JC Relations - Jewish
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JC Relations - Jewish
Jewish-Christian Relations Insights and Issues in the ongoing Jewish-Christian Dialogue Bodendorfer, Gerhard | 01.11.2004 A Fonte comum da Fé: O Primeiro Testamento Gerhard Bodendorfer Quando cristãos falam da Bíblia, pensam, na maioria dos casos, do Novo Testamento. Apesar disso, o assim chamado "Antigo Testamento" pertence para nós irrevogavelmente à unidade da Sagrada Escritura. Nos últimos anos, se impôs, nas ciências bíblicas, não mais falar do Antigo Testamento. Mais apropriadas parecem as designações "Primeiro Testamento", "Bíblia Hebraica" ou "Judaica" ou "Tanak" (abreviação de Toráh, Nebiím e Ketubím, então: Toráh, Profetas e Escritos), como os judeus chamam a sua Bíblia. A razão para essa mudança de pensar é o conhecimento de que o conceito "Antigo Testamento" desqualifica a primeira parte da Bíblia como obsoleta ou ultrapassada. Deve ser mantido firme que a Bíblia não é Sagrada Escritura senão na sua unidade. Para os cristão, valem os dois Com isso está também definida a direção do ler. Primeiro será preciso ler o Primeiro Testamento como mensagem de Deus e do Seu povo, para poder entender quem era Jesus. Só no decorrer dos séculos, é que se desenvolveu uma desvalorização fatal do Primeiro Testamento como de um "livro imperfeito", como livro de anúncios, o qual experimentaria cumprimento no Novo Testamento. A relativização do Primeiro Testamento andava junto com o sobrepujar pelo Novo. Tudo, do que tratava o Primeiro Testamento, não recebeu o seu sentido verdadeiro senão na sua interpretação em direção a Cristo. Demorava até aos nossos dias, antes que se percebeu que o Primeiro Testamento possui um valor próprio, valor este que nunca poderá ser revogado pelo Novo Testamento. Na fala de Deus como Criador e Formador do mundo, na descrição da configuração concreta de vida, do valor da retidão, da alegria de viver, da ligação de Deus ao povo de Deus, no ouvir o tesouro de oração dos Salmos, introduz assuntos para dentro do Novo Testamento, os quais no Novo são présupostos ou não recolhidos senão fragmentariamente. Sem o Primeiro, o Segundo é imperfeito, sem cor e privado da sua base. O documento final da 2ª Reunião Ecumênica (Erfurt 1996) lembra que "na Bíblia Hebraica … p. ex. a crença de criação, a semelhança da pessoas humana com Deus e a libertação da escravatura e supressão têm conseqüências econômicas (p. ex. o ano de YOBêL [o ano sabático, de descanso, a cada 50 anos]. Na Cristandade, as palavras pecado, retidão e paz não estão sendo mais entendidas na sua concretização material. Estão sendo espiritualizadas e individualizadas. A Cristandade ignora amplamente que o direito ao lar e o mandamento do amor ao estranho são pontos cerne da ética judaica. Conservação da criação é tanto um mandamento de Bíblica Hebraica como a tarefa de paz e a exigência de agir retamente." Nenhuma pedreira bíblica O Primeiro Testamento mostra exemplos, como uma vida perante de Deus possa sair bem. João Paulo II remete, com razão, que a aliança concluída no Primeiro Testamento nunca foi denunciada. Daí, o Primeiro Testamento nos ensina o respeito pelo Judaísmo, com o qual compartilhamos esse 1/2 documento de fé no Deus comum. Ainda, tem de ser sabido que não podemos partes como duma pedreira da Escritura, mas a precisamos conservar na sua plenitude. Dr. Gerhard Bodendorfer Para leitura ulterior: Erich Zenger, Das Erste Testament, Die jüdische Bibel und die Christen [A Bíblia judaica e os cristãos], Patmos. Roland Gradwohl, Bibelauslegungen aus jüdischen Quellen [Interpretações da Bíblia de Fontes Judaicas], Calwer TB. 2/2 Powered by TCPDF (www.tcpdf.org)