ATIvIDADE I - ESP-MG
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ATIvIDADE I - ESP-MG
GUIA CURRICULAR CURSO TÉCNICO EM SAÚDE BUCAL MÓDULO I O Contexto do Trabalho em Saúde no SUS Manual do Aluno Belo Horizonte, 2010 TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 1 11/2/2010 14:42:18 ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO ESTADO DE Elaboração SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DE MINAS GERAIS MINAS GERAIS Conceição Maria Rocha de Melo Rua Sapucaí, 429 – CEP: 30150-050 Unidade Sede Geraldo Ernesto Fischer Belo Horizonte-MG Av. Augusto de Lima, 2.061 - Barro Preto - BH - MG Heloisa Corrêa Moreira Bistene www.saude.mg.gov.br CEP: 30190-002 - www.esp.mg.gov.br Juliana Fonseca de Oliveira Unidade Geraldo Campos Valadão Maria de Fátima Malveira Carneiro Rua Uberaba, 780 - Barro Preto - BH - MG Patrícia da Conceição Parreiras CEP: 30180-080 Patrícia Rehfeld Leite Antônio Jorge de Souza Marques Priscila Rondas Ramos Cordeiro Torres Fontes Secretário Adjunto de Estado de Saúde de Minas Gerais Tammy Angelina Mendonça Claret Monteiro Diretora Geral da Escola de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais Colaboração Bruno Lopes Carvalho Marcus Vinícius Caetano Pestana da Silva Secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais Helidéia de Oliveira Lima Subsecretária de Políticas e Ações de Saúde Thiago Augusto Campos Horta Carla Adriani Oliveira Marco Antônio Bragança de Matos Superintendente de Educação Carlos Haroldo Piancastelli Superintendente de Atenção Primária à Saúde Onofre Ricardo de Almeida Marques Superintendente de Pesquisa Clarice Castilho Figueiredo Cláudia Tavares do Amaral Cynthia Consuelo da Silva Adilson Meireles Pacheco Denise Armond Superintendente de Planejamento, Gestão e Finanças Dulcinéia Pereira da Costa Fabiane Martins Rocha Assessora de Comunicação Social Elice Eliane Nobre Ribeiro Gerente de Atenção Primária à Saúde Rafaela da Silveira Pinto Coordenadora de Saúde Bucal Heloisa Corrêa Moreira Bistene Jomara Alves da Silva Isabela Sousa Coutinho Subsecretária de Inovação e Logística em Saúde Jacqueline Silva Santos Audrey Silveira Batista Juliana Cordeiro Soares Branco Assessor Jurídico Juliana de Almeida Fortunato Juliana Barbosa e Oliveira Superintendente de Gestão de Pessoas e Educação em Saúde Lucimar Ladeia Colen Aline Branco Macedo Auditora Geral Poliana Estevam Nazar Gerente de Ações Educacionais em Saúde Michael Molinari Andrade Thiago Augusto Campos Horta Nina de Melo Dável Coordenador de Educação Permanente SEDU/ESP-MG Patrícia da Conceição Parreiras Coordenadora de Educação Técnica - Tereza Cristina Peixoto Vanessa Moreira de Almeida Homem Revisão Pedagógica Núcleo de Gestão Pedagógica – SEDU/ESP-MG SEDU/ESP-MG Tereza Cristina Peixoto Fabiane Martins Rocha Coordenadora de Educação Superior SEDU/ESP-MG Patrícia da Conceição Parreiras Coordenadora do Núcleo de Gestão Pedagógica SEDU/ESP-MG Rosângela de Campos Cordeiro Editora Responsável Produção Gráfica: Autêntica Editora Eustáquio da Abadia Amaral Superintendente de Planejamento e Finanças MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE GESTÃO DO TRABALHO E DA EDUCAÇÃO NA SAÚDE Esplanada dos Ministérios. Edifício Sede, Bloco G, Ed. Sede, Sala 751 - Zona Cívico-Administrativa – Brasília-DF CEP: 70058-900 E-mail: [email protected] José Gomes Temporão Ministro da Saúde Francisco Eduardo de Campos Secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde Referência Técnica do Curso Técnico em Ana Estela Haddad Saúde Bucal Diretora do Departamento de Gestão e da Educação na Saúde Clarice Aparecida Ferraz Coordenadora Geral de Ações Técnicas em Educação na Saúde Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial. TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 2 11/2/2010 14:42:19 sumário MÓDULO I O Contexto do trabalho em saúde no SUS Unidade 4 – O Planejamento em Saúde........................................................................................................7 Atividades de Concentração: Atividade I – Momento Inicial e Momento Presente.......................................................................................8 Atividade II – Renovação do Contrato de Conveniência.................................................................................8 Atividade III – Apresentação das Atividades de Dispersão..................................................................................9 Atividade IV – Reflexão com texto...........................................................................................................................9 Atividade V – Avaliação das Atividades de Dispersão............................................................................................10 Atividade VI – Fábula: O Rei e o Sábio.....................................................................................................................11 Atividade VII – Importância do Planejamento.....................................................................................................12 Atividade VIII – Reflexão com Fábula....................................................................................................................16 Atividade IX – Relaxamento: Desatando os Nós.................................................................................................18 Atividade X – Planejamento Estratégico no Estado de Minas Gerais – PMDI...............................................18 Atividade XI – Discussão Livre............................................................................................................................22 Atividade XII – Território.....................................................................................................................................22 Atividade XIII – Dinâmica: Descontração, Harmonização e Integração...........................................................25 Atividade XIV – Diagnóstico.................................................................................................................................25 Atividade XV – Diagnóstico em Saúde...................................................................................................................26 Atividade XVI – Dinâmica: Pescaria......................................................................................................................30 Atividade XVII – Estudo de Caso ........................................................................................................................31 Atividade XVIII – Dinâmica: Círculo Invertido ....................................................................................................32 Atividade XIX – Diagnóstico da Comunidade.........................................................................................................33 Atividade XX – Dinâmica: Um quadrado... Um problema... Que solução?........................................................35 Atividade XXI – Problema? O que é? .................................................................................................................35 Atividade XXII – Programação Local em Saúde.....................................................................................................37 Atividade XXIII – Elaboração da Programação em Saúde ................................................................................38 Atividade XXIV – Relaxamento ..........................................................................................................................42 Atividade XXV – Programação Local da Equipe de Saúde Bucal......................................................................43 Atividade XXVI – Instrumentos Básicos no Planejamento do SUS...................................................................57 Atividade XXVII – Reflexão com Música.................................................................................................................58 Atividade XXVIII – Avaliação em Saúde..................................................................................................................59 Atividade XXIX – Avaliação dos Serviços de Saúde...............................................................................................60 Atividade XXX – Programação em Saúde e Avaliação.........................................................................................64 Atividade XXXI – Paródia do TSB........................................................................................................................65 Atividade XXXII – Orientações para as Atividades de Dispersão ........................................................................66 Atividade XXXIII – Encerramento da Unidade ....................................................................................................66 Atividades de Dispersão: Atividade I – Construindo o Mapa da Área.........................................................................................................68 Atividade II – Diagnóstico da Área de Abrangência............................................................................................70 Atividade III – Consolidado do Diagnóstico.......................................................................................................72 TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 3 11/2/2010 14:42:19 TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 4 11/2/2010 14:42:19 Módulo I O contexto do Trabalho em Saúde no SUS Unidade 4 TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 5 Planejamento em Saúde 11/2/2010 14:42:19 TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 6 11/2/2010 14:42:19 Curso Técnico em Saúde Bucal Unidade 4 Planejamento em Saúde Objetivos • Conceituar Planejamento em Saúde; • Conhecer o Planejamento Estratégico do Estado de Minas Gerais – PMDI; • Compreender o conceito de territorialização; • Realizar processo de terrritorialização a partir da construção do “mapa da área” de abrangência; • Compreender o conceito de diagnóstico; • Conceituar diagnóstico em saúde; • Relacionar as informações necessárias que compõem o diagnóstico de saúde em sua área de abrangência; • Realizar o diagnóstico da sua área de abrangência; • Compreender programação local em saúde; • Compreender a importância da avaliação das ações de saúde. Atividades Pedagógicas Serão apresentadas a seguir as atividades pedagógicas a serem realizadas em sala de aula (momento de concentração) e no ambiente de trabalho (momento de dispersão) correspondente a Unidade de Estudo 4 do Módulo I. Esta Unidade de Estudo está articulada em um conjunto de atividades de forma a propiciar o engajamento dos alunos no processo de aquisição de novos conhecimentos que favoreçam a reflexão sobre o seu contexto e o processo de trabalho. Este guia contém descrição detalhada das atividades a serem desenvolvidas, incluindo dinâmicas e textos de estudo para os alunos e de apoio ao docente, bem como aquelas relacionadas a conhecimento prévio e avaliações. 7 TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 7 11/2/2010 14:42:19 CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE ATENÇÃO Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações neTécnico em Saúdemuito Bucal bem. cessárias sobre o mesmo. É importante queCurso o docente estude ATIVIDADE I – MOMENTO INICIAL E MOMENTO PRESENTE ATIVIDADE 6: Pré-Teste 30 minutos Tempo estimado: 30 minutos Objetivo Aplicar oObjetivo pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão abordados • nesta semana. Avaliar os sentimentos vivenciados pelos alunos na trajetória do curso. Material Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS. Material • Papel kraft e pincel atômico. Desenvolvimento 1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que serãoDesenvolvimento abordados na etapa; 2. lembrar a tarefa individual ede que cada um deve colocar somente que já sabe, • que Participe daé dinâmica acordo com as orientações do aquilo seu docente. CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é imporATENÇÃO tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse; Fechamento Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema 3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos. avaliação. Manual do Alunovivenciados e do Docenteaté contém todas as presente informações • de Reflita sobreOos sentimentos o momento nonecurso. cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem. Fechamento Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa passar para seu caderno de atividades ATIVIDADE6:IIPré-Teste – RENOVAÇÃO DO CONTRATO DE ATIVIDADE CONVIVÊNCIA AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1 30 minutos Nome: ____________________________________________________Turma: _______ Tempo estimado: 30 minutos Objetivo Município: __________________________________________________GRS: _______ Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão abordados Objetivo nesta semana. • Reafirmar o Leia contrato convivência estabelecido com de atenção o seguinte caso: pelo grupo no início da primeira concentração para viabilizar o bom desempenho das atividades. Material Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS. 1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do Desenvolvimento Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em 1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde). Material • Painel come otem contrato celebrado concentração da Unidade avaliação do Curso, por objetivo analisarna o que eles já conhecem sobre os 1. temas que 33 serão abordados na etapa; 2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe, Desenvolvimento sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo Manual do Docente.pmd 33 24/1/2008, 11:32 ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor• Avalie o contrato feito na concentração da Unidade 1 a partir das perguntas: tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse; • Oatravés que foidecumprido Isso contribuiu paraporo todos. bom desempenho 3. certificar-se, leitura, se totalmente? as perguntas foram compreendidas dos trabalhos? Deve per- manecer no contrato? Fechamento • O que foi cumprido parcialmente? Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa • caderno O que não foi cumprido? Trouxe consequências para o grupo? Quais? passar para seu de atividades • Algum item deve permanecer no contrato do jeito que está ou deve ser modificado? 1 AVALIAÇÃO ALUNO -incluir PRÉ-TESTE • ÉDO necessário modificações no contrato. Nome: ____________________________________________________Turma: _______ Município: __________________________________________________GRS: _______ 8 Leia com atenção o seguinte caso: TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 8 1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de 11/2/2010 14:42:19 Curso Técnico em Saúde Bucal CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE Fechamento ATENÇÃO • Pode-se incluirum modificações sugeridas grupo, sempre comeodoobjetivo Este é apenas esquema para orientar pelo a apresentação do curso sistemade garantir o bom desempenho dos trabalhos.O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações nede avaliação. cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem. ATIVIDADE6:IIIPré-Teste – APRESENTAÇÃO DAS ATIVIDADES DE ATIVIDADE DISPERSÃO 30 minutos Tempo estimado: 2 horas e 30 minutos Objetivo Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão Objetivo abordados nesta semana. • Apresentar as atividades de dispersão da Unidade 3. Material Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS. Material Desenvolvimento • Atividades realizadas no momento de dispersão da Unidade 3. 1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que serão abordados na etapa; Desenvolvimento 2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe, • Apresenteem asacertar atividades desenvolvidas no período dispersão daounidade 3: sem preocupar-se ou não, pois neste momento, não seda estará julgando certo ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor1º) Consolidado da pesquisa de campo; tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse; 2º) através Conclusão da coleta dados, foram que tem como objetivo a compreensão 3. certificar-se, de leitura, se asde perguntas compreendidas por todos. da relação entre ambiente e o processo saúde-doença; Fechamento 3º) Dados obtidos e consolidação da pesquisa, que identificou um fator de risco em sua prática profis- Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa sional e o regulamento a ele relacionado; passar para seu caderno de atividades 4º) Relatório dos dados coletados junto a comunidade onde atua, sobre o que as pessoas sabem ou entendem por doenças transmissíveis e não transmissíveis; AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1 • Exposição sobre os conceitos de doenças transmissíveis e não transmissíveis. Nome: ____________________________________________________Turma: _______ CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE Município: __________________________________________________GRS: _______ ATENÇÃO Fechamento Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações neLeia com atenção o seguinte caso: estude muito bem. cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente • Entregar os relatórios elaborados na dispersão da unidade 3. 1 ATIVIDADE6:IVPré-Teste – REFLEXÃO COM TEXTO ATIVIDADE Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde). 30 minutos 33 Tempo estimado: 30 minutos Objetivo Manual do Docente.pmd Objetivo 33 24/1/2008, 11:32 Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão abordados• nesta semana. Discutir o sentimento de cooperação entre os alunos. Material Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS. Material • Texto: “Cooperação”. Desenvolvimento 1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que serão abordados na etapa; 2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe, sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 9 ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é importante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse; 9 11/2/2010 14:42:20 Curso Técnico em Saúde Bucal Desenvolvimento • Leia o texto abaixo; • Siga as orientações do docente. Fechamento • Reflita sobre a mensagem traduzida no texto. Texto para leitura dos alunos Cooperação1 Contam que na carpintaria houve uma vez uma estranha assembléia. Foi uma reunião de ferramentas para acertar as diferenças. Um martelo exerceu a presidência, mas os participantes lhe notificaram que teria que renunciar. A causa? – Fazia demasiado barulho e, além do mais, passava todo o tempo golpeando. O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que, também, fosse expulso o parafuso, dizendo que ele dava muitas voltas para conseguir algo. Diante do ataque, o parafuso concordou, mas por sua vez, pediu a expulsão da lixa. Dizia que era muito áspera no tratamento com os demais, entrando sempre em atrito. A lixa acatou, com a condição de que expulsasse o metro, que sempre media os outros segundo sua medida, como se fosse o zinco perfeito. Nesse momento entrou o carpinteiro, juntou o material e iniciou o seu trabalho. Utilizou o martelo, a lixa, o metro e o parafuso e transformou uma madeira num fino móvel. Quando a carpintaria ficou novamente só, a assembléia reativou a sua discussão. Foi então que o serrote tomou sua palavra e disse: – “Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o carpinteiro trabalha com nossas qualidades, com nossos pontos valiosos. Assim, não pensemos em nossos pontos fracos, e concentremo-nos em nossos pontos fortes”. A assembléia entendeu que o martelo era forte, o parafuso unia e dava força, a lixa era especial para limar CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE e afinar asperezas e o metro era preciso e exato. ATENÇÃOentão como uma grande equipe, capaz de produzir móveis de qualidade. Sentiram-se Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema Sentiram alegria pela oportunidade de trabalharem juntos. de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações necessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem. ATIVIDADE6:VPré-Teste – Avaliação DAS ATIVIDADES DE ATIVIDADE DISPERSÃO 30 minutos Tempo estimado: 30 minutos Objetivo Aplicar oObjetivo pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão abordados nesta semana. • Avaliar os fatores facilitadores e dificultadores encontrados durante a realização das atividades da disMaterial persão da unidade 3. Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS. 1 Autor Desconhecido. In.:Escola Técnica de Saúde Profª Valéria Horta - UNCISAL. Manual de dinâmicas. Maceió, 2005 Desenvolvimento 10 1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que serão abordados na etapa; TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 10 2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe, sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo 11/2/2010 14:42:20 Curso Técnico em Saúde Bucal Material • Nenhum. Desenvolvimento • Responda as questões a seguir: • Como foi realizar a dispersão? • Quais foram os fatores facilitadores e dificultadores? CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE ATENÇÃO Fechamento Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema • Preparar-se para o início da unidade de estudo. de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações necessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem. ATIVIDADE6:VIPré-Teste – FÁBULA: O REI E O SÁBIO ATIVIDADE 30 minutos Tempo estimado: 30 minutos Objetivo AplicarObjetivo o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão abordados nesta semana. • Valorizar o indivíduo e a integração grupal. Material Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS. Material Desenvolvimento • Nenhum. 1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que serão abordados na etapa; Desenvolvimento 2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe, • Reflita sobre as questões abaixo: sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo ou errado, mas éo o que elesmais conhecem ou não do sobre determinados assuntos. Isto é impor• Qual lugar importante mundo? tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse; • Qual a tarefa mais importante do mundo? 3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos. • Quem é o homem mais importante do mundo? Fechamento • Faça a leitura da fábula “O Rei e o Sábio”. Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa passar para seu caderno de atividades Fechamento 1 AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE • Compare a fábula com as questões respondidas. Nome: ____________________________________________________Turma: _______ Município: __________________________________________________GRS: _______ Leia com atenção o seguinte caso: 1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde). 33 Manual do Docente.pmd 33 TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 11 24/1/2008, 11:32 11 11/2/2010 14:42:20 Curso Técnico em Saúde Bucal Texto para leitura do aluno O Rei e o Sábio2 A história aconteceu em um país longínquo, muitos séculos atrás. Pressentindo seu fim, o rei chamou seus súditos, prometendo fortunas e honrarias, para quem respondesse a três perguntas fundamentais: • Qual é o lugar mais importante do mundo? • Qual a tarefa mais importante do mundo? • Quem é o homem mais importante do mundo? Sábios e ignorantes, ricos e pobres, crianças e adultos, desfilaram tentando responder as três perguntas. Para desconsolo do rei, nenhuma reposta o satisfez plenamente. Restava em todo o território um único homem, que se recusava a falar. Guardava silencio à distância, porque não lhe interessava honrarias e nem fortunas. Era um ancião com fama de sábio. Emissários do rei foram enviados a ele para colher sua opinião. E, do alto de sua sabedoria, o velho falou: “O lugar mais importante do mundo é aquele onde você está. A tarefaCmais importante é aquela que você faz. E o homem mais importante é URSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE aquele que precisa de você, porque é ele que lhe possibilita exercitar o mais ATENÇÃO belo sentimentos: o Amor”. Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações necessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem. ATIVIDADE6:VII – IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ATIVIDADE Pré-Teste 30 minutos Tempo estimado: 2 horas Objetivo Objetivos Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão • Identificar o conhecimento prévio dos alunos em relação ao tema “Planejamento”; abordados nesta semana. • Refletir sobre a importância do Planejamento em saúde; Material • Conceituar planejamento. Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS. Desenvolvimento Material 1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que • Papel A4 e papel Kraft. serão abordados na etapa; 2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe, semDesenvolvimento preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é imporParticipe atividade que em porventura grupo; o grupo expresse; tante•para acalmarda a ansiedade 3. certificar-se, de no leitura, as perguntas compreendidas por todos. • Leia eatravés discuta seu se grupo o trechoforam da obra de Lewis Carroll, “Alice no País das Maravilhas”; • Siga as orientações do docente. Fechamento Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa 2 passar para seu caderno de “As atividades Adaptado da Fábula três questões” (Autor Desconhecido). Disponível em http://www.bugei.com.br/news/index.asp?id=4383. Acesso em 03/08/2009. AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1 12 Nome: ____________________________________________________Turma: _______ Município: __________________________________________________GRS: _______ TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 12 11/2/2010 14:42:21 Curso Técnico em Saúde Bucal Fechamento • Participe da conclusão do estudo dos textos: “Alice no País das Maravilhas” e “Planejamento em saúde”. Texto para os alunos “Alice no País das Maravilhas”3 Lewis Carroll Alice está perdida, andando sem direção e, de repente, vê no alto da árvore o gato. Ela olha para ele lá em cima e diz assim: “Você pode me ajudar?” Ele falou: “Sim, pois não.” “Para onde vai essa estrada?”, pergunta ela. Ele respondeu com outra pergunta: “Para onde você quer ir?” ela disse: “Eu não sei, estou perdida.” Ele, então, diz: “Para quem não sabe para onde vai, qualquer caminho serve.” Texto para leitura do aluno Planejamento em Saúde4 Patrícia Parreiras5 INTRODUÇÃO O setor da saúde no Brasil vive hoje um momento peculiar. O Sistema Único de Saúde (SUS) constitui um moderno modelo de organização dos serviços de saúde que tem como uma de suas características primordiais valorizar o nível municipal. Contudo, apesar de seu alcance social, não tem sido possível implantá-lo da maneira desejada, em decorrência de sérias dificuldades relacionadas tanto com seu financiamento quanto com a eficiência administrativa de sua operação. Essa situação fez com que fossem ampliados, nos últimos anos, os debates sobre o aumento do financiamento do setor público da saúde e a melhor utilização dos limitados recursos existentes. Sem dúvida, as alternativas passam por novas propostas de modelos de gestão aplicáveis ao setor e que pretendem redundar, em última análise, em menos desperdício e melhoria da qualidade dos serviços oferecidos. Vamos relembrar o diálogo de Alice com o Gato: “Alice – Poderia me dizer, por favor, qual é o caminho para sair daqui? Gato – Isso depende muito do lugar para onde você quer ir. Alice – Não me importa muito onde. Gato – Nesse caso, não importa por qual caminho você vá.” Esse pequeno diálogo, que faz parte do livro Alice no País das Maravilhas, ocorre entre Alice e o Gato, quando ela se encontra numa encruzilhada, sem saber ao certo para onde ir. Ele sintetiza, de forma singela, a essência do planejamento. É ao mesmo tempo extremamente reducionista e abrangente, porque nos conta de forma bem elegante o fosso que existe entre o deixar-se levar ao sabor do acaso e o determinar aonde se quer chegar. O planejamento serve exatamente para isto: determinar aonde se quer chegar (para onde queremos conduzir um sistema) e tomar as decisões pertinentes que, acreditamos, nos levarão ao ponto desejado. Não queremos fazer as coisas parecer fáceis demais, porque, afinal, chegar a um acordo entre vários atores 3 TANCREDI, Francisco Bernardini; BARRIOS, Susana Rosa Lopez; FERREIRA, José Henrique Germann. Planejamento em Saúde – para gestores municipais de serviços de saúde. São Paulo: Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, 1998. p.01 (Série Saúde & Cidadania) 4 Texto adaptado de: TANCREDI, Francisco Bernardini; BARRIOS, Susana Rosa Lopez; FERREIRA, José Henrique Germann. Planejamento em Saúde – para gestores municipais de serviços de saúde. São Paulo: Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, 1998. (Série Saúde & Cidadania) 5 Psicóloga, Mestre em Educação. Coordenadora Pedagógica da Escola de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais. 13 TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 13 11/2/2010 14:42:21 Curso Técnico em Saúde Bucal sociais sobre aonde queremos chegar com o nosso sistema de saúde não é tarefa simples; tampouco é fácil nos organizarmos para poder alcançar os pontos vislumbrados. Contudo, temos de concordar que, do ponto de vista conceitual, o planejamento não é – como alguns podem ter querido fazer parecer – um universo impenetrável para os não-iniciados. Visto sob a ótica do dilema de Alice, planejamento é algo que fazemos todo o tempo, todos os dias, na nossa vida pessoal e – espera-se – na nossa vida profissional. Possivelmente, existem dirigentes municipais de saúde que não definiram claramente aonde desejam fazer chegar o sistema que dirigem; é até possível que administrem esse sistema, sem saber para onde querem conduzi-lo; atuam como um motorista que dirige bem seu automóvel, cumpre todas as regras de trânsito, mas que passeia ao léu, sem destino certo. Contudo, acreditamos que a imensa maioria vislumbra com clareza a missão do sistema, por onde querem conduzi-lo, os resultados e efeitos desejados. Mas uma coisa é certa. Sem Planejamento, nenhum gestor conseguirá achar o melhor caminho a percorrer. O QUE É PLANEJAR Planejar é a arte de elaborar o plano de um processo de mudança. Compreende um conjunto de conhecimentos práticos e teóricos ordenados de modo a possibilitar interagir com a realidade, programar as estratégias e ações necessárias, e tudo o mais que seja delas decorrente, no sentido de tornar possível alcançar os objetivos e metas desejados e nele preestabelecidos. Vejamos alguns conceitos. Planejar é: “o modo de agir sobre algo de modo eficaz” (Merhy, 1994). “planejamento é o processo de analisar e entender um sistema, avaliar suas capacidades, formular suas metas e objetivos, formular cursos alternativos de ação para atingir essas metas e objetivos, avaliar a efetividade dessas ações ou planos, escolher o(s) plano(s) prioritário(s), iniciar as ações necessárias para a sua implantação e estabelecer um monitoramento contínuo do sistema, a fim de atingir um nível ótimo de relacionamento entre o plano e o sistema”. (Levey e Loomba, 1973). “significa elaborar democraticamente, explicitar de forma organizada e procurar realizar uma determinada proposta de trabalho, direcionada a uma situação que se queira modificar ou manter” No setor da saúde, o planejamento é o instrumento que permite melhorar o desempenho, otimizar a produção e elevar a eficácia e eficiência dos sistemas no desenvolvimento das funções de proteção, promoção, recuperação e reabilitação da saúde. O QUE O PLANEJAMENTO NÃO É O planejamento não deve ser confundido com plano O plano é um dos produtos de um amplo processo de análises e acordos; ele documenta e enuncia as conclusões desses acordos, indicando para onde queremos conduzir o sistema (objetivos gerais ou estratégicos) e como pretendemos agir para que nossas metas sejam alcançadas (estratégias e objetivos específicos ou de processo). Assim, os planos são “peças”, “partes” do Planejamento. O plano deve ser permanentemente revisado para se manter atual. A riqueza do planejamento está no processo em si de analisar o ambiente, os sistemas e chegar a definir “o que queremos” e “como alcançá-lo”. É esse processo que deve ser permanente e envolvente dentro da instituição. Contudo, embora peça secundária, o plano escrito deve existir, até porque é preciso documentar os acordos e a direcionalidade do trabalho. O planejamento não é tarefa dos “planejadores”; ele deve ser feito pelos atores envolvidos na ação Houve tempo em que os ditos “planejadores” eram agrupados em “unidades” ou “departamentos de planejamento”, a partir dos quais pretendiam ditar o futuro do sistema e o curso da administração. 14 TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 14 11/2/2010 14:42:21 Curso Técnico em Saúde Bucal O planejamento deve ser feito pelos atores envolvidos na ação, e a figura do “planejador”, hoje em dia, deve ser vista como a de alguém que atua como facilitador do processo. Cada vez mais as organizações se dão conta de que é perfeitamente possível apropriar-se dos conceitos e ferramentas do planejamento, bem como das vantagens decorrentes do envolvimento das pessoas nesse processo. Não existe “a teoria” ou “o método” de planejamento melhor ou mais correto Há uma vasta literatura sobre planejamento; há, também, uma vasta terminologia. Uma fantasia frequente é que exista “o método” de fazer planejamento. Todas as “teorias” e os “métodos” não escapam muito do dilema de Alice: definir qual o futuro desejado, isto é, aonde queremos chegar com o nosso sistema e como apontá-lo naquela direção, ou seja, que programas e decisões implementar para preparar a instituição/sistema a direcionar-se para um determinado rumo e a produzir resultados que nos levem ao futuro desejado. O melhor “método” é aquele que melhor ajudar numa determinada situação. Em suma, é pouco provável que na prática alguém siga “ao pé da letra” um determinado método; é mais provável que na sequencia do trabalho vá incorporando diversos instrumentos de trabalho retirados de muitas partes. Planejar não é fazer uma mera declaração de intenções O verdadeiro planejamento não é uma lista de desejos ou boas intenções. Ele deve enunciar objetivos factíveis e alcançáveis, caso contrário perderá a credibilidade. Planejar exige a ousadia de visualizar um futuro melhor, mas não é simplesmente “sonhar grande”. Exige maturidade para se acomodar às restrições impostas pelo ambiente ou pelo grau de desenvolvimento da organização. Além disso, o planejamento obriga a selecionar as ações concretas necessárias para alcançar o objetivo desejado. O QUE O PLANEJAMENTO DEVE SER O planejamento é um instrumento de gestão que promove o desenvolvimento institucional. Hoje em dia, fala-se muito em “organizações aprendizes”, como instituições que estão constantemente permeáveis a mudanças que as fazem desenvolver-se de forma a melhor cumprir sua missão. O planejamento é uma arma poderosa para apoiar o desenvolvimento e sofisticação administrativa das organizações e dos sistemas. Promover uma cultura institucional em que os agentes estão habituados a refletir sobre a finalidade das ações empreendidas, é uma excelente forma de melhorar a qualidade e efetividade do trabalho. Na medida em que o planejamento educa os agentes sociais a analisar de forma sistemática as organizações, os sistemas e as variáveis significativas do contexto, as necessidades e as possibilidades de atendê-las, a pensar estrategicamente vislumbrando os rumos e caminhos possíveis, ele exerce forte influência sobre o compromisso das pessoas com os objetivos institucionais. Nas organizações onde os funcionários são introduzidos à missão institucional, aos objetivos estratégicos e aos programas de trabalho, observa-se um maior compromisso com os resultados concretos do trabalho (por exemplo, com a satisfação dos usuários e com a resolução efetiva dos problemas de saúde), ao contrário de organizações onde os funcionários somente se preocupam em cumprir as tarefas que lhes são destinadas (por exemplo, realizar tantas consultas por jornada de trabalho ou preencher de forma correta um formulário). Assim sendo, o planejamento é também uma forma de educação para a qualidade. Planejar é uma atitude permanente da organização e do administrador O planejamento não é uma mera ferramenta de trabalho, uma coleção de técnicas e fórmulas que podem ser aplicadas a uma determinada situação. Planejar é toda uma visão administrativa e envolve um variado número 15 TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 15 11/2/2010 14:42:21 Curso Técnico em Saúde Bucal de atores sociais. Numa organização – como um hospital ou uma unidade de saúde –, pode envolver seus diretores, chefes de departamentos ou setores, profissionais prestadores de serviços e, não raro, os próprios usuários ou clientes. Na administração municipal, além da equipe dirigente da Secretaria da Saúde, pode envolver uma variada composição de atores sociais, representando a administração municipal, o governo estadual, o conselho local de saúde, outros representantes da sociedade civil, representantes dos prestadores de serviços, etc. É sabido em administração que a implementação de decisões é muito mais ágil e eficiente quando as pessoas conhecem suas razões e origens e, em particular, quando tomaram parte na sua elaboração. Objetivos amplamente discutidos e em que há consenso são mais facilmente aceitos e compreendidos por aqueles que, de alguma forma, participarão da execução das tarefas necessárias para atingi-los. A maior riqueza do planejamento está no processo em si de planejar Todos os que alguma vez se envolveram em um planejamento sabem que a sua riqueza está no processo de análise e discussão que leva ao diagnóstico, à visão do futuro desejável e factível e ao estabelecimento dos objetivos e programas de trabalho. Adotado como prática social, envolvendo uma ampla gama de atores da sociedade civil, o planejamento participativo exerce um forte poder de aglutinação de pessoas e grupos, os quais passam a compreender e conviver com os anseios dos outros atores sociais. A negociação entre grupos torna-se mais fácil e o compromisso de todos com a concretização dos ideais fica muito ampliada. Dentro de organizações, o planejamento participativo tem o poder de criar uma nova cultura de compromisso com a instituição. Tem-se observado que, em todas as organizações e ambientes onde se estabeleceu o planejamento como uma prática permanente de participação, desenvolveu-se uma cultura em que há maior compromisso das pessoas para com a instituição. Basicamente, planejar consiste em questionar e procurar responder às perguntas decorrentes desse questionamento, ou seja, “o quê”, “por quê”, “como”, “quando”, “com quem” e “com o quê”. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE LEEVEY, S., Loomba,CURSO N. TP.ÉCNICO Health Care Administration: A Managerial Perspective, Philadelphia, ATENÇÃOLeppincott, 1973. Este éE.apenas umeesquema para orientar a apresentação do HUCITEC, curso e do 1994. sistema MEHRY, E. Razão Planejamento, 1ª ed., São Paulo, Ed. de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações necessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem. ATIVIDADE6:VIII – REFLEXÃO COM FÁBULA ATIVIDADE Pré-Teste 30 minutos Tempo estimado: 30 minutos Objetivo Objetivo Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão • Relacionar a reflexão com fábula com a realidade da comunidade em que abordados nesta semana. atua para o planejamento em saúde. Material Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS. Material Desenvolvimento • Papel A4 e Texto: “O Elefante e os Cegos”. 1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que serão abordados na etapa; 2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe, sem 16 preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é importante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse; TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 16 3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos. 11/2/2010 14:42:22 Curso Técnico em Saúde Bucal Desenvolvimento • Leia a fábula e responda: 1. Qual a mensagem a fábula trouxe a você? 2. Pensando na comunidade em que você atua, relate em poucas palavras a sua percepção dos problemas vivenciados nesta realidade. 3. A partir da sua percepção como você planeja suas ações junto a comunidade? • Participe de um debate sobre as considerações da turma após os registros das questões acima. Fechamento • Faça uma relação da fábula com a realidade da comunidade em que atua para o planejamento em saúde. Texto para leitura do aluno O Elefante e os Cegos6 E chegou um grande circo na cidade. Quatro cegos, passeando juntos, aproximaram-se do local onde o domador estava cuidando de um dos elefantes do circo. Pararam e perguntaram ao domador se podiam tocar no animal, ao que ele concordou. Um deles, mais alto, de braços erguidos, bateu na orelha do elefante; outro encontrou a barriga; outro apalpou a perna e o quarto segurou a tromba. Logo depois voltaram aos seus passeios satisfeitos, porque agora sabiam o que era um elefante. E foram conversando, até que pararam numa pracinha, assentaram-se e começaram a discutir sobre o elefante: “Elefante é apenas uma espécie de ventarola gigante, felpuda no meio e rugosa” – disse o cego mais alto. “Nada disso” – retrucou o que examinou a tromba – “Eu examinei cuidadosamente o bicho. Trata-se de um tubo maleável, pesado, forte e que se movimenta o tempo todo”. “Tudo errado” – falou o que tocara na perna – “Eu constatei que é uma pilastra firme e grossa”. “Eu acho que vocês estão loucos” – corrigiu o que apalpara a barriga – “Não perceberam que o elefante é como um enorme casco de navio, áspero e vivo?”. E as discussões foram até altas horas, sem é claro, chegarem a nenhuma conclusão. Autor desconhecido. In: MINAS GERAIS. Escola de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais. Curso Técnico de Agente Comunitário de Saúde: Módulo I: Formação Inicial do Agente Comunitário de Saúde. ESP-MG: Belo Horizonte, 2008. p.270. 6 17 TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 17 11/2/2010 14:42:22 CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE ATENÇÃO Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema Cursocontém Técnico em Saúde de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente todas asBucal informações necessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem. ATIVIDADE IX – RELAXAMENTO: DESATANDO OS NÓS7 ATIVIDADE 6: Pré-Teste Tempo estimado: 30 minutos 30 minutos Objetivo Objetivo Identificar nós de otensão da musculatura corpo perceber osserão benefícios do relaxamento. Aplicar o•pré-teste paraos identificar conhecimento prévio dos do ACS sobreeos temas que abordados nesta semana. MaterialMaterial Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS. • Sugestão: Som com uma música suave. Desenvolvimento 1. deve Desenvolvimento preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que Participena doetapa; relaxamento para diminuir as tensões acumuladas de acordo com as orientações do docente; serão•abordados 2. lembrar a tarefa que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe, • que Fique de péé eindividual formemeduplas. sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo URSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE ou errado, mas o que elesCconhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é importante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse; Fechamento ATENÇÃO 3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos. Este é apenas esquemada para orientar foi a apresentação do curso e dode sistema • Identifique se um o objetivo dinâmica alcançado: tirar os nós tensão debenefícios avaliação. O do Aluno e do Docente contém todas as informações neFechamento os doManual relaxamento. cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem. Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa passar para seu caderno de atividades da musculatura do corpo e ATIVIDADE X – PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO NO ESTADO MINAS GERAIS – PMDI AVALIAÇÃO DO ALUNO DE - PRÉ-TESTE ATIVIDADE 6: Pré-Teste 1 30 minutos Nome: ____________________________________________________Turma: _______ Tempo estimado: 2 horas Município: __________________________________________________GRS: _______ Objetivo Aplicar Objetivos o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão abordados nesta semana. Leia com atenção o seguinte caso: • Identificar conhecimentos prévios dos alunos em relação ao Plano Mineiro de Desenvolvimento InteMaterial grado – PMDI; 1 • Sistematizar os conhecimentos sobre o PMDI; Caso extraídodo de: pré-teste CEARÁ. Secretaria de Saúde Estado.eEscola depautado Saúde Pública. Técnico Cópias no caderno dodoaluno papel paraCurso cada ACS.de Agente Comunitário de Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em Desenvolvimento Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde). • Apresentar o PMDI como um exemplo de Planejamento Estratégico e de plano ação colocado em prática pelo governo de Minas. 1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de 33 avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que serão abordados na etapa; Material Manual do Docente.pmd 2. lembrar 33que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe, 24/1/2008, 11:32 sem• preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo Papel A4 e papel Kraft. ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é imporTexto: “Plano Mineiro que de Desenvolvimento tante•para acalmar a ansiedade porventura o grupo Integrado expresse; – PMDI” 3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos. Desenvolvimento Fechamento Devolver respostas pré-testeem na grupo; semana de concentração 2 para que o aluno possa • as Participe dado atividade passar para seu caderno de atividades 7 Técnica de relaxamento aplicada pelo professor de taichi chuan Marcelo Giffoni na ESP-MG. Publicado em MINAS GERAIS. Escola de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais. Curso Técnico de Agente Comunitário em Saúde: Módulo I: Formação Inicial do 1 AVALIAÇÃO DO ALUNO PRÉ-TESTE Agente Comunitário de-Saúde. ESP-MG: Belo Horizonte, 2008. p. 265. Nome: ____________________________________________________Turma: _______ Município: 18 __________________________________________________GRS: _______ TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 18 Leia com atenção o seguinte caso: 11/2/2010 14:42:22 Curso Técnico em Saúde Bucal • Os grupos deverão responder as seguintes questões: • Vocês já ouviram falar no PMDI – Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado? • Caso já tenham ouvido, responder o que é; • Caso não tenha ouvido, o que imagina ser; • Você acha que a saúde está contemplada neste plano? • Se sim, como? • Você acha que o PMDI possui alguma influência em seu município? Como? • Faça a leitura do texto; • Após a leitura, os grupos deverão comparar as respostas com o texto: • Elas estão de acordo com o texto? • Você conseguiu identificar ações em seu município que são influenciadas pelo PMDI? Fechamento • Esclareça suas dúvidas. Texto para leitura dos alunos Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado – PMDI8 Geraldo Ernesto Fischer9 Ao tomar posse em 2003, o Governo do Estado de Minas Gerais publicou o Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado – PMDI -, que pretende ser seu “planejamento estratégico”, consolidando um conjunto de grandes escolhas que orientam a construção do futuro do estado, em um horizonte de longo prazo. A meta de “tornar Minas o melhor estado para se viver – 2007/2023” passa de um “sonho distante” para ser um objetivo alcançável. Isso será possível através de ações governamentais estudadas tendo uma direção a ser seguida, por esforços localizados, agilização de processos decisórios e priorização de investimentos. Este conjunto de estratégias e projetos compõe o PMDI, desejando e impulsionando a mudança, com espírito renovador e capacidade de antecipação e adaptação a novas situações, mantendo sempre os olhos fixos na meta de visão de futuro. Para que isso ocorra, o Governo de Minas elaborou várias estratégias, dentre elas o “Estado para Resultados” que tem por objetivo a execução de todas as estratégias de forma efetiva, eficiente e que promova a plena conexão entre os gastos públicos e os resultados esperados. Ele está segmentado em “Áreas de Resultados” e cada área possui objetivos estratégicos, ações e resultados finalísticos específicos. São as seguintes as 11 Áreas de Resultados, com seus principais objetivos: • Educação de Qualidade – o objetivo é melhorar a qualidade dos ensinos fundamental e médio no Estado e diminuir as disparidades de aprendizado entre as regiões de Minas. • Protagonismo Juvenil – tem como objetivos aumentar o percentual de jovens que concluem o ensino médio e ampliar suas oportunidades de inclusão no mercado de trabalho. • Investimento e Valor Agregado da Produção – são objetivos dessa área ampliar o volume anual de investimentos produtivos, sejam privados, públicos ou em parceria, bem como melhorar a qualidade da mão-de-obra, em parceria com o setor privado. 