Peru - Guia de Exportação de Tecnologia da Informação
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Peru - Guia de Exportação de Tecnologia da Informação
PERU 1 - Visão Panorâmica Nome Oficial Capital Moeda Língua População PIB Exportações Importações Fuso Horário República do Peru Lima Nuevo Sol Espanhol 28.654 757 US$ 275.7 bilhões (2010) US$ 35.56 bilhões (2010) US$ 28.82 bilhões (2010) - 2 (Brasília) 1.1 - Quero conhecer o setor no Peru Conforme aponta o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do Peru, os setores de serviço de maior potencial são: construção civil e serviços relacionados - arquitetura, engenharia e outros -, serviços pertinentes à geração e distribuição de eletricidade, serviços pertinentes à atividades fabris - desenho industrial, reparo e manutenção de maquinário e, instalações e serviços correlatos; os pertinentes às atividades mineradoras, serviços de distribuição e vendas no atacado e no varejo, serviços financeiros e tecnologias da informação e comunicação. O mercado não apresenta nível de oferta saturada, havendo, portanto, espaço suficiente para estabelecimento de empresas locais e estrangeiras, que estejam capacitadas a oferecer produtos e serviços com alto valor agregado, incluindo inovação e desempenho diferenciados. O mercado de informática e telecomunicações peruano é relativamente pequeno e dominado por empresas americanas, européias ou hispano-americanas. Há forte entrada de produtos chineses e, no setor de serviços, a presença chilena abarca a maior parte do mercado. A entrada das empresas brasileiras, em parceria com as peruanas, poderia ser uma alternativa vantajosa para diminuir a dependência existente em relação aos países citados anteriormente. O Peru é uma economia em forte ritmo de expansão e apresenta uma das maiores taxas de crescimento econômico da América Latina. Existe complementaridade entre as economias do Brasil e do Peru, sendo que cada país oferta produtos a preços competitivos ou, oferece ao outro boas oportunidades de investimento em setores estratégicos. A distância entre o Brasil e o Peru é acentuada pela dificuldade nos setores de transportes em circular entre os dois países. A fronteira junto ao Peru é parte da Amazônia Ocidental, região onde a atuação do Governo Federal e dos Governos Estaduais é falha e com baixo dinamismo econômico. Dessa forma, uma maior exportação de bens brasileiros para o Peru também dependeria de maior articulação institucional, principalmente no quesito investimentos em logística. Entre as vantagens de se instalar uma empresa no Peru encontramos os acordos bilaterais, especialmente os de livre comércio que foram estabelecidos com os Estados Unidos e com a China. Além disso, o Peru faz parte da APEC - Asia Pacific Economic Cooperation -, o que pode ser um atrativo para empresas brasileiras que planejam estender suas relações com o Pacífico. 1.2 - Por dentro do ambiente regulatório O regime de importação predominante no Peru é o regime liberal, ou seja, a maioria dos produtos de importações está sob um regime tarifário livre. 2 - Como operar no Peru 2.1 - Como proceder no regime de vistos O regime de vistos para Negócios no Peru determina que não é necessária a aquisição de um visto para estada de até 90 dias e, é possível entrar no país munido apenas da célula de identidade brasileira. 2.2 - Quero conhecer o mercado e identificar um parceiro local Dentre as diversas agências especializadas no setor de pesquisa de mercado e campanhas de marketing estão as seguintes consultorias: Apoyo Consultoria Site: www.apoyo.com Jan David Gelles Site: www.cosapidata.com.pe KPMG Site: www.pe.kpmg.com Price Waterhouse Coopers Site: www.pwc.com 2.3 - Segmentos econômicos no uso de tecnologia No Peru, há tentativa de modernização das empresas, o que leva ao estímulo da adoção de inovações tecnológicas em diversos serviços. Assim, os investimentos e produtos das empresas de tecnologia são utilizados nos mais diversos ramos econômicos. 