SOAR Gemini CFHT Second Announcement
Transcrição
SOAR Gemini CFHT Second Announcement
SOAR FISSS ............................ 1 Semestre 2010B ........... 3 Second Announcement Gemini Planet Imager ................ 5 Instrumentação ............. 6 Laser Guide .................. 8 The Southern Astrophysical Research (SOAR) Telescope is a 4.1 meter aperture telescope designed to produce the best quality images of any observatory in its class in the world. It was funded by a partnership between the U.S. National Optical Astronomy Observatory (NOAO), The Ministério da Ciência e Tecnologia do Brasil, Michigan State University (MSU) and the University of North Carolina at Chapel Hill (UNC). After five years of continuing science operations with the SOAR telescope, the First International Symposium of Science with SOAR will bring together specialists, graduate students, and post-docs from the different partners with expertise in a wide variety of scientific areas, who will highlight key results gathered from observations with SOAR and/or outline promising science programs for the future. The Symposium is also an opportunity to discuss current instrument performance and future instrumentation to SOAR as well as to share common experience in the reduction and analysis of data with SOAR. The Symposium will take place at the resort area of Maresias Beach, in the Maresias Beach Hotel, on the Atlantic coast of São Paulo, Brazil, on May 15-19, 2011. There will be a number of invited speakers, together with ample time for contributed (oral) papers, posters, and discussion. Participants should register using the web form in www.lna.br/FISSS2011. The deadline is March 15, 2011, but those requiring financial support are URGED to register as soon as possible. A registration fee of R$60 will be charged to the participants. Brazilian astronomers that will require partial or total financial support should complete the form available in the registration page and sent it to LNA following the instructions on it. The Symposium is limited to 100 participants and thus the registration will be accepted on a strict "firstask, first-serve" basis. If available, the Symposium will only cover the expenses of participants who present a work and be in compliance with the rules of CNPq and FAPESP. CFHT Conference ................. Nuvens ........................ Futuro .......................... Curiosidades ............... 10 11 12 13 em dia - Andrei Tokovinin (NOAO) - Brad Newton Barlow (UNC) - Bruno Castilho (LNA/MCT) - Claudia M. de Oliveira (IAG/USP) - José Henrique Groh (MPE) - Ed Loh (MSU) - Kepler Oliveira (UFRGS) - Mark Norris (UNC) - Ming Sun (U. de Virginia) - Timothy Beers (MSU) Alberto Rodríguez Ardila - From the SOC & LOC em dia P ara o semestre 2010B foram aprovados pela Comissão Brasileira de Programas do SOAR (CBP/SOAR) um total de 18 propostas, totalizando 394 horas de observação. Duas destas propostas (26h) faziam parte do acordo de troca de tempo entre o SOAR e o CTIO e, portanto, foram executadas nesse último observatório. Adicionalmente, 7 horas de Tempo de Diretor foram alocados pelo Director do LNA, Dr. Albert Bruch, para dois programas (SO2010B-024, 4 horas e SO2010B025, 3 horas) que solicitaram tempo nessa modalidade. A Tabela 1 lista o número de horas observadas, por mês, durante 2010B (coluna 2), assim como as horas perdidas por mau tempo e problemas instrumentais/overhead (colunas 3 e 4, respectivamente). Por hora observada entende-se o tempo em que a cúpula esteve aberta executando um programa brasileiro, incluído o tempo de apontamento e o utilizado em calibrações noturnas. Mau tempo indica cúpula fechada por condições atmosféricas ruins (chuva, vento, nevoeiro, neve e/ou nuvens espessas com cobertura de 100% do céu) e/ou tempo utilizado em programas que fo- ram iniciados, mas sua execução foi interrompida por causa de mudanças bruscas nas condições de