i semestre 2014 - Centro Hospitalar Cova da Beira

Transcrição

i semestre 2014 - Centro Hospitalar Cova da Beira
DESTAQUES
Juntos Fazemos Mais e Melhor
Obstetrícia obtém classificação máxima no SINAS
CHCB fornece consultas por Telemedicina
Primeiro Curso de Ventilação Mecânica Não Invasiva
UCAD trata 753 doentes num ano
Unidades Castelo Branco, Guarda e Cova da Beira
intensificam cooperação na Saúde
NEWSLETTER
C HC B
I SEMESTRE 2014
Centro Hospitalar da Cova da Beira tem creche
para filhos dos funcionários
Hospital da Covilhã quer criar
Unidade de Cardiologia de Intervenção
Hospital aumenta a oferta de apoio a parturientes
O Centro Hospitalar Cova da Beira
tem mais serviços certificados pela norma ISO
Juntos Fazemos Mais e Melhor
* Prof Doutor Miguel CasteloBranco
Tem-se falado muito no Centro
Hospitalar Cova da Beira e nos seus
dois componentes: o Hospital Pêro
da Covilhã e o Hospital do Fundão,
geralmente por boas razões. Na
realidade tem havido, um esforço
contínuo para disponibilizar um
hospital que esteja apetrechado
de forma a responder às
necessidades de cuidados
dos nossos concidadãos, com
qualidade e segurança, usando as
melhores tecnologias e soluções e
melhorando as competências dos
profissionais que nele trabalham.
O CHCB tem assim sido exemplar,
a nível nacional, em muitas
áreas desde a formação para os
profissionais, à utilização de novas
tecnologias como a telemedicina
e a telemonitorização e ainda
em muitas outras em áreas de
ação clinica. Simultaneamente
continuamos a garantir processos
de acreditação e certificação
de qualidade, baseados em
rigorosos padrões internacionais
como os da Joint Comission
International ou as normas ISO.
Foi assim em 2013 aos sermos
acreditados como Centro Médico
Académico e, já este ano, em
que aumentámos o número
de serviços e unidades pelas
normas ISO. No campo do ensino
continuamos a formar médicos,
enfermeiros e múltiplos técnicos
de saúde, no nível pré-graduado,
em estágios profissionais e como
especialistas.
O Centro Hospitalar faz parte de
redes de investigação nacionais
e internacionais e já este ano
integrou, com outros parceiros,
locais, nacionais e internacionais,
consórcios candidatos
a programas europeus,
particularmente, ao Horizonte
2020. O Centro de Investigação
e de Ensaios Clínicos, tem
crescido e vai permitir, cada
vez mais, disponibilizar aos
cidadãos opções de ponta na
investigação quer através de
novos medicamentos quer de
dispositivos médicos.
Conseguimos ter o hospital
que temos porque os nossos
profissionais são pessoas muito
empenhadas e competentes
e muitos deles aceitam
trabalhar muito para além do
horário normal garantido a
disponibilidade de serviço
em função da necessidade do
cidadão.
Apesar de atualmente termos
mais médicos, continuamos
com déficit em muitas áreas.
Os cuidados de saúde
hospitalares modernos têm
que ser organizados em função
das necessidades das pessoas,
centrados nos seus problemas e
necessidades, mas sustentáveis
para assegurar a continuidade.
Têm que ter em consideração
aspetos como a prevalência
das doenças e a sua evolução,
a primazia da prevenção e
da promoção da saúde, a
demografia, a acessibilidade, a
diferenciação das equipes e a
evolução científica. Isto implica
trabalhar em rede e articulados
com outros níveis de cuidados:
primários e continuados, mas
também com outros hospitais.
A nossa região, do Douro ao
Tejo, no interior de Portugal,
só tem a ganhar com o
aprofundamento da articulação
entre os hospitais que aqui
existem. Só assim teremos
capacidade para potenciar
o que atualmente temos
em termos de valências e
disponibilizar outras novas.
O trabalho de aproximação
entre os hospitais tem sido
muito bom, mas tem agora
que se intensificar e agilizar
para dar mais frutos. Pela nossa
parte, a pensar na região e
na racionalização do sistema,
trazendo o que pode e dever ser
feito na região, apresentamos ao
Ministério da Saúde projectos
para a criação de um serviço
de Medicina Nuclear, para uma
Unidade de Hemodinâmica e
para a dinamização dos cuidados
continuados.
Grande parte dos profissionais
de saúde da região compreende
a necessidade de articulação
e está interessado no seu
desenvolvimento, porque se
pode e quer dar mais, com
qualidade e segurança, mas
assegurando a sustentabilidade
económica. Estamos disponíveis
para poder clarificar os ganhos
que, se espera, resultem desta
nova dinâmica.
O trabalho de articulação no
sentido da criação da matriz
de ligação entre as instituições
hospitalares que se irá iniciar em
breve, em resultado da reforma
que o Governo pretende instituir,
e que é realmente necessária,
constituirá o verdadeiro trabalho
da modernização do sistema
hospitalar português. Será este
trabalho que permitirá obter uma
carteira de serviços que satisfaça
as nossas necessidades e que
possa enterrar os fantasmas
que se levantaram a propósito
da portaria da classificação dos
hospitais.
Estamos disponíveis para
contribuir para esse trabalho
e para a rede. Com os outros
hospitais articulados e
considerando as relações
com as instituições do ensino
superior da região é possível
constituir um verdadeiro
consórcio de unidades
hospitalares com ensino
universitário, modernas,
eficazes e economicamente
viáveis.
Embora um fator muito
importante nas questões
económico-financeiras dos
hospitais seja o sistema de
financiamento nacional,
que requer revisão, a
sustentabilidade económica
dos hospitais da região
(incluindo do CHCB com o seu
déficit crónico) depende em
grande medida da articulação
e das dinâmicas de interação
e de aproveitamento mais
eficaz e eficiente dos recursos
que temos na região para a
população que aqui reside.
A nossa região tem enormes
potencialidades nos temas da
saúde, da investigação e do
desenvolvimento, áreas em
que as Instituições de Saúde, a
Universidade, os Politécnicos, as
autarquias, as coletividades e as
empresas tem que trabalhar em
conjunto procurando dinamizar
as sinergias, aproveitar as
oportunidade, a adequar as
nossas necessidades à nossa
realidades e criar soluções.
Presidente do conselho de
administração do CHCB *
A interioridade é um problema
sério que exige um olhar atento,
cuidado e positivo do governo
central, assumindo que existem
realidades que tem que ser
encaradas de forma diferenciada
- porque há diferenças que tem
que ser consideradas - e criando
e revendo as condições para que
os parceiros locais atuem fixando
população e gerando riqueza.
Há na região provas de capacidade
e vontade, mas urge criar um
conjunto de medidas de apoio
ao desenvolvimento do interior,
incluindo na área da saúde. Nós
conhecemos os condicionalismos
e as limitações mas também
sabemos que o que nos une
é muito mais que aquilo que,
potencialmente, nos pode dividir.
CHCB fornece consultas por
Telemedicina
Hospital assinalou 81
anos da maternidade
O Centro Hospitalar Cova da Beira
assinalou 81 anos da criação da
maternidade da Covilhã com uma
conferência proferida por José Gil
Barreiros, administrador hospitalar.
Obstetrícia obtém
classificação
máxima no SINAS
O Hospital Pêro da Covilhã à
semelhança de outros de Portugal, obteve a classificação
máxima na área da obstetrícia
onde foram avaliados os procedimentos relativos a partos e
cuidados pré-natais.
Segundo o Sistema Nacional de Avaliação em Saúde
(SINAS - https://www.ers.pt/
pages/198), publicado pela
Entidade Reguladora da Saúde
(ERS), o hospital revelou excelência clínica (Nível III) na
área da obstetrícia obtendo
igualmente, classificação
máxima na segurança do
doente, conforto, instalações e
satisfação do utente. As especialidades de ortopedia e
pediatria foram avaliadas com
o nível II. Nas restantes o atual
ciclo não foi avaliado.
O relatório do SINAS conta
com 162 unidades que participam voluntariamente nas
A maternidade da Covilhã abriu no
dia 18 de Junho de 1933.
avaliações que analisam a qualidade global dos estabelecimentos prestadores de cuidados de
saúde com internamento.
Para a avaliação, foram analisados os episódios de altas
dadas nas unidades de 1 de
Julho de 2012 a 30 de
Junho de 2013 em áreas como
o acidente vascular cerebral,
cirurgia de ambulatório, enfarte
agudo do miocárdio, partos e
cuidados pré-natais e cuidados neonatais, cirurgia vascular e cirurgia cardíaca, entre
outras.
O SINAS foi criado em 2009 e
é voluntário - só são avaliadas
as unidades que querem.
A conferência realizou-se no auditório do Hospital Pêro da Covilhã
integrada no II Fórum de Obstetrícia
e Ginecologia.
O Centro Hospitalar Cova da
Beira prepara-se para deixar
de ser apenas consumidor
para passar a ser fornecedor
de serviços de Telemedicina
através dos seus
especialistas de Urologia, Hematologia e Imunoalergologia,
disse o presidente do conselho
de administração.
