Seleção de cRaqueS!
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Seleção de cRaqueS!
TR abril/julho >> nº 06 >> ano 02 Seleção de craques! Conheça as 16 iniciativas que nos representaram na etapa global do Aplausos >> Pág. 5 Renovação Campanha traz informações Sistema Amapá Alojamento em Pedra Branca passa por revitalização >> Pág. 3 e estímulo para mudanças >> Pág. 13 A Publicação interna da Unidade de Negócio Minério de Ferro Brasil EX Conexão Edição especial Aplausos índice editorial Prazer em conhecer Pre-stripping, o último passo antes do início da mineração >> 04 Eles merecem nossos aplausos! Valores em ação Vídeos sobre segurança abordam visão preventiva e liderança presente >> 14 A etapa local de nosso novo programa global de reconhecimento chegou ao fim com absoluto sucesso. Com ajuda de nossos colaboradores, o Programa Aplausos mapeou e destacou as ações mais marcantes de indivíduos e equipes nas categorias Inovação, Colaboração, Segurança e Sustentabilidade. A participação de nosso pessoal foi fantástica. Apesar do prazo apertado, 71 projetos foram inscritos, dos quais 24 foram pré-selecionados por nossos Comitês de Avaliações Locais e apresentados para os Comitês Executivos Locais, que tiveram difícil missão de selecionar os 16 finalistas que apresentamos nesta edição especial de nosso jornal. Vida Pausa para o alongamento: 15 minutos que fazem toda a diferença! >> 15 eu Sou Anglo Luciana MacÊdo: campeã no esporte e na família >> 15 Aos vencedores, e a todos que participaram deste importante programa, o nossos mais esfuziantes aplausos! Mas, há outros temas importantes em nosso jornal. Na série Prazer em Conhecer, abordamos o pré-stripping, que é o último passo antes do início da mineração. A implantação da mina, por assim dizer. Conheceremos, também, o programa MiniSérie de Segurança, uma importante iniciativa do sistema Amapá, composta por uma série de vídeos com cinco capítulos, abordando temas como visão preventiva e liderança presente. Temos, ainda, a campanha “Mudança. Um passo para você, um grande salto para a Anglo American”, que nos manterá constantemente informados sobre as profundas transformações pelas quais a organização está passando. Na sessão Eu sou Anglo, conheceremos a colaboradora Luciana Macêdo, uma campeã das piscinas e da maternidade. Veremos, ainda, na sessão Vida, que quinze minutos diários de alongamento podem trazer inúmeros benefícios. Por fim, três de nossos colaboradores falam dos prazeres da leitura e nos dão dicas de bons livros na sessão Família. Família O sabor da leitura segundo três de nossos colaboradores >> 16 >> expediente Coordenação >> Luciana Teixeira (RJ) - Departamento de Comunicação empresarial Contribuição >> Diogo Costa (AP), Luciana Macêdo (AP), Astrid Hoffmann (MG), Cristina Ho (MG), Fernanda Zebral (MG), Priscila Souza (MG), Silvia Nunes (MG), bianca goulart (RJ), Fernanda Nascimento (RJ), Flávia Rêgo (RJ) E Comitês de Comunicação Interna Realização e edição >> Ventana Projetos em Comunicação Arte e Projeto Gráfico >> Híbrida Jornalista responsável >> Gustavo de oliveira (Mtb RJ 18.876) Revisão ortográfica >> Ana Cristina Sá Fotos >> Ronaldo Guimarães (BH), Luciana Macêdo (AP) e Fabiano Meneses (AP) A todos, uma boa leitura! Ilustração de capa e miolo >> Renato Carvalho Foto de capa >> Arquivo Anglo American Dúvidas/sugestões >> [email protected] Impressão >> Stamppa Tiragem >> 1505 Stephen Hall, diretor de Projetos conexão >> ABRIL / julho >> 02 Proibida a reprodução total ou parcial do conteúdo desta publicação sem autorização prévia da Unidade de Negócio Minério de Ferro Brasil. Jornal impresso em papel certificado. Empresa associada à mundo Platina, metal multiuso Anglo American A Unidade de Negócio Platina do Grupo Anglo American, localizada na África do Sul, é a maior produtora de platina do mundo, um material raro que pode ser usado na indústria, na tecnologia, na medicina e ainda tem forte presença no mercado de joias. Responsável por aproximadamente 40% do fornecimento global, a Companhia, atualmente, possui cinco minas de propriedade total, uma planta de tratamento de refugo, três fundidoras, uma refinaria de metais de base e outra de metais preciosos. Todo esse aparato é usado para extrair, processar, refinar e comercializar uma linha de metais que inclui platina, paládio, ródio, rutênio, irídio e ósmio. A reserva de metais do grupo platina mais rica do mundo abriga as operações da Unidade de Negócio Platina. Conhecida como Bushveld Complex, ela contém as minas de PGM Merensky, UG2 e Platreef. Cada mina opera seus próprios depósitos, enviando a produção para as instalações metalúrgicas da Rustenburg Platinum Mines para fundição e refinamento. Também pertencem à unidade de negócio 85% de uma sexta mina e acordos de exploração conjunta das Minas de Platina de Bafokeng – Rasimone, Mototolo, Modikwa, Kroondal e Marikana. A produção em 2009 chegou a 2,4 milhões de onças (aproximadamente 68 toneladas), um aumento de 18% com relação ao ano anterior. Para continuar crescendo, a estratégia da empresa foca o desenvolvimento do mercado e o aumento da produção, investindo em pesquisa para novas utilizações dos metais do grupo platina e em parcerias com clientes afins. G Construindo sem agredir A instalação do mineroduto do Sistema Minas-Rio segue a filosofia de menor impacto ecológico possível. Por isso, a empresa optou por utilizar os furos direcionais, um método não destrutivo de fazer transposição sob os leitos dos rios, ruas ou construções, no qual são utilizadas máquinas especiais que perfuram o subsolo horizontalmente, entre dois poços de acesso, por onde serão passadas as tubulações. Por esse processo, os dutos ou cabos são atravessados sem a necessidade de abertura de valas. Comparados a outras técnicas de perfuração, os furos direcionais apresentam vantagens como maior rapidez de execução, já que é possível lançar mais de um duto ao mesmo tempo, limpeza e redução dos transtornos comuns a obras. “Não há necessidade de interromper o trânsito, por exemplo, e é possível realizar a obra em locais onde os métodos tradicionais são praticamente impossíveis, como as áreas urbanas e grandes rios”, explica César Pinto, da Engenharia Mineroduto, que lista outros benefícios como baixo índice de impacto ambiental e maior precisão no traçado. Serão necessários, ao longo do mineroduto, seis furos direcionais. Neste momento, o trabalho está concentrado na transposição do Rio Carangola, localizado entre os municípios de Natividade