observação. Esses dados não podem ser aproveitados cientificamente por estarem fora das especificações mínimas solicitadas pelo pesquisador principal. Na categoria problemas instrumentais / overhead inclui-se o tempo perdido com falhas nos instrumentos e no telescópio ou erro humano que obrigou a repetir as observações. Os números apresentados na Tabela 1 permitem constatar que das 371 horas disponíveis para observação durante o semestre, 309h foram efetivamente utilizadas em operações de ciência, o que equivale a um aproveitamento de 83%. A porcentagem do tempo perdido por mau tempo foi de 12% (ou 43h). Problemas instrumentais / overhead contribuíram negativamente com 5% (ou 19h). A Figura 1 apresenta, graficamente, os dados consolidados. Esses valores permitem antecipar que 2010B é, sem dúvida, o semestre que apresentou a melhor fração de aproveitamento desde que se iniciaram as operações de ciência em 2005 no SOAR. Figura 1. Dados consolidados do semestre 2010B. Os números representam a porcentagem em que cada variável contribuiu durante o semestre e são relativos ao número total de horas efetivamente disponíveis para observação, que totalizou 371 horas. em dia Uma conclusão similar se obtém examinando a Figura 2, que mostra a porcentagem de execução dos diferentes projetos organizados em ordem decrescente de prioridade (de esquerda para direita). As cores distinguem as quatro bandas em que foram distribuídos. Note que os projetos 13 e 18 foram propostas aprovadas para o Telescópio Blanco e que o 24 e 25 ganharam Tempo de Diretor. É fácil constatar que 13 dos 20 projetos aprovados para o semestre foram executados em uma fração superior a 90% do tempo (12 foram executados 100%), e apenas 2 projetos do total tiveram sua fração de execução abaixo de 50%. Destes últimos, o projeto 6 nem chegou a ser efetivamente observado por causa dos problemas que apresentara a câmera Spartan desde finais de setembro de 2010 e que a mantém fora de operação desde então. Os resultados acima permitem afirmar que 2010B foi um excelente semestre para o Brasil. Cabe aqui destacar a labor dos astrônomos residentes Ana Cristina Armond e Sérgio Scarano Jr., que não poupam esforços para garantir a obtenção de dados de ciência de qualidade e o aproveitamento de cada minuto de observação. Figura. 2. Porcentagem de execução dos projetos aprovados para 2010B. A cor azul representa a Banda 1; verde identifica a Banda 2, laranja corresponde à Banda 3, e cinza à banda 4. O ID do programa é o último número do identificador do projeto. Assim, o projeto 7 da Banda 1 corresponde ao projeto SO2010B-007. Alberto Rodríguez Ardila é pesquisador do LNA e Gerente Brasileiro do SOAR Tabela 1. Número de horas observadas e perdidas (SOAR e Blanco) por mês durante 2010B. em dia G PI (Gemini Planet Imager) GPI é um imageador polarimétrico combinado a um espectrógrafo de campo integral com óptica adaptativa extrema, que vai fornecer dados no limite de difração entre 0,9 e 2,2 microns. O sistema fornecerá razões de contraste de 107 para companheiras separadas de 0,2 a 1 segundo de arco em uma observação de 1-2 horas. Este instrumento pode obter espectroscopia ou polarimetria de dois feixes de quaisquer objetos no campo científico. GPI é um instrumento tecnologicamente avançado, projetado especificamente para a obtenção de imagens e espectros de baixa resolução de objetos fracos ou características muito próximas de objetos brilhantes. Embora o objetivo científico primário do GPI seja a detecção e a caracterização de exoplanetas, as suas capacidades de alto contraste irão permitir significativos avanços em áreas como discos circunstelares, evolução estelar e transferência de massa, binárias e objetos do Sistema Solar. O GPI também estará disponível para o uso em programas científicos individuais, de acordo com o que for anunciado nas chamadas para propostas regulares. Espera-se que o GPI esteja disponível no final