Os médicos «vão passar a
prestar consultas em regime
de complementaridade com as
consultas presenciais a unidades de saúde onde esses
especialistas são deficitários»,
acrescentou Miguel Castelo
Branco.
Nesta primeira fase o CHCB
vai fornecer o serviço aos
hospitais da Guarda e de Castelo Branco já nas próximas
semanas. O Hospital Amato
Lusitano vai fornecer ao Centro Hospitalar Cova da Beira
e ao Hospital Sousa Martins
consultas por Telemedicina em
Nefrologia.
Em 2013 o CHCB realizou 421
consultas por Telemedicina em
Cardiologia Pediátrica, Genética, Ginecologia, Oncologia
e Dermatologia aumentando
quase para o dobro o número
de consultas [231] realizadas
em 2012.
Nos primeiros dois meses
deste ano o CHCB já realizou
mais de uma centena de consultas por Telemedicina tendo
acrescentado a consulta de
cirurgia vascular às especialidades já existentes.
As consultas por Telemedicina
são realizadas entre médicos
do CHCB e especialistas do
Centro Hospitalar Universitário
de Coimbra, IPO de Coimbra,
Hospital do Espírito Santo, em
Évora e Centro Hospitalar Tondela/Viseu.
A utilização da Telemedicina
permite a observação,
diagnóstico, tratamento e
monitorização do utente o mais
próximo possível da sua área
de residência com recurso a
um computador ligado à internet e uma webcam.
A Telemedicina aumenta a
acessibilidade às consultas de
especialidades médicas, aumenta a equidade, proporcionando a possibilidade de todos
os utentes receberem a melhor qualidade de cuidados de
saúde, reduz os custos associados (transportes e absentismo) e reduz as distâncias entre
os serviços de saúde.
Segundo Miguel Castelo Branco,
a Telemedicina é uma aposta
do centro hospitalar para os
próximos anos porque «resolve
situações em que a racionalidade aponta para que devem ser
consultados especialistas onde
quer que estejam de forma a
ouvir a melhor opinião e, noutros
casos, ajuda a resolver a ausência
ou insuficiência de especialistas,
permitindo o acesso potencial à
melhor opinião».
Administração reúnem
com estagiários
Decorreu dia 3 de Março, a reunião entre administração do Centro Hospitalar
Cova da Beira e os estagiários profissionais da instituição.
Enquanto Centro Médico Académico valorizamos o ensino aplicado e
a importante presença de estagiários das mais diversas áreas, “(...)
gente nova traz sempre algo
diferente e algo inovador.”, frisou
Miguel Castelo Branco.
Esta presença incrementa novas
ideias, novos contributos e novos
desafios à instituição. Para além
dos 28 estágios profissionais, o
CHCB recebe ao momento 30 estágios académicos e 10 estágios de
enfermagem.
No balanço por parte dos estagiários destaca-se a perfeita integração
nos diversos serviços em que
colaboram, considerando que
este é um processo importante na
valorização e no crescimento quer
ao nível profissional, quer ao nível
pessoal.
Consulta Externa em
remodelação
A área da Consulta Externa do Centro Hospitalar Cova da Beira está a
ser remodelada desde o dia 2 de
Junho, com o objetivo de melhorar
as condições de acesso dos utentes
àquele serviço.
Higienização das
mãos com taxa de
adesão superior à
média Nacional
O Centro Hospitalar Cova da Beira
registou em 2013 uma taxa de
adesão à higienização das mãos
superior à média nacional, revelou a Comissão de Controlo de
Infeção e Resistência aos Antimicrobianos. «As nossas unidades
de saúde [Covilhã e Fundão]
registam uma taxa de adesão de
75,7 por cento enquanto a média nacional se situa em 69,1 por
cento», disse Paula Brito,
enfermeira que integra a
Comissão. «Os números confirmam uma melhoria contínua ao
longo dos últimos cinco anos»,
acrescentou.
Os dados foram afixados
num painel localizado no átrio
principal do Hospital Pêro da
Covilhã para assinalar o Dia
Mundial da Higienização das
Mãos, comemorado no dia 05
de Maio.
A higienização das mãos faz
parte de uma campanha contra as infeções hospitalares
lançada em Portugal em 2009
denominada «Medidas simples
- salvam vidas».
O Dia Mundial da Higiene das
Mãos foi instituído pela Organização Mundial da Saúde (OMS)
para alertar os
profissionais de saúde e os
gestores para os problemas da
infeção relacionada com a falta
da higienização e
promover uma discussão mais
ampla sobre o assunto.
Este ano, o enfoque é colocado
no alerta «Sem acção hoje, não
há cura amanhã - faz dos cinco
momentos da OMS para a higiene
das mãos parte do processo para
a proteção dos doentes no combate às resistências aos antimicrobianos».
Hospital e Instituto
de Emprego
assinalam Dia
Mundial da Saúde
Mais de meia centena de
desempregados participaram
numa ação conjunta do Centro
Hospitalar Cova da Beira e do
Instituto de Emprego e Formação Profissional sobre as
regras de ouro na procura de
emprego.
A iniciativa assinalou o Dia
Mundial da Saúde (7 de Abril )
e foi orientada pela neuropsicóloga Teresa Bordalo e
pela Psicóloga Soraia Ferreira.
A ação incluiu ainda um workshop sobre tabaco, álcool e
outras drogas com a pneumologista Sofia Ravara, coordenadora da consulta de cessação
tabágica do CHCB e um rastreio de função respiratória.
II Jornadas de
Voluntariado da Cova da Beira
As salas de espera do Serviço
de Obstetrícia e do Hospital de
Dia e ainda sala onde decorrem
as aulas de preparação para
o parto estão mais coloridas.
Os alunos do curso de Artes
da Escola Secundária Campos Melo pintaram as paredes
numa ação de voluntariado
integrada nas segundas Jornadas de Voluntariado da Cova
da Beira que decorreram no dia
10 de Maio.
Organizadas pela Liga dos Amigos do Centro Hospitalar Cova
da Beira, as jornadas reuniram
mais de uma centena de pessoas
e uma dezena de associações de
voluntariado, nomeadamente o
Movimento Viver e Vencer da Liga
Portuguesa Contra o Cancro, Entrelaços, Banco Alimentar Contra
a Fome da Cova da Beira, Refood
Covilhã e Fundão, Conferências
de S. Vicente de Paulo, Santa Casa
da Misericórdia da Covilhã,
Banco de Voluntariado do
Fundão, Cruz Vermelha Portuguesa, Voluntariado Jovem da Escola
Quinta das Palmeiras, a Coolabora
entre outras.
As jornadas contaram com a
participação de Elisa Borges
do Conselho Nacional para
Promoção do Voluntariado, do
Monsenhor Vítor Feytor Pinto,
Bernardino Gata, Miguel Castelo Branco, D. Manuel da Rocha
Felício e de Vítor Pereira na
Sessão de Abertura.
Enfermeira apresenta livro
infantil lançado pela
Chiado Editora
Um livro para crianças, escrito pela
enfermeira Maria José Andrade, foi
apresentado em Maio no auditório
do Centro Hospitalar Cova da Beira.
Breves
Saúde Sexual reúne
especialistas
europeus
Decorreu em Istambul, Turquia, o
16º Congresso da Sociedade Europeia de Medicina Sexual e o 14º
Congresso da Federação Europeia
de Sexologia.
Entre 29 de janeiro e 1 de fevereiro,
especialistas europeus na área da
Andrologia e da Medicina Reprodutiva, reuniram-se em torno de
temas relacionados com a saúde e
educação sexual.
Bruno Pereira, médico urologista
do Centro Hospitalar Cova da
Beira, esteve presente na mesa
redonda dedicada aos avanços
e controvérsias da Sexologia,
com a abordagem às últimas
novidades no diagnóstico e
tratamento da ejaculação prematura.
O aconselhamento com um
médico especialista, a farmacologia e a intervenção com
técnicas minimamente invasivas
podem ajudar no tratamento da
ejaculação precoce, a disfunção
sexual mais frequente e que
atinge 20 a 30% da população
masculina.
Rastreios gratuitos
assinalam Dia
Nacional do Doente
com AVC
Beira efetuaram rastreios gratuitos
no Serra Shopping e a prestaram
esclarecimentos sobre sintomas e
fatores de risco do Acidente Vascular
Cerebral (AVC).
A Unidade de Acidente Vascular
Cerebral (UAVC) do Centro Hospitalar
Cova da Beira (CHCB) organizou uma
iniciativa no dia 31 de Março que
assinalou o Dia Nacional do Doente
com AVC intitulada: «da Unidade
para a Comunidade», esta ação teve
lugar no Auditório do Hospital Pêro
da Covilhã.
«Nos encontros sucessivos com os
diferentes amiguinhos conseguem
sempre cumprir a missão que lhes é
confiada». Para isso, explica Maria
José Andrade, «usam a mais simples e nobre das armas: a união». O
seu primeiro livro, com 66 páginas,
editado pela Chiado Editora, «conta um conjunto de histórias para
ilustrar que a União faz a Força»,
conclui.
