tem cursos de pós-graduação, porém vários dos seus pesquisadores estão credenciados em cursos de pós-graduação em outras unidades da Unicamp, e.g., FCM, FOP, IB e IQ. 2. OBJETIVOS A capacidade do profissional em integrar a complexidade dos atributos de conhecimentos, habilidades e atitudes a serem aplicados na sua vida profissional corresponde às competências. Estas foram elaboradas com base nas competências e habilidades definidas nas Diretrizes Curriculares para o curso de Graduação em Farmácia, considerando o caráter interdisciplinar da profissão farmacêutica, integrando as ciências exatas, biológicas e da saúde, humanas, sociais e farmacêuticas. 2.1. OBJETIVOS GERAIS Os objetivos gerais do curso de Graduação em Farmácia da Unicamp podem ser resumidos como uma proposta na qual os profissionais formados estejam aptos a se inserir no mercado de trabalho, tendo uma participação ativa no desenvolvimento da sociedade, particularmente nas decisões que envolvem o conhecimento do desenvolvimento, produção, distribuição e administração de medicamentos, assim como a gestão dos processos inerentes. Além de suprir um mercado cada vez mais exigente, há um conjunto de metas a serem atingidas, que dizem respeito à formação técnica e humanística do profissional, despertando, já nos primeiros semestres do curso, o interesse do estudante para o desenvolvimento de competências e habilidades gerais, recebendo informações sobre os princípios e fundamentos da profissão, ressaltando a responsabilidade do papel social e o compromisso de cidadania. Podem ser destacados os seguintes objetivos gerais do curso: 33 Oferecer uma sólida base de conhecimentos ao aluno, de maneira a capacitá-lo para resolver problemas relacionados à área farmacêutica; Estimular o desenvolvimento do espírito científico, reflexivo e ético; Fornecer conhecimentos gerais de problemas regionais, nacionais e mundiais, relacionados à atividade profissional; Criar mecanismos para desenvolver o senso crítico do estudante; Conscientizar os alunos dos problemas mundiais referentes à saúde; Desenvolver a capacidade de elaborar e divulgar o conhecimento científico para diferentes públicos e com diferentes mídias; Estimular o aluno a desenvolver projetos acadêmicos ou sociais, contando com o apoio do corpo docente. ter um curso direcionado para a formação de profissionais altamente qualificados na área de pesquisa, produção e controle de qualidade de medicamentos, suprindo as carências do mercado 2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Tendo em vista as colocações acima, o currículo do curso está centrado no farmacêutico profissional de saúde que trabalha com fármacos e medicamentos, cosméticos, análises clínicas, toxicológicas e de alimentos. Assim, o profissional deverá ser capaz de: Atuar na pesquisa, desenvolvimento, seleção, manipulação produção, armazenamento e controle de qualidade de insumos, fármacos sintéticos, recombinantes, naturais, biotecnológicos, além de cosméticos, saneantes, domissaneantes e correlatos; Atuar em órgãos de regulamentação e fiscalização do exercício profissional e de aprovação, registro e controle de medicamentos, cosméticos, saneantes, domissaneantes e correlatos, e de alimentos; 34 Avaliar as interações medicamento-medicamento e alimento- medicamento, bem como a interferência destes em exames laboratoriais; Interpretar e avaliar prescrições; Atuar na dispensação de medicamentos e correlatos; Participar na formulação de políticas de medicamentos e de assistência farmacêutica; Formular e produzir medicamentos e cosméticos em qualquer escala; Realizar, interpretar, emitir laudos e pareceres e se responsabilizarse tecnicamente por análises clínico-laboratoriais, incluindo os exames hematológicos, citológicos, citopatológicos e histoquímicos, bioquímicos, bem como análises toxicológicas, dentro dos padrões de qualidade e normas de segurança; Gerenciar laboratórios de análises clínicas e toxicológicas; Atuar na promoção e gerenciamento de uso correto e racional de medicamentos, em todos os níveis do sistema de saúde, tanto no âmbito do setor público como no privado; Atuar na seleção, desenvolvimento e controle de qualidade de metodologias, de reativos, reagentes e equipamentos; Exercer atenção farmacêutica individual e coletiva; Atuar em todos os níveis de atenção à saúde, integrando-se em programas de promoção, manutenção, prevenção, proteção e recuperação da saúde 3. ESTRUTURA CURRICULAR A estrutura curricular do curso está organizada na forma de créditos em disciplinas. Contribuem para o oferecimento das disciplinas obrigatórias do curso de Farmácia duas Faculdades (FCM e FEA) e quatro Institutos (IB, IFGW, IQ, IMECC), com a participação de pesquisadores do CPQBA em algumas disciplinas profissionalizantes e diversas disciplinas eletivas. 35 As disciplinas são oferecidas no sistema semestral, com o limite de 40 (quarenta) créditos por semestre (1 crédito = 15 horas aula), procurando-se distribuir os conhecimentos ao longo dos quatro anos iniciais, resguardando o quinto ano para a realização dos estágios profissionalizantes e o TCC. O conjunto de disciplinas obrigatórias e eletivas permite ao aluno adquirir a fundamentação teórica e as habilidades específicas necessárias para o exercício da sua profissão. Vários conteúdos são desenvolvidos no formato integrado e interdisciplinar. A experiência anterior da Unicamp em organizar conteúdos modulares permite atestar que a aplicação integrada de conteúdos, desde que devidamente administrados, garante ao aluno mais oportunidades de estabelecimento de correlações entre os conteúdos do que a aplicação de disciplinas isoladas e aplicadas em diferentes momentos ao longo do curso. Por exemplo, a disciplina FR 154 – Estudo Integrado da Fisiopatologia II (anteriormente FR152) é dividida em sub-módulos. O Sub-módulo III – Quimioterápicos e Antivirais (Tabela 1), caracteriza perfeitamente a concepção da disciplina, conforme pode ser observado pela distribuição do conteúdo, do qual participam a Farmacologia, a Patologia Clínica, a Química Farmacêutica e a Genética Médica. Tabela 1. Integração de conteúdo em sub-módulos de disciplina integrada. Exemplo do Sub-módulo III da disciplina FR154 (Estudo Integrada da Fisiopatologia II). Sub-Módulo III – Quimioterápicos e Antivirais. Coordenadores: Profs. Drs. Wanda Almeida e Roger Castilho ASSUNTO PROFs. Aula 1: Infecção por HIV: historia natural, Heloísa Blotta (Patologia Clínica) diagnóstico, monitoramento laboratorial Aula 2: Farmacologia em AIDS e doenças Gilberto de Nucci (Farmacologia) virais Aula 3: Base molecular de ação e desenvolvimento de antivirais Wanda Almeida (Quim. Farm.) Aula 4: Farmacologia oncológica Gabriel Anhê (Farmacologia) Aula 5: Quimioterápicos em oncologia: classificação, base molecular de ação e desenvolvimento Wanda Almeida (Quim. Farm.) 36 Aula 6: Marcadores tumorais séricos Roger Aula 7: Marcadores tumorais moleculares Clínica) Carmen Castilho Bertuzzo (Patologia (Genética Médica) Outras disciplinas integradas são: FR 153 - Estudo Integrado da Fisiopatologia I (Patologia Clínica, Farmacologia, Química Farmacêutica), BS 115 – Estrutura e Função de Células e Tecidos (Citologia, Histologia, Biologia do Desenvolvimento) e BS 215 – Estrutura e Função de Órgãos e Sistemas (Anatomia e Fisiologia). 3.1. MATRIZ CURRICULAR A introdução de novas disciplinas, tanto obrigatórias quanto eletivas, e a reestruturação de alguns conteúdos programáticos de algumas, vem evoluindo desde a criação do curso de Farmácia da Unicamp. Algumas disciplinas migraram de semestre para permitir uma melhor interação com outras correlatas, e em alguns casos, dar uma sequência mais lógica de pré-requisitos. Outras foram desmembradas. Estas alterações vão de encontro à constante preocupação da Comissão de Graduação de que o curso permita a formação de profissionais competentes, reflexivos, éticos e atualizados, buscando contribuir para a inserção do egresso no mercado de trabalho, conquistando bons lugares para sua atuação profissional. A verificação de aprendizagem é realizada através de provas, exercícios, relatórios, apresentação de seminários, exposições orais, e exposição de painéis dentre outros. A definição da forma de avaliação fica a critério do professor responsável pela disciplina, com aprovação pela Coordenação de Curso, devendo ser divulgadas ao início de cada período letivo e no início de cada disciplina. A freqüência mínima exigida para aprovação nas disciplinas é de 75% (conforme Artigo 13, inciso VII do Regimento Geral dos Cursos de Graduação da Unicamp: http://www.dac.unicamp.br/portal/grad/regimento/index.html). 37 3.1.1. Disciplinas obrigatórias A sequência das disciplinas obedece uma proposta de grade curricular para a integralização em 10 semestres e uma sequência de pré-requisitos definidos pelas Unidades responsáveis. A nova matriz curricular (catálogo 2010) do curso de Farmácia da Unicamp11 está apresentada na Tabela 2, onde estão listados os códigos e os respectivos nomes das disciplinas, créditos e a(s) Unidade(s) responsável(is). A proposta é de conclusão em 10 semestres. Tabela 2. Nova matriz curricular (catálogo 2010). 1º. Semestre Códigos Disciplinas Créditos Unidade BS115 Estrutura e função de células e tecidos 10 IB F107 Física 4 IFGW FR103 Introdução à profissão farmacêutica 2 FCM12 MS380 Matemática aplicada para biologia 4 IMECC QG362 Química com segurança 2 IQ QG108 Química geral teórica 4 IQ QG109 Química geral experimental 4 IQ Total de créditos 30 2º. Semestre Códigos Disciplinas Créditos Unidade BS215 Estrutura e função de órgãos e sistemas 16 IB FR204 Ética e bioética 2 FCM13 ME480 Estatística para biologistas 5 IMECC QI246 Química inorgânica 4 IQ QO321 Química orgânica I 4 IQ Total de créditos 31 11 A matriz antiga está disponibilizada no Anexo 6, para eventual consulta e comparação. Esta é uma disciplina privativa do curso de Farmácia, e está vinculada a esta Unidade, devido ao fato de que o docente farmacêutico responsável está lotado nesta Unidade. 12 38 3º. Semestre Códigos Disciplinas Créditos Unidade BG515 Genética básica e molecular 4 IB BI315 Imunologia 4 IB BT315 Farmacobotânica 4 IB FR304 Políticas de saúde 2 FCM13 QF331 Físico-química 4 IQ QO421 Química orgânica II 4 IQ QO623 Química orgânica experimental 8 IQ Total de créditos 30 4º. Semestre Códigos Disciplinas Créditos Unidade BB315 Bioquímica 8 IB BM415 Microbiologia 6 IB FR406 Deontologia e legislação farmacêutica 2 FCM13 FR407 Genética médica 2 FCM QA282 Química clássica 8 IQ QO721 Química orgânica III 4 IQ Total de créditos 30 5º. Semestre Códigos Disciplinas Créditos Unidade BP515 Parasitologia 6 IB FR415 Farmacognosia 6 IB FR504 Gestão farmacêutica 2 FCM FR505 Anatomia patológica 3 FCM FR506 Farmacologia básica 5 FCM FR507 Introdução à química farmacêutica 4 IQ13 FR508 Análise instrumental 6 FCM ----- Eletivas 2 FCM/IB/IQ/ CPQBA Total de créditos 34 13 Esta é uma disciplina privativa do curso de Farmácia, e está vinculada a esta Unidade, devido ao fato de que o docente farmacêutico responsável está lotado nesta Unidade. 39 6º. Semestre Códigos Disciplinas Créditos Unidade FR153 12 FCM/IQ FR602 Estudo integrado da fisiopatologia e farmacologia terapêutica I Farmacotécnica 8 FR603 Assistência e atenção farmacêutica 2 FCM13/ CPQBA FCM13 FR605 Biologia molecular 4 IB FR606 Bromatologia 4 FCM13 ----- Eletivas 4 FCM/IB/IQ/ CPQBA Total de créditos 34 7º. Semestre Códigos Disciplinas Créditos Unidade FR154 8 FCM/IQ FR701 Estudo integrado da fisiopatologia e farmacologia terapêutica II Farmacotécnica industrial e cosmetologia 4 FCM13 FR705 Controle de qualidade de produtos I 4 FCM13 FR725 Biotecnologia 4 IB MD151 Epidemiologia para ciências farmacêuticas 8 FCM ----- Eletivas 4 FCM/IB/IQ/ CPQBA Total de créditos 32 8º. Semestre Códigos Disciplinas Créditos Unidade FR804 Toxicologia geral 6 CCI14 FR805 Controle de qualidade de produtos II 4 FCM13 FR806 Farmacoterapia e interações medicamentosas 2 FCM13 FR807 Tecnologia farmacêutica 4 FCM/IB13 FR900 Estágio supervisionado em Farmácia 14 FCM MD191 Saúde pública nas ciências farmacêuticas 4 FCM ----- Eletivas 4 FCM/IB/IQ/ CPQBA Total de créditos 14 38 Centro de Controle de Intoxicações 40 9º. Semestre Códigos Disciplinas Créditos Unidade FR901 26 FCM Estágio supervisionado profissionalizante I Total de créditos 26 10º. Semestre Códigos Disciplinas Créditos Unidade FR902 Estágio supervisionado profissionalizante II 25 FCM/IB/IQ FR903 Trabalho de conclusão de curso 4 FCM/IB/IQ FR904 Atividades complementares 10 ----- Total de créditos 39 Total de créditos do curso: 324 = 4860 horas-aula A Tabela 3 resume a distribuição destes créditos e horas-aula entre as modalidades de disciplinas e estágios. Com esta distribuição, os estágios perfazem 20% da carga horária total do curso. Tabela 3. Distribuição geral de créditos e horas-aula entre as disciplinas e atividades do curso de Farmácia da Unicamp. Tipo de disciplina e Créditos atividade Obrigatórias Eletivas Atividades complementares Estágios TCC Total Horasaula 231 14 10 65 4 324 3465 210 150 975 60 4860 Para atingir os objetivos propostos e desenvolver o trabalho, torna-se indispensável citar os conhecimentos-âncora que são os conceitos gerais e inclusivos (núcleo de formação geral), os conceitos intermediários (núcleo de concentração) e os conceitos específicos (núcleo especializado). As definições e 41 matérias relacionadas a cada um destes conceitos seguem a publicação editada pelo CFF15, e indicam a adequação de nossa matriz curricular a estas orientações: a) Conceitos gerais e inclusivos (núcleo de formação geral): são de base comum para várias áreas do conhecimento. Estes conceitos devem ser contemplados nas disciplinas de Anatomia, Bioestatística, Biossegurança, Botânica, Citologia Básica, Embriologia, Física, FísicoQuímica, Fisiologia, Genética, Histologia, Matemática, Química Analítica, Química Geral e Inorgânica e Química Orgânica. b) Conceitos intermediários (núcleo de concentração): são também chamados de subordinados e, de acordo com a profundidade de aplicação, caracterizam transdisciplinaridade. Relacionam direta ou indiretamente os conceitos gerais e os específicos. Estes conceitos devem ser contemplados nas disciplinas de Análise Instrumental, Bioética, Biologia Molecular, Bioquímica Básica, Deontologia e Legislação Farmacêutica, Enzimologia, Epidemiologia, Farmacognosia, Farmacologia, Gestão Social, Imunologia Básica, Microbiologia Básica, Operações Unitárias, Parasitologia Básica, Patologia, Química Farmacêutica e Toxicologia Geral. c) Conceitos específicos (núcleo especializado): representam a resultante de uma sequência lógica e hierárquica de conteúdos para aplicação em área especializada. Estes conceitos devem ser contemplados nas disciplinas de Cosmetologia, Farmácia Hospitalar, Farmacotécnica, Fitoterapia, Garantia e Controle de Qualidade de Insumos, de Medicamentos e de Cosméticos, Gestão Farmacêutica, Homeopatia, Saúde Pública e Tecnologia Farmacêutica. A matriz curricular apresentado aqui está de acordo com a formação generalista estipulada para cursos de Farmácia pela Resolução CNE/CNS 2, de 19 de fevereiro de 2002, e com o mapa conceitual de um curso de Farmácia 15 Modelo Referencial de Ensino para uma Formação Farmacêutica com Qualidade. CFF, Brasília, DF, 2008. 42 delineado no Modelo Referencial proposto pela CFF, e indica que o eixo principal do curso de Farmácia da Unicamp é o de Medicamentos. Embora o curso ofereça poucas disciplinas obrigatórias nos eixos Análises Clínicas e Toxicológicas, e Alimentos, ele disponibiliza ao aluno um elenco de disciplinas eletivas (Bioquímica Clínica, Fisiologia Clínica, Hematologia Clínica, Imunologia e Parasitologia Clínicas, Líquidos Biológicos, Microbiologia Clínica; ver item 3.1.2.) que podem completar sua formação na área de Análises Clínicas e Toxicológicas. Já no eixo Alimentos, o aluno, dependendo do seu tempo e a disponibilidade das disciplinas, pode cursar matérias na FEA que é reconhecidamente uma das melhores faculdades de ensino e pesquisa na área de Alimentos no país. As Tabelas 4 a 6 relacionam os conhecimentos-âncora propostos com as disciplinas de atual matriz curricular do curso de Farmácia. Tabela 4. Relação entre o núcleo de formação geral e a matriz curricular do curso de Farmácia da Unicamp. Conhecimentos-âncora Códigos das Disciplinas Anatomia BS215 Bioestatística ME480 Botânica BT315 Citologia básica BS115 Embriologia BS115 Física F107 Físico-química QF331 Fisiologia BS215 Genética BG515, FR407 Histologia BS215 Matemática MS380 Química analítica QA282 Química geral e inorgânica QG108, QG109, QI246 Química orgânica QO321, QO721 QO421, QO623, 43 Tabela 5. Relação entre o núcleo de concentração e a matriz curricular do curso de Farmácia da Unicamp. Conhecimentos-âncora Códigos das Disciplinas Análise instrumental FR508 Bioética FR103, FR204 Biologia molecular FR605 Bioquímica básica BB315 Deontologia e legislação farmacêutica FR406 Epidemiologia MD151 Enzimologia BB315, FR752 Farmacognosia FR415 Farmacologia FR506, FR153, FR154 Gestão social FR504 Imunologia básica BI315 Microbiologia básica BM415 Operações unitárias FR508, FR807 Parasitologia básica BP515 Patologia FR505 Química farmacêutica FR507, FR153, FR154 Toxicologia geral FR804 Tabela 6. Relação entre o núcleo de especialização e a matriz curricular do curso de Farmácia da Unicamp. Conhecimentos-âncora Códigos das Disciplinas Cosmetologia FR701 Farmácia hospitalar FR016 (Eletiva) Farmacotécnica FR602, FR701 Fitoterapia FR001 (Eletiva) Garantia e controle de qualidade de FR705, FR805 insumos, medicamentos e cosméticos Gestão farmacêutica FR603, FR806 Homeopatia FR013 (Eletiva) Saúde pública FR304, MD191 Tecnologia farmacêutica FR807 44 As disciplinas que integram a nova matriz curricular estão distribuídas pelas áreas das Ciências Exatas, Biológicas e da Saúde, e das Ciências Farmacêuticas, conforme indicado na Figura 4. A maior parte das disciplinas apresenta atividades práticas ou de laboratório. Essas atividades permitem ao aluno o contato contínuo com técnicas e metodologia atualizadas, fundamentais para o desenvolvimento de habilidades associadas ao exercício da profissão. As ementas e bibliografia sugerida para cada uma destas disciplinas estão detalhadas no Anexo 7 (Parte A), e são apresentadas por ordem alfabética dos códigos para facilitar a consulta. Ciências Ciências Exatas Exatas F 107 (4) F107 FR 508(4) (6) FR508 ME 480(6) (5) ME480 MS 380(4) (4) MS380 QA 282 (4) (8) QA282 QF 331(8) (4) QG 108QF331 (4), 109(4) (4), 362 (2) QG108 (4),109 (4),362 (2) QI 246 (4) QI246 QO 321 (4), 421 (4),(4) 623 (8), 721 (4) QO321 (4), 421 (4), 623 (8), 721 (4) Total: 65 64 créditos Ciências Ciências Farmacêuticas Farmacêuticas BT 315 (4) BT 204 315 (2), (4) 304 (2) FR 103 (2), FR103 (2), FR 304 406 (2), 406 603 (2), (2) 603 (2) FR507 FR 507(4), (4),504 504(2), (2),415 415(6) (6) FR 153 (12), 154 (8) FR 602 (6), (4) (8), F606 606 (4) FR 701 (4), 705 (4), 805 (4) FR 804 (6), 806 (2), 807 (4) MD 151 (8), 191 (4) Total: 92 créditos Total: 94 créditos Ciências e da Saúde Ciências Biológicas Biológicas e da Saúde BB(10), 315215 (8) (16) BS115 BG 315(4) (4) BI 315 BI 315 515 (4) BG BM 415 (2) (6) FR 407 BP BB 515 315 (6) (8) BS 115 BP(10), 515 215 (8) (16) FR 407 (2), 505 (3), BM 415 (6) 506 (5) FR 605 (4), 725 (4) (4) FR 505 (3), 506 (5), 605 FR 725 (4) Total: 72 créditos Total: 72 créditos Estágios, TCC, Eletivas Estágios, TCC, e Atividades Complementares Eletivas e Atividades Complementares FR 900 (14) FR 901 (26) FR 902 (25) FR FR903 903(4) (4) FR 904 (10) Eletivas (14) (32) Total: 93 111 créditos Figura 4. Distribuição das disciplinas do núcleo comum por área de conhecimento. 45 3.1.2. Disciplinas eletivas As disciplinas eletivas garantem duas características fundamentais ao aluno. Primeiro, elas permitem o trabalho em grupos pequenos, muitas vezes associado às atividades de pesquisa ou de rotina analítica e favorecido pela proximidade com os profissionais/docentes responsáveis. Segundo, o conjunto de disciplinas eletivas permite ao aluno direcionar e individualizar sua formação tendo como base suas aspirações profissionais que podem estar voltadas para uma das áreas de atuação do Farmacêutico, além do aprimoramento em áreas do conhecimento. Há 14 créditos que devem ser cumpridos pelos alunos em disciplinas eletivas. As Tabelas 7 a 10 apresentam as eletivas oferecidas pela FCM, IQ, IB e CPQBA, bem como os docentes responsáveis e sua respectiva formação. As ementas destas disciplinas encontram-se no Anexo 7 (Parte B). Todos os docentes, em todas as Unidades, têm a titulação mínima de Doutor, assim como os pesquisadores do CPQBA. Além das disciplinas indicadas nas Tabelas 7 a 10, há também as disciplinas FR325 e FR326, que correspondem à Iniciação Científica em Ciências Farmacêuticas I e II, respectivamente, com 4 créditos cada, das quais participam vários docentes e pesquisadores das Unidades e do Centro envolvidos no curso. Estas disciplinas contam como eletivas e os alunos que se matriculam nelas podem aproveitar os créditos como parte do total exigido para as eletivas. 46 Tabela 7. Disciplinas eletivas efetivamente oferecidas pela FCM. (Ver Anexo 7-Parte B para as ementas das disciplinas eletivas) Disciplinas Estudo de Biodisponibilidade e Bioequivalência de Medicamentos Código FR006 Créditos 4 Responsáveis Gilberto de Nucci Gabriel Anhê Formação Médico Farmacêutico Farmácia Hospitalar FR016 4 Patrícia Moriel Rosiane Ambrósio Farmacêutica Farmacêutica Ensaios Biológicos em Farmacologia FR020 4 Edson Antunes Sisi Marcondes Paschoal Biólogo Farmacêutico Farmacologia Quantitativa FR021 4 Stephen Hyslop Bioquímico Imunocosmetologia FR023 4 Mary Luci de Souza Queiroz Bióloga Hematopoese e Atividade Funcional de Células Maduras FR024 4 Mary Luci de Souza Queiroz Bióloga Imunomodulação da Reversão do Processo Infeccioso e Tumoral FR025 4 Mary Luci de Souza Queiroz Bióloga Farmácia Clínica, Farmacoterapia e Atenção Farmacêutica na Prática Clínica FR029 2 Patricia Moriel Priscila Gava Mazzola Farmacêutica Farmacêutica Líquidos Biológicos MD182 4 Célia Garlipp Farmacêutica Bioquímica Clínica MD183 4 Eliana Cotta de Faria Nelci Fealti Höehr Médica Farmacêutica Fisiologia Clínica MD187 4 Roger Frigério Castilho Médico Hematologia Clínica MD188 4 Helena Zerlotti Wolf Grotto Médica Maria de Fátima Sonati Bióloga Microbiologia Clínica MD189 4 Carlos Emílio Levy Médico Imunologia e Parasitologia Clínica MD190 4 Cláudio Lúcio Rossi Biólogo Genética Humana MD680 4 Iscia Lopes Cendes Médica 47 Tabela 8. Disciplinas eletivas efetivamente oferecidas pelo IQ. (Ver Anexo 7-Parte B para as ementas destas disciplinas eletivas) Disciplinas Métodos Espectroscópicos em Análise de Medicamentos Empreendedorismo Projetos de Pesquisa em Ciências Farmacêuticas Introdução à Espectroscopia Vibracional Fundamentos em Espectrometria de Massas Código FR012 FR018 QG863 QI455 QO423 Créditos 4 4 8 2 2 Responsáveis Roberto Rittner Neto Wanda Pereira Almeida Wanda Pereira Almeida Fernando Aparecido Sígoli Marcos Nogueira Eberlin Formação Químico Farmacêutica Farmacêutica Químico Químico Fundamentos em Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear QO424 2 Claudio Francisco Tormena Químico Além das disciplinas indicadas acima, há uma série de eletivas de tópicos especiais relacionadas à Química Analítica (QA910-QA919), Físico-Química (QF930-QF939), Química Inorgânica (QI940-QI949) e Química Orgânica (QO920QO929), todos de 02 créditos, oferecidas pelos Departamentos de Química Analítica, Físico-Química, Química Inorgânica e Química Orgânica do IQ, respectivamente. O oferecimento destas disciplinas é esporádica, e a ementa e conteúdo programático são divulgados somente por ocasião do oferecimento das mesmas. Os professores responsáveis pelas mesmas têm formação química ou farmacêutica. 48 Disciplinas Tabela 9. Disciplinas eletivas efetivamente oferecidas pelo IB. (Ver Anexo 7-Parte B para as ementas destas disciplinas eletivas) Código Créditos Responsáveis Formação Bioquímica Farmacêutica BB415 4 Fernanda Gadelha Carmen Veríssima Ferreira Marcelo Lancellotti Farmacêutica Farmacêutica Biólogo Citotécnicas e Histotécnicas em Ciências Farmacêuticas BH515 4 Áureo Tatsumi Yamada Farmacêutico Metabólitos e Proteínas de Origem Microbiana: Identificação, Obtenção e Purificação BM915 4 Tomomasa Yano Agrônomo Identificação e Caracterização de Microorganismos BM925 4 Tomomasa Yano Agrônomo Animais de Laboratório BP584 4 Ana Maria Aparecida Guaraldo Bióloga Qualidade de Água, Saúde e Saneamento BP915 4 Regina Maura Bueno Franco Bióloga Estruturas Secretoras de Plantas de Interesse Farmacológico BT935 4 Marília de Moraes Castro Bióloga Metabolismo Vegetal e Produção de Fitofármacos BV915 2 Paulo Mazzafera Claudia Regina Baptista Haddad Jorge Vega Marcelo Carnier Dornelas Marlene Aparecida Schiavinato Marcos Salvador Eng. Agrônomo Bióloga Agrônomo Eng. Agrônomo Bióloga Farmacêutico Biotecnologia Microbiana na Indústria Farmacêutica FR009 4 Marcelo Lancellotti Biólogo Seminários Gerais FR026 2 Hernandes Faustino de Carvalho Biólogo Métodos de Extração e Separação Aplicados às Ciências Farmacêuticas FR028 4 Paulo Mazzafera Eng. Agrônomo 49 Tabela 10. Disciplinas eletivas efetivamente oferecidas pelo CPQBA. (Ver Anexo 7-Parte B para as ementas destas disciplinas eletivas) Disciplinas Bases Farmacológicas e Fitoquímicas da Fitoterapia Código FR001 Créditos 4 Responsáveis Ana Lucia Tasca Ruiz Goes João Ernesto de Carvalho Mary Ann Foglio Formação Farmacêutica Biomédico Química Etnobiologia FR003 4 Glyn Mara Figueira Eng. Agrônoma Óleos Essenciais em Cosmetologia FR004 4 Carmen Lucia Queiroga Química Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (HPLC) FR005 4 Marili Villa Nova Rodrigues Farmacêutica Bioprospecção de Compostos Antimicrobianos de Origem Vegetal FR010 4 Marta Cristina Teixeira Duarte Bióloga Química Vera Lucia Garcia Rehder Tecnologia de Produção de Plantas Medicinais FR014 2 Pedro Melillo Magalhães Eng. Agrônomo 50 3.1.3. Estágios supervisionados (FR900, FR901 e FR902) Os estágios supervisionados somam 975 horas (65 créditos), que correspondem a 20% do total da carga didática em disciplinas. Eles são na verdade três disciplinas (Tabela 11), a serem realizadas no 8º, 9º e 10º semestres. O aluno deverá seguir o Regulamento de Estágio (Anexo 8), o qual foi aprovado pelas Congregações das três unidades que administram o curso. Segundo a Lei no. 11.788 de 25 de setembro de 2008, o estágio visa o aprendizado e o exercício de competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho (art 1, §2). Todos os alunos do curso de Farmácia, desde o primeiro ano, possuem seguro contra acidentes pessoais feito pela FCM. Tabela 11. Estágios profissionalizantes do curso de Farmácia da Unicamp. Disciplina Código Créditos FR900 FR901 Carga horária 210 390 Estágio supervisionado em Farmácia Estágio supervisionado profissionalizante I Estágio supervisionado profissionalizante II Total FR902 375 25 975 65 14 26 Para otimizar a interação entre as empresas, alunos e a administração da Universidade (Serviço de Apoio ao Estudante - SAE e a Diretoria Acadêmica DAC), e facilitar o acompanhamento de estágios via supervisores, foi criada uma Comissão de Estágios (CE) do Curso de Farmácia, com representação docente e discente (Tabela 12). A Comissão é presidida pela Profa. Dra. Patrícia Moriel (da FCM). A composição desta, à exceção do representante discente, é fixa, pois reune os seis docentes contratados (concursados) especificamente para o curso de Farmácia, além de representante do CPQBA. A composição da Comissão foi aprovada na Congregação das três Unidades, que respaldam as suas decisões. 51 Tabela 12. Composição da Comissão de Estágios do curso de Farmácia da Unicamp. Nome do docente Profa. Dra. Patrícia Moriel Formação Farmacêutica Função Presidente Prof. Dr. Marcelo Lancelotti Biólogo Membro Prof. Dr. Marcos José Salvador Farmacêutico Membro Profa. Dra. Priscila Gava Mazzola Farmacêutica Membro Prof. Dr. Rodrigo Ramos Catharino Farmacêutico Membro Alexandre Farmacêutico Membro Prof. Dr. Rodrigues Rodney Profa. Dra. Wanda Pereira Almeida Farmacêutica Membro Acadêmica Luana Baleeiro Graduanda Rep. Discente 3.1.3.1. FR900 O estágio correspondente à disciplina FR900 deve ser realizado em área privativa do profissional farmacêutico: drogaria, farmácia magistral, farmácia homeopática, posto de saúde e farmácia hospitalar. Tal estágio pode ser realizado em empresas públicas ou privadas. Neste último caso as empresas devem ser cadastradas junto ao SAE, e aprovadas pela CE do curso de Farmácia. Os estágios internos (realizados em hospitais do complexo Unicamp) podem ser cadastrados junto ao SAE pelo próprio aluno, mas tal cadastro não é obrigatório para início das atividades. No complexo hospitalar da Unicamp há disponibilidade de vagas de estágios no CAISM, no HC-Unicamp e no HES. As vagas de estágio são distribuídas ao longo do ano em diversas combinações de dias e horários para atender as necessidades dos alunos. Cada um dos campos de estágio conta com supervisão docente, a saber: Prof. Dra. Patricia Moriel (HC), Prof. Dra. Priscila Gava Mazzola (CAISM) e Prof. Dr. Rodrigo Ramos Catharino (HES). Por se tratar de estágio em âmbito privativo, o supervisor externo é Farmacêutico registrado no Conselho Regional. Ao final do estágio o aluno deve entregar relatório das atividades desenvolvidas no período de estágio e avaliação sobre o estágio (incluindo 52 atividades, supervisor e possíveis críticas e sugestões), além de avaliação do supervisor do local (em envelope lacrado). 3.1.3.2. FR901 e FR902 Além do estágio em FR900, os alunos do curso de Farmácia da Unicamp têm a oportunidade de realizar seus estágios profissionalizantes (FR901 e 902) em empresas conveniadas com o SAE (Anexo 9). As empresas não conveniadas podem solicitar seu cadastramento junto ao SAE. A busca pelos estágios deve ser voluntária, baseada em interesses pessoais, assessorada pela CE e pelo SAE. A oficialização do estágio, incluindo os aspectos legais, é feita pelo SAE, que tem convênio com 69 empresas, da área farmacêutica, de comésticos e higiene. Vale ressaltar que os alunos têm liberdade de escolher empresas não conveniadas, desde que sigam as normas do SAE e da CE do curso de Farmácia. Uma vez escolhida a empresa, o aluno deverá encaminhar um pedido de autorização à CE, enviando o plano de trabalho devidamente assinado pelo orientador externo, entendido como profissional farmacêutico da empresa, e comprovante de matrícula na disciplina. Uma vez que estes documentos estejam em mãos da CE, esta indicará um supervisor interno, em geral um membro da própria CE, para acompanhamento do estágio. Durante a realização do estágio o aluno poderá tirar suas dúvidas e buscar orientação pelo e-mail [email protected], ou diretamente com o supervisor indicado pela CE. Ao final do mesmo, o aluno deve encaminhar o seu relatório final de atividades para a CE, assim como um questionário de avaliação do estágio. O relatório é então enviado ao seu supervisor interno. Neste momento, o supervisor externo encaminha em envelope lacrado a nota atribuída ao aluno pelo seu desempenho. A nota final do aluno para o estágio será a média ponderada entre estas avaliações (interna e externa). Para maiores detalhes, consultar o regulamento em Anexo 8. O curso de Farmácia também fornece vagas de estágio nos serviços internos da Unicamp para a FR901 e FR902. Estas vagas estão caracterizadas 53 como vagas no CPQBA, e nas áreas de Farmácia Oncologica, Farmacovigilância e Farmácia Clínica nos três hospitais do complexo Unicamp. 3.1.4. Trabalho de Conclusão de Curso (FR903) O TCC visa envolver o aluno na concepção, planejamento, execução, análise e redação de monografia, em conjunto com os orientadores, que verse sobre trabalho de pesquisa ou consideração teórica sobre dados existentes de interesse às ciências farmacêuticas. Há a possibilidade de que o assunto corresponda ao trabalho desenvolvido pelo aluno durante seu estágio de IC. O TCC corresponde a uma disciplina obrigatória não-presencial com carga horária de 60 h, correspondendo a 04 créditos. A elaboração do TCC deverá seguir as normas apresentadas no Regimento (Anexo 10) e Manual (Anexo 11) do TCC. O trabalho é apresentado de forma escrita e oral, sendo avaliado por uma banca composta por três docentes/pesquisadores, assim distribuídos: orientador, um representante da Comissão do TCC (que tem a mesma composição que a CE), e um docente/pesquisador convidado pelo aluno ou orientador. 3.1.5. Atividades complementares (FR 904)16 As atividades complementares são uma disciplina no curso de Farmácia (FR904), que corresponde a 10 créditos (ver Anexo 7 – Parte A para a ementa da disciplina). Por ser uma disciplina introduzida recentemente no currículo, ainda não possui regulamento própio. Entretanto, na apresentação introdutória do curso feita aos ingressantes no início do primeiro semestre, é enfatizada a importância destas atividades e a necessidade de participar desta disciplina desde o ingresso do aluno no curso. As atividades complementares podem iniciar-se a partir do primeiro semestre do primeiro ano, porém a documentação das atividades complementares realizadas pelo aluno só é exigida no último semestre do curso. Os alunos são estimulados a participar destas atividades complementares, como monitorias, 16 Resolução CNE/CES 2, de 19 de fevereiro de 2002, Art. 8º 54 estágios, iniciação científica, participação e organização de reuniões científicas, esportivas e político-acadêmicas, assim como de prestação de serviços profissionais, além da inserção antecipada na rede de saúde da região metropolitana de Campinas e participação em programas de intercâmbio, ao longo de todo o curso. As atividades contempladas incluem: Aproveitamento de conhecimento através de estudos e práticas presenciais e/ou à distância Programa de iniciação científica Atividades em laboratório Atividades sociais Palestras de educação para comunidade interna/externa Recepção aos ingressantes Participação em feiras de saúde Visitação técnica e em eventos da área (feira de exposição) Monitoria Participação na organização de eventos dentro da universidade Participação em congressos, jornadas e cursos de extensão internos ou externos Cursos extra-curriculares para a melhoria da qualificação profissional Participação em palestras, seminários e workshops A participação em qualquer atividade complementar deve ser comprovada por certificado no qual conste a descrição da atividade, a entidade organizadora, o local e a data de sua realização, e a carga horária efetivamente cumprida pelo aluno (se o evento for na Unicamp, pode ser apresentada uma lista de presença ou de participação). No final do curso, o aluno deverá apresentar ao Coordenador de Curso documentos comprobatórios da realização destas atividades para que os créditos correspondentes possam ser validados. Por se tratar de uma atividade e não uma disciplina presencial obrigatória, o conceito atribuído à mesma é sob a forma de satisfatório (10) ou insatisfatório (0). 55 3.2. INICIAÇÃO CIENTÍFICA (IC) As atividades de IC são fortemente estimuladas, dado o grande envolvimento dos docentes da Unicamp em diversas linhas de pesquisa e o ambiente em que são desenvolvidas as atividades de ensino-aprendizagem. A apresentação dos resultados dos experimentos é feita na forma de relatórios ou apresentações orais. Seminários são utilizados para a discussão de trabalhos pertinentes da literatura recente, muitas vezes de conteúdo não existente nos livros didáticos. Com isso, os alunos entram em contato com as principais revistas científicas e de divulgação científica, o que é favorecido tanto pela qualidade das coleções das bibliotecas setoriais, como pelo acesso ao acervo eletrônico e às bases de dados e ao Portal de Periódicos da CAPES. Há também suporte significativo da Biblioteca Central da Unicamp que, além de concentrar os livros selecionados como bibliografia básica para os diferentes cursos e disponibilizar excelente espaço para estudos, mantém uma forte política de atualização e ampliação do acervo, de integração entre as bibliotecas setoriais e das bibliotecas da Unicamp com outras do País e do Exterior, através de comutação bibliográfica, informatização e digitalização do acervo. A grande maioria (cerca de 85%) dos alunos do curso de Farmácia da Unicamp fazem estágios de IC, que podem contar como créditos em disciplinas eletivas quando regularmente matriculadas nas disciplinas correspondentes (FR325 e FR326, de 60 h ou 4 créditos cada). Estes estágios são realizados sob a supervisão de docentes e pesquisadores lotados na FCM, IB, IQ, CPQBA e FEA. A maioria dos alunos que realizam IC são bolsistas PIBIC/CNPq ou FAPESP. 3.3. ESTÁGIOS/INTERCÂMBIOS NO EXTERIOR Além das oportunidades de estágio indicadas acima (estágios curriculares e IC), os alunos do curso de Farmácia também podem concorrer a estágios/intercâmbios extracurriculares no exterior. A CORI da Unicamp é o órgão responsável pelos contatos com instituições de ensino e pesquisa que são 56 parceiras da Unicamp no exterior. Uma lista das instituições conveniadas pode ser encontrada no site da CORI.17 Os alunos do curso de Farmácia da UNICAMP são estimulados a realizar estágios no exterior, nas seguintes modalidades: Bolsa Santander: neste caso, os alunos são selecionados por uma banca avaliadora para cursar disciplinas de cursos de graduação em Farmácia em universidades localizadas em países de língua espanhola ou portuguesa. Até o momento, quatro alunas do curso já participaram desta modalidade, sendo que todas foram para universidades na Espanha (três para a Universidade de Granada – 1º e 2º semestres de 2009 e 1º semestre de 2010, e uma para a Universidade Complutense de Madri – 2º semestre de 2009). Programa FAPESP–NSF (National Science Foundation): nesta modalidade, alunos de IC, bolsistas FAPESP, podem se candidatar para realizar um estágio de IC em universidades americanas, tais como a Universidade da Flórida, Universidade da Virginia, Universidade da Los Angeles, etc. Asociación de Universidades Grupo Montevideo (AUGM) (www.grupomontevideo.edu.uy): neste programa, os alunos são selecionados para cursar um semestre em uma universidade na Argentina, Chile, Paraguai ou Uruguai. Até o momento, um aluno já esteve na Universidade de La República no Uruguai (2º semestre de 2008), e uma na Universidade de Buenos Aires na Argentina (2º semestre de 2010). Convênios com universidades individuais: a Unicamp mantém convênios com universidades individuais através dos quais os alunos podem concorrer a uma vaga de intercâmbio. Exemplos disso incluem a Universidade de Novo México nos EUA, a Universidade de Copenhagen na Dinamarca, e algumas universidades alemãs. Através destes intercâmbios, um aluno já esteve na Universidade de Novo México (2º semestre de 2008), e uma irá no primeiro semestre de 2011, e um já esteve no Hospital Metodista de Nova York e outro irá em 2011. 17 http://www.cori.unicamp.br 57 Vale lembrar que na maioria dos estágios e intercâmbios internacionais oferecidos pela Unicamp, o aluno do curso concorre às vagas limitadas junto com alunos de graduação de outros cursos da Universidade, o que aumenta consideravelmente a competitividade no processo seletivo – não há vagas reservadas especificamente para o curso de Farmácia. Deve se lembrar também que, ao realizar um intercâmbio em uma das modalidades acima, o aluno acaba ficando um semestre defasado em relação à conclusão do seu curso. Entretanto, consideramos que este atraso isso não é prejudicial ao aluno tendo em vista as possibilidades de aprendizagem e ampliação dos horizontes acadêmicos que o aluno terá durante o intercâmbio. 3.4. MONITORIA A atividade de Monitoria envolvendo os alunos é realizada através do Programa de Apoio Didático (PAD), um programa destinado exclusivamente a alunos de graduação regularmente matriculados na Unicamp. O PAD é regido pela Resolução GR-49/2007 (Anexo 12) promulgada pela reitoria da universidade e é coordenado pela Pró-Reitoria de Graduação (PRG), através da Comissão de Apoio Didático. O aluno pode ou não ser contemplado com uma remuneração em forma de bolsa cujo valor corresponde a 80% do salário do docente MS1 em RTP por pelo menos 12 horas semanais de atividades; o aluno sem bolsa participa do programa como voluntário. A bolsa tem duração de, no máximo, cinco meses, a vigorar sempre a partir do início de cada semestre letivo. As atividades do PAD visam auxiliar determinada(s) disciplina(s) de graduação, dentro ou fora de sala de aula, e tem a supervisão do professor responsável pela disciplina. Compreendem atividades do PAD: auxílio na preparação de aulas e de material didático, aulas de reforço (teóricas e de laboratórios) e correção de listas de exercícios, entre outras, o que possibilita um melhor aproveitamento da(s) disciplina(s) envolvida(s), bem como o aprimoramento acadêmico do bolsista, no seu curso de graduação. Entretanto, em hipótese nenhuma a participação neste programa deve prejudicar o desempenho acadêmico do aluno. 58 A demanda para alunos PAD é atendida semestralmente, de acordo com a cota de bolsas distribuídas pela PRG à cada unidade. Neste caso, o responsável pela disciplina faz a solicitação diretamente à unidade onde a disciplina é oferecida. De modo geral, os alunos PAD têm sido um grande auxílio na boa administração e desenvolvimento de diversas disciplinas, especialmente as de carga didática maior, como a FR153 e FR154 (Estudo Integrado de Fisiopatologia I e II), por exemplo. 4. ATIVIDADES DISCENTES Além das atividades acadêmicas propriamente ditas, os alunos se envolvem desde o início de seu curso em atividades que contribuem para o seu aperfeiçoamento profissional e integração acadêmica e social. 4.1. CENTRO ACADÊMICO DO CURSO DE FARMÁCIA (CAFARMA) O CAFARMA é a organização estudantil que formalmente representa os alunos do curso perante as instâncias superiores da universidade. Possui relação direta com os representantes discentes na Comissão de Graduação do curso de Farmácia e nas Comissões de Estágio e de TCC, sendo, portanto, o principal elo entre a Comissão e o corpo estudantil. É responsável pela recepção dos calouros e pela organização da participação do curso na atividade Universidade Portas Abertas (UPA) realizada anualmente em setembro. Também é responsável pela organização e condução das avaliações semestrais do curso de Farmácia. Edita regularmente um boletim contendo informações sobre o curso, a profissão farmacêutica e assuntos de interesse geral dos alunos. 4.2. SEMANA ACADÊMICA DA FARMÁCIA (SAF) A SAF é um evento de caráter anual, realizado no mês de agosto. A comissão organizadora do evento é formada exclusivamente por alunos de graduação do curso de Farmácia da Unicamp e conta com representantes do 59 CAFARMA, da Associação Atlética do curso de Farmácia e da Empresa Júnior (pHarmaceutica Jr.), que juntos trabalham para o sucesso da SAF. O evento geralmente conta com: 1) palestras e mini-cursos, cujos temas são relacionados às diversas áreas de atuação do profissional farmacêutico, 2) a apresentação de trabalhos científicos como forma de incentivo à pesquisa e 3) visitas a empresas, dando a oportunidade aos participantes de conhecer um possível local de trabalho e se informar sobre programas trainee e de estágio. Em 2010, foi realizada a quinta edição do evento, com a participação de alunos do próprio curso, como de vários outros cursos de Farmácia na RMC. 4.3. EMPRESA JÚNIOR (pHarmaceutica Jr.) Sabendo que o mundo empreendedor distancia-se cada vez mais dos cursos de gestão e que ‘criar’, ‘empreender’, ‘vender’, ‘negócios’, ‘serviços’ e ‘qualidade’, são palavras cada vez mais recorrentes no mercado de trabalho, os alunos do curso de Farmácia resolveram ingressar também neste mundo do mercado através da criação de uma empresa júnior. Sendo assim, no final de 2007 iniciou-se a estruturação da empresa em atividades que envolviam a criação de um estatuto e um regimento interno que pudessem normatizar a melhor estrutura interna para os fins desejados pelos estudantes envolvidos. No primeiro semestre de 2009, a empresa foi regulamentada e regularizada com a obtenção do CNPJ, o que permitiu entrar definitivamente no mundo de Empresas Júnior, permitindo assim a execução de projetos. A pHarmaceutica Jr. disponibiliza serviços de qualidade com custos abaixo do mercado na área de Ciências Farmacêuticas, visando fomentar o espírito empreendedor e a capacitação dos membros, desempenhando assim um papel de conexão entre a universidade e o mercado de trabalho. A pHarmaceutica Jr. tem como visão ser a melhor empresa júnior da área da Saúde, oferecendo serviços de excelência em âmbito nacional, que tragam reconhecimento para os membros, universidade e profissão. Os detalhes sobre o histórico, criação, organização e missão da pHarmaceutica Jr., bem como os dados para contato, estão no Anexo 13. 60 4.4. ASSOCIAÇÃO ATLÉTICA A Associação Atlética Acadêmica do Curso de Farmácia da Unicamp (AAAFARMA) é a entidade do curso de Farmácia que organiza os eventos esportivos, tais como treinos, olimpíadas e competições dentro e fora da Unicamp, além de ser também responsável pelas festas da Farmácia. 5. AVALIAÇÃO DO CURSO 5.1. AVALIAÇÃO EXTERNA 5.1.1. Exame Nacional de Avaliação de Desempenho de Estudantes (ENADE) Historicamente, a Unicamp não tem participado do ENADE. Entretanto, recentemente (segundo semestre de 2010), a Universidade decidiu aderir ao Exame, de modo que a partir deste ano, os alunos da Unicamp participarão desta avaliação externa. Como o ENADE de 2010 inclui a área de Saúde, os alunos do curso de Farmácia fizeram o Exame no dia 21 de novembro de 2010. 5.1.2. Conselho Estadual de Educação (CEE) Eventualmente, caso considere necessário, o CEE pode indicar especialistas para visitar o curso e aferir a situação e condições reais do mesmo. 5.2. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL Periodicamente (a cada cinco anos), a Unicamp realiza uma avaliação institucional (a mais recente foi em 2009/2010) para aferir, entre outras coisas, o andamento e qualidade dos seus cursos de graduação e pós-graduação. Esta avaliação tem duas partes principais: uma análise interna feita por uma comissão composta de membros da própria Unidade ou Centro e uma análise externa feita por uma comissão composta de membros de outras IES do país ou fora dele. Esta avaliação leva em consideração aspectos relacionados ao ensino, pesquisa, extensão e administração, usando como base os critérios e instrumentos propostos por uma Comissão de Avaliação Institucional, específica para cada 61 Unidade e nomeada pelo Diretor da Unidade. Esta Comissão Interna geralmente conta com representação docente, discente e técnico-administrativa. Na avaliação interna, são levados em consideração os relatórios das avaliações de curso realizadas semestralmente, conforme descrito no item 5.3 abaixo. A Comissão Interna também tem a responsabilidade de redigir o relatório de avaliação interna e acompanhar a avaliação externa. A Comissão Externa consiste de 3 a 5 indivíduos de reconhecida capacidade na área de ensino superior, tendo sido, em muitos casos, membros de comissões de avaliação em nível estadual, federal e, às vezes, internacional. Esta Comissão também avalia a Unidade pelos mesmos critérios aplicados pela Comissão Interna, porém com o olhar de quem é “de fora” da instituição. Terminada a avaliação pela Comissão Externa também é elaborado um relatório final contendo os principais achados e considerações. Os relatórios produzidos pelas duas comissões são disponibilizados posteriormente às respectivas Comissões de Graduação, e servem para apontar áreas fortes e fracas de cada curso, identificando assim aspectos que precisam ser melhorados, tanto do ponto de vista da estrutura pedagógica e matriz curricular do curso quanto da infra-estrutura. 5.3. AVALIAÇÃO SEMESTRAL Semestralmente, em datas pré-estabelecidas no calendário escolar da Universidade, é realizada uma avaliação interna do curso pelos alunos em conjunto com a Comissão de Graduação do curso de Farmácia e outros docentes que eventualmente tiverem interesse de participar. Esta avaliação é coordenada pelo CAFARMA que faz um levantamento prévio junto a cada turma do curso e com os professores responsáveis pelas disciplinas para identificar eventuais dificuldades e apontar aspectos que precisam ser melhorados (desde o conteúdo das disciplinas e grade horária até questões de infra-estrutura). Os problemas mais frequentemente identificados nestas avaliações têm sido conflitos de horários no oferecimento de disciplinas (especialmente as eletivas), pré-requisitos excessivos ou incompatíveis, carga horária excessiva ou abaixo do ideal para 62 algumas disciplinas, e o oferecimento de eletivas, que varia de semestre em semestre, de acordo com a disponibilidade dos docentes. No dia da avaliação, os problemas identificados anteriormente são discutidos com os alunos e a Comissão de Graduação. Para facilitar a discussão, são tratados os problemas relacionados ao primeiro e segundo ano na parte da manhã, e à tarde os do terceiro e quarto ano. De modo geral, há pouca ou nenhuma participação dos alunos do quinto ano uma vez que a grande maioria deles encontra-se realizando estágios obrigatórios externos à Unicamp; além disso, no último ano do curso, os alunos não têm disciplinas teóricas presenciais, sendo realizados apenas o TCC e Atividades Complementares, que são disciplinas não-presenciais (ver matriz curricular apresentada anteriormente). Nas discussões, tenta-se resolver o problema naquele momento, mas se não for possível, a Comissão se compromete a procurar o docente responsável pela disciplina para discutir o que pode ser feito para contornar a situação. Após cada avaliação semestral, o CAFARMA redige um relatório que trata de todos os aspectos abordados na avaliação. Este relatório dá subsídios à Comissão que posteriormente tentará solucionar os problemas levantados. Por ocasião da avaliação no semestre seguinte, a Comissão então apresenta os avanços obtidos em relação às dificuldades apontadas no semestre anterior. Tem-se percebido ao longo destas avaliações que o número de problemas e dificuldades apontados vem se reduzindo progressivamente, indicando que este procedimento tem sido bastante produtivo em solucionar uma série de dificuldades relacionadas ao curso. Vale salientar que toda a avaliação é organizada e conduzida pelos próprios alunos, com a presença do coordenador do curso e pelo menos um representante de cada unidade/centro que participa do curso (FCM, IB, IQ, CPQBA). Esta abordagem tem ajudado a melhorar consideravelmente a relação entre o corpo discente e a Comissão de Graduação e também tem permitido maior transparência em relação ao funcionamento do curso e os avanços conseguidos junto às instâncias superiores da Universidade. Com a exceção do sistema de avaliação semestral indicado acima, o curso ainda não tem um modelo de avaliação formal aplicável a todas as disciplinas 63 ministradas ao longo do curso. De fato, existe muita heterogeneidade na maneira em que as disciplinas são avaliadas tanto pelos alunos como pelo próprio docente. Em algumas disciplinas, no final da disciplina os alunos respondem um questionário sobre a qualidade das aulas, o conteúdo da disciplina e modo em que a disciplina é administrada. Em outros casos, a avaliação é informal, resumindose em uma conversa entre o(s) professor(es) e os alunos no final da disciplina, e em ainda outros casos, não há avaliação nenhuma. Esta heterogeneidade reflete em parte a diversidade nas formas de avaliação adotadas entre as Unidades de Ensino da Unicamp e também o fato de que a Unicamp ainda não possui um modelo de avaliação discente e docente padronizado ou geral que possa ser adaptado às necessidades de cada curso; a discussão desta questão está em andamento na CCG sob a coordenação da PRG. A implantação de um modelo padrão de avaliação poderia facilitar a revisão e/ou aperfeiçoamento do projeto pedagógico e suas metas, e a elaboração de propostas para o seu desenvolvimento. Também permitiria a cada professor perceber o papel do conteúdo sob sua responsabilidade na formação do aluno, e proporcionaria aos alunos a compreensão de seu processo de formação como um todo, permitindo-lhe trazer suas contribuições e participar ativamente do processo. 6. PRÊMIOS E DISTINÇÕES DO CURSO Como fruto do grande estímulo e ênfase que o curso dá à IC, nos últimos anos os alunos do curso têm recebido diversos prêmios e distinções em reconhecimento à excelente qualidade do seu trabalho. Estes prêmios e distinções têm sido obtidos em eventos institucionais (como o Congresso Interno de Iniciação Científica da UNICAMP e a SAF), municipais, estaduais e nacionais, com destaque para o primeiro lugar no 2º Prêmio Bayer Jovem Farmacêutico, concedido em 2010, conforme mostrado no Anexo 14. Estas premiações comprovam novamente a alta qualidade dos alunos que o curso tem formado. 64 7. EX-ALUNOS Dos 40 ingressantes da primeira turma (2004) do curso de Farmácia da Unicamp, 27 alunos (67%) concluíram o curso em fase, ou seja, no segundo semestre de 2008, totalizando 5 anos. Houve apenas 01 (uma) desistência. Sete alunos (17%) concluíram em julho de 2009, ou seja, com um semestre de atraso, e 5 (13%) se formaram no final de 2009/início de 2010. É importante ressaltar que destes cinco, três optaram por adiar a formatura em função de estágio no exterior (Argentina, Espanha e Estados Unidos), por um período que variou de 3 a 6 meses. Com relação à colocação destes ex-alunos no mercado de trabalho, 18 estão trabalhando em Indústria Farmacêutica, 6 estão em programas de pósgraduação da USP e da Unicamp e 1 está em Farmácia de Manipulação. Seis alunos não responderam à tentativa de contato. Dos sete alunos que colaram grau fora de fase (um semestre depois), 5 já se colocaram no mercado (3 na indústria, 1 em hospital particular e 1 em farmácia de manipulação) e 2 ainda não haviam conseguido inserção no mercado. Com relação à segunda turma (2005), que terminou o curso em dezembro de 2009 e se formou no início de 2010, dos 40 ingressantes, não houve nenhuma desistência. Trinta e três alunos (82,5%) concluíram o curso no período normal de integralização e o restante (7, 17,5%) conclui no 1º semestre de 2010. Um levantamento parcial da colocação destes ex-alunos mostra que aproximadamente 85% conseguiram colocação na Indústria Farmacêutica ou em outra área da profissão, e 15% ingressaram na pós-graduação. Estes dados mostram que os graduados formados pelo curso de Farmácia da Unicamp são de alto nível e boa competitividade no mercado, com a maioria deles tendo uma boa inserção no mercado de trabalho. Propomos continuar este trabalho de acompanhamento de inserção no mercado de trabalho para os futuros formandos, uma vez que ao longo dos anos isso pode ser um bom indicador de qualidade do curso. 65 8. CONSIDERAÇÕES FINAIS E METAS O curso de Farmácia da UNICAMP melhorou bastante nos últimos dois anos, devido a uma combinação de fatores, entre eles: (1) o bom entrosamento entre os membros da Comissão de Graduação (que permitiu um trabalho mais tranqüilo e eficaz), (2) o bom relacionamento estabelecido entre os alunos e esta Comissão (especialmente através das avaliações semestrais do curso e maior transparência da Comissão perante os alunos em relação ao andamento do curso) e (3) o empenho e interesse dos diretores das três Unidades e do CPQBA em ajudar a melhorar o curso no que for necessário. Entre os principais avanços alcançados nos últimos dois anos podemos citar: 1. A criação das Comissões de Estágio e de Trabalho de Conclusão de Curso, com suas respectivas normas, que têm permitido o desenvolvimento e acompanhamento destas atividades de forma mais organizada e sistemática; 2. A reformulação e adequação da matriz curricular ao Modelo Referencial de Ensino para uma Formação Farmacêutica com Qualidade do CFF; 3. Melhorias nos laboratórios e salas de aula dedicadas ao curso de Farmácia; 4. A concessão pela reitoria da Unicamp de um projeto para a construção de um prédio para o curso de Farmácia que terá início no primeiro semestre de 2011; 5. A realização de avaliações semestrais do curso junto com os alunos para identificar áreas problemáticas e aspectos que precisam ser melhorados. 6. A elaboração de uma proposta de expansão do quadro docente ao longo dos próximos seis anos, especificamente no que diz respeito às disciplinas profissionalizantes. 7. A obtenção de verba para a aquisição de livros especificamente para as disciplinas profissionalizantes. 8. A obtenção de verba através de editais internos para a aquisição de equipamentos para os laboratórios das disciplinas profissionalizantes. Concluímos que os avanços recentes e as ações tomadas indicam que hoje o curso se encontra em uma situação muito melhor do que dois anos atrás, com 66 boas perspectivas para consolidação e ampliação a partir de 2011. Entretanto, ainda existem aspectos importantes para solucionar, especialmente em relação aos três últimos itens na lista acima (ampliação do quadro docente, aquisição de livros para as disciplinas profissionalizantes, e expansão do parque de equipamentos para aulas práticas nas disciplinas profissionalizantes), conforme delineado abaixo. Quadro docente: Desde 2008, o curso conta com seis docentes contratados exclusivamente para o curso de Farmácia, conforme indicado no quadro abaixo. Atualmente, estes docentes têm uma carga didática semanal que varia de 10 h a 21 h, que inclui aulas em disciplinas obrigatórias e eletivas, orientação de alunos de IC e de TCC, e supervisão de estágios curriculares. Com o intuito de ampliar este quadro docente e atender melhor as necessidades das disciplinas profissionalizantes do curso, recentemente, com o apoio dos Diretores das três Unidades e do Pró-Reitor de Graduação, propusemos à Reitoria um cronograma de contração de docentes ao longo dos próximos seis anos de modo que, até 2016, o curso deverá ter um quadro total de cerca de 20 docentes contratados (em regimes RTC, RTP ou RDIDP) especificamente para as disciplinas profissionalizantes (ver Tabela 13 abaixo). Docente Formação Lotação Disciplinas Marcelo Lancellotti Biólogo IB Marcos J. Salvador Farmacêutico IB Patricia Moriel Farmacêutica FCM Priscila Mazzola Farmacêutica FCM Rodrigo R. Catharino Farmacêutico FCM Wanda P. Almeida Farmacêutica IQ Biologia Molecular, Biotecnologia Farmacognosia Farmacobotânica (participação) Disciplinas relacionadas à profissão farmacêutica* Farmacotécnica, Farmacotécnica Industrial e Cosmetologia Análise Instrumental, Bromatologia, Controle de Qualidade de Produtos I e II Química Farmacêutica *Introdução à Profissão, Ética e Bioética, Políticas de Saúde, Deontologia e Legislação, Gestão Farmacêutica, Assistência e Atenção Farmacêutica 67 Com este cronograma de contratações, esperamos nos próximos anos aumentar consideravelmente a proporção de docentes farmacêuticos atuando nas disciplinas profissionalizantes, e atender disciplinas que atualmente não têm um docente específico associado a elas, como é o caso da Toxicologia, Tecnologia Farmacêutica e os Controles de Qualidade. Atualmente, está em curso a elaboração de um edital para a contração de um docente farmacêutico (nível titular, em RDIDP) para as disciplinas profissionalizantes. Acervo de livros: O curso adquiriu alguns títulos nos últimos dois anos (ver Anexo 4 para lista de livros disponíveis aos alunos), e recentemente (segundo semestre de 2010) conseguimos, através de um edital interno da Unicamp (modalidade FAEPEX-Ensino voltada para cursos de graduação), uma verba para adquirir livros especificamente para as disciplinas profissionalizantes. Os títulos serão adquiridos até meados de 2011, e com isso esperamos atender boa parte da demanda destas disciplinas. Ainda neste contexto, deve-se lembrar de que para algumas áreas como a Química Farmacêutica e Cosmetologia a disponibilidade de livros apropriados (em português) no mercado nacional é bastante limitada. Tabela 13. Cronograma para contratação de docentes para o curso de Farmácia da Unicamp. Disciplina Biotecnologia Sigla FR725 Bromatologia FR606 Controle de Qualidade I FR705 Controle de Qualidade II FR805 Disciplinas “Integrações Farmacêuticas” FR103 FR204 FR404 FR406 FR504 FR603 FR415 Farmacognosia e 2010 2011 Ano de contratação 2012 2013 2014 01 RDIDP 01 RTP 01 RTC 2015 2016 Já tem 01 Total 02 01 02 01* 01 RTC 01* 01 RTC 01 01 02 01 02 68 Farmacobotânica BT315 Farmacotécnica FR602 Farmacotécnica Industrial e Cosmetologia FR701 Química Farmacêutica FR153 FR154 FR507 Tecnologia Farmacêutica FR807 Toxicologia FR804 RDI DP 01 RTC 01 RDIDP Titular (FCM) 01 RDID P Titula r (IQ) 01 RDIDP Titular (IB) 01 RDI DP 01 02* 01 01* 01 02 01 RDID P 02 01 RTP 02 19 Total Em negrito = vagas para disciplinas que não têm docente específico da área; sem negrito = duplicação de vagas. *O quadro de docentes será complementado pela participação de pesquisadores do CPQBA. Equipamentos para laboratórios das disciplinas profissionalizantes: Recentemente o curso foi contemplado com verba através de dois editais internos da Unicamp (um na modalidade FAEPEX-Ensino e outra diretamente na Pró-Reitoria de Graduação – PRG, ambos direcionados para necessidades na graduação), para aquisição de alguns equipamentos especificamente para estas disciplinas. Além disso, estamos tentando, junto às Indústrias Farmacêuticas, conseguir patrocínio ou doação de equipamentos para as disciplinas profissionalizantes que possuem forte componente prático. Em todas estas solicitações tivemos o apoio total dos diretores das três Unidades que administram o curso. 