e Itaperuna, no Rio de janeiro. Os trabalhos no Rio Paraíba do Sul – entre Campos dos Goytacazes e São João da Barra, no norte fluminense – já foram concluídos. Neste local, temos um marco: o maior furo em extensão da América Latina! G Conforto de hotel A Unidade de Negócio Minério de Ferro Brasil está sempre investindo no bem-estar de seus colaboradores. Um bom exemplo da aplicação dessa política é a série de melhorias que vêm sendo realizadas no alojamento de Pedra Branca do Amapari, Amapá. O local, que abriga cerca de 180 pessoas, desde o final de 2009, passa por um processo de revitalização e melhoria estrutural que vão desde uma nova pintura até o aumento do número de canais a cabo na TV da sala de vídeo. “Essa revitalização tem um efeito muito positivo entre os colaboradores, uma vez que estamos em uma área remota, na qual o conforto faz toda a diferença. Notamos um aumento na capacidade e na motivação para o trabalho”, afirma Eduardo Pedras, coordenador Administrativo no Sistema Amapá. Entre os próximos passos estão a instalação de cabos de rede que permitem acesso a internet em todos os quartos; o aumento da academia de ginástica, com o início de novas aulas, e a realização de eventos esportivos variados. G notas prazer em conhecer A partir da esquerda: Haroldo Nicácio Medeiros, Clayton Nascimento Brito, David Santiago e Rodrigo Silva Preparando o cenário Pré-stripping abre caminho para o início da operação de lavra C omo mostramos nas edições anteriores, antes que uma mina entre em operação é preciso cumprir uma série de etapas, que começam com a descoberta e comprovação das jazidas de minério e passam por um sofisticado planejamento para a exploração. A seguir, você vai conhecer a etapa chamada pré-stripping ou pré-decapeamento, que é a última fase antes da atividade de mineração propriamente dita. “O pré-stripping é a fase em que os primeiros trabalhos de desenvolvimento são realizados. É a implantação da mina”, resume Haroldo Medeiros, engenheiro de minas especialista da equipe de Pré-Operação do sistema Minas-Rio. “É quando uma parte do minério, suficiente para iniciar as atividades de lavra, é exposta. Para isso, faz-se um corte no solo e retira-se a medida estritamente necessária para começar o trabalho”, complementa Tamara Cunha, coordenadora de Geologia do sistema Amapá. A etapa é precedida pelo resgate de sementes de espécies nativas, que são levadas a um viveiro, onde darão origem às mudas que, quando a mina for fechada, serão usadas na revegetação. Em seguida, a vegetação da área que será trabalhada é removida. conexão >> ABRIL / julho >> 04 É quando acontece a retirada da camada de solo orgânico, faixa superficial com aproximadamente 30 cm de profundidade, que é estocada para a revegetação. Somente no momento seguinte, as primeiras máquinas de pequeno e médio porte – como tratores e caminhões – poderão entrar em cena. É então que as primeiras vias e acessos à lavra são implantados, o sistema de drenagem de água superficial é construído e se inicia a retirada do estéril, que possui muitos contaminantes, não sendo considerado minério. Esse material é levado para um local previamente determinado e preparado para sua deposição: a pilha de deposição de estéril. No final das operações na lavra, o estéril também será usado na recomposição ambiental. “Todas as ações são planejadas e executadas de acordo com as exigências legais e boas práticas, levando em conta a preservação ambiental e a mitigação dos impactos”, comenta Haroldo Medeiros. Ele conta que, no projeto Minas-Rio, o préstripping será realizado por uma empresa especializada, que irá gerar condições operacionais seguras para que a frota de equipamentos pesados de mineração possa atuar na fase de operação. Tamara Cunha explica que o tempo é um fator importante. “O Planejamento de Lavra deve definir, com a antecedência necessária, todas as áreas que serão lavradas nos períodos posteriores, para que a área de Meio Ambiente tenha tempo hábil para providenciar as licenças. Estas permitirão o desmatamento, a supressão e as operações na área da mina”, diz. Ela revela que, em geral, essas solicitações são feitas com antecedência mínima de um ano. “E devem ser levadas em consideração outras questões, como a drenagem da mina e das áreas de disposição de estéreis”, completa Tamara. “A execução dos serviços dentro das normas e padrões de segurança e meio ambiente, seguindo à risca o Plano de Lavra e cumprindo o cronograma e o orçamento estipulados, é também essencial para o sucesso na realização do pré-stripping”, enumera Haroldo. No caso específico do projeto Minas-Rio – que atualmente se encontra em fase de finalização da elaboração de escopo para a contratação dos serviços –, o tempo estimado para a execução do pré-stripping é de oito a dez meses. Quando esta etapa for concluída, haverá minério liberado em quantidade suficiente para a alimentação requerida pela planta de beneficiamento. G Inovação conheça as iniciativas vencedoras inovação – MODALIDADE individual – INDICANTE: LAURO FREITAS – GERENTE DA FERROVIA iniciativa: “Redução de custo de manutenção da Via Permanente” (ap) vencedor: SERGIO LEMOS – COORDENADOR DE MEIO AMBIENTE Via mais segura U ma questão ambiental e outra financeira foram resolvidas com uma única ideia inovadora na Estrada de Ferro Amapá. O coordenador de Meio Ambiente do Sistema Amapá, Sérgio Lemos, ao identificar a dificuldade de aquisição de dormentes devidamente legalizados para a manutenção da via férrea, sugeriu que a madeira suprimida para a abertura das cavas em Pedra Branca do Amapari fosse usada para a confecção dos dormentes. “A maioria dos fornecedores não dispunha de documentação que comprovasse a origem da madeira junto aos órgãos ambientais fiscalizadores e sem isso a aquisição era inviável. Como nós já possuíamos todas as autorizações para a retirada das árvores nas áreas da mina, achei que assim também garantiríamos um destino correto para elas”, explica Sérgio. Uma serralheria foi montada dentro da área da Planta de Beneficiamento, em setembro de 2009, e este ano deve atingir uma produção de 30 mil dormentes. Além da redução dos custos – já que o gasto caiu de R$90 para R$27,50 por unidade –, a proposta aumentou a confiabilidade e a segurança na via permanente. Como a madeira dos antigos fornecedores não era adequada para essa finalidade, a vida útil dos dormentes era pequena e o fornecimento irregular, o que dificultava a manutenção da via e aumentava o risco de acidentes. Com ampla