A obra foi ilustrada por Ana Sofia
Cruz e demorou cinco anos a ser
lançado por falta de verbas.
Tendo como principais destinatários os profissionais de saúde,
colaboradores de instituições de
apoio à terceira idade, estudantes
das áreas da saúde e estudantes
da área social e gerontologia, a
iniciativa pretendeu transmitir a
visão do doente, do cuidador e de
todos os elementos pertencentes
à equipa multidisciplinar da Unidade.
Simulacro no
Hospital do Fundão
O evento, contou com o apoio da
MedUBI ( Núcleo de Estudante de
Medicina da UBI ) e da Sociedade
Portuguesa do Acidente Vascular
Cerebral (SPAVC).
Esta é uma das várias iniciativas que
têm vindo a ser organizadas na Covilhã no âmbito do Dia Nacional do
Doente com AVC.
A iniciativa mobilizou profissionais daquela unidade de saúde ,
a GNR, os Bombeiros Voluntários
do Fundão e a Proteção Civil do
Fundão.
Entre as várias ações, profissionais de
saúde do Centro Hospitalar Cova da
O livro conta a história de uma estrela e do coelho Bernardo «eleitos
pelos céus, para a acompanharem e
transmitirem aos homens que com
pequenos gestos se podem fazer
grandes mudanças», explica Maria
José Andrade, enfermeira do Serviço
de Cirurgia II e autora do livro «A Estrelinha de Condão» .
Um simulacro com o objetivo de
dotar os profissionais de saúde de
competências para reagir em situação de emergência teve lugar,
em Abril, no Hospital do Fundão.
Para já foi em sala mas, não tarda,
vai passar para o terreno.
No dia 21 de Março deste ano viu a
luz do dia com o lançamento oficial,
em Lisboa. No dia 12 de Maio foi
apresentado no auditório do Hospital Pêro da Covilhã tendo sido
apresentado pelo enfermeiro Paulo
Pombo.
O livro pode ser adquirido online, na
Wook, Fnac e Bertrand e brevemente
chegará ao Brasil.
Primeiro Curso de
Ventilação Mecânica
Não Invasiva
Dois fisioterapeutas do Centro
Hospitalar Cova da Beira e um
médico do Hospital de S. Teotónio, em Viseu, concluiram o
curso de Ventilação Mecânica
Não Invasiva (VMNI) destinado
a alunos do 5º ano do Mestrado
Integrado em Medicina da Faculdade de Ciências da Saúde da
Universidade da Beira Interior.
Promovido para duas dezenas
de alunos, o curso foi ministrado
pelos fisioterapeutas Daniel Martins e Tânia Churro e pelo médico
Vitor Melo, com a colaboração
do Laboratório de Competências
(LaC) da Faculdade de Ciências da
Saúde.
A VMNI é uma técnica recente,
aplicada a pacientes com insuficiência cardíaca e insuficiência
respiratória. A técnica consiste no
uso de uma máscara associada
a uma fonte de pressão positiva
de ar contínuo que é entregue ao
doente.
«A ventilação não invasiva diminui os riscos, tais como a
contração de uma pneumonia
hospitalar, que pode ocorrer com
o método invasivo normalmente
utilizado, que é a entubação»,
disse o terapeuta Daniel Martins. Além disso, «permite que o
doente comunique, coma, elimine secreções e reduza a necessidade de sedação e internamentos prolongados. É, portanto,
mais cómoda para o paciente e
acaba por ser mais barata para as
unidades de saúde que as utilizam corretamente», acrescentou
Daniel Martins.
A VMNI destina-se sobretudo
a tratar a insuficiência
respiratória aguda (ao nível
hospitalar) ou crónica (ao nível
domiciliar). Contudo o seu campo
de investigação tem crescido e a
sua aplicação é também indicada
nos casos de apneia obstrutiva
do sono, doentes neuromusculares com insuficiência respiratória
crónica, facilitar a retirada da VMI,
aumento da tolerância ao exercício em doentes respiratórios
crónicos.
Por ser uma técnica mais
recente que a Ventilação
Mecânica Invasiva, necessita
de equipas com formação contínua especializada, dedicada
e com ventiladores adequados
à situação clínica do doente.
As equipas que trabalham
com a VMNI são constituídas
(essencialmente) por médicos,
enfermeiros, fisioterapeutas e
cardiopneumologistas de forma
a explorar todo o seu potencial.
20 fotografias de
Pedro Flávio Exposição
Dia Internacional da
Mulher
Mosaicos de
Marco Conde
em exposição
O arquiteto Pedro Flávio mostrou no átrio principal do Hospital Pêro da
Covilhã a exposição fotográfica «Branca de Neve - o Inverno na Serra
da Estrela». Apaixonado pelo esqui e pela Serra da Estrela, o jovem
covilhanense mostrou 20 imagens capturadas na montanha ao longo
da última década. Pedro Flávio, 37 anos, é natural da Covilhã e exerce
funções na Divisão de Planeamento e Ordenamento do Território da
Câmara da Covilhã e integra o Mozaik, um cluster criativo que reúne
especialistas ligados ao design, fotografia, arquitectura e vídeo.
Para comemorar a efeméride do Dia Internacional da Mulher, dia 8 de Março,
o Centro Hospitalar Cova da Beira, apresentou uma exposição da autoria de
Fátima Nina e Cristina Beirão, intitulada “Mulher”.
Mosaicos, retratos, figuras abstratas e geométricas compõem a exposição foi
vista no átrio principal do Hospital Pêro da Covilhã até 27 de fevereiro. Da
autoria de Marco Conde, artista plástico natural da Guarda, à mostra foi dado
o nome de “Pop Art”.
Licenciado em cerâmica pela Escola Universitária das Artes de Coimbra, onde
também concluiu um mestrado em Artes Plásticas; do currículo de Marco
Conde constam várias exposições individuais e coletivas, bem como várias
ações de formação em pintura, azulejaria, cerâmica, vitral e olaria.
Enfermeira testa
terapia de
reminiscência em
IPSS’s da Covilhã
e do Fundão
Quatro instituições particulares de Solidariedade Social
dos concelhos da Covilhã e do
Fundão vão aplicar um programa
de terapia de reminiscência que
pretende melhorar o humor de
idosos com demência, disse a Teresa Lopes, enfermeira do Centro
Hospitalar Cova da Beira (CHCB).
O objectivo é aplicá-lo, ainda
este ano, no Centro de Convívio e Apoio à Terceira Idade
do Tortosendo, Lar de S. José
e Associação de Socorros
Mútuos, na Covilhã e na Santa Casa da Misericórdia, no
Fundão depois de ter sido
ensaiado, com sucesso, no Lar
da Santa Casa da Misericórdia
de Belmonte.
O programa insere-se na tese
de doutoramento em geriatria
e gerontologia que a enfermeira está a realizar no Instituto
de Ciências Biomédicas Abel
Salazar, no Porto.
Enfermeira do Serviço de Ortopedia do CHCB, Teresa Lopes
integra o grupo de trabalho de
investigação em enfermagem
criado no CHCB designado Nursing Research.
Segundo Teresa Lopes, «o
projecto consiste na criação e
avaliação de um programa de
terapia de reminiscência para
aplicar em pessoas idosas
com demência que estejam
institucionalizadas», particularmente ao nível da cognição,
memória autobiográfica, humor, comportamento e expressão dos afetos.
A reminiscência consiste na
recuperação de acontecimentos
passados da própria pessoa utilizando essas memórias felizes da
infância, adolescência e da fase
adulta para melhorar o humor no
tempo actual», explicou.
«O objectivo é que qualquer
profissional de saúde ou
cuidador informal possa ter
acesso ao programa e praticá-lo com os seus idosos»,
acrescentou.
No ensaio realizado em Belmonte foram avaliados seis
idosos com uma média de
idades de 80 anos, institucionalizados há mais de um ano,
com 5 ou mais doenças crónicas diagnosticadas.
UCAD trata 753
doentes num ano
A Unidade de Cuidados Agudos Diferenciados do Centro Hospitalar Cova
da Beira registou uma taxa de ocupação superior a 94 por cento comprovando a importância do serviço, disse
o presidente do conselho de administração desta unidade de saúde. «A
unidade comprovou a sua importância
ao longo de um ano de funcionamento estando quase sempre cheia», disse
Miguel Castelo Branco.
Em funcionamento desde 1 de agosto
de 2013, a UCAD substituiu o anterior
Serviço de Observação e atendeu 753
doentes críticos (até 30 de Junho)
provenientes, maioritariamente, dos
serviços de Urgência e Cuidados Intensivos, principalmente com problemas
do foro respiratório mas também com
problemas cardíacos.
«Os doentes que ali são tratados não
necessitam de cuidados intensivos
mas também não estão em condições
de ir para uma enfermaria logo precisam de uma vigilância reforçada que
lhes é garantida», explicou Miguel
Castelo Branco.
A UCAD é composta por uma
equipa médica rotativa, 11 enfermeiros, 7 auxiliares e 1 administrativo.