de 2012. Mais informações sobre o instrumento estão disponíveis na página web do Gemini http://www.gemini.edu/sciops/instruments/GPI Para obter mais informações atualizadas, consulte http://www.planetimager.org/ Chamada para Propostas de Campanha O Observatório Gemini realizou uma chamada para “Letters of Intent” de futuros projetos de campanha científica com o GPI, anunciada em 14 de dezembro de 2010 (Boletim Eletrônico da SAB, No. 544 de 18/12/2010), com prazo para submissão até 20 de janeiro de 2011. As cartas de intenções apresentadas mostraram vivo interesse da comunidade pelo GPI. O Gemini recebeu 24 “Letters of Intent”, sendo que há brasileiros participando em cinco cartas, em duas como investigador principal. As cartas contaram com a participação de membros de todos os parceiros do Observatório e cobriram vários tópicos científicos. Mais informações sobre as cartas recebidas está disponível em http://www.gemini.edu/sciops/instruments/gpi/campa ign-science/campaign-science-letter s-intent Em 1o de fevereiro foi aberta a “Call for Proposals” para campanha científica do GPI. O prazo para submissão é 31 de março e para enviar propostas de campanha não é necessário que uma “Letter of Intent” tenha sido apresentada. Os detalhes da chamada podem ser vistos em http://www.gemini.edu/sciops/instruments/gpi/campaign-science . Espera-se que as propostas para campanha do GPI representem uma investigação ampla, cientificamente e estatisticamente significativa na área escolhida. As propostas para Campanha Científica podem ser de todas as áreas. A colaboração entre equipes de todo o consórcio é incentivada e a participação dos parceiros é um critério pelo qual as propostas de campanha serão avaliadas. Marília J. Sartori é Gerente do Escritório Brasileiro do Gemini e Vice Presidente da NTAC do Gemini. em dia D entro dos próximos dois anos, o programa de instrumentos do Gemini vai oferecer à comunidade Gemini uma variedade de recursos avançados para a realização de suas pesquisas. No Gemini Sul essas novas capacidades incluem os instrumentos FLAMINGOS-2 e GSAOI (Gemini South Adaptive Optics Imager). Quando alimentados pelo sistema de óptica adaptativa multiconjugada a laser do Gemini (Gemini Multi-Conjugate Adaptive Optics System - GeMS), estes instrumentos deverão fornecer à comunidade Gemini um conjunto de ferramentas único e rico para pesquisa. Este ano está começando com muita atividade no programa instrumental do Gemini Sul: os instrumentos GeMS, GSAOI e FLAMINGOS-2 estão sendo comissionados. Utiliza três espelhos deformáveis, cinco estrelas-guia criadas por laser e sensores de frente de onda associados para permitir alto Strehl e observações de qualidade de imagem uniforme ao longo de um campo de visão de 2 minutos de arco de diâmetro. Ao compensar a turbulência atmosférica em uma forma 3D, o sistema multi-conjugado de óptica adaptativa (MCAO) oferece qualidade de imagem uniforme (no limite de difração) no infravermelho próximo ao longo de um campo muito mais vasto do que em óptica adaptativa regular (1-2 minutos de arco de diâmetro, dependendo do critério de qualidade de imagem). Para mais detalhes veja a página do instrumento (http://www.gemini.edu/sciops/instruments/?q=node/10236) e as novidades sobre o comissionamento no artigo "'Laser Guide Star' do Gemini Sul" nesta edição. Figura 1: O gabinete do GeMS na plataforma alta do telescópio Gemini Sul. em dia É uma câmara de óptica adaptativa no infravermelho próximo que será usada com o GeMS. O GSAOI foi construído pelo Research School of Astronomy and Astrophysics (RSAA) da Australian National University (ANU). O GSAOI fornece imagens no limite de difração na região espectral de 0,9 a 2,4 microns. O imageador do GSAOI é formado por um mosaico de 2x2 detectores Rockwell HAWAII-2RG, formando um sistema imageador de grande campo com detector de 4080 x 4080 pixels. Localizado no foco F/32 do GeMS, o GSAOI