2.4 - Principais entidades e associações de tecnologia Asociación Peruana de Productores de Software - APESOFT E.mail: [email protected] Site: www.apesoft.org 2.5 - Dicas para contratar um funcionário Os contratos e negociações no Peru não seguem um padrão definido. Dependem, em sua maioria, de um acordo mútuo entre as partes, sempre respeitando a legislação vigente. Existem diversos modelos disponíveis no site do Ministério do Trabalho e Promoção do Emprego, para conhecê-los acesse o seguinte enderêço eletrônico: www.mintra.gob.pe/mostrarContenido.php?id=85&tip=25 3 - Tributos e Impostos 3.1 - Software, Tributos do Importador Ad Valorem - direito tarifário que taxa a importação de todos os bens, tendo como base para cálculo o valor CIF alfandegário determinado de acordo com o valor da OMC; Direitos corretivos provisionais ad valorem: medidas corretivas que são aplicadas pelo Peru aos demais países membros da Comunidade Andina; Direitos anti-dumping e compensatórios; Encargos em virtude de procedimentos de alfândega (despacho em alfândega, manipulação do carregamento, análise de laboratório e direitos de inspeção); Imposto seletivo ao consumo (ISC); Imposto geral às vendas (IGV); Imposto de promoção municipal. Os impostos internos são aplicados em condições de igualdade com os produtos nacionais e estrangeiros, não havendo diferenciação das importações de acordo com sua origem. 3.2 - Serviços de TI, Tributos do Importador Até a data do fechamento desta edição, nenhuma informação foi encontrada a respeito dos tributos que incidem sobre importação de serviços de TI no Peru. O entendimento atual é que se segue a mesma política adotada e descrita acima para o software. 4 - Por dentro dos acordos bilaterais O Peru tem um Tratado de Livre Comércio com os Estados Unidos e com a China. Dessa forma, produtos oriundos desses países são isentos de algumas tarifas de importação. O país é também membro do Mercosul e membro da APEC, Asia Pacific Economic Cooperation. Data de celebração Entrada em Vigor Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica. 08/10/1975 05/11/1976 Ajuste Reconhecendo aos Cônsules Peruanos de Carreira no Brasil, com Base no Princípio de Reciprocidade de Tratamento, a Faculdade de Efetuarem Importações com Isenção Aduaneira. 22/10/1976 22/10/1976 Acordo para a Constituição de uma Comissão Bilateral para Estudar a Cooperação no Setor de Telecomunicações e Serviços Postais. 05/11/1976 05/11/1976 Ajuste Complementar ao Acordo de Intercâmbio Cultural, no Campo da Cooperação Universitária, de 14 de julho de 1973. 26/06/1981 26/06/1981 Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica, sobre Cooperação no Campo das Telecomunicações. 26/06/1981 26/06/1981 Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica, no Campo da Ciência e da Tecnologia, de 08 de outubro de 1975. 26/06/1981 26/06/1981 Ajuste Complementar ao Acordo de Intercâmbio Cultural para a Divulgação Recíproca de Informações nas Áreas de Rádio e Televisão. 21/07/1999 21/07/1999 Título Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica na Área de Promoção Comercial. 21/07/1999 21/07/1999 Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica sobre a Cooperação no Campo da Matemática. 21/07/1999 21/07/1999 Memorando de Entendimento sobre Integração Física e Econômica. 25/08/2003 25/08/2003 Acordo sobre Trabalho Remunerado para Dependentes de Pessoal Diplomático, Consular, Administrativo e Técnico de Missões Diplomáticas, Escritórios Consulares e Representações Permanentes de Organizações Internacionais. 10/02/2004 03/05/2006 Memorando de Entendimento de Cooperação Técnica na Área de Serviços Postais para Micro e Pequenas Empresas. 09/12/2004 09/12/2004 Memorando de Entendimento para o Desenvolvimento da Cooperação Técnica na Área de Competência dos Ministérios de Trabalho de ambos Países . 05/05/2006 05/05/2006 Memorando de Entendimento para a Promoção do Comércio e Investimento. 