Unidades Castelo Branco, Guarda
e Cova da Beira intensificam
cooperação na Saúde
No final foram sorteados diversos prémios, particularmente
uma bicicleta que coube em
sorte ao jovem Simão Mendes.
Mais de 500
pessoas andaram e pedalaram
pela sua saúde
A Saúde e a Solidariedade foram
os vencedores do II BTT Unidos
Por Uma Causa organizado, dia 12
de Abril, pelo Gabinete de Comunicação e Marketing do Centro
Hospitalar Cova da Beira.
A prova reuniu mais de 500
participantes que, a pé (caminhada de 12km) ou de bicicleta
(25, 42 ou 65Km), percorreram
os trilhos previamente delineados até à freguesia de Peraboa, angariando quase 600
quilos de bens alimentares que
foram distribuídos pelo Banco
Alimentar Contra a Fome, Conferências de São Vicente de Paulo e
Associação Jesus Maria e José do
Dominguiso.
Centenas de cidadãos anónimos
e solidários marcaram presença
ativa no evento o presidente da
Câmara da Covilhã, Vítor Pereira
e o vereador do Desporto, Jorge
Torrão que caminharam até
Peraboa e o vereador Nelson Silva
que participou na meia maratona
de BTT (45Km).
O tiro de partida para os vários
passeios foi dado pelo presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar
Cova da Beira destacando a
«multidão» que invadiu a área
contígua ao Hospital Pêro
da Covilhã para participar no
evento. «É muito interessante
a adesão das pessoas a esta
iniciativa. É uma multidão e
isso significa que as pessoas
estão interessadas e motivadas
para a promoção da sua
saúde e para a prevenção das
doenças», disse Miguel Castelo
Branco. «Estamos no hospital
para o que for necessário mas
de preferência queremos prevenir a doença e promover a
saúde e este é disso um ótimo
exemplo», acrescentou.
Parabéns aos participantes e
aos patrocinadores e a toda
a equipa que tornou possível
este exigente evento.
O Centro Hospitalar da Cova
da Beira e as Unidades Locais
de Saúde de Castelo Branco e
Guarda celebraram, em Abril,
vários protocolos que intensificam a cooperação no âmbito
da Gastroenterologia, Nefrologia, Urologia e da Telemedicina.
A assinatura dos protocolos
decorreu em Castelo Branco
e «visa a complementaridade
clínica e rentabilização dos
recursos disponíveis», lê-se
num comunicado distribuído
pela Administração Regional
de Saúde do Centro.
Os protocolos assinados entre
estas unidades de saúde que
formam o Pólo de Saúde da Beira
Interior, no âmbito da reforma
hospitalar em curso, incluem
as especialidades de Gastroenterologia, Nefrologia, Urologia e
serviço de Telemedicina.
Os documentos assinados
privilegiam «a deslocação dos
profissionais em detrimento da
deslocação dos doentes», garantindo assim «uma resposta
às necessidades de saúde da
região, sempre que seja tecnicamente viável, sem recurso à
referenciação de utentes para
outras regiões».
No sentido de fomentar uma
«gestão mais eficiente» e «melhor
aproveitamento» dos recursos
disponíveis, foram também celebrados protocolos de articulação conjunta de serviços,
de instalações e equipamentos e
da área do aprovisionamento das
três unidades hospitalares.
O presidente da ARSC, José
Terezo, congratula-se com a
forma como tem decorrido
«esta aliança estratégica de
saúde da Beira Interior» sublinhando que o Pólo de Saúde
da Beira Interior «está a ser
criado a partir de um conjunto
de vontades assumidas em
adequar os serviços a novas
realidades locais», como o
envelhecimento da população
sublinhando que «os resultados alcançados até agora são
muito positivos».
Até ao momento, o Pólo de
Saúde da Beira Interior já tem em
execução intercâmbios relativos
à utilização do Laboratório de
Saúde Pública da Guarda, do
serviço de Nefrologia da ULS de
Castelo Branco e da Unidade de
Patologia Clínica do CHCB.
Quatro serviços do CHCB
no Dia Municipal do Idoso
Os serviços de Nutrição e Atividade
Física, Medicina Física e Reabilitação, Cirurgia II e a Unidade de
Psicologia do Centro Hospitalar
Cova da Beira participaram no Dia
Municipal do Idoso assinalado no
dia 21 de Junho, com diversas
actividades, no Jardim do Lago.
A iniciativa integra o Plano de
Acção da Rede Social do concelho
da Covilhã e destina-se a promover
o envelhecimento ativo.
As atividades, que começaram
logo pela manhã, incluíram Classe
Movimento e Prevenção de Quedas (Serviço de Medicina Física e
Reabilitação); Rastreios do Indice
de Massa Corporal, Medição de
Perímetro Abdominal e Aconselhamento Nutricional (Serviço de
Nutrição e Actividade Física) e
Massagem Terapêutica “O Poder
das Mãos” (Serviço de Cirurgia II) e
atividades de estimulação cognitiva
(Unidade de Psicologia).
Hospital reforça vigilância à
qualidade dos medicamentos
O Centro Hospitalar Cova da
Beira estabeleceu um protocolo com a empresa Labfit para
realização de análises microbiológicas aos medicamentos
(não estéreis) manipulados na
farmácia.
Os medicamentos manipulados
são preparados no hospital, de
acordo com uma receita médica ou com formulários europeus, para serem dispensados
quer a doentes internados quer
a doentes de ambulatório, aos
quais são prescritos. As especialidades médicas que mais
requisitam este tipo de medicamentos são a pediatria e dermatologia.
O objetivo da parceria é «avaliar as boas práticas com que
estamos a trabalhar», disse
Olímpia Fonseca, diretora do
Serviço de Farmácia.
Os medicamentos manipulados
são um grupo de medicamentos que a indústria não comercializa mas que são essenciais
aos doentes sendo, por isso,
preparados nas farmácias de
oficina e nas farmácias hospitalares.
«Esta parceira permite acrescentar mais um item ao trabalho de qualidade realizado
pelos serviços farmacêuticos
do hospital», disse o presidente
do conselho de administração
do CHCB sublinhando que o
serviço está certificado pela
norma ISO 9001 e todo o hospital segue as normas internacionais recomendadas pela
Joint Commission International
(JCI).
O Labfit é uma spin-off localizada na Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade
da Beira Interior que, desde
Janeiro deste ano, faz a análise
microbiológica dos medicamentos manipulados pela
farmácia do CHCB.
Crianças assinalam Dia da
Árvore a plantar Carvalhos
das Beiras
Mais de 60 Carvalhos das Beiras
foram plantados nos terrenos envolventes ao Hospital Pêro da Covilhã
por mais de uma centena de crianças da Escola do Rodrigo e da
Escola Internacional da Covilhã.
As árvores substituíram os Choupos
Híbridos que existiam naquela área
com o objetivo de minimizar as alergias e reduzir os estragos provocados nas canalizações.
Os Choupos foram podados e
cortados pela Associação dos
Baldios de Cortes do Meio, por
recomendação da Quercus.
A madeira resultante do abate foi
entregue à Escola do 1º Ciclo de
Cortes do Meio para ser usada nas
caldeiras durante o Inverno.
Os Carvalhos das Beiras foram
oferecidos pela Empresa Municipal
das Águas da Covilhã e pelo Instituto de Conservação da Natureza.
Dia do Enfermeiro
assinalado com
massagens
terapêuticas
Enfermeiros do Serviço de
Cirurgia II assinalaram o Dia
do Enfermeiro (12 de Junho)
com massagens terapêuticas
a doentes internados e visitas. Foi a primeira ação de um
projeto que pretende testar
ao longo dos próximos seis
meses a eficácia da massagem
terapêutica a doentes sujeitos
a cirurgia, disse o enfermeiro
António Bandarra.
Nós como enfermeiros temos
o privilégio de podermos desenvolver um contato íntimo e
profundo com os nossos doentes.
Temos o poder nas nossas mãos
utilizando o toque como um
instrumento fundamental.
«O toque desenvolvido durante a massagem tem efeitos de
recuperação física e psíquica
permitindo a transmissão de
sentimentos profundos sendo,
por isso, uma forma de comunicação imediata e autêntica
onde a linguagem verbal, muitas vezes, não tem espaço»,
sublinhou a enfermeira Margarida Martins.
«A massagem é uma intervenção autónoma da
enfermagem e só o enfermeiro
pode intervir para prevenir
e tratar a dor decorrente de
procedimentos e intervenções
de enfermagem», acrescentou
a enfermeira concluindo que o
objetivo principal «é melhorar
os cuidados de enfermagem
diminuindo a dor dos doentes
no período pós-operatório»
I Encontro de
Neurodesenvolvimento
da Beira Interior
O papel do jogo no desenvolvimento de crianças e jovens foi
o tema central do I Encontro de
Neurodesenvolvimento da Beira
Interior realizado no dia 30 de
Junho, no Auditório do Hospital
Pêro da Covilhã.
A organização do Encontro
envolveu este ano, os Serviços
de Pediatria das unidades locais
de saúde da Guarda e de Castelo
Branco «com o objectivo de obter
maior colaboração entre os serviços de pediatria da Beira Interior
e potenciar as capacidades instaladas na região», disse a pediatra
Arminda Jorge.