69 9. ANEXOS ANEXO 1. CONTATOS DOS MEMBROS DA COMISSÃO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA (Mandato: 01/12/2010 – 30/11/2012) Nome Função Unidade Telefone* E-mail Prof. Dr. Carlos Roque Duarte Correia Coordenador IQ 3521-3086 [email protected] Prof. Dr. Francisco Benedito Teixeira Pessine Membro suplente IQ 3521-3077 [email protected] Profa. Dra. Elaine Minatel Coordenadora Associada IB 3521-6660 [email protected] Prof. Dr. Marcelo Lancellotti Membro suplente IB 3521-6150 [email protected] Prof. Dr. Stephen Hyslop Membro titular FCM 3521-9536 [email protected] Prof. Dr. Rodrigo Ramos Catharino Membro suplente FCM 3521-7452 [email protected] Dra. Mary Ann Foglio Membro titular CPQBA 2139-2850 [email protected] Prof. Dr. Sergio Pérsio Ravagnani Membro suplente CPQBA 2139-2850 (3521-3933 [email protected] [email protected]) Sr. Jarbas Bernardino Membro titular Representante discente** 9232-8137 [email protected] Srta. Juliana de Almeira Vespoli Membro suplente Representante discente** 9215-2011 [email protected] Sr. Luis Fernando Teixeira Secretário FCM 3521-9043 [email protected] *(0-xx-19). **Mandato: 01/12/10-30/11/11. CPQBA – Centro Pluridisciplinar de Pesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas, FCM – Faculdade de Ciências Médicas, IB – Instituto de Biologia, IQ – Instituto de Química. 70 ANEXO 2. DADOS DA UNICAMP EXTRAÍDOS DO ANUÁRIOS ESTATÍSTICO DE 2009 71 ANEXO 3. PLANTA DO FUTURO PRÉDIO DO CURSO DE FARMÁCIA DA UNICAMP 72 73 74 75 76 ANEXO 4. TÍTULOS DAS OBRAS DISPONÍVEIS PARA AS DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS DO CURSO DE FARMÁCIA DA UNICAMP. (Em ordem alfabética por título) I. TÍTULOS EM PORTUGUÊS No. Autor Título A Arte da Guerra. Record, Rio de Janeiro, 1983-2002 (várias edições) A Célula. Manole, Barueri, 2007. 1 Tzu S. 2 3 Carvalho HF, ReccoPimentel SM (eds) Thompson JE 4 Giovanni G. 5 6 7 Ansoff HI. Wright P, Kroll MJ, Parnell J Chiavenato I. 8 Harris DC. 9 Dangelo JG, Fattini CA. 10 Appezzato da Gloria B, Carmello-Guerreiro SM. Animais Peçonhentos no Brasil: Biologia, Clínica e Terapêutica Cardoso JLC, França dos Acidentes. Sarvier/FAPESP: São Paulo, 2003. FOS, Wen FH, Málaque CMS, Hadad Jr. V. Atlas Colorido de Citologia, Histologia e Anatomia Sobotta J. Microscópica Humana, 5ª. ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1999. 11 12 A Prática Farmacêutica na Manipulação de Medicamentos. Artmed, Porto Alegre, 2006. A Questão dos Remédios no Brasil: Produção e Consumo. Editora Polis, São Paulo, 1980. (vol. 1 na coleção Sociologia e Saúde) Administração Estratégica. Atlas, São Paulo, 1983. Administração Estratégica: Conceitos. Atlas, São Paulo, 2000. Administração Teoria, Processo e Prática. 3ª ed. Makron Books, São Paulo, 2000. Análise Química Quantitativa. 6ª ed. LTC Editora, Rio de Janeiro, 2005. (7ª ed., 2008, 12 exemplares no IQ) Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 3ª ed. Atheneu, São Paulo, 2007. Anatomia Vegetal. 2ª ed., Editora UFV, Viçosa, 2006. BCCL 01 Biblioteca FCM IB IQ 03 Outras 03 41 09 02 05 01 07 03 02 01 19 01 01 19 12 60 01 02 35 77 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 Atlas de Anatomia Humana. 22ª ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2006. Atlas de Histologia. 3ª ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, Gartner LP, Hyatt JL. 2002. Atlas de Histologia. 4ª ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2005. Atlas de Histologia. 5ª ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2010. Atlas de Histologia, Médica Panamericana, São Paulo, 1987. Geneser F. Bases da Parasitologia Médica. 2ª ed. Guanabara Koogan, Rio Rey L. de Janeiro, 2002. (3ª ed., 2010, 01 livro, 1 CD no IB) Bioestatística. Editora Pedagógica e Universitária, São Paulo, Berquó ES, Souza JMP, Gotlieb SLD. 1981. Biofísica. Sarvier, São Paulo, 1998 e 2002. Garcia EAC. Biofísica. Fundamentos e Aplicações. Pearson, São Paulo, Durán JER. 2003. Bioquímica. 4a ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1996. Stryer L. Marzzoco A, Torres BB. Bioquímica Básica. 3ª ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2007. Brasileiro Filho G (Ed.). Bogliolo Patologia Geral. 2ª ed e 3a ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1998 e 2004. Biologia Molecular da Célula, 3ª ed. Editora Artes Médicas, Alberts B, Bray D, Lewis J, Raff M, São Paulo, 1994. Roberts K, Watson JD. Biologia Molecular da Célula, 4ª ed. Editora Artes Médicas, São Paulo, 2004. Biologia Molecular da Célula, 5ª ed. Editora Artes Médicas, São Paulo, 2010. Biologia Vegetal. 6ª ed., Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, Raven RH, Evert RF, Eichhorn SE 2001. Biologia Vegetal. 7ª ed., Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2007. Biological Standardization. Oxford University Press, Oxford, Burn H et al. 1952. Sobotta J, Becher H. 13 21 57 32 02 03 01 05 05 06 04 10 26 03 08 01 20 02 04 12 03 53 06 23 01 02 01 20 04 10 14 21 13 16 02 01 01 08 20 24 02 10 01 04 01 78 26 27 28 29 30 31 32 33 34 Schmidell W. (autor do volume); Borzani W (org. da série) Joly AB. Biotecnologia Industrial. Engenharia Bioquímica. Vol. 2. 1a ed. Edgard Blücher, São Paulo, 2001. Botânica: Introdução à Taxonomia Vegetal. Editora Nacional, São Paulo. (várias edições) Botânica Sistemática. Guia Ilustrado para Identificação das Souza VC, Lorenzi H. Famílias de Angiospermas da Flora Brasileira, Baseado em APG II. Instituto Plantarum, Nova Odessa, SP, 2005. Botânica Sistemática. Guia Ilustrado para Identificação das Famílias de Angiospermas da Flora Brasileira, Baseado em APG II. 2ª ed. Instituto Plantarum, Nova Odessa, SP, 2008. Minneman KP, Wecker Brody Farmacologia Humana. 4ª ed. Mosby, Rio de Janeiro, L. 2006. Chaves de Identificação das Famílias de Plantas Vasculares Joly AB. que Ocorrem no Brasil. 2ª ed. EDUSP, São Paulo, 1975. Chaves de Identificação das Famílias de Plantas Vasculares que Ocorrem no Brasil. 3ª ed. EDUSP, São Paulo, 1977. Hamel G, Prahalad CK. Competindo pelo Futuro: Estratégias Inovadoras para Obter o Controle do seu Setor e Criar os Mercados de Amanhã. 9ª. ed. Campus, São Paulo, 1995. Competindo pelo Futuro: Estratégias Inovadoras para Obter o Controle do seu Setor e Criar os Mercados de Amanhã. 11ª. ed. Campus, São Paulo, 1995. Competindo pelo Futuro: Estratégias Inovadoras para Obter o Controle do seu Setor e Criar os Mercados de Amanhã. 12ª. ed. Campus, São Paulo, 1995. Controle Físico-Químico de Qualidade de Medicamentos. Gil ES. UNIDERP, Campo Grande; Atheneu, São Paulo, 2005. Andrei CC, Ferreira DT, Da Química Medicinal à Química Combinatória e Modelagem Molecular - um Curso Prático. Manole, São Paulo, 2003. Faccione M, Faria TJ Delineamento de Formas Farmacêuticas. Artmed, São Paulo, Aulton ME. 2005. 03 13 06 10 03 02 07 01 02 05 03 06 01 01 01 01 01 01 79 35 Ferreira AW, Ávila SLM 36 ----- 37 Watson JD, Myers RM, Caudy AA, Witkowski JA. Marcondes CB. Medronho RA, Bloch KV, Luiz RR, Werneck GL (Org.). Matta GC, Lima JCF. (Orgs.) 38 39 40 41 dos Santos Filho PF. 42 Gil ES, Brandão ALA 43 Storpirtis; Mori; Yochiy; Ribeiro; Porta (orgs) 44 45 46 Costa AF Oliveira F, Akisue G, Akisue MK. Simões CMO, Guerra MP, Schenkel EP, Diagnóstico Laboratorial das Principais Doenças Infecciosas e Auto-Imunes. 2ª ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2001 Dicionário de Especialidades Farmacêuticas 2006-2007. Publicações Científicas, Rio de Janeiro, 2007. DNA Recombinante: Genes e Genomas. Artmed, Porto Alegre, 2009. Entomologia Médica e Veterinária. Atheneu, São Paulo, 2001. Epidemiologia. Atheneu, Rio de Janeiro: 2005. Epidemiologia. 2ª. ed. Atheneu, Rio de Janeiro: 2009. Estado, Sociedade e Formação Profissional em Saúde. Contradições e Desafios em 20 anos de SUS. Fiocruz/EPSJV, Rio de Janeiro, 2008. Estrutura Atômica e Ligação Química - um Texto para a Primeira Disciplina de Química (QG-108). Editora Unicamp, Campinas, 2000. (2ª ed., 2007, 20 exemplares, todos no IQ) Excipientes: suas Aplicações e Controle Físico-Químico. 2ª ed. Pharmabooks, São Paulo, 2007. Farmácia Clínica e Atenção Farmacêutica. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2008. Farmácia Clínica e Atenção Farmacêutica. 2ª. ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2009. Farmacognosia. Fundação Calouste Gulbekian, Lisboa. Volume 01 (6ª ed., 2002) Volume 02 (5ª ed., 2002) Volume 03 (3ª ed., 2002) Farmacognosia. Atheneu, São Paulo, 2005. Farmacognosia: da Planta ao Medicamento. 6ª ed. Porto Alegre/Florianópolis: Editora da UFSC, 2007. 01 01 01 02 01 01 20 76 01 20 03 01 02 01 01 02 01 02 01 01 01 05 80 47 48 49 50 51 52 53 54 55 Gosmann G, Mello JCP, Mentz LA, Petrovick PR. Rang HP, Dale MM, Ritter JM, Flower RJ. Silva P. Katzung BG. Howland RD, Mycek MJ. Lüllmann H, Mohr K, Hein L, Bieger D. ---- Helou JH, Cimino JS, Dafre C Ansel HC, Popovich NG, Allen LV. 56 Okuno E, Caldas IL, Chow C. Moore WJ. 57 Costanzo LS. Farmacognosia: da Planta ao Medicamento. 5ª ed. rev. ampl., primeira reimpressão – Porto Alegre/Florianópolis: Editora da UFSC, 2004. Farmacologia. 6ª ed. Elsevier, Rio de Janeiro, 2008. Farmacologia. 5ª ed. Elsevier, Rio de Janeiro, 2004. Farmacologia. 6ª ed. Guanabara-Koogan, Rio de Janeiro, 2002. Farmacologia. 7ª ed. Guanabara-Koogan, Rio de Janeiro, 2006. Farmacologia Básica e Clínica. 9ª ed. McGraw-Hill, Rio de Janeiro, 2005. Farmacologia Básica e Clínica. 5ª ed. McGraw-Hill, Rio de Janeiro, 1994. Farmacologia Ilustrada. 3a ed. Artmed, Porto Alegre, 2006. 01 01 02 06 06 05 02 01 01 01 03 03 Farmacologia: Texto e Atlas. 5a ed. Artmed, Porto Alegre, 2008. 01 Farmacopéia Brasileira. 4ª ed. Atheneu, São Paulo, 2005. Farmacopéia Brasileira. 4ª ed. Atheneu, São Paulo, 19962003, Pt II Farmacopéia Brasileira. Parte I. 4ª ed. Atheneu, São Paulo, 1988. Farmacotécnica. Artpress, São Paulo, 1975. 01 01 01 Farmacotécnica: Formas Farmacêuticas & Sistemas de Liberação de Fármacos. 6ª ed. Editorial Premier, São Paulo, 2000. Física para Ciências Biológicas e Biomédicas. Harper & Row, São Paulo, 1982. (1986, Harbra, 03 cópias na BCCL) Físico-Química (tradução da 4a. edição americana). Edgard Blücher, São Paulo, 1976. Fisiologia. 3ª ed. Elsevier, Rio de Janeiro, 2005. 02 01 04 46 03 01 01 01 10 39 16 12 81 58 59 60 61 Allen Jr LV, Popovich NG, Ansel HC Alberts B, Bray D, Johnson A, Lewis J, Raff M, Roberts K, Walter P. Rosenfeld S (org.) 62 Halliday D, Resnick R, Walker J. Netz PA, Ortega GG. 63 Berne RM, Levy MN. 64 Graeff FG, Guimarães FS. Skoog DA, West DM, Holler FJ, Crouch SR. Cecchi H. 65 66 67 Oga S (ed.) 68 Jorde LB, Carey JC, Bamshaw MJ, White RC. Fisiologia. 3ª ed. Elsevier, Rio de Janeiro, 2007 (reimp.). Fisiologia. 4ª ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2008. Formas Farmacêuticas e Sistemas de Liberação de Fármacos. Artmed, Porto Alegre, 2007. Fundamentos de Biologia Celular. 2ª. ed. Artes Médicas, Porto Alegre, 2006. Fundamentos de Vigilância Sanitária. Fiocruz, Rio de Janeiro, 2000. Fundamentos de Física. Vols. I, II, III e IV. 8a ed. LTC, Rio de Janeiro, 2008. Fundamentos de Físico-Química: uma Abordagem Conceitual para as Ciências Farmacêuticas. Artmed, Porto Alegre, 2002. Fundamentos de Fisiologia, 4ª. ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2006. Fundamentos de Psicofarmacologia. Atheneu, São Paulo, 2005. Fundamentos de Química Analítica. (tradução da 8ª ed. norteamericana). Thomson Learning, São Paulo, 2006. Fundamentos Teóricos e Práticos em Análise de Alimentos. Editora Unicamp, Campinas, 1999. Fundamentos Teóricos e Práticos em Análise de Alimentos. 2ª ed. Editora Unicamp, Campinas, 2003. Fundamentos de Toxicologia. 2ª ed. Atheneu, São Paulo, 2003. Fundamentos de Toxicologia. 3ª ed. Atheneu, São Paulo, 2008. Genética Médica. 2a ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2000. Genética Médica. 3a ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2004. 05 05 01 16 01 06 36 38 02 >200 (IFGW) 31 05 01 01 25 01 10 03 08 05 10 03 05 10 06 82 69 70 71 Nusbaum RL, McInnnes RR, Willard HF Ferreira AA, Reis ACF, Pereira MI. Brunton LL, Lazo JS, Parker KL. 72 Finkel R, Pray W.S. 73 Junqueira LC, Carneiro J. Abbas AK, Lichtman, AH. 74 75 76 77 78 79 Abbas AK, Lichtman AH Goldsby RA, Kindt TJ, Osborne BA. Shreve RN, Brink JA. Bachmann KA. Griffiths AJF, Miller JH, Suzuki DT, Lewontin RC, Gelbart WM. Genética Médica. 6ª ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2002 02 Gestão Empresarial: de Taylor aos Nossos Dias: Evolução e Tendências da Moderna Administração de Empresas. Thomson, São Paulo, 2006. Gestão Empresarial: de Taylor aos Nossos Dias: Evolução e Tendências da Moderna Administração de Empresas. Pioneira, São Paulo, 1997. Goodman e Gilman - As Bases Farmacológicas da Terapêutica. 11ª ed. McGraw-Hill, Rio de Janeiro, 2007. Goodman e Gilman - As Bases Farmacológicas da Terapêutica. 10ª ed. McGraw-Hill, Rio de Janeiro, 2003. Goodman e Gilman - As Bases Farmacológicas da Terapêutica. 9ª ed. McGraw-Hill, Rio de Janeiro, 1996. Guia de Dispensação de Produtos Terapêuticos que não Exigem Prescrição. Artmed, Porto Alegre, 2007. Histologia Básica. 10ª. ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2004. Imunologia Básica. Funções e Distúrbios do Sistema Imunológico. 2ª ed. W.B. Saunders/Elsevier, Rio de Janeiro, 2007. Imunologia Celular e Molecular. 5ª ed., W.B.Saunders/Elsevier, New York, 2005. Imunologia de Kuby. 6a ed. Revinter, São Paulo, 2008. 01 Indústrias de Processos Químicos. 4ª ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1997. Interações Medicamentosas. Manole, Barueri, 2006. Introdução à Genética. 7a ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2002. Introdução à Genética. 8a ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2006. 04 01 02 01 01 04 01 04 01 01 08 01 14 20 35 02 06 04 07 54 01 02 14 01 06 07 15 83 80 Batschelet E. 81 Collins CH, Braga GL, Bonato PS. 82 83 84 Baccan N, Godinho OES, Aleixo LM, Stein E. Chiavenato I. 85 Santos NSO, Romanos MTV, Wigg MD. Sadler TW. 86 Nelson DL, Cox MM. 87 88 Fiedler FE. Devlin TM. 89 Accetturi C, Lewi DS, Lousana GB. 90 Ansel HC, Prince SJ 91 Fakir FT Introdução à Genética. 9a ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2009. Introdução à Matemática para Biocientistas. Interciência/EDUSP, São Paulo, 1978. (28) Introdução a Métodos Cromatográficos. 6ª ed. Editora UNICAMP, Campinas, 1995. Introdução a Métodos Cromatográficos. 7ª ed. Editora UNICAMP, Campinas, 1997. Introdução à Semimicroanálise Qualitativa. 7ª ed. Editora UNICAMP, Campinas, 1997. Introdução à Teoria Geral da Administração. 4ª ed. Makron Books, São Paulo, 1993. Introdução à Teoria Geral da Administração. 6ª ed. Makron Books, São Paulo, 2000. Introdução à Teoria Geral da Administração. 7ª ed. Makron Books, São Paulo, 2003. Introdução à Virologia Humana. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2002. Langman - Embriologia Médica. 9ª. ed., Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2005. (10ª ed., 2010, 01 cópia, IB) Lehninger - Princípios de Bioquímica. 4a ed. Sarvier, São Paulo, 2006. Liderança e Administração Eficaz. Pioneira, São Paulo, 1981. Manual de Bioquímica com Correlações Clínicas. 6a ed. Edgar Blücher, São Paulo, 2007. Manual de Boas Práticas em Ensaios Clínicos. Jouli, São Paulo, 1997. Manual de Cálculos Farmacêuticos. Artmed, Porto Alegre, 2005. Manual de Diluição e Administração de Medicamentos Injetáveis. Reichmann & Affonso, Rio de Janeiro, 2000. 02 02 07 01 20 01 06 06 05 11 05 04 05 01 07 01 47 12 05 24 05 15 01 01 08 07 01 10 01 01 84 92 Lima DR 93 Wells BG et al. 94 95 D. A. Blackadder, R. M. Nedderman Baccan N, Barata LES. 96 Fonseca A, Prista LN 97 98 Oga S, Basile AC. Ewing GW. 99 Funke BR, Case CL, Tortora GJ. Trabulsi LR, Alterthum F. 100 101 Brooks GF, Carroll KC, Butel JS, Morse SA. 102 Murray PR, Rosenthal KS, Pfaller MA. Jawetz E, Levinson W. 103 104 Gonçalves EG, Lorenzi H. 105 Machado A. 106 Le Hir A. 107 Conselho Federal de Manual de Farmacologia Clínica, Terapêutica e Toxicologia. 2ª ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1993. Manual de Farmacoterapia. 6a ed. McGraw-Hill, Rio de Janeiro, 2007. Manual de Operações Unitárias. Hemus, São Paulo, 1982. Manual de Segurança para o Laboratório Químico, IQ UNICAMP, 1982. Manual de Terapêutica Dermatológica e Cosmetologia. Rocca, São Paulo, 1984. Manual de Terapêutica Dermatológica e Cosmetologia. Rocca, São Paulo, 1993. Medicamentos e Suas Interações. Atheneu, São Paulo, 1994. Metodos Instrumentais de Análise Química. Vol. I e II. Edgard Blücher/USP, São Paulo, 1972. Microbiologia. 8ª ed. Artmed, Porto Alegre, 2004. Microbiologia. 4a ed. Ateneu, São Paulo, 2005. Microbiologia. 5a ed. Ateneu, São Paulo, 2008. Microbiologia Médica. 24ª ed. McGraw-Hill Interamericana, São Paulo, 2008. Microbiologia Médica. 4ª ed. Elsevier, Rio de Janeiro, 2004. Microbiologia Médica. 5ª ed. Elsevier, Rio de Janeiro, 2006. Microbiologia Médica e Imunologia. 7ª ed. Artmed, Porto Alegre, 2005. Morfologia Vegetal: Organografia e Dicionário Ilustrado de Morfologia de Plantas Vasculares. Instituto Plantarum, Nova Odessa, SP, 2007. Neuroanatomia Funcional. 2a. ed. Atheneu, São Paulo, 20032006. Noções de Farmácia Galênica. 6a ed. Melhoramentos, São Paulo, 1997. Organização Jurídica da Profissão Farmacêutica. 5a ed. CFF, 01 02 13 04 01 01 01 24 03 02 07 02 88 11 01 01 05 07 06 08 31 02 01 11 01 01 10 14 05 80 07 09 01 85 108 109 110 111 112 113 114 115 116 117 Farmácia. Rey L. Amato Neto V, Amato VS, Gryschek RCB, Tuon FF. De Carli GA. Neves DP, Melo AL, Vitor RWA, Linardi PM. Cimerman B, Cimerman S Markell EK, Vogue M. Leventhal R, Cheadle RF. Lopes de Faria J (Ed.). Hostettmann K, Queiroz EF, Vieira PC. Laporte JR, Tognoni G, Rozenfeld S 118 119 Zubioli A. Atkins P, Jones L. 120 Ohlweiler OA. 121 122 Baccan N, de Andrade JC, Godinho OES, Barone JS. Korolkovas A, Burckhalter JH. Brasília, 2007. Parasitologia. 4ª ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2008. Parasitologia – uma Abordagem Clínica. Elsevier, Rio de Janeiro, 2008. Parasitologia Clínica. Atheneu, São Paulo, 2001. Parasitologia Humana. 11ª ed. Atheneu, São Paulo, 2005. Parasitologia Humana e seus Fundamentos Gerais. 2ª ed. Atheneu, São Paulo, 2005. Parasitologia Médica. 8ª ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2003. Parasitologia Médica Texto e Atlas. 4ª ed. Premier, São Paulo, 2000. Patologia Geral – Fundamentos das Doenças com Aplicações Clínicas. 3a ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1988. Princípios Ativos de Plantas Superiores. Editora UFSCAR, São Carlos, 2003. Princípios de Epidemiologia del Medicamento. 2ª ed. Salvatore (Epidemiologia do Medicamento: Princípios Gerais. Husitec, São Paulo, 1989 Profissão: Farmacêutico, e Agora? Lovise, Curitiba, 1992. Princípios de Química - Questionando a Vida Moderna e o Meio-Ambiente. Bookman, Porto Alegre, 2001. Química Analítica Quantitativa. 3ª ed. Livros Técnicos e Científicos, Rio de Janeiro, 1986. Química Analítica Quantitativa. 4ª ed. Livros Técnicos e Científicos, Rio de Janeiro, 1988. Química Analítica Quantitativa Elementar 3ª ed. (3ª reimpressão). Edgard Blücher, São Paulo, 2005. Química Farmacêutica. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1982 e 1988. 04 20 01 08 06 18 03 08 12 01 01 02 10 11 08 01 01 01 01 16 27 01 08 13 04 07 15 59 03 01 01 01 86 123 124 Mingoia Q. Mahan BM, Myers RJ. 125 Barreiro EJ, Fraga CAM. 126 Thomas G. 127 128 Solomons TWG, Fryhle CD Paim JS. 129 Ministério da Saúde 130 131 132 Costa P, Pilli R, Pinheiro S, Vasconcellos M. Associação Paulista de Medicina. Carvalho GI et al. 133 Prista LN, Alves AC. 134 Lachman NL, Lieberman HA, Kaning IL Química Farmacêutica. Melhoramentos, São Paulo, 1967. Química - um Curso Universitário. Edgard Blücher, São Paulo, 1995. (Várias reimpressões) Química Medicinal. As Bases Moleculares da Ação dos Fármacos. Artmed, Porto Alegre, 2001. Química Medicinal. As Bases Moleculares da Ação dos Fármacos. 2ª ed. Artmed, Porto Alegre, 2008. Química Medicinal: uma Introdução. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2003. Química Orgânica. 9ª ed. Livros Técnicos e Científicos, Rio de Janeiro, 2009. Reforma Sanitária Brasileira: Contribuição para a Compreensão e Crítica. Fiocruz, Rio de Janeiro, 2008. Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME). Brasília, 5ª edição, 2007. Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME). Brasília, 7ª edição, 2010. Substâncias Carboniladas e Derivados. Artmed, Proto Alegre, 2003. SUS - O Que Você Precisa Saber Sobre o Sistema Único de Saúde. Atheneu, São Paulo, 2006. SUS- Sistema Único de Saúde. Comentários à Lei Orgânica da Saúde – Leis no. 8.080/90 e no. 8.142/90. 4ª ed. Editora Unicamp, 2006 SUS- Sistema Único de Saúde. Comentários à Lei Orgânica da Saúde – Leis no. 8.080/90 e no. 8.142/90. 3ª ed. Editora Unicamp, 2001 Tecnologia Farmacêutica. 6ª ed. Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 1996. Teoria e Prática na Indústria Farmacêutica. Fundação Calouste Gulbenkian, Protugal, 2001. 01 02 09 04 01 27 11 02 02 08 01 01 01 46 01 01 01 01 13 04 01 01 01 04 01 02 87 135 Chiavenato I. 136 Nussbaum RL, McInnes RR, Willard HF. 137 138 139 Larini L. Grahame-Smith DG, Aronson JK Guyton AC, Hall JE. 140 Gartner LP, Hyatt JL. 141 Veronesi (R. Focaccia) 142 Campos GWS et. al. (orgs). Strasinger SK 143 144 145 146 Leite F. Purves WK, Sadava D, Orians GH, Heller HG. Mendham J, Denney RC, Barnes JD, Thomas MJK Teoria Geral da Administração. 4ª ed. McGraw-Hill, São Paulo, 1993. Thompson e Thompson - Genética Médica. 6ª ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2002. Thompson e Thompson - Genética Médica. 7ª ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2008. Toxicologia. 3ª ed. Manole, São Paulo, 1997. Tratado de Farmacologia Clínica e Farmacoterapia. 3ª ed. Guanabara Koogan, 2004 Tratado de Fisiologia Médica. 10ª ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2002. Tratado de Histologia. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1999 Tratado de Histologia. 2ª ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2003 Tratado de Infectologia. Volumes 1 e 2. 3ª ed. Atheneu, São Paulo, 2006 Tratado de Saúde Coletiva. 2ª ed. São Paulo: HUCITEC; Rio de Janeiro, Ed. Fiocruz, 2008 Uroanálise e Fluídos Biológicos. 3ª ed. Premier, São Paulo, 2000. Validação em Análise Química. 4ª ed. Átomo, Campinas, 2002. Vida. A Ciência da Biologia. 6ª ed. Artmed, Porto Alegre, 2002. Vida. A Ciência da Biologia. 8ª ed. Artmed, Porto Alegre, 2009. Vogel Análise Química Quantitativa. 6ª ed. Livro Técnicos e Científicos, Rio de Janeiro, 2002 Vogel Análise Química Quantitativa. 7ª ed. Livro Técnicos e Científicos, Rio de Janeiro, 2008 24 02 03 05 01 01 02 04 09 65 03 21 02 01 11 05 03 13 47 04 01 16 05 01 17 03 03 11 05 88 II. TÍTULOS EM INGLÊS No. Autor Título BCCL 1 2 Griffiths AJF, Miller JH, Suzuki DT, Lewontin RC, Gelbart WM. Patrick GL. 3 Esau K. 4 Voet D, Voet JG 5 Klaassen CD 6 Goldman L, Ausiello DA. Clark EGC, Moffatt AC et al. 7 8 Weast RC (editor). 9 10 Lewin B. D.A. Williams, T.L. Lemke 11 Heinrich M et al. 12 Lewin B. 8th An Introduction to Genetic Analysis. ed. W.H. Freeman Co. New York, 2005. An Introduction to Genetic Analysis. 5th ed. W.H. Freeman Co. New York, 1993. An Introduction to Medicinal Chemistry. 3rd ed. Oxford University Press, Oxford, 2005. An Introduction to Medicinal Chemistry. Oxford University Press, Oxford, 1995. Anatomy of Seed Plants. 2nd ed. John Wiley & Sons, New York, 1977. Biochemistry. 3rd ed. John Wiley, New York, 2004. Casarett & Doull´s Toxicology: The Basic Science of Poisons. 6th ed. McGraw-Hill, New York, 2001. Cecil Textbook of Medicine. 22nd ed. Saunders, New York, 2003. (19th ed., 1992, 06 exemplares na FCM) Clarke’s Isolation and Identification of Drugs in Pharmaceuticals, Body Fluids, and Post-Mortem Material. 2nd ed. Pharmaceutical Press, London, 1986. CRC Handbook of Chemistry and Physics. CRC Press, Florida, 1974. (76th , 77th e 79th ed., 01 exemplar de cada no BCCL) Essential Genes. Pearson Education Inc., USA, 2006. Foye´s Principles of Medicinal Chemistry. 5th ed. Lippincott, Williams & Wilkins, London, 2002. Foye´s Principles of Medicinal Chemistry. 6th ed. Lippincott, Williams & Wilkins, London, 2008. Fundamentals of Pharmacognosy and Phytotherapy. Elsevier/ Churchill Livingstone, Edinburgh, 2004. Genes VI. Oxford University Press, New York, 1997. Biblioteca FCM IB IQ 01 Outras 04 01 06 05 04 09 01 04 10 (5 CD) 01 04 02 01 01 01 01 01 01 01 04 01 02 01 89 13 Hoffman RS (org) 14 Goldrank LR 15 Analytical Laboratory Accreditation Criteria Committee of AOAC International Machlin LJ Janeway C, Travers P, Walport M, Sholomchik M. Roitt IM, Broistoff J, Male DK. Shriver DF, Atkins PW, Langford CH. 16 17 18 19 20 21 22 23 24 Huheey JE, Keiter EA, Keiter RL. Streitwieser H, Heathcock C, Kosower EM. Pavia DL, Lampman GM, Kriz GS, Engel RG. Pavia DL, Lampman GM, Kriz GS. Pavia DL, Kriz GS, Genes VII. Oxford University Press, New York, 2000. Genes VIII. Oxford University Press, New York, 2004. Genes IX. Oxford University Press, New York, 2007. Goldfrank's Manual of Toxicologic Emergencies. McGraw-Hill, New York, 2007. Goldfrank's Toxicologic Emergencies. 4th ed. McGraw-Hill, New York, 1990. Guidelines for Laboratories Performing Microbiological and Chemical Analyses of Food and Pharmaceuticals. AOAC International, Gaithersburg. 01 Introduction to Organic Laboratory Techniques. 3rd ed. Saunders, Philadelphia, 1999. (e 4th ed., 2007, também) Introduction to Organic Laboratory Technique - A Contemporary Approach. 2nd ed. CBS College Publishing, New York, 1982. Introduction to Spectroscopy. 2nd ed. Saunders, Philadelphia, 01 02 03 01 01 Handbook of Vitamins. 2th ed. Marcel Dekker, New York, 1991. Immunobiology. 6th ed. Garland, London, 2005. Immunology. 6th ed. CV Mosby, New York, 2001. (4th ed.; 10 exemplares na BCCL) Inorganic Chemistry. 2nd ed. Oxford University Press, Oxford, 1994. Inorganic Chemistry. 3rd ed. Oxford University Press, Oxford, 1997. Inorganic Chemistry: Principles of Structure and Reactivity. 4th ed. Harper Collins, London, 1993. Introduction to Organic Chemistry. 4th ed. MacMillan, New York, 1992 e 2002. 06 01 06 01 02 03 02 19 06 34 15 05 16 07 11 01 06 08 90 01 Engel RG. 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 1996. (02 exemplares da 3th ed. e 02 da 4th ed., todos no IQ) Mary Howe-Grant (org.) Kirk-Othmer Encyclopedia of Chemical Technology. 4th ed. John Wiley, New York, 1996 Koneman EW, Winn Jr Koneman´s Color Atlas and Textbook of Diagnostic Microbiology. 6th ed. Lippincott, Williams & Wilkins, London, WC 2006. Koneman´s Color Atlas and Textbook of Diagnostic Microbiology. 5th ed. Lippincott, Williams & Wilkins, London, 1997. Martindale: the Complete Drug Reference. 35th ed. Royal Reynolds JEF Pharmaceutical Society, London, 1996. Mathematical Models in Biology. Random House, London, Edelstein-Keshet L. 1988/2005 Medicinal Chemistry: Principles and Practice. 2nd ed. Royal King FD (ed.) Society of Chemistry, Cambridge, 2002. MERCK Index. 12th ed. Merck Co., Rahway, 1996. O´Neill MJ MERCK Index. 13th ed. Merck Co., Rahway, 2001 Lightfoot NF, Maier EA Microbiological Analysis of Food and Water: Guidelines for Quality Assurance. Elsevier, Rio de Janeiro, 2003. Organic Chemistry. 2ª ed. McGraw-Hill, New York, 1992. Carey FA. Organic Chemistry. 3rd ed. McGraw-Hill, New York, 1996. (4th ed., 2000, 07 exemplares no IQ e 12 no BCCL; 5th ed., 2003, 10 exemplares no IQ, 6th ed., 2006, 02 exemplares no IQ) Clayden J, Greeves N, Organic Chemistry. Oxford University Press, Oxford University, Warren S, Wothers P. 2001. Organic Chemistry. 5th ed. Allyn & Bacon, Boston, 1987. (6th Morrison RT, Boyd RN. ed., 1992, 04 no BCCL, 03 no IQ, 01 em Outra) Solomons G, Fryhle C. Organic Chemistry. 7th ed. John Wiley & Sons, New York, 2000. Organic Chemistry. 8th ed. John Wiley & Sons, New York, 2004. Organic Synthesis. 2nd ed. McGraw Hill, New York, 2002 . (+ 01 Smith, M. B. exemplar da 1th ed., 1994.) 10 01 01 03 01 16 03 01 03 01 01 01 03 08 04 05 08 06 20 01 91 37 Gibson M 38 Dipiro JT et al. 39 Harborne JB 40 Dacie JV, Lewis SM 41 Mandell GL, Bennett JE, Dolin R 42 Gadamasetti KG 43 Atkins PW, Paula J. 44 Foust AS, Wenzel LA, Clump CWM, Andersen LB. Cotran RS, Kumar V & Collins T (Eds.). 45 46 Bliss C. 47 Büncher CR, Tsay JY (eds.) Vogel AI. 48 Pharmaceutical Preformulation and Formulation: a Practical Guide from Candidate Drug Selection to Commercial Dosage Form. 2nd ed. Informa Health, New York, 2009. Pharmacotherapy: a Pathophysiologic Approach. 3rd ed. Appleton & Lange, Stanford, 1996. Phytochemical Methods, A Guide to Modern Techniques of Plant Analysis. 3a ed. Chapman & Hall, New York, 1998. Practical Haematology. 6th ed. Churchill Livingstone/ Elsevier, London, 1984/85. Practical Haematology. 10th ed. Churchill Livingstone/ Elsevier, London, 2006. Principles and Practice of Infectious Diseases. Volumes 1 and 2. 5th ed. Churchill Livingstone/ Elsevier, London, 2000. Principles and Practice of Infectious Diseases. Volumes 1 and 2. 6th ed. Churchill Livingstone/ Elsevier, London, 2005. Process Chemistry in the Pharmaceutical Industry. Marcel Dekker, New York, 1999. Physical-Chemistry. 7th ed. Oxford University Press, Oxford, 2002. th (6 ed., 1998, e 8th ed., 2006, 01 exemplar de cada no IQ) Principles of Unit Operations. 2nd ed. John Wiley, New York, 1980 Robbins Pathologic Basis of Disease. 7th ed. W. B. Saunders, Philadelphia, 2005. Robbins Pathologic Basis of Disease. 6th ed. W. B. Saunders, Philadelphia, 1999. Statistics in Biology: Statistical Methods for Research in the Natural Sciences. Vol. 1. McGraw-Hill, New York, 1967. Statistics in the Pharmaceutical Industry. 3rd ed. Chapman & Hall/CRC Press, Boca Raton, 2006. Textbook of Practical Organic Chemistry. 5th ed. Longman, 01 01 02 01 02 01 02 02 (1 CD) 01 02 01 01 08 01 02 03 04 02 01 92 49 50 51 52 53 Martindale WH. Wermuth CG Burtis CA, Ashwood ER, Bruns DE Gerhartz W (exec. editor) Yamamoto (senior editor) Campbell FT, Pfefferkorn R, Rounsaville JF (editors) ----- London, 1989. The Extra Pharmacopoeia. 30th ed. The Pharmaceutical Press, London, 1993. The Extra Pharmacopoeia. 31st ed. The Pharmaceutical Press, London, 1996. The Practice of Medicinal Chemistry. 2nd ed. Academic Press/ Elsevier, London, 2003. The Practice of Medicinal Chemistry. 3rd ed. Academic Press/Elsevier, London, 2008. Tietz Textbook of Clinical Chemistry and Molecular Diagnostics. 4th ed. W.B.Saunders/Elsevier, London, 2006. Ullmann´s. Encyclopedia of Industrial Chemistry. Vol. 1-28. 5th ed. Wiley-VCH, Berlin. United States Pharmacopeia. US Pharmacopeial Convention, Washington DC, 2005 e 2006 01 03 01 02 01 01 44 vol 07 BCCL: Biblioteca Central “Cesar Lattes”: FCM, IB e IQ: Bibliotecas da FCM, do IB e do IQ, respectivamente. Outras: outras bibliotecas setoriais em institutos ou faculdades do campus de Campinas, Limeira (CTL – Colégio Técnico de Limeira, FCA – Faculdade de Ciências Aplicadas, FT – Faculdade Tecnológica) ou Piracicaba (FOP – Faculdade de Odontologia de Piracicaba). Os livros em outras bibliotecas (fora as da BCCL, FCM, IB e IQ) estão disponíveis para empréstimo pelos alunos de Farmácia. E-BOOKS: Além dos livros impressos indicados acima, os alunos têm acesso a diversos bancos de dados de livros eletrônicos que podem ser acessados livremente (inclusive para download) de qualquer terminal de computador da Unicamp conectado ao Sistema de Bibliotecas da Unicamp (SBU). Este acesso é possível através do Programa de Acesso à Informação Eletrônica (PAI-e) mantido por meio de convênio com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). 93 Os bancos de dados incluem os textos completos de mais de 300 títulos na área de Farmácia e Ciências Farmacêuticas, além de livros relacionados às áreas de biologia, física, farmacologia, genética e medicina (e saúde em geral) entre outras. Os bancos de livros eletrônicos disponíveis incluem (os mais relevantes para Farmácia e Ciências Farmacêuticas): Books@Ovid: Acesso ao texto completo de 225 títulos de livros eletrônicos da coleção da editora Lippincott Williams & Wilkins através da plataforma OVID. Os eBooks cobrem as areas de: Clinical Medicine; Behavioral & Social Sciences; Health Professions; Life & Biomedical Sciences; Nursing; Patient Education; Public Health. CRCnetBase: A CRCnetBase provê acesso as coleções de livros eletrônicos da editora Taylor & Francis presentes nas coleções: AGRICULTUREnetBASE, BIOSCIENCEnetBASE, BUSINESSnetBASE, CHEMLIBnettBASE, CHEMnetBASE, ECONOMICSnetBASE, ENGnetBASE, ENVIROnetBASE, FOODnetBASE, FORENSICnetBASE, InfoSECURITYnetBASE, ITKNOWLEDGEnetBASE, MATERIALSnetBASE, MATHnetBASE, MILITARYnetBASE, NANOnetBASE, NEUROSCIENCEnetBASE, NUTRITIONnetBASE e PHARMACEUTICALnetBASE. Esta última, a PHARMACEUTICALnetBASE é uma coleção de livros eletrônicos que cobre a área de ciências farmacêuticas da Base CRCnetBase. Os títulos incluídos tratam de diversos assuntos, tais como: biotecnologia/produtos biofarmacêuticos, descobrimento e desenvolvimento da droga, ensaisos clínicos, limpeza e esterilização, tecnologia de bioprocessos, toxicologia, metodologia, formas de aplicação, e industrialização e qualidade de desenvolvimento. e-Livro: Base de dados multidisciplinar, com livros em espanhol que utiliza a plataforma de acesso Ebrary. A coleção de livros eletrônicos disponíveis é por volta de 10.000 títulos de inúmeras editoras, entre elas: Biblioteca Contemporánea Latinoamericana, Biblioteca Virtual Miguel de Cervantes, BID, Cambio Cultural, Centro de Estudios Legales y Sociales, CLACSO, Colegio Oficial de Psicólogos de Madrid, Dykinson, Ediciones Deusto - Planeta de Agostini Profesional y Formación S.L., Ediciones Díaz de Santos, Ediciones Macchi, Editorial Amnistía Internacional S. L., Editorial Ariel, Editorial de la Universidad Politécnica de Valencia, Editorial Hélice, Editorial Sudamericana Miño y Dávila, ESEADE, EUNSA, Ilustrados.com, Universidad Complutense Madrid, Universidad de Oviedo, Universidad Rey Juan Carlos. Principais áreas: Agriculture; Auxiliary Sciences of History; Bibliography, Library Science, Information Resources (General); Education; Fine Arts; General Works; Geography, Anthropology, Recreation; History (General) and History of Europe; History: America; Language and Literature; Law; Medicine; Military Science; Music and Books on Music; Naval Science; Philosophy, Psychology, Religion; Political Science; Science;Social Sciences; Technology. Ebrary: Estão disponíveis através da plataforma e-brary o acesso a livros eletrônicos de importantes editoras internacionais, entre elas: Academic Press, 94 Cambridge University Press, Elsevier, Mit Press, Springer Publishing, Taylor & Francis, Yale University Press. A coleção é por volta de 23.000 títulos com cobertura para diversas áreas do conhecimento. Principais áreas: Agriculture; Auxiliary Sciences of History; Bibliography, Library Science, Information Resources (General); Education; Fine Arts; General Works; Geography, Anthropology, Recreation; History (General) and History of Europe; History: America; Language and Literature; Law; Medicine; Military Science; Music and Books on Music; Naval Science; Philosophy, Psychology, Religion; Political Science; Science; Social Sciences; Technology. Eighteenth Century Collection Online (ECCO): É uma base de dados composta por volta de 140.000 títulos publicados no Século XVIII, digitalizados pela Thomson Gale. Essas obras, antes disponíveis apenas nas estantes da British Library, agora se encontram on-line, totalizando 33 milhões de páginas em texto completo. O conteúdo indexado abrange todas as áreas do conhecimento: História, Literatura, Religião, Filosofia, Direito, Ciências, Artes, etc. Inclue manuscritos e mapas. Principais áreas: History and Geography; Fine Arts and Social Science; Medicine, Science and Technology; Literature and Language; Religion and Philosophy; Law; General Reference. Springer Medicine: Coleção de medicina de e-books da editora Springer, com acesso ao texto completo. Contém 292 títulos publicados em 2007 e 586 publicados de 2005 a 2006. A coleção inclui proceedings, monograph, reference works entre outros. 95 A seguir, uma seleção destes títulos (em ordem alfabética por título) da área de Ciências Farmacêuticas: E-BOOKS No. Autor 1 Nusim SH (ed.) 2 3 4 5 6 Crowder TM Rodriguez-Diaz R, Wehr T, Tuck S Ogg GD 7 8 Reddy IK, Mehvar R Chen ML, Lee BR, Lee CJ, Wu CL, Lee LH(eds) ---Rescigno A 9 Shar J 10 Kwon Y 11 Chang Ho Oh (ed.) 12 Burgess DJ 13 Jiminez L (ed.) 14 15 Benita S. Banker GS, Rhodes CT Schoenwald RD (ed.) Martin YC Easter MC (ed.) 16 17 18 Título Active Pharmaceutical Ingredients: Development, Manufacturing, and Regulation. 2nd ed. Informa Healthcare 2005 A Guide to Pharmaceutical Particulate Science. InterpharmPress/ CRC, Boca Raton, 2003. Analytical Techniques for Biopharmaceutical Development. Informa Healthcare, 2005. A Practical Guide to Quality Management in Clinical Trial Research. Informa Healthcare, 2006. Chirality in Drug Design and Development. CRC Press, Boca Raton, 2004. Clinical Trials of Drugs and Biopharmaceuticals. CRC Press, Boca Raton, 2006. CRC Handbook of Chemistry and Physics. CRC, Cleveland, OH. Anual Foundations of Pharmacokinetics. Kluwer Academic/Plenum, New York, 2003. Good Pharmaceutical Manufacturing Practice: Rationale and Compliance. CRC Press, Boca Raton, 2005. Handbook of Essential Pharmacokinetics, Pharmacodynamics, and Drug Metabolism for Industrial Scientists. Kluwer Academic/Plenum, New York, 2001. Hazardous and Radioactive Waste Treatment Technologies Handbook. CRC Press, Boca Raton, 2001. Injectable Dispersed Systems: Formulation, Processing and Performance. Informa Healthcare, 2005. Microbial Contamination Control in the Pharmaceutical Industry. Marcel Dekker, New York, 2004. Microencapsulation: Methods and Industrial Applications. Marcel Dekker, New York, 1996. Modern Pharmaceutics. 4th ed. Marcel Dekker, New York, 2002. Pharmacokinetics in Drug Discovery and Development. CRC Books, Boca Raton, 2002 Quantitative Drug Design - A Critical Introduction. 2nd ed. CRC Press, Boca Raton, 2010. Rapid Microbiological Methods in the Pharmaceutical Industry. Interpharm/CRC Press, Boca Raton, 2003. 96 No. Autor 19 WHO 20 21 Jasti BR, Ghosh TK (eds.) Walter A Korfmacher 22 23 Srodin S (ed.) Andrews J (ed.) 24 Haider SI 25 26 Liu R Buera MP, WeltiChanes J, Lillford PJ, Corti HR WHO 27 Título Tests and General Requirements for Dosage Forms: Quality Specifications for Pharmaceutical Substances and Tablets. 3rd ed. WHO, Geneva, 2003. Theory and Practice of Contemporary Pharmaceutics. CRC Press, Boca Raton, 2005. Using Mass Spectrometry for Drug Metabolism Studies. 2nd ed. CRC Press, Boca Raton, 2010. Using the Pharmaceutical Literature. Informa Healthcare, 2006. Validating Pharmaceutical Systems: Good Computer Practice in Life Science Manufacturing. Taylor & Francis/Horwood Publ., Storrington, 2005 Validation Standard Operating Procedures: a Step-By-Step Guide for Achieving Compliance in the Pharmaceutical, Medical Device, and Biotech Industry. St. Lucie Press, Boca Raton, 2002. Water-Insoluble Drug Formulation. 2nd ed. CRC Press, Boca Raton, 2008. Water Properties of Food, Pharmaceutical, and Biological Materials. CRC Press, 2006. WHO Expert Committee on Biological Standardization. 52nd report. WHO, Geneva, 2004. 97 ANEXO 5 DOCENTES E PESQUISADORES QUE EFETIVAMENTE PARTICIPAM DO CURSO DE FARMÁCIA DA UNICAMP Observações: 1) PD = Professor Doutor (MS3); LD = Livre Docente (MS5); PT = Professor Titular (MS6) 2) O regime de trabalho diz respeito ao enquadramento do professor perante a instituição e sua unidade, mas não necessariamente reflete sua dedicação ao curso de Farmácia. A grande maioria dos docentes também participa de outros cursos de graduação oferecidos nas suas respectivas unidades. Apenas seis (06) têm dedicação integral ao curso; Patrícia Moriel, Priscila Gazzola e Rodrigo R. Catharino da FCM, Marcelo Lancellotti e Marcos J. Salvador do IB, e Wanda P. Almeida do IQ. I = tempo integral (40 h); P = tempo parcial (12 h ou 20 h) 3) A carga didática foi expressa em H/a semestrais onde um semestre = 15 semanas letivas I. Faculdade de Ciências Médicas (FCM) No. Nome Formação Titulação Doutor (LD) Doutor (PD) Doutor (PD) Doutor (PD) Doutor (LD) Doutor (PT) Doutor (PD) Doutor (PD) PósDoutorado Não Não Não Sim Não Não Não Sim Regime de trabalho I I I I I I I I 1 2 3 4 5 6 7 8 Albetiza Lôbo de Araújo André Almeida Schenka Angélica Zaninelli Schreiber Anibal Vercesi Aparecida Mari Iguti Athanase Billis Carlos Roberto Silveira Correa Carlos Emílio Levy Farmacêutica Médico Farmacêutica Médico Médica Médico Médico Médico 9 10 11 Carlos Eduardo Steiner Carmen Sílvia Bertuzzo Célia Regina Garlipp Médico Bióloga Farmacêutica Doutor (PD) Doutor (LD) Doutor (LD) Não Não Não I I I 12 Cláudio Lúcio Rossi Biólogo Doutor (LD) Sim I 13 Edson Antunes Biólogo Doutor (PT) Sim I 14 15 16 Eduardo Mello De Capitani Eliane Maria Ingrid Amstalden Eliana Cotta de Faria Médico Médica Médica Doutor (LD) Doutor (PD) Doutor (LD) Não Não Sim I I I 17 18 Fábio Bucaretchi Gabriel Forato Anhê Médico Farmacêutico Doutor (PD) Doutor (PD) Não Sim I I 19 Gilberto de Nucci Médico Doutor (LD) Sim P 20 Heitor Moreno Jr. Médico Doutor (PT) Sim I 21 Helena Zerlotti Wolf Grotto Médica Doutor (LD) Não I Disciplina(s) em que atua FR153 FR506 FR153 FR153 MD191 FR505 MD151 FR153, FR154 MD189 (Eletiva) FR407 FR154, FR407 FR153, FR154 MD182 (Eletiva) FR154, MD190 (Eletiva) FR153, FR506, FR020 (Eletiva) FR153, FR804 FR153 FR153, FR154 MD183 (Eletiva) FR804 FR154, FR506 FR006 (Eletiva) FR506 FR006 (Eletiva) FR027 (Eletiva) FR506 FR022 (Eletiva) FR153 MD188 (Eletiva) 98 H/a semestrais 04 09 08 04 10 02 60 36,5 05 07 40,5 32 25,5 5,5 0,5 18 15,5 54 45 05 25,5 No. Nome Formação Titulação Doutor (PT) Doutor (PT) Doutor (PD) Doutor (PD) Doutor (PD) Doutor (LD) PósDoutorado Sim Sim Sim Não Não Sim Regime de trabalho I P I I I I 22 23 24 25 26 27 Iscia Lopes Cendes José Vassallo Konradin Metze Luciana Rodrigues de Meirelles Manuel B. Bértolo Maria de Fátima Sonati Médica Médico Médico Médica Médico Bióloga 28 29 30 31 32 Maria da Graça Garcia Andrade Maria Helena Strangler Kraemer Maria Heloisa Souza Lima Blotta Maria Letícia Cintra Mary Luci de Souza Queiroz Médica Médica Bióloga Doutor (PD) Doutor (PD) Doutor (LD) Não Não Sim I I I Médica Bióloga Doutor (LD) Doutor (PT) Sim Sim I I 33 Nelci Fenalti Höehr Farmacêutica Doutor (PD) Sim I 34 Patricia Moriel Farmacêutica Doutor (PD) Não I 35 Médico Doutor (PD) Não I 36 37 Paulo Eduardo Neves Ferreira Velho Paula Christiane Soubhia Priscila Gava Mazzola Farmacêutica Farmacêutica Mestre Doutor (PD) Não Sim I I 38 39 Rafael Lanaro Rodrigo Ramos Catharino Farmacêutico Farmacêutico Mestre Doutor (PD) Não Sim I I 40 Roger Frigério Castilho Médico Doutor (PD) Sim I 41 Sisi Marcondes Paschoal Farmacêutica Doutor (PD) Sim I 42 43 44 Silvia de Barros Mazon Silvia Maria Santiago Stephen Hyslop Bióloga Médica Bioquímico Doutor (PD) Doutor (PD) Doutor (PD) Sim Sim Sim I 45 46 Sueli Moreira de Mello Vera Lúcia Gil da Silva Lopes Farmacêutica Médica Mestre Doutor (LD) Não Não I I I Disciplina(s) em que atua MD680 (Eletiva) FR153 FR505 FR505 FR153 FR153, MD188 (Eletiva) MD191 FR153 FR153 H/a semestrais FR505 FR023 (Eletiva) FR024 (Eletiva) FR025 (Eletiva) FR153, MD183 (Eletiva) FR103, FR204, FR304, FR406, FR504, FR603, FR900, FR901, FR902, FR903 FR016 (Eletiva) FR029 (Eletiva) FR153 03 90 FR804 FR602, FR701, FR807, FR900, FR901, FR902, FR903 FR029 (Eletiva) FR804 FR508, FR606, FR705, FR805, FR900, FR901, FR902, FR903 FR154, MD187 (Eletiva) FR154, FR506 FR020 (Eletiva) FR153, FR154 MD191 FR153, FR506 FR021 (Eletiva) FR027 (Eletiva) FR804 FR407 99 30 1,5 07 09 01 24 10 01 7,5 19 286 01 12 316 09 249 45 31 02 10 36 12 05 II. Instituto de Biologia (IB) No. Nome Formação Titulação 1 Bióloga 3 Alba Regina Monteiro de Souza Brito Alexandre Leite Rodrigues de Oliveira Ana Maria Aparecida Guaraldo Doutor (PT) Regime de trabalho I Biólogo Doutor (LD) Sim I BS215 3,6 Bióloga Doutor (PD) Sim I 34,5 Ângelo Pires do Prado Antônio Carlos Boschero Áureo Tatsumi Yamada Veterinário Biólogo Farmacêutico Doutor (LD) Doutor (PT) Doutor (LD) Não Sim Sim I I I 7 8 Carlos Almícar Parada Carmen Veríssima Ferreira Biólogo Farmacêutica Doutor (LD) Doutor (PD) Sim Sim I I 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 Claudia Regina Baptista Haddad Cláudio Chrysostomo Werneck Cristina Pontes Vicente Dagmar Ruth Stach-Machado Dora Maria Grassi-Kassisse Edson Delattre Edson Rosa Pimentel Elaine Minatel Elenice Ap. de Moraes Ferrari Eliana Maria Zanotti-Magalhães Eliana Regina Forni Martins Evanisi Teresa Palomari Fernanda Ramos Gadelha Bióloga Nutricionista Bióloga Bióloga Farmacêutica Biólogo Biólogo Farmacêutica Pedagoga Bióloga Bióloga Bióloga Farmacêutica Doutor (PD) Doutor (PD) Doutor (PD) Doutor (PD) Doutor (PD) Doutor (PD) Doutor (PD) Doutor (PD) Doutor (LD) Doutor (PD) Doutor (LD) Doutor (PD) Doutor (LD) Sim Sim Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim I I I I I P I I I I I I I 22 Gonçalo Amarante Guimarães Pereira Helena Coutinho Franco de Oliveira Hernandes Faustino de Carvalho Humberto Santo Neto Jorge Vega Jorge Yoshio Tamashiro Engenheiro Agrônomo Bióloga Doutor (PT) Sim I BP515, BP584 (Eletiva) BP515 BS115, BS215 BH515 (Eletiva) BS115, BS215 BS215 BB315, BB415 (Eletiva) BS615 (Eletiva) BV915 (Eletiva) BS115 BS115 BI315 BS215 BS215 BS115 BS215 BS215 BP515 BT315 BS215 BB315, BB415 (Eletiva) BS615 (Eletiva) BG515 4 5 6 Doutor (LD) Sim I BS215 4,5 Biólogo Biólogo Agrônomo Biólogo Doutor (PT) Doutor (PT) Doutor (LD) Doutor (PD) Sim Sim Sim Não I I I I 15 8,4 2,5 10 Laurecir Gomes Leonilda Maria Barbosa dos Santos Liana Maria Cardoso Verinaud Biomédica Bióloga Doutor (PD) Doutor (LD) Sim Sim I I FR026 (Eletiva) BS215 BV915 (Eletiva) BT315 BT925 (Eletiva) BS115 BI315 Fisioterapeut a Bióloga Bióloga Doutor (LD) Sim I BI315 06 Doutor (PD) Doutor (PD) Sim Sim I I BS115 BS115 14,6 5,4 Bióloga Engenheiro Agrônomo Doutor (PD) Doutor (PD) Não Sim I I BP515 BV915 (Eletiva) 4,5 2,5 2 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 Lúcia Elvira Álvares Luciana Bolsoni Lourenço Morandini Luiz Augusto Magalhães Marcelo Carnier Dornelas Disciplina(s) em que atua BS215 H/a semestrais PósDoutorado Sim 100 1,8 01 10,4 53,3 4,1 52,5 2,5 2,7 3,6 06 4,5 06 2,7 17,7 4,5 1,5 10 2,5 52,5 30 1,8 06 No. Nome Formação Titulação Doutor (PD) PósDoutorado Sim Regime de trabalho I 35 Marcelo Lancellotti Biólogo 36 Marcos José Salvador Farmacêutico Doutor (PD) Não I 37 Bióloga Doutor (LD) Sim I 38 39 40 41 Maria Cristina Cintra Gomes Marcondes Maria Júlia Marques Maria Luiza Silveira Mello Maria Silvia Viccari Gatti Marília de Moraes Castro Bióloga Bióloga Biomédica Bióloga Doutor (LD) Doutor (PT) Doutor (PD) Doutor (LD) Sim Sim Não Sim I I I I 42 43 44 45 46 47 48 Marlene Aparecida Schiavinato Marlene Tiduko Ueta Marta Helena Krieger Mary Anne Heidi Dolder Miguel Arcanjo Áreas Paulo Maria Ferreira Araújo Paulo Mazzafera Doutor (PD) Doutor (PD) Doutor (LD) Doutor (LD) Doutor (PD) Doutor (LD) Doutor (PT) Sim Não Sim Sim Não Sim Sim I I I I I I I 49 Regina Maura Bueno Franco Bióloga Bióloga Bióloga Bióloga Biólogo Biólogo Engenheiro Agrônomo Bióloga Doutor (PD) Não I 50 51 52 53 Sarah Arana Selma Giorgio Silmara Marques Allegretti Tomomasa Yano Bióloga Bióloga Bióloga Agrônomo Doutor (PD) Doutor (LD) Doutor (PD) Doutor (PT) Não Não Sim Sim I I I I 54 55 56 Urara Kawazoe Valéria Helena A. C. Quitete Wirla Maria da Silva Cunha Tamashiro Biomédico Bióloga Bióloga Doutor (LD) Doutor (LD) Doutor (LD) Sim Não Sim I I I Disciplina(s) em que atua BB415 (Eletiva) FR007 (Eletiva) FR009 (Eletiva) FR605, FR725, FR807, FR901, FR902, FR903 BT315, BV915 (Eletiva) FR002 (Eletiva) FR415, FR901, FR902, FR903 BS215 H/a semestrais BS215 BS115 BM315 BT915 (Eletiva) BT935 (Eletiva) BV915 (Eletiva) BP515 BS215 BS115 BS215 BI315 BV915 (Eletiva) FR028 (Eletiva) BP515, BP915 (Eletiva) BS115, BS215 BP515 BP515 BM415 BM915 (Eletiva) BM925 (Eletiva) BP515 BS215 BI315 3,1 11,3 45 30 101 162 274 06 2,5 3,8 06 3,6 4,5 06 32,5 32,1 15,8 4,0 09 66,5 1,7 3,6 06 III. Instituto de Química (IQ) Regime de trabalho I I I I I I I Disciplina(s) em que atua QA282 QG109 QG362 QO721 QO424 (Eletiva) QO321 QO421 H/a semestrais Doutor (PD) Doutor (PD) Doutor (PD) Doutor (PT) Doutor (PD) Doutor (PD) Doutor (PT) PósDoutorado Sim Não Sim Sim Sim Sim Sim Químico Farmacêutico Doutor (PD) Doutor (PT) Sim Não I I QI445 (Eletiva) QO623 15 30 Químico Químico Químico Químico Químico Doutor (LD) Doutor (LD) Doutor (PT) Doutor (LD) Doutor (PT) Sim Sim Sim Sim Sim I I I I P 36 06 15 30 30 Paulo Mitsuo Imamura Pedro Faria dos Santos Filho Pedro Paulo Corbi Susanne Rath Wanda Pereira Almeida Químico Químico Químico Química Farmacêutica Doutor (LD) Doutor (LD) Doutor (PD) Doutor (LD) Doutor (PD) Sim Não Sim Sim Sim I I I I I 20 Wilson de Figueiredo Jardim Químico Doutor (PT) Sim I QA282, QG109 QG109 QO423 (Eletiva) QF331 FR012 (Eletiva) FR508 QO623 QG108 QG109, QI246 QG362 FR018 (Eletiva) FR153, FR154, FR507, FR901, FR902, FR903, QG863 (Eletiva) QG109 No. Nome Formação Titulação 1 Ana Lucia Tasca Ruiz Goes Farmacêutica 2 Carmen Lucia Queiroga Química 3 Glyn Mara Figueira 4 João Ernesto de Carvalho Engenheira Agrônoma Biomédico 5 Marili Villa Nova Rodrigues Farmacêutica 6 Marta Cristina Teixeira Duarte Bióloga 7 Mary Ann Foglio Química 8 Pedro Melillo Magalhães 9 Rodney Alexandre Rodrigues Engenheiro Agrônomo Farmacêutico 10 Vera Lucia Garcia Rehder Química Doutor (Pesq. C) Doutor (Pesq. C) Doutor (Pesq. C) Doutor (Pesq. A) Doutor (Pesq C) Doutor (Pesq B) Doutor (Pesq B) Doutor (Pesq B) Doutor (Pesq C) Doutor (Pesq B) No. Nome Formação Titulação 1 2 3 4 5 6 7 Química Químico Oceanógrafa Farmacêutico Químico Químico Farmacêutico 10 11 12 13 14 Adriana Vitorino Rossi Alviclér Magalhães Anne Hélène Fostier Carlos Roque Duarte Correia Cláudio Francisco Tormena Fábio César Gozzo Fernando Antonio Santos Coelho Fernando Aparecido Sígoli Francisco de Assis Machado Reis Ivo Milton Raimundo Júnior José de Alencar Simoni Marcos Nogueira Eberlin Nelson Henrique Morgon Roberto Rittner Neto 15 16 17 18 19 8 9 30 06 7,5 30 15 30 30 30 30 36 7,5 199 06 IV. Centro Pluridisciplinar de Pesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas (CPQBA) PósDoutorado Sim Regime de trabalho I H/a semestrais 10 I Disciplina(s) em que atua FR001 (Eletiva) FR013 (Eletiva) FR004 (Eletiva) Sim Sim I FR003 (Eletiva) 30 Não I 10 Não I FR001 (Eletiva) FR013 (Eletiva) FR005 (Eletiva) Não I FR010 (Eletiva) 15 Sim I FR001 (Eletiva) 10 Sim I FR014 (Eletiva) 15 Não I FR602 10 Não I FR010 (Eletiva) 15 102 30 30 OBS: Por ser um Centro de Pesquisa e não uma Unidade de Ensino, a carreira funcional do CPQBA é diferente da FCM, IB e IQ (onde há MS3, MS5 e MS6). Os níveis são: Pesquisador C (doutor ingressante), B e A (mais alto). V. DISCIPLINAS OFERECIDAS PELO INSTITUO DE MATEMÁTICA, ESTATÍSTICA E CIÊNCIAS DE COMPUTAÇÃO (IMECC) E PELO INSTITUTO DE FÍSICA “GLEB WATAGHIN” (IFGW) No. Nome Formação Titulação 1 Edmilson José Tonelli Manganote Físico 2 Antonino Carlos Moretti 3 Laércio Luís Vendite Ciência Computacional Matemático Doutor (Pesquisador colaborador) Doutor (PD) Doutor (LD) PósDoutorado Não Regime de trabalho P Não I Não I Disciplina(s) em que atua F107 (IFGW) ME480 (IMECC) MS380 (IMECC) 30 1º. Semestre (30 créditos) BS115 FR101 QG108 QG109 QG362 MS380 F107 Nome Estrutura e Função de Células e Tecidos Introdução à profissão farmacêutica Química Geral Teórica Química Geral Experimental Química com Segurança Matemática Aplicada para Biologia Física (Biologia) Número Número de de horas/ horas/ semestre semana 10 150 2 30 4 60 4 60 2 30 4 60 4 60 Total 450 2º. Semestre (30 créditos) Código BS215 FR201 QI246 QO321 ME 480 Nome Estrutura e Função de Órgãos e Sistemas Política Nacional de Medicamentos Química Inorgânica Química Orgânica I Estatística para Biologistas 30 37,5 ANEXO 6. MATRIZ CURRICULAR ANTIGA (2008) Código H/a semestrais Número Número de de horas/ horas/ semestre semana 16 240 2 30 4 60 4 60 4 60 Total 450 103 3º. Semestre (34 créditos) Código BB315 BS315 BT315 FR301 QF337 QO421 QO623 Nome Bioquímica Microbiologia, Imunologia e Parasitologia I Farmacobotânica Introdução aos conceitos básicos de ética Físico-Química (Farmácia) Química Orgânica II Química Orgânica Experimental Número Número de de horas/ horas/ semestre semana 6 90 6 90 4 60 2 30 4 60 4 60 8 120 Total 510 4º. Semestre (34 créditos) Código BS415 FR401 FR415 QA282 QO721 QO752 Nome Microbiologia, Imunologia e Parasitologia II Deontologia Farmacognosia Química Clássica Química Orgânica III Bioquímica Molecular Número Número de de horas/ horas/ semestre semana 10 150 2 30 6 90 8 120 4 60 4 60 Total 510 5º. Semestre (28 créditos) Código BG515 FR501 FR150 Nome Genética Básica e Molecular Organização Farmacêutica Estudo Integrado da Fisiopatologia I Eletivas Número Número de de horas/ horas/ semestre semana 4 60 2 30 14 210 8 120 Total 420 6º. Semestre (28 créditos) Código FR151 FR601 Nome Estudo Integrado da Fisiopatologia II Assistência e Atenção Farmacêutica Número de horas/ semana 12 2 Número de horas/ semestre 180 30 104 FR602 Farmacotécnica Eletivas 8 8 Total 120 120 420 7º. Semestre (28 créditos) Código FR152 MD191 FR701 FR702 FR725 Nome Estudo Integrado da Fisiopatologia III Saúde Pública nas Ciências Farmacêuticas Farmacotécnica Industrial e Cosmetologia Análise Bromatológica e Controle de Qualidade de Alimentos Biotecnologia Eletivas Número de horas/ semana 8 4 Número de horas/ semestre 4 4 60 60 4 4 Total 60 60 420 120 60 8º. Semestre (28 créditos) Código MD151 FR801 FR802 FR803 Nome Epidemiologia para Ciências Farmacêuticas Toxicologia e Interação Medicamentosa Controle de Qualidade Físico e Químico de Medicamentos e Cosméticos Controle de Qualidade Biológico de Medicamentos e de Cosméticos Eletivas Número de horas/ semana 8 Número de horas/ semestre 8 6 120 90 4 60 8 Total 120 420 120 9º. Semestre (28 créditos) Código FR900 FR901 Nome Estágio Supervisionado em Farmácia Estágio Supervisionado Profissionalizante I Eletivas Número Número de de horas/ horas/ semestre semana 12 180 12 180 4 60 Total 420 105 10º. Semestre (27 créditos) Código FR902 FR903 Nome Estágio Supervisionado Profissionalizante II Trabalho de Conclusão de Curso Número Número de de horas/ horas/ semestre semana 23 345 4 60 Total 405 EMENTAS DAS DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS (Catálogo 2008) Legendas dos códigos: OF Período de oferecimento da disciplina, de acordo com a convenção S-1, 1º. período letivo; S-2, 2º. período letivo e S-5, qualquer dos períodos letivos. S-6, a critério da unidade T Horas–aula semanias de teoria P Horas–aula semanais de atividades práticas L Horas–aula semanais de atividades em laboratório O Atividades semanais orientadas D Atividades semanais à distância E Atividades semanais de estudos HS Horas–aula semanais totais SL Horas–aula em sala de aula C total de créditos da disciplina, relativos a um período letivo de quinze semanas. EX – Exame: é o item que indica se a disciplina exige ou não a realização de um exame final. BB315 Bioquímica OF:S-1 T:02 P:02 L:02 O:00 D:00 E:00 HS:06 SL:06 C:06 EX:S Pré-Req.: QO321 Ementa: Estrutura e função de proteínas. Cinética e regulação enzimática. Metabolismo de carboidratos, lipídios e proteínas. Regulação hormonal. Integração do metabolismo. BG515 Genética Básica e Molecular OF:S-1 T:02 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S Ementa: O gene como unidade de herança. Interações gênicas. Natureza molecular do gene. Mecanismo de regulação da expressão gênica. Engenharia genética e suas aplicações. BS115 Estrutura e Função de Células e Tecidos OF:S-1 T:06 P:04 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:10 SL:10 C:10 EX:S 106 Ementa: Aspectos estruturais e funcionais de moléculas, células e tecidos fundamentais. Métodos de estudo. Organização de prócariotos e de eucariotos. Organelas celulares. Interações celulares e transporte. Principais tecidos humanos. Biologia do desenvolvimento. BS215 Estrutura e Função de Órgãos e Sistemas OF:S-2 T:08 P:08 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:16 SL:16 C:16 EX:S Pré-Req.: *BS115 Ementa: Estudo integrado da estrutura e função de órgãos e sistemas em humanos. BS315 Microbiologia, Imunologia e Parasitologia I OF:S-1 T:02 P:02 L:02 O:00 D:00 E:00 HS:06 SL:06 C:06 EX:S Pré-Req.: *BS115 Ementa: Classificação, crescimento e morte dos microorganismos. Genética bacteriana. Microbiota. Mecanismos de patogenicidade. Epidemiologia das infecções microbianas. Helmintos: ciclo de vida, diagnóstico, patogenia, epidemiologia, tratamento e profilaxia. Funcionalidade do sistema imunológico nas relações com parasitos, com ênfase em: resposta imune inata, função dos anticorpos, reconhecimento antigênico, ativação linfocitária e mecanismos de tolerância. BS415 Microbiologia, Imunologia e Parasitologia II OF:S-2 T:04 P:06 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:10 SL:10 C:10 EX:S Pré-Req.: *BS315 Ementa: Principais infecções bacterianas, fúngicas e virais em humanos. Protozoários de interesse humano: ciclo de vida, diagnóstico, patogenia, epidemiologia, tratamento e profilaxia. Principais vetores de doenças transmitidas ao homem. Mecanismos imunológicos associados com patologias causadas por microorganismos e parasitos, decorrentes da infecção ou como conseqüência dela (alergias, imunodeficiências, doenças autoimunes, aloimunizaçào). Vacinas e vacinações. BT315 Farmacobotânica OF:S-1 T:02 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S Ementa: Morfologia externa de plantas vasulares. Fundamentos de taxonomia e sistemática vegetal. Estudos biossistemáticos para identificação de táxons. Principais grupos taxonômicos, com enfoque em plantas medicinais. Importância de estudos botânicos para a pesquisa de produtos naturais. F 107 Física (Biologia) OF:S-1 T:04 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S Ementa: Forças e máquinas simples, locomoção, dinâmica, fluidos, sólidos e materiais biológicos. Ondas e fenômenos de interface, polarização, lentes e instrumentos óticos. Corrente elétrica, eletromagnetismo. Átomo de Bohr, núcleo e radio-atividade. 107 FR101 Introdução à profissão farmacêutica OF:S-1 T:02 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:02 SL:02 C:02 EX:S Ementa: Integração Farmacêutica I. Resumo histórico da farmácia no Brasil. As diretrizes curriculares dos cursos de Graduação em Farmácia e o perfil profissional do farmacêutico. Campos de atuação do farmacêutico. Novas perspectivas profissionais. FR150 Estudo Integrado da Fisiopatologia I OF:S-1 T:06 P:08 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:14 SL:14 C:14 EX:S Pré-Req.: *BS215 Ementa: Introdução à patologia: inflamação, distúrbios circulatórios, morte celular, auto-imunidade e imunodeficiências, neoplasias. Padrões de herança de doenças genéticas, erros inatos do metabolismo, anomalias cromossômicas, testes diagnósticos, fármacos recombinantes, câncer e terapia gênica. Farmacologia geral, do processo inflamatório e dos sistemas nervoso autônomo e cardiovascular. Química farmacêutica: fármacos e medicamentos, bases moleculares da ação dos fármacos e metabolismo, descoberta e planejamento racional, esteroquímica e análise conformacional, noções de QSAR e modelagem molecular. FR151 Estudo Integrado da Fisiopatologia II OF:S-2 T:06 P:06 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:12 SL:12 C:12 EX:S Pré-Req.: FR150 Ementa: Fisiopatologia, diagnóstico laboratorial, farmacologia, química farmacêutica e planejamento de fármacos aplicados à quimioterapia antimicrobiana, à pele e ao tecido subcutâneo, ao sangue e tecidos hematopoiéticos, assim como aos sistemas ósteo-articular, cardiovascular, respiratório, digestório e urinário. FR152 Estudo Integrado da Fisiopatologia III OF:S-1 T:04 P:04 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:08 SL:08 C:08 EX:S Pré-Req.: FR150 Ementa: Fisiopatologia, diagnóstico laboratorial, farmacologia, farmacogenética, química farmacêutica e planejamento de fármacos aplicados ao sistema endócrino, ao reprodutor, às afecções do sistema nervoso central e aos distúrbios psiquiátricos, à oncologia, às doenças sexualmente transmissíveis e às doenças virais. FR201 Política Nacional de Medicamentos OF:S-2 T:02 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:02 SL:02 C:02 EX:S Ementa: Integração Farmacêutica II. Diretrizes, justificativas, prioridades e estratégias. Programa de medicamentos essenciais. Relação nacional de medicamentos (RENAME). A política de genéricos. A produção de medicamentos no Brasil. 