registra imagens com um campo de 85" x 85" com escala de 0,02" por pixel e um intervalo de ~2mm entre os detectores. O instrumento será comissionado junto com GeMS em 2011: em 13 de janeiro passado o GSAOI foi instalado na porta 5 da ISS (“instrument support structure”) no Gemini Sul. A equipe visitante da ANU e a equipe científica do GSAOI estão atualmente concluindo as verificações necessárias para garantir que a instalação foi bem sucedida. Veja mais informações sobre o instrumento na página http://www.gemini.edu/sciops/instruments/gsaoi/?q=scio ps/instruments/gsaoi e também consulte a página “Status and Availabi- lity” (http://www.gemini.edu/sciops/instruments/gsaoi/status-and-availability) para as últimas notícias sobre o GSAOI. É um imageador (campo de 6 x 6 minutos de arco) e espectrógrafo multi-objetos (campo de 2 x 6 minutos de arco) no infravermelho próximo (0,95 - 2,4 microns). Um filtro sintonizável tipo FabryPerot estará disponível para imageamento de banda estreita. A primeira luz ocorreu no Gemini Sul em meados de 2009. Várias questões identificadas durante os testes precisam ser resolvidas antes que o FLAMINGOS-2 possa entrar em operação. O Observatório tem os recursos e competências, incluindo engenheiros e mecânicos, para realizar o trabalho necessário. Assim, a previsão é que o FLAMINGO-2 deve estar pronto para ser recomissionado no terceiro trimestre de 2011. Veja mais informações sobre o instrumento na página www.gemini.edu/sciops/instruments/flamingos2/ e também consulte a página “Status and Availability” (http://www.gemini.edu/sciops/instruments/flamingos2/status-and-availabil ity) para as últimas notícias sobre o FLAMINGOS-2. Marília J. Sartori é Gerente do Escritório Brasileiro do Gemini e Vice Presidente da NTAC do Gemini. Figura 2: Imagem da Nebulosa da Tarântula (30 Doradus), localizada na Grande Nuvem de Magalhães, obtida com FLAMINGOS-2. Esta imagem de 3 cores compostas combina a banda J (1,25 microns, azul), banda H (1,65 microns, verde) e banda Ks (2,2 microns, vermelho). A imagem tem uma exposição total (integração) de menos de 10 minutos e uma resolução de cerca de 0,6 segundo de arco. Crédito: Observatório Gemini/Universidade da Flórida/AURA/Anthony Gonzalez. em dia I magem da constelação (acima à esquerda) artificialmente produzida com o sistema de guiagem a laser do telescópio Gemini Sul, obtida por Máxime Boccas, chefe do Grupo de Sistemas Ópticos, e Benoit Neichel, Science Fellow. A imagem mostra o feixe laser de 50 Watts propagando-se para cima, pela atmosfera, até atingir a camada de sódio localizada a cerca de 90 km acima da superfície terrestre, criando um padrão de cinco estrelas-guia artificiais com o objetivo de obter amostras da tur- bulência atmosférica para o Sistema de Óptica Adaptativa Multi-Conjugado -GeMS. O feixe amarelo-alaranjado que se estende da borda inferior direita em direção à “constelação” é causado pelo espalhamento da luz do laser pela baixa atmosfera da Terra. Esta exposição de 30 seg foi obtida na noite de 21-22 de janeiro de 2011 com uma câmera Canon Rebel XT em ISO 1600, montada em um telescópio Celestron de 500mm f/5.6. Créditos da imagem: Observatório Gemini/AURA. em dia http://www.gemini.edu/node/11603 http://www.gemini.edu/sciops/future-instrumentation http://www.gemini.edu/sciops/instruments/gems http://www.gemini.edu/node/128 http://www.gemini.edu/gallery/v/Special-Images/Video/GeminiLGS_V9.jpg.html Mariângela de Oliveira-Abans é pesquisadora do LNA e Gemini Public Information and Outreach liaison brasileira. em dia 28 de fevereiro a 3 de março de 2011, Waikoloa Beach Marriott, Hawai'i O Mariângela de OliveiraAbans é pesquisadora do LNA e Gerente Nacional do CFHT. bservatórios totalmente robóticos tem estado em operação há cerca de 25 anos. Embora no princípio este tipo de operação estivesse confinado apenas no âmbito de telescópios pequenos, hoje em dia vários observatórios de grande