O Encontro pretendeu promover
a aquisição de conhecimentos na
área do desenvolvimento psicomotor da criança «tanto ao nível
dos profissionais de saúde como
dos professores e educadores que
se debatem com esta problemática», acrescentou a médica.
Atualmente existem consultas de
neurodesenvolvimento nos três
hospitais.
No caso do CHCB a consulta é
assegurada por quatro pediatras com a colaboração de duas
psicólogas, duas terapeutas da
fala e uma professora.
Partidos e organizações
reúnem com administração do
CHCB
«Sentir a Primavera»
no hospital
Bloco Operatório do Hospital Pêro
da Covilhã em exposição no Serra
Shopping
Duas dezenas de fotografias e um
vídeo captados no interior de um
Bloco Operatório do Hospital Pêro
da Covilhã foram mostrados à
comunidade numa exposição que
decorreu no dia 15 de fevereiro
(sábado) no Serra Shopping, na
Covilhã.
A iniciativa da Associação dos
Enfermeiros de Sala de Operações Portugueses (AESOP) assinalou o Dia Europeu do Enfermeiro Peri-Operatório com ações
semelhantes em Lisboa, Porto,
Coimbra, Leiria, Braga, Viana do
Castelo e Bragança sob o tema
“Promover a Segurança – Torna-te
Visível – Faz-te Ouvir”.
O peri-operatório é o termo
usado em Medicina para o período de tempo que decorre desde a
altura em que o cirurgião decide
indicar a operação e a comunica
ao doente até ao momento em
que este regressa à sua atividade
normal, depois de ter recebido
alta hospitalar.
O objectivo foi «dar a conhecer à
população o que os enfermeiros
peri-operatórios fazem no sentido de garantir a segurança do
doente, antes, durante e após a
intervenção cirúrgica», disse Conceição Martins, enfermeira perioperatória no Centro Hospitalar
Cova da Beira.
O Hospital Pêro da Covilhã
dispõe de cinco salas de
operações, quatro destinadas
a cirurgias programadas e uma
de urgência. Existem ainda
mais duas salas para cirurgias de ambulatório, em que o
doente entra e sai no mesmo
dia. Para cada cirurgia são
necessários três enfermeiros
peri-operatórios: um anestesista, um circulante e um instrumentista.
O CHCB dispõe de 32 enfermeiros
peri-operatórios.
O Voluntariado Hospitalar para
assinalar a Primavera e dar um
pouco mais de alegria e cor
ao hospital trouxe a Primavera
a todos os que frequentam a
instituição. Através do projecto
“Sentir a Primavera” promovido
pelo Voluntariado do Centro
Hospitalar Cova da Beira, 33
instituições locais de apoio à
terceira idade, APPACDM e
grupos de voluntariado das
escolas secundárias da Covilhã, elaboraram com os seus
utentes, arranjos florais que
estiveram expostos na Consulta Externa do Hospital Pêro da
Covilhã.
Nos últimos três meses o conselho de administração do Centro
Hospitalar Cova da Beira reuniu
com representantes nacionais,
regionais e locais das diversas
forças políticas e sindicais.
A primeira reunião foi realizada
a 15 de Maio com os deputados do PSD, Carlos São Martinho e Costa Neves, eleitos
pelo Círculo Eleitoral de Castelo Branco e com Carlos Almeida, candidato ao Parlamento
Europeu. Durante o encontro
foi abordada a criação do Pólo
de Saúde da Beira Interior, a
forte ligação à Faculdade de
Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior e
o projecto de readaptação do
Serviço de Consulta Externa do
Hospital Pêro da Covilhã.
A portaria 82/2014 que classifica hospitais portugueses, esteve
em análise em reuniões sucessivas realizadas no dia 9 de Junho.
Os encontros foram realizados
com o Movimento Acreditar
Covilhã (Pedro Farromba e João
Bernardo), às 12 horas; União de
Sindicatos do Distrito de Castelo
Branco (Luís Garra), às 14 horas.
Às 17 horas foi a vez dos representantes do PS na Assembleia
Municipal da Covilhã (João Correia e Pina Simão).
O presidente do conselho de
administração do CHCB, Miguel
Castelo Branco manifestou confiança nas palavras do secretário de
Estado da Saúde, Manuel Teixeira
que, na recente visita à Covilhã
garantiu a continuidade
de todos os serviços de que o
hospital dispõe para assistência à
população e, também, para o ensino médico. Durante os encontros foram ainda prestadas informações sobre o andamento dos
trabalhos que visam a criação do
Pólo de Saúde da Beira Interior.
Isabel Galrriça Neto e Teresa
Caeiro, da Comissão Parlamentar de Saúde, e o presidente da
Comissão Parlamentar de Educação, José Ribeiro e Castro visitaram os hospitais da Covilhã e do
Fundão e a Faculdade de Ciências
da Saúde da Universidade da
Beira Interior, no dia 16 de Junho.
Durante a visita, os deputados
saudaram as declarações do secretário de Estado da Saúde sobre
a manutenção dos serviços existentes, manifestaram esperança
na criação do serviço de Medicina
Nuclear no Hospital do Fundão e
consideraram importante e desejável a atribuição, pelo Governo,
do estatuto de Hospital Universitário ao Centro Hospitalar Cova
da Beira.
A deputada do PCP, Paula
Santos, e o vereador da CDU
na Câmara da Covilhã, José
Pinto, visitaram o Hospital Pêro
da Covilhã, no dia 23 de Junho. Os eleitos reuniram com
o conselho de administração
e visitaram as áreas ligadas à
Obstetrícia e Ginecologia e a
Unidade de Medicina de Reprodução.
A mais recente visita foi feita pelo
coordenador do
Bloco de Esquerda, João Semedo,
no âmbito de um périplo pelas
unidades hospitalares do interior
do país.
Visita deputados PPD-PSD
Visita vereador MAC
Visita sindicato CGTP
Visita Membros AM do PS
Visita Deputados CDS-PP
Quatro em cada cinco crianças do
Fundão têm peso apropriado
Quatro em cada cinco crianças do
Fundão têm peso apropriado.
Quatro em cada cinco crianças
que frequentam o 3º ciclo no
concelho do Fundão têm o peso
apropriado para a idade estando
o seu estado nutricional melhor
do que a média nacional revela
um estudo realizado no âmbito
do projecto «Como».
Na avaliação antropométrica, o
estudo mediu o peso, altura e
perímetro abdominal de 658 alunos dos agrupamentos de escolas
Gardunha e Xisto e do Fundão
Externato Capitão Santiago de
Carvalho e Escola Profissional do
Fundão, revelando que 79 por
cento têm o peso apropriado, 6,7
por cento são obesos, 12,5 por
cento estão em estado de préobesidade e 1,8 por cento são
magros.
Os estudos sobre a população
portuguesa apontam para que
cerca 30 por cento das crianças
tenha excesso de peso e obesidade.
O projecto «Como» começou em
Janeiro deste ano e resulta de
uma parceria entre o Centro Hospitalar Cova da Beira, Câmara Municipal do Fundão, Agrupamento
de Centros de Saúde da Cova da
Beira e Ordem dos Nutricionistas
com o objectivo de «educar e
incentivar hábitos alimentares
saudáveis» através da intervenção
direta de especialistas nas áreas
de Dietética e Nutrição na população escolar e em idosos do
concelho do Fundão que frequentam Instituições Particulares de
Solidariedade Social (IPSS’s).
Nos primeiros seis meses deste
ano, além da avaliação antropométrica dos alunos a equipa, constituída pelas dietista Sofia Garcia
da Fonseca e a nutricionista Adriana Marcelino, realizou inquéritos
de avaliação dos hábitos alimentares, opinião dos alunos sobre
as cantinas escolares e prática da
actividade física. Foi ainda avaliada a disponibilidade alimentar
em meio escolar através de visitas
aos bares e análise das ementas
de todas as escolas. Para além
da população escolar, o estudo
avaliou ainda as ementas de 16
IPSS’s do concelho do Fundão.
Segundo Sofia Garcia da Fonseca,
nas escolas públicas «as ementas
estão, na sua maioria, bem construídas» estando de acordo com
as regras impostas pelo ministério
da Educação enquanto nas IPSS’s
«há uma imensa margem de progressão».
Quer nas escolas quer nas IPSS’s,
as duas especialistas sugeriram
a introdução de melhorias nas
ementas. «As sugestões foram
bem acolhidas e até final do
ano faremos nova avaliação»,
acrescentou Adriana Marcelino.
O interesse do projeto que se
prolonga até final deste ano levou
as entidades promotoras a
reunirem esforços para apresentarem uma candidatura à Fundação
Calouste Gulbenkian para assegurar a continuidade do projeto
e alargá-lo à região da Cova da
Beira.