8 9 Texto escrito para o Módulo I dos Cursos Técnicos da ESP-MG. Odontólogo, Referência de Planejamento da Coordenadoria de Educação Técnica da ESP-MG. 19 TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 19 11/2/2010 14:42:22 Curso Técnico em Saúde Bucal • Inovação, Tecnologia e Qualidade – Em parceria com o setor privado, universidades e centros de pesquisa, o objetivo dessa área é induzir uma agenda de inovação, para que o Estado possa aprimorar o que ele já tem nessa área e que possa ser capaz de desenvolver o que ainda não tem. • Desenvolvimento do Norte de Minas, Jequitinhonha, Mucuri e Rio Doce – o objetivo é aumentar o volume de investimentos privados nessas regiões, as mais carentes do Estado, por meio da atração de capitais produtivos e da melhoria da infra-estrutura, educação, da qualificação da mão-de-obra e das condições de saúde e saneamento. • Logística de Integração e Desenvolvimento – essa área tem como objetivos expandir o percentual da malha rodoviária estadual em boas condições de conservação, concluir o Processo, programa que leva o asfalto para cidades que não contam com esse benefício, e construir, em parceria com a União e demais Estados, uma solução para a malha federal. • Rede de Cidades e Serviços – a principal meta dessa área é ampliar o número de municípios com Índice Mineiro de Responsabilidade Social (IMRS) adequado, com serviços públicos e privados de qualidade. • Vida Saudável – os objetivos dessa área são garantir a todos os mineiros o acesso à atenção primária de saúde, reduzir a mortalidade infantil e materna, ampliar a longevidade e melhorar o atendimento da população adulta que sofre de doenças cardiovasculares e diabetes, além de ampliar o acesso ao saneamento básico. • Defesa Social – é objetivo dessa área é reduzir, de forma sustentável, a violência no Estado, com a integração das forças policiais, a ampliação das medidas preventivas e a modernização do sistema prisional. • Redução da Pobreza e Inclusão Produtiva – a principal meta dessa área é reduzir o percentual de pobres em relação à população, com medidas regionalmente integradas e com a intensificação das parcerias nas áreas de educação, saúde, assistência social, habitação e saneamento. • Qualidade Ambiental – são objetivos dessa área aumentar o Índice de Qualidade da Água (IQA) do Rio das Velhas, consolidar a gestão das bacias hidrográficas, conservar o cerrado e recuperar a Mata Atlântica, ampliar o tratamento do lixo e tornar mais ágil e efetivo o licenciamento ambiental. 20 TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 20 11/2/2010 14:42:22 Curso Técnico em Saúde Bucal A Área de Resultados Vida Saudável Nas grandes cidades ou nos pequenos municípios do interior mineiro, a demanda por saúde pública de qualidade é algo histórico, que vinha acumulando décadas de desatenção e até mesmo abandono. Por isso, é muito importante reconhecer quando as coisas estão melhorando em uma área tao sensível, que mexe com a vida das pessoas como nenhuma outra. Hoje, Minas tem exemplos para mostrar a todo o país de como, a partir de um novo modelo de gerenciamento de recursos e definição de prioridades, iniciado em 2003 com o chamado “Choque Gestão”, pode-se alcançar metas antes consideradas ambiciosas demais: • a redução da mortalidade infantil, com programas voltados para o atendimento às gestantes e recémnascidos (Viva Vida); • o atendimento ao doente em sua própria casa, com equipes do Programa Saúde da Família (Saúde em Casa); • o fornecimento de remédios gratuitamente (Farmácia de Minas); • a regionalização das ações de saúde pública, dotando hospitais de infra-estrutura adequada (ProHosp); • o fortalecimento da atenção básica, o que, por si só, já salva muitas vidas w ainda evita internações hospitalares desnecessárias e dispendiosas; • Tudo isso aliado a um novo sistema de transporte em saúde – o Sistema Estadual de Transporte em Saúde (SETS) -, hoje com veículos especiais, adaptados e equipados para casos de remoção ou mesmo atendimento emergencial e urgente, substituindo o modelo arcaico e sem segurança que vigorava até então. Com as políticas do Vida Saudável, o Governo de Minas busca atingir a meta de levar atenção básica a todos dentro do estado, além de garantir o acesso da população a todos os níveis de complexidade, a partir do atendimento mais próximo de sua residência, em conformidade com o conceito de redes. Ao se alcançar os resultados propostos, Minas Gerais estará caminhando a passos largos para ser o Estado onde se vive melhor. Referências Bibliográficas: LELIS, Fernando Antonio Gomes. Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado e as Redes de Atenção à Saúde. In: MINAS GERAIS. Escola de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais. Curso Introdutório à Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais: temas de estudo/ Macedo, Aline Branco et al (tutores). Belo Horizonte: ESP-MG, 2008. p. 30-35. MAIS saúde, mais vida. O Tempo Pampulha. Belo Horizonte, 30 e 31 mai 2009. Especial Saúde. MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais. Plano Estadual de Saúde 2008-2011. SES-MG, 2008. Estado para Resultados. Disponível em: http://Ewww.mg.gov.br/portalmg/do/acoesGoverno?op=estruturaConteudo&coConteudo=62659. Acesso em 14/09/2009. 21 TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 21 11/2/2010 14:42:23 CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE ATENÇÃO Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações neCurso Técnico em Saúde Bucal cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem. ATIVIDADE6:XIPré-Teste – DISCUSSÃO LIVRE ATIVIDADE Tempo estimado: 1 hora 30 minutos Objetivo Objetivo Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão • Identificar o conhecimento prévio da turma em relação ao tema território. abordados nesta semana. Material Material Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS. • Papel A4. Desenvolvimento 1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de Desenvolvimento avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que serão •abordados Participe na daetapa; atividade em grupo; 2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe, • Conceitue TERRITÓRIO; sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo ou errado, mas o quejuntamente eles conhecem assuntos. Isto é impor• Sistematize comouonão seusobre grupodeterminados um único conceito; tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse; • Apresente em plenária o conceito elaborado pelo seu grupo. 3. certificar-se, através de leitura, as perguntas foram compreendidas por todos. CURSO Tse ÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE Fechamento ATENÇÃO Fechamento Devolver asEste respostas do um pré-teste na semana de concentração 2 para que o ealuno possa é apenas esquema para orientar a apresentação do curso do sistema passar para deO atividades • seu Fique atento para o início da próxima atividade quetodas complementará atividade atual. de caderno avaliação. Manual do Aluno e do Docente contém as informaçõesa necessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem. AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1 ATIVIDADE6:XII – TERRITÓRIO ATIVIDADE Pré-Teste Nome: ____________________________________________________Turma: _______ Município: __________________________________________________GRS: _______ Tempo estimado: 2 horas 30 minutos Objetivos Objetivo Leia com atenção o seguinte caso: • Trabalhar o conceito de território, listando barreiras geográficas, funcionais, econômicas, sociais e culturais; Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão abordados•nesta semana. a divisão territorial em saúde (Distrito Sanitário, Regional de Saúde, Área de Abrangência, Compreender 1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do Material Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde). entre outros). Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS. Material Desenvolvimento 33 • Texto “Territorialização em Saúde: um cenário em movimento”; Manual do Docente.pmd 1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de 33 24/1/2008, 11:32 avaliação do Curso, objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que • Papel kraft ee tem fita por crepe. serão abordados na etapa; 2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe, semDesenvolvimento preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é imporParticipe atividade que em porventura grupo; o grupo expresse; tante•para acalmarda a ansiedade 3. certificar-se, dedo leitura, as perguntas foramem compreendidas por todos. • Faça através a leitura textose“Territorialização Saúde: um cenário em movimento”; • Discuta e registre as questões a seguir, para apresentação em plenária: Fechamento Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa • O que é território? passar para seu caderno de atividades • Qual a importância da territorialização para o trabalho das equipes de saúde no planejamento local? AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1 22 Nome: ____________________________________________________Turma: _______ Município: __________________________________________________GRS: _______ TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 22 11/2/2010 14:42:23 Curso Técnico em Saúde Bucal • O que você identifica dentro de sua área de trabalho como componentes do território? • Quais os passos para realização do processo de territorialização? • Quais as formas de divisão territorial em saúde no seu município? • De que forma o seu município realizou a divisão territorial? • Apresente em plenária as discussões da atividade. Fechamento • Participe da finalização da atividade com reflexão. Texto para leitura do aluno Territorialização em Saúde: Um Cenário em Movimento10 Olga Maria de Alencar11 O Programa Saúde da Família constitui-se como uma estratégia de inversão do modelo assistencial, trazendo consigo a necessidade de transformação e superação das práticas de saúde vigentes no país. Diante disso e entendendo que a lógica dos serviços não é apenas a cura e reabilitação do indivíduo, mas a vigilância à saúde, em que o enfoque é o cidadão com seu pensar e modo de encarar a vida, colocamos em discussão a pergunta: como fazer vigilância? O primeiro e grande desafio é entender que para que se processe esta tão falada vigilância à saúde emerge a necessidade de conhecer o local. Aqui chamaremos este espaço de território, onde as práticas do processo de vigilância acontecem. Isso nos remete aos princípios do SUS, que traz, como um de seus pressupostos, a regionalização e descentralização da saúde. Para assegurar os princípios do SUS, discutiremos, então, o processo de territorialização em saúde, que visa conhecer a realidade local, ou seja, o território onde o PSF atua, e como se processam as práticas de saúde. Cabe, aqui, antes, uma abordagem dos modelos de divisão territorial em saúde para que possamos compreender o processo de territorialização. • Distrito Sanitário: corresponde a uma área delimitada geograficamente para facilitar a administração municipal. Consiste em um processo de mudanças das práticas sanitárias, orientado pela epidemiologia e sob a gestão de uma autoridade local. • Regional de Saúde: corresponde a uma área delimitada geograficamente, organizada em torno dos serviços de saúde existentes. • Área de Abrangência: corresponde à área de responsabilidade de uma unidade de saúde, baseada na lógica da vigilância em saúde. Apóia em critérios de acessibilidade geográfica e de fluxo da população. Essa nomenclatura é a que mais se adéqua à filosofia do PSF. • Microárea: é um segmento da divisão geográfica da área de abrangência, composto de domicílios, sob a responsabilidade de um Agente Comunitário de Saúde. • Domicílio: é o detalhamento da base territorial da microárea. É a adscrição mínima de abrangência. O que é territorialização? A palavra territorialização está ligada a território, área geográfica, como exemplo, a área de abrangência de sua equipe de saúde da família (Tomaz et AL, 1998). No entanto, não podemos nos deter em um conceito, assim, tão estático. 10 MINAS GERAIS. Escola de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais. Curso Técnico de Agente Comunitário de Saúde: Módulo I: Formação Inicial do Agente Comunitário de Saúde. ESP-MG: Belo Horizonte, 2008. p.272. 11 Enfermeira, especialista em Saúde da Família. 23 TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 23 11/2/2010 14:42:23 Curso Técnico em Saúde Bucal Segundo Mendes (1995), territorialização representa muito mais que uma superfície geográfica tendo um perfil demográfico, epidemiológico, administrativo, tecnológico, político e social que se caracteriza e se expressa em permanente construção. Afirma, assim, que o processo de apropriação do território, ou seja, a territorialização, não se deve constituir num processo baseado em procedimentos rígidos. O PSF tem, com um de seus eixos norteadores, a criação de vínculos e laços de compromissos e co-responsabilidade entre os profissionais de saúde e a população. A Portaria Ministerial 1886/97, para garantir o eixo norteador acima citado, estabelece como princípio organizativo do PSF, a territorialização em saúde. Então, territorialização em saúde é um processo de apropriação do espaço-local por parte da equipe de saúde da família. Configura-se na delimitação do território estabelecida pelos atores sociais que nele habitam respeitando sua história, seus valores e suas crenças. Consiste num processo dinâmico em permanente construção. Ou, ainda, é o reconhecimento de uma área delimitada geograficamente, com seus limites definidos, os recursos sociais existentes, representados em um mapa, com uma população adscrita e em permanente construção, em que necessidades cobram ações. A acessibilidade à saúde é a relação existente entre a população e os serviços de saúde. Alguns critérios deverão ser observados no processo de territorialização a fim de que não criem barreiras entre os serviços e a população. As principais barreiras identificadas são: Geográfica: refere-se à distância percorrida e os obstáculos físicos existentes entre o usuário e a unidade de saúde. Ex. distância maior que 3 km, rios e região montanhosa. Funcional: serviços inoportunos e não permanentes, em horários inadequados às necessidades da população adscrita. Ex. funcionamento diurno em comunidade onde a maioria da população é diarista sem vínculo empregatício. Cultural: não levar em consideração hábitos, crenças e costumes da comunidade. Ex. agendar atividades no dia do padroeiro de uma comunidade de sua área de abrangência. Econômica: refere-se à delimitação de acesso de alguns serviços que não são prestados pelo SUS. Ex. limitação da lista de medicamentos de exames de alto custo. Vamos pensar juntos... Dois fatores são determinantes no processo de territorialização em saúde: a efetiva participação de todos os atores sociais envolvidos no processo e na metodologia do planejamento participativo. a) Mapa base: o mapa é um recurso fundamental, pois permite a visualização da área de abrangência de forma mais ampla e de fácil entendimento para a população. É o retrato em movimento, daí alguns autores chamarem-no de mapa inteligente, isso, na verdade, significa dizer que ele é dinâmico. b) Censo demográfico: é uma metodológica utilizada pelo IBGE para coletar dados referentes a população. É o ponto de partida para a divisão das áreas de atuação das equipes de PSF no processo de territorialização em saúde. Tendo como base a divisão é que se estabelece o número de equipes necessárias em cada município. Após a delimitação da área de abrangência, cada equipe irá realizar o seu censo demográfico através do cadastramento das famílias. c) Organização político-administrativa do município: considera-se como fundamental o respeito à distribuição por conglomerado estabelecida pela população. Dessa forma, a organização em bairros, vilas, comunidades rurais devem ser respeitadas no processo de territorialização. Vale ressaltar que nem sempre isso pode ser feito, o que, na maioria das vezes, leva a conflitos entre a população e serviços de saúde. d) Movimentos sociais existentes: a população organiza-se para lutar por melhoria do espaço em que reside. Normalmente, ela está organizada na forma de associação de bairros, grupos específicos 24 TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 24 11/2/2010 14:42:23 Curso Técnico em Saúde Bucal (como grupo de mãe, associações de usuários dos serviços de saúde mental, etc.), entre outros. Diante desse contexto, torna-se fundamental a articulação entre comunidade e equipes de saúde da família para a construção coletiva da territorialização em saúde. e) Área de influência: a conceituação de área de influência de um serviço de saúde baseia-se, ainda, na lógica assistencial da demanda espontânea (Mendes, 1995). CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE Agora que já conhecemos o espaço local onde a equipe de saúde atua, e entendendo que ele é parte inteATENÇÃO grante para o planejamento das ações de saúde, surgem outros questionamentos: que espaço é este? Que Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema características ele tem? É possível trabalhar com o saúde da família apenas delimitando esse espaço? de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações necessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem. ATIVIDADE6:XIII – DINÂMICA: DESCONTRAÇÃO, ATIVIDADE Pré-Teste HARMONIZAÇÃO E INTEGRAÇÃO 30 minutos Tempo estimado: 30 minutos Objetivo Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão abordadosObjetivo nesta semana. • Propiciar um clima de descontração e integração entre os alunos. Material Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS. Material Desenvolvimento Nenhum. 1. deve•preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que serão abordados na etapa; Desenvolvimento 2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe, sem• preocupar-se emdinâmica acertar oude não, pois neste momento, não se estará julgando o certo Participe da descontração, harmonização e integração. ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é imporCURSO TÉCNICO AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE tante para acalmar a ansiedade que DE porventura o grupo expresse; 3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos. Fechamento ATENÇÃO Este é sobre apenasosum esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema Fechamento • Reflita sentimentos vivenciados durante a dinâmica. de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações neDevolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem. passar para seu caderno de atividades ATIVIDADE XIV – DIAGNÓSTICO Pré-Teste AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1 6: ATIVIDADE Nome: ____________________________________________________Turma: _______ Tempo estimado: 1 hora 30 minutos Município: __________________________________________________GRS: _______ Objetivo Objetivo Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão Leia com atenção o seguinte caso:“Diagnóstico”. • Identificar conhecimentos prévios sobre o tema abordados nesta semana. 1 Material Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS. Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde). Material • Papel A4, papel kraft e pincel atômico. Desenvolvimento Manual do Docente.pmd 33 1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que Desenvolvimento serão abordados na etapa; 33 24/1/2008, 11:32 • Participe da atividade em grupo; 2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe, sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é importante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse; 25 3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos. TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 25 Fechamento 11/2/2010 14:42:24 Curso Técnico em Saúde Bucal • Responder as questões: a) O que é diagnóstico e qual a sua finalidade? b) Que informações são necessárias para a construção do diagnóstico? c) Quais atores envolvidos na construção do diagnóstico? • Apresente as questões em plenária; • Após apresentações participe da discussão do tema Diagnóstico em plenária. Fechamento CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE ATENÇÃOpara o inicio do tema diagnóstico de saúde, tema importante para identificação, levantamento • Prepare-se eEste análise dos problemas dapara população. é apenas um esquema orientar a apresentação do curso e do sistema de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações necessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem. ATIVIDADE XV – Diagnóstico em saúde ATIVIDADE 6: Pré-Teste Tempo estimado: 2 horas 30 minutos Objetivo Objetivo Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão • Conceituar Diagnóstico em Saúde. abordados nesta semana. Material Material Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS. • Texto: “Diagnóstico de Saúde: o retrato vivo da comunidade”. Desenvolvimento 1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que Desenvolvimento serão abordados na etapa; • Faça a leitura circular do texto abaixo e em seguida trabalhe em grupo; 2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe, sem• preocupar-se emjuntamente acertar ou não, momento, não se estará julgando o certo Sistematize compois seuneste grupo: ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é imporDiagnóstico demográfico; tante para 1) acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse; 3. certificar-se, de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos. 2)através Sócio-econômico; Fechamento3) Sócio-ambiental; Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa 4) Sócio-cultural; passar para seu caderno de atividades • Destaque os pontos principais, para apresentação em plenária; • As palavras cujo significado seja desconhecido para o grupo inclua no glossário, conforme sugerido na AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1 unidade I. Nome: ____________________________________________________Turma: _______ Município: __________________________________________________GRS: _______ Fechamento • Faça um paralelo das discussões realizadas na atividade com a sua realidade. Leia com atenção o seguinte caso: 1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde). 33 26 Manual do Docente.pmd 33 TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 26 24/1/2008, 11:32 11/2/2010 14:42:24 Curso Técnico em Saúde Bucal Texto para leitura do aluno Diagnóstico de Saúde: o retrato vivo da comunidade12 Olga Maria de Alencar13 Thayza Miranda Pereira14 Normalmente, quando escutamos falar a palavra diagnóstico, pensamos logo em doença. Em nosso dia a dia ouvimos muito que o diagnóstico é dengue, diabetes, hipertensão, etc. O diagnóstico tem duas fases: na primeira, o profissional de saúde conversa com a pessoa, observa, examina, solicita exames, se necessário. Na 2ª fase, após a coleta das informações, as mesmas são agrupadas, analisadas e classificadas para, só então, o profissional chegar a um diagnóstico. Dado o diagnóstico, o profissional de saúde indica o tratamento, acompanhando os resultados e avaliando se há necessidade de tomar outras providências. Será que só existe diagnóstico no sentido de definir? Claro que não!!! Diagnóstico é o conhecimento, é o retrato vivo que pode ser feito de uma pessoa, de uma instituição ou de uma comunidade. Você está percebendo que existem várias formas de diagnóstico e que uma delas é o diagnóstico da comunidade. Não se concebe, hoje, trabalhar em saúde da família sem esse diagnóstico, que envolve a participação da comunidade, abordagem intersetorial e a descentralização efetiva das ações de saúde. Para a construção de projetos de intervenção que viabilizem a melhoria da qualidade de vida da população, é necessário um trabalho coletivo (equipe de saúde e comunidade) de diagnóstico para a identificação, levantamento e análise dos problemas e recursos disponíveis. É dando a palavra à comunidade, escutandoa, observando-a e favorecendo a expressão de suas necessidades, que a equipe de saúde passa a ter todas as informações necessárias para planejar as ações de saúde. Descreveremos, a seguir, as informações e dados que compõem o diagnóstico de saúde. 1 - Diagnóstico demográfico Consiste no estudo das características de uma comunidade em relação ao número de pessoas que nascem, vivem, migram e morrem, sua distribuição por sexo, faixa etária e localização (zona rural e urbana). Agora, vamos conhecer mais detalhadamente a importância dos dados do diagnóstico demográfico. • Faixa etária: Quer dizer o intervalo de idade que existe num determinado grupo de pessoas. Por exemplo, a faixa etária de 0 a 10 anos representa as crianças; a faixa etária de mulheres de 12 a 49 anos representa as mulheres em idade fértil, ou, ainda, as pessoas com mais de 60 anos, representam os idosos. Esse agrupamento é importante porque permite realizar o planejamento das ações, conforme a necessidade de cada faixa etária. Por exemplo, se o Agente Comunitário de Saúde (ACS) sabe que as doenças imunopreveniveis são mais prevalentes na população menor de 5 anos, ele vai estar atento ao calendário vacinal, orientando as famílias quanto à importância de levar as crianças para a vacinação. O Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB) traz este agrupamento da seguinte forma: < de 1 ano 15 a 19 anos 1 a 4 anos 20 a 39 anos 5 a 6 anos 40 a 49 anos 7 a 9 anos 50 a 59 anos 10 a 14 anos mais de 60 anos MINAS GERAIS. Escola de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais. Curso Técnico de Agente Comunitário de Saúde: Módulo I: Formação Inicial do Agente Comunitário de Saúde. ESP-MG: Belo Horizonte, 2007. p.283-287. 