porte estão sendo operados remotamente e até mesmo de forma autônoma, sem qualquer presença humana no local. · Alerta de alvos de ocasião e redes de telescópios O objetivo desta conferência é criar a oportunidade de compartilhar informaçõs sobre os mais recentes avanços nas áreas de observação e operação remotas, e redes automatizadas locais e globais de observatórios de todos os tamanhos. Na conferência serão explorados temais tais como gerenciamento, operações e engenharia. Os participantes poderão trocar idéias e experiência em projeto e operação de observatórios robóticos, bem como adaptação de observatórios já existentes ao esse modo de operação. · Segurança · Manipulação de dados, redução e verificação · Instrumentação · Monitoramento e controle de sistemas dos observatórios · Sensoreamento das condições meteorológicas e ambientais Outras questões certamente serão acrescentadas à lista em função dos trabalhos que estão sendo inscritos. Para saber mais sobre a Conferência, visite o site: http://tfa.cfht.hawaii.edu/ Alguns dos tópicos a serem abordados são: · Histórico e visão geral · Economia e motivação · Exemplos de observatórios robóticos · Exemplos de robotização observatórios já existentes · Seleção de alvos, observações em fila scheduling de e Telescópio CanadáFrança-Havaí. Créditos: CFHT em dia A câmera para monitoramento de nuvens possui alta sensibilidade e está montada na passarela do CFHT, com o propósito de monitorar a distribuição das nuvens e outros fenômenos atmosféricos à noite, com ou sem Lua. As imagens são coloridas e o campo de visão da câmera é semelhante ao do olho humano. O intervalo entre exposições é de cerca de 60s a fim de evidenciar mudanças no céu. Por que a câmera é necessária? À medida que os observatórios vão sendo cada vez mais operados remotamente, aumenta a necessidade de monitoramento constante do ambiente. No caso de Mauna Kea, em particular, o que torna este sítio tão especial para a Astronomia é o fato das noites serem extremamente escuras, não só pela qualidade do sítio, mas também pela ausência de poluição luminosa expressiva. Mesmo com o CFHT operando em modo presencial no momento, a existência desta câmera é útil para aqueles que perscrutam o céu a olho nu -- em vão, diga-se de passagem --, em busca de nebulosidade em uma noite sem Lua. Para maiores detalhes, visite: http://www.cfht.hawaii.edu/en/gallery/cloudcams/index.php?opts=about Mariângela de Oliveira-Abans é pesquisadora do LNA e Gerente Nacional do CFHT. em dia A té o final da década, vários observatórios dotados de imageadores de grande campo deverão entrar em operação, tanto em terra como no espaço. Um telescópio da classe de 10 metros que ofereça campo grande ( >1 grau quadrado) e um espectrógrafo multi-objeto com resoluções de 10.000 a 20.000 tornou-se o “must” da comunidade astronômica internacional. Esse futuro é a mais nova proposta para o CFHT: um novo e melhor CFHT, chamado de “Next Generation CFHT” (ngCFHT). Entre setembro e novembro de 2010, foi preparado um “white paper” contemplando a ciência e a viabilidade técnica de converter o CFHT de 3,6m no ngCFHT. O documento passou por diversas instâncias do consórcio, até chegar ao Conselho Diretor e então ser apresentado aos membros durante o Users’ Meeting em Taipei. O assunto suscitou grande interesse dos presentes. Após a reunião, pesquisadores e engenheiros do CFHT, Canadá, França, China e Taiwan reuniram-se para estudar a possível colaboração na prospecção desse projeto. Ficou estabelecido que no começo de 2011 haveria um encontro dedicado ao início dos estudos do ngCFHT. O Brasil não participou dessas reuniões porque, a despeito do esforço do LNA e principalmente dos pesquisadores brasileiros interessados em apresentar trabalhos, não foi possível conseguir apoio financeiro no país a tempo. O CFHT/LOC ofereceu cobrir as despesas com passagens aéreas, mas as novas leis de Taiwan sobre