108 FR301 Introdução aos Conceitos Básicos de Ética OF:S-1 T:02 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:02 SL:02 C:02 EX:S Ementa: Integração Farmacêutica III. Conceitos e suas articulações na sociedade a partir da análise de situações que coloquem em foco os direitos humanos, a sociedade brasileira e o contexto internacional. Bioética. Pesquisa envolvendo seres humanos. Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEPE) e Comitês de Ética em Pesquisa. FR401 Deontologia OF:S-2 T:02 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:02 SL:02 C:02 EX:S Ementa:. Integração Farmacêutica IV. O Código de Ética da profissão farmacêutica. Legislação farmacêutica. Leis que regulamentam o exercício profissional do farmacêutico. Conselho Federal e Conselhos Regionais de Farmácia. As responsabilidades do profissional farmacêutico . Exemplos de má prática. Simulação de julgamento pelo CRF. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e Centros de Vigilância Sanitária Estaduais e Municipais. FR415 Farmacognosia OF:S-2 T:02 P:04 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:06 SL:06 C:06 EX:S Pré-Req.: *BB315 *BT315 *QO623 Ementa: Noções sobre tipos celulares e tecidos vegetais. Extração, identificação e doseamento dos principais grupos funcionais de pricípios ativos naturais (óleos essenciais e fixos, resinas, alcalóides, heterosídeos, taninos, saponinas, flavonóides). Conceituação e identificação de fitoterápicos. Estudo prospectivo de princípios ativos de origem vegetal e sua utilização como matéria prima de medicamentos e cosméticos. FR501 Organização Farmacêutica OF:S-1 T:02 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:02 SL:02 C:02 EX:S Ementa: Integração Farmacêutica V. Organização de farmácias públicas, hospitalares e de manipulação. Organização da farmácia na atenção primária à saúde. Aspectos administrativos nas áreas operacional, financeira, mercadológica e de recursos humanos de indústrias de medicamentos, de alimentos e de cosméticos, assim como de laboratórios de análises clínicas. FR601 Assistência e Atenção Farmacêutica OF:S-2 T:02 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:02 SL:02 C:02 EX:S Ementa: Integração Farmacêutica VI. Objetivos, organização e estratégias para a promoção do uso racional de medicamentos. Seleção, programação, aquisição, armazenamento, distribuição, dispensação e orientação quanto ao uso de medicamentos. Propaganda de medicamentos e sua influência sobre a atuação dos profissionais de saúde. FR602 Farmacotécnica OF:S-2 T:04 P:04 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:08 SL:08 C:08 EX:S Pré-Req.: QF337 QO623 109 Ementa: Estudo das fórmulas e dos componentes dos medicamentos, enfocando as relações entre composição e biodisponibilidade, acondicionamento, embalagem, conservação, estabilização, incompatibilidades, vias de administração e dispensação. Fórmulas farmacêuticas obtidas por dispersão molecular, destilação, maceração, difusão, digestão, infusão, decocção e percolação. Estudos das formas farmacêuticas relacionadas à peparação de fórmulas magistrais. FR701 Farmacotécnica Industrial e Cosmetologia OF:S-1 T:02 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S Pré-Req.: FR602 QA282 Ementa: Histórico; bibliografia; farmácia magistral. Definições fundamentais: operações farmacêuticas; veículos; corantes e flavoxizantes, conservantes e antioxidantes. Acondicionamento. Formas farmacêuticas sólidas, semi-sólidas e líquidas. Formas farmacêuticas da ação prolongada. Incompatibilidade medicamentosa e estabilidade. Formas cosméticas higiênicas, preventivas e estéticas. FR702 Análise Bromatológica e Controle de Qualidade de Alimentos OF:S-1 T:02 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S Pré-Req.: BB315 QA282 *BS315 Ementa: Constituintes, composição centensimal e valor nutritivo dos alimentos. Tecnologia dos alimentos ricos em carboidratos, substâncias pécticas, alimentos gordurosos, alimentos protéicos. Minerais em alimentos de origem animal e vegetal. Alteração dos alimentos. Legislação bromatológica. FR725 Biotecnologia OF:S-1 T:02 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S Pré-Req.: *BG515 *BS415 Ementa: Princípios e aplicações da biotecnologia. Ferramentas para obtenção de DNA recombinante e construção de vetores. Fermentação: enzimas e microrganismos na obtenção de produtos biotecnológicos. Biorreatores: imobilização, otimização e escalas. Biossensores. Legistlação de Biossegurança. Noções de empreendedorismo e de propriedade intetectual. FR801 Toxicologia e Interação Medicamentosa OF:S-2 T:05 P:03 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:08 SL:08 C:08 EX:S Pré-Req.: QO321 *FR150 *QA282 *QF337 Ementa: História da toxicologia, epidemiologia das intoxicações, conceitos gerais em toxicologia, toxicocinética, toxicodinâmica, avaliação de toxicidade, avaliação de risco, toxicologia de medicamentos, interações medicamentosas, toxicologia de alimentos, toxicologia ocupacional, toxicologia ambiental, toxicologia social, toxinologia (animais peçonhentos) e análises toxicológicas. FR802 Controle de Qualidade Físico e Químico de Medicamentos e Cosméticos 110 OF:S-2 T:04 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:06 SL:06 C:06 EX:S Pré-Req.: QA282 QF337 QO321 *FR415/ AA200 Ementa: Amostragem, padrões e substâncias químicas de referência. Controle da matéria-prima. Análise quantitativa, volumetria, cromatografia gasosa e líquida. Controle físico, teste farmacológico. Validação de plantas medicinais. Controle de produção: dureza, friabilidade, dissolução, desintração entre outras. Boas práticas da fabricação. ISO2002. FR803 Controle de Qualidade Biológico de Medicamentos e de Cosméticos OF:S-2 T:02 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S Pré-Req.: BS415 *QO752 Ementa: Avaliação de matérias primas e medicamentos. Contagem de microorganismos aeróbios totais e específicos. Testes de esterilidade: fertilidade, efeito bacteriostático e fungistático. Método de inoculação direta do produto, técnica de membrana filtrante. Doseamento de antibióticos: método do cilindroplaca e turbidimétrico. Efetividade de preservantes antimicrobianos. FR900 Estágio Supervisionado em Farmácia OF:S-1 T:00 P:12 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:12 SL:00 C:12 EX:S Pré-Req.: AA200 AA470 Ementa: Estágio supervisionado por docente do Curso de Farmácia em atividade profissional nas modalidades: farmácia pública e/ou hospitalar, assistência farmacêutica, controle de qualidade de medicamentos, administração e economia, legislação, deontologia, dispensação e atendimento ao público. Seleção, aquisição, distribuição e uso de medicamentos em farmácias públicas. FR901 Estágio Supervisionado Profissionalizante I OF:S-1 T:00 P:12 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:12 SL:00 C:12 EX:S Pré-Req.: AA200 AA470 Ementa: Estágio Supervisionado por docente do Curso de Farmácia desenvolvido em estabelecimentos públicos ou privados, legalmente constituídos em atividades regulamentadas para o profissional farmacêutico. FR902 Estágio Supervisionado Profissionalizante II OF:S-2 T:00 P:23 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:23 SL:00 C:23 EX:S Pré-Req.: AA200 AA470 Ementa: Estágio Supervisionado por docente do Curso de Farmácia desenvolvido em estabelecimentos públicos ou privados legalmente constituídos em atividades complementares ou em continuidade às do Estágio Supervisionado Profissionalizante I. FR903 Trabalho de Conclusão de Curso OF:S-2 T:04 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S Pré-Req.: AA200 Ementa: Acompanhamento, discussão e avaliação, em conjunto com respectivos orientadores, da concepção, planejamento, execução, análise e redação de monografia que será apresentada como trabalho de conclusão de curso. 111 MD151 Epidemiologia para Ciências Farmacêuticas OF:S-2 T:06 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:08 SL:08 C:08 EX:S Pré-Req.: ME480 Ementa: Epidemiologia: definições, histórico, usos. População e saúde. Medidas de freqüência de doenças. Indicadores de saúde. Vigilância epidemiológica e sanitária. O laboratório de saúde pública e seu papel na vigilância sanitária e epidemiológica. Investigação epidemiológica. Validação e validade de estudos epidemiológicos. Medidas de risco e causalidade. Estudos epidemiológicos experimentais e observacionais. Farmaco-epidemiologia. Estudos sobre a utilização de medicamentos: conceito, métodos e aplicações. Farmacovigilância: conceito, métodos, aplicações. Farmacovigilância no Brasil e no mundo. MD191 Saúde Pública nas Ciências Farmacêuticas OF:S-1 T:02 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S Ementa: Introdução ao estudo do sistema de saúde brasileiro. Programas e políticas de saúde pública e seus condicionantes sócio-políticos, históricos e econômicos. Visão crítica dos papéis desempenhados por instituições e profissionais da área no planejamento de saúde no Brasil. Assistência farmacêutica no âmbito do SUS. Noções de Farmacoeconomia. ME480 Estatística para Biologistas OF:S-5 T:04 P:00 L:00 O:00 D:00 E:04 HS:08 SL:04 C:04 EX:S Pré-Req.: MS380/ MS220/ AU222 Ementa: Conceitos básicos de probabilidade e estatística descritiva. variáveis aleatórias. Principais distribuições discretas e contínuas: Binomial, Poisson, Normal, t, F, chi 2. Amostragem. Estimação, teste de hipótese e intervalos de confiança para médias, proporções e variâncias. Regressão e correlação. Análise de variância. MS380 Matemática Aplicada para Biologia OF:S-5 T:03 P:01 L:00 O:00 D:00 E:04 HS:08 SL:04 C:04 EX:S Ementa: Elementos de matemática discreta: recursão, probabilidade e combinatória. Sistemas lineares. Conceitos básicos do cálculo elementar: estudo gráfico e computacional. Aplicações à biologia. QA282 Química Clássica OF:S-5 T:04 P:00 L:04 O:00 D:00 E:06 HS:14 SL:08 C:08 EX:S Pré-Req.: QG109 Ementa: Técnicas de Análise qualitativa envolvendo a separação e reconhecimento de cátions e ânions. Análise quantitativa. Volumetria. Gravimetria. Equilíbrios iônicos, ácido-base, de íons complexos e de óxido-redução. Solubilidade e produto de solubilidade. Tratamento de dados. QF337 Físico-Química (Farmácia) OF:S-1 T:04 P:00 L:00 O:00 D:00 E:04 HS:08 SL:04 C:04 EX:S Pré-Req.: MS380 QG101/ QG108 Ementa: Gases, termodinâmica, equilíbrios químicos, cinética química e soluções. 112 QG108 Química Geral Teórica OF:S-1 T:04 P:00 L:00 O:00 D:00 E:04 HS:08 SL:04 C:04 EX:S Ementa: O objetivo desta disciplina é desenvolver conceitos de estrutura molecular e de ligação química. Tópicos incluídos são: modelos de orbital atômico; tabela periódica; compostos iônicos e covalentes; teoria de ligação de valência; hibridização e ressonância; teoria de orbitais moleculares; diagramas de orbitais para moléculas diatômicas. QG109 Química Geral Experimental OF:S-5 T:01 P:00 L:03 O:00 D:00 E:02 HS:06 SL:04 C:04 EX:S Ementa: Experiências que ilustram conceitos básicos em química. QG362 Química com Segurança OF:S-1 T:02 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:02 SL:02 C:02 EX:S Ementa: Segurança em Laboratório Químico, Identificação e Usos de Equipamentos de Segurança, Manuseio de Substâncias com Segurança, Estocagem e Descarte de Resíduos de Laboratórios, Treinamento para Atendimento em Situações de Emergência, Contaminação Química, Técnicas de Primeiros Socorros, Legislação sobre Segurança no Trabalho. QI246 Química Inorgânica OF:S-2 T:04 P:00 L:00 O:00 D:00 E:04 HS:08 SL:04 C:04 EX:S Pré-Req.: QG108 QG109 Ementa: Acidez e basicidade de Lewis: conceitos de dureza e moleza; química de coordenação e de organometálicos de metais de transição. QO321 Química Orgânica I OF:S-5 T:04 P:00 L:00 O:00 D:00 E:04 HS:08 SL:04 C:04 EX:S Pré-Req.: QG101 QG102/ QG108 QG109 Ementa: Introdução da disciplina: alguns aspectos históricos e de teoria estrutural. Estrutura Eletrônica e Ligação Química. Estruturas Orgânicas. Reações Orgânicas. Alcanos. Reações de alcanos. Estereoquímica. Haletos de alquila e organometálicos. Estrutura e propriedades físicas de haletos de alquila. Uso de hidrocarbonetos halogenados, nomenclatura e estrutura de substâncias organometálicas, propriedades físicas e preparação de organometálicos, reações de organometálicos. Substituição nucleofílica e eliminações. Álcoois e éteres. Alcenos (alquenos). Alcinos (alquinos) e nitrilas. QO421 Química Orgânica II OF:S-5 T:04 P:00 L:00 O:00 D:00 E:04 HS:08 SL:04 C:04 EX:S Pré-Req.: QO321/ QO325 Ementa: Aldeídos e cetonas. Ácidos carboxílicos. Derivados dos ácidos carboxílicos. Conjugação, sistemas alílicos, dienos e polienos, compostos carbonílicos insaturados, reações do tipo Diels-Alder. Benzeno e o anel aromático. Substituição eletrofílica aromática. Haletos de arila e substituição nucleofílica aromática. Fenóis. Aminas. Outras funções nitrogenadas. 113 QO623 Química Orgânica Experimental OF:S-1 T:04 P:04 L:00 O:00 D:00 E:06 HS:14 SL:08 C:08 EX:S Pré-Req.: QO321 Ementa: Experimentos englobando extração ácido-base, isolamento de produtos naturais, preparação de compostos orgânicos e fármacos, conhecimentos básicos de isolamento, purificação e caracterização de produtos de síntese por meios espectroscópicos tais como infra-vermelho, ultravioleta, ressônancia magnética nuclear e espectrometria de massas. Métodos cromatográficos. Princípios de análise orgânica. Projetos de síntese orgânica e de produtos naturais. QO721 Química Orgânica III OF:S-2 T:04 P:00 L:00 O:00 D:00 E:04 HS:08 SL:04 C:04 EX:S Pré-Req.: QO421 Ementa: Orbitais moleculares de fronteira. Introdução e revisão de aromaticidade. Diferenças entre heteroaromáticos e heterociclos. Principais reações envolvendo heteroaromáticos de 5 e 6 membros contendo um ou dois heteroátomos (N,O,S). Síntese de heteroaromáticos de 5 e 6 membros contendo um ou dois heteroátomos. Síntese de heteroaromáticos fundidos. Exemplos de sínteses de fármacos contendo anéis heterocíclicos. QO752 Bioquímica Molecular OF:S-2 T:04 P:00 L:00 O:00 D:00 E:04 HS:08 SL:04 C:04 EX:S Ementa: Introdução e conceitos básicos. A interação receptor-ligante. Tipos de receptores. Transdução de sinal. Bases moleculares do metabolismo envolvendo processos fisiológicos, tais como metabolismo oxidativo, processo inflamatório, transmissão sináptica etc. O conceito de análogos do estado de transição e aplicações no desenvolvimento de fármacos e medicamentos. Biologia Química de alcalóides, carboidratos e outros compostos naturais. Química combinatória e suas aplicações. Espectrometria em Biologia Química. 114 ANEXO 7 (Parte A) EMENTAS, CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS E BIBLIOGRAFIAS DAS DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS DO CURSO DE FARMÁCIA DA UNICAMP I. DISCIPLINAS OFERECIDAS PELA FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS MD151: EPIDEMIOLOGIA APLICADA ÀS CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS Ementa: Epidemiologia: definições, histórico, usos. População e saúde. Medidas de freqüência de doenças. Indicadores de saúde. Vigilância epidemiológica. Vigilância Sanitária. O laboratório de saúde pública e seu papel na vigilância sanitária e epidemiológica. Investigação epidemiológica. Validade em estudos epidemiológicos. Medidas de risco. Causalidade em Epidemiologia. Estudos epidemiológicos experimentais e observacionais. Farmacoepidemiologia. Estudos de utilização de medicamentos: conceito, métodos, aplicações. Farmacovigilância: conceito, métodos, aplicações. Farmacovigilância no Brasil e no mundo. Objetivos: A disciplina tem como meta apresentar e discutir vigilância farmacológica; possibilitar aos alunos a análise e a compreensão de pesquisas sobre a distribuição da doença na coletividade, incluindo as reações adversas a medicamentos; dos determinantes da saúde, de exposições e de doenças, tanto sob a perspectiva coletiva quanto a individual. Procedimentos: A disciplina é oferecida a alunos do oitavo semestre do curso de farmácia. Nas aulas teóricas são apresentados os modelos de estudos epidemiológicos e nas aulas práticas, os alunos acompanharão ações de vigilância farmacológica. Conteúdo programático: Aula 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 Assunto Medidas de frequencia Medidas de associação Medidas de associação Indicadores epidemiológicos Estudos transversais Validação Estudos caso controle Caso controle - coorte Aleatorizado Meta analise bem Estudo de caso Estudo de caso Uso racional de medicamentos 115 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 Farmacovigilancia i Revisão Prova Farmacovigilancia ii Indicadores Laboratório Laboratório Laboratório Laboratório Laboratório Laboratório Laboratório Laboratório Laboratório Laboratório Prova Avaliação: Os critérios de freqüência exigem o comparecimento a pelo menos 75% da carga horária programada. Os alunos são avaliados por meio de duas provas parciais. As provas têm igual peso e o aluno que obtiver média 7 estará dispensado do EXAME FINAL. O exame final e as duas provas terão o mesmo peso e para a aprovação o aluno deverá obter a média 5 com a soma das notas das duas provas com a do exame final. Bibliografia: Laporte JR, Tognoni G. Principios de Epidemiologia del Medicamento. 2ª ed. Salvat. URL: http://www.icf.uab.es/pem/llibre.htm Medronho RA, Bloch KV, Luiz RR, Werneck GL (Org.). Epidemiologia. 2ª. ed. Atheneu, Rio de Janeiro: 2009. MD191: SAÚDE PÚBLICA NAS CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS Ementa: Introdução ao estudo do sistema de saúde brasileiro. Programas e políticas de saúde pública e seus condicionantes sócio-políticos, históricos e econômicos. Visão crítica dos papéis desempenhados por instituições e profissionais da área, seja pela produção do planejamento de saúde no Brasil. Assistência farmacêutica no âmbito do SUS. Noções de Farmacoeconomia. Objetivos: Permitir ao aluno apreender os conceitos e práticas da área de Saúde Pública necessários à formação do profissional de Farmácia, envolvendo: - Conceito de saúde. Modelos explicativos do processo saúde-doença. Níveis de prevenção. - Atenção à saúde. Modelos assistenciais. Princípios, estrutura e gestão do 116 Sistema Único de Saúde. - Atenção Básica e Estratégia Saúde da Família. Atuação do farmacêutico na ESF. - Política de Medicamentos no Brasil. - Assistência Farmacêutica. - Atenção Farmacêutica na rede de serviços. Desenvolvimento das atividades: O desenvolvimento da disciplina realiza-se através de aulas, seminários em pequenos grupos e visitas orientadas a serviços de saúde. Os alunos comporão 3 grupos para o desenvolvimento dos seminários e 4 grupos para as atividades em serviços de saúde. As visitas incluem serviços básicos e especializados, ambulatoriais ou hospitalares, da rede pública de saúde de Campinas, envolvendo conhecimento geral do serviço e especialmente das atividades da farmácia. Conteúdo programático: Aulas 1. Conferência de abertura: Os desafios da profissão farmacêutica: evoluindo do foco no produto para o foco no paciente. 2. Apresentação e discussão do Programa da disciplina, das atividades teóricas e práticas e dos critérios de avaliação. 3. Seminário: Conceito de saúde, modelos explicativos do processo saúdedoença e História Natural da Doença. Níveis de prevenção. TEXTOS PARA LEITURA: a. WESTPHAL, M.F. Promoção da Saúde e Prevenção de Doenças. In: Tratado de Saúde Coletiva (orgs. Campos et. al.). São Paulo: HUCITEC; Rio de Janeiro: Ed. Fiocruz, 2006, pp. 635-647. b. LEAVELL, H & CLARK, E. Medicina Preventiva. Ed. McGraw-Hill do Brasil, 1976, pp. 14-23. 4. Seminário: Atenção à saúde no Brasil. Sistema Único de Saúde. TEXTOS PARA LEITURA: a. VASCONCELOS, C.M. & PASCHE, D.F. O Sistema Único de Saúde. In: Tratado de Saúde Coletiva (orgs. Campos et. al.). São Paulo: HUCITEC; Rio de Janeiro: Ed. Fiocruz, 2006, pp. 531-548. b. ANDRADE, L.O.M.; BARRETO, I.C.H.C.; BEZERRA, R.C. O SUS e a Estratégia Saúde da Família. In: Tratado de Saúde Coletiva (orgs. Campos et. al.). São Paulo: HUCITEC; Rio de Janeiro: Ed. Fiocruz, 2006, pp. 802805. 5. Seminário (grupos A/B/C): Sistema Único de Saúde. TEXTOS PARA LEITURA: a. VEBER, A.P. Atuação do Farmacêutico na Saúde da Família. In: CORDEIRO, B.C. & LEITE, S.N. (orgs) O Farmacêutico na Atenção à Saúde. Itajaí: Univali Editora, 2005, pp. 41-49. 117 b. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria nº 154, de 24 de janeiro de 2008. Cria os Núcleos de Apoio à Saúde da Família – NASF. 6. Assistência Farmacêutica no Município de Campinas. Apresentação do Sistema de Dispensação Individualizada de Medicamentos (DIM). 7. Saúde Coletiva/Saúde Pública e a Vigilância Sanitária 8. Modelos de Assistência à Saúde, a Atenção Básica e a Estratégia da Saúde da Família. Preparação da primeira visita à Unidade Básica de Saúde (UBS). 9. Primeira visita à UBS. 10. Discussão da 1ª visita à UBS. Preparação das próximas visitas. Síntese da primeira etapa. 11. Primeira prova 12. Segunda Visita à UBS - atividades na farmácia/paciente 13. Tereira Visita à UBS - atividades na farmácia/paciente 14. Discussão das visitas 15. Atenção Farmacêutica. TEXTOS PARA LEITURA: a. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Assistência Farmacêutica na Atenção Básica. Brasília, 2006, pp. 31-79. b. MARQUES, D.C. & JEREMIAS, S.A. Uma carência do Sistema Único de Saúde (SUS): A Assistência Farmacêutica Íntegra. In: Storpirtis; Mori; Yochiy; Ribeiro; Porta (orgs) Farmácia Clínica e Atenção Farmacêutica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008, pp. 15-24. 16. Política de medicamentos TEXTOS PARA LEITURA: a. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Assistência Farmacêutica na Atenção Básica. Brasília, 2006, pp. 9-14. b. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria GM n° 3.916, de 30 de outubro de 1998. Política Nacional de Medicamentos. Brasília: DOU de 10/11/1998, pp.1822. c. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Resolução CNS nº 338, de 6 de maio de 2004. Política Nacional de Assistência Farmacêutica. Brasília: DOU de 20/05/2004 17. Visita a serviço de saúde especializado I. 18. Apresentação e discussão das visitas aos serviços especializados. 19. Assistência Farmacêutica II. TEXTO PARA LEITURA: ARAUJO, A. et al. Perfil da assistência farmacêutica na atenção primária do Sistema Único de Saúde. Ciência &. Saúde Coletiva, 13 (Sup):611-617, 2008. 20. Gestão e Planejamento em Saúde 21. Discussão geral dos temas abordados. TEXTOS PARA LEITURA: 118 a. CORRER, C.J. Os problemas relacionados aos medicamentos no contexto da atenção farmacêutica: uma avaliação de conceitos. Infarma, v. 14, nº 5/6:73-78, 2002. b. MEROLA, Y.L.; EL-KHATIB, S.; GRANJEIRO, P.A. Atenção farmacêutica como instrumento de ensino. Infarma, v. 17, nº 7/9:7072, 2005. 22. Avaliação final da disciplina; Segunda prova Critérios de avaliação: Cada aluno será avaliado considerando-se o grau de participação em todas as atividades realizadas. Os critérios de avaliação incluem assiduidade, pontualidade, interesse, leitura dos textos e desempenho na discussão em aulas e seminários, grau de participação nas visitas aos serviços de saúde e apresentação de relatórios, além de provas escritas versando sobre os conteúdos e práticas desenvolvidos. A nota final será calculada a partir da ponderação de três itens, as provas I e II (peso 5, média aritmética), a participação e a entrega de relatórios (peso 3) e o número de faltas, onde as atividades extra-muros serão considerados com maior peso (peso2). Bibliografia complementar: ACURCIO, F.A. Medicamentos e Assistência Farmacêutica. Belo Horizonte: COOPMED, 2003. FOPPE VAN MIL, SCHULZ & TROMP Pharmaceutical care, European developments in concepts, implementation, teaching and research: a review. Pharm World Sci, 26:303-311, 2004. IVAMA, A.M. et al. Atenção Farmacêutica no Brasil: Trilhando Caminhos. Brasília, OPAS, 2002. IVAMA, M.A. A Educação Farmacêutica no contexto de mudança do modelo de atenção à saúde e reorientação da prática farmacêutica. In: Storpirtis; Mori. Yochiy; Ribeiro; Porta (orgs) Farmácia Clínica e Atenção Farmacêutica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Relação Nacional de Medicamentos Essenciais – RENAME. Brasília, 6ª edição, 2008. NELLY MARIN, V.L.L.; OSÓRIO de CASTRO, C.G.S.; MACHADO dos SANTOS, S. (orgs). Assistência Farmacêutica para gerentes municipais. OPAS/OMS, 2003, capítulos 4 a 10. OLIVEIRA, M.A.; BERMUDEZ, J.A.A.; OSÓRIO-DE-CASTRO, C.G.S. Assistência Farmacêutica e Acesso a Medicamentos. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2007. SOLER, O.; GOMES, C.A.P. G. A assistência farmacêutica na atenção à saúde. Belo Horizonte: Ed. FUNED, 2007. Sites de interesse: 119 ANVISA - www.anvisa.org.br CEBRIM - www.cff.org.br/ Legislação da Saúde - www.portal.saude.gov.br/saudelegis/ Ministério da Saúde – Departamento de Assistência Farmacêutica http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/area.cfm?id_area=1000 Secretaria Municipal da Saúde de Campinas - www.campinas.sp.gov.br/saude OPAS - http://www.opas.org.br/medicamentos/ SOBRAVIME - www.sobravime.org.br II. DISCIPLINAS OFERECIDAS PELO INSTITUTO DE BIOLOGIA BB315: BIOQUÍMICA Ementa: Estrutura e função de proteínas. Cinética e regulação enzimática. Metabolismo de carboidratos, lipídios e proteínas. Regulação hormonal do metabolismo. Aspectos farmacológicos do metabolismo de lipidios, carboidratos e proteínas. Integração do metabolismo. Objetivo: Desenvolver o raciocínio, o senso de observação e a capacidade associativa do aluno durante o processo de resolução de problemas aplicados à Farmácia utilizando os conceitos de Bioquímica. Conteúdo programático: Teórico: 01. Introdução ao curso 02. Estrutura, composição e função das organelas intracelulares e membranas. 03. Estrutura e função de proteínas I 04. Estrutura e função de proteínas II 05. Cinética enzimática 06. Inibição e Regulação da atividade enzimática I 07. Inibição e Regulação da atividade enzimática II 08. Digestão e absorção de carboidratos 09. Metabolismo anaeróbico 10. Destinos do piruvato 11. Via das pentoses 12. Ciclo de Krebs 13. Cadeia de transporte de elétrons e Fosforilação oxidativa 14. Radicais livres 15. Gliconeogênese 16. Regulação da via glicolítica e da gliconeogenese 17. Síntese e degradação de glicogênio 18. Gincana (metabolismo de carboidratos) 19. Digestão e absorção de proteínas 20. Degradação de aminoácidos I 120 21. Degradação de aminoácidos II 22. Ciclo da uréia 23. Síntese de lipídios 24. Aspectos farmacológicos do metabolismo de lipídios 25. Degradação de lipidios 26. Regulação hormonal 27. Metabolismo de colesterol 28. Discussão do caso de Integração 29. Integração Metabólica I 30. Integração Metabólica II Prático: 01. Apresentação do caso de Integração 02. Princípios de Identificação e Separação de Proteínas 03. Fermentação 04. Determinação da atividade da G6PD 05. Dosagem da atividade da succinato desidrogenase 06. Dosagem de vitamina C em frutas 07. Glicogenólise hepática Critérios de avaliação: A avaliação será constituída de questões de revisão, caso de integração, prova e gincana conceituados de acordo com o descrito no programa. O aluno será aprovado se obtiver média final igual ou superior a cinco e apresentar freqüência superior a 75% do total de aulas. Caso o aluno não obtenha essa média, e se tiver alcançado a freqüência mínima, poderá submeter-se a exame onde deverá obter nota complementar a média final para totalizar nota 5,0. Bibliografia: Devlin TM. Bioquímica com Correlações Clínicas. 6a ed. Edgar Blucher, São Paulo, 2007. Marzzoco A, Torres BB. Bioquímica Básica. 3ª ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2007. Nelson DL, Cox MM. Lehninger - Princípios de Bioquímica. 4a ed. Sarvier, São Paulo, 2008. Stryer L. Bioquímica. 5a ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2005. BP515: PARASITOLOGIA Ementa: Estudo de helmintos e protozoários de interesse humano: ciclo de vida, transmissão, epidemiologia, diagnóstico, patogenia, atuação dos principais fármacos contra parasitos, tratamento e profilaxia. Estudo dos principais vetores de doenças parasitárias humanas. Objetivos: 121 Conhecimentos básicos da morfologia e biologia dos principais protozoários, helmintos e artrópodes de interesse em Saúde Pública. Estudo das principais doenças parasitárias do homem: patogenia, epidemiologia, diagnóstico e profilaxia. Conteúdo programático: Teórico: 01. Parasitismo. Doença parasitária. Ações e reações parasita-hospedeiro. 02. Introdução ao estudo dos protozoários de interesse em Saúde Pública. 03. Ordem Amoebida. Amebas. Entamoeba histolytica. Amebíase. Outras amebas de interesse em Saúde Pública. 04. Ordem Trichomonadida. Trichomonas vaginalis . Tricomoníase urogenital. 05. Ordem Diplomonadida. Giardia duodenalis. Giardíase. 06. Ordem Kinetoplastida. Leishmania braziliense, L. tropica e L. donovani. Leishmanioses. 07. Ordem Kinetoplastida. Trypanosoma cruzi . Doença de Chagas. 08. Ordem Eucoccidiida: Plasmodium falciparum, P. vivax, P. malariae. Malária. 09. Ordem Eucoccidiida. Toxoplasma gondii . Toxoplasmose. 10. Ordem Eucoccidiida. Cryptosporidium sp. Isospora belli. Sarcocystis hominis.Cyclospora cayetanensis. 11. Ordem Trichostomatida. Balantidium coli. 12. Blastocystis hominis, Microsporídeos. 13. Pneumocystis carinii . 14. Introdução ao estudo dos helmintos de importância em Saúde Pública. 15. Classe Trematoda - Schistosoma mansoni . Esquistossomose mansônica. 16. Fasciola hepática. 17. Classe Cestoda. Taenia solium e T. saginata . Teníase. Cisticercose humana. 18. Classe Cestoda. Echinococcus granulosus. Equinococose. 19. Classe Cestoda. Hymenolepis nana . Himenolepidose. 20. Classe Nematoda - Enterobius vermicularis . Enterobiose. 21. Classe Nematoda - Trichuris trichiura . Tricocefalose. 22. Classe Nematoda - Ascaris lumbricoides . Ascaridíase. 23. Classe Nematoda - Lagochilascaris minor . Trichuris trichiura . Tricuríase. 24. Classe Nematoda- Strongyloides stercoralis . Estrongiloidose. 25. Classe Nematoda - Ancilostomideos. Ancilostomose. Larva migrans cutânea e visceral. 26. Classe Nematoda - Wuchereria bancroft . Filariose. 27. Introdução ao estudo dos artrópodes de interesse em Saúde Pública. 28. Classe Insecta - Phlebotominae. 29. Classe Insecta - Culicidae de importância em Saúde Pública. 30. Classe Insecta - Muscidae, Calliphoridae, Sarcophagidae, Oestridae. 31. Classe Insecta - Triatominae. 32. Classe Insecta - Anoplura. Importância em Saúde Pública. 33. Classe Insecta - Siphonaptera. Importância em Saúde Pública. 34. Ixodidae e Argasidae. Importância em Saúde Pública. 122 35. Classe Arachnida - Sarcoptes scabiei. Sarna humana. Outros ácaros de importância em Saúde Pública. Prático: 01. Técnicas de microscopia aplicadas à Parasitologia. 02. Identificação de protozoários e helmintos de interesse em Saúde Pública. 03. Demonstração de exemplares da classe Insecta e demais artrópodes de interesse em Saúde Pública. 04. Realização de técnicas simplificadas em Parasitologia. Critérios de avaliação: A avaliação do desempenho dos alunos na disciplina inclui duas provas práticas e duas provas teóricas, de peso idêntico. A nota mínima da média das quatro provas para aprovação dos alunos é cinco. O aluno reprovado faz um exame, com nota mínima de aprovação de cinco. Bibliografia: Amato Neto V, Amato VS, Gryschek RCB, Tuon FF. Parasitologia – uma Abordagem Clínica. Elsevier, Rio de Janeiro, 2008. De Carli GA. Parasitologia Clínica. 2ª ed. Atheneu, São Paulo, 2008. Marcondes CB. Entomologia Médica e Veterinária. Atheneu, São Paulo, 2001. Markell EK, Vogue M. Parasitologia Médica. 8ª ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2003. Leventhal R, Cheadle RF. Parasitologia Médica Texto e Atlas. 4ª ed. Premier, São Paulo, 2000. Neves DP, Melo AL, Vitor RWA, Linardi PM. Parasitologia Humana. 11ª ed. Atheneu, São Paulo, 2005. Rey L. Bases da Parasitologia Médica. 2ª ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2002. Rey L. Parasitologia. 4ª ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2008. BG515: GENÉTICA BÁSICA E MOLECULAR Ementa: O gene como unidade de herança. Interações gênicas. Natureza molecular do gene. Mecanismo de regulação da expressão gênica. Engenharia genética e suas aplicações. Conteúdo programático: 01. Introdução do curso e distribuição dos grupos 02. Evolução das Idéias da Genética 03. Ácidos Nucléicos – Evolução das idéias e detalhes da estrutura. 04. Natureza Molecular do Gene/ Código Genético 05. Técnicas básicas de biologia molecular 06. Regulação gênica em Procariotos 123 07. Regulação gênica em Eucariotos 08. RNA de Interferência 09. Epigenética 10. Princípios de Genômica 11. Bioinformática 12. Genética de Populações 13. Apresentação de seminários I 14. Apresentação de Seminários II 15. Elementos de Biotecnologia Critérios de avaliação: AVALIAÇÕES Primeira Prova (P1) Segunda Prova (P2) Seminários PESO 3,5 3,5 3.0 Critério para aprovação sem exame: A média das avaliações (P1 e P2) deverá ser igual ou superior a cinco. A nota do seminário deverá ser igual ou superior a cinco. Bibliografia: Alberts B, Bray D, Lewis J, Raff M, Roberts K, Watson JD. Biologia Molecular da Célula, 3ª ed. Editora Artes Médicas, São Paulo, 1994. Brown TA. Genome. 3rd ed. BIOS Scientific Publishers Ltd., UK, 2007. Brown TA. Genome. 2nd ed. BIOS Scientific Publishers Ltd., UK, 2003. Gregory TR. The Evolution of the Genome. Elsevier, New York, 2005. Griffiths AJF, Miller JH, Suzuki DT, Lewontin RC, Gelbart WM. An Introduction to Genetic Analysis. 8th ed. W.H. Freeman Co. New York, 2005. Griffiths AJF, Miller JH, Suzuki DT, Lewontin RC, Gelbart WM. Introdução à Genética. 7a ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2002. Lewin B. Genes VI. Oxford University Press, New York, 2003. Lewin B. Genes IX. Oxford University Press, New York, 2007. Lewin B. Essential Gene. Pearson Education Inc., USA, 2006. BI315: IMUNOLOGIA Ementa: Resposta imune inata e adaptativa. Órgãos e células envolvidas na resposta imune. Imunopatologias. Imunoprofilaxia. Diagnóstico. Objetivos: No final desta disciplina, os alunos deverão conhecer a constituição do Sistema Imune e a Resposta Imunológica, quer como mecanismo de defesa quer como indutora de patologia, seja por deficiência, excesso ou desvio. Deverão conhecer a 124 forma como a Resposta Imunológica pode ser modulada para terapêutica das doenças por hipersensibilidade, da auto-imunidade, das deficiências imunológicas, das doenças infecciosas e tumorais. Os alunos deverão ter noções sobre transfusão de sangue e as patologias que lhes podem estar associadas, bem como conhecimentos de Transplantação, seja nas vertentes de histocompatibilidade e sensibilização alogeneica e os respectivos métodos de estudo, seja no impacto social e médico destas atividades. Ao final do semestre, os alunos deverão ter conhecimentos que lhes permitam integrar a Imunologia às demais disciplinas da sua grade curricular. Método de ensino: O conteúdo teórico será abordado na forma de preleções, utilizando os recursos audiovisuais disponíveis na instituição, e terá duração de 60 min, com os últimos 10 min reservados à discussão e esclarecimentos de dúvidas. As aulas práticas serão realizadas nos Laboratórios de Ensino e/ou nas Salas de Microscopia, em grupos (5 estudantes/grupo) ou individualmente. Conteúdo programático: Órgãos e Células do Sistema Imunológico. O Complexo Principal de Histocompatibilidade. A Resposta Imune Inata: moléculas e células. A resposta imune adaptativa: células B e T e seus produtos. Os Anticorpos: diversidade, estrutura e funções. A Inflamação. O Sistema do Complemento. A regulação da Resposta Imune: a tolerância Imunológica. As Neoplasias do Sistema Imunológico: linfomas e mielomas. Doenças por hipersensibilidade de tipo I, II, III e IV. Auto-imunidade: Conceito de auto-imunidade e exemplos de doenças autoimunes específicas e não específicas de órgão. A Resposta Imune aos agentes infecciosos. A transplantação: os antígenos de histocompatibilidade e a imunossupressão. Imunodeficiências primárias: humorais, combinadas graves, do complemento, da fagocitose. Imunodeficiências e auto-imunidade. Imunodeficiências secundárias: a AIDS. Resposta imune aos Tumores. Vacinas e perspectivas futuras da imunoterapia. O laboratório de Imunologia: principais técnicas utilizadas para avaliar as funções do Sistema Imune. Teórico: 01. As células imunocompetentes e os tecidos linfóides 02. Antígenos e o reconhecimento no sistema imune 03. O complexo principal de histocompatibilidade (MHC) e o processamento de antígenos 04. O desenvolvimento dos linfócitos: Maturação e geração da diversidade dos receptores de Ag de linfócitos T e B 05. Ativação de linfócitos T e B 06. Anticorpos: Estrutura e função 07. O Sistema Complemento 08. A imunidade inata 09. A inflamação 10. A imunidade aos patógenos extracelulares 11. A imunidade aos patógenos intracelulares 125 12. As reações de hipersensibilidade (tipos I-III; mediadas por anticorpos) 13. As reações de hipersensibilidade (tipo IV; mediadas por células) 14. As neoplasias do Sistema Imunológico: linfomas e mielomas 15. Imunodeficiências: primárias e secundárias 16. Regulação da resposta imune: a Tolerância imunológica 17. Auto-imunidades: doenças auto-imunes específicas e não específicas de órgão 18. Transplantes: os antígenos de histocompatibilidade e a imunossupressão 19. Resposta imune aos tumores 20. As vacinas e perspectivas futuras da imunoterapia Prático: 01. Aula Prática I: Reações de Precipitação 02. Aula Prática II: Reações de Aglutinação 03. Aula Prática III: Reações de Hemólise 04. Aula Prática IV: Reações do tipo ELISA 05. Aula Prática IV: Reações do tipo Western-blot 06. Aula Prática V: Migração de leucócitos in vivo 07. Aula Prática VI: Fagocitose 08. Aula Prática VII: Produção de NO / Dosagem de nitrito 09. Aula Prática VIII: Proliferação de linfócitos ativados com mitógeno 10. Aula Teórico-Prática I: Vídeo sobre anafilaxia 11. Aula Teórico-Prática III: Citometria de Fluxo Critérios de avaliação: A avaliação será realizada pela aplicação de três provas escritas, constituídas por 10 questões dissertativas com graus variados de dificuldade e por relatórios de aulas práticas (seis relatórios). As provas dissertativas representarão 80% e os relatórios 20% da média final. Os alunos que obtiverem média final inferior a 5,0, farão um exame em data a ser marcada de acordo com o calendário oficial da Universidade. Bibliografia: Abbas AK, Lichtman, AH. Imunologia Básica. Funções e Distúrbios do Sistema Imunológico. 2ª ed. W.B. Saunders/Elsevier, Rio de Janeiro, 2007. Janeway C, Travers P, Walport M, Sholomchik M. Immunobiology. 6th ed. Churchill Livingston, London, 2007. Goldsby RA, Kindt TJ, Osborne BA. Imunologia de Kuby. 5a ed. Revinter, São Paulo, 2007. Roitt IM, Broistoff J, Male DK. Immunology. 6th ed. CV Mosby, New York, 2007. BM415: MICROBIOLOGIA Ementa: Classificação, crescimento e morte dos microrganismos. Genética bacteriana. Microbiota. Mecanismos de patogenicidade. Principais infecções bacterianas, fúngicas e virais em humanos. 126 Objetivos: A disciplina foi planejada de modo a contemplar as três áreas básicas da Microbiologia: Bacteriologia, Micologia e Virologia. O programa prevê a divisão dos alunos em turmas A e B para a realização de aulas teóricas e de aulas práticas simultaneamente. Aulas com ambas as turma também estão previstas. As aulas teóricas expositivas serão realizadas em auditório, utilizando projetor multimídia.As aulas práticas prevista serão desenvolvidas nos Laboratórios de ensino e, para tanto, serão preparados materiais para 10 grupos o que permitirá que grupos de 2 alunos realizem os experimentos. Freqüência de no mínimo 75%. Conteúdo programático: Teórico: 01. Introdução Geral 02. Bacteriologia - Organização e Estrutura dos Procariotos 03. Bacteriologia - Metabolismo Celular - Geração de energia/Biossíntese/Fermentações 04. Bacteriologia - Crescimento e morte de bactérias 05. Bacteriologia - Meios de cultura 06. Bacteriologia - Genética bacteriana 07. Bacteriologia - Cocos Gram positivos 08. Bacteriologia - Neissérias 09. Bacteriologia - Clostrídios 10. Bacteriologia - Micobactérias 11. Bacteriologia - Enterobactérias 12. Bacteriologia - Bacilos não fermentadores 13. Bacteriologia - Bactérias associadas a Zoonoses 14. Micologia - Conceitos gerais 15. Micoses Superficiais e Cutâneas 16. Micoses Subcutâneas e Profundas 17. Micoses Oportunistas 18. Diagnóstico das principais micoses 19. Virologia - Histórico / Introdução 20. Virologia - Estrutura Viral 21. Virologia - Multiplicação viral 22. Virologia - Introdução às infecções virais 23. Virologia - Principais viroses associadas ao homem 24. Virologia - Diagnóstico de doenças virais 25. Controle dos Microrganismos- Agentes físicos, químicos e antibióticos Prático: 01. Observação macro e micro de microrganismos 02. Cultivo de Microrganismos 03. Isolamento e coloração de Bactérias 04. Identificação de bactérias Gram positivas 05. Identificação de bactérias Gram negativas 06. Antibiograma 07. Cultivo de fungos filamentosos em lâmina/placa. 127 08. Controle por Agentes Físicos e Químicos. Critérios de avaliação: Três avaliações (provas dissertativas) serão realizadas para a formação do conceito final do aluno. Será considerado aprovado o aluno que obtiver média final igual ou superior a 5,0. O aluno que não alcançar média fará exame e neste deverá obter nota complementar para a média final 5,0. Bibliografia: Brooks GF, Carroll KC, Butel JS, Morse SA. Microbiologia Médica. 24ª ed. McGraw-Hill Interamericana, São Paulo, 2008. Funke BR, Case CL, Tortora GJ. Microbiologia. Artmed, Porto Alegre, 2004. Jawetz E, Levinson W. Microbiologia Médica e Imunologia. Artmed, Porto Alegre, 2005. Murray PR, Rosenthal KS, Pfaller MA. Microbiologia Médica. Elsevier, Rio de Janeiro, 2006. Santos NSO, Romanos MTV, Wigg MD. Introdução à Virologia Humana. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2002. Trabulsi LR. Microbiologia. 5a ed. Ateneu, São Paulo, 2008. BS115: ESTRUTURA E FUNÇÃO DE CÉLULAS E TECIDOS Ementa: Aspectos estruturais e funcionais de moléculas, células e tecidos fundamentais. Métodos de estudo. Organização de procariotos e de eucariotos. Organelas celulares. Interações celulares e transporte. Principais tecidos humanos. Biologia do desenvolvimento. Objetivos: Permitir que haja um domínio integrado dos conteúdos abordados de maneira que os futuros profissionais farmacêuticos possam exercer suas atividades de forma embasada e continuar, se assim o desejarem, suas atividades ligadas ao estudo de células e tecidos dos seres vivos em geral. Instrumentar e despertar para os aspectos modernos e práticos ligados às áreas abordadas, preparando e possibilitando o estudo das disciplinas que se seguirão, entre as quais a que prevê o estudo dos sistemas e órgãos (BS-215, no segundo semestre), além de muitas outras, entre as quais Botânica, Genética, Microbiologia e Bioquímica. Forma de desenvolvimento: Aulas expositivas, práticas, demonstrações, dinâmicas de grupo, estudos dirigidos etc., que possibilitem o acompanhamento por parte dos matriculados. Conteúdo programático: Teóricas: 01. Apresentação da disciplina 128 02. Hierarquia molecular dos seres vivos 03. Carboidratos e lipídios 04. Aminoácidos e proteínas 05. Ácidos nucleicos 06. Métodos de preparo de material biológico para análise microscópica 07. Métodos topoquímicos e citoquímicos 08. Imunocitoquímica, centrifugações, cromatografias e outros métodos de análise laboratorial 09. Biomembranas 10. Cloroplastos e fotossíntese 11. Mitocôndrias 12. Cromatina e cromossomos 13. Envoltório nuclear 14. Nucléolo 15. Ribossomos e síntese protéica 16. Retículo endoplasmático liso e rugoso 17. Complexo de Golgi e sistema endossomo-lisossomo 18. Citoesqueleto: motilidade celular e de organelas citosólicas 19. Matriz extracelular 20. Mecanismo de ação hormonal I – interação ligante-receptor 21. Mecanismo de ação hormonal II 22. Difusão e osmose 23. Transporte através de membranas 24. Características das células excitáveis 25. Potencial de membrana. Potencial de ação 26. Sinapse 27. Ciclo celular 28. Mitose 29. Meiose 30. Morte celular 31. Tecido epitelial I 32. Tecido epitelial II 33. Tecido conjuntivo I. Generalidades e células. 34. Tecido conjuntivo II. Matriz e variedades 35. Tecido conjuntivo III. Cartilagem e osso 36. Biologia do Tecido Sanguíneo e Hemocitopoiético 37. Tecido muscular 38. Tecido neural I 39. Tecido neural II 40. Introdução à Biologia do Desenvolvimento 41. Fecundação 42. Clivagem e implantação 43. Gastrulação 44. Dobramentos embrionários 45. Organogênese de derivados ectodérmicos 46. Organogênese de derivados mesodérmicos I 47. Organogênese de derivados mesodérmicos II 129 48. Organogênese de derivados endodérmicos 49. Teratógenos e malformações embrionárias Práticas: 01. Planos de corte: interpretação a partir de materiais diversos 02. Tipos celulares 03. Detecções topoquímicas e citoquímicas 04. Biomembranas 05. Cloroplastos e mitocôndrias 06. Cromatina e cromossomos 07. Nucléolo e Envoltório Nuclear 08. Ribossomos e síntese proteica 09. Complexo de Golgi e sistema endossomo-lisossomo 10. Citoesqueleto 11. Matriz extracelular 12. Ciclo celular e mitose 13. Meiose 14. Morte celular 15. Identificação de planos de corte em tecidos 16. Epitélio de revestimento I 17. Epitélio de revestimento II 18. Tecido conjuntivo I 19. Tecido conjuntivo II 20. Tecido muscular 21. Tecido neural 22. Sangue 23. Integração funcional entre os tecidos 24. Teratógenos e malformações embrionárias Critérios de avaliação: Utilizarão diversas estratégias: teóricas, práticas ou mistas. O Programa prevê quatro avaliações parciais, uma delas dividida em teórica e prática, que serão realizadas presencialmente. A média aritmética das notas obtidas será considerada a média final. Se o seu valor for igual ou superior a 5,0 (cinco), o aluno será considerado aprovado. Se for inferior a esse valor, deverá prestar exame (no dia 13/07/2009), de tal sorte que obtenha nota que somada à sua média final e dividida por dois, origine um valor igual ou superior a cinco. Segundo o Manual do Aluno da Unicamp (http://www.prg.unicamp.br/manual-do-aluno), a freqüência às aulas é obrigatória e, para que o aluno possa ser aprovado nos termos indicados acima, não pode ser inferior a 75% das atividades programadas. Não há abono de faltas, inclusive nos dias de avaliação, exceto nas situações previstas no Manual do Aluno. 130 Bibliografia: Alberts B, Bray D, Johnson A, Lewis J, Raff M, Roberts K, Walter P. Fundamentos de Biologia Celular. 2ª. ed. Artes Médicas, Porto Alegre, 2006. Berne RM, Levy MN. Fundamentos de Fisiologia, 4ª. ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2006. Carvalho HF, Recco-Pimentel SM (eds) A Célula. Manole, Barueri, 2007. Gartner LP, Hyatt JL. Tratado de Histologia. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1999 Gartner LP, Hyatt JL. Atlas de Histologia, 3ª. ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2002. Geneser F. Atlas de Histologia, Médica Panamericana, São Paulo, 1987. Guyton AC, Hall JE. Tratado de Fisiologia Médica, 10ª. ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2002. Junqueira LC, Carneiro J. Histologia Básica, 11ª. ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2004. Sadler TW. Langman - Embriologia Médica. 9ª. ed., Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2005. Sobotta J. Atlas Colorido de Citologia, Histologia e Anatomia Microscópica Humana, 5ª. ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1999. BS215: ESTRUTURA E FUNÇÃO DE ÓRGÃOS E SISTEMAS Ementa: Estudo integrado da estrutura e função de órgãos e sistemas em humanos. Objetivos: A disciplina Estrutura e Função de Órgãos e Sistemas tem por finalidade ministrar aos estudantes os conceitos básicos de Anatomia, Fisiologia, Histologia, de forma integrada, enfocando os aspectos estruturais e funcionais de órgãos e sistemas visando a compreensão integrada da morfo-arquitetura e processos funcionais do organismo humano. Entendemos por integração o processo de construção do conhecimento que é realizado através da interligação do conteúdo de cada área e sua ampliação face as interações que cada uma possa oferecer. Desta forma entendemos que o aluno será preparado não apenas para compreender os mecanismos de funcionamento normal das células, tecidos, órgãos e sistemas do corpo, como também para reconhecer as estreitas correlações entre morfologia e função, ficando com elementos para entender corretamente os processos normais ou anormais que ocorrem no organismo humano. O conteúdo deste módulo está estreitamente relacionado com aqueleministado anteriormente. Desenvolvimento da disciplina: As atividades estarão divididas em aulas teóricas expositivas, aulas práticas em laboratório (de anatomia, de microscopia de luz, de fisiologia e de informática) e estudos em grupo, de acordo com as particularidades de cada área. Essas atividades distribuem-se em dois períodos: manhã (das 08:00 às 12:00 hs - às 131 segundas, terças e quintas) e tarde (das 14:00 às 18:00 hs - às quartas-feiras), conforme cronograma fornecido. Conteúdo programático: Anatomia Téórico e Prático: 01. Introdução à Anatomia 02. Sistema Muscular 03. Sistema Nervoso Periférico 04. Sistema Nervoso Central 05. Sistema Respiratório 06. Sistemas Cardiovascular 07. Sistema Digestório 08. Sistema Urinário 09. Sistema Genital Feminino 10. Sistema Genital Masculino Fisiologia Teórico: 01. Fisiologia do Músculo Esquelético 02. Fisiologia do Músculo Liso 03. Sinapse I: Junção Neuromuscular 04. Organização Funcional do Sistema Nervoso 05. Princípios básicos de processamento neuronal 06. Sinapse II: Interação neuronal e sistemas de neurotransmissores 07. Integração Neurovegetativa: Sistema Neurovegetativo e Hipotálamo 08. Ritmicidade biológica e o ciclo Sono-Vigíla 09. Controle Neural do Movimento: Reflexos Motores e Motricidade Vol. 10. Processamento neural da dor 11. Dependência de Drogas de Abuso 12. Regulação da Respiração 13. Transporte e Trocas Gasosas 14. Adaptações Respiratórias 15. Excitabilidade e contratilidade cardíaca 16. Hemodinâmica 17. ECG e arritmias cardíacas 18. Fisiologia do Sistema Digestório I 19. Fisiologia do Sistema Digestório II 20. Fisiologia do Sistema Digestório III 21. Hemodinâmica Renal, Reflexo da Micção 22. Mecanismos envolvidos na formação de urina concentrada e diluída 23. Equilíbrio ácido-báscio 24. Fisiologia do Sistema Reprodutor Masculino 25. Fisiologia do Sistema Reprodutor Feminino I 26. Fisiologia do Sistema Reprodutor Feminino II (Gravidez e Lactação) 27. Fisiologia do Sistema Reprodutor Anticoncepção 28. Mecanismo de Ação Hormonal I 132 29. Mecanismo de Ação Hormonal II 30. Fisiologia da Glândula Tireóide 31. Eixo Hipotálamo-Hipofisário 32. Glândula Pineal 33. Metabolismo de Ca++ (Paratioreoides) 34. Fisiologia do Pâncreas 35. Regulação Glicêmica 36. Fisiologia das Glândulas Adrenais Prático: 01. Prática de Músculo Esquelético 02. Prática de Músculo Liso 03. Sistema Límbico e Comportamento 04. Aprendizagem e Memória 05. Reflexos Medulares 06. Motricidade Voluntária 07. Mecânica Respiratória 08. Excitabilidade e contratilidade cardíaca/Interactive Physiology 09. Regulação da Pressão Arterial 10. Prática de ECG 11. Prática sobre Disgetório (úlceras gástricas) 12. Prática sobre Filtração Renal no Homem 13. Prática Castração 14. Prática Regulação e Função das Glândulas Adrenais Histologia Teórico-Prático: 01. Sistema Circulatório 02. Órgãos Linfóides 03. Sistema Respiratório 04. Sistema Urinário 05. Sistema Digestório I 06. Sistema Digestório II 07. Sistema Digestório III 08. Tegumento 09. Sistema Reprodutor Feminino 10. Sistema Reprodutor Masculino (AT) Critérios de avaliação do aproveitamento do aluno: Os processos avaliativos tanto teóricos como práticos, são entendidos como elementos de grande importância no processo de formação. A avaliação deve ter um caráter processual e contínuo procurando espelhar de forma real o alcance dos objetivos estabelecidos em cada conteúdo e no bloco como um todo. É portanto de suma importância que os objetivos determinados sejam acordados 133 entre discentes e docentes, estabelecendo-se um trabalho pedagógico pautado na construção de uma formação detentora de qualidade técnica e humana. No decorrer do semestre serão realizadas Avaliações Parciais, que compreenderão provas téoricas e práticas, abrangendo os tópicos ministrados. As provas não terão caráter cumulativo. As questões poderão ter caráter dissertativo ou ser eleaboradas sob a forma de múltipla escolha. As provas teóricas e práticas de Histologia terão peso de 50% cada, as provas teórico-prática de Anatomia terão peso de 100% e as provas teóricas de Fisiologia terão peso de 100% do conteúdo referente a essas áreas, na avaliação parcial correspondente. O conteúdo das mesmas também não é cumulativo. No sentido de melhor observar o aproveitamento dos alunos e a critério dos docentes, poderão ocorrer formas extra de avaliação em cada tópico; as notas obtidas nessas avaliações serão computadas na avaliação parcial correspondente. Critérios de aprovação: Serão aprovados os alunos que: 1º) apresentarem freqüência mínima de 75% às atividades do bloco; 2º) alcançarem nota maior ou igual a 5,0 (cinco), em cada uma das Avaliações parciais. Aqueles alunos que não obtiverem nota igual ou superior a 5,0 (cinco), em cada uma das avaliações parciais, deverão se submeter a um Exame. O exame terá conteúdo equivalente aquele(s) da(s) avaliação(ções) parcial(is) na(s) qual(is) o aluno não obteve nota 5,0. A nota final da disciplina será calculada da média das notas obtidas em cada avaliação parcial. No caso de exame, a nota do mesmo será computada no lugar daquela da avaliação parcial correspondente, para composição da média da disciplina. No caso de reprovação, a menor nota do exame (equivalente as avaliações parciais) será considerada a nota final da disciplina. Bibliografia: Costanzo LS. Fisiologia. Elsevier, Rio de Janeiro, 2004. Dangelo JG, Fattini CA. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 3ª ed. Atheneu, São Paulo, 2007. Gartner LP, Hyatt JL. Atlas de Histologia. 3ª ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2002. Guyton AC, Hall JE. Tratado de Fisiologia Médica. 10ª ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2002. Junqueira LC, Carneiro J. Histologia Básica. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2004. Machado A. Neuroanatomia Funcional. 2a. ed. Atheneu, São Paulo, 1993. Sobotta J, Becher H. Atlas de Anatomia Humana. 22ª ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2006. 134 BT315: FARMACOBOTÂNICA Ementa: Morfologia externa de plantas vasculares. Fundamentos de taxonomia e sistemática vegetal. Estudos biossistemáticos para identificação de táxons. Principais grupos taxonômicos, com enfoque em plantas medicinais. Importância de estudos botânicos para a pesquisa de produtos naturais. Conteúdo programático: 01. Reconhecimento e descrição das formas e estruturas vegetais superiores, 02. Estudo morfológico de tipos de raízes e caules; 03. Estudos morfológicos da folha, inflorescência e da flor; 04. Estudos morfológicos do fruto e semente; 05. Atividade de campo. Reconhecimento das estruturas examinadas em aula e diversidade. Processos de herborização (material testemunho); 06. Aplicação do conhecimento de morfologia e nomenclatura científica; 07. Aplicação do conhecimento de morfologia e caracteres taxonômicos; 08. Noções básicas de sistemas de classificação e nomenclatura botânica; 09. Noções básicas da aplicação de estudos biossistemáticos na classificação de plantas; 10. Famílias de interesse farmacêutico. Critérios de avaliação: São realizadas duas provas teóricas e duas provas práticas, todas com o mesmo peso. A média final é a média aritmética das quatro avaliações. A nota mínima para aprovação é 5,0, tanto para as provas quanto para o exame. Bibliografia: Gonçalves EG, Lorenzi H. Morfologia Vegetal: Organografia e Dicionário Ilustrado de Morfologia de Plantas Vasculares. Instituto Plantarum, Nova Odessa, SP, 2007. International Code of Botanical Nomenclature. 50th International Botanical Congress - 1994. Tokyo. Joly AB. Chaves de Identificação das Famílias de Plantas Vasculares que Ocorrem no Brasil. EDUSP, São Paulo, 1975. Joly AB. Botânica: Introdução à Taxonomia Vegetal. Editora Nacional, São Paulo. Souza VC, Lorenzi H. Botânica Sistemática. Guia Ilustrado para Identificação das Famílias de Angiospermas da Flora Brasileira, Baseado em APG II. Instituto Plantarum, Nova Odessa, SP, 2005. III. DISCIPLINAS OFERECIDAS PELO INSTITUTO DE QUÍMICA QA282: QUÍMICA CLÁSSICA Ementa: Técnicas de Análise qualitativa envolvendo a separação e reconhecimento de 135 cátions e ânions. Análise quantitativa. Volumetria. Gravimetria. Equilíbrios iônicos, ácido-base, de íons complexos e de óxido-redução. Solubilidade e produto de solubilidade. Tratamento de dados. Conteúdo programático: Teoria Aspectos gerais de análise qualitativa e análise quantitativa. Estatística em química analítica: algarismos significativos, erros, propagação de erros, tratamento de dados, rejeição de resultados e testes de significância. Equilíbrios químicos. Solução tampão. Análise volumétrica. Princípios gerais, aplicações, reações. Volumetria de neutralização. Indicadores. Titulações de ácidos e bases. Ácidos polipróticos. Curvas de titulação. Reações de oxidação-redução. Balanceamento. Pilhas ou celas galvânicas. Ponte salina. Potencial de eletrodo. Equação de Nernst. Aplicações e reações mais utilizadas em volumetria oxi-redução. Volumetria de oxi-redução. Indicadores. Titulações diretas e indiretas. Curvas de titulação. Permanganometria. Iodometria. Dicromatometria. Equilíbrios de complexação. EDTA. Aplicações. Volumetria de complexação. Indicadores. Efeitos do pH, uso de tampões. Interferências em titulações com EDTA. Agentes mascarantes. Curvas de titulação. Produtos de solubilidade. Precipitação fracionada. Volumetria de precipitação. Indicadores. Método de Mohr. Método de Volhard. Método de Fajans. Curvas de titulação. Natureza física dos precipitados. Contaminação dos precipitados. Análise gravimétrica: precipitação convencional e em solução homogênea. Experimental Reações de identificação e separação de cátions do grupo I. Reações de identificação e separação de cátions do grupo II. Reações de identificação de ânions Cl-, SO42-, NO3-, NO2- , CO32-. Separação e Identificação de Cátions do Grupo I e II e Ânions. (Extrato com Soda) Calibração de pipeta volumétrica. Volumetria de neutralização: preparo e padronização de solução de NaOH. Teste de indicadores. Determinação de HCl e de ácido acético. Volumetria de neutralização: preparo e padronização de solução de HCl. Teste de indicadores. Determinação de NaOH e NH3. Volumetria de oxi-redução: permanganometria. Preparo e padronização de solução de KMnO4. Análise de água oxigenada comercial. Volumetria de oxi-redução: iodometria. Preparação e padronização de solução de Na2S2O3. Determinação de cloro livre em água sanitária. Volumetria de oxi-redução: dicromatometria. Preparação de solução de K 2Cr2O7. Determinação de ferro em medicamento. Volumetria de complexação: preparo de solução de EDTA. Determinação de Ca 2+. Estudo de interferentes. Volumetria de precipitação: métodos de Mohr e Volhard. Determinação de cloreto. Determinação gravimétrica de chumbo por PSH. Determinação gravimétrica de níquel com dimetilglioxima. 136 Critérios de avaliação: A avaliação consiste de duas partes: teoria e laboratório. Na parte teórica, a avaliação é baseada em duas provas, com a média das duas (MT, média teórica) sendo a nota desta parte. Na parte laboratorial, a note é composta da média dos relatórios (MR, duas notas) e as notas de duas provas (PL1 e PL2), onde: ML (média laboratório) = (2 x MR + PL1 + PL2)/4. A nota final do aluno é a média entre as notas MT e ML [(MT+ML)/2]. Nota mínima para aprovação = 5,0. Bibliografia: Baccan N, Godinho OES, Aleixo LM, Stein E. Introdução à Semimicroanálise Qualitativa. 7ª ed. Editora UNICAMP, Campinas, 1997. Baccan N, de Andrade JC, Godinho OES, Barone JS. Química Analítica Quantitativa Elementar 3ª ed. (3ª reimpressão). Edgard Blücher, São Paulo, 2005. Skoog DA, West DM, Holler FJ, Crouch SR. Fundamentos de Química Analítica. (tradução da 8ª ed. norte-americana). Thomson Learning, São Paulo, 2006. Harris DC. Análise Química Quantitativa. 6ª ed. LTC Editora, Rio de Janeiro, 2005. QF331: FÍSICO-QUÍMICA Ementa: Gases, termodinâmica, equilíbrios químicos, cinética química e soluções. Conteúdo programático: I. As propriedades dos gases. Equação de estado para um gás perfeito e as relações entre pressão, volume e temperatura. Mistura de gases; pressões parciais. Gases reais: fator de compressão; constantes críticas; Equação de Van der Waals. II. Princípios da Termodinâmica. Conceitos básicos: calor, trabalho, energia. Funções de estado. A 1ª Lei da Termodinâmica; energia interna. Processos adiabáticos e isotérmicos. Capacidades caloríficas. Termoquímica. Entalpia de reação, de formação, de mudança de estado e de solução. Influência da temperatura na entalpia da reação. A 2a Lei. Escala termodinâmica de temperatura. Entropia. Variação da entropia em sistemas isolados e nas vizinhanças. Variações de entropia para um gás ideal e em transições de fase. A 3a Lei da Termodinâmica. Funções de Gibbs e de Helmholtz. Critério para espontaneidade. Trabalho máximo. Combinação das Leis da Termodinâmica: relações de Maxwell. Influência da temperatura e da pressão na energia de Gibbs. III. Soluções. Mudanças de estado de substâncias puras, misturas e diagramas de fase. Potencial químico. Sistemas abertos e variações na composição. Fases e componentes. Diagrama de fases para um componente. Misturas simples; quantidades molares parciais. Solução ideal. O potencial químico de líquidos. 