Centro Hospitalar da
Cova da Beira tem
creche para filhos
dos funcionários
A mensalidade a pagar pelos utilizadores é calculada com
base nos rendimentos familiares
O Centro Hospitalar da Cova da
Beira (CHCB) criou condições para
abertura de uma creche destinada aos filhos dos funcionários,
a primeira do género nesta região
do interior do país, que tem
horário alargado com o objetivo
de facilitar a vida aos profissionais
de saúde.
tranquilos no desempenho das
suas funções», realçou.
A creche tem capacidade para
acolher 34 crianças, com idades
entre os 3 e os 36 meses. Dispõe
ainda uma valência de estudo
acompanhado para as crianças
entre os 5 e os 10 anos, bem
como regime de “baby-sitting”.
Inaugurada no dia 28 de Fevereiro
pelo diretor do Centro Distrital de
Segurança Social, Melo Bernardo,
a creche permitiu melhorar a conciliação entre a vida profissional
e familiar e insere-se na política
de responsabilidade social que a
instituição tem desenvolvido ao
longo dos últimos dois anos.
A mensalidade a pagar pelos utilizadores será calculada com base
nos rendimentos familiares. A
concretização do projeto não implicou custos para o CHCB, uma
vez que as obras foram efetuadas
por uma entidade parceira, que
explora o espaço.
«O projeto enquadra-se na
política de responsabilidade
social bem como na estratégia de
promoção da maternidade e da
paternidade, que temos assumido», disse o presidente do conselho de administração do CHCB.
Miguel Castelo Branco considerou
que a nova estrutura também
contribuirá para a motivação dos
profissionais abrangidos. «Claro
que tendo os filhos por perto, os
profissionais estarão mais
Fórum de
Investigação em
Enfermagem
Perto de uma centena de enfermeiros participaram no Fórum
de Investigação em Enfermagem
organizado pelo grupo de trabalho Nursing Research criado, este
ano, no Centro Hospitalar Cova da
Beira.
O Fórum contou com a apresentação de 12 trabalhos de investigação. Um terço dos trabalhos
foram realizados por enfermeiros
do CHCB nas áreas de Obstetrícia,
Pediatria, Neonatologia e Psiquiatria. Também foram apresentados trabalhos de enfermeiros
do Agrupamento de Centros de
Saúde da Cova da Beira.
Na sessão de abertura participaram Miguel Castelo Branco,
presidente do conselho de administração do CHCB, Ignácio
Verde, responsável pelo Centro
de Investigação em Ciências da
Saúde da Universidade da Beira
Interior, António João Rodrigues
e João Carlos, respectivamente
enfermeiros diretores do CHCB
e da Unidade Local de Saúde
da Guarda e a enfermeira Lídia
Videira coordenadora do grupo
Nursing Research.
Próstata e
Insuficiência
Cardíaca: Covilhã
lidera ranking
Hospital da Covilhã quer criar Unidade de Cardiologia de
Intervenção
Unidade acabaria com distâncias superiores a hora e meia, como definem normas europeias
O Centro Hospitalar da Cova
da Beira (CHCB) quer criar uma
Unidade de Cardiologia de Intervenção, a primeira da região,
que permitirá dar resposta aos
doentes «em tempo útil», disse
o presidente do conselho de
administração.
Miguel Castelo Branco explicou que esta unidade «permitirá tratar localmente e em
tempo útil todos os doentes
com enfarte agudo do miocárdio, além de inserir a região
na rede de referenciação para
tratamento destas situações»
e de contribuir para «garantir
equidade no acesso a esta
terapêutica».
Este responsável adiantou que
a proposta para a criação da
Unidade de Cardiologia de Intervenção da Beira Interior (UCIBI)
já foi enviada ao Ministério da
Saúde e que surge depois de o
CHCB ter assegurado, em Março, a
contratação de mais dois
cardiologistas, o que permitiu aumentar para quatro o número de
médicos especialistas nesta área.
A proposta ressalva ainda o
facto de esta unidade poder
dar resposta aos doentes dos
distritos da Guarda e de Castelo Branco, que atualmente
são servidos pelos hospitais de
Coimbra, Viseu e Lisboa, unidades que estão a uma distância superior à hora e meia
que é apontada pelas normas
internacionais como o intervalo
de tempo indicado para a realização do procedimento.
«Embora exista uma unidade
de hemodinâmica em Viseu,
ela fica, mesmo assim, fora do
tempo alvo para a maioria dos
doentes», sublinhou.
A UCIBI «deve dispor de equipamento de imagem e equipamentos de avaliação cardíaca que
permitam efetuar o diagnóstico
através de exames de
angiografia e intervenção através
de cateterismo cardíaco».
O investimento está avaliado
em cerca de 1,5 milhões de euros, o equivalente ao valor que
foi pago em 2011 pelo CHCB
para a realização de 338 procedimentos de cardiologia de
intervenção, em Coimbra.
O projeto, para o qual estão
identificadas eventuais parcerias, prevê a realização de
obras de adaptação, aquisição
de equipamento e disponibilização de uma equipa altamente diferenciada.
O Serviço de Urologia do Centro Hospitalar da Cova da Beira
(CHCB) é considerado o melhor
entre 41 hospitais e centros hospitalares públicos portugueses,
segundo um estudo da Escola
Nacional de Saúde Pública (ENSP),
divulgado em Março pelo Expresso, Público e Diário de Notícias.
Os resultados fazem parte da
«Avaliação de Desempenho
dos Hospitais Públicos de
2012», que analisou vários indicadores relacionados com o
internamento de doentes.
O CHCB surge no primeiro lugar no tratamento de doenças
dos órgãos genitais masculinos, nomeadamente no estudo
e tratamento das disfunções
sexuais e cancro da próstata
confirmando o bom desempenho do Serviço. Em 2010 ocupava o quarto lugar e em 2011,
o segundo lugar do ranking.
«Temos um serviço de Urologia
com atividade diferenciada e
o facto de sermos um hospital
universitário torna-nos numa
unidade de excelência», referiu
ao Público a diretora-clínica Rosa
Maria Ballesteros.
A médica destacou o caminho
que o Centro Hospitalar tem
vindo a fazer, nomeadamente no
seu relacionamento com a Universidade da Beira Interior (Faculdade de Medicina da Covilhã)
no que respeita à investigação.
«É este caminho percorrido que
nos levou, há cerca de meio ano,
a sermos distinguidos com o certificado internacional de Centro
Médico Académico» em que,
além da componente assistencial,
o hospital congrega também a
investigação e o ensino.
No Estudo da ENSP, o Centro Hospitalar Cova da Beira ocupa, também, o primeiro lugar no tratamento da insuficiência cardíaca
congestiva que é a dificuldade do
coração em bombear sangue.
Ao todo, nos 17 grupos de doenças analisados, o CHCB mantém
o oitavo lugar na avaliação de
desempenho dos hospitais portugueses.
CHCB conquista 1º lugar
em torneio inter-hospitalar
de futsal
A equipa de futsal da Casa do Pessoal do Centro Hospitalar Cova da
Beira venceu o Torneio Quadrangular
Inter-Hospitalar «Alexandre Oliveira»,
disputado no Gimnodesportivo Municipal Padre Martinho (Seia), depois do triunfo por 9-4
frente à Casa do Pessoal de Saúde
de Seia.
No torneio disputado na segunda quinzena de Junho, a equipa
do CHCB bateu por 3-0 a turma
da Unidade Local de Saúde da
Guarda, logo na jornada inaugural
garantindo, por isso, a passagem à
final que acabaria por vencer.
Tratou-se da primeira participação
da equipa em competições oficiais.
A equipa, orientada por Rui Trindade, é composta por Gustavo
Peralta, Tiago Filipe, Bruno Valentim, Flávio Silva, Júlio Brito, Paulo
Santos e Pedro Alves.
O torneio contou com a participação das equipas do CHCB, Casa
do Pessoal de Saúde de Seia, Unidade Local de Saúde da Guarda e
Centro Hospitalar Tondela/Viseu.
Secretário de Estado da Saúde
garante que o CHCB não perderá valências
«Eu queria ser veemente e queria
convencer de forma absoluta: Não
faz sentido nenhum dizer que a
portaria não prevê obstetrícia ou
pediatria nos hospitais do grupo
1, não faz sentido nenhum. A
portaria, se for bem lida, afirma
uma série de valências que são
obrigatórias e depois outras que
podem ou não existir. Quando o
Governo diz que a rede materno-infantil não está em causa é porque a pediatria e a obstetrícia são
valências que ficam onde estão»,
acrescentou.
O secretário de Estado da Saúde, Manuel Texeira, deixou uma
mensagem tranquilizadora sobre
a portaria 82/2014 que prevê a
reclassificação dos hospitais.
À saída do workshop sobre Riscos
Profissionais em Estabelecimentos de Saúde, realizado no dia
30 de Maio, no Hospital Pêro da
Covilhã, Manuel Teixeira, interpelado pelos jornalistas, assegurou
que «os serviços existentes irão
manter-se» pelo que o ensino da
Medicina na Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da
Beira Interior «está assegurado».
Confrontado com as preocupações da região pelo facto da
portaria que reclassifica os hospitais não especificar as valências
de obstetrícia e pediatria nas
unidades identificadas no grupo
1 - todas as da Beira Interior - o
governante garantiu que a portaria não coloca em causa a rede de
materno-infantil da região.