visão do processo produtivo, uma única ideia pode fazer toda a diferença. E le quer resolver qualquer dificuldade que surge no Porto de Santana, mesmo que não esteja diretamente relacionada ao seu trabalho. Foi assim que Argemiro Gomes Filho, coordenador de Operações Portuárias, encontrou a solução para um problema que poderia afetar todo o Sistema Amapá: a falta de um local para armazenar a produção excedente da mina. O coordenador identificou um espaço ocioso na retroárea do Porto e criou um pátio de estocagem de minério, ampliando a capacidade de armazenamento em Santana em 500 mil toneladas. “O pátio de Pedra Branca do Amapari estava operando no limite e a mina continuava produzindo. Se não encontrássemos uma solução teríamos que interromper a produção ou estocar minério em navios, ambas as alternativas gerariam alto custo. Então, tive essa ideia e fui em frente”, explica Argemiro, que utilizou as máquinas do próprio Porto para instalar a nova área e solicitou à equipe da ferrovia que fizesse um ramal até o local. A saída estratégica do coordenador provocou melhorias na área operacional, possibilitando uma melhor adequação dos pátios de estocagem, reduziu os custos com estocagem, otimizou a utilização da Estrada de Ferro Amapá e viabilizou o recorde de embarque no Porto de Santana, alcançado em setembro de 2009, com o carregamento de mais de 437 mil toneladas de minério de ferro. Espaço bem aproveitado inovação – MODALIDADE INDIVIDUAL – INDICANTE: JOSÉ LUIZ MARTINS – DIRETOR DE OPERAÇÕES DO SISTEMA AMAPÁ Iniciativa: “Pátio de estocagem de minérios na retroárea do Porto de Santana” (ap) vencedor: ARGEMIRO GOMES FILHO – COORDENADOR DE OPERAÇÕES PORTUÁRIAS capa capa inovação – MODALIDADE equipe – INDICANTE: MIVALDO PAZ – GERENTE GERAL DE ENGENHARIA E LOGÍSTICA DO SISTEMA AMAPÁ Iniciativa: “Novo abridor de vagão” (AP) líder: MÁRCIO MORAES – MECÂNICO DE MANUTENÇÃO DE LOCOMOTIVAS E VAGÕES equipe: Márcio Moraes, Jaziel Carvalho, Maurício Oliveira, Miguel dos Santos, Benedito Moraes e Rodrigo Pena Guinchos na mão e uma ideia na cabeça A equipe de Manutenção de Locomotivas e Vagões do Sistema Amapá sempre encontrou dificuldades para abrir as portas dos vagões HAD – próprios para o transporte de minério. Quarentonas, sempre há dificuldades para encontrar peças de reposição no mercado. Quando elas apresentavam algum problema, cerca de 12 operadores usavam as próprias mãos para abrir e fechar as comportas. Uma operação nada prática. Numa ocasião em que duas destas máquinas falharam, a equipe de cinco colaboradores – liderada por Márcio Moraes, mecânico de Manutenção de Locomotivas e Vagões do Sistema Amapá – resolveu testar dois guinchos que estavam disponíveis no almoxarifado na execução do trabalho. “Os equipamentos funcionaram, mas precisavam de ajustes. A partir desta primeira experiência, e de muita pesquisa, desenvolvemos a nova máquina, que responde muito bem à tarefa”, conta Márcio. O novo abridor de vagões trouxe benefícios aos colaboradores e ao Sistema Amapá. “Reduzimos os níveis de ruído, o consumo de combustível e os riscos de acidente. Agora executamos o trabalho com apenas seis colaboradores, e na metade do tempo, o que nos deixa mais motivados”, comemora Márcio. A união dos esforços entre as áreas de Geologia e Desenvolvimento de Processos do Projeto Minas-Rio resultou em uma iniciativa inovadora, que trouxe benefícios para a futura produção e comercialização do minério de ferro da Serra do Sapo. A equipe, que existe desde 2007, descobriu que a partir do reaproveitamento de amostras de minério colhidas durante a fase de sondagem era possível realizar uma caracterização mais específica do material presente em toda a mina. Normalmente, essas informações são obtidas por meio de amostras de grande volume, que demandam custos financeiro e ambiental. O material colhido ao longo de todo o depósito da Serra do Sapo foi previamente selecionado e classificado por tipo de minério (itabiritos friáveis, semicompactos e compactos). “As amostras de furo de sonda são enviadas ao laboratório e, após as análises, o excedente é descartado. Nossa ideia foi utilizar esse excedente para testes em escala piloto”, explica Carlos Magalhães, da área de Processo e Controle de Qualidade, um dos gestores do projeto. Com a iniciativa foi possível prever o comportamento do minério durante todo o processo produtivo, eliminando dúvidas de capacidades de produção e o comportamento da qualidade dos produtos ao longo da vida útil da mina. As informações obtidas servem como base também para a área comercial no relacionamento com os clientes. Tudo isso a custo zero e com baixo impacto ambiental. Unidos por uma boa ideia inovação – MODALIDADE equipe – INDICANTE: GERALDO SARQUIS – GERENTE DE GEOLOGIA Iniciativa: “Caracterização do minério de ferro da Serra do Sapo” (MR) Líder: LEANDRO MACIEL – COORDENADOR DE PROCESSOS Equipe: Carlos Magalhães, Leandro Maciel, Marcello Cruz, Wellington Moreira, Júlio Silva, Fabiano Gonzaga, Josué Lima conexão >> anglo ABRIL>>/ julho ABRIL >> / maIO 06 >> 06 Sustentabilidade conheça as iniciativas vencedoras sustentabilidade – MODALIDADE individual – INDICANTE: LUCIANA MACEDO – ANALISTA DE COMUNICAÇÃO Iniciativa: “Piscicultura” (AP) vencedor: OSIANI DE MORAES – ANALISTA DE RELAÇÕES COM COMUNIDADES Ensinando a pescar A pesca é uma atividade econômica tradicional no Amapá. Por conta disso, a Anglo American iniciou, em abril de 2009, uma parceria com a Escola Família Agrícola da Perimetral Norte (AEFAPEN) para a criação do Projeto Viveiros de Piscicultura na região de Pedra Branca do Amapari. A ideia, proposta por Osiani de Moraes a partir da identificação de uma demanda local, começou com 14 mil alevinos de tambaqui, espécie nativa do Norte do país. “Um das funções mais importantes dos viveiros é o incentivo ao empreendedorismo comunitário e à valorização de um potencial econômico local”, explica Osiani. Os peixes criados nos tanques do projeto, além de inseridos no cardápio das famílias, servem como fonte de renda alternativa para a comunidade, já que podem ser repassados ao comércio para revenda. A AEFAPEN é uma instituição que utiliza a metodologia da alternância, na qual os alunos recebem conteúdos teóricos sobre agricultura e reaplicam o conhecimento em suas comunidades. De acordo com a direção do instituto, projetos como esses contribuem efetivamente para a formação dos jovens. “Além de gerar conhecimento, significa benefícios para a comunidade em geral e contribui financeiramente com a