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A inteligência emocional e o sucesso profissional
Prof. Dr. Silvestre Prado de Souza Neto
Características do mundo contemporâneo
- As mudanças são mais profundas e ocorrem a uma grande velocidade;
- Tecem um emaranhado complexo;
- As instituições se tornam cada vez mais complexas;
- Não há como “escapar”.
Processos motivacionais
- Motivação é algo intrínsico;
- Cada pessoa é diferente e age diferentemente em qualquer que seja a situação;
- O gestor precisa saber lidar com as diferenças individuais;
- É necessário conhecer a si mesmo e se auto- desenvolver.
Liderança
- Liderança não é sinônimo de chefia;
- Liderança não é “marca de nascença”;
- O papel do líder é despertar nas pessoas o desejo de agir em uma determinada direção.
As diferenças individuais
- Inteligência Artístico - Musical;
- Inteligência Corpóreo - cinestésica;
- Inteligência Lógico - matemática;
- Inteligência Linguística;
- Inteligência Espacial;
- Inteligência Interpessoal;
- Inteligência Intrapessoal.
Howard Gardner estabeleceu uma nova forma de entender a Inteligência como uma série de atributos e
características do cérebro que permitem à pessoa agir em determinada direção.
Daniel Golleman usou este princípio para estabelecer que a Inteligência Emocional significa não apenas
controlar os próprios impulsos, mas uma combinação das Inteligências Intrapessoal e Interpessoal como
definido por Gardner.
Segundo suas pesquisas, esta forma de exercer a inteligência é que faz diferença para o sucesso
profissional.
O
Teste
MBTI
Cada pessoa possui um conjunto de dons, que se constituem em ferramentas mentais as quais são usadas
freqüentemente na vida cotidiana. Embora todos tenham acesso às mesmas ferramentas psicológicas
básicas, cada um se sente mais confortável agindo de uma determinada forma em detrimento de outra, e
por isso prefere determinada ferramenta (ou conjunto de ferramentas) para cada tarefa.
É essa preferência particular que forma a personalidade e faz com que seres humanos tornem-se
semelhantes ou diferentes um dos outros. Isabel Myers e Katharine Cook Briggs, baseadas nas idéias sobre
os tipos de personalidade do psicólogo suíço Carl Gustav Jung, desenvolveram um teste que indica os
vários tipos psicológicos levando-se em conta as preferências pessoais.
O teste registrado como MBTI – Myers- Briggs Type Indicator (Indicador de tipos psicológicos de Myers e
Briggs) proporciona o auto conhecimento e possibilita o entendimento e o reconhecimento dos talentos
individuais.
A teoria na qual se baseia o MBTI permite esperar diferenças psicológicas específicas em determinadas
pessoas e lidar com as mesmas e suas diferenças de forma construtiva. As variáveis do comportamento
humano não se dão por acaso. Elas são resultado de algumas diferenças básicas observáveis no
funcionamento mental.
A diferença básica diz respeito a forma como as pessoas preferem perceber e julgar o que está ao seu
redor. Com relação ao ato de perceber , nesse caso compreendido como tornar-se consciente das coisas,
pessoas, ocorrências e idéias, as pessoas estão equipadas com duas formas contrastantes, como indica
Jung em seus Tipos Psicológicos.
Uma é o processo de experimentação, pelo qual toma-se conhecimento das coisas diretamente através dos
cinco sentidos. A outra é o processo de intuição, que é a percepção indireta através do inconsciente, que
incorpora idéias ou associação de percepções vindas de fora (ex. intuição feminina).
Todas as pessoas possuem as duas formas de perceber, porém alguns desenvolvem mais uma forma do
que a outra. Esse desenvolvimento está associado a preferência que cada um tem desde a infância por um
determinado tipo de percepção.
No que diz respeito ao julgamento, surge duas formas distintas e contrastantes das pessoas chegarem a
conclusões. Uma é através do raciocínio, ou seja, através de um processo lógico dirigido a uma descoberta
impessoal. O outro é através do sentimento, ou seja, pela apreciação que agrega as coisas com valores
subjetivos e pessoais.