«O interior já tem problemas que
cheguem. Nós não queremos
introduzir mais problemas. As
maternidades ficam abertas onde
estão. As restantes valências que
os hospitais da Cova da Beira,
Castelo Branco e Guarda têm de
forma articulada para permitirem
a formação na faculdade mantém-se», concluiu Manuel Teixeira.
da Saúde em relação à articulação
e reorganização da carteira de
serviços dos hospitais. Está ser
construída uma aliança de saúde
para a Beira Interior e estamos
no bom caminho para atingir
esse objectivo. As valências que
existem são para ficar de forma a
dar resposta às necessidades dos
cidadãos da região com a máxima
segurança.
Congresso de
Turismo de Saúde
em altitude reuniu mais de
200 participantes
Mais de duas centenas de pessoas
participaram no 1º Congresso de
Turismo de Saúde em Altitude organizado pelo Centro Hospitalar
Cova da Beira, nos dias 30 e 31 de
Maio na Serra da Estrela.
Durante o workshop aquele
membro do Governo elogiou a organização da iniciativa sublinhando que em três anos de Governo
não se lembra de um seminário
sobre este tema «crucial» para o
Serviço Nacional de Saúde.
A iniciativa combinou desporto e
saúde atraindo à região diversos
profissionais de saúde e desportistas de alta competição, como
são os casos de Inês Monteiro
(Atletismo), Armando Teixeira
(UltraRunner) e Henrique Neiva
(Natação). Os desportistas deram
o seu testemunho sobre as vantagens dos estágios em altitude
enquanto os médicos abordaram
a vantagem da altitude na recuperação de doentes crónicos,
particularmente os portadores
de asma brônquica e de doença
pulmonar obstrutiva crónica.
Para o presidente do conselho de
administração do CHCB o encerramento da maternidade nunca
esteve em causa. "Eu li a portaria
de forma diferente de muitas pessoas porque tinha informações
das ações que estão a ser desenvolvidas dentro do Ministério
O Congresso teve como objetivo
a partilha de conhecimento, promoção da imagem e o reconhecimento internacional da capacidade instalada no CHCB e na UBI
ao nível de recursos, plataformas
e da I&D nas áreas da saúde e das
ciências da vida.
A iniciativa apresentou uma
dinâmica inovadora que serviu
de alavanca para o desenvolvimento estratégico do empreendedorismo e do turismo de saúde
na região.
Foram dinamizadas conferências
em painéis direcionados para a
temática do Bioclimatismo e do
Desporto em Altitude, designadamente; “Doença Pulmonar Crónica não alérgica e Altitude” , “Asma,
Poluição e Altitude”, “Horizonte
2020 e os Desafios Societais no
âmbito do Ambiente e da Ação
Climática”, “Zonas de Turismo de
Saúde em Altitude, Economia e
Internacionalização”, “ O Treino
em Altitude - Benefícios, Riscos e
Indicações para a Prescrição do
Treino” e o “Treino em Altitude,
uma perspectiva Cardiológica e
Nutricional”.
a Faculdade de Ciências do Desporto da Universidade da Beira
Interior (UBI). Algumas atividades
de pesquisa, como por exemplo, a
suscetibilidade à Depressão Pósparto, têm evidenciado a necessidade de implementar modelos
de intervenção precoce, que não
têm sido possíveis de desenvolver
em épocas restritivas como a que
agora se vive.
primários?
Hospital aumenta a oferta
de apoio a parturientes
O Sistema Nacional de Avaliação
em Saúde (SINAS) atribuiu ao
Serviço de Obstetrícia do Centro
Hospitalar Cova da Beira a classificação de «excelência clínica» mas,
por imposição externa, o serviço
enfrenta dificuldades particularmente na contratação de
médicos. O médico José Martinez Oliveira, diretor do Departamento de Saúde da Criança e
da Mulher, fala nesta entrevista
sobre as limitações e anseios
do serviço.
Sendo símbolo de excelência clínica (reconhecida
pelo SINAS), como é que o
Departamento de Saúde da
Criança e da Mulher (DSCM)
está organizado e qual a sua
capacidade nas diferentes
valências?
A capacidade tem vindo a ser
diminuída, progressivamente,
por imposição externa. O Departamento não rentabilizou, até à
data, toda a capacidade instalada,
agora restringida por redução dos
recursos humanos.
Tendo uma importância extrema na prestação de cuidados de saúde, neste âmbito
da Medicina, como se define
a área de influência (direta e
indireta) do Departamento?
A população diretamente
abrangida – que habita a região
da Cova da Beira – é de cerca
de 100.000 habitantes. Almejando prestar cuidados de
saúde de elevada qualidade,
o DSCM estruturou-se para
prestar assistência já diferenciada em várias vertentes,
nomeadamente na Medicina
Reprodutiva, IVG e Diagnóstico
Pré-Natal. Desta forma, conseguimos dar resposta a toda
a Beira Interior, abrangendo,
assim, 300.000 habitantes.
No século XXI, o lema da
Medicina é «a prevenção é a
cura». Neste sentido, objetivando uma referenciação
precoce, qual a relação esta
belecida entre o Departamento de Saúde da Criança
e da Mulher e os cuidados
A Unidade Coordenadora Funcional (UCF) tem sido presidida, nos últimos anos, por um
dos diretores de Serviço do
DSCM, estimulando ao máximo
a colaboração, integração e interatuação dos níveis de cuidados primários e hospitalares.
As limitações resultam muito
mais de imposições administrativas, que não permitem
um aumento da eficiência do
sistema, em particular por
exigências de cumprimento de
determinações que se mostram
inconvenientes.
Ainda no âmbito da prevenção da doença e da promoção da saúde, que iniciativas são encetadas pelo
Centro Hospitalar Cova da
Beira (CHCB), neste domínio,
em prol do esclarecimento
desta franja da população?
O DSCM tem acolhido programas de âmbito preventivo, como a vacinação dos
recém-nascidos e o diagnóstico neonatal precoce, participando ainda secundariamente
como Unidade de Apoio ao
Programa de Rastreio de Cancro do Colo do Útero. Por
sua vez, o programa Prolúdico iniciou uma dinâmica de
deteção e correção precoce
da obesidade infantil, com
um programa articulado com
Pugnando por levar os cuidados de saúde para junto da
população, no âmbito da
intervenção comunitária, que
estratégias são delineadas
por formar a fomentar uma
coesa política de proximidade?
A estratégia assumida, até à
pouco, em região com baixos
recursos económico-financeiros
e de escassas alternativas assistenciais, foi de fácil acessibilidade. Esta atitude tem vindo a
ser invertida por imposição das
carências de recursos, resultantes
da sua renovação, assim como do
sistema de financiamento, desadequado àquela finalidade.
.
A qualidade patenteada pelo
Serviço – comprovada pela
classificação obtida em
índices de avaliação – está
baseada na excelência e experiência do corpo clínico do
Departamento?
Como é que este se caracteriza? O DSCM criou áreas
diferenciadas, que, apesar do
número relativamente escasso
de colaboradores, têm satisfeito a quase totalidade das
vertentes das especialidades
que alberga, tendo em conta
limitações de relevo mas entendíveis (Radioterapia, por
exemplo). No entanto, face à
atual conjuntura, a variedade
de prestações é já dificilmente
sustentável.
Com um legado histórico,
a Maternidade da Covilhã
assinalou, a 18 de junho,
um marco importante. Para
comemorar esta emblemática data, que iniciativas foram
desenvolvidas no Dia da Maternidade e que ilações se retiraram da pertinente análise
sobre os seus 81 anos de
atividade – «Do Passado ao
Presente»?
O Fórum, inserido na comemoração, permitiu abordar
uma séria de questões, todas
elas pertinentes à atualidade
da Instituição. Da sua realização nascem uma série de
iniciativas que permitirão, se
concretizadas, diversificar as
ofertas de apoio à parturiente
(Programa de Hipnose, Parto
Verticalizado, Analgesia por
Terapia Neural), bem como projetos de investigação em sede
clínica, quer a cargo do corpo
médico, quer da enfermagem
especializada em Saúde Materna – estes últimos inseridos no
movimento Nursing Reserach,
iniciado em 2013, no CHCB.
Integrada no Departamento,
e sendo a única estrutura
similar nesta área geográfica,
qual a importância da Unidade de Medicina Reprodutiva (UMR) para o Interior do
país, do ponto de vista clínico e social?
A UMR não tem sido acarinhada pela Tutela, mais corretamente tem sido ‘castigada’
ao ponto de não ter merecido
sequer financiamento efetivamente nos últimos dois anos.
Sofre, por isso, todas as dificuldades que se preveem,
não tendo atingido o ponto de
desenvolvimento que se esperava e desejava. A limitação
desta prestação de cuidados aos
grandes centros ‘castiga’, fortemente, a população da região, já
de si geograficamente condicionada.
Estando habilitada para a realização de exames de diagnóstico, tratamento e promoção da fertilidade, quais
os índices de produtividade
da Unidade?