escola, que sobrevive de parcerias”, afirma Maria da Conceição Miranda, presidente da AEFAPEN. O projeto é autossustentável, pois cria oportunidade para a geração de renda e conhecimento, podendo ser reaplicado. P erceber as potencialidades sociais e econômicas da região em que a Anglo American está inserida é mais do que melhorar o relacionamento empresa-sociedade, mas incentivar o desenvolvimento sustentável de uma comunidade. Essa é a principal vertente do Projeto de Bambuzeria criado em 2009 pela campeã de indicações do programa Aplausos Osiani de Moraes, e desenvolvido pelo Sistema Amapá em parceria com a prefeitura de Serra do Navio, com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae Amapá) e com o Conselho das Comunidades Afrodescendentes do Amapá (CCADA). A iniciativa prevê a capacitação de artesãos locais para produzirem ecoprodutos – como móveis e objetos de artesanato – a partir do bambu. Espécie abundante na região, o bambu servirá como fonte de renda alternativa para as 25 pessoas capacitadas diretamente pelo projeto. Além de uma sede própria, adaptada e equipada adequadamente para a atividade, os alunos contam com a capacitação tecnológica, apoio técnico e orientação para gestão e comercialização. “Os alunos aprendem o manejo sustentável da planta e recebem orientação para gerenciar o projeto. O objetivo é que eles sejam capazes de cuidar de seu próprio negócio e de identificar oportunidades de desenvolver a região”, afirma Osiani. Arte natural sustentabilidade – MODALIDADE individual – INDICANTE: LUCIANA MACEDO – ANALISTA DE COMUNICAÇÃO Iniciativa: “Bambuzeria” (AP) vencedor: OSIANI DE MORAES – ANALISTA DE RELAÇÕES COM COMUNIDADES capa capa sustentabilidade – MODALIDADE equipe – INDICANTE: RUTHILENE MOURÃO – ANALISTA DE MEIO AMBIENTE Iniciativa: “Centro de Inclusão Digital” (AP) vencedor: OSIANI DE MORAES – ANALISTA DE RELAÇÕES COM COMUNIDADES Equipe: ??? Mundo virtual, chances reais E m um mundo cada vez mais globalizado e conectado, quem não domina as ferramentas tecnológicas necessárias para interagir nessa sociedade contemporânea passa por grandes dificuldades. Ciente dessa situação, uma equipe do Sistema Amapá liderada pela analista de Relações com Comunidades Osiani de Moares, criou os primeiros Centros de Inclusão Digital (CDI) do município de Serra do Navio. Os CDIs são laboratórios de informática criados em comunidades carentes, com o objetivo de promover a inclusão digital dos moradores e estimular a responsabilidade social, ampliando as noções de cidadania. O projeto é uma contribuição efetiva para o desenvolvimento da região e foi uma necessidade apontada tanto pelos órgãos públicos locais, quanto pela comunidade assistida. Os benefícios são duradouros, já que o projeto contribui para a educação e qualificação profissional, além de promover o acesso a oportunidades e a troca de informações. Inicialmente montados nas Escolas Estaduais Hermelino Gusmão e Colônia de Água Branca, os CDIs serviram de modelo para que outras comunidades solicitassem aos diferentes atores sociais investimentos em iniciativas semelhantes. A vontade de mudar a realidade ao redor foi o que motivou um grupo de voluntários do Sistema Amapá a iniciar, em 2008, uma série de ações de cunho social, como festas de Natal e apadrinhamento de crianças no município de Pedra Branca do Amapari, beneficiando mais de 500 famílias das comunidades do Arrependido e Cachaço. O número de voluntários cresceu, chegando a 200 pessoas, e o engajamento também. No início de 2010 eles deram início a um projeto mais ousado: aulas de alfabetização para os trabalhadores terceirizados do Sistema Amapá com baixa escolaridade. O Grupo Atitude, como ficou conhecido, conseguiu o suporte da empresa – que cedeu o espaço no alojamento Cai N´água – e apoio técnico do Sesi/AP, que contribuiu com a capacitação dos alfabetizadores e acompanhamento técnico do projeto. “O índice de analfabetismo era de quase 70% entre os contratados e isso nos sensibilizou. Pegar um senhor de 50 anos pela mão e ensiná-lo a escrever seu nome pela primeira vez foi emocionante. Também é gratificante saber que muitos desses alunos pretendem continuar a estudar”, conta Paulo Cléryson, engenheiro de Segurança e um dos alfabetizadores do projeto. O comprometimento da equipe com a comunidade e com os colegas de trabalho revela que conceitos como Colaboração e Sustentabilidade, valores centrais do Grupo Anglo American, extrapolam os muros da empresa e inspiram os colabores superarem os obstáculos. Educação ao alcance de todos sustentabilidade – MODALIDADE equipe – INDICANTE: SILMARA VIERO – ANALISTA DE CONTROLES INTERNOS Iniciativa: “Alfabetização” (AP) líder: CHIANG CUNHA – TÉCNICA EM GEOLOGIA Equipe: Grupo Atitude conexão >> anglo ABRIL>>/ julho ABRIL />> maIO 08 >> 06 Segurança conheça as iniciativas vencedoras segurança – MODALIDADE INDIVIDUAL – INDICANTE: JOSÉ LUIZ MARTINS – DIRETOR DO SISTEMA AMAPÁ Iniciativa: “Dispositivo para remoção e instalação de suspensão traseira dos caminhões 77F” (AP) vencedor: SÉRGIO RODRIGUES CARDEAL – ANALISTA DE TECNOLOGIA INDUSTRIAL (COMAU) Segurança e criatividade A suspensão dos caminhões 777F – responsáveis pelo nivelamento de minério durante o transporte nas estradas – tem uma peça, localizada dentro de um cilindro, que precisa ser trocada periodicamente. Até pouco tempo atrás, esta operação era feita com o auxílio dos garfos das empilhadeiras, o que gerava eventual risco para a equipe que executava a tarefa. “O equipamento podia escorregar e atingir algum colaborador. Além disso, o trabalho durava oito horas, em média, e era feito por nove pessoas”, explica Sérgio Rodrigues Cardeal, engenheiro de Manutenção da Comau do Brasil, uma prestadora de serviço do Sistema Amapá. A ideia de desenvolver um dispositivo que oferecesse maior proteção aos colaboradores ocorreu a Sérgio em um dos Diálogos Diários de Segurança, e o próprio engenheiro projetou o equipamento, feito de chapa para oferecer um melhor suporte quando a suspensão é acoplada à empilhadeira. Com a ajuda dos colegas de trabalho, Sérgio aperfeiçoou sua criação, que hoje foi incorporada à rotina de trabalho no sistema Amapá. “Agora, com apenas duas pessoas é possível fazer manutenção, e a troca da peça é feita na metade do tempo: quatro horas. Tudo isso com maior segurança para os colaboradores”, analisa o criativo engenheiro da Comau. N ossa unidade de negócio obteve excelentes resultados na área de Segurança em 2009. Os incidentes com afastamento foram