13 Enfermeira. Especialista em Saúde da Família. 14 Enfermeira. Especialista em Saúde da Família. 12 27 TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 27 11/2/2010 14:42:24 Curso Técnico em Saúde Bucal • Sexo: é o conhecimento do número de pessoas da comunidade quanto ao sexo masculino e feminino. Essa divisão é importante, pois sabemos que os problemas e as doenças/agravos ocorrem de forma diferenciada no que diz respeito ao gênero. Exemplo: se numa comunidade a prevalência é maior no gênero feminino, a equipe tem que priorizar as ações de saúde da mulher, como prevenção do câncer ginecológico. Não estamos, aqui, fazendo diferenciação de gênero, apenas priorizando as ações, mas sem, contudo, deixar de lado a assistência à saúde do homem. • Migração: significa a movimentação das pessoas que chegam e que saem da comunidade, determinando a variação no número de pessoas, hábitos e costumes e o aparecimento de doenças. Agora que você sabe que, através do diagnóstico sócio-econômico do diagnóstico demográfico, é possível conhecer a distribuição da população no território, surgem outros questionamentos. De que modo as pessoas vivem? Quais são seus costumes, crenças e valores? Qual é a sua relação com o meio ambiente? Por que conhecer essas informações? Este levantamento será realizado através do diagnóstico sócio-econômico, socioambiental e sociocultural. 2 - Diagnóstico sócio-econômico As informações levantadas sobre condições de moradia, ocupação, escolaridade, meios de comunicação, recursos sociais e transporte irão retratar o diagnóstico sócio econômico de uma área de abrangência. Para construir esse diagnóstico, é necessário elencar as diferenças entre situações na comunidade e entre as comunidades. De acordo com o levantamento desses dados é que poderemos dizer que o nível sócioeconômico da comunidade é alto ou baixo, se as pessoas têm boa ou má qualidade de vida. Como construir o diagnóstico socioeconômico de uma região. • Condições de moradia: são informações sobre os tipos de casa (tijolo, taipa, madeira, material reaproveitado, etc.) e as condições de saneamento (se há esgoto, coleta de lixo, fossa, abastecimento público de água, e se a água do domicílio é tratada). Essas informações permitem saber como moram e em quais condições vivem as famílias. Por exemplo: se as famílias não têm água tratada, nem redes de esgoto, estarão suscetíveis a doenças como diarreia, hepatite A e verminoses. A falta de saneamento básico dessas famílias resultará na poluição do meio ambiente, que, por sua vez, pode levar doenças para outros lugares. • Atividade econômica: diz respeito ao trabalho ou ocupação das pessoas, se estão desempregadas, se conseguem sustentar sua família ou se estão em situação de extrema pobreza - situação de risco. Se, na região, há um elevado índice de desemprego, a probabilidade de adoecer é bem maior, visto que sem o dinheiro as pessoas não conseguem ter boas condições de moradia, alimentação adequada, acesso ao lazer, gerando, dessa forma, uma baixa qualidade de vida. • Escolaridade: esse dado permite analisar se as pessoas com mais de 15 anos são alfabetizadas ou não, possibilitando, ainda, o maior ou menor acesso às atividades econômicas. Para a equipe de saúde, essa informação é fundamental para o planejamento das ações de educação e saúde, por exemplo. • Comunicação: refere-se à existência de rádio, serviço de correio, telefone, ou seja, quais os mecanismos que a comunidade utiliza para se comunicar, tornando o acesso às informações entre as pessoas ou entre comunidades mais fáceis ou difíceis. Essas informações são essenciais para o processo de organização das atividades de educação e saúde, como campanhas de vacinação, grupos operativos, reuniões comunitárias, etc. • Recursos sociais: igrejas, escolas, comércios, associações de moradores, creche, praças, campo de futebol, quadra de esporte, terreiro de macumba, rezadeiras etc. • Transporte: segundo dicionário da língua portuguesa, transporte é um veículo que serve para transportar de um lugar para outro cargas ou pessoas. Esta informação é importante no diagnóstico comunitário, pois permite avaliar as condições de vida da população. São meios de transporte: carro, carroça, bicicleta, cavalo, moto etc. 28 TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 28 11/2/2010 14:42:24 Curso Técnico em Saúde Bucal 3 - Diagnóstico sócio-ambiental O meio ambiente pode ser definido como tudo que faz parte da natureza e que, direta ou indiretamente, pode influenciar o modo de viver das pessoas. Assim sendo, o meio ambiente é composto por quatro elementos: água, terra, clima e o ar. Nos grandes centros urbanos, por exemplo, a poluição do ar por fábricas e automóveis pode levar a problemas respiratórios. Enquanto em outras regiões onde o clima é seco e com escassez de água, por exemplo, há uma maior prevalência nas doenças diarreicas. Afinal, qual a finalidade de conhecer o meio ambiente? É conhecendo o meio ambiente que podemos promover sua conservação, pois ele é fundamental para a nossa vida e bem estar. É responsabilidade de todos conhecer e preservar o meio ambiente evitando danos que podem desencadear problemas de saúde em sua comunidade. Por exemplo: uma lagoa ou açude, de onde a comunidade retira água para beber, cozinhar, banhar-se podem tornar-se poluídos quando as pessoas utilizam para banhar animais ou defecam e urinam em suas proximidades; a água poluída passa a ser veículo de doenças como diarreias e verminoses. Como descrever o perfil do meio ambiente de uma região? Estes dados não estão disponíveis nos sistemas de informações oficiais, então, para isso, é preciso utilizar a técnica da observação direta: observar alguns locais importantes de sua micro área, como margens de rios, lagoas, cachoeira, áreas ao redor das fábricas, das roças, dos terrenos baldios, etc. Nessa observação, deve-se registrar os seguintes itens: • existência de lixo e/ou dejetos nestes locais; • presença de queimadas e/ou desmatamento; • presença de fumaça e/ou poeira provenientes das fábricas e exploração de minério; • existência de terrenos baldios como depósito de lixo (lixões); • utilização de agrotóxicos na agricultura; • presença de animais soltos nas ruas. 4 - Diagnóstico sócio-cultural Toda comunidade tem seus hábitos, crenças, valores e conceitos que formam sua cultura. Para realizar o diagnóstico sociocultural de uma comunidade deve-se obter algumas informações sobre a estrutura familiar, a religião, o conhecimento popular sobre saúde e a organização da comunidade. • Estrutura familiar: a composição familiar é identificada no cadastro familiar do SIAB, identificar quem na família detém o poder na tomada de decisões quando se trata das questões de saúde e quem é responsável pelos cuidados de saúde. Exemplo: sabemos que, culturalmente, a prática de dar chá de funcho ao recém-nascido, como prevenção de cólica, é passada pela avó às suas filhas. Então, durante uma visita de puerpério feita pelo ACS, certamente, a avó será a pessoa indicada para ouvir as orientações. • Religião: conhecer o tipo de religião da comunidade é de importância, pois isso facilita a compreensão de algumas atitudes que são inerentes às religiões. Exemplo: Existe uma religião que não permite a transfusão de sangue, outra que só aceita os métodos contraceptivos naturais. Portanto, é importante conhecer e respeitar as diferentes crenças da comunidade. • Conhecimento da comunidade sobre a saúde: nas comunidades, existem pessoas que possuem conhecimentos e práticas que são utilizadas tanto para a prevenção quanto para a cura de doenças. Raizeiros, benzedeiras, 29 TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 29 11/2/2010 14:42:24 Curso Técnico em Saúde Bucal rezadeiras, parteiras e curandeiros conhecem a comunidade; sabem dizer em que as pessoas acreditam e como elas usam as plantas para curar seus males. É importante que a equipe de saúde identifique essas pessoas e, mais além, que os elejam como membros participantes do planejamento das ações de saúde. • Organização da comunidade: se na comunidade existem líderes comunitários, grupos, associações, cooperativas, entidades filantrópicas, enfim, quais as formas organizacionais existentes e quais atividades CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE elas realizam. É importante que a equipe de saúde conheça essas organizações e entidades para, juntos, desenvolverem um trabalho coletivo na busca de soluções para os problemas identificados. ATENÇÃO Este é apenas esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema Conclui-se que asum informações que compõem os diversos diagnósticos da saúde da comunidade são de de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-família. grande relevância para o planejamento do trabalho da equipe de saúde da cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem. ATIVIDADE 6: Pré-Teste ATIVIDADE XVI – Dinâmica: PESCARIA 30 minutos Tempo estimado: 30 minutos Objetivo Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão abordadosObjetivo nesta semana. • Refletir sobre os conhecimentos adquiridos até o momento. Material Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS. Material Desenvolvimento Sugestão: Som e CD. 1. deve•preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que serão abordados na etapa; Desenvolvimento 2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe, sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo • Participe da atividade em círculo; ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é importante•para acalmar oa significado ansiedade que o grupo Relembre doporventura círculo mágico – expresse; Atividade I/Unidade 1; 3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos. • Reflita sobre o curso e as mudanças que o mesmo esta proporcionando em você a partir dos conhecimentos adquiridos; Fechamento • as Celebre o aprendizado da semana mesma de forma que os pescadores os Devolver respostas do pré-teste na concentração 2 para que ocelebram aluno possa passar para seu caderno de atividades redes, escutando ou cantando a música que simboliza esta pescaria. peixes que arrastam em suas AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1 Fechamento Nome: ____________________________________________________Turma: _______ • Dê um abraço em seus colegas de turma. Município: __________________________________________________GRS: _______ Leia com atenção o seguinte caso: 1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde). 33 Manual do Docente.pmd 33 24/1/2008, 11:32 30 TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 30 11/2/2010 14:42:25 Curso Técnico em Saúde Bucal Pescaria (Canoeiro)15 Dorival Caymmi Ô canoeiro ô canoeiro puxa do mar. bota rede, Cerca o peixe, bota rede no mar bate o remo, ô canoeiro puxa corda, bota rede no mar. colhe a rede, Cerca o peixe, ô canoeiro bate o remo, puxa rede do mar. puxa corda, Louvado seja Deus colhe a rede, Ó meu pai. Vai ter presente pra Chiquinha ô canoeiro puxa rede do mar. CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE ATENÇÃO Vai ter presente pra Chiquinha ter presente pra Iaiá ô canoeiro puxa rede do mar. Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema ter presente praOIaiá de avaliação. Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações necessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem. ATIVIDADE Pré-Teste ATIVIDADE6:XVII – ESTUDO DE CASO 30 minutos Tempo estimado: 30 minutos Objetivo Aplicar Objetivo o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão abordados nesta semana. • Refletir a partir do estudo de caso os vários tipos de diagnóstico e as informações que o compõem. Material Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS. Material Desenvolvimento • Papel A4, papel kraft e pincel atômico. 1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que serão abordados na etapa; Desenvolvimento 2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe, Participe da mesmo grupo da atividade anterior; sem• preocupar-se ematividade acertar ouno não, pois neste momento, não se estará julgando o certo ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor• Analise e discuta o “caso” abaixo; tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse; • Registre as respostas dasasquestões 3. certificar-se, através de leitura, se perguntassugeridas: foram compreendidas por todos. a. Identifique no texto os tipos de diagnóstico e as informações que os compõem; Fechamento b.Liste outras que a equipe do PSF Angola ter registrado em seu diagnóstico; Devolver as respostas do informações pré-teste na semana de concentração 2 para deveria que o aluno possa passar para caderno edediscuta atividades • seu Apresente em plenária as questões. AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1 15 Nome: ____________________________________________________Turma: _______ CAYMMI, Dorival. Pescaria (Canoeiro). In: CAYMMI, Dorival. Brazilian Serenata. WEA/Qwest Records, CD. Município: __________________________________________________GRS: _______ 31 Leia com atenção o seguinte caso: TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 31 11/2/2010 14:42:25 Curso Técnico em Saúde Bucal Fechamento • Participe da sistematização das discussões. Texto para leitura do aluno ESTUDO DE CASO16 A área de abrangência do PSF Angola fica localizada ao leste do município, tendo como limite ao norte o PSF Flores, ao sul o PSF Serrote, ao leste do PSF Mundaú e a oeste o PSF Trairi. Abrange dez ruas das quais a maioria é plana, asfaltada, com rede de esgoto, iluminação pública, coleta de lixo e água tratada. A maioria dos domicílios é de tijolos. Existe um sítio distante a 3 km da unidade de saúde, desprovida de saneamento básico e água tratada, onde moram 6 famílias de baixa renda, sem escolaridade e a maioria desempregados. Nesta área de abrangência residem 3.038 pessoas, sendo que 51,2% são mulheres. Possui uma densidade familiar média de 3,77 pessoas/família. A faixa etária predominante é adulta (20-39 anos) o que representa 37,5% da população geral. Na comunidade existe um grupo escolar, dois bares, uma igreja, uma associação, um campo de futebol e um córrego contaminado, em que as pessoas costumam praticar pescaria e que no período das enchentes alaga alguns domicílios e algumas ruas, que ficam intransitáveis. CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE Existem também grupos folclóricos como marujada, congado, festa junina e São Benedito. Tem uma culinária típica, benzedeiros, contadores de “causos”, cultos e celebrações. ATENÇÃO Esteestá é apenas um para esquema para orientar a apresentação do curso e do e sistema O lazer voltado o futebol, caminhadas, brincadeiras de roda queimada, jogos de carta nos bares. de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações neExiste um grande número de homens alcoolistas. cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem. ATIVIDADE6:XVIII – DINÂMICA: CÍRCULO INVERTIDO ATIVIDADE Pré-Teste 30 minutos Tempo estimado: 30 minutos Objetivo Aplicar Objetivo o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão abordados nesta semana. • Estimular a criatividade, cooperação e flexibilidade. Material Cópias Material do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS. • Sugestão: Usar som, CD com alguma música. Desenvolvimento 1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que Desenvolvimento serão abordados na etapa; 2. lembrar que a tarefa individual eem que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe, • Participe daéatividade círculo; sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo • Siga as orientações do docente. ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é importante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse; 3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos. Fechamento Fechamento • Para a solução de problemas em equipe são fundamentais a cooperação e o envolvimento de todos. Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa passar para seu caderno de atividades MINAS GERAIS. Escola de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais. Curso Técnico de Agente Comunitário de Saúde: Módulo I: Formação Inicial do Agente Comunitário de Saúde. ESP-MG: Belo Horizonte, 2007. p.288. 16 AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1 Nome: ____________________________________________________Turma: _______ 32 Município: __________________________________________________GRS: _______ TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 32 11/2/2010 14:42:25 CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE ATENÇÃO Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações neTécnico em Saúde muito Bucal bem. cessárias sobre o mesmo. É importante queCurso o docente estude ATIVIDADE6:XIX – Diagnóstico da comunidade ATIVIDADE Pré-Teste 30 minutos Tempo estimado: 1 hora e 30 minutos Objetivo Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão Objetivos abordados nesta semana. • Construir um roteiro para elaboração do diagnóstico de sua comunidade com foco na sua área de abran- Material gência a ser realizado na dispersão. Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS. • Conhecer os aspectos geográficos, demográficos, econômico-sociais, culturais e o perfil epidemiológico que influenciam na saúde dos indivíduos e da comunidade. Desenvolvimento 1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que Material serão abordados na etapa; • Papel pincel atômico, papel 2. lembrar que a A4, tarefa é individual e que cadakraft; um deve colocar somente aquilo que já sabe, sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo • Caderno de Informações de Saúde e/ou outra base de dados do Município ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é imporIBGE, DATASUS). tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse; (Acessar site do município, 3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos. Desenvolvimento Fechamento • as Retome o levantamento percepção da população sobre seuspossa problemas de saúde e formas Devolver respostas do pré-teste nada semana de concentração 2 para que oos aluno solucioná-los, com base nas atividades trabalhadas na unidade I – Atividade VIII, IX e Atividade I passar para seu caderno de atividades de da dispersão; • Participe da atividade em grupo; AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1 • Elabore roteiro para diagnóstico da comunidade com vistas na sua área de atuação; Nome: ____________________________________________________Turma: _______ • Priorize o conhecimento da realidade local aliado ao tipo de intervenção que deverá subsidiar a proposta para o diagnóstico; Município: __________________________________________________GRS: _______ • Busque informações complementares (IBGE, Cartórios, Bibliotecas, Secretarias de saúde e de Educação, depoimentos de pessoas representativas da comunidade, entre outros) com vistas a conhecer as Leia com atenção o seguinte caso: condições de saúde; 1 • Sistematize a construção em forma de um quadro (modelo abaixo) com os dados discutidos no diagnóstico de saúde da comunidade. Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde). Utilize o modelo ( PSF Angola) a seguir: 33 Diagnóstico Comunitário de Saúde do PSF Angola Manual do Docente.pmd 33 24/1/2008, 11:32 O PSF Angola fica localizado ao leste do município Feliz tendo como limite: norte – PSF Flores; sul – PSF Serrote; leste – PSF Mundaú; oeste – PSF Trairi. Pertencem a esta área de abrangência os bairros Felicidade, Alegria e Esperança. O bairro Esperança cresceu muito nos últimos dois anos com a construção de aproximadamente 100 casas populares para famílias desabrigadas na última Aspectos Geográficos enchente. Este bairro está em fase de desenvolvimento e, ainda, não possui calçamento. Na época de chuvas, as ruas ficam intransitáveis e durante o inverno, o índice de doenças respiratórias cresce significativamente. Excetuando o bairro Esperança, as ruas da área de abrangência do PSF Angola são planas, asfaltadas e com boa infra-estrutura de escoamento. 33 TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 33 11/2/2010 14:42:25 Curso Técnico em Saúde Bucal Aspectos Demográficos Nesta área de abrangência residem 3038 pessoas, sendo que 51,2% são mulheres. A densidade familiar média é de 3,77 pessoas/família. A faixa etária predominante é adulta (20-39 anos) o que representa 37,5% da população geral. A taxa de analfabetismo, em maiores de 15 anos, é de 11,7%, sendo que esta proporção é maior no sexo feminino. Aspectos sócioeconômicos Quanto ao saneamento básico a área de abrangência possui: • rede de esgoto em 90% das casas; • 100% de casas com iluminação pública; • 86% dos domicílios têm coleta de lixo; • 97,6% dos domicílios possuem sistema público do abastecimento de água; • 90% dos domicílios são de tijolos. Existe um sítio distante 3 km da Unidade de Saúde, desprovido de saneamento básico e água tratada, onde moram 6 famílias em situação de risco. Recursos sócioculturais Na comunidade existe um grupo escolar, 15 bares, 6 igrejas (1 católica e 5 evangélicas), uma associação de bairro, um campo de futebol e um córrego contaminado, onde as pessoas costumam praticar a pescaria e as crianças gostam de nadar. No período das enchentes, este córrego transborda, pois algumas famílias jogam lixo em suas margens. Quanto aos aspectos sócio-culturais a área de abrangência possui dois grupos folclóricos como marujada, congado, festa junina e São Benedito. Tem uma culinária típica, benzedeiros, contadores de “causos”, cultos e celebrações. O lazer está voltado para o futebol, caminhadas, brincadeiras de roda e queimada, jogos de carta nos bares. Indicadores Epidemiológicos No ano de 2004 foram notificados 4 casos de leptospirose, 1caso de tuberculose e 5 casos de dengue hemorrágica. As três doenças prevalentes no ano de 2004 foram: • Doença do aparelho circulatório (58,6%); • Doença do aparelho respiratório (15,8%); • Doenças da pele (15,5%). A análise dos indicadores foi realizada em conjunto com a comunidade onde foram observados os seguintes resultados: a) cobertura de aleitamento materno: 32%; b) cobertura vacinal: 92,5%; c) desnutrição em crianças de 2 a 5 anos: 24,6%; d) proporção de adolescentes grávidas: 21%; e) dos partos prematuros 35% são de mães adolescentes; f) 95% das gestações em adolescentes não foram planejadas. Fonte: Guia do Curso Técnico em Agente Comunitário de Saúde, Escola de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais, 2008. Fechamento • Esclareça suas dúvidas com o docente. 34 TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 34 11/2/2010 14:42:26 CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE ATENÇÃO Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações neTécnico em Saúde muito Bucal bem. cessárias sobre o mesmo. É importante queCurso o docente estude ATIVIDADE6:XXPré-Teste – DINÂMICA: UM QUADRADO... ATIVIDADE UM PROBLEMA... QUE SOLUÇÃO? 30 minutos Tempo estimado: 1 hora e 30 minutos Objetivo Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão abordados nesta semana. Objetivo Material • Motivar a turma na busca de solução para uma situação problema. Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS. Desenvolvimento Material 1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de • Nenhum. avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que serão abordados na etapa; 2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe, Desenvolvimento sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo ou errado, mas o da queatividade eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor• Participe em grupo; tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse; • Siga as orientações do docente; 3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos. • Após dinâmica, discuta em plenária as questões abaixo: Fechamento a) O que é problema para você? Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa passar para seu b) caderno atividades Qual odeobjetivo de priorizar problemas? CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1 Fechamento ATENÇÃO Nome: ____________________________________________________Turma: _______ • Reflita fator positivo deorientar identificarmos problemas de saúde na comunidade, ou seja, o levantaEste é sobre apenasaum esquema para a apresentação do curso e do sistema mento de problemas deixa de ter conotação negativa já que irá produzir Município: __________________________________________________GRS: _______ ne-busca de soluções. de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem. Leia com atenção o seguinte caso: ATIVIDADE6:XXI – PROBLEMA? O QUE É? ATIVIDADE Pré-Teste 1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de 30 minutos Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde). Objetivo Objetivo Tempo estimado: 1 hora 33 Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão abordados•nesta semana. o conceito de problema. Sistematizar Manual do Docente.pmd Material 33 24/1/2008, 11:32 Cópias Material do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS. • Texto: “A noção do problema”. Desenvolvimento 1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que Desenvolvimento serão abordados na etapa; • Leia o tarefa texto é(cada um lê um cada parágrafo); 2. lembrar que a individual e que um deve colocar somente aquilo que já sabe, sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo • Faça a relação do conteúdo do texto com as respostas apresentadas em plenária na Atividade XVIII com ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é imporo objetivo de uma maior compreensão do conceito de problema. tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse; 3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos. Fechamento Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa passar para seu caderno de atividades TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 35 35 11/2/2010 14:42:26 1 Curso Técnico em Saúde Bucal Fechamento • Reflita sobre os temas trabalhados anteriormente, diagnóstico e problemas, para dar inicio a partir de agora no conteúdo planejamento em saúde. Texto para leitura do aluno A Noção de Problema17 “Da aparência à essência ou de como a partir da ponta do novelo se chega ao cerne do problema.” Problema: o que é? Uma questão (qualquer pergunta, qualquer indagação)? Uma questão complexa? Uma questão cuja resposta é desconhecida? Um mistério? Um obstáculo? Uma dificuldade? Uma dúvida? Então vamos refletir juntos... Afinal o que é problema? Um problema é, então, uma questão cuja resposta se desconhece e se necessita conhecer; um obstáculo que é necessário transpor; uma dificuldade que precisa ser superada; uma dúvida que não pode deixar de ser dissipada. Ou ainda, como afirma Alves (2005, p.23), problema é a distância existente entre a realidade desejada pelos atores sociais e a situação encontrada. O problema tem uma dimensão subjetiva e uma dimensão objetiva. Isto significa que para afirmamos que existe um problema temos de verificar: a) a existência de uma situação de necessidade: b) a existência de uma conscientização (isto é, de sujeitos que percebam) da necessidade. A essência do problema, por vezes, está “escondida” por trás das manifestações. A analogia mais simples é encontrada na medicina: quando alguém tem febre (o que é manifestação de algo que está errado no organismo) há necessidade de se verificar o que está causando a febre (para curar a pessoa). Se for usado apenas antitérmico, a manifestação será combatida e o problema permanecerá. É importante não confundir a manifestação do problema com a sua essência, a sua raiz. Muitas vezes, essas manifestações são percebidas como “aparência” dos problemas. No entanto, revelam alguma coisa que é preciso buscar, que é preciso desvelar: a essência, a raiz do problema. Então vamos refletir... O que se deve fazer, então para separar o que é essência do problema daquilo que é sua manifestação? Primeiramente, deve-se perceber a importância, o “valor” que a manifestação do problema tem, pois se a manifestação esconde a essência só é possível chegar a esta através daquela. É através da manifestação, portanto, que o sujeito mais atento chega à raiz do problema, localizando-o dentro de um determinado todo. O importante é não confundir a manifestação com a essência do problema. O importante é não parar por aí. Para se chegar à essência do problema, o importante é perguntar. Muitas perguntas deverão ser feitas. É perguntar, perguntar, perguntar, sem ter a preocupação de encontrar respostas fácies. (...) perguntar para poder criar uma situação que faça a comunidade parar para refletir sobre seus problemas, identificando o que precisa ser feito para solucioná-los e, posteriormente, planejar a ação. David Werner apud Brasil (2000. p. 59) idealizou o jogo de perguntas para auxiliar o grupo a descobrir as causas mais profundas, ou seja, a essência dos problemas – mas por quê? Veja um exemplo: 17 Texto Adaptado de: Problema o que é? Elaborado pela equipe do projeto de cooperação técnica às SÉCS no âmbito da avaliação educacional, CENAFOR, 1983. 36 TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 36 11/2/2010 14:42:26 Curso Técnico em Saúde Bucal “A criança esta com o pé inflamado” Mas por quê? “Porque pisou no espinho” Mas por quê? “Porque estava descalça” Mas por quê? “Porque não tinha sandália” Mas por que não tinha? “Porque arrebentou e seu pai não tinha dinheiro para comprar outra” Mas por quê? Assim, perguntando e refletindo podemos chegar à ponta do problema. As perguntas formuladas não esgotam, quase sempre, a problemática em toda sua complexidade. Entretanto, elas são indispensáveis para que o sujeito possa chegar à essência do problema, que deve ser buscada na totalidade histórico-social e, no caso específico do trabalho da Equipe de Saúde da Família, no todo complexo da política de saúde pública brasileira. Continuamos nesta linha de reflexão, podemos perceber que o que denominamos de “cerne do problema” ou raiz do problema, não pode ser compreendido como tendo um componente único. Este “cerne” é uma complexidade que o sujeito necessita conhecer. E qual seria esse “cerne do problema?”. Tentando responder a questão acima, podemos concluir que a essência do problema deve ser buscada, de um lado, no conjunto de elementos que reflete o contexto histórico-social no qual os sujeitos estão inseridos e, de outro lado, nas limitações dos próprios sujeitos envolvidos (que devem estar atentos aos fatores que influenciam as suas práticas cotidianas); nas condições do local de trabalho e nas limitações da comunidade local. CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE Finalmente, queremos ressaltar que o caminho que vai da manifestação à essência do problema é um desafio que se apresenta constantemente ao sujeito. Não é um caminho em linha reta. É um caminho tortuoso ATENÇÃO queEste implica em idas e vindas, em avanços sucessivos em relação a uma clareza maior do “problema em é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema si” ededeavaliação. suas diferentes nada como umaasboa ponta para O Manualdireções. do Aluno Portanto, e do Docente contém todas informações ne- desnovelar um bom novelo. cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem. ATIVIDADE Pré-Teste ATIVIDADE6:XXII – PROGRAMAÇÃO LOCAL EM SAÚDE 30 minutos Tempo estimado: 1 hora Objetivo Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão abordadosObjetivo nesta semana. • Compreender programação local em saúde. Material Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS. Material Desenvolvimento 1. deve•preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de Papel A4. avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que serão abordados na etapa; 2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe, sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é importante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse; 3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos. 37 Fechamento TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 37 Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa 11/2/2010 14:42:27 Curso Técnico em Saúde Bucal Desenvolvimento • Participe da atividade em grupo; • Faça a leitura do estudo de caso; • Discuta as seguintes questões: • Os problemas presentes nesta situação e suas consequências; • Como procederia para evitar estes problemas? • Identifique os pontos semelhantes e divergentes que foram apresentados, estimulando a construção do conceito de programação enquanto plano de ação dos serviços; Fechamento • Participe da sistematização da atividade. Texto para leitura do aluno ESTUDO DE CASO Dona Conceição foi colocando tudo que achava que estava precisando no carrinho. No caixa, verificou que não tinha dinheiro suficiente para pagar as despesas e foi obrigada a retirar algumas mercadorias. Chegando em casa, ao guardar as compras, descobriu que havia em estoque três latas de azeitona e comprara mais duas. O feijão e o arroz disponível só dariam para mais dois dias e esquecera de comprar mais. Verificou CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE ainda, que havia comprado muitas outras mercadorias que realmente não necessitava, consumindo todo ATENÇÃO o dinheiro disponível. Teve que pegar dinheiro emprestado com familiares e retornar ao supermercado e comprar coisasum essenciais Este éas apenas esquema que para esquecera. orientar a apresentação do curso e do sistema de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações necessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem. ATIVIDADE XXIII – ELABORAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO EM SAÚDE ATIVIDADE 6: Pré-Teste 30 minutos Tempo estimado: 2 horas Objetivo Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão abordados nesta semana. Objetivo Material • Sistematizar o conceito de Programação em Saúde; Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS. • Identificar a necessidade da Programação em Saúde. Desenvolvimento 1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de Material avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que •abordados Cartaz emnapapel serão etapa;Kraft (modelo abaixo), pincel atômico; 2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe, • Texto: “Programação local em saúde”. sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é importante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse; 3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos. 38 Fechamento Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa passar para seu caderno TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 38 de atividades 11/2/2010 14:42:27 Curso Técnico em Saúde Bucal Desenvolvimento • Preencha o quadro abaixo: O que é Programação em Saúde? Quais os passos para executar a Programação em Saúde? Quais atores estão envolvidos na execução da Programação em Saúde? • Após o preenchimento do quadro, participe da atividade em grupo; • Leia o texto ”Programação local em saúde”. Fechamento • Relacione o conteúdo do texto com preenchimento do quadro. Texto para leitura do aluno Programação local em saúde18 Maria Christina Fekete Programação em saúde é um processo institucional que deve viabilizar a otimização dos recursos para garantir o alcance dos objetivos. Isto se torna possível mediante a identificação, priorização e análise dos problemas, na busca de soluções, na seleção de melhores alternativas e na concretização das decisões, transformando-as em ações efetivas. A programação é, portanto, a configuração do desenho de um elenco de ações, atividades e tarefas, que são executadas através da aplicação de um conjunto de recursos (humanos, físicos, materiais e financeiros), na busca do cumprimento dos objetivos. Programar no setor saúde é uma atividade bastante complexa pois o objeto da programação é constituído, simultaneamente, de problemas de saúde de um grupo populacional, problemas no sistema de saúde, definição do modelo assistencial, problema de condução e gerência, além de distintos espaços políticoadministrativo, geográficos e populacionais. As práticas de programação em saúde estão intimamente relacionadas com a organização dos serviços e devem refletir a intenção de realizar uma ação no nível dos serviços de saúde e da reorganização setorial, pensada desde sua viabilidade, até suas consequências e seu impacto sobre a saúde da população. Neste sentido, a programação enquanto instrumento e prática deve contribuir no processo de organização dos serviços, através do desenho de estratégias que possibilitem enfrentar e equacionar os problemas relativos à complexa situação de saúde da população brasileira. As duas principais funções da programação são: a organizativa e a gerencial. Para tanto, é preciso que seja 18 MINAS GERAIS. Escola de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais. Curso de Formação Técnica em Saúde (THD) - 2004. ESP-MG: Belo Horizonte, 2004. 39 TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 39 11/2/2010 14:42:27 Curso Técnico em Saúde Bucal entendida enquanto um processo interativo, contínuo e dinâmico, no nível da formulação de propostas e estratégias de ação. Para facilitar o entendimento dessas questões, é importante que se faça uma breve crítica ao que tem sido a prática da programação nas instituições do setor saúde no Brasil. Observa-se que os instrumentos são elaborados no nível central e se mostram inadequados para nortear a execução no nível local. Por este motivo, a elaboração dos planos e o trabalho com instrumentos de programação são assumidos, apenas, como mais uma tarefa a cumprir, não sendo reconhecidos como uma necessidade. Esse fato compromete a eficácia da programação, que torna-se uma mera formalidade, desarticulada dos problemas concretos da ação, baseada na oferta de recursos em detrimento das necessidades de saúde da população. Constata-se, assim, que o instrumental conformado no nível central não é, necessariamente, válido para qualquer unidade operacional do sistema de saúde. É preciso que essa prática seja repensada de tal forma que possibilite o aperfeiçoamento do processo de programação em todos os níveis do sistema (federal, estadual, municipal e local), através da indicação de técnicas, metodologias e procedimentos necessários ao desenvolvimento do processo, segundo os níveis. Assim, a programação deverá garantir a integração entre os vários níveis, num movimento contínuo, procurando compatibilizar os tempos necessários à captação de recursos, com as necessidades de implementação das ações. A programação local, abrangendo o nível operacional do sistema de saúde (município, distrito sanitário), deverá orientar a execução e gerência dos serviços, detalhando problemas, prioridades, estratégias de ação, atividades, metas, recursos e procedimentos técnicos/administrativos. Para proceder à programação é preciso realizar uma análise de situação, que implica no conhecimento adequado sobre os problemas de saúde da população, sobre o ambiente em que vive, sobre os serviços de saúde que utiliza, bem como sobre os condicionantes e determinantes de seu estado de saúde. Essa análise possibilitará a definição de grupos de população prioritários a partir de suas condições de vida e do perfil epidemiológico. Nesta fase do trabalho, o importante é entender como e de que adoece e morre determinado grupo populacional. Selecionadas as prioridades, pode-se, então, delinear as estratégias de ação para o enfrentamento dos problemas. É também necessário o desenvolvimento de mecanismos de avaliação que permitam realizar os ajustes e correções durante todo o processo. De forma sintética, indica-se a seguir os principais temas e atividades que devem ser observados na elaboração de uma programação local de saúde, quais sejam: análise da situação; definição de prioridades; objetivos e estratégias; e avaliação e acompanhamento. A - Análise da situação A implementação e operacionalização dos sistemas locais de saúde exige um conhecimento detalhado da realidade local para que seja possível formular propostas de reorientação das práticas de saúde. Esta análise deve contemplar todos os aspectos, referentes à situação sanitária e à organização dos serviços de saúde. Os dados podem ser obtidos de várias formas e devem ser utilizadas as informações já disponíveis como, por exemplo, impressão de usuários e trabalhadores do setor, crenças locais/regionais, bancos de dados e análises técnicas. Não basta apenas identificar os problemas, é preciso avançar na explicação dos mesmos, para que se possa compreender melhor os fatores que determinam e condicionam sua ocorrência. Essa metodologia permite também detectar os limites e possibilidades de intervenção do setor saúde no enfrentamento dos problemas analisados. A análise pode ser mais facilmente realizada através da elaboração de um esquema como o que se segue: É importante considerar que nesse exemplo foram levantadas algumas questões que podem estar associa- 40 TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 40 11/2/2010 14:42:27 Curso Técnico em Saúde Bucal das ao aumento da incidência de tuberculose em crianças menores de 7 anos. Vários outros determinantes e condicionantes podem ser colocados e interligados dependendo de dados de realidade e da percepção das pessoas que estão montando o esquema. Resta, ainda, lembrar que na maioria das vezes uma questão levantada como determinante de um problema já é, em si, um outro problema que também deve ser explicado. No presente caso, a dificuldade de acesso ao serviço de saúde, além de ser um dos fatores responsáveis pelo aumento da incidência de tuberculose, é um problema que precisa ser explicado. B - Definição de prioridades, objetivos e estratégias A partir da identificação e hierarquização dos principais problemas, configura-se um quadro que pode ser chamado de situação inicial, da qual se quer avançar para a situação-objetivo. Ainda, considerando o exemplo anterior, pode-se dizer que, sendo a incidência de tuberculose em crianças um problema priorizado, a situação-objetivo seria a redução do número de casos de tuberculose pulmonar na infância. As prioridades e os objetivos devem ser definidos, caracterizando-se com precisão as situações-objetivo que se pretende alcançar ao longo do tempo. Neste momento, devem, também, ser desenhadas as estratégias de ação a serem implementadas, visando reorganizar os serviços, com a finalidade de resolver os problemas priorizados. Para que os objetivos possam ser alcançados, torna-se necessário indicar e quantificar as metas a serem atingidas num determinado período de tempo. O exemplo seguinte facilita o entendimento acerca dos conteúdos deste momento do processo de programação: As ações desenvolvidas para que se alcance o objetivo devem estar relacionadas a fatores detectados na rede explicativa do problema. Pode-se supor que, no presente caso, estas seriam algumas das possíveis ações e atividades: • redimensionar a capacidade física das unidades para facilitar o desenvolvimento do programa; • reciclar as equipes técnicas; • suprir as Unidades com os recursos materiais necessários: vacina, material de consumo, equipamento, etc.; • reorganizar as rotinas de trabalho nas Unidades; • implantar ações de vigilância epidemiológica; • garantir referência para o hospital dos casos que demandem internação; • desenvolver ações de educação para a saúde. • Estas ações devem ser detalhadas e desdobradas em metas quantitativas: • aumentar a cobertura vacinal para 80% em 1 ano; • realizar, em um ano, três cursos sobre controle de doenças transmissíveis na infância, capacitando um total de 30 profissionais de saúde. No nível de cada unidade devem ser calculadas e discutidas as tarefas e os recursos necessários ao cumprimento das metas: • número de doses de vacina; • número de visitas domiciliares; • número de atividades de puericultura; • número de consultas médicas. 41 TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 41 11/2/2010 14:42:27 Curso Técnico em Saúde Bucal C - Avaliação e acompanhamento A avaliação deve ter como objetivo a análise crítica da programação, com o intuito de identificar em que medida as metas estão sendo alcançadas, a que custo, quais os processos que não estão sendo ativados e quais as dificuldades, indicando novos cursos de ação mais eficazes. A avaliação deve constituir-se em um instrumento ágil que, enquanto parte do processo de programação, revelará se as atividades desenvolvidas são adequadas e compatíveis com a realidade sanitária local e qual seu impacto sobre o nível de saúde da população. Para que a avaliação seja realmente ágil e eficaz é preciso que se estruture um sistema de informação apto a coletar, processar e distribuir informações que sirvam de apoio à programação. Finalmente, entende-se que, considerada a realidade de cada local o fundamental é organizar os serviços no espaço-população delimitado, integrando-os em uma rede que promova atenção integral e universal CURSO TÉCNICO AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE ser encarada enquanto uma ferramenta importante na à população ali existente. A DEprogramação deve reorganização dos serviços de saúde, na medida em que instrumentaliza a gestão e abre espaço para que ATENÇÃO a população, indicando suas necessidades e prioridades, participe do processo, exercendo seu direito de Este ésocial. apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema controle de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações necessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem. ATIVIDADE6:XXIV – RELAXAMENTO ATIVIDADE Pré-Teste 30 minutos Tempo estimado: 30 minutos Objetivo AplicarObjetivo o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão abordados nesta semana. • Estimular a consciência corporal através do exercício de relaxamento. Material Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS. Material Desenvolvimento • Sugestão: Som e CD com música suave. 1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que Desenvolvimento serão abordados na etapa; 2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe, • Participe da atividade em grupo; sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo ou errado, o que eles ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor• Em mas pé, estenda osconhecem braços para frente, paralelos ao chão; tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse; • Inspire profundamente, eleve os braços para o alto, apontando para o teto mantendo a cabeça reta, olhe fixo em algum lugar à frente; 3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos. Fechamento • Prenda o ar um pouquinho nesta posição; Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa • Solte o ar fortemente e ao mesmo tempo jogue o corpo para frente e para baixo, ficando na posição de passar para seu caderno de atividades uma boneca de pano com as mãos caídas e bem soltas; • Repita o exercício por três vezes; AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1 • Expresse em uma palavra, qual sentimento leva deste momento? Nome: ____________________________________________________Turma: _______ Município: __________________________________________________GRS: _______ Fechamento • Volte ao seu lugar para dar inicio a próxima atividade. Leia com atenção o seguinte caso: 1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde). 42 TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 42 33 11/2/2010 14:42:28 CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE ATENÇÃO Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações neTécnico em Saúde muito Bucal bem. cessárias sobre o mesmo. É importante queCurso o docente estude ATIVIDADE6:XXV – PROGRAMAÇÃO LOCAL DA EQUIPE DE ATIVIDADE Pré-Teste SAÚDE BUCAL 30 minutos Tempo estimado: 2 horas Objetivo Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão abordadosObjetivo nesta semana. • Conhecer a Planilha de Programação – Equipe de Saúde Bucal – versão 2/2009 da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais. Material Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS. Desenvolvimento Material 1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de • Planilha de eProgramação – analisar Equipeode Saúde – versão avaliação do Curso, tem por objetivo que eles jáBucal conhecem sobre 2/2009 os temasda queSecretaria de Minasna Gerais; serão abordados etapa; de Estado de Saúde 2. lembrar que a de tarefa é individual e que cada Local”. um deve colocar somente aquilo que já sabe, • Texto apoio: “A Programação sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é importante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse; Desenvolvimento 3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos. • Leia o texto “A Programação Local”. Fechamento Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa Fechamento passar para seu caderno de atividades • Esclareça suas dúvidas. AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1 Nome: ____________________________________________________Turma: _______ Texto para leitura do aluno Município: __________________________________________________GRS: _______ A Programação Local19 Leia com atenção o seguinte caso: 1 A programação local, segunda etapa do Planejamento Local em Saúde, tem como objetivo principal a melhoria do atendimento prestado à população de um determinado território, focando o usuário, sua família Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de e Formativa sua comunidade. Deve ser precedida um diagnóstico localdeeSaúde operacionalizada através da organização Saúde: Etapa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, suapor história e suas atribuições / Escola Pública do Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em dos serviços prestados pela equipe de saúde. Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde). Pode ser compreendida como a definição de um conjunto de ações de saúde necessárias para a promo33 ção da saúde, prevenção de doenças e agravos e resolução de problemas de saúde identificados em um determinado território. Manual do Docente.pmd A operacionalização da programação local em24/1/2008, saúde deve observar as fases: preparatória, de programação, 33 11:32 a elaboração da agenda de saúde da equipe e o acompanhamento. Na fase preparatória a equipe discute e se apropria do diagnóstico da área de responsabilidade e da organização para a programação local. A programação, realizada para a área de responsabilidade de cada equipe de saúde da família e sua população adstrita, deve ser feita a partir da situação de saúde diagnosticada, definição de prioridades, definição dos resultados, atividades e metas para o período de 1 ano. A elaboração da agenda de saúde da equipe, a partir de normas definidas pelo gestor municipal, inclui a definição das atividades (atenção programada, atenção à demanda espontânea) da equipe de saúde e de 19 Texto de apoio adaptado do Manual da Atenção Primária à Saúde – SES/MG. 43 TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 43 11/2/2010 14:42:28 Curso Técnico em Saúde Bucal cada categoria profissional; a duração de cada tipo de atividade e o número de atividade por hora; a carga horária diária do profissional, da equipe de saúde e a capacidade potencial de atendimento por dia, semana, mês e ano, e, a duração de outras atividades como: educação permanente, reuniões com a equipe, atividades administrativas (ex: elaboração de relatórios, controle de materiais, entre outras), atividades de apoio (ex: esterilização de materiais, desinfecção de ambientes, entre outras). O acompanhamento diz respeito ao monitoramento, pela equipe, de todas as atividades programadas dento de uma periodicidade previamente determinada. A Planilha de Programação Local é o instrumento de programação. É organizada por ciclo de vida, patologia ou condição e estratificação por grau de risco. Aplica automaticamente parâmetros para cálculos necessários à programação e apresenta os resultados, facilitando o desenvolvimento do trabalho. Esta planilha estabelece: • os dados de cadastro da população, por faixa etária e sexo; • a classificação das famílias por grau de risco; • a situação de saúde da população cadastrada, com dados epidemiológicos e assistenciais; • os resultados esperados para a resolução de problemas de saúde e melhoria da situação de saúde e qualidade de vida da população; • as atividades mínimas a serem executadas para alcançar estes resultados; • os parâmetros para realização das atividades, visando a garantia da qualidade das ações de saúde; • as responsabilidades dos componentes das equipes na realização destas atividades, possibilitando a organização do serviço da Unidade Básica de Saúde; • o público alvo a ser beneficiado, identificado por ciclo de vida, patologia ou condição e grau de risco; • o quantitativo de atividades a serem executadas; • as metas progressivas a serem alcançadas até a cobertura total da população; • o prazo para cumprimento destas metas. OS PASSOS PARA A PROGRAMAÇÃO LOCAL Passo 1: CADASTRO DA POPULAÇÃO Na planilha Cadastro são lançados os dados relativos à: população cadastrada, por faixa etária e sexo; classificação por grau de risco; Passo 2: SITUAÇÃO DE SAÚDE A planilha Situação de Risco analisa dados epidemiológicos e assistenciais, apontando incidência ou prevalência de condições e patologias, usuários identificados ou cadastrados no acompanhamento da unidade de saúde e a cobertura de atendimento. Passo 3: PROGRAMAÇÃO Estas planilhas reúnem as principais ações a serem programadas para acompanhamento da população alvo. Em cada uma das planilhas, as atividades são descritas, com parâmetros mínimos para a sua realização, assim como o responsável pela sua execução. Passo 4: CONSOLIDADO A planilha Consolidado apresenta a somatória de todos os procedimentos realizados no atendimento aos usuários dos vários ciclos de vida e com as várias condições e patologias e permite a análise do atendimento com relação ao tempo reservado para a atenção programada, para a atenção à demanda espontânea, para as atividades de educação permanente e para as atividades administrativas. 44 TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 44 11/2/2010 14:42:28 Implantação do PlanoCurso Diretor da Atenção Primária Técnico em Saúde Bucalà Saúde – Oficina 4: Programação Local e Municipal 78 TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd implantacao do plano diretor da atencao45 primaria a saude_PDAPS_300709_Tales.indd 78 45 11/2/2010 31/7/2009 14:42:29 15:53:48 Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde Oficina 4: Curso– Técnico emProgramação Saúde Bucal Local e Municipal 46 TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 46 a saude_PDAPS_300709_Tales.indd 79 implantacao do plano diretor da atencao primaria 79 11/2/2010 14:42:30 31/7/2009 15:53:49 80 implantacao do plano diretor da atencao primaria a saude_PDAPS_300709_Tales.indd 80 TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 47 Idosos 60 anos (parâmetros da faixa etária de 65 a 74 anos do SB) Adultos de 20 a 59 anos (parâmetros da faixa etária de 35 a 44 anos do SB) Adolescentes de 15 a 19 anos (parâmetros da faixa etária de 15 a 19 anos do SB) Adolescentes de 10 a 14 anos (parâmetros da idade de 12 anos do SB) Crianças de 0 a 9 anos (parâmetros da idade de 5 anos do SB) 0 13,5% N de adolescentes 10 a 14 anos com sangramento 8,9% No de adolescentes 15 a 19 anos com sangramento 0 0 7,0% 32,6% 9,3% 0,0% N de adultos com sangramento o N de adultos com cálculo o N de adultos com bolsa 4 mm N de idosos com sangramento 12,5% 0,0% o N de idosos com cálculo o N de idosos com bolsa 4 mm o 0 0 0 0 0,0% o N de adolescentes 15 a 19 anos com bolsa 4 mm o 0 20,3% o N de adolescentes 15 a 19 anos com cálculo 0 0 0 0,0% N de adolescentes 10 a 14 anos com bolsa 4 mm o 0 11,4% o N de adolescentes 10 a 14 anos com cálculo o 0 0 0 0,0% 0,0% 1,2% N de crianças com bolsa 4 mm o No de crianças com cálculo No de crianças com sangramento 3. DOENÇA PERIODONTAL (para sangramento, cálculo e bolsa periodontal, considerar o índice CPI/SB-Brasil) - #DIV/0! - #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! - #DIV/0! #DIV/0! - #DIV/0! #DIV/0! - 0% #DIV/0! Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 4: Programação Local e Municipal Curso Técnico em Saúde Bucal 47 31/7/2009 15:53:49 11/2/2010 14:42:30 Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde Oficina 4: Curso– Técnico emProgramação Saúde Bucal Local e Municipal 48 TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 48 a saude_PDAPS_300709_Tales.indd 81 implantacao do plano diretor da atencao primaria 81 11/2/2010 14:42:31 31/7/2009 15:53:50 CursoDiretor Técnico SaúdePrimária Bucal à Saúde – Oficina 4: Programação Local e Municipal Implantação do Plano daem Atenção 82 TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 49 primaria a saude_PDAPS_300709_Tales.indd 82 implantacao do plano diretor da atencao 49 11/2/2010 14:42:32 31/7/2009 15:53:50 Curso– Técnico emProgramação Saúde Bucal Local e Municipal Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde Oficina 4: 50 TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 50 a saude_PDAPS_300709_Tales.indd 83 implantacao do plano diretor da atencao primaria 83 11/2/2010 14:42:33 31/7/2009 15:53:51 Implantação do Plano daem Atenção CursoDiretor Técnico SaúdePrimária Bucal à Saúde – Oficina 4: Programação Local e Municipal 84 TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 51 primaria a saude_PDAPS_300709_Tales.indd 84 implantacao do plano diretor da atencao 51 11/2/2010 14:42:34 31/7/2009 15:53:52 Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 4: Programação Local e Municipal Curso Técnico em Saúde Bucal 52 TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 52 primaria a saude_PDAPS_300709_Tales.indd 85 implantacao do plano diretor da atencao 85 11/2/2010 31/7/200914:42:35 15:53:53 Implantação do Plano daem Atenção CursoDiretor Técnico SaúdePrimária Bucal à Saúde – Oficina 4: Programação Local e Municipal 86 TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 53 primaria a saude_PDAPS_300709_Tales.indd 86 implantacao do plano diretor da atencao 53 11/2/2010 14:42:36 31/7/2009 15:53:53 Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde Oficina 4: Curso– Técnico emProgramação Saúde Bucal Local e Municipal 54 TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 54 a saude_PDAPS_300709_Tales.indd 87 implantacao do plano diretor da atencao primaria 87 11/2/2010 14:42:37 31/7/2009 15:53:54 Curso– Técnico emProgramação Saúde Bucal Local e Municipal Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde Oficina 4: 89 55 TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd implantacao do plano diretor da atencao 55 primaria a saude_PDAPS_300709_Tales.indd 89 11/2/2010 15:53:55 14:42:38 31/7/2009 CursoDiretor Técnico SaúdePrimária Bucal à Saúde – Oficina 4: Programação Local e Municipal Implantação do Plano daem Atenção 5688 TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd implantacao do plano diretor da atencao 56 primaria a saude_PDAPS_300709_Tales.indd 88 11/2/2010 15:53:55 14:42:39 31/7/2009 CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE ATENÇÃO Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações neTécnico em Saúde muito Bucal bem. cessárias sobre o mesmo. É importante queCurso o docente estude ATIVIDADE6:XXVI – INSTRUMENTOS BÁSICOS NO ATIVIDADE Pré-Teste PLANEJAMENTO DO SUS 30 minutos Tempo estimado: 2 horas Objetivo Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão abordados nesta semana. Objetivo Material • Compreender o Plano de Saúde como instrumento fundamental para a gestão do SUS. Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS. Desenvolvimento Material 1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de • Texto: “Instrumentos Básicos no Planejamento do SUS”.sobre os temas que avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem serão abordados na etapa; 2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe, semDesenvolvimento preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor• Participe da atividade em grupo; tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse; • Faça através a leitura texto; 3. certificar-se, dedo leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos. • No seu grupo, faça um esquema do tema abordado. Fechamento Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa passar para seu caderno de atividades Fechamento • Esclareça suas dúvidas. AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1 Nome: ____________________________________________________Turma: _______ Texto para leitura do aluno Município: __________________________________________________GRS: _______ Instrumentos Básicos no Planejamento do SUS Leia com atenção o seguinte caso: 1 O Plano de Saúde (PS), as suas respectivas Programações Anuais de Saúde (PAS) e os Relatórios Anuais de Gestão (RAG) sãodeinstrumentos inerentes Sistema de Planejamento do deSUS e, portanto, às três esferas Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria Saúde do Estado. Escola de Saúdeao Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário Saúde: Etapa 1: Manual Agente Comunitário Saúde, sua história suas atribuições / Escola de Saúde Pública do deFormativa gestão. São 1:documentos dedeformulação eerevisão periódicas. Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde). Manual do Docente.pmd Plano de Saúde é o instrumento que, a partir da análise situacional da saúde, apresenta as intenções e os resultados a serem buscados no período de quatro anos, expressos em objetivos, diretrizes e metas. Norteia 33 todas as medidas empreendidas pelo SUS no respectivo âmbito (municipal, estadual, federal), portanto, trata-se de instrumento estratégico para o funcionamento efetivo do SUS. A sua construção requer um 33 11:32 processo cuidadosamente organizado, capaz24/1/2008, de possibilitar a maior participação possível, tanto técnica quanto social. Dessa forma, na elaboração dos Planos de Saúde estaduais devem ser considerados os Planos Municipais e para o Plano Nacional consideram-se os Planos Estaduais. Programação Anual de Saúde é o instrumento que operacionaliza as intenções expressas no Plano de Saúde, cujo propósito é determinar o conjunto de ações voltadas à atenção em saúde, bem como da gestão do SUS. Na Programação, são detalhadas, a partir dos objetivos, das diretrizes e das metas do Plano de Saúde, as ações, as metas anuais e os recursos financeiros que operacionalizam o Plano, bem como são identificadas as áreas responsáveis e as parcerias necessárias para a execução das ações, ou seja para o alcance dos objetivos. O Relatório Anual de Gestão é o instrumento que apresenta os resultados alcançados com a execução da Programação Anual (apuração do cumprimento do conjunto das ações e metas); a análise da execução da 57 TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 57 11/2/2010 14:42:39 Curso Técnico em Saúde Bucal programação (física e orçamentária/financeira) e orienta redirecionamentos que se fizerem necessários. Assim, as ações e outros elementos que dão consequência prática ao Plano são explicitados na Programação Anual e os resultados e ações oriundos da Programação Anual devem compor o Relatório Anual de Gestão. O Plano, suas respectivas Programações Anuais e os Relatórios Anuais devem ser claros e precisos, de modo a facilitar o entendimento não só por parte dos gestores e técnicos envolvidos diretamente, como da sociedade, na medida em que envolvem a participação efetiva da população através dos Conselhos de Saúde. Tanto o Plano de Saúde como o Relatório Anual de Gestão devem ser submetidos à apreciação e aprovação dos respectivos Conselhos de Saúde. Ao final do período de vigência do Plano de Saúde é fundamental a realização de sua avaliação, a ser expressa em documento que retrate os resultados efetivamente alcançados, capaz de subsidiar a elaboração do novo Plano. Essa avaliação, além de contemplar aspectos qualitativos e quantitativos, envolve também uma análise acerca do processo geral de desenvolvimento do Plano, assinalando os avanços obtidos, os obstáculos que dificultaram o trabalho, bem como as iniciativas ou medidas que devem ser desencadeadas. O Plano de Saúde, mais do que exigência formal, é um instrumento fundamental para a consolidação do SUS. Compilado de Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Subsecretaria de Planejamento e Orçamento. Sistema de Planejamento do SUS: uma construção coletiva: organização e funcionamento. 3a ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2009. Série Cadernos de Planejamento; v. 1. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Subsecretaria de Planejamento e Orçamento. Sistema de planejamento do SUS: uma construção coletiva: Instrumentos básicos. 2a ed. Brasília: Ministério da Saúde, CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE 2009. Série Cadernos de Planejamento; v. 2. ATENÇÃO Textos completos em: <http//:www.saude.gov.br/planejasus> Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema Série de Planejamento uma construção coletiva - Volumes 1 e 2. deCadernos avaliação.de O Planejamento, Manual do AlunoSistema e do Docente contém todasdo asSUS: informações necessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem. ATIVIDADE Pré-Teste ATIVIDADE6:XXVII – REFLEXÃO COM MÚSICA 30 minutos Tempo estimado: 30 minutos Objetivo Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão Objetivo abordados nesta semana. • Refletir acerca dos conhecimentos sistematizados até aqui. Material Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS. Material Desenvolvimento • Sugestão: Som e CD com a música “Como uma onda” - Lulu Santos ou a turma cantar. 1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que serão abordados na etapa; Desenvolvimento 2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe, Escutar ouem cantar e dançar a música. sem• preocupar-se acertar ou não, livremente pois neste momento, não se estará julgando o certo ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é importante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse; Fechamento 3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos. • Reflita juntamente com a turma acerca dos conhecimentos sistematizados no Curso até aqui. Fechamento Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa passar para seu caderno de atividades 58 AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1 TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 58 Nome: ____________________________________________________Turma: _______ 11/2/2010 14:42:39 Curso Técnico em Saúde Bucal COMO UMA ONDA20 (Lulu Santos) Nada do que foi será. De novo do jeito que já foi um dia. Tudo passa, tudo sempre passará. A vida vem em ondas como um maaar. Num indo e vindo infinito. Tudo que se vê não é. Igual ao que a gente viu a um segundo. Tudo muda o tempo todo no mundo. Não adianta fugir, nem mentir pra si mesmo. Agora, há tanta vida lá fora, aqui dentro. Sempre, como uma onda no mar Como uma onda no mar Como uma onda no mar CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE Como uma onda no mar ATENÇÃO uma onda mare do sistema Este é apenas um esquema para orientarComo a apresentação dono curso de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações necessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem. ATIVIDADE XXVIII – AVALIAÇÃO EM SAÚDE ATIVIDADE 6: Pré-Teste Tempo estimado: 1 hora 30 minutos Objetivo Objetivo Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão abordados•nesta semana.o conhecimento prévio dos alunos em relação ao tema “Avaliação” Identificar Material Cópias Material do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS. • Papel kraft, pincel atômico. Desenvolvimento 1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que Desenvolvimento serão abordados na etapa; • Participe daéatividade grupo; 2. lembrar que a tarefa individual em e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe, sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo • Discuta no seu grupo as seguintes questões e registre em papel kraft para ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é importante para acalmar a ansiedade porventura o grupo expresse; • O que você entendeque por avaliação? apresentação em plenária: 3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos. • Que tipos de avaliação você conhece? Fechamento • De que maneiras podem ser realizadas uma avaliação? Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa • É importante avaliar os resultados da programação? passar para seu caderno de atividades 20 SANTOS, I.; MOTA, N. Como uma onda. In: Lulu Santos. São Paulo: Warner Music Brasil, 1987. CD AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1 Nome: ____________________________________________________Turma: _______ 59 Município: __________________________________________________GRS: _______ TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 59 11/2/2010 14:42:39 Curso Técnico em Saúde Bucal • Como se obter os dados para avaliação? • O que é necessário para avaliarmos? • Apresente em plenária as questões propostas. CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE ATENÇÃO Fechamento Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema • Permaneça no seu grupo para próxima atividade. de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações necessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem. ATIVIDADE Pré-Teste ATIVIDADE6:XXIX – AVALIAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE 30 minutos Tempo estimado: 30 minutos Objetivo Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão Objetivo abordados nesta semana. • Sistematizar o conceito de Avaliação em Saúde. Material Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS. Material Desenvolvimento • Texto “Avaliação dos serviços de Saúde” 1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que serão abordados na etapa; Desenvolvimento 2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe, Faça a leitura do texto sem• preocupar-se em acertar ou no não,seu poisgrupo; neste momento, não se estará julgando o certo ou errado, mas o que eles conhecem ou não determinados assuntos. no Istodicionário; é impor• Anote as palavras desconhecidas esobre procurem seu significado tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse; • Compare as respostas da atividade anterior com os conceitos apresentados no texto; 3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos. • Discuta a avaliação sob os seguintes aspectos: Fechamento - os diferentes tipos de avaliação (quantitativa e qualitativa) e os métodos utilizados para sua realização; Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa passar para seu dequantitativa atividades - a caderno avaliação e qualitativa como parte do processo de programação e que a avaliação deve ser realizada de forma contínua; - a importância registros,1 relatórios, boletins estatísticos e outros métodos de obtenção de dados AVALIAÇÃO DO ALUNO -dos PRÉ-TESTE (entrevista, observação direta, entre outros); Nome: ____________________________________________________Turma: _______ - a existência de formulários para registro dos dados da Unidade, a importância dos dados para alimen- Município: __________________________________________________GRS: tar um sistema de informação e para se realizar a avaliação _______ dos serviços de saúde (no nível municipal, estadual e federal); • Sistematize um conceito de Avaliação da turma baseado nas respostas dadas e na leitura do texto. Leia com atenção o seguinte caso: 1 Avaliação: Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde). 33 Manual do Docente.pmd 33 24/1/2008, 11:32 60 TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 60 11/2/2010 14:42:39 Curso Técnico em Saúde Bucal Fechamento • Esclareça suas dúvidas. Texto para leitura dos alunos Avaliação dos serviços de saúde21 Adalgisa Vieira Matos Conceito A avaliação, como parte integrante de qualquer programação, baseia-se na análise do desempenho das atividades desenvolvidas, buscando conhecer os êxitos e os insucessos, mediante estudo comparativo dos objetivos estabelecidos e os resultados alcançados. Em termos mais simples, avaliação é o processo de comparação entre o programado (objetivos previamente determinados) e o executado (resultados alcançados). Finalidade A avaliação é um instrumento de trabalho que proporciona a quem gerencia e participa da execução dos programas de saúde, o controle de sua execução, servindo de base para a reprogramação dos aspectos que se apresentam com deficiência. Segundo documento elaborado pelo Ministério da Saúde, sua finalidade abrange os seguintes aspectos: • determinar a eficiência e a eficácia dos serviços e programas de saúde; • verificar os resultados dos programas frente aos seus objetivos; • verificar o grau de cumprimento das metas programadas; • medir o impacto ou efeito da implementação dos programas nos serviços de saúde; • fornecer elementos para correção de falhas existentes nas atividades, programas e serviços de saúde; • valorizar o pessoal, através da aferição do seu trabalho, promover sua satisfação e manter ou melhorar sua posição no grupo de trabalho; • evitar que o trabalho se transforme em rotina improdutiva; • permitir o conhecimento dos resultados parciais e finais dos programas e se os serviços e programas estão se desenvolvendo na direção desejada, satisfazendo as necessidades previstas; • revelar os pontos positivos e negativos de qualquer atividade, programa ou serviço, estimulando os positivos e corrigindo os negativos; • ajudar para que o planejamento seja mais eficiente; possibilitar a introdução de novos métodos e técnicas ou aperfeiçoar os atuais; adaptar os programas e serviços às necessidades e interesses da população; • especificar os efeitos ou resultados almejados das ações programadas; • delinear meios de medir o quanto se conseguiu em relação às metas; • justificar os gastos e determinar os custos; permitir uma melhor utilização de recursos; • estabelecer mecanismos de avaliação para os diferentes níveis de atuação em que se desenvolvem e se implementam os programas. 