137 Solubilidade de gases em líquidos. Propriedades coligativas. Sistemas com 2 componentes. Diagramas pressão-composição e temperatura-composição. Destilação. Variação da pressão de vapor com temp. e pressão. Diagramas L-L, LS; eutéticos. Soluções sólidas. IV. Equilíbrio químico Equilíbrio químico e a energia de Gibbs. Equilíbrio para um gás ideal. Equilíbrio em sistemas não ideais; gases reais; fugacidade, atividade.Relação entre as constantes de equilíbrio. Influência da temperatura e pressão. Equilíbrios químicos envolvendo fases condensadas. V. Cinética química Velocidade das reações químicas. Ordem de reação. Equações integradas; reações de 1a e 2a ordem; constantes de velocidade; tempo de meia-vida. Influência da temperatura na velocidade de reação. Mecanismos. Reações elementares. Reações consecutivas. Etapa determinante da velocidade. Aproximação do estado estacionário. Pré-equilíbrio. Energia de ativação. Teoria das colisões; requisitos de energia e estéricos. Teoria do complexo ativado. Catálise; mecanismos. Enzimas. Cinética de reações enzimáticas. Mecanismo de Michaelis Menten. Critérios de avaliação: A avaliação da disciplina é feitas através de duas provas, sendo que a média aritmética é a nota final. Nota mínima para aprovação = 5,0. Bibliografia: Atkins PW, Paula J. Physical-Chemistry. 7th ed. Oxford University Press, Oxford, 2002. (As edições anteriores também são indicadas). Moore WJ. Físico-Química (tradução da 4a. edição americana). Edgard Blücher, São Paulo, 1976. Netz PA, Ortega GG. Fundamentos de Físico-Química: uma Abordagem Conceitual para as Ciências Farmacêuticas. Artmed, Porto Alegre, 2002. QG108: QUÍMICA GERAL TEÓRICA Ementa: O objetivo desta disciplina é desenvolver conceitos de estrutura molecular e de ligação química. Tópicos incluídos são: modelos de orbital atômico; tabela periódica; compostos iônicos e covalentes; teoria de ligação de valência; hibridização e ressonância; teoria de orbitais moleculares; diagramas de orbitais para moléculas diatômicas. Conteúdo programático: 1. Estrutura atômica: o átomo visto pela mecânica ondulatória: -Função de onda -Números quânticos e orbitais atômicos 138 -A forma dos orbitais atômicos 2. Configuração eletrônica do átomo e periodicidade - Spin do elétron; magnetismo; paramagnetismo - Princípio de Exclusão de Pauli - Energia dos orbitais atômicos e preenchimento dos orbitais - Configuração eletrônica do átomo (elementos do grupo principal e elementos de transição) - Energia dos orbitais em íons e configuração eletrônica - Propriedades atômica e tendências periódicas (tamanho do átomo e do íon, energia de ionização, afinidade eletrônica, eletronegatividade) - Energia necessária para a formação de íons monoatômicos comuns e suas conseqüências químicas 3. Conceitos básicos de ligação química e estrutura molecular - Elétrons de valência - Formação da ligação química - Ligação iônica - Ligação covalente (pares ligantes, regra do octeto, estruturas de Lewis, estruturas de ressonância) - Propriedades da ligação (ordem de ligação, comprimento e energia de ligação, polaridade da ligação, número de oxidação e carga formal do átomo) - Forma molecular (correlação entre estrutura e pares de elétrons de valência: modelo VSEPR) - Polaridade molecular 4. Teoria da ligação de valência - Orbitais híbridos e estruturas de ressonância 5. Teoria do orbital molecular - Princípios da teoria do orbital molecular - Orbitais moleculares para moléculas diatômica homonucleares - Orbitais moleculares para moléculas diatômica heteronucleares 6. Interações intermoleculares Força íon-dipolo; Interações dipolo permanente-dipolo permanente; Ligações de hidrogênio; Interações dipolo permanente-dipolo induzido; Interações entre dipolo induzido-dipolo instantâneo; Forças repulsivas. Efeitos destas interações em pontos de fusão, de ebulição e na solubilidade. 7. Ligação iônica - Propriedades das substâncias iônicas - Ocorrência da ligação iônica - Estrutura das redes cristalinas - Energia de rede - Ciclo de Born-Haber - Efeitos do tamanho: raio iônico, eficiência do empacotamento e redes cristalinas - O caráter covalente em ligações predominantemente iônicas 139 8. Metais de transição - Introdução à teoria do campo cristalino (desdobramento dos orbitais d) Critérios de avaliação: Serão efetuadas duas provas com o mesmo peso; a nota final será calculada através da média aritmética das notas obtidas nas duas provas. Se a nota final for maior ou igual a 5,0 o aluno estará aprovado. Se a nota final for menor que 5,0 o aluno deverá se submeter a um exame final. A média final do aluno será, então, calculada a partir da média aritmética entre a nota final, obtida a partir das provas, e a nota do exame. O aluno será considerado aprovado se a média final for maior ou igual a 5,0. Caso contrário, ele será reprovado. Não existe prova substitutiva. O aluno que, por qualquer motivo, não se submeter a qualquer uma das avaliações, deve, obrigatoriamente, fazer o exame. Neste caso, a nota do exame substituirá a nota da avaliação não efetuada e servirá, caso necessário, também como nota do exame. Bibliografia: Atkins P, Jones L. Princípios de Química - Questionando a Vida Moderna e o Meio-Ambiente. Bookman, Porto Alegre, 2001. dos Santos Filho PF. Estrutura Atômica e Ligação Química - um Texto para o Curso de QG-108. 1998. Mahan BM, Myers RJ. Química - um Curso Universitário. (Tradução da 4ª edição americana). Edgard Blücher, São Paulo, 2003. QG109: QUÍMICA GERAL EXPERIMENTAL Ementa: Experiências que ilustram conceitos básicos em química. Conteúdo programático: 1. Estequiometria de Reação 2. Reação Relógio-Cinética Química 3. Absorção de luz por íons e moléculas em solução 4. Emissão de luz por íons e moléculas em solução 5. O mundo dos Aromas e Fragrâncias 6. Construção de um Bafômero 7. Manipulação de vidro 8. Aulas de demonstração de Equipamentos de Análise 9. Biblioteca - Aula sobre procedimentos de consulta ao acervo bibliográfico 10. Preparação do Alumen de Cromo Critérios de avaliação: A avaliação do desempenho na disciplina será baseada em: (a) testinhos realizados no início da cada experimento (valendo de 0 a 3), (b) relatórios completos de cada experimento (valendo de 0 a 7) e (c) provas escritas (duas durante a disciplina). Estas provas constarão de questões relacionadas ao 140 conteúdo dos experimentos que as antecederem (valendo de 0 a 10). A matéria não é cumulativa. Avaliação final: a média final de cada aluno será calculada de duas formas: 1º Caso: Se a média das notas de provas for igual ou superior a 5 MF = 0,7 MP + 0,3 (MR). Resultado: MF 5,0 aprovado, MF <5,0 exame 2º Caso - Se a média das notas de provas for menor que 5 MF = MP e, conseqüentemente, o aluno estará de exame. Quando o aluno for para exame, sua nota final será calculada por: MFE = (MF + NE) / 2; MFE 5,0 aprovado MFE < 5,0 reprovado Onde: MF = média final; MP = média de provas (de 0 a 10); MR = média dos relatórios mais testinhos (de 0 a 10); NE = nota de exame; MFE = média final após o exame. Bibliografia: Alexéev V. Análise Qualitativa. Edições Lopes da Silva, Porto, 1982. Baccan N. Introdução à Semi-Microanálise Qualitativa. Editora da UNICAMP, Campinas, 1990. Baccan N, Andrade JC, Godinho OES, Barone JS. Química Analítica Quantitativa Elementar. 2a ed. Editora Edgard Blücher, Campinas, 1985. Kotz JC, Purcell KF. Chemistry and Chemical Reactivity. 2nd ed. Saunders College Publishing, Philadelphia, 1991. Kotz JC, Treichel Jr. P. Chemistry and Chemical Reactivity. 3rd ed. Saunders College Publishing, London, 1996. Mahan BH. Química - Um Curso Universitário. Editora Edgard Blücher, São Paulo, 1972. Swift EH, Schaefer WP. Qualitative Elemental Analysis. WH Freeman & Co, São Francisco, 1982. Vogel AI. Química Analítica Qualitativa. Editora Mestre Jou, São Paulo, 1981. QG362: QUÍMICA COM SEGURANÇA Ementa: Segurança em Laboratório Químico, Identificação e Usos de Equipamentos de Segurança, Manuseio de Substâncias com Segurança, Estocagem e Descarte de Resíduos de Laboratórios, Treinamento para Atendimento em Situações de Emergência, Contaminação Química, Técnicas de Primeiros Socorros, Legislação sobre Segurança no Trabalho. Conteúdo programático: 1. A Segurança no Laboratório Químico 1.1.Uso de Equipamentos de Segurança 1.2. Sinalização de Segurança 1.2.1. significado das cores 1.2.2. significado dos códigos 1.2.3. significado dos símbolos 141 2. Utilização dos manuais Especializados em Segurança 2.1. Sigma Aldrich Safety Data Book 2.2. Diamante de Hommel 2.3. MSDS (Material Safety Data Sheets) 3. A Química do Fogo : o Triangulo: Calor, O2 , comburente 3.1. A propagação do Fogo 3.2. O combate ao Fogo 4. Estocagem e Descarte de Resíduos de Laboratório Químico com Segurança 4.1. Incompatibilidade 4.2. Produtos de decomposição 4.3. Forma de estocagem de cada produto. O NaCN 5. A Contaminação Química 5.1. Efeitos de solventes, metais pesados, gases, produtos radioativos etc., na saúde humana e meio ambiente 5.2. Formas de Contaminação (pele, ingestão, inalação, etc.) 5.3. Grau de contaminação 6. Responsabilidade do químico com o ambiente de trabalho e com o meio ambiente 6.1. Formas de monitoramento dos poluentes 6.2. O trabalho com segurança 7. Como agir em Situações de Emergência 7.1. Avaliação da emergência 7.2. Técnicas de 1o socorros 8. Radioisótopos, Órgãos Responsáveis e Normas 9. Análises de compostos orgânicos e Inorgânicos no Organismo Humano 9.1. Limites de exposição 9.2. Graus de Contaminação 9.3. Mutações 10. Acidente de Trabalho. Legislação sobre Segurança do Trabalho 10.1. Transporte e Condicionamento de Produtos Químicos 10.2. A Constituição Brasileira 10.3. Organização Mundial da Saúde Critérios de avaliação: Prova única de múltipla escolha com nota mínima de 5,0 para aprovação. O aluno não aprovado faz um exame, com nota 5,0 para aprovação. 142 Bibliografia: Sem bibliografia específica. As palestras ministradas durante a disciplina são disponibilizadas aos alunos através do site da Graduação do IQ. QI246: QUÍMICA INORGÂNICA Ementa: Acidez e basicidade de Lewis: conceitos de dureza e moleza; química de coordenação e de organometálicos de metais de transição. Conteúdo programático: Ácidos e Bases - Ácidos e bases de Lewis: tendências periódicas; tipos fundamentais (formação de aduto, correlacionando com OM; reações de deslocamento; metátese; solventes como ácidos ou bases; força de ácidos e bases); - Considerações estruturais e fatores estéreos na força de ácidos e bases; - Ácidos duros e moles; - A interpretação de dureza e a utilidade deste conceito; - Ácidos de Lewis de elementos representativos (haletos de B, de Al, e de Si e Sn); - Hidretos como base: tendências periódicas - Conceito generalizado de ácidos e bases (acidez e basicidade de óxidos metálicos e não-metálicos; reações de hidratação/hidrólise; acidez de oxi-ácidos); Química de Coordenação - Compostos de coordenação: número de coordenação, estrutura, nomenclatura, isomeria. - Teorias de ligação: campo ligante e orbitais moleculares para geometrias octaédrica, tetraédrica e quadrada. - Efeito Jahn-Teller. Série espectroquímica. Efeito nefelauxético. - Interpretação de espectros eletrônicos e determinação dos parâmetros do campo ligante (10 Dq e B); espectros de transferência de carga (M®L e L®M); - Efeito quelato (aspectos termodinâmicos). Ligantes macrocíclicos. - Mecanismos de reações de substituição em complexos octaédricos e quadrados. Compostos lábeis e compostos inertes -Efeito e influência trans. -Reações de oxidação-redução: mecanismos de esfera externa e de esfera interna. Organometálicos do Bloco D - A regra dos 18 elétrons; - Principais ligantes (s doadores; p aceptores; s e p doadores); - As ligações M-CO, M-PR3, M-alceno e M-alcino (o modelo sinérgico); - Compostos contendo os ligantes hidreto, alquil, acil, ciclopentadienil (incluindo metalocenos), carbenos e alquilidenos: preparação; reatividade; estabilidade; 143 características da ligação; - Principais reações que ocorrem na esfera de coordenação de organometálicos, analisando seus mecanismos e os fatores que as afetam: Substituição de ligante - Adição oxidativa/eliminação redutiva; Inserção/migração e reação reversa; - Ataque nucleofílico a ligante coordenado. Introdução à catálise por organometálicos - Definições, influência do metal, exemplos de ciclos catalíticos que incluam as reações mencionadas acima (hidrogenação com o catalisador de Wilkinson, hidroformilação e processo Wacker) Critérios de avaliação: São aplicadas duas provas, sendo que a nota final para a disciplina é a média das notas destas duas provas. Com média acima ou igual a 5,0 o aluno está aprovado. Abaixo deste valor, o aluno submete-se ao exame, cuja nota mínima para aprovação é 5,0. Bibliografia: Huheey JE, Keiter EA, Keiter RL. Inorganic Chemistry: Principles of Structure and Reactivity. 4th ed. Harper Collins, London, 1993. Shriver DF, Atkins PW, Langford CH. Inorganic Chemistry. 2nd ed. Oxford University Press, Oxford, 1995. Capítulo 5. QO321: QUÍMICA ORGÂNICA I Ementa: Introdução da disciplina: alguns aspectos históricos e de teoria estrutural. Estrutura Eletrônica e Ligação Química. Estruturas Orgânicas. Reações Orgânicas. Alcanos. Reações de alcanos. Estereoquímica. Haletos de alquila e organometálicos. Estrutura e propriedades físicas de haletos de alquila. Uso de hidrocarbonetos halogenados, nomenclatura e estrutura de substâncias organometálicas, propriedades físicas e preparação de organometálicos, reações de organometálicos. Substituição nucleofílica e eliminações. Álcoois e éteres. Alcenos (alquenos). Alcinos (alquinos) e nitrilas. Conteúdo programático: 1. Introdução da disciplina: alguns aspectos históricos e de teoria estrutural. 2. Estrutura Eletrônica e Ligação Química: a) Tabela Periódica b) Estruturas de Lewis c) Estruturas de Ressonância d) Orbitais Atômicos e) Estrutura Eletrônica dos Átomos 144 f) Ligação Química g) Orbitais Híbridos e suas ligações 3. Estruturas Orgânicas a) Introdução b) Grupos Funcionais c) A Forma das Moléculas d) Determinação da Estrutura das Substâncias Orgânicas e) N-Alcanos, as substâncias orgânicas mais simples. f) Nomenclatura sistemática 4. Reações Orgânicas a) Exemplo de uma reação Orgânica: Equilíbrio. b) Cinética de Reação c) Perfis de Reação e Mecanismo de Reação d) Acidez e Basicidade 5. Alcanos a) n-alcanos: propriedades físicas b) n-alcanos: barreiras a rotação ao longo das ligações C-C c) alcanos ramificados d) cicloalcanos e) calores de formação f) cicloalcanos: tensão anelar (neste tópico, recomendamos também a introdução dos conceitos de tensão torcional e temsão estérica, e suas aplicações em sistemas cíclicos e acíclicos) g) Ocorrência de alcanos 6. Reações de Alcanos a) Energia de Dissociação das Ligações b) Pirólise de Alcanos c) Halogenação de alcanos d) Combustão e) Energia média de ligação 7. Estereoquímica a) Quiralidade e Enantiômeros b) Propriedades Físicas de Enantiômeros: Atividade Óptica c) Nomenclatura de Enantiômeros: A convenção R e S d) Racematos e) Substâncias contendo mais do que estereocentro: Diasteroisômeros. f) Estereoquímica em sistemas cíclicos g) Conformação de sistemas cicloexânicos h) Reações químicas e estereoisomerismo. 8. Haletos de Alquila e Organometálicos a) Estrutura e propriedades físicas de haletos de alquila 145 b) Uso de hidrocarbonetos halogenados c) Nomenclatura e estrutura das substâncias organometálicas d) Propriedades físicas e preparação de organometálicos e) Reações de organometálicos 9. Substituição, Nucleofílica e Eliminações a) A reação de deslocamento e seu mecanismo b) O efeito da estrutura do haleto de alquila no processo de deslocamento c) O efeito da estrutura do nucleófilo no processo de deslocamento d) Nucleofilicidade e o efeito do solvente e) Grupos de saída f) Reações de eliminação g) Reações do tipo SN1: os carbocátions h) Sistemas cíclicos em reações de substituição e eliminação 10. Álcoois e Éteres a) Estrutura, nomenclatura e propriedades físicas dos álcoois b) Acidez dos álcoois c) Preparação de álcoois d) Reações de álcoois e) Nomenclatura e propriedades físicas de éteres f) Preparação de éteres g) Reações de éteres h) Éteres cíclicos 11. Alcenos (Alquenos) a) Estrutura eletrônica (recomendamos também a apresentação dos respectivos orbitais moleculares de fronteira do sistema), Nomenclatura e Propriedades físicas b) Estabilidade relativa dos alcenos: calores de hidrogenação c) Estereoquímica dos alcenos: estereoisomeria geométrica, os conceitos de E e Z d) Preparação de alcenos e) Reações de adição eletrofílica 12. Alcinos (Alquinos) e Nitrilas a) Estrutura eletrônica e orbitalar da ligação tríplice b) Nomenclatura e propriedades físicas dos alcinos e nitrilas c) Acidez de alcinos (recomendamos o uso intensivo das escalas de pKas para a comparação da acidez das diversas substâncias orgânicas apresentadas até aquele momento) d) Preparação de alcinos e nitrilas e) Reações de alcinos e nitrilas f) Haletos de vinila Critérios de avaliação: 146 São ministradas duas provas durante a disciplina, sendo que a média das duas é a nota final (mínima de 5,0 para aprovação). O aluno com média abaixo de 5,0 fará exame, que também tem nota mínima de 5,0 para aprovação. Bibliografia: Carey FA. Organic Chemistry. 2nd ed. McGraw-Hill, New York, 1992. Morrison RT, Boyd RN. Organic Chemistry. 5th ed. Allyn & Bacon, Boston, 1987. Streitweiser A, Heathcook CH, Kosower EM. Introduction to Organic Chemistry. 4th ed. MacMillan, New York, 1992. QO421: QUÍMICA ORGÂNICA II Ementa: Aldeídos e cetonas. Ácidos carboxílicos. Derivados dos ácidos carboxílicos. Conjugação, sistemas alílicos, dienos e polienos, compostos carbonílicos insaturados, reações do tipo Diels-Alder. Benzeno e o anel aromático. Substituição eletrofílica aromática. Haletos de arila e substituição nucleofílica aromática. Fenóis. Aminas. Outras funções nitrogenadas. Conteúdo programático: 1. Aldeídos e Cetonas. a) Estrutura e Propriedades. b) Ocorrência e uso. c) Descrição do grupo carbonila pela teoria de valência e teoria de orbitais moleculares. d) Métodos gerais de preparação de aldeídos e cetonas. e) Adição de nucléofilos de oxigênio e nitrogênio à aldeídos e cetonas.: formação de hidratos, cetais e hemicetais, iminas, enaminas e compostos relacionados. f) Adição de nucleófilos de carbono: ácido cianídrico, reagentes organometálicos (reação de Grignard), ilídeos de fósforo (reação de Wittig) e fosfonatos. g) A influência de substituintes sobre a reatividade de aldeídos e cetonas. h) Aspectos estereoquímicos da adição de nucleófilos a aldeídos e cetonas. i) Métodos de redução e oxidação de aldeídos e cetonas: oxidação de BaeyerVilliger, oxidação por compostos de Cr(VI), redução por hidretos metálicos, hidrogenação catalítica, reação de Clemmensen, reação de Wolff-Kischner. 2. Enolização de aldeídos e cetonas. a) A basicidade do grupo carbonílico e a acidez do hidrogênio na posição alfa. b) Descrição pela teoria de ligação de valência e teoria dos orbitais moleculares. c) Adição nucleofílica vs. formação de enolatos. d) Racemizações. e) Reação de halogenação de aldeídos e cetonas. f) A reação aldólica: catálise ácida ou básica. g) Reação aldólica cruzada e intramolecular. h) Reação aldólica com enolatos pré-formados. 147 3. Ácidos carboxílicos. a) Estrutura e propriedades. b) Ocorrência e uso. c) Acidez. d) Efeitos indutivo e eletrônico sobre a acidez de ácidos carboxílicos. e) Fomação de sais, sabões, detergentes e tensoativos. f) Reações de esterificação. g) Formação de haletos de acila e amidas. h) Redução do grupo carboxílico. 4. Derivados de ácidos carboxílicos: ésteres, amidas, haletos de acila, anidridos de ácidos carboxílicos e tioésteres. a) Estrutura e propriedades. b) Ocorrência e uso. c) Descrição pela teoria de ligação de valência e pela teoria de orbitais moleculares. d) O caráter básico do grupo carbonila. e) Mecanismo geral da adição de nucleófilos a ácidos carboxílicos e derivados. f) A reação de hidrólise. g) Adição de heteronucléofilos: formação de ésteres, amidas, tioésteres e anidridos de ácidos carboxílicos. h) A acidez do hidrogênio alfa em ácidos carboxílicos e derivados. i) A formação de enolatos, reação de alquilação e reação aldólica. j) A adição de organometálicos a ácidos carboxílicos e derivados. k) A reação de Reformatzky. 5. A conjugação de elétrons e a reatividade. a) O sistema alílico. b) Descriçao pela teoria de ligação de valência e teoria de orbitais moleculares. c) Dienos. d) Estrutura e reatividade. e) Compostos carbonílicos alfa,beta-insaturados. f) Estrutura e propriedades. g) A adição conjugada. h) A reação de Diels-Alder. 6. Benzeno e aromaticidade. a) Aspectos históricos. b) Estrutura, nomenclatura e propriedades. c) A energia de ressonância. d) Descrição pela teoria de ligação de valência e pela teoria dos orbitais moleculares. e) A regra de Hückel. f) Reações na cadeia lateral: SN2, SN1, hidrogenólise, oxidação. g) Redução de Birch. h) O fenômeno da hiperconjugação. 148 i) A espectroscopia ultravioleta e reações fotoquímicas. 7. Reações de substituição eletrofílica aromática. a) Reações de protonação, halogenação, e nitração. reação de Friedel-Crafts. b) Efeitos de orientação em SEAr. c) Efeitos de múltiplos substituintes. 8. Amines. a) Estrutura e propriedades. b) Fontes e uso. c) Basicidade e formação de sais. d) Formação de iminas e enaminas. e) Métodos de preparação: alquilação, redução de nitrocompostos, nitrilas, azidas, iminas e oximas. f) A aminação redutiva. g) Os rearranjos de Hofmann, Curtius e de Schmidt. h) Formação de sais de diazônio. i) A eliminação de Cope e Hofmann. 9. Outras furnções orgânicas nitrogenadas. a) Nitrocompostos. b) Estrutura e propriedades. c) Isocianatos, carbamatos e uréias. d) Diazocompostos. e) A reação de Sandmeyer. f) Azocompostos. Critérios de avaliação: São aplicadas três provas, sendo que a média das provas deve ser maior ou igual a 5,0 para que o aluno seja aprovado. Se não conseguir aprovação, o aluno vai para exame. Se o aluno tirar uma nota menor que três em qualquer prova parcial ele está automaticamente de exame. A nota mínima que o aluno deve tirar no exame para ser aprovado corresponde à diferença entre 10 e a média (que é menor que 5) que o aluno obteve nas três provas durante a disciplina. Bibliografia: Costa P, Pilli R, Pinheiro S, Vasconcellos M. Substâncias Carboniladas e Derivados. Artmed, Proto Alegre, 2003. Solomons G, Fryhle C. Organic Chemistry. 7th ed. John Wiley & Sons, New York, 2000. Streitwieser A, Heathcock CH, Kosower EM. Introduction to Organic Chemistry. 4th ed., McMillan, New York, 1992. QO623: QUÍMICA ORGÂNICA EXPERIMENTAL Ementa: 149 Experimentos englobando extração ácido-base, isolamento de produtos naturais, preparação de compostos orgânicos e fármacos, conhecimentos básicos de isolamento, purificação e caracterização de produtos de síntese por meios espectroscópicos tais como infra-vermelho, ultravioleta, ressônancia magnética nuclear e espectrometria de massas. Métodos cromatográficos. Princípios de análise orgânica. Projetos de síntese orgânica e de produtos naturais. Objetivos e importância da disciplina: QO-623 é uma das disciplinas importantes para a formação de um profissional da área farmacêutica. Nela ocorre o primeiro contato com o laboratório de Química Orgânica, onde o aluno aprende as técnicas de preparação, purificação e caracterização de substâncias orgânicas, a manipular substâncias tóxicas e inflamáveis e a montar aparelhagens necessárias para diversas finalidades. A disciplina envolve, por exemplo, a extração e caracterização de substâncias naturais por métodos químicos, abordando também uma introdução à análise e à caracterização de substâncias por métodos espectroscópicos. Outro aspecto importante da disciplina é o desenvolvimento de projetos de síntese de fármacos, envolvendo de duas a quatro etapas sintéticas. Com essas características, a disciplina QO-623 oferece condições para o aluno aprimorar e ampliar seus conhecimentos básicos de Química Orgânica, pois precisa correlacionar estruturas, propriedades, transformações de grupos funcionais e características espectroscópicas das substâncias estudadas, muitas das quais são fármacos ou possuem atividade biológica. Conteúdo programático: 1. Apresentação da disciplina: avaliação, calendário de atividades, segurança no laboratório, equipes e material de vidro. 2. Separação de uma mistura complexa (extração e cromatografia em camada delgada – CCD). 3. Síntese de um analgésico (paracetamol), cristalização e cromatografia em camada delgada (CCD). 4. Extração de um óleo essencial (limoneno) por arraste de vapor, cromatografia em fase gasosa e espectroscopia de infravermelho. 5. Análise orgânica: pontos de fusão e ebulição, testes de fusão com sódio e de caracterização de grupos funcionais e análise de uma amostra desconhecida. 6. Substituição eletrofílica aromática (nitração): separação dos produtos por cromatografia em coluna. 7. Síntese de uma lactona, purificação e análises cromatográfica e espectroscópica. 8. Extração e síntese medicamentos (analgésico e antitussígeno) e análises cromatográfica e espectroscópica. 9. Separação de enantiômeros por resolução química e análise cromatográfica. 10. Introdução às espectroscopias de infravermelho e de ressonância magnética nuclear (RMN). Critérios de avaliação: 150 Antes do início das atividades de laboratório é realizado um teste (~15 minutos) que aborda aspectos do experimento que será desenvolvido no dia e envolve a bibliografia recomendada. Posterior a cada aula prática, o aluno deve elaborar um relatório que será objeto de avaliação. Na avaliação do desempenho do aluno na disciplina são considerados as notas dos relatórios, testes e provas. No cálculo da nota final são levadas em consideração as médias dos relatórios (MR), médias dos testes (MT) e médias das provas (MP), onde: Média dos Testes = MT (x2) Média dos relatórios = MR(x3) Média das provas = MP(x5) Média final (MF) = [(MTx2) + (MRx3) + (MPx5)] / 10 MF ≥ 5 Aprovado MF < 5 Exame (com nota mínima de 5,0 para aprovação) Bibliografia: Baccan N, Barata LES. Manual de Segurança para o Laboratório Químico, IQ UNICAMP, 1982. Carey FA. Organic Chemistry. 3rd ed. McGraw-Hill, New York , 1996. Nuir GD. Hazards in the Chemical Laboratory. 3rd ed. The Royal Chemical Society, London, 1988. Pavia DL, Kriz GS, Engel RG. Introduction to Spectroscopy. 2nd ed. Saunders, Philadelphia, 1996. Pavia DL, Lampman GM, Kriz GS. Organic Laboratory Techniques. 2nd ed. Saunders C. Publishing, Philadelphia, 1982. Pávia DL, Lampman GM, Kriz GS. Introduction to Organic Laboratory Technique A Contemporary Approach. 2nd ed. CBS College Publishing, New York, 1982. Pavia DL, Lampman GM, Kriz GS, Engel RG. Introduction to Organic Laboratory Techniques. 3rd ed. Saunders, Philadelphia, 1999. Solomons TWG, Fryhle CB. Organic Chemistry. 7th ed. John Wiley & Sons, New York, 2000. Vogel AI. Textbook of Practical Organic Chemistry. 5th ed. Longman, London, 1989. Weast RC (editor). CRC Handbook of Chemistry and Physics. CRC Press, Florida, 1974. QO721: QUÍMICA ORGÂNICA III Ementa: Orbitais moleculares de fronteira. Introdução e revisão de aromaticidade. Diferenças entre heteroaromáticos e heterociclos. Principais reações envolvendo heteroaromáticos de 5 e 6 membros contendo um ou dois heteroátomos (N,O,S). Síntese de heteroaromáticos de 5 e 6 membros contendo um ou dois heteroátomos. Síntese de heteroaromáticos fundidos. Exemplos de sínteses de fármacos contendo anéis heterocíclicos. 151 Conteúdo programático: 1. Introdução a disciplina; 2. A importância da formação de ligações Carbono-Carbono na construção de moléculas orgânicas - Orbitais moleculares de fronteira. Definição e importância em Química Orgânica. - Orbitais moleculares de butadienos, sistemas alílicos e do benzeno. O uso de orbitais moleculares de fronteira em aspectos de reatividade química. 3. Compostos heterocíclicos, introdução, heterociclos não aromáticos. 4. Compostos heterocíclicos aromáticos de 5 membros: furano, pirrol e tiofeno; 5. Compostos heterocíclicos aromáticos de 6 membros: piridina, aminopiridinas e piridonas; 6. Compostos heterocíclicos aromáticos condensados: benzofurano, indóis, carbazol,quinolinas, isoquinolinas, etc. Reatividade e síntese; 7. Compostos heterocíclicos aromáticos de 5 e 6 membros com mais do que um heteroátomo: oxazóis, imidazóis, pirrazóis, pirimidinas, purinas, etc; 8. Substâncias naturais contendo sistemas heterocíclicos de importância médica farmacêutica - Exemplos de sínteses de fármacos contendo anéis heterocíclicos. Critérios de avaliação: São aplicadas três provas durante a disciplina. O aluno que não obtiver 15 pontos nessas três provas vai para o exame onde a média para aprovação é 5,0. Bibliografia: Solomons TWG, Fryhle CB. Organic Chemistry. 7th ed. John Wiley & Sons, New York, 2000. Clayden J, Greeves N, Warren S, Wothers P. Organic Chemistry. Oxford University Press, Oxford University, 2001. Streitwieser H, Heathcock C, Kosower EM. Introduction to Organic Chemistry. 4th ed. MacMillan, New York, 1992. Smith MB. Organic Synthesis. 2nd ed. McGraw Hill Inc., New York, 2002. IV. DISCIPLINAS OFERECIDAS PELO IN STITUO DE MATEMÁTICA, ESTATÍSTICA E CIÊNCIAS DE COMPUTAÇÃO (IMECC) E PELO INSTITUTO DE FÍSICA “GLEB WATAGHIN” (IFGW) F 107: FÍSICA PARA BIOLOGIA [oferecida pelo IFGW] Ementa: Forças e máquinas simples, locomoção, dinâmica, fluidos, sólidos e materiais biológicos. Ondas e fenômenos de interface, polarização, lentes e instrumentos óticos. Corrente elétrica, eletromagnetismo. Átomo de Bohr, núcleo e radioatividade. Conteúdo programático: 152 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 Apresentação da Disciplina Revisão Forças Trabalho e Energia Exercícios Energia e Seres Vivos Fluídos - Estática Fluídos - Dinâmica Exercícios Temperatura e Calor Termodinâmica 1a. Prova Ondas Ondas Sonoras Ondas Luminosas Exercícios Cargas e Campos Ondas Corrente Elétrica Exercícios Campos Magnéticos 2a. Prova Forças Magnéticas Conceitos Básicos de Radiação Exercícios Aplicação das Radiações Proteção Radiológica Modelos Atômicos Exercícios Desintegração Nuclear Raios X 3a. Prova Aplicações em Biologia e Medicina Tópicos Especiais Exame Critérios de avaliação: Os conceitos apresentados durante a disciplina são reforçados através de exercícios. São aplicadas três provas durante a disciplina, sendo que o aluno é aprovado se obtiver uma média final igual ou maior que 5,0. Bibliografia: Oliveira JR, Wachter PH, Azambuja AA. Biofísica para Ciências Biomédicas. EDIPUCRS, Porto Alegre, 2002. Garcia EAC. Biofísica. Sarvier, São Paulo, 1998. Durán JER. Biofísica. Fundamentos e Aplicações. Pearson, São Paulo, 2003. 153 Halliday D, Resnick R, Walker J. Fundamentos de Física. Vols. I, II, III e IV. 8a ed. LTC, Rio de Janeiro, 2008. Okuno E, Caldas IL, Chow C. Física para Ciências Biológicas e Biomédicas. Harper & Row, São Paulo, 1982. Purves WK, Sadava D, Orians GH, Heller HG. Vida. A Ciência da Biologia. 6ª ed. Artmed, Porto Alegre, 2002. MS380: MATEMÁTICA APLICADA PARA BIOLOGIA [oferecida pelo IMECC] Ementa: Elementos de matemática discreta: recursão, probabilidade e combinatória. Sistemas lineares. Conceitos básicos do cálculo elementar: estudo gráfico e computacional. Aplicações à biologia. Objetivo: O propósito desta disciplina é o de revisar anteriores de matemática e introduzir conceitos elementares de Cálculo Diferencial e Integral sob o ponto de vista das suas Aplicações a Fenômenos Biológicos. São apresentados os conceitos de: Funções, Gráficos, Estudo de Comportamentos e seu uso em Biologia; Derivadas, suas aplicações, além de Equações Diferenciais Elementares; Integrais, técnicas de Integração e aplicações, e finalmente regressões. São vistos alguns softwares específicos. Conteúdo programático: 1. Funções de Variáveis Inteiras. 2. Recursão. 3. Modelos Discretos em Biologia. 4. Simulação. 5. Funções elementares: trigonométricas, exponencial, logaritmo. 6. Derivação: definição, aplicação, técnicas. 7. Funções Derivadas. 8. Velocidade. 9. Taxa de Variação. 10. Integração. Critérios de avaliação: Durante o trimestre serão dadas 3 provas (P1, P2 e P3). A média final M será dada pela relação: M = (P1 +2.P2 +2.P3 )/5. Se M ≤ 3,0, o aluno está reprovado; se M 5,0 , aprovado sem exame; se M 5,0 , o aluno deverá fazer o exame final e a média final será MF = (E + MF)/2 e se MF 5,0 APROVADO e se MF 5,0 REPROVADO Bibliografia: Batschelet E. Introdução à Matemática para Biocientistas. Interciência/EDUSP, São Paulo, 1978. Edelstein-Keshet L. Mathematical Models in Biology. Random House, London, 1988. 154 ME480: ESTATÍSTICA PARA BIOLOGISTAS [oferecida pelo IMECC] Ementa: Conceitos básicos de probabilidade e estatística descritiva. variáveis aleatórias. Principais distribuições discretas e contínuas: Binomial, Poisson, Normal, t, F, chi 2. Amostragem. Estimação, teste de hipótese e intervalos de confiança para médias, proporções e variâncias. Regressão e correlação. Análise de variância. Objetivo: Este curso visa a formação básica em estatística dos alunos do curso Ciências Biológicas. Com maior precisão, os objetivos são os de munir os alunos de uma linguagem estatística mínima que possibilite a leitura consciente de trabalhos que utilizem metodologia estatística, e a comunicação com o estatístico; bem como capacitar os alunos na aplicação de algumas técnicas estatísticas elementares. Conteúdo programático: I. Estatística Descritiva 1. O conceito de população e amostra 2. Características de interesse: as variáveis. Classificação das variáveis: qualitativas (nominais e ordinais) e quantitativas (contínuas e discretas) 3. Representação gráfica de variáveis qualitativas: diagramas de ordenadas, de barras, de círculos, de setores circulares. Equivalência entre as diferentes representações 4. Representação gráfica de variáveis quantitativas: tabelas de frequência e sua relação com histogramas e polígonos de frequências. Relações entre frequências, frequências relativas e percentagens. As estruturas acumuladas 5. Parâmetros de posição ou locação ou de tendência central: média, mediana, moda, média geométrica. Quartis, decis e percentis 6. Medidas de assimetria e de achatamento II. Noções de Probabilidade. 1. Fenômenos e experimentos aleatórios: definições de espaço dos resultados e evento 2. Contagem, frequência, percentagem e probabilidade: semelhanças e diferenças 3. Probabilidade condicional e independência 4. Variáveis aleatórias discretas e contínuas. III. Modelos Probabilísticos: Binomial e Gaussiano 1. O modelo binomial e os seus parâmetros. Média e variância. O número de sucessos em ensaios de Bernoulli tem distribuição binomial. Uso de tabelas. A proporção de sucessos 2. O modelo gaussiano e os seus parâmetros. Média e variância. Uso de tabelas. As motivações de Gauss na concepção do modelo, as posteriores aplicações no âmbito das ciências naturais e a impropriedade do nome "normal" 155 IV. Noções de Inferência 1. População e amostra. Os problemas da inferência 2. As características amostrais como variáveis aleatórias. Distribuição de algumas características importantes, entre elas média e variância amostral 3. Intervalos de confiança 4. Introdução à teoria de teste de hipóteses. Testes para médias e proporções, testes X² para associação V. Regressão e Correlação 1. Ajuste de curvas em geral. O princípio dos quadrados mínimos 2. Estimação dos parâmetros da reta M.Q. 3. Avaliação do modelo 4. Coeficiente de correlação. Relações com os parâmetros da regressão VI. Introdução ao Planejamento de Experimentos Critérios de avaliação: São aplicadas várias provas durante a disciplina, sendo que o aluno deve obter uma média final igual ou maior que cinco para não ficar de exame. A nota mínima para aprovação no exame é 5,0. Bibliografia: Berquó ES, Souza JMP, Gotlieb SLD. Bioestatística. Editora Pedagógica e Universitária, São Paulo, 1981. Bliss C. Statistics in Biology: Statistical Methods for Research in the Natural Sciences. Vol. 1. McGraw-Hill, New York, 1967. V. DISCIPLINAS ESPECÍFICAS DO CURSO DE FARMÁCIA (MINISTRADOS POR DOCENTES DA FCM, DO IB E DO IQ) FR103: INTRODUÇÃO À PROFISSÃO FARMACÊUTICA Ementa: Resumo histórico da Farmácia no Brasil. As diretrizes curriculares dos cursos de Graduação em Farmácia e o perfil profissional do farmacêutico. Âmbito profissional. Novas perspectivas profissionais. Objetivos: Cognitivos Proporcionar ao aluno subsídios básicos do conhecimento e atuação do profissional farmacêutico nas várias áreas do mercado de trabalho. Fornecer ao aluno subsídios para compreensão e adesão ao projeto pedagógico do curso, compreendendo a relação entre as disciplinas e a posição e o papel do profissional farmacêutico na saúde. Habilidades Reconhecer o curso de farmácia como um todo, associando o conteúdo pedagógico com a prática do profissional farmacêutico. 156 Atitudes Aplicar desde o início do curso o que é a profissão farmacêutica, sua área de atuação e sua relação com a saúde. Método: Os assuntos serão abordados em aulas discursivas com apoio de equipamentos audiovisuais dando ênfase sempre aos aspectos éticos, técnicos da profissão farmacêutica. Quando possível serão convidados profissionais especializados nos assuntos abordados, para que possam transmitir aos alunos suas experiências profissionais. A avaliação será realizada através de estudos de caso que serão discutidos em sala de aula em grupos formados por alunos, atividades realizadas em aula, trabalhos de pesquisa, avaliações dissertativas. Conteúdo programático: Aula Assunto 1 Apresentação Apresentação da estrutura acadêmica do curso de farmácia da UNICAMP e da matriz curricular o curso. 2 Histórico Datas da farmácia no Brasil. 3 Introdução à profissão farmacêutica Conceito de profissão. A farmácia como profissão sanitária. A natureza da profissão farmacêutica. 4 Âmbito profissional O farmacêutico e: os fármacos; o laboratório de analises clínicas e toxicológicas; as análises químicas; demorfarmácia e cosméticos;os alimentos; a genética e a biotecnologia;a saúde pública; a saude ambiente; as forças armadas; a polícia científica; o magistério superior; a mercadologia e a informação; a acupuntura; outras atividades. 5 Estrutura organizadora da profissão farmacêutica Conselhos federal e regionais; sindicatos e associações profissionais 6 Perspectivas profissionais Cursos de pós-graduação; Residência em saúde 7 Interdisciplinariedade Relação dos diferentes aprendizados. 8 Equipe multiprofissional Profissionais da área de saúde; Relacionamento interprofissional. 9 Conceitos básicos Conceito básico sobre fármacos e medicamentos Critérios de avaliação: Uma prova dissertativa (5 pontos); trabalho (4 pontos); participação em sala das discussões e presença (1 ponto). 157 Bibliografia: Acurcio FA. Medicamentos e Assistência Farmacêutica. Coopmed Editora/Health C.R., Belo Horizonte, 2003. Emim JAS. Humanismo e prática. Revista do Farmacêutico 67:26, 2006. FEBRAFARMA. Origens e Trajetórias da Indústria Farmacêutica no Brasil. Editora Novo Século, São Paulo, 2008. Gennaro AR. Remington: a Ciência e a Pratica da Farmácia. 2ª ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2004. O Espetacular Crescimento da Farmácia no Brasil. Revista Pharmacia Brasileira. Brasília, n. 45, 2005. Disponível em: http://www.cff.org.br/revistas/45/corporevista.html. Acesso em: 25 jan. 2006. Santos MRC. Profissão Farmacêutica no Brasil. Editora Holos, Ribeirão Preto, 1999. Zubioli A. Profissão: Farmacêutico, e Agora? Lovise, Curitiba, 1992. Zubioli A. Ética Farmacêutica. EdiPUCRS, São Paulo, 2004. Sites de interesse: Anfarmag - Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais: http://www.anfarmag.com.br/home.php Conselho Federal de Farmácia : www.cff.org.br Conselho Regional do Estado de São Paulo : www.crfsp.org.br FIP - International Pharmaceutical Federation: http://www.fip.nl/www/ Formulário Modelo da Organização Mundial da Saúde (OMS) 2008: http://www.who.int/selection_medicines/list/en/ OPAS - Organização Pan-Americana da Saúde: http://www.opas.org.br/ OMS - Organização Mundial da Saúde: http://www.who.int/selection_medicines/list/en/ PharmWeb - Pharmacy Information on the Internet:http://www.pharmweb.net/ SBAC - Sociedade Brasileira de Análises Clínicas: www.sbac.org.br SBRAFH - Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar: http://www.sbrafh.org.br/novo/ Sobravime - Sociedade Brasileira de Vigilância de Medicamentos: http://www.sobravime.org.br/ FR153: ESTUDO INTEGRADO DA FISIOPATOLOGIA E FARMACOLOGIA TERAPÊUTICA I Ementa: Fisiopatologia, diagnóstico laboratorial, farmacologia, química farmacêutica e planejamento de fármacos aplicados à quimioterapia antimicrobiana, à pele e ao tecido subcutâneo, ao sangue e tecidos hematopoiéticos, assim como aos sistemas ósteo-articular, cardiovascular, respiratório, digestório e urinário. 158 Conteúdo programático: Aula Assunto Sub-Módulo I: Sangue e Tecidos Hematopoiéticos SISTEMA HEMATOPOIÉTICO 1 Medula óssea: estrutura e organização celular. Hematopoiese: diferenciação e proliferação das diversas linhagens celulares: citocinas e fatores de crescimento. 2 O sistema linfóide: timo, baço e linfonodos. Estrutura, função e principais alterações. 3 A série vermelha: proliferação e diferenciação, fatores envolvidos. A hemácia madura: estrutura e função; metabolismo do ferro e avaliação do estado do ferro O Hemograma 4 5 6 7 8 9 10 11 13 14 15 Principais alterações da eritropoiese: Anemias da fase de proliferação; Anemias da fase de diferenciação Séries branca e megacariocítica: Séries granulocítica, linfocitária; monocítica; megacariocítica Hemoglobina: síntese, estrutura e função Anemias hemolíticas adquiridas e hereditárias Principais alterações hematológicas benignas e malignas Principais alterações qualitativas e quantitativas benignas da série leucocitária. Leucemias agudas e crônicas Linfomas Aula prática: Hemograma Fisiologia da Coagulação Principais coagulopatias hereditárias e adquiridas Avaliação laboratorial da hemostasia Monitoramento de anticoagulação oral Fibrinólise 16 17 18 19 20 21 Avaliação laboratorial dos estados fibrinolíticos; Coagulação Intravascular Disseminada (CIVD) Aula prática: Coagulação Química Farmacêutica/ Hemoterapia Drogas envolvidas na reposição das anemias carenciais (ferro, ácido fólico e Vitamina B); Anticoagulantes orais: histórico e desenvolvimento Hemoterapia: produção de hemocomponentes e hemoderivados: grupos sanguíneos Hemoterapia Caso clínico: Prevenção de DHPN (doença hemolítica perinatal) por imunoglobulina Rh 159 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 Indicações de hemocomponentes e hemoderivados; Reações adversas a transfusão; Caso Clínico: Solução coloidosmótica X albumina Prova Sub Módulo I Sub-Módulo II: Aspectos Farmacológicos da Inflamação e Sistema Ósteo Articular e Doenças Reumatológicas Introdução à inflamação: Histamina e antihistamínicos Metabolismo do ácido araquidônico; Antiinflamatórios não-esteroidais Glicocorticóides Doenças Inflamatórias Articulares: diagnósticos clínico, laboratorial e tratamento (ácido úrico, FA, líquido sinovial) Mecanismos inflamatórios e imunológicos nas doenças articulares Alvos para Terapia biológica Avaliação Laboratorial nas Doenças Reumatológicas: autoanticorpos, complemento, proteínas de fase aguda VHS, crioglobulinas Relação estrutura-atividade de antiinflamatórios esteroidais e desenvolvimento de AINES seletivos Prova Sub Módulo II Sub-Módulo III: Sistema Cardio-Respiratório Considerações gerais e avaliação laboratorial das doenças cardiovasculares Avaliação laboratorial das dislipidemias e da síndrome plurimetabólica Derrames cavitários – aula teórico-prática Mecanismo imunológico/ inflamatório das doenças respiratórias Diagnóstico laboratorial das infecções fúngicas, pneumonias e tuberculose Aspectos clínicos da asma brônquica, doença pulmonar obstrutiva crônica e tuberculose Farmacologia da asma brônquica Diagnóstico laboratorial das infecções fúngicas, pneumonias e tuberculose Diagnóstico laboratorial das infecções fúngicas, pneumonias e tuberculose – aula prática Prova Sub Módulo III Sub-Módulo IV: Antibioticoterapia Quimioterapia antimicrobiana Quimioterapia antimicrobiana Uso racional de antimicrobianos/antifúngicos Desenvolvimento de tuberculostáticos Desenvolvimento de antibióticos - Relação estrutura atividade de penicilinas e cefalosporinas Bases moleculares da resistência bacteriana; Relação estrutura atividade e desenvolvimento de antimicrobianos Sub-Módulo V: Pele Anexos e Tecido Subcutâneo 160 49 50 51 Aspectos epidemiológicos e clínicos das infecções bacterianas e fúngicas Diagnóstico laboratorial microbiológico e histológico Prova Sub Módulos IV e V 65 Sub-Módulo VI: Sistema Digestório Parasitoses e Infecções bacterianas intestinais Diagnóstico Laboratorial diferencial/ Fármacos anti-parasitários Aspectos imunológicos das doenças intestinais Função hepática (hepatites, icterícias, colestase ) Função pancreática Aula prática – função hepática Hepatites - diagnóstico imunológico Hepatites - aula prática Tratamento da úlcera péptica Desenvolvimento de inibidores da bomba de H+ e Antagonistas H2 Aula prática - função pancreática Antieméticos, laxantes e antidiarreicos / Alimento como medicamento/ Interação fármaco nutriente Prova Sub Módulo VI 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 Sub-Módulo VII: Sistema Urinário Urina I Marcadores de doença renal (proteinúria, hematúria) Urocultura Marcadores de doença renal (função renal) Aula prática urina I Aula prática urocultura Equilíbrio ácido- básico (renal e respiratório) Equilíbrio hidroeletrolítico (renal e respiratório) Monitorização terapêutica de imunossupressores Farmacoimunogenética para doenças autoimunes Base molecular da ação de diuréticos Prova Sub Módulo VII Exame Final 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 63 64 Critérios de avaliação: As avaliações consistirão de 6 (seis) provas distribuídas entre os SubMódulos: Prova 1: Sangue e Tecido Hematopoiético (peso 2) Prova 2: Aspectos Farmacológicos da Inflamação/ Sistema Ósteo Articular e Doenças Reumatológicas (peso 1) Prova 3: Sistema Cárdio -Rrespiratório (peso 1) Prova 4: Antibioticoterapia, Pele, Anexos e Tecido Subcutâneo (peso 1) Prova 5: Sistema Digestório (peso 1) Prova 6: Sistema Urinário (peso 1) 161 A nota final de cada conteúdo será composta pelo valor da prova escrita e, quando for o caso, pelos valores das notas atribuídas às aulas teórico-práticas, e às discussões de Casos Clínicos. A nota final da Disciplina será obtida por média ponderada das avaliações dos Sub-Módulos e deverá ser igual ou superior a cinco (5). Caso não seja obtida média cinco (5) final para um ou mais dos conteúdos, o aluno terá que fazer exame desses conteúdos cuja média final para aprovação também será cinco (5). Provas substitutivas somente serão permitidas nas seguintes circunstâncias: doença justificada com atestado médico, participação em congresso com apresentação de trabalho, falecimento de membros da família, casamento do solicitante ou nascimento de filho. Se o aluno for reprovado em um ou mais conteúdos fará exame relativo aos conteúdos em que não foi aprovado. A nota do Exame Final deverá ser igual ou superior a 5 (cinco) para aprovação na Disciplina. Composição da Média Final - a nota do exame substitui a nota do sub-módulo - todos os sub-módulos passam a ter peso 1 - a nota do exame terá peso 3 para aquele(s) sub-módulo(s) em que o aluno fizer o exame - a nota final será a média ponderada obtida entre a(s) nota(s) do exame (peso 3 para cada sub-módulo) e as notas obtidas nos demais módulos da disciplina. Bibliografia: Barreiro EJ, Fraga CAM. Química Medicinal. As Bases Moleculares da Ação dos Fármacos. Artmed, Porto Alegre, 2001. Brunton LL, Lazo JS, Parker KL. Goodman e Gilman - As Bases Farmacológicas da Terapêutica. 11ª ed. McGraw-Hill, Rio de Janeiro, 2007. Calich V, Vaz C. Imunologia. Revinter, São Paulo, 2001. Cimerman B, Cimerman S. Parasitologia Humana. Atheneu, Saõ Paulo, 1999. Grahame-Smith DG, Aronson JK. Tratado de Farmacologia Clínica e Farmacoterapia. 3ª ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2002. Henry JB. Diagnósticos Clínicos e Conduta Terapêutica por Exames Laboratoriais. Manole, São Paulo, 1982. Hoffbrand AV, Moss PAH, Pettit JE. Fundamentos em Hematologia. 4ª ed. Artmed, Porto Alegre, 2004. Katzung BG. Farmacologia Básica e Clínica. 10ª ed. McGraw-Hill, Rio de Janeiro, 2007. Lacaz CS, Porto E, Martins JEC, Heins-Vaccari EM, Melo NT. Tratado de Micologia Médica. Sarvier, São Paulo, 2002. Lewis SM, Bain BJ, Bates I. Hematologia Prática de Dacie e Lewis. 9ª ed. Artmed, Porto Alegre, 2006. Oplustil CP, Zoccoli CM, Tobouti NR, Sinto SI. Procedimentos Básicos em Microbiologia Clínica. 2ª ed. Sarvier, São Paulo, 2004. 162 Patrick GL. An Introduction to Medicinal Chemistry. Oxford University Press, Oxford, 2001. Rang HP, Dale MM, Ritter JM, Flower RJ. Farmacologia. 6ª ed. Elsevier, Rio de Janeiro, 2007. Silva P. Farmacologia. 6ª ed. Guanabara-Koogan, Rio de Janeiro, 2002. Strasinger SK. Uroanálise e Fluidos Biológicos. 3ª ed. Editora Premier, São Paulo, 1998. Thomas G. Química Medicinal: uma Introdução. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2003. FR154: ESTUDO INTEGRADO DA FISIOPATOLOGIA E FARMACOLOGIA TERAPÊUTICA II Ementa: Fisiopatologia, diagnóstico laboratorial, farmacologia, farmacogenética, química farmacêutica e planejamento de fármacos aplicados ao sistema endócrino, ao sistema reprodutor, às afecções do sistema nervoso central e aos distúrbios psiquiátricos, à oncologia, às doenças sexualmente transmissíveis e às doenças virais. Objetivos gerais: Ao final do curso o aluno deverá ser capaz de compreender os conceitos fundamentais sobre fisiopatologia, diagnóstico laboratorial, química farmacêutica e farmacologia aplicados ao sistema endócrino, sistema reprodutor, sistema nervoso central, distúrbios psiquiátricos, doenças sexualmente transmissíveis e oncologia, assim como aplicá-los em outras disciplinas do curso de Farmácia. Objetivos específicos: Com os conhecimentos adquiridos, o aluno deverá estar preparado para a discussão integrada de temas relacionados aos sistemas endócrino, reprodutor e nervoso central, doenças sexualmente transmissíveis e oncologia, do ponto de vista da fisiopatologia de doenças e distúrbios, avaliação laboratorial e planejamento racional de fármacos, incluindo as bases moleculares e farmacológicas de sua ação. Adquirir noções básicas de funcionamento de laboratório de análises clínicas. Conteúdo programático: Sistema Endócrino e Reprodutor (32 h) Princípios de avaliação funcional de glândulas endócrinas. Doenças e avaliação funcional da tiróide. Fármacos tiroidianos e antitiroidianos. Distúrbios e avaliação funcional da adenohipófise. Doenças e avaliação funcional da glândula supra renal. Distúrbios e avaliação funcional das gônadas. Farmacologia de estrogênios, progestogênios e androgênios. Farmacologia da disfunção erétil. Diabetes: fisiopatologia e acompanhamento laboratorial. Farmacologia de insulina e 163 hipoglicemiantes orais. Relação estrutura-atividade e desenvolvimento (R.E.A. e D.) de hipoglicemiantes orais. Sistema Nervoso Central e Distúrbios Psiquiátricos (52 h) Princípios de neuropatologia. Avaliação laboratorial do líquido cefalorraquidiano. Infecções bacterianas e fúngicas do SNC. Aspectos imunológicos das neuroinfecções. Neurocisticercose: fisiopatologia, diagnóstico e estratégias de prevenção. Ansiolíticos e hipnóticos. Antidepressivos. R.E.A. e D. de barbitúricos, benzodiazepínicos e antidepressivos tricíclicos. Neurotoxicidade de glutamato. Doenças neurodegenerativas. Fármacos em neurodegeneração (doenças de Parkinson e Alzheimer). R.E.A. e D. de fármacos antiparkinsonianos e para a doença de Alzheimer. Antipsicóticos. R.E.A. e D. de butirofenonas e fenotiazinas. A importância da restrição conformacional. Anticonvulsivantes. Dor e opiáceos. Propriedades físico-químicas de anestésicos gerais. R.E.A. e D. de hiponoanalgésicos. Inibidores de apetite de ação central. Abuso de drogas. Doenças transmissíveis e infecção por HIV (12 h) Doenças sexualmente transmissíveis. Importância dos testes sorológicos para o diagnóstico das infecções adquiridas e congênitas. Infecção por HIV: história natural, diagnóstico e monitoramento laboratorial. Farmacologia em AIDS e doenças virais. Desenvolvimento de antivirais. Oncologia (14 h) Farmacologia Oncológica: Quimioterápicos e outras drogas. R. E. A. e D. de quimioterápicos em oncologia. Marcadores tumorais séricos. Marcadores tumorais moleculares. Outros temas (12 h) Projeto em Química Farmacêutica. Farmacogenética. Princípios do funcionamento de um laboratório de análises clínicas. Critérios de avaliação: As avaliações consistirão de 3 (três) provas parciais e análise de 1 (um) projeto, assim distribuídos entre os conteúdos: Prova Parcial 1: sub-Módulo I (Sistema Endócrino e Reprodutor) (peso 2) Prova Parcial 2 (divide-se igualmente em 2A e 2B): sub-Módulo II (Sistema Nervoso Central) (peso 4) Prova Parcial 3: sub-Módulo III (peso 2) Análise de Projeto: projeto em Química Farmacêutica (peso 1) Caso o aluno não obtenha nota igual ou superior a 5,0 (cinco) em uma das Avaliações (Provas Parciais dos sub-Módulos e Análise de Projeto), terá que fazer o Exame Final do(s) conteúdo(s) correspondente(s). Ficará dispensado do Exame Final, o aluno que obtiver nota igual ou superior a 5,0 (cinco) em todas as Avaliações. A nota do Exame Final deverá ser igual ou superior a 5,0 (cinco) para aprovação na Disciplina e esta será a nota a ser creditada na mesma. 164 Para a avaliação do sub-Módulo II serão consideradas as provas 2A e 2B. Caso o aluno não obtenha nota igual ou superior a 5,0 (cinco) neste sub-Módulo, deverá fazer o Exame Final de todo o conteúdo do sub-módulo. Caso o aluno fique dispensado de fazer o Exame Final, a nota final será obtida pela média ponderada das quatro avaliações acima mencionadas, e deverá ser igual ou superior a 5,0 (cinco) para aprovação na Disciplina. Provas substitutivas somente serão permitidas nas seguintes circunstâncias: - Casamento do solicitante, falecimento de membros da família, doença justificada com atestado médico ou participação em congresso com apresentação de trabalho com o aluno como primeiro autor. Bibliografia: Barreiro EJ, Fraga CAM. Química Medicinal. As Bases Moleculares da Ação dos Fármacos. Artmed, Porto Alegre, 2001. Brunton LL, Lazo JS, Parker KL. Goodman e Gilman´s - As Bases Farmacológicas da Terapêutica. 11ª ed. McGraw-Hill, Rio de Janeiro, 2007. Goldman L, Ausiello DA. Cecil Textbook of Medicine. 22nd ed. Saunders, New York, 2003. Graeff FG, Guimarães FS. Fundamentos de Psicofarmacologia. Atheneu, São Paulo, 2005. Korolkovas A, Burckhalter JH. Química Farmacêutica. 1ª ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1988. McPherson RA, Pincus MR. Henry´s Clinical Diagnosis and Management by Laboratory Methods. 21st ed. Saunders, New York, 2001. Rang HP, Dale MM, Ritter JM, Flower RJ. Farmacologia. 6ª ed. Elsevier, Rio de Janeiro, 2007. Silva P. Farmacologia. 6ª ed. Guanabara-Koogan, Rio de Janeiro, 2002. Thomas G. Química Medicinal: uma Introdução. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2003. FR204: ÉTICA E BIOÉTICA Ementa: Conceitos e suas articulações na sociedade a partir da análise de situações que coloquem em foco os direitos humanos, a sociedade brasileira e o contexto internacional. Bioética. Pesquisa envolvendo seres humanos. Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEPE) e Comitês de Ética em Pesquisa. Objetivos: Fornecer aos alunos meios e subsídios que remetam a uma visão clara dos conteúdos programáticos, bem como orientar os futuros farmacêuticos nas relações profissionais mediante o conhecimento e a reflexão das diretrizes, códigos, leis, declarações e recomendações nacionais e internacionais, referentes à prática da bioética e ao âmbito da saúde. 165 Método: Os assuntos serão abordados em aulas discursivas com apoio de equipamentos audiovisuais dando ênfase sempre aos aspectos éticos, técnicos da profissão farmacêutica. Quando possível serão convidados profissionais especializados nos assuntos abordados, para que possam transmitir aos alunos suas experiências profissionais. A avaliação será realizada através de estudos de caso que serão discutidos em sala de aula em grupos formados por alunos, atividades realizadas em aula, trabalhos de pesquisa, avaliações dissertativas. Conteúdo programático: Aula Assunto 1. Ética, moral e direito 2. Bioética e ética em pesquisa 3. Fundamentos éticos na prática de pesquisa 4. Avaliação ética e processo de tomada de decisão na prática de pesquisa 5. Documentos internacionais sobre ética em pesquisa 6. Comissão Nacional de Ética em pesquisa – CONEPE 7. Comitês de Ética em Pesquisa – CEP / Comitê de Ética no Uso de Animais – CEUA 8. Consentimento livre esclarecido 9. Bioética clínica 10. Conflitos de interesse 11. Avaliação entre Riscos e Benefícios em pesquisas 12. Privacidade, vulnerabilidade e confidencialidade 13. Conduta imprópria em pesquisa Critérios de avaliação: Provas dissertativas (5 pontos) e estudo dirigido (discussão de uma matéria jornalística (2 pontos) e trabalhos em sala (2); participação em sala das discussões e presença (1). Bibliografia: Accetturi C, Lewi DS, Lousana GB. Manual de Boas Práticas em Ensaios Clínicos. Jouli, São Paulo, 1997. Aguiar CM et al. Pesquisa em Seres Humanos: Normatização para Apresentação de Protocolos. Editora Universidade de Pernambuco (EDUPE), Recife, 1998. Almeida AM. Bioética e Biodireito. Lumen Juris, Rio de Janeiro, 2000. Angerami-Camon VA, Feijoo AML. A Ética na Saúde. São Paulo: Pioneira, São Paulo, 1997. Arantes OMN, Siqueira JE, Prota L et al. Ética, Ciência e Responsabilidade. Loyola, São Paulo, 2005. Câmara Técnica sobre Bioética em Pesquisa Experimental em Seres Humanos: Resultado da Sistematização dos Trabalhos. Brasília: Ministério da Justiça, 1996. Ética e Ciência. Instituto Municipal Philippe Pinel, Rio de Janeiro, 2004. 166 Sites de interesse: Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA: http://www.anvisa.gov.br Anis: Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero: http://www.anis.org.br Comissão Nacional de Ética em Pesquisa – Documentos, Legislação: http://conselho.saude.gov.br/comissao/eticapesq.htm Comissão Técnica Nacional de Biosseguranca – CTNBio: http://www.ctnbio.gov.br Escola Nacional de Saúde Pública – Comitê de Ética: http://www.ensp.fiocruz.br/etica Revista Bioética: http://www.portalmedico.org.br/index.asp?opcao=bibliotecaRevistaBioetica&portal = Revista Cadernos de Ética em Pesquisa Revista da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa – CONEP/MS/Brasil http://conselho.saude.gov.br/comissao/conep/publicacoes_cep.html Sociedade Brasileira de Profissionais em Pesquisa Clínica – SBPPC: www.sbppc.org.br Universidade de Brasília – Faculdade de Ciências da Saúde Grupo de Estudos Ética em Pesquisa: www.unb.br/fs/eticaempesquisa Universidade de Brasília – Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares Núcleo de Estudos e Pesquisas em Bioética – NEPeB/UnB www.unb.br/ceam/nucleodebioetica Universidade Federal do Rio Grande do Sul: www.bioetica.ufrgs.br FR304: POLÍTICAS DE SAÚDE Ementa: Diretrizes, justificativas, prioridades e estratégias. Programa de medicamentos essenciais. Relação Nacional de Medicamentos (RENAME). A política de genéricos. A produção de medicamentos no Brasil. Objetivos: Fornecer aos alunos meios e subsídios que remetam a uma visão clara dos conteúdos programáticos, bem como orientar os futuros farmacêuticos nas relações profissionais mediante o conhecimento e a reflexão das Políticas Nacionais de Saúde. Método: Os assuntos serão abordados em aulas discursivas com apoio de equipamentos audiovisuais dando ênfase sempre aos aspectos éticos, técnicos da profissão farmacêutica. Quando possível serão convidados profissionais especializados nos assuntos abordados, para que possam transmitir aos alunos suas experiências profissionais. A avaliação será realizada através de estudos de caso que serão discutidos em sala de aula em grupos formados por alunos, atividades realizadas em aula, trabalhos de pesquisa, avaliações dissertativas. Critérios de avaliação: Prova: 7,0 pontos 167 Presença: 1,0 Trabalhos (propaganda de medicamento): 2,0 Para o exame o aluno deverá ter no mínimo média maior que 3,0 e freqüência mínima. Bibliografia: Acurcio FA. Medicamentos e Assistência Farmacêutica. COOPMED, São Paulo, 2003. Antunes A. Oportunidades em Medicamentos Genéricos - A Indústria Farmacêutica Brasileira. Interciência, São Paulo, 2008. Associação Paulista de Medicina. SUS - O Que Você Precisa Saber Sobre o Sistema Único de Saúde. Atheneu, São Paulo, 2006. Carvalho PL. Patentes Farmacêuticas e Acesso a Medicamentos. Atlas, São Paulo, 2007. Cordeiro BC, Leite SN. O Farmacêutico na Atenção Básica à Saude. Editora UNIVALI, Itajaí, 2008. Lobato LVC, Escorel S, Giovanella L. Políticas e Sistema de Saúde no Brasil. Fiocruz, Rio de Janeiro, 2008. Matta GC, Lima JCF. (Orgs.) Estado, Sociedade e Formação Profissional em Saúde. Contradições e Desafios em 20 anos de SUS. Fiocruz/EPSJV, Rio de Janeiro, 2008. Paim JS. Reforma Sanitária Brasileira: Contribuição para a Compreensão e Crítica. Fiocruz, Rio de Janeiro, 2008. Sites de interesse: ANVISA: http:/www.anvisa.gov.br Conselho Federal de Farmácia: http:/www.cff.org.br Conselho Regional de Farmácia-SP: http:/www.crfsp.org.br Ministério da Saúdo: http:/www.saude.gov.br FR406: DEONTOLOGIA E LEGISLAÇÃO FARMACÊUTICA Ementa: O Código de Ética da profissão farmacêutica. Legislação farmacêutica. Leis que regulamentam o exercício profissional do farmacêutico. Conselho Federal e Conselhos Regionais de Farmácia. As responsabilidades do profissional farmacêutico. Exemplos de má prática. Simulação de julgamento pelo CRF. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e Centros de Vigilância Sanitárias Estaduais e Municipais. Objetivos: Fornecer aos alunos meios e subsídios que remetam a uma visão clara dos conteúdos programáticos, bem como orientar os futuros farmacêuticos nas relações profissionais como: comunidade, ressaltando valores éticos e morais. O estudo de legislação permitirá aos novos farmacêuticos, que tenham condições de exigir seus direitos e também avaliar os direitos da sociedade com consciência. Método: 168 Os assuntos serão abordados em aulas discursivas com apoio de equipamentos audiovisuais dando ênfase sempre aos aspectos éticos, técnicos da profissão farmacêutica. Quando possível serão convidados profissionais especializados nos assuntos abordados, para que possam transmitir aos alunos suas experiências profissionais. A avaliação será realizada através de estudos de caso que serão discutidos em sala de aula em grupos formados por alunos, atividades realizadas em aula, trabalhos de pesquisa, avaliações dissertativas. Conteúdo programático: Aula Assunto 1 Introdução a disciplina Legislação farmacêutica. Conceito; Importância 2 SAF 3 Hierarquia das leis; Deontologia: Conceito. Objetivos. Importância. Âmbito profissional farmacêutico. 4 Código de ética da profissão farmacêutica. 5 Código de ética da profissão farmacêutica. 6 Código de processo ético 7 Controle sanitário do comércio de drogas (lei 5991) Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Instituição. Competências 8 Prova 1 9 Fabricação e registro de medicam. 10 Regulamentação da fabricação de med. 11 Armazenamento de medicamentos 12 Dispensação de medicamentos e boas práticas 13 Dispensação de medicamentos e boas práticas 14 Dispensação de medicamentos e boas práticas 15 Prova 2 Critérios de avaliação: Prova: 7,0 pontos Trabalhos: 2,0 pontos Presença: 1,0 ponto Para o exame o aluno deverá ter no mínimo média maior que 3,0 e freqüência mínima. Bibliografia: Conselho Federal de Farmácia. Código da Ética de Profissão Farmacêutica. 6ª ed. CFF, Brasília, 2004. Conselho Federal de Farmácia. Organização Jurídica da Profissão Farmacêutica. 5a ed. CFF, Brasília, 2007. Dicionário de Especialidades Farmacêuticas 2006-2007. Publicações Científicas, Rio de Janeiro, 2007. Legislação Farmacêutica- CRF-SP 169 Revista do Farmacêutico (bimestral) – CRF-SP Sites de interesse: ANVISA: http:/www.anvisa.gov.br Conselho Federal de Farmácia (CFF): http:/www.cff.org.br Conselho Regional de Farmácia-SP (CRFSP): http:/www.crfsp.org.br FR407: GENÉTICA MÉDICA Ementa: Estudo do cariótipo humano. Agentes teratogênicos. Erros Inatos do metabolismo. Hemoglobinopatias. Câncer. Terapia Gênica. Genética Molecular e Aconselhamento Genético. Conteúdo programático: Aula 1 2 3 Assunto Mitose, Meiose e Estudo do Cariótipo Humano Aberrações Cromossômicas Numéricas e Estruturais Genética: Teratogênese e Mutagênese 4 Erros Inatos do Metabolismo I 5 6 7 8 Erros Inatos do Metabolismo II Genética e Hemoglobinopatias Genética e Cancer Genética - Terapia Gênica 9 10 Genética: Aconselhamento Genético e Ética Prova Critérios de avaliação: A avaliação do desempenho na disciplina será feita mediante uma prova realizada no final da disciplina. Para ser aprovado na disciplina, o aluno terá que obter uma nota ≥5,0. O aluno que não obtiver nota ≥5,0 fará exame da disciplina. Se a nota deste exame for <5,0 o aluno será reprovado na disciplina. Provas substitutivas: Somente serão permitidas provas substitutivas nas seguintes circunstâncias: casamento do solicitante, nascimento de filho, falecimento de membros da família, doença justificada com atestado médico ou participação em congresso com apresentação de trabalho. Todas essas situações deverão ser comprovadas. Bibliografia: Jorde LB, Carey JC, Bamshao MJ, White RC. Genética Médica. 2a ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2000. 170 Nussbaum RL, McInnes RR, Willard HF. Thompson e Thompson - Genética Médica. 6ª ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2002. FR415: FARMACOGNOSIA Ementa: Conceitos gerais em Farmacognosia. Extração, identificação e doseamento dos principais grupos de princípios ativos naturais (óleos essenciais e fixos, resinas, alcalóides, terpenóides, esteróides, heterosídeos cardiotônicos, saponinas, flavonóides, taninos, antraderivados). Estudo de drogas vegetais de interesse farmacêutico. Conceituação, identificação e análise de fitoterápicos. Estudo prospectivo de princípios ativos de origem vegetal e sua utilização como matéria prima de medicamentos e cosméticos. Objetivos: Propiciar aos alunos conhecimento dos produtos oriundos do metabolismo animal, vegetal e de microrganismos, bem como os de origem mineral, que são utilizados no tratamento de enfermidades, destacando-se aqueles de origem vegetal; Enfocar aspectos históricos, da origem, cultura, coleta, conservação, transformações e identificação dos fármacos; -Analisar caracteres macroscópicos, microscópicos e composição química, bem como pesquisa de falsificações, atividades farmacológicas e usos diversos, além de aspectos relacionados com a origem biossintética das principais classes de micromoléculas, envolvendo suas interações ecológicas; -Destacar as plantas tóxicas, em especial aquelas medicinais e/ou ornamentais, tendo em vista a saúde pública; -Conceituar os aspectos específicos da legislação para o setor, como também o da obtenção, controle de qualidade e mercado de medicamentos fitoterápicos e de produtos naturais no Brasil e em outros países. Conteúdo programático: Teórico: 01. Análise macroscópica de droga vegetal. 02. Farmacopéia: monografias de matérias primas contendo produtos naturais e drogas vegetais 03. Cultura e coleta de plantas medicinais. Analise farmacognostica e preparo de extratos (métodos de extração e separação de princípios ativos) 04. Avaliação e qualidade de matéria prima vegetal, tecnologia e legislação de 05. Fitoterápicos e Alimentos Funcionais. Legislação de Fitoterápicos 06. Óleos essenciais e drogas contendo óleos essenciais 07. Esteroides e terpenoides 08. Saponinas e drogas contendo saponinas 09. Heterosideos cardiotonicos e drogas contendo glicosideos cardiotonicos. 10. Alcalóides e drogas contendo alcalóides, metilxantinas 11. Flavonoides e drogas contendo flavonóides 12. Taninos e drogas contendo teninos 13. Antraderivados e drogas contendo antraderivados 171 Prático: 01. Análise macroscópica de droga vegetal 02. Revisão de literatura 03. Métodos de extração e de separação 04. Óleos essenciais 05. Esteroides, terpenoides e saponinas 06. Heterosideos cardiotonicos 07. Alcalóides 08. Flavonoides 09. Taninos 10. Antraderivados Critérios de avaliação: Os alunos terão o desempenho avaliado através de: 3 provas teórico-práticas, valendo peso 3, e relatórios de aulas praticas (a media aritmética deles valendo peso 1). Os relatórios de aula pratica serão um (1) relatório por grupo (constituído por até quatro alunos), manuscritos e deverão ser entregues na aula pratica subseqüente. Calculo da nota final: Media = [3X (Média das provas) + 1X (Media dos relatórios)]/4 Serão considerados aprovados os alunos que obtiverem media maior ou igual a 5,0 e freqüência igual ou superior a 75%. A nota mínima para aprovação no exame é 5,0. Bibliografia: Appezzato da Gloria B, Carmello-Guerreiro SM. Anatomia Vegetal. 2ª ed., Editora UFV, Viçosa, 2006. Esau K. Anatomy of Seed Plants. 2nd ed. John Wiley & Sons, New York, 1977. Farmacopéia Brasileira. 4ª ed. Atheneu, São Paulo. Hostettmann K, Queiroz EF, Vieira PC. Princípios Ativos de Plantas Superiores. Editora UFSCAR, São Carlos, 2003. Oliveira F, Akisue G, Akisue MK. Farmacognosia. Atheneu, São Paulo, 2005. Simões CMO, Guerra MP, Schenkel EP, Gosmann G, Mello JCP, Mentz LA, Petrovick PR. Farmacognosia: da Planta ao Medicamento. 5ª ed. rev. ampl., primeira reimpressão – Porto Alegre/Florianópolis: Editora da UFSC, 2004. FR504: GESTÃO FARMACÊUTICA Ementa: Princípios de economia e administração na área da saúde. Liderança e criatividade no ramo farmacêutico. Organização de empresas farmacêuticas. Aspectos administrativos nas áreas operacional, financeira, mercadológica e de recursos humanos de empresas farmacêuticas. Leis trabalhistas e finanças pessoais. 172 Métodos: Os assuntos serão abordados em aulas discursivas com apoio de equipamentos audiovisuais. Quando possível serão convidados profissionais especializados nos assuntos abordados, para que possam transmitir aos alunos suas experiências profissionais. A avaliação será realizada através de estudos de caso que serão discutidos em sala de aula em grupos formados por alunos, atividades realizadas em aula, trabalhos de pesquisa, avaliações dissertativas. Conteúdo programático: 1. Princípios básicos de administração e economia 2. Finanças pessoais 3. Gestão de pessoas 4. Competitividade e criatividade 5. Organização e gestão de empresas farmacêuticas [drogarias, farmácias (manipulação e hospitalar), laboratórios de análises clínicas e indústrias]. Critérios de avaliação: Prova dissertativa (5 pontos); estudo dirigido (projeto de implantação de uma organização farmacêutica, com perspectiva de lucro/gastos) (3 pontos); participação em sala das discussões, trabalhos em sala e presença (2 pontos). Bibliografia: Ansoff HI. Administração Estratégica. Atlas, São Paulo, 1990. Chiavenato I. Administração Teoria, Processo e Prática. Makron Books, São Paulo, 1994. Chiavenato I. Introdução à Teoria Geral da Administração. Makron Books, São Paulo, 1993. Chiavenato I. Teoria geral da Administração. 3ª ed. McGraw-Hill, São Paulo, 1994. Dunnigan J, Masterson D. A Sabedoria dos Maiores Estrategistas: Táticas e Técnicas de Guerra em Administração. Futura, São Paulo, 2001. Ferreira AA, Reis ACF, Pereira MI. Gestão Empresarial: de Taylor aos Nossos Dias: Evolução e Tendências da Moderna Administração de Empresas. Pioneira, São Paulo, 2002. Fiedler FE. Liderança e Administração Eficaz. Pioneira, São Paulo, 1981. Hamel G, Prahalad CK. Competindo pelo Futuro: Estratégias Inovadoras para Obter o Controle do seu Setor e Criar os Mercados de Amanhã. Campus, São Paulo, 1995. Kroll MJ, Wright PL. Administração Estratégica: Conceitos. Atlas, São Paulo, 2000. Silva ATS. Economia e Negócios – Introdução à Economia. Atlas, São Paulo, 1996. Tzu S. A Arte da Guerra. Record, Rio de Janeiro, 1994. FR505: ANATOMIA PATOLÓGICA Ementa: Introdução à Patologia: inflamação, distúrbios circulatórios, morte celular, neoplasias, auto-imunidade e imunodeficiência. 173 Conteúdo programático: Assunto Aula Introdução à Anatomia Patológica; Neoplasias I 1 2 3 4 Neoplasias II Neoplasias III 5 6 7 Inflamações agudas e crônicas inespecíficas Inflamações granulomatosas Alteração do metabolismo dos carboidratos: glicogenoses; Alteração do metabolismo das proteínas; alteração vacuolar. Degenerações hialinas: Alteração hialina de Mallory no alcoolismo; Hialinose arteriolar e hialinização glomerular na hipertensão arterial Alteração do metabolismo lipídico: esteatose, aterosclerose. Pigmentos Necrose, apoptose Trombose, embolia, infarto, choque Isquemia, hiperemia, edema, hemorragia Imunopatologia Prova de Anatomia Patológica 8 9 10 11 12 13 Neoplasias IV e V Critérios de avaliação: A avaliação do desempenho na disciplina será feita mediante uma prova realizada no final da disciplina. Para ser aprovado na disciplina, o aluno terá que obter uma nota ≥5,0. O aluno que não obtiver nota ≥5,0 fará exame da disciplina. Se a nota deste exame for <5,0 o aluno será reprovado na disciplina. Provas substitutivas: Somente serão permitidas provas substitutivas nas seguintes circunstâncias: casamento do solicitante, nascimento de filho, falecimento de membros da família, doença justificada com atestado médico ou participação em congresso com apresentação de trabalho. Todas essas situações deverão ser comprovadas. Bibliografia: Brasileiro Filho G (Ed.). Bogliolo Patologia. 6a ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2000. Cotran RS, Kumar V & Collins T (Eds.). Robbins Pathologic Basis of Disease. 7th ed. W. B. Saunders, Philadelphia, 2005. Lopes de Faria J (Ed.). Patologia Geral – Fundamentos das Doenças com Aplicações Clínicas. 3a ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1988. Site na Internet: http://anatpat.unicamp.br – Aulas para textos de apoio e imagens da macro e microscopia das peças anatômicas vistas nas aulas práticas. 174 FR506: FARMACOLOGIA BÁSICA Ementa: Farmacologia geral (farmacocinética, farmacodinâmica), Farmacologia do sistema nervoso autônomo (neurotransmissão adrenérgica e colinérgica), junção neuromuscular (neurotransmissão, bloqueadores neuromusculares, anticolinesterásicos), Farmacologia cardiovascular e drogas anti-hipertensivas. Conteúdo programático: Aula Assunto 1 Apresentação do bloco: Introdução geral 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 Farmacologia Geral e Farmacocinética Administração por via endovenosa I: injeção em Administração por via endovenosa II: infusão “bolus” Administração por via oral: clearance (depuração) Exercícios I Metabolização I Metabolização II Biodisponibilidade Eliminação Bioequivalência Formas farmacêuticas Fatores que afetam a farmacocinética Farmacocinética de ordem zero 14 Exercícios II 15 16 Relação entre farmacocinética e farmacodinâmica Farmacodinâmica Farmacologia Cardiovascular/ Sistema Nervoso Autônomo 17 18 19 20 Neurotransmissão adrenérgica Farmacologia das catecolaminas Farmacologia dos agonistas adrenérgicos Neurotransmissão colinérgica: agonistas colinérgicos e antimuscarínicos Prova I – Farmacologia Geral e Farmacocinética Anticolinesterásicos Farmacologia da junção neuromuscular Regulação da pressão arterial: Bases farmacológicas da terapêutica cardiovascular 2adrenérgicos do óxido nítrico: drogas antianginosas Farmacologia 21 22 23 24 25 26 175 27 28 32 -adrenérgicos Sistema renina-angiotensina: inibidores da ECA e bloqueadores dos receptores AT1 da angiotensina II Farmacologia dos diuréticos Bloqueadores de cálcio Inotrópicos: digitálicos, dobutamina, NA, inibidores da PED3 Antitrombóticos (fibrinolíticos e antiplaquetários) 33 34 35 Farmacologia das estatinas e antilipidêmicos Farmacologia do diabetes Anestésicos locais 36 Farmacologia dos antiarrítmicos 37 Farmacologia da disfunção erétil 29 30 31 38 39 Prova II – Cardiovascular e Sistema Nervoso Autônomo Exame de Farmacologia Critérios de avaliação: A avaliação do desempenho na disciplina será feita mediante duas provas. Para ser aprovado na disciplina, o aluno terá que obter uma média final das duas provas ≥5,0. O aluno que não obtiver nota média final ≥5,0 fará exame da disciplina toda. Se a nota deste exame for <5,0 o aluno será reprovado na disciplina. Provas substitutivas: Somente serão permitidas provas substitutivas nas seguintes circunstâncias: casamento do solicitante, nascimento de filho, falecimento de membros da família, doença justificada com atestado médico ou participação em congresso com apresentação de trabalho. Todas essas situações deverão ser comprovadas. Bibliografia: Brunton LL, Lazo JS, Parker KL. Goodman e Gilman - As Bases Farmacológicas da Terapêutica. 11ª ed. McGraw-Hill, Rio de Janeiro, 2007. Katzung BG. Farmacologia Básica e Clínica. 10ª ed. McGraw-Hill, Rio de Janeiro, 2007. Rang HP, Dale MM, Ritter JM, Flower RJ. Farmacologia. 6ª ed. Elsevier, Rio de Janeiro, 2007. Tozer TN, Roland M. Introdução à Farmacocinética e à Farmacodinâmica. Artmed, Porto Alegre, 2009. Leitura complementar*: Minneman KP, Wecker L. Brody Farmacologia Humana. 4ª ed. Mosby, Rio de Janeiro, 2006. 176 Howland RD, Mycek MJ. Farmacologia Ilustrada. 3a ed. Artmed, Porto Alegre, 2006. Raffa RB, Rawls SM, Beyzarov SP. Netter´s Farmacologia Ilustrada. Mosby, Rio de Janeiro, 2006/2007. Lüllmann H, Mohr K, Hein L, Bieger D. Farmacologia: Texto e Atlas. 5a ed. Artmed, Porto Alegre, 2008. Wells BG et al. Manual de Farmacoterapia. 6a ed. McGraw-Hill, Rio de Janeiro, 2007. *Livros úteis para revisão rápida de conceitos já aprendidos; não têm detalhes/informações suficientes para servir de livro texto para leitura fundamental, mas muitas vezes têm figuras, esquemas e tabelas que ajudam a esclarecer o mecanismo de ação de diversos fármacos. O Manual de Farmacoterapia é bastante útil para informações terapêuticas sobre fármacos. FR507: INTRODUÇÃO À QUÍMICA FARMACÊUTICA Ementa: Aspectos gerais sobre fármacos e medicamentos. Bases moleculares da ação dos fármacos e biotransformação. Descoberta e planejamento racional. Estereoquímica e análise conformacional. Noções de QSAR e modelagem molecular. Conteúdo programático: Aula Assunto 1 2 3 4 Apresentação da Disciplina; Interdisciplinaridade da QF Aspectos Gerais de Fármacos e Medicamentos Aspectos Gerais de Fármacos e Medicamentos; Fontes de Fármacos Propriedades Físico-Químicas I 5 6 7 Propriedades Físico-Químicas II Laboratório de Informática I Laboratório de Informática II 8 9 10 11 Biotransformação I Biotransformação II Prova I Pró-fármacos e Latenciação 12 13 14 15 Teoria de Ação dos Fármacos Otimização de Protótipos Exercícios Desenvolvimento de Adrenérgicos 177 16 Desenvolvimento de Antiadrenérgicos 17 18 19 20 Inibidores da HMGCoA redutase; Inibidores da ECA; Antagonistas da Angiotensina II Bloqueadores de Canais de Cálcio; Digitálicos Prova II Resultados da QF: Discussão e Esclarecimento de Dúvidas 21 Exame Critérios de avaliação: A avaliação do desempenho na disciplina será feita mediante duas provas. Para ser aprovado na disciplina, o aluno terá que obter uma média final das duas provas ≥5,0. O aluno que não obtiver nota média final ≥5,0 fará exame da disciplina toda. Se a nota deste exame for <5,0 o aluno será reprovado na disciplina. Provas substitutivas: Somente serão permitidas provas substitutivas nas seguintes circunstâncias: casamento do solicitante, nascimento de filho, falecimento de membros da família, doença justificada com atestado médico ou participação em congresso com apresentação de trabalho. Todas essas situações deverão ser comprovadas. Bibliografia: Patrick GL. An Introduction to Medicinal Chemistry. Oxford University Press, Oxford, 2001. Gareth T. Química Medicinal: Uma Introdução. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2003. Barreiro EJ, Fraga CAM. Química Medicinal. As Bases Moleculares da Ação dos Fármacos. Artmed, Porto Alegre, 2001. FR508 ANÁLISE INSTRUMENTAL Ementa: Técnicas de preparação de amostra. Princípios de cromatografia e introdução às técnicas clássicas de cromatografia. Cromatografia líquida de alta eficiência e cromatografia de ultra alta eficiência. Cromatografia gasosa. Eletroforese capilar. Análise por injeção sequencial. Fundamentos de ultravioleta-visível (UV/VIS). Fundamentos em fluorometria. Fundamentos de infravermelho (IV). Fundamentos de ressonância magnética nuclear (RMN). Fundamentos de espectrometria de massas (EM). Fundamentos de emissão e absorção atômica. Objetivos: A disciplina de Análise Instrumental tem como foco abordar as técnicas instrumentais de análise de insumos farmacêuticos mais importantes e úteis para o farmacêutico. O objetivo da disciplina é fornecer um maior embasamento teórico 178 e prático em preparação de amostras e técnicas analíticas, auxiliando, desta forma, no melhor rendimento do aluno em disciplinas obrigatórias como, Farmacognosia, Estudo Integrado da Fisiopatologia III, Controle de Qualidade I, Bromatologia e Toxicologia, bem como, em eletivas como Estudo de Biodisponibilidade e Bioquivalência de Medicamentos, Biotecnologia Microbiana na Indústria Farmacêutica, Bioprospecção de Compostos Antimicrobianos de Origem Vegetal e Quantificação de Fármacos em Amostras Biológicas, matérias básicas para a formação do profissional Farmacêutico. Além disso, o conteúdo do curso de Análise Instrumental visa o despertar a análise crítica dos alunos sobre a utilização destas importantes ferramentas na profissão farmacêutica. Conteúdo programático: Aula Assunto (T = teórica, P = prática) 1 Técnicas de preparação de amostra (T) 2 Extração liquido-liquido vs. extração em fase sólida (P) 3 Princípios de cromatografia: introdução às técnicas clássicas de cromatografia (T) 4 Análise de insumos farmacêuticos (P) 5 Cromatografia liquida de alta eficiência (CLAE) e cromatografia de ultra alta eficiência (T) 6 Análise de insumos farmacêuticos por CLAE (P) 7 Cromatografia gasosa – CG (T) 8 Análise de insumos farmacêuticos por CG (P) 9 Eletroforese capilar – EC (T) 10 Análise de insumos farmacêuticos por EC (P) 11 Análise por injeção seqüencial (T) 12 Interpretação das análises em técnicas de separação 13 Avaliação I 14 Fundamentos de ultravioleta-visível (UV/vis) (T) 15 Interpretação de espectros (T/P) 16 Fundamentos de fluorometria (T) 17 Análise de insumos farmacêuticos por FLD (P) 18 Fundamentos de infravermelho – IV (T) 19 Interpretação de espectros (T/P) 20 Ressonância magnética nuclear (RMN 1H e RMN 13C) (T) 21 Análise de espectros (P) 22 Espectrometria de massas (EM) – Fontes de ionização (T) 23 Espectrometria de massas – Analisadores (T) 24 Análise de insumos farmacêuticos por EM (P) 25 Emissão e absorção atômica (T) 26 Análise de contaminantes em insumos farmacêuticos (P) 27 Avaliação II Critérios de avaliação: Serão realizadas duas avaliações durante a disciplina. O peso de ambas será o mesmo e constará do conteúdo teórico ministrado em aula. Concomitantemente, 179 serão efetuadas avaliações práticas com a entrega de relatórios de todas as aulas práticas, num período de uma semana após a referente aula ter sido realizada. Alunos que não estiverem presentes nas aulas práticas não poderão entregar o relatório referente à mesma. As aulas práticas ocorrerão em grupos, mas os relatórios deverão ser entreguem individualmente. Média Final: A média final será efetuada pela soma da notas das duas provas e dos relatórios/projeto conforme descrito na equação abaixo: Média final = média de provas * 0,7 + média de relatórios e testinho * 0,3 Serão aprovados aqueles que obtiverem média final maior ou igual à 5,0. Bibliografia: Barbosa LCA. Espectroscopia no Infravermelho. UFV, Viçosa, 2007. Collins CH, Braga GL, Bonato PS. Fundamentos de Cromatografia. Editora UNICAMP, Campinas, 2006. Farmacopéia Brasileira. 4ª ed. Atheneu, São Paulo, 1988 Günther H. NMR Spectroscopy - An Introduction. 2nd ed. Wiley, Chichester, 1995. Harris DC. Análise Química Quantitativa. 6ª ed. LTC Editora, Rio de Janeiro, 2005. Herbert CG, Johnstone RAW. Mass Spectrometry Basics. CRC, Boca Raton, 2002. Hesse M, Meier H, Zeeh B. Spectroscopy Methods in Organic Chemistry. 2nd ed. G. Thieme, New York, 2007. Hoffmann E, Stroobant V. Mass Spectrometry: Principles and Applications. 2nd ed. Wiley, Chichester, 2002. Jackson KW (ed.) Electrothermal Atomization for Analytical Atomic Spectrometry. John Wiley & Sons, Chichester, England, 1999. Lee DC, Webb M. Pharmaceutical Analysis. Blackwell, Oxford, 2003. Mayo DW, Miller FA, Hannah RW. Course Notes on the Interpretation of Infrared and Raman Spectra. Wiley, Hoboken, NJ, 2004. Pavia DL, Lampman GM, Kriz Jr. GS, Vyvyan JA. Introduction to Spectroscopy. 4th ed. Brooks Cole, Philadelphia, 2009. Sandor G. Ultraviolet-Visible Spectrophotometry in Pharmaceutical Analysis. CRC Press, Boca Raton, 1995. Silverstein RM, Webster FX, Kiemle DJ. Spectrometric Identification of Organic Compounds. 7th ed. Wiley, Hoboken, NJ, 2005. Skoog DA, Holler FJ, Nieman TA. Princípios de Análise Instrumental. 5ª ed. Bookman, Porto Alegre, 2002. Welz B, Sperling M. Atomic Absorption Spectrometry. Wiley-VCH Verlag GmbH, Weinheim, Germany, 1999. FR602: FARMACOTÉCNICA Ementa: Introdução à farmacotécnica e às formas farmacêuticas, abordando aspectos fundamentais do planejamento, preparo, estabilidade, acondicionamento de medicamentos sob diferentes formas farmacêuticas. Farmácia 180 Magistral.Operações unitárias aplicadas a Farmácia. Formas farmacêuticas líquidas, semi-sólidas, sólidas, estéreis, moldáveis e de liberação controlada. Conteúdo programático: Aula Assunto 1 Apresentação/Grupos/Seminários 2 Introdução e conceitos gerais 3 FF por dispersão molecular, destilação, maceração, difusão, digestão, etc. 4 Microencapsulação, atomização, inclusão molecular 5 Leitura crítica 6 Acondicionamento, conservação e embalagem 7 Soluções, soluções orais, xaropes e elixires 8 Suspensões 9 Emulsões e géis 10 Sistemas plásticos 11 Farmácia de manipulação 12 Farmácia de manipulação homeopática 13 Farmacotécnica hospitalar 14 Radiofarmácia 15 Isotonia 16 Sistemas transdérmicos 17 Sólidos 18 Óvulos e supositórios 19 Prova 1 20 Prática 1, turma A 21 Injetáveis 22 Injetáveis 23 Prática 1, turma B 24 Prática 2, turma A 25 Prática 2, turma B 26 Prática 3, turma A 27 Prática 3, turma B 28 Prática 4, turma A 29 Prática 4, turma B 30 Prática 5, turma A 31 Prática 5, turma B 32 Seminários 33 Seminários 34 Estudos 35 Prova final Seminários: a) Grupos de 3-4 alunos. Máximo de 10 grupos. b) A ordem de apresentação será sorteada na data da apresentação. c) O grupo pode utilizar os recursos que desejar desde que avise o professor com antecedência. 181 d) Lembre-se de incluir exemplos para facilitar a compreensão e contextualizar o tema. e) A duração dos seminários será de 30-35 minutos. f) Os assuntos do seminário serão incluídos na Prova Final. g) Uma cópia da apresentação impressa e em arquivo (não serão aceitos trabalhos enviados por e-mail) deve ser entregue à professora na data dos seminários no início da manhã. h) A presença em TODOS os seminários é obrigatória. Os alunos que saírem durante os seminários, ou antes, do encerramento das apresentações terão 1,0 (hum ponto) descontado da sua própria nota por cada seminário que perderem. i) O seminário será avaliado segundo os itens: - apresentação (postura, coerência entre título e conteúdo; qualidade dos recursos técnicos; participação do grupo) - material escrito entregue na data da apresentação - pontualidade (início e fim) Sugestão de temas dos seminários: 1) Obtenção de água purificada: Tipos, equipamentos, parâmetros, empregos e legislação. 2) Qualidade de embalagem: Produção, tipos, controle de qualidade, aplicações, reciclagem e meio ambiente. 3) Incompatibilidades farmacotécnicas 4) Legislação e regulamentação em Farmácias de Manipulação 5) Estabilidade de formulações 6) Tratamento de resíduos e descarte – Impacto Ambiental 7) Aspectos reológicos de formas farmacêuticas 8) Manipulação de drogas vegetais 9) Formas farmacêuticas modernas de liberação controlada Aulas práticas: O objetivo principal da farmacotécnica é a transformação de substâncias medicamentosas (naturais ou sintéticas) em formas farmacêuticas, as quais representam o produto final e acabado. Esta transformação obriga a execução de técnicas de manipulação denominadas operações farmacêuticas. O trabalho de laboratório exige limpeza, responsabilidade, organização e elegância. As aulas práticas de Farmacotécnica devem ainda propiciar: - estudo das formas farmacêuticas sob os aspectos dos constituintes da formulação, incompatibilidades, vias de administração e usos terapêuticos; - indicações de conservação, acondicionamento, embalagem e dispensação dos medicamentos preparados; - treinamento no manuseio de equipamentos e vidrarias; - conhecimentos de GMP/GLP (Good Manufacturing Practices / Good Laboratory Practices); - desenvolvimento de senso crítico e econômico na preparação de medicamentos. 182 Vale lembrar que em Farmacotécnica as possibilidades e variações no preparo de medicamentos são inúmeras e é relativamente comum encontrar técnicas distintas para a elaboração de um mesmo produto farmacêutico. Aos alunos que não estiverem nas aulas práticas serão propostas atividades que deverão ser entregues, e valerão como participação e presença para aquele período. Notas, médias & freqüência: 1. Freqüência MÍNIMA = 75% 2. Média: (Prova 1 x 0,3) + (Prova Final x 0,3) + (Seminário x 0,2) + (Práticas x 0,1) + (Participação x 0,1) 3. Média para recuperação M 3,0 e M < 5,0 4. Alunos que por ventura perderem provas só poderão repô-las com apresentação de atestado médico original e cópia (para arquivar) na data estipulada pelo professor. Bibliografia: Ansel HC, Popovich NG, Allen LV. Farmacotécnica: Formas Farmacêuticas & Sistemas de Liberação de Fármacos. Editorial Premier, São Paulo, 2000. Aulton ME. Delineamento de Formas Farmacêuticas. Artmed, São Paulo, 2005. Ferreira AO. Guia Prático da Farmácia Magistral. Pharmabooks, São Paulo, 2008. Prista LN, Alves AC. Tecnologia Farmacêutica. Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 1996. FR603: ASSISTÊNCIA E ATENÇÃO FARMACÊUTICA Ementa: Atenção Farmacêutica: objetivos, organização e estratégias para a promoção do uso racional de medicamentos. Problemas Relacionados a Medicamentos (PRM). Dispensação com ou sem receita (medicamentos isentos de prescrição). Habilidades de comunicação em Atenção Farmacêutica. Planejamento da Atenção Farmacêutica. Metodologias de seguimento/acompanhamento farmacoterapêutico. Atenção Farmacêutica na atenção básica de saúde. Objetivos: Fornecer aos alunos meios e subsídios que os remetam à uma visão clara dos conteúdos programáticos e os incentivem a desenvolver ações de assistência e atenção farmacêutica; desenvolver metodologia de estudo para obtenção das informações necessárias ao farmacêutico, para que o mesmo possa desenvolver seu papel na Equipe de Saúde através da valorização da relação médicofarmacêutico -paciente, fundamentais para a qualidade de vida do paciente procurando mantê-lo inserido na comunidade a que pertence. Método: Aulas expositivas, discussões em grupo e atividades extra-sala de aula. 183 Conteúdo programático: Aula Assunto 1 Apresentação da disciplina; critérios de avaliação e explicação dos trabalhos 2 Assistência e atenção farmacêutica: Objetivos, organização e estratégias 3 Promoção do uso racional de medicamentos 4 Política de medicamentos e atenção farmacêutica: Panorama da saúde e da política de medicamentos no Brasil e sua relação com a implementação de Atenção Farmacêutica. 5 Política de medicamentos e atenção farmacêutica: Política Nacional de Medicamentos: justificativa, diretrizes, prioridades e estratégias. Programa de medicamentos essenciais. Relação nacional de medicamentos - RENAME 6 Ciclo da assistência Farmacêutica: Seleção, programação, aquisição 7 Ciclo da assistência Farmacêutica: armazenamento, distribuição, dispensação 8 MIPs/cefaléia/dor 9 Febre/hipertensão 10 Gripe/resfriado 11 Aula de injetáveis da BD 12 Rinite alérgica/tosse 13 Prova 1 14 Diarréia e constipação 15 Atenção farmacêutica: Cuidados farmacêuticos, administração (gestão) da doença, PRMs (Problemas em Relação aos Medicamentos) 16 Atenção farmacêutica: Intervenção farmacêutica. Propaganda de medicamentos e sua influência sobre a atuação dos profissionais de saúde. 17 Métodos de acompanhamentos farmacoterapêutico 18 Prova 2 19 Exame Critérios de avaliação: Duas provas: P1 e P2, valendo 3,0 e 4,0 pontos respectivamente. Trabalho: 2,0 pontos (atendimento do paciente para MIF em drogaria – atendimento, demonstração dos algoritmos de avaliação e resultado + trabalho escrito). Presença em sala: 1,0 ponto (para cada dia de falta perde-se 0,1 ponto) Para o exame o aluno deverá ter no mínimo média maior que 3,0 e frequência mínima. Bibliografia: Básica: 184 Acurcio FA. Medicamentos e Assistência Farmacêutica. Coopmed Editora/Health C.R., Belo Horizonte, 2003. Consenso Brasileiro de Atenção Farmacêutica. OPAS/OMS. Brasília, v. 1, 2002. Disponível em: http://www.opas.org.br/medicamentos/docs/propostaconsensoatenfar.PDF. http://www.opas.org.br/medicamentos/docs/RelatorioAtenfar20012002.pdf Cordeiro BC, Leite SN. O Farmacêutico na Atenção à Saúde. UNIVALI, Itajaí, 2008. Dader MJF et al. Atenção Farmacêutica. RCN, São Paulo, 2008. Finkel R, Pray W.S. Guia de Dispensação de Produtos Terapêuticos que não Exigem Prescrição. Artmed, Porto Alegre, 2007. Storpitis S et al. Farmácia Clínica e Atenção Farmacêutica. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro: 2008. Zubioli A. Ética Farmacêutica. EdiPUCRS, São Paulo, 2004. Complementar: Bachmann KA. Interações Medicamentosas. Manole, Barueri, 2006. Bénichou C. Guia Prático de Farmacovigilância. Andrei, São Paulo, 1999. Brasil. Politica Nacional de Medicamentos. OPAS. Brasília, v. 1, 2001. Disponível em: http://www.opas.org.br/medicamentos/docs/PNM.PDF. Gennaro AR. Remington: A Ciência e a Pratica da Farmácia. 2ª ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2004. OPAS/OMS. Avaliação da Assistência Farmacêutica no Brasil: Estrutura, Processo e Resultado. OPAS/OMS, Brasília, v. 1, 2005. Disponível em: http://www.opas.org.br/medicamentos/docs/HSE_ASF_REM_1205.pdf. Schenkel EP et al. Cuidados com os Medicamentos. UFRGS, Porto Alegre, 2004. FR605: BIOLOGIA MOLECULAR Ementa: Características e propriedades do DNA, Base molecular da mutação e recombinação, Código Genético (Transcrição e Tradução), Noções de Tecnologia do DNA Recombinante, Controle da Expressão Gênica em Procariotos e Eucariotos, Elementos de Transposição, Mecanismos de Recombinação em Microrganimos e Noções sobre Biologia do Desenvolvimento. Conteúdo programático: A disciplina de Biologia Molecular, trata dos principais temas desta ferramenta de uso corrente em vários âmbitos das áreas de Ciências Biológicas sendo neste caso, específica para o Curso de Farmácia. O curso de Biologia Molecular se baseia na transmissão do conteúdo através de aulas expositivas e pela fixação do conteúdo, ministrado em aulas teóricas e eventualmente práticas. Além disso, e o mais importante, o conteúdo do curso de Biologia Molecular visa o despertar críticos dos alunos do Curso de Farmácia sobre a utilização desta importante ferramenta nas funções de farmacêutico. 185 Ainda, o curso objetiva fornecer um embasamento para a disciplina de Biotecnologia, que também se encontra como umas das principais áreas das Ciências Farmacêuticas em ascensão nos últimos anos. 01. Características e propriedades do DNA e RNA 02. Código Genético (Transcrição e Tradução) 03. Mecanismos de Recombinação em Microrganismos (conjugação, transformação e transdução) 04. Base molecular da mutação e recombinação (mutações silenciosas, deleções, translocações, inserções) 05. Controle da Expressão Gênica em Procariotos (Operon Lac e regiões de controle de genes em bactérias) 06. Noções de Tecnologia do DNA Recombinante (Vetores e Técnicas Básicas de Biologia Molecular) 07. Técnicas Clássicas de Biologia Molecular 08. Técnicas de Biologia Molecular Modernas (Reação da Polimerização em Cadeia – PCR e suas aplicações). 09. Técnicas de detecção da expressão de genes 10. Técnica de RNA de interferência e suas aplicações. 11. Controle da Expressão Gênica em Eucariotos 12. Elementos de Transposição - Natureza e aplicações 13. Noções sobre Biologia do Desenvolvimento/Genes Homeóticos e expressão de genes. Critérios de avaliação: Serão realizadas duas avaliações durante toda a disciplina. O peso de ambas será o mesmo e constará do conteúdo teórico ministrado em Aula. A média final será efetuada pela soma da notas das duas provas conforme descrito na equação abaixo: Média final = P1 + P2 /2 Serão aprovados aqueles que obtiverem média final maior ou igual à 5,0. Bibliografia: Alberts B, Bray D, Lewis J, Raff M, Roberts K, Watson JD. Biologia Molecular da Célula. 3ª ed. Editora Artes Médicas, São Paulo, 1994. Griffiths AJF, Miller JH, Suzuki DT, Lewontin RC, Gelbart WM. An Introduction to Genetic Analysis. 8th ed. W.H. Freeman Co. New York, 2005. Griffiths AJF, Miller JH, Suzuki DT, Lewontin RC, Gelbart WM. Introdução à Genética. 7a ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2002. Lewin B. Genes VI. Oxford University Press, New York, 2003. Lewin B. Genes IX. Oxford University Press, New York, 2007. Watson JD, Myers RM, Caudy AA, Witkowski JA. DNA Recombinante: Genes e Genomas. Artmed, Porto Alegre, 2009. FR606: BROMATOLOGIA 186 Ementa: Introdução a bromatologia. Princípios em tecnologia de alimentos. Tecnologia dos alimentos ricos em carboidratos, alimentos gordurosos, alimentos protéicos. Alteração dos alimentos. Constituintes, composição centesimal e valor nutritivo dos alimentos. Minerais em alimentos. Aditivos e contaminantes em alimentos. Legislação bromatológica. Boas práticas higiênico-sanitárias. Conteúdo programático: Aula Assunto 1 Apresentação do curso/responsáveis 2 Introduçao a Bromatologia 3 Princípios em tecnologia de alimentos 4 Alteração dos alimentos 5 Composição centesimal e Tecnologia de Alimentos 6 Umidade 7 Determinação de Umidade e Cinzas (Prática) 8 Proteínas 9 Determinação de Proteína I (Prática) 10 Determinação de Proteína II (Prática) 11 Prova 1 12 Carboidratos 13 Determinação de Carboidratos (Prática) 14 Determinação de Carboidratos (Prática) 15 Lipídeos 16 Determinação de Lipídeos (Prática) 17 Determinação de Lipídeos (Prática) 18 Apresentação de Seminários 19 Aditivos e Contaminantes Questionário 20 Boas práticas higiênico-sanitárias 21 Prova 2 22 Exame Critérios de avaliação: Os alunos serão avaliados mediante avaliações escritas, apresentação de seminários e relatórios de aulas práticas. Serão aplicadas duas avaliações com igual peso, contudo na utima avaliação (prova 2) a nota não poderá ser menor ou igual a 4 para q o aluno não fique de exame. A média final será dada por: Média de provas = (prova 1 + prova 2)/2 Média de seminários = (seminário 1 + seminário 2)/2 Média de relatórios = (R1 +R2+R3 +R4 +R5)/5 MÉDIA FINAL = média de provas * 0,5 + nota do seminário * 0,2 + média de relatórios * 0,3 Serão considerados aprovados os alunos que obtiverem nota igual ou maior a 5,0 187 Aqueles que não atingirem nota 5,0 serão submetidos ao exame escrito e a nota final será a média da nota obtida no exame mais a nota obtida no semestre dividida por 2. É obrigatória a presença de 75% das aulas, não serão aceitos relatórios de alunos não presentes às aulas práticas, ficando esses com nota zero Bibliografia: Baccan NG, Andrade JC, Barone JS, Godinho OES. Química Analítica Quantitativa Elementar. 3ª ed. Edgard Blücher, São Paulo, Cecchi H. Fundamentos Teóricos e Práticos em Análise de Alimentos. Editora Unicamp, Campinas, 1999. Ewing GW. Metodos Instrumentais de Análise Química. Vol. I e II. Edgard Blücher/USP, São Paulo, 1996. Ohlweiler OA. Fundamentos em Análise Instrumental. Livros Técnicos e Científicos, Rio de Janeiro, 1981. Ohlweiler OA. Química Analítica Quantitativa. Livros Técnicos e Científicos, Rio de Janeiro, 1981. FR701: FARMACOTÉCNICA INDUSTRIAL E COSMETOLOGIA Ementa: Fornecer o conhecimento e propiciar o manuseio de técnicas, normas e equipamentos utilizados nos processos industriais, visando a capacitação do aluno para o planejamento, desenvolvimento, licenciamento de produtos e legalização de instalações físicas junto à Indústria Farmacêutica e Farmácia Hospitalar. Introdução à ciência Cosmética, através de conhecimentos teóricos e práticos da preparação de produtos cosméticos, matérias-primas, formas cosméticas, técnicas de preparação, material de acondicionamento e equipamentos utilizados. Conteúdo programático: Aula Assunto 1 Apresentação/Introdução/Legislação/Maquilagem 2 Desodorantes/Dental Care 3 Revestimentos de comprimidos 4 Limpeza/Desinfecção/Esterilização 5 6 7 8 Serminário 1/ Prática Turma A Seminário 2/Prática Turma B Envelhecimento Pellets: processo de fabricação e aplicação 9 10 11 Seminário 3/Prática Turma A Seminário 4/Prática Turma B Validação Área Cosmetologia Cosmetologia Farmacot. Indust. Farmacot. Indust. Cosmetologia Cosmetologia Cosmetologia Farmacot. Indust. Cosmetologia Cosmetologia Farmacot. 188 12 13 14 15 16 Indust. Seminários 5 e 6/Proteção Solar Cosmetologia Avaliações de segurança e eficácia em produtos Cosmetologia/ cosméticos e dermocosméticos Farmacot. Indust. Seminário 7/Prática Turma A/Conservação de Cosmetologia Cosméticos Turma B Seminário 7/Prática Turma B/Conservação de Cosmetologia Cosméticos Turma A Prova; Entrega do Relatório Técnico Cosmetologia/ Farmacot. Indust. Método: Aulas teóricas e práticas Palestras de convidados Seminários Prova Trabalho (relatório técnico) Atividades extra sala de aula Seminários: 1. Oito grupos de 3-5 alunos, com tema escolhido no primeiro dia de aula. 2. A ordem de apresentação está incluída no Programa do Curso. 3. Devem ser entregues uma cópia em arquivo da apresentação e uma versão impressa da apresentação para a professora na data da apresentação. 4. As apresentações devem ser compartilhadas com os demais grupos pois os seminários serão parte da avaliação final. 5. Lembre-se de incluir exemplos para facilitar a compreensão e contextualizar o tema. 6. A ausência de referências cancela o trabalho, ficando o grupo com nota 0 (zero). 7. A duração dos seminários será de 50-60 minutos. 8. O seminário será avaliado segundo os itens: - apresentação (postura, coerência entre título e conteúdo; qualidade dos recursos técnicos; participação do grupo) - relevância e conteúdo - pontualidade (início e fim) Relatório técnico: Nos mesmos grupos de seminários, os alunos deverão apresentar relatório técnico de um produto cosmético manipulado ou industrializado. O RT deve ser apresentado por escrito no dia 17 de Junho de 2010. O cosmético não deverá se repetir entre os alunos. O cosmético escolhido der ser composto por no mínimo 8 substâncias e não poderá ser uma solução. Os itens abaixo devem constar do RT: 189 a) Estudo críitico de todos elementos com dados: todos os nomes comerciais, nomes químicos, solubilidade, pH, PF, estabilidade; b) Técnica de preparo em escala laboratorial, com justificativas e fluxograma de preparo; c) Indicações cosméticas ou cosmecêuticas; d) Forma de utilização; e) Precauções de uso; f) Dados de estabilidade; g) Enquadramento do produto de acordo com o grau de risco (1 ou 2, segundo resoluções 335 e 79); h) Verificar se o produto segue as normas de rotulagem; i) Rótulo ou embalagem original do produto (sem conteúdo); j) Referências Critérios de avaliação: 1. Freqüência MÍNIMA = 75% 2. Média (M) = (Práticas x 0,2)+(Seminários x 0,25)+(RT x 0,2)+(Prova x 0,35) 3. Média para recuperação M 3,0 e M 5,0 Bibliografia: Agencia Nacional de Vigilancia Sanitária. Guia de Estabilidade de Produtos Cosméticos. ANVISA, Brasília, 2004. (Disponível em: www.anvisa.gov.br) Barata EAF. A Cosmetologia - Princípios Básicos. Tecnopress, São Paulo, 1995. CTFA Cosmetic Ingredient Handbook. 2nd ed. CTAF – The Cosmetic, Toiletry and Fragrance Association, Washington DC, 1988. Farmacopéia Brasileira. Parte I. 4ª ed. Atheneu, São Paulo, 1988. Ferreira AO. Guia Prático da Farmácia Magistral. 2 Vol. 2ª ed. Pharmabooks, Juiz de Fora, 2002. Garcia MT, Rubio LR, Aliaga JL. Monografías Farmacéuticas. 2ª ed. Colégio Oficial de Farmaceuticos de La Provincia de Alicante, 2002. Index ABC. Ingredientes para a Indústria de Produtos de Higiene Pessoal e Cosméticos. 1996. Heilman K. Therapeutic Systems. 2nd ed. Georg Thieme Verlag, Stuttgart, 1984. Lachman L, Lieberman HA, Kanig JL. The Theory and Practice of Industrial Pharmacy. 3rd ed. Lea & Febiger, Philadelphia, 1986. Lund W. The Pharmaceutical Codex. 12th ed. The Pharmaceutical Press, London, 1994. Magalhães J. Cosmetologia. Rubio, Rio de Janeiro. Martindale WH. The Extra Pharmacopoeia. 30th ed. The Pharmaceutical Press, London, 1993. MERCK Index. 12th ed. Merck Co., Rahway, 1996. Pons Gimier L, Parra Juez JL. Ciência Cosmética – Bases Fisiológicas e Critérios Práticos. Consejo General de Colégios Oficiales de Farmacêuticos, Madrid, 1995. Prista LN, Alves AC, Morgado R. Tecnologia Farmacêutica. Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 1995. 190 Prista LN, Bahia MFG, Vilar E. Dermofarmácia e Cosmética. Vol. 1. Associação Nacional das Farmácias, Porto, 1992. Quiroga M, Guillot C. Cosmética Dermatológica Prática. Editora Ateneo, São Paulo, 1981. Remington´s Pharmaceutical Science. 23rd ed. Mack Publishing, Easton, 1996. Vicente A. Manual e Formulário da Oficial de Farmácia. 3ª ed. Editora Andrei, São Paulo, 1982. Wade R. Martindale The Extra Pharmacopeia. The Pharmaceutical Press, London, 1989. Wade A, Weller PJ. Handbook of Pharmaceutical Excipients. 2nd ed. American Pharmaceutical Association, Washington, 1994. Wilkinson JB, Moore RJ. Cosmetologia de Harry. Diaz de Santos, 1990. Revistas: Cosmetics & Toiletries, Pharmaceutical Componding, Pharmacia Brasileira, Revista ANFARMAG, Revista Racine. FR705: CONTROLE DE QUALIDADE DE PRODUTOS I Ementa: Amostragem. Padrões e material de referência certificado. Controle da matériaprima. Controle de qualidade de fitoterápicos. Controle físico-químico. Validação de métodos. Ensaios clássicos e instrumentais: cromatografia gasosa e líquida. Requisitos e funcionamento de um sistema de qualidade. Sistemas BPL e ISO. Objetivos: Fornecer aos alunos meios e subsídios que os remetam à uma visão clara dos conteúdos programáticos e os incentivem a desenvolver o controle de qualidade físico e químico de medicamentos e cosméticos; desenvolver projetos de estudo para obtenção das informações necessárias ao farmacêutico, para que o mesmo possa desenvolver seu papel no controle de qualidade na indústria farmacêutica, fundamental para o mercado. Método: Aulas expositivas Atividades extra-sala de aula Apresentação de pesquisas Relatórios Seminários Testes. Conteúdo programático: Aula Assunto 1 Controle: Introdução/Qualidade Profissional-Apresentação do curso. 2 Pesquisa bibliográfica. (PB1) – Amostragem, Padrões e substâncias químicas de referência 3 Controle: Preparação de Amostra/Qualidade Profissional 191 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 Apresentação da pesquisa (PB1)/Pesquisa bibliográfica. (PB2) – Controle da matéria-prima Testinho 1/Marketing pessoal/Amostragem, padrões e substâncias químicas de referência Apresentação da pesquisa (PB2) Pesquisa bibliográfica. (PB3) – Análise quantitativa, volumetria, cromatografia gasosa e líquida. Testinho 2/Perguntas Mais comuns em Entrevistas/Controle da matéria-prima Apresentação da pesquisa (PB3) Pesquisa bibliográfica. (PB4) – Controle físico, teste farmacológico Testinho 3/Análise quantitativa, volumetria, cromatografia gasosa e líquida/ 10 principais erros no trabalho em Equipe Apresentação da pesquisa (PB4) - Pesquisa bibliográfica. (PB5) – Validação de plantas medicinais Testinho4/Dinâmica de Grupo/Controle físico, teste farmacológico. Apresentação da pesquisa (PB5) - Pesquisa bibliográfica. (PB6) – Controle de produção: dureza, friabilidade, dissolução, desintegração entre outras Testinho 5/Validação de plantas medicinais Apresentação da pesquisa (PB6) - Pesquisa bibliográfica. (PB7) – Boas práticas da fabricação Testinho6 /Controle de produção: dureza, friabilidade, dissolução, desintegração entre outras Apresentação da pesquisa (PB7) - Pesquisa bibliográfica. (PB8) – ISO2002 no Controle de Qualidade. Testinho7/Boas práticas da fabricação Apresentação da pesquisa (PB8) Testinho 8/ISO2002 no controle de Qualidade. Prova I Testinho 9/Validação/Laboratório prática 1 Palestra – Controle de Qualidade na Anvisa. Testinho10/Impurezas/Laboratório prática 2. Palestra – 5 – Empresa de Toxicologia Testinho 11/HPLC aplicado ao controle de Qualidade/Laboratório 3. Palestra – Garantia de qualidade na Jonshon. Testinho 11/ Controle de fitoterápicos/Laboratório 4 Palestra – 6 – O mercado e a Administração Hospitalar Testinho 12/Estudo de estabilidade/Laboratório 5 Testinho 13/Sistema de qualidade/Laboratório 6 Testinho 14/Bioequivalência e Controle de Qualidade Palestra – O mercado de Trabalho Farmacêutico. Testinho 15/BPL e ISO Prova II Exame 192 Critérios de Avaliação: (PBs + Relatórios + Testinhos + Prova1 + Prova 2)/5 = Média Final, sendo que na prova 2 a nota mínima é 4 para não reprovar na matéria. Bibliografia: Farmacopéia Brasileira. 4ª ed. Atheneu, São Paulo, 2005. Gil ES. Controle Físico-Químico de Qualidade de Medicamentos. Ateneu, São Paulo, 2000. United States Pharmacopoeia. 29th ed. United States Pharmacopoeia Convention, Rockville, 2006. Site da ANVISA: www.anvisa.gov.br FR725: BIOTECNOLOGIA Ementa: Princípios e aplicações da biotecnologia. Ferramentas para a obtenção de DNA recombinante e construção de vetores. Fermentação: Enzimas e microrganismos na obtenção de produtos biotecnológicos. Biorreatores: Imobilização, otimização e escalas. Biossensores. Legislação de Biossegurança. Noções de empreendedorismo e de propriedade intelectual. Objetivos: O curso de Biotecnologia tem o objetivo de fornecer ao aluno do Curso de farmácia noções básicas sobre o assunto além de noções práticas de manipulação de DNA e sua utilização sob o ponto de vista Farmacêutico. Para isso, existe no curso um grande número de aulas práticas e seminários apresentados por especialistas de cada tema em específico, sobre os assuntos mais importantes da área de Biotecnologia e sua aplicação farmacêutica. Desenvolvimento da disciplina: Aulas interativas, ilustradas com diapositivos (“slides”) além de atividades práticas com embasamento nos principais temas voltados para Biotecnologia do Curso de Farmácia. Serão também realizadas atividades de seminário com docentes/doutores da área de Biotecnologia sobre tópicos emergentes deste tema. São estimuladas a percepção e a interpretação, bem como a capacidade de organização e integração de fatos e idéias e de projetos de pesquisa e de investigação Biotecnológica com uma atenção voltada à desmistificação da Biotecnologia pelos farmacêuticos. Contéudo programático: Teórico: 01. Vetores de Clonagem e Expressão 02. Biotecnologia na produção de Fármacos 03. Biotecnologia de Plantas 04. Biotecnologia em Animais 05. Biossegurança e Organismos Geneticamente Modificados 193 06. Utilização de Cassetes de Resistência na Produção de OGM / Inativação de Genes 07. Enzimas em alimentos. Enzimas em medicamentos. Insumos obtidos por processos biotecnológicos. 08. Fermentação como processo unitário 09. Tipos de processos fermentativos. 10. Nomenclatura, biossegurança e padronização de enzimas. Biossensores e kits enzimáticos. 11. Purificação de biomoléculas 12. Biorreatores Prático: 01. Extração de Ácidos Nucléicos 02. Reação de PCR para obtenção de genes para clonagem 03. Clonagem de Genes I 04. Clonagem e Expressão de Genes II 05. Utilização de Cassetes de Resistência na Produção de OGM / Inativação de Genes Critérios de avaliação: Serão realizadas duas avaliações durante toda a disciplina. O peso de ambas será o mesmo e constará do conteúdo teórico ministrado em Aula. Concomitantemente, serão efetuadas avaliações práticas com a entrega de relatórios de TODAS as aulas práticas, num período de uma semana após a referente aula ter sido realizada. Alunos que não estiverem presentes nas aulas práticas não poderão entregar o relatório referente à mesma. As aulas práticas ocorrerão em grupos, mas os relatórios deverão ser entreguem individualmente. O projeto final constará da exposição escrita de um seminário na área de Biotecnologia com Aplicação Farmacêutica e deverá conter informações de um projeto de pesquisa normal a ser enviado à um órgão de fomento. Deverá ser realizado em grupos de 3 a 5 pessoas, não podendo ser individual. Especificações sobre os relatórios e projetos serão fornecidas no decorrer da disciplina. A média final será efetuada pela soma da notas das duas provas e dos relatórios/projeto conforme descrito na equação abaixo: Média final = (Prova 1 + Prova 2 + Relatório + Seminário) ÷ 4 Serão aprovados aqueles que obtiverem média final maior ou igual à 5,0. Bibliografia: Griffiths AJF, Miller JH, Suzuki DT, Lewontin RC, Gelbart WM. An Introduction to Genetic Analysis. 8th ed. W.H. Freeman Co. New York, 2005. Griffiths AJF, Miller JH, Suzuki DT, Lewontin RC, Gelbart WM. Introdução à Genética. 7a ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2002. Lewin B. Genes VI. Oxford University Press, New York, 2003. Lewin B. Genes IX. Oxford University Press, New York, 2007. Schmidell W. Biotecnologia Industrial. Engenharia Bioquímica. Vol. 2. 1a ed. Edgard Blücher, São Paulo. 194 FR804: TOXICOLOGIA GERAL Ementa: História da toxicologia, epidemiologia das intoxicações, conceitos gerais em toxicologia, toxicocinética, toxicodinâmica, avaliação de toxicidade, avaliação de risco, toxicologia de medicamentos, interações medicamentosas, toxicologia de alimentos, toxicologia ocupacional, toxicologia ambiental, toxicologia social, toxinologia (animais peçonhentos) e análises toxicológicas. Conteúdo programático: Aula Assunto 1 Apresentação do CCI, dos professores e da disciplina ; História da toxicologia ; Conceitos gerais em toxicologia 2 Toxicocinética ; Toxicodinâmica 3 Avaliação de toxicidade e de risco Análises toxicológicas: Conceitos, coleta e preparação de amostras 4 Farmacovigilância e reações adversas a medicamentos Técnicas analíticas utilizadas em análises toxicológicas: espectrofotométricas, imunológicas e cromatográficas. 5 Uso de medicamentos em grupos especiais: crianças, idosos e gestantes 6 PBL – Interações medicamentosas 7 Validação de métodos analíticos ; Síndromes tóxicas 8 Tox. medicamentos: Salicilatos, paracetamol, digitálicos e antipsicóticos (Li e haloperidol) ; Toxicovigilância ; Antídotos 9 Antidepressivos e anticonvulsivantes ; Atendimento ao paciente intoxicado; Visita ao CCI Toxicologia forense ; Solventes, opióides, rapedrugs 10 11 Toxicologia social – conceitos ; Alucinógenos, maconha e álcool Entrega dos seminários de medicamentos 12 Visita ao Instituto de Criminalistica 13 Determinação de salicilatos (Laboratório – Prática) 14 Doping no esporte ; Cocaína e anfetamina 15 Apresentação dos seminários de medicamentos 16 1ª PROVA 17 Triagem de medicamentos por CCD (Laboratório – Prática) 18 Agentes metemoglobinizantes, solventes, gases e vapores Agentes cáusticos 19 Toxicologia ocupacional: monitorização ambiental e biológica 20 Determinação de metemoglobina (Laboratório – Prática) 21 Toxicologia e saúde ambiental 22 Praguicidas; Triagem de praguicidas por CCD - Pesquisa de paraquat (Laboratório – Prática) 23 Toxicologia de alimentos 24 Determinação da atividade das colinesterases: lovibond/ellman/paraquat 25 Toxinologia – Composição e mecanismo de ação dos venenos de 195 26 27 28 29 animais peçonhentos Entrega de seminário de produtos químicos Metais de interesse toxicológico Teste de Reinsch Determinação de ácido delta-aminolevulínico urinário (ALAU) (Prática) Apresentação de seminário: produto químico 2ª PROVA Aplicação de questionário - avaliação da disciplina (2) Aulas práticas: Avental ; Sapato fechado ; Cabelos presos ; Grupo de 4 alunos Relatório (só quem participou da aula prática): Entrega: uma semana após a aula Conteúdo do relatório: Princípio do método, Resultado, incluindo leituras e cálculos, Interpretação do resultado, Atividade extra-classe Critérios de avaliação: 1ª Prova teórica Peso 3 2ª Prova teórica Peso 3 Relatórios de aulas práticas Peso 2 Seminário de medicamentos Peso 1 Seminário de produtos químicos Peso 1 Seminário: Medicamentos 1. Descrição e uso do fármaco Nome genérico Nome comercial Classificação ATC / OMS Inclusão na RENAME Apresentação, dose terapêutica / posologia Indicação terapêutica Contra-indicações Precauções Venda livre ou controlada – tarja vermelha ou preta Custo - preço de mercado 2. Farmacocinética / Toxicocinética Absorção, biotransformação (metabólitos ativos), distribuição e eliminação Parâmetros de cinética: tempo de meia vida, ligação a proteína plasmática, volume de distribuição. Faixa terapêutica 3. Farmacodinâmica / Toxicodinâmica Efeitos terapêuticos 196 Mecanismo de ação 4. Toxicidade Dose tóxica Níveis plasmáticos tóxicos Efeitos colaterais, adversos, tóxicos Avaliação de toxicidade (DL50, teratogênese, etc.) Classificação de risco para uso na gravidez (FDA) Dependência, tolerância e síndrome de abstinência 5. Interação com álcool, alimentos e outros medicamentos. 6. Alterações de exames laboratoriais 7. Tratamento da Intoxicação 8. Referências bibliográficas Seminário: Produto Químico 1. Introdução: Classificação química da substância, propriedades físico-químicas, etc. 2. Usos e fontes de exposição: Utilização da substância em indústria, agricultura, etc. 3. Toxicocinética: Absorção, distribuição, biotransformação e eliminação. 4. Toxicodinâmica: Mecanismo de ação tóxica 5. Efeitos tóxicos: Efeitos tóxicos agudos e crônicos; Mutagênese, carcinogênese e teratogênese. 6. Monitorização ambiental: Limite de tolerância 7. Monitorização biológica: Indicadores de exposição e de efeito 8. Tratamento nas intoxicações agudas e crônicas 9. Referências bibliográficas Bibliografia e sites recomendados: Leitura básica CASARETT & DOULL'S Toxicology: The Basic Science of Poisons. 6th ed. McGraw-Hill, New York, 2001. Moreau Rl, Siqueira MEPB. Toxicologia Analítica. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2008. Larini L. Toxicologia. Manole, São Paulo, 1997. Leite F. Validação em Análise Química. 4ª ed. Átomo, Campinas, 2002. Oga S (ed.) Fundamentos de Toxicologia. 3ª ed. Atheneu, São Paulo, 2008. Leitura complementar Azevedo FA, Chasin AAM. Metais: Gerenciamento da Toxicidade. Atheneu, São Paulo, 2003. Bertholf R, Winecker R. Chromatographic Methods in Clinical Chemistry and Toxicology. Wiley, New York, 2007. Brandenberger H, Maes RAA. Analytical Toxicology for Clinical, Forensic and Pharmaceutical Chemists (Clinical Biochemistry). Walter de Gruyter, Amsterdam, 1997. 197 Cardoso JLC, França FOS, Wen FH, Málaque CMS, Hadad Jr. V. Animais Peçonhentos no Brasil: Biologia, Clínica e Terapêutica dos Acidentes. Sarvier/FAPESP: São Paulo, 2003. Clarke’s Isolation and Identification of Drugs in Pharmaceuticals, Body Fluids, and Post-Mortem Material. 2nd ed. Pharmaceutical Press, London, 1986. Clarke´s Analytical Toxicology. Pharmaceutical Press, London, 2008. Flanagan RJ. Basic Analytical Toxicology. World Health Organization, 1995, disponível em http://www.who.int/ipcs/publications/training_poisons/basic_analytical_tox/en/ Flanagan RJ, Taylor AA, Watson ID, Whelpton R. Fundamentals of Analytical Toxicology, Wiley-Interscience, New York, 2007. Goldfrank's Toxicologic Emergencies. 8th ed. McGraw-Hill, New York, 2006. Gupta SK, Singh U, Velpandian T. Analytical Toxicology for Poisoning Management and Toxicovigilance, Morgan & Claypool, London, 2002. Hayes AW. Principles and Methods of Toxicology. 5a ed. CRC Press, Boca Raton, 2007 Larini L. Toxicologia dos Praguicidas. Manole, São Paulo, 1999. Oga S, Basile AC. Medicamentos e Suas Interações. Atheneu, São Paulo, 1994. Sunshine I, Wong SHY. Handbook of Analytical Therapeutic Drug Monitoring and Toxicology. CRC, Boca Raton, 1996. Periódicos Clinical Toxicology , Critical Review in Toxicology, Journal of Analytical Toxicology, Journal of Chromatography, Journal of Forensic Sciences, Revista Brasileira de Saúde Pública, Revista Brasileira de Toxicologia, Revista de Farmácia e Bioquímica da Universidade de São Paulo, Revista de Saúde Pública, Toxicon Sites de interesse: Abracit: http://www.abracit.org.br/ American Association of Poison Control Centers: http://www.aapcc.org/ Anvisa: http://www.anvisa.gov.br Bireme: http://www.bireme.br CEBRID: http://www.unifesp.br/dpsicobio/cebrid/ Cetesb: www.cetesb.br Conselho federal de farmácia: http://www.cff.org.br Drogas de abuso: http://www.drugabuse.gov European Society of Teratology: http://www.etsoc.com/ European Society of Toxicology in vitro: http://www.xs4all.nl/~shorbach/estiv/index.html Funcadentro: http://www.fundacentro.gov.br/ Medlineplus: http://medlineplus.gov NIDA: www.nida.nih.gov NLM Site Index: http://www.nlm.nih.gov/siteindex.html Pubmed: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi SINITOX: http://www.fiocruz.br/sinitox/ Sociedade Brasileira de Toxicologia: http://www.sbtox.org.br/ The British Toxicology Society Homepage: http://www.bts.org/ 198 Toxnet: World Health Organization: http://toxnet.nlm.nih.gov http://www.whocc.no/atcddd/ http://www.who-umc.org/DynPage.aspx http://www.emea.europa.eu/ http://www.bnf.org/bnf/ FR805: CONTROLE DE QUALIDADE DE PRODUTOS II Ementa: Gerenciamento da qualidade na fabriacação de insumos farmacêuticos. Contaminação microbiana de insumos farmacêuticos. Controle do crescimento microbiano. Controle microbiológico de matéria prima e de insumos acabados. Controle microbiológico de embalagens. Contagem de microorganismos. Agentes químicos conservantes. Testes especificos de controle e identificação de microorganismos. Biotecnologia e controle de qualidade. Biossegurança. Objetivos: Fornecer aos alunos meios e subsídios que os remetam à uma visão clara dos conteúdos programáticos e os incentivem a desenvolver o controle de qualidade biológico de medicamentos e cosméticos; desenvolver projetos de estudo para obtenção das informações necessárias ao farmacêutico, para que o mesmo possa desenvolver seu papel no controle de qualidade na indústria farmacêutica, fundamental para o mercado. Método: Aulas expositivas Seminários Atividades extra sala de aula Práticas. Conteúdo programático: Aula Assunto 1 Introdução/ Explicação sobre seminários 2 Contaminação Microbiana Revisão sobre microorganismos. 3 Teste 1/Controle do crescimento microbiano / Apresentação do Semiário 1 Avaliação de matérias primas e medicamentos no Controle Biológico. 4 Teste 2/ Avaliação de matérias primas e medicamentos no Controle Biológico. Apresentação do Semiário 2. Contagem de microorganismos aeróbios totais e específicos 5 Teste 3/ Contagem de microorganismos aeróbios totais e específicos Apresentação do Semiário 3 Testes de esterilidade: fertilidade, efeito bacteriostático e fungistático 6 Teste 4/ Testes de esterilidade: fertilidade, efeito bacteriostático e 199 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 fungistático. Apresentação do Semiário 4. Método de inoculação direta do produto, técnica de membrana filtrante Teste 4/ Método de inoculação direta do produto, técnica de membrana filtrante/ Apresentação do Semiário 5 Doseamento de antibióticos: método do cilindro-placa e turbidimétrico. Teste 5/ Doseamento de antibióticos: método do cilindro-placa e turbidimétrico. Apresentação do Semiário 6 Efetividade de preservantes antimicrobianos Teste 5/ Efetividade de preservantes antimicrobianos ; Lab 1 Teste 6/ Análise de água ; Lab 2 Prova Pirogênio/ Lab 3 Não haverá aula-Feriado Biossegurança I/ Lab 4 Prova 2 Acumulativa Oral Prova 2 Acumulativa Oral Prova 2 Acumulativa Oral Exame. Estrutura geral dos seminários: Introdução: (contexto geral, o que é, quais os problemas envolvidos, qual a utilização). Conceitos: (conceitos básicos importantes para realização do teste ou metodologia) Ex: o que é fertilidade Material e Método (o que é usado como reagente, quais são os equipamentos e etc). Aplicações: (qual a função e quais matérias são analisados dentro da industria Farmacêutica). De pelo menos um exemplo prático de análise. Conclusão (quais ou qual são as maiores vantagens da técnica ou ténicas envolvidas ) Referências Critérios de Avaliação: (Seminários+ Relatórios+ Testinhos+Prova1+Prova 2)/5=Média Final. Sendo que na prova 2 a nota mínima deve ser 4 para aprovação na matéria. Bibliografia: Farmacopéia Brasileira. 4ª ed. Atheneu, São Paulo, 2005. Pinto TJA, Kaneko TM, Ohara MT. Controle Biológico de Qualidade de Produtos Farmacêuticos, Correlatos e Cosméticos. Ateneu, São Paulo, 2000. United States Pharmacopoeia. 29th ed. United States Pharmacopoeia Convention, Rockville, 2006. Site da ANVISA: www.anvisa.gov.br FR806: FARMACOTERAPIA E INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS 200 Ementa: Semiologia para o farmacêutico. Dispensação, critérios para não dispensação, utilização correta das formas farmacêuticas, comunicação em dispensação ativa. Conseqüências da interação medicamento-alimento. Efeitos dos fármacos sobre os alimentos e nutrientes. Efeitos dos nutrientes sobre os fármacos. Associação medicamentosa racional e irracional. Fatores que influenciam nas interações medicamento-medicamento. Tipos de interações. Interações significantes em clínica e interações potencialmente fatais. Conteúdo programático: 1. Introdução à Farmacoterapia. Conceitos básicos. Farmacocinética farmacodinâmica, individualização de terapia, liberação de fármaco e administração, grupos de risco, extremos de idade, reações adversas. 2. Biodisponibilidade de medicamentos e bioequivalência de formulações 3. Interação medicamentosa de relevância clínica. 4. Prescrição médica 5. Farmacoterapia 6. Doenças cardiovasculares. 7. Doenças resporatórias. 8. Doenças gastrintestinais. 9. Doenças renais. 10. Doenças neurológicas. 11. Doenças psiquiátricas. 12. Doenças endócrinas. 13. Doenças ginecológicas e obstétricas. 14. Doenças imunológicas. 15. Doenças do osso e juntas. 16. Doenças dermatológicas. 17. Doenças hematológicas. 18. Doenças de origem infecciosa. 19. Doenças oncológicas. 20. Avitaminose e desnutrição. Critérios de avaliação: Serão aplicadas duas provas (cada uma valendo 40% da nota final) e um seminário (valendo 20%). A nota mínima para não ser reprovada na disciplina 5,0. O aluno com nota menor que 5,0 fará o exame, com nota de aprovação sendo igual ou maior que cinco. Bibliografia Ansel HC et al. Pharmaceutical Dosage Forms and Drug Delivery Systems. Williams & Wilkins, Baltimore, 1995. Brunton LL, Lazo JS, Parker KL. Goodman e Gilman - As Bases Farmacológicas da Terapêutica. 11ª ed. McGraw-Hill, Rio de Janeiro, 2007. 201 DiPiro JT, Talbert RL, Yee GC, Matzke GR, Wells BG, Posey LM. Pharmacotherapy: a Pathophysiologic Approach. 5th ed. McGraw-Hill, New York, 2002. Fuchs FD, Wannmacher L. Farmacologia Médica - Abordagem de Solução de Problemas. 4ª ed. Editora UFRGS, Porto Alegre, 1989. Hallworth M, Capps N. Therapeutic Drug Monitoring, Clinical Biochemistry in Medicine. ACB Venture Publications, London, 1993. Labaune JP. Farmacocinética. Andrei Editora, São Paulo, 1993. Ritschel WA. Handbook of Basic Pharmacokinetics. 3ª ed. Drug Intelligence Publications, Inc. Hamilton Press, Inc., Hamilton, IL, 1986. Tozer TN, Roland M. Introdução à Farmacocinética e à Farmacodinâmica. Artmed, Porto Alegre, 2009. Winter ME. Basic Clinical Pharmacokinetics. 6th ed. Applied Therapeutics Inc., Vancouver, 1992. FR807: TECNOLOGIA FARMACÊUTICA Ementa: Permitir ao aluno a aplicação de recursos tecnológicos e conceitos farmacocinéticos e de biodisponibilidade na idealização e elaboração de formas farmacêuticas tradicionais e inovadoras. Fornecer o conhecimento e propiciar o manuseio de técnicas, normas e equipamentos utilizados nos processos industriais, visando a capacitação do aluno para o planejamento, desenvolvimento, licenciamento de produtos e legalização de instalações físicas junto à Indústria Farmacêutica e Farmácia Hospitalar. Processos e operações unitárias. Conteúdo programático: 1. Planejamento e síntese de Fármacos: política e situação atual 2. Processos unitários: planejamento, desenvolvimento e controle de processos obtenção de fármacos 3. Balanço de materiais 4. Aspectos industriais da extração e purificação de princípios ativos naturais e de outros biomateriais 5. Propriedades físicas e químicas que influenciam a ação de fármacos. 6. Indústria químico-farmacêutica: características e política nacional 7. Equipamentos da indústria químico-farmacêutica e farmacêutica 8. Segurança e controle industrial 9. Tratamento de água e resíduos da indústria farmacêutica e químicofarmacêutica 10. Aspectos físicos e químicos da pré-formulação farmacêutica 11. Equipamentos, instalações e parque de utilidades da indústria farmoquímica 12. Reatores multipropósito 13. Localização, projetos básicos, segurança humana, patrimonial e ambiental na Indústria Farmoquímica 202 Critérios de avaliação: Serão aplicadas duas provas (cada uma valendo 40% da nota final) e um seminário (valendo 20%). A nota mínima para não ser reprovada na disciplina 5,0. O aluno com nota menor que 5,0 fará o exame, com nota de aprovação sendo igual ou maior que cinco. Bibliografia: Benita S. Microencapsulation: Methods and Industrial Applications. Marcel Dekker, New York, 1996. Foust AS, Wenzel LA, Clump CWM, Andersen LB. Principles of Unit Operations. 2nd ed. John Wiley, New York, 1980. Jackman M, Powell R. Hazardous Waste Treatment Technologies. Noyes Publications, New Jersey, 1991. Jones DG. Introdução à Química Tecnológica. Edgard Blücher, São Paulo, 1971. Kirk-Othmer Encyclopedia of Chemical Technology. 5th ed. John Wiley, New York. Lieberman HA, Lachman L, Schwartz JB. Pharmaceutical Dosage Forms. Tablets. v. 1, 2, 3. Marcel Dekker, New York. Shreve RN, Brink JA. Indústrias de Processos Químicos. 4ª ed. Guanabara Dois, Rio de Janeiro, 1997. Sitting M. Drug Manufacturing Encyclopedia. Noyes Data Corporation, Park Ridge, New Jersey, 1988. Tavares LC, Albuquerque CN, Polakiewiscz B. Tecnologia Químico-Farmacêutica. 2ª ed. FCF/USP, São Paulo, 1998. Tiller WA. The Science of Crystallization: Macroscopic Phenomena and Defect Generation. Cambridge University Press, Cambridge, 1997. Ullmann´s. Encyclopedia of Industrial Chemistry. 7th ed. Wiley-VCH, Berlin. Vainshtein BK. Fundamentals of Crystals. Symmetry and Methods of Structural Crystallography. 2nd ed. Springer-Verlag, New York, 1996. Wells JI. Pharmaceutical Preformulation: The Physicochemical Properties of Drug Substances. Ellis Norwood, Chichester, 1988. FR900: ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM FARMÁCIA Ementa: Estágio supervisionado por docente do Curso de Farmácia em atividade profissional nas modalidades de: farmácia pública e/ou hospitalar, assistência farmacêutica, controle de qualidade de medicamentos, administração e economia, legislação, deontologia, dispensação e atendimento ao público. Seleção, aquisição, distribuição e uso de medicamentos em farmácias públicas. Conteúdo programático: Não se aplica Bibliografia: Não se aplica FR901: ESTÁGIO SUPERVISIONADO PROFISSIONALIZANTE I Ementa: Estágio Supervisionado por docente do Curso de Farmácia desenvolvido em estabelecimentos públicos ou privados, legalmente constituídos em atividades regulamentadas para o profissional farmacêutico. 203 Conteúdo programático: Não se aplica Bibliografia: Não se aplica FR902: ESTÁGIO SUPERVISIONADO PROFISSIONALIZANTE II Ementa: Estágio supervisionado por docente do Curso de Farmácia desenvolvido em estabelecimentos públicos ou privados, legalmente constituídos em atividades complementares ou em continuidade ao do Estágio Supervisionado Profissionalizante I. Conteúdo programático: Não se aplica Bibliografia: Não se aplica FR903: Trabalho de Conclusão de Curso Ementa: Acompanhamento, discussão e avaliação, em conjunto com os respectivos orientadores, da concepção, planejamento, execução, análise e redação de monografia que será apresentada como trabalho de conclusão de curso. Conteúdo programático: Não se aplica Bibliografia: Não se aplica FR904 Atividades Complementares Ementa: Participação em atividades complementares ao ensino e aprendizado (Palestras, cursos, congressos, iniciação científica, atividades de monitoria, atividades no centro acadêmico e Empresa Júnior, organização de atividades e eventos na Universidade, atividades sociais, visitas técnicas, e outros). Conteúdo programático: Não se aplica Bibliografia: Não se aplica 204 ANEXO 7 (Parte B) EMENTAS DAS ELETIVAS OFERECIDAS NO CURSO DE FARMÁCIA DA UNICAMP Definição das siglas: OF – período (semestre) de oferecimento (S-1: 1º semestre; S-2: 2º semestre; S-6: a critério da unidade de ensino) T – horas-aula semanais de teoria P – horas-aula semanais de prática L – horas-aula semanais de laboratório O – atividades semanais orientadas E – horas semanais de estudos HS – horas-aula semanais SL – horas-aula semanais em sala C – créditos I. DISCIPLINAS ELETIVAS SOB RESPONSABILIDADE DA FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS MD182 Líquidos Biológicos OF:S-6 T:01 P:01 L:02 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:03 C:04 Ementa: Coleta de espécimes clínicos, realização e interpretação de exames em urinálise, derrames cavitários, líquido cefaloraquidiano, sinovial e seminal. Rotinas de pequena, média e alta complexidade. Cumprimento das normas de controle de qualidade e as normas da ANVISA. MD183 Bioquímica Clínica OF:S-6 T:01 P:01 L:02 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:03 C:04 Ementa: Coleta de espécimes clínicos, realização e interpretação de exames em bioquímica clínica e toxicologia. Rotinas de pequena, média e alta complexidade. Cumprimento das normas de controle de qualidade e as normas da ANVISA. MD187 Fisiologia Clínica OF:S-6 T:01 P:01 L:02 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:03 C:04 Ementa: Coleta de espécimes clínicos, realização e interpretação de exames para avaliação funcional de glândulas endócrinas e para determinação de marcadores tumoriais séricos. Rotinas de pequena, média e alta complexidade. Cumprimento das normas de controle de qualidade e as normas da ANVISA. MD188 Hematologia Clínica OF:S-6 T:02 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 Ementa: Coleta de espécimes clínicos, realização e interpretação de exames em hematologia clínica. Rotinas de pequena, média e alta complexidade. Cumprimento das normas de controle de qualidade e as normas da ANVISA. MD189 Microbiologia Clínica OF:S-6 T:02 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 205 Ementa: Preparação de meios de cultura e reagentes. Coleta de espécimes clínicos para exames microbiológicos. Avaliação pré-analítica, realização e interpretação de exames de rotina de pequena, média e alta complexidades em Microbiologia Clínica, cumpridas as normas setoriais de controle de qualidade e as normas da ANVISA. MD190 Imunologia e Parasitologia Clínicas OF:S-6 T:02 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 Ementa: Coleta de espécimes clínicos, realização e interpretação de exames em imunologia e parasitologia clínicas. Rotinas de pequena, média e alta complexidade. Cumprimento das normas de controle de qualidade e as normas da ANVISA. MD680 Genética Humana OF:S-2 T:04 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 Ementa: Estrutura e função dos genes e cromossomos. Estudo do cariótipo humano normal e anômalo. Diferenciação sexual normal e anômala. Padrões de herança de doenças gênicas. Defeitos congênitos e agentes teratogênicos. Erros inatos do metabolismo. Hematogenética. Farmacogenética. Diagnóstico molecular. Diagnóstico pré-natal e aconselhamento genético. Genética e Câncer. II. DISCIPLINAS ELETIVAS SOB RESPONSABILIDADE DO INSTITUTO DE BIOLOGIA BB415 Bioquímica Farmacêutica OF:S-2 T:02 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:02 C:04 Ementa: Aspectos bioquímicos da interação, metabolização e da resistência medicamentosa. Influência da nutrição na biodisponibilidade de drogas. Monitoramento enzimático da ação medicamentosa. BH515 Citotécnicas e Histotécnicas em Ciências Farmacêuticas OF:S-6 T:02 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 Ementa: Introdução às técnicas de histoprocessamento e histotécnicas de materiais de origem animal e vegetal. Fundamentos da Citoquímica. Cultivo celular primário e de linhagens estabelecidas de origem animal para fins de bioensaios. Princípios de microscopia de luz e processamento de imagens. BM915 Metabólitos e Proteínas de Origem Microbiana: Identificação, Obtenção e Purificação OF:S-6 T:02 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 Ementa: Cultivo de microorganismos para produção de proteínas e metabólicos tóxicos ou famacologicamente ativos. Meios de cultura, condições de cultivo e diferenças na produção em pequena, média e grande escala. Estratégias de identificação, extração, purificação e ensaios de atividades. Bioensaios. BM925 Identificação e Caracterização de Microorganismos OF:S-6 T:02 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 206 Ementa: Noções de taxonomia e classificação de microorganismos: bactérias, fungos filamentosos e leveduras e arqueas. Metologias de caracterização taxanômica convencional: morfologia e micromorfologia, caracterização fenotípica e bioquímica. Quimiotaxonomia. Métodos de caracterização molecular: métodos de tipagem, sequenciamento e análise filogenética de DNA. Utilização de chaves e esquemas de identificação. Sistemas semi-automatizados e automatizados de caracterização e identificação para microorganismos clínicos e ambientais. BP584 Animais de Laboratório OF:S-6 T:01 P:02 L:00 O:01 D:01 E:00 HS:05 SL:03 C:04 Ementa: Importância dos animais de laboratório na pesquisa biomédica. Ciência e tecnologia em animais de laboratório. Modelos animais. Infra-estrutura de biotérios no Brasil. Caracterização de linhagens de camundongos e ratos. Classificação sanitária e monitoramento da saúde animal. Monitoramento genético de colônias de camundongos. Bioética e Legislação. Biossegurança em biotérios. Práticas sobre ciclo estral, histerectomia, sangria e inoculação, obtenção de embriões murinos e congelamento de embriões de camundongos. BP915 Qualidade de Água, Saúde e Saneamento OF:S-6 T:02 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 Ementa: A água e o meio ambiente. Água e parasitos. Água de abastecimento público: tipos de estações de tratamento de água, controles físico-químico, microbiológico e parasitológico das águas de consumo humano incluindo bactérias, algas, fungos, vírus e protozoários patogênicos. Água residuais: disposição nos ambientes rural e urbano, processos de tratamento. Resíduos sólidos: - domésticos, hospitalares e infecciosos. Destinação final. Qualidade de água e Portaria 518. BS615 Cultivo de Células Animais - Aplicações em Ensaios Biológicos (IB) OF:S-6 T:02 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 Ementa: Infra-estrutura e biossegurança em laboratório de cultura celular. Esterilização e avaliação da eficácia. Meios de cultura e soluções complementares. Cultivo celular primário e de linhagens estabelecidas. Estabelecimento de inóculos e avaliação de viabilidade celular. Protocolos de descontaminação de culturas. Medidas de crescimento populacional. Criopreservação; imortalização. Caracterização de linhagens. Princípios, aplicações e técnicas de bioensaiosem cultivo celular. Considerações teóricas sob re transformação celular e neoplasias, células tronco, terapia celular e medicina regenerativa. Docentes responsáveis: Carmen Veríssima Ferreira (farmacêutica), Fernanda Gadelha (farmacêutica) BT935 Estruturas Secretoras em Plantas de Interesse Farmacológico OF:S-6 T:02 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 Ementa: Caracterização morfológica das estruturas secretoras presentes em espécies de interesse farmacológico potencial. Avaliação de diferentes classes de 207 substâncias presentes no material secretado através de testes microquímicos e histoquímicos. BV915 Metabolismo Vegetal e Produção de Fitofármacos OF:S-6 T:02 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:02 SL:02 C:02 Ementa: Multiplicação e domesticação de plantas. Manutenção da biodiversidade. Fatores ambientais e crescimento das plantas. Fotossíntese. Hormônios vegetais. Biossíntese e metabolismo secundário: fenil-propanóides, terpenóides, alcalóides. Manipulação genética. III. DISCIPLINAS ELETIVAS SOB RESPONSABILIDADE DO INSTITUTO DE QUÍMICA QG863 Projetos de Pesquisa em Ciências Farmacêuticas OF:S-5 T:00 P:08 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:08 SL:08 C:08 Ementa: Desenvolvimento de projetos científicos de interesse das Ciências Farmacêuticas sob a supervisão de membros do corpo docente do Instituto de Química. O docente responsável pela disciplina será o representante do Instituto de Química na Comissão de Graduação do curso de Farmácia. QI445 Introdução à Espectroscopia Vibracional OF:S-2 T:02 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:02 SL:02 C:02 Ementa: Fundamentos de espectroscopia vibracional e interpretação de espectros QO423 Fundamentos da Espectrometria de Massas OF:S-5 T:02 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:02 SL:02 C:02 Ementa: Fundamentos experimentais, interpretação de dados e aplicações de espectrometria de massas. QO424 Fundamentos em Espectroscopia e Ressonância Magnética Nuclear OF:S-5 T:02 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:02 SL:02 C:02 Ementa: Fundamentos experimentais, interpretação de dados e aplicações da Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear. IV. DISCIPLINAS ELETIVAS SOB RESPONSABILIDADE DO CURSO DE FARMÁCIA (MINISTRADAS POR DOCENTES E PESQUISADORES DA FCM, DO IB, DO IQ E DO CPQBA; VER TABELAS 7 A 10 DO PROJETO PEDAGÓGICO) FR001 Bases Farmacológicas e Fitoquímicas da Fitoterapia OF:S-6 T:02 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 Ementa: Estudo dos princípios científicos que norteiam a pesquisa, desenvolvimento, mecanismo de ação e prescrição de fitoterápicos. Formulações e controle de qualidade. Alimentos com propriedades funcionais ou de saúde. Farmacologia e fitoquímica de fitoterápicos que atuam no sistema nervoso central, sistema cardiovascular, sistema respiratório, sistema digestório e trato genitourinário. Processo inflamatório e doloroso, imunoestimulantes e adaptógenos. 208 FR003 Etnobiologia OF:S-6 T:02 P:00 L:02 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 Ementa: Definições de etnofarmacologia, etnobotânica, etnoecologia e etnobiologia. Histórico da etnobotânica em diferentes culturas. Metodologia de coleta e registros das informações etnobotânicas. Identificação botânica e depósito de material testemunha em herbário. Aspectos éticos e legais do direito de propriedade intelectual adquirida. Contexto integrado em conservação e uso de recursos genéticos. FR004 Óleos Essenciais em Cosmetologia OF:S-6 T:04 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 Ementa: Noções de Cosmetologia. Óleos essenciais e óleos-resina em Cosmetologia. Avaliação da cadeia de óleos essenciais para uso cosmético. Principais óleos essenciais disponíveis e utilizados em cosmetologia: produção e avaliação de mercado. Métodos de obtenção e de análise dos constituintes de óleos essenciais. Constituintes alergênicos e incompatibilidade no uso de óleos essenciais. Normas e procedimentos para o Registro de Produtos de Higiene Pessoal, Cosméticos e Perfumes junto à ANVISA. Discussão de bibliografia recente. FR005 Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (HPLC) OF:S-6 T:02 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 Ementa: Fundamentos de cromatografia líquida. Preparo de amostras para sistemas de HPLC. Análises cromatográficas em controle de qualidade e na fabricação de medicamentos. FR006 Estudo de Biodisponibilidade e Bioquivalência de Medicamentos OF:S-6 T:02 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 Ementa: Etapa clínico-histórica: novos medicamentos, biodisponibilidade e bioequivalência, estudos clínicos, aspectos de segurança. Administração do medicamento, coleta de material biológico, manuseio de amostras biológicas, documentação, responsabilidades. Etapa analítica: fundamentação teórica e método bioanalítico. Etapa estatística: métodos estatísticos em bioequivalência. FR009 Biotecnologia Microbiana na Indústria Farmacêutica OF:S-6 T:02 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 Ementa: Compostos farmacologicamente ativos de origem microbiana e suas aplicações em medicina humana e veterinária, assim como na agricultura. Antibióticos, compostos antitumorais, moduladores de resposta imunológica e antiinflamatórios, entre outros. Biodiversidade microbiana e estratégias de bioprospecção. Isolamento seletivo e caracterização preliminar de bactérias, fungos e leveduras. Bioensaios para detecção de atividade. Preservação e coleções de microorganismos. Utilização de microorganismos como biorreatores. Patentes e proteção de propriedade intelectual. FR010 Bioprospecção de Compostos Antimicrobianos de Origem Vegetal OF:S-6 T:02 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 209 Ementa: Biodiversidade. Princípios ativos em plantas medicinais, aromáticas e extratos vegetais. Coleta, preparo e armazenamento de amostras. Obtenção de extratos e de óleos essenciais em pequena e larga escala. Caracterização química, fracionamento e purificação. Ensaios de seleção e triagem deatividade antimicrobiana: biautografia, concentração mínima inibitória emodo de ação antimicrobiano (bacteriostático, bactericida, esporocida). FR012 Métodos Espectroscópicos em Análise de Medicamentos OF:S-6 T:02 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 Ementa: Fundamentos básicos para análise de fármacos por métodos espectroscópicos. Princípios dos métodos espectroscópicos: Infravermelho (IV), Ultravioleta-Visível (UV/VIS), Ressonância Magnética Nuclear (RMN 1H e RMN 13C) e Espectrometria de massas. Interpretação de espectros e aplicação de técnicas hifenadas (CG-EM;LC-EM e CG-IV). FR014 Tecnologia de Produção de Plantas Medicinais OF:S-6 T:01 P:01 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:02 SL:02 C:02 Ementa: A formação da planta medicinal. Biodiversidade - trajetória, produtos e interações. Sistemas produtivos: extrativismo, manejo, cultivo orgânico e permacultura. Acesso legal à biodiversidade. Bancos de germoplasma. Produção sustentável de drogas vegetais. Estudos de casos: processos de seleção e de domesticação de espécies nativas. Meio ambiente e controle dos processos produtivos e de pós-colheita. FR016 Farmácia Hospitalar OF:S-6 T:02 P:00 L:02 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 Ementa: Elementos de assistência farmacêutica integrada ao tratamento, reabilitação e acompanhamento dos pacientes ambulatoriais, internados e de emergência. Subsídios para o uso seguro e racional dos medicamentos e produtos afins. Farmacotécnica hospitalar. FR018 Empreendedorismo OF:S-6 T:02 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 Ementa: O empreendedorismo será abordado com aulas dedicadas a plano de negócios, incubadoras e propriedade intelectual. FR020 Ensaios Biológicos em Farmacologia OF:S-6 T:01 P:00 L:03 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 Ementa: Introduzir o aluno às práticas de investigação científica experimental em Farmacologia com ênfase nos ensaios farmacológicos voltados à reatividade de musculatura lisa vascular e não-vascular, à função plaquetária e ao processo inflamatório. Medidas de tônus muscular in vitro utilizando-se câmeras para órgãos isolados; medidas de agregação e de adesão plaquetária in vitro; medidas de edema inflamatório e de infiltração de leucócitos em tecidos. FR021 Farmacologia Quantitativa OF:S-6 T:04 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 210 Ementa: Aspectos quantitativos da farmacologia usados no estudo e caracterização de drogas e de novos medicamentos. Conceitos básicos de interação droga-receptor, como curvas dose-resposta, agonistas e antagonistas, atividade intrínseca, eficácia, reserva de receptores, sinergismo, taquifilaxia, dessensibilização, tipos de antagonismo. Modelos teóricos. Discussão dos métodos utilizados na determinação de parâmetros tais como DE 50, CI50, KD, pA2, e na quantificação e classificação de receptores. Discussão dos modelos teóricos no desenvolvimento de novos medicamentos. FR023 Imunocosmetologia OF:S-6 T:02 P:01 L:01 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 Ementa: Anatomo-fisiologia da pele; principais imperfeições cutâneas: envelhecimento, hiperpigmentação, acne, alterações na região periorbital, lipodistrofia ginóide. Conceitos e tendências de técnicas de avaliação in vitro de compostos para tratamento dermocosmético das imperfeições cutâneas. FR024 Hematopoese e Atividade Funcional de Células Maduras OF:S-6 T:02 P:01 L:01 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 Ementa: Desenvolvimento do pensamento científico. Estudo da hematopoese, desenvolvimento de sistemas de cultura clonal que premitem o crescimento e diferenciação de células hematopoéticas in vitro (CFU-C), avaliação da interação entre as células do estroma medular e as células progenitoras hematopoéticas (“stem cells”), cultura líquida de longa duração de células da medula óssea (LTBMC), atividade de células imunocompetentes, avaliação da citotoxidade de células NK, linfoproliferação, produção de citocinas. FR025 Imunomodulação da Reversão do Processo Infeccioso e Tumoral OF:S-6 T:02 P:01 L:01 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 Ementa: Diferentes modelos experimentais in vivo, nos quais a hematopoese tem um papel fundamental na evolução da doença, serão empregados para investigar os defeitos de plantas medicinais de domínio popular e outros compostos de origem natural ou sintética sobre os mecanismos reguladores dos sistemas imunológico e hematopoético, visando aumentar ou restabelecer as defesas do próprio hospedeiro capazes de inibir processos malignos e infecciosos. FR026 Seminários Gerais OF:S-6 T:02 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:02 SL:02 C:02 Ementa: Tópicos avançados de integração entre Química, Biologia e Medicina. FR028 Métodos de Extração e Separação Aplicados às Ciências Farmacêuticas OF:S-2 T:02 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:02 C:04 Ementa: Apresentar os principais métodos usados em Ciências Farmacêuticas para a extração de compostos de interesse a partir de fluidos biológicos, matrizes vegetais, medicamentos e outros insumos farmacêuticos bem como os principais métodos de separação cromatográfica e detectores utilizados. 211 FR029 Farmácia Clínica, Farmacoterapia e Atenção Farmacêutica na Prática Clínica OF:S-2 T:02 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:02 SL:02 C:02 Ementa: Compreender o papel do farmacêutico como membro da equipe multidisciplinar de saúde, visando o uso racional de medicamentos, acompanhamento da condição clínica dos pacientes (internados e ambulatoriais) por meio do registro e avaliação farmacoterapêutica. Aplicação dos conceitos de interações medicamentosas das diferentes classes terapêuticas, incluindo aspectos clínicos, reações adversas, correlacionando aspectos terapêuticos e processos patológicos. FR325 Iniciação Científica em Ciências Farmacêuticas I OF:S-5 T:00 P:04 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:00 C:04 Ementa: Estágio supervisionado a ser cumprido por aluno do curso de Farmácia em laboratório de pesquisa biológica, química ou médica da Unicamp. FR326 Iniciação Científica em Ciências Farmacêuticas II OF:S-5 T:00 P:04 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:00 C:04 Ementa: Estágio supervisionado a ser cumprido por alunos do curso de Farmácia em laboratórios de pesquisa biológica, química ou médica da Unicamp. EMENTAS DAS ELETIVAS QUE CONSTAM DO CATÁLOGO, MAS AINDA NÃO FORAM OFERECIDAS NO CURSO DE FARMÁCIA DA UNICAMP (serão oferecidas no futuro próximo) BT915 Histologia Vegetal para Farmácia (IB) OF:S-6 T:01 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:03 SL:01 C:03 Ementa: Identificação de tipos celulares e tecidos vegetais. Órgãos vegetativos e reprodutivos que constituem drogas vegetais. Noções gerais sobre testes histoquímicos convencionais. Drogas vegetais de importância medicinal. Docente responsável: Marília de Moraes Castro (bióloga) BT925 Etnobotânica de Plantas de Interesse Farmacêutico (IB) OF:S-6 T:02 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 Ementa: Conceituação, aspectos botânicos, diversidade biológica, distribuição geográfica, importância econômica, uso popular e etnobotânica de plantas de interesse farmacêutico. Histórico da Etnobotânica em diferentes culturas. Metodologia de coleta e registros das informações etnobotânicas. Identificação botânica. Aspectos éticos e legais do direito de propriedade intelectual adquirida. Contexto integrado em conservação e usos de recursos genéticos. Valor farmacêutico e socioeconômico de espécies nativas. Docente responsável: Jorge Yoshio Tamashiro (biólogo) FR002 Biotecnologia Vegetal (IB) OF:S-6 T:02 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 212 Ementa: Propagação de planta “in vitro”: micropropagação vegetativa, embriogênese somática, organogênese. Cultura de células e tecidos como fonte de compostos bioativos. Tecnologia de cultivo de plantas medicinais e aromáticas. Pós-colheita e controle de qualidade da matéria prima vegetal. Melhoramento genético de plantas medicinais nativas e exóticas. Docente responsável: Marcos José Salvador (farmacêutico) FR007 Ferramentas para Estudo de Processos Fermentativos (IB) OF:S-6 T:02 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 Ementa: Estudo de caso: escolha de um produto do metabolismo microbiano de interesse para a indústria. Estudo e compreensão do processo de forma global. Planejamento experimental para o desenvolvimento e otimização de produção. Docente responsável: Marcelo Lancellotti (biólogo) FR013 Terapias Alternativas (CPQBA) OF:S-6 T:02 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 Ementa: Instrumentos científicos para discussão dos fundamentos de diversas práticas alternativas. Efeito placebo. Homeopatia, aromaterapia, florais, medicina chinesa, medicina ayuvérdica, acupuntura, etc. Docentes responsáveis: Ana Lucia Tasca Ruiz Goes (farmacêutica), João Ernesto de Carvalho (biomédico) FR022 Farmacologia Clínica e Terapêutica (FCM) OF:S-6 T:04 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 Ementa: Esta disciplina introduzirá o aluno a estudos clínicos e terapêuticos onde serão discutidos os seguintes tópicos: o que é um estudo clínico, tipos de estudos clínicos, delineamento de um estudo clínico, os aspectos éticos envolvidos nestes estudos (incluindo a legislação vigente), a escolha de voluntários, conflito de interesse e interpretação de dados dentre outros. Docente responsável: Heitor Moreno Jr. (médico) FR027 Quantificação de Fármacos em Amostras Biológicas (FCM) OF:S-2 T:02 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 Ementa: Esta disciplina abordará aspectos pertinentes à quantificação de drogas em amostras biológicas (líquido e tecido), baseado em métodos usados atualmente em laboratórios de pesquisa e de análise e na indústria. Serão discutidos os princípios básicos da quantificação de substâncias em amostras biológicas, bem como os principais métodos cromatográficos, espectro(foto)métricos e imunológicos disponíveis para este fim. Docentes responsáveis: Gilberto de Nucci (médico), Stephen Hyslop (bioquímico) 213 ANEXO 8 REGULAMENTO DE ESTÁGIOS DO CURSO DE FARMÁCIA DA UNICAMP APRESENTAÇÃO O Estágio Curricular Supervisionado é um procedimento didático pedagógico que deve propiciar ao aluno vivenciar o aprender na prática, permitindo assim o treinamento de habilidades técnicas/científicas, possibilitando o intercâmbio entre teoria e prática, fazendo com que o aluno desenvolva uma visão crítica, ampla, ética e global de sua atuação como profissional. Os estágios que compõem a estrutura curricular do curso são atividades de caráter pedagógico, que representam o momento de aplicação prática de todo o conteúdo teórico da formação acadêmica e que têm como objetivo proporcionar ao estagiário o desempenho de atribuições que lhe promovam a maturidade profissional e pessoal. O aluno deve se sentir estudante profissional de farmácia desde o início do curso aplicando sempre o conteúdo teórico com o conteúdo prático, este será motivado a exercer o aprender na prática. Ao decorrer do curso, o aluno estará envolvido nas atividades de estágio, nas diversas áreas profissionais, que evidencie o aprendizado na prática profissional. Conforme Art. 7º da resolução CNE/CES 2/2002, a formação do Farmacêutico deve garantir o desenvolvimento de estágios curriculares, sob supervisão docente. A carga horária mínima do estágio curricular supervisionado deverá atingir 20% da carga horária total do Curso de Graduação em Farmácia proposto, com base no Parecer/Resolução específico da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação. O estágio curricular poderá ser realizado na Instituição de Ensino Superior e/ou fora dela, em instituição/empresa credenciada, com orientação docente e 214 supervisão local, devendo apresentar programação previamente definida em razão do processo de formação. O aluno será treinado por um supervisor de campo do local de estágio e contará também com o apoio dos docentes Supervisores de estágio do curso de farmácia da UNICAMP. Ao final do estágio curricular supervisionado o aluno apresentará um relatório das atividades desenvolvidas que será avaliado pela supervisão de Estágio do Curso de Farmácia da UNICAMP. 215 ESTÁGIOS CURRICULARES SUPERVISIONADOS DO CURSO DE FARMÁCIA UNICAMP REGULAMENTO Capítulo I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Artigo 1º. Os estágios curriculares supervisionados do Curso de Graduação em Farmácia da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) serão regidos por este Regulamento, respeitando a legislação vigente, bem como o Estatuto e Regimento Geral da Instituição. Capítulo II DOS OBJETIVOS GERAIS Artigo 2º. Possibilitar aos acadêmicos aplicar o conteúdo teórico com o conteúdo prático, motivando a exercer o aprender na prática, compreendendo o seu papel social junto à comunidade, interagindo com ela sempre embasados nos padrões e princípios de ética profissional. Capítulo III DAS BASES LEGAIS DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO Artigo 3º O estágio curricular como obrigação curricular nos Cursos Superiores de graduação são regidos com a legislação abaixo descrita: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN nº 9394/96 216 Lei nº 6494/77, que dispõe sobre os estágios de estudantes de ensino superior, de ensino profissionalizante do 2° grau e supletivo e dá outras providências; Decreto nº 87.497/82, que regulamenta a Lei n° 6494/77. Resolução CNE/CES nº 2, de 19 de fevereiro de 2002, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Farmácia. Capítulo IV DAS FINALIDADES E ORGANIZAÇÃO Artigo 4º. A Comissão de Estágios (CE) está subordinada à Comissão de Graduação (CG) do curso de Farmácia e será constituída por seis membros docentes, pelo menos um de cada Instituto/Faculdade, por um representante do Corpo Discente (Graduação) e respectivos suplentes. § 1º. Os membros docentes, titulares e suplentes, serão indicados à Comissão de Graduação pelos respectivos Institutos/Faculdades. § 2º. O mandato dos membros docentes da CE será de três anos, renovado anualmente pelo terço, sendo permitida a recondução. § 3º. Os membros discentes, titular e suplente, terão mandato anual e serão eleitos pelos seus pares, sendo permitida a recondução. Artigo 5º. A CE terá o seu Presidente e o respectivo Suplente eleitos pelos seus membros. Artigo 6º. Em caso de vacância do titular da CE assumirá o seu respectivo suplente. Artigo 7º. A CE reunir-se-á por convocação de seu Presidente ou, quando necessário, por convocação de três de seus membros ou pelo Presidente da Comissão de Graduação. 217 Capítulo V DA CARACTERIZAÇÃO Artigo 4º. O estágio curricular supervisionado é parte integrante da matriz curricular do curso de Farmácia da UNICAMP, obedecendo ao que dispõe a Resolução CNE/CES 2, de 19 de fevereiro de 2002, do Conselho Nacional de Educação. Artigo 5º. O Estágio Curricular Supervisionado abrange diversas áreas de atuação do Farmacêutico, complementando a formação generalista do profissional formado por esta Instituição de Ensino Superior. Deverá estar direcionado para atividades que possibilitem o intercâmbio entre teoria e prática, ligando os ensinamentos das disciplinas com a atuação na vida prática e favorecer aos alunos do curso de Farmácia o desenvolvimento de uma visão crítica, ampla e global de sua atuação como profissional. Artigo 6º. O Estágio Curricular do Curso de Farmácia da UNICAMP é subdivido em três disciplinas: FR900 Estágio Supervisionado em Farmácia: Estágio supervisionado por docente do Curso de Farmácia em atividade profissional nas modalidades de: farmácia pública e/ou hospitalar, assistência farmacêutica, controle de qualidade de medicamentos, administração e economia, legislação, deontologia, dispensação e atendimento ao público. Seleção, aquisição, distribuição e uso de medicamentos em farmácias públicas. FR901 Estágio Supervisionado Profissionalizante I: Estágio Supervisionado por docente do Curso de Farmácia desenvolvido em estabelecimentos públicos ou privados, legalmente constituídos em atividades regulamentadas para o profissional farmacêutico. 218 FR902 Estágio Supervisionado Profissionalizante II: Estágio supervisionado por docente do Curso de Farmácia desenvolvido em estabelecimentos públicos ou privados, legalmente constituídos em atividades complementares ou em continuidade ao do Estágio Supervisionado Profissionalizante I. Artigo 7º. As atividades de estágio e de equivalência do estágio Estágio Supervisionado em Farmácia poderão ser realizadas em: Farmácias; Drogarias; Farmácias hospitalares; Farmácias homeopáticas; Farmácias de Postos de Saúde. Artigo 8º. As atividades de estágio e de equivalência de estágio nas demais Áreas Farmacêuticas poderão ser realizadas em: Assessoria técnico-científica;* Assistência e atenção farmacêutica; Controle de qualidade de insumo e produtos de interesse farmacêutico;* Pesquisa e desenvolvimento de insumos e produtos de interesse farmacêutico;* Farmácia Clínica; Farmacovigilância; Garantia da qualidade; Laboratório de Pesquisa;* Manipulação farmacêutica; Marketing;* Pesquisa clínica; Produção de insumos e produtos de interesse farmacêutico;* Registro de produtos de interesse farmacêutico;* 219 Serviços de análises clínicas e toxicológicas; Serviço de atendimento ao cliente;* Serviços de análises laboratoriais de insumos e produtos de interesse farmacêutico.* *Alimentícios, Diagnósticos, Farmacêuticos, Biotecnológicos, Cosméticos, Domissaneantes. Artigo 9º. Os discentes poderão iniciar os estágios supervisionados após o curso as disciplinas que são pré-requisitos para os mesmos. Artigo 10º. O estágio poderá realizar-se em ambiente interno (dependências dos laboratórios/hospitais da UNICAMP) ou externo (empresas públicas ou privadas). § Único - Não será considerada a carga horária dos estágios realizados em locais não credenciados. Artigo 11º. A solicitação de estágio, acompanhada do Termo de Compromisso e do Plano Individual de Estágio, deverá ser apresentada à Secretaria do curso que a encaminhará à CE responsável para análise, antes do início das atividades de estágio. § 1º - Somente será reconhecida a carga horária das atividades de estágio, àquela realizada após a aprovação da solicitação do aluno pela CE. § 2º - Os modelos do Termo de Compromisso e do Plano Individual de Estágios serão fornecidos pela CE. Artigo 12º. Após o término das atividades de estágio, o aluno deverá apresentar, em até 90 dias, declaração de conclusão de estágio e relatório de suas atividades junto à Secretaria do curso, que encaminhará à respectiva CE. 220 Artigo 13º. A divulgação das entidades concedentes de estágio e o respectivo número de vagas serão feitos pelos professores supervisores de estágio. Artigo 14°. A captação de vagas de locais de Estágio externos poderá ser realizada pelo aluno, mediante prévia aprovação do mesmo pela Comissão de estágio Curricular, que avaliará as condições oferecidas e o teor de aprendizagem. A Coordenação e a comissão de estágio procurarão orientar os alunos para este objetivo. Artigo 15°. A escolha da entidade concedente de estágio será feita pelo aluno, no entanto, a empresa escolhida deverá estar incluída no cadastro de conveniados à Universidade, tendo sido previamente avaliada pela CE. Artigo 16°. Caso o número de candidatos seja superior ao número de vagas disponíveis em determinada empresa, Instituição que irá conceder o estágio ou na própria Universidade, CE procederá à seleção, levando em consideração o coeficiente de rendimento do aluno. Terão prioridade para escolha do local de estágio, os alunos que apresentarem o melhor rendimento. Artigo 17º. O estagiário só poderá freqüentar o estágio curricular se estiver devidamente matriculado. Artigo 18º O estágio deverá ser realizado mediante a existência de termos jurídicos e de convênios celebrados entre a Instituição ou Empresa concedente e a UNICAMP nos quais estarão acordadas todas as condições de realização do mesmo. Artigo 19º. Poderá ser considerada equivalente ao estágio curricular, a atividade exercida com vinculo empregatício em locais credenciados a Faculdade. 221 Artigo 20º. As solicitações de equivalência dos estágios curriculares a partir do início das disciplinas correspondentes. Artigo 21º. Para solicitar a equivalência de estágio curricular, o aluno deverá apresentar a CE os documentos abaixo relacionados: Será considerado comprovante: § 1º. Carteira de trabalho devidamente anotada ou contrato de trabalho ou cópia do contrato social. § 2º. Declaração da empresa ou da Instituição, quanto ao período e função exercida, carga horária de trabalho e o resumo das atividades desenolvidas pelo aluno na mesma, assinada e carimbada pelo supervisor de campo. A declaração estará sujeita à confirmação por parte da Comissão do estágio curricular. § 3º. A CE deverá analisar os pedidos de aproveitamento de atividade profissional como estágio e somente após análise, conceder o deferimento, se for o caso. § 4º. Caso o pedido de aproveitamento de estágio seja homologado, o aluno deverá apresentar relatório de suas atividades, no modelo estabelecido em no máximo 90 dias corridos após homologação. Capítulo VI DA ORGANIZAÇÃO E ATRIBUIÇÕES Artigo 22º. O Estágio supervisionado do Curso de Farmácia da UNICAMP será coordenado pela CE. Artigo 23º. A orientação dos Estágios Curriculares será de responsabilidade: 222 § 1º. Em farmácias privativas e/ou de órgãos públicos – de seu farmacêutico responsável; § 2º. Em estabelecimentos industriais – preferencialmente de profissionais farmacêuticos, ou em casos especiais, de profissionais designados pelo próprio estabelecimento; § 3º. Em instituições científicas correlatas – preferencialmente de docentes ou pesquisadores farmacêuticos, ou em casos especiais, de profissionais designados pela instituição; § 5º. Em análises clínicas em laboratórios privados e/ou de órgãos públicos – dos profissionais farmacêuticos dos laboratórios, ou em casos especiais, de profissionais por eles designados. Artigo 24º - Compete aos Supervisores do Estágio Curricular: § 1º. Zelar firmemente pela conduta ética e moral dos estagiários sob sua supervisão, tendo como base inequívoca o Código de Ética Profissional do Farmacêutico. § 2º. Coordenar, acompanhar e orientar o desenvolvimento do estágio Curricular. § 3º. Encaminhar pedido de convênio para campo de estágio. § 4º. Autorização para início dos Estágios supervisionados. § 5º. Selecionar o local de estágio e agendar visitas periódicas para verificação das condições do estágio. 223 § 6º. Supervisionar o estágio curricular seja este interno ou externo, durante todo o estágio. § 7º. Planejar atividades mínimas que os alunos deverão desenvolver dentro do contexto do campo de cada estágio. § 8º. Fazer a análise prévia do campo de estágio submetido ao convênio e providenciar o convênio com o local. § 9º. Analisar as fichas de estágio, com auxílio da comissão de Estágio com a finalidade de avaliação dos alunos e do campo. § 10º. Supervisionar e garantir o cumprimento integral da carga horária determinada pela matriz curricular do curso. § 11º. Analisar os pedidos de aproveitamento da atividade profissional. § 12º. Realizar a seleção para os estágios. § 13º. Divulgação das entidades concedente de estágio e o respectivo número de vagas. § 14º. Proceder à avaliação final do aluno no término de cada estágio, providenciando a transcrição de notas, informando-as aos alunos. § 15º. Incumbir-se de realizar outros procedimentos Institucionais relacionadas ao estágio. 224 § 16º. Estar em contato permanente com o supervisor da Instituição concedente de estágio. § 17º. Comunicar a comissão eventuais acontecimentos extraordinários. § 18º. Participar das reuniões de Estágio e da coordenação do curso. Artigo 25º - Compete às empresas ou instituições concedente de estágio: § 1º. Oferecer condições suficientes para o bom desenvolvimento das atividades inerentes do estágio. § 2º. Realizar convênio com a Universidade. § 3º. Informar o professor responsável pelo Estágio Supervisionado, com antecedência, quaisquer alterações na sua participação no programa de estágio e/ou problemas ocorridos durante o período do estágio. § 4º. Designar um integrante de seu quadro de funcionários com formação e experiência relacionada direta ou indiretamente com a área farmacêutica, para atuar como Supervisor de Campo. Artigo 26º - Compete aos Supervisores de Campo: § 1º. Introduzir o aluno estagiário na empresa. § 2º. Orientar, acompanhar e organizar as atividades práticas do estagiário na empresa; zelando pela ética profissional. 225 § 3º. Oferecer os meios necessários para realização de seus trabalhos. § 4º. Auxiliar o estagiário nas suas dificuldades, medos e ansiedades. § 5º. Manter contato com a instituição, periodicamente. § 6º. Encaminhar a Avaliação de Aproveitamento das Atividades do estágio (anexo I) exigida pela instituição. Artigo 27º - Ao estagiário competem direitos e deveres enquanto estiver efetuando o programa de estágio. Artigo 28º - São direitos dos estagiários: § 1º. Receber orientações necessárias para a realização das atividades do estágio. § 2º. Apresentar propostas que possam contribuir para o aprimoramento das atividades do estágio. § 3º. Conhecer a programação das atividades a serem desenvolvidas no estágio. § 4º. Caso o aluno seja reprovado no estágio cabe ao aluno o direito a revisão, fundamentando as razões de sua inconformidade, no prazo legal estabelecido pela Instituição. 226 Artigo 29º - São deveres do estagiários: § 1º. Cumprir o manual do estágio de Graduação do curso de farmácia. § 2º. Efetuar o requerimento de estágio nas datas estabelecidas. § 3º. Acatar as decisões da Comissão de estágio quanto aos locais, as Empresas ou Instituições concedente de estágio e aos períodos de estágio. § 4º. Aceitar as formas de avaliação do estágio determinadas neste regulamento. § 5º. Elaborar o relatório de estágio de acordo com as normas estabelecidas neste regulamento. § 6º. Apresentar-se, no local de Estágio, com uniforme completo devendo este ser suficientemente folgado a fim de favorecer os movimentos do corpo e facilitar a execução do trabalho. § 7º. Observar sua aparência e conduta, que devem refletir ordem, limpeza, segurança, seriedade, delicadeza e respeito às pessoas. § 8º. Não usar no local de estágio roupas decotadas; mini-blusas; calças com cintura baixa; saias curtas; bermudas esportivas e outros acessórios solicitados pelo local que o aluno esta fazendo estágio. § 9º. Não fumar, comer e nem usar celulares nas dependências de realização de estágio. 227 § 10º. Respeitar os horários dos Estágios estabelecidos pelas Instituições conveniadas e avisar qualquer imprevisto que impeça o cumprimento rigoroso do horário estabelecido pela Concedente. § 11º. Manter sigilo profissional e solicitar as informações de que necessita, diretamente, ao Supervisor da área, no local de Estágio. § 12º. Nenhuma atividade pode ser executada sem o conhecimento prévio do Supervisor do local. § 13º. Fica proibida a divulgação, por meio impresso ou eletrônico, de quaisquer informações referentes às atividades desenvolvidas pela Concedente tais como: uso de imagem, inclusão de funcionários em sites de relacionamento, entre outros. § 14º. Comunicar a Comissão de estágio a existência de quaisquer fatores que possam interferir no desempenho do estágio. § 15º. Justificar eventuais faltas, e quando necessário, o supervisor de estágio poderá exigir sua reposição. São toleradas faltas por motivo de doença ou impedimento de natureza grave, mediante comprovante do fato (atestado médico), ou por motivo de liberação pelo orientador para realizar outra atividade (por exemplo, pesquisa sobre determinado assunto relacionado com o programa de estágio). As faltas justificadas devem ser compensadas com atividades propostas pelo orientador da respectiva área de estágio. 228 § 16º. Respeitar a hierarquia funcional da Empresa ou da Instituição concedente de Estágio, obedecendo as ordens de serviço e às exigências do local de atuação. § 17º. Respeitar o Código de Ética Profissional do farmacêutico, que constituem parâmetros para análise de possíveis condutas consideradas inadequadas. § 18º. Utilizar os materiais e equipamentos do setor em que realiza o estágio, zelando deles e deixando-os sempre em ordem. Se houver danificação em qualquer material da Instituição, por descuido ou não, informar imediatamente o Supervisor do local. § 19º. Encaminhar a Comissão de estágio a documentação do estágio Curricular Supervisionado, devidamente assinado e nas datas estipuladas, todos os documentos solicitados a saber: Histórico escolar Atestado de matricula Copia simples dos documenstos pessoais (CIC e RG) Requerimento de estágio (duas vias) Cronograma e ou plano individual do estágio curricular, assinado e carimbado pelo(s) Supervisor (es) de campo da empresa ou instituição concedente (3 vias). Termo de convênio celebrado pela Entidade concedente e a UNICAMP (três vias). Apólice de seguro. Para envio do relatório Avaliação do estágio Curricular (preenchido pelo Aluno). Avaliação do estágio Curricular (preenchido pelo supervisor). 229 Relatório de estágio, conforme normas preconizadas e publicadas aos alunos. Capítulo VII DA AVALIAÇÃO Artigo 30º. Para aprovação no Estágio Curricular Supervisionado, o aluno necessita alcançar a média final igual ou superior a 5,0 (cinco), obedecendo aos critérios previstos no Regimento geral da UNICAMP. Artigo 31º A Nota final será a: § 1º. Nota de Zero a dez, atribuída pela Comissão de Estágio, decorrente do exame do relatório apresentado no final do período de estágio. Caso a Comissão de Estágio considerar oportuno, poderá encaminhar para um docente do Curso de farmácia. Esta nota terá peso 6. § 2º. Nota de zero a dez, atribuída pelo professor supervisor ou pelo supervisor de Campo, decorrente do desempenho do aluno na realização do estágio. A avaliação em questão terá peso 4 Artigo 32º. O aluno reprovado deverá efetuar nova matricula.. Capítulo VIII DAS SANÇÕES DISCIPLINARES Artigo 33º. Em caso de transgressão a qualquer norma deste Regulamento, será aplicados o que estabelece o Regimento Geral da UNICAMP, no que concerne ao Regime Disciplinar do Corpo Discente, e os Códigos de Ética do Farmacêutico e da UNICAMP. 230 Capítulo IX DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 34º. As Instituições conveniadas, ao oferecem os campos de Estágio, consideram as possibilidades de colaboração recíproca com a UNICAMP representada pelos seus estagiários. Desta forma, é importante que a atividade de Estágio seja realizada de forma satisfatória para ambas as partes. Artigo 35º. Casos omissos ou não contemplados neste Regulamento devem ser resolvidos pela Coordenação do Curso em colaboração com a Direção. Capítulo X DO RELATÓRIO Artigo 36º. Apresentação do relatório: § 1º. O trabalho deverá ser impresso em tamanho A 4, Branco, com letra tipo “Times new Roman” ou Arial, em tamanho 12, espaçamento 1,5 cm entre linhas no texto geral e espaçamento simples apenas em tabelas longas, notas de rodapé, notas de fim de texto, títulos com mais de uma linha, nas referências bibliográficas e divisões secundárias do sumário, segundo as normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), com parágrafos justificados. § 2º. Os títulos deverão ser escritos em letras maiúsculas no tamanho 14 em negrito e os subtítulos em letras maiúsculas no tamanho 12 e em negrito. 231 § 3º. Será permitido o uso de cor com moderação, em figuras, diagramas ou outras situações onde se faça necessária sua utilização com finalidade explicativa ou ilustrativa. § 4º. O relatório final de estágio curricular deve ser obrigatoriamente digitado e encadernado. § 5º. Todo parágrafo deve ser iniciado no 11º espaço a partir da margem esquerda. § 6º. As margens devem ter as seguintes dimensões: Superior: 3,5 cm, Inferior: 2,5 cm, Esquerda: 3,0 cm e Direita: 2,5 cm. § 7º. As páginas devem ser numeradas a partir da primeira página da introdução, alinhada a direita e abaixo. Artigo 37º. Os relatórios de estágio deverão ser apresentados em duas cópias encadernadas, com a Ficha de Avaliação do Supervisor de Campo (orientador do Estágio da Empresa ou Instituição); que conterá obrigatoriamente o local de estágio, o número de horas cumpridas e uma avaliação final de 0 a 10 relativa ao desempenho geral do estagiário, devidamente assinada e carimbada. A ficha de Avaliação poderá ser entregue em envelope lacrado, a critério do supervisor de campo. Artigo 38º. Os relatórios deverão conter os seguintes itens: § 1º. Capa (Anexo V). § 2º. Folha de Rosto (Anexo VI). § 3º. Agradecimentos (opcional). 232 § 4º. Identificação do aluno: Nome; Registro Acadêmico; Endereço completo; Endereço eletrônico; Telefone fixo para contato; Período de estágio (data de início e término); Carga horária total. § 5º. Caracterização da empresa concedente do estágio: Nome; Razão social; Endereço completo; Endereço eletrônico; Telefone / fax para contato. § 6º. Identificação do Supervisor de Campo, nomeado pela Empresa concedente de estágio: Nome. Número de inscrição no respectivo Conselho de Classe. Cargo / função. Endereço eletrônico. Telefone comercial para contato. § 7º. Índice; Lista de figuras, tabelas e quadros (se houver). § 8º. Introdução (considerações gerais sobre o Estágio na Empresa). § 9º. Descrição da empresa: 233 Identificação do Estagiário e da Empresa Histórico da Empresa (fundação, evolução, fusão, aquisição, separação, principais tipos de produtos / serviços, níveis de produção, tendências futuras do setor da empresa, etc); Organograma Geral da Organização. Estrutura física, com planta reduzida ou esboço, discriminando áreas, principais equipamentos, mobiliários; Fluxograma operacional da empresa ou departamento ou setor ou laboratório onde o estágio foi realizado. § 10º. Características da área: Descrever o(s) setor(s) e detalhar materiais de revestimento, pisos, paredes, bancadas, mobiliários; Relatar o número de funcionários do(s) setor (es) (cargos e hierarquia); Estrutura básica do(s) setor(es) (equipamentos: Identificando o tipo, o fabricante, o modelo e a finalidade); Identificação do organograma geral da área onde se realizou o estágio; Desenhar o organograma da área. § 11º. Atividades desenvolvidas durante o estágio: Descrever todas as atividades desenvolvidas durante o estágio; Mencionar a finalidade da atividade; 234 Os equipamentos manipulados para a execução da atividade; A periodicidade e quantidade do serviço / produção; A qualidade do serviço / produção; Descrever detalhadamente a atividade. Número de unidades produzidas e / ou números de unidades manipuladas e / ou serviços oferecidos e / ou análises realizadas, etc. Os métodos, técnicas, processos, ou especificações poderão ser copiados somente com a anuência do supervisor de campo. Quando pertinente, o aluno deverá co-relacionar as atividades desenvolvidas com a legislação vigente. Não copiar as leis, somente citá-las. § 12º. Diagnóstico dos principais problemas e sugestões de melhorias. Para cada atividade mencionada no capítulo anterior, mencionar problemas e as respectivas sugestões de melhoria: Problemas: Estrutura Organizacional (poder, autoridade, delegação, burocracia, conflito entre pessoas, conflito entre departamentos, sistema de informações, etc); Estrutura física (móveis, utensílios, local, arranjo físico, etc.); Ambiental (calor, frio, luminosidade, ruído, etc); No processo de trabalho. Soluções: Sugestões para cada problema apresentado. 235 § 13º. Conclusão: Elaboração de um texto resumindo os principais pontos do relatório ou elabore um resumo de cada capítulo. Procure abranger, interligar, interagir o ambiente empresa com os conhecimentos adquiridos no curso de Farmácia. Tente demonstrar a praticabilidade no exercício das atividades envolvidas no estágio. Este item poderá alcançar até uma página e meia. § 14º. Referências Bibliográficas: (de acordo com a NBR 6023 da ABNT). § 15º. A última página do relatório deverá ser assinada pelo(a) Estagiário e pelo(s) Supervisor (es) de Campo. 