reembolsos desse tipo não permitiram que eles arcassem com o ônus total, o que complicou ainda mais a busca por auxílio. Em decorrência dessas discussões em Taipei, participantes dos diferentes segmentos do consórcio CFHT e representantes de possíveis novos membros reuniram-se no Herzberg Institute of Astrophysics em Vitória, Canadá, de 27 a 28 de janeiro de 2011, para explorar os vários aspectos do estudo conceitual do ngCFHT. O Diretor do LNA, Albert Bruch, esteve presente. É clara a necessidade desses novos tipos de instrumentos e também a premência desse estudo, uma vez que é estreita a janela de oportunidade para a comunidade do CFHT contar com um instrumento altamente competitivo a curto/médio prazo em virtude de projetos como o E-ELT, por exemplo, já terem “dado a largada”. Uma proposta prevê que o estudo completo do design deveria estar pronto até o final de 2011, que o instrumento estaria pronto até 2013, e seria comissionado e entraria em operação científica até o final de 2014! Links de interesse: · White paper: http://orca.phys.uvic.ca/~pcote/ngcfht_wp.pdf · Apresentações sobre o ngCFHT durante o Users’ Meeting em Taipei: http://orca.phys.uvic.ca/~pcote/um2010_pcote.pdf e http://orca.phys.uvic.ca/~pcote/um2010_dcramp ton.pdf · Sobre o ngCFHT: http://orca.phys.uvic.ca/~pcote/ngcfht/Site/The_Next_Generation_CFHT.html · Sobre o encontro em Vitória: http://orca.phys.uvic.ca/~pcote/ngcfht/Site/Kickoff_Meeting.html Mariângela de Oliveira-Abans é pesquisadora do LNA e Gerente Nacional do CFHT. em dia Os últimos meses do semestre 2010B caracterizaram-se por clima variável, com a presença de neblina, tempestades, neve, gelo e nuvens. Houve, no entanto, bons períodos, e os projetos brasileiros com a WIRCam e a MegaCam foram totalmente executados e os dados validados; apenas um projeto com o ESPaDOnS teve somente 26,8% das observações realizadas. Houve problemas de vácuo com a MegaCam no final de outubro, mas os projetos de prioridade mais alta haviam sido feitos antes disso; em dezembro o vazamento foi eliminado. Lembramos que para acompanhar os runs de determinado semestre basta acessar: http://www.cfht.hawaii.edu/en/science/QSO/ Para saber o status de um determinado programa ao longo do semestre, basta visitar a página dos Night Reports e acompanhar seu desenvolvimento até esse momento: http://qso.cfht.hawaii.edu:2001/Instruments/Queue/NR/index.cfm Ao cabo de cada semestre, são gerados relatórios sobre cada instrumento em particular, sobre os projetos que receberam tempo de telescópio, etc. Veja, por exemplo: http://www.cfht.hawaii.edu/en/science/QSO/2010B/ O CFHT possui uma página chamada “A Imagem Astronômica do Mês”, que traz imagens espetaculares em alta resolução, produzidas por Jean-Charles Cuillandre/CFHT e Giovanni Anselmi (Coelum – Il Portale di Astronomia). A do mês de fevereiro traz o aglomerado estelar aberto NGC 6791, inesperadamente velho, cujas estrelas vão do azul ao vermelho. Para esta e outras imagens mensais, visite: http://www.cfht.hawaii.edu/Hawa iianStarlight/AIOM/English/CFHTCoelum-AIOM.html http://www.coelum.com/ Mariângela de Oliveira-Abans é pesquisadora do LNA e Gerente Nacional do CFHT.
Documentos relacionados
Workshop: oportunidades científicas com os novos instrumentos do
science” para utilização do novo instrumento GPI recebeu um
excelente resposta da comunidade, com aproximadamente 30
propostas submetidas cobrindo praticamente todas as
configurações instrumentais ...
SOAR OPD Gemini LNA - Laboratório Nacional de Astrofísica
Científico do LNA. O evento encerrouse após Mariângela de Oliveira-Abans
destacar brevemente algumas atividades que o LNA vai oferecer em 2009.
CFHT Gemini SOAR OPD - Laboratório Nacional de Astrofísica
Waimea no dia 31 de março de
2010, o CFHT decidiu adiar a data-limite para submissão de propostas para o
semestre 2010B para o dia seguinte, 1
de abril. Nesse dia, Christian Veillet, Diretor Execut...