reduzidos de 52, registrados em 2008, para apenas dois e os dias perdidos passaram de 1800 para 50. Isso garantiu ao Projeto Minas-Rio um dos melhores desempenhos de Segurança e Saúde Ocupacional (SSO) de todo o Grupo Anglo American. “Atingimos a meta com planejamento estratégico e o comprometimento dos gestores e colaboradores”, explica Luiz Humberto Fernandes, gerente geral e corporativo de Segurança e Saúde Ocupacional e responsável pela implantação da iniciativa. O trabalho foi realizado em três etapas. Na primeira, foi feito um diagnóstico da empresa, resultando na reestruturação completa do programa de segurança. As lideranças se engajaram na iniciativa, o que resultou na adesão das pessoas ao novo sistema. “Os gestores responderam bem ao que foi proposto, o que teve um reflexo positivo nas equipes”, elogia Luiz Humberto. Na segunda fase, os fundamentos do programa de segurança da Anglo American foram implementados, como a Padronização, Gestão Contínua de Riscos, Aprendizagem com Incidentes e Liderança Visível e Percebida. O processo foi amparado por Campanhas de Comunicação, Diálogos Diários Segurança e Comitês de Segurança. Na última etapa, foram feitos treinamentos específicos, como o monitoramento das metas de redução de acidentes. Com esta soma de esforços e uma adesão maior dos colaboradores ao valor Segurança, a empresa acumulou mais de 15 milhões de horas sem incidentes com afastamento. “É muito gratificante ver que os colaboradores criaram essa cultura preventiva”, analisa Luiz Humberto. Cultura de segurança segurança – MODALIDADE individual – INDICANTE: ALEXANDRE GOMES – DIRETOR DE SEGURANÇA E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Iniciativa: “Performance de segurança e comprometimento” (RJ) vencedor: LUIZ HUMBERTO FERNANDES – GERENTE GERAL / CORPORATIVO DE SEGURANÇA capa capa segurança – MODALIDADE equipe – INDICANTE: LUIZ HUMBERTO FERNANDES – GERENTE GERAL E CORPORATIVO DE SEGURANÇA Iniciativa: “REDUÇÃO NO NÚMERO DE ACIDENTES” (MR) líder: FÁBIO LAGE – Diretor de Projetos de Implantação do Minas-Rio equipe: colaboradores do Projeto Minas Rio e equipe da LLX Conscientização e exemplo E stabelecer uma cultura de segurança já na implantação do projeto Minas-Rio foi o principal objetivo da iniciativa “Redução do número de acidentes”. E o desafio não era pequeno. Imagine implementar as normas e valores de Segurança e Saúde Ocupacional (SSO) da Anglo American num curto espaço de tempo e numa obra em que circulam cerca de 2 mil pessoas, em sua maioria terceirizados. “Os riscos eram altos devido ao grande número de pessoas que manuseiam equipamentos de grande porte. Os gestores tinham que estar integrados ao sistema para garantir posturas de segurança por parte dos colaboradores”, explica Fábio Lage, diretor de Implantação do Projeto Minas-Rio. Quando o plano de SSO foi devidamente implantado, as equipes passaram a fazer relatos de incidentes, verificações comportamentais, avaliações de risco e Diálogos Diários de Segurança, além de participar de campanhas de conscientização. “A proposta é fazer do colaborador um multiplicador de segurança e saúde para que ele passe essa cultura preventiva inclusive para sua família”, conta Fábio. O conjunto de medidas resultou numa drástica redução do número de incidentes com afastamento, no tratamento adequado de mais de 1300 situações de risco e, em termos mais gerais, numa conscientização mais eficaz de toda equipe. “Mas não podemos achar que a missão já foi cumprida. Se não houver um comprometimento constante das equipes, e uma participação atuante e exemplar por parte dos gestores, todo trabalho será perdido. Nossos líderes têm um papel fundamental na manutenção destes resultados”, alerta Fábio Lage. P ara implantar o plano estratégico de Segurança e Saúde Ocupacional (SSO), a equipe do Sistema Amapá instaurou o projeto “Redução no Número de Acidentes”. Em um ambiente em que anteriormente a cultura de segurança estava abaixo dos padrões do Grupo Anglo American, o principal desafio foi criar uma mentalidade preventiva entre os colaboradores. “Acabar com hábitos inseguros é como mudar a alimentação. No início há certa resistência mas, com o tempo, as pessoas notam os benefícios”, conta Mivaldo Paz, gerente geral de Engenharia e Logística; e integrante da equipe que elaborou este projeto. O primeiro passo foi conscientizar gerentes e supervisores sobre a importância das práticas seguras. Em seguida, foi feito um trabalho de educação com os colaboradores, a partir dos Diálogos Diários de Segurança e dos Registros de Incidentes. “Os acidentes têm sempre mais de uma causa. Uma parcela do erro humano associada à má condição de trabalho ou à falta de procedimento”, explica Mivaldo. Os resultados não demoraram a aparecer. Os incidentes com afastamento foram reduzidos dos 42, registrados em 2008, para apenas um, em 2009. Além disso, os dias perdidos caíram de 1000 para 30. A equipe tratou mais de 400 situações de risco e a repetição de incidentes foi reduzida em 90%. “E ainda aumentamos nossa produção de minério de ferro”, comemora Mivaldo. “Fazemos parte de um grupo vencedor que provou ser possível alcançar metas, valorizando a saúde e a vida.” Virando o jogo com segurança segurança – modalidade equipe – iNDICANTE: LUIZ HUMBERTO FERNANDES – GERENTE GERAL E CORPORATIVO DE SEGURANÇA Iniciativa: “REDUÇÃO NO NÚMERO DE ACIDENTES” (AP) Líder: JOSÉ LUIZ MARTINS – DIRETOR DE OPERAÇÕES DO SISTEMA AMAPÁ equipe: EQUIPE DO SISTEMA AMAPÁ conexão >> ABRIL / julho >> 10 Colaboração conheça as iniciativas vencedoras colaboração – MODALIDADE INDIVIDUAL – INDICANTE: JOSÉ LUIZ MARTINS – DIRETOR DE OPERAÇÕES DO SISTEMA AMAPÁ Iniciativa: “APOIO TÉCNICO À EQUIPE DE PPCP CONTROLE DE QUALIDADE” (mr) vencedor: FERNANDO LAGE – GERENTE DE OPERAÇÃO DO BENEFICIAMENTO DO projeto MINAS-RIO Visão global e integrada C om 21 anos de experiência na área de sistema produtivo e uma expressiva bagagem profissional, o gerente de Operação do Beneficiamento do Projeto Minas-Rio, Fernando Lage, desenvolveu um importante papel no processo de colaboração técnica entre os Sistemas Minas-Rio e Amapá, ocorrido em 2009 e até abril deste ano. Ao longo de seis meses, Fernando esteve junto à equipe de Planejamento, Programação e Controle de Produção – PPCP do sistema Amapá, trocando experiências e prestando serviço de coaching (treinamento). A meta era introduzir a abordagem sistêmica no trabalho da jovem equipe local de PPCP – ou seja: estimular uma atuação mais estratégica por meio de