236 ANEXO 9 EMPRESAS CONVENIADAS AO SAE ONDE ALUNOS DO CURSO DE FARMÁCIA TÊM REALIZADO ESTÁGIOS CURRICULARES Período: 02/01/2007 – 26/11/2010 01 Estagiário Aché Laboratórios Farmacêuticos S/A Endereço: Rodovia Presidente Dutra Km 222,2 - Porto da Igreja - Guarulhos - SP - CEP:07034-904 Ada Tina Cosméticos Ltda. Endereço: Rua Antonio Nunes dos Santos, 34 - Jardim Pacaembu - Campinas SP - CEP:13033-210 Anidro do Brasil Extrações Ltda Endereço: Rodovia Eduardo Zuccari - Zona Rural - Botucatu - SP - CEP:18603970 Associação Brasileira de Tecnologia de Luz Sincrotron Endereço: Rua Giuseppe Maximo Scolfaro, 10.000 - Guará - Campinas - SP CEP:13083-100 Casa de Saúde e Maternidade Santana S/A Endereço: Rua Dr. Osmar Marinho Couto, 71 - Alto do Ipiranga - Mogi das Cruzes - SP - CEP:08730-500 Contém 1g S/A Endereço: Rua São Paulo, 500 - D.E.R. - São João da Boa Vista - SP CEP:13876-009 Drogaria Amarilis Ltda Endereço: Rua Hungria 352 loja 1 - Jd. Europa - São Paulo - SP - CEP:01455000 Equalis Laboratório de Análises Físico-Químicas e Microbiológicas Endereço: Rua Prof. Heitor Mayer, 45 - Guanabara - Campinas - SP CEP:13023-250 Farma Les Ltda Endereço: R. da Várzea, 240 - Prédio 05 Setor 14 - Barra Funda - São Paulo - SP - CEP:01140-080 Farmácia de Manipulação Biotécnica Ltda Endereço: Av. Santa Isabel,284 - Barão Geraldo - Campinas - SP - CEP:13084471 237 IBP Inst de Bio Engenharia da Pele Evic Brasil Endereço: Av. Indianopolis 145520 - Planalto Paulista - São Paulo - SP CEP:04063-002 In Medical Digitação Ltda Epp Endereço: Av. Francisco Glicério, 2331 Sobreloja - Vl. Itapura - Campinas - SP CEP:13023-101 Inpharma Laboratórios Ltda Endereço: Alameda Araguaia 3824 - Tamboré - Barueri - SP - CEP:06455-000 Instituto Inovação Ltda. Endereço: R. Alvarenga Peixoto, 295 - 5º andar - Lourdes - Belo Horizonte - MG CEP:30180-120 Laboratório Tayuyna Ltda Endereço: Av. Ampélio Gazzetta, 889 - Pq. Industrial Fritz Berzin - Nova Odessa SP - CEP:13460-000 Laboratório Teuto S/A Endereço: Setor Industrial Munir Calixto - Daia - Anápolis - GO - CEP:75.133-60 Nycomed Pharma Ltda Endereço: Rua do Estilo Barroco, 721 - Santo Amaro - São Paulo - SP CEP:04709-011 Oxiteno Indústria e Comércio SA Endereço: Av. Brigadeiro Luís Antônio, 1343 - Bela Vista - São Paulo - SP CEP:01317-910 Paulo José Galli Endereço: Avenida Jundiaí, 210 - Anhangabaú - Jundiaí - SP - CEP:13208-051 Phyton Fórmulas Magistrais e Oficinais Ltda Endereço: Rua Borges Lagoa 307 - Vila Clementino - São Paulo - SP CEP:04038-030 Pleion Ind. e Com. de Plast. Ltda Endereço: Estrada Municipal, 931 - Jd.Maria Helena - Barueri - SP - CEP:06445000 Pronep Sp Serv Especializ Domicil e Hospital Ltda Endereço: Rua Bage 112 - Vila Mariana - São Paulo - SP - CEP:04012-140 S & S Farmácia Manipulação Endereço: Av. Sta. Izabel, 15 - Barão Geraldo - Campinas - SP - CEP:13084-012 238 SPDM Associação Paulista Para o Desenvolvimento da Medicina Endereço: Rua Jequitinhonha, 360 - Belenzinho - São Paulo - SP - CEP:03021040 Sweet Remedy Farmácia Ltda ME Endereço: Av. Paes de Barros nº 1491 - Mooca - São Paulo - SP - CEP:03115001 Unilever Brasil Ltda Endereço: Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 1309 - 1 ao 12 Andar, Parte 13 14 Andar - Vila Nova Conceição - São Paulo - SP - CEP:04543-011 02 Estagiários Alex Riyu Matumoto Endereço: Avenida do Cursino, 2389 - Jd. Previdência - São Paulo - SP CEP:04133-200 Astrazeneca do Brasil Ltda Endereço: Rodovia Raposo Tavares, km 26,9 - Moinho Velho - Cotia - SP CEP:06707-000 Boehringer Ingelheim do Brasil Química e Farmacêutica Endereço: Av. Nações Unidas,14.171 - Torre - Vila Gertrudes - São Paulo - SP CEP:04794-000 Bristol-Myers Squibb Farmacêutica S/A Endereço: Rua Carlos Gomes, 924 - Santo Amaro - São Paulo - SP - CEP:04743903 Cosmed Indústria e Comércio e Medicamentos S/A Endereço: Av Fernando C C Coimbra 988 Pr 23 - Tamboré - Barueri - SP CEP:06465090 Danone Ltda Endereço: Av. Paulista, 2300 - 5º. Andar - Cerqueira Cesar - São Paulo - SP CEP:01310-300 Fundação Para o Remédio Popular Endereço: Rua Endres, 35 - Itapegica - Guarulhos - SP - CEP:07046-902 Fernandes e Olim Farmácia de Manipulação Ltda Endereço: Avenida dos Autonomistas, 2802 - Centro - Osasco - SP - CEP:06090010 239 Johnson Diversey Brasil Ltda Endereço: Rua Nossa Senhora do Socorro 125 - Capela do Socorro - São Paulo SP - CEP:04764-001 Johnson e Johnson Industrial Ltda. Endereço: Rod Presidente Dutra KM 154 – Jd. Industrias - São José dos Campos - SP - CEP:12240-907 Laboratório Neo Química Endereço: Rua VPR01 Qd. 2ª, Mód. 4 - Daia - Anápolis - GO - CEP:75.133-60 Lasa Laboratório de Química Orgânica e Inorgânica Ltda. Endereço: Av Dr Romeu Tórtima,739 - Barão Geraldo - Campinas - SP CEP:13084-520 LM Farm Ind e Com Ltda Endereço: Rua Jaguarão, 95 - Chácaras Reunidas - São José dos Campos - SP CEP:12238-410 Naturalis Nutrição & Farm Ltda Endereço: Rua Gustavo da Silveira, 1357 - Vila Santa Catarina - São Paulo - SP CEP:04376-000 Nestlé Brasil Ltda Endereço: Rodovia Marechal Rondon, Km 531 - Jd. Iporã - Araçatuba - SP CEP:16065-770 Nestlé Brasil Ltda. Endereço: Av Dr. Chucri Zaindan, 246 - Vila Cordeiro - São Paulo - SP CEP:04583-110 Planitox Plan Asses e Inf Em Toxicol Ltda Endereço: R Dr Jose I de Campos 153 3 And - Cambui - Campinas - SP CEP:13024-230 Procter e Gamble do Brasil SA Endereço: Rua Francisco Pereira Dutra 2405 - Estiva - Louveira - SP CEP:13290-000 Reckitt Benckiser Brasil Ltda. Endereço: Rod. Raposo Tavares, 8015 - Km 18 - Jd. Arpoador - São Paulo - SP CEP:05577-900 União Química Farmacêutica Nacional SA Endereço: R. Cel Luiz Tenorio Brito, 90 - Centro - Embu Guaçu - SP CEP:06900-000 240 Unilever Brasil Ltda Endereço: Jd. das Industrias, 315 - Distrito Industrial - Vinhedo - SP - CEP:13280000 Yago e Gomes Ltda Endereço: R. Barata Ribeiro 540 - Guanabara - Campinas - SP - CEP:13023-030 03 Estagiários Cristália Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda Endereço: Rod Itapira Lindóia, Km 14 - Nova Itapira - Itapira - SP - CEP:13970000 EMS S/A Endereço: Rodovia SP 101, Km 8 - Campinas/Monte Mor - Parque Odimar Hortolândia - SP - CEP:13186-481 Fresenius Kabi Brasil Ltda Endereço: Rua: Francisco P. Coutinho, 347 - Taquaral - Campinas - SP CEP:13087-900 IIPF Endereço: Rua Barão de Itapura 135 - Pq Odimar - Hortolanda - SP - CEP:13186481 Laboratorios Stiefel Ltda Endereço: Rua Professor João Cavalheiro Salem 1081/1301 - Bonsucesso Guarulhos - SP - CEP:07243-580 04 Estagiários Eli Lilly do Brasil Ltda Endereço: Avenida Morumbi, 8264 - Brooklin - São Paulo - SP - CEP:04703-002 Natura Inovação e Tecnologia de Produtos Endereço: Rodovia Anhanguera S/N Km 30,5 - Prédio B - PD - Polvilho - Cajamar - SP - CEP:07750-000 Prefeitura Municipal de Campinas Endereço: Anchieta, 200 - Centro - Campinas - SP - CEP:13015-904 Roche Diagnostica Brasil Ltda Endereço: Eng. Billings, 1729 - Pred. 10 - Jaguaré - Sao Paulo - SP - CEP:05321900 241 Unilever Brasil Ltda Endereço: Av. Invernada, 401 - Jd. Nova Suica - Valinhos - SP - CEP:13271-450 05 Estagiários Farmabase Saúde Animal Ltda. Endereço: Avenida Emílio Marconato Galpão A3 - Chácara Primavera Jaguariúna - SP - CEP:13820-000 Perception Pesquisa em Análise Sensorial Ltda. Endereço: Dr. Romeu Tortima, 739 - Barão Geraldo - Campinas - SP CEP:13084-791 06 Estagiários Fresenius Hemocare Brasil Ltda. Endereço: Rua Roque Gonzales, 128 - Jd. Branca Flor - Itapecerica da Serra - SP - CEP:06855-690 Galena Química e Farmacêutica Ltda Endereço: Rua Pedro Stancato 860 - Campo dos Amarais - Campinas - SP CEP:13082-380 07 Estagiários Superintendência da Polícia Técnico-Científica Endereço: Rua Barão de Parnaíba, 322 - 1º Andar - Centro - Campinas - SP CEP:13013-170 10 Estagiários Galeno Desenvolvimento de Pesquisas Ltda Endereço: Rua Latino Coelho 1301 - Taquaral - Campinas - SP - CEP:13087-010 12 Estagiários Medley Indústria Farmacêutica Ltda Endereço: Rua Macedo Costa nº55 - Jd. Santa Genebra - Campinas - SP CEP:13080-180 Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda Endereço: Rua Conde Domingos Papaiz, 413 - Vila Areião - São Paulo - SP CEP:08613901 17 Estagiários Merial Saúde Animal Ltda Endereço: Fazenda São Francisco - Paulínia - SP - CEP:13140-970 242 20 Estagiários Fundação do Desenvolvimento Administrativo Endereço: Rua Cristiano Viana, 428 - Cerqueira César - São Paulo - SP CEP:05411-902 31 Estagiários ABL - Antibióticos do Brasil Ltda Endereço: Rod. Gal. Milton Tavares de Souza, SP332 - Itapavussu - Cosmópolis SP - CEP:13150-000 ANEXO 10 REGIMENTO DO TCC DO CURSO DE FARMÁCIA DA UNICAMP REGIMENTO TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO (TCC) DO CURSO DE FARMÁCIA UNICAMP Disposições preliminares Art. 1º O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é atividade obrigatória do Curso de Farmácia da Unicamp, de acordo com o artigo 12 da Resolução CNE/CES nº 2, de 19-2-2002 e corresponde à disciplina FR903 – Trabalho de Conclusão de Curso. Parágrafo único. O TCC é obrigatório e sua aprovação é indispensável para a conclusão do curso. Art. 2º O TCC constitui monografia, fundamentada na literatura das ciências farmacêuticas e áreas afins, elaborada pelo estudante sob a orientação de um docente. 243 § 1º Pesquisas que envolverem seres humanos ou animais devem ser, previamente, aprovadas pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) ou pela Comissão de Ética em Experimentação Animal (CEEA), respectivamente. § 2º As atividades, a elaboração e o encaminhamento do TCC devem ser realizados individualmente, mesmo quando fizerem parte de temas coletivos. Objetivos Art. 3º O TCC, como atividade curricular obrigatória, tem por objetivos: a) Contribuir para o desenvolvimento da capacidade científica, críticoreflexiva e criativa do estudante, articulando seu processo formativo; b) Assegurar a coerência no processo formativo do estudante, ampliando e consolidando os estágios, os estudos independentes e a iniciação científica; c) Propiciar experiências em pesquisa e em extensão universitária, possibilitando condições de progressão acadêmico-profissional em nível de pós-graduação e/ou de inserção na sociedade. Atividades e da natureza Art. 4º São consideradas as seguintes atividades para efeito do TCC: a) Projetos de Iniciação Científica; b) Projetos de Extensão; c) Projetos de Gestão na área farmacêutica; d) Desenvolvimento de técnicas e/ou produtos; e) Revisão bibliográfica sobre tema previamente estabelecido. § 1º Atividades formais relacionadas à Iniciação Científica, projetos de extensão e trabalhos de estágio supervisionado poderão ser orientados e formatados para o TCC. 244 Da orientação Art. 5° A todo aluno é garantida a orientação para o desenvolvimento de seu TCC. Art. 6° A orientação de que trata o artigo anterior será exercida por um docente ou pesquisador com titulação mínima de doutorado, docente da UNICAMP, que passará a ser designado “Orientador”. § 1º O Orientador pode ter a colaboração de Co-orientadores convidados por ele e aceitos pela Comissão de TCC. A autorização para participação do Co-orientador deve ser solicitada por escrito pelo Orientador. Art. 7º Cada docente poderá orientar simultaneamente, no máximo, três alunos. Casos excepcionais serão considerados pela Comissão de TCC. Art. 8º A mudança de Orientador, Co-orientador ou aluno, deve ser solicitada à Comissão de TCC, com a respectiva justificativa. Art. 9º A escolha e indicação do orientador deverá ser feita 30 dias corridos após o início do semestre letivo em que a disciplina será cursada. Art. 10º Compete ao Orientador do TCC: a) Dar ciência aos orientandos das normas do TCC; b) Estabelecer a temática, o plano e o cronograma das atividades do TCC, em conjunto com o orientando; c) Orientar o aluno no processo de organização e elaboração do trabalho; d) Comunicar à Comissão de TCC se ocorrerem problemas e/ou dúvidas relativas ao processo de orientação; 245 e) Controlar a freqüência de seus orientandos nas atividades do TCC. Do orientando Art. 11. Compete ao orientando: a) Proceder à escolha de seu orientador; b) Estabelecer, em conjunto com o orientador, a temática, o plano e o cronograma das atividades do TCC; c) Cumprir as Normas do TCC; d) Desenvolver as atividades propostas; e) Comunicar à Comissão de TCC se ocorrerem problemas com a orientação. Da elaboração e apresentação do TCC Art. 12. A elaboração formal do TCC deverá seguir as normas estabelecidas no Manual do TCC do curso de Farmácia do ano em vigor. Art. 13. A substituição de projeto somente será permitida desde que haja justificativa do orientador, aceita pela Comissão de TCC. Art. 14. A entrega do TCC para avaliação escrita e posteriormente oral deverá ser realizada no mínimo 15 dias antes da data da defesa oral para o orientador e membros da Banca. Art. 15. A defesa deverá acontecer no máximo 15 dias antes do término do semestre letivo, para que o aluno tenha tempo de fazer as correções sugeridas e fazer a versão final. 246 Art. 16. O prazo de entrega do TCC pronto (após avaliação) será o dia do término do semestre letivo. § 1º A não entrega do TCC no prazo estipulado, implicará no impedimento da colação de grau naquele ano e na obrigatoriedade de apresentação do TCC no ano subseqüente. § 2º O aluno que estiver cursando o último semestre do prazo máximo de integralização do curso, deverá, necessariamente, entregar o TCC no prazo estabelecido no caput do artigo, sob pena de ser jubilado. Da avaliação Art. 17. Para avaliação do TCC será constituída uma Comissão Examinadora, composta pelo Orientador, que presidirá a Comissão, e dois membros sugeridos por ele e referendados pela Comissão de TCC, que emitirão parecer sobre o trabalho e atribuirão nota entre 0 e 10. Art. 18. A apresentação do trabalho monográfico constará de duas partes sendo elas: escrita e oral. Art. 19. A apresentação e defesa do TCC serão públicas, a data, horário e membros da banca deverão ser estipulados pelo professor orientador. O aluno terá 15 minutos (máximo) para a defesa oral do trabalho, sendo posterior e obrigatoriamente argüido por todos os componentes da banca examinadora (exceto o orientador), que terão 15 minutos para as respectivas sabatinas. Art. 20. Na apresentação escrita serão considerados: cumprimento dos prazos; linguagem clara, correta e organizada; qualidade das informações e dos conteúdos desenvolvidos; criatividade. 247 Art. 21. Na avaliação oral, será levado em conta: ordenação lógica dos assuntos; postura e organização das idéias a serem explanadas; segurança na sustentação do tema; qualidade das respostas às argüições dos componentes da banca examinadora. Art. 22. Cabe a Comissão de TCC elaborar e entregar para cada orientador a ficha de avaliação escrita e oral, a qual após defesa oral deverá ser assinada por todos os membros da banca e encaminhada a Comissão de TCC. Art. 23. A nota do TCC será composta pela média aritmética da nota do trabalho escrito (0-10) e a nota da argüição oral (0-10). Será considerado aprovado o aluno que obtiver nota igual ou superior a 5,0. Parágrafo único. Cabe ao Conselho de TCC homologar os resultados das avaliações do TCCs. Comissão de TCC Art. 24. A Comissão de TCC será composta pelo(s) docente(s) responsável(is) pela disciplina de TCC (indicado(s) pela Comissão de Graduação em Farmácia), docentes do curso de Farmácia indicados por cada uma das principais Unidades de Ensino (FCM, IB, IQ) e Centro de Pesquisa (CPQBA) envolvidos no curso e um representante discente. Parágrafo único. A comissão deverá ter pelo menos um docente de cada Unidade participante, com número máximo de sete docentes e mais um discente. 248 Das disposições gerais Art. 25. Os casos omissos no presente Regulamento serão resolvidos pela Comissão de Ensino de Graduação do Curso de Farmácia. ANEXO 11 MANUAL DO TCC DO CURSO DE FARMÁCIA DA UNICAMP MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DO TCC DO CURSO DE FARMÁCIA 1. INTRODUÇÃO De acordo com as fontes de informação as pesquisas podem ser: pesquisa bibliográfica, pesquisa de laboratório e pesquisa de campo. a) Pesquisa bibliográfica Independentemente da área ou do tipo de pesquisa, sempre se faz necessário fazer, previamente, uma pesquisa bibliográfica. Este tipo de pesquisa é bastante abrangente, visto que atende diferentes objetivos, tais como: levantamento na literatura de trabalhos realizados sobre o tema de interesse de estudo; identificação e seleção de métodos e técnicas a serem utilizados em outras pesquisas; fornecimento de subsídios para a redação da introdução e revisão da literatura do projeto ou trabalho. Três diferentes tipos de fontes são empregados nas pesquisas bibliográficas. As ditas fontes primárias, dizem respeito aos trabalhos originais 249 publicados pela primeira vez pelos autores, tais como livros, relatórios técnicos e artigos em periódicos especializados. Trabalhos não originais, que citam, revisam e interpretam trabalhos originais, como por exemplo, enciclopédias, artigos de revisão e tratados são classificadas como fontes secundárias. As fontes terciárias, como índices e listas bibliográficas, são os índices categorizados de trabalhos primários e secundários. Para que uma pesquisa bibliográfica seja bem conduzida alguns fatores devem ser levados em consideração, tais como a escolha e delimitação do assunto; a disponibilidade de material para consulta; o interesse pessoal pelo assunto a ser tratado; a relevância do tema escolhido; e finalmente, o prazo de entrega e tempo disponível para a conclusão do trabalho. Em seguida, faz-se o levantamento e fichamento das citações relevantes, o aprofundamento e expansão da pesquisa (fontes terciárias). A seguir, se procede a seleção e obtenção do material a ser utilizado. O passo seguinte diz respeito às leituras e sumarização das referências selecionadas, para posterior redação da pesquisa propriamente dita. b) Pesquisa de laboratório A pesquisa de laboratório diferencia-se da bibliográfica ou de campo por envolver eventos passíveis de controle. Ou seja, o pesquisador pode manipular variáveis do objeto de estudo, pode provocar o mesmo fenômeno várias vezes, registrando todas as variações e valores obtidos. Este tipo de pesquisa envolve diferentes etapas: a observação, a hipótese (suposições que são utilizadas na tentativa de explicar o que se desconhece), a experimentação (repetição do mesmo fenômeno várias vezes), e a 250 indução (infere-se uma verdade geral ou universal, a partir de dados particulares e fidedignos – parte-se do particular para o geral). c) Pesquisa de Campo Este tipo de pesquisa envolve técnicas de coleta, apresentação de dados e uma discussão qualitativa dos resultados. Para tanto, o pesquisador deve observar atentamente o objeto de seu interesse, e diferentemente da pesquisa de laboratório, não pode intervir nas variáveis, ou seja, não pode isolar e controlar as variáveis supostamente relevantes para o estudo. Dentre os instrumentos utilizados na pesquisa de campo estão o questionário (preenchimento é feito pelo entrevistado), o formulário (semelhante ao questionário, porém quem preenche as respostas é o entrevistador, após consultar o entrevistado), a entrevista (conversa orientada para recolhimento de dados e informações), e os procedimentos estatísticos. Após a definição do problema a ser tratado, da escolha da metodologia específica que vai orientar tanto a coleta de dados quanto a elaboração do trabalho propriamente dito, procede-se a redação do tema motivo de estudo. Dentre os diferentes tipos de trabalhos que se reportam a um tema específico, alguns são exigidos para obtenção de graus, a saber: monografias, dissertações (ou tese de mestrado) e teses (ou tese de doutorado). O que os diferencia é o nível de investigação ou o aprofundamento dado a cada assunto tratado. 2. TRABALHO DE CONCLUSÂO DE CURSO (TCC) 2.1. Justificativa 251 De acordo com a Resolução Nº CNE/CES 2, DE 19 DE FEVEREIRO DE 2002 instituída pelo Conselho Nacional de Educação através das Diretrizes Curriculares do Curso de Graduação em Farmácia para a conclusão do curso de Graduação em Farmácia o aluno deve elaborar um trabalho sob orientação docente ou de um pesquisador Doutor. 2.2. Importância do TCC A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), NRB 14724:2002 define o TCC como sendo ‘o documento que representa o resultado de um estudo, devendo expressar conhecimento do assunto escolhido, que deve ser obrigatoriamente emanado da disciplina, módulo, estudo independente, curso, programa e outros ministrados. Deve ser feito sob orientação de um professor’. Neste sentido, ensino/aprendizagem, o TCC proporcionando visa a melhoria condições de do processo aprofundamento teórico/prático, reflexão crítica, síntese e desenvolvimento de atividade de pesquisa, finalizando, desta forma, a integração curricular em seus diferentes aspectos. Ao se concretizar através da execução de pesquisa monográfica (precedida de pesquisa de laboratório, de campo ou de revisão bibliográfica), elaborada pelo discente do último ano, orientado pelo docente responsável, o TCC contribui para o desenvolvimento autônomo do aluno, permitindo-lhe maior interação com a disciplina/projeto e incentivando o desenvolvimento do seu censo crítico e capacidade argumentativa. 252 Por estar relacionado aos interesses e aptidões que o aluno demonstrou ao longo do curso, dentro das áreas de atuação do Farmacêutico, o trabalho proporciona ao aluno a possibilidade de otimizar o seu potencial acadêmico, assegurando a formação de um profissional mais competente. 3. TRABALHO ESCRITO A redação de um texto científico deve empregar a forma impessoal, evitando-se a primeira pessoa. O texto deve ter no máximo 50 páginas e também deve ser elegante, preciso, objetivo e claro. Para tanto, o trabalho redigido provisoriamente sofre uma série de emendas e correções, antes de passar para a sua redação definitiva. O texto científico deve dizer o máximo com o mínimo possível de palavras, ou seja, clareza é fundamental. Deve ser objetivo, evitando o uso de ponto de vistas pessoais, tais como, ‘eu acho’, ‘eu penso’, etc. O vocabulário muita vezes envolve terminologia técnica específica. Assim, se necessário, tais termos devem ser definidos num glossário. Não se deve utilizar gírias ou expressões de conotação pouco ética ou deselegante. O correto uso de acentuação, vírgulas, ponto-e-vírgula, concordância verbal e nominal, ortografia é fator muito importante para o entendimento do trabalho. Assim, se necessário procure ajuda de especialista da área. 3.1. Estrutura do texto A apresentação de trabalhos científicos em meio acadêmico, deve obedecer a uma forma adequada e estruturada de acordo com as normas técnicas comuns aos vários tipos de trabalhos bibliográficos. 253 O mesmo baseia-se nas normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, conforme mencionado abaixo: - NBR 6023:2002 – Informação e documentação: referênciaselaboração; - NBR 6027:1989 – Sumário-procedimento; - NBR 6028:1990 – Resumos-procedimento; - NBR 10520:2002 – Informação e documentação: apresentação de citações em documentos; - NBR 14724:2002 – Informação e documentação: trabalhos acadêmicos – apresentação; - NBR 12256:1992 – Informação e documentação: apresentação de originais. Além disso, serão abordadas sucintamente as diferentes partes (elementos Pré-textuais, Textuais e Pós-textuais) que compõem um documento científico. 3.2. Formatação do Trabalho Científico - Tamanho do Papel (NBR 12256:1992) O papel utilizado deve ser branco, no tamanho A4 (21,0cm x 29,7cm) ou carta (21,59cm x 27,94cm). A impressão deve ser em tinta preta. O espaço empregado deve ser o 1,5 cm de entrelinhas, exceto nas citações longas (mais de 3 linhas), notas, referências e resumos, que deverão ter espaçamento simples entre as linhas. 254 O texto deve ser digitado em tamanho doze (12). Usa-se apenas um padrão (Arial) do início ao fim do trabalho. Para as citações longas (mais de 3 linhas), notas, referências e resumos, usar fonte Arial tamanho 12. Os títulos das seções devem ser separados do texto que os precedem ou que os sucedem com um espaço duplo ou dois espaços simples. Devem ser editados em negritos e em CAIXA ALTA, empregando-se parágrafo. A margem de parágrafo deve ser 2,5cm considerada a partir da margem esquerda do papel (Tabulação). As margens inferiores e a direita devem ter 2,5cm, enquanto as medidas das margens esquerda e superior devem ter 3,5 cm. 3.3. Elementos Pré-textuais Partes ou elementos pré-textuais são aqueles que antecedem o texto e contém informações que auxiliam na identificação e utilização do trabalho. Fazem parte a capa, a folha de rosto, a página de aprovação, a dedicatória, os agradecimentos, a biografia, o sumário, as listas, o resumo e o abstract. Alguns desses elementos são obrigatórios e outros são opcionais. A paginação da parte pré-textual deve ocorrer a partir da folha de rosto, que é contada, mas não numerada, empregando-se algarismos romanos tamanho 10, na margem inferior e centralizada. 3.3.1. Capa Constitui um elemento obrigatório, onde os elementos obedecem à seguinte ordem: 255 a) nome da instituição e do curso, transcrita em letras maiúsculas – CAIXA ALTA (tamanhos de letras = 18 e 15, respectivamente); b) autor (tamanho de letra = 12); c) título em destaque (CAIXA ALTA); fonte maior do que a utilizada para o nome do autor do trabalho (tamanho de letra = 15). O título deve ser claro e preciso, contendo palavras que identifiquem o seu conteúdo e possibilitem a indexação e recuperação de informações; d) subtítulo (se houver) em minúsculo. Quando o subtítulo é explicativo, utiliza-se dois-pontos (:) para separar o título do subtítulo. Quando o subtítulo tiver função complementar, deve ser separado do título por ponto-evírgula (;), (tamanho de letra = 12) e) local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado (tamanho de letra = 12); f) ano (tamanho de letra = 12). Os elementos impressos devem estar centralizados Não se usa pontuação no final dos títulos. Ver Figura 1, a seguir. Usar encadernação comum (espiral e plástico) 256 3 cm UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS Curso de Farmácia 3 cm Maria Aparecida Lopes da Costa 6 cm ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS DOS ISÔMEROS TODOTRANS, 9-CIS E 13-CIS DO -CAROTENO, IN VIVO 9 cm Campinas 2009 3 cm Figura 1 – Exemplo de capa. 257 3.3.2. Folha de rosto (figura 2) É o elemento inicial do trabalho e obrigatório. Deve conter as informações essenciais à identificação do trabalho na seguinte ordem: a) nome completo do autor; b) título principal; c) subtítulo (se houver); d) nota descritiva (deve informar a natureza – tese, dissertação, TCC, etc.; o objetivo – grau pretendido, ex: graduação, mestre, etc.; e nome da instituição a que é submetido; veja exemplos abaixo; e) titulo (mestre, doutor, etc.) e o nome do orientador f) local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado g) ano (da entrega) Todos os elementos devem estar centralizados (exceto a nota descritiva) e as fontes devem ser semelhantes às da capa. A nota explicativa deve ser editada em letra tamanho 12 e deve estar deslocada à direita. Apesar de ser contada como página (i), a folha de rosto não é paginada. Exemplo de Nota Descritiva: Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação em Farmácia da Universidade Estadual de Campinas Orientador: Prof. Dr. ..... 258 3 cm Maria Aparecida Lopes da Costa 6 cm ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS DOS ISÔMEROS TODOTRANS, 9-CIS E 13-CIS DO -CAROTENO, IN VIVO 2 cm Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação em Farmácia da Universidade Estadual de Campinas. Orientador: Prof. Dr. ..... 6 cm Campinas 2009 3 cm Figura 2 – Exemplo de folha de rosto. 259 3.3.3. Errata Elemento opcional. Consta de uma lista das folhas e linhas onde ocorreram erros, seguidos das devidas correções. Geralmente é apresentada sempre em folha avulsa ou encartado, visto que é acrescida ao trabalho depois de finalizada a impressão. Exemplo: Errata: Folha Onde se lê Parágrafo Linha Leia-se 5 2 3 aumentou diminuiu 17 4 5 n = 32 n = 23 96 3 3 intracelular extracelular 3.3.4. Folha de Aprovação Elemento obrigatório, que deve conter os seguintes elementos: a) nome completo do autor (centralizado); b) título e subtítulo (se houver); c) nota descritiva (semelhante à descrita no item folha de rosto); d) local e data de aprovação; e e) título e nome completo dos membros da banca examinadora, seguido da instituição à qual pertencem. Todos os elementos devem estar centralizados, com exceção da nota descritiva (deslocada à direita). Os tamanhos das letras seguem às já mencionadas. 260 Ver exemplo da página de aprovação na figura 3. 3 cm Maria Aparecida Lopes da Costa X cm ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS DOS ISÔMEROS TODOTRANS, 9-CIS E 13-CIS DO -CAROTENO, IN VIVO 2 cm Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação em Farmácia da Universidade Estadual de Campinas. Campinas, xx de xxxxxxxxxx de 2009. _________________________________ Prof. Dr. Orientador (nome) Universidade Estadual de Campinas _________________________________ Prof. Dr. Examinador 1 (nome) Instituição XXXXXXXXXXXXX _________________________________ Prof. Dr. Examinador 2 (nome) Instituição XXXXXXXXXXXXX Figura 3 – Exemplo de página de aprovação. 261 3.3.5. Dedicatória e oferecimentos Elemento opcional no qual o autor dedica sua obra ou presta uma homenagem a alguém. O texto deve ser curto e normalmente termina com as palavras OFEREÇO e DEDICO, sem a utilização de ponto final (.). Ver exemplo a seguir (figura 4). 262 Aos meus pais, por serem o meu farol durante a vida; Ao meu marido, pela paciência e apoio; Aos meus filhos, pelo amor, amizade e carinho; OFEREÇO Aos meus familiares, professores e amigos de laboratório, por terem compartilhado de tão profunda experiência; DEDICO Figura 4 – Exemplo de dedicatória e oferecimento. 3.3.6. Agradecimentos (figura 5) 263 Elemento opcional, que diferentemente da dedicatória, é destinada às pessoas e/ou entidades que contribuíram de forma direta ou indireta para a elaboração e conclusão da pesquisa. È importante agradecer ao orientador, à banca, e se houver, a agência de fomento ou patrocinadores. 264 AGRADECIMENTOS Meus agradecimentos ao meu xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxx orientador, que incentivou xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx possibilitando xxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxx. meu aperfeiçoamento Agradeço xxxxxxxxxxxxxxxxxxx também grande valia xxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx realização deste trabalho. À instituição XXXXXX Betinho, tenho a agradecer, a oportunidade de xxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxx. No que diz respeito à instituição promotora, Secretaria da xxxxxxxxxxxxxx e à instituição executora xxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxx agradeço a oportunidade de compor a equipe xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx. Figura 5 - Exemplo de agradecimentos. 3.3.7. Epígrafe (figura 6) 265 Elemento opcional, colocado após os agradecimentos. Podem também constar epígrafes nas folhas de abertura de capítulos, quando o texto for dividido dessa forma. O autor apresenta uma citação, seguida da indicação de autoria. Geralmente, está relacionada com matéria tratada no corpo do trabalho. 266 ‘...Quantos pães tendes? Responderam-lhe eles: Sete. E mandou ao povo que se recostasse sobre a terra. E tomando os sete pães, dando graças os partiu, e deu a seus discípulos para que os distribuíssem...’ Marcos: 8,7-8 Figura 6 - Exemplo de epígrafes. 267 3.3.8. Resumo na língua vernácula Elemento obrigatório, no qual o autor do trabalho apresenta de forma concisa (não ultrapassar 500 palavras) e clara um texto que sintetiza a abrangência do trabalho científico. Os aspectos de maior relevância e interesse devem ser destacados, além do objetivo, o resultado e as conclusões. O mesmo deve ser elaborado a partir de uma seqüência de frases concisas e objetivas. Não deve ser simplesmente uma enumeração de tópicos Deve ser redigido em um único parágrafo, em espaço simples e em página distinta. Logo à seguir, devem constar palavras representativas do conteúdo do trabalho, ou seja, palavras-chaves e/ou descritores, conforme a NBR 6028. Cada termo deve ser separado por ponto-e-vírgula e separar as palavraschaves do resumo, com um espaço em branco. 268 RESUMO Com o objetivo de verificar alterações estruturais dos isômeros todo-trans, 9 e 13cis do -caroteno, foi realizado um ensaio biológico com ratos. À animais depletados em carotenóides foram fornecidos os isômeros todo-trans, 9-cis e 13cis do -caroteno puros e verificou-se a ocorrência de re-isomerização destes isômeros, 'in vivo'. Foi observada re-isomerização do 9-cis em todo-trans, do todotrans em 9-cis, e do 13-cis em 9-cis e todo-trans. O 13-cis -caroteno foi mais susceptível à isomerização que o 9-cis, pois este último passou a todo-trans e não a 13-cis; já o 13-cis -caroteno tanto pode se transformar em 9-cis quanto em todo-trans. Palavras-chave: Re-isomerização; -caroteno; Isômeros; Carotenóides. viii Figura 7 - Exemplo de resumo. 3.3.9. Resumo em língua estrangeira (figura 8) 269 Elemento obrigatório. Consiste em uma versão do resumo em idioma de divulgação internacional (em inglês Abstract ou Summary; em castelhano Resumen; em francês Résumé, etc.). De modo semelhante ao que ocorre com o resumo na língua vernácula, este deve ser seguido das palavras mais representativas do conteúdo do trabalho, ou seja, palavras-chaves e/ou descritores, na língua escolhida. 270 ABSTRACT With the objective of verifying the structural modification of the 9-cis, 13-cis and alltrans -carotene isomers we did an assay with rats. Different kinds of isomers carotene (all-trans -carotene, 9-cis -carotene and 13-cis -carotene) were administered to rats formerly depleted in liver carotenoids and we verified reisomerization those isomers, in vivo. The 9-cis -carotene isomer changed into alltrans -carotene, the latter re-isomered into 9-cis -carotene, and the 13-cis carotene modified into 9-cis -carotene and all-trans -carotene. With the results obtained we may conclude that 13-cis -carotene isomer was more susceptible than 9-cis -carotene, because the latter changed into all-trans but not into 13-cis -carotene; whereas 13-cis -carotene modified into 9-cis and all-trans. Keywords: -carotene; Isomers; Re-Isomerization; Carotenoids. ix Figura 8 - Exemplo de abstract. 271 3.3.10. Lista de ilustrações Elemento opcional deve ser elaborado de acordo com a ordem apresentada no texto, com cada item, designado por seu nome específico, acompanhado do respectivo número da página. Para cada tipo de ilustração (tabelas, figuras, gráficos, organogramas, quadros, lâminas, plantas, fotografias, fluxogramas, esquemas, desenhos e outros) recomenda-se a elaboração de uma lista separada. As listas têm apresentação similar à descrita no item sumário, figuras 9 e 10 272 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 – Exemplo de folha com formatação de suas margens.........................11 Figura 2 – Exemplo de capa................................................................................14 Figura 3 – Exemplo de folha de rosto..................................................................17 Figura 4 – Exemplo de página de aprovação......................................................18 Figura 5 – Exemplo de dedicatória e oferecimento.............................................20 Figura 6 – Exemplo de agradecimentos.............................................................22 Figura 7 - Exemplo de epígrafes........................................................................24 Figura 8 - Exemplo de biografia.........................................................................26 Figura 9 - Exemplo de resumo...........................................................................28 Figura 10 - Exemplo de abstract........................................................................30 x Figura 9 – Exemplo de lista de ilustrações. 273 LISTA DE TABELAS Tabela 1 – Produção de açúcar mascavo na região Nordeste do Brasil...............16 Tabela 2 – Destinação do resíduo de cana-de-açúcar produzido na região Nordeste do Brasil .................................................................................................43 Tabela 3 – Estimativa dos custos da produção de açúcar mascavo......................59 Tabela 4 – Produção de resíduo de cana-de-açúcar no Brasil .............................67 xi Figura 10 – Exemplo de lista de tabelas. 274 3.3.11. Lista de abreviaturas e siglas Elemento opcional, que diferente das listas de ilustrações, quadros e tabelas, relaciona em ordem alfabética as abreviaturas e siglas empregadas no texto, seguidos das palavras ou expressões correspondentes grafadas por extenso. Quando forem empregadas poucas siglas ou abreviaturas e não houver necessidade de elaboração de uma lista, deve-se grafar a sigla ou abreviatura seguida de denominação correspondente escrita por extenso. Nas ocorrências seguintes pode-se usar apenas a sigla ou abreviatura. A presença da lista de siglas e abreviaturas não dispensa a apresentação das mesmas por extenso no primeiro momento em que aparecem no texto. (figura 11) 275 LISTA DE SIGLAS ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas ANVISA - Agência nacional de Vigilância Sanitária DIPOA - Divisão de Produtos de Origem Animal IDEC - Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial IPEM - Instituto de Pesos e Medidas MAA - Ministério da Agricultura e do Abastecimento MS - Ministério da Saúde PROCON - Coordenadoria de Proteção e Defesa do Consumidor SIF - Serviço de Inspeção Federal xii Figura 11 – Exemplo de lista de abreviaturas e siglas. 276 3.3.12. Sumário Elemento obrigatório (NBR 6027 da ABNT), que consiste na apresentação das principais divisões ou secções e subdivisões do trabalho na ordem em que aparecem no mesmo, acompanhado do respectivo número da página em que cada parte se inicia. O número da página inicial do capítulo ou seção deve estar ligado ao título por uma linha. Havendo mais de um volume, em cada um deve constar o sumário completo do trabalho, conforme NBR 6027. Contudo, é desnecessário em trabalhos pouco extensos ou pouco divididos. (figura 12) 277 SUMÁRIO RESUMO............................................................................................................ viii ABSTRACT........................................................................................................ ix LISTA DE ILUSTRAÇÕES................................................................................. x LISTA DE TABELAS......................................................................................... xi LISTA DE SILGAS E ABREVIATURAS........................................................... xii LISTA DE SÍMBOLOS...................................................................................... xiii 1 – INTRODUÇÃO.............................................................................................. 1 2 – REVISÃO BIBLIOGRÁFICA......................................................................... 3 2.1 – VITAMINAS DO LEITE.............................................................................. 5 2.1.1 – Classificação e composição do leite................................................... 6 2.2 – CARACTERÍSTICAS DAS VITAMINAS A e E........................................ 14 2.2.1 – Vitamina A............................................................................................ 14 2.2.2 – Vitamina E............................................................................................. 20 3 – OBJETIVOS................................................................................................. 48 4 – MATERIAL E MÉTODOS............................................................................ 49 4.1 – Material..................................................................................................... 49 4.2 – Métodos.................................................................................................... 52 5 – RESULTADOS E DISCUSSÃO................................................................... 64 6 – CONCLUSÕES............................................................................................ 78 7 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................ 80 ANEXO A – RELATÓRIO SOBRE A PRODUÇÃO DE LEITE EM 2003......... 91 APÊNDICE A – REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DA PRODUÇÃO DE LEITE..92 Figura 12 – Exemplo de sumário. 278 3.4. Elementos Textuais 3.4.1. Introdução Elemento textual obrigatório. O texto introdutório é a parte em que o autor fornece uma visão geral do trabalho realizado, ou seja, localiza o assunto do projeto (ou experimento) de modo amplo e claro. Primeiramente, enfatiza sua importância e justifica o trabalho, em seguida, menciona objetivos (geral e específicos), perguntas ou hipóteses e delimitação do tema. Também deve esclarecer o campo e período contemplados. A introdução deve conter informações teóricas sobre o assunto do projeto, explorando várias literaturas que devem ser citadas a medida em que são usadas no texto através de número ou por nome dos autores e relacionadas no item Referências Bibliográficas. 3.4.2. Desenvolvimento do tema e/ou Revisão bibliográfica e/ou Referencial teórico O segundo elemento textual, dá sustentação ao objeto do estudo, visto ser mais específica com relação aos experimentos e métodos utilizados. Representando, assim, a parte principal e mais extensa do trabalho. A realização desta etapa envolve uma revisão de literatura que servirá para corroborar a utilidade do estudo. Neste sentido, essa parte deve conter apenas citações que estejam específica e diretamente relacionadas ao tema abordado. Os resultados de estudos pertinentes devem ser resumidos e colocados de forma encadeada, demonstrando o raciocínio lógico do autor do trabalho. O texto deve ser redigido na terceira pessoa do singular, evitando-se períodos muito longos e todos os autores citados devem constar das referências, que deverão privilegiar os últimos cinco anos e evitar fontes extraídas na Internet. 279 3.4.3. Objetivos Geral e Específico Deve ser descrito de modo simples e objetivo e de preferência na forma de itens. 3.4.4. Material e Métodos e/ou Metodologia e/ou Casuística Diz respeito aos caminhos e formas utilizados na pesquisa para se alcançar os objetivos propostos. De acordo com a estratégia adotada durante o estudo, a metodologia compreende os tipos e termos abaixo descritos. a) Material e Métodos – usado principalmente nas áreas tecnológicas, e compreende o instrumental empregado e a descrição das técnicas empregadas na realização da pesquisa. Nessas áreas, a metodologia compreende: a) plano do experimento (tratamentos, números de repetições, número de parcelas de delineamento experimental); b) procedimentos de coleta e análise dos dados; e c) o tratamento estatístico dos dados. b) Metodologia – termo geralmente utilizado nas áreas humanísticas, e representa o conjunto de métodos utilizado na condução da pesquisa. c) Casuística e Métodos – empregada em pesquisas que envolvem seres humanos, ou seja, em registro de casos clínicos e cirúrgicos. Nesse caso, os tópicos abordados geralmente são: a) descrição da área pesquisada; b) descrição da população e procedimento adotado; instrumentos de coleta de dados; c) procedimentos de coleta e análise dos dados; e e) tratamento estatístico dos dados. 3.4.5. Resultados Essa etapa envolve a classificação e organização de forma clara e precisa dos dados obtidos, sem envolver, contudo, interpretações pessoais. Para que a apresentação dos resultados seja a mais adequada, recomenda-se seguir a seqüência da abordagem usada nos objetivos e procedimento experimental. 280 Além disso, a inclusão de ilustrações, como tabelas, gráficos, quadros ou figuras contribuem para uma maior compreensão dos dados apresentados na pesquisa. Tais elementos devem ser numerados seqüencialmente. Usar o título da tabela, antes da mesma e o título para figura após sua ilustração. Dependendo do recurso empregado na coleta de dados, faz-se necessário submetê-los a tratamento estatístico, para posterior análise qualitativa. 3.4.6. Discussão Nessa fase, verificam-se os pontos de convergência, tendências e regularidades existentes entre os resultados alcançados. Uma boa discussão necessita de bases teóricas. Assim, os resultados devem ser analisados, interpretados e discutidos considerando semelhanças e diferenças (quando houver) com dados de literatura da área estudada. Os dados, devem ainda, ser confrontados e relacionados aos objetivos do trabalho, ao problema e às questões propostas para estudo. Além disso, deve-se indicar as aplicações e limitações teóricas e práticas dos resultados obtidos. 3.4.7. Conclusão Elemento obrigatório que representa a parte final do texto. Deve ser elaborada de modo claro e sucinto, visto que tem por finalidade apresentar sinteticamente as conclusões da pesquisa. As conclusões devem estar relacionadas aos objetivos propostos bem como também com a teoria. 3.5. Elementos Pós-Textuais São elementos que completam o trabalho. São elementos póstextuais: referências, glossário, apêndice(s), anexo(s). 281 3.5.1. Referências Bibliográficas Elemento obrigatório, que consiste em uma relação alfabética das fontes de informação consultada durante a elaboração do trabalho científico e que permite sua identificação individual, conforme NBR 6023:2002, ainda que esses elementos já estejam mencionados em notas de rodapé. Deverão estar listadas por ordem alfabética ou numerados de forma crescente, para facilitar a busca do autor. Caso sejam numerados, a citação no texto deverá ser numérica. 3.5.2. Apêndices Elemento opcional. Consiste em outros materiais elaborados pelo próprio autor (questionários, formulários, etc.) que tem a finalidade de complementar a argumentação do autor. 3.5.3. Anexos Elemento opcional, não elaborado pelo autor, tais como tabelas, gravuras, gráficos, recortes de jornal, etc. cuja finalidade é fundamentar, corroborar e ilustrar o trabalho. 3.5.4. Glossário Elemento opcional cuja finalidade é definir termos que são utilizados no trabalho, facilitando a compreensão do assunto desenvolvido. Se necessário a origem teórica do termo deve ser explicitado. As palavras são listadas em ordem alfabética com as palavras destacadas tipograficamente, seguida por suas definições, conforme exemplo abaixo. 282 GLOSSÁRIO Aerossol Sistema de partículas dispersadas em um gás, fumaça ou névoa. Amostragem Procedimento normatizado de tomada de amostras. Biotecnologia Conjunto de conhecimentos, técnicas e métodos, de base científica ou prática, que permite a utilização de seres vivos como parte integrante e ativa do processo de produção industrial de bens e serviços. Descontaminação Procedimento que elimina ou reduz agentes tóxicos ou microbianos a um nível seguro com respeito à transmissão ou infecção ou outras doenças adversas. Diretriz Orientação para direcionamento de atividades, comportamentos e procedimentos gerais, visando alcançar objetivos. Enzimas São proteínas especializadas na catalisação de reações metabólicas. Limite de confiança Número ou para de números que definem um intervalo de confiança. Limite de detecção Capacidade de identificar a presença de um analito em determinadas condições ou de determinar quantitativamente a sua quantidade dentro de limites definidos de precisão. Figura 13 – Exemplo de Glossário. 283 4. BIBLIOGRAFIA COSTA, Maria Aparecida Lopes. Normas Gerais e Manual para Elaboração e Apresentação dos Trabalhos de Conclusão do Curso de Nutrição das Faculdades Integradas de São Paulo (Fisp), 2004. ALVES-MAZZOTTI, Alda Judith: GEWANDSZNAJDER, Fernando. Métodos nas ciências naturais e sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. 2. ed. São Paulo: Pioneira, 2001. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação: referências – elaboração. Rio de Janeiro, 2002. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6027: sumário procedimento. Rio de Janeiro, 1989. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: resumos procedimento. Rio de Janeiro, 1990. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e documentação: apresentação de citações em documentos. Rio de Janeiro, 2002. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10719: apresentação de relatórios técnicos-científicos. Rio de Janeiro, 1989. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: informação e documentação: trabalhos acadêmicos – apresentação. Rio de Janeiro, 2002. CRUZ, Carla; RIBEIRO, Uirá. Metodologia Científica: teoria e prática. Rio de Janeiro: Axcel Books, 2003. 218p. FRANÇA, Junia Lessa et al. Manual para normalização de publicações técnicocientíficas. 5. ed. Belo Horizonte: UFMG, 2001. VIEIRA, Sonia, HOSSNE, William Saad. Metodologia científica para a área de saúde. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2002. 192 p. 284 REGULAMENTO PARA ELABORAÇÃO DE DEFESA DE MONOGRAFIA COMO REQUISITO PARCIAL PARA CONCLUSÃO DO CURSO DE FARMÁCIA FASES DA MONOGRAFIA 1) escolha do tema; 2) escolha do professor orientador; 3) entrega do requerimento constando o tema, o nome do professor orientador e a justificativa do tema (prazo: 30 dias após o início das aulas); 4) orientação; 5) entrega da monografia escrita definitiva na data mencionada; 6) apresentação oral da monografia conforme calendário a ser elaborado 7) Entrega da monografia na versão final A apresentação do trabalho monográfico constará de duas partes sendo elas: escrita e oral. A monografia poderá conter parte prática, podendo esta prática ser realizada com parte experimental ou pesquisa de campo, ou uma monografia teórica. Cabe ao aluno a escolha do professor orientador, sendo que este poderá ser docente da UNICAMP. DA PARTE ESCRITA Quanto à parte escrita deverá ser seguida uma base metodológica com a seguinte estrutura: I) Capa e folha de rosto contendo: nome da Universidade; nome da Faculdade; nome do aluno; título do trabalho; nome do professor orientador e ano de conclusão do trabalho; II) Folha de aprovação III) Dedicatória e agradecimentos; IV) Sumário; 285 V) Introdução/revisão bibliográfica; VI) Objetivo; VII) Metodologia (para a monografia com parte prática); VIII) Resultados e discussão (para a monografia com parte prática); IX) Conclusão; X) Bibliografia (conforme ABNT); XI) Anexos. A monografia definitiva no que tange à encadernação deverá ser entregue da seguinte forma: Três vias com encadernação espiral a ser destinada aos professores examinadores e orientador. PARTE ORAL A apresentação e defesa da monografia serão públicas, a data, horário e os membros da banca serão publicadas no início do semestre letivo. Após a divulgação da data, horário e membros da banca, estes não poderão ser mudados, caso ocorra necessidade da mudança os alunos deverão entregar requerimento uma semana antes da data da defesa previamente estipulada à secretaria do curso, aos cuidados do coordenador do curso para possível aprovação. O professor orientador e/ou o aluno deverão entrar em contato com o convidado da banca para agendarem data/hora da defesa. O outro membro da banca necessariamente será um membro da Comissão de TCC do Curso. O aluno terá 20 (vinte) minutos para a defesa oral do trabalho, sendo posterior e obrigatoriamente argüido por todos os componentes da banca examinadora, que terão 15 minutos para as respectivas sabatinas; 286 Os alunos poderão utilizar na apresentação e defesa da monografia os recursos audiovisuais necessários. AVALIAÇÃO DA MONOGRAFIA A avaliação será efetuada da seguinte forma: a) Trabalho escrito: nota de zero a dez; b) Avaliação oral: nota de zero a dez. Na apresentação escrita serão considerados: I) Cumprimento dos prazos; II) Linguagem clara, correta organizada; III) Qualidade das informações e dos conteúdos desenvolvidos; IV) Criatividade. Na avaliação oral, será levado em conta: I) Ordenação lógica dos assuntos; II) Postura e organização das idéias a serem explanadas; III) Segurança na sustentação do tema; IV) Qualidade das respostas às argüições dos componentes da banca examinadora DA NOTA PARA APROVAÇÃO O aluno deverá cumprir as datas estipuladas para as entregas das diversas fases de composição do trabalho monográfico escrito. A não entrega e a entrega intempestiva pelo aluno, conforme cronograma abaixo estabelecido, acarretará no desconto de nota a ser refletido na pontuação da monografia escrita final, sendo tais descontos: 287 Um (01) ponto para cada atraso de entrega; (tema, correção do tema e monografia provisória). O aluno que não entregar a monografia escrita definitiva ou entregar de forma intempestiva será considerado REPROVADO, devendo para obter a conclusão do curso, apresentar nova monografia no próximo semestre letivo. O aluno que não se apresentar para sua defesa oral, sem motivo justificado, estará automaticamente reprovado. A nota final da defesa de monografia será a média aritmética da parte escrita, mais a nota da avaliação oral, dividida por dois, devendo o aluno obter para a aprovação média final igual ou superior a cinco. O aluno que não conseguir média final 5,0 (cinco) será considerado REPROVADO, devendo apresentar a monografia no próximo semestre letivo, para obter a conclusão do curso. A banca examinadora, por maioria, pode sugerir ao aluno que reformule aspectos de sua monografia no que tange à parte escrita, devendo o aluno para ser considerado aprovado realizar as alterações pertinentes até o dia do término do semestre letivo. Após a reformulação do TCC o aluno deverá entregar a versão de sua monografia definitiva nas seguintes características: - ESTE ITEM SERÁ ENVIADO NO INÍCIO DAS AULAS (NÚMERO DE EXMPLARES, ENCADERNAÇÃO E DEMAIS SOLICITAÇÕES, UMA VEZ QUE A COMISSÃO ESTA EM CONVERSA COM AS BIBLIOTECAS DA UNICAMP PARA DEIXAR ESTES NAS BIBLIOTECAS). 288 Todos os documentos deverão ser entregues para a Farmacêutica Rosiane Ambrósio (depto de Farmacologia – FCM – 2º andar), poderá ser enviado por sedex, desde que a data de envio seja a data máxima solicitada para as diferentes documentações. Fase Documento Data Carta constando: tema, A ser determinada anualmente nome e assinatura do Escolha do tema aluno e do orientador* 3 copias encadernadas A ser determinada anualmente em espiral** Entrega para banca A ser determinada anualmente A ser determinada anualmente Defesa Entrega final A confirmar modelo * Entregar para farmacêutica Rosiane Ambrósio, no Depto de Farmacologia, FCM, 2º andar na sala dela (esquerda - 1º porta a direita). Caso ela não esteja pode ser colocado embaixo da porta, mas após enviar e-mail para [email protected] pedindo confirmação do recebimento (o que servirá de protocolo de entrega) ou via Sedex para: Departamento de Farmacologia R: Tessália Vieira de Camargo, 126, Caixa Postal 6111, CEP 13084 -971, Campinas, SP, Brasil. **O aluno deverá entregar o exemplar do orientador e do convidado da banca diretamente para estes; o último exemplar deverá ser entregue para a Farmacêutica Rosiane*, o qual será destinado ao terceiro membro da banca que é da Comissão do TCC. 289 ANEXO 12 RESOLUÇÃO GR 49/2007 QUE REGE O PROGRAMA DE APOIO DIDÁTICO (PAD) RESOLUÇÃO GR Nº 49, de 05/11/2007 Reitor: JOSÉ TADEU JORGE Institui o Programa de Apoio Didático destinado a disciplinas e alunos de Graduação O Reitor da Universidade Estadual de Campinas, tendo em vista a proposta aprovada pela Comissão Central de Graduação, em reunião extraordinária realizada em 25 de outubro de 2007, RESOLVE: Artigo 1o. – Fica instituído o Programa de Apoio Didático (PAD) que visa o aprimoramento do ensino de graduação através de monitoria exercida por estudantes regularmente matriculados em cursos de graduação da Unicamp. Parágrafo Único – O exercício da monitoria só poderá ocorrer sob a orientação e responsabilidade de um docente da Unicamp. Artigo 2o. – A Reitoria definirá anualmente o montante da dotação orçamentária para o pagamento dos monitores. Artigo 3o. – O PAD será gerido e coordenado por uma Comissão Coordenadora (CC) assim constituída: I – pelo Pró-Reitor de Graduação; II – por 5 (cinco) representantes docentes, sendo um de cada área, indicados pela Comissão Central de Graduação. Artigo 4o. – A Comissão Coordenadora estabelecerá critérios para definir o montante disponível a cada Unidade de Ensino e Pesquisa, respeitando o total estabelecido no artigo 2o. desta Resolução. §1o. – A Comissão Coordenadora será auxiliada por uma Comissão Assessora, composta por um representante de cada Unidade de Ensino e Pesquisa. Esta Comissão deverá estabelecer os critérios para: I - a aprovação dos projetos de participação no PAD, encaminhados pelas Unidades de Ensino e Pesquisa; II - a definição final dos candidatos; 290 III - a seleção, dentre os candidatos, daqueles com direito a receber mensalmente uma dotação pecuniária, bem como dos que poderão atuar no programa como voluntários, sem dotação pecuniária. §2o. – A dotação mensal será igual a 80% do vencimento correspondente à referência MS1 – RTP para os monitores selecionados que desenvolvam as atividades previstas no projeto de participação elaborado pelo docente responsável pela disciplina e aprovado pela Comissão Assessora; §3o. – A carga horária mínima de atividades será de 12 horas semanais e as atividades a serem desenvolvidas pelo estudante integrado ao PAD deverão ser compatíveis com o horário de suas atividades acadêmicas, de modo a não prejudicar, em hipótese alguma, o seu desempenho escolar; §4o. – O aluno selecionado para receber a dotação pecuniária não poderá receber concomitantemente outra bolsa que implique em dotação pecuniária da Unicamp. Artigo 5o. – A relação dos candidatos definidos e selecionados pela Comissão Assessora, acompanhada da documentação pertinente, será encaminhada à Comissão Coordenadora, para deliberação final. Artigo 6o. – A integração no Programa será feita, a cada vez, por um prazo de 5 (cinco) meses, podendo iniciar-se juntamente com o primeiro semestre ou segundo semestre letivos de cada ano escolar. Artigo 7o. – A participação no PAD não cria vínculo empregatício com a Universidade, nem obrigação de natureza trabalhista, previdenciária ou afim; Artigo 8o. – No final do período de integração, o monitor receberá um certificado oficial da Universidade expedido pela DAC. Artigo 9o. – Esta resolução entrará em vigor na data de sua publicação, devendo suas disposições ser implantadas a partir do 1o. semestre de 2008, revogando-se as disposições em contrário, em especial a Portaria GR-154/97 e a Deliberação CCG No. 055/2000. Publicada no D.O.E. de 27/10/07 291 ANEXO 13 HISTÓRICO, CRIAÇÃO, ORGANIZAÇÃO E MISSÃO DO PHARMACEUTICA JR. pHarmaceutica Jr 292 ÍNDICE História ................................................................................................. ...... ..283 Missão, Visão e Valores ................................................................................284 Portfólio ........................................................................................................ 285 Contatos ....................................................................................................... 286 293 História Sabendo que o mundo empreendedor distancia-se cada vez mais dos cursos de gestão e que criar, empreender, vencer, negócios, serviços e qualidade, são palavras cada vez mais recorrentes no mercado de trabalho, os alunos do curso de Farmácia resolveram ingressar também neste mundo do mercado júnior, que de júnior só tem o nome. Sendo assim, no final de 2007 iniciou-se a estruturação da empresa em atividades que envolviam a criação de um Estatuto e um Regimento Interno que pudessem normatizar a melhor estrutura interna para os fins desejados pelos estudantes envolvidos. No primeiro semestre de 2009, finalmente conseguiu-se regulamentar a empresa através da aquisição do CNPJ, o qual habilitou a EJ à realizar projetos e entrar definitivamente no MEJ. A Pharmaceutica Jr. é uma das 19 empresas que compõe o Núcleo das empresas juniores da Unicamp, entidade que existe em prol das EJs da Unicamp, colaborando assim com o fortalecimento do MEJ de Campinas. Apesar do pouco tempo de existência e da pouca experiência em realização de projetos, a Pharmaceutica Jr. já cumpre com a sua função dentro do MEJ: a de desenvolver os seus membros, proporcionando uma experiência precoce no ambiente empresarial. Pharmaceutica Jr. – Dados da Empresa Pharmaceutica Jr. - Consultoria e Projetos em Ciências Farmacêuticas [email protected] CPNJ: 10.853.500/0001-20 Rua Roxo Moreira, s/n – Barão Geraldo - Campinas/SP Caixa Postal: 6111 CEP: 13.081-970 294 Missão, Visão e Valores Missão Formar membros diferenciados oferecendo serviços para os pequenos empresários de Campinas e região e proporcionando benefícios para o curso de farmácia. Visão Ser empresa de referência em projetos e consultoria na área farmacêutica, trazendo reconhecimento para os membros, universidade e profissão. Valores Versatilidade; Inconformismo, para fazer sempre melhor (espírito ambicioso, desejando superar expectativas); Sintonia (ter alinhamento do trabalho entre os membros para alcançar as metas individuais e do grupo); Dedicação ao cliente e parceiros (prezar pelo melhor tratamento para alcançar relacionamentos estáveis e vantajosos para todas as partes); 295 Portfólio Escopo: Consultoria e Projetos em Ciências Farmacêuticas. Palestras e Cursos Nas áreas abrangentes ao curso de Farmácia como: Metodologias de Análises e Controle de Qualidade de Fármacos, Fitofármacos e Cosméticos e Alimentos, Toxicologia, Análises Clínicas, Assistência e Atenção Farmacêutica, dentre outras áreas de interesse do Mercado. Consultoria em Farmácias e Drogarias Consultoria em Farmácias e Drogarias às normas, leis e resoluções previstas pela ANVISA e treinamentos relacionados. Consultoria em Análises Clínicas Consultoria em Análises Clínicas abrangendo as áreas de Microbiologia, Parasitologia e Líquidos Biológicos. Consultoria em Análises Toxicológicas Consultoria em Análises Toxicológicas abrangendo as áreas de Toxicologia Ocupacional, Toxinologia e Análises Toxicológicas. Análises, Controle de Qualidade, Síntese de Produtos de Origem Vegetal Análise, Controle de qualidade e Síntese de produtos de origem vegetal abrangendo: controle de qualidade de fármacos, fitofármacos e cosméticos; extração, identificação e isolamento de óleos essenciais; síntese e semi-síntese de produtos bioativos; extração de princípios ativos de origem vegetal; destilação de óleo essencial; formação de mudas de plantas medicinais; desenvolvimento/validação de métodos cromatográficos utilizando como ferramentas a cromatografia líquida de alta eficiência e cromatografia gasosa; entre outros. 