21 BRASIL, Ministério da Saúde. Guia Curricular para Formação do Auxiliar de Enfermagem para atuar na Rede Básica do SUS. Ministério da Saúde, 1994. 61 TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 61 11/2/2010 14:42:40 Curso Técnico em Saúde Bucal Tipos de avaliação Nos programas de saúde, em geral, utilizam-se dois tipos de avaliação: avaliação quantitativa e a avaliação qualitativa. Avaliação quantitativa É destinada, principalmente, a medir os resultados numéricos obtidos nos programas ou projetos. É realizada em função das metas quantitativas previstas. Exemplo: verificar o que foi realizado, considerando as seguintes metas: utilizar as vacinas do esquema básico em 80% da população de menores de 5 anos; curar 90% dos tuberculosos inscritos para tratamento. Este é o tipo de avaliação mais frequentemente usada nos serviços de saúde; sabe-se que, sem uma cobertura adequada, não é possível exercer controle sobre os problemas de saúde na população. Avaliação qualitativa Pode ocorrer que a quantidade de serviços prestados (cobertura) não esteja influindo sobre os problemas de saúde porque a qualidade dos serviços prestados não é satisfatória. Assim sendo, para realmente avaliar a prestação de serviços em todas as suas dimensões, é fundamental considerar também a questão da qualidade. A avaliação qualitativa está pouco desenvolvida, principalmente no Brasil, como demonstra Francisco Eduardo Campos em sua tese sobre “Avaliação da Resolutividade dos Serviços de Saúde” (1988). Entre os tipos de propostas de avaliação qualitativa identificados por este autor, destacam-se a seguir, por serem os mais comumente aplicados aos serviços de saúde ou pela importância que começa a ter frente aos preceitos constitucionais vigentes e consequentes diretrizes para a área da saúde: a) Avaliação da estrutura, processo e resultado; b) Avaliação de custo/benefício e de custo/eficácia; c) Avaliação da capacidade resolutiva; d) Avaliação da acessibilidade aos serviços de saúde. No que se refere à estrutura, a avaliação abrange os seguintes aspectos: a organização administrativa do serviço, as características das instalações, do pessoal disponível e seu perfil (tipo, preparação e experiência). a) Avaliação da estrutura, processo e resultado: no que se refere ao processo, a avaliação é voltada para as ações ou atividades do serviço, ou seja, o que é feito para o paciente e população com respeito a sua doença ou problema. Na avaliação de resultados, procura-se aferir o estado de saúde do indivíduo ou da comunidade como resultado da interação ou falta de interação com os serviços de saúde. Neste tipo de avaliação, convém lembrar que o estado de saúde é determinado por muitos fatores, não apenas pela ação dos serviços de saúde. Contudo, em determinadas situações é possível delimitar seus efeitos. Apresentam-se, a seguir, exemplos de alguns tipos de estudos de resultados: • estudos de morbidade, disfunção, mortalidade e longevidade, em comunidades; • mortalidade e morbidade pós-operatórios; • mortalidade materna hospitalar. Vejamos, por exemplo, como se aplicaria a avaliação da estrutura, processo e resultados às ações de combate ao sarampo desenvolvidas por uma Unidade de Saúde: em relação à estrutura poderia ser avaliado a disponibilidade de vacinas, as condições do equipamento de conservação das mesmas, a organização do trabalho de vacinação, se o grupo sob risco está sendo bem delimitado e atingido pela ação. Em relação ao processo: se as técnicas de conservação e aplicação das vacinas estão sendo observadas, de acordo com as normas técnicas e em função do planejamento. No que se refere ao resultado ou impacto das ações sobre o problema, seria avaliado se houve ou não redução na incidência do sarampo na população. 62 TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 62 11/2/2010 14:42:40 Curso Técnico em Saúde Bucal b) Avaliação de custo-benefício e custo-eficácia: o aumento dos custos das Unidades de Saúde tem gerado uma série de esforços no sentido da contenção de despesas. Daí o resultado dos estudos de custo/benefício e custo/eficácia. Estes estudos visam comparar as consequências positivas e negativas do uso alternativo de recursos. Servem para orientar o processo de tomada de decisões quanto a programas alternativos. Na análise de custo/ benefício as consequências positivas (benefícios) dos programas são avaliados e os seus custos são medidos em unidades monetárias. Já a análise de custo/eficácia mede as consequências positivas como anos de vida poupados, dias de doença evitados, mortalidade evitada, etc. c) Avaliação da capacidade resolutiva: um dos princípios que se deseja efetivamente presente na estrutura e funcionamento do Sistema Único de Saúde é o da resolutividade. Existem poucos estudos dedicados a este tipo de avaliação, mas a medida em que o SUS vai sendo implantado, estes passam a ser cada vez mais necessários. Segundo Simeant, um autor chileno, a capacidade resolutiva supõe, primeiro, a capacidade de absorver o número ou quantidade de atenção solicitada (capacidade resolutiva quantitativa) e, segundo, a capacidade de resolver os casos atendidos (capacidade resolutiva qualitativa). Essas duas dimensões (quantitativa e qualitativa) devem estar presentes quando se avalia a resolutividade. d)Avaliação da acessibilidade aos serviços de saúde: esse tipo de avaliação vem ganhando importância nas últimas décadas, uma vez que a acessibilidade vem sendo utilizada como um indicador da qualidade dos serviços de saúde. O acesso deve ser avaliado pela utilização dos serviços e não simplesmente pela presença destes; pode ser medido pelo nível de uso em relação as necessidades da população. As barreiras ao acesso podem ser financeiras, de informação, sociais, organizacionais e geográficas, entre outras. Condições que favorecem a avaliação A avaliação dos serviços de saúde é facilitada quando prevalecem certas condições, tais como: a existência de normas técnicas que definem claramente as ações e os procedimentos, as metas quantitativas e qualitativas que se pretende alcançar, os critérios e os indicadores que serão utilizados para a avaliação das ações, um sistema de registros e coleta de dados adequados e um sistema de processamento e análise de dados eficiente. Outro fator que contribui para a avaliação é a existência de um sistema de supervisão eficiente. Bibliografia BRASIL, Ministério da Saúde, Centro de Documentação. Contribuição ao Desenvolvimento do Processo de Avaliação em Serviços de Saúde, Brasília, 1982. CAMPOS, F. E. Resolutividade – Uma aproximação à avaliação qualitativa dos Serviços de Saúde. Imprensa Universitária, Belo Horizonte, 1984. SIMEANT, S. Estudio de la Capacidad Resolutiva de la Demanda em Atención de Salud a Nível Primário (Área Rural) 1ª e 2ª parte. Cuadernos Médicos-Sociales 24 (4): 170-84, 1983. 63 TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 63 11/2/2010 14:42:40 CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE ATENÇÃO Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações neTécnico em Saúde muito Bucal bem. cessárias sobre o mesmo. É importante queCurso o docente estude ATIVIDADE Pré-Teste ATIVIDADE6:XXX – PROGRAMAÇÃO EM SAÚDE E AVALIAÇÃO 30 minutos Tempo estimado: 1 hora Objetivo Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão abordados nesta semana. Objetivo Material o conhecimento sobrepautado a Avaliação na Programação em Saúde a partir de estudo de caso. Cópias • doSistematizar pré-teste no caderno do aluno e papel para cada ACS. Desenvolvimento Material 1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de avaliação do Curso, e temKraft, por objetivo o que eles já conhecem sobre os temas que • Papel A4, papel pincelanalisar atômico. serão abordados na etapa; 2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe, semDesenvolvimento preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é imporParticipe atividade que em porventura grupo; o grupo expresse; tante•para acalmarda a ansiedade 3. certificar-se, através leitura, se as perguntas forama compreendidas • Discuta qualdea importância de se avaliar programação por em todos. saúde; • Registre suas conclusões para discussão em plenária; Fechamento Devolver respostas dode pré-teste • as Leia o estudo caso; na semana de concentração 2 para que o aluno possa passar para seu caderno de atividades • Após a leitura analise os tipos de avaliação realizadas nas duas situações e suas implicações; • Registre em Kraft; AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1 • Compare as conclusões do item 2 com as conclusões feitas no item 4: elas continuam as mesmas a partir desta leitura? Nome: ____________________________________________________Turma: _______ Município: __________________________________________________GRS: _______ • Apresente as conclusões em plenária. Fechamento Leia com atenção o seguinte caso: • Esclareça todas as dúvidas. 1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde). Texto para leitura dos alunos 33 Estudo de Caso Manual do Docente.pmd 33 24/1/2008, 11:32 A programação da Unidade de Saúde previa visita domiciliar a 100% das famílias dos pacientes inscritos no programa de controle de tuberculose. Em novembro, ao avaliar os resultados, verificou-se que apenas 70% das famílias haviam sido visitadas. A enfermeira ao analisar a situação de atendimento aos pacientes no controle de tuberculose identificou a ocorrência de grande numero de faltosos a consulta. Constatou que as visitas programadas não estavam sendo realizadas e que durante o atendimento não estava sendo enfatizado a importância do tratamento para a cura. Apresentou os dados à equipe de enfermagem e enfatizou a importância do cumprimento das metas estabelecidas no acompanhamento dos pacientes. Ao analisar os dados nos meses seguintes, constatou uma sensível melhora na frequência dos pacientes nos retornos programados. 64 TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 64 11/2/2010 14:42:40 CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE ATENÇÃO Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações neTécnico em Saúde muito Bucal bem. cessárias sobre o mesmo. É importante queCurso o docente estude ATIVIDADE6:XXXI – PARÓDIA DO TSB ATIVIDADE Pré-Teste 30 minutos Tempo estimado: 3 horas Objetivo Objetivos Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão • Valorizar a categoria profissional do TSB com apresentação de suas produções. abordados nesta semana. • Valorizar o planejamento para o trabalho do TSB. Material Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS. Material Desenvolvimento • Paródia construída pelos ACS’s do município de Sete Lagoas. 1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que serão abordados na etapa; Desenvolvimento 2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe, sem• preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo Leia ou cante a paródia abaixo; ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é imporConstrua paródiaque juntamente a sua turma ou grupo; tante•para acalmaruma a ansiedade porventuracom o grupo expresse; 3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos. Fechamento Fechamento Devolver respostas pré-teste da na atividade semana deaplaudindo concentração 2 para que o aluno possa • as Participe da do finalização a turma, parabenizando todos da turma pela construção passar para seu caderno de atividades da paródia. AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1 Texto para leitura do aluno Nome: ____________________________________________________Turma: _______ Município: __________________________________________________GRS: _______ Paródia BOLA DE SABÃO Leia com atenção o seguinte caso: 22 (Cláudia Leite) 1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde). Amigo... queria tanto te dizer, Que no curso eu aprendi, só pra te ajudar.33 Talvez quem sabe, não seja assim tão tarde, Manual do Docente.pmd 33 Prevenir é uma24/1/2008, arte,11:32 fundamental é conhecer. No curso... vimos que a mudança não vem de um só, trabalho em equipe é mais bonito, nós estamos em suas casas. Amigo venha mudar o seu viver, me acompanhe nesta mudança que o conhecimento está do nosso lado... ieee. Mudou minha cabeça e coração, com o plano de ação, Paródia criada pelos Agentes Comunitários de Saúde do PSF Padre Teodoro do município de Sete Lagoas – turma D - e apresentada no Seminário do Curso de Formação Inicial do ACS – módulo I. 22 65 TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 65 11/2/2010 14:42:40 Curso Técnico em Saúde Bucal nos importamos com você... ieee. No curso vimos que a mudança não vem de um só, trabalho em equipe é mais bonito, nós estamos em suas casas. Amigo venha mudar o seu viver, me acompanhe nesta mudança que o conhecimento está do nosso lado. CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE ATENÇÃO Mudou minha cabeça e coração, com o plano de ação, nos importamos com Este é apenas um esquema para orientar a apresentação dovocê... curso eieee do sistema de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações necessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem. ATIVIDADE XXXII – ORIENTAÇÕES PARA AS ATIVIDADES de DISPERSÃO ATIVIDADE 6: Pré-Teste 30 minutos Tempo estimado: 30 minutos Objetivo Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão abordadosObjetivo nesta semana. • Compreender as atividades de dispersão a serem realizadas no trabalho. Material Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS. Material Desenvolvimento Roteiroo grupo para atividades de dispersão. 1. deve•preparar para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que serão abordados na etapa; Desenvolvimento 2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe, sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo • Participe das orientações para as atividades de dispersão; ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é importante•para acalmar a ansiedade grupo expresse; Anote no seu cadernoque suasporventura dúvidas opara que o docente faça os esclarecimentos devidos; 3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos. • Traga os mapas e diagnósticos construídos na próxima concentração. Fechamento CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE Devolver asATENÇÃO respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa Fechamento passar para seu caderno de atividades Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema • Procure compreender como deverá ser desenvolvidas todas as atividades de dispersão. de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações necessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem. AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1 Nome: ____________________________________________________Turma: _______ ATIVIDADE6:XXXIII – ENCERRAMENTO DA UNIDADE ATIVIDADE Pré-Teste Município: __________________________________________________GRS: _______ 30 minutos Tempo estimado: 30 minutos Leia com atenção o seguinte caso: Objetivo Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de abordados nesta semana. Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde). 1 Objetivo Material • Promover um momento de despedidas da turma para o encerramento das atividades de concentração unidade estudo. Cópias doda pré-teste no de caderno do aluno e papel pautado para cada ACS. 33 Desenvolvimento Manual do Docente.pmd 1. deve66 preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que serão abordados na etapa; 33 TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 66 24/1/2008, 11:32 2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe, sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo 11/2/2010 14:42:40 Curso Técnico em Saúde Bucal Material • Sugestão: Som e CD. Desenvolvimento • Participe das atividades em círculo; • Expresse em uma palavra o sentimento que ficou e que leva para casa desta semana de concentração; • Cante ou ouça a música que traz uma mensagem de encerramento para a turma. Fechamento • Participe de um momento de despedidas. Não vá embora23 Marisa Monte/Arnaldo Antunes E no meio de tanta gente eu encontrei você Entre tanta gente chata sem nenhuma graça você veio E eu que pensava que não ia me apaixonar Nunca mais na vida Eu podia ficar feio só perdido Mas com você eu fico mais bonito Mais esperto E podia estar tudo agora dando errado pra mim Mas com você Da certo Por isso não vá embora Por isso não me deixe nunca, nunca mais Por isso não vá embora Por isso não me deixe nunca, nunca mais Eu podia estar sofrendo caído por aí Mas com você eu fico mais feliz Mais desperto Eu podia estar agora sem você Mas eu não quero Não quero 23 MONTE, M.; ANTUNES, A. Não vá embora. In: Mariza Monte. Salvador: EMI, 2000. CD. 67 TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 67 11/2/2010 14:42:40 Curso Técnico em Saúde Bucal ATIVIDADE DE DISPERSÃO ATIVIDADES SUPERVISIONADAS PELO DOCENTE DE DISPERSÃO Para o Curso Técnico em Saúde Bucal estão previstas várias atividades que deverão ser realizadas nos espaços de atuação do aluno, no cotidiano de trabalho e acompanhadas pelo Docente de Dispersão. Cabe CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE aos docentes (concentração e dispersão) e coordenador local esclarecer e motivar com sua contribuição no momento de formação do técnico. Esta contribuição estará criando e fortalecendo o Processo de Educação ATENÇÃO Permanente da equipe. Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema Apresentamos as atividades a serem realizadas nesta de avaliação.abaixo O Manual do Aluno e do Docente contém todas as fase: informações necessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem. ATIVIDADE ATIVIDADE6:I –Pré-Teste CONSTRUINDO O MAPA DA ÁREA 30 minutos Objetivo Objetivo Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão Estabelecer abordados•nesta semana. as áreas de responsabilidade das equipes de saúde, para que possam fazer o planejamento: diagnóstico, identificação e priorização dos problemas de saúde e programação, operacionalização e Material monitoramento das ações de saúde. Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS. Desenvolvimento Material 1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de • Cola branca, pincel atômico, papel kraft, outros. avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que serão abordados na etapa; 2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe, Desenvolvimento sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo ou errado, mascom o que conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto ée impor• Reuna oseles outros profissionais da Equipe de Saúde da Família construa/plote o Mapa da sua área tante para acalmar alocalizando ansiedade que porventura o grupo expresse; de atuação 100% das microáreas e identificando 100% dos aspectos geográficos, ambientais 3. certificar-se, através leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos. e sociais da de área; • Faça novamente a leitura do texto utilizado nesta Unidade “Territorialização em Saúde: um cenário em Fechamento movimento”, conceitos de microárea e área de2abrangência; Devolver as respostas doos pré-teste na semana de concentração para que o aluno possa passar para caderno de atividades • seu Utilize a Matriz 1 como referencia para operacionalizar a construção do Mapa; • O mapa será apresentado na próxima concentração. AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1 Nome: ____________________________________________________Turma: _______ Fechamento Município: __________________________________________________GRS: • Solicite que o docente faça as correções devidas no mapa. _______ Leia com atenção o seguinte caso: 1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde). 33 68 Manual do Docente.pmd 33 TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 68 24/1/2008, 11:32 11/2/2010 14:42:41 Curso Técnico em Saúde Bucal MATRIZ 1 - OPERACIONALIZAÇÃO Identificar Fase preparatória: a existência de plano diretor municipal, projetos/estudos/ mapas urbanos que contenham a identificação do território e a malha viária. Realizar o levantamento de dados de fontes do próprio município, plano municipal de saúde, Atlas de Desenvolvimento Social da Fundação João Pinheiro - FJP, do IBGE, Cadernos de Saúde e Sala de Situação nos sistemas de informações do Ministério da Saúde sobre os aspectos geográficos, populacionais, econômicos, sociais, culturais e epidemiológicos. Adquirir o Mapa Base do município ou das áreas já definidas, com escala para área urbana 1:5.000 ou 1:10.000 e para zona rural 1:25.000 ou 1:50.000. Analisar os dados levantados. Considerar os seguintes critérios para delimitação do território: geográfico: barreiras, limites, áreas rurais; - risco ambiental; - densidade populacional; - aspectos políticos, econômicos (modo de produção, renda), sociais, culturais; - malha viária e meios de transporte; - equipamentos sociais; - pontos de atenção à saúde: UBS, centros de especialidades, consultórios/ambulatórios privados, hospitais, laboratórios, residências terapêuticas, pronto-atendimentos, dentre outros. Consultar representantes da comunidade local (informantes chaves) para obter informações sobre o território-processo: aspectos geográficos, políticos, econômicos, sociais e culturais percebidos e de relevância para a comunidade. Delimitar os limites do território da UBS, considerando inicialmente as barreiras geográficas, acesso da população à UBS e dos profissionais aos domicílios, densidade populacional e número de equipes. - Fase de delimitação do território: Sinalizar no Mapa-base os aspectos definidos na fase de delimitação do Fase de apropriação do território: território. Analisar o mapa-base com todas estas informações. Delimitar o território da UBS ou fazer a sua revisão, caso já exista. Fonte: Manual do APS, Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, 2007 (no prelo). QUADRO 1: Matriz 1 - Operacionalização. 69 TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 69 11/2/2010 14:42:41 Curso Técnico em Saúde Bucal Exemplo de mapa de área de abrangência3 CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE ATENÇÃO Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações neFIGURA 1: Mapa uma dasÉáreas de abrangência doestude bairro muito Canaã, município de uberlândia, Minas Gerais. cessárias sobrede o mesmo. importante que o docente bem. ATIVIDADE6:II Pré-Teste – DIAGNÓSTICO DA ÁREA DE ABRANGÊNCIA ATIVIDADE 30 minutos Objetivo Objetivo Aplicar • o pré-teste para identificar o conhecimento dos ACS sobre os temas que serão Construir o Diagnóstico de sua área prévio de abrangência a partir do roteiro apresentado abaixo. abordados nesta semana. Material Material Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS. • Papel A4. Desenvolvimento 1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de Desenvolvimento avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que serão na etapa; •abordados Tendo como base os conhecimentos adquiridos nos períodos de concentração e dispersão do curso, 2. lembrarorganize que a tarefa é individual e que cada umárea devede colocar somente ou aquilo que sabe, as informações sobre sua abrangência área dejáatuação, ou seja, construa seu diagsem preocupar-se em acertar ou não, neste se estará de julgando o certo nostico. Possivelmente sua pois equipe jámomento, possui o não diagnóstico sua área de atuação. Agora é o momento ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é imporde reunir as informações/diagnóstico atualizadas para a construção do diagnóstico de sua área. tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse; • Discuta comdesua equipe deperguntas trabalho,foram com compreendidas base nas atividades trabalhadas na Unidade I (levantamento 3. certificar-se, através leitura, se as por todos. da percepção da população sobre os seus problemas de saúde e formas de solucioná-los); Fechamento Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa passar para seu caderno de atividades 70 AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1 TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 70 Nome: ____________________________________________________Turma: _______ 11/2/2010 14:42:41 Curso Técnico em Saúde Bucal • A partir das informações coletadas na discussão anterior, faça novo levantamento com informações complementares e necessárias para retratar os problemas de saúde da população para construção de um diagnóstico da comunidade; • A discussão é importante, pois possibilita uma maior compreensão dos dados, como forma de conhecer os problemas, as necessidades e os recursos da comunidade; • Identifique juntamente com sua equipe as fontes de informação (IBGE, cartórios, bibliotecas, secretarias de saúde, de educação, depoimentos de pessoas representativas da comunidade, entre outros) com vistas a conhecer as condições de saúde; • Todas as informações deverão ser registradas na Matriz 2 e apresentadas juntamente com o quadro proposto na atividade XIX. Fechamento Utilize a matriz abaixo: MATRIZ 2 - Diagnóstico Comunitário de Saúde Aspectos Geográficos Diagnóstico Utilizar os dados coletados no processo de construção do mapa de territorialização Território: • Extensão territorial em km2; • Localização urbana ou rural; • Distância do centro da cidade; • Bairros localizados na área de responsabilidade, especificando se totalmente ou parcialmente incluídos. Geografia e ambiente: • Descrição do relevo; • Existência de rios ou córregos, especificando se canalizados ou em leito natural; lagos e represas, naturais ou artificiais; • Existência de fontes de água naturais, especificando a sua utilização pela população circunvizinha; • Barreiras geográficas. Delimitação do território da UBS no mapa: • Limites da área e das microáreas e localização de: - Pontos de atenção à saúde: UBS, centros de referência / especialidades, consultórios / ambulatórios privados, hospitais, laboratórios, residências terapêuticas, prontoatendimentos e outros. - Equipamentos e serviços sociais existentes: escolas, creches, cursos profissionalizantes, associações, ambulatórios, hortas comunitárias, etc - Áreas de lazer existentes: campos de futebol, pistas para caminhada, parques, etc - Áreas de risco ambiental: lixão; áreas sujeitas a deslizamento, soterramento ou inundação; fonte de poluentes (tipo, origem, etc); e outros riscos. - Áreas de [email protected] e invasões; - Áreas de aglomeração urbana: favelas, cortiços, etc. • Áreas rurais: número de comunidades, ponto de apoio, distância da UBS. Urbanização – acesso: • Pavimentação das ruas e avenidas. • Transporte público. • Malha viária, rodovias, ferrovias. Características dos domicílios: • No de domicílios segundo o abastecimento de água: rede pública, poço ou nascente, outros. • No de domicílios segundo o tratamento da água no domicílio: filtração, fervura, cloração, sem tratamento. • No de domicílios segundo o destino de fezes e urina: sistema de esgoto (rede geral), fossa ou céu aberto. • No de domicílios com energia elétrica. • No de domicílios segundo o destino do lixo: coletado, queimado ou acumulado a céu aberto. 71 TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 71 11/2/2010 14:42:41 Curso Técnico em Saúde Bucal • Demográficos • • • sócioeconômicos Recursos sócio-culturais • • • • • População total. População segundo faixa etária e sexo. População que tem plano de saúde. No total de usuários do SUS. No de chefes de família analfabetos. No de famílias com renda familiar per capta inferior a R$ 60,00 (sessenta reais)4. No de famílias sem acesso à pasta e à escova de dente, por área. Grupo escolar, nº bares, nº igrejas, nº de associação de bairro, campo de futebol. Grupos folclóricos , lazer, outros Crianças nascidas com baixo peso (último ano) • Crianças nascidas com prematuridade (último ano) • Crianças <5anos com desnutrição moderada ou grave5 • Crianças <5anos com doença respiratória moderada ou grave • Adolescentes grávidas no último ano • Adultos e idosos com hipertensão (último ano) • Adultos e idosos com diabetes (último ano) • Adultos e idosos com transtornos mentais (último ano) • Gestantes identificadas (último ano) • Gestantes de risco habitual (último ano) CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE • Gestantes de alto risco identificadas (último ano) • Número de idosos/percentual sobre a população total (último ano) • Indicadores Epidemiológicos ATENÇÃO Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações neQuadro 2: Matriz 2 - Diagnóstico Comunitário de Saúde cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem. ATIVIDADE ATIVIDADE6:IIIPré-Teste – CONSOLIDADO DO DIAGNÓSTICO 30 minutos Objetivo Objetivos Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão abordados•nesta semana. Elaborar um Diagnóstico específico de sua área de atuação, a partir do Diagnóstico Comunitário de Saúde Material elaborado na atividade II,utilizando a Matriz 3; • Realizar a análise a partir do Diagnóstico Comunitário de Saúde elaborado na atividade II; Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS. • Apresentar e discutir o resultado do diagnóstico com toda a equipe; Desenvolvimento • Possibilitar a integração de toda a equipe para apropriação e organização do processo de diagnóstico 1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de emdosaúde programação dasoações dajáequipe na sua área de responsabilidade. avaliação Curso,para e temapor objetivo analisar que eles conhecem sobre os temas que serão abordados na etapa; 2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe, sem Material preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo ou errado, masA4. o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor• Papel tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse; 3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos. Fechamento Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa passar para seu caderno de atividades 72 AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1 Nome: ____________________________________________________Turma: _______ TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 72 Município: __________________________________________________GRS: _______ 11/2/2010 14:42:41 Curso Técnico em Saúde Bucal Desenvolvimento • Utilize os dados coletados seguindo o roteiro para Diagnóstico Comunitário de Saúde elaborado na atividade II; • Organize os dados por área de responsabilidade de cada equipe de saúde possibilitando um conhecimento mais preciso da sua população adstrita; • Realize um encontro com toda a equipe para analise dos dados coletados e posterior discussão; • Compare os dados com os parâmetros existentes e analise-os, considerando as orientações apresentadas no roteiro (Matriz 3)24. CONSOLIDADO DO DIAGNÓSTICO ASPECTOS GEOGRAFICOS DADO FONTE PARÂMETRO ORIENTAÇÃO Não há Para levantamento dos dados do perfil territorial: - envolver os informantes-chave identificados no território; - fazer visita de reconhecimento da área para coleta das várias informações do roteiro e para identificação dos problemas; - fazer descrição dos dados coletados no documento de diagnóstico; - sinalizar no Mapa Base da área de responsabilidade da UBS (escala para área urbana 1:5.000 ou 1:10.000 e para zona rural 1:25.000 ou 1:50.000) todas as informações possíveis. TERRITÓRIO Localização urbana ou rural Levantamento local pela equipe de saúde Distância do centro da cidade Não há Bairros localizados na área de responsabilidade, especificando se totalmente ou parcialmente incluídos Não há ANÁLISE A análise deve emitir um juízo de valor sobre os dados coletados, em comparação com os parâmetros ou com a situação considerada ideal. Devem ser considerados os problemas identificados relacionados a risco à saúde, assim como os recurso existentes para o cuidado do usuário, prevenção e promoção da saúde. Também é importante fazer o nexo com a análise dos princípios da APS realizada na etapa anterior. Quadro 3: Consolidado do Diagnóstico. Fonte: Programa Saúde em Casa/SES/MG. MINAS GERAIS. Escola de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais. Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde: Oficina 3: Diagnóstico Local. Guia do Tutor/Facilitador. ESPMG: Belo Horizonte, 2008. 24 73 TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 73 11/2/2010 14:42:42 Curso Técnico em Saúde Bucal CONSOLIDADO DO DIAGNÓSTICO ASPECTOS GEOGRAFICOS DADO FONTE GEOGRAFIA E AMBIENTE TERRITÓRIO Localização urbana ou rural PARÂMETRO ORIENTAÇÃO Não há Para levantamento dos dados do perfil territorial: - envolver os informantes-chave identificados no território; - fazer visita de reconhecimento da área para coleta das várias informações do roteiro e para identificação dos problemas; - fazer descrição dos dados coletados no documento de diagnóstico; - sinalizar no Mapa Base da área de responsabilidade da UBS (escala para área urbana 1:5.000 ou 1:10.000 e para zona rural 1:25.000 ou 1:50.000) todas as informações possíveis. Levantamento local pela equipe de saúde Distância do centro da cidade Não há Bairros localizados na área de responsabilidade, especificando se totalmente ou parcialmente incluídos Não há Descrição do relevo Não há Existência de rios ou córregos, especificando se canalizados ou em leito natural; lagos e represas, naturais ou Levantamento artificiais local pela equipe de Existência de fontes saúde de água naturais, especificando a sua utilização pela população circunvizinha Barreiras geográficas ANÁLISE A análise deve emitir um juízo de valor sobre os dados coletados, em comparação com os parâmetros ou com a situação considerada ideal. Devem ser considerados os problemas identificados relacionados a risco à saúde, assim como os recurso existentes para o cuidado do usuário, prevenção e promoção da saúde. Também é importante fazer o nexo com a análise dos princípios da APS realizada na etapa anterior. Não há Não há Não há 74 TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 74 11/2/2010 14:42:42 Curso Técnico em Saúde Bucal CONSOLIDADO DO DIAGNÓSTICO DELIMITAÇÃO DO TERRITÓRIO DA UBS NO MAPA limites da área e das microáreas e localização de: Pontos de atenção à saúde: UBS, centros de referência / especialidades, consultórios / ambulatórios privados, hospitais, laboratórios, residências terapêuticas, prontoatendimentos e outros. Equipamentos e serviços sociais: escolas, creches, cursos ofissionalizantes, associações, ambulatórios, hortas comunitárias, etc. Não há Levantamento local pela equipe de saúde. Plano municipal de saúde, plano diretor municipal; projetos, Áreas de lazer: estudos campos de e mapas futebol, pistas para caminhada, parques, urbanos que etc. contenham a identificação Áreas rurais: número do território, de comunidades, a malha viária, ponto de apoio, entre outros. distância da UBS. URBANIZAÇÃO ACESSO Áreas de risco ambiental: lixão; áreas sujeitas a deslizamento, soterramento ou inundação; fonte de poluentes (tipo, origem, etc); e outros riscos. Áreas de aglomeração urbana: favelas, cortiços, etc. Malha viária, rodovias, ferrovias Não há Não há Não há Não há Pavimentação das ruas e avenidas Transporte público Não há Não há Levantamento local pela equipe de saúde Não há Não há 75 TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 75 11/2/2010 14:42:42 Curso Técnico em Saúde Bucal CARACTERÍSTICAS DOS DOMICÍLIOS CONSOLIDADO DO DIAGNÓSTICO No de domicílios segundo o abastecimento de água: rede pública, poço ou nascente, outros. 100% de domicílios com abastecimento de água por rede pública No de domicílios segundo o tratamento da água no domicílio: filtração, fervura, cloração, sem tratamento. 100% de domicílios com água tratada Cadastro No de domicílios familiar / SIAB segundo o destino de fezes e urina: sistema de esgoto (rede geral), fossa ou céu aberto. 100% de domicílios com rede de esgoto No de domicílios com energia elétrica. 100% de domicílios com energia elétrica No de domicílios segundo o destino do lixo: coletado, queimado ou acumulado a céu aberto. 100% de domicílios com coleta de lixo 76 TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 76 11/2/2010 14:42:42 Curso Técnico em Saúde Bucal CONSOLIDADO DO DIAGNÓSTICO ASPECTOS DEMOGRÁFICO Espera-se que população total adscrita corresponda à 3000 ou 4000 pessoas vezes o número de equipes de saúde existentes. População total População segundo faixa etária e sexo Sexo: Em geral, nas primeiras idades, a proporção de homens e mulheres é parecida. À medida que se avança na idade, a proporção de mulheres tende a aumentar. Cadastro familiar / SIAB Fazer a somatória dos integrantes das várias famílias cadastrada e registrar na planilha “4 -Cadastro”, que fornecerá a proporção do total de usuários por faixa etária em relação à população total. Idade: É comum esperar um terço Fazer descrição dos dados da população nas coletados no documento de idades de 20 a 59 diagnóstico. anos. A proporção de maiores de 60 anos, como no caso de Minas Gearis, por exemplo, oscila em torno de 10%. População que tem plano de saúde No total de usuários do SUS A população do município serve como um ponto de referencia para comparar a estrutura por idade da população coberta. Entretanto, poderão ocorrer casos, articularmente em municípios de menor tamanho populacional, em que a distribuição da população coberta tenha perfil diferente daquele do município. A distribuição por sexo e idade da população total do município nos dá uma primeira indicação sobre a demanda sobre serviços de saúde desde que os diversos grupos definidos por estas variáveis têm características específicas. A distribuição por sexo e idade da população adscrita é a base para a programação das atividades da ES e da UBS. No pais, e também em Minas Gerais, a população que depende do SUS é de proximadamente, 70 a 80% 77 TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 77 11/2/2010 14:42:42 Curso Técnico em Saúde Bucal CONSOLIDADO DO DIAGNÓSTICO ASPECTO SÓCIO-ECONÔMICO Em MG, em 2000, 13,6% da populacao de 20 anos e mais era analfabeta, variando nos municípios entre 5,1% e 55,5%. No de chefes de família analfabetos À medida que avança a idade, maior e a probabilidade de encontrar pessoas analfabetas. No de famílias com renda per capita inferior a R$ 60,00 No total de famílias segundo o grau de risco Cadastro familiar Contingente de pessoas em condições precárias de sobrevivência. Pode-se utilizar como comparação/ referência o fato de que, no Brasil, as familias com renda familiar mensal per capita de até meio salário mínimo (R$75,50) representam, em média, algo em torno de 25% . Somar o rendimento mensal de todas as fontes (salário, bolsa família, aposentadoria, etc) recebido por todos os membros da família e dividir pelo número total de integrantes. - Somar o número total de famílias por grau de risco (sem risco, baixo, médio e alto risco), conforme dado do cadastro familiar. Registrar o resultado na planilha “4 -Cadastro”, que fornecerá a proporção do total de famílias por grau de risco, em relação ao número total de famílias. Este conjunto de características contribui para a análise das condições de vida e de saúde da população e para identificar os grupos mais vulneráveis e de risco. Estes dados compõem o conjunto de critérios nos quais se baseia a classificação do grau de risco, que é base para o processo de programação local. 78 TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 78 11/2/2010 14:42:42 Curso Técnico em Saúde Bucal CONSOLIDADO DO DIAGNÓSTICO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO Na UBS existem dados de cadastro / notificação dos usuários com e sem risco, por ciclo de vida e por condição e patologia? Se sim, responda às questões abaixo. Se não, justifique. CRIANÇA (0 a 9 anos) DADO FONTE 8,8% das crianças nascidas (SES/MG - SINASC - 2000) N de crianças nascidas com baixo peso (bp), no último ano, por área o SIAB, DN e outros sistemas de registro da UBS No de crianças nascidas com prematuridade, no último ano, por área No de crianças menores de 5 anos com desnutrição moderada ou grave cadastradas no acompanhamento no último ano, por área PARÂMETRO Sistemas de registro da UBS 7,1% das crianças nascidas (SES/MG - SINASC - 2000) ORIENTAÇÃO No crianças BP nascidas no último ano No total de crianças nascidas no último ano No crianças prematuras nascidas no último ano No total de crianças nascidas no último ano No crianças < 5 anos com desnutrição moderada ou grave 5,47% das crianças < 5 anos No total de crianças < 5 anos N crianças < 5 anos com doença respiratória moderada ou grave ANÁLISE x 100 x 100 x 100 o N de crianças menores de 5 anos com doença respiratória moderada ou grave cadastradas no acompanhamento no último ano, por área o No de mortes de crianças menores de 1 ano, acumuladas nos últimos 5 anos ( por ex. 1996 a 2000; 1997 a 2001; 1998 a 2002; 1999 a 2003; 2000 a 2004) evento sentinela Sistemas de registro da UBS SIAB, SIM e outros sistemas de registro da UBS 2% das crianças < 5 anos têm asma moderada/grave e 4% têm alguma outra dificuldade respiratória moderada/grave x 100 No total de crianças < 5 anos Ausência de Levantar o total de mortes em morte de crianças menores de 1 ano para cada um menores de 1 ano dos quinqüênios indicados. Analisar os percentuais calculados em relação ao parâmetro indicado. 100% dos usuários com alguma destas condições ou patologias prioritárias devem ser conhecidos, isto é, cadastrados na UBS para acompanhamento de acordo com as linhasguias de atenção à saúde. Os parâmetros indicam o número estimado de usuários com uma determinada condição ou patologia. As taxas calculadas indicam se o número de usuários conhecido pela equipe de saúde se aproxima ou não do número estimado. Um percentual menor do que o parâmetro não indica, a priori, uma menor prevalência ou incidência daquela condição ou patologia, naquele território. Antes de uma conclusão desta natureza, deve-se considerar a possibilidade de a população alvo não ter sido ainda identificada. Comparar o total de mortes do quinqüênio com o total de mortes do quinqüênio anterior, verificando a tendência para aumento ou redução da mortalidade infantil. 79 TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 79 11/2/2010 14:42:42 Curso Técnico em Saúde Bucal CONSOLIDADO DO DIAGNÓSTICO ADOLESCENTE (10 a 19 anos) No de adolescentes grávidas cadastradas no último ano, por área Sistemas de registro da UBS No adolescentes grávidas no último ano 21,72% do total de gestantes (Minas Gerais - x 100 No total de gestantes no último ano Qdo ha tendencia clara de diminuicao dos niveis de fecundidade, pode-se esperar que o numero de adolescentes gravidas apareça proporcionalmente mais que as gravidezes do resto de mulheres, no entanto, pode ser um problema de saude se a proportion de adolsecentes gravidas ultrapassa, por exemplo, 25-30%. 80 TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 80 11/2/2010 14:42:43 Curso Técnico em Saúde Bucal CONSOLIDADO DO DIAGNÓSTICO ADULTO (condições e patologias prioritárias para a faixa etária adulta, podendo também abranger outras faixas etárias) No de adultos e idosos com hipertensão arterial cadastrados por área 20% da população > 20 anos No de usuários com hanseníase cadastrados no último ano, por área No de usuários de 15 a 49 anos hiv positivos cadastrados no último ano, por área No de adultos e idosos com transtornos mentais (uso ou abuso de substâncias lícitas ou ilícitas e patologias) cadastrados no último ano, por área x 100 N total de pessoas com mais de 20 anos o No de adultos e idosos com diabetes cadastrados por área No de usuários com tuberculose cadastrados no último ano, por área No total de adultos e idosos hipertensos cadastrados 8% da população > 20 anos No total de adultos e idosos diabéticos cadastrados x 100 No total de adultos e idosos SIAB e outros sistemas de registro da UBS 0,04% da população No total de usuários com tuberculose cadastrados no x 100 último ano No total de habitantes 1,54/10.000 habitantes No total de usuários com hanseníase cadastrados x 10000 No total de habitantes 0,6% da população 15 a 49 anos 22% da população adulta e idosa No usuários hiv positivos cadastrados No total de habitantes 15 a 49 anos No adultos e idosos com transtornos mentais cadastrados x 100 Analisar os percentuais calculados em relação ao parâmetro indicado. 100% dos usuários com alguma destas condições ou patologias prioritárias devem ser conhecidos, isto é, cadastrados na UBS para acompanhamento de acordo com as linhas-guias de atenção à saúde. Os parâmetros indicam o número estimado de usuários com uma determinada condição ou patologia. Os percentuais calculados indicam se o número de usuários conhecido pela equipe de saúde se aproxima ou não do número estimado. Um percentual menor do que o parâmetro não indica, a priori, uma menor prevalência ou incidência daquela condição ou patologia, naquele território. Antes de uma conclusão desta natureza, deve-se considerar a possibilidade de a população alvo não ter sido ainda identificada. x 100 No total de adultos e idosos 81 TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 81 11/2/2010 14:42:43 Curso Técnico em Saúde Bucal CONSOLIDADO DO DIAGNÓSTICO GESTANTE N total de gestantes do ano anterior (número de DNV) + 10% o No de gestantes identificadas, no último ano, por área No de gestantes de alto risco identificadas, no último ano, por área No total de gestantes esperadas No de gestantes de risco habitual identificadas, no último ano, por área No total de gestantes cadastradas 85% das gestantes No total de gestantes risco habitual cadastradas x 100 x 100 N total de gestantes identificadas o SIS- Prénatal, SIAB, SIM, outros sistemas de registro da 15% das gestantes UBS No total de gestantes alto risco cadastradas Analisar os percentuais calculados em relação ao parâmetro indicado. x 100 N total de gestantes idenificadas o No de mortes maternas, por quinqüênio, acumuladas nos últimos 5 anos ( por ex. 1996 a 2000; 1997 a 2001; 1998 a 2002; 1999 a 2003; 2000 a 2004) evento sentinela Ausência de mortes maternas Somar o número total de mortes maternas por quinqüênio, dos 5 últimos quinqüênios disponíveis Comparar o total de mortes do quinqüênio com o total de mortes do quinqüênio anterior, verificando a tendência para aumento ou redução da mortalidade materna. IDOSO (> 60 anos) No de idosos, por área Porcentagem da população idosa em relação à população total da área adscrita Cadastro familiar 9% (Pop. Mineira 2005) Coletar o dado e fazer descrição no documento do diagóstico Este indicador serve de base para adequar o N total de os servicos de saúde. usuários Alta proporção de com mais idosos significa maior de 60 anos demanda para atender x 100 cadastrados doenças crônicas, maior incidência de o N total de incapacidades, etc. habitantes da área 82 TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 82 11/2/2010 14:42:43 Curso Técnico em Saúde Bucal CONSOLIDADO DO DIAGNÓSTICO SERVIÇOS - ATENDIMENTO EM SAÚDE BUCAL Na UBS existem dados de programação e acompanhamento dos usuários em ações de SB? Se sim, responda às questões abaixo. Se não, justifique. DADO FONTE PARÂMETRO ORIENTAÇÃO ANÁLISE AÇÕES COLETIVAS No de ações coletivas realizadas no último ano SIA e outros sistemas de registro da UBS. No de ações coletivas realizadas 100% das ações coletivas programadas realizadas (ver meta programada pela UBS e pela SMS) x 100 N total de ações coletivas programadas o AVALIAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO No de usuários que fizeram avaliação individual para classificação por grau de risco no último ano SIA e outros sistemas de registro da UBS. No de usuários que realizaram avaliação e classificação de risco 100% da população programada realiza avaliação e classificação de risco (ver meta programada pela UBS e pela SMS) No total de usuários programados para avaliação e classificação de risco x 100 PRIMEIRA CONSULTA E TRATAMENTO N de usuários que realizaram primeira consulta odontológica no último ano o SIA e outros sistemas de registro da UBS. No de usuários com doença periodontal, cárie, necessidade de prótese ou alterações de tecido mole atendidos no último ano 100% da população programada realiza primeira consulta odontológica (ver meta programada pela UBS e pela SMS) 100% da população com doença periodontal atendida No de usuários que realizaram primeira consulta odontológica No total de usuários programados para primeira consulta No de usuários que realizaram tratamento odontológico No total de usuários programados para tratamento odontológico x 100 Analisar os percentuais calculados em relação ao parâmetro indicado. 100% dos usuários, com e sem risco, cadastrados por ciclo de vida e por condição e patologia, devem ser acompanhados de acordo com a linha-guia de atenção à saúde. Os percentuais indicam quantos dos usuários cadastrados estão sendo acompanhados. Um percentual menor do que o parâmetro indica que os usuários com aquela determinada condição ou patologia, mesmo tendo sido cadastrados, não estão sendo acompanhados. x 100 83 TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 83 11/2/2010 14:42:43 Curso Técnico em Saúde Bucal • CONCLUSÃO: Cumprir os princípios da realização do diagnóstico de saúde da comunidade, do planejamento e programação locais e da participação social preconizadas pelo Programa Saúde da Família, tem sido um grande desafio para as equipes. Várias metodologias têm sido propostas, porém ainda é escasso o número de experiências relatadas. 84 TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 84 11/2/2010 14:42:43 Curso Técnico em Saúde Bucal 85 TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 85 11/2/2010 14:42:43 Curso Técnico em Saúde Bucal 86 TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 86 11/2/2010 14:42:43