uma visão global e integrada de todo o processo produtivo –, além de desenvolver um novo produto (uma modalidade específica de sinter feed), segundo oportunidades comerciais surgidas na ocasião. “O primeiro passo foi mostrar a importância estratégica desta área, que cuida do processo sistêmico da produção e tem relação direta com o desempenho comercial da empresa”, explica Fernando. “Em seguida, instituímos uma série de procedimentos e de ferramentas para organizar e qualificar a atuação da equipe, identificando oportunidades de melhoria na operação e utilizando planejamentos de curto, médio e longo prazos.” Com as mudanças estabelecidas, a equipe aparelhou-se para atuar de maneira mais estratégica e os resultados apareceram. O novo produto foi gerado com sucesso, dentro da especificação requerida, e “gargalos” de produção foram eliminados, beneficiando o desempenho do Sistema Amapá. A umentar a rentabilidade do Sistema Amapá foi a principal motivação para a implantação do sistema de Gerenciamento por Diretrizes. A partir do direcionamento estabelecido pela Diretoria são definidas metas gerenciais para todos os níveis operacionais da empresa. “Para atingir o resultado final, o aumento da rentabilidade, é preciso agir em todas as diretrizes e comprometer todas as equipes”, explica Frederico De Luca, controller do Sistema Amapá. Entre os principais resultados do projeto estão uma estrutura organizacional mais enxuta e eficiente, reduções significativas nos custos operacionais e administrativos, além do aumento da produtividade. Desdobramento é a palavra de ordem no projeto idealizado por José Luiz Martins, diretor do Sistema Amapá. “Um plano de ação é criado toda vez que a meta passa de uma pessoa para as demais”, explica Frederico. “E o processo só termina com o objetivo final alcançado.” Como gasto e rentabilidade estão diretamente ligados, a diretriz custo ganhou uma especificidade maior. Coordenada pela área financeira e baseada em quatro pilares (revisão da estrutura organizacional, tributário, contratos e técnico), ela começou pela revisão – administrativa e operacional – da estrutura organizacional. Depois foi a vez do tributário e, em seguida, do pilar contratos. As áreas operacionais também foram desafiadas. Cada gerência apresentou cinco ações voltadas para a redução de custo – medidas simples, mas com impacto significativo – que são avaliadas mensalmente nos grupos de trabalho e nas reuniões de desempenho. Metas desdobradas em ações colaboração – MODALIDADE INDIVIDUAL – INDICANTE: JOAQUIM DA COSTA PEREIRA, GERÊNCIA FINANCEIRA Iniciativa: “Gerenciamento por diretrizes e redução de custos” vencedor: JOSÉ LUIZ MARTINS – DIRETOR DO SISTEMA AMAPÁ capa capa colaboração – MODALIDADE equipe – INDICANTE: MAURÍCIO MARTINS – GERENTE GERAL DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Iniciativa: “EDUCAÇÃO E CONSCIENTIZAÇÃO DO ENTORNO DA FERROVIA” Líder: OSIANI DE MORAES – ANALISTA DE RELAÇÕES COM COMUNIDADES Equipe: ??? União de forças U m projeto educativo realizado na Estrada de Ferro Amapá EFA mostrou a força do trabalho em equipe. A iniciativa uniu colaboradores das áreas de Segurança Empresarial, Segurança e Saúde Ocupacional, Meio Ambiente, Comunicação Empresarial e Relações com Comunidades para promover a conscientização dos moradores vizinhos à ferrovia sobre as questões de segurança relacionadas à convivência com operações ferroviárias. “A atuação multidisciplinar garante que cada integrante da equipe contribua com sua expertise para levar à comunidade informações completas e orientações precisas”, explica Osiani de Moraes. Outra vantagem é a identificação de possíveis riscos nas operações e pontos de melhoria ao longo da via férrea. A iniciativa foi realizada na cidade de Santana. Os integrantes da equipe visitaram residências e escolas fazendo um trabalho preventivo com adultos e crianças, sensibilizando-os sobre segurança individual e coletiva. Como suporte às atividades, foram utilizados panfletos, cartilhas educativas e um ímã de geladeira com o telefone gratuito de atenção às comunidades, estabelecendo um canal direto entre os moradores e a empresa. A população passou a ser um agente multiplicador das orientações recebidas, disseminando a cultura de segurança, que é um dos principais valores do Grupo Anglo American. Futuramente, a iniciativa se estenderá pelos 200 quilômetros da EFA. O apoio técnico prestado pelas equipes de Manutenção e Operação do Projeto Minas-Rio ao Sistema Amapá é um ótimo exemplo de como o valor Colaboração pode render frutos em nossa unidade de Negócio. Oito profissionais daquelas equipes se revezaram nas idas ao Amapá para auxiliar o trabalho na usina beneficiamento e na mina, buscando melhorias operacionais e aumento da produção e da qualidade final de nosso minério. O desafio foi padronizar os procedimentos operacionais da usina e implantar uma nova estratégia de manutenção para os equipamentos nas duas unidades. Para aumentar a confiabilidade das máquinas e gerar maior produtividade, a equipe liderada por Wellington Colombo, gerente de Manutenção do Projeto MinasRio, implementou ações como a criação da matriz de manutenção preventiva, de indicadores de desempenho e de sistema de controle de paradas. Desta forma, foi possível avaliar o funcionamento, o potencial e a vida útil de cada equipamento. Na usina, o trabalho liderado por José Cabello Russo, especialista de Operação do Projeto Minas-Rio, consistiu no mapeamento de todos os processos para, a partir destes dados, criar soluções que trouxessem melhorias na execução das tarefas. As iniciativas foram fundamentais para aumentar a eficiência produtiva no sistema. “O empenho da equipe do Amapá foi fundamental para o sucesso dos projetos. Hoje, estamos sempre em contato, trocando ideias e fazendo visitas periódicas, o que configura uma verdadeira parceira”, conta Cabello Russo. Colaboração é o segredo Do sucesso colaboração – MODALIDADE equipe – INDICANTE: JOSÉ LUIZ MARTINS – DIRETOR DE OPERAÇÕES DO SISTEMA AMAPÁ Iniciativa: “COLABORAÇÃO ENTRE OS SISTEMAS MINAS-RIO e AMAPÁ” (ap / mr) líderes: José CABELLO RUSSO – Especialista de Controles Operacionais – E WELLINGTON COLOMBO – GERENTE geral DE MANUTENÇÃO equipe: Cabello Russo, Esterison Silva, Fernando Lage, Farley Ribeiro, Fabrício Maia, Marcelo Gomes, Robson Lopes e Wellington Colombo conexão >> ABRIL / julho >> 12 Mudanças para atingir a liderança P ara atingir sua principal meta estratégica – tornar-se líder mundial no setor de mineração – o Grupo Anglo American desenhou uma série de ações de curto, médio e longo prazos, visando tornar a empresa mais ágil, competitiva e preparada para esta liderança. Uma delas atingiu a própria estrutura do Grupo, que concentrou o foco em sua carteira de negócios estratégicos de mineração e, no final de 2009, foi reestruturado em sete unidades de negócios. Uma mudança profunda e relativamente recente, mas que já faz parte de nosso dia a dia. Ganhamos, inclusive, um novo nome: Unidade de Negócio Minério de Ferro Brasil. A própria imagem do Grupo passa por um forte processo de renovação, com o recém anunciado novo posicionamento da marca Anglo American, o que envolve não só o seu aspecto visual, mas, também, uma ampla estratégia de comunicação e de mercado. Uma marca renovada e do tamanho de nossa ambição, unindo uma longa tradição de conquistas aos valores e às estratégias de negócio do Grupo. A estrutura organizacional de nossa unidade de negócio também passou, recentemente, por mudanças significativas para dar suporte aos principais focos estratégicos da empresa: a entrega do Projeto Minas-Rio e a viabilidade do Sistema Amapá. Para nos tornarmos ainda mais eficientes, lançamos o Projeto SAP, que terá impacto em algumas de nossas rotinas de trabalho, aperfeiçoando e mudando certos procedimentos, mas nos tornará ainda mais ágeis e competitivos. E há, inclusive, mudanças do ponto de vista material, como o novo escritório corporativo no Rio de Janeiro, que, em agosto, trocará a Praia do Flamengo pela Barra da Tijuca. O novo escritório traz melhores condições de conforto e estrutura para todos os colaboradores. Como se vê, a Anglo American está mudando. E rápido. Pensando nisso, a Unidade de Negócio Minério de Ferro Brasil lançou a campanha “Mudança. Um passo para você, um grande salto para a Anglo American.” Por meio dela, você tem sido informado, constantemente, sobre o teor das mudanças pelas quais a organização está passando e poder se posicionar de maneira mais segura em relação a elas. O momento é de renovação e crescimento. G resp. social valores em ação A forte adesão dos colaboradores melhorou o desempenho do sistema Amapá no item segurança Segurança na tela Série de vídeos sobre segurança é produzida por colaboradores do sistema Amapá C omo aplicar e incorporar os conceitos de segurança no cotidiano profissional? Para responder a essa pergunta foi criado o programa Mini-Série de Segurança, desenvolvido pela gerência de Operação de Mina do Sistema Amapá como parte da estratégia de “Liderança Visível e Percebida”, que busca conscientizar os colaboradores sobre suas responsabilidades ao executar tarefas. O programa é constituído por uma série de vídeos com cinco capítulos, nos quais situações do dia a dia são usadas como exemplos de exercício da segurança. “São vídeos breves, a partir dos quais fizemos uma correlação com a nossa realidade, abordando sob uma nova perspectiva os temas de segurança que são debatidos diariamente”, explica Thiago José Horta Vaz, engenheiro de Mina envolvido na criação da série. Ele conta que o programa é resultado da soma de muitas ideias: “um trabalho em equipe, com um objetivo único e definido”, define. A Mini-Série foi exibida durante três semanas para todos os colaboradores da Operação de Mina (as três turmas que se revezam nos turnos da Operação, os colaboradores da área administrativa, além dos técnicos e conexão >> ABRIL / julho >> 14 engenheiros de Saúde e Segurança Operacional), em um total de 105 pessoas. De acordo com Thiago, os resultados foram extremamente positivos. “Foi um sucesso. As pessoas se envolveram, discutiram sobre os filmes, trocaram experiências e expressaram suas opiniões. Uma manifestação fantástica de interesse e disposição em participar”, comenta ele. Outro aspecto positivo foi o de mostrar a prática dos conceitos defendidos pela empresa. “Nossa principal conquista foi ter levado aos operadores a certeza de que a sua liderança está realmente alinhada com os valores da empresa. É sinal de respeito aos colaboradores, que esperam ver essa filosofia presente nas decisões e ações cotidianas”, conta o engenheiro. zação. A série é excelente. Tem um material de primeira linha, abordagem alinhada com a visão preventiva e liderança presente. Parabéns a todos pela iniciativa”, diz Luiz Humberto, gerente geral corporativo de SSO. G Todas as apresentações e seus filmes anexos foram enviados aos emails da liderança local e da liderança de SSO corporativa. Os episódios – denominados “Somos todos um só time”, “Fazendo o possível”, “Minha influência”, “Sou responsável” e “A última barreira” – foram recebidos com entusiasmo pelos colaboradores e com elogios pela direção da empresa. “Acho que vou recomendálo ao pessoal do corporativo de Londres para orientá-los sobre programas de conscienti- • Nos consideramos responsáveis Segurança • Colocamos a segurança em primeiro lugar em tudo que fazemos • Fazemos da segurança uma forma de vida, dentro e fora de nosso local de trabalho e nos preocupamos de verdade por nossa segurança e a dos outros • Acreditamos firmemente que TODAS as lesões são evitáveis • Reavaliamos os riscos de maneira contínua e cumprimos as normas e procedimentos em grupo”, explica Clailton Santos, controlador de Manutenção no sistema Amapá, que já atuou como multiplicador da ginástica laboral em seu setor. Na unidade, a iniciativa foi idealizada por Thiago Vaz, engenheiro de Mina e pelo professor de educação física Márcio da Penha Ribeiro. Movimente-se! Colaboradores têm exercícios físicos como aliados D edicar 15 minutos do dia para cuidar de seu corpo pode fazer toda a diferença em um dia de trabalho. Esse é o conceito da ginástica laboral, a atividade física orientada, praticada durante o horário do expediente. Os exercícios são oferecidos a todos os colaboradores da Unidade de Negócio Minério de Ferro Brasil e tem o objetivo de minimizar os impactos negativos oriundos do sedentarismo e da rotina de trabalho na vida e na saúde do trabalhador. Os benefícios pessoais variam para cada indivíduo, mas algumas vantagens são percebidas de modo geral, como a prevenção de doenças ocupacionais, a promoção da qualidade de movimentos com menos gasto energético e aprimoramento da consciência corporal, melhorando a postura e diminuindo desconfortos músculo-articulares. A ginástica laboral proporciona também extrema sensação de bem-estar e alívio das tensões físicas e psicológicas. “Além de nos preparar para uma rotina cansativa de trabalho, os