Esses dois métodos de julgamento nem sempre atingem os mesmos resultados, o que faz com que as
pessoas às vezes discordem umas das outras. Duas pessoas podem ter processos de julgamento
diferentes, o que não impede que o processo de percepção seja igual para ambas.
Uma diferença básica do uso de percepção e julgamento pelas pessoas surge do interesse no mundo
exterior e interior. Daí surge a idéia de introversão e extroversão. A pessoa introvertida está muito mais
interessada no seu mundo interior de conceitos e idéias, enquanto que a extrovertida está mais envolvida
com seu mundo exterior de pessoas e coisas.
Quando as circunstâncias permitem, o introvertido concentra a percepção e o julgamento nas idéias
enquanto o extrovertido gosta de focalizá-los no seu ambiente exterior. Assim, os introvertidos têm
condições de desenvolver trabalhos melhor e com mais facilidade dentro de sua mente, em reflexão,
enquanto o extrovertido faz melhor seu trabalho exteriormente, na ação. O que não impede que qualquer
dos dois tipos desenvolvam atividades que não estão de acordo com suas características.
Uma preferência a mais entra na identificação do tipo: a escolha entre uma atitude perceptiva e uma atitude
opinativa como maneira de lidar com o ambiente. Existe um momento para perceber e outro para opinar.
Para chegar a uma conclusão as pessoas usam a atitude de emitir opinião e têm que anular sua percepção
por algum tempo.
Essa preferência faz a diferença entre as pessoas opinativas, que dominam com palavras suas vidas e as
pessoas perceptivas que simplesmente as vivem. Na teoria apresentada, a personalidade está estruturada
pelas quatro preferências que se referem ao uso da percepção e do julgamento.
Cada preferência é representada por uma letra, conforme o quadro abaixo, que combinadas formam os 16
tipos psicológicos do MBTI. E I (Extroversão ou introversão) Concentrar o pro- cesso dominante (favorito) no
mundo exterior ou no mundo das idéias S N (Experimentação ou intuição).
Método para obter informações usando um tipo de percepção em vez de outro quando qualquer um pode
ser usa- do T F (Raciocínio ou sentimento).
Usar um tipo de julgamento quando qualquer um pode ser usado, nas comunicações e relações com o
grupo J P (Opinião ou percepção).
Usar uma atitude opinativa ou de percepção para lidar com o mundo exterior, ou ter um “estilo de vida”.
Temos, então dezesseis tipos básicos de personalidade na combinação das quatro escalas acima:
- Tipo realista perceptivo, com características de extroversão e racionalidade. ISTP (Temeridade);
- Tipo realista perceptivo, com características de introversão (I) e racionalidade (T). ESFP (Vivacidade);
- Tipo realista perceptivo, com características de extroversão (E) e sensitividade (F). ISFP (Artes);
-Tipo realista perceptivo, com características de introversão (I) e de sensitividade(F);
- Tipo realista judicativo (SJ) com características de extroversão (E) e the dominant racionalidade (T). ISTJ
(Dever);
- Tipo realista judicativo, com características de introversão (I) e racionalidade (T). ESFJ (Interação Social);
- Tipo realista judicativo, com características de extroversão (E) e de sensitividade (F). ISFJ (Devotamento);
- Tipo realista judicativo, com características de introversão (I) e de sensitividade (F);
- Tipo intuitivo racional (NT), com características de extroversão (E) e opinião (J). INTJ (Lógica);
- Tipo intuitivo racional (NT), com características de introversão (I) e opinião (J). ENTP (Destreza);
- Tipo intuitivo racional (NT) com características de extroversão (E) e de percepção. INTP (Precisão);
- Tipo intuitivo racional (NT), com características de introversão (I) e de percepção (P);
- Tipo intuitivo sensível (NF), com características extrovertidas (E) e de opinião (J). INFJ (Intuição);
- Tipo intuitivo sensível (NF), com características de introversão (I) e opinião (J). ENFP (Influência);
- Tipo intuitivo sensível, com ca- características de extroversão (E) e de percepção (P) INFP (Idealismo);
- Tipo intuitivo sensível (NF), com características de introversão (I) e de percepção (P).