10h40 graziela zibetti
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10h40 graziela zibetti
Há benefício de quimioterapia no câncer de endométrio precoce? Dra Graziela Zibetti Dal Molin Incidência Jemal A et al. Ca Cancer J Clin 2010; 60: 277. Mortalidade Jemal A et al. Ca Cancer J Clin 2010; 60: 277. RISCO ALTO EC I, endometrióide, G3, >50% invasão miometrial, independente de IVSL EC II EC III endometrióide sem doença residual Histologia não endometrióide Radiotherapy and Oncology 117 (2015): 559. RISCO ALTO IVSL+ G2/G3 > 1/3 invasão miometrial <50a: 3 critérios >60a: 2 critérios >70a: 1 critério Gynecol Oncol 133:485, 2014. Diferenças em Sobrevida Tumores endometrióides G1: sobrevida 5ª 90% Tumores endometrióides G3 serosos células claras: sobrevida 5ª 45 a 70% Bernardini et al. Gynecol oncol xxx-2016 press version. . Há algum fator de risco mais relevante? IVSL 757 pts OS IVSL é fator de risco independente associado com metástase linfonodal e piora em sobrevida Gynecol Oncol 2012, 124 (1):131. IVSL 699 pacientes com ca endométrio EC I SLR HR 2 (0,9-2,8) SG HR 2,8 (1,1-3,8) EJSO 33 (2007) 644-647 Risco Alto Grupo heterogêneo de doenças Bernardini et al. Gynecol oncol xxx-2016 press version. Tumores não Endometrióides Tumores Endometrióides IVSL+ IVSL - EC II, III EC I Bernardini et al. Gynecol oncol xxx-2016 press version. . Uso de Quimioterapia Protocolo Inclusão HR rec OS 5 a HR morte Maggi1 JGOG 20332 RT Pelvica + ParaAo RT Pelvica +-ParaAo +- Braqui QT CAP x 5 QT CAP x 3 - LND opcional - LND opcional - Excluídos seroso, cel cl - Só endometrióide - FIGO IC G3; EC IIA/IIB - FIGO IC a IIIC e >50% inv mio; EC III >50% inv mio - < 75a 0,88 (0,63-1,23) RT: 69% QT:66% 0,95 (0,66-1,36) 1,07 (0,65 – 1,76) RT:85% QT:86% 0,72 (0,4- 1,29) 1. Br J Cancer 2006; 95(3): 266. 2 Gynecol Oncol 2008;108 (1):226. EORTC 55991/ MANGO ILIADE III SLP Adição de 4 ciclos de QT baseada em platina dada antes ou após a RT mostrou aumento de SLP e tendência em aumento em SG Eur J Cancer 2010;46:2422. Retrospectivo, 192 pacientes EC I, II alto risco QT: redução recorrência distância 2,7x 18,4% Gynecol oncol 2014, 134:29. Qual a melhor ordem de tratamentos ? QT/ RT Concomitante Fase II – 122 pacientes EC IA- IIIC alto risco (34% EC I,II) RT pélvica + CDDP 50mg/m2 D1,D28 Carbo Taxol ou CEP x 4 Gynecol oncol 2016;140:58. QT/ RT Concomitante DFS 73% OS 84% Gynecol oncol 2016;140:58. GOG 249 601 pacientes R A N D O M I Z A D O S RT pélvica Braquiterapia + QT (Carbo Taxol x 3 ciclos) Estudo fase III EC I endometrióide alto risco, EC II, EC I ou II seroso e cél claras Gynecol oncol 2014;134 (abstract LBA 431) . GOG 249 - Resultados 89% pts realizaram linfadenectomia Subtipos: 71% endometrióide 15% seroso 5% células claras Gynecol oncol 2014;134 (abstract LBA 431) . GOG 249 - Resultados RFS 24m: RT pélvica x VCB/QT: 82% x 84% HR 0,97 (0,6-1,43) OS 24m: RT pélvica x VCB/QT: 93% x 92% HR 1,28 (0,6-2,36) Gynecol oncol 2014;134 (abstract LBA 431) . Diferentes Subtipos Consórcio canadense – 1260 pcts RT adjuvante: benefício SG em tumores endometrióides e de células claras QT adjuvante: benefício SG em tumores serosos e carcinosarcomas Bernardini et al. Gynecol oncol xxx-2016 press version. . Retrospectivo, 206 pacientes EC I,II seroso -papilífero Gynecol oncol 2009, 115:244. Podemos mudar as indicações de adjuvância com base em novos biomarcadores ? CTNNB1- Beta Catenin 334 pacientes 17% mutação exon 3 CTNNB1 Tumores endometrióides G1,G2 com mutação: Aumento do risco de recorrência: 44% x 25% p=0,017 Pior SLR: 6,1a x 11,3 a (p=0,039) SGO 2016, abstract 39 POLE mutations 554 pacientes 72 ca endometrióide G3 9,7% POLE mutations Int J Gynecol Cancer 2016, 00- 00. POLE mutations Int J Gynecol Cancer 2016, 00- 00. POLE mutations Int J Gynecol Cancer 2016, 00- 00. L1CAM Molécula de célula de adesão L1 1102 pacientes EC I 17,7% IHQ: L1CAM positivo J Natl Canc Inst 2013,105: 1142. L1CAM HR 13,37 HR 34,07 J Natl Canc Inst 2013,105: 1142. L1CAM J Natl Canc Inst 2013,105: 1142. L1CAM J Natl Canc Inst 2013,105: 1142. L1CAM J Natl Canc Inst 2013,105: 1142. Direções Futuras – PORTEC 3 R A N D O M I Z A D O S RT pélvica 48,6Gy RT + CDDP 50mg/m2 x 2 ciclos + Carbo Taxol x 4 ciclos Estudo fase III EC I alto risco, II, III NCT 00411138 . Direções Futuras ENGOT-EN2-DCGG/EORTC55102 R A N D O M I Z A D O S RT +- Boost Braquiterapia Braquiterapia + Carbo Taxol x 3 ciclos EC I alto risco, seroso, células claras EC II NCT 00807768 . Direções Futuras STATEC R A N D O M I Z A D O S Histerectomia + SOB + LND pélvica e paraórtica Histerectomia + SOB EC I alto risco Adjuvância com QT ou RT a depender da instituição NCT 02566811 . Conclusões O papel da quimioterapia no câncer de endométrio inicial é ainda controverso Necessidade de avaliação do impacto de outros fatores de risco: IVSL, LND e tamanho tumoral na classificação de risco Necessidade da validação de novos biomarcadores na classificação de risco e incorporação nos critérios de inclusão de trials Impacto da quimioterapia adjuvante nas diferentes histologias Obrigada [email protected]