A produção da UMR cumpriu,
inicialmente, o programa previsto com crescimento progressivo em volume e diferenciação. As restrições que
lhe são impostas têm limitado
seriamente a sua capacidade
funcional, não permitindo sequer, desde há meses, a admissão de novos casos.
Estando na vanguarda da
inovação, a Unidade foi fruto
de um investimento avultado. Em que aspetos diferenciadores e pioneiros este se
refletiu?
De modo a rentabilizar os seus
recursos, a UMR implementou
um sistema de cortes, isto é, de
funcionamento por ciclos coorganizados de modo a permitir maior
eficiência. As técnicas foram
implementadas em termos de
maior complexidade e de forma
progressiva. Hoje, a UMR poderá
responder em todos os níveis de
tratamento, salvo os casos específicos que, por requererem cuidados ultraespecializados, estão
concentrados a nível nacional em
unidades de referência.
Tendo idoneidade para a formação médica pós-graduada, quais os protocolos celebrados neste âmbito e qual
a importância desta Unidade
no treino de futuros especialistas?
Analisando o DSCM, o Serviço de
Pediatria tem já atividade formativa em concreto, e em crescendo,
função do reconhecimento do
que tem vindo a fazer nos últimos
anos. Na vertente Ginecológica/
Obstétrica, porém, a atividade formativa está limitada a um período
curto no percurso do internato,
uma vez que não lhe é atribuída
capacidade formativa global pelo
baixo número de partos na Instituição. Este facto afeta, transversalmente, todas as unidades da
Beira Interior, que ficam assim relegadas para posição secundária.
Fruto dos condicionalismos já descritos, a UMR não teve, até agora,
estruturação suficiente para o seu
envolvimento formativo continuado, apenas tendo participado
em atividades pontuais.
No âmbito da investigação,
em que projetos é que a
Unidade participa, de cariz
nacional e internacional, e
quais os resultados inerentes
a esta atividade científica?
Tirando proveito da atividade
conjunta com a UBI, a Faculdade
de Ciências da Saúde tem promovido trabalhos de pesquisa no
âmbito do Mestrado Integrado de
Medicina, como os de marcadores
bioquímicos (hormona antimulleriana, vitamina D, por exemplo).
A Unidade de Medicina Reprodutiva recebeu a acreditação, em 2011, de qualidade
pela ISO 9001:2008. Quais as
mais-valias que advêm deste
processo de certificação?
Como mais-valias da certificação podemos apontar a
organização, o planeamento,
a identificação de objetivos
e os indicadores de melhoria
contínua do processo. A certificação atribuída pela Joint
Commission International (JCI)
dá suporte à qualidade organizacional atingida e releva os
critérios de atendimento, qualidade e segurança implementados.
Laboratório de análises
Clínicas do CHCB aberto
aos sábados de manhã
O Laboratório de Análises Clínicas
(LAC) do CHCB está aberto, ao
sábado desde o dia 15 de Fevereiro, entre as 8 e as 12 horas.
A decisão tomada pelo conselho
de administração foi anunciada no
Dia Mundial do Doente e resultou
de sugestões feitas pelos utentes e
profissionais do LAC.
Num inquérito realizado em Maio
do ano passado, os utentes apontavam para a importância do
serviço estar disponível ao sábado
de manhã. No inquérito feito a 504
utilizadores, durante duas semanas,
o grau de satisfação global dos
utentes em relação ao LAC foi de
96 por cento.
O Centro Hospitalar Cova da Beira dispõe de 12 serviços certificados pela norma ISO 9001, disse a coordenadora do Gabinete
de Qualidade. Cinco serviços já foram avaliados e aguardam a
atribuição do certificado, acrescentou Catarina Mateus.
Em que se traduziu o processo de certificação atribuído
ao CHCB, pela empresa Bureau Veritas, enquanto garante da prestação de cuidados
de excelência?
O Centro Hospitalar desde há
mais de uma década que assumiu o caminho da melhoria
contínua da qualidade. Nesse
sentido, desenvolveu o processo
de acreditação através da Joint
Comission International, tendo
obtido acreditação total em 2010
e reacreditação em 2013. A par
disso, desde 2004 decidiu complementar com a certificação de
serviços através das normas ISO.
A Bureu Veritas foi a empresa que
esteve envolvida no ano passado.
Assim, quais os serviços
acreditados?
Os serviços que se encontram
certificados são: Serviço de Patologia Clínica, Serviço de Anatomia
Patológica, Serviço de Imunohemoterapia, Serviços Farmacêuticos, Gabinete de Gestão da
Qualidade, Serviço de Formação,
Serviço de Recursos Humanos,
Unidade de Consulta Externa,
Serviço de Pediatria, Unidade
de Cuidados Intensivos, Serviço
de Instalações e Equipamentos/
Hoteleiros e Unidade de Medicina
Reprodutiva. Aguarda-se o envio
do certificado, (certificação) por
parte da entidade certificadora
EIC, para as áreas do Bloco Operatório, do Hospital de Dia, da
Unidade de AVC, da Cirurgia de
Ambulatório e da Comissão de
Controlo de Infeção.
A vocação do CHCB para a
formação pré e pós-graduada levou a Instituição a encetar um processo de acreditação, pela Joint Commission
International, para se afirmar
como o primeiro Centro
Médico Académico de Portugal. Como decorreu este
processo e quais os resultados já evidenciados?
Em 2013, os padrões de acreditação da Joint Comission
International passaram a incluir
normas para ensino médico e
investigação humana. Havendo já um percurso de ensino
e de investigação no CHCB e
interesse em consolidar a perspetiva da melhoria contínua
da qualidade também nessas
áreas, e aproveitando as ações
internas que decorriam, usando padrões como os da World
Federation for Medical Education, e mesmo um projeto de
padrões portugueses desenvolvido há uns anos, o CHCB
decidiu aproveitar o processo de reacreditação e candidatar-se a certificação nessas
duas novas áreas. Esta meta
foi concretizada com sucesso,
passando a Instituição a ser
um Centro Médico Académico,
conforme os Padrões Internacionais da Joint Comission.
Todo este processo decorreu
com normalidade, apesar de
ter sido difícil implementar a
norma, e já surtiu efeitos, nomeadamente no maior número
de ensaios clínicos nos quais a
Instituição está envolvida.
No passado dia 6 de
junho, o CHCB participou no
V Encontro de Investigadores
de Qualidade, realizado na
Universidade da Beira Interior. Quais os indicadores de
qualidade discutidos e quais
as evidências científicas disseminadas neste certame?
Apresentamos os dados de uma
parte do Estudo do indicador
intitulado «Concordância entre o
resultado pré-operatório e o resultado da anatomia patológica»,
referente às cirurgias realizadas
em 2013. Trata-se de um indicador que permite, à Organização,
avaliar as discrepâncias diagnósticas (pré e pós operatórias). Esta
análise é de extrema importância
para a segurança do doente e
para a avaliação dos custos associados aos cuidados de saúde.
Foram, assim, analisadas 10% do
total das cirurgias efetuadas. O
grau de concordância entre as equipas foi de 0,82 (excelente). Dos
138 episódios analisados houve
discordância entre equipas em
5 e em 13. Em ambas as equipas
não foi confirmado o diagnóstico
pré-operatório após o resultado
da anatomia patológica. Os resultados ilustram o elevado grau de
concordância entre o diagnóstico
efectuado nos dois tempos
assinalados (pré e pós operatório) e a utilidade de se proceder à análise regular destes
dados, acompanhada do estudo
aprofundado pelos serviços
das discrepâncias observadas.
Quanto aos incidentes e eventos
adversos, as instituições de saúde
devem ter programas que visem
promover as condições de segurança adequadas para doentes,
famílias, profissionais, voluntários
e visitantes, através da implementação de ações de melhoria.
Identificar as condições que
levam à ocorrência de incidentes
e eventos adversos (IE) é uma
responsabilidade de todos os profissionais. Neste Estudo, concluise que se verificou um aumento
na notificação de incidentes e
eventos adversos, resultantes da
alteração do procedimento e da
maior participação dos colaboradores. Não obstante, é de admitir
que ocorra subnotificação que
poderá justificar um estudo adicional. O CHCB está a desenvolver
ações de sensibilização junto dos
serviços para promover a melhoria da notificação. Por outro
lado, está-se a incrementar uma
aplicação informática de registo,
através da intranet, para que os
colaboradores possam realizar a
submissão por correio eletrónico.
Voluntariado assinala Dia
Mundial do Doente
O Dia Mundial do Doente foi comemorado com participação ativa dos voluntários da Liga dos Amigos do Centro
Hospitalar Cova da Beira que colaboraram na humanização do Hospital,
criando mecanismos que amenizem
e criem o possível bem-estar a quem
recorre à unidade de saúde.
A sinalética com smiles para assinalar o Dia Mundial do Doente, foi
partilhada pelos vários espaços do
hospital, simbolizando o sorriso dirigido a todos aqueles que por aqui
passam. A iniciativa contou ainda
com participação da Escola Profissional de Artes da Beira Interior em
vários momentos musicais, proporcionando momentos de bem-estar
e harmonia.
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I SEMESTRE 2014