exercícios ajudam no relacionamento entre os colaboradores, já que os exercícios são realizados Vantagens como o combate ao estresse, aumento do poder de concentração e da produtividade, estímulo ao trabalho em equipe e maior autoconfiança também podem ser atribuídos a essa prática tão disseminada no mundo empresarial. Participe você também! G Toda a prática de exercícios deve ser precedida de alongamento e relaxamento para aumentar sua eficácia. Confira algumas dicas: • Respire naturalmente; • Concentre-se nos músculos e articulações sendo alongados, procurando ficar o mais relaxado possível; • Os movimentos devem levar ao relaxamento, nunca à dor; • Se você está alongando-se de maneira correta, a sensação deve diminuir ligeiramente enquanto o alongamento é mantido; • Seu corpo é diferente a cada dia, oriente-se pela sensação do alongamento; • Os benefícios aparecem com a regularidade, observe-se antes de iniciar a sequência e veja como você se sente após algumas semanas; • Os movimentos devem ser realizados dos dois lados do corpo. Fonte: site da Agência Nacional de Vigilância Sanitária qualidade de vida Medalha e Flor E LA nasceu para competir. Luciana Macêdo, analista de Comunicação do Sistema Amapá, dedicou sua vida ao esporte e colhe os benefícios de uma vida saudável. Começou a nadar aos quatro anos de idade e, hoje, enumera as modalidades. “Nadei dos 4 aos 17 anos em Goiás. Na faculdade, em Brasília, fiz capoeira e canoagem. Ao me mudar para o Rio de Janeiro, comecei a praticar remo e fui vice-campeã sul-americana máster, em 2006. Quando vim trabalhar no Amapá, optei pelo karatê, mas como aqui faz muito calor, desisti e voltei a nadar”, conta Luciana. No Amapá, a estrela de campeã voltou a brilhar em um novo esporte, o atletismo. Luciana representou o estado nos jogos regionais do Sesi, realizados em Rondônia, em 2007, conseguindo a vaga após vencer as provas de 400m e 1500m no campeonato estadual. De volta às piscinas, a analista também representou o Amapá nos jogos regionais de 2008 nas provas de 50m peito e 50m borboleta. Grávida em 2009, não competiu, mas o tempo alcançado nos campeonatos anteriores serviu para classificá-la para os jogos nacionais do Sesi de 2010. “Fiquei em dúvida, porque minha filha Flor estava muito pequena. Mas eu era a única classificada. então, pedi ajuda à minha mãe e fomos as três para o Rio Grande do Sul”, diz a analista. A pequena Flor se tornou a mascote dos jogos e Luciana conseguiu um bom sétimo lugar. Para Luciana, o segredo do sucesso nos esportes está na dupla treino e disciplina. “O esporte trouxe muita coisa boa para minha vida, a começar por minha saúde”, afirma a analista, que agora tenta convencer as colegas de trabalho a disputar os próximos jogos do Sesi, enquanto espera que sua filha tenha idade para cair nas piscinas. “Criança tem que saber nadar e andar de bicicleta. Eu e meu marido vamos incentivá-la sempre a praticar esportes”, diz Luciana. G Luciana Macêdo “O que conta no esporte é treino e disciplina” eu sou anglo American família Viagem literária Drama, aventura, romance, comédia e suspense. Por meio dos livros é possível conhecer lugares nunca antes visitados, viver em mundos imaginários, onde situações fantásticas podem acontecer, ou simplesmente entender um pouco mais da alma humana. Diante de tantas possibilidades de leitura, nesta edição, alguns colaboradores indicam os livros que marcaram suas vidas. Escolha o seu preferido e compartilhe com a família! projeto Minas - Rio >> Thomas Fowler, especialista Jurídico Ganhei de presente de aniversário de um casal de amigos Cem Anos de Solidão, do autor colombiano Gabriel Garcia Marquez, e achei fabuloso! É, talvez, o melhor livro com o qual já me deparei, pela riqueza de detalhes e reflexão sobre a vida. Todo o chamado ‘’realismo mágico/fantástico’’ dos autores latino-americanos vem daqui. A história é a de uma família - a família Buendía - e do seu percurso ao longo de um século vivido em uma aldeia no meio da selva. É uma fábula sobre o isolamento, mas, também, sobre um mundo em mudança e sobre a dificuldade que temos em aceitá-lo. O livro mescla revoluções e fantasmas, incesto, corrupção e loucura, tudo tratado com naturalidade. Um conselho que pode parecer absurdo, mas garanto que é útil: leiam-no com um “mapa”. Façam uma árvore genealógica da família Buendía, porque como todos usam os mesmos dois ou três nomes próprios, corre-se o risco de, do meio para o fim, já não saber quem é quem. Armados com uma folha de papel e um lápis, apertem os cintos e boa viagem! O livro é fantástico! Escritório Rio de Janeiro >> Carolina Pádua, especialista de Tributos Indiretos Sempre gostei muito de ler e escrevo desde criança. Dois livros que me marcaram foram Sidarta, de Herman Hesse, e Pequenas Epifanias, de Caio Fernando Abreu. O Sidarta foi indicação de um amigo e lembra uma fase muito especifica da minha vida. Já o Pequenas Epifanias conheci quando um de seus textos serviu de base para uma aula do curso de escrita literária que participei. Foi o primeiro de muitos livros maravilhosos do Caio que li. O ponto em comum entre as duas obras está, justamente, no uso do existencialismo como tema, na apresentação de outras perspectivas e ângulos da vida, e no resgate de detalhes e pequenas realidades que passam despercebidas no rolo compressor que é o dia a dia. Ambos me trouxeram novas percepções de mundo e de vida. E, se me fizeram tão bem, certamente acrescentarão muito na vida de outras pessoas. sistema Amapá >> Andréa Franco, analista de Recursos Humanos Eu e meu marido fazemos o possível para incentivar nossa filha Bianca (foto), de sete anos, a criar o hábito saudável da leitura. Para isso, desde que ela aprendeu a ler, sempre compramos livros infantis pequenos, tipo de bolso, principalmente dos contos clássicos como Branca de Neve, Cinderela, O Gato de Botas e A Bela Adormecida. Como, agora, ela está na segunda série do Ensino Fundamental, resolvemos mudar um pouco o foco. A Bianca gosta de assuntos ligados a magia e fadas, tem uma imaginação bastante fértil. Tomando esse gosto como base, resolvemos adquirir a coleção que inspirou os filmes de Harry Potter e das Crônicas de Nárnia como forma de incentivá-la e apoiá-la no hábito da leitura. Os Contos de Beedle, o Barbo, da escritora inglesa J. K. Rowling, é o primeiro dessa nova fase de leitura e ela está gostando muito, pois é uma leitura divertida, com grande potencial de estimular a fantasia das crianças. conexão >> ABRIL / julho >> 16