296 No momento, a pHarmaceutica Jr está com o projeto de revisão bibliográfica, o qual a TS Pharma é a nossa cliente. Apesar deste projeto não estar entre os itens do portfólio, o departamento de Projetos verificou a viabilidade em realizá-lo. 297 Contatos Presidencial ([email protected]) Fernanda Yuriko Fukushima da Silva - [email protected] - 11-81196781 Administrastivo, Financeiro e Jurídico ([email protected]) Camila Manali Bortoletto - [email protected] - 19-96154029 Eventos ([email protected]) Stefania Kreitlon Carolino - [email protected] - 19-92572690 Marketing ([email protected]) Renan Peixinho Alves dos Santos - [email protected] - 19-91823319 Projetos ([email protected]) Gabriella Pitondo Reis - [email protected] - 19-92889837 Qualidade ([email protected]) Talita Cristina Ferreira - [email protected] - 16-88265966 Recursos Humanos ([email protected]) Laís Delavia Rosa - [email protected] - 19-88484880 Caritas – Equipe de Projetos Sociais ([email protected]) Cristina Maki Horimoto - [email protected] Campinas, 22 de novembro de 2010 _________________________________________ Fernanda Yuriko Fukushima da Silva Diretora Presidente 298 No. Evento ANEXO 14 PRÊMIOS E DISTINÇÕES RECEBIDOS POR ALUNOS DO CURSO DE FARMÁCIA DA UNICAMP Ano Prêmio Título do trabalho Alunos (turma/no.)* Bolsistas IC 1. XVIII Congresso Interno de Iniciação Científica da Unicamp (PIBICCNPq/FAPESP) 2008 Mérito científico – Melhor tema livre Intervenção da resistência de células leucêmicas a quimioterápicos através do silenciamento da proteína tirosina fosfatase utilizando nanotubos de carbono (pôster) 4ª turma (1) PIBIC/CNPq, FAPESP 2. XVIII Congresso Interno de Iniciação Científica da Unicamp (PIBICCNPq/FAPESP) 2008 Mérito científico – Melhor tema livre; Inovação científica (INOVA) Desenvolvimento de biossensor descartável para determinação de salicilato em amostra de interesse clínico (pôster) Daiana Suelen Machado PIBIC/CNPq 3. XIX Congresso Interno de Iniciação Científica da Unicamp (PIBICCNPq/FAPESP); Semana de Pesquisa da FCM 2009/2010 Prêmio INOVA de Inovação Tecnológica (1) Formação de nanopartículas de insulina por dupla emulsificação (pôster) (2) Estratégias, desenvolvimento e validação de método para dosagem de insulina em plasma sangüíneo por HPLC (pôster) (3) Estratégias, desenvolvimento e validação de método para diagnóstico laboratorial de adrenoleucodistrofia ligada ao X (pôster) 4ª turma (1) PIBIC/CNPq 3. IV Semana Acadêmica de Farmácia da UNICAMP 2009 1o lugar dos melhores trabalhos científicos Avaliação de interações medicamentosas potenciais nas enfermarias oncológicas do CAISM (pôster) 2ª turma (2) Sem bolsa 4. IV Semana Acadêmica de Farmácia da UNICAMP 2009 2º lugar dos melhores trabalhos científicos Atividade antioxidante e conteúdo fenólico de extratos padronizados de Alternanthera tenella (pôster) 2ª turma (1) PIBIC/CNPq 299 5. IV Semana Acadêmica de Farmácia da UNICAMP 2009 3o lugar dos melhores trabalhos científicos Acompanhamento de interações medicamentosas na enfermaria de Patologia Obstétrica do Centro de Atenção Integral de Saúde da Mulher – CAISM (pôster) 2ª turma (2) Sem bolsa 6. I Simpósio Internacional de Atenção Farmacêutica – Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL), Alfenas, MG 2009 4º lugar dos melhores trabalhos científicos Identificação de problemas relacionados aos medicamentos a partir da análise de prescrições médicas de pacientes HIV positivos do Hospital Dia da Unicamp: uma aplicação da Farmácia Clínica (pôster) 2ª turma (1) 3ª turma (2) 4ª turma (2) PIBIC/CNPq, FAPESP 7. I Simpósio Internacional de Atenção Farmacêutica – Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL), Alfenas, MG 2009 5º lugar dos melhores trabalhos científicos Avaliação da relevância da Intervenção Farmacêutica junto a pacientes HIV positivos acompanhados no Hospital Leito Dia - HC Unicamp: aplicação da Farmácia Clínica (pôster) 2ª turma (1) 3ª turma (2) 4ª turma (2) PIBIC/CNPq, FAPESP 8. 2º Prêmio Bayer Jovens Farmacêuticos 2010 Ganhador único Estudo das interações medicamentosas em patologia obstétrica (pôster) PIBIC-CNPq, FAPESP 9. XXIV Congresso de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo (Consems), Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo "Dr Sebastião de Moraes" 2010 Menção Honrosa - Prêmio David Capistrano de Experiências Exitosas dos Municípios Influência da farmácia clínica na economia e na clínica de pacientes HIV positivos atendidos no Hospital Leito Dia do Hospital de Clínicas da UNICAMP (pôster) 2ª turma (1) 3ª turma (1) 4ª turma (1) 2ª turma (1) 4ª turma (2) 10. 57ª Jornada Farmacêutica da UNESP, Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Campus Araraquara, SP 2010 2º lugar na área de Ciências Biológicas e da Saúde Influência do N-acetilcisteína no processo de degeneração muscular em camundongos mdx submetidos ao exercício (pôster e apresentação oral) 4ª turma (1) FAPESP PIBIC-CNPq, FAPESP 300 11 III Congresso Brasileiro de Toxicologia Clínica, Florianópolis, SC 2010 2º lugar entre os melhores trabalhos de temas livres; Menção Honrosa Exposições tóxicas ao chumbinho: um estudo transversal 3ª turma (1) PiBIC/CNPq *2ª turma – 2005; 3ª turma – 2006; 4ª turma – 2007. 301 ANEXO 15 OFÍCIO FAR059-10 – Carta Resposta ao Parecer dos Especialistas CURSO DE FARMÁCIA Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP CEP: 13081-970 - Campinas - São Paulo - Brasil 0-XX-19-3521-9043 E-mail: [email protected] Cidade Universitária “Zeferino Vaz”, 21 de dezembro de 2010 RESPOSTAS E CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE OS PARECERES DOS ESPECIALISTAS E DO CEE (Curso de Farmácia da UNICAMP, processo CEE 057/2008) Do parecer dos especialistas: O parecer dos especialistas baseou-se no projeto pedagógico enviado para análise na época e na visita realizada pelos mesmos ao curso em 25 de março de 2008. Nesta visita, foram analisadas as salas de aulas, os laboratórios didáticos, os auditórios, as salas de informática, as bibliotecas setoriais e outras estruturas administrativas e acadêmicas das unidades que administram o curso. Também foram entrevistados docentes e discentes do curso e houve uma reunião com a Comissão de Graduação de Farmácia. Os principais aspectos do projeto pedagógico e do curso destacados estão elencados abaixo, onde a página correspondente do parecer está indicada entre parênteses (seguimos a numeração escrita à mão no canto superior direito do documento): Aspectos positivos: Os principais aspectos positivos apontados no parecer dos especialistas foram: 1. O perfil de aluno que se deseja formar através deste curso (p. 93, item 2.1). Resposta: O perfil de aluno que o curso deseja formar continua o mesmo, conforme delineado no item 1.3 do novo Projeto Pedagógico (PP). 2. A grade curricular, disciplinas e carga horária, que estão dentro das diretrizes curriculares e adequadas a um Curso de Farmácia (p. 94, itens 2.3 e 2.4; p. 96). Resposta: A grade curricular passou por extensa reformulação para adequá-la mais ainda às Diretrizes Curriculares e ao Modelo Referencial de Ensino para uma Formação Farmacêutica com Qualidade proposto pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF) (ver item 3.1 do PP). 3. A baixa evasão do curso (5%) (p. 92). 302 Resposta: Continua baixa a taxa de evasão do curso (~1,3%), correspondendo a apenas uma desistência entre os 80 alunos das duas primeiras turmas que se formaram. 4. A qualidade das salas de aulas e dos laboratórios para aulas práticas e de informática (considerada adequada, de modo geral) (p. 101, item 3.0, 2º parágrafo; p. 103, item 3.2, 2º parágrafo; p. 105; p. 106, item 3.3; p. 107, item 3.4) [ver também o item C2 abaixo]. Resposta: A qualidade das salas de aulas e dos laboratórios continua boa/excelente, e em vários casos tem sido melhorada. Em 2009, foram entregues ao curso de Farmácia duas salas de aula e um anfiteatro (com capacidade para cerca de 40 alunos cada) no prédio da Biblioteca da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) e um anfiteatro no Departamento de Patologia Clínica na FCM, que também é usado para algumas disciplinas como o Estudo Integrado de Fisiopatologia I e II (FR153 e FR154) e Toxicologia Geral (FR804). A disponibilidade destas salas tem solucionado o problema crônico que enfrentávamos com o agendamento de salas no âmbito da FCM. Com relação aos laboratórios, também em 2009 foram entregues dois laboratórios novos para o curso, um dos quais (~120 m2) é usado para aulas práticas de Toxicologia e disciplinas eletivas relacionadas a Análises Clínicas e Toxicológicas, e outro de ~90 m2 que é usado para as disciplinas de Farmacotécnica, Cosmetologia e Controle de Qualidade. Além disso, o Instituto de Biologia (IB) investiu na construção/reforma de laboratórios para as disciplinas de Farmacognosia e Biotecnologia. 5. A qualidade e serviços das bibliotecas, com ênfase nos acervos disponíveis (em termos gerais) e o acesso que o aluno tem aos meios eletrônicos de obter conhecimento (bancos de dados, revistas online, etc.) (p. 101-102, item 3.1). Resposta: A qualidade e serviços das bibliotecas continuam sendo muito bons/excelentes, com manutenção e ampliação dos acervos eletrônicos (bancos de dados, periódicos online, etc.). Os alunos continuam tendo acesso irrestrito a estes recursos. 6. A contratação de seis (6) profissionais para complementar o quadro docente do curso (p. 91 e 92). Resposta: Estas contratações, em andamento na época na avaliação, já foram concluídas. Os seis docentes contratados são: Profs. Drs. Marcos Salvador (farmacêutico; responsável pela disciplina de Farmacognosia, com participação na Farmacobotânica) e Marcelo Lancellotti (biólogo; responsável pelas disciplinas de Biologia Molecular e Biotecnologia) – ambos lotados no IB; Profa. Dra. Wanda de Almeida (farmacêutica; responsável pela Química Farmacêutica) – lotada no Instituto de Química (IQ); Profs. Drs. Rodrigo Ramos Catharino (farmacêutico; responsável pela Análise Instrumental, Bromatologia, e Controle de Qualidade de Produtos I e II), Priscila Mazzola (farmacêutica; responsável pela Farmacotécnica, e Farmacotécnica Industrial e Cosmetologia) e Patricia Moriel (farmacêutica; responsável pelas disciplinas Introdução à Profissão, Ética e Bioética, Políticas de Saúde, Deontologia e Legislação, Gestão Farmacêutica e Assistência e Atenção Farmacêutica) – estes três estão lotados na FCM. 303 7. A participação do CPQBA no curso (p. 90, 91, 96, 107 – item 3.7). Resposta: O CPQBA continua participando ativamente do curso, tanto da parte administrativa (com representação na Comissão de Graduação), como no oferecimento de várias disciplinas eletivas e participação em algumas disciplinas obrigatórias (como a Farmacotécnica); sua atuação nas disciplinas obrigatórias será ampliada em 2011. 8. O envolvimento de outras unidades, como as Faculdades de Engenharia de Alimentos (FEA) e Engenharia Química (FEQ) e os Institutos de Física “Gleb Wataghin” (IFGW) e de Matemática, Estatística e Computação Científica (IMECC) (p. 94, item 2.4, p. 98). Resposta: Continua havendo a participação de outras unidades além das três que administram o curso e o CPQBA. Esta participação é principalmente através do oferecimento de disciplinas de “serviço”, como no caso do IFGW e do IMECC. Com a possibilidade (a partir do catálogo 2010) do aluno poder cursar disciplinas eletivas oferecidas por outros cursos que não a Farmácia, e com a introdução de uma disciplina de Atividades Complementares, a expectativa é que haja um aumento na participação de outros institutos e faculdades da Unicamp na formação dos alunos do curso. 9. O forte incentivo à Iniciação Científica, que tem como base a atuação significativa da UNICAMP em pesquisa, e o acesso dos alunos a bolsas de Iniciação Científica de diversas agências. O vínculo da Iniciação Científica a disciplinas específicas para este fim (p. 100, item 2.6). Resposta: Continua forte o incentivo para que o aluno realize uma Iniciação Científica durante o curso (cerca de 85% a fazem), sendo que a maioria deles conta com bolsas PIBIC/CNPq ou FAPESP. Aspectos negativos: Os principais aspectos negativos apontados no parecer dos especialistas foram: A. Do Projeto Pedagógico enviado para análise Várias deficiências e lacunas foram apontadas no PP original, e a falta de informações foi comentada várias vezes. Tais lacunas incluíram a ausência de: 1. Dados gerais sobre a UNICAMP (p. 90, item 1.1.). Resposta: A Introdução (item 1.0) e o Anexo 2 do novo PP fornecem dados relevantes da UNICAMP. 2. Objetivos gerais e específicos do curso (p. 93, item 2.0, 1º parágrafo; p. 94, item 2.2). Resposta: Os objetivos gerais e específicos do curso estão detalhados no item 2 do novo PP. 3. Nomes, formação e titulação dos docentes que efetivamente participam diretamente do curso e da formação acadêmica dos alunos (p. 91, último parágrafo; p. 93, item 2.0, 1º parágrafo) Resposta: Os nomes, formação e titulação dos docentes que efetivamente participam diretamente do curso estão indicados no Anexo 5 do novo PP. 304 4. Bibliografia usada nas diversas disciplinas (p. 93, item 2.0, 1º parágrafo). Resposta: A bibliografia pertinente a cada disciplina obrigatória está indicada no Anexo 7 do novo PP. 5. Conteúdo programático das disciplinas (p. 93, item 2.0, 1º parágrafo). Resposta: O conteúdo programático pertinente a cada disciplina obrigatória está indicado no Anexo 7 do novo PP. 6. Normas (regulamentos, etc.) e manuais que regem os Estágios Supervisionados, o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), monitorias, Iniciação Científica e Atividades Complementares (p. 93, item 2.0, 1º parágrafo; p. 99, item 2.5, 3º parágrafo; p. 100, item 2.7, 2º parágrafo). Resumo: No início de 2009, foram criadas a Comissão de Estágio e a Comissão de TCC, conforme descrito nos itens 3.1.3 e 3.1.4 do novo PP. O regulamento dos Estágios Supervisionados encontra-se no Anexo 8, e o regimento e manual do TCC encontram-se nos Anexos 10 e 11 do novo PP. As atividades de monitoria são regidas pelo Programa de Apoio Didático (PAD) da própria universidade, conforme descrito no item 3.4 e no Anexo 12. As normas das Atividades Complementares estão em elaboração uma vez que a disciplina correspondente só foi incorporada à grade curricular a partir do catálogo de 2010 (ver item 3.1.5 do PP para maiores informações sobre estas Atividades). 7. Dados sobre a participação do curso no Exame Nacional de Cursos (ENADE) em 2007 (p. 92, item 1.2.3). Resposta: Historicamente, a UNICAMP não tem participado do ENADE. Entretanto, recentemente (segundo semestre de 2010), a Universidade decidiu aderir ao Exame, de modo que a partir deste ano, os alunos da Unicamp participarão desta avaliação externa. Como o ENADE de 2010 inclui a área de Saúde, os alunos do curso de Farmácia fizeram o Exame no dia 21 de novembro de 2010. Foi a primeira participação do curso nesta avaliação. B. Do Curso 1. A necessidade de maior identidade do curso, relacionada especificamente à (p. 91, 2º parágrafo): a. criação de um espaço físico (prédio) próprio para o curso, b. necessidade de uma proporção maior de docentes farmacêuticos no curso, para evitar o problema de, às vezes, ter que fazer um rodízio de docentes para ministrar a mesma disciplina, c. necessidade de uma coordenação mais voltada para a área de Farmácia. Resposta: a) Espaço físico: Desde o ingresso da primeira turma em 2004, o curso não tinha um espaço físico próprio. Entretanto, em meados de 2009, ficou acertado entre os Diretores das três Unidades (FCM, IB e IQ) que administram o curso de que a sede física do mesmo ficará nas dependências da FCM. Isso coincidiu, logo em seguida, com a entrega de três salas de aulas e dois novos laboratórios para o curso, e também com a proposta do Reitor da UNICAMP, Prof. Dr. Fernando Ferreira Costa, de construir um prédio especificamente para o curso de Farmácia (ver item 1.2.1. e Anexo 3 do novo PP). O projeto do prédio contempla, entre outras coisas, um Laboratório Semi-Industrial, três laboratórios 305 de ensino, uma Farmácia-Escola, três salas de aula, sala de estudo/informática, salas para os professores, uma secretaria e sala para o coordenador. Com este prédio, cuja construção está prevista para o primeiro semestre de 2011, esperamos atender a necessidade do curso de um espaço físico próprio. b) Maior proporção de docentes farmacêuticos: Desde a contração dos seis docentes (cinco farmacêuticos e um biólogo; ver item 6 dos ‘Aspectos positivos’ acima) especificamente para o curso de Farmácia em 2008, não houve mais contratações, apesar de diversas solicitações por parte da Comissão de Graduação e das Unidades que administram o curso para atender às necessidades das disciplinas profissionalizantes do curso. Atualmente, estes docentes têm uma carga didática semanal que varia de 10 a 21 h, e inclui aulas em disciplinas obrigatórias e eletivas, orientação de alunos de iniciação científica e de TCC, e supervisão de estágios curriculares. Como a atribuição de vagas docente na UNICAMP é por Unidade solicitante e não por curso, o curso de Farmácia tem tido dificuldade em expandir seu quadro docente frente à demanda de cursos maiores, mais antigos e politicamente mais fortes nas três unidades que o administram. Porém, recentemente, com o apoio dos Diretores das três Unidades e do Pró-Reitor de Graduação, propusemos à Reitoria um cronograma de contração de docentes ao longo dos próximos seis anos de modo que, até 2016, o curso deverá ter um quadro total de cerca de 20 docentes contratados (em regimes RTC, RTP ou RDIDP) especificamente para as disciplinas profissionalizantes (ver item 8 do PP). Com o cronograma de contratações, esperamos nos próximos anos aumentar a proporção de docentes farmacêuticos atuando nas disciplinas profissionalizantes e atender disciplinas que atualmente não têm um docente específico associado a elas, como é o caso da Toxicologia, Tecnologia Farmacêutica e os Controles de Qualidade. Além disso, em breve será aberto um edital para a contração de mais um docente farmacêutico (nível titular, em RDIDP) para as disciplinas profissionalizantes. c) A necessidade de uma coordenação mais voltada para a área de Farmácia: Por ocasião da visita dos especialistas, o coordenador era Prof. Dr. Hernandes F. de Carvalho, biólogo (biênio 2007/2008), do IB, seguido pelo Prof. Dr. Stephen Hyslop, bioquímico (2009/2010), da FCM. Desde o dia 01 de dezembro de 2010, a coordenação está sob a responsabilidade do IQ (2011/2012), sendo que o coordenador atual, Prof. Dr. Carlos Roque Duarte Correia, e a coordenadora associada, Profa. Dr. Elaine Minatel (do IB), têm formação farmacêutica. Com a efetivação dos docentes contratados especificamente para o curso, e a contração de novos farmacêuticos para aumentar a massa crítica do corpo docente, espera-se que no futuro não muito distante o curso passe a ser coordenado definitivamente por docentes farmacêuticos. 2. A necessidade de um espaço físico para (p. 91, 3º parágrafo): a. desenvolver aulas práticas específicas do curso em disciplinas como a Farmacotécnica, Farmacognosia, Química Farmacêutica, etc., b. fornecer um atendimento permanente aos discentes (orientação acadêmica, pedagógica, profissional, etc.), e proporcionar acesso mais imediato ao coordenador, aos docentes e à secretaria, c. prover um local para desenvolver ações farmacêuticas (campanhas de saúde, grupos de estudo/discussão, etc.). Resposta: Conforme indicado no item B1a acima e no novo PP (item 1.2.1. e Anexo 3 do PP), em breve (primeiro semestre de 2011) será construído um prédio especificamente para o curso de Farmácia. Este prédio contempla laboratórios 306 especificamente voltados para as disciplinas profissionalizantes do curso, além de espaços para atendimento melhor e mais fácil aos alunos (salas para professores e para o coordenador, secretaria, etc.). Também haverá espaço voltado aos próprios alunos (sala de estudo/reuniões e sala de informática). No térreo, haverá espaço de convivência e área para uma Farmácia-Escola, o que permitirá maior interação e integração entre os alunos e professores e entre os alunos e a comunidade da área de Saúde de modo geral. Outra atividade implantada no início de 2010 foi um esquema de tutoria onde os alunos ingressantes são alocados a professores do curso para ter um acompanhamento mais próximo durante seu tempo na UNICAMP (ver item 1.2.5 do PP). 3. Bibliografia (no. de exemplares) insuficiente para muitas disciplinas específicas para a formação do profissional farmacêutico (muitas vezes <1 exemplar/10 alunos); em alguns casos há falta de títulos. Distribuição heterogênea das obras didáticas entre as bibliotecas da FCM, IB e IQ. (p. 102, 1º e 2º parágrafos) Resposta: O curso adquiriu alguns títulos nos últimos dois anos (ver Anexo 4 para lista de livros disponíveis aos alunos), e recentemente (segundo semestre de 2010) conseguimos, através de um edital interno da UNICAMP (modalidade FAEPEX-Ensino voltada para cursos de graduação), uma verba para adquirir livros especificamente para as disciplinas profissionalizantes. Os títulos serão adquiridos até meados de 2011, e com isso esperamos atender boa parte da demanda destas disciplinas. Ainda neste contexto, deve-se lembrar que para algumas áreas como a Química Farmacêutica e Cosmetologia a disponibilidade de livros apropriados (em português) no mercado nacional é bastante restrita. Com relação à distribuição heterogênea dos títulos entre as bibliotecas da FCM, IB e IQ, tal situação reflete em parte a distribuição de disciplinas entre as três unidades, ou seja, os títulos acabam sendo tombados nas bibliotecas das unidades onde serão mais usados. Estamos tentando contornar esta situação através da criação de uma biblioteca “setorial” onde todos os títulos relacionados às disciplinas profissionalizantes ficarão centralizados em apenas uma biblioteca, facilitando assim a consulta. Considerando que a sede física do curso ficará na FCM (ver item B1a acima), a intenção é criar esta biblioteca “setorial” na biblioteca desta Unidade. Já conversamos com a Diretoria da FCM e com a coordenadora da biblioteca que, a princípio, acataram a idéia. Faltam alguns acertos para viabilizar esta proposta. Os títulos a serem adquiridos com a verba mencionada acima serão alocados nesta biblioteca “setorial”. Tentaremos também reunir neste espaço os títulos referentes às disciplinas profissionalizantes que atualmente estão nas bibliotecas das outras Unidades. C. Da Infraestrutura Geral 1. Dificuldade de acesso às salas de aula, laboratórios e bibliotecas para pessoas com necessidades especiais (deficientes físicos) (p. 103, item 3.2, 2º parágrafo; p. 105 e 106; p. 106, item 3.3). Resposta: Este é um problema crônico com os prédios da UNICAMP, especialmente os mais antigos, onde não há elevador e nem rampa. Não há solução imediata para esta situação uma vez que na maioria dos casos não tem como adaptar os prédios a esta exigência. Entretanto, no novo prédio projetado para o curso de Farmácia, haverá elevadores para uso de indivíduos com necessidades especiais (deficientes físicos). Deve-se notar neste contexto que nas 307 salas de aula e anfiteatro disponíveis para o curso na Biblioteca da FCM o acesso principal é por uma rampa, o que facilita o acesso de pessoas com necessidades especiais. 2. Laboratório para atividades voltadas especificamente para as áreas farmacêuticas: espaço insuficiente para 40 alunos devido a instalações inadequadas, material permanente (equipamentos) insuficiente ou inexistente, especialmente para aulas práticas de Farmacotécnica (faltam vários equipamentos necessários para esta disciplina), e o uso do mesmo espaço para aulas práticas de disciplinas diferentes (Farmacotécnica, Controle de Qualidade, Farmacognosia, etc.) (p. 105 e 106). Resposta: Avançamos na questão do espaço laboratorial para as áreas farmacêuticas. O laboratório que existia por ocasião da visita dos especialistas (onde eram ministradas as disciplinas de Controle de Qualidade, Cosmetologia, Farmacotécnica, Farmacognosia e Toxicologia) foi desativado e foram construídos dois novos laboratórios no âmbito da FCM: um de ~120 m2 que é usado para aulas práticas de Toxicologia (sob a responsabilidade do Centro de Controle de Intoxicações - CCI) e diversas disciplinas eletivas na área de Análises Clínicas e Toxicológicas (oferecidas pelo Departamento de Patologia Clínica), e outro de ~90 m2 que é usado para as disciplinas de Farmacotécnica, Cosmetologia e Controle de Qualidade. Já a disciplina de Farmacognosia foi transferida para o Instituto de Biologia (IB) que investiu na construção/reforma de laboratório para este fim e tem um docente farmacêutico contratado especificamente para esta disciplina. Continuamos tendo certa sobreposição com as três disciplinas que usam o laboratório de 90 m2 e ainda é pequena para uma turma completa de 40 alunos (atualmente, as aulas práticas são ministradas a duas turmas de 20 alunos). Para disciplinas para as quais não temos condições laboratoriais mínimas, estamos usando temporariamente a infra-estrutura de outras unidades, que é o caso da Bromatologia, cujas aulas práticas são ministradas no laboratório de ensino da Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA). Esperamos que com a construção do novo prédio, onde estão contemplados três laboratórios de ensino (ver item 1.2.1. e Anexo 3 do novo PP), estes problemas sejam em breve superados. A necessidade de equipamentos apropriados e em número suficiente para várias disciplinas profissionalizantes do curso persiste. Entretanto, recentemente o curso foi contemplado com verba através de dois editais internos da Unicamp (um na modalidade FAEPEX-Ensino e outra diretamente na Pró-Reitoria de Graduação – PRG, ambos direcionados para necessidades na graduação) para aquisição de alguns equipamentos especificamente para estas disciplinas. Além disso, estamos tentando, junto às Indústrias Farmacêuticas, conseguir patrocínio ou doação de equipamentos para as disciplinas profissionalizantes que possuem forte componente prático. Em todas estas solicitações tivemos o apoio total dos diretores das três Unidades que administram o curso. 3. Poucas salas de estudo (encontradas apenas nas bibliotecas) (p. 107, item 3.5). Resposta: Não é política das Unidades que administram o curso construir/fornecer salas especificamente ou exclusivamente para estudo, a não ser aqueles já disponibilizados através do sistema bibliotecário da universidade e de cada unidade, ou eventualmente em departamentos individuais. O motivo principal disso é a grande dificuldade em gerenciar e fiscalizar estes espaços, que muitas vezes acabam sendo usados para outros fins que não o estudo. Entretanto, no novo 308 prédio proposto para o curso de Farmácia, há previsão de uma sala de estudo/reuniões e uma de informática para os alunos do curso. Além disso, a criação de mais três salas de aula neste novo prédio, junto com as salas já disponíveis na Biblioteca da FCM fornecerá bastante espaço de estudo para os alunos. Considerações finais: Nas suas considerações finais, os especialistas recomendaram que o Projeto Pedagógico fosse reformulado para atender as críticas levantadas e sanar as deficiências apontadas (p. 9, item 4, 1º parágrafo), e que o reconhecimento seja concedido pelo prazo de 24 meses, com a renovação sujeita às alterações e exigências constantes do seu parecer. Resposta: Esperamos, através das respostas e explicações fornecidas acima, bem como as alterações incorporadas à nova versão do PP, ter respondido adequadamente às críticas e sugestões constantes do parecer dos especialistas que analisaram o PP original. Do parecer do CEE: O parecer do CEE basicamente resumiu os pontos principais do PP enviado para análise e salientou alguns aspectos do parecer dos especialistas. No final do documento (p. 10, “Das Considerações dos Especialistas”), chamou atenção para a necessidade de atender as recomendações dos especialistas e fazer os ajustes necessários para sanar as deficiências apontadas. Os principais aspectos do projeto pedagógico e do curso destacados foram (a página correspondente do parecer está indicada entre parênteses): 1. A natureza integrada e interdisciplinar das disciplinas obrigatórias (p. 6). Resposta: Realmente, a natureza integrada e interdisciplinar das disciplinas obrigatórias e do curso como um todo é uma das características mais fortes e distintivas do curso de Farmácia da UNICAMP, e, cremos, tem sido responsável pela formação de alunos de excelente qualidade com boa competitividade no mercado de trabalho. 2. A variedade de disciplinas eletivas oferecidas, que permitem ao aluno “individualizar” sua formação (p. 6). Resposta: O elenco de disciplinas eletivas efetivamente permite ao aluno, a partir do terceiro ano, “individualizar” seu perfil profissional. Embora o eixo central do curso seja o de Medicamentos, a variedade de eletivas permite ao aluno uma formação que extrapola os limites deste eixo. 3. O número de disciplinas que contemplam aulas práticas (p. 6) Resposta: O número alto de disciplinas que contemplam aulas práticas, especialmente entre as disciplinas profissionalizantes, reflete a firme convicção de que há diversos conceitos teóricos que o aluno só consegue assimilar quando ele se vê obrigado a por em prática aquilo que ele aprendeu na teoria. Também reflete o fato de que a profissão farmacêutica é altamente prática, exigindo do profissional uma variedade de conceitos e habilidades práticas para seu pleno exercício. 309 4. O forte incentivo à Iniciação Científica, que tem como base a atuação significativa da UNICAMP em pesquisa, e o acesso dos alunos a bolsas de Iniciação Científica de diversas agências (p. 6 e 7). Resposta: A UNICAMP tem uma longa e sólida história no incentivo à Iniciação Científica que reflete a ampla dedicação desta Universidade à pesquisa nas mais diversificadas áreas de conhecimento. Considerando que o curso de Farmácia é administrado pelas três Unidades mais produtivas da UNICAMP, é natural que os alunos do curso de Farmácia recebam forte incentivo para investir em uma Iniciação Científica e que participem também do congresso interno anual de Iniciação Científica. 5. O uso de relatórios, apresentações orais e seminários como meios didáticos (p. 6). Resposta: O uso de relatórios, apresentações orais e seminários tem se mostrado uma maneira bastante eficaz e produtiva para transmitir ensinamentos fundamentais aos alunos em diversas disciplinas do curso. O resultado desta abordagem didática é um aluno mais maduro e independente, com capacidade de raciocínio bastante desenvolvida, e que consegue aplicar conhecimentos de diversas áreas na resolução de problemas específicos. 6. A ênfase sobre o elo entre pesquisa e ensino (p. 7). Resposta: Um dos aspectos mais positivos e característicos dos docentes que participam do curso de Farmácia é que, na sua grande maioria, eles ministram aulas sobre assuntos relacionados às suas respectivas áreas de pesquisa, ou seja, há uma boa correlação entre aquilo que é ensinado em sala de aula e a área de atuação do docente em pesquisa. Isso certamente é um ponto forte que aproxima mais os alunos à pesquisa e acaba incentivando-os a ingressar em uma Iniciação Científica. 7. A participação importante do Centro Pluridisciplinar de Pesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas (CPQBA) (p. 7). Resposta: A participação do CPQBA tem sido, e continua sendo, muito importante para a consolidação do curso. Este Centro tem participado ativamente do curso, tanto do ponto de vista administrativo (com representante na Comissão de Graduação), como no oferecimento de várias disciplinas eletivas e participação em algumas disciplinas obrigatórias (como a Farmacotécnica); sua atuação nas disciplinas obrigatórias será ampliada em 2011. 8. Os estágios supervisionados (p. 7). Resposta: Os estágios supervisionados são parte fundamental da formação do aluno farmacêutico uma vez que lhe proporcionam uma vivência prática que não é possível adquirir em sala de aula ou laboratório de ensino. 9. As atividades complementares (monitorias, estágios, participação em eventos científicos, etc.) (p. 8). Resposta: As Atividades Complementares tem como função principal estimular o aluno a ampliar seus horizontes além do ambiente imediato do seu curso, e desempenham papel importante na formação generalista prevista para alunos farmacêuticos. 10. O sistema de avaliação discente e docente das disciplinas e do andamento do curso (p. 8 e 9). Resposta: A avaliação semestral do curso tem se mostrado um mecanismo muito eficaz para identificar e sanar os problemas enfrentados pelos alunos do curso. 310 11. A natureza tripartite do curso, e a importância disso para a aproximação das três unidades (FCM, IB, IQ) e o CPQBA, bem como a formação sólida e multidisciplinar que esta colaboração proporciona ao aluno (p. 9). Resposta: A estreita cooperação na administração tripartite do curso, com a participação do CPQBA, tem sido fundamental na formação de alunos de excelente qualidade com uma visão multidisciplinar bastante ampla. Isso tem como reflexo a boa competitividade dos alunos do curso perante colegas de outras instituições públicas e particulares, e boas colocações no mercado de trabalho. 12. A alta procura pelo curso nos vestibulares (33-46 candidatos/vaga), colocando-o entre os mais procurados da UNICAMP, e a baixa evasão (5%) (p. 10). Resposta: De fato, desde sua implantação, o curso de Farmácia tem sido um dos mais procurados da UNICAMP e continua atraindo alunos de bom nível. O nível de evasão também continua baixo (~1,3%, correspondendo a apenas uma desistência entre os 80 egressos das duas primeiras turmas). CONSIDERAÇÕES FINAIS SOBRE O ESTADO ATUAL DO CURSO DE FARMÁCIA DA UNICAMP O curso de Farmácia da UNICAMP melhorou bastante nos últimos dois anos, devido em grande parte ao bom entrosamento entre os membros da Comissão de Graduação (que permitiu um trabalho mais tranqüilo e eficaz), ao bom relacionamento estabelecido entre os alunos e esta Comissão (especialmente através das avaliações semestrais do curso) e ao empenho e interesse dos diretores das três Unidades e do CPQBA em ajudar o curso a melhorar no que for necessário. Entre os principais avanços alcançados nos últimos dois anos podemos citar: 1. A criação das Comissões de Estágio e de Trabalho de Conclusão de Curso, com suas respectivas normas, que têm permitido o desenvolvimento e acompanhamento destas atividades de forma mais organizada e sistemática; 2. A reformulação e adequação da matriz curricular ao Modelo Referencial de Ensino para uma Formação Farmacêutica com Qualidade do Conselho Federal de Farmácia; 3. Melhorias nos laboratórios e salas de aula dedicadas ao curso de Farmácia; 4. A concessão pela reitoria da UNICAMP de um projeto para a construção de um prédio para o curso de Farmácia que terá início no primeiro semestre de 2011; 5. A realização de avaliações semestrais do curso junto com os alunos para identificar áreas problemáticas e aspectos que precisam ser melhorados. 6. A elaboração de uma proposta de expansão do quadro docente ao longo dos próximos 06 anos, especificamente no que diz respeito às disciplinas profissionalizantes. 7. A obtenção de verba para a aquisição de livros especificamente para as disciplinas profissionalizantes. 8. A obtenção de verba através de editais internos para a aquisição de equipamentos para os laboratórios das disciplinas profissionalizantes. Concluímos que, embora existam aspectos importantes para solucionar, especialmente em relação aos três últimos itens na lista acima (ampliação do quadro docente, aquisição de livros para as disciplinas profissionalizantes, e expansão do parque de equipamentos para aulas práticas nas disciplinas profissionalizantes), o conjunto de avanços obtidos e ações tomadas indica que hoje o curso se encontra em uma situação 311 muito melhor do que dois anos atrás, com boas perspectivas para consolidação e ampliação a partir de 2011. Sendo estas as principais considerações sobre os pareceres emitidos, colocamonos à disposição para eventuais esclarecimentos. Atenciosamente, _____________________________________ Prof. Dr. Carlos Roque Duarte Correia Coordenador Curso de Graduação em Farmácia UNICAMP 312 ANEXO 16 RELATÓRIO SÍNTESE RENOVAÇÃO DE RECONHECIMENTO DE CURSOS INSTITUIÇÃO: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) Curso: Farmácia Modalidade/Habilitação/Ênfase: Bacharelado 1. Atos legais referentes ao curso (citar os atos de autorização, reconhecimento e renovação(ões) de reconhecimento(s) e pareceres que alteraram os dados gerais do curso, quando houver) Reconhecimento: Portaria CEE/G-34, do 17/2/09, publicado no D.O.E. em 19/02/09 (baseado no Parecer no. 671/2008 do CEE referente ao Processo CEE 057/2008) 1.1. Responsável pelo Curso: 1.1.1. Nome: Prof. Dr. Carlos Roque Duarte Correia 1.1.2. Titulação: Doutor 1.1.3. Cargo ocupado na Instituição: Professor Titular (Instituto de Química) 2. Dados gerais Horários de Funcionamento (tempo integral): Manhã – Das 08:00 às 12:00 horas, de segunda à sexta Tarde – Das 14:00 às 18:00 horas, de segunda à sexta Noite – Não se aplica Duração da hora/aula: 60 minutos Carga horária total do Curso: 4860 horas Número de vagas oferecidas, por período Matutino/vespertino (tempo integral): 40 vagas por ano Noite: Não se aplica Tempo mínimo para integralização: Dez (10) semestres. 313 Tempo máximo para integralização: Quinze (15) semestres. 3. Caracterização da infra-estrutura física da Instituição reservada para o Curso: Instalação Quantidade Capacidade Observações Salas de aula 21 20 à 120 alunos IB/IQ/FCM Laboratórios de 21 20 à 81 alunos IB/IQ/FCM/FEA ensino Laboratórios de 9 15 à 45 alunos IB/IQ/FCM informática (Apoio) Outros (listar) Ver Projeto Pedagógico 2008 para detalhamento desta infra-estrutura. FEA – Faculdade de Engenharia de Alimentos; FCM – Faculdade de Ciências Médicas; IB – Instituto de Biologia; IQ – Instituto de Química. 4. Biblioteca Tipo de acesso ao acervo ( X ) Livre ( ) através de funcionário É específica para o curso ( ) sim ( X ) não ( ) específica da área Total de livros para o curso (no)* 200 Títulos; 3473 Volumes Periódicos 1669 (boa parte disponível também on-line) Videoteca/Multimídia 849 Teses (de 2002 a 2009) 1889 Dissertações (de 2002 a 2009) 2547 *Para títulos, numero de exemplares e localização das obras, ver Anexo 4 do Projeto Pedagógico. Os dados acima são referentes às bibliotecas da FCM, do IB e do IQ. Há também títulos disponíveis na Biblioteca Central “Cesar Lattes” (BCCL). Seguem abaixo os endereços eletrônicos para consulta: Biblioteca Central: http://www.unicamp.br/bc/ Biblioteca do IB: http://ib.unicamp.br/biblioteca/ Biblioteca do IQ: http://biq.iqm.unicamp.br/site/ Biblioteca da FCM: http://fcm.unicamp.br/fcm/biblioteca 5. Corpo Docente: 5.1. Relação nominal dos docentes Nome Titulação Regime acadêmica de Trabalho Disciplina(s) H/a semanais Acrescentar as linhas necessárias Titulação acadêmica: indicar apenas a maior titulação do docente (doutor, mestre, especialista ou graduado) Regime de Trabalho: indicar com as letras I (dedicação integral, com 40 horas), P (tempo parcial, de 20 horas) ou H (horista); alternativamente, poderão ser colocados valores da duração dos turnos de trabalho caso sejam diferentes daqueles especificados (por exemplo 10 horas, 30 horas, etc.) Todos os docentes devem ter Curriculum Lattes registrado no CNPq para possibilitar verificação das informações prestadas, por parte dos especialistas. 314 Observações: 1) PD = Professor Doutor (MS3); LD = Livre Docente (MS5); PT = Professor Titular (MS6) 2) O regime de trabalho diz respeito ao enquadramento do professor perante a instituição e sua unidade, mas não necessariamente reflete sua dedicação ao curso de Farmácia. A grande maioria dos docentes também participa de outros cursos de graduação oferecidos nas suas respectivas unidades. Apenas seis (06) têm dedicação integral ao curso; Patrícia Moriel, Priscila Gazzola e Rodrigo R. Catharino da FCM, Marcelo Lancellotti e Marcos J. Salvador do IB, e Wanda P. Almeida do IQ. I = tempo integral (40 h); P = tempo parcial (20 h). 3) A carga didática foi expressa em H/a semestrais onde um semestre = 15 semanas letivas 315 No. Nome Formação Titulação Doutor (LD) Doutor (PD) Doutor (PD) Doutor (PD) Doutor (LD) Doutor (PT) Doutor (PD) PósDoutorad o Não Não Não Sim Não Não Não Regime de trabalho I I I I I I I 1 2 3 4 5 6 7 Farmacêutica Médico Farmacêutica Médico Médica Médico Médico 8 Albetiza Lôbo de Araújo André Almeida Schenka Angélica Zaninelli Schreiber Anibal Vercesi Aparecida Mari Iguti Athanase Billis Carlos Roberto Silveira Correa Carlos Emílio Levy Médico Doutor (PD) Sim I 9 10 11 Carlos Eduardo Steiner Carmen Sílvia Bertuzzo Célia Regina Garlipp Médico Bióloga Farmacêutica Doutor (PD) Doutor (LD) Doutor (LD) Não Não Não I I I 12 Cláudio Lúcio Rossi Biólogo Doutor (LD) Sim I 13 Edson Antunes Biólogo Doutor (PT) Sim I 14 15 Médico Médica Doutor (LD) Doutor (PD) Não Não I I 16 Eduardo Mello De Capitani Eliane Maria Ingrid Amstalden Eliana Cotta de Faria Médica Doutor (LD) Sim I 17 18 Fábio Bucaretchi Gabriel Forato Anhê Médico Farmacêutico Doutor (PD) Doutor (PD) Não Sim I I 19 Gilberto de Nucci Médico Doutor (LD) Sim P 20 Heitor Moreno Jr. Médico Doutor (PT) Sim I 21 Helena Zerlotti Wolf Grotto Médica Doutor (LD) Não I 22 23 24 25 Iscia Lopes Cendes José Vassallo Konradin Metze Luciana Rodrigues de Meirelles Manuel B. Bértolo Maria de Fátima Sonati Médica Médico Médico Médica Doutor (PT) Doutor (PT) Doutor (PD) Doutor (PD) Sim Sim Sim Não I P I I Médico Bióloga Doutor (PD) Doutor (LD) Não Sim I I Maria da Graça Garcia Andrade Maria Helena Strangler Kraemer Maria Heloisa Souza Lima Blotta Maria Letícia Cintra Mary Luci de Souza Queiroz Médica Doutor (PD) Não Médica Doutor (PD) Bióloga Médica Bióloga 26 27 28 29 30 31 32 Disciplina(s) em que atua FR153 FR506 FR153 FR153 MD191 FR505 MD151 H/a semestrai s 04 09 08 04 10 02 60 FR153, FR154 MD189 (Eletiva) FR407 FR154, FR407 FR153, FR154 MD182 (Eletiva) FR154, MD190 (Eletiva) FR153, FR506, FR020 (Eletiva) FR153, FR804 FR153 36,5 FR153, FR154 MD183 (Eletiva) FR804 FR154, FR506 FR006 (Eletiva) FR506 FR006 (Eletiva) FR027 (Eletiva) FR506 FR022 (Eletiva) FR153 MD188 (Eletiva) MD680 (Eletiva) FR153 FR505 FR505 18 05 07 40,5 32 25,5 5,5 0,5 15,5 54 45 05 25,5 30 1,5 07 09 01 24 I FR153 FR153, MD188 (Eletiva) MD191 Não I FR153 01 Doutor (LD) Sim I FR153 7,5 Doutor (LD) Doutor (PT) Sim Sim I I FR505 FR023 (Eletiva) 03 90 316 10 33 Nelci Fenalti Höehr Farmacêutica Doutor (PD) Sim I 34 Patricia Moriel Farmacêutica Doutor (PD) Não I 35 Médico Doutor (PD) Não I 36 37 Paulo Eduardo Neves Ferreira Velho Paula Christiane Soubhia Priscila Gava Mazzola Farmacêutica Farmacêutica Mestre Doutor (PD) Não Sim I I 38 39 Rafael Lanaro Rodrigo Ramos Catharino Farmacêutico Farmacêutico Mestre Doutor (PD) Não Sim I I 40 Roger Frigério Castilho Médico Doutor (PD) Sim I 41 Sisi Marcondes Paschoal Farmacêutica Doutor (PD) Sim I 42 43 44 Silvia de Barros Mazon Silvia Maria Santiago Stephen Hyslop Bióloga Médica Bioquímico Doutor (PD) Doutor (PD) Doutor (PD) Sim Sim Sim I 45 46 Sueli Moreira de Mello Vera Lúcia Gil da Silva Lopes Farmacêutica Médica Mestre Doutor (LD) Não Não I I I FR024 (Eletiva) FR025 (Eletiva) FR153, MD183 (Eletiva) FR103, FR204, FR304, FR406, FR504, FR603, FR900, FR901, FR902, FR903 FR016 (Eletiva) FR029 (Eletiva) FR153 FR804 FR602, FR701, FR807, FR900, FR901, FR902, FR903 FR029 (Eletiva) FR804 FR508, FR606, FR705, FR805, FR900, FR901, FR902, FR903 FR154, MD187 (Eletiva) FR154, FR506 FR020 (Eletiva) FR153, FR154 MD191 FR153, FR506 FR021 (Eletiva) FR027 (Eletiva) FR804 FR407 19 286 01 12 316 09 249 45 31 02 10 36 12 05 I. Faculdade de Ciências Médicas (FCM) II. Instituto de Biologia (IB) No. Nome Formação Titulação 1 Bióloga 4 Alba Regina Monteiro de Souza Brito Alexandre Leite Rodrigues de Oliveira Ana Maria Aparecida Guaraldo Ângelo Pires do Prado 5 Antônio Carlos Boschero Biólogo 6 Áureo Tatsumi Yamada Farmacêutic Doutor (PT) Doutor (LD) Doutor (PD) Doutor (LD) Doutor (PT) Doutor 2 3 Biólogo Bióloga Veterinário Disciplina(s) em que atua H/a semestrai s PósDoutorad o Sim Regime de trabalho I BS215 1,8 Sim I BS215 3,6 Sim I 34,5 Não I BP515, BP584 (Eletiva) BP515 Sim I BS115, BS215 10,4 Sim I BH515 (Eletiva) 53,3 317 01 o Biólogo 7 Carlos Almícar Parada 8 Carmen Veríssima Ferreira Farmacêutic a 9 Bióloga 11 Claudia Regina Baptista Haddad Cláudio Chrysostomo Werneck Cristina Pontes Vicente 12 Dagmar Ruth Stach-Machado Bióloga 13 Dora Maria Grassi-Kassisse 14 Edson Delattre Farmacêutic a Biólogo 15 Edson Rosa Pimentel Biólogo 16 Elaine Minatel 17 Elenice Ap. de Moraes Ferrari Farmacêutic a Pedagoga 18 Bióloga 19 Eliana Maria ZanottiMagalhães Eliana Regina Forni Martins 20 Evanisi Teresa Palomari Bióloga 21 Fernanda Ramos Gadelha Farmacêutic a 22 Engenheiro Agrônomo Bióloga 25 Gonçalo Amarante Guimarães Pereira Helena Coutinho Franco de Oliveira Hernandes Faustino de Carvalho Humberto Santo Neto 26 Jorge Vega Agrônomo 27 Jorge Yoshio Tamashiro Biólogo 28 Laurecir Gomes Biomédica 29 Leonilda Maria Barbosa dos Santos Liana Maria Cardoso Verinaud Lúcia Elvira Álvares Bióloga Luciana Bolsoni Lourenço Morandini Luiz Augusto Magalhães Bióloga 10 23 24 30 31 32 33 Nutricionista Bióloga Bióloga Biólogo Biólogo Fisioterapeu ta Bióloga Bióloga (LD) Doutor (LD) Doutor (PD) Doutor (PD) Doutor (PD) Doutor (PD) Doutor (PD) Doutor (PD) Doutor (PD) Doutor (PD) Doutor (PD) Doutor (LD) Doutor (PD) Doutor (LD) Doutor (PD) Doutor (LD) Doutor (PT) Doutor (LD) Doutor (PT) Doutor (PT) Doutor (LD) Doutor (PD) Doutor (PD) Doutor (LD) Doutor (LD) Doutor (PD) Doutor (PD) Doutor Sim I Sim I Sim BS115, BS215 BS215 4,1 52,5 I BB315, BB415 (Eletiva) BS615 (Eletiva) BV915 (Eletiva) Sim I BS115 2,7 Sim I BS115 3,6 Não I BI315 06 Sim I BS215 4,5 Não P BS215 06 Sim I BS115 2,7 Não I BS215 17,7 Sim I BS215 4,5 Não I BP515 1,5 Sim I BT315 10 Não I BS215 2,5 Sim I 52,5 Sim I BB315, BB415 (Eletiva) BS615 (Eletiva) BG515 Sim I BS215 4,5 Sim I FR026 (Eletiva) 15 Sim I BS215 8,4 Sim I BV915 (Eletiva) 2,5 Não I 10 Sim I BT315 BT925 (Eletiva) BS115 1,8 Sim I BI315 06 Sim I BI315 06 Sim I BS115 14,6 Sim I BS115 5,4 Não I BP515 4,5 318 2,5 30 Engenheiro Agrônomo Biólogo (PD) Doutor (PD) Doutor (PD) Marcos José Salvador Farmacêutic o Bióloga 38 Maria Cristina Cintra Gomes Marcondes Maria Júlia Marques 39 Maria Luiza Silveira Mello Bióloga 40 Maria Silvia Viccari Gatti Biomédica 41 Marília de Moraes Castro Bióloga 42 Bióloga 43 Marlene Aparecida Schiavinato Marlene Tiduko Ueta 44 Marta Helena Krieger Bióloga 45 Mary Anne Heidi Dolder Bióloga 46 Miguel Arcanjo Áreas Biólogo 47 Paulo Maria Ferreira Araújo Biólogo 48 Paulo Mazzafera 49 Regina Maura Bueno Franco Engenheiro Agrônomo Bióloga 50 Sarah Arana Bióloga 51 Selma Giorgio Bióloga 52 Silmara Marques Allegretti Bióloga 53 Tomomasa Yano Agrônomo 54 Urara Kawazoe Biomédico 55 Valéria Helena A. C. Quitete Bióloga 56 Wirla Maria da Silva Cunha Tamashiro Bióloga 34 Marcelo Carnier Dornelas 35 Marcelo Lancellotti 36 37 Bióloga Bióloga Sim I BV915 (Eletiva) 2,5 Sim I 162 Doutor (PD) Não I Doutor (LD) Doutor (LD) Doutor (PT) Doutor (PD) Doutor (LD) Doutor (PD) Doutor (PD) Doutor (LD) Doutor (LD) Doutor (PD) Doutor (LD) Doutor (PT) Doutor (PD) Doutor (PD) Doutor (LD) Doutor (PD) Doutor (PT) Sim I BB415 (Eletiva) FR007 (Eletiva) FR009 (Eletiva) FR605, FR725, FR807, FR901, FR902, FR903 BT315, BV915 (Eletiva) FR002 (Eletiva) FR415, FR901, FR902, FR903 BS215 Sim I BS215 3,1 Sim I BS115 11,3 Não I BM315 45 Sim I 30 Sim I BT915 (Eletiva) BT935 (Eletiva) BV915 (Eletiva) 2,5 Não I BP515 3,8 Sim I BS215 06 Sim I BS115 3,6 Não I BS215 4,5 Sim I BI315 06 Sim I 32,5 Não I Não I BV915 (Eletiva) FR028 (Eletiva) BP515, BP915 (Eletiva) BS115, BS215 Não I BP515 4,0 Sim I BP515 09 Sim I 66,5 Sim I BM415 BM915 (Eletiva) BM925 (Eletiva) BP515 Não I BS215 3,6 Sim I BI315 06 Doutor (LD) Doutor (LD) Doutor (LD) 319 274 06 32,1 15,8 1,7 III. Instituto de Química (IQ) No. Nome Formação Titulação 1 Adriana Vitorino Rossi Química 2 Alviclér Magalhães Químico 3 Anne Hélène Fostier 4 Carlos Roque Duarte Correia 5 Cláudio Francisco Tormena Oceanógraf a Farmacêutic o Químico 6 Fábio César Gozzo Químico 7 Fernando Antonio Santos Coelho Fernando Aparecido Sígoli Farmacêutic o Químico 10 Francisco de Assis Machado Reis Ivo Milton Raimundo Júnior Farmacêutic o Químico 11 José de Alencar Simoni Químico 12 Marcos Nogueira Eberlin Químico 13 Nelson Henrique Morgon Químico 14 Roberto Rittner Neto Químico 15 Paulo Mitsuo Imamura Químico 16 Pedro Faria dos Santos Filho Químico 17 Pedro Paulo Corbi Químico 18 Susanne Rath Química 19 Wanda Pereira Almeida Farmacêutic a Doutor (PD) Doutor (PD) Doutor (PD) Doutor (PT) Doutor (PD) Doutor (PD) Doutor (PT) Doutor (PD) Doutor (PT) Doutor (LD) Doutor (LD) Doutor (PT) Doutor (LD) Doutor (PT) Doutor (LD) Doutor (LD) Doutor (PD) Doutor (LD) Doutor (PD) 20 Wilson de Figueiredo Jardim Químico 8 9 Doutor (PT) Disciplina(s) em que atua H/a semestrai s PósDoutorad o Sim Regime de trabalho I QA282 30 Não I QG109 06 Sim I QG362 7,5 Sim I QO721 30 Sim I QO424 (Eletiva) 15 Sim I QO321 30 Sim I QO421 30 Sim I QI445 (Eletiva) 15 Não I QO623 30 Sim I QA282, QG109 36 Sim I QG109 06 Sim I QO423 (Eletiva) 15 Sim I QF331 30 Sim P 30 Sim I FR012 (Eletiva) FR508 QO623 Não I QG108 30 Sim I QG109, QI246 36 Sim I QG362 7,5 Sim I 199 Sim I FR018 (Eletiva) FR153, FR154, FR507, FR901, FR902, FR903, QG863 (Eletiva) QG109 320 30 06 IV. Centro Pluridisciplinar de Pesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas (CPQBA) No. Nome Formação Titulação PósDoutorado 1 Farmacêutica Sim 3 Glyn Mara Figueira 4 João Ernesto de Carvalho Engenheira Agrônoma Biomédico 5 Marili Villa Nova Rodrigues Farmacêutica 6 Bióloga 7 Marta Cristina Teixeira Duarte Mary Ann Foglio 8 Pedro Melillo Magalhães 9 Rodney Alexandre Rodrigues Vera Lucia Garcia Rehder Engenheiro Agrônomo Farmacêutico Doutor (Pesq. C) Doutor (Pesq. C) Doutor (Pesq. C) Doutor (Pesq. A) Doutor (Pesq C) Doutor (Pesq B) Doutor (Pesq B) Doutor (Pesq B) Doutor (Pesq C) Doutor (Pesq B) Sim 2 Ana Lucia Tasca Ruiz Goes Carmen Lucia Queiroga Regime de trabalho I 10 Química Química Química Disciplina(s) em que atua H/a semestrais 10 I FR001 (Eletiva) FR013 (Eletiva) FR004 (Eletiva) Sim I FR003 (Eletiva) 30 Não I 10 Não I FR001 (Eletiva) FR013 (Eletiva) FR005 (Eletiva) Não I FR010 (Eletiva) 15 Sim I FR001 (Eletiva) 10 Sim I FR014 (Eletiva) 15 Não I FR602 10 Não I FR010 (Eletiva) 15 30 30 OBS: Por ser um Centro de Pesquisa e não uma Unidade de Ensino, a carreira funcional do CPQBA é diferente da FCM, IB e IQ (onde há MS3, MS5 e MS6). Os níveis são: Pesquisador C (doutor ingressante), B e A (mais alto). V. DISCIPLINAS OFERECIDAS PELO INSTITUO DE MATEMÁTICA, ESTATÍSTICA E CIÊNCIAS DE COMPUTAÇÃO (IMECC) E PELO INSTITUTO DE FÍSICA “GLEB WATAGHIN” (IFGW) No. Nome Formação Titulação 1 Edmilson José Tonelli Manganote Físico 2 Antonino Carlos Moretti 3 Laércio Luís Vendite Ciência Computacional Matemático Doutor (Pesquisad or colaborado r) Doutor (PD) Doutor (LD) Disciplina(s) em que atua H/a semestrai s PósDoutorad o Não Regime de trabalho P Não I ME480 (IMECC) 37,5 Não I MS380 (IMECC) 30 F107 (IFGW) 30 321 5.2. Docentes segundo a titulação para cursos de bacharelado e/ou de licenciatura (Deliberação CEE 55/06) TITULAÇÃO Nº % Graduados 0 0 Especialistas 0 0 Mestres 03 2,2 Doutores 132 97,8 (85 com pós-doutoramento) (63%) 135 100,0 TOTAL OBS: 97% dos docentes do curso atuam em regime de dedicação integral (RDIDP), conforme as tabelas acima. explicitar quantos doutores apresentam pós-doutoramento, na mesma linha ou criar linha específica para pós-doutorado, lembrando que, neste caso, não se trata de título. Caso não sejam atingidos os percentuais mínimos exigidos na legislação, apresentar tabela total dos docentes da Instituição e, caso ainda assim não sejam atingidos os valores mínimos, propor cronograma para sanar a deficiência (Del.55/06) OU 5.3. Classificação segundo a Deliberação CEE 50/2005 (para os cursos superiores de tecnologia) Disciplinas Básicas (formação geral) Título No % Graduado Especialista Mestre Doutor Total 100 Valem as observações feitas na tabela do item b 6. Disciplinas específicas Classificação No Inciso I Inciso II Inciso III Total % 100 Corpo técnico disponível para o curso Tipo 09 Laboratórios de Ensino IQ (Química Orgânica e Inorgânica; Química Geral; Físico-Química e Química Analítica Instrumental e Química Analítica Clássica) 09 Laboratórios de Ensino IB (Fisiologia e Biofísica; Bioquímica, Anatomia, Fisiologia Vegetal e Farmacognosia) 02 Laboratórios de Ensino FCM (1 Análises Clínicas; 1 Farmacotécnica, Cosmetologia e Controle de Qualidade) 01 Laboratório de Análise de Alimentos FEA 03 Laboratórios de Informática IB (total: 45 computadores) 03 Laboratórios de Informática IQ (total: 50 computadores) 03 Laboratórios de Informática FCM (total: 63 computadores) Quantidade de técnicos 13 08 01 01 01 03 07 322 03 Secretarias (1 em cada unidade: FCM, IB e IQ) e 1 exclusivamente do curso 7. Demanda do curso nos últimos processos seletivos, desde o último reconhecimento Período VAGAS CANDIDATOS Integral* Relação Candidato/Vaga Integral* Integral* (1ªfase/2ªfase) 2008 40 1358/254 2009 40 1147/323 2010 40 1209/322 * Integral = matutino e vespertino (das 8 às 12h e das 14 às 18h). 8. Ingressantes Integral 1º 2008 2º 2008 1º 2009 2º 2009 1º 2010 2º 2010 (1ªfase/2ªfase) 34/6,4 28,7/8,1 30,2/8,1 Demonstrativo de alunos matriculados e formados no curso desde o último reconhecimento, por semestre MATRICULADOS Período 04 1 Egressos Demais séries Integral 1 Total Integral 1 Integral1 40 NA 153 193 0 153 + 40 193 18 ingressantes do 1º semestre 482 175 223 7 NA 216 216 33 41 183 224 7 NA 217 217 273 NA – Não se aplica uma vez que o ingresso na Unicamp via vestibular é anual e não semestral 1Integral = matutino e vespertino (8 às 12h – 14 às 18h). 2Além dos ingressantes pelo vestibular nacional (40), estão incluídos outros ingressantes (08) previstos em legislação, tais como estudantes convênio PEC-G e transferências regulares através de processo seletivo de vagas remanescentes. 3Concluintes 2º período letivo de 2010 (formatura será no início de fevereiro de 2011) 9. Matriz curricular do curso, contendo distribuição de disciplinas por período (semestre ou ano). Citar as normas legais que regulamentam a composição curricular do curso (diretriz curricular, carga horária, etc). Normas legais que regulamentam o currículo do curso: (1) Resolução CNE/CES 2, de 19 de fevereiro de 2002, proposta pelo Ministério da Educação (MEC), que define a formação do farmacêutico generalista, e (2) o documento Modelo Referencial de Ensino para uma Formação Farmacêutica com Qualidade do Conselho Federal de Farmácia (CFF, Brasília, 2008), que traça o perfil desejado para um curso de Farmácia voltada à formação generalista. Fazer constar a existência de estágios, TCC, atividades complementares ou outras atividades necessárias para a conclusão do curso, segundo as diretrizes curriculares pertinentes. 323 OBS: Os estágios, TCC e Atividades complementares estão indicados na Matriz curricular e estão detalhados no Projeto Pedagógico do Curso. Segue abaixo a matriz curricular atual. A carga horária das disciplinas está indicada em forma de créditos, onde um (01) crédito = 15 horas/aula. Tabela 1. Matriz curricular do curso de Farmácia da Unicamp (catálogo 2010). 1º. Semestre Códigos Disciplinas Créditos Unidade* BS115 Estrutura e função de células e tecidos 10 IB F107 Física 4 IFGW FR103 Introdução à profissão farmacêutica 2 FCM MS380 Matemática aplicada para biologia 4 IMECC QG362 Química com segurança 2 IQ QG108 Química geral teórica 4 IQ QG109 Química geral experimental 4 IQ Total de créditos 30 2º. Semestre Códigos Disciplinas Créditos Unidade* BS215 Estrutura e função de órgãos e sistemas 16 IB FR204 Ética e bioética 2 FCM ME480 Estatística para biologistas 5 IMECC QI246 Química inorgânica 4 IQ QO321 Química orgânica I 4 IQ Total de créditos 31 3º. Semestre Códigos Disciplinas Créditos Unidade* BG515 Genética básica e molecular 4 IB BI315 Imunologia 4 IB BT315 Farmacobotânica 4 IB FR304 Políticas de saúde 2 FCM QF331 Físico-química 4 IQ QO421 Química orgânica II 4 IQ QO623 Química orgânica experimental 8 IQ 324 Total de créditos 30 4º. Semestre Códigos Disciplinas Créditos Unidade* BB315 Bioquímica 8 IB BM415 Microbiologia 6 IB FR406 Deontologia e legislação farmacêutica 2 FCM FR407 Genética médica 2 FCM QA282 Química clássica 8 IQ QO721 Química orgânica III 4 IQ Total de créditos 30 5º. Semestre Códigos Disciplinas Créditos Unidade* BP515 Parasitologia 6 IB FR415 Farmacognosia 6 IB FR504 Gestão farmacêutica 2 FCM FR505 Anatomia patológica 3 FCM FR506 Farmacologia básica 5 FCM FR507 Introdução à química farmacêutica 4 IQ FR508 Análise instrumental 6 FCM ----- Eletivas 2 FCM/IB/IQ/ CPQBA Total de créditos 34 6º. Semestre Códigos Disciplinas Créditos Unidade* FR153 12 FCM/IQ FR602 Estudo integrado da fisiopatologia e farmacologia terapêutica I Farmacotécnica 8 FR603 Assistência e atenção farmacêutica 2 FCM13/ CPQBA FCM FR605 Biologia molecular 4 IB FR606 Bromatologia 4 FCM ----- Eletivas 4 FCM/IB/IQ/ CPQBA Total de créditos 34 7º. Semestre 325 Códigos Disciplinas Créditos Unidade* FR154 8 FCM/IQ FR701 Estudo integrado da fisiopatologia e farmacologia terapêutica II Farmacotécnica industrial e cosmetologia 4 FCM FR705 Controle de qualidade de produtos I 4 FCM FR725 Biotecnologia 4 IB MD151 Epidemiologia para ciências farmacêuticas 8 FCM ----- Eletivas 4 FCM/IB/IQ/ CPQBA Total de créditos 32 8º. Semestre Códigos Disciplinas Créditos Unidade* FR804 Toxicologia geral 6 CCI FR805 Controle de qualidade de produtos II 4 FCM FR806 Farmacoterapia e interações medicamentosas 2 FCM FR807 Tecnologia farmacêutica 4 FCM/IB FR900 Estágio supervisionado em Farmácia 14 FCM MD191 Saúde pública nas ciências farmacêuticas 4 FCM ----- Eletivas 4 FCM/IB/IQ/ CPQBA Total de créditos 38 9º. Semestre Códigos Disciplinas Créditos Unidade* FR901 26 FCM Estágio supervisionado profissionalizante I Total de créditos 26 10º. Semestre Códigos Disciplinas Créditos Unidade* FR902 Estágio supervisionado profissionalizante II 25 FCM/IB/IQ FR903 Trabalho de conclusão de curso 4 FCM/IB/IQ FR904 Atividades complementares 10 ----- Total de créditos 39 Total de créditos do curso: 324 = 4860 horas-aula *CCI – Centro de Controle de Intoxicações (HC/FCM), CPQBA – Centro Pluridisciplinar de Pesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas, FCM – Faculdade de Ciências Médicas, IB – 326 Instituto de Biologia, IFGW – Instituto de Física “Gleb Wataghin”, IMECC – Instituto de Matemática, Estatística e Ciências de Computação, IQ – Instituto de Química. ANEXOS 1. Projeto Pedagógico do Curso previsto no Inciso II do artigo 2o desta Deliberação: Deve acompanhar o relatório como arquivo distinto ou constar do sítio da Instituição com livre acesso e, neste caso, apenas a informação do endereço de sua deposição. Como qualquer projeto pedagógico, deve contemplar os Objetivos (geral e específicos); Perfil desejado para o egresso; Ingresso (forma, número de vagas, turnos de funcionamento, regime de matrícula, etc); Estágio curricular (monografia, TCC) se houver – estrutura do estágio, convênios, etc.; Matriz curricular do curso – de preferência em forma de Tabela, contendo nome da disciplina, sigla, número de horas semanais e totais. Se julgar pertinente, lista de pré-requisitos; Ementas das disciplinas, com a bibliografia pertinente; outras informações relevantes. OBS: O Projeto Pedagógico e seus Anexos seguem junto em CD (arquivos Word DOC). Segue também uma carta-resposta aos pareceres dos Especialistas e do CEE emitidos por ocasião do reconhecimento do curso. 2. Relatório contendo outras atividades relevantes: Deve acompanhar o relatório como arquivo distinto e apresentar, pelo menos, informações sobre as atividades de extensão desenvolvidas pela comunidade acadêmica ligada ao curso, atividades docentes e discentes em convênios, congressos e outros eventos científicos, relação da pesquisa e publicações realizadas; resultados relativos às avaliações institucionais, relativas ao curso e outras avaliações a que o curso ou seus alunos ou docentes se submeteram no período abrangido pelo relatório; outras informações julgadas pertinentes. OBS: Não há relatório específico sobre outras atividades, porém vários aspectos (intercâmbios, iniciação científica, monitorias, participação em congressos, perfil dos egressos, etc.) são abordados no próprio Projeto Pedagógico (item 3.2 – Iniciação Científica, página 53, em diante). Observações finais: Dados sobre a Instituição: O histórico da Instituição, sua inserção local, regional ou nacional, nome e titulação dos dirigentes deverão fazer parte das informações constantes no sítio da Instituição na WEB. OBS: Os dados sobre a história, perfil e inserção da Unicamp podem ser encontrados no sítio www.unicamp.br (clicando posteriormente nos ícones “A Unicamp”, “Administração”, “Faculdades e Institutos”, “Reitoria”, “Pró-Reitorias” e outros). Dados sobre os docentes: Todos os docentes da Instituição ficam obrigados a manter seus curricula vitae atualizados na plataforma Lattes do CNPq. OBS: Os currículos dos docentes podem ser consultados através da plataforma Lattes do CNPq. 327 328