17/02/2006 17/02/2006 Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica para Implementação do Projeto "Fortalecimento Institucional das Assessorias Internacionais dos ministérios da saúde do Brasil e do Peru". 31/5/2006 Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica para Implementação do Projeto "Desenvolvimento de Cultivos Alternativos para Produção de Biocombustíveis". 31/05/2006 20/10/2006 Acordo por troca de notas relativo ao Acordo sobre Trabalho Remunerado, de 10/02/2004. 09/08/2006 09/08/2006 Memorando de Entendimento sobre Cooperação em Biotecnologia 09/11/2006 09/11/2006 Fonte: www2.mre.gov.br/dai/biperu.htm 5 - Fontes de Pesquisa www.BrasilGlobalNet.gov.br www.mdic.gov.br/arquivos/dwnl_1269870729.pdf www.sunat.gob.pe/ www.fitecnoperu.com www.exporta.sp.gov.br/ www.BrasilGlobalNet.gov.br/ www.aprendendoaexportar.gov.br/ aliceweb.desenvolvimento.gov.br/ www.mre.gov.br www.portaltributario.com.br www.guiadelogistica.com.br/ www.mbi.com.br/ brasilexportati.com/ www.outsourcebrazil.com.br/ www.BrasilGlobalNet.gov.br/ARQUIVOS/Publicacoes/ComoExportar/CEXPeru.pdf 6 - Dicas adicionais O comércio peruano está centralizado na capital Lima, onde se concentra 60% das atividades comerciais do país, mesmo empresas de outras cidades têm escritórios na capital. As principais cidades do Peru são Trujillo, Chiclavo, Piura, Arquipa, Cuzco e Tacna. As maiores zonas francas são Ilo, Iquitos, Matarani e Tacna. Essas cidades funcionam como pontos de distribuição para cidades do interior peruano. É sempre interessante procurar identificar os costumes comerciais e culturais do cliente. As reuniões com os peruanos normalmente se desenvolvem em um ambiente mais formal. As reuniões agendadas precisam ser confirmadas. Você deve estar preparado para lidar com atrasos, visto que os peruanos não costumam ser muito pontuais, contudo, o visitante sempre deve chegar no horário marcado. Os relacionamentos comerciais são muito importantes e deve-se sempre prezar por comparecer às reuniões ao invés de enviar representantes. Vale ressaltar que o empresário peruano não costuma fechar negócios na primeira reunião, o que exigiria mais de uma viagem ao Peru. As reuniões e negociações no Peru devem ser feitas sempre em espanhol, uma vez que o inglês é pouco falado no país. Via de regra são os peruanos mais jovens que têm maior domínio do inglês. Certifique-se que toda comunicação, via e-mail ou fax, seja feita em espanhol. Muitas vezes o executivo brasileiro dispensa um intérprete por conta do custo desse profissional. Logo, as reuniões ficam sujeitas a gerar muita confusão, uma vez que a linguagem do mundo dos negócios exige exatidão. Portanto, para reuniões preliminares e negociações aconselhamos que você se faça acompanhar por alguém que tenha bom domínio do espanhol, inclusive em termos técnicos e legais. Aconselhamos que você visite algumas vezes o Peru antes de se estabelecer ali, a fim de observar e dimensionar as oportunidades e os desafios pertinentes ao mercado das TICs. Participar de feiras é sempre uma opção muito interessante para se conhecer o potencial e as fraquezas do mercado local. Participar de feiras e exposições a fim de realizar benchmarking e marketing direto do seu produto e, ou serviço é uma das estratégias mais recomendadas para se obter sucesso no mercado peruano. Na área de tecnologia, uma das feiras mais importantes é a "FITECNO Peru". A APEX é uma das agências que orienta as empresas brasileiras que planejam participar de feiras naquele país. Por fim, os métodos de comercialização mais utilizadas no Peru são o telemarketing e o uso de campanhas de marketing para divulgar produtos e serviços. Quanto à abertura de empresa, dependendo do tipo de empresa em questão, é possível abri-la em até 72 horas, já dispondo de certos documentos. O início do processo pode ser feito por meio do site www.servicialciudadano.gob.pr - procure por "Constitución de Empresas". De qualquer forma, uma assessoria jurídica no país é sempre recomendada. Outras informações sobre www.proinversion.gob.pe a constituição de empresas você poderá encontrar em: